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Técnico do Seguro Social

Brasília / 2017

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© 2017 Instituto Nacional do Seguro Social

Realização

Diretoria de Gestão de Pessoas – DGP Alexandre Guimarães

Coordenação-Geral de Desenvolvimento de Carreiras e Educação – CGDCE Gabriela Assumpção Fernandes

Revisão do Conteúdo

Estela Knitter Barros

Rosana Maria Vidigal de Miranda Mariath

Samira Celli Silva Bastos

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Apresentação Seja bem-vindo(a)! Parabéns pela vitória! Essa é a melhor expressão para recepcioná-lo, afinal, ser aprovado no concurso público para o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS é uma grande conquista.

É comum criar muitas expectativas ao iniciar uma nova relação de trabalho. Novos desafios surgirão em seu dia a dia. Sabemos que cada Novo Servidor traz, em sua história de vida, uma bagagem de conhecimentos significativos que agregarão valor à cultura da nossa Instituição.

A Coordenação-Geral de Desenvolvimento de Carreiras e Educação – CGDCE desenvolve a Formação dos Novos Servidores com o objetivo de contribuir para o seu autodesenvolvimento e desempenho profissional no INSS. A Formação fundamenta-se nos pilares da Instituição: inovação, eficiência e transparência.

Dessa forma, elaboramos este Caderno do Novo Servidor – Técnico do Seguro Social, com a finalidade de prestar informações sobre as etapas da Ambientação Institucional, cujo processo se inicia com sua chegada a esta Instituição.

Pensando no seu bem-estar, contamos com a colaboração dos colegas das Gerências Executivas (GEX) e das Agências da Previdência Social (APS) para auxiliá-lo nesta caminhada que, em breve, você conhecerá.

Bom trabalho e sucesso!

Equipe da Coordenação de Formação e Aperfeiçoamento – CFAI DIVEP/DIVEAD

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Introdução

Com o intuito de atender à Diretriz da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, instituída por meio do Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS vem oferecendo e garantindo nos últimos anos cursos introdutórios e de formação aos servidores que ingressam no Instituto.

Desde 2012, o INSS já vem desenvolvendo ações contínuas, ministrando cursos para os novos servidores em diversos módulos, o que tem sido aprimorado a cada novo concurso, com a abordagem de temas específicos da Previdência Social.

É nesse contexto que se insere a construção de Formação para Novos Servidores do Seguro Social, que tem como objetivo oportunizar, por meio de ações educacionais, o desenvolvimento das competências individuais desse novo profissional para o pleno exercício de suas funções, durante o período de vigência do Estágio Probatório.

Para tanto, elaboramos este Caderno do Novo Servidor – Técnico do Seguro Social, cujo propósito é informá-lo sobre todas as etapas de sua Ambientação Institucional. Esta iniciativa será parte integrante do Estágio Probatório e da Avaliação de Desempenho da Atividade do Seguro Social.

No decorrer da elaboração deste Caderno, definimos três atores principais para participarem desse processo, são eles: Você (Novo Servidor), o Orientador Técnico (servidor com conhecimentos específicos da área de Benefícios e de Atendimento) e o Gestor.

Recomendamos a leitura global dessas orientações para o esclarecimento de eventuais dúvidas.

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Definindo papéis: atores do processo de Ambientação Institucional

No decorrer de sua Ambientação Institucional, temos um grupo de atores aptos a atendê-lo em relação às atividades a serem desenvolvidas. Eles também estão preparados para dirimir eventuais dúvidas que possam surgir ao longo do processo. São eles:

• Novo Servidor – é você, servidor, admitido recentemente, que integrará a sua equipe de trabalho e que participará da Ambientação Institucional e das demais atividades de Formação dos Novos Servidores.

• Orientador Técnico ou Servidor da GEX/APS – é o servidor que repassará a você sua vivência e experiência diária. Esse profissional transmitirá não somente as atividades relacionadas à execução do trabalho, mas também as atitudes e os valores inerentes ao serviço público, em especial, ao INSS. Desenvolverá o seu treinamento prático, conforme o roteiro que disponibilizaremos neste caderno.

• Gestor – é o servidor responsável pela sua unidade de lotação no INSS, ele irá auxiliá-lo na integração com a equipe de trabalho.

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Acolhendo você, o NOVO SERVIDOR

A palavra-chave deste item é o acolhimento que você merece ao chegar à nossa

Instituição. Após entrar em exercício no INSS, acontecerá a sua Ambientação Institucional em sua

unidade de lotação. É importante que você conheça sua unidade e a equipe com a qual trabalhará, além de aprender as atividades inerentes à sua área de atuação no INSS.

Lembre-se de pedir ao responsável por sua Ambientação a sua folha de ponto, que deverá

ser entregue na sua unidade de lotação, devidamente preenchida e assinada. É muito importante que você fique atento ao acompanhamento das etapas de Formação

dos Novos Servidores por meio das orientações e memorandos da CGDCE.

Atenção! Conheça um pouco mais acerca da sua nova Instituição e do Ministério do Desenvolvimento Social, ao qual estamos vinculados, acessando os sites <http://www.previdencia.gov.br/> e <https://mds.gov.br/>.

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Apresentando a Formação aos Novos Servidores

Na Administração Pública Federal, a profissionalização dos servidores e a modernização do INSS exigem cada vez mais a melhoria dos processos de trabalho e o desenvolvimento do ser humano.

Com o objetivo de alcançar a formação integral do servidor que chega à nossa Instituição, foi elaborada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento de Carreiras e Educação – CGDCE, uma série de atividades voltadas para a Formação dos Novos Servidores.

Essa Formação é composta por um conjunto de ações educacionais integradas, que

possibilitam o desenvolvimento de pessoas com foco nas competências individuais e organizacionais.

A CGDCE busca desenvolver as suas ações pautadas nos seguintes princípios e pressupostos educacionais do INSS:

o Consonância com o Planejamento Estratégico do INSS; o Educando e educador como sujeitos ativos do processo educacional; o Desenvolvimento integral; o Educação continuada e permanente; e o Responsabilidade socioambiental e respeito à diversidade. Para a nossa Instituição, o importante não é só dominar um conteúdo, mas, sim, ter uma

atitude de disponibilidade, para fazer a diferença como ser social. Portanto, essa Formação foi construída com a pretensão de oportunizar aos novos servidores crescimento pessoal e aprendizado sobre a Instituição.

As metodologias de ensino utilizadas têm o intuito de favorecer o conhecimento de forma interdisciplinar, proporcionando ao indivíduo a (re) construção de conceitos e valores.

A Formação dos Novos Servidores, que ocorre ao longo de todo o Estágio Probatório

(período de aproximadamente três anos), busca desenvolver o cidadão de forma integral, dando aos servidores a segurança necessária para o exercício de suas atividades laborais.

Divide-se em quatro módulos, sendo o primeiro composto pela Ambientação Institucional

e por cursos à distância (conforme detalhamento contido no Anexo I), que tem início no segundo dia de exercício e término ao final do sexto mês, com uma capacitação presencial (40h/a).

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Conheça, no quadro a seguir, as etapas do seu período de Estágio Probatório:

MÓDULO ETAPAS PERÍODOS

Módulo I Ambientação Institucional (63 horas)

a) Acolhimento (8 horas)

b) Treinamento em serviço (estudo dirigido em 15 horas e treinamento prático em 40 horas)

1º mês

Módulo II Capacitação presencial (40 horas) A partir do 4º mês

Módulo III Cursos na modalidade a distância – EaD (150 horas)

a) Ambientação para Novos Servidores

b) Aprender a Distância

c) Funpresp – Previdência Complementar

d) Avaliação de Desempenho – Plantando e Colhendo Bons Frutos;

e) Segurado Facultativo

f) Crédito Especial

g) Situação de Benefício

h) Certidão de Tempo de Contribuição

i) Segurado Contribuinte Individual

j) Segurado Empregado

l) Segurado Especial

m) Salário Maternidade

1º ao 6º mês

Módulo IV Cursos em EAD (29 horas)

a) Noções Básicas de Legislação Previdenciária

b) Gestão de Equipes

7º ao 13º mês

Módulo V Cursos em EAD (42 horas) 4º ao 20º mês

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c) Disseminando Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho

d) Redação Oficial

e) Sala de Monitoramento

f) Deveres e Proibições

Módulo VI Cursos em EAD (40 horas)

g) Ética no Serviço Público

h) Direitos Humanos

i) Assédio Moral

j) Gestão por Processos

21º ao 27º mês

Obs.: Para acesso aos cursos em EAD dos módulos III, IV, V e VI cadastre-se na plataforma Moodle (ambiente virtual de aprendizagem), utilizando seu CPF e e-mail, endereço eletrônico <escolavirtual.inss.gov.br> por meio do e-mail institucional, a partir do mês de fevereiro de 2018. Navegue, preferencialmente, pelo MOZILLA FIREFOX.

A sua unidade de lotação é responsável por providenciar o seu e-mail institucional, com a maior brevidade possível, para que assim você possa cumprir todas as etapas da Formação no tempo estimado. Os módulos apresentados acima poderão sofrer atualizações. Dessa forma, fica sob sua responsabilidade acompanhar as publicações da CGDCE.

Este Caderno trata especificamente das etapas referentes à Ambientação Institucional (Módulo I), as quais serão detalhadas na próxima seção. Os demais módulos que compõem o Estágio Probatório estão descritos, para fins de conhecimento, no Anexo I deste Caderno.

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Roteiro da Ambientação Institucional

Olá! Vamos começar a nossa Ambientação Institucional. Nos próximos meses, estaremos juntos para cumprir todas as etapas deste módulo. Lembre-se, a Ambientação Institucional é o processo de recepção formal de todos os servidores que tomaram posse a partir de concurso público.

O objetivo dessa etapa é iniciar sua adaptação ao nosso Instituto, por meio da assimilação da missão, da visão, dos valores e dos demais conceitos que contribuem para sua integração nesta Casa. Portanto, preparamos cursos nas modalidades à distância e presencial, conforme o cronograma a seguir.

CRONOGRAMA DA AMBIENTAÇÃO INSTITUCIONAL

ACOLHIMENTO DOS NOVOS SERVIDORES | 2º DIA | 8h

O acolhimento está previsto para ocorrer após a posse dos novos servidores e compreenderá as atividades de:

o Boas-vindas da Unidade; o Acesso ao Caderno do Novo Servidor – Técnico do Seguro Social no SIGME (www-escola >

clicar no ícone Novo Servidor, aba TECNICO DO SEGURO SOCIAL); o Conhecendo todos os setores da APS, com o intuito de proporcionar ao Novo Servidor

uma visão sistêmica dessa Agência por meio da observação; o Conversa do Novo Servidor com o gestor da sua Unidade, visando identificar suas

habilidades e saber um pouco mais de sua trajetória profissional; o Acesso ao curso História Ilustrada da Previdência Social, disponível no sítio

<escolavirtual.inss.gov.br>; e o Conhecendo a fundamentação legal do Estágio Probatório (acesso pelo link Orientação

Interna N° 01 /INSS/DRH, de 09 de fevereiro de 2007.).

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TREINAMENTO EM SERVIÇO | 3º DIA ATÉ 30º DIA

O Treinamento em Serviço é o momento da Ambientação Institucional em que você desenvolverá diversas atividades. São elas:

1) Estudo Dirigido | 15 horas Consiste em que o aprendiz estude ou conheça o assunto a partir de roteiro elaborado por

um profissional que possui conhecimento sobre o conteúdo. O material didático do Estudo Dirigido, nesta primeira etapa, abordará os conteúdos

específicos da Diretoria de Atendimento – DIRAT, entre outros conhecimentos. Este estudo poderá ser realizado individualmente ou em grupo. Possui carga horária de 15 horas, distribuída em sua rotina de trabalho durante cinco dias úteis.

Os roteiros e demais atividades estão disponíveis em: <<<www-escola>>>, clicar no ícone Novo Servidor, caixa TÉCNICO.

Atenção!

O material didático do Treinamento em Serviço está disponível para acesso no SIGME (www-escola > clicar no ícone Novo Servidor, caixa TÉCNICOS e os cursos em EAD estão disponíveis em: <<<escolavirtual.inss.gov.br>>>), sendo a inscrição de responsabilidade do Novo Servidor, utilizando seu CPF, e-mail e a chave de acesso NOVOSSERVIDORES17. A preferência é o navegador MOZILLA FIREFOX.

O Treinamento em Serviço compreende o estudo dirigido e os cursos em EAD. Essa etapa é uma oportunidade para o servidor conhecer e compreender os diversos fluxos de trabalho dentro da Instituição. Desse modo, aproveite esse momento único de estudo que lhe é proporcionado pelo INSS antes do efetivo exercício em sua unidade de lotação.

Nessa ocasião, você, Novo Servidor, estará em treinamento, com uma carga horária de 8 horas diárias, contudo as excepcionalidades poderão ser revistas ou adaptadas pelo seu gestor ou orientador técnico. Orientações sobre participação em ação de treinamento/capacitação, acessar o Memorando-Circular nº 13/DGP/INSS, de 11/07/2016 http://www-normas.prevnet/normas/normas/exibe/24590

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2) Cursos de Ensino a Distância (EAD) | 57 horas

2.1. Plataforma para a Sociedade <<<escolavirtual.inss.gov.br>>>

Esta etapa da Ambientação será realizada a distância. Primeiramente cursar Ambientação para Novos Servidores. Esse curso ocorrerá em conjunto com o Estudo Dirigido nos primeiros cinco dias, após essa etapa, Novo Servidor, você poderá administrar a carga horária dos demais cursos no decorrer do mês. A seguir, os cursos em EAD:

• Ambientação para Novos Servidores (20h/a) – a realização do curso deverá ser distribuída no decorrer de vinte dias úteis, com sugestão de uma hora diária. O curso encontra-se disponível em: <<<escolavirtual.inss.gov.br>>>, sendo a inscrição de responsabilidade do Novo Servidor, utilizando seu CPF, e-mail e a chave de acesso NOVOSSERVIDORES17. A preferência é pelo navegador MOZILLA FIREFOX. Esse curso objetiva ambientá-lo aos processos de trabalho, à finalidade, aos marcos históricos e ao funcionamento da Instituição, facilitando sua integração e adaptação às novas atividades e à equipe de sua unidade de lotação.

• Aprendendo a Distância na Previdência (5h/a) – esse curso propicia ao participante condição de utilizar a EAD como modalidade de aprendizagem em sua formação continuada. Ao término do curso, você estará apto a operar as funcionalidades do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola do INSS. A inscrição será de sua responsabilidade, utilizando seu CPF, e-mail e a chave de acesso NOVOSSERVIDORES17. A preferência é o navegador MOZILLA FIREFOX.

• FUNPRESP – Previdência Complementar (5h/a) – o curso tem como finalidade

promover novos conhecimentos sobre o tema da Previdência Complementar. A inscrição estará disponível durante os meses da ambientação institucional, mas lembre-se é de sua responsabilidade a inscrição. Siga o caminho descrito no curso acima.

• Avaliação de Desempenho – Plantando e Colhendo Bons Frutos (5h/a) – esse

curso tem o objetivo de proporcionar ao participante, ao final dos estudos, ser capaz de reconhecer a importância da avaliação de desempenho instituída no INSS em consonância com as diretrizes legais e Institucionais.

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Atenção!

Os cursos disponibilizados para novos servidores estão disponíveis na Plataforma para a Sociedade (escolavirtual.inss.gov.br) e todos estão acessíveis para inscrição. Para acessar, você deverá ir ao canto superior direito da imagem do curso no qual pretende se inscrever, no espaço Cursos para Novos Servidores.

Em cada curso você vai encontrar uma pequena seta (veja figura abaixo circulada em vermelho). Clique ali, e o campo para inscrição abrirá, digite a chave de acesso NOVOSSERVIDORES17. Assim, sua inscrição será realizada e você receberá a confirmação no e-mail cadastrado.

2.2. Plataforma para o Servidor <<<escolavirtual.inss.gov.br>>>

Esta etapa da Ambientação também será desenvolvida na modalidade à distância e realizada com cursos da Área de Benefícios – DIRBEN, em www.escolavirtual.inss.gov.br.

• Segurado Facultativo (10 h/a) - este curso foi construído de forma a contribuir

para que você possa conhecer os assuntos afetos ao segurado facultativo. Esperamos que, ao final do curso, o novo servidor seja capaz de caracterizar este tipo de segurado, de distinguir como podem ser realizados os recolhimentos, compreender como se dá a validação dos recolhimentos dos segurados

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facultativos de baixa renda e, por fim, identificar as situações nas quais o cidadão que exerceu mandato eletivo poderá optar pela filiação facultativa.

• Crédito Especial (7 h/a) – este curso contribui para que você aprenda sobre a emissão de crédito especial em suas diversas situações. Ao final do curso, você será capaz de distinguir as modalidades de crédito especial e as situações nas quais é devida sua emissão, bem como conhecer os requisitos necessários para realizar os cálculos básicos para geração do crédito especial, identificando os motivos adequados a cada situação. Além disso, ser capaz de emitir pagamento alternativo ou complemento positivo com as devidas informações dos motivos e rubricas e, por fim, analisar e autorizar créditos especiais pendentes.

• Situação de Benefício (5 h/a) - neste curso vamos aprender sobre as diversas

situações de reconhecimento dos direitos do cidadão, compreender os conceitos de suspensão, cessação e reativação de benefícios e, ainda, descrever os motivos que ensejam cada situação. Além disso, vamos identificar como se dá a execução dessas ações nos sistemas corporativos.

→ Para acessar os cursos do Programa de Capacitação em Benefícios e Serviços

Previdenciários, acesse a plataforma da Escola Virtual do INSS (escolavirtual.inss.gov.br) e procure Cursos, Capacitação em Benefícios e Serviços Previdenciários.

3) Treinamento Prático | 40 horas

3.1. Treinamento Prático | 40 horas – é a sequência do Estudo Dirigido e dos cursos em EAD. Consiste na vivência diária do profissional do Seguro Social. O orientador técnico será o responsável pelo Treinamento Prático, analisando e discutindo temas específicos. No primeiro momento, você acompanhará a realização das atividades com o orientador técnico, apenas observando. Em um segundo momento, você é quem realizará as atividades da área, com a supervisão do orientador. Esse treinamento é o melhor momento para que você compreenda

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quais serão as suas atividades e atribuições na equipe de trabalho da sua Unidade de Lotação.

Atenção! No decorrer de sua Ambientação Institucional evite gravações, fotos e filmagens das atividades desenvolvidas e o uso do telefone celular e demais tecnologias durante o período das orientações de sua Ambientação. Em caso de dificuldade, basta entrar em contato com as equipes de Formação e Aperfeiçoamento para eventuais esclarecimentos, de acordo com a Regional de sua unidade de lotação (ver detalhamento no Anexo III – Lista de Contatos).

CAPACITAÇÃO PRESENCIAL |3º MÊS - 5º MÊS| 40 HORAS

A Capacitação Presencial que sucede a etapa de Treinamento em Serviço está prevista para ocorrer nos meses de abril e maio. A montagem das turmas será de acordo com o início de seu exercício em sua unidade de lotação. Logo, para participar dessa atividade, é muito importante que você esteja em dia com sua Ambientação.

Essa Capacitação será descentralizada para as Superintendências Regionais do INSS. Ficará a critério de cada unidade, no âmbito do Instituto, a organização do evento, não deixando de cumprir a carga horária e as atividades exigidas conforme programação abaixo:

PROGRAMAÇÃO DA CAPACITAÇÃO PRESENCIAL CARGA HORÁRIA

Conteúdo da área da DIRBEN (teoria + prática) 30 horas

Exposição da área de DIRAT (teoria + prática) 9 horas

Certificação dos Técnicos do Seguro Social, conforme disponibilidade de sua unidade de lotação. _____

Total 40 horas

AVALIAÇÃO DA AMBIENTAÇÃO INSTITUCIONAL | 61º DIA ATÉ 80º DIA | 2 HORAS Ao final das etapas de Acolhimento, Treinamento em Serviço e Capacitação Presencial, será de sua responsabilidade, para obtenção de sua certificação, o preenchimento da Avaliação de Reação e a Frequência do Treinamento em Serviço, contidos no Anexo IV deste Caderno. Não se esqueça de registrar a sua opinião sobre todas as etapas da Ambientação Institucional, tanto dos aspectos restritivos quanto dos aspectos facilitadores. Esse formulário deverá ser entregue à Equipe de Formação e Aperfeiçoamento da Gerência Executiva de sua Unidade de Lotação.

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Atenção! A Equipe de Educação do INSS, com o intuito de aprimorar o treinamento e a capacitação dos novos servidores, disponibilizará a partir do 40 º dia após a Capacitação Presencial, formulário eletrônico de Avaliação de Impacto, que deverá ser preenchido através do SIGME (www-escola, ícone Novo Servidor, caixa TÉCNICO).

Após o término da Ambientação e capacitação presencial, terá início do Estágio Probatório.

Os Módulos consistem em cursos a distância ofertados na plataforma 1 (disponível em <escolavirtual.inss.gov.br>).

Relembramos que é de sua responsabilidade a inscrição nos cursos a serem realizados na

modalidade à distância (EAD). Fique atento aos memorandos da CGDCE que poderão informar atualizações do período de inscrição e também inclusão de novos cursos a serem realizados em cada módulo.

Elaboramos um quadro resumo para melhor compreensão da carga horária da

Ambientação Institucional.

AMBIENTAÇÃO INSTITUICIONAL ETAPAS CARGA HORÁRIA

- ACOLHIMENTO DOS NOVOS SERVIDORES 8h - ESTUDO DIRIGIDO 15h - CURSOS DE ENSINO A DISTÂNCIA 57h - TREINAMENTO PRÁTICO 40h - CAPACITAÇÃO PRESENCIAL 40h

TOTAL 160h

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Considerações Finais

A Formação dos novos servidores é um processo contínuo de aprendizagem. No Instituto Nacional do Seguro Social – INSS há constante preocupação com o Acolhimento, o Treinamento e a Capacitação desses profissionais, visando facilitar sua integração e sua adaptação ao novo ambiente de trabalho.

Acreditamos Novo Servidor, que ao final da sua Ambientação Institucional você estará apto a trabalhar em prol do fortalecimento do INSS. Esperamos que esses novos saberes e conhecimentos adquiridos enriqueçam a sua formação para o exercício profissional.

Os atores envolvidos no processo educacional para os novos servidores buscam estar sempre atentos para descobrir, criar e reinventar estratégias e atividades pedagógicas condizentes com as necessidades gerais e específicas de todos. Lembrando que a melhor ferramenta é a criatividade e o maior recurso é o ser humano.

Esperamos muito tempo por você, Novo Servidor, e acreditamos que você fará a diferença em nosso Instituto!

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Parabéns, você concluiu com brilhantismo a sua Ambientação Institucional! Esperamos você nos próximos módulos do Estágio Probatório.

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ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO I – Detalhamento da Formação dos Novos Servidores (Estágio Probatório) ANEXO II – Informações Gerais ANEXO III – Lista de Contatos do INSS ANEXO IV - Avaliação de Reação e Frequência do Treinamento em Serviço ANEXO V – Texto: Seja um servidor inclusivo

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ANEXO I Detalhamento da Formação dos Novos Servidores (Estágio Probatório)

ESTÁGIO PROBATÓRIO

MÓDULO ETAPAS PERÍODOS

Módulo I Ambientação Institucional (63 horas)

a) Acolhimento (8 horas)

b) Treinamento em serviço (estudo dirigido em 15 horas e treinamento prático em 40 horas)

1º mês

Módulo II Capacitação presencial (40 horas) A partir do 4º mês

Módulo III Cursos na modalidade a distância – EaD (150 horas)

a) Ambientação para Novos Servidores

b) Aprender a Distância

c) Funpresp – Previdência Complementar

d) Avaliação de Desempenho – Plantando e Colhendo Bons Frutos;

e) Segurado Facultativo

f) Crédito Especial

g) Situação de Benefício

h) Certidão de Tempo de Contribuição

i) Segurado Contribuinte Individual

j) Segurado Empregado

l) Segurado Especial

m) Salário Maternidade

1º ao 6º mês

Módulo IV Cursos em EAD (29 horas)

a) Noções Básicas de Legislação Previdenciária

7º ao 13º mês

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b) Gestão de Equipes

Módulo V Cursos em EAD (42 horas)

c) Disseminando Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho

d) Redação Oficial

e) Sala de Monitoramento

f) Deveres e Proibições

4º ao 20º mês

Módulo VI Cursos em EAD (40 horas)

g) Ética no Serviço Público

h) Direitos Humanos

i) Assédio Moral

j) Gestão por Processos

21º ao 27º mês

Obs.: Para acesso aos cursos em EAD dos módulos III, IV, V e VI, cadastre-se na plataforma Moodle (ambiente virtual de aprendizagem), endereço eletrônico <escolavirtual.inss.gov.br> por meio do e-mail institucional, a partir do mês de fevereiro de 2018. Os módulos apresentados acima poderão sofrer atualizações, dessa forma, fica sob sua responsabilidade acompanhar as publicações da CGDCE. - Módulo I Ambientação Institucional 1º mês

Essa etapa é composta pelo acolhimento ao Novo Servidor e atividades presenciais. A Ambientação Institucional é obrigatória e caracteriza-se por ser o momento de recepção formal e de preparação do servidor para conhecer os processos de trabalho da Instituição, em um período aproximado de um mês.

- Módulo IV Cursos à distância 7º ao 13º mês

Este Módulo foi construído com base no desenvolvimento das competências organizacionais, mapeadas no Instituto. Nas diretrizes do Decreto nº 5.707/2006, é destacada a oferta de cursos introdutórios ou de formação, respeitadas as normas específicas aplicáveis a cada carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor público.

Os cursos previstos para esse Módulo, juntamente com suas respectivas cargas horário, estão elencados a seguir:

1) Noções Básicas de Legislação Previdenciária – 15h; e

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2) Gestão de Equipes – 15h.

- Módulo V Cursos à distância 4º ao 20º mês

A construção deste Módulo visa ao desenvolvimento das competências individuais e organizacionais, favorecendo o aprimoramento de novos conhecimentos nas relações interpessoais e sociais.

Estão previstos dois cursos em EAD para esta etapa. São eles:

1) Disseminando Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho – 10h; 2) Redação Oficial - 12h; 3) Sala de Monitoramento – 10h; e 4) Deveres e Proibições – 10h.

- Módulo VI Cursos à distância 21º ao 27º mês

Neste Módulo, você conhecerá o Programa de Educação Previdenciária – PEP, que dissemina informações previdenciárias no âmbito da sociedade, além de adquirir conhecimentos mais específicos para auxiliá-lo no desenvolvimento de suas atividades laborais.

Estão listados abaixo os três cursos deste Módulo:

1) Ética e Serviço Público -10h; 2) Direitos Humanos – 10h; 3) Assédio Moral – 10h; e 4) Gestão por Processos – 10h.

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ANEXO II

− INFORMAÇÕES GERAIS:

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Prezado(a) servidor(a), as hipóteses de licença para tratamento da própria saúde,

dispensada de perícia, são as seguintes:

• Não ultrapasse o período de cinco dias corridos;

• Somada a outras licenças para tratamento de saúde gozadas nos doze meses anteriores,

seja de até quatorze dias.

Em caso de doença, você deverá apresentar o atestado médico ou odontológico à Unidade

de Gestão de Pessoas de sua vinculação, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do início do

afastamento, observando que o atestado deverá conter de forma legível os seguintes dados:

• Identificação do servidor (nome completo sem abreviaturas);

• Identificação do profissional emitente e de seu registro em conselho de classe;

• Data de emissão do documento;

• O Código de Classificação Internacional de Doenças - CID ou diagnósticos; e • O tempo provável de afastamento.

Ao servidor é assegurado o direito de não autorizar a especificação do diagnóstico em seu

atestado, hipótese em que deverá submeter-se à perícia oficial, ainda que a licença não exceda o

prazo de cinco dias.

Em caso de apenas comparecimento à consulta médica, o atestado deverá ser entregue à

chefia imediata.

Caso você deseje conhecer um pouco mais sobre esse e outros benefícios e direitos,

enquanto servidor público, acesse a página da intraprev: <http://www-inss.prevnet>, clique na

aba "Vida e Carreira", e em "CANRH", e leia as orientações ali disponibilizadas.

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SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE FREQUÊNCIA - SISREF

O INSS utiliza um sistema para o registro eletrônico de frequência dos seus servidores e

estagiários, denominado de Sistema de Registro Eletrônico de Frequência − SISREF.

O SISREF pode ser acessado na intraprev, na aba "Vida e Carreira", no link SISREF, ou ainda

no endereço: <http://www-sisref/entrada.php.>

No acesso inicial, deve-se utilizar como senha a data de nascimento, no formato

ddmmaaaa.

A senha de acesso ao sistema poderá ser alterada, devendo-se utilizar uma senha

alfanumérica de oito dígitos. Recomenda-se não utilizar senhas fáceis, como por exemplo:

sequenciais de números, letras, data de nascimento ou nome.

Ao acessar o sistema, será disponibilizada a tela para o registro diário de comparecimento,

constando outras informações do usuário e da sua unidade de exercício (setor).

Nessa tela, o usuário fará o registro diário de comparecimento, com os horários de

entrada e de saída e, ainda, do intervalo para refeição e descanso.

SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS − SIGEPE

O INSS disponibiliza um portal moderno para você ter acesso ao seu contracheque,

programação de férias, dados financeiros e outras informações do seu interesse.

Acesse o portal no endereço eletrônico <servidor.sigepe.planejamento.gov.br> ou acesse

o link que se encontra disponível na aba "Vida e Carreira". Acesse e faça seu cadastro.

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Anexo III

− LISTA DE CONTATOS DO INSS:

Disponibilizamos os principais contatos do INSS para que você possa entrar em contato

sempre que precisar.

Sugerimos a você que, em caso de dúvidas, recorra primeiramente a sua chefia imediata, e

depois, se necessário, às instâncias imediatamente superiores.

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Diretoria de Gestão de Pessoas - DGP

Coordenação-Geral de Desenvolvimento de Carreiras e Educação - CGDCE Coordenação de

Educação Continuada: (61) 3313-4277/4623

Divisão de Educação a Distância: (61) 3313-4027/4642

Divisão de Educação Presencial: (61) 3313-4623/4874/4699

Divisão de Educação Previdenciária: (61) 3313-4974/4968

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL SUDESTE I

Serviço de Gestão de Pessoas/ Equipe de Formação e Aperfeiçoamento: (11) 32297470 e (11)

3544-3546/3465

Seção Operacional da Gestão de Pessoas: (11) 35443339

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL SUDESTE II

Serviço de Gestão de Pessoas/ Equipe de Formação e Aperfeiçoamento: (31) 32495115 e (31)

3249-5124/5123

Seção Operacional da Gestão de Pessoas: (31) 3249-5128

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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL SUL

Serviço de Gestão de Pessoas/ Equipe de Formação e Aperfeiçoamento: (48) 32167166 e (48)

3821-7101/7140

Seção Operacional da Gestão de Pessoas: (48) 3216-7166

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NORDESTE

Serviço de Gestão de Pessoas/ Equipe de Formação e Aperfeiçoamento: (81) 3424-3332 e (81)

3419-2421/ 3081-2441

Seção Operacional da Gestão de Pessoas: (81) 34243332

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NORTE/CENTRO-OESTE

Serviço de Gestão de Pessoas/ Equipe de Formação e Aperfeiçoamento: (61) 33192549 e (61)

3319-2696/2699

Seção Operacional da Gestão de Pessoas: (61) 33192549

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ANEXO IV

FREQUÊNCIA TREINAMENTO EM SERVIÇO

Gerência Executiva:

Unidade de Lotação:

1. PERÍODO: ____/____/____ a ____/____/____

2. CARGA HORÁRIA PROPOSTA: ___________

Nome do Servidor Matrícula Data (Dia/mês) Assinatura

Observações:

_______________________________

Facilitador/Matrícula

_______________________________

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Gestor da Unidade/Matrícula

AVALIAÇÃO DE REAÇÃO

Prezado participante, com o objetivo de buscar a melhoria constante das nossas ações educacionais solicitamos sua contribuição, registrando aqui sua opinião e sugestões sobre o curso que frequentou e está concluindo.

Não é necessário se identificar.

EVENTO:

PERÍODO:

LOCAL :

Educador :

Aspectos Avaliados

Excelente

Bom Regular

Ruim

Péssimo

Demonstração de domínio do conteúdo ministrado

Comunicação com clareza

Relacionamento com os participantes

Educador:

Aspectos Avaliados

Excelente

Bom Regular

Ruim

Péssimo

Demonstração de domínio do conteúdo ministrado

Comunicação com clareza

Relacionamento com os participantes

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Curso/evento de forma geral:

Aspectos Avaliados

Excelente

Bom Regular

Ruim

Péssimo

Local de realização do evento

Carga horária

Conteúdo programático apropriado

Metodologia utilizada

Atingimento dos objetivos propostos

Utilização dos conhecimentos transmitidos para melhoria do desempenho

Avaliação do curso de forma geral

Autoavaliação:

Aspectos Avaliados

Excelente

Bom Regular

Ruim

Péssimo

Facilidade de entendimento dos temas abordados

Conhecimento prévio do tema

Relacionamento com os outros participantes

Relacionamento com os Instrutores

Considero a minha participação

Síntese dos aspectos facilitadores:

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Síntese dos aspectos restritivos:

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ANEXO V

Seja um servidor inclusivo Como incluir pessoas com deficiência no ambiente de trabalho

Geralmente ficamos inseguros ou confusos quando temos que nos relacionar ou abordar uma pessoa com deficiência; porém, quando temos informações de como lidar com cada deficiência, essa insegurança tende a desaparecer. É necessário atentar para alguns métodos usualmente adotados, que buscam garantir a elas, maior segurança e autonomia.

A forma correta de se referir a uma pessoa é pelo seu nome.

Tratando-se da Deficiência, utiliza-se a expressão Pessoa com Deficiência, conforme ficou deliberado na Convenção Internacional que trata desse tema.

O principal é termos consciência de que todos somos iguais perante a lei e que a diversidade é normal. Portanto, a igualdade de oportunidade não é privilégio nem piedade, mas um direito.

Seja um servidor inclusivo

Sabemos que apenas boa vontade não é o bastante, porque, na ansiedade de ajudar, podemos atrapalhar; por isso, destacamos dicas referentes às deficiências visual, auditiva e física que o auxiliarão a criar um ambiente educativo inclusivo.

O termo correto é Pessoa com Deficiência.

Pessoa com Deficiência Visual

Pode-se utilizar o termo cego. A designação “Pessoa com Deficiência Visual” inclui pessoas que possuem baixa visão e cegos; porém, não há nenhuma restrição no uso deste último termo, se nos referirmos às pessoas com cegueira completa.

Toque no braço. Caso perceba que a pessoa esteja encontrando dificuldades, é recomendado cumprimentá-la e apresentar-se, antes de estabelecer qualquer tipo de contato físico. O cego nem sempre precisa de ajuda.

Avise se precisar se afastar. Se estiver conversando com uma pessoa cega e precisar se afastar, avise-a, pois ela poderá continuar falando sozinha. Faça o mesmo ao retornar.

Dirija-se à pessoa com deficiência visual. Se a pessoa cega ou com baixa visão estiver acompanhada de um terceiro, dirija-se à pessoa com deficiência; ela não necessita de intérprete.

Fale naturalmente. Fale diretamente com a pessoa cega, em tom natural, pois ela tem condições de ouvi-lo, compreender e responder a sua mensagem. Não é preciso gritar. Ter alguma deficiência visual não significa possuir prejuízo em quaisquer das outras habilidades sensoriais. A pessoa cega ou com baixa visão, na grande maioria dos casos, não possui nenhuma limitação

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física, de linguagem, olfativa, tátil ou auditiva. Por isso, aja de forma natural, como costuma tratar qualquer outra pessoa.

Seja franco. Se você não sabe como direcionar uma pessoa cega, seja franco e diga: “Eu gostaria de ajudar, como devo proceder?”.

Ofereça seu braço ao auxiliar o cego na movimentação. Ao prontificar-se para conduzir um cego por espaços internos e externos, deve-se ofertar-lhe o braço, para que este o segure na região do cotovelo. Assim, a pessoa manterá um distanciamento físico adequado, mas também proverá maior segurança ao transitar por locais em que haja fluxo de automóveis, que contenham buracos, aclives, declives, degraus ou escadas. Ao segurar no cotovelo de quem a está auxiliando, a pessoa cega desloca-se com mobilidade e sempre a meio passo de seu guia. Dessa forma, terá a oportunidade de antever os citados obstáculos.

Mantenha a atenção ao guiar o cego por ambientes estreitos. Deve-se manter a atenção redobrada quando se estiver conduzindo um deficiente visual por corredores ou demais espaços estreitos. O cego, andando ao lado da pessoa que o está auxiliando, soma a dimensão espacial de seu corpo ao de seu guia, para redimensionar a extensão do local por onde estiverem transitando. Nesses ambientes, quando necessário for, a pessoa com deficiência deverá andar atrás de seu condutor. Para tanto, basta que o guia flexione seu antebraço em direção às costas, paralelo à cintura; assim, a pessoa conduzida automaticamente se posicionará atrás de quem a conduz.

Descreva o ambiente. É importante fazer uma descrição verbal do espaço físico em que ela está transitando, a fim de que possa formar um esquema mental do local em que está inserida. Utilize expressões como: à sua frente, às suas costas, à sua direita, à sua esquerda, ao centro, no canto superior esquerdo, no canto inferior direito. Sempre tomando o cuidado de estabelecer o referencial geográfico a partir do ponto de vista da pessoa com deficiência. Descreva, também, as imagens, tabelas e os gráficos inseridos numa apresentação de slides.

Alerte quanto aos obstáculos. É imprescindível alertar as pessoas com deficiência visual para a presença de obstáculos aéreos, tais como galhos de árvore, placas de sinalização, cabines telefônicas e armários suspensos; obstáculos móveis, como plantas ornamentais, cadeiras, bebedouros, latas de lixo, mesas, tótens, janelas e portas de armários ou salas que, por ventura, estejam entreabertas.

Informe quanto à oferta de assentos. Ao conduzir um cego a locais com cadeiras disponíveis, deverá informá-lo de tal disponibilidade e esperar que este decida por sentar-se ou permanecer em pé. Caso a pessoa com deficiência visual opte por aceitar a oferta, basta dirigir sua mão até o encosto ou o braço da cadeira, para que este estabeleça a devida orientação espacial entre si e o local em que irá sentar.

Não interfira no uso da bengala. Quando a pessoa com deficiência estiver fazendo uso de bengala, deve-se evitar que esta seja deslocada por outra pessoa; afinal, ela funciona como um para-choques para seu portador. Portanto, guiar, desviar ou orientar o cego pela bengala pode fazer com que ele perca seu mecanismo de defesa, tornando-o vulnerável à colisão com obstáculos que naturalmente seriam identificados pela bengala, se esta não tivesse sido desviada.

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Não interfira no trabalho do cão-guia. Isso não só pode desviar sua atenção, como tirar o foco de seu trabalho, oferecendo, com isso, risco à integridade física da pessoa conduzida; além disso, essa atitude deseduca o cão, confundindo-o e colocando em cheque o adestramento por ele recebido. Assim, não se deve tocar, chamar ou alimentar cães-guia, quando estiverem em serviço. Deve-se observar se eles estão com peiteira e guia. Se não estiverem indumentados, é porque estão em repouso. Nesse caso, recomenda-se, ainda, antes de interferir na rotina dos cães, solicitar autorização do seu dono. Recomenda-se ainda, antes de interferir na rotina dos cães, solicitar autorização do seu dono.

Informe a localização de quem fala ao microfone. Nos locais em que seja exigida a utilização de microfone com caixas de som, é indispensável que o orador sinalize, falando longe do equipamento ou com o mesmo desligado, para que seja identificada a sua localização, a fim de se evitar que a pessoa cega ou com baixa visão confunda a presença do interlocutor com a localização das caixas acústicas.

Uso de software leitor de tela. Cada pessoa com deficiência visual pode fazer uso de um software leitor de tela específico. Para que possa ser realizada a aquisição do software, é necessário seguir o protocolo que está informado no anexo deste documento.

Solicite a instalação do leitor de tela NVDA. Provavelmente, a compra do software desejado pelo servidor levará um determinado período para que se concretize. Para minimizar o problema, solicite à Dataprev, o quanto antes, a instalação do leitor de tela free, chamado NVDA, no computador que será utilizado pelo servidor cego.

Trata-se de uma versão free, esse sistema é essencial para o processo de Ambientação dos novos servidores cegos. Para fazer o download do NVDA acesse a intraprev --> Meu Trabalho --> Tecnologia da Informação --> Acessibilidade --> NVDA.

Verifique a iluminação da estação de trabalho para pessoa com baixa visão. O local deve ser bem iluminado. Evite posicioná-la próximo a janelas ou portas, cuja iluminação possa formar reflexo na tela do monitor ou em seu ângulo de visão, dificultando o seu trabalho. Verifique, junto ao servidor com baixa visão, a necessidade da utilização de softwares ampliadores de tela ou de recursos ópticos.

O software leitor de tela passa por textos na tela do computador e as sintetiza em fala humana.

Pessoa com Deficiência Auditiva

Lembre que o surdo é um sujeito visual. Os surdos têm acesso ao mundo pela visão; portanto, é natural que sua comunicação seja visual-espacial. Essa característica também se reflete em sua cultura, comportamento e estilo de aprendizagem.

Pode-se usar o termo surdo. Ao se comunicar com um surdo, nunca se refira a ele com os termos “mudinho” ou “surdo-mudo”, lembrando que os surdos falam e se comunicam em língua de sinais. O termo “deficiente auditivo”, apesar de ser usado pela área médica, também é

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equivocado, pois, para a comunidade surda, tem outro sentido, enfocando a deficiência e não a pessoa.

Não grite. Além de ser falta de educação, é uma atitude desnecessária. Simplesmente toque-o no braço ou no ombro e seja natural, ele não vai lhe ouvir porque você falou mais alto.

Toque no surdo apenas quando ele identifica sua presença. Se ele não tiver notado sua presença ou estiver distraído, tocá-lo, nessa situação, poderia assustá-lo. Aproxime-se de frente, de forma que ele perceba sua presença, acenando com a mão como se estivesse dando tchau.

Não jogue objetos para chamar atenção dos surdos. Jogar objetos é deselegante e pode causar acidentes. Se você quiser conversar com uma pessoa surda, busque inicialmente o contato visual, sinalizando, faça com que ele olhe para você; essa atitude facilita a comunicação.

Use a luz ou a vibração para chamar atenção do surdo. Se estiver numa mesa, simplesmente bata de leve nela para que ele sinta a vibração. Se ele estiver na sala, distante e de costas, apague e acenda a luz; assim que ele se virar, acene com as mãos, para ele entender que você o está chamando ou deseja falar com ele.

Comunique-se. Se tiver dificuldades para compreender o que uma pessoa surda está falando, peça para repetir e, se necessário, para escrever ou até usar gestos (mímica). Outra dica é apontar objetos ou digitar as palavras no celular ou computador e mostrar à pessoa. O importante é se comunicar.

Fale pausadamente. Se o surdo faz leitura labial, fale devagar, pausadamente, mas sem perder a naturalidade. Não é necessário falar mais alto que o normal.

Fale de frente para a pessoa. Não se esqueça de falar mantendo-se no campo de visão da mesma. Evite utilizar objetos em frente à sua boca enquanto fala.

Use o intérprete, se possível. Geralmente, associações de surdos e órgãos governamentais disponibilizam para a comunidade surda esse serviço gratuitamente.

Dirija-se à pessoa com deficiência, não ao intérprete. Lembre-se que, ao conversar com os surdos, você deve dirigir-se à pessoa surda, mesmo com o intérprete presente.

Informe-se sobre a Linguagem Brasileira de Sinais - Libras. Para lidar com pessoas surdas, é preciso conhecer a Libras, elemento fundamental da cultura surda. Caso tenha interesse, acompanhe as ofertas do curso de Noções Básicas de Libras Instrumental na Escola Virtual do INSS e nas associações de surdos na localidade onde você mora.

Evite interromper uma conversa entre dois ou mais surdos. Se tiver que passar entre dois ou mais surdos que estão conversando, tente se desviar deles. Caso não seja possível, tente ser discreto, passando no meio sem interromper a conversa, nem para pedir licença. Se você encontrar dois surdos conversando e deseja falar com um deles que você conheça, toque de leve com a mão em seu ombro e, sem retirar a mão, aguarde até que ele desvie o olhar e conceda pausa para que você fale. Se sinalizar que entendeu e pedir que você espere, aguarde.

Solicite a instalação do programa VLIBRAS. Trata-se de uma versão free, esse programa facilita Ambientação dos novos servidores surdos. Para fazer o download do VLIBRAS, acesse a intraprev --> Meu Trabalho --> Tecnologia da Informação --> Acessibilidade --> VLIBRAS.

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Língua Brasileira de Sinais disponível em www.acessibilidade.brasil.org/libras/

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Pessoa com Deficiência Física

Seja franco. Se você não sabe como direcionar uma pessoa com deficiência física, seja franco e diga: “Eu gostaria de ajudar, como devo proceder?”.

Dirija-se à pessoa com deficiência física. Se a pessoa com deficiência física estiver acompanhada de um terceiro, dirija-se à pessoa com deficiência, ela não necessita de intérprete.

Evite enfatizar a pessoa com deficiência. Não se deve mencionar ter havido qualquer adaptação e/ou alteração no ambiente, em virtude da presença da pessoa com deficiência.

Entenda que o ritmo da pessoa com deficiência pode ser diferente. O intervalo das atividades deverá ser adequado a todos.

Nunca segure os equipamentos de mobilidade (cadeira de rodas, andadores, muletas, bengalas), nem pendure objetos, a não ser que a pessoa que os usa solicite. Por melhor que seja a sua intenção, lembre-se que os equipamentos de mobilidade fazem parte do espaço corporal da pessoa com deficiência física.

Posicione-se no campo visual da Pessoa com Deficiência. Se estiver conversando com um cadeirante, procure se posicionar na mesma altura e campo visual da pessoa.

Atente-se às barreiras físicas. Fique atento à presença de barreiras físicas que possam dificultar a mobilidade e deslocamento com segurança e autonomia.

Atente-se aos espaços de circulação. Os espaços de circulação como corredores, banheiros, devem estar livres de obstáculos (vasos, tapetes, totens, lixeiras, bebedouros, etc), para não limitar ou atrapalhar seus movimentos.

Atente às barreiras arquitetônicas. Em casos da necessidade de auxiliar alguém em espaços complexos, como degrau, escadas, meio-fios, rampas em desacordo às Normas Técnicas, atente às observações ao lado.

Lembre que a Pessoa com Deficiência deve sentar-se à frente. Em espaços com muitas pessoas como auditórios, salas de reunião, videoconferências, dentre outras, é importante que essas pessoas sentem-se à frente ou em espaços que lhe garantam a mobilidade.

Não use os banheiros como depósitos. Os banheiros adaptados devem ser usados única e exclusivamente para este fim, jamais como depósitos de material ou despensa.

Cuidado com produtos de limpeza. Nunca esqueça de sinalizar a área em que o piso estiver molhado, e não use, em hipótese alguma, produtos químicos como cera, sabão ou outros que deixem resíduos, pois as pessoas que usam bengalas ou muletas poderiam escorregar.

Atente-se nas especificidades na deficiência física. É preciso que você se atente nas condições básicas de trabalho que favoreçam a melhor forma para o exercício das atividades dessa pessoa, como o uso de algumas tecnologias assistivas.

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Quando necessário, solicite, à unidade responsável, mouses e teclados Wi-fi, softwares de gravação de voz, dentre outros.

Em caso de barreira arquitetônica, gire a cadeira e desça de marcha a ré, pois, caso contrário, corre-se o risco de que a pessoa se desequilibre e possa cair de frente. Quem auxilia a pessoa que usa andador, muletas ou bengalas deverá, quando na descida, postar-se ao lado ou à frente da mesma e, na subida, ao lado ou atrás.