tcc - sistema de controle de produÇÃo e manejo integrado de pragas na produÇÃo de fumo

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FACULDADE MATER DEI CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO CARLA RODRIGUES DE ANDRADE

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O presente estudo apresenta o desenvolvimento de um software para ambiente desktop, utilizando linguagem de programação visual e orientada a objetos, para controle de produção e manejo integrado de pragas na fumicultura. A cada dia as tecnologias adquirem mais importância na agricultura, é necessário ter controle de todas as etapas como também monitorar as pragas que danificam o fumo. Percebe-se uma carência de um software que controle a produção e realize o monitoramento das pragas. O principal objetivo é desenvolver um sistema que possibilite controlar a produção e o manejo integrado das pragas, possibilitando realizar cadastros, demonstrar relatórios e gráficos, monitorar pragas, visualizar dados no desktop e realizar o monitoramento no Pocket PC utilizando Terminal Server. Por se tratar de um estudo em que serão utilizadas informações reais, classifica-se como pesquisa de campo. Trata-se ainda de uma pesquisa exploratória, pois haverá aproximação do tema em relação à pesquisa, com a aplicação de questionários de análise documental e aplicação da escala de Likert que é uma escala de respostas gradativas baseada em critérios como: ocorrência, opinião, apreciação geral, grau de satisfação e atribuição de importância. Serão descritos os recursos tecnológicos utilizados para a modelagem do sistema, projeto do banco de dados e também para o desenvolvimento do software, abordando conceitos, funcionalidades e características das ferramentas. Com base nesses recursos o sistema foi desenvolvido e neste trabalho serão apresentadas as tabelas, algumas janelas, características do funcionamento e particularidades da programação desenvolvida. Também, serão abordados os resultados e na conclusão serão feitas as considerações finais sobre o desenvolvimento do sistema.

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Page 1: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

FACULDADE MATER DEI

CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE

PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

CARLA RODRIGUES DE ANDRADE

PATO BRANCO - PR

2009

Page 2: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

CARLA RODRIGUES DE ANDRADE

SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE

PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

Monografia apresentada ao Curso de

Bacharelado em Sistemas de Informação

como requisito parcial à obtenção do título de

Bacharel em Sistemas de Informação.

Orientador:

Prof. Omero Francisco Bertol.

PATO BRANCO - PR

2009

Page 3: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

Dedico essa monografia a minha filha

Ana Carla e meu esposo Eder, aos

demais familiares e a todos que de

alguma forma ajudaram para a sua

realização, me auxiliando e dando

força para concluir este projeto.

E a todos os professores que sempre

estiveram preparados para me auxiliar

nas mais diversas dúvidas.

Page 4: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pelo dom da vida e pela capacidade de aprender, que está

sempre junto de mim, que me iluminou e me amparou em todos os momentos de

minha vida, dando-me força e coragem para enfrentar os momentos difíceis passados

nesta etapa da vida.

Aos meus pais e meus irmãos pelo carinho, apoio constante, compreensão nos

momentos em que deixei de dedicar atenção e proporcionaram-me uma boa educação,

e me acompanharam em mais essa fase de minha vida, apoiando, incentivando e

principalmente acreditando no meu esforço.

A minha filha Ana Carla e meu esposo Eder que pacientemente aceitaram

minha ausência e aos demais familiares que contribuíram para a realização deste

sonho.

Ao professor orientador, Omero Francisco Bertol, pelo acompanhamento e

incentivo na construção e realização desta pesquisa e que nas horas de indecisão teve

paciência e soube conduzir-nos para a realização desta monografia.

Ao professor coordenador do Curso de Sistemas de Informação, Geri Natalino

Dutra, que nos momentos difíceis soube agir com determinação e presteza.

A todos os professores que me acompanharam nestes anos, pelos ensinamentos

e incentivos para a realização desta.

A todos os colegas de turma, que compartilharam as angústias, sonhos,

desesperos, expectativas e conquistas nessa caminhada e também pela amizade e

companheirismo demonstrados durante o curso.

A vocês colegas analista de sistemas que acreditam que o conhecimento

transforma e que buscam o aperfeiçoamento para a melhoria de sua prática

profissional.

Enfim a todos que de uma forma ou de outra compartilharam para que este

sonho se tornasse realidade.

Meu muito Obrigado.

Page 5: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

Escreva a Epígrafe (opcional)

Epígrafe é a citação de um

pensamento, de uma frase, de um

provérbio ou coisa que o valha, que

está relacionado com o tema ou

assunto de um trabalho acadêmico, de

uma monografia, de uma tese, de um

projeto, de um manual organizacional,

de um relatório, etc ...

Page 6: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS...............................................................................................................7

LISTA DE GRÁFICOS............................................................................................................8

LISTA DE TABELAS..............................................................................................................9

LISTA DE QUADROS...........................................................................................................10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS............................................................................11

RESUMO.................................................................................................................................12

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................13

CAPÍTULO I...........................................................................................................................14

JUSTIFICATIVA (OU MOTIVAÇÃO)...............................................................................14

1.1 JUSTIFICATIVA DO TRABALHO..................................................................................141.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................141.2.1 Objetivo Geral..................................................................................................................141.2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................................151.3 METODOLOGIA...............................................................................................................151.3.1 Coleta de Dados...............................................................................................................161.3.2 População.........................................................................................................................161.3.3 Amostra............................................................................................................................161.4 ESTRUTURA DO TRABALHO.......................................................................................17CAPÍTULO II.........................................................................................................................18

DOMÍNIO DA APLICAÇÃO................................................................................................18

2.1 IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA AGRICULTURA.........................................182.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.......................................................................................192.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL..................................................................202.4 CONCEITOS DA FUMICULTURA.................................................................................202.4.1 Controle dos Processos....................................................................................................212.4.2 Monitoramento.................................................................................................................212.5 CONTEXTO DA FUMICULTURA..................................................................................212.6 CONTEXTO DA FUMICULTURA NO ESTADO DE SANTA CATARINA................222.7 DIFICULDADES E NECESSIDADES.............................................................................23RECURSOS TECNOLÓGICOS...........................................................................................24

3.1 BANCO DE DADOS.........................................................................................................243.1.1 Firebird.............................................................................................................................253.1.2 Ferramenta Admistrativa IBExpert..................................................................................273.2 AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO DELPHI..................................................................293.2.1 Componentes Utilizados..................................................................................................303.3 POCKET PC.......................................................................................................................323.3.1 Windows Mobile 5.0........................................................................................................323.3.2 Remote Desktop Protocol................................................................................................323.3.3 Wireless............................................................................................................................33CAPÍTULO IV........................................................................................................................34

SISTEMA PROPOSTO..........................................................................................................34

Page 7: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

4.1 DESCRIÇÃO DAS TABELAS..........................................................................................344.2 DIAGRAMAS ENTIDADE RELACIONAMENTO.........................................................424.3 MENU PRINCIPAL DO SISTEMA..................................................................................424.4 CADASTRO DE FUMICULTOR......................................................................................434.5 CADASTRO DE PRAGAS................................................................................................444.6 MONITORAMENTO.........................................................................................................454.6.1 Contagem de Pragas nos Pontos - Desktop......................................................................464.6.2 Contagem de Pragas nos Pontos - Pocket........................................................................474.7 RELATÓRIOS....................................................................................................................484.7.1 Relatório de Emissão de Perca de Mudas........................................................................484.7.2 Relatório de Monitoramento............................................................................................494.8 GRÁFICO DE COLHEITA................................................................................................50CAPÍTULO V..........................................................................................................................51

RESULTADOS.......................................................................................................................51

5.1 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 1.................................................................................515.1.1 Importância do Sistema....................................................................................................515.1.2 Principais Dificuldades....................................................................................................525.1.3 Ajudaria a Melhorar no Controle de Produção e de Pragas.............................................525.1.4 Ajudaria no Gerenciamento Pessoal................................................................................535.1.5 Itens Importantes em um Sistema de Controle................................................................535.1.6 Cadastros Deveriam Conter no Sistema..........................................................................545.2 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 2.................................................................................545.2.1 Uso Frequente..................................................................................................................555.2.2 Complexidade do Sistema................................................................................................565.2.3 Facilidade no Uso............................................................................................................565.2.4 Necessidade de Apoio Técnico para uso do Sistema.......................................................575.2.5 Utilidade do Formulário para Monitoramento de Pragas................................................575.2.6 Inexistência de Inconsistências no Sistema.....................................................................585.2.7 Layout Simples................................................................................................................585.2.8 Confiança no Uso.............................................................................................................585.2.9 É Necessário Aprender Muitas Coisas antes de Usar o Sistema.....................................595.2.10 Nível de Satisfação em Relação ao Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo...............................................................................59CONCLUSÃO.........................................................................................................................61

REFERÊNCIAS......................................................................................................................63

ANEXOS..................................................................................................................................66

Page 8: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Dados Fumicultura Santa Catarina...............................................................22Figura 2 - Representação Simplificada de um Sistema de Banco de Dados.................25Figura 3 - Administração do Banco de Dados através do IBExpert.............................28Figura 4 - Tabela Monitoramento Aberto na Ferramenta Admistrativa IBExpert........29Figura 5 - Ambiente de Programação Delphi na Versão 7.0.........................................30Figura 6 - Diagrama Entidade Relacionamento do Sistema Proposto..........................42Figura 7 - Menu Principal.............................................................................................43Figura 8 - Cadastro de Fumicultor................................................................................44Figura 9 - Cadastro de Pragas.......................................................................................44Figura 10 - Mensagem de Alerta...................................................................................45Figura 11 – Monitoramento...........................................................................................46Figura 12 - Contagem de Pragas - Desktop...................................................................47Figura 13 - Contagem de Pragas - Pocket.....................................................................48Figura 14 - Relatório de Emissão de Perca de Mudas...................................................49Figura 15 - Relatório de Monitoramento.......................................................................49Figura 16 - Geração do Gráfico da Colheita.................................................................50

Page 9: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Importância de um Sistema de Controle de Produção................................52Gráfico 2 - Principais Dificuldades Encontradas na Fumicultura.................................52Gráfico 3 - Sistema Ajudaria Melhorar Controle da Produção e das Pragas................53Gráfico 4 - Sistema Ajudaria no Gerenciamento Pessoal.............................................53Gráfico 5 - Itens Importantes em um Sistema de Controle...........................................54Gráfico 6 - Cadastros que Deveriam Conter no Sistema...............................................54Gráfico 7 - Eu Poderia Usar o Sistema Frequentemente...............................................56Gráfico 8 - O Sistema é Muito Complexo.....................................................................56Gráfico 9 - O Sistema é Fácil de Usar...........................................................................56Gráfico 10 - Necessito de Apoio Técnico para Usar Este Sistema...............................57Gráfico 11 - O Formulário de Monitoramento de Pragas Poderá ser Útil....................57Gráfico 12 - Não Foram Encontradas Inconsistências no Sistema...............................58Gráfico 13 - O Layout do Sistema é Muito Simples.....................................................58Gráfico 14 - Sinto-me Confiante em Usar o Sistema....................................................59Gráfico 15 - É necessário Aprender Muitas Coisas Para Usar o Sistema.....................59Gráfico 16 - Sinto-me Satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas.......................................................................................................60

Page 10: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Características do Firebird...........................................................................26Tabela 2 - Valores Relativos (%) das Respostas Favoráveis e Desfavoráveis..............55Tabela 3 – Grau de Concordância e Média Ponderada.................................................60

Page 11: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Legenda para Cálculo da Amostra..............................................................17Quadro 2 - Código Locate Para Pesquisa Exata............................................................45Quadro 3 - Código que Realiza o Cálculo da Perca de Mudas.....................................48Quadro 4 - Código que Imprime o Resultado da Tela..................................................49

Page 12: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

API Application Programming Interface (ou interface de programação de aplicativos).

CASE Computer-Aided Software Engineering (ou engenharia de software auxiliada por computador).

DB Database (banco de dados).

DDL Data Definition Language (ou linguagem de definição de dados).

HTML HyperText Markup Language (Linguagem de Marcação de Hipertexto).

IDE Integrated Development Environment (ou ambiente integrado de desenvolvimento).

JUDE Java and UML Developers Environment (ou ambiente para desenvolvedores UML e Java).

PC Personal Computer (Computador Pessoal).

PDA Personal Digital Assistant (assistente pessoal digital).

POO Object-Oriented Programming (Programação Orientada a Objetos).

RAD Rapid Application Development (ou desenvolvimento rápido de aplicações).

SI Sistemas de Informação.

SIG Sistemas de Informações Gerenciais.

SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados.

SQL Sctrured Query Language (ou linguagem de consulta estruturada).

TI Tecnologia da Informação.

UML Unified Modeling Language (ou linguagem de modelagem unificada).

VCL Visual Component Library (ou biblioteca de componentes visuais).

Page 13: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

RESUMO

O presente estudo apresenta o desenvolvimento de um software para ambiente desktop, utilizando linguagem de programação visual e orientada a objetos, para controle de produção e manejo integrado de pragas na fumicultura. A cada dia as tecnologias adquirem mais importância na agricultura, é necessário ter controle de todas as etapas como também monitorar as pragas que danificam o fumo. Percebe-se uma carência de um software que controle a produção e realize o monitoramento das pragas. O principal objetivo é desenvolver um sistema que possibilite controlar a produção e o manejo integrado das pragas, possibilitando realizar cadastros, demonstrar relatórios e gráficos, monitorar pragas, visualizar dados no desktop e realizar o monitoramento no Pocket PC utilizando Terminal Server. Por se tratar de um estudo em que serão utilizadas informações reais, classifica-se como pesquisa de campo. Trata-se ainda de uma pesquisa exploratória, pois haverá aproximação do tema em relação à pesquisa, com a aplicação de questionários de análise documental e aplicação da escala de Likert que é uma escala de respostas gradativas baseada em critérios como: ocorrência, opinião, apreciação geral, grau de satisfação e atribuição de importância. Serão descritos os recursos tecnológicos utilizados para a modelagem do sistema, projeto do banco de dados e também para o desenvolvimento do software, abordando conceitos, funcionalidades e características das ferramentas. Com base nesses recursos o sistema foi desenvolvido e neste trabalho serão apresentadas as tabelas, algumas janelas, características do funcionamento e particularidades da programação desenvolvida. Também, serão abordados os resultados e na conclusão serão feitas as considerações finais sobre o desenvolvimento do sistema.

Page 14: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

INTRODUÇÃO

Com a constante inovação as tecnologias adquirem mais importância para as

pessoas, empresas e também para a agricultura fazendo com que seja essencial

informatizar os processos da produção de fumo como também fazer o monitoramento

das pragas visando aumentar a produtividade e reduzir custos.

Buscando suprir a carência de um software de controle de processos da

produção e manejo integrado de pragas na produção de fumo, o sistema proposto terá

como finalidade automatizar o controle do processo, oferecendo soluções que buscam

minimizar as dificuldades durante os processos da produção, trazendo como benefícios

melhor integridade das informações, redução de perdas de rendimento, ajudando a

evitar custos desnecessários e a reduzir o impacto ambiental.

O sistema proposto possibilitará o cadastro das etapas da produção, além do

fornecimento de relatórios específicos e gráficos permitindo monitorar as pragas

através do desktop e também no Pocket PC via conexão remota através da utilização

do Terminal Server.

Dessa forma torna-se essencial o desenvolvimento de um software que se

adapte as necessidades da fumicultura, automatizando os controles da produção e das

pragas, facilitando a maneira de gerenciar as informações.

Page 15: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

CAPÍTULO I

JUSTIFICATIVA (OU MOTIVAÇÃO)

1.1 JUSTIFICATIVA DO TRABALHO

Com a constante evolução tecnológica, cada vez mais as tecnologias vêm

adquirindo importância na vida das pessoas, empresas e também da agricultura.

É necessário ter controle de todas as etapas da fumicultura, como também

monitorar as pragas que danificam o fumo. Hoje, todo o processo é realizado

manualmente, dificultando o gerenciamento das informações.

O sistema proposto terá como finalidade automatizar o controle do processo,

oferecendo soluções que buscam minimizar as dificuldades durante os processos da

produção, trazendo como benefícios melhor integridade das informações, redução de

perdas de rendimento, ajudando a evitar custos desnecessários e a reduzir o impacto

ambiental.

Com, o propósito de desenvolver um software que satisfaça as necessidades do

produtor, foi aplicado um questionário que se encontra em anexo, auxiliando na

decisão do desenvolvimento do sistema. Tendo como base teórica e prática, o mesmo

procura se enquadrar nas exigências do fumicultor citado como estudo de caso.

A pesquisa ainda pode favorecer o desenvolvimento e aprimoramento de

pesquisas e softwares ligados a todas as áreas da agricultura.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Desenvolver um sistema que possibilite controlar a produção de fumo e o

manejo integrado de pragas.

Page 16: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

15

1.2.2 Objetivos Específicos

Para atingir as metas pretendidas neste projeto de conclusão de curso o sistema

de controle de produção e manejo integrado de pragas deve ser capaz de:

Possibilitar o cadastro de produção, transplante, colheita e classificação do fumo;

Demonstrar através de relatórios o total de perca de mudas durante a safra, ou seja,

mudas que podem morrer durante cada etapa da produção;

Permitir monitorar as pragas;

Disponibilizar a visualização dos dados através de consultas na tela do desktop e

também no Pocket PC usando Terminal Server;

Fornecer relatórios e gráficos apenas no desktop.

1.3 METODOLOGIA

Este projeto trata-se de uma Pesquisa de Campo, pois segundo Ruaro (2004 p.

25): “É uma pesquisa que se realiza no ambiente natural da ocorrência dos fenômenos,

ou seja, classifica-se como pesquisa de campo porque a coleta de dados é feita no

ambiente em que os fatos ou fenômenos ocorrem”.

Classifica-se como pesquisa de campo, pois na abordagem serão utilizadas

informações diretas da realidade onde ocorrem os fatos, ou seja, será uma pesquisa

original.

Trata-se ainda de uma pesquisa exploratória que segundo Santos citado por

Ruaro (2004, p. 09).

Exploratória é tipicamente a primeira aproximação de um tema e visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno. Quase sempre busca-se essa familiaridade pela prospecção de materiais quem possam informar ao pesquisador a real importância do problema, o estagio em que de encontram as informações já disponíveis a respeito do assunto, e até mesmo revelar ao pesquisador novas fontes de informações.

Uma vez que o projeto servirá para uma aproximação da pesquisadora com o

assunto de estudo pode-se dizer que a pesquisa não terá cunho explicativo, mas

exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, valendo-se de análise documental e

utilização de questionários que de acordo com ROESH(1999, p.142) “É o instrumento

mais utilizado em pesquisa quantitativa”, valendo-se da analise documental e

aplicação do formulário em Escala Likert.

Page 17: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

16

Conforme ASSIS (2007, p.33), a escala de likert “é uma escala de respostas

gradativas. As escalas podem ser de vários tipos, ou seja, baseadas em diversos

critérios, tais com: ocorrência, opinião, apreciação geral, grau de satisfação e

atribuição de importância.”

1.3.1 Coleta de Dados

Para que o desenvolvimento deste projeto possa suprir as necessidades do

fumicultor, serão aplicados dois questionários aos produtores da região, o primeiro

para levantar dados sobre suas necessidades de informações e os benefícios que este

sistema poderá trazê-los e o segundo para saber a opinião do fumicultor em relação ao

sistema.

1.3.2 População

O universo da pesquisa é constituído por 25 fumicultores da empresa A da

cidade de São Lourenço do Oeste.

1.3.3 Amostra

Com base em Santiago a amostra é “uma parte representativa do universo. Para

que uma amostra represente com fidedignidade as características do universo, deve-se

levar em consideração a extensão do universo, os recursos existentes, o nível de

confiança estabelecido e o erro máximo permitido”.(SANTIAGO, 2004, p.35).

Ainda de acordo com Santiago(2004) Usou-se o nível de confiança de 95% e

margem de erro de 5%.

Conforme Barbetta (1999, p.58), citado por Santiago (2004, p.36), afirma que

um primeiro cálculo do tamanho da amostra pode ser feito, mesmo sem conhecer o

tamanho da população, através da seguinte expressão:

n0 = n0 = n0 = n0 =

Conhecendo o tamanho N da população, que neste estudo foi representado por

25 fumicultores pode-se corrigir o cálculo anterior por:

Page 18: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

17

n0 = n0 = n0 = n0 =

Com base neste cálculo o número de questionários a ser aplicados é de 23.

n0 = Amostra inicialn = Amostra finale = Margem de erroN = População

Quadro 1 - Legenda para Cálculo da Amostra

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este primeiro capítulo apresentou a justificativa do trabalho, o objetivo geral e

os objetivos específicos e a metodologia da pesquisa.

O segundo capítulo abordará o domínio da aplicação utilizado apresentando a

importância da informática na agricultura, sistemas de informação, sistema de

informação gerencial, conceitos da fumicultura (o que é/o que abrange), controle dos

processos, monitoramento, contexto da fumicultura e as dificuldades e necessidades

encontradas na produção de fumo.

Já no terceiro capítulo serão descritos os recursos tecnológicos utilizados no

desenvolvimento do sistema proposto, entre eles: banco de dados Firebird, ferramenta

administrativa de banco de dados IBExpert e ambiente de programação visual e

orientado a objetos Delphi.

Será apresentando, no capítulo IV, as tabelas de dados com os seus respectivos

campos e a descrição do sistema proposto através de algumas janelas, características

do funcionamento e particularidades da programação desenvolvida.

Por último, no capítulo da conclusão, será apresentada a importância do estudo

realizado respondendo ao objetivo geral, aos objetivos específicos e ao problema do

trabalho.

Page 19: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

CAPÍTULO II

DOMÍNIO DA APLICAÇÃO

Atualmente a inovação tecnológica faz com que seja essencial informatizar os

processos da produção, além de fazer o monitoramento das pragas visando aumentar a

produtividade e a redução dos custos. A utilização de um Sistema de Controle de

Produção e Manejo Integrado de Pragas auxiliara o produtor no gerenciamento das

informações.

2.1 IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA AGRICULTURA

Informática é entendida como informação automática, ou seja, através dos

computadores utilizando métodos e técnicas a informação é tratada automaticamente.

A utilização dela é a base para a inovação tecnológica, auxiliando no aumento da

produtividade dos recursos da agricultura e também a criação de banco de dados para a

tomada de decisões gerenciais auxiliando o agricultor a ter um melhor planejamento,

tendo como objetivo aumentar a produtividade e reduzir os custos.

Segundo Martin a agricultura “tem hoje uma condição bem favorável para

investir na modernização de seus controles através da utilização da informática. A

tendência atual de mercado apresenta sinais claros de redução de custos de

equipamentos e softwares para o setor.”(MARTIN, 1993, p.42)

A informatização na agricultura, já é uma realidade nos dias de hoje, embora

aconteça em ritmo bem mais lento que na zona urbana. O uso das TIs vem aumentando

dia-a-dia no meio rural, nos últimos anos, e verifica-se que ela pode contribuir de

forma positiva nos aspectos econômicos e ambientais. De acordo com a Meira,

Mancini, Maximo, Fileto e Massrurá a tecnologia da informação:

Começou a ser aplicada com sucesso nas fazendas com a automatização das tarefas de contabilidade, de controle de recursos humanos e de controle de estoques e de maquinário. Só anos depois os agricultores e criadores puderam utilizar a informática diretamente na produção. Atualmente, com o surgimento de empresas especializadas e o trabalho dos órgãos governamentais de pesquisa e de assistência técnica, já existe uma quantidade considerável de programas voltados para o campo. (MEIRA, MANCINI, MAXIMO, FILETO E MASSRUHÁ, 1996, p.180)

Page 20: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

19

Um sistema para controle de produção e manejo integrado de pragas irá

auxiliar o fumicultor nas dificuldades de controlar todo o processo de produção e

monitorar as pragas. Conduzindo o fumicultor a alcançar um melhor rendimento na

produção.

Para alcançar melhores resultados no desenvolvimento do sistema, espera-se

contar com a participação de fumicultores, pois estes poderão fornecer informações

muito importantes devido a sua experiência na fumicultura.

2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Segundo O’BRIEN, sistemas de informação (SI) é um sistema organizado de

componentes inter-relacionados compostos por pessoas, hardware, software dados e

rede que organizam, coletam, processam e distribuem dados transformando e

difundindo a informação na organização.

Já Laudon, afirma que um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como:

Um conjunto componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliar os gerentes e trabalhadores a analisar os problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. (LAUDON, 2004, p.7)

STAIR (1998) ainda, conceitua que um sistema de informação constitui um

tipo especial de sistema que pode ser definido de diversas maneiras. SI é um conjunto

de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam

(processamento) e disseminam (saída) os dados e a informação e oferecem um

mecanismo de feedback para atender a um objetivo.

Os sistemas de informação são importantes porque estão redefinindo os

fundamentos de negócios, pois, a TI passou a fazer parte do dia-a-dia das empresas.

Incorporando os custos do diários nas organizações, auxiliando os gerentes na tomada

de decisão, e em suas operações e estratégias.

Page 21: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

20

2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL

Os sistemas de informações gerenciais (SIG) tornam disponíveis para as

empresas, informações necessárias para tornar mais fácil o processo decisório da

empresa oferecendo condições para que as funções de planejamento, controle e

operação da empresa sejam realizadas com eficácia.

Segundo OLIVEIRA, “SIG é o processo que transforma dados em informação

que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a

sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados”. (OLIVEIRA, 2002,

p.40)

Os SIG’s se atualizam continuamente para atender a demanda das

organizações, pois para toda empresa há a necessidade estar atualizada para sobreviver

no mercado. Eles são responsáveis por gerar informações rápidas, precisas, seguras e

úteis para a o processo de tomada de decisão garantindo uma estrutura de gestão

diferenciada, auxiliando a empresa a ganhar vantagem competitiva, alcançar suas

metas, pois fornece aos gerentes detalhes das operações da empresa, possibilitando

controlar, organizar, planejar com mais efetividade e eficiência.

Segundo O’Brien um SIG:

Gera produtos de informação que apóiam muitas das necessidades de tomada de decisão da administração. Os relatórios, telas e respostas, produzidos por esses sistemas fornecem informações que esses gerentes especificaram de antemão para o adequado atendimento de suas necessidades de informação. Esses produtos de informação pré-definidos satisfazem as necessidades de informação dos tomadores de decisão dos níveis operacional e tático, que encontram tipos de situações de decisão mais estruturados.(O’BRIEN, 2004, p.283)

2.4 CONCEITOS DA FUMICULTURA

A fumicultura é a cultura do plantio de fumo, ou seja, é caracterizada pela

produção familiar e absorção maciça de mão-de-obra em pequenas áreas de terra,

desenvolvida em muitos municípios da região Sul.

O Brasil é caracterizado como o maior exportador mundial de fumo não

manufaturado (fumo em folhas), além de ser o segundo maior produtor mundial de

fumo, situação essa que favorece a economia brasileira.

Conforme a FETRAF (2006), o Brasil é o segundo maior produtor e maior

exportador mundial de fumo. Já de acordo com a ABEPRO (2006), para alcançar tais

Page 22: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

21

patamares, o setor fumageiro envolve cerca de 2,4 milhões de pessoas, entre

fumicultores, transportadores, funcionários das indústrias de beneficiamento e das

fábricas de cigarros, pontos de vendas, fabricantes e distribuidores de insumos

agrícolas e fornecedores de matéria-prima.

Devido ao sistema de produção integrada e às relações custo/benefício de

produção, com elevada rentabilidade por hectare o cultivo de fumo no Brasil gera

oportunidades no campo.

2.4.1 Controle dos Processos

O controle dos processos da produção é realizado de acordo com cada etapa:

produção, poda, transplante, desponte, colheita e classificação. Todas esses dados

serão informados no sistema proposto pelo fumicultor no decorrer da safra.

2.4.2 Monitoramento

Durante as etapas da produção também é realizado o monitoramento das

pragas que começa no início do transplante quando é realizado a contagem das pragas

na lavoura. Sendo assim, o fumicultor deve caminhar pela plantação em zigue-zague e

parar em 10 pontos da lavoura. Em cada ponto contar 5 mudas e anotar a quantidade

de plantas atacadas.

2.5 CONTEXTO DA FUMICULTURA

Segundo AGENCIA ESTADO (2008), atualmente calcula-se que 85% da

produção brasileira de fumo sejam exportadas. Ainda de acordo com CNA (2008), a

Região Sul é a maior produtora de fumo no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul

responsável por 50%, Santa Catarina por 33% e o Paraná por 17%. Na safra

2007/2008, 182 mil produtores gaúchos integrados colheram 720 mil toneladas de

fumo, cultivadas em 354 mil hectares.

No século XVII o comércio do fumo já era conhecido e teve o seu cultivo e

comércio destacado, passando a figurar entre os principais produtos exportados

durante o período do império, devido a essa importância para o Brasil Colônia que tem

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destaque marcado até o dia de hoje, pois o brasão das Armas da República é

constituído de um ramo de fumo, juntamente com o ramo de café.

Os fumos produzidos nos três estados do Sul do Brasil são divididos em dois

grupos: Fumo de Estufa e Fumo de Galpão. Na região de São Lourenço do Oeste,

geralmente é cultivado o Fumo de Galpão. Os dois tipos se diferenciam devido ao

processo de colheita e secagem, o tipo de Fumo de Galpão produzido em nossa região

é o Burley.

Apenas uma pequena parcela da produção da região de São Lourenço do Oeste

fica no Brasil, sendo que a maioria é exportada para outros países.

2.6 CONTEXTO DA FUMICULTURA NO ESTADO DE SANTA CATARINA

No Estado de Santa Catarina a fumicultura tem significativa importância

econômica e social. A Figura 1 apresenta dados referentes a safra 2007/2008 da

fumicultura no estado de Santa Catarina.

Figura 1 - Dados Fumicultura Santa Catarina(Fonte: www.fetaesc.org.br/comissoes/fumicultura/apresentacaopesquisa.ppt)

Conforme Marcondes (2002), alguns dados ilustram a importância da

fumicultura em Santa Catarina:

Dos cerca de 200 mil produtores rurais catarinenses, 47 mil (24%) produzem fumo

e têm nesta atividade uma das principais fontes de renda familiar;

Esta é uma atividade desenvolvida quase exclusivamente nas pequenas

propriedades: 70% dos produtores têm propriedades com menos de 20 hectares e

outros 25% menos de 50 hectares;

A área média de plantio é de 2 hectares por propriedade;

A renda bruta de 1 hectare de fumo atinge R$ 4,0 mil, contra cerca R$ 600,00 do

milho e do feijão, por exemplo;

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Boa parte da renda bruta do fumo acaba constituindo-se em receita para os

produtores, já que grande parte do custo de produção é remuneração da mão-de-

obra, normalmente familiar;

O Valor Bruto da Produção (VBP) do fumo catarinense atinge mais de R$ 350

milhões, inferior apenas aos VBP da avicultura, da suinocultura e da produção de

milho;

O fumo é um dos importantes produtos da pauta das exportações catarinenses;

A fumicultura é desenvolvida na maior parte dos municípios catarinenses;

O fumo contribui de forma importante para a arrecadação de impostos estaduais;

Santa Catarina é o segundo produtor nacional, com mais de 30% da produção

brasileira.

2.7 DIFICULDADES E NECESSIDADES

Desde a etapa da semeação é necessário ter um controle das mudas na

produção, pragas, inseticidas utilizados como também na hora da poda, transplante,

desponte, colheita e classificação. Logo após a secagem é realizada a classificação,

onde é dividido em quatro classes e em seguida feito o enfardamento.

O manejo integrado de pragas é feito manualmente em uma caderneta, sendo

necessário o fumicultor carregá-la no meio da plantação.

Hoje todo o processo de controle é feito manualmente o que dificulta o

gerenciamento das informações recolhidas no decorrer das etapas da produção.

O sistema proposto terá como finalidade automatizar o controle do processo,

oferecendo soluções que buscam minimizar as dificuldades durante o processo da

produção. Realizando as anotações em cadastros no desktop e o monitoramento através

de um pocket que pode ser carregado no bolso do fumicultor enquanto ele caminha no

meio da plantação.

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CAPÍTULO III

RECURSOS TECNOLÓGICOS

Neste capítulo serão descritos os recursos tecnológicos utilizados para a

modelagem do sistema, projeto do banco de dados e também para o desenvolvimento

do software, abordando conceitos, funcionalidades e características das ferramentas.

3.1 BANCO DE DADOS

Um banco de dados é um conjunto de dados que contém informações

persistentes e organizadas. Os dados podem ser representações de entidades,

juntamente com relacionamento dessas entidades.

Segundo Date, um banco de dados “É uma coleção de dados persistentes, usada

pelos sistemas de aplicação de uma determinada empresa.”(DATE, 2003, p.10)

Geralmente um banco de dados é mantido e acessados através de um software

conhecido como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), que é um sistema

computadorizado responsável pelo gerenciamento, ou seja, armazenamento e

recuperação das informações do banco de dados além de fornecer mecanismos que

permitem também aos usuários criarem e manipularem uma base de dados.

De acordo com Silberschatz, Korth e Sudarshan um SGBD:

É constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses dados. O conjunto de dados, comumente chamado banco de dados, contém informações sobre uma empresa em particular. O principal objetivo de um SGBD é proporcionar um ambiente tanto conveniente quanto eficiente para a recuperação e armazenamento das informações do banco de dados.(SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN, 1999, p. 1)

Um sistema de banco de dados envolve quatro componentes principais: banco

de dados, hardware, software (programas de aplicação) e usuários finais, como mostra

a Figura 2.

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Figura 2 - Representação Simplificada de um Sistema de Banco de Dados(Fonte: DATE, 2003, p.6)

Os sistemas de banco de dados são criados para administrar grande quantidade

de informações, caso ocorram problemas no sistema o SGBD deve garantir a

segurança e privacidade das informações armazenadas, além de restringir tentativas de

acesso não autorizado.

3.1.1 Firebird

O Firebird é um sistema gerenciador de banco de dados, que é compatível com

diversos sistemas operacionais, além de ser também compatível com padrões SQL.

Além disso, é uma ferramenta gratuita, sem limitações de uso e com suporte gratuito

facilmente encontrado na internet.

Segundo Borrie o Firebird:

É um sistema gerenciador de banco de dados relacional (SGBDR) SQL cliente/servidor compacto e poderoso que pode ser executado em uma diversidade de plataformas de sistemas operacionais servidores e clientes, incluindo Windows, Linux e diversas outras plataformas UNIX, tais como FREEBSD e Mac OS X. É um SGBDR de capacidade industrial que possui alto nível de compatibilidade com padrões SQL, ao mesmo tempo em que implementa alguns recursos de linguagem poderosos na esfera especifica do vendedor da programação procedural.(BORRIE, 2006, p. XXIII)

O Firebird é desenvolvido como um projeto Open Source (ou código aberto)1,

1 http://www.firebirdsql.org/, visitado em 26/11/2009.

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que descende do código aberto do Interbase na versão 6.0 da Borland®.

Por ser um SGBD completo e de alta performance, o Firebird possui muitas características

sendo que as principais são apresentadas na Tabela 1.

Característica Descrição

Open-source Totalmente livre para uso e distribuição, sem limitações de licença e custos com elas. Código-fonte totalmente disponível, o que garante a transparência do projeto. Além disto, conta com uma comunidade de desenvolvedores e apoiadores muito ativa.

Fácil configuração e manutenção Dispensa a contratação de um DBA, pois a instalação é extremamente simples, é possível programar manutenção automática, e tudo pode ser feito pela aplicação (ajustes na base, etc) ou com ferramentas de console ou visuais gratuitas.

Suporte à protocolos de rede TCP/IP para todas as plataformas.Conformidade com SQL-92 Suporte aos padrões ANSI SQL92. Arquitetura multi-geracional O servidor mantém versões antigas dos registros (se necessário)

que permite que as transações possam ter visões consistentes dos dados.

Travamento otimista em registros O servidor trava somente os registros que o cliente está atualizando, ao invés de travar uma página do banco de dados (que pode conter registros não significativos para a operação).

Otimização de Queries O servidor otimiza queries (consultas,atualizações) automaticamente, ou você pode especificar um plano para a queries.

Campos Blob e filtros de Blob Tipo de dados cujo tamanho é aumentado dinamicamente, podendo conter texto ou dados não formatador, como imagens.

Integridade Referencial Declarativa Implementação automática de relacionamento entre tabelas (entre chaves estrangeiras e primárias).

Triggers (gatilhos) Módulos de código pré-programados que são ativados quando dados de uma determinada tabela são inseridos, atualizados ou excluídos.

Eventos Mensagens passadas do banco de dados para a aplicação; habilita a aplicação a receber notificações de mudanças nos dados.

Visões Atualizáveis Visões podem refletir mudanças nos dados quando ocorrerem.Funções de Usuário (UDFs) Módulos de programa que rodam no servidor, adicionando

funcões ao servidor de acordo com as necessidades do usuário.Junções Externas (Outer Joins) Construção de relações entre duas tabelas que habilita operações

complexas.Gerenciamento Explícito de Transações Total controle sobre a abertura, confirmação e cancelamento de

transações, incluindo a possibilidade de dar nome às transações.Acesso de Aplicações correntes aos Dados Um cliente lendo uma tabela não bloqueia os demais.Commit de duas-fases Transações entre bancos diferentes são verificadas quanto a se as

mudanças em todos os bancos foram executadas com sucesso antes da confirmação.

Índices Estrutura de indexação B-Tree.Serviços de Estatísticas Geração de estatísticas das páginas de dados e cabeçalhos para

auxílio na administração.Suporte à arquivos grandes Possibilidade de trabalhar-se com múltiplos arquivos ou arquivo

único de até 980G. Suporte à acesso de 64 bits aos arquivos.Uso de Tabelas Externas Armazenamento de dados em arquivos externos ao banco de

dados.

Tabela 1 - Características do Firebird(Fonte: http://www.comunidade-firebird.org/cflp/downloads/CFLP_O014.PDF)

3.1.2 Ferramenta Admistrativa IBExpert

A modelagem de software é a uma representação simplificada da realidade, pois

com ela pode-se identificar as características e funcionalidades que o software terá

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através da análise de requisitos e do planejamento do software. Modelar software

consiste em construir modelos que representam artefatos de software utilizados e seus

inter-relacionamentos.

Modelagem de software consiste em construir modelos que sejam capazes de

explicar as características ou o comportamento de um software ou de um sistema de

software. Geralmente a modelagem de software usa algum tipo de notação gráfica e

são amparados pelo uso de ferramentas CASE (Computer-Aided Software

Engineering, ou engenharia de software auxiliada por computador).

Conforme Booch, Rumbaugh e Jacobson a modelagem:

É uma parte central de todas as atividades que levam à implantação de um bom software. Construímos modelos para comunicar a estrutura e o comportamento desejados do sistema. Construímos modelos para visualizar e controlar a arquitetura do sistema. Construímos modelos para compreender melhor o sistema que estamos elaborando, muitas vezes expondo oportunidades de simplificação e reaproveitamento. Construímos modelos para gerenciar os riscos. (BOOCH, RUMBAUGH, JACOBSON, 2000, p. 3)

O IBExpert é uma ferramenta CASE de administração de banco de dados

Interbase e Firebird que foi criado em 1991 pela HK Software2. Ela possui uma

interface gráfica que permite criar e gerenciar usuários e tabelas, fazer análise de dados

e cópias de objetos de dados.

A Figura 3 apresenta a administração do banco de dados através do IBExpert.

Como o Firebird não possui interface gráfica o IBExpert auxilia na administração do

banco possibilitando assim, criar tabelas, alterar dicionários, deletar registros,

relacionamentos entre outras opções.

2 www.ibexpert.com/, visitado em 03/12/2009.

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Figura 3 - Administração do Banco de Dados através do IBExpert.(Fonte: http://www.inf.ufsc.br/~fileto/Disciplinas/INE5623-2009-1/Trabs/BD-Musicas.pdf)

O administrador ou desenvolvedor que utiliza essa ferramenta poderá criar e

administrar seu banco de dados facilmente, sem necessidade se ter conhecimento da

linguagem SQL, além de que permitir realizar tarefas de suporte e manutenção do

banco local ou remotamente.

Dentre as ferramentas administrativas existentes ele se destaca não só pela

quantidade de recursos oferecidos, mas também pela interface amigável e instrutiva.

Dispõem de uma versão gratuita chamada Personal, que possui algumas restrições nas

suas funcionalidades, mas mesmo assim com mais recursos que as ferramentas free

existentes.

Para Bertol e Benatto o IBExpert,

Permite a criação de tabelas sem a necessidade da utilização de comandos DDL. Todos os atributos de uma tabela, tais como: campos, chave primária (primary key), chave estrangeira (foreign key), índices, triggers entre outras, podem ser criados e alterados visualmente sendo que o IBExpert gera automaticamente o script. (BERTOL e BENATTO, 2004)

Na Figura 4 pode-se observar a relação dos campos da tabela

“monitoramento”, que representa umas tabelas do banco de dados do sistema proposto,

na ferramenta IBExpert.

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Figura 4 - Tabela Monitoramento Aberto na Ferramenta Admistrativa IBExpert

3.2 AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO DELPHI

Delphi é um ambiente integrado de desenvolvimento (ou IDE- Integrated

Development Enviroment) para desenvolvimento de softwares desenvolvido pela

Borland Software Corporation. Possui um ambiente rápido para o desenvolvimento de

aplicações (ou Rapid Application Development) utilizado no desenvolvimento de

aplicações desktop, aplicações multicamadas e cliente/servidor; compatível com

muitos bancos de dados.

Segundo Cantu (2003), o ambiente de programação Delphi é baseado no

paradigma da orientação a objetos, que utiliza como base uma linguagem derivada do

Pascal conhecida como linguagem de programação Object Pascal (Pascal com

extensões orientadas a objetos).

Por ser constituído de várias ferramentas em um ambiente padronizado, forma-

se um ambiente de desenvolvimento, tornando mais fácil a vida do programador. O

programador encontra as ferramentas mais utilizadas no mesmo lugar, sem ter a

necessidade de instalar ou executar separadamente.

Na Figura 5 pode-se visualizar o ambiente de programação Delphi na versão

7.0, que é dividido, principalmente, em 4 partes com funcionalidades especificas: 1) a

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janela principal (onde está a paleta de componentes), 2) o Object Inspector (ou

inspetor de objetos), 3) a janela do formulário e 4) o editor de códigos.

Figura 5 - Ambiente de Programação Delphi na Versão 7.0

3.2.1 Componentes Utilizados

No desenvolvimento do projeto proposto neste trabalho de conclusão de curso

foram utilizados do pacote padrão de desenvolvimento Delphi, principalmente, as

seguintes páginas de componentes:

Interbase: Os componentes da guia Interbase da paleta de componentes permite

conectar diretamente aos servidores de banco de dados Interbase e Firebird sem

usar os componentes do mecanismo BDE ou ADO do Delphi. O Componente

IBTable é o responsável pelo acesso a tabela, IBQuery possui mesma função do

anterior porém com o uso de uma SQL, IBTransaction é o responsável por

controlar as transações da base de dados e o IBDatabase realiza a conexão com o

banco.

Data Access: Nessa aba são encontrados os componentes especializados que

permitem que se trabalhe com informações da base de dados. O componente mais

utilizado é o DataSource responsável pelo gerenciamento e distribuição dos

campos pelo formulário.

1

2

34

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31

Data Controls: Possui componentes especializados na administração da base de

dados, muito semelhantes aos componentes da aba Standard e Additional, mas com

ligação a tabelas da base de dados. O DBEdit tem a função de edição de campos,

DBGrid é um dos controles que podemos usar para exibir os dados como se fosse

em uma planilha, o DBNavigator possui as funções de inserir, deletar, editar,

postar, atualizar, primeiro, anterior, próximo e último, DBLookupComboBox é

utilizado quando precisa-se buscar dados de uma tabela origem para gravar em uma

tabela destino e o DBChart utilizado na criação de gráficos.

Standard e Aditional: Estas abas possuem os componentes mais comuns e mais

utilizados no desenvolvimento de interfaces de programas Windows como, por

exemplo, o Label exibe qualquer texto ou frase na aplicação, o Edit edita o texto e

o BitBtn é um botão e para exibir imagens o Image.

Qreport: É um conjunto de componentes e controles que permitem criar relatórios

no ambiente de programação Delphi. Os componentes mais usados são o QrLabel e

o QRDbText, estes possuem as mesmas funções do Label e do DbText.

Ainda para apoiar o processo de desenvolvimento do projeto proposto foram

utilizados os componentes de terceiros, como por exemplo:

RX Lib: É um conjunto de componentes gratuitos e sua coleção de componentes

com diversas funcionalidades. Para Bertol (2004), a RX Lib é uma das mais

conhecidas e utilizadas bibliotecas de componentes para o desenvolvimento de

aplicações Delphi. Desenvolvida pelos russos Fedor Koshevnikov, Igor Pavluk e

Serge Korolev, está disponível em todas as versões do Delphi adicionando

inúmeros componentes ao ambiente de desenvolvimento, que incrementam ou

suprem necessidades dos componentes padrão da VCL. Além de ser freeware, a

RX Lib é distribuída com código fonte, podendo servir também como uma valiosa

fonte de estudo para quem deseja se familiarizar com a criação de componentes.

Após terminado o processo de instalação da biblioteca Rx Lib3, serão adicionas a

paleta de componentes do Delphi três novas abas: RxControls, RxDBAware e

RXTools.

3 Download em: http://www.delphibr.com.br/download.php, visitado em 27/11/2009.

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3.3 POCKET PC

É um dispositivo móvel que roda recursos de um computador, porém mais

limitado, faz parte do grupo de PDAs baseado no sistema operacional da Microsoft, o

Windows Mobile. Com ele é possível acessar a internet, assistir vídeos e músicas,

digitar textos, sem a necessidade de estar em frente a um computador.

Segundo a MICROSOFT, é um dispositivo de mão que permite armazenar e

receber e-mails, contatos, compromissos, tocar arquivos multimídia, jogos, trocar

mensagens de texto com o MSN Messenger, navegar na internet, e muito mais.

Podendo também trocar, ou sincronizar, informações com um computador desktop.

Com o Pocket é possível interconectar um computador pessoal e uma rede sem

fios (Wi-Fi) para acesso a internet, conexão remota, entre outros.

3.3.1 Windows Mobile 5.0

É uma versão portátil do sistema operacional Windows para dispositivos

móveis usado principalmente em PDAs, possui uma interface muito parecida na

aparência e funcionamento. Conforme Palmland o Windows Mobile:

É um sistema operacional compacto, desenvolvido para rodar em dispositivos móveis como Pocket PCs, Smartphones e aparelhos de multimídia em geral, o sistema vem com um conjunto de aplicações básicas bem conhecidas no mundo dos PCs, tais como o Word, Excel, PowerPoint, Windows Media Player Pocket.(PALMLAND, 2009)

Ainda Segundo PALMLAND(2009), o Windows Mobile 5.0, foi lançado pela

Microsoft em 2005, para ser utilizado em equipamentos móveis, tendo como

diferencial o fato de ser a mesma para celulares e PDAs - com isso, a Microsoft

conseguiu aderir ao modelo de negócios que já era utilizado pelas rivais do segmento

móvel, tais como Symbian, BlackBerry e Palm.

3.3.2 Remote Desktop Protocol

O Remote Desktop Protocol é um protocolo de comunicação utilizado entre um

cliente e um servidor, possibilitando acessar remotamente outra maquina, ou um

servidor que esteja executando Microsoft Terminal Service. O RDP,

É uma extensão da família T-120 de padrões de protocolos. Ele é um protocolo multicanais que permite que canais virtuais separados carreguem dados de apresentação, comunicação para mecanismos seriais, informações de licenciamento,

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dados altamente criptografados (teclado, mouse), e assim por diante. Como o RDP é uma extensão do protocolo central T.Share, vários outros recursos são mantidos, como os recursos arquiteturais necessários para fornecer suporte multiponto (multiparty sessions). A entrega de dados multiponto permite que os dados de um aplicativo sejam entregues a várias pessoas (partes) em tempo real, sem a necessidade de enviar os mesmos dados para cada sessão individualmente (por exemplo, o Virtual Whiteboards).(MICROSOFT, 2005)

Terminal Service é um serviço do Windows que permite administrar a área de

trabalho de outro computador remotamente, além de permitir que se possa executar

aplicativos de modo remoto.

SANTANA (2009), afirma que é muito útil para clientes que não possuem

hardware suficiente para processar determinadas tarefas. Utilizando Terminal

Services, o processamento é executado no servidor e quando conexão é estabelecida

entre um cliente e um servidor apenas comandos de mouse e teclado são enviados pela

rede. Cada conexão efetuada com o servidor Terminal Services cria uma nova sessão,

ou seja, vários clientes podem se conectar ao servidor simultaneamente sem que um

interfira no trabalho de outro.

3.3.3 Wireless

A Wireless 2.4 também conhecida como Wi-Fi utiliza como padrão a normas

802.11b e 802.11g, sendo estas compatíveis entre si. Uma grande vantagem da norma

802.11g é a velocidade de transmissão que pode chegar a 54 megabits; enquanto a

norma 802.11b não atinge velocidades superiores a 11 Mbps. Segundo Guia do

Hardware o padrão de redes wireless atual (2006),

É o 802.11g. Ele utiliza a mesma faixa de frequência do 802.11b: 2.4 GHz. Isso permite que os dois padrões sejam intercompatíveis. A idéia é que você possa adicionar placas e pontos de acesso 802.11g a uma rede 802.11b já existente, mantendo os componentes antigos, do mesmo modo como hoje em dia temos liberdade para adicionar placas e switchs Gigabit Ethernet a uma rede já existente de 100 megabits. (GUIA DO HARDWARE, 2006)

O Wi-FI possibilita a criação de redes locais sem fio permitindo a ligação de

notebooks, computadores desktop, pockets, entre outros.

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CAPÍTULO IV

SISTEMA PROPOSTO

Na primeira parte deste capítulo, serão apresentadas as tabelas de dados com

seus respectivos campos. Para cada tabela tem-se a função dela e uma relação com os

nomes e descrição dos campos, além da indicação da chave primária e chave ou

chaves estrangeiras quando existirem relacionamentos.

Na segunda parte, será apresentado o sistema proposto para o controle de

produção e manejo integrado de pragas na produção de fumo através da apresentação

de algumas das janelas, características do funcionamento e particularidades da

programação desenvolvida.

4.1 DESCRIÇÃO DAS TABELAS

Na relação das tabelas a seguir é possível verificar a finalidade de cada uma,

bem como o seu nome, a relação de campos, a definição das restrições de chave

primária e chave estrangeira, a descrição dos campos e o script SQL4 de criação da

mesma.

Tabela CIDADE: tem por objetivo armazenar as cidades onde residem os

fumicultores.

Nome do CampoTipo

(tamanho)PK5 FK6 Descrição

IDCIDADE integer * Número de sequência que identifica a cidade.NOME_CIDADE varchar(30) Nome da cidade.UF varchar(02) Sigla da unidade federativa ou estado.Script SQL para criação da tabela:create table CIDADE ( IDCIDADE integer not null, NOME_CIDADE varchar(30), UF varchar(2), constraint PK_CIDADE primary key(IDCIDADE));

4 comando SQL para criar o esquema da tabela e as restrições de chave primária e chave estrangeira (quando existir). O esquema de uma tabela especifica o nome da tabela, mais o nome e o tipo de cada campo.5 PK- Primary Key (ou chave primária). Campo que apresenta um valor diferente para cada registro da tabela.6 FK- Foreing Key (ou chave estrangeira). Campo de relacionamento, representa a chave primária da tabela relacionada.

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Tabela FUMICULTOR: aqui serão armazenadas as informações cadastrais dos

fumicultores.

Nome do CampoTipo

(tamanho)PK FK Descrição

IDFUMICULTOR Integer * Número de sequência que identifica o fumicultor.

NOME_FUMICULTOR varchar(30) Nome do fumicultor.ENDERECO varchar(40) Endereço do fumicultor.NUMERO Integer Número do endereço do fumicultor.COMPLEMENTO varchar(30) Complemento do endereço.IDCIDADE Integer * Código da cidade.CEP varchar(9) CEP do endereço do fumicultor.TELEFONE varchar(13) Telefone do fumicultor.CELULAR varchar(13) Número do telefone celular do fumicultor.SEXO varchar(1) Sexo do fumicultor (M- masculino e F-

feminino).DATANASCIMENTO Date Data de nascimento do fumicultor.ESTADOCIVIL varchar(1) Estado civil do fumicultor.EMAIL varchar(100) Endereço eletrônico do fumicultor.CPF varchar(11) CPF do fumicultor.RG varchar(20) Registro geral ou identidade do fumicultor.Script SQL para criação da tabela:create table FUMICULTOR ( IDFUMICULTOR integer not null, NOME_FUMICULTOR varchar(30), ENDERECO varchar(40), NUMERO integer, COMPLEMENTO varchar(30), IDCIDADE integer, CEP varchar(9), TELEFONE varchar(13), CELULAR varchar(13), SEXO varchar(1), DATANASCIMENTO date, ESTADOCIVIL varchar(1), EMAIL varchar(100), CPF varchar(11), RG varchar(20), constraint PK_FUMICULTOR primary key(IDFUMICULTOR), constraint FK_FUMICULTOR_CIDADE foreign key(IDCIDADE) references CIDADE(IDCIDADE));

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Tabela SAFRA: esta tabela tem por finalidade armazenar as informações referentes a

safra.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDSAFRA integer * Número de sequência que identifica a safra.

DESCRICAO_SAFRA varchar(100) Descrição da safra.DATA_SAFRA date Data Inicial da safra.OBS_SAFRA varchar(300) Observações da safra.Script SQL para criação da tabela:create table SAFRA ( IDSAFRA integer not null, DESCRICAO_SAFRA varchar(100), DATA_SAFRA date, OBS_SAFRA varchar(300), constraint PK_SAFRA primary key(IDSAFRA));

Tabela DATACONTAGEM: nesta tabela serão armazenados os registros relacionados

as datas de contagem dos pontos, os pontos e a quantidade de pragas encontrados em cada

um destes para o monitoramento.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDDATACONTAGEM integer * Número de sequência que identifica a data da contagem.

DATA_CONTAGEM date Data da contagem.PONTO integer Ponto.QUANTIDADE integer Quantidade de pragas do ponto.Script SQL para criação da tabela:create table DATACONTAGEM ( IDDATACONTAGEM integer not null, DATA_CONTAGEM date, PONTO integer, QUANTIDADE integer, constraint PK_DATACONTAGEM primary key(IDDATACONTAGEM));

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Tabela PRAGA: nesta tabela estarão armazenadas as informações relacionadas as

pragas que devem ser controladas preventivamente nas lavouras de fumo.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDPRAGA integer * Número de sequência que identifica a praga.NOME_PRAGA varchar(50) Nome da praga.IDENTIFICACAO varchar(50) Identificação da praga.OBS_PRAGA varchar(400) Observações sobre a praga.Script SQL para criação da tabela:create table PRAGA ( IDPRAGA integer not null, NOME_PRAGA varchar(50), IDENTIFICACAO varchar(50), OBS_PRAGA varchar(400), constraint PK_PRAGA primary key(IDPRAGA));

Tabela INSETICIDA: a tabela inseticida tem como objetivo armazenar informações

relacionadas aos inseticidas utilizados na cultura do fumo.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDINSETICIDA integer * Número de sequência que identifica o inseticida.

NOME_INSETICIDA varchar(50) Nome do Inseticida.INGREDIENTEATIVO varchar(30) Ingrediente ativo do inseticida.CLASSE varchar(30) Classe do inseticida.RECOMENDACAO varchar(100) Recomendação do inseticida.OBS_INSETICIDA varchar(200) Observações sobre o inseticida.Script SQL para criação da tabela:create table INSETICIDA ( IDINSETICIDA integer not null, NOME_INSETICIDA varchar(50), INGREDIENTEATIVO varchar(30), CLASSE varchar(30), RECOMENDACAO varchar(100), OBS_INSETICIDA varchar(200), constraint PK_INSETICIDA primary key(IDINSETICIDA));

Page 39: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

38

Tabela PROBLEMA: Esta tabela tem por finalidade armazenar informações referentes

aos problemas que ocorrem frequentemente na safra de fumo.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDPROBLEMA integer * Número de sequência que identifica o problema.

NOME_PROBLEMA varchar(30) Nome do problema.PROBLEMA varchar(500) Tipo de problema relacionado a fumicultura.SOLUCAO varchar(500) Solução do problema.Script SQL para criação da tabela:create table PROBLEMA ( IDPROBLEMA integer not null, NOME_PROBLEMA varchar(30), PROBLEMA varchar(500), SOLUCAO varchar(500), constraint PK_PROBLEMA primary key(IDPROBLEMA));

Tabela PRODUCAO: esta tabela tem como objetivo armazenar as informações

referentes a produção, ou seja, as quantidades de mudas produzidas em cada data da

produção de mudas, como também será possível fazer outras observações sobre a

produção.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDPRODUCAO integer * Número de sequência que identifica a produção.

QUANTIDADE integer Quantidade de mudas produzidas.DATA_PRODUCAO date Data da produção das mudas.OBS_PRODUCAO varchar(300) Observações da produção.IDSAFRA Integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table PRODUCAO ( IDPRODUCAO integer not null, QUANTIDADE integer, DATA_PRODUCAO date, OBS_PRODUCAO varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_PRODUCAO primary key(IDPRODUCAO), constraint FK_PRODUCAO_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));

Tabela TRANSPLANTE: esta tabela irá registrar data e quantidade de mudas

transplantadas após a produção de mudas. No campo observação também poderão ser

armazenados outros dados referentes ao transplante.

Page 40: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

39

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDTRANSPLANTE integer * Número de sequência que identifica a transplante.

QUANTIDADE integer Quantidade de mudas transplantadas.DATA_TRANSPLANTE date Data do transplante das mudas.OBS_TRANSPLANTE varchar(200) Observações do transplante.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table TRANSPLANTE ( IDTRANSPLANTE integer not null, QUANTIDADE integer, DATA_TRANSPLANTE date, OBS_TRANSPLANTE varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_TRANSPLANTE primary key(IDTRANSPLANTE), constraint FK_TRANSPLANTE_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));

Tabela PODA: nesta tabela serão armazenadas as datas e observações sobre cada

poda realizado na plantação.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDPODA integer * Número de sequência que identifica a poda.DATA_PODA date Data da poda.OBS_PODA varchar(300) Observações da poda das mudas.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table PODA ( IDPODA integer not null, DATA_PODA date, OBS_PODA varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_PODA primary key(IDPODA), constraint FK_PODA_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));

Page 41: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

40

Tabela DESPONTE: nesta tabela serão armazenadas as datas e observações sobre

cada desponte realizado na plantação.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDDESPONTE integer * Número de sequência que identifica a desponte.

DATA_DESPONTE date Data do desponte.OBS_DESPONTE varchar(300) Observações do desponte das mudas.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table DESPONTE ( IDDESPONTE integer not null, DATA_DESPONTE date, OBS_DESPONTE varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_DESPONTE primary key(IDDESPONTE), constraint FK_DESPONTE_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));

Tabela COLHEITA: nesta tabela serão armazenadas as datas de cada colheita

bem como a quantidade colhida em cada data, e também poderão ser adicionadas

mais informações no campo observações.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDCOLHEITA integer * Número de sequência que identifica a colheita.QUANTIDADE integer Quantidade de mudas colheitas.DATA_COLHEITA date Data da colheita das mudas.OBS_COLHEITA varchar(200) Observações da colheita das mudas.IDSAFRA integer * Código que identifica a safra.Script SQL para criação da tabela:create table COLHEITA ( IDCOLHEITA integer not null, QUANTIDADE integer, DATA_COLHEITA date, OBS_COLHEITA varchar(300), IDSAFRA integer, constraint PK_COLHEITA primary key(IDCOLHEITA), constraint FK_COLHEITA_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA));

Page 42: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

41

Tabela MONITORAMENTO: nesta tabela serão armazenados dos dados do manejo

de pragas, ou seja, monitorar as quantidades de pragas em cada ponto da tabela de

monitoramento bem como as datas de aplicações de inseticidas, os tipos de problemas

encontrados, entre outros.

Nome do Campo Tipo(tamanho)

PK FK Descrição

IDMONITORAMENTO integer * Número de sequência que identifica o monitoramento.

IDSAFRA integer * Código da safra.FASE varchar(30) Nome que identifica a fase da lavoura.LAVOURA varchar(30) Nome da lavoura.IDPRAGA integer * Código da praga.IDINSETICIDA integer * Código do inseticida.IDDATACONTAGEM integer * Código da data contagem.DATAAPLICACAO1 date Data da primeira aplicação.DATAAPLICACAO2 date Data da segunda aplicação.DATAAPLICACAO3 date Data da terceira aplicação.OBS_MONITORAMENTO varchar(200) Observações sobre o monitoramento.IDPROBLEMA integer * Código dos problemas frequentes.IDFUMICULTOR integer * Código do fumicultor.Script SQL para criação da tabela:create table MONITORAMENTO ( IDMONITORAMENTO integer not null, IDSAFRA integer, FASE integer, LAVOURA varchar(30), IDPRAGA integer, IDINSETICIDA integer, IDDATACONTAGEM integer, DATAAPLICACAO1 date, DATAAPLICACAO2 date, DATAAPLICACAO3 date, OBS_MONITORAMENTO varchar(200), IDPROBLEMA integer, IDFUMICULTOR integer, constraint PK_MONITORAMENTO primary key(IDMONITORAMENTO), constraint FK_MONITORAMENTO_SAFRA foreign key(IDSAFRA) references SAFRA(IDSAFRA), constraint FK_MONITORAMENTO_PRAGA foreign key(IDPRAGA) references PRAGA(IDPRAGA), constraint FK_MONITORAMENTO_INSETICIDA foreign key(IDINSETICIDA) references INSETICIDA (IDINSETICIDA), constraint FK_MONITORAMENTO_DATACONTAGEM foreign key (IDDATACONTAGEM) references DATACONTAGEM(IDDATACONTAGEM), constraint FK_MONITORAMENTO_PROBLEMA foreign key(IDPROBLEMA) references PROBLEMA(IDPROBLEMA), constraint FK_MONITORAMENTO_FUMICULTOR foreign key (IDFUMICULTOR) references FUMICULTOR(IDFUMICULTOR));

Page 43: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

42

4.2 DIAGRAMAS ENTIDADE RELACIONAMENTO

A Figura 6 mostra o diagrama de entidade e relacionamento do sistema,

desenvolvido através da opção “Database designer” da ferramenta administrativa

IBExpert, com o propósito de apresentar as tabelas e o relacionamento existente entre

elas.

Figura 6 - Diagrama Entidade Relacionamento do Sistema Proposto

4.3 MENU PRINCIPAL DO SISTEMA

Ao executar-se o sistema será apresentado o menu principal, conforme pode ser

observado na Figura 7, sendo que na parte superior da tela o usuário terá acesso aos

seguintes menus:

Cadastro: Permite ao usuário ter acesso ao cadastro de Fumicultor, Cidade, Praga,

Inseticida, Safra, Produção, Poda, Transplante, Desponte, Colheita, Classificação e

Problemas, com o propósito de cadastrar, alterar, ou excluir dados.

Page 44: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

43

Monitoramento: Nesta opção pode-se acessar ao cadastro de monitoramento,

contagem de pragas nos pontos, e também a tela de contagem de pragas para uso

no pocket.

Relatórios: Criação de relatórios de produção, poda, transplante,desponte,

colheita, classificação entre outros.

Sair: Encerra o uso do aplicativo.

Figura 7 - Menu Principal

4.4 CADASTRO DE FUMICULTOR

O cadastro de fumicultor torna possível controlar as pessoas responsáveis pela

produção de fumo. Na Figura 8 é apresentado o cadastro de fumicultor, sendo

possível cadastrar, alterar, excluir e consultar registros através do nome do

fumicultor.

Page 45: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

44

Figura 8 - Cadastro de Fumicultor

4.5 CADASTRO DE PRAGAS

O Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado na Produção de fumo

torna possível ter o controle das pragas que mais atacam a produção atualmente. Na

Figura 9 pode-se ver o cadastro de pragas, constando nome da praga, como ela é

identificada na plantação e uma observação explicando melhor como identificar a

praga. Também é possível realizar consulta através do nome da praga.

Figura 9 - Cadastro de Pragas

Page 46: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

45

Para localizar um registro o sistema utilizará o método “Locate”, fazendo uma

pesquisa exata e se este registro não estiver cadastrado no banco e dados o sistema irá

mostrar uma mensagem de alerta, conforme apresenta a Figura 10.

Figura 10 - Mensagem de Alerta

O Quadro 2 apresenta um exemplo do código utilizado para localizar campos

fazendo uma pesquisa exata.

if not ibQuery1.Locate('NOME_PRAGA', Edit1.Text, [loPartialKey, loCaseInsensitive])then ShowMessage('Praga não encontrado.');Quadro 2 - Código Locate Para Pesquisa Exata

4.6 MONITORAMENTO

Para possibilitar o controle das pragas é necessário monitorar a mesma, pois

estas atitudes reduzem perdas de rendimento, evitam custos desnecessários, com um

mínimo de impacto ambiental, para que isso seja possível foi criado o formulário

monitoramento, como é mostrado na Figura 11. Sendo possível incluir dados como

fase, lavoura, tipo de praga, inseticida utilizado, as datas que serão realizadas as 3

aplicações de inseticidas, e se forem necessárias outras aplicações estas serão

colocadas em observações e outros.

Page 47: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

46

Figura 11 – Monitoramento

Ainda na Figura 11 é possível observar que existe um atalho para o usuário

acessar a contagem de pragas nos 10 pontos escolhidos da plantação, sendo possível

optar pelo formulário para uso no Desktop, o botão “Contagem Pragas”; ou para uso

no Pocket, o botão “Contagem Pocket”.

4.6.1 Contagem de Pragas nos Pontos - Desktop

Para realizar a contagem das pragas é necessário que o fumicultor caminhe pela

lavoura em zigue-zague e parar em 10 pontos da lavoura. E em cada ponto contar 5

mudas e anotar o número de plantas atacadas na lavoura. A Figura 12 corresponde ao

cadastro que será utilizado no desktop para cadastrar esses pontos e a quantidade de

pragas encontrada e ainda o total de pragas encontradas referentes a data.

Page 48: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

47

Figura 12 - Contagem de Pragas - Desktop

4.6.2 Contagem de Pragas nos Pontos - Pocket

Para facilitar o trabalho do fumicultor, foi criado um formulário para uso no

pocket, como pode ser observado na Figura 13. Pois é muito mais prático carregar um

pocket no bolso durante a caminhada na lavoura do que uma cartilha e caneta. Este

formulário possui todas as características do formulário de uso no desktop, somente

não sendo possível imprimir relatórios em tela.

Page 49: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

48

Figura 13 - Contagem de Pragas - Pocket

4.7 RELATÓRIOS

Os relatórios servem para o fumicultor em pouco tempo ter disponível dados

que necessita para verificar o andamento da produção de fumo.

4.7.1 Relatório de Emissão de Perca de Mudas

Para saber o total de percas de mudas durante a safra é necessário coletar as

informações nas tabelas “produção”, “transplante” e “colheita” e realizar o cálculo das

percas entre produção e transplante (dif1) e em seguida transplante e colheita (dif2),

como mostra o código implementado no Quadro 3.

procedure TfrRelPerca.QuickRep1BeforePrint(Sender: TCustomQuickRep; var PrintReport: Boolean);begin IBQuery1.open; IBQuery2.open; IBQuery3.open; dif1 := (IBQuery1TOTPRODUCAO.Value - IBQuery2TOTTRANSPLANTE.Value); dif2 := (IBQuery2TOTTRANSPLANTE.Value – IBQuery3TOTCOLHEITA.Value); qrlSum.Caption := IntToStr(dif1 + dif2); IBQuery1.RecordCount;end;Quadro 3 - Código que Realiza o Cálculo da Perca de Mudas

Page 50: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

49

Conforme mostra o Quadro 4, pode-se ver o código responsável por imprimir

os resultados no relatório.

procedure TfrRelPerca.DetailBand1BeforePrint(Sender: TQRCustomBand; var PrintBand: Boolean);begin etapa1.Caption := 'Produção - Transplante:'; perca1.Caption := IntToStr(dif1); etapa2.Caption := 'Transplante - Colheita:'; perca2.Caption := IntToStr(dif2);end;Quadro 4 - Código que Imprime o Resultado da Tela

Ao clicar no menu em “Relatório de perca”, o mesmo é apresentado em

preview em tela, mostrando a perca entre a produção e o transplante e em seguida

transplante e colheita e no final mostra o total da perca de mudas durante a safra, como

pode ser visto na Figura 14.

Figura 14 - Relatório de Emissão de Perca de Mudas

4.7.2 Relatório de Monitoramento

Em cada formulário de cadastro há um botão chamado relatório, ao clicar nele

é gerado o relatório do respectivo cadastro como exemplificado na Figura 15.

Figura 15 - Relatório de Monitoramento

Os demais relatórios são gerados em cada formulário de cadastro,

respectivamente, e seguem a mesma idéia e padronização.

Page 51: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

50

4.8 GRÁFICO DE COLHEITA

Para facilitar uma avaliação rápida, baseando-se nas informações retiradas das

tabelas produção, transplante e colheita referente à quantidade colhida por data foi

optado pelo uso de gráficos. O gráfico usado no sistema foi em forma de pizza, pois

através dele é mais fácil observar e apresentar as porcentagens de cada item de uma

amostra, como é demonstrado na Figura 16.

Figura 16 - Geração do Gráfico da Colheita

Page 52: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

CAPÍTULO V

RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentados os resultados dos dois questionários

aplicados, o primeiro com o objetivo de avaliar a quantidade de respostas favoráveis

em relação ao desenvolvimento do sistema, já o segundo questionário buscou verificar

a opinião e identificar o nível de concordância dos fumicultores em relação ao uso do

“Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de

Fumo”.

5.1 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 1

O primeiro questionário, em anexo, foi aplicado no período de março a maio de

2009, em suas residências para analisar as principais dificuldades e levantar as

possíveis necessidades do produtor em relação ao desenvolvimento do software. Neste

questionário foram utilizadas um total de 6 perguntas de tipo dicotômicas, que são

perguntas que tem como resposta sim ou não; semi-abertas, onde o entrevistado

responde a uma dos opções e depois justifica, ou seja, explica para uma melhor análise

das respostas obtidas e perguntas com ordem de preferência, onde é dado ao

entrevistado a possibilidade de escolha.

O desenvolvimento do “Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado

de Pragas na Produção de Fumo”, objeto deste trabalho de conclusão de curso, foi

decidido através das respostas levantadas após a aplicação do questionário.

A seguir serão apresentadas as estatísticas das opiniões respondidas no

questionário preenchido pelos vinte e três usuários.

5.1.1 Importância do Sistema

Com relação à importância de um sistema, apresenta-se no Gráfico1 que

84,61% dos fumicultores responderam que seria importante para o dia-a-dia deles, e

17,39% não seria importante devido a não terem condições de adquirirem um

computador, não saberem ler muito bem ou não saberem usar um computador.

Page 53: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

52

Gráfico 1 - Importância de um Sistema de Controle de Produção

5.1.2 Principais Dificuldades

Com relação às principais dificuldades encontradas na fumicultura, 39,47%

afirmam ter dificuldades no controle de todas as etapas, 31,58% responderam ser no

controle do integrado de pragas e 26,32% no controle do enfardamento e na

classificação, e o restante 2,63% marcaram outras opções, como apresentado no

Gráfico 2.

Gráfico 2 - Principais Dificuldades Encontradas na Fumicultura

5.1.3 Ajudaria a Melhorar no Controle de Produção e de Pragas

Quanto à dúvida se um sistema de gerenciamento ajudaria a melhorar o controle

de produção e das pragas no Gráfico 3 pode-se observar que 82,61% dos fumicultores

responderam que sim e 17,39% responderam que não. Os que afirmam que um sistema

de gerenciamento ajudaria a melhorar o controle destacam apenas que talvez

precisassem de um computador mais rápido. Os fumicultores que responderam que o

um sistema de gerenciamento não ajudaria a melhorar o controle por não possuírem

um computador e por não saberem utilizá-lo.

Page 54: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

53

Gráfico 3 - Sistema Ajudaria Melhorar Controle da Produção e das Pragas

5.1.4 Ajudaria no Gerenciamento Pessoal

Nota-se no Gráfico 4, que na questão de sistema de gerenciamento ajudar no

gerenciamento pessoal, 82,61% dos fumicultores responderam que sim e 17,39%

responderam que não. Os que afirmam que um sistema de gerenciamento ajudaria no

gerenciamento pessoal também necessitam de um computador mais rápido. Os

fumicultores que responderam que o um sistema de gerenciamento não ajudaria no

gerenciamento pessoal responderam não devido a falta de recursos financeiros para

adquirir um equipamento.

Gráfico 4 - Sistema Ajudaria no Gerenciamento Pessoal

5.1.5 Itens Importantes em um Sistema de Controle

Se os fumicultores pudessem escolher o que seriam mais importante em um

sistema, como pode ser observado no Gráfico 5, 17,39% responderam que

escolheriam monitorar as pragas, 13,04% responderam que gostariam que o sistema

controlasse todas as etapas da produção, 65,22% responderam que seriam importantes

todas as opções citadas em um sistema, e 4,35% responderam que outras opções

também seriam importantes, como por exemplo, o enfardamento.

Page 55: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

54

Gráfico 5 - Itens Importantes em um Sistema de Controle

5.1.6 Cadastros que Deveriam Conter no Sistema

Dos fumicultores que responderam a pesquisa 84% acham que seria importante

conter no sistema todas as opções citadas, 4% responderam o cadastro de produção,

4% cadastro de transplante, 4% desponte e 4% colheita, como apresentado no Gráfico

6.

Gráfico 6 - Cadastros que Deveriam Conter no Sistema

5.2 RESULTADOS QUESTIONÁRIO 2

Após o desenvolvimento do software foi aplicado o segundo questionário, em

anexo, com a demonstração do sistema na residência dos produtores. Nesta pesquisa

utilizou-se a coleta de dados com aplicação da Escala Likert, com 10 questões sobre o

“Sistema de Controle e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo”, entre

estas, havia questões afirmativas e negativas. Os questionários foram aplicados entre

os dias 28 à 30 de novembro, com abordagens individuais ou grupo (família), onde foi

solicitado que eles respondessem todos os itens do questionário.

Para Google Acadêmico(2008), os dados serão apresentados na Tabela 2 em

que os valores relativos(%) das respostas favoráveis (4 e 5) e desfavoráveis (1 e 2) são

Page 56: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

55

apresentadas não levando em consideração as respostas indiferentes, sendo estas

retiradas da Escala de Likert. Assim como Junior, Carvalho & Esser (2007), realizou-

se a verificação quanto à concordância ou discordância de cada uma das 10

afirmativas, através da obtenção da média aritmética da pontuação atribuída às

respostas, relacionadas à frequência das respostas dos usuários que fizeram tal

atribuição, onde os valores menores que 3 são considerados como discordantes e,

maiores que 3, como concordantes. Os valores iguais a 3, por se tratarem de valores

"Sem Importância" foram descartados. Porém os valores indiferentes serão

apresentados nos resultados e gráficos.

Itens % Respostas MédiaFavoráveis Desfavoráveis

X1 1 – Eu poderia usar o sistema frequentemente.

78,26 13,04 3,74

X2 2 – O sistema é muito complexo. 4,35 60,87 1,04

X3 3 – O sistema é fácil de usar. 78,26 0 3,56

X4 4 – Necessito de apoio técnico para usar este sistema.

39,13 34,78 2,21

X5 5 – O formulário monitoramento de pragas poderá ser útil.

69,56 4,35 3,22

X6 6 – Não encontrei inconsistências no sistema.

52,17 17,39 2,43

X7 7 – O layout do sistema é muito simples.

0 56,52 0,96

X8 8 – Sinto-me confiante em usar o sistema.

82,61 0 3,65

X9 9 – É necessário aprender muitas coisas antes de usar o sistema.

26,09 47,82 1,87

X10 10 – Sinto-me satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo.

82,61 0 3,69

Tabela 2 - Valores Relativos (%) das Respostas Favoráveis e Desfavoráveis

5.2.1 Uso Frequente

O Gráfico 7 apresenta que dos fumicultores entrevistados, na maioria, 78,26%

concordaram que poderiam usar o sistema frequentemente, já 13,04% discordaram e

8,70% das respostas indiferentes, são de fumicultores que não tinham interesse no

sistema devido aos custos em adquirir os equipamentos necessários, ou por não se

interessarem por novas tecnologias.

Page 57: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

56

Gráfico 7 - Eu Poderia Usar o Sistema Frequentemente

5.2.2 Complexidade do Sistema

No Gráfico 8 apresenta dados sobre à complexidade do sistema, sendo que

4,35% concordaram que o sistema aparentava ser complexo, já 60,87% discordaram

que o sistema fosse complexo, já o restante 34,78% das respostas são de pessoas que

responderam ser indiferentes.

Gráfico 8 - O Sistema é Muito Complexo

5.2.3 Facilidade no Uso

Nota-se no Gráfico 9 que na questão da facilidade em usar o sistema, 78,26%

dos fumicultores responderam, após a demonstração do software, que concordavam e

21,74% responderam serem indiferentes.

Gráfico 9 - O Sistema é Fácil de Usar

Page 58: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

57

5.2.4 Necessidade de Apoio Técnico para uso do Sistema

Com relação a necessidade de apoio técnico verifica-se no Gráfico 10 que

34,78% dos fumicultores responderam que concordam que precisariam de ajuda,

39,13% não precisariam de ajuda técnica devido a já terem experiência em usar o

computador, as respostas indiferentes correspondem a 26,09%.

Gráfico 10 - Necessito de Apoio Técnico para Usar Este Sistema

5.2.5 Utilidade do Formulário para Monitoramento de Pragas

Quanto a dúvida se o formulário de monitoramentos seria útil, o Gráfico 11

apresenta que 69,56% dos fumicultores responderam que concordam, 4,35%

discordaram e 26,09% responderam ser indiferentes a esta questão. Os que afirmam

que o formulário de monitoramento poderia ser útil, acharam essa opção interessante

destacando apenas, que para trabalharem com o pocket necessitariam aprender e no

desktop não teriam problemas.

Gráfico 11 - O Formulário de Monitoramento de Pragas Poderá ser Útil

Page 59: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

58

5.2.6 Inexistência de Inconsistências no Sistema

O Gráfico 12 apresenta que 52,17% dos fumicultores concordaram não

encontrar inconsistências no sistema, 30,44% responderam ser indiferentes, e 17,39%

discordaram.

Gráfico 12 - Não Foram Encontradas Inconsistências no Sistema

5.2.7 Layout Simples

Nos aspectos relativos ao layout do sistema ser simples, os resultados

apresentados no Gráfico 13 dizem que, a maioria, 56,52% discordaram a respeito do

sistema ser simples, o restante das respostas foram indiferentes, pelo fato de os

fumicultores não entenderem muito sobre o que seria layout.

Gráfico 13 - O Layout do Sistema é Muito Simples

5.2.8 Confiança no Uso

Dos fumicultores que responderam a pesquisa 82,61% estão confiantes em usar

o sistema e 17,39% responderam estarem indiferentes, como mostra o Gráfico 14.

Page 60: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

59

Gráfico 14 - Sinto-me Confiante em Usar o Sistema

5.2.9 É Necessário Aprender Muitas Coisas antes de Usar o Sistema

Sobre a necessidade de se aprender muitas coisas para poder usar o sistema, o

Gráfico 15 apresenta que dos fumicultores entrevistados, 26,09% concordaram com

este item. Entretanto, 26,09% responderam serem indiferentes e, a grande parte,

47,82% responderam discordar que precisavam aprender muitas coisas para usarem o

sistema.

Gráfico 15 - É necessário Aprender Muitas Coisas Para Usar o Sistema

5.2.10 Nível de Satisfação em Relação ao Sistema de Controle de Produção e

Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo

Por fim, perguntou-se aos fumicultores se eles estavam satisfeitos com o

sistema de controle de produção e manejo integrado de pragas. Destes, como pode-se

observar no Gráfico 16, a maioria, 82,61% responderam que concordavam, já 17,39%

afirmaram estar indiferentes, pelos motivos citados nas primeiras perguntas.

Page 61: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

60

Gráfico 16 - Sinto-me Satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas

Portanto, percebe-se que considerando as dez questões apresentadas

anteriormente e verificando a porcentagem de participantes, entre 39% a 82% dos

entrevistados, assinalou que concordavam com as opções acima questionadas, sendo

que haviam questões afirmativas e negativa. Desta forma, realizando a analise das

mesmas a grande maioria afirma estar satisfeito com o sistema demonstrado.

Ainda como Junior, Carvalho & Esser (2007), para melhor análise dos

resultados, optou-se por utilizar a ferramenta Microsoft Excel 2007 e por fazer uma

abordagem quantitativa a fim de apurar a média ponderada baseado no grau de

concordância das respostas dos usuários que participaram do questionário. A

verificação deu-se analisando a concordância e discordância das questões avaliadas,

buscando a MP e considerando a frequência das respostas dadas. A seguir na Tabela

3, os resultados são apresentados relacionados aos itens, grau de concordância e média

ponderada.

ItemGrau de Concordância

MP1 2 3 4 5

X1 0 3 2 10 8 6,13X2 8 6 8 1 0 3,20X3 0 0 5 8 10 6,46X4 3 6 6 4 4 4,60X5 1 0 6 7 9 6,13X6 3 1 7 9 3 5,13X7 4 9 10 0 0 3,46X8 0 0 4 11 8 6,40X9 6 5 6 3 3 4,06X10 0 0 4 10 9 6,46

Tabela 3 – Grau de Concordância e Média Ponderada.

Page 62: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

CONCLUSÃO

Por meio desta pesquisa foi possível verificar que com a constante evolução

tecnológica, a necessidade de se ter um sistema que possa controlar as etapas da

produção bem como monitorar as pragas aumenta, pois a cada dia surge mais a

necessidade de se ter um sistema que facilite armazenar essas informações de forma

rápida e segura.

Com o propósito de desenvolver um software que satisfaça as necessidades

do fumicultor foi feita a aplicação de um questionário inicial, que devido as respostas,

a pesquisa permitiu a discussão do teor das mesmas, tendo como maioria respostas

favoráveis em relação ao desenvolvimento do sistema.

Desta forma foi possível realizar o desenvolvimento do sistema

possibilitando o controle da produção e o manejo das pragas, bem como responder aos

objetivos propostos no projeto possibilitando o cadastro de todas as etapas da

produção, demonstrando relatórios em cada formulário de cadastro e ainda um

relatório com o total de perca de mudas desde a produção até a colheita, permitiu o

monitoramento das pragas no desktop e também no Pocket PC através da utilização do

Terminal Server e a geração de gráficos para facilitar a avaliação das informações das

tabelas produção, transplante e colheita

Ainda foi possível verificar através da demonstração do software para os

fumicultores e aplicação de um questionário de opinião em relação ao sistema,

realizando a análise das dez questões apresentadas verificando a porcentagem de

participantes, entre 39% a 82% dos entrevistados, assinalou que concordavam com as

opções acima questionadas, sendo que haviam questões afirmativas e negativa. Desta

forma, a grande maioria afirma estar satisfeito com o sistema demonstrado.

Diante disso, este trabalho alcançou seu objetivo principal, desenvolver um

sistema que possibilitasse controlar a produção e as pragas, oferecendo ao fumicultor,

novas formas de gerenciar as informações retiradas de cada safra de fumo, diminuindo

as dificuldades durante os processos da produção, assim evitando custos

desnecessários e ainda reduzindo o impacto ambiental.

Page 63: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

62

Por fim, conclui-se que este estudo foi importante para o amadurecimento

profissional, principalmente quanto ao desenvolvimento do sistema e da produção do

trabalho científico e também envolvimento em explicar, da melhor forma possível, o

processo resultante da experiência adquirida.

Page 64: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

REFERÊNCIAS

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Page 67: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

ANEXOS

QUESTIONÁRIO 1

Questionário aplicado aos fumicultores da Empresa A da cidade de São Lourenço do

Oeste – SC para analisar as dificuldades, e levantar as suas possíveis necessidades.

1. Um sistema de controle de produção e manejo integrado de pragas é

importante para o seu dia-a-dia? ( ) Sim ( ) Não.

2. Quais as principais dificuldades encontradas durante os processos da

fumicultura:

a) ( ) Controle de todas as etapas Fumicultura.

b) ( ) Manejo Integrado de Pragas.

c) ( ) Controle do enfardamento durante a classificação.

d) ( ) Outras, quais._________________________________

3. Um sistema de gerenciamento, ajudaria a melhorar o controle da produção e

das pragas?

( ) Sim ( ) Não, porque?________________________________________________

4. Um sistema para o gerenciamento ajudaria o seu gerenciamento pessoal?

( ) Sim ( )Não, porque?_________________________________________________

5. O que seria mais importante em um sistema de controle?

a) ( ) Monitorar pragas

b) ( ) Controlar etapas da produção.

c) ( ) Seriam importantes todas as opções citadas em um sistema.

d) ( ) Outras, quais?__________________________________

6. Quais cadastros deveriam conter no sistema?

a) ( ) Produção.

b) ( ) Poda.

c) ( ) Transplante.

d) ( ) Desponte.

e) ( ) Colheita.

f) ( ) Classificação.

g) ( )Seriam importantes todas as opções citadas acima em um sistema.

h) ( )Outros, quais?_________________________________________

Page 68: TCC - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA PRODUÇÃO DE FUMO

QUESTIONÁRIO 2

Questionário aplicado aos fumicultores da Empresa A de São Lourenço do Oeste - SC com o objetivo

de identificar o nível de satisfação dos fumicultores em torno de fatores ligados ao Sistema de

Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas na Produção de Fumo.

Idade:_____________

Região:____________

Sexo: M( ) F( )

1 – Eu poderia usar o sistema frequentemente.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

2 – O sistema é muito complexo.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

3 – O sistema é fácil de usar.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

4 – Necessito de apoio técnico para usar este sistema.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

5 – O formulário monitoramento de pragas poderá ser útil.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

6 – Não encontrei inconsistências no sistema.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

7 – O layout do sistema é muito simples.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

8 – Sinto-me confiante em usar o sistema.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

9 – É necessário aprender muitas coisas antes de usar o sistema.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente

10 – Sinto-me satisfeito com o Sistema de Controle de Produção e Manejo Integrado de Pragas

na Produção de Fumo.

( ) Discordo Totalmente ( ) Discordo ( )Indiferente ( )Concordo ( )Concordo Totalmente