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TÉCNICAS E INSTRUMENTOS SIMPLES PARA ESTUDO DE CRESCIMENTO DE PLANTAS EM UM SISTEMA AGROFLORESTAL Anderson N. Vasco 1 ; Daniel O. Ribeiro 2 ; Alex C. Barbosa 3 ; Tatiana R. Santana 3 ; Andreza S. Costa 4 , Evandro A. Tupinambá 5 ; Edson D. Tavares 5 ; Luis C. Nogueira 5 1 Estagiário da Embrapa. Estudante de Eng. Agronômica da Universidade Federal de Sergipe (UFS), 2 Estagiário da Embrapa. Estudante de Eng. Agronômica da Universidade Estadual de Santa Cruz, (UESC), 3 Estagiários da Embrapa, Estudantes de Eng. Florestal da Universidade Federal de Sergipe (UFS), 4 Eng. Agrônoma, Doutoranda do PPGB da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), 5 Pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros. Contato: [email protected]. RESUMO O acompanhamento da dinâmica de crescimento das espécies em sistemas agroflorestais é de fundamental importância para o entendimento dos processos biológicos que ocorrem nessas áreas de cultivo, dando subsídios para aperfeiçoar os procedimentos de manejo que visam manter ou aumentar os níveis de produtividade. As espécies implantadas e o manejo cultural adotado interferem diretamente na produtividade da área. O presente trabalho objetivou apresentar metodologias simples usadas para avaliação do crescimento das plantas em uma área de Sistema Agroflorestal (SAF), no Campo Experimental de Itaporanga, da Embrapa Tabuleiros Costeiros. A área foi marcada em quadrículas de 1,0 x 1,0 m para facilitar o controle do levantamento e medições das plantas. As variáveis medidas em cada quadrícula foram a altura das plantas e o diâmetro à altura do peito (DAP) e à altura de quinze centímetros (D15). Foram registradas a fase fenológica e a localização de cada planta na quadrícula. Esses resultados permitem analisar parâmetros de crescimento das plantas para comparações entre indivíduos e entre espécies nessa fase, além de acumular os dados para comparar com fases subsequentes. O levantamento detalhado das plantas presentes na área permite obter subsídios para o acompanhamento da dinâmica de sucessão das espécies que estão interagindo na agrofloresta. As técnicas e instrumentos simples utilizados para as avaliações se mostraram eficientes para os trabalhos com SAF, podendo ser adaptados para diferentes casos. No caso de grandes áreas, podem ser adotadas subáreas amostrais em setores representativos, além de quadrículas maiores. Palavras-chave: agrofloresta, agricultura familiar, manejo cultural, SAF. 1. INTRODUÇÃO Os Sistemas agroflorestais (SAF) caracterizam-se pela otimização no uso do solo, diversificação de cultivos, melhor aproveitamento do fator mão-de-obra e fixação do homem no campo. Tal sistema proporciona, ainda, a melhoria microclimática resultante do incremento da cobertura arbórea, especialmente em regiões desprovidas de sua vegetação original (Santos et al., 2000). É importante planejar cuidadosamente todas as etapas do sistema para a obtenção de êxito. No entanto, o planejamento inicial pode e deve ser modificado à medida que surgirem as necessidades, pois os sistemas dinâmicos e as condições podem mudar com o tempo (Lunz e Franke, 1998). Franke et al. (2000), remomendam monitoramento anual dos diversos aspectos e componentes do SAF. A reunião de diferentes culturas em um mesmo sistema de produção exige um planejamento da distribuição espacial das plantas e da sua evolução no tempo. O planejamento de sistemas biodiversos (com muitas espécies) leva em conta as necessidades de luz, o porte, a forma do sistema radicular de cada espécie e seu comportamento no tipo de clima e de solo local. Além disso, é considerado o efeito de cada espécie no crescimento e produção das demais espécies do sistema ao longo do tempo e dentro do espaço disponível. Assim, no desenho da agrofloresta deve-se pensar no espaço horizontal (distância entre plantas) e também no espaço vertical, porque as plantas podem ocupar alturas diferentes (Armando et al., 2002). A pesquisa sobre agroflorestas está evoluindo de uma grande coleção de estudos descritivos para uma abordagem mais científica, cobrindo importantes aspectos como competição entre espécies, complexidade socioeconômica e ecológica, rentabilidade ao produtor e sustentabilidade ambiental. Sistemas agroflorestais rentáveis são potencialmente sustentáveis, controlando erosão, aumentando a biodiversidade e conservando o carbono, considerando que haverá um balanceamento da retirada de nutrientes através da adição de material orgânico e do uso estratégico de fertilizantes, principalmente fósforo. Há ainda diversas lacunas a serem preenchidas através da pesquisa, com a

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TÉCNICAS E INSTRUMENTOS SIMPLES PARA ESTUDO DE CRESCIMENTO DE PLANTAS EM UM SISTEMA AGROFLORESTAL

Anderson N. Vasco1; Daniel O. Ribeiro2; Alex C. Barbosa3; Tatiana R. Santana3;

Andreza S. Costa4, Evandro A. Tupinambá5; Edson D. Tavares5; Luis C. Nogueira5 1 Estagiário da Embrapa. Estudante de Eng. Agronômica da Universidade Federal de Sergipe (UFS), 2 Estagiário da Embrapa. Estudante de Eng. Agronômica da Universidade Estadual de Santa Cruz,

(UESC), 3 Estagiários da Embrapa, Estudantes de Eng. Florestal da Universidade Federal de Sergipe (UFS), 4 Eng. Agrônoma, Doutoranda do PPGB da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), 5 Pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros. Contato: [email protected].

RESUMO O acompanhamento da dinâmica de crescimento das espécies em sistemas agroflorestais é de fundamental importância para o entendimento dos processos biológicos que ocorrem nessas áreas de cultivo, dando subsídios para aperfeiçoar os procedimentos de manejo que visam manter ou aumentar os níveis de produtividade. As espécies implantadas e o manejo cultural adotado interferem diretamente na produtividade da área. O presente trabalho objetivou apresentar metodologias simples usadas para avaliação do crescimento das plantas em uma área de Sistema Agroflorestal (SAF), no Campo Experimental de Itaporanga, da Embrapa Tabuleiros Costeiros. A área foi marcada em quadrículas de 1,0 x 1,0 m para facilitar o controle do levantamento e medições das plantas. As variáveis medidas em cada quadrícula foram a altura das plantas e o diâmetro à altura do peito (DAP) e à altura de quinze centímetros (D15). Foram registradas a fase fenológica e a localização de cada planta na quadrícula. Esses resultados permitem analisar parâmetros de crescimento das plantas para comparações entre indivíduos e entre espécies nessa fase, além de acumular os dados para comparar com fases subsequentes. O levantamento detalhado das plantas presentes na área permite obter subsídios para o acompanhamento da dinâmica de sucessão das espécies que estão interagindo na agrofloresta. As técnicas e instrumentos simples utilizados para as avaliações se mostraram eficientes para os trabalhos com SAF, podendo ser adaptados para diferentes casos. No caso de grandes áreas, podem ser adotadas subáreas amostrais em setores representativos, além de quadrículas maiores. Palavras-chave: agrofloresta, agricultura familiar, manejo cultural, SAF. 1. INTRODUÇÃO Os Sistemas agroflorestais (SAF) caracterizam-se pela otimização no uso do solo, diversificação de cultivos, melhor aproveitamento do fator mão-de-obra e fixação do homem no campo. Tal sistema proporciona, ainda, a melhoria microclimática resultante do incremento da cobertura arbórea, especialmente em regiões desprovidas de sua vegetação original (Santos et al., 2000). É importante planejar cuidadosamente todas as etapas do sistema para a obtenção de êxito. No entanto, o planejamento inicial pode e deve ser modificado à medida que surgirem as necessidades, pois os sistemas dinâmicos e as condições podem mudar com o tempo (Lunz e Franke, 1998). Franke et al. (2000), remomendam monitoramento anual dos diversos aspectos e componentes do SAF. A reunião de diferentes culturas em um mesmo sistema de produção exige um planejamento da distribuição espacial das plantas e da sua evolução no tempo. O planejamento de sistemas biodiversos (com muitas espécies) leva em conta as necessidades de luz, o porte, a forma do sistema radicular de cada espécie e seu comportamento no tipo de clima e de solo local. Além disso, é considerado o efeito de cada espécie no crescimento e produção das demais espécies do sistema ao longo do tempo e dentro do espaço disponível. Assim, no desenho da agrofloresta deve-se pensar no espaço horizontal (distância entre plantas) e também no espaço vertical, porque as plantas podem ocupar alturas diferentes (Armando et al., 2002). A pesquisa sobre agroflorestas está evoluindo de uma grande coleção de estudos descritivos para uma abordagem mais científica, cobrindo importantes aspectos como competição entre espécies, complexidade socioeconômica e ecológica, rentabilidade ao produtor e sustentabilidade ambiental. Sistemas agroflorestais rentáveis são potencialmente sustentáveis, controlando erosão, aumentando a biodiversidade e conservando o carbono, considerando que haverá um balanceamento da retirada de nutrientes através da adição de material orgânico e do uso estratégico de fertilizantes, principalmente fósforo. Há ainda diversas lacunas a serem preenchidas através da pesquisa, com a

coleta de dados básicos, visando obter um melhor entendimento desses quatro aspectos importantes das agroflorestas (Sanchez, 1995). Apesar de já existirem tecnologias e procedimentos apropriadas para avaliação do crescimento e produtividade das plantas, a sua aplicação tem sido feita mais frequentemente em monocultivos ou em consórcios simples. No caso de sistemas complexos, como as agroflorestas, a sua aplicação ainda é incipiente. No entanto, é importante haver um acompanhamento cada vez mais sistemático do desenvolvimento das planta, dos componentes da produção, das retiradas de produtos, das adições de insumos e das transformações físicas, químicas e biológicas que ocorrem no ambiente desses sistemas produtivos. O objetivo deste trabalho foi relatar a experiência de usar técnicas simples de avaliação de crescimento de plantas de um SAF cultivado em solo arenoso de baixada litorânea, as quais poderão ser adaptadas para uso em outras áreas, além de aperfeiçoadas, visando contribuir com informações úteis sobre as relações que caracterizam esses sistemas e seu potencial produtivo. 2. METODOLOGIA A área de SAF considerada neste estudo foi implantada em 2005 no Campo Experimental de Itaporanga (CEI), localizado no município de Itaporanga d’Ajuda, SE, pertencente à Embrapa Tabuleiros Costeiros. Para auxiliar nos trabalhos de visualização e identificação das espécies, a área foi subdividida em quadriculas de 1,0 x 1,0 m, o que permite também um melhor controle das medições e anotações em campo. As quadrículas foram montadas usando piquetes e barbante, formando uma “grade” sobre o solo (Figura 1A), de fácil representação em papel milimetrato (tamanho A3) usado para o preparo do croqui da área. Foram realizadas medições em campo de altura total de todas as plantas, de diâmetro à altura do peito (DAP), em plantas mais altas que 1,30 m, e de diâmetro à altura de 15 cm (D15) em plantas mais baixas que 1,30 m. A medição do DAP foi realizada com o “paquímetro dendrológico” (Figura 1B), desenvolvido por Nascimento et al. (2006). A medição do D15 foi realizada com um paquímetro convencional (Figura 1C). Em cada quadrícula, verificou-se o número de plantas de cada espécie e registrou-se a posição de todas as plantas, permitindo visualizar o espaçamento e a densidade de plantas na área. A altura das plantas foi medida com réguas montadas com fitas métricas coladas em ripas de madeira. Para facilitar as anotações em campo, foram criadas legendas de duas letras para cada espécie, como por exemplo AB = abacaxi, BA = banana, MA = mandioca, MO = moringa etc., posteriormente representadas graficamente usando recursos do AutoCAD (Vasco et al., 2006), conforme mostra a Figura 2. Foram utilizadas fotografias para o registro das diversas etapas de crescimento das plantas ao longo dos anos, permitindo o preparo de desenhos esquemáticos mostrando a evolução do porte das plantas (Figura 3).

(A) (B) (C)

Figura 1 – Aspectos das medições adotadas na área de SAF: (A) quadrículas de 1,0 m2 demarcadas em toda área; (B)

medição do DAP com o paquímetro dendrológico e (C) medição do D15 com paquímetro convencional. Fotos: Luis Carlos Nogueira.

3. RESULTADOS E REFLEXÃO Considerando-se medições anuais para acompanhar o crescimento das plantas, a montagem das quadrículas irá requerer mão-de-obra e material apenas uma vez por ano. O barbante usado para delimitar a quadrícula foi do tipo 100% algodão, o que permite a sua fácil decomposição, pouco tempo depois do término dos trabalhos, sem riscos de qualquer interferência negativa na área. Os piquetes podem ser feitos a partir dos galhos de plantas do próprio local, provenientes das podas das plantas, feitas de acordo com o plano de manejo da área. Há também a opção de usar piquetes de material resistente e fios de nylon para montar as quadrículas, porém deverão ser retirados da área após as medições e guardados para o reuso nas próximas medições anuais.

O estudo do crescimento de plantas por área, em diferentes fases, permite visualizar as interações atuais e inferir sobre as condições futuras, em termos de competição por espaço, luminosidade e nutrientes. As ilustrações das Figuras 2 e 3 exemplificam os resultados de avaliações de campo, mostradas em duas posições de visualização: vista de cima (Figura 2) e vista frontal (Figura 3).

Figura 2 – Exemplo de representação esquemática da distribuição das espécies na área do SAF em estudo (vista de cima). Itaporanga d’Ajuda, SE. Desenho: Anderson Nascimento do Vasco.

Ano 1 Ano 2

Figura 3 – Exemplo de representação esquemática da distribuição das espécies na área do SAF em estudo (vista frontal), em duas fases de desenvolvimento das plantas (ano 1 e ano 2). Itaporanga d’Ajuda, SE. Desenhos: Anderson Nascimento do Vasco.

A continuação das atividades de levantamento das variáveis é fundamental para a avaliação da dinâmica de crescimento das espécies que compõem o SAF. Com a coleta e a análise das informações de campo será possível obter um melhor acompanhamento do desenvolvimento do SAF, permitindo maior entendimento das interações que ocorrem nesse tipo de sitema produtivo. As técnicas utilizadas para as avaliações se mostraram eficientes para os trabalhos com SAF, podendo ser adaptadas para diferentes casos. Em áreas de grande porte, podem ser adotadas áreas amostrais representativas, além de quadrículas maiores. 4. RELAÇÃO DO TRABALHO COM A SUSTENTABILIDADE O conhecimento mais detalhado de crescimento de plantas em áreas de SAF poderá orientar o manejo dessas áreas já implantadas e o melhor planejamento de novas áreas a implantar. O acompanhamento do crescimento com regularidade anual permitirá o entendimento da sucessão das espécies e da relação entre indivíduos de espécies diferentes convivendo na mesma área. Dessa forma, haverá um maior potencial uma maior produtividade e mais benefícios para o produtor, inclusive na forma de lucratividade. 5. CONCLUSÕES E LIÇÕES APRENDIDAS A metodologia de avaliação das plantas realizada no campo e os procedimentos de elaboração dos desenhos esquemáticos realizados em escritório, demonstrados neste trabalho, mostraram-se úteis e

eficientes para a avaliação de áreas de sistemas agroflorestais. Foram bastante apropriados para o processamento dos dados oriundos das áreas de SAF em estudo, podendo ser adaptados e aperfeiçoados para aplicação em outros casos de agrofloresta. O acompanhamento do crescimento e da sucessão de plantas na área de agrofloresta, com frequente coleta e processamento dos dados, permitirá melhores condições de uso e manejo da área, dando suporte a decisões que facilitarão a obtenção de melhores benefícios ao produtor e seus familiares. Por ser baseado em técnicas e instrumentos simples e de fácil manuseio, o levantamento de dados, com as anotações periódicas das informações em tabelas apropriadas, poderá ter a participação ativa dos produtores e seus familiares, bastando que haja algum investimento em treinamento local do pessoal envolvido e o devido acompanhamento, ao longo do tempo, por parte dos pesquisadores. 6. AGRADECIMENTOS Aos trabalhadores rurais Salvador Narciso dos Santos, Edinilson dos Santos (Dinho) e Júlio dos Santos Tavares, que prestam serviço no Campo Experimental de Itaporanga, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, onde está inserida a Reserva Ambiental do Caju, pela ajuda dedicada e participação eficiente nas diversas atividades de campo. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARMANDO, M.S.; BUENO, Y.M.; ALVES, E.R.S.; CAVALCANTE, C.H. Agrofloresta para agricultura familiar. Brasília: Cenargen, 2002. 11p. (Embrapa Recursos Genéticos. Cir. Técnica, 16). FRANKE, I.L.; LUNZ, A.M.P.; AMARAL, E.F. Metodologia para planejamento, implantação e monitoramento de sistemas agroflorestais: um processo participativo. Rio Branco: Embrapa Acre, 2000. 35p. (Embrapa Acre. Documentos, 49). LUNZ, A.M.P; FRANKE, I.L. Recomendações Técnicas de Desenho de Sistema Agroflorestais Multiestrado no Estado do Acre. Rio Branco: CPAF Acre, 1998. 5p. (Embrapa Acre. Com. Téc., 87). NASCIMENTO, R.G.; NOGUEIRA, L.C.; TUPINAMBÁ, E.A.; CURADO, F.F.; TAVARES, E.D.; SIQUEIRA, E.R.; RANGEL, M.S.A. Paquímetro dendrológico para estudos de identificação de espécies arbóreas na reserva do caju. In: XVI Encontro de Iniciação Científica da UFS. Resumos. Aracaju: 2006. CD-ROM. SANCHEZ, P.A. Science in agroforestry. Agroforestry Systems. v.30 , p.5-55, 1995. SANTOS, A.J.; LEAL, A.C.; GRAÇA, L.R.; CARMO, A.P.C. Viabilidade Econômica do Sistema Agroflorestal Grevílea x Café na Região Norte do Paraná. CERNE, v.6, n.1, p.89-100, 2000. VASCO, A.N.; NOGUEIRA, L.C.; SOUSA, J.P.S.; SOUZA, W.M.; TUPINAMBÁ, E.A.; CURADO, F.F.; SIQUEIRA, E.R.; TAVARES, E.D. Uso de recursos do autocad para planejamento e acompanhamento de sistemas agroflorestais. In: XVI Encontro de Iniciação Científica da UFS. Resumos. Aracaju: 2006. CD-ROM.