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FACULDADE PADRE ANCHIETA DE VÁRZEA PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA Admildo Veríssimo Carvalho Anderson da Silva Godoy Elcio Messias Fábio Marques da Silva Valdemiro Aparecido Oliveira Valéria de Fátima Martin de Barros TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EMPRESA: IRMÃOS BRITO CONFECÇÕES DE PRODUTOS TÊXTEIS ME (MEIAS IBRÍTEX) VÁRZEA PAULISTA 2010

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Page 1: TCC Ibritex.pdf

FACULDADE PADRE ANCHIETA DE VÁRZEA PAULISTA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

Admildo Veríssimo Carvalho

Anderson da Silva Godoy

Elcio Messias

Fábio Marques da Silva

Valdemiro Aparecido Oliveira

Valéria de Fátima Martin de Barros

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

EMPRESA: IRMÃOS BRITO CONFECÇÕES DE PRODUTOS TÊXTEIS – ME

(MEIAS IBRÍTEX)

VÁRZEA PAULISTA

2010

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2

Admildo Veríssimo Carvalho

RA:0949395

Anderson da Silva Godoy

RA: 0923123

Elcio Messias

RA: 0958566

Fábio Marques da Silva

RA: 0941759

Valdemiro Aparecido Oliveira

RA: 0959154

Valéria de Fátima Martin de Barros

RA: 0967404

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: ELABORAÇÃO IRMÃOS BRITO

CONFECÇÕES DE PRODUTOS TÊXTEIS – ME (MEIAS IBRÍTEX)

Trabalho de Conclusão de Curso a ser desenvolvido no Curso Superior de Tecnologia em Logística da Faculdade Padre Anchieta de Várzea Paulista, como requisito para obter aprovação do curso, sob orientação dos Professores: Orlando, Paulo Versuri, Luís Fernando, Sandro e Juca.

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3

DEDICATÓRIA

A trajetória deste curso, ao longo desses dois anos, foi acompanhada e

sustentada pelo apoio, incentivo e compreensão de nossa família.

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4

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus pela sabedoria, capacidade e oportunidade

que nos concede.

A todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho, as quais

deixamos registrado nosso respeito e gratidão.

Em especial o professor, Antonio Carlos (Juca) pela dedicação, crítica, revisão e

orientação segura e preciosa na trajetória deste curso.

Ao nosso coordenador, Rafael Giuste pela condução segura do curso e a todos

os professores que compõem o corpo docente, pela dedicação e orientação para

Page 5: TCC Ibritex.pdf

5

aplicação e aprimoramento do conhecimento e exemplo na condução do trabalho

acadêmico,

Aos colegas de classe pela companhia, pela parceria na realização dos trabalhos

que propiciaram debates sobre temas técnicos e científicos, enriquecendo o

nosso conhecimento.

E por fim, a todos os demais, que direta ou indiretamente tem nos ajudado.

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6

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................. 10

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7

RESUMO ................................................................................................................................. 11

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 13

CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ............................................................ 15

1.1 HISTÓRICO DA EMPRESA ......................................................................................... 15

1.2 LOGO MEIAS IBRITEX ................................................................................................. 15

1.2.1 DADOS CADASTRAIS E LOCALIZAÇÃO ............................................................ 15

1.3 PRINCIPAIS PRODUTOS ............................................................................................. 16

1.4 DESCRIÇÕES DOS PRODUTOS ............................................................................... 20

1.5.1 PRINCIPAIS SERVIÇOS ........................................................................................... 20

1.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................. 20

1.7 MISSÃO ............................................................................................................................ 21

1.8 VISÃO ............................................................................................................................... 21

1.9 VALORES ........................................................................................................................ 22

1.10 NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS .............................................................................. 22

1.11 PRINCIPAIS CLIENTES E FORNECEDORES ....................................................... 22

1.11.1 PRINCIPAIS CLIENTES .......................................................................................... 22

1.11.2 PRINCIPAIS FORNECEDORES ............................................................................ 23

CAPÍTULO II: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E LOGÍSTICO .............................. 25

2.1 ANÁLISE DA EMPRESA IBRITEX ............................................................................. 25

2.2 ANÁLISE AMBIENTAL ................................................................................................. 25

2.3 ANÁLISE SETORIAL ..................................................................................................... 25

2.4 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO ......................................................................... 25

2.5 PONTOS FRACOS E PONTOS FORTES ................................................................. 26

2.5.1 PONTOS FRACOS ..................................................................................................... 26

2.5.2 PONTOS FORTES ...................................................................................................... 26

2.6 AMEAÇAS E OPORTUNIDADES ............................................................................... 27

Page 8: TCC Ibritex.pdf

8

2.6.1 AMEAÇAS .................................................................................................................... 27

2.6.2 OPORTUNIDADES ..................................................................................................... 27

2.6.3 ANÁLISE SWOT ......................................................................................................... 27

2.8 MACRO PROCESSO DA PRODUÇÃO ..................................................................... 29

2.8.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO .................................................................................. 29

2.7 COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS .................................................................................. 32

2.8 OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS E FUNCIONAIS) ..................... 32

2.8.1 METAS .......................................................................................................................... 32

2.8.2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 32

2.9 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................ 33

2.10 PROCESSO PRODUTIVO .......................................................................................... 34

2.11 INDICADORES DE DESEMPENHO ......................................................................... 41

2.12 CONCEITO 5S .............................................................................................................. 44

CAPÍTULO III: GESTÃO DE PESSOAS E PROCESSOS ............................................. 47

3.1 GESTÃO DE PROCESSOS E PESSOAS ................................................................. 47

3.2 NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: ATUAL ................................................................ 47

3.4.2 PROCESSO DE RECRUTAMENTO INTERNO E EXTERNO ............................ 48

3.4.3 PROCESSO DE SELEÇÃO ...................................................................................... 49

3.8 QUALIDADE DE VIDA .................................................................................................. 55

3.9 ANÁLISE DE DESEMPENHO DA FUNÇÃO DE LIDERANÇA ............................. 55

CAPÍTULO IV: MODAIS DE TRANSPORTE ................................................................... 58

4.1 MODAIS DE TRANSPORTE ........................................................................................ 58

4.1.1 FERROVIÁRIO ............................................................................................................ 58

4.1.2 RODOVIÁRIO .............................................................................................................. 59

4.1.3 AQUAVIÁRIO ............................................................................................................... 59

4.1.4 DUTOVIÁRIO ............................................................................................................... 60

Page 9: TCC Ibritex.pdf

9

4.1.5 AEROVIÁRIO ............................................................................................................... 60

4.2 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO........................................................................................ 63

4.2.1 CANAIS VERTICAIS .................................................................................................. 63

4.2.2 CANAIS HÍBRIDOS .................................................................................................... 64

4.2.3 CANAIS MÚLTIPLOS ................................................................................................. 64

4.2.3 CANAL DE DISTRIBUIÇÃO IBRITEX ..................................................................... 64

4.3 PROPRIEDADES DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ............................................. 65

4.3.1 EXTENSÃO .................................................................................................................. 65

4.3.2 AMPLITUDE ................................................................................................................. 65

4.4 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO .................................................................................. 65

4.4.1 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO “UM PARA UM”. ................................................. 65

4.4.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO “UM PARA MUITOS”. ........................................ 66

4.4.3 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO UTILIZADO PELA IBRITEX ............................... 66

CAPÍTULO V: COMÉRCIO EXTERIOR E LOGÍSTICA INTERNACIONAL ............... 67

4.1 COMÉRCIO EXTERIOR ................................................................................................ 67

4.3 RELAÇÕES ECONÔMICAS BRASIL E CHILE ........................................................ 70

4.3 NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL (NCM) ............................................. 71

4.3.1 ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO NCM ............................................................. 71

4.3.2 DÚVIDAS SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS ............................... 72

4.4 INCOTERMS ................................................................................................................... 73

4.4.1 INCOTERMS: O QUE É? ............................................................................................ 74

CAPÍTULO VI: GESTÃO FINANCEIRA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS ...................... 97

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................ 107

Page 10: TCC Ibritex.pdf

10

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Logo Ibrítex.......................................................................................................................................... 15 Figura 2 – Mapa de localização da Ibrítex............................................................................................................. 16 Figura 3 – Produtos Ibritex .................................................................................................................................... 19 Figura 4 – Estrutura Organizacional ...................................................................................................................... 21 Fonte: Meias Ibritex .............................................................................................................................................. 21 Figura 5 – Análise Swot ........................................................................................................................................ 28 Figura 6 – Macro fluxograma industrial ................................................................................................................ 28 Figura 7 – Fluxo da produção ................................................................................................................................ 35 Figura 8 – Projeto do desenho ............................................................................................................................... 36 Figura 9 – Produção .............................................................................................................................................. 37 Figura 10 – Costura ............................................................................................................................................... 38 Fonte: Ibritex ......................................................................................................................................................... 38 Figura 11 – Revisão ............................................................................................................................................... 39 Figura 12 – Acabamento e embalagem ................................................................................................................. 40 Figura 13 – Indicador de acuracidade de materiais ............................................................................................... 41 Figura 14 – Indicador de desempenho de venda mensal ....................................................................................... 42 Fonte: Grupo ......................................................................................................................................................... 42 Figura 15 – Indicador de produção ........................................................................................................................ 42 Fonte: Grupo ......................................................................................................................................................... 42 Figura 16 – Indicador de desempenho dos fornecedores ....................................................................................... 43 Fonte: Grupo ......................................................................................................................................................... 43 Figura 17 – Canal de distribuição Ibritex .............................................................................................................. 64 Figura 18 – Bandeira chilena ................................................................................................................................. 69 Figura 19 - Brasão ................................................................................................................................................. 69 Figura 20 – Mapa do Chile .................................................................................................................................... 70 Figura 21 – Sistemática de classificação dos códicos na NCM ............................................................................. 72

Page 11: TCC Ibritex.pdf

11

RESUMO

Este trabalho apresenta um projeto de empreendimento que visa maximizar

lucros por meio de representação comercial, na elaboração foram utilizados

conceitos administrativos orientados não somente pela teoria econômica do

mercado, mas também pela gestão empresarial moderna.

A organização aqui proposta é viável, pois seu resultado final é positivo como

está descrito no projeto.

Este trabalho apresenta uma organização que irá produzir e vender meias de uma

marca conceituada no mercado, com grande objjetivo de exportar os pprodutos

para exterior, garantindo uma consultoria aos clientes, oferecendo atendimento

personalizado e soluções técnicas que buscam a satisfação e confiabilidade na

empresa aqui apresentada.

Page 12: TCC Ibritex.pdf

12

Palavras-chaves: Desenvolver uma empresa. Operação logística. Cadeia de

suprimentos. Integração.

Page 13: TCC Ibritex.pdf

13

INTRODUÇÃO

A empresa escolhida para a analise foi: Irmãos brito (Meias Ibritex).

Como veremos a seguir é uma empresa de pequeno porte que esta ganhando

espaço no mercado nacional e internacional, possui um definido plano de ação e

estratégias desde sua fabricação até o momento de entrega ao seu consumidor

final.

Foram levantadas informações sobre o produto e seus concorrentes, através de

analise de mercado e de uma entrevista com o diretor/gerente responsável pela

fabricação e distribuição dos produtos.

A empresa, Irmãos Brito (Meias Ibritex), de origem brasileira e tem um

representante comercial no Chile que é o Esporte Center.

I CAPITULO:

O primeiro Capitulo aborda o porte e setor de atividade da

empresa,estrutura organizacional como também aborda a descrição dos

produtos, sua localização e número de funcionários, clientes e fornecedores.

II CAPITULO:

No segundo capítulo fazemos analise de toda empresa, tais como:

setorial, ambiental, pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidade, fluxograma

industrial, plano de melhorias, metas e objetivos, terão a classificação e

codificação de materiais e modelos de armazenagem e movimentação de

materiais mais correta e precisa.

Page 14: TCC Ibritex.pdf

14

III CAPITULO:

O terceiro capítulo fala sobre número de funcionário futuro, processo de

recrutamento e seleção de funcionários, desenvolvimento e capacitação dos

mesmos, analise de desempenhoarmazenagem de movimentação de materiais,

seus indicadores de desempenho, sistema de gerenciamento e fluxo de seu

armazém, apresentando o arranjo físico completando assim toda a parte de

gerenciamento do estoque.

IV CAPITULO:

O quarto capítulo trata da relações com os nossos fornecedores e clientes,

avaliando o gerenciamento de toda a cadeia de suprimentos e sua organização e

demanda, e dando ênfase na logística reversa onde o material é devolvido para a

fabrica de origem.

V CAPITULO:

O quinto capítulo em concluir todo o nosso estudo ênfase em nível de

serviço, dimensão de material, armazém, e carga, trabalhando também toda a

elaboração de cronograma do projeto, assim concluindo nosso trabalho com a

apresentação da maquete.

Page 15: TCC Ibritex.pdf

15

CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

1.1 Histórico da empresa

A empresa Ibrítex iniciou no ano de 2006 prestando serviços terceirizados

internamente na empresa Meias Aço. Em Abril de 2008 passou a prestar serviços

externamente para a mesma empresa (Meias Aço). Já no dia 15 de Agosto do

mesmo ano foi criada a marca Ibrítex (Irmãos Brito Têxtil).

1.2 Logo Meias Ibritex

Figura 1 – Logo Ibrítex

Fonte: Ibritex

1.2.1 Dados cadastrais e localização

Irmãos Brito Confecções de Produtos Têxteis - ME.

Nome fantasia: Meias Ibrítex

Rua Arajá, 374 - Jardim Continente - Várzea Paulista - SP.

CEP: 13225 - 050

Tel.: (11) 4595 - 1312

E-mail: [email protected]

1.2.2 Localização geográfica

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16

Figura 2 – Mapa de localização da Ibrítex

Fonte: maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl

1.3 Principais produtos

Segue abaixo os principais produtos da Ibrítex:

Meias masculina;

Meias feminina;

Meias infantil;

Figura 3 – Modelo de meia masculina

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17

Fonte: Ibrítex

Figura 4 – Modelo de meia feminina

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18

Fonte: Ibrítex

Figura 5 – Modelo de meia infantil

Fonte: Ibrítex

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19

Figura 6 – Produtos Ibritex

Page 20: TCC Ibritex.pdf

20

Fonte: Ibrítex

1.4 Descrições dos produtos

85% algodão

15% outras fibras (poliamida, elastano).

1.5.1 Principais serviços

A Ibrítex trabalha na produção e venda de meias para varejo e atacado.

1.6 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional é a maneira pela qual as atividades da organização são divididas, organizadas e coordenadas. Constitui a arquitetura ou formato organizacional que assegura a divisão e coordenação das atividades dos membros da organização. Na

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21

verdade, a estrutura organizacional funciona como a espinha dorsal da organização, o esqueleto que sustenta e articula suas partes integrantes. Nesse sentido, a estrutura organizacional costuma apresentar uma natureza predominantemente estática. Ela se refere à configuração dos órgãos e equipes da organização. (CHIAVENATO; 2004; 287).

Figura 7 – Estrutura Organizacional

Fonte: Ibritex

1.7 Missão

“A missão de uma organização significa a razão de sua existência. É a

finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para o que ela deve

servir” (CHIAVENATO, 2004, 220).

Segue missão da Ibritex:

Oferecer ao consumidor brasileiro produtos de alta qualidade e conforto

visando sempre atender as necessidades de todos os clientes.

1.8 Visão

“Visão é a imagem que a organização tem a respeito de si mesmo e do seu

futuro. É o ato de ver a si própria no espaço e no tempo” (CHIAVENATO, 2004, 223).

Ser uma empresa reconhecida no mercado nacional;

ADMINISTRADOR

VENDAS

MECANICO

COMPRAS PROGRAMAÇÃO FINANÇAS COBRANÇA

PRODUÇÃO

Page 22: TCC Ibritex.pdf

22

Manter a imagem de excelência e qualidade;

1.9 Valores

Pessoas em 1° lugar;

Valorização ao meio ambiente;

Comprometimento da empresa com os fornecedores e clientes;

Valorizar o relacionamento de nossos produtos com o consumidor;

1.10 Números de funcionários

A Ibrítex conta atualmente com:

8 funcionários internos.

3 terceirizados (duas pessoas para embalagens/ acabamentos e uma pessoa

para costura).

1.11 Principais Clientes e fornecedores

1.11.1 Principais Clientes

Segue os principais clientes da Ibritex:

Meias Aço

Figura 8 – Logo meias Aço

Fonte: Ibrítex

O Lojão do Brás

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23

1.11.2 Principais fornecedores

A Ibrítex trabalha exclusivamente com dois

fornecedores, que são:

Fábrica de renda ARP.

Av. Cons.Julius Arp Nº 80

Bairro: Centro

Cep: 286223-000 Nova Friburgo – RJ

Figura 9 – Logo ARP

Fonte: Ibrítex

33 Comércio de Produção Têxtil

Rua Paschoal Gobbo nº104

Bairro: São Manoel Cep: 13472-110

Fone: (19) 3604-5580 Americana – SP

Advance Têxtil

Rua Pedro Gutierrez, 228

Bairro: Jardim Primavera CEP: 13220-901

Page 24: TCC Ibritex.pdf

24

Fone: (11) 4596-9300

Figura 10 – Logo Advance

Fonte: Ibrítex

Page 25: TCC Ibritex.pdf

CAPÍTULO II: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E LOGÍSTICO

2.1 Análise da empresa Ibrítex

Ao visitarmos a empresa Ibrítex constatamos que há vários pontos a serem

melhorados, analisamos que podemos implantar um planejamento estratégico que

por sua vez será algo essencial dentro da organização.

2.2 Análise ambiental

Conforme Oliveira (2010) a análise ambiental tem como objetivo mostrar as

falhas e qualidades dentro de um ambiente interno da empresa.

Após análise do ambiente empresarial, podemos observar que o local é muito

agradável, por se tratar de uma empresa onde todos os funcionários têm algum nível

de parentesco ou muito tempo de convivência. Isso faz com que cada um execute

sua função com liberdade, sem pressão por parte do administrador.

2.3 Análise setorial

“A análise setorial se refere a investigação, monitoramento e previsões a

respeito do setor de negócio da organização”. (CHIAVENATO, 2010, 110). A

empresa Ibritex é dividida nos seguintes setores:

Área administrativa

Área de produção

Área de qualidade e embalagem

Área de estocagem

2.4 Fatores Críticos de Sucesso

Cumprimento de prazos de entrega a clientes;

Planejamento de compras de materiais;

Page 26: TCC Ibritex.pdf

26

Controles de Estoques;

Informações de Custos;

Informatização;

Distribuição;

2.5 Pontos Fracos e Pontos Fortes

2.5.1 Pontos Fracos

Pontos fracos: “São as variáveis internas e controláveis que provocam uma

situação desfavorável para a empresa, em relação ao seu ambiente”. (OLIVEIRA,

2010, 68). Após análise feita em todo processo da empresa conseguimos constatar

vários pontos fracos, segue abaixo todos esses pontos:

Organização: Produtos e matéria-prima mal armazenada e sem identificação;

Centralização de Atividades: Maior parte das funções centralizadas em uma

só pessoa (Administrador);

Layout: Má utilização do espaço físico;

Controle de Materiais: Falta de acuracidade;

Distribuição: Falta de pessoas específicas para a área de distribuição;

Capacidade de Produção: Demanda maior que a produção;

2.5.2 Pontos Fortes

Podemos definir pontos fortes da seguinte forma: “São as variáveis internas e

controláveis que provocam uma situação desfavorável para a empresa, em relação a

seu ambiente” (OLIVEIRA, 2010, 68). Nem sempre a empresa apresenta pontos

negativos dentro de todo seu processo de trabalho, ela também apresenta

qualidades naquilo que faz. Conseguimos também levantar alguns pontos positivos

da Ibritex, que são:

Page 27: TCC Ibritex.pdf

27

Experiência no Ramo;

Funcionários Qualificados;

Preço Competitivo;

Qualidade dos Produtos;

Vendas;

Localização;

2.6 Ameaças e Oportunidades

2.6.1 Ameaças

Ameaças: “São as variáveis externas e não controláveis pela empresa que

podem criar condições desfavoráveis para a mesma” (OLIVEIRA, 2010, 68).

Concorrentes Internacionais;

Grandes Marcas;

2.6.2 Oportunidades

Oportunidades: “São as variáveis externas e não controláveis pela empresa,

que podem criar condições favoráveis para a empresa, desde que a mesma tenha

condições e/ou interesse de usufruí-las” (OLIVEIRA, 2010, 68).

Novos Mercados;

Produtos Diferenciados;

2.6.3 Análise Swot

Page 28: TCC Ibritex.pdf

28

Figura 11 – Análise Swot

Fonte: Ibrítex

2.7 Macro fluxograma do processo industrial

Figura 12 – Macro fluxograma industrial

Fonte: Ibritex

VENDAS PROJETO DO

PRODUTO PEDIDO

CONTROLE DE

QUALIDADE

SEPARAÇÃO

COSTURA

EMBALAGEM

PRODUÇÃO

EXPEDIÇÃO

CLIENTE

FINAL

Page 29: TCC Ibritex.pdf

29

2.8 Macro processo da produção

Após análise de todos os processos da empresa Ibritex, identificamos que o

processo produtivo é a área mais critica da empresa, de acordo com análise

devemos ter o foco do nosso trabalho centralizado neste setor.

Figura 13 – Macro Processo Industrial

Fonte: Ibrítex

2.8.1 Processo de produção

Engenharia do produto

- Desenvolvimento do desenho no programa Hallo

Engenharia de processo

- Análise do tipo de linhas para ser usado na produção

ENGENHARIA DE

PROCESSO PROGRAMAÇÃO DE

MATERIAIS PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO

PRODUÇÃO

CONTROLE

ESCOLHA DAS

LINHAS

ALIMENT. DA

LINHA DE

PRODUÇÃO

PROG. DAS MÁQUINAS

ANÁLISE VISUAL

PLANILHA

MANUAL

ACOMP. DA

PRODUÇÃO

QUALIDADE

EMBALAGEM E ACABAMENTO

ENGENHARIA DO PRODUTO

DESENV. DO

DESENHO

Page 30: TCC Ibritex.pdf

30

- Alimentação das matérias primas na linha de produção

- Programação das máquinas

Programação de materiais

- Analise visual dos estoques

Programação da produção

-Planilha manual

Produção

- Acompanhamento da produção

Controle

- Controle de qualidade

- Controle do processo de embalagem e acabamento

2.9 Objetivo:

Através do macro processo da produção foi concluído que o principal objetivo

seria o aumento da capacidade produtiva.

Segue abaixo os principais problemas que impedem a capacidade plena de

produção.

Capacidade de produção abaixo da demanda de pedidos;

A empresa obtém grande número de pedidos e não tem capacidade de

produzir o suficiente para atender os mesmos, ocasionando gargalo onde ocorre

acumulo de pedidos, atraso nas entregas e insatisfação dos clientes.

Page 31: TCC Ibritex.pdf

31

Perda de tempo na troca de modelos de meias.

Conforme os vendedores passam os pedidos para a empresa

automaticamente eles são direcionados para a produção, com isso gera um

grande desperdício de tempo no setup (troca) do material da máquina.

Falta de acuracidade dos estoques.

Não há controle de estocagem, de entrada e saída de matéria-prima.

Máquinas lentas.

São máquinas antigas e com isso sua produção é abaixo do esperado.

2.10 Planos de Melhorias

Segue abaixo os planos de melhorias:

Capacidade de produção abaixo da demanda de pedidos;

O Controle de pedidos deverá ser organizado e separado por lote de no

mínimo 500 pares da mesma referencia.

Perda de tempo na troca de modelos de meias.

Devido à organização dos pedidos serem feito por lotes, não haverá

necessidade de trocas continuas de modelos.

Falta de acuracidade dos estoques.

Page 32: TCC Ibritex.pdf

32

Com a Implantação de um sistema gerenciador de tarefas Tag Soft, teremos

controle de todos os processos da empresa, principalmente para adquirir um alto

nível de acuracidade.

Máquinas lentas.

Adquirir máquinas novas e modernas.

2.11 Competências essenciais

A Ibrítex mesmo sendo uma empresa de pequeno porte vem apresentando

competências essenciais em todo seu processo, desde o atendimento ao cliente até

a venda dos produtos ao cliente final, oferecendo produtos de alta qualidade e

conforto a todas as pessoas.

2.12 Objetivos, estratégias corporativas e funcionais)

2.12.1 Metas

A Ibrítex tem como meta à curto prazo aumentar sua produção de meias no

período máximo de 1 ano, fazendo investimentos em contratação de funcionários e

também aumentar mais um turno de trabalho. Há médio prazo (5 anos), devido o

aumento de produção e de toda estrutura, a Ibrítex pretende adquirir novas

máquinas e obter um sistema logístico que possa atender todas as projeções de

crescimento.

Já em longo prazo (10 a 12 anos) a empresa almeja adquirir filiais em alguns

estados brasileiros; seu próprio centro de distribuição, visando mais qualidade e

confiabilidade, estando assim apta a ingressar no mercado internacional.

2.12.2 Objetivos

Page 33: TCC Ibritex.pdf

33

A Ibritex tem como objetivo desenvolver novos produtos no mercado

mantendo-se em um constante crescimento concorrendo diretamente com as

principais marcas do ramo como (Lupo; Nike; Topper; Reebok).

Figura 14 – Logo dos concorrentes

Fonte:

2.13 Planejamento estratégico

“Planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona

sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela

empresa”. (OLIVEIRA, 2010, 17).

Page 34: TCC Ibritex.pdf

34

2.10 Processo produtivo

O processo produtivo é definido da seguinte forma:

Projeto do desenho no computador.

Fabricação do produto semi - acabado

Costura (fechamento do fundo da meia)

Revisão

Acabamento e embalagem

A empresa é composta por 11 máquinas para o processo de produção de

meias semi – acabadas sendo 4 máquinas manuais e 7 máquinas semi – eletrônicas

em que é feita a programação pôr computador pelo programa DR.HALLO.

A produção diária é de 2100 pares p/dia onde a duração para a fabricação de

um par de meias é em média 5 minutos.

Os horários de trabalho para a área de processo de produção, são das 5:00

horas da manhã até as 22:00 horas de segunda a sexta dividido em dois turnos e no

sábado das 5:00 horas da manhã até as 13:00 horas.

Page 35: TCC Ibritex.pdf

35

Figura 15 – Fluxo da produção

Fonte: Ibritex

DESENHO PRODUÇÃO COSTURA REVISÃO ACABAMENTO E

EMBALAGEM

ESTOCAGEM

Page 36: TCC Ibritex.pdf

36

Figura 16 – Projeto do desenho

Fonte: Ibrítex

Page 37: TCC Ibritex.pdf

37

Figura 17 – Produção

Fonte: Ibrítex

Page 38: TCC Ibritex.pdf

38

Figura 18 – Costura

Fonte: Ibrítex

Page 39: TCC Ibritex.pdf

39

Figura 19 – Revisão

Fonte: Ibrítex

Page 40: TCC Ibritex.pdf

40

Figura 20 – Acabamento e embalagem

Fonte: Ibrítex

Page 41: TCC Ibritex.pdf

41

2.11 Indicadores de desempenho

“Avaliação de desempenho é a identificação mensuração e administração do

desempenho humano nas organizações”. (CHIAVENATO, 2010, 241).

Figura 21 – Indicador de acuracidade de materiais

Fonte: Grupo

Page 42: TCC Ibritex.pdf

42

Figura 22 – Indicador de desempenho de venda mensal

Fonte: Grupo

Figura 23 – Indicador de produção

Fonte: Grupo

Page 43: TCC Ibritex.pdf

43

Figura 24 – Indicador de desempenho dos fornecedores

Fonte: Grupo

Page 44: TCC Ibritex.pdf

44

2.12 Nível de serviço

A Ibrítex procura sempre manter seu nível de serviço elevado, procurando

efetuar todas as requisições atendidas de forma com que nossos fornecedores e

clientes se sintam satisfeitos com nosso trabalho prestado.

N° de Requisições Atendidas

N° de Requisições Efetuadas

700 = 700 = 0,89 x 100% = 89% de nível serviço

260 x 3 itens 780 itens

Page 45: TCC Ibritex.pdf

45

2.12 Conceito 5s

LAUGENI (2005) Ressalta que o sistema 5s são métodos japoneses onde são

cinco palavras que iniciam por s: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, e Shitsuke.

Avaliando o ambiente interno da empresa, verificamos que a necessidade de

implantar o sistema 5s com o objetivo de melhorar a eficiência de todo processo

interno.

Melhorias:

Identificação dos materiais

Proteção de segurança das máquinas

Organização de espaço físico

Faixas de segurança

Estrutura de combate de incêndios

Coleta seletiva

3.5 Equipamentos de movimentação do armazém

Conforme as palavras de Dias (2004) a classificação adotada para os

equipamentos de movimentação situam-se em grupos de muita amplitude onde são

incluindo também os dispositivos de carga, descarga e manuseio.

A Ibrítex utilizara os seguintes equipamentos de movimentação em seu

armazém:

Paleteira

Figura 16 – Paleteira

Page 46: TCC Ibritex.pdf

46

Fonte: www.lemaqui.com.br/imagens/prod/g/-Transpalet...

Carrinho hidráulico

Figura 16 – Carrinho hidráulico

Fonte: www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg

Page 47: TCC Ibritex.pdf

47

CAPÍTULO III: GESTÃO DE PESSOAS E PROCESSOS

3.1 Gestão de processos e pessoas

“A moderna gestão de pessoas consiste em várias atividades interadas entre si

no sentido de obter efeitos sinergísticos e multiplicadores tanto para as organizações

como as pessoas que nelas trabalharam” (CHIAVENATO, 2010, 241).

3.2 Números de funcionários: Atual

Atualmente a Ibrítex trabalha com 11 funcionários, sendo dividido nas

seguintes funções:

4 Operadores de máquina;

2 Controle de qualidade;

2 Embalagem;

2 Costura;

1 Mecânico geral;

3.2 Números de funcionários: Futuro

A empresa Ibrítex atualmente está tendo uma forte demanda de pedidos.

Devido a esse crescimento a empresa passa a ter uma necessidade de ampliar seus

negócios com o objetivo de buscar novos horizontes. A expectativa da Ibrítex é de

nos próximos anos estar aumentando o quadro de funcionários para suprir a

demanda do mercado.

3.3 Divisão dos funcionários por funções

Page 48: TCC Ibritex.pdf

48

Com o número futuro sendo de 39 funcionários, a divisão de funções será

feita da seguinte maneira:

12 Operadores de máquinas;

16 Acabamento, embalagem, qualidade;

4 Costura;

3 Líderes sendo um para cada turno;

1 Auxiliar Administrativo;

1 Gerente;

1 Almoxarife/expedição;

2 Limpeza;

3.4 Processo de recrutamento e seleção

3.4.1 Processo de recrutamento

O recrutamento corresponde ao processo pelo qual a organização atrai

candidatos MRH para abastecer seu processo seletivo, na verdade o recrutamento

funciona como um processo de comunicação: a organização divulga e oferece

oportunidades de trabalho ao MRH. (CHIAVENATO, 2010, P.114).

3.4.2 Processo de recrutamento interno e externo

O processo de recrutamento é realizado em duas formas, interno e externo.

No processo interno é feito anúncios em quadros de avisos da empresa e também

em reuniões internas. Já no processo externo é realizado através de anúncios de

jornais e agências de empregos. Recrutamento interno: “O recrutamento interno atua

sobre os candidatos que estão trabalhando dentro da organização” (CHIAVENATO,

2010, p 114).

Page 49: TCC Ibritex.pdf

49

Recrutamento externo: “O recrutamento externo atua sobre candidatos que

estão no MRH, portanto fora da organização para submetê-los ao seu processo de

seleção de pessoal” (CHIAVENATO, 2010, p.114). Segue abaixo o perfil de cada

cargo:

Produção: Ensino médio completo; experiência no ramo; disponibilidade

de turnos.

Operadores de máquina: Informática; curso de desenho técnico. Ensino

médio completo.

Líder: Boa comunicação; tempo mínimo de 3 anos de experiência;

informática avançada; curso técnico

Gerente: Conhecimento em outras línguas; experiência em comércio

exterior; experiência mínima de 2 anos.

Figura 25 – Recrutamento e seleção

O RECRUTAMENTO E SELEÇÃO COMO PARTES DO PROCESSO DE AGREGAR PESSOAS.

MERCADO DE CANDIDATOS

RECRUTAMENTO SELEÇÃO

ORGANIZAÇÃO

Fonte: Grupo

3.4.3 Processo de seleção na área operacional

Na Ibrítex a seleção de pessoas para a área de produção será constituída

através de um processo composto de várias etapas seqüenciais, onde cada técnica

de seleção proporciona certas informações a respeito dos candidatos.

Page 50: TCC Ibritex.pdf

50

Figura 26 – Processo de seleção

Fonte: Grupo

3.4.3 Processo de seleção na área de liderança e gerencial

Para a seleção dos cargos de gerência e liderança, é realizada uma entrevista

com perguntas focadas nos resultados adquiridos por ele ao longo de sua carreira.

PROCESSO DE SELEÇÃO

PROVA, TESTES DE SELEÇÃO

ENTREVISTAS

RAZÕES PARA REJEIÇÃO.

EXAME MEDICO

ANÁLISE E DECISÃO FINAL

QUALIFICAÇÃO INSUFICIENTES

HABILIDADES INSUFICIENTES OU CONHECIMENTOS INSUFICIENTES

SOLICITAÇÃO DE EMPREGO

ENTREVISTA INICIAL DE TRIAGEM

BAIXOS RESULTADOS

COMPORTAMENTO OU ATITUDE DESACONSELHAVEIS

INABILIDADE FÍSICA PARA O TRABALHO

BAIXO POTENCIAL GERAL

Page 51: TCC Ibritex.pdf

51

Figura 26 – Processo de seleção dos lideres e gerentes

Fonte: Grupo

3.5 Processo de treinamento e desenvolvimento

“É o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas que

eles necessitam para desempenhar seus cargos”. (CHIAVENATO, 2010, p.372).

3.5 Processo de treinamento da área de produção

Para a aréa de produção é realizado uma integração no qual os selecionados

estarão conhecendo todo o processo da empresa, recebendo o treinamento prático

de cada setor. Tudo isso será avaliado por um período de 3 meses de avaliação,

havendo a possibilidade de aprovação ou dispensa.

Page 52: TCC Ibritex.pdf

52

Figura 27 – Processos de treinamento

Fonte: Grupo

3.4 Remuneração dos funcionários

“Como parceiro da organização, cada funcionário está interessado a investir em trabalho, dedicação e esforço pessoal, com os seus conhecimentos e habilidades desde que receba uma retribuição adequada. As organizações estão interessadas em investir em recompensas para as pessoas desde que elas possam receber

contribuições ao alcance de seus objetivos” (CHIAVENATO, 2010).

Todos os funcionários da Ibrítex recebem uma remuneração básica adequada

conforme cada cargo exercido, e essa remuneração são realizados através de

salários mensais, como mostra a tabela abaixo:

Tabela 1 – Tabela de cargos e salários

LIDERANÇA* OFERECER CURSOS DE GESTÃO DE PESSOAS

E TOMADAS DE DECISÃO

PRODUÇÂO E

OPERADOR DE

MÁQUINA

TREINAMENTO

* HABILITAR PARA A EXECUÇÃO E OPERAÇÃO

DE TAREFAS PRATICAS SENDO

SUPERVISIONADAS PELA LIDERANÇA.

* INFORMAÇÕES SOBRE A ORGANIZACÃO ,

SEUS PRODUTOS/SERVIÇOS, POLITICA E

DIRETRIZES, REGRAS E REGULAMENTOS E

SEUS CLIENTES.

GERÊNCIA

Page 53: TCC Ibritex.pdf

53

CARGOS SALÁRIOS

1.200,00

680,00

QUALIDADE

OP. DE MÁQUINA

EMBALAGEM

MECÂNICO

680,00 COSTURA

850,00

1.500,00

LÍDER DE SETOR 1.600,00

800,00 AUX. DE ADM

4.000,00 GERENTE

800,00 ALMOXARIFADO

/EXPEDIÇÃO

Fonte: Grupo

3.6 Motivação

A Ibritex entende que a motivação é algo de grande importância para o

crescimento de qualquer empresa e também é necessário manter o controle dos

incentivos e contribuições de forma equilibrada. Da mesma forma que os

funcionários se dedicam a empresa, a organização deve reconhecer todo esforço

dos colaboradores. Para que os funcionários da Ibritex possam trabalhar motivados,

a empresa além de oferecer um ótimo ambiente de trabalho procura recompensar os

funcionários que não faltam dando a eles:

Page 54: TCC Ibritex.pdf

54

Ingressos para cinemas e teatros

Sorteio de eletrodomésticos

Rodízios (Restaurantes, pizzarias e churrascarias)

Viagens para os funcionários de mais destaque no ano

3.7 Benefícios

Convenio médico;

Convênio odontológico;

Cesta básica;

Transporte;

Bonificações por metas atingidas;

Bonificação por absenteísmo;

14° salário;

Confraternização de fim de ano;

Page 55: TCC Ibritex.pdf

55

Figura 28 – Processo remuneração

Fonte: Grupo

3.8 Qualidade de vida

“Refere-se a preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos colaboradores

no desempenho de suas atividades”. (CHIAVENATO, P.487)

A Ibritex sempre se preocupa com a qualidade de vida de todos seus

colaboradores, não comprometendo os horários de descanso dos mesmos. Na

maioria das empresas, os colaboradores muitas vezes exercer suas funções a mais

do previsto ao ponto de permanecerem por mais horas dentro da empresa,

comprometendo assim as horas que seriam de descanso e lazer.

3.9 Análise de desempenho da função de liderança

REMUNERAÇÃO

TOTAL

INCENTIVOS

SALÁRIAIS

BENEFÍCIOS REMUNERAÇÃO

BÁSICA

SALÁRIO

MENSAL

PARTICIPAÇÃO

NOS RESULTADOS,

ENTRE OUTROS

BÔNUS CONVÊNIO

MÉDICO

CONVÊNIO

ODONTOLÓGICO

TRANSPORTE; CESTA BÁSICA;

ENTRE OUTROS

Page 56: TCC Ibritex.pdf

56

A empresa Ibritex trabalha com um estilo de liderança democrática, onde

conseguimos notar que o líder exerce sua função de uma maneira que os

funcionários trabalham com uma total liberdade com o proprietário; onde eles

possam expor suas idéias em relação a críticas ou melhorias da empresa.

Contudo nem sempre a liderança democrática favorece o desempenho da

empresa, pois é necessário que haja mais imposição por parte do gestor, ou seja, o

lado autocrático de liderar.

4.1 Avaliação de desempenho

“É o processo que mede o desempenho do funcionário. O desempenho do

funcionário é o grau em que ele alcança os requisitos do seu trabalho”

(CHIAVENATO, 2010, PG.241)

4.2 Tipos de avaliação

Avaliação 90º: Esta avaliação é realizada somente pelos líderes de cada

setor.

Avaliação 180º: É feita pelos líderes dos setores e pelos demais

colaboradores.

Avaliação 360º: Já está avaliação é realizada por todas as pessoas da

empresa, assim como clientes e fornecedores.

Page 57: TCC Ibritex.pdf

57

4.3 Tipo de avaliação realizada pela Ibritex

Por se tratar de uma empresa de pequeno porte e devido o quadro de

funcionários serem reduzido a empresa utiliza o método 90º graus. Ela é feita

através dos lideres de cada setor, a cada 6 meses.

Page 58: TCC Ibritex.pdf

58

CAPÍTULO IV: MODAIS DE TRANSPORTE

4.1 Modais de transporte

Os cinco tipos de modais de transporte básicos são: Ferroviário, rodoviário,

aquaviário, dutoviário e o aéreo. A importância relativa de cada tipo pode ser medida

pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela

natureza de composição do tráfego. Cada tipo modal é abordado levando em

consideração sua importância. Segue descrição dos modais segundo Bowersox e

Closs (2007):

4.1.1 Ferroviário

A capacidade de transportar de maneira eficiente uma grande tonelagem por

longas distâncias é a principal razão para que as ferrovias continuem ocupando um

lugar de destaque na receita bruta e na tonelagem intermunicipal. As operações

ferroviárias incorrem em altos custos fixos em virtude do equipamento caro, do

acesso (as ferrovias devem manter sua própria via), dos pátios de manobras e dos

terminais. Entretanto, o sistema ferroviário conta com custos operacionais variáveis

relativamente baixos. A substituição da energia de vapor por óleo diesel reduziu o

custo variável por tonelada - quilômetro das ferrovias. Além disso, a eletrificação

possibilitou ainda maiores reduções. Novos contratos de trabalho reduziram a

necessidade de mão-de-obra, o que contribuiu ainda mais para a diminuição dos

custos variáveis.

Recentemente, o tráfego ferroviário deixou de transportar grande variedade

de commodities para se concentrar em produtos específicos. A maior da tonelagem

ferroviária transportada é proveniente de indústrias de extração de matéria-prima

localizada a uma distância considerável de hidrovias modernizadas. Apesar de

Page 59: TCC Ibritex.pdf

59

problemas históricos em termos de serviço, a estrutura de custo fixa-variável das

ferrovias ainda é melhor para movimentações a longa distância.

Visto acima que o modal ferroviário serve para cargas a serem transportadas

por ferrovias e para uma distância considerável, ou seja, movimentações de longa

distância, esse modal não se enquadra para a nossa empresa, já que os clientes

têm uma distância considerada curta e na rota entre eles não existem ferrovias.

4.1.2 Rodoviário

O transporte rodoviário expandiu-se rapidamente nos EUA a partir do fim da

segunda guerra mundial. O rápido crescimento de transporte rodoviário resultou

principalmente da flexibilidade operacional alcançada com o serviço porta a porta e a

velocidade de movimentação intermunicipal.

As transportadoras rodoviárias são flexíveis, pois são capazes de operar em

todos os tipos de estradas. Em 1989, existiam mais de 6 milhões de km de estrada

para o uso das transportadoras rodoviárias, o que corresponde a uma

quilometragem disponível maior do que aquela disponível para todos os outros tipos

de transporte combinados. O sistema interestadual total tem aproximadamente

70.000 km; a extensão total das principais rodovias que recebem apoio federal

ultrapassa 550.000 km.

Com as características citadas no texto acima, esse transporte é o ideal para

a Ibritex, pois as vias de acesso aos clientes são ruas, avenidas e rodovias.

4.1.3 Aquaviário

As vias marítimas e fluviais são o meio de transporte mais antigo como os

veleiros originais foram substituídos por barcos a vapor no inicio de 1800 e pelo

motor diesel nos anos 20.

A principal vantagem do transporte aquaviário é a capacidade de movimentar

cargas muito grandes. Esse tipo de transporte emprega dois tipos de embarcações.

As embarcações de alto-mar, que são geralmente projetadas para serem utilizadas

em oceanos e nos grandes lados, e se restringem aos portos apropriados a seu

Page 60: TCC Ibritex.pdf

60

calado. Por outro lado, as barcaças com motor diesel, que normalmente operam em

rios e canais, possuem uma flexibilidade muito maior.

A capacidade que as vias marítimas e fluviais têm que transportar grandes

volumes-tonelagens a um custo variável baixo faz com que esse modal de transporte

seja requisitado quando se deseja obter baixas taxas de frete e quando a rapidez é

questão secundária. O modal aquaviário será usado pela Ibritex no comércio

exterior, cujo nosso produto será exportado para o Chile.

4.1.4 Dutoviário

O transporte por dutos representa uma parte significativa do sistema de

transporte dos EUA. Em 1989, foi responsável por mais de 53% de toda a

movimentação em toneladas-quilômetros de petróleo e óleo bruto.

Alem do petróleo o gás natural é outro importante produto transportado pelas

dutovias. Os dutos também são utilizados para o transporte de produtos químicos

manufaturados, de materiais secos e pulverizados a granel, como cimento e farinha

em suspensão aquosa, além de esgoto e água em cidades e municípios. Por se

tratar de um modal onde a via de transporte são tubos, não temos como adquiri-lo

como modal, não temos como enviar o nosso produto para os clientes através de

tubos.

4.1.5 Aeroviário

A vantagem desse tipo de transporte está na rapidez de entrega das cargas.

Uma carga que percorre costa a costa por via aérea, requer apenas algumas horas

de vôo, em contraste com outros tipos de transporte, que levam dias para chegar a

seu destino. O alto custo de transporte aéreo, porém, torna-o um meio de transporte

extremamente caro; entretanto, esse aspecto pode ser compensado pela grande

rapidez, que permite que o custo de outros elementos do projeto logístico, como

armazenagem ou estoque, sejam reduzidos ou eliminados.

O modal aéreo é ideal para cargas que necessitam de agilidade na entrega, e

para destinos onde o transporte rodoviário levaria dias para realizar a entrega.

Page 61: TCC Ibritex.pdf

61

Page 62: TCC Ibritex.pdf

62

4.1.5 Modais utilizados pela Ibritex

4.5.1 Modal rodoviário

A empresa Ibritex optou por utilizar 2 tipos de modais, o rodoviário por facilitar

a entrega aos clientes nacionais onde otimiza o relacionamento fornecedor/cliente.

Figura 29 – Veiculo utilizado pela Ibrítex

Fonte:

4.5.1 Modal marítimo

Para as exportações será utilizado o modal marítimo onde as mercadorias

serão transportadas através de navios de carga, devido ao menor custo e os

pedidos não serem entregues com urgência.

Page 63: TCC Ibritex.pdf

63

Figura 30 – Navio cargueiro

Fonte:

4.2 Canais de distribuição

4.2.1 Canais Verticais

Os canais de distribuição eram tradicionalmente vistos, numa primeira fase, como estruturas mercadológicas verticais, onde a responsabilidade ia sendo transferida de um segmento da cadeia de

Page 64: TCC Ibritex.pdf

64

IBRITEX

CLIENTES

CONSUMIDOR

FINAL

suprimento para o seguinte, como um bastão é passado numa corrida de revezamento. (NOVAES, 2007)

4.2.2 Canais Híbridos

“Neste tipo de estrutura, uma parte das funções ao longo do canal é

executada em paralelo por dois ou mais elementos da cadeia de suprimento,

quebrando o esquema vertical rígido descrito anteriormente”. (NOVAES, 2007)

4.2.3 Canais Múltiplos

“Uma outra forma de melhorar o desempenho no gerenciamento da cadeia de

suprimento é utilizar mais de um canal de distribuição. Isso ocorre em função da

diversidade de tipos de consumidor”. (NOVAES, 2007)

4.2.3 Canal de distribuição Ibritex

Segue abaixo canal de distribuição vertical utilizado pela Ibritex:

Figura 31 – Canal de distribuição Ibritex

Page 65: TCC Ibritex.pdf

65

Fonte: Grupo

4.3 Propriedades dos canais de distribuição

4.3.1 Extensão

“A extensão de um canal de distribuição está ligada a um número de níveis

intermediários na cadeia de suprimento, desde a manufatura até o consumidor final.

Cada patamar de intermediação na cadeia de suprimento forma um nível de canal.”

(NOVAES, 2007)

4.3.2 Amplitude

“A amplitude, também chamada largura do canal definida para cada segmento

intermediário da cadeia de suprimento, é representada pelo número de empresas

que nela atuam.” (NOVAES, 2007).

4.4 Sistemas de distribuição

4.4.1 Sistema de distribuição “Um para um”.

Na distribuição “um para um”, o carregamento do veículo é realizado de forma a lotá-lo completamente. Ao carregar, o caminhão vai se acomodando a carga nos espaços disponíveis, visando ao melhor aproveitamento possível de sua capacidade. Esse aspecto é importante, pois na distribuição de “um para muitos” não se consegue, com freqüência, um bom aproveitamento do espaço dentro do veículo. Isso porque se é obrigado a carregá-lo na ordem inversa de entregas, o que impede a otimização do arranjo interno

Page 66: TCC Ibritex.pdf

66

da carga no caminhão. Na linguagem do pessoal de transporte, este tipo de distribuição “um para um” é denominado transferência de produtos. (NOVAES, 2007).

4.4.2 Sistema de distribuição “Um para muitos”.

“Nesse tipo de distribuição, o veículo é carregado no CD do varejista com

mercadorias determinadas a diversas lojas ou clientes, e executa um roteiro de

entrega predeterminado.” (NOVAES, 2007).

4.4.3 Sistema de distribuição utilizado pela Ibritex

Analisando os dois tipos de sistemas de distribuição a Ibritex optou por utilizar

o modelo “Um para muitos”, onde irá facilitar as entregas aos clientes de uma

maneira flexível com o objetivo de reduzir custos.

Page 67: TCC Ibritex.pdf

67

CAPÍTULO V: COMÉRCIO EXTERIOR E LOGÍSTICA INTERNACIONAL

4.1 Comércio exterior

“É uma atividade dinâmica e requer uma constante atualização no

planejamento estratégico e conseqüentemente do planejamento operacional das

empresas”. (BEHRENDS, 2006, 25)

4.2 País escolhido para a exportação: Chile

Foi escolhido o Chile porque o Brasil tem um bom conceito comercial com

este país, sendo em varias áreas, e os produtos Brasileiros são bastante

reconhecidos por sua boa qualidade e preço relativamente baixo e também pelo

Brasil obter vantagem sobre ele.

Chile, oficialmente República do Chile, é um país da América do Sul que

ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e

o oceano Pacífico. Faz fronteira ao norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a

leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. É

um dos dois únicos países da América do Sul que não tem uma fronteira comum

com o Brasil, além do Equador. O Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com

um litoral que se estende por 6.435 quilômetros. O território chileno se estende até o

Oceano Pacífico, que inclui os territórios ultramarinos de Arquipélago Juan

Fernández, Ilhas de Sala y Gómez, as Ilhas Desventuradas e a Ilha de Páscoa,

localizada na Polinésia. O Chile possui uma reivindicação de 1.250.000 quilômetros

quadrados de território na Antártida.

Page 68: TCC Ibritex.pdf

68

O Chile possui um território incomum, com 4.300 km de comprimento e, em

média, 175 quilômetros de largura - o que lhe dá um clima muito variado, indo do

deserto mais seco do mundo - o Atacama - no norte do país, um clima mediterrâneo

no centro, até um clima alpino propenso a neve ao sul, com geleiras, fiordes e lagos.

O deserto do norte chileno contém uma grande riqueza mineral, principalmente de

cobre. A área relativamente pequena central domina o país em termos de população

e de recursos agrícolas. Esta área também é o centro cultural e político do qual o

Chile se expandiu no final do século XIX, quando integrou as regiões norte e sul. O

sul do Chile é rico em florestas e pastagens e possui uma cadeia de vulcões e lagos.

A costa sul é um labirinto de penínsulas de fiordes, enseadas, canais e ilhas.

A Cordilheira dos Andes está localizada na fronteira oriental. Antes da chegada dos

espanhóis no século XVI, o norte do Chile estava sob o domínio Inca, enquanto os

índios Mapuches (também conhecidos como Araucanos) habitavam o centro e o sul

do Chile. Embora o Chile tenha declarado sua independência em 1817, a vitória

decisiva sobre o controle espanhol não foi alcançada até 1818. Na Guerra do

Pacífico (1879-83), o Chile venceu o Peru e a Bolívia e conquistou as regiões do

norte. O país, que até então estava relativamente livre de golpes e governos

arbitrários que atingiam o resto do continente sul-americano, suportou 17 anos de

uma ditadura militar (1973-1990), uma das mais sangrentas do século XX na

América Latina, que deixou mais de 3.000 mortos e desaparecidos.

Atualmente, o Chile é um dos países mais estáveis e prósperos da América

do Sul. Dentro do contexto maior da América Latina, é o melhor em termos de

desenvolvimento humano, competitividade, qualidade de vida, estabilidade política,

globalização, liberdade econômica, baixa percepção de corrupção e índices

comparativamente baixos de pobreza. Também é elevado o nível regional de

liberdade de imprensa e de desenvolvimento democrático. Sua posição como país

mais rico da região (empatado com o México), em termos de produto interno bruto

per capita a preço de mercado e paridade do poder de compra, no entanto, é

contrariada devido ao seu alto nível de desigualdade de renda, medido pelo

coeficiente de Gini. Em maio de 2010 o Chile se tornou o primeiro país sul-

americano a aderir à OCDE. O país também é um membro fundador das Nações

Unidas e da União de Nações Sul-Americanas.

Page 69: TCC Ibritex.pdf

69

Figura 32 – Bandeira chilena

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Chile

Figura 33 - Brasão

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Chile

Page 70: TCC Ibritex.pdf

70

Figura 34 – Mapa do Chile

Fonte: rtundisi.files.wordpress.com/2009/05/chile_map1.gif

4.3 Relações econômicas Brasil e Chile

Segue abaixo alguns números das relações econômicas Brasil e Chile:

Relações econômicas Brasil e Chile

População: 16 milhões

PIB: US$ 202 bilhões

O Brasil exporta para o país: US$ 4,2 bilhões

O Brasil importa do país: US$ 3,4 bilhões

Saldo comercial com Brasil: US$ -781 milhões. Em 2007, o Chile foi o oitavo

mercado fornecedor de produtos para o Brasil e as importações do país

Page 71: TCC Ibritex.pdf

71

vizinho aumentaram 21,5% em relação a 2006, mais do que as exportações,

que aumentaram 9%.

Em volume de negócios, o Chile é o segundo principal parceiro comercial do

Brasil na América do Sul, atrás da Argentina.

Ao contrário do Brasil, o Chile tem uma das economias mais abertas da

América do Sul, com poucas barreiras à entrada de produtos de outros

países. Apesar de intercâmbio comercial entre os dois países vir crescendo,

a participação do Brasil no intercâmbio comercial global do Chile vem caindo.

Por outro lado, a China se consolida como um parceiro cada vez mais

importante para o país andino. O Brasil exporta principalmente produtos

petrolíferos para o Chile. O principal produto importado é o cobre. “Os

investimentos brasileiros no país vêm aumentando, principalmente no setor

de mineração, muito próximo a US$ 10 bilhões”.

4.3 Barreiras comerciais

O Chile vem praticando uma política de redução de redução de tarifas e

eliminação de barreiras comerciais. No entanto carece de diversificação de produtos

e por isso se concentra no cobre. O Chile tem tratados de livre comércio com os

EUA e a União Européia, China, Índia, Japão.

4.3 Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM)

4.3.1 Estrutura e composição do NCM

O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde janeiro de 1995,

a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema

Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são

formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos

correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.

Page 72: TCC Ibritex.pdf

72

A sistemática de classificação dos códigos na Nomenclatura Comum do

MERCOSUL (NCM) obedece à seguinte estrutura:

Figura 35 – Sistemática de classificação dos códigos na NCM

00 00 00 0 0

Fonte: www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1090

Exemplo: Código NCM: 0104.10.11

Animais reprodutores de raça pura, da espécie ovina, prenhe ou com cria ao pé.

4.3.2 Código do produto Ibrítex

O código de nomenclatura (NCM) é: 6115.10.92

Tabela 2 – NCM do produto Ibrítex

61.15

Meias-calças, meias até o joelho, meias acima do joelho, meias de qualquer espécie e artefatos semelhantes, incluídas as meias-calças, meias até o joelho e meias acima do joelho, de compressão degressiva (por exemplo, meias para varizes), de malha.

6115.10.92 De algodão

Fonte:

4.3.23 Dúvidas sobre classificação de mercadorias

A solução de consultas sobre classificação fiscal de mercadorias é de

competência da Secretaria da Receita Federal (SRF), por intermédio da

Page 73: TCC Ibritex.pdf

73

Coordenação-Geral do Sistema Aduaneiro e da Superintendência Regional da

Receita Federal. Em caso de dúvidas sobre a correta classificação fiscal de

mercadorias, o interessado deverá contatar a Unidade da Receita Federal do seu

domicílio fiscal, formulando consulta por escrito, de acordo com as orientações

constantes no site dessa Secretaria, na seguinte página:

www.receita.fazenda.gov.br/srf.www/guiacontribuinte/consclassfiscmerc.html

4.4 Incoterms

O Incoterms é, seguramente, o documento, ou instrumento, mais

importante do comércio exterior, também dos menos entendidos. A

sua importância deriva de que toda venda ou compra tem um ponto

de entrega da mercadoria, aquela onde cessa a responsabilidade do

vendedor e se inicia a do comprador e, portanto, isso deve estar

definido através de regras claras. (KEEDI, 2010)

Os Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de

Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e

venda internacionais, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do

importador, estabelecendo um conjunto-padrão de definições e determinando regras

e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a

mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.

Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras

internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos

negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia. Na realidade, não

impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às

tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até

o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos,

licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e

seguro internacionais etc.

Page 74: TCC Ibritex.pdf

74

4.4.1 Incoterms: O que é?

No comércio internacional, as negociações de compra e venda, devem estar

amparadas em um contrato, onde serão definidos diversos aspectos, riscos e

responsabilidades em que o exportador e importador estão envolvidos. Para se

definir de forma precisa o momento de transferência entre as partes as

responsabilidades e custos, são utilizados os Incoterms, um conjunto de regras que

ajudam na simplificação da definição dos direitos e obrigações nas negociações

internacionais. São representados por três letras que representam condições

especificas em inglês ( ver abaixo o significado). É de fundamental importância que

os termos e condições de entrega da mercadoria, uma vez definidos no momento da

negociação passem a ser expressos pelo Incoterms equivalente em todos os

documentos que compõe a operação tais como: Pedido de compra, fatura comercial,

packing list, apólice de seguro e documentos bancários, (carta de crédito, etc), além

de correspondências com operadores logísticos, etc. Desta forma, todos os

envolvidos na cadeia logística saberão com exatidão as onde começa e onde

terminam a responsabilidade entre as partes pela entrega da mercadoria. Criados

em 1936 pela CCI – Câmara de Comércio Internacional, os Incoterms embora não

obrigatórios, são uma referência mundial para definir direitos e obrigações

contratuais relativas a entrega das mercadorias. São atualizados constantemente

para acompanhar a evolução das regras do comercio internacional.

Os EUA que possuem seus próprios termos, os chamados American Terms,

criados desde 1941, mas também utilizam o Incoterms.

4.4.1 Divisão dos incoterms

Os Incoterms são divididos em quatro grupos:

Page 75: TCC Ibritex.pdf

75

Grupo “E”: Partida

EXW (Ex Works – Na fabrica ou deposito do exportador);

Grupo “F”: Transporte Principal Não Pago

FCA (Free Carier – Livre no Transportador),

FAS ( Free Alongside Ship – Livre ao Lado do Navio) e

FOB (Free on Board – Livre a Bordo);

Grupo “C”: Transporte Principal Pago

CFR (cost and Freight – Custo e Frete),

CIF (Cost, Insurance and Freight – Custo, Seguro e Frete),

CPT (Cariage Paid To – Transporte Pago Até)

CIP (Cariage And Insurance Paid To – Transporte e Seguro Pagos Até);

Grupo “D”: Chegada

DAF (Delivered At Frontier – Entregue na Fronteira),

DES (Delivered Ex Ship – Entregue no Navio),

DEQ (Delivered Ex Quay – Entregue no Cais), DDU ( Delivered Duty Unpaid –

Entregue com Direitos não Pagos)

DDP (Delivered Duty Paid – Entregue com Direitos Pagos).

Page 76: TCC Ibritex.pdf

76

A utilização dos Incoterms podem sofrer variações em função de legislação

tributaria de cada país, é importante verficar esse aspecto antes de definir qual

Incoterms será utilizado.

4.4.1 Incoterms utilizado pela Ibrítex

Utilizamos o incoterms FOB, pois através das negociações com nosso cliente

Top Center foi definido que o transporte e seguro dos produtos serão de nossa

responsabilidade desde o nosso armazém até a costa do navio. A partir daí toda

responsabilidade será por parte do importador.

4.4.1 Regimes aduaneiros

O regime aduaneiro se define em tratamentos tributários e administrativos

aplicáveis a mercadorias submetidas ao controle aduaneiro. Existem vários tipos de

Page 77: TCC Ibritex.pdf

77

regimes dentre eles classificados como: Regimes especiais; Regime comum e

Regime extraordinário. Seguem abaixo alguns deles:

Tipos de Regimes aduaneiros

Transito aduaneiro

Exportação temporária

Entreposto aduaneiro na exportação

Depósito alfandegado certificado (DAC)

Entreposto industrial

4.5 Siscomex (Sistema integrado de comércio exterior)

Siscomex ou Sistema integrado de comércio exterior é um sistema

informatizado responsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e

controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único,

computadorizado de informações. Este sistema foi iniciado pelo departamento de

Informática do Banco Central, é, hoje, mantido pelo SERPRO. O módulo inicial, que

abrangia as operações de Exportação, foi lançado no ano de 1993.

Passados quatro anos entrou em produção o módulo para importação.

Já em outubro de 2006 o módulo exportação passou por reformulação nas rotinas

internas e na forma de acesso, passando para internet. É através do Siscomex que

os interessados emitem e efetuam documentos como: Registro de exportação,

registro de venda, solicitação de despacho, licença de importação e exportação,

entre outros.

4.5.1 Registro no Siscomex

A Ibrítex estará registrando suas exportações fazendo o preenchimento do RE

(registro de exportação), com posterior preenchimento da DDE (declaração de

Page 78: TCC Ibritex.pdf

78

despacho de exportação), de modo que as suas exportações sejam autorizadas e

realizadas. Com isso a empresa estará conduzindo suas operações legalmente e

cumprindo todas as determinações feitas pelo governo para que as mercadorias

possam deixar o país.

Figura 35 – Tela 1 do Siscomex

Fonte:

Esta é a tela de acesso ao SERPRO e contém informações sobre o sigilo, uso

indevido da senha e responsabilidades do usuário.

Page 79: TCC Ibritex.pdf

79

Para acessar o sistema, você deve preencher o campo “código” com o

numero do seu CPF. Após esse procedimento, digite sua senha, que foi

fornecida pela secretaria da Receita Federal – SRF. No campo “Sistema”,

você deve digitar “SISCOMEX” e teclar “enter” para avançar.

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80

Figura 36 – Tela 2 do Siscomex

Fonte:

Posicione o cursor na opção “REGI-OPER” e pressione “enter”.

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81

No campo transação digite “PCEX300”, que é a transação especifica para o

registro de exportação – RE e pressione “enter”.

Figura 37 – Tela 3 do Siscomex

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82

Fonte:

Page 83: TCC Ibritex.pdf

83

Estas telas contem todos os eventos relativos ao RE. Nesta simulação, você

vai confeccionar um RE da pessoa jurídica e, neste caso, deve preencher

seqüencialmente os campos localizados no rodapé da pagina, á exceção do

campo “Numero Registro”, com: “01”; “N”; “J” (que se refere à pessoa

Jurídica) e o CNPJ da empresa. Tecle “enter” para atualizar os dados. Na

atualização vai surgir o nome da empresa relativa ao CNPJ digitado. Tecle

“enter”, novamente, para avançar. Se sua opção for RE Simplificado – RES,

digite “S” no campo “RE simplificado”. A simulação do RES poderá ser

visualizada a partir da tela n° 35.

Figura 38 – Tela 4 do Siscomex

Fonte:

Page 84: TCC Ibritex.pdf

84

Campo 01- Você verificara que os dois itens deste campo já se encontram

preenchidos. Os dados foram recuperados automaticamente, pelo sistema, da

tela anterior.

Campo 02 – As seguintes informações a serem prestados neste campo

definem a modalidade da operação e todas as suas vinculações e obrigações.

Então incluídas ai todas as operações, com e sem cobertura cambial,

possíveis de serem realizadas na exportação e para as quais é exigido o RE.

Campo 02-a – O código numérico a ser declarado neste campo caracteriza o

tipo de operação, e classifica as operações quanto a modalidade e ao regime

cambial. A partir daqui, você pode utilizar a opção de auto-ajuda.

Figura 39 – Tela 5 do Siscomex

Fonte:

Os campos “b,c,d,e” são utilizados eventualmente, dependendo do

enquadramento da operação no campo “02-a”.

Page 85: TCC Ibritex.pdf

85

No campo 03 – Unidade RF Despacho. Se você desconhece o código, utilize

a opção de auto-ajuda.

No campo 04 – Unidade RF Embarque. Se você desconhece o código, utilize

a opção de auto-ajuda para aparecer a tabela que identifica as unidades da

Receita Federal de embarque de mercadoria. É o local onde ocorre a saída

física da mercadoria para o exterior.

No campo 05 – Importador. Nos dois primeiros itens (“a” e “b”) você deve

consignar o nome e o endereço completos do importador.

No campo 05-c – Pais. Se você desconhece o código, utilize a opção auto-ajuda para aparecer à tabela de Países, na qual você escolhera o código que identifica o pais onde esta estabelecido o importador.

Esta é a tela atualizada. A atualização corresponde a uma confirmação do

sistema de que os campos foram preenchidos corretamente.

Figura 40 – Tela 6 do Siscomex

Fonte:

A partir desta tela o seu RE já tem numero, fornecido pelo sistema.

Campo 06 – PAIS DE DESTINO FINAL

Page 86: TCC Ibritex.pdf

86

Campo 07 – INSTRUMENTO DE NEGOCIAÇÃO

Campo 08 – CODIGO DA CONDIÇÃO DE VENDA

O preenchimento desses compôs é feito por meio de códigos, que se

encontram disponíveis em tabelas dos Siscomex.

Campo 09 – esquema do pagamento total

Campo 09-a – (modalidade de transação)

Campo 09-b – (moeda)

Campo 09-c – (valor do pagamento antecipado)

Campo 09-d – (valor do pagamento à vista)

Campo 09-d – (numero de parcelas)

Campo 09-d – (periodicidade)

Campo 09-d – (indicador – dia ou mês)

Campo 09-d – (valor da parcela)

Campo 09-d – (valor da margem não sacada)

Campo 09-d – (valor em consignação)

Campo 09-d – (valor s/ cobertura cambial)

Campo 09-d – (valor financiamento RC)

Feito isso se encerra o preenchimento dos dados globais da operação.

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87

Figura 41 – Tela 7 do Siscomex

Fonte:

Observe que na numeração do RE apareceu o sufixo 001. este é o numero

definitivo do seu RE, considerando que esta simulação prevê a exportação de

um único produto.

Campo 10 – Código da mercadoria. O preenchimento do item “10-a” (NCM) é

feito por meio de códigos, que encontram disponíveis na tabela NCM do

Siscomex.

Campo 11 – Descrição da mercadoria. Neste campo, você deve descrever

detalhadamente a mercadoria. Na presente simulação, o código da NCM

corresponde a “abacates frescos ou secos”. Como você vai exportar somente

“abacates frescos”, alem dessa identificação, devem ser acrescentadas outras

informações, tais como: tipo, qualidade, tamanho, safra, etc.

Page 88: TCC Ibritex.pdf

88

Campo 16 – Quantidade e Unidade de Medida na comercialização, devem ser

declaradas a quantidade (item “a”) e a unidade (item “b”), nas quais você

negociou a sua mercadoria.

Campo 17 – Quantidade na unidade de medida a mercadoria, você só deve

preencher se a unidade for diferente a de Kg. Por exemplo, em cada unidade

é par, em ouro, é quilate, em madeira serrada , é metro cúbico, etc. a tabela

encontra-se no sistema.

Campo 18 – Preço total, preencha o item “a” com o valor total negociado na

condição de venda, que nesta simulação, é o valor que você declarou no

campo “09-c” (valor de pagamento antecipado), e preencha o item “b” com o

valor negociado no local de embarque.

Campo 19 – Preço unitário nas unidades de medida de comercialização e da

mercadoria, campos, cujos dados foram calculados e preenchidos

automaticamente pelo sistema.

Campo 20 – Comissão do agente.

Campo 20 “a” – (percentual - %) percentual utilizado para calculo do valor da

comissão de agente no exterior. O sistema preenche o campo

automaticamente com 0,00%, caso haja comissão, você deve preencher com

o percentual definido nas negociações com o agente no exterior.

Page 89: TCC Ibritex.pdf

89

Campo 20 “b” – (Forma – G, F ou R), aqui você deve declarar a forma em que

será paga a comissão ao agente no exterior.

Campo 21 – Finalidade, este campo é de preenchimento opcional. Caso você

queira preenche-lo, utilize o mecanismo de auto-ajuda.

Campo 22 – O exportador é o fabricante (Sim ou Não), este campo é de

preenchimento obrigatório. Se você declarar que “não” no caso de operações

amparadas pelo regime aduaneiro especial de Drawback.

Campo 23 – Observações do exportador (sim ou não), campo de

preenchimento obrigatório. Se declarar “sim” será disponibilizado uma nova

tela, de numero 25.

Campo 24 – Dados do fabricante, (vide campo 22), você deve preencher os

itens do referido campo, á exceção do item “Ato Conces.” Que somente deve

ser preenchido em operações amparadas pelo regime aduaneiro especial de

Drawback (se no campo “2-a” tiver sido declarado um dos seguintes códigos:

81101, 81102, 81103 e 81104).

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90

Campo 25 – Observação/ Exportador (vide campo 23), esta tela contem um

único campo, para que você possa acrescentar qualquer informação adicional

de interesse da exportação, inclusive, para conhecimento da SECEX.

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91

Campo 26 – Mensagens de advertências/ pendências do registro de

exportação, caso existam, essas mensagens serão fornecidas diretamente

pelo sistema. No presente caso, a mensagem informa que o RE será revisto

pela SECEX/DEPLA, visto que pode ter ocorrido algum engano no

preenchimento de campos de preço e quantidade (dados estatísticos), já que

os mesmos estao fora dos parâmetros inseridos no sistema pela SECEX,

para fins de comparação. O RE, entretanto, será deferido, sendo a análise

feita “a posterior”. Por ocasião da analise, se houver alguma duvida, a SECEX

entrara em contato com a empresa exportadora.

Tela que mostra não precisar de mais informações.

Page 92: TCC Ibritex.pdf

92

4.5.1 Plano de Exportação 4.5.1.1 Contato Comercial

A Ibritex esta há cinco anos no mercado nacional do ramo têxtil. Seus

produtos têm grande aceitação devida sua alta qualidade e preço competitivo.

Devido a este forte crescimento surgiu a ambição de conquistar mercados

internacionais, e através de várias pesquisas optamos em exportar nossos produtos

para o Chile, por ser um País de baixa temperatura não possuir muitas barreiras

tarifarias e por uma grande aceitação de produtos Brasileiros.

Contratamos um profissional da Área de Comércio Exterior para representar

nossa Empresa assim divulgando nossos produtos junto a rede de lojas TOP

CENTER, onde a matriz está localizada na Avenida Américo Vespúcio nº2100 -

Quilicura – Santiago.

4.5.1.1 Valor do produto

Os produtos serão exportados mensalmente, na quantidade de 29.988 pares

de meias no valor de R$ 6,00 cada pacote com 3 pares. Com base no dólar do dia

04/11/2010 á $ 1,80; totalizando $ 3,33 o pacote.

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93

4.5.2 Plano Logístico 4.5.2.1 Embalagens

Segue abaixo os tipos de embalagem usados pela empresa Ibrítex:

Primária:

Embalagem plástica: contendo 3 pares

Secundária

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94

Caixas de Papelão medindo 33 cm de largura, 50 cm de comprimento e 25

cm de altura.

Embalagem de Transporte

Page 95: TCC Ibritex.pdf

95

Pallets PBR medindo 1,00 x 1,20 m envolvidos por filme Stretch e

cantoneiras.

Cada pallet contém 42 caixas, com 34 pacotes de 3 unidades cada caixa;

totalizando a quantidade de 1.428 pares de meias.

4.1 Contêiner utilizado na exportação Dentre vários conteiners existentes para exportação, segue abaixo o modelo

de contêiner que será utilizado pela Ibrítex:

Page 96: TCC Ibritex.pdf

96

4.1 Movimentação da carga

Page 97: TCC Ibritex.pdf

97

O produto acabado fica armazenado no próprio galpão da empresa

aguardando o dia e hora para ser expedido, lembrando-se que a carga chegará ao

porto 48 horas antes do navio atracar. O produto será transportado através de uma

empresa especializada em transporte de cargas até o porto de embarque, onde

também as mercadorias serão asseguradas por responsabilidade do mesmo.

4.5 Agente de carga A Ibritex irá contratar o serviço de um agente de carga, onde ele estará nos

orientando o dia e a hora certa para a exportação dos produtos e também todo

processo de movimentação das mercadorias desde o nosso armazém até todo

serviço realizado dentro do porto.

4.7 Documentos para exportação

CERTIFICADO OU APÓLICE DE SEGURO

É o documento necessário quando a condição de venda envolve contratação de

seguro da mercadoria. Deve ser providenciado antes do embarque junto a uma empresa

seguradora, da livre escolha do exportador.

BORDERÔ

É um protocolo fornecido pelo banco negociador de câmbio, no qual são

relacionados todos os outros documentos a ele entregues.

CARTA DE CRÉDITO COMERCIAL

Maiores informações veja lição sobre Modalidades de Pagamento - Carta de

Crédito, no tópico Conhecendo o Comércio Internacional.

CONHECIMENTO DE EMBARQUE

Page 98: TCC Ibritex.pdf

98

Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da

carga, as condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao

destinatário legal, no ponto de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das

mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e

um documento de propriedade, constituindo assim um título de crédito. Este documento

recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado.

FATURA COMERCIAL (Commercial Invoice)

É o documento internacional, emitido pelo exportador, que, no âmbito externo,

equivale à Nota Fiscal, cuja validade começa a partir da saída da mercadoria do

território nacional e é imprescindível para o importador desembaraçar a mercadoria em

seu país.

FATURA PRÓ-FORMA (Pro Forma Invoice )

É documento de responsabilidade do exportador, emitido a pedido do importador,

para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências. Este

documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação,

desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as

especificações contidas.

Este documento não gera obrigações de pagamento por parte do importador. A

fatura Pro Forma deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.

REGISTRO DE EXPORTAÇÃO

Documento preenchido eletronicamente no SISCOMEX (Sistema Integrado de

Comércio Exterior), diretamente pelo exportador ou pelo seu representante legal.

Destina-se ao registro da operação para fins do gerenciamento governamentais na área

comercial, fiscal, cambial e aduaneira.

ROMANEIO DE EMBARQUE (Packing List)

Deve ser emitido pelo exportador. É necessário para o desembaraço da

mercadoria e para orientação do importador quando da chegada dos produtos no país

de destino. Na verdade, é uma simples relação, indicando os volumes a serem

embarcados e respectivos conteúdos.

Page 99: TCC Ibritex.pdf

99

CAPÍTULO VI: GESTÃO FINANCEIRA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS

4.5. Investimento

Nos últimos anos a Ibritex vem apresentando um forte crescimento no

mercado, com isso a empresa vê a necessidade de ampliar seus negócios

favorecendo mais competitividade com seus concorrentes, onde foram feitas várias

pesquisas para a compra de um novo galpão. Mas foi concluído que no momento

seria viável a empresa fazer um investimento para adquirir o imóvel. Esse

investimento será feito pelo banco Bradesco, onde será aplicado R$ 14.980,00 ao

mês durante cinco anos

O cálculo abaixo demonstra a valorização do galpão durante 5 anos:

S = P (1+i) n

60

S = 700.000 (1+0, 0086)

60

S = 700.000 (1, 0086)

S = 700.000 x 1, 67162

S = 1.170, 134

Page 100: TCC Ibritex.pdf

100

Figura 22– Valorização do galpão

Fonte: Grupo

Cálculo de investimento do galpão:

VALOR ATUAL

R$ 700.000

VALOR FUTURO

R$ 1.170,134

5 ANOS

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101

FIGURA 22 – Croqui do armazém Ibrítex

R = S.i n

(1 + i) – 1

R = 1.170,134 x 0, 0086 60

(1+0, 0086) – 1

R = 1.170,134 x 0, 0086 60

(1, 0080) – 1

R = 1.170,134 x 0, 0086

0, 67162

R = 1.170,134 x 0, 01280

R = 14.980,00

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102

WC

WC

REFEITÓRIO ESCRITÓRIO

ALMOXARIFADO

COSTURA REVISÃO

ACABAMENTO

E

EMBALAGEM

ESTOQUE DE

P.A

RECEBIMENTO

DE M.P EXPEDIÇÃO CARGA DESCARGA

PRODUÇÃO

Fonte: Ibritex

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103

4.5.1 Financiamento das máquinas

Há cinco anos foi feito um investimento no Banco Bradesco no valor de R$

14.980,00 por mês para a compra de um galpão.

Ao adquirir este imóvel a Ibrítex irá fazer um financiamento em máquinas

modernas para o aumento de toda sua produtividade. Este financiamento será feito

pelo banco BNDS a taxa de 0,97% ao mês em 96 parcelas de R$ 9.631,83.

Cálculo do financiamento

4.6 Fluxo de caixa

“Este modelo é normalmente usado quando estamos analisando projetos em

que ocorre um único pagamento ou recebimento”. (BRANCO, 2005, P.189)

R = P (1+i) n x i

(1+i)n -1

R = 600.000 (1+0, 0097) 96 x 0,0097

(1+0,0097) 96 – 1

R = 600.000 (0,02450)

1,52619

R = 600.000 x 0,01605

R = 9.631,83

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104

FIGURA 23 – Gráfico de fluxo de caixa (Investimento anual)

FIGURA 24 – Fluxo de caixa (Investimento mensal)

FIGURA 25 – Fluxo de caixa (Financiamento anual)

VALOR TOTAL

ANO => 2011 2012 2013 2014 2015

VALOR ANUAL => 234.000,00

1.170.000,00

INVENSTIMENTO (5 ANOS)

234.000,00 234.000,00 234.000,00 234.000,00

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105

FIGURA 26 – Fluxo de caixa (Financiamento mensal)

4.7 Payback

“É o tempo exato de retorno necessário para se recuperar um investimento

inicial” (BRANCO, 2005, P.193).

Dados:

Investimento inicial: 600.000,00

Entrada de caixa: 8.500,00 ao mês

Prazo de pagamentos: 8 anos

Payback: (Tempo de retorno) = 5 anos e 11 meses

Considere que cada período é de 12 meses;

No final do 1º período retorna 102.000,00;

No final do 2º período retorna 102.000.00;

No final do 3º período retorna 102.000.00;

No final do 4º período retorna 102.000.00;

No final do 5º período retorna 102.000.00;

O saldo de investimento a retornar após o 5º período é de 90.000,00, ou seja,

o payback será de 5 anos e 11 meses.

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106

Cálculo:

102.000,00 – 1 ano (12 meses)

90.000,00 – x meses

Achando o valor de x:

X = 12 x 90.000,00 = 1,080 = 11 meses

102.000 102.000

CONCLUSÃO

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107

Desenvolver um trabalho onde cada grupo passou a ser uma empresa, no

nosso caso um atacadista; levou-nos a compreender a importância de se trabalhar

de forma integrada e saber também que é necessário obter um bom relacionamento

com seu fornecedor e cliente, visando sempre o consumidor final.

As experiências adquiridas na elaboração deste projeto, desde livros e

informações por parte dos professores nos ajudou a ter uma visão completa de uma

cadeia de suprimentos e todo seu processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

LIVROS

Page 108: TCC Ibritex.pdf

108

CHOPRA, Sunil. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias, planejamneto e operação. 1 ed. – São Paulo: Prentice-Hall, 2006. Corrêa, Henrique Luiz. Planejamento, programação e controle da produção. 5 ed. – São Paulo:Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 10 ed. – São Paulo: Atlas, 2008. NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição, 2009. PALADINI, Edson Pacheco. Teoria e prática. 2 ed. – São Paulo: Atlas S/A, 2007. SLACK, Nigel. Administração da Produção. 2ed. – São Paulo: Atlas S/A, 2002.

SITES

www.google.com.br maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl pt.wikipedia.org/wiki/Papel www.progressocargas.com.br/.../img_10.jpg www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg www.lemaqui.com.br/imagens/prod/g/-Transpalet... www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg www.sanremy.com.br/imagens/fotos/galpao3.jpg www.comprecar.com.br/imgSite/noticia/8zshu7nq.jpg

www.tecnologistica.com.br

Page 109: TCC Ibritex.pdf

109

Apólice de Seguro

Page 110: TCC Ibritex.pdf

110

Borderô (Exportação)

Page 111: TCC Ibritex.pdf

111

Carta de Crédito Comercial

Page 112: TCC Ibritex.pdf

112

Conhecimento de Embarque Marítimo – (B/L)

Page 113: TCC Ibritex.pdf

113

Conhecimento de embarque - Rodoviário

Page 114: TCC Ibritex.pdf

114

Fatura Pró-Forma

Page 115: TCC Ibritex.pdf

115

Fatura Comercial

Page 116: TCC Ibritex.pdf

116

Registro de Exportação

Page 117: TCC Ibritex.pdf

117

Romaneio de Embarque