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1'(.1 1(' fundamento, A eficácia será I rna-se tnalacavel'\qLlt'. ' pena a melpor. rcstrinJ'a. ' 105que regra legal a.xclLl;1 oLl a '(. ,;

poroLltrolado. e posslvel sanar o defe'l "

)" nlCconfirmação pelas partes, salvo ~.o ~ausador da anulahilidade,

mel 1<1 ' H 'fi H IrCltode terceiro (art 172 d'/1916eJi1pregava ratl cado 110art 148 .... ,,' oCl . . e ratlficaç - "o') Admite-se a confirmação tácita, como n d' , ~o .nos arts. 149e

15 ' • f - o IreJlo italiano dizendo-. "escusadaa con Irmaçao expressa, quando ' , ,. . ' .. c d d . d o negoCIo Ja fOIcumpridoP'l(tepclo evc or, Ciente o vício que o in' .. (erll ' qUll1ava art. 174),OCódigo antigo era silente acerca da COI1V .C 2' O ., . ersao, novo, a scmc-

I1 nçados ordenamentos ltahano e alemão só se f I ' 'la c , . ,re erc a e a a proPOSltO

do negócio nulo: apos dizer que este "não é suscetível d fi -. e COI1rmaçaonemconvalesce pelo decurso do tempo" (art. 169, do CC/2002) :,, . . 'do ' estatul.'Se,porém, o negocIO Jun ICOcontiver os requisitos de outro, subsistiráestequando o fim a que vis~vam as partes permitir supor que o teriamquerido,se houvessem preVisto a nulidade" (art. 170, do CC/2002). Nãoseafigura impecável a redação: ressalta, sobretudo a impropriedade do"previsto';já que prever significa "ver antecipadamente'; e por conseguin-tese teria de conceber aí a nulidade como algo posterior à realização donegócio.Ora, as causas de invalidade, seja qual for a espécie desta, são ne-cessariamente anteriores ou concomitantes ao negócio; não há nulidade,nemanulabilidade por motivo superveniente.26 O Codice Civile italiano eo8GBusam linguagem mais precisa: "se avessero conosciuto la nullità"

24, .0 anulávelproduz efeitos, Só os deixa de produzir quando transita em julgadoasentença constitutiva negativa" (Pontes de Miranda, op. e t. cits" p. 35).

25. Já se reconhecia a figura, contudo, em doutrina, ainda que, às vezes, sem usaro1I0meniuris específico: assim, v.g., Caio Mário da SilvaPereira, op. e vaI. cits.,p, ..J09:"1\ mesma possibilidade de aproveitamento existe, q~ando faltem ascondiçõesde validade de um dado negócio jurídico, mas estejam pr~sente.sasques;io necessárias a um tipo diferente. Ele será nulo e não produmá ef~ltas,relativamente ao negócio que exigia os requisitos ausentes, mas aproveita-Se

qUílntoao que os dispensava~26 Cf . opósito do novo Código Civil,

, . POJ1lesde Miranda, op. e t Clts., p. 221, e, a prHumberto ']heodoro Júnior, op.,..vol.e~;dt&.ip. 427.

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I I , V'I\',IlJ: InV, _ ' " , 'oÜCi()\ 'nda IIrlla ohser , 'll1ul<1vcl. Da rela<;:ao )lIlllltca, que SUl'gl' ( ,I I . " 11uI o ou' ,)" '" I' . 011ue IHHIl' SI I I' dizer IIUI~ e 1111<1011 que l. <1IlU aVel tJ

E~[I'I " •. ' ;10se ( evl.. • _,,', 11)'"'.1) do lleglH 10li - "Xistl" lIao se concebe dIreito 11111 (Q~ur~lll, • 'jstC ou l1ao~. ' " ., _ o 0\1

./,;,-;10jurídica ou LX,. I' • ; (Iue exista ou 11,'10o Ihrelto, Salvo atribtt' •n, , , , ' 'COl1ce)(, e _, , t', ' IÇ"Oallll1â\'el), o qUI ~e." I) ncgócio 111110l1ao se Irr,11 I<lm efeitos, POrta0

' , I de C'ilcacl,I, ( ( ., '.. ., '. D tocxcepCIC)/1<I', ,,'lOS e as obriga<;:tJcs qllc sc VIS<1V.J.1 cn<1r. efeittlOS'!/fio nascem os dll<:!.. I ar! IP,I do CC!L002, que reproduz a i"'p <l,

o o 'da<;:ao 10. o -, O" • 'H to.por cxemp/o, .l ~c (, I 488, do CC!I!) 16). ao dizer que obngações

I I 'Inll"O ,Irt. o nu.pricda{ e ( o ( n. '." "27

las mio S;IO suscetÍvCIS de fi.IIlÇd .

Pontes de l"liranda, op. ci1., 1963,1. XLIV; p. 139, aiRda .sarnente a dicção legal, falava, com maior pmpriedadas de atos jurídicos nulos" e de "obrigações ORQOll anuláveis':

,~orret~mente, aqui também, Antônio Jun(...) n(~~se pode confundir válido, com e

o alo valIdo ineficaz, como também, o nulu

27.

7. O plano da eficácia

.' te. a cficícia pressupõe a validade; mas a afirl11aça-Ordll1anarncn, , . , ()"ôes IJara ser exata.28 Em prImeiro lugar, como se expôscarecc de prec!s . • (, . '. .0 " • _ " o

S. lerall1Cntc anlllallel e efIcaz, em plll1CIplO, enquanto nao anun cg( ClO n , _ . .lado, Adcmais, é dado à lei permitir que produzam os efeitos normais (o::scjam cficazes) negócios anuláveis ou até llulos. Exemplo clássico é ()docasamcnto putativo: "Embora anulável, ou mesmo nulo, se COntraído deboa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos

filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória" (art. 1.561,caput, do CC/2002; mais exatamente: até o dia do trânsito emjulgado..dasentença anulatória).

Por outro lado, negócio válido pode ser ineficaz. Recorde-se o casodo pacto antenupcial, que não produz efeitos se não chega a realizar-se ocasamento (art. 1.653, do CC/2(02). Não são poucos os casos de ineficá-cia de negócio válido. Os principais comportam inclusão em duas categ{!rias: a ineficéÍcia temporal e a ineficácia subjetiva.

28.

INV,\II1'i\J)! ti IIICACIA nU NI(,

o ~ '('<:1\' 11I1U111,",'

, .: t ,,'l/lOm/mente ineficazes (', 1~ol() t. ' v" os.J~ . , '. ; I ", '('l', llcv' ,". l~r)eI1S1V,I,Isto C, l e clausula "OCIOSdcpcnl!l'nll's I '

"'j(l ~l ., '1:1' qUe, der' " I e ~()n-dll' I (l'ls partes. su 101'( lI1ao efeit d Ivanl!o exe1usivo IIrI' c 'o o o ne ' , ' o ,I lente Ih,,00', [o" (<1ft.121,do CC/2002), ou ent~ goClojurídico a evenlo \\ I "illC' r é . o, I ao de 'i1 I lIme > ,t;\I11ClI{(). negocIo l cstinado o < gUllla clJ/ulitilJ ill " No', o (l,~ I d prod ' riS, dO

50:1Inorte do test;ll oro UZlrefeitos lIlIiC'lI11'I \ Ij..; ( a . c. C 1 e { c-

po . ,. _!Jõc-se UII1.1obsel vaçaoo Ca'l/lI , ... . sos haverá > ", (io telllPordI . .Icaha por tornar- em que a lI1eficách

)floe P. o _ se pennan ' ". emI", subordH1ado a condlçao suspen" . ente. ASSIIIl,u,go, a do nc-~otlO ' I - Slva, se csta '. '" 'IntellUPCJa, se nao sobrevém o' J,lmalSse verifica' a do'leto ' pro]etad' ,

~;eoto,se o revoga o testador. < o casamento; a do testa-

5'ío subjetivamente ineficazes os I '., d ct. 1egoclOs cUJ'o' f' -oell1em face e etermmadas pessoa }) s e eJlos nao se pro-dLlz S. ,eza o art I 1r dnifestação de vontade pelo representa 'o 1, o CC/2002: "Ama I - nte, nos limite d

roduzefeitos em re açao ao representado': A cont ' . s, e seus poderes,P

ÇãOde vontade que exceda aqueles lim't . _ larlO scnSll, a manifes-

ra ' I es nao será efi ..e

ntodo podendo, todavia produzir efeito caz para o repre-S ' • ,. s para o repres t.exemplo,a que]a se aludIU, é o da cessão de 'd' e~1ante. Outro. , . cre Ito, que (valida e b )"nãorem eficacIa em relação ao devedor senã d mora(art.290,do CC/2002). ' o quan o a este notificada"

Consoante se vê a ineficácia não é necess ., . ' . anamente conseqüênciadeumVICIO.O negocIo pode ser perfeito e, não obstant . fi,. 'l'd ' fi e, me caz. Em re-

gra, o negocIO va 1 o e e caz, e o negócio inválido é I'nefi N dI', ' . ' caz. a a, a emdisso,e POSSlvelafirmar.29

8. Reflexos processuais

O negócio (ou ato) anulável é tratado como se não contivesse defeito ,até que o anule sentença proferida em processo da iniciativa de alguminteressado (art. 177, do CC/2002). Se, portanto, aquele em cujo favor onegóciogera crédito propõe ação para cobrá-lo, a existência do vício nãoimpede que o juiz julgue procedente o pedido. Não aproveita ao réu ar-güira vício como argumento de defesa.3D Menos ainda é lícito ao juiz rejei-

tara pedido fundando-se, de ofício, no defeito.

29. EscreveJosé Abreu, op. cit., p. 313, que "todo negócio ~válido ~dot~do .de ine-ficácia,ao passo que nem todo ato ineficaz é necessan~ente mv.álido.Comasemostrou no texto, só a segunda afirmação é verdaderra. .

30. Já assim no direito anterior: vide' pontes de Miranda, op. cit., t. 1V;1'íl:"I' o , uI - a-ona propôs "I","m dosefeXlgll1do-seao que tem ação_an açao, e n ,<Ufl •••• ~ - '. "

do ato iurídico anuláv.el, Dio o réu,- salvo se cabe, aí, reconvençao, G~

6521\\IUln~A MClIÜ IRA

l'o\I'jll:-- ! ~1'.)"'1 ,"

. llromover a anulação pode natu. ressado UI1 'i d', 1<11.

\ inicialiva do mte. tónOma; tambem poc e, to aVIa, Illani[t • 'I~'ao nu 'I es.t . exercitar-se elll • .' o 11'wão acaso proposta pe a parte eon.",men c . convença ", _ . , 4Q.

tar-se por meio de ~l'.. 'ul ará primeiro a reconvençao, Ja CJ..ueo eventij." Em tal casO, o Jl1ll J ,g J'lldicial ao julgamento da açao origináo'n,l. , sera pre - . 'd' aI 'lcolhimelllO destd , "0 (ou o ato), a situaçao Jun lca será iPl.~;a • I o llegoc1 , . ( 0"'ll

Com efeito: anulal. o h Ivpsse realizado o negocIo ou o ato); é o qu. 1ao se OI . ." - _ _ eiJ que existina se I, - 2 do CC/2002 verbLs reStItulr-se-ao as part

I. .to no art. 18 '" esdetll1i do ( ISPOS .' dele se achavam .31

, estado em que antes . .,Ia nte ou por vIa reconvencIOnal, a ação d. d al1lOnOmame . e

Exerclla a . 'tl'V'] Por meio dela exerce o mteressado ri,-. -titulIVa nega •. . _ ••.••anulaçao e cons . I d" decadência (não de prescnçao ).32 O pr""-. suscetlve... ' •••.•.•reito pOlCstalIvo,. nos para os casos de incapacidade relativa doj dnncl'al é de quatro a •(eca I..,

31.

32.

d. d' ,t r)rocessuaI - opor a anulabilidade. Não há exceção dilatÓriadepende o Irei o t' •. .

I h'l'd de Nem exceção lJCremptona, alllda se cabe reconvençãO:'ide anu a I I a. .. " . . , ~qualquer referência a exceção seria erronea; _odlre~to, q~e se ex~rc,e,e direito

t. ("uJ'aaCl'onabilidade em reconvençao (açao, nao exceçao.) denoft.•..nega IVO, . t • _ ~

da lei processual. (...) O que tem alguma obngaçao decorrente de negócioJU.rídico anulável há de cumpri-Ia, enquanto não se tem a desconstituição desseem decisão trânsita em julgado" (em flagrante contradição com esse, nOle-se,o passo do t. VI, 1955, p. 35: "No direito brasileiro, a alegação de anulabilidalieé defesa, não exceção. Não precisa vir em reconvenção, nem se precisa ~não da criptoconstrução da exceção, que corresponde a conceitos de outrossistemas jurídicos. Se alguém propõe ação, ou cobra, extrajudicialmente,o'queproveio de ato jurídico que foi obtido por violência, pode o réu alegar a vlo-lência. Não se precisa de, antes, intentar a ação de anulação"), Cf., já a-pRfp6lsito do art. 177, do CCn002, corretamcnte, Nelson Nery Junior e Rosade Andrade Nery, Novo Código Ciuil e legislação extravagante anotlUlcis;Paulo, 2002, p. 87. No sentido oposto, Humberto Theodoro Júnior, op"cits .. p. 588.

Tampouco aqui ocorreu inovaçào: cf. Código Civil de 1916, art 158. Vule.alJii;Iri!JOI,ll~Sde Miranda, op. cit., t. rv. p, 222: "A anulação lança no não" .jundlco, que era, cmbora anulável. ( ... ) A eficácia constitutiva fi

lação é ex tU/lC. ( ... ) e alo jurídico de disposição foi anulado, a' --sc ~OlJ1>oe nã.o 1~(Juvesse.ac~ntecido. C .. ) A sentença, em planoPUr.l, deSCOnS1ItlllUo ato jundico, desde todo o começo (extunI:~autor); cf. p. 252. TaAlemanha, dispõe o ~ 142, l.a alínea, do •mif~chll~:lresRechtsgeschiift angefochten, 50 ist es ais von Anfan8 .z/l5ehen (Se um ncgócio anulável é anulado d h '.I~ '.,o começo). ' eve ser afluo

TOparticular, a nosso ver coelllendimento es m acerto, o novo Código rejeitoude . . posado, sob o antigo, por Pontes de-Mirand8i; -

prescnclonal o prazo: vide op. cit., 1. ~ P.. Rt9 et sea ..

INVAIIl)Al)f f INEfiCÁCIA DO N. -, . _[l,neIO IUllil)1 -

U) 5I

G J_de vício resu tante de erro, dolo ' , ,- -e os d ( , COdçao esl'lu u

1~,'ll1e , Ide contra cre ores art. 178,do C<:/2002)" ,:' o e perigo,le-•• 11fr,H '. d . t' I' I ' quanuo' I ' u' .da o I 'ICrI1una o <i o e anu ave, sem estab I a el ISpU-. c ( c e eeer praz_erqu' I' çãO será este de 2 (dois) anos '\ c t o ,opara pleitear-, •UU,1' " " on ar a ct . I' ,.;e 11,1, ( rI )79, do CC/2002). Vencido in albz's ata l a conclusãoo' a . . ' o prazo de d d' ,da a,l. deixa de ser anulavel e prevalece; seus •.. _eca enela, o,0elO I d f . e,eltos serao os

Jlc!i .1 lziria se nen lUm e elto contivesse ab' ., mesmose proul . lnltlO.qU I - .O legócio nu o nao preCIsa ser desconstituíd C50~revista em lei (ex,: casamento, arl. 1.549, ~~ c~;~~~~alv~ de ~x-

ceÇ , o interessado na declaração da nulidad' ), nau eXIS-le pala • I d' e, o onus de propor a 'ào, fimde ve-Ia dec ara a: a nulidade pode s "'0 çoIll o . er argUl a em defesa as-c. coma deve ser pronunciada ex officio pelo juiz (art 168 . ' 'SUIl I' , 't 4 ° I d CPC - . , par. un., do/1002). A taS, o ai. ., ,o nao contempla t ..CC ~ . _ a o, mas apenas rela-. l'l'l/ica como objeto de açao declaratória 33

çãOJII ' .

E'admissível, se houver interesse, ação para ver declar d . .a a a meXlS-

téllcia de olJrigação q~e decOf:eria do negócio, caso fosse válido." Cuida-aíde espécie do genero açao declaratória de ineficácia: o nascimento

se . d "fdaobrigaçãOsena um os posslvels e eitos do negócio, quer dizer, fariaartedc sua eficácia. O que se diz de obrigação diz-se de qualquer relaçàofurídica;e o que se diz de ação declaratória autônoma diz-se de ação de-claratóriaincidente, desde que concorram os pressupostos do art. 5.0, doCPC. À evidência, havendo interesse, é igualmente admissível ação de-claratóriada existência de obrigação, oriunda de negócio válido, ou - nashipótesesexcepcionais previstas em lei - inválido.

A ineficácia também pode ser argüida em defesa. Se o cessionáriodo crédito propõe ação em face do devedor, para cobrá-lo, é lícito ao réualegarque a cessão não produziu efeitos em relação a ele, porque não lhe

foinotificada (art. 290).

, _ . ide o 9 256 (antigo 253) da ZPO. Daí33. SClllelhanteo ordenamento alemao. v 'I essrecht 15 ed MUlÚque,

dizer.se (Rosenberg; Schwab; Gonwald. ZdiVJ P1rozt6r1,asd~ "Wir~amkeit vonI .ssf . ações ec ara99J, p, 519) que são inadmi velS . d declarações de vontade; mas\l'illcllserk/iirungen" (ao pé da letra, efi,cáCl8 ,e logiano item 3 supra).tenham-se em vista as ob~ sobre tertJl1Il° 1 t ~its P 281.

34 _I~ Von Tubr, op., vo ,e. ,,'. Nolllesmo sentido, P.antO ifiiijIlO lIRlP-o,

,-I