técnica agrícola mar/abr/mai 17 -...

24
A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Nº 23 | MAR/ABR/MAI 17 maiores produtividades Na mira de Aplicação de fungicidas no milho evita perdas na produtividade Técnica Agrícola Reflita A importância de saber administrar o tempo Agricultura de Precisão: A rápidas transformações que a agricultura vem sofrendo nos últimos anos exige dos produtores rurais um alto nível de especialização e profi ssionalismo

Upload: doananh

Post on 14-Feb-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

23 |

MAR

/ABR

/MAI

17

A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

MAR

/ABR

/MAI

17

maioresprodutividadesmaioresNa mira de

Aplicação de fungicidas no milho evita perdas na produtividade

Aplicação de fungicidas Técnica Agrícola

Refl itaA importância de saber administrar o tempo

Agricultura de Precisão: A rápidas transformações que a agricultura vem sofrendo nos últimos anos exige dos produtores rurais um alto nível de especialização e profi ssionalismo

Page 2: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

Ir além na proteção é unir tecnologia Bt com Dermacortecnologia Bt com Dermacortecnologia Bt ®.Quem planta sabe: quanto maior é a proteção inicial, melhor será a sua colheita. A proteção da lavoura depende de vários fatores, mas, ao somar as duas tecnologias, Dermacor® e Bt (“intacta”), você fica muito mais protegido. Com essa união, é possível controlar diversas pragas, até as mais difíceis, como Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), Coró (Phyllophaga cuyabana) e Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda), resultando no aumento de produtividade e rentabilidade.

DuPont™ Dermacor®. Proteção para quem pensa grande.

As marcas com ®, ™ ou SM são marcas da DuPont ou de afiliadas. © 2016 DuPont.

ATENÇÃO: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Venda sob receituário agronômico. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.

O aumento de produtividade e rentabilidade foi observado em campos experimentais, onde foi utilizado o produto Dermacor®, seguindo corretamente as informações de dosagem e aplicação. O aumento de produtividade e rentabilidade depende também de outros fatores, como condições de clima, solo, manejo, estabilidade do mercado, entre outros. Dados disponibilizados pela área de pesquisa da DuPont Proteção de Cultivos.

Saiba mais:

www.dupontagricola.com.br

45479_262866_Dupont_Dermacor_213x300.indd 1 6/15/16 6:17 PM

Page 3: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

DIRETORA PRESIDENTE DA I.RIEDI: WANDA INÊS RIEDIEDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL: DÉBORA HELENA GARBIN (RT 010007/PR)REVISÃO: MARCUS FACCIOLLO PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA IMPRESSÃO: MIDIOGRAFTIRAGEM: 2.700 EXEMPLARESCIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES, FORNECEDORES E COLABORADORES DA I.RIEDI

INTERNET: www.iriedi.com.brEMAIL: [email protected]: (45) 3322-9400

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDIENTE:

4 TÉCNICA AGRÍCOLAAplicação de fungicidas no milho evita perdas na produtividade

6 DICA NO CAMPO KISS (Kit Inteligente no Sulco de Semeadura)

7 MERCADO AGRÍCOLA Previsão é de Safra recorde no Brasil 8 ESPECIALProdutores investem em agricultura de precisão em busca de maior rentabilidade 12/13 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI-60 ANOSSão Pedro do Iguaçu: confi ança e amizade fi delizam clientesSede Alvorada: distrito chama atenção pelo amor pela agricultura

14 SAÚDEOs perigos da obesidade

16 EVENTOS REALIZADOS

17 INFORMATIVO CIPA

18 NÚMEROS DO CAMPO

20 REFLITA/AGENDAA importância de saber administrar o tempo

22 GASTRONOMIARisotos: pratos práticos e deliciosos

SUMÁRIO

ATENDIMENTO AO LEITOR:

A importância do planejamento Na correria desta época do ano, fi m da safra

de verão e plantio da safrinha, raramente pa-

ramos para fazer uma refl exão. O avanço tec-

nológico mudou não apenas o cenário da agri-

cultura, mas também a nossa rotina.

Foram alteradas datas de plantio e colheita,

variedades plantadas, aplicação de químicos,

maquinário agrícola, dentre diversos outros fa-

tores. A matéria especial desta edição fala justamente disso: como investir em

tecnologias certeiras que podem ajudar o homem do campo a atingir maiores

produtividades. Em 2009, percebendo essa demanda de melhoria na gestão da

propriedade rural, fundou-se a Planovale, empresa de planejamento agrícola,

agricultura de precisão e corretora de seguros, para ajudar ainda mais o produtor

rural a atingir maiores produtividades.

Ao mesmo tempo, propõe ao leitor, na editoria “Refl ita”, tirar alguns minutinhos

diariamente e fazer um planejamento do tempo, pois esses mesmos avanços tec-

nológicos que ajudaram tanto a modifi car o cenário agrícola também modifi caram

nossa rotina. Mudamos a maneira com que interagimos, recebemos informação,

fazemos compras, estudamos, nossa alimentação, dentre diversos outros fatores

do dia a dia, e isso faz com que muitas vezes não nos organizemos direito e aca-

bemos deixando de fazer coisas importantes, de passar tempo de qualidade com

a família e sair com os amigos, por “falta de tempo”.

O objetivo desta edição da Revista Agrocultura é propor que o leitor possa fazer

um planejamento da próxima safra (editorias “Técnica Agrícola” e “Especial”),

pois o produtor rural deve estar sempre se atualizando e planejando o próximo

ano, de mudanças de hábitos alimentares (editoria “Saúde”) e perceber como é

interessante organizar o próprio tempo (editoria “Refl ita”).

Boa leitura!

Wanda Inês RiediPresidente

EDITORIAL

Page 4: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

4 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

TÉCNICA AGRÍCOLA

om registros de altas pro-dutividades e impacto eco-nômico, há alguns anos as culturas de inverno deixaram de ser tratadas apenas como “safrinha” e ganharam tanta importân-cia quanto as de verão. Na

região de atuação da I.RIEDI, o milho é preferência de plantio no período.

Os avanços nas pesquisas e a de-dicação do produtor rural fizeram com que a produtividade chegasse a até 400 sacas por alqueire, porém, para atingir alta produtividade são ne-cessários adequados investimentos.

Assim como os seres humanos pre-cisam de alimentação saudável e ade-quada para um bom desenvolvimento saudável, a planta, além de um ambien-te favorável com a presença de água, nutrientes, luminosidade e temperatu-ras adequadas, também tem a neces-sidade de possuir partes vegetativas com boa sanidade, sem a presença de patógenos que interfiram na fotossín-tese, processo pelo qual a planta trans-forma luz em biomassa vegetal. Com isso, a partir do momento em que há presença de doenças, ocorre proporcio-nal decréscimo do potencial produtivo que a planta poderia expressar, tendo como consequência queda de produti-vidade e inferior qualidade dos grãos.

De acordo com o engenheiro agrôno-mo da I.RIEDI da filial de Cascavel, Julia-no Guilherme Sapia, doenças na cultura do milho podem prejudicar em até 80% a produtividade. “As doenças podem atacar raízes, folhas, colmo e espigas. As mais comuns são as doenças foliares e a sua prevenção é feita com o uso de fungi-cidas nos períodos adequados”, explicou.

O engenheiro agrônomo salienta que

Cas doenças de colmo impactam princi-palmente a estrutura da planta, influen-ciando o crescimento e a sustentação dela. “Caso haja severidade de doenças de colmo, a planta fica suscetível a tom-bamento e prostração, o que dificulta a colheita. Já as doenças de espiga inter-ferem principalmente no peso e na qua-lidade dos grãos. E as doenças foliares, as mais frequentes, influenciam a per-da de área foliar, interferindo de modo negativo no potencial fotossintético da planta, diminuindo o potencial de en-chimento de grãos e impactando direta-mente a produtividade”, afirmou Juliano.

Métodos de prevenção A prevenção de doenças se inicia

na escolha do híbrido, optando-se por cultivares resistentes e de boa sanida-de, utilizando de preferência sementes tratadas com fungicidas. “O segundo passo é respeitar as datas de plan-tio, evitando que os períodos críticos para a lavoura coincidam com as con-dições ambientais mais favoráveis ao

desenvolvimento de doenças. Também é importante evitar o plantio subse-quente (milho sobre milho) e ter sem-pre em mente a rotação de culturas.”

A aplicação de fungicidas também se faz de extrema importância, pelo fato de que os métodos acima citados, apesar de ser extremamente importan-tes, não asseguram totalmente a sani-dade da cultura. Os principais períodos de aplicação de fungicidas são estádio vegetativo V8 e final do estádio vege-tativo (pré-pendoamento) e, de acordo com o híbrido, ou se há presença de doenças, ainda é recomendado fazer uma terceira aplicação, em um interva-lo de 20 a 25 dias após a segunda. “A aplicação no estádio V8 é feita com o intuito preventivo. Já a aplicação no pré--pendoamento se torna muito eficiente e de extrema importância, pois, com o início da fase reprodutiva, a planta tem sua imunidade diminuída, o que a tor-na mais suscetível ao ataque de pató-genos, principalmente fungos e bacté-rias”, explicou o engenheiro agrônomo.

Doenças no milho: caso não tratadas de maneira correta, podem causar perda de até 80% da produtividade

Aplicação de fungicidas no milho evita perdas na produtividade

4

Cercosporiose do milho (Cercospora zeae-maydis)

© F

OTO

S: I

LUST

RAÇÃ

O

Page 5: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

5I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

Qualidade do grão A aplicação de fungicidas na cultura

do milho proporciona maior sanidade de plantas, reduzindo a colonização dos patógenos causadores de grãos ardidos, um dos principais problemas na quali-dade dos grãos. As podridões de espi-gas causadas por fungos destacam-se por resultar em perdas na produção e na qualidade dos grãos colhidos, princi-palmente devido à formação de “grãos ardidos”. Além dessa deterioração, que causa depreciação comercial do grão devido à queda do valor nutricional, alguns fungos podem provocar conta-minação pela produção de micotoxinas.

Produtores aplicam fungicidas para evitar prejuízos

Na safra anterior, em uma área de aproximadamente 20 alqueires na pro-priedade de 57 alqueires dos agriculto-res cascavelenses Roberto e Lídio Corte, fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas maiores. “Mesmo com três aplicações percebi que na região atacada com as doenças fo-liares tive perdas de até dez sacas por alqueire, se não tivesse sido aplicado nada, com certeza não teria produzi-do praticamente nada no local”, afi rmou Roberto. Para a safrinha deste ano, os produtores já buscaram híbridos com melhor sanidade e estão programando as duas aplicações regulares, e se ne-

cessário a terceira. Já para o casal de produtores de

Catanduvas-PR, Márcio e Mayara Pinto, híbridos de maior sanidade sempre são preferência na escolha. Mesmo assim, para alcançarem altas produtividades fazem sempre duas aplicações de fungi-cidas, sendo a segunda invariavelmente optando por aplicação aérea com o uso de avião agrícola. “Optamos sempre an-tes do plantio por fazer um planejamen-to junto ao engenheiro agrônomo da I.RIEDI, que esclarece nossas duvidas e aponta as necessidades que a lavoura terá, e isso sempre tem nos trazido boas

produtividades”, relata Márcio.

Márcio e Mayara Pinto fazem sempre duas aplicações de fungicidas para alcançarem altas produtividades

© F

OTO

: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

Ferrugem Comum (Puccinia sorghi)

Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) A B

C

Page 6: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

6 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

esde 2011, a I.RIEDI Grãos e Insumos, em par-ceria com a Agrichem do Brasil S/A, trabalha com o KISS (Kit Inteligente no Sulco de Seme-adura). A tecnologia consiste na aplicação loca-lizada de produtos no sulco de semeadura e de adubação. O KISS mostrou resultados surpre-endentes no campo – há estudos que mostram um acréscimo na produtividade de até 15% – e chamou a atenção dos agricultores, que cada vez mais investem na técnica.

Hoje em dia, além da soja, a tecnologia expandiu-se para várias outras culturas, como

por exemplo milho, trigo, feijão, cana-de açúcar, batata, dentre diversas outras.

Benefícios que se tem com a tecnologia:• Criar um ambiente mais propício ao desenvolvimento

inicial da cultura por correção das características negativas do solo. Ex.: acidez, alumínio tóxico, baixa disponibilidade de mi-cros;

• Otimizar a eficiência da adubação granulada, elevando o pH do solo, por proximidade;

• Fornecer nutrientes essenciais, principalmente nos está-gios iniciais de desenvolvimento da cultura;

• Correção localizada do solo, reduzindo a população de pa-tógenos e consequentemente mantendo a população de plan-tas desejada.

Para mais informações consulte um de nossos técnicos.

D

DICA NO CAMPO

KISS (Kit Inteligente no Sulco de Semeadura)

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

© F

OTO

: D

IVU

LGAÇ

ÃO

Page 7: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

7I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17 7

esmo com ciclo atrasado em relação à safra do ano passado, a expec-tativa é de safra recor-de no Brasil. De acordo com o analista de mer-cado, Aldo Lobo, os números podem ultra-

passar 105 milhões de toneladas de soja. “Junto com essa ‘quase certeza’ surgem também muitas dúvidas, principalmente em relação aos preços. Os EUA colheram uma safra recorde, o Brasil se encaminha para uma safra recorde, o Paraguai e o Uruguai seguem a mesma linha, e a úni-ca exceção fi caria por conta da Argentina, que, por questões tributárias, diminuiu o plantio de soja e impulsionou o de milho”, afi rmou o analista.

A USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projetam uma safra brasileira próxima de 104 milhões de to-neladas. Mas, de acordo com Lobo, as es-timativas privadas e comentários de agen-tes do mercado já cogitam uma produção próxima de 106-108 milhões de toneladas, sendo que, se esse número for a 110 não seria uma grande surpresa. “O Paraguai tinha uma expectativa inicial de produzir 8,0-8,5 milhões de toneladas, e tudo indica que vai para 9,5, enquanto que o Uruguai projetava uma safra de 2,5-2,7 milhões, mas fala-se em potencial de produção pró-ximo de 3,5 milhões de toneladas, ou seja, se juntarmos o possível (talvez provável) excedente de Brasil, Paraguai e Uruguai, teríamos pelo menos 6,0 milhões de tone-ladas de estoque fi nal, podendo chegar a 8,0 milhões caso o Brasil produza 110 mi-lhões como já se cogita”, complementou.

M

MERCADO AGRÍCOLA

Na opinião do analista, mesmo que a CBOT (Bolsa de Chicago) venha abaixo dos US$ 10,00/bushel, uma possível alta do dólar poderia compensar as perdas da bolsa norte-americana. “Mas e quais são as reais chances de o dólar subir sig-nifi cativamente? Na minha opinião, não são grandes. Muito se fala sobre o ‘fator Trump’, pois com o novo presidente as-sumindo nos EUA o FED (Banco Central dos EUA) começaria a aumentar juros de forma mais acelerada, o que atrairia para lá capital atualmente investido no Brasil e isso, somado aos cortes previstos na taxa de juros brasileira, faria o dólar subir. Esse raciocínio é bastante lógico, mas entre a especulação e a confi rmação existe um verdadeiro abismo”, explicou.

Lobo argumenta que a infl ação bra-sileira está convergindo para a meta. “A economia dá sinais (ainda que tímidos) de reação, o desemprego se estabilizou, en-fi m, parece que o Brasil começa a ‘sair da UTI’. Isto por si só já é um fator que tende a gerar maior confi ança dos investidores em nosso país, o que serve naturalmente como um limitador de altas expressivas no dólar”, complementou. “O governo brasi-leiro demonstra que se sente confortável com o dólar perto de R$ 3,20, pois este patamar favorece tanto o controle da infl a-ção quanto as exportações (e, consequen-temente, a balança comercial), por isso acredito que, salvo algum acontecimento extremo, poderemos ver o dólar rondando os R$ 3,20 ainda durante algum tempo”, disse ainda.

Lobo afi rma que para o milho a situa-ção não é muito diferente; segue um resu-mo feito pelo especialista:

“Os EUA e o mundo colheram safras re-cordes em 2016, a Argentina terá um forte incremento na área plantada neste ano e algumas empresas privadas já estimam que a safra brasileira poderá passar de 90 milhões de toneladas. Em compensação, temos uma demanda interna ainda em re-cuperação depois da forte crise de 2016 e exportações fracas, o que tem refl etido negativamente nos preços domésticos. E este quadro pode se agravar a partir de junho/julho, quando a colheita da safra de inverno tiver início. Os EUA possuem um grande excedente de milho, por isso os preços do cereal na Bolsa de Chicago não devem reagir de forma signifi cativa nos próximos meses exceto se houver algum problema de safra relevante em algum importante produtor mundial. A partir de junho/julho teremos a entrada da safra brasileira de inverno, a qual pode passar de 60 milhões de toneladas se o clima co-laborar, logo, sem muita perspectiva de melhora na CBOT e partindo do princípio de que o governo brasileiro ‘gosta’ de um dólar rondando os R$ 3,20, as perspectivas para os preços futuros do cereal também não são muito promissoras, o que colabora para preços próximos de R$ 30,00 nos por-tos para entrega na safrinha. Se na época o dólar estiver a R$ 3,20, esse preço já cairia para a faixa de R$ 28,00-28,50 nos portos, ou seja, abaixo de R$ 20,00/sc ao produtor no Oeste do PR.

FONTE: Aldo Lobo – Analista de Mer-cado

Previsão é de safra recorde no Brasil Incertezas climáticas e de variação cambial alteram preço de soja e principalmente do milho

Dólar Milho

Obs.: “sempre é bom lembrar que este cenário é baseado em safras normais e estabilidade política”.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 8: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

8 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

ESPECIAL

as últimas décadas, o desenvolvimento da tecnologia transformou a agricultura, tornando-a uma atividade altamente com-petitiva. A busca por maiores produtivida-des exige do produtor rural alto grau de especialização e de profi ssionalismo, além de investimento em produtos e serviços. A propriedade rural passou a ser vista como um negócio, que exige gestão.

Um dos serviços que cada vez mais o agricultor utiliza é a agricultura de preci-

são (AP), que compõe um sistema de gerenciamento agrícola baseado na variabilidade espacial e temporal da unidade pro-dutiva e permite uma exploração mais racional dos sistemas produtivos, levando à otimização do uso dos insumos, ao au-mento da lucratividade e da sustentabilidade e à minimização dos impactos ambientais.

“O princípio da agricultura de precisão está em mensurar os fatores envolvidos no processo produtivo, descobrir quais deles estão limitando a produtividade, fazer sua localização es-pacial (latitude e longitude), corrigindo de forma localizada e com doses variadas cada um desses fatores”, resumiu o enge-nheiro agrônomo e responsável técnico pela Planovale, Pedro Dorneles.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (MAPA), no Brasil, a AP foi introduzida no início dos anos 1990, por meio da utilização de máquinas agrícolas com receptores de navegação por satélite, computadores de bordo e sistemas que possibilitavam a geração de mapas de produti-vidade. Os Estados que mais usam a AP atualmente são Goiás, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.

“A AP proporciona ao produtor coletar dados e informações relativas à sua área produtiva, com o objetivo de adaptar novas tecnologias à sua realidade. Ela surgiu como um sistema de ge-renciamento de informações e teve seu crescimento potenciali-zado a partir de avanços da tecnologia de georreferenciamento, como o GPS, e de tecnologias de sensoriamento remoto”, com-plementou Pedro.

Usada principalmente nas culturas da soja e milho, as solu-ções existentes estão mais focadas na aplicação de fertilizan-tes e corretivos de solo em taxa variável, porém, é importante lembrar que a AP é um sistema de gestão, que considera as la-vouras em todos os seus aspectos: produtividade, solo (carac-terísticas físicas, químicas, compactação, etc.), infestação de plantas daninhas, doenças e pragas. “Quanto maior a quantida-de de dados coletados, mais acertado será o diagnóstico sobre a variabilidade presente nas lavouras analisadas”, explicou o engenheiro agrônomo.

NNovas tecnologias e investimento na área de pesquisa e inovações, permitem aos produtores redução no desperdício de produtos e aumento da produtividades das lavouras

Produtores investem em agricultura de precisão em busca de maior rentabilidade

Page 9: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

9I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

© I

LUST

RAÇÃ

O:

DIV

ULG

AÇÃO

Pontos de amostragem Aplicação Calcário Calcítico

A técnica que tem se tornado bastante popular é a geração do mapa individual para cada indicador da fertilidade do solo. Para isso é necessário investimento na coleta de amostras na forma que se convencionou denominar amostragem em grade. Ela tem o objetivo de determinar as necessidades do solo com maior detalhamento quando comparado à prática da amostragem convencional.

Para tanto, divide-se o talhão em quadrículas imaginárias, regulares ou não, e em cada quadrícula retiram-se amos-tras de solo que irão para o laboratório. Podem-se usar diferentes estratégias para amostragem em grade. A mais comum delas é a amostragem pontual, em que as amostras serão coletadas no centro de cada quadrícula.

Utiliza-se GPS para localizar cada um desses pontos e retiram-se algumas subamostras em torno do ponto para então juntá-las e compor a amostra que será enviada ao laboratório e representará aquele ponto. A composição da amostra é muito importante para eliminar ou pelo menos diminuir bastante a interferência de ocorrências locais, naturais ou não, tais como uma pequena mancha de alta fertilidade causada pela semeadora no ciclo anterior, ou então o local onde houve um acúmulo acidental de adubo.

O solo é um ambiente bastante heterogêneo, mesmo a pequenas distâncias e para cada componente que se quer analisar essa heterogeneidade terá um comportamento próprio. Na prática tem-se utilizado números de subamostras que vão de três a 12.

A prática da amostragem georreferenciada de solo

Page 10: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

10 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

ESPECIAL

© F

OTO

: D

ÉBO

RA G

ARBI

FO

TO:

DÉB

ORA

GAR

BIN

© F

OTO

: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

O produtor rural de Novo Sobradinho, distrito de Toledo, Renato Dumke, fez correção de solo de uma parte de sua propriedade há três anos, e pretende neste ano iniciar o processo de mapeamento para o restante da propriedade. “Desde a aplicação de calcário, a área corrigida de aproximadamente 50 hec-tares é a que mais produz. Com certeza é um investimento que vale a pena, pois tem um retorno rápido. Neste ano, entre a safrinha e a próxima safra de verão, pretendo fazer em mais um talhão de minha propriedade o mapeamen-to”, explicou.

Para o produtor, investir em tecnologia é fundamental para tornar a safra rentável. “A AP é uma excelente alternativa, pois é reposto ao solo justamente o que a planta precisa”, finalizou.

O agricultor de Maripá Sigmund Fey fez o mapeamento da área, e irá fazer a primeira aplicação corrigindo o solo no próximo intervalo, entre as safras de inverno e de verão. “Devemos respeitar a natureza, e repor os nutrientes que retiramos do solo a cada safra é uma excelente maneira de garantir a continui-dade da agricultura, e a tecnologia utilizada pela AP permite que o solo receba exatamente aquilo que ele precisa”, comentou.

Cliente da I.RIEDI há quase quarenta anos, Fey explica que investir em tec-nologias é essencial para aumentar a produtividade. “A agricultura de precisão é um investimento muito rentável, pois com as informações do solo aplicamos apenas o necessário e somos mais certeiros, aumentando consequentemente a produtividade. O principal motivo que me faz ser cliente da empresa em todos esses anos é a preocupação da I.RIEDI com assistência técnica de qua-lidade, e também está sempre trazendo ao produtor o que é de mais novo no mercado”.

Investimento com alto retorno

AP é sinônimo de respeito com a na-tureza

“Vou investir novamente na tecnologia, pois vale a pena”.

A AP não é voltada apenas a grandes produtores; um exemplo é o produtor rural de Palotina, Oderlei Rannow. Ele utilizou pela primeira vez em sua lavoura na safra passada as técnicas de agricultura de precisão. “Fiz mapeamento da área de oito alqueires com análises de solo. Foi aplicado calcário, cloreto e Super Simples para corrigir o solo e percebi um aumento de 12% de minha produtividade comparada com o ano anterior. O investimento já se pagou na primeira safra”, disse.

Há quatro anos Oderlei trabalha com agricultura. “Antes achava que em uma área pequena não seria necessário o investimento, porém, vi o incre-mento da produtividade e pretendo continuar a fazer as análises, corrigir o solo, dentre outras ações para tornar a agricultura o mais rentável possível”, complementou o agricultor.

Agricultura de precisão em pequenas propriedades

“O investimento já se pagou na primeira safra”

Page 11: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

11I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

As vantagens desse sistema são possibilitar um melhor conhecimento do campo de produção, permitindo, assim, a tomada de decisões mais bem embasadas, como:

a) Ter-se uma maior capacidade e flexibilidade para a distribuição dos insumos naqueles locais e no tempo em que são mais necessários, minimizando os custos de produção;

b) Uniformidade na produtividade é alcançada pela correção dos fatores que contri-buem para sua variabilidade, obtendo-se, com isso, um aumento global da produtividade;

c) Aplicação localizada dos insumos necessários para sustentar uma alta produtividade contribui com a preservação do meio ambiente, já que esses insumos são aplicados somen-te nos locais, quantidades e no tempo necessário.

Além de: a) Redução do grave problema do risco da atividade agrícola;b) Redução dos custos da produção;c) Tomada de decisão rápida e certa;d) Controle de toda a situação pelo uso da informação;e) Maior produtividade da lavoura;f) Melhoria do meio ambiente pelo menor uso de defensivo.

A empresa pertencente ao grupo I.RIEDI foi fundada em 2009 e oferece servi-ços de Planejamento Agrícola, Agricultura de Precisão e Corretora de Seguros. A empresa vem constantemente adquirindo novos equipamentos, afim de moder-nizar o processos de coleta de solo, geração dos mapas de fertilidade e aplicação dos insumos. “Caso o produtor tenha interesse em contratar seguro agrícola, ou fazer orçamentos para qualquer um de nossos serviços, basta conversar com os técnicos da equipe de campo da I.RIEDI”, explicou Pedro Dorneles.

Benefícios da agricultura de precisão

A Planovale

© I

LUST

RAÇÃ

O:

DIV

ULG

AÇÃO

Page 12: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

12 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

SÉRIE FILIAIS DA I.RIEDI-60 ANOS

São Pedro do Iguaçu: confiança e amizade fidelizam clientes O clima tranquilo de cidade do interior contrasta com a correria por maiores produtividades na agricultura

u que coloquei a placa de ‘Futu-ras Instalações I.RIEDI’ aqui na filial”, lembra o auxiliar opera-cional Jerson José Honório,

funcionário da empresa desde fevereiro de 2001. Sempre trabalhando no setor operacional, Jerson ajudou na constru-ção da filial. “Pretendo me aposentar na empresa, me sinto parte da história da I.RIEDI, pois participei da evolução da filial de São Pedro. É uma empresa muito boa de trabalhar, durante esses 16 anos fiz muitas amizades com cola-boradores e clientes”, afirmou.Para o produtor rural Claudio Telmar Hiert, foi a dedicação dos técnicos da I.RIEDI e a parceria que fez com que au-mentasse a média de produtividade em sua lavoura. “Minha atividade de maior porte é a pecuária, não via rentabilidade na agricultura, até a I.RIEDI se instalar em São Pedro do Iguaçu. Antes eu era um produtor que colhia bem abaixo da média. Com investimento nas tecnolo-gias e acompanhamento constante dos agrônomos hoje colho acima da média e estou muito contente com a nossa par-ceria”, afirmou o agricultor. Ele explica que não foi de um ano para outro que o quadro em sua propriedade se reverteu, mas foi graças aos esforços dos técnicos da I.RIEDI que hoje consegue ter uma lavoura rentável. “Sou cliente 100% e indico os serviços da empresa”, comple-mentou.A produtora rural Laureci Kochhann era proprietária das estruturas que a I.RIEDI alugou no município antes da construção da filial. “Desde quando a empresa chegou ao município mostrou ser sólida e honesta com os produtores.

Desde o começo mantenho com toda a equipe uma relação de amizade. Confio bastante nos técnicos, tomamos juntos todas as decisões, desde o plantio até a colheita. O diferencial da I.RIEDI é a relação de confiança e integridade com os clientes”, comentou.Para Laureci, os colaboradores da I.RIEDI são praticamente da família. “Pelo menos uma vez por semana ve-nho à filial, ligo quase todos os dias para ver preço, opções de contrato, dentre outros fatores. Gosto daqui pelo atendi-mento, todo mundo trata a gente muito bem, é realmente uma relação de ami-zade e não apenas cliente/empresa”, complementou.O produtor rural Júlio Cesar Dias Gui-marães trabalha com agricultura des-de 2004, sempre em parceria com a I.RIEDI. “Gosto da maneira transparen-te que a empresa trabalha, em todos esses anos trabalhando juntos sempre honrou com os compromissos assumi-dos. A equipe técnica é diferenciada, acompanham minha lavoura de perto e tomamos juntos as decisões, confio mui-to em todos os funcionários da empresa e mantenho com eles uma relação de amizade”, revelou.Para o supervisor operacional da filial, Gilmar Rasbold, funcionário da I.RIEDI desde 2001, a empresa acompanhou os avanços da agricultura e, além de ad-quirir novas filiais, investiu nas já exis-tentes. “A I.RIEDI sempre investe para atender o cliente da melhor maneira possível. Desde que comecei a trabalhar na filial, muitas melhorias foram feitas, tanto em estrutura como em sistema, para agilizar o processo de entrega de grãos, dentre outros. E acredito que esse seja o diferencial da empresa, a preocupação com o cliente e funcioná-rio”, finalizou.

“E

© F

OTO

S: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

Carlos Hiert: “Foi a dedicação dos técni-cos da I.RIEDI e a parceria que fez com que aumentasse a média de produtivida-de de minha lavoura”

Júlio Cesar Dias Guimarães: “Gosto da maneira transparente que a empresa trabalha”

Laureci Kochhann: “Eu considero os funcionários da I.RIEDI como membros da família”

Para o supervisor operacional Gilmar Rasbold o diferencial da empresa é a preocupação com o cliente e funcionário

Foi o auxiliar operacional Jerson José Honório quem colocou a placa de futuras instalações da filial

Page 13: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

13I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

Desde 2006 atuando no local, a I.RIEDI escolheu o distrito cascavelense pelo potencial agrícola e loca-lização estratégica

liente da I.RIEDI an-tes mesmo de a em-presa atuar no distri-to, o produtor rural de Sede Alvorada Telmo Venites negocia com a empresa desde a década de 1980. “Eu entregava a safra

em Toledo, porém, com o aumento da produtividade e a aceleração da colhei-ta devido aos avanços da agricultura, a vinda da I.RIEDI para o distrito foi fun-damental”, afirmou Telmo.

Para o agricultor, a honestidade da empresa e a preocupação em sempre trazer novidades no portfólio são dife-renciais da I.RIEDI e o que o motiva a continuar a parceria nesses mais de 30 anos. “A gente percebe que é uma em-presa que se preocupa com o cliente e com o funcionário. Como sou cliente há muitos anos vi o progresso da empre-sa, investindo em melhorias nas filias e adquirindo novas, avançou em tecnolo-gia, mas não perdeu a essência e seus valores, que desde quando comecei a trabalhar com a empresa continuam os mesmos: de rentabilidade para o produ-tor rural”, afirmou Telmo.

O distrito cascavelense de Sede Al-vorada, além da excelente localização, chama a atenção pela característica de seus moradores, na maioria produtores rurais, que amam a agricultura. Esses fatores foram essenciais para a esco-lha da abertura da nova unidade há 11 anos. Para Joventino e Claudomiro Dal Bello, a confiança dos produtores com a empresa é o diferencial. “Em todos

esses anos trabalhando juntos a empre-sa sempre cumpriu com o prometido e sempre se preocupou em melhor nos atender. Quando e empresa inaugurou em Toledo, na década de 1980, come-çamos a negociar, pois vimos a solidez e o comprometimento e, ao longo destes anos, a empresa só cresceu, mas conti-nua com a assistência técnica individua-lizada”, complementaram pai e filho.

A gerente Rosi Martins é a primeira gerente de filial mulher da empresa e trabalha na I.RIEDI desde 1992, antes mesmo da abertura da unidade de Sede Alvorada. “Comecei como auxiliar admi-nistrativo na filial de Toledo e fui cres-cendo aos poucos na empresa. Em 2013 assumi um novo desafio e me tornei gerente da filial de Sede Alvorada. No começo fiquei receosa, mas a equipe é muito boa de trabalhar, a relação com os clientes é maravilhosa e a empresa sem-pre me apoiou, é na I.RIEDI que quero me aposentar”, revelou Rosi.

Já o supervisor operacional, Moran-di Vilas Boas, começou a trabalhar na I.RIEDI como classificador em 2006, as-sim que a empresa abriu a filial. “Acredi-to que a honestidade da empresa com o produtor e com os funcionários é o que me motiva a trabalhar. Nesses 11 anos a empresa cresceu bastante, adquiriu novas filiais, investiu bastante, princi-palmente no recebimento de grãos, e conseguiu acompanhar as novidades do mercado, mas o que se destaca é a parceria da equipe, todos trabalhando com o mesmo objetivo, que é atender bem o produtor”, finalizou o supervisor operacional.

C

© F

OTO

S: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

Família Dal Bello: “A confiança dos pro-dutores com a empresa é o diferencial”

O supervisor operacional Morandi Vilas Boas trabalha na filial desde sua inau-guração

Venites: “Em todos esses anos a I.RIEDI não perdeu seus valores”

A filial foi inaugurada em janeiro de 2006

Filial Hoje

Sede Alvorada: distrito chama a atenção pelo amor à agricultura

Page 14: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

Os perigos da obesidadeConfira a entrevista com a nutricionista Andrea Mar-tendal Bussato, que explicou a importância de man-ter alimentação saudável

SAÚDE

© F

OTO

: D

IVU

LGAÇ

ÃO

Organização das Na-ções Unidas para Agri-cultura e Alimentação, FAO, divulgou no início deste ano um índice alar-mante: mais da metade da população da Améri-ca Latina está acima do

peso. Estudos apontam que estar acima do peso pode desencadear uma série de patologias.

Para falar um pouco sobre o assunto, a Revista Agrocultura conversou com a nu-tricionista de Cascavel, Andrea Martendal Bussato, que esclareceu alguns pontos a respeito dos perigos da obesidade.

Confira:

O que é obesidade?Andrea: A obesidade é uma doença

crônica em que ocorre o acúmulo exces-sivo de gordura corporal, de forma gene-ralizada. Podemos dizer que a obesidade é o desequilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e as calorias queimadas, seguida do sedentarismo. A obesidade tem inúmeras causas, algumas nem sequer li-gadas à alimentação, por isso são tão va-riadas; dentre elas, podemos citar os fa-tores genéticos, ambientais, psicológicos, sociais e metabólicos, incluindo más esco-lhas alimentares, falta de atividade física e distúrbios do sono, que podem acarretar no desequilíbrio do organismo, tornando o indivíduo obeso. Podemos estimar o exces-so de peso corporal por diferentes méto-dos ou técnicas: cálculo do IMC (relação peso/altura), pregas cutâneas, relação cin-tura-quadril, ultrassom, ressonância mag-nética, entre outras que nos fazem chegar ao diagnóstico.

Quais são os riscos de estar acima do peso?

Andrea: O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para o desenvolvimento de distúrbios como dis-

A lipidemia, diminuição do HDL (colesterol bom), aumento da insulina, distúrbios menstruais, apneia do sono (parada respi-ratória durante o sono), até mesmo a con-dições graves como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes melli-tus, osteoartrite, cirrose hepática e certos tipos de câncer. A obesidade está asso-ciada também a distúrbios psicológicos, distúrbios alimentares, imagem corporal distorcida, baixa autoestima, depressão e ansiedade. Estudos apontam que a preva-lência da ansiedade e depressão é de três a quatro vezes mais alta entre indivíduos obesos, fatores esses que prejudicam ain-da mais a qualidade de vida.

Quais são os diferentes tipos de obesidade?

Andrea: A forma de distribuição do excesso de gordura pelo corpo tem duas classificações: obesidade ginecoide e an-droide. OBESIDADE GINECOIDE: quando a gordura se deposita principalmente nas partes inferiores do corpo, sendo quadris, coxas e nádegas, dando um formato seme-lhante a uma pera, e ocorre predominante-mente nas mulheres, também chamada de obesidade baixa. OBESIDADE ANDROIDE: predominante no sexo masculino, em que a gordura se localiza na região da cintura, na barriga, também chamada de obesida-de maçã, pela semelhança. Esse tipo de obesidade abdominal é considerada de alto risco, pois possui um acumulo de célu-las gordurosas na região abdominal, o que leva a um aumento de risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, inflama-ções, trombose e morte prematura.

Estar magro é sinôni-mo de estar saudável?

Andrea: Indivíduos magros não se classificam como saudáveis, porque o peso isoladamente não deve ser usado como parâmetro para essa afirmação. Outros fa-tores devem ser avaliados, como exames bioquímicos, avaliação de gordura e

músculos, quantidade de água corporal e histórico alimentar do indivíduo. Pode pa-recer contraditório, mas algumas pessoas, embora sejam magras, possuem um alto índice de gordura no corpo, são as que

podemos chamar de falsas magras; nes-ses casos, embora a pessoa conviva muito bem com o espelho, corre o risco de ad-quirir doenças comuns a indivíduos obe-sos. O excesso de gordura nessas pessoas normalmente é provocado pela má alimen-tação e falta de atividade física, gerando esse desequilíbrio.

Alimentação saudável é baseada em quê?

Andrea: A alimentação saudável é ba-seada na diversidade de alimentos que

Page 15: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

15I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

encontramos, sobretudo, na natureza. Um plano de alimentação saudável é feito de comida de verdade que não tem ingredien-tes e rótulos, comida de verdade é o ingre-diente e se baseia em porções moderadas de frutas, verduras, grãos integrais, pro-dutos lácteos com baixo teor de gordura, proteínas como carne, peixe, aves, feijão, ovos e um constante consumo de água. O nutricionista é o profissional apto a fazer um planejamento alimentar adequado ao bom funcionamento do organismo e pro-porcionar ao paciente uma qualidade de vida satisfatória.

Existem alimentos que precisamos evitar? Por quê?

Andrea: A educação alimentar não pode ser vista como tratamento, mas sim como um hábito, uma prevenção, não precisamos ficar doentes, obesos ou des-nutridos para mudarmos nossos hábitos alimentares. Por isso, existem, sim, ali-mentos que devem ser evitados. Alguns alimentos são contraindicados na sua composição por ser processados, ricos em

conservantes, acidulantes, corantes, sódio, açúcar, gorduras e, na sua maioria, ricos em calorias, tornando-os antinutricionais a pessoas de todas as faixas etárias, in-dependente do estado nutricional em que se encontram. Podemos citar: embutidos como salsicha, linguiça, mortadela, pre-sunto, salames; queijos gordos; caldos e temperos industrializados; preparações congeladas; conservas; gordura hidroge-nada; manteigas e refrigerantes.

Existem muitas infor-mações disponíveis na internet, por que é im-portante procurarmos ajuda profissional?

Andrea: Os meios de comunicação no geral bombardeiam as pessoas com assun-tos e informações diversas, claramente se observa que a alimentação é um dos prin-cipais temas abordados. É de suma impor-tância a verificação das fontes e a origem delas, pois existem muitas informações distorcidas, com propósitos comerciais, direcionando o tema. É interessante a leitura, a informação, o debate, a busca sobre novidades e diversidades alimen-tares, porém, não podemos formar con-ceito adotando hábitos alimentares sem o fiel conhecimento. Cada indivíduo, de acordo com sua atividade e metabolismo, demanda diferentes necessidades de pro-teínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais. Aí se dá a importância de um profissional nutricionista, que vai avaliar a pessoa por meio de exames laboratoriais, anamnese, avaliação física e, a partir dis-so, planejar uma alimentação adequada e individualizada para a necessidade de cada paciente. As informações na mídia são vá-lidas para instigar a busca e desenvolver o lado crítico na diversidade alimentar, mas em hipótese alguma substituem acompa-nhamento nutricional adequado.

diente e se baseia em porções mode-radas de frutas, verduras, grãos integrais, produtos lácteos com baixo teor de gor-dura, proteínas como carne, peixe, aves, feijão, ovos e um constante consumo de água. O nutricionista é o profissional apto a fazer um planejamento alimentar ade-quado ao bom funcionamento do organis-mo e proporcionar ao paciente uma quali-dade de vida satisfatória.

Page 16: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

16 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

EVENTOS REALIZADOS

Mostrar o que há de mais novo no mercado e auxiliar o agricultor a planejar a próxima safra de soja. Esses fo-ram os principais objetivos dos Dias de Campo de Verão da I.RIEDI. Neste ano, o evento foi realizado em novos locais, com o objetivo de aproximar a empresa ao cliente. Foram realizados em diferentes núcleos, sendo no dia 5 de janeiro em Braganey, em 6 de janeiro em Assis Chateaubriand, em 11 de janeiro em Campo Mourão e em 14 de fevereiro em Ivaiporã.

O objetivo do evento é que o produtor possa conhecer os principais parceiros da I.RIEDI, o portfólio da empresa,os lançamentos, as principais cultivares de soja, tecnologias e insumos agrícolas e também proporcionar uma troca de experiências entre produtores, fornecedores e técnicos da empresa. “Os produtores puderam visitar estações, que trouxeram novidades em cultivares de soja, defensivos agrícolas, fertilizantes e condicionadores de solo”, comen-tou o coordenador de difusão de tecnologia da I.RIEDI,

Telmo Arruda.Para a presidente do Grupo I.RIEDI, Wanda Inês Riedi,

o Dia de Campo é uma oportunidade para os produtores rurais conhecerem o que há de mais novo no mercado agrícola. “O produtor pôde analisar quais são as melhores cultivares, dentre outras informações para poder decidir o que vai utilizar, visando a maiores produtividades”, afi rmou.

Nova regiãoEm 2016, a I.RIEDI adquiriu as estruturas físicas da

Campagro, ampliando sua área de atuação para os seguin-tes municípios: Boa Esperança, Campo Mourão, Engenhei-ro Beltrão, Fênix, Ivaiporã, Mamborê, Pitanga e Roncador. “Por ser uma região com características próprias e com solo diferente, clima, data de plantio, dentre outros fatores, fo-ram feitos dois Dias de Campo: um em Campo Mourão e outro em Ivaiporã. Assim, o agricultor pode planejar melhor a safra dentro de sua realidade”, complementou Telmo.

Em janeiro, diversas fi liais da I.RIEDI, em parceria com fornecedores, realizaram tours em lavouras comerciais com o objetivo de mostrar aos produtores rurais o portfólio da empresa e como variedades de sementes de soja se comportam em lavouras comerciais, além de propor uma troca de experiência entre os produtores rurais.

Com o frequente lançamento de novas tecnologias fi ca cada vez mais difícil para o produtor rural decidir o que realmente vale a pena investir. Para sanar essas dúvidas e ajudar o agricultor a tomar importantes decisões a I.RIEDI organiza os “tours” por suas fi liais.

Produtores buscam novas tecnologias em Dias de Campo de Verão da I.RIEDI

Tour nas fi liais ©

FO

TOS:

DÉB

ORA

GAR

BIN

© F

OTO

S: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

Page 17: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

17I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

Tipos de acidentes Para cada caso existe uma atitude e um socorro diferente. Veja a seguir alguns exemplos que exigem primeiros socorros:- Choque elétrico;- Infarto e parada cardiorrespiratória;- Envenenamento;- Picada de cobra;- Corpos estranhos e asfixia;

É importante aplicar primeiros socorros?

É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimen-tos simples muitas vezes diminuem o so-frimento, evitam complicações futuras e podem inclusive em muitos casos salvar vidas. Porém, deve-se saber que nessas situações em primeiro lugar é preciso manter a calma, verificar se a prestação do socorro não trará riscos para o socor-rista, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde da(s) vítima(s) e nun-ca esquecer-se de que a prestação dos pri-meiros socorros não exclui a importância de um médico.

O que se deve fazer?A grande maioria dos acidentes poderia

ser evitada, porém, quando acontecem, geralmente eles vêm acompanhados de inúmeros outros fatores, como por exem-plo nervosismo, cenas de sofrimento, pâ-nico, pessoas inconscientes, etc. Esse é o quadro em maior ou menor extensão com que depara quem chega primeiro ao lo-cal e, dependendo da situação, exigem-se providências imediatas.

Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre deixando que o indivíduo com maior conhecimento e experiência possa liderar, dando espaço para que ele de-monstre a cada uma, com calma e firme-za, o que deve ser feito, de forma rápida, correta e precisa.

Atitudes corretas1) A calma, o bom-senso e o discer-

nimento são elementos primordiais nesse tipo de atendimento;

2) Agir rapidamente, porém, respeitan-do os seus limites e o dos outros;

3) Transmitir à(s) vítima(s) tranquilida-de, alívio, confiança e segurança e quando estiver(em) consciente(s) informar-lhe(s) que o atendimento especializado está a caminho;

4) Utilize-se de conhecimentos básicos de primeiros socorros, improvisando se necessário;

5) Nunca tome atitudes sobre as quais não tem conhecimento no intuito de aju-dar, apenas auxilie dentro de sua capaci-dade.

Fonte: Info Escola – Marlene Amariz.

INFORMATIVO CIPA

Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procu-rando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. São ações individuais ou coletivas, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva.

O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tiver condições de cuidar de si, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento especializado, o qual encontra-se presente na maioria das cidades e rodovias principais e chega ao local do fato em poucos minutos.

O que são primeiros socorros?

© I

MAG

EM:

DIV

ULG

AÇÃO

- Queimaduras;- Sangramentos;- Transporte de vítimas;- Fraturas, luxações, contu-

sões e entorses;- Acidentes de trânsito.

Page 18: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

18 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

NÚMEROS DO CAMPO

onforme explanado na editoria TÉCNICA AGRÍ-COLA (páginas 05 e 06), caso não tratadas, as doenças podem causar sérias perdas de produti-vidade. A aplicação de fungicidas nas épocas cor-retas são essenciais para garantir que a planta se

desenvolva de forma sadia, melhorando assim a qualidade do grão e produtividade.

Confira alguns trabalhos lado a lado conduzidos na região com fungicidas Nativo (Bayer) e Aproach (DuPont).

Resultados de fungicida no milho

Produtor: Paulo Cesar PiottoTécnico/Filial: Edmilson Belancon – Assis Chateaubriand Milho: 30A37 PW – Morgan Plantio: 21/01/2016 Colheita: 27/06/2016Fungicida: 1ª aplicação de fungicida em V8 – NATIVO - Dose: 1,5 litro por alqueire2ª aplicação de fungicida 15 dias após a primeira passada: NATIVO - Dose: 1,5 litro por alqueire

Depoimento: “Valeu a pena o investimento”

Produtor: Davi VogelTécnico/Filial: Jorge Finkler – ToledoMilho: MG 300 PWPlantio: 24/01/2016Colheita: 14/06/2016Fungicida: Aproach Prima Depoimento: “A diferença na produtividade pagou o investimento do fungicida”

Produtor: Vilson Kunz Técnico/Filial: Edson Alberton – ToledoMilho: 30A37 – MorganPlantio: 11/01/2016Colheita: 12/07/2016Fungicida: Aproach Prima Depoimento: “Visualmente não via muito diferença, mas o resultado surpreendente apareceu na hora da colheita”

+ 15 Scs/Alq

+ 6 Scs/Alq

+ 25 Scs/Alq

Diferença:

Diferença:

Diferença:

CDoenças podem causar perdas de produtividade, veja alguns resultados em lavouras da região

Tecnologia I.RIEDI: 291 Scs/Alq

Padrão produtor: 276 Scs/Alq

Tecnologia I.RIEDI: 310 Scs/Alq

Padrão produtor: 304 Scs/Alq

Tecnologia I.RIEDI: 274 Scs/Alq

Padrão produtor: 249 Scs/Alq

Page 19: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

19I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

Page 20: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

20 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

REFLITA

oje nosso mundo está bem diferente de décadas atrás. Não havia essa en-xurrada de informações, acesso rápido às coisas que acontecem no mundo como há atualmente. O dia aparentemente passa mais rápido que o normal,

pois o ritmo de troca e acesso a informa-ções, dentre outros aspectos, aumentou de maneira considerável. Para a psicólo-ga Daniela Fiorese, essa sobrecarga faci-lita a falta de organização. “Muitas vezes faz a gente se perder, como a comuni-cação está fácil também está cada vez mais difícil diferenciar o tempo do traba-lho, da família, e tudo fi ca interligado e sem hora de início e término”, explicou.

Para Daniela, uma dica fundamental para antes de iniciar a programação das atividades a ser realizadas ao longo de um determinado período é tirar alguns minutinhos e fazer uma refl exão. “Pre-cisamos parar para pensar se nossas atitudes realmente estão nos encami-nhando para a realização dos nossos sonhos. Todos temos um propósito e, enquanto não dedicarmos nosso tempo ao que realmente importa, vamos con-tinuar desorganizados e frustrados, por não conseguirmos avançar em nossos objetivos”, orientou.

Ela lembra que outro perigo de não administrar o tempo corretamente, além de perder o foco daquilo que realmente

- Estabeleça prioridades.- Evite procrastinar problemas.- Aprenda a delegar funções e tarefas

quando necessário. - Mantenha sua área de trabalho

sempre organizada.- Encontre tempo para si mesmo.

importa, é o risco de desenvolver algu-mas patologias psicológicas. “Um exem-plo é a ansiedade, por não conseguirmos dar conta de todas as tarefas sofremos por antecipação, assim, são desenvolvi-dos quadros que podem chegar até mes-mo a depressão”, complementou.

DisciplinaA psicóloga indica anotar todos os

afazeres da semana em uma agenda (de papel ou eletrônica) para facilitar a or-ganização das tarefas. “Assim fi ca mais visual e conseguimos mensurar quanto do nosso tempo está sendo dedicado ao trabalho, à família, aos amigos e para nós mesmos. Fica também mais fácil de visualizar se estamos marcando muitas atividades para apenas um dia, assim conseguimos nos organizar melhor’, ex-plicou.

Para Daniela a disciplina é essencial para cumprir com o cronograma. “Outra dica é começar um trabalho e terminá--lo, ou seja, fazer uma coisa de cada vez. Precisamos lembrar que temos limites e não devemos querer abraçar o mundo, por isso é importante planejar e dispo-nibilizar o tempo necessário para cada tarefa. Assim, não nos sobrecarregamos e conseguimos cumprir com os afazeres, evitando procrastinações e percas de controle. Com a organização do tempo com certeza aumentamos nossa produ-tividade no trabalho e arrumamos tempo de qualidade para nossa família, amigos e nós mesmos”, fi nalizou.

HOrganizar um cronograma, estabelecer prioridades e va-lorizar momentos com a família ajudam a motivar e cum-prir com todas as atividades propostas

Dicas de organização do tempo

FERIADOS NACIONAIS E DATAS COMEMORATIVAS08/03 – Dia da Mulher20/03 – Início do Outono14/04 – Paixão de Cristo16/04 – Páscoa21/04 – Tiradentes 01/05 – Dia Mundial do Trabalho14/05 – Dia das Mães

MARIPÁ17/04 – Aniversário do Município13/05 - Padroeira de Maripá Nos-sa Sra. de Fátima

PÉROLA INDEPENDENTE23/04 - Festa na Capela São Paulo 30/04 - Almoço - 12h (Congrega-ção Luterana Avante com Jesus de28/05 - Culto e Almoço Festivo (Comunidade Evangélica IECLB)

CAMPO MOURÃO19/03 – Dia do Padroeiro São José

Agenda

A importância de saber administrar o tempo

Page 21: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas
Page 22: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

22 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

reparar um jantar sofisticado e saboroso pode ser mais simples do que parece. Risoto é prati-camente unanimidade, pois todos gostam, além de o seu preparo ser fácil, rápido e pode ser fei-to em apenas uma panela, sujando pouca louça. É a pedida perfeita para receber os amigos ou agradar aos familiares.

Confira as receitas de dois pratos.

PConfira receitas de dois risotos saboro-sos e de fácil preparo, perfeitos para re-ceber amigos

. 2 xícaras (chá) de arroz arbóreo para risoto

. 1 e 1/2 litro de água

. 2 colheres (sopa) de caldo de legumes em pó

. 2 colheres (sopa) de cebola picada

. 1 colher (sopa) de manteiga

. 400 g de queijo gorgonzola picado

. 500 g de iscas de filé mignon cozidas e temperadas a gosto

Modo de preparo:1 - Em uma panela, aqueça a água e misture o caldo de legumes e mantenha aquecido 2 - Em outra panela, refogue a cebola na manteiga e adicio-ne o arroz arbóreo.3 - Adicione o caldo aos poucos, sempre mexendo.4 - Quando o arroz estiver quase al dente acrescente o quei-jo gorgonzola e misture até derreter.5 - Adicione e misture às iscas de filé mignon cozidas.6 - Retire do fogo e sirva.

Ingredientes:

Tempo de preparo: 30 min

ReceitaRisoto de filé mignon com gorgonzola ©

FO

TO:

KARI

NE

zUKI

GASTRONOMIA

Risotos: pratos práticos e deliciosos

Segundo alguns historiadores, o risoto nasceu no sécu-

lo XI, na região da Lombardia (norte da Itália), quando

árabes levaram para o local o arroz. A receita original

que hoje encanta várias pessoas só foi criada em 1574

em uma festa de casamento. Segundo acervos históri-

cos, o criador do risoto foi Valério di Fiandra (respon-

sável pela criação dos vitrais da Catedral de Milão),

que, além de ser conhecido pelas suas obras de arte,

destacava-se na gastronomia italiana.

Quando sua filha resolveu se casar, Fiandra ofereceu

um jantar aos convidados fazendo um dos seus prin-

cipais pratos, o risoto. Durante a preparação, Fiandra

deixou cair acidentalmente na panela uma quantidade

de açafrão que, segundo a lenda, foi uma demonstra-

ção de ciúmes pelo casamento de sua filha. Após o jan-

tar, o “acidente” na cozinha teve uma ótima aceitação

e recebeu vários elogios.

Curiosidade:

História do risoto

Page 23: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

23I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 17

. 250 g de bacon de qualidade

. 1/2 cebola

. 1 dente de alho

. Azeite

. 1 lata de cerveja (473 ml)

. 1 pacotinho de tempero em pó (sabor legumes)

. 1 xícara de arroz arbóreo

. Queijo mussarela

. Queijo parmesão

. Salsinha e manjericão frescos em folhas

Modo de preparo:1- Pique o bacon em cubos ou tirinhas curtas.2 - Pique a cebola e o alho em cubos bem pequenos.3 - Aqueça a água.4 - Em uma panela com azeite, coloque o bacon e frite até que perca a gordura, mas que ainda esteja macio. Retire-o da panela e reserve.5 - Frite a cebola e o alho na mesma panela com a gordura do bacon.6 - Dissolva o tempero em pó em 300 ml da água aquecida, em uma panela separada.7 - Junte a xícara de arroz à panela com cebola e alho e continue fri-tando. Quando estiverem levemente dourados, adicione toda a cerveja, mantendo o fogo alto no fogão.8 - Quando a cerveja estiver secando, o arroz vai adquirindo consistên-cia cremosa; vá adicionando o caldo de temperos até o ponto al dente do arroz.9 - Quando alcançar o ponto do arroz, diminua o fogo e adicione o ba-con e os queijos na quantidade que desejar.10 - Misture tudo e fi nalize com as folhas dos temperos sobre o risoto.11 - Sirva logo que estiver pronto, pois o arroz arbóreo ganha consistên-cia rapidamente e pode fi car grudento.

Modo de Preparo:1 - Leve para cozinhar o leite con-densado e um copo de leite, até fi car fi rme, mexendo sem parar. Quando estiver mais fi rme, coloque as nozes trituradas no liquidifi cador.2- Faça uma mistura com leite, açú-car e a baunilha.3- Molhe o biscoito no leite e faça camadas de creme de nozes e bis-coitos em um refratário.4 - Derreta o chocolate em banho--maria, adicione o creme de leite e o amareto e coloque essa mistura como a última camada.5 - Coloque as nozes inteiras sobre o doce para decorar.

Ingredientes: Errata

© F

OTO

: JU

LIAN

A LE

NZ

Na edição anterior da revista, na receita de pavê de nozes, erramos o modo de preparo.Aqui vai o modo de preparo correto.

Experimente também o Risoto de bacon e cerveja.

Tempo de preparo: 40 min

ReceitaRisoto de bacon e cerveja

Page 24: Técnica Agrícola MAR/ABR/MAI 17 - iriedi.com.bririedi.com.br/download/downloads/58d2b97695e23.pdf · fi zeram-se necessárias três aplicações de fungicida para evitar perdas

Programa de Pontos Bayer

E se é Bayer, é benefício do bom!PARA O SEU NEGÓCIO E PARA VOCÊ.

Agora, suas compras em produtos Bayer valem pontos, que você troca por uma série de serviços e benefícios. Quanto mais Bayer você comprar, mais pontos vai acumular e novos benefícios poderá conquistar.

Cadastre-se agora em www.pontos.bayer.com.br e participe!

VAMOS DIRETO AOS PONTOS: Veja como é fácil acumular pontos com a Bayer e trocar por benefícios.

1. Cadastre-se utilizando o seu CPF em www.pontos.bayer.com.br.2. Compre produtos Bayer em um distribuidor credenciado* e lance a sua

pontuação no site através da Nota Fiscal.3. Os pontos são válidos por 3 anos, podendo ser transferidos para outras

contas e complementados em dinheiro.

Aproveite as vantagens que só a Bayer oferece.

*Relação de distribuidores credenciados disponível no site.

Imag

ens

mer

amen

te il

ustr

ativ

as.