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Tecido Ósseo João Henrique Rodrigues Castello Girão Rinaldo Florencio-Silva Ricardo Santos Simões Gisela Rodrigues Sasso Sergio Ricardo Marques

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Tecido Ósseo

João Henrique Rodrigues Castello GirãoRinaldo Florencio-SilvaRicardo Santos SimõesGisela Rodrigues SassoSergio Ricardo Marques

O tecido ósseo é uma variedade de tecido conjuntivo cuja matriz apresenta-se mineralizada. É um dos tecidos mais resistentes e rígidos do corpo humano. Entre suas funções destacam-se:Sustentação e conformação: suporta pressões e serve de apoio para as partes moles do corpo

•Locomoção: juntamente com o músculo estriado esquelético forma o sistema locomotor, constituindo um sistema de alavancas que realizam movimentos em conseqüência à contração muscular;•Proteção: forma uma “caixa” rígida onde se alojam órgãos vitais (p. ex., encéfalo, medula espinhal, coração e pulmões); •Reserva de sais: armazena cálcio, fósforo, sódio, magnésio e potássio. O esqueleto contém vários íons, por exemplo, 99% do cálcio do organismo encontra-se no osso, constituindo, portanto, um reservatório deste elemento;•Hematopoiese: é no interior dos ossos, medula óssea, que são produzidos os eritrócitos, plaquetas e a maioria dos leucócitos após o nascimento.

Composição química do osso

TIPOS DE OSSO

Sistemas de Havers ou osteons

Osso compacto

Lamina de osso mostrando corte transversal da diáfise. Notar grande concentração de sistemas de Havers ou osteons (círculos) com canal de Havers (setas)

Osso compacto

Lamina de osso compacto mostrando corte transversal da diáfise. Notar grande concentração de sistemas de Havers, mostrando canais de Havers (*) e de Volkmann (setas)

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Osso compacto (Fêmur)

Maior aumento da diáfise de osso longo (corte transversal) obtido por desgaste. Notar sistemas de Havers ou osteons (círculos), formados por canal de Havers (*), lamelas ósseas e entre as lamelas lacunas (setas). Observar ainda sistemas intermediários ( )

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Notar lacunas ( ), canalículos (setas) e lamelas ósseas (barra)

Detalhe de um sistema de Havers

Corte transversal de parte da diáfise de osso longo, obtido por desgaste. Notar grande concentração de sistemas de Havers ou osteons (círculos), o que o caracteriza como osso compacto. Observar ainda na porção periférica (mais externa) lamelas ósseas paralelas à superfície (sistema lamelar externo)(setas)

Osso compacto (Fêmur)

Porção mais interna da diáfise de osso longo obtido por desgaste (corte transversal). Notar grande concentração de sistemas de Havers (círculos) e na porção mais interna lamelas ósseas paralelas à superfície (sistema lamelar interno) (setas)

Osso compacto (Fêmur)

Fotomicrografia de parte osso esponjoso obtido por desgaste. Notar que apresenta inúmeras cavidades (*) e raros sistemas de Havers ou osteons (círculos)

Osso esponjoso

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Fotomicrografia de parte de osso esponjoso obtido por desgaste. Notar detalhe de três cavidades (*), onde se pode visibilizar lamelas ósseas (barras) paralelas aos canais, notar ainda um sistema de Havers (círculo)

Osso esponjoso

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Fotomicrografia de parte de osso do crânio obtido por desgaste. Notar lâmina externa (osso compacto) onde se notam inúmeras lamelas ósseas paralelas a superfície (setas), sistemas de Havers (osteons) paralelos à superfície (círculos) e parte da díploe (osso esponjoso)

Osso do crânio

Compacto

Esponjoso

Compacto

CompactoEsponjoso

Fotomicrografia de parte de osso do crânio obtido por desgaste. Notar lâmina interna (osso compacto) onde se notam inúmeros sistemas de Havers (osteons) paralelos à superfície (círculos), assim como lamelas ósseas paralelas a superfície (seta). Notar ainda parte da díploe (osso esponjoso) com canais diplóicos (*)

Osso do crânio

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Corte transversal da diáfise de osso longo após descalcificação e coloração pelo H.E. Notar grande concentração de sistemas de Havers (círculos), o que o caracteriza como osso compacto. Observar ainda na porção periférica (mais externa) algumas lamelas ósseas paralelas à superfície (sistema lamelar externo)(setas), assim como a presença do periósteo (barra)

Osso compacto (Fêmur)

Células do tecido ósseo

Notar osteoblastos (setas delgadas), osteócitos (setas largas ) e osteoclasto (*)

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Osteócitos, prolongamentos e lamelas ósseas

Corte transversal de osso descalcificado impregnado pela prata. Notar osteócitos (*) e seus prolongamentos se comunicando (setas) e atravessando as lamelas ósseas (Barras)

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Corte histológico de osso descalcificado impregnado pela prata, mostrando detalhe de um sistema de Havers. Notar osteócitos (*) e seus prolongamentos (setas) percorrendo lamelas ósseas (Barras).

Osteócitos

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Osteoclastos

Corte de osso descalcificado para identificação de osteoclastos por método histoquímico-enzimático. O método da fosfatase ácida tartarato-Resistente (TRAP) cora o citoplasma dos osteoclastos em vermelho. As setas indicam as lacunas de Howship (contato dos osteoclastos com o osso)

2. Sistema periostealBaixa pressão no

periósteo irriga 1/3 da região

cortical

1. Sistema periostal: A Artéria nutriente penetra no osso na região da diáfise sendo que ramos das arteriolas ascendem e descendem na cavidade medular apresentam alta pressão e irrigam os 2/3 internos da região cortical

Irrigação da diáfise de osso longo

A maioria dos nervos no osso encontram-se ao longo dos vasos sanguíneos. Fibras sensoriais e autônomas são encontradas nos vasos do periósteo (muito sensível à dor), canais de Volkmann e medula óssea.

Inervação da diáfise nos ossos longos