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Hospital da Arrábida – Serviço de Imagiologia – Tomografia computadorizada
Gisela Romano – 10090503 – 4º ano Radiologia – ESTSP 2
Índice
Introdução Pág. 3
Caracterização do local de estágio Pág. 4
Anatomia Pág. 6
Patologia Pág. 9
Caso clínico Pág. 10
Procedimentos Pág. 11
Protocolo utilizado Pág. 12
Anatomia radiológica Pág. 13
Crítica Pág. 18
Conclusão Pág. 19
Bibliografia Pág. 20
Fonte das imagens Pág. 20
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Introdução
Este relatório surge no âmbito da disciplina de Educação Clínica 2 do 4º ano de
Radiologia. Este foi realizado durante o estágio de Tomografia Computadorizada (TC),
realizado no período de 12 Novembro a 7 de Dezembro de 2012 no Hospital da
Arrábida. O monitor de estágio responsável pelo acompanhamento durante todo este
percurso foi o técnico Bruno Costa.
Os objetivos gerais do formando no estágio são familiarizar-se com o
equipamento utilizado, interpretar corretamente uma requisição, saber realizar a
preparação do paciente perante uma informação clinica (o posicionamento, a
centragem e o protocolo), demonstrar conhecimentos de anatomia radiológica e
diferenciar imagens anómalas.
Neste relatório vai ser estudado um exame aos seios peri nasais por suspeita de
sinusite.
Img. 2 – Hospital da Arrábida
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Caracterização do local de estágio
Este estágio na vertente de TC decorreu no Hospital Privado da Arrábida, no
centro de Imagiologia localizado no piso 0.
Para TC está normalmente destacado um técnico e uma assistente. Esta tem a
função rececionar a requisição de exame, chamar e preparar os pacientes.
Neste serviço são também realizados exames de Radiologia Convencional,
Mamografia, Ecografia e Ressonância Magnética.
A área do TC está dividida em três espaços: as cabines para o paciente, a sala de
exames e a sala de comandos.
O equipamento de TC utilizado
para a realização do exame
corresponde ao TC Multicorte 16
cortes da marca Siemens e modelo
Somaton Sensation Cardiac 16.
Este equipamento multicorte de
16 cortes por rotação tem um tempo
mínimo de rotação completa (360º)
de 0,37s e uma colimação
submilimétrica para resolução
isotrópica. Assim reduz
substancialmente o tempo de execução do exame e consequentemente a dose recebida
pelo paciente.
Tem também uma ampola de raios-X Straton TM com arrefecimento direto do
ânodo com um óleo específico para que tenha elevado desempenho sendo óptima para
aplicações avançadas em resolução espacial e temporal.
O equipamento de TC Siemens Somaton Sensation Cardiac 16 para além de ter
tempos de aquisição de imagens curtos também tem várias ferramentas, tais como: o
CareDose que reduz a dose emitida ao paciente pois calcula a dose suficiente para
atravessar a espessura do paciente tendo em conta a obtenção de uma imagem com
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qualidade diagnóstica; a capacidade de fazer cortes muito finos com elevada resolução
espacial.
Possui também um software que permite a visualização de imagens no
computador, a realização de reconstruções e a escolha do protocolo e parâmetros a
utilizar no exame.
A apoiar o equipamento tem na sala de exames um injector automático para a
realização de exames com contraste endovenoso, acessórios (cunha para membros
inferiores, saco de areia, …), vários apoios de cabeça e um móvel com material de
enfermagem.
Os equipamentos helicoidais caracterizam-se por adquirirem um bloco de dados
através da interpolação (equação matemática), onde a ampola roda de forma circular à
volta do paciente enquanto a mesa se desloca continuamente ao longo da gantry. Os
TC Multicorte têm mais que uma fila de detetores, o que permitem obter vários
cortes/imagens numa só rotação da ampola. Como só com uma rotação se obtém
várias imagens conseguimos, consequentemente, reduzir o tempo de exame mantendo
uma elevada resolução espacial e também reduzir a radiação transmitida ao doente. Os
TC Multicorte são também muito vantajosos na medida que conseguem fazer
excelentes reconstruções multiplanares evitando a imagem em “escada”.
Com a capacidade de interpolação de dados as imagens podem ser reconstruídas
em qualquer plano com a mesma qualidade, a mesma resolução espacial. Com os TC
Multicorte temos muitas ferramentas que podem ser usadas, tais como, o Bolus
Tracking (que consta de uma aquisição dinâmica no mesmo corte com um ROI a medir
a densidade de uma certa estrutura que irá ser preenchida por contraste E.V. e que
começará a adquirir imagens após ser atingida uma certa densidade pré estabelecida);
a ferramenta MIP (Maximum Intensitive Projection, que realça as estruturas com mais
densidade na imagem) e VRT (Volume Rendering Tridimensional, que reconstrói certas
estruturas definidas através das aquisições feitas).
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Img. 4 – Esquema dos seios peri nasais
Anatomia
Os seios perinasais são cavidades pneumatizadas situadas no interior dos ossos
circundantes ao nariz, que estão em comunicação direta com as fossas nasais,
desaguando nos meatos situados entre os vários cornetos. Estes espaços são
revestidos por uma mucosa semelhante à das fossas nasais. Existem os seios:
maxilares, frontais, esfenoidais e etmoidais.
Seio Maxilar
Os seios maxilares são os maiores dos seios peri nasais e estão localizados no
interior do osso maxilar, sendo normalmente segmentados por septos ósseos.
Apresentam-se como cavidades preenchidas por ar, que comunicam com a
cavidade nasal através do ósteo sinusal maxilar no meato nasal médio. Um segundo
orifício está em geral presente no meato nasal médio, posterior ao primeiro. Variam
em relação à forma e ao tamanho, podendo apresentar variações entre os lados direito
e esquerdo no mesmo indivíduo.
A capacidade do seio maxilar é em média de 30 ml no adulto.
As dimensões do seio maxilar dependem de inúmeros fatores como idade, sexo, grupo
étnico e condições individuais. Quanto às variações em relação à forma, encontramos
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extensões do seio maxilar para o rebordo alveolar, região anterior, tuberosidade da
maxila, palato duro, osso zigomático e região orbitária.
Seio Frontal
Os seios frontais estão localizados no osso frontal atrás dos arcos superciliares e
raramente são simétricos. Quase sempre o septo entre eles está desviado da linha
mediana.
Existem fatores que podem modificar sua morfologia, por exemplo, aumento da
ventilação durante os exercícios físicos em atletas, devido ao aumento da pressão
interna das cavidades, promovendo uma hiperpneumatização dos seios. Outra forma
de alterar a forma desses seios seriam infeções graves, tumores, fraturas etc.
O seio frontal começa a se desenvolver da extremidade antero-superior do
infundíbulo, ficando inicialmente na parte medial do arco supraciliar. Se o seio frontal é
amplo, ele se estende para cima e lateralmente entre as lâminas interna e externa, e
pode prolongar-se até a parte anterior do teto da órbita. O septo entre os dois seios
frontais é também assimétrico. As paredes do seio frontal raramente são lisas, pois
habitualmente encontram-se cristas em forma de foice, principalmente na parede
superior. Cada seio frontal drena para o meato nasal médio.
Seio Esfenoidal
Os seios esfenoidais são de número variado, estão contidos dentro do corpo do
esfenóide, variam em forma e tamanho e geralmente não são simétricos. Quando são
excecionalmente grandes podem estender-se pelos tetos dos processos pterigóides ou
pelas asas maiores, podendo inclusive invadir a porção basilar do osso occipital.
Cada seio esfenoidal drena para o interior do recesso esfenoetmoidal por um óstio
geralmente localizado na parte superior da sua parede anterior.
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Img. 5 – Esquema dos seios peri nasais
Seio Etmoidal
Os seios etmoidais aparecem como escavações em forma de vesículas na porção
lateral do osso etmoidal abrem-se nos meatos médio e superior.
O número de células é variável podendo ser de 5 a 16 sendo a média de 7 a 9. As
células etmoidais estão localizadas entre as partes superiores das cavidades nasais e
orbitárias, separadas destas por delgada lâmina óssea. De cada lado estão distribuídos
em três grandes grupos: anterior, médio e posterior. Os grupos anterior e médio
abrem-se no meato médio do nariz através do infundíbulo. As células posteriores
abrem-se no meato superior e algumas vezes no seio esfenoidal.
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Patologia
A sinusite (sinus = seios + ite = inflamação) é uma inflamação dos seios peri
nasais.
Os seios peri nasais saudáveis não contêm bactérias nem outros germes e
normalmente o muco consegue ser drenado e o ar pode circular. Quando as aberturas
dos seios peri nasais se bloqueiam ou há acumulação de muco, as bactérias e outros
germes podem crescer com mais facilidade.
Esta patologia é frequente quando:
Os pequenos cílios dos seios nasais que ajudam o muco a sair não funcionam
corretamente devido a alguma patologia associada (como a síndrome de Kartagener ou
a síndrome dos cílios imóveis);
O individuo desencadeia alergias que podem aumentar a produção de muco ou
bloquear a abertura dos seios;
Existe um desvio de septo, um osteófito nasal ou pólipos nasais que podem
bloquear a abertura dos seios nasais;
Existem alterações de altitude (voar ou mergulhar);
As adenoides se encontram aumentadas;
O individuo é fumador ou frequenta locais com fumo;
Estão presentes infeções odontológicas (raro).
A sinusite pode ser:
Aguda: os sintomas duram até 4 semanas;
Subaguda: os sintomas duram de 4 a 12 semanas;
Crónica: os sintomas duram 3 ou mais meses.
Em TC a sinusite aguda observa-se com o preenchimento dos seios peri nasais
com nível hidroaéreo e na sinusite crónica se observa o espessamento das paredes dos
seios.
Img. 6 – Esquema dos seios
peri nasais
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Caso clínico
Identificação: indivíduo do sexo feminino, com 37 anos de idade, raça
caucasiana, independente e colaborante.
Informação clínica: “despiste de sinusite”.
Exame realizado pedido e realizado: TC dos seios peri nasais.
Preparação do paciente: Antes da realização de qualquer exame por tomografia
computorizada é importante perceber a explicação do paciente face à sua possível
patologia ou queixas, deste modo é necessário perguntar:
Motivo para fazer o exame?
Sintomas?
Há quanto tempo apresenta essa sintomatologia?
Está grávida?
Já fez TAC alguma vez?
Equipamento e material utilizado: Suporte para TC cerebral com cunha de
almofada.
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Img. 7 – Imagem exemplificativa do posicionamento do paciente
Procedimentos
1. Leu-se a requisição;
2. A auxiliar chamou a paciente;
3. A paciente entrou na cabine, foi-lhe pedido que retira-se os óculos,
qualquer prótese dentária removível, piercings ou brincos;
4. Preparou-se a sala de exames, colocando o suporte para exames cerebrais
e cobrindo a mesa de exame com papel descartável;
5. Chamou-se a paciente à cabine;
6. Informou-se a paciente da dinâmica e duração do exame e da importância
da imobilização desta durante a realização do exame;
7. Posicionou-se a paciente, colocando-a em decúbito dorsal com os
membros inferiores em extensão e os membros superiores ao longo do corpo. Fez-se
extensão da cabeça de forma ao palato duro ficar perpendicular ao chão e tragus
equidistantes;
8. Centrou-se superiormente ao osso frontal e ao nível do canal acústico
externo;
9. Introduziu-se os dados da paciente e iniciou-se o exame na consola;
10. Escolheu-se o protocolo a utilizar (SPN);
11. Após o término de todas as aquisições, retirou-se a paciente da mesa de
exames e foi-lhe dito que já se poderia arranjar, não esquecendo de despedir
cordialmente desta.
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Protocolo utilizado
Topograma
Dose: 250mA; 120 kV
Tempo scan: 2,8s
Delay: 4s
Espessura: 1mm
Comprimento: 256mm
Orientação: crânio-caudal
Filtro: Kernel T20S standart
Janela: 500
Centro: 50
Aquisição
Dose: 50 mA eff.; 120 kV
CTDI vol: 10,55mGy
Tempo scan: 12,44s
Delay: 4s
Espessura: 1mm
Detectores: 16x0,75mm
Comprimento: 256mm
Orientação: crânio-caudal
Tipo aquisição: helicoidal (volumétrica)
Angulação guntry: 0º
Tempo rotação guntry: 0,5s
Pitch: 0,45mm/s
Filtro: Kernel T60F sharp
Janela: 2000
Centro:400
Reformatação
Plano axial (paralelo ao palato duro)
Plano coronal (perpendicular ao palato duro)
Espessura de corte: 5mm
Espaçamento: 5mm
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Img. 8 – Reformatação axial
Anatomia radiológica
Em TC as imagens são designadas dependendo da sua densidade, nomeadamente
em imagens hipodensas, hiperdensas, e isodensas.
As imagens hipodensas correspondem a estruturas de baixa densidade (com baixo
perfil de atenuação) como por exemplo o ar ou estruturas pneumotizadas que se
traduzem em tons mais escuros da escala cinzentos - preto.
Pelo contrário, as estruturas de alta densidade (com elevados perfis de
atenuação) como por exemplo estruturas ósseas e calcificações, dão origem a imagens
hiperdensas, que se traduzem nas imagens pelas cores mais claras da escala de
cinzentos - branco.
Estruturas que apresentam a mesma densidade caracterizam-se em TC como
imagens isodensas.
Corte axial
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Legenda:
1. Globo ocular direito
2. Septo nasal
3. Células etmoidais esquerdas
4. Seios esfenoidais
5. Sela turca
6. Mastoide direita
Anatomia radiológica:
Esta imagem trata-se de um corte axial a nível da orbita da reformatação axial de
5mm de espessura e 5mm de espaçamento, orientados paralelamente ao palato duro.
Superior e medialmente podemos observar uma estrutura com forma de V
invertido e hiperdenso em relação aos tecidos circundantes. Tratam-se dos ossos
próprios do nariz.
Bilateralmente a estes encontram-se com forma redonda e hipodensos em
relação à estrutura anterior as órbitas. A sua porção mais superior é mais hipodenso
que o resto tratando-se da retina ocular.
Medialmente a estas e marcadamente hipodensas observam-se uma área
alongada dividida por várias linhas hiperdensas. Tratam-se das células etmoidais,
repletas de ar e por isso tão hipodensos.
Inferiormente a estas encontram-se mais duas áreas com as mesmas
características tratando-se dos seios esfenoidais. Inferiormente a esta e de interior
isodenso em selação aos seios supra citados encontra-se a sela turca, hiperdensa nos
seus limites osseos.
Bilateralmente a esta encontra-se duas áreas isodensas em relação à orbita com
rebordos externos hiperdensos em relação ao interior. Trata-se dos lobos temporais e o
rebordo é o osso temporal direito (do lado esquerdo da imagem) e esquerdo (vice-
versa).
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Img. 9 – Reformatação coronal
Inferiormente a estes encontra-se também bilateralmente duas formas
triangulares e vértice apontado para o centro da imagem, com densidade muito
heterogenia, tratando-se das mastoides.
A rodear toda esta imagem observam-se linhas heterogenias com densidade
aproximada à das órbitas, tratando-se dos tecidos moles da face.
Corte coronal
Legenda:
1. Osso frontal
2. Septo nasal
3. Músculo reto superior do olho esquerdo
4. Músculo reto lateral do olho esquerdo
5. Músculo reto inferior do olho esquerdo
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6. Músculo reto medial do olho esquerdo
7. Arco zigomático esquerdo
8. Concha nasal média direita
9. Concha nasal inferior direita
10. Palato duro
11. Célula etmoidal direita
12. Seio maxilar direito
Anatomia radiológica:
Esta imagem trata-se de um corte coronal a nível da porção posterior da orbita,
da reformatação coronal de 5mm de espessura e 5mm de espaçamento, orientados
perpendicularmente ao palato duro.
Bilateralmente na imagem, na parte superior desta observam-se duas estruturas
alongadas e de concavidade medial, com hiperdensidade em relação ao resto dos
tecidos circundantes, tratando-se do osso frontal. Este alonga-se medial e
inferiormente, formando dois semicírculos com isodensidade, tratando-se dos rebordos
da cavidade ocular. O interior dessas cavidades é hipodensa em relação ao osso,
tratando-se das órbitas. Dentro destas observam-se quatro pequenas hiperdensidades,
tratando-se dos músculos retos das órbitas (medial, lateral, superior e inferior).
Medialmente a estas observam-se a célula etmoidal direita, com hipodensidade
em relação às estruturas relatadas anteriormente, já que são preenchidas por ar.
Medialmente a estas observa-se umaq estrutura fina, alongada e hiperdensa em
relação ao ar, que se prolonga inferiormente, tratando-se do septo nasal. Este termina
numa linha isodensa perpendicular ao septo, tratando-se do palato duro.
Bilateralmente ao septo observam-se umas formas isodensas em relação à obrita,
co forma arredondada e a descrever pequenas espirais. Tratam-se das conchas nasais
médias (superiormente) e as inferiores (inferiormente).
Bilateralmente a estas encontram-se duas áreas isodensas em relação ao ar,
tratando-se dos seios maxilares. Estes estão delimitados lateralmente por uma
estrutura alongada e densidade de osso, tratando-se das maxilas. Inferiormente a
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estes seios observa-se também bilateralmente umas áreas muito hiperdensas
tratando-se dos dentes e do chumbo destes.
Uma linha isodensa atravessa horizontalmente esta área, sendo o efeito de
endurecimento de raio devido à presença de chumbo dentário.
Bilateralmente aos ossos maxilares observam-se os tecidos moles da face, com
diferentes densidades (osso, gordura e pele). No centro destas áreas é possivel
observar bilateralmente uma estrutura hiperdensa em relação aos tecidos moles,
tratando-se dos arcos zigomáticos.
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Img. 10 - Esquema dos
seios peri nasais
Img. 11 – Corte axial demonstrativo
da curvatura sinistro-concava
Img. 12 – Corte axial demonstrativo
da curvatura sinistro-convexa e dos
esporões
Img. 13– Corte coronal demonstrativo do desvio do
septo e dos esporões
Crítica
O exame decorreu dentro da normalidade e com a
colaboração da paciente. As imagens finais obtidas
apresentam uma boa qualidade diagnóstica visto que foi
possível enquadrar a informação clinica no método de
aquisição de imagem.
No relatório médico está descrito “septo nasal faz um
desvio de dupla curvatura com predomínio sinistro-convexo
posterior incorporando dois esporões ósseos, sendo o mais
volumoso o esquerdo e que se intromete no meato médio esquerdo”. É possível
observar isso mesmo nos cortes axiais e coronais resultantes das reformatações.
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Conclusão
O estágio em TC tornou-se muito proveitoso na medida que foi diferente dos
restantes estágios nesta área, pois foi possível trabalhar em ambiente de instituição
privada e com grande independência. Neste estágio foram atingidos os meus objetivos
tanto a nível prático como social.
A grande disponibilidade de esclarecimento de dúvidas por parte da equipa dos
técnicos foi também um aspeto de elevada importância pois permitiram uma maior
integração na instituição como também contribuíram para uma maior evolução das
minhas capacidades.
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Bibliografia
1. Apontamentos 2º ano TAC;
2. Apontamentos 3ª ano Imagiologia Integrada por TC;
3. BALLINGER, P.W., FRANK, E.D., Merril’s Atlas of RadiograpPositions &
Radiological Procedures, 10ª Edição, Missouri, Mosby, 2003, 3º Volume;
4. T. Moeller, E. Reif, Pocket Atlas of Sectional Anatomy - CT and MRI, 3ª
Edição, Thieme, 2007, 1º Volume;
5. GRAAFF, V., Anatomia Humana, 6ª Edição, Brasil, Manole, 2002, 840 p;
6. CD-ROM com exame de TC realizado.
Fonte das imagens
Img. Capa - http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2011/11/seios-paranasais1.jpg
Img. 2 - www.tilesforarchitects.com/sites/default/files/styles/large/public/project/0217.jpg
Img. 3 – http://4.bp.blogspot.com/-6obhugKMKtg/UDdtp5i9otI/AAAAAAAAMl8/XIh8Nn8Odhk/s1600/tac_03[1].jpg
Img. 4 – http://www.oblogdalu.blogger.com.br/sinusite.JPG
Img. 5 – http://1.bp.blogspot.com/_bIgP4bqRUJo/TDXcKjOXdBI/AAAAAAAAANo/O_cE8OlIgtI/s1600/sinusite-2.jpg
Img. 6 – http://www.fontedigital.com/wp-content/uploads/2011/01/seios_paranasais_sinusite.png
Img. 7 – http://www.acidadevotuporanga.com.br/Imagens/Noticias/00000000233918507883739273716.jpg
Img. 8 – Imagem do exame realizado no caso clinico retratado
Img. 9 – Imagem do exame realizado no caso clinico retratado
Img. 10 – http://otorrinobrasilia.com/sinusite/sinuses.jpg
Img. 11 – Imagem do exame realizado no caso clinico retratado
Img. 12 – Imagem do exame realizado no caso clinico retratado
Img. 13 – Imagem do exame realizado no caso clinico retratado