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CEC TATUAGEM & PIERCING - É CORRETO O CRISTÃO USAR? Este estudo e pesquisa tem como objetivo advertir e demonstrar não ser correto para os cristãos o uso de tatuagem e piercing. Embora estejamos convictos disto, não é nossa intenção trazer condenação aos que por ignorância fazem uso destas coisas ou vêm para Cristo com as marcas do mundo. A Palavra de Deus nos ensina que aquele que pela fé vêm à Cristo, torna-se uma nova criatura, as coisas velhas passam e tudo se faz novo (II Co.5:17). Portanto, oramos para que o Senhor faça a sua obra nos corações, pois cremos que o Espírito Santo pode nos convencer do que é certo ou errado, quando desejamos sinceramente fazer a vontade de Deus. NÃO DEVEMOS IMITAR A CONDUTA E OS COSTUMES DESTE MUNDO A Igreja nestes últimos tempos tem sido alvo de muitas artimanhas e ataques do Diabo. Um dos ataques é influenciar especialmente os jovens com a moda, valores e costumes do mundo marcados pela sensualidade, rebeldia e libertinagem. O seu ataque é sutil, exigindo da nossa parte consagração e sensibilidade ao Espírito Santo e a Palavra de Deus para não sermos enganados e influenciados pelo maligno. Deus tem nos chamado para sermos diferentes e fazermos diferença – sal da terra e luz do mundo – para tocarmos o mundo com os valores do Reino de Deus, e não nos deixarmos ser tocados e conformados pelo mundanismo. Fomos separados do sistema perverso do mundo, para não vivemos mais como os incrédulos: “...não vivam mais como os não salvos, pois eles estão cegos e confundidos. Seus corações fechados estão cheios de trevas; eles estão muito distantes da vida de Deus porque fecharam a mente contra Ele, e não podem compreender seus caminhos. Não se preocupam mais com o que está certo ou errado, e se entregaram a práticas impuras. Eles não se detêm diante de nada, e são guiados pelas suas mentes malvadas e sua imoralidade desenfreada. Esse, porém, não é o caminho que Cristo ensinou a vocês! Agora as suas atitudes e os seus pensamentos, tudo deve estar constantemente mudando para melhor. Sim, você deve ser uma pessoa nova e diferente, santa e boa. Vista-se desta nova natureza”. (Ef. 4:17-19, 23 NTV). “...queridos irmãos, eu apelo que vocês dêem seus corpos a Deus. Que eles sejam um sacrifício vivo, santo – o tipo de sacrifício que Ele pode aceitar. Quando vocês pensam naquilo que Ele fez por vocês, isto será pedir muita coisa? Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão, de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a vocês”. (Romanos 12:1-2 NTV). “Não entrem debaixo do mesmo jugo daqueles que não amam ao Senhor, pois que tem o povo de Deus em comum com o povo do pecado? Como pode a luz conviver com as trevas? E que harmonia pode haver entre Cristo e o Diabo? Como pode um cristão ser companheiro de alguém que não crê? E que união pode existir entre o templo de Deus e os ídolos?Pois vocês são o templo de Deus, a casa do Deus vivo, e Deus disse a respeito de vocês: 'Eu morarei neles e andarei entre eles; serei seu Deus e eles serão meu povo'. É por

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TATUAGEM & PIERCING - É CORRETO O CRISTÃO USAR? Este estudo e pesquisa tem como objetivo advertir e demonstrar não ser correto para os cristãos o uso de tatuagem e piercing. Embora estejamos convictos disto, não é nossa intenção trazer condenação aos que por ignorância fazem uso destas coisas ou vêm para Cristo com as marcas do mundo. A Palavra de Deus nos ensina que aquele que pela fé vêm à Cristo, torna-se uma nova criatura, as coisas velhas passam e tudo se faz novo (II Co.5:17). Portanto, oramos para que o Senhor faça a sua obra nos corações, pois cremos que o Espírito Santo pode nos convencer do que é certo ou errado, quando desejamos sinceramente fazer a vontade de Deus. NÃO DEVEMOS IMITAR A CONDUTA E OS COSTUMES DESTE MUNDO A Igreja nestes últimos tempos tem sido alvo de muitas artimanhas e ataques do Diabo. Um dos ataques é influenciar especialmente os jovens com a moda, valores e costumes do mundo – marcados pela sensualidade, rebeldia e libertinagem. O seu ataque é sutil, exigindo da nossa parte consagração e sensibilidade ao Espírito Santo e a Palavra de Deus para não sermos enganados e influenciados pelo maligno. Deus tem nos chamado para sermos diferentes e fazermos diferença – sal da terra e luz do mundo – para tocarmos o mundo com os valores do Reino de Deus, e não nos deixarmos ser tocados e conformados pelo mundanismo. Fomos separados do sistema perverso do mundo, para não vivemos mais como os incrédulos: “...não vivam mais como os não salvos, pois eles estão cegos e confundidos. Seus corações fechados estão cheios de trevas; eles estão muito distantes da vida de Deus porque fecharam a mente contra Ele, e não podem compreender seus caminhos. Não se preocupam mais com o que está certo ou errado, e se entregaram a práticas impuras. Eles não se detêm diante de nada, e são guiados pelas suas mentes malvadas e sua imoralidade desenfreada. Esse, porém, não é o caminho que Cristo ensinou a vocês! Agora as suas atitudes e os seus pensamentos, tudo deve estar constantemente mudando para melhor. Sim, você deve ser uma pessoa nova e diferente, santa e boa. Vista-se desta nova natureza”. (Ef. 4:17-19, 23 NTV). “...queridos irmãos, eu apelo que vocês dêem seus corpos a Deus. Que eles sejam um sacrifício vivo, santo – o tipo de sacrifício que Ele pode aceitar. Quando vocês pensam naquilo que Ele fez por vocês, isto será pedir muita coisa? Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão, de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a vocês”. (Romanos 12:1-2 NTV). “Não entrem debaixo do mesmo jugo daqueles que não amam ao Senhor, pois que tem o povo de Deus em comum com o povo do pecado? Como pode a luz conviver com as trevas? E que harmonia pode haver entre Cristo e o Diabo? Como pode um cristão ser companheiro de alguém que não crê? E que união pode existir entre o templo de Deus e os ídolos?Pois vocês são o templo de Deus, a casa do Deus vivo, e Deus disse a respeito de vocês: 'Eu morarei neles e andarei entre eles; serei seu Deus e eles serão meu povo'. É por

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isso que o Senhor disse: 'Larguem deles; separem-se deles; não toquem nas suas coisas imundas e Eu receberei vocês, Eu serei um Pai para vocês, e vocês serão meus filhos e minhas filhas'. Queridos amigos, tendo promessas tão grandes como estas, afastemo-nos de tudo o que está errado, quer seja no corpo ou no espírito, e nos purifiquemos, vivendo em sadio temor de Deus, dedicando-nos somente a Ele”. (II Coríntios 6:14-18; 7:1 NTV). “Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos” (Lv.19:28 NVI) PESQUISA ACERCA DA TATUAGEM E DO PIERCING: O termo Tatuagem se origina do Tahiti. Costumavam chamá-la “Tatatau”. Isto é uma “onomatopéia” (uma palavra que se assemelha a um som), que vem do som da técnica da tatuagem da Polinésia. Tatuagem esta, feita com agulhas – geralmente feitas de dentes de porco – unidas à extremidade de uma vara longa. Quando mergulhavam as agulhas na tinta, e batiam nestas com uma outra vara curta, o som “tat-tat-tattoo-tat” tornou-se o nome. Desde que o capitão Cook chegou do Tahiti em 1700, e trouxe o termo para a Inglaterra, esta palavra espalhou-se do inglês para outras línguas ocidentais, sendo chamada assim hoje na maioria das línguas (somente com ligeiras diferenças). Imprimir marcas sobre o corpo, marcar, crismar. Esta poderia ser uma definição simplificada do que vem a ser o ato de tatuar. Acontece que a tatuagem exprime muito mais do que uma técnica. Tatuar o corpo é compartilhar um costume milenar e de diferentes povos e religiões. É construir uma personalidade diferente, criar uma imagem sobre si mesmo. Atualmente, a tatuagem está virando moda. Vários são os motivos que levam um jovem a fazer um desenho permanente em seu corpo. Na cultura ocidental, fazer tatuagem é expressar rebeldia, coragem e uma personalidade autêntica. Ao longo da história, a tatuagem assumiu diversos significados: arte, status social, proteção religiosa e contra enfermidades, reverência a deuses, rebeldia, afirmação pessoal e social. Hoje, ela parece juntar todas estas simbologias em uma única. O poder de sedução é uma das principais razões pelas quais as pessoas recorrem à tatuagem. Um corpo tatuado para muitos é tentador, sexy, desperta um misterioso desejo de possessão. Embora a tatuagem tenha se tornado popular, uma pesquisa divulgada pela internet mostrou que 60% dos jovens que adotam a tatuagem ou o piercing (que causa muitas vezes problemas de saúde) se arrependem dessa atitude algum tempo depois. Com o passar do tempo, muitas dessas pessoas começam a sentir algum tipo de desconforto. Outras começam a perceber, após se tornarem adultas, que importantes setores da sociedade não vêem com bons olhos quem usa piercing ou tatuagem – há muitas empresas (*) que preferem não contratar profissionais que tenham enfeitado o próprio corpo. No caso de tatuagem, quando alguém decide retirá-la, ele vai perceber que é muito mais trabalhoso retirar do que implantar. E mais caro também.

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(*) fonte:Revista Veja 29/01/2003. O piercing no trabalho - No Brasil, empresas têm restrições: TAM – A empresa nunca contratou funcionários que usassem piercing. Os já contratados são orientados a não coloca-lo durante o expediente. Bayer – Os empregados recebem recomendações para não usar. Mc Donald's – O piercing não é permitido durante o trabalho. A HISTÓRIA DA TATUAGEM ATRAVÉS DO TEMPO E DAS CULTURAS Acredita-se que os homens das cavernas se orgulhavam das cicatrizes acidentais, pois elas eram sinônimo de coragem. As tatuagens eram usadas, entre outras coisas, para pedir proteção ao sobrenatural. Existem provas arqueológicas que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C. Algumas múmias com sinais de tatuagens foram encontradas no Vale do Rio Nilo. Segundo especialistas, alguns corpos eram de prisioneiros marcados para não fugir. Outras múmias, encontradas no Egito, revelam que as tatuagens tinham também significado religioso. A mais importante delas, a da sacerdotisa Amunet, tinha vários símbolos representando os deuses da fertilidade e longevidade gravados no seu corpo. A tatuagem de Henna A tatuagem de Henna como qualquer forma de tatuagem vem ganhando espaço no ocidente, a princípio foi usada pelos povos antigos e suas tradições milenares. A Henna se trata de uma planta cujo nome científico é Hawsonia Inermis, da qual é retirado um pigmento que serve para a coloração da pele e realce da cor dos cabelos. Foi difundida a princípio no Oriente, segundo historiadores foi datado o uso acerca de 5000 anos. De um modo geral foi observado nessas culturas que a pintura com Henna sempre foi utilizada na busca do ser humano em se chegar ao equilíbrio, atraindo o bem e afastando o mal, sejam eles espirituais ou materiais. As principais características do uso da Henna em povos do Oriente são: Em ocasiões especiais; expulsar maus espíritos; atrair a fertilidade, longevidade, sorte e coisas boas. No Egito, dentre os símbolos usados, estão a Flor de Lótus – símbolo do renascimento e esclarecimento, e o Olho do Sol e da Lua que significa proteção durante o dia e a noite. Entre os lugares que utilizavam a Henna, destaca-se: África do Norte, Marrocos, Turquia, Índia, Nepal, Tibete e Pérsia. A Tatuagem na Polinésia Foi em Tonga e Samoa que a tatuagem polinésia se desenvolveu. As tatuagens eram feitas por sacerdotes, os quais se submetiam a um longo período de treinamento e seguiam à risca uma série de rituais preestabelecidos, durante o processo de tatuamento. Na antiguidade das ilhas Samoa, rituais e combates eram passatempos populares e a tatuagem era um fator importante em ambos. O tatuador possuía uma posição altamente privilegiada e hereditária na sociedade das ilhas. Eles costumavam tatuar

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grupos de seis a oito jovens, durante uma cerimônia assistida por parentes e amigos, que participavam através de rezas especiais e celebrações associadas ao ritual da tatuagem. As mulheres também eram tatuadas nas ilhas Samoa, mas os desenhos eram limitados a uma série de figuras de flores e estrelas, feitas nas partes baixas do corpo e nas mãos. No Taiti, segundo tradição local, a prática da tatuagem seria de origem divina. Durante o Po' (período obscuro) ela teria sido inventada pelos dois filhos do deus Távora Mata Mata Arahu (aquele que imprime com carvão de madeira) e Tu Ra'i Po' (aquele que reside no céu obscuro) que faziam parte do grupo de artesãos. Eles inventaram a tatuagem e ornamentaram-se com um motivo denominado “Tao Maro” com o intuito de seduzir e tirar a virgindade de uma linda mulher, que era mantida prisioneira e vigiada por sua mãe – Hina Ere Ere Manua, que movida pelo desejo de se deixar tatuar, consegue enganar sua mãe e é “tatuada”. Estes antepassados são sempre invocados antes de se iniciar uma tatuagem, a fim de que a tatuagem seja perfeita, que as feridas cicatrizem rapidamente e que os desenhos se revelem agradáveis à vista. Em muitas ilhas do pacífico, os primeiros colonos europeus eram missionários que se opunham à tatuagem porque a arte estava relacionada com as práticas religiosas dos nativos que eram vistas como superstição e bruxaria. A Tatuagem entre os nativos da América do Norte A tatuagem entre as tribos norte-americanas foi associada freqüentemente com as práticas religiosa e mágicas. Foi empregada também como um rito simbólico da passagem em cerimônias de puberdade como uma marca identificadora que permitisse o espírito superar obstáculos em sua viagem após a morte. Um exemplo de tal uso é encontrado entre os Sioux, que acreditavam que depois da morte o espírito do guerreiro montava um cavalo-fantasma que o conduzia em sua viagem do além-vida. Ao longo do trajeto o espírito do guerreiro encontrava-se com uma mulher velha que obstruía seu caminho e exigia ver suas tatuagens. Se não tivesse nenhuma, o espírito era mandado de volta ao mundo como um fantasma errante. Os Ojibwa tatuavam o corpo de pessoas que sofriam de dor de cabeça e dor de dente, dores estas atribuídas a espíritos malignos. A cerimônia de tatuagem era acompanhada pelas canções e pelas danças que supostamente exorcizavam os demônios. Na cultura Lakota, ter uma tatuagem é símbolo de orgulho e da capacidade de se comprometer por toda a vida com “fortes valores espirituais”. Assim, nunca a tatuagem é feita apenas por valores estéticos. Existe entre eles a crença que quando uma pessoa morre, antes de entrar na terra dos espíritos, precisa apresentar suas tatuagens para uma coruja, que, então, autoriza a sua passagem. Às vezes, quando alguém está muito doente e não tem nenhuma tatuagem, chama um tatuador ... é como a extrema unção dos católicos.

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A Tatuagem entre os nativos do Brasil Os índios já se tatuavam antes da chegada dos portugueses, em 1500. E o costume sobrevive até hoje em algumas tribos. O mais complexo exemplo de tatuagem tribal brasileira são os índios da tribo Kadiwéu, na fronteira do Brasil com o Paraguai. A explicação para os desenhos no corpo era que se pintavam porque não eram bichos e porque a pintura era feita para diferenciar o homem do animal e do estado bruto da natureza. Um outro motivo para as tatuagens, apontado por Lévi-Strauss no livro “Tristes Trópicos”, é erótico: “Esses contornos delicados e sutis, tão sensíveis quanto as linhas do rosto..., conferem às mulheres algo... provocante”. O antropólogo brasileiro Darci Ribeiro constatou que os grandes mestres do domínio das tatuagens entre os Kadiwéu, eram os antigos Kudina, homens afeminados. A Tatuagem no Japão As mais antigas evidencias são encontradas em desenhos pintados ou gravados em argila que representam tatuagens, recuperados de túmulos datados em 5.000 a.C. ou mais, e em muitos outros desenhos encontrados nos túmulos datados em 2.000 e 3.000 a.C.. Segundo os estudiosos, esses desenhos serviam como descanso para os indivíduos vivos que através deles, simbolicamente, acompanhavam os mortos em sua viagem ao desconhecido. Acreditava-se que as tatuagens tinham significado religioso ou mágico. Pelo século VII o Japão tinha adotado muito da cultura e das atitudes dos chineses. Um dos resultados foi que a tatuagem passou a ser algo negativo. Em um documento da época a tatuagem tornou-se um ato de punição - O imperador Muraji Azumi disse a um seu comandado: “Você promoveu a rebelião e sua ofensa merece a morte. Eu, porém, em vez da morte sentencio-o a ser tatuado”. Após o século VI a tatuagem foi usada para identificar criminosos os quais eram marcados com símbolos que designavam a região onde os crimes foram praticados. A tatuagem era reservada para aqueles que tinham cometido crimes graves. Todas as pessoas tatuadas eram renegados por suas famílias e lhes era negada toda participação na comunidade. Para os japoneses que dão muito valor à família e a posição social, tatuagem era uma forma particularmente severa e terrível de punição. Durante o século XVII, conforme registros históricos, a tatuagem penal foi substituída por outras formas de punição. Uma razão para isto, é que nesse tempo a tatuagem decorativa se popularizou e os criminosos cobriam suas tatuagens penais com padrões decorativos maiores. Acredita-se que esta seja a origem histórica da associação de tatuagem com o crime organizado no Japão. Os relatórios mais adiantados de tatuagem decorativa são encontrados nos trabalhos publicados no final do século XVII – em uma novela erótica popular é relatado que a tatuagem era garantia de amor lascivo, por isso a tatuagem era muito comum entre cortesans, prostitutas, etc. Uma das mais

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populares era algum símbolo junto com o nome do amante escrito nas sílabas fonéticas japonesas. Durante o século XVIII a tatuagem tornou-se popular por um tempo, porém houve um governante chamado Tokugawa, que por causa da associação antiga entre a tatuagem e criminosos, a proibiu com o argumento de que eram “prejudiciais à moral pública”. Apesar dos esforços do governo para suprimi-la, a tatuagem continuou em algumas classes, principalmente nas mais baixas, sendo valorizadas particularmente por um grupo de criminosos itinerantes chamado Yakuza. Os membros deste grupo eram obrigados a fazer um voto de devoção a máfia, que era a tatuagem. Por isso no Japão a tatuagem ainda é vista como símbolo de marginalização da pessoa. A TATUAGEM EM ALGUMAS RELIGIÕES ATUAIS: Candomblé “No candomblé, as incisões tem uma importância vital: para se 'fazer o santo' , é necessário fazer incisões nos braços e nas costas, sendo usado um produto dentro do corte que, depois que cicatriza deixa um tom meio azulado – uma tatuagem. ... O candomblé não tem nada contra a tatuagem, ao contrário, se não houver as incisões para a iniciação, esta não estará completa ... Quando a gente faz o santo, se corta ... para proteção espiritual, para que entre em nossa carne o axé (força, energia) do santo” . Cido D'Oxum Eyin - Babalorixá (chefe espiritual). Hare Krishna “A Tatuagem era utilizada pelos sacerdotes, que colocavam símbolos no corpo com a função de protegê-los. Há 'iantras' (símbolos) com muita força espiritual. Numa linguagem africana, seria algo como 'fechar o corpo'. Existem influências externas e temos de fazer algum tipo de arranjo para não recebê-las. Os devotos de Krishna usam marcas na testa e em alguns pontos ener-géticos do corpo, que são os chakras. ... A Tatuagem, originalmente, tem essa mesma função. Não é para decorar o corpo, nem esta ligada à vaidade. O 'abc' da nossa filosofia é que não somos este corpo, ele é apenas um veiculo que vamos utilizar por um tempo bastante limitado, a alma é eterna. Temos que cuidar desse veiculo, mantê-lo saudável, apresentável. ... Hoje parece que foi pego o aspecto mais superficial da tatuagem: do visual, da beleza ... Mas um monge, ou uma pessoa ligada às praticas espirituais, não esta interessada em incrementar a sua identificação com o corpo. Os devotos que querem tatuar, colocam imagens espirituais. ... Existem sacerdotes na Índia que ainda fazem tatuagens, mas eles não tem a menor idéia de modismo ou vaidade. Não são por ser belas e decorativas para o sexo oposto ou coisa desse tipo. Mas para dar proteção e purificar o corpo ... Essas marcas que nós fazemos com barro sagrado atingem o 'corpo sutil' e dão proteção a ele, fechando-o a qualquer tipo de influência externa indesejável. A tatuagem talvez também entre no 'corpo sutil'.” S.S.Chandramukha Swami - líder Hare Krishna no Brasil.

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Judaísmo A tatuagem é proibida pela lei judaica pelos seguintes motivos: Primeiro, porque ela foi durante muito tempo uma prática pagã. Em diversos cultos antigos, as pessoas costumavam cortar a própria carne, colocavam corantes dentro dessas incisões - criando assim tatuagens dos deuses que cultuavam. O judaísmo se opôs a todos esses rituais pagãos. Segundo motivo, a lei judaica é altamente contra qualquer tipo de mutilação ou auto-ferimento, pois não considera o corpo humano como posse do indivíduo, e sim como uma obra do Criador. Como o corpo é obra de Deus, tem que ser preservado (Levítico 19:28). PIERCING – SUAS ORIGENS E IMPLICAÇÕES

Uma Pesquisa séria acerca do assunto revela coisas importantes à respeito do tal “adorno” para o corpo. Embora possa ser removido, o piercing é considerado muito mais agressivo do que a tatoo. Além de ser um ato agressivo para o corpo, assim como a tatuagem, ele tem também significados e implicações espirituais.

Ainda que hoje, o piercing esteja sendo usado por muitos como acessório fashion da moda atual, contudo, sua origem não é tão simples - outrora os anéis corporais tinham conotações sagradas, dramáticas e classicistas. Para alguns povos primitivos era uma prática clandestina, utilizada tanto para preservar a castidade, como para provocar a estimulação sexual. Está ligado à rituais espirituais da Índia, da Indonésia e tribos da África. Nos templos Astecas e Maias, os sacerdotes faziam piercings em suas línguas como parte de um ritual de comunicação com os deuses. No antigo Egito e na antiga mesopotâmia, o piercing representava escravidão – argolas eram colocadas no nariz e na orelha dos escravos por seus senhores. Mais na atualidade, como fruto do exibicionismo, da loucura ou da simples vontade de se ornamentar, os anéis corporais foram trazidos da cultura underground da costa da Califórnia (USA) e do universo sadomasoquista, por jovens que viram nele uma nova forma de exaltar o corpo e as suas zonas erógenas. O piercing também é relacionado a agressividade e rebeldia - “Sinônimo de agressividade, assim como a tatuagem, ele também é uma tentativa da individualidade, uma tentativa de sair da identidade familiar para a grupal.” – revista Galileu. Os piercings e as tatuagens, como pudemos ver, tem suas origens no paganismo e no ocultismo, portanto, cabe aqui a pergunta: Pode ou deve um cristão fazer uso deles?

Vivemos em uma sociedade materialista e pluralista onde o relativismo impera – onde tudo é relativo, tudo é permitido. Onde os valores espirituais e os princípios absolutos de Deus são ignorados e desprezados. “... Mas vocês não são assim, pois foram escolhidos pelo próprio Deus – vocês são sacerdotes do Rei, são santos e puros, pertencem ao próprio Deus – tudo isto para que vocês possam mostrar aos outros como Deus os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.

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Queridos irmãos, vocês são apenas visitantes aqui na terra. Visto que o seu verdadeiro lar está no céu, eu lhes suplico que se afastem dos prazeres malignos deste mundo; eles não são para vocês, pois lutam contra suas próprias almas. Tomem cuidado com o modo como vocês se comportam entre seus semelhantes não salvos; ... Vocês estão livres da lei, porém isso não quer dizer que estão livres para fazer o mal. Vivam como aqueles que são livres para fazer somente a vontade de Deus em todas as ocasiões”. ( I Pedro 2:9,11,12a,16).

A Palavra de Deus nos adverte que devemos rejeitar todas as práticas pecaminosas ou que possam escandalizar as pessoas:

• Quando traz escândalo ou fere a consciência alheia (Rm.14:21; I Co.10:31-32)

• Quando dá lugar a carne (Gl.5:13; I Pe.1:14-16; Cl.3:17)

• Quando apresenta alguma forma ou aparência do mal (I Ts.5:22-23)

• Quando viola a autoridade dos pais, pastor ou autoridades (Hb.13:17; Rm.13:1-2)

• Quando não glorifica a Deus (I Co.6:19-20).

O apóstolo Paulo tinha marcas no seu corpo – as marcas do sofrer por Cristo: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo... Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” . (Gl.6:14,17).

A Palavra nos revela que temos uma marca feita por Deus, não na nossa carne, mas no nosso coração: “E por causa daquilo que Cristo fez, todos vocês também, que ouviram a Boa Nova sobre a maneira de ser salvos e confiaram em Cristo, foram marcados pelo Espírito Santo como pertencentes a Cristo... e o sinal do Espírito Santo sobre nós significa que Deus já nos comprou e que Ele garante levar-nos para si mesmo” . (Ef.1:13-14 NTV).

Finalmente, a Palavra de Deus nos ensina que os nossos corpos pertencem ao Senhor Jesus – “Será que vocês não aprenderam ainda que seu corpo é a morada do Espírito Santo que Deus lhes deu, e que Ele vive dentro de vocês? Seu próprio corpo não lhes pertence. Porque Deus comprou vocês por preço elevado. Portanto, usem todas as partes do seu corpo para render glória a Deus, porque o corpo Lhe pertence” . (I Co.6:19-20). Trabalho, pesquisa e adaptações feitas por – Pr. Ronei Lutero Gomes – (março/2004). Fontes de pesquisa: "www.eap.sp.gov.br/tatus.htm" "www.eap.sp.gov.br/tatus.htm" "www.eclubbers.net/mat_tatoo_piercing.asp"

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"www.canaleducacional.com.br/tatuagem.asp" "www.geocities.com/caiootattoo/historia.htm" "www.dereka.com.br/tatuagem2.asp" "www.tattoonet.com.br" "www.galileu.globo.com" - Revista Galileu. "www.ics.ul.pt/investiga" "www.alem-mar.org/ecclesia/artigo" – Carmem Martin "www.anjossonhadores.hpg.ig.com.o/" – História do Piercing "www.piercingtatu.hpg.ig.com.br/" – História do Piercing "www.lagoinha.com/" – Piercing, beleza que aprisiona a alma e o espírito – Breno Amaral "www.cr.org.br/" – Andréa Cerqueira.