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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ DANÚBIA COLSANI BERLIM E-TINTAS: Uma análise da expectativa dos alunos de Design de Interiores e Decoração sobre a demanda para o varejo de tintas residenciais e produtos de revestimentos pelo comércio eletrônico. Balneário Camboriú 2008

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

DANÚBIA COLSANI BERLIM

E-TINTAS: Uma análise da expectativa dos alunos de Design de Interiores e

Decoração sobre a demanda para o varejo de tintas r esidenciais e produtos de

revestimentos pelo comércio eletrônico.

Balneário Camboriú

2008

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DANÚBIA COLSANI BERLIM

E-TINTAS: Uma análise da expectativa dos alunos de Design de Interiores e

Decoração sobre a demanda para o varejo de tintas r esidenciais e produtos de

revestimentos pelo comércio eletrônico.

Balneário Camboriú

2008

Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração – ênfase em Marketing, na Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Balneário Camboriú. Orientadora : Profa. Msc. Lígia Ghisi

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DANÚBIA COLSANI BERLIM

E-TINTAS: Uma análise da expectativa dos alunos de Design de Interiores e

Decoração sobre a demanda para o varejo de tintas r esidenciais e produtos de

revestimentos pelo comércio eletrônico.

Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de Bacharel em

Administração e aprovada pelo Curso de Administração – Marketing da Universidade

do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Balneário Camboriú.

Área de Concentração: Administração

Balneário Camboriú, 16 de dezembro de 2008.

_________________________________

Prof. MSc. Lígia Ghisi

Orientadora

___________________________________

Prof. MSc. Carlos Marcelo Ardigó

Avaliador

___________________________________

Prof. MSc. Marcos Aurélio Batista

Avaliador

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EQUIPE TÉCNICA

Estagiário(a): Danúbia Colsani Berlim

Área de Estágio: Administração

Professor Responsável pelos Estágios: Lorena Schröder

Supervisor da Empresa: Gracielle Rotilli

Professor(a) orientador(a): Lígia Ghisi

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DADOS DA EMPRESA

Razão Social: SoftPro Soluções em Tecnologia Ltda.

Endereço: Rua 700, nº 401 sl 02, Centro – Balneário Camboriú.

Setor de Desenvolvimento do Estágio: Administração

Duração do Estágio: 240 horas

Nome e Cargo do Supervisor da Empresa: Gracielle Rotilli - Gerente Geral

Carimbo do CNPJ da Empresa:

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AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA

Balneário Camboriú, 16 de dezembro de 2008.

A SOFTPRO SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA LTDA, pelo presente instrumento,

autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a divulgar os dados do

Relatório de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Curricular

Obrigatório, pela acadêmica DANÚBIA COLSANI BERLIM.

___________________________________

Gracielle Rotilli

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"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,

mas na intensidade com que acontecem.

Por isso existem momentos inesquecíveis,

coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Sabino)

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Ao meu pai José Arno Colsani (in memoriam)

Eu te dedico!

Finjo que num navio, partiste

E que insiste longe viver, Creio que teu cuidado persiste

E não mentiu no teu muito me querer!

O prazer que em mim ficou é o saber Que o poder do amor me incutiu.

Sei que ristes das vitórias que assististe.

E fez graça aos meus erros perceber! Abater-me? Não! Tua essência existe!

Pois me esculpiste desde meu alvorecer

E, saber da paz que em mim construíste, De alma eu te digo -, TE AMO!

Adaptado: Elïscha Dewes

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por dar-me forças e discernimento para a conclusão

esta pesquisa

A Professora e amiga Lígia Ghisi pela sua orientação, apoio e dedicação para a

elaboração desta Monografia. Muito Obrigada!

Ao meu pai José Arno Colsani (in memoriam) que tanto amo, que foi meu herói quando

criança, minha fortaleza quando adolescente, meu exemplo de honestidade,

humildade, companheirismo e honradez quando adulta que até hoje me espelho em

você Pai.

A minha mãe Suely Colsani que me deu carinho, amor e conselhos nos momentos

de desanimo. Eu te Amo minha Mãe!

A minha irmã Charlene que é minha conselheira, e que nutro um grande Amor. E a

minha irmã Angelita que é muito especial em minha vida. Amo vocês!

Ao meu afilhado Bernardo José Wassen que é minha realização em ser madrinha.

Aos meus sobrinhos Thaís, Henrique, Eksa e Eiky que me distraíram nos momentos

de tensão desta pesquisa.

Ao meu eterno amor, meu esposo Alessandro José Berlim, a você meu amado, te

agradeço pelo apoio, compreensão, companheirismo, a toda ajuda, carinho e amor

mesmo nos momentos em que estive ausente em função desta pesquisa.

Agradeço a empresa SoftPRO Soluções em Tecnologia Ltda., onde me orgulho em

trabalhar, que ofereceu incentivo, informações e assim contribuindo positivamente

para a conclusão desta importante etapa da minha vida. E agradecer em especial,

Gracielle Rotilli, por toda a compreensão e amizade.

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RESUMO

A Internet é um ambiente facilitador em comunicações, permite a integração entre clientes e empresas de forma eficiente e eficaz na comercialização on-line. A presente pesquisa foca o estudo da viabilidade de comercialização de tintas residenciais e outros produtos de revestimentos pela internet. Assim, os objetivos visam avaliar as funcionalidades do comércio eletrônico, identificar as fraquezas da Internet e do Comércio Eletrônico, verificar a receptividade do comércio eletrônico quanto à segurança da Internet e identificar uma estratégia de vendas, conhecendo as prioridades para a comercialização de tintas e revestimentos. Os pressupostos teóricos abrangem os conceitos de: administração, marketing, e comércio eletrônico. A metodologia, utilizada para o trabalho foi o estudo de caso, com pesquisa com 64 alunos do Curso de Design de Interiores e Decoração da Univali de Balneário Camboriú, sendo utilizado técnica na análise dos dados quantitativa a fim de apresentar um resultado descritivo por meio do survey como levantamento de dados. Os resultados mostram um estudo favorável sobre loja virtual quando aponta estratégias de comercialização, mesmo que haja complexidade no processo de compra e preocupação com a segurança.

Palavras-Chaves: Marketing. Internet. Comércio Eletrônico.

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ABSTRACT

The Internet is a catalyst environment in communications, allows to the integration between customers and companies of efficient form in the commercialization on-line. The present research get the study of the viability of commercialization of residential inks and other covering products for the Internet. Thus, the objectives aim at to evaluate the functionalities of the electronic commerce, to identify the weaknesses of the Internet and of Electronic Commerce to verify the receiver the deal of it electronic how much to the security of the Internet and to identify to a strategy of sales, knowing the priorities for the commercialization of inks and coverings. The estimated theoreticians enclose the concepts of: administration, marketing, and electronic commerce. The methodology, used for the work was the case study, with research with 64 pupils of the Course of Design de Interiores e Decoração of the Univali de Balneário Camboriú, being used technique in the analysis of the data quantitative in order to present a descriptive result by means of survey as data-collecting. The results show a favorable study on virtual store when it points commercialization strategies, exactly that it has complexity in the purchase process and concern with the security. Keywords: Marketing. Internet. E-Commerce.

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LISTA DE SIGLAS

B2B Business-to-Business

B2C Business-to-Consumer

C2B Consumer-to-Business

C2C Consumer-to-Consumer

C2G Consumer-to-Government

CE Comércio Eletrônico

CRM Customer relationship management

EDI Electronic Data Interchange

FTP File Transfer Protocol

G2B Government-to-Business

G2C Government-to-Cosumer

G2G Government-to-Goverment

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDC International Delta Corporation

MR Marketing de Relacionamento

MRO Manutenção, Reparos e Operações

OEDC Organization for Economic Cooperation and Development

PIB Produto Interno Bruto

SIM Sistema de informação de Marketing

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

WWW Word Wide Web

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LISTA DE GRÁFICO

Gráfico 01 Tendências sobre as funcionalidades da Internet e do

Comércio Eletrônico 49 Gráfico 02 Tendências sobre inconvenientes da Internet e do Comércio

Eletrônico

51

Gráfico 03 Tendências sobre a segurança da Internet e do Comércio Eletrônico

53

Gráfico 04 Tendências sobre as prioridades para o mercado de tintas e produtos de revestimentos

54

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 Representação da organização do trabalho de pesquisa 17

Figura 02 Componentes da Infra-estrutura da infovia

33

Figura 03 Estrutura Genérica para Comércio Eletrônico

34

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01 Resumo do referencial teórico. 19

Quadro 02 Abordagens do Comércio Eletrônico. 27

Quadro 03 Modalidades do Comércio Eletrônico. 28

Quadro 04 Comunicações de marketing na internet. 29

Quadro 05 Adaptado Modelos de negócios na internet. 36

Quadro 06 Vantagens e Desvantagens da Loja Virtual. 37

Quadro 07 Estágios no processo de decisão de compra 38

Quadro 08 Riscos Avaliados ao acesso a internet. 40

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 Funcionalidades da Internet e do Comércio Eletrônico. 47

Tabela 02 Tendência sobre os inconvenientes da Internet e do Comércio Eletrônico.

50

Tabela 03 Tendências sobre a segurança da Internet e do Comércio Eletrônico.

52

Tabela 04 Tendências sobre as prioridades para o mercado de tintas residenciais e produtos de revestimentos

54

Tabela 05 Mais tendências sobre as prioridades para o mercado de tintas residenciais e produtos de revestimentos

55

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 13

1.1 Tema de estágio....................................................................................... 13

1.2 Problema de pesquisa.............................................................................. 14

1.3 Objetivos Geral......................................................................................... 14

1.3.1 Objetivos Específicos............................................................................... 15

1.4 Justificativa............................................................................................... 15

1.5 Contexto do Ambiente de Estágio............................................................ 16

1.6 Organização do trabalho.......................................................................... 17

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................. ................................. 19

2.1 Marketing.................................................................................................. 19

2.1.1 Marketing de serviços.............................................................................. 23

2.1.2 Marketing de relacionamento................................................................... 24

2.1.3 Marketing direto........................................................................................ 25

2.2 Comércio Eletrônico / E-commerce.......................................................... 26

2.2.1 Dimensões e característica do e-commerce............................................ 31

2.2.2 Estrutura do Comércio Eletrônico / E-commerce..................................... 32

2.2.3 Os novos modelos de negócio na internet............................................... 35

2.3 Planejando uma Loja virtual..................................................................... 36

2.3.1 Estudo do comportamento do cliente....................................................... 38

2.3.2 Fidelidade do ciente................................................................................. 39

2.3.3 As resistências em relação à internet...................................................... 39

3 METODOLOGIA CIENTÍFICA........................... ..................................... 42

3.1 Tipologia de pesquisa.............................................................................. 42

3.2 Sujeito do estudo...................................................................................... 43

3.3 Instrumentos de pesquisa........................................................................ 43

3.4 Análise e apresentação dos dados.......................................................... 44

3.5 Limitações da pesquisa............................................................................ 44

4 RESULTADOS... ...................................................................................... 46

4.1 Avaliação da funcionalidade do comércio eletrônico............................... 46

4.2 Identificação das fraquezas da internet e do comércio eletrônico........... 49

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4.3 4.4

Verificar a receptividade do comércio eletrônico quanto à segurança da Internet.................................................................................................... 51

Identificar uma estratégia de vendas, conhecendo as prioridades para a comercialização de tintas e revestimentos............................................... 53

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................... 57

REFERÊNCIAS........................................................................................ 59

APÊNDICES A......................................................................................... 61

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1 INTRODUÇÃO

Identifica-se que o crescimento elevado em relação ao comércio eletrônico

apresenta um número cada vez maior de empresas e usuários na rede, que

possuem características únicas que o distinguem das formas tradicionais de

comércio (VIEIRA; NIQUE, 2000 apud LIMEIRA 2003).

Para os consumidores, o processo de compra, por este meio, envolve uma

série de aspectos no que se refere à análise de custos e benefícios. Os principais

benefícios estão relacionados à economia de tempo, conveniência de não sair de

casa e de fazer compras a qualquer hora do dia, além da vantagem de estar diante

de uma grande variedade de produtos e a possibilidade de fazer comparações entre

eles (MCGAUGHEY; MASON, 1998; BHATNAGAR ET AL., 2000; VIEIRA; NIQUE,

2000 apud LIMEIRA 2003).

Visto que o comércio virtual está em constante expansão, e pensando nesse

crescimento e na facilidade que proporciona à seus usuários, pretende-se criar uma

loja virtual de tintas residenciais, o e-tintas, tendo como consumidor em potencial,

alunos do curso de design de interiores e decoração, os quais fazem parte do nicho

escolhido, tendo como diferencial a facilidade, agilidade na entrega e condições

especiais de pagamento. Será feita uma pesquisa capaz de apontar uma possível

demanda para essa nova alternativa de compra pela internet.

Acredita-se que o comércio de produtos pela internet é uma forma de oferecer

uma nova modalidade de troca, e de contribuir para o aumento das vendas, portanto,

se o serviço for eficaz acredita-se que vai superar as expectativas do cliente, no qual

o mesmo poderá indicá-lo para um amigo ou familiar que se tornará futuro cliente

virtual, oferecendo como armas das lojas virtuais a comodidade e o menor custo na

transação.

1.1 Tema:

O e-commerce é uma aplicação da Internet que se expandiu

exponencialmente nos últimos dez anos. Conhecer o consumidor é a base para um

e-commerce bem sucedido. O e-tintas, que é uma loja virtual de vendas de tintas

residenciais possibilitará ao consumidor mais informação sobre o produto e o

mercado o que gera maior poder de barganha. Desta forma os profissionais que se

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dirigem ao balcão de uma loja tradicional já sabem exatamente o valor do produto no

mercado quanto estão dispostas a pagar por ele ou se preferem comprar em

qualquer outra loja que não estejam no mesmo local.

1.2 Problema:

O número de clientes que realizam compras virtuais praticamente dobra a

cada dois anos. Mas não basta ter somente quantidade, conforme e-bit (2006) mais

de 90% desses consumidores está satisfeitos com suas compras e voltarão a

comprar novamente.

Diante desta informação surgiu a necessidade em saber:

Qual a expectativa dos acadêmicos do curso de desig n de interiores e

decoração sobre a demanda na compra de tintas resid enciais e produtos de

revestimentos pelo e-commerce?

Esta questão iniciou um processo de investigação que culminou na definição

dos objetivos de pesquisa.

1.3 Objetivo Geral:

Com a crescente demanda pelo mercado de construção, as empresas

especializadas em decoração lançam a cada dia novos produtos, principalmente na

área de pintura e revestimento. Para que se possa obter tempo e facilidade na

compra e na escolha da tinta, está sendo estudada a implantação da loja e-tintas

para comercialização de tintas e outros produtos de revestimento de paredes e

ambientes.

Para tanto, apresenta-se o seguinte objetivo geral:

Analisar a expectativa dos acadêmicos do curso de d esign de interiores

e decoração sobre a demanda na compra de tintas res idenciais e produtos de

revestimentos pelo e-commerce.

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1.3.1 Objetivos Específicos:

Os objetivos específicos servem para delinear a pesquisa com profundidade,

assim como definir a metodologia da pesquisa, a coleta de dados e analise dos

resultados.

• Avaliar as funcionalidades do comércio eletrônico;

• Identificar as fraquezas da Internet e do Comércio Eletrônico;

• Verificar a receptividade do comércio eletrônico quanto à segurança da

Internet;

• Identificar uma estratégia de vendas, conhecendo as prioridades para a

comercialização de tintas e revestimentos.

1.4 Justificativa:

Segundo Richers (2000), o momento que estamos vivendo é oportuno para a

exploração do comércio eletrônico, pois estamos vivendo uma fase de profundas

mudanças dos cenários ambientais, provocadas pela abertura de fronteiras

virtualmente ilimitadas de negociação pelos meios eletrônicos, acontecendo em

tempo real.

Como a todo o curso e em especial a disciplina de estágio é significativamente

importante na abrangência do desenvolvimento acadêmico porque incentiva a busca

de novos caminhos numa perspectiva teórico-prático, a conciliação dos

conhecimentos adquiridos são validados no momento da elaboração do Trabalho de

Conclusão de Curso. Assim, um assunto visto em sala de aula como a Internet e o

comércio eletrônico, surgiu a vontade do acadêmico, enquanto pesquisador, em

investigar nesta área.

O e-commerce cresceu em média 52% por ano, segundo Limeira (2003).

Além de reconhecer que o comércio eletrônico tem sucesso praticando compra e

venda de produtos e serviços a acadêmica desenvolveu suas atividades de estágio

em uma empresa de soluções em tecnologia on-line, evidenciando o estudo em um

segmento que também utilizasse a mesma estratégia.

O mundo converge para a Internet, no qual o consumidor busca este

multicanal de compra e venda. Surge a pergunta: quanto custa montar uma loja?

Estoque, pessoas, instalações, prédio? Qual o investimento para se montar uma loja

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virtual? São perguntas que se encontra facilmente a resposta. Porém, o que vender

e comprar pela Internet ainda não se tem certeza.

Uma loja de tintas e revestimentos é uma modalidade interessante para a

pesquisadora e para montá-la e buscar uma diferenciação do canal de vendas pode-

se pensar no grande potencial do e-commerce, para tanto foi preciso desenvolver

uma pesquisa sobre tal aceitabilidade.

1.5 Contexto do ambiente de estágio:

O ImóvelPRO surgiu a partir idéia de desenvolver um portal de imóveis para a

cidade de Balneário Camboriú – Santa Catarina, cidade na qual localiza-se a sede

da empresa.

Inicialmente a empresa atuou como um portal de anúncios imobiliários e em

Agosto de 2001, o serviço foi ampliado para o atendimento de imobiliárias e

corretores de todo o Brasil. A partir desse momento o foco deixou de ser o portal de

divulgação e passou a ser um serviço agregado ao desenvolvimento de sites

específicos à corretagem de imóveis, ou seja, todos aqueles que utilizassem o site

desenvolvido pela empresa teriam seus imóveis divulgados gratuitamente no portal

nacional de imóveis www.brasilhomes.com.br, atual www.buscaimoveis.com.

No início de 2005, quando o sistema de sites e portais foi inteiramente refeito,

foi utilizada uma tecnologia de desenvolvimento e de banco de dados de maior

desempenho e foi criada uma identidade visual inteiramente nova

concomitantemente com a marca ImóvelPRO.

O sistema imóvelPRO consiste em um sistema on-line composto por um

ambiente administrativo que permite um número ilimitado de cadastro de imóveis e

fotos, os quais são divulgados também no portal nacional, o buscaimoveis.com, além

de diversas ferramentas para comercialização de imóveis e gerenciamento de

clientes, que objetivam oferecer o aumento da lucratividade da empresa.

Atualmente a empresa atende para mais de 600 clientes, com

desenvolvimento de mais de 1000 sites para o segmento. A equipe é formada por

quatro web-designers, três programadores, um analista de testes, um administrador

de redes, um gerente de desenvolvimento, três vendedores externos e quatro

operadoras de telemarketing – ativo e receptivo, além dos gestores administrativos e

quatro vendedores externos, responsáveis por visitas pessoais aos potenciais

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clientes de quatro regiões específicas: Santa Catarina, Bahia, São Paulo e Ceará. O

suporte aos associados é prestado via telefone, e-mail e através de programas de

comunicação on-line, facilidades que aproximam os clientes.

Os investimentos realizados em publicidade limitam-se basicamente a própria

internet, através de anúncios em buscadores e sites parceiros e afins, veículo o qual

apresenta melhor custo x benefício para nosso negócio. Além disso, são realizados

pequenos investimentos em mídias locais, como busdoor e outdoors.

1.6 Organização do trabalho:

Todos os temas estão formatados seqüencialmente e interligados, formando

um diagrama, como mostra a figura 01 que aponta todos os módulos e suas

respectivas abordagens.

Figura 01: Representação da organização do trabalho de pesquisa. Fonte: Elaborado pela acadêmica

A figura 01 apresenta os módulos conforme a descrição a seguir:

O primeiro módulo compreende o tema do trabalho, a área pesquisada, a

proposta, apresentando uma introdução sobre o tema do trabalho e a justificativa,

assim como constam o problema de pesquisa, os objetivos e a metodologia da

pesquisa.

Considerações Finais

Conclusões

Propostas para novos trabalhos.

Introdução

Introdução

Objetivos

Problema de Pesquisa

Objetivo Geral

Objetivos Específicos

Fundamentação Teórica

Análise dos dados

Avaliação da funcionalidade

do CE

Identificação das fraquezas

do CE

Verificação da

receptividade do CE quanto à segurança

Marketing

Marketing de serviços

Marketing Direto

Marketing de Relacionamento

Comércio Eletrônico

Identificação de uma estratégia de vendas pelo

CE.

Metodologia

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18

A fundamentação teórica é apresentada no segundo módulo, abordando

discussão teórica sobre Marketing, Marketing de serviços, Marketing de

Relacionamento, Marketing Direto, Comércio Eletrônico.

O terceiro módulo destina-se ao relato da aplicação da pesquisa, mostrando

o momento do levantamento e organização dos dados qualitativos e a apresentação

dos dados já analisados. Após é mostrado o quarto módulo que mostra a parte

conclusiva da pesquisa, apresentando as conclusões e as propostas para melhorias

ao projeto.

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19

2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Neste capítulo serão abordados os conceitos de marketing bem como, sua

evolução histórica, importância, desafios além de abordar conceitos sobre e-

commerce, comportamento do consumidor, Internet e compra pela internet, conforme

mostra o quadro 01.

Quadro 01 – Resumo do referencial teórico Fonte: Elaborado pela acadêmica. 2.1 Marketing

Marketing é uma palavra derivada de market, que significa mercado. É

utilizada para anunciar a ação voltada para o mercado. Assim, entende-se que uma

empresa ou uma pessoa pratica marketing quando tem o mercado como a razão e o

foco de suas ações. No momento em que o empresário encontrou a necessidade de

atender a demanda do mercado o conceito de marketing surgiu.

Inúmeros são os autores e obras que falam sobre o Marketing. Assim Godri

(1997, p.12) conceitua marketing como “a atividade cujo principal objetivo é

satisfazer com produtos ou serviços, os desejos e necessidades do consumidor

Temas Autores Síntese de idéias

Marketing Kotler (1993 / 2000)

Las Casas (2000)

Conceito Marketing

Marketing de Serviço Las Casas (2000) Conceito de Marketing de Serviço

Marketing de Relacionamento Gummesson (2005) Conceito de Marketing de

Relacionamento

Marketing Direto Bodian (2000) Conceito de Marketing Direto

Comércio Eletrônico / E-commerce

Catalani (2004) Albertin (2000 / 2002)

Conceito geral do Comércio Eletrônico

Compra pela Internet Limeira (2003) Visão geral do

E-marketing

Internet Catalani (2004) Reedy (2001)

Conceito e criação da Internet

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através do processo de troca”. Até então as organizações e os administradores não

avaliam os seus lucros ao atendimento das necessidades dos clientes. Com a

constante mudança e modernização do mercado e conseqüentemente, dos métodos

utilizados pelo mesmo, atualmente a visão de marketing é muito clara: todo e

qualquer processo envolvido no mercado , seja ele qual for , deve ter como objetivo

final a satisfação do cliente.

Para Kotler, (1993, p.7) “o conceito de marketing postula que, para alcançar

os objetivos organizacionais é necessário determinar as necessidades e desejos do

mercado alvo e proporcionar a satisfação de maneira mais efetiva e eficiente do que

seus concorrentes”.

As organizações usam o mix de Marketing, o chamado 4P´s que, que se

trabalhados com eficiência e eficácia por parte do administrador ajudarão as

empresas obterem seus lucros com as necessidades de seus clientes atendidas e

satisfeitas. Segundo Kotler (2000), a estrutura dos quatro 4P´s exige que os

profissionais de marketing decidam sobre o produto e suas características. Os

administradores devem organizar e otimizar seus recursos e possa criar estratégias

eficazes de como melhor gerenciar estes itens e obter êxito no mercado.

a) Produto

“A base de qualquer negócio é um produto ou serviço”. Uma empresa tem por

objetivo oferecer algo de maneira diferente e melhor , para que o mercado-alvo

venha preferi-lo e até pague um preço mais alto por ele” (KOTLER, 2000, p.126).

Segundo Godri (1997, p.31) o produto “inclui toda atividade relativa ao produto

em si, tais como formato, desing, embalagem, marca, qualidade, padronização e

outras decisões”. Podem ser analisados de diferentes formas os produtos e serviços,

segundo o hábito de compra (bens - de conveniência, bens de uso especial bens de

compra comparada), quanto a durabilidade, duráveis e não-duráveis, e com base

nas características do mercado.

Comercializar produtos e serviços que satisfaçam as necessidades dos seus

clientes é o grande desafio das organizações e do marketing.

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b) Preço

Para o autor Godri (1997, p.31) preço “inclui todas atividades relacionadas

com a formação do valor do produto ou serviços, tais como mark-up, preço

promocional, preço político e psicológico”.

Para Kotler (2000, p. 129) as empresas:

...tentam arduamente elevar seus preços até onde o nível de diferenciação permite. Ao mesmo tempo, reconhecem que deve levar em conta o impacto do preço sobre o volume. A empresa procura o nível de receita (preço vezes volume) que, uma vez subtraídos os custos, resulte em lucros mais elevados.

O preço difere dos três outros elementos do mix de marketing no sentido que

gera receita, os demais geram custos. Por isso estratégias de preços bem

elaboradas para uma organização que compete por custos pode ser considerado um

fator diferencial.

c) Praça (ou distribuição)

Segundo Godri (1997, p. 31), a praça ou ponto de distribuição “inclui todas

atividades de transferências do produto ou serviço, desde o fabricante até o

consumidor final. Incluem-se nesta atividade os atacadistas, varejistas, localização

de filiais, franchising, etc”. Faz parte da competência da organização e dos

administradores decidirem qual a melhor maneira de tornar seus produtos

disponíveis para o mercado-alvo.

De acordo com Kotler (2000, p.135):

No mercado consumidor, está havendo uma intensa batalha entre varejistas (por exemplo, pequenos varejistas versus grandes e grandes versus outros grandes). Além disso, uma outra disputa está surgindo agora entre compras feitas de casa e compras feitas nas lojas. Os consumidores, hoje, conseguem comprar uma variedade maior de mercadorias a partir de sua própria casa, em vez de tirar o carro da garagem, enfrentar trânsito, dificuldades com estacionamento e filas nas lojas.

As palavras de Kotler (2000) traduzem o cenário atual, no qual os

consumidores podem comprar, sem sair de sua casa, roupas, aparelhos eletrônicos,

eletrodomésticos, gêneros alimentícios e inúmeros outros artigos, através da

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Tecnologia da informação (TI) com o uso de computadores e Internet, com mais

comodidade e poupando tempo.

d) Promoção

A promoção cobre todas as ferramentas de comunicação que as empresas

possuem disponíveis para fazer chegar sua mensagem ao público-alvo.

Segundo Godri (1997, p. 31) a promoção “envolve todo esforço de

comunicação com o mercado, para melhor divulgação do produto ou serviço.

Incluem-se nesta atividade a propaganda, merchandising, plug, promoções de

vendas, venda pessoal, relações públicas, etc”.

As empresas podem usar as mesmas campanhas promocionais e de propaganda usadas no país de origem ou muda-las de acordo com o mercado local, um processo chamado adaptação da comunicação. Se tanto o produto como a comunicação forem adaptados, a empresa faz uma adaptação de produto/promoção (Kotler, 2000, p.404).

No início, o marketing caracterizava-se como uma velocidade de massa, na

qual o papel do consumidor era passivo, isto é, as empresas lançavam produtos e

serviços padronizados, a partir da identificação das características e necessidades

da média dos clientes, realizando atividades de comunicação e vendas às quais o

consumidor, que não tinha rosto nem nome, era apenas mais um em meio a uma

multidão de pessoas.

Conforme cita Limeira (2003, p.09) com a evolução da economia, da

tecnologia e dos padrões de consumo, surgiu o chamado marketing diferenciado ou

segmentado, pelas quais as empresas procuram ajustar suas estratégias a grupos

de consumidores específicos, customizando suas ofertas de acordo com as

necessidades desses grupos.

Na década de 1990, diversas empresas procuraram realizar o marketing individualizado, ou marketing um-a-um, por meio do qual cada cliente é tratado individualmente, a partir de um relacionamento estreito e interativo, em que o cliente define as especificações do produto ou serviço que melhor atendem às suas necessidades (Limeira, 2003, p.09).

Utilizar e saber trabalhar o mix de marketing com eficácia, otimizando

recursos proporcionará satisfação positiva para os clientes e conseqüentemente

lucro para as organizações. Para isso deve-se fazer uma segmentação de mercado

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e adaptar o mix para cada segmento que a empresa deseja atingir, a fim de ter o

produto com o preço certo com promoções e distribuir no local adequado para seu

público-alvo.

2.1.1 Marketing de Serviços

O panorama mercadológico tem-se mostrado num de competitividade sem

precedentes e para a empresa tornar-se competitiva, apresentando diferenciais que

consumidor percebe instantaneamente é o da qualidade na prestação de serviços,

focando principalmente o atendimento às necessidades do cliente. Para Kotler

(2000) o marketing de serviços está voltado, principalmente, para o desenvolvimento

de estratégias que oferecem sucesso no tratamento com o cliente, buscando

entender suas necessidades, de acordo com fatores que influenciam em seu

comportamento.

Desta forma, Las Casas (2000) define serviços em marketing como o conjunto

de esforços e ações que otimizam uma venda com o objetivo de encantar o cliente,

diferenciando a empresa da concorrência. Representando expressivamente a

economia, o setor de serviços vem se desenvolvendo gradativamente. Por sua vez,

já se percebe maior manifestação dos consumidores na luta por seus direitos, visto

que os clientes estão tornando-se cada vez mais sofisticados e exigentes.

O nível de insatisfação é ainda maior na área de serviços, segundo Kotler

(2000), entretanto são raros os bons profissionais prestadores de serviços.

Acrescenta-se a isso os avanços tecnológicos e excelente implantação de marketing

na área de serviços, visto que o setor tem sofrido grandes transformações, exigindo

das empresas o conhecimento para colocar no mercado o serviço adequado,

conforme expectativas dos clientes a dada situação mercadológica.

É a área do conhecimento que abrange as atividades mais concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos da organização ou indivíduo e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que estas relações causam no bem-estar da sociedade (Las Casas, 2000, p.15)

O administrador de marketing tem como desafio entender o consumista no

sentido de conhecer as suas expectativas antes, durante e após a compra

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identificando tanto suas necessidades e desejos como também as satisfações ou

insatisfações dos produtos ou dos serviços vendidos.

Para Las Casas (2000, p. 15) definição de serviço:

Constituem uma transação realizada por uma empresa ou por um indivíduo, cujo objetivo não está associado à transferência de um bem e serviço como um ato, uma ação, um esforço, um desempenho, aquelas atividades, vantagens ou mesmo satisfações que são oferecidas à venda ou que são proporcionadas em conexão com a venda de mercadorias.

Considerando, portanto, essas situações, determinar serviços como atos ou

ações caracterizam as partes intangíveis presente a qualquer das situações

mencionadas.

2.1.2 Marketing de Relacionamento

É a interação entre empresa e cliente, é um sistema que auxilia as empresas

a angariar e fidelizar clientes, atingindo sua satisfação total. De acordo com Kotler

(2000, p.35) marketing de relacionamento tem como objetivo “estabelecer

relacionamentos mutuamente satisfatórios de longo prazo, a fim de ganhar e reter

sua preferência e seus negócios no longo prazo”. Conforme a citação do autor

identifica-se que o marketing de relacionamento estabelece ligações sólidas,

econômicas, técnicas e sociais entre as partes envolvidas, deixando de ser ligações

de tempos em tempos para negociações rotineiras. Stone (2002, p. 20) traz a

seguinte definição sobre o marketing de relacionamento e como deve ser utilizado:

Utilização de uma ampla gama de abordagens de marketing, vendas, comunicação, serviço e atendimento ao cliente para: Identificar os clientes individuais de uma empresa; criar um relacionamento duradouro e vantajoso entre a empresa e os clientes que ela possui; gerenciar esse relacionamento para beneficiar os clientes e a própria empresa.

Para Gummesson (2005, p. 22):

O Marketing de Relacionamento espalhou-se como fogo tocado pelo vento nos anos 1990. A ele seguiram-se, primeiramente, o do marketing 1 a 1 e depois o de CRM (Customer relationship management) hoje, CRM é o termo mais usado, mas até 1998 era apenas uma entre várias siglas que abrigavam por atenção. O MR (Marketing de Relacionamento) é o conceito

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mais amplo e denominante. O CRM e o 1 a 1 não lidam com redes, mas tem como foco a interação comsumo-demanda.

O mesmo autor ainda afirma que é necessário a utilização de bancos de

dados que permitem um conhecimento mais profundo das expectativas e

necessidades dos clientes, o que garante às empresas personalização aos serviços

para seus consumidores, estimula a lealdade da marca por meio do contato mais

humano com os clientes, realizado a qualquer momento, principalmente após a

efetivação do processo de venda.

Criar e manter uma rede de relacionamento – fora e dentro da empresa – constituem o marketing central das empresas de consultoria. Publicidade, relações públicas, construção de imagem e outras atividades do marketing podem ser muito importantes, mas não é o principal (Gummesson, 2005, p.23).

O marketing de relacionamento é a conquista de um relacionamento

duradouro entre Empresa e consumidor.

2.1.3 Marketing Direto

O marketing direto reflete de modo eficiente, tendo em vista os custos, para

vender a qualquer pessoa, fornecendo toda a informação necessária, e, é dado um

mecanismo de resposta.

De acordo com Bodian (2000, p. 04):

Como regra, os profissionais de marketing direto utilizam dois critérios principais para avaliar o sucesso de uma campanha: (1) custo por pesquisa e (2) custo por pedido. Alguns profissionais que atuam na área editorial incluem um terceiro critério – o “efeito-eco”, ou seja, as vendas indiretas ou de transbordamento produzidas por uma campanha de marketing direto e que aparecem de modo que não a resposta direta, podendo por sua vez ser medidas e avaliadas.

Uma das ferramentas para o marketing direto é a mala direta.

A regra do 40-40-20 foi desenvolvida há muitos anos pelo especialista em marketing direto Ed Mayer. Essa regra divide o sucesso do marketing direto em três segmentos: 40% pelo uso da lista correta de mailing, 40% pelo

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nome de quem enviam a correspondência e o que pode oferecer e 20% por todo o resto – preço de postagem, formato, papel, material, cor, gráficos etc. (BODIAN, 2000, p. 04).

O momento em que as técnicas de marketing começaram a ser um elemento

insubstituível no mundo dos negócios surgiu um vasto setor de serviços, cuja

finalidade é a informação sobre a empresa. Tornaram-se cada vez menos

homogêneos e lentos os grupos ou segmentos, o que passou a significar no

marketing direto, não mais faixas ou nichos de mercado, mas mercado como

conjunto bem conhecidos pela empresa.

Consiste num processo estratégico o marketing direto de tal forma que a

organização possa comunicar-se com seu público alvo e forçando-o a uma ação que

forneça respostas positivas, visto que a comunicação da empresa com cada

indivíduo se faz pelo marketing direto, que executa de forma mais convincente.

Conforme Reedy (2001, p. 39) “Os clientes esperam tratamento especial da empresa

pelos produtos e serviços que compram”. O autor ainda complementa com o

pensamento de que as ferramentas de marketing introduzidas estão permitindo que

os profissionais de marketing estejam mais bem equipados para a era da

informação. O e-commerce, no marketing direto proporciona ainda as conveniências

aprimoradas pela rapidez, acessibilidade e precisão.

2.2 E-Commerce / Comércio Eletrônico

Como conceitua Cameron (1997) apud Albertin (2002, p. 15) O “CE inclui

qualquer negócio transacionado eletronicamente, em que essas transações ocorrem

entre dois parceiros de negócio ou entre um negócio e seus clientes”.

Albertin (2002, p. 15) define o comércio eletrônico como sendo:

O comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio a consumidor e intra-organizacional, numa infra-estrutura predominantemente pública de fácil e livre acesso e baixo custo.

Segundo Kalakota; Whinston (1997) apud Albertin (2002, p. 15), o conceito do

CE poderá apresentar várias abordagens, conforme quadro 02:

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COMUNICAÇÃO

O CE é a entrega de informações, produtos/serviços, ou pagamentos por meio de linhas de telefone, redes de computadores ou qualquer outro meio eletrônico;

PROCESSO DE NEGÓCIO

O CE é a aplicação de tecnologia para a automação de transações de negócio e fluxos de dados;

PERSPECTIVA DE SERVIÇO

O CE é uma ferramenta que endereça o desejo das empresas, consumidores e gerência para cortar custos de serviços, enquanto melhora a qualidade das mercadorias e aumenta a velocidade da entrega do serviço;

PERSPECTIVA ON-LINE

O CE provê a capacidade de comprar e vender produtos e informações na Internet e em outros serviços on-line.

Quadro 02 – Abordagens do Comércio Eletrônico Fonte: Albertin (2002)

Connoly (1997) apud Albertin (2002), argumenta que o CE, em geral, é

diretamente relacionado a segurança, criptografia, moedas e pagamentos

eletrônicos, porém destaca-se que o comércio não é apenas a troca de dinheiro.

Inclui pesquisa, desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e

suporte.

Os autores Kotler (2000); Albertin (2002) afirmam que o CE é um serviço de

atendimento passivo e dependem da ação do cliente, portanto de alguma forma o e-

commerce precisa se comunicar com o cliente para que haja a venda, aumentando a

expectativa dos consumidores, como por exemplo, o detalhamento do produto no

site, todo produto cadastrado possuindo a descrição, imagem e preço, sendo

expostos na tela os detalhes juntamente com a opção de compra.

Segundo a Organization for Economic Cooperation and Development (OECD),

apud LIMEIRA (2003, p.38)

Comércio Eletrônico engloba a realização de negócio por meio da internet, incluindo a venda não só de produtos e serviços físicos, entregues off-line, isto é, por meios tradicionais, mas também de produtos como softwares, que podem ser digitalizados e entregues on-line, por meio da internet, nos segmentos de mercado business-to-business e business-to-consumer, além disso, o comércio eletrônico envolve outros tipos de troca de produtos, serviços e informações entre consumer-to-business, consumer-to-consumer, consumer-to-government, government-to-business, government-to-cosumer, e government-to-goverment.

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O quadro 03 mostra a atividade do comércio eletrônico nas diferentes

modalidades.

B2B São as transações de negócios feitas entre empresas pela internet;

B2C Refere-se à venda de produtos feita diretamente para o consumidor pela internet;

C2B Refere-se à venda de produtos feita pelo consumidor diretamente para internet;

C2C São as transações entre consumidores finais;

C2G Refere-se ao comércio eletrônico que envolve as transações eletrônicas entre consumidores e governo;

G2B Refere-se a transações envolvendo empresas e governo;

G2C Compreendem a transações envolvendo governo e consumidores finais

G2G Refere-se à iniciativa do governo eletrônico, voltada para a qualidade da integração entre os serviços governamentais.

Quadro 03 – Modalidades do Comércio Eletrônico Fonte: Adaptado Resumo do referencial teórico de ICPG (2006)

É importante ressaltar a diferença entre comércio eletrônico e e-business, o

CE limita-se às transações comerciais de compra e venda, visto que o e-business

engloba a realização de toda a cadeia de valor do processo num ambiente eletrônico

(LIMEIRA, 2003).

Segundo CHLEBA (1999) as lojas de e-commerce fazem vendas com muito

sucesso e obtém receitas significativas, de um modo geral as lojas virtuais têm uma

estratégia bem definida para viabilizar toda a transação de vendas.

A loja virtual na internet é uma ferramenta de atendimento de pedidos que oferece ao usuário a possibilidade de fazer sua solicitação de compra 24 horas por dia, sete dias por semana, com um custo de recepção quase nulo para o lojista, uma vez que a loja virtual fica disponível na internet a custos muito baixos e permite o atendimento simultâneo de inúmeros clientes. (CHLEBA, 1999, p.61).

Limeira (2003) preocupa-se com a importância em cadastrar o produto e o

fabricante enriquecendo assim os dados de loja virtual, desta maneira o cliente terá

maiores informações do produto dando-lhes mais segurança. Algumas lojas virtuais

têm a opção dos visitantes deixarem um comentário á respeito de um produto,

classificando como bom ou ruim e compartilhar esta informação com os outros

visitantes da loja, desta forma se tem um parâmetro sobre o produto pesquisado

passando aos internautas mais credibilidade.

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As pessoas compram por impulso na internet. O consumidor na rede se torna mais racional e menos sujeito a impulso do que em loja física, pela facilidade de comparação de preços que a internet oferece aparentemente as pessoas continuam fazendo compras por impulso, mesmo no ambiente on-line (CATALANI, 2004, p. 78).

De acordo com Catalani (2004) o correio eletrônico é um importante fator na

compra pelo e-commerce, seja ela por impulso ou não, visto que em

muitas mensagens enviadas, tem oferta exclusiva na compra acessando o site

através do respectivo e-mail, o fato de a forma de pagamento não ser adjacente,

conta muito para iniciação do processo de compra, entretanto existe uma grande

margem de desistência e não efetuam o pagamento do boleto, que é o que conclui o

processo de compra. Contudo em todas essas modalidades, o consumidor tem a

oportunidade de pensar inúmeras vezes antes e, frequentemente desistem da

compra.

Conforme E-bit (2006), a realidade do comércio eletrônico no Brasil, é estar

presente na internet, oferecendo aos clientes mais esse canal de relacionamento,

conseqüentemente de compra e venda também, tem sido o segredo do sucesso de

muitos lojistas.

Cita Limeira (2003) que a Web, devido as suas características, torna-se um

novo canal e uma nova mídia de marketing, como o potencial de mudar radicalmente

o modo como às empresas desenvolvem negócios e relacionamentos com seus

clientes. Com base na Web, as comunicações de marketing adquirem vários novos

aspectos, a saber, conforme quadro 04:

A comunicação ocorre de maneira que o cliente não apenas se comunica com a empresa fornecedora como também com outros clientes e com os concorrentes da empresa fornecedora.

A informação e o conteúdo não são transmitidos diretamente de um emissor para um receptor, mas por meio de um ambiente mediador, criado para ser vivenciado pelo emissor e receptor simultaneamente.

O ambiente oferece interatividade de duas maneiras: a interatividade com o meio, em que os usuários podem participar modificando a forma e o conteúdo do ambiente em tempo real; e a interatividade através do meio. Em que ocorre a comunicação.

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A internet possibilita a comunicação em tempo real, isto é, a sincronicidade nas comunicações, entendida como identidade de imediato, similar ao da comunicação face a face.

Quadro 04 – Comunicações de marketing na internet. Fonte: Adaptado de Limeira (2003).

Albertin (2002) complementa quando afirma que o papel da internet na vida

das pessoas é de que a internet é um meio de informação, comunicação e

entretenimento. A compra de produtos pela internet é considerada umas das funções

principais, entretanto ainda existe uma boa parte, a resistir em realizar compras pela

internet. É um canal de divulgação de informações da empresa para o público,

também de recepção de informações dos clientes, por meio de e-mail ou site da

empresa, com bastante interatividade, com os usuários.

Um sistema de informação de marketing (SIM) tem como objetivo analisar dados continuamente de maneira organizada para fornecer aos gerentes de marketing as informações que eles precisam para tomar decisões. Embora a internet possa auxiliar também na disseminação da informação aos decisores, sua principal função no processo é servir como meio pelo qual se pode obter a informação utilizada em um SIM digital. O propósito principal do SIM digital, é gerenciar o conhecimento de marketing, geralmente disperso na empresa em inúmeras bases de dados não-integradas, e outras informações úteis à administração e ao planejamento do marketing (MCCRTHY; PERREAUKT (1994) apud CATALANI (2004, P. 84),

Para Albertin (2002) a informação necessária no momento certo significa

vantagem competitiva, entretanto, em excesso, a informação pode se tornar

problemática pelas dificuldades em sua manipulação. O uso da internet é uma

estratégia ágil, que reduz custos no processo da viabilidade das informações.

Baseado no conceito de Catalani (2004) pode-se compreender que é

perceptível à viabilização de um leque de opções em sistema digital para se ter

acessos importantes pertinente a negócios através da internet. Tendo em vista que

muitas empresas utilizam a internet para disponibilizar o acompanhamento de todo o

processo logístico do produto no canal de distribuição.

Menezes (2003, p.84) acredita que:

O sucesso de uma empresa no CE vai depender de definição da característica empresarial no mercado eletrônico em conjunto com a definição de seu modelo de negócios baseado nessas características empresariais, então, passos devem ser seguidos para definição de uma estratégia de negócio dentro de um ambiente empresarial híbrido ou puro.

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Entretanto, por mais inovador que o modelo de negócio possa ser, é necessário basear-se na dupla receita e lucros, caso contrário, dificilmente atingirá o sucesso.

É mais que simplesmente automatizar os processos existentes, é um esforço

para desenvolvimento de comércio eletrônico; é necessário impor uma amostra de

ponderação sobre a natureza do processo e a forma como é administrado. O

departamento de Tecnologia da Informação tem como interesse a modelagem de

negócios e a definição do sistema, não são apenas dos funcionários, mas sim uma

preocupação de todos os que estão envolvidos na ampliação do comércio.

2.2.1 Dimensões e tendências do e-commerce

Já visto vários conceitos de CE é possível perceber que as suas dimensões

devem ser bastante exploradas, visto que podem ser explanada de várias maneiras,

bem como, artefato de transação que podem ser digitalizados ou virtualizados. Todo

o processo de produtos e serviços é realizado com participação de agentes, de

forma digitalizada com comunicação e informação disponível para que se tenha

maior rapidez e menor custo de forma mais acessível e eficaz possível (ALBERTIN,

2002).

Para Menezes (2003) o crescimento de usuários de internet está cada vez

mais elevado, e uma parcela realiza compras pela internet. Tais transações

comerciais representam uma significativa porcentagem na comercialização de

serviços em pequenas quantidades (varejo) como em transações entre empresas.

Segundo Limeira (2003) os negócios entre empresas B2B, é o maior

segmento no CE, com uma taxa crescente de 70% e 85% de receitas. A expectativa

é que continue crescimento, até mais que nos negócios B2C, visto que muitas

empresas irão transferir as suas operações com os fornecedores.

O e-commerce veio para ficar. No novo milênio, a web e o e-commerce são os direcionadores-chave da indústria. Mudaram o número de empresas que fazem negócios. Foram criados novos canais para os clientes, fazendo os líderes de muitos setores diferentes estarem alerta e tomarem conhecimento. Os gerentes de toda a parte estão sentindo o efeito: suas empresas estão nas encruzilhadas do e-commerce e há muitas alternativas (O’BRIEN, 2006, p. 254)

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O mercado B2B no Brasil apresenta uma promissora previsão de

movimentação para os próximos anos, visto que este mercado oferece aos visitantes

a opção de compra e entrega do produto em poucos dias dependendo da localidade,

entretanto há a exigência de um investimento maior para a manutenção do e-

commerce. A tendência é que todas as empresas criem seu próprio portal, visto que

estamos na era da informação e da era digital, e as empresas necessitarão do e-

commerce como parte integral de seus negócios, e, contribuindo com a eliminação

das burocracias que são as seqüências de etapas e processos. (LIMEIRA, 2003).

Segundo Menezes (2003) à medida que os gerentes se deparam com a

variedade de alternativas a forma de aplicarem comércio eletrônico a seus negócios

também está sujeita a mudar, visto que CE está mudando a forma como as

empresas fazem negócios tanto interna como externamente com seus clientes,

fornecedores e outros parceiros de negócios.

O mercado virtual apresenta um forte crescimento em vendas os segmentos

que aparentemente são de produtos ou serviços que podem ser digitalizados,

oferecidos em formato eletrônico, como softwares, serviços financeiros e de

corretagem, ou serviços de informação, como jornais e revistas.

2.2.2 Estrutura do Comércio Eletrônico / E-commerce

Baseado no conceito de Albertin (2000) o CE exige constante atualização, ou

seja, as empresas devem olhar para frente de suas organizações, ao elaborar suas

estratégias de negócio. Tais atividades incluem estabelecer conexões eletrônicas

com clientes, fornecedores, distribuidores, grupos de indústria e mesmo com

concorrentes, para que se desenvolva a eficiência nas comunicações de negócio,

visando expandir a participação no mercado. A passagem da informação – Infovia

expandirá essa tendência para outro nível: permitindo ao negócio a trocar de

informações entre cliente e fornecedores, e analisar junto aos colaboradores do

governo e acadêmico em base global. Ela certamente se tornará uma ferramenta de

negócio tão poderosa que nenhuma organização poderá sobreviver sem ela.

Segundo Kalakota; Whinston (1996) apud ALBERTIN (2002, p. 39), definem

três componentes principais para o estabelecimento de infra-estrutura de infovia,

conforme apresenta a Figura 02.

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Figura 02 – Componentes da Infra-estrutura da infovia.. Fonte: Adaptado de Kalakota; Whinston (1996) apud Albetin (2002)

Para Albertin (2002) a ilustração nos transmite a importância do planejamento

na infra-estrutura de tecnologia da informação para suprir os diferentes tipos de

acesso que o consumidor poderá efetuar.

Conforme O’Brien (2006) a aplicação de e-commerce focada no consumidor

têm em comum uma importante meta: atrair compradores potenciais, negociar bens

e serviços e fortalecer a fidelidade do cliente por meio de um tratamento cortês

individual e adotando características comunitárias.

Na internet, as barreiras de tempo, distância e forma são destruídas, podendo as empresas negociar com consumidores de todo o mundo a venda de bens e serviços 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano. Em certos casos, e ate mesmo possível converter bem físico em um bem virtual (O’BRIEN, 2006, p. 258).

Para tanto, o funcionamento do CE requer escolhas básicas para organizar

uma infra-estrutura integrada e ágil, bem como os diretos administrativos, financeiros

e de informação madura de empresas, visto que devem ser muito conscientes de

que os sistemas de negócios a implementar são difíceis de se criar. É necessário,

conforme Limeira (2003) na administração ao identificar as necessidades de infra-

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estrutura do negócio, exatamente como se identifica com a atenção dada no

entendimento das necessidades do cliente.

Conforme Kalakota; Whinston (1996) apud Albertin (2002, p. 19), com base na

atividade de negócio que já se estabeleceu, é claro que as aplicações do CE serão

constituídas numa infra-estrutura de tecnologia existente – uma infinidade de

computadores, redes de comunicações e sotware de comunicação que estão

formando a infovia que está nascendo.

A Figura 03 apresenta a estrutura genérica do CE, incluindo uma variedade de

possíveis aplicações com exemplos interorganizacionais e orientados para

consumidor.

Figura 03 – Estrutura Genérica para Comércio Eletrônico. Fonte: Adaptada, Kalakota; Whinston (1996) apud Albertin (2002).

Nenhum desses usos seria possível sem cada um dos blocos construídos na

infra-estrutura, que são:

a) Serviços de negócio comuns, para facilitar o processo de compra e venda;

b) Distribuição de mensagem e informação, como uma forma de enviar e recuperar

informação;

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c) Conteúdo multimídia e rede e rede de publicação, para criar um produto e uma forma de

disponibilizar e comunicar informações sobre eles;

d) A Infovia – a base completa – para prover o sistema de comunicação ao longo do qual

todo CE deve transitar.

Os dois pilares indispensáveis que apóiam todo o CE – aplicações e infra-

estrutura são:

a) Políticas públicas, para governar tais aspectos como acesso universal, privacidade e

modelo de preço de informação; e

b) Padrões técnicos, para ditar a natureza da publicação de informações, interfaces de

usuário e transporte no interesse de compatibilidade pela rede inteira.

De acordo com a figura 03 percebe-se que a empresa deve estar ligada ao

CE, é uma tendência, visto que seu crescimento é extremamente favorável para

mundo dos negócios. O sistema de site para CE pode ser utilizado para uma série de

tarefas, bem como, todo o banco de dados que pode ser utilizado como um sistema

de informação para o gerenciamento do relacionamento ao cliente na busca de um

melhor atendimento aos clientes, e ali contida todas as informações necessárias do

produto.

2.2.3 Os novos modelos de negócio na internet

Os autores Hartman; Sifonis apud Limeira (2003, p. 58) relatam em suas obras,

que a tecnologia de informação trouxe inúmeras oportunidades de negócios, onde

identificaram seis tipos de modelos de negócios, entendido de maneira como a

empresa se organiza para criar valor, as novas oportunidades, a saber: Lojas

virtuais; Infomediários; Brokers ou intermediários de negócios; Avalistas de

confiança; Capacitadoras de e-business; Provedores de infra-estrutura.

O quadro 05 apresenta os detalhes de cada uma destas modalidades:

LOJAS VIRTUAIS

Realiza vendas pela Internet, oferecendo produtos, serviços e informações tanto no mercado B2B quanto no B2C. Contudo cria ofertas exclusivas para convencer o cliente a comprar, atender às expectativas do cliente quanto a prazo de entrega, preço justo e qualidade de produto e /ou serviço e inovar continuamente produtos e serviços.

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36

INFOMEDIÁRIOS

É sites parceiros do CE, que indicam clientes para as lojas virtuais, gerando receitas de pagamentos por usuário indicado a um site, comissões sobre as intermediações ou por vendas realizadas nos sites indicados aos usuários, a venda de propaganda no site, como banners e patrocínios geram receitas também.

BROKERS OU INTERMEDIÁRIOS

DE NEGÓCIOS

Brokers são empresas onde intermedeiam na venda e distribuição de conteúdos, informações, conhecimento E experiências, em uma atividade ou transação realizada pelos clientes.

AVALISTA DE

CONFIANÇA

É para obter confiança por parte de seus clientes, uma empresa virtual pode apoiar-se nos intermediários de confiança, as entidades que criam uma atitude de credibilidade entre vendedores e compradores, oferecendo um ambiente seguro e “auditável” no que se pode estabelecer consentimentos, permissões e acordos explícitos entre compradores e vendedores, para que possam realizar trocas de valores com garantia de segurança e privacidade.

CAPACITADORAS DE E-BUSINESS

São empresas que criam e mantêm uma infra-estrutura na quais provedores de produtos e serviços podem realizar negócios de modo seguro e confiável na internet. Oferecem tecnologia para o comércio eletrônico e serviços como suporte técnico, manutenção de software e hardware, gerenciamento de centros de processamento, redes corporativas, call centers (centrais de atendimento telefônico) e serviços de gerenciamento de logística.

PROVEDORES DE INFRA-

ESTRUTURA

Os provedores de infra-estrutura são aqueles que agregam comunidades de interesse em torno de uma infra-estrutura comum, pela Internet, oferecendo serviços que viabilizam as transações entre compradores e vendedores da área de interesse, e possibilitando a redução dos custos de transação e dos preços de aquisição, cujo objetivo é obter economias de transação e eficiência de comercialização para os participantes do setor, incluindo a empresa, seus clientes, fornecedores e parceiros.

Quadro 05 – Adaptado Modelos de negócios na internet Fonte: Limeira (2003).

2.3 Planejando uma loja virtual

Conforme Limeira (2003) trata-se de um modelo de negócio, o planejamento

de uma loja virtual é um completo plano estratégico de negócios, onde inclui as

etapas de análise de mercado, avaliação das oportunidades e riscos, definição dos

objetivos do negócio e formulação de todas as estratégias e planos operacionais. O

profissional de marketing inicia com elaboração do plano de marketing, onde se

define os objetivos, as estratégias e os programas de marketing a serem

implementados. Para identificarmos o publico alvo para um produto ou um negócio,

pode-se coletar dados primários, por meio de elaboração de projetos de pesquisa

dirigidos pelos objetivos específicos, ou dados secundários, que são aqueles obtidos

com pesquisas conduzidas por outras empresas.

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Outra prática cada vez mais importante para o conhecimento dos clientes é a elaboração e utilização de bancos de dados dos clientes da empresa. Existem sistemas de computação (softwares) bastante eficazes para auxiliar o profissional de marketing no chamado database marketing, que vem a ser a coleta, o armazenamento, o tratamento e a utilização dos dados dos clientes como apoio para as decisões relativas a programas de marketing e à sua implementação (Limeira, 2003, p. 79).

Para Reedy (2001) na criação e manutenção da loja virtual o varejo e atacado

eletrônico normalmente seguem os princípios onde o aspecto financeiro, operacional

e marketing são essenciais, mesmo longe do contato físico com o público. Essa

administração invisível é inevitável, visto que a natureza do CE é composta por

dados eletrônicos invisíveis.

Os benefícios de operar uma vitrine virtual se enquadram em várias áreas

estratégicas, bem como suas vantagens e desvantagens conforme o quadro 06:

Vantagens da Loja Virtual Desvantagens da Loja Virtual

Expandir com a presença de uma vitrine virtual, o que pode transferir mais vendas para o marketing direto, que é o meio mais procurado.

Nem todo produto ou serviço é apropriado para exposição e venda na internet.

As despesas de capital são menores para iniciar programas de marketing direcionados ao mercado empresarial.

Embora as despesas de capital possam ser reduzidas, ofertas, comunicações e manutenção requerem muitas horas, dias ou semanas da atenção do profissional.

A oportunidade para testar novos produtos e serviços pode ser uma das vantagens da web.

Na promessa de serviço 24 horas tem armadilhas que podem gerar graves repercussões se o serviço apresentar falhas.

Produzir um site na web de primeira classe vai aprimorar a presença virtual da empresa com o uso dos elementos do mix promocional.

A vitrine continua a apresentar mercadorias ou serviços enquanto o servidor estiver funcionando ou enquanto o provedor da internet estiver sendo pago.

Os pedidos de informações podem ser atendidos mais rapidamente do site da empresa.

A faca de dois gumes é o anonimato inerente à web.

Quadro 06 – Vantagens e Desvantagens da Loja Virtual Fonte: Reedy (2001).

De acordo com a idéia de O’ Brien (2006) uma vez criado o e-commerce, o

marketing deve apresentar características de varejo da web para atuar de diversas

formas que atraiam visitas e as transformem em clientes fiéis a seu site.

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2.3.1 Estudo do comportamento do cliente

Para Chak (2004) identificando o cliente, é possível dar-lhes acesso às

informações ou transações inseridas anteriormente e a um serviço mais

personalizado.

Conhecer o cliente é fundamental para um profissional no mundo real e também no CE, visto que o planejamento e implementação das estratégias e de marketing devem decorrer pelo estudo do comportamento do consumidor, abrangendo o estudo do autor da compra e do processo de troca, visando entender como as pessoas tomam decisões para negociar. (LIMEIRA, 2003, p. 83)

Conforme Mowen; Minor (1999) apud Limeira (2003, p. 83) O conceito de

comportamento do consumidor pode ser entendido como os processos de troca

entre os agentes participantes, o vendedor e o comprador, envolvidos na aquisição,

no consumo e no pós-consumo de bens, serviços, experiências e idéias.

Assim como Limeira (2003) afirma que o comportamento do consumidor é

influenciado não só por fatores de natureza pessoal, como personalidade,

característica demográficas, valores e hábitos, como também pelos fatores

ambientais, onde engloba o processo de decisão de compra, que pode ser dividido

em três estágios interligados conforme o quadro 07:

PRIMEIRO ESTÁGIO

O estágio input, o estágio de decisão, e o estágio de output. O primeiro estágio, de input, são as influências externas que interferem nas decisões do consumidor; são os estímulos de marketing, e os fatores do ambiente, os quais influenciarão as decisões e os comportamentos dos clientes quanto à compra e ao uso de produtos.

SEGUNDO ESTÁGIO

O segundo estágio é o da decisão de compra, que se refere a maneira como os consumidores tomam suas decisões e fazem suas escolhas de compra, a partir dos estímulos recebidos na etapa anterior.

TERCEIRO ESTÁGIO

O terceiro estágio, output, refere-se às resposta ou reações do consumidor após a decisão de compra, englobando dois tipos de comportamento: a concretização da compra e a avaliação pós compra. A concretização da compra implica a escolha do que comprar, onde, quanto e quando comprar. Os consumidores decidem também como pagar pela compra.

Quadro 07 – Estágios no processo de decisão de compra Fonte: Limeira (2003).

Conforme idéia de Chak (2004) cada decisão de compra é, na verdade, o

resultado de diversas opções pequenas – e talvez imperceptíveis, visto que o ciclo

de decisão do consumidor pode ser descrito em cinco fases diferentes como,

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reconhecer a necessidade, pesquisar as informações, avaliar as opções, decidir

comprar e satisfação.

2.3.2 Fidelidade dos clientes

Baseado na idéia de Limeira (2003) um cliente fiel está sempre satisfeito com

o que está recebendo em troca do que está pagando, mesmo o preço sendo superior

a média do mercado, visto, que ele percebe o valor agregado ao produto. Pode estar

disposto a pagar pela comodidade de não precisar sair de casa, pode estar disposto

a pagar mais para maior facilidade na escolha do produto através de uma ferramenta

de pesquisa num site na Internet.

Kotler (2000) afirma que atender bem o cliente é extremamente

imprescindível e deve ser com qualidade e satisfazê-lo, com base em parceria, visto

que é fundamental compreender que atender o cliente com qualidade não se resume

a tratá-lo bem, com cortesia, significa oferecer benefícios a produtos e serviços de

modo a superar suas expectativas, sendo necessário estabelecer comunicação

direta entre cliente e empresa. Este parâmetro, que prioriza as necessidades do

cliente, leva de forma a um aumento de negócios em função da fidelidade do cliente

quando, para a maioria das pessoas, a qualidade do serviço é mais importante do

que o preço, de modo que os consumidores estão dispostos a pagar mais por

serviços de qualidade.

Baseado na idéia de Limeira (2003) a implantação de um sistema de

premiação da fidelidade por meio de pontuação é um método comprovado de

conquista de fidelidade dos clientes, É preciso sempre, principalmente em compras

por computador, informar ao cliente sua pontuação e que prêmio receberá.

2.3.3 As resistências em relação à internet

Diversas pesquisas apresentaram evidências sobre a natureza das

resistências em relação à internet, como a pesquisa realizada por Korgaonkar; Wolin

(1998) apud Limeira (2003), que identificou dois tipos de resistência demonstrada

pelos consumidores, nos Estados Unidos, a saber:

• A preocupação com a segurança e a privacidade transacional, referente a fraudes

e ao mal uso de informações financeiras, pessoais como as do cartão de crédito;

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• A preocupação com a privacidade não-transacional, referente ao mau uso por

terceiros de informações pessoais, aos vírus de computador indesejáveis, ao

recebimento de e-mails sem autorização, ao excesso de propaganda, entre

outros aspectos.

Uma pesquisa de Geissler; Zinkhan (1999) apud Limeira (2003) também

evidenciou que tanto usuários quanto não-usuários se preocupam com segurança e

privacidade. Essa preocupação está associada a medo de fraudes e de prejuízos

financeiros. Os não-usuários e os usuários esporádicos têm mais sentimentos

negativos em relação à internet, sendo que vários deles já tiveram má experiência

em buscar informações e não achar, ou perder dados importantes, tendo ficado

frustrados e com raiva; eles também consideram que a comunicação e a informação

pela Web são menos confiáveis que as divulgadas por outros meios.

Para Chak (2004) os consumidores que estão avaliando a possibilidade de

realizar compras e pagamento via internet, as considerações mais importantes

referem-se à segurança das informações à política de devolução de mercadorias por

parte das empresas, caso esses produtos não correspondam às expectativas. A

avaliação do consumidor sobre os riscos envolvidos no processo de compra é um

fator tradicionalmente conhecido, principalmente pelas empresas de marketing direto

e vendas por catálogo ou telefone. No ambiente da Internet, esse riscos são

naturalmente percebidos pelos consumidores, o que pode provocar resistência de

adoção e de realização da compra.

Os riscos a serem avaliados pelos consumidores são de cinco naturezas,

conforme quadro 08.

Riscos de Tempo; quando o consumidor percebe que vai perder tempo navegando na Internet devido à dificuldade para encontrar o que precisa.

Risco associado ao vendedor, quando o consumidor teme que o site falso ou que a empresa não seja idônea. Esse receio é reforçado pela inexistência ou desconhecimento quanto à localização física, o que não permitiria contato pessoal em caso de problemas.

Risco de segurança; quando o consumidor considera a possibilidade de ser vítima de algum crime pelo mal uso de suas informações pessoais por estranhos.

Risco associado à marca; referente a possível má qualidade do produto ou serviço.

Risco de privacidade; associado a venda para terceiros ou mau uso das informações pessoais.

Quadro 08 – Riscos Avaliados ao acesso a internet Fonte: Limeira (2003).

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Segundo Chak (2004) as pessoas que evitam os anúncios na Internet são

as que têm convicções negativas quanto à grandeza social da propaganda na

Internet e a percebem como agente de alteração de valores. Essas convicções são

alimentadas por notícias sobre fraudes e problemas quanto à privacidade publicada

pela imprensa. Assim, os usuários evitarão os sites cujos anúncios parecerem

aborrecidos ou os sites com conteúdo de baixa qualidade, pouca variedade e

excesso de complexidade. Esse comportamento é, em geral, mais comum entre os

jovens da Internet.

O mesmo autor argumenta que as atitudes favoráveis ou desfavoráveis dos

consumidores são fatores influenciadores do comportamento em relação à

propaganda na Internet. Além disso, para a propaganda ser atraente, deve informar

sobre as características do produto, oferecer entretenimento e ser dirigida a

comunidades de consumidores com interesse e atitudes comuns em relação à

Internet.

Portanto, o CE é muito importante, visto que os clientes esperam respostas

rápidas em suas compras on-line. A internet fornece de forma indireta um perfil

completo a empresa sobre seus clientes potenciais como, relacionamentos,

conhecimento sobre o mercado no qual atua e interligando informações fornecidas

pelos site da empresa com resultados de pesquisas, contendo interesses,

comportamento e características dos consumidores e clientes. Esta possibilidade dá

a capacidade de oferecer produtos e serviços mais adequados, aumentando as

chances de adquirir novos clientes e manter os atuais clientes mais satisfeitos. Desta

forma a empresa tem a possibilidade de programar novos modelos de negócios por

meio da internet, para gerar rentabilidade e lucratividade.

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3 METODOLOGIA

Este capítulo refere-se à metodologia utilizada para a realização da análise,

demonstrando a caracterização da pesquisas, amostra pesquisada, bem como a

forma da coleta de dados e por último, como foi executada a análise dos dados.

Existem diversos enfoques para a conceituação de metodologia, Bueno (1996,

p.300) define como sendo “ordem que se segue na investigação da verdade, no

estudo de uma ciência para alcançar um fim determinado” assim a metodologia traça

o caminho para se desenvolver uma pesquisa.

3.1 Tipologia de pesquisa:

Este capítulo refere-se à metodologia utilizada para a realização da pesquisa

demonstrando a caracterização, amostra pesquisada, bem como a forma da coleta e

análise dos dados.

Existem diversos enfoques para a conceituação de metodologia, Bueno (1996,

p. 300) define como sendo “ordem que se segue na investigação da verdade, no

estudo de uma ciência para alcançar um fim determinado” assim a metodologia traça

o caminho para se desenvolver uma pesquisa.

Conforme Roesch (2005, p. 82), “definir a metodologia significa realizar uma

escolha de como se pretende investigar a realidade. O método não significa apenas

o instrumento de coleta ou análise de dados, mas é algo muito mais abrangente”.

Quanto à natureza dos dados foi utilizado o método de pesquisa quantitativo,

quanto aos objetivos é utilizada a abordagem descritiva e quanto aos procedimentos

é usado o método survey, no qual procurou coletar e analisar informações inerentes

ao foco da pesquisa por levantamento de dados.

Para Roesch (1996), o método quantitativo existe para expressar os

resultados precisos através dos gráficos que evita distorções durante a análise e

garante uma margem se segurança.

Para Gil (2000) o método survey é usado com freqüência para coleta de

dados primários em uma pesquisa. Por meio de uma estrutura e padrão de questões

é possível obter informações necessárias para o estudo, geralmente os dados são

coletados pelo preenchimento de questionários.

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O procedimento da pesquisa pelo survey procurou explorar um ambiente,

levantar e definir problemas, neste caso, o estudo de viabilidade no desenvolvimento

do comércio eletrônico de tintas e revestimentos para profissionais do ramo de

design de interiores e decoração.

3.2 Sujeito de estudo:

O universo de pesquisa é composto pelo conjunto de alunos matriculados no

curso de Tecnologia em Design de Interiores e Decoração da Universidade do Vale

do Itajaí – UNIVALI em Balneário Camboriú, cujo dados levantados foi no ano de

2008 II.

Escolheu-se esta população baseado no perfil do aluno deste curso, conforme

informações da página web do curso1 que está habilitado para atuar na gestão de

processos de ambientação de espaços internos. Cabe ainda a este profissional

propor soluções e utilização de novas tecnologias e materiais de revestimento,

acabamento e decoração, incorporando-as na composição de ambientes.

Para a definição do tamanho da amostra estatisticamente significativa, foi

trabalhado com 64 respondentes de um universo composto por 80 alunos no total

conforme dados cedidos pela coordenação do respectivo curso, no qual utilizou-se

as fórmulas, conforme Barbetta (1999) apud Magalhães (2003) em que é

especificado um erro amostral de 5% sob o nível de confiança de 95%. Desta forma,

acredita-se que a amostra trabalhada justifica a relevância da pesquisa.

3.3 Instrumentos de pesquisa:

De acordo com Richardson (1999) as fontes dos dados podem ser

classificadas em fontes primárias e fontes secundárias. As fontes primárias

referem-se àquelas próximas e com relação direta ao acontecimento; já as fontes

secundárias não têm uma relação direta com o acontecimento registrado, senão

através de um elemento intermediário.

Desta forma, utilizou-se para a pesquisa as fontes primárias obtidas pela

aplicação de envio do questionário in loco – sala de aula.

1 www.univali.br

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Inicialmente, foi realizado um pré-teste com 3 pessoas fora do meio

acadêmico, para fins de analisar o entendimento do questionário.

Os dados quantitativos foram obtidos por meio do uso de escala de

intensidade – Concordo – Discordo, com 21 perguntas fechadas sobre o tema,

conforme apêndice A.

O questionário foi aplicado entre 01 e 02 de dezembro deste ano, para 3

turmas, totalizando 64 acadêmicos. A duração da coleta de dados da primeira turma

foi de 20 minutos, a segunda de 70 minutos e a terceira de 15 minutos. A

coordenadora autorizou e acompanhou os trabalhos juntamente com o professor da

disciplina corrente.

3.4 Análise e apresentação:

Foi adotada a técnica da abordagem descritiva para a análise dos dados. O

estudo descritivo conforme Richardson, (1999), representa um nível de análise que

consente em identificar as características dos dados, permitindo também a

classificação destes. Estas técnicas foram utilizadas para descrever e interpretar os

dados coletados comparando-os com os fundamentos teóricos.

Baseado na idéia de Dencker (1998) é utilizado várias técnicas na análise dos

dados de modo quantitativo e qualitativo, desde softwares que permitem o

tratamento informatizado dos dados, até análise de conteúdo.

Para a análise dos dados foram trabalhados os valores, médias e desvio

padrão, que segundo Barbetta (1999, p. 10) apud Magalhães (2003), "compreende a

organização dos dados de acordo com as ocorrências dos diferentes resultados

observados e de dispersão (desvio padrão e amplitude)”. A ferramenta de apoio para

a tabulação dos dados foi usado o sistema Excel.

3.5 Limitações da pesquisa

Para conseguir agilidade nas entrevistas e o maior número de entrevistado foi

aplicado durante o período de aula, porém muitos estavam concluindo trabalhos de

final de semestre, dificultando assim o foco da atenção para o questionário, em

alguns momentos.

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Não houve aplicação do questionário com o primeiro período do Curso de

Tecnologia em Design de Interiores e Decoração, visto que, já haviam terminado as

aulas do respectivo semestre.

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4 RESULTADOS

Este capítulo mostra os resultados da pesquisa com os dados baseados nas

informações dos acadêmicos do curso de Design de interiores e decoração da

Universidade do vale do Itajaí - UNIVALI, campus de Balneário Camboriú.

A pesquisa sobre a expectativa de demanda para o varejo de tintas

residenciais e produtos de revestimentos pelo comércio eletrônico foi baseada na

aplicação do questionário, com respostas quantitativas que permitiram atender os

seguintes objetivos específicos:

• Avaliar as funcionalidades do comércio eletrônico;

• Identificar as fraquezas da Internet e do Comércio Eletrônico;

• Verificar a receptividade do comércio eletrônico quanto à segurança da

Internet;

• Identificar uma estratégia de vendas, conhecendo as prioridades para a

comercialização de tintas e revestimentos.

Para tanto se apresenta os primeiros resultados que compreende nas

funcionalidades do comércio eletrônico relacionado à população alvo do estudo.

4.1 Avaliação das funcionalidades do comércio eletr ônico

As funcionalidades da Internet e do Comércio Eletrônico são apresentadas na

tabela 01 que mostrou questões sobre a internet como um local atraente para o

marketing e para as transações comerciais. Apresenta-se um bom nível de consenso

quando 22 pessoas concordam totalmente e 26 concordam que a Internet é um

atraente portal de marketing, apresentando a média de 4,09. Observa-se, também,

que esta questão apresenta o desvio padrão de 0, 76 significando um grande grau

de concordância das respostas.

Este resultado vem ao encontro das afirmações de Albertin (2002) quando se

posiciona favorável a Internet e o CE.

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Tabela 01: funcionalidades da Internet e do Comércio Eletrônico

Afirmações Discordo Totalmente

Discordo Não concordo nem discordo Concordo Concordo

Totalmente Média Desvio Padrão

A internet é um atraente portal de marketing 0 0 16 26 22 4,09 0,76

As informações dos portais de comércio eletrônico são

sempre fidedignas - confiáveis

8 21 22 5 8 2,75 1,16

O comércio eletrônico está se consolidando e

tornando-se parte do cotidiano e das rotinas de compra e venda de muitas

empresas

0 0 22 31 11 3,83 0,7

A compra pela internet pode ser resumida em

transação rápida e eficaz 1 2 37 19 5 3,39 0,74

Ao comprar pela Internet posso diminuir o estoque

de produtos e consigo atender a demanda, sem

problemas.

1 12 34 13 4 3,11 0,83

Ao comprar pela Internet posso conseguir um

melhor preço 1 9 25 25 4 3,34 0,85

Fonte: dados primários A tabela 01 apresenta outros resultados como:

- As informações dos portais de comércio eletrônico são sempre fidedignas –

confiáveis - os respondentes apresentam opiniões divididas com a tendência para

discordo entre 21 do total e 22 para não concordo nem discordo, apresentando a

média de 2,75 com desvio padrão de 1,16. O valor do desvio padrão sinaliza

diferentes opiniões, porém o resultado é considerado. Chak (2004) já confirmara

este resultado quando escreve sobre os anúncios que podem ser negativos.

- O comércio eletrônico está se consolidando e tornando-se parte do cotidiano e

das rotinas de compra e venda de muitas empresas – os participantes da

pesquisa apresentam resultados favoráveis baseado no valor de não concordo

nem discordo de 22 respostas, concordo de 31 e 11 para concordo totalmente. A

média acentua o resultado favorável quando apresenta o valor de 3,83 e o desvio

padrão de concordância das respostas de 0,7. Este resultado confirma as idéias

dos autores Albertin (2002); Limeira (2003).

- A compra pela internet pode ser resumida em transação rápida e eficaz – os

acadêmicos mostram que a rapidez e a eficácia nem sempre está presente

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quando 37 afirmaram que não concordam e nem discordam, porém 19 e 5

pessoas apontam para as respostas: concordam e concordam totalmente,

respectivamente. A média mostra um resultado favorável quando apresenta o

valor de 3,39 e o desvio padrão de concordância das respostas de 0,74. O

resultado de valor intermediário é justificado quando Albertin (2002) afirma que

este canal de compra pode se tornar rápido e eficaz.

- Ao comprar pela Internet posso diminuir o estoque de produtos e consigo atender

a demanda, sem problemas. Os resultados confirmam parcialmente as

afirmações de Limeira (2003) quanto apresentam 34 afirmaram que não

concordam e nem discordam, porém 13 e 4 pessoas apontam para as respostas:

concordam e concordam totalmente, respectivamente. A média mostra um

resultado intermediário quando apresenta o valor de 3,11 e o desvio padrão de

concordância das respostas de 0,83 que significa uma aproximação das opiniões.

- Ao comprar pela Internet posso conseguir um melhor preço – este resultado está

orientado para uma concordância favorável quando 25 pessoas concordam e 4

concordamos totalmente, justificados pela média mostra o valor de 3,34 e o

desvio padrão de concordância das respostas de 0,85 que sinaliza a similaridade

das respostas. Limeira (2003) já confirma este resultado quando se refere às

características das lojas virtuais.

- Para ilustrar, o gráfico 02 apresenta uma tendência positiva que contemplam

as estas questões.

Observa-se que no gráfico 02 a internet é aceita positivamente como um

atraente portal de marketing, que a maior parte dos entrevistados mostrou não

confiar nas informações dos portais de comércio eletrônico, pois, a escala de “não

concordo, nem discordo e discordo” mostrou maior evidência, mas o comércio

eletrônico está se consolidando e tornando-se parte do cotidiano e das rotinas de

compra e venda de muitas pessoas visto que predominou a resposta "concordo”

como mostra a maioria das respostas.

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0

10

20

30

40

50

60

70

1 2 3 4 5 6

Discordo Totalmente Discordo Não concordo nem discordo Concordo Concordo Totalmente Gráfico 01 : Tendências sobre as funcionalidades da Internet e do Comércio Eletrônico Fonte: dados primários

No Gráfico 01 também apresenta que a maior parte dos entrevistados mostrou

indiferença sobre a compra pela Internet que automaticamente diminui o estoque de

produtos e conseguem atender a demanda e que a opinião sobre o melhor preço

comprando pelo comércio eletrônico igualou-se com a escala “não concordo e nem

discordo e concordo”.

Os resultados apresentados acima atenderam ao primeiro objetivo específico

e os próximos valores correspondem ao segundo objetivo desta pesquisa.

4.2 Identificação das fraquezas da Internet e do Co mércio Eletrônico

Para a identificação das fraquezas foram relacionados também alguns

possíveis fatores de risco na compra pelo comércio eletrônico, conforme argumenta

Chak (2004).

Observando a tabela 02, verifica-se que 16 dos respondentes escolheram a

opção não concordo para a afirmação de que o maior risco de uma compra pela

Internet é a compra de produtos de baixa qualidade, e 18 acadêmicos não

concordam e nem discordam. Mesmo que 18 pessoas tenham escolhido a geral que

a baixa qualidade não é uma preocupação. A média é de 3,09 e o desvio padrão é

de 1,13. Este último valor sinaliza certa disparidade das opiniões, porém o resultado

não será desprezado.

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Tabela 02: Tendência sobre os inconvenientes da Internet e do Comércio Eletrônico

Afirmações Discordo Totalmente Discordo Não concordo

nem discordo Concordo Concordo Totalmente Média Desvio

Padrão O maior risco de uma

compra pela Internet é: Compra de produtos de

baixa qualidade

5 16 18 18 7 3,09 1,13

O maior risco de uma compra pela Internet é:

Tempo de entrega incompatível

2 18 33 9 2 2,86 0,81

O maior risco de uma compra pela Internet é:

Perda de tempo navegando

7 41 13 2 1 2,2 0,73

Fonte: dados primários

A tabela 02 ainda mostra que não há incompatibilidade com o tempo de

compra e entrega pela internet quando os pesquisados discordam com a afirmação

em 18 respostas e 2 discordam totalmente. Como o desvio padrão é baixo, estes

resultados apresentam menor variância das respostas.

Quanto ao maior risco de uma compra pela Internet ser a perda de tempo

navegando, os resultados também apresentam similaridade, discordando totalmente

a opinião 7 acadêmicos e 41 que discordam. Assim como o resultado anterior, o

desvio padrão apresenta o valor baixo de 0,73, sinalizando menor variância das

respostas.

Para ilustrar as respostas acima apresentadas optou-se por elaborar o gráfico

de tendência que mostra que os inconvenientes do Comércio Eletrônico, nos quais

foram pesquisados temas sobre a compra de produtos de baixa qualidade, o tempo

de entrega incompatível e a perda de tempo navegando não são relevantes, porque

a maioria discorda destas afirmações, como mostra no gráfico a tendência da cor

rosa e não concordam e nem discordam representada pela cor verde.

A baixa qualidade dos produtos comprados pela internet não é fator

preocupante quando o conceito “Não concordo nem discordo - concordo” mostrou-se

em maior evidência, no tema tempo de entrega incompatível também teve quase o

mesmo valor e a perda de tempo navegando não é um risco no comércio eletrônico

quando o gráfico também mostra a tendência da cor que corresponde ao conceito

discordo.

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51

0

10

20

30

40

50

60

70

1 2 3

Discordo Totalmente Discordo Não concordo e nem discordo Concordo Concordo Totalmente Gráfico 02 : Tendências sobre inconvenientes da Internet e do Comércio Eletrônico Fonte: dados primários

Os resultados que foram apresentados na tabela 02 e gráfico 02,

respectivamente, atenderam ao segundo objetivo específico e os próximos valores

correspondem ao terceiro objetivo desta pesquisa.

4.3 Verificação da receptividade do comércio eletrô nico quanto à segurança da

Internet

Para a verificação da receptividade do CE quanto à segurança da Internet, os

autores Korgaonkar; Wolin (1998) apud Limeira (2003); Geissler; Zinkhan (1999)

apud Limeira (2003) relacionam: a falta de privacidade, segurança lógica a e

preocupação com a procedência do fornecedor. Para tanto, foram pesquisadas estas

questões e os resultados são apresentados na tabela 03.

Observando a tabela 03, quanto ao item: É comum haver quebra de

privacidade no Comércio Eletrônico, os respondentes se mostram mais

preocupados. Verifica-se que 33 dos respondentes escolheram a opção não

concordo nem discordo para esta afirmação, porém 14 e 2 concordam e concordam

totalmente. A média é de 3,05 e o desvio é desvio 0,76. O valor do desvio padrão

representa uma menor variância das respostas.

A pergunta é seguro comprar pela internet mostrou resultados também mais

ou menos favoráveis quando 37 acadêmicos se mostram não concordam e nem

discordam desta afirmação, porém 11 e 6 concordam e concordam totalmente,

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respectivamente. A média é de 3,19 e o desvio é desvio 0,85. O valor do desvio

padrão representa uma menor variância das respostas.

Tabela 03: Tendências sobre a segurança da Internet e do Comércio Eletrônico

Afirmações Discordo Totalmente Discordo Não concordo

nem discordo Concordo Concordo

Totalmente Média Desvio Padrão

É comum haver quebra de privacidade no Comércio Eletrônico

0 15 33 14 2 3,05 0,76

É seguro comprar pela internet 1 9 37 11 6 3,19 0,85

Qualquer produto pode ser comprado pela Internet, desde que se saiba a procedência do produto.

4 10 14 27 9 3,42 1,1

Fonte: dados primários

Quando foi afirmado aos acadêmicos que qualquer produto pode ser

comprado pela Internet, desde que se saiba a procedência do produto, poucos

discordam totalmente, pois são 4 opiniões, 10 discordam, 14 não concordam e nem

discordam, 27 concordam e 9 concordam totalmente. Portanto, a procedência do

produto é muito importante. A média conseguida é de 3, 42 e o desvio padrão

apresenta o valor de 1,1 sinalizando uma pequena variância das respostas.

Para ilustrar as respostas acima apresentadas optou-se por mostrar o gráfico

de tendência que apresenta índices maiores para os conceitos não concordo e nem

discordo e concordo como mostra maior presença da cor verde e laranja.

Portanto, a quebra de privacidade e a procedência do produto são

preocupações do comprador do CE. Quanto a segurança geral da Internet, os

resultados gráficos seguem o que o números da tabela 03 apontaram.

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0

10

20

30

40

50

60

70

1 2 3 4

Discordo Totalmente Discordo Não concordo e nem discordo Concordo Concordo Totalmente Gráfico 03 : Tendências sobre a segurança da Internet e do Comércio Eletrônico Fonte: dados primários

Os resultados que foram apresentados na tabela 03 e gráfico 03,

respectivamente, atenderam ao terceiro objetivo específico e os próximos

correspondem quarto objetivo especifico desta pesquisa.

4.4 Identificação de uma estratégia de vendas, conh ecendo as prioridades para

a comercialização de tintas e revestimentos.

Conforme Kotler (2000); Reedy (2001) com os conceitos de marketing e

Albertin(2002); Limeira (2033) defendendo a prática do CE, foi elaborado um rol de

perguntas que poderão servir de estratégias para a promoção de um canal de venda

on-line.

A tabela 04 mostra as respostas quanto à eficácia da publicidade, preço do

produto, Qualidade do produto, Respeito no Prazo de entrega, Envio de produtos

para testes, Fornecedor de confiança não importando onde ele esteja.

Acredita-se que estes resultados possam complementar o objetivo geral,

para tanto os valores estão expressos a seguir:

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Tabela 04: Tendências sobre as prioridades para o mercado de tintas residenciais e produtos de revestimentos

Afirmações Discordo Totalmente Discordo Não concordo

nem discordo Concordo Concordo Totalmente Média Desvio

Padrão

Eficácia da publicidade 6 21 21 11 5 2,81 1,07

Preço do produto 6 13 23 14 8 3,08 1,14

Qualidade do produto 1 4 11 26 22 4 0,95

Respeito no Prazo de entrega 0 5 24 26 9 3,61 0,82

Envio de produtos para testes 1 10 21 26 6 3,41 0,91

Fornecedor de confiança não importando onde ele esteja

1 11 20 17 15 3,53 1,07

Fonte: dados primários

Para ilustrar, apresenta-se um gráfico de colunas sobre as prioridades para o

mercado de tintas residenciais e produtos de revestimentos, no qual valida as

informações da tabela 04.

0

5

10

15

20

25

30

Eficácia dapublicidade

Preço do produto Qualidade doproduto

Respeito no Prazode entrega

Envio de produtospara testes

Fornecedor deconfiança não

importando onde eleesteja

Discordo Totalmente Discordo Não concordo e nem discordo Concordo Concordo Totalmente

Gráfico 04 : Tendências sobre as prioridades para o mercado de tintas e produtos de revestimentos

Fonte : dados primários

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O gráfico 04 mostrou prioridade no fornecedor de confiança, não importando

onde ele esteja, assim como na qualidade do produto e concordam que o envio de

produtos para teste seja uma das prioridades.

Por final, foi questionado quanto a complexidade em comprar por telefone ou

pela internet e os resultados apresentam-se conforme a tabela 05.

Tabela 05: Tendências sobre as prioridades para o mercado de tintas residenciais e produtos de revestimentos

Afirmações Discordo Totalmente Discordo Não concordo

nem discordo Concordo Concordo

Totalmente Média Desvio Padrão

Não há complexidade em comprar tintas pelo telefone ou fax

6 21 15 11 11 3 1,25

Não há complexidade em comprar tintas pela Internet

3 23 18 13 7 2,97 1,09

Fonte: dados primários

Conforme a tabela 05, os respondentes discordam totalmente para a

afirmação: não há complexidade em comprar por telefone ou fax em 6 opiniões e 21

discordam da mesma, portanto pode-se considerar que ainda existe dificuldade na

compra de tintas pelo telefone ou fax, mesmo que o desvio padrão seja 1,25,

significando uma grande variância nas opiniões, a media foi apresentada é de 3 que

é um índice relevante para esta questão.

Quanto à complexidade pela internet, as resposta apresentam-se similares a

questão anterior. Dos 64 alunos, 3 discordam totalmente, 23 discordam e 18 não

concordam e nem discordam. Desta forma, acredita-se que ainda existe dificuldade

da compra pela internet pelo processo se apresentar complexo.

A média geral para estes dois temas é de 2, 99, representando a relevância

da afirmação dos pesquisados.

Os resultados apontam para um projeto de loja virtual favorável mesmo que

haja complexidade no processo de compra, que as fraquezas são identificadas, que

a segurança seja uma preocupação dos respondentes é preciso considerar que as

funcionalidades da Internet e do CE são positivas, existe convenientemente a

segurança no quesito investimento desde que seja colocado em prática o mix de

marketing de maneira que seja incorporado pelas estratégias de maior valor

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identificadas nesta pesquisa, como: qualidade do produto, respeito no prazo de

entrega, envio de produtos para testes, fornecedor de confiança não importando

onde ele esteja.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo desta pesquisa alcançou os objetivos identificados inicialmente,

como à avaliação das funcionalidades do comércio eletrônico, identificação das

fraquezas da Internet e do Comércio Eletrônico, verificação da receptividade do

comércio eletrônico quanto à segurança da Internet e identificação de uma estratégia

de vendas, conhecendo as prioridades para a comercialização de tintas e

revestimentos.

Constatou-se que a expectativa da demanda de compradores de tintas

residenciais e produtos de revestimentos pela internet apresenta a aceitação do

público entrevistado, porém encontram-se ainda pessoas indecisas quanto ao risco

que o comércio eletrônico pode apresentar.

A metodologia utilizada para esta pesquisa foi adequada de maneira a atingir

todos os objetivos propostos, mesmo encontrando uma série de limitações na

durante a pesquisa.

Os resultados apresentaram atentamente as expectativas, visto que o

comércio eletrônico é uma ferramenta que endereça o desejo público, com o objetivo

de cortar custos de serviços, enquanto melhora a qualidade das mercadorias e

aumenta a velocidade da entrega do serviço conforme cita Albertim (2002).

Observa-se que existem muitos pontos positivos relacionados à compra de

produtos pela internet, e esta nova modalidade vem se tornando uma tendência

movida pela necessidade, comodidade e otimização de tempo, como afirma Limeira

(2003), além do infinito conjunto de informações.

A pesquisa tem uma implicação aderente conforme os resultados mostram

através da pesquisa desenvolvida com o nicho escolhido, que foi os acadêmicos do

curso de design de interiores e decoração da Universidade do Vale de Itajaí – Univali

onde mostrou-se como principal escopo, o desenvolvimento de amostra do produto

proposto para a comercialização pelo e-commerce.

Com a análise da pesquisa, identificaram-se assuntos que poderão ser

estudados com sagacidade em outros trabalhos. Segue as sugestões para trabalhos

futuros: pesquisa on-line sobre as funcionalidades e fraquezas do CE com

internautas que compram e vendem produtos na Internet.

E por fim, fica o pensamento de ter contribuído de alguma forma para levantar

questões relacionadas bem como, o trabalho serviu para aperfeiçoar os

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conhecimentos sobre o tema estudado, conciliando as teorias aprendidas em sala de

aula com a prática do marketing como pesquisa mercadológica, como busca de

alternativas para estabelecer um relacionamento entre empresa e cliente.

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DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo . São Paulo: Futura, 1998.

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O’ BRIEN, James. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da internet. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

REEDY, Joel. Marketing eletrônico. A integração de recursos eletrônicos ao processo de marketing. Porto Alegre: Bookman, 2001. RICHERS, R. Marketing, uma visão brasileira. 3. ed. São Paulo: Négócio, 2000. ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2001. ROESCH, Sylvia M. A. Projetos de estágio do curso de administração . São Paulo: Atlas, 1996. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social : métodos e técnicas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. ROESCH, Sylvia M. A. Projetos de estágio do curso de administração . São Paulo: Atlas, 2005.

STONE, Merlin. CRM: marketing de relacionamento com clientes. São Paulo: Futura, 2002.

MAGALHÃES, Alexandre Sanches. E-commerce e e-banking no Brasil : uma perspectiva do usuário. Brasília, 2003. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-21012008-145601/>. Acesso em: 24 fevereiro 2008. E-BIT, E-consumidor. Crescimento do comércio eletrônico . Disponível em: <https://www.ebitempresa.com.br/ebitinforma> Acesso em: 17 julho 2008.

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APENDICE A:

Questionário de entrevista estruturado

APENDICE A

QUESTIONÁRIO

Afirmações Discordo

Totalmente Discordo Concordo

parcialmente Concordo Concordo

Totalmente

1 2 3 4 5 A internet é um atraente portal de marketing

As informações dos portais de comércio eletrônico são sempre fidedignas - confiáveis

O comércio eletrônico está se consolidando e tornando-se parte do cotidiano e das rotinas de compra e venda de muitas empresas

A compra pela internet pode ser resumida em transação rápida e eficaz

Ao comprar pela Internet posso diminuir o estoque de produtos e consigo atender a demanda, sem problemas.

Ao comprar pela Internet posso conseguir um melhor preço

O maior risco de uma compra pela Internet é: Compra de produtos de baixa qualidade

O maior risco de uma compra pela Internet é: Tempo de entrega incompatível

O maior risco de uma compra pela Internet é: Perda de tempo navegando

É comum haver quebra de privacidade no Comércio Eletrônico

É seguro comprar pela internet Qualquer produto pode ser comprado pela Internet, desde que se saiba a procedência do produto.

Qualquer produto pode ser comprado

UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí

CECIESA – Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Administração –Marketing – Balneário Camboriú

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Afirmações Discordo

Totalmente Discordo Concordo parcialmente Concordo Concordo

Totalmente

1 2 3 4 5 pela Internet, desde que se saiba que a conexão é segura. Para as compras de tintas e produtos de revestimentos, o que é priorizado é: A eficácia da publicidade

Para as compras de tintas e produtos de revestimentos, o que é priorizado é: Preço do produto

Para as compras de tintas e produtos de revestimentos, o que é priorizado é: Qualidade do produto

Para as compras de tintas e produtos de revestimentos, o que é priorizado é: Respeito no Prazo de entrega

Para as compras de tintas e produtos de revestimentos, o que é priorizado é: envio de produtos para testes

Para as compras de tintas e produtos de revestimentos, o que é priorizado é: Fornecedor de confiança não importando onde ele esteja

Não há complexidade em comprar tintas, por telefone ou fax.

Não há complexidade em comprar tintas, por isso sou favorável da compra pela Internet.

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