supremo tribunal federal · 2019. 12. 12. · str: 102175 inq/3983 3555 - direito penal i crimes...

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.. STr: 102175 INQ/3983 3555 - DIREITO PENAL I CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÂRIOS PUSLICOS CONTRA A EM GERAL I PASSIVA 3628 - DIREITO PENAL r CRIMES PREVISTOS NA LEGISLAC;AO EXTRAVAGANTE I CRIMES DE "LAVAGEM" OU DE BENS, DIREITOS OU VALORES Supremo Tribunal Federal Supreme Tribunal Federal VOL.02 COM 02 VOLUMES Inq 0003983 09/03/2015 11:47 .l 0000036.31.2015.1.00.0000 .111/1111111111111111111111111111111111/111 11111 1/11111111111111111/ Inquerito INQUERITO 3983 PRQCED. DISTRITQ FEDERAL ORIGEM. : PET-S278-SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RELATOR(A): MIN. TEORI ZAVASCKI AUTOR (A/S) (E8) PTJBLICG FEDERAL PROC, (A/S) (E8) PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA INVEST. (A/S) EDUARDO CUNHA ADV. (A!S) MAVRQ CQELHQ TSE ADV. (A!S) FERNANDQ DA VEIGA GUH1ARAES AG.REG. NO INQUERITO INQUERITO 3983 PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORI GEM , : PET-5278-SUPREMQ TRIEUN.Zl..L RELATOR(A): MIN. TEORI ZAVASCKI AGTE. (S) EDUARDO CUNHA ADV. (A!S) MAURO COELHO TSE ADV. (A/S) FERNANDO DA VEIGA GUIMARAES AGDO, (A/S) MINISTERIO PUBLIca FEDEHAL PROC. (A/Sl (ES) PROCURADQR-GERAL DA EM 09/03/2015 Ef-l 23/04/2015 30350957878 Inq 3983

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STr: 102175
INQ/3983 3555 - DIREITO PENAL I CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÂRIOS PUSLICOS CONTRA A ADMINISTRA~Q EM GERAL I CQRRUP~Q PASSIVA 3628 - DIREITO PENAL r CRIMES PREVISTOS NA LEGISLAC;AO EXTRAVAGANTE I CRIMES DE "LAVAGEM" OU OCULTA~O DE BENS, DIREITOS OU VALORES
Supremo Tribunal Federal
~ Inq 0003983 • 09/03/2015 11:47 .l ~ 0000036.31.2015.1.00.0000
.111/1111111111111111111111111111111111/111 11111 1/11111111111111111/ ~IIII/I
INQUERITO 3983 PRQCED. DISTRITQ FEDERAL ORIGEM. : PET-S278-SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
RELATOR(A): MIN. TEORI ZAVASCKI AUTOR (A/S) (E8) MINIST~RIO PTJBLICG FEDERAL PROC, (A/S) (E8) PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA INVEST. (A/S) EDUARDO CUNHA ADV. (A!S) MAVRQ CQELHQ TSE ADV. (A!S) FERNANDQ DA VEIGA GUH1ARAES
AG.REG. NO INQUERITO INQUERITO 3983 PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORI GEM , : PET-5278-SUPREMQ TRIEUN.Zl..L FEDERA.J~
RELATOR(A): MIN. TEORI ZAVASCKI AGTE. (S) EDUARDO CUNHA ADV. (A!S) MAURO COELHO TSE ADV. (A/S) FERNANDO DA VEIGA GUIMARAES AGDO, (A/S) MINISTERIO PUBLIca FEDEHAL PROC. (A/Sl (ES) PROCURADQR-GERAL DA REPG~LICA
DISTRIBUI~AO EM 09/03/2015
Se~o de Processos Originarios Criminais
TERMO DE ABERTURA
Em Z {( de 01-~ de 201 5, fiea formado o 2 ._ volume dos [lresentes autos do(a)

S T F 102.002
TERMO DE .Jl!NTADA JUllto a e,HC!; autos o protocolado de n° ~I· ~()1 /2015 que scguc. f:\ llrasfEa, ._~~ de ~}..., de 2015 .
..- ROBERTABORGES DE BARROS
REGINALDO OSCAR DE CASTRO
ZAVASCKI
EDUARDO COSEN1lNO DA CUNHA, brasileiro, casado, Deputado Federal,
inscrito no CPFIMF sob o n° 504.479.717-00, corn endercyo profissional na Câmara
dos Deputados, Prala dos Tres Poderes, Edificio Principal, Sala 22, em Brasilia -
Distrito Federal, vcm respeitosamente fi. presen~a de Vossa Exceh?ncia, por seus
advogados ao final assinados 1 , corn fundamenta no artigo 231, §4°, alineas "e" e "e"
ele o artigo 317, ambos do Regimento Interna do Suprema Tribunal Federal, interpor
AGRA VO REGIMENT AL
contra a deciso profcrida nas autos da PetiiYo n° 5278, a gual detcnninou a
instaura'i=o do presente inquerito em face do ora agravante, requerenda, desde ja, a sua
reconsiderayo para a fim de ser determinado o arquivamento do procedimento ou,
caso assÎm nâo se entenda, seja o presente levada a julgamento pela Plemirio da
Suprema Corte, que certamente Ihe havera de dar provimento, pelas razoes de fato e
direito expostas a seguir.
1 Procura~ao em anexo .
• s::;" 3322.0088 1 R~a V...:oo>de do Rio 8ran", 16.30! Ed GIa .. , Conjs 2201 12203 j 80420·210 Curi,jba I'R
_$'41 3225.(K)25! SAFS Ou&dre 02 Lote 021 Ed V;~ Offke Conj> 1071407 1 7007()..b()() B""ili~ OF
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Vossa Excelencia detenninou a instaural;o de inquerito contra o ora
reguerentc, atendendo a pedido do Procurador-Geral da Republica, nos tennos do art.
21, inciso XV, do Regimenta Interna do STF. No entanto, o mesmo dispositivo
regimental atribui competencia ao RelataT para determinaT o arquivamento de
inquerito quando "o fato narrado evidentemente nQo constitui crime" e em razao de
"ausencia de indicios minimos de autoria ou materialidade", hip6teses estas
verificadas no casa dos aut05, consoante se passa a demonstraT .
02. A Procuradoria-Geral da Republica apoiou-se, como fundamenta para
requer a abertura de inquerito contra EDUARDO CUNHA, exclusivamente em
depoimentos prestados pela delator ALBERTO YOUSSEF, em 13.10.2014 (Termo n. 13
- Ils. 14/16) e 11.02.2015 (Termo o. 15), e 00 de JAYMEALVES DE OLiVEIRA FiLHO.
03. A leitura atenta dos referidos depoimentos revela, contudo, que as
infonna~5cs deles extrafdas nao possuem qualquer consistencia e idoneidade para
gerar credibilidade, nâo podendo, portanto, receber tecnicamente a qualifica~o de
indidos .
Do DEPOIMENTO DE AL.BERTO YOUSSEF
04. De acordo corn o pedido de instaura~o de inqucrito feito pela
Procuradoria-Geral da Republica, ALBERTO YOUSSEF teria meocionado o nome de
EOUARDO CUNHA em depoimento prestado em 13.10.2014 (Tenno 0° 13), seodo
postcriormente detalhado em 11.02.2015 (Termo 0° 15), coma participante de fatos
relacionados a um contrato de loca~âo de sondas pela Petrobnis junto a empresa
Samsung. A declara~ao foi dada nos seguintes tennos:
_'!" 3322.0088 1 Rua VOSCOt>de do Ro" Branoo 16J0 1 Ed GI~"f Conj. nOI. 22031 B0420·210 Curi\Ib~ PR
.S\., 3225.0025 1 5AFS Ou.d,s 02lo,~ 021 [d Vi. Offic~ C"nj. 107/407170070.600 B"",lie OF 9·rcl.d~.ou,._com_b,
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FERNANDO SOARES e este ultimo, para pressionar, fcz um pedido
para EDUARDO CUNHA pedisse a uma Comissiio do Congresso
para queslionar Iudo sobre a empresa TOYo. M1TSUE e sobre
iULIO CAMARGO, SAMSUNG e suas re/ar;oe" corn a PETROBRA,5,
cobrando conlratos e Gulras questiJes; ( ... ) Que o Dame do
EDUARDO CUNHA surgiu alraves do JULI O CAMARGO;
Oue, salvo cRgaRo. PAULO ROBERTO COSTA mencionou o
Dome de EDUARDO CUNHA durante esse epis6dio; "
Come pode se observar de suas declarayoes, ALBERTO YOUSSEF nao
presenciou, nem tampouco participou, dos supostos - e diga-se desde logo,
inveridicos - fatos os quais relatou. Vale dizer: seus depoimentos, pelo menos no que
diz respeito ao ora agravante, nâo se referem a fatos dos 9uais tivesse conhccimento
direto, pois se reporta a acontecimentos supostamente relatados exclusivamente
por duas pessoas: PAULO ROBERTO COSTA e JULIO CAMARGO .
06, Pois bem. No tocante a PAULO ROBERTO COSTA, este, em depoimcnto
prestado em 11.02.2015 (Tenno de Declararroes n° 2), negou expressamente ter
mencionado o nome de EDUARDO CUNHA:
"QUE nunca Iralou com o depulado federal Eduardo Cunha do
aluguel de sondas pela Pelrobras junlo ti empresa Samsung" .
• ~., 3122.00881 lI~a V/SCOtId. do 1110 e.,<KO 1630! Ed GIH..- Conjs 2201 .2203180420·210 Curidba FR
.:;10\ 322S,002S 1 SAFS Ouadra 02 l.ote 021 Ed \Ii~ Offic~ C"nj. 107l~07! 70070·600 Sra.ma OF
::z '(5
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Convenientemente, tai depoimento e sonegado pela Procuradoria-Geral
da Republica em seu pedido de instaura~ao de inquerito contra EDUARDO CUNHA,
apesar de ter ciencia inequivoca de seus termos, pois prestado na sede do Ministerio
Publica Federal no Rio de Janeiro aos integrantes do Grupa de Trabalho por ela
designado.
08 . la corn rela~o a JULlO CAMARGO (que tambem finnou acorda de
delaio), e apesar de EOUARDO CUNHA nao ter tida acesso aos seus inumeros
depoimentos, pade-se afirmar gue neles nâo ha rderencia a sua suposta
participa!tao DOS (atos narrados por ALBERTO YOUSSEF, Da medida cm gue JULIO
CAMARGO Dân teria se referido a pessoas com prerrogativa de fora.
09. Tanto e assim, gue o Procurador-Geral da Republica, em manifestar;âo de
16.12.2014, apresentada em procedimento distribuido por dependencia it Reclamar;o
n° 17.623-PR, copiada as fis. 69 a 192 destes autos, afirmou: "Foram realizados 12
acordos de colaborafTiio, sendo que em apenas 2 ha referencia a pessoas delenloras de
prerrogaliva de foro (um ja homologado, de Paulo Roberto Costa, e o presente rde
Alberto Youssef], ora submetido li analise)"2 .
!O. Em suma, as duas fontes gue supostamente teriam mencionado o
nome de EOUARDO CUNHA - e as guais dariam suporte as afirmar;oes inveridicas de
ALBERTO YOUSSEF - jamais se referir3m 30 seu nome. Desta forma, a unica
concluso possivel a ser extraida e a completa e absoluta imprestabilidade do citado
depoimento coma fundamento para o pedido de abertura de investigar;o contra o ora
agravante,
2 FI. 72 .
• 55" 3322.008111 Ru. V<Kondil do Rio n,anco 163() 1 Ed GI ... , Con!> 2201 a 22031 B)420·210 C~ri:jb~ f'R
'~HI 3225.0025! SAFS Quod!a 02 Let .. 021 Ed \/io Offk .. Conjo 107/4071 70070-600 Br_lie OF ga~.d"~OUl •. <;om.b,
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Do DEPOIMENTO DE JA YME ALVES DE OLlVEIRA FU .. HO
A promo~o de instauralo do presente inquerito sus tenta-se, ainda, no
depoimento de JAYME ALVES DE QLIVEIRA FILHO, funcionrio de ALBERTO YOUSSEF
encarregacto de realizaT o transporte de dinheiro a pedido deste. Vale destacar, desde
loga, que ]AYME ALVES DE OLIVEIRA nao firmau acorda de colaborafYâo corn o
Ministerio Publica Federal, e, portanto, sua oitiva nao foi condicionada ao
compromisso legal de dizer a verdade.
12. Segundo narrado no pedido de abertura de inquerito, JAYME ALVES DE
GUVEIRA prestau depoimento afirmando que teria realizado a entrega de numerrio,
por ordem de ALBERTO YOUSSEF, em uma casa localizada em condomînio residencial
no Rio de Janeiro que, segundo supostamente teria Ihe confidenciado o proprio
YOUSSEF, seria de EDUARDO CUNHA.
13. Apesar de acobertado por sigilo, tai depoimento acabou "vazando" para a
imprensa, sendo objeto de inumeras reportagens jomalisticas especulando acerca do
suposto envolvimento de EDUARDO CUNHA nas investiga!j:oes da chamada "Operayao
Lava Jato". Tudo isto, vale destacar, justamente as vesperas da elei~o para a
Presidencia da Câmara dos Deputados, da qual EDUARDO CUNHA acabou sagrando-se
vencedor.
14. Diante dos fatos noticiados pela imprensa, EOUARDO CUNHA protocolou,
ern 09.02.2015, manifesta~âo dirigida ao Procurador-Geral da Republica (doc. anexo)
comprovando, atraves de certidoes do Registro de Imoveis, que oao era de sua
propriedade a residencia em gue teria sido (eita a eotrega dos valores
encaminhados por ALBERTO YOUSSEF. Destaque-se que este fato foi inclusive
reconhecido pelo Procurador-Geral da Republica .
• '55~, 3322.00881 R\i~ V~e do Rio B,anca 11!J\)J Ed GI ...... ' C<>ni> 22\)1 • 2203100420-210 Curi,iba f'R
'!~'ll22S.00251 SAFS Ouadra 02lo1e 021 Ed v'" Olflce Con';' 107ld071 70071H(IO B,_1j~ OF
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15. Mas nâo foi so. Tambem aneXOll a petirrao apresentada pela advogado do
propria JAYME ALVES DE OUVElRA, dirigida a Autoridade Policial que presidia o
inquerito em Curitiba, em que este desmentia categoricamcnte ter fcito entrega de
valores a EOUARDO CUNHA. Confira-se a parte ora relevante:
Relatlvamente ao proprietârio do im6vel que inc1usive recebeu a referida encomenda,
o declarante nao pode afirmar efetlvamente tratar-se do mencionado Deputado, e, inc\usive, ao questionar na portaria do condomfnio, bem como a funcionrios que
trabalham na localidade, estes informaram que nesse endere~o nâo reslde, nem nunea
residiu, o Deputado EDUARDO CUNHA.
16. No que concerne a esta posterior manifesta~âo de JAYME ALVES DE
OUVElRA, deve~se desde logo fazer o seguinte registro: ao contnirio do que afinnado
pela Procuradoria-Geral da Republica ~ inclusive sugerindo sem qualquer
embasamento que o mesmo "tenha sofrido presso" ~ no houve retijicar;iio de suas
declaraes. Em verdade, JAYME ALVES DE OUVElRA noticiou o endereco correto
em que Ieria ocorrido a entrega dos valores, infonnayo esta confirmada pelo delator
ALBERTO YOUSSEF e no qucstionada pela Procuradoria~Geral da Republica.
17. Ademais, caso realmente pairasse qualquer duvida sobre esta retificayo,
ao inves de sugerir indevidamente que o depoente teria so/rido presso, devcria a
Procuradoria-Geral da Republica te-Io inquirido novamente, tai coma feito corn os .
delatores PAULO ROBERTO COSTA e ALBERTO YOUSSEF. Entretanto, preferiu-se
utilizar este pronunciamento como um suposto indfcio contra o ora agravante .
• !:541 3322.OO88! R". V<K<>t'Ide do RIO 1;',"00 11>:;0! Ed GI •• g, Conj, 2201 • 2203! &0420-210 Curi,iba f'R
."., 3225.00251 SAFS a .... dra 02 leI,. 02! Ed Vi. Offi<~ Conj. 1071407170070-60(' 8,~oill" DF
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Ainda quanto ao depoimento de JAYME ALVES DE OUVElRA, o delator
ALBERTO YOUSSEF, o qual supostamente teria mencionado que os valores seriam para
EOUARDO CUNHA, em recente depoimento complementar especîfico (Termo n. 15)
nega expressamente tai informaco. Confira-se:
19.
"OVE nestes enderesos Dunea foi especificado gue os va.ores scriam
cntregues a EDUARDO CUNHA ou a pessoas ligadas a ele; ( ... ) QUE o
declarante Dân tem conhecimento de este imovel ter ligacâo corn
EDVARDO CUNHAj OVE o declarante nega gue tenha dita a JA YME,
em alguma oportunidade. guc havia dcterminado a entrega de valores
para EDUARDO CUNHA;( ... ) QUE recebeu da OAS apenas o endereyo e
o nome da pessoa corn qucm o cntregador Ieria quc contatar, mas que nao
era EDUARDO CUNHA.,,3
A Procuradoria-Geral da Republica, talvez vislumbrando a absoluta
fragilidade da tentativa de vincular EDUARDO CUNHA â suposta entrega realizada por
JAYME ALVES DE OUVElRA, apela â sugestâo de gue tais valores seriam destinadas a
EDUARDO CUNHA em razâa de terem sida entregues 3 pessoas a ele ligadas.
20. Para tanto, afirma que a casa aonde teriam si do entregues os valores seria
de FRANCISCO JOSE REIS, eX-3ssessor do deputado estadual JORGE SAYEDA PICCIANI,
que por sua vez "possui !ortes Iiga~âes com EDUARDO CUNHA", e cujo filho, o
deputado federal LEONARDO PICCIANI, foi eleito lider do PMDB "justamente em
subs/itui~ao a Eduardo Cunha".
~ Transcri9o de fls. 26/27 d~ manifestUl;:o do POR n~ Pcti9ao n. 5278 .
• "" 3322.ooaa 1 fi ... V',scond~ do Rlo Br.nco 1 /030 1 Ed GIII-er Con). 2201 ~ 2203 180420·210 Cu,;',b. PR
.u., 3225.0025 1 SAFS Ou.dr. 02 Lo,e 021 Ed Via Of/ice Conj. 107N07 170070-600 B'a.lli .. DF
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Corn o devido respeito, as ila~oes feitas pela Procuradoria-Geral da
Republica para fundamentaT as suas suposi~oes beirarn o absurdo. O deputado JORGE
PICCIANI e simplesmentc o Presidente do Direterio Estadual (i) do partido do
agravante, (ii) no estado do agravante! Por 6bvio gue EDUARDO CUNHA "possuiforte
ligavoes" corn JORGE PICCIANI. Ligayoes estas gue decorrem do exercîcio da atividade
partidâria eate mesmo da propria legislar;:ao eleitoral.
22. Da mesma forma mostra-se absurda a tentativa da Procuradoria-Geral da
Republica de utilizaT a eleir;:ao de LEONARDO PICCIANI para o posto de lider do PMDB
na Câmara dos Deputados, como fato apto a dar guarida as suas supoSÎ90es. Vale
lembrar que o refcrido parlamentar foi al~ado it. condi~o de lider do partido atraves de
elei~o rca1i7..ada por uma bancada composta de 72 (setenta e dois) deputadas federais!
23. Assim, a sugesta da Procuradaria-Geral da Republica, de que a supasta
remessa de valares seria destinada ao agravante porque teria si da entregue a pessoas a
ele Jigadas, no possui cancatena~âo logica, nem tampouco qualquer elementa
indiciario minima que autarize taI raciocinia .
24. Em sintese, para finalizar este topico: (i) EOUAROO CUNHA no e. nem
nunea foi, proprietario do imovel em que feita a suposta entrega de dinheira; (ii)
jamais residiu no local; (iii) o depaente JA YME ALVES DE QUVElRA FILHO desmentiu
posteriormente a informa~o; (iv) e o propria emissario do dinheiro, ALBERTO
YOUSSEF, sob o campromissa de dizer a verdadc, nega expressamente ter scguer
mencionado 9ue os valores seriam para EOUAROO CUNHA .
• \\., 332:>.00881 R~. Vi"",,<>de do Ri" Branco 1&30 1 Ed GI ... , Con). 2201 • 22031 BO-l20·Z10 Cu,ilib2 PR
_110< 3225.1)()251 SA.F"S QU2d,. 02 Lole 021 Ed v.. Offic~ C"nj. 10".07170070-600 B,~.~i. OF
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DE ALBERTO YQUSSEF E JA YME ALVES DE OUVEIRA FILHO
Coma demonstrado acima, tudo o gue foi dito por ALBERTO YOUSSEF e
JAYME ALVES DE QLIVEIRA FILHO revela-se imprestavel para motivaT um
procedimcnto investigatDrio, na medida em gue nao caracterizam indicios minimos de
autaria e materialidade delitiva. Quante ao ponta, alertam EUGENIO PACELLI e
DOUGLAS FISCHER4 que:
26.
"nâo e incomum encontrar·se em Înumeros inqueritos, e mesmo no curso de
a(oes penais, referencias gencricas as provas indiciarias, dando-Ihes, pOfli!m,
o sentido de suposir.;oes ou sllspeitas 16gicas, dependentes, scmpre, da
produr.;o de novos elementos de prova para a constatayo do fato.
No eotanto, nâo e essa a interprcta.;âo a ser Ceita 00 âmbito da prova 00
processo penal.
Iodicio significa o juizo - logico, sim - por meio do qual, a partir da
comprovado efetiva de um fato ou de uma circunstância, se deduz a
existeocia de outro(a) (fato ou circunstâocia). E dizer: a prova obtida pela
indfcio e fruto unicamente de uma operayo intelectual, cuja premissa,
necessaria, e a existeocia de uma prova material sobre dcterminado fato
ou circunstância" .
Por sua vez, BARBOSA MOREIRA ensina que "o lugar e a fum;iio do
indicio nâo se equiparam perfeitamente ao lugar e ii fum;âo de um documento ou de
uma declarar;âo de leslemunha", e afirma que indicio "ti. ao mesmo tempo, ponto de
chegada e novo ponlO de partida: o 6rgiio judicial vem a conhece-lo com base no
documento ou no testemunho, e vale-se deie, num segundo passo, para formar a
presunr;âo"s.
4 OLIVEIRA. Eugenio Pacclli de; FISCHER, Douglas. Comentarios ao C6digo de Processo Penal esua
jurisprudencia. 4" cd. rev. e alual. ale dezembro de 2011. Sâo Paulo: Alias, 2012, p. 451.
.1 MOREIRA. Jose Carlos Haroosa. Temas de direilO processual. So Paulo: Saraiva, 1977, p. 58 .
• ,j<1 3322.1l0881 R~. Vio.co~d. do Rio aronco 1630 1 Ed GI ... , Canj. 2201 • 22031 ~042tJ·210 Curitoba f'R
.!i>6\ 3225.0025 1 SAFS Ouad,a 02 Lele 021 Ed V .. Office Cani> 107l~07170070-600B,_li~ OF
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A DVOGADOS ASSOCIADOS
De tais lir;:5es conclui-se gue no se pade ter por indicios minimos de
au/aria e materialidaJe delifivas os depoimentos prestados pela delator ALBERTO
YOUSSEF e por JAYME ALVES DE DUVEIRA FILHO. Corn efeito, ao se referir a falos
vivenciados por terceiros - e Dio confirmados por estes, repita-se - tais
depoimentos Dâo ostentam aptidâo para comprovar os fatos neles Îndicados e,
portanto, "ao podem conduzir a gualguer juizo indiciario em desfavor de
EOUARDO CUN HA .
DEMAIS FATOS !\IENelONADOS PELA PGR
28. Por Qntro lada, a Procuradoria-Geral da Republica destaca oun-os dois
supostos acontecimentos que, ao seu veT, justificariam a abertura de inquerito, mas que
flagrantemente tambem saa inidoneos para tanto.
29. Quanto ao epis6dio mencionado por ALBERTO YOUSSEF, mais uma vez
fundado em informacro gue lhe teria sido passada por JULIO CAMARGO, a respeito de
suposta participacrao de EOUARDO CUNHA em adocro de medidas, no âmbito da
Câmara dos Deputados, visando pressionar JULIO CAMARGO, Hâo ha refercHcia a
qualquer ato que EDUARDO CUNHA tenha praticado nesse sentido. E nao ha esta
mencrao simplesmente porque o agravante nunca apresentou qualquer requerimento ou
proposicrao relativa as empresa indicadas. Bastaria a Procuradoria-Geral da Republica
realizar uma pesquisa junto ao site da Câmara dos Deputados para verificar que a
informacro prestada era absolutamente falsa.
30. Obviamente, nao se pode atribuir ao agravante a responsabilidade por ata
legitimamente praticado por outro deputado no cxercicio regular de sua atividade
parlamentar. Ademais, o Sr. JULIO CAMARGO, gue tambem assiHou acordo de
colaboracâo, nâo mencionou tai epis6dio. uma vez gue o Procurador-Geral da
~., 3322.0088 !RuaV .. rond.do Rio 8,anc" 1630! Ed GIHat Conjl2201 a 2203! 1ro42(1·210Curit>lwl PR
'''.' 3225.0025 I $AFS Ot:~d," 02 lett- 021 Ed 1,1," O/f,ce Canj. 107/407 170070.600 S,a.ili. DF g"""od ... ou,a.com.b,
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Republica nâo faz gualguer referencia ao mesmo. Portanto, tam bem aqui nâo ha qualquer indicio da prâtica delituosa imputavel a EOUARDO CUNHA.
31. Alern desse fato, a Procuradoria-Geral da Republica sugere, tam bem
coma elemento justificador da abertura de inquerito, que o recebimento de doa~âo de
campanha oriunda de pessoa ou empresa investigada na chamada Operayao Lava-Jata,
a despeito de lega.menlc comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral, scria
revelador do suposto envolvimento do agravante .
32. Confonne dispoe o art. 188, inciso 1, do C6digo Civil, "noa constituem
alos iliei/os os praticados (..) no exercicio regular de um direito reconhecido". As
doar.;5es de pessoas fisicas e jurjdicas para campanhas eleitorais, por sua vez, sao
previstas, respectivamente, nos artigos 23 e 81 da Lei n° 9.504/97. Dessa forma, o
simples fato de o agravante ter recebido doa~oes de campanha - legalmente
registradas na Justica Eleitoral - de pessoas ou empresas investigadas em
procedimento criminal consubstancia um irrelevante penal. Mais: e fato que
consubstancia mero exercicio regular de direito.
33. Em que pese a absoluta legalidade e legitimidade das doa~oes recebidas
por EDUARDO CUNHA, gera apreensao o fato de a Procuradoria-Geral da Republica
nâo demonstrar o mesmo rigor e diligencia relativamente as doayoes recebidas por
outros mencionados nos depoimentos prestados no âmbito da chamada "Operayao
Lava Jato."
34. Conforme se vera a seguir, o Senador DELCIDIO AMARAL foi
mencionado pelo delator PAUW ROBERTO COSTA como beneficiario do esquema de
desvio de verbas no âmbito do Petrobras. Contudo, corn relayao ao mesmo, a
Procuradoria-Geral da Republica nao teve a mesma diligencia que teve corn o ora
agravante, nao verificando junto ao Tribunal Superior Eleitoral as doayoes recebidas
pelo referido parlamentar.
+15<,3322.00881 R". V,>«>nde do R,o Br.nco 16:10 1 Ed GI ... , Con}s 2201 • 12Q31 8D420·210 Curitib~ PR
.5301 3225.0025! SAFS a".d,. 02 Le", 021 Ed Vi. Of/;c~ Conj. 107/401170070-00(1 8,,,,,1;8 OF
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ADVOGADOS ASSOCIADOS
Se o tivesse feita, observ aria que o Senador DELCIDIO AMARAL declarau
il Justi(a Eleitoral, em sua presta9o de contas relativa il campanha de 2010, ter
recebido doa~5es do proprio delator ]uuo CAMARGO, das empresas que este operava,
e ainda de empreiteira tambem investigada no âmbito da "Opera9o Lava Jato",
eonfira-se:
b) Piemonte Empreendimentos LTDA: R$ 50 miI reais;
c) Treviso Empreendimento LTDA: R$ 50 mii reais;
d) Treviso Empreendimento LTDA: R$ 100 mii reais;
e) UTC Engenharia: R$ 500 mii reais.
36. A despeito de ter recebido doa~6es "de varias empresas que ja se
demonstrau estarem diretamente envolvidas na corrup9o de parlamentares", tai
como afirmado pela Procuradoria-Geral da Republica corn relayao ao ora agravante,
concluÎu-se que, no que se refere ao Senador DELClDlO AMARAL, "no ha como, nesle
momento, em face do que se tem concretamente nos aU/os, dar andamenlo a
investiga9âo formal em detrimenlo do parlamentar,6.
37. Desta forma, restando demonstrado que o recebimento de doayaes
devidamente declaradas â Justi~ Eleitoral nao configurar, por 6bvio, ilicito de
natureza penal, mas ao contnirio, o exercicio regular de um direito, impac-se, tambem
por esta razo, o arquivamento do presente inquerito.
6 Promoâo de arqui\'amento da Pet5252 .
• 5541 3322.008B I R~, V'sconde do R',o Br~nco 1630 J Ed Gla.er Coni_ 2201 a 2203180420·210 Curitiba PR
.<", 3225,0025 1 SAF5 Ouad,. 021.ote 021 Ed V-"" Off'1« Conj, ,071407 I JOO7Q.600 B' ..... li~ OF ga"'i.d~o"z._com.bt
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DA AUSENCIA DE INOic,os MiNIMOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA
38. Diante desse quadro, no casa dos autos, o agravante entende, corn a
devida venia, que a deciso que acolheu o pedido da Procuradoria-Geral da Republica
para determinar a instaura~o de inquerito nao se atentou para a ausencia de iudicios
minimos de autoria c materialidade delitiva, impondo-se, assim, a sua
reconsiderarrâo .
39. Aliâs, e apenas a titulo de exemplo, na Peti(o 0 0 5253, a Procuradoria-
Geral da Republica requereu o arquivamento em relaryo aas fatas supostamente
ilicitos atribuidos ao Senador DELCiolo AMARAL, consistentes no recebimento de
"va/ores supostamente ilicitos da empresa francesa ALSTOM, quando exercia fum;âo
na PETROBRAS de Diretor de Gas e Energia da PETROBRAS,,7, ao fundamenta de
gue "as afirmativas de PA ULO ROBERTO COSTA sâo muilO vagas e, sobretudo,
assentadas em circunstâncias de ter ouvido os supostos fatos por intermedio de
terceiros e, ainda, de maneira nâo individualizada. ALBERTO YOUSSEF, por sua
vez, nada sabia de concreto sobre os falos em apuraâo"s .
40. Ora, no casa em exame, coma demonstrado acima, as afirmacoes de
ALBERTO YOUSSEF referem-se a fatos vivenciados por tereei ros. os guais negaram
a sua ocorrencia. Dessa fonna, nao se justifica a instaura<;ao de inguerito, da mesma
fonna gue se afinnou nâo se justificar a instaura<;ao de inguerito contra o Senador
DELCiDio AMARAL, pois, conforme assentado pela propria Procuradoria-Geral da
Republica, "assentadas em circunstâncias de ter ouvido os supostos fatos por
intermedio de terceiros".
"1 Transcri~o de n. 12 da manifcsla~âo do PGR na Pcti~o n. 5253.
8 Transcri~o de il. 17 da manifcstByilo do PGR na Pcti\o n. 5253 .
• "" 3322.0G8SI R~~ Voseot>de do Rio S",ncol6JO I Ed Gt~ .. , Conj§ 220t • 220318042Q.210 Curr:,ba PR
.\s., 3225.00251 >Ars au~d's 02 Lote 02 1 Ed v;. Office Co~j, 1011407 1 7oo70·bOO 9,a .. ha or
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REGINALDO OSCAR DE CASTRO
AOVOGi\DOS ASSOCIADOS
A jurisprudencia do Suprema Tribunal Federal e pacifica no sentido de
quc o trancamento de inquerito e admissivel "nos casos de manifesta atipicidade de
conduta. presem;a de causa de extim;iio da punibilidade ou ausencia de indicios
minimos de autoria e materialidade delitivas,,9.
42. Conforme largamente demonstrado, os elementos informativos trazidos
aos autos justificam a excepcionalidade do trancamento do inquerito. Isto porque ou
narram alos irrelevantes ao Direito Penal - recebimento de doa~5es para campanha
legalmente comunicadas ao Tribunal Superior Eleitoral - ou relatam falos destituidos
de indicios minimos de que tenham sida praticados, a impar a reconsidera~o da
deciso de abertura do inquerito, detenninando-se o seu imediato arquivamento.
43. Alem da absoluta ausencia de indicios minimos de materialidade e
autoria, outra questo que impoe a imediata deliberac;ao acerca do trancamento do
presentc inquerito e o fato do ora agravante ocupar o cargo de Presidcnte da Câmara
dos Deputados.
44. E a isto se faz a menc;ao, unica e exclusivamente, para expor uma
situac;o concreta e imediata: ao se arrolar o Presidente da Câmara dos Deputados
comO investigado no presente procedimento, mesmo sabendo-se que isto nao implica
em qualquer juizo condenat6rio, acaba-se por colocar em suspeic;ao toda a Instituic;o
Câmara dos Deputados. E este juizo nao e apenas do ora agravante. Basta a leitura de
qualquer reportagem, editorial, informativo ou comenmrio em qualquer mei o de midia,
seja impressa, televisionada ou virtual, para verificar que o fato do Presidente da
Câmara dos Deputados estar inc1uido na famigerada "Lista Janot" e utilizado para
desqualificar e desacredilar todo o Parlamenta Brasileiro.
9 STF, HC 108748/ES, ReI. Mi". Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJc 27/0512014. No mesmo ~cnlido:
HC 119J72/DF, ReI. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJc 05/0512014; RHC J20389/SP, ReI. Min. Dias
TofToli, Primeira Turma, Dle 31/0312014; HC 96370jRR, ReI. Min. Cannen Luda, I'rimeira Turma, f)Je
02/03/2012 .
• "" 3322.00881 R~. ViKOf\de do R"to Bran~a lQC I Ed GI, .. , Cani; 2201 .2203180420_210 CUrilib. PR
_ss., 3225.0025 I 'iAFS 0.....:1,. 02 Le:,. 021 Ed Via O/Iice Cani_ 107/407170070-600 6',",li. OF
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REGINALDO OSCAR DE CASTRO
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Assim, por gerae danos irrepaniveis nao somente ao ora agravante, mas
tambem a todos os integrantes da Câmara dos Deputados, inclusive aqueles gue sequer
foram objeto de qualquer iniciativa da Procuradoria-Geral da Republica, e
considcrando a completa e absoluta ausencia de indicios mfnimos de autoria e
materialidade, impoe-se a imediata aprecia'Y3.o do presente agrava regimental, gue,
certamente, levara ao trancamento do inquerito .
46. Por fim, importa esclarecer que embora o inquerito em epîgrafe tenha
side distribuido por dependencia ao Exmo. Sr. Ministro TEORI ZAVASCKI, em fazao de
preven93.o a outros processos de competencia da Segunda Turma, o julgamento do
presente procedimento e de competencia do Plenario do Supremo Tribunal Federal,
nos tennos do art. 5°, 1, do Regimento Interno lO , por, conforme mencionado acima, o
ora agravante ocupar o cargo de Presidente da Câmara dos Deputados.
CONCLUSO
47. Por todo o exposto, requerer-se a reconsidera'Yao da decisao de abertura
do inquerito, para o fim de ser detcnninado o seu imediato arquivamento, ou casa
assim nao entenda Vossa Excelencia, seja o agravo regimental submetido aa Plemiria
do Suprema Tribunal Federal - seja coma agravo, seja coma Questaa de Ordem - que
certamente lhe dara provimento para determinar a seu arquivamenta.
10 "An. 50 Compele ao Plenârio proccssar e julgar originariamenlc: 1 - nos crimcs comuns, o Presidenle da
Republica. o Presidente do Senado Federal. o Presidente da Câmara dos Deputados, os Minislros do Supremn
Trihunal Federal e o Proeurador-Ocral da Rcpuhlica, hem coma apreciar pcdidos de arquivamento por
alipicidadc de conduta."
-~!" 3322.00881 Rua V.scond.do RIO Bral"Ko 1630 I Ed GIa$er Conj$ 2201 .2203180420-210 Curitibe fOR
_SI .. 122S.(1{125 1 SAF$ Q\l.dr~ 02 Lo:e 021 Ed Via Ollke Canj. 107/407170070-600 Braoilia OF
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ADVOGADOS ASSOCIADOS
Por oportuna, o agravante informa que se da por cÎente da decisao
agravada na presente data - uma vez que nao havia sida intimado pcssoalmente ate
entao·, a continnaT a tempestividade da presente medida.
Por fim. requer que as intimayoes relativas ao presente procedimento
sejam feitas em nome dos advogados signatarios do presente agrava .
Brasilia, 17 de maryO de 2015.
ALEXAN f; JOSf: CAReiA Of: SOUZA
RI;c:,.I;-':/\IAH> ()SC,'I<l. UF. C/'.'~'TI:U>
()Au/I),: , ... " 7{,7
OAB!UF 1"l" 17.047
()AIJ/O,: ... ~ IH.iHH
OABIDF N' 42.108
'55" 3322 .00B6 I Rua ViocO'1d<> do Rio 6r.nco 11>30 I Ed Glas., Conj> 2201 • 2203 I BQ.42{J·210 Cu,hib. f'R
.SH1 3225.0025 I SAFS a""dTa 02 Lote 021 Ed v .... Off",~ Co~J' 107/407170070-600 Bc ... l"~ DF
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I
PROCURACO
EOUAROO COSENTINO CUNHA, bmsÎleÎro, casado. RG n. 15303 CRE - RJ, CPF n.
504.479.717~OO, corn endcreyo profissionnl na Câmara dos Deputados, Praya dos Tres
Podercs, Edificio Principal, Sala 22, nomeia e constitui como scus bastantes procuradores,
os Advogados ANTONJO FERNANDO BARRQS 1-: SILVA DE SOlll".A, brasileiro, advogado
Înscrito nu OABIPR sob o n" 4.931 e na OABIDF soh o n" 17.761, ALEXANDR~: Jost
GARelA DE SOUZA, brasileiro, advogado inscrito na DAB/DF soh o n° 17.047, na OAB/SP
sob o n" 352.936 e na OAB/PR sob o n° 56.111, FAHIO HENRIQUE GARelA DE SOUZA,
brasitciro, advogado inscrito na DAB/DF sob o n" 17.081 e na OAB/PR sob o n" 56.466.
RAFAE!. HENRIQUE GARelA m: SOUZA, brasilciro, advogado inscrito na DAB/DF sob o n"
44.046, GIOVANNA BAKAJ REZENOE OLIVEIRA, brasileira, advogada inscrita nn OAB/DF
sob o n° 42.108; todos integrantes de ANTONIO FERNANIlO])lo: SOUZA E GARCIA DE SOUZA
AOVOGADOS AsSOCIADOS S.S., corn sede no SAFS Quadra 02, Late 02, Ed. Via Office,
Conjunto 107, CEP 70.070·600, Brasilia - OF e REGINALOO OSCAR DE CASTRO.
brasileiro, advogado inscrito na OAB/DF sob o n" 767 e DA\'I MACtiADO EVANGHISTA,
brasiJeiro, advogado inscrito na OAB/DF sob o n° 18.081; integrantes de REGINALno
OSCAR DE CASTRO ADVOGADOS ASSOCIAI)OS S.S., cam sede no SHIS Quadra 15,
Conjunlo 08, Casa 04, Lago Sul, Brasilia - OF, aos quais outorga os poderes da clausuJa
"adjlldicia" e "el eXlra", para, separadamente ou em conjunto, rcpresentar a Outorganle na
propositura de a~âo judicial e/au procedimcmo administrativa, podcndo, para tanto, propor
e/ou contestar a!yocs ou procedimcntos judiciais e administrativos, receber cita/yocs,
intima/yoes, notifica~s, tmnsigir, desistir, renunciar a direito sobre o qual se funda a a/yo,
rcccbcr e dar quitayo, finnar compromisso, preslar caw;ao, apresentar quaisquer recursos,
fonnular pedido de reconsidera1(âo, ter vista dos autos, reconhecer a procedencia do pedido,
enfim. praticar lodos os mos necessârios c indispens3.veis ao fiei cumprimcnlo desle
mandato, que e valido por pra1:O indeterminado.
Brasilia, 04 de mar:o de 2015.
EDîJMUiOc~ocu~ 30 35
Ref. Opera!;o "Lava-lato"
(dac. 1, anexa), vem respeitosamente a VQssa Excelencia expor o
quanto segue:
o Peticionario, Deputado Federal, as vesperas da elei<;ao para a
Presidencia da Casa Legislativa, se viu envolvido, de forma mah§:vola
e corn motivar;âo espuria, no que popularmente se tornou conhecida
como "Opera<;ao Lava-Jato" .
Corn efeito, a partir de informa<;oes contidas em depOimento
prestada pela policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, veiculau­
se, por diversos ergâos de imprensa, a falsa, levlana e caluniosa
naticia de que teria o Requerente sido beneficiado corn o ilegal
Av. Nilo Pec;:onho, 11/Z' ondOf. Grupo 204· Cenlro- Rio do Joneiro/RJ CEP 2OO2Q.-100-TeL: (li) 2127.2300/fox: (21) 2127.2350
e·mail: [email protected]
pelo indigitado depoente, a mando do "doleiro" Alberto Youssef.
Manifestamente inveridica - eis que o Petlclonario jamais
manteve qualquer relacionamento, pessoal ou profissional, corn
Jayme Alves de Oliveira Filho ou eom Alberto Youssef -, a noticia
divulga da pela midia foi cabal e expressamente desmentida
pela pr6prio depoente, em peti,ao firmada por seus advogados
(doc. 2, anexo) e dirigida il autoridade pollclal que preside o inquerito
polieial (IPL 1041/2013/SR/DPF/PRl, da qual, sobre o ponto de
relevo, se extrai a segulnte passagem:
"2) Relat/l/amente â casa amare/a em que fez entrega na
Barra da Ti Juca, na qual o Sr. ALBERTO YOUSSEF
Informou â epoca tratar-se do Deputado EDUARDO
CUNHA, o declarante vem retlflcar e deta/har - com fotos
em anexo - a Informa,io prestada, conforme segue:
A casa no se encontra localizada no Condominio
Nova tpanema, conforme declarado no Termo de
depoimento, mas encontra .. se localizada em condomfn/o
proximo, denominado CONDOMiNIO NOVa LEBLON, na
Rua Fala Amendoe/ra, 105 - Barra da TlJuca - Rlo de
.:Iane/ro.
Incluslve recebeu a refer/da encomenda o declarante no
pode efetivamente afirmar tratar-se do menclonado
Deputado, e, inclus/ve, ao questionar na portar/a do
2
localldade, estes Informaram que nesse endereo no
res/de, nem nunca residltl, o Deputado EDUARDO
CUNHA."
termos da fala do pr6prio depoente, nao sendo demasiado referir,
por oportuno, nao ter havido men~ao ao nome do Peticionario - ao
que se tem noticia - nos acordos de delac;âo premiada firma dos entre
os investigados/acusados e o poder Judiciario.
Tem-se conhecimento, contudo, tam bem pela Imprensa, que
Vossa Exceh,ncia - a quem cabe, privativamente, a deflagra~ao e o
controle externa das investiga~5es em rela~ao aos detentores de fora
especial por prerrogativa de func;ao - esta em vias de determinar a
instaura~ao dos apurat6rfos, os quais, alnda de acorda corn a mIdia,
envolverâo dezenas de Parlamentares .
alem de gizar, mere;' da presente, o categ6rico desmentido do
depoente Jayme Alves de Oliveira Filho, permitem-se encaminhar a
Vossa Excelencia c6plas nao ape nas do referida petit6rJo, mas
tambem de documenta cam re publica, expedido pela Registro de
Im6veis (doc. 3, anexo) e de reportagem publicada no Jornal '0
3


Globo", edic;o de 13 de janeiro do corrente (dac. 4, anexa), os quais
evidenciam e comprovam, de forma clara, que a casa onde teria
ocorrido a tai entrega dos valores jamais pertenceu ao Peticionario, o
qual nela igualmente nunea residiu.
Os documentos ora acosta dos constltuem, em verdade,
robustos e insuspeitos contraindicios, a positivar, corn a maxima
venia, a completa falta de consistencia do unica elemento indiciaria -
o qual supostamente legitimaria a abertura de investiga~ao criminal
em face do Peticionario -, a saber, as informac;oes prestadas por
Jayme Alves de Oliveira Filho, por ele pr6prio infirmadas.
Tudo Indica, como se pode constatar, a falta de razaabilidade
para a instaurac;ao da inqulsa, a qual constitui, nestas circunstâncias,
verdadeiro constrangimento, netadamente censiderande seu
embasamento em dados incorretos e inverfdicos, tenda-se presente,
ainda, a relevância do mandate eletivo outorgado pelo pava
fluminense ao Peticionario, bem coma a importância dos
cometimentos e atribuic;5es inerentes ao hanroso exerdcio da
Presidencia da Câmara des Deputados.
Nao ha, permissa maxima venia - correndo o risca do enfado
gerade pela exaustiva repetl~ile -, elemente apte que ampare a
canclusâa de que teria o Peticionaria envolvimento nas fatos objeta
4
da "Operac;o Lava·Jato", no sendo razoavel, em tais circunstâncias,
seja alcan,ada conc/usao distinta.
Isto posta, tendo em conta tudo quanto aduzido e il luz da
documenta<;o ora acostada, espera-se de Vossa Excelemcia que, no
fiei desempenho da nobre lun,ilo de liscal da Lei, se abstenha de
promover a abertura de procedimento investigaterio criminal em face
do Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cun ha .
Do Rio de Janeiro para Brasilia, 9 de fevereiro de 2015.
~~s; Fernando da
PROCURACO
Pelo presente Instrumento particular de mandato, Eduardo Cosentlno da Cunha, filho de Elcy Telxeira da Cunha e Elza Cosentino da Cun ha, Economista, Deputado Federal, com endere~o na Câmara dos Deputados, Anexa 4, Gabinete 510, Prac;a dos Tres Poderes, Bras1liajDF, nomela e constitui seus procuradores os advogados Mauro Coelho Tse e Fernando da Veiga Guimaraes, inscritos na OAB/RJ sob os n" 68.336 e 85.277, respectivamente, ambos corn escrit6rlo na Avenida Nilo Pec;anha, n° 11/20 andar, Grupo 204, Centro, Rio de Janeiro/RJ, concedendo-Ihes os poderes da eiausula ad judicia, bem asslm todos 05 que se fizerem necessarios para oficiar junto a Procurador;a~Geral da Republica, sendo facultado aos
outorgados, inclusive, substabelecer.
Eduardo Cosentlno da Cunha
EXCELENTISSlMO SENHOR DELEGADO DE POLlclA FEDERAL DA DELEGACIA DE
REPRESSO A CRIMES FINANCEIROS E DESVIO DE RECURSOS PUBLICOS _ SUPERINTENO~NCIA DE POLlclA FEDERAL ~ARANA • ~~
I
( \\ % i\\\"~ • .
SIAPRO -_._---_ .
IAYME ALVES DE OLiVEIRA FILHO, Agente de PalIda Federal afastado, verni por seus advogados in fine assinados, em atendimento ao compromlsso flrmado quando do depolmento prestado ao Exmo. Sr.
Delegado de Politia Federal Agnaldo de Mendon~ Alves (IPL 1041/2013/SR/DPF/PRI.
e objetivando prestar todos os esclaredmentos necessrios para contribulr corn a
Opera~ao Policial denominada ItLAVA JATO", arrazaar o seguinte:
1) Conforme compromisso firmado em um dos tris depoimentos presta dos na data de
18/12/2014, o declarante vem esclarecer o local ande e.ntregou quantia em dinheiro
pesso~lmente ao Oeputado LUIZ ARGOlO, a mando de ALBERTO YOUSSEF (conforme
fotos em anexe):
Hotel NOVOTEl- Av. Marechal Camara, 300- Centro - Rio de Jane'rro - RJ.
2) Relatlvamente casa amarela em que fez entrega na Barra da Tljuca, na qual o Sr .
ALBERTO YOUSSEF informou il epoca tratar~se do Deputado EDUARDO CUNHA, o
dedarante vem retificar e detalhar • corn fotas em anexa· a informa!;o prestada,
conforme segue:
A casa nao se encontra locaUzada no Condomlnlo Nova Ipanema, conforme declara do
no Termo de Depoimento, mas encontra-se localizada em condominio proximo,
denomlnado CONDOMfNIO NOVO LEBLON, na Rua Fala Amendoeira, 105 - Sarra da
Tijuca - Rlo de Janelro.
c
. \'. P Relativamente ao proprietarlo do im6vel que incluslve recebeu a referida encomenda, ~
o declarante nio pOde afirmar efetivamente tratar-se do mencionado Oeputado, e,
inclusive, ao questionar na portaria do condomfnio, bem coma a funcionarios que
trabaiham na localidade, estes informaram que nesse endere,o nao reside, nem nunca
residiu, o Deputado EOUARDO CUN HA.
A,·. da! Amtriea!,n~ '.SIlO. Bloco OS. ~Ia 40S, l.l.lfl'l\ da Tijuca, Rit> dt= Janciro - RJ. CHF' 12.64G-I02 www.mmoraes.ad.·.br/atmdimmtcY.iilnmonlcs.l!dv.br/21 2210-3261
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M1 M. MORAES
3} Esclarece, finalmente, que em rela,o il entrega realizada em Belo Horizonte,
constante do Termo de Depoimento, e objetivando prestar tada o auxilio necessrio
ao esclareeimento dos fatos, tila logo se torne possivel o declarante se deslocar~ para
Bele Horizonte a fIm de identificar em detalhe o referido ender~o.
Rio de Janeiro, 05 dejaneiro de 2015
Respeitosamente,
OABIRJ 133.762
A\', da!: Am.!ric.as, 0° ).500, Bloc" OS, Sala 405, B.trII da Tij\JCII, Rio de Janeiro-.RJ. CEl' 22.640·102 www ~.I!dv.br I atendimemoiâ'nunof1les.adv.br /21 2210.3261
_,,_ .•.. __ . __ ._0. __ •... ·,.


2015 / 000551 REGISTRO DE IMDVEIS DO 9" OFICIO AV. NILO PE<;ANHA. 12-6°ANDAR
CERTIDÂO
, , fEeGISTRO GERAL
f "'.0, I PODER ,JUDICIRl 'ltltlU aa UIIDI Da_ ftlli/SfRO III IMOUlI • C:OMAACA
Quadra P Lote 6 PAL 33.212 - Rua 12, ~ado de - --...-- - quem se dirige para a rua 6. lada esquerdo de quem vai.
para a Av das Americas. a 279J]~ do meia da curva de
conoordânq1a da rua 4, 1ado esquerdo de quem se d1rige
para a via 2 do PA 8997, dando frente tambem para a
via 2, "lada eSQuerdo de quem da rua 4 se dirige para a
rua 6, a 282,25m da eequ1na.da rua 4, 1ado dire1to de - -quem ee' dirige piu-a a rua 12. ~.... III-
Freguesla de Jacarepaguâ f
CARACTERfsTICAS E CORFRONTAC~ES
de exteneao por a&boe os.~~adOB fszendo teetada pela
" ' rus .12 COnfrontlUl.'t0 a ~~.!J:!~~ o l..ote.7, ..a esque!, da com o lot e 5' e. ~B.mbo·e da Quadra P e aos fUndos cam
, ~: ..l.
'. ' . ,
.-..-.;. ,
R· 1 MI
LA S.A. oom sade naeta o1dade. eGC 38.041.576/0001.
TITULO AQUISITJVO-Llvro
o OFICIAL
"V" HIPO~EC EM 1°. BNI1REZA SANEADO-.. RA TERRI'l'ORIAL AGRiCOLA':, S·: A. oom gede'~ne8ta oidade.
eGC 83.041.576/0001. (1.~% da divida,-,: .. ___ -'--___ _
21 GOMES DE ALMEIDA. FERNANDES. EMPREENDIMENTOS 1MO- • j, ~, ~
BILIARIOS S. A. oom s,tt'de 09Sta. oidade. eGC D.- ~ '"" " 34.177.279/0001.,03)" (50% ds .. d1vida.)'_' _ .," . __.r
9) PLARCON ENGENBARIA LTOA;-_oom"sede neeta oidade. . -eGO 33.429._010. (aa.o/4-da. divide.). ______ _ -,...~ .~- .:"1"' ..... ----- ,. --
CREOOR-BANCCJ' BOZZ'ANO"SIMONSEN DE INVESTIMENTOS. com '. ..
aede n8eta oi"dade. coc 88.617,640/0001. VALoa CrS"
20.000.000,00 Prazo 720 diaa. Juro8 e Corre9âo ns forma el!ltabel&Old~"De. Eecriture. It DO Contrata Parti­
uular ~e 10 de fevereiro de 1976. FORMA DO 'l'ITULO - Tras'lado da Esoritura de 27 de fevereiro de 1976,24.(1 , O'f..Jol0. livra 1.877 fla. 108 Contrate Partiou1ar de IO,de fevar.8ire de 1976. qU9 floam arqu.1vado8. A EMPRE. ZA SANEADORA TERRITORIAL AGRICOLA S. A. oompareee -tf'm-... ~. ... ,~~
'- ....... bem ooma .h1poteoante pare. garantia de 85% da. divida das o.utraa duaa devedoraa .
• de 1976.
o OFICIAL.J"-_IU'''-
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[ .:~:;""] [ --02
PODER JUOICIÂRIO l JIISfICl .. ·uu" II III ar JUli. IIIJIfU Df IIitUiI .. tllnUI. al COMA.CA PA C .... IT ... L
cont1nua,io da {idbA Q
Av.2 - gUITAQ.0: Por escr1tura de 26'.08.1976, do 240 Oficio d/c. livro 1914.
f15. 43, foi autor1zado o cancelamento da h1poteca objeto do R-l. Rio
de JanelrD.,61 setembro de 1976~ -.-------------------------------
Escrevenl~~/~JjU~~~;;~~~~~~2t~==~~~~~~~~~~===== Oflel.l t •
R-3 - HIPOTECA EM 10 GRAU: Devedo.a.: 1) GOMES DE ALMEIDA FERMANDES EMPREEN OIMENTOS IMOBIL/ARIOS SIA (3OS d. divide); 2) PLARcON ENGENHARIA LTDA' ' (20S da dlvlda) e'3) E!'PRESA SANEAOORA,,'rERRITDRIAL AGJ!I~oui SIA (50%'
da d1v1da)t todas antes menc1onadas.,tredora: UNIBANCO'CREDITO lMOBI-.. '
LIARID SIA. RID. corn sede n,sta eldade. CGC 30.141;550. FORMA 00 TIT!!, LO: Traslado da escr1tura de 20.07:1~976. do 249 On~1o. d/c, livro 1936, fis. 3. VALOR DO OCBITO.: Cr,"'336.S64.200.00';·eQuivalente na da ... - .:'~ - ta do t1tul0 a 2.177.000.OQOOO:'~C do'BNH (neTe·.1nclu1dos Outl"OS 10- tes). PRAZO: 180 dUs a .contar da. data prev1 sta pal"a 11 bero!lC8o da ul­ tima parcela. Jurosv.NO;-fnais cte0".OO8333 ao mes. equiva1ente i taxa efetiva de 10,471% 10 'anD, m:i"s4"li.rno',caso de impontua1fdacte e demais
~,~.,
Av.4 - RESTlTUIQlO.DE !REA DB RECao: Pelo Termo 88sinado em 11.01.1978. na
Proeuradoria,40 Patrimonio lmobiliario. conforme certidao do Departa- , . "
m.en~o Ide .:p~er:tmOnio. dat"da de 02.03.1978. hoj e arquivada, o Muniei­
pio·dO·Ri~ de J~neiro devolveu adquirente EMPRESA SANEAnoRA TERRI­
TORI.Al. AGIUCOI;A" SiA., entes mencionada.' a ârea de 327.SOm2, desmem-
brada da area de reeuo transcriea no Livro 3-HF, t1s.165 sob o n9
105455, medindo na frente enos fundos 20.01m. na direita 16.26m e
na esquerda 16)5Om. eonfrontando·na frenee cam a via parque 2. Da di­
reita e na esquerda cam as areas a serem rostituidas aos lotes 5 e 7
respeetivamente enos fundos cam 08 lotes 3 serem investidos. para 30 35
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1
REGISTRQ DE IMOVEIS DO 9" OFICIQ AV. NILO PECANHA, 12·6°ANDAR
CERTIDÂO
C ::;~cuu ~ [--02 1 VERSO
para ser incorporada ac late objeto desta matricb1a, que passa, em
c.o nsequ8aci.a, a ser ass~ de&c.ri.to~ QUADRA·"P" - LOT! 6 : ·frente e
f~ndo9 20,0fm' direita 66,SOm. esquerda 66,26m, eonfrontando na fre~ te cam a Rua 12, na direita com o lote 7. na esquerda com o late 5, ambos da mesma 'l'!iI'!<8.
Ria de Jane!rJ><' 8997. --
arqu,i.vado.'UNIBANCO CREDITO IHOBILIARIO SIA RIO",~:-~tes ~~~ionada~ . . . au,torizou o ta. matrieula; da hipote-
ca c.ons ta,')t'l .eF1'.l>';»bro d'l<?lll"l" ;x .x. X.x.x
,",,v.,. -'ADITAMEN"TO: Ao cor~spondllit a f't"a~o de
.60/46420 de .ca.da UlIUl ~~~!"e~Vd2·prap.~!~dade E'. usa cOtc.um d.ai.g~das por ireas 1, 4 e 5 do PA ... 332,12. 1 do PA 33535 e 2 do PA 33806, descr.!.
tas •
Por escrJura de 27.12.1978. livro Se-18 •
fta. ui. ·Mitada por outra ·de 16.02.1979. Livro SC-37, fla. 120 e De­
·clar~·torf: de 16.03.1919. ~ivro 59-42, fls. 40. tOGas 00'249 Oficio,
ele. a EMPRESA."SÂNEAOORA TERAll'ORIAL AGRICOLA ·S/A.CGC 33.04
OI, antes·m'eb"cionada ... prometeu vencer o ioovel i pE MILLUS SIA - IN­
DUSTRIA E COMERelO, com sede rtesta cidade. CGC 33.115.~17/0001-64,
40 Cr$3.250.800.00 pelo lote e Cr$54.180~00 - Cr$126.420.00 - Cr$-­
Cr$S4.180~00 - cr$90·.300~OO e Cr$36:120.00. respectivamente, pela fra­
o;.â.o de cada uma du âreas 1. 4 e 5 do PA 33212; 1 de? PA 33535 e. 2 do
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t [ t I ;,
REGISTRO DE JM6VEIS DO 9'l OFICIO AV. NJLO PE(:ANHA, 12-6°ANDAR
CERTIDO
MURlCul'" PODE.R JIJOrCIARIO _ COMARCA OA REGISTRO CE IMOVEI$ • CARTORIO
2937
R-OS
Av.09
03 eontinU4~o da ficha 02
do PA 3-3806. p8gG.vel na fotlna do titulo~ em carater • irretrativel Cam imisso Da p088e. O Imposto de Transmissao foi pa-
ga pelaa guias n98 630135, todas em 27.03.1979. Consta do ti-
tula que o late DO FRE sah o n9 1.341.549 9 CL 15221. Rio de Janeiro
Tee.Jud.J'"r,~'~&i'4",
"
COMPRA E VENDA: Por escrieura de 30.12.1982 livra SC-344 fIs. 75 ato
14 e re-ratifica~o de 05.06.84 livra SC-459··fls. 116 ata 17 altlbas -~ "1--
do 249 Oficia de EMPRESA SANEADORA TERRlTOR'IAL AGR!COLA SIA,
antes o imovel ~ DE HILLUS S/A,- INDUSTRIA e CQ m:RCIO. Cr$3.612.000,OO "'~(de'Sdobrado confor-
- , '-:F' ~."~."lIl,;h>tr"d'~,.ob·o nQ.-01)-.llIPO{iTO. DE TP.ANSMI$SM
dio 'n!?" ... ,l ~._, rf!&t.1tu1cao,da
27 _ 03.79. Rib·' tie J"anei d)'; 05 de j~
• de 17 .03.a8~ prenotado em 28.4".88
âs fle. O)V .• do L~vro t-BV. ~stru!do pela cerr1-
SHDU. fica da
O Ofidal -"L.{,(J.
R.l1 PENHORA: Por determln,,~io do HH. Julz de Olreito
contida no Mandado de 11.10.1999. prenotado em da 91 V.F.P.. -
11.05.2000, Gom o
nQ 781.818, s fls.296 do llvro 1-EO, flca reghtrada a penhora do -
Imvel desta matrfcula. face a~âo de ex~cu~o flscal nQ I~S3~.movi '\ " -• da pela MUNICIPIO OO:RIO DE JANEIRO.enface,deDEfo\ILLlJSS/A- UIDUSTRIAE
'~ . "".. . COMERt I.O';'-.referente a QJbrarw; iie Irrposto PteCIlallTerritorlal do:- exerc le 10 -
" ". . .. iii ~, .,. , . ld~ . .!.9J? ... .;~P.a~a.).e.st'! registr,!"n~o fora~ I~i~~h'id?s os emo.Jumentos, po-- _ .. - -. - - ~ ..
rem .ti aver'ba~ao drseu caneelamento 50 pOdera ser: efetuada corn O reco . , . '..- Ihimento s;:tos einoll.Jmentos de ambos os atos.-'calculadbs·.na data da apre
sentlll;âo ,:dO mijnda; %ficio da averba~icf de·' c.aneelllme·n~'o"~"conforme de:
cisio noJmatlwa d Corregedo:-Ia Ge:f.â'l da JuStl~a)no proc~sso numero
~~6:~/!~ V~l' '; ~~: ~ _:~_~::::~_~~~~~~_:,_~:_~~:~~::~~~,:~~::_~:_~::::::~~ O OFICIAI..P·VV V ... !:'''":........ :"'.. _ ,,_
. "r , I _.- ;.,- lI" I------~~--~~~·_~~----··~··_·-----------I
COHPRA E V,Ef)lDA: Pell.. ...... :sl;rjtJr~;ldet04 ... _0_9.2001 •. do 180 OFicio, IIV!"o nQ R.1Z
R - 13
V ,. ~ , -. ~'! -...,.., 6825.,. ~s .falnas O~Z. pre"~_t .. dll ~r9::09.2001. corn o num • .!ro 81.!6.1!.S,s folhas ~18. do livra l-EH. fir-a T"p.9istrada a COMPRA E. UfNOA.do ;mQv~1
Felte por DE-.HILIUS SIA INOOS-TfUA E COHF.RCIO, em favar np. MAE!.PAP. PAR­
TICIPA~OES+S-;f\~.:iotn sede nesta 'e·idadtf, CGC 73.813.0\6/0Q01~97. p",ln -.. ~ . . prec;o de R$ 98. 75.77. O Împ<')sto do:! transmissâo foi pago pelas gu~~s
numarps"·,7lt 1;0 :",' 751126.7511::7, 751123. 751129 P- 7S1133f!m24.8.2001 '-'--~~-" ~:l.comprc ,i- ~ t
de.,Ja",,j ,".1~ --""!"» '"'
cl~ncia da.Denhor~ reglstrada cam o num~ro 11.- Rio
~utubro de ZOOl.~--·--------------------------.--
SSA DE C E VENeA: I?ela escl;"itura de 03/03/05 do
o!ll - _::1
2 0 OMciQ. livro 3957, t'l. 130, prenotada em 08/03/05 com o n° 1003875 â [1 .• 211 do l.ivro l-FH. fica regis1:rada a PROH&SSA DE COMPRA E VENDA do im6vel, em carter
irrevogavel e irretratâvel corn imiss~o na posse, feita por
:;i ~. I L--,~C;: ~: ____________________________ ~ ________________________ __
5egue na !icha 4
I
REGISTRO DE IMOVEIS DO 9" OFICIO AV. NILO PEC;ANHA. 12·6°ANDAR
CERTIDÂO
REGISTRO GERAL
AV - 14
FI. - 15
9· OFtCIO DE REGISTRO DE CAPITAL DO ESTADO DO RlO __ o ~~
continucu;..!oo da fich21
MAR PAR PARTICIP1\<;OES SIA em !1!Jvor de PEDRO ERNESTO
VARGENS, brasileiro, 22016Î3, CPF 054.99 de bens anterl GUIMARAES VARG
o Oficiaf_-t~~C~
analista de sistemas, lFP /72 ci2Is1!Jdo pele regime da comunhâo
6515/77, MARIA
o d.
• CANCJ;LAMENTO: Pelo o:ticio nI> 31/05 de 06/0-7/05 dt.l 12- Vara
de 'E'azendl!!
2532/99} .
Oficie,_ li·vro 1011, rl.'\Z5, prenot:ad corn o
n" 10~662S, a fI. 252, do' livro l-n.J, tiqa registrada 21 PRQMESSA OE CESSO DE: Ol:!Ui:XTOS a cornprll ~o im6ve1 feita
por ... PEOP-o· ERNESTO CAME'US VARGE:.lS e ,sU1!J mulhe:r: VERA MARIA
,.GU.1MAP.Aes· VA.P.GENS, .brasileira, profCS30xa, icJentidade
~Ministe~i:o (.10 E>lez:c' lG-02011.0-A, CPF 3D7.883.b<J7-69, em
~ 'favo:z: . de CONSULTt,)RIA PL(i.I'JEJAf ENTO E
EMPREENOIMENTOS
o Oficial
CESSO; Pel. e~critur~ de 4152, fl. 160, prenotada em
58v do livro l-rX,
sua mulher VERA MARIA CONSULTORIA PLANEJAM de RS460.000,OO.
guias numeros 117 40
§ Rio de Janeiro,
.'RUA FALA
24/05/07 com o n° 1116139 fl.
trada d CEssAo DE ClREI.TO$
RO ERNESTO CAMPO.5 VARGENS e
de MAftESTA
d •
Pelo requ cimenta de O~J06/07 o 1116447 â fl. 141v do livra
n° 511/0i de 21/03/07 da (j' nesta
~~~
.06/06/07 c:am a n" 11184.<\8 C1.141v do livra
om
pela c:ertidAo n" 044319 de 17/05/07 da Secretaria Municipal de urbani.:srno, rica averba6a .a CONBTRUr;O no t.erreno do
predio n" 105 pela RUA f'J\LA AMENDOE:IR.A tendo sida o Segue na ~icha 5 30
35 09
57 87
8 In
q 39
,


REGrSTRO DE IMaVEIS DO 9~ OFICIO AV. NILO PEC;:ANHA, 12-6°ANDAR
CERTIOÂO
REGISTRO GERAL
[M'::C:~'~ C"' 5 9" OFiCIO DE REGISTRO DE 1M6 CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE Ji~rjlif
ontinua~~o da [icha 4
R - 20
R - 21
"habite-se" concedid
OOJ'?/';me i ro.
Pela instrumenta parti ular de 09/12/08 prenotado em 18/12/0B corn o n° 1211920 â fI. 206v do livra l-GJ, fica reqistrada a COMPRA E 'V.JiI;NDA do' Tm6vel ieita por MARESTA CONSULTORIA PLANEJ1\MENTO .. - E EMPREENOlME!ITOS LTDA em
favor de MARGELO GUrMARÂEs VARGENS, emp:resa.rio. identidadc , SSP!RJ 80161862, CPF 001.229.127-19 Q",oO"sua.,. .. mulher GLAUC IA
$ANDOVAL POLHESE VARGENS, psic61oga~. i'Clentidade SSP/RJ
08988140115, CPF 028.538.067-23~, bra.sileirO:l, pela , regime da comunhao de" bens da Lei 6515/77, residente,,;· R2. 150.000.00. O ",i nUmeros 1345279 fevereiro O Oficial
de
guias 345278,
11 d.
C ll.: pelo" in3trurnento par icular que serviu para o registro 20, fica reqistrada a ALXBNAÂO FrDuc1ÂRLA do .1m6vel~ feita por MARCE:LQ GUIMARAES VARGF;NS esua mulher GLAUCIA_,,-SANDOVAL PULHESE VARGENS em favor da CAIXA ECONOMICA
~'FEDERAL~ '.."._ CNPJ 00.360.305/0001-04 corn sede em Brasilia-DF • -para garantia da d1vida no valor de RS1.S00.000,OO a taxa de
ju'ro:,~~ominal de 11,38664: ao ano, et'etiva de 12.0002% ao ano, taxa de juros reduzida nominal de 10,9350% ao ano e efetiva de 11,5000\ ao ano, enquanto mantido o d~bito am conta corrente dos encarg05 vinculado3 ao financiamento e redu tor
adicional de taxa de juros nominal de 10,4815% ao ano e efetiva de 11,0001\ .110 ano, (caso os fiduciantes tenham na
Segue no versa
contratac;:ao conta coerente com cr~dito rotativo CROT ou
cartao de cr~dito na modalidade cr~dito ou multiple), pelo sistema SAC a ser pago em 36 prestacOes mensai~ no valor de R$18.399,91 que acresc eleva-se a R$19.447.41. vencendo-s devedor credor, pl1blico. Rio O Ofic1al __ -r=--h
vor do o leilao
"
CANCZI.AHZNTO: Pela oftcie 'de laI 6/09. '=prenotado em 25/06/09 com o n° 1238132 a fI. 212v do""livIo'-l-GN, fiea a.verbado o ~ do registro 2:r de AL:t~ B'%DUCxAluA do irn6vel. e.fU v.Lrtude de quita<";3.o dada pela !iduciria CAlXA ECONOMICA FEDERAL. ficando consolidada a
propriedade em nom~v"-dost fiducran~-es/MJ\RCELO GUIMARES ~ .: '.
VARGENS esua mulher GLAUCIA SANDOVAL PULHESE VARGENS. Rio 'Mi' -de Janeiro, 09 dE!\.julho .cl~?009. --------------------------
O Oficial - ,«~ ~")~,!. "
COlQ'M~.- Pela escl:ituro de 27/11/09 do 15° Of1cio,
livra. -5B-276, fl. 74, p.r~notada em 25/02/2010 com a n° , , ,
1282236-!\-8 .f1). 36 do livra l-GT, lica registrada a COMP:E\A It
~"d~O· i~vel feita por MARCELO GUIMJl.M.eS VARGENS esua
.,mulh>er~'.GLAuCIP. SANDQVAL PULHESE V;n.RGENS em .!avor de •
1 E'RP.NC!SCO\ JOst REIS, divorc1ado, ictentidade DIC/DETRAN/RJ
-..,.. "
t.ransmisslio foi 1425554,




REGIS)'RO DE IM6VEIS DO <]O OFICIO AV. NILO PECANHA, 12-6°ANDAR
CERTIDO
REGISTRO GERAL
[MA::;~ ["<HA 6 9' OFlclO DE REGISTRO DE IMOV CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JA
AV - 24
predial/territ o Oficial
CERTIFlCO QUE, aut6nt:i.ca, Matricrula 002937, 8ltu.ida nOII termos do artigo 1"9 '6, 1 0
-< --
r ..::.., ,.,.'~-­ ,. ,CI1~ LtJCW.IO DE O'.fllEJAA'1N1'O ~s ~~._~ .'04.:­
.... #- '" r 100Of.....,~·CARLO$GUSTAVOG AUSCMEL Z:-ttP$l'lrnI1f"'''1J
r ),jO 0/""""'1 S""'""", ELI$EIJDASILVA.C:JPS5<I~J ,
17 13' 0I.:iaI SlbslIIuIo.,MAACrtO LUCEHA DE WOIJRA - CTPS M2S41Dft2"1J
N' 20161'000661
Selo de Fi$C.lliza;io ElettOnieo / EAQZ35514 NXG
Consulte a validade do sclo em: https:/twwyJ3liri.luibtlsjleput2!ico
/ - ) / ~\ .
"" •
.AJk • .Al" m • .J., REGISTRADOR
Recibo n° 556/2015
Recebi de MARCO ANTONIO MONTEIRO VASQUES RS82,16 pela certido expedida em 06/01/2015, protocol o n° 000551/2015, assim discriminada:
SELO(S)
***** E M o L U M E N T o S *****
Certido
***** ACRESCIHOS LEGAlS *****
FETJ - LEI 3217/99 FUNDPERJ - LEI 4664/05 FUNPERJ - LEI 111/06 FUNARPEN - LEI 6281/12
R
R
R
R
R$ R$ R$ Valor da Diferen~a
Poder J~dicirio· T JERJ Corregedoria Geral de Justi8 Selo de FI$C8l1uQAo EletrOnleo Consulte a va!k1ade dO sela em:
httpS:JIWwwJ.!l!i.luS.brfsitepubli<XI
EAQZ35514 NXG
ta 4 •. (fr.--::>
DOCUMENTO ., ENTREGUe.
de ao
Av. Nilo Pe.;anha. n" 12 - 6~ andar - Centro ~ Rlo de Janeiro ~ RJ - CEP 20.020.100 ~ Tel.:2533-6430
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InfOglobo· o Globo· 11 jan 101 S • Pagt.O 07J02!lS 13:46 ()
PaÎs OClO.O: 3
ESCÂNDALOSNAPETROBRAS
No rastro da propina Casa onde policial diz ter entregado dinheiro enviado por doleiro a Eduardo Cunha li de aliado de Picciani
c..o«>Ot1.""'"JU .......... Cb.TM
~~- A ,u .. d'odo pdo poIll":!lI r..d .... l JoI"'" Ah ... d. 01l .. 1no nlt!o.., G., ..... Mll1<>MIUMdo dt. nl,riJo <la JI"",11lO 1'"," 1"'10 ,\01.1,0 "'Ih.,,~ \'ou<>ri. dtlllot d:i Opmo;.kl.l3'la .bI,,- ~rt.". c~ "" """"Pdo F,lfId<ro Iotf 11 .. 10 .• Iiado do dt'V"lado ""1.du!1 .Ioho /<IfV l'Jt<leni .• 'UlIl pn-.j<1<"'.do PMDlldo IIJ<'-O:Jeo R<I ... tolM" .d\'dido ~ <o"b ... )dn "" rall'l", n"ml, .. " ... , ,..!>'Iu .e pro<n.-drilll'" 0:","" 1;""'''''' 1',,,1 •• ""' ...... d.I!I9I.I!I"r..~ __ el~"" ,. s.u.,.uIo da .... """'h!m lol<hl.~ .. (~) on. 1«, j!)<}1 • i!001 _ ","""0 rit't1.,,,1 ~'" n prlm.l • ....-..... ri<>.lndJ""'do IWl<>dopu'.do. doi> ..... ~ O ... pato ... ~!bcofto&A~_~"". II d<' ~ NbIJ<ooo CoI>c<'dIdGo do [ .. *'o do 1\10 ( ..... 1') •• dfpl>\>. d. AII .... ..,I'> n "Ilkl<b ,.,.,ladot\i <l" .tl'I'Por,p pUbli<" n" iti<:!. ontl. IRbaIhoo I~ dnrmbrodt 'ltI11.
Carto.-;.. quf ..... il """"""""'0 Inlom>rlon:II do !II" ""' lDl\ d(Ioo NI"!pdon-< Ib f"'I'lno dJ.· n-[buId~ "'" ,.<kI<Wf. f:k, 'oomu ..... 1'\\\'<li;.oruk>­ "'" '1 .... o daloiro 1<><1> I h. dl,,, QU~ " <:;to;\ )'<"lWn. da IICId..,.,..,.,feck-lol F~Cunho {Pl.IOII· Rl}. fworI',,~ _".... <I<puI" p!'!IIl'<!'C<"'n. <1:>. daC;1.nwa """ ~m _ Cu!!l",_ '" '.'O\lkI"dllll .. lr<>dt!y"u,....t O_\ •. ~", W1IJl«l. IIo '''ll'l'gU.ll't "'" """" ~"'" 5<10",. "",1"" o jX>Il<'b11 db ... '1"" ..au puoJ~tL> ""'u" .. ~0I.IIha b...,,,pn>pt\<!titlo. N60 .-... II<>­ rbn.. _ .... '!IIl."11"fla ,.,.j,J" .... y,.",,,,,, "'~ ~'C!. .. md.uhrudoCL"ol\II.
Em 4n1ull!X.-c:am. Il1lAdl<Ulbufdo I!S 16,7 lIlilMf,., Em om dtpoIrn...uo .. PDl/<l. l'ednoI do PaIlM. DO d1ll18.w _bro do.1IO 1"". "'<ia." tojttn,.lnfOfm<lY b\l<lalm'~l. "",In,,"· 1I)llt~"'''' '" ~~" "'''"J·I:llo '1"" I~" ... iiI· nh<Jrormmochila<d"".<>utrhw ..... "'hA .... • .. dulot. _ m.l, \Xl me ..... :_ "m~ (0'1 om....r. d. dokar>d4T ... '" 11:1 ... .tii nl"""- .". ut"",~I"",, .., '''P'''tI, prcj>!'lot<I<fa.
c:u..._MlAM_rlU_ InIOlllmtmt.<I Igtm.dl<;oqu ........ /lea ... "" <:<>ndomlnl<l Navo lpontmo .... b;om d. Tljuc.. No mln~ ...... 01 .... "" q\L~ ~ ""'I'".dntio n«tlo .nl .. ~,," dlnbrl,,, ..... "" .... lld.'I., M CO<I<IomInl<l N<MI ;"'bI",,- !III Ib .. fala A<o ..... doo1no. ,,,",W'm ... Bom do TIi"'"
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Advogado afirma que doleiro nunea deu dinheiro a Anastasia e Cunha Basto contradiz dqlOimento de
poIk:ial que ttabaJhou pua Youssef
_-..I_.\II,.Ant6nk>Fl· ~!r<'do Ilo ...... <h-ogado do doIri", Al"HrtO y.,.. .. ri, on,· Ul"u '''U~m q". nu eli."'. -""na fnt"'l:OU dlnhtll\)'oo cIoplllodo l:<humIo C0m4 do PMDB Ilo RiD, e al> .. .,ad", ~I.ho III,Um;o An."'>!., do rSOB d. M:n.. •. e .. ,o di .. e qurarR'mwi~')uI' lio;aFNfrlddG"" .. I15_ .... , ... doo to .... S'1lundo ~l •. " doi~lro d •• ~i dopo, wrn~" ... un.o er ... ndo 10' C'Om'O<'a.
do; 0'111. "'nd. ,lbn~.on,eceu An"'lo<lO" CUnht! "rom .. ·
,od", om d<poImmto~1o P'>' Ucr~1 rodt,..\ la)m~ Ah-.. d. a\f~~\t. FlIho." 0. ........ qu~ ""t>alhu>~ ".,. You.,.I. pr1SO "" .""""'lI"'" d. "~lrcla ro­ dor~\ ('fU CUrn!b:l. St,turulo • d.",\n<\a do ).("u.-'61'10 NbU· ca ft<t.n.l, 0."'"" ",.iA 1;""" pone de tlJnbeffo JlII'" o doi .. · ." ...... Mmda ... eobrf."no I'",a ou"'" ."".ntpd ... do dl>l:lbUlt proplM ~\>I bcn~R· etados- ptIo eoquc'''''' de <IM,;, CI< ml'e!l<Ibru.
Lo/.:!dI> '1<>Aerop..'o,tu G:df.. ~o.noRro."poIkW IeIradE>'fi· bu!do, """. MII. :!012.um , ... uddtRS IG,~ ndlMP< .. ""tUo d. ro.,,<tf. ~ndo O d~l. "' .... 0." I>OUd.1 l..Jual ./lt. m".~ '1'" le><>. 1\$ I jnlU~ "". •• AJ\m.tn<l ... OdinlMftol .... li·
do."U'fItU'I.m20l~nlt""'''''''' om""'" HI>Ii>'OIItI''' "ma fIM' .... quo ,~ .. ldemll«lu. 0..
""'"'''''fIftnID, ..... """""'do! Y".""<'fI\liO.""""" .. ""'de'<II­ , .. do B ", .. ,tash. Ajlllo '" ,,,,,~ d.1< ap .... _ ...... 1. uma
""''''' ... ·~ .... C,,'''CI!O !dm:lII«>ut .... pi'oIIn> ..... OI"" """ .... fOl"lO"'a •• mulk> par.- dd:l ...... " q .... ~. mola ... ..radIt.p:. l~c"",'­ <linh<inl:dl""" _u_ A O<t.opdo Tatlatlo ~t;o/;l. 'li"" d.rm<!. Qt,..:.. IC'd.!llUU du • ....... m~'\'o oclttlva PdC1U" J'O.do dt l~b" .. C"6H': qut. t. J!IInd<> tl .. """, """" ."",rlbu· ..".tilm ... IIt~~
t) .. d~ '1"t fo, v.trut.da" .<u"''''o, .... '''~" ~,.t:<>W''' ... dor ... 'n""o.o p ..... ldtn'. clo
PSDll. ,~n.dO' A~do Npv .. (MI:). !Om ",""tI,,"OO pc"'.' • 1m~n'~ ,ftdo o ","Ido 113 ... ptCW<I' "" •• ~ao l'oIl._· do. N. WmI'" 1"''''''''' AkIo ptoCU""" a odV"IIo".A"u",;n C.,100 "t Aillleld. Cama. O uby. '1"" ant<a "" <ki= do doltlto.n< .\l<d..,,, ~l. d<"l.· I'it> p~trIlod ... ehr.l",,,,,,.· <Ilo<. """" o ~ i\nI6nlo f'IIi:'J.!ndD lIa"" .... b0r.t(60 do "",~nUu.tI(II ofu, .... ,,<10 '1110 Yo",,,.f,l!Io d,~" "m,'''''' "o.,n _ d.polm,",,,
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A ...... ,r •• bllel!ou a\ld'~n"" rom n ~"'. <In SUrn'''''' 'rrlbunal Ff'd.,.I, FU.."tdo l"""nd<wIllJ •• .....,... ....... t",b • documlOlllll.;!<l ti(! .. ~tQ.
- ~ ,,'" j(CIl'''<lul<ld."",I<! MIt, """ """'P"""" bQI. 1"" ni .""t:l< • Ino, Quem ilie...,.. ,"""" .. Ilo com<)t\!Pf""'. mi· , .... ""' ..... v..Ha. JltOI'ti q,... ~ uma "''''''l\O. ",u" 8.<10 III." d"P". t o"/llo ",,,,,,, •. ~ h' " ... n podl.o h ..... ac~"~ dll metl ""In •. 1'. ~n!tl col,U multo d1"lCl\hido, uml hL'IDrIl> do ... n><i:jnt .... ...,"l' ... UIn ~ ,...,.""""o,b~r:onbo.rl:I t .... dlnhtll<l dt uni "'",u."", "I'ftIIrlo ... 1"ttm\>fM1 _ d ... • b>J",,"'~,llL
Em .Ill\tn, ~ CoIll6,ul., t:o\.ll.r """""""" "'" .. ltr.. ... «.In Afdll t dl". qUt. ~n, qU""''' _ ..... "o> c ..... ""n ••
ouvlu" noln~ d~ "'''a" .. I •. ~.gundn ... _"'''nodn, /lN1~ pt'tf:WlIOU" 'ori • ...u. ~""' . ~1I'\."J;:o\oy"''''''''''!tJo.. ,.., 'lu. h"'M' um ftro:
- Eli '~I\hn r~,r.n!le 'IU" """""' um mn Hr:>uw d'~ de rmoM K"'~.1'on 110 tlK!Ia. 'Q..~." c..r ..... dili. qu ...... 1\> "y"",,., d;/~ndo qU" m.", IIM <li_ pol'" <> A""",o1:o. c () l\',";.riIlb.q.. .. lo.>o!l.1o ~ .otdod ................ u" ... un,o -""'I"Jl1d""KIl<.n,',
... ... '<1.<10 dl~ nlo u"",., • po;.<lbilldode d. ""' .. ~_ ,or f<!C<Ibldo o dlMl'lro dl:ldo pol" poli<"IIL <om<> elWI ""1< P'''' "'" tIImpanl1~:
_ ~ I<mlbo.. .\linlI:o """. ponl:ro """prr /oimult<>.i;:.!>. n~, .. 10 ""POo;o !",",I",,_ l'a< '1.0 II"I"IU ,U"I",IIO I'IU' ",n ...<YlId.,o ,10 PSO!l'1 •
-=- J"ff~ ~.!!!!l',W!!.!!~..!..!.'-·!!.U-I..!!!' : ~
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: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL : PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA : EDUARDO CUNHA : SEM REPRESENTA<;:O NOS AUTOS
Certifico que a petio eletr6nica protocolada sob o numero 11907/2015 foi recebida atraves do sistema e-STF e os arquivos encaminhados foram assinados eletronicamente por ALEXANDRE JOSE GARCIA DE SOUZA.
Brasilia, 17 de maro de 2015.
ROGERIO FACCHINI GIMENEZ Matrfcula 2512
Seo de Atendimento No Presencial
Documento assinado digitalmante conforme MP n° 2.200-212001 de 24/08/2001. que institui a Infra-estrutura de Chaves Publicas Brasileira -ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endara9Q eletrOnlco httpj/www.stf.Jus.brlporta~autenticacao/autanticarDocumanto.asp sob o numero 8046646
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1-Corrupcao passiva(DIREITO PENAL I Climes Praticados por Funcionrios Publicos Contra a Administrat;:ao em Geral I Corrupt;:ao passiva)
2-Crimes de "Lavagem" ou Ocultayao de Bens, Direitos ou Valores(DIREITO PENAL I Climes Previstos na Legislay1:\o Extravagante I Crimes de "Lavagemft ou Ocultayao de Bens, Direitos ou Valores)
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Advogados: SEM REPRESENTA9O NOS AUTOS(ADVOGADO(AlS))
ANTONIO FERNANDO BARROS E SILVA DE SOUZA(ADVOGADO(AlS»
ALEXANDRE JOSE GARCIA DE SOUZA(ADVOGADO(AlS))
MINISTERIO PUBLICa FEDERAL(AGRAVADO(AlS}- Passivo)
Advogados: PROCURADOR·GERAL DA REPUBLlCA(PROCURADOR(ES»

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TE~MO DE ,JlJNTADA Junto a este~ autoSG pr(jlf)colad'-l de n" la.,- 1."1. G _)10-;:--
quescgu~ ~ n Bra~Hia, ;;2. b _ de _~__) __ o d;; 2015.
"'-- R013ERTA BORGES DE BARROS
ZAVASCKI
EOUARDO COSENTINO DA CUNHA, ja qualificado nos autos do Jnquerito
em referencia, vem respeitosamente il presen<;a de Vossa Excell~ncia reiterar o pedido
fonnulado na peti<;o protocolada sob o n° 11907/2015, para que as intimaces
relativas 30 presente procedimento seiam feitas em nome dos advogados ora
signatarios.
Reitera-se o pedido, pois o despacho de Vossa Excelencia, o qual
determinou a juntada do agravo regimental ea remessa ao Ministerio Publice Federal,
restou publicado no DJe sem a especificacâo dos patronos do ora reguerentc .
Termos em que pede deferimento.
Brasilia, 23 de maryo de 2015.
ZÂ ALEXAN F. JOSE GARelA DE SOUZA
OABlDFN°17.047
.S3., 3322.00881 Rua VIKOtId. d" R",,,eronc,, 16301 Ed (;1 ... , Conj. 2201 • 22031 S042Q.210 Curi\ib. NI.
,,,., 3225.00251 SAFS Ouod •• 02 Lo\e 021 Ed V,b Ofke Canj. 107l~(l717007(l..600 B • ...,lia DF g.'ci.de ...... b.com.bt
tJ
1-Corrupcao passiva(DIREITO PENAL I Crimes Praticados por Funcionarios Publicos Contra a Administrayo am Geral I Corrupyo passiva)
2-Crimes de RLava~em" ou Oculta~o de Sens, Direilos ou Valores(OIREITO ENAL 1 Crimes Previstos ne Legislaeao Extravagante I Crimes de Lavagem" ou Oculta~ao de Sens, Direltos ou Valores)
EDUARDO CUNHA{REQUERENTE(S)-Ativo)
ALEXANDRE JOSE GARCIA DE SOUZA(ADVOGADO(AlS»
1 - petio de apresentao de manifestao 1 (Peti~ao de apresentacao de manifestacao) 30 35
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: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL : PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA : EDUARDO CUNHA : SEM REPRESENTACO NOS AUTOS
Certifica que a petilâo eletr6nica protocolada sob o numera 12776/2015 foi recebida atraves do sistema e-STF e os arquivos encaminhados faram assinados eletronicamente por ALEXANDRE JOSE GARCIA DE SOUZA
Brasilia, 23 de man;o de 2015.
ANALINE DE MELO SILVA Matricula 691
Segâo de Atendimento Nâo Presencial
Documenta assinado dlg1talmente conforme MP n" 2.200-212001 de 24/0812001, que institui a Infra-estrutura de Chaves PUblicas Brasileira -ICP-BrasiL O documenta pode ser acessado no ende~ eletltlnico http://www.stf.jus.brlportalfautenticacaolaulenticarOocumento.aspsob o numero 8070355
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Inquerito N.o 3.983
CERTIDAO
Certifico que foi alterada a autua9ao para constar coma advogados do investigado os subscritores da peti9ao 11.907/2015, os quais constam no instrumento de mandato a fIs. 265. Ressalto que aos patronos do escrit6rio que firmaram a peti~ao 12.7761-2015 (fI. 286) nao foram outorgados poderes no mencionado documento.
Brasilia, 24 de abril de 2015
+ Roberta Borges de Barros
DESPACHO: 1. Referente il Peti,ao 14271(2015, constata-se que a
diligencia requerida - e posteriorrnente deferida - e de "oitiva do
investigado para que, se quiser, apresente sua versao sobre os fatos" (item 5).
2. O propria investiga do, entretanto, apresenta petic;âo manifestando gue "ja prestou explicac;6es detalliadas acerea dos fatos" tanta "no âmbito
publica" coma "no presente inquerito, atraves do agravo regimental
interposto", o gue - em sua visao - resulta em "nâo haver, neste
momento, qualquer diligencia a ser realizada".
3. Logo, cumpre apenas registrar o desinteresse atual do investigado
em prestar esdarecimentos a autoridade palicial, sem prejuizo de
oportunidade iutura .
4. Diante disso, aguarde-se o cumprimento do prazo estipulado no
ato de instaura~âo do inquerito e remetam-se os autos ao Ministerio
Publico.
Ministro TEORI ZAVASCKI
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S T F t02.oo2
TERMODEJUNTAOA ")'::j j !2/J15 1 d d- o" I..,~~·.::c~,-c-lunto Il este" autos o pratoco a (J.. __ ~
~:S~i~:le. Q~ rk ~-l ____ de 20J5.
RO~ERTA BORQES DE BMROS MBlricu!a 2419
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ZAVASCKI
INQUi:RITO N" 3.983/DF
EOUARDO COSENTINO DA CUNHA, j qualificado nos autos do Inquerito
em referencia, vem respeitosamente il presen~a de Vossa Excelencia, por seus
advogados, expor e requer o que segue.
1. Ao analisar requerimento da Procuradoria-Geral da Republica de
instaura~ao de inquerito em face do ora requerente, Vossa Excelencia proferiu deciso
atendendo a promoyo ministerial e deferindo "desde laga as diligencias requeridas
(jls. 50-51, itens 4-5)". Tais diligencias (itens 4-5) consÎstem em:
"4) qlle seja determinado que a outoridade palidal colete, denlre o
material apreendido e produzido no contexlo da Operar;ao Lava
Jato, quaisquer evidencias que contribuam para o completa
esclarecimento dos falos em apllraao;
5) a oitiva do invesfigado para que, se quiser, apresenle sua versao
sobre os /alos;"
."., 3322.00881 Flua VilCond" do Flio B,anco 16301 Ed Gla,e, Cani' 2201 a 2203! B1l420·21O Cu,iliba f>FI
.SS6! 3225.00251 SAFS Quadr~ 02 Lote 021 Ed Via Officc Canj< 107/4071 70010·600 Bf~.ni. OF 9·rci~d ... ou.a,com.b,
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Quanto ao item 4, observa-se facilmente tratar-se de mera diretriz
futura e generica dirigida . autoridade policia!. Diz-se diretriz futura em razao de
ser aplicvel a supostos elementos que possam surgir no curse das investigayoes
(possibilidade esta que se refuta de forma veemente), pois, casa contraria, na hip6tese
de ja estarem documentados, tambem j deveriarn fazer parte do presente inquerito. E
afi