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FACULDADES INTEGRADAS TERESA D´ÁVILA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CAROLINA DINIZ FARIA DIEGO AUGUSTO RODRIGUES GONÇALVES Ascensão Feminina na Gestão Empresarial LORENA – SP 2011

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FACULDADES INTEGRADAS TERESA D´ÁVILA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CAROLINA DINIZ FARIA

DIEGO AUGUSTO RODRIGUES GONÇALVES

Ascensão Feminina na Gestão Empresarial

LORENA – SP 2011

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Ascensão Feminina na Gestão Empresarial

Carolina Diniz Faria1

[email protected]

Diego Augusto Rodrigues Gonçalves1

[email protected]

Prof. Me. André Alves Prado2

[email protected]

1 Graduandos do Curso de Administração – Gestão Estratégica Empresarial das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA – Lorena – SP. 2 Orientador Professor do Curso Superior de Administração das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA – Lorena - SP.

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Ascensão Feminina na Gestão Empresarial

Carolina Diniz Faria Graduanda em Administração de Empresas – Gestão Estratégica Empresarial pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (Lorena-SP) [email protected]

Diego Augusto Rodrigues Gonçalves Graduando em Administração de Empresas – Gestão Estratégica Empresarial pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (Lorena-SP) [email protected]

André Alves Prado Professor do curso de Administração das Faculdades Integradas Teresa D’ Ávila. [email protected]

Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar de forma clara e objetiva, a importância da ascensão e evolução histórica feminina na gestão empresarial, e esclarecer que a discriminação contra o trabalho da mulher é coisa do passado. No entanto, o fato que a realidade dessa existência é outra, mas de forma disfarçada, até em função da lei que proíbe essa prática, merecendo uma análise apurada do porquê desse paradigma arcaico, da isonomia e do tabu na contratação de mulheres na empresa, que vem sendo quebrado morosamente, para tanto, foi realizada uma pesquisa, com base em levantamento bibliográfico sobre o posicionamento das empresas na contratação e eleição das mulheres para o exercício de diversos cargos nos setores públicos e privados. Para fundamentar este trabalho, foi elaborada uma pesquisa com dados estatísticos do IBGE, SENDIN E KENEXA, de modo, a estabelecer fatos concretos e entender o cenário da conscientização e da disparidade existente entre o homem e a mulher no mundo empresarial. Concluiu-se, através das informações coletadas e discutidas, que a mulher vem alcançando gradativamente maior espaço nas organizações em busca de melhorias e o direito a isonomia, e, sobretudo, conciliando seu papel de mulher, mãe e esposa com competência, assumindo de forma concomitante o exercício da função de gestora na empresa.

Palavras-chave: mulher, ascensão, discriminação, isonomia

Abstract This article aims to present clearly and objectively, the importance of historical evolution and the rise of women in business management, and clarify that discrimination against women's work is a thing of the past. However, the fact that the reality that there is another, but in a disguised form, according to the law that prohibits this practice and deserves a detailed analysis of why this paradigm archaic, and the taboo of equality in the employment of women in business, that has been broken morosely, to this end, a survey was conducted based on literature on the positioning of companies in the recruitment and election of women to exercise several positions in public and private sectors. To support this work, we created a survey of the IBGE, SENDIN E KENEXA in order to establish facts and understand the landscape of awareness and the disparity between men and women in business. It was concluded from the information collected and discussed, that the woman is gradually seeking its place in organizations in search of improvement and the right to equality, and, above all, combining its role as wife, mother and wife with competence, assuming concomitantly performance of duties as manager in the company. Keywords: women, rise, discrimination, equality

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Introdução

Há pouco tempo atrás a sociedade via que, lugar de mulher era dentro de casa, cuidando

dos filhos e vivendo em sua função e do marido, mas esses tempos finalmente acabaram. As

mulheres têm conquistado cada vez mais lugar na sociedade e, por conseqüência, no mercado de

trabalho. A assertiva tem procedência, pois, é crescente o número de mulheres executivas no

mercado de trabalho brasileiro, ou seja, a mulher começa a mostrar que tem tanta capacidade

quanto o homem, através de sua competência, criatividade e maneira de encarar as dificuldades e

desafios.

A sociedade vem apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em

equipe contra o antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação

no lugar da competição.

Nos dias de hoje, as mulheres ocupam cargos em tribunais superiores, ministérios, assim

como no mais alto escalão do poder executivo do país, bem como no topo de grandes empresas

privadas. Contudo, é importante ressaltar no presente trabalho abordará a inserção da mulher no

mundo do trabalho acompanhada ao longo dos anos, pretendendo verificar se há um elevado grau

de discriminação no que se refere ao tratamento e desigualdade salarial em comparação com os

homens. A ascensão feminina tem se apresentado como uma realidade no mundo empresarial.

O objetivo deste trabalho tem como fundamento a apresentação da ascensão e evolução

histórica feminina no mercado de trabalho, por meio do método comparativo e de pesquisa.

Conforme será abordado no próximo capítulo, essa evolução das mulheres no mercado

empresarial no Brasil se deve principalmente ao fato do crescimento gradativo do nível de

escolaridade. O que por conseqüência, proporcionou às mulheres mais participação, oportunidade

e inserção de igual pra igual com os homens, pois, elas vêm demonstrando num contexto geral,

capacidade técnica com equidade, ou até mesmo superior aos homens para o exercício de cargos

elevados nos diversos ramos empresariais, inclusive, exercendo com competência absoluta,

funções ocupadas anterior e exclusivamente por homens.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Histórico da Mulher na Sociedade Mundial

Para enfatizar o papel da mulher na sociedade mundial, será considerada uma síntese sobre a evolução e conquista ao longo do século, com algumas datas marcantes.

1873 - Brasil - Publicado em Campanha da Princesa, MG o jornal “O Sexo Feminino". A editora,

Dona Francisca Senhorinha da Motta Diniz, tentava resgatar uma história perdida, a história das

mulheres brasileiras. Advogava o sufrágio feminino.

1879 - Brasil - O governo brasileiro abriu as instituições de ensino superior do país às mulheres;

mas as jovens que seguiam esse caminho eram sujeitas a pressões e à desaprovação social.

1880 - Brasil - As primeiras mulheres graduadas em direito encontram dificuldades em exercer a

profissão.

1885: A compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estréia como maestrina, ao reger a opereta

"A Corte na Roça". É a primeira mulher no Brasil a estar à frente de uma orquestra. Precursora

do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira

marcha carnavalesca do país: "Ô Abre Alas". Escreveu ainda 77 peças teatrais. (MICHEL, 2011) 1887 - Brasil - Rita Lobato Velho Lopes tornou-se a primeira mulher a receber o grau de médica,

no Brasil. As pioneiras encontraram muitas dificuldades para se afirmar profissionalmente e três

estiveram sujeitas ao ridículo.

1889 - Brasil - Com a Proclamação da República, Francisca Senhorinha da Motta Diniz mudou o

título do jornal "O sexo feminino" para "O Quinze de Novembro do Sexo Feminino".

1893 - Nova Zelândia - Sufrágio feminino, primeiro país a conceder o direito de voto às

mulheres.

1898 - Inglaterra - Inglaterra e Escócia jogam em Londres a primeira partida de futebol feminino.

1899 - Brasil - Uma mulher, Myrthes de Campos, foi admitida no Tribunal de Justiça Brasileiro,

para defender um cliente.

1910 - Brasil - A professora Deolinda Daltro funda o Partido Republicano Feminina.

1917 - Brasil - A professora Deolinda Daltro lidera uma passeata exigindo a extensão do voto às

mulheres. (ALTTIMAN, 2009)

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1918 - Brasil - A jovem Bertha Lutz, iniciando a carreira profissional como bióloga, publica na

"Revista da Semana "uma carta denunciando o tratamento dado ao sexo feminino. Propõe a

formação de uma associação de mulheres, visando a "canalizar todos esses esforços isolados.

1920 - EUA - Sufrágio feminino.

1932 - Brasil - O Governo de Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral pelo Decreto nº

21.076, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras.

1948 - Depois de 12 anos sem a presença feminina, a delegação brasileira às Olimpíadas segue

para Londres com 11 mulheres e 68 homens.

1949 - França - A escritora francesa Simone de Beauvoir (1908-86) publica o livro "O segundo

sexo", uma análise da condição da mulher. É famosa sua frase: "Não se nasce mulher: torna-se

mulher".

1951- OIT - Aprovada pela Organização Internacional do Trabalho, a 19 de junho, a Convenção

de Igualdade de Remuneração entre trabalho masculino e trabalho feminino para função igual.

1960 - Surge o novo feminismo, em paralelo com a luta dos negros norte-americanos pelos

direitos civis e com os movimentos contra a Guerra do Vietnã. Sri Lank (Antigo Ceilão) -

Sirimavo Bandaransike (nascida em 1916) torna-se a primeira chefe de Estado.

1963 - EUA - Betty Fridan (nascida em 1921) escreve "A mística feminina" que, juntamente com

o "Eunuco feminino" -1970 - Germaine Green (nascida em 1939) - apresenta uma crítica

feminista do papel subordino da mulher na sociedade. Mulheres norte-americanas, inglesas,

italianas, ganham as ruas difundindo as idéias: "o privado é político, nosso corpo nos pertence".

1965 - Brasil - Regulamentação do Decreto 3199, criado no Estado Novo.

1970 - Reino Unido - Aprovada a igualdade salarial.

1971 - Brasil - Um grupo de mulheres liderado por Romy Medeiros se reúne no Restaurante da

Mesbla, no Rio de Janeiro, para estudar uma estratégia visando comemorar um dia das mulheres,

já que o Governo militar da época proibia a comemoração do 8 de março. Sugeriram a criação do

dia 30 de abril, data de nascimento da pioneira Gerônima Mesquita, mineira de Leopoldina (MG)

que chegou a servir na 1º Guerra Mundial. A data passou a ser comemorada em 1980.

1974 - Argentina - Izabel Perón nascida em 1931 torna-se a primeira mulher presidente da

América Latina (Portugal).

1980 - Brasil - Instituído, pela Lei nº6. 971, de 9 de junho de 1980, o Dia Nacional da Mulher: 30

de abril. (ALTTIMAN, 2009)

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1985 - Brasil - Surge à primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher - DEAM, em

São Paulo e, rapidamente, várias outras são implantadas em outros estados brasileiros.

1987 - Brasil - Criado o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro - CEDIM/RJ,

a partir da reivindicação dos movimentos de mulheres, com a atribuição de (ALTTIMAN, 2009)

assessorar, formular e fomentar políticas públicas voltadas para a valorização e a promoção

feminina, através do Decreto nº 9906, de 6 de maio de 1987. Atualmente é vinculado ao Gabinete

Civil da Governadoria.

1988 - Brasil - Através do Lobby do Batom, as mulheres brasileiras, tendo à frente diversas

feministas e as 26 deputadas federais constituintes, obtêm importantes e significativos avanços,

na Constituição Federal, garantindo igualdade a todos os brasileiros, perante a lei, sem distinção

de qualquer natureza e assegurando que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações".

1989 - Brasil - O Governo Collor tira a autonomia financeira e administrativa do CNDM,

esvaziando o órgão. Brasil - Em resposta ao desmantelamento do CNDM pelo Governo Collor, o

movimento de mulheres voltou à luta e criou o Fórum Nacional de Presidente de Conselhos da

Condição e Direitos da Mulher, uma instância de articulação política, logo reconhecida e

legitimada.

1990 - Brasil - O Fórum Nacional de Presidente de Conselhos da Condição e Direitos da Mulher

conseguiu diversos avanços acompanhando as ações do Congresso Nacional, estando articulado

com os movimentos de mulheres para encaminhamento de projetos de lei. Junto aos Ministérios,

encaminhou propostas de políticas públicas. Mantinha contatos formais com agências

especializadas, organismos e fundos das Nações Unidas.

1996 - Brasil - Visando às eleições para prefeitos e vereadores, as mulheres se organizam em

todo o País e, através do movimento “Mulher Sem Medo do Poder”, aumentam o número de

vereadoras e prefeitas em todo o território nacional. O Congresso Nacional incluiu o sistema de

cotas, na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos políticos a inscreverem, no mínimo 20% de

mulheres em suas chapas proporcionais (Lei nº 9.100/95 - § 3º, art. 11).

1997 - Brasil - As mulheres já ocupam 7% das cadeiras da Câmara dos Deputados; 7,4% do

Senado Federal; 6% das prefeituras brasileiras (302). O índice de vereadoras eleitas aumentou de

5,5%, em 92, para 12%, em 96. No Estado do Rio de Janeiro, as mulheres ocupam 12% das vagas

nas Câmaras de Vereadores. Na capital, a bancada passou de quatro para cinco vereadoras.

(ALTTIMAN, 2009).

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1998: A senadora Benedita da Silva é a primeira mulher a presidir a sessão do Congresso

Nacional.

2005: Na Alemanha, Angela Merkel foi eleita a nova chanceler alemã, a primeira mulher a

ocupar o cargo na história do país. Ela foi aprovada para o cargo pelo Parlamento alemão, e teve

397 votos a favor, contra 202 contra. Houve 12 abstenções. 2011 - Brasil – Primeira Mulher Presidente do País eleita pelo povo – Dilma Rousseff.

Em mais de um século de história, pode-se observar a enorme evolução da mulher na

sociedade, suas conquistas não só perante o cenário profissional, mas num contexto geral, no qual

foram igualados os seus direitos e deveres em relação ao homem, que anteriormente não tinham

nem direito a voz. Entretanto, mesmo com esse fator positivo de evolução apontado no

cronograma acima, a luta pelo espaço empresarial está muito aquém do ideal, que seria a

igualdade entre homens e mulheres. E, para que, em especial no Brasil, faça valer o verdadeiro

estado democrático de direito, cumprindo, “ipsis literis”, o que dispõe o artigo 5º, da Carta

Magna de 1988, “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta

Constituição”. (PROBST, s.d)

2.2 Trajetória da Mulher no Mundo Empresarial

A partir da revolução industrial, a mulher iniciou sua trajetória no mundo empresarial, até

então exclusivo para a classe masculina. Essa crescente evolução deve-se ao fato do contingente

de homens, ser inferior a demanda no ramo industrial. Em razão disso, as mulheres começaram a

travar uma luta em defesa da equiparação de seus direitos, junto às empresas onde laboravam.

Conforme Costa apud Antunes at AL. (s.d.),

“a revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. A mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão-de-obra feminina junto à masculina, nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era mais barato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial. Os homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas de roubarem seus postos de trabalho. A luta contra o sistema capitalista de produção aparecia permeada pela questão de gênero. A questão de gênero colocava-se como um ponto de impasse na consciência de classe do trabalhador. Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho.”

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A evolução das mulheres vem crescendo junto com as mudanças nas sociedades do

mundo. Antes rotuladas apenas como “donas de casa”, hoje sua evolução ultrapassa barreiras na

sociedade. Para a mulher de hoje a palavra que a define melhor é independência, o importante

para ela é que a sociedade em si a veja não só como uma simples mulher frágil e delicada e sim

como uma mulher que exerça funções até antes executadas somente por homens, romper

preconceitos machistas e ser valorizada e tratadas com o mesmo direito buscando as mesmas

oportunidades que os homens.

Como argumenta Maruani (2003:22),

“se a preocupação com o lugar das mulheres no mercado de trabalho não é algo novo, a forma de tratar a questão evoluiu profundamente desde os anos 1960. Se as problemáticas de pesquisa mudaram – e também os mecanismos e padrões de hierarquização e subordinação – é sem dúvida, porque a situação sócio-econômica dos anos 1990 não tem muito a ver com a dos anos 1960.”

Apesar das conquistas até o momento, muito ainda terá que ser alcançado, assim como,

sua participação no mercado de trabalho nas últimas seis décadas tem sido um dos fatos mais

marcantes ocorridos na sociedade brasileira.

Conforme Pitanguy apud ALTTIMAN (2006):

“É bom ressaltar que, apesar dos significativos avanços obtidos na esfera constitucional e internacional, os quais refletem as reivindicações e os anseios contemporâneos femininos, ainda persistem no imaginário social brasileiro elementos sexistas e discriminatórios com relação às mulheres, que as impedem de exercer, com plena autonomia e dignidade, seus direitos mais fundamentais.”

Em suma, as mulheres do mundo moderno reivindicam hoje o reconhecimento como existentes ao mesmo título que os homens e não de sujeitar a existência à vida, o homem à sua animalidade. Uma perspectiva existencial e crucial é, pois, compreender como a situação biológica e econômica das tribos primitivas devia acarretar a supremacia dos homens.

2.3 Conquistas da Mulher no Mundo Empresarial

Com as dificuldades sócio-econômicas enfrentadas pelas mulheres no mercado de

trabalho, retrata que, em função disso, acabam levando muitas delas a optarem pelo

empreendedorismo. E, com o passar dos tempos, as mulheres vêm lutando por igualdade

profissional, com melhores salários, oportunidades iguais a dos homens, sobretudo, adquirindo

respeito no âmbito profissional.

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“Segundo Blankenstein, afirma que embora muitas mulheres já ocupam cargos de liderança, ainda existe resistência no mercado de trabalho. Segundo estudo realizado pela especialista aponta que mais de 55% das brasileiras possuem qualificação, mas ainda enfrentam resistência para conquistar boas vagas por conta do desejo em formar uma família.”

Nos dias atuais, há belos exemplos da competência feminina nos cargos de direção nas

grandes empresas. Até dirigir a CSN, Maria Silvia era a secretária de Fazenda da prefeitura do

Rio de Janeiro. Lá, ficou conhecida como "a mulher de 1 bilhão de dólares", montante que

conseguiu amealhar para os cofres da cidade em seus últimos meses no cargo. Agora, essa

quantia dobrou: está no topo de uma empresa com um faturamento anual de 2 bilhões de dólares,

outro exemplo a ser citado Hillary foi a primeira senadora nova-iorquina do sexo feminino, a

presidenta da Argentina reeleita Cristina Kirchner e a chanceler alemã Angela Merkel. No Brasil

a posse da primeira presidente mulher do Brasil no dia 1º de janeiro de 2011, Dilma Rousseff,

ocupando o cargo executivo mais importante do país, pela primeira vez por uma mulher. O fato

histórico reflete a crescente presença das mulheres em todas as atividades, assumindo postos

antes ocupados exclusivamente por homens. Segundo BLANKENSTEIN, sócia e diretora do IBC

– International Business Center da Grant Thornton Brasil, a eleição da presidenta Dilma pode

melhorar consideravelmente a situação da mulher no mercado de trabalho. (HSM, 2011).

Assim pode-se observar de forma pormenorizada, a crescente evolução profissional da

mulher que começou a partir de 1995, quando o índice percentual entre as mulheres que ocupam

cargos executivos anteriormente era de 8,10%. Contudo, no ano de 2002, este número

praticamente dobrou, alcançando o índice de 15,14% segundo dados da pesquisa “A contratação,

a demissão e a carreira do executivo brasileiro”, realizada com 9.174 entrevistados.

(BALERINI, 2002).

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Observa-se na tabela 2, a evolução da participação das mulheres nas áreas executivas:

Tabela 2: Participação das mulheres em cargos executivos.

CARGO % Mulheres

1994/1995

% Mulheres

1996/1997

% Mulheres

1997/1998

% Mulheres

1998/1999

% Mulheres

1999/2000

% Mulheres

2000/2001

Presidente, executivo

principal, gerente geral

ou equivalente

8,10 10,39 12,04 13,02 13,88 15,14

Vice-Presidente 11,10 10,82 12,92 11,54 12,55 12,89

Diretor 13,20 11,60 16,01 18,67 19,73 19,21

Gerente 12,42 15,61 17,32 18,85 20,43 22,16

Supervisor 15,67 20,85 22,95 25,24 24,75 29,22

Chefe 20,73 24,76 24,52 28,03 29,50 28,80

Encarregado 30,35 36,78 36,42 40,40 41,66 43,13

Coordenador 27,40 36,95 34,60 39,63 40,65 42,17

Fonte: BALERINI, 2002.

2.4 Evolução Histórica da Mulher no Mercado de Trabalho

A história da mulher no mercado de trabalho iniciou-se com as I e II Guerras Mundiais

em que as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho. Com a

consolidação do sistema capitalista no século XIX, algumas leis passaram a beneficiar as

mulheres. Muito embora, ter conquistado esse espaço, algumas explorações continuaram a existir.

Com o passar dos tempos, por meio da evolução dos tempos modernos as mulheres conquistaram

seu espaço. Contudo, as estatísticas apontam que há mais mulheres do que homens no Brasil,

com um crescimento considerável nas conquistas do emprego. Entretanto, mesmo com todas

essas evoluções da mulher no mercado de trabalho, ela ainda não ocupa uma condição de

vantagem em relação aos homens, pois continuam a sofrer muito preconceito, discriminação,

violência e desigualdade salarial em relação aos homens. (PROBST, s.d)

Atualmente, com a democratização e evolução do mercado de trabalho, o mundo

empresarial vem apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em equipe

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contra o antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação no lugar

da competição. Esses fatores são de extrema relevância para a inserção das mulheres no mercado

empresarial. Tanto é verdade que, as mulheres na atualidade estão ocupando cargos nos tribunais

superiores, nos ministérios e até mesmo no mais alto cargo escalonado do Poder Executivo no

país, bem como o topo de grandes organizações de pesquisa de tecnologia de ponta de empresas

privadas. Não se pode esquecer também que, a crescente inserção da mulher no mundo do

trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação. Não

só no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas, tanto no setor formal como

informal do mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial

entre homens e mulheres. Contudo, esse cenário aos poucos vem se alterando, e o que se espera

num futuro próximo, é a igualdade de valores sem que haja distinção entre sexos. (Probst, s.d)

2.5 Isonomia Salarial entre Homens e Mulheres na Empresa

No que se refere à questão salarial entre homens e mulheres, dentre as Unidades

Federativas acima mencionadas, de 17% em pesquisas anteriores para 10,3% atualmente, as

mulheres ainda continuam ganhando menos. A diferença vai se acentuando conforme cresce o

nível hierárquico. ( BALERINI, 2002 ). Observa-se na tabela 1, a diferença do comparativo de

salários referente ao ano de 2002:

Tabela 1: Comparativo de salários

Faturamento Presidente (R$) Diretor (R$) Gerente (R$) Supervisor (R$)

(US$) H M H M H M H M

Acima de 100 milhões

1695722,00 1265033,00 1265033,00 1041989,00 578.411,60 545.396,80 469.615,00 508.154,30

-82,40% -94,30% -108,20%

US$ 50 a 99 Milhões

690.359,33 529.275,70 529.275,70 443.450,10 286.949,00 274.483,20 276.906,20 276.032,70

-83,80% -95,70% -99,70%

US$ 15 a 49 Milhões

580.385,46 582.752,10 582.752,10 654.740,10 418.011,30 444.762,50 323.324,10 329.866,20

-112,40% -106,40% -102,00%

Abaixo de US$ 15 milhões

545.385,24 511.191,90 511.191,90 517.675,30 411.823,80 249.525,00 307.085,00 273.867,30

-101,30% -60,60% -89,20%

Dif. Relativa N.H

3511852,02 2888253,00 2888253,00 2657845,00 1695196,00 1514168 1376930,00 1387912

-92,00% -89,30% -100,80%

Fonte: Balerini, 2002

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O salário mensal médio recebido pelas mulheres foi 20% menor que o dos homens ao

longo de 2009. Enquanto os homens receberam R$ 1.682,07 (3,6 salários mínimos da época), as

mulheres ganharam R$ 1.346,16 (2,9). O salário médio do brasileiro ficou em R$ 1.540,59 (3,3

salários). Essas informações fazem parte do Cadastro Central de Empresas divulgado pelo IBGE,

2009. O instituto analisou os dados das organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa

Jurídica (CNPJ) do Ministério da Fazenda, o que inclui entidades empresariais, órgãos da

administração pública e instituições privadas sem fins lucrativos. ( UOL, 2011 )

Na figura 1 abaixo pode-se observar a comparação da média dos salários referente ao nível de

estudo.

Figura 1: Remuneração média dos trabalhadores comparação a salários mínimos entre homens e mulheres.

Fonte: IBGE, 2009 (Adaptado pelos autores Carolina e Diego)

Em 2009, existiam 4,8 milhões de empresas e organizações em atividade, que ocuparam

46,7 milhões de pessoas, sendo 40,2 milhões (86,1%) como pessoal assalariado e 6,5 milhões

(13,9%) na condição de sócio ou proprietário. Entre o pessoal assalariado, 23,4 milhões (58,1%)

eram homens e 16,8 milhões (41,9%) eram mulheres. A diferença salarial também ocorre entre

pessoas com distintos níveis de escolaridade. Pessoas com nível superior ganharam, em média,

225% mais que as sem nível superior. Em 2009, as pessoas com melhor educação ganhavam, em

média, 7,8 salários mínimos. A remuneração dos trabalhadores sem nível superior era de 2,4

salários mínimos. Entre os funcionários, 33,6 milhões não tinham nível superior, o que

corresponde a 83,5% do total, enquanto 6,6 milhões tinham nível superior (16,5%). Entre as

unidades da Federação, o Distrito Federal é o que possui o maior salário (6,7 mínimos). Depois

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aparecem os Estados de Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá com 3,9 salários mínimos. A Paraíba

tem o menor salário (2,3).

Conforme Humphries apud ALTTIMAN (1994):

“A baixa remuneração das mulheres, por exemplo, se explicaria, na teoria neoclássica, por sua suposta menor produtividade (seja devido a um menor investimento em capital humano seja devido à característica quase “inata” tais como menor compromisso com a empresa, menor expectativa de permanência no trabalho devido à primazia da vida doméstica e familiar), por uma mobilidade imperfeita ou por discriminação que distorcem o processo de maximização do lucro. Argumenta-se que o sistema econômico não teria nenhum interesse direto nessas práticas, e que a sua eliminação melhoraria de fato sua eficiência.”

3. METODOLOGIA DA PESQUISA

Este trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, em publicações já

existentes. A pesquisa é exploratória, elaborada a partir de material publicado e de dados

estatísticos, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos, revistas, material

disponibilizado na internet e pesquisas de órgãos como o IBGE, SENDIN e KENEXA, onde

através dos quais foi possível recolher, selecionar e interpretar o material teórico sobre a inclusão

da mulher no mercado de trabalho até os dias de hoje.

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A evolução das mulheres nas empresas brasileiras é visivelmente crescente no mercado de

trabalho. Entretanto, conforme se pode observar abaixo, a disparidade ainda existente entre o

sexo masculino e feminino é muito grande no que tange questão isonômica, pois, está muito

aquém do ideal, ou seja, o direito igualitário entre os sexos. A figura 2 abaixo mostrará um

panorama das mulheres nas empresas:

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Figura 2: Panorama geral da ocupação das mulheres nas empresas

Fonte: SENDIN , 2010.

A figura 2, apresentada, nos chama a atenção porque, pode-se analisar o índice crescente

de evolução no mercado trabalho para mulheres casadas e com filhos, que ocupam um percentual

abaixo do esperado, mas, acima da média dentro deste contexto. Comparando-se àquelas que não

possuem nenhum compromisso no âmbito familiar, o que se verifica de modo geral, presume-se,

que referidas mulheres já possuem uma faixa etária maior em relação aos homens ocupantes dos

mesmos postos de trabalho.

A figura 3 demonstrará o tempo de dedicação da mulher.

Figura 3: Divisão de dedicação laboral da mulher

Fonte: SENDIN , 2010

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De modo geral, um dos fatores visíveis e prejudiciais para a celeridade da ascensão

feminina no mercado de trabalho, e pode ser considerado inimigo número um das mulheres, é o

tempo de dedicação ao trabalho, e pelos gráficos que veremos a seguir, apontam que 68% das

mulheres excedem na ocupação profissional, deixando-a desgastada. Além de cuidar da vida

profissional, tem que se dedicar para si e para família, diferindo dos homens, que em regra se

dedicam somente às questões laborais e lazer.

A figura 4 demonstrará a expectativa ideal:

Figura 4: Divisão ideal de expectativa laboral da mulher

Fonte: SENDIN , 2010

Os dados anteriormente apontados de 68% da mulher no exercício laboral trazem

resultados negativos para seu crescimento na empresa, sendo que o índice ideal seria de 51% do

tempo de dedicação para o trabalho, e em conseqüência disso, se desgasta e sofre pela execução

de diversas tarefas simultâneas, comprometendo seu futuro na empresa, bem como sua ascensão.

A tabela 3 aponta a conquista que a mulher vem adquirindo na empresa, assim como a

crescente expectativa de um futuro auspicioso no ramo empresarial:

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Tabela 3: Futuro promissor da mulher na gestão empresarial

FUTURO PROMISSOR HOMEM DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 66%

MULHER DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 58%

HOMEM SUPERVISOR 58%

MULHER SUPERVISORA 53% Fonte: Kenexa Research Institute (2010)

A cada ano que se passa a mulher vem conquistando seu espaço, para que em breve seja

tratada e respeitada de forma igualitária em relação aos homens na empresas, conforme poderá

ser observado abaixo na tabela 4, o índice de confiança no futuro empresarial também evoluiu:

Tabela 4: Confiança da mulher no futuro da empresa

CONFIANÇA NO FUTURO NA EMPRESA HOMEM DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 76%

MULHER DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 68%

HOMEM SUPERVISOR 69%

MULHER SUPERVISORA 64%

Fonte: Kenexa Research Institute (2010)

Com a grande evolução histórica da mulher no trabalho, os grandes feitos e conquistas

adquiridos até hoje, traz por consequência maior confiança na luta pelo direito à igualdade. A

tabela 5 a seguir, relata exatamente esse índice de abertura de novas oportunidades em diversas

carreiras profissionais:

Tabela 5: Oportunidades de desenvolvimento da mulher na carreira profissional

OPORTUNIDADE PARA DESENVOLVIMENTO DA CARREIRA

HOMEM DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 68%

MULHER DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 61%

HOMEM SUPERVISOR 52%

MULHER SUPERVISORA 51% Fonte: Kenexa Research Institute (2010)

O percentual positivo apontado anteriormente em relação à mulher demonstra que, a

oportunidade de desenvolvimento empresarial da mulher é dependente da conquista, pois ambos

correm paralelamente, e para que esse fato de concretize é necessário o aperfeiçoamento de novas

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técnicas de gestão. Contudo, na tabela 6 abaixo, denota um índice prejudicial quem vem afligindo

às mulheres é a falta de equilíbrio para controlar e conciliar trabalho e família:

Tabela 6: A dificuldade da mulher na conciliação entre carreira profissional e família

NÃO CONSEGUEM EQUILIBRAR CARREIRA E FAMILIA

HOMEM DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 67%

MULHER DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 71%

HOMEM SUPERVISOR 63%

MULHER SUPERVISORA 62% Fonte: Kenexa Research Institute (2010)

Conforme se verifica, as mulheres se sentem agoniadas com a divisão trabalho X família.

Esse fator pode ser considerado o maior agente causador da morosidade no crescimento da

mulher na empresa, haja vista que, além de ser mulher, também é mãe e esposa, e em razão disso,

se destrincha para atender toda a demanda, e por muitas vezes em razão do excesso de

responsabilidade, prejudica sua ascensão. A tabela 7 apresenta dados objetivos que ocasionam

uma reação alarmante de nível de estresse.

Tabela 7: Estresse elevado da mulher no trabalho

NÍVEL DE ESTRESSE HOMEM DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 69%

MULHER DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 72%

HOMEM SUPERVISOR 70%

MULHER SUPERVISORA 63% Fonte: Kenexa Research Institute (2010)

O índice acima apontado é muito elevado, e conforme se observou o estresse é o maior

causador do desequilíbrio racional e emocional das mulheres, e os efeitos são nefastos, pois o

controle emocional é fundamental para o equilíbrio na tomada de decisões junto à empresa. Na

tabela 8 a satisfação pelo reconhecimento no trabalho executado ainda deixa a desejar:

Tabela 8: Satisfação e reconhecimento pelo trabalho

SATISFAÇÃO COM RECONHECIMENTO HOMEM DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 61%

MULHER DE ALTA E MÉDIA POSIÇÃO 60%

HOMEM SUPERVISOR 55%

MULHER SUPERVISORA 50% Fonte: Kenexa Research Institute (2010)

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Satisfação e reconhecimento no trabalho é um assunto muito comentado e discutido por

mulheres, mas, em análise à tabela acima, observa-se um percentual satisfatório, que pode ao

longo dos tempos ser melhorado, e assim pode variar de acordo com os objetivos e metas a serem

conquistadas

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho mostra grande evolução da mulher no mercado conquistando cargos que há

muito tempo prevalecia apenas para homens. Atualmente, elas passaram esse paradigma perante

o mercado competitivo nos diversos ramos empresariais, e podem-se observar as várias

conquistas mostradas neste trabalho. Sua presença hoje, em todos os segmentos da indústria, do

comércio e dos serviços públicos, sem abandonar, na maioria dos casos, os seus afazeres

domésticos, comprovam que ela evoluiu e conseguiu demonstrar que não tão frágil como sempre

preconizaram, e que sabe, muito bem, administrar razão e emoção.

Pode-se enfatizar com toda propriedade que, a mulher no mundo de hoje, exerce não só o

papel de mãe e esposa, mas de profissional atuante e capacitada para exercer os mais diversos

cargos dentro das organizações, sejam estes produtivos, administrativos ou gerenciais. Pois, além

das características da personalidade feminina, cada vez mais valorizada pelas empresas, as

mulheres também investem em sua graduação e atualização profissional, o que pode possibilitar

cada vez mais uma competição em igualdade de condições, baseada em competência e não

definida pelo sexo.

As mulheres estão em menor número no mercado de trabalho. Esta situação fica mais

evidente em cargos de chefia. A tendência, no entanto, é que esta constatação se modifique

paulatinamente com o passar do tempo. Não poderia ter sido diferente, pois as mulheres entraram

tardiamente no mercado de trabalho, se comparadas com os homens, e os próprios executivos

dizem que a maior dificuldade do crescimento feminino nas empresas é decorrente da falta de

experiência delas nos cargos diretivos e a ausência de massa crítica feminina nas empresas.

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REFERÊNCIAS

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