tecnico mod 1 vol1

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  • Mdulo 1Volume 1

    Economia e Mercado Organizao deEmnpresas

  • ELABORAO

    O trabalho foi desenvolvido pela equipe didtico-pedaggica do Instituto Universal Brasileiro,especializada em elaborao de material para Educao de Jovens e Adultos a distncia.

    EDITADO POR:Instituto Universal BrasileiroEducao de Jovens e Adultos Ltda.Av. So Joo, n 253 - Centro SP

    Waldomiro RecchiCoordenador

    Modesto PantalaGerente Geral

    Carlos Eduardo P. NasoDireo de Arte

    Rafaela NasoAssistente Editorial

    Claudia de A. Maranho Prescott NasoRoseli Anastcio SilvaMarcia Moreira de CarvalhoReviso

    Marcos Prado de CarvalhoProduo

    Alexandre MorsillaMariana VecchiYasmin Carolina CavallineImagens

    Roberto Carlos AlvesFotos

    Irene Rodrigues de Oliveira Teixeira RibeiroDiretora Geral

    Autores:

    Sonia Cristina Guimares Fonseca Graduada em Letras - Habilitao: Bacharel emTraduo - Lngua Portuguesa - Lngua Inglesa eLicenciatura Plena pela UniversidadeAnhembi-Morumbi. Tcnico em secretariado: Registro DRT n. 6671

    Curso completo Senac - Profissionalizante: Programade Desenvolvimento de Educadores. Professora de cursos livres no Senac: RedaoEmpresarial e Gramtica na Lngua Portuguesa,Atendimento ao cliente, Comunicao aplicada aoComrcio, Recepo e Telefonista, Secretria como ger-ente, Lder e Liderana, Etiqueta e Marketing Pessoal. Professora de cursos tcnicos de RedaoEmpresarial e Gramtica, nas reas de Administrao,Secretariado, Turismo e Transaes Imobilirias.

    Joo de Deus Dias Neto Mestrado em Cincias da Comunicao - ECA-USP,Ps-graduado em Propaganda pela ESPM,Administrador de Empresas.Professor universitrio das disciplinas de Pesquisa deMarketing, Modelos de Gesto e Marketing Logsticonos cursos de Marketing de Varejo e Logstica dasFaculdades Anchieta - S. B. do Campo - SP. Docente de Empreendorismo, Gesto da TransformaoOrganizacional, Gesto de Produtos e Mercados eGesto da Qualidade Total do Curso de Administrao daFaculdade Octgono - Grupo Pentgono - Sto. Andr -SP. Professor de Administrao e Economia SENAC. Ex-coordenador Pedaggico Colgio Braslia - S.B.Campo. Consultor de Empresas e elaborador de materialpedaggico para cursos de Administrao eTreinamento.

    Waldir Vascunhana Advogado - Faculdade de Direito de Guarulhos, 1990 Corretor de Imveis pelo Sindicato de Corretores deImveis do Rio de Janeiro, 1993. Tcnico de Corretor de Seguros - FUNENSEG, 2001. Ps -Graduao em Negcios Imobilirios, FAAP, 2002. Especialista em Documentao Imobiliria. Professor de Direito Imobilirio.

    IMPRESSO: IUBRA Grfica e Editora Ltda.Rodovia Estadual Boituva - Iper, km 1,1 - Campos de BoituvaBoituva - SP CEP: 18550-000

    Todos os direitos so reservados. No permitida a reproduo total ou parcial deste curso, sem consentimento dos editores.

    ADMINISTRAO:Luiz Fernando Diniz NasoJos Carlos Diniz NasoIgns Diniz Naso

    FICHA TCNICA

  • Introduo Cursos Tcnicos a Distncia ........................................................................................................ 07 Material Didtico ........................................................................................................................... 08 Critrios de avaliao da aprendizagem ...................................................................................... 08 Como estudar ............................................................................................................................... 09 Perfil tcnico de cada curso ......................................................................................................... 10

    Economia

    Aula 1 Economia Definies de economia ............................................................................................................... 15 A escassez dos recursos .............................................................................................................. 15 Histrico da Economia .................................................................................................................. 18 Objetivos e problemas econmicos fundamentais ....................................................................... 22 Renda, produto e desenvolvimento .............................................................................................. 24 Microeconomia e macroeconomia ................................................................................................ 25 Veja se Aprendeu 1 ....................................................................................................................... 26

    Aula 2 - A Empresa e a Produo A empresa ..................................................................................................................................... 27 Custos da produo ...................................................................................................................... 28 As empresas e os lucros .............................................................................................................. 29 Produtos e benefcios ................................................................................................................... 30 A tecnologia ................................................................................................................................... 31 Trabalhador, empregador e consumidor ....................................................................................... 33 Salrio ........................................................................................................................................... 34 Veja se Aprendeu 2 ...................................................................................................................... 36

    Aula 3 Desemprego Conceito de desemprego............................................................................................................... 37 Tipos de desemprego.................................................................................................................... 40 Taxas de desemprego ................................................................................................................... 42 Demanda e oferta.......................................................................................................................... 42 Veja se Aprendeu 3 ...................................................................................................................... 47 Respostas do Veja se Aprendeu 1, 2 e 3 ..................................................................................... 48

    Mercado

    Aula 1 Caracterizao de Mercado

    Conceito ........................................................................................................................................ 53 Elasticidade ................................................................................................................................... 54 Equilbrio do mercado ................................................................................................................... 56 Veja se Aprendeu 1 ...................................................................................................................... 58

    Aula 2 - Estruturas de mercado Estruturas de mercado ................................................................................................................. 59 Concorrncia ................................................................................................................................ 59 Monoplio ..................................................................................................................................... 60 Oligoplio ...................................................................................................................................... 61 Globalizao ................................................................................................................................. 62 Veja se Aprendeu 2 ...................................................................................................................... 65 Respostas do Veja se Aprendeu 1 e 2 ......................................................................................... 66 Aprenda Fazendo - Economia e Mercado ................................................................................... 67 Aprenda Fazendo - Economia e Mercado - Resposta ................................................................. 68

    ndice Apresentao dos Cursos Tcnicos ........................................................................................ 05

  • Organizao de Empresas

    Aula 1 - As organizaes e as empresas Conceito ....................................................................................................................................... 71 Organizaes No-Lucrativas e Lucrativas ................................................................................. 71 Empresas ..................................................................................................................................... 72 Objetivos Empresariais ................................................................................................................ 72 Pessoa Jurdica - Constituio e Legalizao de Empresas ...................................................... 73 Sociedades Empresariais ............................................................................................................ 73 Contrato Social ............................................................................................................................ 74 Classes de Empresas ................................................................................................................. 81 Registro Legal de Empresas ....................................................................................................... 84 Veja se Aprendeu 1 ..................................................................................................................... 85

    Aula 2 - Administrao e modelos de gesto principais teorias Conceito de Administrao .......................................................................................................... 87 Fatores Determinantes do xito da Gesto Administrativa ......................................................... 88 Escolas de Administrao ........................................................................................................... 89 Escola de Relaes Humanas .................................................................................................... 94 Teoria Comportamental ou Behaviorista (Teoria Motivacional) ................................................... 96 Teoria dos Fatores Higinicos e Fatores Motivacionais de Herzberg ......................................... 97 Teoria X e Teoria Y de Douglas McGregor .................................................................................. 98 Teoria do Enfoque Sistmico ....................................................................................................... 98 Teoria do Enfoque da Qualidade ................................................................................................. 99 Modelo Japons de Administrao ..............................................................................................100 Escola Estruturalista ....................................................................................................................101 Escola do Desenvolvimento Organizacional ...............................................................................101 Teoria da Contingncia ................................................................................................................102 Veja se Aprendeu 2 .....................................................................................................................103

    Aula 3 - Organizao e departamentalizao de empresas Atividades Gerenciais ..................................................................................................................105 Nveis Hierrquicos .................................................................................................................... 105 Departamentalizao ...................................................................................................................107 Modelos de Departamentalizao .............................................................................................. 108 Veja se Aprendeu 3 .................................................................................................................... 111 Aprenda Fazendo - Organizao de Empresas ......................................................................... 112

    Aula 4 - Funes administrativas Processo de Planejamento ..........................................................................................................113 Fundamentos do Processo de Planejamento ..............................................................................114 Importncia do Planejamento ......................................................................................................114 Objetivos do Planejamento ..........................................................................................................115 Objetivos Gerais de uma Organizao ........................................................................................115 Planejamento Estratgico ............................................................................................................116 Veja se Aprendeu 4 ..................................................................................................................... 117 Respostas do Veja se Aprendeu 1, 2, 3 e 4 ................................................................................118 Aprenda Fazendo - Organizao de Empresas - Resposta.........................................................125

    Bibliografia ............................................................................................................. 127

    Obs: Esta apostila segue o Novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa, assinadono dia 29 de setembro de 2008, que passa a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2009.

  • APRESENTAO DO CURSO

    Instituto Universal BrasileiroIntroduo 5

    Ol, eu sou o Professor IUB, e vou acom-panhar voc durante todo o curso, com professo-res e especialistas, para atend-lo em caso dedvidas ou dificuldade de entendimento, sejapor carta, fax ou pessoalmente.

    Voc est iniciando seu Curso Tcnico no Instituto Universal Brasileiro,tambm conhecido pela sigla IUB.

    Na Introduo, voc ter a orientao passo a passo para osprocedimentos iniciais de estudo.

    O Mdulo I bsico para a Qualificao Profissional Inicial emOrganizao Empresarial e est dividido em dois volumes.

    Neste Volume I sero abordados trs temas iniciais: Economia,Mercado e Organizao de Empresas

    Seja bem-vindo! Bons estudos! E sucesso em sua nova etapaprofissional!

  • Instituto Universal BrasileiroIntroduo 6

    Para entender melhor o texto

    Compreender o que voc est estudando fundamental! S assim voc vai aprender osnovos contedos, fazer novas experincias e aplicar seus conhecimentos para desenvolversua capacidade profissional. Os textos sero acompanhados por diferentes recursos como:

    ILUSTRAES: Caracterizando os temas estudados. QUADROS: Ressaltando palavras-chaves. GRFICOS: Para a visualizao de dados estatsticos. CHAMADAS DO PROFESSOR IUB: Com trechos importantes. CONES DE APOIO: Para destacar informaes mais significativas.

    So experincias, exemplos do dia-a-dia, usados comopontos de partida para fazer uma ponte entre a teoria e a prtica.

    Ques t ionamentos , perguntas , s imu lao de dv idasque possam estimular a reflexo sobre contedos importantes.

    Dicas de livros e indicao de sites com informaes relevantes.Material disponvel para pesquisa na Biblioteca Central do IUB.

    No final de cada aula, voc far exerccios, aplicando e resumindoos contedos estudados.

    Logo no incio da aula sero apresentadas definies einformaes que facilitem a leitura e compreenso do texto.

    Simulao de situaes prticas para treinamento naexecuo de tarefas e realizao de testes.

  • CURSOS TCNICOS A DISTNCIA

    A formao Profissional Tcnica deNvel Mdio uma alternativa, no s para ojovem que sente a necessidade da qualifi-cao, como para o adulto que precisa sereciclar para ingressar no mercado de traba-lho, to carente de mo-de-obra especializa-da e qualificada.

    Foi para atender a essa demanda, que oIUB resolveu ministrar Cursos Tcnicos deNvel Mdio na modalidade de Educao aDistncia, para os que no tm condiode frequentar cursos regulares, em horriosconvencionais.

    Primeiros cursos lanados

    Tcnico em Transaes Imobilirias (TTI) Tcnico em Secretariado Tcnico em Secretaria Escolar Tcnico em Comrcio

    Estes cursos foram organizados emmdulos, com componentes curriculares quevisam desenvolver habilidades e competn-cias especficas e gerais da rea profissionalde Comrcio, Servios e Gesto.

    Mdulos

    Este primeiro mdulo comum aosquatro cursos. Portanto, dispensado nocaso do aluno vir a se matricular em umsegundo curso. As competncias destemdulo so as seguintes.

    Os demais Mdulos (2 e 3 no caso deSecretariado e Secretaria Escolar; 2, 3 e 4, nocaso de TTI e Comrcio) contemplam com-petncias voltadas para a rea profissionalespecfica, e vo permitir ao aluno desenvolveruma aprendizagem autnoma, com a finalidadede formar profissionais com capacidade paraconquistar seu espao na construo ou recon-struo de sua vida produtiva.

    Importante: ao trmino de cada Mdulo,o aluno poder receber o Certificado deQualificao Profissional Tcnica de NvelMdio, que o habilita a desempenhar ocupaoparcial das competncias do mdulo concludo.

    Organizao Empresarial

    Volume 1

    Economia Mercado Organizao de Empresas

    Volume 2

    tica eRelaesHumanasnoTrabalho Informtica

    120

    MDULO 1 HORAS

    Ao trmino deste mdulo ser emitido certifi-cado de Qualificao Profissional Inicial emOrganizao Empresarial

    INTRODUO

    Instituto Universal BrasileiroIntroduo 7

  • MATERIAL DIDTICO

    O meio utilizado para desenvolvimentodos cursos basicamente constitudo dematerial impresso, especialmente produzidopara oferecer aos alunos as condies parasua aprendizagem.

    Os mdulos renem as competncias,organizadas e distribudas em dois volumes,com aulas, tarefas e autoavaliaes, que per-mitam ao aluno avaliar seu grau de aproveita-mento.

    O material inclui toda orientao neces-sria ao desenvolvimento das competnciasprofissionais de cada rea.

    E no caso de dvidas?

    No decorrer de seu curso, depois de terestudado a matria, caso apaream dificul-dades de entendimento, voc poder sanarsuas dvidas em nosso Centro de Ensino.Isso pode ser feito de trs formas: por carta(via Correio ou fax), Internet ou pessoal-mente, com o Orientador de aprendizagem.

    Por carta (correio - fax) - As cartasmandadas via Correio ou fax sero respon-didas e encaminhadas ao aluno tambm porcarta, via Correio ou fax.

    Internet - Use o nosso e-mail, ou visitenosso site.

    [email protected]://www.institutouniversal.com.br

    Pessoalmente - Caso a dvida sejaespecfica, referente a um determinadoassunto, ser marcada uma consulta como Orientador de aprendizagem, individual-mente. Caso suas dvidas sejam seme-lhantes s de outros alunos, ser marcadauma aula coletiva em dia e horrio pr-deter-minados, para reviso dos assuntos e trocade ideias com outros sobre a matria emquesto.

    CRITRIOS DE AVALIAO DAAPRENDIZAGEM

    A verificao da aprendizagem tambmocorrer mediante a realizao de ProvaParcial e Exame Presencial por Mdulo.

    Prova ParcialSer realizada ao trmino das ativi-

    dades com o objetivo de verificar os conheci-mentos adquiridos. Essas provas podero serentregues pessoalmente no IUB, ou enviadaspor correio convencional, para correo ecomentrios do Orientador de aprendizagem.Nota mnima: 5,0

    O resultado da Prova Parcial pr-requisito para a realizao do ExamePresencial no final de cada Mdulo. Caso anota obtida seja inferior a 5,0, ser concedidaa Recuperao, com as devidas orientaes.

    Exame Presencial por MduloO Exame Presencial no final de cada

    Mdulo dever ocorrer depois da aprovaonas Provas Parciais e dever ser requeridopelo aluno, conforme calendrio fixado peloIUB. Nota mnima: 5,0

    Instituto Universal BrasileiroIntroduo 8

    A avaliao considerada um proces-so contnuo de acompanhamento do desem-penho do aluno em todas as situaes deaprendizagem: trabalhos ou projetos apre-sentados, anotaes e reflexes sobre seupercurso, participao em atividades pre-senciais, realizao de testes e exerccios.

  • Instituto Universal BrasileiroIntroduo 9

    Sero considerados aprovados paracursar o Mdulo subsequente, os alunosque obtiverem nota 5,0 no Exame Final.Caso no obtenha a nota mnima, o alunofar Recuperao, obrigatria e presencial,depois das orientaes necessrias.

    EstgioO aluno deve realizar integralmente

    as horas destinadas aos estgios e acertificao no curso depender da com-provao de sua realizao, medianterelatrio assinado pelo responsvel nocampo de estgio.

    Aproveitamento de Conhecimentos ede Experincias Anteriores

    Poder haver aproveitamento de conheci-mentos adquiridos no Ensino Mdio, Tcnicoou Profissionalizante, bem como de experin-cias anteriores no trabalho ou outros meiosinformais, mediante avaliao do aluno.

    COMO ESTUDAR

    Vamos dar umas dicas, mas o importante que voc mesmo crie seu Mtodo deEstudo: defina um local para estudar, organizeo seu material, respeite os horrios que vocmesmo estabelecer, faa anotaes e prepare-se para as provas.

    Local: deve ser claro e sossegado;rdio ligado e vozes de pessoas conver-sando podem tirar a concentrao.

    Horrio: programe-se, considerandoo estudo um compromisso inadivel, e nomenos importante; determine e cumpra umhorrio para estudar; o ideal seriam duashoras no mnimo e quatro no mximo, diaria-mente; aproveite os finais de semana.

    Material: mantenha todo material deestudo, guardado em um mesmo lugar, parasempre t-los mo toda vez que precisar.

    Estude o mdulo por competncias nasequncia. S passe para a competnciaseguinte, aps ter tido um aproveitamentomnimo de 50% nas autoavaliaes e exer-ccios da competncia anterior.

    Anotaes: um caderno impor-tante para registrar os resumos dos principaispontos de cada aula, as pesquisas e asobservaes importantes, bem como osexerccios sugeridos.

    Assim procedendo, ao concluir os estu-dos de todo mdulo, o aluno ter um resumode tudo que foi estudado, o que lhe facilitarfazer uma reviso por ocasio da prestaodo exame final presencial do mdulo.

    Caso o aluno prefira estudar fazendo ouso do computador, as anotaes podemcompor um arquivo criado, utilizando umeditor de texto.

    Sugesto de um Mtodo de Estudo

    Ao iniciar seus estudos faa umaprimeira leitura para tomar conhecimento damatria (do contedo). Em seguida, umasegunda leitura, com mais calma, anotandotrechos importantes, e informaes chavesde cada lio. Passo a passo a aula vai sendoassimilada, surgindo o entusiasmo pelo estudo.

    Aps compreender o contedo dalio, o aluno deve executar os exerccios deautoavaliao.

  • Mantenha-se atualizado

    importante pesquisar na Internet,ler jornais e revistas especializadas, paraampliar e contextualizar seus conhecimentos.Todos sabemos que, no que diz respeito legislao e percentuais para clculo detributos e obrigaes, estes podem seralterados de forma provisria ou mesmodefinit iva. O cone Saiba mais trazsugestes de sites e ttulos diversos paraacelerar suas pesquisas.

    PERFIL TCNICO DE CADA CURSO

    TCNICO EM TRANSAESIMOBILIRIAS (TTI)

    Competncias Bsicas

    Analisar a estrutura das organizaes,identificando as reas que a compe, suasfunes, finalidades e inter-relaes, reco-nhecendo os contextos empresariais combase na anlise das teorias da administrao.

    Analisar o mercado imobilirio, iden-tificando expectativas de demanda para aprospeco de novos negcios, o perfildo cliente para identificao do produtorequerido e a orientao do processo denegociao a ser realizado.

    Diferenciar e utilizar os meios decomunicao mais comuns no segmentoimobilirio, aplicando tcnicas especficasnas relaes comerciais de venda, comateno expresso verbal e no-verbal.

    Reconhecer, ler e interpretar plantasarquitetnicas de edificaes e os elementosutilizados na sua composio, analisando-asquanto dimenso, circulao, funcionali-dade e acessibilidade.

    Captar imveis e diagnosticar suasituao em casos de avaliao/vistoria,tendo como base suas condies, localiza-o, funo imobiliria, bem como anlise demercado e suas tendncias.

    Realizar transaes imobilirias decompra, venda aluguel e permuta, valendo-se dos princpios de negociao e detransparncia nos negcios e pautando-sepelas exigncias legais.

    Manter-se atualizado acerca dossistemas de financiamento no ramo imobi-lirio, identificando formas de incentivos eentidades de crdito que financiam aaquisio de imveis.

    Instituto Universal BrasileiroIntroduo 10

    Para atender s exignciasrequeridas pelo mercado imobilirio,acompanhando sua evoluo e trans-formaes, e tendo em vista a legislaoque regulamenta a profisso, ao concluireste curso o Tcnico em TransaesImobilirias deve atuar na captao deimveis, nas transaes imobilirias e nagesto de negcios, de acordo com asnormas legais vigentes e os princpiosda tica. Deve atuar com atitudeempreendedora, integrando equipes deempresas de grande ou mdio porte, ougerindo seu prprio negcio.

    Obs. Deve, tambm, ter constitudo com-petncias profissionais da rea de TTI,definidas pelo Conselho Nacional deEducao

  • Instituto Universal BrasileiroIntroduo 11

    TCNICO EM SECRETARIADO

    Competncias Especficas

    Realizar suas atribuies com conhe-cimento tecnolgico, habilidade para coordenarequipes, responsabilidade social e tica,visando atingir a qualidade requerida noexerccio da profisso.

    Planejar, organizar, executar e contro-lar as atividades pertinentes sua rea deatuao, participando do assessoramento asetores e pessoas, coordenando equipes,executando e multiplicando deliberaes.

    Gerenciar informaes e projetos, pro-movendo e incorporando prticas inovadoras,atendendo a organizao com seu modelo degesto, seus objetivos e polticas, bem comosuas relaes com o ambiente externo.

    Planejar, organizar, executar e avaliareventos, com o domnio dos processos eprocedimentos envolvidos.

    Interpretar as tendncias do mercadode trabalho para atuar em organizaes ouempreender trabalho autnomo, compreen-dendo a necessidade de estar atualizado,para tornar-se participante do modernogerenciamento empresarial.

    TCNICO EM SECRETARIAESCOLAR

    Competncias Especficas

    Aplicar as normas e as diretrizeslegais, mantendo-se atualizado quanto legislao educacional.

    Planejar, coordenar, executar e verificaro andamento dos servios da SecretariaEscolar, aplicando mtodos e tcnicas de traba-lho que visem a um contnuo aperfeioamento.

    Expedir os documentos em ordemgeral e as informaes necessrias aosalunos, aos docentes e equipe tcnico-admi-nistrativa, organizando arquivo que assegure averificao da identidade dos alunos, bemcomo sua regularidade e autenticidade.

    O tcnico em Secretariado tercondies de participar dos processosadministrativos e de gesto, mantendocontato, assessorando e apoiando asatividades dos diferentes setores e pes-soas, gerenciando processos secreta-riais, contribuindo para a definio eimplantao das estratgias da organi-zao.

    O Secretrio Escolar de instituiesde ensino pblicas ou privadas oresponsvel pelo planejamento, coorde-nao, execuo e verificao do anda-mento dos servios da Secretaria, deven-do atuar em consonncia com aProposta Pedaggica da instituio,aplicando mtodos e tcnicas que con-tribuem para a consecuo dos objetivosestratgicos educacionais.

    Obs. Deve, tambm, ter constitudo ascompetncias profissionais gerais darea profissional de Gesto Empresarial,conforme diretrizes definidas pelo ConselhoNacional de Educao.

  • Coletar, organizar e analisar dados refe-rentes Secretaria Escolar e emitir relatriosquantitativos e qualitativos e outros documentosque contribuam para a gesto dos processoseducacionais, inclusive em formatos legais.

    Coordenar equipes, mantendo lide-rana e criando condies que permitamotimizar a participao das pessoas noprocesso de trabalho, para elevar o nvel dequalidade das atividades da SecretariaEscolar.

    Estabelecer relaes profissionais ade-quadas com os diferentes setores da instituio,mantendo postura condizente com sua funopara o cumprimento de suas atribuies, orien-tando suas aes pelos princpios da tica eda responsabilidade social.

    TCNICO EM COMRCIO

    Competncias Bsicas

    Conceber planos para a realizao denegcio, utilizando alternativas de comprasvoltadas para os processos de negociaocom os fornecedores, identificando neces-sidades concretas e levando em conta mar-gens definidas de vendas.

    Adotar critrios mercadolgicos naescolha de local para a instalao de pontosde venda ou de promoo de produtos eservios, identificando os aspectos deatrao e fidelizao dos clientes nadeciso de compra de produtos e servios.

    Utilizar as vrias formas de propaganda,promoo e publicidade, elaborando briefingde produtos e marcas para o desenvolvimentode campanhas e promoes mercadolgicasque visem ao aumento das vendas.

    Utilizar tcnicas de venda orientadaspara os processos de negociao e de atendi-mento ao cliente, identificando necessidadesconcretas, levando em conta margens denegociao.

    Selecionar estratgias e processos deatendimentos e orientaes de ps-vendaque levem em considerao as caractersti-cas do produto ou servio comercializado,utilizando estratgias e instrumentos deacompanhamento e controle de informaesreferentes a satisfao dos clientes.

    Analisar e diagnosticar as funes dalogstica na atividade comercial, visando aosuprimento, armazenagem, distribuio etransporte de produtos, elaborando plano dequalidade.

    Instituto Universal BrasileiroIntroduo 12

    Obs. Deve, tambm, ter constitudo ascompetncias da rea de Servio de ApoioEscolar e de Gesto, conforme diretrizesdefinidas pelo Conselho Nacional de Educao.

    Para atender s exigncias requeri-das pelo mercado de trabalho, acompa-nhando sua evoluo e transformaes, oaluno concluinte deste curso deve terconstitudo competncias especficas quelhe permita atuar na gesto e operaocomercial de empresas. Deve apresentaratitude empreendedora em empresas decomrcio ou em setores de comercia-lizao de organizaes de outrosramos de atividade, sejam de pequeno,mdio e grande porte, integrando equi-pes ou gerindo seu prprio negcio.

    Obs. Deve, tambm, ter constitudo com-petncias profissionais gerais das reasprofissionais de Gesto e de Comrcio,definidas pelo Conselho Nacional deEducao.

  • A aula 1 ser introdutria, apresentando as definies de Economiae seus objetivos, destacando tambm os problemas econmicos funda-mentais e desenvolvendo os conceitos de microeconomia e macroeconomia.

    Na aula 2, os pontos centrais de estudo sero a Empresa e a Produo:custos, lucros, produtos e benefcios, bem como a informatizao dasempresas e suas relaes com o emprego e a produtividade.

    A aula 3 apresenta o tema do Desemprego, suas causas e as diferen-tes situaes que levam falta de emprego. Sero abordadas ainda as rela-es entre demanda e oferta na formao dos preos.

    www.portaldaeconomia.com.brEntrevistas, artigos, reportagens com foco na Economia.Entre os temas especiais destaca-se: Histrico da Inflao no Brasil.

    ECONOMIA

    Economia - Aula 1 13 Instituto Universal Brasileiro

    O objetivo das aulas de Economia dar os fundamentos desta cincia,com reflexes sobre suas bases tericas e aplicaes, partindo das expe-rincias do cotidiano para entender melhor as relaes comercias e empresariais.

  • Consumo: Compra e venda de produtos; o que se gasta.Demanda: Qualquer bem ou servio procurado no mercado.Desenvolvimento: Crescimento, adiantamento, progresso.Economia: Cincia que estuda a produo, distribuio e consumo de bens

    materiais necessrios ao bem-estar; aproveitamento racional e consciente derecursos materiais; controle ou moderao nas despesas.

    Escassez: Falta, carncia, privao.Equidade: Senso de justia, imparcialidade, respeito igualdade de direitos,

    correo, lisura na maneira de proceder, julgar, opinar.Macroeconomia: Ramo da economia que estuda os fenmenos econmicos

    em escala global, analisando fatores que determinam a formao da renda e oscaminhos das polticas econmicas.

    Microeconomia: Estudo do comportamento de agentes econmicos naesfera individual, investigando a dinmica da concorrncia e dos direitos doconsumidor no mercado financeiro.

    Sazonal: Relativo a estao do ano. Em economia existe a anlisedos chamados produtos sazonais, pois sua produo e comercializaoconcentram-se em determinadas pocas do ano. Pode tambm aplicar-se aemprego e desemprego, de acordo com as variaes na procura de trabalho emdeterminadas circunstncias: poca de frias, carnaval, perodo de plantio ecolheita.

    Varivel: O que pode variar, apresentar um novo aspecto, alternar, mudar.

    Conceitos Importantes !

    Liberalismo: Doutrina poltica e econmica a favor da livre iniciativa e contraa interveno do Estado na economia. Segundo esta doutrina, a vida econmicaseria regida por uma ordem natural, formada a partir das livres decises individuais,controlada pelo mecanismo de preos.

    Neoliberalismo: Doutrina poltico-econmica que representa uma tentativade adaptar os princpios do liberalismo econmico s condies do capitalismomoderno. Defendem a disciplina na economia de mercado para garantir suasobrevivncia, pois, ao contrrio dos antigos liberais, no acreditam na autodisci-plina do sistema. Atualmente, o termo vem sendo aplicado defesa da livreatuao do mercado com o trmino da interveno do Estado, e a privatizao dasempresas, abertura da economia e sua integrao no mercado mundial.

    Economia - Aula 1 14 Instituto Universal Brasileiro

  • Esta cincia praticada em quase todasas relaes desenvolvidas nas sociedades,mesmo que de forma no consciente.

    Economia uma palavra que faz partedo vocabulrio e das aes das pessoasem seu dia-a-dia. Como ponto de partidapara nosso estudo, vamos analisar algumassituaes do cotidiano em que se aplicamalguns princpios da Economia.

    Na vida em famliaA me alerta os outros membros da famlia

    que preciso tomar banhos mais curtos, para queno final do ms haja uma economia de gua e deenergia eltrica. O controle feito por meio das con-tas de gua e luz. A colaborao de todos resultanuma economia considervel para a vida em famlia.

    Nas compras do SupermercadoAo entrarmos em um supermercado,

    podemos verificar muitas pessoas avaliandopreos, quantidade, qualidade, promoes,descontos etc. As variveis de preos podemser bastante grandes, o que faz com queas pessoas comprem em supermercadosdiferentes. Todos estes fatores referem-se,justamente, economia, pois, uma boaanlise dos produtos ali expostos para avenda, pode ocasionar em uma economia novalor total das compras.

    Objetos de estudo da Economia

    Mas o objeto de estudos da economia,no se restringe to somente s relaesestabelecidas entre consumidores e fabri-cantes.

    A economia uma cincia que tambmestuda estas relaes, porm, seus estudosvo muito alm e so muito mais complexosdo que podemos imaginar.

    Vamos analisar as definies dadas porvrios autores de economia, com a tentativade demonstrar alguns objetivos e problemaseconmicos fundamentais. Vamos ainda co-nhecer o desenvolvimento desta cincia pormeio de um breve histrico.

    Ser abordado ainda o estudo de con-ceitos importantes como os de macroecono-mia e microeconomia e suas implicaes nosistema econmico e financeiro.

    ANLISE DO PROBLEMADA ESCASSEZ DE RECURSOS

    Para iniciarmos o estudo da economia,torna-se necessrio, compreendermos umdos principais problemas sociais que elatenta colocar em harmonia e que muitos cr-ticos afirmam que foi a causa do surgimentodesta cincia: o problema da escassez dosrecursos.

    Nestes dois casos, a economiarefere-se s relaes comerciais, e podeser entendida como a busca de controleou de moderao nas despesas.

    Voc j parou para pensar na relaoque existe entre os recursos naturais e suaexplorao? E que a escassez de recursos um dos maiores problemas da sociedademoderna?

    Economia - Aula 1 15 Instituto Universal Brasileiro

    AULA 1ECONOMIA

  • Como sabemos, um dos principais pro-blemas universais, que a sociedade modernaenfrenta, o da escassez dos recursos, queso justamente os componentes ou os pr-prios objetos que tanto desejamos.

    Fatores da Escassez de Recursos

    Vamos partir da questo ecolgica paramelhor compreendermos este problema, que um dos pontos principais da economia. Olhe-mos ao nosso redor e analisemos os objetosque nos cercam: estante, cadeira, mesa,cama, violo, livro, lpis, caderno, porta,janela, prateleira, guarda-roupas etc.

    Todos estes objetos, como sabemos,geralmente tm como matria-prima amadeira. Porm, ao analisarmos a formacomo esta madeira extrada da natureza,deveramos ficar muito preocupados.

    Muitas empresas responsveis por estaextrao, no tm a menor preocupao como plantio de novas rvores, fazendo com que aescassez dos recursos naturais se torne umproblema cada vez mais preocupante.

    Muitas regies que, em tempos nomuito distantes, eram densamente povoadaspor inmeras espcies de animais silvestres,graas preservao de seu ambiente natu-ral, nos dias de hoje, demonstram o descasodo ser humano para com a natureza, sendouma rea devastada pela ganncia e incom-preenso das pessoas que s conseguemenxergar o dinheiro.

    Como pode uma pessoa se dizer preo-

    cupada com a preservao da natureza e comos recursos naturais de nosso planeta,exigindo mveis que sejam fabricados commadeiras provenientes de rvores quaseextintas?

    Um exemplo desta m utilizao dosrecursos naturais de nosso pas, se deujustamente na poca de seu descobrimento,quando os europeus retiraram quase todasas rvores de pau-brasil (rvores que aquiexistiam em abundncia e que deu origem aonome de nosso pas), hoje raras nas flores-tas brasileiras.

    At o momento, s demonstramos osfatores da escassez dos recursos naturaisrelacionados ao meio ambiente, porm estesproblemas no podem ser limitados somenteao meio ambiente.

    Como podemos perceber, o problema deescassez dos recursos torna-se um problemauniversal, ou seja, est presente em todos ospases, sejam eles desenvolvidos ou subde-senvolvidos: Como suprir as necessidadesbsicas do ser humano?

    Segundo o filsofoArthur Schopenhauer,a essncia da natureza humana aaspirao constante, sem objetivo ourepouso, ou seja, Schopenhauer afirmaque viver consiste em sempre querermais e aquilo que no temos, para quandoas tivermos, sentirmos a necessidade deoutras coisas, e assim sucessivamente.

    Economia - Aula 1 16 Instituto Universal Brasileiro

  • Observe as diferenas nestes dois casos

    Nos pases pobres, a populao precisasuprir suas necessidades bsicas, tais como:alimentao, vesturio, educao, sade etc.

    J nos pases ricos, onde em geral, asituao financeira da populao melhor,estas necessidades bsicas, na maioria doscasos, j foram supridas. Dificilmente aspessoas destes pases sofrem por no teremcondies para eliminarem suas necessidadesbsicas.

    Mesmo assim, as pessoas destespases mais ricos no deixam de sentir anecessidade de sempre melhorarem seupadro de vida. Estas necessidades so su-pridas atravs de uma alimentao maisvariada, aparelhos eletrnicos sofisticados,automveis, viagens etc.

    Portanto, como fora dito anteriormente,independentemente da sociedade, meiosocial, idade ou situao financeira em que seencontre qualquer indivduo, sua vontade serinsacivel, restando economia colocar emharmonia o seguinte dilema:

    Necessidades Humanas (ilimitadas) Vitais ou primrias: so aquelas que

    referem-se justamente a conservao daprpria vida. Ex.: gua, comida, vestimentasbsicas para se proteger do frio etc.

    Secundrias: so as que se referemao aumento do bem-estar do indivduo,dando-lhe mais conforto e segurana em suavida. Ex.: viagens, roupas de marca, almooou jantar em bons restaurantes etc.

    Bens de Consumo (recursos limitados)Livres: por serem encontrados em abun-

    dncia na natureza e pelo fato de no pode-rem ser apropriados pelos homens, estesrecursos no so controlados pela economia.Ex.: ar.

    De Consumo: atendem satisfaodireta de necessidades. Podem ser subdivi-didos em:

    Duradouros: que se destinam a umuso por um espao de tempo prolongado. Ex.:televiso, carro etc.

    No-duradouros: acabam em umintervalo de tempo menor. Ex.: biscoito etc.

    Intermedirios: so os bens de con-sumo que certamente iro sofrer modificaes,at se transformar em recursos para seremconsumidos. Ex.: farinha de trigo, que ir setransformar em um bolo.

    Finais: so recursos prontos paraserem consumidos e satisfazerem as necessi-dades dos indivduos. Ex.: bolo.

    Como distribuir os recursos que solimitados por um nmero determinado,para uma vontade que ilimitada, que notem fim e no para de querer sempre mais?

    VONTADE HUMANAILIMITADA x

    RECURSOS LIMITADOS

    Economia, neste sentido, pode sercompreendida como a cincia que trata dosfenmenos relativos produo, distribuioe consumo dos bens.

    Economia - Aula 1 17 Instituto Universal Brasileiro

  • DEFINIES DE ECONOMIA

    Estudando o sentido etimolgico dapalavra economia, podemos constatar que elederiva de duas palavras gregas: oikos quesignifica casa, e nomos que quer dizernorma ou lei.

    Teramos, ento, partindo do estudoetimolgico, a palavra oikonomia que emseu sentido literal seria a administrao dacasa, ou em um sentido mais abrangente:administrao da coisa pblica.

    Vejamos uma definio de economiadada pelos economistas Marco Antnio San-doval de Vasconcellos e Roberto Luiz Trosterem seu livro Economia bsica:

    Como foi dito anteriormente, a economia justamente a mediadora entre os recursosescassos e a vontade humana ilimitada, ouseja, tenta colocar em harmonia estas duasvariveis.

    A partir destas questes bsicas e intro-dutrias, podemos afirmar que a economia uma cincia social, pois atua justamentenas relaes estabelecidas na prpriasociedade.

    Em sua definio, a economia buscarelacionar os recursos e a vontade humana.Porm, como podemos verificar em nosso dia-a-dia, sua atuao vai muito alm, buscando,justamente, tornar amistosa esta relao.

    Outros pontos importantes

    Tambm podemos afirmar que faz partedo objeto de estudos da economia questesreferentes inflao, desemprego, salrio,produtividade, como fazer com que o agricultorganhe mais, vendendo seus produtos aoconsumidor, que deve compr-los a um bompreo, entre outras questes.

    Desta forma, no devemos tomar estasdefinies, at aqui expostas, como sendoas nicas, ou mesmo, as que contemplemcom maior exatido o que vem a ser aeconomia.

    S podemos ter uma viso mais ampla euma definio um pouco mais concreta do quevem a ser a economia, aps termos com-preendido todas as anlises feitas.

    HISTRICO DA ECONOMIA

    A economia foi uma prtica exercidapelas pessoas, desde os tempos mais remo-tos, ou seja, j se fazia presente no princpiodas civilizaes, mesmo que de forma nosistematizada.

    Economia pode ser definida como acincia social que estuda a maneira pelaqual os homens decidem empregar recursosescassos, a fim de produzir diferentes bense servios e atender s necessidades deconsumo.

    Economia - Aula 1 18 Instituto Universal Brasileiro

  • As trocas realizadas pelas pessoas, ti-nham como fundamento questes econmicasbsicas. Como exemplo, poderamos utilizar ocaso de um arteso que fabricava sapatos etrocava-os por objetos de seu interesse. Emuma destas trocas com um pescador, aceitouum grande peixe por uma sandlia.

    Segundo a avaliao de ambos que es-tavam envolvidos na negociao, a troca erajusta e vantajosa, tanto para o arteso, quedispunha da tcnica de fazer calados, quantopara o pescador que era especialista na artede retirar do rio grandes peixes.

    Estas transaes entre pessoas destassociedades poderiam ser tomadas como oincio da preocupao econmica, em quecada um dispunha daquilo que melhor sabiafazer, para utilizar como objeto de troca eadquirir outras coisas de que necessitasse.

    Desde as primeiras civilizaes, as pes-soas sofriam com a escassez dos recursos.Tribos nmades se instalavam em uma deter-minada regio at o momento em que aliconseguiam alimento. Quando as terras setornavam estreis, partiam em busca delugares mais frteis.

    Muitos sculos se passaram para que aeconomia deixasse de ser apenas uma pr-tica inconsciente e tornar-se uma cinciasistematizada do modo como temos nos diasde hoje.

    Grandes pensadores e suas teorias

    Adam Smith

    Nasceu na Esccia no ano de 1723,onde viveu por quase toda a sua vida. Ele considerado como o precursor da teoria eco-nmica, da forma sistematizada como temosnos dias de hoje.

    Seu livro importante desde a poca emque foi publicado, pois o primeiro a tratarquestes econmicas, tais como: aspectosmonetrios, distribuio do rendimento daterra e preos de produtos.

    Na obra A riqueza das naes que abase e o fundamento do pensamento econ-mico, o autor elabora um modelo abstratocompleto e relativamente coerente sobre anatureza, o funcionamento e a estrutura dosistema capitalista.

    Neste livro so desenvolvidos modelos econceitos que muito influenciaro o pensa-mento econmico dos prximos sculos.

    Um dos conceitos importantes justa-mente o da mo invisvel, em que todas aspessoas ou agentes de uma sociedade, embusca de lucrar o mximo, acabam promo-vendo o bem estar de toda a sociedade, ouseja, seria como se uma mo invisvel orien-tasse as decises econmicas.

    Quase que de forma unnime, os crti-cos da histria da economia afirmam que oincio da teoria econmica se deu no ano de1776 com a publicao do livro: An Inquiryinto the nature and causes of the wealthof nations, bastante conhecido como:A riqueza das naes de Adam Smith.

    Economia - Aula 1 19 Instituto Universal Brasileiro

  • Vejamos uma citao retirada do prpriolivro A riqueza das naes de Adam Smith:Ao buscar a satisfao do seu interesseparticular, o indivduo atende frequentementeao interesse da sociedade de modo muitomais eficaz que se pretendesse realmentedefend-lo.

    Uma das formas de percebermos esteconceito na prtica, poderia ser quandoavaliamos a concorrncia entre determinadossegmentos.

    Nos postos de combustveis

    Quando um determinado posto de com-bustvel resolve abaixar seus preos, a fim deaumentar suas vendas e eliminar a concorrn-cia, ele atende ao interesse da sociedade que,a partir de um interesse particular, poderpagar menos pelo combustvel, forando aconcorrncia a abaixar o preo, se houverinteresse em se manter no mercado.

    Este pensamento a base do libera-lismo econmico, uma vez que o interesseindividual contribui para a satisfao do inte-resse geral, portanto, devemos deixar plenaliberdade de ao aos interesses privados.

    Smith ainda afirmava que a origem da ri-queza se d justamente no trabalho das pes-soas, e no como afirmavam correntesanteriores ao seu pensamento que diziam quea origem da riqueza est no ouro ou na terra.

    Thomas Robert Malthus

    Em seu livro Principles of politicaleconomy, publicado no ano de 1820, afirmaque o consumidor com sua vontade efetivade comprar quem faz com que a produoaumente.

    Malthus tinha uma viso bastante pessi-mista do desenvolvimento da humanidade emnosso planeta, afirmando que este era umproblema econmico difcil de ser resolvido.

    Segundo Malthus, a populao mundialcresce da seguinte forma:

    Ao passo que as formas de subsistnciados seres humanos em nosso planeta, crescena seguinte proporo:

    Portanto, para Malthus, um grande pro-blema a ser resolvido seria o de se colocar emharmonia a taxa de crescimento populacionalcom seus meios de subsistncia. Segundo oautor, se estas variveis no forem colocadasem harmonia, nosso planeta caminhar parauma grande catstrofe.

    O ponto essencial da teoria deMalthus: h uma falta de concordnciaentre a reproduo da espcie humana eas condies de criar meios para queestas pessoas, que no param de nascer,possam sobreviver dignamente.

    12

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    4 5

    Economia - Aula 1 20 Instituto Universal Brasileiro

  • David Ricardo

    Outro terico que muito influenciou opensamento econmico de sua poca, sendoainda muito consultado nos dias atuais. Ele secolocou a fazer uma anlise do rendimento daterra.

    Desta anlise, Ricardo concluiu que adistribuio destes rendimentos determinadapela produtividade das terras mais pobres, oumarginais. Foi a partir deste estudo que surgiuo termo marginalismo dentro da anliseeconmica.

    John Stuart Mill

    Considerado um historiador do pensa-mento econmico, pois sua obra condensa opensamento de seus antecessores, que fazemparte da escola clssica. Porm, podemosafirmar que sua contribuio no se resumeem apenas sintetizar a histria do pensamentoeconmico.

    O avano dado por Mill ao pensamentoeconmico, se deu justamente ao incorporarnovos elementos ao pensamento da escolaclssica da economia.

    Muitos outros autores tiveram grandeimportncia no desenvolvimento da economiaat chegarmos nos moldes que temos hoje emdia, dentre eles, podemos destacar o pensa-mento do filsofo alemo Karl H. Marx, o qualestudaremos a seguir.

    Karl Marx e o Capital

    Foi em sua grande obra O capital queMarx desenvolveu grande parte de seusconceitos que muito sero discutidos emeconomia.

    Seu pensamento pode ser dividido em:filosfico que se refere s questes sobre omaterialismo histrico e a luta de classes, eeconmico, referente explorao e a evo-luo, porm alguns aspectos no permitemque se faa esta distino.

    Neste tpico, iremos abordar mais asquestes econmicas, visto que nossoobjeto de estudos. Segundo Marx, as questeseconmicas se dividem em:

    A explorao para Marx apresentadasob dois aspectos que so complementares:

    .Econmico: adotando a teoria do valor,desenvolvida pelos clssicos, Marx afirma queo valor de uma mercadoria deveria serdeterminado pelo tempo de trabalho para suaproduo.

    .Social: o valor de uma mercadoria devepertencer a quem fornece o trabalho, ou seja,ao operrio.

    Partindo do pressuposto que o valor deuma mercadoria deve ser maior ou menor, le-vando em considerao o nmero de horas ne-cessrias para sua produo, ento teremos:

    Causa: esttica e aplicativa

    C o n s e q u n c i a :dinmica e descritiva

    Explorao Evoluo

    Produto 1

    3 horas parasua produoValor $ 100

    9 horas parasua produoValor $ 300

    Produto2

    Economia - Aula 1 21 Instituto Universal Brasileiro

  • Segundo Marx, o trabalho a nicafonte de valor, porm, os trabalhadores rece-bem apenas uma parcela dos frutos de seusesforos.

    Ele distinguia o trabalho simples do traba-lho qualificado, sendo que uma hora de trabalhoqualificado poderia valer por duas, trs, quatroou mesmo cinco horas do trabalho simples.

    Reflita sobre a exploraoUm de seus principais conceitos foi o da

    explorao. Marx dizia que sendo o valordas mercadorias criado pelo trabalho, ojusto seria o lucro ir para a mo de quemforneceu o trabalho, que seria justamente otrabalhador.

    Como o trabalhador no recebe o valorintegral de seu trabalho, no lhe possvel ad-quirir nem ao menos os produtos que produz,tornando-se, desta forma, uma vtima do capi-talismo. Isto acontece porque no regimecapitalista as trocas so desiguais e injustas.

    A explorao dos trabalhadores de-monstrada justamente nestas relaes, emque os acordos entre os empregadores eempregados no so feitos com igualdade,desta forma, os trabalhadores tornam-seescravos do sistema capitalista.

    Porm, segundo Marx, esta exploraono culpa somente daqueles que detm osmeios de produo, mas inerente ao regimecapitalista, ou seja, s ir cessar com o desa-parecimento do prprio capitalismo.

    Reflita sobre a mais-valia

    O salrio do trabalhador estipulado deacordo com um mnimo para sua sobrevivn-cia, ao passo que aquele que dispe dosmeios de produo, tentar prolongar aomximo a durao de sua jornada de trabalho,com vista a aumentar a mais-valia.

    OBJETIVOS E PROBLEMASECONMICOS FUNDAMENTAIS

    Um dos objetivos da economia seria ode, a partir do esforo individual de cada pes-soa, criar boas polticas que tenham comofunes: diminuir de forma considervel osproblemas e aumentar os benefcios, ou seja,atravs do trabalho do indivduo, a economiadeve buscar formas que faam com que eleganhe mais, com um mnimo possvel deperdas ou prejuzos.

    Na feira

    Ao ir a feira comprar frutas e legumes,tanto a pessoa que est comprando, como aque est vendendo, esto praticando questesrelacionadas economia: as variaes depreos, o que est em alta, o que est emfalta, a qualidade da mercadoria etc.

    Economia, neste caso, pode ser defi-nida como a cincia social que estuda amaneira pela qual os homens decidem em-pregar recursos escassos, a fim de produ-zir diferentes bens e servios e atender snecessidades de consumo.

    Economia - Aula 1 22 Instituto Universal Brasileiro

  • Vejamos alguns dos objetivos daeconomia e vrios problemas levantados porRossetti:

    Distribuio de renda ao observar-mos o mundo em que vivemos, podemos per-ceber que ele pode ser dividido em doisgrandes grupos, de um lado os pases ricos,onde as pessoas, de um modo geral, usufruemde boas condies de vida; do outro lado,pases pobres que assistem a espetculoscruis como a falta de alimento e as pssimascondies de vida.

    Anlise da situao econmicado nosso pas

    No precisaramos nem ao menos anali-sar a questo mundial para perceber estasquestes. O Brasil ocupa um dos primeiroslugares na lista da m distribuio de renda nomundo.

    Em nosso pas, podemos verificar fam-lias vivendo nas mesmas condies de pes-soas que vivem em pases ricos como: Frana,Inglaterra, EUA etc., tendo um timo padro devida.

    Porm, se considerarmos o outro ladoda moeda, a situao bem diferente.Milhes de brasileiros vivem em condiesabaixo do nvel de pobreza, igualando-sea muitos pases africanos que so muitopobres.

    Este um outro problemaque a economia busca resolver:

    melhorar a distribuio de renda entre ospases e as pessoas, priorizando, destaforma, a qualidade de vida daqueles que maisnecessitam.

    Emprego este um outro grande pro-blema a ser resolvido pela economia. Comocriar vagas capazes de fazer com que todasas pessoas que estejam desempregadasconsigam uma forma honesta de sobreviver? Areflexo sobre esta pergunta veremos emlies posteriores.

    Preos a estabilizao dos preosdos produtos um outro objetivo perseguidopela economia. O problema consiste em quala melhor forma de fazer com que os produtosadquiridos por uma dona de casa neste ms,mantenham-se no mesmo valor para osprximos meses. Diante de tantas oscilaes,em um mundo globalizado, onde, uma crise naChina, pode afetar diretamente o preo dosprodutos nos mercados de todo o mundo, estetorna-se um problema bastante complexo deser resolvido.

    Segundo o autor Jos PaschoalRossetti em seu livro Introduo eco-nomia, hoje a economia se ocupa tam-bm do desenvolvimento, da inflao depreos, do desemprego, do nvel derenda social, das recesses e da plenautilizao dos escassos recursos dosistema econmico.

    Economia - Aula 1 23 Instituto Universal Brasileiro

  • Crescimento econmico este oobjetivo tanto de pases ricos como de pasespobres, pois aqueles que so ricos anseiamtornar-se mais ricos, ao passo que os pasespobres sonham com o crescimento econ-mico para melhorar as condies de vida desua populao.

    O crescimento econmico demons-trado pela soluo dos problemas anterior-mente descritos.

    Conclumos este tpico afirmando que oprincipal objetivo da economia a satisfaodas necessidades humanas de forma justa eigualitria

    RENDA, PRODUTO E DESENVOLVIMENTO

    A economia de um pas depende basica-mente, do desenvolvimento de seu produto,obtido atravs de uma maior renda, estes sofatores primordiais para o incio e sustentaoeconmica de uma nao.

    O bem-estar de uma nao pode serobservado a partir de variveis como: pobreza,moradia, desemprego, desigualdade, condi-es de sade, educao etc.

    Porm, alguns problemas surgem natentativa de fazer a somatria do que foiproduzido no pas. O primeiro problema como poderemos somar coisas to distintas, exemplo: geladeira + automvel + telhas?

    Existem alguns produtos que so utiliza-dos como matria-prima na produo de ou-tros, caso sejam contados no momento emque saem da empresa que os fabricou. Seriamcontados duas vezes, pois serviro de insumopara outros produtos.

    Vejamos um exemplo desta dupla contagem.Uma empresa automobilstica adquire de

    outras empresas diversos componentes queconstituiro o carro que deve ser consideradocomo o produto final. Dentre estes componen-tes, est toda a linha de fixadores: porcas,parafusos, arruelas etc. Se a contagem doproduto fosse feita desde a empresa que forne-ceu os fixadores, teramos uma dupla contagem.

    Para evitar este tipo de problema, os eco-nomistas contabilizam, no clculo do produtonacional bruto, somente o produto final, que justamente aquele que ser adquirido peloconsumidor. No caso do exemplo anterior, s

    Por produto podemos compreender asomatria de todas as coisas que foramproduzidas no pas durante um determinadoperodo de tempo, geralmente um ano.

    Os economistas para realizarem estasomatria, expressam os valores de cadaobjeto distinto, em unidade monetria, que o que viabiliza esta soma.

    Um outro problema no clculo doproduto nacional bruto (PNB), nome dadoao valor da somatria do produto, o dadupla contagem.

    1 soma: valorindividual dosfixadores

    2 soma: o valor dosfixadores j estariaembutido na unidademonetria do carro

    Problema: dupla contagem

    Economia - Aula 1 24 Instituto Universal Brasileiro

  • ser contabilizado o valor monetrio do auto-mvel. Todas as peas que o compem, queforam adquiridas pela empresa que o monta,no entraro no clculo.

    a partir da avaliao do produto de umpas que podemos verificar se houve cresci-mento ou no de sua economia, ou seja, odesenvolvimento de um pas est diretamenterelacionado com sua produtividade. Entoteremos o seguinte esquema:

    MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

    Estas so duas reas de estudos distin-tas, cuja finalidade pode ser considerada amesma: a compreenso da situao econ-mica de um pas. Porm, cada uma delasparte de seus prprios objetos de estudospara alcanar sua finalidade.

    Vamos ento, ver o que vem a sere quais so os objetos de estudos damicroeconomia e da macroeconomia dentrode um sistema econmico e financeiro de umpas.

    Vejamos suas definies bsicas:

    A partir destas definies, podemosdesenvolver o seguinte esquema paracompreendermos a funo da micro e damacroeconomia:

    Macroeconomia: ocupa-se docomportamento global do

    sistema econmico.

    Microeconomia: ocupa-se da anlise do comportamento das

    unidades econmicas.

    Podemos afirmar que a microeconomiaou teoria dos preos, como tambm bas-tante conhecida, tem vrios campos deestudos dentro de um sistema econmico.Vejamos alguns:

    Consumidores Proprietrios de recursos Empresas Salrios Preos de produtos Fatores relacionados produo Mercados

    ProdutoNacionalBruto-alto

    Renda maior

    DesenvolvimentoEconmico e

    Social

    Importante: O desenvolvimentoeconmico de uma nao verificadoatravs do crescimento contnuo da rendaao longo do tempo, estimulado pelocrescimento do produto.

    MICRO

    MACRO

    economia

    Parte da economia que estuda o funciona-mento de agentes econmicos individuais.

    Parte da economia que estuda ofuncionamento do sistema econmicocomo um todo.

    Microeconomia

    Macroeconomia

    s i s t e m aeconmico

    Economia - Aula 1 25 Instituto Universal Brasileiro

  • A macroeconomia estuda o sistema eco-nmico como um todo, reduzindo esta anlisea um nmero limitado de variveis, ou seja, namacroeconomia a economia estudada noa partir de suas partes, mas de seu todo, deforma global. Vejamos algumas das principaisreas de estudos da macroeconomia:

    - Taxa de cmbio- Balano de pagamentos

    Macroeconomia - Renda- Produtos nacionais - Emprego/desemprego - Taxas de juros.

    Nesta matria, desenvolveremos aspec-tos relacionados a micro e a macroeconomia.Como exemplo, poderamos citar o item ante-rior renda, produto e desenvolvimento queso aspectos estudados pela macroeconomia(produtos nacionais).

    Daremos continuidade ao estudo daeconomia, tratando de um outro assunto muitoimportante para compreendermos melhor asrelaes estabelecidas entre as unidadesde um sistema econmico: A empresa e aproduo, itens referentes ao campo deestudos da microeconomia.

    1 Segundo Arthur Schopenhauer, qual a constante aspirao humana?

    R:_____________________________________________________________________

    2 Bens de consumo podem ser divididos em: livres, de consumo, intermedirios e finais.So caractersticas dos bens intermedirios:

    a) ( ) o fato de no poderem ser apropriados pelas pessoas. b) ( ) atenderem satisfao direta de necessidades. c) ( ) so bens que iro sofrer modificaes at se tornarem recursos para serem consumidos.d) ( ) so produtos prontos para serem consumidos.

    3 Independentemente da sociedade, meio social, idade, situao financeira, a vontadedo indivduo insacivel, restando a economia colocar em harmonia ___________versus __________________

    4 Qual o principal pressuposto da economia?

    R: ____________________________________________________________________

    5 Associe os seguintes conceitos:

    ( 1 ) Macroeconomia ( ) estuda os agentes econmicos individuais.

    ( 2 ) Microeconomia ( ) estuda o funcionamento econmico global

    Economia - Aula 1 26 Instituto Universal Brasileiro

    Aula 1

  • EmpresaA empresa considerada, na economia

    mundial, um dos fatores imprescindveis nodesenvolvimento de um pas. Partindo dopressuposto que o produto nacional medido a partir dos produtos finais produzidos,j podemos perceber sua importncia.

    Muitos outros fatores relacionados economia ainda dependem das empresas,tais como: a questo do desemprego, pre-os, mercado, concorrncia, entre outros.

    ProduoOs bens e servios so considerados uti-

    lidades econmicas que satisfazem as nossasnecessidades. Desse modo, a produo podeser classificada como:

    Produo de bens econmicos -alimentos, remdios, mquinas etc.

    Produo de servios - servios detransporte, diverses pblicas, servio mdicoetc.

    Fatores de ProduoPara se produzir algo so necessrios os

    fatores de produo. Estes fatores so bense servios transformveis em produtos.O processo de produo envolve basicamente,quatro fatores, que so:

    Terra (rea) Trabalho (mo-de-obra) Capital (fsico) Produtos (matrias-primas)Uma empresa utiliza os fatores de pro-

    duo de modo que estes resultem noproduto final. Para efetuar a produo, muitasvezes, necessita de bens e servios produzi-dos por outra empresa.

    A produo do po nosso de cada diaVamos focar o ingrediente principal.

    Voc compra o po na padaria. Para fabricaro po, a padaria precisa adquirir a farinha detrigo de uma outra empresa. A empresa queproduz a farinha de trigo, compra o groin natura do agricultor.

    Muitas vezes, uma empresa paraproduzir algo, depende de fatores de produode uma outra empresa, ocorrendo umainterdependncia entre as empresas.

    Os bens adquiridos por uma empresa,para serem transformados em produtos,podem ser divididos em:

    Bens finais - produzidos pelaempresa at seu trmino e vendidos direta-mente ao consumidor, como produtos finais.Veja o exemplo do po.

    Bens intermedirios: so produtosque entraro na montagem dos produtosfabricados pela empresa que os adquiriu. Ex.:uma empresa automobilstica que compra, deuma outra empresa, pneus para a montagemde seus automveis.

    No campo da economia, o conceito deproduo no diferente, produzir significacriar bens ou servios, oferecendo-os venda ou troca.

    Economia - Aula 2 27 Instituto Universal Brasileiro

    Empresa uma organizao queproduz algo, pode-se dizer que este oseu principal objetivo. Por meios tcnicos,produz bens, servios e produtos, esteselementos so resultado de todo umprocesso de produo.

    Neste caso, o po seria o produto final. Afarinha de trigo seria um bem interme-dirio. O gro in natura, a matria-prima.

    Pneus = bens intemedirios

    Po = produto final

    AULA 2 A EMPRESA E A PRODUO

  • Matria-prima: justamente o materialainda no trabalhado por outra empresa queser utilizado na fabricao dos produtos dequem o adquiriu. Exemplo: minrios compra-dos por um empresa que fabrica pisos erevestimentos cermicos.

    A empresa, antes de iniciar sua produodeve ter em mente as seguintes questes:

    As respostas para estas perguntasconstituem o objeto de estudo da economiaaplicada s empresas.

    Eficincia na produoPara que uma empresa possa escolher o

    processo de produo, deve-se avaliar a suaeficincia, tanto do ponto de vista tecnolgicocomo econmico. A eficincia tecnolgicapermite produzir uma mesma quantidadede produto, utilizando menos fatores deproduo. A eficincia econmica permiteproduzir uma mesma quantidade de produto,com menos custos envolvidos na produo au-mentando desta forma, o lucro para a empresa.

    CUSTOS DA PRODUO

    Muitos so os fatores que formam oscustos de uma empresa, estes custosvariam de empresa para empresa. Porm,o clculo dos custos na viso econmica diferente dos clculos realizados nacontabilidade da empresa.

    Enquanto no clculo dos custos dacontabilidade levado em consideraosomente custos explcitos, ou seja, os gas-tos expressos formalmente e com clareza,tais como: matria-prima, salrio, impostosetc., no clculo dos custos, na viso eco-nmica, levam-se em considerao oscustos explcitos somados aos custosimplcitos.

    Por custos implcitos, podemos com-preender aqueles que esto includos,mas no de modo claro, ou seja, ficamsubentendidos. Estes custos so estipu-lados a partir do que poderia ser ganhoquando os recursos da empresa so bemutilizados. Ex.: a capacidade mxima deproduo de uma mquina ou ferramenta.

    Desta forma, para que uma empresademonstre estabilidade financeira e eco-nmica, o resultado de seus custos eco-nmicos deve ser maior que o de seuscustos contbeis.

    Os custos de uma empresa podemser divididos basicamente em:

    Custos fixos (CF): so aquelesassociados aos fatores de produo que novariam em um curto espao de tempo, ou seja,so fatores fixos que no sofrem alteraescom o aumento da produo. Exemplo: alu-guis, impostos, seguros etc.

    Custos variveis (CV): estes variamde acordo com a variao da produo, pois aela esto intimamente ligados. So eles: ma-tria-prima, maquinrio, energia eltrica, mo-de-obra etc.

    Minrios = matria-prima

    PRODUZIRO qu?Para quem?Como?

    Custos da produo justamente ovalor gasto pela empresa para produzir umadeterminada quantidade de produtos; seria asomatria de todos os gastos com a produo.

    Custos econmicos

    Custos contbeis

    Economia - Aula 2 28 Instituto Universal Brasileiro

    Eficincia tecnolgica - permiteproduzir uma mesma quanti-dade de produto, utilizandomenos fatores de produo.

    Eficincia econmica - per-mite produzir uma mesmaquantidade de produto, commenos custos na produo.

    LUCRO

  • Custo total (CT): d-se justamentepela somatria dos custos fixos mais os custosvariveis, resultando nos custos totais de suaproduo.

    Um exemplo prtico do clculo doscustos de uma empresa

    Uma empresa de borracha apresentou oseguinte balancete mensal para realizao dosclculos de custo:

    Ento teramos:

    Custos fixos (CF) = aluguel + imposto+ seguro = 800,00 + 500,00 + 400,00 = $ 1 700,00

    Custos variveis (CV) = gua + ener-gia eltrica + mo-de-obra + maquinrio + ma-tria-prima = 200,00 + 300,00 + 400,00 +800,00 + 600,00 = $ 2 300,00

    Custo total (CT) = CF + CV = 1 700,00+ 2 300,00 = $ 4 000,00

    Custos MdiosAlm dos custos fixos, custos variveis e

    do custo total, poderamos ainda calcular oscustos mdio (CMe), que so equivalentes acada unidade produzida, ou seja, por meio doscustos mdios, pode a empresa saberquanto foi o custo de cada unidade produzida.

    Os custos mdios so calculados a partirda diviso do custo total (CT), calculado anterior-mente, pelo nmero total de peas produzidaspela empresa em um determinado perodo (Q).

    Vejamos um exemplo utilizando ainda ocaso citado:

    CMe = CT = 4 000,00 CMe = 10,00 Q 400

    Portanto, teramos $ 10,00 de custo emcada unidade produzida.

    A EMPRESA E OS LUCROS

    Como sabemos, a busca principal degrande parte das empresas justamente olucro, quanto maior e mais lucrativa foruma empresa, mais conceituada ser nopanorama econmico mundial.

    Descrio dos gastos

    guaAluguel

    Energia eltricaImposto

    Mo-de-obraMaquinrioMatria-prima

    SeguroNmero total de unidades produzidas (Q): 400 peas

    Fixos Variveis Valor $

    X

    X

    X

    X

    X

    XXX

    200,00800,00300,00500,00400,00800,00600,00400,00

    = CTQCMe

    O lucro pode ser compreendidocomo ganhos, vantagens ou benefciosque se obtm com a venda de bens ou comuma atividade.

    Economia - Aula 2 29 Instituto Universal Brasileiro

    Observe a diferena entre os custos

    Curto prazo: tem como caracters-tica os custos fixos e os custos variveis;

    Longo prazo: constitudo apenaspelo custo varivel, pois, a longo prazo, umaempresa no possui custos fixos.

  • Sabendo que o objetivo principal dasempresas o lucro, podemos afirmar quefaro o possvel e o impossvel para aumentarcada vez mais seus lucros, da mesma formaque os consumidores de seus produtosbuscaro aumentar sua satisfao ao adquiri-rem tais produtos.

    A soluo para este dilema entreempresa e consumidor s se d com adinamizao dos meios de produo. Aempresa deve produzir mais itens que tenhamcomo caractersticas principais: bom preo,qualidade, assistncia etc, diminuindo deforma considervel os refugos.

    A partir desta iniciativa da empresa, cer-tamente os dois agentes envolvidos neste pro-cesso sero beneficiados: o consumidor queir adquirir um produto que o deixar plena-mente satisfeito e a empresa que obter maio-res vendas e, assim, maiores lucros.

    Podemos observar que o custo empre-gado na produo est includo no valor totaldo produto como mostra a representao quedestaca esses dois fatores.

    $ Custo empregado em sua produo

    $ Valor total do produto

    PRODUO E BENEFCIOS

    O benefcio de uma empresa estligado diretamente sua produo. justa-mente a vantagem ou proveito para ser ad-quirida atravs da venda de seus produtos eobteno dos lucros.

    Como foi dito anteriormente, a produode uma empresa, deve ser compreendidacomo uma atividade que busca satisfazer osdesejos de outras pessoas que adquirem seusprodutos.

    A empresa s obter maiores lucros e,desta forma, mais benefcios, atravs de umaboa combinao de seus recursos produtivosque podem ser basicamente classificadasem trs:

    Terra ou recursos naturais - a terra,os minerais e outros recursos naturais so im-portantes meios utilizados na obteno devrios produtos, servem, geralmente, comomatria-prima na obteno de inmeros pro-dutos manufaturados. No caso especfico daterra, ela entra como um elemento primordialpara o bom desenvolvimento da agricultura.

    Trabalho - um dos recursos maisempregados na indstria moderna, pois apartir da somatria de vrios esforos (divisodo trabalho), e da otimizao destes esforos,que ser dado o ritmo de uma produo bemcomo a garantia da qualidade do materialproduzido.

    EMPRESAmaximizao dos lucros

    CONSUMIDORmaximizao da satisfao

    $ LUCRO} }Produo Lucros Benefcios

    Economia - Aula 2 30 Instituto Universal Brasileiro

    Receitas so os valores obtidos coma venda dos produtos que foram fabricados.

    Lucro seria justamente o valor totalcobrado pelo produto, subtraindo deste valoros custos envolvidos em sua produo.

  • Capital - refere-se s questes deinvestimento em maquinrio, ferramenta,bons equipamentos de medio, planta daempresa, especializao de mo-de-obra,bem como o pagamento de salrios justoss pessoas envolvidas com a produo.

    No incio desta lio, colocamos umaquesto muito importante a ser respondidapelos empresrios, antes mesmo de iniciaremsua produo:

    Esta uma questo fundamental para obom desenvolvimento da produo, obtenode mais lucros e benefcios para a empresa,funcionrios e, principalmente, para osconsumidores.

    Portanto, somente a partir do desen-volvimento destas polticas produtivas, asso-ciadas somatria de todos os agentesenvolvidos no processo de produo de bensde consumo, que a empresa poder obterseus lucros, ou amargar o prejuzo.

    Uma forma da empresa manter seusbenefcios a eficincia econmica que aobteno da mesma quantidade de produtosproduzidos, diminuindo, de forma considervel,os custos em sua produo.

    Anlise grfica da eficincia econmica deuma empresa num determinado perodo

    Como podemos verificar, ao longo deseis meses esta empresa conseguiu diminuir,de forma considervel, seus custos envolvidosna produo, mantendo a mesma quantidadede produtos produzidos.

    Esta diminuio nos custos da produose d, em grande parte, atravs de uma boacombinao dos recursos produtivos.

    Uma outra forma da empresa obtermaiores benefcios o investimento emtecnologia para o bom desenvolvimento deseu processo produtivo.

    A TECNOLOGIA

    Podemos afirmar que existem inmerasformas de se produzir o mesmo produto emuma empresa. Estas formas variam quanto aoemprego de tcnicas ou equipamentos queviabilizem o processo produtivo.

    O qu?Para quem?Como?

    PRODUZIR

    LUCRO

    EMPRESA

    PREJUZO

    ?

    janeiro fevereiro maro abril maio junho

    + lucro

    Custos empregados na produo

    Total de produtos produzidos

    A tecnologia voltada para a produopode ser compreendida como o conjunto deconhecimentos cientficos que se aplicam aum determinado ramo de atividade.

    Economia - Aula 2 31 Instituto Universal Brasileiro

    Importante: Uma boa combinao derecursos produtivos, que so terra e recur-sos naturais, trabalho e capital, a melhorforma de produzir, com os meios de que aempresa j dispe.

  • A partir do desenvolvimento tecnolgicodos meios de produo, a empresa poderobter uma maior quantidade de produtosaplicando de forma inteligente os fatoresempregados na produo: recursos naturais emo-de-obra, resolvendo problemas funda-mentais de economia.

    A tecnologia uma das melhores armascontra a concorrncia. a partir dela, que aempresa poder abater no preo final doproduto a economia feita em sua produo,pelo fato de produzir mais com menos custos,repassando este valor aos consumidores.

    Dentro de um sistema produtivo, atecnologia atua basicamente nos seguintesaspectos:

    - Pesquisas- Projetos- Equipamentos

    TECNOLOGIA - Anlise de materiais- Instrumentos de medio - Anlises laboratoriais- Tcnicas

    Um exemplo prtico do desenvolvi-mento tecnolgico de um sistema produtivo:

    Uma empresa automobilstica tem inte-resse em diminuir os custos produtivos dosetor de solda de portas de automveis aliproduzidos, substituindo parte da mo-de-obraempregada no trabalho por mquinas ou robsque sejam capazes de efetuar esta mesmafuno.

    O estudo para esta substituio come-a pelo trabalho de projetistas que analisamo trabalho realizado, projetando um equipa-mento que seja capaz de realizar estamesma tarefa, se possvel, de forma maiseficiente e mais rpida que a mo-de-obraali empregada.

    O segundo passo, depois de projetadoe feito o equipamento, colocar em prticae verificar sua funcionabilidade para depoiscomear a produzir.

    O resultado final desta substituio,ser o aumento dos lucros para a empresapois este equipamento substituir o trabalhode dez funcionrios que ali trabalhavam.

    Aps a empresa recuperar o custoinvestido neste equipamento, seus lucrossero bem maiores, obtendo benefcios paraa empresa e seus consumidores.

    Tecnologia X DesempregoNa empresa automobilstica podemos

    verificar com mais clareza estas mudanastecnolgicas nos meios produtivos, muitossetores dispensam quase que totalmente amo-de-obra, dando lugar a robs quecomandam toda a produo.

    O lucro gerado a partir desta mudana,se d pelo fato do rob no necessitarde frias, assistncia mdica, alimentao,salrio etc.

    Fases para a implantao de tecnologiaComo podemos verificar no exemplo

    citado anteriormente, o desenvolvimentotecnolgico de um setor produtivo obedecetrs fases distintas para sua aplicao:

    {

    Economia - Aula 2 32 Instituto Universal Brasileiro

    A eliminao de campos de tra-balho demonstram que as pessoasdevem se especializar cada vez maispara no amargar na fila do desem-prego, pois a nova realidade mundialrequer pessoas altamente qualificadaspara comandar e fazer manuteno nestesequipamentos.

  • Obedecendo a estas trs fases, aempresa poder empregar os meios tecnol-gicos capazes de otimizar sua produo, au-mentando seus lucros e os benefcios para aempresa.

    TRABALHADOR, EMPREGADORE CONSUMIDOR

    Todo e qualquer sistema econmicose sustenta sobre estes trs pilares que soa base da economia mundial: trabalhador,empregador e consumidor.

    Vamos definir e estabelecer as possveisdistines entre estes trs modos de atuaosocial, existentes em todas as sociedadescapitalistas.

    Trabalhador

    Empregador

    Consumidor

    Como podemos verificar, existe umainterdependncia entre estas trs funesdentro de um sistema econmico. Todas elasso de igual importncia e dependem umasdas outras para o bom desenvolvimento dosnegcios.

    O elo de ligao entre essas trs funesse d justamente por meio do produto, pois a partir dele que sero garantidos o paga-mento do trabalhador, o lucro para o empre-gador e a satisfao do consumidor.

    Projetar

    Colocar em prtica

    Produzir

    Economia - Aula 2 33 Instituto Universal Brasileiro

    A palavra trabalhador, deriva doverbo trabalhar, desta forma, seria jus-tamente aquele que executa o trabalho.Geralmente, este trabalhador, por nopossuir meios de produo, vende suafora de trabalho para aqueles que pos-suem tais meios de produo.

    aquele que, pelo fato de possuiros meios de produo, contrata, atravsdo pagamento de salrios, trabalhadorespara desenvolver tarefas, com vistas aodesenvolvimento de produtos ou serviospara serem vendidos a outras pessoas.

    justamente aquele que adquireos produtos ou servios fabricados pelostrabalhadores, que foram contratadospelos empregadores, ou seja, seria aqueleque consome, um indivduo ou instituioque compra bens para seu consumo.

  • O conflito gerado pelo fato dotrabalhador exigir para si um slario melhor,melhores condies de trabalho, assistnciamdica, alimentao etc.

    O consumidor, por sua vez, buscasempre produtos com preos baixos e maisbenefcios, tais como qualidade, durabili-dade, assistncia tcnica etc.

    Em contrapartida, o empregador buscasempre maximizar seus lucros, diminuindo oscustos na produo.

    Lucro X SalrioUm empregador tem um lucro mensal

    com a venda de seus produtos de $ 30. 000,00.Este mesmo empregador, emprega funcion-rios pagando um salrio mensal de apenas$ 600,00.

    Como podemos verificar, neste casotpico do sistema capitalista, no h umadiviso equitativa dos lucros. A diviso equi-tativa manifesta senso de justia e respeito igualdade de direitos.

    Neste exemplo, o lucro do empregadorpoderia ser um pouco menor, aumentando,desta forma, os ganhos para os trabalhado-res e para os consumidores, que poderiamcomprar seus produtos por um preo maisacessvel.

    Um dos pricipais problemas econmicosdo capitalismo justamente este: a questodos ricos se tornarem cada vez mais ricos e ospobres (aqueles que no dispem dos meiosde produo), cada vez mais pobres e impos-sibilitados de mudarem esta situao.

    Durabilidade dos produtosUma outra questo muito interessante na

    sociedade moderna, o fato de como os pro-dutos produzidos e vendidos tm uma durabi-lidade menor do que os mesmos produtosproduzidos antigamente.

    Podemos verificar esta questo anali-sando os automveis. Antigamente, a latariade um carro era muito mais resistente do quea dos que so fabricados hoje. Peas queeram feitas em ferro, foram substitudas peloplstico.

    Estas mudanas foram feitas, em muitoscasos, pensando nas vendas. No interes-sante para uma empresa capitalista, fabricarum produto que dure para sempre. O ideal que o produto tenha uma certa durabilidade,mas que tenha desgastes, para que o consu-midor venha a adquirir peas de reposio, oumesmo, um outro produto.

    desta forma que a empresa mantmseus benefcios, criando polticas que priorizemo lucro, garantindo a estabilidade financeirapara o bom desenvolvimento de seus negcios.

    SALRIO

    O salrio pode ser compreendido comoum objeto de troca entre o empregador, quepossui os meios de produo, e os trabalha-dores, pessoas contratadas para desenvolve-rem algum tipo de atividade visando lucrospara a empresa.

    Trabalhador

    Consumidor

    Empregador

    Produto

    Salrio a forma de pagamentodevida pelo empregador ao empregado.

    Economia - Aula 2 34 Instituto Universal Brasileiro

    O conflito principal neste sistema,segundo Karl Marx, est na questo daexplorao. Especificamente no sistemacapitalista em que o lucro maior fica paraaqueles que dispem dos meios de pro-duo, ou seja, os empregadores.

  • Toda e qualquer empresa s contratarum trabalhador ou o manter em seu quadrode funcionrios, at o momento em que o valorproduzido por ele, seja, maior que o custo desua contratao.

    Quantia paga ao trabalhador

    Valor total produzido pelo trabalhador

    Chamamos de assalariados todas aspessoas que dependem do salrio recebidoem troca de esforo na produo de bens.

    Estes bens e os lucros obtidos emsuas vendas so de propriedade daquelesque possuem os meios de produo: osempregadores, responsveis pelo pagamentodos salrios.

    A crtica de Marx consiste em que ovalor de uma mercadoria deveria pertencera quem fornece o trabalho, ou seja, aooperrio.

    O salrio, geralmente, o resultado deum acordo entre os empregadores e empre-gados. Pode ser pago diariamente, semanal-mente, a cada quinze dias, mensalmente,podendo estar atrelado produo ou no.

    Formas de salrioSe for ligado produo, o trabalhador

    buscar sempre aumentar a quantidade deunidades produzidas para aumentar seu sa-lrio, que est ligado diretamente sua pro-dutividade.

    Os salrios geralmente so pagos emdinheiro, que justamente uma quantidadecombinada entre o empregador e o empregado.

    Uma outra forma de salrio, muitocomum para profissionais da rea de vendas, a comisso. Este tipo de ordenado estdiretamente relacionado venda de produtos:a pessoa que realizou as vendas recebe umaporcentagem do valor do produto vendido.

    Geralmente, as empresas que usamesta forma de pagamento combinam com otrabalhador um salrio fixo, somado a comis-so sobre as vendas executadas.

    Esta considerada uma atitudemotivadora que faz com que os trabalhadoresdesenvolvam formas de aumentar suasvendas a fim de aumentarem seu salrio final.

    SindicatosOs sindicatos tm uma funo primordial

    na conquista de melhores salrios. A relaoentre trabalhadores e empregadores, emuma sociedade capitalista, parte de interessesopostos

    A guerra declarada a partir do mo-mento em que se fala em diminuir os lucrosdaqueles que possuem os meios de produ-o. Os sindicatos teriam o papel deadvogados dos trabalhadores, lutando pormelhores salrios e condies dignas detrabalho.

    A partir da interveno dos sindicatos foicriado um teto mnimo para o pagamento dostrabalhadores: o salrio mnimo.

    Retrospectiva histrica Com a Revoluo Industrial, no sculo

    XIX, teve incio a remunerao do trabalhador. Antes disso, cada pessoa produzia seus

    prprios utenslios, para uso prprio ou paratrocas. A nica mo-de-obra existente era aescrava. Trabalhava-se para um senhor, queera tido como seu dono e, em troca de seutrabalho, recebia-se o mnimo para satisfazersuas primeiras necessidades: alimentao,moradia, vestimentas etc.

    Os escravos no podiam exigir nada,seu trabalho era realizado em pssimas con-dies, muitas vezes trabalhavam at 18 horaspor dia e recebiam restos de comida e velhasvestimentas.

    } }

    A cada 1.000peas produzidas $ 1.000,00

    Economia - Aula 2 35 Instituto Universal Brasileiro

  • A partir do sculo XIX, esta forma deexplorao foi sendo substituda pelo trabalhoassalariado, que a forma de recompensaeconmica mais comum nas sociedadescapitalistas.

    Porm, muitos autores questionam serealmente os trabalhadores dos dias atuaisconseguiram se ver livres da exploraoimposta aos escravos.

    Existem muitos pases em que amo-de-obra quase escrava. Com vista di-minuio dos custos nas vendas de seus pro-dutos, muitos empregadores diminuem osalrio de seus funcionrios a um extremo quese assemelham ao tempo da escravatura.

    Mesmo as necessidades primrias, emmuitos casos, no so atendidas. quaseimpossvel imaginar como uma famlia (pai,me e dois filhos) consegue sobreviver tendoque pagar: aluguel, alimentao, gua, luz,material escolar, remdios etc, recebendoapenas um salrio mnimo.

    A luta por um salrio digno continuasendo a meta de todos os trabalhadores, paraa construo de uma sociedade mais justa.

    A compreenso das relaes estabeleci-das entre as empresas e os trabalhadores nosmeios de produo, visando os consumidores,analisando os conflitos e problemas existen-tes, foi o objetivo desta aula.

    1) Empresa uma organizao que produz algo. Os produtos os quais ela produz podemser divididos em:a) ( ) bens finais e bens intermedirios. c) ( ) bens intermedirios.b) ( ) bens privados e bens finais. d) ( ) bens privados e sociais.

    2) Sob o ponto de vista econmico, podemos dizer que uma________________ que produz bens e servios.

    3) A efici