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IMPLANTAÇÃO DE UMA NORMA EUROPÉIA EM

DOBRADEIRAS HIDRÁULICAS NACIONAIS, A FIM

DE AUMENTAR A SEGURANÇA OPERACIONAL

Aluno: Eng. Carlos Alberto Silva.

Coordenador: Giovanni Pedron.

Co-ordenador: Antonio Setti. 06/2009

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

PROJETO DE MONOGRAFIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

IMPLANTAÇÃO DE UMA NORMA EUROPÉIA EM

DOBRADEIRAS HIDRÁULICAS NACIONAIS, A FIM

DE AUMENTAR A SEGURANÇA OPERACIONAL

Aluno: Eng. Carlos Alberto Silva.

Coordenador: Giovanni Pedron.

Co-ordenador: Antonio Setti. 06/2009

INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO METODOLOGIA RESULTADOS

TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA

• Objetivo Geral;

• Objetivos Específicos

• Impactos dos Acidentes de Trabalho;

• A importância da Normalização Técnica;

• Os Aspectos Legais de Segurança do Trabalho;

• Organização das Normas Nacionais e Européia;

• Conhecendo Dobradeiras Hidráulicas.

•Análise dos Riscos em Dobradeiras Hidráulicas;

• Estudo de Caso.

• Conclusão.

INTRODUÇÃONos últimos anos, muito se tem ouvido falar em segurança de máquinas. Muitas empresas, em

tudo o mundo, estão criando programas de adequação e instalação de dispositivos de segurançatendo um foco especial em dobradeiras hidráulicas, pelo risco que o trabalho com estas máquinasoferece.

No Brasil, surgiram programas como o Programa de Prevenção de Riscos em Prensas eEquipamentos Similares (PPRPS) e a Nota Técnica número 16 (NT 16), com um objetivofundamental de reduzir um grande número de acidentes com mutilações e amputações. Criandosoluções que eliminem o risco de acidente e que atenda às normas de segurança.

Assim, em meio a tantas normas nacionais, normasinternacionais, normas regulamentadoras, notas técnicas, a umadificuldade dos engenheiros mecânicos, projetistas, técnicos eengenheiros de segurança em projetar e elaborar umgerenciamento dos riscos em dobradeiras ou viradeirashidráulicas.

Nesse contexto, destacam-se as empresas que exportam equipamentos e máquinas para acomunidade européia, onde seus produtos apresentam grau de risco inferior às produzidas noBrasil, pois as leis de segurança não são tão rigorosas como as que regem a união européia.

INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO ESTUDO DE CASO CONCLUSÃO

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OBJETIVO GERAL

Este trabalho abrange aplicar a Norma Espanhola UNE-EN 693 – Prensas Hidráulicas a fim de ajudar engenheirosmecânicos, projetistas, técnicos e engenheiros de segurança aminimizarem os riscos nestes equipamentos, auxiliar asempresas, indústrias e prestadoras de serviço nacionais afabricar máquinas mais seguras e apontar a sociedade, asautoridades as diferenças de legislação e os riscos quecorremos em prorrogarmos tais atualizações nas normas queregem a fabricação e a comercialização das máquinas do tipodobradeiras ou viradeiras hidráulicas no Brasil.


OBJETIVOS ESPECÍFICOSDentre os principais objetivos específicos destacam-se:

• Fazer um levantamento atual das normas vigentes no Brasil e na Comunidade

Européia referente às máquinas do tipo dobradeira hidráulica;

• Fazer um levantamento dos riscos em Dobradeiras Hidráulicas Nacionais;

• Criar uma tabela dos principais itens de segurança

a serem analisados da norma EN 693 –

Prensas Hidráulicas, comparando com

as normas nacionais PPRPS e NT 16.


Estudo de Caso

Dobradeira Hidráulica

Levantamento das Normas Vigentes no Brasil e na Europa

Levantamento dos Riscos

em Dobradeiras Hidráulicas

Tabela Orientativapara

produtos nacionais se tornarem mais

seguros

INPACTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHODe acordo com Organização Internacional do Trabalho (OIT), a

cada ano aproximadamente 270 milhões de trabalhadores são vítimas deacidentes de trabalho que ocasionam ausência durante três ou mais diasde trabalho. Outros 160 milhões são vítimas de acidentes que originamdoenças relacionadas ao trabalho.

Perde-se aproximadamente 4% do produto interno brutomundial com os custos relativos a lesões, mortes e doenças comoresultados dos dias de trabalhos perdidos. Dados obtidos na Informaciónsobre Trabajo Sin Riesgo (Safework), da Oficina International del Trabajo– OIT, Ginebra, 2004.


Situação no Brasil em 2002

Mortes devido a acidentes de trabalho: 2.898 trabalhadores.

Permanentemente incapacitados para o trabalho: 15.029 trabalhadores.

Perda do PIB: 2,3 a 4% a cada ano (somente em 2002, os gastos com

benefícios acidentários e aposentadorias especiais foram de 7,2 bilhões de

reais).

Fonte: OIT – Dia Mundial da Segurança e Saúde do Trabalho (2004)

DADOS NACIONAIS

O Sivat registrou no ano de 2005:• 40 Acidentes de Trabalho por dia;• 1,3 acidentes de trabalho grave por dia

Causa externa Notificações

TOTAL 10.666

ACIDENTES DE TRANSPORTE 1.275

AGRESSOES 118

ENVENENAMENTOS / INTOXICACOES 34

EXCESSO DE ESFORCO 482

EXP A FATORES AMBIENTAIS 270

FORCAS MEC ANIMADAS 112

IMPACTO DE OBJETOS 3.265

MAQUINAS / FERRAMENTAS 1.596

QUEDAS 1.820

OUTRAS FORCAS MEC INANIMADAS 590

OUTROS FATORES DE CAUSA EXTERNA 53

N ESPECIFICADA 1.051

Fonte: AC_TRABALHO - Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho (2002 - 2006) COVISA - SMS/SP

Acidente de Trabalho - Município de S.P.Notificações segundo Causa externa - 2007

externa Notificações

TOTAL 16.517

ACIDENTES DE TRANSPORTE 721

AGRESSOES 197

ENVENENAMENTOS / INTOXICACOES 68

EXCESSO DE ESFORCO 947

EXP A FATORES AMBIENTAIS 363

FORCAS MEC ANIMADAS 207

IMPACTO DE OBJETOS 5.014

MAQUINAS / FERRAMENTAS 4.204

QUEDAS 2.838

OUTRAS FORCAS MEC INANIMADAS 248

OUTROS FATORES DE CAUSA EXTERNA 60

N ESPECIFICADA 1.650

Acidente de Trabalho - Município de S.P.Notificações segundo Causa externa - 2005

Dos acidentes graves:• 30% resultaram em amputação ou esmagamento de mão;• 23% ocorreram com máquinas e/ou ferramentas; dentre os acidentes com máquinas discriminadas, 36% ocorreram com prensas;

Fonte: Dados Coletados pelo SIVAT (Sistema de Vigilância de Acidente de Trabalho) no ano de 2005

Redução de 62%

DADOS EUROPEUS – PORTUGAL

Redução de 3,55%

Fonte: ACT – AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DE TRABALHO - ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS OBJECTO DE INQURITO - 2009

COMPARANDO – BRASIL X PORTUGALPopulação Ativa em São Paulo 2005: ± 9.576 Mil de Trabalhadores.Fonte: IBGE 2009

População Ativa em Portugal 2005:± 5.545 Mil de Trabalhadores.Fonte: Relatório do BP, 2006, p. 188

9.369 Trab. 16.517 Acid.5.545 Trab. X Acid.

X = ± 9.775 Acidentes

5.545 Trab. 169 Acid.9.369 Trab. X Acid.

X = ± 285 Acidentes

Redução de 62% em 2007± 3.714 Acid.

Redução de 3,55% em 2008± 275 Acid.

OBJETIVOS ESPECÍFICOSDentre os principais objetivos específicos destacam-se:

• Fazer um levantamento atual das normas vigentes no Brasil e na Comunidade Européia referente

às máquinas do tipo dobradeira hidráulica;

• Fazer um levantamento dos riscos em Dobradeiras Hidráulicas Nacionais;

• Criar uma tabela dos principais itens de segurança a serem analisados da norma EN 693 – Prensas

Hidráulicas, comparando com as normas nacionais PPRPS e NT 16,

a fim de ajudar na fabricação e análise de risco, para que as

máquinas produzidas no Brasil sejam mais seguras e

competitivas em relação às máquinas produzidas

na união européia.


Estudo de Caso

Dobradeira Hidráulica

Levantamento das Normas Vigentes no Brasil e na Europa

Levantamento dos Riscos

em Dobradeiras Hidráulicas

Tabela Orientativapara

produtos nacionais se tornarem mais

seguros

A IMPORTÂNCIA DA NORMALIZAÇÃO TÉCNICA

A Normalização técnica é a atividade que estabelece, em relação a

problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum

e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado

contexto. Na prática, a Normalização traz inúmeros benefícios e está presente na

fabricação de produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria da

qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à

preservação do meio ambiente.

Normalização possui 3 níveis:• Internacional: ISO - International Organization for Standardization;• Regional: AMN - Associação Mercosul de Normalização• Nacional: ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas


ASPECTOS LEGAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO


A vida em sociedade exige regras de comportamentofundamentais para sua sobrevivência. Assim, as regras do Direitosão necessárias para assegurar a convivência e a paz social.

O acidente e a doença do trabalho podem gerarresponsabilidades penal, civil, administrativa, acidentária dotrabalho e trabalhista, sendo independentes as responsabilidadescivis e criminais das outras.

ORGANIZAÇÃO DAS NORMAS NACIONAIS E EUROPÉIAS


•Constituição Federal aprova o Decreto de Lei 5452, de 1 de maio de 1943 Aprova a CLT;CF

•Lei 6.514, de 22 dezembro de 1977 altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) relativo a Segurança e Medicina do Trabalho;

CLT

•Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978 aprova as Normas Regulamentadoras

PORTARIAS

NRs & NTs da ABNT

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ORDENS DE

SERVIÇOS DE EMPRESAS

Hierarquia das Normas no Brasil e suas Leis

Fonte: Segurança de Máquinas e Normas – FUNDACENTRO (2007)

Sistema Solar das Normas Européias

Fonte: Princípios de Segurança – ACE & SCHMERSAL (2004)

CONHECENDO DOBRADEIRAS HIDRÁULICAS


Esta máquina é utilizada para curvar ou dobrartodos os tipos de chapas, sifões e orifícios não coincidentes.A dobradeira hidráulica é um equipamento ideal para aconformação de chapas, sendo largamente utilizada nasindústrias aeronáutica, automotiva, naval, fabricação demáquinas, aparelhos elétricos e na indústria leve.

CONHECENDO DOBRADEIRAS HIDRÁULICAS


A conformação dos materiais nas dobradeiras hidráulicas, se da atravésdo punção, pressionando o material a ser conformado na matriz (conformeabaixo). A alimentação dos materiais a serem conformados pode ser manual ouautomático, dependendo da complexidade das peças e das quantidades de peçasa ser dobrada, esta alimentação é geralmente manual, feita pelo operador.

Material a ser Conformado

AlimentaçãoManual ou Automático

Matriz

Punção

CONHECENDO DOBRADEIRAS HIDRÁULICAS RISCOS


A máquina Dobradeira Hidráulica oferece vários riscos aos operadores,os principais são: Esmagamento dos membros superiores; Esmagamento dos membros inferiores; Choque Elétrico; Riscos Residuais: Causados por fadiga ou quebra de algum mecanismo oupeça; Riscos Ergonômicos; Calor, Ruídos e Vibrações.

Não existe máquina totalmente segura, para se atingir o proposto, osoperadores deveram ser treinados e capacitados para sua operação.

Como em toda a operação de máquina que tenha risco, algunsprocedimentos de segurança deverão ser observados e estes devem estardescritos no manual da máquina e todos os operadores devem ter conhecimentodos mesmos.


PERIGOS ZONA DE PERIGO

Perigos Mecânicos:

- Esmagamento;

- Cisalhamento;

- Corte;

- Engate;

- Arraste ou encarceramento

Perigo de Impacto

Zona de Esmagamento:

- Entre as partes móveis de dobra;

- Trilho;

- Almofada;

- Atuadores que expulsam as peças;

Partes móveis de equipamentos elétricos, hidráulicos e pneumáticos;

Motores e mecanismos de acionamento;

Elementos mecânicos de manipulação.

Perigo de Projeção Componentes da Máquina;

Peças

Ejeção de Fluídos a Alta Pressão Sistemas Hidráulicos

Quedas, Batidas ou Tropeços Todos os trabalhos em altura

Zona útil arredor da prensa

Perigos Elétricos

Perigo de contato direto

Perigo de contato indireto

Perigos de radiação térmica (queimaduras)

Equipamento Elétrico

Equipamento Elétrico

Partes da tensão do equipamento elétrico em condições de falha

Perigos Térmicos pode causar queimaduras por um possível

contatoPartes do Sistema Hidráulico

Perigos de Ruído resultando em perda da audição Qualquer área da prensa onde exista o risco de ruído

Perigos de Vibração Qualquer área da prensa onde exista o risco de vibração, exemplo, no posto

de trabalho

Perigos devidos a materiais ou substâncias processadas,

usadas ou expulsadas pela máquina, por exemplo: Perigos

devidos ao contato ou inalação de fluídos, gases e névoas

nocivas a saúde

Sistemas hidráulicos; sistemas pneumáticos e comandos; materiais de

trabalhos tóxicos

Perigos de Explosão ou Incêndio Equipamentos de extração e coletores de partículas

Perigos Ergonômicos: não adaptação da máquina as

características humanas

Posições de trabalho, painéis de comando para os operadores, manipulação

dos punções e matrizes.

ESTUDO DE CASO - INTRODUÇÃO


A verificação dos parâmetros da Norma UNE-EN 693 – PrensasHidráulicas em uma determinada máquina objetiva verificar as condições deoperação do equipamento em análise, analisando todos os requisitos essenciaisde saúde e segurança relativos à concepção, fabricação e manutenção, servindode orientação para as indústrias, fábricas, empresas certificadoras e prestadorasde serviço.

Dados da Máquina:

• Máquina: Prensa Dobradeira Hidráulica;

• Modelo: PDH – CNC de 135 Toneladas.

Obs.: Não será revelado os dados da máquina, assim como a

empresa na qual foi feita o estudo de caso.

ESTUDO DE CASO


Num primeiro momento podemos analisar, na figura abaixo, que existem váriosriscos aparentes, como a inexistência de um dispositivo de segurança entre o punção e amatriz, a localização do painel de controle, a inexistência do botão reset no pedal,ergonomia e entre outros riscos que analisaremos e classificaremos agora.

Cada item da norma será descritoe posteriormente checado na máquinautilizando o Check-list das medidas desegurança descrito no Anexo A, onde cadaitem checado que estiver emconformidade com a norma terá a sigla(C), o item checado que não estiver emconformidade com a norma terá a sigla(NC) e o item que não se aplicar a estamáquina terá (NA), segundo descritoabaixo:

ESTUDO DE CASO – ANEXO A


Aplicação da Norma Espanhola EN 693 em Dobradeiras Hidráulicas NacionaisNormas

Nacionais

Item Requisitos das Medidas de Segurança

Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.2 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS DO PROJETO

5.2.1PREVENÇÃO DE QUEDAS INESPERADAS POR GRAVIDADE DURANTE O TRABALHO (PRODUÇÃO) POR

DISPOSITIVOS DE RETENÇÃO MECÂNICOS E/OU HIDRÁLICOS

5.2.1.1 Dispositivos de retenção mecânicos e/ou hidráulicos X X X X NC(1) C C

5.2.1.2 Dispositivos de retenção hidráulica consistem em:

5.2.1.2 a) Dos cilindros separados X X X NC(1) C C

5.2.1.2 b) Válvulas de retenção hidráulicas X X X NC(1) C C

5.2.1.3

Na operação, em caso de falha no sistema de controle, no

mínimo uma válvula de retenção hidráulica e retenção

mecânica

X X X NC(1) C C

5.2.1.4 Controle automático do sistema de retenção X X X NC(1) C C

5.2.2PREVENÇÃO DE QUEDAS POR GRAVIDADE INESPERADA DURANTE A MANUTENÇÃO OU REPARAÇÃO POR

DISPOSITIVOS DE RETENÇÃO MECÂNICOS

5.2.2.1Resistência X X X X NC(1) C C

Trava X X X NC(1) C C

5.2.2.3 Dispositivo de retenção mecânico adicional X X X NC(1)N

C

N

C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.2.3 SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS. CARACTERÍSTICAS COMUNS

5.2.3.2 Dispositivo de trava por queda de pressão X X X NC(1) C C

5.2.4 SISTEMAS HIDRÁULICOS

5.2.4.1 Diminuição controlada por gravidade X X NC(2)N

C

N

C

5.2.4.2 Descarga dos acumuladores X X X NC(3) C C

5.2.4.4 Válvula de alívio de pressão (segurança) X X X NC(4) C C

5.2.5 SISTEMAS PNEUMÁTICOS

5.2.6 SISTEMAS ELETRICOS

5.2.6.6 Proteção de painéis, armários e caixas X X NC(5) C C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.3 PERIGOS MECÂNICOS NA ZONA DE ESMAGAMENTO

5.3.4 Dispositivo de proteção, área de dobra X X X NC(6) C C

5.3.7 Proteção dos dois lados X X NC(7) C C

5.3.9 Sistema de dobra (punção e matriz) seguro X X X NC(1) C C

5.3.11Segurança com dispositivos de enclausuramento e

associados aos controlesX X X X NC(7) e (8) C C

5.3.12Segurança associadas ao controle: Curso ≤ 600mm e o

Comprimento da Mesa ≤ 1.000mmX X X NC(9)

N

C

N

C

5.3.13 a) Segurança do item 5.3.11 com dispositivo de bloqueio X X X NC(7) e (8) C C

5.3.13 b) Segurança do item 5.3.11 sem dispositivo de bloqueio X X X X NC(7) e (8) C C

5.3.14 Segurança com dispositivos de travamento X X X X NC(10) C C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.3.15 ESPEs que utilizam AOPDs em forma de cortina de luz

5.3.15 a) Tipo 4 X NC(9) C C

5.3.15 c) Possível permanência X X X NC(11)N

C

N

C

5.3.15 f) Refletores adicionais, proteção X X X NC(12)N

C

N

C

5.3.15 g) Simples / Duplo corte X X X NC(9) C C

5.3.15 g ii)Comprimento do Curso ≤ 600mm e Largura da mesa ≤

1.000mmX X NC(13)

N

C

N

C

5.3.15 g iii) Capacidade de detecção ≤ 30mm X X X X NC(9)N

C

N

C

5.3.15 g iv) Antes do primeiro ciclo, rearmar X X X NC(9)N

C

N

C

5.3.15 g v) Tempo pre-selecionado ≤ 30mm X X NC(9)N

C

N

C

5.3.15 g vi) Iniciar o ciclo por um único AOPD X X NC(9)N

C

N

C

5.3.15 h) Luzes indicadoras X X X NC(12)N

C

N

C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.3.16 Dispositivos de comando em duas mãos

5.3.16 a) Tipo III C X X X NC(14) C C

5.3.16 c) Burlar X X X NC(14)N

C

N

C

5.3.17 Distancia de segurança X X X X NC C C

5.3.19 Outros requisitos

5.3.20 Liberação de pessoas aprisionadas X X XNC(11) e

(8)

N

C

N

C

5.4 SISTEMA DE COMANDO DE CONTROLE

5.4.1 FUNÇÕES DE COMANDO E DO COMANDO AUTOMÁTICO

5.4.2 TRANSPARÊNCIA DE COMANDO (EXIBIÇÃO)

5.4.2.1 Todos os movimentos perigosos concluídos X X NC(9) C C

5.4.2.1 b) Proteção de perigo adicional X X X X NC(1) e (6)N

C

N

C

5.4.2.2 Sinais de posição e precisão X X X NC(15)N

C

N

C

5.4.2.3 Transparência dos comandos das proteções com travamento X X X NC(16) C C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.4.4 SELETORES

5.4.4.1

Lógica redundante e auto controlada X X X NC(17) C C

Posição intermediária X X NC(15)N

C

N

C

5.4.4.2

Seleção dos modos de funcionamento de proteção X X NC(16)N

C

N

C

Conexão entre modo de funcionamento / modo de proteção X X NC(16)N

C

N

C

5.4.4.3

Sistema de Dobra enclausurado / defesas fixas perimetrais X X XNC(1), (7) e

(14)C C

Indicação X X NC(16)N

C

N

C

5.4.4.4 Seleção de dispositivo de comando das mãos X X X NC(14) C C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.4.5

DETECTORES DE POSIÇÃO

Relação mutua X X X XNC(7), (8),

(9) e (16)

N

C

N

C

5.4.6 DISPOSITIVOS DE COMANDO

5.5 AJUSTES, CICLOS DE TESTE, MANUTENÇÃO, LUBRIFICAÇÃO

5.5.2Movimento do Pedal com segurança e dispositivos de

proteção ativos de acordo com o item 5.3.2X X NC(14) C C

5.5.2 a) Dispositivos de comando das mãos X X X NC(14) C C

5.5.7

Dispositivos de comando das mãos de tipo II X X X NC(14) C C

Burlar X X X NC(14)N

C

N

C

5.5.9Limitação do movimento em execução a impulsos: controle de

tempo e da distanciaX X X X NC(9)

N

C

N

C

5.5.12 Comprovações periódicas X X NC(18) C C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

5.6 OUTROS PERIGOS MECÂNICOS

5.6.1 Equipamentos de acionamentos e transmissão, e dispositivos auxiliares

5.6.1 c) Protetores com trava e bloqueio X X X X NC(1) C C

5.6.2 Desbloqueio retardado X X X X NC(1)N

C

N

C

5.6.3 Dispositivos de trava de categoria 1 X X X NC(1)N

C

N

C

5.6.4 Dispositivos auxiliares de trava X X X NC(1)N

C

N

C

5.7 DESLIZAMENTOS, TROPESOS E QUEDAS

5.8 PROTEÇÃO CONTRA OUTROS PERIGOS

5.8.1 PERIGOS ELÉTRICOS X X X X NC(5) C C

5.8.3 PERIGOS POR EJEÇÃO DE FLUIDOS DE ALTA PRESSÃO X X NC(19)N

C

N

C

5.8.7PERIGOS GERADOS POR NÃO RESPEITAR OS

PRINCIPIOS ERGONOMICOSX X X X NC(14)

N

C

N

C




Nacionais


Inspeção

Visual

(nota 1)

Comprov

ação dos

teste/ens

aios

(nota 2)

Medição

(nota 3)

Planos

Cálculos

Dados

Técnicos

(nota 4)

Verificad

o no

Estudo

de Caso*

NT

16*

(2005)

PPRP

S*

(2008)

7 INFORMAÇÃO PARA SEU USO

7.2 MANUAL DE INSTRUÇÃO X NC(20)N

CC

Anexo A DISTANCIA DE SEGURANÇA X X X X NC(21) C C

Anexo B TEMPO DE RESPOSTA DO SISTEMA HIDRÁULICO X X NC(22)N

C

N

C

Anexo DEXEMPLO DE UM CIRCUITO HIDRÁULICO RETUNDANTE

E AUTO-CONTOLADO DE PRENSASNC(1)

N

C

N

C

EN 61310INSTRUÇÃO DE USO, RISCOS E MANUTENÇÕES

(CAPACITAÇÃO DO OPERADOR)NC(23)

N

CC

* Legenda: C: Conforme a Norma EN 693; NC: Não Conforme a Norma EN 693; NA: Não Aplicável;

NOTA 1 - A inspeção visual será usada para verificar as características estabelecidas pelas exigências por meio de uma inspeção visual de os

componentes instalados.

NOTA 2 - Uma comprovação dos testes/ensaios verificará que as características fornecidas fazem sua função de tal que os requisitos são

alcançados.

NOTA 3 - As medidas verificação por intermédio do uso dos instrumentos, que os requisitos se alcançam para dentro dos limites estabelecidos.

NOTA 4 - Os planos/cálculos/dados técnicos verificarão que as características do projeto e dos componentes instalados reúnem as exigências

requeridas.

ESTUDO DE CASO


NC(1): Conforme podemos ver nas figuras abaixo e no Esquema Hidráulico, não existemnenhum dispositivo ou válvula de retenção mecânica ou hidráulico respectivamente,tornando a máquina insegura.

NC(2): Este item da norma não é atendido, pois o óleo do atuador não passa pelasválvulas de segurança (que não existe), assim como um sistema de redundância,conforme visto no Anexo B – Esquema Hidráulico.

ESTUDO DE CASO – CIRCUITO HIDRÁULICO


ESTUDO DE CASO


NC(3): Não existe nenhum tipo de acumulador no esquema hidráulico da máquina,assim como, nenhuma descarga dos acumuladores, conforme o Esquema Hidráulico damáquina analisada.

NC(4): Esta válvula de alívio de pressão (segurança) como especifica a norma nãoexiste, conforme o Esquema Hidráulico da máquina.

NC(6): Não existe nenhum tipo de proteção mecânica para a área de dobra.

NC(10): Como podemos ver nos itens anteriores, não existe nenhum sistema desegurança com dispositivos de travamento mecânico.

NC(12): Os sensores de segurança instalados na máquina não são de classe 4 (maiornível de segurança especificado), sendo assim, não possuem as características desegurança que se pode exigir deste equipamentos, como redundância, luz de indicação defuncionamento, sem codificação dos pares dos sensores e etc.

NC(23): Não existe nenhuma comprovação do treinamento e reciclagem dos operadores.

ESTUDO DE CASO


NC(5): Conforme podemos ver na figura abaixo - Detalhes do Painel Elétrico daDobradeira, a porta não aterrada, deixando este item da norma não conforme.

NC(13): Conforme este item da norma, as especificações descritas na Tabela 4, sendo ocurso de abertura da dobra ≤ 600mm e o comprimento da dobra ≥ 1000mm,obrigatoriamente deveria existir dispositivos de proteção óptico-elétrico ativos.

ESTUDO DE CASO


NC(7): Conforme podemos ver na figura abaixo – Proteções Mecânicas Laterais, asproteções existem, são monitoradas pelo sistema de segurança da máquina, mais nãopossuem travamento, não atendendo aos requisitos da norma e o mais importante,tornando a máquina insegura.

ESTUDO DE CASO


NC(8): Conforme podemos ver na figura abaixo – Proteção Mecânica Traseira, asproteções existem, são monitoradas pelo sistema de segurança da máquina, mais otravamento é precário, tendo um batente em vez de um dispositivo de segurança.

NC(15): Infelizmente esta máquina não esta apta a informar os sinais de posição, assimcomo os sinais de precisão, pois os equipamentos nela instalados, o esquema elétrico e oscomandos não tem como transmitir esta informação ao operador.

ESTUDO DE CASO


NC(9): Este item da norma não é atendido, pois a máquina não possui dispositivos deproteção óptico-elétrico ativo (AOPDs), de classe 4 (maior nível de segurançaespecificado) e não possui equipamentos de proteção eletro-sensíveis (ESPEs) nosistema de dobra da máquina, zona de maior risco, conforme se pode analisar na figuraabaixo - Verificação de um Sistema de Retenção.

Sistema para proteção frontal da áreade trabalho através de sensores

ópticos a laser


ópticos a laser

ESTUDO DE CASO


NC(11): Não existe nenhum sistema adicional se segurança que detecte uma pessoadentro da máquina, na zona de risco, conforme as figuras abaixo – Área de risco na partetraseira da máquina, se pode operar a máquina com uma pessoa dentro da área de risco.

NC(19): As mangueiras hidráulicas que acionam os atuadores, não possui um sistema desegurança em caso de rompimento das mesmas. Portanto este item não atende a norma.

ESTUDO DE CASO


NC(14): Conforme analisado na norma e a figura abaixo – Pedal da DobradeiraHidráulica, os itens de segurança exigidos Tipo III C da norma EN 574:1996 não sãoatendidos, assim como, os itens de segurança exigidos pelas normas nacionais NBR14152, NBR 14153 entre outros, que exige que um botão RESET no pedal da máquina,dispositivos de comandos bi-manuais para o acionamento, ergonomia e proteção dasmãos e etc.

Botão de Emergência

Pedais de Acionamento

ESTUDO DE CASO


NC(20): O manual de instrução não atende a todos os requisitos da norma, como por exemplo não constam:

– Níveis de ruído que podem ser gerados durante o funcionamento e testes;

– Como verificar inicialmente os primeiros testes se segurança da máquina, antes do seu primeiro uso;

– Manutenções Preventivas e Preditivas, como troca dos filtros, mangueiras, cilindros entre outros;

– Causa dos acidentes e sua prevenção;

– A comprovação do curso das instruções básicas de operação da máquina e segurança;

– Tabela de defeito, causa e solução, entre outros...

CONCLUSÃO - RESULTADOS


Conforme era de se esperar, verificamos que amáquina dobradeira hidráulica produzidanacionalmente é menos segura em relação àsmáquinas produzidas na Europa. A máquina da qualaplicamos o estudo de caso não foge muito dascaracterísticas de construção de outras dobradeirasproduzidas no Brasil, pois as normas vigentes em nossopaís não estão evoluídas como as normas internacionais.



Aplicar esta norma espanhola nas dobradeiras hidráulicasnacionais nos fez enxergar o quanto estamos defasados nas exigênciasde segurança. O fato de existir as normas regulamentadoras, oprograma de prevenção de risco em prensas e similares, entre outrasnormas no Brasil, não é suficiente para diminuir grande parte dosriscos existentes neste tipo de máquina, demonstrado na aplicação danorma espanhola EN 693 no estudo de caso. Assim com este trabalho,tivemos uma visão completa de todos os requisitos de segurança damáquina, analisados por peritos e constatados sua aplicação, sendo queé possível trabalhar com mais segurança minimizando os riscos deacidentes de trabalho em máquinas tituladas como dobradeirashidráulicas, servido de orientação para engenheiros mecânicos,projetistas, técnicos e engenheiros de segurança.



As dobradeiras hidráulicas possuem um ciclo de vidaextremamente grande, cerca de 30 a 40 anos, dependendo da suapreservação. Estas máquinas são comercializadas e passadas paraempresas que também não possuem recursos de adequação as novasregras que exigem as normas, pois são empresas que não possuemrecursos ainda para adquirir novas máquinas, assim, como não existeuma fiscalização adequada e a vistoria realizada pela comissão internade prevenção de acidentes (CIPA) não possui capacitação paraidentificar estes problemas, esta criada mais uma problemática desegurança dentro das micros, pequenas e médias empresas, no que serefere a segurança das dobradeiras hidráulicas no Brasil. Assim estetrabalho poderá complementar as analises de riscos realizados pelostécnicos e engenheiros de segurança a identificar e diminuir os riscoscausados por máquinas defasadas.



Outro risco eminente que podemos constatar neste tipode máquina é o fato de se vender a segurança como um itemopcional. Pode-se comprar uma dobradeira hidráulica maissegura, porem, com um custo mais elevado, onde somenteempresas de grande porte ou empresas que se preocupam no bemestar do funcionário e sabem o custo de um acidente de trabalhotem condições de pagar. Empresas de pequeno porte podemcomprar dobradeiras hidráulicas com um custo mais baixo, poremmenos seguras. Hoje não existe uma fiscalização eficaz. A exigênciada segurança poderia partir dos compradores ou clientes, como é ocaso dos clientes na Europa, onde exigem a certificação CE(Comunidade Européia), mais a falta de informação, o reduçãocustos, a falta de grupos de avaliação de máquinas nas empresasonde o comprador, área de segurança e operadores participam dealguma forma na compra da máquina, faz os altos índices deacidentes do trabalho continuarem exorbitantes.


ópticos a laser


ópticos a laser



Sendo assim, deixo minha contribuição para o governo e

sociedade, sobre a falta de requisitos essenciais de segurança que

hoje são fabricadas e comercializadas as máquinas do tipo

dobradeiras hidráulicas no Brasil e que podem ser minimizadas

com a aplicação de uma Norma Européia EN 693, como exposta

neste trabalho.

tcc - implantação de uma norma européia em dobradeiras hidráulicas nacionais, a fim de aumentar...

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