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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA.
COORDENAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Drª JOSEFA MOREIRA DO NASCIMENTO – ROCHA
Prof. EDWARDES BARBOSA DA SILVA
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:
Normas Padronizadas Pela Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso
do ITPAC Porto Nacional.
PORTO NACIONAL - TO
2012
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Drª JOSEFA MOREIRA DO NASCIMENTO – ROCHA
Prof. EDWARDES BARBOSA DA SILVA
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:
Normas Padronizadas Pela Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso
do ITPAC Porto Nacional.
Manual elaborado para especificar os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (relatórios científicos, projetos, s e monografias), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros). Este manual aplica-se, no que couber, aos trabalhos acadêmicos e similares, intra e extraclasse.
PORTO NACIONAL - TO
2012
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2012©ITPAC Porto Nacional
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Normas Padronizadas Pela Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso do ITPAC Porto Nacional.
Publicação
FAPAC – Faculdade Presidente Antônio Carlos Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Porto Ltda
Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso
Diretoria Geral Bárbara Cristiane Cardoso Costa
Diretoria Acadêmica Aparecido Osdimir Bertolin
Coordenação de Medicina Prof. Celiano de Jesus Prado Amorim
Coordenação de Odontologia Profª. Janice Simões da Silva
Coordenação de Enfermagem Profª. Aparecida Aragonez Essado Maya
Coordenação de Engenharia Prof. Albano Dias Pereira Filho
Coord. Arquitetura e Urbanismo Prof. Talles Emanuel de F. Manduca
Coord. Trabalho de Conclusão de Curso Profª Drª Josefa M. do Nascimento-Rocha
Secretaria Acadêmica Lucélia Neves de Araújo
Biblioteca/ Revisores Denilze Lima da Conceição
Teresa Raquel Franco da Conceição
Rua 02, Quadra07, S/N, Jardim dos Ipês
CEP: 77500-Porto Nacional - TO Tel.: (63) 3363-9600 E-mail: www.itpacporto.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca da ITPAC Porto Nacional N244m NASCIMENTO - ROCHA, Josefa Moreira do.
Manual de elaboração do trabalho de conclusão de curso: normas padronizadas pela coordenação de trabalho de conclusão de curso do ITPAC Porto Nacional. / Josefa Moreira do Nascimento – Rocha, Edwards Barbosa da Silva. –- Porto Nacional, Tocantins, 2012.
50 f.:il.
Monografia. Faculdade Presidente Antônio Carlos (ITPAC Porto Nacional) – Porto Nacional, Tocantins, 2012.
1. Normalização de Trabalhos Acadêmicos. 2. Metodologia de Trabalhos Acadêmicos. 3. Trabalhos Acadêmicos. I. SILVA, Edwards Barbosa da. II. Título. III. ITPAC Porto Nacional.
CDD: 025.56
Bibliotecárias Responsáveis: DENILZE LIMA DA CONCEIÇÃO CRB 2 - 1373
TERESA RAQUEL FRANCO DA CONCEIÇÃO CRB 2 - 1291
iv
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Seqüência de apresentação dos elementos estruturais do trabalho acadêmico.....................................................................
18
FIGURA 2 - Ilustração exemplificando a distribuição das informações na Capa do trabalho acadêmico.................................................
30
FIGURA 3 - Ilustração exemplificando a apresentação do verso da capa da Monografia. ..................................................................
31
FIGURA 4 - Ilustração exemplificando a encadernação e a lombada da capa da Monografia....................................................................
32
FIGURA 5 - Ilustração exemplificando a folha de rosto de monografia..................................................................................
33
FIGURA 6 - Ilustração exemplificando o verso da folha de rosto de Monografia..................................................................................
34
FIGURA 7 - Ilustração exemplificando a folha de aprovação da Monografia..................................................................................
35
FIGURA 8 - Modelo de dedicatória.................................................................
36
FIGURA 9 - Modelo de agradecimento..........................................................
37
FIGURA 10 - Modelo de epígrafe.....................................................................
38
FIGURA 11 - Modelo de resumo......................................................................
40
FIGURA 12 - Modelo de lista ilustrações..........................................................
41
FIGURA 13 - Ilustração exemplificando a página do Sumário......................... 43
v
LISTA DE QUADROS
QUADRO1 - Elementos estruturais para a elaboração do trabalho acadêmico.....................................................................................
16
QUADRO 2 - Elementos estruturais para a elaboração do Relatório Científico, conforme normativa adotada como metodologia pelo ITPAC Porto Nacional .............................................................................
20
QUADRO 3 - Elementos estruturais para a elaboração do Projeto de Pesquisa, conforme normativa adotada como metodologia pelo ITPAC Porto Nacional ..................................................................
21
QUADRO 4 - Elementos estruturais para a elaboração de Monografia, conforme normativa adotada como metodologia pelo ITPAC Porto Nacional .............................................................................
24
QUADRO 5 - Exemplo de indicativos de seção até o nível quinário para a formatação de trabalhos acadêmicos...........................................
49
vi
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2 NORMAS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS PARA
A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS.........................................
11
2.1 CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS................................ 11
2.1.1 Artigo............................................................................................................ 12
2.1.2 Relatório Científico...................................................................................... 13
2.1.3 Projeto de Pesquisa.................................................................................... 14
2.1.4 Monografia................................................................................................... 14
2.1.4.1 Características da Monografia....................................................................
2.1.4.1.1 Monografias de revisão da literatura...................................................
2.1.4.1.2 Monografias com pesquisa de campo ou laboratorial......................
2.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADEMICO..................................................
15
16
16
16
2.2.1 Estruturação do Artigo Científico.............................................................. 20
2.2.2 Estruturação do Relatório Científico......................................................... 20
2.2.3 Projeto de Pesquisa.................................................................................... 22
2.2.4 Estruturação da Monografia....................................................................... 25
2.3 FORMATAÇÃO DA CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO.. 27
2.3.1 Margem......................................................................................................... 28
2.3.2 Tipografia...................................................................................................... 29
2.3.3 Espaçamento................................................................................................ 29
2.3.4 Paginação .................................................................................................... 30
2.3.5 Diagramação................................................................................................ 30
2.3.6 Capa.............................................................................................................. 31
2.3.7 Lombada ...................................................................................................... 34
2.3.8 Folha de Rosto............................................................................................. 34
2.3.9 Folha de Aprovação..................................................................................... 37
2.3.10 Dedicatória / Agradecimentos / Epígrafe................................................. 38
2.3.11 Resumos .................................................................................................... 41
2.3.12 Listas........................................................................................................... 42
2.3.13 Sumário ...................................................................................................... 43
2.3.14 Textualidade............................................................................................... 45
2.3.15 Introdução.................................................................................................. 46
vii
2.3.16 Revisão de Literatura................................................................................ 47
2.3.17 Notas de Rodapé........................................................................................ 50
2.3.18 Indicativos de Seção................................................................................. 52
2.3.19 Siglas.......................................................................................................... 54
2.3.20 Equações e Fórmulas................................................................................ 54
2.3.21 Ilustrações.................................................................................................. 54
2.4 FORMATAÇÃO DAS CITAÇÕES NO TRABALHO ACADÊMICO................... 55
2.4.1 – Sistema de Chamada Autor / Data.......................................................... 56
2.4.2 – Citação Indireta......................................................................................... 58
2.4.3 – Citação Direta............................................................................................ 59
2.5 FORMATAÇÃO DAS REFERENCIAS.............................................................. 62
2.6 MODELOS DE REFERÊNCIAS....................................................................... 70
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 79
GLOSSÁRIO........................................................................................................... 80
APÊNDICE.............................................................................................................. 83
ANEXOS................................................................................................................. 86
viii
APRESENTAÇÃO
O processo de construção do conhecimento é o pilar sustentável de uma
Instituição de Ensino, sendo que este não é, e não pode ser dissociado do tripé
ensino, pesquisa e extensão. Para Edgar Morin (2007) o conhecimento passa,
necessariamente, por sete saberes relacionados à reflexão, a contextualização, a
humanização e re-inserção do sujeito, a realidade, o enfrentamento das incertezas,
a compreensão e a ética da democracia. Acredita-se que esses saberes configuram
princípios elementares para a formação social e cidadã, complementados pelo
processo ensino, pesquisa e extensão.
Nesse sentido, o Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos –
ITPAC Porto Nacional, apresenta à comunidade docente e discente, o manual de
normas para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, que tem por
objetivo apresentar os preceitos técnicos de organização e redação de trabalhos
acadêmicos.
Espera-se que este seja um dos instrumentos que contribua na
construção e na elaboração de novos conhecimentos. As diretrizes adotadas são
das Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – que especifica os
princípios gerais que norteiam a elaboração de trabalhos acadêmicos para todos os
cursos de graduação do ITPAC Porto Nacional.
Prof. Edwardes B. Silva
9
1 INTRODUÇÃO
A Iniciação Científica é um instrumento que permite introduzir os
estudantes na pesquisa científica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo
em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta
perspectiva, a normatização para a elaboração de projetos de pesquisa, relatórios
científicos, monografia e outras publicações correlacionadas caracteriza-se como
instrumento de apoio teórico e metodológico à implantação e/ou execução de um
projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de
uma nova mentalidade no aluno. Em síntese, Manual de Elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso pode ser definido como instrumento de formação acadêmica.
O Trabalho de Conclusão de Curso é uma disciplina obrigatória na Grade
Curricular dos Cursos de Graduação do ITPAC Porto Nacional, não é uma atividade
eventual ou esporádica e isso permite tratá-la em igual importância a todas as outras
atividades curriculares do Bacharelado. Nesse sentido, é fundamental compreender
que o Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade bem mais ampla que sua
pura e simples realização mediante a frequência às aulas.
A disciplina que orienta os acadêmicos na elaboração final do seu
Trabalho de Conclusão de Curso prepara-o inicialmente executando um relatório
científico que é a exposição escrita na qual se descreve fatos verificados mediante
pesquisas ou na história da execução de serviços ou de experiências adquiridas
durante determinada atividade de importância científica. Esta publicação é
geralmente, acompanhada de documentos demonstrativos, tais como tabelas,
gráficos, abordagens estatísticas entre outros. Por ser uma publicação com menor
exigência em volume, condiciona o acadêmico a elaborar o documento final do
Trabalho de Conclusão de Curso, que é, nesta instituição, a monografia.
A monografia é uma dissertação - em sentido lato (amplo), sobre um
ponto particular de uma ciência, ou de uma arte, ou de uma localidade, ou até
mesmo sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados. Normalmente é
escrita apenas por uma pessoa. É o principal tipo de texto científico e raramente é
elaborada com base em pesquisa original ou apresenta resultado de estudo
experimental; normalmente é estudo recapitulativo, de base bibliográfica. Visa
geralmente à obtenção do título de bacharel ou especialista, sendo usada ainda
como trabalho de conclusão de alguma disciplina regular.
10
Sob estas definições e com base no art. 5º, § XV, da resolução nº4 do
Conselho Nacional de Educação, publicado no Diário Oficial da União, em 09 de
novembro de 2001, onde se determina que na formação do médico brasileiro há a
necessidade do domínio dos princípios da metodologia cientifica, possibilitando-lhe a
leitura crítica de artigos técnicos científicos e a participação na produção de
conhecimentos, a implantação e a implementação do Trabalho de Conclusão de
Curso como pré-requisito para a obtenção do Grau de Bacharel nos cursos de
graduação é a medida regulamentar naturalmente adotada.
Para atender a essa necessidade, este Manual retrata algumas
considerações quanto à apresentação gráfica do Relatório Científico, do Projeto de
Pesquisa (NBR 15287:2005), do Artigo Científico e da Monografia (NBR
14724:2011). Disponibiliza informações quanto ao uso das citações em trabalhos
científicos (NBR 10520:2002) e elaboração de referências (NBR 6023:2002). As
normas complementares quando citadas serão baseadas na NBR 6024:2003
(Numeração progressiva das seções de um documento escrito), NBR 6027:2003
(Sumário), NBR 6028:2003 (Resumos), NBR 6034:2004 (Índice) e NBR 12225:2004
( Lombada).
A Coordenação da Disciplina de TCC e o Núcleo Docente Estruturante
(NDE) agradece a colaboração do corpo docente e discente, por meio de sugestões
e críticas construtivas, para o aprimoramento do MANUAL DE ELABORAÇÃO DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Normas Padronizadas Pela
Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso do ITPAC Porto Nacional.
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2 NORMAS DA ASSOSCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS PARA A
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
A elaboração do trabalho acadêmico exige qualidade na informação e na
contextualização desta informação. A padronização desta contextualização agiliza a
leitura viabilizando o acesso a um maior volume de relatos sobre determinado tema.
Para se inserir como um colaborador no processo de divulgação da informação
científica é fundamental adequar a publicação às normas de apresentação
elaboradas especialmente para este fim. É importante considerar que a
apresentação do documento científico transcrito dentro das normas estabelecidas
pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) disponibiliza o autor e/ou o
tema a todos os meios de comunicação que se utilizam das mesmas normas para
conhecer documentos correlacionados.
Esses padrões de contextualização foram criados por Comissões de
Estudo que são formadas por diferentes grupos com participação nas universidades,
nos laboratórios, nas indústrias e comunidade consumidora. Tais padrões serão
considerados em quaisquer apresentações de trabalhos acadêmicos e não cumpri-
los representaria falta grave que depreciaria a aceitação do trabalho científico.
É interesse deste Manual, mostrar as características fundamentais para
montar corretamente a estrutura do trabalho acadêmico e usar corretamente as
formatações necessárias de acordo com as diretrizes que a ABNT estabelece.
2.1 CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
A elaboração do trabalho científico depende do planejamento e do
método. A escolha do Tema e a definição da forma de apresentação deste tema são
etapas primordiais para evitar problemas na eleição do objeto de estudo e na forma
de divulgação dos resultados deste estudo.
Para uma maior eficiência na elaboração do trabalho acadêmico, o
candidato deverá considerar as seguintes questões:
a) As possibilidades concretas para a realização da pesquisa e de
sistematização dos dados;
12
b) Uma interação prévia com o tema, acessando e compreendendo a
bibliografia correlacionada; consultando especialistas; e verificando a disponibilidade
dos elementos necessários para a realização do trabalho;
c) O cuidado em estudar as produções já existentes em relação ao tema e
se há novos e relevantes aspectos a serem explorados;
d) Verificar com o auxilio do orientador e outros profissionais, a viabilidade
e importância científica do tema proposto;
e) Conferir se as fontes de pesquisa permitem ser utilizadas
adequadamente, uma vez que elas podem ser compostas por:
- Pessoas: para as pesquisas diretas (entrevistas com especialistas e
pessoas com experiência no assunto).
- Documentos: especialmente para estudos retrospectivos (livros,
periódicos, relatórios, programas, dados estatísticos, softwares);
- Amostras de campo: quando as informações e/ou conhecimentos são
obtidos no local de desenvolvimento do projeto.
Uma vez definido o tema e o objeto de estudo, a forma de apresentação
pode ser definida pela própria equipe de trabalho ou pela normatização da instituição
promotora. É preciso considerar que conforme a definição da metodologia, a
proposta deverá ser submetida à avaliação pelo Comitê de Ética gestor e/ou
aprovação do dirigente do núcleo de saúde ou do próprio participante mediante os
formulários institucionais elaborados exclusivamente para esta finalidade (Anexo III
do Projeto Pedagógico que rege o TCC).
As formas de apresentação de trabalho acadêmico mais usuais no Brasil
e citadas pelo Programa Pedagógico dos Cursos de Graduação do ITPAC Porto
Nacional são a monografia, o artigo, o relatório científico e o Projeto.
2.1.1 Artigo
O artigo científico é o tipo de trabalho acadêmico que apresenta
resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com um método científico
pré-estabelecido e preconizado pela comunidade científica. Desta forma, considera-
se científico o artigo que foi avaliado e considerado por outros cientistas e que estes
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tenham verificado a veracidade das informações, a aplicabilidade correta dos
métodos e a precisão lógico-metodológica das conclusões ou resultados obtidos.
A importância em se elaborar o artigo científico, se faz principalmente
para:
a) Promover a divulgação científica através da transmissão de
informações técnicas e/ou científicas que dinamizam o conhecimento e o
desenvolvimento de novos materiais, técnicas e métodos de análise nas diversas
áreas da ciência;
b) Aumentar o prestígio dos autores, sejam eles pesquisadores habituais
ou não. Quanto maior e de maior relevância forem as obras publicadas, maior será o
reconhecimento técnico do profissional dentro da comunidade científica, alcançando
melhores colocações no mercado de trabalho, e divulgando o nome da instituição a
qual estão vinculados.
Em geral, o artigo científico é uma produção com numero relativamente
baixo de páginas. Pode ser a síntese de vários trabalhos científicos maiores ou
elaborados em número de três ou quatro subdivisões de um mesmo grande
trabalho, neste caso, em substituição às teses e dissertações. Os artigos científicos
são desenvolvidos, nesses casos, sob a assistência de um orientador acadêmico.
São submetidos às comissões e conselhos editoriais dos periódicos, que avaliam
sua qualidade e decidem sobre sua qualidade relevância e adequação ao veículo de
comunicação pretendido.
2.1.2 Relatório Científico
O relatório é o registro escrito de uma atividade desenvolvida. Em relação
ao relatório científico, a proposta é “relatar” as atividades que tenham sido
executadas e/ou acompanhadas em determinada área de atuação acadêmica, em
toda sua dimensão, desde o planejamento até as conclusões, de maneira concisa,
culminando com divulgação de métodos, técnicas e conhecimentos adquiridos
durante um determinado intervalo de tempo. Assim, o relatório científico pode ser
disponibilizado entre os meios de divulgação de maior circulação nas Universidades,
Congressos, Associações e outros correlacionados.
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Por estas circunstâncias, a elaboração do relatório científico não fica
restrita ao pesquisador. O aluno de curso superior, o iniciante na investigação
científica e o profissional, periodicamente, podem se utilizar deste meio de
comunicação para divulgar os resultados de suas atividades.
2.1.3 Projeto de Pesquisa
O Projeto de Pesquisa é mecanismo técnico onde se preconiza a previsão
racional de uma atividade a ser desenvolvida na pretensão de se obter maiores
informações sobre um evento, comportamento ou objeto de investigação. É
elaborado a partir de uma perspectiva científica do pesquisador. A previsão deve ser
compreendida como o esclarecimento de caráter antecipado sobre as finalidades,
ações, métodos, custos e temporalidade necessários para atender a uma
perspectiva teórico-metodológica da relação entre o sujeito e o objeto da pesquisa.
A racionalidade, no projeto de pesquisa, deve ser manifestada através da
vinculação estrutural entre o campo teórico e a realidade a ser pesquisada, além de
atender ao critério da coerência interna. Deve-se ainda, prever as rotinas de
pesquisa que tornem possível atingir os objetivos definidos, de tal forma que se
consigam os melhores resultados com menor custo operacional.
2.1.4 Monografia
Etimologicamente, monografia significa “trabalho escrito sobre um único
tema”. Monografia [De mon (o) - + - graf (o) - + ia]. Monografia significa a abordagem
de um assunto único, ou problema, sob tratamento metodológico de investigação.
Exige, portanto, que lhe seja dado uma especificação, um tratamento aprofundados
e exaustivos.
A característica essencial da monografia é a forma de estudo de um tema
(unicidade) delimitado, uma atualidade e originalidade acompanhada de uma
contribuição importante para ampliação do conhecimento cientifico.
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2.1.4.1 Características da Monografia
Analisando alguns conceitos, pode-se observar que a monografia
apresenta algumas características:
a) Trabalho escrito, sistemático e completo;
b) Tema específico ou particular de uma ciência ou parte dela;
c) Estudo pormenorizado e exaustivo, abordando vários aspectos e ângulos do caso;
d) Tratamento extenso em profundidade, mais não em alcance (Nesse caso é
limitado);
e) Utilização da metodologia cientifica;
f) Contribuições importantes, original e pessoal para a ciência;
Segundo Barquero (1979 apud LAKATOS, 2001), a monografia não é:
- Repetir o que já foi dito por outro;
- Responder uma espécie de questionário;
- Manifestar meras opiniões pessoais;
- Expor idéias demasiado abstratas;
- Manifestar uma erudição livresca;
Mas segundo o mesmo autor a monografia é:
- Um Trabalho que observa e acumula observações;
- Organiza essas informações e observações;
- Procura as relações e regularidades que podem haver entre elas;
- Indaga sobre os seus porquês;
- Utiliza de forma inteligente as leituras e experiências para comprovação;
- Comunica aos demais seus resultados;
De acordo com Lacatos e Marcone (2001), o objetivo da monografia é:
- Revelar gosto e tendências;
- Exteriorizar espírito de iniciativa e criatividade;
- Demonstrar amplitude e de juízos;
- Manifestar capacidade de seleção em função das metas estabelecidas;
- Expor a experiência obtida pelas leituras e vivencias pessoais;
- Apresentar capacidade analítica e valorativa;
- Revelar capacidade de distinguir fatos de opiniões
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A monografia é o trabalho final adotado pela maioria dos cursos de
graduação. Ela é elaborada após a conclusão de todos os créditos curriculares e
normalmente envolve a execução de uma pesquisa correspondente. O
desenvolvimento da monografia é acompanhado pela assessoria de um orientador
acadêmico e a defesa não necessariamente deva ser pública.
2.1.4.1.1 Monografias de revisão da literatura
Devem conter uma seção com o nome “revisão da literatura”, onde serão
analisados dados de vários autores para se obter um resultado sobre o assunto
estudado.
2.1.4.1.2 Monografias com pesquisa de campo ou laboratorial
Devem conter revisão da literatura, objetivos, metodologia, resultados e
discussão. A revisão da literatura deve ser realizada como indicada no tópico
anterior. Na metodologia deve ser explicado detalhadamente quais os materiais
utilizados para a pesquisa e os métodos que foram usados. Os resultados da
pesquisa são descritos, sendo relevantes ou não. Em seguida faz-se uma discussão
entre os resultados encontrados na pesquisa e a literatura estudada.
A monografia é indicada como trabalho de conclusão para os cursos de
graduação, do Brasil, especialmente aqueles de caráter científico ou humanístico.
Para os cursos Strictu sensu são elaborados as dissertações, quando se tratar de
Mestrado, e as teses, quando se tratar de Doutorado. Diferentemente destes casos,
as monografias não exigem que suas pesquisas ou abordagens seja de temas
inéditos para a comunidade científica local ou regional.
2.2 ESTRUTURA GERAL DO TRABALHO ACADÊMICO
Em âmbitos gerais os trabalhos acadêmicos são organizados em
componentes externos e internos ao conjunto científico. O trabalho acadêmico
possui uma estrutura composta por partes definidas que devem obedecer a uma
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ordenação lógica preestabelecida, sendo algumas dessas partes consideradas
essenciais e outras opcionais.
Os trabalhos acadêmicos maiores – monografias, dissertações, teses e
relatórios – seguem estrutura mais ou menos homogênea, com pequenas variações.
Quando esses trabalhos são transformados em livros, a base é a mesma, apenas
com variações formais. A ordem dos elementos pré-textuais e pós-textuais varia
eventualmente, segundo diferentes interpretações e orientações; não há
uniformidade de critérios entre as diferentes instituições e normas.
QUADRO 1 – Elementos estruturais para a elaboração do trabalho acadêmico. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
ESTRUTURA ELEMENTO OPÇÃO
PARTE EXTERNA Capa Obrigatório Lombada Facultativo
PARTE INTERNA
PRÉ- TEXTUAIS
Folha de rosto Obrigatório Ficha Catalográfica Facultativo
Errata Opcional Folha de aprovação Obrigatório
Dedicatória(s) Opcional Agradecimentos Opcional
Epígrafe Opcional RESUMO na língua vernácula Obrigatório RESUMO em língua estrangeira Facultativo
Palavras-Chave Obrigatório LISTA DE ILUSTRAÇÕES Facultativo
LISTA DE TABELAS Facultativo LISTA DE ABREVIATURAS ou SIGLAS Facultativo
LISTA DE SÍMBOLOS Facultativo SUMÁRIO Obrigatório
TEXTUAIS
1 INTRODUÇÃO 2 REVISÃO DE LITERATURA 3 OBJETIVOS 4 MATERIAIS 5 MÉTODOS 6 RESULTADOS 7 DISCUSSÃO 8 CONCLUSÃO
Distribuição Facultativa
PÓS-
TEXTUAIS
REFERÊNCIAS Obrigatório GLOSSÁRIO Facultativo APÊNDICE (S) Facultativo ANEXO (S) Facultativo ÍNDICE Facultativo
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Considerando a padronização normatizada pela ABNT NBR 14724/ 2011
(Quadro 1) os trabalhos acadêmicos desenvolvidos no ITPAC Porto Nacional
seguirão uma orientação geral regulamentada e as variações serão relacionadas
apenas àqueles elementos considerados dispensáveis pela formalidade do
documento.
No contexto geral, a apresentação de qualquer um dos trabalhos é
subdividida em parte externa e parte interna. A parte externa se relaciona à
elaboração da Capa e previsão de Lombada quando for necessário. A parte interna
por sua vez, está subdividida em elementos pré-textuais, elementos textuais e
elementos pós-textuais. Os elementos pré-textuais são aqueles que precedem a
introdução do trabalho e os elementos textuais se relacionam com a parte do
trabalho em que expressa o próprio tema na sua apresentação e desenvolvimento. A
estruturação do texto pode variar em função da metodologia adotada e da finalidade
a que se destina e a exposição deve obedecer a uma sequência lógica e ordenada.
O texto pode ser dividido em seções (ou capítulos) e subseções, cujos títulos devem
expressar a ideia exata do conteúdo tratado na respectiva seção e subseção. Já os
elementos pós-textuais são aqueles que sucedem a conclusão do trabalho. O
Quadro 1 e a Figura 1 , listam ordenadamente os principais componentes estruturais
previstos pela ABNT NBR 14724/2011 sobre a formatação, de uma forma geral, para
os trabalhos acadêmicos.
É importante considerar que os elementos considerados como opcionais
neste quadro geral poderão tornar-se obrigatórios conforme o padrão adotado para
cada modalidade de trabalho acadêmico para a instituição de ensino em questão.
Faz-se necessário compreender que cada modalidade de trabalho
acadêmico estará utilizando apenas parte dos elementos indicados, entretanto estes
quando presentes estarão apresentados na ordem em que são exemplificados, para
qualquer um dos documentos selecionados. Ao eleger os componentes estruturais
do trabalho acadêmico é preciso atender àqueles considerados obrigatórios,
enquanto que os opcionais ficam à livre decisão do acadêmico, e os facultativos
serão aqueles aplicados às exigências particulares de cada trabalho elaborado,
sendo o orientador e/ou equipe de trabalho, responsáveis pela exigência ou
dispensa dos mesmos.
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FIGURA 1 – Seqüência de apresentação dos elementos estruturais do trabalho acadêmico. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
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2.2.1 Estruturação do Artigo Científico
Os artigos científicos, após a sua contextualização, são formatados
conforme o padrão editorial da revista à qual se pretende submeter.
Exemplo:
Condições para submissão Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
• O artigo deve estar no formato DOC ou DOCX. (word 2003, 2007); • A submissão deve ser feita na seção mais correspondente ao tema
do artigo; • Os dados da Submissão devem ser preenchidos corretamente,
inserindo-se o máximo de informações possíveis; • É obrigatório a colocação de todos os nomes dos autores, dando
preferência ao autor bolsista, e ao orientador, necessariamente nesta ordem;
• O título e o resumo do artigo são obrigatórios; • Não devem constar no próprio artigo, os nomes dos autores ou do
orientador; • Verificar o número de páginas, artigos que não estiverem de acordo
com o intervalo serão devolvidos aos autores; • Verificar se o artigo está de acordo com as diretrizes;
Declaração de Direito Autoral Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. (DIRPE, B. P. P. Horizonte Científico. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico /about/ submissions# authorGuidelines>. Acesso em: 26 jan. 2012.
2.2.2 Estruturação do Relatório Científico
Um relatório científico serve para comunicar os resultados finais de um
trabalho laboratorial de investigação, de estudo, ou de pesquisa. É um documento
usado muito frequentemente na ciência, para anotar procedimentos de experiências
e pesquisas. Para que este documento seja claro e objetivo, ele deve atender a uma
organização para que viabilize ser avaliado por outros pesquisadores.
O relatório científico segue os moldes de dissertações de mestrado e
teses de doutorado. Apresenta de forma bastante detalhada as justificativas,
objetivos, procedimentos, resultados, discussão dos dados obtidos e conclusões de
um trabalho científico, bem como comparações do trabalho realizado com outros
21
trabalhos de temas relacionados já disponíveis em referências bibliográficas.
Existem normas padronizadas para a apresentação de relatórios de pesquisa e de
desenvolvimento de trabalhos, se bem que no caso de relatórios internos, algumas
organizações adotam regras específicas.
Os elementos estruturais padronizados para os relatórios científicos
elaborados pelos acadêmicos do ITPAC Porto Nacional estão listados no Quadro 2.
ESTRUTURA ELEMENTO OPÇÃO PARTE EXTERNA Capa Obrigatório
PARTE INTERNA PRÉ-
TEXTUA
IS
Folha de rosto Obrigatório Folha de Aprovação Obrigatório
LISTAS Obrigatório SUMÁRIO Obrigatório
TEXTUAIS 1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA 3 MATERIAIS E MÉTODOS 4 RESULTADOS 5 DISCUSSÃO 6 CONCLUSÃO
Obrigatório
PÓS-
TEXTU
AIS
REFERÊNCIAS Obrigatório GLOSSÁRIO Facultativo
ANEXO (ANEXOS III, IX E X)
Obrigatório
QUADRO 2 – Elementos estruturais para a elaboração do Relatório Científico, conforme normativa adotada como metodologia pelo ITPAC Porto Nacional. Fonte: Nascimento - Rocha, 2012.
No ITPAC Porto Nacional, os relatórios científicos estarão abordando um
Estudo de Caso e para tanto, é necessário a emissão do TERMO DE
AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA EM PRONTUÁRIOS / FICHAS
CADASTRAIS/BANCO DE DADOS assinado pelo diretor do órgão competente e do
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO assinado pelo(s)
paciente(s) participante(s) (Anexo III), tendo em vista que o relatório deverá discutir
resultados disponíveis em banco de dados e/ou prontuários de pacientes
acompanhados pelo médico co-orientador do aluno.
22
2.2.3 Projeto de Pesquisa
A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através
do emprego de processos científicos. Ela parte de uma ou mais dúvidas ou
problemas e, com o uso de métodos científicos adequados, busca respostas e
soluções. A solução somente poderá ocorrer quando o problema levantado tiver sido
trabalhado com instrumentos científicos e procedimentos adequados.
Toda pesquisa científica precisa ter definições prévias e delineamento das
etapas antes do desenvolvimento mais aprofundado. Geralmente, o orientador
solicita do aluno a escrita do Projeto de Pesquisa para, a partir de então, ajudá-lo a
organizar como será a sua pesquisa antes da execução. O projeto organiza o que
será executado nos moldes científicos a posteriori. Logo, ao sugerir o arcabouço do
projeto (Quadro 3), faz-se necessário, antes de tudo, entender que a linguagem e os
demais procedimentos são de ordem científica. Ciente disso, qualquer passo dado
fora do terreno da ciência não cumprirá com as diretrizes da pesquisa, do Projeto até
a sua apresentação final.
ESTRUTURA ELEMENTO OPÇÃO PARTE EXTERNA Capa Obrigatório
PARTE INTERNA
PRÉ-
TEXTUAIS Folha de rosto Obrigatório
Folha de Aprovação Obrigatório RESUMO na língua vernácula Obrigatório
Palavras-Chave Obrigatório LISTAS Facultativo
SUMÁRIO Obrigatório
TEXTUAIS
1 INTRODUÇÃO 2 REVISÃO DE LITERATURA 3 OBJETIVOS (GERAIS E ESPECÍFICOS) 4 MATERIAIS E MÉTODOS 5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 6 RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS 7 ORÇAMENTO
Obrigatório
PÓS-
TEXTUAIS
REFERÊNCIAS Obrigatório APÊNDICE Facultativo ANEXO
(Curriculum Lattes dos pesquisadores, Anexos III, IX e X)
Obrigatório
QUADRO 3 – Elementos estruturais para a elaboração do Projeto de Pesquisa, conforme normativa adotada como metodologia pelo ITPAC Porto Nacional. Fonte: Nascimento - Rocha, 2012.
23
Ao se desenvolver um projeto de pesquisa, deverá ser levada em
consideração a sua inovação científica e tecnológica e a sua condução por
pesquisador qualificado, contribuindo para geração de novos conhecimentos. Os
elementos estruturais que devam compor o Projeto de Pesquisa que aparecem
listados no Quadro 3 podem ser melhor detalhados, a fim de atender às normativas
próprias dos comitês de ética a que serão submetidos, como segue:
1) Folha de Rosto (APÓS A CAPA)
i - Nome da Instituição;
ii - Nome do curso;
iii - Título da Pesquisa;
iv - Nome dos pesquisadores;
v - Nome do professor orientador se for o caso (a folha de rosto deverá
estar devidamente assinada e carimbada pela instituição proponente)
2) Desenvolvimento
i – INTRODUÇÃO;
ii - Problemas de Pesquisa;
iii – Hipótese;
iv – Justificativa;
v - REFERENCIAL TEÓRICO (REVISÃO DE LITERATURA);
vi – OBJETIVO (Geral e Específicos)
O Objetivo geral é um parágrafo abrangente onde vários elementos
poderão conduzir produções individualizadas posteriormente, estando eles
interdependentes ou não.
É importante salientar que um projeto de pesquisa não necessita de um
calendário exclusivamente a curto prazo, quando calendário do cronograma for mais
extendido, novas equipes podem ser inseridas e maiores resultados poderão ser
obtidos.
Portanto, será nos objetivos específicos que o projeto irá delimitar as
várias opções de pesquisas com o material a ser manipulado, ou seja, para cada
objetivo, um novo provável delineamento de publicação poderá ser obtido. Ou seja,
desmembre o objetivo geral em vários objetivos específicos a fim de ampliar as
variáveis em estudo e aumentar a variabilidade dos resultados, incluindo equipes
multidisciplinares.
24
vii – MATERIAL E MÉTODOS
MATERIAIS
Material permanente e material de consumo que deverá subsidiar a
pesquisa, bem como formulários, questionários, sistemas operacionais e de base de
dados. Incluir ainda equipamentos, veículos e outros elementos palpáveis que sejam
necessários para o desenvolvimento da pesquisa. Aqui também são descritos os
objetos a serem estudados (as populações), sejam elas humanas ou animais,
vertebrados ou invertebrados. Características raciais, culturais, faixa etária, quando
em condições diferenciadas, esclarecer o ambiente onde estão condicionados.
METODOLOGIA
Descrição dos protocolos a serem utilizados tanto a campo, quanto em
ambientes hospitalares ou ambientes controlados, tipo laboratórios ou condições
ambientais diferenciadas, tipo criatórios manejados pelo homem.
Tipo de Pesquisa;
Local de Pesquisa;
Amostragem (descrição da amostra, tamanho - o nº de sujeitos
da pesquisa deve coincidir com o nº indicado no item 9 da folha de rosto CONEP);
Critérios de Inclusão;
Critérios de Exclusão;
Procedimentos (explicar onde, quando e como serão coletados os
dados e/ou amostras), indicar cada um dos locais onde será realizada a pesquisa,
bem como descrever o que será feito em cada local;
Instrumentos a serem utilizados para coleta de dados;
Variáveis;
Análise dos Dados (explicar como e onde será feita, explicar que o
sujeito da pesquisa assinará o TCLE e a forma como será obtido);
Aspectos Éticos (Abordar a Lei 196/96, explicar que o projeto será
protocolado no Comitê de Ética etc....);
viii - ORÇAMENTO (indicar todos os gastos com material permanente,
material de consumo, remuneração do pesquisador e ressarcimento aos sujeitos da
pesquisa, bem como o nome de quem custeará as despesas estimadas).
Atenção: o orçamento é obrigatório e independente de quem custeará as
despesas estimadas (pesquisador, instituição ou patrocinador);
25
ix – CRONOGRAMA
Plano de Trabalho (Devem ser especificadas a participação e as
atividades que cada um dos pesquisadores irá desenvolver na pesquisa);
x - RESULTADOS ESPERADOS
3) REFERÊNCIAS
4) APÊNDICES (Quando houver)
5) ANEXOS (currículo Lattes do orientador e orientandos e os anexos
relacionados ao TAPP e o TCLE).
Em se tratando de pesquisa que envolva informações clínicas e/ou
laboratoriais, far-se-á necessários a emissão do TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA
PESQUISA EM PRONTUÁRIOS (TAPP) / FICHAS CADASTRAIS / BANCO DE
DADOS assinado pelo diretor do órgão competente e do TERMO DE
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) assinado pelo(s) paciente(s)
participante(s) (Anexo III). Por outro lado, se a pesquisa envolver ainda aplicação de
questionários ou coleta ou processamento de amostras sejam elas laboratoriais
(amostras biológicas) ou digitais (qualquer tipo de imagem), será indispensável a
submissão e aprovação do projeto no Comitê de Ética competente, conforme as
normas próprias do Comitê.
2.2.4 Estruturação da Monografia
A elaboração do trabalho científico não se restringe à elaboração do
resumo de um livro, nem à confecção de fichas de leitura, nem à extração de
passagens específicas. O trabalho científico resulta em produção de conhecimento.
A sua execução exige leitura, criatividade e argumentação. A pessoa aprende
pesquisando, descobrindo e elaborando as informações. A elaboração própria é a
base da aprendizagem ativa, pois por ela a pessoa faz-se autor, exprime idéias,
argumenta e propõe projetos próprios. Para conseguir isso, a pessoa precisa
conhecer a língua, para poder verbalizar suas idéias; dominar a técnica para
expressar o método; aspirar ao autodidata para conduzir a interpretação
fundamentada no conhecimento.
A palavra monografia se define, como o dicionário mesmo afirma: “estudo
minucioso que se propõe esgotar determinado tema relativamente restrito.”
26
Escolher um tema para monografia muitas vezes provoca tensão no estudante, que
perde muito tempo sem uma definição eficaz, chegando a escolher um tema que
não simpatiza e muitas vezes não tem conhecimento. Uma monografia possui
sentido lato (Lato sensu) e sentido estrito (Stricto sensu).
ESTRUTURA ELEMENTO OPÇÃO PARTE EXTERNA Capa Obrigatório
Lombada Obrigatório
PARTE INTERNA
PRÉ- TEXTUAIS
Folha de rosto Obrigatório Folha de aprovação Obrigatório
Dedicatória Opcional Agradecimentos Opcional
Epígrafe Opcional RESUMO na língua vernácula Obrigatório
Palavras-Chave Obrigatório LISTA DE ILUSTRAÇÕES Obrigatório
LISTA DE TABELAS Obrigatório LISTA DE ABREVIATURAS ou SIGLAS Obrigatório
LISTA DE SÍMBOLOS Obrigatório SUMÁRIO Obrigatório
TEXTUAIS
1 INTRODUÇÃO 2 REVISÃO DE LITERATURA 3 OBJETIVOS 4 MATERIAIS E MÉTODOS 5 RESULTADOS 6 DISCUSSÃO 7 CONCLUSÃO
Obrigatório
PÓS-
TEXTUAIS
REFERÊNCIAS Obrigatório GLOSSÁRIO Facultativo APÊNDICE Facultativo ANEXO
(Anexos III, IX e X) Obrigatório
QUADRO 4 – Elementos estruturais para a elaboração de monografia, conforme normativa adotada como metodologia pelo ITPAC. Fonte: Nascimento – Rocha, 2012.
Em sentido estrito identifica-se com a dissertação ou tese e em sentido
lato é todo trabalho científico de primeira mão, que resulte de pesquisa. E nisso, é
muito importante que haja reflexão, pois sem ela a monografia torna-se
simplesmente um relatório do procedimento da pesquisa, uma divulgação, uma
compilação de obras alheias.
Atendendo às recomendações da ABNT NBR 14724/2011, os elementos
estruturais a serem considerados nas monografias elaboradas e apresentadas por
27
acadêmicos do curso de Medicina do ITPAC Porto Nacional foram listados no
Quadro 4.
2.3 FORMATAÇÃO DA CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO
Toda monografia de TCC, ou quaisquer outras monografias, deve passar
por uma tipografia e uma diagramação a partir das normas estipuladas pela ABNT
ou pela instituição de ensino. A formatação de um texto monográfico é muitas vezes
difícil para um aluno que não tem contato com a escrita de uma monografia, um
artigo científico ou outro gênero de texto acadêmico ou científico, seja pelo
desconhecimento das regras e normas, seja pelo tempo gasto na operação. Lembre-
se, o tempo em monografia ou TCC é o seu maior amigo ou seu maior inimigo.
Na elaboração de qualquer monografia ou outro gênero de trabalho
científico, nas suas mais variadas formas e tema de monografias, inúmeras são as
dificuldades enfrentadas, pessoais, estruturais e metodológicas. Mesmo contando
com a exaustão própria desta etapa da vida acadêmica, o aluno deve observar o
seguimento de inúmeras regras documentais, que apesar de terem propósitos
altamente definidos, são bastante complicadas de se manejar para quem não
domina a técnica. Seja pelo pouco contato com um editor de texto, ou pelo
desconhecimento das normas de formatação, o aluno, após todo o trabalho de
escrita de sua monografia, deverá ser confrontado com a necessidade de formatar
seu material.
28
2.3.1 Margem
As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e
direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e
inferior de 2 cm.
↑ 3 cm
3 cm 2 cm
← →
↓ 2 cm
29
2.3.2 Tipografia
Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo
utilizar outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco
ou reciclado, no formato A4 (21 cm x 29,7 cm).
Os elementos pré - textuais devem iniciar no anverso da folha, com
exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação (Ficha
catalográfica) que devem vir no verso da folha de rosto.
Quando digitado, a fonte Arial, tamanho 12 será utilizada para todo o
trabalho, inclusive capa, folha de rosto e todos os elementos pré-textuais,
excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados
internacionais de catalogação-na-publicação (Ficha catalográfica), legendas e fontes
das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor (10) e uniforme.
2.3.3 Espaçamento
Todo o trabalho deve ser digitado em espaço 1,5. O espaçamento simples
(1,0) é usado nas citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências,
legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da
instituição a que é submetido e área de concentração), como segue:
a) Citações longas: espaço simples entre as linhas e devem ser
separadas por um espaço simples em branco entre as citações e os parágrafos
anterior e posterior;
b) Notas de rodapé: digitadas em espaço simples e devem ser separadas
entre si por um espaço simples em branco;
c) Referências: digitadas em espaço simples e devem ser separadas
entre si por um espaço simples em branco.
Entre o texto da seção anterior e o título da seção subsequente utiliza-se
1 espaço de 1,5 e entre cada título e o texto que o segue, deve-se utilizar 1 espaço
de 1,5.
Entre os parágrafos não se deixa linha em branco.
30
2.3.4 Paginação
As folhas ou páginas pré - textuais devem ser contadas, mas não
numeradas. Havendo interesse, é permitido numerá-las com algarismos romanos e
em caixa baixa (c.b.).
Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso (na
frente), todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente, considerando somente o anverso.
A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2cm da borda direita da folha.
As folhas onde se iniciam os capítulos são contadas, porém não
numeradas, lembrando que cada capítulo se inicia em uma nova página.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser
mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao
último volume.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal.
2.3.5 Diagramação
Diagramação (ou paginação) é o ato de diagramar (paginar) e diz respeito
à distribuição dos elementos gráficos no espaço limitado da página impressa ou
outros meios. É uma das práticas principais do design gráfico, pois a diagramação é
essencialmente design tipográfico, podendo ser aplicada em diversas mídias como
jornais, livros, revistas, cartazes, sinalização, websites, inclusive na televisão.
Na elaboração do trabalho acadêmico a diagramação da parte externa,
dos elementos pré-textuais, elementos textuais e pós-textuais devem estar
padronizados conforme as normas institucionais e estas em concordância com a
ABNT.
A diagramação dos trabalhos a serem apresentados pelos acadêmicos do
ITPAC Porto Nacional requer a inserção da Logomarca da Instituição na Capa do
31
trabalho acadêmico, porem é opcional ao acadêmico a livre distribuição das
ilustrações do desenvolvimento do trabalho, uma vez que as dimensões e
informações de cada gravura sejam pertinentes à exigência da própria justificativa
do tema em estudo.
2.3.6 Capa
É a parte externa do trabalho acadêmico, de aparecimento obrigatório,
com fonte e diagramação em conformidade com o conteúdo textual. A capa contém
as principais informações de identificação do trabalho acadêmico (Figura 2):
- A instituição de origem, mais especificamente aquela que se
responsabilizará pela conferência, julgamento, guarda e divulgação do trabalho.
Estas informações serão grafadas em caixa alta (C.A.), centralizada ao topo da
página;
- A identificação do trabalho através do título. O título, posicionado na
porção média da página, centralizado, pode ser composto por uma parte principal,
generalista, grafada em C.A., seguida pela parte específica (subtítulo), grafada em
caixa baixa (c.b.), separado da primeira parte por dois pontos (:). Toda esta
identificação é grifada (negrito);
- A identificação dos autores é grafada logo abaixo da logomarca da
instituição de ensino, à margem direita da Capa do trabalho acadêmico, em caixa
alta e caixa baixa (c.A/b) e em negrito.
- Na parte inferior da página é escrito em C.A. e em negrito, a localização
e ano de apresentação do trabalho.
- Todas as informações da capa serão grafadas em espaçamento 1,5.
32
FIGURA 2 – Ilustração exemplificando a distribuição das informações na
capa do trabalho acadêmico. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
33
As monografias elaboradas pelos acadêmicos do ITPAC Porto Nacional
deverão apresentar no verso da capa ou incluído como anexo, a AUTORIZAÇÃO
PARA A PUBLICAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (Figura 3),
disponibilizado como Anexo IX no REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO – TCC.
FIGURA 3 – Ilustração exemplificando a apresentação do verso da capa da monografia. Fonte: N/P.
34
FIGURA 4 – Ilustração exemplificando a encadernação e a lombada da capa da monografia. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
2.3.7 Lombada
As monografias, ao serem encadernadas em capa dura, tipo brochura,
obedecendo ao padrão de cor de cada curso, apresentarão as informações da capa
na superfície da encadernação e as principais informações de identificação,
grafadas sobre a dobra da encadernação (Lombada), com letras em cor contrastante
definidas pelas coordenações de cada curso (Figura 4).
2.3.8 Folha de Rosto
É um elemento obrigatório e as informações a serem transcritas são, na
ordem: nome do autor, título, número de volumes se houver, natureza do trabalho
(relatório, monografia, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição que
é submetido, área de concentração, nome do orientador, e se houver do co-
orientador ou do comitê de avaliação, local (cidade onde se localiza a instituição que
o trabalho será apresentado) e ano da apresentação do trabalho (Figura 5).
No verso da folha de rosto é inserido a Ficha Catalográfica, a qual é
obtida junto à biblioteca. A catalogação é uma atividade geralmente relacionada às
bibliotecas e consiste em registrar um conjunto de informações sobre um
35
determinado documento ou conjunto de documentos. As informações registradas
variam de acordo com o tipo de documento que está sendo catalogado, por
exemplo, para um livro, os elementos que são comumente registrados são: título,
autor(es), tradutor(es), número da edição, editor, local e data de publicação, número
de páginas, ISBN e os assuntos abordados no livro.
Todas as informações da folha de rosto serão grafadas em espaçamento
1,5 exceto a natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetido e área de concentração) que será grafada com espaçamento simples
(1,0) e recuada em 8cm da margem esquerda.
FIGURA 5 – Ilustração exemplificando a folha de rosto de monografia.
Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
36
A catalogação é guiada por normas locais, nacionais ou mesmo
internacionais, devendo tais normas serem definidas de acordo com as
características de cada biblioteca ou agência catalogadora.
A palavra "catalogação" pode referir-se também ao produto da atividade
de catalogação, por exemplo, "a catalogação de um livro", ou seja, o conjunto de
informações sobre o livro que foram registrado durante a catalogação. Neste sentido
"catalogação" é sinônimo de registro bibliográfico.
A organização de uma Ficha Catalográfica é tarefa da bibliotecária, porém
a ilustração da Figura 6 exemplifica um modelo geral usado na maioria das
catalogações.
FIGURA 6 – Ilustração exemplificando o verso da folha de rosto de
monografia. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
37
2.3.9 Folha de Aprovação
É um elemento obrigatório, localizado após a folha de rosto, deve conter
as seguintes informações: nome do autor, o título, a natureza do trabalho (tese,
dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em
disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição que é submetido e área de
concentração. Deve apresentar ainda a data de aprovação, a titulação e assinatura
dos componentes da banca examinadora assim como, as instituições a que
pertencem (Figura 7).
FIGURA 7 – Ilustração exemplificando o folha de aprovação da
monografia. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
38
2.3.10 Dedicatória / Agradecimentos / Epígrafe
Os acadêmicos têm a liberdade de optar por fazer algum tipo de
homenagem a pessoas, autoridades, amigos, colegas ou até mesmo a alguma
celebridade da ciência ou de qualquer segmento da comunidade literária (Figura 8).
FIGURA 8 - Modelo de dedicatória. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
Esta homenagem pode ser feita através da:
a) Dedicatória: tem a finalidade de oferecer o trabalho a alguém como
homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável, mas usual. É a
39
mensagem de oferecimento a alguém ou a alguma situação especial. A dedicatória
na monografia pode ser um texto breve com poucas palavras ou algo maior, mas
não pode ser exagerado.
b) Agradecimento: é uma das etapas finais da monografia. É um elemento
pré-textual, sua escrita é opcional (Figura 9), no entanto agradecer sempre é bom,
mesmo porque a monografia, embora seja escrita por uma única pessoa, sempre
tem a participação de outros indivíduos, como por exemplo: os sujeitos da pesquisa,
o orientador, professores de áreas afins, amigos etc.
FIGURA 9 – Modelo de agradecimento. Fonte: ABNT NBR 14724/2011.
“................”
40
O conhecimento sempre se constrói em comunhão, em cooperação, por
isso o agradecimento tem grande importância.
c) Epígrafe: pode ser a divisa que resume uma certa ideologia assumida
pelo autor ou pode servir de introdução etimológica. A epígrafe é um pré-texto
(Figura 10) que serve de bandeira ao texto principal, por resumir de forma exemplar
o pensamento do autor. Tem, pois, a função de um lema ou de uma divisa. Ao optar
por colocar a epígrafe em página isolada, antes do corpo principal do texto, o autor
estará usando-a como abertura solene do livro. Não se deve confundir a epígrafe
com a dedicatória da obra nem com os resumos de capítulos.
FIGURA 10 – Modelo de epígrafe. Fonte: ABNT NBR 10520/2002.
41
2.3.11 Resumos
O resumo tem por objetivo dar visão rápida do conteúdo ao leitor, para
que ele possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Deve ser
totalmente fiel ao trabalho e não pode conter nenhuma informação que não conste
do texto integral. A primeira frase do resumo deve ser significativa, explicar o tema
principal do documento. Não devem constar do resumo citação de autores, tabelas e
figuras. O resumo pode ser precedido da referência bibliográfica completa do
documento e deve, preferencialmente, estar contido em único parágrafo e única
página.
A norma da ABNT recomenda que o resumo tenha até 100 palavras se for
de notas e comunicações breves. Se tratar de resumo de artigo, sua extensão será
de até 250 palavras, nos casos de relatórios, monografias, dissertações e teses
pode agrupar entre 150 a 500 palavras. Para contar o número de palavras do
resumo, use o menu Ferramentas do WORD e dê o comando de ‘Contar palavras’.
Quando requerido, o resumo deve ser vertido para o inglês, por ser a língua de
maior difusão da produção científica, sendo facultado ainda fazer versões para
outras línguas, o francês comumente, em caso de interesse específico. Esse
abstract e o résumé, quando requeridos, serão inseridos depois do resumo.
O resumo inserido no trabalho de conclusão de curso ou que acompanha
o original, seja ele qual for, não precisa ser encabeçado pela referência. Quando o
resumo está separado da obra original, publicado em outra obra, por exemplo, deve
ser iniciado pela referência do documento ao qual se refere. Deve-se usar a voz
ativa e na terceira pessoa do singular.
As palavras-chave, em número mínimo de três, excluem qualquer temo já
citado no título ou no resumo, devem aparecer logo abaixo do resumo, antecedidas
da expressão Palavras-chave: separadas entre si por ponto + espaço e finalizadas
também por ponto.
� Exemplo
Palavras-chave: Referencias. Citações. Formatação.
42
FIGURA 11 – Modelo de resumo. Fonte: ABNT NBR 6028/2003.
2.3.12 Listas
Nenhuma das quatro listas é obrigatória de acordo com a ABNT. Mas se
você decidir usá-las deve-se fazer da seguinte forma.
a) A Lista de ilustrações aparece com o título “LISTA DE FIGURAS”, deve
ter os itens ordenados da forma como aparecem no trabalho com o respectivo nome
e a página em que se localiza. No caso de haver vários tipos diferentes de
43
ilustrações (quadros, mapas, gráficos, etc), é aconselhável que se use uma listagem
para cada tipo de ilustração;
FIGURA 12 – Modelo de lista de ilustrações. Fonte: ABNT NBR
14724/2011.
b) A Lista de tabelas segue esquema idêntico ao de ilustrações;
c) A Lista de abreviaturas e siglas deve ser feita respeitando a ordem
alfabética das mesmas conforme uso no trabalho. Elas devem ter as expressões
correspondentes escritas imediatamente ao lado;
44
d) A Lista de símbolos deve apresentar todos os símbolos apresentados
no trabalho na ordem em que eles aparecem no texto com o respectivo significado
ao lado.
2.3.13 Sumário
De acordo com a NBR 6027/2003, Sumário é o termo correlacionado com
a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho
acadêmico. Não é necessário figurar as indicações de dedicatória, agradecimento,
epígrafe e resumo (elementos pré-textuais). A palavra “SUMÁRIO” assim como
todos os outros títulos pré-textuais, devem ser centralizados e com a mesma
tipologia da fonte utilizada para as seções primárias (maiúscula com negrito). A
subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação
tipográfica utilizada no texto.
As indicações numéricas assim como os indicadores de seção deverão
ser mantidos, como aparecem no desenvolvimento do trabalho acadêmico. Os
critérios utilizados para os indicadores de seção podem ser melhor compreendidos
através do exemplo apresentado no Quadro 5.
45
A elaboração do sumário ficará melhor formatada se você escrevê-las
através do uso de tabela (Figura 13).
FIGURA 13 – Ilustração exemplificando a página do Sumário. Fonte: ABNT NBR 6027/ 2003
2.3.14 Textualidade
Esta parte do trabalho acadêmico refere-se ao conjunto de características
que fazem com que um texto seja considerado como uma obra de valor científico, e
não como um amontoado de palavras e frases. Uma definição alternativa apontaria
46
textualidade como uma premissa adotada pelo interlocutor (nessa instância o termo
não é ligado ao texto, mas aos agentes do processo comunicativo), baseada em
seus prévios conhecimentos estruturais e funcionais de texto, que permite através
da consideração de vários fatores idealizar a textualização de uma mensagem em
determinada situação comunicativa.
2.3.15 Introdução
É o conjunto de informações que apresenta o tema e indica aos leitores a
linha do trabalho, sua motivação e o plano da obra, com alguns elementos das
conclusões alcançadas; menciona a importância do trabalho e justifica contextual e
pessoalmente a necessidade da realização do empreendimento. A introdução deve
ambientar o leitor. Cita fatos históricos importantes e trabalhos clássicos. A
caracterização do problema, as justificativas e as hipóteses podem ser incluídas na
introdução ou destacadas à parte, quando for o caso. Autores podem ser citados,
mas não se trata de revisão; apenas trabalhos de relevância para a caracterização
do contexto devem ser citados.
Na elaboração da introdução é importante estar atento em delinear as
etapas de desenvolvimento do trabalho academico, de forma dissertativa, impessoal
e ordenada conforme os eventos que serão apresentados na revisão de literatura e
contextualização dos parametros estudados. Para evitar o possível desvio do foco a
ser discutido, é de bom senso relacionar uma listagem previa de todas as fases do
trabalho para posteriormente descrevê-las de forma a informar ao leitor o que ele
poderá encontrar no conteudo do trabalho academico.
A introdução é dissertativa, impessoal, desprovida de citações exceto em
casos extritamente indispensáveis. O tamanho da introdução é variável. Para
trabalhos curtos como o Artigo ou o Estudo de Caso, ela pode ser elaborada em até
duas páginas. Por outro lado, a introdução de um trabalho de conclusão de curso no
modelo de Monografia ela deve constar de três ou quatro páginas. Apresenta, no
seu final, o objetivo do trabalho, de maneira clara e direta. É importante que o
objetivo apresentado tenha relação direta com o texto exposto no corpo da
introdução.
47
2.3.16 A Revisão de Literatura
A revisão da literatura, ou revisão bibliográfica, ou ainda, referencial
teórico, é análise crítica, meticulosa e ampla das publicações correntes em uma
determinada área do conhecimento. De um modo geral, a revisão bibliográfica é
realizada como parte inicial de um estudo científico, seja da graduação ou pós-
graduação, sendo parte fundamental em uma monografia, dissertação ou numa
tese.
Os objetivos de uma revisão bibliográfica são:
a) Verificar se os textos relacionados ao assunto a ser estudado já foram
publicados;
b) Conhecer a forma como esse assunto foi abordado e analisado em
estudos anteriores;
c) Saber quais são as variáveis do problema em questão.
A revisão de literatura para qualquer uma das modalidades de trabalho
acadêmico escolhida deverá ser elaborada a partir de fontes primárias onde 60%
das referencias sejam de artigos científicos, 30% de obras literárias clássicas para o
tema em estudo e os 10% restante baseados em obras avulsas.
Trata-se, portanto, de um tipo de texto que reúne e discute informações
produzidas na área de estudo. Pode ser a própria revisão um trabalho completo, ou
pode aparecer como componente de uma publicação, ou ainda organizadas em
publicações que analisam o desenvolvimento de determinada área no período de um
ano, os chamados annual reviews.
Revisar significa olhar novamente, retomar os discursos de outros
pesquisadores, mas não no sentido de visualizar somente, mas de criticar. Só pode
haver crítica se, como descrito acima, os objetivos estiverem claros e bem
formulados.
Durante a sua pesquisa bibliográfica, momento em que o aluno seleciona
as publicações relacionadas ao tema proposto para a revisão, é importante
identificar primeiramente as características do texto conforme a abordagem feita
pelo autor, observando o conteúdo explorado nos seguintes aspectos:
• Do que fala o texto;
• Qual a problematização do tema;
48
• Que tipo de abordagem o autor faz do tema;
• Qual o raciocínio e argumentações utilizados pelo autor;
• Qual a idéia central do texto lido;
Construir uma revisão não é tarefa fácil. É necessária uma leitura
aprofundada e intensa dos textos que você usará como referência. Para a revisão,
leve em conta os seguintes elementos:
a) Atenção aos verbos utilizados pelo autor nas citações;
b) Estabeleça a relação entre as pesquisas citadas (se sobrepõem /
contrastam entre si). Nesta relação, o autor do trabalho de conclusão de curso deve
estar atento à forma de citação dos autores: se Direta ou Indireta;
c) Justifique a presença dos textos citados;
d) Explicite em que momentos você é o único autor do texto que está
sendo construído.
É preciso fazer com que os autores que você cita dialoguem entre si,
tendo você como mediador, já que todas as pesquisas prévias reportadas na sua
revisão devem ter sido selecionadas porque, por alguma razão, são relevantes para
seu trabalho. Em função disso, nessa mediação, você poderá explicar porque as cita
e em que medida contribuem para sua pesquisa.
Considerando as observações relatadas por Fortes (2004), foram listadas
abaixo algumas considerações sobre os cuidados na construção da textualidade do
trabalho acadêmico:
a) Cuidados com as concordâncias verbal e nominal; com o emprego da
crase; com a utilização das vírgulas – não se aplica vírgula entre o sujeito e o
predicado;
b) Uso indevido de próclise por ênclise e o inverso também;
c) Não se utiliza vírgula antes de etc, ou ponto final após etc, quando este
é chamado no meio de uma frase;
d) O parágrafo não se inicia com a mesma expressão do título;
e) Atenção para não se repetir expressões (Ex.: "isto é", "o fato é que”,
“neste sentido”, “segundo”), ou palavras repetidas no mesmo parágrafo;
f) Atenção ao uso de verbos e expressões erradas, a exemplo de
oportunizar, prospectar, deletar, a nível de, de formas que, inusuais, intemporal, no
sentido de, através de, onde (sem conotação de lugar físico); verbo visar como
49
transitivo direto com o sentido de objetivar, junto a, pró-ativa, nesse ao invés de
neste, dentre outros. Consultar sempre o dicionário em caso de dúvidas;
g) Evitar expressões que generalizam ou indefinem a informação, como
as seguir: vários, muitos, alguns, todos, realmente, na verdade, certamente,
exatamente, perfeitamente, plenamente, todos nós conhecemos, um ponto definitivo,
a questão crucial é.... ;
h) Ao se iniciar frases com a conjunção adversativa, não utilize vírgula
após este tipo de conjunção (forma errada: Mas, a situação...); idem com as
expressões “Ou seja”, “E”, “Ou que”, “Pois;”;
i) Não exagerar nas expressões adjetivas no texto e para autores (ex:
como o renomado, o fantástico...);
j) Dispense o uso de expressões clichês, como: “No mundo hodierno...”.
Evitar frases iniciais chavões sobre o tema globalização ou competitividade, que
aparecem em demasia nos textos atuais, principalmente no Resumo e na
Introdução;
k) Não faça uso da 1ª pessoa do singular ou do plural, pois o
recomendado é a 3ª pessoa do singular no texto;
l) Os verbos não podem ser usados no futuro, mas devem estar
expressos no passado ou quando estritamente necessário, no presente;
m) Sempre que fizer o uso de lista de itens, empregue o ponto-e-vírgula ao
final das linhas;
n) Não utilize ponto ao final dos títulos;
o) Não deixe linha solitária ao final da página;
p) Cuidado para não esquecer espaços em branco no texto. O Word avisa
com um sublinhado em verde;
q) Normatize os modelos de gráficos, tabelas e quadros;
r) Títulos e subtítulos do trabalho são escritos com as iniciais das
palavras em maiúsculo - o correto é modelo Maiúsculo-minúsculo (ou Mm);
s) Não utilize dois pontos ao final de títulos e subtítulos;
t) As palavras de outro idioma devem ser escritas sempre em itálico;
u) As figuras devem ser numeradas e com a fonte (autor consultado);
v) As figuras, quadros ou tabelas precisam estar legíveis;
50
w) A definição de quadro não pode ser confundida com figura, ou o
inverso; não confundir quadro, quando deveria ser tabela, ou o inverso;
x) Qualquer sigla precisa ser especificada;
y) Textos recuados não permite o uso de aspas, o correto é sem aspas e
uso de letra tamanho 10;
z) Nas ilustrações, a numeração, o título e a fonte são grafados em
tamanho 10 e posicionados abaixo da figura;
aa) As seções Referências, Glossário, Apêndices e Anexos, não são
numerados;
bb) Não se utiliza vírgula antes de apud;
cc) O ideal é evitar as notas de rodapé, mas se necessário a utilização,
lembre-se de citar a fonte;
dd) Cuidado para não empregar: “Como se observa acima”, quando a
ilustração está na página anterior;
ee) Atenção para criar uma interligação e/ou uma sequência lógica entre
as seguintes partes (Introdução, tópicos teóricos, metodologia da pesquisa, análise e
conclusão).
2.3.17 Notas de Rodapé
As notas de rodapé devem ser evitadas sempre que possível, no entanto,
quando apontadas no corpo do texto, devem ser indicadas com números arábicos
sequenciais, imediatamente depois da frase a que digam respeito.
As notas devem ser apresentadas no rodapé da mesma página.
Os tipos de notas de rodapé são: notas explicativas e notas de
referências.
Notas explicativas – São usadas para a apresentação de comentários,
explanações ou traduções que não podem ser incluídas no texto, por interromper a
linha de pensamento.
Se utilizadas, as notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das
margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por
filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da
51
segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma
a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor.
Só usar notas de rodapé se houver a necessidade de:
a) Indicar a fonte de uma citação que não ficou clara no texto;
b) Fornecer a tradução de uma citação importante, ou apontar sua versão
original;
c) Fazer observações pertinentes e comentários adicionais;
d) Indicar dados obtidos através de contatos informais;
e) Indicar trabalhos apresentados em eventos, mas não publicados;
Notas de referências – Deve indicar fontes consultadas ou remeter a outras partes
da obra em que o assunto foi abordado. É feita por algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capitulo ou parte. Não se inicia a
numeração a cada página e sim, a cada capítulo ou parte.
As referências dos autores citados no texto devem ser apresentadas no
final do texto, não em notas de rodapé.
As Notas de Rodapé:
i. Localizam-se na margem inferior da mesma página;
ii. Separadas do texto por um traço contínuo de 3 cm;
iii. Digitadas em espaço simples e fonte menor do que a usada para o texto;
iv. Sua numeração é feita em algarismos arábicos e seqüencial para todo o
documento;
v. As linhas subseqüentes devem ser alinhadas abaixo da primeira letra da
primeira palavra, de modo a destacar o expoente
vi. A primeira citação de uma obra, obrigatoriamente deve ter sua referência
completa;
vii. Nota de Referência: são utilizadas para indicar fontes bibliográficas
consultadas;
viii. Notas explicativa: são comentários e/ou observações pessoais que não
podem ser incluídas no texto.
� Exemplo:
No texto:
52
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)1, inclusive as poesias de Thomasi (2002)2 e as anedotas de Thomasi (2002a)3.
No rodapé da página:
_____________ 1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002. 2 THOMASI, Alysson. Contratos agrários. São Paulo: EDIJUR, 2002. 3 Id. THOMASI (2002a).
1. As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:
a. Idem = mesmo autor - Id.;
b. Ibidem = na mesma obra - Ibid.;
c. Opus citatum, opere citado = obra citada - op. cit.;
d. Passim = aqui e ali, em diversas passagens - passim;
e. Loco citado = no lugar citado - loc. cit.;
f. Confira, confronte, conforme - Cf.;
g. Apud = citado por;
h. et al. = e outros;
i. In = em"
2. A expressão apud é a única que pode ser usada em notas e no texto. As
demais, somente em notas.
2.3.18 Indicativos de Seção
O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu
título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das
seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da
mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as
linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do
texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos
que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados
abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
53
Os títulos, sem indicativo numérico: errata, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.
São empregados algarismos arábicos na numeração, como segue:
a) O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o
título, dele separado por um espaço;
b) Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria;
c) O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números
inteiros a partir de 1;
d) O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da
seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na
sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em
relação às demais seções.
Um exemplo da utilização de indicativos de seção aparece no Quadro 5.
SEÇÃO
PRIM
ÁRIA
Compreende à principal divisão do
texto
Todo título com letra maiúscula e
negrito
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERTURA
3 OBJETIVOS
4 MATERIAIS E MÉTODOS
SEÇÃO
SECUNDÁRIA
Divisão do texto de uma seção primária
Todo título com letra maiúscula e
sem negrito
2.1 DOENÇA RENAL CRÔNICA
3.1 OBJETIVOS GERAIS
4.1 MATERIAIS PARA LABORATORIO
Seção
terciária Divisão do
texto de uma seção
secundária
Iniciais do título em maiúscula e negrito
2.1.1 Vias de Tratamento
4.1.1 Materiais permanentes
Seção
quaternária
Divisão do texto de uma seção terciária
Iniciais do título em maiúscula e sem
negrito
2.1.1.1 Hemodiálise
4.1.1.1 Equipamentos para cultivo
Seção
quinaria
Divisão do texto de uma
seção quaternária
Iniciais do título em maiúscula e negrito
2.1.1.1.1 Hemodiálise em Pacientes de Porto Nacional
4.1.1.1.1 Estufa BOD QUADRO 5 – Exemplo de indicativos de seção até o nível quinária para a formatação de
trabalhos acadêmicos. Fonte: ABNT 14724/2011
54
e) Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o
indicativo de seção ou de seu título.
Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os recursos
de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e outro. O título das seções
(primárias, secundárias etc.) deve ser colocado após sua numeração, dele separado
por um espaço. O texto deve iniciar-se em outra linha.
Todas as seções devem conter um texto relacionado com elas.
NOTA - Na leitura oral não se pronunciam os pontos.
2.3.19 Siglas
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada
entre parênteses, precedida do nome completo.
� Exemplo
o Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
2.3.20 Equações e Fórmulas
Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário,
numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na
sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte
seus elementos (expoentes, índices, entre outros).
� Exemplo
2.3.21 Ilustrações
As ilustrações são usadas para esclarecer melhor a contextualização do
trabalho acadêmico, podendo fazer parte da revisão de literatura, dos materiais e
55
métodos, dos resultados e discussão, porem não são recomendadas para o tópico
“introdução”.
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte
inferior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma,
fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre
outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar
a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio
autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se
houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do
trecho a que se refere.
2.4 FORMATAÇÃO DAS CITAÇÕES NO TRABALHO ACADÊMICO
Segundo a norma NBR 10520:2002, elaborada pelo Comitê Técnico 014
(Informação e Documentação) da Associação Brasileira de Normas Técnicas,
citação numa produção textual é a "Menção de uma informação extraída de outra
fonte", tais como (livros, periódicos, vídeos, sites e etc). As citações na produção
textual são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma idéia ou ilustrar um
raciocínio. Sua função é oferecer ao leitor o respaldo necessário para que ele possa
comprovar a veracidade das informações fornecidas e possibilitar o seu
aprofundamento. Ressalva-se que a referência bibliográfica, isto é, os dados que
identificam uma publicação citada, tais como autor, título, local, editora ou data, deve
aparecer no final do trabalho sob o título de Referências, pois desta maneira o leitor
poderá identificar a obra e, assim, facilitar sua localização em catálogos, índices
bibliográficos, bibliotecas, Internet, entre outros locais.
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
A normativa do ITPAC Porto Nacional, prevê para os trabalhos
acadêmicos a seguinte formatação:
- Sistema de chamada: autor / data;
- Citação indireta
56
2.4.1 – Sistema de Chamada Autor / Data
Este sistema corresponde aos casos em que o autor faz parte da
contextualização, sendo integrado através de conjunções4:
i. Coordenativas
a. Aditivas
b. Adversativas
c. Alternativas ou disjuntivas
d. Explicativas
e. Conclusivas
ii. Subordinativas
a. Integrantes
b. Causal
c. Comparativa
d. Concessiva
e. Condicional
f. Conformativa
g. Consecutiva
h. Final
i. Proporcional
j. Temporal
O Sistema de Chamada Autor / Data é a forma mais usual para a
Discussão desenvolvida nos trabalhos acadêmicos. Conforme a NBR 10520/2002
especifica, todas as citações apresentadas devem ser acompanhadas da indicação
da autoria das mesmas. Nestes casos, as chamadas pelo são feitas pelo
sobrenome do autor, ou pela instituição responsável ou pelo título incluído na
sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas (c.A/b.).
Ao final do trabalho relacionam-se as referências completas em ordem
alfabéticas.
� Exemplos
i. Quando autor único/pessoa:
o Santos (2004) afirma que ... ;
_____________________
4 Conjunção: palavras invariáveis que servem para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação.
57
o A leitura é o caminho para o conhecimento, conforme a observação de
Dutty (2007)............;
ii. Quando existirem até dois autores:
o Silva e Tavares (2007) observam que ...;
iii. Quando existirem até três autores:
o De acordo com Lino; Fugi e Conrado (2007) a previsão é de.......;
iv. Quando existirem mais de três autores:
o Carvalho et al. (2006) concordam que a ....;.
v. Quando o autor é uma instituição:
o Para a Ordem dos Advogados do Brasil (2004) a ... ;
o A NBR-10520 (2002), recomenda utilizar o sistema autor-data para as
citações no texto e o sistema numérico para notas explicativas.
vi. Quando sem autoria ou sem instituição:
o Em Teatro Aberto (1963), relata-se a emergência do teatro do absurdo.
As chamadas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em
anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por
vírgula.
� Exemplo:
o De acordo com Kuhlthau (1988a, 1988b, 1988c, 1990, 1994, 1998), as
pesquisas exploratórias e descritivas predominam os métodos
qualitativos e/ou quantitativos, e nas pesquisas causais há uma
predominância dos métodos quantitativos.
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se
as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os
prenomes por extenso.
� Exemplo:
58
o Barbosa, C. (1958) relata que...... e Barbosa, Cássio (1958) discordou
desta informação ao interpretar os dados mencionados por Barbosa, C.
(1959) e as imagens publicadas por Barbosa, Celso (1959).
2.4.2 – Citação Indireta
É a transcrição das idéias do autor consultado, porém usando as suas
palavras, ou seja, parafraseando. A idéia expressa continua sendo de autoria do
autor que você consultou, por isso, é necessário citar a fonte: dar crédito ao autor,
sendo desnecessário indicar o número da página de onde a idéia foi extraída. As
citações indiretas podem ser realizadas no corpo do texto ou ao término de uma
interpretação.
Dicas para se fazer uma citação indireta:
i. Leia e releia o texto original até que seja capaz de reescrevê-lo
com suas próprias palavras;
ii. Não use aspas nas citações indiretas/paráfrases;
iii. Anote os dados referentes a fonte: sobrenome do autor seguido do
ano de publicação da obra;
iv. Confira a citação;
v. Faça a referência no final do trabalho.
� Exemplo:
o Nas pesquisas exploratórias e descritivas predominam os métodos
qualitativos e/ou quantitativos, e nas pesquisas causais há uma
predominância dos métodos quantitativos (FORTE, 2003).
As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em
ordem alfabética.
� Exemplos:
59
o Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as
necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
2.4.3 – Citação Direta
Por ser de natureza investigativa, as monografias a serem elaboradas nos
trabalhos acadêmicos do ITPAC Porto Nacional não condizem com as citações
diretas, entretanto, sob circunstâncias especiais, caso estritamente necessárias
estas citações, se usadas, deverão obedecer ao padrão ABNT.
Na normatização do ITPAC Porto Nacional, não é recomendável, mas se
houver casos em que se utilize a citação direta, se o(s) nome(s) do(s) autor(es),
instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a
data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s) em que o texto foi pesquisado.
Nas citações curtas, deve-se especificar no texto a(s) página(s),
volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultadas. Este(s) deve(m) seguir a
data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de
forma abreviada.
� As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre
aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior
da citação.
� Exemplo:
o Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos
[...] ativos [...].”
o Oliveira e Leonardo (1943, p. 145) dizem que “a relação da série São
Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.”
o Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de
conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa
existência cotidiana [...]”
60
� Quando aparecem terminando parágrafos, devem estar entre parênteses e
em caixa alta. O ponto finaliza a frase antes dos parênteses.
� Exemplo:
o “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma
psicanálise da filosofia [...].” (DERRIDA, 1967, p. 293).
o “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN,
1985, p. 72).
� As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor (10) que a do texto
utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se
observar apenas o recuo.
� Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).
� Outras formas de citação:
i. Citação de citação: É a citação de um texto que tivemos acesso a partir de
outro documento.
� Exemplos
o Leedy (1988 apud RICHARDSON, 1991, p. 417) compartilha deste
ponto de vista ao afirmar “os estudantes estão enganados quando
acreditam que eles estão fazendo pesquisa, quando de fato eles
estão apenas transferindo informação factual [...]”.
61
ii. Informação Verbal: os dados obtidos por meio de palestras, entrevistas,
debates etc, deve-se indicar, entre parênteses, no texto, a expressão
(informação verbal). Dados disponíveis sobre a fonte deve-se mencionar
apenas em nota de rodapé. (Não incluir a fonte em listas de referências).
iii. Trabalhos em fase de elaboração ou não publicados: Usar a expressão (em
fase de elaboração ou, no prelo ou, não publicada) entre parênteses no texto.
Mencionar os dados disponíveis, sobre a fonte, apenas em nota de rodapé.
(Não incluir a fonte em listas de referências).
iv. Citação em língua estrangeira: Quando fazemos uma citação em idioma
estrangeiro, (original), faz-se uma citação direta. Nesse caso indica-se a
tradução em nota de rodapé.
v. Tradução: Quando o texto citado for traduzido, faz-se uma citação indireta,
seguido da expressão: tradução nossa. Exemplo: (BELKIN, 1982, tradução
nossa).
o (informação verbal)5.
Na nota de rodapé:
_________________ 5 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
� Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração
com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou
grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.
� Exemplos:
o “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer
physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.”
(SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).
62
o “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,
aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial
[...].” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
2.5 FORMATAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
Devem apresentar apenas as obras que foram efetivamente citadas no
corpo do texto. Obras que foram consultadas, mas deixaram de ser citadas não
devem integrar esta parte. As referências devem aparecer em ordem alfabética (pelo
sobrenome do autor) e devem acompanhar o padrão estabelecido pela NBR
6023:2002. No caso de haver, entre as referências, a repetição do nome do autor, as
novas ocorrências do nome podem ser suprimidas e substituídas por seis traços de
sublinhado. No caso de haver, para um mesmo autor, mais de uma obra publicada
no mesmo ano, deve-se acrescentar, à data, uma letra identificadora (minúscula).
A referência é um conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Devem ser
digitadas em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.
Como regra geral, são inseridos seis elementos essenciais (obrigatórios)
das referências: autor (es), título, edição, local, editora e data de publicação,
entretanto as publicações nem todas as publicações apresentam estes itens na
mesma ordem, portanto apresentamos os modelos a serem aplicados para cada
caso, como segue:
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. edição. Local: Editora, ano.
Como regras gerais, usam-se as seguintes:
a) Autor deve ser citado na forma [SOBRENOME, Nome], em que o
sobrenome virá todo em letras maiúsculas, e o prenome e os nomes intermediários
trarão apenas a inicial em maiúsculas.
b) Título aparecerá em negrito, separado do subtítulo, se houver, por
dois pontos.
63
c) A edição será indicada sempre que não for a primeira [2. ed.]. Devem
ser também indicadas emendas e alterações (no caso de edições revistas e/ou
ampliadas [2. ed. rev. e ampl.]).
d) Local e a editora serão ambos grafados apenas com as iniciais em
maiúsculas [Rio de Janeiro: Guanabara Koogan].
e) No caso de referência a partes de obras, a indicação do intervalo de
páginas também é obrigatória [p. 23 - 32].
f) No caso de periódicos, a indicação (em minúsculo) do número [n.] e
do volume [v.] também é obrigatória.
Obs.: os demais elementos (número de páginas, ilustrações, coleções, volumes,
séries, etc.) são opcionais.
As páginas seguintes apresentam cada um dos elementos essenciais
desdobrados:
a) Livro
b) Trabalhos acadêmicos
c) Dissertação
d) Tese
e) Capítulo de livro
f) Revista
g) Artigos ou matérias de revista
h) Artigos de jornal
i) Eventos
j) Documentos eletrônicos
k) Enciclopédias e dicionários
2.5.1 Um autor
Indica(m)-se o(s) autor(es) pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido(s) do(s) prenome(s) e outro(s) sobrenome(s), abreviados ou não.
Exemplo
QUEIRÓZ, E. O crime do Padre Amaro. 25. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. 277 p.
64
2.5.2 Dois ou três autores
Quando houverem dois ou três autores, os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.
Exemplo
ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002.
2.5.3 - Mais de três autores
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão latina et al.
Exemplo
PETERSON, L. et al. Improvement in quantity and quality of prevention measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior Therapy, New York, v. 33, n. 2, p. 271-297, 2002.
2.5.4 Responsabilidade intelectual diferente de autor
Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida pela abreviatura singular do mesmo, (organizador, coordenador, editor etc.), entre parênteses.
Exemplos
BARTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, literatura e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2001. 408 p.
OLIVEIRA, V. B.; BOSSA, N. A. (Org.). Avaliação psicopedagógica da criança de sete a onze anos. Petrópolis: Vozes, 1996. 182 p.
2.5.5 Autoria desconhecida
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título.
Exemplo
CONSULTORIO del amor: edicación sexual, creatividad y promoción de salud. La Habana: Academia, 1994. 137 p.
2.5.6 Outros tipos de responsabilidade
65
Quando necessário, acrescentam-se outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparecem no documento.
Exemplos
DAVIS, F. A comunicação não-verbal. Tradução de Antonio Dimas. São Paulo: Summus, 1979. 196 p.
2.5.7 Autoria cooperativa
As obras de responsabilidade de entidades coletivas (órgão governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc.) têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso em caixa alta considerando a subordinação hierárquica quando houver.
Exemplo
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referência – elaboração. Rio de Janeiro, 2000.
2.5.8 Entidade com denominação genérica
Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.
Exemplo
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Manjuba (ancharella lepidentostole) no rio Ribeira de Iguape. São Paulo: Ibama, 1990. 125 p.
2.5.9 Pseudônimo
Obras onde o autor utilize o pseudônimo o mesmo deve ser considerado para a entrada quando o documento for referenciado. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo.
PSEUDÔNIMO, (Nome verdadeiro). Título: subtítulo se houver. Local de publicação: Editora, Ano. Total de páginas.
Exemplo
TAHAN, M. (Julio César de Mello e Souza) A arte de ser um perfeito mau professor. Rio de janeiro: Editora Vecchi, 1967. 122p.
2.5.10 Título e subtítulo
a) Os títulos e subtítulos devem ser separados por dois pontos.
Exemplo
66
FOUCAULT, M. Historia da sexualidade: a vontade de saber. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
2.5.11 Periódico no todo
Quando se referenciam periódicos no todo (coleção), ou integralmente um número ou fascículo, o título da publicação deve ser sempre o primeiro elemento da referência, escrito em caixa alta.
Exemplo
REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA. Rio de Janeiro: União Brasileira das Associações de Musicoterapia, 1996-2001.
2.5.12 Edição
a) Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviatura dos numerais ordinais e da palavra "edição" (ed.), ambos da forma adotada na língua do documento.
Exemplos
SILVA, A. C. P. Psiquiatria clínica e forense. 2. ed. São Paulo: Renascença, 1951.
ADLER, N. J. International dimensions of organizational behavior. 4th ed. Cincinnati: South-Western, 2002. xv, 391 p.
Obs.: Não se menciona a 1ª edição.
2.5.13 Emendas e acréscimos
Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.
Exemplo
FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2128p.
2.5.14 Local da publicação
a) O nome do local (cidade de publicação) deve ser indicado como figura no documento.
Exemplo
PFROMM NETO, S. Psicologia: introdução e guia de estudo. 2. ed. São Paulo: EPU, 1990.
b) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc.
67
c) Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado.
d) Quando a cidade não aparece no documento, utiliza-se a expressão Sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.].
Exemplo
CEBOLA, L. Grandes crises do homem: ensaio de psicopatologia. [S. l.]: Temp, 1945.
2.5.15 Editora
a) O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para a identificação.
Exemplo
BUSH, C. A. A música e a terapia das imagens: caminhos para o eu interior. Tradução de Afonso Teixeira Filho. São Paulo: Cultrix, 1995.
(Nota: No documento Editora Cultrix)
b) Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na página de rosto. Se os nomes das editoras estiverem com igual destaque, registra-se todas com os respectivos destaques.
Exemplo
AFONSO-GOLDBARB, A. M.; MAIA, C. A. (Coord.). História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968 p.
c) Quando a editora não é identificada, utiliza-se a expressão sine nomine abreviada, entre colchetes [s.n.]
Exemplo
PETERS, L. H. Administração e sociedade. São Paulo: [s. n.], 1975. 196 p.
d) Quando o local e a editora não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas, entre colchetes. [S.l., s.n.].
e) Quando a editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada.
Exemplo
68
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Apa membership register: 1982. Washington, 1982.
2.5.16 Data da publicação
a) A data da publicação deve ser indicada sempre em algarismos arábicos. Por se tratar de um elemento essencial na referência, quando não constar no documento a data da publicação, deve ser indicada uma data, seja da impressão, do copyright ou outra.
b) Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:
Exemplo
• [1974 ou 1975] um ano ou outro • [1968?] data provável • [1984] data certa, não indicada no item • [189-] década certa • [189-?] década provável • [18--] século certo • [18--?] século provável
c) Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. Não se abreviam palavras de quatro ou menos letras.
Exemplo
BERTOLUCCI, P. H. F. Demência em jovens: exame inicial e causas mais comuns. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 31-42, jul./dez. 2000.
d) Caso existam duas data, ambas podem ser indicadas, desde que a relação entre elas sejam mencionadas.
Exemplo
RUCH, G. História geral da civilização: da Antigüidade ao XX século. Rio d Janeiro: F. Briguet, 1926-140. 4v., il.
2.5.17 Descrição física
Deve-se registrar o número que aparece na última página, folha ou coluna de cada seqüência, respeitando-se a forma utilizada no documento.
Exemplo
ADLER, N. J. International dimensions of organizational behavior. 4th ed. Cincinnati: South-Western, 2002. xv, 391 p.
69
2.5.17.1 Documento em um único volume
Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física (um volume), deve-se indicar o número total de páginas ou folhas seguido da abreviatura "p." ou "f.". Alguns trabalhos como dissertações e teses são impressas apenas no anverso, neste caso indica-se f.
Exemplo
NASCIMENTO, S. R. Oscilações no desempenho de motoristas profissionais, motoristas pluriacidentados e não-motoristas em tarefas de atenção mantida. 2001. 65 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
2.5.17.2 Documento em mais de um volume
Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física (mais de um volume) deve-se indicar a quantidade de volumes, seguidos da abreviatura "v."
Exemplo
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2001. 2 v.
2.5.17.3 Partes de publicações
Quando se referenciarem partes de publicações, deve-se mencionar os números das páginas inicial e final, precedido da abreviatura "p."
Exemplo
GIANNOTTI, A. Psicologia nas instituições médicas e hospitalares. In: OLIVEIRA, M. F. P.; ISMAEL, M. C. (Org.). Rumos da psicologia hospitalar em cardiologia. Campinas: Papirus, 1996. p. 14-28.
Obs.:Quando a publicação não for paginada ou a numeração for irregular, deve-se indicar esta característica (Paginação irregular)
2.5.17.4 Séries e coleções
Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se os títulos das séries e coleções e sua numeração tal como aparecem no documento.
Exemplo
VERNE, J. Volta ao mundo em 80 dias. São Paulo: Novo Brasil, 1984. 277 p. (Os Grandes Clássicos da Literatura, v. 1).
70
2.6 MODELOS DE REFERÊNCIAS
2.6.1 Monografia
Inclui livros, folhetos, trabalhos acadêmicos (dissertações, teses etc), manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.
Elementos essenciais: autor(es), título, subtítulo (se houver), edição, local, editora e data de publicação.
Elementos complementares: indicação de outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor etc), páginas e/ou volumes, série ou coleção entre outros.
2.6.2 Livro no todo
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Exemplo
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Iglu, 2001. 386 p.
SOBRENOME, Prenome (abreviado). (data da primeira edição). Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Exemplo
FREUD, S. (1909). Duas histórias clínicas (o pequeno Hans e o homem dos ratos). Trad. Sob a direção de Jayme Salomão. Rio de Janeiro, Iamgo, 1977. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v.10).]
Obs.: A primeira data (1909), refere-se a data da 1ª edição a segunda (1977) refere-se á edição consultada.
2.6.3 Dissertação ou Tese
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver). Data de defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) - Instituição onde a Tese ou Dissertação foi defendida. Local e data de defesa. Descrição física do suporte
Exemplo
FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001.
71
130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2001.
2.6.4 Dicionário
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título do dicionário: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação.
Exemplo
FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
2.6.5 Folheto
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título do folheto: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação, data de publicação, total de páginas.
Exemplo
IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993, 41 p.
2.6.6 Manual
SOBRENOME, Prenome (abreviado) do autor do manual. Título do manual: subtítulo (se houver). Tradutor (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação, total de páginas.
Exemplo
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação da American Psychological Association. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 329 p.
2.6.7 Parte de monografia
Inclui capítulo, fragmento e outras partes de uma obra com autor(es) e/ou título próprio.
Elementos essenciais: autor(es), título, subtítulo (se houver) da parte, seguido da expressão In: e da referência completa da monografia. No final da referência, deve-se informar a paginação da parte referenciada.
2.6.8 Capítulo de livro
SOBRENOME, Prenome (abreviado) do autor do capítulo. Título: subtítulo (se houver) do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO (tipo de participação do autor na obra, Org(s), Ed(s) etc. se houver). Título do livro: subtítulo do livro (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação. paginação referente ao capítulo.
72
Exemplo
BANKS-LEITE, L. As questões lingüísticas na obra de Piaget: apontamentos para uma reflexão crítica. In: ________. (Org.). Percursos piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997. p. 207-223.
GRIZE, J. B. Psicologia genética e lógica. In: BANKS-LEITE, L. (Org.). Percursos piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997. p. 63-76.
Obs.: O destaque é para o título do livro e não para o título do capítulo. Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor por um traço equivalente a seis espaços.
2.6.9 Periódicos
Inclui coleção como um todo, volume ou fascículo de revista, número de jornal, caderno etc., na íntegra, ou a matéria existente em (artigos, matérias jornalísticas, editoriais, reportagens etc).
2.6.9.1 Artigo e/ou matéria de periódico
Elementos essenciais: autor(es), título do artigo ou matéria, subtítulo (se houver), título da publicação, local de publicação, título do fascículo, suplemento, número especial (quando houver). Indicação de volume, fascículo ou número, paginação inicial e final do artigo ou matéria, informações de período e data de publicação.
2.6.9.2 Artigo de periódico
SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome (abreviado) Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico, Local de publicação, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.
Exemplos
SILVA, V. A.; ANDRADE, L. H. C. Etinobotânica Xucuru: espécies místicas. Biotemas, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 45-57, 2002.
SANTEIRO, T. V. Criatividade em psicanálise: produção científica internacional (1996-1998). Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 43-59, jul./dez. 2000.
Obs.: o destaque é para o título do periódico, o subtítulo não é destacado.
2.6.9.3 Artigo de periódico com data original
SOBRENOME, Prenome (abreviado). (data original). Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico, Local de publicação, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.
73
Exemplo
SKINNER, B. (1981). Selection by consequences. Behavioral and Brain Sciences, v.7, p.477-481, 1984.
2.6.10 Artigo de jornal
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver). Nome do jornal, Local de publicação, pagina, data de publicação do jornal com o mês abreviado.
Exemplo
ADES, C. Os animais também pensam: e têm consciência. Jornal da Tarde, São Paulo, p. 4D, 15 abr. 2001.
Obs.: o destaque é para o nome do jornal.
2.6.11 Artigo em vias de publicação (No prelo)
SOBRENOME, Prenomes (abreviado). Título: subtítulo (se houver). Nome da publicação. No prelo
Exemplo
SAMPAIO, M. I. C.; PEIXOTO, M. L. Periódicos brasileiros de psicologia indexados nas bases de dados LILACS e PsycInfo. Boletim de Psicologia. No prelo.
2.6.12 Resenha
SOBRENOME, Prenome (abreviado) do(s) autor(es) do livro. Título: subtítulo (se houver) do livro. Local de publicação: Editora, data de publicação do livro. Resenha de: SOBRENOME, Prenome (abreviado) do autor da resenha. Título da resenha: subtítulo (se houver). Nome do periódico, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação da revista
Exemplo
CARONE, I. Psicanálise fim de século. Ensaios críticos. São Paulo: Hacker, 1998. Resenha de: FRAYZE-PEREIRA, J. A. Da possibilidade da crítica à cultura: psicanálise e filosofia. Revista Brasileira de Psicanálise, v. 35, n. 2, p. 403-405, 2001.
2.6.13 Entrevista/Depoimento
SOBRENOME, Prenome (abreviado) do entrevistado. Título: subtítulo (se houver) do artigo: depoiment. [data da publicação do documento]. Local de publicação: nome do documento. Entrevista concedida a fulano de tal.
Exemplo
74
SILVA, A. A. Mulheres no ataque: depoimento. [9 de junho, 1996]. São Paulo: Revista da Folha de São Paulo. Entrevista concedida a Cristiana Couto.
2.6.14 Editorial publicado em revista
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver). [Editorial]. Nome da revista, volume, número ou fascículo, paginação, mês(s) abreviado, ano..
Exemplo
ABREU E SILVA NETO, N. Pelo desenvolvimento no Brasil da psicologia científica. [Editorial]. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.15, n.1, p. iii-iv, set./dez., 1999.
2.6.15 Documento de evento
Inclui trabalhos apresentados em eventos (parte do evento) ou o conjunto de documentos, reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, proceedings etc)
2.6.15.1 Evento como um todo
Elementos essenciais: nome do evento, numeração (se houver), ano e local de realização. Em seguida deve-se mencionar o título do documento (anais, resumos, atas etc), seguido dos dados do local de publicação, editora e data de publicação.
2.6.15.2 Anais no todo
Título: subtítulo (se houver) do evento, número., ano. Local de realização do evento. Anais...Local de publicação dos anais: Editora, ano. Total de página.
Exemplo
REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 18., 1988. Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 1988. 765 p.
2.6.15.3 Resumo publicado
Título: subtítulo (se houver) do evento, número., ano. Local de realização do evento. Resumo. Local de publicação do resumo: Editora, ano. Total de página.
Exemplo
REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 31., 2001. Rio de Janeiro. Resumos de Comunicações Científicas. Rio de Janeiro: SBP, 2001. 346 p.
2.6.15.4 Trabalho publicado em anais, resumos, e outras publicações de eventos
75
Elementos essenciais: autor(es), título do trabalho apresentado, subtítulo (se houver), seguido da expressão In: título do evento, numeração do evento, ano e local de realização, título do documento,(Anais, Atas, Tópicos temáticos) local, editora, data de publicação, página inicial e final da parte.
2.6.5.15.5 Resumo de trabalho publicado
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, número., ano. Local de realização do evento. Resumos... Local de publicação dos resumos: Editora, ano. Total de página.
Exemplos
CASTRO, R. E. F.; MELO, M. H. S.; SILVARES, E. F. M. Avaliação da percepção dos pares de crianças com dificuldades de interação em uma sucursal da clínica-escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. In: CONGRESSO INTERNO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 5., 2001, São Paulo. Resumos... São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2001. p. 49.
BRAGA, T. M. S.; KERBAUY, R. R. Hypertension: indications for an intervention program. In: CHANGING BEHAVIOR: HEALTH AND HEALTHCARE, HEALTHPSYCHOLOGY, 5., 2001, Scotland. Abstract... Scotland: European Health Psychology Society/British Psychological Society, 2001. p. 79.
2.6.15.6 Trabalho publicado em Anais de Congresso
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, número., ano. Local de realização do evento. Anais... Local de publicação dos resumos: Editora, ano. paginação.
Exemplos
AMARAL, L. A. Atividade física e diferença significativa/deficiência: algumas questões psicossociais remetidas à inclusão/convívio pelo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADE MOTORA ADAPTADA, 4., 2001, Curitiba. Anais... Curitiba: SOBAMA, 2001. p. 30-31.
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Quando a violência doméstica contra crianças e adolescentes pode ser considerada terror? In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE PREVENCIÓN Y ATENCION DEL MALTRATO INFANTIL, 6., 2001, Buenos Aires. Anaisv Buenos Aires, 2001.
2.6.16 Documentos em meio eletrônico
Os elementos essenciais para referenciar os documentos em meio eletrônico são os mesmos recomendados para documentos impressos, acrescentando-se, em seguida, as informações relativas a descrição física do meio ou suporte (CD, disquete). Quando se tratar de obras consultadas on line, são essenciais as
76
informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso do documento, precedido da expressão Acesso em:
2.6.16.1 Trabalho publicado em CD
SOBRENOME, Prenome (abreviado) do autor do trabalho. Título: subtítulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, número., ano. Local de realização do evento. Anais... Local de publicação dos Anais: Editora, ano. Descrição física do suporte.
Exemplo
RIBEIRO, R. Psicologia social e desenvolvimento do terceiro setor: participação da Universidade. In: CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PSICOLOGIA, 2., 2001, Salvador. Anais... Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2001. 1 CD.
2.6.16.2 Artigo publicado em periódico eletrônico
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico, local de publicação, volume, número ou fascículo, mês(s) abreviado. ano. <endereço da URL>. Data de acesso:
PAIVA, G. J. Dante Moreira Leite: um pioneiro da psicologia social no Brasil. Psicologia USP, São Paulo, v. 11, n. 2, jul./ago. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 12 mar. 2001.
2.6.16.3 Verbete de enciclopédia eletrônica
SOBRENOME, Prenome (abreviado). Título: subtítulo (se houver) In: SOBRENOME, Prenome (abreviado) do autor da Enciclopédia. Título da enciclopédia. Disponível em: <endereço da URL>. Data de acesso
Exemplo
FOULKES, H.; CARTWRIGHT, R. Sleep. In: ________Encyclopedia Britânica On-line. Disponível em: <http://www.britanica.com/bcom/eb/article>. Acesso em 5 de fev. 2000.
2.6.16.4 Documento publicado na Internet
AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver) Disponível em:<endereço da URL>. Data de acesso
Exemplo
FACULDADE DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Manual de referências bibliográficas. Disponível em: http://www.ufrgs.br/agronomia/manualcap1.htm. Acesso em: 20 de ago. 2002.
77
2.6.17 Fitas de vídeo
SOBRENOME, Prenomes (abreviados) dos produtores e diretores. Título: subtítulo (se houver). [Filme-vídeo]. Produção de Nome do Produtor, direção de Nome do diretor.. Local, Instituição, ano. Descrição física do material, duração do filme. Descrição do tipo. som.
Exemplo
CAPOVILLA, F. C.; GUIDI, M. A. A. Recursos de hardware para análise experimental do comportamento humano. [Filme-vídeo]. Produção de Fernando César Capovilla, direção de Mário Arturo Guidi. São Paulo, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1990. 1 cassete VHS / NTSC, 22 min. color. son.
2.6.18 Documentos legislativos
JURISDIÇÃO. (ou cabeçalho da entidade no caso de se tratar de normas), título. Edição. Local: Editora, ano. Total de páginas.
Exemplo
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 210p.
2.6.19 Correspondência (cartas, telegramas)
SOBRENOME, Prenome (abreviado) do Remetente. [Tipo de correspondência] data, local de emissão [para] SOBRENOME, Prenome (abreviado) do Destinatário. Local a que se destina. total de folhas. Assunto em forma de nota.
Exemplo
SANTOS, P. [Carta] 27 jun. 1999, São Paulo [para] SILVA, M., Porto Alegre. 3f. Solicita informação sobre linha de pesquisa da Faculdade de Agronomia da UFRGS.
2.6.20 Glossário
Relação de palavras técnicas ou de uso controlado utilizadas no texto e
acompanhadas de suas definições. Deve ser apresentada em ordem alfabética.
2.6.21 Apêndices
Texto ou documento produzido pelo próprio autor que, elaborado para
complementar o sentido do trabalho, não pôde ser inserido no corpo do texto, para
78
não prejudicar sua unidade e sua coesão. Os apêndices devem ser indicados por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e título.
Exemplo:
APÊNDICE A – Avaliação estatística do índice de óbitos por desnutrição infantil nos estados brasileiros.
APÊNDICE B – Estudo sobre a relação entre aleitamento materno e mortalidade infantil.
2.6.22 Anexos
Texto ou documento, de autoria alheia, acrescentado ao trabalho para
fundamentá-lo, ilustrá-lo ou comprová-lo. Os anexos devem ser identificados por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e título.
Exemplo:
ANEXO A – Representação gráfica da curva glicêmica em pacientes fumantes –
Grupo controle 1
ANEXO B – Representação gráfica da curva glicêmica em pacientes não-fumantes –
Grupo controle 2
2.6.23 Índices
Lista de palavras citadas no corpo do texto acompanhadas da indicação
de página de ocorrência. O índice é geralmente ordenado em ordem alfabética e
pode ser de dois tipos: remissivo, quando são listados os tópicos do texto; ou
onomástico, quando são listados os nomes próprios dos autores referidos no corpo
do trabalho.
79
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação. Referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ______.NBR 6024: informação e documentação. Numeração progressiva das seções de um documento: procedimento. Rio de Janeiro, 2003. 3 p. ______.NBR 6027: informação e documentação. Sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 2 p. ______.NBR 6028: informação e documentação. Resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 2 p. ______.NBR 10520: informação e documentação. Citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. ______.NBR 12225: informação e documentação. Lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004. 3 p. ______.NBR 14724: informação e documentação. Trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 11 p. CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Ana Maria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002. FORTE, Sérgio Henrique Arruda Cavalcante. Manual de elaboração de tese, dissertação e monografia. 4. ed. Fortaleza: Universidade de Fortaleza, 2004. BARQUERO, Ricardo Velilla. Como se realiza un trabajo monografico. Barcelona: Eunibar, 1979. In: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientifico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. p. 219.
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GLOSSÁRIO Anexo - texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração.
Apêndice - texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
Autor - pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico
de um trabalho.
Capa - proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação.
Citação - menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.
Dados internacionais de catalogação-na-publicação - registro das informações
que identificam a publicação na sua situação atual.
Dedicatória - texto em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.
Dissertação - documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em
sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve
evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor),
visando a obtenção do título de mestre.
Elemento pós-textual - parte que sucede o texto e complementa o trabalho.
Elemento pré-textual - parte que antecede o texto com informações que ajudam na
identificação e utilização do trabalho.
Elemento textual - parte em que é exposto o conteúdo do trabalho.
Epígrafe - texto em que o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de
autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.
Errata - lista dos erros ocorridos no texto, seguidos das devidas correções.
Folha - papel com formato definido composto de duas faces, anverso e verso.
Folha de aprovação - folha que contém os elementos essenciais à aprovação do
trabalho.
Folha de rosto - folha que contém os elementos essenciais à identificação do
trabalho.
Glossário - relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de
sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.
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Ilustração - designação genérica de imagem, que ilustra ou elucida um texto.
Índice - lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para as informações contidas no texto.
Lombada - parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas,
sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira.
Página - cada uma das faces de uma folha.
Referência - conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um
documento, que permite sua identificação individual.
Resumo em língua estrangeira - versão do resumo para idioma de divulgação
internacional.
Sigla - conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que representa um
determinado nome.
Símbolo - sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação.
Citação - menção de uma informação extraída de outra fonte.
Citação de citação - citação direta ou indireta de um texto em que não se teve
acesso ao original.
Citação direta - transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Citação indireta - texto baseado na obra do autor consultado.
Notas de referência - notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras
partes da obra onde o assunto foi abordado.
Notas de rodapé - indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo
autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita
da mancha gráfica.
Notas explicativas - notas usadas para comentários, esclarecimentos ou
explanações, que não possam ser incluídos no texto.
Subtítulo - informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou
complementá-lo, de acordo com o conteúdo do trabalho.
Sumário - enumeração das divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma
ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.
Tabela - forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico
se destaca como informação central.
Tese - documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser
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elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição
para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador
(doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar.
Título - palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um
trabalho.
Trabalho de conclusão de curso de graduação - Trabalho de graduação
interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou
aperfeiçoamento. Documento que apresenta o resultado de estudo, devendo
expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente
emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros
ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
Volume - unidade física do trabalho.
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APÊNDICE
APÊNDICE 1 – Significado dos termos de uso comum em trabalhos acadêmicos, porem de origem lingüística adversa à contextualização própria, conforme Forte (2004).
REFERÊNCIAS: apud, et al., et seq., idem, id., op. cit., passim etc
Forte (2004) ressalta que durante a leitura de textos em âmbitos diversos
é comum à observação de abreviações ou termos que substituem os autores ou
obras referenciadas. Nestes termos, listamos abaixo os temos mais utilizados para
que o acadêmico possa compreendê-los e/ou usá-los, caso seja do interesse.
� apud – (do latim junto a; em) citado por, conforme, segundo – Indica a fonte de
uma citação indireta.
Para referenciar um autor (a cuja obra o pesquisador NÃO teve acesso)
que está indicado num livro ao qual o pesquisador TEVE acesso, usa-se apud.
� Exemplo (ANDERSON, 1981 apud ARÉVALO, 1997, p. 73) Estudos de Zapeda (apud MELO, 1995, p. 5) mostram [...] BUTERA apud MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 6, p. 80. OBS: A expressão apud é a única que pode ser usada em notas e no texto. As demais, somente em notas. � Cf. – confira, confronte, compare
� Exemplo Cf. GOMES, 2001 � et al. – et alii (masculino), ou et aliae (feminino), et alia (neutro) – e outros. É
comumente usado quando você não quer nomear todas as pessoas ou coisas numa lista.
� Exemplo EICHELBERGER, J.P., SCHWAR, K.Q., BLACK, E.R., et al. Predictive value of dobutamine echocardiography just before noncardiac vascular surgery. Am J Cardiol 1993;73:602-7.
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WILLIAM, M.J., ODABASHIAN, J., LAUER, M,S., et al. Prognostic value of dobutamine echocrdiography in patients with left ventricular dysfunction. J Am Coll Cardioal 1996;27:132-9. � idem ou id. – Para fazer referência, subsequente, de um mesmo autor.
� Exemplo LAMPRECHT, 1962, p. 20 Id., 1964, p. 35 MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 6, p. 15. idem, p. 42 � ibidem ou ibid. – Para fazer referência, subsequente, de um mesmo autor, em
página diferente, de uma mesma obra. � Exemplo
GONÇALVES, 2000, p. 61 Ibid., p. 203
...
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 6, p. 15. ibidem, p. 25. � loco citato ou loc. cit. – no trecho citado – Remissão a um trecho citado
anteriormente.
� Exemplo PAPALEO, Celso Cezar. Aborto e contracepção: atualidade e complexidade da questão. Rio de Janeiro: Renovar, 1993, p. 278. PAPALEO, Celso Cezar, op. cit., loc. cit. SILVA; SOUZA; SANTOS, 1995, p. 99-115 SILVA; SOUZA; SANTOS, 1995, loc. cit. � opus citatum, opere citato ou op. cit. – obra citada �
� Exemplo
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GONÇALVES, 2000, p. 50 LAMPRECHT, 1962, p. 20 GONÇALVES, op. cit., p. 216 � passim – por aqui e ali, em diversas passagens – Indica referência a vários
trechos da obra. � Exemplo
GONÇALVES, 2000, passim MOTA, Sílvia. Testemunhas de Jeová e as transfusões de sangue: tradução ético-jurídica. In: GUERRA, Arthur Magno Silva e (Coord.). Biodireito e bioética: uma introdução crítica. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2005, passim. � sequentia ou et seq. – seguinte ou que segue – Nos exemplos abaixo, da página
indicada em diante. � Exemplo
PINTO, 1956, p. 31 et seq. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 6, p. 15-17. MONTEIRO, Washington de Barros, op. cit., p. 36 et seq.
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ANEXOS
ABREVIATURA DOS MESES Português Espanhol Inglês Janeiro = jan. Enero = ene. January = Jan. Fevereiro = fev. Febrero = feb. February = Feb. Março = mar. Marzo = mar. March = Mar. Abril = abr. Abril = abr. April = Apr. Maio = maio Mayo = mayo May = May Junho = jun. Ulio = jul. June = June Julho = jul. Junio = jun. July = July Agosto = ago. Agosto = ago. August = Aug. Setembro = set. Septiembre = sep. September = Sept. Outubro = out. Octubre = oct. October = Oct. Novembro = nov. Noviembre = nov. November = Nov. Dezembro = dez. Diciembre = dic. December = Dec
Tabela 1 – Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário Indicadores Conjunturais da Indústria Indústria Geral – Brasil – Variação (%) – Julho – 2007
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria (2007).