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sustentabilidade A CELESC EM 2008 | RELATÓRIO

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sustentabilidadeA CELESC EM 2008 | RELATÓRIO

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Em 2008, vários fatores externos influenciaram os resultados da Celesc, tornando, inclusive, o último trimestre do ano muito desafiador para a Empresa. Dois desses fatores, entretanto, tiveram maior importância sobre a performance corporativa.

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UM DESSES FATORES que influenciaram decididamente a performance da Celesc em 2008 foi o revés no mercado financeiro, a partir de setembro, pelo agravamento da crise nos Estados Unidos e por sua consequente reper-cussão em escala mundial, com o recuo do consumo e do crédito.

Outro fator muito significativo foram as enchentes e os deslizamentos de novembro que se abateram sobre Santa Catarina, principalmente o Vale do Itajaí, segundo maior parque industrial catarinense. O desastre afetou parte fundamental da cadeia produtiva do Estado, com a paralisação dos dois prin-cipais portos e o comprometimento de trechos importantes da malha viária do Litoral Norte e da Grande Florianópolis.

A região mais atingida – Blumenau e municípios vizinhos – possui parti-cipação fundamental no mercado da Celesc, ocupando historicamente a pri-meira posição no ranking de consumo faturado, fato que se repetiu no mês de dezembro, mesmo com o desastre.

Apesar dos danos à infraestrutura, sete dias após o auge do desastre, 95% do sistema elétrico da região tinha sido recuperado emergencialmente, e o conserto da rede de baixa tensão (os pontos de medição propriamente ditos) estava em pleno andamento. Tudo isso só foi possível em virtude do esforço incansável de centenas de celesquianos na linha de frente, além de tantos ou-tros que se juntaram ao mutirão de trabalho nos bastidores.

Além dos fatores externos, atuar no Setor Elétrico nacional, hoje, exige novas habilidades das empresas, que precisam comprovar efetiva competi-tividade na distribuição de energia elétrica, sob o risco de sofrerem penali-zação da Agência Reguladora, e pela concorrência mercadológica, na área da geração. Assim, para se adequar às novas regras, em outubro de 2006, a Empresa promoveu a desverticalização de suas atividades com a criação da Celesc holding e duas subsidiárias integrais: a Celesc Geração S.A. e a Celesc Distribuição S.A.

Em 2008, a Celesc Geração, mais estruturada, abriu chamada de investido-res interessados em parcerias para novos empreendimentos visando ampliar o parque de geração própria e investir em projetos de energia renovável com fonte hidráulica, eólica e/ou biomassa.

Contratempos vencidos, ano proveitoso.

Eduardo Pinho MoreiraDiretor Presidente

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A Celesc Distribuição, por sua vez, passou pelo seu segundo processo de Revisão Tarifária. Realizado pela ANEEL a cada quatro anos, o processo visa estabelecer uma tarifa justa para os consumidores e investidores e estimular o aumento da eficiência e da qualidade do serviço de distribuição de energia elétrica na área de concessão. A Revisão teve bons resultados, pois foram ob-tidas algumas conquistas significativas, como o reconhecimento do volume de investimentos até a próxima revisão e o total dos ativos. Também merece destaque o reconhecimento das projeções de mercado e dos valores reais das perdas elétricas. O único ponto de dificuldade refere-se a custos operacionais que ainda estão acima dos valores regulatórios apontados pela ANEEL na Empresa de Referência. A Celesc Distribuição busca a adequação, tendo cria-do, no começo de 2009, uma Superintendência para atender especificamente os assuntos de âmbito regulatório.

Na parte administrativa e tecnológica, a Celesc Distribuição passou por diversas mudanças que modernizaram as práticas corporativas, propiciando fluxo mais ágil de informações e, por decorrência, melhor atendimento aos nossos clientes.

Os investimentos na área técnica resultaram na melhoria dos indicadores de qualidade do serviço prestado e em benefício para mais de 50 mil famílias em todo o Estado, que passaram a contar com energia elétrica em suas casas.

Outros avanços importantes ocorreram na área de meio ambiente. Entre os principais, pode-se destacar: a obtenção das licenças ambientais de operação (LAOs) de 2.820km de redes e 115 subestações do sistema elétrico, adiantando-se à própria exigência legal; a assinatura como empresa âncora do Supply Chain Leadership Collaboration (Colaboração na Liderança da Cadeia de Produção - SCLC), que integra o Projeto Internacional de Divulgação do Carbono – CDP, formado por entidades que se preocupam com o risco financeiro associado às mudanças climáticas; e a parceria com a UNESCO como um dos membros do Official Partners of the Planet Earth, que tem por missão reconhecer a va-lidade de múltiplos aspectos na conservação e no uso dos recursos naturais e no combate à pobreza, bem como divulgar as ações realizadas em prol da sustentabilidade. Atualmente, o grupo é formado por 36 empresas selecionadas diretamente pela UNESCO, das quais apenas duas são brasileiras: Celesc Dis-tribuição e Cemig.

Os projetos de responsabilidade social, que têm como premissa a inclusão social e a geração de renda, continuaram a se destacar na sociedade. Na 5ª

A Empresa investiu mais para aprimorar a confiabilidade dos seus serviços, trabalhando no combate às perdas comerciais com o uso de metodologia específica para esse fim, e na me-dição automatizada, que conta com a tecnologia PLC – Power Line Communications – para enviar e receber informações pela própria rede de distribuição, facilitando o monitoramento do sistema elétrico e a medição do consumo.

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edição da Pesquisa de Responsabilidade Social Empresarial da Região Sul, a Empresa recebeu menção pelo projeto Energia do Futuro, que trata do apro-veitamento de materiais descartáveis para a confecção de aquecedores solares em comunidades de baixa renda e instituições sociais. Foi a terceira vez con-secutiva que a Empresa apareceu entre os destaques da Pesquisa. Além disso, outro projeto de grande abrangência e expressiva relevância teve início. O Sou Legal, Tô ligado, desenvolvido com recursos do Programa de Eficiência Energética, promove o uso racional da energia elétrica em comunidades de baixo poder aquisitivo, com ações simultâneas de inclusão social e eficiência energética: a regularização de ligações clandestinas, a reforma de instalação elétrica interna e à normalização do padrão de entrada da energia elétrica, a instalação de aquecedores solares e lâmpadas mais econômicas, além de ações educativas nas próprias comunidades. Ao todo, 96 comunidades estão sendo beneficiadas pelo projeto, atingindo uma população de 35 mil famílias. Especial ênfase deve ser dada ao processo empreendido para habilitação à certificação internacional SA8000, que trata especificamente dos requisitos necessários para as corporações implantarem políticas de responsabilidade social em atendimento a diversos princípios firmados em convenções interna-cionais dos direitos dos trabalhadores.

Todo esse empenho rumo à sustentabilidade tem sido amplamente reco-nhecido pelos consumidores, pela mídia segmentada e pela própria socieda-de. A Celesc acumula prêmios e menções honrosas que denotam o prestígio de sua marca institucional.

Nas pesquisas de satisfação do cliente, o desempenho da Empresa tem-lhe assegurado sucessivas premiações em âmbito nacional e latino-america-no, como são os casos do prêmio IASC, na categoria Melhor Distribuidora do Sul, concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica, do prêmio de Melhor Distribuidora do País na Avaliação do Cliente, concedido pela Asso-ciação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica, e do prêmio CIER, categoria Ouro, concedido pela Comissão de Integração Energética Regional.

Os detalhes da nossa história no último ano estão nesse relatório. Mas os dados e as informações expressam mais que a dedicação e o esforço de todos celesquianos para cumprir a nossa missão. Eles transcrevem capítulos da construção diária de uma rede de luz que ilumina Santa Catarina e nos faz acreditar, intensamen-te, em novos (e bons) tempos!

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A Celesc holding 11Perfil Corporativo 11 Mercado de Atuação 13As Subsidiárias Integrais 13

Celesc Distribuição S.A. 13Celesc Geração S.A. 13

Empresa Controlada 14Companhia de Gás de Santa Catarina 14

Outras participações 14Empresa Catarinense de Transmissão de Energia 14Dona Francisca Energética S.A 15Usina Hidrelétrica Cubatão S.A. 15Companhia Catarinense de Água e Saneamento 15

Governança Corporativa 16Conselho de Administração 17Conselho Fiscal 17Diretoria Executiva 18Conselho de Consumidores 18

Atuação em 2008 19Desempenho no Mercado de Capitais e Relações com Investidores 19Desempenho Econômico-Financeiro 20

Destaques do Ano 22Nova Carteira ISE – Bovespa 22Melhores Companhias do Mercado Financeiro 22Maiores Empresas da América Latina 22Seminário Interno de Relações com 23 Investidores e mercado de capitaisGrandes Empresas do País 23Homenagem da Bovespa 23

A Celesc Geração 24Histórico 25Atuação em 2008 27

A Celesc em 2008

Princípios e Valores

› Satisfação de clientes, acionistas, colaboradores e fornecedores › Confiabilidade com todos os públicos com os quais se relaciona › Qualidade de vida, dos processos e resultados › Ética › Transparência › Profissionalismo › Responsabilidade social e ambiental › Segurança e qualidade de vida

VisãoSer a melhor empresa nos seus negócios, reconhecida por seus resultados, mantendo-se pública e competitiva.

MissãoAtuar de forma rentável no mercado de energia, serviços e segmentos de infra-estrutura afins, promovendo a satisfação de clientes, acionistas e empregados, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

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A Celesc Distribuição 31Atuação em 2008 32Gestão empresarial 32

Destaques do Ano 332º. Processo de Revisão Tarifária 33Programa Orçamento Base Zero 33Programa INOVA – Sistema Integrado de Gestão Empresarial 34Projeto de P&D sobre Perdas Elétricas 34Parceria com UNESCO – Programa Planet Earth 34Coordenação Estadual do GesPública 35Habilitação à Certificação SA8000 35

Destaques na Mídia 36Recuperação da inadimplência 36Maiores Empresas da América Latina 36Grandes Empresas do País 36Melhores & Maiores do País 37

Desempenho operacional 38Universalização 40

Gestão Comercial 41Gestão do Atendimento 41Os segmentos de mercado 42

Programa de Eficiência Energética 43Destaques do Ano 44

Sou Legal, Tô Ligado! 44Eficientização dos sistemas de iluminação pública municipais 44Banho de Sol III 44Programa de Consumo Inteligente de Energia 44Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (P&D) 45Projetos do Fórum Celesc P&D 2008 45

Índices de Satisfação do Consumidor/Cliente 46Prêmios Recebidos 47

Prêmio CIER – Categoria Ouro 47Prêmio Abradee – Melhor Distribuidora na Avaliação do Cliente 47Prêmio IASC ANEEL 2007 – Região Sul 47

Destaques do Ano 48Portal Grandes Clientes 48Sistema Automatizado de Medição – SAM 48

Gestão Social 50Indicadores Sociais Internos 50

Destaques do Ano 54Acordo Coletivo de Trabalho 54Projeto Piloto da Gestão do Trabalho Seguro 54Oficinas de Gestão de Clima 54

Indicadores Sociais Externos 55Clientes/Consumidores 55Fornecedores 55

Comunidade 56Os principais Projetos Sociais desenvolvidos na Comunidade 56Outros projetos desenvolvidos 58Destaques do Ano 60

Prêmio de Gestão Pública 60Pesquisa de Responsabilidade Social – Região Sul 60

Governo e sociedade 61

Gestão Ambiental 62Destaques do Ano 64

Licenciamento (LAOS) de Redes e Subestações 64Protocolo de Gestão do Verde Urbano 65Prêmio Fritz MÜller 65Âncora da Cadeia do CDP 65

Demonstrações Contábeis 67Balanço Social 69Demonstrações Contábeis Controladora 70Balanço Patrimonial 70

Demonstração dos Resultados 72Demonstração dos Fluxos de Caixa 73Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 74Demonstração do Valor Adicionado 75

Demonstrações Contábeis Consolidado 76Balanços Patrimoniais 76Demonstração dos Resultados 78Demonstração dos Fluxos de Caixa 79Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 80Demonstração do Valor Adicionado 81

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 821. Informações Gerais 822. Ambiente Regulatório 823. Bases de Preparação das Demonstrações Contábeis 824. Principais Práticas Contábeis 825. Efeitos da Adoção da Lei Federal no 11.638/07 836. Demonstrações Contábeis Consolidadas 837. Numerário Disponível e Aplicações no Mercado Aberto 838. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 839. Títulos a Receber 8410. Tributos a Compensar 8411. Estoque 8412. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 8413. Ativos e Passivos Regulatórios 8514. Outros Créditos 8515. Contas a Receber do Estado de Santa Catarina 8516. Investimentos Temporários 8617. Investimentos Permanentes 8618. Imobilizado 8619. Intangível 8720. Empréstimos, Financiamentos e Encargos de Dívidas 8721. Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC 8722. Fornecedores 8823. Taxas Regulamentares 8824. Entidade de Previdência Privada 8825. Benefícios Pós-Emprego 8826. Tributos e Contribuições Sociais 8827. Programa Parcelamento Especial - PAES 8928. Obrigações Estimadas 8929. Outras Contas a Pagar 8930. Provisões para Contingências 8931. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 8932. Patrimônio Líquido 8933. Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica 9034. Outras Receitas Operacionais 9035. Custo do Serviço e Despesas Operacionais 9036. Receitas e Despesas Financeiras 9137. Instrumentos Financeiros 9138. Transações com Partes Relacionadas 9139. IRPJ e CSLL Taxa Efetiva 9240. Outros Resultados 9241. Seguros 9242. Demonstrações Contábeis Segregação por Atividades 9243. Resumo das Diferenças entre as Práticas Contábeis Adotadas 95 no Brasil (Princípios Contábeis Brasileiros) e o U.S. GAAP.44. Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição S.A. 96Parecer dos Auditores Independentes 97Manifestação do Conselho De Administração 97Parecer do Conselho Fiscal 97

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A Celesc holdingA Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. reestruturou-se formalmente em 2006 em atenção ao marco regulatório do Setor Elétrico nacional, transformando-se na Celesc holding que controla duas subsidiárias integrais: a Celesc Geração S.A. e a Celesc Distribuição S.A.

CelescCentrais Elétricas deSanta Catarina S.A .

CelescGeração100%

CelescDistribuição

100%

SCGÁS

51%

ECTE |20,00%

D. Francisca |23,03%

CASAN |15,76%

Cubatão |40,00%

H O L D I N G

Outros

Perfil CorporativoO GRUPO CElESC zela pelo compromisso de manter relação de transpa-rência com todos os seus stakeholders investindo, continuamente, em práticas de gestão voltadas à melhoria da eficiência e ao profissionalismo.

A Celesc holding detém o controle acionário da SCGÁS e possui partici-pações importantes na Empresa Catarinense de Transmissão de Energia Elé-trica – ECTE, na Dona Francisca Energética S.A. – DFESA, na Companhia Catarinense de Água e Saneamento – Casan, e na Usina Hidrelétrica Cubatão S.A., além de outras, com menor destaque (vide organograma abaixo).

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A criação da Celesc está diretamente ligada ao esforço do Governo do Estado para fortalecer o desenvolvimento social e econômico de Santa Ca-tarina. Fundada em 9 de dezembro de 1955, visava principalmente atender a crescente demanda energética gerada pelo incremento da atividade industrial catarinense. No início, funcionava de forma similar a uma holding, sendo responsável pelo planejamento do sistema elétrico. Aos poucos, passou a in-corporar as empresas regionais de energia elétrica viabilizadas pela iniciativa privada, interligando-se ao Sistema Elétrico Nacional. A iniciativa permitiu viabilizar o atendimento requerido pelo setor econômico de então.

O histórico desse modelo de gestão inovador e eficiente inicia em 1997, com a participação de consumidores, acionistas e empregados da Empresa. O resultado desse esforço comum serviu como base para aprovação pela As-sembléia Legislativa, em 2002, de um Novo Modelo de Gestão para a Celesc, fundamentado nos princípios de profissionalização e governança corporativa, incluindo mais transparência de informação e extensão de direitos aos sócios minoritários, além de promover blindagem política às decisões empresariais.

A adoção desse novo modelo permitiu à Empresa estrear o Nível II de Governança Corporativa da Bovespa, tornando-se a primeira a assumir pu-blicamente esse compromisso. Em 2006, a Celesc adaptou sua gestão ao modelo preconizado pela legislação do Setor Elétrico nacional, promoven-do a separação formal das atividades de distribuição e geração, ou seja, formalizou a desverticalização corporativa.

As últimas cinco décadas consolidaram a Celesc como uma das mais bem conceituadas empresas do Setor Elétrico nacional. A empresa de distribuição de energia atua em um mercado pródigo, com crescimento tradicionalmente acima da média nacional, e o segmento de geração desenvolve planos promissores para ampliação e diversificação do seu parque gerador com projetos em diversas re-giões do Estado.

O histórico da Empresa atesta as suas sólidas bases corporativas, que se refletem no reconhecimento dos consumidores, em virtude da qualidade dos serviços prestados, e da sociedade, em decorrência dos esforços realizados em prol da sustentabilidade no seu contexto de atuação.

Após cinquenta e três anos de história, tendo passado por várias mudanças ao longo das décadas, às quais se agregam as recentes alterações estruturais do Setor Elétrico Brasileiro, a Celesc re-nova-se para atuar sob modelo de gestão que visa garantir con-fiabilidade e qualidade de serviços e manter-se competitiva no novo cenário regulatório.

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Mercado de AtuaçãoSAnTA CATARinA ocupa pouco mais de 1% do território brasileiro (95,4 mil km²), mas é responsável por 4% do PIB nacional. Sua formação cultural é bastante diversa: portugueses, africanos, índios, alemães, italianos, ucrania-nos, poloneses, tiroleses. Essa herança cultural está delineada na arquitetura, gastronomia, folclore, religião e manifestações artísticas.

A agricultura forte, baseada em minifúndios rurais, agrega forças com o quarto maior parque industrial do País. A malha rodoviária, com boa capila-ridade, atende às necessidades logísticas das atividades econômicas da rede hoteleira e indústrias de grande porte às milhares de pequenas empresas que se espalham pelo Estado.

A produção industrial é exportada para 190 países de todos os continentes. Nas últimas décadas, Santa Catarina mais que triplicou sua economia, e os índices de qualidade de vida estão entre os melhores do País, comparáveis aos de países desenvolvidos.

O Estado oferece surpreendente diversidade de atrativos turísticos e cultu-rais, durante todo o ano. Em seus 560 quilômetros de costa existem mais de 500 praias e, no interior, a paisagem alterna serra, campos, centros urbanos e geografia exuberante: montanhas, cânions, vales sinuosos, rios e centenas de cachoeiras no trecho mais preservado de Mata Atlântica do País.

Nos últimos anos, a atividade turística teve um grande crescimento com os constantes incentivos e investimentos do setor público e privado em in-fraestrutura e logística de operação. Atualmente, o Estado dispõe de mais de 275 mil leitos para hospedagem. Com isso, os números do fluxo turístico podem alcançar 10 milhões ao ano, ou seja, quase o dobro da população do Estado, que é de 5,9 milhões de habitantes.

As Subsidiárias Integrais

Celesc Distribuição S.A.A Empresa presta serviços de distribuição de energia elétrica em 91,8% do território catarinense para mais de 2,2 milhões de unidades consumidoras. Sua área de concessão se estende por 262 municípios de Santa Catarina, além do município de Rio Negro, situado no Paraná. Também distribui energia elétrica para quatro concessionárias e 11 permissionárias, responsáveis pelo atendimento aos demais municípios catarinenses.

Celesc Geração S.A.A subsidiária de geração possui 12 usinas que somam potência total de 82,62MW. Atualmen-te, a Empresa investe na repotencialização do parque gerador e na formação de parcerias para viabilizar projetos de construção de novas usinas e diversificação da matriz energética de Santa Catarina. Estudos em andamento projetam ampliar em 94,5% o parque de geração própria com projetos de fonte hidráulica, eólica e biomassa.

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Empresa Controlada

Companhia de Gás de Santa CatarinaA Celesc ingressou no segmento de distribuição de gás natural em 2007 ao assumir o controle da SCGÁS com a aquisição de 51% de suas ações ordi-nárias, correspondentes a 17% do capital social total. Em franca expansão, a SCGÁS possuía rede de distribuição com 769 quilômetros no final de 2008, aparecendo como a quinta maior distribuidora de gás canalizado do País em extensão de redes e alçando Santa Catarina ao 8º lugar no ranking dos estados com maior volume de gás comercializado.

A Receita Operacional Líquida da SCGÁS de 2008 foi 2% maior do que em 2007, passando de R$401 milhões para R$ 409 milhões. O incremento ocorreu, principalmente, pela ampliação do volume total de gás distribuído, que foi de 574 milhões m3 em 2008.

O Lucro Líquido foi de R$37,3 milhões, inferior aos R$66,1 milhões do ano 2007, principalmente em decorrência dos reflexos da variação cambial negativa sobre o custo do gás e pela redução de receita resultante dos efeitos do desastre de novembro, que atingiu também parte da rede de distribuição de gás.

O número de clientes da Empresa cresceu 71,8%, passando de 422 no final de 2007 para 725 em dezembro de 2008, período no qual se ampliou e diver-sificou os segmentos atendidos, com o início do fornecimento de gás natural para consumidores residenciais.

A evolução do mercado de Gás Natural Comprimido (GNC) teve alta de 274,2% em comparação a 2007, com o número de municípios atendidos pas-sando de cinco em 2007 para 11 no final de 2008, em virtude da expansão da rede da SCGÁS nas regiões Oeste e Planalto Serrano catarinense.

Outras participações

Empresa Catarinense de Transmissão de EnergiaConstituída com o propósito específico de explorar linhas de transmissão de energia elétrica nas regiões Sul, Sudeste e litoral de Santa Catarina, é pro-prietária da Linha de Transmissão SE Campos Novos – SE Blumenau, com 252,5 quilômetros de extensão, que transmite 20% da energia necessária para suprimento da demanda na área de concessão da Celesc Distribuição S.A. A Celesc holding participa no investimento com 20% das ações ordinárias.

Em 2008, a ECTE obteve Resultado Operacional de R$31,4 milhões (R$27,9 milhões em 2007) e Lucro Líquido de R$22,9 milhões (R$18,3 mi-lhões em 2007), correspondente a R$544,36 (R$434,11 em 2007) por lote de 1.000 ações do capital.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | R E L A T Ó R I O | 15

Dona Francisca Energética S.AEmpresa independente de produção de energia elétrica, a DFESA é proprie-tária da Usina Hidrelétrica Dona Francisca, construída no rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, com capacidade instalada de 125MW. A Celesc detém 23,03% das ações ordinárias.

A DFESA apresentou Resultado Operacional de R$29 milhões em 2008 (R$26 milhões em 2007) e Lucro Líquido de R$19 milhões (R$17 milhões em 2007), correspondente a R$29,00 por lote de 1.000 ações do capital (R$25,00 em 2007).

Usina Hidrelétrica Cubatão S.A.Essa sociedade de propósito específico foi constituída para implantação da Usi-na Hidrelétrica Cubatão, com potência instalada de 50MW, em Joinville (SC).

Após enfrentar entraves ambientais, o projeto foi totalmente revisado em 2007 e novas técnicas de construção foram adotadas, permitindo a retomada do processo de licenciamento, que se encontra em análise pelo órgão compe-tente. A Celesc detém 40% das ações do empreendimento.

Companhia Catarinense de Água e SaneamentoA Casan é uma sociedade de economia mista com capital aberto, controlada pelo Governo de Santa Catarina, que explora os serviços de esgoto e abas-tecimento de água potável, além de realizar obras de saneamento básico em convênio com municípios catarinenses. Atualmente, a Casan atende 206 mu-nicípios de Santa Catarina e um no Paraná. A Celesc é detentora de 15,76% do capital social da Companhia.

Em 2008, a Casan teve ingresso de novo sócio, a SC Parcerias, que negociou a compra de ações por meio do pagamento de dívida da companhia, no valor de R$176 milhões, com a Celesc holding e a sua subsidiária de distribuição.

O Patrimônio Líquido que, ao final de 2007, era de R$788 milhões passou para R$989 milhões em dezembro de 2008. Nessa evolução, está o Lucro Líquido de R$17 milhões.

A reengenharia financeira que possibilitou a boa performance da Com-panhia foi capitaneada pelo Governo Estadual e permitiu efeitos econômi-co-financeiros positivos entre as partes envolvidas. Na Celesc Distribuição, houve redução do volume da inadimplência e incremento da disponibilidade financeira, melhorando seu Lucro Líquido, mediante a reversão de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD. Na Casan, o grau de endi-vidamento no curto prazo ficou bastante reduzido, revertendo a situação do Capital Circulante Líquido que, ao final de 2008, ficou positivo.

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16 | S U S T E N T A B I L I D A D E

Governança CorporativaEM 2008, o Conselho de Administração teve atuação decisiva por meio de suas reuniões ordinárias em questões estratégicas como: novos investi-mentos, gestão de processos administrativos, redefinição dos indicadores do Contrato de Gestão, adequação do orçamento operacional e de investimen-tos aos parâmetros regulatórios e definição de novo programa de combate à inadimplência.

O comprometimento das empresas Celesc com os princípios de Governan-ça Corporativa, que dizem respeito à proteção dos direitos dos acionistas e ao tratamento equitativo entre eles, foi confirmado na celeridade da substituição de conselheiros em razão de um de seus sócios, a Previ, ter conquistado o direito de designar quatro membros para o Conselho de Administração (exer-cício do voto múltiplo) e um membro para o Conselho Fiscal, ao ampliar seu volume de ações com direito a voto.

A Celesc estreou o Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valo-res de São Paulo em 2002, tornando-se a primeira empresa brasileira a assu-mir esse compromisso social. Por esse motivo, tem reforçado continuamente suas práticas de gestão, voltadas aos princípios de Governança Corporativa (transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporati-va). Dentre todas as ações realizadas depois da adesão ao nível diferenciado de Governança Corporativa, destacam-se:

» tag along de 100%, quando a exigência é de 80%, isto é, na alienação do controle acionário, os acionistas minoritários têm direito de vender sua participação por valor idêntico à do acionista controlador;

» aperfeiçoamento nas prestação de informações às partes interessadas (Informações Trimestrais, Demonstrações Financeiras Padronizadas, Informações Anuais, Releases e Fact Sheets);

» divulgação de calendário anual de eventos corporativos;

» manter mais de 25% das ações em circulação no mercado;

» separação entre presidência do Conselho de Administração e presidência da Celesc holding;

» uso da Câmara de Arbitragem do Mercado para solucionar problemas entre acionistas e Empresa ou entre acionistas controladores e minoritários.

Criados em 2007, os quatro comitês de assessoramento ao Con-selho de Administração, formados por conselheiros, diretores e empregados, foram fundamentais na apuração de informações que subsidiaram a tomada de decisão em todos os níveis.

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Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração (CA) é o primeiro nível da escala adminis-trativa, formado por treze integrantes. O Diretor Presidente da Companhia integra o Conselho, sem ocupar o cargo de presidente do órgão.

Representante do Acionista Majoritário Glauco José Corte (Presidente)

Representante do Acionista Majoritário Alaor Francisco Tissot

Representante do Acionista Majoritário Eduardo Pinho Moreira

Representante da Acionista Majoritário Milton de Queiroz Garcia

Representante do Acionista Majoritário Içuriti Pereira da Silva

Representante do Acionista Majoritário - Independente Pedro Bittencourt Neto

Representante do Acionista Majoritário - Independente Lírio Albino Parisotto

Representante dos Acionistas Minoritários Ordinaristas Arlindo Magno de Oliveira

Representante dos Acionistas Minoritários Ordinaristas Fabio Moser

Representante dos Acionistas Minoritários Ordinaristas José Wilson da Silva

Representante dos Acionistas Minoritários Ordinaristas Paulo Roberto Evangelista de Lima

Representante dos Acionistas Preferencialistas - Independente Daniel Arduini Cavalcanti de Arruda

Representante dos Empregados Arno Veiga Cugnier

Conselho FiscalO Conselho Fiscal é composto por cinco membros e respectivos suplentes. O acionista majoritário indica três integrantes. Os acionistas preferenciais e os acionistas ordinaristas minoritários elegem, em escrutínio separado, seus representantes e respectivos suplentes.

Composição do CA em 31 de dezembro de 2008

Representante Acionista Majoritário Ronaldo Baugartem Júnior

Representante Acionista Majoritário Célio Goulart

Representante Acionista Majoritário Gilberto Antônio Gadotti

Representante Acionista Majoritário Ordinarista Hayton Jurema da Costa (PREVI)

Representante Acionista Majoritário Preferencialista Marcelo Ferrari Wolowski (Fundos Adm.)

Composição do CF em 31 de dezembro de 2008

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Diretoria ExecutivaEm 2008, a Diretoria Executiva estava constituída pela Presidência, Direto-ria Técnica, Diretoria de Gestão Corporativa, Diretoria Comercial, Diretoria Jurídico-Institucional e pela Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores.

A Diretoria da holding era a mesma para as subsidiárias de Geração e de Distribuição. As Assessorias, Auditoria e Ouvidoria estão ligadas, diretamen-te, à Presidência da holding.

Diretor Presidente Eduardo Pinho Moreira

Diretor de Gestão Corporativa José Affonso da Silva Jardim

Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com os Investidores Arnaldo Venicio de Souza

Diretor Técnico Eduardo Carvalho Sitonio

Diretor Comercial Carlos Alberto Martins

Diretor Jurídico-Institucional Marcelo Gasparino da Silva

Conselheiros titulares Entidade representada

Classe comercial Carlos Alberto Gonçalves da Costa - Presidente FACISC

Classe residencial Paulo Henrique Simon DECONOR

Classe industrial Henry Uliano Quaresma FIESC/FAMPESC

Classe rural Abel Just FAESC

Classe comercial-rural Adermo Francisco Crispim FECOERUSC

Classe poder público Waldir Gorges Alves FECAM

Defesa do Consumidor Sidinei Parisotto PROCON

Composição do Conccel em 31 de dezembro de 2008

Composição da DE em 31 de dezembro de 2008

Conselho de ConsumidoresO Conselho de Consumidores é um órgão consultivo formado por voluntáriosclientes da Celesc. Tem a finalidade de defender o interesse dos clientesjunto à concessionária, auxiliando a Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL) a assegurar serviços de qualidade à sociedade.

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D E S E M P E n H O

V A R I A Ç Ã O %

Fechamento 30/12/2008 2004 2005 2006 2007 2008 Acumulado

60 meses

Celesc PnB R$ 34,90 39,50 29,20 17,16 27,23 -17,88 115,42

Celesc On R$ 48,00 30,00 18,27 43,09 57,67 -13,51 200,00

iBOVESPA 37.550 17,85 27,66 32,93 43,65 -41,22 68,86

iEE – Índice de Energia Elétrica 15.291 5,65 42,86 40,84 23,74 -11,64 132,42

Quadro comparativo Ações Celesc & Índices de Mercado

Atuação em 2008Desempenho no Mercado de Capitais e Relações com Investidores A forte crise da economia americana no último ano repercutiu em todo merca-do financeiro global, que apresentou queda acentuada em relação ao ano an-terior. Ao contrário da valorização expressiva de 43,6% registrada em 2007, o IBOVESPA, principal indicador de desempenho dos ativos nacionais, fechou o ano com desvalorização de 41,2%.

O Índice do Setor de Energia Elétrica – IEE acompanhou essa tendência, apresentando baixa de 11,6%, contra a valorização no ano anterior de 23,7%. As ações preferenciais da Celesc (CLSC6) sofreram desvalorização de 17,9% e as ações ordinárias (CLSC3) tiveram queda de 13,5% em relação ao fecha-mento de 2007. Em 31 de dezembro de 2008, cada ação ON estava cotada a R$48,00, e a ação PNB, a R$34,90.

As ações preferenciais classe B da Celesc mantiveram o bom desempenho em termos de liquidez, sendo negociadas em 100% dos pregões realizados no ano. Somando-se todas as classes de ações, foram realizados 63.633 negócios com os ativos da Celesc na BM&FBOVESPA, totalizando giro financeiro de R$1,06 bilhão. O desempenho final representou 0,14% das negociações totais da Bolsa e 0,08% do volume financeiro registrado no ano.

Esse desempenho foi atípico para as ações da Celesc, que têm apresentado boa performance em relação aos seus indicadores de referência. Os dados comparativos da Celesc e dos Índices de Mercado nos últimos cinco anos estão no quadro a seguir.

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Desempenho Econômico-Financeiro O crescimento da massa salarial, a forte liberação de crédito imobiliário e o bom desempenho do setor produtivo foram os principais fatores que contri-buíram para a expansão da economia brasileira em 2008. No primeiro semes-tre, segundo a Federação Nacional do Comércio, o setor varejista apresentou crescimento mensal das vendas de 6,5%. No Natal, mesmo sob o agravamen-to da crise econômica internacional, com maior restrição de liquidez e crédito ao consumidor, a Serasa ainda apontou crescimento de 2,8% nas vendas em relação a 2007.

Em Santa Catarina, o mercado acompanhou essa tendência. No último tri-mestre do ano, houve desaceleração de alguns segmentos produtivos com consequente mudança no quadro de perspectivas econômicas para 2009. Aos reflexos da crise financeira, somaram-se os efeitos das enchentes nas regiões da Grande Florianópolis, Norte do Estado e, principalmente do Vale do Itajaí, o segundo maior pólo industrial catarinense.

Além de provocar mais de uma centena de mortes e levar ao colapso quase toda rede de serviços essenciais, as chuvas dizimaram boa parte da infraestru-tura econômica de uma das regiões mais ricas e prósperas do País. Somente o parque fabril na região de Blumenau, com 3 mil empresas de porte variá-vel, estimou perdas diárias de R$ 5 milhões. A região abriga marcas têxteis tradicionais como Teka, Hering, Büettner, Coteminas, Dudalina e Karsten. A maioria delas usa eletricidade, mas algumas fazem uso do gás natural, cujo abastecimento foi interrompido pela explosão no trecho do Gasoduto próxi-mo a Gaspar. Em Itajaí, o porto parado acumulou prejuízos de R$133 milhões somente na primeira semana da tragédia, e chegam a R$320 milhões os custos estimados para reconstrução dos terminais de carga e descarga. O setor cerâ-mico do Sul do Estado, sem gás natural durante três semanas, estimou perdas de R$7 milhões por dia.

Em 2008, a Receita Operacional Bruta da Celesc atingiu R$5.365 milhões, superando em 7,7% o montante apurado em 2007 (R$4.983 milhões). O vo-lume de receita é influenciado, principalmente, pelo desempenho do mercado consumidor de energia elétrica e pela tarifa praticada. No período, a demanda do mercado da Celesc atingiu 14.528GWh e cresceu 7% em relação aos doze meses anteriores, quando foram requeridos 13.575GWh, incluindo o volume de energia faturado pela subsidiária de distribuição e a energia vendida pela Celesc Geração (veja quadro a seguir).

Apesar desses fatos negativos, o desempenho da economia do Estado foi bastante positivo no ano. A forte segmentação da ati-vidade industrial, característica da área de concessão da Celesc Distribuição, contribuiu diretamente para esse resultado. O con-sumo da classe industrial cresceu 11,2% em relação a 2007.

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A partir de agosto, a receita proveniente da energia distribuída foi preju-dicada pelo reajuste tarifário negativo e, a partir de novembro, pela perda de receita em consequência das enchentes no Estado. Ao final, somou R$4.550 milhões, registrando variação de 0,6% em relação ao desempenho de 2007 (R$4.521 milhões).

A questão tarifária, as condições climáticas e a elevação do custo ope-racional com compra de energia de Itaipu, cotada em dólar, influenciaram negativamente o Resultado da Celesc, 25% menor que o registrado no ano anterior. No encerramento de 2008, o Grupo Celesc apresentou Lucro Lí-quido de R$258,4 milhões, formado principalmente pelos resultados de suas subsidiárias integrais Celesc Distribuição (R$132,8 milhões), Celesc Geração (R$44,8 milhões) e o resultado apurado na Celesc holding (R$70 milhões).

Em 2007, o Lucro Líquido havia sido de R$346 milhões, incluindo o resultado da alienação dos ativos da MAESA, ocorrida em março, com efei-to de R$57,4 milhões sobre o resultado final apurado. Em 2008, o Lucro Líquido recebeu incremento dos reflexos da reversão da Parcela de PCLD (líquido de R$63 milhões), constituída sobre os saldos existentes de faturas de energia vencidas em nome da Casan, que começaram a se realizar finan-ceiramente a partir de outubro de 2008, em 24 parcelas mensais de R$5,9 milhões.

No ano, apesar das dificuldades externas que afetaram o âmbito de ne-gócios do Grupo Celesc, seu EBITDA importou em R$569 milhões, 18% acima dos R$481 milhões de 2007. Do crescimento de R$87 milhões, des-taca-se que, em 2007, os efeitos da SCGÁS ocorreram apenas no último trimestre (R$28 milhões) e, em 2008, estão integralmente absorvidos (R$85 milhões).

Índices Econômicos 2008 2007

Patrimônio Líquido 1.638.252 1.453.363

Resultado do Exercício 258.444 345.990

Receita Operacional Líquida 3.520.893 3.166.800

Resultado do Serviço 428.223 363.407

EBITDA – LAJIDA 568.959 480.773

Margem do Serviço (RS/ROL) 8,2% 8,7%

Margem Operacional Líquida (LL/ROL) 7,3% 10,9%

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (LL/(PL-LL) 15,8% 23,8%

Dados Financeiros – Comparativo 2007 x 2008

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Destaques do Ano

N O VA C A R T E I R A I S E – B O V E S PA

A Celesc voltou a fi gurar entre as empresas brasileiras da nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), divulgada em novembro de 2008. O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) mede o retorno total de uma carteira teórica composta por até 40 ações de empresas que adotam estratégias alinhadas com a sustentabilidade e têm práticas e desempenho ge-renciais que promovem o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que geram valor ao acionista.

MELHORES COMPANHIAS DO MERCADO FINANCEIRO

A Celesc holding obteve o terceiro lugar entre “As Melhores Companhias para os Acionistas” no Ranking 2008 da revista Capital Aberto, mídia especializada para o Mercado de Capitais, edição de setembro de 2008. O troféu é conce-dido com base nos critérios de liquidez, criação de valor, retorno fi nanceiro, governança corporativa e sustentabilidade das empresas que possuem ações negociadas na Bolsa de Valores de SP. A Celesc foi uma das 86 companhias avaliadas, após pré-seleção de empresas com presença em pelo menos 90% dos pregões realizados nos 12 meses anteriores a maio de 2008.

A Companhia foi destaque no quesito TSR (Total Shareholder Return), que mede o retorno fi nanceiro que o acionista obteve no período, com nota 2,88 – numa escala de zero a dez – enquanto a média das participantes foi zero. Semelhantemente, no item EVA, que representa o retorno econômico das com-panhias, isto é, a capacidade de a empresa criar valor considerando seu custo de oportunidade, a nota da Celesc foi 3,04, contra uma média de 0,02.

M A I O R E S E M P R E S A S D A A M É R I C A L AT I N A

Na pesquisa 500 Maiores Empresas da América Latina – edição 2008, rea-lizada pela revista América Economia, mídia especializada em economia e gestão de negócios, publicada em agosto de 2008, o grupo Celesc apareceu em 30º lugar no ranking das 35 Maiores Estatais do Setor de Energia.

Esse setor brasileiro classifi cou-se em 2º lugar geral no quesito Lucro Líquido Médio, liderado pelo México. A área de Eletricidade aparece em 4º lugar no quesito Maiores Geradoras de Fluxo, calculado com base na geração de EBITDA (em US$ milhões), entre as empresas latino-ameri-canas de Energia.

A pesquisa analisa os balanços contábeis, usando também informações do ISI Emerging Markets e do Instituto Economática, dos seguintes paí-ses: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Domi-nicana, Uruguai e Venezuela. Os dados são compilados e verifi cados pela América Economia com base em fontes ofi ciais e em Bolsas de Valores, no caso de empresas abertas, ou são solicitadas diretamente, no caso de empresas fechadas.

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SEMINÁRIO INTERNO DE RELAÇõES COM INVESTIDORES E MERCADO DE CAPITAIS

O Seminário, que contou com a participação de 150 empregados, trouxe ao Grupo Celesc dois especialistas da área: Gustav Penna Gorkski, economista da Geração Futuro, uma das principais gestoras de fundos do País, e Arleu Aloísio Arnhalt, consultor renomado e ex-presidente executivo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores – IBRI.

O evento foi realizado em novembro de 2008 na Administração Central e transmitido por sistema de videoconferência para todas as Agências Re-gionais, repercutindo informações relevantes sobre a conjuntura econômica, o mercado financeiro e os novos compromissos corporativos associados à transparência nos negócios e à responsabilidade social empresarial.

G R A N D E S E M P R E S A S D O PA Í S

Na pesquisa Valor 1000 Maiores Empresas – edição 2008, realizada pela re-vista Valor com base nos balanços contábeis de 2007, e publicada em agosto de 2008, o grupo Celesc aparece em 76º lugar no ranking das 250 Maiores holdings brasileiras.

A pesquisa é realizada por análise comparativa dos balanços divulgados pelas próprias empresas e leva em consideração, entre outros, as ferramentas clássicas para medição de desempenho corporativo, como Rentabilidade do Patrimônio e Liquidez Corrente. Esse conjunto de critérios empregado pela Valor 1000 é adotado por analistas profissionais para avaliar a situação das grandes companhias brasileiras.

H O M E N A G E M D A B O V E S PA

A Bolsa de Valores de São Paulo homenageou a Celesc holding, em janeiro de 2008, durante a cerimônia de comemoração dos 40 anos do IBovespa, o mais antigo indicador financeiro do País. A homenagem foi fruto dos 10 anos de participação no Índice. Participante do IBovespa desde janeiro de 1998, as ações preferenciais classe B (CLSC6) da atual Celesc holding se destacam pela excelente liquidez e representatividade do volume financeiro negociado. A atual versão da carteira é composta por 64 empresas, e a Celesc holding responde por 0,26% do IBovespa. Para fazer parte do índice é preciso atender a três critérios: estar entre os papéis com maior liquidez (80%), apresentar participação superior a 0,1% do volume total da Bovespa e tomar parte em pelo menos 80% dos pregões.

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A Celesc GeraçãoCom a desverticalização da Celesc, em 2006, foi criada a Celesc Geração S. A. que possui, atualmente, 12 usinas, com 82MW instalados de potência.

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HistóricoA GERAÇÃO DE EnERGiA ElÉTRiCA em Santa Catarina teve início em 1907 com a construção da Usina Hidrelétrica de Maroim, com 480 kW de capacidade instalada, numa iniciativa do então Governo do Estado em acordo com a municipalidade de Florianópolis. A usina foi construída no município vizinho de São José por uma firma inglesa que, a partir de 1910, assumiu como arrendatária dos serviços.No ínterim, a cidade de Joinville, no norte do Estado, passou a receber energia elétrica gerada pela Usina do Piraí, inaugurada em 1908, com 200 kW de capa-cidade instalada.Em 1910, Mafra e Canoinhas, municípios do planalto norte, começaram a rece-ber 504 kW de energia gerada pela Usina São Lourenço e, em 1914, a cidade de Blumenau foi beneficiada pela primeira usina de porte do sistema catarinense. Com 6.280 kW de capacidade instalada, a Usina Hidrelétrica de Salto Weissba-ch constituiu um marco na história econômica da região, contribuindo para que a atividade industrial se desenvolvesse mais aceleradamente.A Primeira Guerra Mundial e a grave crise econômica decorrente tiveram reflexos também nos investimentos de geração de energia em Santa Catarina que, à época, contava com 4 usinas de porte, instaladas num período de 9 anos, além de duas ampliações realizadas na Usina Piraí, com acréscimo de 400 kW à capacidade original.De 1916 até meados da década de 1930, houve apenas a ampliação de 704 kW na Usina Piraí, beneficiando a cidade de Joinville que, em 1928, contava com 1.104 kW gerados pela usina. Em 1931, Joinville novamente é beneficiada, junto com os municípios de Schroeder e Jaraguá do Sul, com a ativação da Usina Hidrelétrica Bracinho, com capacidade inicial instalada de 2900 kW. Nessa mesma década, ainda com o maquinário original, a usina passa a atender aos municípios de São Bento do Sul e Mafra, após a construção de um sistema de transmissão em 35kV. Consolida-se assim, as estruturas de outro grande pólo econômico no Estado.Em 1934, com a instituição do Código das Águas, começa também em Santa Ca-tarina a nacionalização dos serviços de eletricidade. O início da Segunda Guerra Mundial acaba por suspender os projetos de ampliação das usinas, apesar da eco-nomia em forte crescimento na região Norte. Com isso, a região chegou a sofrer um racionamento de 1.020 horas, em 1948, três anos após o término da Guerra.Em 1949, Blumenau recebe acréscimo de 8.300 kW, gerados pela Usina dos Cedros, que foi ativada para abastecer igualmente o município de Timbó e ope-rava em paralelo com a Usina Salto Weissbach.No ano de 1950, devido à baixa capacidade instalada, a Usina Maroim não con-segue mais atender à demanda da Grande Florianópolis. O Estado começa en-tão a comprar energia da Usina Termoelétrica de Capivari. Devido à incompa-tibilidade de freqüência entre as duas usinas, a Usina Maroim deixa de atender Florianópolis, passando a fornecer energia apenas aos municípios de São José e Biguaçú. A Usina Termoelétrica de Capivari, construída pela Companhia Si-derúrgica Nacional, desempenha importante papel no desenvolvimento do sis-tema elétrico sul catarinense nas décadas de 1940 e 1950. Em 1951, os estudos de ampliação da Usina Bracinho, iniciados em 1937, finalmente se concretizam

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com as obras que acrescentam 13.260 kW à capacidade instalada da usina.Outro acréscimo à energia distribuída em Joinville, Schroeder e Jaraguá do Sul é resultado da interligação da Usina Bracinho com a Termoelétrica de Capiva-ri, que passam, em 1953, a operar em paralelo, ficando à primeira atribuída a compensação da tensão. Em 1940 modernizam-se os equipamentos do primeiro aproveitamento hidrelétrico do Planalto Catarinense: com 1.040kW de capaci-dade instalada, a Usina Caveiras melhora o atendimento ao município de Lages.Em 1955, Jaraguá do Sul recebe mais 3.000kW gerados por uma usina a diesel. Em 9 de dezembro do mesmo ano, pelo Decreto Estadual no. 22, o Governador Irineu Bornhausen cria a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), “des-tinada a planejar, construir e explorar o sistema de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica do Estado, operando diretamente ou através de subsidiárias ou empresas associadas”.O ano de 1957 marca o ingresso do meio-oeste catarinense na geração de ener-gia, com a ativação da Usina Rio do Peixe, com capacidade instalada de 720 kW, localizada no município de Videira. Isso possibilita o crescimento da in-dústria na região, dando origem a outro pólo econômico no Estado. Nesse ano, a Celesc opera, principalmente, como entidade de capacitação e dis-tribuição de recursos entre as empresas que atuavam no setor da energia elétrica em território catarinense.Entre 1957 e 1963, são construídas no Estado uma usina diesel elétrica em Joinville, com 5.040kW de capacidade, e uma usina hidrelétrica privada em Caçador, com 2.000kW de capacidade, para atender a uma indústria de papel. Em 13 de janeiro de 1962, com a criação da Eletrobrás, consolida-se a política energética nacional, cujos reflexos na atividade de geração atingiriam Santa Catarina profundamente. No ano seguinte (1963), a entrada em operação da Usina Garcia situada no município de Angelina, na região da Grande Florianópolis marca a estréia da Celesc no segmento de geração. Com 9.600 kW de capacidade instalada, a usi-na passa a abastecer o litoral catarinense interligado pela rede da Celesc, tra-balhando em paralelo com a Termoelétrica de Capivari. A energia gerada pela Hidrelétrica de Maroim começa a ser gradativamente substituída.Em 1963, por meio da LT 138kV Capivari – Lages – Herval D’Oeste – Xan-xerê, a região Oeste catarinense passa a receber energia da Usina Hidrelétrica Governador Celso Ramos, inaugurada com capacidade instalada de 6.032 kW. Com a incorporação da Empresa Força e Luz Santa Catarina S.A., responsável pela geração de energia em Blumenau, a Celesc conclui e ativa a Usina Hidre-létrica Palmeiras, que acrescenta 17.600 kW à capacidade instalada na região. Em 1965, a Celesc conclui e ativa também a Usina Pery no Planalto Catarinense, com 1.400 kW de capacidade instalada, para atender ao município de Curitibanos.A última usina hidrelétrica do complexo de geração própria de Santa Catarina é a Usina Governador Ivo Silveira, ativada em 1967 no município de Campos Novos, com 2.080 kW de capacidade instalada.Em 1972, a Usina de Maroim, primeira hidrelétrica a operar no Estado, é de-finitivamente desativada. Construída com garantia de vida útil de 20 anos, ela operou ininterruptamente durante 65 anos, com o maquinário original e sem qualquer reforma, além dos reparos de manutenção.Com a desverticalização da Celesc, em 2006, é criada a Celesc Geração S. A. que possui, atualmente, 12 usinas, com 82.212 MW instalados de potência.

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Atuação em 2008O inVESTiMEnTO na área de geração somou R$8 milhões em 2008. Os recursos foram aplicados na adequação da infra-estrutura operacional, no pro-grama de modernização de usinas e na contratação de estudos e elaboração de projeto básico para ampliação do parque de geração própria. Os estudos para aumentar a capacidade instalada foram concluídos para sete usinas (Caveiras, Cedros, Celso Ramos, Pery, Piraí, Salto e Rio do Peixe) e indicam a possibilidade de acrescentar em 94,5% a capacidade de geração própria da Empresa. Em dezembro de 2008, o Conselho de Administração da Celesc Holding aprovou o lançamento do processo licitatório para contratação dos serviços de ampliação da Pery, a primeira a contar com projeto básico. Localizada em Curitibanos, a usina tem potência instalada de 4.392MW e passará a contar com capacidade de 30MW. Os trabalhos serão iniciados ainda no primeiro se-mestre de 2009 e, à medida que os demais projetos básicos forem finalizados, outros processos terão início (veja mapa completo das Usinas). Em 2008, a Celesc Geração comercializou 465,24GWh de energia elétrica para 20 empresas de diversos segmentos e localidades, entre consumidores livres, geradoras e comercializadoras de energia, registrando crescimento de 11% em relação a 2007. A elevação no volume de energia gerada, em relação ao registrado em 2007, ocorreu em função das boas condições hidrológicas e como decorrência da modernização das usinas. O volume de vendas gerou receita de R$65 milhões (R$41milhões em 2007). Ao longo do ano, a Celesc Geração preparou as bases para investimentos futuros, visando constituir parcerias para implantar e explorar Pequenas Cen-trais Hidrelétricas – PCHs e projetos de Fontes Alternativas de energia em projetos localizados, preferencialmente, no Estado de Santa Catarina. A im-plantação e exploração dos empreendimentos deverão ocorrer por meio de parcerias na modalidade de Sociedade de Propósito Específico, tendo como acionistas Empresas e/ou Investidor(es) e a própria Celesc Geração, com par-ticipação acionária limitada até 49%.No âmbito administrativo, a Celesc Geração se associou à Celesc Distribui-ção no trabalho de reestruturação empreendido para fortalecer a cultura orça-mentária com foco em resultados, usando a ferramenta tradicional Orçamen-to Base Zero. A implementação da ferramenta, com conclusão prevista para 2009, vai oportunizar melhoraria da performance corporativa com controle de custos e otimização de investimentos.No âmbito de meio ambiente, a Celesc Geração atua, em parceria com a Celesc Distribuição, mantendo perfeita observância das questões legais e normativas. No caso particular das Usinas, alguns indicativos ambientais mostram a situa-ção no que diz respeito à conservação e à preservação dos recursos ambientais

A perspectiva atual é fortalecer a participação no segmento, in-crementando o parque gerador por meio da repotenciação de usinas e investindo em novos projetos de geração hidráulica, térmica e eólica.

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28 | S U S T E N T A B I L I D A D E

USINA CELSO RAMOS

Município de Faxinal dos Guedes

Em operação desde 1963

Capacidade instalada: 6MW

USINA RIO DO PEIXE

Município de VideiraRio do Peixe

Em operação desde 1957

Capacidade instalada: 0,7MW

USINA IVO SILVEIRA

Município de Campos NovosRio Santa Cruz

Em operação desde 1967

Capacidade instalada: 2,1MW

Usinas da Celesc em operação no Estado de Santa Catarina

USINA PERY

Município de Curitibanos Rio Canoas

Em operação desde 1965

Capacidade instalada: 4,4MW

necessários ao seu funcionamento, como os cursos d’água. O volume total de água turbinada (volume de água que passa pelas turbinas e é efetivamente uti-lizado para gerar energia) é de cerca de 5,5 bilhões de metros cúbicos anuais e gera cerca de 500 milhões de kWh no mesmo período.Para a manutenção dessas 12 usinas, são usados anualmente, cerca de 8 mil litros de óleos e graxas para a lubrifi cação dos sistemas mecânicos de geração de energia elétrica, dos quais apenas 1,8 % são lançados nos leitos dos rios, devido a vazamentos nos sistemas mecânicos das turbinas.As usinas consomem em média, anualmente, 185.400 kWh de energia, para ali-mentar seus sistemas de serviço interno. Um volume de 9,5 toneladas de resíduos é retirado anualmente dos reservatórios e encaminhado aos serviços de coleta de lixo.Atualmente, nenhuma usina lança efl uentes sanitários sem tratamento nos rios, pois todas as usinas possuem sistemas de coleta sanitários e fossas sépti-cas, conforme atestam operadores e/ou supervisores das usinas.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | R E L A T Ó R I O | 29

USINA BRACINHO

Município de SchroederRio Bracinho

Em operação desde 1931

Capacidade instalada: 16,2MW

USINA PIRAÍ

Município de JoinvilleRio Piraí

Em operação desde 1908

Capacidade instalada: 1,1MW

USINA SALTO

Município de BlumenauItajaí-Açu

Em operação desde 1914

Capacidade instalada: 6,3MW

USINA GARCIA

Município de AngelinaRio Garcia

Em operação desde 1963

Capacidade instalada: 9,6W

USINA CEDROS

Município de Rio dos CedrosRio dos Cedros

Em operação desde 1949

Capacidade instalada: 8,3MW

USINA PALMEIRAS

Município de Rio dos CedrosRio dos Cedros

Em operação desde 1963

Capacidade instalada: 23,6MW

USINA SÃO LOURENÇO

Município de MafraRio São Lourenço

Em operação desde 1910

Capacidadeinstalada: 0,5MW

USINA CAVEIRAS

Município de LagesRio Caveiras

Em operação desde 1940

Capacidade instalada: 3,5MW

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A Celesc DistribuiçãoA Celesc Distribuição atende a mais de 2,2 milhões de consumidores, em 91,8% do Estado de Santa Catarina. São 262 municípios atendidos.

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Atuação em 2008AS ESTRATÉGiAS GlOBAiS da Celesc Distribuição contemplam, entre outras, as metas econômico-financeiras de remuneração do acionista e a ele-vação do resultado operacional e constam no Contrato de Gestão, firmado en-tre o Conselho de Administração da Celesc holding e a Diretoria Executiva da subsidiária. Essas metas são mensuradas mensalmente e o acompanhamento do desempenho é feito após o fechamento contábil de cada trimestre.

Gestão empresarialEm 2008, para atingir um novo patamar de eficiência operacional e me-

lhoria dos indicadores de desempenho da Companhia, a Diretoria constituiu Grupos de Trabalho, cujo objetivo primeiro é gerar ganhos de curto prazo, os chamados Quick Wins, com ações mais rápidas, de maior retorno operacional e financeiro.

Os Grupos trabalharam focados no desenvolvimento de nova política de cobrança e em ações voltadas para o uso racional de materiais e recursos fí-sicos; redução de horas extras, adequação dos custos de leitura e impressão das faturas de energia ao montante estipulado na Empresa de Referência es-tabelecida pela ANEEL, melhoria da gestão de valores referentes a tributos e aplicações financeiras e redução dos custos de Tecnologia da Informação. As ações proporcionaram ganho contábil de R$13,16 milhões.

Um importante trabalho iniciado em 2008 foi a reestruturação organiza-cional baseada numa ferramenta tradicional de gestão estratégica que pre-tende fortalecer a cultura orçamentária com foco em resultados: Orçamento Base Zero. A implementação da ferramenta deve ser concluída em 2009, após análise detalhada do orçamento e das necessidades existentes. Disso resul-tarão linhas de ação para aproveitamento de oportunidades para melhorar a performance corporativa (gestão estratégica) com controle de custos e otimi-zação de investimentos.

Também foi dado início à implantação de um sistema integrado de gestão empresarial (ERP) para as áreas de Finanças, Contabilidade e Recursos Hu-manos, cujo principal objetivo é integrar as informações corporativas, tornan-do mais eficiente o processo decisório e mais ágil o fluxo de informações. Os processos beneficiados na área de contabilidade e finanças são: contabilidade geral e societária, gestão de custos, ativo permanente, livros fiscais; e orça-mento, pagamento e recebimento de contas, tesouraria, despesas de viagem.

Do montante investido, o direcionamento do maior volume de recursos deu-se em obras de expansão e melhoria do sistema elétrico, eficiência opera-cional e modernização da gestão corporativa.

Em 2008, a Celesc Distribuição passou pela sua 2ª. Revisão Tarifária. Os novos índices de reajuste foram anunciados pela Agência Nacional de Ener-gia Elétrica – ANEEL, em 5 de agosto de 2008, e incidiram de forma diferen-ciada para as diversas classes de consumidores, em função da política de tér-mino dos subsídios cruzados estabelecida pelo Governo Federal. Na média, as tarifas cobradas pela Empresa foram reduzidas em 3,36%.

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Destaques do Ano

2 º . P R O C E S S O D E R E V I S Ã O TA R I F Á R I A

Em agosto de 2008, a ANEEL concluiu a 2ª. Revisão Tarifária Pe-riódica da Celesc Distribuição. Esse processo ocorre a cada quatro anos com o objetivo de revisar as tarifas da Concessionária, de modo a estabelecer uma receita de equilíbrio para o contrato de concessão, com base em dois tipos de cálculo: o primeiro consiste em apurar o valor do reposicionamento tarifário para determinar o nível de tari-fa que permita à concessionária cobrir os custos não gerenciáveis e os custos operacionais efi cientes, além de proporcionar a adequada amortização e remuneração dos investimentos prudentes realizados. O segundo cálculo consiste na defi nição do Fator X, um percentual fi xado pela ANEEL mediante aplicação de metodologia específi ca, cuja função é compartilhar com os consumidores os ganhos de pro-dutividade da Concessionária decorrentes do crescimento do merca-do e do aumento do consumo dos clientes existentes.

Para apoiar o entendimento interno desse processo, foi editado o Manual da Revisão Tarifária para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre a tarifa de energia elétrica e os seus mecanismos de alteração.

P R O G R A M A O R Ç A M E N T O B A S E Z E R O

Com apoio de consultoria externa, a Celesc Distribuição iniciou, em maio de 2008, um trabalho de reestruturação baseado na ferramenta tradicional de gestão estratégica Orçamento Base Zero, que pretende fortalecer a cultura orçamentária com foco em resultados.

A implementação da ferramenta deve ser concluída em 2009, gerando opor-tunidades de melhorar a performance corporativa (gestão estratégica) com con-trole de custos e otimização de investimentos. Veja as principais ações:

1. Políticas de cobrança para redução de inadimplência;

2. Redução de custos administrativos;

3. Redução de horas extras;

4. Adequação de gastos com leitura e medição do consumo de energia elétrica, conforme a Empresa Referência da ANEEL;

5. Otimização de numerário e oportunidades de planejamento tributário;

6. Adequação de custos de Tecnologia da Informação.

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P R O G R A M A I N O VA – S I S T E M A I N T E G R A D O D E G E S T Ã O E M P R E S A R I A LDestinado às áreas de Finanças, Contabilidade e Recursos Humanos, o pro-grama visa à implantação de um sistema integrado de gestão empresarial (ERP – Enterprise Resource Planning) por meio do Consórcio Nova Energia, consultoria formada pelas empresas SAP (fornecedora do software), Lógica (implementadora do sistema) e Deloitte (gestora dos processos). Seu princi-pal objetivo é integrar as informações corporativas, tornando mais eficiente o processo decisório e mais ágil o fluxo de informações.

Os processos beneficiados serão:

a. Área de Contabilidade: contabilidade geral e societária, gestão de custos, ativo permanente, livros fiscais;

b. Área de Finanças: orçamento, contas a pagar, tesouraria, contas a receber, despesas de viagem;

c. Área de Recursos Humanos: admissão e cadastro de pessoal, rescisões, afastamentos, licenças e férias, desenvolvimento de habilidades e competências, cargos e salários, frequência ao trabalho, folha de pagamento, informes legais, segurança e medicina do trabalho, perfil profissiográfico previdenciário.

P R O J E T O D E P & D S O B R E P E R D A S E L É T R I C A SA Empresa assinou contrato, em fevereiro de 2008, com a Associação Benefi-cente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina – SATC – para desenvolver o projeto “Perdas Elétricas em Sistemas de Distribuição: Metodologia Proba-bilística e Projeto Piloto”, aprovado pela ANEEL entre os novos projetos de Pesquisa & Desenvolvimento da Empresa.

O objetivo é estruturar uma metodologia capaz de determinar as perdas co-merciais nas redes de energia, a partir da coleta de dados referentes às perdas técnicas e à energia faturada em cada alimentador ou subestação. Depois de determinado o montante de perdas técnicas, será possível identificar as perdas comerciais (derivadas de furtos ou problemas de medição) e acionar mais ra-pidamente as equipes de fiscalização para o combate às fraudes.

PARCERIA COM UNESCO – PROGRAMA PLANET EARTHA Celesc Distribuição firmou parceria, em dezembro de 2008, com a Organiza-ção das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO como um dos membros do Official Partners of the Planet Earth. Esse grupo tem por missão reconhecer a validade de aspectos sociais, políticos, ambientais, culturais e éticos na conservação e uso dos recursos naturais e no combate à pobreza, bem como divulgar em seu contexto social as ações realizadas pelo escopo da susten-tabilidade. Atualmente, o grupo é formado por 36 empresas selecionadas dire-tamente pela UNESCO, das quais apenas duas são brasileiras: Celesc e Cemig.

A parceria atende aos objetivos 7 e 9 do Planejamento Estratégico da Ce-lesc Distribuição e aos objetivos dos pactos firmados anteriormente: Global Compact/Pacto Global e Objetivos/Metas do Milênio, decorrentes dos Indi-cadores de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa.

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C O O R D E N A Ç Ã O E S TA D U A L D O G E S P ú B L I C A

Em setembro de 2008, a Celesc Distribuição assumiu a Coordenação do Nú-cleo Estadual do GesPública, programa instituído por decreto federal em fe-vereiro de 2005 com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competi-tividade do País. Em âmbito federal, o Programa é presidido pelo titular do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A iniciativa da Celesc Distribuição, de assumir a GesPública, foi um desdobramento espontâneo dos compromissos corporativos assumidos nos últimos quatro anos, especialmente depois da ado-ção de um novo modelo de gestão compartilhada, construído em parceria com os empregados, sob os princípios de profissionali-zação, governança corporativa e transparência da informação.

H A B I L I TA Ç Ã O à C E R T I F I C A Ç Ã O S A 8 0 0 0

Com a formação de um Grupo de Trabalho, a Celesc Distribuição iniciou, em janeiro de 2008, o trabalho para obter certificação pela norma interna-cional SA8000, inédita entre as empresas catarinenses. A norma trata es-pecificamente dos requisitos necessários para as corporações implantarem políticas de responsabilidade social, atendendo a diversos princípios firma-dos em convenções internacionais, quais sejam: (1) Não empregar ou apoiar o uso de trabalho infantil; (2) Não empregar ou apoiar o trabalho forçado; (3) Proporcionar ambiente saudável e seguro a todos os seus trabalhadores; (4) Respeitar a liberdade de associação e negociação coletiva; (5) Não se envolver ou apoiar quaisquer tipos de discriminação; (6) Não usar ou apoiar práticas disciplinares abusivas como punição corporal, mental ou coerção física e abuso verbal; (7) Respeitar a legislação pertinente ao horário de tra-balho e a respectiva jornada semanal; (8) Garantir remuneração adequada; (9) Implementar um sistema de gestão que garanta o cumprimento de todos esses requisitos.

Além das palestras informativas, também foram realizadas a eleição do representante dos empregados no Comitê Gestor SA8000 e a qualificação de auditores internos. O cronograma de trabalho prevê ainda a edição do Manual do Sistema Interno de Gestão SA8000 até meados de 2009. Somente depois disso, será possível chamar a auditoria externa que dará parecer final sobre a certificação (ou não) para a sede da Celesc Distribuição.

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Destaques na Mídia

R E C U P E R A Ç Ã O D A I N A D I M P L ê N C I A

Em relatório específico sobre o setor elétrico brasileiro, organizado por ana-listas da Merrill Lynch para o Bank of America e publicado em fevereiro de 2009, a Celesc Distribuição aparece como a distribuidora com a melhor taxa de recuperação da inadimplência em 2008. O fato é resultado da análise dos dados de 15 distribuidoras brasileiras, que agregam 70% do mercado de dis-tribuição elétrica no País.

M A I O R E S E M P R E S A S D A A M É R I C A L AT I N A

A Celesc Distribuição apareceu como a 258ª maior empresa latino-ame-ricana na pesquisa 500 Maiores Empresas da América Latina – edição 2008, realizada pela revista América Economia, mídia especializada em economia e gestão de negócios, publicada em agosto de 2008.

O grupo Celesc apareceu em 30º. lugar no ranking das 35 Maiores Estatais do Setor de Energia. Esse setor brasileiro classificou-se em 2º. lugar geral no quesito Lucro Líquido Médio, liderado pelo México. A área de Eletricidade aparece em 4º. lugar no quesito Maiores Geradoras de Fluxo, calculado com base na geração de Ebitda (em US$ milhões), entre as empresas latino-americanas de Energia.

A pesquisa analisa os balanços contábeis, usando também informa-ções do ISI Emerging Markets e do Instituto Economática, dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Guate-

mala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Domi-nicana, Uruguai e Venezuela. Os dados são compilados e verificados pela Amé-rica Economia com base em fontes oficiais e em Bolsas de Valores, no caso de empresas abertas, ou são solicitadas diretamente, no caso de empresas fechadas.

G R A N D E S E M P R E S A S D O PA Í S

A Celesc Distribuição é a 10ª. maior empresa do Sul e a 84ª maior empresa do País, segundo a pesquisa Valor 1000 Maiores Empresas – edição 2008, realizada pela revista Valor com base nos balanços con-tábeis de 2007, e publicada em agosto de 2008. A pesquisa também organizou o ranking das 250 Maiores holdings brasileiras, no qual o grupo Celesc aparece em 76º. Lugar.

Nessa edição da pesquisa, publicada em agosto de 2008, a Celesc Distribuição aparece como a 8ª maior empresa do Setor Elétrico na-cional em termos de Liquidez Corrente. A Empresa também aparece no 9º. lugar no critério de Giro do Ativo e em 10º. lugar na classifica-ção das maiores Receitas Líquidas do Setor.

A pesquisa é realizada por meio da comparação dos balanços di-vulgados pelas próprias empresas e analisa, entre outros, as ferramen-

tas clássicas para medição de desempenho corporativo, como Rentabilidade do Patrimônio e Liquidez Corrente. Esse conjunto de critérios empregado pela Valor 1000 é adotado por analistas profissionais para avaliar a situação das grandes companhias brasileiras.

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M E L H O R E S & M A I O R E S D O PA Í S

A edição Melhores & Maiores Exame destacou a Celesc Distribuição em virtude do desempenho corporativo. A revista analisou os dados contábeis de 2007 e comparou-os com os números de 2006, publi-cando o resultado em julho de 2008. No ranking nacional das 500 Maiores por Vendas, a Empresa ficou em 64º lugar, com faturamento de US$ 2,9 bilhões e lucro de US$164 milhões.

Entre as 50 Maiores Estatais por Venda, ocupa o 10º lugar, com US$2.863,4 milhões. Na lista das 50 Maiores de Serviços por Vendas, que reúne companhias públicas e privadas, a Empresa está em 22 º lu-gar. No ranking específico da área de Energia, a Celesc Distribuição se destacou nos critérios de Liderança de Mercado (9º Lugar), que mede mercado conquistado nas vendas, Receita Operacional Bruta (10º lu-gar) e Liquidez Corrente (10º).

No ranking 100 Maiores da Região Sul, a Celesc Distribuição ocupa o 7º lugar. Na análise das empresas de Santa Catarina, a Celesc Distribuição está em 3º. lugar entre as Maiores por Vendas, atrás somente dos grupos Bun-ge Alimentos e Sadia. A Empresa também se destaca nos critérios Riqueza criada por Empregado (4º lugar), Rentabilidade (5º lugar), Investimento no Imobilizado (6º) e Liquidez Corrente (8º).

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Desempenho operacionalOs números de 2008 apontam que a carga do sistema elétrico da Celesc Dis-tribuição chegou a 19.344GWh, registrando crescimento de 5,6% em relação a 2007. A performance positiva superou o aumento percentual de carga de 3,3% registrado no País e o de 4,1% na região Sul. Os principais dados de seus ativos de distribuição constam no quadro a seguir.

Principais Ativos da Distribuição Subestações de Transmissão 101Subestações de Distribuição 28Subestações Telecontroladas 106Capacidade Transformação da Transmissão 5.372,79MVAPostes Implantados 1.387.259 Extensão de Redes de Transmissão 4.619,26kmExtensão de Redes de Distribuição 128.335,66kmTransformadores de Distribuição 144.726 pçsCapacidade de Transformação da Distribuição (até 34,5kV) 4.342,79MVADemanda Máxima 19.344GWhFator de carga (MWmédio/demanda máxima) 71%

A Celesc Distribuição investiu R$233 milhões na ampliação e melhoria do seu sistema elétrico, visando prestar melhor atendimento ao consumidor. Foram realizadas 20 obras de ampliação de subestações, destinadas principalmente ao aumento da capacidade de transformação e entrada de linhas, além de 9.474 obras de distribuição, com instalação de 24.724 postes, 4.894 transformado-res de distribuição e construção de 1.733,85km de alimentadores, beneficiando mais de 21 mil clientes. Também foram construídas quatro Linhas de Transmis-são, com extensão total de 20,2Km, sendo três linhas em 138kV e uma linha em 69kV, permitindo o aumento da confiabilidade do sistema elétrico e melhoria nos índices de qualidade do fornecimento de energia elétrica em novas regiões. Na área rural, cerca de 5 mil famílias foram beneficiadas pelo conforto e como-didade do acesso à energia elétrica em pequenas propriedades rurais do Estado.

Entre as obras voltadas a atender o crescimento da demanda, destacam-se as novas conexões do sistema elétrico da Empresa (138kV) à rede básica (500 e 230kV), que proporcionam ainda mais qualidade e confiabilidade ao serviço prestado. Com esse objetivo, foram concluídas as ampliações das subestações Vidal Ramos, no Planalto Serrano; Rio do Sul, no Vale; Caçador, no Meio-Oeste; Trindade e Ilha Sul, na Grande Florianópolis. Outro destaque foi a nova conexão do sistema da ilha de Santa Catarina ao sistema da rede básica de transmissão, por meio de cabos submarinos, que afasta a possibilidade de eventos como o apagão ocorrido em 2003, quando a região ficou sem energia elétrica por mais de 50 horas devido à falta de uma alternativa para transferência da carga.

No ano, também foram construídas as subestações Pinheira (34,5KV), na Grande Florianópolis, e a Sangão (69kV), no Sul do Estado, foi dado início à ampliação das subestações Pirabeiraba e Joinville IV, no Norte do Estado, e

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à construção de nova subestação blindada para atendimento da Capital, com duas linhas de transmissão subterrâneas em 138kV; da subestação Chico de Paula, em Jaraguá do Sul, da Castelhano, em Caçador, e da Pomerode, no município de mesmo nome. Os investimentos em ampliação e melhorias re-sultaram no acréscimo de 126MVA ao sistema elétrico.

O montante de energia requerida pela Celesc Distribuição para atender o seu mercado (cativo, livre, suprimento e perdas) foi de 19.344GWh em 2008. No período, as perdas globais representaram 8% da energia injetada no sistema de distribuição da Concessionária. Desse total, 6,6% referem-se ao volume de perdas técnicas e 1,4% às perdas comerciais. Os números mantêm a Empresa entre as de melhor desempenho do Setor Elétrico nacional.

O indicador DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – passou de 16,49 horas para 14,39 horas, ou seja, houve redução de 12,73%. O indicador FEC – Frequência Equivalente de Interrup-ção por Unidade Consumidora – passou de 12,56 interrupções para 10,54 interrupções, ou seja, redução de 16,08%. Isso demonstra o aumento da confiabilidade do sistema elétrico, com redução de interrupções de energia e atendimento mais ágil, com tempo menor de restabelecimento da energia elétrica (vide histórico no gráfico).

Deve-se destacar a melhoria contínua desses indicadores ao longo dos últimos 8 anos, em que a duração média de interrupções por unidade consumidora reduziu de 20,93 horas para 14,39 horas, ou seja, houve melhoria equivalente a 31,25%, com taxa de redução média anual de 5,21%. A frequência de interrupção por unidade consumidora passou de 17,08 interrupções para 10,54 interrupções, ou seja, redução equivalente a 38,29%, com taxa de redução média anual de 6,66%.

Os investimentos da Empresa nos últimos anos em obras de melhoria e aperfeiçoamento tecnológico têm sido relevantes para melhorar esses indica-dores. Em dezembro de 2008, a Celesc concluiu a instalação do sistema de supervisão e controle automatizado na subestação Tubarão II, a última do se-tor de 69kV e 138kV a dispor dessa tecnologia. Com isso, a Empresa ganhou agilidade e eficiência, pois toda a sua rede de alta tensão passou a ser operada à distância por intermédio de seus Centros de Operação (CODs), tornando mais eficiente o procedimento de supervisão do sistema elétrico e mais rápido o atendimento emergencial.

12

10

8

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2

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121416

1086420

2006 2007 2008 2006 2007 2008

% %

DECDuração Equivalente

de interrupção por Unidade Consumidora

FECFrequência

Equivalente de interrupção por Unidade

Conservadora

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UniversalizaçãoEm 2008, a Celesc Distribuição construiu mais de 880 quilômetros de redes de distribuição rural pelo Programa de Universalização. Atualmente, toda a zona urbana dos municípios que fazem parte da área de concessão da Celesc Distribuição tem acesso à energia elétrica. A meta de atendimento à uni-versalização rural deve ser cumprida até abril de 2009. Ainda restam 4.800 unidades consumidoras a serem atendidas no âmbito do Programa Luz para Todos (PLpT).

Para dar agilidade às obras deste Programa, a Celesc Distribuição realizou, pela modalidade Turn-Key, a contratação de empresas especializadas para executar a ampliação do sistema elétrico de distribuição rural. Entretanto, após a contratação dessas empresas, os fornecedores de materiais destinados à aplicação nas obras do PLpT necessitaram de prazos de entrega maiores em virtude do aquecimento do mercado decorrente da grande demanda existente. Com isso, as empresas puderam iniciar seus trabalhos somente no início de agosto de 2008.

As enchentes ocorridas em Santa Catarina, como resultado das fortes chu-vas entre agosto e meados de novembro de 2008, também comprometeram o bom andamento das obras do PLpT, já que parte das equipes que estavam executando essas obras precisaram ser deslocadas para as regiões onde o sis-tema elétrico foi afetado. Dessa forma, a Celesc Distribuição espera viabilizar o atendimento das 4.800 unidades consumidoras ainda previstas pelo PLpT até o fi nal de 2009.

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Gestão ComercialEM 2008, o número de consumidores atendidos pela Celesc Distribuição chegou a 2.206.598, crescendo 3% em relação a 2007, enquanto o consumo de energia elétrica apresentou alta de 7%. Cabe destacar o retorno de 15 gran-des clientes ao ambiente cativo.

Gestão do AtendimentoA Celesc Distribuição tem como estratégia comercial agregar qualidade e agi-lidade no atendimento e manter a proximidade com os clientes por meio de um conjunto de canais de relacionamento caracterizado pela interatividade e facilidade de acesso.

A estrutura de atendimento é desenhada para otimizar a resposta às deman-das dos seus diferentes segmentos de mercado, considerando-se os aspectos de facilidade do acesso, a segmentação geográfica do mercado, a diversidade de canais, o grau de especialização e personalização do atendimento necessá-rio e a agilidade da resposta exigida. Atualmente, a Empresa dispõe de 181 locais de atendimento presencial distribuídos em toda Santa Catarina.

O Call Center com atendimento gratuito ininterrupto via chamada 0800, a Ouvidoria e um convênio com rádios de todo o Estado mantêm o cliente informado permanentemente sobre ações corporativas, serviços de manuten-ção de rede e desligamentos programados, além de difundir dicas sobre uso seguro e eficiente da energia elétrica. Pelo mesmo convênio são esclarecidos procedimentos comerciais, como o cadastramento no Programa Baixa Renda, o pedido de novas ligações, as condições de parcelamentos de dívidas e ou-tros que fortalecem a relação com a sociedade, tornando a Empresa cada vez mais próxima de seus consumidores.

Atualmente, as Lojas e o Call Center respondem por 99,77% dos atendi-mentos da Celesc Distribuição. A evolução desse quadro nos últimos anos mostra a tendência do uso crescente do atendimento à distância, via Call Cen-ter e Internet, ao mesmo tempo em que se evidencia a importância do atendi-mento presencial nas Lojas de Atendimento.

3.7104.863

2.3471.641 1.230

3.183

13.791

16.974

5.406

2.4571.736 1.317

3.018

14.717

17.735

3.801

2,5%11,2%

4,7%7,1%5,8%

6,7%

4,5%

-5,2%

Residencial Industrial Comercial Rural DemaisClasses

Cons.Livres

MercadoCativo

MercadoTotal

Consumo por Classe2008 X 2007 (em GWh)

2007 2008

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A Celesc Distribuição também possui um setor de Relacionamento com Clientes Corporativos e Agentes Públicos que proporciona atendimento seg-mentado a esses grandes clientes. O setor participa ativamente em eventos di-rigidos a esse público, levando informações detalhadas sobre leilões de ven-da de energia, tarifas e perspectivas do ambiente de contratação livre. Essa atuação confi rma ainda mais a importância de divulgar informações do Setor Elétrico e recolher dados sobre as características desses clientes, embasando o planejamento da área para os períodos seguintes.

A percepção de satisfação, insatisfação e fi delidade dos clientes da Celesc é avaliada por meio de esquemas de mensuração específi cos para cada um dos macrosegmentos do mercado, clientes A e B, com foco não apenas nos graus de (in)satisfação e fi delidade resultantes, como também nos atributos indivi-duais que formam esses resultados, além da identifi cação das necessidades e expectativas de cada grupo de clientes.

Os resultados das pesquisas permitem o acompanhamento da sua evo-lução histórica em relação ao próprio desempenho e em relação às demais empresas de distribuição (pesquisas nacionais). A mensuração dos dife-rentes atributos avaliados e seu impacto sobre as respostas de satisfação fornecem importantes subsídios para a avaliação do relacionamento da Celesc com os seus clientes, orientando ações para a melhoria dos níveis de satisfação.

Para avaliar a satisfação dos clientes do Grupo B, a Celesc Distribuição adota as pesquisas anuais da Abradee (ISQP) e da ANEEL (IASC), que são os principais processos existentes para mensurar a satisfação do consumidor de empresas distribuidoras de energia elétrica. Tanto a Abradee como a ANEEL coordenam sistemas únicos e padronizados de pesquisa (organização, meto-dologia e execução) aplicados a todas as distribuidoras.

Os segmentos de mercadoGRUPO B: representa 96% dos consumidores da Celesc, apresenta como maior demanda a facilidade de acesso – quantidade, diversidade e localização geográfi ca – além da agilidade e simplicidade na solução dos problemas. Os diferentes canais estão associados a processos padroniza-dos e recursos tecnológicos e humanos alinhados entre si;

GRUPO A: representa 0,4% dos consumidores, mas 48% do faturamen-to total da Empresa. Esses clientes esperam atendimento especializado e personalizado, focado na proximidade geográfi ca, no caso de clientes cor-porativos cativos, e na proximidade das instâncias decisórias, no caso de Clientes Corporativos Livres, Geradores e Poder Público.

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Programa de Eficiência EnergéticaDesde 1989, a Celesc Distribuição desenvolve uma série de ações e progra-mas de combate ao desperdício de energia elétrica, por meio do Programa Celesc de Eficiência Energética – ProCeleficiencia, em sua área de concessão.

O Programa implementa projetos que reduzem a demanda no horário de ponta e o consumo de energia elétrica com a substituição de equipamentos an-tigos, que consomem muita energia, por equipamentos com tecnologia mais eficiente como luminárias, reatores eletrônicos, lâmpadas fluorescentes e flu-orescentes compactas, motores de alto rendimento, condicionadores de ar, sistema de aquecimento solar em substituição aos chuveiros elétricos. Além disso, a Celesc Distribuição investe fortemente em iniciativas sobre o uso racional e seguro da energia elétrica.

Os benefícios decorrentes abrangem a sociedade em geral: novos hábitos de consumo de energia são difundidos, aumenta-se a competitividade indus-trial com a redução dos custos com energia e se postergam investimentos que teriam aproveitamento apenas sazonal, além de diminuir a degradação do meio ambiente e a necessidade de racionamento de energia. Com isso, preser-va-se a água e o planeta, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

O ProCeleficiencia mantém o portal www.proceleficiencia.celesc.com.br que, além de divulgar as ações e resultados do programa, apresenta dicas de economia de energia e oferece ferramentas como o simulador de consumo e o canal “Celesc Criança”.

O ProCeleficiencia atua em todos os segmentos de consumo, com ações que possibilitam a redução do consumo e dos gastos com energia elétrica:

» Comércio e Setor de Serviços: Substituição de Iluminação/Sistemas de Refrigeração em Estabelecimentos Comerciais ou de Serviço;

» Residencial Baixa Renda: Substituição de Iluminação/Instalação de Sistema de Aquecimento Solar para Água/Adequação do Padrão de Entrada/Adequação das Instalações Elétricas;

» industrial: Substituição de Motores Elétricos/Substituição de Iluminação;

» Poder Público: Substituição de Iluminação/Sistemas de Refrigeração em Unidades Consumidoras do Poder Público/Instalação de Sistema de Aquecimento Solar para Água;

» Serviço Público: Substituição de Motores e Bombas Elétricas;

» Aquecimento Solar: Instalação de Sistema de Aquecimento Solar para Água.

Em 2008, a Celesc Distribuição investiu R$9,276 milhões no ProCeleficien-cia, distribuídos em 34 projetos. Desses, 22 foram concluídos, 8 continuam em andamento e outros 4 foram iniciados. Os projetos contemplam a instalação de motores de alto rendimento em indústrias e hospitais públicos, instalação de sistema de aquecimento solar para água em entidades beneficentes e poderes públicos estaduais, substituição de sistemas de iluminação e de refrigeração em hospitais públicos e poderes públicos estaduais, além das ações educacionais sobre o uso racional e seguro da energia elétrica em escolas públicas e comuni-dades de baixo poder aquisitivo.

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Destaques do Ano

OS PRinCiPAiS DESTAQUES do Programa de Eficiência Energética – ProCeleficiencia – estão relacionados abaixo. São projetos de grande abran-gência, com benefícios que promovem simultaneamente eficientização, cons-cientização ambiental e inclusão social.

S O U L E G A L , T ô L I G A D O !

O Sou Legal, Tô ligado contempla, ao mesmo tempo, objetivos técnicos, ambientais e sociais, pois promove o uso racional da energia elétrica, a edu-cação ambiental e a geração de renda. O projeto prevê ações de eficiência energética em instalações residenciais, regularização ou normalização do padrão de entrada e diversas atividades educativas (sessões de teatro e cine-ma, oficinas de grafitagem e palestras).

E F I C I E N T I Z A Ç Ã O D O S S I S T E M A S D E I L U M I N A Ç Ã O P ú B L I C A M U N I C I PA I S

O projeto global, orçado em R$ 2,8 milhões, atendeu os 61 municípios catari-nenses com o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) com a subs-tituição de pontos de iluminação, oferecendo mais conforto e segurança aos seus moradores. Ao todo, 27.648 pontos de iluminação foram substituídos, com lâmpadas de vapor de mercúrio, por lâmpadas de vapor de sódio, mais econômicas e eficientes. Essas medidas vão proporcionar 1.996,76MWh/ano de energia economizada e redução da demanda de eletricidade, no horário de ponta, de 455,88kW.

B A N H O D E S O L I I I

O projeto Banho de Sol, que prevê a substituição de sistemas de aquecimento elétrico de chuveiros por aquecimento solar, atendeu, em sua terceira edição, 21 instituições em todo o Estado, sendo 19 instituições beneficentes e duas do poder público (Escola de Aprendizes de Marinheiros e Hospital de Guarnição do Exército, ambas em Florianópolis).

PR OGRAMA DE CONSUMO INTELIGENTE DE ENERGIA

Em julho de 2008, foi lançado o Programa de Consumo Inteligente de Ener-gia, nascido da parceria entre a Celesc Distribuição, a Associação Comer-cial e Industrial de Joinville (ACIJ), o Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE) e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC).

O objetivo do Programa é oferecer às empresas da região de Joinville a oportunidade de realizar projetos de eficiência energética, que impactarão na redução dos custos e na modernização industrial. Para nortear essas ações, o Departamento de Engenharia Comercial (DCL/DPEC) produziu um manu-al com critérios pré-definidos para a elaboração e execução dos projetos. O CREA será responsável pela seleção das empresas de engenharia e/ou con-sultoria que utilizarão os critérios para desenvolver esse trabalho e pela ava-liação de cada projeto.

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P E S Q U I S A E D E S E N V O LV I M E N T O T E C N O L Ó G I C O E C I E N T Í F I C O ( P & D )

Conforme prevê a legislação setorial, os programas de P&D devem ser pau-tados pela busca de inovações para superar os desafios tecnológicos e de mercado na área de energia elétrica, cujos temas de interesse devem con-templar a geração, transmissão, distribuição e/ou comercialização de ener-gia elétrica.

Os projetos de P&D desenvolvidos no decorrer dos anos têm sido também responsáveis pela qualidade percebida pelos seus mais de 2 milhões de con-sumidores, resultando nessa satisfação.

Os recursos de P&D disponibilizados pela Celesc Distribuição são procu-rados por universidades e instituições de pesquisas de reconhecido mérito em todo o Brasil, e contempla universidades desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte.

Todos os anos, em dezembro, é realizado o Fórum Celesc Distribuição de P&D, com a apresentação dos projetos concluídos no ano, objetivando:

» Divulgar os investimentos realizados pela Concessionária na área de Pesquisa e Desenvolvimento;

» Tornar públicos os conhecimentos e resultados decorrentes da conclusão dos Projetos de P&D;

» Promover a troca de experiências e interação entre a Celesc Distribuição e empresas, instituições de ensino e a sociedade, de modo geral.

P R O J E T O S D O F Ó R U M C E L E S C P & D 2 0 0 8

1. Interfaces para Previsão de Carga Ativa de Curto Prazo (entidade parceira: IDESTI/SC);

2. Uso da Turfa para Tratamento de Óleo de Transformadores (entidade parceira: UNISUL/SC);

3. Otimização de um Sistema de Medição da Concentração de Gases Dissolvidos em Óleo de Transformadores para a Monitoração On-line de Transformadores – Fase III: Otimização do Protótipo – MAGO (entidade parceira: FEESC/SC);

4. Monitoramento para aumento de qualidade de fornecimento de redes subterrâneas de distribuição (entidade parceira: FEESC/SC);

5. Programa Celesc de Gestão de Relacionamento e Avaliação de Prestadores de Serviços (entidade parceira: FEPESE/SC);

A Empresa está em fase de execução de três projetos da carteira do Ciclo 2004/2005, que somam R$1 milhão, e de 12 projetos da carteira do Ci-clo 2005/2006, que somam R$4,7 milhões. Os projetos referentes ao Ciclo 2006/2007 (com recursos de cerca de R$9 milhões) estão em fase de con-tratação.

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Com relação aos projetos com início de execução em 2008, 13 estão re-lacionados com Pesquisa Aplicada, um com Desenvolvimento Experimen-tal e um em Pesquisa Básica Dirigida. Dos projetos em questão, 33,33% concentram-se em distribuição de energia elétrica; 26,66% em pesquisa es-tratégica; e 13,33% em medição; 13,33% em eficiência energética; 6,66% em qualidade e confiabilidade; e 6,66% em transmissão de dados via redes elétricas.

Aproximadamente 64% dos recursos investidos em P&D na Celesc re-ferem-se a desenvolvimento de distribuição de energia elétrica e em pes-quisa estratégica, obedecendo à tendência nos últimos anos (2006, 2007 e 2008). Mesmo em proporção menor, alguns temas sempre estão presentes nas carteiras dos projetos desenvolvidos com investimentos da Celesc: qualidade e confiabilidade, recursos aplicados em transmissão de dados via rede elétrica, eficiência energética e medição, o que reforça a vocação da Celesc para a distribuição de energia de excelente qualidade com con-fiabilidade.

Índices de Satisfação do Consumidor/ClienteO histórico do Índice Satisfação da Qualidade Percebida – Pesquisa ABRA-DEE, nos últimos dois anos – 87,0 (2007) e 87,9 (2008) e Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor – 69,38 (2007) e 77,61 (2008) estão nos gráficos abaixo. As pesquisas são relativas ao consumidor do Grupo B (baixa tensão).

Para avaliar a satisfação dos clientes do Grupo A, a Celesc Distribuição realiza, desde 1980, uma pesquisa bianual de “Grandes Clientes”. A pesqui-sa reuniu, até 2002, consumidores com demanda faturada superior a 500kW e, em 2004, a amostra foi expandida para incluir consumidores com deman-da faturada entre 100 e 500kW. Ao monitorar as características e o padrão de relacionamento com esse grupo de clientes, a pesquisa detecta focos para melhoria do desempenho dos indicadores avaliados e oportunidades para o desenvolvimento de novas ações comerciais, gerando incremento nos níveis de satisfação.

60

50

40

30

20

10

02006 2007 2008

60

50

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30

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02006 2007 2008

% %

indices de satisfação obtidos pela Pesquisa iASC-AnEEl (ABRADEE, Vox Populi e outras) e/ou pesquisas próprias.

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa iASC-AnEEl.

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Prêmios Recebidos

P R ê M I O C I E R – C AT E G O R I A O U R O

A Celesc Distribuição recebeu, em novembro de 2008, o troféu CIER, Cate-goria Ouro, pela sexta vez consecutiva, em virtude do desempenho na Pes-quisa de Satisfação do Cliente Residencial realizada pela CIER – Comissão de Integração Energética Regional – para eleger as melhores distribuidoras de energia elétrica da América Latina.

P R ê M I O A B R A D E E – M E L H O R D I S T R I B U I D O R A N A AVA L I A Ç Ã O D O C L I E N T E

A Celesc Distribuição recebeu, em julho de 2008, o prêmio de Melhor Dis-tribuidora do País na Avaliação do Cliente em virtude dos seus resultados na pesquisa realizada pela Abradee com consumidores de 45 distribuidoras de energia elétrica em todo o Brasil.

A Celesc Distribuição possui excelente histórico na pesquisa Abradee, principalmente desde 2004, quando passou a fi gurar entre as 5 distribuidoras do País com os melhores resultados.

Em 2007, a Empresa recebeu os prêmios como Melhor Distribuidora da Região Sul e como Melhor Distribuidora na Avaliação do Cliente. Em 2006, a Celesc Distribuição se consagrou como a Melhor Distribuidora do País na Avaliação do Cliente. Em 2004 e 2005, a Empresa também foi premiada como a Melhor Distribuidora de Energia do Sul do País, na categoria acima de 400 mil consumidores.

P R ê M I O I A S C A N E E L 2 0 0 7 – R E G I Ã O S U L

A Agência Nacional de Energia Elétrica concedeu, em junho de 2008, o Prê-mio à Celesc Distribuição na categoria Melhor Distribuidora do Sul, pela se-gunda vez. O prêmio é resultado da pesquisa do Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor – IASC 2007, na qual a Celesc obteve índice fi nal de 72,25. O índice foi superior à média da região (71,19), que engloba outras quatro concessionárias com mais de 400 mil unidades consumidoras.

O Índice IASC é o resultado da pesquisa com o consumidor residencial que a Agência realiza todo ano para avaliar o grau de satisfação dos consumi-dores residenciais com os serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica. A pesquisa é realizada desde 2000, quando o índice global atingiu 62,81. Desde 2002, a Agência entrega prêmios às empresas com melhor de-sempenho. Naquele ano, a Celesc também foi eleita a Melhor Distribuidora do Sul, obtendo IASC de 73,45.

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Destaques do Ano

P O R TA L G R A N D E S C L I E N T E S

Nove mil clientes de alta tensão (AT) da Celesc Distribuição passaram a dispor de um portal de informações especializadas, em outubro de 2008, por meio do endereço http://www.celesc.com.br/grandesclientes. Essa classe de con-sumidores totaliza 0,4% do mercado da Empresa, mas o faturamento mensal dela representa 48% do faturamento total. Além de proporcionar informação e dados específi cos de interesse para esses clientes, o portal possibilita um canal de contato direto e rápido.

S I S T E M A A U T O M AT I Z A D O D E M E D I Ç Ã O – S A M

O projeto piloto SAM – Sistema Automatizado de Medição – foi lançado ofi cialmente, em junho de 2008, com participação de 3.670 consumidores do município de Blumenau. O projeto usa tecnologia PLC – Power Line Com-munications – para enviar e receber informações, por meio da própria rede de distribuição de energia elétrica.

Os medidores instalados nas diversas unidades consumidoras atendidos por uma subestação são conectados a um módulo de comunicação chamado transponder, que emite sinais com dados do consumo de energia elétrica. Esses sinais são emitidos via rede de distribuição e chegam até a subestação da Celesc Distribuição. Ali, equipamentos especiais recebem os sinais e os retransmitem para uma Central de Controle, onde são realizados o gerencia-mento e a análise dos dados de medição coletados.

A primeira vantagem desse sistema é eliminar a necessidade de um leitu-rista ir até a unidade consumidora para ler o medidor de energia porque as informações de consumo são obtidas remotamente.

O projeto não tem nenhum custo aos clientes e oferece vantagens, pois permite avaliar o funcionamento da rede elétrica em tempo real. Futuramente, a Celesc Distribuição poderá implantar outras facilidades para o cliente como estabelecer tarifas horo-sazonais para as unidades residenciais e até fazer a leitura à distância do consumo de água e gás.

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Gestão Social A CElESC incorpora o conceito de Responsabilidade Social Empresarial como a forma de gestão que se defi ne pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo estabelecimento de me-tas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Indicadores Sociais InternosA Celesc e suas subsidiárias integrais encerraram o ano de 2008 com 3.852

empregados. Mais de 50% estão com idade entre 41 e 50 anos. E as mulheres, hoje, representam 17,03% do corpo funcional.

A empresa defi niu no período 2007-2008 sua política de Gestão do Clima Organizacional, com base nos dados da pesquisa realizada em 2006. Disso resultaram importantes ações nesse período como a revisão Plano de Cargos e Salários, a Avaliação de Desempenho e a reforma do prédio da Administração Central, que atenderam expectativas apontadas na pesquisa.

A Responsabilidade Social, consolidada no âmbito empresarial do Grupo Celesc, surgiu principalmente com o movimento de conscientização das empresas para participar do ambiente social, uma vez que elas são agentes transformadores desse contexto.

50 | S U S T E N T A B I L I D A D E

Central, que atenderam expectativas apontadas na pesquisa.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | R E L A T Ó R I O | 51

A área de Recursos Humanos, durante todo o ano, atuou diretamente na implantação do novo sistema integrado de informações corporati-vas, o ERP (Enterprise Resource Planning), que vai garantir, principal-mente, agilidade e integração dos processos entre a áreas de Recursos Humanos, Finanças e Contabilidade.

O Programa Vivendo e Valorizando a Aposentadoria – VIVA, ini-ciado em 2003, está em fase de reestruturação. O programa visa à preparação do empregado, no período que antecede a sua aposen-tadoria, para tratar de questionamentos sobre aspectos biológicos, sociais, culturais, psicológicos, econômicos e jurídicos dessa nova etapa da vida.

Na Celesc Distribuição, as ações de Segurança e Saúde no Tra-balho se caracterizaram pela abrangência. O programa Gestão do Trabalho Seguro - GTS passou por uma avaliação após realização de projeto piloto e está implantado em quatro Agências Regionais, devendo se estender às demais Agências.

Foi inserido no Contrato de Gestão e Resultados das Agências Regionais o indicador Avaliação de Segurança em Campo, para multiplicar a correção de desvios nas atividades em área de risco e eliminar os atos e condições insegu-ras que acarretam acidentes.

O Dia da Segurança na Empresa, 20 de junho, funciona para refletir sobre o tema com diversos eventos relacionados à prevenção de acidentes do traba-lho e à promoção da saúde e qualidade de vida. Na última edição do evento, o Manual de Segurança da Celesc foi reelaborado e distribuído a todos os empregados. Sua ênfase reside na mudança comportamental aliada ao forta-lecimento da cultura de segurança em todos os níveis.

Também se iniciou o processo de implantação da Linha de Vida na área da distribuição, com conclusão prevista para 2009, e foram expedidas diversas Ordens de Serviço de Segurança, com orientação aos empregados sobre as-pectos específicos de segurança no trabalho.

Em adição a esses compromissos, a Celesc Distribuição busca obter, por meio de preparação interna, a Norma Internacional de Responsabilidade So-cial - SA8000, que se pauta nos princípios de diversas Convenções Interna-cionais, com ênfase na qualidade de vida dos empregados, cuidando priorita-riamente da saúde e segurança no trabalho. Os compromissos dizem respeito ao público interno, mas também são válidos para toda a cadeia produtiva.

A Política de Responsabilidade Social para SA8000 aprovada pela Celesc Distribuição é a seguinte:

Foram realizadas ações relacionadas à melhoria da segurança e saú-de também no trabalho das empresas terceirizadas, destacando-se a realização de reuniões, vídeo-conferência e avaliações de segu-rança em campo, além das orientações técnicas de segurança sobre o uso dos equipamentos de proteção pelas empresas contratadas e informações sobre aquisição e uso das vestimentas de segurança.

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Em nível gerencial, foi realizado o Curso de Responsabilidade Civil e Criminal, dando continuidade ao trabalho de conscientização dos gerentes da Empresa sobre as principais responsabilidades relativas à segurança e saúde de seus subordinados.

Foram obtidos resultados importantes também pelo Programa de Pre-venção e Tratamento do Alcoolismo e outras Dependências Químicas - PPTAD. Esse Programa foi implantado para tratar os empregados (ativos, inativos, pensionistas e familiares) com dependência química e contribuir na reinserção deles no contexto social do trabalho e da família. Instituído na Empresa por Acordo Coletivo de Trabalho e regulamentado por Deliberação da Diretoria Colegiada, o programa tem convênio com a Fundação Celesc de Seguridade Social - CELOS.

O Programa Qualidade de Vida - PQV é outro programa implantado para proporcionar a melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho e no âmbito pessoal, contribuindo, dessa forma, para o bem-estar, a satisfação e motivação individuais. Desde sua implantação, desenvolve diversas ações de promoção e prevenção de saúde e bem-estar.

Uma das ações abrange o tratamento do tabagismo, por isso desenvolve, desde janeiro de 2007, o Projeto de Prevenção e Tratamento do Tabagismo - PPTT - também denominado “Celesc Ambiente Sem Fumo”.

A Celesc compromete-se a cumprir os requisitos da Norma Internacional SA8000, a legislação vigente do país bem como as normas internacionais, mantendo uma gestão empresarial ética e transparente perante todos os públicos com que se relaciona, contribuindo para o desenvolvi-mento sustentável da sociedade.Dessa forma, os princípios da Responsabilidade Social que a CELESC adota são:

» Não se envolver ou apoiar o trabalho forçado e práticas disciplinares abusivas; » Não se envolver ou apoiar o trabalho infantil, desenvolvendo ações contra a exploração sexual infantil e juvenil;

» Comprometer-se com ações de integridade empresarial e no combate à corrupção no ambiente corporativo;

» Contribuir de forma eficaz com os 8 macro-objetivos e 16 macro-metas do Milênio contidas no Pacto Global da ONU;

» Elevar o nível de qualidade de vida de seus empregados, cuidando prioritariamente da saúde e segurança no trabalho;

» Respeitar o direito à liberdade de associação sindical e à negociação coletiva; » Remunerar de forma adequada seus empregados, observando os limites da jornada de trabalho;

» Repudiar a discriminação em qualquer de suas formas; » Contribuir com a formação profissional e capacitação de jovens.

Da mesma forma, a Celesc compromete-se a divulgar a todas suas partes interessadas a polí-tica adotada, de maneira especial aos seus fornecedores, garantindo a melhoria contínua de seu sistema de gestão.

Política de Responsabilidade Social para SA8000 aprovada pela Celesc Distribuição

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Todos os projetos, ações e eventos do PQV são ações de respon-sabilidade social para o público interno da Celesc, atendendo ao objetivo n° 5 do Contrato de Gestão da Empresa: “Elevar o nível de satisfação e comprometimento dos empregados”.

Em 2008, o Grupo de Apoio ao Fumante (GAF) concluiu seu primeiro ano de trabalho com ótimos resultados: 50% dos participantes pararam de fumar. O GAF funciona como um grupo terapêutico para informar, orientar, prevenir e auxiliar os empregados que desejam parar de fumar, assim como dar aten-dimento individualizado para os empregados que preferem não participar de grupo. O Projeto tem intensificado suas ações por meio de campanhas nas datas oficiais de prevenção do tabagismo, informativos na intranet, folhetos, cartazes, palestras, dentre outras ações.

O “Celesc Ambiente Sem Fumo” também teve avanço significativo ao res-tringir o uso do cigarro nas dependências da Empresa, motivo pelo qual foram designadas áreas externas para uso dos fumantes. A ação tem sido de grande importância para fortalecer a cultura da qualidade de vida com controle do tabagismo, criando um ambiente corporativo mais saudável para todos.

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Destaques do Ano

A C O R D O C O L E T I V O D E T R A B A L H O

O ACT 2008-2009, concluído em setembro de 2008, teve vários avanços sociais. Entre eles, o reconhecimento como dependente do companheiro ou companheira resultante da união homoafetiva, desde que comprovada; a ex-tensão do direito aos homens de um dia para realização de exames de saúde; a formação de GT para analisar as condições ergonômicas de trabalho; a adesão ao Programa Empresa Cidadã, com licença-maternidade estendida, e o com-promisso de discutir, em conjunto, a programação de feriados-ponte.

PROJETO PILOTO DA GESTÃO DO TRABALHO SEGURO

O projeto piloto do GTS foi colocado em prática nas Agências Regionais São Miguel do Oeste e Tubarão, sob a supervisão da Divisão de Saúde e Seguran-ça – DPRH/DVSS, em junho de 2008. O GTS é uma ferramenta de segurança e saúde do trabalho, que estabelece ações preventivas e de monitoramento do desempenho funcional, com o objetivo de aprimorar o nível de segurança na execução dos trabalhos. A implantação do GTS é desenvolvida em duas etapas: (1) ações corretivas, de treinamento e conscientização, comunicação eficaz, incorporação de princípios, técnicas gerenciais e responsabilidades de cada empregado e (2) avaliações em campo, reuniões semanais de segurança e o Diálogo Diário de Segurança.

O F I C I N A S D E G E S T Ã O D E C L I M A

Os facilitadores capacitados pela consultoria do projeto Gestão do Clima ar-ticularam, em fevereiro de 2008, a aplicação da ferramenta “Oficina de Re-flexão e Diálogo” nas áreas que participaram da Pesquisa de Clima Organi-zacional em 2006.

Essas Oficinas foram realizadas em toda a Celesc Distribuição. Ao final dos encontros, cada área corporativa recebeu um painel com seus Pontos For-tes e as respectivas Oportunidades de Melhorias, com base nos dados cole-tados na Pesquisa. Na ocasião, também foram apresentadas as ações a serem desenvolvidas pelo grupo e pela gerência para promover a efetiva motivação de todo corpo funcional da área.

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Indicadores Sociais ExternosNa Celesc são considerados prioritários os projetos sociais com maior im-pacto para a sustentabilidade. Os projetos são avaliados sob os critérios de eficiência, eficácia e efetividade.

Para atender os indicadores sociais externos, a Empresa desenvolve projetos para a construção de oportunidades reais de desenvolvimento humano e social em comunidades de baixa renda, visando o atendimento aos direitos básicos como alimentação, moradia, saúde, educação, trabalho, renda, lazer e cultura.

Estão em andamento 16 projetos de inclusão social, educação e meio am-biente, consagrando assim o compromisso da Empresa com a geração atual e as futuras. A Empresa, em 2008, investiu R$ 5,7 milhões em projetos e ações de responsabilidade social.

Clientes/ConsumidoresFiel a sua natureza pública e consciente do compromisso exigido das corpora-ções nos tempos atuais, a Celesc fomenta práticas de responsabilidade social em todos os âmbitos. Assim, o respeito ao consumidor é diretriz para a elabo-ração de programas, projetos e meios de comunicação externos com todas as partes interessadas e, em especial, com seus consumidores/clientes.

FornecedoresA política de Responsabilidade Social Empresarial da Celesc torna possível, cada vez mais, melhorar processos e construir possibilidades de inclusão so-cial, de respeito ao ambiente e gestão transparente, visando inclusive a re-percussão dessa perspectiva em sua rede de relações corporativas. Por conta disso, sua política de relacionamento com os fornecedores abrange compro-missos recíprocos, como é o caso da certificação SA8000, que diz respeito ao público interno, mas também contempla a participação dos fornecedores.

Desde 2006, a Celesc Distribuição promove curso de eletricista para jovens em situação de risco social, visando promover inclusão social e capacitação pro-fissional para trabalhar com fornecedores contratados. O projeto recebeu, em sua segunda edição, a denominação de "Tô Ligado em Um Novo Tempo". No ano passado, 296 jovens receberam certificado de eletricista de rede ou auxiliar de rede, incluindo o treinamento na NR-10, norma específica para trabalhadores do Setor Elétrico. Muitos desses jovens foram contratados pelas empresas terceiri-zadas que prestam serviço.

Todos os contratos assinados pelos fornecedores possuem cláusula que assegura a participação deles em projetos de Responsabilidade Social e o respeito, a todo tempo, à le-gislação ambiental, às condições de segurança adequadas à realização do objeto contratado bem como o compromisso com princípios de responsabilidade social.

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ComunidadeOs principais Projetos Sociais desenvolvidos na ComunidadeSou legal, Tô ligado! – Considerado historicamente o maior pro-jeto da Celesc Distribuição em virtude dos recursos investidos, da popula-ção abrangida e dos seus objetivos, o Sou Legal, Tô ligado promove o uso racional da energia elétrica em comunidades de baixo poder aquisitivo com ações de efi ciência energética em instalações residenciais, regularização ou normalização do padrão de entrada e atividades educativas. Também promo-ve geração de renda ao habilitar mulheres das próprias comunidades como agentes de interação do projeto. No total, 96 comunidades são atendidas em 42 municípios catarinenses, somando uma população aproximada de 35 mil famílias benefi ciadas.

Atividades Público atendido % Público atingido

Teatro 1.803 97%

Grafi tagem 25 91%

Cinema 3.725 65%

Palestras 1.477 6%

Impacto nas Comunidades

Impacto direto 7.030

Impacto indireto 26.472

Impacto total 33.502

Jovem Aprendiz: O projeto foi estruturado para promover oportunidades de inclusão no mercado de trabalho para jovens em situação de vulnerabili-dade social, contribuindo assim para a construção de conhecimento e eleva-ção da escolaridade na sociedade catarinense. Além disso, atende à Lei federal

10.097/2000 que trata da contratação de jovens com idade entre 14 e 16 anos, assegurando-lhes formação técnico-profi ssional por meio de atividades práticas e cursos de aprendizagem compatíveis com seu desenvolvimento por um período máximo de dois anos. O encaminhamento dos jovens se faz por meio de instituições/entidades de atendimento à criança e ao adolescente - Ministério Público e Programas dos Municípios.

Em dezembro, estavam em atividades na Empresa 113 jo-vens, que representam 3,27% do total de empregados da Empre-sa (vide gráfi co).200820072006

0,59

1,4

3,27

Porcentagem de aprendizes em relação ao número de empregados

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Tô ligado em um novo Tempo – Eletricista de Rede é um projeto que objetiva formação de jovens em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho, proporcionando habilitação técnica e prática como eletricista de rede. Os jovens também cursam disciplinas de cunho social como cidadania, ética, educação ambiental, relações humanas no trabalho, elevação de escolaridade, comunicação e linguagem. O progra-ma do curso prevê atividades práticas e vivência, com carga horária total de 640 horas/aula.Em 2008, foram capacitados para o mercado de trabalho 258 jovens como Ele-tricistas de Redes e 38 como auxiliares de Eletricista de Rede, podendo exercer atividade nas empreiteiras terceirizadas.

Os jovens passaram por avaliação socioeconômica e prova de seleção. Como ajuda de custo, os inscritos também receberam vale-transporte, mate-rial didático-pedagógico, vale-alimentação e bolsa-auxílio do Ministério do Trabalho e Emprego, repassada pelo Consórcio Social da Juventude de Santa Catarina. Até o final de 2008, foram inseridos 100 jovens no mercado de trabalho. O projeto recebeu o prêmio ADVB/SC 2006, de âmbito estadual, como destaque comunitário.

“(...) O amanhã é uma incógnita. Não sabemos o que ele nos reserva , mas saímos com a certeza de que não foi em vão nosso esforço. Estamos saindo daqui com um horizonte bem maior do que quando entramos e a esperança de um amanhã melhor. Agradecemos primeiro a Deus, pela saúde e sabe-doria, e por ter posto essas pessoas no nosso caminho. Aos professores, que entraram em nossas vidas apenas como pro-fessores e acabaram saindo como amigos.” Pablo Fabrício Pereira Paes, no discurso da formatura – Lages

“Estou trabalhando na Engeco desde o dia 1º de dezembro. No início, achei que ninguém ia gostar de trabalhar comigo. Afi-nal, quem diria, uma mulher trabalhando como eletricista. Pelo contrário, o pessoal acha muito legal ter uma companheira de serviço. Estou achando o máximo o meu novo emprego. Meu parceiro Vagner, está me ensinando o que eu ainda não sei, bem certinho”. Mayra Tamirys Barbosa, 18 anos – Joinville

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Energia do Futuro – Aquecedor Solar Com Descartáveis – Promove a conscientização da preservação ambiental e do consumo cons-ciente de energia elétrica, por meio da capacitação de multiplicadores e do estímulo ao cooperativismo e à geração de renda com a confecção de aque-cedores solares com descartáveis. O público-alvo são instituições e entidades sem fins lucrativos que promovam a inclusão social e a educação ambiental.

A Celesc Distribuição iniciou o projeto Energia do Futuro em 2006, por meio da parceria com seu inventor, José Alcino Alano, catarinense de Tuba-rão. Até o final de 2008 foram instalados aquecedores em 123 instituições sociais, beneficiando mais de oito mil catarinenses, com reaproveitamento de mais de 70 mil embalagens que poderiam ser descartadas incorretamente.

Outros projetos desenvolvidosConexão Celesc – Promove a inclusão digital, contribuindo para a inser-ção de pessoas no mercado de trabalho com curso de aperfeiçoamento em infor-mática. De 2006 até 2007, foram capacitadas 36 pessoas entre jovens e adultos. Em 2008, proporcionou a capacitação de 125 pessoas, sendo 91 empregados na Agência Regional de Rio do Sul em virtude dos novos processos de informática.

Celesc vai à Comunidade – As ações são realizadas em parceria com lideranças comunitárias, disponibilizando um dia com estrutura de atendi-mento na comunidade para orientação sobre direitos e deveres como consu-midores de energia elétrica e atendimento comercial.

Energia Elétrica sem Risco – Trabalho realizado pela Agência Re-gional Mafra para conscientizar clientes e consumidores sobre o uso seguro da Energia Elétrica, visando a prevenção e redução de acidentes. O público-alvo do Projeto são instituições de ensino públicas e privadas, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, órgãos da Administração Pública, Associações e Empresas.

Energia do lixo – Projeto de reciclagem que visa despertar o senso de preservação de recursos no ambiente de trabalho e conseqüente redução ou reaproveitamento de resíduos. A interação com a comunidade contribui para o desenvolvimento de atividades sócioeducativas e geração de renda, destinan-do os lixos produzidos a ONGs, Associações de catadores, APAE.

Mata Ciliar – Iniciado em 2008, o projeto tem por finalidade desenvolver um programa de reposição da mata ciliar com espécies nativas no entorno de nascentes e cursos d’água bem como estimular a conscientização da comunidade para preservar a mata ciliar como elemento inerente à qualidade de vida humana.

O Projeto teve reconhecimento público por meio do troféu Em-presa Cidadã concedido pela ADVB-SC, em 2006, e pelo des-taque no segmento Consumidores e Clientes da 5ª. Pesquisa de Responsabilidade Social realizada na Região Sul em 2008 pela Revista Expressão

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Mata Atlântica – É um projeto de educação ambiental desenvolvido com as crianças de escolas públicas municipais e estaduais dos municípios de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá, Schroeder e Massaranduba, que incentiva a conscientização acerca da importância da preservação da Mata Atlântica e de sua fauna anfíbia. Desenvolvido pelo Instituto Rã-Bugio (ONG Ambientalista, criada em 2003 e registrada no cadastro Nacional de Entida-des Ambientalistas), é apoiado pela Celesc, desde 2006, com recursos para impressão de material didático e apostilas. Esse material ilustrativo, confec-cionado com material reciclado, é usado pelos alunos durante as aulas de ciências e também integram o acervo da biblioteca das 40 escolas associadas ao Projeto, que atendem mais de 6 mil estudantes.

Campanhas na Fatura de Energia – Historicamente, a fatura se consolidou como ferramenta importante de divulgação de políticas e ações desenvolvidas pela própria Empresa, pela comunidade e por instituições. São temas constantes: o uso seguro e consciente da energia elétrica, campanhas pre-ventivas de saúde e cultura, entre outras. Algumas campanhas realizadas em 2008: Dia Mundial de Luta contra a AIDS; Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele; Dia Mundial do Diabetes; Campanha de Vacinação contra Rubéola; Semana Mundial da Amamentação; divulgação do Portal da Esperan-ça S.O.S. Criança; Reuniões da Associação dos Alcoólicos Anônimos - AAA; da Fundação Catarinense de Educação Especial - FCEE e apoio aos Bombeiros Voluntários.

Oxigenoterapia – A Empresa organizou um grupo de trabalho para desenvolvimento de política de atendimento às pessoas que fazem uso de respirador, conforme ciência da Secretaria Estadual de Saúde. Atualmente, a Celesc Distribuição mantém um cadastro das residências para prover atendi-mento diferenciado em caso de desligamentos programados.

Apoio à cultura – Adotando a filosofia de que inclusão social pressupõe acesso a bens culturais, em 2008, a Celesc Distribuição investiu R$730 mil em projetos previamente aprovados para captação de recursos pela Lei Rou-anet e R$70 mil pela Lei de Áudio Visual.

Apoio à infância e adolescência – A Celesc Distribuição aportou R$ 85.000,00 no Fundo da Infância e da Adolescência – FIA, reiterando os compromissos assumidos como Empresa Amiga da Criança, título concedido pela Fundabrinq a empresas que priorizam e destinam ações proativas em benefício da infância.

Celesc Amiga da Comunidade – Mantendo a linha do diálogo per-manente com os públicos com os quais se relaciona, a Celesc, por meio do projeto em questão, apóia o desenvolvimento de ações na comunidade.

Participações em instâncias de debate público – A Empre-sa exerce sua liderança corporativa, participando de instâncias de discussões como o Comitê de Empresa Públicas e Privadas de Combate a Fome e pela Vida - COEP, Núcleo de Responsabilidade Social da Associação Comercial de Jaraguá do Sul - ACJISL, do Grupo Diálogos pela Responsabilidade Social, e do Conselho Estadual do Idoso. Também faz parte do Conselho deliberativo

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da Casa da Criança e do Centro Cultural Escrava Anastácia. É também filia-da ao Instituto Ethos de Responsabilidade Social, à Fundação Abrinq e, em novembro passado, foi convidada para participar do Livro da Terra, projeto capitaneado pela UNESCO para difundir os princípios de ética, responsabili-dade social e ambiental, transparência, cultura e autodenominação dos povos.

Destaques do Ano

P R ê M I O D E G E S T Ã O P ú B L I C A

A Agência Regional Blumenau da Celesc Distribuição recebeu da TV Ga-lega, em dezembro de 2008, o prêmio "Destaque de Gestão Pública” pelo Projeto "Tô ligado em um novo tempo - Eletricista de Rede de Distribuição".

P E S Q U I S A D E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L – R E G I Ã O S U L

A Celesc Distribuição foi destaque novamente na Pesquisa de Responsabi-lidade Social Empresarial da Região Sul, realizada pela Editora Expressão e pela Civitas Responsabilidade Social, e publicada em junho de 2008. Nessa 5ª. edição da Pesquisa, o destaque da Empresa ocorreu no tema Consumido-res e Clientes com o projeto Energia do Futuro, que trata do aproveitamento de materiais descartáveis (embalagens Pet e Tetrapak) para a confecção de aquecedores solares em instituições sociais.

Foi a terceira vez consecutiva que a Empresa apareceu entre os destaques dessa Pesquisa. A primeira vez, em 2006, destacou-se no indicador Comuni-dade e em 2007 em Governo e Sociedade.

No Brasil, além da Celesc, somente mais outra empresa foi convi-dada a participar do projeto Livro da Terra, em decorrência de in-vestimentos em ações de inclusão social, meio ambiente e cultura.

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Governo e sociedadeA prestação de serviço público socialmente responsável é caracterizada prio-

ritariamente pelo relacionamento ético, responsável, transparente e alinhado aos interesses da sociedade e dos poderes públicos, cumprindo as leis e nor-mas regulamentares e mantendo interações dinâmicas com seus representan-tes, com vistas à constante melhora das condições sociais e políticas do País. Como decorrência disso, a Celesc assinou, em 2006, o Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção, assumindo de forma clara e transparente seu compromisso nessa empreitada cidadã.

Atenta às mudanças nos cenários mundial e nacional no que diz respeito à melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida, entre 2006 e 2008, a Celesc desenvolveu processos para concretizar essas melhorias. Exemplo disso é a adesão ao Global Compact ou Pacto Global, construído pela Organização Nações Unidas - ONU, com o compromisso de mais de 98 países e milhares de empresas para diminuir as diferenças sociais no planeta, com base nos Oito Objetivos do Milênio - ODM; que, no Brasil, são chamados de 8 Maneiras de Mudar o Mundo: Oito Objetivos do Milênio – ODM, que, no Brasil, são cha-mados de 8 Maneiras de Mudar o Mundo:

1. erradicar a extrema pobreza e a miséria;

2. atingir o ensino básico universal;

3. promover a igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres;

4. reduzir a mortalidade infantil;

5. melhorar a saúde materna;

6. combater a Aids, a malária e outras doenças;

7. garantir a sustentabilidade ambiental;

8. estabelecer parcerias para o desenvolvimento.

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Gestão AmbientalnOS ÚlTiMOS AnOS, questões relacionadas com a sustentabilidade pas-saram a fazer parte do cotidiano empresarial brasileiro, ganhando cada vez mais importância na agenda de temas discutidos nacionalmente.

Alinhada a esse movimento corporativo, a Celesc instituiu sua Política Ambiental, pilar mestre para construção da sustentabilidade de seu negócio. O conjunto dos princípios dessa Política funciona como o eixo de tomada de decisões em prol da sustentabilidade, por meio da busca da interação entre a melhoria contínua da performance de seus negócios e as aspirações socio-ambientais da sociedade, aqui incluídos, obviamente, seu corpo funcional, consumidores, acionistas e fornecedores.

Nos debates sobre sustentabilidade, fi ca clara a transição do modelo de gestão inspirado somente no desempenho fi nanceiro para outro, que considera os capitais social, humano, fi nanceiro e natural, desde o planejamento estratégico até a defi nição das metas e ações corporativas.

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Para atuar de forma organizada e sustentável, a Celesc estabeleceu sua Agenda de Conformidade Ambiental, tendo como referência 4 patamares:

1. Conformidade legal: que corresponde ao atendimento às exigências ambientais estipuladas na legislação;

2. Conformidade normativa: estágio que corresponde ao atendimento voluntário às exigências estabelecidas em normas técnicas ambientais de gestão e de processos;

3. Ecoeficiência: corresponde à conformidade com requisitos ambientais, em abordagem integrada que considera a avaliação dos impactos ambientais, a internalização dos custos ambientais e o princípio da melhoria contínua;

4. Econegócio: refere-se à inserção de produtos e serviços sustentáveis em mercados de padrões de consumo ambientalmente responsável.

Em cumprimento a essa Agenda, a Celesc, de forma deliberada, focou seus esforços em ações para alcance da conformidade ambiental legal dos empreendimentos com implantação anterior ao advento das leis que regu-lamentam o licenciamento ambiental. Como resultado desses esforços, em 2008, a Fundação do Meio Ambiente – FATMA concedeu as Licenças de Operação de aproximadamente 3.000 km de redes elétricas e de mais de uma centena de subestações.

A obtenção das Licenças de Operação desse conjunto de empreendimen-tos não encerra as ações previstas para o completo alcance da conformidade. Ela terá continuidade com a implantação de sistema de gestão ambiental. Ação estruturante voltada para a preservação do meio ambiente, a implan-tação do sistema de gestão ambiental é pauta da Agenda de Meio Ambiente para 2009.

Com a perfeita observância das questões legais e normativas, a Celesc consolida sua atuação responsável com o meio ambiente e a sociedade, e alicerça o caminho para conduzir ações em defesa da biodiversidade, do bem-estar das comunidades, da geração de emprego e renda e da inclusão social, em nome da sustentabilidade.

0%

100%

25%

417,38%

147,30%

0%

2007 200920062007 20092006

Regiões Geométricas em Conformidade Ambiental

Extensão de Redes Ecológicas implantadas (km)

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Na concepção de projetos de linhas de transmissão, um dos critérios para a escolha do traçado é a vegetação, além do que as estruturas projetadas são alte-adas ao máximo para preservar a vegetação. Na faixa de servidão constituída, a vegetação é totalmente preservada em todo o trecho da linha. Assim estragos ou cortes em vegetação, por menor que eles sejam e independentemente do estágio em que se encontrar a vegetação (secundário inicial, médio, avançado ou ainda primário), são, portanto, integralmente proibidos. O corte só é estritamente per-mitido na área de implantação das estruturas e apenas no caso de que uma ou outra árvore possa ocasionar danos à Linha de Transmissão.

Objetivando a atuação sobre causas de interrupção do fornecimento de energia com origem no meio ambiente, a Celesc Distribuição vem buscando o equacio-namento da questão da vegetação sob sistemas elétricos por meio da participação no GT Manejo da Vegetação, instituído no âmbito da Fundação COGE, do Pro-grama de P&D - Avaliação e Manejo de Espécies Vegetais sob Redes Elétricas. Por isso, está re-estruturando o Programa de Apoio à Gestão do Verde Urbano, cuja concepção original previu o aparelhamento técnico das Prefeituras mediante a promoção de transferência de conhecimento de instituição de notório saber em questões pertinentes a planejamento e gestão de vegetação de áreas públicas.

Até dezembro de 2008, a Celesc Distribuição promoveu a descontamina-ção e destinação final de 53.747 lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, de vapor de mercúrio e/ou mistas. Desde 1998, foram descontaminadas, em média, 5.347 unidades ao ano.

Em dezembro de 2008, com fundamento em sua Política Ambiental, que estabelece como um de seus princípios: ‘trabalhar em parceria com institui-ções públicas, privadas e comunidade, por melhor qualidade de vida, buscan-do o equilíbrio dos interesses das partes’, a Celesc Distribuição deliberou, entre outras ações, por interagir com os municípios de sua área de concessão, de maneira a informá-los e orientá-los acerca da correta gestão das lâmpadas descartadas da iluminação pública.

Espera-se para 2009, mediante a implantação de sistema de gestão am-biental, alcançar (1) o perfeito controle das emissões/resíduos gerados pelas atividades da Empresa e (2) a racionalização do uso de energia e de recursos naturais, entre outros benefícios aportados pelo sistema.

Destaques do Ano

L I C E N C I A M E N TO ( L A O S ) D E R E D E S E S U B E S TA Ç õ E SApós dois anos de intenso trabalho, a Celesc Distribuição recebeu, em junho de 2008, da Fundação do Meio Ambiente – FATMA, as licenças ambientais de ope-ração (LAOs) de 2.820 km de redes e 115 subestações de seu sistema elétrico.

As licenças são resultado de Estudos de Conformidade Ambiental rea-lizados pela Assessoria de Meio Ambiente (DTE/ASMB) desde 2006, com levantamento dos eventuais passivos ambientais de cada um dos empreen-dimentos implantados antes do licenciamento tornar-se uma exigência le-gal, com elenco de ações necessárias para recuperação dos danos causados.

A Empresa investiu para alcançar nível de excelência na área do desem-penho socioambiental e neutralizar todo o passivo ambiental proveniente das intervenções promovidas no meio ambiente em virtude de suas obras.

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P R O T O C O L O D E G E S T Ã O D O V E R D E U R B A N O

A Celesc Distribuição e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) fi rmaram, em setembro de 2008 o Protocolo com vistas à cooperação técnica no desenvolvimento e execução conjunta de Programa de Apoio à Gestão do Verde Urbano em municípios atendidos pela concessionária.

Por suas múltiplas funções, a vegetação atua diretamente sobre o clima, a qua-lidade do ar, o nível de ruídos e a paisagem, além de constituir refúgio indispen-sável à fauna remanescente nas cidades, e de valorizar as componentes históricas, culturais e econômicas. A importância do tema é tamanha que as regiões de verde urbano de acompanhamento viário estão assumindo status de parques lineares, dos quais mais de 60% encontra-se sob redes elétricas de distribuição de energia elétrica e telefonia.

P R ê M I O F R I T Z M Ü L L E R

O Prêmio Fritz Müller é concedido pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA às empresas e instituições promotoras de projetos voltados ao uso racional dos recursos naturais e à busca de soluções inovadoras para minimizar o im-pacto de suas atividades no meio ambiente. Na edição 2008, divulgada em setembro de 2008, a FATMA concedeu o tro-féu à Celesc Distribuição em reconhecimento ao conjunto de ações desenvol-vido pela Empresa no aperfeiçoamento de programas como o de gestão de resíduos e, principalmente, pela conquista do licenciamento ambiental cor-retivo de 2.820 km de linhas de transmissão e de 115 subestações, que foram construídas antes de o licenciamento tornar-se exigência legal. A Empresa antecipou-se ao chamamento da própria Fundação, tornando-se a primeira do Setor Elétrico Nacional a obter o licenciamento de todos os seus empreendimentos no setor de 34.5kV, 69kV e 138 kV. O licenciamento ambiental corretivo é um importante instrumento de gestão que serve como fundamentação para ações voltadas à neutralização de eventuais passivos de-tectados após o amplo estudo que antecede a solicitação das licenças.

 N C O R A D A C A D E I A D O C D P

Atenta ao papel das grandes empresas na questão do combate ao aquecimen-to global, a Celesc Distribuição se tornou, em agosto de 2008, empresa ân-cora do Supply Chain Leadership Collaboration (Colaboração na Liderança da Cadeia de Produção - SCLC), trabalho que integra o Carbon Disclosure Project (Projeto de Divulgação do Carbono - CDP). O CDP, com sede na In-glaterra, é mantido por entidades fi lantrópicas que se preocupam com o risco fi nanceiro associado às mudanças climáticas. O papel da Celesc como âncora no SCLC é conscientizar a cadeia de produção, na qual é líder, sobre os riscos e oportunidades trazidos pelas alterações climáticas.

Com toda essa preocupação ambiental, a Celesc tornou-se a pri-meira empresa do Setor Elétrico brasileiro a conquistar o licen-ciamento ambiental de todos os seus empreendimentos.

O Prêmio Fritz Müller é concedido pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | R E L A T Ó R I O | 67

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

sustentabilidadeA CELESC EM 2008 | RELATÓRIO

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Balanço Social

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BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTROLADORA

CONTROLADORAATIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 134.861 77.090

Numerário Disponível ........................................................................................................ 2.746 17.260Aplicações no Mercado Aberto .......................................................................................... 223 210Consumidores, Concessionárias e Permissionárias .............................................................. - 105.353Títulos a Receber ............................................................................................................... 70.927 -Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLD ................................................... - (95.579)Tributos a Compensar ........................................................................................................ 24.387 16.772Dividendos ......................................................................................................................... 33.536 26.106Outros Créditos .................................................................................................................. 3.042 6.968

Não Circulante ...................................................................................................................... 1.856.338 1.693.626

Realizável a Longo Prazo ..................................................................................................... 240.490 219.993Títulos a Receber ............................................................................................................... 42.002 1.623Contas a Receber do Estado de Santa Catarina ................................................................... 40.293 36.878Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos ............................................................. 113.236 136.658Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 125 -Investimentos Temporários ................................................................................................. 44.783 44.783Outros Créditos .................................................................................................................. 51 51

Investimentos ........................................................................................................................ 1.564.095 1.473.633

Intangível .............................................................................................................................. 51.753 -

Total do Ativo ........................................................................................................................ 1.991.199 1.770.716

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 71

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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72 | S U S T E N T A B I L I D A D E

CONTROLADORA2008 2007

Receita Operacional Bruta .................................................................................................... - 4.415Fornecimento de Energia Elétrica ........................................................................................ - 1.914Energia Elétrica de Curto Prazo ........................................................................................... - 2.494Outras Receitas ................................................................................................................... - 7

Deduções da Receita Operacional ......................................................................................... 5.785 2.004ICMS sobre Energia Elétrica Vendida ................................................................................. - 276PIS ...................................................................................................................................... 1.025 419COFINS .............................................................................................................................. 4.760 1.309

Receita Operacional Líquida ................................................................................................ (5.785) 2.411

Custo de Serviço de Energia Elétrica ................................................................................... - 5.380Custo com Energia Elétrica .............................................................................................. - 5.444Energia Elétrica Comprada para Revenda ............................................................................ - 4.302Encargo de Capacidade Emergencial ................................................................................... - 1.142Custo de Operação ............................................................................................................ - (64)Recuperação de Despesas .................................................................................................... - (64)

Resultado Operacional Bruto ............................................................................................... (5.785) (2.969)

Despesas Operacionais .......................................................................................................... (87.941) 43.100Despesas com Vendas .......................................................................................................... (95.526) 37.498Despesas Gerais e Administrativas ...................................................................................... 7.109 3.944Outras Despesas Operacionais ............................................................................................. 476 1.658

Resultado do Serviço ............................................................................................................. 82.156 (46.069)Receitas (Despesas) Financeiras ............................................................................................ 23.532 (67.545)Resultado de Equivalência Patrimonial ................................................................................ 188.592 315.116Resultado Operacional .......................................................................................................... 294.280 201.502Outras Receitas ...................................................................................................................... - 85.028Outras Despesas ..................................................................................................................... 8 4Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social ............................................... 294.272 286.526

(-) Provisão para Imposto de Renda ..................................................................................... 9.116 13.626(-) Provisão para Contribuição Social .................................................................................. 3.290 4.914(+/-) Imposto de Renda Diferido ......................................................................................... (17.222) 5.771(+/-) Contribuição Social Diferido ....................................................................................... (6.200) 2.077

Lucro antes da Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio ............................................... 258.444 275.834Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio ......................................................................... - 70.156

Lucro Líquido do Exercício ................................................................................................... 258.444 345.990Lucro por Lote de 100 Ações em Reais ................................................................................. 670,04 897,02

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 73

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

CONTROLADORA2008 2007

Lucro do Período ................................................................................................................... 258.444 345.990Itens que Não Afetam o Caixa:

Custo das Baixas do Ativo Permanente ................................................................................ 46.377 104.362Equivalência Patrimonial ..................................................................................................... (188.592) (315.116)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa .................................................................. (95.579) (132.099)Contingências Fiscais de Longo Prazo ................................................................................. - (12.480)Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos .............................................................. 23.422 4.631Contingências Trabalhistas, Cíveis e Tributárias .................................................................. 27.667 -Juros e Variações Monetárias – Líquidas ............................................................................. (2.923) (2.155)

68.816 (6.867)Variações no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias ............................................................... 105.353 258.714Títulos a Receber ................................................................................................................ (111.306) (1.623)Tributos a Compensar ......................................................................................................... (7.615) (5.509)Controladoras, Controladas ou Coligadas ........................................................................... (125) 238.353Investimentos ...................................................................................................................... - 51.738Depósitos Judiciais .............................................................................................................. 2.338 -Dividendos .......................................................................................................................... (7.430) 17.501Outras Contas a Receber ..................................................................................................... 3.926 27.312

(14.859) 586.486Variações no Passivo Circulante e Não Circulante

Fornecedores ....................................................................................................................... (1.765) (15.971)Taxas Regulamentares ......................................................................................................... (41.325)Entidade de Previdência Privada ......................................................................................... 3 11Tributos, Contribuições Sociais e Paes ................................................................................ (30.661) (8.993)Coligadas e Controladas ou Controladoras .......................................................................... 1.894 (10.145)Obrigações Estimadas, Salários e Encargos Sociais ............................................................. 98 (60)Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ....................................................... 45.155 27.902Outras ................................................................................................................................. (9.627) 7.204

5.097 (41.377)Total das Atividades Operacionais ........................................................................................ 59.054 538.242Atividades de Investimentos

Investimentos ...................................................................................................................... - (434.127)Total das Atividades de Investimento .................................................................................... - (434.127)Atividades de Financiamento

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital ................................................................... 102 -Dividendos e Juros sobre Capital Próprio ............................................................................ (73.657) (98.607)

Total das Atividades de Financiamento ................................................................................ (73.555) (98.607)Total dos Efeitos de Caixa ..................................................................................................... (14.501) 5.508

Saldo Inicial ........................................................................................................................ 17.470 11.962Saldo Final .......................................................................................................................... 2.969 17.470

Variação no Caixa .................................................................................................................. (14.501) 5.508

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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74 | S U S T E N T A B I L I D A D E

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

CONTROLADORACapital Reserva Reservas Lucros Total

Social de Capital de Lucros Acumulados

Saldos em 31 de dezembro de 2006 696.200 - 509.780 - 1.205.980

Aumento de Capital Social 321.500 - - - 321.500

Realização de Reservas - - (321.500) - (321.500)

Lucro Líquido do Período - - - 345.990 345.990

Destinação do Lucro Líquido:

Constituição de Reserva Legal - - 17.299 (17.299) -

Juros sobre o Capital Próprio - - (70.156) (70.156)

Dividendos Propostos - - - (28.451) (28.451)

Retenção de Lucros - - 230.084 (230.084) -

Saldos em 31 de dezembro de 2007 1.017.700 - 435.663 - 1.453.363

Aumento de Capital Social - 102 - - 102

Lucro Líquido do Período - - - 258.444 258.444

Destinação do Lucro Líquido:

Constituição de Reserva Legal - - 12.922 (12.922) -

Dividendos Propostos - - - (73.657) (73.657)

Retenção de Lucros - - 171.865 (171.865) -

Saldos em 31 de dezembro de 2008 1.017.700 102 620.450 - 1.638.252

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 75

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

CONTROLADORA2008 2007

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADOReceitas

Venda de Energia e Serviços ................................................................................................ - 4.415Provisão p/ Créditos Liquidação Duvidosa .......................................................................... 95.579 (29.898)Outros Resultados ............................................................................................................... (8) 85.024

95.571 59.541Insumos Adquiridos de Terceiros

Energia Elétrica e Uso da Rede ........................................................................................... - (5.444)Serviços de Terceiros .......................................................................................................... (3.792) (1.956)Materiais ............................................................................................................................. (131) -Provisões e Reversões ......................................................................................................... 1.240 -Outros Insumos Adquiridos ................................................................................................. (604) (7.024)

(3.287) (14.424)Valor Adicionado Bruto ......................................................................................................... 92.284 45.117Valor Adicionado Líquido ..................................................................................................... 92.284 45.117Valor Adicionado Transferido

Receitas Financeiras ............................................................................................................ 66.551 343.533Resultado de Participações Societárias ................................................................................ 188.592 -

Valor Adicionado a Distribuir ............................................................................................... 347.427 388.650Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal e AdministradoresRemunerações ................................................................................................................ 3.121 2.660Encargos Sociais (exceto INSS) ...................................................................................... 46 69Benefícios Assistenciais .................................................................................................. 6 -

3.173 2.729Governo

FederalPIS, COFINS e CPMF .................................................................................................... 6.031 2.971Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................................... 35.828 10.692INSS (s/ folha de pagamento) ......................................................................................... 1.178 530

43.037 14.193Estadual

ICMS ............................................................................................................................. - 276- 276

Encargos Intra SetoriaisConta de Consumo de Combustíveis – CCC ................................................................... - 815Taxa de Fiscalização ANEEL ......................................................................................... - 84

- 89943.037 15.368

FinanciadoresJuros e Variações Monetárias .......................................................................................... - 4.072Outros ............................................................................................................................ 42.773 20.491

42.773 24.563Acionistas

Juros sobre Capital Próprio ............................................................................................. - 70.156Dividendos Propostos ..................................................................................................... 73.657 28.451Lucros Retidos ................................................................................................................ 184.787 247.383

258.444 345.990Valor Adicionado Total Distribuído ...................................................................................... 347.427 388.650Valor Adicionado (médio) por Empregado ........................................................................... 31.584 64.775

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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76 | S U S T E N T A B I L I D A D E

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAISExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADO

CONSOLIDADOATIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 1.741.504 1.602.248

Numerário Disponível ........................................................................................................ 113.746 122.251Aplicações no Mercado Aberto .......................................................................................... 226.526 370.391Consumidores, Concessionárias e Permissionárias .............................................................. 932.554 1.042.270Títulos a Receber ............................................................................................................... 444.473 202.781Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLD ................................................... (292.346) (362.452)Dividendos ......................................................................................................................... 1.395 868Tributos a Compensar ........................................................................................................ 102.067 43.195Serviços em Curso ............................................................................................................. 33.244 14.618Estoque .............................................................................................................................. 31.661 18.055Ativo Regulatório – “Parcela A” – CVA ............................................................................. 93.689 69.698Ativo Regulatório – PIS e COFINS .................................................................................... 3.943 3.177Ativos Regulatórios – Outros ............................................................................................ 8.143 11.780Outros Créditos .................................................................................................................. 42.409 65.616

Não Circulante ...................................................................................................................... 2.701.381 2.626.309

Realizável a Longo Prazo ..................................................................................................... 732.966 798.255Contas a Receber do Estado de Santa Catarina ................................................................... 40.293 36.878Títulos a Receber ............................................................................................................... 101.645 206.480Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC ..................................................... 13.430 10.996Tributos a Compensar ........................................................................................................ 44.948 38.420Contas Vinculadas – Aplicações Financeiras ....................................................................... 2.792 2.524Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos ............................................................. 297.605 379.450Investimentos Temporários ................................................................................................. 44.783 44.783Ativo Regulatório – “Parcela A” – CVA ............................................................................. 146.283 41.734Ativo Regulatório – PIS e COFINS .................................................................................... 33.806 36.939Outros Créditos .................................................................................................................. 7.381 51

Investimentos ........................................................................................................................ 12.877 70.516

Imobilizado ........................................................................................................................... 1.830.240 1.751.085

Intangível .............................................................................................................................. 125.298 -

Diferido ................................................................................................................................. - 6.453

Total do Ativo ........................................................................................................................ 4.442.885 4.228.557

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 77

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONSOLIDADOPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 1.154.596 1.181.071

Fornecedores ...................................................................................................................... 386.806 325.151Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 19.042 23.496Encargos de Dívidas ........................................................................................................... 763 732Empréstimos e Financiamentos .......................................................................................... 23.098 27.000Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC ..................................................... 45.814 40.384Taxas Regulamentares ........................................................................................................ 204.157 176.398Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 47.526 41.970Benefícios Pós-Emprego .................................................................................................... 62.891 62.891Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 79.246 128.748Programa Parcelamento Especial – Paes ............................................................................. 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 81.489 81.136Passivo Regulatório – “Parcela A” – CVA .......................................................................... 68.319 110.163Passivo Regulatório – Outros ............................................................................................. 31.936 17.358Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 79.061 67.455Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 23.005 76.968

Não Circulante ...................................................................................................................... 1.650.037 1.594.123

Empréstimos e Financiamentos .......................................................................................... 170.057 140.478Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC ..................................................... 137.444 161.538Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 465.947 434.946Benefícios Pós-Emprego .................................................................................................... 153.201 222.863Provisão para Contingências .............................................................................................. 448.586 416.139Programa Parcelamento Especial – Paes ............................................................................. 8.504 16.398Tributos e Contribuições Diferidas ..................................................................................... 64.223 34.918Passivo Regulatório – “Parcela A” – CVA .......................................................................... 57.886 42.807Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 3.259 3.055Receitas Diferidas .............................................................................................................. 9.498 -Participações Minoritários .............................................................................................. 131.432 120.981

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 4.442.885 4.228.557

BALANÇOS PATRIMONIAISExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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78 | S U S T E N T A B I L I D A D E

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONSOLIDADO2008 2007

Receita Operacional Bruta ................................................................................................................... 5.365.275 4.982.946Fornecimento de Energia Elétrica ...................................................................................................... 4.555.166 4.559.377Fornecimento de Gás Natural ............................................................................................................ 510.816 116.309Suprimento de Energia Elétrica ......................................................................................................... 44.022 26.727Disponibilização da Rede Elétrica ..................................................................................................... 174.234 172.067Encargo de Capacidade Emergencial ................................................................................................. (4) -Energia Elétrica de Curto Prazo ......................................................................................................... 21.834 59.059Arrendamentos e Aluguéis ................................................................................................................. 32.042 28.608Outras Receitas .................................................................................................................................. 27.165 20.799

Deduções da Receita Operacional ........................................................................................................ 1.844.382 1.816.146ICMS sobre Energia Elétrica Vendida ............................................................................................... 1.033.178 968.598PIS .................................................................................................................................................... 91.057 82.367COFINS ............................................................................................................................................ 415.222 375.385Imposto sobre Serviços – ISS ............................................................................................................ 117 99Reserva Global de Reversão – RGR ................................................................................................ 23.276 21.916Conta de Desenvolvimetno Energético – CDE .................................................................................. 142.378 135.723Conta de Consumo de Combustíveis – CCC ..................................................................................... 108.827 167.046Pesquisa e Desenvolvimento – P&D ................................................................................................. 15.158 40.528Programa de Eficiência Energética – PEE ......................................................................................... 15.158 24.480Encargo de Capacidade Emergencial ................................................................................................. (4) 4Abatimentos sobre Vendas ................................................................................................................. 15 -

Receita Operacional Líquida ................................................................................................................ 3.520.893 3.166.800Custo de Serviço de Energia Elétrica .................................................................................................. 2.691.689 2.276.764

Custo com Energia Elétrica ............................................................................................................ 2.269.647 1.911.685Energia Elétrica Comprada para Revenda .......................................................................................... 1.660.129 1.582.134Encargo de Uso do Sistema de Transmissão ...................................................................................... 249.961 -Encargo de Capacidade Emergencial ................................................................................................. - 235.239Gás Natural Combustível ................................................................................................................... 242.028 46.160Transporte de Gás Natural ................................................................................................................. 58.665 20.383Proinfa .............................................................................................................................................. 58.864 27.769Custo de Operação .......................................................................................................................... 417.179 362.907Pessoal e Administradores ................................................................................................................. 220.323 198.061Material ............................................................................................................................................. 30.364 23.700Serviços de Terceiros ......................................................................................................................... 39.612 37.644Depreciação e Amortização ............................................................................................................... 123.307 100.646Arrendamentos e Aluguéis ................................................................................................................. 290 181Seguros ............................................................................................................................................. 153 45Tributos ............................................................................................................................................. 224 162Recuperação de Despesas .................................................................................................................. (1.060) (2.700)Outros Custos .................................................................................................................................... 3.966 5.168Custo do Serviço Prestado a Terceiros ............................................................................................ 4.863 2.172

Resultado Operacional Bruto ............................................................................................................... 829.204 890.036Despesas Operacionais ......................................................................................................................... 400.981 526.629

Despesas com Vendas ........................................................................................................................ 49.031 194.471Despesas Gerais e Administrativas .................................................................................................... 301.772 292.927Outras Despesas Operacionais ........................................................................................................... 50.178 39.231

Resultado do Serviço ............................................................................................................................ 428.223 363.407Receitas (Despesas) Financeiras ........................................................................................................... (12.808) (68.041)Resultado de Equivalência Patrimonial ............................................................................................... 4.583 3.654Resultado Operacional ......................................................................................................................... 419.998 299.020

Outras Receitas .................................................................................................................................. 10.360 102.696Outras Despesas ................................................................................................................................ 1.825 2.112

Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social .............................................................. 428.533 399.604Provisão para Imposto de Renda ....................................................................................................... 20.360 119.578Provisão para Contribuição Social ..................................................................................................... 7.585 45.399Imposto de Renda Diferido ................................................................................................................ (81.741) 38.560Contribuição Social Diferido ............................................................................................................. (29.427) 13.881

Lucro antes da Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio .............................................................. 289.420 287.068Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio ....................................................................................... - 70.156Participações Minoritárias ................................................................................................................. (30.976) (11.234)

Lucro Líquido do Exercício .................................................................................................................. 258.444 345.990Lucro por Lote de 100 Ações em Reais ................................................................................................ 670,04 897,02

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 79

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONSOLIDADO2008 2007

Lucro do Período .................................................................................................................................. 258.444 345.990Participações de Minioritários no Resultado ...................................................................................... 30.976 11.234

Itens que Não Afetam o Caixa:Depreciação e Amortização ............................................................................................................... 140.736 117.366Ajuste no PL da Controlada ............................................................................................................... (2.884) -Custo das Baixas do Ativo Permanente ............................................................................................. 93.641 111.018Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................................ (70.106) 85.868Equivalência Patrimonial ................................................................................................................... (4.583) (3.654)Contingências Fiscais de Longo Prazo .............................................................................................. 29.305 (26.284)Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos ........................................................................... 81.845 (26.248)Contingências Trabalhistas, Cíveis e Tributárias ................................................................................ 50.432 12.051Participações de Minioritários no PL ................................................................................................. - 109.747Juros e Variações Monetárias – Líquidas ........................................................................................... 63.962 25.465

671.768 762.553Variações no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias ............................................................................ 109.716 (73.175)Títulos a Receber ............................................................................................................................... (136.857) (50.391)Tributos a Compensar ........................................................................................................................ (65.400) 15.431Serviços em Curso ............................................................................................................................. (18.626) 12.150Estoque ............................................................................................................................................. (13.606) 7.249FIDC ................................................................................................................................................. - (10.996)Ativos Regulatórios ........................................................................................................................... (115.714) 72.549Investimentos .................................................................................................................................... - 51.738Dividendos ........................................................................................................................................ (527) (868)Depósitos Judiciais ............................................................................................................................ (17.985) 489Outras Contas a Receber ................................................................................................................... 15.877 (16.520)

(243.122) 7.656Variações no Passivo Circulante e Não Circulante

Fornecedores ..................................................................................................................................... 61.655 25.570Taxas Regulamentares ....................................................................................................................... 27.759 8.175Entidade de Previdência Privada ....................................................................................................... (16.361) (12.556)Benefícios Pós-Emprego ................................................................................................................... (69.662) (72.510)Tributos, Contribuições Sociais e Paes .............................................................................................. (57.666) (13.416)Passivo Regulatório Parcela “A” – CVA ............................................................................................ (14.260) 30.853Obrigações Estimadas, Salários e Encargos Sociais ........................................................................... 7.152 13.758Receitas Diferidas .............................................................................................................................. 9.498 -Resultado Exercícios Futuros ............................................................................................................ - (6.386)Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio .................................................................... 353 80.060Outras ................................................................................................................................................ (53.759) 39.566

(105.291) 93.114Aplicaçõs no Realizavel a Longo Prazo ............................................................................................... 18 (2.431)

Aplicações Financeiras ...................................................................................................................... 18 (2.431)Total das Atividades Operacionais ....................................................................................................... 323.373 860.892Atividades de Investimentos

Investimentos .................................................................................................................................... - (113.019)Imobilizado ....................................................................................................................................... (426.037) (507.529)Diferido ............................................................................................................................................. (1.587) (7.621)Obrigações Especiais ......................................................................................................................... 42.986 7.204

Total das Atividades de Investimento ................................................................................................... (384.638) (620.965)Atividades de Financiamento

Empréstimos e Financiamentos – Líquido ......................................................................................... 25.707 6.286FIDC ................................................................................................................................................. (40.099) 200.000Repasse de Convênios ....................................................................................................................... 14.483 15.583Adiantamento para Futuro Aumento de Capital ................................................................................. 102 -Dividendos e Juros sobre Capital Próprio .......................................................................................... (91.298) (98.607)

Total das Atividades de Financiamento ............................................................................................... (91.105) 123.262

Total dos Efeitos de Caixa .................................................................................................................... (152.370) 363.189Saldo Inicial ...................................................................................................................................... 492.642 129.453Saldo Final ........................................................................................................................................ 340.272 492.642

Variação no Caixa ................................................................................................................................. (152.370) 363.189

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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80 | S U S T E N T A B I L I D A D E

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

CONSOLIDADOCapital Reserva Reservas Lucros Total

Social de Capital de Lucros Acumulados

Saldos em 31 de dezembro de 2006 696.200 - 509.780 - 1.205.980

Aumento de Capital Social 321.500 - - - 321.500

Realização de Reservas - - (321.500) - (321.500)

Lucro Líquido do Período - - - 345.990 345.990

Destinação do Lucro Líquido:

Constituição de Reserva Legal - - 17.299 (17.299) -

Juros sobre o Capital Próprio - - (70.156) (70.156)

Dividendos Propostos - - - (28.451) (28.451)

Retenção de Lucros - - 230.084 (230.084) -

Saldos em 31 de dezembro de 2007 1.017.700 - 435.663 - 1.453.363

Aumento de Capital Social - 102 - - 102

Lucro Líquido do Período - - - 258.444 258.444

Destinação do Lucro Líquido:

Constituição de Reserva Legal - - 12.922 (12.922) -

Dividendos Propostos - - - (73.657) (73.657)

Retenção de Lucros - - 171.865 (171.865) -

Saldos em 31 de dezembro de 2008 1.017.700 102 620.450 - 1.638.252

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 81

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

CONSOLIDADO2008 2007

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADOReceitas

Venda de Energia e Serviços ................................................................................................................ 5.365.275 4.866.637Venda de Gás ....................................................................................................................................... - 116.309Provisão para Créditos Liquidação Duvidosa ...................................................................................... 70.208 (85.692)Outros Resultados ............................................................................................................................... 8.535 100.584

5.444.018 4.997.838Insumos Adquiridos de Terceiros

Energia Elétrica e Uso da Rede ........................................................................................................... (1.910.090) (1.817.373)Gás Natural e Transporte de Gás .......................................................................................................... (300.693) (66.543)Serviços de Terceiros ........................................................................................................................... (198.753) (188.592)Materiais ............................................................................................................................................. (49.581) (41.377)Provisões e Reversões ......................................................................................................................... (22.015) (12.058)Outros Insumos Adquiridos ................................................................................................................. (14.103) (55.085)

(2.495.235) (2.181.028)Valor Adicionado Bruto .......................................................................................................................... 2.948.783 2.816.810

(–) Quotas de Reintegração ................................................................................................................. (140.736) (117.366)Valor Adicionado Líquido ...................................................................................................................... 2.808.047 2.699.444

Valor Adicionado TransferidoReceitas Financeiras ............................................................................................................................ 234.822 164.677Resultado de Participações Societárias ................................................................................................ 4.583 -

Valor Adicionado a Distribuir ................................................................................................................ 3.047.452 2.864.121Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal e AdministradoresRemunerações ................................................................................................................................ 248.069 171.938Encargos Sociais (exceto INSS) ..................................................................................................... 21.358 37.490Participação nos Lucros ou Resultados ........................................................................................... 14.784 12.432Benefícios Assistenciais .................................................................................................................. 31.463 29.350Contencioso Trabalhista ................................................................................................................. 8.499 11.753Outros ............................................................................................................................................ 31.804 48.733

355.977 311.696GovernoFederal

PIS, COFINS e CPMF ................................................................................................................... 507.383 479.532Imposto de Renda e Contribuição Social ........................................................................................ 139.113 112.536INSS (s/ folha de pagamento) ......................................................................................................... 72.398 69.415

718.894 661.483Estadual

Deinfra ........................................................................................................................................... 27.439 -ICMS ............................................................................................................................................. 1.033.178 968.598IPVA .............................................................................................................................................. 539 470

1.061.156 969.068Municipal

ISS ................................................................................................................................................. 117 99IPTU .............................................................................................................................................. 1.071 839

1.188 938Encargos Intra Setoriais

Reserva Global de Reversão – RGR ............................................................................................... 23.276 21.916Conta de Consumo de Combustíveis – CCC .................................................................................. 108.827 167.046Conta de Desenvolvimento Energético – CDE ............................................................................... 142.378 135.723Taxa de Fiscalização ANEEL ......................................................................................................... 7.598 7.064AGESC .......................................................................................................................................... 2.004 497Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética .................................................................... 30.316 65.008Programa de Incentivo as Fontes Alternativas – Proinfa ................................................................. 58.864 27.769Compensação Financeira pela Utilização de Rec.Hídricos .............................................................. 1.032 1.557Encargo de Capacidade Emergencial .............................................................................................. (4) 4

374.291 426.5842.155.529 2.058.073

FinanciadoresJuros e Variações Monetárias .......................................................................................................... 175.639 100.609Outros ............................................................................................................................................ 70.887 36.519

246.526 137.128Acionistas

Juros sobre o Capital Próprio ......................................................................................................... - 70.156Dividendos Propostos .................................................................................................................... 73.657 28.451Lucros Retidos ............................................................................................................................... 184.787 247.383Participação Minoritária ................................................................................................................. 30.976 11.234

289.420 357.224Valor Adicionado Total Distribuído ....................................................................................................... 3.047.452 2.864.121Valor Adicionado (médio) por Empregado ............................................................................................ 768,78 670,63

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

CONTROLADORAPASSIVO 2008 2007Circulante .............................................................................................................................. 90.254 76.077

Fornecedores ...................................................................................................................... 1.446 3.211Folha de Pagamento e Encargos Sociais ............................................................................. 112 185Entidade de Previdência Privada ........................................................................................ 14 11Tributos e Contribuições Sociais ........................................................................................ 12.442 34.939Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 1.443 1.221Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................... 74.133 28.978Obrigações Estimadas ........................................................................................................ 288 117Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 376 7.415

Não Circulante ...................................................................................................................... 262.693 241.276

Provisão para Contingências .............................................................................................. 252.244 222.239Parcelamento de Tributos – Paes/Refis ............................................................................... 8.504 16.398Coligadas, Controladas ou Controladoras ........................................................................... 1.894 -Outras Contas a Pagar ........................................................................................................ 51 2.639

Patrimônio Líquido .............................................................................................................. 1.638.252 1.453.363

Capital Social Realizado .................................................................................................... 1.017.700 1.017.700Reserva de Capital ............................................................................................................. 102 -Reservas de Lucro .............................................................................................................. 620.450 435.663

Total do Passivo .................................................................................................................... 1.991.199 1.770.716

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(Valores expressos em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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82 | S U S T E N T A B I L I D A D E

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Celesc Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, sociedade anônima de capital aberto, que tem como acionista controlador oEstado de Santa Catarina (50,18% das ações ordinárias), é controladora, desde 2 de outubro de 2006, das subsidiárias integraisCelesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e a partir de 19 de setembro de 2007, da Companhia de Gás de Santa Catarina– SCGÁS.

A Celesc, por meio de suas subsidiárias integrais, tem por objeto executar a política de energia formulada pelo Estado de SantaCatarina; realizar estudos, pesquisas e levantamentos sócio-econômicos com vistas ao fornecimento de energia, em articulaçãocom os órgãos governamentais ou privados próprios; planejar, projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão,transporte, armazenamento, transformação, distribuição e comercialização de energia, principalmente a elétrica, bem comoserviços correlatos; operar os sistemas diretamente, por meio de subsidiárias, empresas associadas ou em cooperação; cobrartarifas ou taxas correspondentes ao fornecimento de energia, particularmente a elétrica; desenvolver, isoladamente ou em par-ceria com empresas públicas ou privadas, empreendimentos de geração, distribuição e comercialização de energia, telecomuni-cações e infra-estrutura de serviços públicos; realizar pesquisas científicas e tecnológicas de sistemas alternativos de produçãoenergética, telecomunicações e infra-estrutura de serviços públicos.

Estas Demonstrações Contábeis são apresentadas em Reais que é a moeda principal das operações e ambiente em que a empresaatua, e representam a posição patrimonial e financeira da empresa, em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operaçõesrealizadas entre 01 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, as mutações do seu patrimônio líquido, dos fluxos de caixae do valor adicionado referentes ao exercício findo naquela data.

2. Ambiente Regulatório

O processo de desverticalização das atividades de geração e distribuição cumpre as disposições da Lei Federal no 10.848, de 15de março de 2004, foi autorizado pela Lei Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, e recebeu anuência da AgênciaNacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Autorizativa no 712, de 3 de outubro de 2006. A versão de Ativose Passivos correspondentes a cada segmento e os principais saldos dos ativos e passivos transferidos para as subsidiáriasintegrais de Geração e Distribuição estão demonstrados na Nota Explicativa no 42.

2.1 Das Concessões

Os prazos das concessões terão as vigências seguintes:

Celesc Distribuição S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 56/99 – ANEEL na sua cláusula terceira o prazo para concessão de distribuiçãode energia elétrica vigorará até 07 de julho de 2015.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(valores expressos em milhares de reais)

1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Celesc Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, sociedade anônima de capital aberto, que tem como acionista controlador oEstado de Santa Catarina (50,18% das ações ordinárias), é controladora, desde 2 de outubro de 2006, das subsidiárias integraisCelesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e a partir de 19 de setembro de 2007, da Companhia de Gás de Santa Catarina– SCGÁS.

A Celesc, por meio de suas subsidiárias integrais, tem por objeto executar a política de energia formulada pelo Estado de SantaCatarina; realizar estudos, pesquisas e levantamentos sócio-econômicos com vistas ao fornecimento de energia, em articulaçãocom os órgãos governamentais ou privados próprios; planejar, projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão,transporte, armazenamento, transformação, distribuição e comercialização de energia, principalmente a elétrica, bem comoserviços correlatos; operar os sistemas diretamente, por meio de subsidiárias, empresas associadas ou em cooperação; cobrartarifas ou taxas correspondentes ao fornecimento de energia, particularmente a elétrica; desenvolver, isoladamente ou em par-ceria com empresas públicas ou privadas, empreendimentos de geração, distribuição e comercialização de energia, telecomuni-cações e infra-estrutura de serviços públicos; realizar pesquisas científicas e tecnológicas de sistemas alternativos de produçãoenergética, telecomunicações e infra-estrutura de serviços públicos.

Estas Demonstrações Contábeis são apresentadas em Reais que é a moeda principal das operações e ambiente em que a empresaatua, e representam a posição patrimonial e financeira da empresa, em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operaçõesrealizadas entre 01 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, as mutações do seu patrimônio líquido, dos fluxos de caixae do valor adicionado referentes ao exercício findo naquela data.

2. Ambiente Regulatório

O processo de desverticalização das atividades de geração e distribuição cumpre as disposições da Lei Federal no 10.848, de 15de março de 2004, foi autorizado pela Lei Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, e recebeu anuência da AgênciaNacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Autorizativa no 712, de 3 de outubro de 2006. A versão de Ativose Passivos correspondentes a cada segmento e os principais saldos dos ativos e passivos transferidos para as subsidiáriasintegrais de Geração e Distribuição estão demonstrados na Nota Explicativa no 42.

2.1 Das Concessões

Os prazos das concessões terão as vigências seguintes:

Celesc Distribuição S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 56/99 – ANEEL na sua cláusula terceira o prazo para concessão de distribuiçãode energia elétrica vigorará até 07 de julho de 2015.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(valores expressos em milhares de reais)

1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Celesc Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, sociedade anônima de capital aberto, que tem como acionista controlador oEstado de Santa Catarina (50,18% das ações ordinárias), é controladora, desde 2 de outubro de 2006, das subsidiárias integraisCelesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e a partir de 19 de setembro de 2007, da Companhia de Gás de Santa Catarina– SCGÁS.

A Celesc, por meio de suas subsidiárias integrais, tem por objeto executar a política de energia formulada pelo Estado de SantaCatarina; realizar estudos, pesquisas e levantamentos sócio-econômicos com vistas ao fornecimento de energia, em articulaçãocom os órgãos governamentais ou privados próprios; planejar, projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão,transporte, armazenamento, transformação, distribuição e comercialização de energia, principalmente a elétrica, bem comoserviços correlatos; operar os sistemas diretamente, por meio de subsidiárias, empresas associadas ou em cooperação; cobrartarifas ou taxas correspondentes ao fornecimento de energia, particularmente a elétrica; desenvolver, isoladamente ou em par-ceria com empresas públicas ou privadas, empreendimentos de geração, distribuição e comercialização de energia, telecomuni-cações e infra-estrutura de serviços públicos; realizar pesquisas científicas e tecnológicas de sistemas alternativos de produçãoenergética, telecomunicações e infra-estrutura de serviços públicos.

Estas Demonstrações Contábeis são apresentadas em Reais que é a moeda principal das operações e ambiente em que a empresaatua, e representam a posição patrimonial e financeira da empresa, em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operaçõesrealizadas entre 01 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, as mutações do seu patrimônio líquido, dos fluxos de caixae do valor adicionado referentes ao exercício findo naquela data.

2. Ambiente Regulatório

O processo de desverticalização das atividades de geração e distribuição cumpre as disposições da Lei Federal no 10.848, de 15de março de 2004, foi autorizado pela Lei Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, e recebeu anuência da AgênciaNacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Autorizativa no 712, de 3 de outubro de 2006. A versão de Ativose Passivos correspondentes a cada segmento e os principais saldos dos ativos e passivos transferidos para as subsidiáriasintegrais de Geração e Distribuição estão demonstrados na Nota Explicativa no 42.

2.1 Das Concessões

Os prazos das concessões terão as vigências seguintes:

Celesc Distribuição S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 56/99 – ANEEL na sua cláusula terceira o prazo para concessão de distribuiçãode energia elétrica vigorará até 07 de julho de 2015.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(valores expressos em milhares de reais)

1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Celesc Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, sociedade anônima de capital aberto, que tem como acionista controlador oEstado de Santa Catarina (50,18% das ações ordinárias), é controladora, desde 2 de outubro de 2006, das subsidiárias integraisCelesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e a partir de 19 de setembro de 2007, da Companhia de Gás de Santa Catarina– SCGÁS.

A Celesc, por meio de suas subsidiárias integrais, tem por objeto executar a política de energia formulada pelo Estado de SantaCatarina; realizar estudos, pesquisas e levantamentos sócio-econômicos com vistas ao fornecimento de energia, em articulaçãocom os órgãos governamentais ou privados próprios; planejar, projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão,transporte, armazenamento, transformação, distribuição e comercialização de energia, principalmente a elétrica, bem comoserviços correlatos; operar os sistemas diretamente, por meio de subsidiárias, empresas associadas ou em cooperação; cobrartarifas ou taxas correspondentes ao fornecimento de energia, particularmente a elétrica; desenvolver, isoladamente ou em par-ceria com empresas públicas ou privadas, empreendimentos de geração, distribuição e comercialização de energia, telecomuni-cações e infra-estrutura de serviços públicos; realizar pesquisas científicas e tecnológicas de sistemas alternativos de produçãoenergética, telecomunicações e infra-estrutura de serviços públicos.

Estas Demonstrações Contábeis são apresentadas em Reais que é a moeda principal das operações e ambiente em que a empresaatua, e representam a posição patrimonial e financeira da empresa, em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operaçõesrealizadas entre 01 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, as mutações do seu patrimônio líquido, dos fluxos de caixae do valor adicionado referentes ao exercício findo naquela data.

2. Ambiente Regulatório

O processo de desverticalização das atividades de geração e distribuição cumpre as disposições da Lei Federal no 10.848, de 15de março de 2004, foi autorizado pela Lei Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, e recebeu anuência da AgênciaNacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Autorizativa no 712, de 3 de outubro de 2006. A versão de Ativose Passivos correspondentes a cada segmento e os principais saldos dos ativos e passivos transferidos para as subsidiáriasintegrais de Geração e Distribuição estão demonstrados na Nota Explicativa no 42.

2.1 Das Concessões

Os prazos das concessões terão as vigências seguintes:

Celesc Distribuição S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 56/99 – ANEEL na sua cláusula terceira o prazo para concessão de distribuiçãode energia elétrica vigorará até 07 de julho de 2015.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(valores expressos em milhares de reais)

1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Celesc Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, sociedade anônima de capital aberto, que tem como acionista controlador oEstado de Santa Catarina (50,18% das ações ordinárias), é controladora, desde 2 de outubro de 2006, das subsidiárias integraisCelesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e a partir de 19 de setembro de 2007, da Companhia de Gás de Santa Catarina– SCGÁS.

A Celesc, por meio de suas subsidiárias integrais, tem por objeto executar a política de energia formulada pelo Estado de SantaCatarina; realizar estudos, pesquisas e levantamentos sócio-econômicos com vistas ao fornecimento de energia, em articulaçãocom os órgãos governamentais ou privados próprios; planejar, projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão,transporte, armazenamento, transformação, distribuição e comercialização de energia, principalmente a elétrica, bem comoserviços correlatos; operar os sistemas diretamente, por meio de subsidiárias, empresas associadas ou em cooperação; cobrartarifas ou taxas correspondentes ao fornecimento de energia, particularmente a elétrica; desenvolver, isoladamente ou em par-ceria com empresas públicas ou privadas, empreendimentos de geração, distribuição e comercialização de energia, telecomuni-cações e infra-estrutura de serviços públicos; realizar pesquisas científicas e tecnológicas de sistemas alternativos de produçãoenergética, telecomunicações e infra-estrutura de serviços públicos.

Estas Demonstrações Contábeis são apresentadas em Reais que é a moeda principal das operações e ambiente em que a empresaatua, e representam a posição patrimonial e financeira da empresa, em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operaçõesrealizadas entre 01 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, as mutações do seu patrimônio líquido, dos fluxos de caixae do valor adicionado referentes ao exercício findo naquela data.

2. Ambiente Regulatório

O processo de desverticalização das atividades de geração e distribuição cumpre as disposições da Lei Federal no 10.848, de 15de março de 2004, foi autorizado pela Lei Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, e recebeu anuência da AgênciaNacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Autorizativa no 712, de 3 de outubro de 2006. A versão de Ativose Passivos correspondentes a cada segmento e os principais saldos dos ativos e passivos transferidos para as subsidiáriasintegrais de Geração e Distribuição estão demonstrados na Nota Explicativa no 42.

2.1 Das Concessões

Os prazos das concessões terão as vigências seguintes:

Celesc Distribuição S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 56/99 – ANEEL na sua cláusula terceira o prazo para concessão de distribuiçãode energia elétrica vigorará até 07 de julho de 2015.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(valores expressos em milhares de reais)

• Avaliação das aplicações em instrumentos financeiros classificados no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo peloseu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou mantidas até o vencimento.

• Introdução do conceito de ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para asrelevantes de curto prazo.

• Criação de novo subgrupo de contas, Intangível, para fins de apresentação no Balanço Patrimonial. Essa conta registra osdireitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das operações da Empresa.

• Eliminação do subgrupo do Ativo Diferido. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no Ativo Diferido que, pela suanatureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completaamortização, sujeito à análise sobre a recuperação.

• Obrigatoriedade de avaliação periódica da capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível ediferido, com o objetivo de assegurar que: (i) a perda por não-recuperação desses ativos, seja registrada como resultado dedecisões para descontinuar as atividades relativas a referidos ativos ou quando há evidência de que os resultados das opera-ções, não serão suficientes para assegurar a realização de referidos ativos e (ii) o critério utilizado para determinar a estimativa devida útil remanescente, de tais ativos com o objetivo de registrar a depreciação, amortização e exaustão é revisado e ajustado.

• As subvenções governamentais devem ser reconhecidas como receita ao longo do período do benefício, confrontada com asdespesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que as condições a ela vinculadas tenham sido cumpridas.

• Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR pela Demonstração do Fluxo de Caixa – DFCe inclusão da Demonstração do Valor Adicionado – DVA.

• As alterações introduzidas pela Lei Federal no 11.638/07 e pelos artigos 36 e 37 da Medida Provisória no 449 que modifi-quem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício nãoterão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao Regime Tributário de Transição – RTT. Devemser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

b) Classificação de Itens Circulantes e Não Circulantes

No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses sãoclassificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses sãoclassificados como itens não circulantes.

c) Compensações entre ContasComo regra geral, nas Demonstrações Contábeis, nem Ativos e Passivos, ou Receitas e Despesas são compensados entre si,exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e estacompensação reflete a essência da transação.

d) Valor Recuperável de Ativos (“Impairment”)O imobilizado e outros ativos não circulantes são submetidos ao teste de recuperabilidade para se identificar perdas por“impairment” anualmente ou quando eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não serrecuperável. A perda por “impairment” é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa o valor recupe-rável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo.

e) Caixa e Equivalentes de CaixaSão classificados como caixa e equivalentes de caixa, numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis e aplicaçõesfinanceiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estãosujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

f) Instrumentos FinanceirosOs ativos financeiros adquiridos principalmente com a finalidade de utilização no curto prazo, gerenciados em conjunto e paraos quais existe evidência de padrão recente de realização de lucros a curto prazo, são mensuradas ao valor justo lançado emconta de resultado.

Os investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveiscom vencimentos definidos e para os quais a entidade tem intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento. Sãomensurados pelo custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado aovalor provável de realização, lançado em conta de resultado.

• Avaliação das aplicações em instrumentos financeiros classificados no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo peloseu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou mantidas até o vencimento.

• Introdução do conceito de ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para asrelevantes de curto prazo.

• Criação de novo subgrupo de contas, Intangível, para fins de apresentação no Balanço Patrimonial. Essa conta registra osdireitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das operações da Empresa.

• Eliminação do subgrupo do Ativo Diferido. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no Ativo Diferido que, pela suanatureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completaamortização, sujeito à análise sobre a recuperação.

• Obrigatoriedade de avaliação periódica da capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível ediferido, com o objetivo de assegurar que: (i) a perda por não-recuperação desses ativos, seja registrada como resultado dedecisões para descontinuar as atividades relativas a referidos ativos ou quando há evidência de que os resultados das opera-ções, não serão suficientes para assegurar a realização de referidos ativos e (ii) o critério utilizado para determinar a estimativa devida útil remanescente, de tais ativos com o objetivo de registrar a depreciação, amortização e exaustão é revisado e ajustado.

• As subvenções governamentais devem ser reconhecidas como receita ao longo do período do benefício, confrontada com asdespesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que as condições a ela vinculadas tenham sido cumpridas.

• Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR pela Demonstração do Fluxo de Caixa – DFCe inclusão da Demonstração do Valor Adicionado – DVA.

• As alterações introduzidas pela Lei Federal no 11.638/07 e pelos artigos 36 e 37 da Medida Provisória no 449 que modifi-quem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício nãoterão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao Regime Tributário de Transição – RTT. Devemser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

b) Classificação de Itens Circulantes e Não Circulantes

No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses sãoclassificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses sãoclassificados como itens não circulantes.

c) Compensações entre ContasComo regra geral, nas Demonstrações Contábeis, nem Ativos e Passivos, ou Receitas e Despesas são compensados entre si,exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e estacompensação reflete a essência da transação.

d) Valor Recuperável de Ativos (“Impairment”)O imobilizado e outros ativos não circulantes são submetidos ao teste de recuperabilidade para se identificar perdas por“impairment” anualmente ou quando eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não serrecuperável. A perda por “impairment” é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa o valor recupe-rável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo.

e) Caixa e Equivalentes de CaixaSão classificados como caixa e equivalentes de caixa, numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis e aplicaçõesfinanceiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estãosujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

f) Instrumentos FinanceirosOs ativos financeiros adquiridos principalmente com a finalidade de utilização no curto prazo, gerenciados em conjunto e paraos quais existe evidência de padrão recente de realização de lucros a curto prazo, são mensuradas ao valor justo lançado emconta de resultado.

Os investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveiscom vencimentos definidos e para os quais a entidade tem intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento. Sãomensurados pelo custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado aovalor provável de realização, lançado em conta de resultado.

p) Imposto de Renda e Contribuição Social DiferidosRegistrados na Controladora e na Controlada Celesc Distribuição S.A., os referidos tributos são calculados conforme normasestabelecidas para as empresas que têm como base de apuração o Lucro Real.

O Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos, contabilizados no Ativo Não Circulante e no Passivo Não Circulante,decorrem das diferenças intertemporais consideradas no momento de sua apuração. Tais valores foram calculados com base naalíquota efetiva correspondente a cada tributo, de acordo com as disposições da Deliberação CVM no 73, de 20 de agosto de1998 e Instrução CVM no 371, de 27 de junho de 2002, conforme demonstrado nas Notas Explicativas nos 12 e 31.

q) Benefícios Pós-EmpregoEm atendimento à Deliberação CVM no 371, de 13 de dezembro de 2000, os custos relacionados à suplementação de aposen-tadoria e os outros benefícios pós-emprego são reconhecidos como obrigações e registrados com base em cálculos atuariais,utilizando o Método da Unidade de Crédito Projetada para determinação do valor presente das obrigações, conforme de-monstrado na Nota Explicativa no 25.

r) Passivo Circulante e Não CirculanteOs passivos estão registrados pelo seu valor estimado de realização, ajustados a valor presente quando aplicável, com base emtaxas de desconto que refletem as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicosdestes passivos, e acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, em base “pro-rata dia”.

s) Demais Ativos e Passivos

Os Ativos e Passivos sujeitos à variação monetária por força de legislação ou cláusulas contratuais estão corrigidos com basenos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores atualizados até 31 de dezembro de 2008. Osdemais estão apresentados pelos valores incorridos na data de formação, sendo os ativos reduzidos de provisão para perdas,quando aplicável.

t) Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis

A preparação de Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a administraçãoda Empresa se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas,bem como a divulgação de informações sobre dados das suas Demonstrações Contábeis. Os resultados finais dessas transaçõese informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas.

As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas, na preparação das Demonstra-ções Contábeis são:

• Créditos de liquidação duvidosa que são reconhecidos diretamente no resultado do exercício, conforme a expectativa deperdas;

• Passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de êxito, obtida e mensurada em conjunto aassessoria jurídica da empresa.

u) Apuração do Resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios para apropriação de receitas, custos e as despesas correspon-dentes.

v) Lucro por AçãoCalculado com base na quantidade de ações existentes na data do encerramento das Demonstrações Contábeis.

g) Consumidores, Concessionárias e PermissionáriasNa Celesc Distribuição S.A., refere-se aos serviços medidos e faturados aos consumidores pendentes de recebimento até 31 dedezembro de 2008. Contempla também os recebíveis decorrentes do fornecimento de energia elétrica ainda não faturadas,contabilizadas com base no consumo estimado entre a data da última leitura e o final de cada mês.

h) Títulos a ReceberRegistrados na Celesc Distribuição S.A., correspondem a créditos derivados da venda de energia, negociados parceladamente,acrescidos de multas calculadas até a data da negociação, conforme determina a ANEEL, e de juros remuneratórios calculadosaté 31 de dezembro de 2008.

Os valores vincendos estão ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que refletem as melhores avaliações domercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos destes ativos, e os valores vencidos deduzidos porprovisão para perdas conhecidas ou estimadas.

i) EstoquesNa Celesc Distribuição S.A., o estoque refere-se a materiais destinados à manutenção das operações e contabilizados ao customédio das compras. Os materiais destinados às construções são classificados como imobilizações em curso e avaliados pelocusto histórico.

j) Contas a Receber do Estado de Santa CatarinaCorresponde a dívidas do Estado de Santa Catarina assumidas junto a Celesc, acrescidas, quando aplicável, de juros e atualiza-ções monetárias, calculadas mensalmente segundo as disposições estabelecidas nos contratos firmados, conforme demonstradona Nota Explicativa no 15.

k) Investimentos Temporários

Os investimentos temporários são representados por participações em outras sociedades e registrados pelo custo de aquisição,deduzidos da provisão para desvalorização, quando aplicável. Estes investimentos estão disponíveis para venda.

l) InvestimentosOs investimentos avaliados pelo método de custo estão avaliados ao custo de aquisição, reduzidos ao seu valor recuperávelquando aplicável.

Os investimentos em empresas controladas são ajustados pelo método da equivalência patrimonial.

m) ImobilizadoRegistrado na Celesc Distribuição S.A. e na Celesc Geração S.A., apresentam saldos do custo de aquisição ou construçãodeduzida da cota de depreciação acumulada, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades deCadastro – UC, conforme determina a Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994 e atualizadas pelas ResoluçõesANEEL no 15, de 24 de dezembro de 1997 e no 240 de 05 de dezembro de 2006.

Em função do disposto na Instrução Contábil 6.3.10 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, os juros,encargos financeiros e variações monetárias relativas aos financiamentos obtidos junto a terceiros, efetivamente aplicados nasimobilizações em curso, estão registrados neste subgrupo como “Custo”, conforme demonstrado na Nota Explicativa no 18.

Em atendimento à Instrução Contábil 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as ObrigaçõesVinculadas à Concessão estão demonstradas como retificadoras do Imobilizado e referem-se, principalmente, a recursos rece-bidos dos consumidores destinados a execução de empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento deenergia elétrica. Estas obrigações estão diretamente vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica, e suaeventual liquidação ocorrerá de acordo com determinações da ANEEL.

n) Intangível

Os ativos intangíveis com vida útil indefinida a partir de 01 de janeiro de 2009 não são mais amortizados e são submetidosanualmente ao teste de recuperabilidade.

Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada e sãosubmetidos ao teste de recuperabilidade quando há indícios internos ou externos de que podem estar desvalorizados.

o) FornecedoresContempla as dívidas contraídas junto aos fornecedores de Energia, Gás Natural, Encargos de Uso da Rede Elétrica, Materiaise Serviços, conforme demonstrado na Nota Explicativa no 22.

Celesc Geração S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 55/99 – ANEEL os prazos de vencimento das concessões das hidroelétricas(PCHs) vigorará conforme abaixo:

USINA VENCIMENTODA CONCESSÃO

Bracinho 07/11/2016Caveiras 10/07/2018Cedros 07/11/2016Celso Ramos 23/11/2021Garcia 07/07/2015Ivo Silveira 07/07/2015Palmeiras 07/11/2016Pery 09/07/2017Piraí 07/11/2016Salto 07/11/2016Rio do Peixe(1) -São Lourenço(1) -

(1)As Usinas do Rio do Peixe e São Lourenço não possuem Contrato de Concessão

3. BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram elaboradas de acordo com as novas práticascontábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei Federal no 11.638/07, Medida Provisória no 449/08, pronuncia-mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade –CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM) e as normas aplicáveis as concessionárias do Serviço Público de EnergiaElétrica.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 a Empresa elegeu como data de transição o dia 01 de janeiro de 2008, portanto as informações comparativas relativas aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 são apresentadas de acordo com a legislação e normas vigentes até aquela data.

O balanço patrimonial inicial e os efeitos da adoção inicial da Lei Federal no 11.638/07 sobre o patrimônio líquido e resultadoda Empresa estão apresentados na Nota Explicativa no 05.

4. Principais Práticas Contábeis

4.1 Práticas Contábeis Gerais

a) Mudanças Introduzidas pela Lei Federal no 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei Federal no 11.638/07, que altera a Lei das Sociedades por Ações quanto àspráticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008. Segundo essaLei, a emissão de normativos contábeis pela CVM e demais órgãos reguladores, deverá ser feita em consonância com ospadrões internacionais. Posteriormente, a Medida Provisória no 449, de 03 de dezembro de 2008 modificou itens da Lei Federalno 11.638/07 e da Lei das Sociedades por Ações.

As principais alterações que tiveram efeito sobre as Demonstrações Contábeis da Empresa são:

Celesc Geração S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 55/99 – ANEEL os prazos de vencimento das concessões das hidroelétricas(PCHs) vigorará conforme abaixo:

USINA VENCIMENTODA CONCESSÃO

Bracinho 07/11/2016Caveiras 10/07/2018Cedros 07/11/2016Celso Ramos 23/11/2021Garcia 07/07/2015Ivo Silveira 07/07/2015Palmeiras 07/11/2016Pery 09/07/2017Piraí 07/11/2016Salto 07/11/2016Rio do Peixe(1) -São Lourenço(1) -

(1)As Usinas do Rio do Peixe e São Lourenço não possuem Contrato de Concessão

3. BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram elaboradas de acordo com as novas práticascontábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei Federal no 11.638/07, Medida Provisória no 449/08, pronuncia-mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade –CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM) e as normas aplicáveis as concessionárias do Serviço Público de EnergiaElétrica.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 a Empresa elegeu como data de transição o dia 01 de janeiro de 2008, portanto as informações comparativas relativas aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 são apresentadas de acordo com a legislação e normas vigentes até aquela data.

O balanço patrimonial inicial e os efeitos da adoção inicial da Lei Federal no 11.638/07 sobre o patrimônio líquido e resultadoda Empresa estão apresentados na Nota Explicativa no 05.

4. Principais Práticas Contábeis

4.1 Práticas Contábeis Gerais

a) Mudanças Introduzidas pela Lei Federal no 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei Federal no 11.638/07, que altera a Lei das Sociedades por Ações quanto àspráticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008. Segundo essaLei, a emissão de normativos contábeis pela CVM e demais órgãos reguladores, deverá ser feita em consonância com ospadrões internacionais. Posteriormente, a Medida Provisória no 449, de 03 de dezembro de 2008 modificou itens da Lei Federalno 11.638/07 e da Lei das Sociedades por Ações.

As principais alterações que tiveram efeito sobre as Demonstrações Contábeis da Empresa são:

Celesc Geração S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 55/99 – ANEEL os prazos de vencimento das concessões das hidroelétricas(PCHs) vigorará conforme abaixo:

USINA VENCIMENTODA CONCESSÃO

Bracinho 07/11/2016Caveiras 10/07/2018Cedros 07/11/2016Celso Ramos 23/11/2021Garcia 07/07/2015Ivo Silveira 07/07/2015Palmeiras 07/11/2016Pery 09/07/2017Piraí 07/11/2016Salto 07/11/2016Rio do Peixe(1) -São Lourenço(1) -

(1)As Usinas do Rio do Peixe e São Lourenço não possuem Contrato de Concessão

3. BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram elaboradas de acordo com as novas práticascontábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei Federal no 11.638/07, Medida Provisória no 449/08, pronuncia-mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade –CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM) e as normas aplicáveis as concessionárias do Serviço Público de EnergiaElétrica.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 a Empresa elegeu como data de transição o dia 01 de janeiro de 2008, portanto as informações comparativas relativas aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 são apresentadas de acordo com a legislação e normas vigentes até aquela data.

O balanço patrimonial inicial e os efeitos da adoção inicial da Lei Federal no 11.638/07 sobre o patrimônio líquido e resultadoda Empresa estão apresentados na Nota Explicativa no 05.

4. Principais Práticas Contábeis

4.1 Práticas Contábeis Gerais

a) Mudanças Introduzidas pela Lei Federal no 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei Federal no 11.638/07, que altera a Lei das Sociedades por Ações quanto àspráticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008. Segundo essaLei, a emissão de normativos contábeis pela CVM e demais órgãos reguladores, deverá ser feita em consonância com ospadrões internacionais. Posteriormente, a Medida Provisória no 449, de 03 de dezembro de 2008 modificou itens da Lei Federalno 11.638/07 e da Lei das Sociedades por Ações.

As principais alterações que tiveram efeito sobre as Demonstrações Contábeis da Empresa são:

Celesc Geração S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 55/99 – ANEEL os prazos de vencimento das concessões das hidroelétricas(PCHs) vigorará conforme abaixo:

USINA VENCIMENTODA CONCESSÃO

Bracinho 07/11/2016Caveiras 10/07/2018Cedros 07/11/2016Celso Ramos 23/11/2021Garcia 07/07/2015Ivo Silveira 07/07/2015Palmeiras 07/11/2016Pery 09/07/2017Piraí 07/11/2016Salto 07/11/2016Rio do Peixe(1) -São Lourenço(1) -

(1)As Usinas do Rio do Peixe e São Lourenço não possuem Contrato de Concessão

3. BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram elaboradas de acordo com as novas práticascontábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei Federal no 11.638/07, Medida Provisória no 449/08, pronuncia-mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade –CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM) e as normas aplicáveis as concessionárias do Serviço Público de EnergiaElétrica.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 a Empresa elegeu como data de transição o dia 01 de janeiro de 2008, portanto as informações comparativas relativas aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 são apresentadas de acordo com a legislação e normas vigentes até aquela data.

O balanço patrimonial inicial e os efeitos da adoção inicial da Lei Federal no 11.638/07 sobre o patrimônio líquido e resultadoda Empresa estão apresentados na Nota Explicativa no 05.

4. Principais Práticas Contábeis

4.1 Práticas Contábeis Gerais

a) Mudanças Introduzidas pela Lei Federal no 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei Federal no 11.638/07, que altera a Lei das Sociedades por Ações quanto àspráticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008. Segundo essaLei, a emissão de normativos contábeis pela CVM e demais órgãos reguladores, deverá ser feita em consonância com ospadrões internacionais. Posteriormente, a Medida Provisória no 449, de 03 de dezembro de 2008 modificou itens da Lei Federalno 11.638/07 e da Lei das Sociedades por Ações.

As principais alterações que tiveram efeito sobre as Demonstrações Contábeis da Empresa são:

Celesc Geração S.A.Conforme definido no contrato de concessão no 55/99 – ANEEL os prazos de vencimento das concessões das hidroelétricas(PCHs) vigorará conforme abaixo:

USINA VENCIMENTODA CONCESSÃO

Bracinho 07/11/2016Caveiras 10/07/2018Cedros 07/11/2016Celso Ramos 23/11/2021Garcia 07/07/2015Ivo Silveira 07/07/2015Palmeiras 07/11/2016Pery 09/07/2017Piraí 07/11/2016Salto 07/11/2016Rio do Peixe(1) -São Lourenço(1) -

(1)As Usinas do Rio do Peixe e São Lourenço não possuem Contrato de Concessão

3. BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram elaboradas de acordo com as novas práticascontábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei Federal no 11.638/07, Medida Provisória no 449/08, pronuncia-mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC (aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade –CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM) e as normas aplicáveis as concessionárias do Serviço Público de EnergiaElétrica.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 a Empresa elegeu como data de transição o dia 01 de janeiro de 2008, portanto as informações comparativas relativas aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 são apresentadas de acordo com a legislação e normas vigentes até aquela data.

O balanço patrimonial inicial e os efeitos da adoção inicial da Lei Federal no 11.638/07 sobre o patrimônio líquido e resultadoda Empresa estão apresentados na Nota Explicativa no 05.

4. Principais Práticas Contábeis

4.1 Práticas Contábeis Gerais

a) Mudanças Introduzidas pela Lei Federal no 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei Federal no 11.638/07, que altera a Lei das Sociedades por Ações quanto àspráticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008. Segundo essaLei, a emissão de normativos contábeis pela CVM e demais órgãos reguladores, deverá ser feita em consonância com ospadrões internacionais. Posteriormente, a Medida Provisória no 449, de 03 de dezembro de 2008 modificou itens da Lei Federalno 11.638/07 e da Lei das Sociedades por Ações.

As principais alterações que tiveram efeito sobre as Demonstrações Contábeis da Empresa são:

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(valores expressos em milhares de reais)

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 83

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

p) Imposto de Renda e Contribuição Social DiferidosRegistrados na Controladora e na Controlada Celesc Distribuição S.A., os referidos tributos são calculados conforme normasestabelecidas para as empresas que têm como base de apuração o Lucro Real.

O Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos, contabilizados no Ativo Não Circulante e no Passivo Não Circulante,decorrem das diferenças intertemporais consideradas no momento de sua apuração. Tais valores foram calculados com base naalíquota efetiva correspondente a cada tributo, de acordo com as disposições da Deliberação CVM no 73, de 20 de agosto de1998 e Instrução CVM no 371, de 27 de junho de 2002, conforme demonstrado nas Notas Explicativas nos 12 e 31.

q) Benefícios Pós-EmpregoEm atendimento à Deliberação CVM no 371, de 13 de dezembro de 2000, os custos relacionados à suplementação de aposen-tadoria e os outros benefícios pós-emprego são reconhecidos como obrigações e registrados com base em cálculos atuariais,utilizando o Método da Unidade de Crédito Projetada para determinação do valor presente das obrigações, conforme de-monstrado na Nota Explicativa no 25.

r) Passivo Circulante e Não CirculanteOs passivos estão registrados pelo seu valor estimado de realização, ajustados a valor presente quando aplicável, com base emtaxas de desconto que refletem as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicosdestes passivos, e acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, em base “pro-rata dia”.

s) Demais Ativos e Passivos

Os Ativos e Passivos sujeitos à variação monetária por força de legislação ou cláusulas contratuais estão corrigidos com basenos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores atualizados até 31 de dezembro de 2008. Osdemais estão apresentados pelos valores incorridos na data de formação, sendo os ativos reduzidos de provisão para perdas,quando aplicável.

t) Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis

A preparação de Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a administraçãoda Empresa se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas,bem como a divulgação de informações sobre dados das suas Demonstrações Contábeis. Os resultados finais dessas transaçõese informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas.

As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas, na preparação das Demonstra-ções Contábeis são:

• Créditos de liquidação duvidosa que são reconhecidos diretamente no resultado do exercício, conforme a expectativa deperdas;

• Passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de êxito, obtida e mensurada em conjunto aassessoria jurídica da empresa.

u) Apuração do Resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios para apropriação de receitas, custos e as despesas correspon-dentes.

v) Lucro por AçãoCalculado com base na quantidade de ações existentes na data do encerramento das Demonstrações Contábeis.

5. Efeitos da Adoção da Lei Federal no 11.638/07

A empresa elegeu como data de transição o dia 01 de janeiro de 2008, portanto as informações comparativas relativas ao exercícioencerrado em 31 de dezembro de 2007 são apresentadas de acordo com a legislação e normas vigentes até aquela data.

O balanço patrimonial inicial na data de transição para as novas práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme requerido peloPronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08, é apresentado aseguir:

ATIVOControladora Consolidado

2008 Ajuste 2007 2008 Ajustes 2007CIRCULANTE 77.090 - 77.090 1.602.248 - 1.602.248NÃO CIRCULANTE 1.692.981 (645) 1.693.626 2.622.513 (3.796) 2.626.309

Realizável a Longo Prazo 219.993 - 219.993 800.044 - 798.255Impostos Diferidos 136.658 - 136.658 381.239 1.789 379.450Outras Contas 83.335 - 83.335 418.805 - 418.805Investimentos 1.472.988 (645) 1.473.633 70.516 - 70.516Imobilizado - - - 1.751.085 - 1.751.085Intangível - - - 868 868 -Diferido - - - - (6.453) 6.453

TOTAL DO ATIVO 1.770.071 (645) 1.770.716 4.224.761 (3.796) 4.228.557

PASSIVOControladora Consolidado

2008 Ajuste 2007 2008 Ajustes 2007CIRCULANTE 76.077 - 76.077 1.179.954 (1.117) 1.181.071

Emprést. e Financiamentos - - - 25.883 (1.117) 27.000Outras Contas 76.077 - 76.077 1.154.071 - 1.154.071

NÃO CIRCULANTE 241.276 - 241.276 1.474.259 1.117 1.473.142Emprést. e Financiamentos - - - 137.484 (2.994) 140.478Receitas Diferidas - - - 4.111 4.111 -Outras Contas 241.276 - 241.276 1.332.664 - 1.332.664

Participação de Minoritários - - - 117.831 (3.151) 120.981PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.452.718 - 1.453.363 1.452.718 (645) 1.453.363

Capital Social 1.017.700 - 1.017.700 1.017.700 - 1.017.700Reservas de Lucros 435.663 - 435.663 435.663 - 435.663Lucros e Prej. Acumulados (645) (645) - (645) (645) -

TOTAL DO PASSIVO 1.770.701 (645) 1.770.716 4.224.761 (3.796) 4.228.557

Os efeitos da adoção da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 são apresentados a seguir:

2008 2007Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Patrimônio Líquido antes dos efeitos da adoção da 1.658.472 1.658.472 1.453.363 1.453.363Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08CPC 13 – Baixa do Ativo Diferido - - - (3.796)em Lucros AcumuladosCPC 13 – Baixa do Ativo Diferido – - - (645) -Efeito da Equivalência da ControladaCPC 13 – Baixa do Ativo Diferido – - - - 3.151Participação dos MinoritáriosCPC 07 – Ajuste a Valor Presente – (20.220) (20.220) - -Títulos a ReceberPatrimônio Líquido após os efeitosda adoção da Lei no 11.638/07 e 1.638.252 1.638.282 1.452.718 1.452.718da Medida Provisória no 449/08

2008Controladora Consolidado

Resultado antes dos efeitos da adoção da 278.664 278.664Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08CPC 12 – Ajuste a Valor Presente – Títulos a Receber (20.220) (20.220)CPC 07 – Ajuste a Valor Presente – Empréstimos Eletrobrás - (664)CPC 07 – Ajuste a Valor Presente – Empréstimos Eletrobrás - 664Resultado após os efeitos da adoção da Lei no

258.444 258.44411.638/07 e da Medida Provisória no 449/08

6. Demonstrações Contábeis Consolidadas

Foram consolidadas as Demonstrações Contábeis da Celesc com as subsidiarias integrais Celesc Geração S.A., Celesc Distribui-ção S.A., e da Controlada SCGÁS. Os critérios adotados na consolidação são aqueles previstos na Lei Federal no 6.404 de 15 dedezembro de 1976, atualizada pela Lei Federal no 11.638, de 28 de dezembro de 2007, Medida Provisória no 449, de 03 de dezembrode 2008, e Instrução CVM no 247/96 dos quais destacamos os seguintes:

• Eliminação dos saldos das contas ativas e passivas decorrentes das transações entre as sociedades incluídas na consolida-ção;

• Eliminação dos investimentos nas sociedades controladas na proporção de seus respectivos patrimônios;

• Eliminação das receitas e das despesas decorrentes de negócios com as sociedades incluídas na consolidação; e,

• Destaque da participação dos minoritários no patrimônio líquido e no resultado.

Os efeitos da adoção da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 são apresentados a seguir:

2008 2007Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Patrimônio Líquido antes dos efeitos da adoção da 1.658.472 1.658.472 1.453.363 1.453.363Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08CPC 13 – Baixa do Ativo Diferido - - - (3.796)em Lucros AcumuladosCPC 13 – Baixa do Ativo Diferido – - - (645) -Efeito da Equivalência da ControladaCPC 13 – Baixa do Ativo Diferido – - - - 3.151Participação dos MinoritáriosCPC 07 – Ajuste a Valor Presente – (20.220) (20.220) - -Títulos a ReceberPatrimônio Líquido após os efeitosda adoção da Lei no 11.638/07 e 1.638.252 1.638.282 1.452.718 1.452.718da Medida Provisória no 449/08

2008Controladora Consolidado

Resultado antes dos efeitos da adoção da 278.664 278.664Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08CPC 12 – Ajuste a Valor Presente – Títulos a Receber (20.220) (20.220)CPC 07 – Ajuste a Valor Presente – Empréstimos Eletrobrás - (664)CPC 07 – Ajuste a Valor Presente – Empréstimos Eletrobrás - 664Resultado após os efeitos da adoção da Lei no

258.444 258.44411.638/07 e da Medida Provisória no 449/08

6. Demonstrações Contábeis Consolidadas

Foram consolidadas as Demonstrações Contábeis da Celesc com as subsidiarias integrais Celesc Geração S.A., Celesc Distribui-ção S.A., e da Controlada SCGÁS. Os critérios adotados na consolidação são aqueles previstos na Lei Federal no 6.404 de 15 dedezembro de 1976, atualizada pela Lei Federal no 11.638, de 28 de dezembro de 2007, Medida Provisória no 449, de 03 de dezembrode 2008, e Instrução CVM no 247/96 dos quais destacamos os seguintes:

• Eliminação dos saldos das contas ativas e passivas decorrentes das transações entre as sociedades incluídas na consolida-ção;

• Eliminação dos investimentos nas sociedades controladas na proporção de seus respectivos patrimônios;

• Eliminação das receitas e das despesas decorrentes de negócios com as sociedades incluídas na consolidação; e,

• Destaque da participação dos minoritários no patrimônio líquido e no resultado.

Os efeitos da adoção da Lei Federal no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 são apresentados a seguir:

2008 2007Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Patrimônio Líquido antes dos efeitos da adoção da 1.658.472 1.658.472 1.453.363 1.453.363Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08CPC 13 – Baixa do Ativo Diferido - - - (3.796)em Lucros AcumuladosCPC 13 – Baixa do Ativo Diferido – - - (645) -Efeito da Equivalência da ControladaCPC 13 – Baixa do Ativo Diferido – - - - 3.151Participação dos MinoritáriosCPC 07 – Ajuste a Valor Presente – (20.220) (20.220) - -Títulos a ReceberPatrimônio Líquido após os efeitosda adoção da Lei no 11.638/07 e 1.638.252 1.638.282 1.452.718 1.452.718da Medida Provisória no 449/08

2008Controladora Consolidado

Resultado antes dos efeitos da adoção da 278.664 278.664Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08CPC 12 – Ajuste a Valor Presente – Títulos a Receber (20.220) (20.220)CPC 07 – Ajuste a Valor Presente – Empréstimos Eletrobrás - (664)CPC 07 – Ajuste a Valor Presente – Empréstimos Eletrobrás - 664Resultado após os efeitos da adoção da Lei no

258.444 258.44411.638/07 e da Medida Provisória no 449/08

6. Demonstrações Contábeis Consolidadas

Foram consolidadas as Demonstrações Contábeis da Celesc com as subsidiarias integrais Celesc Geração S.A., Celesc Distribui-ção S.A., e da Controlada SCGÁS. Os critérios adotados na consolidação são aqueles previstos na Lei Federal no 6.404 de 15 dedezembro de 1976, atualizada pela Lei Federal no 11.638, de 28 de dezembro de 2007, Medida Provisória no 449, de 03 de dezembrode 2008, e Instrução CVM no 247/96 dos quais destacamos os seguintes:

• Eliminação dos saldos das contas ativas e passivas decorrentes das transações entre as sociedades incluídas na consolida-ção;

• Eliminação dos investimentos nas sociedades controladas na proporção de seus respectivos patrimônios;

• Eliminação das receitas e das despesas decorrentes de negócios com as sociedades incluídas na consolidação; e,

• Destaque da participação dos minoritários no patrimônio líquido e no resultado.

7. Numerário Disponível e Aplicações no Mercado Aberto

As disponibilidades da Celesc e das suas subsidiárias, Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e da Controlada SCGÁS,estão aplicadas em Bancos Federais e Privados. O saldo do fundo fixo/caixa apresentado é R$7 da SCGÁS.

CONTROLADORANumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 2.531 17.044Bancos Privados 215 216

2.746 17.260

CONSOLIDADONumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 105.547 106.561Bancos Privados 8.192 15.671Fundo Fixo/Caixa 7 19

113.746 122.251

As aplicações financeiras estão em banco Estadual, em bancos Federais e em bancos Privados, conforme segue:

CONTROLADORAAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 206 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 17 16

223 210

CONSOLIDADOAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco do Brasil S.A. CDB Diversos 99,50% CDI 175.356 282.651Caixa Econômica Federal Fundo Invest. Diversos 99,50% CDI 28.570 78.360Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 13.932 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 8.668 9.186

226.526 370.391

CONSOLIDADO - Longo PrazoAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Caixa Econômica Federal(1) FAQ Pré - Fixado Diversos 99,50% CDI 2.792 2.524

2.792 2.524 (1) Aplicações a Longo Prazo referem-se à controlada SCGÁS.

4.2. Práticas Contábeis Específicas do Setor Elétricoa) Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica

A Celesc e suas subsidiárias integrais adotam o plano de contas contido no Manual de Contabilidade do Serviço Público deEnergia Elétrica, instituído pela Resolução ANEEL no 444, de 26 de outubro de 2001 e alterado pela Resolução ANEEL no 668, de26 de dezembro de 2001, pela Resolução Autorizativa ANEEL no 473, de 06 de março de 2006, pela Resolução Normativa ANEELno 219, de 11 de abril de 2006, pelos Despachos ANEEL no 3.033 e no 3.034, de 21 de dezembro de 2006, pelo Despacho ANEEL no

3.073, de 28 de dezembro de 2006, pelo Despacho ANEEL no 294, de 1 de fevereiro de 2008 e pelo Despacho ANEEL no 4.815, de26 de dezembro de 2008.

b) Custos Indiretos de Obras em Andamento

Parte dos gastos da administração central é apropriada às imobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente ecorresponde aos gastos com pessoal próprio e mão-de-obra de terceiros aplicados em projetos de investimento.

c) Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A” – CVADestina-se a contabilização dos custos não gerenciáveis, assim definidos pela ANEEL, incluídos na Conta de Compensação daVariação dos Custos da “Parcela A” – CVA, e ainda não repassados às tarifas de fornecimento de energia elétrica. Referidoscustos integram a base dos reajustes tarifários e são apropriados ao resultado, à medida que a receita correspondente é faturadaaos consumidores conforme determinado nas Portarias Interministeriais no 25 e no 116, de 24 da janeiro de 2002 e 04 de abril de2003 respectivamente, e disposições complementares da ANEEL. O saldo dessa conta é atualizado com base na taxa de jurosutilizada pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia – Selic.

d) Exclusão do Programa de Integração Social – PIS e da Contribuição Social para Financiamento da SeguridadeSocial – COFINSEm decorrência da mudança da sistemática de apuração do PIS e da COFINS, pelas Leis Federais no 10.637, de 30 de dezembrode 2002 e no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, a ANEEL excluiu tais tributos do cálculo das tarifas de energia elétrica. Apartir do reajuste tarifário de 07 de agosto de 2005, pela Resolução Homologatória ANEEL no 161, de 01 de agosto de 2005, aCelesc foi autorizada a cobrar separadamente o PIS e a COFINS dos consumidores. Desde então, o montante desses tributosestá sendo destacado nas faturas de energia elétrica.

e) Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

Contempla os pagamentos efetuados por consumidores com o objetivo de contribuir na execução de projetos de expansãonecessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica, registrados pelos valores originais das contribuiçõesalocadas aos empreendimentos.

Os ativos adquiridos com os correspondentes recursos são registrados no imobilizado da Controlada Celesc Distribuição S.A.,conforme disposições estabelecidas no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. Em virtude de suanatureza, essas contribuições não representam obrigações financeiras efetivas, uma vez que não serão devolvidas aos consumi-dores.

f) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLDEstá reconhecida em valor considerado suficiente pela administração para cobrir as prováveis perdas na realização das contas areceber dos consumidores e títulos a receber cuja recuperação é considerada improvável.

É constituída com base nos valores a receber dos consumidores da classe residencial vencidos há mais de 90 dias, da classecomercial vencidos há mais de 180 dias e das classes industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicosvencidos há mais de 360 dias, conforme definido no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica.

g) Receita não FaturadaCorresponde à receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao consumidor e à receita de utilização da redede distribuição não faturada, calculada em base estimada, referente ao período após a medição mensal e até o último dia do mês.

7. Numerário Disponível e Aplicações no Mercado Aberto

As disponibilidades da Celesc e das suas subsidiárias, Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e da Controlada SCGÁS,estão aplicadas em Bancos Federais e Privados. O saldo do fundo fixo/caixa apresentado é R$7 da SCGÁS.

CONTROLADORANumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 2.531 17.044Bancos Privados 215 216

2.746 17.260

CONSOLIDADONumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 105.547 106.561Bancos Privados 8.192 15.671Fundo Fixo/Caixa 7 19

113.746 122.251

As aplicações financeiras estão em banco Estadual, em bancos Federais e em bancos Privados, conforme segue:

CONTROLADORAAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 206 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 17 16

223 210

CONSOLIDADOAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco do Brasil S.A. CDB Diversos 99,50% CDI 175.356 282.651Caixa Econômica Federal Fundo Invest. Diversos 99,50% CDI 28.570 78.360Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 13.932 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 8.668 9.186

226.526 370.391

CONSOLIDADO - Longo PrazoAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Caixa Econômica Federal(1) FAQ Pré - Fixado Diversos 99,50% CDI 2.792 2.524

2.792 2.524 (1) Aplicações a Longo Prazo referem-se à controlada SCGÁS.

7. Numerário Disponível e Aplicações no Mercado Aberto

As disponibilidades da Celesc e das suas subsidiárias, Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e da Controlada SCGÁS,estão aplicadas em Bancos Federais e Privados. O saldo do fundo fixo/caixa apresentado é R$7 da SCGÁS.

CONTROLADORANumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 2.531 17.044Bancos Privados 215 216

2.746 17.260

CONSOLIDADONumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 105.547 106.561Bancos Privados 8.192 15.671Fundo Fixo/Caixa 7 19

113.746 122.251

As aplicações financeiras estão em banco Estadual, em bancos Federais e em bancos Privados, conforme segue:

CONTROLADORAAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 206 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 17 16

223 210

CONSOLIDADOAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco do Brasil S.A. CDB Diversos 99,50% CDI 175.356 282.651Caixa Econômica Federal Fundo Invest. Diversos 99,50% CDI 28.570 78.360Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 13.932 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 8.668 9.186

226.526 370.391

CONSOLIDADO - Longo PrazoAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Caixa Econômica Federal(1) FAQ Pré - Fixado Diversos 99,50% CDI 2.792 2.524

2.792 2.524 (1) Aplicações a Longo Prazo referem-se à controlada SCGÁS.

7. Numerário Disponível e Aplicações no Mercado Aberto

As disponibilidades da Celesc e das suas subsidiárias, Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e da Controlada SCGÁS,estão aplicadas em Bancos Federais e Privados. O saldo do fundo fixo/caixa apresentado é R$7 da SCGÁS.

CONTROLADORANumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 2.531 17.044Bancos Privados 215 216

2.746 17.260

CONSOLIDADONumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 105.547 106.561Bancos Privados 8.192 15.671Fundo Fixo/Caixa 7 19

113.746 122.251

As aplicações financeiras estão em banco Estadual, em bancos Federais e em bancos Privados, conforme segue:

CONTROLADORAAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 206 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 17 16

223 210

CONSOLIDADOAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco do Brasil S.A. CDB Diversos 99,50% CDI 175.356 282.651Caixa Econômica Federal Fundo Invest. Diversos 99,50% CDI 28.570 78.360Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 13.932 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 8.668 9.186

226.526 370.391

CONSOLIDADO - Longo PrazoAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Caixa Econômica Federal(1) FAQ Pré - Fixado Diversos 99,50% CDI 2.792 2.524

2.792 2.524 (1) Aplicações a Longo Prazo referem-se à controlada SCGÁS.

7. Numerário Disponível e Aplicações no Mercado Aberto

As disponibilidades da Celesc e das suas subsidiárias, Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A. e da Controlada SCGÁS,estão aplicadas em Bancos Federais e Privados. O saldo do fundo fixo/caixa apresentado é R$7 da SCGÁS.

CONTROLADORANumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 2.531 17.044Bancos Privados 215 216

2.746 17.260

CONSOLIDADONumerário Disponível 2008 2007Bancos Federais 105.547 106.561Bancos Privados 8.192 15.671Fundo Fixo/Caixa 7 19

113.746 122.251

As aplicações financeiras estão em banco Estadual, em bancos Federais e em bancos Privados, conforme segue:

CONTROLADORAAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 206 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 17 16

223 210

CONSOLIDADOAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Banco do Brasil S.A. CDB Diversos 99,50% CDI 175.356 282.651Caixa Econômica Federal Fundo Invest. Diversos 99,50% CDI 28.570 78.360Banco Bradesco S.A. CDB/RDB Diversos 98,70% CDI 13.932 194BESC S.A. Fundo Prime Diversos 99,17% CDI 8.668 9.186

226.526 370.391

CONSOLIDADO - Longo PrazoAgente Financeiro Tipo de Aplicação Vencimento Taxas 2008 2007Caixa Econômica Federal(1) FAQ Pré - Fixado Diversos 99,50% CDI 2.792 2.524

2.792 2.524 (1) Aplicações a Longo Prazo referem-se à controlada SCGÁS.

8. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

CONSOLIDADOConsumidor Vencidos VencidosConcessionárias Vincendos até há mais Total PCLD (c) Saldo

Permissionárias 90 dias de 90 dias 2008 2007 2008 2007Residencial 77.900 41.597 35.509 155.006 (35.308) (28.263) 119.698 134.830Industrial 108.054 31.257 146.613 285.924 (117.593) (105.876) 168.331 154.970Com., Serviços e Outras Atividades 41.954 15.276 36.352 93.582 (32.890) (28.002) 60.692 66.869Rural 23.085 4.391 6.030 33.506 (3.128) (3.605) 30.378 31.731Poder Público 8.043 7.720 19.882 35.645 (16.180) (15.729) 19.465 25.921Iluminação Pública 8.457 4.767 15.053 28.277 (13.856) (12.322) 14.421 16.295Serviço Público 4.997 3.380 4.132 12.509 (754) (100.741) 11.755 38.600Fornecimento Não Faturado 145.662 - - 145.662 - - 145.662 150.168Distribuição de Gás Canalizado 41.057 - - 41.057 (5) (59) 41.052 26.026Valores Encargos a Recup. na Tarifa 7.663 - - 7.663 - - 7.663 -Subtotal – Consumidores 466.872 108.388 263.571 838.831 (219.714) (294.597) 619.117 645.410Energia Livre (a) 38.206 - - 38.206 - - 38.206 35.878Concessionárias e Permissionárias (b) 29.301 1.753 2.014 33.068 (1.401) (1.401) 31.667 42.228Leilão de Energia 5.966 - - 5.966 - - 5.966 4.030Outros Créditos 3.121 3.948 9.414 16.483 - - 16.483 18.726

543.466 114.089 274.999 932.554 (221.115) (295.998) 711.439 746.272a) Energia Livre

O crédito constituído pela Celesc refere-se à energia elétrica disponibilizada no âmbito da Câmara de Comercialização deEnergia Elétrica – CCEE, durante o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica – PERCEE.

No ano de 2001 foi instituído o “Acordo Geral do Setor Elétrico” entre as concessionárias geradoras, distribuidoras e o GovernoFederal. O acordo assumido foi operacionalizado pela ANEEL, que estabeleceu os critérios para recomposição das receitas eperdas extraordinárias relativas ao período de vigência do PERCEE.

A ANEEL pela Resolução no 36, de 29 de janeiro de 2003, alterada pela Resolução no 89, de 25 de fevereiro de 2003, estabeleceu osprocedimentos para recuperação e repasse aos geradores e distribuidores, a partir de fevereiro de 2003, dos valores de energia livre.

O montante de energia livre foi homologado pelas Resoluções ANEEL no 001, de 12 de janeiro de 2004 e no 45, de 03 de março de2004, que conferem a Celesc o direito ao reembolso de energia livre na proporção de 1,654% do total homologado, o quecorresponde a R$46.945 (valor histórico), com prazo de realização em 72 meses, a partir de janeiro de 2003.

Os créditos para a Celesc Distribuição S.A., após a conclusão do processo de liquidação em julho de 2003, estão demonstradosa seguir:

CONTROLADORADescrição 2008 2007Saldo Inicial 35.878 40.023Remuneração Financeira 4.887 4.663Valor recebido (2.559) (8.808)

38.206 35.878b) Concessionárias e Permissionárias

O crédito mantido pela Celesc refere-se a transações de venda de energia elétrica para concessionárias e permissionárias dedistribuição de energia elétrica, localizadas no Estado de Santa Catarina.

c) Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLDA partir de uma análise criteriosa da perspectiva real de recebimento, combinada com as ações implementadas pela CelescDistribuição S.A. para a recuperação dos montantes em atraso e conforme determina a ANEEL foi constituída provisão para osvalores dos créditos enquadrados nas seguintes situações:

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84 | S U S T E N T A B I L I D A D E

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

8. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

CONSOLIDADOConsumidor Vencidos VencidosConcessionárias Vincendos até há mais Total PCLD (c) Saldo

Permissionárias 90 dias de 90 dias 2008 2007 2008 2007Residencial 77.900 41.597 35.509 155.006 (35.308) (28.263) 119.698 134.830Industrial 108.054 31.257 146.613 285.924 (117.593) (105.876) 168.331 154.970Com., Serviços e Outras Atividades 41.954 15.276 36.352 93.582 (32.890) (28.002) 60.692 66.869Rural 23.085 4.391 6.030 33.506 (3.128) (3.605) 30.378 31.731Poder Público 8.043 7.720 19.882 35.645 (16.180) (15.729) 19.465 25.921Iluminação Pública 8.457 4.767 15.053 28.277 (13.856) (12.322) 14.421 16.295Serviço Público 4.997 3.380 4.132 12.509 (754) (100.741) 11.755 38.600Fornecimento Não Faturado 145.662 - - 145.662 - - 145.662 150.168Distribuição de Gás Canalizado 41.057 - - 41.057 (5) (59) 41.052 26.026Valores Encargos a Recup. na Tarifa 7.663 - - 7.663 - - 7.663 -Subtotal – Consumidores 466.872 108.388 263.571 838.831 (219.714) (294.597) 619.117 645.410Energia Livre (a) 38.206 - - 38.206 - - 38.206 35.878Concessionárias e Permissionárias (b) 29.301 1.753 2.014 33.068 (1.401) (1.401) 31.667 42.228Leilão de Energia 5.966 - - 5.966 - - 5.966 4.030Outros Créditos 3.121 3.948 9.414 16.483 - - 16.483 18.726

543.466 114.089 274.999 932.554 (221.115) (295.998) 711.439 746.272a) Energia Livre

O crédito constituído pela Celesc refere-se à energia elétrica disponibilizada no âmbito da Câmara de Comercialização deEnergia Elétrica – CCEE, durante o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica – PERCEE.

No ano de 2001 foi instituído o “Acordo Geral do Setor Elétrico” entre as concessionárias geradoras, distribuidoras e o GovernoFederal. O acordo assumido foi operacionalizado pela ANEEL, que estabeleceu os critérios para recomposição das receitas eperdas extraordinárias relativas ao período de vigência do PERCEE.

A ANEEL pela Resolução no 36, de 29 de janeiro de 2003, alterada pela Resolução no 89, de 25 de fevereiro de 2003, estabeleceu osprocedimentos para recuperação e repasse aos geradores e distribuidores, a partir de fevereiro de 2003, dos valores de energia livre.

O montante de energia livre foi homologado pelas Resoluções ANEEL no 001, de 12 de janeiro de 2004 e no 45, de 03 de março de2004, que conferem a Celesc o direito ao reembolso de energia livre na proporção de 1,654% do total homologado, o quecorresponde a R$46.945 (valor histórico), com prazo de realização em 72 meses, a partir de janeiro de 2003.

Os créditos para a Celesc Distribuição S.A., após a conclusão do processo de liquidação em julho de 2003, estão demonstradosa seguir:

CONTROLADORADescrição 2008 2007Saldo Inicial 35.878 40.023Remuneração Financeira 4.887 4.663Valor recebido (2.559) (8.808)

38.206 35.878b) Concessionárias e Permissionárias

O crédito mantido pela Celesc refere-se a transações de venda de energia elétrica para concessionárias e permissionárias dedistribuição de energia elétrica, localizadas no Estado de Santa Catarina.

c) Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLDA partir de uma análise criteriosa da perspectiva real de recebimento, combinada com as ações implementadas pela CelescDistribuição S.A. para a recuperação dos montantes em atraso e conforme determina a ANEEL foi constituída provisão para osvalores dos créditos enquadrados nas seguintes situações:

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Total 546.118 409.261(-)PCLD 71.231 66.454Montante Negociado (atualizado) 474.887 342.807Ativo Circulante 444.473 202.781Ativo Realizável a Longo Prazo 101.645 206.480

A Celesc Distribuição S.A. vem adotando medidas administrativas e judiciais com o objetivo de diminuir o valor dos créditosacima demonstrados. Os encargos a receber por atraso são calculados de acordo com as condições contratuais estabelecidascom os consumidores.

10. Tributos a Compensar

A Celesc registrou na rubrica tributos a compensar o saldo negativo de IRPJ e CSLL apurados no exercício de 2007 e 2008, queserá compensado com tributos devidos em períodos subseqüentes e também valores recolhidos a título de estimativa de IRPJ eCSLL do exercício de 2008.

A Celesc Geração S.A. possui registrado em seu ativo valores referentes a PIS e COFINS pagos a maior que serão compensadosem períodos subseqüentes.

A Celesc Distribuição S.A. procedeu ao registro das retenções, recuperações e antecipações para futuras compensações com ostributos devidos, onde os valores mais relevantes são provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interesta-dual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS creditadosnas compras dos ativos imobilizados da empresa.

Os tributos a recuperar da SCGÁS apresentados no realizável a longo prazo correspondem a créditos de ICMS provenientes deaquisição de materiais e equipamentos para a construção das obras de distribuição do gás natural, registrados com base noentendimento dos assessores jurídicos quanto ao êxito na recuperação desses créditos. Em 2000, a Comissão Permanente deAssuntos Tributários – COPAT, da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina se manifestou desfavorável à utilizaçãodesses créditos.

Em fevereiro de 2005, a SCGÁS entrou com ação declaratória de reconhecimento do direito de utilização do crédito do ICMSsobre ativo fixo, junto a Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, que foi julgada procedente em primeira instância eestá tramitando no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Há possibilidade de recursos ao Supremo Tribunal Federal – STF.Caso não seja possível a recuperação dos referidos créditos, os valores envolvidos serão incorporados ao ativo imobilizado.

Segue demonstração dos valores relativos aos tributos a compensar:

CONTROLADORA2008 2007

Descrição Curto CurtoPrazo Prazo

Saldo Negativo – IRPJ 7.409 12.394Base Negativa – CSLL 4.572 4.378IRPJ a Compensar 9.116 -CSLL a Compensar 3.290 -

24.387 16.772

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Total 546.118 409.261(-)PCLD 71.231 66.454Montante Negociado (atualizado) 474.887 342.807Ativo Circulante 444.473 202.781Ativo Realizável a Longo Prazo 101.645 206.480

A Celesc Distribuição S.A. vem adotando medidas administrativas e judiciais com o objetivo de diminuir o valor dos créditosacima demonstrados. Os encargos a receber por atraso são calculados de acordo com as condições contratuais estabelecidascom os consumidores.

10. Tributos a Compensar

A Celesc registrou na rubrica tributos a compensar o saldo negativo de IRPJ e CSLL apurados no exercício de 2007 e 2008, queserá compensado com tributos devidos em períodos subseqüentes e também valores recolhidos a título de estimativa de IRPJ eCSLL do exercício de 2008.

A Celesc Geração S.A. possui registrado em seu ativo valores referentes a PIS e COFINS pagos a maior que serão compensadosem períodos subseqüentes.

A Celesc Distribuição S.A. procedeu ao registro das retenções, recuperações e antecipações para futuras compensações com ostributos devidos, onde os valores mais relevantes são provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interesta-dual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS creditadosnas compras dos ativos imobilizados da empresa.

Os tributos a recuperar da SCGÁS apresentados no realizável a longo prazo correspondem a créditos de ICMS provenientes deaquisição de materiais e equipamentos para a construção das obras de distribuição do gás natural, registrados com base noentendimento dos assessores jurídicos quanto ao êxito na recuperação desses créditos. Em 2000, a Comissão Permanente deAssuntos Tributários – COPAT, da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina se manifestou desfavorável à utilizaçãodesses créditos.

Em fevereiro de 2005, a SCGÁS entrou com ação declaratória de reconhecimento do direito de utilização do crédito do ICMSsobre ativo fixo, junto a Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, que foi julgada procedente em primeira instância eestá tramitando no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Há possibilidade de recursos ao Supremo Tribunal Federal – STF.Caso não seja possível a recuperação dos referidos créditos, os valores envolvidos serão incorporados ao ativo imobilizado.

Segue demonstração dos valores relativos aos tributos a compensar:

CONTROLADORA2008 2007

Descrição Curto CurtoPrazo Prazo

Saldo Negativo – IRPJ 7.409 12.394Base Negativa – CSLL 4.572 4.378IRPJ a Compensar 9.116 -CSLL a Compensar 3.290 -

24.387 16.772

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Total 546.118 409.261(-)PCLD 71.231 66.454Montante Negociado (atualizado) 474.887 342.807Ativo Circulante 444.473 202.781Ativo Realizável a Longo Prazo 101.645 206.480

A Celesc Distribuição S.A. vem adotando medidas administrativas e judiciais com o objetivo de diminuir o valor dos créditosacima demonstrados. Os encargos a receber por atraso são calculados de acordo com as condições contratuais estabelecidascom os consumidores.

10. Tributos a Compensar

A Celesc registrou na rubrica tributos a compensar o saldo negativo de IRPJ e CSLL apurados no exercício de 2007 e 2008, queserá compensado com tributos devidos em períodos subseqüentes e também valores recolhidos a título de estimativa de IRPJ eCSLL do exercício de 2008.

A Celesc Geração S.A. possui registrado em seu ativo valores referentes a PIS e COFINS pagos a maior que serão compensadosem períodos subseqüentes.

A Celesc Distribuição S.A. procedeu ao registro das retenções, recuperações e antecipações para futuras compensações com ostributos devidos, onde os valores mais relevantes são provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interesta-dual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS creditadosnas compras dos ativos imobilizados da empresa.

Os tributos a recuperar da SCGÁS apresentados no realizável a longo prazo correspondem a créditos de ICMS provenientes deaquisição de materiais e equipamentos para a construção das obras de distribuição do gás natural, registrados com base noentendimento dos assessores jurídicos quanto ao êxito na recuperação desses créditos. Em 2000, a Comissão Permanente deAssuntos Tributários – COPAT, da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina se manifestou desfavorável à utilizaçãodesses créditos.

Em fevereiro de 2005, a SCGÁS entrou com ação declaratória de reconhecimento do direito de utilização do crédito do ICMSsobre ativo fixo, junto a Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, que foi julgada procedente em primeira instância eestá tramitando no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Há possibilidade de recursos ao Supremo Tribunal Federal – STF.Caso não seja possível a recuperação dos referidos créditos, os valores envolvidos serão incorporados ao ativo imobilizado.

Segue demonstração dos valores relativos aos tributos a compensar:

CONTROLADORA2008 2007

Descrição Curto CurtoPrazo Prazo

Saldo Negativo – IRPJ 7.409 12.394Base Negativa – CSLL 4.572 4.378IRPJ a Compensar 9.116 -CSLL a Compensar 3.290 -

24.387 16.772

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Total 546.118 409.261(-)PCLD 71.231 66.454Montante Negociado (atualizado) 474.887 342.807Ativo Circulante 444.473 202.781Ativo Realizável a Longo Prazo 101.645 206.480

A Celesc Distribuição S.A. vem adotando medidas administrativas e judiciais com o objetivo de diminuir o valor dos créditosacima demonstrados. Os encargos a receber por atraso são calculados de acordo com as condições contratuais estabelecidascom os consumidores.

10. Tributos a Compensar

A Celesc registrou na rubrica tributos a compensar o saldo negativo de IRPJ e CSLL apurados no exercício de 2007 e 2008, queserá compensado com tributos devidos em períodos subseqüentes e também valores recolhidos a título de estimativa de IRPJ eCSLL do exercício de 2008.

A Celesc Geração S.A. possui registrado em seu ativo valores referentes a PIS e COFINS pagos a maior que serão compensadosem períodos subseqüentes.

A Celesc Distribuição S.A. procedeu ao registro das retenções, recuperações e antecipações para futuras compensações com ostributos devidos, onde os valores mais relevantes são provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interesta-dual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS creditadosnas compras dos ativos imobilizados da empresa.

Os tributos a recuperar da SCGÁS apresentados no realizável a longo prazo correspondem a créditos de ICMS provenientes deaquisição de materiais e equipamentos para a construção das obras de distribuição do gás natural, registrados com base noentendimento dos assessores jurídicos quanto ao êxito na recuperação desses créditos. Em 2000, a Comissão Permanente deAssuntos Tributários – COPAT, da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina se manifestou desfavorável à utilizaçãodesses créditos.

Em fevereiro de 2005, a SCGÁS entrou com ação declaratória de reconhecimento do direito de utilização do crédito do ICMSsobre ativo fixo, junto a Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, que foi julgada procedente em primeira instância eestá tramitando no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Há possibilidade de recursos ao Supremo Tribunal Federal – STF.Caso não seja possível a recuperação dos referidos créditos, os valores envolvidos serão incorporados ao ativo imobilizado.

Segue demonstração dos valores relativos aos tributos a compensar:

CONTROLADORA2008 2007

Descrição Curto CurtoPrazo Prazo

Saldo Negativo – IRPJ 7.409 12.394Base Negativa – CSLL 4.572 4.378IRPJ a Compensar 9.116 -CSLL a Compensar 3.290 -

24.387 16.772

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Total 546.118 409.261(-)PCLD 71.231 66.454Montante Negociado (atualizado) 474.887 342.807Ativo Circulante 444.473 202.781Ativo Realizável a Longo Prazo 101.645 206.480

A Celesc Distribuição S.A. vem adotando medidas administrativas e judiciais com o objetivo de diminuir o valor dos créditosacima demonstrados. Os encargos a receber por atraso são calculados de acordo com as condições contratuais estabelecidascom os consumidores.

10. Tributos a Compensar

A Celesc registrou na rubrica tributos a compensar o saldo negativo de IRPJ e CSLL apurados no exercício de 2007 e 2008, queserá compensado com tributos devidos em períodos subseqüentes e também valores recolhidos a título de estimativa de IRPJ eCSLL do exercício de 2008.

A Celesc Geração S.A. possui registrado em seu ativo valores referentes a PIS e COFINS pagos a maior que serão compensadosem períodos subseqüentes.

A Celesc Distribuição S.A. procedeu ao registro das retenções, recuperações e antecipações para futuras compensações com ostributos devidos, onde os valores mais relevantes são provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação deMercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interesta-dual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS creditadosnas compras dos ativos imobilizados da empresa.

Os tributos a recuperar da SCGÁS apresentados no realizável a longo prazo correspondem a créditos de ICMS provenientes deaquisição de materiais e equipamentos para a construção das obras de distribuição do gás natural, registrados com base noentendimento dos assessores jurídicos quanto ao êxito na recuperação desses créditos. Em 2000, a Comissão Permanente deAssuntos Tributários – COPAT, da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina se manifestou desfavorável à utilizaçãodesses créditos.

Em fevereiro de 2005, a SCGÁS entrou com ação declaratória de reconhecimento do direito de utilização do crédito do ICMSsobre ativo fixo, junto a Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, que foi julgada procedente em primeira instância eestá tramitando no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Há possibilidade de recursos ao Supremo Tribunal Federal – STF.Caso não seja possível a recuperação dos referidos créditos, os valores envolvidos serão incorporados ao ativo imobilizado.

Segue demonstração dos valores relativos aos tributos a compensar:

CONTROLADORA2008 2007

Descrição Curto CurtoPrazo Prazo

Saldo Negativo – IRPJ 7.409 12.394Base Negativa – CSLL 4.572 4.378IRPJ a Compensar 9.116 -CSLL a Compensar 3.290 -

24.387 16.772

O quadro a seguir demonstra as bases para a constituição e os respectivos cálculos do Imposto de Renda e da ContribuiçãoSocial, considerando os períodos estimados para sua realização:

CONTROLADORAPeríodos Estimados de Realização

Descrição 2013 a 2016 a2009 2010 2011 2012 2015 2018 Total

Contingências Cíveis 37.059 33.731 20.119 28.307 50.457 50.442 220.115Imposto de Renda 9.265 8.433 5.030 7.077 12.614 12.610 55.029Contribuição Social 3.335 3.036 1.811 2.547 4.541 4.540 19.810

Provisão Desval. Partic. Societária 84.624 - - - - - 84.624Imposto de Renda 21.156 - - - - - 21.156Contribuição Social 7.616 - - - - - 7.616

Outras Provisões 7.147 13.074 - - - - 20.221Imposto de Renda 1.787 3.268 - - - - 5.055Contribuição Social 643 1.177 - - - - 1.820

Perdas Partic. Societária 997 1.124 1.248 1.364 1.545 1.808 8.086Imposto de Renda 249 281 312 342 386 452 2.022Contribuição Social 90 101 112 123 139 163 728

Base de Cálculo 129.827 47.929 21.367 29.671 52.002 52.250 333.046Imposto de Renda 32.457 11.982 5.342 7.419 13.000 13.062 83.262Contribuição Social 11.684 4.314 1.923 2.670 4.680 4.703 29.974

CONSOLIDADOPeríodos Estimados de Realização

Descrição 2013 a 2016 a2009 2010 2011 2012 2015 2018 Total

Contingências Trabalhistas 13.421 17.948 19.223 25.518 32.083 37.322 145.515Imposto de Renda 3.355 4.487 4.806 6.380 8.021 9.330 36.379Contribuição Social 1.208 1.615 1.730 2.297 2.887 3.359 13.096

Contingências Cíveis 49.693 49.327 37.767 46.729 77.495 82.476 343.487Imposto de Renda 12.423 12.332 9.442 11.683 19.374 20.617 85.871Contribuição Social 4.472 4.440 3.399 4.206 6.975 7.423 30.915

Benefício Pós-Emprego 75.659 65.921 20.414 29.214 24.886 - 216.094Imposto de Renda 18.915 16.480 5.103 7.304 6.222 - 54.024Contribuição Social 6.809 5.933 1.837 2.629 2.240 - 19.448

Provisão Desval. Partic. Societária 84.624 - - - - - 84.624Imposto de Renda 21.156 - - - - - 21.156Contribuição Social 7.616 - - - - - 7.616

Outras Provisões 14.086 21.673 9.482 10.543 21.716 - 77.500Imposto de Renda 3.522 5.419 2.371 2.636 5.429 - 19.377Contribuição Social 1.268 1.951 853 949 1.954 - 6.975

Perdas Partic. Societária 997 1.124 1.248 1.364 1.545 1.808 8.086Imposto de Renda 249 281 312 341 386 451 2.020Contribuição Social 90 101 112 123 139 163 728

Base de Cálculo 238.480 155.993 88.134 113.368 157.725 121.606 875.306Imposto de Renda 59.620 38.999 22.034 28.344 39.432 30.398 218.827Contribuição Social 21.463 14.040 7.931 10.204 14.195 10.945 78.778

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto Longo Curto LongoPrazo Prazo Prazo Prazo

Imposto de Renda s/ Aplicação Financeira 268 - 338 -ICMS a Compensar 152 - 4.740 -ICMS a Recuperar CIAP 23.018 43.159 19.837 38.420PIS – Crédito Fiscal 3 - - -COFINS – Crédito Fiscal 14 - - -Saldo Negativo – IRPJ 44.561 - 13.727 -Base Negativa – CSLL 17.455 - 4.430 -IRPJ a Compensar 9.157 1.789 - -CSLL a Compensar 6.451 - - -Outros 988 - 123 -

102.067 44.948 43.195 38.420

11. Estoque

Na Celesc Geração S.A., Celesc Distribuição S.A e SCGÁS, refere-se a materiais necessários a manutenção do sistema de geraçãoe distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, estão registrados ao custo médio de aquisição. Em 31 de dezembrode 2008 apresentam os seguintes valores:

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Almoxarifado 23.394 17.495Adiantamento para Fornecedores 58 58Destinados a Alienação 8.153 458Alugados/Emprestados 56 44

31.661 18.055

12. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

O registro de ativo refere-se ao Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na Celesc e na Celesc Distribuição S.A.,calculados sobre provisões temporariamente indedutíveis, perdas com participação societária, controlados na “Parte B” doLivro de Apuração do Lucro Real – Lalur. A realização dos valores oriundos das provisões ocorrerá pela efetivação das despe-sas provisionadas ou pela reversão das provisões, em se tratando das perdas com participação societária, será por meio da vendade tais participações.

Os saldos diferidos foram reconhecidos tomando por base o histórico de rentabilidade da Celesc e as expectativas de geração delucros tributáveis nos próximos exercícios.

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto Longo Curto LongoPrazo Prazo Prazo Prazo

Imposto de Renda s/ Aplicação Financeira 268 - 338 -ICMS a Compensar 152 - 4.740 -ICMS a Recuperar CIAP 23.018 43.159 19.837 38.420PIS – Crédito Fiscal 3 - - -COFINS – Crédito Fiscal 14 - - -Saldo Negativo – IRPJ 44.561 - 13.727 -Base Negativa – CSLL 17.455 - 4.430 -IRPJ a Compensar 9.157 1.789 - -CSLL a Compensar 6.451 - - -Outros 988 - 123 -

102.067 44.948 43.195 38.420

11. Estoque

Na Celesc Geração S.A., Celesc Distribuição S.A e SCGÁS, refere-se a materiais necessários a manutenção do sistema de geraçãoe distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, estão registrados ao custo médio de aquisição. Em 31 de dezembrode 2008 apresentam os seguintes valores:

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Almoxarifado 23.394 17.495Adiantamento para Fornecedores 58 58Destinados a Alienação 8.153 458Alugados/Emprestados 56 44

31.661 18.055

12. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

O registro de ativo refere-se ao Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na Celesc e na Celesc Distribuição S.A.,calculados sobre provisões temporariamente indedutíveis, perdas com participação societária, controlados na “Parte B” doLivro de Apuração do Lucro Real – Lalur. A realização dos valores oriundos das provisões ocorrerá pela efetivação das despe-sas provisionadas ou pela reversão das provisões, em se tratando das perdas com participação societária, será por meio da vendade tais participações.

Os saldos diferidos foram reconhecidos tomando por base o histórico de rentabilidade da Celesc e as expectativas de geração delucros tributáveis nos próximos exercícios.

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto Longo Curto LongoPrazo Prazo Prazo Prazo

Imposto de Renda s/ Aplicação Financeira 268 - 338 -ICMS a Compensar 152 - 4.740 -ICMS a Recuperar CIAP 23.018 43.159 19.837 38.420PIS – Crédito Fiscal 3 - - -COFINS – Crédito Fiscal 14 - - -Saldo Negativo – IRPJ 44.561 - 13.727 -Base Negativa – CSLL 17.455 - 4.430 -IRPJ a Compensar 9.157 1.789 - -CSLL a Compensar 6.451 - - -Outros 988 - 123 -

102.067 44.948 43.195 38.420

11. Estoque

Na Celesc Geração S.A., Celesc Distribuição S.A e SCGÁS, refere-se a materiais necessários a manutenção do sistema de geraçãoe distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, estão registrados ao custo médio de aquisição. Em 31 de dezembrode 2008 apresentam os seguintes valores:

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Almoxarifado 23.394 17.495Adiantamento para Fornecedores 58 58Destinados a Alienação 8.153 458Alugados/Emprestados 56 44

31.661 18.055

12. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

O registro de ativo refere-se ao Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na Celesc e na Celesc Distribuição S.A.,calculados sobre provisões temporariamente indedutíveis, perdas com participação societária, controlados na “Parte B” doLivro de Apuração do Lucro Real – Lalur. A realização dos valores oriundos das provisões ocorrerá pela efetivação das despe-sas provisionadas ou pela reversão das provisões, em se tratando das perdas com participação societária, será por meio da vendade tais participações.

Os saldos diferidos foram reconhecidos tomando por base o histórico de rentabilidade da Celesc e as expectativas de geração delucros tributáveis nos próximos exercícios.

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto Longo Curto LongoPrazo Prazo Prazo Prazo

Imposto de Renda s/ Aplicação Financeira 268 - 338 -ICMS a Compensar 152 - 4.740 -ICMS a Recuperar CIAP 23.018 43.159 19.837 38.420PIS – Crédito Fiscal 3 - - -COFINS – Crédito Fiscal 14 - - -Saldo Negativo – IRPJ 44.561 - 13.727 -Base Negativa – CSLL 17.455 - 4.430 -IRPJ a Compensar 9.157 1.789 - -CSLL a Compensar 6.451 - - -Outros 988 - 123 -

102.067 44.948 43.195 38.420

11. Estoque

Na Celesc Geração S.A., Celesc Distribuição S.A e SCGÁS, refere-se a materiais necessários a manutenção do sistema de geraçãoe distribuição de energia elétrica e distribuição de gás natural, estão registrados ao custo médio de aquisição. Em 31 de dezembrode 2008 apresentam os seguintes valores:

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Almoxarifado 23.394 17.495Adiantamento para Fornecedores 58 58Destinados a Alienação 8.153 458Alugados/Emprestados 56 44

31.661 18.055

12. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

O registro de ativo refere-se ao Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na Celesc e na Celesc Distribuição S.A.,calculados sobre provisões temporariamente indedutíveis, perdas com participação societária, controlados na “Parte B” doLivro de Apuração do Lucro Real – Lalur. A realização dos valores oriundos das provisões ocorrerá pela efetivação das despe-sas provisionadas ou pela reversão das provisões, em se tratando das perdas com participação societária, será por meio da vendade tais participações.

Os saldos diferidos foram reconhecidos tomando por base o histórico de rentabilidade da Celesc e as expectativas de geração delucros tributáveis nos próximos exercícios.

• faturas da classe residencial vencidas há mais de 90 dias;

• faturas da classe comercial vencidas há mais de 180 dias;

• faturas das classes industrial, rural, poder público, iluminação pública, serviço público e outros, vencidas há mais de 360 dias.

A movimentação da PCLD, no período foi a seguinte:

CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 362.452Provisões Constituídas no Período 61.359Reversão (131.465)Saldo em 31 de dezembro de 2008 292.346

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 221.115Títulos a Receber 71.231

9. Títulos a Receber

Correspondem a créditos derivados da venda de energia elétrica e outros, oriundos de débitos em atraso, os quais foram objetosde negociação mediante contratos de parcelamentos, acrescidos de encargos de mora até a data de consolidação dos débitos.

CONTROLADORADescrição 2008Total 133.149Ajuste de Valor Presente – AVP (20.220)Montante Atualizado (*) 112.929Ativo Circulante 70.927Ativo Realizável a Longo Prazo 42.002

(*)No montante atualizado, R$111.064 refere-se a negociação realizada com a Casan em 30 de abril de 2008 que será recebidoem 24 parcelas, sendo que as amortizações iniciaram em 31 de outubro de 2008.

Para o Ajuste a Valor Presente – AVP foi utilizado o método pró-rata dia. A Empresa elegeu o índice CDI + 1,00% como taxa dedesconto a valor presente de suas operações ativas no curto prazo e no longo prazo realizada com a Casan, por considerar queeste índice reflete juros compatíveis com a natureza de atraso da fatura de energia, o prazo e os riscos relacionados às transações,levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial das transações.

Em abril de 2008 a mensuração contábil a valor presente foi aplicada no reconhecimento inicial desse ativo, ou seja, a data detransação efetiva considerando a taxa vigente a data da transação, pelo prazo remanescente até a data de vencimento dosvalores.

Descrição 2008Valor da Transação 143.219Taxa de Desconto 1,64%Amortização no Ano (11.935)Ajuste a Valor Presente na Data de Transação (35.257)Valor do Ajuste a Valor Presente Realizado em 2008 15.037Saldo em 31.12.2008 111.064Ativo Circulante 70.430Ativo Não Circulante 40.634

O montante do ajuste a valor presente teve como contrapartida a conta de despesas financeiras (Nota Explicativa no 36) e orealizado no ano teve como contrapartida a contas de receitas financeiras correspondentes no resultado.

• faturas da classe residencial vencidas há mais de 90 dias;

• faturas da classe comercial vencidas há mais de 180 dias;

• faturas das classes industrial, rural, poder público, iluminação pública, serviço público e outros, vencidas há mais de 360 dias.

A movimentação da PCLD, no período foi a seguinte:

CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 362.452Provisões Constituídas no Período 61.359Reversão (131.465)Saldo em 31 de dezembro de 2008 292.346

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 221.115Títulos a Receber 71.231

9. Títulos a Receber

Correspondem a créditos derivados da venda de energia elétrica e outros, oriundos de débitos em atraso, os quais foram objetosde negociação mediante contratos de parcelamentos, acrescidos de encargos de mora até a data de consolidação dos débitos.

CONTROLADORADescrição 2008Total 133.149Ajuste de Valor Presente – AVP (20.220)Montante Atualizado (*) 112.929Ativo Circulante 70.927Ativo Realizável a Longo Prazo 42.002

(*)No montante atualizado, R$111.064 refere-se a negociação realizada com a Casan em 30 de abril de 2008 que será recebidoem 24 parcelas, sendo que as amortizações iniciaram em 31 de outubro de 2008.

Para o Ajuste a Valor Presente – AVP foi utilizado o método pró-rata dia. A Empresa elegeu o índice CDI + 1,00% como taxa dedesconto a valor presente de suas operações ativas no curto prazo e no longo prazo realizada com a Casan, por considerar queeste índice reflete juros compatíveis com a natureza de atraso da fatura de energia, o prazo e os riscos relacionados às transações,levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial das transações.

Em abril de 2008 a mensuração contábil a valor presente foi aplicada no reconhecimento inicial desse ativo, ou seja, a data detransação efetiva considerando a taxa vigente a data da transação, pelo prazo remanescente até a data de vencimento dosvalores.

Descrição 2008Valor da Transação 143.219Taxa de Desconto 1,64%Amortização no Ano (11.935)Ajuste a Valor Presente na Data de Transação (35.257)Valor do Ajuste a Valor Presente Realizado em 2008 15.037Saldo em 31.12.2008 111.064Ativo Circulante 70.430Ativo Não Circulante 40.634

O montante do ajuste a valor presente teve como contrapartida a conta de despesas financeiras (Nota Explicativa no 36) e orealizado no ano teve como contrapartida a contas de receitas financeiras correspondentes no resultado.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 85

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

13. Ativos e Passivos Regulatórios

a) Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A” – CVAA Portaria Interministerial no 25, de 24 de janeiro de 2002, dos Ministérios de Estado da Fazenda e de Minas e Energia, estabeleceua CVA como a conta contábil destinada a registrar as variações nos custos não gerenciáveis ocorridas no período entre osreajustes tarifários. Os saldos e os respectivos períodos de apuração estão discriminados no quadro a seguir:

CONSOLIDADO

Descrição Saldo2008 2007

CVA 2006 – Período de 08.08.2005 a 07.08.2006 - 2.560CVA 2007 – Período de 08.08.2006 a 07.08.2007 2.173 (43.025)CVA 2008 – Período de 08.08.2007 a 07.08.2008 23.196 (1.073)CVA 2009 – Período de 08.08.2008 a 07.08.2009 88.398 -

113.767 (41.538)No dia 07 de agosto de 2008 entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na Nota Técnica ANEELno 225, de 29 de julho de 2008. Com isso a Celesc Distribuição S.A. iniciou a recuperação dos valores reconhecidos em CVA noperíodo entre agosto de 2007 a agosto de 2008, denominada “CVA 2008”. Na mesma Nota Técnica, foi concedido a CelescDistribuição S.A. o direito de recuperar os saldos remanescentes da CVA revisados pela ANEEL, referentes ao período agostode 2006 a agosto de 2007, denominada “CVA 2007”.Os valores que estão sendo recebidos por meio da CVA 2007 e CVA 2008 pela Celesc Distribuição S.A., conforme descriçõesanteriores montam em percentuais de 0,11% e 1,36%, respectivamente, que serão acrescidos na tarifa de fornecimento deenergia elétrica do período de agosto de 2008 a agosto de 2009.

CONSOLIDADOCVADescrição

2007 Adição Atualiz. Transf. Amortiz. 2008ATIVO

Conta de Cons. de Combustível – CCC 4.664 25.269 4.791 - (10.168) 24.556Conta de Desenv. Energéico – CDE 8.885 7.894 2.560 - (15.324) 4.015Energia Comprada p/ Revenda 82.280 200.491 55.165 - (160.684) 177.252Encargos de Serviço do Sistema – ESS 6.894 17.728 968 - (7.162) 18.428Uso da Rede Básica 609 9.906 2.301 - (5.212) 7.604Transporte de Energia de Itaipu 17 380 15 - (23) 389Repasse Potência de Itaipu - 4.910 174 - (2.046) 3.038Programa de Incent. Fontes. Alt. – Proinfa 8.083 8.343 7.025 - (18.762) 4.689

Total no Ativo 111.432 274.921 73.000 - (219.381) 239.972Parcelas Classif. no Ativo Circulante 69.698 132.557 69.081 41.734 (219.381) 93.689Parcelas Classif. no Ativo Realiz. LP 41.734 142.364 3.919 (41.734) - 146.283

PASSIVOConta de Consumo de Combustíveis – CCC 35.965 - 1.397 - (37.362) -Conta de Desenvolvimento Energético – CDE - 616 22 - (257) 381Repasse Potência de Itaipu 87.652 94.128 48.648 - (141.730) 88.698Uso da Rede Básica 9.770 - 378 - (10.147) 1Encargos de Serviço do Sistema – ESS 3.720 13.544 5.087 - (21.755) 596Energia Comprada p/ Revenda 15.663 85.968 3.623 - (69.052) 36.202Programa de Incent. Fontes. Alt. – Proinfa - 14.628 2.191 - (16.509) 310Transporte de Energia de Itaipu 200 - 26 - (209) 17

Total no Passivo 152.970 208.884 61.372 - (297.021) 126.205Parcelas Classif. no Passivo Circul. 110.163 140.588 59.299 42.806 (284.537) 68.319Parcelas Classif. no Passivo Não Circulante 42.807 68.296 2.073 (42.806) (12.484) 57.886

Saldo da CVA (41.538) 66.037 11.628 - 77.640 113.767

A atualização monetária dos valores registrados nessas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros Selic.

13. Ativos e Passivos Regulatórios

a) Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A” – CVAA Portaria Interministerial no 25, de 24 de janeiro de 2002, dos Ministérios de Estado da Fazenda e de Minas e Energia, estabeleceua CVA como a conta contábil destinada a registrar as variações nos custos não gerenciáveis ocorridas no período entre osreajustes tarifários. Os saldos e os respectivos períodos de apuração estão discriminados no quadro a seguir:

CONSOLIDADO

Descrição Saldo2008 2007

CVA 2006 – Período de 08.08.2005 a 07.08.2006 - 2.560CVA 2007 – Período de 08.08.2006 a 07.08.2007 2.173 (43.025)CVA 2008 – Período de 08.08.2007 a 07.08.2008 23.196 (1.073)CVA 2009 – Período de 08.08.2008 a 07.08.2009 88.398 -

113.767 (41.538)No dia 07 de agosto de 2008 entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na Nota Técnica ANEELno 225, de 29 de julho de 2008. Com isso a Celesc Distribuição S.A. iniciou a recuperação dos valores reconhecidos em CVA noperíodo entre agosto de 2007 a agosto de 2008, denominada “CVA 2008”. Na mesma Nota Técnica, foi concedido a CelescDistribuição S.A. o direito de recuperar os saldos remanescentes da CVA revisados pela ANEEL, referentes ao período agostode 2006 a agosto de 2007, denominada “CVA 2007”.Os valores que estão sendo recebidos por meio da CVA 2007 e CVA 2008 pela Celesc Distribuição S.A., conforme descriçõesanteriores montam em percentuais de 0,11% e 1,36%, respectivamente, que serão acrescidos na tarifa de fornecimento deenergia elétrica do período de agosto de 2008 a agosto de 2009.

CONSOLIDADOCVADescrição

2007 Adição Atualiz. Transf. Amortiz. 2008ATIVO

Conta de Cons. de Combustível – CCC 4.664 25.269 4.791 - (10.168) 24.556Conta de Desenv. Energéico – CDE 8.885 7.894 2.560 - (15.324) 4.015Energia Comprada p/ Revenda 82.280 200.491 55.165 - (160.684) 177.252Encargos de Serviço do Sistema – ESS 6.894 17.728 968 - (7.162) 18.428Uso da Rede Básica 609 9.906 2.301 - (5.212) 7.604Transporte de Energia de Itaipu 17 380 15 - (23) 389Repasse Potência de Itaipu - 4.910 174 - (2.046) 3.038Programa de Incent. Fontes. Alt. – Proinfa 8.083 8.343 7.025 - (18.762) 4.689

Total no Ativo 111.432 274.921 73.000 - (219.381) 239.972Parcelas Classif. no Ativo Circulante 69.698 132.557 69.081 41.734 (219.381) 93.689Parcelas Classif. no Ativo Realiz. LP 41.734 142.364 3.919 (41.734) - 146.283

PASSIVOConta de Consumo de Combustíveis – CCC 35.965 - 1.397 - (37.362) -Conta de Desenvolvimento Energético – CDE - 616 22 - (257) 381Repasse Potência de Itaipu 87.652 94.128 48.648 - (141.730) 88.698Uso da Rede Básica 9.770 - 378 - (10.147) 1Encargos de Serviço do Sistema – ESS 3.720 13.544 5.087 - (21.755) 596Energia Comprada p/ Revenda 15.663 85.968 3.623 - (69.052) 36.202Programa de Incent. Fontes. Alt. – Proinfa - 14.628 2.191 - (16.509) 310Transporte de Energia de Itaipu 200 - 26 - (209) 17

Total no Passivo 152.970 208.884 61.372 - (297.021) 126.205Parcelas Classif. no Passivo Circul. 110.163 140.588 59.299 42.806 (284.537) 68.319Parcelas Classif. no Passivo Não Circulante 42.807 68.296 2.073 (42.806) (12.484) 57.886

Saldo da CVA (41.538) 66.037 11.628 - 77.640 113.767

A atualização monetária dos valores registrados nessas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros Selic.

13. Ativos e Passivos Regulatórios

a) Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A” – CVAA Portaria Interministerial no 25, de 24 de janeiro de 2002, dos Ministérios de Estado da Fazenda e de Minas e Energia, estabeleceua CVA como a conta contábil destinada a registrar as variações nos custos não gerenciáveis ocorridas no período entre osreajustes tarifários. Os saldos e os respectivos períodos de apuração estão discriminados no quadro a seguir:

CONSOLIDADO

Descrição Saldo2008 2007

CVA 2006 – Período de 08.08.2005 a 07.08.2006 - 2.560CVA 2007 – Período de 08.08.2006 a 07.08.2007 2.173 (43.025)CVA 2008 – Período de 08.08.2007 a 07.08.2008 23.196 (1.073)CVA 2009 – Período de 08.08.2008 a 07.08.2009 88.398 -

113.767 (41.538)No dia 07 de agosto de 2008 entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na Nota Técnica ANEELno 225, de 29 de julho de 2008. Com isso a Celesc Distribuição S.A. iniciou a recuperação dos valores reconhecidos em CVA noperíodo entre agosto de 2007 a agosto de 2008, denominada “CVA 2008”. Na mesma Nota Técnica, foi concedido a CelescDistribuição S.A. o direito de recuperar os saldos remanescentes da CVA revisados pela ANEEL, referentes ao período agostode 2006 a agosto de 2007, denominada “CVA 2007”.Os valores que estão sendo recebidos por meio da CVA 2007 e CVA 2008 pela Celesc Distribuição S.A., conforme descriçõesanteriores montam em percentuais de 0,11% e 1,36%, respectivamente, que serão acrescidos na tarifa de fornecimento deenergia elétrica do período de agosto de 2008 a agosto de 2009.

CONSOLIDADOCVADescrição

2007 Adição Atualiz. Transf. Amortiz. 2008ATIVO

Conta de Cons. de Combustível – CCC 4.664 25.269 4.791 - (10.168) 24.556Conta de Desenv. Energéico – CDE 8.885 7.894 2.560 - (15.324) 4.015Energia Comprada p/ Revenda 82.280 200.491 55.165 - (160.684) 177.252Encargos de Serviço do Sistema – ESS 6.894 17.728 968 - (7.162) 18.428Uso da Rede Básica 609 9.906 2.301 - (5.212) 7.604Transporte de Energia de Itaipu 17 380 15 - (23) 389Repasse Potência de Itaipu - 4.910 174 - (2.046) 3.038Programa de Incent. Fontes. Alt. – Proinfa 8.083 8.343 7.025 - (18.762) 4.689

Total no Ativo 111.432 274.921 73.000 - (219.381) 239.972Parcelas Classif. no Ativo Circulante 69.698 132.557 69.081 41.734 (219.381) 93.689Parcelas Classif. no Ativo Realiz. LP 41.734 142.364 3.919 (41.734) - 146.283

PASSIVOConta de Consumo de Combustíveis – CCC 35.965 - 1.397 - (37.362) -Conta de Desenvolvimento Energético – CDE - 616 22 - (257) 381Repasse Potência de Itaipu 87.652 94.128 48.648 - (141.730) 88.698Uso da Rede Básica 9.770 - 378 - (10.147) 1Encargos de Serviço do Sistema – ESS 3.720 13.544 5.087 - (21.755) 596Energia Comprada p/ Revenda 15.663 85.968 3.623 - (69.052) 36.202Programa de Incent. Fontes. Alt. – Proinfa - 14.628 2.191 - (16.509) 310Transporte de Energia de Itaipu 200 - 26 - (209) 17

Total no Passivo 152.970 208.884 61.372 - (297.021) 126.205Parcelas Classif. no Passivo Circul. 110.163 140.588 59.299 42.806 (284.537) 68.319Parcelas Classif. no Passivo Não Circulante 42.807 68.296 2.073 (42.806) (12.484) 57.886

Saldo da CVA (41.538) 66.037 11.628 - 77.640 113.767

A atualização monetária dos valores registrados nessas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros Selic.

d) Outros Passivos RegulatóriosCONSOLIDADO

Outros Ativos RegulatóriosDescrição 2007 Adição Amortiz. 2008Passivos Reg./Devolução TUSD Iguaçu (i) 4.589 - (2.628) 1.961Passivos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2007 12.769 - (12.769) -Passivos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2008 (ii) - 51.386 (21.411) 29.975

17.358 51.386 (36.808) 31.936Passivo Circulante 17.358 51.386 (36.808) 31.936

i) Passivos Regulatórios – Devolução TUSD Iguaçu

Pela Publicação da Resolução Normativa no 243, de 19 de dezembro de 2006, apurou-se diferenças entre o pagamento efetuadopela Iguaçu à Celesc Distribuição S.A. de janeiro a julho de 2006, uma vez que a partir de agosto de 2006 já foi utilizada ametodologia da Resolução Normativa no 243 de 19 de dezembro de 2006. O valor foi atualizado monetariamente, resultando nopassivo de R$5.506, que a Celesc Distribuição S.A. deve pagar à Iguaçu, devido a cobrança a maior efetuada neste período, em24 parcelas mensais iguais, a partir do mês subsequente ao mês do reajuste, de acordo com o artigo 8o da Resolução no 529 de6 de agosto de 2007. Na revisão tarifária de agosto de 2008, a ANEEL atualizou o saldo remanescente da devolução emR$3.170 por meio da Resolução Homologatória no 688 de 5 de agosto de 2008.

ii) Passivos Regulatórios – Outros Itens Financeiros IRT 2008

O reajuste Tarifário Anual da Celesc Distribuição S.A. normatizado pela Nota Técnica no 225 de 29 de julho de 2008, apresen-tou algumas diferenças onde a Celesc Distribuição S.A. terá de devolver tais valores por meio de redução tarifária nos seguintespercentuais: para a parcela ajuste PIS, COFINS e Revisão Tarifária da Conexão 0,06%, para o repasse da sobrecontratação deenergia 1,03%, para a parcela de ajuste da Rede Básica (Fronteira) 0,19% e para o recálculo do IRT ano anterior (Proinfa)0,22%. Os itens apresentados anteriormente foram registrados na rubrica Outros Passivos Regulatórios – IRT 2008. Estescomponentes financeiros não sofrem atualização monetária.

14. Outros Créditos

Correspondem aos demais saldos de direitos a receber, incluindo a rubrica Tarifa Social de Baixa Renda, como segue:CONTROLADORA

2008 2007Descrição Curto Longo Curto Longo

Prazo Prazo Prazo PrazoRendas a Receber 974 - 4.844 -Cheque sem Fundo 1.731 - 977 -Outros Créditos a Receber 337 51 1.147 51

3.042 51 6.968 51

d) Outros Passivos RegulatóriosCONSOLIDADO

Outros Ativos RegulatóriosDescrição 2007 Adição Amortiz. 2008Passivos Reg./Devolução TUSD Iguaçu (i) 4.589 - (2.628) 1.961Passivos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2007 12.769 - (12.769) -Passivos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2008 (ii) - 51.386 (21.411) 29.975

17.358 51.386 (36.808) 31.936Passivo Circulante 17.358 51.386 (36.808) 31.936

i) Passivos Regulatórios – Devolução TUSD Iguaçu

Pela Publicação da Resolução Normativa no 243, de 19 de dezembro de 2006, apurou-se diferenças entre o pagamento efetuadopela Iguaçu à Celesc Distribuição S.A. de janeiro a julho de 2006, uma vez que a partir de agosto de 2006 já foi utilizada ametodologia da Resolução Normativa no 243 de 19 de dezembro de 2006. O valor foi atualizado monetariamente, resultando nopassivo de R$5.506, que a Celesc Distribuição S.A. deve pagar à Iguaçu, devido a cobrança a maior efetuada neste período, em24 parcelas mensais iguais, a partir do mês subsequente ao mês do reajuste, de acordo com o artigo 8o da Resolução no 529 de6 de agosto de 2007. Na revisão tarifária de agosto de 2008, a ANEEL atualizou o saldo remanescente da devolução emR$3.170 por meio da Resolução Homologatória no 688 de 5 de agosto de 2008.

ii) Passivos Regulatórios – Outros Itens Financeiros IRT 2008

O reajuste Tarifário Anual da Celesc Distribuição S.A. normatizado pela Nota Técnica no 225 de 29 de julho de 2008, apresen-tou algumas diferenças onde a Celesc Distribuição S.A. terá de devolver tais valores por meio de redução tarifária nos seguintespercentuais: para a parcela ajuste PIS, COFINS e Revisão Tarifária da Conexão 0,06%, para o repasse da sobrecontratação deenergia 1,03%, para a parcela de ajuste da Rede Básica (Fronteira) 0,19% e para o recálculo do IRT ano anterior (Proinfa)0,22%. Os itens apresentados anteriormente foram registrados na rubrica Outros Passivos Regulatórios – IRT 2008. Estescomponentes financeiros não sofrem atualização monetária.

14. Outros Créditos

Correspondem aos demais saldos de direitos a receber, incluindo a rubrica Tarifa Social de Baixa Renda, como segue:CONTROLADORA

2008 2007Descrição Curto Longo Curto Longo

Prazo Prazo Prazo PrazoRendas a Receber 974 - 4.844 -Cheque sem Fundo 1.731 - 977 -Outros Créditos a Receber 337 51 1.147 51

3.042 51 6.968 51

d) Outros Passivos RegulatóriosCONSOLIDADO

Outros Ativos RegulatóriosDescrição 2007 Adição Amortiz. 2008Passivos Reg./Devolução TUSD Iguaçu (i) 4.589 - (2.628) 1.961Passivos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2007 12.769 - (12.769) -Passivos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2008 (ii) - 51.386 (21.411) 29.975

17.358 51.386 (36.808) 31.936Passivo Circulante 17.358 51.386 (36.808) 31.936

i) Passivos Regulatórios – Devolução TUSD Iguaçu

Pela Publicação da Resolução Normativa no 243, de 19 de dezembro de 2006, apurou-se diferenças entre o pagamento efetuadopela Iguaçu à Celesc Distribuição S.A. de janeiro a julho de 2006, uma vez que a partir de agosto de 2006 já foi utilizada ametodologia da Resolução Normativa no 243 de 19 de dezembro de 2006. O valor foi atualizado monetariamente, resultando nopassivo de R$5.506, que a Celesc Distribuição S.A. deve pagar à Iguaçu, devido a cobrança a maior efetuada neste período, em24 parcelas mensais iguais, a partir do mês subsequente ao mês do reajuste, de acordo com o artigo 8o da Resolução no 529 de6 de agosto de 2007. Na revisão tarifária de agosto de 2008, a ANEEL atualizou o saldo remanescente da devolução emR$3.170 por meio da Resolução Homologatória no 688 de 5 de agosto de 2008.

ii) Passivos Regulatórios – Outros Itens Financeiros IRT 2008

O reajuste Tarifário Anual da Celesc Distribuição S.A. normatizado pela Nota Técnica no 225 de 29 de julho de 2008, apresen-tou algumas diferenças onde a Celesc Distribuição S.A. terá de devolver tais valores por meio de redução tarifária nos seguintespercentuais: para a parcela ajuste PIS, COFINS e Revisão Tarifária da Conexão 0,06%, para o repasse da sobrecontratação deenergia 1,03%, para a parcela de ajuste da Rede Básica (Fronteira) 0,19% e para o recálculo do IRT ano anterior (Proinfa)0,22%. Os itens apresentados anteriormente foram registrados na rubrica Outros Passivos Regulatórios – IRT 2008. Estescomponentes financeiros não sofrem atualização monetária.

14. Outros Créditos

Correspondem aos demais saldos de direitos a receber, incluindo a rubrica Tarifa Social de Baixa Renda, como segue:CONTROLADORA

2008 2007Descrição Curto Longo Curto Longo

Prazo Prazo Prazo PrazoRendas a Receber 974 - 4.844 -Cheque sem Fundo 1.731 - 977 -Outros Créditos a Receber 337 51 1.147 51

3.042 51 6.968 51

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto Longo Curto LongoPrazo Prazo Prazo Prazo

Tarifa Social de Baixa Renda (a) 13.286 - 30.638 -Rendas a Receber (b) 8.703 - 10.006 -Programa Reluz (c) 9.609 - 11.420 -Cheque sem Fundo 1.187 - 1.220 -Pessoal a Disposição 1.009 - 810 -Serviços Prestados a Terceiros 263 - 717 -Adiantamentos a Empregados 389 - 722 -Despesas Pagas Antecipadamente 1.882 - - -Crédito Oper. Aquisição de Gás - 7.259 6.838 -Fornecedores 269 - - -AMAFI 280 - - -Casan 2.018 - - -Crédito de Pis /Cofins 1.731 - - -Outros Créditos a Receber 1.783 122 3.245 51

42.409 7.381 65.616 51

a) Tarifa Social de Baixa Renda

O Governo Federal, pela Lei Federal no 10.438, de 26 de abril de 2002, determinou às concessionárias do Serviço Público deEnergia Elétrica a ampliação da Tarifa Social de Baixa Renda com base nos novos critérios e enquadramento das unidadesconsumidoras.

A partir de maio de 2002, a Celesc promoveu o faturamento do fornecimento de energia elétrica, segundo as disposições estabelecidasnas Resoluções ANEEL no 246, de 30 de abril de 2002 e no 485, de 29 de agosto de 2002.

O Decreto Presidencial no 4.538, de 23 de dezembro de 2002, estabeleceu, ainda, que o atendimento de consumidores integran-tes da subclasse Residencial Baixa Renda será custeado por subvenção econômica conforme Lei Federal no 10.604, de 17 dedezembro de 2002.

A ANEEL, pelo Ofício Circular no 155, de 24 de janeiro de 2003, divulgou os procedimentos para apuração e registro do ativodecorrente do reconhecimento da aplicação da nova tarifa social no que diz respeito à redução dos valores faturados, cujo saldoestá assim representado:

CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 30.638Faturamento Baixa Renda 40.188Amortização (57.540)Saldo em 31 de dezembro de 2008 13.286

b) Rendas a Receber

São créditos da Celesc Distribuição S.A. referentes a receitas auferidas pela concessionária, provenientes do aluguel de postes.

c) Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente – ReluzO Programa Reluz tem como objetivo promover a modernização e melhoria da eficiência energética do sistema de IluminaçãoPública nos municípios, pela substituição dos equipamentos atuais por tecnologias mais eficientes, visando combater o desper-dício de energia elétrica.

b) PIS e COFINSPelas Leis Federais no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, no 10.833, de 29 de dezembro de 2003 e no 10.865, de 30 de abril de 2004,foram alteradas as bases de cálculo e majoração das alíquotas do PIS e da COFINS. Em função dessas alterações, as concessi-onárias distribuidoras de energia elétrica tiveram um acréscimo nas despesas com PIS e COFINS.

No período de agosto de 2004 a julho de 2005 a Celesc Distribuição S.A. teve reconhecida em suas tarifas apenas a contribuiçãopara PIS e COFINS sem adicionais financeiros mesmo sendo a base de cálculo das contribuições o faturamento da empresa.

A ANEEL reconheceu o direito da Celesc Distribuição S.A. ao ressarcimento das despesas adicionais com o PIS incorridas noperíodo entre dezembro de 2002 a julho de 2005, e nas despesas com a COFINS de fevereiro de 2004 até julho de 2005.

De acordo com os procedimentos definidos pela ANEEL no Ofício Circular no 190, de 01 de fevereiro de 2005, ratificado peloOfício Circular no 302, de 25 de fevereiro de 2005, a Celesc apurou os créditos relativos aos custos adicionais incorridos nosrespectivos períodos no montante de R$56.379, os quais foram consignados contabilmente em rubricas específicas do Ativo.

A Celesc Distribuição S.A. recuperou parte dos custos diferidos com PIS e COFINS, por meio de um adicional de 0,331%,0,335% e 0,127%, nos reajustes tarifários ocorridos em agosto de 2005, 2006 e 2007, respectivamente. Este procedimento estáembasado nas Notas Técnicas ANEEL no 225, de 25 de julho de 2005; no 205 de 20 de julho de 2006 e no 217 de 16 de julho de2007.

A ANEEL, por meio da Nota Técnica no 225 de 29 de julho de 2008, concedeu o percentual de 0,22% (zero vírgula vinte e doispor cento), que representa o valor de R$7.450 a ser recuperado pela Celesc Distribuição S.A. no período de agosto de 2008 aagosto de 2009.

A atualização monetária dos valores registrados nessa conta vem sendo apurada com base no Índice Geral de Preços – Mercado(IGP-M).

Segue quadro demonstrativo da composição dos Ativos Regulatórios do PIS e da COFINS:

CONSOLIDADODescrição 2007 Atualiz. Amort. Transf. 2008PIS 7.001 637 (1.851) - 5.787COFINS 33.115 3.133 (4.286) - 31.962

Total 40.116 3.770 (6.137) - 37.749Ativo Circulante 3.177 867 (6.137) 6.036 3.943Ativo Realizável Longo Prazo 36.939 2.903 - (6.036) 33.806

c) Outros Ativos RegulatóriosCONSOLIDADO

Outros Ativos RegulatóriosDescrição 2007 Adição Amortiz. 2008Ativos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2007 (1) 11.780 - (11.780) -Ativos Reg./Outros Itens Financ. IRT 2008 (2) - 13.960 (5.817) 8.143

Total 11.780 13.960 (17.597) 8.143Ativo Circulante 11.780 13.960 (17.597) 8.143

(1) O Ativo Regulatório proveniente do reajuste tarifário ocorrido em agosto de 2007, que concedeu o direito de recuperar, pormeio de um adicional tarifário, os itens denominados de Ativos Regulatórios Outros Itens Financeiros – IRT 2007, foi totalmen-te recuperado até agosto de 2008.(2)

No reajuste tarifário ocorrido em agosto de 2008, a Celesc Distribuição S.A. obteve o direito de recuperar, por meio de umadicional tarifário, os percentuais de 0,35% para a conta do Programa Luz para e 0,03% para a conta Transmissora STC.

Os itens apresentados anteriormente foram registrados na rubrica Ativos Regulatórios Outros Itens Financeiros – IRT 2008.

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto Longo Curto LongoPrazo Prazo Prazo Prazo

Tarifa Social de Baixa Renda (a) 13.286 - 30.638 -Rendas a Receber (b) 8.703 - 10.006 -Programa Reluz (c) 9.609 - 11.420 -Cheque sem Fundo 1.187 - 1.220 -Pessoal a Disposição 1.009 - 810 -Serviços Prestados a Terceiros 263 - 717 -Adiantamentos a Empregados 389 - 722 -Despesas Pagas Antecipadamente 1.882 - - -Crédito Oper. Aquisição de Gás - 7.259 6.838 -Fornecedores 269 - - -AMAFI 280 - - -Casan 2.018 - - -Crédito de Pis /Cofins 1.731 - - -Outros Créditos a Receber 1.783 122 3.245 51

42.409 7.381 65.616 51

a) Tarifa Social de Baixa Renda

O Governo Federal, pela Lei Federal no 10.438, de 26 de abril de 2002, determinou às concessionárias do Serviço Público deEnergia Elétrica a ampliação da Tarifa Social de Baixa Renda com base nos novos critérios e enquadramento das unidadesconsumidoras.

A partir de maio de 2002, a Celesc promoveu o faturamento do fornecimento de energia elétrica, segundo as disposições estabelecidasnas Resoluções ANEEL no 246, de 30 de abril de 2002 e no 485, de 29 de agosto de 2002.

O Decreto Presidencial no 4.538, de 23 de dezembro de 2002, estabeleceu, ainda, que o atendimento de consumidores integran-tes da subclasse Residencial Baixa Renda será custeado por subvenção econômica conforme Lei Federal no 10.604, de 17 dedezembro de 2002.

A ANEEL, pelo Ofício Circular no 155, de 24 de janeiro de 2003, divulgou os procedimentos para apuração e registro do ativodecorrente do reconhecimento da aplicação da nova tarifa social no que diz respeito à redução dos valores faturados, cujo saldoestá assim representado:

CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 30.638Faturamento Baixa Renda 40.188Amortização (57.540)Saldo em 31 de dezembro de 2008 13.286

b) Rendas a Receber

São créditos da Celesc Distribuição S.A. referentes a receitas auferidas pela concessionária, provenientes do aluguel de postes.

c) Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente – ReluzO Programa Reluz tem como objetivo promover a modernização e melhoria da eficiência energética do sistema de IluminaçãoPública nos municípios, pela substituição dos equipamentos atuais por tecnologias mais eficientes, visando combater o desper-dício de energia elétrica.

15. Contas a Receber do Estado de Santa Catarina

CONTROLADORA/ CONSOLIDADODescrição 2007 Juros 2008Realizável a Longo Prazo

Empréstimos para o Tesouro Estadual (a) 32.616 3.415 36.031Programa Rede Subterrânea (b) 4.262 - 4.262

36.878 3.415 40.293a) Empréstimo para o Tesouro Estadual

Os valores contabilizados referem-se a empréstimos concedidos pela Celesc ao Tesouro Estadual entre os anos de 1985 e 1986,atualizados até 31 de dezembro de 2008 mediante a aplicação de juros de 10% ao ano, capitalizados mensalmente, conformecontrato firmado com o Estado de Santa Catarina, em abril de 1998.

b) Programa Rede Subterrânea

Refere-se ao Convênio no 007, de junho de 1995, firmado entre a Celesc, o Estado de Santa Catarina e o Município de Florianópolisobjetivando a cooperação financeira para a implantação do Programa Rede Subterrânea, com a finalidade de substituir a redeaérea de distribuição de energia elétrica e a iluminação pública do centro da cidade de Florianópolis por rede subterrânea.

Os recursos, inicialmente orçados no montante de R$3.908 para custeio do referido programa, considerava a seguinte participa-ção: Estado de Santa Catarina (47,4%); Município de Florianópolis (47,4%) e a Celesc (5,2%).

Adicionalmente, foram firmados ainda mais dois termos aditivos ao citado Convênio ratificando os valores até então firmados,cujo montante final foi de R$6.915, cabendo aos participantes a alocação dos recursos conforme os percentuais estabelecidos.

O programa foi quitado com o Município de Florianópolis mediante a compensação da Taxa de Iluminação Pública – TIP,permanece registrada a parte do Estado de Santa Catarina.

16. Investimentos Temporários

CONTROLADORA/CONSOLIDADODescrição 2008 2007Dona Francisca Energética S.A. – Dfesa (a) 15.338 15.338Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan (b) 110.716 110.716(-) Provisão para Desvalorização (81.271) (81.271)

44.783 44.783

a) Dona Francisca Energética S.A. – DfesaO saldo de R$15.338 refere-se ao investimento realizado no Consórcio Dona Francisca S.A. A Celesc detém participação noreferido Consórcio de 23,03%. A potência instalada da Usina é de 125MW e o direito de exploração é da Companhia Estadualde Energia Elétrica – CEEE, responsável pela operação da Usina, recebendo dos demais consorciados o reembolso dos custospagos na proporção de suas participações no consórcio.

A Celesc mediante a intenção de alienar o referido investimento transferiu o montante do Ativo Permanente para o AtivoRealizável a Longo Prazo.

b) Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

A participação societária junto à Casan originou-se pela negociação do débito existente em dezembro de 1999, no valor deR$90.716. Durante o ano de 2000, a Celesc procedeu à capitalização complementar de recursos no montante de R$10.000 emnumerário e mais R$10.000 com negociação de débitos, passando o saldo do investimento para R$110.716.

O investimento corresponde a 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais – PN, todas ao valor deR$1,00 (um real) cada, subscritas e integralizadas, representando 15,76% do Capital Social da Casan em 31 de dezembro de2008.

15. Contas a Receber do Estado de Santa Catarina

CONTROLADORA/ CONSOLIDADODescrição 2007 Juros 2008Realizável a Longo Prazo

Empréstimos para o Tesouro Estadual (a) 32.616 3.415 36.031Programa Rede Subterrânea (b) 4.262 - 4.262

36.878 3.415 40.293a) Empréstimo para o Tesouro Estadual

Os valores contabilizados referem-se a empréstimos concedidos pela Celesc ao Tesouro Estadual entre os anos de 1985 e 1986,atualizados até 31 de dezembro de 2008 mediante a aplicação de juros de 10% ao ano, capitalizados mensalmente, conformecontrato firmado com o Estado de Santa Catarina, em abril de 1998.

b) Programa Rede Subterrânea

Refere-se ao Convênio no 007, de junho de 1995, firmado entre a Celesc, o Estado de Santa Catarina e o Município de Florianópolisobjetivando a cooperação financeira para a implantação do Programa Rede Subterrânea, com a finalidade de substituir a redeaérea de distribuição de energia elétrica e a iluminação pública do centro da cidade de Florianópolis por rede subterrânea.

Os recursos, inicialmente orçados no montante de R$3.908 para custeio do referido programa, considerava a seguinte participa-ção: Estado de Santa Catarina (47,4%); Município de Florianópolis (47,4%) e a Celesc (5,2%).

Adicionalmente, foram firmados ainda mais dois termos aditivos ao citado Convênio ratificando os valores até então firmados,cujo montante final foi de R$6.915, cabendo aos participantes a alocação dos recursos conforme os percentuais estabelecidos.

O programa foi quitado com o Município de Florianópolis mediante a compensação da Taxa de Iluminação Pública – TIP,permanece registrada a parte do Estado de Santa Catarina.

16. Investimentos Temporários

CONTROLADORA/CONSOLIDADODescrição 2008 2007Dona Francisca Energética S.A. – Dfesa (a) 15.338 15.338Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan (b) 110.716 110.716(-) Provisão para Desvalorização (81.271) (81.271)

44.783 44.783

a) Dona Francisca Energética S.A. – DfesaO saldo de R$15.338 refere-se ao investimento realizado no Consórcio Dona Francisca S.A. A Celesc detém participação noreferido Consórcio de 23,03%. A potência instalada da Usina é de 125MW e o direito de exploração é da Companhia Estadualde Energia Elétrica – CEEE, responsável pela operação da Usina, recebendo dos demais consorciados o reembolso dos custospagos na proporção de suas participações no consórcio.

A Celesc mediante a intenção de alienar o referido investimento transferiu o montante do Ativo Permanente para o AtivoRealizável a Longo Prazo.

b) Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

A participação societária junto à Casan originou-se pela negociação do débito existente em dezembro de 1999, no valor deR$90.716. Durante o ano de 2000, a Celesc procedeu à capitalização complementar de recursos no montante de R$10.000 emnumerário e mais R$10.000 com negociação de débitos, passando o saldo do investimento para R$110.716.

O investimento corresponde a 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais – PN, todas ao valor deR$1,00 (um real) cada, subscritas e integralizadas, representando 15,76% do Capital Social da Casan em 31 de dezembro de2008.

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86 | S U S T E N T A B I L I D A D E

Tendo em vista a Casan não possuir liquidez em suas Ações negociadas em Bolsa de Valores, bem como as dificuldades para seobter o seu valor de mercado, e visando ainda, refletir com maior propriedade o valor de realização do referido investimento, aCelesc decidiu estabelecer através de bases consistentes e aceitas pelo mercado, um novo critério de avaliação de seusinvestimentos temporários, adotando o método do Fluxo de Caixa Descontado. Desta forma, a Celesc provisionou para Desva-lorização do Investimento Casan no valor de R$81.271 com base nas informações econômico-financeiras da investida.

Existe grande possibilidade da Casan ser contemplada pelos benefícios oriundos do Programa de Aceleração de Crescimento –PAC, em 2009. Após a definição desse novo cenário efetuaremos nova avaliação do investimento.

A Celesc no mês de junho de 2006 realizou a venda de 12.060 ações, sendo 6.010 ON e 6.050 PN. A participação da Celesc naCasan em 31 de dezembro de 2008 corresponde a 55.358.800 ações ON e 55.357.200 ações PN.

17. Investimentos Permanentes

Os investimentos estão representados por participações em outras empresas e por participações societárias avaliadas peloMétodo de Equivalência Patrimonial.

CONTROLADORADescrição 2008 2007Valor PatrimonialCelesc Geração S.A. 92.348 60.285Celesc Distribuição S.A. 1.432.057 1.318.161Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE (a) 12.553 11.969Companhia de Gás de Santa Catarian – SCGÁS (c) 26.920 24.779Àgio na Aquisição/Subscrição – SCGÁS (c) - 58.222Total Valor Patrimonial 1.563.878 1.473.416Avaliação pelo Custo de AquisiçãoUsina Hidrelétrica de Cubatão S.A. 3.353 3.353Outros Investimentos 217 217(-) Prov. Desval. Invest. – Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A. (3.353) (3.353)Total Avaliação pelo Custo de Aquisição 217 217Total 1.564.095 1.473.633

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Valor PatrimonialEmpresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE (a) 12.552 11.969Àgio na aquisição/subscrição – SCGÁS (c) - 58.222Total Valor Patrimonial 12.552 70.191Avaliação pelo Custo de AquisiçãoUsina Hidrelétrica de Cubatão S.A. (b) 3.353 3.353Outros Investimentos 325 325(-) Prov. Desval. Invest. – Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A. (b) (3.353) (3.353)Total Avaliação pelo Custo de Aquisição 325 325Total 12.877 70.516

a) Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTEA Celesc possui 20% de participação no empreendimento. Em função do processo de desverticalização, a Celesc, a partir de 31de dezembro de 2006, passou a efetuar a avaliação do investimento pelo Método de Equivalência Patrimonial alterando o valorde sua participação no empreendimento.

Por atividade, o Imobilizado líquido da Depreciação Acumulada e das Obrigações Especiais está constituído da seguinte forma:

CONSOLIDADO2008 2007

Tx. Anuais Depreciação e (–)Obrigações Valor ValorDescrição Médias de Custo Amortização Vinculadas Líquido Líquido

Depreciação(%) Acumulada a ConcessãoEm Serviço

GeraçãoTerrenos 289 - - 289 289Reservatórios, Barragens e Adutoras 2,0% 17.626 (9.452) - 8.174 8.499Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 2,0% a 4,0% 7.749 (6.066) - 1.683 1.793Máquinas e Equipamentos 2,5% a 5,9% 28.589 (13.452) - 15.137 15.396Veículos 20,0% 490 (51) - 439 -Móveis e Utensílios 10,0% 52 (37) - 15 2

54.795 (29.058) - 25.737 25.979DistribuiçãoIntangíveis - - - - 3.585Terrenos 13.012 - - 13.012 9.852Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 4,0% 51.342 (30.029) - 21.313 21.330Máquinas e Equipamentos 2,0% a 7,7% 2.623.025 (1.019.222) - 1.603.803 1.483.223(-) Obrigações Vinculadas a Concessão - - (369.522) (369.522) (335.142)

2.687.379 (1.049.251) (369.522) 1.268.606 1.182.848AdministraçãoIntangíveis 20,0% - - - - 17.677Terrenos 4.080 - - 4.080 4.092Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 4,0% 27.064 (9.359) - 17.705 18.787Máquinas e Equipamentos 4,5% a 10,0% 70.220 (45.235) - 24.985 27.540Veículos 20,0% 38.814 (29.415) - 9.399 9.008Móveis e Utensílios 10,0% 7.139 (5.197) - 1.942 1.649(-) Obrigações Vinculadas a Concessão - - (41) (41) (42)

147.317 (89.206) (41) 58.070 78.711Companhia de Gás de SC – SCGÁSTerrenos 364 - - 364 364Tubulações 10,0% 164.434 (81.339) - 83.095 78.749Aparelhos, Máquinas e Equipamentos 10,0% 78.220 (38.521) - 39.699 45.591Sistemas e Equipamentos de Informática 20,0% 3.589 (2.165) - 1.424 1.097Equipamentos e Móveis Administrativos 10,0% 1.099 (479) - 620 511Equipamentos de Transporte 10,0% 470 (321) - 149 243Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 4,0% 328 (97) - 231 158Intangíveis - - - - 1

Total em Serviço 248.504 (122.922) - 125.582 126.714Total em Serviço 3.137.995 (1.290.437) (369.563) 1.477.995 1.414.252Em Curso

Geração 8.188 - - 8.188 809Distribuição 360.235 - - 360.235 316.731(-) Obrigações Vinculadas a Concessão - - (40.668) (40.668) (17.578)Administração - - - - 14.782Companhia de Gás de SC – SCGÀS 24.490 - - 24.490 22.089

Total em Curso 392.913 - (40.668) 352.245 336.833Total 3.530.908 (1.290.437) (410.231) 1.830.240 1.751.085

No Imobilizado em Curso destaca-se o montante referente a obras de expansão do sistema de distribuição de energia elétrica.

18.1. Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia ElétricaAs obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica representam os valores da União, dos Estados,dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador, e assubvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica na atividade de distribuição. O prazo de venci-mento dessa obrigação é aquele estabelecido pela ANEEL para Concessões de Geração e Distribuição, cuja quitação ocorreráao final da Concessão.

A composição dessas obrigações é a seguinte:

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Participação da União 41.694 39.211Participação do Estado 74.363 64.500Participação do Município 24.257 52Participação dos Consumidores 269.876 248.957Outros 41 42

410.231 352.762Imobilizado em Serviço 369.563 335.184Imobilizado em Curso 40.668 17.578

410.231 352.762

19. Intangível

Por natureza, o intangível está constituído da seguinte forma:CONTROLADORA

2008Depreciação e

DESCRIÇÃO Custo Amortização ValorAcumulada Líquido

Em CursoCelesc S.A

Ágio na Aquisição/Subscrição – SCGÁS 59.838 (8.085) 51.75359.838 (8.085) 51.753

Total 59.838 (8.085) 51.753

b) Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A.A Celesc possui 40% de participação no empreendimento. Em outubro de 2006 foi constituída Provisão de Desvalorização doInvestimento em virtude de comunicado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, que se manifestou pelo indeferimentodo licenciamento ambiental do empreendimento.

c) Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁSEm 18 de dezembro de 2006, o Estado de Santa Catarina ofertou à Celesc o controle acionário da SCGÁS pelo valor de R$93.000onde o Estado de Santa Catarina é detentor de 1.827.415 Ações Ordinárias, equivalente a 51% das ações com direito a voto dareferida Companhia. Em 19 de setembro de 2007 ocorreu a transferência das Ações.

O valor do ágio registrado no exercício de 2007 foi transferido para o Intangível.

18. Imobilizado

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração edistribuição são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecáriasem a prévia e expressa autorização da ANEEL.

A Resolução ANEEL no 20, de 03 de fevereiro de 1999, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do ServiçoPúblico de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando desti-nados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado na conta bancária vinculada para aplicação naconcessão.

As principais taxas anuais de depreciação, de acordo com a Resolução ANEEL no 240, de 05 de dezembro de 2006, são asseguintes:

Taxas Anuais de Depreciação por Macroatividade e Principais EquipamentosGeração (%) Distribuição (%) Administração (%)Edificações 2,0 Banco de Capacitores 6,7 Edificações 4,0Turbina Hidráulica 2,5 Chave de Distribuição 6,7 Equipamento Geral 10,0Gerador 3,3 Condutor do Sistema 5,0 Veículos 20,0

Estrutura do Sistema 5,0Regulador de Tensão 4,8Transformador de Distribuição 5,0

Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldoscontábil dos ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”.

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos a empresa concluiu que não háindícios de desvalorização do ativo por avaliar as fontes internas e externas de informações.

b) Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A.A Celesc possui 40% de participação no empreendimento. Em outubro de 2006 foi constituída Provisão de Desvalorização doInvestimento em virtude de comunicado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, que se manifestou pelo indeferimentodo licenciamento ambiental do empreendimento.

c) Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁSEm 18 de dezembro de 2006, o Estado de Santa Catarina ofertou à Celesc o controle acionário da SCGÁS pelo valor de R$93.000onde o Estado de Santa Catarina é detentor de 1.827.415 Ações Ordinárias, equivalente a 51% das ações com direito a voto dareferida Companhia. Em 19 de setembro de 2007 ocorreu a transferência das Ações.

O valor do ágio registrado no exercício de 2007 foi transferido para o Intangível.

18. Imobilizado

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração edistribuição são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecáriasem a prévia e expressa autorização da ANEEL.

A Resolução ANEEL no 20, de 03 de fevereiro de 1999, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do ServiçoPúblico de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando desti-nados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado na conta bancária vinculada para aplicação naconcessão.

As principais taxas anuais de depreciação, de acordo com a Resolução ANEEL no 240, de 05 de dezembro de 2006, são asseguintes:

Taxas Anuais de Depreciação por Macroatividade e Principais EquipamentosGeração (%) Distribuição (%) Administração (%)Edificações 2,0 Banco de Capacitores 6,7 Edificações 4,0Turbina Hidráulica 2,5 Chave de Distribuição 6,7 Equipamento Geral 10,0Gerador 3,3 Condutor do Sistema 5,0 Veículos 20,0

Estrutura do Sistema 5,0Regulador de Tensão 4,8Transformador de Distribuição 5,0

Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldoscontábil dos ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”.

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos a empresa concluiu que não háindícios de desvalorização do ativo por avaliar as fontes internas e externas de informações.

b) Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A.A Celesc possui 40% de participação no empreendimento. Em outubro de 2006 foi constituída Provisão de Desvalorização doInvestimento em virtude de comunicado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, que se manifestou pelo indeferimentodo licenciamento ambiental do empreendimento.

c) Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁSEm 18 de dezembro de 2006, o Estado de Santa Catarina ofertou à Celesc o controle acionário da SCGÁS pelo valor de R$93.000onde o Estado de Santa Catarina é detentor de 1.827.415 Ações Ordinárias, equivalente a 51% das ações com direito a voto dareferida Companhia. Em 19 de setembro de 2007 ocorreu a transferência das Ações.

O valor do ágio registrado no exercício de 2007 foi transferido para o Intangível.

18. Imobilizado

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração edistribuição são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecáriasem a prévia e expressa autorização da ANEEL.

A Resolução ANEEL no 20, de 03 de fevereiro de 1999, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do ServiçoPúblico de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando desti-nados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado na conta bancária vinculada para aplicação naconcessão.

As principais taxas anuais de depreciação, de acordo com a Resolução ANEEL no 240, de 05 de dezembro de 2006, são asseguintes:

Taxas Anuais de Depreciação por Macroatividade e Principais EquipamentosGeração (%) Distribuição (%) Administração (%)Edificações 2,0 Banco de Capacitores 6,7 Edificações 4,0Turbina Hidráulica 2,5 Chave de Distribuição 6,7 Equipamento Geral 10,0Gerador 3,3 Condutor do Sistema 5,0 Veículos 20,0

Estrutura do Sistema 5,0Regulador de Tensão 4,8Transformador de Distribuição 5,0

Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldoscontábil dos ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”.

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos a empresa concluiu que não háindícios de desvalorização do ativo por avaliar as fontes internas e externas de informações.

b) Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A.A Celesc possui 40% de participação no empreendimento. Em outubro de 2006 foi constituída Provisão de Desvalorização doInvestimento em virtude de comunicado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, que se manifestou pelo indeferimentodo licenciamento ambiental do empreendimento.

c) Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁSEm 18 de dezembro de 2006, o Estado de Santa Catarina ofertou à Celesc o controle acionário da SCGÁS pelo valor de R$93.000onde o Estado de Santa Catarina é detentor de 1.827.415 Ações Ordinárias, equivalente a 51% das ações com direito a voto dareferida Companhia. Em 19 de setembro de 2007 ocorreu a transferência das Ações.

O valor do ágio registrado no exercício de 2007 foi transferido para o Intangível.

18. Imobilizado

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração edistribuição são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecáriasem a prévia e expressa autorização da ANEEL.

A Resolução ANEEL no 20, de 03 de fevereiro de 1999, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do ServiçoPúblico de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando desti-nados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado na conta bancária vinculada para aplicação naconcessão.

As principais taxas anuais de depreciação, de acordo com a Resolução ANEEL no 240, de 05 de dezembro de 2006, são asseguintes:

Taxas Anuais de Depreciação por Macroatividade e Principais EquipamentosGeração (%) Distribuição (%) Administração (%)Edificações 2,0 Banco de Capacitores 6,7 Edificações 4,0Turbina Hidráulica 2,5 Chave de Distribuição 6,7 Equipamento Geral 10,0Gerador 3,3 Condutor do Sistema 5,0 Veículos 20,0

Estrutura do Sistema 5,0Regulador de Tensão 4,8Transformador de Distribuição 5,0

Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldoscontábil dos ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”.

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos a empresa concluiu que não háindícios de desvalorização do ativo por avaliar as fontes internas e externas de informações.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

15. Contas a Receber do Estado de Santa Catarina

CONTROLADORA/ CONSOLIDADODescrição 2007 Juros 2008Realizável a Longo Prazo

Empréstimos para o Tesouro Estadual (a) 32.616 3.415 36.031Programa Rede Subterrânea (b) 4.262 - 4.262

36.878 3.415 40.293a) Empréstimo para o Tesouro Estadual

Os valores contabilizados referem-se a empréstimos concedidos pela Celesc ao Tesouro Estadual entre os anos de 1985 e 1986,atualizados até 31 de dezembro de 2008 mediante a aplicação de juros de 10% ao ano, capitalizados mensalmente, conformecontrato firmado com o Estado de Santa Catarina, em abril de 1998.

b) Programa Rede Subterrânea

Refere-se ao Convênio no 007, de junho de 1995, firmado entre a Celesc, o Estado de Santa Catarina e o Município de Florianópolisobjetivando a cooperação financeira para a implantação do Programa Rede Subterrânea, com a finalidade de substituir a redeaérea de distribuição de energia elétrica e a iluminação pública do centro da cidade de Florianópolis por rede subterrânea.

Os recursos, inicialmente orçados no montante de R$3.908 para custeio do referido programa, considerava a seguinte participa-ção: Estado de Santa Catarina (47,4%); Município de Florianópolis (47,4%) e a Celesc (5,2%).

Adicionalmente, foram firmados ainda mais dois termos aditivos ao citado Convênio ratificando os valores até então firmados,cujo montante final foi de R$6.915, cabendo aos participantes a alocação dos recursos conforme os percentuais estabelecidos.

O programa foi quitado com o Município de Florianópolis mediante a compensação da Taxa de Iluminação Pública – TIP,permanece registrada a parte do Estado de Santa Catarina.

16. Investimentos Temporários

CONTROLADORA/CONSOLIDADODescrição 2008 2007Dona Francisca Energética S.A. – Dfesa (a) 15.338 15.338Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan (b) 110.716 110.716(-) Provisão para Desvalorização (81.271) (81.271)

44.783 44.783

a) Dona Francisca Energética S.A. – DfesaO saldo de R$15.338 refere-se ao investimento realizado no Consórcio Dona Francisca S.A. A Celesc detém participação noreferido Consórcio de 23,03%. A potência instalada da Usina é de 125MW e o direito de exploração é da Companhia Estadualde Energia Elétrica – CEEE, responsável pela operação da Usina, recebendo dos demais consorciados o reembolso dos custospagos na proporção de suas participações no consórcio.

A Celesc mediante a intenção de alienar o referido investimento transferiu o montante do Ativo Permanente para o AtivoRealizável a Longo Prazo.

b) Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

A participação societária junto à Casan originou-se pela negociação do débito existente em dezembro de 1999, no valor deR$90.716. Durante o ano de 2000, a Celesc procedeu à capitalização complementar de recursos no montante de R$10.000 emnumerário e mais R$10.000 com negociação de débitos, passando o saldo do investimento para R$110.716.

O investimento corresponde a 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais – PN, todas ao valor deR$1,00 (um real) cada, subscritas e integralizadas, representando 15,76% do Capital Social da Casan em 31 de dezembro de2008.

15. Contas a Receber do Estado de Santa Catarina

CONTROLADORA/ CONSOLIDADODescrição 2007 Juros 2008Realizável a Longo Prazo

Empréstimos para o Tesouro Estadual (a) 32.616 3.415 36.031Programa Rede Subterrânea (b) 4.262 - 4.262

36.878 3.415 40.293a) Empréstimo para o Tesouro Estadual

Os valores contabilizados referem-se a empréstimos concedidos pela Celesc ao Tesouro Estadual entre os anos de 1985 e 1986,atualizados até 31 de dezembro de 2008 mediante a aplicação de juros de 10% ao ano, capitalizados mensalmente, conformecontrato firmado com o Estado de Santa Catarina, em abril de 1998.

b) Programa Rede Subterrânea

Refere-se ao Convênio no 007, de junho de 1995, firmado entre a Celesc, o Estado de Santa Catarina e o Município de Florianópolisobjetivando a cooperação financeira para a implantação do Programa Rede Subterrânea, com a finalidade de substituir a redeaérea de distribuição de energia elétrica e a iluminação pública do centro da cidade de Florianópolis por rede subterrânea.

Os recursos, inicialmente orçados no montante de R$3.908 para custeio do referido programa, considerava a seguinte participa-ção: Estado de Santa Catarina (47,4%); Município de Florianópolis (47,4%) e a Celesc (5,2%).

Adicionalmente, foram firmados ainda mais dois termos aditivos ao citado Convênio ratificando os valores até então firmados,cujo montante final foi de R$6.915, cabendo aos participantes a alocação dos recursos conforme os percentuais estabelecidos.

O programa foi quitado com o Município de Florianópolis mediante a compensação da Taxa de Iluminação Pública – TIP,permanece registrada a parte do Estado de Santa Catarina.

16. Investimentos Temporários

CONTROLADORA/CONSOLIDADODescrição 2008 2007Dona Francisca Energética S.A. – Dfesa (a) 15.338 15.338Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan (b) 110.716 110.716(-) Provisão para Desvalorização (81.271) (81.271)

44.783 44.783

a) Dona Francisca Energética S.A. – DfesaO saldo de R$15.338 refere-se ao investimento realizado no Consórcio Dona Francisca S.A. A Celesc detém participação noreferido Consórcio de 23,03%. A potência instalada da Usina é de 125MW e o direito de exploração é da Companhia Estadualde Energia Elétrica – CEEE, responsável pela operação da Usina, recebendo dos demais consorciados o reembolso dos custospagos na proporção de suas participações no consórcio.

A Celesc mediante a intenção de alienar o referido investimento transferiu o montante do Ativo Permanente para o AtivoRealizável a Longo Prazo.

b) Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

A participação societária junto à Casan originou-se pela negociação do débito existente em dezembro de 1999, no valor deR$90.716. Durante o ano de 2000, a Celesc procedeu à capitalização complementar de recursos no montante de R$10.000 emnumerário e mais R$10.000 com negociação de débitos, passando o saldo do investimento para R$110.716.

O investimento corresponde a 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais – PN, todas ao valor deR$1,00 (um real) cada, subscritas e integralizadas, representando 15,76% do Capital Social da Casan em 31 de dezembro de2008.

15. Contas a Receber do Estado de Santa Catarina

CONTROLADORA/ CONSOLIDADODescrição 2007 Juros 2008Realizável a Longo Prazo

Empréstimos para o Tesouro Estadual (a) 32.616 3.415 36.031Programa Rede Subterrânea (b) 4.262 - 4.262

36.878 3.415 40.293a) Empréstimo para o Tesouro Estadual

Os valores contabilizados referem-se a empréstimos concedidos pela Celesc ao Tesouro Estadual entre os anos de 1985 e 1986,atualizados até 31 de dezembro de 2008 mediante a aplicação de juros de 10% ao ano, capitalizados mensalmente, conformecontrato firmado com o Estado de Santa Catarina, em abril de 1998.

b) Programa Rede Subterrânea

Refere-se ao Convênio no 007, de junho de 1995, firmado entre a Celesc, o Estado de Santa Catarina e o Município de Florianópolisobjetivando a cooperação financeira para a implantação do Programa Rede Subterrânea, com a finalidade de substituir a redeaérea de distribuição de energia elétrica e a iluminação pública do centro da cidade de Florianópolis por rede subterrânea.

Os recursos, inicialmente orçados no montante de R$3.908 para custeio do referido programa, considerava a seguinte participa-ção: Estado de Santa Catarina (47,4%); Município de Florianópolis (47,4%) e a Celesc (5,2%).

Adicionalmente, foram firmados ainda mais dois termos aditivos ao citado Convênio ratificando os valores até então firmados,cujo montante final foi de R$6.915, cabendo aos participantes a alocação dos recursos conforme os percentuais estabelecidos.

O programa foi quitado com o Município de Florianópolis mediante a compensação da Taxa de Iluminação Pública – TIP,permanece registrada a parte do Estado de Santa Catarina.

16. Investimentos Temporários

CONTROLADORA/CONSOLIDADODescrição 2008 2007Dona Francisca Energética S.A. – Dfesa (a) 15.338 15.338Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan (b) 110.716 110.716(-) Provisão para Desvalorização (81.271) (81.271)

44.783 44.783

a) Dona Francisca Energética S.A. – DfesaO saldo de R$15.338 refere-se ao investimento realizado no Consórcio Dona Francisca S.A. A Celesc detém participação noreferido Consórcio de 23,03%. A potência instalada da Usina é de 125MW e o direito de exploração é da Companhia Estadualde Energia Elétrica – CEEE, responsável pela operação da Usina, recebendo dos demais consorciados o reembolso dos custospagos na proporção de suas participações no consórcio.

A Celesc mediante a intenção de alienar o referido investimento transferiu o montante do Ativo Permanente para o AtivoRealizável a Longo Prazo.

b) Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

A participação societária junto à Casan originou-se pela negociação do débito existente em dezembro de 1999, no valor deR$90.716. Durante o ano de 2000, a Celesc procedeu à capitalização complementar de recursos no montante de R$10.000 emnumerário e mais R$10.000 com negociação de débitos, passando o saldo do investimento para R$110.716.

O investimento corresponde a 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais – PN, todas ao valor deR$1,00 (um real) cada, subscritas e integralizadas, representando 15,76% do Capital Social da Casan em 31 de dezembro de2008.

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 87

CONSOLIDADO2008

Tx. Anuais Depreciação eDESCRIÇÃO Médias de Custo Amortização Valor

Depreciação% Acumulada LíquidoEm ServiçoCelesc Distribuição S.A.

Faixas de Servidões (a) 3.585 - 3.585Direito de Uso de Software (b) 20 32.426 (21.202) 11.224

36.011 (21.202) 14.809Companhia de Gás de SC – SCGÁS

Custo de Registro da Marca 1 - 1Sistema de Gestão 10 1.001 (133) 868

1.002 (133) 869Total em Serviço 37.013 (21.335) 15.678Em CursoCelesc S.A

Ágio na Aquisição/Subscrição – SCGÁS (c) 59.838 (8.085) 51.75359.838 (8.085) 51.753

Celesc Geração S.ADireito de Uso de Software 3 - 3

3 - 3Celesc Distribuição S.A.

Faixas de Servidões (a) 12.057 - 12.057Direito de Uso de Software (b) 45.807 - 45.807

57.864 - 57.864Total em Curso 117.705 (8.085) 109.620Total 154.718 (29.420) 125.298

Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de recuperabilidade dos saldoscontábil dos ativos não circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”.Estes testes são realizados, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.Em 31 de dezembro de 2008 a empresa realizou o teste de recuperabilidade para os ativos intangíveis, com relação ao ágio,sendo que não foram identificadas perdas por “impairment”.

a) Faixa de ServidãoSão direitos de passagem para linhas de distribuição na área de concessão da Empresa em áreas urbanas e rurais particulares,constituídos por indenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes, não há amortização.

b) Direito de Uso de Software

São licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados com a aquisição das licenças e demaisgastos com serviços complementares à utilização produtiva de softwares.

c) Ágio na aquisição/subscrição – SCGÁSO ágio tem como fundamento econômico a expectativa de rentabilidade futura e foi amortizado até 31 de dezembro de 2008.

No exercício de 2008 foi realizado R$664, pela amortização das parcelas vincendas no qual estão registradas nas contas dereceitas financeiras com contrapartida da receita diferida (passivo não circulante) e em despesas financeiras com contrapartidada redutora do ajuste a valor presente do financiamento com a Eletrobrás.

a) EletrobrásOs empréstimos e financiamentos contratados destinam-se aos programas de eletrificação rural e outros, sendo que os recursosadvêm da Reserva Global de Reversão – RGR e do Fundo de Financiamento da Eletrobrás. Em caso de inadimplência, agarantia está vinculada aos recebíveis da contratante.

b) BNDESO empréstimo contratado pela Controlada SCGÁS, com saldo em 31 de dezembro de 2008 no montante de R$48.549 destinou-se para a ampliação de rede de gás natural.

c) Banco do Brasil S.A.

Empréstimo contraído para saldar os Contratos com a Fundação Celesc de Seguridade Social – Celos nos 09 e 10, firmados entrea Celesc Distribuição S.A. e a Celos, em 11 de abril de 2000 e 12 de abril de 2000, respectivamente.

20.1 Condições Contratuais dos Empréstimos em 31 de Dezembro de 2008:

Contratos Moeda Data da Objetivo Juros VencimentoAssinatura Contrato

BNDES Reais 10/04/2001 Ampliação da Rede de Gás Natural 4%aa + TJLP Mar/2011BNDES Reais 14/05/2007 Ampliação da Rede de Gás Natural 4%aa + TJLP Nov/2013ECF 2141 Reais 03/07/2002 Luz no Campo 5% a.a. Fev/2010ECF 2124 Reais 22/07/2002 Luz no Campo 5% a.a. Dez/2008

ECF 2270 Reais 28/04/2003 Reluz (Programa Nacional deIluminação Pública Eficiente) 5% a.a. Dez/2009

EFS 007 Reais 27/07/2004 Luz para Todos 5% a.a. Nov/2016EFS 0096 Reais 09/09/2005 Luz para Todos 5% a.a. Nov/2016

Melhoria da Eficiência Energética doECF 2538 Reais 26/06/2006 Sistema de Iluminação Pública do 5% a.a. Out/2012

município de ItajaíECFS 219 Reais 12/02/2008 Luz para Todos 5% a.a Maio/2020ECF 2603 Reais 23/07/2007 Programa Reluz 5% a.a Mar/2013

Banco Destina-se à liquidação dos Contratos

do Brasil Reais 03/12/2007 nº 9 e nº 10 firmados com a 106% CDI Dez/2012Fundação Celos.

ECF 2721 Reais 03/12/2008 Destina-se à recuperação dosistema elétrico 5% a.a. Dez/2014

A composição dos empréstimos e financiamentos, consolidados, por tipo de moeda e indexador é apresentada no quadro aseguir:

2008 2007Moeda (equivalente em R$)/Indexador R$ % R$ %UFIR/IGP-M 76.978 39,70 34.561 20,55SELIC - - 2.167 1,29TJLP 48.549 25,03 63.264 37,60CDI 68.391 35,27 68.218 40,56

193.918 100,00 168.210 100,00Principal 193.155 99,61 167.478 99,56Encargos 763 0,39 732 0,44

Variação das principais moedas estrangeiras e indexadores aplicados aos empréstimos e financiamentos:

Taxa Acumulada no Ano (%)Moeda /Indexador 2008 2007IGP-M 9,81 7,75SELIC 12,48 11,88TJLP 6,25 6,37CDI 12,38 11,82

A mutação dos empréstimos e financiamentos, consolidados é apresentada no quadro a seguir:

CONSOLIDADO

Descrição Moeda NacionalCurto Prazo Longo Prazo

Em 31 de Dezembro de 2007 27.000 140.478Ingressos - 61.414Encargos 615 -Transferências 23.237 (23.237)Amortizações (26.853) -AVP Eletrobrás (901) (8.598)

Em 31 de Dezembro de 2008 23.098 170.057

21. Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC

A Celesc Distribuição S.A. captou R$200.000 junto ao mercado de capitais em 2007. A operação, resultante da cessão derecebíveis futuros, teve o objetivo de custear parte dos investimentos em 2008 e caracterizou-se pelo grande interesse demons-trado pelos investidores.

O FIDC ou “Fundos de Recebíveis”, é uma modalidade de fundo de investimento cujos ativos são compostos de direitos creditórios.A Celesc Distribuição S.A. ofereceu como recebíveis, os direitos creditórios referentes ao consumo futuro de energia elétrica deunidades consumidoras pré-selecionadas, todas com perfil de adimplência.

Os maiores compradores das quotas oferecidas pela Celesc Distribuição S.A. foram fundos de investimento, que adquiriram179 quotas, somando R$179.000. Os outros investidores foram entidades de previdência privada, com R$ 11.000 e uma insti-tuição financeira, com R$10.000. Cada quota foi comercializada a R$1.000, no sistema bookbuilding, coordenado pelo BBInvestimentos, em conjunto com o ABC Banking Corporation.

CONSOLIDADO

Descrição Moeda NacionalCurto Prazo Longo Prazo

Em 31 de Dezembro de 2007 40.384 161.538Encargos 2.994 21.435Transferências 45.529 (45.529)Amortizações (43.093) -Em 31 de Dezembro de 2008 45.814 137.444

Variação das principais moedas estrangeiras e indexadores aplicados aos empréstimos e financiamentos:

Taxa Acumulada no Ano (%)Moeda /Indexador 2008 2007IGP-M 9,81 7,75SELIC 12,48 11,88TJLP 6,25 6,37CDI 12,38 11,82

A mutação dos empréstimos e financiamentos, consolidados é apresentada no quadro a seguir:

CONSOLIDADO

Descrição Moeda NacionalCurto Prazo Longo Prazo

Em 31 de Dezembro de 2007 27.000 140.478Ingressos - 61.414Encargos 615 -Transferências 23.237 (23.237)Amortizações (26.853) -AVP Eletrobrás (901) (8.598)

Em 31 de Dezembro de 2008 23.098 170.057

21. Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC

A Celesc Distribuição S.A. captou R$200.000 junto ao mercado de capitais em 2007. A operação, resultante da cessão derecebíveis futuros, teve o objetivo de custear parte dos investimentos em 2008 e caracterizou-se pelo grande interesse demons-trado pelos investidores.

O FIDC ou “Fundos de Recebíveis”, é uma modalidade de fundo de investimento cujos ativos são compostos de direitos creditórios.A Celesc Distribuição S.A. ofereceu como recebíveis, os direitos creditórios referentes ao consumo futuro de energia elétrica deunidades consumidoras pré-selecionadas, todas com perfil de adimplência.

Os maiores compradores das quotas oferecidas pela Celesc Distribuição S.A. foram fundos de investimento, que adquiriram179 quotas, somando R$179.000. Os outros investidores foram entidades de previdência privada, com R$ 11.000 e uma insti-tuição financeira, com R$10.000. Cada quota foi comercializada a R$1.000, no sistema bookbuilding, coordenado pelo BBInvestimentos, em conjunto com o ABC Banking Corporation.

CONSOLIDADO

Descrição Moeda NacionalCurto Prazo Longo Prazo

Em 31 de Dezembro de 2007 40.384 161.538Encargos 2.994 21.435Transferências 45.529 (45.529)Amortizações (43.093) -Em 31 de Dezembro de 2008 45.814 137.444

20. Empréstimos, Financiamentos e Encargos de Dívidas

Os saldos dos empréstimos, financiamentos e encargos de dívidas apresentam a seguinte composição:

CONSOLIDADOPrincipal Total

Descrição Encargos Circulante Longoda Dívida Prazo 2008 2007

Em Moeda NacionalEletrobrás (a) - 8.201 78.276 86.477 34.562BNDES (b) - 15.798 32.751 48.549 65.430Banco do Brasil (c) 763 - 67.628 68.391 68.218AVP Eletrobrás - (901) (8.598) (9.499) -

763 23.098 170.057 193.918 168.210

Os vencimentos das parcelas de longo prazo são os seguintes:Ano Valor2010 52.4882011 43.5632012 40.5272013 17.516Após 2013 24.560AVP Eletrobrás (8.597)

170.057

Na Controlada Celesc Distribuição S.A., foi obtido financiamentos com concessão de subvenção econômica pela Eletrobrás noqual a Celesc elegeu o índice 106% do CDI como taxa de desconto a valor presente dessas operações passivas no circulante eno não circulante, por considerar que este índice refletem juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados àstransações, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial das transações.

Descrição Consolidado

Saldo 31.12.2007 34.562Ajustes Iniciais Lei 11.638/07 – (AVP em 2007) (4.111)Saldo 01.01.2008 30.451Ingressos 61.414Amortização (9.500)Ajuste a Valor Presente em 2008 (6.051)Realização pela amortização das parcelas 664Saldo em 31.12.2008 76.978

O registro contábil deste ajuste a valor presente referente a subvenção governamental esta registrada em conta devedora deEmpréstimos e Financiamentos – Eletrobrás contra a rubrica de Receitas Diferidas (passivo não circulante) no qual esta com-posta desses valores:

Descrição ConsolidadoSaldo 31.12.2007 -Ajustes Iniciais Lei 11.638/07 – (AVP em 2007) 4.111Ajuste a Valor Presente no exercício de 2008 6.051Realização pela amortização das parcelas (664)Saldo em 31.12.2008 9.498

20. Empréstimos, Financiamentos e Encargos de Dívidas

Os saldos dos empréstimos, financiamentos e encargos de dívidas apresentam a seguinte composição:

CONSOLIDADOPrincipal Total

Descrição Encargos Circulante Longoda Dívida Prazo 2008 2007

Em Moeda NacionalEletrobrás (a) - 8.201 78.276 86.477 34.562BNDES (b) - 15.798 32.751 48.549 65.430Banco do Brasil (c) 763 - 67.628 68.391 68.218AVP Eletrobrás - (901) (8.598) (9.499) -

763 23.098 170.057 193.918 168.210

Os vencimentos das parcelas de longo prazo são os seguintes:Ano Valor2010 52.4882011 43.5632012 40.5272013 17.516Após 2013 24.560AVP Eletrobrás (8.597)

170.057

Na Controlada Celesc Distribuição S.A., foi obtido financiamentos com concessão de subvenção econômica pela Eletrobrás noqual a Celesc elegeu o índice 106% do CDI como taxa de desconto a valor presente dessas operações passivas no circulante eno não circulante, por considerar que este índice refletem juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados àstransações, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial das transações.

Descrição Consolidado

Saldo 31.12.2007 34.562Ajustes Iniciais Lei 11.638/07 – (AVP em 2007) (4.111)Saldo 01.01.2008 30.451Ingressos 61.414Amortização (9.500)Ajuste a Valor Presente em 2008 (6.051)Realização pela amortização das parcelas 664Saldo em 31.12.2008 76.978

O registro contábil deste ajuste a valor presente referente a subvenção governamental esta registrada em conta devedora deEmpréstimos e Financiamentos – Eletrobrás contra a rubrica de Receitas Diferidas (passivo não circulante) no qual esta com-posta desses valores:

Descrição ConsolidadoSaldo 31.12.2007 -Ajustes Iniciais Lei 11.638/07 – (AVP em 2007) 4.111Ajuste a Valor Presente no exercício de 2008 6.051Realização pela amortização das parcelas (664)Saldo em 31.12.2008 9.498

18.1. Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia ElétricaAs obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica representam os valores da União, dos Estados,dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador, e assubvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica na atividade de distribuição. O prazo de venci-mento dessa obrigação é aquele estabelecido pela ANEEL para Concessões de Geração e Distribuição, cuja quitação ocorreráao final da Concessão.

A composição dessas obrigações é a seguinte:

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Participação da União 41.694 39.211Participação do Estado 74.363 64.500Participação do Município 24.257 52Participação dos Consumidores 269.876 248.957Outros 41 42

410.231 352.762Imobilizado em Serviço 369.563 335.184Imobilizado em Curso 40.668 17.578

410.231 352.762

19. Intangível

Por natureza, o intangível está constituído da seguinte forma:CONTROLADORA

2008Depreciação e

DESCRIÇÃO Custo Amortização ValorAcumulada Líquido

Em CursoCelesc S.A

Ágio na Aquisição/Subscrição – SCGÁS 59.838 (8.085) 51.75359.838 (8.085) 51.753

Total 59.838 (8.085) 51.753

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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88 | S U S T E N T A B I L I D A D E

22. Fornecedores

A conta de Fornecedores apresenta a seguinte composição:CONTROLADORA

Descrição 2008 2007Dona Francisca Energética - 247Fafen Energia - 379AES Sul - 291Outros - 145Subtotal - 1.062Fornecedores de Materiais e Serviços 1.446 2.149Total 1.446 3.211

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Fornecedores de Energia Elétrica e Gás NaturalEletrobrás S.A. 88.665 50.922Tractebel S.A. 74.640 80.240Petrobrás S.A. 68.219 57.627Copel Geração S.A. 59.522 48.370Companhia Hidro Elétrica de São Francisco – Chesf 6.116 854Lages Bioenergética Ltda. 4.048 3.516Furnas Centrais Elétricas S.A. 769 2.881Companhia Energética de São Paulo – Cesp 3.071 1.081Duke Energy Brasil 2.108 2.218Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG 2.025 869Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – ELETRONORTE 1.472 282Enguia Gen Ltda. 272 -Usina Xavantes S.A. 1.119 -Outros 6.317 3.034Subtotal 318.363 251.894Encargos de Uso da Rede Elétrica 35.072 29.266Fornecedores de Materiais e Serviços 33.371 43.991Total 386.806 325.151

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

23. Taxas Regulamentares

São taxas específicas impostas às concessionárias e permissionárias do Setor Elétrico. O quadro a seguir demonstra as obriga-ções a recolher derivadas dos encargos do consumidor de energia elétrica estabelecidos em Leis e as obrigações a recolher,derivadas da Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídricos.

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Programa Eficiência Energética – EE 84.548 69.539Encargo de Capacidade Emergencial – ECE 37.025 39.993Encargo de Aquisição de Energia Emergencial 438 485Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 17.367 9.514Pesquisa & Desenvolvimento – P&D 50.031 43.306Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 11.676 11.092Quota de Reserva Global de Reversão – RGR 2.212 1.789Taxa de Fiscalização ANEEL 662 603Compensação Financeira Utilização Rec. Hídricos 198 77

204.157 176.398

24. Entidade de Previdência Privada

A Celesc Distribuição S.A. está na condição de patrocinadora da Celos, entidade fechada de previdência privada sem finslucrativos, que tem como objetivo principal à complementação de aposentadoria para os participantes, representados basica-mente, pelos seus empregados.

A composição das obrigações com a Celos está assim representada:

CONTROLADORA2008 2007

Descrição Curto Prazo Total TotalValores Correntes a Repassar (c) 14 14 11

14 14 11

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto LongoPrazo Prazo Total Total

Reserva Matemática a Amortizar (a) 34.694 454.381 489.075 451.615Aquisição Prédio Administração Central (b) 4.006 11.566 15.572 17.726Valores Correntes a Repassar (c) 8.826 - 8.826 7.575

47.526 465.947 513.473 476.916a) Reserva Matemática a Amortizar

A Celesc adotou, em 01 de janeiro de 1997, o novo plano de benefícios da Celos, denominado “Plano Misto”, prevendo atransferência dos participantes do plano transitório para esse novo plano. As regras de transferência entre planos foram definidasem 31 de dezembro de 1998 pela Celesc, e homologadas pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC em 14 de janeirode 1999, para vigência a partir de 01 de janeiro de 1999. A principal alteração em relação ao plano anterior foi à mudança de“benefício definido” para “contribuição definida” relativamente aos benefícios programados, gerando um fundo de aposentado-ria. A partir de 01 de abril de 1999, iniciou-se o processo de migração voluntária, com encerramento em 31 de março de 2000e vigência retroativa a 01 de janeiro de 1999, com migração de 98% dos participantes.Em decorrência desse processo a Celesc firmou, em 30 de novembro de 2001, o contrato para pagamento em 277 parcelas mensaise sucessivas, com a incidência de juros à taxa de 6% ao ano e atualização pela variação do IGP-M.

b) Aquisição do Prédio da Administração CentralEm outubro de 2004, a Celesc adquiriu o imóvel onde esta localizada sua sede administrativa, pelo valor total de R$24.328,dividido em 08 (oito) parcelas anuais e sucessivas de R$3.918.

As parcelas vincendas serão atualizadas monetariamente em novembro de cada ano pelo IGP-M.

c) Valores Correntes a RepassarReferem-se à provisão das contribuições mensais de planos de previdência privada, assistência médica e odontológica, emprés-timos e outros benefícios, descontados em folha de pagamento dos empregados, bem como a parte que cabe a Celesc, ainda nãorepassado a Celos.

25. Benefícios Pós-Emprego

Com relação ao Plano de Aposentadoria, Assistência Médica e Plano de Demissão Voluntária Incentivada – PDVI, e para fins deatendimento às determinações contidas nas Normas e Procedimentos de Contabilidade – NPC no 26, do Instituto Brasileiro deContadores – Ibracon, em parceria com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC e, aprovada pela Deliberação CVM no 371,de 13 de dezembro de 2000.

A Celesc demonstra a seguir a posição dos passivos relacionados com o plano de aposentadoria e plano de assistência médica,em 31 de dezembro de 2008:

CONSOLIDADOPlano de Plano de

Descrição Aposentadoria Assistência TotalSaldo em 31 de dezembro de 2007 215.353 70.401 285.754 Amortizações (43.275) (26.387) (69.662)Saldo em 31 de dezembro de 2008 172.078 44.014 216.092

Passivo Circulante 54.389 8.502 62.891 Passivo Não Circulante 117.689 35.512 153.201

As premissas utilizadas na avaliação atuarial foram:

Hipóteses-EconômicasTaxa para Desconto de Obrigação Atuarial 6% a.a.Taxa de Rendimento Esperado dos Ativos 9,75% a.a.Taxa de Crescimento Salarial 0% a.a.Taxa Anual de Inflação a Longo Prazo 4,5% a.a.Crescimento dos Custos Médicos 3% a.a.Capacidade dos Salários e Benefícios ¹ 98%¹ O fator de capacidade tem por objetivo refletir a defasagem dos valores monetários observados na data da avaliação, considerando aperiodicidade e os índices utilizados para a recuperação das perdas inflacionárias.

Hipóteses BiométricasTábua de Mortalidade Geral AT 83Tábua de Mortalidade de Inválidos IAPB 55Tábua de Entrada em Invalidez Light MédiaTaxa de Rotatividade Anual 0 %Outras HipótesesIdade de Aposentadoria 100% na primeira data de aposentadoriaDiferença de idade entre os cônjuges 4 anosComposição da família de pensionistas Dependentes reais

Em decorrência desse processo a Celesc firmou, em 30 de novembro de 2001, o contrato para pagamento em 277 parcelas mensaise sucessivas, com a incidência de juros à taxa de 6% ao ano e atualização pela variação do IGP-M.

b) Aquisição do Prédio da Administração CentralEm outubro de 2004, a Celesc adquiriu o imóvel onde esta localizada sua sede administrativa, pelo valor total de R$24.328,dividido em 08 (oito) parcelas anuais e sucessivas de R$3.918.

As parcelas vincendas serão atualizadas monetariamente em novembro de cada ano pelo IGP-M.

c) Valores Correntes a RepassarReferem-se à provisão das contribuições mensais de planos de previdência privada, assistência médica e odontológica, emprés-timos e outros benefícios, descontados em folha de pagamento dos empregados, bem como a parte que cabe a Celesc, ainda nãorepassado a Celos.

25. Benefícios Pós-Emprego

Com relação ao Plano de Aposentadoria, Assistência Médica e Plano de Demissão Voluntária Incentivada – PDVI, e para fins deatendimento às determinações contidas nas Normas e Procedimentos de Contabilidade – NPC no 26, do Instituto Brasileiro deContadores – Ibracon, em parceria com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC e, aprovada pela Deliberação CVM no 371,de 13 de dezembro de 2000.

A Celesc demonstra a seguir a posição dos passivos relacionados com o plano de aposentadoria e plano de assistência médica,em 31 de dezembro de 2008:

CONSOLIDADOPlano de Plano de

Descrição Aposentadoria Assistência TotalSaldo em 31 de dezembro de 2007 215.353 70.401 285.754 Amortizações (43.275) (26.387) (69.662)Saldo em 31 de dezembro de 2008 172.078 44.014 216.092

Passivo Circulante 54.389 8.502 62.891 Passivo Não Circulante 117.689 35.512 153.201

As premissas utilizadas na avaliação atuarial foram:

Hipóteses-EconômicasTaxa para Desconto de Obrigação Atuarial 6% a.a.Taxa de Rendimento Esperado dos Ativos 9,75% a.a.Taxa de Crescimento Salarial 0% a.a.Taxa Anual de Inflação a Longo Prazo 4,5% a.a.Crescimento dos Custos Médicos 3% a.a.Capacidade dos Salários e Benefícios ¹ 98%¹ O fator de capacidade tem por objetivo refletir a defasagem dos valores monetários observados na data da avaliação, considerando aperiodicidade e os índices utilizados para a recuperação das perdas inflacionárias.

Hipóteses BiométricasTábua de Mortalidade Geral AT 83Tábua de Mortalidade de Inválidos IAPB 55Tábua de Entrada em Invalidez Light MédiaTaxa de Rotatividade Anual 0 %Outras HipótesesIdade de Aposentadoria 100% na primeira data de aposentadoriaDiferença de idade entre os cônjuges 4 anosComposição da família de pensionistas Dependentes reais

23. Taxas Regulamentares

São taxas específicas impostas às concessionárias e permissionárias do Setor Elétrico. O quadro a seguir demonstra as obriga-ções a recolher derivadas dos encargos do consumidor de energia elétrica estabelecidos em Leis e as obrigações a recolher,derivadas da Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídricos.

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Programa Eficiência Energética – EE 84.548 69.539Encargo de Capacidade Emergencial – ECE 37.025 39.993Encargo de Aquisição de Energia Emergencial 438 485Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 17.367 9.514Pesquisa & Desenvolvimento – P&D 50.031 43.306Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 11.676 11.092Quota de Reserva Global de Reversão – RGR 2.212 1.789Taxa de Fiscalização ANEEL 662 603Compensação Financeira Utilização Rec. Hídricos 198 77

204.157 176.398

24. Entidade de Previdência Privada

A Celesc Distribuição S.A. está na condição de patrocinadora da Celos, entidade fechada de previdência privada sem finslucrativos, que tem como objetivo principal à complementação de aposentadoria para os participantes, representados basica-mente, pelos seus empregados.

A composição das obrigações com a Celos está assim representada:

CONTROLADORA2008 2007

Descrição Curto Prazo Total TotalValores Correntes a Repassar (c) 14 14 11

14 14 11

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto LongoPrazo Prazo Total Total

Reserva Matemática a Amortizar (a) 34.694 454.381 489.075 451.615Aquisição Prédio Administração Central (b) 4.006 11.566 15.572 17.726Valores Correntes a Repassar (c) 8.826 - 8.826 7.575

47.526 465.947 513.473 476.916a) Reserva Matemática a Amortizar

A Celesc adotou, em 01 de janeiro de 1997, o novo plano de benefícios da Celos, denominado “Plano Misto”, prevendo atransferência dos participantes do plano transitório para esse novo plano. As regras de transferência entre planos foram definidasem 31 de dezembro de 1998 pela Celesc, e homologadas pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC em 14 de janeirode 1999, para vigência a partir de 01 de janeiro de 1999. A principal alteração em relação ao plano anterior foi à mudança de“benefício definido” para “contribuição definida” relativamente aos benefícios programados, gerando um fundo de aposentado-ria. A partir de 01 de abril de 1999, iniciou-se o processo de migração voluntária, com encerramento em 31 de março de 2000e vigência retroativa a 01 de janeiro de 1999, com migração de 98% dos participantes.

A seguir, apresentamos um resumo dos dados que foram utilizados para a avaliação atuarial dos planos de benefícios oferecidospela Celesc aos seus empregados:

Planos de AposentadoriaDescrição Transitório MistoParticipantes Ativos

Freqüência 8 4.439Idade Média (anos) 54,13 43,86Tempo de Serviço Médio 27,25 17,92Salário de Participação Médio (R$) 6.005,16 5.064,79

Participantes Aposentados (T.S/Esp./Idade)Freqüência 1.482 1.172Idade Média (anos) 68,21 58,59Benefício Médio Mensal (R$) 2.427,40 2.742,20

Participantes Aposentados (Invalidez)Freqüência 141 179Idade Média (anos) 62,81 52,58Benefício Médio Mensal (R$) 1.575,14 1.282,34

PensionistasFreqüência de Grupos Familiares 788 115Idade Média (anos) 71,43 54,56Benefício Médio por Grupo Familiar (R$) 791,45 1.311,58

A Celesc, pela Deliberação no 243, de 09 de dezembro de 2002, aprovou o PDVI, que foi homologado pelo Governo do Estadode Santa Catarina visando à redução de custos operacionais.

Esse programa implementado a partir de janeiro 2003, teve a adesão de 1.089 empregados e até o final de 31 de dezembro de2008 a Celesc quitou o débito com 332 empregados. O saldo do PDVI em 31 de dezembro de 2008 já contemplados no valorpresente das obrigações é de R$172.078 (R$215.353 em 31 de dezembro de 2007).

A Celesc, mediante os passivos provisionados nas Demonstrações Contábeis analisou todas as avaliações do cálculo atuarial de2008 previstas, mantendo o saldo de suas obrigações junto a Celos referentes ao Plano de Previdência. Conservadoramente,optou por não fazer nenhum ajuste contábil de reversão até que haja uma avaliação atuarial específica conforme determina aResolução CGPC no 26.

26. Tributos e Contribuições Sociais

Os Tributos e Contribuições Sociais devidos por força da legislação vigente estão demonstrados a seguir:

CONTROLADORADescrição 2008 2007IRPJ 9.116 6.388CSLL 3.290 1.691COFINS - 14.908PIS - 5.919INSS retido na Fonte 2 347ISS 1 -IRRF Serviço de Terceiros 12 -Outros 21 5.686

12.442 34.939

CONSOLIDADODescrição 2008 2007ICMS 38.749 38.693IRPJ 13.753 29.153CSLL 3.588 6.190COFINS 16.022 34.240PIS 3.466 10.105INSS retido na Fonte 1.112 873ISS 379 539IRRF Serviço de Terceiros 487 347IRRF Arrendamento e Aluguéis 27 24Outros 1.663 8.584

79.246 128.748

27. Programa Parcelamento Especial – PAES

A adesão da Celesc ao referido Programa, em 29 de agosto de 2003, teve fatores determinantes às condições vantajosas doprograma, tais como o alongamento de prazo de quitação da dívida e a mudança do indexador (Selic para Taxa de Juros deLongo Prazo – TJLP). O débito consolidado do Paes está sendo pago desde agosto de 2003, em 120 parcelas mensais. As regrasdo programa estabelecem como condição de permanência a obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos e das contri-buições federais.

CONTROLADORA / CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 17.619( + ) Atualização dos Saldos - TJLP 398( - ) Amortizações no Período 1.827( - ) Créditos Fiscais Homologados 6.243Saldo em 31 de dezembro de 2008 9.947

Parcelas no Passivo Circulante 1.443Parcelas no Passivo Não Circulante 8.504

28. Obrigações Estimadas

As obrigações estimadas, acrescidas dos encargos sociais referentes a férias, abono constitucional de férias, gratificação deférias e outras obrigações, devidas aos empregados, estão assim evidenciadas:

CONTROLADORAProvisão para: 2008 2007Férias 237 101Abono Constitucional de Férias 51 16

288 117

CONSOLIDADOProvisão para: 2008 2007Licença Prêmio 28.757 25.095Férias 27.138 22.139Abono Constitucional de Férias 13.044 10.935Gratificação de Férias 7.879 6.364Participação nos Lucros ou Resultados 2.243 2.922

79.061 67.455

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 89

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

CONSOLIDADODescrição 2008 2007ICMS 38.749 38.693IRPJ 13.753 29.153CSLL 3.588 6.190COFINS 16.022 34.240PIS 3.466 10.105INSS retido na Fonte 1.112 873ISS 379 539IRRF Serviço de Terceiros 487 347IRRF Arrendamento e Aluguéis 27 24Outros 1.663 8.584

79.246 128.748

27. Programa Parcelamento Especial – PAES

A adesão da Celesc ao referido Programa, em 29 de agosto de 2003, teve fatores determinantes às condições vantajosas doprograma, tais como o alongamento de prazo de quitação da dívida e a mudança do indexador (Selic para Taxa de Juros deLongo Prazo – TJLP). O débito consolidado do Paes está sendo pago desde agosto de 2003, em 120 parcelas mensais. As regrasdo programa estabelecem como condição de permanência a obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos e das contri-buições federais.

CONTROLADORA / CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 17.619( + ) Atualização dos Saldos - TJLP 398( - ) Amortizações no Período 1.827( - ) Créditos Fiscais Homologados 6.243Saldo em 31 de dezembro de 2008 9.947

Parcelas no Passivo Circulante 1.443Parcelas no Passivo Não Circulante 8.504

28. Obrigações Estimadas

As obrigações estimadas, acrescidas dos encargos sociais referentes a férias, abono constitucional de férias, gratificação deférias e outras obrigações, devidas aos empregados, estão assim evidenciadas:

CONTROLADORAProvisão para: 2008 2007Férias 237 101Abono Constitucional de Férias 51 16

288 117

CONSOLIDADOProvisão para: 2008 2007Licença Prêmio 28.757 25.095Férias 27.138 22.139Abono Constitucional de Férias 13.044 10.935Gratificação de Férias 7.879 6.364Participação nos Lucros ou Resultados 2.243 2.922

79.061 67.455

CONSOLIDADODescrição 2008 2007ICMS 38.749 38.693IRPJ 13.753 29.153CSLL 3.588 6.190COFINS 16.022 34.240PIS 3.466 10.105INSS retido na Fonte 1.112 873ISS 379 539IRRF Serviço de Terceiros 487 347IRRF Arrendamento e Aluguéis 27 24Outros 1.663 8.584

79.246 128.748

27. Programa Parcelamento Especial – PAES

A adesão da Celesc ao referido Programa, em 29 de agosto de 2003, teve fatores determinantes às condições vantajosas doprograma, tais como o alongamento de prazo de quitação da dívida e a mudança do indexador (Selic para Taxa de Juros deLongo Prazo – TJLP). O débito consolidado do Paes está sendo pago desde agosto de 2003, em 120 parcelas mensais. As regrasdo programa estabelecem como condição de permanência a obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos e das contri-buições federais.

CONTROLADORA / CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 17.619( + ) Atualização dos Saldos - TJLP 398( - ) Amortizações no Período 1.827( - ) Créditos Fiscais Homologados 6.243Saldo em 31 de dezembro de 2008 9.947

Parcelas no Passivo Circulante 1.443Parcelas no Passivo Não Circulante 8.504

28. Obrigações Estimadas

As obrigações estimadas, acrescidas dos encargos sociais referentes a férias, abono constitucional de férias, gratificação deférias e outras obrigações, devidas aos empregados, estão assim evidenciadas:

CONTROLADORAProvisão para: 2008 2007Férias 237 101Abono Constitucional de Férias 51 16

288 117

CONSOLIDADOProvisão para: 2008 2007Licença Prêmio 28.757 25.095Férias 27.138 22.139Abono Constitucional de Férias 13.044 10.935Gratificação de Férias 7.879 6.364Participação nos Lucros ou Resultados 2.243 2.922

79.061 67.455

CONSOLIDADODescrição 2008 2007ICMS 38.749 38.693IRPJ 13.753 29.153CSLL 3.588 6.190COFINS 16.022 34.240PIS 3.466 10.105INSS retido na Fonte 1.112 873ISS 379 539IRRF Serviço de Terceiros 487 347IRRF Arrendamento e Aluguéis 27 24Outros 1.663 8.584

79.246 128.748

27. Programa Parcelamento Especial – PAES

A adesão da Celesc ao referido Programa, em 29 de agosto de 2003, teve fatores determinantes às condições vantajosas doprograma, tais como o alongamento de prazo de quitação da dívida e a mudança do indexador (Selic para Taxa de Juros deLongo Prazo – TJLP). O débito consolidado do Paes está sendo pago desde agosto de 2003, em 120 parcelas mensais. As regrasdo programa estabelecem como condição de permanência a obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos e das contri-buições federais.

CONTROLADORA / CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 17.619( + ) Atualização dos Saldos - TJLP 398( - ) Amortizações no Período 1.827( - ) Créditos Fiscais Homologados 6.243Saldo em 31 de dezembro de 2008 9.947

Parcelas no Passivo Circulante 1.443Parcelas no Passivo Não Circulante 8.504

28. Obrigações Estimadas

As obrigações estimadas, acrescidas dos encargos sociais referentes a férias, abono constitucional de férias, gratificação deférias e outras obrigações, devidas aos empregados, estão assim evidenciadas:

CONTROLADORAProvisão para: 2008 2007Férias 237 101Abono Constitucional de Férias 51 16

288 117

CONSOLIDADOProvisão para: 2008 2007Licença Prêmio 28.757 25.095Férias 27.138 22.139Abono Constitucional de Férias 13.044 10.935Gratificação de Férias 7.879 6.364Participação nos Lucros ou Resultados 2.243 2.922

79.061 67.455

CONSOLIDADODescrição 2008 2007ICMS 38.749 38.693IRPJ 13.753 29.153CSLL 3.588 6.190COFINS 16.022 34.240PIS 3.466 10.105INSS retido na Fonte 1.112 873ISS 379 539IRRF Serviço de Terceiros 487 347IRRF Arrendamento e Aluguéis 27 24Outros 1.663 8.584

79.246 128.748

27. Programa Parcelamento Especial – PAES

A adesão da Celesc ao referido Programa, em 29 de agosto de 2003, teve fatores determinantes às condições vantajosas doprograma, tais como o alongamento de prazo de quitação da dívida e a mudança do indexador (Selic para Taxa de Juros deLongo Prazo – TJLP). O débito consolidado do Paes está sendo pago desde agosto de 2003, em 120 parcelas mensais. As regrasdo programa estabelecem como condição de permanência a obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos e das contri-buições federais.

CONTROLADORA / CONSOLIDADOSaldo em 31 de dezembro de 2007 17.619( + ) Atualização dos Saldos - TJLP 398( - ) Amortizações no Período 1.827( - ) Créditos Fiscais Homologados 6.243Saldo em 31 de dezembro de 2008 9.947

Parcelas no Passivo Circulante 1.443Parcelas no Passivo Não Circulante 8.504

28. Obrigações Estimadas

As obrigações estimadas, acrescidas dos encargos sociais referentes a férias, abono constitucional de férias, gratificação deférias e outras obrigações, devidas aos empregados, estão assim evidenciadas:

CONTROLADORAProvisão para: 2008 2007Férias 237 101Abono Constitucional de Férias 51 16

288 117

CONSOLIDADOProvisão para: 2008 2007Licença Prêmio 28.757 25.095Férias 27.138 22.139Abono Constitucional de Férias 13.044 10.935Gratificação de Férias 7.879 6.364Participação nos Lucros ou Resultados 2.243 2.922

79.061 67.455

29. Outras Contas a PagarCONTROLADORA

2008 2007Descrição Curto Longo Curto Longo

Prazo Prazo Prazo PrazoEstado de Santa Catarina - - 7.440 -Diretores, Conselheiros e Acionistas 226 - - -Cauções e Garantias 150 - - -Outras - 51 (25) 2.639

376 51 7.415 2.639

CONSOLIDADO2008 2007

Descrição Curto Longo Curto LongoPrazo Prazo Prazo Prazo

Cosip (a) 8.205 - 26.222 -Contrato de Cobrança Serviço de Terceiros (b) 6.013 - 4.963 -Faturas Rejeitadas (c) 2.239 - 7.092 -Juros Empréstimo Compulsório (d) 921 - 1.514 -Estado de Santa Catarina - - 7.440 -Termo de Ajuste de Conduta Aneel - - 8.621 -Devolução de Participação Financeira Consumidor 1.941 - 5.667 -Crédito de ICMS em Processo de Pagamento 631 - 1.670 -Cauções e Garantias 184 732 - -Diretores, Conselheiros e Acionistas 226 - - -Bonus Itaipu 142 - - -Variação Cambial Transp. SCGÁS - - 6.838 -Eletrobrás (Cemid) - 2.476 - -Outras 2.503 51 6.941 3.055

23.005 3.259 76.968 3.055

a) Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública – Cosip

São valores devidos às prefeituras municipais referentes à Cosip, cobrados dos consumidores nas faturas de energia elétrica.

b) Contrato de Cobrança de Serviços de Terceiros

São valores devidos a terceiros referente a Convênios, cobrados dos consumidores nas faturas de energia elétrica.

c) Faturas RejeitadasSão as obrigações perante consumidores relativos a contas pagas em duplicidade, ajustes de faturamento e outros.

d) Juros Empréstimo CompulsórioSão os repasses efetuados pela Eletrobrás para que a Celesc Distribuição S.A. efetue a liquidação dos juros relativos aoEmpréstimo Compulsório.

31. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Referem-se ao registro do IRPJ e CSLL da Celesc, com diferimentos calculados sobre Ativos Regulatórios, Energia Livre e Receitanão Recebida de Órgãos Públicos e CVA. Os efeitos financeiros desses passivos fiscais ocorrerão quando da efetiva realizaçãodesses valores.

O quadro a seguir demonstra a movimentação no período:

CONSOLIDADODescrição 2007 Adições Baixas 2008IRPJ e CSLL s/ Órgãos Públicos 9.431 2.628 (7.520) 4.539IRPJ e CSLL s/ Ativos Regulatórios 13.303 (16.672) 11.386 8.017IRPJ e CSLL s/ RTE – Energia Livre 12.184 (865) 1.667 12.986IRPJ e CSLL s/ Parcela A CVA - (9.077) 47.758 38.681

34.918 (23.987) 53.291 64.223

32. Patrimônio Líquido

a)Composição AcionáriaO Capital Social atualizado, subscrito e integralizado, é de R$1.017.700, permanecendo o mesmo valor de 31 de dezembro de 2007.As Ações Preferenciais classe “A” têm prioridade no recebimento de dividendos à base de 25%, não cumulativos, seguidospelas Ações Preferenciais classe “B”.

A composição acionária, em número de ações, está representada conforme o quadro abaixo:

Celesc – Composição do Capital Social – Acionistas com mais de 5% das ações de cada espécie ou classe

ACIONISTA AÇÕES ON AÇÕES PNA AÇÕES PNB TOTALQuantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Estado de Santa Catarina 7.791.010 50,18 191 0,38 0 0,00 7.791.201 20,20Caixa Prev. B.Brasil – Previ 5.140,864 33,11 0 0,00 437.807 1,90 5.578.671 14,46Fundação Celesc Seg. Social– CELOS 910.161 5,86 0 0,00 267.950 1,17 1.178.111 3,05

Geração Futuro (FundosAdministrados) 480.700 3,10 0 0,00 3.517.729 15,30 3.998.429 10,37

Centrais Elétricas Brasileiras– Eletrobrás 4.233 0,03 0 0,00 4.142.774 18,02 4.147.007 10,75

Tarpon Investimentos (FundosAdministrados) 0 0,00 0 0,00 4.871.423 21,19 4.871.423 12,63

Poland Fia 0 0,00 0 0,00 3.925.000 17,07 3.925.000 10,18Outros 1.200.169 7,73 50.590 99,62 5.830.990 25,36 7.081.749 18,36TOTAIS 15.527.137 40,26 50.781 0,13 22.993.673 59,61 38.571.591 100

b) Ações do Controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal

Celesc – Ações do controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal em 31.12.2008

ACIONISTA AÇÕES ON AÇÕES PNA* AÇÕES PNB TOTALQuantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Controlador 8.799.347 56,67 191 0,38 271.264 1,18 9.070.802 23,52Conselho de Administração 5 0,00 0 0,00 4.206 0,02 4.211 0,01Diretoria Executiva 0 0,00 0 0,00 1 0,00 1 0,00Conselho Fiscal 0 0,00 0 0,00 1 0,00 1 0,00Ações em Tesouraria 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Outros Acionistas 6.727.785 43,33 50.590 99,62 22.718.201 98,80 29.496.576 76,47TOTAIS 15.527.137 100 50.781 100 22.993.673 100 38.571.591 100*Considerar a conversão de ações preferenciais classe "A" em ações preferenciais classe "B" ao longo do período.“A companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do mercado, conforme cláusula compromissória constantedo seu Estatuto Social.”

Celesc – Ações do controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal em 31.12.2007

ACIONISTA AÇÕES ON AÇÕES PNA* AÇÕES PNB TOTALQuantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Controlador 8.716.328 56,14 191 0,37 887.134 3,86 9.603.653 24,90Conselho de Administração 2 0,00 0 0,00 1.009 0,00 1.011 0,00Diretoria Executiva 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Conselho Fiscal 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Ações em Tesouraria 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Outros Acionistas 6.810.807 43,86 51.709 99,63 22.104.411 96,13 28.966.927 75,10TOTAIS 15.527.137 100 51.900 100 22.992.554 100 38.571.591 100“A companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do mercado, conforme cláusula compromissória constantedo seu Estatuto Social.”

c) Reserva de LucrosCorresponde à Reserva Legal e a Retenção de Lucros (artigos 193 e 196, da Lei Federal no 6.404 respectivamente) constituídasem 31 de dezembro de 2008, conforme a seguir:

Descrição 2008 2007Saldo Anterior 435.663 509.780

Reserva Legal 12.922 17.299( - ) Reversão - (321.500)Constituição da Reserva de Retenção de Lucros 171.865 230.084

Saldo Atual 620.450 435.663

Lucro Líquido do Exercício 258.444 345.990( = ) Lucro Líquido Ajustado 258.444 345.990

( - ) Reserva Legal (5%) 12.922 17.299( - ) Dividendos Propostos 73.657 28.451( - ) Juros sobre o Capital Próprio - 70.156

Constituição da Reserva de Retenção de Lucros 171.865 230.084

30. Provisões para Contingências

A Celesc e suas subsidiárias integrais estão sendo citadas em diversos processos judiciais de natureza trabalhista, cível etributária. Na opinião da Diretoria Jurídica, existe possibilidade de desfecho negativo em diversos desses processos, considera-dos como perdas possíveis e prováveis para os quais foram constituídas provisões. Parte desses processos está garantido pordepósitos judiciais.

A posição das Provisões para Contingências está resumida a seguir:

CONTROLADORA2008 2007

Contingências Provisão Depósitos Valor Valor Judiciais Líquido Líquido

Cíveis (b) 220.115 104 220.011 220.115Regulatórias (c) 23.295 19.851 3.444 884Tributárias (d) 28.906 117 28.789 1.240

272.316 20.072 252.244 222.239

CONSOLIDADO2008 2007

Contingências Provisão Depósitos Valor Valor Judiciais Líquido Líquido

Trabalhistas (a) 145.515 57.878 87.637 81.616Cíveis (b) 343.489 27.410 316.079 332.244Regulatórias (c) 23.450 19.851 3.599 1.039Tributárias (d) 41.467 196 41.271 1.240

553.921 105.335 448.586 416.139

a) Trabalhistas

Estão relacionadas às reclamações movidas por empregados e ex-empregados da Celesc e de empresas prestadoras de serviçosrelativas a questões de verbas rescisórias, salariais, enquadramentos e outros.

Quando da conclusão do processo de desverticalização, os saldos provenientes de ações trabalhistas movidas contra a Celescforam vertidos para a Celesc Distribuição S.A.

b) CíveisDecorre de ações judiciais movidas pelos consumidores (classe industrial), que reivindicam o reembolso de valores pagosresultantes da majoração da tarifa de energia elétrica, com base nas Portarias DNAEE no 38, de 27 de fevereiro de 1986 e no

45, de 04 de março de 1986, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado. A Celesc constituiu provisão consideradasuficiente para cobrir eventuais perdas com os processos dessa natureza. Quanto ao efeito sobre os anos subseqüentes,denominados “Efeito Cascata”, não é possível no momento avaliar as possíveis decisões do Judiciário nem mesmo estimaros possíveis efeitos. Também foram constituídas provisões de diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas e jurídicas,nas quais a Celesc é ré, relativas a questões de indenizações causadas por falha na rede elétrica, desapropriação e outras.

c) RegulatóriasA Celesc foi autuada pela ANEEL em alguns processos administrativos que implicaram em multas pela transgressão de algunsitens da qualidade no atendimento de consumidores e outras matérias. A Celesc recorreu na esfera administrativa contra aspenalidades impostas, sendo que a provisão de R$23.450 representa a estimativa de perdas nestas demandas.

d) TributáriasA Celesc realizou durante o exercício de 2006 compensações tributárias administrativamente via sistema PER/DCOMP junto aSecretaria da Receita Federal do Brasil no montante de R$28.906. Os créditos referem-se a PIS e Cofins pagos conforme a LeiFederal no 9.718, de 27 de novembro de 1998, que instituiu o alargamento da base de cálculo dos referidos tributos. Embora aCelesc tenha efetuado a compensação, esses créditos não foram homologados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Sendo assim, a empresa constituiu provisão do saldo acima citado pelo valor histórico.

30. Provisões para Contingências

A Celesc e suas subsidiárias integrais estão sendo citadas em diversos processos judiciais de natureza trabalhista, cível etributária. Na opinião da Diretoria Jurídica, existe possibilidade de desfecho negativo em diversos desses processos, considera-dos como perdas possíveis e prováveis para os quais foram constituídas provisões. Parte desses processos está garantido pordepósitos judiciais.

A posição das Provisões para Contingências está resumida a seguir:

CONTROLADORA2008 2007

Contingências Provisão Depósitos Valor Valor Judiciais Líquido Líquido

Cíveis (b) 220.115 104 220.011 220.115Regulatórias (c) 23.295 19.851 3.444 884Tributárias (d) 28.906 117 28.789 1.240

272.316 20.072 252.244 222.239

CONSOLIDADO2008 2007

Contingências Provisão Depósitos Valor Valor Judiciais Líquido Líquido

Trabalhistas (a) 145.515 57.878 87.637 81.616Cíveis (b) 343.489 27.410 316.079 332.244Regulatórias (c) 23.450 19.851 3.599 1.039Tributárias (d) 41.467 196 41.271 1.240

553.921 105.335 448.586 416.139

a) Trabalhistas

Estão relacionadas às reclamações movidas por empregados e ex-empregados da Celesc e de empresas prestadoras de serviçosrelativas a questões de verbas rescisórias, salariais, enquadramentos e outros.

Quando da conclusão do processo de desverticalização, os saldos provenientes de ações trabalhistas movidas contra a Celescforam vertidos para a Celesc Distribuição S.A.

b) CíveisDecorre de ações judiciais movidas pelos consumidores (classe industrial), que reivindicam o reembolso de valores pagosresultantes da majoração da tarifa de energia elétrica, com base nas Portarias DNAEE no 38, de 27 de fevereiro de 1986 e no

45, de 04 de março de 1986, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado. A Celesc constituiu provisão consideradasuficiente para cobrir eventuais perdas com os processos dessa natureza. Quanto ao efeito sobre os anos subseqüentes,denominados “Efeito Cascata”, não é possível no momento avaliar as possíveis decisões do Judiciário nem mesmo estimaros possíveis efeitos. Também foram constituídas provisões de diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas e jurídicas,nas quais a Celesc é ré, relativas a questões de indenizações causadas por falha na rede elétrica, desapropriação e outras.

c) RegulatóriasA Celesc foi autuada pela ANEEL em alguns processos administrativos que implicaram em multas pela transgressão de algunsitens da qualidade no atendimento de consumidores e outras matérias. A Celesc recorreu na esfera administrativa contra aspenalidades impostas, sendo que a provisão de R$23.450 representa a estimativa de perdas nestas demandas.

d) TributáriasA Celesc realizou durante o exercício de 2006 compensações tributárias administrativamente via sistema PER/DCOMP junto aSecretaria da Receita Federal do Brasil no montante de R$28.906. Os créditos referem-se a PIS e Cofins pagos conforme a LeiFederal no 9.718, de 27 de novembro de 1998, que instituiu o alargamento da base de cálculo dos referidos tributos. Embora aCelesc tenha efetuado a compensação, esses créditos não foram homologados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Sendo assim, a empresa constituiu provisão do saldo acima citado pelo valor histórico.

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90 | S U S T E N T A B I L I D A D E

b) Ações do Controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal

Celesc – Ações do controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal em 31.12.2008

ACIONISTA AÇÕES ON AÇÕES PNA* AÇÕES PNB TOTALQuantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Controlador 8.799.347 56,67 191 0,38 271.264 1,18 9.070.802 23,52Conselho de Administração 5 0,00 0 0,00 4.206 0,02 4.211 0,01Diretoria Executiva 0 0,00 0 0,00 1 0,00 1 0,00Conselho Fiscal 0 0,00 0 0,00 1 0,00 1 0,00Ações em Tesouraria 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Outros Acionistas 6.727.785 43,33 50.590 99,62 22.718.201 98,80 29.496.576 76,47TOTAIS 15.527.137 100 50.781 100 22.993.673 100 38.571.591 100*Considerar a conversão de ações preferenciais classe "A" em ações preferenciais classe "B" ao longo do período.“A companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do mercado, conforme cláusula compromissória constantedo seu Estatuto Social.”

Celesc – Ações do controlador, Administradores e Membros do Conselho Fiscal em 31.12.2007

ACIONISTA AÇÕES ON AÇÕES PNA* AÇÕES PNB TOTALQuantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Controlador 8.716.328 56,14 191 0,37 887.134 3,86 9.603.653 24,90Conselho de Administração 2 0,00 0 0,00 1.009 0,00 1.011 0,00Diretoria Executiva 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Conselho Fiscal 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Ações em Tesouraria 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Outros Acionistas 6.810.807 43,86 51.709 99,63 22.104.411 96,13 28.966.927 75,10TOTAIS 15.527.137 100 51.900 100 22.992.554 100 38.571.591 100“A companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do mercado, conforme cláusula compromissória constantedo seu Estatuto Social.”

c) Reserva de LucrosCorresponde à Reserva Legal e a Retenção de Lucros (artigos 193 e 196, da Lei Federal no 6.404 respectivamente) constituídasem 31 de dezembro de 2008, conforme a seguir:

Descrição 2008 2007Saldo Anterior 435.663 509.780

Reserva Legal 12.922 17.299( - ) Reversão - (321.500)Constituição da Reserva de Retenção de Lucros 171.865 230.084

Saldo Atual 620.450 435.663

Lucro Líquido do Exercício 258.444 345.990( = ) Lucro Líquido Ajustado 258.444 345.990

( - ) Reserva Legal (5%) 12.922 17.299( - ) Dividendos Propostos 73.657 28.451( - ) Juros sobre o Capital Próprio - 70.156

Constituição da Reserva de Retenção de Lucros 171.865 230.084

33. Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

A composição da receita bruta de fornecimento por classe de consumidores é a seguinte:CONSOLIDADO

Descrição Número de Consumidores MWh Receita Bruta2008 2007 2008 2007 2008 2007

Residencial 1.717.734 1.666.907 3.801.332 3.709.949 1.454.223 1.498.405Industrial 70.155 64.578 5.524.868 4.863.121 1.637.859 1.538.176Comercial 175.726 170.341 2.456.507 2.347.301 889.650 900.051Rural 222.663 220.000 1.736.370 1.640.772 316.044 323.227Poder Público 17.903 16.836 309.935 321.231 110.740 114.636Iluminação Pública 387 360 447.305 435.943 90.967 92.751Serviço Público 2.030 1.966 252.198 256.458 68.863 70.042Ajuste Tarifário IRT - - - - (13.180) 22.089Total do Fornecimento 2.206.598 2.140.988 14.528.515 13.574.775 4.555.166 4.559.377Suprimento de Energia 6 4 307.511 215.970 44.022 26.727

34. Outras Receitas Operacionais

Essa conta está formada pela seguinte composição:CONSOLIDADO

Provisão para: 2008 2007Renda de Prestação de Serviços (a) 14.669 13.152Serviço Taxado (b) 7.342 6.544Outras Receitas 5.154 1.103

27.165 20.799

a) Renda de Prestação de ServiçosReceita derivada de serviços prestados por solicitação de terceiros, excetuando-se os serviços taxados, com base no custoapurado por meio de Ordens de Serviços – ODS.

b) Serviço Taxado

É a receita dos serviços prestados ao consumidor, tais como: vistoria, ligação e religação de unidades de consumo, aferição demedidor, emissão de segunda via de conta, verificação do nível de tensão e outros que venham a ser estabelecidos pela ANEEL.

35. Custo do Serviço e Despesas Operacionais

O Custo do Serviço e as Despesas Operacionais têm a seguinte composição por natureza de gasto:

CONTROLADORA – 2008Despesas Operacionais

Com Gerais eDescrição Vendas Adminis- Outras Total

trativasAdministradores (a) - 4.351 - 4.351Material - 131 - 131Serviços de Terceiros - 3.792 - 3.792Reversão de Provisões (95.579) - (1.240) (96.819)Outras Despesas Operacionais (c) 53 (1.165) 1.716 604

(95.526) 7.109 476 (87.941)

CONSOLIDADO – 2008Custo do Serviço de Energia Elétrica e Gás Despesas Operacionais

Custo doCusto com Custo Custo Serviço Gerais e

Energia com Gás de Prestado a Com Adminis- Outras TotalDescrição Elétrica Natural Operação Terceiros Vendas trativasPessoal (a) - - 220.323 1.912 47.297 122.553 8.499 400.584Administradores (a) - - - - - 5.664 - 5.664Entidade de Previdência Privada - - - - - 22.127 - 22.127Material - - 30.364 2.784 1.179 15.254 - 49.581Serviços de Terceiros - - 39.612 128 59.658 99.355 - 198.753Energia Elétrica Comp. Revenda (b) 1.660.129 - - - - - - 1.660.129Encargo de Uso da Rede Elétrica 249.961 - - - - - - 249.961Taxa de Fiscalização ANEEL - - - - - - 7.598 7.598AGESC - - - - - - 2.004 2.004Comp. Financeira Rec. Hidricos - - - - - - 1.032 1.032Depreciação - - 123.307 - - 10.971 - 134.278Amortização - - - - - 6.458 - 6.458Gás Natural Combustível - 242.028 - - - - - 242.028Transporte de Gás - 58.665 - - - - - 58.665Progr. Incent. Fontes Altern. – Proinfra 58.864 - - - - - 58.864Utilização Faixas Domínio – Deinfra - - - - - 27.439 - 27.439Provisões - - - - 61.257 - 48.231 109.488Reversão de Provisões - - - - (131.518) - (26.163) (157.681)Outras Despesas Operacionais(c) - - 3.573 39 11.158 (8.049) 8.977 15.698

1.968.954 300.693 417.179 4.863 49.031 301.772 50.178 3.092.670

DISTRIBUIÇÃO – 2008Custo do Serviço de Energia Elétrica Despesas Operacionais

Custo doCusto com Custo Serviço Gerais e

Energia de Prestado a Com Adminis- Outras TotalDescrição Elétrica Operação Terceiros Vendas trativasPessoal (a) - 218.813 1.912 44.977 116.083 8.499 390.284Administradores (a) - - - - 38 - 38Entidade de Previdência Privada - - - - 22.127 - 22.127Material - 29.370 2.784 1.167 14.892 - 48.213Serviços de Terceiros - 34.293 128 58.841 93.792 - 187.054Energia Elétrica Comp. Revenda (b) 1.659.607 - - - - - 1.659.607Encargo de Uso da Rede Elétrica 249.961 - - - - - 249.961Taxa de Fiscalização ANEEL - - - - - 7.425 7.425Depreciação - 99.430 - - 10.971 - 110.401Amortização - - - - 6.453 - 6.453Progr. Incent. Fontes Altern. – Proinfra 58.864 - - - - - 58.864Utilização Faixas Domínio – Deinfra - - - - 24.461 - 24.461Provisões - - - 61.257 - 47.689 108.946Reversão de Provisões - - - (35.886) - (24.923) (60.809)Outras Despesas Operacionais(c) - 2.692 39 10.738 (8.947) 7.075 11.597

1.968.432 384.598 4.863 141.094 279.870 45.765 2.824.622

CONTROLADORA – 2007Custo do Serviço Despesas Operacionais

Custo com Custo Gerais eEnergia de Com Adminis- Outras Total

Descrição Elétrica Operação Vendas trativasAdministradores (a) - - - 3.259 - 3.259Serviços de Terceiros - - (25) 1.981 - 1.956Energia Elétrica Comp. Revenda (b) 4.302 - - - - 4.302Encargo de Uso da Rede Elétrica 1.142 - - - - 1.142Taxa de Fiscalização ANEEL - - - - 84 84Comp. Financeira Rec. Hídricos - - - - 815 815Provisões - - 35.134 - - 35.134Reversão de Provisões - - (5.236) - - (5.236)Outras Despesas Operacionais (c) - (64) 7.625 (1.296) 759 7.024

5.444 (64) 37.498 3.944 1.658 48.480

CONSOLIDADO – 2007Custo do Serviço Despesas Operacionais

Custo doCusto com Custo Custo Serviço Gerais e

Energia com Gás de Prestado a Com Adminis- Outras TotalDescrição Elétrica Natural Operação Terceiros Vendas trativasPessoal (a) - - 198.061 194 41.113 108.040 11.671 359.079Administradores (a) - - - - - 3.492 - 3.492Entidade de Previdência Privada - - - - - 18.540 - 18.540Material - - 23.700 1.444 1.358 14.875 - 41.377Serviços de Terceiros - - 37.644 463 53.008 97.477 - 188.592Energia Elétrica Comp. Revenda (b) 1.582.134 - - - - - - 1.582.134Encargo de Uso da Rede Elétrica 235.239 - - - - - - 235.239Taxa de Fiscalização ANEEL - - - - - - 7.064 7.064AGESC - - - - - - 497 497Comp. Financeira Rec. Hidricos - - - - - - 1.557 1.557Depreciação - - 100.646 - - 10.566 - 111.212Amortização - - - - - 6.154 - 6.154Gás Natural Combustível - 46.160 - - - - - 46.160Transporte de Gás Natural - 20.383 - - - - - 20.383Progr. Incent. Fontes Altern. – Proinfra 27.769 - - - - - - 27.769Utilização Faixas Domínio – Deinfra - - - - - 36.829 - 36.829Provisões - - - - 101.277 - 62.474 163.751Reversão de Provisões - - - - (15.581) - (50.420) (66.001)Outras Despesas Operacionais(c) - - 2.856 71 13.296 (3.046) 6.388 19.565

1.845.142 66.543 362.907 2.172 194.471 292.927 39.231 2.803.393

DISTRIBUIÇÃO – 2007Custo do Serviço Despesas Operacionais

Custo doCusto com Custo Serviço Gerais e

Energia de Prestado a Com Adminis- Outras TotalDescrição Elétrica Operação Terceiros Vendas trativasPessoal (a) - 197.558 194 40.350 106.170 11.671 355.943Administradores (a) - - - - 59 - 59Entidade de Previdência Privada - - - - 18.540 - 18.540Material - 23.136 1.444 1.355 14.814 - 40.749Serviços de Terceiros - 35.194 463 53.014 95.305 - 183.976Energia Elétrica Comp. Revenda (b) 1.577.832 - - - - - 1.577.832Encargo de Uso da Rede Elétrica 233.957 - - - - - 233.957Taxa de Fiscalização ANEEL - - - - - 6.912 6.912Depreciação - 93.561 - - 10.566 - 104.127Amortização - - - - 6.154 - 6.154Progr. Incent. Fontes Altern. – Proinfra 27.769 - - - - - 27.769Utilização Faixas Domínio – Deinfra - - - - 36.197 - 36.197Provisões - - - 66.139 - 62.474 128.613Reversão de Provisões - - - (10.345) - (50.420) (60.765)Outras Despesas Operacionais(c) - 2.764 71 5.583 (2.158) 5.623 11.883

1.839.558 352.213 2.172 156.096 285.647 36.260 2.671.946

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 91

a) Pessoal e AdministradoresCONTROLADORA

Descrição 2008 2007Remunerações 3.036 1.899Encargos Sociais 1.225 599Benefícios Assistenciais 90 -Outros - 761

4.351 3.259

CONSOLIDADODescrição 2008 2007Remunerações 225.299 195.865Encargos Sociais 93.727 87.802Participação nos Lucros ou Resultados 14.766 11.770Benefícios Assistenciais 31.547 29.099Contencioso Trabalhista 8.499 11.753Outros 32.410 26.282

406.248 362.571

b) Energia Elétrica Comprada para Revenda

CONSOLIDADO

Descrição 2008 2007R$ GWh R$ GWh

Tractebel S.A. 581.578 4.309 704.500 6.219Eletrobrás S.A. 417.794 4.851 280.147 3.202Copel 445.298 3.538 427.814 3.786Lages Bioenergética Ltda. 33.369 193 30.600 193Cenaeel 2.106 10 1.920 8Santa Maria 1.073 16 2.175 35Parque Eólico SC 198 1 197 1Usina Roncador 570 7 647 8CCEAR 371.512 3.219 83.460 1.192Conta Comp. Var. Custos “Parc. A” – CVA (101.746) - 48.720 -Créditos PIS e Cofins (169.208) - (161.258) -Ativos Regul. Decreto no 5.163/04 - - 27.846 -Petrobrás - - 125.185 1.139Maesa - - 4.732 106Outros 77.585 - 5.449 -

1.660.129 16.144 1.582.134 15.889

c) Outras Despesas OperacionaisCONTROLADORA

Descrição 2008 2007Arrendamento e Aluguéis 294 -Seguros 46 -Tributos 345 308Recuperação de Despesas (1.941) (1.809)Perdas Recebimento Créditos 46 7.625Indenizações Cíveis 145 95Propaganda e Publicidade 6 (6)Outros 1.663 811

604 7.024

CONSOLIDADOReceitas Financeiras 2008 2007

Renda de Aplicações Financeiras 36.558 14.267Juros Sobre Contas a Receber do Estado de Santa Catarina 3.415 3.092Juros e Acrésc. Moratórios de Consumidores 47.526 59.735Variações Monetárias 102.584 43.141Desvalorização Cambial s/ Energia Comprada 5.477 8.048Ganho com Participação Societária - 2.304Atualização sobre Ativos Regulatórios 11.559 6.890Agio Transf. Crédito de ICMS – SC Participações S.A. 2.087 1.404Dividendos 257 1.264Incentivo Financeiro Fundosocial 4.067 4.704Deságio Fornecedores 567 4.683AVP – Ajuste Valor Presente 15.037 -Outras Receitas Financeiras 5.688 8.699

234.822 158.231Despesas Financeiras

Encargos de Dívidas 70.166 45.084Variação Monetária Empréstimos e Financiamentos - 3.835Var. Monet. e Acrésc. Moratórios s/ Energia Comprada 28.934 1.420Variações Monetárias 76.539 50.270Amorização do Ágio SCGÁS 6.469 1.617Atualização Paes 378 3.373Atualização Monetária Sobre o Ativo Regulatório 8.629 3.806CPMF 1.104 21.780Termo Ajuste de Conduta ANEEL - 8.621AVP – Ajuste Valor Presente 35.921 -Juros sobre o Capital Próprio - 70.156Outras Despesas Financeiras 19.490 16.310

247.630 226.272Resultado Financeiro (12.808) (68.041)

37. Instrumentos Financeiros

Em atendimento a Deliberação CVM no 566, de 17 de novembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC no 14, e aInstrução CVM no 475, de 17 de dezembro de 2008, a Celesc e suas controladas revisaram os principais instrumentos financeirosativos e passivos em 31 de dezembro de 2008, bem como os critérios para a sua valorização, avaliação, classificação e os riscos a elesrelacionados, os quais estão descritos a seguir:

a) Recebíveis: São classificados como recebíveis os valores de caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros ativos,cujos valores registrados aproximam-se, na data do balanço, aos de realização.

b) Aplicações Financeiras: Os Certificados de Depósitos Bancários são classificados como mantidos até o vencimento, eregistrados contabilmente pelo custo atualizado de acordo com as bases contratuais e está refletido nos valores registrados nademonstração do resultado.

c) Outros Passivos Financeiros: São classificados neste grupo os empréstimos e financiamentos, os saldos mantidos comfornecedores e outros passivos circulantes. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivos financeiros nãomensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelo seus valores contratuais.

d) Valor Justo: Os valores justos dos instrumentos financeiros são iguais aos valores contábeis.

e) Gerenciamento de Riscos de Instrumentos Financeiros: A Administração da Celesc realiza o gerenciamento a exposição aosriscos de taxas de juros, câmbio, crédito e liquidez em suas operações com instrumentos financeiros dentro de uma política globalde seus negócios.

f) Riscos Financeiros:• Riscos de Taxas de JurosEste risco é oriundo da possibilidade das controladas vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros ououtros indexadores de dívida, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados nomercado, ou diminuam a receita financeira relativas às aplicações financeiras da Celesc e suas controladas. As controladas e acontroladora não têm pactuado contratos de derivativos para fazer “swap” contra este risco.

• Riscos de Taxas de CâmbioA Celesc e suas subsidiárias e a controlada SCGÁS, não possuem empréstimos ou financiamentos em moedas estrangeiras.

g) Riscos Operacionais:• Risco de CréditoO risco surge da possibilidade da Celesc e suas controladas virem a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimentode valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar nogerenciamento do risco de inadimplência, a companhia monitora as contas a receber de consumidores realizando diversas açõesde cobrança, incluindo a interrupção do fornecimento, caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos. No caso deconsumidores o risco de crédito é baixo devido à grande pulverização da carteira.

• Risco Quanto a Escassez de EnergiaO Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez dechuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência oaumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema emdecorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado, um programa de racionamento, queimplicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, oOperador Nacional de Sistema Elétrico – ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

38. Transações com Partes Relacionadas

As transações com partes relacionadas são realizadas em condições normais de mercado e estão evidenciadas a seguir:CONTROLADORA

Partes Relacionadas Natureza de Operação Curto Prazo Longo Prazo2008 2007 2008 2007

ATIVOEstado de Santa Catarina Empréstimo - - 36.031 32.616

Rede Subterrânea - - 4.262 4.262Casan Participação Societária - - 29.445 29.445Dona Francisca Energética S.A. Participação Societária - - 15.338 15.338ECTE Dividendos 1.395 868 - -SCGÁS Dividendos 1.507 10.683 - -Celesc Distribuição S.A. Dividendos 22.854 13.287 - -

Outros Créditos - - 125 -Celesc Geração S.A. Dividendos 7.780 1.268 - -

33.536 26.106 85.201 81.661PASSIVOFundação Celos Repasse de Convênios 14 11 - -Celesc Distribuição S.A. Outros Créditos - - 1.894 -

14 11 1.894 -

CONSOLIDADODescrição 2008 2007

Arrendamento e Aluguéis 6.941 11.872Seguros 1.197 1.149Tributos 5.044 5.027Doações, Contribuições e Subvenções 826 2.792Recuperação de Despesas (30.253) (29.699)Indenizações Dano Oper. Manut. Sist. Elétrico 1.607 -Perdas Recebimento Créditos 4.105 9.681Benefícios a Aposentados 10 4Indenizações Cíveis 5.803 3.237Consumo Próprio de Energia Elétrica 4.592 6.781Propaganda e Publicidade 5.714 2.467Programa Responsabilidade Social 2.864 -Remuneração Estagiários 1.396 -Outros 5.852 6.254

15.698 19.565

36. Receitas e Despesas Financeiras

CONTROLADORAReceitas Financeiras 2008 2007

Renda de Aplicações Financeiras 755 4.733Juros Sobre Contas a Receber do Estado de Santa Catarina 3.415 3.092Acrésc. Moratórios s/ Energia Vendida - 847Variações Monetárias 45.530 2Ganho com Participação Societária - 2.304Juros sobre Contas a Receber de Consumidores - 40Dividendos 257 1.264AVP – Ajuste Valor Presente 15.037 -Outras Receitas Financeiras 1.557 894

66.551 13.176Despesas Financeiras

Encargos de Dívidas - 699Amorização do Ágio SCGÁS 6.469 1.617Juros sobre o Capital Próprio - 70.156Atualização Paes 378 3.373CPMF 246 1.243AVP – Ajuste Valor Presente 35.257 -Outras Despesas Financeiras 669 3.633

43.019 80.721Resultado Financeiro 23.532 (67.545)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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92 | S U S T E N T A B I L I D A D E

CONSOLIDADO

Partes Relacionadas Natureza de Operação Curto Prazo Longo Prazo31.12.2008 31.12.2007 31.12.2008 31.12.2007

ATIVOEstado de Santa Catarina Empréstimo - - 35.145 32.616

Rede Subterrânea - - 4.262 4.262Casan Participação Societária - - 29.445 29.445Dona Francisca Energética S.A. Participação Societária - - 15.338 15.338ECTE Dividendos 1.395 868 - -

1.395 868 84.190 81.661PASSIVOFundação Celos Reserva Matemática 34.694 29.831 454.381 421.784

Aquisição de Imóvel 4.006 4.564 11.566 13.162Repasse de Convênios 8.826 7.575 - -

47.526 41.970 465.947 434.946

39. IRPJ e CSLL – Taxa Efetiva

Em atendimento as Normas e Procedimentos de Contabilidade Ibracon no 25, de maio de 1998, e a Deliberação CVM no 273, de 20de agosto de 1998, a Celesc está divulgando a conciliação das provisões para IRPJ e CSLL, calculadas pelas respectivasalíquotas nominais, com os valores constantes da Demonstração do Resultado. O demonstrativo a seguir contempla as informa-ções da Controladora, da Celesc Geração S.A., da Celesc Distribuição S.A., da SCGÁS e do Consolidado, cada qual com suaforma de tributação e base de cálculo.

CONTROLADORA

Descrição Imposto de Renda Contribuição Social2008 2007 2008 2007

Lucro Antes do IRPJ e CSLL 294.272 286.525 294.272 286.525Dividendos Recebidos (257) (5.038) (257) (5.038)Reversão Provisões (1.240) - (1.240) -Resultado da Equivalência Patrimonial (188.002) (311.343) (188.002) (311.343)Outros 675 3.671 675 3.671

Base Tributável 105.448 (26.185) 105.448 (26.185)Alíquota % 25 25 9 9Total do Exercício 26.362 (6.546) 9.490 (2.357)Outros (24) 14.400 - 5.194

Total no Resultado 26.338 7.855 9.490 2.837

Celesc Geração S.A.

Descrição Imposto de Renda Contribuição Social2008 2007 2008 2007

Base do Lucro Presumido(8% IRPJ e 12% CSLL) 8.756 4.456 11.316 6.095

Alíquota % 25 25 9 9Tributo 2.189 1.114 1.018 549

OutrosRedução do Adicional de IRPJ no Trimestre (240) (240) - -Alíquota % 10 10 - -Tributo (24) (24) - -Tributo Devido 2.165 1.090 1.018 549

Total no Resultado 2.165 1.090 1.018 549

CONSOLIDADO

Descrição Imposto de Renda Contribuição Social2008 2007 2008 2007

Tributos no ResultadoControladora 26.338 7.855 9.490 2.837Celesc Distribuição S.A. 64.506 65.938 23.222 25.922Celesc Geração S.A. 2.165 1.090 1.018 549SCGÁS 9.092 6.135 3.282 2.210Total Consolidado 102.101 81.018 37.012 31.518

40. Outros Resultados

CONTROLADORAOutras Receitas 2008 2007

Alienação de Investimentos – Maesa - 85.028- 85.028

Outras DespesasOutras Despesas 8 4

8 4Outros Resultados (8) 85.024

CONSOLIDADOOutras Receitas 2008 2007

Ganhos na Alienação Bens/Direitos 598 88.322Ganhos (Almoxarifado) - 87Serviços de Arrecadação com Convênios 7.098 7.178Outras Receitas 2.664 7.109

10.360 102.696Outras Despesas

Perdas na Desativação Bens/Direitos - 21Perdas na Alienação de Bens/Direitos - 22Outras Despesas 1.825 2.069

1.825 2.112Outros Resultados 8.535 100.584

41. Seguros

Os Seguros contratados estão de acordo com a política da Celesc com relação à cobertura dos seus ativos, levando em conta anatureza e o grau de risco, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas.

Limite Máximo deRiscos Data da Vigência Indenização ou Limite Prêmio

de ResponsabilidadeTransporte Aéreo e Terrestre (a)

Internacional 01.12.2008 a 01.12.2009 US$2.000 VariávelNacional 01.12.2008 a 01.12.2009 US$2.000 Variável

Prédio Edifício Sede (b) 04.08.2008 a 04.08.2009 R$38.358 R$11Subestações (c) 14.01.2008 a 14.01.2009 R$10.000 R$795Usinas (c) 14.01.2008 a 14.01.2009 R$19.673 R$57Aeronave (d)

Pessoas 31.12.2007 a 31.12.2008 R$184 R$1Ativos 01.02.2008 a 01.02.2009 R$3.950 R$44

a) Transporte Aéreo e Terrestre

Garante a cobertura dos danos causados às mercadorias transportadas por qualquer meio adequado no mercado interno edurante as operações de importação ou exportação de mercadorias no mercado externo. O prêmio varia conforme o volumetransportado. Os limites máximos de coberturas estão contratados em dólares norte-americanos.

b) Prédio Edifício Sede

Garante a cobertura dos danos ao edifício, sede administrativa da Celesc.

c) Subestações e Usinas

Na apólice contratada foram incluídas as subestações e usinas, nomeando os principais equipamentos com seus respectivosvalores segurados e seus limites máximos de indenização. Possui cobertura securitária básica, tais como incêndio: queda deraios e explosão de qualquer natureza, e cobertura adicional contra possíveis danos elétricos, riscos para equipamentos eletrô-nicos, de informática e diversos.

d) AeronaveVisa garantir a seguridade dos passageiros, tripulantes, população, bens no solo e da própria aeronave.

42. Demonstrações Contábeis – Segregação por Atividades

Com a anuência da ANEEL pela Resolução Autorizativa no 712, de 03 de outubro de 2006, que permitiu a segregação dasatividades de Geração e Distribuição de Energia Elétrica, a Celesc constituiu subsidiárias integrais do qual passou a serControladora: Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A., que iniciaram suas atividades operacionais totalmente desvinculadasde outras a partir de 02 de outubro de 2006.Apresentamos as principais informações sobre as controladas da Celesc, representadas pelos Balanços Patrimoniais, Demons-tração dos Resultados, Demonstrações das Mutações Patrimoniais, Demonstrações dos Fluxos de Caixas e Demonstrações doValor Adicionado da Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A.

Celesc Geração S.A.CNPJ – 08.336.804/0001-78

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

ATIVO 2008 2007Circulante 57.411 27.297

Numerário Disponível 3.257 1.226Aplicações no Mercado Aberto 47.840 22.215Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 6.091 3.686Devedores Diversos 223 170

Não Circulante 45.099 37.845Realizável a Longo Prazo 11.171 11.057

Tributos a Compensar 114Coligadas, Controladas ou Controladoras 11.057 11.057

Imobilizado 33.925 26.788Intangível 3 -Total do Ativo 102.510 65.142

PASSIVO 2008 2007Circulante 10.162 4.857

Fornecedores 555 89Empréstimos e Financiamentos - 2.166Folha de Pagamento e Encargos Sociais 5 1Taxas Regulamentares 221 135Tributos e Contribuições Sociais 1.601 1.198Dividendos Declarados 7.780 1.268

Patrimônio Líquido 92.348 60.285Capital Social 35.000 35.000Reservas de Lucro 57.348 25.285

Total do Passivo 102.510 65.142

Celesc Distribuição S.A.

Descrição Imposto de Renda Contribuição Social2008 2007 2008 2007

Lucro Antes do IRPJ e CSLL 220.550 374.629 220.550 374.629Alíquota % 25 25 9 9Tributo 55.138 93.657 19.850 33.717

Adições/Exc. Permanentes:Incent. Fiscais – Lei Rouanet/FIA/Audio Visual 826 2.686 826 2.056Realização IPC/BTNF - - 8.238 9.206Multas 219 1.175 219 1.175Reversão de Provisões - (18.975) - (18.975)Outros - 1.664 - 1.664

Base Tributável 1.045 (13.450) 9.283 (4.874)Alíquota % 25 25 9 9Tributo 261 (3.363) 835 (439)

Adições/Exc. Temporárias:Provisões (Cíveis, Trabalhistas e PCLD) (65.833) 46.121 (65.833) 46.121PDVI (64.496) (77.675) (64.496) (77.675)Ativos e Passivos Regulatórios – CVA (139.722) 96.915 (139.722) 96.915Outros (RTE e Órgãos Públicos) 12.028 (10.371) 12.028 (10.371)

Total (258.023) 54.990 (258.023) 54.990Transferência Saldo Diferido na Holding - 76.431 - 76.431

Alíquota % 25 25 9 9Tributo (64.506) 32.855 (23.222) 11.828Lucro Real/Prejuízo Fiscal (36.428) 416.169 (28.190) 424.745Compensação Prejuizo Fiscal - (7.924) - (5.314)Lucro Real após Compensações (36.428) 408.245 (28.190) 419.431Alíquota % 25 25 9 9Tributo - 102.061 - 37.750Outras Deduções - (3.268) - -Total no Resultado 64.506 65.938 23.222 25.922

SCGÁS

Descrição Imposto de Renda Contribuição Social2008 2007 2008 2007

Lucro Antes do IRPJ e CSLL 49.694 21.881 49.694 21.881Adições/Exc. Permanentes:Provisões não Dedutíveis 1.190 2.605 1.190 2.605Brindes - 35 - 35Reversão da Provisão (14.472) (220) (14.472) (220)Outros - - - -Base Tributável 36.412 24.301 36.412 24.301Alíquota % 25 25 9 9Total do Exercício 9.103 6.075 3.277 2.187Outros (11) 60 5 23Total no Resultado 9.092 6.135 3.282 2.210

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 93

42. Demonstrações Contábeis – Segregação por Atividades

Com a anuência da ANEEL pela Resolução Autorizativa no 712, de 03 de outubro de 2006, que permitiu a segregação dasatividades de Geração e Distribuição de Energia Elétrica, a Celesc constituiu subsidiárias integrais do qual passou a serControladora: Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A., que iniciaram suas atividades operacionais totalmente desvinculadasde outras a partir de 02 de outubro de 2006.Apresentamos as principais informações sobre as controladas da Celesc, representadas pelos Balanços Patrimoniais, Demons-tração dos Resultados, Demonstrações das Mutações Patrimoniais, Demonstrações dos Fluxos de Caixas e Demonstrações doValor Adicionado da Celesc Geração S.A. e Celesc Distribuição S.A.

Celesc Geração S.A.CNPJ – 08.336.804/0001-78

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

ATIVO 2008 2007Circulante 57.411 27.297

Numerário Disponível 3.257 1.226Aplicações no Mercado Aberto 47.840 22.215Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 6.091 3.686Devedores Diversos 223 170

Não Circulante 45.099 37.845Realizável a Longo Prazo 11.171 11.057

Tributos a Compensar 114Coligadas, Controladas ou Controladoras 11.057 11.057

Imobilizado 33.925 26.788Intangível 3 -Total do Ativo 102.510 65.142

PASSIVO 2008 2007Circulante 10.162 4.857

Fornecedores 555 89Empréstimos e Financiamentos - 2.166Folha de Pagamento e Encargos Sociais 5 1Taxas Regulamentares 221 135Tributos e Contribuições Sociais 1.601 1.198Dividendos Declarados 7.780 1.268

Patrimônio Líquido 92.348 60.285Capital Social 35.000 35.000Reservas de Lucro 57.348 25.285

Total do Passivo 102.510 65.142

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007Fluxo de Caixa Proveniente das Operações

Operações Sociais:Lucro Líquido do Período 44.843 26.392Despesas (receitas) que não afetam o Caixa:Depreciação 1.177 1.187Total 46.020 27.579(Aumento) Redução de Ativos:Consumidores, Concessionárias e Permissionárias (2.405) 436Devedores Diversos (53) (53)Coligadas, Controladas ou Controladoras (114) (8.776)Empréstimos e Financimentos Concedidos - 14.252Total (2.572) 5.859Aumento (Redução) de Passivos:Fornecedores 466 (195)Empréstimos e Financiamentos (2.166) (12.086)Folha de Pagamento e Encargos Sociais 4 1Taxas Regulamentares 86 96Tributos e Contribuições Sociais 403 354Dividendos Declarados 6.512 (339)Outras Contas a Pagar - (78)Total 5.305 (12.247)

Caixa Líquido Proveniente das Operações 48.753 21.191Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento

Pagamento de Dividendos (5.000) (5.000)Dividendos (7.780) (1.268)Pagamento para Controladora - (2.085)Integralização de Capital - 2.556

Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (12.780) (5.797)Fluxo da Caixa das Atividades de Investimento

Aquisições do Ativo Imobilizado (8.317) (193)Caixa Líquido Usado nas Atividades de Investimento (8.317) (193)Aumento Líquido do Caixa e Equivalentes de Caixa 27.656 15.201Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 23.441 8.240Caixa e Equivalentes de Caixa ao Fim do Período 51.097 23.441

27.656 15.201

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

ReceitasVenda de Energia e Serviços 64.839 40.951Outros Resultados - 4

64.839 40.955Insumos Adquiridos de Terceiros

Energia Elétrica e Uso da Rede (2.091) (1.618)Serviços de Terceiros (4.615) (2.063)Materiais (612) (440)Outros Insumos Adquiridos (2.928) (148)

(10.246) (4.269)Valor Adicionado Bruto 54.593 36.686

Quotas de Reintegração (1.177) (1.187)Valor Adicionado Líquido 53.416 35.499Valor Adicionado Transferido

Receitas Financeiras 3.639 1.139Valor Adicionado a Distribuir 57.055 36.638Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal e AdministradoresRemunerações 2.065 68

2.065 68Governo

FederalPIS, COFINS e CPMF 2.438 1.696Imposto de Renda e Contribuição Social 3.183 1.639

5.621 3.335EstadualICMS 5.145 4.598

5.145 4.598Encargos Intra SetoriaisReserva Global de Reversão – RGR 103 622Taxa de Fiscalização ANEEL 173 68Compensação Financeira pela Utilização de Rec.Hídricos 1.032 742

1.308 1.43212.074 9.365

FinanciadoresJuros e Variações Monetárias 295 808Outros 20 5

315 813Acionistas

Dividendos Propostos 12.780 6.268Lucros Retidos 29.821 20.124Participação Minoritária - -

42.601 26.392Valor Adicionado Total Distribuído 57.055 36.638Valor Adicionado (médio) por Empregado 3.566 2.290

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

ReceitasVenda de Energia e Serviços 64.839 40.951Outros Resultados - 4

64.839 40.955Insumos Adquiridos de Terceiros

Energia Elétrica e Uso da Rede (2.091) (1.618)Serviços de Terceiros (4.615) (2.063)Materiais (612) (440)Outros Insumos Adquiridos (2.928) (148)

(10.246) (4.269)Valor Adicionado Bruto 54.593 36.686

Quotas de Reintegração (1.177) (1.187)Valor Adicionado Líquido 53.416 35.499Valor Adicionado Transferido

Receitas Financeiras 3.639 1.139Valor Adicionado a Distribuir 57.055 36.638Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal e AdministradoresRemunerações 2.065 68

2.065 68Governo

FederalPIS, COFINS e CPMF 2.438 1.696Imposto de Renda e Contribuição Social 3.183 1.639

5.621 3.335EstadualICMS 5.145 4.598

5.145 4.598Encargos Intra SetoriaisReserva Global de Reversão – RGR 103 622Taxa de Fiscalização ANEEL 173 68Compensação Financeira pela Utilização de Rec.Hídricos 1.032 742

1.308 1.43212.074 9.365

FinanciadoresJuros e Variações Monetárias 295 808Outros 20 5

315 813Acionistas

Dividendos Propostos 12.780 6.268Lucros Retidos 29.821 20.124Participação Minoritária - -

42.601 26.392Valor Adicionado Total Distribuído 57.055 36.638Valor Adicionado (médio) por Empregado 3.566 2.290

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

ReceitasVenda de Energia e Serviços 64.839 40.951Outros Resultados - 4

64.839 40.955Insumos Adquiridos de Terceiros

Energia Elétrica e Uso da Rede (2.091) (1.618)Serviços de Terceiros (4.615) (2.063)Materiais (612) (440)Outros Insumos Adquiridos (2.928) (148)

(10.246) (4.269)Valor Adicionado Bruto 54.593 36.686

Quotas de Reintegração (1.177) (1.187)Valor Adicionado Líquido 53.416 35.499Valor Adicionado Transferido

Receitas Financeiras 3.639 1.139Valor Adicionado a Distribuir 57.055 36.638Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal e AdministradoresRemunerações 2.065 68

2.065 68Governo

FederalPIS, COFINS e CPMF 2.438 1.696Imposto de Renda e Contribuição Social 3.183 1.639

5.621 3.335EstadualICMS 5.145 4.598

5.145 4.598Encargos Intra SetoriaisReserva Global de Reversão – RGR 103 622Taxa de Fiscalização ANEEL 173 68Compensação Financeira pela Utilização de Rec.Hídricos 1.032 742

1.308 1.43212.074 9.365

FinanciadoresJuros e Variações Monetárias 295 808Outros 20 5

315 813Acionistas

Dividendos Propostos 12.780 6.268Lucros Retidos 29.821 20.124Participação Minoritária - -

42.601 26.392Valor Adicionado Total Distribuído 57.055 36.638Valor Adicionado (médio) por Empregado 3.566 2.290

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007Receita Operacional Bruta 64.839 40.951Fornecimento de Energia Elétrica 64.839 40.951Deduções da Receita Operacional 7.561 6.709ICMS sobre Energia Elétrica Vendida 5.145 4.598PIS 412 265COFINS 1.901 1.224Reserva Global de Reversão – RGR 103 622Receita Operacional Líquida 57.278 34.242Custo de Serviço de Energia Elétrica 8.456 4.883Custo com Energia Elétrica 2.613 1.618Energia Comprada para Revenda 522 -Encargos de Uso da Rede Elétrica 2.091 1.618Custo de Operação 5.843 3.265Material 547 439Serviços de Terceiros 4.104 1.583Depreciação 1.177 1.187Outros Custos 15 56Lucro Operacional Bruto 48.822 29.359Despesas Operacionais 3.996 1.451Despesas Gerais e Administrativas 2.791 641Outras Despesas Operacionais 1.205 810Resultado do Serviço 44.826 27.908Receitas (Despesas) Financeiras 3.200 119Resultado Operacional 48.026 28.027Outras Receitas/Despesas - 4Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 48.026 28.031Provisão para Imposto de Renda 2.165 1.090Provisão para Contribuição Social 1.018 549Lucro Líquido do Exercício 44.843 26.392

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

Detalhamento Capital Reservas Lucros Total Social de Lucros Acumulados

Saldos em 31 de dezembro de 2006 32.443 5.162 - 37.605Integralização 2.557 - - 2.557Lucro Líquido do Exercício - - 26.392 26.392Destinação do Lucro Líquido:

Constituição de Reserva Legal - 1.319 (1.319) -Dividendos Propostos - - (6.269) (6.269)Retenção de Lucros - 18.804 (18.804) -

Saldos em 31 de dezembro de 2007 35.000 25.285 - 60.285Integralização - - - -Lucro Líquido do Exercício - - 44.843 44.843Destinação do Lucro Líquido:

Constituição de Reserva Legal - 2.242 (2.242) -Dividendos Propostos - - (12.780) (12.780)Retenção de Lucros - 29.821 (29.821) -

Saldos em 31 de dezembro de 2008 35.000 57.348 - 92.348

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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94 | S U S T E N T A B I L I D A D E

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Celesc Distribuição S.A.CNPJ – 08.336.783/0001-90

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

ATIVO 2008 2007Circulante 1.460.551 1.319.608

Numerário Disponível 99.269 102.461Aplicações no Mercado Aberto 112.986 180.813Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 885.632 907.146Títulos a Receber 373.546 202.781Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLD (292.341) (266.814)Tributos a Compensar 73.568 25.695Serviços em Curso 33.244 14.618Estoque 30.986 17.613Ativo Regulatório – “Parc. A” – CVA 93.689 69.698Ativo Regulatório – PIS e COFINS 3.943 3.177Ativos Regulatórios – Outros 8.143 11.780Outros Créditos 37.886 50.640

Não Circulante 2.190.475 2.141.162Realizável a Longo Prazo 471.453 565.562

Títulos a Receber 59.643 204.857Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 13.430 10.996Tributos a Compensar 32.028 28.244Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 184.369 242.792Controladora 1.894 -Ativo Regulatório – “Parcela A” – CVA 146.283 41.734Ativo Regulatório – PIS e COFINS 33.806 36.939

Investimentos 106 106Imobilizado 1.646.243 1.575.494Intangível 72.673 -Total do Ativo 3.651.026 3.460.770

BALANÇO PATRIMONIALExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

PASSIVO 2008 2007Circulante 983.463 947.862

Fornecedores 313.429 260.130Folha de Pagamento e Encargos Sociais 17.775 21.650Encargos de Dívidas 763 732Empréstimos e Financiamentos 7.300 9.352Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 45.814 40.384Taxas Regulamentares 203.936 176.263Entidade de Previdência Privada 47.512 41.959Benefícios Pós-Emprego 62.891 62.891Tributos e Contribuições Sociais 60.352 64.624Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio 22.854 13.287Passivo Regulatório – “Parcela A” – CVA 68.319 110.163Passivos Regulatórios – Outros 31.936 17.358Obrigações Estimadas 78.773 66.547Outras Contas a Pagar 21.809 62.522

Não Circulante 1.235.505 1.194.747Empréstimos e Financiamentos 137.306 92.696Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC 137.444 161.538Entidade de Previdência Privada 465.947 434.946Benefícios Pós-Emprego 153.201 222.863Provisão para Contingências 196.342 193.900Tributos e Contribuições Diferidas 64.223 34.918Passivo Regulatório – “Parcela A” – CVA 57.886 42.807Coligadas, Controladas ou Controladoras 11.182 11.057Outras Contas a Pagar 2.476 22Receitas Diferidas 9.498 -

Patrimônio Líquido 1.432.058 1.318.161Capital Social Realizado 1.013.500 994.571Reservas de Lucro 418.558 323.590

Total do Passivo 3.651.026 3.460.770

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007Receita Operacional Bruta 4.792.909 4.823.528

Fornecimento de Energia Elétrica 4.506.396 4.494.423Suprimento de Energia Elétrica 44.022 26.727Ajuste Financeiro IRT 2005 (13.180) 22.089Disponibilização da Rede Elétrica 176.325 173.545Energia Elétrica de Curto Prazo 20.897 56.565Arrendamentos e Aluguéis 32.053 28.617Renda da Prestação de Serviços 15.285 13.915Outras Receitas 11.111 7.647

Deduções da Receita Operacional 1.729.238 1.792.087ICMS sobre Energia Elétrica Vendida 973.499 951.926PIS 81.192 81.050COFINS 369.740 369.937Imposto sobre Serviços – ISS 117 99Reserva Global de Reversão – RGR 23.173 21.294Conta de Desenvolvimetno Energético – CDE 142.378 135.723Conta de Consumo de Combustíveis – CCC 108.827 167.046Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 15.158 40.528Programa de Eficiência Energética – PEE 15.158 24.480Encargo de Capacidade Emergencial (4) 4

Receita Operacional Líquida 3.063.671 3.031.441Custo de Serviço de Energia Elétrica 2.357.893 2.193.943Custo com Energia Elétrica 1.968.432 1.839.558

Energia Elétrica Comprada para Revenda 1.659.607 1.577.832Encargos de Uso do Ssitema de Transmissão 249.961 233.957Proinfa 58.864 27.769

Custo de Operação 384.598 352.213Pessoal e Administradores 218.813 197.558Material 29.370 23.136Serviços de Terceiros 34.293 35.194Depreciação e Amortização 99.430 93.561Outros Custos 2.692 2.764

Custo do Serviço Prestado a Terceiros 4.863 2.172Lucro Operacional Bruto 705.778 837.498Despesas Operacionais 466.729 478.003

Despesas com Vendas 141.094 156.096Despesas Gerais e Administrativas 279.870 285.647Outras Despesas Operacionais 45.765 36.260

Resultado do Serviço 239.049 359.495Receitas (Despesas) Financeiras (27.053) (422)Resultado Operacional 211.996 359.073

Outras Receitas 10.359 17.664Outras Despesas 1.805 2.108

Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 220.550 374.629Imposto de Renda Diferidos 64.506 65.938Contribuição Social Diferidos 23.222 25.922

Lucro Líquido do Exercício 132.822 282.769

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007Lucro Líquido do Exercício 132.822 282.769Itens que Não Afetam o Caixa:

Depreciação e Amortização 116.854 110.281Custo das Baixas do Investimento/Imobilizado/Intangível 16.443 18.813Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 25.527 217.909Contingências Fiscais de Longo Prazo 29.305 (13.804)Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 58.423 (30.879)Contingências Trabalhistas, Cíveis e Tributárias 22.765 12.051Juros e Variações Monetárias – Líquidas 67.171 27.709

469.310 624.849Variações no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 21.514 (306.240)Títulos a Receber (25.551) (48.767)Tributos a Compensar (51.657) 31.727Serviços em Curso (18.626) 12.150Estoque (13.373) 7.691FIDC - (10.996)Ativos Regulatórios (115.714) 72.549Controladas (1.894) 9.949Depósitos Judiciais (20.323) 489Outras Contas a Receber 12.754 (35.684)

(212.870) (267.132)Variações no Passivo Circulante e Não Circulante

Fornecedores 53.299 (19.985)Taxas Regulamentares 27.673 49.398Entidade de Previdência Privada (16.364) (12.568)Benefícios Pós-Emprego (69.662) (72.509)Tributos e Contribuições Sociais + Paes (4.272) (32.764)Coligadas e Controladas ou Controladoras 125 (227.296)Passivo Regulatório Parcela “A” – CVA (14.260) 30.853Obrigações Estimadas, Salários e Encargos Sociais 8.351 11.366Participação de Acionistas não Controladores -Resultado Exercícios Futuros - (6.386)Receitas Diferidas 9.498Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio 9.567 (28.713)Outras (38.259) 24.879

(34.304) (283.725)Aplicações no Realizável a Longo Prazo - -

Aplicações Financeiras -Total das Atividades Operacionais 222.136 73.992Atividades de Investimentos

Investimentos - (106)Imobilizado (334.188) (342.883)Obrigações Especiais 42.986 7.204

Total das Atividades de Investimento (291.202) (335.785)Atividades de Financiamento

Empréstimos e Financiamentos – Líquido 42.588 (59.140)FIDC (40.099) 200.000Repasse de Convênios 14.483 15.583Adiantamento para futuro Aumento de Capital - 373.392Integralização de Capital 18.929 -Dividendos e Juros sobre Capital Próprio (37.854) (94.020)

Total das Atividades de Financiamento (1.953) 435.815Total dos Efeitos de Caixa (71.019) 174.022

Saldo Inicial 283.274 109.252Saldo Final 212.255 283.274

Variação no Caixa (71.019) 174.022

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

Detalhamento Capital Reservas Lucros Total Social de Lucros Acumulados

Saldos em 31 de dezembro de 2006 621.179 134.841 - 756.020Aumento de Capital Social 364.571 - - 364.571Integralização 8.821 - - 8.821Lucro Líquido do Exercício - - 282.769 282.769Destinação do Lucro Líquido

Constituição de Reserva Legal - 14.139 (14.139) -Dividendos Propostos - - (94.020) (94.020)Retenção de Lucros - 174.610 (174.610) -

Saldos em 31 de dezembro de 2007 994.571 323.590 - 1.318.161Aumento de Capital Social - - - -Integralização 18.929 - - 18.929Lucro Líquido do Exercício - - 132.822 132.822Destinação do Lucro Líquido

Constituição de Reserva Legal - 6.641 (6.641) -Dividendos Propostos - - (37.854) (37.854)Retenção de Lucros - 88.327 (88.327) -

Saldos em 31 de dezembro de 2008 1.013.500 418.558 - 1.432.058

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 95

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOExercícios Findos em 31 de Dezembro(valores expressos em milhares de reais)

2008 2007Geração do Valor Adicionado

ReceitasVenda de Energia e Serviços 4.792.909 4.823.528Provisão p/ Créditos Liquidação Duvidosa (61.257) (66.139)Outros Resultados 8.554 15.556

4.740.206 4.772.945Insumos Adquiridos de Terceiros

Energia Elétrica e Uso da Rede (1.909.568) (1.811.789)Serviços de Terceiros (187.054) (183.976)Materiais (48.213) (40.749)Provisões e Reversões 13.120 (1.709)Outros Insumos Adquiridos (10.017) (10.593)

(2.141.732) (2.048.816)Valor Adicionado Bruto 2.598.474 2.724.129

Quotas de Reintegração (116.854) (110.281)Valor Adicionado Líquido 2.481.620 2.613.848Valor Adicionado Transferido

Receitas Financeiras 149.641 138.314Valor Adicionado a Distribuir 2.631.261 2.752.162Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal e AdministradoresRemunerações 236.422 185.978Encargos Sociais (exceto INSS) 20.882 18.327Participação nos Lucros ou Resultados 14.766 11.769Benefícios Assistenciais 30.428 29.097Contencioso Trabalhista 8.499 11.753Outros 31.804 48.736

342.801 305.660Governo

FederalPIS, COFINS e CPMF 451.721 470.842Imposto de Renda e Contribuição Social 87.728 91.860INSS (s/ folha de pagamento) 69.648 68.883

609.097 631.585Estadual

Deinfra 24.461 36.197ICMS 973.499 951.926IPVA 514 470

998.474 988.593Municipal

ISS 117 99IPTU 1.066 819

1.183 918Encargos Intra SetoriaisReserva Global de Reversão – RGR 23.173 21.294Conta de Consumo de Combustíveis – CCC 108.827 167.046Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 142.378 135.723Taxa de Fiscalização ANEEL 7.425 6.912Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética 30.316 65.008Programa de Incentivo as Fontes Alternativas – Proinfa 58.864 27.769Encargo de Capacidade Emergencial (4) 4

370.979 423.7561.979.733 2.044.852

FinanciadoresJuros e Variações Monetárias 148.467 96.545Outros 27.438 22.336

175.905 118.881Acionistas

Dividendos Propostos 37.854 94.021Lucros Retidos 94.968 188.748

132.822 282.769Valor Adicionado Total Distribuído 2.631.261 2.752.162Valor Adicionado (médio) por Empregado 683,09 700,65

O quadro a seguir demonstra a conciliação entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e no U.S.GAAP.; do Resultado doExercício, para os períodos findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007:

2008 2007Lucro Líquido do Exercício 258.444 345.990Investimentos - 3.059Correção monetária de 1996 e 1997 com base no IGP-M - 3.059Imobilizado 20.181 25.594Correção monetária de 1996 e 1997 com base no IGP-M (10.650) (9.499)Custo líquido das baixas (5.195) (2.969)Depreciação líquida das baixas (5.455) (6.530)Amortizações de softwares não reconhecida nos livros 3.438 2.302Juros e encargos próprios 7.392 7.406Reversão do custo líquido das baixas 3.969 1.954Reversão da Depreciação líquida das baixas 3.423 5.452Custos administrativos (7.251) 823Reversão do custo líquido das baixas (11.301) (3.937)Reversão da Depreciação líquida das baixas 4.050 4.760Capitalização dos encargos financeiros 27.252 24.562Reversão do critério adotado no Brasil 1.215 1.568Custo líquido das baixas 360 420Depreciação líquida das baixas 855 1.148Reconhecimento do critério adotado pelo US GAAP 26.037 22.994Custo líquido das baixas 36.955 33.800Depreciação líquida das baixas (10.918) (10.806)Obrigações Especiais 20.613 15.893Correção monetária de 1996 e 1997 com base no IGP-M 375 1.063Custo líquido das baixas 221 266Depreciação líquida das baixas 154 797Custo 20.238 14.830Depreciação 12.679 16.064Baixas 7.559 (1.234)Plano de Pensão e Assistência Médica - (52.003)Complemento do Plano de Pensão - (54.053)Complemento do Plano de Assist. Médica - 2.050Efeitos do Imobilizado da Controlada – SCGÁS 797 (1.922)Subtotal dos ajustes do US GAAP 41.591 (9.379)Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os ajustes (14.143) 3.189Ajustes do US GAAP líquidos do IRPJ e CSLL 27.448 (6.190)Lucro (Prejuízo) líquido conforme US GAAP 285.892 339.800Lucro (Prejuízo) líquido por lote de mil ações em reais 7.412 8.810

A mutação do Patrimônio Líquido, de acordo com o US GAAP é como segue:

Patrimônio Líquido conforme US GAAP 31.12.2007 1.562.521Lucro Líquido do Exercício 285.892(-) Dividendos e Juros Pagos (28.348)Patrimônio Líquido conforme US GAAP 31.12.2008 1.820.065

A seguir é demonstrado o resumo das principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e no US GAAP:

a) Atualização Monetária em 1996 e 1997

De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Celesc cessou a correção monetária dos efeitos da inflação em 31 dedezembro de 1995. A partir de 1o de janeiro de 1996, os valores contábeis de todos os ativos e passivos não monetários passaramser representados pelo custo histórico como base de valor. De acordo com o US GAAP, até dezembro de 1997 o Brasil eraconsiderado um país de economia hiperinflacionária e, conseqüentemente, a Celesc continuou a registrar os efeitos inflacioná-rios de tais ativos e passivos através do IGP-M até 1997.

Os ajustes de conciliação de US GAAP, representam a amortização da correção monetária do ativo imobilizado, de investimen-tos e obrigações especiais, resultantes da correção monetária aplicada durante os anos de 1996 e 1997.

Para fins de conciliação do US GAAP o Patrimônio Líquido foi acrescido em R$11.876 e R$22.151 em 31 de dezembro de2008 e 31 de dezembro de 2007, respectivamente, em função dos ajustes de correção monetária de 1996 e 1997 líquido dedepreciação e baixas conforme demonstrado a seguir:

Efeitos da correção monetária peloIGP-M até 31 de dezembro de 2008 Investimentos Imobilizado Obrigações Total

Especiais

Em 31 de dezembro de 2006 684 39.143 (9.246) 30.581Baixas 796 71 725Depreciação e Amortização 1.524 129 1.395

Em 31 de março de 2007 684 36.823 (9.046) 28.461Baixas 60 540 49 551Depreciação e Amortização 2.725 237 2.488

Em 30 de junho de 2007 624 33.558 (8.760) 25.422Baixas 718 64 654Depreciação e Amortização 1.287 108 1.179

Em 30 de setembro de 2007 624 31.553 (8.588) 23.589Baixas (66) 915 92 757Depreciação e Amortização 994 313 681

Em 31 de dezembro de 2007 690 29.644 (8.183) 22.151Baixas 1.500 - 1.500Depreciação e Amortização 1.529 (112) 1.641

Em 31 de março de 2008 690 26.615 (8.295) 19.010Baixas 868 75 793Depreciação e amortização 340 100 240

Em 30 de junho de 2008 690 25.407 (8.120) 17.977Baixas 1.480 202 1.278Depreciação e amortização 2.082 (58) 2.140

Em 30 de setembro de 2008 690 21.845 (7.976) 14.559Baixas 1.393 (43) 1.350Depreciação e amortização 1.458 (125) 1.333

Em 31 de dezembro de 2008 690 18.994 (7.808) 11.876

b) Investimentos em Incentivos Fiscais

Esses investimentos, aprovados pelo Governo brasileiro para regiões subdesenvolvidas do Brasil ou para projetos específicos,estão disponíveis sem custo adicional sobre o pagamento de impostos. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,são registrados como um ativo, com um crédito correspondente em uma reserva no Patrimônio Líquido. Para fins de conciliaçãocom o US GAAP, este crédito é estornado contra os respectivos investimentos.

43. Resumo das Diferenças entre as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (Princípios Contábeis Brasileiros) e o US GAAP.

As Demonstrações Contábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que diferem em certosaspectos dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América – US GAAP. O quadro a seguir demonstraa conciliação entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e no US GAAP do Patrimônio Líquido, para os períodos findos em31 de dezembro de 2008 e de 2007. Os valores e demonstrações referentes ao passivo atuarial da Celos foram ajustados em 31de dezembro de 2007, mediante a aplicação do FAS-158, que complementa o FAS-87, 88, 106 e 132, com o objetivo deaumentar a transparência das informações e alinhamento às regras internacionais.

2008 2007Patrimônio Líquido Conforme os Principios Contábeis Brasileiros 1.638.252 1.453.363Investimentos 282 282

Correção Monetária de 1996 a 1997 com base no IGP-M 690 690Provisão para perdas em incentivos fiscaisreversão de juros nos investimentos (408) (408)

Imobilizado 106.271 86.090

Correção Monetária de 1996 acom base no IGP-M 18.994 29.644Custo líquido das baixas 144.147 149.342Depreciação líquida das baixas (125.153) (119.698)

Amortização de “softwares”, desde a sua ativação (3.772) (7.210)Juros e Encargos Próprios (18.442) (25.834)

Reversão do custo líquido das baixas (98.077) (102.046)Reversão da depreciação líquida das baixas 79.635 76.212

CustosAdministrativos (76.140) (68.889)Reversão do custo líquido das baixas (107.640) (96.339)Reversão da depreciação líquida das baixas 31.500 27.450

Capitalização de encargos finaceiros 185.631 158.379Reversão do critério adotado no Brasil (24.706) (25.921)Custo líquido das baixas (35.939) (36.299)Depreciação líquida das baixas 11.233 10.378

Reconhecimento do critério adotado no U.S. GAAP 210.337 184.300Custo líquido das baixas 282.993 246.038Depreciação liquida das baixas (72.656) (61.738)

Obrigações Especiais 159.925 139.312Correção Monetária de 1996 a 1997 com base no IGP-M (7.808) (8.183)

Custo líquido das baixas (12.911) (13.132)Depreciação das baixaslíquido 5.103 4.949

Custo 167.733 147.495Depreciação acumulada 121.737 109.058Baixas 45.996 38.437

Plano de pensão e assistência (101.480) (101.480)Complemento do Plano de Pensão 7.802 7.802Complemento do Plano de Assistência Médica (109.282) (109.282)

Efeitos do Imobilizado da Controlada- SCGÁS (1.125) (1.922)Outros - Não sujeitos a impactos fiscais 73.657 28.451

Dividendos propostos 73.657 28.451Subtotal dos Ajustes de U.S. GAAP. 237.530 150.733( - ) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os ajustes (55.717) (41.575)Ajustes de U.S. GAAP, líquidos do IRPJ e CSLL 181.813 109.158Patrimônio Líquido/Princípios Contábeis Norte Americanos - U.S. GAAP 1.820.065 1.562.521

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96 | S U S T E N T A B I L I D A D E

c) Amortização de SoftwaresA Celesc não estava calculando a amortização de softwares, pois isso dependia da aprovação da ANEEL para reconhecer taldespesa de amortização na tarifa de energia dos consumidores. A partir do trimestre findo em 30 de junho de 2005, a Celescobteve a aprovação da ANEEL sobre o requerimento, para reconhecer a despesa de amortização na tarifa de energia dosconsumidores. A amortização foi reconhecida para demonstrar a vida útil dos softwares a uma taxa de 20% a.a., retroativamentea 01 de janeiro de 2005.

Para fins de US GAAP tal amortização foi reconhecida para demonstrar a vida útil dos softwares, a uma taxa de amortização de20% a.a, desde sua adição original.

d) Capitalização de Juros e Encargos PrópriosDe acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Celesc capitalizou os custos de juros de empréstimos, as variaçõescambiais provenientes de empréstimos indexados em moeda estrangeira e os juros atribuídos aos recursos dos acionistas apli-cados na construção em curso, até 31 de dezembro de 2001. De acordo com o US GAAP, em conformidade com o Statement ofFinancial Accounting Standards (Pronunciamento sobre Princípios de Contabilidade) SFAS no 34 – Capitalization of InterestCost (Capitalização dos Custos de Juros), os juros incorridos sobre os empréstimos são capitalizados na medida em que taisempréstimos não excedam as construções em curso. Os juros atribuídos ao recurso dos acionistas, bem como às variaçõescambiais provenientes de empréstimos indexados em moeda estrangeira, não são capitalizados.

e) Capitalização de Custos AdministrativosDe acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Celesc capitalizou custos administrativos indiretos até o limite de10% das despesas diretas com pessoal e serviço de terceiros, atribuíveis ao imobilizado em curso. Esta prática não é aceita peloUS GAAP e conseqüentemente, seus efeitos foram revertidos para fins da conciliação ao US GAAP.

f) Obrigações EspeciaisDe acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Celesc apresenta as obrigações especiais, representando as contribui-ções de consumidores ao custo de expansão dos sistemas de distribuição, como redutora do ativo imobilizado. Essas obrigaçõesnão estão sujeitas à depreciação com base na vida útil aplicáveis aos respectivos ativos e baixas. De acordo com o US GAAP,as contribuições recebidas de consumidores são consideradas como reembolso de custos de construção e são creditadas contrao custo do respectivo ativo.

Para fins de conciliação com o US GAAP, a depreciação é ajustada pelos efeitos das baixas das obrigações especiais vinculadasà concessão, calculados pelas taxas de depreciações aplicáveis à classe correspondente de imobilizado adquirido com taiscontribuições dos consumidores.

g) Imposto de Renda e Contribuição Social

De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o IRPJ e a CSLL Diferidos Passivos, são reconhecidos com base nomontante estimado de impostos a pagar no futuro.

IRPJ e a CSLL Diferidos Ativos, relativos a diferenças temporárias dedutíveis (despesas que são provisionadas, porém sãoindedutíveis até sua realização em períodos seguintes) ou a prejuízos fiscais, são reconhecidos quando existe uma razoávelcerteza de que a Celesc gerará lucros a serem utilizados para a compensação dos referidos ativos.

De acordo com o US GAAP o IRPJ e a CSLL Diferidos, relativos a diferenças temporárias ou prejuízos fiscais, são semprereconhecidos e, se necessário, uma provisão para realização é reconhecida se houver possibilidade de não realização dos ativos.

De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, os efeitos do IRPJ Diferido relativo à indexação de ativos permanentesaplicada para fins contábeis, mas não aplicada para fins fiscais, são registrados no Patrimônio Líquido.

De acordo com o US GAAP, essa obrigação como IRPJ Diferido deve ser alocada na Demonstração do Resultado do Exercício.

O Governo Federal Brasileiro lançou no início de 2007 o Programa de Aceleração de Crescimento – PAC, conjunto de políticaseconômicas planejadas para acelerar o crescimento econômico do Brasil, prevendo investimentos relevantes na infra-estrutura,dividido em diversos blocos, dentre os quais está contida a atividade de saneamento. Este PAC proporcionará à Casan recursosfinanceiros, que permitirá investimentos adicionais ao seu ativo operacional, com variação positiva significativa aos resultadosda Casan a curto prazo.

Desta forma, conservadoramente, a Celesc não efetuou em 2008 ajustes a provisão para desvalorização do investimento Casan,mantendo a provisão para perda no montante de R$81.271, conforme estudo elaborado, tomando-se como premissas as informa-ções econômico-financeiras colhidas, analisando o cenário atual e reconhecendo a provisão para perda também para fins de BRGAAP.

k) Plano de Pensão e Outros BenefíciosConforme apresentado nas Notas Explicativas no 24 e 25, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, até 31 dedezembro de 2000, os efeitos do Plano de Pensão e outros benefícios foram reconhecidos quando o plano foi fundado. O Planode Pensão da Celesc foi alterado de Plano de Benefícios Definido para Plano de Contribuições Definidas a partir de 1998. Emdecorrência desse processo, a Celesc registrou em 1999 uma provisão no total do valor.

A Deliberação CVM no 371 de 13 de dezembro de 2000, determinou que a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2001, asempresas devem registrar os planos de pensão e os efeitos dos benefícios pós-aposentadoria pelo regime de competência.

De acordo com o US GAAP, as disposições do SFAS no 87 – Employer’s Accounting for Pensions (Contabilização de Planos dePensão pelo Empregador) e do SFAS no 106 – Employer’s Accounting for Postretirement Benefits other than Pensions(Contabilização pelo Empregador dos Benefícios Pós-Aposentadoria que não sejam Plano de Pensão) requerem o reconheci-mento dos custos em um regime de competência mais abrangente.

Adicionalmente, o US GAAP requer o reconhecimento tanto do ativo quanto da obrigação, conforme apropriado, relativo àdiferença entre as obrigações projetadas dos benefícios futuros (conforme definido no SFAS no 87 e SFAS no 106) e os ativos doplano. Esses ativos devem ser apresentados a valor de mercado e ajustados por alguns itens de conciliação.

Em relação aos planos de benefícios previdências o valor presente das obrigações atuariais supera o Valor Justo dos Ativosgerando déficit, e que ao ser confrontado com o passivo provisionado resulta em um superávit. Nos benefícios assistenciais, o ValorPresente das obrigações atuariais ao ser confrontado com o Valor Justo dos Ativos resulta um déficit. Por este déficit ser menor queo superávit apurado no plano de benefícios previdenciários a Celesc, conservadoramente, optou por não fazer nenhum ajustecontábil de reversão até que haja uma avaliação atuarial específica conforme determina a Resolução CGPC no 26.

44. Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição S.A.

No dia 07 de agosto de 2008 entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na Nota Técnica ANEELno 225, de 29 de julho de 2008 e Resolução Homologatória no 689, de 05 de agosto de 2008.O reposicionamento tarifário econômico terá um decréscimo de 8,65% e tem como base de cálculo as tarifas de fornecimento doano anterior, sem os componentes financeiros.O efeito médio percebido entre os grupos de consumidores Cativos e Livres atendidos em Alta Tensão – AT e Baixa Tensão – BTda Celesc Distribuição S.A. será negativo em 3,36%.

Eduardo Pinho MoreiraDiretor Presidente

Arnaldo Venicio de Souza Eduardo Carvalho SitonioDiretor Econômico-Financeiro e Diretor Técnico

de Relações com Investidores

Marcelo Gasparino da Silva Carlos Alberto MartinsDiretor Jurídico – Institucional Diretor Comercial

José Affonso da Silva JardimDiretor de Gestão Corporativa

José Braulino StähelinContador - CRC – SC 018996/O-8

Florianópolis (SC), 23 de março de 2009

h)Lucro por AçãoDe acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o lucro líquido por ação é calculado pelo número de ações em circulaçãona data do Balanço. De acordo com o US GAAP, pelo SFAS no 128 – “Lucro por Ação”, o lucro por ação é calculado pela divisãodo lucro líquido disponível para as ações, pela média das ações disponíveis no período. Para todos os períodos apresentados,a Celesc não possuía qualquer potencial de dissolução das ações, conseqüentemente, o lucro diluído por ações é igual ao lucrobásico por ações.

i)Contabilização de Efeitos RegulatóriosDe acordo com o US GAAP, devido ao resultado de várias ações tomadas pelo Governo Federal e pela ANEEL em 2001, a Celescestá sujeita aos efeitos do SFAS no 71 – Accounting for the Effects of Certain Types of Regulation (Contabilização de Efeitos deCertos Tipos de Regulamentação). A estrutura de ajuste tarifário no Brasil passou a prover a recuperação dos custos permitidosa Celesc, incluindo aqueles resultantes das determinações do Governo Federal relacionados às medidas do racionamento deenergia impostas em 2001. Desta forma, a Celesc capitaliza os custos incorridos permitidos como ativos regulatórios diferidosquando há uma provável expectativa de que as receitas futuras, iguais aos custos incorridos, sejam faturadas e recebidas pormeio da inclusão destes custos numa tarifa crescente reajustada definida pela ANEEL anualmente. O ativo regulatório diferidoé eliminado quando a Celesc recebe os custos relacionados por meio do faturamento aos consumidores.

Se a ANEEL excluir a totalidade ou parte dos custos da revisão, a parcela do ativo regulatório diferido deverá ser objeto deprovisão para perda, sendo reduzida na extensão dos custos excluídos.

O Acordo também contempla os custos da “Parcela A” – CVA, que cada Empresa distribuidora está autorizada a diferir erepassar aos seus consumidores mediante futuros ajustes tarifários. Os custos da “Parcela A” – CVA são definidos pelos contra-tos de concessão como sendo o custo da energia comprada e outros custos e taxas. A ANEEL tem garantido reajustes tarifáriospara recuperar uma parte dos custos anteriormente diferidos como custos da “Parcela A” – CVA.

Entretanto, devido a incertezas relativas à economia brasileira, a ANEEL tem adiado a aprovação de certos reajustes tarifários da“Parcela A” – CVA. O acordo definiu um mecanismo de compensação contábil, criado em outubro de 2001, para registrar a variaçãodos custos da “Parcela A” – CVA, com o objetivo de calcular os ajustes tarifários. Para fins de US GAAP referente a contabilizaçãode efeitos regulatórios, nenhum ajuste foi requerido. Os Ativos e Passivos Regulatórios estão apresentados na Nota Explicativa no 13.

j)Contabilização de Provisão para Perda em Ativos de Longo Prazo

De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o valor registrado dos ativos de longo prazo é reduzido ao seu valor derealização quando é esperado que tais ativos não sejam realizados quando comparados com o resultado futuro das projeções defluxo de caixa descontado. O US GAAP, pelo pronunciamento SFAS no 144 – Accounting for the Impairment of Long-LivedAssets and Long-Lives Assets to be Disposed of (Contabilização de Provisão para Perda em Ativos de Longo Prazo a SeremBaixados), determina que a provisão deva ser reconhecida sempre que eventos específicos ou quaisquer mudanças eventuaisindiquem, mediante a análise do fluxo de caixa descontado estimado a ser gerado por seus ativos em operação, que o valorregistrado dos ativos de longo prazo não possam ser recuperados. Para efeitos de ajustes de US GAAP, não foi necessárioconstituir a referida provisão para nenhum dos períodos apresentados.

Conforme descrito na Nota Explicativa no 16 – Investimentos Temporários, a Celesc mantém investimento na CompanhiaCatarinense de Águas e Saneamento – Casan, resultante de negociação de débitos ocorrida em 1999. O valor do investimentoé de R$110.716 ao final dos exercícios 2007 e 2006, antes da provisão para perdas, a qual foi reconhecida pela Celesc nomontante de R$81.271 em 31 de dezembro de 2006, mantendo-se a mesma provisão em 31 de dezembro de 2008. De acordocom o US GAAP, transações de quitações de débitos devem ser normalmente reconhecidas a valor de mercado dos ativosrecebidos ou dados em troca, se rapidamente disponíveis. Adicionalmente, como o investimento está abaixo de 20% de partici-pação e não há influência significativa exercida pela Celesc na Casan, o investimento deve ser classificado como disponívelpara venda, como definido pelo SFAS no 115 – Accounting for Certain Investments in Debt and Equity Securities (Contabilizaçãode Certos Investimentos em Dívidas ou Participações Acionárias), se as ações da Casan tiverem um valor de mercado determinável.

Como a Casan não possui ações negociadas em mercado, o investimento deve ser avaliado ao valor de mercado na data daaquisição, avaliado por outro método que não seja o de provisão para Investimentos Temporários. Nesse sentido, a Celesc em2004 decidiu adotar o método do Fluxo de Caixa Descontado para calcular o valor de mercado para o Investimento Temporário,o qual foi preparado por consultores externos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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A C E L E S C E M 2 0 0 8 | D E M O N S T R A Ç õ E S C O N T Á B E I S | 97

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

AosAcionistas e Administradores daCentrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CelescFlorianópolis - SC

(1) Examinamos o balanço patrimonial da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, e o balanço patrimonialconsolidado dessa empresa e suas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2008 e as respectivas demonstraçõesdo resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixas e do valor adicionado correspondentes aoexercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a deexpressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras da controlada direta Com-panhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, foramexaminadas por outros auditores independentes. Nossa opinião, portanto, no que diz respeito aos valores do investimen-to e do ágio na aquisição desta empresa, no valor de R$26.920 mil e R$51.753 mil, respectivamente, baseia-se tãosomente no parecer daqueles auditores independentes.

(2) Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planeja-mento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controlesinternos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e asinformações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadaspela Administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

(3) Em nossa opinião, e baseados na opinião de outros auditores independentes as demonstrações financeiras referidas noprimeiro parágrafo representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daCentrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, e suas controladas, em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suasoperações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixas e os valores adicionados na operaçõesreferentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

(4) Conforme mencionado na nota explicativa no 43, em atendimento aos requisitos estabelecidos pela Bolsa de Valores deSão Paulo (BOVESPA) para o Nível II de Governança Corporativa, a Empresa preparou conciliação que apresenta osefeitos decorrentes da adaptação das demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de2008, aos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América ("United States Generally AcceptedAccounting Principles" US GAAP). Baseados em nossos exames, não temos conhecimento de qualquer modificaçãorelevante, para que os itens componentes da conciliação mencionada na referida nota explicativa, representem adequa-damente, as diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e os princípios contábeis geralmente aceitos nosEstados Unidos da América.

(5) Conforme mencionado na nota explicativa no 13, item (b), a Controlada Celesc Distribuição S.A., mantém registrado, noativo não circulante, créditos no montante de R$33.806 mil, relacionados ao ativo regulatório das contribuições para oPIS e da COFINS oriundos dos custos adicionais incorridos em função da majoração das alíquotas das citadas contribui-ções, não contempladas nos reajustes tarifários. A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, mediante processode revisão dos critérios utilizados para apuração dos referidos créditos, consignados no memorando no 467/2005 – SFF/ANEEL e homologados conforme a Nota Técnica no 225/05 SRE/ANEEL, de 25 de julho de 2005, reconheceu à Empresa,preliminarmente, o montante de R$9.870 mil. Tendo em vista as diferenças apuradas, decorrentes dos critérios utilizadosna apuração dos créditos, a Empresa solicitou à ANEEL revisão dos procedimentos adotados, sendo que, eventuaisajustes, somente serão reconhecidos após a conclusão dos trabalhos de revisão e compensados a partir dos próximosreajustes tarifários.

(6) Conforme mencionado na nota explicativa no 15, item (a), em 31 de dezembro de 2008 a Controladora possui crédito areceber do Estado de Santa Catarina, no montante de R$36.031 mil, decorrente de empréstimos concedidos nos exercí-cios de 1985 e 1986. Tais créditos dependem da viabilização de alternativas para a renegociação de novas condições que

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, dando cumprimento ao que dispõe o incisoV, do artigo 142, da Lei Federal no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, atualizada pela Lei Federal no 11.638, de 28 de dezembrode 2007, e pela Medida Provisória no 449, de 03 de dezembro de 2008, examinou: o Relatório Anual da Administração, asDemonstrações Contábeis complementadas por Notas Explicativas do Exercício Findo em 31 de dezembro de 2008, e apósesclarecimentos prestados pela Diretoria Executiva, consoante ao parecer dos Auditores Independentes (Martinelli Auditores),aprova os referidos documentos, e propõe sua aprovação por parte dos Senhores Acionistas.

Florianópolis (SC), 23 de março de 2009.

Glauco José Côrte Eduardo Pinho Moreira

Arlindo Magno de Oliveira Daniel Arduini Cavalcanti de Arruda

Fábio de Oliveira Moser Alaor Francisco Tissot

Içuriti Pereira da Silva José Wilson da Silva

Lírio Albino Parisotto Milton de Queiroz Garcia

Paulo Roberto Evangelista de Lima Pedro Bittencourt Neto

Arno Veiga Cugnier

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, dando cumprimento ao que dispõem os incisos II, III,e VII, do artigo 163, da Lei Federal no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, atualizada pela Lei Federal no 11.638, de 28 dedezembro de 2007, e pela Medida Provisória no 449, de 03 de dezembro de 2008, examinou o Relatório Anual da Administra-ção, as Demonstrações Contábeis complementadas por Notas Explicativas do Exercício Findo em 31 de dezembro de 2008.Fundamentado no exame realizado e no parecer dos Auditores Independentes (Martinelli Auditores), bem como nos esclareci-mentos por eles prestados, considerando, também, os aspectos abordados e registrados em ata de reunião específica paraapreciação das Demonstrações Contábeis, realizada em 26 de março de 2009, o Conselho Fiscal é de parecer que as menciona-das Demonstrações Contábeis representam adequadamente a situação financeira e patrimonial da Celesc e os resultados dassuas operações, estando, assim, tais documentos, em condições de serem submetidos à apreciação dos Senhores Acionistas.

Florianópolis (SC), 26 de março de 2009.

Ronaldo Baumgarten Junior

Gilberto Antônio Gadoti

Célio Goulart

Hayton Jurema da Rocha

Marcelo Ferrari Wolowski

permitam a sua realização.(7) Conforme mencionado na nota explicativa no 16, em 31 de dezembro de 2008, a Controladora mantém registrado no realizável a

longo prazo a participação societária das seguintes empresas mantidas para a venda:(a) Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan registrada pelo valor líquido de R$29.445 mil (R$110.716 mil

menos R$81.271 mil de provisão para perdas).(b) Dona Francisca Energética S.A. registrada pelo valor contábil de R$15.338 mil.

Com base no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos e com base no item 10da Orientação OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008, aprovada pelo OficioCircular CVM/SNC/SEP no 01/2009, os ativos mantidos para venda devem ser testados quanto a sua recuperabilidade.A Companhia não aplicou o teste de recuperabilidade (impairment) a estes ativos.

(8) Anteriormente auditamos as Demonstrações Financeiras da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc referen-tes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resul-tado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos desse exercício, além das informaçõessuplementares compreendendo as demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado, sobre as quais emitimosparecer contendo parágrafos de ênfase quanto aos mesmos assuntos descritos no quarto, quinto, sexto e sétimo (item a)parágrafos, datado de 20 de março de 2008. Conforme mencionado na nota explicativa no 04, as práticas contábeisadotadas no Brasil foram alteradas a partir de 01 de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras referentes ao exercí-cio findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008,foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, comopermitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.

(9) O balanço social correspondente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, preparados em conexão comas demonstrações financeiras, foram submetidos aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágra-fo e, em nossa opinião, essas demonstrações estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes,em relação às demonstrações financeiras mencionadas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto.

Florianópolis (SC), 23 de março de 2009.

CRC(SC) no 001.132/O-9

ALFREDO HIRATAContador CRC (SC) no 0018.835/O-T-SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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Ficha Técnica

C O O R D E N A Ç Ã O

Assessoria de Relações com Investidores

E D I Ç Ã O

Assessoria de Comunicação Social

P R O D u Ç Ã O

OneWG Multicomunicação [www.onewg.com.br]

C O N C E P Ç Ã O g R Á f I C A

Officio [www.officiocom.com.br]

f O T O g R A f I A

Capa - Folha na água - xymonau/SXC

Cachoeira - clix/SXC

Pai e filho - asifthebes/SXC

Turbina eólica - andrewsim0/SXC

Eletricista - Arquivo Celesc

Páginas 4 e 10 - Basílio Ruy

Páginas 8, 26 e 27 - Eduardo Faria

Páginas 18,19, 24, 25, 40, 46, 49, 50, 60, 61, 63 - Arquivo Celesc

Página 20 - Capgros/SXC

Página 28 - szajmon/SXC

Página 32 - L_Avi/SXC

Página 64 - mmxxmm/StockExpert

Página 69 - mterraza/SXC

A g R A D E C I M E N T O S

Às Diretorias, aos Departamentos e Assistências

da Celesc S.A., da Celesc Geração e da Celesc Distribuição.

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