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1 Técnico em Construção Naval Documento Referência para Operacionalização Rio de Janeiro 2013 Versão 02/2013

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Page 1: Tecnico construcao naval_documento_referencial

1

Técnico em Construção

Naval

Documento Referência

para

Operacionalização

Rio de Janeiro

2013

Versão 02/2013

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2

Conselho Regional do SENAI Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Presidente Diretoria Geral do Sistema Firjan Augusto Cesar Franco de Alencar Diretor SENAI – Rio de Janeiro Maria Lucia Telles Diretora Regional Diretoria de Educação Andréa Marinho de Souza Franco Diretora Gerência de Educação Profissional Regina Helena Malta do Nascimento Gerente

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3

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO GERENCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Técnico em Construção

Naval

Documento Referência

para Operacionalização

RIO DE JANEIRO

Ago/2013

Versão 02/2013

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2013

SENAI - Rio de Janeiro Diretoria de Educação Gerência de Educação Profissional Ficha Técnica

Gerência de Educação Profissional: Regina Helena Malta do Nascimento

Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento : Allain José Fonseca

Elaboração em novembro de 2010 Especialistas em Educação Profissional:

Marcella Schiavo Boaventura Netto DR - RJ Adageisa Barbosa DR - PE

Especialistas da Área Tecnológica de Construção Nav al:

Dario de Oliveira Silva DR - RJ Raul Bruyere Monteiro Neto DR - RJ Raphael Guimarães Oliveira DR - RJ Jeová Inocêncio de Melo Antônio José Mendonça Ferreira Marcelo Fabiano Ribeiro Sergio de Barros Rolan Donald Falconer Smith Júnior Luis Henrique Fuzinelli Vagner Domingues

DR – PE DR – BA DR – RS DR – SP DR – SC DR – SC DR - SC

SENAI - Rio de Janeiro GEP- Gerência de Educação Profissional Rua Graça Aranha, 1 9º andar- Centro. 20030 - 002- - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2563 - 5954 Fax: (21) 2563 -5884 www.rj.senai.br [email protected]

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Sumário

I IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................... 6

II. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ................................................................................................................ 7

III REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO .................................................................................................. 9

IV PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .......................................................................................... 11

V ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................................................................. 25

5.1 Desenvolvimento Metodológico ............................................................................................................ 28

5.2 Organização Interna das Unidades Curriculares .................................................................................. 30

VI CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ..... 81

VII CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................ 84

VIII BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ............................................................................ 86

IX PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO .................................................................................... 87

X CERTIFICADOS E DIPLOMAS .............................................................................................................. 88

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I I D E N T I F I C A Ç Ã O D O C U R S O

Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Técni co em Construção Naval

Eixo Tecnológico: Produção Industrial

Código CBO: 3143-15

Caracterização do curso: presencial Área de Atuação do SENAI: Construção Naval Em conformidade com o Catálogo Nacional de Cursos T écnicos

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I I . J U S T I F I C A T I V A E O B J E T I V O S

� 2.1 Justificativa

a) Contexto

Esse documento apresenta o resultado do trabalho de Desenho Pedagógico, realizado a partir do

Desenho Curricular Nacional do Técnico em Construção Naval, cujo perfil profissional foi

delineado pelo Comitê Técnico Setorial Nacional, dentro dos princípios e orientações da

Concepção de Educação Profissional do SENAI, tendo também como base, os referenciais

curriculares nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio – no Eixo Tecnológico

Produção Industrial -, tratando-se, portanto, de programa formativo modularizado e concebido

pedagogicamente com vistas a favorecer a construção progressiva da competência e da

capacidade de transferência de conhecimentos demandadas, hoje, para a atuação produtiva em

um contexto de constantes mudanças.

Em síntese, é uma decodificação de informações do mundo do trabalho para o mundo da

educação, traduzindo-se pedagogicamente as competências do perfil profissional do Técnico em

Construção Naval em capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas.

Convém ressaltar que, desde 1997, o SENAI-RJ buscando sintonizar-se com as transformações e

novas demandas do mundo do trabalho, vem promovendo a atualização de seus cursos a partir

de um processo que tem início no delineamento de perfis profissionais por um grupo de trabalho –

Comitês Técnicos Setoriais (CTS) compostos por técnicos da área específica, técnicos em

educação, docentes e representantes das empresas.

Com o apoio dos representantes das empresas, busca-se diagnosticar as mudanças e tendências

do mercado de trabalho nos diversos segmentos produtivos, considerando-se as transformações

tecnológicas e organizacionais e seus reflexos sobre os processos de trabalho, emergência e

declínio de profissões e definição de perfis profissionais atuais e futuros.

O desenvolvimento do presente curso é, portanto, consequência das exigências do mercado de

trabalho, que requer novos perfis profissionais baseados em competências nas diversas áreas de

formação geradas pelo processo da globalização, pelo novo paradigma de produção e pelos

avanços vividos no campo da tecnologia e nos processos de trabalho. Sua implantação nas

Escolas do SENAI-RJ decorre da necessidade apontada pelas empresas de buscar novos

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padrões produtivos em decorrência da competitividade do mercado, obrigando-as a reorganizarem

o trabalho, de forma a alcançar novos patamares de qualidade e produtividade.

Portanto, sintonizado com os desafios propostos pelos mundos da educação e do trabalho o

presente Plano de Curso expressa as orientações e diretrizes emanadas pelo MEC, a

necessidade do mercado a nível nacional e o atendimento às especificidades regionais em

relação ao Estado do Rio de janeiro.

b) Estudo de demanda

A justificativa para a oferta do curso é realizada pela Unidade Operacional, com indicadores de

demanda fundamentada, inclusive com visão prospectiva da necessidade de formação do técnico

para a região e é descrita no formulário “Caracterização da Demanda Regional”, atendendo à

“Norma Administrativa Implantação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio” do SENAI –

RJ.

� 2.2 Objetivos

O curso técnico em Construção Naval tem como objetivos propiciar ao aluno:

• A formação necessária ao seu pleno desenvolvimento e a aquisição de conhecimentos

gerais e tecnológicos, bem como o desenvolvimento de habilidades e atitudes face ao

novo perfil de competências requerido pelo mercado de trabalho.

• Habilitação Profissional de Técnico de nível médio em Construção Naval, com

competências para coordenar a execução dos processos de construção e reparo de

estruturas navais, de fabricação e instalação de redes de tubulação e de instalação e

manutenção de equipamentos.

• Desenvolvimento de competências que possibilitem o aproveitamento e continuidade de

estudos quer em curso técnico de nível médio quer para curso tecnológico de graduação.

� 2.3 Regime de Funcionamento

O curso será oferecido em período semanal de segunda à sexta – feira, com 4 horas diárias de

atividades, com base num ano letivo com 200 dias.

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I I I R E Q U I S I T O S E F O R M A S D E A C E S S O

Para acesso ao curso o candidato deverá passar pelos processos de inscrição, seleção e

matrícula, observando os seguintes critérios:

Da Inscrição

Os candidatos deverão efetuar as inscrições para o curso nas épocas previstas no cronograma de

atividades da Unidade Operacional, de acordo com os requisitos estabelecidos para a matrícula

neste documento e no Regimento Escolar dos cursos técnicos. No ato da inscrição o candidato

deverá estar cursando o 2º ano do ensino médio, no mínimo.

Documentação:

- Comprovante de escolaridade

- Duas fotos 3X4

- Identidade (cópia) ou certidão de nascimento ou de casamento;

- Taxa de inscrição (QUANDO HOUVER);

Da Seleção

Quando houver necessidade, os candidatos serão submetidos ao processo seletivo, nele incluindo

avaliação de competências básicas e entrevistas, sempre que o número de inscritos for superior

ao número de vagas. A seleção terá caráter classificatório.

O processo de seleção e a divulgação dos resultados são de responsabilidade da Unidade

Operacional.

Da matrícula:

O candidato classificado no processo seletivo deverá requerer a matrícula inicial dentro do prazo

determinado no calendário escolar elaborado pela Unidade Operacional. Será permitida a

matrícula por unidade curricular ou módulo, considerando os pré-requisitos necessários e os

critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, em consonância com a

legislação educacional vigente.

No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

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1. Cópia da Carteira de Identidade

2. Cópia do CIC

3. Cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento

4. Comprovante de escolaridade (*)

5. Histórico escolar

6. Retratos 3 x 4 (dois)

7. Certificado de reservista ou de alistamento militar (maiores de 18 anos do sexo masculino)

8. Título de eleitor

9. Taxa de matrícula (quando houver)

10. Outros documentos que os órgãos competentes vierem a exigir

(*) O candidato concluinte do Ensino Médio deverá apresentar, no ato da matrícula, o histórico

escolar e o diploma de conclusão do Ensino Médio (original e cópia).

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I V P E R F I L P R O F I S S I O N A L D E C O N C L U S Ã O

TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL

Qualificação Profissional: Técnico em Construção Naval

Eixo Tecnológico: Produção Industrial

Área Profissional: Metalmecânica

Segmento Tecnológico: Indústria

Educação Profissional: Técnica de Nível Médio

Nível de Qualificação: 3(1)

1. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Competência Geral:

Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, de fabricação e instalação de redes de tubulação e de instalação e manutenção de equipamentos; realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Relação das Unidades de Competência

Unidade de Competência 1: Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Unidade de Competência 2: Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. Unidade de Competência 3: Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

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Unidade de Competência nº 1:

Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho 1.1 Alocar recursos para construção e

reparo de estruturas navais. 1.1.1 Interpretando o projeto naval. 1.1.2 Atendendo ao cronograma físico e financeiro. 1.1.3 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 1.1.4 Considerando patamar tecnológico. 1.1.5 Considerando a disponibilidade de recursos

humanos e materiais. 1.1.6 Selecionando ferramentas, equipamentos e

instrumentos. 1.1.7 Considerando os índices de produtividade

planejados.

1.2 Monitorar o processo de corte de chapas e perfis para construção e reparo de estruturas navais.

1.2.1 Interpretando o projeto naval. 1.2.2 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 1.2.3 Realizando inspeção dimensional das peças

cortadas. 1.2.4 Assegurando calibração e parametrização dos

equipamentos e instrumentos. 1.2.5 Aplicando simbologia específica na elaboração

e croquis e desenhos. 1.2.6 Considerando as etapas do processo e suas

relações com os procedimentos técnicos e com as interfaces entre as etapas anteriores e subsequentes.

1.2.7 Considerando as especificidades dos materiais e suas relações com os processos e procedimentos correspondentes.

1.2.8 Considerando prazos e metas estabelecidos. 1.2.9 Considerando a qualificação dos recursos

humanos.

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1.3 Monitorar o processo de montagem estrutural para construção e reparo de estruturas navais.

1.3.1 Interpretando o projeto naval. 1.3.2 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 1.3.3 Realizando inspeção dimensional das peças

montadas. 1.3.4 Assegurando calibração e parametrização dos

equipamentos e instrumentos. 1.3.5 Aplicando simbologia específica na elaboração e

croquis e desenhos. 1.3.6 Considerando as etapas do processo e suas

relações com os procedimentos técnicos e com as interfaces entre as etapas anteriores e subsequentes.

1.3.7 Considerando as especificidades dos materiais e suas relações com os processos e procedimentos correspondentes.

1.3.8 Considerando prazos e metas estabelecidos. 1.3.9 Considerando a qualificação profissional dos

recursos humanos. 1.3.10 Identificando a estrutura de apoio e acesso

(montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.).

1.3.11 Identificando estruturas de apoio e suporte a embarcações (picadeiro, berço, base, etc.).

1.3.12 Considerando estratégias e métodos de construção..

1.4 Monitorar o processo de soldagem para construção e reparo de estruturas navais

1.4.1 Interpretando o projeto naval. 1.4.2 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 1.4.3 Realizando inspeção dimensional pós-soldagem. 1.4.4 Assegurando calibração e parametrização dos

equipamentos e instrumentos. 1.4.5 Aplicando simbologia específica na elaboração e

croquis e desenhos. 1.4.6 Considerando as etapas do processo e suas

relações com os procedimentos técnicos e com as interfaces entre as etapas anteriores e subsequentes.

1.4.7 Considerando as especificidades dos materiais e suas relações com os processos e procedimentos correspondentes.

1.4.8 Considerando prazos e metas estabelecidos. 1.4.9 Considerando a qualificação profissional dos

recursos humanos. 1.4.10 Identificando a estrutura de apoio e acesso

(montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.).

1.4.11 Identificando estruturas de apoio e suporte a embarcações (picadeiro, berço, base, etc.).

1.4.12 Considerando estratégias e métodos de soldagem.

1.4.13 Verificando a realização dos ensaios não-destrutivos especificados (signatário).

1.4.14 Realizando inspeção visual de LP (Líquido Penetrante) e PM (Partícula Magnética).

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1.5 Propor soluções para os processos

construtivos. 1.5.1 Identificando não-conformidades no processo.. 1.5.2 Identificando pontos críticos do processo. 1.5.3 Identificando causas e efeitos no processo. 1.5.4 Considerando resultados das análises de testes

(ensaios, inspeções, etc.). 1.5.5 Considerando as inovações tecnológicas e

organizacionais. 1.5.6 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 1.5.7 Buscando a melhoria contínua dos processos.

Unidade de Competência nº 2: Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho 2.1 Alocar recursos para fabricação,

instalação e manutenção de redes de tubulações.

1.2.1 Interpretando o projeto naval. 1.2.2 Atendendo ao cronograma físico e financeiro. 1.2.3 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental; 1.2.4 Considerando patamar tecnológico; 1.2.5 Considerando a disponibilidade de recursos

humanos e materiais; 1.2.6 Selecionando ferramentas, equipamentos e

instrumentos; 1.2.7 Considerando os índices de produtividade

planejados.

2.2 Monitorar o processo de corte de chapas e tubos para fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações.

2.2.1 Interpretando o projeto naval. 2.2.2 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 2.2.3 Realizando inspeção dimensional das peças

cortadas. 2.2.4 Assegurando aferição, calibração e

parametrização dos equipamentos e instrumentos.

2.2.5 Aplicando simbologia específica na elaboração e croquis e desenhos.

2.2.6 Considerando as etapas do processo e suas relações com os procedimentos técnicos e com as interfaces entre as etapas anteriores e subsequentes.

2.2.7 Considerando as especificidades dos materiais e suas relações com os processos e procedimentos correspondentes.

2.2.8 Considerando prazos e metas estabelecidos. 2.2.9 Considerando a qualificação dos recursos

humanos.

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2.3 Monitorar o processo de soldagem para fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações

2.3.1 Interpretando o projeto naval. 2.3.2 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 2.3.3 Realizando inspeção dimensional pós-

soldagem. 2.3.4 Assegurando aferição, calibração e

parametrização dos equipamentos e instrumentos.

2.3.5 Aplicando simbologia específica na elaboração e croquis e desenhos.

2.3.6 Considerando as etapas do processo e suas relações com os procedimentos técnicos e com as interfaces entre as etapas anteriores e subsequentes.

2.3.7 Considerando as especificidades dos materiais e suas relações com os processos e procedimentos correspondentes.

2.3.8 Considerando prazos e metas estabelecidos. 2.3.9 Considerando a qualificação profissional dos

recursos humanos. 2.3.10 Identificando a estrutura de apoio e acesso

(montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.).

2.3.11 Identificando estruturas de apoio e suporte a embarcações (picadeiro, berço, base, etc.).

2.3.12 Considerando estratégias e métodos de soldagem.

2.3.13 Verificando a realização dos ensaios não-destrutivos especificados (signatário).

2.3.14 Realizando inspeção visual de LP (Líquido Penetrante) e PM (Partícula Magnética).

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2.4 Monitorar o processo de montagem de tubulações para fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações

2.4.1 Interpretando o projeto naval. 2.4.2 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 2.4.3 Realizando inspeção dimensional das

tubulações, conexões, juntas e acessórios (flanges, chanfros, válvulas, etc.).

2.4.4 Assegurando aferição, calibração e parametrização dos equipamentos e instrumentos.

2.4.5 Aplicando simbologia específica na elaboração e croquis e desenhos.

2.4.6 Considerando as etapas do processo e suas relações com os procedimentos técnicos e com as interfaces entre as etapas anteriores e subseqüentes.

2.4.7 Considerando as especificidades dos materiais e suas relações com os processos e procedimentos correspondentes.

2.4.8 Considerando prazos e metas estabelecidos. 2.4.9 Considerando a qualificação profissional dos

recursos humanos. 2.4.10 Identificando a estrutura de apoio e acesso

(montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.).

2.4.11 Considerando estratégias e métodos de montagem de tubulações.

2.4.12 Acompanhando a limpeza da rede de tubulações (flushing).

2.4.13 Verificando a realização dos testes específicos (estanqueidade, pressão, etc.).

2.5 Propor soluções para os processos construtivos

2.5.1 Identificando não-conformidades no processo. 2.5.2 Identificando pontos críticos do processo. 2.5.3 Identificando causas e efeitos no processo. 2.5.4 Considerando resultados das análises de testes

(ensaios, inspeções, etc.). 2.5.5 Considerando as inovações tecnológicas e

organizacionais. 2.5.6 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 2.5.7 Buscando a melhoria contínua dos processos.

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Unidade de Competência nº 3: Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho 3.1 Alocar recursos para instalação e

manutenção de equipamentos.

3.1.1 Interpretando o projeto naval. 3.1.2 Atendendo ao cronograma físico e financeiro. 3.1.3 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 3.1.4 Considerando patamar tecnológico. 3.1.5 Considerando a disponibilidade de recursos

humanos e materiais. 3.1.6 Selecionando as ferramentas e instrumentos

necessários ao processo. 3.1.7 Considerando os índices de produtividade

planejados.

3.2 Monitorar os processos de instalação e manutenção de equipamentos.

3.2.1 Interpretando o projeto naval. 3.2.2 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 3.2.3 Assegurando a calibração dos instrumentos,

segundo os seus referenciais. 3.2.4 Aplicando simbologia específica na elaboração e

croquis e desenhos. 3.2.5 Considerando as etapas do processo e suas

relações com os procedimentos técnicos e com as interfaces entre as etapas anteriores e subsequentes.

3.2.6 Considerando as especificidades dos materiais e suas relações com os processos e procedimentos correspondentes.

3.2.7 Considerando prazos e metas estabelecidos. 3.2.8 Considerando a qualificação dos recursos humanos. 3.2.9 Identificando a estrutura de apoio e acesso

(montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.).

3.2.10 Verificando a realização dos testes específicos (alinhamento e balanceamento, testes de funcionamento dos equipamentos, testes de pressão, vazão e vibração, etc.).

3.2.11 Identificando nomenclatura e componentes eletroeletrônicos.

3.2.12 Identificando nomenclatura, componentes e funcionamento de equipamentos mecânicos, hidráulicos e pneumáticos.

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3.3 Propor soluções para os processos de instalação e manutenção de equipamentos.

3.3.1 Identificando não-conformidades no processo. 3.3.2 Identificando pontos críticos do processo. 3.3.3 Identificando causas e efeitos no processo. 3.3.4 Considerando resultados das análises de testes e

inspeções. 3.3.5 Considerando as inovações tecnológicas e

organizacionais. 3.3.6 Considerando normas técnicas, de qualidade,

saúde, segurança e preservação ambiental. 3.3.7 Buscando a melhoria contínua dos processos.

COMPETÊNCIAS DE GESTÃO � Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). � Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos,

considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. � Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de

saúde, de segurança e de meio ambiente. � Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos

processos � Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos,

considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. � Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas,

organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais.

� Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas.

� Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética.

� Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos.

� Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

2. CONTEXTO DE TRABALHO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONA L

Meios (equipamentos, ferramentas, instrumentos e ma teriais)

� Paquímetro; � Trena; � Computador; � CAD; � Calculadora; � Explosímetro; � Feixe de laser; � Rádio de comunicação; � Teodolito; � Aparelho de nível; � Aparelho de multi-teste;

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� Lupa; � Equipamentos de END (LP e PM); � Equipamentos de caldeiraria; � Equipamentos de soldagem; � Equipamentos de corte; � Equipamentos de montagem; � Equipamentos de usinagem; � Equipamentos de movimentação de cargas; � Equipamentos de Proteção Individual (EPI): capacete, protetor auditivo, bota de

segurança, cinto de segurança, óculos de proteção, luva de segurança

Métodos e Técnicas de Trabalho

� Normas e procedimentos de usinagem, caldeiraria, soldagem e montagem industrial � Simbologia de processos de soldagem e montagem de estruturas e tubulações � Técnicas de instalação de componentes eletromecânicos navais � Alocação de recursos � Normas e procedimentos de saúde, segurança e preservação ambiental

Condições de Trabalho • Necessidade de trabalho em ambiente a céu aberto, embarcado, em espaços fechados e

em espaços confinados

Turnos e horários de trabalho

� Os turnos e horários de trabalho são diversos, em sistema de rodízio.

Riscos profissionais inerentes à profissão

• Insalubridade • Explosão de tanque • Choque elétrico • Explosão de válvula em teste de pressão e flushing • Movimentação de cargas • Quedas • Contaminação por inalação de gases e deficiência de oxigênio • Ambientes confinados • Problemas ergonômicos • Ruídos • Calor / Frio

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POSIÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO

Contexto Profissional: � Pequenos, médios e grandes estaleiros. � Pequenas, médias e grandes indústrias (navipeças, petroquímicas, etc.). � Entidades classificadoras e certificadoras.

Contexto Funcional e Tecnológico:

� Atuação em coordenação de equipes de trabalho, com grau médio de autonomia, sujeito à hierarquia.

� Sujeito a grau de responsabilidade de médio a alto, em função da área de atuação e dos custos envolvidos. Para realização de suas atividades fará uso de tecnologia de nível médio para alto, em função de sistemas automatizados utilizados nos processos.

Possíveis Saídas para o Mercado de Trabalho:

� Assistente Técnico em Estruturas Navais � Assistente Técnico em Estruturas e Tubulações Navais � Técnico em Construção Naval

EVOLUÇÃO DA QUALIFICAÇÃO

Educação Profissional Relacionada à Área Tecnológic a da Qualificação

As seguintes atividades tendem a ganhar importância face à adoção de inovações tecnológicas e organizacionais em curso:

� Operar sistemas automatizados e robotizados. � Fabricar e montar estruturas integradas à montagem de sistemas e equipamentos. � Inspecionar em conformidade com normas ou procedimentos. � Avaliar sistemas e/ou procedimentos e normas. � Coordenar a informação e a aplicação de diferentes pacotes nos projetos. � Auxiliar no desenvolvimento de novos métodos aplicados no sistema construtivo. � Coordenar os planos de ação na produção. � Controlar os processos de produção nas oficinas.

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3- INDICAÇÃO PRELIMINAR DE CONHECIMENTOS REFERENTES AO PERFIL PROFISSIONAL

Unidades de competência Conhecimentos relacionados

Unidade de Competência 1:

Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de

acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

� Desenho técnico � Desenho naval � Metrologia � Tecnologia dos Materiais � Usinagem � Processos de conformação mecânica � Ensaios de Materiais � Metalurgia � Processos de soldagem � Arte naval � QSMS � Teoria do navio � Resistência dos materiais � Movimentação de cargas � Noções de CAD � Processos de construção naval � Tratamento de superfícies � Testes e inspeções � Gestão de pessoas � Gestão de processos

Unidade de Competência 2:

Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de

segurança, de qualidade e ambientais.

� Desenho técnico � Desenho naval � Metrologia � Tecnologia dos Materiais � Usinagem � Processos de conformação mecânica � Ensaios de Materiais � Metalurgia � Processos de soldagem � Arte naval � QSMS � Resistência dos materiais � Movimentação de cargas � Noções de CAD � Processos de construção naval � Desenho de tubulações � Tubulações navais � Mecânica dos fluidos � Tratamento de superfícies � Testes e inspeções � Gestão de pessoas � Gestão de processos

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Unidade de Competência 3:

Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de

acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

� Hidráulica e Pneumática � Elementos de máquinas � Eletricidade naval � Instalação de máquinas � Testes e inspeções � Geradores e motores diesel � Gestão de pessoas � Gestão de processos

3- RELAÇÃO DAS UNIDADES DE QUALIFICAÇÃO

Unidade de Qualificação 1: Técnico em Construção Naval

Competência Geral: Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, de fabricação e instalação de redes de tubulação e de instalação e manutenção de equipamentos; realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Unidades de Competência que agrupa:

Unidade de Competência 1: Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de

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segurança, de qualidade e ambientais.

Unidade de Competência 2: Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais

Unidade de Competência 3: Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais

Unidade de Qualificação 2: Assistente Técnico em Estruturas Navais

Competência Geral: Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais

Unidades de Competência que agrupa:

Unidade de Competência 1: Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Unidade de Qualificação 3: Assistente Técnico em Estruturas e Tubulações Navais

Competência Geral: Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais e de fabricação e instalação de redes de tubulação; realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Unidades de Competência que agrupa:

Unidade de Competência 1: Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Unidade de Competência 2: Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais

ESSAS SAÍDAS INTERMEDIÁRIAS NÃO SÃO APLICÁVEIS NO D R – RJ.

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COMITÊ TÉCNICO SETORIAL NACIONAL

Especialistas do segmento tecnológico e/ou área tec nológica em estudo – das empresas, sindicatos e demais instituições

Nome Instituição Estado

Agostinho Ferreira Gomes SINTEC - SP SP

Alex Maurício Araújo Universidade Federal de Pernambuco

PE

Antonio de Pádua Estaleiro RENAVI/ENAVI - RJ RJ

Edson Ronei Tadeu Estaleiro Detroit Brasil SC

Gustavo Correia Santos Estaleiro Quip S/A RS

Jefferson Daniel Furlaneto Estaleiro Wilson Sons - SP SP

Jorge Antonio de Faria SINAVAL - Sindicato Indústria Naval RJ

Jose Carlos Ferreira ABS - American Bureau of Shipping RJ

Luiz Henrique Rodrigues Estaleiro MacLaren - RJ RJ

Marcio Sousa do Nascimento Estaleiro Wilson Sons - SP SP

Matheus de Oliveira Araújo MO Araújo Reparadora Naval - AM AM

Especialistas do SENAI

Coordenação do Comitê

Nome Função Unidade

Allain José da Fonseca Coordenador Metodológico DR/RJ

Ângela Elisabeth Denecke Coordenadora Pedagógico DR/RJ

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V O R G A N I Z A Ç Ã O C U R R I C U L A R

O itinerário formativo está estruturado em quatro módulos: um básico e três específicos

profissionais, num total de 1380 horas de fase escolar.

O Módulo Básico - Fundamentos da Construção Naval é formado por unidades curriculares que

permitem desenvolver as competências básicas (fundamentos técnicos e científicos) e as

competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e metodológicas) mais recorrentes

à formação do Técnico em Construção Naval e será desenvolvido em 324 horas.

Os Módulos Específicos Profissionais I, II e III (Estruturas Navais, Tubulações Navais e

Instalação e manutenção de equipamentos navais) são formados pelas unidades curriculares

que mantém relação direta com cada unidade de competência estabelecida no perfil profissional

do Técnico em Construção Naval:

O Módulo Específico I – Estruturas Navais – contempla o desenvolvimento das competências

específicas (capacidades técnicas) e as competências de gestão (capacidades sociais,

organizativas e metodológicas) relacionadas à Unidade de Competência 1 “Coordenar a execução

dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e

ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.” e será

desenvolvido em 332 horas.

O Módulo Específico II – Tubulações Navais – contempla o desenvolvimento das competências

específicas (capacidades técnicas) e as competências de gestão (capacidades sociais,

organizativas e metodológicas) relacionadas à Unidade de Competência 2 “Coordenar a execução

dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando

inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e

ambientais” e será desenvolvido em 340 horas.

O Módulo Específico III – Instalação e Manutenção de Equipamentos Navais – contempla o

desenvolvimento das competências específicas (capacidades técnicas) e das competências de

gestão (capacidades sociais, organizativas e metodológicas) relacionadas às Unidades de

Competência 3 “Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de

equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de

segurança, de qualidade e ambientais.”, além da estruturação do projeto final de curso, e será

desenvolvido em 384 horas.

A Matriz Curricular, a seguir, relaciona as unidades curriculares integrantes de cada módulo, com

as respectivas cargas horárias.

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Matriz Curricular

A carga horária da fase escolar totaliza 1.380 horas, em conformidade com o Catálogo Nacional

de Cursos Técnicos.

Componentes Curriculares Carga

Horária

Módulo Básico 324h

Fundamentos de Construção Naval

Comunicação oral e escrita – 32h

Cálculos e metrologia aplicada à construção naval – 80h

Introdução à Tecnologia Naval – 92h

Interpretação de Projetos Navais – 100h

Coordenação e supervisão de equipes – 20h

324h

Módulo Específico Profissional I

332h

Estruturas Navais

Processos de construção e manutenção de estruturas navais –

220h

Soldagem de Estruturas Navais - 72h

Ensaios Não Destrutivos – 40h

332h

Módulo Específico Profissional II

340h

Tubulações navais

Corte e soldagem de tubulações navais – 140h

Montagem de redes de tubulações navais – 200h

340h

Módulo Específico Profissional III

384h

Instalação e manutenção de equipamentos navais

Eletroeletrônica naval – 64h

Instalação e manutenção de equipamentos navais – 200h

Gestão e controle da construção naval – 40h

Projeto final – 80h

384h

CARGA HORÁRIA TOTAL: Técnico em Construção Naval: 1 .380h

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Técnico em Construção Naval Itinerário Formativo

Processos de Construção e Manutenção de Estruturas Navais – 220h

Soldagem de Estruturas Navais- 72h

Ensaios Não Destrutivos – 40h

Estruturas Navais (UC1) - 332h Fundam entos da Construção Naval

- 324h

Comunicação oral e escrita - 32h

Cálculos e metrologia aplicada à construção naval 80h

Introdução à Tecnologia Naval - 92h

Interpretação de Projetos Navais – 100h

Coordenação e supervisão de equipes – 20h

Técnico em Construção Naval (Estágio conforme DRs)

1380h

Eletroeletrônica naval - 64h

Instalação e manutenção de equipamentos navais - 200h

Gestão e controle da construção naval 40h

Projeto Final - 80h

Instalação e Manutenção de Equipamentos Navais (UC3) - 384h

Corte e soldagem de tubulações navais 140h

Montagem de redes de tubulações navais - 200h

Tubulações Navais (UC2) - 340h

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5.1. Desenvolvimento Metodológico

A implantação do curso Técnico em Construção Naval deverá propiciar o desenvolvimento das

competências constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Setorial Nacional de

Construção Naval, considerando as informações do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do

MEC.

Os Norteadores da ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do trabalho quanto

às competências requeridas pela área de construção naval para o exercício profissional como

Técnico em Construção Naval , numa visão atual e prospectiva, bem como o contexto em que

esse profissional se insere, como apontado pelo Comitê Técnico Setorial Nacional

A organização proposta para o desenvolvimento deste curso é composta pela integração de

quatro módulos – um básico e três específicos profissionais

O Módulo Básico é composto pelas unidades curriculares Comunicação oral e escrita, Cálculos e

metrologia aplicada à Construção Naval, Introdução à Tecnologia Naval, Interpretação de Projetos

Navais, Coordenação e supervisão de equipes. Intencionalmente, está estruturado para

desenvolver as competências básicas (fundamentos técnicos e científicos) e as competências de

gestão (capacidades sociais, organizativas e metodológicas) mais recorrentes e significativas que

resultaram da análise do perfil profissional do Técnico em Construção Naval. Assume, portanto,

caráter de pré-requisito para os Módulos Específicos I, II e III (Estruturas Navais, Tubulações

Navais e Instalação e Manutenção de Equipamentos Navais), possibilitando o prosseguimento de

estudos.

O Módulo Específico I, Estruturas Navais , é composto pelas unidades curriculares Processos

de Construção e Manutenção de Estruturas Navais, Soldagem de Estruturas Navais e Ensaios

Não Destrutivos.

As unidades curriculares deste módulo permitem desenvolver as competências específicas

(capacidades técnicas) e as competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e

metodológicas) definidas a partir da análise das competências profissionais estabelecidas na

Unidade de Competência 1 - “Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de

estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de

segurança, de qualidade e ambientais.”. Para tanto, devem ser ministradas por meio de situações

de aprendizagens desafiadoras que levem em conta os resultados profissionais esperados no

mundo do trabalho, principalmente em relação à gestão da construção de estruturas navais.

O Módulo Específico II, Tubulações Navais , é composto pelas unidades curriculares Corte e

Soldagem de Tubulações Navais e Montagem de Redes de Tubulações Navais.

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As unidades curriculares deste módulo permitem desenvolver as competências específicas

(capacidades técnicas) e as competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e

metodológicas) definidas a partir da análise das competências profissionais estabelecidas na

Unidade de Competência 2 - “Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e

manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com

normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais”. Assim, as unidades curriculares

devem ser desenvolvidas por meio de situações de aprendizagens desafiadoras que levem em

conta os resultados profissionais esperados no mundo do trabalho, com foco na gestão da

construção de redes de tubulações navais.

O Módulo Específico III, Instalação e Manutenção de Equipamentos Navais , é composto

pelas unidades curriculares Eletroeletrônica naval, Instalação e manutenção de equipamentos

navais, Gestão e controle da construção naval e Projeto final. . As unidades curriculares

Eletroeletrônica naval, Instalação e manutenção de equipamentos navais e Gestão e controle da

construção naval estão relacionadas às competências específicas (capacidades técnicas) e as

competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e metodológicas), definidas a partir

da análise das competências profissionais estabelecidas na Unidade de Competência 3 –

“Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área

naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade

e ambientais.” Desta forma, deverão ser previstas situações de aprendizagens desafiadoras que

levem em conta os resultados profissionais esperados no mundo do trabalho, com foco na gestão

da instalação e manutenção de equipamentos.

O Módulo Específico III, por ser o módulo final do itinerário formativo e sua conclusão completa a

formação escolar do Técnico em Construção Naval , contém ainda a unidade curricular “Projeto

Final”, com a finalidade de permitir a integração das demais unidades curriculares estabelecidas

para o curso. Com isto, demonstra-se a intenção de permitir ao aluno vivenciar mais uma vez a

interdisciplinaridade entre as unidades curriculares e perceber que a presença destas no currículo

estão estreitamente relacionadas com as competências definidas no perfil profissional.

Embora o curso seja modularizado, ele deve ser visto como um todo pelos docentes,

especialmente no momento da realização do planejamento de ensino, de modo que as finalidades

de cada módulo sejam observadas, bem como os objetivos das suas unidades curriculares sem,

no entanto, acarretar a fragmentação do currículo. Para tanto, sugere-se que o grupo de docentes

e a coordenação pedagógica definam uma proposta didático-pedagógica que se constitua em fio

condutor, perpassando cada um dos módulos, do básico ao específico III. Para isso, sugere-se o

desenvolvimento de um projeto integrador com complexidade tal que permita envolver, módulo a

módulo, todas as unidades curriculares.

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30

O desenvolvimento do curso parte do princípio de que os processos de ensino e de aprendizagem

são dinâmicos, sujeitos as mudanças decorrentes de transformações que ocorrem segundo

contextos socioculturais. Desta forma, docentes e alunos devem atuar como parceiros.

Alinhados a esse princípio, a avaliação deve ser pensada e desenvolvida como meio de coleta de

informações para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de orientação,

apoio, assessoria e nunca de punição ou simples decisão final a respeito do desempenho do

aluno. Assim, o processo de avaliação deverá, necessariamente, especificar claramente o que

será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais adequados, possibilitar a auto-avaliação

por parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a buscar sempre a melhoria de seu desempenho, em

consonância com as competências explicitadas no perfil profissional de conclusão do curso.

5.2. Organização interna das Unidades Curriculares

Considerando a metodologia de formação com base em competências, as unidades curriculares

são formadas pelos conteúdos formativos que contemplam as competências básicas

(fundamentos técnicos e científicos), as competências específicas (capacidades técnicas), as

competências de gestão (capacidades organizativas, sociais e metodológicas) e os

conhecimentos.

Vale destacar que na organização interna das unidades curriculares estão definidos os

ambientes pedagógicos, indicando os equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e

materiais, com a finalidade de subsidiar o planejamento das práticas pedagógicas.

A seguir apresenta-se o detalhamento das Unidades Curriculares dos Módulos.

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5.2.1 – Módulo Básico – Fundamentos da Construção N aval

Nome:

Comunicação oral e escrita

Carga Horária:

32h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo:

Fundamentos de Construção Naval

Objetivo Geral: Aperfeiçoar a expressão escrita e a interpretação de textos, necessários à atividade profissional e

utilizar o computador para produção de textos e pesquisas na internet.

Conteúdos Formativos

- Fundamentos técnicos e científicos:

Comunicar-se oralmente e por escrito Interpretar textos técnicos Utilizar recursos de informática

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos.

- Conhecimentos:

Comunicação e Expressão Escrita Interpretação de textos Estrutura de um texto: Introdução, desenvolvimento e conclusão

Idéias básicas de um texto Estudo do vocabulário Uso do dicionário Produção de texto Interpretação de texto técnico Prática com editor de texto Preparação de apresentações com Power Point Desenvolvimento de pesquisas com auxílio da internet

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula e o laboratório de informática e CAD 01.

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Laboratório de Informática e CAD 01

Nº Descrição Quantidade 01 Microcomputadores; 21 02 Software Microsoft Office 2007 / AutoCAD 2010 21 03 Cadeiras estofadas 20 04 Mesas para microcomputadores; 12 05 Projetor Multimídia 01

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Nome:

Cálculos e metrologia aplicados à construção naval

Carga Horária:

80h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo:

Fundamentos de Construção Naval

Objetivo Geral:

Aperfeiçoar conhecimentos de matemática, identificar os diversos tipos e sistemas de medição e utilizar de forma adequada seus diversos instrumentos no exercício de sua prática profissional.

Conteúdos Formativos

- Fundamentos técnicos e científicos:

Realizar cálculos matemáticos (medição, cálculo de área, perímetro e massa) Utilizar conceitos de geometria e trigonometria Utilizar recursos de informática Utilizar instrumentos de medição

- Conhecimentos:

Sistemas de numeração base valor posicional composição e decomposição operações fundamentais forma decimal - conceito, registro e operações

Frações e proporcionalidade forma fracionária - conceito, registro e operações razão proporcionalidade regra de três simples e composta; Porcentagem

Equações de 1º grau Conceitos geométricos e medidas

comprimento massa área perímetro volume tempo ângulo Geometria plana e espacial

Triângulo retângulo relações métricas trigonometria

Conversão de medidas mm / pol. Prática com excel Medição linear

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Sistema internacional e sistema inglês Instrumentos de medição

Tipos e usos Nível Compassos Esquadros Calibradores de roscas Réguas graduadas e paquímetros Calibradores e micrômetros Súbitos

Medição angular Transferidores e goniômetros

Instrumentos de referência Tacômetro Termômetro Teodolito Calibre de solda (tipo FBTS ou Sênior) Hi - low Instrumentos de medição à laser

Cuidados e práticas de medição Planeza, paralelismo e nivelamento Noções de calibração de instrumentos Terminologia

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula, o laboratório de informática e o laboratório de metrologia.

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Laboratório de Informática e CAD 01

Nº Descrição Quantidade 01 Microcomputadores; 21 02 Software Microsoft Office 2007 / AutoCAD 2010 21 03 Cadeiras estofadas 20 04 Mesas para microcomputadores; 12 05 Projetor Multimídia 01

Laboratório de Metrologia Nº Descrição Quantidade 01 Paquímetros analógicos 0 – 150 mm 22 02 Paquímetros digitais 0 – 150 mm 02 03 Paquímetro analógico 0 – 200 mm 01 04 Paquímetro analógico 0 – 300 mm 01 05 Micrometro digital 25 – 50 mm 01 06 Micrometros analógicos 0 – 25 mm 0,001mm 10 07 Micrometro analógico 0 – 25 mm 0,0001mm 01 08 Paquímetro com relógio 0 – 200 mm 01 09 Paquímetro de profundidade 0 – 150 mm 01 10 Micrometro interno 16 – 20 mm 01 11 Micrometro interno 20 – 25 mm 01 12 Micrometro interno 30 – 35 mm 01 13 Micrometro analógico 30 – 35 mm 0,0001mm 01 14 Micrometro analógico 50 – 75 mm 0,0001mm 01 15 Goniômetro 03 16 Nível de precisão 01 17 Súbito 01 18 Calibrador de rosca (pente de rosca) 04 19 Calibrador de rosca 04 20 Micrometro externo 150 – 300 mm 01 21 Micrometro externo 300 – 400 mm 01 22 Escalas de aço graduadas 0 –300 mm 23 23 Escalas de aço graduadas 0 – 600 mm 06 24 Esquadro de precisão 01 25 Instrumentos de medição a laser 01 26 Tacômetro 02 27 Termômetro 03 28 Teodolito 01 29 Trena 22

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Nome:

Introdução à Tecnologia Naval

Carga Horária: 92h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo:

Fundamentos de Construção Naval

Objetivo Geral: Compreender conceitos relacionados à arte naval, à física aplicada à área naval, bem como a

classificação e propriedades dos diversos materiais utilizados.

Conteúdos Formativos

- Fundamentos técnicos e científicos:

Interpretar nomenclatura naval Utilizar conceitos básicos de física aplicados área naval Identificar tipos, características e propriedades dos materiais Interpretar normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança e de preservação ambiental

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos.

- Conhecimentos:

Arte naval Elementos que compõem a estrutura de uma embarcação naval Nomenclatura naval Forma de compartimentação Finalidade de cada região da embarcação naval Tipos de propulsão, sistemas de governo e sistemas de carga de uma embarcação Regras das sociedades classificadoras Normas Técnicas e de regulamentação Sistemas de amarração e fundeio aplicado

Física Aplicada Principais unidades de medidas da física

Sistemas de forças Momento estático Centro de gravidade

Teoria do Navio Princípios físicos que regem a flutuação do navio Composição de forças que determinam o equilíbrio do navio Finalidade do uso dos coeficientes de formas

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Curvas hidrostáticas, bonjean, cruzadas e estudo de estabilidade e trim do navio Princípio e procedimento da prova de inclinação

Materiais utilizados na área naval Tecnologia de Materiais Classificação e características dos materiais Propriedades dos materiais

Tabelas Ferro e Aço

Processos de obtenção Característica do ferro gusa Característica do ferro fundido cinza e branco Influência dos elementos de liga Normalização Sinterização

Processo Aplicação

Tabelas e equivalências Materiais não-ferrosos e suas ligas

Tipos e classificação Características e processos de obtenção Normas e tabelas

Materiais plásticos especiais Processo de obtenção e classificação Características Identificação e aplicações

Tratamento térmico dos aços Tipos Processos Aplicação Tabelas e diagramas

Relação dos materiais com meio ambiente e a saúde Toxidade de materiais Prevenção e preservação Reciclagem Armazenamento

Normas técnicas

Ambientes Pedagógicos O ambiente previsto é a sala de aula

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38

Nome:

Interpretação de Projetos Navais

Carga Horária:

100h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo:

Fundamentos de Construção Naval

Objetivo Geral: Interpretar projetos de estruturas e de tubulações navais

Conteúdos Formativos

- Fundamentos técnicos e científicos:

Interpretar desenhos técnicos

Elaborar croquis e desenhos técnicos

Interpretar simbologia e terminologia específica de soldagem no projeto naval

Interpretar simbologia dos componentes de tubulação no projeto naval

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos.

- Conhecimentos:

Introdução Razão e Importância (o desenho e o técnico) Normas ABNT - ISO - DIN e outras Instrumentos e Utensílios de Desenho Folhas de Desenho (NBR 10068), conteúdo da Folha (NBR 10582)

Escrita (NBR 8402) Dobramento das Folhas Escala (NBR 8196) Linhas (NBR 8403)

Perspectiva Paralela Cavaleira (45º) Isométrica (desenho isométrico) Esboço cotado em perspectiva

Projeção Ortogonal - (NBR 10067) Noções de projeção / projeção no primeiro e terceiro diedros Vistas: especiais / parciais / localizadas Vistas de objetos simétricos Esboço cotado de vistas Noções de cotagem (NBR 10126).

Cortes - (NBR 10067) Plano de corte Hachuras Omissão de Corte Corte - Meio-Corte – Corte -Parcial Seção - Seções Sucessivas

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Encurtamento Detalhes Partes Adjacentes Interseções Reais e Imaginárias Simplificação das Interseções

Tolerância dimensional Introdução a ferramentas computacionais de desenho Normas técnicas Simbologia de soldagem Projeto de estruturas navais

Tipos e funções de desenhos de arranjo Tipos de arranjos de embarcações Planos de linhas Processo de carenamento Tabela de cotas Elementos estruturais (tipos e simbologia) Sistema de cotagem de desenhos estruturais Planos básicos de estrutura e desenhos de blocos Nomenclatura das seções e vistas dos desenhos estruturais Normas técnicas

Prática com ferramentas computacionais de desenho

Projeto de tubulação: Fundamentos de tubulação industrial; Elementos de tubulação:

Linhas, Conexões, Válvulas, Instrumentos, Identificação;

Simbologia dos componentes de tubulação Convencional, Normalizada;

Fluxograma: Características, Aplicações;

Desenho Isométrico: Características, Simbologia, Cotagem, Aplicações;

Planta e Elevação: Características, Aplicações.

Normas técnicas

Ambientes Pedagógicos O ambiente previsto é a sala de aula

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Nome:

Coordenação e supervisão de equipes

Carga Horária:

20h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo:

Fundamentos de Construção Naval

Objetivo Geral: Desenvolver competências para coordenar e supervisionar equipes de trabalho.

Conteúdos Formativos

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos.

- Conhecimentos:

Administração de tempo

Conceito de Grupo x Conceito de Equipe

Supervisão de equipes de trabalho

Comunicação em equipe

Papel da supervisão

Compreensão do processo de estruturação e funcionamento de uma equipe

Identificação de fatores que dificultam o resultado da equipe

centralização

competição

conflito

Identificação de fatores que favorecem o resultado da equipe

cooperação

feedback

respeito

planejamento

Influências do líder para a equipe

Acompanhamento e avaliação do trabalho em equipe

Ambientes Pedagógicos O ambiente previsto é a sala de aula

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41

5.2.2 – Módulo Específico Profissional I – Estrutur as Navais

Nome:

Processo de construção e manutenção de estruturas n avais

Carga Horária: 220h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo: Estruturas Navais

Objetivo Geral: Desenvolver competências para supervisionar os processos de traçagem, corte, construção e manutenção

de estruturas navais.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Compreender o comportamento dos materiais em função dos esforços a eles aplicados Selecionar o material cortado para a montagem Conferir se o corte foi realizado de acordo com as normas técnicas dimensionais Identificar o fluxo de distribuição de material cortado Verificar a realização do corte de acordo com as características do material Verificar a realização do corte de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades Verificar a necessidade de conformação mecânica e/ou tratamento de superfície das chapas e perfis após o corte. Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de corte Acompanhar a montagem de acordo com as características do material Acompanhar a montagem de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades Otimizar a sequência de montagem das chapas e perfis de acordo com o projeto naval e a disponibilidade de recursos humanos e materiais Conferir se a montagem foi realizada de acordo com as normas técnicas dimensionais Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de montagem Utilizar estratégias e métodos de construção Solicitar a estrutura de apoio e acesso (montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.). Programar a utilização de estruturas de apoio e suporte a embarcações (picadeiro, berço, base, etc.).

Aplicar normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança e de preservação ambiental.

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança

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e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos. Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Resistência dos materiais Forças Externas

Cargas Concentradas Cargas Distribuídas

Deformação Linear Angular

Tensão Normal Tangencial Unidades de Tensão Ponto de Concentração de Tensão

Tração e Compressão Conceito Lei de Hook Diagrama Tensão x Deformação Tensão Admissível e Fator de Segurança Fundamentos de cálculo de barras tracionadas e comprimidas

Características geométricas das figuras Planas Centro de Gravidade Momento Estático Momento de Inércia Aplicações

Vigas Conceito Tipos de Viga Tipos de Apoio Tipos de Carregamento

Força Cortante Cisalhamento Puro

Tensão de Cisalhamento Fundamentos de cálculo por cisalhamento

Torção Conceito Momento de Torção Diagrama de momento torçor Fundamentos de Cálculo por Torção

Flexão Conceito Diagrama de momento fletor Diagrama de Forças Cortantes Flecha fundamentos de Cálculo por Flexão Flambagem

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Conceito Índice de Esbeltez Carga Crítica

Conceito de viga navio Alquebramento e tosamento Traçagem de Caldeiraria para construção de estruturas

Traçado de Linhas Linhas Paralelas Bissetriz Divisões de Ângulos Traçado de Tangente Divisões da Circunferência Traçado de Espiras

Desenvolvimentos e Planificações Cilindro Cotovelo Tronco de Cone Curva de Gomo Quadrado para Redondo Retângulo para redondo Expansão de chapeamento Interseção de um cone com um cilindro

Corte de materiais para construção de estruturas navais Térmico

Oxi-corte, Plasma

Mecânico Tesoura manual, Tesoura elétrica (punção e faca) Guilhotina

Preparação de chanfros e superfícies Goivagem Lixadeira Biseladora

EPIs Máscaras, Luvas, Avental

Processos de Conformação: Calandragem

Máquinas, equipamentos e ferramentas de montagem de estruturas metálicas Fabricação de peças a partir de perfis Tipos de montagem dos blocos estruturais Sequência de montagem dos blocos estruturais Princípio de continuidade estrutural Fabricação de acessórios estruturais Tratamento de superfície

Tratamento de superfície com ferramentas manuais. Tratamento de superfície com ferramentas mecânicas Tratamento de superfície por hidrojateamento Tratamento de superfície por jateamento

Separação de peças para encaminhamento de campo Alinhamento de peças e montagem de peças em campo. Estruturas de apoio e suporte (físico) - picadeiro, berço, plataforma de montagem. Estruturas de acesso – andaimes, escadas, passarelas Equipamentos de movimentação de cargas

Talha; Tifor; Guinchos; Paleteira; Carros manuais. Empilhadeira Ponte rolante

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Acessórios: Cabos de aço; Correntes; Eslingas; Cintas; Manilhas; Olhais; Esticadores.

Manuseio e movimentação de cargas: Limites de capacidade dos equipamentos (aspectos e impactos); Amarração: recursos, posições e formas; Centro de gravidade das cargas; Sinalização para movimentação de cargas.

Sequência - Cronograma de atividades Normas técnicas

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula, o laboratório de ensaios mecânicos e não destrutivos e o

laboratório de caldeiraria, corte e montagem.

Laboratório de Ensaios Mecânicos e Não destrutivos

Nº Descrição Quantidade 01 Sala escura para realização dos ensaios com técnica fluorescente 01

02 Luminária portátil de luz Negra de alta intensidade 100 W 01

03 Medidor de Campo Magnético 01

04 Medidor de magnetismo residual 01

05 Medidor de intensidade de luz negra, digital, portátil, para leituras na faixa de 0 a 20.000mW/cm2

01

06 Medidor de luz branca , digital, portátil, na faixa de 0 2000Lux 01

07 Blocos de sensibilidade padrão Petrobrás e JIS (10 e 20 micras) 02

08 Indicador de temperatura digital tipo termopar 01

09 Aparelho portátil tipo Yoke de pernas articuladas 06

10 Conjunto de corpos de prova para LP/PM com 20 juntas de topo com face e raiz e 20 juntas de ângulo

01

11 Aplicadores de PM, Tubo decantador para PM 08

12 Aparelho para detecção de descontinuidades por ultra - som 01

13 Bloco padrão para PM 01

14 Bancadas para análise e testes com banco 05

15 Luminária portáteis com lâmpadas incandescentes 10

16 Trenas de 3 metros 10

17 Régua graduada de 200 mm em aço inox 15

18 Máquina universal para ensaios de materiais EMIC – capacidade de 30t e outra até 2t com dispositivo para ensaio de tração, dobramento, flexão e anisotropia

01

19 Sistema para medição de espessura de chapas e ensaio de anisotropia 01

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20 Máquina para ensaio de impacto IZOD 01

21 Durômetro universal de bancada 01

22 Lupa 22

23 Fresador de corpos de prova 01

24 Bancadas de ajustador 02

25 Morsas de bancada 08

Laboratório de caldeiraria, corte e montagem

Nº Descrição Quantidade 01 Calandra VC-1000 para calandragem de chapas de até 1m x 1mm 01

02 Guilhotina mecânica para corte de chapas com até 3m x 6mm 01

03 Morsa de bancada Nº 05 10

04 Cavalete 04

05 Morsa de tubos tipo corrente 10

06 Morsa tipo fuso 10

07 Bigorna 04

08 Prensa Hidráulica marca Dan-Presse com capacidade de 30 ton. 01

09 Chave para tubo reta (tipo grifo) 14” 02

10 Rosqueadeira elétrica com suporte 02

11 Máquina de cortar tubos 01

12 Biseladeira 01

13 Máquina de corte reto semi-automática (tartaruga) 01

14 Caixa de ensaio (bomba de testes hidrostático) 01

15 Equipamento de corte oxigás 03

16 Equipamento portátil de corte plasma 01

17 Prensa viradeira de chapas 01

18 Curva tubos 01

19 Prensa posicionadora de tubos (4 de cada modelo) 16

20 Torno com tripé portátil 02

21 Jogo de escariador de tubos 04

22 Furadeira de bancada 02

23 Bancada de trabalho 08

24 Martelo tipo bola 12

25 Martelo tipo pena reta 12

26 Marreta 12

27 Alicates de pressão 12

28 Grampo “C” 20

29 Posicionador magnético 20

30 Arco de serra 08

31 Talha elétrica 5t 01

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32 Talha de alavanca 1t 02

33 Tesoura elétrica tipo punção 06

34 Tesoura mecânica 03

35 Tesoura elétrica tipo faca 06

36 Esmerilhadeira angular de 4.1/2” 10

37 Esmerilhadeira angular de 7” 04

38 Retifica manual 06

39 Esmeril de coluna 04

40 Furadeira manual 04

41 Sistema de exaustão 01

42 Máquina de jateamento portátil 01

43 Alinhador laser 01

44 Fontes de soldagem tipo retificador (goivagem) 02

45 Cortador de tubos 03

46 Flangeador de tubos 03

47 Policorte 02

48 Armário de ferramentas 01

49 Paquímetro 04

50 Goniômetro 04

51 Trena 06

52 Punção 20

53 Compasso 06

54 Réguas graduadas 10

55 Quadro branco vinílico 01

56 Esquadro 04

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Nome:

Soldagem de Estruturas Navais

Carga Horária: 72h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo: Estruturas Navais

Objetivo Geral: Desenvolver competências para supervisionar o processo de soldagem de estruturas navais.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Otimizar a sequência de soldagem das chapas e perfis de acordo com o projeto naval e a disponibilidade de recursos humanos e materiais Aplicar normas técnicas, de qualidade, saúde, segurança e preservação ambiental. Verificar a realização da soldagem de acordo com simbologia específica apresentada no projeto Garantir a realização da soldagem de acordo com as características do material Garantir a utilização dos instrumentos, equipamentos e máquinas devidamente aferidos Verificar a realização da soldagem de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de soldagem Solicitar a estrutura de apoio e acesso (montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.). Programar a utilização de estruturas de apoio e suporte a embarcações (picadeiro, berço, base, etc.). Garantir a utilização correta de estratégias e métodos de soldagem

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos.

Page 48: Tecnico construcao naval_documento_referencial

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Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Supervisão de processos de soldagem

Eletrodo revestido

MIG/MAG

Arame tubular

TIG

Arco submerso

Características, aplicações e métodos

Equipamentos e Variáveis do Processo

Materiais de Base e Consumíveis

Terminologia e simbologia da soldagem

Gases de proteção

Qualificação do soldador

Descontinuidades

Segurança na soldagem

Custos de soldagem

Verificação da aferição das máquinas

Estruturas de apoio e acesso - picadeiro, berço e andaime

Sequência / Cronograma de atividades

Documentos (EPS) e normas técnicas

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula e o laboratório de soldagem.

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Laboratório de Soldagem

Descrição Quantidade

Serra mecânica 01

Inversora de solda tig / er (com alta freqüência) 06 Máquina de corte plasma portátil 01 Fonte de soldagem MIG / MAG e Arame Tubular 04 Máquina de corte pantográfica com cabeçote Oxigás, plasma e punção 01 Fonte de soldagem a arco submerso com pórtico 01 Moto-esmeril 02 Cabine para soldagem em estrutura tubular com bancada de trabalho e fechamento de área com cortinas translúcidas tipo filtro.

10

Armários com prateleira para acomodação de ferramentas 03 Sistema de Exaustão 01 Esmerilhadeira 4.1/2” 11 Retificadeira manual 11 Central de gases para soldagem 01 Container para coleta de sucata 01 Martelo picador com mola 10 Escova de aço para limpeza de chapas 10

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Nome:

Ensaios Não Destrutivos

Carga Horária:

40h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo: Estruturas Navais

Objetivo Geral: Identificar os tipos de ensaios não destrutivos e suas aplicações, com vistas a interpretar resultados das

inspeções.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Conferir a realização dos ensaios não destrutivos especificados.

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos. Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Inspeção visual

Procedimentos de Inspeção Visual

Interpretação de resultados de inspeções

Inspeção por líquido penetrante

Procedimentos de Inspeção por líquido penetrante

Líquidos penetrantes

Agentes de limpeza

Solventes

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Removedores

Atividades pré inspeção

Interpretação de resultados de inspeções

Inspeção por partícula magnética

Procedimentos de Inspeção por partícula magnética

Tipos de partículas

Métodos de aplicação das partículas magnéticas

Técnicas de magnetização

Yoke

Eletrodo

Contato direto

Bobina

Condutor central

Interpretação de resultados de inspeções

Requisitos de segurança e ambientais aplicados ao ensaio

Inspeção por ultra - som

Som

O espectro das freqüências sonoras

A onda sonora

Tipos e características das ondas

Comportamento das Ondas

Propagação das ondas sônicas nos diferentes materiais

Material Piezoelétrico

Velocidades sônicas dos materiais

Equipamentos de Ultra – som

Cabeçotes

Calibração através de blocos de referência

Técnicas do ensaio

Pulso ECO

Transparência

Tander

A Scan

B Scan

Imersão

Procedimento de Inspeção por Ultra – som

Identificação de descontinuidades

Interpretação de resultados de inspeções

Inspeção por Radiografia Industrial

Princípios básicos do ensaio radiográfico

Vantagens e desvantagens

Área de aplicação

Normas técnicas

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula e o laboratório de ensaios mecânicos e não destrutivos.

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52

Page 53: Tecnico construcao naval_documento_referencial

53

Laboratório de Ensaios Mecânicos e Não destrutivos

Nº Descrição Quantidade 01 Sala escura para realização dos ensaios com técnica fluorescente 01

02 Luminária portátil de luz Negra de alta intensidade 100 W 01

03 Medidor de Campo Magnético 01

04 Medidor de magnetismo residual 01

05 Medidor de intensidade de luz negra, digital, portátil, para leituras na faixa de 0 a 20.000mW/cm2

01

06 Medidor de luz branca , digital, portátil, na faixa de 0 2000Lux 01

07 Blocos de sensibilidade padrão Petrobrás e JIS (10 e 20 micras) 02

08 Indicador de temperatura digital tipo termopar 01

09 Aparelho portátil tipo Yoke de pernas articuladas 06

10 Conjunto de corpos de prova para LP/PM com 20 juntas de topo com face e raiz e 20 juntas de ângulo

01

11 Aplicadores de PM, Tubo decantador para PM 08

12 Aparelho para detecção de descontinuidades por ultra - som 01

13 Bloco padrão para PM 01

14 Bancadas para análise e testes com banco 05

15 Luminária portáteis com lâmpadas incandescentes 10

16 Trenas de 3 metros 10

17 Régua graduada de 200 mm em aço inox 15

18 Máquina universal para ensaios de materiais EMIC – capacidade de 30t e outra até 2t com dispositivo para ensaio de tração, dobramento, flexão e anisotropia

01

19 Sistema para medição de espessura de chapas e ensaio de anisotropia 01

20 Máquina para ensaio de impacto IZOD 01

21 Durômetro universal de bancada 01

22 Lupa 22

23 Fresador de corpos de prova 01

24 Bancadas de ajustador 02

25 Morsas de bancada 08

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5.2.3 – Módulo Específico Profissional II – Tubulaç ões Navais

Nome:

Corte e soldagem de tubulações navais

Carga Horária:

140h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo: Tubulações navais

Objetivo Geral: Desenvolver competências para supervisionar os processos de traçagem, corte e soldagem de tubulações

navais.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Otimizar a sequência de corte das chapas e perfis de acordo com o projeto naval e a disponibilidade de recursos humanos e materiais

Verificar o processo de traçagem, marcação e corte de chapas e perfis de acordo com o projeto.

Verificar a necessidade de conformação mecânica e/ou tratamento de superfície das chapas e perfis após o corte.

Aplicar normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança e de preservação ambiental.

Identificar o fluxo de distribuição de material cortado

Conferir se o corte foi realizado de acordo com as normas técnicas dimensionais

Verificar a realização do corte de acordo com as características do material

Garantir a utilização dos instrumentos, equipamentos e máquinas devidamente aferidos

Verificar a realização do corte de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades

Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de corte

Otimizar a sequência de soldagem das chapas e perfis de acordo com o projeto naval e a disponibilidade de recursos humanos e materiais Aplicar normas técnicas, de qualidade, saúde, segurança e preservação ambiental. Verificar a realização da soldagem de acordo com simbologia específica apresentada no projeto Garantir a realização da soldagem de acordo com as características do material Garantir a utilização dos instrumentos, equipamentos e máquinas devidamente aferidos Verificar a realização da soldagem de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de soldagem Solicitar a estrutura de apoio e acesso (montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.). Programar a utilização de estruturas de apoio e suporte a embarcações (picadeiro, berço, base, etc.). Garantir a utilização correta de estratégias e métodos de soldagem

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- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos. Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Traçagem de caldeiraria para tubulação Traçado de Linhas Divisões de Ângulos Traçado de Tangente

Corte de materiais para montagem de redes de tubulações Térmico

Oxi-corte, Plasma

Mecânico Policorte Corte por usinagem Furação

Preparação de chanfros e superfícies Com biseladeira Com lixadeira Com retífica manual

EPIs

Máscaras, Luvas, Avental

Processo de Conformação: Curvamento

Tratamento de superfície para tubulações Tratamento de superfície com ferramentas manuais. Tratamento de superfície com ferramentas mecânicas Tratamento de superfície por hidrojateamento Tratamento de superfície por jateamento

Supervisão de processos de soldagem em tubulação

Prática dos processos de soldagem para tubulação Eletrodo revestido MIG/MAG Arame tubular

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TIG Arco submerso

Características e Aplicações em tubulações Equipamentos e Variáveis do Processo Descontinuidades características Segurança na soldagem Custos de soldagem Estruturas de apoio e acesso (montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.). Sequência / Cronograma de atividades Documentos (EPS) e normas técnicas

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula, o laboratório de caldeiraria, corte e montagem e laboratório de

soldagem.

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Laboratório de caldeiraria, corte e montagem

Nº Descrição Quantidade 01 Calandra VC-1000 para calandragem de chapas de até 1m x 1mm 01

02 Guilhotina mecânica para corte de chapas com até 3m x 6mm 01

03 Morsa de bancada Nº 05 10

04 Cavalete 04

05 Morsa de tubos tipo corrente 10

06 Morsa tipo fuso 10

07 Bigorna 04

08 Prensa Hidráulica marca Dan-Presse com capacidade de 30 ton. 01

09 Chave para tubo reta (tipo grifo) 14” 02

10 Rosqueadeira elétrica com suporte 02

11 Máquina de cortar tubos 01

12 Biseladeira 01

13 Máquina de corte reto semi-automática (tartaruga) 01

14 Caixa de ensaio (bomba de testes hidrostático) 01

15 Equipamento de corte oxigás 03

16 Equipamento portátil de corte plasma 01

17 Prensa viradeira de chapas 01

18 Curva tubos 01

19 Prensa posicionadora de tubos (4 de cada modelo) 16

20 Torno com tripé portátil 02

21 Jogo de escariador de tubos 04

22 Furadeira de bancada 02

23 Bancada de trabalho 08

24 Martelo tipo bola 12

25 Martelo tipo pena reta 12

26 Marreta 12

27 Alicates de pressão 12

28 Grampo “C” 20

29 Posicionador magnético 20

30 Arco de serra 08

31 Talha elétrica 5t 01

32 Talha de alavanca 1t 02

33 Tesoura elétrica tipo punção 06

34 Tesoura mecânica 03

35 Tesoura elétrica tipo faca 06

36 Esmerilhadeira angular de 4.1/2” 10

37 Esmerilhadeira angular de 7” 04

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58

38 Retifica manual 06

39 Esmeril de coluna 04

40 Furadeira manual 04

41 Sistema de exaustão 01

42 Máquina de jateamento portátil 01

43 Alinhador laser 01

44 Fontes de soldagem tipo retificador (goivagem) 02

45 Cortador de tubos 03

46 Flangeador de tubos 03

47 Policorte 02

48 Armário de ferramentas 01

49 Paquímetro 04

50 Goniômetro 04

51 Trena 06

52 Punção 20

53 Compasso 06

54 Réguas graduadas 10

55 Quadro branco vinílico 01

56 Esquadro 04

Laboratório de Soldagem

Descrição Quantidade

Serra mecânica 01

Inversora de solda tig / er (com alta freqüência) 06 Máquina de corte plasma portátil 01 Fonte de soldagem MIG / MAG e Arame Tubular 04 Máquina de corte pantográfica com cabeçote Oxigás, plasma e punção 01 Fonte de soldagem a arco submerso com pórtico 01 Moto-esmeril 02 Cabine para soldagem em estrutura tubular com bancada de trabalho e fechamento de área com cortinas translúcidas tipo filtro.

10

Armários com prateleira para acomodação de ferramentas 03 Sistema de Exaustão 01 Esmerilhadeira 4.1/2” 11 Retificadeira manual 11 Central de gases para soldagem 01 Container para coleta de sucata 01 Martelo picador com mola 10 Escova de aço para limpeza de chapas 10

Page 59: Tecnico construcao naval_documento_referencial

59

Nome:

Montagem de redes de tubulações navais

Carga Horária:

200h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo:

Tubulações Navais

Objetivo Geral: Desenvolver competências para supervisionar a montagem de redes de tubulações navais.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Otimizar a sequência de montagem das redes de tubulações de acordo com o projeto naval e a disponibilidade de recursos humanos e materiais Selecionar o material cortado para a montagem Aplicar normas técnicas, de qualidade, saúde, segurança e preservação ambiental. Acompanhar a montagem de acordo com simbologia específica apresentada no projeto naval Garantir a utilização dos instrumentos, equipamentos e máquinas devidamente aferidos Garantir a montagem das tubulações segundo suas finalidades (óleo, água, vapor, ar comprimido, etc) Garantir a utilização correta dos elementos de fixação na montagem de tubulações Garantir a instalação dos diferentes tipos de componentes de redes de tubulações conforme projeto naval Acompanhar a montagem de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de montagem de tubulações Conferir a realização da inspeção dimensional das tubulações, conexões, juntas e acessórios durante a montagem Solicitar a estrutura de apoio e acesso (montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.). Utilizar estratégias e métodos de montagem de tubulações (alinhamento, soldagem, rosca, parafuso, juntas, etc) Verificar a limpeza da rede de tubulações Conferir a realização de testes de estanqueidade, pressão.

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos.

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Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos. Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Tubulação Definições Características e tipos Finalidades dos tubos Fabricação de tubos Classificação de tubos Código de cores

Componentes de redes de tubulação

Conexões, válvulas, purgadores, filtros, junta de expansão, suportes, reservatórios e acessórios, manômetro, válvula de segurança, pressostato

Elementos de vedação

Juntas Vedantes

Preparação de peças Máquinas, ferramentas e equipamentos para a montagem

Métodos de corte de tubos Métodos de dobra de tubos Métodos de alinhamento de tubos Métodos de rosqueamento de tubos Acoplamentos roscados Acoplamentos flangeados Acoplamentos soldados

Elementos de fixação – Pinos, roscas, parafusos, porcas, travas , anéis e pinos elásticos, molas, arruelas Normas, tabelas e designação. Funções dos elementos de fixação

Danos típicos Demonstração de montagem e desmontagem

Inspeção dimensional das tubulações, conexões, juntas e acessórios Interpretação de projetos hidráulicos e pneumáticos Sistemas hidráulicos

Classificação e princípios de funcionamento de: Bombas hidráulicas Atuadores hidráulicos Trocadores de calor Válvulas hidráulicas Acumuladores hidráulicos

Fluidos hidráulicos Simbologia Normas de segurança Sistemas pneumáticos

Classificação e princípios de funcionamento de: Compressores, unidade de conservação, acumuladores, secadores, atuadores lineares e rotativos, válvulas, motores pneumáticos, purgadores, tubulações flexíveis, conexões Simbologia

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Normas de segurança Utilização de estruturas de acesso e equipamentos de movimentação de cargas para montagem de tubulações navais

Estruturas de acesso – andaimes, escadas, passarelas

Equipamentos de movimentação de cargas

Talha; Tifor; Guinchos; Paleteira; Carros manuais. Empilhadeira Ponte rolante

Acessórios: Cabos de aço; Correntes; Eslingas; Cintas; Manilhas; Olhais; Esticadores.

Manuseio e movimentação de cargas: Limites de capacidade dos equipamentos (aspectos e impactos); Amarração: recursos, posições e formas; Centro de gravidade das cargas; Sinalização para movimentação de cargas.

Limpeza de tubulação - Flushing Testes

Hidrostático Pneumático Estanqueidade

Sequência de atividades - Cronograma de atividades Normas técnicas

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula e o laboratório de caldeiraria, corte e montagem

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Denominação Laboratório de caldeiraria, corte e montagem

Nº Descrição Quantidade 01 Calandra VC-1000 para calandragem de chapas de até 1m x 1mm 01

02 Guilhotina mecânica para corte de chapas com até 3m x 6mm 01

03 Morsa de bancada Nº 05 10

04 Cavalete 04

05 Morsa de tubos tipo corrente 10

06 Morsa tipo fuso 10

07 Bigorna 04

08 Prensa Hidráulica marca Dan-Presse com capacidade de 30 ton. 01

09 Chave para tubo reta (tipo grifo) 14” 02

10 Rosqueadeira elétrica com suporte 02

11 Máquina de cortar tubos 01

12 Biseladeira 01

13 Máquina de corte reto semi-automática (tartaruga) 01

14 Caixa de ensaio (bomba de testes hidrostático) 01

15 Equipamento de corte oxigás 03

16 Equipamento portátil de corte plasma 01

17 Prensa viradeira de chapas 01

18 Curva tubos 01

19 Prensa posicionadora de tubos (4 de cada modelo) 16

20 Torno com tripé portátil 02

21 Jogo de escariador de tubos 04

22 Furadeira de bancada 02

23 Bancada de trabalho 08

24 Martelo tipo bola 12

25 Martelo tipo pena reta 12

26 Marreta 12

27 Alicates de pressão 12

28 Grampo “C” 20

29 Posicionador magnético 20

30 Arco de serra 08

31 Talha elétrica 5t 01

32 Talha de alavanca 1t 02

33 Tesoura elétrica tipo punção 06

34 Tesoura mecânica 03

35 Tesoura elétrica tipo faca 06

36 Esmerilhadeira angular de 4.1/2” 10

37 Esmerilhadeira angular de 7” 04

38 Retifica manual 06

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39 Esmeril de coluna 04

40 Furadeira manual 04

41 Sistema de exaustão 01

42 Máquina de jateamento portátil 01

43 Alinhador laser 01

44 Fontes de soldagem tipo retificador (goivagem) 02

45 Cortador de tubos 03

46 Flangeador de tubos 03

47 Policorte 02

48 Armário de ferramentas 01

49 Paquímetro 04

50 Goniômetro 04

51 Trena 06

52 Punção 20

53 Compasso 06

54 Réguas graduadas 10

55 Quadro branco vinílico 01

56 Esquadro 04

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5.2.4 – Módulo Específico Profissional III – Instal ação e Manutenção de Equipamentos Navais Nome:

Eletroeletrônica naval

Carga Horária:

64h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo: Instalação e Manutenção de

Equipamentos Navais

Objetivo Geral: Desenvolver competências para supervisionar a instalação e manutenção de equipamentos eletroeletrônicos

navais.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Acompanhar a instalação e manutenção de equipamentos eletroeletrônicos. Garantir a utilização correta de estratégias e métodos de instalação e manutenção de equipamentos Garantir a utilização dos instrumentos e equipamentos devidamente aferidos Aplicar normas técnicas, de qualidade, saúde, segurança e preservação ambiental. Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de instalação e/ou manutenção de equipamentos Selecionar os EPIs e EPCs necessários à atividade Otimizar a sequência de instalação dos equipamentos de acordo com o projeto naval e a disponibilidade de recursos humanos e materiais Verificar a realização da instalação de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética.

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Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos. Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Conceitos de eletrotécnica básica

Processo de Geração de Energia Elétrica

Grandezas elétricas

Tensão contínua e alternada

Resistores

Associação de Resistores

Instrumentos de Medidas Elétricas

Lei de Ohm

Circuitos Elétricos - Tipos

Potência Elétrica e Energia Elétrica

Capacitores

Magnetismo

Eletromagnetismo

Indutores

Eletroímãs

Transformadores

Interpretação de Circuitos CA e CC;

Sistemas Trifásicos;

Geradores;

Motores Elétricos;

Tipos.

Características.

Formas de ligação.

Sistemas de partida

Condutores;

Tipos e aplicação

Aterramento/ Isolamento;

Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

Dispositivo de comando e proteção industrial;

Contatores.

Tipos e aplicação

Fusíveis e disjuntores - Tipos e aplicação

Relés;

Chaves Auxiliares;

Tipos de botoeira;

Tipo de fins de curso.

Símbolos gráficos.

Diagrama de Comandos Elétricos unifilar e multifilar

Princípios básicos de funcionamento de equipamentos eletroeletrônicos de bordo – GPS, interfone, radar, sensores, AIS, sistemas de posicionamento dinâmico.

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Sequência de atividades - Cronograma de atividades

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula e o laboratório de eletroeletrônica.

Laboratório de Eletroeletrônica

Nº Descrição Quantidade 01 Multímetros analógicos 08 02 Multímetro Digital 16 03 Protoboard 15 04 Estações de Solda 09 05 Fonte de Alimentação DC 08 06 Armário 01 07 Ferro de solda 03 08 Bancadas 08 09 Alicate de bico meia cana curvo 6 15 10 Chave Phillips nº 5 09 11 Chave de fenda 150 1/8x4 08 12 Chave de fenda 150 3/16x4 08 13 Alicate de corte 02 14 Sugador de Solda 10 15 Chave de fenda 04 16 Bancada com painéis de comandos industriais 12 17 Instrumentos de medidas elétricas 10 18 Motores elétricos 25 19 Armário com ferramentas expostas 05 20 microcomputadores 05 21 Bancada de experiências 03 22 Maletas com CLP-(Controlador Lógico Programável) 08

23 Bancadas móveis didáticas 05

24 Inversor de freqüência 04 25 Chave de partida soft starter 04

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Nome:

Instalação e manutenção de equipamentos navais

Carga Horária: 200h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo: Instalação e Manutenção de

Equipamentos Navais

Objetivo Geral: Desenvolver competências para supervisionar a instalação e manutenção de máquinas e equipamentos navais.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Identificar tipos, características e aplicação dos elementos de máquinas Acompanhar a instalação e manutenção de equipamentos hidráulicos e pneumáticos. Conferir a realização da instalação e/ou manutenção de acordo com projeto naval e simbologia específica Acompanhar a realização dos testes necessários (alinhamento e balanceamento, testes de funcionamento dos equipamentos, testes de pressão, vazão e vibração, etc.). Garantir a utilização correta de estratégias e métodos de instalação e manutenção de equipamentos Garantir a utilização dos instrumentos e equipamentos devidamente aferidos Interpretar resultados das análises de testes e inspeções. Aplicar normas técnicas, de qualidade, saúde, segurança e preservação ambiental. Garantir a utilização dos EPIs e EPCs necessários à atividade de instalação e/ou manutenção de equipamentos Solicitar a estrutura de apoio e acesso (montagem de andaimes, logística, leiaute, içamento, movimentação de cargas, etc.). Otimizar a sequência de instalação dos equipamentos de acordo com o projeto naval e a disponibilidade de recursos humanos e materiais Verificar a realização da instalação de acordo com os prazos e metas descritos no cronograma de atividades

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando

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ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na resolução dos impasses ocorridos. Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Elementos comuns (e suas ferramentas) – Chavetas, gaxetas, selos mecânicos. Normas, tabelas e designação. Funções dos elementos Eixos, Árvores e Guias

Aplicação de eixos e árvores. Barramento e guias circulares

Mancais de rolamento e de deslizamento Classificação Atrito Aplicação

Elementos de Transmissão – Polias, correias, correntes, engrenagens, acoplamentos, freios e embreagens. Princípios e relação de transmissão

Danos típicos de elementos de máquinas Demonstração de montagem e desmontagem Interpretação de catálogos e manuais

Interpretação de projetos mecânicos e eletroeletrônicos

Simbologia específica

Instalação de máquinas

Bombas

Compressores

Caldeiras

Trocador de calor

Fracionador

Vaso de pressão

Sistemas de governo

Sistemas de aquecimento

Sistemas de refrigeração

Sistemas de tratamento de efluentes

Sistemas geradores de água doce

Sistemas de combate a incêndio

Sistemas de fluxo de ar

Sistemas de lubrificação

Purificadores

Equipamento de amarração e fundeio;

Equipamentos de manuseio de carga;

Equipamentos de segurança e salvatagem.

Sistemas de propulsão

Motores a diesel

Teoria, classificação, aspectos construtivos e funcionamento do Motor

Sistema de admissão, descarga, ventilação do Carter e externa

Caixas de reversão

Linha de eixo

Mancais, buchas, acoplamentos, hélice

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Sistemas hidráulicos e pneumáticos de acionamento de máquinas e equipamentos

Sequência de atividades - Cronograma de atividades Testes

Alinhamento e balanceamento Testes de funcionamento dos equipamentos Testes de pressão, vazão e vibração.

Normas técnicas

Ambientes Pedagógicos Os ambientes previstos são a sala de aula e o laboratório de instalação e manutenção de equipamentos.

Laboratório de instalação e manutenção de equipamen tos

Nº Descrição Quantidade 01 Bancadas de Hidráulica e Pneumática 05 02 Caixa de ferramentas 10 03 Bancadas com morsa 04 04 Armário com ferramentas 07 05 Furadeira de bancada 01 06 Moto esmeril 01 07 Policorte 01 08 Lava peças 01

09 Kit Transmissão por Engrenagem. 01

10 Kits transmissão por correia. 05

11 Bombas centrífugas simples estágio. 07

12 Conjuntos de Motor e Bombas montados e acoplados em skid de médio porte. 04

13 Moto bombas. 02

14 Bomba centrífuga multi-estágio. 01

15 Bomba de engrenagem interna. 01

16 Bombas hidráulicas Palheta. 02

17 Unidade de Compressão (Motor Elétrico, Compressor multi-estágio e vaso de pressão).

01

18 Redutores médio porte eixos paralelos 02

19 Paquímetro (Universal) 03

20 Micrômetros (para externos e internos) 24

21 Súbitos (Passômetro) 02

22 Relógio comparador com base magnética 04

23 Relógios apalpadores 02

24 Indutor magnético (Para montagem de rolamentos) 01

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25 Extrator hidráulico (Para desmontagens de rolamentos) 01

26 Extratores convencionais 03

27 Esquadro 05

28 Réguas graduadas em aço inox 03

29 Régua de luz 02

30 Nível de bolha 03

31 Relógio comparador (diâmetro interno) 03

32 Alinhador a laser computadorizado

01

33 Prensa hidráulica 15 t

01

34 Bigorna

01

35 Calibrador de roscas

04

36 Motor MWM Diesel 6 cilindros

01

37 Motor Mercedes Benz Diesel 6 cilindros

02

38 Motor Mercedes Benz Turbo Diesel 6 cilindros

01

39 Torquimetro

02

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Nome:

Gestão e Controle da Construção Naval

Carga Horária:

40h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo: Instalação e Manutenção de

Equipamentos Navais

Objetivo Geral: Desenvolver competências para gerir e controlar a construção do navio.

Conteúdos Formativos

- Capacidades técnicas:

Elaborar cronograma de atividades Avaliar a disponibilidade de recursos humanos e materiais Selecionar recursos humanos e materiais Escolher ferramentas, equipamentos, instrumentos e máquinas de acordo com o desenvolvimento das atividades prescritas no cronograma Verificar a adequação das condições tecnológicas relacionadas ao projeto. Relacionar causas e efeitos de não-conformidades em etapas no processo. Apresentar soluções para as não-conformidades detectadas. Tratar os pontos críticos encontrados no processo. Corrigir o processo, se necessário. Apresentar propostas de inovações para o processo.

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Valorizar a filosofia e a cultura das organizações (missão, visão, valores, etc.). Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do desenvolvimento dos processos, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, organizativos, econômicos e humanos. Respeitar e fazer respeitar os procedimentos técnicos, a legislação específica de qualidade, de saúde, de segurança e de meio ambiente. Participar de equipes de trabalho na empresa com a finalidade de analisar melhorias nos processos Prever racionalmente os recursos materiais requeridos para a industrialização dos processos, considerando os aspectos técnicos, ergonômicos e econômicos. Demonstrar interesse de auto desenvolvimento frente às mudanças tecnológicas, organizativas, profissionais e socioculturais do mundo do trabalho e que incidem nas suas atividades profissionais. Analisar opções e tomar decisão na resolução de problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou que lhe são delegadas. Coordenar e/ou atuar em equipes de trabalho, identificando potencialidades, capacitando seus integrantes, aplicando ferramentas de gestão e qualidade, demonstrando postura crítica e ética. Resolver situações de conflito, analisando as variáveis envolvidas e suas possíveis causas, buscando o consenso na

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resolução dos impasses ocorridos. Ter consciência quanto à legislação trabalhista vigente, bem como quanto a seus direitos e deveres como cidadão.

- Conhecimentos:

Conceitos gerais sobre gestão da produção

Análise de layout de estaleiros Gestão e controle da construção naval

Gestão de produção:

necessidade de materiais/ especificação de materiais, estoques, compras, orçamento

necessidade de recursos humanos

necessidade de ferramentas, instrumentos, ferramentas e máquinas

Análise de pontos críticos Análise de não conformidades do processo – identificação de causas e efeitos

Sequência e datas de início/fim das tarefas – elaboração e acompanhamento de cronograma de atividades

Avaliação da produtividade baseada no cronograma de atividades e performances esperadas

Qualidade total e melhoria da produção e operações

Elementos da Gestão da Qualidade

Planejamento e controle da qualidade

Ferramentas básicas do controle da qualidade.

Ambientes Pedagógicos O ambiente previsto é a sala de aula.

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Nome:

Projeto final

Carga Horária:

80h

Qualificação Profissional:

Técnico em Construção Naval

Unidade de Competência: UC 1 - Coordenar a execução dos processos de construção e reparo de estruturas navais, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 2 - Coordenar a execução dos processos de fabricação, instalação e manutenção de redes de tubulações, realizando inspeções, testes e ensaios de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais. UC 3 - Coordenar a execução dos processos de instalação e manutenção de equipamentos da área naval, realizando inspeções e testes de acordo com normas técnicas, de segurança, de qualidade e ambientais.

Módulo:

Instalação e Manutenção de Equipamentos Navais

Objetivo Geral: Desenvolver projeto de final de curso.

Conteúdos Formativos

- Fundamentos técnicos e científicos/ capacidades t écnicas:

Todos do curso

- Capacidades sociais, organizativas e metodológica s:

Todas do curso

- Conhecimentos:

Elaboração de relatório técnico

Tipos de pesquisa

Normatização prática do trabalho acadêmico

Técnicas de análise do problema

Escolha do assunto

Orientação sobre o Projeto Final

Documentação

Cronograma

Pesquisa / Protótipo / Simulação

Testes

Acompanhamento de Projeto

Apresentação de Projeto

Ambientes Pedagógicos O ambiente previsto é a sala de aula.

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Bibliografia de Apoio

TÍTULO LIRA, Francisco Adval de,. Metrologia na indústria. 5. ed. São Paulo: Érica, 2006. 246 p. ISBN 857194783X INMETRO; CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (BRASIL); SENAI. Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de metrologia. 2. ed. Rio de Janeiro: INMETRO, 2000. 75 p. ISBN 8587090909 SCHMIDT, Walfredo. Metrologia aplicada. São Paulo: EPSE, 2003. 66 + 46 p. [anexos] ISBN 8589705013 IEZZI, Gelson. Matemática: volume único. São Paulo: Atual, 2004. 651 p. ISBN 8570568665 BIANCHINI, Edwaldo. Matemática: 5ª Série - Ens. Fundamental. São Paulo: Moderna, 2006. ISBN BIANCHINI, Edwaldo. Matemática: 6ª Série - Ens. Fundamental. São Paulo: Moderna, 2006. ISBN: 851605232X BIANCHINI, Edwaldo. Matemática: 7ª Série - Ens. Fundamental. São Paulo: Moderna, 2006. ISBN: CERQUEIRA, Dermeval Santos; TRAMBAIOLLI NETO, Egídio. O universo da matemática: volume único. São Paulo: Escala Educacional, 2005. 592 + 128 p. ISBN 8576667835 BIANCHINI, Edwaldo. Matemática: 8ª Série - Ens. Fundamental. São Paulo: Moderna, 2006. ISBN: PROVENZA, Francesco. Tolerâncias ISSO ARAUJO, Luis Cesar G. de. Gestão de pessoas: estrategias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2006. 428 p. ISBN 8522442029 SILVA, Mateus de Oliveira.. Gestão de pessoas através do sistema de competência:estratégias, processos, desempenho e remumeração fundamentos e aplicação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. 150 p. ISBN 8573035854 LADEW, Donald P. Como gerenciar Pessoas: técnicas para obter resultados através dos outros . São Paulo: Amadio, 2002. 141 p. (Técnicas motivacionais) ISBN 8589259064 CAMPOS, Vicente Falconi,. O valor dos recursos humanos na era do conhecimento. 7. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni: UFMG, c1995. 54 p. ISBN 8585447222

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75

TÍTULO JOHN, Aldair. Liderança para o sucesso: deixe de ser chefe para tornar-se líder GARRETT, Annette. A entrevista: seus princípios e métodos SPECK, Henderson José; PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2004. 180 p. (Didática) ISBN 8532800971 MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Manual de desenho técnico mecânico: para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia: curso completo. São Paulo: Renovada Livros Culturais, [19--]. 3 v. FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. São Paulo: Globo, 2005. 1093 p. ISBN 8525007331 PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo: Escola Pro-Tec, c1960. p. JONES, Franklin D. Projetos e desenhos de máquinas PROVENZA, Francesco. Projetista de máquinas FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Física básica. 2. ed. São Paulo: Atual, 2004. 639 p. ISBN 8570569629 FONSECA, Maurílio Magalhães. Arte naval. 7. ed. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2005. BRASIL. Convés - máquinas: curso básico. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil, 2000. 266 + 67 p. GERE, James M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003. 698 p. ISBN 8522103135 MELCONIAN, Sarkis,. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 17. ed. São Paulo: Érica, 2006. 360 p. : il. ISBN 8571946663 DI BLASI, Clésio Gabriel. Resistência dos materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1990. 738 p. ISBN 8520101895 SOUZA, Hiran R. de; PROVENZA, Francesco. Resistência dos materiais. São Paulo: Escola Pro-Tec, [19--?]. p. BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 1255 p. ISBN 8534603448 SOUZA, Sergio Augusto de,. Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e práticos. 5. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1982 286 p.

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76

TÍTULO ISBN 8521200129 COZACIUC, Ivan. Mecânica: ensaios de materiais. São Paulo: Globo, c1996. 208 p. (Telecurso 2000. Profissionalizante) ISBN 8525016314 MARCOS, F. de. Corte e dobragem de chapas: tecnologia prática. São Paulo: Hemus, 1975. 151 p. (Manual de caldeiraria e desenvolvimento de chapas1) MARRETO, Vandir. Elementos básicos da caldeiraria. 8 ed. São Paulo: Hemus, c2002. 265 p. CIARDULO, Antonio. Manual prático de caldeiraria, funilaria e riscagem de chapas. 2. ed. São Paulo: Hemus, 2002. 127 p. (Manual de caldeiraria e desenvolvimento de chapas) CIARDULO, Antonio. Traçado de caldeiraria e funilaria: desenvolvimento de chapas. 2. ed. São Paulo: Hemus, 2004. 127 p. AYLA, Angel Jorge. Manual técnico de caldeiraria MARCOS, F. de. Corte e dobragem de chapas VALGANÓN, Lorenzo de Val. Guia del trazedor em caldereria ZANETTINI, José Júlio. Mecânica Geral: Acabamento Superficial PARANHOS, Ronaldo. Segurança em operações de soldagem e corte. Rio de Janeiro: SENAI/DR-SC, 1998. 54 p. (Soldagem 2000) ISBN 8586363022 SOLDAGEM & INSPEÇÃO. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Soldagem, 1995-. Trimestral. ISSN 0104-9224 WAINER, Emilio; BRANDI, Sergio Duarte; MELLO, Fabio Decourt Homem de (Coord.) Soldagem: processos e metalurgia. São Paulo: Edgard Blücher, c1992. 494 p. ISBN 8521202385 ALMEIDA, Filomena Pinto; BARATA João; BARROS, Pedro. Ensaios não destrutivos. Lisboa: Instituto de Soldadura e Qualidade, 1992. 397 p.: il. Inclui bibliografia.

Leite, Paulo G.P , “Curso de Ensaios Não Destrutivos” ,8a. edição , Associação Brasileira de Metais-ABM , 1966 ;

TUBULAÇÕES industriais. São Paulo: Escola Pro-Tec, [198?] 171 p ARAUJO, Etevaldo C. Curso técnico de tubulações industriais. Curitiba: Hemus, c2002. 141 p. ISBN 8528904873 SENAI Departamento Regional de Santa Catarina. Tubulações e acessórios. Florianópolis: SENAI/DR-SC, 2001. 70 p TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto e montagem. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 252 p. DEL TORO, Vincent. Fundamentos de máquinas elétricas. Rio de Janeiro: LTC, c1994. 550p. ISBN 8521611846

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77

TÍTULO MORENO, Hilton. Guia EM da NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. São Paulo: Aranda, 2002. 291 p. COTRIM, Ademaro A. M. B.. Instalações elétricas. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2003. 678 p. ISBN 8587918354 MARTIGNONI, Alfonso. Máquinas de corrente alternada. 7. ed. São Paulo: Globo, 2005. 410 p. ISBN 8525004014 ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Análise de circuitos em corrente contínua. 19. ed. São Paulo: Érica, 2007. 190 p. ISBN 9788571941472 SAY, M. G.. Eletricidade geral: eletrotécnica. São Paulo: Hemus, 2004. [m.p.] ISBN 8528905187 MELCONIAN, Sarkis,. Elementos de máquinas. São Paulo: Érica, 1995. 273 p. ISBN 857194038x SAGGIN, Adagir. Hidráulica básica e técnicas de comando. Blumenau: SENAI/CTV, 2001. 62 p. MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 739 p. ISBN 8521610440 STEWART, Harry L. Pneumática e hidráulica. 3. ed. São Paulo: Hemus, [199?]. 481 p. ISBN 852890108 ABHP. Manual Prático de Hidráulica e Pneumática BRASIL. Formação específica de máquinas: I : curso básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Ensino Profissional Marítimo, 1996. [1]p. BRASIL. Formação específica de máquinas: II : curso básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Ensino Profissional Marítimo, 1996. [1]p. MARINHA Diretoria de Portos e Costas Ensino Profissional Marítimo. Instalação de máquinas a vapor e a motor. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil, 1990. 41 p. CAMPOS, Armando; TAVARES, José da Cunha; LIMA, Valter. Prevenção e controle de risco em máquinas, equipamentos e instalações. São Paulo: SENAC/DN, 2006. 394 p. ISBN 8573594861 ALMEIDA, Jason Emirick de. Motores Elétricos: manutenção e testes. 3. ed. São Paulo: Hemus, c2004. 190 p. LIMA, Epaminondas Pio Correia. Mecânica das bombas. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 609 p. ISBN 8571930929 MATTOS, Edson Ezequiel de; FALCO, Reinaldo de. Bombas industriais. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. 474 p. ISBN 857193004 MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e instalações de bombeamento. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: LTC, c1997. 782 p. ISBN 8521610866 BENDIX, Friedrich. Lubrificação Industrial

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78

TÍTULO FRANCO, Antônio G. J. Conformação de elementos de máquinas MOREIRA, Ilo da Silva. Compressores: instalação, funcionamento e manutenção NANDRUP, Ingvar; NOVAES, Mario Sole de. Manual de operação de caldeiras a vapor CUNHA, Lauro Salles; CRAVENCO, Marcelo Padovani. Manual prático do mecânico. São Paulo: Hemus, 2006. 584 p. ISBN 8528905063 FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática: projetos, dimensionamento e análise de circuitos OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 335 p. ISBN 8522441235 BRITO, Rodrigo G. F. A. Planejamento, programação e controle da produção DAVIS, Mark M. et al. Fundamentos da administração da produção MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações MOURA, Reinaldo et al. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenagem de materiais CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004c. 324 p. ISBN 8573232366 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p. ISBN 8522407142 SEGURANÇA e medicina do trabalho: lei nº 6.514, de 22 dezembro de 1977.... 59. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 672 p. (Manuais de legislação atlas) ISBN 8522437009 BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. 158 p. ISBN 8522429251 SAMPAIO, Gilberto Maffei A. Pontos de partida... em segurança industrial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 220 p. ISBN 8573033932 MIRANDA DE BARROS, Geraldo Luiz. Estabilidade para embarcações até 300 AB. 1 Ed. Rio de Janeiro: Edições marítimas, 2004. MIRANDA DE BARROS, Geraldo Luiz. Navegar é facil. 12 Ed. Rio de Janeiro: catedral das estrelas, 2006. WING, Charlie. Como funcionan lãs cosas de los barcos. 2 ed. Espanha: Gráficas cofas, 2008. ISBN: 978-84-7902-496-3

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79

TÍTULO CASTANHEIRA, Edmundo. Construção de pequenas embarcações. 2 ed. Lisboa: Dinalivro, 1998. ISBN: 972-576-181-2 CAMINHA, Herick Marques. Dicionário marítimo Brasileiro. 2. Ed. Rio de jarineiro: Clube naval, 1996. 1000 BARCOS. 1. Ed. Livros e livros, 2007. ISBN: 978-972-791-232-2 ENCICLOPÉDIA DO MAR. Editor: Victor Civita. Editora abril cultural. 4 volumes. BASNIGNT, L. Bobby. Que barco es esse? Espanha. ISBN: 84-7902-201-9. NORMAM 1 – Embarcações empregadas na navegação de mar aberto CONVENÇÕES: SOLAS International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974/1988 Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974/1988 LL International Convention on Load Lines, 1966 Convenção Internacional sobre Linhas de Carga,1966

INMARSAT (IMSO)

Convention on International Mobile Satellite Organi zation (Inmarsat),1976 Convenção da Organização Internacional de Telecomunicações Móveis por Satélite (Inmarsat), 1976

AFS International Convention on the Control of Harmful Anti-Fouling Systems on Ships, 2001 Convenção Internacional sobre Controle de Sistemas Antiincrustantes Danosos em Navios, 2001

MARPOL International Convention for the Prevention of Poll ution from Ships, 1973 Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, 1973

TONNAGE International Convention on Tonnage Measurement of Ships, 1969.

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80

TÍTULO Convenção Internacional sobre Arqueação de Navios, 1969.

SALVAGE

International Convention on Salvage, 1989. Convenção Internacional sobre Salvamento, 1989.

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V I C R I T É R I O S D E A P R O V E I T A M E N T O D E

C O N H E C I M E N T O S E E X P E R I Ê N C I A S A N T E R I O R E S

O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores será feito de acordo com os

dispositivos legais (Art. 41 da LDB n° 9394/96; Dec reto Federal n° 5154/04; Parecer n°16/99

CNE; Resolução n° 4/99 – Artigo 11) e obedecendo ao s critérios descritos a seguir.

Como afirma a legislação os conhecimentos e experiências anteriores adquiridos formal e

informalmente pelo indivíduo, serão aproveitados, desde que diretamente relacionados com o

perfil profissional de conclusão do Técnico em Mecânica, adquiridos:

- no ensino médio;

- em qualificações profissionais/ etapas ou módulos de educação profissional técnica de

nível médio concluídos em outros cursos, devidamente autorizados, desde que o

prazo entre a conclusão do primeiro e do último módulo, não exceda cinco anos;

- em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, mediante avaliação do

aluno.

- no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno;

- em processos formais reconhecidos de certificação profissional.

1- O aproveitamento de conhecimentos se fará por meio de análise documental de: certificados,

históricos escolares e diplomas.

No caso do(a) candidato(a) possuir documentação referente a conhecimentos adquiridos em

cursos de instituições credenciadas dos sistemas formais de ensino, no prazo máximo de cinco

anos, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

O(a) candidato(a) deve apresentar, anexo ao requerimento, o histórico escolar ou certificado

de conclusão ou diploma contendo avaliação expressa em nota/menção/percentual das

disciplinas/módulos cursados a serem aproveitados, bem como documentos expedidos pela

instituição/escola de origem, onde constem os respectivos conteúdos programáticos.

A comissão avaliadora, constituída pela Unidade Operacional, procederá a análise dos

documentos e, considerando o perfil profissional de conclusão do técnico, levará em conta:

Os perfis profissionais pretendidos pelos cursos, quando houver, e a possível

correspondência existente;

Os objetivos gerais e específicos das disciplinas/unidades curriculares do curso pretendido;

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Cumprimento integral ou parcial do currículo pleno da habilitação pretendida;

A correspondência dos conteúdos das disciplinas cursadas com as disciplinas/unidades

curriculares do curso pretendido.

Após análise documental, a comissão avaliadora emitirá um parecer conclusivo sobre o

aproveitamento de conhecimentos requerido, justificando a decisão tomada.

Observação: Caso o parecer baseado na análise da documentação apresentada não seja

favorável ao aproveitamento, o(a) candidato(a) pode se submeter ao processo de avaliação

para a comprovação de competências por indicação da Comissão Avaliadora.

2- O aproveitamento de experiências anteriores será realizado no caso do(a) candidato(a)

possuir competências adquiridas através da experiência profissional ou de cursos não formais.

A experiências adquiridas serão avaliadas tendo como base o perfil profissional do curso. Neste

caso devem ser adotados os seguintes procedimentos:

O(a) candidato(a) deve apresentar, anexo ao requerimento, documento comprobatório de no

mínimo um ano de experiência profissional na área tecnológica do curso pretendido ou em

área afim (carteira profissional, declarações, trabalhos produzidos, entre outros).

O Centro de Referência da área e a Gerência de Educação Profissional designarão

profissionais que ficarão responsáveis pela elaboração de um banco de questões (escritas e

práticas) por unidade curricular para o processo de avaliação. Este banco deverá constar de

um quantitativo de itens que possibilite a organização de provas diversificadas, a fim de que

se garanta a probidade do processo de avaliação.

O Gerente da Unidade Operacional constituirá uma Banca Examinadora, que deverá:

Realizar o processo de avaliação de competências constando de: prova escrita, prova

prática e entrevista técnica (esta última a critério da banca examinadora).

Emitir parecer conclusivo sobre o aproveitamento de competências requerido, justificando a

decisão tomada.

Será considerado(a) aprovado(a) e, por conseguinte, dispensado(a) da unidade

curricular/módulo, o(a) candidato(a) que comprovar o domínio da competência/objetivo

pedagógico correspondente, obtendo no mínimo 70% (setenta por cento) de aproveitamento

na prova escrita e aprovação em todos os pontos críticos estabelecidos na prova prática.

3- O aproveitamento de estudos e de experiências anteriores poderá se dar em até 50 % do

total da carga horária do curso técnico a saber:

- no módulo básico poderão aproveitar até 25% do total da sua carga horária;

- nos demais módulos, relativos às competências específicas, poderão aproveitar até

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25 % do total de carga horária dos mesmos;

- o somatório do aproveitamento do módulo básico mais o dos módulos específicos não poderá

ultrapassar a 50% da carga horária total do curso;

- os percentuais estabelecidos para os módulos básico e para os específicos não poderão ser

transferidos, passando de um módulo para outro.

4- O(a) candidato(a) deverá requerer o aproveitamento de conhecimentos e experiências

anteriores, antes do início do desenvolvimento dos módulos/unidades curriculares e em tempo

hábil, para que o mesmo seja deferido pela direção da Unidade, após cumprimento dos

procedimentos relatados nos itens anteriores.

Os processos para aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores devem ser

registrados em livro-ata específico, pelo secretário escolar, com assinatura de todos os

membros da Comissão Avaliadora/Banca Examinadora.

Os resultados desses processos devem ser registrados no histórico escolar e na ficha

individual do(a) aluno(a).

A secretaria da Unidade Operacional deve dar ciência a(o) aluno(a), mediante recibo, da

conclusão do processo de aproveitamento, em tempo hábil para que o mesmo faça a

confirmação de sua matrícula.

Os processos de aproveitamento de conhecimentos e de experiências anteriores não são

excludentes, sendo, portanto, permitido a(o)s candidato(a)s, se submeterem a ambos se

assim o desejarem.

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V I I C R I T É R I O S E P R O C E D I M E N T O S D E A V A L I A Ç Ã O

A avaliação da aprendizagem considerará a discussão coletiva, envolvendo alunos, docentes e

equipe técnico-pedagógica e terá como propósito fortalecer a prática docente, oferecendo

subsídios para a definição e redefinição do trabalho pedagógico. Nesse sentido, ocorrerá

durante todo o processo formativo e será diagnóstica, contínua, cumulativa e com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, possibilitando o acompanhamento do

desenvolvimento.

Será realizada, pelo docente e pelo aluno (auto avaliação) com base em objetivos definidos em

consonância com as competências do perfil profissional de conclusão, considerando os padrões

de desempenho nele estabelecidos, dentro de uma perspectiva de integração progressiva dos

mesmos, através de estratégias e instrumentos diversificados - trabalhos individuais e em

grupo, testes teórico-práticos, práticas, pesquisas, projetos, entre outros.

O registro da avaliação pelo docente e pelo aluno durante o processo de aprendizagem se fará

em instrumento próprio, onde serão relacionados:

- Os objetivos pedagógicos estabelecidos com base nas competências pretendidas e os

critérios de avaliação estabelecidos para cada um dos objetivos;

- Os conceitos atribuídos ao aluno em relação a cada um dos objetivos nos vários

momentos do processo avaliativo (NA – não alcançou; EP– em processo; A - alcançou);

- As estratégias a serem adotadas na continuidade do processo formativo, com base no

diagnostico realizado, tendo em vista a melhoria do desempenho do aluno.

Sempre que o aluno não for bem sucedido no alcance dos objetivos pretendidos, serão

desenvolvidas, paralelamente, estratégias específicas para favorecer sua aprendizagem. Ao

final de cada módulo básico, será registrado o resultado do desempenho do aluno em cada

unidade curricular, em termos do alcance dos objetivos (A ou NA) e ao final de cada módulo

específico de qualificação. O aluno será avaliado através de projeto, trabalho final ou prova

escrita associada à atividade prática, a fim de comprovar o desenvolvimento das competências

correspondentes.

Serão considerados aprovados os alunos que nesta avaliação ao final dos módulos específicos

correspondentes, atingirem o índice mínimo de 80% de aproveitamento nas

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questões/itens/fatores referentes a cada uma das unidades de competência, incluindo-se

aqueles considerados críticos, tendo ainda cumprido o requisito mínimo de 75% de frequência

em cada um dos componentes curriculares, tendo o direito o aluno a uma nova avaliação final

caso não seja bem sucedido na primeira.

O resultado final obtido pelo aluno será expresso em termos de Aprovado/ Não Aprovado,

agregando-se a devida apreciação/justificativa no que diz respeito às competências

alcançadas/não alcançadas, devendo ser registrado nas fichas individuais dos alunos e em ata

de resultados finais. O aluno não aprovado será informado sobre as unidades de competência

não alcançadas e sobre os respectivos componentes curriculares que deverá cursar

novamente, caso seja de seu interesse.

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V I I I B I B L I O T E C A , I N S T A L A Ç Õ E S E E Q U I P A M E N T O S

O SENAI-RJ dispõe da infraestrutura comum e necessária à efetividade do processo de ensino-

aprendizagem, numa perspectiva do desenvolvimento de competências profissionais, assegurando

o atendimento aos requisitos legais, técnico-pedagógicos e de segurança, como listado a seguir:

Instalações

- Salas de aula com carteiras tipo universitária para aulas teóricas;

- Salas de aula com bancada para aulas práticas;

- Sala para professores;

- Espaço específico para o atendimento reservado: sala da Coordenação da Educação

Profissional;

- Espaço destinado à coordenação técnico-pedagógica;

- Sala dos professores;

- Biblioteca com acervo e acesso à Internet;

- Espaço de convivência dos alunos;

- Laboratórios de Informática

- Condições básicas de acessibilidade.

Equipamentos

- Softwares e aplicativos

- Computadores

- Lousa

- TV e Vídeo

- Projetor multimídia (Datashow)

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I X P E R F I L D O P E S S O A L D O C E N T E E T É C N I C O

Os docentes que irão ministrar o curso possuem nível superior na área de atuação, com o

devido registro no órgão competente que regulamenta a profissão e curso de licenciatura com o

respectivo certificado/diploma ou programa especial de formação pedagógica; além de prática

profissional nos componentes curriculares referentes aos módulos específicos,

preferencialmente.

De acordo com a Resolução nº 06, de 20 de setembro de 2012, os sistemas de ensino devem

viabilizar a formação para os docentes que não possuírem Licenciatura ou não tiverem ainda

participado dos Programas Especiais de Formação Pedagógica. É assegurado, também, aos

professores graduados, não licenciados, em efetivo exercício na profissão docente o direito de

participar ou ter reconhecidos seus saberes profissionais em processos destinados à formação

pedagógica ou à certificação da experiência docente, podendo ser considerado equivalente às

licenciaturas, em caráter excepcional:

- A formação em cursos de pós-graduação, lato sensu, de caráter pedagógico, sendo o

trabalho de conclusão de curso, preferencialmente, projeto de intervenção relativo à

prática docente;

- Na forma de reconhecimento total ou parcial dos saberes profissionais de docentes, com

mais de 10 (dez) anos de efetivo exercício como professores da Educação Profissional,

no âmbito da Rede CERTIFIC;

- Na forma de uma segunda licenciatura, diversa da sua graduação original, a qual o

habilitará ao exercício docente.

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X C E R T I F I C A D O S E D I P L O M A S A S E R E M

E M I T I D O S

Ao participante que concluir com aproveitamento os módulos integrantes do itinerário

formativo, considerando o aproveitamento de estudos e/ou competências, e

apresentar o certificado de conclusão do Ensino Médio, será conferido o Diploma de

Técnico em Construção Naval.

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FIRJAN Federação das Indústrias

do Estado do Rio de Janeiro

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial

Av. Graça Aranha, 1 Centro - Cep 20030-002

Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2563-4526

Central de Atendimento 0800 0231 231