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1 CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - CESB INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM JORNALISMO PROJETO EXPERIMENTAL DE DESENVOLVIMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DE WEBSITE PARA O GRUPO ESCOTEIRO DO MAR ALMIRANTE ADALBERTO NUNES – 8° GEMAR/DF. Ana Carolina de Macedo Braz Brasília, DF, novembro de 2004

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Page 1: TCC - Carol Braz - Jornalismo

1

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - CESB INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

PROJETO EXPERIMENTAL DE DESENVOLVIMENTO,

IMPLEMENTAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DE WEBSITE PARA O

GRUPO ESCOTEIRO DO MAR ALMIRANTE ADALBERTO NUNES –

8° GEMAR/DF.

Ana Carolina de Macedo Braz

Brasília, DF, novembro de 2004

Page 2: TCC - Carol Braz - Jornalismo

2

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - CESB INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

Projeto Experimental apresentado ao Curso de

Comunicação Social do Instituto de Educação

Superior de Brasília (IESB), como parte dos

requisitos necessários para obtenção do título

de Bacharel em Comunicação Social,

Habilitação em Jornalismo.

Brasília, DF, novembro de 2004

Page 3: TCC - Carol Braz - Jornalismo

3

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - CESB INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

PROJETO EXPERIMENTAL DE DESENVOLVIMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E

DISPONIBILIZAÇÃO DE WEBSITE PARA O GRUPO ESCOTEIRO DO MAR

ALMIRANTE ADALBERTO NUNES – 8° GEMAR/DF, DEFENDIDO PERANTE A

SEGUINTE BANCA EXAMINADORA.

AUTORA: Ana Carolina de Macedo Braz ORIENTADOR: Professor André Tavares BANCA EXAMINADORA: ______________________________ PROF. ______________________________ PROF.

Brasília, DF, novembro de 2004

Page 4: TCC - Carol Braz - Jornalismo

Dedico este trabalho, fruto de inúmeras pesquisas e

motivo de imenso orgulho, à minha família por terem

me apoiado e sustentado nos momentos de alegria e

descrença; e aos membros do Grupo Escoteiro do Mar

Almirante Adalberto Nunes, por terem servido de base

para a conclusão de mais esta etapa de minha vida.

Page 5: TCC - Carol Braz - Jornalismo

II

AGRADECIMENTOS

Agradeço antes de tudo a Deus, por ter me permitido viver a experiência fascinante e

desesperadora de elaborar este projeto como requisito para a obtenção do título de

Bacharel em Jornalismo – outro feito que, sem a permissão Dele, não teria sido possível.

Agradeço à minha família, que me acompanhou em todos os momentos do projeto e, em

especial, à tia Rita, por ter investido e acreditado em meu potencial e à minha mãe,

Rose, por todos os gestos de amor e carinho que me dedicou nos momentos em que eu

mais precisei.

Agradeço aos amigos e amigas que fizeram de tudo para manter meu senso de humor

(mesmo nos momentos de maior tensão). Àqueles que gastaram seu tempo lendo meu

projeto, me auxiliando nas correções e me ajudando na criação do site, o meu muito

obrigada.

Agradeço aos membros do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes por

terem me servido como fonte inspiradora e estado à minha disposição sempre que

necessário.

Agradeço ao meu professor orientador, André Tavares, que esteve à disposição, mesmo

nos fins de semana e nos feriados.

Agradeço aos colegas de trabalho que compreenderam minhas ausências e acreditaram

em minha dedicação.

A todos, muito obrigada.

Page 6: TCC - Carol Braz - Jornalismo

III

“Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando,

fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre

esteja vivo, quem quase vive já morreu”.

Luiz Fernando Veríssimo

Page 7: TCC - Carol Braz - Jornalismo

IV

SUMÁRIO

1. RESUMO ................................................................................................................................

1. SUMARY ................................................................................................................................

2. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................

3. OBJETIVOS ...........................................................................................................................

3.1. – OBJETIVO GERAL ..........................................................................................................

3.2. – OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................

4. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................

5. SOBRE A INTERNET ..........................................................................................................

5.1. – O SURGIMENTO ....................................................................................................

5.2. – A CONQUISTA DA INTERFACE GRÁFICA: O DESIGN ..................................

5.3. – O BRASIL CONECTADO ......................................................................................

5.4. – A INTERNET EM NÚMEROS ...............................................................................

5.5. – DESMISTIFICANDO CONCEITOS ......................................................................

6. O QUE É ESCOTISMO ..............................................................................................

6.1. – O FUNDADOR ........................................................................................................

6.2. – PRELÚDIO DO MOVIMENTO ESCOTEIRO ......................................................

6.3. – HISTÓRICO DO ESCOTISMO NO BRASIL ........................................................

6.4. – O DISTRITO FEDERAL E SUA HISTÓRIA ESCOTEIRA ..................................

6.5. – 8° GEMAR/DF: “PATO DO CERRADO” ..............................................................

6.6. – O USO DA INTERNET NO ESCOTISMO ATUAL ..............................................

7. METODOLOGIA ......................................................................................................

7.1. – PESQUISAS DE OPINIÃO .....................................................................................

7.2. – PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................

7.3. – METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO WEB ............................................

Page 8: TCC - Carol Braz - Jornalismo

V

7.3.1. – ANÁLISE ..............................................................................................................

7.3.2. – DESIGN E CONCEPÇÃO DE CONTEÚDO .......................................................

7.3.3. – DESENVOLVIMENTO .......................................................................................

7.3.3.1. – FERRAMENTA DE GESTÃO DE CONTEÚDO ............................................

7.3.4. – IMPLEMENTAÇÃO ............................................................................................

7.3.5. – AVALIAÇÃO .......................................................................................................

7.3.6. – MANUTENÇÃO ..................................................................................................

8. PLANO DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................

8.1. – APRESENTAÇÃO DO SITE ...................................................................................

8.2. – LANÇAMENTO ......................................................................................................

9. CONCLUSÃO ..............................................................................................................

10. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................

11. ANEXO I – O SITE ..............................................................................................................

Page 9: TCC - Carol Braz - Jornalismo

1. RESUMO A proposta desse projeto é desenvolver, implementar e disponibilizar um website¹ -

sem fins comerciais ou político-partidários - voltado à prestação de serviços para os membros

do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF, seus familiares e

pessoas interessadas no escotismo. O site contará com eficiente sistema de navegação, design²

arrojado da home page³ , funcionalidade nas páginas internas e disposição de temas relevantes

aos usuários.

Buscou-se um mecanismo interativo que permitisse aos usuários previamente

habilitados fazerem parte do processo comunicativo, interagindo com os demais através de

um programa gestor de conteúdos.

A documentação e bibliografia pertinentes à Internet e ao escotismo, aliadas às

pesquisas de opinião que foram feitas ao longo do processo, permitiram que fossem

identificados as reais necessidades dos membros do grupo escoteiro e os anseios da

comunidade. O projeto apresenta proposta de conteúdo que atenda à demanda segundo regras

de interação, navegação, funcionalidade e usabilidade. Na escolha do tema, procurou-se

empregar o tempo em algo útil e de relevância social ou comunitária.

_______________ 1 Website (site): Um conjunto de documentos escritos em HTML, geralmente, e dispostos de forma visual para visitas na Web, através de um programa navegador (browser) (FIALHO, 2002, p. 172). 2 Design: Projeto, desenho. Planejamento ou desenho de um produto antes de ser fabricado (FIALHO, 2002, p. 82). 3 Home page: O termo Home Page é designado para nomear a primeira página ou a principal página de um site, cuja função é diferenciá-la das demais páginas que compõem o site (FIALHO, 2002, p. 110).

Page 10: TCC - Carol Braz - Jornalismo

2

1. SUMMARY

The proposal of this project is to develop, to implement and to offer one website -

without commercial ends or politician-partisans - come back to the rendering of services

toward the members of the Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8°

GEMar/DF, its familiar and people interested in the escotism. The site will count on efficient

navigation system, design bold of home page, functionality in the internal pages and disposal

of excellent subjects to the users.

A mechanism searched interactive that allowed the users previously qualified to be a

party of the comunication process to suit, interacting with excessively through a managing

program of contents.

The pertinent documentation and bibliography to the InterNet and the escotism, allied

to the opinion research that had been made to the long one of the process, had allowed that to

the real necessities of the members of the escoteiro group and the yearnings of the community

were identified. The project presents content proposal that takes care of to the demand

according to rules of interaction, navigation, functionality and usability. In the choice of the

subject, it was looked to use the useful time in something and of social or communitarian

relevance.

_______________ 1 Website (site): A set of documents written in HTML, generally, and made use of visual form for visits in the Web, through one programs navigator (browser) (FIALHO, 2002, p. 172, translated). 2 Design: Project, drawing. Planning or drawing of a product before being manufactured (FIALHO, 2002, p. 82, translated). 3 Home page: The term Home Page is assigned to nominate the first page or the main page of a site, whose function is to differentiate it of the too much pages that compose the site (FIALHO, 2002, p. 110, translated).

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3

2. APRESENTAÇÃO

Diante da crescente necessidade de interação e de informação que verificamos entre os

membros do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF, e levando

em consideração o processo de globalização atual, propomos este projeto de website como

ferramenta auxiliar na obtenção de informações relacionadas ao grupo e ao movimento

escoteiro. A proposta inclui a possibilidade de os jovens fazerem parte do processo

informativo, produzindo relatos de atividades escoteiras, fotografias digitalizadas e, até

mesmo, promoverem um fórum de discussões acerca de temas de interesse comum a todos.

O projeto consiste no desenvolvimento, implementação e disponibilização do site

oficial do grupo escoteiro, sem fins comerciais ou político-partidários, voltado para seus

membros, familiares e pessoas interessadas no escotismo, servindo de base para o

conhecimento e divulgação do grupo e do movimento escoteiro.

Sua estruturação seguirá um esquema combinando tecnologia a serviço da informação,

design moderno, oferta de conteúdos de interesse do público-alvo e, acima de tudo,

funcionalidade e usabilidade como meios para os internautas obterem algo, já que, segundo

Jackob Nielsen (2000), se não conseguirem descobrir como usar um website em

aproximadamente um minuto, concluem que não vale a pena gastar seu tempo e saem.

Serão abordados temas como o surgimento da Internet e do escotismo para que os

leitores entendam a importância do projeto. Paralelamente, será desenvolvida uma campanha

de lançamento do site, com o intuito de promovê-lo e torná-lo conhecido, principalmente, pela

comunidade escoteira.

Page 12: TCC - Carol Braz - Jornalismo

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3. OBJETIVOS

3.1. – OBJETIVO GERAL

Desenvolvimento, implementação e disponibilização de um website - sem fins

comerciais ou político-partidários – com conteúdos voltados para os membros do Grupo

Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF, seus familiares e pessoas

interessadas no escotismo.

3.2. – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A) Propor soluções viáveis para os problemas na comunicação interna do grupo

escoteiro, através de ferramentas interativas que permitam a seus membros fazerem parte do

processo comunicativo;

B) Disponibilizar conteúdo informativo inerente ao grupo e ao movimento escoteiro,

de acordo com os interesses e as necessidades de seus membros;

C) Tornar o grupo escoteiro conhecido nas esferas regional, nacional e, até mesmo,

mundial;

D) Fazer com que este site seja um canal de comunicação viável e eficaz para uso dos

membros juvenis e adultos do grupo escoteiro.

Page 13: TCC - Carol Braz - Jornalismo

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4. JUSTIFICATIVA

O uso da informática vem eliminando barreiras físicas e culturais em nossa sociedade.

Os internautas estão interessados em um meio de comunicação interativo, eficiente e objetivo,

que os auxilie na tarefa de buscar informação de seu interesse em um único espaço. Um site

bem elaborado é fonte de informação e lazer, mas pode servir também como um eficaz canal

de comunicação.

Com o processo de globalização verificado a partir dos anos 90 (ver ORTIZ, 1994)

verificamos cada vez mais a necessidade de acompanhamento tecnológico imposto à

sociedade. Essa atualização tecnológica tornou-se fundamental e indispensável nos dias

modernos também para o Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes.

Analisando o ambiente comunicativo do 8° GEMar/DF, detectamos ruídos na

comunicação interna e uma deficiência crítica quanto às inovações tecnológicas. Da mesma

maneira, foi detectada significativa dificuldade em encontrar informações sobre os membros

associados.

Tomando como princípio o caráter educativo do movimento escoteiro aliado à

revolução tecnológica que estamos vivendo, sugerimos o desenvolvimento, implementação e

disponibilização de um site. A intenção é permitir que os membros associados façam parte do

processo comunicativo, através de uma ferramenta de gestão de conteúdos. Sugerimos

também a disponibilização de um banco de dados, de acesso restrito aos membros

credenciados, disponível no próprio site, com informações pessoais de todos os que fazem

parte do grupo escoteiro (nome, telefone, e-mail, data de nascimento e outras informações que

possam ser úteis).

O objetivo principal é permitir a seus associados (principalmente os jovens) a

elaboração e disponibilização de relatos de atividades escoteiras e outros textos de sua autoria,

para consulta e apreciação na Web 4.

Para acervo da comunidade em geral, estaremos disponibilizando textos inerentes ao

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6

grupo e ao movimento escoteiro, bem como relatos de atividades, fotos, curiosidades,

sugestões de cardápios para acampamentos etc. Dessa forma estaremos contribuindo para a

melhoria na comunicação interna do 8° GEMar/DF e para que o mesmo seja amplamente

conhecido.

A intenção com este projeto é contribuir para a informação e a interatividade,

atendendo a um público segmentado – jovens e adultos do grupo escoteiro, suas famílias e

pessoas que, por ventura, se interessem por seu conteúdo – além de contribuir para um projeto

de cunho social. Queremos, com isto, promover a inserção digital-social do grupo escoteiro e

de seus membros usando novas tecnologias como fator diferencial.

_______________ 4 Web: Teia global. Enorme conjunto de documentos e serviços que faz parte da Internet, organizados em forma de páginas de hipertexto, em que cada página é identificada por um URL. Também é chamada de World Wide Web – www (TEIXEIRA, 2002, p. 133).

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5. SOBRE A INTERNET

Desde sua origem até os dias atuais, a Internet superou totalmente as expectativas

criadas tanto no que diz respeito à sua necessidade, quanto no tocante à sua utilização frente à

crescente globalização que envolve, cada vez mais, a sociedade moderna.

“A Internet é uma invenção do final do século XX, fruto da revolução cibernética,

digital e teleinformática” (SANTAELLA, 2001, p. 87).

Estamos diante de uma evolução natural das tecnologias a serviço da informação, em

função da necessidade de comunicação inerente ao ser humano. Vivemos na era da

informação.

5.1. O SURGIMENTO

Tudo se inicia em 1957, durante a Guerra Fria, quando a antiga União Soviética

(URSS) colocou em órbita seu primeiro satélite espacial, o Sputnik. Quatro meses depois era

criada a Arpa (Advanced Research Projects Agency) pelos norte-americanos. O objetivo era

pesquisar e desenvolver tecnologia para os militares.

A Arpa apresentou o primeiro plano real de uma rede de computadores

interconectados por meio de linhas telefônicas, fibra ótica, redes de comunicação privadas,

entre outros meios de comunicação que permitiriam o acesso a dados e programas, quando o

Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou uma solução para um problema de

estratégia: era preciso assegurar a comunicação em caso de uma guerra. Para isso, era

indispensável que, caso algum ponto da rede de comunicação fosse destruído, a comunicação

não fosse interrompida. Foi então criada uma rede chamada Arpanet - do inglês, Advanced

Research Projects Agency Network.

Esta rede não tinha um controle centralizado em algum ponto especial, de forma que

as informações podiam trafegar em qualquer direção. Assim, caso um ponto fosse atingido

por um suposto ataque inimigo, as informações simplesmente adotariam outra rota até chegar

a seu destino.

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A rede funcionou pela primeira vez em janeiro de 1972 com quatro computadores -

Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), Stanford Research Institute (SRI),

Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB) e Universidade de Utah, em Nevada.

“Os cientistas responsáveis pela façanha enviaram uma mensagem de saudação com o

texto: ‘Você está recebendo isso?’. Minutos depois as respostas positivas (‘Sim!’) das outras

três localidades mostravam que a experiência fora bem-sucedida” (VIEIRA, 2003, p. 5).

O sucesso foi imediato. Em poucos anos diversas instituições de pesquisa,

universidades, corporações e laboratórios do governo juntaram-se à rede, utilizando-se de suas

facilidades. Dois anos mais tarde a Arpanet ligava 100 computadores.

Em 1973, o governo americano assumiu a administração dos pontos da Arpanet

espalhados pelo país. O matemático Vinton Cerf e o engenheiro Robert Kahn foram

designados para tal função e criaram um mecanismo que permitiu que dois computadores

conversassem entre si, quando ligados na rede, e que duas ou mais redes de computadores

também se comunicassem. Nasceu o protocolo TCP/IP (Transfer Control Protocol/ Internet

Protocol) que possibilitou o surgimento de uma gigantesca rede de computadores – a Internet.

Outras redes foram criadas, tais como a BitNet, a MilNet, a CSNet e a NSFNet, todas

com princípios básicos idênticos aos da Internet e que acabaram rendendo-se à força desta e

unindo-se a ela.

“As primeiras aplicações baseadas no funcionamento da rede surgiram de 1975 a

1982, começando por um sistema de troca de arquivos, o FTP (File Transfer Protocol), até

chegar ao correio eletrônico (e-mail)” (VIEIRA, 2003, p. 6). Era o nascimento do símbolo

arroba (@).

O avanço tecnológico da época já aparentava ter chegado a seu ápice quando, em

1990, Tim Berners Lee, um físico inglês, inventou a World Wide Web (ou WWW), que

popularizou definitivamente a Internet.

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A Web, como ficou mundialmente conhecida, era um espaço no qual as informações

disponibilizadas nos computadores ligados à Internet podiam ser acessadas com um simples

clique de mouse. Essa invenção teve como base a tecnologia de hipertexto que possibilitava a

ligação de vários textos e arquivos – daí a palavra link, que significa “conexão que interliga

computadores de rede” (VIEIRA, 2003, p. 265).

Para que o sistema fosse realmente eficaz, cada documento era catalogado e depois

recebia um endereço, denominado Uniform Resource Locator ou URL, composto por um

identificador de hipertextos – o conhecido HTTP, que significa Hipertext Transfer Protocol –

e um sinal de que ele estava disponível na Web (o famoso WWW).

A taxa de crescimento era, então, de um novo computador conectado a cada 20 dias.

Em 1984, este número já passava de 1000 servidores conectados à rede.

5.2. O BRASIL CONECTADO No Brasil, em 1988, a chegada da Internet ocorreu quando a Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), ligada à Secretaria Estadual de Ciência e

Tecnologia (SECT), realizou a primeira conexão à rede através de uma parceria com o

Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory), sendo oficialmente inaugurada apenas no

ano seguinte.

Na mesma época, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Laboratório

Nacional de Computação Científica (LNCC) também se conectaram a Internet através de links

com universidades americanas.

Em 1991, o governo federal cria a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), que seria o

primeiro backbone 5 da rede no Brasil. A RNP espalhou pontos de conexão pelas principais

capitais do país, distribuindo o acesso à rede para universidades, fundações de pesquisa e

órgãos não-governamentais por todo o território nacional.

Em 1994, entram em funcionamento os primeiros servidores Web do país:

Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Santa Catarina. Depois foi

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a vez da Escola do Futuro, Laboratório de Sistemas Integráveis, Instituto de Física e o

Instituto de Matemática e Estatística.

Nessa época a Internet já começa a ser visualizada pela imprensa como uma revolução

na maneira de se comunicar. É então que a Embratel lança, em caráter experimental, um

serviço comercial de conexão à Internet.

O JB Online é lançado como o primeiro jornal brasileiro na Internet em 1995, mesmo

ano em que o governo federal cria o Comitê Gestor da Internet (CG), formado por

representantes dos Ministérios das Comunicações e Ciência e Tecnologia, de universidades,

de ONGs e de provedores de acesso. “O Comitê Gestor tem como objetivo fomentar as

atividades de implantação, administração e uso se serviços de Internet no Brasil”

(http://www.cg.org.br/).

Nesse ano chegamos ao número de quatro milhões de hosts (computadores que são

“hospedeiros” de informações na rede) e 30 milhões de usuários conectados. A taxa de

crescimento de sites chega a um valor de 100% a cada dois meses.

No ano de 1998, um brasileiro deu contribuição significativa ao desenvolvimento da

rede, ao criar o acesso à Internet por ondas de rádio, em Curitiba – PR.

Em 1999, o número de usuários da rede no Brasil chega aos 2,5 milhões e um projeto

da RNP/ Telemedicina interliga, pela primeira vez, dois hospitais, um em Minas Gerais e

outro em São Paulo, onde os médicos puderam discutir, em tempo real, os procedimentos para

a desobstrução das artérias do coração de um paciente.

“A indústria digital brasileira foi sendo construída a partir das idéias e do suor de

empreendedores que tiveram a coragem de se dedicar a algo muito pouco conhecido – e de

futuro completamente incerto” (VIEIRA, 2003, p. 17).

A grande vantagem da Internet é o seu enorme alcance, alta velocidade e baixíssimo

custo em comparação com os meios tradicionais de comunicação.

_______________ 5Backbone: “Estrutura central de uma rede composta por várias sub-redes. Linha (física) que é a base de conexão de alta velocidade dentro de uma rede, que, por sua vez, se conecta com linhas de menor velocidade” (VIEIRA, 2003, p. 263).

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5.3. A CONQUISTA DA INTERFACE GRÁFICA: O DESIGN Inventos criados e testados, tecnologias implementadas, era chegada a hora de se

preocupar com o design da Internet, ou melhor, era essencial que se criasse um sistema

navegador que disponibilizasse os conteúdos de forma agradável e permitisse uma navegação

menos cansativa aos usuários. Algo que fugisse da lendária tela preta com letrinhas verdes.

Foi então que, pouco depois da criação da Web, o Centro Nacional para Aplicações em

Supercomputadores dos Estados Unidos (NCSA) deu início ao desenvolvimento de um

programa de visualização de conteúdos da Web – o Gopher.

Pouco depois, em 1993, Marc Andreessen, programador norte-americano, criou o

Mosaic, que ficou conhecido como o primeiro browser da história. Com esse novo programa,

a navegação na Web deixou de se limitar aos acessos a arquivos e textos e passou a significar

uma interação entre usuários, através do acesso a imagens, sons e gráficos disponibilizados

em sites.

O design começava a ser trabalhado na Web como já o era em publicações impressas,

como jornais e revistas, por exemplo.

5.4. A INTERNET EM NÚMEROS

No mundo todo são milhões de usuários conectados. Segundo o Guia Exame Negócios

(2003, p. 42 – 43), podemos citar os seguintes números para a Internet no Brasil:

• O número de usuários residenciais ativos da Internet no Brasil cresceu 23,7% em 2002 - totalizando 14,3 milhões de usuários -, um aumento acima do verificado em países como EUA, Alemanha, Itália e Japão. • O tempo de conexão aumentou em 20,7%, atingindo a média de 9 horas e 44 minutos mensais. • 4% das pequenas empresas se conectam à Internet por meio de uma conta comum num provedor de acesso gratuito. 42% dessas empresas usam a Web via provedor pago, segundo a pesquisa iDigital, 2002, da Fiesp.

Page 20: TCC - Carol Braz - Jornalismo

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Tabela 1 – Posição dos países por número de hosts em janeiro de 2004

(fonte: Network Wizards 2004)

Posição País Número de Hosts 1° Estados Unidos 162.195.368 2° Japão 12.962.065 3° Itália 5.469,578 4° Reino Unido 3.715.752 5° Alemanha 3.421.455 6° Holanda 3.419.182 7° Canadá 3.210.081 8° Brasil 3.163.349 9° Austrália 2.847.763

10° Taiwan 2.777.085 11° França 2.770.836 12° Suécia 1.694.601 13° Dinamarca 1.467.415 14° Bélgica 1.454.350 15° México 1.333.406 16° Polônia 1.296.766 17° Finlândia 1.224.155 18° Espanha 1.127.366 19° Suíça 1.018.445 20° Noruega 1.013.273 21° Áustria 982.246 22° Argentina 742.358 23° Israel 634.001 24° Rússia 617.730

215.094.517,578

Figura 1 – A supremacia norte-americana na Internet

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

Número de Hosts

Estados Unidos Resto do Mundo

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5.5. DESMISTIFICANDO CONCEITOS

Numa altura em que todos falam de Internet e os meios de comunicação de massa não

param de nos bombardear com termos americanizados e novas linguagens, faz-se necessário

estar atento às inovações tecnológicas e culturais.

Assim como em toda e qualquer área do conhecimento, existem palavras e expressões

características da linguagem da informação, da era cibernética. A seguir seguem alguns dentre

os mais usuais.

• Browser (navegador) “Programa de aplicação que permite acessar, por meio de uma interface gráfica,

informações diversas na Web como textos, imagens, gráficos, sons etc” (VIEIRA, 2003, p.

263).

• Correio eletrônico ou e-mail

“É o sistema de comunicação baseado no envio e no recebimento de mensagens

eletrônicas via Internet. Indica tanto o ambiente da Internet onde você envia mensagens

eletrônicas como a própria mensagem eletrônica em si” (A.I.S.A – Dicionário da Internet

<http://www.aisa.com.br/diciona.html>).

• Hipertexto

“Palavra cunhada pelo acadêmico americano Theodor H. Nelson. Em suas palavras: Por hipertexto pretendo significar escrita não-seqüencial, um texto que se ramifica e permite escolhas ao seu leitor e que preferencialmente deverá ser consultado num monitor interativo. Em suma, uma série de blocos de textos relacionados por ligações que permitem aos leitores diversos caminhos” (VIEIRA, 2003, p. 7).

• Home Page

“O termo Home Page é designado para nomear a primeira página ou a página

principal de um site, cuja função é diferenciá-la das demais páginas que compõe o site”

(FIALHO, 2002, p. 110).

• HTML

Page 22: TCC - Carol Braz - Jornalismo

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“Hyper Text Markup Language é a linguagem padrão utilizada para construir os

documentos Web (websites)” (A.I.S.A – Dicionário da Internet

<http://www.aisa.com.br/diciona.html>).

• Lista de discussão

Trata-se de um programa que reúne vários endereços de correio eletrônico

previamente cadastrados e distribui a todos da lista as mensagens que tenham sido enviadas

por qualquer um dos inscritos na mesma.

• Web

“Teia global. Enorme conjunto de documentos e serviços que faz parte da Internet,

organizados em forma de páginas de hipertexto, em que cada página é identificada por um

URL. Também é chamada de World Wide Web – www” (TEIXEIRA, 2002, p. 133).

• Site

“Um conjunto de documentos escritos em HTML, geralmente, e dispostos de forma

visual para visitas na Web, através de um programa navegador (browser)” (FIAHO, 2002, p.

172).

• Fotolog Espaço reservado à inclusão de fotografias digitalizadas e com legendas sobre

determinados assuntos, que permite ao internauta uma navegação clara e compreensível

através das imagens.

Page 23: TCC - Carol Braz - Jornalismo

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6. O QUE É ESCOTISMO?

“O Escotismo é um movimento educacional para jovens, com a colaboração de adultos, voluntários, sem vínculos político-partidários, que valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças, de acordo com o Propósito, os Princípios e o Método Escoteiro, concebidos pelo fundador, Baden Powell” (Princípios, Orientações e Regras, regra 001).

6.1. O FUNDADOR

No dia 22 de fevereiro de 1857, nasceu em Londres, Robert Stephenson Smyth Baden

Powell - mundialmente conhecido como “B.P.” - que mais tarde seria famoso no mundo

inteiro, primeiro como herói militar e mais tarde como fundador do movimento escoteiro.

Após concluir o curso ginasial na escola de Chaterhouse, em 1876, Baden-Powell

ingressou no exército Inglês. Começava então uma vida de grandes eventos que levaram B.P.

a conhecer tribos de guerreiros da África, vaqueiros americanos e a conviver com índios da

América e do Canadá. Graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de

homens, B.P. traçou sua carreira militar que culminou com a sua atuação durante o Cerco de

Mafeking, em 1899.

“O renome de B.P., como herói de guerra, foi ganho no período de 11 de outubro de 1899 a 17 de maio de 1900 – exatamente em 217 dias. Nos quase sete meses, ele emergiu como salvador do que será para sempre conhecido na história como o cerco de Mafeking, uma cidadezinha obscura localizada na África do Sul que, por acidente, foi projetada no palco mundial quando se tornou cenário do conflito entre os boers e os britânicos” (NAGY, 1985, p. 45).

Na ocasião existiam poucos soldados. Foi então que B.P. teve a idéia de treinar todos

os cidadãos possíveis para entrar na guerra. Com uma tática muito inteligente, ele formou

jovens para ajudar na cozinha, na comunicação, nos primeiros socorros, nos serviços

auxiliares etc. A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, seus exemplos de

educação, lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em B.P. e anos

mais tarde aquele acontecimento teria grande influência na criação do Escotismo. Mafeking

tornou Baden Powell um dos homens mais famosos de seu tempo.

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13

“A guerra começou quando os boers, fazendeiros de origem holandesa instalados no sul da África, se rebelaram contra o domínio inglês na região. Estabelecidos inicialmente no Cabo da Boa Esperança, deixaram o local quando a Inglaterra assumiu o controle da região. Os ingleses pressionavam para que os boers abandonassem o regime escravocrata, atitude inimaginável para os descendentes de holandeses, que defendiam a escravatura com unhas e dentes. Cerca de 1200 boers fundaram, então, três novos estados – Orange, Transvaal e Natal – nos quais foram encontradas jazidas de ouro e diamantes. Com a descoberta, os garimpeiros ingleses passaram a trabalhar nas terras dos boers e, com o tempo, se tornaram maioria, porém sem direito a voto. Com a justificativa de ver valer os direitos dos ingleses, o governo britânico decide invadir os territórios e expulsar os descendentes de holandeses. Natal foi o primeiro estado a cair. Em 1900, foi a vez de Orange e Transvaal. Mas, nem assim, os boers desistiram de enfrentar os ingleses. A guerra transformou-se em guerrilha até que os britânicos conseguiram anexar todas as terras dos boers a seu território, no sul do continente africano. Depois de dois anos de lutas, boers e ingleses assinaram um acordo de paz” (http://www.jbonline.terra.com.br/jseculo/1902.html).

6.2 PRELÚDIO DO MOVIMENTO ESCOTEIRO

Durante uma viagem pela Inglaterra, Baden Powell viu alguns meninos usando em

suas brincadeiras um livro que ele havia escrito para exploradores do exército, que continha

ensinamentos sobre como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Conversando com

alguns amigos, ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na ilha de Brownsea, um

acampamento com 20 rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou coisas importantes: primeiros

socorros, observação, técnicas de segurança etc. O acampamento teve completo êxito.

Devido aos bons resultados desse acampamento, B.P. começou a escrever o livro

“Escotismo para Rapazes”, que inicialmente foi publicado em fascículos que eram vendidos

em bancas de jornal.

Rapidamente o escotismo se espalha por vários países do mundo. Dois anos depois já

haviam 123 mil escoteiros espalhados nas nações que faziam parte do Império Britânico. Em

1912, a Coroa Inglesa reconheceu a utilidade dessa organização, que prestou relevantes

serviços ao país durante as duas guerras mundiais, colaborando nos esforços de mobilização e

assistência.

Em 1920, no primeiro acampamento internacional que os escoteiros chamam de

Jamboree, realizado na Inglaterra, os 20 mil jovens presentes, representando 32 países,

aclamaram Baden Powell, chefe escoteiro mundial.

Page 25: TCC - Carol Braz - Jornalismo

14

Depois de vários anos de dedicação ao escotismo, viajando pelo mundo e fundando

associações escoteiras em vários países, Baden Powell sentiu que era chegada a hora de se

aposentar. Mudou-se para uma pequena propriedade que possuía próximo à cidade de

Nairobi, na África, na companhia de sua esposa, Olave Sant Clair Soames. Dividia seu tempo

entre a pintura, suas numerosas correspondências e visitas de amigos. Faleceu na madrugada

de 8 de janeiro de 1941, enquanto dormia.

6.3. HISTÓRICO DO ESCOTISMO NO BRASIL

Em 1907, ano que o movimento escoteiro havia sido fundado, muitos oficiais e praças

da Marinha brasileira estavam na Inglaterra e muitos deles se impressionaram com esse novo

método de educação complementar que Baden Powell havia idealizado. Entre eles estava o

suboficial Amélio Azevedo Marques que ingressou seu filho, Aurélio, em um grupo escoteiro

local. O jovem Aurélio Azevedo Marques foi o primeiro escoteiro brasileiro.

O escotismo foi introduzido no Brasil em 1910, por intermédio desses marinheiros e

oficiais da Marinha, que trouxeram consigo uniformes e o interesse de semear o movimento

escoteiro no Brasil. No dia 14 de junho de 1910, foi oficialmente fundado no Rio de Janeiro, o

Centro de Boys Scouts do Brasil.

A partir de 1914, surgiram em outras cidades vários núcleos, dos quais o mais

importante foi a Associação Brasileira de Escoteiros (ABE), em São Paulo, fundada com o

apoio de pessoas importantes, como Diretores de estabelecimentos de ensino, Secretários de

Justiça e de Segurança Pública de Estado.

A ABE espalhou o movimento escoteiro por todo o país e, em 1915, já contava com

representações na maioria dos Estados brasileiros. Neste mesmo ano, uma proposta para

reconhecer o escotismo como sendo de utilidade pública resultou no decreto do Poder

Legislativo nº 3297, sancionado pelo presidente Wenceslau Braz, em 11 de junho de 1917

que, no Art. 1º estabelecia: “São considerados de utilidade pública, para todos os efeitos, as

associações brasileiras de escoteiros com sede no país”.

O movimento escoteiro no Brasil, porém, só ganhou amplitude nacional com a

fundação, em 1924, no Rio de Janeiro, da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), que

Page 26: TCC - Carol Braz - Jornalismo

15

começou o processo de unificação dos diversos grupos e núcleos escoteiros dispersos no país.

A entidade nacional é dividida em regiões, cada uma delas abrangendo um Estado ou uma

região do território nacional, com diversos grupos escoteiros vinculados.

6.4. O DISTRITO FEDERAL E SUA HISTÓRIA ESCOTEIRA O escotismo chegou ao Distrito Federal no final da década de 50. O primeiro grupo

escoteiro da região funcionava no Núcleo Bandeirante, no Colégio Dom Bosco, e teve

importante participação na implementação do escotismo no DF. Tal destaque se dá ao fato de

terem participado da guarda de honra do então presidente Juscelino Kubitschek e sua família,

quando da fundação de Brasília, em 21 de abril de 1960.

Desde então, o movimento escoteiro veio ganhando adeptos ao longo dos anos. Na

década seguinte, outros sete grupos escoteiros foram criados. Quatro destes encerraram as

atividades pouco tempo depois. Os demais continuam em funcionamento até hoje.

Em 12 de junho de 1971, o Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8°

GEMar/DF – foi oficialmente reconhecido pela União dos Escoteiros do Brasil. Suas

atividades se iniciaram no Plano Piloto, na EQS 114/115, onde permanecem sendo realizadas,

aos sábados, das 14h 30 até às 18h, desde sua criação.

Ao longo dos anos o escotismo foi se tornando conhecido e, cada vez mais, conquistou

novos adeptos, conforme levantamento acerca do surgimento de grupos escoteiros no Distrito

Federal sendo realizado pela UEB-DF.

Um aumento significativo do número de grupos escoteiros na capital federal foi

verificado a partir dos anos 70, quando cerca de 12 novos grupos escoteiros foram fundados e

reconhecidos pela UEB. Desde 1980 até os dias atuais, outros 14 grupos escoteiros foram

fundados e fazem parte do quantitativo operacional do escotismo no DF.

6.5. 8° GEMAR/DF: “PATO DO CERRADO”

Page 27: TCC - Carol Braz - Jornalismo

16

O 8° GEMar/DF nasceu da paixão de adultos pelo modelo complementar de educação

proposto por Baden-Powell. Os fundadores do grupo (entre eles, oficiais da Marinha) viam na

proposta uma possibilidade de fazer algo em prol da sociedade brasiliense.

Após estudos e debates com outras pessoas de visão comum, chegou-se ao consenso

de que instalar um grupo escoteiro na capital federal não seria uma tarefa insignificante.

Entretanto, instalar um grupo escoteiro com características que o diferenciasse dos demais

seria um desafio tentador. Foi então que os organizadores de tal façanha decidiram fundar um

grupo escoteiro do mar.

Inicialmente a iniciativa foi vista com certa estranheza, pois a região Centro-Oeste não

é banhada por mares. Contudo, tal sentimento não minimizou a empolgação dos

organizadores. Mesmo com todas as dificuldades e críticas que se apresentaram eles não

desistiram do ideal e, em 12 de junho de 1971, o Grupo Escoteiro do Mar Almirante

Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF – foi fundado na EQS 114/115.

Não demorou muito para que a UEB-DF apelidasse o mais novo grupo escoteiro. O 8°

GEMar/DF passou a ser nacionalmente conhecido como “Pato do Cerrado”. A justificativa

para o apelido é apresentada pelo escotista Alexsander Cristo: “porque o ‘pato’ é um animal

que gosta de viver na água e, ‘do cerrado’ porque se trata de um grupo do mar, num lugar que

tem cerrado”.

6.6. O USO DA INTERNET NO ESCOTISMO ATUAL Com a globalização vivida a partir do século XX e a evolução cada vez maior das

tecnologias da informação, o movimento escoteiro não podia ficar de fora. Era primordial

entrar no circuito tecnológico, mesmo que com algumas dificuldades – na maior parte delas,

de ordem financeira, já que se trata de um movimento sem fins lucrativos, que sobrevive com

doações e patrocínios.

Diante disso, os grupos escoteiros de todo o mundo foram dando espaço à Internet,

através da criação de seus próprios sites, de fóruns ou, até mesmo, de grupos e listas de

discussão.

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17

Atualmente no Distrito Federal, dos 30 grupos escoteiros vinculados a UEB-DF nove

possuem site, com e-mail para contato, endereço do grupo escoteiro, telefone ou alguma

informação semelhante. Em Brasília, somente 30% dos grupos escoteiros estão na Internet,

segundo levantamento feito pela UEB-DF em 2004. A tendência é que, em curto prazo, todos

eles estejam inseridos nesse cenário globalizado, segundo o relato do analista de sistemas e

diretor financeiro do 8º GEMar/DF, Marcelo Gozzer Martins.

O site deve refletir a vontade de seus membros associados. Muitos deles fazem

implementações e atualizações de arquivos com fotos de atividades escoteiras, dos jovens, dos

escotistas e até mesmo da própria sede escoteira. É uma maneira de mostrar o que aquele

grupo tem a oferecer para a comunidade.

A maioria deles, além do site, utiliza grupos de discussão para otimizar o processo de

comunicação interna. O e-mail é a ferramenta tecnológica mais utilizada no mundo e,

também, entre os membros de um grupo escoteiro, tendo em vista sua grande aceitação e a

rapidez do processo.

Na contramão das inovações tecnológicas, ainda existem pessoas que não possuem

computador e, tão pouco, acesso à Internet. Contudo, como a tendência é a globalização

tecnológica se completar num curto espaço de tempo, sugerimos que o computador existente

no grupo escoteiro sirva como portal de informações para os membros que ainda não estão

conectados.

Page 29: TCC - Carol Braz - Jornalismo

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7. METODOLOGIA

Sendo a metodologia o estudo dos métodos, cumpre definir o que vem a ser método,

antes de iniciarmos o detalhamento das etapas metodológicas propriamente ditas. Rudio

(1992) nos fornece uma definição clara, como se segue:

“Embora enfatizando o valor da criatividade, convém lembrar que a pesquisa científica não pode ser fruto apenas da espontaneidade e intuição do indivíduo, mas exige submissão tanto aos procedimentos do método, quanto aos recursos da técnica. O método é o caminho a ser percorrido, demarcado, do começo ao fim, por fases ou etapas. E como a pesquisa tem por objetivo um problema a ser resolvido, o método serve de guia para o estudo sistemático do enunciado, compreensão e busca de solução do referido problema. Examinando mais atentamente, o método da pesquisa científica não é outra coisa do que a elaboração, consciente e organizada, dos diversos procedimentos que nos orientam para realizar o ato reflexivo, isto é, a operação discursiva de nossa mente”.

7.1. PESQUISAS DE OPINIÃO:

“Toda pesquisa nasce (...) do desejo de encontrar resposta para uma questão”

(SANTAELLA, 2001, p. 111).

As pesquisas de opinião têm o objetivo de detectar as necessidades e deficiências que

devem ser solucionadas, levando em consideração a vontade dos membros do grupo escoteiro

e os anseios da comunidade em relação ao conteúdo a ser disponibilizado no site.

7.2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:

A documentação e bibliografia pertinentes à Internet e ao escotismo, aliadas às

pesquisas de opinião que foram feitas ao longo do processo, permitiram que fossem

identificados os anseios da comunidade e as reais necessidades dos membros do grupo

escoteiro.

Durante a elaboração do projeto foram feitas pesquisas em vasta bibliografia disponível.

Entre as mais utilizadas destacaram-se às que abordam temas como a Internet, o escotismo,

design e concepção de conteúdos web, marketing, publicidade e metodologia científica.

Page 30: TCC - Carol Braz - Jornalismo

19

Livros de informática e tecnologia da informação também serviram como base para a

conclusão deste documento. Além dos livros utilizados, encontramos subsídios operacionais

para o desenvolvimento e a implementação do site em artigos retirados da Internet.

7.3. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO WEB

A elaboração de um projeto web é caracterizada, principalmente, por seu caráter

multidisciplinar. Diversos fatores devem ser observados cuidadosamente, como, por exemplo,

os de ordem tecnológica e cultural, as tendências do mercado, as campanhas de marketing e

publicidade que serão feitas, entre outros.

A seguir, definimos algumas das principais etapas do processo de desenvolvimento,

implementação e disponibilização do website do Grupo Escoteiro do Mar Almirante

Adalberto Nunes. Este procedimento se fez necessário para que tivéssemos um controle mais

adequado dos recursos e do tempo a serem utilizados para sua conclusão.

Utilizamos tal metodologia para o desenvolvimento e o controle, categorizando e

detalhando as etapas mais importantes. Desmembramos o projeto em 6 (seis) macro-etapas:

análise, design e concepção do conteúdo, desenvolvimento, implementação, avaliação e

manutenção. Trabalhamos com um modelo flexível e escalonável que pode ser aplicado à

maioria dos projetos de desenvolvimento de websites.

7.3.1. ANÁLISE:

No decorrer dos estudos, verificou-se que esta é a etapa mais importante de todo o

projeto web. A partir dela, as idéias e necessidades dos membros do grupo escoteiro foram

levantadas e, em decorrência disso, os objetivos do projeto começaram a serem traçados.

Analisando o ambiente comunicativo do 8° GEMar/DF, através de pesquisas de

opinião realizadas entre os membros do grupo escoteiro, suas famílias e pessoas da

vizinhança, detectamos ruídos na comunicação interna e uma deficiência crítica quanto às

inovações tecnológicas. Da mesma maneira, verificamos significativa dificuldade de

Page 31: TCC - Carol Braz - Jornalismo

20

encontrar informações sobre os associados, uma vez que não se tinha um banco de dados

acessível a todos com informações pessoais dos jovens e escotistas. Paralelamente foram

feitas entrevistas informais com os escoteiros, com o intuito de verificar a expectativa destes

quanto à criação de um site oficial para o grupo.

Em cada fase de levantamento de informações concluída, foi possível identificar os

anseios dos membros do grupo escoteiro e refinar os métodos que deveriam ser utilizados,

visando à obtenção dos objetivos inicialmente propostos.

Nesta fase, procuramos identificar os mecanismos que poderiam ser utilizados para a

solução dos ruídos na comunicação interna, bem como as ferramentas que os tornariam

acessíveis a todos os membros e pessoas interessadas no assunto. Também passamos a ter

uma noção de quais conteúdos seriam pertinentes ao público alvo selecionado.

Diante de todo o material coletado junto aos membros associados, familiares e pessoas

da vizinhança foi possível estabelecer o meio de comunicação mais apropriado à realidade

institucional – um site.

Definido o meio de comunicação que seria utilizado, passamos então ao estudo das

possibilidades tecnológicas oferecidas atualmente. Optamos por um programa de gestão de

conteúdos, que permite a inserção de textos que, antes de serem publicados, são

automaticamente submetidos à análise de uma pessoa responsável por sua edição e publicação

– um editor. Este procedimento garante a qualidade dos conteúdos disponibilizados no site,

sem diminuir a expectativa de os jovens criarem textos de sua autoria.

7.3.2. DESIGN E CONCEPÇÃO DE CONTEÚDO

Diante das pesquisas de opinião realizadas ao longo da etapa analítica, foi possível

delimitar os conteúdos de interesse do grupo escoteiro, bem como os que provavelmente

despertarão o interesse da comunidade. Selecionamos e compilamos, então, textos existentes

sobre o movimento e o grupo escoteiro, atividades náuticas, nós e amarras, explicações sobre

primeiros socorros, entre outros, com o intuito de promover a divulgação dos conteúdos

previamente selecionados.

Page 32: TCC - Carol Braz - Jornalismo

21

A aparência gráfica do site foi estruturada, principalmente, a partir da faixa etária dos

membros associados - entre 7 (sete) e 60 anos - criando um site moderno e arrojado, com

cores relacionadas às do grupo escoteiro, conferindo a ele caráter oficial. Na escolha e

utilização de imagens, optou-se por aquelas de relevante expressão e, também, por aquelas

que, de certa forma, permitam uma interação maior entre o conteúdo textual e os internautas.

Durante todo o processo de design a preocupação primordial foi com a identidade

visual do site.

7.3.3. DESENVOLVIMENTO Esta etapa do processo de criação foi marcada por ampla consulta em bibliografia

específica de desenvolvimento web. Nela todos os levantamentos realizados na etapa de

análise foram compilados e ganharam uma interface gráfica. Um esboço do que viria a ser o

site oficial do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes começava a ser criado.

A preocupação primordial foi a de desenvolver uma aparência visual criativa, com

elementos claros e objetivos, permitindo aos internautas uma navegação ágil e, acima de tudo,

satisfatória.

Outra fase pertinente ao desenvolvimento de um projeto web é a elaboração de uma

tabela com os custos de cada etapa do processo, que pode ser verificada no capítulo 11, onde

elencamos os anexos.

7.3.3.1. FERRAMENTA DE GESTÃO DE CONTEÚDO Considerando se tratar de um projeto voltado à comunicação de um grupo de pessoas,

parametrizamos a elaboração do site em um programa gestor de conteúdos. A proposta é

permitir que os associados do grupo escoteiro, uma vez cadastrados, tenham acesso à inclusão

de textos variados, como ocorre, por exemplo, em um jornal on line.

Page 33: TCC - Carol Braz - Jornalismo

22

Seguindo a metodologia educacional do movimento escoteiro, propomos uma

ferramenta interativa que instigue os jovens a desenvolverem suas habilidades literárias,

tornando-se parte responsável por seu aprendizado. Este incentivo fará com que outros jovens

sintam-se entusiasmados a buscar e disseminar conhecimento.

Somando-se a isso, incluímos no site a divulgação de informações pertinentes ao

movimento e ao grupo escoteiro, fotografias digitalizadas de atividades, entre outras

informações úteis e atrativas, que podem ser atualizadas sempre que necessário.

7.3.4. IMPLEMENTAÇÃO

A implementação do website do grupo escoteiro foi feita a partir de um programa

gestor de conteúdos de fácil utilização. Inovação é o fator predominante nesta ferramenta de

gestão.

Estão aliadas simplicidade e praticidade no processo de utilização do programa, assim

como a possibilidade de atualização constante – o que torna o controle e a manutenção do site

tarefas com baixo nível de complexidade na execução.

Foi estabelecido um nível hierárquico de acesso à área restrita, com o objetivo de

tornar a ferramenta útil para os diversos públicos internos (diretoria, escotistas e membros

juvenis), cada um com seu nível de acesso garantido e informações de seu interesse.

O programa gestor nos permitiu disponibilizar informações diversas sobre escotismo

e links com outros sites relacionados, garantindo uma interação entre o 8° GEMar/DF, outros

grupos e à União dos Escoteiros do Brasil com suas diversas regiões.

7.3.5. AVALIAÇÃO Ao longo de todo o projeto, diversas avaliações foram realizadas com o intuito de

garantir a qualidade e operacionalidade da proposta. Após a finalização da etapa de

Page 34: TCC - Carol Braz - Jornalismo

23

implementação, nos foi possível fazer uma avaliação voltada à praticidade e à funcionalidade

do website. Constatamos que a estruturação do site, a partir de uma ferramenta de gestão de

conteúdos dinâmica, é perfeitamente adequada à realidade do grupo escoteiro.

Da mesma forma, verificamos que a criação de hierarquia distinta para controle da

ferramenta gestora representa padronização da qualidade do conteúdo a ser disponibilizado.

7.3.6. MANUTENÇÃO

A atualização do conteúdo inserido no site deve ser uma das preocupações de seus

membros associados, senão a maior delas. Com este projeto são permitidas atualizações

constantes do conteúdo publicado de acordo com as atividades executadas pelo grupo

escoteiro.

A freqüência com que as atualizações deverão ser feitas também foi tema de

entrevistas informais entre os jovens e adultos do grupo escoteiro, que demonstraram interesse

em ter informações diversificadas semanalmente, visto que as atividades são realizadas

sempre aos sábados.

Page 35: TCC - Carol Braz - Jornalismo

24

8. PLANO DE COMUNICAÇÃO

De posse das informações levantadas foi possível desenvolver, implementar e

disponibilizar o site voltado à prestação de serviços para os membros do Grupo Escoteiro do

Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF.

8.1. APRESENTAÇÃO DO SITE Desenvolvemos um website para os membros do 8° GEMar/DF, utilizando a

tecnologia como fator diferencial. Tendo como meta básica estimular a comunicação interna e

a elaboração de textos por parte dos membros associados (principalmente os jovens),

implementamos uma ferramenta de gestão de conteúdos, que permite a produção e inserção

de textos no site, com prévia revisão ortográfica e gramatical a ser realizada por um editor

previamente designado.

O site apresenta design arrojado, usabilidade e funcionalidade. A intenção é permitir

aos internautas uma interação satisfatória durante a navegação. Os conteúdos disponibilizados

foram selecionados de acordo com pesquisas realizadas, visando à satisfação de seus

membros juvenis e adultos.

8.2. LANÇAMENTO

Por se tratar de um projeto inovador, baseado em tecnologia web, seu lançamento foi

idealizado a partir de uma campanha de marketing, tendo como ponto de partida as

ferramentas tecnológicas disponíveis atualmente.

Levando-se em consideração que um dos objetivos específicos é tornar o grupo

escoteiro conhecido nas esferas regional, nacional e mundial, através de seu website,

propomos a divulgação de seu endereço (URL) por meio de um mailing list 6 direcionado aos

membros associados. Dispor informações que chamem a atenção deles para a disponibilização

Page 36: TCC - Carol Braz - Jornalismo

25

do site oficial do grupo escoteiro, garantirá um alto nível de acessos. É também uma maneira

de fazer com que os associados se sintam exclusivos e importantes, já que receberão,

individualmente, uma mensagem eletrônica informando-os acerca da novidade.

Sugerimos que, além do mailing, o site do grupo seja divulgado em revistas

especializadas em material de acampamento e náutica (por se tratar de um grupo de

modalidade do mar), nos informativos e no site oficial da UEB-DF. Como meio para se

alcançar a comunidade, propomos a criação e disposição de outdoors 7 em pontos estratégicos

da cidade por onde passam crianças e jovens com freqüência, tais como: Parque da Cidade

Sarah Kubitschek, Shoppings Centers, clubes etc.

_______________ 6 Mailing list: lista de e-mails previamente cadastrados, que serve para otimizar o processo de envio de mensagens eletrônicas de maneira que cada destinatário recebe a mensagem de forma individual, sem perceber que outros destinatários também a receberam. É uma ferramenta útil, que garante certo grau de confidencialidade. 7 Outdoors: O outdoor é uma área gráfica de divulgação suspensa, que fica disponibilizada, principalmente, nos centros urbanos, com a finalidade de chamar a atenção das pessoas para o que está sendo anunciado. É colocado em vias de grande circulação e tráfego, ao longo das rodovias, em locais altos e de fácil apreensão para os motoristas.

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9. CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas de opinião, na bibliografia utilizada e nas entrevistas

informais com pessoas ligadas ao escotismo, foi possível desenvolver, implementar e

disponibilizar o site do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF.

Através das pesquisas realizadas na Internet, verificou-se a existência de inúmeros

websites voltados ao público escoteiro espalhados pelo país. Entretanto, poucos

demonstravam conhecimentos sobre a importância de priorizar o desenvolvimento web a

partir de regras como usabilidade e funcionalidade. A grande maioria parecia se preocupar

apenas em ter um site, muitas vezes sem atentar para a escolha dos conteúdos apresentados.

Diante das pesquisas realizadas no decorrer do processo de elaboração do projeto,

constatamos que um site oficial tem importante função para os membros do grupo escoteiro e

para aqueles que se interessam pelo assunto. A meta foi a de tornar o site do grupo um eficaz

canal de comunicação para seus membros associados, tornando-os parte do processo

comunicativo.

Tomando como base a bibliografia utilizada pertinente a web e ao escotismo, uma das

preocupações constantes foi a de manter a periodicidade de atualização do site, a fim de tornar

seu conteúdo sempre atrativo aos internautas. Outro fator de extrema importância foi fazer

com que os jovens se sentissem responsáveis pela atualização dos conteúdos. Tais

preocupações foram alguns dos fatores que delimitaram a escolha do programa no qual

desenvolvemos todo o site.

A opção por trabalhar com uma ferramenta de gestão de conteúdos foi essencial para o

sucesso do projeto. Dessa forma, possibilitamos, aos membros do grupo escoteiro, a

divulgação de textos de sua autoria, fotos, pequenos relatos de atividades escoteiras etc,

tornando-os parte do processo comunicativo.

O conteúdo estático do site foi previamente selecionado a partir da análise e das

pesquisas de opinião feitas no decorrer do processo. O design da home page e demais páginas

foi estabelecido levando-se em consideração a faixa etária do público-alvo, bem como as

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27

cores e características individuais do grupo escoteiro. Estabelecemos, assim, um caráter de

oficialidade para o site.

Esperamos, com isto, promover a inserção digital-social do grupo escoteiro e

direcioná-lo para um serviço de qualidade, o que implica no comprometimento de seus

membros juvenis e adultos com a atualização dos conteúdos. A campanha de lançamento

possibilitará a divulgação do site a nível regional, nacional e mundial, visto que os

mecanismos de divulgação foram selecionados para projetar o grupo escoteiro nestes

cenários.

Finalizando, consideramos que o projeto oferece possibilidade real e viável de

estrutura e funcionamento.

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10. BIBLIOGRAFIA

• SANTAELLA, Lucia. Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker Editores, 2001. 216 p. • VIEIRA, Eduardo. Os bastidores da Internet no Brasil: As histórias de sucesso e de fracasso que marcaram a Web brasileira. São Paulo: Manole, 2003. 286 p. • WESTWOOD, John. O plano de marketing. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos; atualização, revisão técnica e questões Arão Sapiro – 2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1996. 275 p. • LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica – 4. ed. ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p. • UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL. De lobinho a pioneiro: a criança e o jovem com quem lidamos. Curitiba: Reproset Indústria Gráfica, 2003. 51 p. • UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL. Escotismo na prática: idéias para chefes escoteiros – 2ª edição. Curitiba: União dos Escoteiros do Brasil, 1997. 40 p. • SIEGEL, David. Futurize sua empresa. Tradução de Bazán Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Futura, 2000. 315 p. • GOLDING, Mordy e WHITE, Dave. PANTONE WEB COLOR RESOURCE KIT: Guia de cores para Web Designers. Impresso no Brasil: Quark Editora, 1997. 211 p. • RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico – 7. ed. rev. e atual. Brasília: Linha Gráfica Editora, 1998. 498 p. • SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico – 22. ed. rev. e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p. • POWELL, Baden. Escotismo para rapazes: um manual de instrução em boa cidadania por meio das artes mateiras. Porto Alegre: Editora Escoteira da União dos Escoteiros do Brasil, 1975. 368 p.

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• NAGY, Laszlo. 250 milhões de escoteiros. Tradução de Jairo Antunes da Costa; revisão Antônio Carlos Hoff. Rio Grande do Sul: Companhia Rio-Grandense de Artes Gráficas, 1987. 243 p. • NIELSEN, Jackob. Projetando Websites: Designing Web Usability. Campus, 2000. • ORTIZ, R. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. • COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Disponível em: <http://www.cg.org.br/>. Acesso em: 19 out. 2004 • INDICADORES – Comitê Gestor da Internet no Brasil Disponível em: <http://www.cg.org.br/indicadores/brasil-mundo.htm#mundo>. Acesso em: 19 out. 2004 • UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL Disponível em: <http://www.escoteiros.org/>. Acesso em: 20 out. 2004 • JOTI BRASIL 2004. Disponível em: <http://www.jotibrasil.org>. Acesso em: 20 out. 2004 • UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL – REGIÃO DO DISTRITO FEDERAL. Disponível em: <http://www.ueb-df.org.br/>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO JK. Disponível em: <http://www.gejk02df.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO BERNARDO SAYÃO. Disponível em: <http://www.gebs.org.br/>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO JOSÉ DE ANCHIETA. Disponível em: <http://www.geja_11df.ubbi.com.br>. Acesso em: 20 out. 2004

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• GRUPO ESCOTEIRO GUARARAPES. Disponível em: <http://www.guararapes.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO GUARARAPES. Disponível em: <http://www.guararapes.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO JOÃO XXIII Disponível em: <http://www.dfonline.com.br/ge7df/>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO LIS DO LAGO Disponível em: <http://www.lisdolago.org.br>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO LUIZ CRULS Disponível em: <http://www.luizcruls.org.br/>. Acesso em: 20 out. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO ROBERTO SIMONSEN. Disponível em: <http://www.5df.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004 • PATRULHA TXUCAHAMAE - GRUPO ESCOTEIRO MARECHAL RONDON. Disponível em: <http://patrulha.txucahamae.sites.uol.com.br/>. Acesso em: 13 nov. 2004 • GRUPO ESCOTEIRO MORAES ANTAS. Disponível em: <http://www.gema.org.br>. Acesso em: 13 nov. 2004 • ESCOTISMO BRASIL. Disponível em: < http://www.escotismo.com.br/>. Acesso em: 13 nov. 2004

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12. ANEXO I – SITE

Figura 1 – Home page oficial do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF.

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Figura 2 – Página interna do site que mostra a história do grupo escoteiro.

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Figura 3 – Página interna que traz a história do escotismo no Brasil.

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Figura 4 – Página interna para contato. O formulário existente permite que os internautas mandem e-mails para o administrador do site, por meio de um mecanismo eficaz.

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13. ANEXO II – OUTROS SITES E DOCUMENTOS

Figura 5 – Home page oficial da União dos Escoteiros do Brasil. O acesso ao site só é possível depois de clicar na tela. Esse recurso torna o site cansativo, já que o internauta sempre tem que esperar alguns segundos (dependendo da velocidade de conexão) para ver o conteúdo. A disposição das imagens é outro fator desanimador nesta home page.

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Figura 6 – Home page oficial do site “Joti Brasil”. Site voltado para disseminar encontros escoteiros via Internet. O design da home page desestimula a navegação e os internautas acabam se cansando (visualmente).

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Figura 7 – Home page oficial da União dos Escoteiros do Brasil – Região do Distrito Federal. Excesso de conteúdo é o que torna este site visualmente cansativo. A navegação não é facilitada, tendo em vista a grande quantidade de links internos disponíveis. Os internautas acabam se perdendo.

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Figura 8 – Home page oficial do Grupo Escoteiro JK – 2° DF. Nota-se extrema confusão visual, acentuada pelo uso repetitivo da logomarca do grupo escoteiro como se fosse uma mancha d’água na tela. Remete-nos a idéia de home page desenvolvida por pessoas sem conhecimento na área.

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Figura 9 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Bernardo Sayão – 14° DF. O acesso ao site só é possível depois de clicar na tela. Esse recurso torna o site cansativo, já que o internauta sempre tem que esperar alguns segundos (dependendo da velocidade de conexão) para ver o conteúdo.

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Figura 10 – Home page oficial do Grupo Escoteiro José de Anchieta (GEJA) – 11° DF. Nota-se ausência de links de navegação chamativos. Remete-nos a idéia de home page desenvolvida por amadores.

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Figura 11 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Guararapes – 21° DF. Nela observa-se uma janela do Windows que, depois de clicada, abre o site do grupo escoteiro, conforme se vê na figura 9. Esse recurso torna o site cansativo, já que o internauta sempre tem que esperar uma nova janela do Windows se abrir para ver o conteúdo.

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Figura 12 – Site oficial do Grupo Escoteiro Guararapes – 21° DF. Nota-se extrema poluição visual, acentuada pelo uso de cores fortes e imagens na home page. A navegação é cansativa e os internautas, provavelmente, saem do site sem esperar que ele carregue por inteiro.

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Figura 13 – Home page oficial do Grupo Escoteiro João XXIII – 7° DF. A home page deste site é estática e apresenta apenas informações sobre a localização do grupo escoteiro. A página principal abre, automaticamente, uma janela do Windows que direciona o site para um outro endereço, tornando a navegação cansativa e demorada.

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Figura 14 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Lis do Lago – 15° DF. Trata-se de uma home page simples, com poucas cores, mas organizada. A área de navegação à esquerda traz os links que garantem acesso aos conteúdos.

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Figura 15 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Luiz Cruls – 23° DF. Nota-se extrema poluição visual, acentuada pela utilização indevida de imagens na home page. Os ícones utilizados são repetitivos e acabam por confundir os internautas.

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Figura 16 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Roberto Simonsen – 5° DF. Nota-se extrema poluição visual, acentuada pelo excesso de imagens na home page. Não há usabilidade, nem funcionalidade.

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Figura 17 – Home page oficial da Tropa Sênior Txucahamãe, do Grupo Escoteiro Marechal Rondon – 4° DF. Este site tem o estilo típico de um blog, com divulgação de fotos e pequenos textos sobre determinadas atividades que foram realizadas, mas sem conteúdos de significante relevância para o grupo escoteiro ou para a comunidade.

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Figura 18 – Home page do site escotismo.com.br. A disposição dos elementos na página segue o princípio de usabilidade.

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Figura 19 – Home page do site radioescotismo.com.br. Nota-se extrema poluição visual, acentuada pelo excesso de informações e imagens na home page.

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Figura 20 – Planilha de custos de desenvolvimento de projetos Web. Fase 1: Análise R$/Hora Custo

Análise de Mercado 40 1600 Plano de Negócios 40 1600 Briefing - proposta 15 225 Orçamento 20 400 Cronograma 15 225 Elaboração da Proposta 15 225 Contrato 40 1600 Avaliação 20 400 Atendimento/Marketing 30 900

Estratégia de Negócios e Pré-Projeto

Gerência de projeto 40 1600 Arquitetura de Informação 30 900 Mapa do Site 17 119 Cronograma final 15 225 Estimativas finais 15 225 Atendimento/Marketing 30 900

Projeto - Conceituação e Planejamento

Gerência de Projeto 40 1600 Total fase: 422 R$ 12.744,00 Fase 2: Design

Pesquisa de design 17 119 Protótipo visual 20 400 Atendimento/Marketing 30 900

Design Protótipo e Especificação

Gerência de projeto 40 1600 Total fase: 77 R$ 3.019,00 Fase 3: Desenvolvimento

Edição de Conteúdo 15 225 Interface e Usabilidade 25 625 Desenvolvimento 25 625 Testes 10 100 Controle de Qualidade 40 1600 Site Final 40 1600 Atendimento/Marketing 30 900

Produção e Testes

Gerência de Projeto 40 1600 Total fase: 225 R$ 7.275,00 Fase 4: Implementação - Lançamento, Avaliação e Manutenção

Controle de Qualidade 40 1600 Documentação/Templates 40 1600 Verificação Final 40 1600 Lançamento 40 1600 Avaliação Estratégica 40 1600 Manutenção 40 1600 Atendimento/Marketing 30 900

Design Protótipo e Especificação

Gerência de projeto 40 1600 Total fase: 310 R$ 12.100,00 Total do Projeto: 1.034 R$ 35.138,00

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Figura 21 – Formulário de pesquisa de opinião número 1. * Nome: _________________________________________________________________ * Idade: _________________________ Sexo: __________________________________ * Endereço (bairro): ________________________________________________________ * Renda familiar: ( ) até R$ 500 ( ) de R$ 501 a R$ 1.000 ( ) de R$ 1.001 a R$ 2.000 ( ) de R$ 2.001 a R$ 3.000 ( ) de R$ 3.001 a R$ 4.000 ( ) mais de R$ 4.001 * Quantas pessoas moram na sua casa? _________________________________________ * Sua família possui automóvel? ______________________________________________

Quantos? ___________________________________________________________ De qual marca/modelo? ________________________________________________

* Sua família possui telefone celular? ___________________________________________ Quantos? ___________________________________________________________ Você (jovem) tem celular? _____________________________________________ - Se sim: ( ) pré-pago ( ) pós-pago * Sua família possui computador em casa? _______________________________________ Quantos? ___________________________________________________________ Acesso à Internet: ( ) não tem ( ) conexão discada ( ) banda larga

Você (jovem) tem um computador para seu uso exclusivo? ____________________

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Figura 22 – Formulário de pesquisa de opinião número 2. * Nome: _________________________________________________________________ * Idade: _________________________ Sexo: __________________________________ * Endereço: ______________________________________________________________ * Renda familiar: ( ) até R$ 500 ( ) de R$ 501 a R$ 1.000 ( ) de R$ 1.001 a R$ 2.000 ( ) de R$ 2.001 a R$ 3.000 ( ) de R$ 3.001 a R$ 4.000 ( ) mais de R$ 4.001 * Quantas pessoas moram na sua casa? _________________________________________ * Sua família possui automóvel? ______________________________________________

Quantos? ___________________________________________________________ De qual marca/modelo? ________________________________________________

* Sua família possui telefone celular? ___________________________________________ Quantos? ___________________________________________________________ - Se sim: ( ) pré-pago ( ) pós-pago * Sua família possui computador em casa? _______________________________________ Quantos? ___________________________________________________________ Acesso à Internet: ( ) não tem ( ) conexão discada ( ) banda larga * Você ou sua família já participou ou participa do movimento escoteiro? ( ) sim ( ) não * Você conhece os propósitos do movimento escoteiro? ( ) sim ( ) não * Tem conhecimento do grupo escoteiro localizado na EQS 114/115? ( ) sim ( ) não

- Se sim: 1°) Você percebe algum benefício para os jovens que fazem parte do grupo? Qual? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2°) Você percebe algum malefício para os jovens ou para a comunidade? Qual? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________ * Você tem alguma dúvida sobre a atuação do grupo escoteiro? Qual? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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* Você tem alguma crítica/sugestão para o grupo escoteiro? Qual? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ * Na sua família existe alguma criança ou jovem que tenha interesse em participar do movimento escoteiro? ( ) sim ( ) não

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Figura 23 – Formulário de pesquisa de opinião número 3. * Você é membro de qual seção? ( ) Alcatéia ( ) Tropa Escoteira ( ) Tropa Sênior ( ) Clã ( ) Chefe de Seção ( ) Dirigente * É membro do 8° GEMar/DF há quanto tempo? _________________________________ * Passou por outras seções? Quais? ____________________________________________ _________________________________________________________________________ * Quais conteúdos você gostaria de ver no site do grupo? ( ) História do Movimento Escoteiro ( ) História do 8° GEMar/DF

( ) Seções (como funcionam, quem são os escotistas responsáveis, os atuais membros)

( ) Atividades (histórico com fotografias) ( ) Canal de contato (“fale conosco”) ( ) Guia de especialidades ( ) Guia de distintivos ( ) Canções ( ) Outros Quais? __________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________