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Técnicas de Caracterização com Radiações e Partículas Esquemas,Critérios e Exemplos CABENS outubro de 2011 A C Neiva

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Técnicas de Caracterização com Radiações e Partículas – Esquemas,Critérios e Exemplos

CABENS outubro de 2011 A C Neiva

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feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Seja um feixe incidente de uma dada radiação (raios X, luz visível, ultra-violeta, infravermelho, etc) ou uma dada partícula (íon, elétron, etc)

energia

inte

nsi

dad

e

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feixe espalhado

feixe retroespalhado

feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

Ao interagir com o objeto, parte do feixe é absorvida, parte é transmitida, parte é espalhada, parte é retroespalhada

energia

inte

nsi

dad

e

energia in

ten

sid

ade

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

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feixe espalhado

feixe retroespalhado

feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

E, por feito da incidência, o objeto também emitirá partículas e ondas em todas as direções

energia

inte

nsi

dad

e

energia in

ten

sid

ade

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

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feixe espalhado

feixe retroespalhado

feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

energia

inte

nsi

dad

e

energia in

ten

sid

ade

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

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As interações entre o feixe incidente e o objeto de estudo dependem de vários fatores. Por exemplo: • Feixe

• Natureza (radiação, elétrons, íons, nêutrons, etc) • Ângulo de incidência • Perfil de energia

• Objeto • Elementos • Compostos (moléculas, cristais, amorfos) • Distribuição espacial • Geometria • Temperatura, pressão, etc

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energia

inte

nsi

dad

e

ângulo

inte

nsi

dad

e

Espectrometrias (elementos, estados de valência, moléculas...)

Difração (estrutura cristalina, tamanho de grão, tensões...)

Microscopias, imagem

Atentar para: fenômenos envolvidos, faixa de detecção, sensibilidade, penetração, portabilidade, efeitos sobre objeto, etc

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Exemplos: alguns Fenômenos • Espectroscopias de Raios X – orbitais internos dos elementos (independe de ligações) • Espectroscopias de elétrons – orbitais internos ou externos • Difração (raios X, elétrons, nêutrons) – estrutura cristalina, tamanho de cristal, tensões • Luz visível e ultravioleta – orbitais externos de elementos, íons, moléculas • Infravermelho – vibrações nas moléculas • Ondas de rádio – rotações nas moléculas Exemplos: penetração de partículas • Íons – pequena (tem carga elétrica, mas tem massa maior que os elétrons, o que aumenta a mobilidade) • Elétrons – pequena (retroespalhados) ou muito pequena (secundários, Auger) • Nêutrons – usualmente grande (não têm carga elétrica), mas são fortemente absorvidos por alguns elementos, como por exemplo hidrogênio Exemplos: penetração de radiações – depende muito das interações e do tipo de material • Raios X – grande em elementos leves, pequena em elementos pesados • Luz visível – pequena em materiais opacos, grande nos transparentes • Infravermelho – grande em alguns materiais (absorvem e refletem pouco), grande em outros

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Possibilidade de direcionar os feixes (importante, por exemplo, para realizar análise de regiões pequenas) • Raios X – possível, com limitações, por exemplo com policapilares • Íons e elétrons – fácil, por meio de lentes eletromagnéticas • Luz visível, infravermelho e ultravioleta – fácil, por meio de lentes ópticas Portabilidade • Raios X – tubos e detectores podem ser portáteis • Íons e elétrons - fontes não são portáteis, e exigem vácuo (mas pode-se fazer PIXE a partir de fontes radioativas) • Luz visível e ultravioleta (microscopias, Raman, etc) – podem ser portáteis • Infravermelho – pode ser portátil

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feixe espalhado

feixe retroespalhado

feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

energia

inte

nsi

dad

e

energia in

ten

sid

ade

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

espectrometrias

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feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Por exemplo, fluorescência de raios X

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

raios X

detector de raios X

FEIXE INCIDENTE: raios X – FRX íons – PIXE elétrons – EDS (em MEV)

Espectro: picos característicos de elementos

raios X: alta penetração → profundidade das informações depende da penetração do feixe incidente (raios X: grande; íons e elétrons: pequena)

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Exemplo: EDXRF

0

400

800

1200

1600

24 25 26 27 28 29 30 31

energy / keV

co

un

ts

0

400

800

1 2 3 4 5

Sn-K

Sb-K

Sn-KSb-K

Pb-M Sn-LSb-L

liga Pb-Sn-Sb rica em Pb

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Exemplo: EDS (em MEV)

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Cr-K

Cr-K

c)

b)

a)

Ca

Cu-K

Cu-K

Fe-K

Fe-K

+

Cu-K 's

Escape

Al ArS

Co

un

ts

Energy (keV)

Copper Sample

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Bronze Sample

AlFe-KCr

Fe-K

+

Cu-K 's

Escape

Sn-L

Ar Ni-K

Zn-K

Cu-K

Cu-K

Zn-K

a)

b)

Co

un

ts

Energy (keV)

c)

8

10

12

14

16

18

0 5 10 15 20 25 30

energy (keV)

bronze

copper

log

(co

un

ts)

arb

itra

ry s

ca

le

Ka-Zn

K-Cu

L-Pb

spurious K-Zr

and Cu pile-up

Kb-Sn

Ka-Sn

spurious K-Zr

and Cu pile-up

Ka-Cu

Ka-NiKb-Zn

escape

escape

spurious

L-Zr

spurious

L-Zr

L-Sn

K-Ar

K-Ar

Kb-Cu

PIXE : a) Internal, b) external, c) external, after 12 months.

(LAMFI)

EDXRF

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feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Por exemplo, espectroscopias de elétrons

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

elétrons (fotoelétrons ou elétrons Auger)

detector de elétrons

FEIXE INCIDENTE: raios X – XPS (saída: fotoelétrons) ultravioleta – UPS (saída: fotoelétrons) elétrons – Auger (saída: elétrons Auger)

Espectro: energias de transições eletrônicas

elétrons: baixa penetração → informações da camada superficial

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XPS: elétrons de baixa energia camada superficial

X-RAYS IN ART AND ARCHAEOLOGY – AN OVERVIEW M. Schreiner, B. Frühmann, D. Jembrih-Simbürger, R. Linke

Art Nouveau glass artifact with iridescent surface of Loetz/Austria

EXEMPLO: XPS

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feixe retroespalhado

feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Por exemplo, RBS (e LEIS, e MEIS), PIXE, PIGE, luminescência

energia

inte

nsi

dad

e

energia in

ten

sid

ade

feixe incidente: íons

raios X, luz visível, raios gama, etc

detectores de raios X, luz visível, raios gama

detector de íons

íons

RBS (e LEIS, e MEIS)

PIXE, PIGE, luminescência

energia

inte

nsi

dad

e

penetração: pequena

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EXEMPLO: Espectro RBS da mancha dourada e sua simulação teórica

feixe de H+, 2,4 MeV (alcance ~20 µm)

Au

Ag

Cu

LAMFI - IFUSP

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feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

Por exemplo, FTIR

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

infravermelho infravermelho

espectro de transmissão ou absorção: energias de vibração moleculares

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Vibração Moleculares

Estiramento Simétrico Estiramento Assimétrico

Deformação

Angular Balanço

no Plano

Deformação Angular Tesoura no Plano

Deformação

Angular Sacudida

fora do Plano

Deformação

Angular Torção

fora do Plano

Slides sobre FTIR adaptados de apresentação feita por Carolina

Benetti, Cláudia Strefezza, Cláudia Zamataro e Moisés Santos

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FTIR -Espectro de Transmissão

http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectroscopia_de_infravermelho

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Espectro de Absorção

http://jp.fujitsu.com/group/fql/en/services/analysis/method/ftir/

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http://www.chem.uni-potsdam.de/~thomas/index.php

http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectroscopia_de_infravermelho

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Particularidades da Técnica

• Restrita a espécies moleculares que tem diferenças

de energias pequenas entre os estados vibracionais e

rotacionais

• Para a identificação de moléculas, pois analisa a

diferença de vibrações das ligações covalentes

• Como não há variação efetiva de momento dipolo

durante a vibração ou rotação de moléculas

homonucleares, essas substância não podem

absorver no infravermelho

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Processo de análise da amostra

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Regiões Espectrais Tipo de Medida Tipo de Análise Tipo de amostra

Infravermelho próximo 4000-14.000cm-1(0,75-2,5 m)

Reflectância difusa Quantitativa Materiais comerciais sólidos ou líquidos

Absorção Quantitativa Misturas gasosas

Infravermelho médio 670-4000cm-1(2,5-14,9 m)

Absorção Qualitativa Compostos puros sólidos, líquidos ou

gasosos

Quantitativa Misturas complexas gasosas, líquidas,

sólidas

Reflectância Qualitativa Compostos puros sólidos ou líquidos

Emissão Quantitativa Amostras Atmosféricas

Infravermelho distante Absorção Qualitativa Espécies puras inorgânicas ou

organometálicas

Aplicações da Espectroscopia

Infravermelha

Principles of Instrumental Analysis; Skoog, DA, Holler, FJ, Nieman, TA. Saunders College Publishing 1988.

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E

S

P

E

C

T

R

O

S

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E

S

P

E

C

T

R

O

S

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E

S

P

E

C

T

R

O

S

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feixe espalhado

feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Por exemplo, espectroscopia Raman

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

luz visível ou ultravioleta luz visível ou ultravioleta

espectro de luz espalhada: diferenças de energias de vibração moleculares

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RAMAN e INFRAVERMELHO

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microscopias, imagem

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feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Fotografia e microscopia com luz visível

energia

inte

nsi

dad

e

filtros

luz visível (+ UV + IV)

luz visível (+ UV + IV)

câmara fotográfica sensível à luz visível

Ângulo definido para • distribuição homogênea • evitar reflexos • eventualmente destacar relevo (rasante)

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Neiva e Tirello

EXEMPLO – Fotografia e microscopia com luz visível

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Liga Sm-Fe-Ti com domínios magnéticos

EXEMPLO – Microscopia com luz visível polarizada

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copper + S1 bronze + S1 copper + S2 bronze + S2

End of treatment (fifth day)

copper + S1 bronze + S1 copper + S2 bronze + S2

Treated samples exposed to air, after eleven days

copper + S1 bronze + S1 copper + S2 bronze + S2

Treated samples exposed to .5M NaCl solution for three days

EXEMPLO: Scanner com luz visível (pátinas artificiais sobre cobre e bronze)

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EXEMPLO: Scanner com luz visível (prata com diferentes revestimentos submetida a diferentes ambientes em museu)

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feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Fotografia com luz ultravioleta incidente

energia

inte

nsi

dad

e

ultravioleta (sem luz visível)

luz visível (fluorescência)

câmara fotográfica sensível à luz visível

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Fluorescência em LV de UV

Quadro-modelo produzido por Márcia Rizzo

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feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Reflectografia em infravermelho

energia

inte

nsi

dad

e

infravermelho (+ luz visível)

infravermelho (+ luz visível)

câmara fotográfica sensível ao infravermelho

filtro de luz visível

penetração do infravermelho: maior que a da luz visível

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EXEMPLO – REFLECTOGRAFIA NO INFRAVERMELHO PARA VER CAMADAS SUBJACENTES

Pinacoteca

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EXEMPLO – REFLECTOGRAFIA NO INFRAVERMELHO PARA DIFERENCIAR PIGMENTOS

TCC Felipe Boquimpani

Page 44: Técnicas de Caracterização com Radiações e Partículas ...sites.poli.usp.br/p/augusto.neiva/apresentacoes/cabens-fechamento... · diferença de vibrações das ligações covalentes

feixe refletido

feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

Ultravioleta em geral (imageamento sem aumento, microscopia, imagem de UV ou de LV)

energia

inte

nsi

dad

e

detector de UV

detector de luz visível

luz visível (fluorescência)

UV

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feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

Radiografia

energia

inte

nsi

dad

e raios X: alta penetração (função do elemento, da espessura, da energia)

telas fluorescentes, placas, etc

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EXEMPLO: radiografia de edan Ogboni

experimentos preliminares no setor de radiologia do HU-USP

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feixe retroespalhado

feixe incidente: elétrons

OBJETO DE ESTUDO

Microscopia eletrônica de varredura

energia

inte

nsi

dad

e

energia

inte

nsi

dad

e

Detector de elétrons de média energia: imagem de elétrons retroespalhados

Detectores de elétrons de baixa energia: imagem de elétrons secundários, espectro Auger, etc

Detector de raios X: espectro EDS, mapas elementares, etc

elétrons secundários, raios X, LV, etc

energia

inte

nsi

dad

e

EBSD: imagem com orientação cristalina

Page 48: Técnicas de Caracterização com Radiações e Partículas ...sites.poli.usp.br/p/augusto.neiva/apresentacoes/cabens-fechamento... · diferença de vibrações das ligações covalentes

AED (raios X):

• 97,2%Pr 2,8%Fe

• fase com alto B

• 86,7%Fe 13,3%Pr (e B)

EXEMPLO: microscópio eletrônico de varredura

retornar

depósito de óxido de

Ce sobre Al

Pr-Fe-B

Elétrons retroespalhados áreas claras – elementos pesados áreas escuras – elementos leves

Elétrons secundários superfície, relevo, profundidade de campo

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cloro cobre

enxofre

estanho

potássio

oxigênio zinco

Neiva & Robiolla

EXEMPLO: mapas de composição (fluorescência de raios X) no MEV

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feixe incidente feixe transmitido

OBJETO DE ESTUDO

Microscopia eletrônica de transmissão

energia

inte

nsi

dad

e

figura de difração imagem

detector de raios X: espectro EDS

energia

inte

nsi

dad

e

elétrons

telas fluorescentes, etc

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TEM Micrograph of Dislocations 1 (precipitate and dislocations in austenitic stainless steel) Photomicrograph by Wikityke

Zone axis diffraciton pattern of twinned austenite in steel wiki

EXEMPLO: Microscopia eletrônica de transmissão

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difração

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feixe difratado

feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Difração

energia

inte

nsi

dad

e

ângulo

inte

nsi

dad

e

raios X ou elétrons ou nêutrons

ângulos

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feixe difratado

feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Difração

energia

inte

nsi

dad

e

raios X ou elétrons ou nêutrons

ângulos

ângulo

inte

nsi

dad

e

Page 55: Técnicas de Caracterização com Radiações e Partículas ...sites.poli.usp.br/p/augusto.neiva/apresentacoes/cabens-fechamento... · diferença de vibrações das ligações covalentes

feixe difratado

feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Difração

energia

inte

nsi

dad

e

raios X ou elétrons ou nêutrons

ângulos

ângulo

inte

nsi

dad

e

Page 56: Técnicas de Caracterização com Radiações e Partículas ...sites.poli.usp.br/p/augusto.neiva/apresentacoes/cabens-fechamento... · diferença de vibrações das ligações covalentes

feixe difratado

feixe incidente

OBJETO DE ESTUDO

Difração

energia

inte

nsi

dad

e

raios X ou elétrons ou nêutrons

ângulos

ângulo

inte

nsi

dad

e

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0

140000

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

arb

itra

ry s

cale

Atacamite (JCPDS 00-023-0948)

Copper (JCPDS 00-003-1005)

Nantoquite (JCPDS 00-001-0793)

pátina S3 sobre cobre

EXEMPLO: Difração de Raios X

Ângulo 2