tcc - documentos operacionais de mudanÇa residencial

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1 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI/RO ESCOLA SENAI MARECHAL RONDON TÉCNICO EM LOGÍSTICA ONOFRE MONTEIRO DA SILVA DOCUMENTOS OPERACIONAIS DE MUDANÇA RESIDENCIAL Relatório de Estágio PORTO VELHO/RO 2013

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  • 1

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI/RO

    ESCOLA SENAI MARECHAL RONDON

    TCNICO EM LOGSTICA

    ONOFRE MONTEIRO DA SILVA

    DOCUMENTOS OPERACIONAIS DE MUDANA RESIDENCIAL

    Relatrio de Estgio

    PORTO VELHO/RO

    2013

  • 2

    ONOFRE MONTEIRO DA SILVA

    DOCUMENTOS OPERACIONAIS DE MUDANA RESIDENCIAL

    Trabalho apresentado ao curso Tcnico em Logstica do Servio Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondnia Escola SENAI Marechal Rondon. Realizado na Empresa Liderana Transportes Ltda Franquia da Granero Transportes, no perodo de: Junho Novembro de 2013, com carga-horria de: 625 horas, como requisito parcial para concluso do curso. Sob orientao do Prof.: Adm. Jos Flix Teixeira de Almeida Jnior.

    PORTO VELHO/RO

    2013

  • 3

    ONOFRE MONTEIRO DA SILVA

    DOCUMENTOS OPERACIONAIS DE MUDANA RESIDENCIAL

    Trabalho apresentado para obteno de aprovao no curso Tcnico em

    Logstica da escola SENAI Marechal Rondon Unidade I, Porto Velho RO.

    Banca Avaliadora:

    Orientador: .

    Prof. Esp. Adm. Jos Flix Teixeira Almeida Jnior

    1 avaliador: .

    Prof. .

    2 avaliador: .

    Prof. .

    Julgado em: .

    Conceito: .

  • 4

    RESUMO

    Este relatrio de estagio supervisionado realizado na empresa Liderana

    Transportes Ltda Franquia da Granero Transportes, que atua no ramo de:

    mudana; residencial, comercial, internacional e guarda moveis. lder no mercado

    nessa rea, uma empresa nacional. Descrevendo os documentos dos processos

    operacionais da empresa. O Sistema de Gesto da Qualidade tem o proposito de

    satisfazer com eficcia contnua o cliente. Informando os treinamentos realizados na

    empresa com os colaboradores, a oportunidade que a Empresa forneceu ao

    estagirio Onofre Monteiro da Silva, para fazer um treinamento de gesto da

    qualidade, ISO 9001:2008 e Top Franquia em Braslia-DF. A histria da Granero

    Transportes. Relatando as atividades e os resultados alcanados.

    Palavras-Chave: Historia da Empresa, Documentos Operacionais, Treinamentos.

  • 5

    DEDICATRIA

    Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pela sade, f e perseverana que tem

    me dado. A minha me foi a minha fiel protetora, me auxiliou nos cuidados de

    vestimentas, por lembrar-me dos compromissos, das refeies para me alimentar e

    entre outras incansveis ajudas de me. A minha famlia pelo apoio moral,

    financeiro, tico e social em todos os sentidos. A meus amigos e professores que

    contriburam para a minha formao profissional.

  • 6

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo a Deus pela perseverana para vencer os obstculos, por me d uma

    conceituada sabedoria e inteligncia para um prestigio profissional. Aos colegas de

    trabalho do estgio; pelo conhecimento compartilhado e a sabedoria em instruir-me

    na empresa. Eternamente agradecido supervisora de estgio da unidade

    concedente, Gerente Maria das Graas Ney. Grato a todos que contriburam de

    forma direta ou indireta para realizao deste trabalho. Agradeo ao ilustre e

    magnfico orientador Prof. Esp. Adm. Jos Flix Teixeira Almeida Jnior..

  • 7

    O esforo vale muito, quando voc da o melhor de si

    mesmo e mais ainda quando o trabalho est realizado

    Onofre Monteiro da Silva

  • 8

    SUMRIO

    1. INTRODUO .................................................................................................. 9

    2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 9

    3. OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 9

    3.1. OBJETIVO ESPECIFICOS .............................................................................. 10

    4.1. ISO 9001:2008 ................................................................................................ 11

    4.2. DOCUMENTOS OPERACIONAIS .................................................................. 13

    a) Ordem de Vistoria ............................................................................................ 14

    b) Oramento ....................................................................................................... 14

    c) Ordem De Servio ........................................................................................... 14

    d) Inventrio de Bens ........................................................................................... 15

    e) Averbao de Seguro ...................................................................................... 16

    f) Vistoria de Moto/Carro ..................................................................................... 16

    g) Ps-venda ....................................................................................................... 16

    h) Manifesto ......................................................................................................... 17

    i) Contrato de Transportes Rodovirios de Bens CTRB .................................. 17

    j) Check List do Caminho ................................................................................. 18

    k) Cadastro do Motorista ..................................................................................... 18

    l) Ficha de Acompanhamento do Motorista ........................................................ 19

    m) Conhecimento de Transporte Eletrnico CTE .............................................. 19

    n) Pesquisa de Satisfao do Cliente .................................................................. 20

    4.3. TREINAMENTOS ............................................................................................... 20

    4.4. ATIVIDADES REALIZADAS ............................................................................... 21

    4.5. RESULTADOS ALCANADOS ......................................................................... 22

    5. CONCLUSES E RECOMENDAES ................................................................ 23

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 24

  • 9

    1. INTRODUO

    Neste presente relatrio viso mostrar os documentos que se utiliza em uma

    mudana residencial, na unidade de Porto Velho-RO, Liderana Transportes Ltda

    Franquia da Granero Transportes, para informar aos leitores a ordem dos processos

    operacionais e a funo de cada um deles; de uma forma clara e sucinta os

    documentos operacionais de mudana.

    Relatando treinamentos, atividades realizadas, a estrutura dos documentos

    operacionais, o desenvolvimento das atividades no estgio, os objetivos e os

    resultados alcanados. Mencionando os conhecimentos adquiridos. A redao

    tcnico-profissional, demonstrando sua vivncia profissional, a base do estgio

    tcnico supervisionado.

    2. JUSTIFICATIVA

    O estgio foi muito importante para conhecimento prtico das operaes, as

    atividades desenvolvidas na empresa agregou-me bastante conhecimento. Sempre

    acompanhado pela supervisora de estgio; que me instrua nas atividades

    realizadas.

    3. OBJETIVO GERAL

    Abordar o conhecimento terico da logstica estudado em sala de aula, em

    integrao da prtica vivenciada no estgio. Visando a Logstica da empresa em

    seus documentos operacionais.

  • 10

    3.1. OBJETIVO ESPECIFICOS

    Aprender a fazer documentos fiscais e internos de transporte

    rodovirio;

    Aprender a logstica na prtica;

    Obter conhecimento dos custos de um transporte rodovirio;

    Aprender como lidar com os profissionais da parte operacional;

    Acompanhar os processos operacionais;

    Aprender como fazer um planejamento logstico operacional.

    4. HISTORIA DA EMPRESA

    Em 1967, quando o Sr. Pedro Granero fez pela primeira vez uma mudana de

    So Paulo para Recife, percebeu que transportava mais do que geladeira, fogo e

    mveis. Ele levava no caminho sonhos e esperanas. Naquele momento, sentiu

    claramente que por trs de caixas e embalagens, havia histrias de vida, saudades

    e alegria. Haviam pessoas. Nascia, assim, a GRANERO TRANSPORTES, empresa

    voltada para o segmento de transportes de cargas que oficializou suas atividades

    em 30 de maro daquele ano com o incio de um trabalho extremamente srio com o

    Sr. Pedro Granero. Posteriormente com os filhos Bernardo e Roberto, dinmicos,

    determinados e com grande dedicao profissional, o crescimento foi eficiente.

    Atualmente a empresa j conta com a presena, em seu comando, da terceira

    gerao da famlia Granero.

    Em 1973, a Granero adquiriu seus primeiros veculos zero quilometro.

    Comprou quatro caminhes Mercedes Benz e foi subcontratada por uma grande

    empresa de transportes de mudanas. Esta experincia fez com que abrisse sua

    primeira Diviso de mudanas locais e a expanso era estimulante. Em 1978, com o

    selamento de um contrato com as Foras Armadas, inauguraram-se as primeiras

    filiais no Rio de Janeiro, Braslia, Salvador e Recife. Posteriormente foram

    implantadas Unidades em todo o Pas, completando at 1993, 34 Filiais no Brasil.

    Qualquer lugar do territrio nacional pode ser atendido pela Granero. Em 1993, por

    se tratar de uma marca forte no mercado, a Granero transformou algumas de suas

  • 11

    Filiais em franquias. O processo foi to bem sucedido que resolveu implantar o novo

    sistema em todas as suas Filiais. Contando atualmente com 63 franquias, a empresa

    objetiva 90 Unidades at 2014.

    4.1. ISO 9001:2008

    A empresa precisa ter uma estrutura organizacional documental adequada e

    sucinta para manter a disciplina e eficincia contnua dos seus colaboradores.

    (Krause, 1996)

    A International Organization for Standardization ISO, foi fundada em 1946

    em Genebra e no Brasil representada pela Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas - ABNT. Cerca de 157 pases fazem parte da ISO. A ISO 9001 oferece

    um modelo de garantia de qualidade em projetos, produo, instalaes e prestao

    de servios. Em termos mais simples, os parmentros permitem exigir que a

    empresa garanta qualidade, o que estiver fazendo seja comprovado por meio de

    documentao. Uma instituio de terceira parte denominada certifcador, avalia a

    qualidade do sistema de qualidade da empresa, verificando se os procedimentos

    esto conforme o padro da ISO.

    Os padres tm a inteno de evitar no conformidades durante todos os

    estgios das funes de negcios (Arnold, 2012)

    Os padres estabelecidos tem o objetivo de no haver falhas nos processos

    executados.

    Os processos operacionais da Granero transportes foram desenvolvidos com

    base na NBR ISO 9001:2008 com o objetivo de nortear o Sistema de Gesto da

    Qualidade. A empresa tem o escopo de certificao de qualidade de: 'Prestao de

    servio de mudanas residenciais e comerciais, transporte de carga seca e no

    perigosa e armazenagem.

  • 12

    Em todos os processos da empresa esto prevista as inspees para o

    carregamento de mercadorias at as entregas das mesmas, com o requisito de

    qualidade continua. Desenvolvendo definies das atividades, processos e

    metodologias de trabalho a serem realizadas.

    O Sistema de Gesto da Qualidade SGQ, da GRANERO TRANSPORTES

    visa assegurar que o seu processo operacional satisfaa as necessidades dos

    clientes e os requisitos contratuais.

    O SGQ est planejado nos diversos documentos que integram o sistema

    dando a garantia que o mesmo eficiente, e tem o seu foco dirigido preveno de

    erros/falhas e visa, sobretudo, a melhoria contnua dos processos.

    O Sistema de Gesto da Qualidade parte do princpio de que todos os

    envolvidos so responsveis pela manuteno dos padres de qualidade da

    empresa. A definio das Responsabilidades e Autoridades constam na Descrio

    de Cargos e/ou nos procedimentos documentados, onde se encontram definidas e

    documentadas a Autoridade e Responsabilidade de cada uma das funes/cargos

    da empresa, particularmente aquelas que exeram atividades que impactam

    diretamente na qualidade da empresa. Prover condies tcnicas e disciplinares

    para assegurar o cumprimento e atendimento Poltica do Sistema de Gesto da

    Qualidade, suas diretrizes esto dos processos descritos neste relatrio.

    Realizam-se anlises crticas em relao ao Sistema de Gesto da Qualidade

    em reunies mensais, planejadas para assegurar sua contnua pertinncia,

    adequao e eficcia. Na reunio de Anlise Crtica analisada a avaliao de

    oportunidades para melhoria e necessidade de mudanas no Sistema de Gesto da

    Qualidade, incluindo a poltica do SGQ e seus objetivos. Conduzir e garantir a

    execuo em suas reas de atuao das responsabilidades e planejamentos

    definidos pelos procedimentos do Sistema de Gesto da Qualidade.

  • 13

    4.2. DOCUMENTOS OPERACIONAIS

    Todos os documentos Operacionais tm os respectivos dados comuns, como:

    metragem cbica, endereo de origem e destino, dados do cliente, telefone para

    contato, valor do seguro, informaes contratuais, programao da mudana. Todas

    essas informaes so importantes para a execuo dos seus processos. Pois

    instrui e informa aos colaboradores do servio que vai ou esta sendo executado.

    Esses documentos so anexados em pasta para cada ordem de servio. A ordem

    dos documentos apresentados nesse relatrio na respectiva ordem em que so

    arquivados os documentos na pasta. No final do ms tirado as copias desses

    documentos e enviados para a matriz em So Paulo, para fazer o acompanhamento

    das unidades.

    Uma empresa utiliza vrios documentos, internos e externos. O layout e

    dados dos documentos facilitam a compreenso das informaes e o manuseio no

    seu preenchimento. Evitando falhas administrativas e dados invlidos. Assim

    facilitara para os funcionrios xito no seu preenchimento de formulrio de

    documentos.

    Os documentos que a empresa utiliza em cada processo para documentar

    ao das atividades realizadas e em execuo, tem que ser claro e objetivo. Os

    documentos necessrios para fazer uma mudana, so:

    a) Ordem de Vistoria;

    b) Oramento;

    c) Ordem de Servio;

    d) Inventrio de Bens;

    e) Averbao de Seguro;

    f) Vistoria de Moto/Carro;

    g) Ps-venda;

    h) Manifesto;

    i) Contrato de Transportes Rodovirio de Bens CTRB;

    j) Check List do Veculo;

    k) Cadastro do Motorista;

  • 14

    l) Copia da Carteira de Habilitao do Motorista e do Caminho;

    m) Ficha de Acompanhamento do Motorista;

    n) Conhecimento de Transportes Eletrnico CTE;

    o) Pesquisa de Satisfao do Cliente

    a) Ordem de Vistoria

    A Ordem de Vistoria documento que ministra a vistoria dos mveis realizada

    na casa do cliente, os dados comuns, a forma de pagamento e custos do transporte.

    b) Oramento

    Quanto mais detalhada for a requisio de compras, maior a possibilidade de

    que o item demandado venha atender s necessidades desejadas. (Bertaglia,

    2009)

    O quanto de informaes que o servio ou produto tiver; informando as

    qualidades e se est apto a escolha de suas necessidades desejadas.

    O oramento o contrato que informa o acordo fechado entre as partes;

    cliente e empresa. Informa o que a empresa faz e o que a empresa no faz.

    Informando as atribuies da empresa. No incio do contrato vai data de aprovao

    do servio, depois; especificando a quem destinado o Oramento; podendo ser

    para pessoa fsica ou jurdica. O Oramento tem os dados comuns, a assinatura do

    cliente; assinando est de acordo com o servio a ser prestado.

    c) Ordem De Servio

    a Ordem para Executar o Servio, onde tem uma numerao sequencial.

    o documento emitido dando a liberao para se realizar o servio, a OS (Ordem de

    Servio), onde vai os dados comuns, equipe operacional que realizara o servio;

    incluindo o motorista e o caminho. Tendo neste documento observaes para

  • 15

    anotao, informando a hora de sada da empresa e chegada no cliente; como

    tambm quilmetro inicial e quilmetro final do caminho.

    d) Inventrio de Bens

    Para desenvolver um inventrio em uma empresa, necessrio que haja

    planejamento[...] O cronograma retrata a forma organizacional de como ser feito o

    inventrio. (Castiglioni, 2009)

    A contagem ou conferimento so informaes de um inventrio feitas por

    inventriante. Cujo objetivo levar com exatido os dados. Isso leva se um tempo

    para ser feito.

    Nesse documento vai o detalhamento dos bens do cliente. Cada caixa

    enumerada e sua numerao colocada no iventrio; informando o que tem na

    caixa; podem ser eletroeletronicos, roupas, utensilios, livros etc. As caixas tem um

    cdigo de numerao, os moveis embalados tem outro tipo de numerao e os

    eletroeletronicos tambm. Todos seguem um sequncia crescente.

    A numerao inicial das caixas do N 01 ao 199;

    A numerao incial dos moveis embalados do N 201 ao 499;

    A numerao inicial dos eletrodomsticos do N 501 em diante.

    Isso facilitar o processo de formulao do inventrio e a inspeo na carga e

    descarga dos bens. O funcionrio que realiza o preenchimento do inventrio de bens

    o inventarista, que faz um curso sobre inventrio de bens; na empresa. O

    inventrio de bens analisa se o produto tem alguma avaria; se tiver especifica-se de

    acordo com o seu grau. Logo aps a inspeo da carga, a pessoa que estiver

    conferindo; ter que assinar o inventrio de bens. No inventrio inserida a data do

    dia em que feito. Informando os dados da origem e destino e o nmero da OS. O

    tempo de preenchimento de um inventrio varia de uma hora, duas horas, at trs

    horas ou mais, dependo da quantidade de caixas para ser inventariadas.

  • 16

    e) Averbao de Seguro

    Resposta mitigao de riscos. Poltica de seguros ou certificados que

    cobrem o embarque da mercadoria, desde o armazm at o destino(GS1,

    http://www.gs1br.org/, 2013).

    Caso acontea algum sinistro com a mercadoria no percurso da origem ao

    destino, o seguro cobre os prejuzos.

    Averbao de seguro o documento onde o cliente vai declarar o valor dos

    seus bens. Ele pode colocar o valor de cada produto ou optar pelo valor global. Ex:

    Ele pode mencionar quanto cada produto custa; o sof (R$ 2.000,00), a TV

    (R$1.300,00), guarda-roupa (R$2.300,00) ou pode mencionar o valor total dos

    moveis, ou seja, todos os seus bens ele declara o valor de R$20.000,00. O seguro

    cobrado 1% sobre o valor declarado dos bens. O Carro (R$30.000,00), 1% sobre o

    valor declarado = R$300,00. A seguradora s cobre prejuzos se o produto ficou

    100% avariado; para usufrui do seguro feito uma inspeo tcnica do sinistro

    ocorrido.

    f) Vistoria de Moto/Carro

    A vistoria de moto e de carro um procedimento que faz a inspeo do

    veculo antes do seu transporte, para verificar o status do veculo, como: tintura,

    arranhes, amassados, acessrios do veculo, pneus, documentao do veculo,

    cronometro, instrumento de marcador de combustvel, quilometragem e etc. A

    vistoria o check list do veculo. tambm tirado fotos do veculo, para comprovar a

    exatido do que est preenchido no formulrio de Vistoria de Moto/Carro.

    g) Ps-venda

    O sistema permite a identificao rpida das flutuaes da demanda e proporciona

    resposta imediata, graas adaptabilidade do sistema(Castiglioni, 2009).

  • 17

    um documento parceiro da pesquisa de satisfao, mas a diferena que o

    ps-venda acompanhamento do servio que est sendo realizado, na embalagem,

    apanha, entrega; o acompanhamento feito por telefone ou in loco na casa do

    cliente. Isso verificar o status do cliente em relao ao servio prestado e evita

    eventuais sinistros, pois caso encontre algum problema logo aplicado uma ao

    corretiva.

    h) Manifesto

    Lista contendo todos os itens de carga expedidos em determinado vo,

    embarcao ou veiculo. Um manifesto geralmente engloba toda a carga e independe

    do fato desta ser entregue em um nico ou vrios destinos. Os manifestos

    geralmente listam a quantidade de peas, peso, nome e endereo do destinatrio.

    (GS1, http://www.gs1br.org/, 2013)

    o documento que representa a manifestao do servio a ser realizado. Ao

    qual solicitado ao passar nas barreiras de fiscalizao, como: Policia Federal,

    SUFRAMA, pedgio entre outras.

    Neste documento contm os dados comuns, numerao fiscal, remetente e

    destinatrio da carga, data que foi expedida a mercadoria da empresa, documentos

    do motorista e do caminho, origem e destino da carga. O manifesto tem que est

    assinado pelo motorista e pelo responsvel que expediu a carga.

    i) Contrato de Transportes Rodovirios de Bens CTRB

    o contrato de negcios estabelecidos entre s partes; a empresa e o

    motorista terceirizado. Ao qual menciona o trajeto e servios a serem prestados.

    Informando o valor do servio cobrado, o adiantamento fornecido e quanto restar a

    empresa pagar ao motorista no final da entrega; no destino. Tendo tambm os

    dados contratuais a respeito do servio e de acondicionamentos externos referentes

    data da entrega prevista.

  • 18

    j) Check List do Caminho

    o procedimento que feito na frota de caminhes da empresa e de

    terceiros antes de cada OS; uma manuteno preventiva, para inibir eventuais

    sinistros durante o processo da mudana. Caso encontrado alguma falha no

    caminho seja aplicado uma ao corretiva. E verificara se o caminho tem suporte

    e est apto para realizar o servio dentro dos padres estabelecidos.

    k) Cadastro do Motorista

    A distribuio fsica de produtos uma das tarefas mais importantes da

    operao logstica. Por isso, o seu controle deve ocorrer visando a atender s

    necessidades da empresa e do mercado de forma sistemtica. O objetivo principal

    da rea da distribuio movimentar produtos desde sua origem (empresa) at o

    seu destino final. (SENAI, 2012)

    Para controlar a movimentao de quem carrega os produtos de lugar pra

    outro, necessrio ter um controle sistemtico para visar obter as necessidades de

    informaes para empresa.

    Logo aps fechado um acordo no CTRB feito o Check List, posteriormente

    solicitado os documentos do motorista avulso (terceiro), como: Carteira de

    Habilitao do Motorista, Documento do Caminho e referencial de outros trabalhos

    prestados. No cadastro do motorista, inserido os dados do caminho, do

    proprietrio, do motorista e endereo; telefones para contato. Ao qual ir fica em

    anexo na parte administrativa da empresa. Nesse documento vai data de

    aprovao do motorista assinada pelo gerente operacional.

    O cadastro do motorista apenas para terceiros, os motoristas internos no

    h necessidade, pois a sua documentao fica no RH e a do caminho fica na parte

    administrativa.

  • 19

    l) Ficha de Acompanhamento do Motorista

    Em geral, tais programas sempre incluem algo como classificar os

    fornecedores e monitorar o desempenho do desenvolvimento. (SENAI, 2012)

    De acordo com a poltica da empresa, tem que haver documentos para avaliar

    o desepenho dos fornecedores.

    A ficha de acompanhamento do motorista fica anexada ao cadastro do

    motorista, para registrar algum sinistro ou eventual ineficincia do servio prestado,

    tendo um acompanhamento do servio do motorista.

    m) Conhecimento de Transporte Eletrnico CTE

    Diz respeito aos procedimentos para a identificao do produto durante

    todos os estgios de produo, expedio e instalao (Bertaglia, 2009).

    Os processos da empresa tem que ser documentados, desde origem da

    matria-prima at a expedio do produto ao cliente final. Para expedio,

    identificao, conferncia etc.

    O CTE o documento fiscal eletrnico emitido pelo Sistema Advantis,

    fiscalizado pela Secretaria Municipal de fazenda - SEMFAZ. Nesse documento

    contm os dados de metragem cbica, do remetente, destinatrio e tomador do

    servio, origem e destino da mudana, valor dos bens; do servio e ICMS que ser

    pago de tributos e os dados comuns. Na fiscalizao como: Policia Federal,

    Rodoviria, SUFRAMA, Pedgio, esse documento obrigatrio para a

    transportadora; pois dar o conhecimento da carga transportada.

  • 20

    n) Pesquisa de Satisfao do Cliente

    O acompanhamento do pedido pode ser realizado de muitas maneiras: por

    meio de chamadas telefnicas, visitas in loco, fax, correio eletrnico ou qualquer

    outro tipo de comunicao. (Bertaglia, 2009)

    A pesquisa de satisfao do cliente o formulrio que o cliente responde um

    questionrio sobre a qualidade do servio prestado na origem e destino da

    mudana. O escopo da pesquisa simples e direto; a cada pergunta tem as colunas

    com as seguintes alternativas: satisfeito, insatisfeito, parcialmente, ruim; no servio

    prestado. So 12 questes, sendo 8 questes na origem e 4 no destino. Nessa

    pesquisa contm observaes (caso acontea algum sinistro ou avaria). Essa

    pesquisa serve para avaliar se o cliente ficou satisfeito, v as falhas, sugestes; para

    o melhoramento da qualidade contnua da empresa.

    4.3. TREINAMENTOS

    importante que as pessoas sejam treinadas e que possam implantar suas

    prprias idias e solues. Dessa forma, os problemas sero solucionados mais

    rapidamente devido a um maior contingente de pessoas. (Bertaglia, 2009)

    A empresa sempre deve investir em treinamentos para aumentar a

    capacidade e conhecimento de cada funcionrio, evitando falhas no processo. Isso

    difundira uma eficcia nas atividades de execuo de cada funcionrio em seu setor.

    A trenagem uma capacitao do profissional na empresa; nas dependncias ou

    exteriormente afora. Existem vrios metodologias de treinamento e materiais

    necessrios e fundamentais para ministrao da trenagem. O treinamento agregara

    um conhecimento crtico e analtico nos funcionrios para prevenir e solucionar

    falhas ou erros, tendo assim um bom colquio na elaborao de plano de ao da

    empresa.

    Entre as razes que levam as empresas a desejar a certificao ISO 9000,

    considera-se que um elevado nvel de qualidade significa satisfazer clientes

  • 21

    satisfeitos, mais para vendas, lucro, crescimento sustentado e um melhor ndice do

    moral dos funcionrios. (Bertaglia, 2009)

    As razes pela qual uma empresa desejar ter a certificao ISO a certeza

    da qualidade que os seus clientes sabem que a empresa tem. Sempre a empresa

    deve investir no aperfeioamento profissional dos funcionrios, atravs de

    treinamentos.

    A empresa a cada dois meses faz um treinamento interno operacional com os

    colaboradores, ao qual segue os assuntos referentes as reas de atuao da

    mesma, como: treinamento de Inventrio de bens, embalagem, manuseio,

    arrumao, vistoria de moto/carro, sobre 5S e DOLHO e abordando assuntos de

    higiene, limpeza, educao, tica, respeito etc. tudo isso visando o crescimento de

    cada um dos colaboradores. Para que no ocorram falhas e nem avarias nas

    mudanas. Aumentando o conhecimento e desenvolvimento dos colaboradores.

    A Empresa onde Onofre Monteiro da Silva, fez estgio; vendo o esforo,

    determinao, perseverana e eficcia, forneceu uma oportunidade do mesmo ir

    fazer um treinamento sobre o SGQ, ISO 9001:2008, documentos da empresa, Top

    Franquia, nos dias 06 e 07 de Junho de 2013 no Distrito Federal do Brasil, Braslia-

    DF. Ao qual o estagirio aproveitou o Mximo para adquirir e aprender

    conhecimentos que os palestrantes ilustravam. Tendo assim o mesmo uma viso

    ampla dos procedimentos da empresa. Ao qual contribui para tirar as dvidas

    relacionadas empresa. Aprendendo com veracidade os processos e diretrizes, ao

    qual o capacitou na atuao de suas atividades na empresa.

    4.4. ATIVIDADES REALIZADAS

    O estagirio se encontra no setor do Departamento de Qualidade, mas auxilia

    na colaborao nas reas financeira e operacional; para entender e aprender a

    logstica da empresa. No departamento da qualidade atua junto com a gerncia nos

    processos da empresa, desde a Ordem de Vistoria at a pesquisa de satisfao, aos

    quais todos os procedimentos so acompanhados para verificar se todos esto no

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    patamar da qualidade da empresa. Assim adquirindo todo conhecimento amplo de

    como opera uma empresa de transportes de mudanas. Sempre participando dos

    treinamentos que a empresa lhe fornecia para agregar valor ao conhecimento e

    currculo profissional. Todo dia aps as aulas do curso, quando ia estagiar, pensava

    no que foi instrudo na sala de aula. Quando chegava na empresa tirava s duvidas,

    perguntava, comentava sobre o que aprendeu no curso; essa metodologia lhe

    enriqueceu com acuracidade as informaes, ficando inesquecveis os estudos

    tericos; pois vivenciava na prtica com os colaboradores da unidade concedente.

    Participou de confraternizaes realizadas pela empresa. A empresa lhe deu a

    oportunidade de ministrar palestras para os colaboradores, referente aos assuntos:

    Polticas Internas da Empresa, 5S, DOLHO, Disciplina e Organizao, Inventrio,

    Documentos Internos da Empresa, Indicadores da Empresa, entre outros assuntos,

    mas sempre acompanhado da supervisora de estgio. Ajudou no planejamento de

    controle de estoque de embalagens da empresa

    Aprendeu a conferir o recebimento e expedio de mercadoria no depsito,

    com a documentao necessria. Aprendeu a preencher o formulrio eletrnico do

    CTE, inventrio de bens, averbao de seguro, cadastro de cliente e motorista

    terceirizado Liderana Transportes Ltda Franquia da Granero, ps-venda,

    manifesto, check list, a separao de cada funcionrio para cada servio. Como

    tambm o material de embalagem necessrio para cada mudana.

    Todo final de ms tirava copia dos documentos que fazem parte do processo

    de controle da empresa e enviava para a Matriz da Granero em So Paulo.

    4.5. RESULTADOS ALCANADOS

    O Just-in-Time - JIT est extremamente vinculado ao conceito de melhoria

    contnua dentro de um contexto humanstico bastante forte, criado pelos japoneses.

    (Bertaglia, 2009)

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    Aprendeu a usar O Just Time em tudo, na hora certa de falar, perguntar,

    comentar, dialogar etc. O JIT est dentro de um contexto que envolve reduzir custos

    e ter melhoria contnua.

    Em sala de aula estava confiante dos argumentos comentados no decorrer de

    aula dos docentes. Nas suas apresentaes sempre tinha exemplos de vivncia na

    prtica. Ficou bastante otimista e intensivo em adquiri cada vez mais conhecimento

    de logstica.

    Teve o deferimento de como lidar na gesto com pessoas do setor

    operacional de uma empresa. Assimilou que a logstica na prtica vai muito alm do

    que diz nos livros, que uma viso geral de cada processo.

    Atravs do acompanhamento das atividades na empresa, aprendeu que para

    desenvolver um planejamento tem que ter informaes precisas e verdicas e est

    conectado com a tecnologia e os meios de comunicao.

    5. CONCLUSES E RECOMENDAES

    Estgio um item fundamental do conhecimento prtico do terico, tendo

    deferimento de oportunidades de emprego e conhecimento amplo, e questes

    profissionais bem definidas em relao carreira profissional que pretende seguir.

    Instruiu-se a discernir razo e emoo nas circunstncias ocorridas com os colegas

    de trabalho. Visualizou os custos que o transporte rodovirio tem, como: pedgio,

    custos variveis de terceiros, planejamento da equipe operacional, sinistros comuns,

    pagamentos de impostos e tributos, manuteno de caminhes, equipamentos,

    materiais e etc. Recomendo aos calouros discentes do curso tcnico em logstica

    para procurar um estgio em qualquer empresa, dentro da grade do curso. Pois irar

    ajud-lo aprender melhor a decidir a realidade da prtica profissional com a teoria

    em sala de aula. Objetivando construir uma excelente carreira profissional.

  • 24

    REFERNCIAS

    ARNOLD, J. R. Tony . Administrao de Materiais. So Paulo-SP: Atlas, 2012.

    Bertaglia, Paulo Roberto. Logstica e gerenciamento da cadeia de

    abastecimento. In: P. R. Betaglia. So Paulo-SP: Saraiva, 2009.

    CASTIGLIONI, J. A. Logstica Operacional. So Paulo-SP: rica, 2009.

    GRANERO, G. T. Historia da Empresa., disponvel em Acesso em 15 de Agosto de 2012.

    GS1, A. B. http://www.gs1br.org/. GS1, Associao Brasileira de Automao -

    Disponvel em GS1 Brasil:

    Acesso em 23 de

    Novembro de 2013.

    KRAUSE, D. G. A Arte da Guerra para os Executivos. So Paulo: Makron

    Books,1996.

    SENAI, Servio Nacional de Aprendizagem Indstrial. Manual de Estgio

    Supervisionado. Porto Velho-RO: SENAI, 2009.

    SENAI, Servio Nacional de Aprendizagem Indstrial. Controle dos Processos

    Logsticos - Srie Logistica. Braslia-DF: Departamento Nacional, 2012.

    SENAI, Servio Nacional de Aprendizagem Indstrial. Tecnlogia da Informao e

    Comunicao. Srie Logstica. Brasilia-DF: SENAI Departamento Nacional, 2012.