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FACULDADE PADRE ANCHIETA DE VÁRZEA PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
Admildo Veríssimo Carvalho
Anderson da Silva Godoy
Elcio Messias
Fábio Marques da Silva
Valdemiro Aparecido Oliveira
Valéria de Fátima Martin de Barros
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
EMPRESA: IRMÃOS BRITO CONFECÇÕES DE PRODUTOS TÊXTEIS – ME
(MEIAS IBRÍTEX)
VÁRZEA PAULISTA
2010
2
Admildo Veríssimo Carvalho
RA:0949395
Anderson da Silva Godoy
RA: 0923123
Elcio Messias
RA: 0958566
Fábio Marques da Silva
RA: 0941759
Valdemiro Aparecido Oliveira
RA: 0959154
Valéria de Fátima Martin de Barros
RA: 0967404
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: ELABORAÇÃO IRMÃOS BRITO
CONFECÇÕES DE PRODUTOS TÊXTEIS – ME (MEIAS IBRÍTEX)
Trabalho de Conclusão de Curso a ser desenvolvido no Curso Superior de Tecnologia em Logística da Faculdade Padre Anchieta de Várzea Paulista, como requisito para obter aprovação do curso, sob orientação dos Professores: Orlando, Paulo Versuri, Luís Fernando, Sandro e Juca.
3
DEDICATÓRIA
A trajetória deste curso, ao longo desses dois anos, foi acompanhada e
sustentada pelo apoio, incentivo e compreensão de nossa família.
4
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus pela sabedoria, capacidade e oportunidade
que nos concede.
A todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho, as quais
deixamos registrado nosso respeito e gratidão.
Em especial o professor, Antonio Carlos (Juca) pela dedicação, crítica, revisão e
orientação segura e preciosa na trajetória deste curso.
Ao nosso coordenador, Rafael Giuste pela condução segura do curso e a todos
os professores que compõem o corpo docente, pela dedicação e orientação para
5
aplicação e aprimoramento do conhecimento e exemplo na condução do trabalho
acadêmico,
Aos colegas de classe pela companhia, pela parceria na realização dos trabalhos
que propiciaram debates sobre temas técnicos e científicos, enriquecendo o
nosso conhecimento.
E por fim, a todos os demais, que direta ou indiretamente tem nos ajudado.
6
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................. 10
7
RESUMO ................................................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 13
CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ............................................................ 15
1.1 HISTÓRICO DA EMPRESA ......................................................................................... 15
1.2 LOGO MEIAS IBRITEX ................................................................................................. 15
1.2.1 DADOS CADASTRAIS E LOCALIZAÇÃO ............................................................ 15
1.3 PRINCIPAIS PRODUTOS ............................................................................................. 16
1.4 DESCRIÇÕES DOS PRODUTOS ............................................................................... 20
1.5.1 PRINCIPAIS SERVIÇOS ........................................................................................... 20
1.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................. 20
1.7 MISSÃO ............................................................................................................................ 21
1.8 VISÃO ............................................................................................................................... 21
1.9 VALORES ........................................................................................................................ 22
1.10 NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS .............................................................................. 22
1.11 PRINCIPAIS CLIENTES E FORNECEDORES ....................................................... 22
1.11.1 PRINCIPAIS CLIENTES .......................................................................................... 22
1.11.2 PRINCIPAIS FORNECEDORES ............................................................................ 23
CAPÍTULO II: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E LOGÍSTICO .............................. 25
2.1 ANÁLISE DA EMPRESA IBRITEX ............................................................................. 25
2.2 ANÁLISE AMBIENTAL ................................................................................................. 25
2.3 ANÁLISE SETORIAL ..................................................................................................... 25
2.4 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO ......................................................................... 25
2.5 PONTOS FRACOS E PONTOS FORTES ................................................................. 26
2.5.1 PONTOS FRACOS ..................................................................................................... 26
2.5.2 PONTOS FORTES ...................................................................................................... 26
2.6 AMEAÇAS E OPORTUNIDADES ............................................................................... 27
8
2.6.1 AMEAÇAS .................................................................................................................... 27
2.6.2 OPORTUNIDADES ..................................................................................................... 27
2.6.3 ANÁLISE SWOT ......................................................................................................... 27
2.8 MACRO PROCESSO DA PRODUÇÃO ..................................................................... 29
2.8.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO .................................................................................. 29
2.7 COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS .................................................................................. 32
2.8 OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS E FUNCIONAIS) ..................... 32
2.8.1 METAS .......................................................................................................................... 32
2.8.2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 32
2.9 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................ 33
2.10 PROCESSO PRODUTIVO .......................................................................................... 34
2.11 INDICADORES DE DESEMPENHO ......................................................................... 41
2.12 CONCEITO 5S .............................................................................................................. 44
CAPÍTULO III: GESTÃO DE PESSOAS E PROCESSOS ............................................. 47
3.1 GESTÃO DE PROCESSOS E PESSOAS ................................................................. 47
3.2 NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: ATUAL ................................................................ 47
3.4.2 PROCESSO DE RECRUTAMENTO INTERNO E EXTERNO ............................ 48
3.4.3 PROCESSO DE SELEÇÃO ...................................................................................... 49
3.8 QUALIDADE DE VIDA .................................................................................................. 55
3.9 ANÁLISE DE DESEMPENHO DA FUNÇÃO DE LIDERANÇA ............................. 55
CAPÍTULO IV: MODAIS DE TRANSPORTE ................................................................... 58
4.1 MODAIS DE TRANSPORTE ........................................................................................ 58
4.1.1 FERROVIÁRIO ............................................................................................................ 58
4.1.2 RODOVIÁRIO .............................................................................................................. 59
4.1.3 AQUAVIÁRIO ............................................................................................................... 59
4.1.4 DUTOVIÁRIO ............................................................................................................... 60
9
4.1.5 AEROVIÁRIO ............................................................................................................... 60
4.2 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO........................................................................................ 63
4.2.1 CANAIS VERTICAIS .................................................................................................. 63
4.2.2 CANAIS HÍBRIDOS .................................................................................................... 64
4.2.3 CANAIS MÚLTIPLOS ................................................................................................. 64
4.2.3 CANAL DE DISTRIBUIÇÃO IBRITEX ..................................................................... 64
4.3 PROPRIEDADES DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ............................................. 65
4.3.1 EXTENSÃO .................................................................................................................. 65
4.3.2 AMPLITUDE ................................................................................................................. 65
4.4 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO .................................................................................. 65
4.4.1 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO “UM PARA UM”. ................................................. 65
4.4.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO “UM PARA MUITOS”. ........................................ 66
4.4.3 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO UTILIZADO PELA IBRITEX ............................... 66
CAPÍTULO V: COMÉRCIO EXTERIOR E LOGÍSTICA INTERNACIONAL ............... 67
4.1 COMÉRCIO EXTERIOR ................................................................................................ 67
4.3 RELAÇÕES ECONÔMICAS BRASIL E CHILE ........................................................ 70
4.3 NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL (NCM) ............................................. 71
4.3.1 ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO NCM ............................................................. 71
4.3.2 DÚVIDAS SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS ............................... 72
4.4 INCOTERMS ................................................................................................................... 73
4.4.1 INCOTERMS: O QUE É? ............................................................................................ 74
CAPÍTULO VI: GESTÃO FINANCEIRA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS ...................... 97
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................ 107
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Logo Ibrítex.......................................................................................................................................... 15 Figura 2 – Mapa de localização da Ibrítex............................................................................................................. 16 Figura 3 – Produtos Ibritex .................................................................................................................................... 19 Figura 4 – Estrutura Organizacional ...................................................................................................................... 21 Fonte: Meias Ibritex .............................................................................................................................................. 21 Figura 5 – Análise Swot ........................................................................................................................................ 28 Figura 6 – Macro fluxograma industrial ................................................................................................................ 28 Figura 7 – Fluxo da produção ................................................................................................................................ 35 Figura 8 – Projeto do desenho ............................................................................................................................... 36 Figura 9 – Produção .............................................................................................................................................. 37 Figura 10 – Costura ............................................................................................................................................... 38 Fonte: Ibritex ......................................................................................................................................................... 38 Figura 11 – Revisão ............................................................................................................................................... 39 Figura 12 – Acabamento e embalagem ................................................................................................................. 40 Figura 13 – Indicador de acuracidade de materiais ............................................................................................... 41 Figura 14 – Indicador de desempenho de venda mensal ....................................................................................... 42 Fonte: Grupo ......................................................................................................................................................... 42 Figura 15 – Indicador de produção ........................................................................................................................ 42 Fonte: Grupo ......................................................................................................................................................... 42 Figura 16 – Indicador de desempenho dos fornecedores ....................................................................................... 43 Fonte: Grupo ......................................................................................................................................................... 43 Figura 17 – Canal de distribuição Ibritex .............................................................................................................. 64 Figura 18 – Bandeira chilena ................................................................................................................................. 69 Figura 19 - Brasão ................................................................................................................................................. 69 Figura 20 – Mapa do Chile .................................................................................................................................... 70 Figura 21 – Sistemática de classificação dos códicos na NCM ............................................................................. 72
11
RESUMO
Este trabalho apresenta um projeto de empreendimento que visa maximizar
lucros por meio de representação comercial, na elaboração foram utilizados
conceitos administrativos orientados não somente pela teoria econômica do
mercado, mas também pela gestão empresarial moderna.
A organização aqui proposta é viável, pois seu resultado final é positivo como
está descrito no projeto.
Este trabalho apresenta uma organização que irá produzir e vender meias de uma
marca conceituada no mercado, com grande objjetivo de exportar os pprodutos
para exterior, garantindo uma consultoria aos clientes, oferecendo atendimento
personalizado e soluções técnicas que buscam a satisfação e confiabilidade na
empresa aqui apresentada.
12
Palavras-chaves: Desenvolver uma empresa. Operação logística. Cadeia de
suprimentos. Integração.
13
INTRODUÇÃO
A empresa escolhida para a analise foi: Irmãos brito (Meias Ibritex).
Como veremos a seguir é uma empresa de pequeno porte que esta ganhando
espaço no mercado nacional e internacional, possui um definido plano de ação e
estratégias desde sua fabricação até o momento de entrega ao seu consumidor
final.
Foram levantadas informações sobre o produto e seus concorrentes, através de
analise de mercado e de uma entrevista com o diretor/gerente responsável pela
fabricação e distribuição dos produtos.
A empresa, Irmãos Brito (Meias Ibritex), de origem brasileira e tem um
representante comercial no Chile que é o Esporte Center.
I CAPITULO:
O primeiro Capitulo aborda o porte e setor de atividade da
empresa,estrutura organizacional como também aborda a descrição dos
produtos, sua localização e número de funcionários, clientes e fornecedores.
II CAPITULO:
No segundo capítulo fazemos analise de toda empresa, tais como:
setorial, ambiental, pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidade, fluxograma
industrial, plano de melhorias, metas e objetivos, terão a classificação e
codificação de materiais e modelos de armazenagem e movimentação de
materiais mais correta e precisa.
14
III CAPITULO:
O terceiro capítulo fala sobre número de funcionário futuro, processo de
recrutamento e seleção de funcionários, desenvolvimento e capacitação dos
mesmos, analise de desempenhoarmazenagem de movimentação de materiais,
seus indicadores de desempenho, sistema de gerenciamento e fluxo de seu
armazém, apresentando o arranjo físico completando assim toda a parte de
gerenciamento do estoque.
IV CAPITULO:
O quarto capítulo trata da relações com os nossos fornecedores e clientes,
avaliando o gerenciamento de toda a cadeia de suprimentos e sua organização e
demanda, e dando ênfase na logística reversa onde o material é devolvido para a
fabrica de origem.
V CAPITULO:
O quinto capítulo em concluir todo o nosso estudo ênfase em nível de
serviço, dimensão de material, armazém, e carga, trabalhando também toda a
elaboração de cronograma do projeto, assim concluindo nosso trabalho com a
apresentação da maquete.
15
CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
1.1 Histórico da empresa
A empresa Ibrítex iniciou no ano de 2006 prestando serviços terceirizados
internamente na empresa Meias Aço. Em Abril de 2008 passou a prestar serviços
externamente para a mesma empresa (Meias Aço). Já no dia 15 de Agosto do
mesmo ano foi criada a marca Ibrítex (Irmãos Brito Têxtil).
1.2 Logo Meias Ibritex
Figura 1 – Logo Ibrítex
Fonte: Ibritex
1.2.1 Dados cadastrais e localização
Irmãos Brito Confecções de Produtos Têxteis - ME.
Nome fantasia: Meias Ibrítex
Rua Arajá, 374 - Jardim Continente - Várzea Paulista - SP.
CEP: 13225 - 050
Tel.: (11) 4595 - 1312
E-mail: [email protected]
1.2.2 Localização geográfica
16
Figura 2 – Mapa de localização da Ibrítex
Fonte: maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl
1.3 Principais produtos
Segue abaixo os principais produtos da Ibrítex:
Meias masculina;
Meias feminina;
Meias infantil;
Figura 3 – Modelo de meia masculina
17
Fonte: Ibrítex
Figura 4 – Modelo de meia feminina
18
Fonte: Ibrítex
Figura 5 – Modelo de meia infantil
Fonte: Ibrítex
19
Figura 6 – Produtos Ibritex
20
Fonte: Ibrítex
1.4 Descrições dos produtos
85% algodão
15% outras fibras (poliamida, elastano).
1.5.1 Principais serviços
A Ibrítex trabalha na produção e venda de meias para varejo e atacado.
1.6 Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional é a maneira pela qual as atividades da organização são divididas, organizadas e coordenadas. Constitui a arquitetura ou formato organizacional que assegura a divisão e coordenação das atividades dos membros da organização. Na
21
verdade, a estrutura organizacional funciona como a espinha dorsal da organização, o esqueleto que sustenta e articula suas partes integrantes. Nesse sentido, a estrutura organizacional costuma apresentar uma natureza predominantemente estática. Ela se refere à configuração dos órgãos e equipes da organização. (CHIAVENATO; 2004; 287).
Figura 7 – Estrutura Organizacional
Fonte: Ibritex
1.7 Missão
“A missão de uma organização significa a razão de sua existência. É a
finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para o que ela deve
servir” (CHIAVENATO, 2004, 220).
Segue missão da Ibritex:
Oferecer ao consumidor brasileiro produtos de alta qualidade e conforto
visando sempre atender as necessidades de todos os clientes.
1.8 Visão
“Visão é a imagem que a organização tem a respeito de si mesmo e do seu
futuro. É o ato de ver a si própria no espaço e no tempo” (CHIAVENATO, 2004, 223).
Ser uma empresa reconhecida no mercado nacional;
ADMINISTRADOR
VENDAS
MECANICO
COMPRAS PROGRAMAÇÃO FINANÇAS COBRANÇA
PRODUÇÃO
22
Manter a imagem de excelência e qualidade;
1.9 Valores
Pessoas em 1° lugar;
Valorização ao meio ambiente;
Comprometimento da empresa com os fornecedores e clientes;
Valorizar o relacionamento de nossos produtos com o consumidor;
1.10 Números de funcionários
A Ibrítex conta atualmente com:
8 funcionários internos.
3 terceirizados (duas pessoas para embalagens/ acabamentos e uma pessoa
para costura).
1.11 Principais Clientes e fornecedores
1.11.1 Principais Clientes
Segue os principais clientes da Ibritex:
Meias Aço
Figura 8 – Logo meias Aço
Fonte: Ibrítex
O Lojão do Brás
23
1.11.2 Principais fornecedores
A Ibrítex trabalha exclusivamente com dois
fornecedores, que são:
Fábrica de renda ARP.
Av. Cons.Julius Arp Nº 80
Bairro: Centro
Cep: 286223-000 Nova Friburgo – RJ
Figura 9 – Logo ARP
Fonte: Ibrítex
33 Comércio de Produção Têxtil
Rua Paschoal Gobbo nº104
Bairro: São Manoel Cep: 13472-110
Fone: (19) 3604-5580 Americana – SP
Advance Têxtil
Rua Pedro Gutierrez, 228
Bairro: Jardim Primavera CEP: 13220-901
24
Fone: (11) 4596-9300
Figura 10 – Logo Advance
Fonte: Ibrítex
CAPÍTULO II: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E LOGÍSTICO
2.1 Análise da empresa Ibrítex
Ao visitarmos a empresa Ibrítex constatamos que há vários pontos a serem
melhorados, analisamos que podemos implantar um planejamento estratégico que
por sua vez será algo essencial dentro da organização.
2.2 Análise ambiental
Conforme Oliveira (2010) a análise ambiental tem como objetivo mostrar as
falhas e qualidades dentro de um ambiente interno da empresa.
Após análise do ambiente empresarial, podemos observar que o local é muito
agradável, por se tratar de uma empresa onde todos os funcionários têm algum nível
de parentesco ou muito tempo de convivência. Isso faz com que cada um execute
sua função com liberdade, sem pressão por parte do administrador.
2.3 Análise setorial
“A análise setorial se refere a investigação, monitoramento e previsões a
respeito do setor de negócio da organização”. (CHIAVENATO, 2010, 110). A
empresa Ibritex é dividida nos seguintes setores:
Área administrativa
Área de produção
Área de qualidade e embalagem
Área de estocagem
2.4 Fatores Críticos de Sucesso
Cumprimento de prazos de entrega a clientes;
Planejamento de compras de materiais;
26
Controles de Estoques;
Informações de Custos;
Informatização;
Distribuição;
2.5 Pontos Fracos e Pontos Fortes
2.5.1 Pontos Fracos
Pontos fracos: “São as variáveis internas e controláveis que provocam uma
situação desfavorável para a empresa, em relação ao seu ambiente”. (OLIVEIRA,
2010, 68). Após análise feita em todo processo da empresa conseguimos constatar
vários pontos fracos, segue abaixo todos esses pontos:
Organização: Produtos e matéria-prima mal armazenada e sem identificação;
Centralização de Atividades: Maior parte das funções centralizadas em uma
só pessoa (Administrador);
Layout: Má utilização do espaço físico;
Controle de Materiais: Falta de acuracidade;
Distribuição: Falta de pessoas específicas para a área de distribuição;
Capacidade de Produção: Demanda maior que a produção;
2.5.2 Pontos Fortes
Podemos definir pontos fortes da seguinte forma: “São as variáveis internas e
controláveis que provocam uma situação desfavorável para a empresa, em relação a
seu ambiente” (OLIVEIRA, 2010, 68). Nem sempre a empresa apresenta pontos
negativos dentro de todo seu processo de trabalho, ela também apresenta
qualidades naquilo que faz. Conseguimos também levantar alguns pontos positivos
da Ibritex, que são:
27
Experiência no Ramo;
Funcionários Qualificados;
Preço Competitivo;
Qualidade dos Produtos;
Vendas;
Localização;
2.6 Ameaças e Oportunidades
2.6.1 Ameaças
Ameaças: “São as variáveis externas e não controláveis pela empresa que
podem criar condições desfavoráveis para a mesma” (OLIVEIRA, 2010, 68).
Concorrentes Internacionais;
Grandes Marcas;
2.6.2 Oportunidades
Oportunidades: “São as variáveis externas e não controláveis pela empresa,
que podem criar condições favoráveis para a empresa, desde que a mesma tenha
condições e/ou interesse de usufruí-las” (OLIVEIRA, 2010, 68).
Novos Mercados;
Produtos Diferenciados;
2.6.3 Análise Swot
28
Figura 11 – Análise Swot
Fonte: Ibrítex
2.7 Macro fluxograma do processo industrial
Figura 12 – Macro fluxograma industrial
Fonte: Ibritex
VENDAS PROJETO DO
PRODUTO PEDIDO
CONTROLE DE
QUALIDADE
SEPARAÇÃO
COSTURA
EMBALAGEM
PRODUÇÃO
EXPEDIÇÃO
CLIENTE
FINAL
29
2.8 Macro processo da produção
Após análise de todos os processos da empresa Ibritex, identificamos que o
processo produtivo é a área mais critica da empresa, de acordo com análise
devemos ter o foco do nosso trabalho centralizado neste setor.
Figura 13 – Macro Processo Industrial
Fonte: Ibrítex
2.8.1 Processo de produção
Engenharia do produto
- Desenvolvimento do desenho no programa Hallo
Engenharia de processo
- Análise do tipo de linhas para ser usado na produção
ENGENHARIA DE
PROCESSO PROGRAMAÇÃO DE
MATERIAIS PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
CONTROLE
ESCOLHA DAS
LINHAS
ALIMENT. DA
LINHA DE
PRODUÇÃO
PROG. DAS MÁQUINAS
ANÁLISE VISUAL
PLANILHA
MANUAL
ACOMP. DA
PRODUÇÃO
QUALIDADE
EMBALAGEM E ACABAMENTO
ENGENHARIA DO PRODUTO
DESENV. DO
DESENHO
30
- Alimentação das matérias primas na linha de produção
- Programação das máquinas
Programação de materiais
- Analise visual dos estoques
Programação da produção
-Planilha manual
Produção
- Acompanhamento da produção
Controle
- Controle de qualidade
- Controle do processo de embalagem e acabamento
2.9 Objetivo:
Através do macro processo da produção foi concluído que o principal objetivo
seria o aumento da capacidade produtiva.
Segue abaixo os principais problemas que impedem a capacidade plena de
produção.
Capacidade de produção abaixo da demanda de pedidos;
A empresa obtém grande número de pedidos e não tem capacidade de
produzir o suficiente para atender os mesmos, ocasionando gargalo onde ocorre
acumulo de pedidos, atraso nas entregas e insatisfação dos clientes.
31
Perda de tempo na troca de modelos de meias.
Conforme os vendedores passam os pedidos para a empresa
automaticamente eles são direcionados para a produção, com isso gera um
grande desperdício de tempo no setup (troca) do material da máquina.
Falta de acuracidade dos estoques.
Não há controle de estocagem, de entrada e saída de matéria-prima.
Máquinas lentas.
São máquinas antigas e com isso sua produção é abaixo do esperado.
2.10 Planos de Melhorias
Segue abaixo os planos de melhorias:
Capacidade de produção abaixo da demanda de pedidos;
O Controle de pedidos deverá ser organizado e separado por lote de no
mínimo 500 pares da mesma referencia.
Perda de tempo na troca de modelos de meias.
Devido à organização dos pedidos serem feito por lotes, não haverá
necessidade de trocas continuas de modelos.
Falta de acuracidade dos estoques.
32
Com a Implantação de um sistema gerenciador de tarefas Tag Soft, teremos
controle de todos os processos da empresa, principalmente para adquirir um alto
nível de acuracidade.
Máquinas lentas.
Adquirir máquinas novas e modernas.
2.11 Competências essenciais
A Ibrítex mesmo sendo uma empresa de pequeno porte vem apresentando
competências essenciais em todo seu processo, desde o atendimento ao cliente até
a venda dos produtos ao cliente final, oferecendo produtos de alta qualidade e
conforto a todas as pessoas.
2.12 Objetivos, estratégias corporativas e funcionais)
2.12.1 Metas
A Ibrítex tem como meta à curto prazo aumentar sua produção de meias no
período máximo de 1 ano, fazendo investimentos em contratação de funcionários e
também aumentar mais um turno de trabalho. Há médio prazo (5 anos), devido o
aumento de produção e de toda estrutura, a Ibrítex pretende adquirir novas
máquinas e obter um sistema logístico que possa atender todas as projeções de
crescimento.
Já em longo prazo (10 a 12 anos) a empresa almeja adquirir filiais em alguns
estados brasileiros; seu próprio centro de distribuição, visando mais qualidade e
confiabilidade, estando assim apta a ingressar no mercado internacional.
2.12.2 Objetivos
33
A Ibritex tem como objetivo desenvolver novos produtos no mercado
mantendo-se em um constante crescimento concorrendo diretamente com as
principais marcas do ramo como (Lupo; Nike; Topper; Reebok).
Figura 14 – Logo dos concorrentes
Fonte:
2.13 Planejamento estratégico
“Planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona
sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela
empresa”. (OLIVEIRA, 2010, 17).
34
2.10 Processo produtivo
O processo produtivo é definido da seguinte forma:
Projeto do desenho no computador.
Fabricação do produto semi - acabado
Costura (fechamento do fundo da meia)
Revisão
Acabamento e embalagem
A empresa é composta por 11 máquinas para o processo de produção de
meias semi – acabadas sendo 4 máquinas manuais e 7 máquinas semi – eletrônicas
em que é feita a programação pôr computador pelo programa DR.HALLO.
A produção diária é de 2100 pares p/dia onde a duração para a fabricação de
um par de meias é em média 5 minutos.
Os horários de trabalho para a área de processo de produção, são das 5:00
horas da manhã até as 22:00 horas de segunda a sexta dividido em dois turnos e no
sábado das 5:00 horas da manhã até as 13:00 horas.
35
Figura 15 – Fluxo da produção
Fonte: Ibritex
DESENHO PRODUÇÃO COSTURA REVISÃO ACABAMENTO E
EMBALAGEM
ESTOCAGEM
36
Figura 16 – Projeto do desenho
Fonte: Ibrítex
37
Figura 17 – Produção
Fonte: Ibrítex
38
Figura 18 – Costura
Fonte: Ibrítex
39
Figura 19 – Revisão
Fonte: Ibrítex
40
Figura 20 – Acabamento e embalagem
Fonte: Ibrítex
41
2.11 Indicadores de desempenho
“Avaliação de desempenho é a identificação mensuração e administração do
desempenho humano nas organizações”. (CHIAVENATO, 2010, 241).
Figura 21 – Indicador de acuracidade de materiais
Fonte: Grupo
42
Figura 22 – Indicador de desempenho de venda mensal
Fonte: Grupo
Figura 23 – Indicador de produção
Fonte: Grupo
43
Figura 24 – Indicador de desempenho dos fornecedores
Fonte: Grupo
44
2.12 Nível de serviço
A Ibrítex procura sempre manter seu nível de serviço elevado, procurando
efetuar todas as requisições atendidas de forma com que nossos fornecedores e
clientes se sintam satisfeitos com nosso trabalho prestado.
N° de Requisições Atendidas
N° de Requisições Efetuadas
700 = 700 = 0,89 x 100% = 89% de nível serviço
260 x 3 itens 780 itens
45
2.12 Conceito 5s
LAUGENI (2005) Ressalta que o sistema 5s são métodos japoneses onde são
cinco palavras que iniciam por s: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, e Shitsuke.
Avaliando o ambiente interno da empresa, verificamos que a necessidade de
implantar o sistema 5s com o objetivo de melhorar a eficiência de todo processo
interno.
Melhorias:
Identificação dos materiais
Proteção de segurança das máquinas
Organização de espaço físico
Faixas de segurança
Estrutura de combate de incêndios
Coleta seletiva
3.5 Equipamentos de movimentação do armazém
Conforme as palavras de Dias (2004) a classificação adotada para os
equipamentos de movimentação situam-se em grupos de muita amplitude onde são
incluindo também os dispositivos de carga, descarga e manuseio.
A Ibrítex utilizara os seguintes equipamentos de movimentação em seu
armazém:
Paleteira
Figura 16 – Paleteira
46
Fonte: www.lemaqui.com.br/imagens/prod/g/-Transpalet...
Carrinho hidráulico
Figura 16 – Carrinho hidráulico
Fonte: www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg
47
CAPÍTULO III: GESTÃO DE PESSOAS E PROCESSOS
3.1 Gestão de processos e pessoas
“A moderna gestão de pessoas consiste em várias atividades interadas entre si
no sentido de obter efeitos sinergísticos e multiplicadores tanto para as organizações
como as pessoas que nelas trabalharam” (CHIAVENATO, 2010, 241).
3.2 Números de funcionários: Atual
Atualmente a Ibrítex trabalha com 11 funcionários, sendo dividido nas
seguintes funções:
4 Operadores de máquina;
2 Controle de qualidade;
2 Embalagem;
2 Costura;
1 Mecânico geral;
3.2 Números de funcionários: Futuro
A empresa Ibrítex atualmente está tendo uma forte demanda de pedidos.
Devido a esse crescimento a empresa passa a ter uma necessidade de ampliar seus
negócios com o objetivo de buscar novos horizontes. A expectativa da Ibrítex é de
nos próximos anos estar aumentando o quadro de funcionários para suprir a
demanda do mercado.
3.3 Divisão dos funcionários por funções
48
Com o número futuro sendo de 39 funcionários, a divisão de funções será
feita da seguinte maneira:
12 Operadores de máquinas;
16 Acabamento, embalagem, qualidade;
4 Costura;
3 Líderes sendo um para cada turno;
1 Auxiliar Administrativo;
1 Gerente;
1 Almoxarife/expedição;
2 Limpeza;
3.4 Processo de recrutamento e seleção
3.4.1 Processo de recrutamento
O recrutamento corresponde ao processo pelo qual a organização atrai
candidatos MRH para abastecer seu processo seletivo, na verdade o recrutamento
funciona como um processo de comunicação: a organização divulga e oferece
oportunidades de trabalho ao MRH. (CHIAVENATO, 2010, P.114).
3.4.2 Processo de recrutamento interno e externo
O processo de recrutamento é realizado em duas formas, interno e externo.
No processo interno é feito anúncios em quadros de avisos da empresa e também
em reuniões internas. Já no processo externo é realizado através de anúncios de
jornais e agências de empregos. Recrutamento interno: “O recrutamento interno atua
sobre os candidatos que estão trabalhando dentro da organização” (CHIAVENATO,
2010, p 114).
49
Recrutamento externo: “O recrutamento externo atua sobre candidatos que
estão no MRH, portanto fora da organização para submetê-los ao seu processo de
seleção de pessoal” (CHIAVENATO, 2010, p.114). Segue abaixo o perfil de cada
cargo:
Produção: Ensino médio completo; experiência no ramo; disponibilidade
de turnos.
Operadores de máquina: Informática; curso de desenho técnico. Ensino
médio completo.
Líder: Boa comunicação; tempo mínimo de 3 anos de experiência;
informática avançada; curso técnico
Gerente: Conhecimento em outras línguas; experiência em comércio
exterior; experiência mínima de 2 anos.
Figura 25 – Recrutamento e seleção
O RECRUTAMENTO E SELEÇÃO COMO PARTES DO PROCESSO DE AGREGAR PESSOAS.
MERCADO DE CANDIDATOS
RECRUTAMENTO SELEÇÃO
ORGANIZAÇÃO
Fonte: Grupo
3.4.3 Processo de seleção na área operacional
Na Ibrítex a seleção de pessoas para a área de produção será constituída
através de um processo composto de várias etapas seqüenciais, onde cada técnica
de seleção proporciona certas informações a respeito dos candidatos.
50
Figura 26 – Processo de seleção
Fonte: Grupo
3.4.3 Processo de seleção na área de liderança e gerencial
Para a seleção dos cargos de gerência e liderança, é realizada uma entrevista
com perguntas focadas nos resultados adquiridos por ele ao longo de sua carreira.
PROCESSO DE SELEÇÃO
PROVA, TESTES DE SELEÇÃO
ENTREVISTAS
RAZÕES PARA REJEIÇÃO.
EXAME MEDICO
ANÁLISE E DECISÃO FINAL
QUALIFICAÇÃO INSUFICIENTES
HABILIDADES INSUFICIENTES OU CONHECIMENTOS INSUFICIENTES
SOLICITAÇÃO DE EMPREGO
ENTREVISTA INICIAL DE TRIAGEM
BAIXOS RESULTADOS
COMPORTAMENTO OU ATITUDE DESACONSELHAVEIS
INABILIDADE FÍSICA PARA O TRABALHO
BAIXO POTENCIAL GERAL
51
Figura 26 – Processo de seleção dos lideres e gerentes
Fonte: Grupo
3.5 Processo de treinamento e desenvolvimento
“É o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas que
eles necessitam para desempenhar seus cargos”. (CHIAVENATO, 2010, p.372).
3.5 Processo de treinamento da área de produção
Para a aréa de produção é realizado uma integração no qual os selecionados
estarão conhecendo todo o processo da empresa, recebendo o treinamento prático
de cada setor. Tudo isso será avaliado por um período de 3 meses de avaliação,
havendo a possibilidade de aprovação ou dispensa.
52
Figura 27 – Processos de treinamento
Fonte: Grupo
3.4 Remuneração dos funcionários
“Como parceiro da organização, cada funcionário está interessado a investir em trabalho, dedicação e esforço pessoal, com os seus conhecimentos e habilidades desde que receba uma retribuição adequada. As organizações estão interessadas em investir em recompensas para as pessoas desde que elas possam receber
contribuições ao alcance de seus objetivos” (CHIAVENATO, 2010).
Todos os funcionários da Ibrítex recebem uma remuneração básica adequada
conforme cada cargo exercido, e essa remuneração são realizados através de
salários mensais, como mostra a tabela abaixo:
Tabela 1 – Tabela de cargos e salários
LIDERANÇA* OFERECER CURSOS DE GESTÃO DE PESSOAS
E TOMADAS DE DECISÃO
PRODUÇÂO E
OPERADOR DE
MÁQUINA
TREINAMENTO
* HABILITAR PARA A EXECUÇÃO E OPERAÇÃO
DE TAREFAS PRATICAS SENDO
SUPERVISIONADAS PELA LIDERANÇA.
* INFORMAÇÕES SOBRE A ORGANIZACÃO ,
SEUS PRODUTOS/SERVIÇOS, POLITICA E
DIRETRIZES, REGRAS E REGULAMENTOS E
SEUS CLIENTES.
GERÊNCIA
53
CARGOS SALÁRIOS
1.200,00
680,00
QUALIDADE
OP. DE MÁQUINA
EMBALAGEM
MECÂNICO
680,00 COSTURA
850,00
1.500,00
LÍDER DE SETOR 1.600,00
800,00 AUX. DE ADM
4.000,00 GERENTE
800,00 ALMOXARIFADO
/EXPEDIÇÃO
Fonte: Grupo
3.6 Motivação
A Ibritex entende que a motivação é algo de grande importância para o
crescimento de qualquer empresa e também é necessário manter o controle dos
incentivos e contribuições de forma equilibrada. Da mesma forma que os
funcionários se dedicam a empresa, a organização deve reconhecer todo esforço
dos colaboradores. Para que os funcionários da Ibritex possam trabalhar motivados,
a empresa além de oferecer um ótimo ambiente de trabalho procura recompensar os
funcionários que não faltam dando a eles:
54
Ingressos para cinemas e teatros
Sorteio de eletrodomésticos
Rodízios (Restaurantes, pizzarias e churrascarias)
Viagens para os funcionários de mais destaque no ano
3.7 Benefícios
Convenio médico;
Convênio odontológico;
Cesta básica;
Transporte;
Bonificações por metas atingidas;
Bonificação por absenteísmo;
14° salário;
Confraternização de fim de ano;
55
Figura 28 – Processo remuneração
Fonte: Grupo
3.8 Qualidade de vida
“Refere-se a preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos colaboradores
no desempenho de suas atividades”. (CHIAVENATO, P.487)
A Ibritex sempre se preocupa com a qualidade de vida de todos seus
colaboradores, não comprometendo os horários de descanso dos mesmos. Na
maioria das empresas, os colaboradores muitas vezes exercer suas funções a mais
do previsto ao ponto de permanecerem por mais horas dentro da empresa,
comprometendo assim as horas que seriam de descanso e lazer.
3.9 Análise de desempenho da função de liderança
REMUNERAÇÃO
TOTAL
INCENTIVOS
SALÁRIAIS
BENEFÍCIOS REMUNERAÇÃO
BÁSICA
SALÁRIO
MENSAL
PARTICIPAÇÃO
NOS RESULTADOS,
ENTRE OUTROS
BÔNUS CONVÊNIO
MÉDICO
CONVÊNIO
ODONTOLÓGICO
TRANSPORTE; CESTA BÁSICA;
ENTRE OUTROS
56
A empresa Ibritex trabalha com um estilo de liderança democrática, onde
conseguimos notar que o líder exerce sua função de uma maneira que os
funcionários trabalham com uma total liberdade com o proprietário; onde eles
possam expor suas idéias em relação a críticas ou melhorias da empresa.
Contudo nem sempre a liderança democrática favorece o desempenho da
empresa, pois é necessário que haja mais imposição por parte do gestor, ou seja, o
lado autocrático de liderar.
4.1 Avaliação de desempenho
“É o processo que mede o desempenho do funcionário. O desempenho do
funcionário é o grau em que ele alcança os requisitos do seu trabalho”
(CHIAVENATO, 2010, PG.241)
4.2 Tipos de avaliação
Avaliação 90º: Esta avaliação é realizada somente pelos líderes de cada
setor.
Avaliação 180º: É feita pelos líderes dos setores e pelos demais
colaboradores.
Avaliação 360º: Já está avaliação é realizada por todas as pessoas da
empresa, assim como clientes e fornecedores.
57
4.3 Tipo de avaliação realizada pela Ibritex
Por se tratar de uma empresa de pequeno porte e devido o quadro de
funcionários serem reduzido a empresa utiliza o método 90º graus. Ela é feita
através dos lideres de cada setor, a cada 6 meses.
58
CAPÍTULO IV: MODAIS DE TRANSPORTE
4.1 Modais de transporte
Os cinco tipos de modais de transporte básicos são: Ferroviário, rodoviário,
aquaviário, dutoviário e o aéreo. A importância relativa de cada tipo pode ser medida
pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela
natureza de composição do tráfego. Cada tipo modal é abordado levando em
consideração sua importância. Segue descrição dos modais segundo Bowersox e
Closs (2007):
4.1.1 Ferroviário
A capacidade de transportar de maneira eficiente uma grande tonelagem por
longas distâncias é a principal razão para que as ferrovias continuem ocupando um
lugar de destaque na receita bruta e na tonelagem intermunicipal. As operações
ferroviárias incorrem em altos custos fixos em virtude do equipamento caro, do
acesso (as ferrovias devem manter sua própria via), dos pátios de manobras e dos
terminais. Entretanto, o sistema ferroviário conta com custos operacionais variáveis
relativamente baixos. A substituição da energia de vapor por óleo diesel reduziu o
custo variável por tonelada - quilômetro das ferrovias. Além disso, a eletrificação
possibilitou ainda maiores reduções. Novos contratos de trabalho reduziram a
necessidade de mão-de-obra, o que contribuiu ainda mais para a diminuição dos
custos variáveis.
Recentemente, o tráfego ferroviário deixou de transportar grande variedade
de commodities para se concentrar em produtos específicos. A maior da tonelagem
ferroviária transportada é proveniente de indústrias de extração de matéria-prima
localizada a uma distância considerável de hidrovias modernizadas. Apesar de
59
problemas históricos em termos de serviço, a estrutura de custo fixa-variável das
ferrovias ainda é melhor para movimentações a longa distância.
Visto acima que o modal ferroviário serve para cargas a serem transportadas
por ferrovias e para uma distância considerável, ou seja, movimentações de longa
distância, esse modal não se enquadra para a nossa empresa, já que os clientes
têm uma distância considerada curta e na rota entre eles não existem ferrovias.
4.1.2 Rodoviário
O transporte rodoviário expandiu-se rapidamente nos EUA a partir do fim da
segunda guerra mundial. O rápido crescimento de transporte rodoviário resultou
principalmente da flexibilidade operacional alcançada com o serviço porta a porta e a
velocidade de movimentação intermunicipal.
As transportadoras rodoviárias são flexíveis, pois são capazes de operar em
todos os tipos de estradas. Em 1989, existiam mais de 6 milhões de km de estrada
para o uso das transportadoras rodoviárias, o que corresponde a uma
quilometragem disponível maior do que aquela disponível para todos os outros tipos
de transporte combinados. O sistema interestadual total tem aproximadamente
70.000 km; a extensão total das principais rodovias que recebem apoio federal
ultrapassa 550.000 km.
Com as características citadas no texto acima, esse transporte é o ideal para
a Ibritex, pois as vias de acesso aos clientes são ruas, avenidas e rodovias.
4.1.3 Aquaviário
As vias marítimas e fluviais são o meio de transporte mais antigo como os
veleiros originais foram substituídos por barcos a vapor no inicio de 1800 e pelo
motor diesel nos anos 20.
A principal vantagem do transporte aquaviário é a capacidade de movimentar
cargas muito grandes. Esse tipo de transporte emprega dois tipos de embarcações.
As embarcações de alto-mar, que são geralmente projetadas para serem utilizadas
em oceanos e nos grandes lados, e se restringem aos portos apropriados a seu
60
calado. Por outro lado, as barcaças com motor diesel, que normalmente operam em
rios e canais, possuem uma flexibilidade muito maior.
A capacidade que as vias marítimas e fluviais têm que transportar grandes
volumes-tonelagens a um custo variável baixo faz com que esse modal de transporte
seja requisitado quando se deseja obter baixas taxas de frete e quando a rapidez é
questão secundária. O modal aquaviário será usado pela Ibritex no comércio
exterior, cujo nosso produto será exportado para o Chile.
4.1.4 Dutoviário
O transporte por dutos representa uma parte significativa do sistema de
transporte dos EUA. Em 1989, foi responsável por mais de 53% de toda a
movimentação em toneladas-quilômetros de petróleo e óleo bruto.
Alem do petróleo o gás natural é outro importante produto transportado pelas
dutovias. Os dutos também são utilizados para o transporte de produtos químicos
manufaturados, de materiais secos e pulverizados a granel, como cimento e farinha
em suspensão aquosa, além de esgoto e água em cidades e municípios. Por se
tratar de um modal onde a via de transporte são tubos, não temos como adquiri-lo
como modal, não temos como enviar o nosso produto para os clientes através de
tubos.
4.1.5 Aeroviário
A vantagem desse tipo de transporte está na rapidez de entrega das cargas.
Uma carga que percorre costa a costa por via aérea, requer apenas algumas horas
de vôo, em contraste com outros tipos de transporte, que levam dias para chegar a
seu destino. O alto custo de transporte aéreo, porém, torna-o um meio de transporte
extremamente caro; entretanto, esse aspecto pode ser compensado pela grande
rapidez, que permite que o custo de outros elementos do projeto logístico, como
armazenagem ou estoque, sejam reduzidos ou eliminados.
O modal aéreo é ideal para cargas que necessitam de agilidade na entrega, e
para destinos onde o transporte rodoviário levaria dias para realizar a entrega.
61
62
4.1.5 Modais utilizados pela Ibritex
4.5.1 Modal rodoviário
A empresa Ibritex optou por utilizar 2 tipos de modais, o rodoviário por facilitar
a entrega aos clientes nacionais onde otimiza o relacionamento fornecedor/cliente.
Figura 29 – Veiculo utilizado pela Ibrítex
Fonte:
4.5.1 Modal marítimo
Para as exportações será utilizado o modal marítimo onde as mercadorias
serão transportadas através de navios de carga, devido ao menor custo e os
pedidos não serem entregues com urgência.
63
Figura 30 – Navio cargueiro
Fonte:
4.2 Canais de distribuição
4.2.1 Canais Verticais
Os canais de distribuição eram tradicionalmente vistos, numa primeira fase, como estruturas mercadológicas verticais, onde a responsabilidade ia sendo transferida de um segmento da cadeia de
64
IBRITEX
CLIENTES
CONSUMIDOR
FINAL
suprimento para o seguinte, como um bastão é passado numa corrida de revezamento. (NOVAES, 2007)
4.2.2 Canais Híbridos
“Neste tipo de estrutura, uma parte das funções ao longo do canal é
executada em paralelo por dois ou mais elementos da cadeia de suprimento,
quebrando o esquema vertical rígido descrito anteriormente”. (NOVAES, 2007)
4.2.3 Canais Múltiplos
“Uma outra forma de melhorar o desempenho no gerenciamento da cadeia de
suprimento é utilizar mais de um canal de distribuição. Isso ocorre em função da
diversidade de tipos de consumidor”. (NOVAES, 2007)
4.2.3 Canal de distribuição Ibritex
Segue abaixo canal de distribuição vertical utilizado pela Ibritex:
Figura 31 – Canal de distribuição Ibritex
65
Fonte: Grupo
4.3 Propriedades dos canais de distribuição
4.3.1 Extensão
“A extensão de um canal de distribuição está ligada a um número de níveis
intermediários na cadeia de suprimento, desde a manufatura até o consumidor final.
Cada patamar de intermediação na cadeia de suprimento forma um nível de canal.”
(NOVAES, 2007)
4.3.2 Amplitude
“A amplitude, também chamada largura do canal definida para cada segmento
intermediário da cadeia de suprimento, é representada pelo número de empresas
que nela atuam.” (NOVAES, 2007).
4.4 Sistemas de distribuição
4.4.1 Sistema de distribuição “Um para um”.
Na distribuição “um para um”, o carregamento do veículo é realizado de forma a lotá-lo completamente. Ao carregar, o caminhão vai se acomodando a carga nos espaços disponíveis, visando ao melhor aproveitamento possível de sua capacidade. Esse aspecto é importante, pois na distribuição de “um para muitos” não se consegue, com freqüência, um bom aproveitamento do espaço dentro do veículo. Isso porque se é obrigado a carregá-lo na ordem inversa de entregas, o que impede a otimização do arranjo interno
66
da carga no caminhão. Na linguagem do pessoal de transporte, este tipo de distribuição “um para um” é denominado transferência de produtos. (NOVAES, 2007).
4.4.2 Sistema de distribuição “Um para muitos”.
“Nesse tipo de distribuição, o veículo é carregado no CD do varejista com
mercadorias determinadas a diversas lojas ou clientes, e executa um roteiro de
entrega predeterminado.” (NOVAES, 2007).
4.4.3 Sistema de distribuição utilizado pela Ibritex
Analisando os dois tipos de sistemas de distribuição a Ibritex optou por utilizar
o modelo “Um para muitos”, onde irá facilitar as entregas aos clientes de uma
maneira flexível com o objetivo de reduzir custos.
67
CAPÍTULO V: COMÉRCIO EXTERIOR E LOGÍSTICA INTERNACIONAL
4.1 Comércio exterior
“É uma atividade dinâmica e requer uma constante atualização no
planejamento estratégico e conseqüentemente do planejamento operacional das
empresas”. (BEHRENDS, 2006, 25)
4.2 País escolhido para a exportação: Chile
Foi escolhido o Chile porque o Brasil tem um bom conceito comercial com
este país, sendo em varias áreas, e os produtos Brasileiros são bastante
reconhecidos por sua boa qualidade e preço relativamente baixo e também pelo
Brasil obter vantagem sobre ele.
Chile, oficialmente República do Chile, é um país da América do Sul que
ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e
o oceano Pacífico. Faz fronteira ao norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a
leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. É
um dos dois únicos países da América do Sul que não tem uma fronteira comum
com o Brasil, além do Equador. O Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com
um litoral que se estende por 6.435 quilômetros. O território chileno se estende até o
Oceano Pacífico, que inclui os territórios ultramarinos de Arquipélago Juan
Fernández, Ilhas de Sala y Gómez, as Ilhas Desventuradas e a Ilha de Páscoa,
localizada na Polinésia. O Chile possui uma reivindicação de 1.250.000 quilômetros
quadrados de território na Antártida.
68
O Chile possui um território incomum, com 4.300 km de comprimento e, em
média, 175 quilômetros de largura - o que lhe dá um clima muito variado, indo do
deserto mais seco do mundo - o Atacama - no norte do país, um clima mediterrâneo
no centro, até um clima alpino propenso a neve ao sul, com geleiras, fiordes e lagos.
O deserto do norte chileno contém uma grande riqueza mineral, principalmente de
cobre. A área relativamente pequena central domina o país em termos de população
e de recursos agrícolas. Esta área também é o centro cultural e político do qual o
Chile se expandiu no final do século XIX, quando integrou as regiões norte e sul. O
sul do Chile é rico em florestas e pastagens e possui uma cadeia de vulcões e lagos.
A costa sul é um labirinto de penínsulas de fiordes, enseadas, canais e ilhas.
A Cordilheira dos Andes está localizada na fronteira oriental. Antes da chegada dos
espanhóis no século XVI, o norte do Chile estava sob o domínio Inca, enquanto os
índios Mapuches (também conhecidos como Araucanos) habitavam o centro e o sul
do Chile. Embora o Chile tenha declarado sua independência em 1817, a vitória
decisiva sobre o controle espanhol não foi alcançada até 1818. Na Guerra do
Pacífico (1879-83), o Chile venceu o Peru e a Bolívia e conquistou as regiões do
norte. O país, que até então estava relativamente livre de golpes e governos
arbitrários que atingiam o resto do continente sul-americano, suportou 17 anos de
uma ditadura militar (1973-1990), uma das mais sangrentas do século XX na
América Latina, que deixou mais de 3.000 mortos e desaparecidos.
Atualmente, o Chile é um dos países mais estáveis e prósperos da América
do Sul. Dentro do contexto maior da América Latina, é o melhor em termos de
desenvolvimento humano, competitividade, qualidade de vida, estabilidade política,
globalização, liberdade econômica, baixa percepção de corrupção e índices
comparativamente baixos de pobreza. Também é elevado o nível regional de
liberdade de imprensa e de desenvolvimento democrático. Sua posição como país
mais rico da região (empatado com o México), em termos de produto interno bruto
per capita a preço de mercado e paridade do poder de compra, no entanto, é
contrariada devido ao seu alto nível de desigualdade de renda, medido pelo
coeficiente de Gini. Em maio de 2010 o Chile se tornou o primeiro país sul-
americano a aderir à OCDE. O país também é um membro fundador das Nações
Unidas e da União de Nações Sul-Americanas.
69
Figura 32 – Bandeira chilena
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Chile
Figura 33 - Brasão
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Chile
70
Figura 34 – Mapa do Chile
Fonte: rtundisi.files.wordpress.com/2009/05/chile_map1.gif
4.3 Relações econômicas Brasil e Chile
Segue abaixo alguns números das relações econômicas Brasil e Chile:
Relações econômicas Brasil e Chile
População: 16 milhões
PIB: US$ 202 bilhões
O Brasil exporta para o país: US$ 4,2 bilhões
O Brasil importa do país: US$ 3,4 bilhões
Saldo comercial com Brasil: US$ -781 milhões. Em 2007, o Chile foi o oitavo
mercado fornecedor de produtos para o Brasil e as importações do país
71
vizinho aumentaram 21,5% em relação a 2006, mais do que as exportações,
que aumentaram 9%.
Em volume de negócios, o Chile é o segundo principal parceiro comercial do
Brasil na América do Sul, atrás da Argentina.
Ao contrário do Brasil, o Chile tem uma das economias mais abertas da
América do Sul, com poucas barreiras à entrada de produtos de outros
países. Apesar de intercâmbio comercial entre os dois países vir crescendo,
a participação do Brasil no intercâmbio comercial global do Chile vem caindo.
Por outro lado, a China se consolida como um parceiro cada vez mais
importante para o país andino. O Brasil exporta principalmente produtos
petrolíferos para o Chile. O principal produto importado é o cobre. “Os
investimentos brasileiros no país vêm aumentando, principalmente no setor
de mineração, muito próximo a US$ 10 bilhões”.
4.3 Barreiras comerciais
O Chile vem praticando uma política de redução de redução de tarifas e
eliminação de barreiras comerciais. No entanto carece de diversificação de produtos
e por isso se concentra no cobre. O Chile tem tratados de livre comércio com os
EUA e a União Européia, China, Índia, Japão.
4.3 Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM)
4.3.1 Estrutura e composição do NCM
O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde janeiro de 1995,
a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema
Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são
formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos
correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.
72
A sistemática de classificação dos códigos na Nomenclatura Comum do
MERCOSUL (NCM) obedece à seguinte estrutura:
Figura 35 – Sistemática de classificação dos códigos na NCM
00 00 00 0 0
Fonte: www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1090
Exemplo: Código NCM: 0104.10.11
Animais reprodutores de raça pura, da espécie ovina, prenhe ou com cria ao pé.
4.3.2 Código do produto Ibrítex
O código de nomenclatura (NCM) é: 6115.10.92
Tabela 2 – NCM do produto Ibrítex
61.15
Meias-calças, meias até o joelho, meias acima do joelho, meias de qualquer espécie e artefatos semelhantes, incluídas as meias-calças, meias até o joelho e meias acima do joelho, de compressão degressiva (por exemplo, meias para varizes), de malha.
6115.10.92 De algodão
Fonte:
4.3.23 Dúvidas sobre classificação de mercadorias
A solução de consultas sobre classificação fiscal de mercadorias é de
competência da Secretaria da Receita Federal (SRF), por intermédio da
73
Coordenação-Geral do Sistema Aduaneiro e da Superintendência Regional da
Receita Federal. Em caso de dúvidas sobre a correta classificação fiscal de
mercadorias, o interessado deverá contatar a Unidade da Receita Federal do seu
domicílio fiscal, formulando consulta por escrito, de acordo com as orientações
constantes no site dessa Secretaria, na seguinte página:
www.receita.fazenda.gov.br/srf.www/guiacontribuinte/consclassfiscmerc.html
4.4 Incoterms
O Incoterms é, seguramente, o documento, ou instrumento, mais
importante do comércio exterior, também dos menos entendidos. A
sua importância deriva de que toda venda ou compra tem um ponto
de entrega da mercadoria, aquela onde cessa a responsabilidade do
vendedor e se inicia a do comprador e, portanto, isso deve estar
definido através de regras claras. (KEEDI, 2010)
Os Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de
Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e
venda internacionais, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do
importador, estabelecendo um conjunto-padrão de definições e determinando regras
e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a
mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.
Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras
internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos
negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia. Na realidade, não
impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às
tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até
o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos,
licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e
seguro internacionais etc.
74
4.4.1 Incoterms: O que é?
No comércio internacional, as negociações de compra e venda, devem estar
amparadas em um contrato, onde serão definidos diversos aspectos, riscos e
responsabilidades em que o exportador e importador estão envolvidos. Para se
definir de forma precisa o momento de transferência entre as partes as
responsabilidades e custos, são utilizados os Incoterms, um conjunto de regras que
ajudam na simplificação da definição dos direitos e obrigações nas negociações
internacionais. São representados por três letras que representam condições
especificas em inglês ( ver abaixo o significado). É de fundamental importância que
os termos e condições de entrega da mercadoria, uma vez definidos no momento da
negociação passem a ser expressos pelo Incoterms equivalente em todos os
documentos que compõe a operação tais como: Pedido de compra, fatura comercial,
packing list, apólice de seguro e documentos bancários, (carta de crédito, etc), além
de correspondências com operadores logísticos, etc. Desta forma, todos os
envolvidos na cadeia logística saberão com exatidão as onde começa e onde
terminam a responsabilidade entre as partes pela entrega da mercadoria. Criados
em 1936 pela CCI – Câmara de Comércio Internacional, os Incoterms embora não
obrigatórios, são uma referência mundial para definir direitos e obrigações
contratuais relativas a entrega das mercadorias. São atualizados constantemente
para acompanhar a evolução das regras do comercio internacional.
Os EUA que possuem seus próprios termos, os chamados American Terms,
criados desde 1941, mas também utilizam o Incoterms.
4.4.1 Divisão dos incoterms
Os Incoterms são divididos em quatro grupos:
75
Grupo “E”: Partida
EXW (Ex Works – Na fabrica ou deposito do exportador);
Grupo “F”: Transporte Principal Não Pago
FCA (Free Carier – Livre no Transportador),
FAS ( Free Alongside Ship – Livre ao Lado do Navio) e
FOB (Free on Board – Livre a Bordo);
Grupo “C”: Transporte Principal Pago
CFR (cost and Freight – Custo e Frete),
CIF (Cost, Insurance and Freight – Custo, Seguro e Frete),
CPT (Cariage Paid To – Transporte Pago Até)
CIP (Cariage And Insurance Paid To – Transporte e Seguro Pagos Até);
Grupo “D”: Chegada
DAF (Delivered At Frontier – Entregue na Fronteira),
DES (Delivered Ex Ship – Entregue no Navio),
DEQ (Delivered Ex Quay – Entregue no Cais), DDU ( Delivered Duty Unpaid –
Entregue com Direitos não Pagos)
DDP (Delivered Duty Paid – Entregue com Direitos Pagos).
76
A utilização dos Incoterms podem sofrer variações em função de legislação
tributaria de cada país, é importante verficar esse aspecto antes de definir qual
Incoterms será utilizado.
4.4.1 Incoterms utilizado pela Ibrítex
Utilizamos o incoterms FOB, pois através das negociações com nosso cliente
Top Center foi definido que o transporte e seguro dos produtos serão de nossa
responsabilidade desde o nosso armazém até a costa do navio. A partir daí toda
responsabilidade será por parte do importador.
4.4.1 Regimes aduaneiros
O regime aduaneiro se define em tratamentos tributários e administrativos
aplicáveis a mercadorias submetidas ao controle aduaneiro. Existem vários tipos de
77
regimes dentre eles classificados como: Regimes especiais; Regime comum e
Regime extraordinário. Seguem abaixo alguns deles:
Tipos de Regimes aduaneiros
Transito aduaneiro
Exportação temporária
Entreposto aduaneiro na exportação
Depósito alfandegado certificado (DAC)
Entreposto industrial
4.5 Siscomex (Sistema integrado de comércio exterior)
Siscomex ou Sistema integrado de comércio exterior é um sistema
informatizado responsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e
controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único,
computadorizado de informações. Este sistema foi iniciado pelo departamento de
Informática do Banco Central, é, hoje, mantido pelo SERPRO. O módulo inicial, que
abrangia as operações de Exportação, foi lançado no ano de 1993.
Passados quatro anos entrou em produção o módulo para importação.
Já em outubro de 2006 o módulo exportação passou por reformulação nas rotinas
internas e na forma de acesso, passando para internet. É através do Siscomex que
os interessados emitem e efetuam documentos como: Registro de exportação,
registro de venda, solicitação de despacho, licença de importação e exportação,
entre outros.
4.5.1 Registro no Siscomex
A Ibrítex estará registrando suas exportações fazendo o preenchimento do RE
(registro de exportação), com posterior preenchimento da DDE (declaração de
78
despacho de exportação), de modo que as suas exportações sejam autorizadas e
realizadas. Com isso a empresa estará conduzindo suas operações legalmente e
cumprindo todas as determinações feitas pelo governo para que as mercadorias
possam deixar o país.
Figura 35 – Tela 1 do Siscomex
Fonte:
Esta é a tela de acesso ao SERPRO e contém informações sobre o sigilo, uso
indevido da senha e responsabilidades do usuário.
79
Para acessar o sistema, você deve preencher o campo “código” com o
numero do seu CPF. Após esse procedimento, digite sua senha, que foi
fornecida pela secretaria da Receita Federal – SRF. No campo “Sistema”,
você deve digitar “SISCOMEX” e teclar “enter” para avançar.
80
Figura 36 – Tela 2 do Siscomex
Fonte:
Posicione o cursor na opção “REGI-OPER” e pressione “enter”.
81
No campo transação digite “PCEX300”, que é a transação especifica para o
registro de exportação – RE e pressione “enter”.
Figura 37 – Tela 3 do Siscomex
82
Fonte:
83
Estas telas contem todos os eventos relativos ao RE. Nesta simulação, você
vai confeccionar um RE da pessoa jurídica e, neste caso, deve preencher
seqüencialmente os campos localizados no rodapé da pagina, á exceção do
campo “Numero Registro”, com: “01”; “N”; “J” (que se refere à pessoa
Jurídica) e o CNPJ da empresa. Tecle “enter” para atualizar os dados. Na
atualização vai surgir o nome da empresa relativa ao CNPJ digitado. Tecle
“enter”, novamente, para avançar. Se sua opção for RE Simplificado – RES,
digite “S” no campo “RE simplificado”. A simulação do RES poderá ser
visualizada a partir da tela n° 35.
Figura 38 – Tela 4 do Siscomex
Fonte:
84
Campo 01- Você verificara que os dois itens deste campo já se encontram
preenchidos. Os dados foram recuperados automaticamente, pelo sistema, da
tela anterior.
Campo 02 – As seguintes informações a serem prestados neste campo
definem a modalidade da operação e todas as suas vinculações e obrigações.
Então incluídas ai todas as operações, com e sem cobertura cambial,
possíveis de serem realizadas na exportação e para as quais é exigido o RE.
Campo 02-a – O código numérico a ser declarado neste campo caracteriza o
tipo de operação, e classifica as operações quanto a modalidade e ao regime
cambial. A partir daqui, você pode utilizar a opção de auto-ajuda.
Figura 39 – Tela 5 do Siscomex
Fonte:
Os campos “b,c,d,e” são utilizados eventualmente, dependendo do
enquadramento da operação no campo “02-a”.
85
No campo 03 – Unidade RF Despacho. Se você desconhece o código, utilize
a opção de auto-ajuda.
No campo 04 – Unidade RF Embarque. Se você desconhece o código, utilize
a opção de auto-ajuda para aparecer a tabela que identifica as unidades da
Receita Federal de embarque de mercadoria. É o local onde ocorre a saída
física da mercadoria para o exterior.
No campo 05 – Importador. Nos dois primeiros itens (“a” e “b”) você deve
consignar o nome e o endereço completos do importador.
No campo 05-c – Pais. Se você desconhece o código, utilize a opção auto-ajuda para aparecer à tabela de Países, na qual você escolhera o código que identifica o pais onde esta estabelecido o importador.
Esta é a tela atualizada. A atualização corresponde a uma confirmação do
sistema de que os campos foram preenchidos corretamente.
Figura 40 – Tela 6 do Siscomex
Fonte:
A partir desta tela o seu RE já tem numero, fornecido pelo sistema.
Campo 06 – PAIS DE DESTINO FINAL
86
Campo 07 – INSTRUMENTO DE NEGOCIAÇÃO
Campo 08 – CODIGO DA CONDIÇÃO DE VENDA
O preenchimento desses compôs é feito por meio de códigos, que se
encontram disponíveis em tabelas dos Siscomex.
Campo 09 – esquema do pagamento total
Campo 09-a – (modalidade de transação)
Campo 09-b – (moeda)
Campo 09-c – (valor do pagamento antecipado)
Campo 09-d – (valor do pagamento à vista)
Campo 09-d – (numero de parcelas)
Campo 09-d – (periodicidade)
Campo 09-d – (indicador – dia ou mês)
Campo 09-d – (valor da parcela)
Campo 09-d – (valor da margem não sacada)
Campo 09-d – (valor em consignação)
Campo 09-d – (valor s/ cobertura cambial)
Campo 09-d – (valor financiamento RC)
Feito isso se encerra o preenchimento dos dados globais da operação.
87
Figura 41 – Tela 7 do Siscomex
Fonte:
Observe que na numeração do RE apareceu o sufixo 001. este é o numero
definitivo do seu RE, considerando que esta simulação prevê a exportação de
um único produto.
Campo 10 – Código da mercadoria. O preenchimento do item “10-a” (NCM) é
feito por meio de códigos, que encontram disponíveis na tabela NCM do
Siscomex.
Campo 11 – Descrição da mercadoria. Neste campo, você deve descrever
detalhadamente a mercadoria. Na presente simulação, o código da NCM
corresponde a “abacates frescos ou secos”. Como você vai exportar somente
“abacates frescos”, alem dessa identificação, devem ser acrescentadas outras
informações, tais como: tipo, qualidade, tamanho, safra, etc.
88
Campo 16 – Quantidade e Unidade de Medida na comercialização, devem ser
declaradas a quantidade (item “a”) e a unidade (item “b”), nas quais você
negociou a sua mercadoria.
Campo 17 – Quantidade na unidade de medida a mercadoria, você só deve
preencher se a unidade for diferente a de Kg. Por exemplo, em cada unidade
é par, em ouro, é quilate, em madeira serrada , é metro cúbico, etc. a tabela
encontra-se no sistema.
Campo 18 – Preço total, preencha o item “a” com o valor total negociado na
condição de venda, que nesta simulação, é o valor que você declarou no
campo “09-c” (valor de pagamento antecipado), e preencha o item “b” com o
valor negociado no local de embarque.
Campo 19 – Preço unitário nas unidades de medida de comercialização e da
mercadoria, campos, cujos dados foram calculados e preenchidos
automaticamente pelo sistema.
Campo 20 – Comissão do agente.
Campo 20 “a” – (percentual - %) percentual utilizado para calculo do valor da
comissão de agente no exterior. O sistema preenche o campo
automaticamente com 0,00%, caso haja comissão, você deve preencher com
o percentual definido nas negociações com o agente no exterior.
89
Campo 20 “b” – (Forma – G, F ou R), aqui você deve declarar a forma em que
será paga a comissão ao agente no exterior.
Campo 21 – Finalidade, este campo é de preenchimento opcional. Caso você
queira preenche-lo, utilize o mecanismo de auto-ajuda.
Campo 22 – O exportador é o fabricante (Sim ou Não), este campo é de
preenchimento obrigatório. Se você declarar que “não” no caso de operações
amparadas pelo regime aduaneiro especial de Drawback.
Campo 23 – Observações do exportador (sim ou não), campo de
preenchimento obrigatório. Se declarar “sim” será disponibilizado uma nova
tela, de numero 25.
Campo 24 – Dados do fabricante, (vide campo 22), você deve preencher os
itens do referido campo, á exceção do item “Ato Conces.” Que somente deve
ser preenchido em operações amparadas pelo regime aduaneiro especial de
Drawback (se no campo “2-a” tiver sido declarado um dos seguintes códigos:
81101, 81102, 81103 e 81104).
90
Campo 25 – Observação/ Exportador (vide campo 23), esta tela contem um
único campo, para que você possa acrescentar qualquer informação adicional
de interesse da exportação, inclusive, para conhecimento da SECEX.
91
Campo 26 – Mensagens de advertências/ pendências do registro de
exportação, caso existam, essas mensagens serão fornecidas diretamente
pelo sistema. No presente caso, a mensagem informa que o RE será revisto
pela SECEX/DEPLA, visto que pode ter ocorrido algum engano no
preenchimento de campos de preço e quantidade (dados estatísticos), já que
os mesmos estao fora dos parâmetros inseridos no sistema pela SECEX,
para fins de comparação. O RE, entretanto, será deferido, sendo a análise
feita “a posterior”. Por ocasião da analise, se houver alguma duvida, a SECEX
entrara em contato com a empresa exportadora.
Tela que mostra não precisar de mais informações.
92
4.5.1 Plano de Exportação 4.5.1.1 Contato Comercial
A Ibritex esta há cinco anos no mercado nacional do ramo têxtil. Seus
produtos têm grande aceitação devida sua alta qualidade e preço competitivo.
Devido a este forte crescimento surgiu a ambição de conquistar mercados
internacionais, e através de várias pesquisas optamos em exportar nossos produtos
para o Chile, por ser um País de baixa temperatura não possuir muitas barreiras
tarifarias e por uma grande aceitação de produtos Brasileiros.
Contratamos um profissional da Área de Comércio Exterior para representar
nossa Empresa assim divulgando nossos produtos junto a rede de lojas TOP
CENTER, onde a matriz está localizada na Avenida Américo Vespúcio nº2100 -
Quilicura – Santiago.
4.5.1.1 Valor do produto
Os produtos serão exportados mensalmente, na quantidade de 29.988 pares
de meias no valor de R$ 6,00 cada pacote com 3 pares. Com base no dólar do dia
04/11/2010 á $ 1,80; totalizando $ 3,33 o pacote.
93
4.5.2 Plano Logístico 4.5.2.1 Embalagens
Segue abaixo os tipos de embalagem usados pela empresa Ibrítex:
Primária:
Embalagem plástica: contendo 3 pares
Secundária
94
Caixas de Papelão medindo 33 cm de largura, 50 cm de comprimento e 25
cm de altura.
Embalagem de Transporte
95
Pallets PBR medindo 1,00 x 1,20 m envolvidos por filme Stretch e
cantoneiras.
Cada pallet contém 42 caixas, com 34 pacotes de 3 unidades cada caixa;
totalizando a quantidade de 1.428 pares de meias.
4.1 Contêiner utilizado na exportação Dentre vários conteiners existentes para exportação, segue abaixo o modelo
de contêiner que será utilizado pela Ibrítex:
96
4.1 Movimentação da carga
97
O produto acabado fica armazenado no próprio galpão da empresa
aguardando o dia e hora para ser expedido, lembrando-se que a carga chegará ao
porto 48 horas antes do navio atracar. O produto será transportado através de uma
empresa especializada em transporte de cargas até o porto de embarque, onde
também as mercadorias serão asseguradas por responsabilidade do mesmo.
4.5 Agente de carga A Ibritex irá contratar o serviço de um agente de carga, onde ele estará nos
orientando o dia e a hora certa para a exportação dos produtos e também todo
processo de movimentação das mercadorias desde o nosso armazém até todo
serviço realizado dentro do porto.
4.7 Documentos para exportação
CERTIFICADO OU APÓLICE DE SEGURO
É o documento necessário quando a condição de venda envolve contratação de
seguro da mercadoria. Deve ser providenciado antes do embarque junto a uma empresa
seguradora, da livre escolha do exportador.
BORDERÔ
É um protocolo fornecido pelo banco negociador de câmbio, no qual são
relacionados todos os outros documentos a ele entregues.
CARTA DE CRÉDITO COMERCIAL
Maiores informações veja lição sobre Modalidades de Pagamento - Carta de
Crédito, no tópico Conhecendo o Comércio Internacional.
CONHECIMENTO DE EMBARQUE
98
Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da
carga, as condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao
destinatário legal, no ponto de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das
mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e
um documento de propriedade, constituindo assim um título de crédito. Este documento
recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado.
FATURA COMERCIAL (Commercial Invoice)
É o documento internacional, emitido pelo exportador, que, no âmbito externo,
equivale à Nota Fiscal, cuja validade começa a partir da saída da mercadoria do
território nacional e é imprescindível para o importador desembaraçar a mercadoria em
seu país.
FATURA PRÓ-FORMA (Pro Forma Invoice )
É documento de responsabilidade do exportador, emitido a pedido do importador,
para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências. Este
documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação,
desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as
especificações contidas.
Este documento não gera obrigações de pagamento por parte do importador. A
fatura Pro Forma deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.
REGISTRO DE EXPORTAÇÃO
Documento preenchido eletronicamente no SISCOMEX (Sistema Integrado de
Comércio Exterior), diretamente pelo exportador ou pelo seu representante legal.
Destina-se ao registro da operação para fins do gerenciamento governamentais na área
comercial, fiscal, cambial e aduaneira.
ROMANEIO DE EMBARQUE (Packing List)
Deve ser emitido pelo exportador. É necessário para o desembaraço da
mercadoria e para orientação do importador quando da chegada dos produtos no país
de destino. Na verdade, é uma simples relação, indicando os volumes a serem
embarcados e respectivos conteúdos.
99
CAPÍTULO VI: GESTÃO FINANCEIRA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS
4.5. Investimento
Nos últimos anos a Ibritex vem apresentando um forte crescimento no
mercado, com isso a empresa vê a necessidade de ampliar seus negócios
favorecendo mais competitividade com seus concorrentes, onde foram feitas várias
pesquisas para a compra de um novo galpão. Mas foi concluído que no momento
seria viável a empresa fazer um investimento para adquirir o imóvel. Esse
investimento será feito pelo banco Bradesco, onde será aplicado R$ 14.980,00 ao
mês durante cinco anos
O cálculo abaixo demonstra a valorização do galpão durante 5 anos:
S = P (1+i) n
60
S = 700.000 (1+0, 0086)
60
S = 700.000 (1, 0086)
S = 700.000 x 1, 67162
S = 1.170, 134
100
Figura 22– Valorização do galpão
Fonte: Grupo
Cálculo de investimento do galpão:
VALOR ATUAL
R$ 700.000
VALOR FUTURO
R$ 1.170,134
5 ANOS
101
FIGURA 22 – Croqui do armazém Ibrítex
R = S.i n
(1 + i) – 1
R = 1.170,134 x 0, 0086 60
(1+0, 0086) – 1
R = 1.170,134 x 0, 0086 60
(1, 0080) – 1
R = 1.170,134 x 0, 0086
0, 67162
R = 1.170,134 x 0, 01280
R = 14.980,00
102
WC
WC
REFEITÓRIO ESCRITÓRIO
ALMOXARIFADO
COSTURA REVISÃO
ACABAMENTO
E
EMBALAGEM
ESTOQUE DE
P.A
RECEBIMENTO
DE M.P EXPEDIÇÃO CARGA DESCARGA
PRODUÇÃO
Fonte: Ibritex
103
4.5.1 Financiamento das máquinas
Há cinco anos foi feito um investimento no Banco Bradesco no valor de R$
14.980,00 por mês para a compra de um galpão.
Ao adquirir este imóvel a Ibrítex irá fazer um financiamento em máquinas
modernas para o aumento de toda sua produtividade. Este financiamento será feito
pelo banco BNDS a taxa de 0,97% ao mês em 96 parcelas de R$ 9.631,83.
Cálculo do financiamento
4.6 Fluxo de caixa
“Este modelo é normalmente usado quando estamos analisando projetos em
que ocorre um único pagamento ou recebimento”. (BRANCO, 2005, P.189)
R = P (1+i) n x i
(1+i)n -1
R = 600.000 (1+0, 0097) 96 x 0,0097
(1+0,0097) 96 – 1
R = 600.000 (0,02450)
1,52619
R = 600.000 x 0,01605
R = 9.631,83
104
FIGURA 23 – Gráfico de fluxo de caixa (Investimento anual)
FIGURA 24 – Fluxo de caixa (Investimento mensal)
FIGURA 25 – Fluxo de caixa (Financiamento anual)
VALOR TOTAL
ANO => 2011 2012 2013 2014 2015
VALOR ANUAL => 234.000,00
1.170.000,00
INVENSTIMENTO (5 ANOS)
234.000,00 234.000,00 234.000,00 234.000,00
105
FIGURA 26 – Fluxo de caixa (Financiamento mensal)
4.7 Payback
“É o tempo exato de retorno necessário para se recuperar um investimento
inicial” (BRANCO, 2005, P.193).
Dados:
Investimento inicial: 600.000,00
Entrada de caixa: 8.500,00 ao mês
Prazo de pagamentos: 8 anos
Payback: (Tempo de retorno) = 5 anos e 11 meses
Considere que cada período é de 12 meses;
No final do 1º período retorna 102.000,00;
No final do 2º período retorna 102.000.00;
No final do 3º período retorna 102.000.00;
No final do 4º período retorna 102.000.00;
No final do 5º período retorna 102.000.00;
O saldo de investimento a retornar após o 5º período é de 90.000,00, ou seja,
o payback será de 5 anos e 11 meses.
106
Cálculo:
102.000,00 – 1 ano (12 meses)
90.000,00 – x meses
Achando o valor de x:
X = 12 x 90.000,00 = 1,080 = 11 meses
102.000 102.000
CONCLUSÃO
107
Desenvolver um trabalho onde cada grupo passou a ser uma empresa, no
nosso caso um atacadista; levou-nos a compreender a importância de se trabalhar
de forma integrada e saber também que é necessário obter um bom relacionamento
com seu fornecedor e cliente, visando sempre o consumidor final.
As experiências adquiridas na elaboração deste projeto, desde livros e
informações por parte dos professores nos ajudou a ter uma visão completa de uma
cadeia de suprimentos e todo seu processo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LIVROS
108
CHOPRA, Sunil. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias, planejamneto e operação. 1 ed. – São Paulo: Prentice-Hall, 2006. Corrêa, Henrique Luiz. Planejamento, programação e controle da produção. 5 ed. – São Paulo:Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 10 ed. – São Paulo: Atlas, 2008. NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição, 2009. PALADINI, Edson Pacheco. Teoria e prática. 2 ed. – São Paulo: Atlas S/A, 2007. SLACK, Nigel. Administração da Produção. 2ed. – São Paulo: Atlas S/A, 2002.
SITES
www.google.com.br maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl pt.wikipedia.org/wiki/Papel www.progressocargas.com.br/.../img_10.jpg www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg www.lemaqui.com.br/imagens/prod/g/-Transpalet... www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg www.comprecar.com.br/imgSite/noticia/8zshu7nq.jpg
www.tecnologistica.com.br
109
Apólice de Seguro
110
Borderô (Exportação)
111
Carta de Crédito Comercial
112
Conhecimento de Embarque Marítimo – (B/L)
113
Conhecimento de embarque - Rodoviário
114
Fatura Pró-Forma
115
Fatura Comercial
116
Registro de Exportação
117
Romaneio de Embarque