tcc1 pesquisa centro de convívio integrado para terceira idade

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Ministério da Educação e do Desporto Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Curso de Arquitetura e Urbanismo Trabalho de Graduação CENTRO DE CONVÍVIO INTEGRADO PARA TERCEIRA IDADE 2ª ETAPA DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA elaborada por Vanessa Goulart Dorneles Orientador: Prof. Caryl Eduardo Jovanovich Lopes Coorientadora: Profª. Clarissa Rosado Santa Maria, 16 de janeiro de 2004

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TCC Arquitetura e Urbanismo Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

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Page 1: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Ministério da Educação e do DesportoUniversidade Federal de Santa Maria

Centro de TecnologiaCurso de Arquitetura e Urbanismo

Trabalho de Graduação

CENTRO DE CONVÍVIO INTEGRADO PARA TERCEIRA IDADE2ª ETAPA DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

elaborada porVanessa Goulart Dorneles

Orientador: Prof. Caryl Eduardo Jovanovich LopesCoorientadora: Profª. Clarissa Rosado

Santa Maria, 16 de janeiro de 2004

Page 2: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Aos meus pais:Helena Goulart Dorneles

Silas Vieira DornelesAo meu noivo:

Cristiano Conteratto BulsingAos meus familiares em especial: às minhas avós

Ao grupo de ApoioAos Professores do CAU-UFSM

Agradecimentos

002

Page 3: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

01 - Introdução

02 - Análise do Tema2.1 - 2.2 - Justificativa2.3 - Objetivos2.4 - Relevância do tema com o quadro sócio-

cultural2.5 - Desenvolvimento do projeto2.6 - Metodologia utilizada2.7 - Conceito de Idoso ou Adulto Maior2.8 - Público Alvo2.9 - Análise de entrevistas2.10 - Histórico da Terceira Idade2.11 - Panorama atual2.12 - A mudança das condições de vida do idoso

brasileiro2.13 - Problemas e doenças mais enfrentadas2.14 - Prevenção de doenças na Terceira Idade2.15 - Políticas e Programas de Entidades Privadas

para Terceira Idade.2.16 - Os Centros de Convivência

03 - Análise do Contexto3.1- O Município de Santa Maria3.2 - O Espaço Geográfico3.3 - O Espaço Social3.4 - O Espaço Econômico

04 - Análise do Sítio4.1 - Relação do Sítio com o Município

4.2 - Justificativa para escolha do sítio4.3 - Implantação - Entorno4.4 - Levantamento Plani-altimétrico4.5 - Sistema Viário

Definição do Tema

4.6 - Rede de Infra-estrutura4.7 - Condicionantes Físicos-ambientais4.8 - Levantamento Fotográfico

05 - Análise dos Condicionantes Legais5.1 - Legislação Federal5.2 - Legislação Estadual5.3 - Legislação Municipal

06 - Programa Arquitetônico6.1 - A Proposta (Memorial Justificativo)6.3 - Estudos de Caso6.4 - Análise de cores6.5 - Programa de necessidades6.6 - Definição da População fixa e variável6.7 - Pré-dimensionamento6.8 - Organogramas e Fluxograma6.9 - Memorial de espécies

07 - Fontes de Informações

7.1 - Referências bibliográficas7.2 - Bibliografia

08 - Conclusão

09- Anexos

04

05060709

1011121415161924

252628

2931

3334353637

383940414243

444546

52536974

858688

109112114115212223

236237244

247

248

Índice

003

Page 4: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

A presente pesquisa tem como objetivo dar embasamento necessário ao posterior desenvolvimento do projeto final de graduação. O Centro de Convívio Integrado para Terceira Idades, tema escolhido, vem ao encontro das necessidades da realidade brasileira: o constante aumento da população idosa. Esta, por sua vez, exige da sociedade um novo posicionamento quanto aos cuidados que se deve ter com a pessoa e também com o atendimento às necessidades dos idosos.

O Centro busca, através de um extenso programa, a participação dessa população idosa, no desenvolvimento de práticas de lazer, participação comunitária, além de conviver e colaborar com outros idosos, ensinando e aprendendo com os demais participantes. Além disso, garante a estes adultos maiores assistência médica, odontológica, psicológica e outros.

No decorrer do trabalho, será observado o desenvolvimento das diferentes etapas da pesquisa, tais como: explanação do tema, justificativas, objetivos, revisão de literatura, histórico da cidade, levantamento da área destinada ao projeto, programa de necessidades, organograma e fluxograma, estudos de caso e explanação final. Após análise desses diversos aspectos, contar-se-á com a obtenção de dados concretos que permitirão um ótimo resultado do projeto em questão.

01 - Introdução

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Page 5: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

02 - Análise do Tema

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Page 6: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

A proposta para o Projeto Final de Graduação

consiste em um espaço privado destinado aos idosos. Esse

espaço, além da função internação temporária, diária ou

permanente, contemplará atividades de recreação,

atividades físicas, atividades culturais e de aprendizagem,

atividades de apoio à prevenção, manutenção e

recuperação da saúde, que também serão abertos à

comunidade, de forma a trazer esta para dentro do centro

e haver uma maior integração.Haverá uma população fixa, que pode variar

entre 40 a 80 idosos, pois os quartos podem conter camas de casais e/ou duas camas de solteiro no caso de ter dois irmãos que queiram morar juntos, estes dormitórios são independentes, e 8 dos mesmos são destinados a internação temporaria, ou seja, para pessoas que desejam passar um fim de semana, 15 dias, ou até 2 mesmes, no caso da família precisar viajar e no caso de um pós operatório. Os idosos permanentes terão obrigações dentro do centro como organização de eventos ou espaços, responsabilidades pela realização de atividades sejam de grupos ou individuais, entre outras. Estes serão pessoas que sejam dependentes de alguma forma e que encontrem no centro um lugar adequado pra morar e realizar algum tipo de tarefa de forma a se sentirem úteis.

Haverá também uma população temporária, que usará o centro diariamente ou periodicamente, onde poderá passar o dia, realizar diversos tipos de atividades. Este programa permite ao idoso uma estruturação de seu tempo ocioso, durante a manhã e à tarde, retornando ao convívio familiar à noite. Haverá transporte tercerizado encarregado de buscar e levar o idoso ao seu domicílio, caso haja necessidade.

Serão proporcionados os desenvolvimentos de

2.1 - Definição do Tema

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a

atividades sociais, culturais, artesanais, espirituais, musicais, atividades de jardinagem, atividades de Vida Prática, exercícios físicos, assim como, assistência médica, odontológica, psicológica, terapêutica, fisioterapêutica, acompanhamento de nutricionistas e tratamento de beleza.

006

Page 7: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

alteração de valores e tradições dentro da própria família.

A diminuição do círculo familiar faz com que haja menos

descendentes para cuidarem dos anciãos e, por outro

lado, menos crianças a necessitarem dos cuidados dos

avós.

Uma das atuais grandes problemáticas em

relação aos idosos é a opção entre o isolamento dos

idosos em ambientes institucionais inibidores ou a criação e

desenvolvimento de novas alternativas.

Ao longo do processo de envelhecimento, as

capacidades do ser humano vão diminuindo, trazendo

restrições. O bem-estar psicológico deste grupo etário está

associado à sua satisfação em relação ao seu ambiente

residencial. Justifica-se assim a necessidade de se projetar

um espaço que possibilite um modo de viver livre, que

respeite, dignifique e dê independência ao idoso. Pois,

existem situações em que é o próprio idoso que deseja ir

para um Lar, como forma de garantir a segurança de um

futuro previsto como difícil.

Com o declínio progressivo das suas

capacidades físicas e, também, devido ao impacto do

envelhecimento, o idoso vai alterando seus hábitos e

rotinas diárias, substituindo-as por ocupações e atividades

que exijam um menor grau de atividade.

Esta diminuição da atividade ou mesmo

inatividade, pode acarretar sérias conseqüências, tais

como redução da capacidade de concentração, reação

e coordenação que, por sua vez, podem provocar

A sociedade brasileira vem sendo incluída, nos

últimos anos, entre as que mais rapidamente envelhecem

no cenário mundial. O número de idosos no Brasil, hoje,

está em torno de 5,2% num total de 150 milhões de

habitantes, o que corresponde a 7,8 milhões de indivíduos.

De acordo com expectativas, veiculadas pelas estatísticas,

se forem confirmadas as projeções, a tendência paro o

ano 2025 é de uma população idosa de,

aproximadamente15%. Por isso, torna-se de fundamental

importância a busca pela melhoria nas condições de vida

da população da terceira idade e, conseqüentemente, da

melhoria da sociedade como um todo.

Paralelamente a isso, as alterações sociais

ocorridas nas últimas décadas trouxeram algumas

preocupações relativas à população idosa, uma vez que

levaram à criação de novos valores, atitudes e posições

sociais.

Somado a isso, há alterações no conceito de

família provocadas por diversos fatores, como os processos

migratórios e de emigração, a expansão urbana e a

emancipação da mulher e sua entrada no mercado de

trabalho, que fez com que a mulher prefira primeiro

assegurar seu emprego e só depois pense em ser mãe,

diminuindo, assim, o número de filhos.

Assiste-se ao desaparecimento das famílias

grandes, que são substituídas pelas famílias nucleares,

compostas apenas por duas gerações (pais e filhos). Este

fato leva a uma diminuição do número de elementos e a

2.2 - Justificativa

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Page 8: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

diferentes.O lugar escolhido se encontra numa área

próxima ao centro com fácil acesso ao Hospital das Clínicas, ao Hospital de Caridade, à Rodoviária e à Universidade.

Contudo, o projeto visa dar a real importância que devemos ter com estas pessoas, que muitas vezes são abandonadas deliberadamente ou não pelas famílias, suprindo suas necessidades básicas, e dando a elas um espaço diferenciado de lazer, de moradia e/ou estadia.

processos de auto-desvalorização, diminuição da auto-

estima, apatia, desmotivação, solidão e isolamento social.

Por isso, os lares de idosos devem ser concebidos de forma

a evitar esse tipo de situação. A convivência, interação

social e liberdade devem ser sempre estimuladas.

A opção por desenvolver um centrol para

idosos, justifica-se por entender que somente a

implantação de um espaço diferenciado dos já existentes

no município de Santa Maria, que assegure aos idosos uma

opção diferenciada de “institucionalização” pode criar um

novo conceito sobre “asilos”, baseado na independência,

dignidade, convivência e interação com a sociedade.

Além do que, estes espaços devem que ser qualificados e

adaptados ergonomicamente para atender ao público

específico. Como espaço, a qualidade está diretamente

relacionada à compreensão das necessidades

programáticas, características dos usuários. Deste modo, mais que uma edificação, o

projeto a ser proposto trará contribuições sociais no momento em que chama atenção para a questão da velhice no sentido de quebrar preconceitos, criando uma nova visão para as casas de repouso para a terceira idade. Uma idade delicada sim, porém produtiva.

Outra justificativa refere-se ao sítio escolhido. A cidade de Santa Maria tem uma posição estratégica, pois é o centro de diversas cidades satélites e pólo regional de atração. Atrai população no âmbito cultural, de prestação de serviços e de ensino.

A cidade de Santa Maria possui diversos grupos de terceira idade, mas não possui um centro integrado para estas pessoas, onde possam realizar várias atividades

2.2 - Justificativa

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Page 9: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

possuem uma sede própria.-Proporcionar aos idosos um local apropriado onde

tenham assistência médica, odontológica, psicológica e fisioterapêutica, assim como fazer atividades físicas e de lazer.

-Oferecer às famílias modalidades diferenciadas de estadia, uma permanente, onde os idosos residam no centro podendo participar na organização do mesmo, outra temporária em que os idosos passem o período do dia no centro/clube e o período noturno com a família, ou, ainda, por temporada, em caso de viagem dos familiares, obras na residência e reabilitação motora.

-Propor atividades de terapia ocupacional em grupo e individual, como costura, pintura e marcenaria em oficinas equipadas, resgatando sua possibilidade de produzir, criar e tornar-se ativo;

-Integração entre interior e exterior, com presença abundante da natureza.

-Proporcionar oportunidades de prática de atividades físicas com finalidade recreativa e de manutenção da saúde física e emocional. P r e s e r v a r a individualidade e independência do idoso, em um ambiente tranqüilo e com aporte necessário para uma boa qualidade de vida e segurança, priorizando, acima de tudo, o respeito e a dignidade ao idoso.

O objetivo principal deste trabalho é desenvolver

um projeto de arquitetura que valorize e destaque a

importância da necessidade de qualificar a inserção do

idoso no conjunto da sociedade, de modo a trazer a público

um modo de viver livre de preconceitos e mitificações. Para

tanto, propõe-se uma edificação específica e adequada

para os idosos. Um espaço que propicie qualidade de vida,

convivência, dignidade e conforto para seus usuários.A proposição de projetos específicos pode

contribuir no combate aos preconceitos e redefinir os valores dos idosos considerados inválidos e excluídos do processo social.

Objetivos Específicos

-O Centro busca, a partir de características particulares descritas a seguir, desenvolver um espaço que deverá se adaptar a condição do idoso, no que se refere à escala humana, comportamento e percepção, garantindo sua autonomia e participação efetiva na sociedade:

-Proporcionar melhoria da qualidade de vida dos idosos, com espaços adequados, com fácil acesso e visualização.

-Auxiliar as pessoas idosas, com base na forma da Constituição Federal de 1988, buscando proporcionar cuidados vitais, saúde, lazer, segurança e integração na sociedade;

-Auxiliar as famílias nos cuidados com idosos, mostrando-lhes que “cidadania” e “dignidade” se conquistam e se exercem em todas as fases da vida;

-Proporcionar à cidade de Santa Maria um local de integração dos diversos grupos de terceira idade que não

23 - Objetivos

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Page 10: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Quanto à questão dos idosos, existem nove casas

de repouso em Santa Maria, sendo três delas instituições

filantrópicas e as demais particulares. O número

aproximado de residentes em lares é de 500 idosos. De

maneira geral, verifica-se que a grande carência destas

casas está na infra-estrutura física, pois, em sua maioria,

estão instaladas em edificações construídas para outros

fins. Geralmente, possuem escadas que dificultam a

locomoção dos idosos, corredores estreitos, banheiros

pequenos e espaços reduzidos para atividades de lazer e

convívio.

Em algumas casas de repouso verificam-se

problemas ainda maiores, como a super-lotação, reduzido

número de funcionários e, algumas vezes, descaso e

abandono com os idosos.

2.4 - Relevância do tema com o quadro sócio-cultural

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Page 11: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

O desenvolvimento do projeto será baseado no programa de necessidades e, posteriormente, no pré-dimensionamento e zoneamento dos espaços em observância com os fluxos e usos compatíveis.

O projeto será desenvolvido, considerando a viabilidade de construção, com recursos de fundo privado.

2.5 - Desenvolvimento do Projeto

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A metodologia, a ser empregada para o

desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação,

necessária para atingir os objetivos, seguirá a mesma

ideologia empregada no decorrer dos semestres

anteriores, dentro das cadeiras de projeto de arquitetura

desenvolvidas no Curso de Arquitetura e Urbanismo da

Universidade Federal de Santa Maria, porém, com uma

análise mais profunda dos dados coletados.

-Pesquisa, coleta e análise de dados:

-Entrevista com pesquisadores e especialistas na

área de idosos;

-Leitura de teses e bibliografia direcionadas;

-Definição dos aspectos conceituais sobre o idoso

e suas características sociais e psicológicas, casas de

repouso e animação para a terceira idade;

-Estudo do tema através de leitura, entrevistas,

consulta à legislação e pedagogias propostas para lares

de idosos;

-Estudo de casos com a análise de lares existentes

através de visitas técnicas dirigidas;

-Observação das características funcionais ideais

para este tipo de espaço de vivência, considerando uma

proposta pedagógica de funcionamento;

-Estudo do público alvo, de suas características e

necessidades físicas, emocionais, sociais e econômicas;

Análise dos condicionantes físico-ambientais do terreno a

ser escolhido, como ventos, insolação, acessibilidade,

topografia, vegetação, dimensões, localização no

contexto urbano, vizinhança, etc.

-Exame dos condicionantes legais, como código

de obras, plano diretor com regime urbanístico, legislação

para idosos e casas de repouso, lei de prevenção de

incêndio e acessibilidade de portadores de necessidades

especiais;

-Estudo dos condicionantes técnico-construtivos,

durabilidade versus economia, estética, funcionalidade...

-Observação dos aspectos culturais dos prováveis

usuários e do sítio escolhido;

-Definição do número de usuários a serem

atendidos, conforme viabilidade econômica e estrutural

para funcionamento;

-Elaboração da proposta:

-Definição do programa de necessidades,

segundo conclusões da pesquisa. Incluindo todos os

espaços internos e externos necessários para o

funcionamento do lar de idosos, de acordo com a

proposta definida;

-Elaboração do organograma funcional como

elemento facilitador para a setorização e organização dos

espaços, de forma gráfica, porém, não vinculado a uma

forma arquitetônica;

-Zoneamento de funções e espaços no terreno,

considerando todos os condicionantes pesquisados;

-Pré-dimensionamento dos espaços, através das

áreas mínimas necessárias para cada atividade e de

acordo com o número de usuários a serem atendidos;

2.6 - Metodologia Utilizada

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Page 13: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

-Definição de um partido geral, ou seja, reunir os

dados do programa de necessidades, organograma

funcional, zoneamento e pré-dimensionamento,

propondo uma forma arquitetônica inserida no contexto

físico e cultural. Serão realizados estudos formais e

possibilidades de materiais e técnicas construtivas mais

prováveis de serem utilizados. Definição geral das relações

da edificação proposta com o entorno, áreas verdes e

acessos;

-Elaboração do ante-projeto, após análise do

partido na apresentação do painel intermediário. Nesta

etapa serão aperfeiçoadas e melhor definidas

graficamente as idéias propostas no partido geral e serão

realizadas as modificações julgadas necessárias. Também

se definirá os materiais a serem utilizados, o memorial

justificativo e descritivo, para perfeita compreensão da

proposta;

-Ainda, tanto durante a elaboração do partido

geral quanto do ante-projeto, serão lançadas propostas

para os projetos complementares, procurando sempre

pensar no projeto de forma global.

Enfim, o processo de criação e concepção

arquitetônica é um constante ir e vir de idéias, alternativas e

soluções. Portanto, apesar dos passos acima relacionados

é importante ressaltar que um projeto se realiza através de

um processo em constante transformação, onde idéias

inicialmente descartadas podem vir a ser utilizadas

posteriormente, pois é necessário amadurecimento para a

2.6 - Metodologia Utilizada

obtenção de soluções mais adequadas.

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Page 14: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

A fase pelo qual o idoso passa pode ser analisada tanto do ponto de vista orgânico, com as alterações anatômicas e fisiológicas e psíquicas, como do ponto de vista moral e social.

A organização Mundial de Saúde (OMS) caracteriza a velhice como um prolongamento e o término de um processo representado por um conjunto de modificações fisiomórficas e psicológicas ininterruptas à ação do tempo sobre as pessoas.

A ONU adotou a idade de 60 anos para se categorizar a pessoa na qualidade de velho, ou da Terceira Idade e para que, a partir daí, medidas administrativas sejam tomadas e executadas.

O Censo comum entende o idoso como uma pessoa que tem muitos anos de idade e uma larga experiência de vida acumulada, o que o diferência das demais pessoas. Envelhecer não se trata de uma abstração, e sim, uma condição visível e aparente, que pode determinar as inter-relações socias do indivíduo. Envelhecer é um processo complexo e pouco conhecido, com diversas implicações, tanto para o indivíduo que o vivência, como para a sociedade que o suporta ou assiste a ele.

Enfim, a velhice é parte do desenvolvimento humano integral e não uma predestinação ao fim. É o resultado dinâmico de um processo global de uma vida, durante o qual o indivíduo se modifica incessantemente, sendo estas modificações no âmbito social, cultural, histórico, psicológico, biológico e podendo ser conscientes ou inconsciente, abruptas ou lentas. A questão é que indivíduos na idade mais madura estão aptos a contribuir com a sociedade; há exemplos vivos de intelectuais brilhantes, seguros e produtivos, cuja capacidade e vitalidade de compreensão provoca admiração. E é esta vitalidade e capacidade que não se pode perder, deve

sim, ser estimulada, para que nossos idosos não sejam apenas um número da estatístico de esperança de vida num país tão grande e onde, ainda, a pessoa idosa é muito pouco valorizada.

Classificação:Pada Denise Tiberio Luz, em seu livro “A Terceira

Idade”, os idosos podem ser classificados em três grupos distintos:

-O grupo dos independentes, constituídos por idosos sadios, que vivem sem necessitar de ajuda;

-O grupo dos parcialmente dependentes, constituído pelos idosos que tem problemas físicos debilitantes crônicos, de caráter médico ou emocional e com perda dos seu sistema de suporte social, fazendo com que sejam incapazes de manter uma total independência sem uma assistência continuada;

-O grupo dos totalmente dependetes, constituído por aquelse idoso cujas capaciaddes estão afetadas por problemas físicos debilitantes crônicos, médicos e/ou emocionai, que o impossibilitam de manter autonomia, e que geralemente necessitam de ajuda permante.

2.7 - Conceito de idoso ou adulto maior

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Page 15: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

O Centro de Convívio Integrado é voltado para o público das classes média e alta de Santa Maria e região. No objetivo de prestar atendimento de saúde de caráter principalmente preventivo à população da terceira idade, o Centro atenderá seus membros associados e seus clientes ocasionais.

O centro será direcionado para pessoas com mais de 70 anos, tanto do sexo masculino quanto do feminino, classificadas como independentes ou parcialmente dependendes.

O centro atenderá pessoas que necessitem de algum tipo de assistência, seja de moradia, seja de ajuda especializada na área de saúde como geriatras, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, ou mesmo pessoas que passem o dia sozinhas pois as famílias trabalham o dia todo e não tem como dar a devida atenção. É importante salientar que não se destinará a pessoas que estejam com doenças em fase terminal ou portadores de doenças mentais.

Os clientes do Centro poderão optar entre vários planos de ingresso: individual, familiar ou ainda empresarial. Serão oferecidos programas diferenciados para preveção à saude, terapias ocupacionais, entre outros eventos de lazer. Pretende-se atingir os usuárias ocasionais no programa de day-spa.

Como resposta social, ainda estará a prestação de serviços de caráter educativo, com cursos e/ou palestras de cuidados com a saúde, qualidade de vida, prevençaõ de acidentes e atualidades diversas que serão abertos ao público em geral.

Também é válido mencionar a possibilidade de ampliar a abrangência do Centro com as rotas do mercosul, em consórcio com a rede hoteleira, com o programa day-spa para hóspedes com translado do hotel para o Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade .

2.8 - Público alvo

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Page 16: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Questionário aplicado em Santa Maria

Nome/ Profissão:Idade:Origem:

Motivo da Permanência:(no caso de ser abrigado em alguma instituição)

Gostam do abrigo? Por quê? Quanto à segurança?(no caso de ser abrigado em alguma instituição)

Hábitos: (habilidades)( ) tomar chimarrão ( ) Tomar cafezinho ( ) jogo de cartas( ) sestear ( ) conversa entre amigos ( ) jogar bocha ( ) assistir tv ( ) ouvir música ( ) dançar ( ) tratamento de beleza ( ) pinturas em telas ( ) costurar ( ) fazer crochê

( )fazer tricô ( ) jogar bingo ( ) artesanato ( )cozinhar ( ) cultivo de flores ( ) cuidado de animais,quais?( ) esporte, qual?( ) ler livros ( ) outros

Expectativa de um local específico para pessoas passarem o dia: (espaços)

( ) auditório ( ) capela para oração ( ) biblioteca ( ) salão de festas ( ) piscina ( ) área de exposição de arte ( ) Barbearia ( )salão de beleza ( ) praça-ar livre( ) consultório médico ( ) cons. odontológico ( ) psicólogo ( ) nutricionista ( ) fisioterapia ( ) oficinas de trabalho ( ) refeitório ( ) copa/cozinha ( ) cancha de bocha ( ) sala de jogos ( ) outros ...............................................

...............................................................................

2.9 - Análise de entrevistas

Gostaria que tivesse lugares exclusivos para casais?

( )Sim ( ) Não

Preferências: ( ) Espaços abertos( ) Espaços fechados( ) Quartos individuais( ) Quartos coletivos( ) Sanitários individuais( ) Santitários Coletivos

Análise dos questionários realizados com funcionários vinculados a instituições asilares em Santa Maria.

-Os idosos adoram flores e cultivá-las;-Tem que ter espaços fechados para o controle dos

idosos, para que eles não fujam.-É importante um espaço de reflexão, com área de

leitura de livros e revistas, um recanto;-Os Sanitários coletivos são melhores na execução

de trabalhos, pois pode se levar mais de um vovô por vez pro banho;

-Deve-se ter esportes e diversões, mas que não incentivem brigas, como bocha;

-Área para alongamentos, no lugar de esportes;-Os idosos reagem a novidades e novas atividades,

é difícil impor mudanças, até mesmo no dormitório. É mais difícil adaptar idosos do que crianças;

-É importante um ambulatório pequeno com primeiros socorros e um armário com os remédios mais comuns;

-Estimular trabalhos manuais em oficinas;-É importante um fraldário para idoso; O

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Page 17: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

2.9 - Análise de entrevistas

-Um recanto ao ar livre é bem interessante;-Lugar para jogos de cartas;-Uma sala de vídeo para reuni-los;-Os idosos gostam de brincadeiras de rodas;-Quartos coletivos são mais apropriados pois deve

ter sempre um são em cada quarto para tomar conta.

Os idosos precisam fazer caminhadas;, outro esporte citado é a hidroginástica, o que entre os idosos entrevistados nas ruas é bem aceito.

-É importante a diversificação nos tipos de diversão dos idosos, para ocupá-los de forma atrativa (ping-pong)

-Tentar tornar os espaços privados, pois os idosos brigam muito;

-Ter áreas de convivência aconchegantes e não salas frias com cadeiras em ordem, lugares mais orgânicos;

-Os idosos gostam de ouvir noticias, seria interessante a implantação de um sistema de som em todos os compartimentos.

-Ter áreas para prática de esporte e fisioterapia, pois os idosos sentem muitas dores;

-É importante espaços para casais para que não separem as pessoas que já vivem juntas.;

-É importante ter muitos sanitários para os idosos não brigarem, porque eles não gostam que as enfermeiras dêem banho, eles têm muito pudor;

-Lugar pra ler e escrever livros é interessante também.

Análise dos questionários realizados com adultos maiores no calçadão de Santa Maria.

Sexo

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

1

Tipos

Po

rcen

tag

em

Homens

Mulheres

Idade

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

1

Idades

Po

rcen

tag

em

menos 50

51 a 59

60 a 69

70a79

mais 80

Gráficos das respostas dos questionários realizados no calçadão de Santa Maria, com adultos maiores de ambos os sexos.

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Espaços possíveis

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

1

Espaços

Po

rcen

tag

em

auditório

capela para oração

biblioteca

salão de festas

piscina

área de exposição de arte

Barbearia

salão de beleza

praça-ar livre

consultório médico

cons. Odontológico

psicólogo

nutricionista

fisioterapia

oficinas de trabalho

refeitório

copa/cozinha

cancha de bocha

sala de jogos

lugares para casais

Preferências

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1

Po

rcen

tag

em

Sanitários individuais

Santiários Coletivos

Preferências

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

1

Po

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tag

em

Espaços abertos

Espaços fechados

Preferências

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1

Po

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2.9 - Análise de entrevistas

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Das mitologias, da literatura e da iconografia destaca-se uma certa imagem da velhice, variável de acordo com os tempos e lugares. Esta imagem, incerta, confusa e contraditória é mais ou menos valorizada segundo as circunstâncias. Tanto a etnologia como a biologia mostra que a contribuição dos idosos para a coletividade é sua memória e existência, que multiplicam suas capacidades de execução e julgamento. Ou lhes é a força e saúde; e, também, a faculdade de se adaptar à novidade e, com muito mais razão inventar.

Em nenhum país a civilização foi, durante tanto tempo, tão estática e hierarquizada quanto na China. Esta civilização, que exigia um poder centralizado e autoritário, era composta por uma população de letrados, cuja qualificação e responsabilidade aumentavam com os anos: no cume, encontravam-se, automaticamente, os mais antigos.

Esta posição elevada refletia-se no seio da família. Toda a casa devia obediência ao homem mais velho, não havendo contestação prática de suas prerrogativas morais, uma vez que a cultura chinesa exigia mais experiência do que força. Essa autoridade não diminuía com a idade e, mesmo a mulher, embora durante muito tempo oprimida, tinha seu estatuto mais e levado que os jovens, in f luenc iando com preponderância na educação dos netos.

O respeito estendia-se, fora dos limites da família, a todos os idosos: muitas pessoas fingiam-se mais velhas para terem direito a tais atenções. Entretanto, após os setenta anos, os homens deixavam seus cargos oficiais para se prepararem para a morte. E , embora conservando a autoridade, deixavam ao filho mais velho o comando da casa. Tal autoridade era suportada com resignação ou desespero pelos jovens, que não tinham meios de livrar-se delas.

Apesar disso, a velhice nunca é denunciada como um flagelo. Na verdade, as circunstâncias não favoreciam a longevidade e esta, passou a ser a suprema busca do homem.

Porém, no Ocidente, a velhice é traçada como um quadro sombrio, onde o corpo e a mente passam a enfraquecer aos poucos e as atividade são realizadas com dificuldade. Atribui-se, ainda, à velhice, o pior dos infortúnios que podem afligir um homem. Essa enumeração desolada das deficiências da velhice será encontrada em todas as épocas. Organicamente, a velhice é sem dúvida um declínio e, como tal, a maior parte dos homens a temem. Os próprios egípcios acalentavam a esperança de vencê-la. Nos dias de hoje, também encontramos esse sonho de rejuvenescimento.

O povo judeu é conhecido pelo respeito que cercou a velhice. E, apesar de menos rigorosamente organizados, descrevem uma sociedade patriarcal, na qual os grandes ancestrais, aos quais atribuem idades fabulosas, eram os eleitos e os porta-vozes de Deus. Consideram a longevidade como recompensa da virtude.

Na palestina, como em todas as sociedades agrícolas avançadas, os anciãos tinham papel importante na vida pública, e, enquanto conservavam algum vigor físico e moral governavam a família. Porém, nesta época, experimenta-se um ressentimento contra os velhos, alguns dos quais abusavam das riquezas, das altas funções e do respeito de que eram cercados.

Apesar da falta de informações sobre o lugar dos idosos entre os outros povos da Antiguidade, a maior parte das mitologias trata a velhice sob um ângulo do conflito de gerações. Encontram-se na história e literatura grega inúmeros ecos dos conflitos que opuseram os jovens aos anciãos.

Examinando os vestígios da civilização grega

2.10 - Histórico da Velhice

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arcaica, chega-se à conclusão de que as antigas instituições ligavam a idéia de honra e sabedoria à velhice. Nos tempos heróicos, o rei era assistido por um conselho de anciãos, que tinham um papel consultivo e, por vezes, a tarefa de exercer a justiça: nem sempre desempenhavam bem esta tarefa e seus equívocos desencadeavam catástrofes naturais. Já na Idade Média, quando a propriedade não é garantida por instituições, mas merecida e defendida pela força das armas, os velhos são relegados à sombra; o sistema repousa nos jovens; são eles que possuem a realidade do poder.

No século VII, a colonização de um novo mundo traz uma revolução econômica. As oligarquias barram aos jovens o acesso às magistraturas importantes, pois temiam sua ambição e seu espírito de iniciativa. A velhice era, portanto, em muitas das antigas cidades, uma qualificação. Mas, enquanto avatar individual, ocupava entre os gregos um lugar totalmente especial no conjunto das queixas inspiradas pela vida terrestre: envelhecer era perder tudo o que fazia a doçura de viver.

Entre os privilegiados, a condição dos velhos está ligada ao regime de propriedade. Como riqueza geralmente aumenta os anos, não são mais, portanto, os jovens, mas sim os idosos que ocupam o alto da escalada social. Foi o que aconteceu nas cidades gregas, quando estas dotaram-se de instituições estáveis, os interesses da propriedade e os da velhice confundiram-se.

Em Esparta, a velhice era honrada. A casta dos militares submetia homens e mulheres a uma implacável disciplina. Quando liberados de suas obrigações militares, os homens de 60 anos ou mais estavam como que predestinados a manter a ordem que lhes fora imposta. É normal que essa sociedade oligárquica, opressiva e estática tenha confiado, pois a grande parte do poder estava nasmãos dos cidadãos que eram ao mesmo

tempo os mais velhos e os mais ricos. E os anciãos, encarregados de formar a juventude, inculcavam nesta o respeito à idade avançada.

Em Atenas, as leis de Sólon conferiam todo o poder às pessoas idosas, que governavam então os negócios públicos. Enquanto o regime permaneceu aristocrático e conservador, a velha geração manteve suas prerrogativas perdidas, quando foi estabelecida a democracia. Mas, esta geração não deixou de se defender, pois conservavam alguns poderes. Quando filhos eram acusados de maus tratos aos pais, os juizes aos quais a questão era levada deveriam ter mais de sessenta anos. Por outro lado, reconheciam-se em certos velhos faculdades sobrenaturais; sua autoridade, entretanto, enfraquecia bastante, manifestando-se pouco respeito por estes na vida privada. A literatura também concede grandeza e nobreza aos anciãos; entretanto, a tristeza destes é mais verdadeira que os elogios que lhes são outorgados. A idade avançada aparece como fonte de infortúnios, revestindo-se, entretanto, de um aspecto sagrado.

A condição do velho tem relação direta com a estabilidade da sociedade que a história romana demonstra. É provável que os antigos romanos tivessem o hábito de livrar-se dos seus velhos afogando-os. Mais tarde, em todo o caso, não se cogita mais atentar contra a vida dos velhos. Deve ter havido, como em todas as sociedades, um radical contraste entre o destino do idoso rico, pertencente a elite e os que faziam parte da massa. Entre os ricos contavam-se inúmeros velhos, cujos bens eram a fonte de seu prestígio. Foram estes que, primeiro, detiveram o poder e seu voto tinha mais peso que o dos outros cidadãos.

Essa situação privilegiada afirma-se no interior da família. Os velhos têm o mesmo direito sobre as pessoa do

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que sobre as coisas. É provável que os jovens se ressentissem com amargor do poder dele: era quem tinha o controle do dinheiro e dispunha da sorte dos jovens. Talvez também, jovens e homens maduros suportassem com impaciência uma autoridade que, aliás, era limitada pela pressão da opinião. Apesar de seus poderes teóricos, os costumes e o hábito restringiram o exercício de sua autoridade. A matrona romana tinha influência no lar, e esta divisão do poder devia contar a favor dos filhos.

Com a decadência do sistema oligárquico, os privilégios dos velhos diminuem e depois desmoronam. O senado perde, pouco a pouco, seu poder que passa às mãos dos militares. Os direitos sobre as pessoas deixam de ser incorporados aos direitos sobre as coisas.

A invasão dos bárbaros e o triunfo do cristianismo marcam o fim do mundo antigo. Entre os bárbaros, há idéia de uma batalha de gerações que resulta em vantagens para os jovens. Morrer de velhice ou por acidentes era, para eles, uma covardia coberta de horríveis ultrajes. Em tais sociedades, os velhos deviam ser pouco numerosos e desprezados. O cristianismo, por sua vez, não conseguiu abrandar os costumes e destino dos velhos pois para sua expansão, abandonou seu ideal de fraternidade e solidariedade. Em um ponto a contribuição da igreja foi positiva. Ela criou, a partir do século IV, asilos e hospitais.

Com o fim da Idade Média a sociedade se ruralizou e o trabalho da terra era muito rude, não podendo um homem idoso participar dele. Durante o Baixo Império e a Alta Idade Média, os jovens conduziam o mundo novamente e, até mesmo os papas são, na maioria, jovens. A sociedade, regida bem mais pelo acaso das armas do que por instituições estáveis, tinha pouco espaço ao homem experiente, salvo poucas exceções.

Com a expansão econômica do século XI, a sociedade feudal organiza-se. Porém, o homem idoso tem

apenas o papel apagado, visto que a administração de um feudo implicava na capacidade de defendê-lo com a espada. Mesmo entre os plebeus, a dureza da civilização afasta os velhos da vida ativa. Os mercadores estavam expostos a muito perigos e o declínio físico obrigava, portanto, o homem de idade a se aposentar.

Nos meios rurais, se o pai pretendia manter sua autoridade, os jovens insurgiam-se contra ele. Havia freqüentes disputas e, por vezes, o filho deixava o lar paterno. Mas, na maior parte da Europa e Inglaterra, o pai era suplantado pelo filho na chefia da casa. Chegando a certa idade, fraco demais para trabalhar na terra, ele cedia ao filho mais velho. Depois que recebia esta herança, casava-se; a jovem substituía sua sogra, e o velho casal se transportava para o quarto que lhe era tradicionalmente reservado. O pai, destituído de seus bens, era freqüentemente maltratado por seus herdeiros. Quanto aos que não tinham família, ou que esta não podia sustentar, eram socorridos pelo senhor do monastério. Nas enfermarias, eram reduzidos à mendicância que, por falta de outros recursos, foi mais tolerada, naquela época, do que em qualquer outra.

Vemos, então, que a situação dos velhos, em todos os setores da sociedade é extremamente desfavorecida. Tanto entre os nobres, quanto entre os camponeses, a força física prevalecia: os fracos não tinham lugar. No entanto, numa sociedade em que as riquezas são garantidas pela lei, era útil colocar um velho no ápice das honras. Mas, a supremacia do filho sobre o pai afirmava-se cada vez mais, a partir do século XI.

À semelhança da Antigüidade, a Idade Média também acalentou o sonho de uma vitória sobre a velhice, sendo raras as pessoas que vêem no envelhecimento uma vantagem. As esperanças desta época eram intemporais: era preciso libertar-se da vida terrestre e preparar a

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salvação, pois o tempo arrastava o mundo para a decadência e logo para o fim.

Ao fim da Idade Média, a vida permanecia precária e a longevidade, rara. Entretanto, a sociedade evoluiu. A partir do século XIII e XIV, assiste-se a um renascimento da vida urbana. De então em diante, a propriedade funda-se em contratos e não na força física, modificando, nas classes abastadas, a condição dos velhos: através do acúmulo de riquezas, eles podem tornar-se poderosos. Para um cristão convicto, a velhice é, portanto, o momento de assegurar a salvação. Mas a idade avançada não é particularmente valorizada.

Na França do século XV, o pessimismo precedente perpetua-se e o pensamento da morte, mais do que nunca, encontra-se presente. A Renascença, passando a exaltar a beleza do corpo, torna a feiúra dos velhos ainda mais detestável. Nunca a feiúra da mulher velha foi tão cruelmente denunciada. O século XVI continua a atacar os velhos e o pai estava longe de deter a autoridade. Porém, agora é ele quem se coloca como rival dos jovens.

Do antigo Egito ao Renascimento, vê-se que o tema da velhice foi quase sempre tratado de maneira estereotipada. Os clichês se perpetuam, em parte porque o idoso sofre um imutável destino biológico. Mas também, não sendo agente da história, não nos damos ao trabalho de estudá-lo em sua verdade, havendo, na sociedade, uma determinação de silenciar sobre ele. Seja exaltando-o ou aviltando-o, a literatura o esconde, ao invés de revelá-lo. Ele é considerado como uma espécie de referência negativa: não é o próprio homem, mas seu limite, ficando à margem da condição humana; nele não a reconhecemos e não nos reconhecemos nele.

No século XVII, os jovens ainda conservaram a realidade do poder. Porém, a Igreja estabiliza-se e dota os

papas de um grande prestígio, exigindo deles costumes austeros: a idade contribuiu para que lhes fosse atribuído um caráter sagrado, pressupondo-se que ela o ajudaria a praticar a virtude em seu caráter conservador.

A França, de sociedade autoritária e absolutista, não abria espaço para os indivíduos que não pertencessem à mesma categoria a qual os adultos regiam, isso incluía os velhos. A maior parte dos adultos morria entre 30 e 40 anos. As pessoas desgastavam-se muito rapidamente, por causa da dureza do trabalho, da subalimentação, da higiene precária. As camponesas de 30 anos eram velhas enferrujadas e prostradas. Mesmo os reis nobres e burgueses morriam entre 48 e 50 anos. Tornava-se muito fatigante seguir a corte em suas viagens, deslocar-se de uma cidade a outra, participar dos esportes.

Respeitava-se o homem opulento, o proprietário, o chefe, o dignitário e não a idade como tal. A memória e experiência poderiam conferir valor a certos indivíduos idosos, mas a velhice em sim não inspirava imprecações contra elas. Isso não impede que a literatura da época conceda ao velho um valor mais considerável que nos séculos precedentes.

Para tentar combater a terrível miséria que devastava a Inglaterra, em 1603 foi criada a “lei dos pobres”: o governo tornou-se responsável pelos indigentes, por intermédio das paróquias e os velhos e incapazes eram recolhidos aos asilos. Diversas instituições tentaram palidar essa dureza, asilos e hospitais foram fundados. A igreja, que até então pregava o respeito à pobreza, passou a insistir no dever do trabalho e os velhos miseráveis padeceram. Na burguesia, ao contrário, a velhice foi valorizada. Houve inúmeros sermões sobre a autoridade que se devia reconhecer nas pessoas idosas e a longevidade aparecia como uma caução de virtude.

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No século XVIII o Estado pareceu reconhecer que todo o homem tem direito à existência. A assistência pública foi reformada, neste sentido, e a miséria dos deficientes e velhos um pouco atenuada. Nas classes privilegiadas, os homens de idade beneficiaram-se do abrandamento geral dos costumes. A vida social exigia qualidades de inteligência e experiência e menos esforço físico. O tempo de vida ativa também se prolongou e os sexagenários passaram a ir ao teatro e freqüentar os salões. Uma bela memória fazia com que o convívio social deles fosse apreciado. A velhice é concebida como uma idéia feliz e mesmo exemplar por sua seriedade e sapiência.

No século XIX, a Europa se transforma e essa mudança tem influência na condição do idoso e na idéia que a saciedade faz da velhice. Em todos os países há um impulso demográfico e o número de velhos também aumenta, pelo menos em certas classes da sociedade. Esse crescimento, ligado ao progresso da ciência, leva a substituir os mitos da velhice por um verdadeiro conhecimento , que permite à medicina tratar das pessoas idosas e curá-las.

Isso não significa que, para o conjunto dos idosos, as circunstâncias tenham se tornado mais favoráveis. Muitos deles são vítimas da evolução econômica que se desenrolou ao longo do século. O trabalho não era protegido e homens, mulheres e crianças eram impiedosamente explorados. Ao envelhecer, os operários ficavam incapazes de suportar o ritmo de trabalho e a Revolução Industrial realizou-se à custa de um incrível desperdício do material humano. Os operários morriam prematuramente e os que conseguiam sobreviver, quando perdiam o emprego por causa da idade, ficavam reduzidos a miséria. E, as sociedades mútuas de previdência, mesmo dentro das melhores condições, dispunham de meios insuficientes, quando se tratou de

garantir um risco tão pesado quanto o da velhice.A família patriarca no meio rural continuava a

existir. Se o ancião que reinava sobre a casa era suficientemente vigoroso ou rico para conservar o controle de suas terras, conservava também a autoridade sobre a família. Por outro lado, aqueles que não os tinham, ficavam à mercê dos filhos. A lei esforçou-se para defender os velhos contra a aspereza e negligência de sua progenitura. O idoso, destituído de seus bens, recebia em troca uma renda vitalícia paga pelos filhos. Estes, por sua vez, faziam-nos desaparecer: era o meio mais simples de escapar dos rigores de uma obrigação legal. Com a freqüência destes ocorridos, os perigos corridos pelos velhos pais passaram a ser denunciados.

Pelo fato de trazer à luz o destino dos velhos explorados, seu contraste com a condição dos privilegiados é mais flagrante do que em qualquer outra época. A oposição é tão grande que se poderia pensar que se tratava de duas espécies diferentes.

A posterior mudança na sociedade exigiu a colaboração de jovens e idosos: a experiência e acumulação dos conhecimentos faziam-na progredir, bem como a audácia e a faculdade de invenção. A família, não mais patriarcal, modificou a relação entre netos e avós. Não sendo mais o chefe da família, o avô torna-se cúmplice das crianças.

No século XX, continua a urbanização da sociedade e o abandono dos idosos ou sua condenação à morte tornam-se mais raros. No conjunto, os progressos acarretaram um impulso cada vez maior na dissolução da célula familiar. O considerável envelhecimento da população, que se constata nos últimos anos nos países industriais, obrigou a sociedade a assumir o lugar da família, instaurando uma política da velhice. Porém, o prestígio desta diminuiu muito pelo descrédito da noção

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Historicamente somos uma nação muito jovem. Esse fato é, muitas vezes, confundido com a questão da juventude de sua população. Nossa população está envelhecendo de forma acelerada e, felizmente, para quem trabalha nessa área, ou mesmo para os idosos que freqüentam palestras e estão organizados, tais diferenças ficam evidentes.

Cada vez mais é fundamental a gestão da informação para que as pessoas fiquem sabendo o que está sendo feito pelos governos e pelas empresas. As iniciativas existem, mesmo poucas e isoladas. É indispensável saber como está a situação do idoso hoje: o que já existe de programas, de trabalhos, o que pode ser feito; como a comunidade pode atuar em parceria com o governo; como as empresas podem colaborar. Freqüentemente, preocupamo-nos em procurar recursos e parcerias para resolver cada novo problema, quando deveríamos em primeiro lugar informar e esclarecer.

Precisamos reconhecer que, num país com apenas 500 anos, uma pessoa lúcida e ativa de 90 anos carrega na memória não só seus pais e avós, mas também mais da metade da história do país. Quando refletimos sobre a criação de entidades voltadas para o social, mais uma vez percebemos que a nossa formação continua colonial, de caráter assistencialista. Se nos restringirmos somente a questão do idoso, percebemos ainda mais a relação feudal que persiste nas relações da nossa sociedade.

2.11 - Panorama Atual

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A situação do idoso no Brasil é o resultado de muitas batalhas e conquistas. Isso porque o Brasil, durante muito tempo, ignorou, na sua população, um número considerável de pessoas com mais de sessenta anos e sua imagem era de um país extremamente jovem. Os altos índices de crescimento da população idosa passam a despertar a consciência nacional e mobilizam instituições e estudiosos da gerontologia, na busca de uma ação preventiva, diante de nossa situação.

As iniciativas de desenvolvimento de trabalhos sociais tomam por base, muitas vezes, as experiências realizadas em outros países, como por exemplo, nos Estados Unidos e Europa. Estes buscam revolucionar o conceito de assistência social da pessoa idosa, pois até o momento a maioria das instituições sociais brasileiras executa apenas o programa de asilamento para um grupo específico de idosos em condições particulares de envelhecimento. Entretanto, para o outro tipo de idoso relativamente saudável física e mentalmente, a sociedade e o governo não oferecem alternativas de convivência, integração ou participação.

2.12 - A mudança das condições de vida do idoso brasileiro

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2.13 - Problemas e doenças mais enfrentados

Cada vez mais as pessoas têm alcançado a maior idade, mas o importante é conseguir atingi-la com qualidade de vida satisfatória, e é por isso a necesseidade de manter o corpo saudável , conservando as funções vitais em bom funcionamento.

“Segundo Matsudo (1997), os efeitos gerais do envelhecimento têm sido amplamente descritos em diversos níveis, entre eles:

1 . Nível Antropométrico:-incremento de peso;-diminuição da massa livre de gordura; -diminuição da altura;-incremento da gordura corporal;-diminuição da massa muscular;-diminuição da densidade óssea.

2. Nível Muscular:-perda de 10%-20% na força muscular;-diminuição na habilidade para manter força

estática;-maior índice de fadiga muscular;-menor capacidade para hipertrofia;-diminuição no tamanho e no número de fibras

musculares;-diminuição das enzimas glicolíticas e oxidativas;-diminuição na velocidade de condução;-aumento do limiar de excitabilidade da membrana;-diminuição na capacidade de regeneração.

3. Nível Pulmonar:Características Estruturais:O tórax: a caixa torácica se enrijece com o

avançar da idade: as costelas descalcificam, as

cartilagens costais calcificam e se desenvolvem alterações artíticas nas articulações entre vértebras e costelas.

Os pulmões: a aarquitetura básica dos pulmões é preservada e o peso do pulmão seco muda pouco, ou nada, com a idade. As grandes vias áereas condutoras são pouco afetadas, embora suas cartilagens alguma s vezes se calcifiquem, e o espaço morto anatômico provavelmente aumente um pouco. Os diâmetros médios dos bronuíolos com menos de 2mm de diâmetro interno diminuem progressivamente depois dos quarenta anos, presumivelemente por diminuição da retração elástica que os mantém abertos. Ocorrem mudanças opostas nas dimensões dos ductos alveolares: os ductos alveolares se dilatam nos idosos, e o termo ductasia tem sido introduzido para descrever esse fenômeno. A ductasia é comum nos idosos, provavelmente relacionada à perda de fibras elásticas, em torno das regiões dos ductos alveolares.

A principal alteração na superfície de intercâmbios gasosos é uma diminuição da superfície alveolar interna, com a idade. Como o número de alvéolos não muda, essa redução global implica numa diminuição da área de alvéolos individuais. A geometria do pulmão é rearranjada, de modo que os alvéolos individuais parecem achatados.

4. Nível Neural-diminuição no número e no tamanho dos neurônios;-diminuição na velocidade de condução nervosa;-aumento do tecido conetivo nos neurônios;-menor tempo de reação;-menor velocidade de movimento;-diminuição no fluxo sangüíneo cerebral.

5. Nível Cardiovascular O2 - A

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2.13 - Problemas e doenças mais enfrentados

-diminuição do gasto cardíaco;-diminuição da frequência cardíaca;-diminuição do volume sistólico;-diminuição da utilização de O2 pelos tecidos.

1 . Outros:-diminuição da agilidade;-diminuição da coordenação;-diminuição do equílibrio;-diminuição da flexibilidade;-diminuição da mobilidade articular;-aumento da rigidez da cartilagem, dos tendões e dos

ligamentos.” (

)

Com tudo isso, ainda é importante frisar, que a doença que mais preocupa, atualmente, é a depressão, podendo ocorrer em idosos que vivem em comunidade e que não recebem a devida atenção, os com doenças clínicas de aparecimento recente, nos que sofreram uma perda recente, nos sem suporte social, nos que foram internados recentemente em asilos e/ou aqueles com história psiquiátrica pregressa. Os maiores sinais dessa doença são distúrbio do sono, falta de interesse, sentimentos de culpa, diminuição da energia, diminuição d a c o n c e n t r a ç ã o, d i m i n u i ç ã o d o a p e t i t e , agitação/retardo psicomotor e idéias suicidas.

VIEIRA, Cora Martins. Dificuldades da 3ª idade. Revista Humanidades. Outubro de 1999.

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2.14 - Prevenção de doenças na Terceira Idade

Profissionais da saúde têm enfatizado a importância da prevenção ou retardamento do desenvolvimento das doenças que acometem a população idosa, numa tentativa de aumentar a expectativa de vida ativa, através da manutenção do bem-estar funcional.

Alguns estudos constastataram que as alterações nas estruturas e funções fisiológicas que ocorrem na terceira idade resultam da inatividade física.

A atividade física pode levar ao bem-estar físico e mental e à autoconfiança, por meio do domínio do corpo e do aumento da prontidão para a atividade, ou seja, maior disposição, maior mobi l idade art icular, intensificação da circulação sanguínea, aumento da capacidade de coordenação e reação e combate à depressão, medo, decepções, aborrecimentos, tédio e solidão. A atividade física também contribui para o controle e a prevenção de doenças como a diabetes, enfermidades cardíacas, hipertensão, arteriosclerose, varizes, enfermidades respiratórias, artrose e desordens mentais ou psicológicas, artrite e dor crônica.

As pessoas que praticam esportes na terceira idade, ou antes dela, estão optando pela melhoria da qualidade de vida, indo ao encontro de sua corporeidade, numa tentativa de resgatar suas possibilidades de movimento, negligenciadas pela vida moderna.

A terapia ocupacional vem ao encontro dessa necessidade de prevenção de doenças; "A Terapia Ocupacional é a ciência de orientar a participação de indivíduos em atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver a capacidade; facilitar a aprendizagem das habilidades e funções essenciais para a adaptação e produtividade, proporciona o manejo das atividades motoras, sociais e auto-expressivas" . (Ortiz, José Augusto).

São muitos os recursos que o terapeuta ocupacional utiliza em sua atividade, com objetivo de colaborar na recuperação e reintegração de pessoas acometidas de limitações físicas, mentais ou sociais. A finalidade de seu trabalho é procurar dar um sentido à vida de indivíduos que muitas vezes se encontram excluídos de direitos básicos de cidadania. De acordo com o caso, o paciente é incentivado a desenvolver tarefas variadas, por meio das quais vai estabelecendo um contato proveitoso com o meio que o cerca. Isso irá fazer com que acabe entrando em contato consigo mesmo, tornando-se capaz de estabelecer novas relações em seu cotidiano. Estas atividades podem ser : físicas , lúdicas, pedagógicas, artesanais, treino para independência pessoal e para o trabalho, dentre outras. Por exemplo, pintura, desenho, jogos, teatro, treino de a.v.d. relacionados ao cuidado

pessoal e a.v.p. relacionada com as rotinas de trabalho, dentre outras atividades.

Outros fatores que devem ser levados em consideração são uma nutrição adequada e a promoção da socialização, como regras básicas para a manutenção do nível de desempenho e consequente qualidade de vida do adulto maior.

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que querem conhecer, mas não sabem por onde começar. A iniciativa privada, além de não investir neste setor, em muitos casos burla a lei, não fornecendo os descontos previstos para espetáculos de teatro, cinema e shows.

O lazer é outra reivindicação importante. Na Europa e nos Estados Unidos, há uma série de programas em parcerias que envolvem governo e iniciativa privada. Restaurantes, hotéis e companhias aéreas fornecem gordos descontos. Não é uma obra social. É o mercado se aproveitando dos idosos que podem viajar o ano inteiro sem problemas de férias. Quando o idoso não tem renda suficiente para pagar sozinho, o governo subsidia, porque sai mais barato gastar com os velhos em passeios do que em leitos de hospitais.

Várias ONGS começaram a trabalhar por todo o país na informação sobre a prevenção de doenças, ou em formas alternativas de tratamento. Elas conseguem parcerias com financiamento do governo e de empresas privadas, entre estes, muitos laboratórios farmacêuticos. Nesse caso a gestão de informação volta à tona, pois muitas vezes se estruturam, mas não sabem por onde começar na relação com os idosos.

Um programa de recolocação profissional para idosos é indispensável no Brasil. Existem muitos que precisam de uma complementação da aposentadoria e tantos outros que independente dos valores de remuneração, gostariam de continuar no trabalho, porque ainda se concederam úteis e são uma memória importante de atuação.

Iniciativas para informar o idoso sobre o que acontece e de como ele pode canalizar suas necessidades para transformá-las em leis e sugestões para entidades privadas, também é um trabalho novo no Brasil. Existem iniciativas importantes, tanto do poder público

Os programas de entidades privadas voltadas para a Terceira Idade praticamente inexistem no Brasil, se considerarmos como privado tudo o que não é público. Por mais óbvio que possa parecer, sabemos que no Brasil essas coisas se misturam e muitas são as entidades de caráter privado que trabalham com dinheiro público.

Muitas empresas querem trabalhar com a questão do idoso: querem investir nesse segmento e criar algum tipo de benefício, pretendendo, assim, atrair para seus produtos esse cliente potencial. Mas existe um engano muito grande nessa questão. Apesar de grande parte dos idosos ganhar pouco e ter uma aposentadoria pequena, existe uma avaliação errada do mercado que encara o idoso como um não consumidor. É um grande erro. Além de um terço dos idosos do país terem poder de compra real, os demais também pagam suas contas do próprio bolso, com a ajuda da família ou, em última instância, financiados pelos governos.

Todos somos clientes e consumidores de lazer e cultura, de médicos, clínicas, profissionais especializados, hospitais, remédios, de roupas apropriadas e uma infinidade de acessórios que a idade avançada vai aos poucos nos impondo. Como consumidores temos, o direito de exigir qualidade.

Quatro questões são freqüentemente citadas pelos idosos e poderiam contar com vantagens, se houvesse maior investimento da iniciativa privada: a cultura, o lazer, a informação e a recolocação profissional do idoso.

Sabemos que a maior parte deste segmento da população não tem acesso à cultura, principalmente por falta de tempo, quase todo consumido com o trabalho ao longo da vida. As mulheres, particularmente, quando chega a Terceira Idade, com os filhos criados e muitas vezes viúvas, deparam-se com uma infinidade de coisas

2.15 - Políticas e Programas de Entidades Privadas para Terceira Idade

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como de entidades privadas. Todos precisamos conhecê-las melhor e ampliar suas discussões. Tudo que pode ser feito para o idoso tem que ser feito com ele, contar com a sua participação, pois somente a informação pode motivar os próprios idosos.

2.15 - Políticas e Programas de Entidades Privadas para Terceira Idade

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Podemos observar que a maioria dos grupos de Terceira Idade se reúne em locais emprestados, provisórios, sem nenhum tipo de adaptação às suas finalidades, tendo poucas atividades, restritos que estão a um ou dois dias por semana. É um começo, um bom começo, mas apenas uma pequena amostra das grandes possibilidades que podem criar e oferecer.

Os Centros de Convivência de Idosos estão presentes em diversos países, há vários anos. Existem muitos já em funcionamento e outros ainda em planejamento, para futura instalação. Trata-se de uma iniciativa vitoriosa já presente no Brasil. Estes, têm como objetivo precípuo estabelecer o equilíbrio social do idoso, incentivar a sua participação na sociedade e retardar os efeitos negativos da velhice. Têm obtido, no Brasil, o mais completo êxito. São sociedades civis, sem fins lucrativos, muitos das quais já reconhecidas como entidades de utilidade pública, não só pelo Município, como também pelo Estado e pela União.

Os segmentos da população alvo desses Centros são os idosos que ficam o dia inteiro isolados em suas casas. Os membros da família estão ausentes, entregues aos afazeres. Acabam, então, por ficarem sozinhos, abandonados e sem nenhum tipo de assistência e o que é muito pior, sem ter o que fazer durante todo o tempo de que dispõem. É até uma ironia: quem não tinha tempo para nada, agora tem todo o tempo que quiser, mas não tem nada para fazer, para se ocupar, para se distrair. As estatísticas mostram que esse tipo de idoso isolado e abandonado acaba ficando mais doente, tem mais vícios e dependências, além de estar mais sujeito a acidentes. Tudo isso compromete o seu bem estar físico em mental, agrava as condições mórbidas preexistentes, podendo até ocasionar a sua morte prematura. Também, concomitantemente, são freqüentadores assíduos dos

serviços assistenciais de saúde.Todo o sistema assistencial é assim muito

onerado. Foram feitos estudos para reverter essa situação, que demonstraram que novos investimentos deveriam ser d i rec ionados a este segmento populacional especificamente. Trata-se de um objetivo mais econômico do que assistencial. Ou seja, melhorando as condições de vida desses idosos, as despesas assistenciais devem diminuir.

Quem não gosta de economizar dinheiro? No Brasil, a aplicação da vacina contra a gripe e pneumonia em idosos, feita gratuitamente, resultou em menos internações e outros gastos com aquelas doenças. Economia para os cofres públicos, acompanhada de melhoria na saúde dos idosos. É justamente essa a questão: criar melhores condições para que os idosos vivam melhor, com menos doenças físicas e mentais e com melhor adaptação aos seus ambientes.

As instalações dos Centros permitem que ele permaneçam abertos o dia inteiro, com uma grande variedade de serviços, atrações, jogos e divertimentos e os f reqüentadores opinam diretamente sobre as modalidades de entretenimento ou ajuda que julguem interessantes. Graças a essa mudança radical na sua esfera de ocupação e interesses, a vida desses idosos sofre uma transformação profundos, uma completa e total reformulação, face às condições anteriores.

Nos Cent ros, todos os deta lhes são exaustivamente planejados para atender às suas finalidades, desde a construção das instalações, como o equipamento altamente especializado, proporcionando, assim, condições ideais para a mais completa adaptação. Convém afirmar que sua instalação pode ser gradual, por etapas. Com o aumento da demanda e o aporte de maior montante de recursos, podem ser

2.16 - Os Centros de Convivência

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realizadas ampliações, novas instalações, dessa maneira tornando mais atraente e abrangente a relação dos serviços oferecidos aos participantes.

-As possibilidades de atrações que podem ser instaladas dependem da realidade local, das carências verificadas e das sugestões que possam ser apresentadas. A relação abaixo traz uma base das atividades:

-Recreação e lazer com jogos, danças, coral, televisão, teatro, cinema, festas;

-F i s io te rap ia e g inás t ica em d ive r sas modalidades;

-Refeições balanceadas ao longo do dia;-Auditório para eventos, palestras, filmes;-Laborterapia: cursos, oficinas, artesanato;-Biblioteca, jornais e revistas;-Jardins e hortas para distração e descanso.

Trata-se, como se percebe, de um programa ambicioso para um país carente como o Brasil. Uma equipe multidisciplinar de voluntários precisa ser formada e oferecer parte do seu tempo para colaborar com o centro. Apesar de ambicioso, o programa já foi implantado em algumas cidades do Brasil. Isso mostra que ele pode se tornar realidade em muitos outros municípios.

“Como as antigas catedrais, os Centros de Convivência nunca estarão completos, perfeitos ou acabados. A cada momento surgirão novos projetos e obras para melhorar, aperfeiçoar”.

Como as antigas catedrais com suas estátuas, os Centros também serão templos, mas com estátuas vivas, imperfeitas, ainda sendo esculpidas, porém já com os rostos serenos tranqüilos e alegres.

Como as antigas catedrais, onde o ser humano aprende a convivência com a arte, a beleza, a harmonia e a paz, também nos Centros o ser humano aprenderá a arte da convivência com a beleza, a harmonia e a paz”.

(Revista Terceira Idade SESC)

2.16 - Os Centros de Convivência

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03 - Análise do Contexto

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Page 34: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

O projeto do prevê sua implantação no

município de Santa Maria, em um local próximo à zona

central e de fácil acesso. O município assume o papel de referência

regional, na prestação de serviços de saúde em geral. Como foco polarizador, prevê-se que o centro poderá atrair não somente a população local, mas, ainda, a dos municípios circunvizinhos.

Centro

Mapas - Rotas do Mercosul

FONTE: Mapa da Cidade de Santa Maria 22º edição

3.1 - O município de Santa Maria

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FONTE: Mapa da Cidade de Santa Maria 22º edição

3..2 - O espaço geográfico

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Conhecida como o Coração do Rio Grande, Santa Maria está localizada na região centro-oeste do Estado, entre a serra geral e a planície que forma a chamada Depressão Central.

A zona urbana da cidade está assentada sobre coxilhas e foi essa morfologia que maior influência exerceu no desenvolvimento da malha urbana. O crescimento ordenado da cidade foi prejudicado pelos pequenos cursos d`água encontrados por todo o sítio. Os relevos e vales de sua formação que emolduram a cidade compõem uma paisagem marcante. O clima é subtropical úmido, com grandes amplitudes térmicas no verão e no inverno. Nos dias que precedem as chuvas, a cidade é atingida por uma corrente eólica característica, conhecida por “vento norte”.

Situada a 290 quilômetros de Porto Alegre, Santa Maria é uma cidade de fácil acesso. Tem ligação rodoviária direta com todos os principais pontos do Estado, desde a fronteira com Argentina e Uruguai à divisa com Santa Catarina.

Page 36: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

A população da cidade é formada por cerca de 217 mil habitantes fixos e mais uma população flutuante de aproximadamente 20 mil pessoas, formada pelo contingente militar e estudantes que procuram o ensino de 2º grau e a formação universitária.

O município oferece uma série de atrações turísticas como prédios históricos, eventos culturais, monumentos antigos e belezas naturais. Possui uma boa rede de restaurantes, bares, hotéis, além da maior concentração comercial do interior do Rio Grande do Sul.

Porém a cidade não tem infra estrutura adequada para acompanhar os seus idosos.

Algumas instituições públicas e privadas (SESC, Clubes de Terceira Idade, Centros Comunitários e Universidades) têm proporcionado atividades educacionais, artísticas, culturais, esportivas e de lazer à terceira idade. Contudo, essas atividades estão “pulverizadas” em pontos distantes da cidade, o que dificulta o acesso até elas. A maioria das instituições asilares e dos residenciais geriátricos são adaptados em edificações já existentes, não podendo oferecer o devido conforto e a infra estrutura necessários para a realização de atividades complementares. Além disso, as atividades são disponíveis apenas para os internos, excluindo desse benefício a grande maioria dos idosos.

A Universidade Federal de Santa Maria desenvolveu uma iniciativa pioneira de trabalho direcionado aos idosos da comunidade de Santa Maria com propostas desenvolvidas pelo Núcleo Integrado de Estudos e Apoio à Terceira Idade (NIEATI), vinculado ao Centro de Educação Física. Apesar do sucesso dos projetos propostos pelo NIEATI, o coordenador das atividades, o prof. José Francisco Dias Silva lamenta que as atividades não possuam um local exclusivo para serem realizadas.

3.3 - O Espaço Social

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Page 37: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

3.4 - O Espaço Econômico

Para uma melhor compreensão da forma e

desenvolvimento de uma cidade é fundamental analisar a

sua economia. Inicialmente, a base da economia era

agrária; mais tarde, a cidade, teve um rápido

desenvolvimento com a implantação da rede ferroviária. Em

1960, recebeu um novo impulso com a fundação da

Universidade Federal de Santa Maria e, em 1970, a

construção da Base Aérea e o Aeroporto Civil. Atualmente, é

uma das principais cidades do Estado, cuja característica

principal é o setor terciário, prestação de serviços,

destacando-se as funções comerciais (atacadista e

varejista), educacionais, militares e outras. Estas funções

absorvem mais de 80% da população ativa da cidade.

Neste sentido, um aspecto que não pode ser menosprezado,

graças à posição geográfica da cidade é o de apresentar

facilidades nos meios de transportes, como entroncamento

ferroviário, embora, atualmente, quase desativado e o de

centro-rodoviário. Nos últimos anos, também, se tem observado

iniciativas do poder público em incentivar atividades e empreendimentos relacionados à cultura, ao lazer e aos esforços para criação ou atração de novas indústrias.

Entretanto, a cidade ainda não apresenta um centro totalmente voltado para a terceira idade, com condições adequadas a sua convivência e interação.

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04 - Análise do Sítio

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Page 39: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

O terreno em questão, localiza-se na Zona “E-especial” do Plano Diretor vigente, a 1Km do centro urbano da cidade , ao sul, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes.

Este bairro, que foi considerado por muito tempo como estritamente residencial, presenciou um rápido crescimento, principalmente após a implantação do Monet Plaza Shopping, antigo Big Shopping Center, do terminal rodoviário e de uma filial do Mac Donald's.

Hoje são esses equipamentos que se destacam na

paisagem, bem como prédios multifamiliares com até 8

pavimentos. A área situa-se entre as Ruas Tamandaí ao

noroeste e Célio Shirmer à Sudeste. Com 45.000 m² de área, apresenta um formato irregular e limita-se pelo eixo do Arroio Cancela e por uma área verde municipal.

LOCALIZAÇÃO DO TERRENO

Justificativas para escolha do sítio:

- As dimensões do terreno permitem espaços externos que colaborem nas atividades de terapia ocupacional;

- Acesso facilitado e próximo da zona central;- Próximo da rodoviária, facilitando o acesso a

usuários de outras cidades;- Paisagem interessante - ideal para

composição de ambientes terapêuticos e exercícios de relaxamento.

4.1 - Relação do Sítio com o Município / 4.2 - Justificativa para escolha do sítio

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Page 40: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

O terreno escolhido e s t á l o c a l i z a d o a aproximadamente 1Km do centro urbano da cidade , ao sul, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes. A área situa-se entre as Ruas Tamandaí a noroeste e Célio Shirmer a Sudeste. Com 45.000 m² de área, apresenta um formato irregular e limita-se pelo eixo do Arroio Cancela e por uma área verde municipal. É uma área residencial.

Escala 1:10000

4.3 - Implantação - Entorno

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4.4 - Levantamento Plani-altimétrico

Mapa do TerrenoEscala 1:2500

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Page 42: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

4.5 - Sistema Viário

Mapa do Terreno

Asfalto

Paralelepípedo Regular (concreto)

Paralelepípedo Irregular (basalto)

Cascalho

Pavimentações

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Page 43: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

- Rede de água: O sistema de fornecimento de água tratada é

concedido a CORSAN, que é responsável pela captação, tratamento e distribuição.

Existem dois pontos de água chegando no terreno, um pela Rua Tamandaí e outro na Rua Célio Shirmer.

- Rede de esgoto: Existem dois pontos de coleta de esgoto cloacal, um na

Rua Tamandaí e outro na Rua Célio Shirmer.

Mapa

4.6 - Rede de Infra-estrutura

- Coleta de Resíduos: A coleta de lixo é feita diariamente, no período da

noite.

- Rede elétrica: O sistema de transmissão, transformação e distribuição

de energia elétrica no município é de responsabilidade da empresa AES_SUL.

Mapa do Terreno

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Page 44: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

4.7 - 01 - Clima

O fator climático é muito importante numa

edificação e, por isso, o papel do arquiteto é fundamental

para que haja um bom planejamento na hora de projetar.

-Como cada região possui suas peculiaridades

em relação ao clima, no trabalho de SARTORI (1979, 1980,

1981, 2000), foi possível encontrar as informações

necessárias, para especificar os principais atributos

climáticos da cidade de Santa Maria.

-Nos invernos, a temperatura média do mês mais

frio (julho) fica entre 13°C e 15°C e a média das mínimas

entre 7°C e 10°C, provocadas pelas invasões periódicas do

Anticiclone Polar Atlântico.

-Nos verões, a temperatura média do mês mais

quente (janeiro) é superior a 24°C e a média das máximas

va r ia ent re 27°C e 32°C, p rovocadas pe lo

superaquecimento continental das massas polares ou pelo

domínio, em menor freqüência, de massas tropicais.

-As temperaturas médias anuais variam entre 18°C

e 20°C.

-As médias das máximas/ano variam entre 23°,8C

e 25°,5C, enquanto as médias das mínimas/ano situam-se

entre 12°C e 14°C. Essa amplitude térmica é significativa e

reflete as variações de entrada de energia solar entre os

solstícios e os equinócios, bem como a atuação e

características das massas de ar sobre a região. Por

exemplo, nas fases pré-frontais, em qualquer uma das

estações do ano, o superaquecimento da massa de ar

dominante pode provocar temperaturas freqüentemente

superiores a 30°C, mesmo no inverno. Por outro lado, as

invasões periódicas das massas polares determinam, na

maioria dos casos, abaixamentos das temperaturas, com

mínimas que podem chegar a valores negativos,

responsáveis pelas geadas.

-Acontecem, em média, de 10 a 20 geadas por

ano, entre o outono e a primavera.

-As precipitações anuais, entre 1500 e 1750 mm,

são essencialmente de origem frontal e se distribuem ao

longo do ano, sem secas sazonais definidas. Porém, pela

freqüência, novembro é o mês menos chuvoso e

setembro/outubro os mais chuvosos.

-O número médio de dias de chuva por ano é de

mais ou menos 110, distribuído eqüitativamente ao longo

das estações do ano, 26 dias no verão a 29 dias no inverno.

-A umidade relativa varia entre 70% e 85%, sendo,

evidentemente, menores no verão e maiores no inverno.

-Os ventos predominantes são de leste e de

sudeste, com velocidade média de 1,5 a 2,0 m/seg. Pode-

se dizer que o vento leste predomina no inverno e na

primavera, enquanto no outono e no verão é o vento

sudeste que tem maior freqüência.

-Os ventos mais fortes e quentes são o norte e o

nordeste, com velocidades médias que oscilam de 6,0 a

12,5 m/seg. (moderados a meio fortes), embora algumas

rajadas possam atingir mais de 100 Km/hora em ocasiões

esporádicas. Tal fato origina o regionalmente conhecido

“Vento Norte”, típico de situações de tempo pré-frontais.

-Os ventos mais frios são os de sul e sudoeste, de

4.7 - Condicionantes Físicos-ambientais

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Page 45: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

leves a regulares em média, quando domina a massa Polar

atlântica, provocando vento tipicamente regional, o

famoso “Minuano”.

-Os nevoeiros ocorrem principalmente de maio a

agosto (maior umidade), com médias de 53 dias e de 31

dias, respectivamente.

4.7 - 02 - Vegetação

O sítio apresenta uma vegetação caracterizada

como campo aberto com cobertura rasteira do tipo

gramínea. Apresenta também massas vegetais próximas

ao arroio que, por lei, devem ser mantidas, pois fazem parte

da mata ciliar, além de estarem na zona de área verde da

prefeitura.

A natureza, as árvores, os arbustos e a grama

têm a tendência de estabilizar a temperatura e evitar os

extremos, além de interferir no movimento e velocidade do

ar natural. No caso específico da centro vivencial possuir

toda essa área verde é um ponto importante, pois se pode

tirar um bom partido da mesma, para trabalhar com as

áreas de lazer e de recreação dos usuários, além de que as

plantas podem acelerar o movimento do ar para o interior,

resultando em uma melhor ventilação e aumentando as

condições de conforto das edificações.

Movimento aparente do sol em Santa Maria.

4.7 - 03 - Carta solar e ventos predominantes

Para o estudo da orientação solar, foi usada a

Carta Solar de Santa Maria.

4.7 - Condicionantes Físicos-ambientais

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4.8 - Levantamento fotográfico

Mapa do Terreno

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Foto Áerea

4.8 - Levantamento fotográfico

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4.8 - Levantamento fotográfico

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4.8 - Levantamento fotográfico

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4.8 - Levantamento fotográfico

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Page 52: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

05 - Análise dos Condicionantes Legais

Este capítulo traz uma compilação das normas e leis municipais, estaduais e federais, que incidem sobre o sitio onde será desenvolvido o projeto ou que regulamentam o tema a ser desenvolvido no projeto.

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Page 53: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

0 4.1.1 Lei n 4.771 de 15.09.1965 - Código Florestal (com artigos acrescidos e modificados pela lei 4.771, de 15 de Junho de1986)

Os estudos para implantação da edificação no sítio escolhido estão condicionados a esta lei. A área tem como limites norte e oeste, o Arroio Cancela, cujas margens apresentam vegetação nativa ao longo do seu curso.

O art. 2º, alínea a, item 1, estabelece uma faixa, de 15 m do eixo, de preservação permanente de florestas e outras vegetações naturais em torno de cursos d'água com até 10 m de largura.

O item apresentado na alínea a é repetido na lei federal 9.788/99 art. 4º inc.III, e na lei municipal 1.371 art 20º (12 m de recuo), acrescida de outros elementos: faixas de domínio de rodovias, ferrovias e dutos, águas dormentes e linhas de transmissão de energia elétrica. Portanto, apesar de ser pedida uma faixa de 12m (legislação municipal) em torno destes elementos naturais e construídos, será considerada a faixa como de 15 m, já que a legislação federal, onde tal item consta, é mais atual (1999).

4.1.2 NBR 9077 Maio 1993 - Saída de Emergências em Edifícios

O projeto deve respeitar todas as cláusulas que lhe dizem respeito nesta norma. Para o cálculo do número e dimensão das saídas devem ser observadas as classificações da edificação, conforme as tabelas em anexo nesta norma.

Deve ser utilizada especialmente para o dimensionamento de circulações verticais e horizontais e para os percursos máximos permitidos para as saídas.

5.1 - Legislação Federal

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NBR 9050 Set 1994 - Acessibilidade de pessoas por tadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos

Esta Norma deverá ser utilizada em sua íntegra, já

que a edificação possui um setor de atendimento a saúde.

Deve ser observado porém, que no item

relativo a dimensionamento de rampas, a legislação para

Estabelecimentos Assistência a Idosos é mais rígida que

essa, sendo portanto adotada a primeira.

Portaria MPAS nº 73/2001

Instituições de Atendimento a Idosos

Necessidades Físico-Espaciais

Os serviços das instituições de atendimento a

idosos podem ser implantados e desenvolvidos tanto em

edificações novas quanto em adaptações de edificações

já existentes. Nos dois casos, as edificações devem atender

as necessidades físico-espaciais mínimas indicadas nesta

Norma, em conformidade com o programa necessário

para o desenvolvimento das atividades próprias a cada

instituição e de acordo com as disposições da NBR 9050 da

Associação Brasileira de Normas Técnicas e da Portaria 810

do Ministério da Saúde.

Além disto, o projeto dessas edificações deve

atender à legislação municipal vigente (Plano Diretor,

Código de Edificações, Normas de Prevenção de Incêndio

e outras) e ser elaborado por arquiteto ou engenheiro civil

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Page 54: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

regularmente registrado no CREA da região. Destaca-se a

necessidade de um cuidado no detalhamento dos

projetos e na especificação dos materiais de acabamento

e de um controle na execução das obras.

Convém salientar que as exigências de

conforto e de acessibilidade não podem ser consideradas

um requinte construtivo mas sim devem ser entendidas

como elementos de qualidade de vida e condição de

autonomia para os idosos - mais vulneráveis e com

limitações de mobilidade advindas do processo de

envelhecimento - bem como elementos de prevenção de

quedas e outros acidentes domésticos. As propostas

espaciais devem orientar-se no sentido de estimular as

aptidões e capacidades próprias dos idosos, melhorando

as comunicações e a manipulação de objetos do

cotidiano.

A seguir são apresentadas as necessidades

físico-espaciais das instituições de atendimento a idosos,

porém salientamos tratar-se de um conjunto de exigências

a ser adequado às características regionais do país e, mais

do que tudo, às exigências funcionais que forem sendo

sentidas pelos idosos alvo do serviço. Essas necessidades

físico-espaciais são delineamentos básicos orientadores

dos projetos válidos porém sujeitos a constantes

adequações, inovações e retificações.

Necessidades de Conforto e de Acessibilidade

1 - Características Gerais

As instituições de atendimento a idosos devem

5.1 - Legislação Federal

estar localizadas dentro da malha urbana, com facilidade

de acesso por transporte coletivo e, preferencialmente,

próxima à rede de saúde, comércio e demais serviços da

vida da cidade (posto médico, hospitais, supermercado,

farmácia, padaria, centros culturais, cinemas, etc.),

favorecendo a integração do idoso, independente e

mesmo dependente, à comunidade do entorno.

Portanto, não devem ser pensadas como

locais de isolamento, invioláveis ao contato com a vida

urbana nem como espaço de uniformização e

despersonalização da vida de seus usuários. Como é um

local de moradia mesmo que temporária - deve prever, na

medida do possível, a participação dos usuários na

qua l i f icação ind iv idua l i zada dos ambientes,

especialmente naqueles mais íntimos e reservados os

dormitórios, por exemplo.

Além disso, o projeto das instituições de

atendimento a idosos devem contemplar o uso de

elementos que atuem de forma positiva sobre a memória

física e afetiva dos usuários e em suas relações com o novo

espaço - o aprendizado desse novo espaço deve ser

facilitado pela inclusão de objetos que sejam capazes de

resgatar antigos hábitos, experiências e recordações e

traze-los para o cotidiano atual dos usuários.

2 - Áreas Externas (áreas de estar no jardim e

caminhos)

O terreno deve ser preferencialmente plano e,

se inclinado, dotado de escadas e rampas para vencer os O5 - - A

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Page 55: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

desníveis.

- devem ser previstas áreas verdes (com

caminhos e bancos), solarium, locais para jardinagem e

outras atividades ao ar livre, sendo que referidas áreas

devem ser adequadas ao terreno disponível para a

instalação da instituição.

- sobre o total do terreno livre de construção

devem ser contemplados 15% de área de solo permeável.

- os locais destinados à jardinagem e hortas

devem ser providos de canteiros elevados (como se

fossem mesas, com altura indicada da parte superior de

0,70m) para possibilitar sua utilização por pessoas sentadas

(em cadeiras de rodas, por exemplo).

3 - Pisos Externos e Internos (inclusive de rampas e

escadas)

Devem ser de fácil limpeza e conservação,

antiderrapantes, uniformes e contínuos (com ou sem

juntas), dotados de faixa tátil (com 0,40m de largura e

variação de textura e cor), especialmente demarcando

mudanças de nível, quando houver.

4 Estacionamento

Deve ser preferencialmente interno na própria

edificação ou no terreno, com vaga de dimensões

compatíveis para o estacionamento de uma ambulância

e mais um espaço adicional à vaga com 1,20m de largura

para possibilitar a circulação de uma maca e/ou de uma

cadeira de rodas.

5 - Edificação

5.1 - Legislação Federal

Deve ser preferencialmente térrea.

6 - Acesso à Edificação e Circulação Interna

Deve se dar sempre através de corredores

planos, escadas e rampas (ou elevadores, plataformas

elevatórias, entre outros), livres de obstáculos (vasos, por

exemplo)

6.1 - Rampa e Escada

D e v e m s e r e x e c u t a d a s c o n f o r m e

especificações da NBR 9050/ABNT, observadas as

exigências de corrimão e sinalização.

Complementarmente, des taca-se a

necessidade de:

- pintar, em cor contrastante com o piso, o

primeiro e o último espelhos da escada e dotá-los de luz de

vigília permanente;

- executar o corrimão de forma a torná-lo

contrastante em relação à parede onde for fixado (seja

pela cor ou pelo material utilizado) para fácil e rápida

identificação e utilização;

- no caso do acesso à edificação, a escada e a

rampa deverão ter, no mínimo, 1,50m de largura.

6.2 - Corredores

Devem ter largura mínima de 1,50m e ser

dotados de corrimão de ambos os lados, com dimensões

conforme especificações da NBR9050/ABNT.

Para possibilitar melhor orientação, podem ser

previstas áreas de descanso intermediárias, variação de

revestimento e cor nas paredes e portas. O5 - - A

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Page 56: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

6.3 - Elevador

Conforme especificações da NBR 7192/ABNT.

6.4 - Esteira Rolante ou Plataforma Móvel

Conforme especificações da NBR 9050/ABNT.

6.5 - Portas de Entrada (principal e de serviço)

Devem ser de abrir para fora, com dobradiças

verticais e mecanismo de abertura com comando de

alavanca ou automático (célula fotoelétrica, por exemplo),

com vão livre igual ou maior que 0,80m (é mais indicada a

previsão de porta com 1,30 de vão livre, com um pano de

0,80m e outro de 0,50m a ser utilizado apenas quando

necessário), protegidas das intempéries, com soleira sem

desnível e dotadas de iluminação externa sobre a

guarnição superior.

Devem ser previstas, no mínimo, duas portas

de acesso, sendo uma exclusivamente de serviço.7 - Áreas

Internas

Devem ser dotadas de boa iluminação

artificial e natural e ventilação natural respeitadas as

características regionais.

Deve ser considerado que a luz solar direta

pode causar deslumbramentos e sombras muito

marcadas que geram distorções na avaliação da

distância e da perspectiva, sendo mais aconselhável uma

iluminação difusa e, sobre planos de trabalho e leitura, a

previsão de iluminação artificial direta.

Todas as áreas internas devem ser dotadas de

luz de vigília, campainhas para emergência e sistema de

5.1 - Legislação Federal

segurança/prevenção de incêndio e detetores de

fumaça, com previsão de rápido e seguro escoamento de

todos os residentes.

Além das demais especificações constantes

na NBR 9050/ABNT, os interruptores e tomadas devem ser

luminosos e com mecanismo de controle e variação da

intensidade da luz.

É indicada a colocação de mais de uma

lâmpada por ambiente para evitar a possibilidade de

escuridão total no caso de “queima”.

A pintura deve ser executada com tintas

laváveis e cores claras, sendo aconselhada a utilização de

protetores nas paredes e portas até a altura de 0,40m do

piso, com materiais resistentes a batidas para diminuir a

deterioração dos espaços.

Deve ser garantida a instalação de, pelo

menos, um telefone público dotado de regulador de

volume no auricular.

7.1 - Portas

Devem ter vão livre igual ou maior que 0,80m

(é mais indicada a previsão de porta com 1,30 de vão livre,

com um pano de 0,80m e outro de 0,50m a ser utilizado

apenas quando necessário), sendo preferencialmente de

correr (com trilhos embutidos no piso) ou de abrir com

dobradiças verticais, dotada de comando de abertura de

alavanca ou automático (tipo célula fotoelétrica).

É indicada a utilização de cores contrastantes

em relação à parede bem como luz de vigília permanente O5 - - A

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sobre a guarnição superior para facilitar a identificação.

As áreas de aproximação devem ser conforme

especificações da NBR 9050/ABNT.

7.2 - Janelas

Devem ter peitoris de 0,70m para melhorar a

visibilidade, corrimão suplementar com 0,90m do piso

para maior segurança e comando de abertura de

alavanca em altura indicada pela NBR 9050/ABNT.

É indicada a utilização de cores contrastantes

em relação à parede para facilitar a identificação.

8 - Recepção e Demais Salas de Convivência, de

Atividades Coletivas ou Individuais, de Atendimento, de

Meditação

Devem ser projetadas para melhorar e

estimular a socialização dos usuários, também prevendo

espaços que respeitem a privacidade dos indivíduos,

possibilitando vivências em separado e contatos com a

família e outros grupos.

Devem prever espaço livre mínimo de 0,80m

para circulação entre mobiliário e paredes. Devem ser

guarnecidas de corrimão junto às paredes, conforme

especificações da NBR 9050/ABNT, executados de forma a

torná-lo contrastante em relação à parede onde for fixado

(seja pela cor ou pelo material utilizado) para fácil e rápida

identificação e utilização.

8.1 - Mobiliário (mesas, cadeiras e poltronas com

apoio nos braços, balcões)

Devem ser móveis, estáveis, robustos e leves

5.1 - Legislação Federal

para permitir rearranjos do lay-out.

É indicada a altura dos assentos entre 0,42 e

0,46m, revestidos com material impermeável.

Os balcões de atendimento devem ter altura

máxima de 1,00m.

9 - Dormitórios

Deve ser lembrado, por ocasião do projeto,

que este é o espaço onde o idoso com maiores

dificuldades de locomoção vai passar grande parte do seu

dia.

Devem ser guarnecidas de corrimão junto às

paredes, conforme especificações da NBR 9050/ABNT,

executados de forma a torná-lo contrastante em relação à

parede onde for fixado (seja pela cor ou pelo material

utilizado) para fácil e rápida identificação e utilização.

Devem ser dotadas de luz de vigília e

campainha de alarme na cabeceira das camas.

Deve ser prevista uma distância mínima entre

duas camas paralelas de 1,00m e de 1,50m entre uma

cama e outra fronteiriça.

Deve ser prevista uma distância mínima entre

uma cama e a parede paralela de 0,50m.9.1 - Mobiliário

(mesas, cadeiras e poltronas com apoio nos braços,

camas, armários)

Devem ser estáveis, móveis, robustos e leves

para permitir rearranjos do lay-out.

É expressamente vetado o uso de beliches e

de camas de armar bem como a instalação de divisórias O5 - - A

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Page 58: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

improvisadas.

É indicada a altura dos assentos entre 0,42 e

0,46m, revestidos com material impermeável.

É indicada a altura da cama entre 0,46 e

0,51m.

Deve ser prevista luz interna nos armários.

10 Cozinhas, Refeitórios e Demais Áreas de

Serviço

Devem ser dotados de luz de vigília

permanente, campainhas de alarme e detetores de

escape de gás com alarme; com espaço livre para

circulação de 0,80m.

Devem ser guarnecidos de corrimão junto às

paredes, conforme especificações da NBR 9050/ABNT.

Deve ser prevista uma iluminação intensa e

eficaz e não devem ser utilizados revestimentos que

produzam brilhos, ofuscamentos e reflexos para evitar

desorientação e confusão visual.

Deve ser prevista lixeira ou abrigo externos à

edificação para armazenamento de resíduos até o

momento da coleta.

10.1 - Mobiliário

As bancadas devem ter altura de 0,75m, as

pias e tanques com registros monocomando de alavanca

ou acionados por células fotoelétricas.

Deve ser prevista luz interna nos armários.11 -

Sanitários

Devem ser executados de acordo com todas

5.1 - Legislação Federal

as especificações constantes da NBR9050/ABNT e,

complementarmente, indica-se que:

- devem ser dotados de campainha de alarme.

- devem ser dotados de luz de vigília sobre a

porta, externa e internamente.

- deve ser prevista uma iluminação intensa e

eficaz.

- não devem ser utilizados revestimentos que

produzam brilhos, ofuscamentos e reflexos para evitar

desorientação e confusão visual.

- devem prever, no mínimo, um vaso sanitário

para cada seis usuários.

- devem prever, no mínimo, um chuveiro

dotado de água quente para cada doze leitos.

- os boxes para vaso sanitário e chuveiro devem

ter largura mínima de 0,80m.

- deve ser previsto, no mínimo, um box para

vaso sanitário e chuveiro que permita a transferência frontal

e lateral de uma pessoa em cadeira de rodas, conforme

especificações da NBR9050/ABNT.

- nos chuveiros não é permitido qualquer

desnível em forma de degrau para conter a água. Indica-

se o uso de grelhas contínuas, desde que respeitada a

largura máxima entre os vãos de 1,5cm, conforme

especificações da NBR9050/ABNT.

- as portas dos compartimentos internos dos

sanitários coletivos devem ser colocadas de modo a deixar

vãos livres de 0,20m na parte inferior. O5 - - A

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Page 59: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

- as banheiras de imersão só serão permitidas

para fisioterapia, cumprindo uma função terapêutica,

considerando as dificuldades de uso, especialmente no

que se refere ao acesso e à segurança.

- deve ser evitado o uso de cortinas plásticas e

portas de acrílico ou vidro para o fechamento de box de

chuveiro.

- a s b a r r a s d e a p o i o d e v e m s e r ,

preferencialmente, em cores contrastantes com a parede

para fácil e rápida identificação e uso.

4.1.4 - Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Ministério da Saúde

Estas normas apresentam critérios que orientam e regulamentam as decisões a serem tomadas nas diversas etapas de desenvolvimento do projeto. São os seguintes:

a) Circulações externas e internas;b) Condições ambientais de conforto;c) Condições ambientais de controle de

infecção;d) Instalações prediais ordinárias e especiais; e) Condições de segurança contra incêndio.Embora a edificação seja classificada como

E.A.S.,não pode ser considerada como hospital ou congênere, logo os itens c e d tem sua importância reduzida.

4.1.4.1. Circulações externas e internas - cap. 4:Compreendem seus acessos, estacionamentos

e circulações horizontais e verticais em conformidade com a NBR-9050 da ABNT, sobre adequação das edificações à pessoa deficiente.

5.1 - Legislação Federal

4.1.4.1.1. Acessos - Deve haver uma preocupação de se restringir ao

máximo esses acessos, com objetivo de se conseguir um maior controle da movimentação no E.A.S., evitando-se o tráfego estranho em áreas restritas, o cruzamento desnecessário de pessoas e serviços diferenciados, além dos problemas decorrentes de desvios de materiais. O projeto em desenvolvimento terá os seguintes tipos de acessos:

- Paciente ou cliente ambulante,c/ ou s/ acompanhante;

- Público em geral conferências;- Funcionário e aluno (médicos, estagiários e

funcionários em geral);- Vendedor, fornecedor, prestador de serviço,

outros;- Materiais e resíduos.4.1.4.1.2. Estacionamentos- De acordo com os serviços prestados e

população usuária do EAS, devem ser previstos locais de estacionamento para as viaturas de serviço e veículos de pacientes ou clientes, sendo consideradas para quantificação do número de vagas as orientações dos códigos e posturas municipais.

A seguir é apresentado de modo geral os tipos de serviços e a população usuária que requerem estacionamentos:

paciente em tratamento quimioterápico;clientes ou consumidores;funcionários (médicos,enfermeiros), se possível

vaga de uso exclusivo;demais funcionários;fornecedores, vendedores;entrega de fornecimentos (mantimentos,

medicamentos, etc); O5 - - A

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remoção de resíduos.4.1.4.1.3. Circulações Horizontais -

A) os corredores destinados a tráfego de pacientes ambulantes ou de tráfego intenso devem ter largura mínima de 2 metros, enquanto que os destinados à circulação de pessoal e cargas não volumosas devem ter largura mínima de 1,2 metros.

b) as portas usadas pelos pacientes devem ter dimensão mínima de 0,8 x 2,1 metros, sendo que as de sanitários, usadas por pacientes, devem abrir para fora ou permitir que sejam retiradas.

4.1.4.1.4. Circulações Verticais - a) as escadas destinadas ao uso de pacientes

devem ter largura mínima de 1,5 metros, e as destinadas ao uso de pessoal, 1,2 metros. O material do degrau deve ser antiderrapante, e o dimensionamento segue a fórmula (2x altura + profundidade=O,64 metros). As escadas também não podem ter degraus em leque e nenhum lance de escada pode vencer altura maior do que 2 metros.

b) as rampas devem ter largura mínima de 2 metros, e quando vencerem mais do que dois pavimentos, devem ser complementadas por elevadores. As rampas, quando mudarem de direção, devem ter patamares intermediários destinados ao descanso. As inclinações admitidas para estabelecimentos assistenciais de saúde diferem das permitidas pela NBR-9050, são mais rígidas. A inclinação máxima permitida é de 8,33%, com um mínimo de dois patamares, e desnível máximo de um segmento de rampa igual a 0,793 metros.

c) os elevadores devem obedecer a NBR- 7192 da ABNT e outras exigências legais, tais como: ter portas de correr simultâneas na cabine e no pavimento com largura livre de 1,10 m e as dimensões internas mínimas da cabine do elevador p/ pacientes são de 2,20x1,20m.

5.1 - Legislação Federal

d) os monta-cargas devem abrir para recintos fechados e nunca diretamente para corredores, e em cada andar deve ser dotado de porta corta-fogo, automática, do tipo leve.

4.1.4.2. Condições ambientais de conforto - cap. 5:

Os sistemas de controle ambiental devem ser atendidos observando-se os grupos populacionais que os freqüentam, as atividades que neles se desenvolvem e as características dos equipamentos, conforme os seguintes critérios:

4.1.4.2.1. Conforto Higrométrico e qualidade do ar -

Os sistemas de controle das condições de conforto higrotérmico e de qualidade de ar diferentes, em função dos grupos populacionais que os freqüentam, das atividades que neles se desenvolvem e das características dos equipamentos.

4.1.4.2.2. Conforto Acústico- Há uma série de princípios arquitetônicos gerais

para controle acústico nos ambientes, de sons produzidos externamente. Devem ser observados os níveis de tolerância de ruídos para as diversas unidades. A NB-95 estabelece estes níveis para diversos ambientes.

4.1.4.2.3. Conforto Luminoso a partir de fonte natural-

A NR-15, anexo 4, Portaria de 08/06/78 do Ministério do Trabalho/Níveis de Iluminamento em luz por atividade, traz diversas orientações técnicas que relacionam-se com a condição de trabalho e referem-se, pois à categoria do funcionário dos estabelecimentos assistenciais de saúde.

Há uma série de princípios arquitetônicos gerais para controle acústico nos ambientes, de sons produzidos externamente.

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Ver tabela nº14.1.4.3. Condições ambientais de controle de

infecção hospitalar - cap. 6:O papel da arquitetura dos estabelecimentos

assistenciais de saúde na prevenção das infecções hospitalares pode ser entendido em seus aspectos de barreiras, proteções, meios e recursos físicos, funcionais e operacionais, relacionados a pessoas, ambientes, circulações, práticas, equipamentos, Instalações, materiais e fluidos.

Este trabalho limita-se à prevenção e controle de infecção de origem interna ao E.A.S., no que se refere a: água, esgoto, roupa, resíduos, alimentos, ar condicionado, equipamento de esterilização, destilador de água e muitos outros, quando mal planejados, construídos e conservados, ou operados indevidamente.

Sendo o controle da infecção hospitalar fortemente dependente de condutas, as soluções arquitetônicas passam a admitir possibilidades antes a elas vedadas, por contribuírem apenas parcialmente ao controle de infecções.

4.1.4.3.1. Zoneamento das unidades e ambientes funcionais segundo sua sensibilidade a risco de transmissão de infecção -

Áreas Críticas: Ambientes onde se encontram pacientes com sistema imunológico deprimido. No projeto, a sala de aplicação de quimioterápicos e o setor de procedimentos apresentam esta classificação.

Áreas Semi-Críticas: Ambientes ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. No projeto, a área de atendimento ambulatorial apresenta esta classificação.

Áreas Não-Críticas: São todos os demais compartimentos do projeto.

5.1 - Legislação Federal

4.1.4.3.2. Circulações quanto a elementos limpos e sujos -

A melhor prevenção de Infecção hospitalar é tratar dos elementos contaminados na fonte; o transporte de material contaminado, se acondicionado dentro da técnica adequada, pode ser realizado através de qualquer ambiente e mesmo cruzar com material esterilizado ou paciente, sem risco algum.

Circulações, exclusivas para elementos sujos e limpos é dispensável nos E.A.S, mesmo nos ambientes destinados à realização de procedimentos cirúrgicos, as circulações duplas em nada contribuem para melhorar sua técnica asséptica, podendo prejudicá-la pela introdução de mais um acesso, e da multiplicação de áreas a serem higienizadas.

4.1.4.3.3. Barreiras físicas - - Vestiários de barreira nos compartimentos

destinados à realização de procedimentos assépticos: tais, como no Centro de Esterilização de Materiais.

- Fluxos de trabalho devem percorrer um sentido unidirecional por exemplo deve ter a central de esterilização com o seguinte fluxo: recepção de roupa limpa/material>desinfecção de material>separação e lavagem de mater ia l>preparo de roupas e material>esterilização>guarda e distribuição.

4.1.4.3.4. Distribuição de água os resevatórios destinados à água potável devem ser duplos, para permitir a limpeza ou reparos sem acarretar cortes no abastecimento.

4.1.4.3.5. Lavatórios é obrigatório à instalação em todas os locais onde houver contato com paciente (exames de toque), medicado ou tratado.

4.1.4.3.6. Localização das salas de utilidades devem ser projetadas para que possam receber material contaminado da unidade onde se encontram, abrigar O

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roupa suja antes de encaminhar ao destino, e despejar resíduos líquidos contaminados sem afetar ou interferir com outras áreas ou circulações.

4.1.4.4. Instalações prediais ordinárias e especiais - cap. 7:

As instalações ordinárias e especiais estão descritas na tabela nº2. E todas as recomendações desta norma deverão ser observadas.

4.1.4.5. Condições de segurança contra incêndio - cap. 8:

Deverão ser observadas todas recomendações presentes neste capítulo tais como, acessibilidade dos veículos do serviço de extinção de incêndio, setores de risco especial, materiais construtivos, vias de escape, sinalização de emergência e sistemas de detecção de incêndio.

Dimensionamento e Instalações das Unidades Funcionais - Legenda:

INSTALAÇÕESHF- Água friaHQ- Água quenteEE- Elétrica de emergênciaED- Elétrica diferenciadaADE- A depender do equipamento utilizado AC Instalação de climatizaçãoFO - Oxigênio medicinalFAM - Ar comprimido medicinalFVC - Elétrica de emergênciaFN Óxido NitrosoCD - Instalações de proteção contra

incêndio sistema de detecçãoConj. Sanitário = 1 bacia sanitária+1lavatório dmim distância mínima SISTEMAS EMERGÊNCIAClasse >15 - locais com equipamentos que

devem ter reposição da energia elétrica em até 15 s, com

5.1 - Legislação Federal

UNIDADE DIMENSAO MINIMA

INSTALAÇOES SISTEMAS DE EMERGÊNCIA

AMBIENTES COMUNS A DIVERSOS SETORES

Sala Espera 1,3 m2/pessoa - Classe >15

Secretaria 5,5 m2/pessoa - Classe >15

Atendimento ao público – tesouraria

2,5 m2/func. - Classe >15

Atendimento ao público – posto de informações

3 m2 - Classe >15

Arquivo administrativo

variável ADE Classe >15

Direção 12 m2 ADE Classe >15

Sala de reuniões 2 m2/pessoa ADE Classe >15

Sanitários 1 cj. / 10 pessoas

HF Classe >15

Sala administrativa 5,5 m2/pessoa - Classe >15

Sala de reuniões 2 m2/pessoa - Classe >15

Registro/ marcação 5 m2 - Classe >15 Arquivo médico ativo/passivo

variável HF Classe >15

Consultório indiferenciado

7,5 m2, dmin. 2,2 m

HF Classe >15

Sala de curativos 9 m2 HF Classe >15

Sanitário público 1 cj. / 6 pessoas - Classe >15

Anfiteatro/ auditório 1,2 m2/pessoa Classe >15 CONFORTO E HIGIENE

Sala de estar funcionários

1,3 m2/func. - Classe >15

Área do controle de func. (ponto)

5 m2 - Classe >15

Área p/ guarda de pertences de funcionários

0,3 m2/pessoa - Classe >15

Vestiários e sanitários 0,5 m2/func., 1conj c/ chuveiro/10func

HF, HQ Classe >15

alimentação de até 24h.

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Page 63: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

5.1 - Legislação Federal

LIMPEZA E ZELADORIA

Sala de resíduos 4 m2 NBR 12809/93

HF ,ADE Classe >15

Expurgo 8 m2 HF Classe >15

Depósito roupa suja 6 m2, dmin.:1,5 m

HF, ADE Classe >15

Esterilização variável - Classe >15 Sala de material esterilizado

12 m2 - Classe >15

Depósito roupa limpa 4 m2 - Classe >15

Depósito material de limpeza

2 m2, dmin.:1 m

HF Classe >15

Sala de Utilidades 6 m2 dmin. 1,5 m

HF, ADE Classe >15

Sala de preparo de equipamentos/materal

6 m2 dmin. 1,5 m

HF Classe >15

INFRAESTRUTURA PREDIAL

Área p/ identificação de pessoas ou veículos

6 m2 - Classe >15

Estacionamento 12 m2 conf, código

- Classe >15

Sala para grupo gerador

Conf. concessionária

EE, ED Classe >15

Sala para substação elétrica

Conf. concessionária

EE, ED Classe >15

Casa de Bombas variável ADE Classe >15

Área para instalação ar condicionado

variável ADE Classe >15

Estacionamento Conf. Cód. Obras

- Classe >15

FISIOTERAPIA

Área p/ cinesioterapia e mecanoterapia

variável - Classe >15

Sala p/ turbilhões variável HF,HQ,ED Classe >15

TERAPIA OCUPACIONAL

Consultório de terapia ocupacional – consulta individual

7,5 m2 - Classe >15

Sala de terapia ocupacional-consulta grupo

2,2 m2/ paciente min. 20 m2

- Classe >15

AMBULATÓRIO -

Sala de aplicação de medicamentos

5,5 m2 HF Classe >15

Sala de Serviços 8 m2 HF Classe >15

Sala de procedimentos especiais

20 m2 FO,FN,FVC,HF FAM,AC,EE,ED

Classe >15

Área de escovação – 2 torneira/s. Proced.

1,10 m2/pessoa HF,HQ Classe >15

Área p/ atendimentos de urgências

6 m2 HF,FO,FVC FAM,EE,ED

Classe >15

FARMÁCIA

Área p/ recepção e inspeção

10% da área armazenagem

- Classe >15

Área p/ armazenagem e controle

Variável

Área de distribuição 10% da área armazenagem

- Classe >15

Área de dispensação 8 m2 HF Classe >15

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Page 64: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

5.1 - Legislação Federal

Portaria 810/89 Ministério da Saúde

Normas para o funcionamento de casa

de repouso, clínicas geriátricas e outras

instituições destinadas ao atendimento de

idosos

1 - Definição

Consideram-se como instituições específicas

para idosos os estabelecimentos, com denominações

diversas, correspondentes aos locais físicos equipados

para atender pessoas com 60 ou mais anos de idade, sob

regime de internato ou não, mediante pagamento ou não,

durante um período indeterminado e que dispõem de um

quadro de funcionários para atender às necessidades de

cuidados com a saúde, alimentação, higiene, repouso e

lazer dos usuários e desenvolver outras atividades

características da vida institucional.

2 - Organização

2.1 - Administração

2.1.1 - Estatutos e Regulamentos

Toda instituição de atenção ao idoso deve ter

um estatuto e regulamentos onde estejam explicitados os

seus objetivos, a estrutura da sua organização e, também,

todo o conjunto de normas básicas que regem a

instituição.2.1.2 - Direção Técnica

As instituições para idosos devem contar com

um responsável técnico detentor de título de uma das

profissões da área de saúde, que responderá pela

instituição junto à autoridade sanitária.

2.1.2.1 - As instituições que têm entre as suas

finalidades prestar atenção médico-sanitária aos idosos

devem contar em seu quadro funcional com um

coordenador médico. A designação de especialização

em geriatria e gerontologia deve obedecer às normas da

Associação Médica Brasileira (ABM).

2.2 - Funcionamento

2.2.1 - Alvará

Todas as instituições específicas para idosos

devem efetuar o registro no órgão sanitário competente a

nível estadual ou municipal, ou no órgão correspondente

no Distrito Federal.

- Até a data da vigência desta Portaria, será

concedido registro, em caráter precário, às instituições

existentes, que não se enquadram nas normas aqui

estabelecidas, sendo concedido prazo de até 12 meses

para as adaptações imprescindíveis, a critério da

autoridade sanitária.

- A partir da vigência destas normas, só será

concedido registro às instituições que se adequarem às

presentes disposições.

- As inst i tu ições que se propõem ao

atendimento de pacientes (clínicas e hospitais geriátricos),

deverão atender preioritariamente ao disposto na Portaria

400, do Ministério da Saúde de 06 de dezembro de 1977.

- O alvará de funcionamento poderá ser

cassado pela autoridade sanitária a qualquer momento, O5 - - A

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Page 65: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

5.1 - Legislação Federal

desde que haja infringência às normas estabelecidas por

esta Portaria.

2.2.2 - Registro de Informações e Dados

2.2.2.1 - Registro de Admissão

As instituições deverão manter um registro

atualizado das pessoas atendidas, constando de nome

completo, data de nascimento, sexo, nome e endereço

de um familiar ou do responsável, caso o atendimento não

se deva à decisão do próprio idoso.

Além dos dados acima devem ser anexadas

ao registro informações demonstrando a capacidade

funcional e o estado de saúde do indivíduo, a fim de

adequar os serviços às necessidades da pessoa a ser

atendida. Serão anotados neste registro todos os fatos

relevantes ocorridos no período de atendimento

relacionados à saúde, bem estar social, direitos

previdenciários, alta e/ou óbito.

2.2.2.2 - Prontuário

As instituições que se propõem a atender o

idoso enfermo devem manter um prontuário de

atendimento contendo descrição da evolução dos

pacientes, ações propedêuticas e terapêuticas.

2.2.2.3 - Relatórios

As instituições deverão produzir e manter

arquivado um relatório mensal, que poderá ser exigido a

qualquer momento pela autoridade sanitária competente,

contendo o nome dos internos, um sumário da situação de

cada um no que se refere à saúde e às necessidades

sociais, e também informações de caráter administrativo.3

- Área física e instalações

A área física destinada a atender idosos deve

ser planejada levando-se em conta que uma parcela

significativa dos usuários apresenta ou pode vir a

apresentar dificuldades de locomoção e maior

vulnerabilidade e acidentes, o que justifica a criação de

um ambiente adequado. Assim sendo, é exigível:

- As instituições específicas para idosos deverão

funcionar, preferencialmente, em construções horizontais

de caráter pavilhonar. Quando dotadas de mais de um

plano e não dispuserem de equipamento adequado

como rampa ou elevador para a circulação vertical, estas

instituições só poderão atender pessoas imobilizadas no

leito e com problemas locomotores ou psíquicos, no

pavimento térreo.

- Os prédios deverão dispor de meios que

possibilitem com rápido escoamento, em segurança, dos

residentes, em casos de emergência, de acordo com as

normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros ou,

quando inexistir essa corporação no local, pela

Coordenadoria de Defesa Civil do Município.

3.1 - Acessos

Os acessos ao prédio deverão possuir rampa

com inclinação máxima de 5%, largura mínima de 1,50m,

dotada de guarda-corpo e corrimão, piso revestido com

material não derrapante, que permita o livre rolamento de

cadeiras de rodas, inclusive. O5 - - A

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Page 66: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

5.1 - Legislação Federal

3.1.1 - Exige-se que existam no mínimo dois

acessos independentes, sendo um deles para os idosos e

outro para os serviços.3.2 - Portas e Esquadrias

As portas externas e internas devem ter vão luz

de 0,80m no mínimo, dobradiças externas e soleiras com

bordas arredondadas. Portas de correr terão os trilhos

embutidos na soleira e no piso, para permitir a passagem

de nível, especialmente para cadeira de rodas.

3.2.1 - As portas dos sanitários devem abrir para

fora, e devem ser instaladas de forma a deixar vãos livres de

0,20m na parte inferior.

3.2.2 - As maganetas das portas não deverão ser

do tipo arredondado ou de qualquer outras forma que

dificulte a abertura das mesmas.

3.3 - Circulação Interna

3.3.1 - Horizontal

Os corredores principais das instituições a

serem instaladas, após a entrada em vigor desta Portaria,

deverão ter largura mínima de 1,50m. Exige-se que todas

as instituições já existentes ou que venham a ser criadas

equipem os corredores com corrimão em ambos os lados,

instalados a 0,80m do piso e distantes 0,05m da parede.

Não se permite a criação de qualquer forma

de obstáculos à circulação nos corredores, incluindo

bancos, vasos e outros móveis ou equipamentos

decorativos.

3.3.2 - Vertical

3.3.2.1 - Escadas

As escadas devem ser em lances retos, com

largura mínima de 1,20m, dotadas de corrimão em ambos

os lados, não devendo existir vão livre entre o piso e o

corrimão. Os espelhos do primeiro e do último degraus

devem ser pintados de amarelo e equipados com luz de

vigília permanente. Exige-se que as escadas tenham portas

de contenção com molas e travas leves, que as

mantenham em posição fechada.

3.3.2.2 - Rampas

Devem obedecer às especificações descritas

no item “acesso” e devem ser instaladas em todos os locais

onde exista mudança de nível entre 2 ambientes.

3.3.2.3 - Elevadores e Monta-Cargas

Obedecerão às normas estabelecidas na

Portaria nº 400, do Ministério da Saúde, de 06 de dezembro

de 1977.

3.4 - Instalações Sanitárias

Os sanitários deverão ser separados por sexo e

obrigatoriamente equipados com barras de apoio

instaladas a 0,80m do piso e afastadas 0,05m da parede,

tanto no lavatório, como no vaso sanitário e no “Box” do

chuveiro. Devem ser instalados no mesmo pavimento onde

parmenecerem os idosos atendidos.

3.4.1 - Vaso Sanitário

Deve ser instalado sobre um sóculo de 0,15m

de altura, na proporção de 1 vaso sanitário para cada 6

pessoas. No caso das paredes laterais ao vaso sanitário

serem afastadas, deverá ser instalada em ambos os lados

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Page 67: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

5.1 - Legislação Federal

do vaso uma estrutura de apoio em substituição às barras

instaladas na parede.3.4.2 - Chuveiro

Deve ser instalado em compartimento (Box)

com dimensões internas compatíveis com banho em

posição assentada, dotado obrigatoriamente de água

quente e na proporção de 1 chuveiro para cada 12 leitos.

3.4.3 - Bacia Sanitária (Bidet)

Quando existente, deve ser instalada sobre um

sóculo de 0,15m de altura, e equipada com a mesma

estrutura de apoio descrita para o vaso sanitário.

- As banheiras de imersão só serão permitidas

nas salas de fisioterapia.

3.5 - Iluminação, Ventilação, Instalações Elétricas

e Hidráulicas

Deverão obedecer aos padrões mínimos

exigidos pelo código de obras local.

- É obrigatória a instalação de luz de vigília nos

dormitórios, banheiros, áreas de circulação, no primeiro e

nos últimos degraus da escada.

3.6 - Áreas Mínimas

3.6.1 - Dormitório

A medida linear mínima dos dormitórios é de 225m. A área mínima para um dormitório é de 6,5m

2quando equipado com apenas 1 lito, e de 5m por leito

para até 4 leitos, sendo este o número máximo

recomendável por dormitório.

Aquelas instalações já existentes com

dormitórios tendo acima de 4 leitos deverão seguir as

normas em vigor do Ministério da Saúde para enfermarias.

- É expressamente vetado o uso de camas tipo

beliche, camas de armar ou assemelhadas e a instalação

de divisórias improvisadas que não respeitem os espaços

mínimos ou que prejudiquem a iluminação e a ventilação,

conforme estabelecido pelo código de obras local.

- A distância mínima entre dois leitos paralelos

deve ser de 1,0m e de 1,50m entre um leito e outro

fronteiriço. Recomenda-se que a distância mínima entre o

leito e a parede que lhe seja paralela deva ser de 0,50m.

3.6.2 - Sala para o Serviço de Nutrição e Dietética

É constituída por cozinha, refeitório e dispensa,

sendo que o refeitório poderá também servir como sala

para a realização de atividades recreativas e 2ocupacionais, com área mínima de 1,5m por pessoa para

instituições com capacidade para até 100 pessoas.

3.6.3 - Área de Recreação e Lazer

Todas as instituições deverão contar com área

destinada à recreação e ao lazer, inclusive de localização 2externa, com área mínima de 1m por leito instalado.

3.6.4 - Área para Atividades de Reabilitação

Aquelas instituições que se propõem a

executar ações visando a reabilitação funcional e

cognitiva deverão possuir instalações específicas com 2área mínima de 30m e dotadas de pia com bancada,

sanitário próximo, mobiliário e equipamento específicos

estipulados por profissionais legalmente habilitados,

inscritos no conselho de profissionais da área respectiva.3.7 O5 - - A

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Page 68: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

5.1 - Legislação Federal

- Limpeza e Higienização

As dependências deverão ser mantidas em

perfeitas condições de higiene e asseio.

Todo o lixo deverá ser acondicionado em

sacos plásticos apropriados, conforme norma técnica da

ABNT. Deverá ser prevista lixeira ou abrigo de lixo externo à

edificação para armazenamento dos resíduos até a coleta

municipal.

3.8 - Tipos de Materiais de Construção

As paredes e tetos deverão possuir

revestimento lavável de cores claras, permitindo limpeza e

desinfecção. Não é permitida a instalação de paredes de

material inflamável com o objetivo de dividir ambientes.

3.8.1 - Os revestimentos dos pisos devem ser

preferencialmente monocromáticos e de material de fácil

limpeza e antiderrapante, nas áreas de circulação,

banheiros, refeitórios e cozinha.

3.9 - Mobiliário e Equipamentos Básicos

3.9.1 - A disposição do mobiliário deve possibilitar

fácil circulação e minimizar o risco de acidentes e

incêndio.

3.9.2 - Nas instalações sanitárias e na cabeceira

de cada leito ocupado por residente com dificuldade de

locomoção, deverá ser instalado um botão de campainha

ao alcance da mão.

3.9.3 - É desejável a instalação de telefone

comunitário para uso dos idosos.4 - Recursos Humanos

4.1 - As instituições para idosos em geral devem

contar com:

- assistência médica

- assistência odontológica

- assistência de enfermagem

- assistência nutricional

- assistência psicológica

- assistência farmacêutica

- atividades de lazer

- atividades de reabilitação (fisioterapia, terapia

ocupacional e fonoaudiologia)

- serviço social

- apoio jurídico e administrativo

- serviços gerais

4.2 - O dimensionamento da equipe

multiprofissional necessária à assistência ao idoso

institucionalizado deverá se basear:

a) nas necessidades da população atendida;

b) na disponibilidade de recursos humanos

regionais ou locais;

c) nos critérios dos respectivos conselhos

regionais de profissionais.

Lei Nº 6.505 De 13 De Dezembro De

1977 - Ministério da Indústria, do Comércio e do

Turismo-Instituto Brasileiro de Turismo -

Dispõe sobre as atividades e serviços turísticos; O5 - - A

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0 5.2.1 - Lei Estadual n 6503, de 22 de 0 dezembro de 1972, e Decreto Estadual n 23430,

de 24 de outubro de 1974 - Regulamento sobre a

Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde

Pública.

Subsecção V Das edi f icações para

Hospedagem e Congêneres

Art. 198 As edificações destinadas a hotel, motel

e congêneres, além das disposições deste regulamento

que lhes são aplicáveis, devem dispor, no mínimo, das

seguintes dependências:

! Dormitórios, com área mínima de 9,00m² (nove

metros quadrados);

! Sala de estar geral, com área mínima de 10,00m²

(dez metros quadrados);

! Copa, com área mínima de 5,00m² (cinco

metros quadrados);

! Vestíbulo e portaria, com área mínima de 5,00m²

(cinco metros quadrados);

! Rouparia, com área mínima de 5,00m² (cinco

metros quadrados);

! Vestiário com armários individuais para

empregados, com área mínima de 5,00m² (cinco metros

quadrados), separado para cada sexo e com entradas

independentes, tendo anexos sanitários na proporção de 1

(um) lavatório e 1 (um) chuveiros para cada 20

empregados;

! Em cada pavimento, sanitários para hóspedes,

separados para cada sexo e com entradas

independentes, na proporção de 1 (um) vaso sanitário, 1

(um) lavatório e 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) usuários

ou cada 60,00 (sessenta metros quadrados) de área útil de

dormitório.

§ 1° - No cômputo do número de sanitários para

hóspedes não serão considerada as áreas de dormitórios

que dispuserem de sanitários privativos.

§ 2° - Os dormitórios que não dispuserem de

instalações sanitárias privativas devem possuir lavatório

com água corrente.

§ 3° - A copa deve ter suas paredes revestidas

com azulejo ou material equivalente até a altura mínima

de 2,00m (dois metros) e o piso revestido com material liso,

resistente, lavável e impermeável.

Art. 199 Nos estabelecimentos de hospedagem

só poderão ser instalados escritórios, consultórios, estúdios

profissionais ou atividades comerciais cuja natureza não

prejudique a saúde, o bem-estar, a segurança e o sossego

dos hóspedes.

§ 1° - Os restaurantes, bares e congêneres

instalados em estabelecimentos de hospedagem, devem

atender às disposições deste Regulamento que lhes são

aplicáveis.

§ 2° - As lavanderias, quando houver, devem ter o

piso revestido com material liso, resistente, lavável e

impermeável, as paredes, até 2,00m (dois metros) de

altura, com azulejos ou material equivalente e dispo de:

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estética e congêneres, sob responsabilidade médica,

além de atenderem às condições gereis deste

regulamento, terão:

! Sala para administração;

! Sala para exame médico;

! Salas e locais adequados para tratamento e

aplicações;

! Sanitários independentes para cada sexo,

separados dos ambientes comuns;

! Vestiários e sanitários para empregados.

Parágrafo único Os pisos, forros e revestimentos

de paredes dos locais de tratamento propriamente dito

terão qualidade e especificações a critério da Secretária

de Saúde.

Art. 279 Os institutos ou salões de beleza, salões

de cabeleireiros e barbearias terão:

! Área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados)

e 4,00m² (quatro metros quadrados por cadeira instalada

excedente a duas;

! Piso revestido de material liso, impermeável e

resistente, a critério da autoridade sanitária;

! Paredes revestidas ou pintadas, até 2,00 (dois

metros) de altura, com material liso, impermeável, em

cores claras;

! Compartimento para sanitário com 1 (um) vaso

sanitários e 1 (um) lavatório.

Art. 281 Os estabelecimentos de diversões

públicas e as salas de espetáculos, além das demais

a) local para lavagem e secagem de roupas;

b) depósito de roupas servidas;

c) depósito, em local exclusivo, para roupas

limpas.

Subsecção VIII Das Edificações para Assistência

Social, Religiosa e Congêneres.

Art. 228 OS asilos, orfanatos, albergues e

instituições congêneres, além das demais disposições

deste Regulamento que lhes são aplicáveis, devem

atender Às seguintes condições:

! Terem os dormitórios área de 6,00m² (seis metros

quadrados), quando destinados a 1 (uma) pessoa, e

4,00m² (quatro metros quadrados) por leito nos de uso

coletivo;

! Terem instalações sanitárias constituídas por 1

(um) vaso sanitários, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro para

cada 10 (dez) pessoas assistidas;

! Terem cozinha e anexos com área mínima de

5,00m² na proporção de 0,5m² (cinqüenta decímetros

quadrados) por pessoa assistida;

! Terem refeitório com área mínima de 5,00m²

(cinco metros quadrados) e na proporção de 0,50m²

(cinqüenta decímetros quadrados) por pessoa

assistida;Terem, quando se destinarem a menores, salas de

aula e área de recreação, aplicando-se para tais

dependênc ia s a s cond ições ex ig idas pa ra

estabelecimentos de ensino.

Art.270 Os estabelecimentos de fisioterapia,

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disposições deste Regulamento que lhes são aplicáveis,

devem atender às seguintes condições:

! Serem construídos de material incombustível,

tolerando-se o emprego de madeira na estrutura do

telhado, nas esquadrias e no revestimento de pisos;

! Serem as salas de espetáculo localizadas no

pavimento térreo ou no imediatamente superior ou inferior,

desde que satisfaçam às exigências que garantam rápido

escoamento dos espectadores, por meio de rampas com

declividade máxima de 15% (quinze por cento) ou

escadas, na forma deste regulamento;

! Serem as portas de saída das salas de

espetáculos, necessariamente, de abrir para o lado de fora

e ter, na sua totalidade, a largura correspondente a 0,01m

(um centímetro) por pessoa prevista para lotação total,

com o mínimo de 2,00m (dois metros);

! Ser, nas salas de espetáculo, a largura mínima

das passagens longitudinais de 1,00m (um metro) e das

transversais de 1,7m (um metro e setenta centímetros);

quando o número de pessoas por elas transitem for superior

a 100 (cem), a largura aumentará à razão de 0,008m (oito

milímetros) por pessoa excedente.

Art. 282 Nas salas de espetáculos, as escadas

terão a largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta

centímetros), e devem apresentar lances retos de 16

(dezesseis) degraus, no máximo, entre os quais se

intercalarão patamares de 1,20m (um metro e vinte

centímetros) de extensão, no mínimo.

§ 1° - Quando o número de pessoas que por elas

transitem for superior a 100 (cem), a largura aumentará à

razão de 0,008m (oito milímetros) por pessoa excedente.

§ 2° - Quando a sala for localizada em pavimento

superior ou inferior o número de escadas será de 2 (duas),

no mínimo, dirigidas para saídas autônomas.

Art. 283 As salas de espetáculos serão dotadas

de dispositivos mecânicos, que darão renovação

constante de ar, com capacidade de 50,00m³/hora

(cinqüenta metros cúbicos por hora) por pessoa.

Parágrafo único Quando instalado sistema de ar

condicionado serão observadas as normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Art. 284 As cabinas de projeção de cinemas

devem satisfazer às seguintes condições:

! Terem área mínima de 4,00m² (quatro metros

quadrados);

! Terem porta de abrir para fora e construção de

material incombustível;

! Terem ventilação permanente ou mecânica;

! Terem instalação sanitária.

Art. 285 Os camarins devem ter área mínima de

4,00m² (quatro metros quadrados) e ser dotados de

abertura para o exterior ou ventilação mecânica.

Parágrafo único Os camarins individuais ou

coletivos serão separados para cada sexo e dotados de

latrinas, chuveiros e lavatórios.

Art. 286 O pé direito mínimo das salas de

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Art. 293 Nenhuma piscina pode ser construída ou

funcionar sem aprovação da autoridade sanitária.

Parágrafo único As piscinas particulares ficam

dispensadas das exigências deste Regulamento,

podendo, entretanto, sofrer inspeção da autoridade

sanitária, em caso de necessidade.

Art. 294 As piscinas de uso coletivo devem

satisfazer às seguintes condições:

! Terem o revestimento interno de material

impermeável e de superfície lisa;Terem o fundo com

declividade conveniente, não sendo permitidas

mudanças bruscas até a profundidade de 2,00m (dois

metros);

! Terem em todos os pontos de acesso à piscinas

tanque lava-pés, contendo desinfetantes em proporção

estabelecida pela autoridade sanitária;

! Terem tubos influentes e efluentes em número

suficiente e localizados de modo a produzir uma uniforme

circulação de água na piscina, abaixo da superfície

normal das águas;

! Disporem de um ladrão em torno da piscina, com

os orifícios necessários para escoamento;

! Disporem de suprimento de água por sistema de

recirculação;

! Terem a l igação à rede públ ica de

abastecimento de água potável dotada de desconector

para evitar refluxos;

! Terem esgotamento provido de desconector

espetáculo será de 6,00m (seis metros) e o das frisas,

camarotes e galerias não poderá ser inferior a 2,50m (dois

metros e cinqüenta centímetros).

Art. 287 Nos cinemas e teatros a disposição das

poltronas será feita em setores separados por passagens

longitudinais e transversais; a lotação de cada um desses

não poderá ultrapassar a 250 (duzentos e cinqüenta)

poltronas, as quais serão dispostas em filas, preferivelmente

formando arcos de círculos e observando o seguinte:

! Cada fila não poderá conter mais de 15 (quinze)

poltronas;

! espaçamento mínimo entre filas, medido de

encosto a encosto será, no mínimo, de 0,90cm (noventa

centímetros);

! Será de 5 (cinco) o número máximo de poltronas

das séries que terminarem junto às paredes;

! As poltronas de sala de espetáculos deverão ser

providas de braço.

Art. 288 A declividade do piso nos cinemas e

teatros deve ser tal que assegure ampla visibilidade ao

espectador sentado em qualquer ponto ou ângulo de

salão.

Art. 289 Será obrigatória a instalação de

bebedouro automático para uso dos espectadores.

Art. 290 Sobre as aberturas de saída da sala de

espetáculo propriamente dita é obrigatória a instalação de

sinalização de emergência, de cor vermelha, e ligada a

circuito autônomo de eletricidade.

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Page 73: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

antes da ligação à rede pública ou privada de esgotos;

! Terem locais de alimentação de água tratada de

tipo regulável ou com registros, obedecendo a

espaçamento máximo de 4,50m (quatro metros e

cinqüenta centímetros);

! Terem os ralos ou grelhas do sistema de esgoto de

material não corrosivo, com abertura que permita

escoamento em velocidade moderada, com

afastamento máximo de 3,50m (três metros e cinqüenta

centímetros) das paredes e distanciados, um de outro no

máximo, 6,00m (seis metros);

! Terem área circundante, com largura mínima de

2,00m (dois metros), pavimentada com material lavável e

de fácil limpeza, com declividade mínima de 2% (dois por

cento) em sentido oposto ao da piscina;Terem escada,

preferencialmente metálica;

! Terem as instalações elétricas projetadas e

construídas de modo a não acarretar riscos ou perigo aos

usuários;

! Terem os maquinismos e equipamentos

dimensionados para tratamento e recirculação de volume

de água igual ao da capacidade da piscina, no período

máximo de 8 (oito) horas;

! Disporem de filtros, por gravidade ou pressão,

dimensionados para taxa de filtração não superior a 120

(cento e vinte) litros por minuto e por metro quadrado,

tolerando-se os filtros de alta taxa desde que comprovada

sua eficiência pela autoridade sanitária competente.

Parágrafo único Os trampolins e plataformas de

saltos, quando houver, deverão ser revestidos com material

antiderrapante.

Art. 295 As piscinas devem dispor de vestiários,

instalações sanitárias e chuveiros, separados para cada

sexo e dispondo de:

- Chuveiros na proporção de 1 (um) para cada

60 (sessenta) banhista;

- Latrinas e lavatórios na proporção de 1 (um)

para cada 60 (sessenta) homens e 1 (uma) para cada 40

(quarenta) mulheres;

- Mictórios na proporção de 1 (um) para cada

60 (sessenta) homens.

- Parágrafo único Para cálculo do número de

aparelhos sanitários e capacidade da piscina, considera-

se a proporção de 1 (um) banhista para 1,50m² (um metro

e cinqüenta centímetros quadrados) de superfície do

tanque de banho.

Art. 296 A área destinada aos usuários da piscina

deve ser separada por cerca ou dispositivo de vedação

que impeça o uso da mesma por pessoas que não se

submeteram a exame médico específico e a banho prévio

de chuveiro.Art. 297 A água das piscinas deve sofrer

controle químico e bacteriológico, na forma estabelecida

por este Regulamento e suas Normas Técnicas Especiais.Art. 298 Nenhuma piscina de uso coletivo pode

funcionar sem responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.

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4.3.1 Plano Diretor Físico Territorial

Segundo as diretrizes do plano diretor,de acordo com zoneamento urbano, o terreno em estudo está localizado na zona E especial. Devendo ser observados o parâmetro de ocupação referente a está zona urbana.

PERMITIDO TOLERADO PROIBIDO

· Habitação: unifamiliar, bifamiliar · Comércio:varejista

· cotidiano · Serviços: locais

· Equipamentos: · comunitários1

· Usos especiais:parques, faixa de domínio ao longo da via estrutural

· Habitação: unifamiliar multifamiliar,mista, conj. residencial

· Comércio:varejista ocasional e excepcional;

· Serviços: diversificados, especiais

· Equipamentos:

· Comunitários II Comunitários III

- Comércio: atacadista I,

atacadista II - Indústria:

Inofensiva, incômoda, nociva

O tipo de ocupação a que se destina o terreno escolhido, Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade,classifica a edificação como de uso permitido, não havendo portanto nenhuma restrição ao desenvolvimento do projeto. Portanto devem ser os seguintes parâmetros de

5.3 - Legislação Municipal

LOTE AFASTAMENTOS ÍNDICE POR TIPO DE OCUPAÇÃO

Índices Área

Mínima

(m²)

Frente

Mínima

(m)

Frente

(m)

Lados

(m)

Fundos

(m)

Tipo de

Ocupação Ocupação Utilização

Número

máx. de

Pavimentos

4 2 .25L

Demais

usos

permitidos

0,45 0,90 4

300 10

4 2 .25L Usos

tolerados 0,40 1,60 4

0 5.3.2 Lei Municipal n 341/95, de 27.12.1995 Código de Edificações

As normas específicas aplicáveis à edificação, são definidas segundo sua finalidade e classificação conforme o anexo 11.

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplo

D Serviços profissionais Pessoas e técnicos

D-1 Salas de prestação de serviços

Profissionais ou condução de

negócio

- Clínicas sem

Internação; - Salões de

Beleza; - Centros

Profissionais; -

Laboratório de An. Clínicas

Também deverão ser observadas as normas referentes aos outros grupos incluídos no programa do Centro para Terceira Idade.

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplo

C Comércio Varejista

C-1 Comércio em geral de pequeno porte

Loja de confecções Boutique Farmácia

E Educacionais e culturais

E-3 Espaço para cultura física

Academias, fisioterapia, sala de dança.

F-2 Auditório Auditório F Locais de reuniões públicas

F-8 Locais para refeições Bares,Cafés e Lanchonetes

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Page 75: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Normas Específicas

CAPITULO II - Edificações Destinadas a Comércio, Prestação de Serviços, Indústria e Uso Institucional

Art.106 As destinadas a Comércio, prestação de Serviços, Indústria e uso Institucional conforme classificação das atividades por ocupação e uso

0 constante no anexo deverão obedecer a Lei Municipal n3301/91,a NBR 9077/93 e as disposições deste código, que lhes forem aplicáveis.

Art.107 As edificações industriais, as destinadas a comércio ou serviços que impliquem na manipulação ou comercialização de produtos alimentícios farmacêuticos ou químicos, as destinadas à assistência médico-hospitalar e hospedagem, bem como outras atividades não especificadas neste código, além de atender às disposições que lhes forem aplicáveis, deverão obedecer,

0 em tudo o que couber, ao Decreto Estadual n 23.430 de 24 de Outubro de 1974, que dispõe sobre Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde Pública, à Legislação Federal.

Seção II Comércio VarejistaArt.11O As edificações destinadas a Comércio

Varejista além do disposto neste código que lhe for aplicável, deverão atender o que segue:

Ter pé direito mínimo de:a) 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros)

quando a área do compartimento não exceder a 30,00 m2 (trinta metros quadrados);

b) 3 00 m (três metros) quando a área do 2compartimento não exceder a 60,0 m (sessenta metros

quadrados);

5.3 - Legislação Municipal

c) 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) quando a área do compartimento não exceder a 90,00m² (noventa metros quadrados);

d) 4,00 m (quatro metros) quando a área do 2compartimento exceder 90,00 m (noventa metros

quadrados)

Parágrafo -único -Os pés direitos previstos nos itens»b,c e d, poderão ser reduzidos para 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros), 3,00 m (três metros) e 3,50 cm (três metros e cinqüenta centímetros) respectivamente quando o compartimento for dotado de ar condicionado.

Seção II - Conter instalações sanitárias nas seguintes proporções:

2 a) para estabelecimentos com até 100 m(cem metros quadrados) de área destinada à venda, no mínimo 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório

2 b) para estabelecimentos com mais de 100 m(cem metros quadrados) de área destinada a vendas, sanitários separados para cada sexo, na proporção de 01

2 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 300 m(trezentos metros quadrados) ou fração.

Parágrafo único - Nos sanitários masculinos, 50% (cinqüenta por cento) dos vasos sanitários calculados poderão ser substituídos por mictórios.

Seção III Serviços Profissionais, Pessoais e Técnicos

Art.lI2 As edificações destinadas a Serviços Profissionais, Pessoais e Técnicos, além do disposto neste código que lhe for aplicável, deverão atender o que segue:

2 1 - Ter pé direito de no mínimo 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros) O

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Page 76: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

2- Conter instalações sanitárias nas seguintes proporções:

2 a) até 100 m (cem metros quadrados) no mínimo 01 (um) vaso e 01 (um) lavatório;

2 b) acima de 100 m (cem metros quadrados) sanitários separados por sexo na proporção de 01 (um)

2 vaso e 01(um) lavatório para cada 200 m (duzentos metros quadrados).

0 5.3.3 Lei Municipal n 3.301 de 1991 Normas de Prevenção e Proteção Con t ra Incêndio

Art. 1º - Esta Norma fixa os requisitos indispensáveis a Prevenção e Proteção Contra Incêndio nos prédios e estabelecimentos do Município de Santa Maria, considerando, principalmente, a segurança de pessoas, instalações, equipamentos e mercadorias.

DO ALARME DE INCÊNDIOArt. 9º - É obrigatório a instalação de alarme de

incêndio nos tipos de edifícios e estabelecimentos que seguem:

I - Estabelecimentos de reunião de público como cinemas, teatros, escolas boates e assemelhados;

Parágrafo 2º - O sistema de alarme acústico contra incêndio deverá possuir acionamento nos diversos pavimentos ou setores para zeladores ou guarda, e destes, para todo o prédio. Um dispositivo retardador disparará o alarme 60 (sessenta) segundos após, se o responsável não atender.

Parágrafo 3º - Em prédios onde não houver zelador ou guarda, o alarme deverá ser direto e o mecanismo de acionamento situar-se na circulação de cada pavimento, em local adequado e sinalizado.

Parágrafo 4º - O mecanismo de acionamento do alarme junto aos pavimentos deverá ser do tipo quebra-vidro, com as inscrições: “ALARME INCÊNDIO, QUEBRE O VIDRO E APERTE O BOTÃO”.

Parágrafo 5º - O sistema de alarme, além da ligação à rede normal deverá possuir alimentação elétrica de emergência que será constituída por bateria de longa duração, permanente carregada pela rede elétrica do prédio e controlada por dispositivo elétrico ou eletrônico, que ligue, automaticamente, quando da falta de energia. Com retorno de energia elétrica o sistema deve voltar a ser alimentado pela rede geral e deverá, automaticamente, ser recarregada a bateria.

Parágrafo 6º - O som de alarme contra incêndio deverá ser bitonal ou diferente dos usados habitualmente por veículos, colégios, etc. Deverão ser instaladas tantas sirenes quantas forem necessárias desde que sejam audíveis em todo prédio.

Parágrafo 9º - O uso no prédio de sistemas de alarme através de detectores de fumaça por ionização, térmicos, etc., não dispensa a obrigação do uso de acionadores manuais.

DA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E DA SINALIZAÇÃO DE SAÍDA

Art. 11º - Os prédios de uso não residencial com mais de 02 (dois) pavimentos ou mais de 750 (setecentos e cinqüenta) metros quadrados de área destinada ao público, deverão ter estes pavimentos ou áreas, dotados de iluminação de emergência que deverá ser executada de acordo com as exigências da Norma da ABNT, que regula a matéria.

Art. 14º - A sinalização de saída deverá obedecer o que prescreve a NBR 9077.

DOS EXTINTORES DE INCÊNDIOArt. 20º - É obrigatório a instalação de extintores

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extintora será de dez litros;II - O extintor do tipo “espuma” ou similar será

aplicado em princípios de incêndio de Classe “B” e a unidade extintora será de dez litros;

III - O extintor do tipo “dióxido de carbono” (gás carbônico) ou similar, será aplicado em princípios de incêndio das Classes “B” e “C” e a unidade extintora será de 06 (seis) quilogramas;

IV - O extintor do tipo “pó químico seco” ou similar será aplicado em princípios de incêndio das Classes “B” e “C” e a unidade extintora será de 04 (quatro) quilogramas;

V - Nos princípios de incêndio da Classe “D” deve ser aplicado “pó químico” especial.

Parágrafo 1º - Sempre que houverem duas ou mais classes de incêndio (A, B e C), juntas, deverá ser usado um tipo único de extintor para cobertura de todas elas.

Parágrafo 2º - Quando não houver extintor único para a cobertura das 03 (três) classes (A, B e C), deverão ser exigidos que cubram as classes existentes, intercalando os diferentes tipos indicados respeitando a quantidade de uma unidade para cada área de ação máxima ou pavimento, conforme o estipulado neste artigo.

Parágrafo 3º - Em prédios não residenciais onde houver acentuada predominância de uma determinada classe de incêndio, como em depósito Classe “A”, Classe “B” ou equipamentos elétricos energizados deverão ser colocados extintores correspondentes em todas as áreas de ação máxima.

Parágrafo 4º - Permite-se a instalação de extintores de maior capacidade que a exigida, até o dobro desta, em qualquer tipo de prédio.

Parágrafo 5º - Nos prédios industriais, comerciais ou similares e nos depósitos onde o risco for grande ou especial poderão ser admitidos extintores de maior capacidade, inclusive sobre rodas.

de incêndio em todas as edificações e estabelecimentos existentes e em construção e a construir, excetuados os prédios unifamiliares.

Parágrafo 3º - A existência de outros sistemas de proteção não exclui a obrigatoriedade da instalação de extintores.

Parágrafo 4º - Nos prédios onde se depositem inflamáveis e/ou explosivos, além das exigências destas Normas, deverão ser observadas as normas técnicas oficiais e as normas especiais emanadas da autoridade competente.

Parágrafo 5º - Nos prédios com mais de um tipo de ocupação prevalecerá em cada pavimento, a classificação correspondente a de maior risco, no pavimento se os entrepisos forem de concreto armado ou outro material incombustível e resistente a duas horas de fogo.

Art. 21º - Será adotada a seguinte classificação de incêndio:

CLASSE “A” - Fogo em materiais combustíveis sólidos tais como madeira, papel, tecidos, lixo e assemelhados.

CLASSE “B” - Fogo em combustíveis líquidos e gasosos, tais como inflamáveis, óleos, graxas, vernizes, gases liqüefeitos de petróleo e assemelhados.

CLASSE “C” - Fogo em equipamentos elétricos energizados tais como transformadores, quadros de medidores, motores, aparelhos de ar condicionado, televisores, rádios e assemelhados.

CLASSE “D” - Fogo em metais pirofóricos, tais como magnésio, titânio e zircônio.

Art. 22º - O tipo e a capacidade dos extintores serão fixados obedecendo-se ao seguinte:

I - O extintor do tipo “água-gás” ou similar será aplicado em princípios de incêndio Classe “A” e a unidade

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III - Não ter sua parte superior a mais de 1,80 (um metro e oitenta centímetros) metros acima do piso;

IV - Não estar afixados sobre os lances dos degraus;

V - Quando sobre rodas, terem sempre garantido livre acesso a qualquer ponto do estacionamento;

VI - Estar claramente sinalizados e com a indicação das classes de fogo a que se aplicam (de fácil compreensão para leigos).

Parágrafo 1º - O acesso aos extintores, em hipótese alguma poderá ser obstruído total ou parcialmente.

Parágrafo 2º - Somente serão aceitos os extintores que possuírem o selo de “Marca de Conformidade ABNT”. (INMETRO)

Parágrafo 3º - Os extintores de incêndio, em hipótese alguma poderão ser afixados nos seus suportes acompanhados de correntes, cabos de aço, cadeados ou quaisquer outros dispositivos que dificultem sua retirada para uso.

Parágrafo 4º - Os extintores de incêndio poderão ser colocados dentro de nichos de sobrepor e sua porta deverá permitir a rápida remoção do extintor, sem a necessidade do uso de chave.

Art. 25º - Os responsáveis pela segurança e atendimento dos prédios tais como síndicos, zeladores, porteiros, administradores, gerentes, supervisores, elementos de segurança e outros, deverão possuir conhecimento de manuseio e emprego dos extintores a ser administrado pela firma instaladora ou Corpo de Bombeiros que, emitirá um Certificado de Curso Teórico-prático, com duração mínima de quatro horas.

Art. 26º - A instalação dos extintores deverá ser permanentemente mantida em rigoroso estado de conservação e funcionamento.

Art. 23º - A quantidade de unidades extintoras será admitida ou determinada, obedecendo a tabela a seguir:

Parágrafo 1º - Em qualquer caso será exigida no mínimo uma unidade por pavimento.

Parágrafo 2º - Quando houver excesso de extintores de incêndio não poderá ultrapassar a dotação de risco imediatamente superior. No caso de risco grande, admite-se este excesso até 30% (trinta por cento) no mínimo exigido. Excetuam-se, em qualquer caso, o excesso para atender as distâncias exigidas pelo Anexo da Circular SUSEP nº 19/88, 2ª parte, do Instituto de resseguros do Brasil. (Circular 06/92)

Parágrafo 3º - Em prédios não residenciais onde houver acentuada predominância de uma determinada classe de incêndio, como em depósitos Classe “A”, Classe “B” ou equipamentos elétricos energizados deverão ser colocados extintores correspondentes em todas as áreas de ação máxima.

Parágrafo 4º - Admitir-se-á o emprego de extintores com capacidade equivalente até 03 (três) vezes o mínimo, exigido para que sejam substituídos por extintores de menor capacidade, desde que atendidas as exigências deste artigo.

Art. 24º - Os extintores deverão ser localizados obedecendo os seguintes critérios:

I - Onde sejam visíveis, para que todos fiquem familiarizados com sua localização;

II - Onde haja menor possibilidade de o fogo bloquear seu acesso;

CLASSE DE RISCO ÁREA DE AÇÃO MÁXIMA DISTÂNCIA MÁX. P/ ALCANÇA-LO

Pequeno (A) 500 m² 20 m

Médio (B) 250 m² 15 m

Grande (C) 250 m² 15 m

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e a pressão mínima de 5 (cinco) m.c.a., na boca mais desfavorável, considerando o piso do último pavimento tipo, para as edificações de risco pequeno (Classe “A”) e de 10 (dez) m.c.a., para os demais.

Parágrafo Único - Quando o volume é composto d'água de reserva de incêndio for superior à reserva de consumo predial (no reservatório superior), deverá ser adotado dispositivo de recirculação de água de todo o reservatório.

DAS INSTALAÇÕES DE GÁS E CHAMINÉSArt. 66º - A proteção e segurança de pessoas e

bens dos edifícios e construções em geral onde haja utilização de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) mesmo facultativo ou esporádica deverão ser assegurados pelo atendimento das normas do DNC ou ABNT por meio de tubulações, conexões, equipamentos, recipientes e aparelhos de aquecimento ou queima de gás.

Art. 67º - Os botijões de GLP incluindo os vazios e os reservas, deverão ser colocados em local desimpedido e permanentemente ventilado, tendo uma das faces, pelo menos, aberta para o exterior da edificação (área principal, área secundária ou via pública).

Parágrafo 1º - A face aberta deste local, quando dotada de mureta deverá possuir 2 (duas) aberturas junto ao piso, com no mínimo 5 (cinco) centímetros de diâmetro ou área equivalente.

Parágrafo 2º - Os botijões, quando colocados junto ao aparelho consumidor, deverão ficar separados deste por parede resistente a 2 (duas) horas de fogo, que excede a 25 (vinte e cinco) centímetros tanto em extensão como em altura, o aparelho consumidor e botijão.

Parágrafo 5º - Os aparelhos de utilização, quando for usada a central coletiva, serão abastecidos por meio da instalação permanente, executada em tubo de aço sem costura “SC 440” ou cobre classe (CP), conexões e roscas

Parágrafo Único - Anualmente, deverá ser encaminhado ao Corpo de Bombeiros atestado da firma especializada e credenciada, visada pelo proprietário ou representante legal do prédio ou estabelecimento, sobre o estado de conservação, funcionamento e recarga dos extintores.

DA PROTEÇÃO POR HIDRANTESArt. 28º - As instalações de proteção contra

incêndio poderão ser sob comando e/ou automáticas.Parágrafo 1º - São instalações sob comando

aquelas em que o fluxo de água, ao ponto de aplicação, faz-se mediante manobra manual de dispositivos adequados.

Parágrafo 2º - São instalações automáticas aquelas em que o fluxo de água ao ponto de aplicação, faz-se independentemente de qualquer intervenção, uma vez atingidas certas condições ambientais pré-estabelecidas.

Art. 29º - A instalação sob comando será constituída de reservatório, barrilete de incêndio, válvula de retenção nas saídas dos reservatórios, colunas de incêndio, caixas de incêndio e hidrantes de passeio.

Art. 30º - A reserva técnica para incêndio poderá ser armazenada em reservatório superior ou inferior, podendo na primeira hipótese ser usado dispositivo de bombeamento da instalação de abastecimento do prédio, e na segunda, deverá haver dispositivo de bombeamento próprio.

Art. 31º - A capacidade de armazenamento de água para incêndio deverá ser tal que possa alimentar 02 (duas) tomadas de incêndio durante 30 (trinta) minutos, com as vazões indicadas no Art. 43º. Será admitida a ligação da coluna de incêndio no reservatório de consumo, desde que a reserva mínima de incêndio seja de 15 (quinze) metros cúbicos, ou seja, 15.000 (quinze mil) litros

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NPT de preferência nas alvenarias sendo vedada a ligação por mangueiras de fácil combustão.

Art. 69º - As centrais de GLP, além das exigências específicas do DNC deverão:

I - Ser colocadas fora do corpo do prédio em local próprio ventilado, desimpedido, com abertura e sem qualquer outra ocupação;

II - Ter um afastamento mínimo de qualquer divisa, abertura ou raio nas distâncias especificadas na tabela abaixo:

a) Os afastamentos acima referidos podem ser tomados pela menor distância em qualquer direção, a partir dos botijões.

III - Ter o seu local isolado por tela metálica, grade ou similar, com altura de 1,5m.

Parágrafo 1º - Quando uma ou mais faces da central de GLP não atender ao afastamento exigido ela deverá:

I - Ser isolada por parede resistente a duas horas de fogo e/ou cobertura com igual resistência (concreto armado com 10 (dez) centímetros de espessura).

II - Ter assegurada ventilação permanente no mínimo através de uma das faces, que deverá ser totalmente aberta e cuja área não poderá ser menor que 1/5 (um quinto) da área da planta baixa do respectivo abrigo.

Parágrafo 2º - As centrais de GLP poderão ser subdivididas, de forma a reduzir sua capacidade, com paredes resistentes ao fogo atendendo as exigências de segurança.

Art. 70º - Na impossibilidade de instalação de acordo com o dispositivo anterior, a central de GLP poderá localizar-se em área livre descoberta constituída de terraço, desde que este:

I - Se situe acima do nível de passeio;II - Tenha acesso através da circulação de uso

comum da edificação;III - Tenha, no mínimo, uma face voltada para a

via pública sem muro ou qualquer outra vedação;IV - Tenha em suas demais faces, mureta de

vedação com altura mínima de 1 (um) metro.Parágrafo Único - Nos casos previstos neste artigo

a central de GLP deve distar, no mínimo 3 (três) metros de qualquer área principal, área secundária, ralo, poço de elevador ou duto de ventilação existente abaixo da área livre descoberta.

Art. 72º - É obrigatória a instalação de chaminés para a descarga, no espaço livre exterior, dos gases da combustão dos aquecedores a gás, executadas de acordo com a norma NB-211, da ABNT.

DAS SAÍDAS ALTERNATIVAS E CONDIÇÕES DE CIRCULAÇÃO INTERNA

Art. 74º - Nos locais de reunião de público, comércio, indústria, serviço ou mistos, de apartamentos, salas de aula, lojas de centros de compras, ficarão ainda obrigados aos seguintes critérios:

Parágrafo 1° - O cálculo da população em prédios de tais usos, bem como o cálculo do número de pessoas por unidade de saída, acessos, portas, distâncias máximas e descargas serão dados pela NBR-9077, da ABNT.

Parágrafo 2° - No interior dos locais de reunião de público, entre filas de cadeiras de uma série, existirá um espaçamento mínimo de 0,90 m de encosto a encosto e não serão permitidas séries de assentos que terminem junto

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CAPACIDADE AFASTAMENTO MÍNIMO

Até 540 Kg 1,5m

Acima de 540 Kg até 2.160 Kg 3,0m Acima de 2.160 Kg até 8.100 Kg 7,5m

Acima de 8.100 Kg 15,0m

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ponto de água fria e água quente;d) Salão para cinesioterapía e mecanoterapia:

a área mínima irá depender dos equipamentos utilizados;e) A sala de espera deverá ter área mínima de

1,20 m2 por cada assento;O Deve existir uma área para registro de

pacientes / marcação, com área mínima de 5,00 m2. Geralmente funciona em um ambiente conjugado com a sala de espera. Neste caso, a área de 5,00 m2 não pode ser considerada para os assentos;

g) Deve existir sanitários, separados por sexo, para pacientes e acompanhantes, junto à sala de espera. Caso a clínica preste um numero reduzido de atendimentos diários, poderá ter apenas um sanitário, para pacientes e acompanhantes, sem necessidade de separação por sexo. Neste caso o memorial descritivo deverá apresentar esta justificativa;

h) Sanitário, com vestiário, para pacientes, junto às salas de fisioterapias (ou piscinas, turbilhão, etc... ), separados por sexo. Caso a clínica preste um número reduzido de atendimentos diários, poderá ter apenas um sanitário, para pacientes, junto às salas de fisioterapia, sem necessidade de separação por sexo. Neste caso o memorial descritivo deverá apresentar esta justificativa;

i) E necessário também um depósito de material de limpeza, com:

Área mínima de 2,00 m2;Dimensão mínima de 1,00 metro;- Ter Tanque;j) Rouparia, com área mínima de 2,20 m2;1) Depósito de equipamentos, junto às salas de

fisioterapia. A área mínima irádepender dos equipamentos utilizados. Caso a

clínica mantenha os equipamentos depositados nas salas de trabalho (fisioterapia, turbilhão, piscina, etc...), o

às paredes.Parágrafo 3° - Nos teat ros, todos os

compartimentos da coxias devem ter saídas para a via públicas, podendo ser através de corredores, hall, galerias, pátios, etc., independente da saída do público.

Art. 76º - Todos os edifícios deverão possuir no seu terraço ou cobertura, ganchos ou argolas metálicas para que, no caso de salvamento o Corpo de Bombeiros tenha condições de instalar os seus equipamentos.

DAS CALDEIRASArt. 78º - A sala das caldeiras deverá ter

isolamento resistente ao fogo no mínimo de duas horas e sua abertura voltada para a área de menor risco.

Parágrafo Único - O abrigo das caldeiras deverá possuir cobertura e material pouco resistente para que em caso de acidente, não venha romper as paredes do abrigo e sim do teto.

5.3.4 Normas da Secretaria do Meio Ambiente

Normas elaboradas pela Secretaria da Saúde, Centro de Vigilância Sanit, da Cidade de Santa Mana

0 baseadas na Lei Estadual n 23430 de 24.10.74 -Código 0 Sanitário Nacional, e na Portaria N 1884/GM, 11.11.94,

Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.

CLINICAS DE FISIOTERAPIAa) Box de terapias (salas para tratamento

fisioterápicos): dimensão mínima de 2,20 metros.b) Sala para turbilhão. Não é necessário existir,

só no caso do estabelecimento possuir o equipamento. A área mínima irá depender dos equipamentos utilizados. Deve possuir ponto de água fria e água quente;

c) Piscina: Não é obrigatório existir. Deve possuir

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sanitário, com adaptações para o uso de deficientes físicos, o qual será destinado ao uso dos funcionários;

2 Para o caso da área total ser superior a 80,00 mdeverão existir dois sanitários; separados por sexo, com vestiários em anexo, e adaptações para o uso de deficientes físicos, os quais serão destinados ao uso dos funcionários;

Conforme o art. 235:- Deverão possuir pé direito mínimo de 3,50

metros; - Os compart imentos de preparo ou

manipulação de gêneros alimentícios deverão ter o piso revestidos de ladrilhos cerâmicos ou equivalentes, e as paredes, até altura mínima de 2,00 metros, revestidas de material cerâmico vidrado ou equivalente, a juízo da autoridade sanitário, não sendo permitido o emprego de forros de madeira;

- Os compartimentos de venda gêneros alimentícios terão as paredes, até altura mínima de 2,00 m, revestidos de material liso, resistente, impermeável e não absorvente;

- Os compartimentos de venda de gêneros alimentícios terão área mínima de 20,00 m2 e os de manipulação a área fica a critério da autoridade sanitário;

- Os compartimentos de manipulação e depósitos de gêneros alimentícios deverão ter as janelas, portas e demais aberturas dotadas de tela para proteção contra entrada de insetos e roedores;

As seções industriais e os sanitários não poderão comunicar-se diretamente entre si;

De acordo com o art.236, as cozinhas e seus anexos deverão ter piso liso, resistente, impermeável e não absorvente e as paredes, até altura mínima de 2,00 m, revestidas com material cerâmico vidrado ou equivalente, a juízo da autoridade sanitária ;

memorial descritivo deverá apresentar justificativa para dispensar a necessidade desta sala;

descritivo deverá apresentar justificativa para dispensar a necessidade desta sala;

CONSIDERAÇOES FINAIS:- Não poderão existir tetos de madeira;- Não poderão existir divisórias de madeira;- Em pequenas clínicas serão toleradas divisórias

de madeira, de pequenas dimensões, porém, estas deverão ser lisas e, pintadas com tinta esmalte;

- Os pisos dos diversos compartimentos deverão ser lisos, resistentes, laváveis e impermeáveis. Apenas a sala de espera poderá ter piso revestido com forração;

- O memorial descritivo deve apresentar o destino dado ao expurgo contaminado gerado pela clínica. Não pode ser lançado para o recolhimento de lixos doméstico realizado pela prefeitura municipal, e sim através de empresa tercerizada. Caso a clínica não gere nenhum tipo de expurgo contaminado, o memorial descritivo deve relatar.

- Os sanitários devem possibilitar o acesso de portadores de necessidades, especiais, para tal devem apresentar:

-Largura mínima da porta 80 cm;-A porta deve abrir para fora;- Deve existir barras de apoio junto ao

vaso sanitário e ao lavatório.

LANCHERIASEstabelecimentos que desenvolvem atividades

do tipo LANCHERIA, devem atender as seguintes exigências:

0 DECRETO LEI ESTADUAL N 23.430 DE 24. 10. 1974:O art.230 , regulamenta que estabelecimentos

2com área total inferior ou igual a 80,00 m deverão ter um

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- A cozinha deverá ter área mínima de 10,00 m, não podendo ter largura inferior a 2,50 m;

- Os salões de consumação deverão ter piso resistente, liso, impermeável e não absorvente e as paredes, até altura mínima de 2,00 m, revestidas de material cerâmico vidrado ou equivalente, a juízo da autoridade sanitário;

- As despensas e adegas deverão ter as paredes, até altura mínima de 2,00 m, e os pisos, revestidos com material resistente, liso e impermeável;

- As aberturas para o exterior das cozinhas, copas, despensas e sanitários devem ser teladas para evitar a entrada de insetos e roedores;

- Devem oferecer sanitários, separados por sexo, com acessos independentes, com um vaso sanitário e um

2 lavatório para cada 50,00 m de área do salão (ou espaço) de consumação. Os sanitários devem ser adaptados ao uso de deficientes físicos.

OBSERVAÇAO FINAL:Os sanitários devem possibilitar o acesso de

portadores de necessidades especiais, para tal devem apresentar:

- Largura mínima da porta 80 cm;- A porta deve abrir para fora;- Deve existir barra de apoio junto ao vaso

sanitário e ao lavatório.CLINICAS MÉDICAS- Cada consultório deve ter área mínima de 7,50

m2, com dimensão mínimo de 2,20 metros. Deverá apresentar:

- Lavatório;- Piso liso, lavável e impermeável;- Paredes laterais lisas, laváveis e impermeáveis;- Caso o consultório seja de gineco - obstetrícia,

proctologia ou urologia, o mesmo deverá possuir um

sanitário em anexo;- A sala de espera deverá ter área mínima de 1,20

m2 por cada assento; Deve existir uma área para registro de pacientes / marcação, com área mínima de 5,00 m2. Geralmente funciona em um ambiente conjugado com a sala de espera. Neste caso, a área de 5,00 m2 não pode ser considerada para os assentos;

- Devem existir sanitários, separados por sexo, para pacientes e acompanhantes, preferencialmente próximos à sala de espera. Caso a clínica preste um número reduzido de atendimentos diários, poderá ter apenas um sanitário, para pacientes e acompanhantes, sem necessidade de separação por sexo. Neste caso o memorial descritivo deverá apresentar esta justificativa;

- Os sanitários para funcionários deverão ser separados por sexo. Deverão ter vestiários, em anexo. Os vestiários poderão ser substituídos por balcões de ferros, suspensos nas paredes dos banhei ros, com compartimentos chaveados e individualizados para cada funcionário e proprietário que preste serviços no estabelecimento. Caso a clínica preste um número reduzido de atendimentos diários e possua poucos funcionários, poderá ter apenas um sanitário, para o uso de funcionários, sem necessidade de separação por sexo. Neste caso o memorial descritivo deverá apresentar esta justificativa;

- Em alguns casos, principalmente em clínicas com poucos consultórios (máximo três), poucos funcionários e que preste um reduzido número de atendimentos diários, e, ainda, estar já estabelecida no local (não pode ser clínica solicitando alvará inicial com contrato de constituição no ano vigente),poderá ter um único sanitário para o uso de funcionário, pacientes e acompanhantes. Neste caso o memorial descritivo deverá apresentar todas as justificativas necessárias;

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- É necessário também um depósito de material de limpeza, com:

- Área mínima de 2,00 m2;- Dimensão mínima de 1,00 metro;- Ter Tanque;CONSIDERAÇOES FINAIS:- Não poderão existir tetos de madeira;- Não poderão existir divisórias de madeira. Em

pequenas clínicas serão toleradas divisórias de madeira, lisas, pintadas com tinta esmalte;

- Os pisos dos diversos compartimentos. deverão ser lisos, resistentes, laváveis e impermeáveis. Apenas a sala de espera poderá ter piso revestido com forração;

- Os sanitários devem possibilitar o acesso de portadores de necessidades especiais, para tal devem apresentar:

- Largura mínima da porta 80 cm;- A porta deve abrir para fora;- Deve existir barra de apoio junto ao vaso

sanitário e ao lavatório.

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06 - Programa Arquitetônico

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Para determinar e organizar melhor as atividades propostas para o centro de Convívio Integrado para Terceira Idade, optou-se por dividir o programa de necessidades em 10 setores, quais sejam:

Núcleo de Convivência: é o espaço de convergência do público, onde se tem acesso aos demais setores. Compreende a recepção, área de covivência, restaurante, salão de festas, circulações verticais, setor comercial e demais elmentos de infra estrutura como telefones públicos, caixas 24 horas, caixa de correios.

Setor Residencial: trata-se de um espaço mais privativo, sendo que no primeiro pavimento os dormitórios são destinados à internação temporária, ou seja, àquelas pessoas que desejam passar pouco tempo, por motivos de viagem da família ou mesmo um pós-operatório, e os demais pavimentos são destinados à internação fixa, ou seja para os moradores do local. Compreende dormitórios, espaços para jogos, sala para televisão, espaços de estar, copas coletivas, cyber, depósitos para lixo, rouparias e posto assistencial.

Setor Esportivo: é o setor para prática de atividades esportivas, aconselhável para manter a qualidade de vida entre as pessoas idosas. Compreende, sala de ginástica, sala de dança de salão, musculação, sauna, piscina térmica, área para instrutores, avaliação física, ainda conta-se com espaço externos para caminhadas, e o pátio de sol, onde pode ser feito tai chi chuan e alongamentos ao ar livre. Este setor é aberto ao público da comunidade local e regional.

Setor Assistencial: trata-se do setor destinado ao cuidados médicos, compreendendo consultório médico, nutiricionista, psicólogo, gabinete odontológico, fisioterapia, estar para funcionários, sala

6.1 - A Proposta

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de procedimentos para realizar curativos, sala de triagem para avaliação dos pacientes. Este setor é aberto ao público da comunidade local e regional.

Setor de Serviços: compreende espaços importantes à realização das atividades dos demais setores da edificação, como cozinha industrial, despensas, depósito de lixo, lavanderia coletiva, estar de funcionários, sanitários e vestiários para funcionários, zeladoria e sala para vigilântes.

Setor Estético: compreende salão de beleza, Box de depilação e Box de hidromassagem, é o espaço destinado aos cuidados estéticos. Este setor é aberto ao público da comunidade local e regional.

Setor Comercial: é o espaço destinado para pequenas compras que por ventura os idosos precisem de forma mais imediata, este setor compreende, farmácia, loja de cosméticos, loja de produtos dietéticos, estas próximas ao setor esportivo, loja de vestuário, ortopedia, revistaria, agência de turismo para organizar viagens entre grupos de terceira idade, e loja para produtos artesanais produzidos pelos idosos no centro.

Setor Cultural: Compreende ateliês de trabalho onde os adultos maiores possam realizar atividades de terapia ocupacional, como pintura, cerâmica, costura, também possui salas de aula, para aprendizado de línguas e outras, sala de informática e área de exposição para os trabalhos produzidos no mesmo. Ainda compreende biblioteca com espaços de leituras e auditório onde podem ser realizadas palestras, teatros, aulas de música e ainda funciona como um pequeno cinema. Este setor é aberto ao público da comunidade local e regional.

Setor Administrativo: este setor é responsável pelo bom funcionamento dos demais

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6.1 - A Proposta

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setores, e compreende secretaria, tesouraria, relações públicas, direção, coordenação, copa, e sala de reuniões.

Setor de Infra Estrutura: compreende os equipamentos necessários para o Centro, côo reservatórios, depósito de jardinagem, central de gás, caldeira, ar condicionado, etc.

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6.2 - Estudos de Caso

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Circulações:

Devem possuir corrimãoes externos às paredes, e os equipamentos de segurança e/ou conforto devem ser i n t e r n o s a s p a r e d e s .

Áreas Externas:

As hortas e elementos que os idosos possam ter contato p a r a m a n u t e n ç ã o o u contemplação devem ser elevados, para que um cadeirante possa ter acesso e, também, para que no casa da manutenção os idosos não precisem se abaixar muito.

Portas:

A conclusão do esquema ao lado sobre a melhor condição de abertura de portas é, em primeiro lugar, a de correr e, em segundo, a porta que abre para fora.

Vasos Sanitários:

Os vasos sanitários devem ser elevados em 5 centímetros e devem possuir barras de apoio ao seu redor.

Iluminação de Circulações:

Deve se ter um cuidado especial com a iluminação dos corredores para que não se tornem obstaculos a locomoção e principalmente que ajude na percepção dos espaços. A sugestão é de luz difusa em toda a extensão do corredor e que possa haver i l u m i n a ç ã o d o p i s o colaborando assim para a percepção de onde acaba o piso e começa a parece.

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Torneiras:

Interruptores:

Maçanetas:

O comando não deve ter formato arredondado, e preferencialmente deve ser monocomando.

Não devem ser com sistema giratório, e sim de apertar ou baixar.

Devem ser do tipo alavanca, e não de girar.

Corrimãos:

Devem estar separados da parede em torno de 5 centímetros e estarem a 5 centimetros de altura acima da sua fixação na parede.

Mesas de Refeitório:

Não devem possuir quinas vivas, ou seja, seus cantos devem ser arredondados.A seguir há sugestões de mesas com quatro e seis lugares e de suas prováveis disposições.

6.2 - Estudos de Caso

Page 90: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Este projeto, apesar de ser do início da década

de 80, mostra preocupações com a mobilidade, acesso

dos usuários e também com espaços de lazer e

convivência social, para interação do idoso com a

sociedade. A edificação está implantada em um sítio

próximo à cidade “numa topografia rica de alternativas e

vegetação”.

O Instituto de Geriatria é uma casa de repouso

e tratamento médico para as pessoas idosas. Apresenta

duzentos leitos, sendo divididos em unidades isoladas

(particulares) e coletivas (convênios públicos).

A edificação está dividida em três pavimentos

que se acomodam na topografia do terreno e que estão

ligados através de uma rampa, estrutura essencial para a

mobilidade de pessoas idosas e/ou em cadeira de rodas.

No pavimento inferior estão localizadas as

FONTE: Revista Projeto nº 24, 1980, p. 41-2 - Arq. Oswaldo Corrêa Gonçalves e Benno Perelmutter.

Pavimento inferior

áreas de serviços e atendimentos. O espaço destinado ao

público é bastante amplo, conforme se pode observar na

figura abaixo:

O acesso ao pátio de serviço, para entrada e saída de

materiais, é que está prejudicado, uma vez que ocorre

apenas através de uma escada externa.

No pavimento térreo estão localizadas a área

administrativa e, a recepção, em um volume que se destaca

do corpo do edifício, ligando-se a este, através de uma

passarela. Neste pavimento estão localizados os

apartamentos coletivos e outros espaços de convivência:

estar e salão de jogos.

INSTITUTO DE GERIATRIAOswaldo Corrêa GonçalvesBenno Perelmutter - Santos - SP

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6.2 - Estudos de Caso

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Pavimento térreo.

No primeiro pavimento, encontram-se os demais

apartamentos coletivos e os apartamentos particulares,

além de outro espaço de estar.

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SESC POMPÉIA Lina Bo BardiSão Paulo - SP O espaço apresentado aos arquitetos para desenvolver o projeto do SESC Pompéia abrigava uma antiga fábrica da década de 30, que devia ser aproveitada. O terreno restante era cortado por uma galeria subterrânea de águas pluviais, deixando disponíveis para construção duas áreas pequenas. Essas informações seriam decisivas para configurar a forma atual do centro de lazer. As estruturas da antiga fábrica foram preservadas e dois prédios construídos sem, entretanto, ferir o ambiente. A parte nova consta de dois blocos: o maior com grandes aberturas de contorno sinuoso e 4 andares, onde funcionam piscinas e quadras. O menor é usado para serviços e se liga ao outro através de passarelas descobertas. Um reservatório de água de 70 metros de altura é uma espécie de marco, uma homenagem à chaminé demolida, antes da intervenção restauradora. Um deck é a via divisória entre os dois edifícios novos. Além das fábricas continua ali o clima de alegria da comunidade que Lina encontrou nas muitas visitas que fez ao local, antes de iniciar o projeto. Os arquitetos conseguiram a magia de manter o espírito festivo que preenchia o ambiente quando as pessoas freqüentavam os galpões, ainda deteriorados. Para isso foram além do simples projeto arquitetônico e desenvolveram a proposta das oficinas (marcenaria, gráfica, gravura, teatro etc.) uma das atividades centrais do espaço cultural.

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Casa de Idosos Toyo Ito Yatsushiro, 1992

A região situada ao sul da cidade de Yatsushiro é uma zona rural cruzada por montanhas que vão até o mar. Nessa região, recentemente foram recuperados alguns terrenos da orla do Mar da China. Esses terrenos constituem um espaço vasto e plano, ideal para sanar as necessidades de uma casa de idosos: um lugar para que um grupo reduzido de 50 idosos possa viver confortavelmente.

A planta dos espaços comuns está determinada, considerando a acessibilidade, desde outras zonas do edifício, freqüência de uso e distância a ser percorrida a pé.

O restante do terreno é usado para quadras de esporte e jardins. Ao longo de todo o conjunto se produzem contínuas interpenetrações entre o edifício e a paisagem exterior, enriquecendo a paisagem do interior do edifício.A série de cômodos, configurada por paredes portantes de concreto armado, constitui o esqueleto sobre o qual se apoia a cobertura plana com vigas formadas de perfis T de aço. Na

superfície da cobertura se recortam uma série de aberturas ovais de diferentes tamanhos que permitem a passagem de chuva e da luz do sol. A visão do céu através das aberturas permite diferentes visuais com o passar do tempo.

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Conjunto residencial para ancianos Em Krems/Donau, Austria.

As características marcantes da edificação são sua baixa altura e seus grandes pátios residenciais.

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Dr. Drie Hoven, Lar para Idosos (75-77Em Amsterdam-Slotervaat.

Este projeto exemplifica o conceito de “intervalo”, ou seja, dos espaços que servem de transição entre áreas externas e internas ou mesmo áreas públicas e áreas privadas. É um projeto preocupado com a áreas de convívio e lazer dos idosos, e utiliza-se de conceitos de urbanismo na edificação, como por exemplo pode-se citar que os corredores tem nomes de ruas.

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Viviendas para ancianos Em St. Maria Kapitol, Colonia, Alemanha.

Trata-se de um projeto que emgloba 40 vivendas para idosos, com espaço de estar e demais compartiemntos de infra-estrutura necessária. Situa-se próximo a Igreja Maria em Kapitol.

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A Casa que Protege.

Este projeto foi desenvolvido como um exemplo de casa segura, cujos mobiliários e dimesões sejam suficientes às necessidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, das quais muitos exemplos podem ser utilizados para projetos para pessoas idosas.

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Residencial Menino Deus FICHA DE VISITA TÉCNICA

Nome Residencial Menino Deus Endereço Av. Praia de Belas, 2124 – B. Menino Deus – Porto Alegre –

RS Mantenedor Particular – mensalidades pagas pelos moradores

Mensalidade R$ R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 Sistema de hospedagem

Residência permanente na maioria dos casos, aceita-se também estadia temporária, porém é raro ocorrer. Acolhe-se homens, mulheres e casais.

Recursos Humanos

62 funcionários no total; 1- Cozinha – 08 2- Lavanderia – 02 3- Manutenção – 04 4- Enfermagem – 11 (24 horas) 5- Administração – 06 6- Hotelaria – 31 (24 horas)

Número de idosos

95 idosos

Faixa etária Média de 80 anos Características físicas e emocionais dos idosos

A grande maioria são pessoas independentes ou semi-dependentes, pois a instituição é uma residência e não clínica geriátrica. Alguns moradores quando tornam-se totalmente dependentes e optam por permanecer no residencial devem providenciar cuidadores por conta própria.

Atendimentos oferecidos na área de saúde

Os residentes estão assegurados pelo atendimento de emergência de uma empresa terceirizada (Ecosalva). Os procedimentos de enfermagem realizados no local são apenas de pequenos curativos, auxílio ao banho e controle de medicamentos.

Atividades de lazer

São oferecidas atividades diárias e atividades extras, como: ginástica e relaxamento, aula de música, bingo, filmes, missas, bailes, palestras, apresentações de dança, teatro, música e passeios.

Observações: os ambientes são claros, limpos e bem arejados.

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-ESPACIAIS

Administração

1- Sala de reuniões 2- Gerência 3- Recepção 4- Secretaria 5- Direção 6- Recursos humanos

Serviços de saúde

1. Sala de supervisão de hotelaria 2. Sala de enfermagem

Dormitórios

a) Todos os dormitórios são individuais, a fim de preservar a privacidade da pessoa.

b) Na parte mais antiga existem alguns dormitórios que possuem banheiro coletivo.

c) Nas duas alas mais novas existem apartamentos de um e dois dormitórios e do tipo JK.

d) 90% do mobiliário dos dormitórios é trazido pelos moradores, de suas antigas residências.

Sanitários Os sanitários são coletivos ou privativos. O sanitário observado apresentava barras de

apoio somente junto ao chuveiro. Havia uma cadeira de plástico junto ao box.

As dimensões do sanitário não possibilitam a utilização do mesmo com cadeira de rodas.

Áreas de vivência e recreação

Sala de estar Sala de TV Capela Sala de atividades múltiplas A sala de atividades múltiplas e a capela estão

localizadas em locais afastados desfavorecendo a integração.

Espaços de apoio

1. Refeitório de funcionários 2. Vestiário de funcionários separados por sexo 3. Refeitório dos moradores e visitantes 4. Cozinha 5. Despensa 6. Lavanderia/rouparia 7. Depósitos

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1- Manutenção 2- Lixo separado (orgânico e inorgânico – papel,

metal, plástico e vidro) 1. Central de gás (aquecimento para cozinha e

lavanderia) Áreas externas 2. Estacionamento único para visitantes e moradores

3. Excelente localização no contexto urbano 4. Possui espaços de estar ao ar livre, porém poucos.

Vista frontal.

Acesso e estacionamento.

Acesso de pedestres.

Pátio interno e vista da

área residencial.

Sala de estar com televisão.

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Capela.

Sala de atividades múltiplas.

Restaurante.

Estar funcionários.

Cozinha.

Lavanderia.

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Residencial Pedra Redonda

FICHA DE VISITA TÉCNICA

Nome Residencial Pedra Redonda Endereço Av. Cel. Marcos, 1312 – B. Pedra Redonda – Porto Alegre –

RS Mantenedor Mensalidades – hotel flat

Mensalidade R$ R$ 2.300,00 Sistema dehospedagem

Residência permanente na maioria dos casos, aceita -se também estadia temporária, poré m é raro ocorrer. Acolhe-se homens, mulheres e casais.

Recursos Humanos

Total de 32 funcionários 1- Administração – 03 2- Enfermagem – 10 3- Cozinha/limpeza – 19

1. Musicoterapeuta 2. Terapeuta ocupacional 3. Nutricionista Prestadores de serviços: 4. Motorista 5. Cabeleireira e podóloga

Número deidosos

32 idosos

Faixa etária Média mais de 80 anos Características físicas eemocionais dos idosos

Muitos idosos chegam ao residencial para ficar somente o fim-de-semana e acabam permanecendodefinitivamente, pois gostam e não querem ir embora. A grande maioria são pessoas independentes ou semi -dependentes, pois a instituição é uma residência e não clínica geriátrica. Alguns moradores quando tornam -se totalmente dependentes e optam por permanecer no residencial devem providenciar cui dadores por conta própria.

Atendimentos oferecidos naárea de saúde

Os residentes estão assegurados pelo atendimento de emergência de uma empresa terceirizada (Ecosalva). Os procedimentos de enfermagem realizados no local são apenas auxílio ao banho, a uxílio à alimentação e controle de medicamentos.

Atividades delazer

São oferecidas atividades diárias e atividades extras, como: ginástica, artesanato, musicoterapia e bingo. Atividades culturais a critério dos moradores, como: saídas para teatro, apresentações de música e dança.

Observações:

· É importante observar que a oferta de vagas é menor

do a procura.

· O edifício possui 3 pavimentos mais o terraço, o acesso

se dá por escadas ou por um elevador. O elevador é muito

pequeno, mal cabendo uma cadeira de rodas.

· Os corredores são estreitos e sem corrimãos.

· Os ambientes são limpos e muito agradáveis,

conseguindo quebrar a idéia de institucionalização.

· O edifício possui um acesso único para entrada de

pessoas, funcionários, mantimentos e saída de lixo.

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CARACTERÍSTICAS FÍSICO-ESPACIAIS

Administração

1. Recepção em espaço conjugado com o refeitório e

sala de estar;

2. Sala administrativa

Serviços de

saúde

a) Os medicamentos dos moradores são

armazenados em um armário com chave próximo

a recepção.

b) Existe um posto de enfermagem improvisado,

localizado sob a escada em espaço aberto e

inadequado.

Dormitórios

Os dormitórios são individuais e amplos,

permitindo áreas de dormitório, estar e jantar,

possuem ainda sanitários anexo e pequena área

de serviço.

1- A maior par te do mobiliário dos dormitórios é trazida

pelos moradores, de suas antigas residências.

Sanitários 1- Possuem pequenas dimensões, que não permitem

a utilização com cadeiras de rodas. Conforme

informado as barras são colocadas nos sanitários

somente quando é considerado necessário, ou

seja, conforme a saúde do idoso.

Áreas de

vivência e

recreação

2- Refeitório e sala de estar em ambiente integrado

3- Sala de estar anexa ao terraço

4- Terraço

Espaços de

apoio

1. Refeitório de funcionários junto com vestiário

2. Depósito de alimentos

3. Cozinha

4. Lavanderia

5. Sala de ferramentas para manutenção

* as áreas de apoio estão localizadas em espaços

segmentados e pouco funcionais.

a) Possui sistemas de calefação e aquecimento

d’água centrais e ar condicionado individual.

Áreas externas b) Terraço para atividades

c) Somente área frontal com pequeno espaço de

estar

Vista frontal da edificação.

Vista solário e acesso.

Área de convivência e refeitório espaço

de acesso a edificação. O6

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Refeitório.

Sala de estar do 3° pavimento.

Dormitório.

Dormitório.

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Centro Vivencial para pessoas idosas

FICHA DE VISITA TÉCNICA

Nome Centro Vivencial para pessoas idosas Endereço Rua Pastor W. R. Schislet Filho, 861 – Itacorubi – Florianópolis

- SC Mantenedor Mensalidades e realização de eventos. Administrado por

uma associação metodista. O terreno foi doada e a construção realizada com recursos levantados na comunidade.

Mensalidade R$ -------------------- Sistema de hospedagem

Residência idosos com mais de 60 anos, independentes que optam por viver em comunidade. Condições para iver no Centro Vivencial: não fumar e beber, professar a fé cristã. Acolhe-se homens, mulheres e casais.

Recursos Humanos

Total de 16 funcionários e 25 voluntários para realização de eventos

a) Direção – 06 1- Jardineiro – 01 2- Manutenção - 01 3- Enfermagem – 05 4- Cozinha – 02 5- Limpeza 02 6- Nutricionista 01

1. Auxiliar de cozinha – 01 2. Auxiliares de coordenação - 03

Número de idosos

20 idosos

Faixa etária Média mais de 85 anos

Características físicas e emocionais dos idosos

Residencial ecumênico cristão para idosos independentes, pois a instituição é uma residência e não clínica geriátrica.

Atendimentos oferecidos na área de saúde

Os residentes estão assegurados pelo atendimento de emergência de uma empresa terceirizada (HELP). Os procedimentos de enfermagem realizados no local são apenas auxílio ao banho, auxílio à alimentação e controle de medicamentos. Os médicos são particulares de cada idoso, mantendo assim sua independência.

Atividades de lazer

Todas as manhãs exoste um momento devocional de oração, aos domingos acontece aEscola Dominical Intergeracional. São oferecidas atividades diárias e atividades extras, como: ginástica, artesanato, reciclagem, musicoterapia e jogos didáticos, passeios curtos (saem pela manhã e voltam a noite), cinema em casa, palestras informativas e educacionais. Uma vez por semana existe a Hora da Comunidade onde todos fazem sugestões, reclamações e comentários sobre as atividades e convivência com os demais. Com freqüência menor existem eventos maiores abertos a comunidade como café colonial, janta italiana, desfile de moda, feira de artesanato produzido no Centro, estes eventos colaboram na aquisição de fundos para a manutenção do Centro Vivencial.

Observações:· O edifício é adaptado para pessoas idosas,

possuindo cuidados na colocação de corrimãos e barras de apoio

· O edifício possui 3 pavimentos, o acesso se dá por escadas ou por um elevador com dimensionamento adequado.

· Os ambientes são l impos e muito agradáveis, conseguindo quebrar a idéia de institucionalização.

· O acesso a pista de caminhada e lago é pouco adequado, pois as rampas são muito inclinadas e dá-se pelo lado do edifício, não oportunizando a integração interior e exterior.

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CARACTERÍSTICAS FÍSICO-ESPACIAIS

Administração 1. Sala para coordenação e direção; 2. Sala administrativa

Serviços de saúde

a) Sala de enfermagem com aproximadamente 16 m²

Dormitórios

Possui três tipos de dormitório:

3 Apartamentos privativos com quarto e sanitário 2 Apartamentos especiais (kitnetes) com 47 m².

Estes demonstram ser os mais adequados.

Quartos duplos (dois dormitórios com um sanitário) compartilhdo. A experiência mostra que não pouco adequados, pois geralmente ocorrem problemas de vizinhança neste tipo de situação.

1- A maior parte do mobiliário dos dormitórios é trazida pelos moradores, de suas antigas residências.

Sanitários 2- Possuem dimensões adequadas e barras de apoio.

Áreas de vivência e recreação

3- Refeitório 4- Sala de estar com TV 5- Duas salas amplas para múltiplo uso 6- Sala para trabalho espiritual 7- 25.000 m² de área externa

Espaços de apoio

Sanitário de funcionários Depósito de alimentos Cozinha Lavanderia Almoxarifado Depósito de material de limpeza

Áreas externas 1. Pista de caminhada 2. Espaços de estar

Acesso da edificação.

Recepção.

Sala múltiplo uso.

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Sala de enfermagem.

DormItório quarto duplo.

Refeitório.

Circulação.

Sala de estar.

Pista de caminhada no meio da vegetação. O

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Área externa.

Vista dos fundos da edificação.

Lago com espaços de estar.

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6.2 - Estudos de Caso

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6.3 - Análise de Cores

As cores devem ser empregadas de forma adequada em planos e proporções, para que não seja interpretada de forma errônea, ou seja, se pareça feia. A percepção de uma cor esta ligada a fatos, portanto, se a relação da cor é com um fato desagradável, haverá uma antipatia.

A utilização da cor está diretamente ligada às exigências do campo que a explora, seja na área da educação, prevenção de acidentes, na Decoração, na medicina, na produtividade, na moda, no trânsito ou outras.

As cores podem influenciar na resistência física, na temperatura do corpo, nos sentimentos, trazendo alegria ou tristeza. Até mesmo o volume de um corpo pode ser alterado pelo uso da co; por exemplo, pode-se citar que uma superfície branca parece maior, pois reflete a luz, conferindo amplidão, já as cores escuras, diminuem o espaço.

Quanto aos Aspectos Psicológicos:As cores verdes, azuis e violetas são consideradas

cores frias, e agradam por seus efeitos de quietude e tranqüilidade, mas podem assumir aspectos de frieza acentuada, podendo crias um ambiente depressivo. Já as cores amarelas, laranjas e vermelhas que são consideradas cores quentes atraem por seus efeitos de vivacidade, calor e alegria. São cores mais dinâmicas e estimulantes, podendo criar um ambiente exagerado de excitações. É importante procurar o equilíbrio, pelo emprego adequado de cores para cada local.

Amarelo Entre as cores primárias é a mais alegre, mas a menos

popular. Esta cor representa luz, vida, ação e poder, e é uma das cores quentes.

Pode estar simbolizada pelo ouro, e portanto a

arrogância, mas também pode estar relacionada com o sol, significando luz radiante, alegria e bom humor. É estimulante dos centros nervosos.

Pode ser desagradável à vista se estiver em superfícies extensas, pois irradia muita luz.

Sua cor complementar é o violeta.A cor amarelo claro pode ser aplicada em forros é

indicado para ambientes de raciocínio. O amarelo é contra-indicado em pisos, pela

impressão de estar avançando; nos ambientes em geral eleva a capacidade de realização e não é tão agressivo como o laranja ou o vermelho; em áreas de comedores não é indicado pois pode causar enjôo.

AlaranjadoÈ uma cor dinâmica, que se relaciona com o ardor e

o entusiasmo, provoca uma sensação de alegria e euforia acompanhada de pensamentos agradáveis e facilita a digestão. Representa o calor externo, o sol, o outro, a bonança e a riqueza, se usado em larga escala diminui aparentemente os ambientes.

Sua cor complementar é o azul.Possui bons resultados se aplicado em forros, já em

tons intensos se torna quente, é acolhedor nas tonalidades claras e matizes.

É uma cor estimulante para os abatidos e enfermos.Se adicionada de preto perde seus aspectos positivos

e passa a representar desejos reprimidos e intolerância.

VermelhoÉ a cor mais forte e portanto de maior aparência e

visibilidade, tem forte poder de atração mas cansa com facilidade. É associado com o amor, prazer, alegria, satisfação, bom sabor e aroma agradável, quando combinado com branco. O

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O vermelho é excitante e sexual, identificando a virilidade, o perigo e a coragem. É a cor da alegria, da atividade, do calor, do fogo, do poder, das paixões, do movimento, da força, mas também pode representar a raiva, a cólera, o pecado, a guerra, a crueldade e a destruição.

Na arquitetura de interiores deve aparecer em pequenas áreas, onde haja interesse de um clima de excitações. Pode diminuir aparentemente os espaços. Esta cor pode aumentar a tensão muscular, ativando a respiração e estimulando a pressão arterial.

Sua cor complementar é o verde. Combinado com o violeta origina o púrpura que simboliza a realeza, a dignidade, a nobreza, o domínio, a justiça, a pompa e a riqueza.

VioletaTem caráter melancólico, sugere resignações e

aflições, para a religião simboliza a penitência. Apresenta traços de solenidade e de frescuras confortantes. Esta cor se relaciona com a saudade e a velhice, pois é a cor de agonias, é a cor dos mistérios, feitiços, angústias, melancolias e tormentos.

É uma cor secundária resultante do vermelho e do azul, sua cor complementar é o amarelo.

Em tonalidades claras esta cor expressa delicadeza.O violeta é frio e negativo, quando aplicado no forro,

oprime, nas paredes acoberta o consciente e alerta o subconsciente, não é usado no assoalho.

AzulÉ uma cor atmosférica, assim como o verde,

expandem-se e se distanciam. Para a Igreja simboliza a esperança e a sinceridade.

É a cor do céu, da água, lembrando serenidade, quietude e o infinito, no Brasil designa felicidade. É uma cor fria, em tonalidades claras é agradável à vista. Pode ser usado

em grandes superfícies, pois não se torna cansativo, assim como o verde. É uma cor tranqüilizante, representa a pureza, coisas simples, frescas, calmas e tranqüilas.

Os dormitórios de cor azul dão impressão de serem grandes, vazios e frios. Se for empregada no forro em seu estado cromático, aproxima-o, aparentemente, já em tonalidades claras torna-o mais alto, leve, amigável e celeste.

É uma cor primária, sua cor complementar é o laranja.

Esta cor simboliza o conservadorismo, sendo também a cor da inteligência, das vocações intelectuais, da frieza de raciocínio, da sabedoria e da imortalidade.

O azul marinho em tonalidade intensa pode se tornar deprimente.

Quando aplicado em pisos cria a impressão de instabilidade.

VerdeEsta cor é fresca, tranqüila e confortante, equilibra

as emoções, é a cor que menos fatiga a vista, sugere o repouso, a harmonia, a paz.

Representa a natureza, o equilíbrio e também a esperança. Para a Igreja simboliza a Fé, a contemplação e a imortalidade.

O verde escuro imprime uma sensação de poder e nobreza aos ambientes.

O verde é repousante e portanto pode ser aplicado em grandes superfícies, no assoalho tem efeito do transporte da grama para dentro do ambiente. Esta cor aumenta aparentemente, as dimensões de um compartimento.

O verde, combinado com o amarelo, alivia as inibições, tendo bons resultados em psiquiatria e consultórios médicos. É uma cor empregada em indústrias, pois combate a fadiga visual e também, o cansaço físico.

Representa Saúde, juventude e equilíbrio. O6

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110

6.3 - Análise de Cores

Page 111: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Preto, Branco e CinzaNa arquitetura de interiores, apresentam elementos

de grande importância, apesar de serem acromáticas.O branco é a presença de todas as cores.O preto significa a ausência de cor.O cinza é usado como valor intermediário, para

contrastar com cores intensas, mas deve ser usado moderadamente, pois pode sombrear demais o ambiente. Simboliza a tranqüilidade, o sossego, a sobriedade, a moderação, a prudência, a modéstia, a sensatez, a resignação e a humildade. O cinza pode ser associado, também, com segurança, intranqüilidade, tristeza, superfícies ásperas, conteúdos úmidos e frios.

O preto relaciona-se com azar, maldição e perversidade, podendo significar aflições, morte, tristeza e solidão. É associado com objetos pesados, sons desagradáveis, angústia, medo, inibição e ódio. O branco transmite claridade e alegria, mas pode tornar-se frio, se em grande quantidade. Representa paz, castidade, inocência, pureza e verdade, podendo ainda ser associado com prestígio, economia, distinção, superioridade, silêncio, leveza, tranqüilidade, superfícies lisas, calma e segurança.

O6

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6.3 - Análise de Cores

Page 112: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

6.4 - Programa de Necessidades

O Programa de Necessidades foi definido com base nos projetos realizados pelo NIEATI, entrevistas com os profissionais das diversas áreas envolvidas no projeto e com os próprios idosos e, além da pesquisa na bibliografia especializada.

Uma justificativa importante para o Programa de Necessidades vem da literatura médica: segundo ZIMERMAN (2000), a gerontologia (ciência que estuda o envelhecimento) tem como meta o bem estar integral do idoso, com a participação de técnicos de diversas áreas, como assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, arquitetos, administradores, enfermeiros, entre outros. Esse trabalho multidisciplinar tem como objetivo resgatar o valor do idoso, procurando integrá-lo na família e na sociedade e garantir-lhe uma melhor qualidade de vida.

Dada a justificativa acima, o Centro caracterizar-se-á por englobar diversas atividades que vão desde a recreação até o apoio médico.

Para determinar e organizar essas atividades optou-se por dividir o programa de necessidades em 8 setores:

Núcleo de ConvivênciaHall/RecepçãoPraça de ConvivênciaRestauranteSalão de Festas Sanitários

Setor ComercialLoja de artesanatosLoja de vestuárioLoja de cosméticos

ZIMERMAN, Guite I.VELHICE: ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS

OrtopediaFarmácia/ DrogariaLoja de produtos dietéticosRevistaria Agência de turismo para terceira idade Sanitários

Centro Estético Recepção/ Sala de Espera Salão de BelezaBox para depilação com cera Sanitários

Setor CulturalFoyerAuditório Área de Exposição de artes Biblioteca / Sala de LeituraSala de aula (2)Sala de informáticaAteliê para costura e bordados Ateliê para pinturaAteliê para cerâmica Sanitários

Setor EsportivoRecepçãoSala de InstrutoresVestiário e sanitários para instrutoresDepósito de materiais Depósito de material de limpeza Sanitários Vestiários Sauna

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Page 113: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Copa

Setor ResidencialDormitórios com banheiro (32unidades)EstarCopa/ CozinhaPosto Assistencial Sala de vídeoSala de jogos

Serviços GeraisCozinhaDespensaLavanderia/ RoupariaEstar dos FuncionáriosSanitários/Vestiários dos FuncionáriosDepósito de manutençãoDepósito para jardinagemDepósito de material de limpezaZeladoriaSala de Vigilância

Infra estruturaReservatóriosGeradorCentral de gásCentral de lixoCaldeiraSala para operador de caldeira

Piscina térmica Sala de Ginástica Sala de dança de salão Sala de Musculação

Setor assistencial Recepção/ Sala de esperaSala de preparo do paciente (triagem)Sala de procedimentos (remédios e curativos)Sala de utilidades “expurgo” Sala de esterelizaçãoDepósito de materiais (macas e cadeiras de rodas)Sanitários06 Consultórios:

- Médico geriatra- Médico psiquiatra- Psicólogo- Gabinete adontológico- Nutricionista- Fisioterapeuta:

- Sala para cineseioterapia e mecanoterapia- Sala para hidroterapia- Box de terapias - termoterapia e massagens)- Vestiário/WC

Setor administrativoSecretariaArquivo geralAlmoxarifadoDireção/WCCoordenação/RPFinanceiro (contador e/ou tesoureiro)Sala de reuniõesRecursos humanosSanitários O

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6.4 - Programa de Necessidades

Page 114: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

A determinação da população fixa que deverá utilizar o Centro de convívio integrado para Terceira Idade, baseou-se na seguinte lista de profissionais:

Para determinação da população variável, usuária dos consultórios do Centro (associados ,pacientes ocasionais e acompanhantes), considerou-se que cada consulta ocupa um período entre 45 minutos e um hora, o que somaria um total máximo de oito consultas diárias por médico. 6consultórios x 8 consultas = 48

Somam-se a esses valores o número de alunos freqüentadores do setor esportivo. 8 sessões por dia com capacidade máxima de 30 pessoas, ou seja, 240 pessoas.

Devem ser observadas ainda as atividades complementares, como o restaurante, a atração do comércio local e ainda a possibilidade de eventuais conferências no auditório com capacidade para 154 pessoas.

ENCARGO Nº DE PROFISSIONAIS

RecepcionistasFuncionários - lojas - vendedoresFuncionários para restaurante

CozinheirosAuxiliares de cozinheirosCabeleireiroAuxiliar de cabeleireiroManicure-pedicureEsteticistaProfessores-orietadores - oficinas

Profissionais de Educação físicaSecretáriasEnfermeirosAuxiliares de enfermeiros

Médico geriatraPsicólogoDentistaNutricionistaFisioterapeutaSecretarias da administraçãoDiretor administrativoFuncionário RP

Funcionário RHContadorPessoas assistidasFuncionários para limpezaZeladorFuncionário de manutençãoVigilantes

0802

05

0202

01

0101

01

05

0201

02

0101

0101

02

0102

01

0101

640501

0202

124 pessoas

05

Total de população fixa O6

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6.5 - Definição da População Fixa e Variável

Page 115: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setores

Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada Observações

Núcleo de Convivência

Setor Cultural

Setor Estético

Setor Esportivo

Setor Assistencial

Setor Administrativo

Setor Residencial

Serviços Gerais

Somatório

Infra Estrutura

30% (paredes e circulações)

Área Total

458,80m²

64,00 m²

608,30m²

552,80m²

229,00 m²

97,00 m²

1239,00 m²

249,00 m²

58,25 m²

3656,95 m²

137,64 m²

19,20 m²

182,50 m²

165,84 m²

68,70 m²

29,10 m²

371,70 m²

74,70 m²

17,5 m²

1097,1 m²

596,44 m²

83,20 m²

790,80 m²

718,4 m²

297,70 m²

126,10m²

1610,70 m²

323,70 m²

75,75 m²

4754,05 m²

Setor Comercial 100,80 m² 30,24 m² 131,04 m²

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 116: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 117: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

1,30m

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Hall / Recepção

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Controle de acesso, informações ao público e espera

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 2 recepcionistas

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador

Balcão de atendimento, cadeira, painel informativo, assento para espera

Usuários (capacidade)

Área Estimada: 30m²

Exemplos de ambiente

Observações:Este ambiente dará acesso aos demais ambientes da edificação

por isso deverá receber atenção especial.

Centro Vivencial p/ Pessoas Idosas Florianópolis SC

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 118: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Área Estimada: 200m²

Exemplos de ambiente

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

150cm

60cm

4,00m

Lavável

Lavável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço destinado para realizar as refeições diárias: café, almoço, lanches e janta.

Ar condicionado, calefação, água quente e água fria.

Funcionários: 4 garçons, 1 caixa.

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, caixa registradora.

Balcão de atendimento, mesas de quatro lugares, cadeiras, mesa de buffet.

Usuários (capacidade)

Restaurante

Observações: Deve haver a possibilidade de unir este espaço com o salão de festas.

Centro Vivencial p/ Pessoas Idosas Florainópolis SC

118

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 119: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Área Estimada: 200m²

Exemplos de ambiente

Salão de Festas

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço destinado para realizar festas ou saraus

Ar condicionado, calefação, água quente e água fria.

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, caixa registradora.

mesas de quatro lugares, cadeiras

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

150cm

60cm

4,00m

Lavável

Lavável

Forro ou laje

Observações:

Residencial Menino Deus Porto Alegre RS

119

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 120: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Área Estimada: 28,80m²

Exemplos de ambiente

Sanitários

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

12

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio

Usuários (capacidade)

Observações:

120

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 121: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Comercial

121

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 122: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Comercial

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Loja de artesanatos

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Venda de produtos produzidos na própria instituição.

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 2 vendedores

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador, caixa registradora

Balcão de atendimento, prateleiras de exposição, cadeira, provadores

Usuários (capacidade)

Observações:

122

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 123: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Venda de roupas destinadas a terceira idade

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 2 vendedores

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador, caixa registradora

Balcão de atendimento, prateleiras de exposição

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Loja de vestuário

Observações:

Setor Comercial

123

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 124: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Loja de cosméticos

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Venda de cométicos

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 1 vendedores

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador, caixa registradora

Balcão de atendimento, prateleiras de exposição, cadeira .

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Observações:

Setor Comercial

124

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 125: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Observações:

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Loja de sapatos e ortopedia

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Venda de sapatos.

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 1 vendedores

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador, caixa registradora

Balcão de atendimento, prateleiras de exposição, cadeira, sofás para provar.

Usuários (capacidade)

Setor Comercial

125

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 126: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Farmácia/ Drogaria

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Venda de remédios

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 2 vendedores

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador, caixa registradora

Balcão de atendimento, prateleiras de exposição, cadeira, sofás para provar.

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Observações:

Setor Comercial

126

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 127: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Loja de Produtos dietéticos

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Venda de produtos dietéticos

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 1 vendedores

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador, caixa registradora

Balcão de atendimento, prateleiras de exposição, cadeira .

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Observações:

Setor Comercial

127

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 128: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Revistaria

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Venda de revistas, livros e similares

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 2 vendedores

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador, caixa registradora

Balcão de atendimento, prateleiras de exposição, cadeira .

Usuários (capacidade)

Observações:

Setor Comercial

128

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 129: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Agência de turismo

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapante de fácil manutenção

-

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Organizar excursões destinadas a terceira idade para diversos lugares.

Ar condicionado e calefação

Funcionários: 2 funcionários

Usuários: moradores e público em geral

Telefone, microcomputador.

2 escrivaninhas, cadeiras.

Usuários (capacidade)

Observações:

Setor Comercial

129

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 130: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Comercial

Área Estimada: 28,8 m²

Exemplos de ambiente

Sanitários

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

1

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio

Usuários (capacidade)

130

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 131: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Centro Estético

131

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 132: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Centro Estético

Área Estimada: 12m²

Exemplos de ambiente

Recepção/ Sala de Espera

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Receber e encaminhar os clientes p/ tratamento

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 atendente

Usuários: moradores e público em geral

Microcomputador, televisão

Balcão de atendimento, 6 poltronas e mesas de cantos

Usuários (capacidade)

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 133: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Centro Estético

Área Estimada: 33m²

Exemplos de ambiente

Salão de Beleza

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

lavável e impermeável

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Prestar serviços de cabeleireiro, manicure, pedicure, podologia, estética facial.

Ar condicionado, calefação, água fria, água quente

Funcionários: 1 cabelereiro, 1 auxiliar e 1 Manicure-pedicure

Usuários: moradores e público em geral

2 cadeiras de cabeleireiro , bancada c/ espelho, cadeiras, 2 mesa p/ manicure e 1 lavatório, 1 armário p/ produtos.

Usuários (capacidade)

133

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 134: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Centro Estético

Área Estimada: 10m²

Exemplos de ambiente

Box para depilação com cera

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Prestar serviços de depilação

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 esteticista

Usuários: moradores e público em geral

mesa para depilação

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

lavável e impermeável

Forro ou laje

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 135: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Sanitários

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

1

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio

Usuários (capacidade)

Centro Estético

135

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 136: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 137: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Área Estimada: 15m²

Exemplos de ambiente

Foyer

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

150 cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço anterior ao Auditório

Ar condicionado, calefação,

Funcionários:

Usuários: moradores e público externo

Usuários (capacidade)

137

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 138: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Área Estimada: 232m²

Exemplos de ambiente

Auditório

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

150 cm

-

-

Acústica

Material acústicomanutenção

Forro de gesso

Observações: 2% do espaço p/ def. Físico, A área estimada prevê espaço para 100 pessoas.

* Será previsto espaço para palco, camarim e cabine de projeção, luz e som.

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço destinado para a realização de palestras, cursos, apresentações artísticas, seções de vídeo. Atividades recreativas, educacionais e culturais de integração social.

Ar condicionado, calefação, elétrica de emergência, som

Funcionários:

Usuários: moradores e público externo Capacidade = 100 pessoas

Tela para projeção, projetor de filme, retroprojetor, data-show, caixas de som

Poltronas

Usuários (capacidade)

Fonte: www.capsnossolar.com.br

138

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 139: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Área Estimada: 50m²

Exemplos de ambiente

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

150cm

60cm

4,00m

Lavável

Lavável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço aberto destinado para exposição dos trabalhos feitos na instiuição

Ar condicionado, calefação,

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Cavaletes de Apoio

Usuários (capacidade)

Exposição de Artes

Observações:

Setor Cultural

139

O6

- P

rogr

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rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 140: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Área Estimada: 120m²

Exemplos de ambiente

Biblioteca/ Leitura

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60 cm

3,00 m

Lavável

lavável e quente

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço de convivência intergeracional, lazer e estudo.

Ar condicionado, calefação,

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Microcomputadores.

Mesas, cadeiras, prateleiras e poltronas

Usuários (capacidade)

140

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 141: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Área Estimada: 32,5m²

Exemplos de ambiente

Sala de Aula

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço para cursos ou aulas teóricas.

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: i orientador

Usuários: moradores e público em geral

Televisão, vídeo e/ou dvd.

Mesas e cadeiras

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60 cm

3,00 m

Lavável

lavável e quente

Forro ou laje

141

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 142: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Área Estimada: 32,5m²

Exemplos de ambiente

Sala de Infomática

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço para aulas de informática.

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: i orientador

Usuários: moradores e público em geral

Televisão, vídeo e/ou dvd, computadores

Mesas e cadeiras

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60 cm

3,00 m

Lavável

lavável e quente

Forro ou laje

142

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 143: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Área Estimada: 32,5m²

Exemplos de ambiente

Ateliê para costura e bordados

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Realizar terapia ocupacional

Ar condicionado, calefação, água fria e água quente

Funcionários: 1 orientador

Usuários: moradores e público em geral

Televisão, máquinas de costura

Bancada com pia, mesas, cadeiras, armário, poltronas

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60 cm

3,00 m

Lavável

lavável e quente

Forro ou laje

Fonte: www.capsnossolar.com.br

143

O6

- P

rogr

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 144: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Exemplos de ambiente

Ateliê para pintura

Observações:

Área Estimada: 32,5m²

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Realizar terapia ocupacional

Ar condicionado, calefação, água fria e água quente

Funcionários: 1 orientador

Usuários: moradores e público em geral

Bancada com pia, mesas, cadeiras, armário, cavaletes.

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60 cm

3,00 m

Lavável

lavável e quente

Forro ou laje

144

O6

- P

rogr

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rqui

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 145: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Exemplos de ambiente

Ateliê para cerâmica

Observações: O forno deverá estar em sala separada de 9m²,

Área Estimada: 32,5m²

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Realizar terapia ocupacional

Ar condicionado, calefação, água fria e água quente

Funcionários: 1 orientador

Usuários: moradores e público em geral

Torno, cavalete, forno de queima

Bancada com pia, mesas, cadeiras, armário, poltronas

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60 cm

3,00 m

Lavável

lavável e quente

Forro ou laje

145

O6

- P

rogr

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 146: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Área Estimada: 28,80 m²

Exemplos de ambiente

Sanitários

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

1

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio

Usuários (capacidade)

146

O6

- P

rogr

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 147: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

147

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 148: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 20 m²

Exemplos de ambiente

Recepção

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Receber e fazer a ficha dos usuários.

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 atendente

Usuários: moradores e público em geral

Computador, fichário.

Balcão de atendimento, cadeira.

Usuários (capacidade)

148

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 149: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 12m²

Exemplos de ambiente

Sala de Instrutores/Copa

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Sala de estar para os instrutores.

Ar condicionado, calefação, água quente e água fria.

Funcionários:

Usuários: funcionários: instrutores

Frigobar,microondas,pia.

Mesa,cadeiras, e armário.

Usuários (capacidade)

149

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 150: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 18,8m²

Exemplos de ambiente

Vestiário e Sanitários para Instrutores

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço para os instrutores trocar de roupa, tomar banho e fazer suas necessidades fisiológicas.

Ar condicionado, calefação, água quente e água fria.

Funcionários:

Usuários: instrutores do setro esportivo

Chuveiros, vasos, lavatórios.

Bancos e armários.

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

12

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

150

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 151: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 6m²

Exemplos de ambiente

Depósito de materiais

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço para guardar materiais de uso no setr esportivo, como bolas, aposio, steps, ...

Funcionários:

Usuários: funcionários

Armários

Usuários (capacidade)

151

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 152: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 6m²

Exemplos de ambiente

Depósito de materiais de limpeza

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço para armazenar materiais de limpeza para o setro esportivo

Funcionários:

Usuários: funcionários

Armários

Usuários (capacidade)

152

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 153: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 70m²

Exemplos de ambiente

Sanitários e Vestiários

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

2

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio, chuveiros, área seca.

Bancos e armários

Usuários (capacidade)

153

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 154: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 40m²

Exemplos de ambiente

Sauna seca e úmida

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Sauna seca: ativar função sangüinea, relaxamento muscular e nervoso, drenagem de toxinas. Sauna úmida: limpar os pulmões e amaciar a pele.

Ccalefação, água quente e água fria.

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Forno elétrico e duchas de vapor

Bancos em degraus de madeira, bancos em degraus revestidos de cerâmica.

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

1

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

154

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 155: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 200m²

Exemplos de ambiente

Piscina térmica

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Fazer hidroginática e natação

Calefação,

Funcionários: 1 orientador

Usuários: moradores e público em geral

Som

Suporte para equipamentos de hidroginástica.

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

1

Natural e artificial

Natural

80cm

-

4,00m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

155

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 156: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 40m²

Exemplos de ambiente

Sala de Ginástica

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60cm

3,00m

Lavável

Lavável

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Aulas de aeróbica ,step, localizada,gap, ritmos- afro

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 orientador

Usuários: moradores e público em geral

Som.

Barras de alongamento, espaço para halteres, barras e amilhas, caneleiras, step, colchonetes, espelhos

Usuários (capacidade)

Fonte: www.capsnossolar.com.br

156

O6

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 157: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 40m²

Exemplos de ambiente

Sala de dança de salão

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Aulas de Dança do Ventre, Balé, Jazz, Dança de salão.

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 orientador

Usuários: moradores e público em geral

Aparelho de som.

Espelho, baara na parede contr´ria ao espelho, colchonetes, caixa com breu.

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60cm

3,00m

Lavável

Lavável

Forro ou laje

157

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 158: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Área Estimada: 60m²

Exemplos de ambiente

Sala de Musculação

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Prática de exercícios físicos

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 2 orientadores

Usuários: moradores e público em geral

Esteiras ergométircas, bicicletas ergométircas, step-climber, alpino-trainers.

Banco, guarda volumes s e barras.

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60cm

3,00m

Lavável

Lavável

Forro ou laje

158

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 159: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

159

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 160: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 20m²

Exemplos de ambiente

Recepção/ Sala de Espera

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Registro de atendimentos e controle

Ar condicionado, calefação, iluminação de emergência

Funcionários: 1 atendente

Usuários: funcionários

Cadeiras, mesa de trabalho e arquivo

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

60cm

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

160

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 161: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 20m²

Exemplos de ambiente

Sala de enfermagem (triagem)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,70m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Executar assistência de enfermagem, triagem, biometria.

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: 1 atendente

Usuários: moradores e público em geral

Medidor de pressão.

Sofá, balança, Bancada com pia

Usuários (capacidade)

161

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 162: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 20m²

Exemplos de ambiente

Sala de Procedimentos

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

110cm

90cm

2,7m

Impermeável

Lavável

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Realizar ações de prevenção à saúde, tais como: imunizações e primeiro atendimento.

Ar condicionado, calefação, água quente e água fria

Funcionários: 1 atendente

Usuários: Funcionários, hóspedes e moradores.

Aparelho portátil de ar comprimido medicinal

Maca, cadeira, armário, suporte para soro, bancada com pia

Usuários (capacidade)

Centro Vivencial p/ Pessoas Idosas Florianópolis SC

162

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 163: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 5m²

Exemplos de ambiente

Sala de Utilidades - expurgo

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Exaustão

80cm

150cm

2,7m

Impermeável

Lavável

Forro ou laje

Observações: deve existir guichê para passagem do material para a sala de esterilização.

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Receber, desinfetar e separar os materiais; lavar os materiais. Zelar pela higiene e limpeza dos materiais e instrumentais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos.

Água fria, água quente e exaustão

Funcionários:

Usuários: funcionários

Bancada com pia de despejo

Usuários (capacidade)

163

O6

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 164: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 3,2m²

Exemplos de ambiente

Sala de Esterelização

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Exaustão

80cm

90cm

2,7m

Impermeável

Lavável

Forro ou laje

Observações: deve existir guichê de comunicação com a sala de utilidades

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Preparar e esterilizar os materiais, fazer o controle microbiológico e de validade dos produtos esterilizados, armazenar e distribuir os materiais esterilizados.

Exaustão

Funcionários:

Usuários: funcionários

Bancada

Usuários (capacidade)

Estufa

164

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- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 165: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 6m²

Exemplos de ambiente

Depósito de materiais

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar macas e cadeiras de rodas

Funcionários:

Usuários: funcionários

Prateleiras

Usuários (capacidade)

165

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 166: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Sanitários

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

1

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio.

Usuários (capacidade)

166

O6

- P

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tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 167: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 15m²

Exemplos de ambiente

Consultório do médico geriatra

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Lavável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Observações: Deve ter dimensão mínima de 2,2 m;

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Proceder Consulta médica

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: geriatra

Usuários: moradores e público em geral

Computador

Maca, 3cadeiras, 1mesa e armário

Usuários (capacidade)

167

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 168: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Exemplos de ambiente

Consultório do médico psiquiatra

Observações:

Área Estimada: 15m²

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Lavável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Proceder Consulta médica

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: psiquiatra

Usuários: moradores e público em geral

Maca, cadeiras, mesa e armário

Usuários (capacidade)

168

O6

- P

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tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 169: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Exemplos de ambiente

Consultório do psicólogo

Observações:

Área Estimada: 15m²

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Lavável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Proceder Consulta psicológica

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: psicólogo

Usuários: moradores e público em geral

Sofás, 3 cadeiras, mesa e armário

Usuários (capacidade)

169

O6

- P

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ama A

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 170: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Exemplos de ambiente

Gabinete Odontológico

Observações: Deve ter uma parede de proteçã do raio-x, de chumbo.

Área Estimada: 15m²

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Lavável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Proceder Consulta Odontológica

Ar condicionado, calefação, água fria, vácuo clínico, ar comprimido medicinal.

Funcionários: Dentista

Usuários: moradores e público em geral

Estufa, compressor de ar, raio-x

Cadeixa odontológica, bancada com pia,

Usuários (capacidade)

170

O6

- P

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rqui

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 171: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Exemplos de ambiente

Consultório do nutricionista

Observações:

Área Estimada: 15m²

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Lavável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Proceder Consulta médica

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: geriatra

Usuários: moradores e público em geral

Maca, 3 cadeiras, 1 mesa e armário, balança, medidor de altura.

Usuários (capacidade)

171

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 172: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Exemplos de ambiente

Consultório do Fisioterapeuta

Observações:

Área Estimada: 15m²

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Impermeável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Proceder Consulta fisioterapeutica.

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: fisioterapeuta

Usuários: moradores e público em geral

Micro-computador.

3 cadeiras, 1mesa e armário, pia, maca, cabide.

Usuários (capacidade)

172

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 173: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 42m²

Exemplos de ambiente

Sala para cinesioterapia e mecanoterapia

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Impermeável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Realizar exercícios fisioterápicos.

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: fisioterapeuta

Usuários: moradores e público em geral

1 bicleta ergométrica, 1 esteira, tablado acolchoado, barras paralelas, barras de ling, escada d canto, mesa de tração, colchonetes, alteres, caneleiras

Usuários (capacidade)

173

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 174: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 15m²

Exemplos de ambiente

Sala para hidroterapia

Observações: Piso cerâmico c/ ralo coletor

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90cm

2,7m

Impermeável

Lavável e impermeável

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Realizar exercícios fisioterápicos

Ar condicionado, calefação, água fria.

Funcionários: fisioterapeuta

Usuários: moradores e público em geral

Turbilhão p/ membros superiores e inferiores.

Banco , cabide, prateleira.

Usuários (capacidade)

174

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 175: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Área Estimada: 3m²

Exemplos de ambiente

Vestiário

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

2

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio, chuveiro, área seca.

Bancos e armários

Usuários (capacidade)

175

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 176: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

176

O6

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 177: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 16m²

Exemplos de ambiente

Secretaria

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Controle geral, registro e arquivamento dos hóspedes e moradores

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 2 atendente

Usuários: funcionários

Microcomputador, impressora, fax, telefone e foto-copiadora

Mesas de trabalho, cadeiras, armário e arquivo

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

177

O6

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 178: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 3m²

Exemplos de ambiente

Arquivo Geral

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Guarda de materiais do setor administrativo

Funcionários:

Usuários: fncionários da secretaria

Prateleiras e armários

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

178

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 179: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 3m²

Exemplos de ambiente

Almoxarifado

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Guarda de materiais do setor administrativo

Funcionários:

Usuários: fncionários da secretaria

Prateleiras e armários

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

179

O6

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 180: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 12m²

Exemplos de ambiente

Direção/Lavabo

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Administração geral do residencial

Ar condicionado, calefação, água fira e água quente.

Funcionários: 1 Diretor

Usuários: Diretor

Televisão, microcomputador.

Mesa de trabalho, cadeira, poltronas e armário, pia, vaso sanitários

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

180

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 181: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Coordenação/Relações Públicas

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Coordenação, organização, agenda de eventos e atividades realizadas no residencial

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 Coordenador e 1 auxiliar

Usuários: funcionários

Microcomputador, telefone e impressora

Mesas de trabalho, cadeiras, arquivos e armários

Usuários (capacidade)

181

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 182: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Setor financeiro

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Controle da contabilidade, efetuação de pagamentos e recebimentos, compra de materiais

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 2 funcionários

Usuários: funcionários

Microcomputador, impressora e telefone.

Mesas de trabalho, cadeiras, arquivo e armário

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

182

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 183: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 15m²

Exemplos de ambiente

Sala de Reuniões

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Local de debates entre a administração e terceiros

Ar condicionado, calefação,

Funcionários:

Usuários: Funcionários e público restrito

Mesa para 8 pessoas e cadeiras

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

183

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 184: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Recursos Humanos

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Contratação de funcionários, definição de escalas de trabalho e organização

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 Administrador

Usuários: Administrador

Microcomputador e telefone

Mesa de trabalho, armário, arquivo, cadeiras

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

90 cm

2,70 m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

184

O6

- P

rogr

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 185: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Sanitários

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

02

Natural e artificial

Natural

80cm

150 cm

2,7m

Impermeável

lavável e antiderrapantemanutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e água quente

Funcionários:

Usuários: Funcionários e eventuais visitantes

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio

Usuários (capacidade)

185

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 186: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Área Estimada: 3m²

Exemplos de ambiente

Copa

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Lavável

Lavável e impremeabilizante

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Preparo de café, e armazenar suprimentos alimenticios para reuniões.

Água fria e água quente.

Funcionários:

Usuários: funcionários da administração

Fogão, microondas, frigobar, mesa, bancada com pia, e cadeiras.

Usuários (capacidade)

186

O6

- P

rogr

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 187: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Residencial

187

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 188: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Residencial

Área Estimada: 25,5m²

Exemplos de ambiente

Dormitórios

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Repousar e fazer necessidades fisiológicas.

Ar condicionado, calefação, água fria e água quente.

Funcionários:

Usuários: moradores.

Televisão, lavatório, chuveiro, vaso sanitário

Cama, roupeiro, bidê, prateleiras, sofá, luminária. (Pode variar de acordo com cada usuário)

Usuários (capacidade)

188

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 189: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Residencial

Área Estimada: 40m²

Exemplos de ambiente

Estar

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

Mínimo 02

Natural e artificial

Natural

80cm

60cm

3,00m

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaços de convívio integrados com os dormitórios

Ar condicionado, calefação.

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Televisão.

Sofás.

Usuários (capacidade)

189

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 190: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Residencial

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Copa

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

-

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Preparo de lanches rápidos, aquecimento de água, chá e/ou café.

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Microondas

Bia e balcão para preparo, prateleiras.

Usuários (capacidade)

190

O6

- P

rogr

ama A

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 191: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Residencial

Área Estimada: 30m²

Exemplos de ambiente

Posto Assistencial

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Controle por sistema de vídeo dos dormitórios dos abrigados para prestação de socorro.

Ar condicionado, calefação.

Funcionários: 1a 2 atendente

Usuários: funcionários

Televisão, microcomputadores.

Mesa, cadeiras.

Usuários (capacidade)

191

O6

- P

rogr

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 192: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

192

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 193: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Área Estimada: 40m²

Exemplos de ambiente

Sala de Vídeo

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço para assistir televisão em grupos

Ar condicionado, calefação.

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Televisão, vídeo cassete e dvd

Sofás

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

193

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 194: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Área Estimada: 100m²

Exemplos de ambiente

Sala de Jogos

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço para jogos

Ar condicionado, calefação.

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Mesa de bilhar, mesa de xadrez, mesa para carteado, cadeiras

Usuários (capacidade)

Observações:

194

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 195: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 54m²

Exemplos de ambiente

Cozinha Industrial

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

100cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Cozer e preparar alimentos.

Funcionários: 2 cozinheiros, 2 auxiliares, 1 nutricionista.

Usuários: funcionários

Pias, fornos, fritadeira, fogão industrial.

Ármários e prateleiras

Usuários (capacidade)

Residencial Menino Deus Porto Alegre RS

195

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 196: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 22m²

Exemplos de ambiente

Despensa

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar mantimentos frios, perecíveis e não perecíveis

Funcionários:

Usuários: funcionários

Armários

Usuários (capacidade)

196

O6

- P

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tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 197: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 50m²

Exemplos de ambiente

Lavanderia/ Rouparia

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Lavar e armazenar roupas de usuários, de cozinhas e de camas.

Ar condicionado, calefação, água quente e água fria

Funcionários:

Usuários: funcionários de limpeza

Lavadoras, centrifugas, secadoras.

Ármários, mesas de passar

Usuários (capacidade)

Residencial Menino Deus Porto Alegre RS

197

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 198: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 20m²

Exemplos de ambiente

Estar dos Funcionários

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Espaço de descanso e lazer para funcionários

Ar condicionado.

Funcionários:

Usuários: funcionários

Televisão, pia, cafeteira.

Mesa, cadeiras, sofás

Usuários (capacidade)

Residencial Menino Deus Porto Alegre RS

198

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 199: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 60m²

Exemplos de ambiente

Sanitários e Vestiários para os funcionários

Observações:

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

2

Natural e artificial

Natural

80cm

1,5m

2,7m

Impermeável

Lavavél e antiderrapante

Forro ou laje

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Necessidades fisiológicas e higiene pessoal

Água fria e quente

Funcionários:

Usuários: moradores e público em geral

Vaso sanitário, bancada com pia e barras de apoio, chuveiros, área seca.

Bancos e armários

Usuários (capacidade)

199

O6

- P

rogr

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rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 200: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Exemplos de ambiente

Depósito de manutenção

Observações:

Área Estimada: 3m²

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar material e instrumentos para manutençaõ

Funcionários:

Usuários: funcionários

Armários

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

200

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 201: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 3m²

Exemplos de ambiente

Depósito para jardinagem

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar material e instruemntos para manutençaõ de jardim

Funcionários:

Usuários: funcionários

Armários

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

201

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 202: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 3m²

Exemplos de ambiente

Depósito de materia de limpeza

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil manutenção

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar materiais de limpeza

Funcionários:

Usuários: funcionários

Arma´rios

Usuários (capacidade)

202

O6

- P

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ama A

rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 203: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 25m²

Exemplos de ambiente

Zeladoria

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Apartamento para zelador

Ar condicionado, calefação, água quente e água fria

Funcionários: zelador

Usuários: funcionários

Sanitários, lavatório, chuveiro.

Mesa, cadeiras, sofás, cama, fogão, geladeira

Usuários (capacidade)

203

O6

- P

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rqui

tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 204: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Área Estimada: 9m²

Exemplos de ambiente

Guarita

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Controle de acesso ao Centro

Ar condicionado.

Funcionários: 2 vigilantes

Usuários: funcionários

Televisão, microcomputadores.

Mesas e cadeiras

Usuários (capacidade)

204

O6

- P

rogr

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tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 205: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Infra Estrutura

205

O6

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tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 206: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Infra Estrutura

Área Estimada: 10m²

Exemplos de ambiente

Reservatórios

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar os reservatórios

Funcionários:

Usuários: funcionários

Bomba de recalque

Reservatórios

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

150cm

-

-

Lavável

Lavável

Forro ou laje

206

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 207: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Infra Estrutura

Área Estimada: 15m²

Exemplos de ambiente

Gerador

Observações: Equipamento devem ser cercados com tela de proteção, e a ventilação deve ser garantida;

Observar facilidade de acesso p/ instalação - caminhão.

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar o gerador

Funcionários:

Usuários: funcionários

Gerador

Usuários (capacidade)

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

150cm

-

-

Lavável

Lavável

Forro ou laje

207

O6

- P

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tetô

nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 208: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Infra Estrutura

Área Estimada: 5,25m²

Exemplos de ambiente

Central de gás

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural

Natural

-

-

-

-

-

-

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenagem de gás p-190

Funcionários:

Usuários: funcionários

Gás

Usuários (capacidade)

208

O6

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 209: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Infra Estrutura

Área Estimada: 18m²

Exemplos de ambiente

Central de lixo

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

-

Natural ou por exaustão

80cm

-

-

lavável

Lavável

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Armazenar lixo seco e orgânico separadamente

Funcionários:

Usuários: funcionários

Cestos de lixo

Usuários (capacidade)

209

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 210: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Infra Estrutura

Área Estimada: 6m²

Exemplos de ambiente

Caldeiras

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Receber e encaminhar os clientes p/ tratamento

Ar condicionado, calefação,

Funcionários: 1 atendente

Usuários: moradores e público em geral

Televisão, microcomputador.

Balcão de atendimento, sofás.

Usuários (capacidade)

210

O6

- P

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6.6 - Pré-dimensionamento

Page 211: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Infra Estrutura

Área Estimada: 4m²

Exemplos de ambiente

Sala para operador de caldeira

Condicionantes Ambientais Recomendados

Quantidade

Iluminação

Ventilação

Vão Livre mínimo para portas

Peitoril janelas

Pé-direito

Parede

Piso

Teto

01

Natural e artificial

Natural

80cm

-

-

Semi-impermeável

Antiderrapente e de fácil

Forro ou laje

Observações:

Atividade

Equipamentos

Mobiliários

Instalações

Fazer o controle da pressão da caldeira

Funcionários: 1 funcionário

Usuários: 1 funcionários

Mesa de contrloe da caldeira

1 mesa e 1 cadeira

Usuários (capacidade)

211

O6

- P

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nico

6.6 - Pré-dimensionamento

Page 212: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Organogramas

212

O6

- P

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tetô

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6.7 - Organograma

Page 213: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Setor CulturalSetor

Administrativo

Setor assistencial

Setor de Serviços

Setor Residencial

Infra estruturaSetor Esportivo

6.7 - Organograma

Previsão saída de ambulância

Acesso Principal

Acesso de Serviço

213

O6

- P

rogr

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rqui

tetô

nico

Page 214: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Núcleo de Convivência

Sala de Vídeo

Sala deJogos

SanitáriosPraça de convívio

Hall/ Recepção

Salão de Festas

Restaurante

Acesso

214

O6

- P

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nico

6.7 - Organograma

Page 215: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Comercial

FarmáciaLoja de

cosméticosOrtopedia

Loja de dietéticos

Loja de vestuário

Loja de Artesanatos

Revistaria Agência de Tursimo

Acesso

215

O6

- P

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tetô

nico

6.7 - Organograma

Page 216: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Centro Estético

Sanitários

Recepção/ Sala de Espera

Salão de Beleza

Box de depilação

Acesso

216

O6

- P

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rqui

tetô

nico

6.7 - Organograma

Page 217: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Cultural

Sala de aula 1

Sala de aula 2

FoyerÁrea de

Exposição

Sanitários Biblioteca

Acesso

Auditório

Sala de informática

Ateliê de pintura

Ateliê de costura

Ateliê de cerâmica

217

O6

- P

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tetô

nico

6.7 - Organograma

Page 218: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Esportivo

Sala de Instrutores

DML

Sala de ginástica

Recepção

Acesso

Sanitários e Vestiários

Depósito de materiais

Musculação

Musculação

Sala de dança

Sala de Yoga e relaxamento

Sanitários

VestiáriosSauna

Piscina Térmica

Setor Assistencial

218

O6

- P

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tetô

nico

6.7 - Organograma

Page 219: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Assistencial

Sanitários

Recepção/ Espera

Consultório Psiquiatra

Acesso

Consultório Geriatra

Consultório Nutricionista

Consultório Psicólogo

Gabinete Odontológico

Consultório Fisioterapeuta

VestiárioWC

Hidroterapia Box para Terapias

Mecanoterapia

Setor Esportivo

Triagem

Expurgo

Esterelização

Procedimentos

Depósito de materiais

Posto Assistencial

Depósito de materiais

Previsão saída de ambulância

Setor Residencial

219

O6

- P

rogr

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nico

6.7 - Organograma

Page 220: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Administrativo

Acesso

Secretaria

Almoxarifado

Financeiro Direção

Coordenação ReuniõesRecursos Humanos

Copa

WC

Arquivo Almoxarifado

SetorServiços

220

O6

- P

rogr

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rqui

tetô

nico

6.7 - Organograma

Page 221: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Setor Residencial

CopaEstar

Dormitórios Apartamentos

Acesso

221

O6

- P

rogr

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rqui

tetô

nico

6.7 - Organograma

Page 222: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Serviços Gerais

Vestiário

Estar de funcionários

Acesso

Sanitários

Depóstido de materiais

Depóstido de jardinagem

DML

Cozinha Industrial

Despensa

ControleNutricionista

Acesso mantimentos

Lixo

Infra

Zeladoria

Guatita

Lavanderia/ rouparia

Setor residencial

222

O6

- P

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nico

6.7 - Organograma

Page 223: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

6.8 - Memorial de espécies

Espadinha

Grama-Preta

Grama Batatais

Peperônia tricolor

15 a 25 cm

ForraçãoHerbácea

O6

- P

rogr

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tetô

nico

223

20 a 30 cm

15 a 25 cm

ForraçãoHerbácea

ForraçãoHerbácea

ForraçãoHerbácea

ÁreaExterna

Recantodas

Churrasquei-ras

RecantoHerbáreo

Jardim Interno

Page 224: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Bulbine

Agapanto

Bambu de jardim

Costela de Adão

20 a 30 cm Amarelo e

Laranja

Branco

Primavera

Primavera

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

224

Herbácea

Herbácea

Bambu

Semi - herbá-cea

30 a 60 cm

1 a 2,5 m

3 a 6 m

ÁreaExterna

ÁreaExterna

ÁreaExterna

ÁreaExterna

Page 225: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Papiro

Moréia Bicolor

Areca bambu

Babosa

40 a 70 cmHerbácea suculenta;

PrimaveraVerão

PrimaveraVerão

OutonoInverno

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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rqui

tetô

nico

225

1,5 a2,5 m

50 a70 cm

3 a 6 m

Branco

Herbácea

Herbácea

Palmeira

Lago

ÁreaExterna

Jardins Internos

ePraça dasPalmeiras

ÁreaExterna

Page 226: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Babosa Medicinal

Calacôe-fantasma

Cica

Justícia-amarela

60 a 90 cm

40 a 60 cm

OutonoInverno

InvernoPrimavera

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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tetô

nico

226

2 a 3m

1,5 a 2,5m

Herbácea

Herbácea

ArbustoDióico

Arbusto

Semi - herbá-cea

Salmão avermelhado

Amarelo

ÁreaExterna

JardimInterno

ÁreaExterna

ÁreaExterna

Page 227: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Palmeira Ráfia

Narciso

Cheflera-pequena

Margarida-olga

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

ama A

rqui

tetô

nico

227

2 a 4m Flor Amarela Palmeira

15 a 70 cm

Herbácea

40 a 60 cm

1,5 a 2,5m

Branco e Amarela

Branco Herbácea

Arbusto

Semi - herbá-cea

JardimInterno

ÁreaExterna

ÁreaExterna

VasosTerraços

Inverno

PrimaveraVerao

Page 228: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Azaléia-arbórea

Sangue-de-adão

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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tetô

nico

228

Lírio-de-são-josé

2 a 5m Vermelha ArbustoJardimInterno

Estrelítzia-de-lança

Inverno

30 a 80cm

Vermelha PrimaveraVerão

Semi-HerbáceaÁrea

Externa

40 a 60cm

Amarelaalaranjada Primavera Herbácea Acessos

1,5 a 1,8m Alaranjada Todoano Acesso

PrincipalHerbácea

Page 229: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Piteira

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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rqui

tetô

nico

229

Gira-sol

Samambaia

1 a 2m Semi -herbácea Estaciona-mento

1 a 3m Amarela ArbustoPraça

dosol

20 a 30cm

HerbáceaVasos

Begônia

20 a 30cm

Herbácea VasosTodoano

Todas

Page 230: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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nico

230

Violeta

Gerânio

15 a 20cm

60 a 90cm

Todas Todoano

Herbácea Vasos

VasosTodas HerbáceaTodoano

Calacôe

20 a 30cm Todas

Todoano

Herbácea Vasos

Page 231: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

SibipirunaCaesalpinia peltophoroides

Sibipiruna

Timbaúva

Ipê Amarelo

Jerivá

Syagrus Romanzossiana

Tabebuia chrysotricha

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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tetô

nico

232

6 a 7m 5m Amarela Novembro ÁreaExterna

8 a 10m 10 a12mBrancopouco

expressivo

Outubro

Espéciearbórea

Espéciearbórea

ÁreaExterna

Espéciearbórea

ÁreaExterna

Espéciearbórea

Acessose Praça das

Palmeiras

4 a 5m 3 a 4m Amarela

7 a 9m 3 mAmarelo

Pardacento Todoano

Page 232: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Corticera da Serra

Salso-chorão

Carvalho

Corticera do Nordeste

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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tetô

nico

233

7 a 9m 6 a 7m Laranja OutubroNovembro

ÁreaExterna

5 a 6m

6 a 7m

3 a 4m

5 a 6m

5m

3 a 4m Vermelho Inverno

Recantoda

Reflexão

Recantoda

Reflexão

Praça dos Jogos

Espéciearbórea

Espéciearbórea

Espéciearbórea

Espéciearbórea

Page 233: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Açoita-cavalo

Goiabeira

Pessegueiro

Flamboyant

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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tetô

nico

234

8m 10 a 12mVermelho

VerãoEspéciearbórea

Recantodas

churrasqueiras

7 a 9m 6 a 7m Violáceo Janeiro Área Externa

Espéciearbórea

Espéciearbóreafrutífera

Pomar

Espéciearbóreafrutífera

Pomar

5 a 6m 4m

3 a 4m 3 a 4 m

Page 234: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Nome popular Altura Diâmetro Cor UtilizadaPeriodo de Floração

Características Utilização

Laranjeira

Limoeiro

Pitangueira

6.8 - Memorial de espécies

O6

- P

rogr

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nico

235

3 a 4m 3m Branca Primavera Espéciearbóreafrutífera

Pomar

Espéciearbóreafrutífera

Pomar

Espéciearbóreafrutífera

Pomar

4,5m 4m

4,5m 4m

Page 235: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

07 - Fonte de Informações

236

Page 236: Tcc1 Pesquisa Centro de Convívio Integrado para Terceira Idade

Gerontologia SocialDra. Carmem Delia Sánchez Salgado A necessidade de trocar de residência, na idade madura, é uma fonte de inquietação para a velhice. Entretanto a troca de moradia pode ocorrer por diversos fatores; algumas pessoas mudam-se voluntariamente, outras, porque as circunstâncias assim o exigem. Salgado, ressalva:

A l g u n a s p e r s o n a s s e m u d a n voluntariamente, sin presión exterior, por las razones siguientes: la residencia se había construido para una familia completa y una vez se han ido los hijos o ha muerto el cónyuge ésta resulta demasiado grande, poco práctica y costosa o porque prefieran habitar en un ambiente más tranquilo.

Para qualquer pessoa a troca de residência é uma experiência que traz coisas novas e exige uma adaptação. É claro que nem toda troca de residência tem conotação negativa, Muitas vezes pode ter conotação bastante positiva, como por exemplo, um filho sai de casa para viver sozinho; porém quanto mais idosa for a pessoa a tendência é de que mais difícil se torne esta mudança. Muitas vezes a dificuldade de lidar com as mudanças pode trazer problemas de saúde e desestímulo pela vida, por isso toda troca de ambiente deve ser trabalhada cuidadosamente para que os impactos sejam minimizados. Segundo Salgado, confirmaram dois tipos de troca de residência entre pessoas da terceira idade:

La mudanza comunitária es el cambio de uma unidad residencial a casa de familiares, a una vivenda más pequeña o

de menos costo, a outro vencindario o a un edificio de vida independiente para ancianos. Este tipo de cambio de residencia es muchas veces voluntário y a pesar de que requiere una adaptación, no causa daño.El otro tipo de cambio ocurre cuando la persona ingresa a una institución para personas de edad avanzada como los asilos. Con la institucionalización la persona cesa de tener un est i lo de v ida independiente y en muchas ocasiones esta decisión es involuntaria. Este tipo de arreglo se hace necesario muchas veces por razones de salud o falta de recursos de apoyo. En estudios referentes a sistemas de apoyo se ha comprobado que la presencia o ausencia de seres significativos en las vidas de las personas determinan su ingreso a instituciones.

Muitas vezes a adaptação nestas instituições é dificultada pela própria estrutura institucional, que tolhe a independência e iniciativa do idoso, não respeita a privacidade e não permite o contato com o mundo exterior. A decisão pela troca de moradia deveria sempre ser uma escolha da pessoa. Cada cidade deveria apresentar diversas modalidades de assistência ao idoso para que cada um pudesse escolher o que melhor lhe convém. A respeito da adaptação dos idosos nas instituições Salgado afirma:

...depende de una conjunción de múltiples factores, entre los cuales se pueden, mencionar los siguientes: actitud hacia la

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vida en una institución, experiencias de vida previas, sat is facción con la v ida, personalidad, relaciones familiares y buen estado de salud. Las personas con un gran capacidad de interación social antes antes de ser internadas se adaptan más rápidamente a la vida institucional que aquellas que demostraban tener dificultad para establecer contactos sociales. D a mesma forma: “Las personas que mantienen una relación estrecha con sus hijos y que están satisfechos con el ser padre o madre, abuelo o abuela son los que adoptan una actitud más positiva respecto a la residencia de ancianos. La imagen de una residencia para ancianos es aún bastante negativa en mucha gente, sobre todo entre los viejos.

Estes preconceitos devem ser quebrados, através da proposição e implantação de novas formas de assistência ao idoso, onde a pessoa possa ser valorizada como indivíduo único e insubstituível. Existem várias formas de concretização de moradia para idosos, Salgado exemplifica dessa forma:

Existen varias residencias que son muy parecidas a los hoteles. En tales residencias, la vida puede llenarse de contenido y enr iquecerse con gratas vivencias mediante un buen número de recursos de esparcimiento y ordenación racional del tiempo libre. Una institucionalización no debe estrechar el horizonte ni limitar la esfera de la vida, sino que debe contribuir a ampliarlo y proporcionarle a las personas

ancianas una serie de oportunidades que de otra manera no podrían disfrutar.

Salgado ainda comenta que, para pessoas com saúde frágil poderia existir um tipo de atendimento domiciliar de serviços de apoio prestados pela própria comunidade, além destas: “Otra opción de apoyo al habitar en la comunidad son las viviendas compartidas o grupales. [...] El mismo consiste de un tipo de cooperativa donde cada residente tiene su propia habitación y comparte el espacio de vivienda común”.

Ainda se pode observar: “... comunidades de retiro y de cuidado continuo en Estados Unidos y en ciertos países de Europa. Estas comunidades engloban el concepto de vida independiente, vida parcialmente dependiente y la institución en un mismo lugar”. Várias podem ser as alternativas de assistência, sendo que na proposição destas deve-se sempre manter o respeito e a individualidade do idoso, além de lhe proporcionar situações de convivência, independência e segurança; direitos estes de todos os cidadãos, independente da idade. A proposta de residenciais em sistema de apart-hotel é muito interessante, pois dá individualidade, convivência, segurança e assistência; conforme a necessidade e desejo de cada residente.

PSICOLOGIA DA TERCEIRA IDADE Conquistas possíveis e rupturas necessáriasMaria Helena Novaes Muitas instituições para idosos acabam se tornando espaços tristes e monótonos, pois as pessoas que ali convivem, tanto residentes quanto funcionários, deixam-se contagiar pelo tédio, falta de perspectivas e pouca

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a busca de alternativas que atendessem aos desejos indiv iduais, evi tassem depressão e a vivência do marasmo institucional. [...] independendo do fato de ter doenças ou deficiências, o sujeito idoso permanece responsável pela sua vida, tendo direito às suas escolhas e à preservação de sua autonomia.

Quanto à localização Novaes recomenda que esteja integrada num tecido social urbano próximo que facilite espaços de convivência familiar, social e atendimentos especializados. Todo o exposto pressupõe que os idosos são responsáveis pelos seus atos, e devem ter capacidade para optar e decidir o que é bom para eles. Novaes lembra: “É claro que a questão do risco está sempre presente nesses atendimentos e deve ser enfrentada com tranqüilidade e objetividade, caso contrário a tendência é de paralisar as atividades do idoso e isolá-lo, em vez de zelar pela qualidade de sua vida”. Quanto à forma de permanência Novaes afirma que esta pode ser temporária, definitiva ou por um período de convalescença, o que irá determinar os tipos de atendimento e de reações dos idosos. “A internação de uma pessoa idosa não deve estar só ligada ao fato de ter que ser assistido do ponto de vista médico, mas também de abrigar seus projetos de vida... é muito importante o trabalho com as famílias, reduzindo seu sentimento de culpa, envolvendo-as na vida cotidiana de seu idoso”. Se r ia i n te res san te que cada mun ic íp io disponibilizasse vários serviços de apoio aos idosos e suas famílias. Além disso a existência de grupos comunitários e mult idiscipl inares que debatessem as questões relacionadas a velhice, promovessem festas e encontros intergeracionais, etc. é muito interessante, do ponto de vista da informação da sociedade e sua participação e

convivência. Por isso a motivação de todas as esferas que constituem um lar para idosos é fundamental para o sucesso do trabalho e da vivência que devem existir, pois, além de um ambiente físico agradável é necessário um ambiente psicológico e emocional prazeroso e aconchegante. Novaes salienta:

... segundo a concepção de Messy, a pessoa idosa não existe em si propriamente, uma vez que o envelhecimento, processo irreversível inscrito no tempo, diz respeito a todos nós. O indivíduo, seja ele quem for, tem a idade de seus sonhos e desejos. A velhice tem essa inscrição simbólica e social na qual apa recem e lemen tos da o rdem imaginária. Na definição cronológica o velho é classificado como uma pessoa que viveu mais tempo que a maioria dos que o cercam e a quem resta menos tempo de vida do que o já vivido.

Novaes afirma sobre as instituições para idosos “verificou-se que precisavam de uma prática institucional que atendesse também as suas necessidades pessoais e sociais”. Outra mudança já percebida está “ligada à desativação dos grandes alojamentos abrigando grandes coletividades que tinham também grandes problemas, não só administrativos, mas sobretudo de qualidade desse atendimento”. A respeito da individualidade Novaes observa:

O sentido da individualidade, o desejo de viver em casas menores e de ter uma vida mais próxima possível dos outros, provocou

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convivência. Neste sentido, observa-se a criação dos grupos de terceira idade em muitos municípios. A inserção das pessoas residentes em espaços específicos para a terceira idade nestes grupos acredito que seria bastante benéfico, tanto para envolver os idosos que vivem com seus filhos ou sozinhos e aqueles institucionalizados, quanto para promover a integração social dos idosos institucionalizados e desmitificar a questão institucional para aqueles que não a conhecem. Para Novaes “conhecer a rede social e interpessoal em que vive o idoso é fundamental, uma vez que fatores psicológicos, sociais e físicos estão sempre interligados”. A criação de centros diurnos e de capacitação são muito interessantes, pois permitem uma pluralidade de atividades onde “o enfoque é o do acolhimento e não o da medicalização, sendo os profissionais envolvidos de dois tipos: os responsáveis fixos pelo atendimento e manutenção do centro e o pessoal de animação dos espaços...”. Quanto à vivência coletiva e as relações interpessoais Novaes considera: “se aos vinte anos pode não ser fácil viver junto com outros, imagine aos oitenta anos, quando a pessoa já fixou hábitos e idiossincrasias. [...] Tem a vantagem, entretanto, de definir para o sujeito um espaço de inserção identitária no qual poderá, eventualmente, deixar sua marca e crescer emocional e socialmente”. Para Novaes alguns fatores condicionam a adaptação dos idosos:

é freqüente o medo de perder sua identidade, de ter que enfrentar um processo de identificação baseado em angústia presa a uma imagem de desvalorização da sua pessoa. Ser idoso não implica perda de identidade, mas, sem dúvida, o processo do envelhecimento

pressupõe uma relação íntima do Eu consigo mesmo e uma relação coletiva na qual o Eu e o Outro estabelecem trocas. Sem dúvida, envelhecer é mudar, e as atitudes básicas que interferem são muito similares àquelas que atuam em qualquer outra idade, envolvendo as seguintes áreas vitais: a corporal e física; a intelectual e mental; e a interpessoal e relacional.

Na questão intergeracional, o que afasta muitas vezes as crianças das pessoas mais velhas é a imagem de que idoso é uma pessoa doente e feia. Portanto, a convivência entre gerações deve ser estimulada para que estas impressões não permaneçam. Novaes comenta que é necessário considerar o fato da rejeição das crianças e adolescentes em relação aos idosos, a fim de contornar a situação e mudar a forma de olhar o velho, pois “nessa troca de energia, os jovens realmente transmitem sua juventude e recebem a escuta e indulgência de que carecem; os velhos dão sua sabedoria e compreensão e se beneficiam com a alegria e a espontaneidade dos jovens”. Novaes ainda observa:

É preciso entender que, num abrigo, num hospital ou numa casa geriátrica, o círculo das atividades vai se reduzindo à rotina das refeições, da televisão, dos pequenos pas se io s, de conve r sa s com os companheiros, de visitas de alguns parentes, sendo que o mundo lá fora vai ficando distante e cada vez mais ameaçador. Permitir e estimular a entrada de crianças e jovens, além dos adultos, é muito

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enriquecedor e pode beneficiar a todos, arejando as relações, estabelecendo laços de amizade e abrindo o mundo das crianças e dos jovens para outras realidades de vida.Por outro lado, mobilizar escolas e centros de recreação para se preocuparem com os idosos e, por outro, a correspondência entre idosos e mais novos, abre caminhos para uma sociedade mais humana e solidária, uma vez que todos têm algo a oferecer e nessa troca social, vai se costurando o tecido da vida.

A SAÚDE DO IDOSO: A ARTE DE CUIDAROrg: Célia Pereira Caldas Para que os ambientes possam estimular e promover o bem-estar do idoso é necessário proporcionar segurança e proteção, através de espaços bem planejados. Caldas (1998) recomenda:- detector de fumaça;

- telefone acessível;- extintor de incêndio;- s i s tema de ref r igeração e aquecimento

manutenção de temperatura agradável;- ambiente iluminado, sem ofuscar;- luzes noturnas de vigília- corrimãos nas escadas e corredores;- pisos antiderrapantes e fáceis de limpar: sem

encerar, sem tapetes e irregularidades;- portas, escadas e degraus pintados em cor

contrastante com a parede;- janelas fáceis de alcançar e abrir;- prateleiras alcançáveis, a uma distância entre olhos e

quadris;

- torneiras fáceis de operar;- todos os espaços adaptados para utilização com

cadeiras de roda: batentes, circulações, banheiro, mobília, rampa e elevador;

- mobília forte para suportar o apoio de um adulto;- controle do barulho ambiental;- não pode haver fios expostos nos ambientes e

obstáculos nas circulações.

Para os banheiros Caldas orienta:

- os espelhos devem ser acessíveis para pessoas em

cadeira de rodas;- deve haver corrimãos no box e nas laterais do vaso

sanitário obrigatoriamente;- toalhas, toalheiros e papel higiênico devem estar

facilmente alcançáveis;- torneiras adaptadas para mãos artríticas;- o assento do vaso sanitário não deve ser muito baixo;- botões para chamadas de emergência acessíveis.

Caldas salienta sobre a sala de refeições:

- as louças devem contrastar com a toalha ou mesa;- as mesas devem ser de altura adequada para

utilização com cadeira de rodas;- as cadeiras devem ser fortes, com braços para que o

idoso possa sentar-se e levantar-se sozinho.

Quanto à acessibilidade e mobilidade Caldas

destaca:

- garantia de rampas para uso em cadeira de rodas;- botões de elevadores em altura alcançável por

pessoa em cadeira de rodas;- todo o edifício deve ter corrimãos;

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- as portas devem ser leves o suficiente, para que os idosos abram;

- os telefones devem estar a uma altura apropriada para cadeira de rodas.

A diminuição da capacidade visual em idosos é

muito comum, para que haja compensações Caldas

recomenda:

- os pisos não podem produzir reflexo;- os carpetes devem ser lisos ou padronizados de

forma a não dar a ilusão de obstáculo;- deve haver bastante contraste entre a mobília e o

ambiente.

Para as áreas externas é importante observar:

- deve haver abrigos contra o sol;- os caminhos devem ser seguros com banquinhos

para a possibilidade de descanso;- deve ser adaptado para uso com cadeira de rodas;- piso antiderrapante. Quanto aos quar tos,

Caldas orienta que além das questões de acessibilidade e segurança já citados, deve-se permitir:

- quartos personalizados;- preservação total da privacidade.

Para Caldas também é importante o envolvimento

da família, por isso:

- os quartos devem estar disponíveis para os familiares;- as áreas externas devem incluir brinquedos de

playground para estimular a visita das crianças;- deve haver cadeiras pequenas, livros e revistinhas

para as crianças.

Estímulos sensoriais podem ser alcançados através

de paredes texturizadas, murais, quadros, esculturas,

plantas, flores frescas, alimentos cheirosos, perfumes suaves,

aves canoras, bichinhos de estimação, música suave.

VELHICE ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAISGuite I. Zimerman A casa tem aspectos muito importantes na vida de todas as pessoas, principalmente para o idoso, pois é dentro dela que ele vai passar a maior parte do tempo. Toda transferência de moradia acarreta perdas, portanto, a nova casa deve possibilitar que a pessoa imprima a sua marca no local, para que possa se sentir segura e confortável. A identificação do idoso com o local onde vive é muito importante para a manutenção de sua saúde psicológica e emocional, pois quando a pessoa está satisfeita com o lugar onde vive ela é feliz e tem vontade de viver. Quanto à moradia do velho Zimerman (2000) orienta:

Se for decidida a mudança de casa, é importante que o novo lar seja a “cara” do velho, de preferência mantendo móveis e objetos pelos quais tenha especial carinho, a fim de que ele possa sentir-se seguro e não em um lugar desconhecido, inóspito, ao qual não pertence. [...] ... seja um local para viver, e não para sobreviver à espera da morte. [...] A casa deve ser simples e funcional, tanto do ponto de vista estético como prático... Ao planejar uma casa onde vai viver uma pessoa da terceira idade, devem ser considerados alguns aspectos

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como:- cuidar a orientação solar do prédio para evitar mofo e o uso de ar condicionado;

- usar pisos antiderrapantes;- evitar tapetes soltos;- iluminação adequada, que permita

boa visibilidade;- observar a colocação das chaves de

luz, interruptor próximo à cama e à entrada;

- iluminação de emergência;- colocar tomadas em um lugar mais

alto do que o usado normamente;- instalar campainha em todos os

ambientes;- evitar desníveis no piso e pisos com

estampas, que dificultam a visão;- pintar as paredes com cores claras;- colocar portas de 80 cm nos

banheiros, abrindo sempre para fora;- evitar degraus no box, que deve ter

agarradores, banqueta, basculante e espaço para uma pessoa auxiliar;

- aumentar a altura do vaso em cerca de 15 cm ou utilizar assentos especiais e agarradores ao lado;

- elevar a altura dos balcões de cozinha, que permitam trabalhar sentado;

- utilizar poucos móveis nos ambientes, facilitando a circulação;

- preferir móveis altos, para auxiliar como apoio na locomoção, e sem cantos pontiagudos;

- aumentar a altura de sofás e

7.1 - Referências Bibliográficas

poltronas;- usar cadeira com braços para serem

usados como alavanca;- criar um ambiente de lazer para

atividades;- instalar corrimãos;- preferir maçanetas de alavanca;- dar preferência a camas mais altas,

com suporte lateral para auxiliar ao levantar.

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7.2 - Bibliografia

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Conclui-se, por meio deste trabalho, que devemos dar a devida importância às pessoas mais experientes e provar que não se precisa ter apenas lugares de má qualidade para a terceira idade comtemplar e sim espaços agradáveis e convidativos, que não representem um abandono e sim um acolhimento das pessoas que por algum infortúnio não podem ter o auxílio da família por tempo integral.

8 - Conclusão

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DIREITOS DOS IDOSOS"O maior pecado contra nossos semelhantes não é

o de odiá-los, mas de ser indiferentes para com eles"

Bernard Shaw1. Introdução

No campo legislativo, o idoso no Brasil está muito bem.

A proteção ao idoso entre nós tem assento constitucional.

A Constituição Federal, logo no art. 1º declara que são princípios fundamentais da República Federal do Brasil, a cidadania e a dignidade humana(incisos I e II).

O idoso é ser humano, portanto possui status de cidadão e, por conseqüência, deve ser contemplado por todos os instrumentos asseguradores da dignidade humana aos brasileiros, sem distinção.

A nosso juízo bastaria essa consideração. Mas como o idoso quase sempre não é tratado como cidadão, a realidade obrigou o constituinte a ser bem claro no texto, estabelecendo meios legais para que o idoso deixe de ser discriminado e receba o tratamento que l h e é d e v i d o .

Assim, a Constituição Federal estipula que um dos objetivos fundamentais da República é o de promover o bem de todos, sem preconceito ou discriminação em face da idade do cidadão (bem como de origem, raça, sexo, cor e qualquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV).

A faixa etária também tem relevo constitucional, no tocante à individualização da pena. É o que dispõe o

art. 5º, inciso XLVIII, do qual deflui que o idoso dever cumprir pena em estabelecimento penal distinto (68).

O Constituinte demonstrou especial preocupação igualmente com os idosos economicamente frágeis, isentando-os do imposto sobre a renda percebida (art. 153, §2º, I).

Continuando a proteção etária, o idoso tem direito ao seguro social, ou aposentadoria, variando as idades, se homem ou mulher, se trabalhador urbano ou trabalhador rural (art. 201).

Para o idoso que não integre o seguro social, ou seja o benefício a que tem direito apenas quem contribui para a Previdência Social, a Constituição assegura a prestação de assistência social à velhice. Tal proteção deve se dar com os recursos orçamentários da previdência social e prevê, entre outras iniciativas, a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família (arts. 203, V, e 204).

Especial destaque na proteção constitucional ao idoso é o papel da família. A família é a base da sociedade e merece atenção especial do Estado. A partir dessa conceituação, o estado deverá assegurar assistência a cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações (art. 226).

Ainda com respeito ao aspecto familiar, é dever da família, bem como do Estado e da sociedade, amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar (v. art. 3º) e garantindo-lhes o direito à vida.

9 - Anexos

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E, na acepção constitucional, os programas de a m p a r o a o s i d o s o s s e r ã o e x e c u t a d o s preferencialmente em seus lares (art. 230, § 1º).

Aspecto relevante da proteção constitucional é o direito do maior de 65 anos ao transporte urbano gratuito (art. 230, § 2º).

Vale registrar que o maior de 70 anos exerce o voto facultativamente (art. 14, II, b).

Nos art. 127 e 129, a CF reserva ao Ministério Público a defesa dos direitos coletivos da sociedade, incluindo-se idosos. No campo individual, os idosos carentes devem contar com o apoio da Defensoria Pública (art. 1 3 4 ) .

E, como já vimos, o idoso é cidadão e, portanto, além das garantias citadas, deve ser contemplado com todas as demais garantias constitucionais aplicáveis a qualquer cidadão.

Objetivando dar conseqüência às garantias constitucionais, o legislador ordinário, tanto no plano federal quanto distrital, não economizou na proteção ao idoso.

A Política Nacional do Idoso (Lei Federal nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, regulamentada pelo Decreto Federal nº 1.948, de 3 de julho de 1996, é o instrumento básico.

Examinemos alguns dos aspectos dessa lei que, a juízo do subscritor, merecem maior destaque frente à realidade.

A lei começa por repetir os princípios constitucionais, garantindo ao idoso a cidadania, com plena integração social, a defesa de sua dignidade e de seu

bem-estar e do direito à vida, bem como o repúdio à d i s c r i m i n a ç ã o ( a r t . 3 º ) .

Uma de suas diretrizes é a priorização do atendimento do idoso em órgãos públicos e privados prestadores de serviços. Quando desabrigado e sem família deve receber do Estado assistência asilar condigna (art. 4º, VIII).

Na implementação da política nacional do idoso, a lei atribui ao Poder Público incumbências muito claras nas mais diversas áreas:

a) na promoção e na assistência social, há previsão de ações no sentido de atender as necessidades básicas do idoso, estimulando-se a criação de centros de convivência, centros de cuidados noturnos, casas-lares, oficinas de trabalho, atendimentos domiciliares, além da capacitação de recursos para atendimento do idoso (art. 10, I);

b) na área de saúde, o idoso deve ter toda assistência preventiva, protetiva e de recuperação por meio do Sistema Único de Saúde; deve ser incluída a geriatria como especialidade clínica, para efeito de concursos públicos federais, estaduais, do Distrito Federal e m u n i c i p a i s ( a r t . 1 0 , I I ) ;

c) na área da educação prevêm-se: a adequação dos curriculos escolares com conteúdos voltados para o processo de envelhecimento, de forma a eliminar preconceitos; a inserção da Gerontologia e da Geriatria como disciplinas curriculares no cursos superiores; a criação de programas de ensino

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c) a proibição da permanência em instituições asilares de idosos portadores de doenças que exijam assistência médica permanente ou de assistência de enfermagem intensiva, cuja falta possa agravar ou por em risco sua vida ou a vida de terceiros (art. 18).

Além dessa diretrizes, o legislador sabiamente - porque sabe que a realidade é muito cruel com os idosos - assegura ao idoso o direito de dispor de seus bens, proventos pensões e benefícios, salvo nos casos de incapacidade judicialmente comprovada.

E, segundo a mesma lei, TODO CIDADÃO TEM O DEVER DE DENUNCIAR À AUTORIDADE COMPETENTE QUALQUER FORMA DE NEGLIGÊNCIA OU DESRESPEITO AO IDOSO.

Outra diploma legal, a Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social - LOAS, dando conseqüência art. 203, V, da Constituição Federal, assegura a assistência social à velhice e, como ponto alto, por suas conseqüências econômicas, regula a prestação continuada, que consiste na garantia de 1 (um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 70 anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família (art. 20).

A partir de janeiro de 1998, conforme a Lei Federal nº 9.720, de 1998, a idade mínima para receber o benefício de prestação continuada foi reduzida de 70 para 67 anos. Assim, o idoso que contar hoje 67 anos e se enquadre nas exigências da lei pode ser contemplado pelo benefício de prestação continuada.

O benefício de prestação continuada, concedido e

destinado aos idosos; o apoio à criação de universidade aberta para a terceira idade;

d) na área do trabalho e da previdência: impedir a discriminação do idoso, no setor público e privado; programas de preparação para a aposentadoria com antecedência mínima de dois anos antes do afastamento; atendimento prior i tár io nos benefícios previdenciários;

e) habitação e urbanismo: facilitar o acesso à moradia para o idoso e diminuir as barreiras arquitetônicas;

f) na área da justiça: promoção jurídica do idoso, coibindo abusos e lesões a seus direitos;

g) na área da cultura, esporte e lazer: iniciativas para a integração do idoso e, com este objetivo, a redução de preços dos eventos culturais, esportivos e de lazer.

A lei também prevê a criação de conselhos do idoso no âmbito da União, dos Estados, Distrito Federal e municípios, com o objetivo de formular, coordenar, supervisionar e avaliar a política nacional do idoso, no âmbito da respectiva atuação (arts. 5º e 6º).

O Decreto Federal nº 1.948, de 3 de julho de 1996, regulamenta a lei sobre a Política Nacional do Idoso. Em referida regulamentação, além da repetição dos termos da lei, cabe ressaltar:

a) a conceituação de assistência asilar e não-asilar para o idoso (arts. 3º, 4º e 17);

b) a atribuição de tarefas, a cada órgão da administração pública, na execução da política nacional do idoso (arts. 5º a 16);

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pago pelo INSS, é pessoal, não se transferindo aos dependentes; é inacumulável com qualquer outro benefício previdenciário percebido; de dois em dois anos, há recadastramento, podendo cessar o benefício se mudar a situação econômica do idoso ou d e s u a f a m í l i a .

O grande drama é que para receber o benefício de prestação continuada, a renda per capita da família não pode ser superior a ¼ (hum quarto) do salário mínimo. E considera-se família, para o efeito do benefício, o conjunto de pessoas, vivendo sob o mesmo teto com o idoso ou portador de deficiência, assim elencadas em relação a estes: o cônjuge, o companheiro ou a companheira, os filhos e irmãos não emancipados de qualquer condição, menores de 21 anos ou inválidos. Família incapacitada é aquela cuja renda mensal de seus integrantes, divida pelo número destes, seja inferior a ¼ do salário mínimo, ou seja R$ 4 5 , 0 0 a t u a l m e n t e .

Assim, numa família cujo pai perceba R$ 250,00 reais mensais e dele dependam e esposa e dois filhos e, além destes, também sua mãe idosa, esta não terá direito ao benefício, pois a renda familiar será de R$ 50,00 mensais per capita.

O critério é injusto sob vários aspectos que não cabe aqui levantar. Mas sob o aspecto da renda familiar, aludido critério já foi referendado pela maioria dos integrantes do Supremo Tribunal Federal, em ação direta de inconstitucionalidade contra o §3º, do art. 20 da Lei nº 8.742/93, proposta pelo Procurador-Geral da República (Adin 1232-DF). Assim, o critério só poderá ser mudado por lei.

Finalmente, é digno de registro: o idoso abrigado em asilo, mesmo que receba abrigo sem nenhum custo, faz jus à prestação continuada, podendo os dirigentes da instituição ser procuradores junto ao INSS.

Ainda no âmbito federal, a Lei nº 8.648/93 acrescentou parágrafo único ao art. 399 do Código Civil - mais uma vez r ea lçando a p ro teção ao ido so - , responsabilizando os filhos maiores e capazes no dever de prestar alimentos aos pais que, na velhice, carência ou enfermidade, ficaram sem condições de prover o próprio sustento, principalmente quando se despojaram de bens em favor da prole. Os alimentos são irrenunciáveis e devem ser prestados até o final das vidas dos pais.

O idoso também recebe tratamento especial no campo penal. A condenação do idoso acima de 70 anos deve levar em conta a atenuante etária (CP, art. 65, I) e a execução da respectiva sentença pode ser suspensa, é o denominado sursis, desde que a pena seja igual ou inferior a quatro anos (CP, art. 77). A prescrição da punibilidade também é reduzida pela metade para o idoso que na época da condenação tenha mais de 70 anos (CP, art. 115).

Na execução da pena o condenado maior de setenta anos pode ser beneficiário da prisão domiciliar (LEP, art. 117). No caso do condenado contar mais de 60 (sessenta) anos, o trabalho que lhe for cometido na prisão deve ser adequado à idade (LEP, art. 32).

O prática de crime contra velho (sem especificação da idade) é sempre considerada circunstância que agrava a pena (CP art. 61, alterado pela Lei nº 9.318/96).

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O Decreto Federal nº 2.170, de 04.03.97, que alterou o Decreto Federal nº 89.250, de 27.12.83, estabeleceu campo próprio no formulário da carteira de identidade para a expressão "idoso ou maior de sessenta e cinco anos".

A Lei nº 10.048, de 08.11.2000, estabeleceu prioridade no atendimento do idoso, maior de 65 anos, em todos os bancos, órgãos públicos e concessionárias de serviço público.

A Lei nº 10.173, de 08.01.2001, incluiu os arts. 1.211-A, l.211-B e 1.211-C no Código de Processo Civil, estabelecendo prioridade na tramitação de processos judiciais de idosos, maiores de 65 anos, em qualquer instância ou tribunal.

A Lei Complementar nº 75, de 1993, nos arts. 5º e 6º, atribui ao Ministério Público a defesa do idoso.

LEGISLAÇÃO DISTRITAL

A Lei Orgânica do Distrito Federal, a exemplo da Constituição Federal, prevê que cabe à Câmara Legislativa, com sanção do Governador, legislar sobre a proteção a idosos.

No art. 207, inciso XVI, que o Sistema Único de Saúde do Distrito Federal deve garantir o atendimento médico-geriátrico ao idoso na rede de serviços públicos.

É garantida, no art. 217, a assistência social à velhice, independentemente de contribuição.

O art. 270, assegura ao idoso, como dever da família, da sociedade e do Poder Público:

a) o amparo a pessoas idosas e sua participação na comunidade;

b) a defesa de sua dignidade, bem-estar e

direito à vida;

c) a coibição de toda forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão.

O art. 271 estipula que o Poder Público subvencionará, com auxílio técnico e apoio financeiro, as entidades não governamentais, sem fins lucrativos, atuantes na política de amparo e bem-estar do idoso.

O art. 272 detalha algumas dos instrumentos por meio dos quais o Poder Público assegurará a integração do idoso na comunidade, defendendo sua dignidade e seu bem estar:

a) acesso a todos equipamentos, serviços e programas culturais, educacionais, esportivos, recreativos, bem como à reserva da áreas em conjuntos habitacionais dest inados a convivência e lazer;

b) gratuidade do transporte coletivo urbano, para os maiores de sessenta e cinco anos, vedada a criação de qualquer tipo de dificuldade ou embaraço ao beneficiário;

c) criação de núcleos de convivência para idosos;

d) atendimento e orientação jurídica no que se refere a seus direitos;

e) criação de centros destinados ao trabalho e experimentação laboral e programas de educação cont inuada, reciclagem e enriquecimento cultural;

f) preferência no atendimento em órgãos e repartições públicas.

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Em conseqüência das diretrizes constitucionais e legais citadas, vejamos o que prevê a legislação do Distrito Federal infra - Lei Orgânica. Preliminarmente, devemos registrar que o apanhado a seguir não é completo, pois é fruto, ainda, de pesquisa incipiente, mas, de qualquer forma, parece abranger os aspectos básicos do amparo ao idoso no Dis t r i to Federal.

O diploma legal básico é a Lei nº 1.547, de 11 de julho de 1997, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso no Distr ito Federal, instituído para assegurar a implementação da Política Nacional do Idoso no Distrito Federal.

O estatuto basicamente reitera os termos da legislação federal, definindo a tarefa de cada órgão público na execução das diretrizes daquela política, sob a coordenação de órgão específico, atualmente a Subsecretaria para Assuntos do Idoso, criada pela Lei nº 1.445, de 27 de maio de 1997. Essas atribuições foram recentemente transferidas para órgãos da estrutura da Secretaria de Trabalho e de Direitos Humanos do Distrito Federal.

De realçar, contudo, que o estatuto deu cunho mais objetivo aos direitos do idoso no Distrito Federal, listando-os na seguinte ordem, como direitos inalienáveis:

1 - ocupação e tarbalho;

2 - participação na família e na comunidade;

3 - acesso à educação, à cultura, ao esporte e aolazer;

4 - acesso à justiça;

5 - exercício da sexualidade;

6 - acesso à saúde;

7 - acesso aos serviços públicos;

8 - acesso à moradia;

9 - participação na formulação das políticas para o idoso;

10 - acesso à informação sobre os serviços à sua

disposição.

Outro destaque é criação do Conselho do Idoso, criado pela Lei nº 218, de 26.12.91, ao qual, a par de suas atribuições, recebeu no estatuto, os encargos de fiscalizar as entidades privadas prestadoras de serviços de assistência a idosos e, também, coordenar a elaboração da proposta orçamentária para promoção e assistência social do idoso, em consonância com o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, este criado pela Lei nº 997, de 29.12.95, que tem por objetivo implementar a assistência social prevista na Constituição Federal, na LOAS - Lei federal nº 8.742, de 1993, na Lei Orgânica do DF, o que envolve, necessariamente, a assistência ao idoso.

Por sua vez, a Lei Complementar nº 21, de 23 de julho de 1997, institui o Fundo de Apoio e Assistência ao Idoso do Distrito Federal, com dotação orçamentária, transferências de recursos do Fundo de Assistência Social do Distrito Federal, e outras fontes. Referido fundo deve ser gerido por conselho de administração, composto por 15 representantes de entidades públicas e de associações civis.

Na área habitacional, a Lei nº 1.759, de 19 de novembro de 1997, cria o programa de abrigo familiar do idoso, tendo por objetivo o fornecimento de recursos para a construção, junto á moradia da família do idoso, de cômodo que lhe sirva de habitação

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independente. Também no setor habitacional, o Decreto nº 18.605, de 16.09.97, prioriza o atendimento para o maior de 60 anos. Afora isso, a Lei nº 1.362, de 30 de dezembro de 1996, isenta do IPTU os imóveis com até 120 m2, construídos em cidades satélites e pertencentes a aposentados e pensionistas com mais d e 6 5 a n o s .

Na área da saúde, o idoso é contemplado pela Lei nº 2.282, de 7 de janeiro de 1999, que institui o Programa de Assistência Médico-Geriátrica a idosos nos Centros Comunitários de Idosos do Distrito Federal; e também pela Lei nº 2.009, de 24 de junho de 1998, que cria o cartão facilitador de saúde para atendimento aos idosos na Rede do SUS do Distrito Federal; além disso, a Lei nº 1.548, de 15.7.97, estabelece prioridade no atendimento de pessoas idosas nos centros de saúde do Distrito Federal, independente de prévia marcação de consulta.

Em relação a transporte, além do passe livre no transporte convencional, o idoso no Distrito Federal tem gratuidade nos veículos de transporte alternativo, em consonância com a Lei nº1.964, de 09 de julho de 1997; tem o direito, igualmente, de ser admitido pela porta da frente dos ônibus, em face da Lei nº 1.044, de 1º.04.96; também a Lei nº 2.250, de 31.12.98, estabelece a reserva de quatro assentos para idosos e portadores de deficiência nos veículos de transporte coletivo convencional; já a Lei nº 2.477, de 18.11.99, dispõe sobre a obrigatoriedade de destinação de vagas para idosos (65 anos ou mais) nos estacionamentos públicos do Distrito Federal.

Em atenção a requisição desta Promotoria de Justiça, a Polícia Civil (Nota nº 040/2000-AJ/PCDF), aboliu a

cobrança de taxa para expedição, pela primeira vez, de carteira com a expressão "Idoso ou maior de sessenta e cinco anos", conforme formulário aprovado pelo Decreto Federal nº 2.170, de 04.03.97, que alterou o Decreto Federal nº 89.250, de 27.12.83.

No aspecto da segurança pública, a Lei nº 850, de 9 de março de 1995, estabelece a criação de seções especiais de atendimento ao idoso nas Delegacias de Polícia do Distrito Federal.

Na área do lazer, o Decreto nº 18.759, de 24 de outubro de 1997, isenta os idosos acima de 60 anos de pagamento de ingresso no Jardim Botânico de Brasília; por sua vez, o Decreto nº 11.755, de 10 de agosto de 1989, concede gratuidade aos maiores de 60 anos no acesso aos parques, reservas e demais áreas de lazer administradas pelo Governo do Distrito Federal.

No setor do trabalho, a Lei nº 901, de 22 de agosto de 12995, alterada pela Lei nº 1.830, de 14 de janeiro de 1998, idoso, assim como as pessoas portadoras de deficiência, têm prioridade no processo seletivo para utilização de áreas públicas na exploração de traileres, quiosques e similares.

O Código de Obras do Distrito Federal (Lei nº 2.105, de 8 de outubro de 1998), garante a todos, especialmente aos que tenham dificuldades de locomoção, como os portadores de deficiência e idosos, livre acesso em toda edificação de uso público e coletivo, mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas.

Finalmente, mas sem a pretensão de esgotar o assunto, o Dia do Idoso no Distrito Federal é comemorado no dia 27 de setembro, em conformidade com a Lei nº 1.479, de 17 de junho de

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1997.

CONCLUSÕES:

1. A lamentável situação em que se encontra o idoso no Brasil e, particularmente no Distrito Federal, não é por falta de legislação. A legislação é farta, mas mal elaborada ou simplesmente descumprida.

2. É necessária a mobilização social para o devido respeito ao idoso, exigindo principalmente do Poder Público a implementação da Política Nacional do Idoso.

3. Na implementação da Política Nacional do Idoso é necessário que a estrutura do Poder Público trabalhe em conjunto de modo a dar assistência integral. Não pode continuar, como no Distrito Federal, cada segmento (assistência social, saúde, segurança pública, por exemplo) tomando medidas isoladas.

4. O Ministério Público, em particular a Promotoria de Defesa do Idoso e do Portador de Deficiência - PRODIDE, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios está tomando medidas para a efetivação desses direitos.

5. Aprovação imediata dos projetos de lei que dispõem sobre o Estatuto do Idoso, atualmente tramitando em Comissão Especial do Idoso da Câmara dos Deputados, com o objetivo de disciplinar a defesa do idoso, principalmente em relação à violência que o vitima (v. em anexo sugestões encaminhadas ao Ministério da Justiça).

P R O D I D E - p r o d i d e @ m p d f t . g o v . b rTelefone: 061-3439721

Anexo: Sugestões encaminhadas ao Ministério da

Justiça

Of. nº 219/2001-PRODIDE Brasília, 18 de maio de 2001

Senhora Conselheira,

Em resposta ao OF/CDDPH/MJ Nº 003, de 23.03.2001, prestamos as informações que seguem, no intuito de contribuir com os estudos da Comissão Especial do Idoso, criada no âmbito do Conselho de Defesa da Pessoa Humana do Ministério da Justiça, tendo Vossa Senhoria como relatora.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios - MPDFT possui em sua estrutura a Promotoria de Justiça de Defesa do Idoso e do Portador de Deficiência - PRODIDE, onde atuam os signatários, criada com o objetivo de promover o acesso à cidadania pelos idosos e pelos portadores de deficiência.

Na PRODIDE, temos recebido grande número de reclamações, das quais enviamos, em anexo, uma pequena relação a título de amostragem.

Á S e n h o r aDra. Marly Mascarenhas de Oliveira BastosConselheira do Conselho de Defesa dos Direitos da P e s s o a H u m a n aRelatora da Comissão Especia l do IdosoM i n i s t é r i o d a J u s t i ç aN E S T A

Sob a denominação genérica de maus tratos, as reclamações dão notícia de vários crimes ou de coação e desrespeito contra idosos, grande parte praticada no seio familiar.

A PRODIDE vem tomando várias providências no encaminhamento dessas questões. Destacam-se a requisição de inquérito policial, a promoção de

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reuniões com os familiares com o objetivo de cessar as perturbações ao idoso, de reprimir a apropriação indébita de seus pertences ou para estabelecer o pagamento de alimentos pelos filhos.

Temos obtido êxito em várias ações empreendidas, mas a experiência adquirida no trato com casos individuais credencia-nos a concluir que o problema da violência contra idosos - em sentido lato - não se revolverá somente atacando as situações casuísticas que nos chegam ao conhecimento.

Necessário se torna o estabelecimento de políticas públicas bem definidas para o enfrentamento da questão de forma coletiva.

O primeiro passo, é dar conseqüência prática aos mandamentos inscritos na Constituição Federal:

"Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial p r o t e ç ã o d o e s t a d o .§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas r e l a ç õ e s .Art. 228. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou e n f e r m i d a d e .Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à v i d a .§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão e x e c u t a d o s p r e f e r e n c i a l m e n t e e m s e u s lares."(grifamos)

Ao que tudo indica, nada ou quase nada se vem fazendo no País para cumprimento das premissas constitucionais.

No Distrito Federal, apesar de existir órgãos públicos destinados à assistência do idoso, sua estrutura é precária, fragmentada e a comunicação interna é deficiente.

Assim, no caso de determinado idoso com problemas de saúde e que não recebe assistência da família e vem sendo vítima de violência por parte de parentes, não existe articulação governamental para a tomada de providências de modo a encaminhar uma solução global e definitiva.

As delegacias de polícia não estão aparelhadas para atendimento do caso, não sendo raro que só se proceda à investigação - ou se instaure investigação - por requisição do Ministério Público. A tendência é desconhecer ou minimizar o problema, ao argumento de que a violência praticada é fruto de simples desajustes familiares e devem ser resolvidos no seio da família.

Os órgãos de assistência social não têm capacidade para lidar e encaminhar o caso, pois inexiste estrutura estatal para assistir a família, como um todo, nem de dar abrigo provisório digno ao idoso. E o pior, é quase nenhum seu poder de articulação com as áreas públicas de saúde e da segurança pública.

Há casos em que o idoso sofre violência de descendentes desempregados, usuários de drogas ou alcoólatras. Evidentemente a solução não passa apenas pela segurança pública. É uma situação em que se faz necessária a atuação governamental, em nível multiprofissional, para estabilização da família,

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tratamento de saúde e encaminhamento, se for o caso, de providências punitivas de caráter penal.

Diante da perplexidade no seio governamental, tornou-se praxe os órgãos do Poder Executivo, que deveriam encaminhar soluções para o deslinde das questões individuais, pedirem a intervenção do Ministério Público até mesmo para abrigamento de i d o s o s a b a n d o n a d o s .

Como essa não é tarefa do Ministério Público, estamos elaborando estudos, a partir das situações individuais conhecidas, para recomendar ao Poder Executivo a tomada de ações coletivas de proteção, que passam, necessariamente, pelo fortalecimento e integração dos órgãos públ icos de apoio ao idoso.

No caso da segurança pública, já chegamos a sugerir a criação de uma delegacia do idoso no Distrito Federal, nos moldes da bem sucedida experiência da delegacia especializada da mulher, mas a sugestão não teve eco na administração pública.

Reconhecemos, no entanto, que o aparelhamento da segurança pública para coibir a vitimização do idoso - ainda que se conte com a ajuda de profissionais da área psicossocial para orientação familiar - é medida insuficiente para evitar a violência criminal propriamente dita.

É que os tipos penais existentes são de difícil aplicação aos casos concretos.

Se o idoso é vítima de furto (CP, art. 155) ou de apropriação indébita (CP, art. 168) por parte de familiares, dificilmente haverá punição, pois, em certos casos, há isenção de pena (CP, art. 181) e, em outros, o

processo penal só poderá ter início se o idoso tiver coragem de representar contra o parente autor do delito (CP, art. 182), circunstância inibidora para o maioria, seja por expor a pessoa considerada sua "protetora", seja por absoluto medo de represálias. A exceção é quando se comprove emprego de grave ameaça ou violência à pessoa, propiciando ação penal de natureza pública (CP art. 183), mas a prova desses meios é tremendamente dificultada pela natural inibição da vítima ou pela sutileza da coação no âmbito familiar.

Situação semelhante se observa quando o idoso é vitimado por lesões corporais leves e culposas (CP, art. 129). A ação penal só terá curso se houver representação do ofendido (art. 88 da Lei nº 9.099, de 26.09.95).

No caso de maus tratos, a figura penal pertinente (CP art. 136) só prevê a punição se o agente expor a perigo a vida ou a saúde do idoso quando a pessoa vitimada estiver sob sua autoridade, guarda ou vigilância, o que torna o dispositivo inaplicável, exceto se o idoso for interditado.

Na hipótese de abandono material (CP, art. 244), embora o crime seja de mais fácil tipificação, a pena prevista - detenção de um a quatro anos - remete o caso para a suspensão processual prevista na lei do Juizado Especial Criminal, onde a situação não chega a ser examinada em profundidade, em virtude da consensualidade que caracteriza essa instância.

Aspecto que igualmente reclama encaminhamento é a ausência de tipificação criminal da discriminação do idoso, embora o preconceito etário seja coibido pela Constituição Federal e a conduta passível de

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apenamento (Preâmbulo, arts. 3º, inciso IV, e 5º, inciso XLI).

Outro ponto que nos chama a atenção é que a assistência ao idoso, por sua vulnerabilidade, requer o estabelecimento de mecanismos legais que permitam ações imediatas nos casos de situação de risco, a exemplo do que já ocorre com a criança e o adolescente, conforme previsto no art. 98 do E.C.A.

A partir da experiência da PRODIDE, entendemos serem urgentes as seguintes medidas:

a) o fortalecimento das entidades pública e privadas de apoio ao idoso;

b) a integração das ações dessas entidades e das famílias, de modo que, a cada caso concreto, o encaminhamento da situação seja feito de forma global;

c) a criação de mecanismos judiciais e extrajudiciais que permitam lidar com o idoso em situação de risco, tomando como parâmetro as medidas previstas no art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente;

d) a atualização dos tipos penais vigentes e a criação de novos tipos penais de modo a permitir a punição da discriminação e de todo tipo de violência contra idosos;

e) a efetiva atuação dos interessados e, em particular do Ministério da Justiça, no sentido de colaborar intensamente com os trabalhos da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.561, de 1997 (e apensados), que "Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências", de modo a contemplar as situações aqui descritas e, sobretudo, pugnar por sua

rápida tramitação.

Atenciosamente,

V a n d i r d a S i l v a F e r r e i r aPromotor de Justiça - PRODIDE

S a n d r a J u l i ã o B o n f áPromotora de Justiça - PRODIDE

Prodide.htmProdide.htm

http://www.mpdft.gov.br/Orgaos/PromoJ/prodide/direitos_id.htm

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