swiss park nº20

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ANO V - Nº 20 - JANEIRO | FEVEREIRO 2011 SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO CARLOS • CAMPINAS IMPRESSO FECHADO - Pode ser aberto pela ECT. Finalização completa do viaduto Entrega do Arosa em fevereiro Edifícios do Office em fase de acabamento

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Revista Swiss Park nº 20

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Page 1: Swiss Park nº20

ANO V - Nº 20 - JANEIRO | FEVEREIRO 2011

SÃO BERNARDO DO CAMPOSÃO CARLOS • CAMPINAS

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CT.

Finalização completa do viaduto

Entrega do Arosa em fevereiro

Edifícios do Officeem fase de acabamento

Page 2: Swiss Park nº20

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ÍNDICE

CONVERSA

VIADUTO

ESCRITÓRIOS

ENTREGA

ASSOCIAÇÃO

SEGURANÇA

NATUREZA VIVA

ARQUITETURA

GARIMPO

ENTREVISTA

TURISMO

SAÚDE

GIRO POR CAMPINAS

GASTRONOMIA

0406101620242630343640454648

Leia a revista Swiss Park no

www.revistaswisspark.com.br

Fale com a gente:

[email protected]

Anúncios:

[email protected]

Revista Swiss Park é uma publicação da

AGV Campinas Empreendimentos Ltda.

Diretor responsável:

Ricardo Anversa

Design Gráfico:

Charles de Souza Leite e

Lucas Andrade

EXPEDIENTE

Sessão de cartas / Espaço do leitor

Viaduto: fase final de obra

Edifícios entram em fase de acabamento

Arosa é entregue em fevereiro

Espaço gourmet: ponto de encontro

Ronda 24 horas

É a lei da natureza!

Banho de imersão

Para flutuar

Administrar o tempo é planejar a vida

Carnaval para todos os gostos

Sol demais! E agora?

Pelas ruas e avenidas, o legado de Carlos Gomes é preservado

Peixe na telha

Editorial: Newslink Comunicação.

Jornalista Responsável:

Raquel Mattos - Mtb 26.865

Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos,

Carolina Pimentel, Janaína Nascimento,

Michele Médola e Talita Mollar.

Fotos: Celso de Menezes.

Fotos da matéria “Arquitetura” cedidas

pelos arquitetos. Foto pág. 31, fotógrafo

Maurício Costa. Coluna “Garimpo”

e “Turismo”: fotos divulgação.

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia da editora.

Foto da capa: Imagem de janeiro de

2011, do portal de entrada do Swiss

Park Campinas, que abriga o Relógio.

Page 3: Swiss Park nº20

03

EDITORIAL

quintoano da Revista!

Esse é o

Revista Swiss Park, orgulhosa-

mente, entra no seu quinto ano

de circulação. São muitos motivos

para comemorar! E a nossa forma

de agradecer aos nossos leitores de todas essas 20

edições é apresentar novidades e mudanças no pa-

drão visual da Revista, com o objetivo de torná-la

ainda mais presente na vida dos moradores e fu-

turos moradores do Swiss Park. Fizemos altera-

ções na diagramação das matérias, nos ícones que

remetem à editoria das páginas e, dessa forma,

acreditamos que o layout está ainda mais leve e

agradável. Além das mudanças no visual, trazemos

também novidades no conteúdo, como é o exemplo

da “Gastronomia”, em que nossa ideia é, a cada edi-

ção, visitar a cozinha de algum morador, que nos

receba para mostrar seus aparatos culinários, os

detalhes da arquitetura do espaço e que nos ensi-

ne a elaborar um prato de sua especialidade. Muito

carinhosamente fomos recebidos na casa do Jorge

Siqueira, do Luzern, e o resultado dessa visita você

pode acompanhar na página 48. Também apre-

sentaremos, a partir de agora, as colunas

“Fauna no Swiss Park” e “Flora no

Swiss Park”, nas quais explica-

remos, orientados

por especialistas, as características das ricas espécies

presentes no empreendimento. Na área de arquitetura,

a fim de somar ao tema das matérias de cada edição,

criamos a coluna “Garimpo”, cujo conteúdo repleto de

produtos é sugerido por nossos repórteres que saem

em busca das novidades do mercado. Vamos também,

na coluna “Turismo”, destacar destinos interessantes,

muitos deles testados por nossa equipe. E, no espaço

“Giro por Campinas”, queremos apresentar curiosida-

des históricas sobre a nossa cidade, que passam muitas

vezes despercebidas ou até mesmos estão esquecidas

em nossa memória. Ainda sobre as novidades, quan-

do o assunto for saúde, teremos um espaço chamado

“Opinião do Especialista”, no qual, em cada edição, um

renomado profissional será convidado para escrever. E

as outras colunas seguem também nesse caminho de

maior prestação de serviço, mais proximidade com os

leitores e mais espaço para manifestação de todos. A

coluna “Conversa”, que está na página 4, é o resumo

disso. Queremos a sua participação e a sua opinião. Só

isso fará com que a Revista fique melhor a cada dia. E

esse é desafio que perseguimos a cada edição. Nosso

muito obrigado a todos os leitores e a todos os anun-

ciantes que confiam em nosso trabalho.

Boa leitura!

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04

CONVERSA

A matéria da última edição sobre os novos empreendimentos comerciais no Swiss Park ficou ótima! Acredito que sucesso seja a melhor palavra para falar da Revista. Vocês estão promovendo a associação desta nova sociedade, com informações, lazer, propagandas de empresas e integrando pessoas que estão formando o empreendimento. Continuem nesta linha de servir a nossa gente, e sempre continuarão em nosso dia a dia.

LUCI MARIA U. TUCUNDUVAZERMATT

WILLIAM TOMAZLAUERZ

ÚLTIMA EDIÇÃO

EU LEIO A REVISTA SWISS PARK

ESPAÇO DO MORADOR

Acho muito legal a Revista. Além de divulgar o empreendimento, mostra um pouco a cara dos vizinhos, nos atualiza e se torna um documento que acompanha o crescimento do bairro. Nela, também encontramos empresas e profissionais para construção e manutenção de nossas residências, além de outros produtos. A Revista Swiss Park é uma referência, é muito bonita e de bom gosto. Que continuem assim!”

A redação se reserva no direto de publicar as cartas que couberem em nosso espaço e de adaptar as mensagens sem alterar seu conteúdo

Seja bem-vindo!

Queremos saber sua opnião sobre as reportagens da Revista Swiss Park e queremos receber suges-tões para as matérias.Envie seus comentários pelo e-mail:

[email protected]

O primeiro a ler

Escolhi o Swiss Park como mi-nha futura moradia por causa da localização, tranquilidade e pela estrutura que o complexo oferece. Recebo sempre a Re-vista Swiss Park e faço questão de ser o primeiro a ler aqui em casa, para saber as novas dicas e conhecer as histórias dos mo-radores. Parabéns!

SERGIO DO NASCIMENTO

RODRIGUES - AROSA

Casa dos meus sonhos

Adoro ver as novidades da Re-vista! Ainda não iniciei a obra, mas sempre que recebo a Re-vista sinto que o meu sonho está cada vez mais próximo e que faço parte desta realidade que é o Complexo Urbanístico Swiss Park Campinas. Gosto de ver as matérias sobre as casas prontas ou em fase final e as di-cas de decoração servem como ideias para a construção da casa dos meus sonhos, que em breve

será minha nova moradia.

VANESSA MAIA DORIAN

GAMA - BIEL

Lugar cada dia mais bonito

Gosto muito de receber e acom-panhar a Revista Swiss Park, especialmente para me atuali-zar das notícias e do andamen-to das obras. Já começamos a construção da nossa casa e re-ceber a Revista faz a mim, meu marido e meu filho ficarmos com mais expectativas em rela-ção à nossa mudança para este lugar que fica cada dia mais bo-nito. Também gostamos muito das matérias com os moradores e proprietários e das curiosida-

des que a Revista traz.

RAQUEL ALINE MAZZI

BATISTA - GENÈVE

Crianças no Swiss Park

Eu acho a Revista muito interes-sante, pois mantém os morado-res e futuros moradores infor-mados sobre o que rola dentro e fora do complexo. Gostaria muito de ver reportagens sobre crianças que já moram no Swiss Park, contando o que elas estão

fazendo para se divertir por lá.

BEATRIZ LEVANTEZE BURGOS

MACHADO (10 anos) - VEVEY

Nota da redação: Beatriz, obrigada pela suges-

tão. Vamos levar para nossa próxima reunião

de pauta. Ficamos felizes em saber que temos

uma leitora tão jovem e tão participativa.

Parceria e amizade

Esse espaço na Revista veio de encontro a um desejo: falar de pessoas valorosas e queridas. Durante o ano que se passou, ti-vemos o prazer de conviver com um casal que nos ajudou a reali-zar um grande sonho. Aparecido e Maria, esses nomes estarão para sempre em nossas mentes, pois foram os construtores de nossa nova casa. Eles sempre estiveram livres para expressar suas opiniões, nos ajudando, as-sim, a concluir da melhor forma o nosso projeto. A nossa falta de experiência gerou um cenário no qual os dois tinham papel de suma importância, nos es-clarecendo os benefícios ou as desvantagens na escolha entre as opções que tínhamos. O esfor-ço, a dedicação e o respeito que pudemos perceber através do trabalho dessas mãos, nos levou a expressar aqui nosso reconhe-cimento. Nosso “muito obrigado” aos amigos, Aparecido, Maria e

Thiago (filho do casal).

LUIZ CARLOS DE POLLI E

SILVIA CRISTIANI FRALETTI

DE POLLI - BADEN

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VIADUTO

finalde obra

Viaduto: fase

Trabalho de implosão das rochas que

inviabilizavam a conclusão das obras na

alça de acesso da pista norte da rodovia

Anhanguera foi realizado com sucesso

O dia 19 de dezembro foi um dia decisivo para o trabalho de finalização

das obras do viaduto Composi-tor Carlos Gomes, que fica em frente ao Swiss Park. Em me-nos de um minuto, as rochas que impediam a finalização da última alça de acesso do viadu-to foram implodidas. Eram três mil metros cúbicos de pedras e, para isso, a empresa Des-montec, contratada pela AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park e cus-

teadora da obra, utilizou 1,5 tonelada de explosivos. A ação, que foi planejada durante 30 dias, aconteceu em um domin-go, às 8h15, e reuniu mais de cem trabalhadores, entre pro-fissionais da empresa contrata-da, funcionários da AGV, Polícia Rodoviária, CCR AutoBan (con-cessionária do sistema Anhan-guera-Bandeirantes), Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e Defesa Civil, além de pessoas que, por curiosidade, acompanharam a operação. “Não causou ne-nhum impacto na rodovia e foi tudo muito rápido, correspon-

dendo às nossas expectativas”, disse o diretor da AGV, Tomáz Vitelli. Assim, após o serviço, o prazo planejado para a entrega da alça - da pista norte, que sai do bairro Parque São Martinho em direção ao interior do Es-tado – é para fevereiro. Dessa forma, o viaduto poderá ser co-locado em funcionamento tam-bém nessa data. A última edição da Revista Swiss Park (nº 19, entregue aos leitores em dezembro) informou que o viaduto seria parcialmen-te liberado para trânsito, faltan-do apenas a alça interrompida pelas rochas. Entretanto, se-gundo a diretoria da AGV, esse procedimento foi alterado, pois com o viaduto permanecendo fechado, o trabalho de remoção das pedras pelos caminhões se-ria agilizado sem o trânsito lo-cal. Então, optou-se por esperar a finalização da última alça para que o complexo viário seja en-tregue quando estiver comple-tamente pronto.

Para que a remoção das pedrasfosse mais rápida, optou-se por não abrir o viaduto até a finalização dos trabalhos. Complexo viário será entregue quando

estiver completamente pronto,ação prevista para fevereiro

Raquel Mattos

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07

A finalização das obras do via-duto é esperada por todos, pois vai facilitar totalmente o aces-so ao Swiss Park e ainda irá possibilitar trânsito de forma mais ágil e segura. Para a cida-de de Campinas, o viaduto será uma nova rota de entrada, sem a necessidade de deslocamento até a avenida Prestes Maia. Ini-cialmente, o valor do projeto, que é totalmente custeado pela AGV, estava orçado em R$ 6 milhões. Mas, para compatibili-zar as alças de acesso com a in-clusão de trechos de marginais nos dois lados da rodovia e os custos para o trabalho de im-plosão das rochas encontradas na alça da pista norte, o valor total estimado passou a ser de R$ 10 milhões.

Abaixo, sequência de imagens

do trabalho de implosão das

pedras: considerado um sucesso

Foto do local em 1º de fevereiro

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VIADUTO

Estágio atual da obra

Até o fechamento desta edição da Revista (dia 2 de fevereiro) os trabalhos da obra de conclusão do viaduto Compositor Carlos Gomes estavam focados na retirada das rochas implodidas e nas pedras remanescentes em toda a área que será ocupada pela alça de acesso da pista norte, que sai do bairro Parque São Martinho em direção ao interior do Estado. Segundo os engenheiros responsáveis, as chuvas praticamente ininter-ruptas do início do ano – houve 15 dias de chu-vas intensas – interferiram no cronograma que era esperado em dezembro, quando o trabalho de implosão foi realizado. De qualquer forma,

passada a fase mais complicada de chuvas, a rotina foi retoma-da normalmente e o próximo passo será a pavimentação da alça, ação considerada rápida. Para finalizar também, há um trecho - que já existia antes das obras do viaduto - utilizado para acesso ao bairro Parque São Martinho e Nova Europa, de cerca de 50 metros, que terá que ser interditado por alguns dias para completar o comple-xo viário. O trecho não foi in-terrompido durante toda a obra para não atrapalhar a rotina de entrada e saída dos bairros da região. Engenheiros informam que a finalização completa será até o final de fevereiro.

Foto do local em 1º de fevereiro

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ESCRITÓRIOS

Edifícios entram emfase de acabamento

Primeira fase de obras tem previsão de entrega

para setembro. Alguns edifícios já estão

recebendo revestimento interno e pintura

Com a primeira fase de obras planejada para ser entregue em setembro

deste ano, alguns prédios do Swiss Park Office já entraram na fase de acabamento. Quem visitar as obras do empreen-dimento já poderá observar as etapas de revestimento interno e pintura em alguns dos edifí-cios. Instalações elétricas e hi-dráulicas, sistemas de telefonia e combate a incêndio são ou-tras ações que a fase atual de obras está contemplando. São mais de 200 pessoas trabalhan-do diariamente na construção

Carolina Pimentel

do condomínio de escritórios e, segundo os engenheiros da AGV Participações, incorpora-dora da obra, Nilo Carneiro de Novaes e Paulo Augusto Dutra, o cronograma da obra está sen-do cumprido conforme previsto desde o lançamento do Office. “As chuvas em todo início de ano são previstas e, portanto, mesmo com as fortes chuvas, o mal tempo não deverá interferir no andamento dos trabalhos”, apontou o engenheiro Nilo. Já no início de março serão instalados os elevadores em al-guns prédios. Contramarcos e peitoris para fixação das jane-las já estão sendo colocados. “Já estamos trabalhando no nivela-mento das áreas de circulação internas e, no início de março, começaremos a instalar o piso de granito”, adiantou o enge-nheiro Dutra. Outro destaque da fase atual de obra é o ser-viço de impermeabilização das

lajes e floreiras, que integrarão as ruas internas do condomí-nio. O serviço de instalação das caixas d´água nos prédios está em andamento. Os engenheiros explicam que cada prédio terá seu próprio reservatório de água, com capacidade de - em média – 30 mil litros em cada edifício, podendo variar de acordo com a estrutura de cada um. “As obras estão em ritmo acelerado e mudam a cada dia; quem visitou o empreendimen-to na semana passada, se vier novamente na semana seguinte poderá visualizar o andamen-to”, afirmam os engenheiros. Segundo eles, o Office tem várias características únicas, que representam modernida-de, qualidade, sustentabilidade e durabilidade. E as empresas que terão suas sedes no condo-mínio poderão usufruir de todo esse conforto.

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Cronograma da obra

está sendo cumprido

conforme previsto

desde o lançamento

Empreendimento único

em toda região

Quem instalar seu negócio no Office estará cercado por 30 mil metros quadrados de área verde. Só isso, é um diferencial significativo para quem está acostumado a fazer a conexão imediata de trabalho ao con-creto dos grandes centros. No empreendimento, a valorização da qualidade de vida é premissa em todos os detalhes dos proje-tos arquitetônico e paisagístico, que valorizam espaços abertos, com edifícios baixos e praças de convivência. Localização privilegiada, conveniência e segurança integram as carac-terísticas que fazem do Swiss Park Office um empreendimen-to único em toda a região. A área total reservada para o condomínio de escritórios é de 141 mil metros quadrados e está localizada próximo ao portal de entrada do complexo urbanísti-

co Swiss Park, perto da torre do Relógio, marco que recepciona quem chega ao empreendimen-to. Portanto, o Office está às margens da rodovia Anhangue-ra, o que possibilita fácil acesso para a capital, para outras ci-dades do interior, aeroporto de Viracopos ou mesmo para as vá-rias regiões de Campinas. O condomínio terá 973 salas comerciais que serão distribu-ídas em 12 edifícios de três pa-vimentos com até três andares de subsolo. As salas possuem quatro diferentes metragens, de 40, 45, 50 e 75 metros qua-drados, sendo que a estrutura dos pavimentos permite jun-ções de duas ou mais salas, configurando um espaço de até dois mil metros quadrados de

laje. Cada prédio contará com um centro de convenções. As recepções são independentes e haverá 51 elevadores no total. Serão 2.714 espaçosas vagas de garagem e todos os prédios contarão com serviços de ma-nobristas. Há também a área de conveniência com 29 lojas, com áreas a partir de 33 metros quadrados, com infraestrutu-ra para estabelecimentos co-merciais de vários segmentos, como cafés, papelarias, restau-rantes e outros. O destaque é a alta tecnologia empregada nos equipamentos de segurança do Office, com itens como monito-ramento eletrônico, vigilância 24 horas e portarias com aces-so controlado.

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ESCRITÓRIOS

Etapas atuais incluem: instalações

elétricas e hidráulicas, colocação

de peitoris nas janelas,

impermeabilização das lajes,

instalação das caixas d’água

e revestimento interno

Restaurante e

sete edifícios

Vendas

aquecidas

A primeira etapa das obras con-templa sete dos doze edifícios que farão parte do condomínio. Os prédios receberam nomes de localidades suíças, seguindo o padrão de todo o complexo urbanístico Swiss Park. Zug, Flims, Santis, Locarno, An-dermatt, Vernier e Altdorf são

A primeira etapa de obras do Swiss Park Office contempla 558 salas dos sete edifícios que estão sendo comercializados. Trata-se da parte leste do con-domínio. Até o fechamento des-ta edição da Revista, 450 salas já haviam sido vendidas. “O ano de 2011 iniciou com as vendas aquecidas e o grande diferen-cial é que a obra está adianta-da, permitindo que os futuros investidores possam visualizar o projeto sendo finalizado em

os edifícios da primeira etapa, que tem previsão de entrega para setembro. Além dos pré-dios, será entregue também o restaurante, com infraestrutu-ra moderna e funcional e apto para atender todo o condomí-nio de escritórios.

pouco tempo e, ainda, começar a concretizar a ideia da insta-lação de sua empresa no em-preendimento. Outro atrativo é o início da operação do via-duto Carlos Gomes, em frente ao Swiss Park. São fatores que facilitam a decisão de com-pra“, diz Sérgio Gerin, diretor da Criar Soluções Imobiliárias, responsável pela comercializa-ção do Office.

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ESCRITÓRIOS

Certificação para oSwiss Park Office

AGV Participações foi certificada por

programa do Governo Federal que confere

qualidade dos produtos oferecidos pela

construção civil no Brasil

Após ter conquistado, no mês de setembro do ano passado, a certifica-

ção do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), para o Swiss Park Office, a AGV Participa-ções recebeu, no mês de dezem-bro, o documento que formaliza o título. O programa é um ins-trumento criado pelo Governo Federal para conferir qualida-de dos produtos oferecidos pela construção civil no Brasil. A AGV Participações é a in-corporadora da obra do Office e, assim como todo o grupo AGV, tem a satisfação do clien-te como uma de suas maiores preocupações. Por isso, foi im-plantado o Serviço de Atendi-mento e Relacionamento com Clientes (SAC), cujo objetivo é

Documento que formaliza a certificação concedida ao Office

Raquel Mattos

esclarecer dúvidas e encontrar soluções para as necessidades detectadas. Fabiana Hildalgo, que coordena o SAC, também coordenou o projeto de imple-mentação do Sistema de Ges-tão da Qualidade, que contou com a colaboração de uma em-presa de consultoria especiali-zada e foi criado para atender aos requisitos do PBQP-H. Se-gundo Fabiana, com o certifica-do, a AGV avaliza a qualidade da obra, o controle do material utilizado e a execução dos pro-cessos, além de enfatizar sua preocupação com os produtos e serviços oferecidos aos seus clientes. A certificação foi ob-tida após auditoria realizada pela Bureau Veritas Certifica-tion do Brasil, empresa líder em certificações. Na avaliação do PBQP-H, constam itens como armazenamento dos materiais

usados na construção, tipo de produtos oferecidos pelos for-necedores até a qualificação da mão de obra. O diretor da AGV, Ricardo An-versa, reforça que a certifica-ção confere competitividade de mercado à empresa, além de fa-vorecer diretamente seus clien-tes, uma vez que transmite a eles a garantia de qualidade e boa conduta organizacional. “Nosso objetivo é a busca inces-sante pela melhoria de nossos serviços, de modo a impactar positivamente nossos clientes e o segmento da construção civil como um todo”, disse.

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ENTREGA

entregueem fevereiro

Arosa é

AGV finaliza a entrega dos 12 residenciais já

comercializados. Ainda faltam cinco empreendimentos

a serem disponibilizados ao mercado e o próximo

lançamento é previsto para março

Raquel Mattos

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17

No próximo dia 22 de fevereiro, a AGV Cam-pinas Empreendimen-

tos, loteadora do Swiss Park, vai entregar o 12º residencial dos 17 que irão compor o com-plexo urbanístico. O Arosa é o último residencial já comercia-lizado que faltava ser entregue aos proprietários. Os outros cinco ainda não começaram a ser vendidos. “Vamos entre-gar a totalidade dos terrenos

Foto feita em janeiro mostra portaria e sede social do Arosa em fase de finalização

residenciais e comerciais que comercializamos; esse é um marco para a AGV, pois finaliza uma etapa do trabalho. Ainda este ano, pretendemos lançar outros residenciais e nossa ex-pectativa é que, num período de dois anos, todos os residen-ciais já tenham sido lançados ao mercado”, adianta o diretor da AGV, Ricardo Anversa. O Swiss Park possui, ao todo, 5.020 terrenos, sendo 4.808 residenciais e 212 comerciais. Com a entrega do Arosa, serão 3.694 terrenos entregues aos proprietários. Esses terrenos fo-ram colocados à venda, de acor-do com os lançamentos de cada um dos doze residenciais, des-de o lançamento do complexo urbanístico, em abril de 2006. Zürich, Baden, Luzern, Lauerz,

Fribourg, Vevey, Lenk, Biel, St. Moritz, Zermatt, Genève e, agora, o Arosa, todos os resi-denciais possuem muitas casas em contrução. O próprio Arosa, mesmo antes de ser formalmen-te entregue, já possui 35 proje-tos de construções e obras em processo de análise. Nos doze residenciais, já são 117 famílias moradoras e há cerca de 986 projetos em andamento e em fase de aprovação. Os números mudam a cada dia.

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18

ENTREGA

Proprietários

aguardam ansiosos

A proximidade da entrega do residencial já começa a des-pertar em seus proprietários a ansiedade de saber qual desti-no será dado aos terrenos. Seja para investimento ou para tor-nar real a casa projetada nos so-nhos, muitos já tem planos bem definidos. É o caso do jovem ca-sal Ione Almeida e Luciano Pe-

trogelli Soares. Eles pretendem construir e até se mudar para o Swiss Park em 2012. “Talvez em 2011 a gente consiga fazer a par-te de fundação, mas a obra mes-mo será no ano que vem”, diz Ione. Essa será a primeira obra deles. Ione e Luciano moram atualmente em uma cobertura em um local muito movimen-tado da cidade. Então, embora tenham um bom espaço, falta um pouco de tranquilidade e foi isso o que encontraram quando estiveram no complexo urbanís-tico. “Meu irmão tem um terreno

no Fribourg e insistia para que a gente conhecesse o Swiss Park. Quando estivemos lá pela pri-meira vez, ficamos encantados; fomos atendidos por um corretor excelente, conhecido por Jô, que nos mostrou tudo. Ficamos tão entusiasmados e sentimos que era um lugar tão tranquilo que não tivemos dúvida e decidimos que queríamos morar ali”, lembra Ione. O casal conta que quer ter bichos, provavelmente gatos, e que gostaria de cultivar um belo

Arosa surpreendeu

e foi comercializado

rapidamente

O residencial Arosa foi lança-do no dia 28 de novembro de 2009. Ou seja, sua entrega será concretizada apenas um ano e três meses após o lançamento. Conforme publicado na Revista Swiss Park, edição nº13, no final de semana de lançamento fo-ram comercializados 100% dos 34 terrenos comerciais e 40% dos 251 terrenos residenciais. Os vendedores da Criar Solu-ções Imobiliárias, responsável pela comercialização do Swiss

Park, chegaram no sábado pela manhã no plantão de vendas e se depararam com mais de 40 carros que pernoitaram no lo-cal a fim de conseguir terrenos em espaços considerados privi-legiados. Aquele fim de semana teve as vendas direcionadas aos clientes portadores do Cartão Pleno e seus convidados, que tiveram condições especiais de pagamento e desconto no valor da tabela oficial de vendas. Em dezembro de 2009, as vendas do Arosa foram abertas para o público em geral. “Um suces-so impressionante de vendas”, comentou, na ocasião, Ricardo Anversa, diretor da AGV. Na planta do Swiss Park, o Arosa fica bem ao lado do resi-dencial St. Moritz. Os terrenos residenciais são de 360 a 720 metros quadrados. Seguindo o

padrão de todos os residenciais do complexo urbanístico, o Arosa será entregue com proje-to urbanístico e infraestrutura completa. Possui guias ameri-canas, muros de divisa com três metros de altura em alvenaria, iluminação com lâmpadas de última geração e portaria com sistema de segurança e contro-le de acesso 24 horas. A sede social possui salão de festas, espaço fitness e espaço gour-met, incluindo copa, cozinha, varandas, estacionamento, ves-tiários e sanitários. A estrutura do residencial também coloca à disposição dos moradores quadra poliesportiva com tê-nis, quadra de futebol society, churrasqueira e playground.

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19

Arilton e Iara têm a intenção de deixar terrenos para os filhos

Casal Ione e Luciano pretende se

mudar para o Swiss Park em 2012

Gilberto Meirelles Jr.: terreno

comercial no Arosa

jardim, com árvores. “Além disso, vamos morar perto do meu irmão e isso será ótimo. Ele já está cons-truindo no Fribourg e tem expe-riência que vamos trocar com ele quando começarmos nossa obra. Inclusive nossos assuntos já têm girado em torno de projetos, ma-teriais de construção, etc”, diz a futura moradora.Já o casal Arilton e Iara Frenha-ni já possuía dois outros terrenos no Swiss Park e, agora, vão re-ceber o terceiro, no Arosa. Eles moram no bairro Nova Campi-nas e têm um desejo nobre, de pais amorosos: querem deixar os terrenos para os dois filhos, de 37 e 35 anos. O mais velho já é casado e tem duas filhas. “Ain-da não sabemos ao certo, mas pelas conversas preliminares, talvez nossos filhos construam no Swiss Park”, conta Ione. Para ela e seu marido, adquirir terre-nos no complexo urbanístico foi

uma forma de investir. “Temos um amigo próximo que é inves-tidor e tem terrenos no empre-endimento e também uma sala no Swiss Park Office; sabemos que conhece o mercado e foi através dele que conhecemos o complexo”, conta. Segundo ela, na primeira visita já gostaram muito e tiveram certeza de que seria um ótimo negócio. O empresário Gilberto Meirelles Júnior possui um terreno co-

mercial no Arosa. Ele também tem outro comercial no Baden e outros cinco terrenos residen-ciais distribuídos no Zürich e no St. Moritz. “Sempre acreditei na infraestrutura do Swiss Park; a localização é ótima, um ponto estratégico para quem vai para São Paulo e a proximidade com o aeroporto também é outro di-ferencial, principalmente agora com a ampliação de Viracopos”, comenta. Daqui um tempo, Gil-berto pretende instalar uma loja, talvez no seu terreno do Arosa, para comercializar os produtos que fabrica, que são ombrelones, linhas de guarda-sol e móveis de lazer. Sua fabri-ca fica próxima à rodovia Santos Dumont. Quando a loja estiver em funcionamento, ele acredita que também fixará residência no Swiss Park, pois a proximi-dade da casa com o trabalho fa-cilitará muito a rotina.

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20

ASSOCIAÇÃO

Espaço gourmet: ponto de encontro

Um diferencial nos residenciais do Swiss

Park, a área é destinada à convivência,

degustação e exercício da culinária

Que tal reunir a família e os amigos para cur-tir um dia de folga e

saborear uma suculenta carne ou uma comida caseira feita na hora? Atualmente o lugar ideal para isso é o chamado espaço gourmet, área que aparece com frequência em prédios, condo-mínios, residenciais e que sem-pre conta com um ar de requin-te e sofisticação. Agradáveis, charmosos e funcionais, os es-paços gourmet tornaram-se lo-cais ideais para receber e apro-veitar as delícias da cozinha. De olho na tendência, o Swiss Park já conta com esses espaços em funcionamento nos seus resi-denciais já entregues. E você sabe o que significa a palavra gourmet? Um dos significados

Janaína Nascimento

é justamente a integração en-tre pessoas que apreciam a boa culinária. Antes reduto quase exclusivamente feminino, hoje a cozinha bem equipada acolhe democraticamente maridos e filhos em seu comando.Os espaços gourmet dos resi-denciais do Swiss Park já estão em pleno funcionamento e ofe-recem uma grande estrutura com fornos elétricos, cooktops de apoio, fogão industrial, chur-rasqueira elétricas ou a gás (pré-moldadas ou totalmente artesanais e feitas sob medida), mesas, cadeiras entre outros. No Vevey, por exemplo, a procu-ra dos moradores pela utiliza-ção do espaço tem sido grande. Lá, todo o projeto foi definido entre o conselho da associa-ção do residencial e o arquite-to, também membro da equi-pe, Veiko Aviles. “Ao planejar o espaço pensamos em móveis e equipamentos que garantam a beleza e a funcionalidade do ambiente”, afima Veiko. Segun-

do Ricardo Burgos, também do Vevey a ideia foi elaborar um espaço de forma racional, mas também com a consciência que seria um local de confraterni-zação e, portanto, deveria ter o nível que os moradores me-recem. “Analisamos os projetos de forma crítica, vendo o que estava e o que não estava den-tro das nossas expectativas e a forma de melhorar. Contamos com a ajuda da administração da AGV que ajudou com forne-cedores e a experiência dos ou-tros salões”, afirma Burgos. A ventilação foi outro ponto que mereceu atenção no projeto. “O espaço gourmet não pode ter um tratamento de uma cozinha comum, pois atende também à necessidade de convívio social; por isso, colocamos uma refri-geração central que climatiza todo espaço”, completa Veiko.No Zermatt e no St. Moritz, os espaços gourmet também es-tão fazendo sucesso. Prova dis-so é que na primeira semana que foram finalizados, já foram utilizados por moradores, e a procura continua alta. De acor-do com Marcela Argentin, mem-

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Espaço gourmet do Vevey

tem sido muito utilizado pelos

moradores e oferece conforto,

beleza e funcionalidade

bro do conselho do Zermatt, a arquitetura e a decoração do lo-cal seguiram as sugestões apre-sentadas por todos, respeitando a opinião coletiva. Os materiais foram escolhidos considerando não só preço e beleza, mas a alta frequência de uso, funcio-nalidade e qualidade. “Acredito que o diferencial de decoração no nosso espaço gourmet foi a opção da tapeçaria das cadeiras estampada com amarelo, verde e laranja, que deixou o ambien-te mais alegre”, afirma Marcela. Já no St. Moritz, a ideia também foi baseada na opinião coletiva, na pesquisa dos outros espaços já existentes nos residenciais do Swiss Park, além de ima-gens e descrições de espaços gourmet em revistas e guias de arquitetura. “Procuramos em catálogos o padrão de co-res, madeira e tecidos e, base-ados essas ideias, chegamos a um consenso para decoração; nosso espaço é bastante fun-cional e possibilita receber ami-gos com bastante conforto”, diz Vladimir Angeloni, membro do conselho do St. Moritz.

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ASSOCIAÇÃO

A disposição

de todos!

As regras para utilização dos espaços gourmet dos resi-dencias são sugestão da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, que administra os residenciais jun-tamente com os conselhos for-mados em cada um deles. As normas são igualmente prati-cadas em todos os residenciais. Existe um taxa variável aplica-da para utilização do espaço. “Essa taxa deve ser paga no ato da reserva e inclui a lim-peza do salão após o uso”, diz Vladimir Gerbelli, funcionário

Espaço gourmet do Vevey

é recheado de conforto e

considerado um exemplo

a ser seguido por todos

os residenciais. Nas fotos,

detalhes que garantem a

beleza e a funcionalidade do

ambiente no residencial

da AGV, administrador dos re-sidenciais. Lembrando que o morador só poderá fazer uma segunda reserva após utiliza-ção da primeira. O horário de funcionamento é das 9h30 às 22h, em todos os dias da sema-na. “Muitas vezes as pessoas deixam de sair para usufruir dos espaços gourmet, que são muito aconchegantes e com bastante espaço para receber os amigos com mais comodida-de”, conclui o administrador.

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SEGURANÇA

24 horasRondaAssociação Master

acaba de disponibilizar

dois veículos para

ronda dia e noite em

todo o perímetro do

Swiss Park

AAssociação Master do Swiss Park Campinas, que reúne todas as

associações dos residenciais, acaba de adquirir dois veícu-los que estão sendo utilizados na segurança de todo o com-

plexo urbanístico, dando apoio nas áreas externas dos residenciais, APPs (Áreas de Proteção Ambiental) e em todo o perímetro do Swiss Park Campinas. São duas picapes da marca Ford, modelo Courier, adesivadas, equipadas com giroflex, silibim (tipo de fa-rol com alto poder de iluminação, que pode ser usado na mata, por exemplo) e rádios portáteis, que circulam 24 horas por dia em itinerários alternados de maneira a transitar por todo o complexo urbanístico. “Os carros podem auxiliar também na segurança den-tro dos residenciais no caso de chamados de emergência”, diz o gerente de segurança da Associação Master do Swiss Park, Edilson Evaristo da Silva. São, no total, oito funcio-nários devidamente uniformizados que se revezam na função de conduzir os veículos para cumprir a escala de 24 horas de servi-ço ativo. “São sempre dois funcionários em

Raquel Mattos

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Sistema

personalizado

Inclusão dos carros na

ronda 24h complementa

o sistema de segurança

A inclusão dos carros para ron-da 24 horas é um complemento importante no sistema de se-gurança do Swiss Park. A AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do complexo urbanís-tico, desde o início do projeto trata o ícone “segurança” como um dos pilares mais importan-tes para se morar com qualidade

de vida. O Swiss Park possui um projeto de segurança que foi es-pecialmente desenvolvido para o empreendimento. Criado pela divisão Sistemas de Seguran-ça da Bosch e em implantação pela empresa Petcom, o sistema é considerado de última gera-ção e contempla a proteção do perímetro de cada loteamento, por meio de câmeras, sensores de presença ao longo dos muros de fechamento e do controle de acesso das 17 portarias com cen-trais de monitoramento. E, ain-da, sistemas de câmeras de ví-deo de longo alcance capazes de identificar as placas dos veículos que circulam através das quatro entradas principais do empre-endimento, além de sensores infravermelho, centrais de alar-

me, meios de comunicação por wireless e fibra óptica. Mas não é apenas o aparato de tecnologia que é o diferencial no sistema de segurança: há preocupação em preparar dispositivos para que os usuários sejam avaliados pelo comportamento. É realizado um registro pessoal dos moradores, prestadores de serviço, visitan-tes e outros, que fica arquivado. Ao entrar no Swiss Park, todos os veículos são monitorados. Sobre a cúpula do Relógio do Swiss Park, no portal de en-trada do complexo urbanísti-co, está a pirâmide que abriga uma câmera de vídeo de alta definição da marca Bosch, que consegue captar nitidamente imagens com até cinco quilô-metros de distância.

cada carro e a próxima ação será incluir os cães de guarda nos veículos”, acrescenta o ge-rente. O Swiss Park possui 17 cães de guarda da raça pastor alemão capa preta que traba-lham dia e noite, acompanha-dos dos seguranças, vigiando a área do complexo.

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NATUREZA VIVA

É a lei da natureza!Figueira centenária apressou o

fim da paineira rosa

Na entrada da sede principal do Parque Botânico está a gigan-

te figueira mata-pau, conheci-da cientificamente como Fícus glabra, com mais de 20 metros de altura. Um grande espetácu-lo da natureza! Como já publica-do em outras edições da Revis-ta, ela estava “abraçando” uma bela paineira rosa que ao longo do tempo morreria estrangula-da. Lamentavelmente, o seu fim se deu muito antes do esperado pela engenheira agrônoma Dio-nete Santin. “Não imaginava que pudesse acontecer tão rápi-do, pois não dava para ver que

Na página ao lado: imagem da figueira abraçando

a paineira rosa antes da queda (acima).

Abaixo, o tronco da paineira, após a queda que foi removido

sem nenhum dano à passarela do Parque Botânico

Janaína Nascimento

havia uma podridão interna si-tuada no ‘colo’, região que fica entre a raiz e o tronco, bem ao nível do solo, na parte em que os troncos das duas se tocavam e onde a figueira já exauria a paineira”, explica Dionete. Uma pena, pois as flores cor de rosa eram lindas e perfumadas e os moradores podiam avistá-las de longe. Além disso, era muito didática para apresentação aos alunos que visitavam o Parque. Segundo a engenheira, na que-da, o tronco da paineira foi es-corado por um galho bifurcado de outra árvore que vivia de-baixo dela. Foi um belo e triste final. Uma saída de cena nobre e encantadora, pois não causou nenhum estrago e nem feriu ninguém. “Não foi uma queda

abrupta, pois se fosse, ela teria destruído a passarela lateral da sede do Parque”, diz. Apesar disso, a história da enorme fi-gueira ainda continua, pois no interior dela ainda existe outra paineira jovem. “É como se fos-se a relação da filha que vai dar continuidade à história da mãe. Ela é o resultado da germina-ção de uma semente da pai-neira-mãe. Irá se desenvolver e passará pelo mesmo processo”, completa Dionete. As sementes da paineira que caíram tam-bém já estão germinando e logo darão origem a novas mudas. “Cortamos discos do tronco que serão cuidados, tratados e pretendemos fazer um estudo de anatomia da madeira para, futuramente, fazer parte do acervo na sede do Parque Bo-tânico”, finaliza.

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27

Como acontece o

fenômeno da natureza

A figueira mata-pau, é uma espécie nativa de Cam-pinas e região e, ocasionalmente, germina sobre ou-tras árvores ou também em frestas de paredes ou sobre telhados. As sementes são disseminadas atra-vés das fezes de pássaros e morcegos que se alimen-tam de seus pequenos frutos. Tudo depende de onde sua semente, que tem cerca de um milímetro, inicia a germinação. Pode ser ou não sobre outra planta. Quando isso acontece, o sistema radicular - conjun-to de raízes - se desenvolve rapidamente, cresce em direção ao chão e ao mesmo tempo começa a ‘abra-çar ou envolver’ aquele tronco ou galho. Essas raízes penetram na planta hospedeira e passam a consu-mir, ‘roubar’ da água e dos seus nutrientes para se sustentar, e ela acaba morrendo sem água, sem ali-mento, apodrece é estrangulada.

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NATUREZA VIVA

Alma-de-gatoAo abrir a janela da sua casa ou caminhar pelo Swiss Park você pode se deparar com a ave co-nhecida como alma-de-gato, cujo nome científico é Piaya cayana. Segundo a bióloga Gilselda Person, a ave apresenta plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, bico amarelo, íris vermelha e uma cauda longa e escura que a torna inconfundível. Alimenta-se basicamen-te de insetos, principalmente lagartas, que captu-ra ao examinar as folhas, inclusive em suas partes inferiores. Também consome frutinhas, ovos de outras aves, motivo pelo qual é muitas vezes afu-gentado por suiriris e outras espécies que estejam com ovos e filhotes. Seu canto se assemelha ao ge-mido de um gato, por isto é conhecida como alma de gato. Voa rápida e silenciosamente entre os ga-lhos da floresta à procura de insetos. “O interes-sante é que quando se observa rapidamente, ela parece um esquilo ou um pequeno sagui, e dá até para confundir! Ainda, consegue imitar o canto de outras aves, especialmente o do bem-te-vi, que é de fato parecido com sua própria vocalização”, completa Giselda.

Fauna no Swiss Park

EmbiraUma espécie de árvore que você poderá observar em meio à mata no Swiss Park e também ocorren-do de forma isolada é a embira, conhecida popular-mente como embira-de-sapo, falso timbó, feijão-cru e rabo-de-macaco. Seu nome científico é Loncho-carpus muehlbergianus. Essa árvore apresenta características ornamentais, sobretudo em função de sua florada expressiva com flores lilás. Segundo a engenheira agrônoma Dionete Santin, as árvores dessa espécie existentes dentro do complexo urba-nístico são representantes da flora nativa e já flori-ram em outubro, novembro e meados de dezembro. Agora, estão desenvolvendo os frutos que são tam-bém muito ornamentais, elípticos de pontas agudas, marrons com textura de camurça e sua semente é semelhante a um grande feijão achatado. “A embira inicia o verão florescendo e, a medida que os meses passam, as pétalas vão caindo e os frutos se desen-volvem tornando-se maduros e prontos para colher até o final do outono”, explica. Esta espécie arbórea pertence às leguminosas. Algumas chegam a atin-gir até 25 metros de altura. Ela faz parte do grupo das árvores de crescimento rápido, pois chega aos 3,5 metros em apenas dois anos. “Por isso, é comum que ela seja empregada na arborização de praças, parques e indicada também para ser plantada na recuperação de áreas degradadas de preservação permanente, pois se adapta bem aos terrenos po-bres e secos”, diz.

Flora no Swiss Park

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ARQUITETURA

Banhode imersão

As banheiras, que existem desde

tempos muito remotos, ainda são um

deleite para usufruir em casa

Imersão na água morna, espuma, corpo flutuando, jatos que massageiam as

costas e as pernas... Quando o desejo e a necessidade são rela-xar e diminuir a tensão, é pra-ticamente inevitável idealizar esse momento numa banheira. O uso de banheiras já foi mo-mento de diversão na época dos romanos, “obrigatório” nas an-tigas residências, quando ainda nem existia chuveiro elétrico, entre outros pontos marcan-tes na trajetória do mundo. No entanto, até hoje elas são um deleite. De acordo com o arqui-teto e designer de interiores Maycon Flamarion, historica-mente o momento do banho era associado à ideia de renovação e relaxamento. “Egípcios, gregos,

romanos, há milhares de anos usufruíam dos benefícios e da qualidade terapêutica do banho quente. Os japoneses há séculos mantêm a tradição do ofurô”, diz. Ele conta que as primei-ras banheiras domésticas eram de alvenaria. Com o passar do tempo apareceram as clássicas banheiras vitorianas, no século XIX. De forma arredondada, em ferro fundido com acabamento esmaltado, podiam ser guarda-das quando não estavam em uso e mantinham por bastante tem-po a temperatura da água.Para quem vai construir, o reco-mendado é pensar na banheira quando o projeto da casa está sendo desenhado. Onde será colocada, quem irá usufruir, o tamanho, são detalhes que facilitam o planejamento. “É possível instalar uma banheira numa residência pronta, mas é preciso lembrar que será preci-so quebrar pisos, modificar en-canamento, fazer, enfim, uma reforma”, diz a designer de in-teriores Sandra Rossi.

Outro item que a designer des-taca quando se pensa em ter uma banheira é o espaço para chuveiro. “Se a área permitir, o ideal é que o chuveiro não seja junto da banheira. Estetica-mente e até mesmo para ma-nutenção e segurança de quem usa, o legal é que estejam sepa-rados”, comenta. Atualmente, existem banheiras de materiais diversos, como as releituras atuais das banheiras vitorianas, que são encontra-das no mesmo material como da época em que foram criadas: ferro fundido com acabamento esmaltado, ou de um material mais atual, o quarrycast, um composto vulcânico feito de pedra calcária e resina. “Esses materiais apresentam grande durabilidade. As banheiras mais comuns e os spas encontrados atualmente são em fibra, possi-bilitando a instalação de duchas ou hidromassagens, porém com menor resistência, já que a fi-bra amarela com o tempo”, diz Maycon. Outros materiais ainda podem ser encontrados, como os mármores e granitos, as re-sinas, vidro, madeira e acrílico.

Michele Médola

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Projeto do arquiteto e designer

de interiores Maycon Flamarion,

em parceria com Cecília Bellucci,

Marina Marcolini e Karina Leme

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ARQUITETURA

Dois ângulos do projeto da

designer de interiores Sandra

Rossi elaborado em parceria

com Dri Filgueiras

Banheira, spa

ou ofurô?

No mercado, há várias denomi-nações. Afinal, o que difere uma banheira, do chamado spa ou ofurô? De acordo com o arqui-teto Maycon, o ofurô, diferente-mente do spa, está relacionado à cultura oriental. “O conceito de spa tem a ver com o efei-to benéfico das águas termais e remonta à Grécia antiga e à cultura romana. Uma banheira spa possui vários equipamen-tos, como jatos de hidromassa-gem, controle de temperatura, iluminação, entre outros. Já numa banheira ofurô, tradicio-nalmente, a sofisticação fica por conta do ritual do banho, como um momento de relaxamento”, explica o arquiteto. As banheiras de hidromassa-gem, completa o arquiteto, são geralmente utilizadas em ba-nheiros e salas de banho, por serem menores que os spas, pois atendem apenas uma pes-soa ou um casal. “Elas possuem jatos de água criados por mo-

tobomba que puxa a água da banheira e a devolve pressuri-zada. Já as banheiras spas têm maior tamanho por serem des-tinadas ao uso coletivo, com ca-pacidade para várias pessoas”, explica. Os chamados spas cos-tumam ter mais profundidade que as banheiras convencionais e sistemas de filtragem para reutilização da água, mais equi-pamentos, como jatos, sistemas de iluminação e aquecimento elétrico ou a gás. Pelas carac-terísticas comuns a esse tipo de banheira, exigem, portanto, maior área para instalação, sen-do frequentemente projetadas para espaços externos.O arquiteto lembra que existem ainda as banheiras tipo free-standing, que dispensam a ne-cessidade de base de alvenaria, possibilitando mais flexibilida-de ao projeto de arquitetura. “Sua instalação pode ser feita em qualquer local e ainda pode ser reinstalada no caso de mu-danças”, comenta.Tradicionalmente, os ofurôs são de madeira, possuem aspecto mais rústico, são mais profun-dos e de dimensões menores ao redor em relação a uma banhei-ra tradicional. “Eles permitem que a pessoa se acomode em po-sição fetal, com a água cobrin-

do os ombros ao ficar sentado. O objetivo não é lavar o corpo. Se possível, deve até se lavar previamente. Seu uso está rela-cionado a um banho de imersão milenar, a fim de aproveitar as propriedades terapêuticas da água, relaxar, limpeza de pele...São autênticos rituais familiares no Japão”, diz Maycon.De acordo com Maycon, a opção por um ou outro tipo de banho vai depender da personalidade de quem fará uso. Enquanto para alguns o ofurô represen-ta algo místico, romântico e

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Além do banheiro

Embora o nome remeta ao banheiro, as ba-nheiras são versáteis. Podem se acomodar em ambientes diversos. “Atualmente, observamos projetos em que elas aparecem em salas de banho, em jardins, em áreas externas, próxi-mas às piscinas, dormitórios e até mesmo em varandas”, diz o arquiteto Maycon Flamarion. Antes de escolher o modelo de banheira, é preciso ter em mente o local em que ela será instalada e qual a mais adequada para cada tipo de espaço. Vários ambientes podem acomodar uma ba-nheira. Atualmente, há projetos em que elas aparecem em salas de banho, em jardins, em áreas externas, próximas às piscinas, dormi-tórios e até mesmo em varandas. A designer de interiores Sandra Rossi orienta que sejam visitados sites de fabricantes para conhecer a variedade de modelos e materiais e, desta forma, tenha uma ideia do que pode ser usa-da em casa em quais ambientes. “Há modelos adequados para uso interno e externo. É pre-ciso avaliar o local exato em que ficará a ba-nheira e tipo de cobertura, se será telhado ou pérgula com flores. Ela completa que o mer-cado de banheiras é bem abrangente. Há ta-manhos, materiais, modelos e funcionalidade muito diversificadas.

entendem todo o ritual, outros certamente preferem a tecnolo-gia e praticidade que envolvem uma banheira spa. O ofurô, diz a designer de in-teriores Sandra Rossi, é mui-to utilizado no inverno e em países frios, inclusive em áre-as externas. “Pessoas se reú-nem e permanecem sentadas no ofurô, que tem mesmo esse conceito de relaxamento. Não é raro que quem está usufruindo do ofurô nessa situação, saia e role na neve e depois volte para a água quentinha”, conta.

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GARIMPO

Para flutuarUma amostra do que

há no mercado para

curtir em casa

Opções de banheiras e produtos para um banho perfumado e relaxante

não faltam. Algumas dicas para dar uma mãozinha na hora de es-colher a melhor maneira de apro-veitar essa imersão de relax.

BANHEIRAem acrílico Athenas,

da Aquaplás

www.aquaplas.com.br

BANHEIRAem acrílico com recorte

transparente na lateral

Potenza, da Mondialle

www.mondialle.com.br

BANHEIRApara imersão, de

acrílico ou fiber glass

Trieste, da Mondialle

www.modialle.com.br

BANHEIRAde hidromassagem

Georgia, da Roca

www.rocabrasil.com.br

SAIS DE BANHOda L Occitane

Tel: 0800.171272

www.loccitane.com.br

ÓLEO DE BANHOde amêndoa, da

L Occitane

Tel: 0800.171272

www.loccitane.com.br

Michele Médola

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Page 36: Swiss Park nº20

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ENTREVISTA

Administrar oé planejar a vida

tempoEspecialista afirma que a organização para o

alcance das metas pode começar de maneira bem

simples, apenas traçando um projeto de vida

Aqualidade de vida nun-ca foi tão debatida como nos dias de hoje.

Existe uma certa ‘síndrome da falta de tempo’. Quem nunca quis que o dia tivesse mais de 24 horas para cumprir todas as tarefas? Falta tempo para ativi-dades não menos importantes,

como almoçar com a família, sair com os amigos, praticar um esporte ou até mesmo o ócio. Gerenciar o tempo parece cada vez mais complicado dian-te da pressão no trabalho e das diversas atividades no campo pessoal. A Revista Swiss Park conversou com o psicólogo Aguinaldo Neri, consultor de

recursos humanos, professor e coordenador da área de espe-cialização da Pontifícia Univer-sidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Segundo ele, todos têm seus objetivos espe-cíficos e cabe a cada um refle-tir sobre a melhor maneira de administrar o próprio tempo. Com organização, priorização e bom senso é possível executar tarefas e atividades cotidianas de maneira responsável, saudá-vel e tranquila.

Janaína Nascimento

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Quem não tem um projeto de vida e, portanto, pouca clareza na lista de

prioridades, não negocia bem as demandas e o efeito

é sempre este:o tempo é curto

Se lembrarmos que a palavra “agenda” vem do latim, com sentido de conduzir, fazer e agir, con-cluiremos que nem todo mundo a usa como se deve. Uma agenda deve indicar os passos a se-guir para chegar aos objetivos e não uma lista de atividades demandadas por outras pessoas. Uma agenda de vida não é como a de médico, com uma sequência de consultas. O que deve pe-sar e orientar a elaboração de uma agenda não é o calendário, mas os objetivos pessoais. Quando ela é recheada de desejos, etapas, resultados a serem conseguidos e desafios, fica sob controle. Uma agenda que represente a vida, com boa qua-lidade, precisa harmonizar áreas como família, amigos, educação, trabalho, cultura, espirituali-dade, saúde e educação. Quando uma delas não está representada, as demais se desequilibram. Excesso de trabalho e agenda apertada nem sempre são problemas apenas de planejamento. Em alguns casos, a vida fora do trabalho é tão desinteressante que fica mais fácil a pessoa se esconder na atividade profissional.

Administrar a agenda de trabalho com a da vida pessoal é o comportamento mais indicado quando se fala em qualidade de vida. O que é preciso avaliar e pesar na hora de planejar essa agenda? Isso realmente é importante?

Com um cotidiano que parece cada vez mais agitado, as pessoas têm a sensação de que o tempo “encurtou”. O que está acontecendo?

Tenho observado que a falta de um projeto de vida interfere na lista de prioridades, dificul-tando decisões e escolhas. Aproveitar o tempo significa colocar naquele espaço de tempo as coisas que são mais importantes, pelos critérios escolhidos em seu projeto de vida. Basta meia hora de conversa com pessoas estressadas para perceber que elas fazem muitas atividades com baixa prioridade antes daquelas que realmente interessam. Quem não usa a agenda para mos-trar os caminhos que quer seguir, é levado a fazer coisas demais e nem sempre as mais ne-cessárias. Quem sabe o que é importante para si não abre mão deste tempo, prioriza o que quer e tem segurança para dizer não. Quem não tem um projeto de vida e, portanto, pouca clareza na lista de prioridades, não negocia bem as deman-das e o efeito é sempre este: o tempo é curto.

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ENTREVISTA

O tempo tem vários inimigos, mas eu des-taco aquele que é to-mado para fazer ati-vidades impostas ou com pouca prioridade como um dos princi-pais. Este inimigo é um grande “vampi-ro” que suga o tempo como se fosse san-gue. Para adminis-trar o tempo no am-biente de trabalho, o melhor planejamento de vida e de carreira é um dos principais antídotos. Uma pes-soa que tenha ativi-dades interessantes e criativas fora do ambiente de trabalho

não vai sacrificar isso por qualquer reunião. O inverso também é verdadeiro. Para quem tem uma qualidade de vida pobre fora do ambiente de trabalho, qualquer reunião é uma festa.

Quais os grandes inimigos do tempo? É possível administrar o tempo dedicado à vida profissional e à pessoal? De que forma?

Aproveitar bemo tempo é uma das

principais competências para a prevenção de estresse e melhoriada qualidade de vida

A gestão do tempo está ao alcance de todos ou é um privilégio de alguns?

O tempo é igual para todos. A diferença é que alguns o ocupam com o que é mais significativo e outros correm atrás do que aparece, ficam na defensiva, tentando atender a todos e a tudo. O tempo perdido é irrecuperável. Que nin-guém se engane com isso. A maneira de apro-veitar melhor o tempo é ter como preenchê-lo com coisas importantes na carreira e na vida pessoal. Em algumas empresas, dizer que o tempo é curto e que o dia deveria ter 32 horas ajuda a criar uma imagem de pes-soa esforçada, vitimi-zada e atuante. Em grande parte dos ca-sos, pode ser apenas falta de competência para definir priori-dades, negociar de-mandas, delegar ou simplesmente acei-tar os limites. Apro-veitar bem o tempo é uma das principais competências para a prevenção de es-tresse e melhoria da qualidade de vida.

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Grande parte dos trabalhadores vive sob intensa pressão tanto por resultados quanto por sobre-carga de informações, demandas familiares, so-ciais, espirituais. E-mail, smartphone, pagers, Ipad, notebook fazem com que os espaços de privacidade e autocontrole dos trabalhadores sejam decisivos para a qualidade de vida. Mais do que nunca, a existência de um projeto pesso-al poderá ajudar a definir o projeto de carreira, que apontará os limites e os caminhos e facilita-rá a definição de prioridades. Considero que esta seja a base dos processos de autogestão de vida e carreira. Não recomendo ingenuidade nesta par-te. É muito difícil que uma outra pessoa decida por mim o que é ou não prioritário. Outro gera-dor de dificuldades na autogestão é se esquecer que o fator tempo não se mede só em horas e semanas. Também em meses, anos, gerações e eras. As pessoas não ficam solteiras para sem-pre. Têm filhos, viram sogros e avós. Cada idade tem o seu prazer e a sua dor. Viver aos 40 como se fosse aos 20 costuma deixar marcas. Contex-tos em que tudo é emergencial ou “para ontem” costumam exigir dos trabalhadores decisões e escolhas a todo momento. Decisões exigem uma escala de prioridades bem definida.

Viver desreguladamente em ambientes de alta competitividade e exigência tem custos pesso-ais elevadíssimos. Uma das palavras mais usa-das nessas situações é estresse. Recomendo o desenvolvimento de algumas competências tan-to pessoais quanto gerenciais para aumentar as chances de uma pessoa transformar as pressões do ambiente de trabalho em resultados e não em doenças. Competências associadas ao planeja-mento, visão estratégica, comunicação, negocia-ção, delegação e trabalho em equipe são essen-ciais para este trabalho preventivo. Um gerente que não seja bom em planejamento pode passar um mês por ano no Tibete, mas continuará so-frendo com as pressões. Procurar ajuda técnica de um psicólogo ajuda muito, mas investir num projeto de vida com desejos e metas bem pesa-dos pode ser o grande diferencial.

Quais orientações o senhor pode deixar para que o leitor aproveite melhor seu tempo no trabalho e, consequentemente, na própria vida?

Como administrar a carreira de modo que continue a ser valorizada, sem sacrificar as demais atividades da vida? A falta de gestão da vida profissional e pessoal pode causar doenças psicológicas ou sintomáticas?

Um gerente quenão seja bom em

planejamento pode passar um mês por ano no Tibete, mas continuará sofrendo

com as pressões

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TURISMO

Carnaval para todos os gostos

Opções vão de hotéis

a festas de ruas que

são imperdíveis.

E ainda dá tempo

Achuva ou o sol escaldante não são empecilhos para o folião acostu-

mado a peregrinação das festas de Carnaval. Mas nem todo mundo

tem samba nos pés e quer chegar na quarta-feira de cinzas comple-

tamente cansado. Foi pensando nos perfis de roteiros para aproveitar o reinado

de Momo, que elegemos duas boas opções para quem quer descansar ou curtir

com a família e outra, para o folião nato: um autêntico Carnaval do interior de

São Paulo. Ainda dá tempo de fazer a sua reserva!

Preço do pacote: a partir de R$ 1.980,00 o casal (com café da manhã, almoço e 20% de desconto nos passeios).

Preço do abadá: a partir de R$ 450,00 (incluso acessos aos locais do evento à tarde e noite, todos os dias, bebidas, área de alimentação, banheiros e bares).

Preço do pacote: a partir de R$ 3.780,00 o casal (com café da manhã, almoço e jantar, mais a programação de lazer).

Família O Hotel Fazenda Mazzaropi, em Taubaté, a 211 km de Campinas, é a dica para curtir o carnaval em família. A fazenda pertenceu ao artista e cineasta Amácio Mazzaropi e abrigou os estúdios da PAM filmes. Oferece opções de lazer com piscina, lago com pedalinhos, quadras, bicicletas e, para as crianças, parque aquático feito sob medida. As atividades são monitoradas por profissionais. Para o Carnaval o pacote é de cinco dias, de 4 a 8 de março. Haverá concurso e desfile de fantasias e os hóspedes poderão sair no bloco esfarrapados, tradicional na cidade. Site: www.mazzaropi.com.br.

Sossego Para quem prefere contato com a natureza e tranquilidade, a cidade de São Francisco Xavier, no Vale do Paraíba, a 227 km de Campinas é uma boa pedida. A estadia fica por conta da Pousada Equilibrium, que tem um parque repleto de trilhas que levam às grutas e cachoeiras, tirolesas, rapel, passeio a cavalo. A simples apreciação do amanhecer, do pôr do sol ou do luar trará o descanso tão procurado. Para o Carnaval, o pacote vai de 5 a 8 de março. No dia 7 de março, a programação especial terá uma noite gastronômica com música, relembrando as marchinhas de carnaval. Acesse: www.portaldoequilibrium.com.br.

Agito O bloco Ôba é uma boa opção para quem gosta de agitação. Tradicional em Votuparanga, a 432 km de Campinas, a festa começa na sexta-feira e só termina na terça. São dois períodos: um “esquenta” à tarde, na pista do recinto de exposições Pres.Costa e Silva, e a atração principal, à noite, na mega estrutura montada na av. Ângelo Bimbato. Para participar é preciso adquirir o abadá que dá direito a entrada aos dois eventos. Destaque para shows em trio elétrico, bebidas inclusas, praça de alimentação e banheiros, indispensáveis! Informações: www.blocooba.com.br.

Talita Mollar

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SAÚDE

Sol demais!E agora?

Depois do excesso de raios

ultravioleta, é preciso cuidar de pele

para minimizar os danos

No calor, doura, doura... Passa do tempo, está tostando! Poderia bem

ser um prato assando no forno, mas é o que os ávidos por sol, não raramente, deixam acon-tecer quando estão estirados à beira de uma piscina ou nas areias da praia. Depois de horas sob escaldante luminosidade, a pele cobra. Resultados nem um pouco agradáveis surgem de maneira imediata. Verme-

lhidão, ardência, descamação, bolhas, manchas e ainda há as consequências futuras, que não são visíveis, como envelhe-cimento precoce e aumento da chance de adquirir câncer de pele. Apesar de todas as reco-mendações, mais que propaga-das, como usar protetor solar e reaplicá-lo a cada duas horas, esconder-se sob guarda-sol, sair do sol nos horários de pico – das 10h às 15h –, usar ócu-los, chapéu e por aí, há quem

se deixe ficar por um tantinho a mais sob efeitos dos raios ul-travioleta. Estrago feito, o que fazer? “O mais importante de-veria ter sido evitar a situação. Porém, se ocorreu, alguns cui-dados devem ser tomados. Por exemplo, compressas ou banho de imersões em água fria, per-manecer em ambientes frescos e ventilados e uso de loções fi-nas e fluidas sobre a pele”, avi-sa a dermatologista Aparecida Machado de Moraes, professora da disciplina de Dermatologia da Faculdade de Ciências Mé-dicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Michele Médola

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A pele está

“uma pimenta”!

A linguagem figurada faz jus ao estado em que a pele se en-contra depois do excesso de sol. Primeiramente, explica a der-matologista Aparecida Machado de Moraes, se a pele estiver com uma área queimada extensa e dolorida demais, deve-se procu-rar um médico para lançar mão de um anti-inflamatório tópico, para aliviar a sensação de dor.

“Evitar o uso indiscriminado de produtos na pele, sobretudo os muito espessos e gordurosos, pois podem aumentar a quei-madura e promover irritações”, explica a médica.Quando a queimadura está acentuada, bolhas surgem na pele e, de acordo com a pro-fessora, é difícil evitá-las. No dia a dia, a pele descama natu-ralmente, de forma discreta e contínua, mas quando há essa

exposição exagerada ao sol ou queimadura solar, essa desca-mação é proporcional ao grau de agressão que a pele sofreu. Um método caseiro que alivia a ardência é o uso do amido de milho, a popular maisena. Segundo a médica, os banhos, com compressas frescas, uti-lizando maisena com água, de fato diminuem a inflamação da pele e, consequentemente, ali-viam o mal-estar.

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SAÚDE

Manchas

Proteger ainda é o melhor

O mal que

não é visto

Não arde, não dói, mas estra-ga a pele e fica aparente com a exposição ao sol: as famige-radas manchas. Sejam escuras ou claras, surgem por causa do sol. De acordo com a dermato-logista, as escuras podem ser atenuadas se os devidos cuida-dos passarem a ser tomados a partir de então. A medida é co-nhecida e mais uma vez reco-mendada: rigorosa proteção do

Além das queimaduras de pele, manchas, bolhas, ardência, tendência ao câncer de pele, a pele sofre alguns efeitos que não são visíveis num primeiro momento, mas estragam as camadas mais profundas, com resultados que surgem no futuro. Futuro nem tão distante. “As alterações celulares podem se manifestar mais tar-de. O colágeno, as fibras elásticas e ou-tras estruturas, vão se degenerando e se tornarão visíveis. Geralmente, irreversí-vel”, alerta a dermatologista Aparecida.

• Evitar exposição solar entre 10h e 15h;• Consultar índice de radiação ultravioleta nos boletins meteorológicos;• Usar roupas leves, chapéus, óculos de sol;• Proteger-se sob sombras naturais;• Proteger-se sob guarda-sol que tenha tecido de trama espessa;• Aplicar protetor solar, com no mínimo FPS 30, a cada duas horas. Se entrar na água, passar antes;• Passar protetor labial.

sol. As manchas escuras persis-tentes ou que não foram ameni-zadas podem ser tratadas com medicamentos de uso tópico ou peelings, recomendados e apli-cados por dermatologistas. Já as manchas claras, chama-das de sardas brancas, não se alteram com a proteção pós-sol. “Uma vez que surgem, pouco se pode fazer para melhorá-las”, diz a dermatologista.

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OPINIÃO DO ESPECIALISTA

André Deeke Sasse é médico oncologista do Hospital das

Clínicas da Unicamp e do Instituto do Radium de Campinas.

Também coordena o laboratório de pesquisa Cevon (Centro

de Evidências em Oncologia), vinculado à Unicamp.

Apesar de muito comuns, as neoplasias (tumores) de pele são pouco divulga-das, e às vezes tratadas com desdém

por muitos médicos, devido às baixas taxas de mortalidade associadas a grande parte delas. Os tipos mais frequentes são chamados de car-cinoma basocelular e carcinoma epidermóide. Mas o tipo de câncer de pele mais temido é o melanoma, que apresenta características pe-culiares. No entanto, ele é um dos tipos menos comuns de câncer de pele (aproximadamente 5%), porém é o mais perigoso. A doença se ori-gina nos melanócitos, as células que produzem melanina que dão a cor ou o “bronzeado” da pele. O melanoma ocorre mais frequentemente no tronco de homens brancos (e que se quei-mam facilmente no sol) e nas pernas de mulhe-res brancas. Mas é bom acrescentar que pessoas com pele morena também podem desenvolver melanoma e outras áreas do corpo também po-dem ser acometidas.

Todos os tipos de câncer de pele surgem, geral-mente, em superfícies da pele que sofreram mui-to tempo com exposição crônica ao sol. O bron-zeamento artificial também aumenta o risco. Dependendo da exposição aos raios ultraviole-ta, estima-se que este tipo de câncer ocorra em uma a cada cinco pessoas que atinjam 60 anos. Ninguém quer ter câncer de pele, claro! Mas é importante alertar que este é o tipo de câncer que tem maior taxa de cura, atingindo quase 100% nos casos iniciais. E, por isso, a taxa de mortalidade é muito baixa. Portanto, detecção precoce é a palavra-chave! Deve chamar a aten-ção qualquer alteração da pele, como cicatriz ou mancha que muda de tamanho, cor, superfície ou espessura. Também deve ser sinal de alerta as manchas avermelhadas que não desaparecem em pelo menos três semanas e, principalmen-te, os pontos ou manchas na pele que possam coçar, doer ou sangrar. Particularmente, qual-quer alteração em uma mancha pigmentada previamente existente, pode indicar o desenvol-vimento do melanoma. É importante a avalia-ção do próprio corpo, tendo em vista a regra do “ABCD”: A - Assimetria; B - Bordas irregulares; C - Variação de cor na mesma mancha; D - Diâ-metro maior do que seis milímetros.

Você realmente sabe oque é câncer de pele? André Deeke Sasse

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GIRO POR CAMPINAS

Pelas ruas e avenidas,o legado deCarlos Gomes

é preservado

Moedas e NotasAs moedas de 300 contos de reis

(1936-1937) e as notas de 5.000 cru-

zeiros (1993), também homenagea-

ram o compositor.

O GuaraniA ópera mais famosa de Carlos Go-

mes, O Guarani, é a abertura do pro-

grama “A voz do Brasil”, transmitido

diariamente a partir das 19h, nas

principais rádios do País.

Anova entrada para Campinas e acesso ao Swiss Park – o viaduto em frente ao complexo urbanís-tico - é identificado pelo nome do ilustre maestro e compositor Antônio Carlos Gomes. Homena-gem justa, o campineiro é responsável pela maior projeção do nome da cidade no exterior. Não

é a toa que dentre calçadas e avenidas esteja tão presente em parques e praças. Seja num busto quase anônimo ou em coretos já não tão utilizados no decorrer das décadas, Campinas homenageia o maestro num misto de passeio cultural com preservação arquitetônica que muitas gerações desconhecem.

Talita Mollar

Praça Antônio PompeoLocalizada no centro de Campinas (Rua

Barão de Jaguara), encontra-se o monu-

mento-túmulo de Antônio Carlos Gomes.

Sobre sua lápide está a estátua em bron-

ze do maestro “regendo” uma das regiões

mais movimentadas da cidade (foto abai-

xo). A obra é de 1905 e esculpida por Ro-

dolfo Bernadelli. Alguns registros infor-

mam que na cerimônia de inauguração

estavam presentes diversas personalida-

des, dentre elas, Santos Dumont.

Museu Carlos Gomes (CCLA)O Museu Carlos Gomes, fundado em 1954

por José de Castro Mendes, fica dentro

do Centro de Ciências, Letras e Artes de

Campinas (CCLA). Há cartas manuscri-

tas enviadas e recebidas pelo maestro,

batutas utilizadas em apresentações,

medalhas, bustos, selos, partituras, no-

tas de cinco mil cruzeiros com a imagem

dele, tinteiros, harpa de 1891, um piano

de 1854, entre outros. O museu funciona

na Rua Bernardino de Campos, 989, no

centro. Tel. (19) 3231.2567.

Largo do ParáO antigo Largo do Tanquinho recebeu o

nome de Largo do Pará em 1896, ano em

que faleceu o maestro. O nome “Pará” é

uma homenagem ao local de seu faleci-

mento. São 9.930 metros quadrados de

área, em um tradicional parque, com co-

reto, chafariz e playground.

Praça Carlos GomesLocalizada na avenida Irmã Serafina, a

praça recebeu o nome do maestro em

1880. Era utilizada na época por lava-

deiras que estendiam roupas pelo ca-

pinzal, depois de lavá-las no chafariz da

praça. Hoje, é uma das áreas de lazer no

centro de Campinas.

Escola Estadual Carlos GomesFundada em 1902, era Escola Comple-

mentar de Campinas. No centenário do

compositor campineiro, em maio de 1936,

passou a se chamar Escola Normal Car-

los Gomes. Em dezembro de 1951, mu-

dou para Instituto de Educação Carlos

Gomes. Atualmente é a Escola Estadual

Carlos Gomes, uma das mais tradicionais

em ensino público fundamental e médio.

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GASTRONOMIA

telhaPeixe naReceita fácil de executar mas leva

duas horas de peparo. O resultado

agrada todos os paladares

Nos fins de semana, a fumaça cheirosa no quintal de casa indica

que mais uma receita apetitosa está saindo do forno a lenha do agrimensor Jorge Luís Siquei-ra. Há três meses morando no Luzern, um dos seus grandes deleites é cozinhar para a fa-mília e os amigos, que esperam ansiosos ao redor da mesa. A churrasqueira e o forno a le-nha projetados para a casa, são os xodós para ele. Uma das receitas que ele mais aprecia preparar é o abadejo na telha. “Gosto de reunir. Essa casa é

Receita deJorge Siqueira

MORADOR DO LUZERN

uma festa, porque posso apro-veitar bem o espaço externo, cozinhando, reunindo o pesso-al. A receita do abadejo na te-lha aprendi a preparar há dois anos. Aprendi de tanto comer peixe no Litoral, adoro”, conta Jorge. Ele diz que sempre que ia a Ubatuba ou em restauran-tes especializados em peixes, observava o prato para desco-brir como era preparado. “E as-

sim passei a testar em casa e a encontrar a melhor maneira de fazê-lo”, diz. Na casa azul do Luzern, a mesa externa fica posta e os con-vidados aguardam o prato do dia, geralmente sábado ou do-mingo. Jorge conta que, embo-ra seja relativamente fácil de executar, o peixe na telha leva cerca de duas horas de prepa-ro. “Por isso tem de ser nos fins de semana, sem pressa”, diz. O abadejo do Jorge é acompa-nhado por arroz à grega e serve bem três pessoas. No entanto, sempre é necessário mais de uma receita para dar conta de satisfazer os afoitos apetites. O fogo não para de crepitar no forno a lenha, mas Jorge diz que é possível preparar o pei-xe na telha, mesmo que tenha apenas fogão a gás. A telha para o peixe, ele comprou em Pedreira, mas avisa que tam-bém é possível fazer sem, caso

Michele Médola

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Forno a lenha

especialmente projetado

é elemento importante

na preparação do prato

O peixe na telha é prato brasileiro, considerado típico da re-gião Centro-Oeste, muito encontrado na culinária do Estado de Goiás. Diz-se que o prato foi criado por um homem cha-mado Bariani Ortencio, em Goiânia. Em 1978, ele teria visto umas amostras de telhas numa cerâmica da cidade e sugeriu a um restaurante especializado em peixes que fizesse uma peixada e servisse na telha. O teste teria sido feito na casa do próprio Bariani Ortencio. O prato foi servido e aplaudido por vários intelectuais convidados. Após a implantação do peixe na telha no restaurante, a receita se disseminou para outras casas de São Paulo e caiu no gosto público. Na região Centro-Oeste, o prato é preparado com peixe de água doce, como pintado ou surubim. Nas demais regiões do Brasil, como nos estados do Sudeste, a receita leva peixe de água salgada, sendo o abadejo o mais utilizado.

O que se diztenha deixado com muita água na boca. “Pode usar a forma de bolo furada no meio e colocar as fatias em pé”, diz.E não é só. O abadejo na telha é apenas um dos pratos de des-taque desse cozinheiro. Já teve até rodízio de pizza em casa, no forno a lenha. “A família se reuniu. Um preparava a pizza na cozinha e outro colocava no forno. Era rapidinho, saía uma atrás da outra”, conta.

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GASTRONOMIA

INGREDIENTES

RECEITA

ONDE COMER O PEIXE NA TELHA

PREPAROIDALVO´S PEIXES E FRUTOS DO MAR

CAMBUQUIRA

CASA DA MOQUECA

Rua Erasmo Braga, 235 - Bonfim. Tel. (19) 3242.0474.

Rua Heitor Penteado, 1407 - Joaquim Egídio. Tel. (19) 3298.6299.

Rua Maria Ferreira Antunes, 123Barão Geraldo. Tel. (19) 3289.3131Rua Mogi Guaçu, 1.246 - Chácara da Barra. Tel. (19) 3294.7854 e Rua Sampainho, 336 - Cambuí.Tel. (19) 2121.3798.

• 1 kg de filé de abadejo• 1 colher (sopa) de sal rasa• 1 batata grande fatiada• 1 tomate caqui fatiado• 1 cebola grande fatiada• 1 pimentão vermelho fatiado• 1 pimentão amarelo fatiado• 200 ml de leite de coco• 200 ml de azeite de dendê

Corte o filé em três fatias, tempere apenas com sal e deixe descansar enquanto corta os demais ingredientes. Montagem: na telha, coloque, em pé, uma fatia de batata, outra de tomate, cebola, peixe, pimentão e sempre intercale. Repita a sequência até terminar. Despeje o leite de coco e o azeite de dendê por cima e cubra com papel alumínio. Leve ao forno a lenha ou a gás a 260º C por 1h40. Mantenha o papel alumínio até o final. Serve três pessoas.

Leva filé de abadejo, intercalado com rode-las de batatas, cebola e pimentões. É um prato rústico, feito dentro da telha e levado ao forno. Desta forma o peixe incorpora o sabor e o perfume característico do prato. Segundo Idalvo Camargo de Matos, proprie-tário, o restaurante prepara e assa o peixe na própria telha. (Somente sob encomen-da). Aberto de terça-feira a sábado para almoço (11h30 às 14h; no sábado, o horário é estendido para as 16h) e jantar (18h30 às 23h). Aos domingos, aberto somente para o almoço (11h30 às 16h).

A receita leva abadejo, molho de tomate, cebola, camarão, azeite de dendê, leite de coco, coentro, cebolinha e salsa. O segre-dinho do prato é um toque sutil de noz moscada ralada. Aberto para o jantar de quinta-feira a domingo, das 20h às 23h30, e aos sábados e domingos para o almoço, das 12h às 17h30.

É um prato cozido e apenas servido na te-lha. Leva abadejo com molho de tomates, batatas cozidas, azeitonas verdes, ceboli-nha e camarões médios. Aberto de segun-da a sábado, das 11h às 23h, e aos domin-gos, até às 22h.

Carolina Pimentel

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Bret

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