tcc corre o p s banca - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/silvio jose de souza.pdf · serão...

105
SILVIO JOSÉ DE SOUZA TRABALHO CONCLUSÃO DE ESTÁGIO FATORES QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DOS CLIENTES DA CRAZY CAR´S Administração Geral ITAJAÍ – SC, 2007 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Upload: lytuong

Post on 25-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

SILVIO JOSÉ DE SOUZA

TRABALHO CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

FATORES QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DOS CLIENTES DA CRAZY CAR´S

Administração Geral

ITAJAÍ – SC, 2007

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 2: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

2

SILVIO JOSÉ DE SOUZA

TRABALHO CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

FATORES QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DOS CLIENTES DA CRAZY CAR´S

Trabalho desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí. Prof. Orientadora: Antonia E. Souza

ITAJAÍ – SC, 2007

Page 3: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

Agradeço primeiramente a Deus pela

sabedoria concebida, minha mãe,

minha família, minha avó que deixou

suas lembranças ao nos deixar no

inicio desse ano e a todos que de

alguma forma me ajudaram na

conclusão deste. Não esquecendo a

minha orientadora Prof.ª Antonia.

Page 4: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

4

Será que é tudo isso em vão, será que

vamos conseguir vencer...!

Renato Russo.

Page 5: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

5

EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do estagiário

Silvio José de Souza

b) Área de estágio

Administração Geral

c) Supervisor de campo

Bruno Ozemir de Souza

d) Orientadora de estágio

Profª. Antonia Egídia de Souza

e) Responsável pelo Estágio Supervisionado em Administração

Prof. Eduardo Krieger

Page 6: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

6

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social

Auto Mecânica Crazy Car’s Ltda.

b) Endereço

Rua: Austergilio Angelino, 339 – São João – Itajaí – SC.

c) Setor de desenvolvimento do estágio

Administrativo

d) Duração do estágio

300 horas

e) Nome e cargo do orientador de campo

Bruno Ozemir de Souza – Gerente Administrativo

f) Carimbo e visto da empresa

Page 7: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA

Itajaí, 16 Novembro de 2007.

A Empresa Auto Mecânica Crazy Car´s Ltda, pelo presente instrumento,

autoriza a Universidade do Vale do Itajaí, a publicar em sua biblioteca, o Trabalho de

Conclusão de Estagio executado durante o estágio Supervisionado pelo acadêmico

Silvio J. de Souza.

______________________

Bruno Ozemir de Souza.

Page 8: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

8

RESUMO

A satisfação e fidelização dos clientes são alvo de grandes preocupações e pesquisas constantes das empresas. A satisfação está ligada à empresa e seus objetivos organizacionais, devido à preocupação em atender estas necessidades em que se vive buscando melhorias constantes. Nesse sentido o estudo tem como objetivo investigar os fatores que influenciam na satisfação e fidelidade dos clientes da Crazy Car´s Ltda frente à qualidade dos serviços prestados. A tipologia de estágio foi através da pesquisa diagnóstico. A abordagem do estudo foi de cunho quantitativa. A coleta de dados foi por meio de dados primários e secundários e aplicado o questionário para coletar as informações através da pesquisa censitária. A pesquisa permitiu colher elementos que possam auxiliar a empresa em seus projetos futuros de melhoria da satisfação e fidelização dos clientes.

Palavras chave: Marketing; Satisfação de clientes; fidelização de clientes.

Page 9: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

9

LISTA DE ILUSTRAÇÃO

Figura 1 – Os quatro Ps.............................................................................................27

Figura 2 – Comportamento do consumidor................................................................30

Figura 3 – Decisão de compra...................................................................................31

Figura 4 – Processo de decisão de compra...............................................................38

Figura 5 – Tomada de decisão...................................................................................40

Figura 6 – Insatisfação do cliente...............................................................................47

Figura 7 – Qualidade total percebida.........................................................................50

Figura 8 – Organograma da empresa........................................................................55

Gráfico 1 – Sexo.........................................................................................................56

Gráfico 2 – Cidade......................................................................................................57

Gráfico 3 – Estado civil...............................................................................................58

Gráfico 4 – Nível Instrução.........................................................................................59

Gráfico 5 – Renda Familiar.........................................................................................60

Gráfico 6 – Quem indicou a empresa.........................................................................61

Gráfico 7 – Forma de pagamento...............................................................................62

Gráfico 8 – Quem o acompanha na empresa............................................................63

Gráfico 9 – Principal motivo pela procura...................................................................64

Gráfico 10 – Ocupação do cliente..............................................................................65

Gráfico 11 – Acesso a internet...................................................................................66

Gráfico 12 – Serviço Procurado.................................................................................67

Gráfico 13 - Gastos médios........................................................................................68

Gráfico 14 – Busca de opinião dos clientes...............................................................69

Gráfico 15 – Horário de atendimento.........................................................................70

Gráfico 16 – Visão do cliente em relação ao atendimento.........................................71

Gráfico 17 – Tempo de espera...................................................................................72

Gráfico 18 – Atendimento rápido e prestativo............................................................73

Gráfico 19 – Agilidade durante o atendimento...........................................................74

Gráfico 20 – O comprometimento do atendente........................................................75

Gráfico 21 – Disposição dos serviços pela empresa..................................................76

Gráfico 22 – Facilidade de acesso.............................................................................77

Gráfico 23 – Estacionamento na empresa.................................................................78

Page 10: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

10 Gráfico 24 – Espaço de espera na empresa..............................................................79

Gráfico 25 – Cordialidades oferecidas.......................................................................80

Gráfico 26 – Atividades de recreação........................................................................81

Gráfico 27 – Qualidade dos serviços..........................................................................82

Gráfico 28 – Variedade dos serviços..........................................................................83

Gráfico 29 – Quanto ao motivo principal pela procura da empresa...........................84

Gráfico 30 – Preços inferiores à concorrência...........................................................85

Gráfico 31 – Formas de pagamento oferecidas.........................................................86

Gráfico 32 – Facilidade de concluir o pagamento......................................................87

Gráfico 33 – Credito fácil e sem burocracia...............................................................88

Gráfico 34 – Realizar o serviço sem perder tempo....................................................89

Gráfico 35 – Formas de pagamento X Motivo pela procura......................................90

Gráfico 36 – Renda média X Gastos médio...............................................................91

Gráfico 37 – Motivo da procura X Tipo de serviço.....................................................92

Page 11: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

11

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO...........................................................................................14

1.1 – Problema de Pesquisa....................................................................................................15

1.2 – Objetivo Geral e especifico..............................................................................................16

1.3 – Aspectos Metodológicos..................................................................................................17

1.3.1 – Caracterização da Pesquisa...........................................................................................17

1.3.2 – Contexto e população da amostra.................................................................................18

1.3.3 – Procedimentos e instrumentos de coleta de dados........................................................19

1.3.4 – Tratamento e análise dos dados....................................................................................19

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................21

2.1 – Administração................................................................................................................21

2.2 – Administração do Marketing da empresa........................................................................22

2.2.1 – Marketing Estratégico...................................................................................................24

2.2.2 – Composto de Marketing................................................................................................26

2.2.3 – Comportamento do Consumidor...................................................................................29

2.2.3.1 – Fidelização dos Clientes.............................................................................................34

2.2.3.2 – Tomada de decisão de compra...................................................................................37

2.3 – Satisfação do cliente.......................................................................................................46

2.4 – Qualidade percebida......................................................................................................49

3 – DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO...............................................52

3.1 – Descrição da Empresa...................................................................................................52

3.2 – Resultado da Pesquisa...................................................................................................56

3.2.1 Perfil dos clientes.............................................................................................................56

3.2.2 – Visão do cliente quanto ao atendimento.......................................................................70

3.2.3 – Visão do cliente quanto à localização, qualidade e preço.............................................77

3.2.4 – Comparação entre gráficos............................................................................................90

3.3 – Principais fatores de Satisfação e fidelização..............................................................93

Page 12: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

12

4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................95

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................97

ANEXOS..........................................................................................................100

ANEXO I – PESQUISA DE SATISFAÇÃO E FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES.......101

Page 13: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

13

DECLARAÇÃO

A empresa AUTO MECANIXA CRAZY CAR´S LTDA declara, para devidos

fins, que concorda com o projeto de estágio apresentado pelo estagiário Silvio J. de

Souza, aluno do curso de Administração do Centro de Educação Superior de Ciências

Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí, e se propõe a oferecer as condições

necessárias para o bom andamento do mesmo.

Itajaí, novembro de 2007.

__________________________________ Bruno O. de Souza

Page 14: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

14

1 INTRODUÇÃO

Há alguns anos, a maior parte de estratégias de crescimento das empresas

centrava-se em desenvolvimento de produtos e serviços inovadores que os

diferenciassem daqueles da concorrência. Esta estratégia de diferenciação passou a

ter menos eficácia quando as empresas compreenderam que os produtos e serviços

podiam ser facilmente copiados e melhorados, que fazia com que os esforços de

investigação se torne pouco produtivo e rentável.

Mais tarde, as empresas mudaram de estratégia e passaram de uma

orientação baseada nos produtos e serviços para uma orientação centrada no

cliente.

Passando assim, a ser o centro das atenções. A partir daqui, a segmentação

apareceu como uma preocupação natural e primordial das áreas de marketing e de

vendas das empresas. Só que muitas delas entenderam a segmentação como um

fim em si e não como um meio que as levou a não atingir a eficácia e a fidelização

desejada.

Fidelizar clientes consiste em manter com eles uma relação comercial

intensa e duradoura, o que só se consegue tendo capacidade de satisfazer suas

necessidades de produtos e serviços de forma vantajosa para ambas as partes. A

fidelização implica uma relação muito forte entre a empresa e o cliente. A empresa

tem de sentir que está fazendo o melhor para os seus clientes e estes têm que

perceber que são suas primeiras preocupações.

Captar clientes é tarefa ainda mais difícil e cara. Regra geral, angariar um

novo cliente é muito mais caro que manter um cliente antigo. E esse custo duplicará

se a concorrência for muito grande (FREITAS, 2001, p.68).

Perder clientes é o pior que pode acontecer a uma empresa e a perda de

clientes pode acontecer facilmente. Basta que eles não estejam satisfeitos e que

nada se faça para alterar a situação.

Sabe-se que para manter um cliente custa mais barato do que conquistar um

novo, mas o que são clientes fiéis? "São clientes seis vezes mais lucrativos do que

os satisfeitos. Então, temos que dar um upgrade do cliente satisfeito para o cliente

fiel” (FREITAS, 2001, p.67).

Clientes fiéis consideram sua empresa a melhor, os satisfeitos não, com isso

percebe-se a distância entre satisfação e fidelização.

Page 15: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

15

Os satisfeitos gostam, mais consideram outras empresas boas também. Já

para o fiel, a sua empresa é a melhor. Então, pode-se dizer que um cliente fiel é

considerado um advogado, ou seja, defende sua empresa onde quer que esteja,

enquanto que um cliente satisfeito não significa ser um advogado de sua marca.

Deve-se, portanto, lutar para transformar clientes satisfeitos em clientes fiéis.

Diante desse contexto, é importante que as empresas reconheçam quais os

fatores que influenciam na satisfação e fidelização dos clientes. Nesse sentido a

proposta do trabalho se justifica, pois a empresa Mecânica Crazy Car’s Ltda busca

investigar quais variáveis contribuem para a satisfação e fidelização.

1.1 Problema de Pesquisa e Justificativa

Diversos são os fundamentos que justificam a relevância, a viabilidade e

originalidade, deste estudo, visto que, com a globalização da economia, ocorreram

grandes mudanças no mercado, como por exemplo, os consumidores, os quais

ficaram mais exigentes, cobrando das empresas mais qualidade, agilidade e

melhores preços. Ao mesmo tempo, devem-se considerar as preferências futuras

dos consumidores, as quais estão cada vez mais difíceis de prever.

Sendo assim, as empresas começaram a procurar descobrir as verdadeiras

necessidades de seus clientes para assim atendê-las, direcionando-se para um

trabalho voltado à fidelização.

Portanto, considera-se fundamental para a empresa conhecer o nível de

satisfação dos seus clientes e os fatores que influenciam a sua fidelidade, obtendo

dessa maneira condições de melhorar e acertar eventuais pontos que estão

deficientes. Viável aqui, citar a colocação de Whitley (2001, p.66), que, “mesmo os

clientes satisfeitos podem abandonar sua empresa. É preciso ir além da satisfação e

conseguir encantá-los para sempre”.

Diante disso, o problema é o seguinte: “quais os fatores que influenciam na

satisfação e fidelização dos clientes da Auto Mecânica Crazy Car’s Ltda.?

Analisar a satisfação do cliente e os fatores que influenciam sua fidelização

caracteriza a originalidade do trabalho, visto que o mesmo nunca foi realizado na

empresa.

Page 16: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

16

Quanto à viabilidade do estudo, está diretamente ligada às informações que

serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que

possibilitará um sólido embasamento para que assim se realize um trabalho

consistente.

Viável para a empresa, uma vez que os custos e a sua aplicação serão de

responsabilidade do estagiário, funcionário da empresa, o que oportunizará uma

melhor observação e constatação dos fatores que influenciam seus clientes. Para o

estagiário será extremamente benéfico, pois terá oportunidade de aprimorar

conhecimentos adquiridos na vivência acadêmica, colocando-os em prática e,

conseqüentemente, valorizando sua condição profissional.

De suma importância para a empresa, uma vez que aprimorar o nível do

atendimento levará à satisfação e a conseqüente fidelização do cliente, o que, por

sua vez, se traduzirá em maiores retornos financeiros para a mesma.

1.2 Objetivo geral e específicos

O objetivo geral deste trabalho é investigar os fatores que influenciam a

satisfação e a fidelização dos clientes da Auto Mecânica Crazy Car’s Ltda. de Itajaí –

SC.

Considerando-se o objetivo geral apresentado acima, definem-se os

seguintes objetivos específicos:

� Identificar os clientes da Auto Mecânica Crazy Car’s Ltda.

� Identificar na visão do cliente, se o atendimento é fator de satisfação.

� Verificar se a qualidade dos serviços é fator de satisfação.

� Verificar se o preço é fator de satisfação.

� Identificar se a localização é fator de satisfação.

Page 17: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

17

1.3 Aspectos metodológicos

Neste item, serão descritos os procedimentos metodológicos utilizados para

a realização do trabalho. Para conduzir o trabalho foi necessário definir a

caracterização e o delineamento, como ser realizada a coleta de informações, os

participantes da pesquisa e a maneira como as informações apresentadas e

analisadas.

Neste sentido, Roesch (1996) diz que o método refere-se à maneira como o

trabalho foi realizado, partindo dos objetivos para definir que tipo de projeto é mais

apropriado.

1.3.1 Caracterização da pesquisa

O estágio permite ao aluno, e ao futuro profissional, uma participação efetiva

no contexto da gestão de uma organização privada ou pública, de modo a conectar

os conhecimentos adquiridos ao longo da formação, com os problemas

administrativos complexos que se manifestam nas organizações. Nesse aspecto o

presente trabalho de estágio tem como tipologia a pesquisa diagnóstico.

Segundo Roesch (1996, p.71), este tipo de pesquisa se propõe a:

[...] levantar e definir problemas, explorar o ambiente. O diagnóstico normalmente reporta-se a uma situação, em um momento definido. A rigor, qualquer mudança organizacional deveria ser percebida de uma fase de diagnóstico, por exemplo, para a informatização de sistemas, para a introdução de problemas de qualidade e produtividade [...].

Alem disso, Roesch (1996) comenta que os estágios são considerados uma

forma complementar de ensino e aprendizagem acadêmica e devem ser planejados,

executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,

programas e calendários escolares, a fim de constituírem um instrumento de

integração, em termos de treinamento prático e de aperfeiçoamento técnico-cultural,

científico e de relacionamento humano.

A abordagem escolhida foi de cunho quantitativo, este tipo de pesquisa tem

como base a análise dos resultados, que deve ser entendida dentro da amostra

estudada, e assim são geradas as conclusões que poderão ser extrapoladas junto

Page 18: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

18 ao universo estudado.

Para Richardson (1999) a pesquisa quantitativa pode ser compreendida

como a quantificação de opiniões e dados por meio da utilização de recursos e

técnicas estatísticas.

Já Petruci (1999, p.27), considera que:

A pesquisa quantitativa procura quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações e no emprego de recursos de técnicas estatísticas. É empregada no desenvolvimento das pesquisas de âmbito social, econômico, de comunicação, mercadológica, de opinião, etc., como forma de garantir a precisão dos resultados.

Complementando cabe ainda destacar que o presente estudo tem caráter

descritivo. Na visão de Gil (2007, p. 44) a pesquisa descritiva tem o propósito, além

de outros aspectos, “[...] levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população

[...]” ou grupo.

Além disso, uma das características mais significativas desse tipo de

pesquisa é a utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o

formulário e a observação.

1.3.2 Contexto e população da amostra

A população é o todo e a amostra é a parcela do todo na qual se pretende

avaliar.

Conforme Cervo e Bervian (1996) “a população refere-se a um conjunto de

seres ou objetos que representam a totalidade de indivíduos que possuam as

características definidas para um determinado estudo”.

A coleta de dados do presente trabalho foi realizada na Auto Mecânica

Crazy Car’s Ltda., observando que a escolha foi feita por se considerar esta

empresa um referencial para pesquisa e análise sobre o assunto em questão. Os

clientes da pesquisa são os 15 clientes das revendas e 35 clientes finais

considerados fixos. Portanto a pesquisa se caracteriza censitária.

Para Malhotra (2001, p. 301) “censo envolve a enumeração completa dos

elementos de uma população. Os parâmetros populacionais podem ser calculados

Page 19: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

19 diretamente depois de enumerado o censo”. Nesse trabalho o censo se justifica em

função do tamanho da população, ou seja, do ponto de vista de Malhotra (2001) ele

não é só viável, mas também conveniente.

1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados

Para a coleta dos dados, as fontes podem ser consideradas primárias e

secundárias.

No caso específico desse trabalho utilizaram-se tanto os dados primários quanto

secundários. Para a coleta de dados primários aplicou-se questionários. Para Roesch

(2005) o questionário “é o instrumento mais utilizado em pesquisas quantitativas,

principalmente em pesquisas de grande escala, como as que se propõem levantar a

opinião política da população ou a preferência do consumidor”.

O questionário não é apenas um formulário, ou um conjunto de questões

listadas sem muita reflexão. É um instrumento de coleta de dados que busca

mensurar alguma coisa. Para tanto, requer esforço intelectual anterior de

planejamento, com base na conceituação do problema de pesquisa e do plano da

pesquisa, e algumas entrevistas exploratórias preliminares. Com base nestes

elementos, o passo seguinte é elaborar uma lista abrangente de cada variável a ser

medida, e a maneira como será operacionalizada, ou seja, através de escalas,

questões abertas, questões fechadas etc. a prioridade e importância de cada

variável também devem ser consideradas.

Já os dados secundários foram coletados a partir de documentos existentes na

empresa. Na visão de Roesch (1996), fontes secundárias são informações já existentes

na empresa, ou seja, são dados já existentes e que estão à disposição para consultas.

1.3.4 Tratamento e análise dos dados

O método de tratamento e análise de dados, segundo Roesch (1996), torna

indispensável o tratamento intelectual do pesquisador na conceituação, codificação

e interpretação dos textos, que foram analisados e comparados conforme orientação

da bibliografia utilizada no momento.

Page 20: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

20

Após a coleta dos dados, os mesmos foram analisados, tabulados e

descritos com base na teoria levantada e, utilizando-se para sua interpretação o

software Excel, buscando-se assim, cumprir o objetivo deste trabalho.

Marconi e Lakatos (2001, p.37), consideram que “o tratamento é a atividade

intelectual que procura dar um significado mais amplo as respostas, vinculando-as a

outros conhecimentos”, pois os dados coletados deverão ser apresentados de forma

que possam ser compreendidos por todos os interessados.

É oportuno destacar também que o trabalho foi apresentado de forma

descritiva com o apoio de gráfico.

Page 21: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O trabalho foi voltado para a área de prestação de serviços e atendimento

ao cliente, a quem cabe o primeiro contato e que deve ser o melhor possível, a fim

de garantir sua satisfação e retorno, quando necessário.

No desenvolvimento do trabalho foi analisadas as estratégias a serem

adotadas ou modificadas para manter a fidelidade do cliente.

Vale dizer que o setor de atendimento ao cliente está ligado a todos os

outros setores da empresa. Desta maneira, deseja-se que ele esteja organizado, e

que seja transparente, ágil e decidido, para que os demais setores possam lhe

ajudar e garantir seus serviços com qualidade e praticidade.

2.1 Administração

Segundo Chiavenato (1993), administração é o ato ou processo de gerir,

reger ou governar negócios públicos ou particulares. A palavra administração vem

do latim ad (direção, tendência para algo) e minister (pessoas), e designa o

desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. É utilizada em

especial em áreas com corpos dirigentes poderosos, como, por exemplo, no mundo

empresarial (administração de empresas) e em entidades dependentes dos

governos (administração pública).

A administração envolve a elaboração de pareceres, relatórios, planos,

projetos, arbitragens e laudos, em que se exija a aplicação de conhecimentos

inerentes às técnicas de organização, tais como: pesquisas, estudos, análises,

interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos

campos de administração geral, como: administração e seleção de pessoal,

organização, análise, métodos e programas de trabalho, orçamento, administração

de material e financeira, administração mercadológica, administração de produção,

relações industriais, bem como outros campos em que estes de desdobrem ou com

os quais sejam conexos.

As funções do administrador foram definidas por Fayol e são: Planejar,

Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar, POC3.

Page 22: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

22

A profissão regulamentada de administrador existe desde 9 de setembro de

1965. Ressalta-se que administração não é administração de empresas. A

administração é pertinente a todo o tipo de empreendimento humano que reúne, em

uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades, sejam

vinculadas às instituições com fins lucrativos ou não. A administração precisa ser

aplicada aos sindicatos, às igrejas, às universidades, aos clubes, agências de

serviço social, tanto como nas empresas, sendo responsável pelos seus

desempenho (CHIAVENATO, 1993).

Administrar é dirigir, decidir e solucionar problemas, através das pessoas e

com os recursos disponíveis.

2.2 Administração do Marketing da Empresa

De acordo com Kotler (1991), marketing não é apenas propaganda e

publicidade, apesar de que estas duas atividades representam uma das “pernas” do

marketing de comunicações. Desde que se começou a pronunciar a palavra

marketing, os jornais, revistas, agências de propaganda e publicidade, leigos, o

relacionaram os anúncios, o que tem resultado numa grande confusão.

O conceito e definição de marketing continuam sendo muito mal

disseminados pela mídia e por isso ocorrem às incompreensões. De acordo com

Kotler (1998, p.27) ”o marketing é uma técnica de gestão (direção, planejamento,

gerência) empresarial que permite a qualquer empresário conduzir seus negócios

dentro de um padrão de causa e efeito, objetivo e resultado”.

Não se trata de uma palavra mágica, dizendo “que quem faz Marketing, tudo

resolve”. Para Kotler (1991), é muito mais do que isso, pois seu gestor precisa ter o

domínio, ou uma visão geral do que a empresa é, do que ela é capaz, o que deseja

do mercado, o que deseja dos seus produtos, onde pretende chegar, como encantar

seus clientes, como enfrentar seus concorrentes. Se o gestor não souber fazer tudo

isso, deverá contratar quem saiba fazer ou aprender as técnicas.

O marketing visa à satisfação do consumidor e é por meio dos veículos de

mídia que se podem levar as mensagens das qualidades e benefícios que o produto

proporciona ao futuro consumidor.

Page 23: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

23

Trata-se de um planejamento, análise, implementação e controle de

programas e metas, destinadas a provocar trocas voluntárias dentro de alvos

mercadológicos definidos no sentido de alcançar os objetivos da empresa.

“Troca é o ato de obter um objeto desejado oferecendo algo como retorno.

Troca é apenas uma das muitas maneiras pelas quais as pessoas podem obter um

objeto que desejam. A troca é o conceito central do marketing” (KOTLER, 1991, p.4).

Se a troca é o conceito central do marketing, uma transação é a sua unidade

de medida. Uma transação é composta de uma troca de valores entre duas partes.

No sentido mais amplo, o marketing tenta criar uma resposta a alguma oferta. “O

conceito de transações leva ao conceito de mercado. Um mercado é o grupo de

compradores reais e potenciais de um produto” (KOTLER, 1991, p. 5).

Na medida em que o número de pessoas e transações em uma sociedade

aumenta, o número de comerciantes e mercados também aumenta. O conceito de

mercado finalmente leva, completando o ciclo, de volta ao conceito de marketing.

Segundo Sandhusen (1998, p. 8), o “marketing é o processo de planejar a

concepção, o preço, a promoção e a distribuição de bens e serviços para criar trocas

que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”.

Assim, é o processo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que precisam e

desejam através da troca de produtos e valores.

De acordo com Sandhusen (1998, p. 8),

[...] outras correntes apontam a dinâmica do processo de marketing tanto no nível micro da empresa individual como o macro da sociedade como um todo. No nível micro, o processo de marketing se define como um sistema total de atividades de negócios que direciona o fluxo de bens e serviços dos produtores para os consumidores ou usuários a fim de satisfazê-los e realizar os objetivos da empresa.

Este mesmo autor acrescenta que os processos de troca envolvem trabalho.

Os vendedores devem procurar compradores, identificar suas necessidades,

planejar ou desenvolver bons produtos, promovê-los, armazená-los, entregá-los e

definir seus preços. Atividades como o desenvolvimento de produtos, pesquisa,

comunicação, distribuição, preços e serviços são as atividades centrais de

marketing.

Ao colocar produtos à disposição na hora e no local certo, e ao efetuar

trocas benéficas, o processo de marketing cria utilidades de tempo, de local e de

posse.

Page 24: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

24

Segundo Sandhusen (1998), também supre cinco deficiências entre o

vendedor e o comprador: uma de valor entre o preço ofertado e o valor negociado do

produto; uma de conhecimento dos atributos e dos benefícios do produto; uma entre

a localização do comprador e do vendedor; uma temporal entre quando o produto é

produzido e quando é necessário; e uma de propriedade entre a posse do vendedor

e a posse do comprador.

Ao desenvolver plano e programas de marketing que estabelecem uma

relação entre as ofertas do composto de marketing e as necessidades do mercado-

alvo, os gerentes de marketing lidam com oito funções essenciais que não podem

ser eliminadas: duas funções de troca (compra e venda); duas funções de

distribuição física (transporte e armazenamento); e quatro funções de facilitação

(graduação, financiamento, tomada de risco e pesquisa de mercado).

Assim, fazer um bom marketing, para Sandhusen (1998), é colocar o produto

certo, no mercado certo, pelo preço certo, na quantidade certa, na hora certa, para o

consumidor certo, sabendo que irá receber na data certa, e promover uma satisfação

do cliente certamente em longo prazo.

Enfim, a administração de marketing, ou seja, a administração de empresas

que utiliza processos de marketing deve assumir que: “para atingir as metas

organizacionais é preciso determinar as necessidades e desejos dos mercados-alvo

e proporcionar a satisfação desejada de forma mais eficiente que seus concorrentes”

(KOTLER e ARMSTRONG, 1998, p.10).

No entanto, o conceito de marketing não significa que a empresa deva dar a

todos os clientes o que eles desejam. “Os profissionais de marketing devem

equilibrar a geração de mais valor para os clientes com a obtenção de lucros para a

empresa” (KOTLER e ARMSTRONG, 1998, p.11).

2.2.1 Marketing estratégico

Segundo Hooley; Saunders e Piercy (2001, p.110), o principal objetivo do

desenvolvimento de uma estratégia de marketing para uma empresa é assegurar

que suas capacidades sejam compatíveis com o ambiente competitivo do mercado

em que opera, não apenas no presente, mas no futuro previsível, o que implica, sem

Page 25: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

25 dúvida, na avaliação dos pontos fortes e fracos da empresa, bem como nas

oportunidades e ameaças que ela enfrenta.

Na prática, a estratégia ocupa-se mais da efetividade (fazer as coisas certas)

do que da eficiência (bom desempenho naquilo que se faz). Hooley; Saunders e

Piercy (2001, p.110) comentam que, por necessidade, a maior parte do tempo da

administração é gasta com o gerenciamento das operações do dia-a-dia. Contudo,

segundo estes autores, nas empresas mais bem-sucedidas, o pensamento

estratégico dedica-se ao questionamento daquilo que se faz na organização. Esse

processo é contínuo.

Assim, na visão de Hooley; Saunders; Piercy (2001, p.110) o

desenvolvimento de uma estratégia de marketing pode ser analisado em três níveis.

Estabelecimento de uma estratégia central: a partir de uma avaliação

detalhada e criativa, tanto das capacidades da empresa, seus pontos fortes e seus

pontos fracos em relação à concorrência, como das oportunidades e ameaças

apresentadas pelo ambiente, identificando-se os objetivos de marketing e o enfoque

mais amplo para atingi-lo. Criação do posicionamento competitivo da empresa:

seleção e identificação dos mercados-alvo (formados tanto pelos clientes como

pelos concorrentes).

Define-se a vantagem diferencial ou competitiva da empresa; a identificação

das metas e a definição da vantagem diferencial a um só tempo resultam na criação

do posicionamento competitivo da organização e naquilo que ela oferece.

Implementação da estratégia: cria-se uma organização de marketing capaz de

colocar a estratégia em prática. A implementação também implica o estabelecimento

de um mix de produtos, preço, promoção e distribuição que levam tanto o

posicionamento como os próprios produtos e serviços para os mercados-alvo.

Os autores acrescentam que, no nível estratégico, as capacidades de

marketing podem ser avaliadas como:

- Capacidade de senso de marketing: é a capacidade de entender o que está acontecendo no ambiente externo com respeito à demanda, clientes, competidores e mudança mais ampla do macro ambiente. Capacidades específicas incluem a capacidade de empreender pesquisa de mercado e análise do concorrente e efetivamente disseminar a informação resultante por meio de organização como base para a tomada de decisão. - Mirando o mercado e posicionando as capacidades: a aptidão de identificar oportunidades alternativas e, então, selecionar mercados-alvo apropriados, em que os recursos da empresa e capacidades são alinhados para o melhor efeito. Alinhando-se recursos atuais e capacidades com mercados em transição, mirar o mercado envolve as competências de

Page 26: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

26

gerência máxima e diversas outras funções (tais como operações, finanças e P&D), assim como marketing (HOOLEY; SAUNDERS; PIERCY, 2001, p. 111).

Enfim, a estratégia de marketing implica a escolha da estratégia central,

criação do posicionamento competitivo, tanto da empresa como de seus produtos

e/ou serviços, e implementação daquela estratégia.

2.2.2 Composto de marketing

Kotler e Armstrong (1998) definem mix de marketing ou composto de

marketing como grupo de variáveis controláveis de marketing que a empresa utiliza

para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo. Portanto, o composto de

marketing ajuda as empresas a direcionar a demanda para seu produto.

Cobra (1992, p.43) por outro lado, entende que a “interação de uma

organização com seu meio ambiente, interno e externo, se realiza através do

composto de marketing”. Desse modo, o composto de marketing ajuda as empresas

a estarem sempre sintonizadas com o que está ocorrendo à sua volta.

O mix de marketing é uma atividade através da qual a empresa busca

influenciar o consumidor a comprar os seus produtos. O mix de marketing é formado

por quatro elementos ou 4ps: produto, praça, promoção e preço.

A Teoria dos 4Ps surgiu com Jerome McCarthy (apud MUNHOZ, 2007), que

definiu em seu consagrado livro "Basic Marketing" que o suporte de qualquer

estratégia de mercado deveria considerar os 4 principais pilares de um negócio:

product, promotion, price e placement como pode ser observada na figura n° 01.

Page 27: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

27

Figura 1: Os quatro Ps. Fonte: Las Casas (1999 p.18)

Na seqüência serão apresentadas as características de cada elemento mais

detalhadamente.

a) Produto

Um produto ou serviço é considerado adequado ao consumo quando atende

às necessidades e desejos de seus consumidores-alvos.

Para fazer o marketing do produto ou serviço, deve-se estar atento aos

fatores econômicos que baseia o seu mercado. O recomendável é fazer uma

pesquisa de mercado, com o intuito de saber se a demanda do consumidor é

suficiente para sustentar o empreendimento.

De acordo com Munhoz (2007) o produto refere-se à variedade do produto,

qualidade, características, nome da marca, design, embalagem, tamanhos, serviços,

garantias, devoluções etc.

Segundo Kotler (1999, p.316), “produto pode ser definido como um conjunto

de tributos físicos, psicológicos, de utilidade e simbólicos, no todo, trazem satisfação

ou benefícios a seu comprador ou usuário”.

Page 28: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

28 b) Preço

O produto deve ser certo, deve estar no ponto certo e deve transferir a posse

no preço certo. O preço pode ser considerado: posto na fábrica, posto no cliente,

atacadista, varejista ou distribuidor; líquido com desconto ou bruto sem desconto;

desconto por quantidade, desconto por condição de pagamento, etc.

Segundo Cobra (1992), o preço, é o valor atribuído a um produto ou serviço.

O preço colocado para os clientes deve ser justo, a fim de que o consumidor seja

estimulado à compra. Por isso ao fixar um preço, os profissionais de marketing

devem considerar o tipo de concorrência no mercado-alvo e o custo do composto de

marketing, buscando estimar a reação do consumidor. As decisões de preço são

especialmente importantes porque afetam o volume de vendas de uma empresa e

os seus resultados.

c) Promoção

O composto promocional do produto ou serviço compreende a publicidade,

relações publicas, promoções de vendas, venda pessoal e o merchandising.

Em síntese, fundamentando-se em Cobra (1992), pode-se afirmar que a

promoção constitui a parte do marketing utilizada pela empresa, para passar o

conhecimento de seus produtos /serviços. É a comunicação da informação entre o

vendedor, o comprador, e os consumidores-alvos.

d) Praça

Esta é outra questão muito importante para o desenvolvimento do negócio.

Diz respeito ao ponto-de-venda. Refere-se ao local em que um produto pode ser

vendido, onde é aceito como seu mercado, e se define não como local físico entre

paredes, mas sim onde estão os grupos de compradores potenciais, espalhados

pelo mundo ou concentrados em uma região, país, cidade, bairro ou um evento

promocional.

Conforme Micheletti (2004), manter os clientes já conquistados é tão

importante quanto conquistar novos consumidores, além de ser um processo mais

fácil. É por isso que se precisa ter um suporte de atendimento ao cliente muito

Page 29: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

29 eficiente. O ideal é entender quais as necessidades dos clientes, na medida do

possível. Assim, se sente importante e, por conseqüência, volta para comprar mais

produtos, ou utilizar-se de outros serviços no seu estabelecimento.

2.2.3 Comportamento do consumidor

O objetivo do marketing é satisfazer necessidades e desejos dos

consumidores por meio de produtos e serviços. E para tanto é preciso conhecer as

pessoas, seus desejos, suas necessidades e ate mesmo suas fantasias.

Para compreender como e por que as pessoas compram é importante o

estudo do comportamento do consumidor. E isso envolve áreas de conhecimento

cientifico, como a antropologia, a sociologia, a psicologia e outras áreas de

conhecimento humano.

Entender o comportamento do consumidor e conhecer os seus clientes não é

tarefa fácil para nenhuma empresa. Entender o ser humano como ser biológico, com

processos fisiológicos, possibilita desenvolver uma teoria de consumo baseada

nesses processos.

A neurologia, por exemplo, tem explicações sobre a formação de caminhos

neurológicos que se criam com a repetição de idéias e comportamentos, os quais,

por sua vez, determinam a repetição das mesmas idéias e comportamentos.

A neuropsicologia, ou psiconeurologia, pode explicar com bom fundamento a

formação de hábitos, ou comportamentos repetitivos (GIGLIO, 2002, p.49).

Os consumidores podem dizer uma coisa e fazerem outra. Eles podem, até

mesmo, não terem consciência de suas motivações mais profundas. O fato é que, no

momento da compra, há influencias que fazem com que o consumidor mude de idéia

no ultimo instante.

Conforme alguns autores o comportamento do consumidor pode passar pelas

seguintes etapas: reconhecimento das necessidades, busca de informação,

avaliação de alternativas, decisão de compra e comportamento pós-compra.

Page 30: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

30

Figura 2: Comportamento do consumidor Fonte: Kotler (1994 p. 57).

Portanto, é perigoso não conhecer em profundidade as motivações,

necessidades e preferências doas compradores.

É recomendável, sempre que possível, um estudo minucioso de

comportamento de compra de cada agrupamento de consumidores com

características semelhantes, pois isso permite indicações mais seguras acerca do

comprador, facilitando, entre outras tarefas o desenvolvimento de novos produtos, a

identificação de características e atributos que as pessoas valorizam nos produtos,

bem como os preços que gostariam de pagar.

Para Cobra (2006, p.108), “analisar o comportamento do consumidor inclui

entender suas atividades físicas e mentais. Como exemplos de atividades mentais

estão as influencias que as marcas, através da publicidade, exercem sobre o

consumidor”.

Segundo Las Casas (1997, p. 136):

Para lançar no mercado produtos que atinjam os objetivos do conceito de marketing ou mesmo manter um nível satisfatório de atendimento, torna-se necessário entender a razão e a forma pelas quais os consumidores realizam suas compras. Somente através do entendimento desse processo será possível viabilizar produtos e serviços que atendam exatamente aos desejos e necessidades dos consumidores.

Analisar o comportamento do consumidor inclui entender suas atividades

físicas e mentais. Como exemplos de atividades mentais estão as influencias que as

marcas, através da publicidade, exercem sobre o consumidor.

As pessoas por influencia da propaganda sentem sede de Coca-Cola,

desejam alimentos Sadia, sonham com bolsas e objetos de couro da Vitor Hugo.

No processo de decisão de compra destacam-se as seguintes etapas:

conjunto total, conjunto de percepção, conjunto de consideração, conjunto de

escolha e decisão conforme se visualiza na figura a seguir.

Page 31: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

31

Figura 3: Decisão de compra Fonte: Kotler (1994 p. 59).

Há uma forca muito grande agindo no inconsciente das pessoas, fazendo com

que elas instintivamente “sintam necessidades” de consumo de um determinado

produto, e mais especificamente de determinada marca. As atividades físicas

incluem visitas a lojas. Os consumidores, sobretudo as mulheres, têm uma atração

física irresistível por lojas, é como se as mulheres não pudessem viver sem elas.

O ser humano é positivo e racional, esse pressuposto afirma que o ser

humano é definido como dotado de raciocínio, lógica, analise, antecipação, daí

decorrendo de lucros e perdas, nos processos de aprendizagem e generalização.

Teorias do comportamento do consumidor, que se originam de relações

econômicas, podem utilizar esses argumentos. O homem tem necessidades e

desejos infinitos que se contrapõem às suas possibilidades finitas e limitadas de

satisfazê-los. Conforme Gade (apud GIGLIO, 2002, p. 49), “não podemos adquirir

tudo o que desejamos, por isso temos de escolher”

Como decorrência do modelo anterior de racionalidade e previsão, tem-se

uma área de Psicologia que apresenta um modelo de controle e previsão do

comportamento bastante utilizada no marketing.

A Psicologia debate-se bastante desde sua criação com a questão do seu

objeto de estudo. O conceito de psique como inconsciente recebe criticas dos

positivistas, por não apresentar um objeto observável, mensurável e, em certa

medida, previsível.

Page 32: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

32

O ser humano é emocional, segundo a Herança das teorias da personalidade,

autores conhecidos como Freud e Maslow (apud GIGLIO, 2002, p. 49), “o

pressuposto dessa linha é que a base do comportamento está nas emoções e não

na razão. Essa ultima seria como a ponta de um iceberg.”

Teorias do comportamento do consumidor com base em emoções podem ser

divididas conforme o uso do conceito de inconsciente. A teoria de Maslow, muito

comentada nos cursos de graduação, aceita a noção da consciência do sujeito sobre

o seu comportamento e seus motivos. Já a teoria de Freud coloca as emoções e

seus conteúdos ideativos no nível inconsciente.

Praticas de marketing decorrente dessa visão, no tocante comunicação,

recorrem a estimulações (imagens, sons, palavras) que mantêm pouca relação

lógica, ou funcional, com o produto.

Erotizar os anúncios de carros, motos, toalhas é um recurso bastante

utilizado, ressaltando-se os argumentos da potencia e da beleza simbolizada nos

produtos. Nesse caso, o consumidor até percebe uma relação lógica entre a

potência do carro e a potência masculina.

Já quando se erotiza cigarros, sandálias, canetas, detergentes, procura-se

uma via inconsciente de associação. Em outros casos, prece que o objetivo principal

é estimular para obter atenção (GIGLIO, 2002, p. 49).

O comportamento do consumidor é basicamente um fenômeno social, o

pressuposto dessa corrente apóia-se na Sociologia, especificamente na parte que

concebe o ser humano com ser social inserido num conjunto de regras

preexistentes, porem mutáveis, e o objetivo principal do sujeito é fazer parte do

grupo.

Pode-se comentar que a sociologia esta dividida em duas partes:

Parte da Sociologia que se ocupa do fenômeno do consumo tem uma visão otimista, utilizando pressupostos de necessidades biológicas, psicológicas e econômicas para a realização da vida social, criando o consumo. Alguns produtos e serviços, como cerveja, escolas e viagens, são fundamentalmente mostrados beneficiando integração social. Outra parte da Sociologia considera que o consumo é o resultado de operações de alienação do sujeito, que se afasta de sua consciência produtiva e adota a posse como formadora de identidade. (BAUDRILLARD, apud GIGLIO, 2002, p. 49).

É claro que o desenvolvimento dessa ultima posição teórica implica critica as

técnicas de marketing e uma proposta de redução das técnicas de persuasão. Nas

Page 33: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

33 universidades brasileiras encontram-se vários trabalhos de pós-graduação nessa

linha critica, mas são poucos os que propõem metodologias e caminhos alternativos

baseados na pratica. O consumerismo é um movimento de conscientização do

consumismo, geralmente propalado por um grupo de voluntário que busca criar uma

espécie de compromisso de grupo.

Utilizando pressupostos do behaviorismo, das teorias fatoriais de traços de

personalidade e da Sociologia, há uma literatura extensa sobre a tipologia dos

consumidores. Seu pressuposto básico é que se pode agrupar pessoas diferentes

em categorias semelhantes e, a partir daí, construir hipóteses probabilísticas de

comportamento de consumo e de compra.

Com a globalização, os pressupostos estruturalistas estão em alta. Sua

assertiva principal é que por trás da variedade encontra-se o básico imutável. Em

outras palavras, apesar da enorme variedade do comportamento humano, parece

existir uma base comum e finita de objetivos e necessidades, que transparecem

numa infinidade de modos de satisfazê-las.

Segundo Oyakawa (apud GIGLIO, 2002, p. 50), “por trás da variedade de

consumo, da busca da moda, das viagens, do novo, do inusitado, do prazer do corpo

encontra-se a mesma luta pela diferenciação, que caracterizava as sociedades

guerreiras medievais e as sociedades econômicas modernas”.

Com a padronização e massificação da comunicação, ocorre que os modos

de satisfação das necessidades, que eram infinitos, começam a tornarem-se menos

numerosos (no chamado processo de aculturação).

Para Levitt (apud GIGLIO, 2002, p.50), “as pessoas do mundo todo vão

apresentando comportamentos cada vez mais semelhantes”.

O consumo pode ser entendido numa visão sistêmica. O sistemismo, na sua

versão simples que é o funcionalismo afirma que há uma interatividade no

comportamento humano – em quatro níveis de analise, biológico, psicológico, social

e econômico, que operam na base do feedback, ou retroalimentação. São raras as

teorias sobre comportamento do consumidor que desenvolvem a visão sistêmica,

embora este modelo tenha alguma fama na Administração.

Para visão do autor supracitado duas explicações para a pouca existência de

teorias nesse modelo. Por um lado, tem-se a complexidade da tarefa, o que leva os

pesquisadores a escolher em campos específicos de um dos quatro sistemas. Uma

das poucas teorias que abrange quase todos os sistemas é a de Freud, cuja teoria

Page 34: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

34 psicodinâmica esta focada na troca de energias psíquicas, portanto no nível

psicológico.

Como médico porem, ele sempre insistiu numa base fisiológica para sua

estrutura psicológica. Como grande observador, retratou alguns dos valores e

crenças de sua época. Somente o nível econômico ficou enfraquecido.

A segunda explicação para a existência de poucas teorias é que a

interatividade pressuposta no modelo sistêmico leva como conseqüência lógica, ao

estudo das relações de compra e venda persuasão e negociação, atendimento e

satisfação. Em outras palavras, não adianta só estudar o processo de persuasão do

vendedor para o comprador. O campo de estudo da qualidade de atendimento, ou

qualidade de serviços, já percebeu esse objeto de estudo, mas as teorias sobre o

consumidor ainda não. Para criá-las nesse foco, é necessário estudar os dois lados

ao mesmo tempo (GIGLIO, 2002, p.50).

Em síntese é possível observar que o comportamento do consumidor é

determinado por vários fatores entre eles pode-se citar: fatores psicológicos,

sociológicos e econômicos. A partir desses fatores impulsionadores é que se levado

a tomar a decisão de compra

2.2.3.1 Fidelização do Cliente

Fidelizar clientes consiste em manter com eles uma relação comercial intensa

e duradoura, o que só se consegue tendo capacidade de satisfazer suas

necessidades de produtos e serviços de forma vantajosa para ambas as partes. A

fidelização implica uma relação muito forte entre a empresa e o cliente.

A empresa precisa sentir que está fazendo o melhor para os seus clientes e

estes têm que perceber que são suas primeiras preocupações.

Fidelizar clientes não é tarefa fácil em mercados altamente concorridos. Mas

esta é uma tarefa de vital importância para a sobrevivência das empresas. As

estatísticas demonstram que, "se uma empresa melhorar a fidelidade dos seus

clientes em 5% melhorará o seu resultado em mais de 25%, podendo em alguns

casos atingir até 75%". Com estes dados, percebe-se a importância da fidelização

dos clientes (FREITAS, 2001, p.67).

Page 35: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

35

Captar clientes é tarefa ainda mais difícil e cara. Regra geral, adquirir um

novo cliente é muito mais caro que manter um cliente antigo. E esse custo duplicará

se a concorrência for muito grande (FREITAS, 2001, p.68).

Clientes fiéis consideram sua empresa os melhor, os satisfeitos não, com isso

podem perceber a distância entre satisfação e fidelização. Os satisfeitos gostam,

mais consideram outras empresas boas também. Já para os fieis, a sua empresa é a

melhor. Então, pode-se dizer que um cliente fiel é considerado um advogado, ou

seja, defende sua empresa onde quer que esteja, enquanto que um cliente satisfeito

não significa ser um advogado de sua marca. Deve-se, portanto, lutar para

transformar clientes satisfeitos em clientes fiéis.

Para Kotler (2001, p. 163) “empresas inteligentes, hoje em dia, não se vêem

como vendedoras de produtos, mas criadoras de clientes lucrativos. Não querem

apenas gerar uma carteira de clientes, mas serem “donas” desses clientes para

sempre”.

A probabilidade de o cliente voltar a comprar novamente esta estreitamente

relacionada a seu nível de satisfação com a primeira compra. Empresas que

desejem que os clientes voltem devem pesquisar periodicamente seu nível de

satisfação.

Para Kotler (2000, p.58), “satisfação consiste na sensação de prazer ou

desapontamento resultante da comparação do desempenho (ou resultado)

percebido de um produto em relação às expectativas do comprador”.

Fica clara por essa definição que a satisfação é função de desempenho e

expectativas percebidos. Se o desempenho não alcançar as expectativas, o cliente

ficará insatisfeito. Se o desempenho alcançar as expectativas, o cliente ficará

satisfeito. Se o desempenho for além das expectativas, o cliente ficará altamente

satisfeito ou encantado.

Para se saber o grau de satisfação do cliente é imprescindível que se realize

uma pesquisa. Porque é impossível criar um programa de relacionamento em busca

da fidelidade se não se identificar, primeiro, o nível de satisfação dos clientes.

A satisfação do cliente deve ser estudada e planejada entre as equipes,

lembrando que esta satisfação depende mais dos sentimentos do que dos

regulamentos.

Page 36: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

36

As equipes de venda devem ter liberdade para sentirem e desenvolverem a

criatividade para encantar o seu cliente, portanto de nada adiantaria ter

regulamentos extremamente rígidos (FREITAS, 2001, p. 69).

Um cliente que atende a um pedido da empresa respondendo uma pesquisa

ou dando retorno a uma promoção é um item muito importante a ser considerado

quando se fala de fidelidade, tornando-se interativo. E, quanto maior a interatividade,

maior o índice de fidelização.

Lembrando que, segundo Carvalho (2002, p.18):

Dizem no mercado que um cliente mal atendido é capaz de comentar com pelo menos mais dez pessoas esse mau atendimento. E aí cada uma dessas pessoas comenta o caso com mais três. Se for bem atendido, entretanto, essa estatística é injusta o comentário só vai adiante com mais cinco pessoas.

A relação da empresa com o cliente segundo Cardoso (2000, p. 36), passa

por três estágios: estágio da aquisição, retenção e fidelização

No estágio da aquisição o foco principal da empresa é a aquisição de clientes.

Para Brown (2001, p.65), a atenção é direcionada para a construção de uma base

de clientes por meio do uso da tecnologia e treinamento específico de iniciativa para

aumentar a eficácia dos vendedores.

As empresas, nesse estágio, também gastam muito tempo com o melhor

benchmarking, analisando os processos de atendimento ao cliente e conduzindo

pesquisas iniciais de atendimento a cliente.

No estágio de retenção enfatiza-se a maximização do relacionamento com o

cliente. Uma empresa no estágio de retenção se distingue dos seus colegas do

estágio anterior por começar a segmentar seus clientes em grupos com

necessidades semelhantes para servir cada cliente de forma mais eficiente.

Conforme Meckenna (apud BOGGMANN, 2000, p. 48) “reter clientes é uma

ótima maneira de crescer. Estudos mostram que o preço de adquirir novos clientes é

cinco vezes maior do que o custo de reter clientes antigos”.

As empresas no estágio de fidelização se encontram em uma situação

vitoriosa tanto para seus clientes como para eles mesmos: os clientes dependem da

empresa ou produto para o sucesso e vice-versa.

Cardoso (2000, p. 36) argumenta que “clientes ‘fiéis’ não apenas voltam a

comprar, mas defendem produtos e serviços junto aos seus amigos, prestam menos

Page 37: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

37 atenção às marcas concorrentes e, freqüentemente, compram extensões de linha de

produto/serviço”.

Para a aquisição, retenção ou fidelização de clientes a primeira tarefa do

administrador é conhecer o comportamento do cliente. É a partir do conhecimento de

suas necessidades, seus desejos e suas aspirações que as empresas poderão

estabelecer estratégias de aquisição, retenção ou fidelização.

2.2.3.2 Tomada de decisão de compra

Todos os dias, cada um toma várias decisões relativas a cada aspecto da

vida diária. Entretanto, geralmente tomam-se essas decisões sem parar para pensar

como foi tomada e o que está envolvido no próprio processo da tomada de decisão

em si.

Para KANUK E SCHIFFMAN (1997), “tomada de decisão é a escolha de uma

opção entre duas ou mais alternativas, em outras palavras, para uma pessoa tomar

decisão é preciso que mais de uma alternativa esteja disponível”.

Quando uma pessoa está diante da escolha de fazer ou não uma compra, da

escolha entre a marca x e a marca y, ou da escolha de passar o tempo fazendo a ou

b, esta pessoa esta em posição de tomar uma decisão.

Por outro lado, se o consumidor não tem alternativas para escolher e é

literalmente forçado a fazer determinada compra ou tomar determinada atitude

(p.ex., usar uma medicação prescrita), então essa simples “não escolha” não

constitui uma decisão; essa decisão de não escolha é comumente chamada de

“escolha de Hobson” (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p.395).

Segundo Kotler (1994), “a tomada de decisão do consumidor varia conforme o

tipo de decisão de compra. Há grandes diferenças entre comprar, principalmente

porque as compras mais complexas envolvem mais deliberação”.

Na realidade, situações de não escolha de compra ou consumo são

razoavelmente raras. Para os consumidores, a liberdade ás vezes se expressa em

termos de um amplo leque de escolhas de produtos.

Logo, se existe quase sempre uma escolha, então existe quase sempre uma

oportunidade para os consumidores tomarem decisões.

Page 38: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

38

Alem disso, pesquisas experimentais com os consumidores revelam que

proporcionar uma escolha aos consumidores, quando originalmente não existia

nenhuma, pode ser boa estratégia de negócio capaz de aumentar substancialmente

as vendas.

Nem todas as situações de tomada de decisão do comprador recebem (ou

requerem) o mesmo grau de procura de informação. Se todas as decisões de

compra precisassem de grande esforço, o processo de tomada de decisão do

consumidor seria um processo exaustivo, que deixaria pouco tempo para qualquer

outra coisa.

O processo de decisão de compra pode ser caracterizado pelas seguintes

etapas: avaliação de alternativa, intenção de compra, atitudes dos outros, fatores

situacionais imprevistos e decisão de compra.

Figura 4: Processo de decisão de compra Fonte: Kotler (1994 p. 55).

Além disso, na visão de KANUK E SCHIFFMAN (1997, 395), “se todas as

compras fossem rotinas, tenderiam a ser monótonas e proporcionariam pouco prazer

ou novidade”. Contudo, “em um continuum de esforço, que varie do mais alto ao

mais baixo, podem-se distinguir três níveis específicos no processo decisório do

consumidor”:

Page 39: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

39 a) Solução Extensa do Problema

Quando os consumidores não têm um critério estabelecido para avaliar uma

categoria de produto ou marcas especificas nessa categoria, ou não reduziram a um

subgrupo menor, mais fácil de administrar, o numero de marcas que irão considerar,

seu esforço decisório pode ser classificado como solução extensa do problema.

Nesse nível, o consumidor precisa de muita informação para estabelecer uma

serie de critérios para julgar marcas especificas e uma grande quantidade de

informação correspondente a cada uma das marcas a serem consideradas (KANUK

e SCHIFFMAN 1997, p. 395).

b) Solução Limitada do Problema

A essa altura da solução do problema, os consumidores já estabeleceram o

critério básico para avaliar a categoria de produto e as várias marcas dessa

categoria. Entretanto, eles não têm uma preferência inteiramente estabelecida

acerca da escolha de um grupo de marcas. A busca de informação adicional é feita

mais como “ajuste de sintonia”, pois eles precisam reunir mais informação sobre a

marca para distingui-las das demais (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p. 395).

c) Comportamento de Resposta Rotinizada

Nesse nível, os consumidores têm certa experiência com a categoria de

produto e uma serie de critérios bem-estabelecidos para avaliar as marcas que estão

considerando. Em algumas situações, eles podem buscar ainda um pouco mais de

informação; em outras, simplesmente revêem o que já sabem.

A extensão da tarefa do consumidor de resolver um problema depende dos

seus critérios de escolha ser bem-estabelecidos, ou não, da quantidade de

informação que ele tem sobre cada marca que esta sendo considerada e de que não

limitada é a serie de marcas entre s quais a escolha será feita. É claro que a solução

extensa de um problema implica que o consumidor precisa procurar mais informação

Page 40: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

40 para fazer a sua escolha, enquanto o comportamento de resposta rotimizada implica

pouca necessidade de mais informação (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p.395).

A pré-compra começa quando o consumidor percebe uma necessidade que

pode ser satisfeita pelo compra e o consumo de um produto. A lembrança de

experiências anteriores (tirada de uma memória armazenada há muito tempo) pode

dar ao consumidor informação suficiente para ele fazer a escolha atual.

Por outro lado, se o consumidor não teve experiência anterior, ele pode ter de

envolver-se em uma extensa busca no ambiente externo para encontrar informação

útil na qual possa basear a sua escolha.

O consumidor geralmente busca na memória (o campo psicológico) antes de

procurar fontes externas de informações referentes a uma necessidade especifica

relacionada ao consumo.

A experiência anterior é considerada uma fonte de informação interna. Quanto

maior importância da experiência anterior, de menos informação externa o

consumidor tende a necessitar para chegar a uma decisão.

Muitas decisões de consumo baseiam-se em uma combinação de experiência

anterior (fontes internas) com informação de markentig e informação não comercial

(fontes externas).

Alguns desses fatores são: comunicação boca a boca, experiência anterior,

comunicação externas, necessidades pessoais e expectativas do cliente conforme

mostra a figura n° 5.

Figura 5: Tomada de decisão

Fonte: Kotler (1994 p. 57).

Page 41: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

41

O grau de risco percebido também pode influenciar esse estagio de processo

de tomada de decisão. Em situação de alto risco, os consumidores tendem a

envolver-se na busca e na avaliação de informação complexa; em situações de

baixo risco, eles tendem a usar táticas de busca e de avaliação muito simples.

(KANUK e SCHIFFMAN 1997, p. 395).

Algumas escolas de pensamentos descrevem o processo de tomada de

decisão do consumidor de modos diferentes. A expressão modelos de consumidores

refere-se a uma “visão” ou perspectiva geral de como (e por quê) as pessoas se

comportam de determinada maneira. Em termos específicos, podem-se citar os

modelos em quatro visões:

a) Visão econômica

No campo da teoria econômica, que retrata um mundo de competição

perfeita, o consumidor tem sido freqüentemente caracterizado por tomar decisões

racionais. Esse modelo, chamado de teoria do homem econômico, tem sido criticado

pelos pesquisadores do consumidor por varias razoes. Para se comportar

racionalmente no sentido econômico, um consumidor teria de estar ciente de todas

as alternativas de produtos disponíveis, serem capaz de classificar corretamente

cada alternativa em termos dos seus benefícios e de suas desvantagens e ser capaz

de identificar a melhor alternativa (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p. 396).

O que na verdade ocorre porem, é que os consumidores raramente dispõem

de todas as informações, ou de informações suficientemente precisas, ou ate

mesmo de um grau razoável de envolvimento ou motivação para tomar a chamada

de decisão “perfeita”.

O modelo econômico clássico do consumidor totalmente racional não é

realista pelas seguintes razoes: as pessoas são limitadas pelas suas próprias

habilidades, hábitos e reflexos, as pessoas são limitadas pelos seus próprios valores

e objetivos e as pessoas são limitadas pelo alcance do seu conhecimento.

Os consumidores agem em um mundo imperfeito, no qual não maximizam

suas decisões em termos de considerações econômicas, como a relação entre preço

e quantidade, a utilidade marginal ou curvas de indiferença. Na verdade, o

consumidor geralmente reluta em se envolver em atividades extensas de tomada de

Page 42: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

42 decisão e ira preferir ao contrario, uma decisão “satisfatória”, uma decisão que seja

“boa suficiente”. Por esse motivo, muitas vezes, o modelo econômico é rejeitado

como muito idealista e simplista (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p. 396).

b) Visão Passiva

Bastante contraria a visão econômica e racional dos consumidores é a visão

passiva, que descreve o consumidor como basicamente submisso aos interesses

próprios e aos esforços promocionais dos profissionais de marketing (KANUK e

SCHIFFMAN 1997, p. 396).

Pela visão passiva, os consumidores são vistos como compradores

impulsivos e irracionais. Prontos para se renderem aos objetivos e às armas dos

profissionais de marketing.

Em certo grau, pelo menos, o modelo passivo de consumidor foi reforçado

pelos antigos super vendedores agressivos, treinados para considerar o consumidor

um objeto a ser manipulado.

No desenrolar do processo de venda, quatro estágios se distinguem:

Primeiro, o vendedor precisa assegurar-se da inteira atenção do cliente potencial. Segundo, essa atenção precisa ser mantida e transformada em interesse. Terceiro, esse interesse precisa ser amadurecido em desejo. E quarto, todas as duvidas que ainda persistam precisam ser removidas da cabeça do cliente potencial, e em seu lugar deve ser implantada uma firme resolução de comprar; em outras palavras, a venda tem que ser fechada. (KANUK e SCHIFFMAN 2002, p. 396).

c) Visão Cognitiva

Esse modelo retrata o consumidor como um solucionador pensante de

problemas. Dentro dessa estrutura, os consumidores costumam ser retratados como

receptivos ou ativos, à procura de produtos e serviços que preencham suas

necessidades e enriquecem sua vida. O modelo cognitivo enfoca os processos pelos

quais os consumidores procuram e avaliam a informação sobre marcas selecionadas

e lojas.

Page 43: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

43 No contexto do modelo cognitivo, os consumidores são vistos como

processadores de informação. O processamento de informação leva à formação da

preferência e, por fim, as intenções de compra. Os consumidores também podem

adotar uma estratégia de formação de preferência que é baseado nos outros, pela

qual permitem que outra pessoa faca a escolha por eles. (KANUK e SCHIFFMAN

1997, p. 396).

Em comparação com a visão econômica, a visão cognitiva reconhece que é

improvável que o consumidor tente obter toda a informação disponível sobre cada

opção. Em vez disso, os consumidores tendem a interromper seu esforço de busca

de informação quando percebem que têm informação suficiente sobre algumas das

alternativas para tomar uma decisão satisfatória.

Como sugere esse ponto de vista do processamento de informação, os

consumidores freqüentemente criam atalhos para as regras de decisão (chamados

de heurística) para facilitar o processo de tomada de decisão. Eles também adotam

regras de decisão para enfrentar a exposição à grande quantidade de informação.

A visão cognitiva, ou de solução do problema, descreve um consumidor que

se situa em algum ponto entre a visão econômica e a visão passiva, que não tem (ou

não pode ter) pleno conhecimento das alternativas disponíveis de produto e,

portanto, não pode tomar decisões perfeitas, mas que, não obstante, procura

informação ativamente e tenta tomar decisões satisfatórias. (KANUK e SCHIFFMAN

1997, p. 396).

O modelo cognitivo parece captar a essência do consumidor instruído e

interessado que busca informação em que possa basear as suas decisões de

consumo. Ao longo, as discussões sobre os aspectos específicos da tomada de

decisão do consumidor têm freqüentemente retratado um consumidor que é

compatível com a visão cognitiva, ou de solução do problema.

d) Visão emocional

Embora haja muitos cientes do modelo decisório emocional ou impulsivo do

consumidor, os profissionais de marketing às vezes preferem pensar nos

consumidores em termos tanto do modelo econômico como do modelo passivo. Na

verdade, porem cada um tende a associar sentimentos profundos ou emoções,

Page 44: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

44 como a felicidade, o medo, o amor, a esperança, a sexualidade, a fantasia e até um

pouco de “mágica”, a certas compras ou posses.

Esses sentimentos ou emoções tendem a ser altamente envolventes. Se você

refletir sobre a natureza de compras recentes, ficaria surpreso de perceber quanto

algumas delas foram impulsivas. Em vez de procurar cuidadosamente, ponderar e

avaliar as alternativas antes de comprar, é provável ter feito muitas dessas compras

por impulso, por capricho, ou por que foi levado pela emoção.

Quando o consumidor toma uma decisão de compra com base puramente

emocional, enfatiza-se menos a busca de informação de pré-compra. Em vez disso,

dá-se mais ênfase ao estado de espírito e aos sentimentos do momento. Isto não

significa que as decisões emocionais não sejam racionais. (KANUK e SCHIFFMAN

1997, p. 396).

Muitos compradores, por exemplo, compram roupas de etiquetas de estilistas

não porque pareçam melhores com elas, mas porque a etiqueta dá status e faz com

que eles se sintam melhor. Os anunciantes estão reconhecendo cada vez com mais

interesse a importância do anuncio emocional ou orientado para o sentimento.

O humor dos consumidores também é importante para a tomada de decisão.

Cabe ressaltar que o reconhecimento de uma necessidade tende a ocorrer quando o

consumidor se depara com um problema.

Entre os consumidores parecem existir duas diferentes necessidade ou estilos

de reconhecimento de problema. Alguns consumidores são do tipo de estado real,

que percebem que tem um problema quando um produto deixa de desempenhar a

sua função satisfatoriamente.

Em contrapartida, outros consumidores são do tipo estado desejado, para

quem o desejo de uma coisa nova pode deflagrar o processo de decisão. O

reconhecimento da necessidade ou do problema também pode ser visto tanto de

modo simples como de modo complexo. (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p. 397).

Reconhecimento do problema simples refere-se:

As necessidades que ocorrem freqüentemente e com as quais se pode lidar quase automaticamente, como ficar com fome e comprar uma barra de chocolate em uma máquina automática. O reconhecimento do problema complexo, entretanto, caracteriza-se como um estado em que um problema se desenvolve ao longo do tempo, à medida que o estado atual e o estado de desejo gradualmente se afastam um do outro. (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p. 396),

Page 45: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

45

As regras de tomada de decisão do consumidor, freqüentemente chamadas

de heurística, estratégias de decisão e estratégias de processamento de informação,

são procedimentos usados pelos consumidores para facilitar as escolhas (ou outras

coisas relacionadas ao consumo) das marcas. Essas regras reduzem a

responsabilidade de tomar decisões complexas fornecendo orientação ou rotinas

que tornam o processo menos sobrecarregado.

As regras de decisão do consumidor foram amplamente classificadas em

duas categorias principais: regras de decisão compensatória onde o consumidor

avalia as opções das marcas em termos de cada atributo relevante e faz o somatório

do peso ou da soma da pontuação de cada marca.

O somatório dos pontos reflete o mérito relativo da marca como uma escola

de compra potencial. A suposição é que o consumidor ira selecionar a marca que

somar mais pontos entre as alternativas avaliadas (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p.

409).

Uma característica singular da regra de decisão compensatória é que ela

permite uma avaliação positiva de uma marca sobre um atributo para equilibrar uma

avaliação negativa de algum outro atributo. Por exemplo, uma avaliação positiva de

economia de energia foi possível por causa de uma marca ou um tipo particular de

lâmpada que pode ser contrabalançar uma avaliação inaceitável em termos de

emissão reduzida de luz.

Em contraste, as regras de decisão não-compensatórias não permitem aos

consumidores equilibrar uma avaliação positiva de uma marca em um equilíbrio com

uma avaliação negativa em algum outro atributo. Por exemplo, no caso da lâmpada

que economiza energia, a avaliação negativa (inaceitável) do produto quanto à

emissão de luz não seria contrabalançada por uma avaliação positiva da economia

de energia. Em vez disso, essa lâmpada seria desqualificada sem maiores

considerações (KANUK e SCHIFFMAN 1997, p. 409).

2.3 SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Afirma-se que o comprador forma um julgamento de valor e age sobre o

mesmo. Se ele ficar satisfeito após a compra, depende do desempenho da oferta em

relação as suas expectativas.

Page 46: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

46

Para Kotler (1994), ”satisfação é o nível de sentimento de uma pessoa,

resultante da comparação do desempenho ou resultado de um produto em relação a

suas expectativas”.

O nível de satisfação é uma função da diferença entre o desempenho

percebido e as expectativas. Um consumidor pode experimentar um de três níveis

amplos de satisfação. Se o desempenho ficar longe das expectativas, ele estará

insatisfeito, se o desempenho ficar de acordo com suas expectativas, ele ficará

satisfeito e se o desempenho exceder as expectativas, o consumidor estará

altamente satisfeito, gratificado ou encantado.

No entanto, como os compradores formam suas expectativas? As

expectativas são formadas por experiência de compra, recomendações de amigos e

colegas e informações e promessas de vendedores e concorrentes.

Embora empresas centradas nos consumidores procurem criar alta

satisfação, não se pode afirmar que elas estão maximizando a satisfação de seus

consumidores. Primeiro, a empresa pode aumentar a satisfação dos consumidores

baixando seus preços ou aumentando os serviços, mais isto pode resultar em lucros

menores. A empresa pode ser hábil em aumentar sua rentabilidade de outras

maneiras, como melhorando a produção ou investindo mais em pesquisa e

desenvolvimento (KOTLER, 1994, p. 50).

Terceiro, a empresa tem muitos interessados, incluindo funcionários,

revendedores, fornecedores e acionistas. Gastar mais para aumentar a satisfação

dos consumidores desviaria o dinheiro que aumentaria a satisfação de outros sócios.

Finalmente, a empresa deve orientar-se na filosofia a seus consumidores,

nível este pelo menos aceitável pelos outros interessados, limitando às restrições de

seus recursos (KOTLER, 1994, p. 50).

O que determina se o comprador ficará altamente satisfeito, moderadamente

satisfeito ou insatisfeito com uma compra?

A satisfação do comprador é uma função diretamente relacionada entre

expectativas do produto e o desempenho percebido do produto.

Se o desempenho do produto não atende às expectativas do consumidor, ele

fica desapontado, se atende às expectativas, o consumidor fica satisfeito.

Afirma Kotler (1994), “estes sentimentos fazem uma diferença se o comprador

adquire o produto novamente e faz comentários favoráveis ou desfavoráveis sobre o

mesmo a outras pessoas”.

Page 47: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

47

No processo de insatisfação do cliente citam-se algumas etapas: ocorrência

de insatisfação, tomada de alguma providencia ou não tomada, adota alguma forma

de ação, procura a empresa, procura um advogado entre outros, o que se evidencia

na figura a seguir.

Figura 6: Insatisfação do cliente Fonte: Kotler (1994 p. 60).

Após comprar um produto, o consumidor pode detectar um defeito. Alguns

compradores não desejam o produto defeituoso, outros serão indiferentes com o

defeito e ainda outros podem ver o defeito com algo que valoriza o produto.

Alguns defeitos podem ser perigosos para o consumidor. Empresas que

fabricam automóveis, brinquedos e produtos farmacêuticos devem pensar

rapidamente sobre qualquer produto que tenha a menor chance de ferir os usuários.

Os consumidores formam suas expectativas baseando-se nas mensagens

recebidas dos vendedores, amigos e outras informações.

Page 48: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

48

Se o vendedor exagerar nos benefícios, os consumidores experimentarão

falsas expectativas, que leva á insatisfação. Quanto maior o hiato entre as

expectativas e o desempenho, maior a insatisfação do consumidor.

Segundo o comportamento da pós-compra relata que:

Após comprar o produto, o consumidor experimentará algum nível de satisfação ou de insatisfação. Ele também se engajará nas ações pós-compra e no uso do produto de interesse para a empresa. O trabalho do fabricante não termina quando o produto é comprado, mais continua no período pós-compra. (Kotler 1994, p. 182).

Entra em ação a competição por estilo. Alguns consumidores ampliam o hiato

quando o produto não é perfeito e quando não estão plenamente satisfeitos, outros

consumidores minimizam o hiato e ficam menos insatisfeitos.

Descreve Kotler (1994), “que o vendedor deve fabricar produtos que

preservem verdadeiramente seu desempenho esperado de modo que os

consumidores fiquem satisfeitos”.

Alguns vendedores podem ainda subestimar os níveis de desempenho para

que os consumidores fiquem mais satisfeitos do que o esperado pelo produto. Um

fabricante pode criar maior satisfação ao prometer a entrega para as 16hs e entregar

às 14 horas do que prometer para as 11hs e não ter entregado até as 12hs.

Acredita-se que a maioria das compras não rotineiras envolve alguma

dissonância pós-compra:

Quando uma pessoa escolhe entre duas ou mais alternativas, será quase inevitável o surgimento de desconforto ou dissonância porque a pessoa tem conhecimento de que qualquer decisão envolve certas vantagens e também algumas desvantagens. Esta dissonância surge após quase todas as decisões e, alem disso, o individuo, invariavelmente, tomará providencias para reduzi-la. (FESTINGER E BRAMEL apud KOTLER, 1994, p. 182).

A satisfação ou insatisfação do consumidor em relação a um produto

influenciará seu comportamento subseqüente. Se o consumidor ficar satisfeito,

exibira maior probabilidade de comprar o produto novamente. O consumidor

satisfeito também tendera a falar favoravelmente sobre a marca a outras pessoas.

As empresas afirmam que os melhores anunciantes são os clientes satisfeitos.

Um consumidor insatisfeito responde de forma diferente. Ele tentará reduzir a

dissonância porque o ser humano luta para estabelecer harmonia interna,

consistência ou congruência entre suas opiniões, conhecimento e valores. Os

consumidores dissonantes se valerão de um ou dois cursos de ação.

Page 49: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

49

Podem tentar reduzir a dissonância abandonando ou devolvendo o produto

ou procurando informações que possam confirmar seu alto valor. Os profissionais

devem ser conscientes da ampla variedade de maneira que os consumidores tratam

a insatisfação.

Eles têm uma escolha entre tomar e não tomar qualquer providencia. No

primeiro caso, o consumidor pode adotar uma ação publica ou ação privada. As

ações públicas incluem reclamar diretamente à empresa, procurar um advogado ou

reclamar a outros grupos que possam ajudá-lo a ficar satisfeito, como empresas,

órgãos públicos. (KOTLER, 1994, p.182)

2.4 QUALIDADE PERCEBIDA

Observa-se que a qualidade, é, em grande parte, percebida subjetivamente.

Entretanto, o processo de percepção da qualidade é mais complexo do que isto. Não

são apenas as experiências das dimensões da qualidade que determinam se a

qualidade é considerada boa, neutra ou ruim.

As experiências com qualidade estão conectadas às atividades tradicionais de

marketing resultando em qualidade percebida. Quando se considera, alem de

empresas de serviços, os fabricantes de bens que fornecem serviços como parte de

suas ofertas, pode ser mais apropriado falar-se sobre Qualidade Total Percebida.

Boa qualidade percebida é obtida quando a qualidade experimentada atende

às expectativas do cliente, ou seja, à qualidade esperada. Se as expectativas não

são realistas, a qualidade total percebida será baixa mesmo se a qualidade

experimentada, medida de forma objetiva, for boa (GRÖNROOS, 1990, p. 54).

Como mostra a figura n° 7, a qualidade esperada é uma função de um sem-

número de fatores, a saber: comunicação boca a boca, comunicação com o

mercado, imagem corporativa entre outros.

Page 50: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

50

Figura 7: A Qualidade Total Percebida Fonte: Grönroos (1990, p. 54).

A comunicação com o mercado inclui publicidade, mala direta, relações

públicas e campanhas de venda, que estão diretamente sob o controle da empresa.

Os fatores de imagem e a comunicação boca a boca são apenas indiretamente

controlados pela empresa.

O impacto externo desses fatores também pode ocorrer, mas eles são

basicamente uma função do desempenho prévio da empresa, suportado, por

exemplo, pela publicidade. Finalmente as necessidades do cliente também têm, é

claro, um impacto nas suas expectativas.

Segundo Grönroos (1990, p. 55):

Quando programas de qualidade, que podem ate incluir aspectos da qualidade funcional, é implementada, a Qualidade Percebida do Serviço pode ainda ser baixa ou ate deteriorada se, por exemplo, a empresa colocar simultaneamente campanhas publicitárias que prometam demais ou que sejam inadequadas em algum outro aspecto.

O nível de qualidade total percebida não é determinado pelo nível das

dimensões da qualidade técnica e funcional apenas, mais sim pela diferença entre

qualidade esperada e qualidade experimentada. Conseqüentemente, cada programa

Page 51: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

51 para a qualidade deve englobar não apenas aqueles envolvidos nas operações, mas

os responsáveis por marketing e pela comunicação com o mercado, também.

A imagem desempenha um papel central na percepção do cliente sobre a

qualidade do serviço e é tão importante para uma empresa de serviços como para

qualquer organização. Portanto, é imperativo que a imagem posa ser gerenciada de

forma apropriada. A questão de como a imagem se desenvolve e o que causa os

problemas de imagem nem sempre são bem compreendidas

Page 52: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

52 3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Nesse capítulo será apresentado a descrição da empresa e o resultado da

pesquisa.

3.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

A Auto Mecânica Crazy Car´s Ltda foi fundada pelos Srs. Bruno Ozemir de

Souza e Dogival do Nascimento em 1993 na cidade de Itajaí – Santa Catarina.

A mesma foi constituída na cidade de Itajaí, com o intuito de diminuir as

viagens do Sr. Bruno até a cidade de Curitiba onde era realizada a preparação do

seu automóvel de competição em corridas realizadas no estado de Paraná e Santa

Catarina. A empresa é considerada micro empresa, sendo o Sr. Bruno o proprietário

atual e responsável pela empresa, com apenas uma unidade na cidade atuando na

área de motores, caixa de cambio, suspensão e injeção eletrônica.

O seu principal ramo de atuação é a prestação de serviços qualificados no

ramo automobilístico.

A missão é oferecer o melhor serviço com qualidade no menor tempo possível

para satisfazer a necessidade no momento em que o cliente nos solicitar para

solucionar seu problema.

A empresa tem a visão de ser reconhecida no prazo máximo de três anos, um

ponto de referencia especializada no ramo automobilístico dentro da cidade de Itajaí,

por seus serviços oferecidos com os seus profissionais altamente qualificados.

Possui uma ampla cartela de clientes entre as revendas (garagistas) fixas e

seus mais de duzentos clientes/mês. Entre as revendas pode-se destacar as

seguintes:

Barigui Veículos;

Silvinho Automóveis;

Egidio Veículos;

Via Porto Veículos;

Planeta Automóveis;

Page 53: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

53

Franciscar Automóveis;

Gil Automóveis;

Strasbourg Automóveis;

Seus equipamentos destacam-se por sua variedade desde pequenos

aparelhos para simples diagnósticos em caráter de emergência até aparelhos mais

sofisticados que podem diagnosticar em questões de segundos uma falha no

sistema de injeção eletrônica no veiculo evitando que a sua paralisação ocorra

deixando seu proprietário em situação de emergência.

O principal produto da empresa é prestar serviço de manutenção em veículos

automotivos com mão de obra qualificada para prestação de serviço visando à total

satisfação dos clientes que á procuram.

Todos os serviços realizados na mesma têm a conferencia total do mecânico

chefe da oficina visando analisar se o serviço foi realizado está de acordo com a

necessidade do cliente.

Caso observe-se alguma divergência do esperado, o mesmo solicita a

realização do serviço novamente para o mesmo mecânico, sendo que se não for

possível a execução pelo mesmo funcionário, outro mais qualificado será solicitado

para concluir o serviço. Ao final de cada serviço o Sr. Bruno faz a avaliação final do

mesmo para confirmar a liberação do veiculo ao seu proprietário.

Essas etapas de conferência são uma rotina para evitar o retorno do serviço

que pode levar no descontentamento do cliente, podendo até mesmo fazer com que

o mesmo procure outra empresa para realizar o serviço futuramente.

Os empregados são regularmente registrados de acordo com sua classe

sindical de acordo com as leis de trabalho. Com exceção de um ajudante todos tem

o ensino fundamental completo e todos são assalariados.

Durante o dia de expediente, os mecânicos trabalham uniformizados e com

botas de proteção nos pés para evitar quedas de ferramentas ou peças ocasionando

afastamento dos mesmos. Em manuseio com alguns equipamentos é obrigatório o

uso de luvas e óculos de segurança, pois a probabilidade de fagulhas quentes

serem lançadas é existente.

Conta com o fornecimento de autopeças de grande porte na cidade, visto que

a mesma não tem peça de reposição, precisando adquirir no mercado externo, e

suprir seus clientes.

Page 54: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

54

Podem-se destacar as seguintes:

Serv Car Auto Peças;

Embramel Auto Peças;

Corema Auto Peças;

Fredy Pneus;

Terra e Mar Câmbios;

Jaime Tornearia;

PHS Auto Elétrica;

FR Auto Elétrica.

Fica complicado comentar sobre as principais necessidades de cada cliente,

pois no ramo de automóveis cada caso é um caso, e não havendo uma referencia

básica.

Porém, pode-se concluir que os serviços mais procurados são os de

regulagem da injeção para diminuir o consumo e de suspensão dos veículos, pois as

estradas estão em situação precária devido ao excesso de peso dos caminhões.

Tem-se uma procura para serviços de motores, mais por se tratar de um

serviço muito complexo e de alto custo é pequeno o numero mensal, com exceção

dos garagistas que precisando faz o mesmo sem muito questionamento para

poderem vender seus carros aos seus futuros clientes.

Na cidade de Itajaí, existem várias auto mecânicas, mais precisamente no

mesmo bairro onde se encontra a Crazy Car´s Ltda, têm-se concorrentes diretos,

onde se destacam os seguintes:

Lamerj Centro Automotivo;

Xerife Auto Mecânica;

Mecânica Lindomar;

Pedro Borba Assistência Automotiva;

Embramel Auto Peças;

Serv Car Auto Peças.

Page 55: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

55

Alguns desses fornecedores são considerados seus concorrentes, pois alem

de oferecer a peça para futura reposição contém algumas sessões de pequenos

reparos para troca imediata caso o cliente faça a compra na sua loja.

Esses concorrentes são todos particulares e nacionais, no segmento de mão-

de-obra mecânica, bem posicionados no mercado e no espaço de localização.

Espera-se que no decorrer do ano de 2007 a empresa cresça cerca de 10%

no segmento de injeção eletrônica, pois com o avanço diário da tecnologia cada vez

mais os automóveis serão independentes.

Um dos grandes desafios a ser quebrado é que auto mecânica os

profissionais são chamados de “peões”, pois para o desconhecimento de muitos,

para se poder resolver uma falha ou diagnosticar alguma irregularidade no

automóvel com auxilio de aparelhos é obrigatório o mesmo ter um conhecimento

sobre computadores mínimo, pois será de fundamental uso na resolução do mesmo.

Tudo é resolvido com o auxilio dos computadores onde é apresentados

gráficos para o profissional poder realizar a manutenção correta do mesmo.

A empresa tem seu projeto de ampliação de área construída, com mais

espaço para colocação de elevadores e setores mais claros para a manutenção dos

computadores e visualização dos gráficos.

A estrutura da empresa é formada da seguinte forma conforme figura abaixo.

Figura 8: Organograma da empresa Fonte: Elaborado conforme observação na empresa.

Page 56: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

56

3.2 Resultado da pesquisa

Nesse tópico será apresentado o resultado da pesquisa realizada com os

clientes da empresa Crazy Car´s. Os clientes da pesquisa são os 15 clientes das

revendas e 35 clientes finais considerados fixos. Os resultados serão apresentados

por meio de freqüências.

3.2.1 Perfil dos clientes da empresa

No gráfico abaixo é possível identificar o sexo do grupo de clientes pesquisados.

92%

8%

SEXO

MASCULINO

FEMININO

Gráfico 1: Sexo. Fontes: Dados primários.

A pesquisa revela que os clientes da empresa, na sua absoluta maioria, 92%

são do sexo masculino e apenas 8% feminino. Esse resultado pode ser justificado

em função desse tipo de serviço, ser tradicionalmente considerado para o publico

masculino.

Page 57: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

57 Pode-se no gráfico a seguir apontar a residência da maioria dos clientes questionados.

96%

4%

CIDADE

ITAJAI

B. CAMBORIU

Gráfico 2: Cidade. Fonte: Dados primários.

A pesquisa evidência que os clientes da empresa, na sua absoluta maioria,

96% residem na cidade de Itajaí e 4% residem na cidade de Balneário Camboriú. Na

questão sobre a localização apresentada considera-se que a cidade de localização

da empresa, tem como sua maioria os clientes da própria cidade, visto que cidades

vizinhas também existe vários centros automotivos.

Page 58: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

58 O gráfico abaixo apresenta o estado civil dos clientes da empresa.

60%

36%

4%

ESTADO CIVIL

CASADO

SOLTEIRO

OUTROS

Gráfico 3: Estado civil Fonte: Dados primários.

A pesquisa revela que os clientes da empresa, em sua maioria 60% são

casados, 36% são solteiros e apenas 4% outros. Em relação com o item

apresentado, considera-se que a parte de manutenção dos automóveis fica mais de

responsabilidade por parte dos adultos, ou seja, o público jovem não é muito

preocupado com manutenção e sim com a estética externa do veiculo.

Page 59: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

59 O gráfico abaixo apresenta o nível de instrução dos clientes da empresa.

8%

4%

10%

20%

20%

14%

18%

6%

NÍVEL DE INSTRUÇÃO

4 SERIE INCOMPLETO

1 GRAU COMPLETO

1 GRAU INCOMPLETO

2 GRAU INCOMPLETO

2 GRAU INCOMPLETO

SUPERIOR INCOMPLETO

SUPERIOR COMPLETO

PÓS GRADUAÇÃO

Gráfico 4: Nível de instrução. Fonte: Dados primários. Observa-se a partir da pesquisa que os clientes da empresa têm grau de

escolaridade variado. Com 20% temos clientes com 2° grau completo e incompleto,

com 18% superior completo, com 14% superior incompleto, 10% 1° grau incompleto,

8% 4° serie incompleto, 6% pós-graduação e com apenas 4% 1° grau incompleto. O

fato de a empresa ter clientes com diversidades de grau de escolaridade pode ser

em função do tipo de serviço prestado. Não existe nenhum impedimento, em termos

de escolaridade para adquirir carros no Brasil.

Page 60: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

60 Observa-se no gráfico abaixo a renda familiar dos clientes da empresa.

2%

56%

36%

6%

RENDA FAMILIAR EM R$

03 A 05 SALARIOS

05 A 07 SALARIOS

ACIMA DE 07 SALARIOS

NÃO INFORMOU VALOR

Gráfico 5: Renda familiar Fonte: Dados primários.

A pesquisa revela que os clientes da empresa em sua maioria se encontra

com 56% na faixa de 5 a 7 salários. Em seguida com 36% acima de 7 salários, 6%

não informou valores 2% entre 3 e 5 salários. É possível argumentar também que

em função da disponibilidade de crédito para adquirir carros mesmo a classe média

tem acesso a esse tipo de bem de consumo. Considera-se a essa possibilidade, o

fácil fornecimento de crédito das financiadoras e as mais diversas promoções na

hora da escolha pela financiadora a ser consultada.

Page 61: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

61 A seguir apresenta-se quem indicou a Crazy Car´s Ltda.

56%38%

6%

QUEM INDICOU A CRAZY CAR´S.

AMIGO

PARENTE

OUTROS

Gráfico 6: Quem indicou a Crazy Car´s. Fonte: Dados primários.

A pesquisa revela que os clientes da empresa, na sua maioria, 56% foram

indicados por amigos, 38% por parentes e apenas 6% por outros meios. Na questão

sobre a indicação apresentada a seguir é possível perceber que os clientes

consideram importante a indicação. Outro aspecto a ser destacado é que a empresa

hoje não tem investido em comunicação de marketing, isso pode explicar a resposta

dos questionados.

Page 62: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

62 O gráfico a seguir apresenta a forma de pagamento mais utilizada.

42%

40%

12%

6%

FORMA DE PAGAMENTO MAIS UTILIZADA

DINHEIRO

CHEQUE

CARTÃO

OUTROS

Gráfico 7: Forma de pagamento mais utilizada. Fonte: Dados primários.

A pesquisa evidencia que os clientes fazem seus pagamentos com, 42%

dinheiro, 40% cheques, 12% cartão e apenas 6% outros meios. Na questão sobre o

pagamento as opções mais utilizadas são os pagamentos com cheque e dinheiro,

percebendo-se que os clientes não utilizam a forma de cartão, evitando assim a

cobrança de juros e taxas caso não confirme o pagamento do mesmo na data já pré-

fixada, optando assim por datas a serem combinadas entre as partes.

Page 63: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

63 Pode-se no gráfico a seguir observar com quem o cliente vem acompanhado.

14%

20%

20%

18%

28%

VOCÊ GERALMENTE VEM ACOMPANHADO COM:

MARIDO / ESPOSA

FILHO (a)

AMIGO (a)

PARENTE

OUTROS

Gráfico 8: Você geralmente vem acompanhado com quem. Fonte: Dados primários.

A pesquisa mostra que os clientes se deslocam ate a Crazy Car´s

acompanhados, sendo que 28% acompanhados por donos de revendas, vendedores

, 20% filhos e amigos, 18% parentes, 14% marido/esposa. Em relação ao item

apresentado, o maior índice de acompanhamento se considera futuros clientes,

onde os mesmos acompanham dos donos das revendas ate a empresa para ser

feito uma pré-avaliação do seu automóvel que será entregue na compra ou troca do

futuro automóvel.

Page 64: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

64 O gráfico a seguir apresenta o principal motivo pela procura da empresa.

12%

30%

12%

26%

14%

6%

PRINCIPAL MOTIVO PELA PROCURA DA CRAZY CAR´S

PREÇO

QUALIDADE NOS SERVIÇOS

PAGAMENTO FACILITADO

EQUIPAMENTOS

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

LOCALIZAÇÃO

Gráfico 9: Principal motivo pela procura da empresa. Fonte: Dados primários.

Observa-se na pesquisa que os clientes procuram a empresa levando em

consideração 30% qualidade nos serviços, 26% equipamentos, 12% pagamento

facilitado e preço e 6% localização. Na questão sobre o principal motivo pela

procura, se percebe que os clientes consideram importante a qualidade nos serviços

e equipamentos oferecidos. Devido à concorrência, os programas de qualidade têm

sido muito solicitados em diversas organizações. É como se fosse um pré-requisito,

um diferencial para com as outras organizações.

Page 65: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

65 O gráfico a seguir evidencia a ocupação dos clientes da empresa.

16%

12%

12%

6%10%

10%

8%

6%

4%

4%

4%4% 4%

OCUPAÇÃO

PROF. LIBERAL

EMPRESARIO

COMERCIARIO

ESTUDANTE

SERV. COMERCIAIS

PEQ. FORNECEDOR

INDUSTRIARIO

FUNC. PUBLICO

DO LAR

DESEMPREGADO

APOSENTADO

EDUCADOR

OUTROS

Gráfico 10: Ocupação. Fonte: Dados primários.

A pesquisa revela que os clientes pesquisados 16% são profissionais liberais,

12% empresários e comerciários, 10% serv. comerciais e pequenos fornecedor, 8%

industriário, 6% estudante e funcionário publico e 4% do lar, educador, aposentado,

desempregado e outros. Esse resultado apresenta que não existe nenhum um grupo

específico de clientes que a empresa atende. Em relação à ocupação dos clientes

da empresa é bastante diversificada.

Page 66: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

66 Evidencia no gráfico abaixo o acesso dos clientes à internet.

6%

58%

30%

6%

ACESSO A INTERNET COM QUAL FREQüêNCIA.

NÃO POSSUO COMPUTADOR

TODO DIA

TODA SEMANA

TODO MÊS

Gráfico 11: Acesso a internet. Fonte: Dados primários. A pesquisa mostra o índice de acesso dos clientes à internet. Com maioria

absoluta de 58% acessam todo dia, 30% toda semana e 6% todo mês e não possui

computador. Na questão sobre o acesso, se considera uma excelente opção no

sentido de divulgação através de sites devido ao fácil acesso a rede mundial de

navegação. Acessar a internet ficou muito fácil, pois está se tornando uma

ferramenta de conversação mundialmente reconhecida e com vários pontos de

acesso em vários locais. Pode-se destacar também que pelo fato dos clientes

utilizarem a internet diariamente à empresa poderia desenvolver um site para obter

vantagens competitivas.

Page 67: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

67 O gráfico abaixo apresenta os serviços procurados na empresa.

70%

24%

6%

QUAIS SERVIÇOS PROCURA NA CRAZY CAR´S

PEQUENOS SERVIÇOS

GRANDES SERVIÇOS

OUTROS

Gráfico 12: Quais os tipos de serviços procurados na empresa. Fonte: Dados primários. A pesquisa aponta que a grande maioria 70% procura pequenos serviços,

considerados reparos realizados no momento da sua chegada à empresa, 24%

grandes serviços os quais são previamente marcados e apenas 6% outros. Na

questão sobre a procura pelo serviço, se considera os serviços mais rápidos de

execução são os mais procurados. Esses pequenos serviços considerados aqueles

de fácil execução, onde o cliente não perde muito tempo esperando a realização e

assim evitando um possível retorno seu para sua residência ou outro local com um

posterior retorno a empresa para buscá-lo. Serviços com maiores complexidades

são previamente agendados, os valores são fornecidos aos clientes para aprovação

ou não para posterior realização.

Page 68: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

68 O gráfico abaixo aponta os gastos médios dos clientes em suas compras.

26%

54%

20%

QUANTO GASTA EM MÉDIA EM SUAS COMPRAS

ATE R$ 100,00

DE 101,00 A 200,00

DE 201,00 A 400,00

Gráfico 13: Quanto gasta em média em suas compras. Fonte: Dados primários. A pesquisa evidencia que a maioria absoluta dos clientes da empresa com

54% gastam de R$101,00 a 200,00, 26% apenas R$ 100,00 e 20% de R$ 201,00 a

400,00. Na questão sobre o gasto médio dos clientes, se observa a realização de

pequenos serviços. Pode se considerar esse pequeno gasto com automóveis a

comodidade dos proprietários, pois muitos procuram a execução do mesmo apenas

quando apresenta algum defeito, não fazendo uma manutenção periódica, e

buscando sempre os menores gastos, ou seja, o cliente busca a solução do seu

problema somente quando não consegue mais adiar a realização do mesmo e ainda

busca o menor preço para poder concluir o serviço. E muitos os casos busca apenas

a troca de pouca peça, não concluindo o serviço total. Outra hipótese apresentada é

a fácil aquisição de carros 0 km com garantia de vários anos, onde o proprietário se

dirige as concessionárias para a realização da manutenção sem custo ao mesmo no

período de garantia.

Page 69: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

69 Aponta o gráfico abaixo a busca de opinião dos clientes da empresa.

16%

15%

42%

23%

4%

QUANDO ESTÁ COMPRANDO BUSCA OPINIÃO COM:

MARIDO / ESPOSA

FILHO (a)

AMIGO (a)

PARENTE

NÃO BUSCA OPINIÃO

Gráfico 14: Quando esta comprando com quem busca opinião. Fonte: Dados primários. Aponta a pesquisa que os clientes buscam opiniões com 44% amigos, 24%

parentes e 16% com marido / esposa e filhos. Na questão sobre o busca de opiniões

se observa uma diversificação de fontes de informação. Nesse item a busca de

informação da empresa para um eventual serviço, os clientes buscam com amigos

proprietários de veículos, para tirar suas dúvidas a respeito dos serviços oferecidos

pela empresa. Um serviço bem prestado pode vir a trazer um novo cliente no futuro.

Page 70: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

70 3.2.2 Visão do cliente quanto ao atendimento

O gráfico a seguir apresenta a visão do cliente em relação ao horário de atendimento da empresa.

52%

48%

HORARIO DE ATENDIMENTO

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

Gráfico 01: Horário de atendimento. Fonte: Dados primários. A pesquisa revela que há uma divisão em relação ao horário de atendimento.

Com 52% estão muito satisfeito e com 48% satisfeito. Considera-se o horário de

acordo com o esperado pelos clientes. A empresa tem seu horário de atendimento

das 7.30 às 19hs sem fechar ao meio dia o que favorece e muito para os clientes

que só tem o horário de almoço para resolver seus problemas particulares, ou

mesmo para passar na empresa e acompanhar a realização do serviço que esta

sendo realizado.

Page 71: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

71 O gráfico a seguir apresenta a visão do cliente em relação ao atendimento da empresa.

16%

84%

VISÃO DO CLIENTE QUANTO AO ATENDIMENTO

MUITO SATISFEITO

SATISFEITO

Gráfico 02: Visão do cliente quanto ao atendimento. Fonte: Dados primários. A pesquisa evidencia que os clientes em sua maioria absoluta com 84% estão

satisfeito e 16% muito satisfeito em relação ao atendimento. Como o mercado está

altamente competitivo e a concorrência entre as empresas esta cada vez maior, hoje

o que os clientes buscam mesmo, é qualidade nos produtos e acima de tudo um

bom atendimento. As empresas que desejam vencer e sobreviver precisam

desenvolver uma nova filosofia de trabalho. Apenas as empresas orientadas para os

consumidores vencerão. Serão aquelas que podem oferecer valor superior a seus

consumidores-alvos.

Page 72: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

72 O gráfico abaixo apresenta o tempo de espera até ser atendido na empresa.

32%

62%

6%

TEMPO DE ESPERA ATÉ SER ATENDIDO

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

POUCO SATISFEITO

Gráfico 03: Tempo de espera até ser atendido na empresa. Fonte: Dados primários. Observa-se na pesquisa que em sua maioria absoluta com 62% satisfeito,

32% muito satisfeito e 6% pouco satisfeito em relação ao tempo de espera do

atendimento. Com o intuito de manter o cliente o menor tempo possível esperando

seu atendimento, a empresa realiza o agendamento dos serviços, o que torna

menos cansativo para os proprietários. Os serviços de emergências são pré-

diagnosticados e agendados para um eventual serviço.

Page 73: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

73 O gráfico a seguir evidencia o atendimento rápido e prestativo

54%

46%

ATENDIMENTO RÁPIDO E PRESTATIVO.

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

Gráfico 04: Atendimento rápido e prestativo. Fonte: Dados primários. A pesquisa revela que em sua maioria com 54% muito importante e 46%

importante a atendimento rápido e prestativo pela empresa oferecido. Como se pode

constatar na pesquisa o atendimento rápido e prestativo é fator importante para a

escolha de um produto ou serviço.

Page 74: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

74 O gráfico a seguir mostra a agilidade durante o atendimento ao cliente.

32%

68%

AGILIDADE DURANTE O ATENDIMENTO.

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

Gráfico 05: Agilidade durante o atendimento. Fonte: Dados primários. A pesquisa revela que em sua maioria absoluta com 68% satisfeito, 32%

muito satisfeito, em relação ao tempo de espera do atendimento. Atualmente uma

das características mais observadas em uma empresa e que leva, também, à

satisfação dos consumidores, é a agilidade no atendimento de pessoas. E o motivo

dessa agilidade ser tão importante para as empresas é que o cliente além de buscar

qualidade nos produtos ele busca agilidade nos serviços, principalmente no que diz

respeito ao atendimento.

Page 75: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

75 O gráfico evidencia o comprometimento do atendente em atender bem o cliente.

42%

56%

2%

O COMPROMETIMENTO DO ATENDENTE EM ATENDER BEM.

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

POUCO SATISFEITO

Gráfico 06: Comprometimento do atendente em atender bem o cliente Fonte: Dados primários.

A pesquisa revela que em sua maioria com 56% satisfeito, 42% muito

satisfeito e 2% pouco satisfeito em relação ao comprometimento do atendente com o

cliente. Investir na qualidade do atendimento ao consumidor evita riscos de

relacionamento. O compromisso com o bom atendimento passa por parâmetros de

qualidade que muitas vezes as organizações não dispõem. É difícil exigir de um

funcionário um atendimento cordial e educado se ele não possui conceitos mínimos

de boa conduta, ou ainda se por questão de altivez, ele se sente rebaixado

socialmente quando atende um cliente.

Page 76: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

76 Observa-se no gráfico a seguir a disposição da empresa de modo que facilite a sua procura pelos serviços desejados.

40%

52%

8%

DISPOSIÇÃO DA EMPRESA DE MODO QUE FACILITE A SUA PROCURA PELOS SERVIÇOS DESEJADOS.

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

POUCO IMPORTANTE

Gráfico 07: Disposição da empresa de modo que facilite a sua procura pelos serviços desejados. Fonte: Dados primários. A pesquisa revela que os clientes consideram em sua maioria de 52%

importante, 40% muito importante e 8% pouco importante a facilitação da empresa

em sua disposição pela procura do serviço desejado. A empresa deve expor da

maneira mais clara e sucinta os serviços oferecidos, visto que nem sempre é

possível a exposição dos mesmos a primeira visão do cliente. Para isso um

profissional dinâmico e comunicativo estará sempre oferecendo ao cliente, mesmo

que sua procura de momento não seja pelo serviço anunciado.

Page 77: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

77 3.2.3 Visão do cliente quanto à localização da empresa, qualidade dos serviços prestados e ao preço praticado. O gráfico a seguir apresenta a facilidade de acesso.

26%

74%

FACILIDADE DE ACESSO

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

Gráfico 01: Facilidade de acesso. Fonte: Dados primários. A pesquisa revela que em sua maioria absoluta com 74% satisfeito e 26%

muito satisfeito com a facilidade de acesso a empresa. A empresa esta localizada

em uma transversal da Caninana, essa considerada um referencial de revendas de

automóveis. Sua localização favorece e muito para as revendas, pois todas as ruas

tem sentido duplo de direção e conta também com placas indicativas. Ressalta-se

que a localização é na atual conjuntura um fator preponderante para as empresas

terem diferencial competitivo.

Page 78: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

78 O gráfico apresenta o espaço de estacionamento na empresa.

46%

54%

ESPAÇO DE ESTACIONAMENTO NA EMPRESA.

MUITO SATISFEITO

SATISFEITO

Gráfico 02: Espaço de estacionamento na empresa. Fonte: Dados primários. A pesquisa evidencia que em sua maioria com 56% satisfeito e 46% muito

satisfeito com o espaço de estacionamento dentro da empresa ao seu momento de

chegada. A empresa ocupa uma área com quatrocentos metros quadrados. Esse

espaço é super favorável para o cliente em seu momento de chegada na empresa.

Na sua chegada a empresa, o mesmo tem o local de estacionamento, onde em

seguida é atendido por um consultor técnico e verificado a possibilidade da sua

necessidade.

Page 79: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

79 O gráfico a seguir evidencia o espaço para descanso ou espera dentro da empresa.

24%

36%

34%

6%

ESPAÇO PARA DESCANSO OU ESPERA DENTRO DA EMPRESA

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

POUCO IMPORTANTE

INDIFERENTE

Gráfico 03: Espaço para descanso ou espera dentro da empresa. Fonte: Dados primários. Evidencia-se que os clientes consideram em 36% importante, 34% pouco

importante, 24% muito importante, 6% indiferente o espaço para que o mesmo

possa aguardar a realização do serviço. Considera-se a divisão de respostas nesse

item, a pouca utilização dos clientes, pois os mesmos quando tem que deixar seu

carro na empresa para um serviço de grande porte, é deslocado ate o seu destino

pelo serviço de leva e traz da empresa.

Page 80: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

80 O gráfico a seguir apresenta a cordialidades oferecidas (água, café, revistas, biscoito).

26%

46%

24%

4%

CORDIALIDADES OFERECIDAS (AGUA, CAFÉ, REVISTAS, ETC.)

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

POUCO IMPORTANTE

INDIFERENTE

Gráfico 04: Cordialidades Oferecidas. Fonte: Dados primários. Observa-se que os clientes consideram em 46% importante, 26% muito

importante, 24% pouco importante e 4% indiferente as cordialidades oferecidas pela

empresa. Essas cordialidades são oferecidas aos clientes, Independente do

resultado da pesquisa, pois em certas ocasiões os mesmos vêm com seus filhos e

considera-se uma forma de distração para as crianças

Page 81: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

81 Observa-se a seguir as atividades de recreação para seu filho ou acompanhante enquanto aguardo ao serviço.

12%

46%

32%

10%

ATIVIDADES DE RECREAÇÃO PARA SEU FILHO ENQUANTO AGUARDA O SERVIÇO

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

POUCO IMPORTANTE

INDIFERENTE

Gráfico 05: As atividades de recreação para seu filho enquanto aguarda o serviço. Fonte: Dados primários.

A pesquisa aponta que os clientes consideram em 46% importante, 32%

pouco importante, 12% muito importante e 10% indiferente as atividades de

recreação para seu filho enquanto aguarda a realização do serviço pela empresa.

Esse item é pouco oferecido pela empresa devido o local não ser muito propicio para

recreação de crianças, pois existem grandes equipamentos na empresa e o fluxo de

automóveis entrando e saindo é considerado muito grande.

Page 82: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

82 O gráfico abaixo apresenta a qualidade dos serviços prestados.

36%

64%

QUALIDADE DOS SERVIÇOS

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

Gráfico 06: Qualidade dos serviços prestados. Fonte: Dados primários. Na revisão teórica ficou evidenciado que a qualidade percebida pelo cliente é

um fator bastante subjetivo, pois cada cliente observa a qualidade de acordo com

seus valores e crenças. No caso dessa pesquisa os clientes consideram em sua

maioria absoluta com 64% satisfeito e 36% muito satisfeito com a qualidade de

serviços prestados pela empresa.

Page 83: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

83 O gráfico seguinte apresenta as variedades dos serviços.

56%

44%

VARIEDADES DOS SERVIÇOS

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

Gráfico 07: Variedades dos serviços. Fonte: Dados primários. A pesquisa evidencia que os clientes consideram em sua maioria com 56%

muito importante e 44% importante com a variedade de serviços oferecidos pela

empresa. Essa variedade de serviços oferecidos pela empresa pode ser um ponto

positivo da mesma, visto que nem sempre o que busca o cliente é de fato o que

precisa ser feito no seu automóvel. Pois com pouca ou quase nada de experiência o

mesmo busca o serviço apenas por perceber algo de errado ou de algum eventual

problema que lhe foi informado.

Page 84: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

84 O próximo gráfico apresenta quanto ao motivo principal de estar na empresa.

36%

64%

QUANTO AO MOTIVO PRINCIPAL DE ESTAR NA CRAZY CAR´S LTDA.

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

Gráfico 08: Quanto ao motivo principal de estar na empresa. Fonte: Dados primários.

A pesquisa revela que os clientes consideram em sua maioria com 64%

satisfeitos e 36% muito satisfeitos em relação ao seu motivo principal de procura

pela empresa. Considera-se de grande importância a satisfação com que o cliente

sai da empresa após realizar o seu serviço. O mesmo levará uma imagem positiva, o

que servirá de propaganda ou recomendação para novos clientes. Uma vez que

fique descontente, a propaganda boca a boca poderá ser um fator negativo na visão

de novos clientes.

Page 85: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

85 O gráfico a seguir apresenta os preços em relação à concorrência externa.

48%

52%

PREÇO MAIS BAIXO EM RELAÇÃO À CONCORRÊNCIA

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

Gráfico 09: Preços em relação à concorrência. Fonte: Dados primários.

O preço é um elemento fundamental do composto mercadológico para

qualquer empresa. A pesquisa revela que os clientes consideram em sua maioria

com 52% importante e 48% muito importante os preços praticados pela empresa na

realização dos seus serviços. Por isso ao fixar um preço, os profissionais devem

considerar o tipo de concorrência no mercado-alvo e estimar a reação do

consumidor.

Page 86: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

86 O gráfico apresenta as formas de credito / pagamento oferecido.

44%

50%

6%

AS FORMAS DE CRÉDITO / PAGAMENTO OFERECIDAS

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

POUCO SATISFEITO

Gráfico 10: As formas de credito / pagamento oferecidas. Fonte: Dados primários. A pesquisa aponta que os clientes consideram em sua maioria com 50%

satisfeitos e 44% muito satisfeitos e 6% pouco satisfeitos com as formas de

pagamento / crédito oferecidas pela empresa. Considera-se um fator importante a

forma de pagamento, pois nem sempre o problema acontece quando o cliente esta

prevenido. Em muitas ocasiões, imprevistos acontecem e pagamentos como cartão

de credito ou parcelamento em cheques são as melhores condições de momento

para que o mesmo possa solucionar seu problema.

Page 87: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

87 O gráfico demonstra a facilidade de concluir o pagamento do serviço.

56%

40%

4%

FACILIDADE DE CONCLUIR O PAGAMENTO.

MUITO SATISFEITO

SATISFEISTO

POUCO SATISFEITO

Gráfico 11: Facilidade de concluir o pagamento do serviço. Fonte: Dados primários.

A pesquisa revela que os clientes consideram em 56% muito satisfeitos, 40%

satisfeitos e 4% pouco satisfeitos com as facilidades de concluir o pagamento do

serviço oferecido na empresa. A empresa oferece pagamento em cheques, podendo

o mesmo ser pré fixado em relação à data. Para as revendas consideradas fixas, o

sistema de pagamento é feito quinzenalmente.

Page 88: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

88 O gráfico abaixo evidencia o credito facilitado e sem burocracia.

13%

45%15%

27%

CRÉDITO FACILITADO E SEM BUROCRACIA.

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

POUCO IMPORTANTE

INDIFERENTE

Gráfico 12: Credito facilitado e sem burocracia. Fonte: Dados primários. A pesquisa mostra que os clientes consideram em 45% importante, 27%

indiferente, 15% pouco importante e 13% muito importante as formas de credito

facilitado e sem burocracia oferecida pela empresa para se concluir o serviço

prestado. O fornecimento de crédito fácil e sem burocracia pode ser levado em

consideração à credibilidade e renome que os clientes têm conquistado perante a

empresa. No caso de novos clientes o processo torna-se um pouco mais

complicado, visto a aprovação ou não de sua situação cadastral após consultas.

Page 89: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

89 O gráfico evidencia as facilidades de concluir a compra sem perder muito tempo.

46%

44%

10%

FACILIDADE DE CONCLUIR A COMPRA SEM PERDER MUITO TEMPO.

MUITO IMPORTANTE

IMPORTANTE

POUCO IMPORTANTE

Gráfico 13: Facilidade de concluir a compra sem perder muito tempo. Fonte: Dados primários. A pesquisa revela que os clientes consideram em 46% muito importante, 44%

importante e 10% pouco importante as facilidades de concluir a compra sem perder

muito tempo. Para a empresa esse é um dos fatores mais exigidos dos funcionários,

seja no primeiro atendimento quanto na execução do serviço. A realização do

mesmo no menor espaço de tempo possível é favorável ao cliente, pois muitas

ocasiões o serviço somente esta sendo realizado devido à quebra do automóvel e

seus proprietários dependendo da conclusão para poder trabalhar ou continuar sua

viagem.

Page 90: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

90 3.2.4 Comparação dos aspectos relevantes em relação à satisfação

O gráfico a seguir evidencia a comparação entre a forma de pagamento com o

principal motivo de procura pela empresa.

Gráfico 01: Formas de pagamento X motivo pela procura. Fonte: Dados primários.

Realizando uma comparação entres os resultados no questionário aplicado

observa-se que os clientes que procuram os serviços da empresa considerando o

preço, forma de pagamento, equipamentos e localização optam pela forma de

pagamento em dinheiro. Para os clientes que realizam os serviços na empresa

visando qualidade e atendimento, concluem seus serviços através de cheques.

Page 91: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

91 O gráfico evidencia a comparação entre os gastos médios em compras com a renda

media mensal.

Gráfico 02: Renda media mensal X Gastos médios em compras. Fonte: Dados primários.

Constata-se que os clientes com renda entre 3 a 5 salários gastam em media

R$ 100,00, para os clientes com ganhos entre 5 a 7 salários os mesmos tem um

gasto médio de R$ 200,00 em seus serviços. Para os clientes que ficam na faixa de

salário acima de 7 salários os gastos permanecem me media de 200,00.

Page 92: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

92 Observa-se no gráfico abaixo o principal motivo pela procura comparado com o tipo

de serviço procurado na empresa.

Gráfico 03: Motivo pela procura X Tipo de serviço. Fonte: Dados primários. Nessa comparação observa-se que os clientes que escolhem a empresa pelo

preço, qualidade, equipamento, localização e pagamento realizam pequenos

serviços. Já os clientes que tem como principal motivo a localização realizam outro

tipo de serviço, podendo ser considerado serviços emergenciais.

Page 93: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

93

3. 3 Principais fatores de satisfação e fidelização

Sintetizando-se alguns resultados da pesquisa, consideram-se os fatores

principais para a satisfação e fidelização dos clientes:

a) Atendimento

Atender o cliente com qualidade é uma filosofia empresarial baseada na

parceria. É fundamental compreender que atender o cliente com qualidade não se

resume a tratá-lo bem, com cortesia. Mais do que isso, hoje significa acrescentar

benefícios a produtos e serviços objetivando superar as expectativas dele. É

necessário se estabelecer um canal de comunicação direto entre cliente e empresa,

através do qual o primeiro é regularmente ouvido, com muita atenção, e suas críticas

e sugestões transformadas em especificações de melhores produtos e serviços.

Esta filosofia, que prioriza as necessidades e interesses do cliente, não os da própria

empresa, leva ironicamente a um aumento do volume de negócios em função da

fidelidade do cliente.

b) Localização

A empresa está situada em uma região demograficamente favorável, pois se

encontra no meio da cidade. Para seu acesso existe uma rua principal que passa

por vários bairros inclusive o bairro de localização da mesma.

Se considera um fator importante o qual diz respeito à localização e também

um dos fatores observados nos resultados da pesquisa para a satisfação dos

clientes.

c) Qualidade

A qualidade não surge do acaso. A má qualidade sim é resultado do descaso,

da improvisação e cobra caro quando acontece em uma empresa. A qualidade é

hoje uma das principais estratégias competitivas nas diversas empresas e nos

diversos setores. A qualidade está intimamente ligada à produtividade, a melhoria

Page 94: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

94 de resultados e aumento de lucros, através de redução de perdas e do desperdício,

do envolvimento de todos na empresa e conseqüente motivação.

A partir das diversas expressões entendemos qualidade como o conjunto total

de atividades que permitem obter um produto ou serviço dentro de requisitos que

atendam às expectativas e necessidades dos clientes, com custo ótimo, dentro do

prazo desejado, obtendo-se a melhor resposta, isto é, lucro e satisfação da

empresa e do cliente.

d) Tempo de espera para o atendimento

Em relação ao tempo de espera do cliente na empresa sempre foi um dos

pontos a ser melhorado constantemente, visto que o cliente em geral busca um

atendimento rápido e prestativo. Devido à empresa trabalhar com o sistema de

agendamento de serviço, exceto os imprevistos de ultima hora, é um dos fatores

favoráveis a satisfação e fidelização dos mesmos perante a empresa.

e) Horário de funcionamento.

Buscando a atender os diversos profissionais dos mais variados segmentos

do mercado externo, tem-se o horário de atendimento super amplo, onde o cliente

pode vir a procurar o horário que melhor for para resolver seu problema.

Page 95: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

95

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo principal das organizações está cada vez mais voltado à satisfação

e fidelização do cliente e as empresas não podem vacilar quando se trata de

conservar os clientes, pois são os clientes que mantêm. É indispensável manter um

relacionamento cada vez mais próximo do cliente, sob pena de perder a sua

preferência.

O relacionamento com os clientes é o fundamental para qualquer empresa e

para que isso aconteça é precisa saber quais fatores são importantes para os

clientes e para sua satisfação.

O cliente atual é sempre exigente, sempre querendo mais variedades com

preço de mercado, alta qualidade e opção de escolha. O cliente percebendo e

fazendo parte da concorrência entre empresas, se sente com a razão de exigir isto,

pois sabe que ele próprio, de certa forma, é fonte de riqueza para qualquer empresa,

consumindo ou se comunicando com as demais pessoas ao seu redor, da forma

mais simples que é a propaganda boca a boca.

Com o desenvolvimento deste trabalho foi possível investigar a satisfação e

fidelização dos clientes em relação à empresa, demonstrando como são necessárias

mudanças substanciais para melhorar ainda mais o que foi detectado pela pesquisa.

Seus indicativos podem orientar o dirigente da empresa a construir novos

mecanismos de atendimento e de ação aos seus clientes.

A evolução transforma os clientes de consumidores de marca, para

consumidores da qualidade, ou seja, as pessoas estão se interessando mais pelo

custo beneficio que esta sendo oferecido.

Percebe-se que a pesquisa realizada foi de suma importância para a

empresa, pois com os resultados obtidos quanto aos clientes, pode-se identificar a

preferência pela Crazy Car´s, onde evidência o atendimento, a qualidade do serviço

prestado, variedade dos serviços oferecidos e a facilidade de acesso da empresa.

Este trabalho foi realizado sob condições favoráveis, em função do apoio

oferecido pela empresa, que não se negou a dar as informações necessárias e

permitiu a abordagem aos clientes; e a disponibilidade dos clientes, que

Page 96: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

96 responderam aos questionários com isenção e seriedade e o auxílio da empresa

com o pesquisador em diversas oportunidades e de varias formas.

O trabalho utilizou referencias em autores diversos da administração, de onde

foram coletadas importantes considerações e serviram de base no estudo proposto.

Para os resultados, as respostas dos clientes e o objetivo dos fatores de satisfação e

fidelização dos clientes da Auto Mecânica Crazy Car´s Ltda foram usados para a

elaboração.

Sintetiza-se com a realização deste, novas medidas a serem executadas em

qualquer empresa que tenha o interesse de satisfazer e fidelizar seu cliente, por

vontade própria do mesmo o que é de grande importância para qualquer empresa.

Page 97: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

97

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOGMANN, Itzhak Meir. Marketing de Relacionamento: estratégias de fidelização e suas implicações financeiras. São Paulo: Nobel, 2000. BROWN, Stanley A. CRM: Uma ferramenta estratégica para o mundo e-business. Ed. Makron Books, São Paulo, 2001. CARDOSO 2000 ............... CARVALHO, Cecílio M. Construindo o saber. 8. ed. São Paulo Papirus, 2002. CERVO, A. L. & Berviam, P. A. Método científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1993. COBRA, Marcos. Administração de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992. COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. FREITAS, Beatriz Teixeira de. ABEMD, Marketing Direto no Varejo. São Paulo: Makron Books, 2001. GIANESI, Irineu G. N. e CORRÊA, Henrique Luiz. Administração Estratégica de Serviços. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2006. GIGLIO, Ernesto M. O comportamento do Consumidor. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2002. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007. GRÖNROOS, Christian. Marketing: Gerenciamento e serviços. Rio de Janeiro: Campus, 1995. HOOLEY, G. J.; SAUNDERS, J. A.; PIERCY, N. F. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2001. SCHIFFMAN, Leon G; KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do consumidor. 6.ed. Rio de Janeiro: S.A, 1997. KOTLER, Philip. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1991. KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1994.

Page 98: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

98 KOTLER, P. A. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1998. KOTLER, P. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999. KOTLER, Philip e ARMOSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1999, 7 ed. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: A edição do novo milênio. Tradução por Bazan Tecnologia e Lingüística. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Conceitos, Exercicios e Casos. 4 ed.: São Paulo: Atlas, 1997. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing – Uma ocupação Aplicada. 3. ed. Poa: Bookman, 2001. MICHELETTI, Camila. Construa o negócio baseado na sua habilidade de gerenciar - e não na sorte. 2004. Disponível em: <http://carreiras.empregos.com.br.administração/ge/np/shtm>. Acesso em 13 mar. 2004. MUNHOZ, C. E. Composto ou Mix de Marketing. Disponível em: <http://www.acontecendoaqui.com.br/at_065.php>. Acesso em 13. mar. 2007. PETRUCI, Maria das Graças Moreira Ribeiro. Metodologia Científica: normas para elaboração e apresentação de monografias. Jaboticabal: Multipress, 1999. RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projeto de estágio do curso de Administração: 2. ed., São Paulo. Atlas, 1996. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

Page 99: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

99 SANDHUSEN, R. Marketing básico. Tradução de Robert Brian Taylor. São Paulo: Saraiva 1998. WHITLEY, R. Crescimento orientado para o cliente. São Paulo: Campus, 2001.

Page 100: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

100

ANEXOS

Page 101: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

101

Anexo I – Pesquisa de Satisfação e Fidelização dos clientes.

A Auto Mecânica Crazy Car´s Ltda, preocupada com os fatores de fidelização

e satisfação dos seus clientes, elaborou um questionário e, a partir das informações

coletadas, objetiva realizar melhorias de acordo com as expectativas e necessidades

dos consumidores. Portanto, contamos com a sua participação no preenchimento

deste.

Nome: Idade:

Sexo: M ( ) F( )

Cidade: Estado:

Estado civil:

O Casado O Solteiro O Outros Nível de instrução:

O até 4ª série incompleto

O 4ª série completo O 1º grau incompleto

O 1º grau completo O 2º grau incompleto

O 2º grau completo O Superior incompleto

O Superior completo O Pós-graduação ou Superior Renda familiar em R$:

O 01 Salário O de 01 a 03 salários

O de 03 a 05 salários

O de 05 a 07 salários

O acima de 07 salários

O Não respondeu Quem indicou a Crazy Car´s:

O Amigo O Site O Parente O Outros Qual a forma de pagamento que você mais utiliza?

O Dinheiro O Cheque

O Cartão O Outros Você geralmente vem a Crazy Cars com:

O Marido / Esposa O Filho (s) O Amigo (s)

O Parente (s) O Outros

Page 102: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

102 Motivo principal de procura pela Crazy Car´s:

O Preço

O Qualidade nos serviços O Pagamento facilitado

O Equipamentos

O Atendimento especializado

O Localização

Ocupação

O Estudante O Dona de casa ou similar

O Desempregado O Profissional liberal

O Serviços comerciais O Aposentado

O fornecedor de pequenos serviços O Artesão / confeccionista O Empresário

O Educador O Agricultor O comerciário O Funcionário Público

O Industriário O Outros Caso você possua computador, você acessa a Internet com que freqüência?

O Não possuo computador

O Possuo computador, mas não acesso a Internet

O Todo dia O Toda semana O Todo mês Qual o motivo da procura pela Crazy Car´s.?

O Pequenos Serviços O Grandes Serviços O Outros Em média quanto gasta em suas compras? Em R$.

O 100 O 200 O 400 O 800 O 1600

O 3200 O + de 3200 Quando está comprando, você busca opinião com:

O Marido / Esposa O Filho (s) O Amigo(s)

O Parente (s) O Não busco opinião

Page 103: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

103

Quanto a sua satisfação quanto: CRAZY CAR`S LTDA.

Muito satisfeito

Satisfeito Pouco satisfeito

Insatisfeito Não opina

Facilidade de acesso ao (localização). O O O O O

Espaço de estacionamento. O O O O O

A disposição da empresa ajuda você a achar o que procura com facilidade.

O O O O O

Horário de atendimento O O O O O

Qualidade dos serviços. O O O O O

Disponibilidade de informações sobre o serviço que você procura.

O O O O O

Facilidade de encontrar o serviço que você quer (a empresa oferece).

O O O O O

As formas de crédito / pagamento oferecidas.

O O O O O

Tempo de espera até ser atendido. O O O O O

Agilidade durante o atendimento. O O O O O

O comprometimento do atendente em atendê-lo bem.

O O O O O

Facilidade de concluir o pagamento do produto.

O O O O O

Quanto ao motivo principal de estar na Crazy Car´s.

O O O O O

Qual a importância dos itens abaixo para sua decisão ou escolha em relação à CRAZY CAR`S LTDA.

Muito importante

Importante Pouco Importante

Indiferente Não opina

Acesso fácil e instalações convenientes (localização, facilidade de acesso, estacionamento).

O O O O O

Espaço para descanso ou espera dentro da empresa.

O O O O O

Cordialidade oferecida, água, café, revistas, biscoitos.

O O O O O

Atividade de recreação para seu(s) filho(s) ou acompanhante(s) enquanto você aguarda ao serviço.

O O O O O

Disposição da empresa de modo que facilite a sua procura pelos serviços desejados.

O O O O

O

Qualidade de serviços. O O O O O

Variedades de serviços. O O O O O

Preço mais baixo em relação à concorrência

O O O O O

Crédito facilitado e sem burocracia O O O O O

Atendimento rápido e prestativo O O O O O

Facilidade de concluir a compra sem perder muito tempo.

O O O O O

Page 104: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

104

DECLARAÇÃO

A empresa Auto Mecânica Crazy Cars Ltda declara, para os devidos fins, que o

estagiário Silvio José de Souza, aluno do curso de Administração do Centro de Educação

Superior de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí, cumpriu com a

carga horária prevista para o período de 03/09/2007 a 15/10/2007, seguiu o cronograma de

trabalho estipulado no Projeto de Estágio e respeitou nossas normas internas.

Itajaí, 12 novembro de 2007.

Bruno Ozemir de Souza

Page 105: TCC CORRE O P S BANCA - 12.12.2007.doc)siaibib01.univali.br/pdf/Silvio Jose de Souza.pdf · serão coletadas na própria empresa, bem como um vasto material bibliográfico que possibilitará

105

ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

SILVIO JOSÉ DE SOUZA

BRUNO O. DE SOUZA

ANTONIA EGIDIA DE SOUZA

PROF. EDUARDO KRIEGER

Responsável pelo Estágio Supervisionado