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    MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

    CONCEITOS BSICOS

    Autor: Sayonara Crema AcupunturistaRevisor: Prof. Marcelo Fabian Oliva Pos Graduado em

    Acupuntura Tradicional

    "Tao"- O Princpio nico:

    " O Tao o incio e o fim; a vida e a morte;e se encontra no templo

    dos Deuses." Nei Ching

    a fonte da vida e energia primordial.

    o eixo em torno do qual giram os dois plos opostos e complementares,Yin e Yang, que criam toda a matria e suas transmutaes.

    No Universo, a alternncia e a transformao rtmica entre Yin e Yang uma caracterstica de todos os fenmenos manifestos.

    O desequilbrio das energias Yin e Yang produz conseqncias para ohomem e para a natureza, e a morte significa o cessar do QI.

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    O crculo exterior representa o Tao.

    A energia a causa de toda produo e todadestruio ( NEI JING SU WEN).

    A tese oriental sustenta que a matria um estado decondensao da energia e que esta ao dispersar-se , retorna ao seuestado inicial de energia.

    No ocidente, quando se fala de energia, nos referimosa ela com um conceito mecanicista; como uma capacidade para realizar um trabalho, por definio fsica, fazendo extenso ao ser humano, comouma fora que nos indicar a maior ou menor capacidade de ao ereao deste. Nomeamos esta fora de diferentes maneiras atendendo asua origem e manifestaes, assim teremos: energia eltrica, qumica,nuclear, cintica, trmica, elica, etc.

    A civilizao ocidental tende a manter e desenvolver achamada sociedade tecnolgica, buscando, em tudo a aplicao prticaque ajude a sustentar o sistema de pseudo bem estar moderno. Assim seexploram os recursos energticos em funo dos possveis benefciosimediatos, sem ter em conta a dinmica prpria do universo, origemcomum de toda manifestao energtica.

    Em resumo, o QI, o Princpio, a origem de tudo epara os chineses constitui o objeto primordial de seu estudo,independentemente de suas mltiplas formas de apresentao. Dominar este Princpio supe controlar suas manifestaes em proveito do ser humano e de seu desenrolar harmnico e saudvel.

    As ltimas investigaes da fsica quntica vislumbrama utilidade das teorias holsticas. Eruditos e cientistas de diversas reas( como a fsica, a filosofia, a sociologia, a neurofisiologia, etc.) seinteressam por uma nova tese acerca da formao do universo a partir desistemas energticos microfsicos, que se combinariam formandoestruturas cada vez mais amplas . Alguns, como L. Domash, opinam quea conscincia pura a essncia do Universo. Outros como o maestroZen, Deshimaru , escreve a respeito : Os chineses, muito antes que afsica moderna, haviam compreendido que matria e energia eramuma s e mesma coisa.

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    Souli de Morant definiu a Acupuntura comoFilosofia total da energia. Desta maneira nos ofereceu a pedraangular sobre a qual foi construdo todo o enorme emaranhado queconstitui a bioenergtica, podendo acessar assim a sua compreenso, a

    fim de projetar, de uma forma teraputica, toda a sabedoria que istocontm.O princpio bsico da MTC (Medicina Tradicional

    Chinesa) nos fala da energia como fonte integradora e reguladora daforma fsico-qumica. Por tanto, podemos deduzir que, em termos gerais,as enfermidades que seguem com alteraes de estruturas orgnicasdiversas, tm experimentado previamente uma fase de desordemenergtica acompanhado de uma sintomatologia muito variada, sutil umasvezes, claramente manifestas outras. Estes quadros energticos nohaviam sido compreendidos nem estudados pela medicina aloptica,desligada destes conceitos. Contudo, os servios mdicos modernoscontam com elementos tcnicos, graas aos quais se manifestamdeterminadas formas de energia humana (eletrocardiograma,eletroencefalograma, etc...), segundo Carlos Nogueira Perez no livroFundamentos de Bioenergtica, pg. 12 e 13.

    A MTC (Medicina Tradicional Chinesa) busca a verdadeiraessncia do ser humano, no apenas como corpo fsico e mental,mas um ser nico e ntegro; um microcosmo inserido nomacrocosmo (universo), com emoes, interpretaes internas eintercomunicaes externas.O QI a raiz e sustentao da vida, base do movimento etransformao entre macro e microcosmo. De constituioancestral (origem dos pais) e adquirida (ar, alimentos, exercciosfsicos, meditao, etc).Toda fisiologia e fisiopatologia est baseada na concepo do Qi,seu fluxo e alteraes o conceito da energia que cursa nosmeridianos do corpo, quando h interrupo altera a energia dosrgos e portanto o processo do adoecimento.Adoecer o resultado de uma srie de bloqueios que impedem ofluxo livre de Qi. O fluir um processo simultneo, contnuo, assimcomo o dia aps a noite; o vero aps a primavera; o amor aps a

    paixo; a compreenso e crescimento aps o cotidiano. As nossasenergias fluem, alteram, alternam, coexistem, assim como o sono Yin e a viglia Yang completando e alternando-se.A arte de viver no preconiza apenas uma face, um lado ou umplo, e sim, o equilbrio dos mesmos.A concepo da medicina oriental tende a ser analgica e intuitiva,o pensamento ocidental lgico e analtico, por isso acomplementariedade de ambas.A MTC busca o tratamento integral do ser humano, devolvendo-oao equilbrio harmonioso com o seu meio, nasce num contexto

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    onde existe um conceito fisiolgico centralizador, observando osfatores de desequilbrio que atuam em conjunto sobre as pessoas.

    Como a droga ideal, sem contra indicaes; sem efeitos adversos e

    sem dependncia fsica, no existe; o entrelaamento entre asduas medicinas (ocidental e chinesa) pode ser aproveitado tantopara tratamento de doenas com doses medicamentosas menorescomo tambm para diminuir os efeitos colaterais de algumasterapias ou simplesmente tratar algumas doenas.

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    A ACUPUNTURA NA MTC

    A HISTRIA DA ACUPUNTURA

    A acupuntura o conjunto de conhecimentos cientficose prticos da medicina chinesa tradicional que visa terapia e cura dasdoenas atravs da aplicao de agulhas e de moxas, alm de outrastcnicas como: ventosa, sangria, craneopuntura, acupresso...

    Esta cincia surgiu na China h aproximadamente2500 anos (Su Wen). Os conhecimentos da acupuntura foramtransmitidos de gerao em gerao, no entanto, a maior parte de suaterminologia no se enquadra dentro da nomenclatura moderna, o querestringe sua plena aceitao nos meios cientficos.

    Os chineses descobriram que o aquecimento do corpocom areia ou pedra quente em certos locais, aliviava as dores abdominaise articulares. Essa foi a origem da moxa.

    Segundo a teoria da acupuntura, todas as estruturas doorganismo se encontram originalmente em equilbrio pela atuao dasenergias Yin (negativas) e Yang (positivas). Desse modo se as energiasYin e Yang estiverem em perfeita harmonia, o organismo certamenteestar com sade. Por outro lado, um desequilbrio gerar a doena. Aarte da acupuntura visa, atravs de sua tcnica e procedimentos , aestimular os acupontos que tm a propriedade de restabelecer oequilbrio, alcanando-se assim , resultados teraputicos.

    Segundo Ysao Yamamura, na Arte de Inserir, pg. 10,por meio dos pontos de acupuntura dos Canais de Energia Principais, possvel mobilizar todos os tipos de Energia do Canal, desse modoatuando sobre o Qi dos Zang Fu. As funes dos pontos: Tonificao,Sedao, Yuan ou Fonte, so especficas. Nos estados de vazio de Qi e

    de Xue (sangue), do rgo e de seu Canal de Energia, o Qi pode ser fortalecido pelo estmulo dos pontos de Acupuntura Fonte (Yuan) eTonificao.

    Os distrbios na circulao de Qi nos Canais deEnergia tambm podem ser revertidos pela ao que a acupuntura exercede neutralizar as estagnaes, promovendo o fluxo adequado de Qi(Energia) e de Xue (Sangue) nos respectivos Canais de Energia.

    Muitas vezes para normalizar o Qi do Canal deEnergia, necessrio aplicao de calo (Moxabusto). Esse recursoteraputico alm de aquecer os pontos de acupuntura, aumenta tambm

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    a funo dos Canais de Energia, portanto aumentam a circulao de gua Orgnica contida nos Canais de Energia Principais Yang, nutrindoos Zang Fu e restabelecendo assim, sua atividade energtica.

    Os pontos de acupuntura so a expresso dos Zang Fu

    ao nvel mais externo, e por meio dessa relao, possvel atuar noexterior (parte somtica) para tratar e fortalecer os Zang Fu, situados nointerior.

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    CONCEITOS SOBRE OS MECANISMOS DA

    ACUPUNTURA

    O corpo humano formado da unio de clulas quedo origem aos tecidos e rgos (A Arte de Inserir, pg 7); estes seassociam entre si e colaboram para preservar as funes de locomoo,digesto, respirao, etc. As conexes entre os diversos sistemas fazem-se, de modo geral, pelo sistema nervoso, cujo centro o crebro, quecontrola e regula todas as funes. Assim o organismo responde comoum todo s alteraes do meio.

    Por exemplo, no calor, h vasodilatao, com aumentoda sudorese na tentativa de diminuir a temperatura corprea. No frio,ocorre o contrrio, com a vasoconstrio h economia do calor corporal.Se o frio excessivo, verificam-se tremores, que se destinam a gerar mais calor e a manter a homestermia e as funes celulares normais.

    Se a funo do sistema nervoso adequada, elapreserva a adaptao e a sade do organismo. Se o organismo sofrealguma leso, o sistema nervoso pode responder, atuando em vriosnveis para cont-la.Sob direo do sistema nervoso, o organismo capaz de prover vriosmecanismos de compensao. Assim , se o corao est doente, h mcirculao. O sistema nervoso prov ento alteraes como a dilataodas coronrias, aumentando a presso de O 2 e a cardiomegalia (est falando das compensaes que o sistema nervoso faz quando existeuma doena instalada, criando um hiperfuncionamento do corao,com relao ao volume, ele automaticamente aumentado, peloaumento da presso). No caso dos rins, ocorre o mesmo: se um deficiente, o outro se hipertrofia para compensar a queda da funo.

    Por isso, um sistema nervoso em boas condies capaz de reagir a leses com reaes compensatrias capazes dedevolver o estado de sade ao organismo.

    Alm do mais, o sistema nervoso sofre influncia docorpo como um todo. Se o corpo estiver enfraquecido, em estadodepressivo, sofrendo ansiedades, isso se refletir negativamente sobre osistema nervoso.

    s vezes, as prprias reaes de adaptao, quandoexacerbadas, podem piorar o estado do doente.

    Alguns fatores externos no tm importncia em si,mas, ao provocarem respostas inadequadas, podem provocar odesenvolvimento da doena. A acupuntura est voltada diretamente paraos agentes agressores externos e, por isso, seu tratamento no visaapenas a tratar o local comprometido no corpo, mas age sobre todo o

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    sistema nervoso, estimulando o mecanismo de compensao e equilbrioem todo o corpo, para com isso sanar a doena.

    Pesquisas recentes visam a entender o mecanismo deao da acupuntura: 1)A acupuntura altera a circulao sangunea. A

    partir da estimulao de certos pontos, por exemplo: BP6, E39, F2, CS8..., pode-se alterar a dinmica da circulao regional proveniente demicrodilataes. Outros pontos promovem o relaxamento muscular,sanando o espasmo, diminuindo a inflamao e a dor, por exemplo:VB34, VB30, IG52)O estmulo de certos pontos, por exemplo: R6, R13, F2,E30, B67promove a liberao de hormnios, como o cortisol e as endorfinas,promovendo inclusive a analgesia.3)A acupuntura ajuda a aumentar a resistncia do hospedeiro (pessoa emtratamento), atravs da redistribuio energtica. Quando h agressoexterna, alguns sistemas orgnicos so prejudicados. H uma regulaointerna para oferecer resistncia doena. A acupuntura exacerba estesmecanismos para que em menos tempo o equilbrio e a sade sejamrestabelecidos. Muitas pesquisas revelam ser possvel o estmulo dohipotlamo, da hipfise e de outras glndulas que atuam na recuperao.4)A acupuntura regula e normaliza as funes orgnicas. As diversasfunes no homem so inter-relacionadas. Se h algum distrbioalterando esse inter-relacionamento, ocorre a manifestao de sintomas ea doena se estabelece. O estmulo pela acupuntura pode dinamizar erestabelecer os relacionamentos anteriores e apressar a recuperao;atravs do redirecionamento correto do Qi e do sangue, nos meridianos.5)A acupuntura promove o metabolismo. O metabolismo fundamentalna manuteno da vida. Em certas condies de doena, h alterao dometabolismo dos diversos rgos, com conseqente prostrao edeficincia do organismo. A acupuntura permite a recuperao dessemetabolismo, importante no processo de cura, fazendo com que asfunes dos Zang Fu sejam restabelecidas pela manipulao dedeterminados pontos acupunturais.

    A acupuntura, tal como a conhecemos edenominamos, constitui-se num dos principais procedimentosteraputicos da Medicina Tradicional Chinesa - MTC. Constitui-se na

    estimulao, atravs de finas agulhas ou aquecimento com um basto demoxa, de determinados pontos do organismo; visando regularizar o fluxoenergtico que corre nos meridianos de energia. Tais pontos existentesnos meridianos no so aleatrios e possuem, em sua grande maioria,funes especficas.

    A Acupuntura comporta diversas variantes teraputicasassociadas: a acupuntura constitucional; a auriculoacupuntura; amanopuntura ou koryo; a craniopuntura; etc. Os estmulos podem ser eltricos (eletroacupuntura), a laser, manuais (empregados nasmassagens, como o tui-n), magnticos (atravs de ms), etc. Ela no

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    deve ser desligada das demais teraputicas da MTC: a fitoterapia, adietoterapia, o ki gong, etc.

    A "Energia Vital" ou "Qi"

    As Terapias Orientais atuam, principalmente, na parteenergtica do corpo, descrita como Qi em Chins. O Qi um conceitofundamental na Medicina Tradicional Chinesa e considerado nossa"essncia de vida", que mantm e norteia nosso corpo fsico, mente eesprito.

    A acupuntura atua no fluxo de energia ou "Qi" quecircula ao longo de nosso corpo em canais especficos ou meridianos.

    O Qi est em todo lugar. Sendo o corpo humano umcampo de contnua movimentao de energia, que circula entre as

    clulas, os tecidos, os msculos e os rgos internos, mantm ahomeostase energtica entre:

    Wei Qi: energia de defesa, proveniente da unio da EnergiaCeleste com a terrestre e responsvel por toda defesa e resistnciacontra as energias perversas (fatores de adoecimento); circula forae dentro dos Canais de Energia Principais dependendo do horrio.

    Rong Qi (Yong Qi): energia nutritiva, proveniente da essncia dosalimentos e responsvel por toda a nutrio energtica dasestruturas do corpo; circula nos Canais de Energia.

    Zhong Qi: formao semelhante ao Wei Qi, responsvel peladinmica cardiorespiratria e pela respirao celular.

    P/S: (Extrado do livro: Acupuntura Tradicional A Arte de Inserir,

    Introduo LVII.) O fluxo de Qi pode ser perturbado ou por um traumaexterno, como um ferimento, por exemplo, ou uma mudana climtica ou,ainda, um trauma interno, como a depresso ou o estresse. quandosintomas como dor ou desconforto comeam a ocorrer e passamos aexperimentar um estado de "adoecimento".

    A acupuntura usada para acessar a distribuio de Qique permeia o corpo e tentar corrigir qualquer desequilbrio verificado.

    Atravs dos rgos e meridianos, a energia circulaconstantemente. Normalmente, todo o processo se auto-regula, podendo,porm, ocorrerem desequilbrios neste fluxo, gerando reas ou rgoscom carncia de Qi, ou "vazio" (xu), e reas ou rgos com acmulo oubloqueio de Qi, ou plenitude (shi).

    "O Qi gera o corpo humano assim como a gua setransforma em gelo. Conforme a gua se congela gerando o gelo, assim oQi se condensa para formar o corpo humano. Quando o gelo derrete, elese transforma em gua. Quando uma pessoa morre, se transforma emesprito (shen) novamente. Chama-se esprito, assim como o geloderretido passa a ser chamado de gua". (Wang Chong, AD 27-97)

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    A acupuntura tem como funo estimular pontos ouregies, tonificando-os, sedando-os, regulando-os, purificando-os,esfriando-os, e calorificando-os, para desta forma manter o equilbrioentre Yin e Yang.

    Embora o Ocidente e o Oriente possuam diferentespontos de vista em termos de sade e estilo de vida, a medicina deambos pode e deve ser utilizada em conjunto, atuando de formacomplementar e no exclusiva.

    Existem registros de que, na China, h no mnimo2.000 anos atrs, j existia a preocupao em definir as causas dosestados de adoecimento e de se pesquisar como a alimentao e o tipode vida do ser humano pode afetar sua sade.

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    OS CANAIS DE ENERGIA OU MERIDIANOS

    Os Chineses acreditam que existe uma energia (Qi)que circula e nutre todo o corpo atravs de trilhas especficas, oumeridianos, como usualmente so chamadas. Os meridianos formam umarede entrelaada de trilhas interconectadas que ligam os rgos, a pele,os tecidos, os msculos e os ossos, unificando nosso corpo. O Qi quecircula entre os canais tem natureza mais Yang na defesa externa docorpo, ou mais Yin, na nutrio interna do corpo.

    Estes canais esto ligados mais profundamente aosrgos (Zang) e vsceras (Fu) e se externam em ramificaes maissuperficiais na pele, voltando a se aprofundar em seguida, da mesmaforma que outros sistemas de nosso corpo, como o sistema nervoso e osistema circulatrio. Esta rede formada por meridianos principais (12),extras (8),distintos (12) e outras ramificaes e canais secundrios.

    Cada um dos doze rgos e vsceras que compem aviso chinesa do corpo humano ligado a um meridiano ou canal deenergia principal, cujo nome corresponde ao rgo ou vscera ao qualafeta. A cada rgo (Zang) se corresponde uma vscera (Fu) e a energiade um afeta diretamente a energia do outro.

    1. Meridianos Principais:

    Os doze meridianos principais so assim divididos:

    PULMO (Fei) - (Zang) - Comea no trax e termina na mo - NaturezaYinINTESTINO GROSSO (Da Chang) - (Fu) - Comea na mo e termina nacabea - Natureza Yang ESTMAGO ( Wei) - (Fu) - Comea na cabea e termina no p -

    Natureza Yang BAO/PNCREAS (Pi) - (Zang) - Comea no p e termina no trax -Natureza YinCORAO ( Xin) - (Zang) - Comea no trax e termina na mo -Natureza YinINTESTINO DELGADO (Xiao Chang) - (Fu) - Comea na mo e terminana cabea - Natureza Yang BEXIGA(Pangguang) - (Fu) - Comea na cabea e termina no p -Natureza Yang RIM (Shen) - (Zang) - Comea no p e termina no trax - Natureza Yin

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    CIRCULAO-SEXO (Xin Bao Luo) - (Zang) - Comea no trax etermina na mo - Natureza YinTRIPLO AQUECEDOR ( Sanjiao) - (Fu) - Comea na mo e termina nacabea - Natureza Yang

    VESCULA BILIAR (Dan) - (Fu) - Comea na cabea e termina no p -Natureza Yang FGADO (Gan) - (Zang) - Comea no p e termina no trax - Natureza Yin

    P/S: Os seis canais de Energia Principais Yang correspondem s vsceras (Fu),enquanto que os seis canais de Energia Principais Yin, correspondem aos rgos(Zang), de acordo com a terminologia utilizada no Livro A Acupuntura Tradicional A Arte de Inserir, pg 4.

    2. Os Oito Meridianos Extras: 4 canais de Energia Curiosos Yang: Du Mai, Da Mai, Yang Qiao

    Mai, Yin Wei Mai 4 canais de Energia Curiosos Yin: Ren Mai, Chong Mai, Yin Qiao

    Mai, Yin Wei Mai.

    3. Os 12 Canais de Energia Distintos: esto relacionados com os canais de Energia Principais e

    distribuem o Rong Qi (yong Qi) e o Wei Qi por todo o corpo.Recebem as mesmas denominaes dos canais de EnergiaPrincipais relacionados anteriormente.

    4. Os Canais Secundrios ou Ramificaes so formados por: Canais de Energia Tendino-musculares: em nmero de doze,

    originando-se do Ponto Ting dos canais de Energia Principais.Recebem a mesma denominao dos Canais de Energia Principaisque lhe do origem.

    Canais de Energia Luo, Longitudanais ou de Conexo: a partir dos pontos Luo dos canais de energia principais, emergem doiscanais de energia Secundrios, um chamado Luo Transversal, quefaz a conexo entre os dois canais de energia acoplados. umsistema secundrio, uma vez que a ligao primria entre oscanais de energia Principais faz-se ao nvel dos pontos Ting. Outrocanal de energia que emerge do ponto Luo o Luo Longitudinal, oqual segue um trajeto semelhante ao do principal, penetrando nacavidade toracoabdominal, para se relacionar com os rgos e asvsceras.

    Canais Luo Transversais: em nmero de doze, unem os Canaisde Energia Principais acoplados, com a finalidade de manter as

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    relaes interior/exterior e exterior/interior entre esses canais, isto, unem os canais Yang aos canais Yin e vice-versa.

    Zonas Cutneas: distribudas em doze regies cutneas,correspondentes aos doze canais de energia principais.

    Nota: importante compreender que quando se menciona um rgo na MedicinaTradicional Chinesa, isto se relaciona ao rgo energtico e no fsico. Para oschineses, o estado de adoecimento se inicia no rgo energtico, tomando emseguida o rgo fsico. por esse motivo que a prtica chinesa pode ser executada, muitas vezes, de forma preventiva, pois o rgo energtico pode ser tratado antes que o rgo fsico seja atingido pela doena. Os rgos Circulao- Sexo e Triplo Aquecedor, por exemplo, no correspondem a rgos fsicosespecficos e sim a regies do nosso corpo e funes especficas.Outro exemplo se refere aos rgos: Bao e Pncreas, avaliados como um nicorgo na viso chinesa.

    Os meridianos possuem dupla funo, em seu percurso em nosso corpo: uma defora para dentro e uma de dentro para fora. Eles previnem a entrada de energiasque causam danos, chamadas energias "perversas", como bactrias, vrus, calor,frio ou vento, por exemplo, e indicam a presena destas energias danosas j instaladas no corpo, na forma de sintomas aparentes externamente, como por exemplo dores ou sensaes de incmodo. Qualquer tipo de sintoma de"adoecimento" um sinal de que a energia que circula no meridiano est desequilibrada. Quando um meridiano est bloqueado, uma parte do corpo seencontra com acmulo de Qi e passa a um estado chamado de "excesso" ou "plenitude" (shi) de Qi, ocasionando que outra regio no seja alimentada de Qi e passe a um estado chamado de "deficincia" ou "vazio" (xu) de Qi. Isto pode ser comparado ao curso de um rio, quando colocada uma barreira, provocando oacmulo de gua como em uma represa, por exemplo, e a conseqente diminuio

    do fluxo de gua na continuao de seu leito. Isto ir resultar numa hiperatividadede um determinado rgo e hipoatividade de outro e pode levar sua exausto. Seeste desequilbrio no corrigido logo que se manifesta, pode ocasionar com queos sintomas piorem progressivamente, tornando o "adoecimento" gradativamentemais srio.Encontrar estas reas um dos objetivos da diagnose e tratamento daacupuntura, j que suas caractersticas e localizao podem fornecer uma boaidia da origem, localizao e profundidade do desequilbrio em todo o sistemaenergtico, que poder resultar em uma determinada doena. Uma das qualidadesdos meridianos refletir este tipo de desequilbrio e, ento, agir como um canal atravs do qual a desarmonia pode ser corrigida. Ao longo dos meridianos, so encontrados pontos nos quais a energia semanifesta mais fortemente, que so chamados de pontos. onde o Qi mais

    facilmente afetado. O estmulo diferenciado dos pontos corrige o desequilbrioenergtico e permite a circulao da energia ou Qi. Os pontos de introduo dasagulhas de Acupuntura, possuem funes especficas e atravs deles possvel liberar os bloqueios, "abrir" os canais e "recarregar" de energias o nosso corpo.

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    TEORIA DOS CINCO ELEMENTOS

    Os cinco elementos so na realidade, os cincoelementos bsicos que constituem a natureza: a madeira, o fogo, a terra,o metal e a gua. Existe entre eles uma interdependncia e uma inter-restrio que determinam seus estados de constante movimento emutao.

    A teoria dos cinco elementos ocupa um lugar importante na medicina chinesa, porque todos os fenmenos dos tecidose rgos, da fisiologia e da patologia do corpo humano, estoclassificados e so interpretados pelas inter-relaes desses elementos.Essa teoria usada como guia na prtica mdica, da Medicina TradicionalChinesa.

    Os antigos chineses dividiram todos objetos efenmenos do universo entre os 5 elementos, e ao estudar e interpretar as relaes entre os elementos, conseguiram deduzir alguns mecanismosbsicos e abrangentes, que permitem a compreenso do corpo humano eda natureza, at prever os acontecimentos. Atravs da teoria dos 5elementos, os chineses , estabeleceram as relaes entre o homem e oambiente, a influncia das emoes sobre o corpo, a aplicao das cores,a importncia dos princpios ativos (sabores) na utilizao das plantas, eat, o circuito bsico da eletrnica e dos programas de computao.

    O organismo humano regido pelo mesmo princpio danatureza. Assim sendo, os fatores da natureza exercem certas influnciasnas atividades fisiolgicas do ser humano. Este fato se manifesta no sna dependncia como na adaptao do homem ao seu meio ambiente.

    Quando entramos nos conceitos e vamos adquirindomais conhecimentos comeamos a inter-relacionar as leis, os efeitos, acompreender significados, e parafraseando o mestre Van Nghi diz:Quando avanamos nos conhecimentos sobre Acupuntura, observamosem muitos aspectos uma convergncia com a medicina ocidental, vemosque em essncia so iguais, mesmo que a terminologia e os mecanismosdifiram.

    A Lei dos Cinco Elementos ou Cinco Movimentos,segundo especificam os sinlogos, baseando-se em legados antigos, nosmostra que o homem primitivo, se queria sobreviver, tinha a necessidadede observar.

    A teoria dos cinco elementos est intimamente ligada adiversos ramos da cultura chinesa, como por exemplo medicina), nas

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    artes marciais, nas transformaes e no equilbrio do Universo e do ser humano, em seus aspectos fsicos, fisiolgicos e psicolgicos. Ellis(1992), Page (1988), Sohn (1989) e Williams (1995) definem os cincoelementos como sendo o fogo, a terra, o metal, a gua e a madeira. Os

    chineses compreendem a importncia da natureza e suas mudanas erelacionam estes elementos com uma variedade de fatores ou fenmenoscomo podemos observar Segundo Ellis (1992) todas essas associaesindicam apenas o elemento, ou fator, predominante de cada fenmeno,pois nada apenas um elemento com a excluso dos demais, ou seja,todas as coisas existentes contm os cinco elementos, mas um deles predominante e recebe o nome deste elemento. Esses elementos no sereferem a elementos materiais, mas sim a foras, tendncias, condiesou estados. De acordo com Austregsilo (1988), Ellis (1992) e Williams(1995) os cinco elementos relacionam-se entre si atravs de dois ciclos, ociclo de criao ou nutrio e o ciclo de destruio ou inibio. Os cincoelementos so gerados ou destrudos num processo de contnuatransformao. Em relao ao princpio Yin/Yang o ciclo de criaorepresenta o Yang e o de destruio representa o Yin.

    A medicina chinesa fez a correlao entre afisiopatologia dos rgos e tecidos e alguns fenmenos da natureza:

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    MADEIRA FOGO TERRA METAL GUA

    RGO Fgado

    Corao

    CS - Funo

    Bao/Pncreas Pulmo Rim

    VSCERA Ves. Biliar

    Intes. Delg.

    TA - Funo

    Estmago Intes. Grosso Bexiga

    SENTIDO Viso Fala Gustao Olfato Audio

    TECIDO

    Tendes

    Msculos

    Vaso Tecido Conjuntivo Pele e Pelos Osso

    EMOO Raiva Alegria Preocupao Tristeza Medo

    PSIQUISMO Reatividade Vitalidade Reflexo Subconsciente Vontade

    RUDO Grito Riso Canto Choro Gemido

    EXCREO Lgrima Suor Saliva Catarro Urina

    ODOR Ranoso Queimado Perfumado Podre Ptrido

    COR Verde Vermelho Amarelo Branco Escuro

    SABOR Azedo Amargo Adocicado Picante Salgado

    CARNE Frango Carneiro Boi Cavalo Porco

    *DIREO Leste Sul Centro Oeste Norte

    ESTAO Primavera Vero Cancula Outono Inverno

    CLIMA Vento Calor Umidade Secura Frio

    * De acordo com a Localizao da China em relao Linha do Equador, para ns acolocao inversa.

    CICLO DE GERAO (SHENG)

    A LEI DA CRIAO utilizada tambm pela medicinachinesa pois ao tratarmos um rgo estamos tonificando um outro(chamado de filho). Por exemplo ao cuidarmos dos rgos relacionados

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    ao metal (pulmo e intestino grosso) automaticamente estamostonificando os rgos relacionados a gua (rins e bexiga).

    Na LEI DA CRIAOvemos que cada movimentoapresenta duas caractersticas bsicas:

    PRODUZIR , GERAR

    SER PRODUZIDO, SER GERADO

    No primeiro caso, quando produz, se chama me (nosentido primitivo) e quando produzido se chama filho. Assim, por exemplo:

    O fogo filho da madeira, e a me da Terra. De um nascido, ao outro alimenta.

    Observemos alguns exemplos do relacionamento da seqncia degerao:

    O Fgado (GAN) a me do Corao (XIN) o Fgado (Gan)estoca o Sangue (Xue) e o Sangue (Xue) abriga a mente. Se oSangue (Xue) do Fgado (Gan) estiver debilitado, o Corao (Xin)sofrer.O Corao (XIN) a me do Bao (PI) o Qi do Corao (Xin)empurra o Sangue (Xue) e conseqentemente ajuda a funo detransporte do Bao (Pi).

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    O Bao (PI) a me do Pulmo (FEI) o Qi do Bao (Pi)proporciona o Qi dos alimentos para o Pulmo (Fei), onde interagecom o ar para formar o Qi torcico.O Pulmo (FEI) a me do Rim (SHEN) o Qi do Pulmo (Fei)descende para encontrar o Qi do Rim (Shen). O Pulmo (Fei)tambm envia os fludos em descendncia para o Rim (Shen).O Rim (SHEN) a me do Fgado (GAN) o Yin do Rim (Shen)nutre o sangue (Xue) do Fgado (Gan).

    *Maciocia Giovani, Os fundamentos da Medicina Chinesa, pg 31 .

    Para compreender melhor observe:

    A seqncia da Gerao tambm pode causar osestados patolgicos quando estiver em desequilbrio. H duaspossibilidades:

    A me elemento no est nutrindo o filho elemento. O filho elemento consome muito a me elemento.

    O Fgado (me) afetando o Corao (filho) istoacontece quando o Fgado falhar ao nutrir o Corao. Especificamente,quando o sangue do Fgado for deficiente, freqentemente afeta oSangue do Corao, o qual torna-se deficiente, podendo ocorrer sintomasde palpitao e insnia. H outro modo particular pelo qual a Madeiraafeta o Fogo, sendo este o caminho pelo qual a Vescula Biliar afeta oCorao. Isto acontece em um nvel psicolgico. A VB controla acapacidade de tomar decises, no tanto no sentido de distinguir e avaliar

    o que certo ou errado, mas no sentido de ter coragem para tomar deciso. Assim, diz-se na Medicina Chinesa que uma Vescula Biliar fortefaz a coragem.Este trao psicolgico da VB influencia o C, assim como a mente(abrigada pelo C necessita do suporte de um objetivo forte e coragem,fornecida por uma VB forte. Neste sentido, uma VB deficiente pode afetar a mente (do C) causando debilidade emocional, timidez e insegurana).

    O Corao (filho) afetando o Fgado (me) se osangue do C for deficiente, pode levar a uma deficincia generalizada dosangue, que afetar o estoque de sangue do F. Isto causaria sintomas demenstruao escassa ou amenorria.

    O Corao (me) afetando o Bao (filho) a mentedo C necessita suportar as faculdades mentais e a capacidade deconcentrao que pertencem ao Bao. Outro aspecto desterelacionamento est na deficincia do Fogo do C que, sendo incapaz deaquecer o Yang do Bao, pode provocar sensao de frio e diarria.Finalmente, todavia, o Fogo fisiolgico do C em si mesmo derivado doYang do R.

    O Bao (filho) afetando o Corao (me) - o Baofaz o Qi e o sangue do C necessitarem de um suprimento forte desangue. Se o Bao no fornecer sangue suficiente, o C sofrer e sintomas

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    de palpitao, insnia, memria fraca e uma ligeira depresso poderoocorrer.

    O Bao (me) afetando o Pulmo (filho) se asfunes do Bao de transformar e transportar os fluidos forem obstrudas,

    a fleuma formar-se-. A fleuma freqentemente se instala no Pulmocausando dispnia e asma.O Pulmo (filho) afetando o Bao o P governa o Qi

    e se o Qi do P for deficiente, o Qi do Bao ser afetado, causandocansao, anorexia e diarria. Na prtica, as deficincias de Qi do Bao edo P freqentemente ocorrem ao mesmo tempo.

    O Pulmo (me) afetando o Rim (filho) o Qi do Pnormalmente descende em direo ao R par mant-lo baixo. Alm dissoo P envia os fluidos corpreos (Jin Ye) em descendncia para o R. Assim,se o Qi do P for deficiente, o Qi e os fluidos no podem descender para oR, causando dispnia.

    O Rim (filho) afetando o Pulmo (me) se o Qi doR for deficiente, falhar ao manter o Qi em descendncia, o Qi se rebelarascendendo e obstruindo o P, causando dispnia.

    O Rim (me) afetando o Fgado (filho) o Yin do Rnutre o Yin do Fgado e o sangue do Fgado. Se o Yin do R for deficiente,o Yin do Fgado e/ou o sangue do Fgado se tornar deficiente e causarzumbido, tontura, cefalias e irritabilidade. Este relacionamento particular um dos mais importantes e comuns na prtica clnica.

    O Fgado (filho) afetando o Rim (me) o sangue doF nutre e restabelece a Essncia do R. Se o sangue do F for deficientepor um perodo longo de tempo, poder provocar uma deficincia daEssncia do R, causando zumbido, tontura, sudorese noturna edebilidade sexual.*Maciocia Giovani, Os fundamentos da Medicina Chinesa, pg 37 - 38 .

    CICLO DE DOMINNCIA (KE)

    O Ciclo de Dominncia dos 5 Elementos A gua extingue o Fogo

    O Fogo derrete o Metal O Metal corta a Madeira

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    A Madeira consome a Terra A Terra limita o caminho da gua

    Podemos tambm dar-lhe o sentido de inibio,represso, opresso, controle, etc.

    Para a seqncia de Dominncia ou Controle, no sedeve considerar a palavra controle literalmente, uma vez que ossistemas de fato apiam mais do que reprimem as funes uns dosoutros ao longo da seqncia de Controle. Na verdade veremos que cadasistema auxilia na funo uns dos outros, o que considerado o supostocontrole. A seguir, alguns exemplos:

    O Fgado (Gan) controla e Estmago (Wei) e o Bao(PI) O Fgado (Gan) realmente auxilia o Estmago (Wei) a decompor edigerir os alimentos e o Bao (Pi) a transformar e transport-los. Somentequando a funo de controlar se torna desorientada (neste caso chamado de excesso de trabalho) que o Fgado (Gan) de fato interferee obstrui as funes do Estmago (Wei) e do Bao (Pi).

    O Corao (Xin) controla o Pulmo (Fei) - Corao(Xin) e Pulmo (Fei) esto intimamente relacionados uma vez que ambosesto localizados no Aquecedor Superior (Jiao Superior). O Corao(Xin) governe o Sangue (Xue) e o Pulmo (Fei) governa o Qi: o Qi e oSangue (Xue) auxiliam-se e nutrem-se mutuamente.

    O Bao (Pi) controla o Rim (Shen) - Bao (Pi) e Rim(Shen) transformam os Fluidos Corpreos (Jin Ye). As atividades do Bao(Pi) de transformar e transportar os fluidos so essenciais para atransformao do Rim (Shen) e excreo dos fluidos.

    O Pulmo (Fei) controla o Fgado (Gan) nestecaso, ao contrrio dos outros, h um elemento determinado de controledo Fgado (Gan) pelo Pulmo (Fei). O Pulmo (Fei) envia o Qi emdescendncia, uma vez que o Fgado (Gan) dissemina o Qi emascendncia. Se o Qi do Pulmo (Fei) estiver debilitado e no puder descender, o Qi do Fgado (Gan) tende a ascender muito. Isto ocorrefreqentemente na prtica, quando uma deficincia do Pulmo (Fei)resulta na ascendncia do Yang do Fgado (Gan) ou na estagnao do Qi

    do Fgado (Gan). O Rim (Shen) controla o Corao (Xin) O Rim(Shen) e o Corao (Xin) de fato auxiliam-se e suportam-se mutuamente.Uma comunicao prpria e uma interao entre o Rim (Shen) e oCorao (Xin) so essncias para a sade. *Maciocia Giovani, Osfundamentos da Medicina Chinesa, pg 31 - 32 .

    No pentgono dos cinco movimentos, preciso queumas foras inibam a gerao permanente e que mantenha o equilbrio eassim :

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    O mesmo que vimos para o ciclo de gerao, cada movimento neste

    outro ciclo tem duas caractersticas: reprimir ou inibir e ser

    reprimido ou inibido . Por exemplo: a gua apaga o fogo, porm

    absorvida pela terra.

    Ambos fenmenos devem acompanhar-se mutuamente, um implica no

    outro. Sempre que exista uma produo dever existir uma destruio.

    Esta lei regula os movimentos e as mutaes que permitiro a

    vibrao e a vida.

    O equilbrio entre ambos os sistemas permitir o fluir harmnico da

    vida, do Universo e das coisas. O organismo humano constitui um

    ente energtico bipolar alternante, auto-regulado. O manter desta

    auto-regulao depender, por tanto, do funcionamento das 12

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    unidades bsicas produtoras de energia e de sua relao de equilbrio

    e atravs dos cinco movimentos.

    Vemos que no ciclo Sheng, como tendncia expanso por gerao

    contnua, tem polaridade Yang. Por outro lado o ciclo Ke, por sua ao

    inibidora de reteno do Yang, se pode englobar dentro da polaridade

    Yin. Com isto vemos que os dois pilares bsicos de toda a MTC no

    podem ter origens diferentes: um depende do outro, em mtua

    relao.

    Caso um dos cinco elementos fosse excessivo ou

    insuficiente, apareceriam os fenmenos de restries anormais,

    conhecidos como subjugao e restrio reversa.

    CICLO DE SUBJUGAO(Lei da Dominncia em

    excesso)

    Por subjugao entende-se que um elemento subjugao outro quando o ltimo fraco. a manifestao da coordenao

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    anormal entre as coisas. Por exemplo, se a madeira estiver em excesso eo metal no puder exercer restrio normal sobre ela, ento a madeiraexcessiva subjugar a terra de tal maneira que a terra se tornar maisfraca.

    Tambm conhecida como seqncia do excesso detrabalho, ocorre quando o relacionamento de vigilncia entre oselementos sai do controle e torna-se excessivo. Similarmente s funesfisiolgicas, o relacionamento da seqncia de excesso de trabalho podeser explicado em termos de patologia dos sistemas internos:

    O Fgado superage sobre o Estmago e o Bao seo qi do F estagna, invade o E dificultando sua funo de digesto eamadurecimento, e as funes do BP de transformao e transporte. Emparticular, quando o Qi do F invade o E, impede o Qi do E de descender,causando nusea, alm de evitar o Qi do BP de ascender, causandodiarria.

    O calor superage sobre o Pulmo o Fogo do Cpode secar os fluidos do P, causando a deficincia do Yin do P.

    O Bao superage sobre o Rim quando o BPmantm a umidade, pode obstruir a funo do R de transformao eexcreo dos fluidos.

    O Pulmo superage sobre o Fgado isto raramenteacontece na prtica, pois um caso de deficincia do P desencadeando aestagnao do Qi do F.

    O Rim superage sobre o Corao se o Yin do R for deficiente, o calor-vazio forma-se e pode ser transmitido ao C.*Maciocia Giovani, Os fundamentos da Medicina Chinesa, pg 36 - 37 .

    CICLO DE RESTRIO REVERSA(Lei da Contradominncia)

    A restrio reversa significa predao sobre os outros.Isto , quando qualquer um dos cinco elementos estiver em excesso,

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    aquele que originalmente o estiver restringindo ser ao invs restringidopor ele. por isso que chamamos restrio reversa. Por exemplo:

    A ordem normal da restrio de que metal restrinja a

    madeira; Mas se a madeira estiver em excesso ou o metal for

    insuficiente, a madeira restringir o metal na direo reversa, eesta indubitavelmente prejudicial.

    Estes relacionamentos ao longo da seqncia daLeso ou contra-dominncia, tambm ocorrem nas condies patolgicas.O Fgado lesiona o Pulmo o Qi do Fgado pode

    estagnar em ascendncia e obstruir o trax e a respirao.O Corao lesiona o Rim o fogo do C pode penetrar

    em descendncia no R e causar uma deficincia do Yin do R.O BP lesiona o F se o BP retiver a umidade, pode

    haver um fluxo abundante e obstruir o fluxo livre do Qi do F.O Pulmo lesiona o Corao se o P for obstrudo

    pela fleuma, pode prejudicar a circulao do Qi do C.O Rim lesiona o Bao se o R falhar ao transformar

    os fluidos, o BP sofrer e se tornar obstrudo pela umidade.*Maciocia Giovani, Os fundamentos da Medicina Chinesa, pg 37 .Concluindo, cada elemento pode sair do equilbrio de quatromaneiras:

    Est em excesso e superage sobre o outro ao longo daseqncia do Excesso de trabalho.

    deficiente, sendo lesionado por outro elemento ao longoda seqncia da leso.

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    Est em excesso e consome excessivamente do seuElemento-me

    deficiente e falha para nutrir seu filho.

    CARACTERSTICAS DOS 5 ELEMENTOSP/S: a maior parte destas informaes foi retirada da apostila de Teorias

    Bsicas da Medicina Tradicional Chinesa, elaborada pelo CIEPH.

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    Muitas so as relaes existentes com os cincomovimentos, descritas pelos textos antigos, algumas se referem aosplanetas, notas musicais, alimentos vegetais, alimentos animais e muitas

    outras que relacionaremos a seguir. Esclarecemos que estas relaesso teis, porque atravs delas se pode elaborar uma srie decomplementos teraputicos e tambm em alguns casos, us-las comointeressante diagnstico. A musicoterapia, a dieta aplicada, acromoterapia, etc., so alguns dos sistemas ou mtodos teraputicos queesto comeando a se desenrolar, fundamentando-se precisamentenesta lei e seus ciclos.

    MadeiraFGADO:F = RGO ZANGHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE do F:1h s 3h (melhor horrio parasedar o Fgado), depois das 3h (melhor horrio para tonificar o Fgado)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA:centrpetoVESCULA BILIAR:VB = FU = rgo acoplado do fgado= vsceraHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE da VB:23h 1h (melhor horrio parasedar a VB, depois da 1h (melhor horrio para tonificar a VB)COR: verde, violeta, azul-esverdeado. A cor verde da face indica umdesequilbrio da Madeira, o qual poderia ser a estagnao do Qi do F.

    Ainda pode haver uma interao como por exemplo, algum podeapresentar um aspecto amarelado com cor esverdeada ao redor da boca:isto indica a Madeira (cor esverdeada ao redor da boca) superagindosobre a Terra (aspecto amarelado).POCA DA VIDA:NascimentoESTAO:primavera (estao das doenas febris epidmicas)CLIMA PERVERSO ou FATOR PATGENO: vento prevalece naprimavera , mas existe nas quatro estaes. Embora as doenas devidasao vento patognico ocorram freqentemente na primavera, elas no selimitam primavera somente. O vento patognico distingue-se em: Vento exoptico: resulta na maioria das vezes do excesso de vento

    patognico externo e um fator muito importante nas doenasproduzidas por exopatgenos. Vento endgeno: na maioria das vezes causado pelo desarranjo

    funcional do Fgado. Assim o captulo A discusso mais Importanteno livro QUESTES COMUNS (Cap. 74) diz: Todo tremor e tonturadevidos ao vento patognico so causados por desordem do fgado.

    A natureza e caractersticas do vento patognico so as seguintes:1. O vento patognico est apto a mudar-se e tende a subir, dispersar,

    mover-se para cima a para fora, e , assim, de natureza yang .Quando o vento patognico ataca, tende a quebrar a barreira da pele,

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    causando sintomas tais como averso ao vento e perspirao. O ventopatognico usualmente ataca a parte superior do corpo (cabea eface), pele e msculo, causando dor de cabea, tontura, desvio dosolhos e da boca e outros.

    2. O vento patognico est apto a migrar e mudar: por migrar significaquando o vento patognico ataca o corpo, os sintomas resultantes ouas localizaes das doenas tendem a ser instveis e migratrias. Por exemplo, na artralgia por vento, a dor nas articulaes dos membrosmudam de lugar. Por mudana significa que doenas causadas por vento patognico geralmente ocorrem rapidamente e so caprichosase variveis. Por exemplo, uma pessoa que sofre de apoplexia muitasvezes desmaia e perde a conscincia repentinamente; na urticria acoceira na pele ocorre em lugares no fixos, vindo aqui e ali.

    3. A dominao do vento patognico pode levar a mobilidade. Istosignifica que os sintomas e sinais de doenas, devido ao ventopatognico, so caracterizados por vibrao e movimento involuntrio,tais como tremor, convulso e vertigem.

    4. O vento patognico o patgeno principal que causa todas asdoenas, ele o primeiro agente dos fatores patognicos exgenosque causam doenas. Outros fatores patognicos na maioria dasvezes se agrupam ao vento para invadir o copo humano, como nasndrome Vento-frio, na sndrome Vento-calor, e na sndrome Vento-umidade.

    SABOR: azedo, cido. O sabor azedo produz fluidos e Yin. adstringente e pode controlar a perspirao e a diarria. O sabor azedoatinge os nervos e pode afetar o Fgado (Gan), de maneira que deve ser utilizado escassamente se o paciente sofrer de dor crnica. Caso sinta ogosto amargo na boca, isso indicativo de excesso que se manifesta,sendo que os sabores afetam os rgos e no as vsceras. Se o F estiver alterado deve-se evitar o consumo de alimentos picantes (Ciclo deControle)NUTRE: olhos, unhas, msculos e tendes (razes), portanto, a suamanifestao se refere ao estado dos Zang Fu ( VB e F).EMOO: clera, raiva, depresso. O Fgado abriga a mente e suadesordem pode causar raiva. Assim como, o excesso do QI do Fgadocausar raiva, e sua deficincia causar medo e depresso. A Vescula

    Biliar est associada com a coragem da pessoa em tomar decises.PLANETA:Jpiter NOTA MUSICAL:dSENTIDO:visoSECREO: lgrimasEXPRESSO: grito, ou seja, uma pessoa que fala gritando demonstra oestado excessivo do elemento madeira.CHEIRO:ranoso. Um odor ranoso indica um desequilbrio do ElementoMadeira, freqentemente causado pela estagnao do calor do F.VALORES PSQUICOS:alma, imaginao

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    ENERGIA DINMICA:sangueALIMENTOS INDICADOS PARA PESSOAS TIPO MADEIRA:milho ecarneiroESFORO EXCESSIVO:abuso ocular

    PERODO ATIVO:manhNASCIDOS NOS ANOS COM FINAL:4 e 5CARACTERSTICA:planejamentoPESSOAS DO TIPO FLEXVEIS, DIPLOMATAS, CONCILIADORESPOSTURA A SER TOMADA NA PRIMAVERA= trabalhar maisFUNES DO F e da VB nas atividades mentais: o fgado administra,conta com a funo de drenagem, modera as atividades mentais e tem anatureza de ser ampliado livremente, se comunica com Sanjiao (TA), paracanalizar os dutos de gua. Nos casos em que o Fgado perde suacapacidade de canalizar, os meridianos de qi no funcionam com fluideze pode se originar a ascenso rpida do qi do fgado, o que se nota naprecipitao e na irritabilidade, insnia e transtornos dos sonhos, ou entoo qi do fgado se deprime e aparecem melancolia, angstia e dvida,inclusive o paciente tem vontade de chorar. Se o organismo no funciona,o sangue no flui devidamente, ou a gua no avana, o que podeconduzir a equimose (sangue pisado), estancamento de fleuma e deumidade, que influenciam nas atividades mentais. A vescula biliar aque governa a deciso, tem a ver com a coragem ou covardia do homem.Se o qi da VB insuficiente, a pessoa manter uma atitude temerosa.FGADO: est posicionado na parte superior do abdmen no lado direito,sob o diafragma, ligeiramente para a direita dentro das costelas direitas.Seus canais esto distribudos atravs das costelas direita e esquerda. A MTC distingue o fgado como:- Yin do fgado (suas estruturas materiais, inclusive o sangue

    armazenado nele) e- Yang do fgado (suas funes e calor, inclusive o QI do Fgado).As funes fisiolgicas principais do Fgado so as seguintes:

    1. Suavizar e Regular o fluxo da Energia Vital do sangueMdicos antigos acreditavam que a madeira ou uma

    rvore, tendia a espalhar-se livremente, assim faziam o Fgadocorresponder a este elemento. por isso que o fgado est classificado

    como madeira nos cinco elementos. A funo do fgado: de promover movimento irrestrito e livre do QI mostrado nos trs aspectos seguintes:

    Regular a mente e o humor A MTC acredita que as atividades mentais dos seres

    humanos so controladas pelo Corao e que tm alguma coisa a ver com a funo do Fgado de suavizar e regular o fluxo da energia vital e dosangue.

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    Quando esta funo do fgado normal o corpo humano coordenar bemsuas atividades mentais e morais, o que indicado pela felicidade, estar em paz, estando apto razo e sensibilidade.

    Mas quando o Fgado no executa bem esta funo, o

    corpo humano falhar em coordenar suas atividades mentais e morais.Isto indicado pelo embotamento, ansiedade, depresso, eructao,lamentao, distenso e sensao de enchimento no trax e hipocndrio.

    Quando o Fgado executa esta funo em excesso,estaro presentes estados de excitao tais como desassossego damente, irascibilidade, tontura, uma sensao de distenso da cabea, dor de cabea, insnia e sono perturbado por sonhos.

    Promover a digesto, e a assimilao A funo do Fgado de suavizar e regular o fluxo da

    energia vital e do sangue ajuda o bao a mandar a essncia do alimentoe gua para cima e o estmago a mandar o contedo de alimento parabaixo e secreo da bile, de maneira que a funo da digesto eassimilao mantida normal. Se esta funo do fgado no funcionabem, o QI ascendente do Bao e descendente do estmago ser afetado. A excreo da bile tambm ficar obstruda.

    Isto resulta em sinais e sintomas de anormalidade nafuno digestiva, como por exemplo, mau apetite, indigesto, eructao,

    vmito de fluido azedo ou distenso do abdmen e diarria. A MTCrefere-se a isto como descoordenao entre o Fgado e o Estmago ouBao.

    Manter o QI e o sangue movendo-se normalmente A funo do Fgado de suavizar e regular o fluxo de

    energia vital e sangue exerce uma influncia direta sobre o movimentolivre de QI.

    A disfuno do Fgado em promover o movimento livredo QI causa a obstruo do fluxo do QI, o que indicado por dor edistenso no hipocndrio, nos seios e no abdmen inferior.

    QI a fora impulsionadora na circulao do sangue. Ofluxo do QI seguido pela circulao do sangue. A estase do sanguetoma lugar aps a estagnao do QI.

    A disfuno do fgado em promover o movimento livredo QI e a estase do sangue devido estagnao do QI leva a dor empontada no seio e hipocndrios, ainda, massa no abdmen com forma

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    fixa e dor localizada, tumor, e possivelmente menstruao anormal,dismenorria nas mulheres.

    Alm do mais, a funo do fgado de suavizar e regular o fluxo da energia vital e do sangue tambm tem a ao de remover a

    energia vital estagnada do Triplo Aquecedor, assim como desobstruir aspassagens de gua. Tambm quando o fgado no funciona bem empromover o movimento livre do QI, podem ocorrer hidroperitonite eedema.

    2. Armazenar e regular o sangueO Fgado tem a funo de armazenar sangue e regular

    sua quantidade. Quando o corpo humano est num estado de descansoou sono, necessita de menos sangue, e a maioria do sangue ficaarmazenada no Fgado. Mas quando est executando esforo fsico outrabalhando, a quantidade de sangue tem que ser aumentada. O Fgadoexpelir o sangue que acumulou, satisfazendo a necessidade dasatividades do corpo.

    A fisiologia ocidental tambm acredita que enquantouma pessoa est deitada calmamente, todo o seu sistema do fgadopode armazenar 55 por cento do sangue total do seu corpo. No caso deuma emergncia o Fgado de um adulto normal pode prover, no mnimo,1.000 2.000 mililitros de sangue mais ou menos para manter sanguesuficiente para o bombeamento do corao.

    Assim, pode ser visto que a compreenso desta funodo Fgado tanto na MTC como na medicina ocidental quase a mesma.

    3. Ter relao com os tendes, unhas e olhos A condio do Fgado determina as condies dos

    tendes. Os tendes dependem de nutrientes do sangue do fgado pararealizar suas funes.

    A m nutrio dos tendes proveniente de deficincia

    do sangue do fgado pode trazer dormncia das extremidades, lentidodos movimentos articulares, espasmo dos tendes e tremores das mos eps.

    A superabundncia de calor patognico queima o YINdo Fgado, que resulta em espasmos das extremidades, trismo eopisttonus. A MTC chama a isto de vento do Fgado agitando por dentro.

    Unhas em MTC, referem-se s unhas das mos e dosps. A MTC acredita que as unhas e os tendes tm a mesma fonte denutrientes. Assim sabido que a unha o excesso do tendo . A

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    suficincia do sangue do fgado d unhas de aspecto sadio, duras, mas adeficincia dele resulta em unhas mortas, moles, finas ou ocas edeformadas.

    O Fgado tem sua abertura de corpo especfica nos

    olhos. O sentido visual dos olhos depende principalmente dos nutrientesdo sangue do Fgado para funcionar bem.O canal do fgado sobe para o sistema da viso.

    Portanto, est refletido nos olhos se a funo do Fgado normal. Por exemplo. A deficincia de sangue do Fgado pode levar a viso nublada ou a

    cegueira noturna; A deficincia do YIN do Fgado, a olhos secos e hipopsia; Flamejamento do calor excessivo do Fgado, a olhos vermelhos,

    inflamados e inchados;

    Bilirubinemia devido umidade e ao calor no fgado e Vescula Biliar aamarelamento da esclertida dos olhos. Alm disso, tambm existe o ditado que as lgrimas

    so o fluido do Fgado. Porque o canal do Fgado vai atravs doshipocndrios, o abdmen inferior e as genitlias, as doenas que ocorremnestes rgos devem ser tratadas com uma anlise geral dos sinais esintomas do fgado.

    Nota: da fisiologia e patologia do Fgado, acima expostas, pode ser visto que o fgado na MTC contm basicamente as funes de quetrata a medicina ocidental, parte do sistema nervoso central, do

    sistema nervoso vegetativo, sangue e rgos visuais.

    VESCULA BILIAR:

    A Vescula Biliar est anexa ao fgado. um rgo ocoem forma de cpsula. Suas principais funes so as seguintes:

    1. Armazenar e excretar a Bile A Bile produzida e excretada pelo Fgado. Ento ela

    vai para dentro da Vescula Biliar e armazenada e concentrada ali.Finalmente ela bombeada para dentro do Intestino Delgado pela funodo Fgado de suavizar e regular o fluxo de Qi ao promover a digesto eassimilao do alimento. Se as funes do Fgado e VB forem anormais, e a secreo da Bile

    for obstruda, a digesto e assimilao do alimento sero perturbadas,o que resulta em perda de apetite, distenso do epigstrio e diarria.

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    Acmulo de calor mido patognico no Fgado e VB prejudica afuno do Fgado de suavizar e regular o fluxo de qi e causa derramede Bile para o msculo e a pele, o que leva a ictercia, que manifestada como esclera ictercia, pele amarelada, urina amarela etc.

    A penetrao de lombrigas no trato biliar resulta em angina paroxsticano quadrante superior do abdmen ou na rea sob o processoensiforme inclinado ligeiramente para a direita. Isto o que chamadona MTC, clica causada por scaris marcada por clicas paroxsticascom extremidades frias.

    2. Ter algo a ver com a coragem de quem toma decisesA Vescula parece ser um oficial muito honesto que

    est encarregado de tomar uma deciso, portanto isto nos indica que avescula est preocupada com a coragem de algum em tomar decises,bravura e timidez esto relacionadas com a VB. Mudanas patolgicasna Mente, como ficar facilmente amedrontado ou aterrorizado, insnia,sono perturbado por sonhos e assim por diante, manifestam alteraesna VB.

    RELAO ENTRE O FGADO E A VESCULA BILIAR

    O fgado tem a funo de suavizar e regular o fluxo daenergia vital e do sangue. Seu excesso de energia vital ajuda a formar abile.

    A vescula biliar est localizada sob o fgado e est encarregada doarmazenamento e da excreo da bile.Somente quando o fgado funciona normalmente em

    suavizar e regular o fluxo da energia vital e do sangue que a bile podeser produzida, armazenada e excretada normalmente.

    Por outro lado, somente quando a bile excretada semqualquer obstruo pode o fgado dar desempenho cabal da sua funoaspersora.

    Patologicamente as doenas do fgado envolvem avescula biliar e as doenas da vescula biliar s vezes envolvem ofgado tambm. Como resultado, ambos sofrem.

    FOGOCORAO:C = RGO ZANG

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    HORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO C: 11h s 13h (melhor horriopara sedar o Corao), depois das 13h (melhor horrio para tonificar oCorao)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO C:centrfugo

    CIRCULAO E SEXUALIDADE:CS = funo yin do fogoHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO CS:19h s 21h (melhor horriopara sedar o CS), depois das 21h (melhor horrio para tonificar o CS)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO CS:centrfugoINTESTINO DELGADO:ID = FU = rgo acoplado do Corao = vsceraHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO ID:13h s 15h (melhor horriopara sedar o ID), depois das 15h (melhor horrio para tonificar oID)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO ID:centrpetoTRIPLO AQUECEDOR :TA = funo yang do fogoHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO TA:21h s 23h (melhor horriopara sedar o TA ), depois das 23h (melhor horrio para tonificar o TA)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO TA:centrpetoCOR: A cor vermelha da face indica um desequilbrio do fogo quepoderia ser um excesso do Fogo do C. algumas vezes, o aspecto podemostrar interaes complexas entre dois elementos. Por exemplo, umapessoa pode apresentar uma face branco-plida com as mas damesma, avermelhadas; isto indica o Fogo (mas da face avermelhadas)superagindo sobre o Metal (face branco-plida).POCA DA VIDA:crescimentoESTAO:vero (estao das insolaes)CLIMA PERVERSO ou FATOR PATOGNICO:calor do vero o calor predomina no vero. Ele transformado de fogo a calor. O calor do vero um verdadeiro exopatgeno.

    Sua natureza e caractersticas patognicas so asseguintes:1. O calor do vero um patgeno Yang e calor escaldante por

    natureza. O calor do vero transformado do calor escaldante dovero, de natureza yang, e assim um patgeno yang. Quando ocalor patognico do vero ataca o corpo, tende a aparecer sintomastais como febre alta, irritao, face afogueada e pulso cheio e rpido.

    2. O calor do vero tende a subir e dispersar-se. Ele exaure o qi edebilita o fludo do corpo.

    Calor patognico do vero traz doenas abrindo as estrias da pele e ofludo do corpo, resultando em sede e desejo de beber, secura doslbios e lngua, e urina escura e escassa.

    Juntamente com perspirao profusa, o qi tambm se perde com ofludo do corpo, resultando em deficincia do qi e causando falta de ar,lassitude, e mesmo desmaio repentino e perda de conscincia.

    3. O calor do vero geralmente acompanhado de umidade. O vero uma estao quente e chuvosa, ento o calor do vero geralmenteacompanhado de umidade que causa doenas. parte de tais sintomasde calor do vero como febre, sede e semelhantes, as manifestaes

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    clnicas so muitas vezes acompanhadas de lassitude dos membros,angstia no peito, vmito, nusea e fezes soltas e pastosas.SABOR: amargo. O sabor amargo elimina o calor, seda e enrijece.Elimina a umidade-calor e domina a Rebelio do QI. O sabor amargo

    atinge os ossos, e um excesso do mesmo deve ser evitado nas patologiassseas. Sua manifestao na boca indicativa de excesso, no rgocorrespondente. Se o C estiver alterado deve-se evitar o consumo dealimentos salgados (Ciclo de Controle).NUTRE:vasos, pulso, tez, lngua, artrias, ento suas alteraes indicamo estado do elemento Fogo atravs de seus Zang-Fu.EMOO:alegria. O Corao abriga a mente e assegura a existncia doprazer. O excesso de alegria debilita o QI do corao.PLANETA:MarteNOTA MUSICAL:laSENTIDO:palavraSECREO:suor EXPRESSO:risadaCHEIRO: queimado, pungente. Um odor queimado indica umdesequilbrio no Fogo, usualmente causado pelo Fogo do C.VALORES PSQUICOS:conscincia, mentalENERGIA DINMICA:psquicaALIMENTOS INDICADOS PARA PESSOA DO TIPO FOGO:trigo egalinhaESFORO EXCESSIVO:abuso em caminhar PERODO ATIVO:meio-diaNASCIDOS NOS ANOS COM FINAL :6 e 7CARACTERSTICA:comunicaoPESSOAS TIPO : LDERES ORADORESPOSTURA A SER TOMADA NO VERO =dormir mais tarde, acordar mais cedoFUNES DO CORAO e do Pericrdio nas atividades mentais: oCorao controla o sangue e os vasos. O sangue a principal basematerial das atividades mentais. O captulo Visitante Patgeno deLingshu diz: O corao o grande dono dos cinco rgos e das seisvsceras, onde reside o shen. O pericrdio a parte exterior do coraoe se encarrega de

    transmitir as ordens deste, constitui a cavidade de entrada e sada damente e como o corao, administra as atividades emocionais.

    CORAO ( e o Pericrdio)O corao est dentro do trax e toma uma posio

    esquerda do centro. A MTC acredita que o rgo mais importante do

    corpo humano e governa todos os rgos-Zang e rgos-Fu. O livro,

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    Cnon de Medicina diz, O corao o monarca de todos os rgos. Alm disso, a MTC divide o corao em:

    Yin (essncia vital) do corao refere-se s estruturas materiais,inclusive o sangue do corao.

    Yang (funo vital) do corao e refere-se sua funo e calor,inclusive oqi (atividades funcionais).

    O sangue do corao significa o sangue controladopelo corao.

    O qi do corao significa a funo do corao.De acordo com a MTC, as principais funes

    fisiolgicas do corao so as seguintes:

    1. Controlar a circulao do sangue

    Por circulao do sangue, queremos dizer o sangue eseus vasos.

    Os vasos sangneos so os dutos atravs dos quais osangue flui e o sangue o contedo dos vasos sangneos.

    O corao est ligado com os vasos sangneos paraformar um sistema fechado.

    O corao bate continuamente para impelir o sangue afluir e circular dentro dos vasos sangneos atravs do corpo.

    Qi do corao A MTC acredita que o Qi do Corao a fora

    propulsora do batimento cardaco. Somente quando o qi do Corao suficiente, o corao pode manter a fora normal, a freqncia e o ritmo.Se o qi do corao suficiente ou no e se o sangue do Corao suficiente ou no, ambos podem ser mostrados pela condio do pulso.Por exemplo: Um pulso vazio com grande fora mostra uma insuficincia do qi do

    corao; Um pulso pequeno e fraco mostra uma deficincia do sangue do

    corao; Um pulso irregular e intermitente mostra estagnao do sangue do

    corao, para mencionar s alguns casos.

    2. Encarregar-se das atividades mentais

    A MTC acredita que todas as atividades nervosassuperiores tais como as mentais, da conscincia e do raciocnio, resultamprincipalmente das funes do corao.

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    Se o corao funciona normalmente ao controlar asatividades mentais, a pessoa ser cheia de vigor, e ter uma conscinciasaudvel e atividades mentais sadias.

    Mas quando h alguma coisa errada com esta funo.

    Ento anormalidades sero vistas, tais como insanidade por distrbiomental devido ao fogo fleumtico, e palpitao, e insnia e sonoperturbado por sonhos devido a uma insuficincia do sangue do corao.

    O tratamento destas anormalidades sempre baseadonuma anlise geral da condio do corao.

    3. O suor como fludo do corao

    O suor vem do fluido do corpo. O fluido do corpo ocomponente mais importante do sangue. A circulao do sangue controlada pelo corao. Assim pode ser dito: Sangue e suor tm amesma fonte e Suor o fluido do corao .

    A MTC acredita que muita perspirao sugere fcilconsumo do sangue e do qi do corao, resultando em palpitao ebatimento contnuo e violento. Alm disso, suor profuso prejudicar oyang do corao, resultando numa perda perigosamente excessiva dofluido. fcil para os que sofrem de uma: Deficincia de yang do corao; perspirar espontaneamente, e Para aqueles cujo yin do corao insuficiente, suar a noite.

    4. Ter relaes com a lngua e a faceA MTC acredita que:

    O corao tem sua abertura especfica na lngua propriamente, Alngua o broto do corao;

    Os condutores do ramo reticular dos canais do Corao ascendem eligam-se com a lngua;

    O corao tem sua manifestao exterior na face ou compleio.

    A face rica em vasos sangneos, e sua cor podemostrar como funciona o corao. Portanto, na MTC, as condies docorao e do sangue so muitas vezes aprendidas observando-se alngua e a face. Por exemplo:

    Quando o corao funciona bem e quando o sangue abundante, aface ser vermelha e brilhante, e assim ser a lngua.

    Quando o sangue do corao insuficiente, a face ser plida, alngua ser plida e branca.

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    Quando h uma estagnao do sangue do corao, a face serciantica, a lngua prpura escuro com petquias e equimoses.

    Quando o corao no funciona normalmente para controlar asatividades mentais, ocorrero rigidez da lngua, delrio ou afasia.

    Tambm a nutrio do cabelo vem do sangue. por isso que se diz que os cabelos so excesso de sangue. Assim, quando osangue do corao insuficiente, os cabelos morrero.

    Suplemento: Pericrdio

    O pericrdio o tecido perifrico do corao, queexecuta parte da proteo. Fatores patognicos externos muitas vezesinvadem o pericrdio antes de atacar o corao. Por exemplo, na MTC, afebre alta, o coma e a lngua vermelha que ocorrem no curso de umadoena febril so freqentemente descritos como o ataque do Pericrdiopor calor patognico. De fato os sinais e sintomas que ocorrem aps oPericrdio Ter sido invadido por exopatgenos so os mesmos queaparecem depois que o corao foi atacado.

    Nota: na fisiologia e patologia do Corao, acima relatados, fcil ver que o termoCorao na MTC significa basicamente todas as funes do corao e parte dasfunes do sistema nervoso na medicina ocidental.

    INTESTINO DELGADO

    Est entre o estmago e o Intestino Grosso. Est ligadoao estmago pelo Piloro e ao Intestino Grosso pela regio ileocecal.

    As principais funes do Intestino delgado so:

    Receber, transformar e assimilar o contedo alimentar Sua disfuno em faz-lo levar a desordens na

    digesto e assimilao manifestadas como distenso abdominal, diarria,fezes soltas e outras.

    Separar o claro do turvoSignifica que tendo digerido o contedo alimentar

    totalmente, o Intestino Delgado envia a parte til (clara) para o Bao, quepor sua vez, a transporta e distribui para todas as partes do corpo.

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    Tambm envia os resduos (turvo) para baixo, para o IG atravs de IanMen (regio leo cecal) e envia a gua no necessria para a bexiga paraser excretada do corpo.

    Quando esta funo do Intestino delgado normal,

    gua e os resduos so excretados do corpo separadamente, com umamico suave e a eliminao normal das fezes.

    RELAO ENTRE O CORAO E O INTESTINO DELGADO:

    1. O calor acumulado no corao pode mover-se para o ID, causandocalor patognico no ID, manifestado como: urina de cor forte,oligria e dores queimantes na mico.

    2. O calor excessivo no ID pode tambm ir para cima ao longo docanal da mo Taiyang para queimar o corao, fazendo com que ofogo do corao lance labaredas e leve a irritabilidade mental elceras na boca e na lngua.

    TRIPLO AQUECEDOR

    peculiar MTC. tambm utilizado para localizar as partes do corpo:- Jiao Superior aquela poro da cavidade do corpo acima do

    diafragma que aloja o corao e o pulmo.- Jiao Mdio a poro entre o diafragma e o umbigo que aloja o

    Bao e o Estmago.- Jiao Inferior a poro abaixo do umbigo que aloja o Fgado, o Rim,a Bexiga, os Intestinos e o tero.

    FUNES:

    1. O Jiao Superior controla a respirao e ativa o fluxo da energiavital, do sangue e do fluido do corpo (referindo-se de fato, sfunes do corao e do Pulmo) dispersa o qi peitoral acumuladono trax para todas as partes do corpo da mesma maneira que aneblina e o orvalho umedecem a terra. por isto que a MTC diz

    que o Jiao Superior como um aspersor para distribuir nutrientes eQI.2. O Jiao Mdio funciona no transporte e transformao (funes do

    BP e E), ele fermenta a gua e o alimento e transporta etransforma a essncia do alimento a fim de produzir a energia vitale o sangue. Portanto, comparado a uma comporta defermentao, onde o alimento digerido.

    3. O Jiao Inferior separa o fluido claro do fluido turvo e descarrega aurina e as fezes (funes do R, do ID, do IG e da B). Estas duas

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    funes fisiolgicas mencionadas acima so caracterizadas pelaexcreo de resduos para baixo e para fora.

    Diz-se que o Jiao Inferior funciona como calhas, parafiltrar e drenar o resduo e a gua suprflua. Todas as funes fisiolgicasdo TA so a soma total das atividades de todos os rgos-zang e rgos-Fu do corpo.

    O livroClssico sobre problemas Mdicos diz: O Triplo Aquecedor a passagem para a gua e o alimento seguirem.

    O livroCnon de medicina diz:O Triplo Aquecedor pode ser comparado a comunicaes de gua. ofundamento e controlador de toda a circulao do fluido do corpo.

    Todas estas funes resultam da ao global doPulmo, do Bao, do Rim. por isso que a mico difcil e edemasdevidos a uma anormalidade no TA e o bloqueio das passagens de guaso tratados pela recuperao do P, BP e R.

    Alm disso, no curso do diagnstico e tratamento dedoenas febris pela diferenciao de sndromes , a teoria do TA utilizada para orientar a classificao das trs pores diferentes do corpo a superior, a mdia e a inferior atravs das quais os fatorespatognicos prejudiciais fazem sua invaso. Alm disso, serve paradeterminar as trs fases do desenvolvimento de doenas febrisepidmicas - a primria, a intermediria e a final.

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    TERRA

    BAO-PNCREAS:BP = RGO ZANGHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO BP: 9h s 11h (melhor horriopara sedar o BP), depois das 11h (melhor horrio para tonificar o BP)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO BP:centrpetoESTMAGO:E = FU = RGO ACOPLADO DO BAO = VSCERAHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO E:7h s 9h (melhor horrio parasedar o E), depois das 9h (melhor horrio para tonificar o E)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO E:centrfugoCOR: amarela, laranja, marrom. Ou seja: o rosto com aspectoamarelado, indica um desequilbrio da Terra, que poderia ser decorrenteda deficincia do Qi do BP.

    POCA DA VIDA:transformaoESTAO:estiagemCLIMA PERVERSO ou FATOR PATOGNICO:umidade predomina nofim do vero. O fim do vero um tempo quando o vero est mudandoem outono, uma estao quando a umidade a mais exuberante no ano,assim nesta estao mais fcil contrair doenas devido a umidade, quepode causar tambm doenas em outras estaes. A umidade patognica diferenciada em:

    Umidade exoptica: geralmente devida a clima mido, andar emgua rasa ou ser apanhado numa chuva, assim como morar emambiente mido.

    Umidade endgena: causada geralmente por disfuno do bao notransporte, o que conduz a deteriorao do metabolismo da gua.

    A umidade exoptica e endgena podem influenciar-se mutuamente e sointerdependentes. A natureza e as caractersticas patognicas da umidade patognica soas seguintes:1. A umidade pesada e turva por natureza. As caractersticas numa

    doena causada por umidade so marcadas geralmente por sensaes de peso como lassitude, sensao de peso da cabea e docorpo, e dor e lentido dos membros.

    No que concerne ao trbido, a doena causada por umidade geralmentemarcada por excrees turvas e secrees como da face e secreo dosolhos, fezes soltas ou fezes com mucos, pus e sangue, urina turva,leucorria excessiva e fludo piognico turvo.2. A umidade viscosa e prolongada por natureza, o que se manifesta

    de dois aspectos: Num aspecto, os sintomas de uma doena causada por umidade so

    geralmente de caracterstica repugnante e gordurosa, por exemplo,pele repugnante e gordurosa, fezes com muco e difceis e micodifcil;

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    Noutro aspecto, uma doena por umidade tem um curso longo e muitas vezes demorada e difcil para curar, como pode ser visto naartralgia por umidade, eczema e sndrome de umidade-calor.

    3. A umidade tende a descer. Os sintomas de uma doena provocadapor umidade so na maioria encontrados na parte inferior do corpo,como leucorria, estrangria com urina turva, diarria e desinteria.

    4. A umidade um patgeno yin que tende a obstruir as atividadesfuncionais do qi e debilitar o yang-qi. A umidade pesada e turva, e semelhante gua em natureza, assim definida como um patgenoyin. Quando a umidade patognica ataca, muito provvel de levar desordem da capacidade de subir ou descer e das funes digestivasdo qi. Por exemplo:

    Quando h reteno de umidade no epigstrio e impedimento nasatividades funcionais do qi, aparecer angstia no peito;

    Quando a umidade bloqueia o Bao e o Estmago e causa disfunono Bao na circulao da gua assim como distrbio do qi do bao desubir e do qi do Estmago de descer, haver anorexia, desconfortoepigstrico, nuseas, vmito e fezes soltas.

    Como a umidade um patgeno yin que tende a debilitar o yang-qi,quando perturba o Bao, o yang do Bao ser insuficiente, entohaver disfuno do Bao no transporte do fludo e transformao ereteno da umidade dentro do corpo, resultando em diarria, edema,mico difcil e semelhantes.

    SABOR: doce. O sabor doce tonifica, equilibra e acalma. utilizado paratonificar a deficincia e interromper a dor. A sua manifestao na boca

    indica o excesso do Bao. Se o BP estiver alterado deve-se evitar oconsumo de alimentos azedos (Ciclo de Controle).NUTRE: tecido conjuntivo(carne), boca, lbios, sangue, os quais nosmostram as condies do elemento Terra atravs do Zang-Fu.EMOO: obsesso, pensamentos, preocupaes. O Bao alojaintenes e toma parte na direo do raciocnio. O excesso destessentimentos debilita o QI do Bao.PLANETA:SaturnoNOTA MUSICAL:miSENTIDO:gostoSECREO:salivaEXPRESSO:cantoCHEIRO: perfumado, fragrante. O odor adocicado freqentementeassociado com a deficincia do BP ou umidade.VALORES PSQUICOS:idiasENERGIA DINMICA:energia fsicaALIMENTOS INDICADOS PARA PESSOAS DO TIPO TERRA:centeio ecarne de vacaESFORO EXCESSIVO:abuso da posio sentadaPERODO ATIVO:tardeNASCIDOS NOS COM FINAL:8 e 9

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    CARACTERSTICA:reflexo e idiasPESSOAS DO TIPO: ADMINISTRADORES NUTRIDORES GERADORESPOSTURA A SER TOMADA NA ESTIAGEM =perodo de adaptao

    FUNES DO BAO e do ESTMAGO nas atividades mentais: Oestmago se encarrega de receber o alimento e o bao de seu transportee transformao. Os dois administram em conjunto a digesto dosalimentos e das bebidas, a assimilao, o transporte e a distribuio daessncia, sendo por isso a fonte do qi e do sangue. Se o Bao perde suafuno normal, o qi e o sangue perdem sua fonte de origem e a mentefica mal nutrida, ou a gua e a umidade se acumulam produzindo fleumaque sobe e ataca o corao e a mente, originando enfermidades mentais.

    BAO

    A MTC como um mundo parte da MedicinaOcidental em termos de entendimento do Bao.

    A MTC acredita que o Bao est posicionado no JiaoMdio ( a poro mdia da cavidade do corpo) e o rgo principal dosistema digestivo. No somente que, ela divide o Bao em:- Yin do Bao ( suas estruturas materiais ) e o- Yang do Bao ( suas funes e calor ).- O QI do Bao refere-se simplesmente s suas funes.

    Na literatura da MTC, o termo o sangue do Bao incomum.

    As principais funes do Bao so as seguintes:

    1. Transportar, distribuir e transformar os nutrientes

    Transportar, distribuir e transformar a gua e oalimento. A MTC acredita que o alimento passado para dentro do estmago

    digerido pelo estmago e o bao, e ento, atravs do piloro, enviado parabaixo para o Intestino Delgado, para submeter-se ao processo dediferenciar a substncia pura da substncia impura.

    A parte pura ( a essncia do alimento ) absorvidapelo bao e transportado para todas as partes do corpo de maneira queos cinco rgos-zang, seis rgos-fu, membros, ossos, cabelos e tendessejam nutridos. A MTC diz:

    O bao prov a base material para a constituioadquirida e O bao a fonte de produo de QI e sangue.

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    Por qu? Porque a gua e o alimento no sosimplesmente a fonte principal de nutrientes que o ser humano necessitapara manter suas atividades vitais aps o nascimento, mas tambm abase material para produzir QI e sangue, e, o que mais, o bao que

    transporta, distribui e transforma os nutrientes.Uma disfuno do bao em transportar, distribuir etransformar os nutrientes causar mau apetite, indigesto, enchimento edistenso epigstrica, fezes soltas, lassitude, perda de peso e outrasdoenas devido deficincia tanto de QI como de sangue.

    2. Promover o metabolismo da gua

    O bao ajuda a absorver e transportar gua. A anormalidade desta funo induzir todo tipo de

    doena resultante de reteno de gua, como por exemplo, edema,fleuma-mido, diarria, etc.

    A funo do bao de promover o metabolismo da guase realiza ao mesmo tempo s de transportar, distribuir e transformar nutrientes. Estas duas funes esto associadas uma com a outra e seinfluenciam mutuamente. Uma desordem em qualquer uma induzir umaanormalidade na outra. Portanto, uma muitas vezes seguida pela outraem patologia. Ao tratar qualquer uma delas, o mtodo de reforar o baodeve ser usado.

    3. Manter o sangue circulando dentro dos vasos

    O bao tem a funo de controlar todo o sangue docorpo e mant-lo circulando normalmente dentro dos vasos sangneos.

    Se ele perder sua funo por causa de uma deficinciade seu QI, o sangue no fluir normalmente dentro dos vasossangneos, mas extravasar deles. Neste caso alm de alguns sinais esintomas devidos a uma deficincia do QI do Bao, ocorrero certasespcies de hemorragias crnicas tais como sangue nas fezes, prpura,sangramento uterino e outras. Ao tratar esses distrbios, o Bao deve ser revigorado, o QI deve ser controlado.

    4. Ter relao com os lbios.

    O Bao tem sua especial abertura do corpo na boca.Ele tem suas manifestaes exteriores nos lbios. O QI forte e vigorosodo bao, resulta em bom apetite, sabor normal, lbios vermelhos ebrilhantes.- Uma disfuno do Bao em transportar, distribuir e transformar os

    nutrientes leva a mau apetite, sabor inspido e lbios sem vida,plidos ou amarelados.

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    - Um distrbio do Bao por fatores de umidade patognica tambmresulta num gosto pegajoso e doce na boca, e deve ser tratado comremdios como eupatorium (Herba Eupatorii), que resolvem aumidade e vitalizam o Bao.

    Qi do Bao

    Acrescentando ao que foi dito acima, a tendncia do QIdo Bao ascendente.

    Ele tem a funo de:- Enviar essncia do alimento para cima, para o Pulmo e- Fixar os rgos internos em suas localizaes originais.

    Se o QI do Bao no vai para cima, mas para baixo (oque chamado em MTC o afundamento do QI do Jiao Mdio ), diarriapermanente, prolapso do reto e do tero e ptose de outros rgosinternos ocorrero. Ao tratar estes, a decoco para reforar o Jiao Mdioe repor o QI prescrita freqentemente.

    O Bao tem tambm a caracterstica fisiolgica degostar da secura mas odeia a umidade.

    Portanto, uma disfuno do Bao no transporte etransformao devido a uma deficincia do QI do Bao maisprovavelmente produzir umidade, enquanto a umidade excessiva maisprovavelmente causar distrbio no Bao.

    Nota: Da fisiologia e patologia do Bao referidas acima, pode ser visto que ateoria do Bao na MTC est associada com a maioria das funes do sistemadigestivo com que lida a medicina ocidental, mas tambm est relacionada com acoagulao do sangue e o metabolismo do fluido do corpo.Finalmente necessrio destacar que na literatura da MTC, o Pncreas no mencionado. Alguns estudiosos acreditam que o Bao na MTC inclui o Pncreas.

    RELAO ENTRE O BAO E O ESTMAGO

    O estmago recebe alimento, enquanto o Bao transporta,distribui e transforma nutrientes. Alm disso, o bao ajuda oestmago na digesto e no transporte do fludo.

    adequado para o qi do E descer, e para o qi do Baosubir.

    O estmago gosta da umidade mas detesta a secura.O Bao gosta da secura mas detesta a umidade.

    Patologicamente, afetam um ao outro. Por exemplo,uma deficincia de Yang e uma presena de frio no Bao muitas vezes

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    acompanhada por uma insuficincia de Yang do estmago, o que chamado de uma deficincia e frio no Jiao Mdio. No tratamento , oBao e o Estmago devem ser tratados juntamente, e o mtodo deaquecer o Jiao Mdio e dissipar o frio pode ser utilizado.

    ESTMAGO

    FUNES:

    Receber, digerir e transformar a gua e o alimento e a perturbaodessa funo causar mau apetite, uma capacidade para apenas umapequena poro de alimento, indigesto, distenso e dor na regioepigstrica. Se o QI do Bao falha em transportar e transformar, agua e o alimento permanecem imutveis no estmago.

    Qi do estmago: a essncia do corpo humano o QI do Estmago.Uma suficincia do Qi do Estmago faz com que todos as cincorgos-zang estejam cheias de vigor, enquanto uma deficincia leva sua fraqueza. Enquanto o Qi do estmago existe, a vida continua; semele a vida caminha para o fim.

    Pertence a Yang e tem a caracterstica de gostar de ser umedecidomas odiar a secura. Uma quantidade muito excessiva de Yang muitasvezes traz secura e fogo, cujas manifestaes so secura na boca e

    sede, lngua com saburra amarela e seca, dor e edema das gengivas.

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    METAL

    PULMO:P = rgo zangHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO P: 3h s 5h (melhor horrio parasedar o P), depois das 5h (melhor horrio para tonificar o P)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO P:centrfugoINTESTINO GROSSO:IG = FU = rgo acoplado do pulmo = vsceraHORRIO DE MAIOR ATIVIDADE DO IG:5h s 7h (melhor horrio parasedar o IG), depois das 7h (melhor horrio para tonificar o IG)SENTIDO DA CORRENTE DE ENERGIA DO IG:centrpetoCOR: branca, prata, cinza claro. A face de cor branca indica umdesequilbrio no elemento Metal, que poderia ser deficincia do Qi do P.POCA DA VIDA:maturidadeESTAO:outono (manifestao de doenas mais ligadas a secura)CLIMA PERVERSO ou FATOR PATOGNICO:secura predomina nooutono. O outono uma estao seca com falta de gua. As doenas dasecura devem ocorrer na maioria das vezes em tal estao. A securapatognica pode ser dividida em: Secura exoptica: as doenas causadas pela secura exoptica so

    na maioria das vezes devidas a afeco por patgenos secos do meioambiente. A secura exoptica subdividida em:

    - secura morna = comumente encontrada no princpio do outono,formada pelo calor remanescente do final do vero em combinao

    com a secura patognica.- secura fresca = na maioria das vezes encontrada no final dooutono, formada pelo frio patognico do inverno que se aproxima emcombinao com a secura patognica.

    Quando a secura exoptica ataca o corpo humano,geralmente invade a partir da boca e do nariz e aflige o qi defensivo e oPulmo, formando a sndrome exterior. Secura endgena: resulta na maioria das vezes da exausto da

    essncia e do sangue por doenas prolongadas, do consumo do fludodo corpo por doenas febris, do tratamento inadequado e da perda desangue.

    A natureza e caractersticas patognicas da securapatognica so as seguintes:1. A secura patognica tende a debilitar o fludo do corpo. Quando a

    secura patognica ataca, vrias formas de sintomas e sinaisapresentando deficincia de fludo do corpo e secura tm muitaprobabilidade de ocorrer, tais como secura na boca e nariz, secura dagarganta, sede, secura e rachadura da pele, oligria e constipao.

    2. A secura patognica tende a debilitar o pulmo. O pulmo um rgodelicado que prefere umidade secura e vulnervel ao ataque dasecura. O pulmo est relacionado com a pele e os pelos da superfcie

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    do corpo e tm seu orifcio especfico no nariz, assim a Securapatognica geralmente ataca atravs da boca e do nariz e na maioriatende a debilitar o Pulmo, causando sintomas como secura do nariz eda garganta, tosse seca com pouca fleuma, dispnia ou asma e dor no

    peito.SABOR: picante. O sabor picante dispersa o Qi e deve ser evitado emdeficincia de Qi. Enquanto que sua manifestao na boca, indicaexcesso no Pulmo. Se o P estiver alterado deve-se evitar o consumo dealimentos amargos (Ciclo de Controle).NUTRE: nariz, plos, pele e sistema respiratrio; suas manifestaesdemonstram o estado do Zang-Fu.EMOO:tristeza, mgoa, melancolia, desgosto. O Pulmo armazena oesprito inferior e causa tristeza quando tem problemas. A Tristezaexcessiva leva ao desgaste do QI do P.PLANETA:VnusNOTA MUSICAL:RSENTIDO:olfatoSECREO:mucoEXPRESSO: soluo, choro. As pessoas que falam se lamentando ouchorando demonstram uma debilidade do QI do P.CHEIRO: crneo, corporal. O odor ftido indica, com freqncia, umdesequilbrio do Elemento Metal, usualmente causado pela retenocrnica da Fleuma (Tanyin) no P.VALORES ESPIRITUAIS:esprito e fludo vitalVALORES PSQUICOS: passividade, calma, falta de vontade,pessimismoENERGIA DINMICA:energia vitalALIMENTOS INDICADOS PARA PESSOAS DO TIPO METAL:arroz ecarne de cavaloESFORO EXCESSIVO:abuso da postura encostadaPERODO ATIVO:anoitecer NASCIDOS NOS ANOS COM FINAL:0 e 1CARACTERSTICA:ordenaoPESSOAS DO TIPO: RGIDOS - MILITARESPOSTURA A SER TOMADA NO OUTONO :se movimentar na

    velocidade do vento

    Funes do Pulmo nas atividades mentais: O Pulmo controla o qi ea respirao, se encarrega da ventilao e purificao do ar e decanalizar as vias da gua. O Qi o comandante do sangue, porque acirculao do sangue depende do impulso do qi, portanto as funes dosangue no podem separar-se da ajuda do qi. Ao mesmo tempo, como opulmo tem a funo de regular a circulao da gua por seus condutos,se falta a sua funo de ventilao e de descida, as vias de gua seobstruem. Se o pulmo perde sua funo de propulso e descida degua, a fleuma e a umidade param dentro, sobem e transtornam amente, o qual tambm pode originar enfermidades mentais.

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    PULMO:

    O Pulmo que consiste de dois lobos, est localizadono trax, um esquerda, o outro direita. Est conectado com a laringe

    atravs dos bronquolos, os brnquios e a traquia, e tm sua abertura nonariz. A MTC usualmente divide o pulmo em:

    Yin do pulmo (as estruturas materiais do Pulmo) e o Qi do Pulmo (as funes fisiolgicas do Pulmo).

    Na literatura da MTC, os termos oyang do Pulmo eo sangue do Pulmo so raramente utilizados.

    As principais funes fisiolgicas do Pulmo so as seguintes:

    1. Encarregar-se do QI

    O Pulmo encarregando-se do qi significa que oPulmo tm a funo de controlar o qi do corpo humano. Esta funo mostrada de duas maneiras: Encarregar-se do qi da respirao: O pulmo executa a funo da

    respirao. o rgo principal para troca do ar entre o interior e oexterior do corpo. O corpo humano toma ar fresco (oxignio) e expelegs poludo (dixido de carbono) pela funo respiratria do Pulmo, eem assim fazendo mantm o metabolismo do corpo humano

    funcionando suavemente. Se as funes do pulmo forem anormaisdevido a serem prejudicadas por exopatgenos, ocorrero desordensdo sistema respiratrio com sinais e sintomas como tosse, respiraoasmtica e dificuldade de respirao.

    Operar o qi de todo o corpo: isso pode ser visto em dois aspectos:- o pulmo toma parte na formao de zong qi (Qi torcico). O ar

    fresco inalado pelo Pulmo (QI) e a essncia do alimento misturam-se e acumulam-se no trax para formar Zong Qi. Zong Qi sai dalaringe, promovendo assim a atividades respiratrias do Pulmo. Elase espalha por todas as partes do corpo por meio dos Canais doCorao, aquecendo assim os rgos-zang, rgos-fu e tecidos, emantendo as atividades fisiolgicas normais.

    - O Pulmo tm a funo de operar e regular o qi de todo o corpo parasubir e descer, entrar ou sair. Se esta funo do Pulmo for anormal,a formao de zong qi, e