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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL: EDIFÍCIOS PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAUDE: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE ARARIPE - CE CÍCERO DÊNIS SALVINO DA SILVA JUAZEIRO DO NORTE, CE 2019

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL: EDIFÍCIOS PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAUDE: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE ARARIPE - CE

CÍCERO DÊNIS SALVINO DA SILVA

JUAZEIRO DO NORTE, CE

2019

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CÍCERO DÊNIS SALVINO DA SILVA

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAUDE: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE ARARIPE - CE

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Tecnologia de Construção Civil com habilitação em Edifícios, da Universidade Regional do Cariri, como requisito para a obtenção do Grau de Tecnólogo em Construção Civil habilitação em Edifícios. Orientador: Prof. Me. Jefferson Heráclito Alves de Souza

JUAZEIRO DO NORTE – CE

2019

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Eu faço da dificuldade a

minha motivação. A

volta por cima vem na

Continuação.

Charlie Brown Jr.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por sempre me manter firme na busca pela a

realização dos meus sonhos.

A minha família, principalmente aos meus pais José e Daniela, pelos incentivos,

compreensão, carinho, amor, pois sem eles eu não teria concluído o curso.

A minha namorada Lívia pela compreensão e amor nas horas difíceis durante

esses anos.

Aos professores Me. Jefferson Heráclito e Miguel Adriano que me ajudaram a

construir o conhecimento necessário para realização deste trabalho.

Enfim, a todos aqueles que de certa forma participaram, direto ou indiretamente,

para a concretização de um dos meus sonhos.

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RESUMO

A vida útil dos edifícios na maioria dos casos tende a ser minimizada quando

comparada a informada no memorial descritivo da obra, e isso é causado devido

problemas com obras relacionados as patologias, que são danos iminentes

quando não há o cuidado necessário, tanto na elaboração dos projetos, quanto

na sua execução.

Em obras públicas quando os métodos construtivos e os materiais utilizados não

seguem o memorial descritivo ou procedimento adequados, o surgimento das

patologias é ainda mais frequente. Visando conscientizar os responsáveis do

município que autorizam as reformas obras públicas, procurou-se determinar as

manifestações patológicas de uma unidade básica de saúde (UBS). Analisando

quais seriam suas causas e soluções para casos encontrados.

Com os resultados, foi realizado um diagnóstico do ambiente em que se

encontram, e determinado qual seria sua causa e o reparo adequado. Com isso

foi possível concluir que as manifestações patológicas permanecem ativas, o

que gera com o modelo de reformas adotado pela prefeitura um gasto do dinheiro

público desnecessário.

Palavras chaves: Patologia, Diagnostico, Reparos, Causas.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Recalque diferencial estrutural........................................................12

Figura 02 - Recalque por superposição de pressões.........................................13

Figura 03 - Ataque de sulfatos...........................................................................16

Figura 04 - Sulfatos............................................................................................17

Figura 05 - Carbonatação do concreto..............................................................19

Figura 06 - Recalque de fundações...................................................................20

Figura 07 - Sobrecargas....................................................................................24

Figura 08 - Movimentação térmica ....................................................................24

Figura 09 - Movimentação estrutural .................................................................25

Figura 10 - Variação de umidade dos materiais................................................26

Figura 11 - Umidade..........................................................................................27

Figura 12 - Corrosão do aço..............................................................................28

Figura 13 - Localização por drone......................................................................30

Figura 14 - Planta baixa do projeto de estudo....................................................31

Figura 15 - Ordem da coleta..............................................................................32

Figura 16 - Organização da pesquisa................................................................33

Figura 17 - Dados da coleta...............................................................................34

Figura 18 - Fachada lateral direita.....................................................................37

Figura 19 - Desenho da Fachada lateral direita..................................................37

Figura 20 - Solução para umidade por capilaridade...........................................38

Figura 21 - Alvenaria de vedação da recepção..................................................39

Figura 22 - Corte A.............................................................................................40

Figura 23 - Reparo de encunhamento...............................................................41

Figura 24 - alvenaria de vedação da farmácia....................................................42

Figura 25 - Corte C............................................................................................42

Figura 26 - trinca gerada por recalque diferenciado...........................................43

Figura 27 - Alvenaria da recepção- Área externa...............................................44

Figura 28 - Corte B.............................................................................................45

Figura 29 - Vergas e contravergas.....................................................................46

Figura 30 - Estrutura carbonizada......................................................................47

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01 – Cômodos referentes a numeração ...............................................33

Quadro 02 – Mapa de danos…..........................................................................48

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO........................................09 2. OBJETIVOS ..................................................................................................11 3. REFERENCIAL TEORICO.............................................................................12 3.1 MANIFESTAÇOES PATOLOGICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL..................12 3.1.1 Recalque estrutural ...................................................................................12 3.1.1.1 Recalque por superposição de processos .............................................12 3.1.1.2 Recalque devido erros de projeto ...........................................................13 3.1.1.3 Recalque devido erros de execução.......................................................14 3.1.1.4 Recalque devido problemas com o solo.................................................14 3.1.2 Fissuras.....................................................................................................14 3.1.2.1 Reações químicas devido p local das edificações..................................15 3.1.2.1.1 Ataques químicos................................................................................15 3.1.2.1.2 Reação álcali-agregados.....................................................................17 3.1.2.1.3 Ataque de água pura...........................................................................18 3.1.2.1.4 ataques por ácido................................................................................18 3.1.2.1.5 Carbonatação......................................................................................18 3.1.2.1.6 Cloretos ..............................................................................................20 3.1.2.1.7 Biodeterioração do concreto................................................................20 3.1.3 Retração....................................................................................................21 3.1.3.1 Retração plástica....................................................................................21 3.1.3.2 Retração autogênica..............................................................................21 3.1.3.3 Retração por secagem...........................................................................22 3.1.3.4 Retração térmica....................................................................................22 3.1.4 Trincas.................................................... ..................................................23 3.1.4.1 Recalque de fundações..........................................................................23 3.1.4.2 Sobrecargas...........................................................................................24 3.1.4.3 Movimentação térmico ...........................................................................24 3.1.4.4 Movimentação da estrutura....................................................................25 3.1.4.5 Variações de umidade dos materiais ............................... .....................25 3.1.5 Umidade....................................................................................................26 3.1.6 Corrosão ...................................................................................................27 4. METODOLOGIA............................................................................................29 4.1 CARACTERIZAÇAO DO OBJETO DE ESTUDO .........................................29 4.2 MATERIAIS E MÉTODOS ...........................................................................31 5. APRESENTAÇÃO E DISCURSAO DOS RESULTADOS.............................36 5.1 IDENTIFICAÇAO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS ....................................36 5.2 MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS ENCONTRAS.....................................36 5.2.1 Fachada lateral direta................................................................................36 5.2.2 Alvenaria de vedação da recepção............................................................39 5.2.3 Alvenaria de vedação da farmácia.............................................................41 5.2.4 Alvenaria de vedação da recepção – área externa....................................44 6. ENSAIO COM PRODUTO QUIMICO.............................................................46 7. CARACTERIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO........................................................48 8. CONCLUSAO ..............................................................................................50

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1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas a busca por materiais e formas construtivas que

prolonguem e potencializem a durabilidade das edificações vem em constante

crescimento. Porém ainda é comum deparar-se com problemas relacionados à

falta de planejamento da obra, o uso de materiais inadequados, a ausência de

cuidado na execução e a falta de manutenção, gerando um acréscimo nas

despesas e diminuindo a qualidade do produto.

Segundo Iantas (2010, p.12) “prédio também adoece e, portanto, precisa

ser tratado!”. Nesse sentido, nota-se uma imensa quantidade de edifícios que

apresentam doenças relacionadas a métodos de construir insatisfatório, e na

maioria, elas deveriam ter sido evitadas ainda em fase de projeto ou de

execução. Em obras públicas a realidade é ainda mais apavorante, já que a

utilização do dinheiro público é utilizada com frequência para o reparo de

patologias que são causadas por falta do conhecimento técnico (IBAPE, 2011).

Conforme Thomaz (1989, p.15) “a evolução da tecnologia dos materiais

de construção e das técnicas de projeto e execução de edifícios evoluíram no

sentido de torna-los cada vez mais leves, com componentes estruturais mais

esbeltos, menos contra ventados”.

O uso ainda arcaico em algumas etapas da execução, tendo mão de obra

não qualificada ou material que não está na norma para devida finalidade,

minimiza a sua qualidade, deixando a estrutura em alguns casos debilitada.

Essas obras que ainda seguem os métodos descritos são, na maioria das vezes,

repartições públicas de extrema importância na vida da sociedade (escolas,

hospitais, ginásios, parques para recreação e lazer, etc.) que podem

comprometer a segurança dos usuários, por não apresentarem garantia de uma

execução conforme as especificações técnicas.

Os problemas mais frequentes nas obras, que levam as reformas

frequentes em prédios, são as chamadas manifestações patológicas. Em

algumas situações, as reformas não conseguem eliminar o problema, ela é

utilizada apenas por questões estéticas, aumentando o custo de maneira

significativa, ou seja, o custo é mais elevado do que se tivesse sido feito o

diagnóstico, o prognóstico e o tratamento (ZUCHETTI, 2015).

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Algumas dessas manifestações patológicas não estão relacionadas às

etapas executivas, surgindo por uma movimentação excessiva do solo, podendo

ocorrer recalques, surgindo manifestações patológicas como rachaduras e

fissuras na alvenaria e na estrutura.

Segundo Soares (2015) apresentou no CONTECC no ano de 2015:

“Estudos dessa magnitude são importantes para a construção civil, pois é a partir dos dados obtidos do estudo dos solos de uma determinada localidade que o projeto estrutural é elaborado. A avaliação prévia dos solos acarreta em benefícios a curto e longo prazo, para as construções, uma vez que diminuem os riscos provocados pela má distribuição de carga ao longo do terreno” (SOARES, 2015, p.2).

Apesar que o tipo de projeto que será estudado não apresentará estudos

sobre o solo, já é essencial que no planejamento exista um estudo da

composição do material que o local destinado a obra é composto, e assim

determinar quais serão as fundações utilizadas.

O presente tema deve-se a preocupação com o bem-estar da população

usuária do prédio, utilizado como Unidade Básica de Saúde, na cidade de

Araripe-CE, pois algumas das manifestações patológicas mais frequentes pode

causar danos à saúde, como problemas respiratórios. E com os altos custo

financeiros que a Prefeitura Municipal de Araripe tem anualmente com reformas

no edifício, dinheiro que poderia ser investido em outras áreas, como a

educação.

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2. OBJETIVO

Objetivo geral:

Diagnostica as manifestações patológicas aparentes em uma unidade

básica de saúde na cidade de Araripe-Ce, e quais seriam as possíveis

soluções para os problemas observados.

Objetivo especifico:

Identificar as manifestações patológicas que se apresentam na

edificação.

Analisar as causas que levaram aos problemas enfrentados

Apresentar mecanismos capazes de eliminar o causador das patologias.

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3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL.

Todas as edificações apresentam manifestações patológicas, algumas

são causadas ainda no planejamento ou na construção, com erros na execução

ou utilização de material improprio. As demais têm suas causas devido o

ambiente em que se encontram, mostra abaixo as mais comuns no mundo da

construção civil.

3.1.1 Recalques estruturais.

Recalque ou assentamento, esse é o termo utilizado por engenheiros ou

arquitetos, para definir quando uma estrutura se desloca verticalmente devido a

tensão admissível do solo, que não suportou o peso em determinada área da

fundação, apresentado na Figura 01.

Figura 01 – Recalque diferencial estrutural

Fonte: (FABRICIO e ROSSIGNOLO, 2002)

Na imagem acima é possível perceber que parte da fundação cedeu

devido ao peso exercido pela a estrutura ser maior do que o solo podia sustenta,

causando um recalque, e originando uma fissura na vertical, que tomando como

referência o piso, ela se apresenta no ângulo de 90º.

3.1.1.1 - Recalques por superposições de pressões.

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Ocorre quando fundações de novas edificações mais pesadas são

construídas próximo as demais que são mais leves e antigas propiciando um

aumento do peso, que consequentemente aumentam a tensão, ultrapassando a

que o solo podia suporta, ocasionando em um recalque no edifício antigo, como

mostra a Figura 02.

Figura 02 – Recalque por superposição de pressões

Fonte: THOMAZ (1996)

Esse tipo de problema ocorre com maior frequência em obras de grande

porte ou em áreas que apresentam um solo frágil. O problema surge devido a

nova edificação compartilhar o mesmo bulbo de pressões com a mais velha em

determinado ponto da fundação de ambas, causando o recalque na antiga.

3.1.1.2 - Recalques devido erros de projeto.

Toda obra iniciasse com o planejamento, ou seja, tem como um dos

pontos iniciais a criação do projeto, esse que é um dos mais importantes na hora

de raciocinar como será o desenvolvimento.

Melhado (1994, p.1) caracteriza projeto como “Um processo q envolve um

sistema de as informações, essas que vão desde do desenvolvimento, até

estudos das características físicas e químicas que possam influenciar em danos

futuros, nos possibilitando organizar e planejar eventuais problemas”.

Em alguns casos que o projeto não abrangeu todas as possíveis falhas,

como à falta do estudo do solo, tais como projetos que não consideram

sondagem, homogeneidade do terreno, tipo de aterro e outros, a uma maior

facilidade do aparecimento da patologia, já que o solo pode apresentar crateras

ou vazios, resultando em recalque acentuados.

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Pode-se, portanto, afirmar que "na implementação de sistemas de garantia da

qualidade na construção de edifícios, é de importância fundamental o fluxo de

informações entre projeto e execução, onde é necessário alcançar uma

integração organizacional e tecnológica entre as duas atividades, entre o que se

concebeu e o que virá a se tornar realidade no canteiro de obras"

(MELHADO & VIOLANI, 1992b).

3.1.1.3 - Recalques devido erros de execução.

Várias manifestações patológicas são geradas com erros ainda na fase

de execução dos elementos construtivos, e tem suas causas devido a alguns

procedimentos adotados pelo executor de alguma das etapas, ou pela a falta de

qualificação da mão de obra, tendo usado técnicas arcaicas capazes de

influenciar no recalque, esses que não corrigidos a tempo, causa falhas

estruturais, conforme Oliveira (2012, pag.33) cita:

“ Recalque em fundações profundas com estacas de grandes diâmetros, em função da presença de terra solta ou lama bentonítica na base da estaca; Desvio da ponta da estaca metálica ou pré-fabricada de concreto devido a presença de matacões; Recalque de sapatas assentadas sobre areia pode acontecer por causa de vibrações de estacas cravadas nas vizinhanças, tais como estacas metálicas, pré-fabricadas de concreto e tipo Frank. ”

3.1.1.4 - Recalques devido problemas com o solo.

Surge devido a formação do solo que pode apresentar uma alta

quantidade de material que tenha uma tensão inferior a imposta pela fundação

do edifício. Em alguns casos, mesmo com sondagem SPT (standard penetration

test) e a fundação calculada para suportar determinada carga, exerce uma

quantidade máxima de peso e acarretam uma força maior sobre a tensão que o

solo permite.

3.1.2 – Fissuras

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As fissuras aparecem frequentemente na construção civil, tendo vários

tamanho e espessuras. Para Ambrósio (2004) elas podem ser padronizadas

como:

• Normal: abertura entre 0,05mm e 0,3mm (ocorrência);

• Atenção: abertura entre 0,3mm e 0,7mm (anomalia);

• Crítico: abertura superior a 0,7mm (anomalia).

Thomaz (1989) também faz uma análise das fissuras, porém com foco no

mecanismo gerador:

• Reações químicas.

• Recalque de fundação;

• Sobrecarga de carregamento de compressão;

• Variação térmica;

• Retração;

• Movimentação higroscópica;

Recalque de fundação, Sobrecarga de carregamento de compressão,

variação térmica, Movimentação higroscópica (variações de umidade dos

materiais), serão classificados no próximo item, pois também são causas do

tópico futuro.

3.1.2.1 - Reações químicas devido ao ambiente do local das edificações.

Devido ao ambiente em que se localizam, algumas edificações estão mais

favoráveis à alguns ataques por meio de composto químicos. Ataques aos quais

podem comprometer a estética das edificações, assim como coloca em risco a

vida dos usuários.

3.1.2.1.1 - Ataque de sulfatos.

Os sulfatos podem vim presentes nos agregados que compõem o

concreto, ou no contato com o solo ou água. O seu efeito causa o

desenvolvimento de material expansivo, formado por enxofre(S) e oxigênio(O),

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que causa comportamentos capazes de gerar fissuras e desplacamento do

concreto, como mostrado na Figura 03

Figura 03 – Ataque de sulfato

Fonte: Site Brasil Escola¹

Os sulfatos podem estar na água de amassamento, nos agregados ou no

próprio cimento. Os sulfatos podem penetrar desde o exterior por difusão iônica

ou por sucção capilar (SILVA, 1998). Porém, pode evita-la de várias formas, as

mais eficazes é a redução, ou uso apenas do ideal do SO³, analisado e feito em

laboratório. Também tem o uso do cimento CP x RS, resistente a sulfatos, e o

1uso de aditivos minerais, como a cinza volante, filler, e outras, as quais são

capazes de deixar o concreto menos poroso por reagir com a Portlandita (CH).

O ataque também pode acontecer devido a reação dos produtos da

hidratação do alumínio tri cálcico (C3A) e água, produzindo a etringita.

Comum mais em solos argilosos (e água freática), esses sulfatos podem

ser de cálcio, magnésio, sódio e potássio, e o seu mecanismo de ação depende

do tipo de sulfato, demonstrado na Figura 04:

1 Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/principais-manifestacoes-patologicas-encontradas-em-uma-edificacao.htm > Acesso em maio de 2019

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Figura 04 - sulfatos

Fonte: Ataque por sulfatos em estrutura de concreto2

Os sulfatos de cálcio e sódio reage com os monosulfatos, e formam a

etringita, mas o de magnésio utiliza o hidróxido de cálcio, carbono, enxofre ou

hidrogênio para a formação do material expansivo, que dependendo a formação

química, pode ser a gipsita ou sílica.

3.1.2.1.2 - Reação álcali- agregado.

Alguns agregados utilizados na construção podem estar contaminados, e

geram reações capazes de gerar fissuras.

Segundo ANDRADE (2005), o processo acontece da seguinte forma:

”A reação álcali- agregado pode criar expansões e severas fissuras nas estruturas de concreto. O mecanismo que causa esta reação não é perfeitamente entendido. É conhecido que certos agregados, como algumas formas reativas de sílica, reagem com o potássio, sódio e hidróxido de cálcio do cimento, e formam um gel em volta dos agregados reativos. Quando o gel é exposto à umidade ele expande- se, criando tensões internas que causam fissuras em torno dos agregados (umidade interna do concreto em torno de 80%)”.

Ou seja, os constituintes dos agregados contaminados ao entrar em contato com

os hidróxidos alcalinos (NaOH, KOH) no concreto, forma um gel em torno de si,

esse que, em contato com a umidade expande-se, trazendo consigo fissuras ou

segregação do concreto. Essa reação química segundo Thomaz (1996),

acontece de duas formas, uma devido uma soma do agregado(SiO²) com a

agua(nH²O), mais o cimento(2NaOH), que formam o gel expansivo com a

2 Disponível em:< http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/0/0a/02_Sulfatos.pdf>Acesso> em maio de 2019.

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seguinte formula SiO³.Na²+(n+1)H²O. E a outra acontece com a presença do

KOH, que substitui o NaOH, tendo como formula SiO³.K²+(n+1)H²O.

3.1.2.1.3 - Ataque de água pura.

Água pura, que contem pouco ou nenhum íon de cálcio, quando entra em

contato com o cimento Portland, ela dissolver os produtos que contém o cálcio.

Devido à alta solubilidade do hidróxido de cálcio em contato com água pura, a

eletrolise se torna mais sensível, ocorrendo a lixiviação. Frequentemente, o

produto da lixiviação interage com o CO2, presente no ar, e resulta na

precipitação de crostas brancas de carbonato de cálcio na superfície, fenômeno

conhecido como eflorescência (MEHTA et al, 1994).

3.1.2.1.4 - Ataque por ácidos.

O CO2, SO2 e outros gases ácidos, são capazes de dissolver ou remover

o cimento endurecido, já que ele não apresenta resistência aos ácidos.

Esses ataques acontecem conforme Lapa (2008, pag17) descreve:

“O ataque ocorre em valores de pH próximos de 6,5. Para pH entre 3 e 6 a velocidade do ataque é proporcional à raiz quadrada do tempo, sendo determinante a difusão através dos produtos pouco solúveis que permanecem, depois que o Ca(OH)² foi dissolvido. A velocidade de ataque depende não só do pH, mas também da capacidade de os íons serem transportados”.

A resistência a esse tipo de ataque químico, aumenta quando as

superfícies são protegidas com algum material composto por borracha. A sua

proteção é variável, mas é fundamental que apresente bom aderência e

resistência aos ataques (NEPOMUCENO, 1982).

3.1.2.1.5 – Carbonatação.

Segundo Silva (1995) a carbonatação inicia-se na superfície do concreto

e tende-se a aumenta anualmente, formando a frente de carbonatação.

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Consequentemente alterando o PH do concreto e quando entra em contato com

o aço, dá início ao processo de corrosão.

O PH ao qual deve-se estar superior a 9(~12,5), se carbonatado, será

inferior a 9, perdendo assim sua resistência. Em concreto de mediana qualidade

observa- se que a velocidade da Carbonatação varia entre 1 e 3 mm por ano

(SILVA, 1995). O tempo para que a Carbonatação aconteça, depende apenas

da espessura do cobrimento e do estado que ela se encontra, pois, dependendo

da quantidade de poros, pode agilizar o processo. Quando o CO2 encontra o

ferro da armadura, entram em reação, essa que forma o Oxido (Fe2O3),

substancia em pó. Além disto, essa reação faz com que o concreto perda a

portlandita (CH), deixando o concreto pouco resistente para manter o seu PH

baixo.

A frente de carbonatação pode ser calculada pela formula (𝐸𝑐𝑜 = 𝑘 ∗ √𝑡),

essa que adiciona o tempo em anos, função do concreto, e profundidade de

carbonatação que se encontra.

Também pode obter a sua profundidade por um método mais prático, que

acontece quando retira uma pequena parte do concreto e adiciona um produto

chamada de fenolftaleína, que deixa a quantidade carbonatada que o concreto

se encontra incolor, referente a outra que irá se encontra na cor lilás, como

mostra a Figura 05.

Figura 05 – Carbonatação do concreto

Fonte: Conserva Fau (2017)

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Notou que após aplicação do produto químico, fica notório que a

carbonatação, partes incolores da peça de concreto, inicia-se nas superfícies e

vem lentamente se aproximando do centro.

3.1.2.1.6 – Cloretos.

Composto que possuí o elemento cloro e que Segundo Lapa (2008, pág.

20), a literatura sobre durabilidade frequentemente aponta a ação dos íons

cloretos como um dos principais causadores da corrosão das armaduras do

concreto. Os íons cloretos podem chegar até o concreto através de diversas

formas, como uso de aceleradores de pega que contêm CaCl2, impureza na água

de amassamento e nos agregados, água do mar e maresia, sais de degelo e

processos industriais.

O número para que ocorra essa corrosão por meio dos cloretos é

explicada, conforme EMMONS (1993):

“A concentração de cloretos necessária para promover a corrosão é fortemente afetada pelo pH do concreto. Foi demonstrado que é necessário um nível de 8.000 ppm de íons cloretos para iniciar o processo quando o pH é de 13,2, mas quando o pH cai para um patamar de 11,6, a corrosão se inicia com somente 71 ppm de íons cloretos (EMMONS, 1993).”

Conforme Thomaz (1996), o processo decorre quando o cloro invade o

concreto por meio dos poros, em contato com o ferro forma o Fe3cl, substancia

que coroe e perda o diâmetro do aço. Ela consiste em um ciclo vicioso, ao qual

após começar essa corrosão, transforma-se em 3Cl+Fe(OH3), isso quando entra

em reação com a Hidroxila(OH) presente no concreto. Há dois métodos para

sabermos se os cloretos estão próximos da armadura, que seria o por meio da

solução de nitrato de prata e o pela analise em laboratório.

3.1.2.1.7 - Biodeterioração do concreto.

O concreto é bioreceptivo de microrganismo, já que suas condições junto

as ambientais, podem acarretar na bi deterioração.

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Os mecanismos de biodegradação, que promovem o envelhecimento,

comprometem a durabilidade e integridade do concreto, podem se manifestar

através de formação de biofilme, ataque ácido, tensões provocadas pela

cristalização de sais e complexação (SILVA et al, 2005).

Classificadas em quatro categorias: física ou mecânica, estética, química

assimilatória e química não assimilatória. Na física podendo haver o rompimento

do material, devido a pressão exercida pela locomoção ou crescimento dos

microrganismos. Na estética, tendo o surgimento de manchas inaceitáveis no

concreto. Na química, que são substancias produzidas por alguns

microrganismos, que são: Os principais microrganismos envolvidos nos

mecanismos acima citados são as algas, fungos, bactérias, liquens e

protozoários (SILVA et al, 2005).

3.1.3 – Retração.

Conforme Vieira (2017, pág.33) O processo de retração consiste na

contração tridimensional do concreto, tendo como principal causa a perda de

água. Quando restrita, essa contração pode resultar em fissuras no material. A

retração pode ser dividida em cinco tipos diferentes, quais sejam: retração

plástica, retração por secagem, retração autógena, retração térmica e retração

por Carbonatação.

3.1.3.1 - Retração plástica.

Consiste na perda volume de água do concreto, ainda no estado fresco.

Tornando-o menos resistente e proposto a fissuras.

Esse tipo de fissura é ocasionado pela falta de cura ou inadequação desse

processo. Essas fissuras são mais comuns em lajes e superfícies extensas,

tendo como padrão fissuras paralelas a 45°, próximas aos cantos ou com

aspecto de mapa (Ripper, Souza, 1998).

3.1.3.2 - Retração autógena.

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A retração autógena, definida como a mudança de volume sob

temperatura e massa constantes, sem perda de umidade do concreto para o

meio ambiente e sem ser submetido a esforções externos, é causada pela

redução da umidade relativa no interior dos poros em decorrência da evolução

da hidratação do cimento. (Cincotto et al, 2003)

Ocorre devido a diminuição da umidade da pasta de cimento, já que, os

poros mais finos tendem a drenar a água dos demais, gerando assim tensões

capilares no concreto.

3.1.3.3 - Retração por secagem.

Diferentemente da plástica, ocorre já no estado endurecido, tendo perda

da sua quantidade de água por meio da evaporação.

Devido a quantidade de H2O utilizada acima do necessário para o

processo químico de cura do concreto, essa permanece livre no seu interior, que

sucessivamente irá evaporar, essa evaporação gera forças capilares e

compressão isotópica, reduzindo o seu volume (Thomaz, 1989).

3.1.3.4 - Retração térmica.

Ocorre devido a variação de temperatura do concreto, o mesmo de

expande e se contrair, esse movimento quando se encontra livre, não há o

desenvolvimento de tensões, porem quando acontece o contrário, criara tensões

que levaram a estrutura a fissura.

As diminuições de temperatura relativas provocam contrações das peças

que, se tiverem restritas em suas deformações, criarão tensões que poderão

fissurá-las. (COUTINHO e GONÇALVES, 1994).

Segundo Thomaz (1989) os elementos da construção estão expostos a

variação de temperatura, e essa variação pode ser de dilatação e contração,

movimentos capazes de causar tensões que provoquem o rompimento dos

elementos construtivos.

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3.1.4 – Trincas.

Podem surgir ainda na fase do projeto arquitetônico, com erros de projeto.

Essas trincas, é a primeira fase de um rompimento de um dos elementos

construídos, como alvenaria ou superestrutura. Elas têm uma espessura média

de 0 até 0,5mm e com o tempo, consequentemente, fazem com que ocorra o

surgimento de outras doenças na construção.

3.1.4.1 - Recalque de fundações.

Afundamento das fundações do edifício, fazendo com que ocorra as

trincas em alvenarias. Como mostra a Figura 06.

Figura 06 – Recalque de fundações

Fonte: Thomaz (1990)

Esse recalque acontece devido a sobrecarga localizada em determinado

ponto da fundação, no acontecido faz com que ela penetre no solo mais que os

demais pontos, provocando na maioria dos casos a fissura na vertical ou de 45°

nas esquadrias.

3.1.4.2 – Sobrecargas.

Causadas pelo excesso de carga (peso) sobre a alvenaria, ou seja, tendo

uma concentração de esforços. Ocorrem normalmente em alvenarias que tem a

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presença de esquadrias que não apresentam vergas e contra vergas, essas

tricas se apresentam formando um ângulo de 45°, mostrado na Figura 07.

Figura 07 - sobrecargas

Fonte: ConstrufacilRj-Portal da construção civil (2016)

Como apresentado na figura acima, essa trinca apresenta-se na diagonal,

tendo seu início sempre no ângulo de 90º da área destinada a esquadria.

3.1.4.3 - Movimentação térmica.

Ocorre devido a deformação térmica de algum dos elementos

construtivos, como exemplo, a laje quando é apoiada sobre alvenaria e à essa

movimentação, irá ocasionar trincas devido ao mesmo, como mostrado na Figura

08.

Figura 08 – Movimentação térmica

Fonte: Thomaz (1990)

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Quando a laje se movimenta devido a temperatura, causa uma expansão,

esse fenômeno é o causador das fissuras na alvenaria, pois ela não tem de

acompanhar essa movimentação.

3.1.4.4 - Movimentação da estrutura.

A movimentação da estrutura e a falta de elementos construtivos que

poderiam suporta-las, são causadoras de trincas, como mostrado abaixo na

figura 09.

Figura 09 – Movimentação estrutural

Fonte: Thomaz (1989, p. 75)

Com o movimento de flexão dos anéis inferiores e superiores devido a

concentração de carga, sobrepõe a quantidade de peso na alvenaria, que não

tem função estrutural, por isso não tem como suportar. Trazendo consigo várias

trincas.

3.1.4.5 - Variações de umidade dos materiais.

São variações de umidade em alguns materiais em relação a outros,

causam variações de volume.

THOMAZ (1996), afirma que quando colocado materiais em contato, o

com número maior de poros fechados irá absorver a água do qual apresenta

mais poros abertos.

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Essa variação é capaz de causar fissuras, mostrado na figura 10, e

quando entra em contato com o aço, é capaz de gerar outras manifestações mais

perigosas, como a corrosão.

Figura 10 – Variações de umidade dos materiais

Fonte: Thomaz (1990)

A figura mostra uma trinca que surgiu na fundação e teve continuidade

até chegar ao teto, seguindo pela a lateral do possível pilar. Pode assim propor

que a umidade gerou a expansão de algum dos materiais que estavam entre a

alvenaria e o pilar, fazendo com que os dois tivessem uma separação.

3.1.5 Umidade.

A umidade é uma das manifestações mais frequentes na construção civil,

e pode ocorrer na maioria dos elementos que compõe uma edificação:

Fachadas, pisos, alvenaria e etc.

Segundo Verçosa (1991) a umidade não é só uma causa patológica, mas

também um meio para o surgimento para as demais. Como o desplacamento do

reboco, a perda de aderência da pintura, a criação de bolores, ferrugens e mofos.

Na Figura 11, pode perceber a presença das manifestações citadas acima.

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Figura 11 - Umidade

Fonte: Sabino (2014)

Além do prejuízo estético, esses males podem trazer consequências

capazes de danificar a estrutura do edifício, por facilitar a penetração de agentes

capazes de gerar demasiados problemas.

Com diversas formas de se originar, VIÇOSA (1991) destaca:

Trazidas durante a construção;

Trazidas por capilaridade;

Trazidas por chuva;

Resultantes de vazamentos em redes hidráulicas;

Condensação.

Como mostrado, a umidade pode ocorrer de várias formas, o que exige

um cuidado desde da construção, para não haver erros nos métodos construtivo,

e no uso de material com retenção do H2O.

3.1.6 Corrosão.

Definido como a danificação de um material, na maioria das vezes

metálico, processo que ocorre por meio químico ou eletroquímico.

Conforme Comin e Estacechen (2017) o processo químico é originado por

meio do gás metal, que forma uma película de oxido. É um processo lento que

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não provoca deterioração da superfície. Já o eletroquímico, mais comum na

construção civil, tem origem devido a formação de uma pilha, que contém um

eletrólito e uma diferença de potencial entre determinados trechos do aço. A

figura 12 mostra um trecho do aço em processo de corrosivo por meio

eletroquímico.

Figura 12 – Corrosão do aço

Fonte: Site Tecnosil 3

Essa diferença faz com que um trecho perda elétrons para o outro, onde

um vai perder massa e o outro ganhar, porem esse ganho consiste em um pó

oxido, sendo caracterizado como pilha galvânica. Esse processo acontece

quando a presença de umidade no concreto (GENTIL, 1996; CASCUDO, 1997).

Esse pó oxido, conhecido como ferrugem, é produzido pelo o processo, e é o

causador do desplacamento do concreto.

3 Disponível em: <https://www.tecnosilbr.com.br/corrosao-de-armadura-o-que-causa-e-como-amenizar-esse-dano/>, Acesso em Abril de 2019

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4. METODOLOGIA

Este estudo tem como finalidade de diagnosticar e solucionar as

manifestações patológicas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), buscando

determinar suas causas e apresentar quais seriam os mecanismos corretivos

apropriados para cada caso. Caracterizando como estudo de caso.

Buscou-se interpretar as informações coletadas e determinar quais seriam

as possíveis causas para o evento ocorrido por meio de bibliografias a respeito

do tema. Sendo assim uma pesquisa qualitativa e teórica.

Devido a edificação está sendo alvo de reclamações constantes sobre o

estado insatisfatório em que se encontra, apresentando danos que podem

causar problemas de saúde aos usuários, mostrou-se como um local excelente

para realização desse estudo.

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

A edificação avaliada trata-se de uma unidade básica de saúde, localizada

no distrito de Brejinho, na rua Luís Pereira, como mostra na área delimitada de

vermelho na Figura 13.

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Figura 13: Localização por drone

Fonte: Prefeitura Municipal de Araripe

Esta unidade de saúde conta com uma área construída de 213,16m², foi

construída em 2010. Encontra-se próximo algumas edificações (Públicas e

residenciais) e terrenos de vegetação rasteira, que contem riachos e um açude,

que podem provocar o surgimento de algumas manifestações patológicas.

Atende cerca de 3mil habitantes da comunidade, que dependem

frequentemente do prédio para consultas pediátricas, odontológicas e

fisioterapêuticas. Tornando-se para seus usuários que dependem da mesma

constantemente. Na Figura 14 é possível visualizar a planta baixa da edificação

e a sinalização dos cortes que foram realizados para apresentação da edificação

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Figura 14: Planta baixa do objeto de estudo

Fonte: Autor

A edificação contém sala de odontologia, de reuniões, de vacinação, dois

consultórios, sala de procedimentos de saúde, de curativos, de utilização, de

esterilização, de lixo hospitalar, de DML(Sala da administração), além da

recepção, farmácia, três banheiros, sendo um exclusivo para funcionários,

circulação, dois pequenos jardim e calçadas em todo o perímetro externo. Os

cômodos referentes a numeração descrita na planta baixa estão presentes na

Quadro 01, utilizada para descrever a ordem de coleta dos resultados.

4.2 MATERIAIS E MÉTODOS

Segundo Lichtenstein (1985 apud Lottermann, 2013) o levantamento de

dados é essencial para que haja uma coleta de informações suficientes para

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compreensão das manifestações. Que são levantadas de três formas: vistoria do

local, levantamento histórico do problema e do edifício e o resultado das

análises.

A visita ao local foi realizada em 06 de outubro de 2019 e contou com a

coleta dos dados através de registros fotográficos realizados pelo autor com um

aparelho celular, descrevendo onde cada fotografia foi capturada. Algumas

informações foram obtidas com a ajuda da secretaria de infraestrutura do

município.

Realizaram-se inspeções visuais nas fachadas do prédio, iniciando pelo

norte da edificação, seguindo após para as demais. Após concluir toda área

externa, iniciou-se as observações internas pela recepção. Cada cômodo foi

visitado em ordem numérica crescente, conforme Figura 15.

Figura 15 – Ordem da coleta

Fonte: Autor

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Quadro 01 – Cômodos referentes a numeração

Fonte: Autor

Para manter o controle de todas as informações dessa pesquisa foi usado

o fluxograma apresentado na Figura 16, apropriado do trabalho de conclusão de

curso realizado na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande

do Sul, “Manifestações patológicas em edificação construída na década de 1930

– Um estudo de caso”, de Lucas Fernando Krug, no ano de 2006.

Figura 16 – Organização da pesquisa

Fonte: Adaptado de Krug (2006)

Seguindo o processo descrito no fluxograma, obteve-se as manifestações

patológicas para investigação de suas causas, vale ressaltar que para o estudo

inicial foi utilizado um orçamento presente em anexo da última reforma que teria

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sido efetuada no ano anterior ao da pesquisa, para auxiliar quais seriam os

elemento estruturais que já teriam apresentado alguma manifestação.

Além dos métodos mencionados para coleta de material para estudo, no

caso da manifestação por meio da carbonatação, foi realizado um ensaio com

material químico, a fenolftaleína, um ensaio destrutivo, devido a retirada do corpo

de prova para aplicação da fenolftaleína no vão onde houve a retirada. Produto

que tem por meio da diferença das cores, após sua aplicação, como determinar

com um objeto de medição a quantidade carbonizada das estruturas.

Processo de coleta:

Foi realizado a retirada do copo de prova em quatro pilares distintos

aleatoriamente, como demonstrado com um círculo vermelho na Figura 17, na

extração foi utilizado marreta e talhadeira. Percebeu-se que o concreto se

encontrava aparentemente em bom estado, estando bem vibrado e curado.

Figura 17 – Dados da coleta

Fonte: Autor

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Durante o primeiro procedimento, após cada extração foi sendo realizada

a aplicação da fenolftaleína, por causa que a amostra não poderia permanecer

por muito tempo em contato com o ar antes do ensaio, pois iria carbonatar

totalmente, devido a presença do dióxido de carbono.

Com o registro fotográfico das possíveis danificações na estrutura,

determinou-se os locais em que se manifestavam. Analisou-se e caracterizou-se

quais seriam as possíveis causas, utilizando a literatura sobre cada sintoma de

doença da construção civil. Determinando onde localiza-se a manifestação, o

estado em que se apresenta, quais seriam as possíveis causas e os métodos

para elimina-las.

Com todos os passos descritos na metodologia realizados, mostrou-se

através de um quadro contendo todos os cômodos existentes na edificação,

mostrando o estado aparente em que se encontram. Sendo caracterizada pelo

autor da pesquisa, da seguinte forma:

Bom: Área sem quantidade de danos, manifestações quase

imperceptíveis;

Regular: Com uma concentração média de lesões, ferindo a

comodidade dos usuários;

Péssimo: Péssimo estado de conservação, apresentando grandes

extensões das manifestações patológicas da construção civil, que

podem prejudicar a saúde do usuário ou colocar em risco a vida

devido a algum desmoronamento.

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5. APRESENTAÇÃO E DISCURSAO DOS RESULTADOS

Com base na metodologia, buscou-se observar as manifestações

patológicas e quais causas estariam levaram a o seu surgimento.

5.1 IDENTIFICAÇAO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS

A partir do estudo e elaboração de um relatório fotográfico de identificação

dos danos da edificação em analise, permitiu-se a abordagem da situação física

das fachadas do objeto estudo.

Vale ressaltar que, a pesquisa realizada teve como conceito dado a

patologia tudo aquilo que deposita uma imagem negativa a estética da unidade

básica de saúde.

5.2 MANIFESTAÇOES PATOLOGICAS ENCONTRADAS

Com o levantamento fotográfico concluído após as inspeções, foram

apresentadas as manifestações patológicas atuantes na edificação,

descrevendo o cômodo, o estado em que se encontram, relatando os fenômenos

por investigação visual, qual a fachada localiza-se, mostrando por cortes

realizados na planta baixa, e indicando as possíveis causas para ocorrência e o

possível reparo.

5.2.1 Fachada lateral direta

Os danos que se situavam na área externa da edificação, apresenta uma

fachada com uma estética em péssimo estado, como apresenta na Figura 18.

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Figura 18 – Fachada lateral direita

Fonte: Autor

A fachada externa apresenta uma área com bastante patologias na

pintura. Onde apresenta manchas escuras e úmidas, que causam a descamação

da pintura, com grande prejuízo estético. Podendo ser causa de corrosão quando

em contato com o aço.

O local onde a manifestação da Figura 19 se apresenta, foi mostrada no

desenho da fachada abaixo.

Figura 19 – Desenho da Fachada lateral direita

Fonte: Autor

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A umidade identificada entorno do prédio tem origem relacionada a falta

da aplicação do material impermeabilizante em todo o anel inferior, inibindo a

passagem de água decorrente de algum lençol freático presente no subsolo onde

o prédio se localiza, sendo uma infiltração por capilaridade, chamada de umidade

ascendente.

A cor escura advém da presença de fungos e bactérias.

O processo que será destinado, é uma das maneiras prováveis para

eliminação do problema, porém inviável, devido o valor orçamentário.

Para solucionar o problema de infiltração por capilaridade, podemos fazer

o uso de mantas de PVC flexível, que conforme Fonseca e palma (2000), é um

método de solução rápida e definitiva.

Procedimento:

Demolição no máximo de um metro de comprimento e de 30cm de

altura sobre o anel inferior, em áreas variadas da edificação para não

comprometer toda a estrutura. (Figura 20)

Figura 20 – Solução para umidade por capilaridade

Fonte: Autor

Na ação descrita, após cada demolição de um metro, será feita a

aplicação da manta sobre o anel, sendo refeita a alvenaria de vedação que foi

demolida para que ocorresse o processo.

Após o processo de cura dos trechos que já foram submetidos ao

reparo, será dado continuidade até que todo o anel esteja completamente

impermeabilizado pela manta de PVC.

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Para solução das manchas provenientes da condensação da água,

segundo Miguel (2014), recomenda-se:

Retirar todo o Reboco que apresente manchas úmidas;

Limpeza da superfície, removendo todo tipo de substancia que

venha a ser um prejuízo futuro;

Reexecutar o emboço;

Regularizar com argamassa colante;

Executar a pintura com tinta que tenha material impermeabilizante.

5.2.2 Alvenaria de vedação da recepção.

Com o início da investigação interna do prédio, foi encontrada a segunda

manifestação, como mostrado na Figura 21.

Figura 21 – alvenaria de vedação da recepção

Fonte: Autor

Apresenta a área da recepção que contém uma área de 28,21m²,

localizada na entrada do prédio e observa-se fissuras com uma espessura maior

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que 0,7mm, caracterizada por Ambrósio (2004), como um estado crítico. verifica-

se que ocorre na junção entre alvenaria e a laje.

Para identificar o local do dano, foi realizado o corte A, mostrado na Figura

22.

Figura 22 – Corte A

Fonte: Autor

Como monstra na Figura 21, a fissura em estado crítico, se concentra na

junção entre alvenaria e laje, como foi realizado uma avalição observando que

os demais ambientes próximos ao relatado não houve a presença de desníveis.

Com o descarte de algumas das possibilidades, determinou que o

surgimento advém de erros de execução, pois a fissura da Figura 18 ocorre

devido tensões sobre a alvenaria, causadas pela a falta do método construtivo,

chamado de encunhamento. O qual tem função de trabalhar a compressão,

confortando as tensões de deformação na alvenaria.

Segundo Costa (2005), os prejuízos encontrados nos elementos de

vedação, sejam eles causados por alguma deformação estrutural, tendem a ser

reduzidos quando a técnica de encunhamento é realizada corretamente.

Diante de vários métodos para solução do problema, o mais viável foi o

mencionado abaixo.

Procedimentos:

Abertura de vão entre os dois elementos (alvenaria e laje),

aproximadamente de 2,5cm;

Limpeza de toda à área;

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Aplicação da argamassa industrializada indicada para vedação e

encunhamento de alvenaria, mostrado na Figura 23.

Figura 23 – Reparo de encunhamento

Fonte: Costa (2005)

Aplicação do selador, para que o tenha aderência com a pintura.

5.2.3 Alvenaria de vedação da farmácia

Após a continuidade da investigação, observou-se uma fissura com início

no canto inferior direito e termino no superior esquerdo, como mostra a Figura

24, essa que poderia apresentar mais de uma causa.

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Figura 24 - Alvenaria de vedação da farmácia

Fonte: Autor

A figura mostra a sala da vacinação. O subsolo na área onde se situa esta

alvenaria, não apresenta nenhuma tubulação que cause o surgimento de alguma

manifestação patológica.

Verifica-se a presença de uma trinca na transversal, com diâmetro de

0,3mm a 0,7mm, classificada por Ambrósio (2004), como uma fissura em estado

de atenção. Com desprendimento do reboco em alguns trechos da fissura.

O corte C, realizado na planta baixa foi apresentado pela a Figura 25,

como mostra:

Figura 25 – Corte C

Fonte: Autor

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A mais provável causa da trinca apresentada na Figura 24, seria por

sobrecarga sobre essa alvenaria, já que a mesma não tem função estrutural,

porém foi observado que o piso nas duas faces da alvenaria encontra-se em

desníveis, caracterizando-se como um recalque de fundações, além da forma

como a fissura que se comporta.

Que segundo Thomaz (1996), as fissuras causadas por recalque de

fundações propendem-se a “deitar” em direção ao local onde ocorre o recalque,

indicando onde está havendo o rebaixamento do solo. Na Figura 26, mostra

como ocorre.

Figura 26 – trinca gerada por recalque diferenciado

Fonte: Thomaz (1996)

A figura 26 apresenta a presença de um solo heterogêneo, onde é

composto por dois tipos de solos, onde apenas um apresenta uma tensão capaz

de suporta o peso da fundação.

O evento tem originalidade de duas formas:

Com a presença de dois solos com diferentes resistências, o qual

apresenta menor irá ocasionar o recalque quando a fundação sobrepor o peso

total sobre ela, como no resultado apresentado.

Devido as variações no volume do solo, decorrentes da variação

de umidade.

Apesar dos métodos serem inviáveis devido ao alto custo, porém

necessários, serão destinados os seguintes.

Procedimentos:

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Estudo de sondagem do solo;

Cálculo estrutural para determinar o tipo de fundação que será

usada no trecho;

Demolição de toda a área afetada pelo recalque (alvenaria e piso),

para que seja realizada a construção de uma nova fundação;

Refazer todos os elementos demolidos anteriormente (alvenaria e

piso)

5.2.4 Alvenaria de vedação da recepção – área externa

No prédio foram localizadas várias fissuras formando ângulos de 45º

próximas aos vãos das esquadrias, como apresenta a Figura 27.

Figura 27 - Alvenaria de vedação da recepção – área externa

Fonte: Autor

A Figura 27 mostra uma das várias fissuras encontradas no prédio

próximo aos vãos das esquadrias e devido à falta dos métodos construtivos,

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apresenta uma fissura na transversal, em estado de atenção, conforme

Ambrósio (2004).

Na Figura 28, o corte identifica a localização da fissura citada.

Figura 28 – Corte B

Fonte: Autor

Apresentando uma fissura em 45º, fissura causada na maioria dos casos

devido ausência de estruturas de concreto armado (Vergas e contra vergas)

capazes de receber os esforços concentrados nessas áreas e distribui-los de

forma que não gere fissuração, evitando assim esse tipo de manifestação, sendo

caracterizado como uma falha na execução.

Elimina o problema em questão, com a produção de vergas e contra

vergas, para que possam receber os esforços concentrados e distribui-los sobre

a alvenaria. Conforme o manual de procedimento da CAIXA, são dotados os

seguintes procedimentos.

Procedimentos:

Demolição da área afetada pela manifestação e da destinada para

colocação da verga e contra verga;

Na forma, será aplicado desmoldante em toda área que

possivelmente ficara em contato com o concreto;

Posicionar vergalhões de aço de forma que possa haver um

cobrimento total.

Concretagem das peças e realização do tempo de cura

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É essencial, conforme NBR 8545 (ABNT, 1984, p.9) que elas

tenham o seu comprimento ultrapassando o vão nos dois lados de no mínimo

20cm e que tenham de altura 10cm. (Figura 29)

Figura 29 – Vergas e contra vergas

Fonte: Gasperim (2014. p. 28)

Quando houver resistência suficiente, retirar as fôrmas e assentar

o restante da alvenaria de vedação que foi demolida.

6. ENSAIO COM PRODUTO QUIMICO

Com a aplicação da fenolftaleína, obteve um resultado, que pode

comprometer ao longo do tempo toda a estrutura do prédio. Na figura 30, como

mostra abaixo.

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Figura 30 – Estrutura carbonatada

Fonte: Autor

Tendo feito a aplicação do produto, notou-se com o resultado que a

estrutura se apresenta completamente carbonatada, mostrando que o PH do

concreto já está inferior a 9, e como podemos identificar o aço, já está no início

do processo de corrosão.

Segundo no Marques (2015), no caso de corrosão de armaduras,

restaurar a proteção da armadura procurando recompor as características

físicas, geométricas e estéticas, é um dos principais objetivos da recomposição

estrutural. Mas como identificado no prédio, a estrutura está comprometida,

porém as soluções foram destinadas, mesmo sendo inviáveis devido ao alto

custo no orçamento.

O mesmo autor citado sugere os seguintes métodos.

Procedimento:

Delimitação de contorno do reparo

Remoção do material deteriorado

Limpeza

Preparação da camada de aderência

Revestimento da armadura (pintura)

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Recomposição do concreto

Proteção da superfície de concreto.

Para que o primeiro passo do processo ocorra, terá que ser delimitado as

áreas onde o concreto apresenta um PH abaixo de 9, por meio de outros ensaios.

7. CARACTERIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

Com os dados obtidos, pode-se enquadrar cada área e caracterizar em

categorias do tipo bom, regular e ruim, como referido na metodologia. Propondo

um mapa de onde está mais crítico. Como é apresentado no quadro 01.

Quadro 02 – Mapa de Danos

QUADRO DE CARACTERIZAÇÃO DE DANOS AREAS BOM REGULAR PESSIMO

S. ODONTOLOGICA X S. REUNIOES X S. VACINAÇÃO X CONSULTORIO 1 X CONSULTORIO 2 X S. PROCEDIMENTOS X S. CURATIVOS X S. UTILIZAÇÃO X S. ESTERELIZAÇÃO X S. LIXO HOSPITALAR X S. DA ADM. X RECEPÇÃO X FARMACIA X BANHEIROS X AREA EXTERNA X

Fonte: Autor

Após o levantamento dos resultados, notou-se que 33,3% dos cômodos

estão em bom estado, encontrando-se com ausência de lesões mais relevante,

apresentando apenas pequenas fissuras, quase imperceptíveis.

Com uma porcentagem maior e mais preocupante, cerca de 46,6% das

áreas estão em estado regular, as quais apresentam prejuízos que podem se

agravar, já que com base na data do orçamento presente em Anexo e na da

pesquisa realizada, mostra que os estragos ainda continuam a surgir.

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E com 19,8% das comodidades em péssimo estado de conservação,

podendo colocar em risco a vida dos usuários. São áreas bastante afetadas por

manifestações patológicas, as quais afetam estruturalmente e esteticamente as

fachadas do prédio.

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8. CONCLUSÃO

O presente trabalho procurou por meio do diagnóstico das manifestações

patológicas, determinar quais seriam as prováveis causa para a originalidade,

procurando propor uma solução aceitável.

Ao longo do processo de investigação pode-se notar que o prédio

apresentava manifestações, como fissuras, umidades e corrosões. Sendo

manifestações que prejudicam bastante a estética do prédio.

Contudo, pode-se notar com os resultados, que as irregularidades

poderiam ter sido evitadas, pois são consequência de erros de projeto, com a

falta do estudo para identificar o tipo de solo onde iria se situar a edificação,

tendo importante impacto na criação do projeto de fundações, ou no erro de

execução, que são causas de algumas manifestações atuantes no prédio.

Pode-se afirmar com os dados obtidos na secretaria de infraestrutura, que

as reformas que se tornam frequentes devido ainda estarem ativas as

manifestações, e é um alto gasto do dinheiro público em algo que poderia ter

sido evitado antes mesmo do início construção ou na execução.

Por fim, pode salientar que as manifestações patológicas estão presentes

em quase todas as obras, mas elas podem ser amenizadas ou eliminadas

através da especificação de materiais de boa qualidade, projetos bem

elaborados e acompanhamento dos profissionais adequados.

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9. REFERÊNCIAS

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10. ANEXOS Orçamento correspondente a última reforma

Estado do Ceará

GOVERNO MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de Araripe

Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos

OBRA: REFORMA DO POSTO DE SAÚDE DE BREJINHO

END: DISTRITO BREJINHO, ARARIPE-CE

TABELA DESONERADA SEINFRA 024.1 ORÇAMENTO

ÍTEM CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. PREÇO UNIT TOTAL

1.0 DEMOLIÇÃO

1.1 C1066

DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO SOBRE LASTRO DE CONCRETO

M2 37,92 13,61 516,09

1.2 C1070 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO C/ARGAMASSA

M2 133,25 5,24 698,23

2.0 PISO

2.1 C1915

PISO CIMENTADO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:4, ESP.= 1.5cm

M2 37,92 27,54 1.044,32

4.0 REVESTIMENTO

4.1 C3037

REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA, TRAÇO 1:4

M2 133,25 26,92 3.587,09

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5.0 PINTURA

5.1 C1614 LATEX DUAS DEMÃOS EM PAREDES EXTERNAS S/MASSA

M2 301,05 14,00 4.214,70

5.2 C1615 LATEX DUAS DEMÃOS EM PAREDES INTERNAS S/MASSA

M2 558,85 12,53 7.002,39

VALOR TOTAL 17.062,82

Importa o seguinte orçamento o valor de R$17.062,82 (Dezessete mil e sessenta e dois reais, e oitenta e dois centavos)

ARARIPE, 22 de agosto, 2018.

Fonte: Prefeitura de Araripe-Ce

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