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Taylorismo

Surge nas primeiras do século XX

Criado por Frederick W. Taylor

Com sua criação os Estados Unidos da América (EUA)

solucionaram parcialmente o problema das restrições ao

crescimento econômico, tornando possível a produção da

mais valia relativa para acelerar o acúmulo do capital

(ALTVATER, 1995, p. 81-82).

Taylorismo

Taylorismo

A utilização de procedimentos mecânicos industriais,

comuns no taylorismo, determinou a separação entre o

trabalho manual e o conteúdo humano do trabalho,

esmagando a humanização e a forte ligação entre arte e

trabalho, predominantes na produção artesã.

Esse novo sistema caracterizado pela racionalização do

trabalho e organização gerencial científica do processo

de produção e de circulação de mercadorias.

Taylorismo

Produção em massa de máquinas que podiam ser

operadas, também, por trabalhadores menos

qualificados e remunerados com baixos salários, em um

novo sistema de controle de trabalho.

Fordismo

• Primeiras décadas do século XX

• Criado pelo norte-americano Henry Ford,

• Surge com o aperfeiçoamento do taylorismo,

introduzindo na fábrica “a esteira rolante, a plataforma

móvel, os trilhos elevados com suprimentos de material

ou os trilhos sobre os quais seriam montados os

chassis”, com comandos automáticos.

• A linha de montagem teve sua origem nos matadouros

de Cincinatti, durante os anos de 1860.

Fordismo

Fordismo

• Tendo em vista a eficiência na produção e a ampliação

do consumo, além do aperfeiçoamento tecnológico,

foram desenvolvidas integradas a regularidade do

sistema e as obrigações disciplinares.

• Percebendo que a produção em massa requer o

consumo em massa e que salários baixos não podiam

garantir negócios melhores, Ford decidiu qualificar seus

trabalhadores como produtores e consumidores.

Fordismo

Nessa época, marcada pelo aperfeiçoamento dos meios

de transportes, pela crescente padronização dos

produtos industriais e pelo aperfeiçoamento da produção

em massa, foi possível acelerar o processo de

concentração de capital, tendo em vista o surgimento de

monopólios nacionais, a partir de fusões e conluios entre

as grandes corporações, facilitados pelo Estado.

(HUNT; SHERMAN, 1995, p. 123-136).

Fordismo

• A partir de um sistema de compensação, onde o

aumento de salários e a participação nos lucros eram

possíveis, na medida em que seus funcionários se

enquadrassem em critérios ideais de comportamento.

Contudo, para atingir salários elevados e ser

considerado um bom cidadão, o trabalhador precisava

sujeitar-se ao controle capitalista, mantendo certa

conduta de vida, produzindo com eficiência e

convertendo os rendimentos em consumo.

(ALTVATER, 1995, p. 82-84).

Fordismo

É interessante perceber que o fordismo se desenvolveu

nos EUA, porque reuniu três características

fundamentais:

a) o acesso a ricas fontes de matérias-primas;

b) um sistema de transformação de energia

avançado (tecnologia, organização e

administração) para produção de mercadorias

úteis;

c) normas e instituições culturais e sociais que

regulam as relações dos seres humanos entre si e

com a natureza.

Fordismo

Toyotismo

Criado por Taiichi Ohno

O toyotismo apresentou-se como uma solução onde o

fordismo não era viável.

A automação flexível encontrou um terreno propício no

Japão, tornando possível driblar as seqüelas da guerra, a

limitação espacial e os pouquíssimos recursos naturais,

onde a produção em massa era inviável, o mercado

restrito, o capital escasso e a mão de obra abundante.

Toyotismo

Toyotismo

Estas características levaram o Japão a desenvolver sua

economia para fora do país, gerando divisas para obter

matérias-primas e bens de capital, potencializando a

reconstrução e o avanço da industrialização. Enquanto

nos EUA o crescimento econômico era viabilizado pela

produção em massa, ali a estratégia foi aumentar a

produção de pequenas quantidades de bens

diversificados.

(ALBAN, 1999, p. 196-197).

Toyotismo

Na década de 1980, a demanda por novos produtos

domésticos potencializou a economia japonesa, que

passou a explorar os mercados dos países centrais

(principalmente nos Estados Unidos) e a enfrentar a

resistência de importadores.

Toyotismo

No movimento de reação contra a invasão toyotista,

partindo da hipótese de que o sucesso japonês estava na

automação microeletrônica, a primeira providencia dos

Estados Unidos e da Europa foi aderir aceleradamente

ao processo de automação na linha de montagem,

utilizando-se de computadores, máquinas de comandos

numéricos e robôs. Contudo, ao manter a pesada

estrutura organizacional com especialistas altamente

qualificados e trabalhadores semi-qualificados os

Estados Unidos e a Europa não conseguiram aumentar a

produtividade.

(ALBAN, 1999, p. 200-201).

Toyotismo

De forma geral, o toyotismo é um sistema produtivo

estruturado por meio de:

• mecanização flexível, propícia a produção de

pequenos lotes de modelos variados;

• processo de trabalho multifuncionalizado que exige

saber operar em várias funções, com diversos

equipamentos, em grupo, com rapidez e adaptando o

sistema sempre que necessário;

• sistema de controle da qualidade total em todo

processo para evitar perda de matéria-prima;

• e sistema de gerenciamento dinâmico para produção

imediata em resposta as demandas do mercado.

(ALBAN, 1999, p. 197-198).

.

Toyotismo

Referências

ALBAN, M. Crescimento sem emprego: o desenvolvimento capitalista e sua

crise contemporânea à luz das revoluções tecnológicas. Salvador: Casa da

Qualidade, 1999.

ALTVATER, E. O Preço da riqueza: pilhagem ambiental e a nova (des) ordem

mundial. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995. (Biblioteca

Básica).

HUNT, E. K.; SHERMAN, H. J. História do Pensamento econômico. 13.ed.

Petrópolis: Vozes, 1995.

WIKIPÉDIA. Fordismo. Disponível em: <www.wikipedia.com.br>. Acesso em:

Jan./2013.

WIKIPÉDIA. Taylorismo. Disponível em: <www.wikipedia.com.br>. Acesso em:

Jan./2013

WIKIPÉDIA. Toyotismo. Disponível em: <www.wikipedia.com.br>. Acesso em:

Jan./2013