técnico optica nível i
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Formação de Óptica
(nível 1) Aspectos Técnicos
•O Olho e as Ametropias
•Lentes e tabelas
•Telescópios e Lupas
•Transposições e Adições
OLHO (humano)
Humor Vítreo
Humor aquoso
Mácula
(Fóvea)
EMETROPIA
AMETROPIA
Miopia
Hipermetropia
Astigmatismo
Presbiopia (Presbitia)
MIOPIA
• Dificuldade na visão de
longe
• No olho míope a imagem
forma-se à frente da
retina
• “Olho comprido” e/ou
curvatura da córnea
muito acentuada
• Necessidade de
aproximar os objectos
• Compensa-se com lentes
divergentes
HIPERMETROPIA
• Dificuldade na visão de
perto
• No olho hipermétrope a
imagem forma-se atrás da
retina
• “Olho curto” e/ou
curvatura da córnea
pouco acentuada
• Necessidade de utilizar
constantemente a
acomodação
• Compensa-se com lentes
convergentes (+)
ASTIGMATISMO
a) b) • a) Córnea esférica (míope)
• b) Córnea astigmática
(astigmatismo miópico)
• Dificuldade na visualização
dos objectos no seu “todo”-
vêem-se melhor os objectos
(letras, desenho, etc.) numa
direcção que noutra
• A imagem tem dois focos
• “Olho Ovalado”
• Necessidade de “micro-
focagens” constantes
• Compensa-se com lentes
cilíndricas (tóricas)
PRESBIOPIA
PRESBIOPIA
• Dificuldade na visão de
perto consequência da
idade (40/45 anos)
• Deficiente acomodação
(cristalino com pouca
flexibilidade)
• A presbiopia pode estar
associada à miopia,
hipermetropia ou
astigmatismo
• Necessidade de afastar
os objectos (leitura)
• Compensa-se com lentes
mais convergentes
LENTES TIPO:
Unifocais - um só foco
Bifocais - dois focos
Trifocais - três focos
Progressivas (multifocais)- “Infinidade” de focos
MATERIAL:
Vidro ou mineral
Plástico ou orgânico
POTÊNCIA:
Negativas (-), divergentes, côncavas - característica:diminuem as imagens
Positivas (+),convergentes, convexas - característica: aumentam as
imagens
Cilíndricas, tóricas - característica:distorcem as imagens
Prismáticas, descentradas - característica desviam as imagens
POTÊNCIA
• As lentes
negativas são
usadas para
compensar as
miopias, graças
ao seu poder de
divergência.
• As lentes
positivas são
usadas para
compensar as
hipermetropias,
graças ao seu
poder de
convergência.
TELESCÓPIOS
a) Telescópio de Refracção
Usam lentes para
desviar a luz
Foram os primeiros
telescópios a ser inventados
b) Telescópio de Reflexão
Usam espelhos para
desviar a luz
• Newtoniano - observação
lateral
• Cassegrain - observação
através do espelho côncavo
da objectiva
LUPAS E BINÓCULOS
• LUPAS
• O Aumento (A) é-nos dado
por: A = D/4. Em que D é a
potência da lente. Exs:
6 dip. -> A= 1.5x
12dip.-> A= 3.0x
20dip.-> A= 5.0x
• BINÓCULOS
• O que significa 8x20
(8x) - Aumento -
aproxima o objecto do
observador em 8x (20) -
diâmetro em mm da objectiva
RAIOS ULTRAVIOLETA
• UV-A (315-400nm): produz bronzeamento suave da pele, podendo,
pela exposição prolongada (durante anos) às radiações, conduzir à
formação de cataratas.
• UV-B (290-315nm): produz bronzeamento e queimadura solar na
pele, podendo ainda causar conjuntivite e, eventualmente, cegueira da
neve.
• UV-C (- 290nm): absorvido pela camada de ozono da terra
FILTROS norma CE ISO/DIS 8980-3
CATEGORIA, CLASSE
ou SHADE-Number
(nível de proteção)
REDUÇÃO DA
LUZ VISÍVEL
em %
TRANSMISSÃO
DA LUZ VISÍVEL
em %
DENOMINAÇÃO
DAS LENTESAPLICAÇÕES RESTRIÇÕES
0 0 - 20 80 - 100
CLARAS OU
LIGUEIRAMENTE
COLORIDAS
INTERIORES E
CÉU
ENCOBERTO
-----
1 20 - 57 43 - 80LIGUEIRAMENTE
COLORIDAS
LUMINOSIDADE
SOLAR
LIGUEIRA
CONDUÇÃO
NOCTURNA
2 57 - 82 18 - 43MEDIAMENTE
COLORIDAS
LUMINOSIDADE
SOLAR MÉDIA
CONDUÇÃO
NOCTURNA
3 82 - 92 8 - 18FORTEMENTE
COLORIDAS
LUMINOSIDADE
SOLAR FORTE
CONDUÇÃO
NOCTURNA
4 92 - 97 3 - 8MUITO
ESCURAS
LUMINOSIDADE
SOLAR
EXTREMA
TODA A
CONDUÇÃO
GABINETE DE OPTOMETRIA
• Foroptro - “caixa de provas
condensada”
• Lâmpada de fenda
(biomicroscópio)
• Projector de optotipos
• Queratómetro (Oftalmómetro) -
mede os raios de curvatura da
córnea
• Retinoscópio - medição objectiva
da potência do olho
• Oftalmoscópio - observação do
fundo do olho (retina)
• Focómetro - mede a potência das
lentes
GABINETE DE OPTOMETRIA (cont.)
• Auto-refractómetro - mede
objectivamente a potência do
olho
• Tonómetro de sopro - mede a
tensão intra-ocular
TRANSPOSIÇÕES EX. Esf. Cil. Eixo Esf. Cil. Eixo
OD.+2.00 -0.50 105º OE. -0.75 +1.50 30º
Começamos do eixo para a esfera:
1º EIXO - Soma-se ou subtrai-se 90º ao eixo (de maneira que este não dê um
resultado superior a 180º ou menor que 0º)
OD. 15º OE. 120º
2º CIL. - Altera-se o sinal ao cilindro de - para + (ou vice-versa)
OD.+0.50 OE.-1.50
3º ESF. Se os sinais da esfera e cilindro forem iguais (+,+) ou (-,-): Soma-se e
dá-se o sinal comum;
Se os sinais da esfera e cilindro forem diferentes (+,-) ou (-,+): Subtrai-se a
esfera com cilindro e dá-se o sinal do maior (em valor algébrico)
OD.+1.50 OE.+0.75
FINALMENTE: OD.+1.50 +0.50 15º OE.+0.75 -1.50 120º
ADIÇÕES - 1º caso
Obtenção da graduação de perto, tendo a de longe e a adição
Longe : OD.+3.00 -0.25 90º
OE.-1.50 +1.50 180º
Adição: 2.00
• Se a esfera é positiva (+): soma-se a esfera à adição
OD.+5.00 -0.25 90º
• Se esfera é negativa (-): subtrai-se a esfera da adição e damos o
sinal do maior (em valor algébrico)
OE.+0.50 +1.50 180º
FINALMENTE:
Perto: OD.+5.00 -0.25 90º
OE.+0.50 +1.50 180º
ADIÇÕES - 2º caso
Obtenção da adição, tendo os valores de longe e perto
Longe: OD.+1.00
OE.-1.50 -0.50 90º
Perto: OD.+3.00
OE.+0.50 -0.50 90º
• Se as esferas de longe e perto (do mesmo olho) tiverem sinais
iguais, subtraem-se: OD.2.00
• Se as esferas tiverem sinais diferentes, somam-se: OE.2.00
NOTA: Quando os cilindros de longe e perto (do mesmo olho) estão com sinais diferentes,
temos de fazer primeiro a transposição.
Por norma as adições são iguais nos dois olhos