suplemento btl 2016 | diário de coimbra

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ESPECIAL BTL 2016 A BTL - Feira Internacional de Turismo abre hoje portas e pelos cerca de mil expositores devem passar mais de 70 mil visitantes. A diversidade (e qualidade) do território dos 100 municípios que compõem a Turismo Centro de Portugal vai ser levada até Lisboa em diversas iniciativas nestes dias do importante certame. A diversidade de uma região à conquista do “planeta”

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Veja o suplemento especial BTL 2016 editado pelo jornal Diário de Coimbra

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  • ESPECIAL BTL 2016

    ABTL - Feira Internacional de Turismo abre hoje portas e pelos cerca de mil expositores devem passar maisde 70 mil visitantes. A diversidade (e qualidade) do territrio dos 100 municpios que compem a TurismoCentro de Portugal vai ser levada at Lisboa em diversas iniciativas nestes dias do importante certame.

    A diversidade de uma regio conquista do planeta

  • Suplemento BTL 2016 Introduo | 03

    DirectorAdriano Call Lucas

    Directores-adjuntosMiguel Call Lucas, J. C. GalianoPinheiro, Armnio Travassose Joo Lus Campos (director--adjunto executivo)

    TextosBruna Santos, Catarina TomsFerreira, Clia Domingues, He-lena Amaro e Patrcia IsabelSilva. FotografiaArquivo.

    Coordenao ComercialMrio Rasteiro

    Vendas:Ana Lopes, Ldia Saraiva e MrioCarrola

    Design GrficoPedro Seia

    PublicidadeCarla Borges e Guilherme Bu-satoImpressoFIG Indstrias Grficas, S.A.

    Tiragem: 20.000 exemplares

    FICHA TCNICAMaro 2016 Turismo o sector que pode

    ajudar a fazer a diferena

    Numa poca de grandes dvidas anvel econmico, o sector do Tu-rismo tem assumido em Portu-gal um crescente protagonismo. Os n-meros tm vindo a melhorar, ano apsano, com cada vez mais turistas a visita-rem o nosso pas. A segurana, o clima ea progressiva estruturao do sector sopontos cruciais que tm dado os seus re-sultados. muita a esperana que se de-posita no Turismo para ajudar a melhorara economia do pas e, ao mesmo tempo,ajudar a combater as desigualdades ter-ritoriais.

    Neste contexto, a BTL - Feira Interna-cional de Turismo, surge como uma via-gem determinante para todo o territrionacional. Quer nos primeiros dias, dedi-cados aos profissionais da rea, quer nofim-de-semana, aberto ao pblico emgeral, este certame apresenta-se comoum palco de excelncia para a promoodos muitos projectos em curso e queneste suplemento damos a conhecer comum especial enfoque na rea abrangidapela Turismo Centro de Portugal.

  • 04 | Expectativas para 2016 Suplemento BTL 2016

    A secretria de Estado do Turismoconsidera que as expectativaspara o turismo em Portugal para2016 so positivas e de cresci-mento e defendeu que o caminhoda consolidao o sector pblicoe privado trabalharem juntos.

    Questionada recentementesobre as expectativas para o tu-rismo em Portugal em 2016, AnaMendes Godinho declarou que asexpectativas so "bastante posi-tivas".

    "Do que eu tenho ouvido dosempresrios e das associaes, aprocura para 2016 tende at a au-mentar. Portanto, temos umaexpectativa ainda de mais cres-cimento", referiu Ana MendesGodinho, margem do XI FrumInternacional de Turismo.

    Ana Mendes Godinho defendeque a lgica para consolidar ocrescimento do turismo portu-gus trabalhar em parceria en-tre o sector pblico e o privado,para garantir que Portugal seafirme cada vez mais como um"destino turstico de excelnciamundial".

    "O grande desafio de factoacrescentar valor, fazer comquem procura Portugal gastemais dinheiro, que fique maistempo e conhea mais destinosno pas, considerou a secretriade Estado do Turismo.

    "O Turismo um sector querepresenta 16% das exportaestotais", recordou Ana MendesGodinho, referindo que a activi-dade tem tido "capacidade decrescer com a sua resilincia faceaos contextos econmicos adver-sos", demonstrando que umaaposta ganha, sem "baixar osbraos".

    Segundo a secretria de Estadodo Turismo, "a sorte constri-se" e deu como exemplo a apostanas companhias areas de baixocusto, as chamadas low cost'.

    Em 2004 no havia low cost'em Portugal e chegavam 10 mi-lhes de turistas via area. Em2015, Portugal teve 20 milhes achegar pelos aeroportos, infor-mou.

    Fundo de captaode rotas

    E foi na abertura desse FrumInternacional de Turismo que

    Ana Mendes Godinho anuncioua criao de um novo fundo decaptao de rotas at ao final doprimeiro trimestre deste anopara garantir que o destino Por-tugal tem capacidade de seratractivo.

    Neste momento estamos apreparar e a ultimar um fundode captao de rotas para, nofundo, garantir que os nossosdestinos tm capacidade de ser

    atractivos em termos de rotasareas", declarou Ana MendesGodinho. "O que me interessamesmo que existam rotas e queos turistas cheguem aos destinosportugueses", declarou AnaMendes Godinho, recordandoque o fundo de captao de rotasj existiu no passado e que ter-minou no final de 2015.

    Questionada pela Lusa sobrequando estaria pronto o fundo

    de captao de rotas, a secretriade Estado do Turismo no quisavanar datas, mas afirmou queest a trabalhar para que sejaconcludo no primeiro trimestredeste ano e que seja lanado omais breve possvel para garantira competitividade area do des-tino de Portugal.

    Segundo Ana Mendes Godi-nho, este fundo vai ajudar a"promover rotas tursticas junto

    dos mercados", ou seja Portugalvai estar a promover o destinonos pases onde estas rotas tmligao.

    O fundo de captao de rotasfunciona na dinamizao e pro-moo junto dos mercadosemissores, naturalmente que asrotas esto interessadas, porque uma forma de dinamizarem oseu prprio trfico dessas rotas,acrescenta.

    Investimento Ana Mendes Godinho, secretria de Estado do Turismo, acredita que possvelque Portugal se afirme cada vez mais como destino turstico de excelncia mundial

    Consolidar crescimentocom privado e pblico juntos

    So169 as empresas do tu-rismoque foram distinguidascom oEstatuto PME Exceln-cia 2015, num universo de1.509 empresas dos vriossectores de actividade, queapresentaram os melhoresdesempenhos econmico-fi-nanceiros e de gesto noexerccio de 2014, revelou oTurismo de Portugal.

    O turismo tem uma quotade 11% do universo Exceln-

    cia, sendo, segundo a mesmafonte, um dos sectores queregista um crescimento emtodos os todos os indicadoresde desempenho, num ano.Sendo ainda de destacar oaumento de 28,2% da Renta-bilidade do Activo e de 26,6%da Rentabilidade das Vendas.

    No seu conjunto, as 169empresas PME Excelncia doTurismo representam 6.086postos de trabalho directos e

    apresentam um volume denegcios de cerca de 420 mi-lhes de euros em 2014.

    Com um activo lquido de612 milhes de euros e capi-tais prprios de 397 milhesde euros, as PME Excelnciado Turismo tm uma autono-mia financeira mdia de 65%e nveis de rentabilidade su-periores mdia nacional.

    A nvel sectorial, as 169empresas esto distribudas

    pelas seguintes actividades:83 estabelecimentos de res-taurao e bebidas; 55 em-preendimentos tursticos; 15agncias de viagem; 7 rent-a-car; 4 estabelecimentos deanimao.

    Regionalmente, nos dis-tritos de Lisboa (com 44 em-presas), Porto (com 36)eFaro (com 34), onde se con-centram 68% das PME Exce-lncia.

    Estatuto PME Excelncia 2015chega a 169 empresas do turismo

    Ana Mendes Godinho, responsvel governativa pela pasta do Turismo, visitou em Coimbra vrios projectos tursticos

  • 06 | Entrevista | Pedro Machado Suplemento BTL 2016

    Dirio de Coimbra -Os provei-tos dos operadores tursticosnos 100 concelhos da Turismodo Centro ultrapassaram em2015 um valor de 200 milhesde euros, de acordo com dadosdivulgados pelo Instituto Na-cional de Estatstica. Estes n-meros so um recorde?Pedro Machado -Estamos a fa-lar de 203.139 milhes de euros,que significa mais 14,99% de au-mento de receitas em 2015, com-parativamente ao perodo ho-mlogo de 2014. uma ciframuito representativa, que repre-senta tambm um aumento de13% do nmero global de dormi-das e hspedes, em particular,um aumento significativo nosestrangeiros, cerca de 10,5%, oque d um total de cerca de 4,5milhes de dormidas.

    O perodo que os turistas per-manecem na regio comea adeixar de ser um problema?

    A regio melhora em todos osindicadores principais: nmerode dormidas (10%), nmeros dehspedes (13%), nos proveitos.Temos o problema ainda da es-tadia mdia, essa manteve-se,praticamente, inaltervel, 1,8noites. a que precisamos deaumentar e ter melhores indi-cadores em 2016.

    Os valores so reveladores dosucesso da estratgia que temsido desenvolvida?O turismo uma actividade pro-fissional, muito pouco compa-tvel com amadorismos e comestratgias de experimentao.Exige recursos tcnicos e finan-ceiros, capacidade de dilogo,cooperao e trabalho. Estamosa falar de uma actividade eco-nmica representativa demais de 16% das exporta-es em Portugal. Segundo,exige cada vez mais empre-sas em cooperao, com

    conhecimentos mnimos narea da competio para o mar-keting, para o branding, para acomunicao, para o envolvi-mento, at podermos chegarquele que o grande desafio daoperao, que a internaciona-lizao. Temos vindo a trabalharem parceria com associaesempresariais do sector, com aComisso de Coordenao e De-senvolvimento da Regio Centro que um parceiro estruturantee fundamental para ns, no-meadamente, atravs de instru-mentos financeiros, atravs daprpria parceria com as comu-nidades intermunicipais. aque se joga o futuro comum, ofuturo dos projectos intermuni-cipais, a definio de estratgias

    e de crescimento, desenvolvi-mento e criao de riqueza.Portanto, definimos esseparceiro estratgico paradesenvolvermos a nossaprpria actividade.

    A qualificao da oferta aindauma preocupao?Julgo que ainda h um trabalholongo a fazer em relao quiloque a qualificao da oferta. Aideia de que todos os recursospodem ser produtos tursticos eque podemos promover todos,em turismo no vendvel, por-tanto, preciso que se saiba fazerescolhas e ter conscincia de queessas prioridades podem e de-vem servir o bem comum, atransversalidade dos territrios,a transversalidade das comuni-dades.

    E esse trabalho em rede faz todaa diferena. o trabalho que temos vindo afazer. Umas vezes mais bemcompreendidos, umas vezesmenos bem compreendidos. Aprova disso que os resultadosque a regio obtm so os me-lhores resultados de sempre. Aprova inequvoca de que a estra-tgia que definimos, o reconhe-cimento pblico que almejmosem 2015 o Centro de Portugalconquista o galardo da melhorregio de Turismo, conquista ogalardo da melhor presena naBTL mais um argumento paracontinuar a fazer este trabalhode disponibilidade.

    2015 foi, de facto, um ano deouro para o Turismo do Cen-tro. Com o apoio dos fundos donovo quadro comunitrio possvel ir ainda mais longe?Graas parceria que temos coma CCDRC, possvel termos umprojecto de planeamento e fi-nanciamento transversal re-gio, aos 100 municpios, em trsgrandes domnios: no patrim-nio mundial (o nosso produtomais maduro), no trabalho decooperao e rede com as oitocomunidades intermunicipais deprojectos e no trabalho especficoque a marca Centro de Portugalvai fazendo. Esta abordagem temquatro grandes eixos de inter-veno: a estratgia regional, emparceria com as CIM e os muni-cpios, em que todos contam. Se-gundo grande eixo o territrioe importa valorizar o que temosde melhor, assumirmos a marcaCentro de Portugal, que outrapercepo que eu julgo que aindano est muito bem enrazadano conjunto dos actores da regioCentro. Terceiro, queremos es-truturar e qualificar a nossaoferta e, portanto, muitos dos re-cursos ainda no so produto.Estamos a trabalhar no sentidode, com a marca Centro de Por-tugal, criarmos produtos com-plementares, nomeadamente,novas rotas, como a rota da l,

    Turismo muito pouco compatvelcom amadorismos e estratgiasde experimentaoEntrevista Presidente da entidade regional de turismo considera que o futuro do sectorexige, cada vez mais, capacidade de dilogo e cooperao entre os diversos agentes paraa afirmao da marca Centro de Portugal

    Pedro Machado: Ainda h um trabalho longo a fazer em relao quilo que a qualificao da oferta

    Regio melhora emtodos os indicadoresprincipais[...] Temosainda o problemada estadia mdia

  • 08 | Entrevista | Pedro Machado Suplemento BTL 2016

    rota da cermica, rota das cida-des de gua. Apostmos no tu-rismo de incentivos e congres-sos, apostmos no turismoreligioso, apostmos no turismonutico, no turismo sade ebem-estar. Faz parte da nossaestratgia de complementari-dade com os produtos que j co-nhecemos: a gastronomia e vi-nhos, turismo cultural e patri -monial, turismo sol e praia,montanha. Esses j esto iden-tificados, estamos a fazer um re-foro de promoo. Uma grandenota para o desejo de nos posi-cionarmos no momento da es-colha dos consumidores. Esta faztoda a diferena.

    Nessa estratgia de promooa presena na BTL pode tam-bm fazer a diferena?A BTL tem sempre um conjuntosignificativo de consumidoresfinais e tem tambm um con-junto significativo de operadoresnacionais e estrangeiros. Fazsentido a presena na BTL deprofissionais para profissionais.No estamos contra o facto dealguns municpios, de algumasmarcas puderem querer repre-sentar-se na BTL. Isso um in-

    vestimento que diz respeito opo legtima e autonomia decada um desses agentes econ-micos. Defendemos que temmais sentido estarem sob a al-ada da nossa marca Centro dePortugal, porque a marca quetem a componente profissional,seja da comercializao, seja dapromoo, seja da criao decondies para recebermos osoperadores estrangeiros. Elesprocuram o profissionalismo, osoperadores pro fi ssionais e pro-curam os representantes insti-tucionais do destino. O apelo quens fazemos que os recursosfinanceiros que, muitas vezes,so gastos por opo legtima dequem l quer estar, seriam, se-guramente, muito mais renta-bilizados se fossem canalizadospara operaes de meios directosdesses territrios, dessas cma-ras municipais, desses agentespblicos, em vez de se fazeremna presena numa BTL, que, ver-dadeiramente, uma bolsa paraprofissionais. Tem o consumidorfinal, ao sbado e ao domingo,mas sabemos que, esmagadora-mente, esse consumidor final,em muitos casos, tem um poderrelativo de escolha e compra.

    A Comunidade Intermunicipaldas Beiras e Serra da Estreladefende a criao de um aero-porto regional naquele territ-rio. O que lhe parece esta ideia? A criao de um aeroporto alter-nativo entre Lisboa e o Porto temsido projectada e defendida parao territrio de Monte Real, tam-bm j foi apresentada a ambiode Ftima, e conhecida tambma dos territrios da Serra da Es-trela. Julgo que, hoje, no existemcondies financeiras para ter-mos estas trs opes. Acho que

    o Conselho Regional, uma vezque o rgo mximo da regio,poderia equacionar um investi-mento, discutir de forma ma-dura, responsvel e financeira-mente sustentvel esta matria,em vez de cada uma das sub-re-gies.

    A falta de um aeroporto regio-nal ainda um constrangi-mento para a regio?A acessibilidade area respon-svel por mais de 52% do trfegomundial de turistas, o que quer

    dizer que uma estrutura aeropor-turia tem sobre si duas grandesvantagens competitivas: umaporta de entrada e um elementopromocional do territrio. Hoje,existem partes do mundo em quese confunde o aeroporto e Lisboacom a marca Portugal, exacta-mente, pela fora de um aero-porto internacional.

    O Governo anunciou a trans-ferncia de mais de 16,4 mi-lhes de euros para as entida-des regionais de turismo. O quelhe parece este valor?Em 2008/2009, tnhamos na or-dem dos 20 milhes. De 2009 a2014, passmos para 20,8 mi-lhes e, em 2015, tivemos umcorte de 14%. Temo-nos batidocontra esta diminuio. Nadajustifica que um sector que est afortalecer, a criar riquezas, sejadiminudo nos seus recursos. Asentidades regionais podem atin-gir novas competncias, nomea-damente nos rgos de proximi-dade.

    Importa discutir de forma maduraum aeroporto regional para o Centro

  • Cinco dias de exposio 2 a 6de Maro -, 32 mil metros qua-drados de rea, 1100 expositorese 72 mil visitantes esperados. Eisa BTL Feira Internacional deTurismo de Lisboa, que, a partirde hoje, d as boas-vindas 28.edio, assumindo-se, maisuma vez, como a maior plata-forma de negcios para o sectordo turismo em Portugal.

    Feira de referncia para omercado portugus e para osmercados de influncia portu-guesa, a BTL um espao de ne-gcios e networking de todos osprofissionais do sector e umpalco aberto ao debate e dis-cusso.

    Quem visita ou participa naBTL tem tambm a garantia deestar na mais internacionalfeira do sector, onde pode en-contrar grandes compradoresestrangeiros, refere a organi-zao, classificando o certamecomo um evento cheio de de-safios e propostas. Para os pro-fissionais do sector do turismo,

    a BTL assume-se como umaoportunidade para encontrarcompradores e para conhecer aconcorrncia, analisar a tendn-cia dos mercados e posicionar aoferta de forma inovadora ecompetitiva.

    Para o pblico, um passeio BTL uma oportunidade paraconhecer novos destinos e so-lues, comparar propostas ecomprar a preos mais convida-tivos. Tudo, num ambiente defesta, com a msica e a gastro-nomia a reinar. Os trs primeirosdias da feira internacional so

    dedicados aos profissionais e nosdois seguintes as portas abrem--se ao pblico em geral.

    Em relao s edies ante-riores, a organizao garanteuma maior oferta de produtos eservios, entre viagens, suges-tes de hotelaria e outros inte-resses, destinados a diferentespblicos-alvo, desde famlias,grupos, turismo snior ou via-gens de negcios.

    Em 2016, a BTL supera os 36destinos internacionais repre-sentados o ano passado, regis-tando-se uma apetncia por al-

    guns destinos regressarem feira, de que exemplo o Egipto,e outros de participarem pelaprimeira vez, como o caso doJapo. Marrocos, Moambique,Tunsia, Cabo Verde, ndia, Ma-lsia, Tailndia, China, Indon-sia, Cuba, Repblica Domini-cana, Panam ou Andaluzia soalguns dos destinos com pre-sena garantida.

    Brasil o pas convidado

    Na edio de 2016, o Brasil opas convidado, o que representao momento para ficar a conheceras principais atraces de cadaestado, desde o sol e praia, semesquecer as sugestes culturaisou o turismo de natureza. Nafeira, o Brasil vai estar represen-tado com um conjunto de pro-postas numa rea de mais de1500 metros quadrados.

    O Brasil continua a ser umdestino privilegiado para os por-tugueses, mais ainda com a des-cida do Real o que o torna mais

    econmico e, este ano, teremosmais um bom motivo para o vi-sitar. Refiro-me aos Jogos Olm-picos que iro decorrer no Rio deJaneiro, de 5 a 21 de Agosto. AEmbratur j confirmou a pre-sena da maioria dos Estados doBrasil, o que ir permitir umagrande variedade de produtostursticos, refere Ftima VilaMaior, directora de rea de feirasda FIL responsvel pela BTL.Alm de ser uma participaoimportante para o pblico emgeral e que conta sempre commuita animao, recordo que oBrasil tambm uma forteaposta para a BTL no que respeitaao pblico profissional e em con-creto ao programa de HostedBuyers, que ter uma oferta es-pecfica para o Brasil, acres-centa.

    A 28. edio da BTL FeiraInternacional de Turismo, pro-movida pela Fundao AIP, atra-vs da AIP Feiras Congressos eEventos, decorrer na FIL, Par-que das Naes, em Lisboa.

    10 | Apresentao Suplemento BTL 2016

    FIL Certame referncia do sector e nesta 28. edio tem como pas convidado o Brasil

    Mais de 72 mil visitantes esperadosna maior feira internacional de turismo

    Feira divide-se por quatro pavilhes na FIL

    Outra das novidades da BTL2016 a organizao dos es-paos. De acordo com a orga-nizao, o que se pretende a optimizao, rentabilizaoe mais visibilidade dos expo-sitores. Nesse sentido, nopavilho 3, a Agncia Portu-guesa das Agncias de Via-

    gens e Turismo estar emdestaque, ocupando um es-pao mais central e de maiordimenso.Por outro lado, o pavilho 2tambm ser alterado e oprprio lounge dos HostedBuyers ser reposicionado noconceito da feira.

    Reorganizao do espao

    Prmios para osmelhores bloguesde viagensA BTL organiza, pela ter-ceira vez, os BTL BloggerTravel Awards, que se desti-nam a premiar os melhoresblogues de viagens em Por-tugal e de lngua portu-guesa. Na categoria de blo-gues de viagensprofissionais esto nomea-dos Hotelandia, Alma deViajante, Japonismo eGrande Turismo. Nelson-carvalheiro.com, Viajar en-tre Viagens, Julie Dawn Foxin Portugal, Sofia na Aus-trlia e Menina Mundo soos nomeados para bloguesde viagens pessoais, en-quanto que, o melhor blo-gue de fotografia de viagensser escolhido entre Crni-cas da Atlntida, Uma Fotouma Histria, Oliraf eMachbel Fotografiando elmundo. Nos ltimos dias,esteve ainda em votao oblogue de viagens eleitopelo pblico.

  • 12 | TurismoCentro de Portugal Suplemento BTL 2016

    Em 2015, a Turismo Centro dePortugal lanou, na BTL, umanova imagem institucional, como slogan Regio Centro: um pasdentro do pas. Este ano, o ob-jectivo consolidar a marcaCentro de Portugal, numa re-presentao que volta a acontecerem parceria com as oito comu-nidades intermunicipais queabrangem os 100 municpios daentidade regional de Turismo.

    Das vrias iniciativas previstas,Pedro Machado destaca, o lana-mento do mapa regional do Cen-tro de Portugal, numa sesso quedecorre esta quarta-feira, s16h00, com a presena do secre-trio de Estado das Autarquias Lo-cais, Carlos Miguel. uma afir-mao pblica nacional do que ,hoje, o espao, a identidade e umacoeso territorial que nunca exis-tiu na histria do turismo da re-gio Centro, sublinha. Mais: apossibilidade de uma regio divi-dida a 100 municpios, oito co-munidades intermunicipais, commais de 500 unidades de aloja-mento, que representou, em 2015,mais de 200 milhes de euros,poder estar representada numamatria integrada , provavel-mente, a maior novidade.

    A BTL ser tambm uma opor-tunidade para o lanamento danova brochura e um conjuntosignificativo de outros meios,nomeadamente vouchers queabrem as portas da regio aos vi-sitantes. Tudo em parceria comas oito CIM, cada uma com o seuprograma especfico de animao,sublinha o presidente da entidaderegional de turismo, elogiandomuitos bons exemplos que setm verificado neste trabalho emrede com os municpios. Este o caminho, refora.

    Sendo o Brasil o pas convidadoda BTL 2016 e o quarto mercadodo turismo no Centro de Portugal,haver uma ateno especial. um mercado que tem vindo acrescer significativamente e quenos interessa. Tem um podereconmico elevado, tem uma es-tadia mdia maior do que o mer-cado espanhol e o portugus euma apetncia muito forte paramuitos dos nossos produtos,com destaque para o turismo re-ligioso (em particular, Ftima),refere Pedro Machado, salien-tando as excepcionais relaesque a Turismo Centro de Portugalmantm, entre outros, com a As-sociao Brasileira de Agentes de

    Centro Este o caminho. Entidade regional de Turismo volta a surgir na BTLem parceria com as comunidades intermunicipais

    O Turismo Centro de Portugalapresenta um stand de 540 metrosquadrados no pavilho 1 da FIL

    Sendo o Brasilo pas convidadoda BTL 2016e o quartomercado doturismo noCentro dePortugal,haver umaatenoespecial

    Viagens.Do programa desta quarta-feira,

    destaque tambm, s 13h00, para aapresentao do projecto Aldeias deMontanha, pela ADIRAM Associa-o Aldeias de Montanha. Quinta--feira, s 13h00, o destaque vai parao website Roteiro das Minas e Pon-tos de Interesse Mineiro e Geolgicode Portugal, seguido da apresenta-o do projecto da 1. edio do Tou-rism Train Experiences, que terminaem plena BTL, depois de vrias via-gens de comboio, desde Novembro.

    Sexta-feira, os momentos Tu-rismo Centro de Portugal so preen-chidos com as divulgaes do Axtrail2016 (Go Outdoor), do projecto Doyou speak Coimbra? com o TeatroDanado de Pedro e Ins (BeCoim-bra)e Joo Rlo Racing, terminandocom a conferncia Glocaltim e de-gustao de produtos.

    Para sbado, esto previstos trsshowcookings conduzidos pela Es-cola Profissional em Turismo deAveiro, Escola de Hotelaria e Tu-rismo de Coimbra e Escola de Hote-laria e Turismo de Manteigas. No l-timo dia da BTL, a Turismo Centrode Portugal promove a apresentaodo II International Happiness Forume dedica um momento especial Confraria da Chanfana.

    Turismo lana mapa regionale reafirma coeso territorial

    Representaes

    ComunidadeIntermunicipalda Regio de Aveiro ComunidadeIntermunicipal daRegio de Coimbra ComunidadeIntermunicipalda Regio de Leiria ComunidadeIntermunicipaldo Mdio Tejo Comunidade Inter-municipal do Oeste ComunidadeIntermunicipal ViseuDo Lafes Comunidade inter-municipal das Beirase Serra da Estrela ComunidadeIntermunicipalda Beira Baixa

    Empresas

    Hoteldos Templrios Dtravel Fado ao Centro Mimos do Bosque Obidos LagoonWellness Retreat Pow Portugalonwater Quinta Porto dosLobos Sin startupincubation network Sup In River Termalistur - Termasde S. Pedro do sul,e.m.s.a Villa Redoua Vougaldeias Ahresp Barquinha NatureHouse Cosy & stylishportugal Dolce camporeallisboa | dolcedestination collection Embarcao PraiaCosta Nova Grutas de Mirade Aire Hotel Rural Quintada Conchada Monte da Vrzea O Milagre de Ftima Parque Biolgico da Serra Lous | HotelParque Serra da Lous Portugal dosPequenitos Trans serrano -aventura, lazere turismo Universidade deCoimbra

  • 14 | CIM Regio de Coimbra Suplemento BTL 2016

    A NO PERDER i

    PATRIMNIO

    UniversidadeCoimbraA histria da Universidadede Coimbra remonta ao s-culo XIII, mais propriamente.Em 1537, havia de ser trans-ferida para o Pao Real. no Ptio das Escolas quese encontram algumas dassuas maiores relquias,desde logo, a Biblioteca Joa-nina, a capela de So Mi-guel, a Sala dos Capelos, aVia Latina e a Torre.O dia 22 de Junho de 2013 fi-car para a histria como omomento em que a Unescoreconhece a Universidadede Coimbra, Alta e Sofiacomo Patrimnio Mundialda Humanidade.

    GASTRONOMIA

    Chanfana Miranda e PoiaresEspecialidade,essencial-mente, deMirandado Corvo eVila Novade Poiares, achanfana umprato tpico que se expandiupraticamente por toda a re-gio Centro. muito apre-ciada, constituindo o pratoobrigatrio quando decor-rem as festas religiosasanuais e ainda hoje im-prescindvel na ementa doscasamentos, sendo comotal tambm chamadaCarne de Casamento. Hum factor extremamenteimportante para o sucessodestes pratos, que se prendecom as condies de coze-dura, que deve ser sempreem caoilas de barro.

    PRAIAS

    Praia da ClaridadeFigueira da FozUm dos eternos encantos daFigueira da Foz a Praia daClaridade, um vasto arealque, j desde os finais dosc. XIX, era o preferido daclasse aristocrtica. Nas pa-lavras de Ramalho Ortigo,os banhos eram uma esp-cie de rendez-vous geral detoda a populao balnear,que implicava certas exi-gncias de aparato e de toi-lette.Os tempos mudaram, mas apraia no deixou de ser umponto de encontro paraquem continua a eleger aparia da Figueira da Fozcomo a rainha das praiasde Portugal.

    Dos produtos endgenoss aldeias de xisto, pas-sando pelas dezenas deexemplos do patrimniocultural, a gastronomia e o turismode sol e mar, a regio de Coimbradestaca-se pela diversidade dos seus19 municpios, que atrai ao territriovisitantes nacionais e estrangeiros,ao longo de todo o ano.

    Da serra ao mar, no faltam mo-tivos para conhecer este territrio,que, mais uma vez, marcar na Bolsade Turismo de Lisboa, representadapela Comunidade IntermunicipalRegio de Coimbra.

    Na perspectiva de Joo Atade, fundamental ter uma oferta inte-grada, assente em mais promoo,mais afirmao do territrio. Parao presidente do Conselho Intermu-nicipal da Regio de Coimbra, esta-mos perante um conjunto de mu-nicpio em pleno Centro do pas queencontra na diversidade o seugrande potencial.

    Mas, importa estar atento aos no-vos tempos, porque a procura tu-

    rstica alterou-se, com o visitantea valorizar muito o patrimniocultural, o patrimnio de natureza ea gastronomia, refere o tambmpresidente da Cmara Municipal daFigueira da Foz.

    Nesses campos, temos a certezade que somos muito ricos e temosuma aposta de dinamismo bastantediferenciada, a que se acrescenta,entre tantos outros produtos, o mare as praias.

    nesse sentido que Joo Atadeconsidera que a estratgia deve pas-sar por afirmar o territrio na suadiversidade.

    Este trabalho em rede impor-tante para a afirmao integrada,que permita, por exemplo, uma vi-sita a Coimbra, Patrimnio da Hu-manidade, ao Buaco, Serra daLous at Pampilhosa, com toda aoferta diversificada ao nvel do tu-rismo de natureza e at de des-porto, refora. Importa, depois, noesquecer, continua, toda a regiodo Mondego at praia, com umvasto patrimnio natural e cultural.

    Diversidade grande potencial deuma regio entre a serra e o marNum conjunto de 19 municpios, existe uma oferta integrada, que, na perspectiva de JooAtade necessita de mais promoo para uma maior afirmao do territrio.Fundos comunitrios podero ser determinantes na valorizao do patrimnio

    Nesta perspectiva, Joo Atade su-blinha que os apoios dos fundos co-munitrios podero ser determi-nantes, essencialmente, navalorizao do patrimnio, numaaltura em que se aguardam as di-rectrizes do entidade regional de Tu-rismo no que respeita estratgiade promoo turstica.

    Com um oramento de de cercade 1,5 milhes de euros para 2016, aCIM-RC defende a necessidade daafirmao de uma identidade regio-nal atravs do acompanhamento,discusso e interveno nas mat-rias com incidncia na regio,apostando no reforo do posiciona-mento da Regio de Coimbra nocontexto nacional e tambm inter-nacional.

    Nesse sentido, no mbito do qua-dro comunitrio Portugal 2020,prev a execuo do Pacto e Desen-volvimento e Coeso Territorial e adinamizao de projectos de coo-perao inter-regional e interna-cional, bem como o reforo da com-petitividade num territrio

    Joo Atadedestacaa importnciade trabalharem rede paraafirmaointegrada deum territrioque se destacapela diversidade

    Mapa da CIM Regio de Coimbra

    Os 19 concelhos que integram aComunidade Intermunicipal Re-gio de Coimbra abrangem umapopulao de 400 mil habitantes

  • Suplemento BTL 2016 CIM Regio de Coimbra | 15

    A NO PERDER i

    LAZER

    PidoArganil bem conhecida a aldeiahistrica do Pido, caracte-rizada pelas pequenas casasde xisto, com a igreja brancaa sobressair da paisagem,por entre sinuosas e estrei-tas ruelas, que em cadacanto escondem a histriadaquela Aldeia Histrica dePortugal. Aquela que tambm co-nhecida como a aldeia-pre-spio - classificada como"Imvel de Interesse P-blico" - , est rodeada peloverde das montanhas e pro-porciona uma visita ines-quecvel. Reza a lenda quefoi ali que se refugiou umdos algozes de D. Ins deCastro, numa tentativa defugir ira de D. Pedro.

    MUSEU

    Museu Machadode CastroCoimbraMuseu abriu ao pblico a 11de Outubro de 1913, ocu-pando os edifcios que, dosculo XII ao sculo XVIII, seforam construindo para resi-dncia episcopal e, em mea-dos do sc. XX, se adaptam funo museolgica. Parti-cularmente notveis so osvestgios do claustro do pe-rodo condal (c.1100-c.1140) e o criptoprtico da-tado do sc. I que constitui amais importante construoromana em Portugal.Reaberto na totalidade nofinal de 2012 seguindo oprojecto de requalificao eampliao do arquitectoGonalo Byrne , o MNMC um espao de encontroentre a memria e a con-temporaneidade, com umrico esplio com destaquepara os ncleos de escul-tura, ourivesaria, pintura,paramentos, faianas, azule-jos, mobilirio ou tapearia.

    DOARIA

    Mel da Serra da LousLousCom uma cor mbar escura,o nctar das urzes acentua oodor do mel, revelandoainda um paladar forte e al-guma adstringncia. Assim o Mel da Serra da Lous, umproduto obtido por abelhasda espcie Apis melifera ibe-rica em nectrios florais daflora espontnea regional,onde predominam as eric-ceas, como sejam a urze e oqueir.

    Universidade de Coimbra um dos pontos obrigatrios de visita tal como as praias

    Territrio com ambiomostra o melhor que existenos 19 concelhosA Comunidade IntermunicipalRegio de Coimbra marca pre-sena na BTL com uma estra-tgia que vai muito alm dasimples divulgao dos seusprodutos mais caractersticos.Queremos ser um bocadinhomais ambiciosos na promooda regio de Coimbra, subli-nha Joo Atade, presidente doConselho Intermunicipal daCIM-RC, recordando o objec-tivo da comunidade intermu-nicipal em afirmar um plano depromoo turstica prprio.

    Consideramos que estru-turante para afirmar o territrioe para aumentar o perodo depermanncia de quem nos vi-sita, acrescenta o tambmpresidente da Cmara Munici-pal da Figueira da Foz.

    Performances, degustao deprodutos e apresentao depropostas do plano de aco tu-rstica de cada um dos 19 mu-nicpios marcam a presena namaior feira internacional de tu-rismo.

    Para sexta-feira, dia 4, estomarcadas as apresentaes daCIM-RC, a partir das 11h00,

    com destaque para a divulgaodo plano de actividades para oVero. Em destaque estaro oseventos estratgicos do muni-cpio da Figueira da Foz, a apre-sentao do vdeo Arganil -um lugar para os sentidos, semesquecer as iniciativas de Louse o projecto Experincias deXisto/Turismo Acessvel - Ac-tivar.

    Na estratgia de promoo,surge tambm a apresentao

    do projecto Poiares Capri Land(criado, recentemente, pelomunicpio com o envolvimentode um conjunto de entidadesacadmicas e empresariais), doprojecto Centro de Trail Run-ning e BTT de Penacova, com apresena do mentor, o ultra-maratonista portugus CarlosS. Ainda no que concerne aomunicpio de Penacova, serdivulgado o Centro de Compe-tncias.

    Coimbra tambm divulgaro seu video promocional e aagenda de eventos, enquantoCondeixa privilegia a apresen-tao do museu multimdiaP.O.R.O.S. e o guia turstico domunicpio.

    Depois, importa no esque-cer os sabores da regio, commomentos de degustao depeixinhos do rio e enguias,chanfana, o leito, da doariaou os vinhos e licores. No vaifaltar animao, j no sbado,com a Tuna da UC, presena doCarnaval da Mealhada, Confra-ria da Chanfana ou o Grupo decavaquinhos da Unio Popularda Rebordosa.

    inclusivo e sustentvel.Encarando a BTL - Feira Inter-

    nacional de Turismo como umaoportunidade para lanar pistassobre as particularidades do terri-trio e um ponto de partida para adescoberta dos 19 municpios, JooAtade no deixa de destacar umainiciativa da feira internacional,que pode ser tambm uma mais-valia para os operadores tursticosda regio de Coimbra. Trata-se doprograma Hosted Buyers, organi-zado pela BTL, em parceria com oTurismo de Portugal e a TAP Por-tugal. O objectivo apoiar a vindade compradores internacionais,com interesse especfico no des-tino Portugal.

    Atravs deste programa, apoiada a vinda de compradores,disponibilizando voos, alojamento,transferes, possibilidade de agen-damento de reunies, participaono programa social, bem comoacompanhamento durante os diasde visita feira. Joo Atade destacaa importncia deste programa, quetraduz como vendedores de hos-pitalidade. Afirmamos o nossoterritrio e, caso seja solicitado poralgum interessado, reencaminha-mos para os operadores tursti-cos.

    Constituda por 19 municpios -17 concelhos do distrito de Coim-bra, um do distrito de Aveiro e umdo distrito de Viseu - a Comuni-dade Intermunicipal Regio deCoimbra abrange uma populaototal de cerca de 400 mil habitan-tes.

  • 16 | CIM Regio de Leiria Suplemento BTL 2016

    A NO PERDER i

    LAZER

    Rede de Percursos PedestresAlvaizere formada por seis percur-sos de pequena rota e umde grande rota, que se in-terligam entre sim. A ideia mostrar os principais locaisde interesse.

    Praia das RocasCastanheira de PeraComplexo de lazer, anima-o e divertimento situadonum lago com quase umquilmetro de extenso.Tem uma ilha no centro daPraia, a maior piscina deondas do pa s, uma albu-feira e uma ponte secular.

    Praia Fluvial Fragasde S. SimoFigueir dos VinhosLocal de beleza mpar, comguas lmpidas rodeadasde imensas fragas, que lhedo o nome e que possibili-tam a realizao de despor-tos radicais.

    Praia Fluvial do MosteiroPedrogo GrandeEst integrada na rede daspraias fluviais do pinhal in-terior norte e tem a capaci-dade de oferecer aos seusvisitantes um conjunto deactividades de cariz cultu-ral e desportivo.

    GASTRONOMIA

    Chcharo Alvaizere a mais conhecida iguariagastronmica do concelho ed nome a um festival gas-tronmico que junta, anual-mente, milhares de pessoas.

    Brisas do LisLeiriaSo bolos tradicionais feitos base de amndoa, acare ovos, assumindo-se comoum ex-lbris da doaria por-tuguesa. O segredo da re-ceita deste doce conventualfoi passado por uma freira auma senhora muito devotae sua amiga.

    MUSEUS

    Museu do VidroMarinha GrandeRene coleces que teste-munham a actividade in-dustrial, artesanal eartstica vidreira portu-guesa, desde meados dosculo XVII/XVIII at ac-tualidade. o nico museuvocacionado para o estudoda arte, artesanato e inds-tria vidreira em Portugal.

    H praia, pinhal, serra, rio,grutas. H tambm arte-sanato, patrimnio dahumanidade, patrimnionatural, cultura, gastronomia, tudoisto em poucos quilmetros. Os 10municpios da CIMRL - ComunidadeIntermunicipal da Regio de Leiriadistinguem-se pela diversidade e esse o 'segredo' com que se apresen-tam, este ano, na BTL - Feira Inter-nacional de Turismo.

    Para o presidente do ConselhoIntermunicipal da CIMRL, o 'salo'de referncia para a indstria do tu-rismo nacional, que decorre at 6 deMaro, permite promover o terri-trio, os saberes e sabores, atravs damostra e prova de produtos locais dos10 municpios associados comu-nidade. Inserida no stand da Turismodo Centro, a CIMRL divulga a regioatravs de material videogrfico e fo-lhetos promocionais e d-a a conhe-cer aos operadores tursticos de umaforma diferenciadora e aliciante, su-blinha Raul Castro.

    Atrair turistas e lev-los a per-

    Regio de Leiria na BTL de formadiferenciadora e alicianteMunicpios que contituem a Comunidade Intermunicipal da Regio de Leiria marcampresena no certame para mostrarem que da serra praia vai s um passo. Atrair turistase lev-los a permanecer por vrios dias o objectivo da CIMRL

    manecer por vrios dias continuama ser os objectivos. A par das poten-cialidades j conhecidas, h que des-tacar alternativas de rotas e de expe-rincias existentes na regio, queconstituem mais-valias para que os10 municpios sejam cada vez maisuma escolha turstica.

    Assistindo-se a uma cada vezmaior transio positiva de inserointernacional, a CIMRL assume-secomo um veculo de promoo aglu-tinador de um territrio diversificado,que em conjunto assume uma'massa crtica', capaz de atrair cadavez mais turistas a visitar e perma-necer no nosso territrio, afirmouRaul Castro, sublinhando que se pre-tende criar hbitos de atractividadee de permanncia no territrio, quecontrariem os actuais visitantes depassagem fortuita pelo territrio.

    nestes termos que a CIMRL, emparceria com os municpios associa-dos, pretende divulgar e promover oterritrio e as suas potencialidadesdentro e fora do pas, acrescentou.

    A actividade da CIMRL tem sido,

    segundo o presidente da comuni-dade, baseada numa atitude de per-manente proactividade, numa pticade 'semear', espelhando o Plano deActividades e Oramento para 2016.A diversidade de projectos e activi-dades de diferentes reas, que pre-tendem responder s necessidadessentidas na regio, quer a nvel social,econmico e financeiro, educativo,cultural, patrimonial, turstico, de se-gurana, tem por base uma pticade proximidade e de participaoactiva com os principais 'actores'pblicos, privados e associativos daregio, defende.

    A CIMRL participa na BTL inte-grada na Turismo do Centro, em par-ceria com as restantes ComunidadesIntermunicipais da Regio, num totalde oito Comunidades Intermunici-pais que representam 100 municpiosda Regio Centro.

    A Comunidade est presente comum balco individual, at 6 de Maro,sendo que o perodo de tempo dedi-cado em especial regio acontecedia 3 entre as 14h00 e as 16h00. Nesse

    A CIMRL parti-cipa na BTL inte-grada na Tu-rismo do Centro,em parceria comas restantes Co-munidades In-termunicipais daRegio, num to-tal de oito, querepresentam os100 municpiosda Regio Cen-tro. O perododedicado apre-sentao daCIMRL acontecedia 3 de Maro,entre as 14h00 eas 16h00.

    Mapa da CIM Regio de Leiria

    Comunidade Intermu-nicipal da Regio de Leiria (CIMTL) formada por 10 municpios

  • Suplemento BTL 2016 CIM Regio de Leiria | 17

    A NO PERDER i

    MONUMENTOS

    Museu da ComunidadeConcelhiaBatalhaRecebeu o galardo de Me-lhor Museu Portugus de2012. um projecto inseridona linha da Nova Museolo-gia e da Sociomuseologiaque pretende valorizar aidentidade e a histria doConcelho da Batalha e dosseus muncipes.

    Castelo Leiria um dos espaos mais visi-tados da cidade e este anotem entrada livre nos dias 18de Abril, 22 de Maio, 12 deAgosto, 27 de Setembro (eoutros dois dias a fixar) e 7de Outubro.

    Mosteiro de SantaMaria da VitriaBatalhaMonumento nacional, inte-gra a Lista do Patrimnio daHumanidade definida pelaUNESCO desde 1983. umadas maiores jias arquitec-tnicas portuguesas e sm-bolo marcante da Dinastiade Avis.

    CasteloPorto de MsErguido sob os escombrosde um posto de vigia ro-mano, acumulou ao longodos sculos influncias mili-tares, gticas e renascentis-tas. Est classificado, desde1910, como Monumento Na-cional.

    CasteloPombalMandado construir porGualdim Pais, a memriamais antiga da cidade. tambm uma das mais bempreservadas fortalezas mili-tares do pas.

    TRADIO

    Feira dos Pinhes Ansio uma das mostras do quede melhor oferece a regiode Sic e como pretexto oprecioso fruto seco que dnome ao evento - o pinho.Tradio secular, rene,anualmente, milhares depessoas em Ansio.

    Festas de S. Pedro Porto de MsO Santo Padroeiro de Portode Ms festejado anual-mente com um programarepleto de animao, expo-sies e tasquinhas, queatrai milhares de pessoas.

    Monumentos, lazer e gastronomia so trs das reas de maior potencial dos municpios da CIMRL

    Transfernciade competncias rumo a seguirOs desafios que se colocam auma CIM so cada vez maiorese dependem cada vez mais davontade poltica de transferircompetncias tanto dos muni-cpios para as CIM como do go-verno para as Comunidades In-termunicipais. desta formaque o presidente do ConselhoIntermunicipal da CIMRL de-fine o 'caminho' a tomar parapotencializar o desenvolvi-mento de cada regio e para en-frentar os desafios que as co-munidades intermunicipaisenfrentam.

    A este propsito, Raul Castroreleva que as as transfernciasde competncias tero, natu-ralmente, que ser sempre de-vidamente acompanhadas darespectiva compensao eco-nmico-financeira, mas su-blinha a ideia de que devemser acompanhadas do devidoPlaneamento Estratgico e Or-ganizacional, dotando estas demais e maiores capacidadestcnicas e logsticas.

    H pois que 'decidir' os ru-mos a seguir, salienta o presi-dente, que sejam mais ade-

    quados aos interesses das po-pulaes e dos municpios as-sociados, numa ptica de ren-tabilizao de meios e derecursos ao dispor, ajustando--se conjuntura com inteli-gncia, e assumir apenas os te-mas/reas de interveno queefectivamente so de relevn-cia para a Estratgia de Desen-volvimento da Regio, acurto/mdio e longo prazos.

    A CIMRL Comunidade In-termunicipal da Regio de Lei-ria constituda pelos munic-pios de Ansio, Alvaizere,Batalha, Castanheira de Pera,

    Figueir dos Vinhos, Leiria,Marinha Grande, PedrogoGrande, Pombal e Porto de Ms,assumindo a configurao danova NUT III.

    A comunidade uma Asso-ciao de municpios de direitopblico, sem fins lucrativos, do-tada de autonomia administra-tiva e financeira, e cuja actuaovisa o desenvolvimento inte-grado e sustentvel de projectose actividades de interesse co-mum aos municpios, contri-buindo para a competitividade,coeso e economia de escala dasintervenes do territrio.|

    dia, a partir das 14h00, haver umasesso de apresentao sobre a re-gio, intitulada 'Conhea a Regiode Leiria em 20 minutos', seguidade uma prova gastronmica. Entreas 14h45 e as 15h00 est agendadaa apresentao dos vdeos promo-cionais dos municpios associadose do programa cultural do munic-pio. Alm disso, haver espao paraa apresentao do novo vdeo pro-mocional do concelho pelo vereadoda Cultura, Gonalo Lopes. Estigualmente agendado um mo-mento musical com o Orfeo deLeiria. Entre o perodo das 14h00 eas 16h00, dois figurantes Marqusde Pombal e Condessa de Daun estaro no stand para promover asactividades do concelho de Pom-bal.

    A BTL um meio de promooe divulgao do territrio, dos pro-dutos e da nossa marca, com a pos-sibilidade de dirigir esta 'venda'para profissionais durante trs diase para o pblico em geral durantedois dias, disse Raul Castro, paraquem continua a ser muito im-portante apostar na participaoneste tipo de eventos, dentro e forado pas, sobretudo em parceria coma Associao Turismo do Centro.

    O certame dedicado ao turismopermite, refere ainda, promover opatrimnio histrico e etnogrfico,a cultura, os produtos locais, o tu-rismo natureza, o alojamento, en-fim, as potencialidades de um ter-ritrio que muito tem para oferecere dar a conhecer de forma mais efi-caz e sustentada. |

  • 18 | CIM Viseu Do Lafes Suplemento BTL 2016

    A NO PERDER i

    MUSEU

    Museu Nacional Gro VascoViseuO espao museolgico,agora com estatuto demuseu nacional tem na suacoleco principal um con-junto notvel de pinturasde retbulo, provenientesda catedral, de igrejas daregio e de depsitos deoutros museus, da autoriade Vasco Fernandes (c.1475-1542). O acervo incluiainda objectos e suportesfigurativos originalmentedestinados a prticas litr-gicas (pintura, escultura,ourivesaria e marfins, doRomnico ao Barroco), aque acrescem peas de ar-queologia, uma colecoimportante de pintura por-tuguesa dos sculos XIX eXX, exemplares de faianaportuguesa, porcelanaoriental e mobilirio. OMuseu foi, em 2014, o sextomais visitado do pas.

    GASTRONOMIA

    Vitela de Lafes Zona de LafesA rea geogrfica da vitelade Lafes compreende osconcelhos de Oliveira deFrades, Vouzela e S. Pedrodo Sul e algumas fregue-sias dos concelhos de Severdo Vouga, Viseu e CastroDaire. um dos ex-librisgastronmicos da regio e obtida a partir de bovinosdas raas Arouquesa e Mi-randesa. Saborosa, suculenta e extra or di -nariamente tenra, a vitelade Lafes por norma ser-vida com batatas assadas.

    TERMAS

    Termas de So Pedro do Sul So Pedro do SulCom uma vocao milenarpara o termalismo desade, perdem-se notempo os primeiros vest-gios da utilizao dasguas termais de S. Pedrodo Sul com fins curativos ede bem-estar. Com instala-es modernas e equipa-mentos termais de ltimagerao, as termas propor-cionam um atendimentoprofissional altamentequalificado. No ano pas-sado venceram o prmioeuropeu de inovao e nabase desta vitria est ainovao na utilizao dascaractersticas nicas dagua termal nos produtosdermocosmticos AQVA.

    No segundo dia da BTL,uma das protagonistasvai ser a Comunidade In-termunicipal (CIM) ViseuDo Lafes, que far a apresentaodos seus produtos, eventos e ofertastursticas.

    A estratgia da CIM para esta edi-o da BTL, de acordo com o presi-dente, Jos Morgado, consolidara oferta da regio, nomeadamenteno que diz respeito ao patrimnioarquitectnico e natural, mas tam-bm dar a conhecer a rica e variadaoferta gastronmica, na qual se in-cluem os vinhos e a doaria.

    O stand da CIM ficar integrado noespao da Turismo Centro de Portu-gal, dando assim outro impulso e vi-sibilidade regio. Jos Morgadoadiantou que a rea geogrfica doTurismo do Centro foi, no pas, a quemais cresceu no ano passado,crescimento que tambm se verifi-cou em Viseu Do Lafes, tendo au-mentado o nmero de dormidas emViseu, So Pedro do Sul e Nelas.

    Cresceu muito o turismo de na-

    tureza em espao rural, revelou opresidente da CIM, justificando esseaumento com o vasto patrimnioarquitectnico e natural existente naregio. Alm disso, sete dos 14 mu-nicpios da CIM Viseu Do Lafestm termas, permitindo que os vi-sitantes desfrutem dos locais e aindacuidem da sua sade.

    Jos Morgado referiu que, actual-mente, os turistas no se sentemapenas atrados pela beleza paisa-gstica ou patrimonial, tambm pro-curam boa comida e bons vinhos. Oenoturismo [impulsionado pela Rotados Vinhos do Do] uma poten-cialidade para atrair turistas, con-siderou.

    A Rota dos Vinhos do Do umprojecto da Comisso VitivincolaRegional do Do (CVR Do) finan-ciado pelo Plano Operacional doCentro, CIM Viseu Do Lafes e CVRDo que arrancou em Abril do anopassado com 41 vitivinicultores ade-rentes. O ponto de partida o Wel-come Center, no Solar do Vinho doDo, em Viseu, onde os visitantes

    provam alguns vinhos e depois se-guem descoberta do Do e dos seusmelhores nctares.

    Os municpios tambm se tmempenhado em dar cada vez maisdestaque a Viseu Do Lafes comoregio vinhateira, desde logo atravsdos eventos relacionados com vi-nhos, como a Feira do Vinho do Dode Nelas; em Viseu os Vinhos de In-verno, a Festa das Vindimas e os Tonsda Primavera; e em Penalva do Cas-telo a Feira do Vinho Do de Penalva.

    O pblico que mais visita a regio o portugus, logo seguido do es-panhol e, j com alguma relevncia,o francs. Na BTL, a procura incidesobre o que Viseu Do Lafes tempara oferecer a todos os nveis e noseu todo, havendo tambm quemprocure algo em especfico, como astermas ou determinados eventos.

    Em destaque estar ainda a Eco-pista do Do, distinguida no ano pas-sado na categoria Excelncia dosPrmios Europeus de Ecopistas e re-ferido como um exemplo em certa-mes na Espanha e na Holanda. Com

    Viseu Do Lafes aposta nos produtos locais e no patrimnio Os produtos regionais, as paisagens e os principais eventos da regio vo estarem destaque em mais uma BTL. Degustaes, provas de vinhos e showcookingcom os melhores ingredientes locais integram o programa

    A estratgia consolidar aoferta da regio,nomeadamenteo patrimnioarquitectnicoe natural, mastambm dar aconhecer a ricae variada ofertagastronmica,na qual seincluemos vinhose a doaria

    Mapa da CIM Viseu Do Lafes

    Comunidade Intermunicipal Viseu Do Lafes constituda por 14 municpios

  • Suplemento BTL 2016 CIM Viseu Do Lafes | 19

    A NO PERDER i

    GASTRONOMIA

    Vinho, queijo e maRegio do DoOs vinhos do Do, o queijoSerra da Estrela e a maBravo de Esmolfe consti-tuem a trilogia de exceln-cia da regio do Do.Conhecida como o beroda Touriga Nacional, naregio do Do que se pro-duzem alguns dos melho-res vinhos do pas e at domundo, pois so vrios osnctares premiados todosos anos em concursos in-ternacionais. O queijo Serrada Estrela o produto maisimportante em alguns mu-nicpios, assim como ama Bravo de Esmolfe(com origem em Penalvado Castelo), por ser de umaqualidade nica.

    DOARIA

    Pastis de Vouzela VouzelaPodem ser confundidoscom os pastis de Tentgal,pelo seu aspecto, mas atextura e o sabor dos pas-tis de Vouzela so bem di-ferentes. A massa muitofina e desfaz-se rapida-mente na boca, e o cremede ovos completa estedoce maravilhoso. Desta-cam-se ainda os pastis defeijo do Patronato deMangualde, cuja receitapermanece em segredomas o seu sabor sobeja-mente conhecido e apre-ciado.

    LAZER

    Ecopista do DoViseu, Tondela e Santa Comba DoA ecopista do Do, queliga os concelhos de Viseu,Tondela e Santa CombaDo, a maior do pas (49quilmetros) e, no anopassado, foi premiada nacategoria de Excelncia,dos Prmios Europeus deEcopistas.

    As imensas vinhas e a ecopista do Do so algumas das imagens de marca da regio

    Cartaz de eventos para todos os gostosRica em patrimnio, produtosgastronmicos e espaos de la-zer, a regio Viseu Do Lafesoferece ainda a quem a visita e aquem nela reside um vasto con-junto de eventos ao longo detodo o ano. O presidente da CIM,Jos Morgado, adiantou que, naBTL - Feira Internacional de Tu-rismo, sero apresentadoseventos de cinco municpios, aaplicao 'Descubra So Pedro',do municpio de So Pedro doSul, e a agenda de eventos domunicpio de Viseu.

    De entre os muitos eventosque podiam ser dados a conhe-cer, destaca-se a 25. Feira doVinho do Do de Nelas, queacontece sempre no primeirofim-de-semana de Setembro, erene produtores da regio doDo, artesanato e actividadespara todas as idades; a Feira doMscaro de Sto, que costumarealizar-se em Outubro, onde osapreciadores desta iguaria po-dero provar e adquirir mscarosdo concelho; e a Feira dos Santosde Mangualde, certame que de-corre em finais de Outubro ou

    incios de Novembro, por alturado Dia de Todos os Santos. Nestafeira, a tradio manda que osvisitantes comprem a carne nahora e a assem ali mesmo, nosgrelhadores disponveis para oefeito. A par disso, esto aindaem exposio os produtos locais,as associaes, empresas e ar-tesanato.

    E porque os doces tambmcaracterizam Viseu Do Lafes,o municpio de Vouzela vaiapresentar o seu Festival de Do-aria Doce Vouzela que cos-tuma acontecer em Julho, e quemostra os melhores doces,desde os mais tradicionais at

    s criaes mais recentes, todosde fazer crescer gua na boca.

    O Caramulo Motorfestival outro evento bem conhecido naregio, que vai decorrer de 2 a 4de Setembro deste ano na Serrado Caramulo, e que ir juntarautomveis e motociclos cls-sicos e desportivos. O eventocombina competio com ac-es ldicas e tursticas, como aRampa Histrica do Caramulo eo Rally Histrico Luso-Cara-mulo.

    Novidade vai ser a apresen-tao da aplicao 'Descubra SoPedro', do municpio de So Pe-dro do Sul, atravs da qual os vi-sitantes podero ficar a conhe-cer melhor o concelho, opatrimnio e os pontos de in-teresse.

    O municpio de Viseu fartambm a apresentao dosprincipais eventos do concelho,sobretudo da Feira de So Ma-teus (de Agosto a Setembro), edos eventos relacionados com ovinho Festa das Vindimas,Tons da Primavera e Vinhos deInverno.

    49 quilmetros que ligam os con-celhos de Viseu, Tondela e SantaComba Do, a Ecopista do Do amaior do pas.

    Programa que apela aos sentidosA apresentao da CIM, no dia 3

    de Maro, comea com a visuali-zao de um filme da regio(11h00), seguindo-se a apresenta-o do Manual Trade de Viseu DoLafes e depois dos eventos regio-nais. A oferta turstica dada a co-nhecer s 11h30, segue-se um mo-mento musical e um showcookingcom degustao de produtos re-gionais (queijo, enchidos, frangodo campo, cabrito, vitela, mscaro,mel, doces e compotas, maBravo de Esmolfe e doaria di-versa). A apresentao da CIM ter-mina com uma prova de vinhos acargo da CVR Do.

    No dia 6 de Maro, ltimo dia daBTL, as degustaes sero propor-cionadas pela Confraria do Cabritoe da Serra do Caramulo e pela Con-fraria dos Carolos e Papas de Milho(Tondela), s 12h00. As provasgastronmicas continuam s17h30 pela Confraria Gastron-mica do Frango do Campo (Oliveirade Frades) e Confraria do Bolo Po-dre e Gastronomia de Montemuro(Castro Daire). Neste dia, a anima-o estar a cargo do Grupo deCantares Vozes da Aldeia.

  • 20 | CIM Regio de Aveiro Suplemento BTL 2016

    A NO PERDER i

    PATRIMNIO

    Rua do AzulejoOvarA Rua do Azulejo umprojecto inovador que, atra-vs da criao de tapetesazulejares, reinterpreta oazulejo tradicional de formaldica e contempornea,criando um percurso pelasprincipais fachadas azuleja-res do centro da cidade,conferindo uma nova din-mica ao centro urbano deOvar e ao comrcio local.Em Ovar, os azulejos so umbem patrimonial e um ele-mento diferenciador quemarca a imagem e a histriada cidade.

    PATRIMNIO

    Museu de Aveiro AveiroO Museu de Aveiro est ins-talado no antigo Conventode Jesus da Ordem Domini-cana feminina, um dos maisantigos de Aveiro, que re-monta segunda metadedo sculo XV, fundado por D.Brites Leito e por D. MciaPereira.Apresenta um circuito de vi-sita com duas partes distin-tas, mas complementares: opercurso monumental e aexposio permanente. Nopiso trreo do conventopodem ver-se o coro baixo,com o tmulo de SantaJoana Princesa, a Igreja deJesus, o claustro, com assuas capelas, sala do cap-tulo e refeitrio. De destacartambm a Igreja de Jesus,decorada com uma sump-tuosa talha dourada e azule-jos portugueses.

    LAZER

    Cascata da CabreiaSever do VougaCom 25 metros de altura, aCascata da Cabreia umaqueda de gua (provenientedo rio Mau) sobre uma baciafluvial, envolta numa vege-tao densa.Situada na Aldeia de SilvaEscura, a Cascata da Cabreia das principais atraces daregio e consegue oferecerao seu visitante de tudo umpouco: a frescura provocadapela queda de gua nabacia fluvial, a vegetaodensa e ordenada pela in-terveno a que foi sujeitaatravs de um projecto derecuperao, os recantosconvidativos, as mesas ebancos de apoio vindos aoencontro de quem quer as-sociar ao descanso e gostogastronmico.

    Num territrio de 11 mu-nicpios, a Regio deAveiro um plo de forteatractividade no Centrode Portugal. A qualidade dos recursosnaturais e as suas paisagens nicas,com destaque para a Ria de Aveiro etoda a zona do Baixo Vouga, so fac-tores de atractividade, que propor-cionam o desenvolvimento do tu-rismo balnear, eco-turismo outurismo de natureza e do terma-lismo.

    No espao da Comunidade Inter-municipal da Regio de Aveiro(CIRA) a cidade de Aveiro que sedestaca com uma rea de influnciaregional mais abrangente, seguidade gueda e Ovar. Os restantes plosurbanos, como Murtosa, Estarreja,Albergaria-a-Velha, Vagos, Sever doVouga, Anadia ou Oliveira do Bairro,apresentam reas mais limitadas,com lhavo a surgir quase como umcaso parte, graas sua impor-tante representao em termos po-pulacionais e com uma dinmica ur-bana prpria, por vezes confundida

    Territrio o maior contribuintepara crescimento do turismo Ria de Aveiro a principal imagem de marca e em torno dela que surgem um conjuntode potencialidades tursticas. Aumento da oferta hoteleira de quatro e cinco estrelas determinante para a capacidade de resposta da regio

    com a da cidade de Aveiro.No vasto e heterogneo territrio

    residem cerca de 370 mil pessoas eso tambm milhares as que ali tra-balham e por l passam em buscade momentos de lazer e cultura.

    Numa anlise aos ndices de tu-rismo, Jos Ribau Esteves no es-conde o orgulho pelo comporta-mento de toda a regio. Temosacompanhado a maioria dos indica-dores por cima. De facto, a regioCentro teve crescimentos recordesa nvel nacional e a regio de Aveiro,em alguns dos indicadores cresceuo dobro, sublinha o presidente daComunidade Intermunicipal.

    Se 2015 foi um ano de excelncia,de grande e fortssimo cresci-mento, Aveiro, refora o autarca,foi o maior contribuinte para estasubida.

    Mas, mais importante, entende-mos que este crescimento de 2015,no um pico, mas um patamar quej estamos a utilizar para prosseguirum processo de crescimento sus-tentado, refere.

    Nesta estratgia de sucesso, RibauEsteves destaca a importncia dosapoios da Unio Europeia. O prin-cipal alimentador de muitas das coi-sas que temos feito, nomeadamenteao nvel do marketing territorial, nosltimos dois anos, foram os fundoscomunitrios, destaca, recordandoque s em campanhas de marketing,usando o seu grupo de aco costeiraou o Polis da Ria de Aveiro, A CIRAinvestiu 1,5 milhes de euros, 70%dos quais comparticipados por fun-dos comunitrios.

    Estamos a falar de grandes in-vestimentos que, obviamente, vodando o seu retorno, continua Ri-bau Esteves, sem esquecer que, nosprximos anos, esses apoios teroum papel muito importante noalavancar de recursos para prosse-guir este trabalho de investimentoe promoo do territrio.

    E se as caractersticas da regioapresentam um conjunto de poten-cialidades, que esto a dar frutos,nomeadamente, ao nvel turstico,h ainda muito a fazer. Temos vi-

    CIRA investiu 1,5milhes de eu-ros em campa-nhas de marke-ting, dos quais60% foram com-participados porfundos comuni-trios, instru-mentos impor-tantes para darcontinuidade aotrabalho de in-vestimento epromoo doterritrio, refereJos Ribau Este-ves

    Regio constitudapor 11 municpios, comAveiro, gueda e Ovarassumirem-se comoconcelhos com maiorinfuncia

    Mapa da CIM Regio de Aveiro

  • Suplemento BTL 2016 CIM Regio de Aveiro | 21

    A NO PERDER i

    MUSEU

    Eco-museu Marinha daTroncalhadaAveiroMarinha de sal, onde sepodem observar os ances-trais mtodos de saliculturada regio, actividade j refe-renciada em Aveiro, no tes-tamento da CondessaMumadona Dias, em 959.Alm de mostrar aos visitan-tes os mtodos de produoartesanal do sal, a Marinhada Troncalhada explora apaisagem, fauna e flora ca-ractersticas, bem comomantm vivas as vivncias etradies ligadas a esta acti-vidade secular.Caracteri-zando-se por ser um ncleomuseolgico ao ar livre,aberto permanentemente,o visitante poder realizar asua visita de forma indepen-dente consultando os diver-sos painis interpretativosque a marinha dispe.

    DOARIA

    Po-de-l de OvarOvarO po-de-l de Ovar umdoce com, pelo menos, 200anos, mas so muitas as d-vidas sobre as suas origens.Diz a lenda que foi umafreira vareira quem o ideali-zou e levou a receita a fami-liares, existindo, no entanto,registos do sculo XVIII, no-meadamente nas actas daIrmandade dos Passos,como tendo sido o doce ofe-recido aos padres que leva-vam o andor do Senhor dosPassos, na procisso.Desde, ento, o po-de-lde Ovar, doce feito de fari-nha de trigo, ovos e acar,continua, hoje, a ser a maisapreciada especialidade dagastronomia vareira e umapresena obrigatria em fes-tas e feiras para promover agastronomia do concelho eda regio.

    MUSEU

    Museu da Vista AlegrelhavoFundada em 1824 a Fbricade Porcelana da Vista Alegre reconhecida internacio-nalmente pela qualidade eexcelncia da suaproduo.Situada em lhavo, englobaum conjunto patrimonial eindustrial nico, onde po-der visitar para alm doMuseu, o circuito produtivo,a capela, as lojas e o BairroOperrio.

    Desde os canais de Aveiro, aos azulejos de Ovar h muito para conhecer na regio

    a somar que somos maisfortes na promoo deprodutos e do territrio a somar que somos maiorese no a dividir. com esta ex-presso que Jos Ribau Estevesdefine as vantagens da apostada Comunidade Intermunicipalda Regio da Aveiro em marcarpresena, em parceria com aTurismo do Centro, na BTL,certame que define como umgrande evento de produtos e deterritrio, que abre portas aoportunidades que no se po-dem perder.

    Ser na sexta-feira, dia 4, en-tre as 17h00 e as 19h00, o mo-mento de maior destaque daRegio de Aveiro. Vamos fazeruma apresentao da Agendada Primavera, que inclui todosos principais eventos ligados aoturismo, essencialmente, nasreas da gastronomia, culturae animao, explica o autarca.A agenda contempla activida-des que acontecem desdeMaro at Julho, altura em queacontece o grande evento daregio, o Ria de Aveiro Wee-kend.

    A promoo do territrio naBTL passa tambm pela pro-jeco de trs filmes sobre a re-

    gio de Aveiro, em torno da ria,e com destaque para o am-biente a cultura.

    O stand da Turismo Centrode Portugal vai, este ano, usarmuito a imagem, os grandes vi-deohall. Nesse mbito, vamosmostrar a regio de uma formadiferente, sublinha Ribau Es-

    teves.O tambm presidente da C-

    mara Municipal de Aveiro re-fere que a presena na BTL nose fica por a. Quer na tarde desexta-feira, quer sbado e do-mingo, alguns dos municpiosda Comunidade Intermunicipalda Regio de Aveiro e associa-es vo tambm revelar al-guns dos projectos que esto adesenvolver. So aces geri-das por cada um, que mostramde forma individualizada, al-guns dos seus valores, comdestaque especial para a gas-tronomia, adianta Ribau Es-teves.

    Por tudo isto, o presidente daCIRA aproveita ainda para ga-rantir que com todo o gostoe interesse que a regio voltaa marcar presena em parceriacom a entidade regional de tu-rismo. Entendemos que a re-gio de Aveiro tem crescidocom a sua regio Centro e essecaminho que queremos conti-nuar. Da a nossa opo de par-ticiparmos e co-financiarmosa participao, conclui Jos Ri-bau Esteves.

    vido, nos ltimos anos, um pro-cesso muito positivo de cresci-mento global e mesmo o cresci-mento do prprio esprito deequipa e de parceria entre todos,sustenta.

    Jos Ribau Esteves refere queimporta prosseguir investimentosna rea da qualificao urbana emalguns dos municpios, mas tam-bm na qualificao da Ria deAveiro. Temos muito para fazer,nomeadamente, na toalha degua da Ria de Aveiro, em termosde valorizao, continua.

    Temos de prosseguir o bomtrabalho da Polis da Ria de Aveiro,adianta, acrescentando que o ter-ritrio necessita de de investi-mento na oferta hoteleira, nomea-damente de nvel mais elevado(quatro e cinco estrelas). Cresce-mos muito, nos ltimos dois anos,no alojamento local e nos hosteisde qualidade. Mas, sentimos bem,em 2015, pelo menos em trs dos12 meses do ano, a incapacidadede resposta, o estarmos com lota-o esgotada, continua, ao expli-car por que coloca o aumento daoferta hoteleira como prioridadepara o territrio.

    isto e muito mais que quemvisitar a Feira Internacional de Tu-rismo em Lisboa poder encontraraos longo dos cinco dias do cer-tame, que contar com a presenada Comunidade Intermunicipal daRegio de Aveiro e um cheirinhoda fora dos seus 11 concelhos, queali vo mostrar o que tm de me-lhor.

  • 22 | CIM da Beira Baixa Suplemento BTL 2016

    A NO PERDER i

    GASTRONOMIA

    Cabrito assadoe os maranhosProenaO cabritoassadono fornoa lenha,o Afo-gado daBoda (antigoprato de casamentos), osmaranhos, o plangaiofazem parte da ementa dorestaurante da Casa da TiAugusta, um projeto em-presarial instalado numahabitao de pedra, cui-dadosamente recuperada,na aldeia de xisto de Fi-gueira, em Proena-a-Nova. A unidade temtambm alojamento.

    LAZER

    Moinho do ManeioPenamacorIntegrado em plena natu-reza, em convvio com aSerra da Malcata, no conce-lho de Penamacor, estealojamento turstico re-sulta da recuperao deum antigo e secular moi-nho de gua. O Moinho doManeio servido por pe-quenas piscinas naturais ede paisagens virgens. As acomodaes do Ma-neio apresentam paredesem pedra e vigas expostasem madeira, proporcio-nando uma decorao deestilo nico.

    MUSEU

    Museu TavaresProena JuniorCasteloBrancoAs famo-sas col-chas emlinhobordadocom fios deseda natural so um dosex lbris da regio. O Bor-dado de Castelo Branco um emblema da tradioportuguesa. Com origensque remontam ao sculoXVI e de inegvel inspira-o oriental, o bordado conhecido pelas suascores vivas e pelos ele-mentos que retrata. OMuseu Francisco TavaresProena Jnior em Cas-telo Branco tem um n-cleo expositivo e aindaalgumas bordadoras a tra-balhar.

    Os 10 anos de existnciado Geoparque Naturtejovai ser o tema central darepresentao do terri-trio na BTL deste ano.

    O facto de este ser um ano comum carto verde na reconduo doGeoparque na rede mundial de geo-parques da UNESCO e a integrao deum novo municpio (Penamacor) noterritrio so elementos que devemoscomunicar e faz sentido que o faa-mos na feira do turismo em Portu-gal, adianta Armindo Jacinto, pre-sidente da Naturtejo.

    O Geopark Naturtejo viu renovadoo seu selo de Geoparque Global, re-conhecido pela UNESCO, uma certi-ficao internacional de excelncia,at Setembro de 2019. Na mesmareunio da Comisso de Coordenaoda Rede Europeia de Geoparques, quedecorreu em Setembro no GeoparkRokua (Finlndia), foi tambm vo-tada, por unanimidade, a extenso doGeopark Naturtejo, com a integraode Penamacor.

    No ano passado, a Naturtejo lanou

    novos programas de percursos e su-gestes tursticas, ofertas que serorepetidas na prxima BTL. J apre-sentmos os programas na Feira In-ternacional de Turismo em Madrid edepois de Lisboa, vamos comunic-los de novo na ITB (InternationaleTourismus-Brse Berlin) em Berlim. nossa estratgia para mostrar aomercado os nosso programas turs-ticos, podem ser percursos pedestres,como percursos de BTT, observaode aves, entre muitos outros, com-pleta Armindo Jacinto.

    O responsvel lembra que o pro-jecto e os esforos desenvolvidos aolongo da ltima dcada permitiram apassagem de 39 unidades de aloja-mento, que existiam ento naqueleterritrio, para as actuais 89.

    Na rea da restaurao passou-sede 114 para 147 estabelecimentos e,se antes no havia centros de BTT,agora h quatro, acrescenta.

    Os dados apontam ainda para apresena, nos 10 anos do GeoparkNaturtejo, em 43 feiras e em mais de158 colquios e congressos.

    10 anos de histria daNaturtejo presentes na BTLO Geopark Naturtejo viu renovado o seu selo de Geoparque Global,reconhecido pela UNESCO, uma certificao internacional de excelncia,at Setembro de 2019

    Nascida do esprito de unio e dapartilha de objectivos, a Naturtejo a entidade que promove o GeoparkNaturtejo da Meseta Meridional, queintegra os concelhos de CasteloBranco, Idanha-a-Nova, Nisa, Olei-ros, Penamacor, Proena-a-Nova eVila Velha de Rdo. Da Raia BeiraInterior, passando pelo Pinhal Inte-rior at ao Alto Alentejo, este umterritrio com potencial turstico ecom inmeros factores de atraco.Por ser uma regio vasta mas ho-mognea, o Geopark Naturtejo ofe-rece uma grande variedade de pro-dutos tursticos, tendo comomais-valia comum a natureza e umarede de infra-estruturas.

    As Portas de Rdo um dos oex-libris natural do territrio, ondeo Tejo, o mais importante rio da Pe-nnsula Ibrica, corre entrincheiradoentre gigantes quartzticos.

    Classificadas Monumento Naturala 20 de Maio de 2009, as Portas deRdo constituem um lugar nicopelos seus valores geolgicos.

    Gozando de uma localizao cen-

    ArmindoJacinto frisaque o projectoe os esforosdesenvolvidosao longo daltima dcadano territriopermitiram apassagemde 39 unidadesde alojamentopara asactuais 89

    So seis os concelhos do distritode Castelo Branco que integrama Comunidade Intermunicipalda Beira Baixa

    Mapa da CIM da Beira Baixa

  • Suplemento BTL 2016 CIM da Beira Baixa | 23

    A NO PERDER i

    VISITAR

    A aldeia maisportuguesaMonsantocone tu-rsticoda re-gio,aAldeiaHistricaMonsanto umaexperincia inesquecvelpara quem a visita. Consi-derada a Aldeia mais Por-tuguesa de Portugal temna festa de Maio a sua ro-maria mais conhecida. Se-gundo a tradio, apopulao cercada pelosromanos e recolhida nocastelo lanou ao fim desete anos uma vaca pelaencosta que, segundoeles, tinham sido alimen-tados com sobras. A festada Divina Santa Cruz sina-liza este momento hist-rico.

    GASTRONOMIA

    RestauranteSanto AmaroSertInspirado no nome dosanto invocado na capelasituada nas proximidades,o restaurante SantoAmaro, na Sert, a esco-lha natural para quemaprecia a boa gastrono-mia regional e o marisco.A sopa de peixe da DonaHelena, os famosos mara-nhos da Sert e o buchorecheado pertencem aesta riqueza dos produtoslocais e regionais, confec-cionados por quem sabe epor quem respeita os ci-clos da natureza.

    LAZER

    Trilho dos ApachesOleirosO per-cursoportu-gus doTrilho In-ternacionaldos Apalaches est numaGrande Rota, com cercade 37 quilmetros, situadana Serra do Muradal, emOleiros. O seu nomeGrande Rota Muradal-Pangeia, faz aluso, em-blemtica montanhaquartztica, onde se de-senvolve, mas tambm,ao continente, que existiu,h 200 milhes de anos eque reunia todos os conti-nentes, que existem hoje econsequentemente, a re-gio do Macio Ibrico.

    Castelo Branco e os concelhos vizinhos vo promover o seu patrimnio mas tambm o calendrio de eventos pensados para o resto do ano

    Comunidade representadaem dois stands quer atrairtambm pelos eventosAs potencialidades da Comuni-dade Intermunicipal da BeiraBaixa (CIMBB) vo ter dupla re-presentao na Bolsa de Tu-rismo de Lisboa. Vamos estarpresentes na pavilho da Enti-dade Regional de Turismo doCentro e no do Geopark Natur-tejo, anuncia o presidente dacomunidade, Joo Paulo Cata-rino.

    A nova regio da Beira Baixajunta Castelo Branco, Idanha--a-Nova, Penamacor, Vila Ve-lha de Rdo, Proena-a-Novae Oleiros.

    A CIMBB - Comunidade In-termunicipal da Beira Baixaafirma-se pelas tuas particula-ridades, a riqueza patrimonial,os recursos naturais, as carac-tersticas dos solos, a grandio-sidade da paisagem, factoresque atribuem a esta regio po-tencialidades nicas, capazes deimpulsionar o turismo, frisaJoo Paulo Catarino, presidenteda comunidade.

    A promoo da Beira Baixafar-se- atravs da oferta tu-rstica mas tambm por via doseventos calendarizados para

    2016. A BTL uma mostra dopas enquanto destino tursticoe cabe tambm a cada entidaderegional mostrar o que tem demelhor. Queremos atrair pelanatureza, mas tambm pelagastronomia, pelos eventos queso organizados na BeiraBaixa, completa aquele quetambm presidente da C-mara de Proena-a-Nova. As-sim, iniciativas como o Festivaldas Sopas de Peixe em Vila Ve-lha de Rdo, a Feira de Enchi-dos e do Azeite em Idanha-a-Nova, a Bienal do Azeite em

    Castelo Branco, a Feira da Tige-lada em Proena-a-Nova ou aSemana do Cabrito Estonadoem Oleiros, entre outros certa-mes, so convites que a CIMBBvai deixar na BTL.

    Vamos estar (CIMBB) nopavilho do Geopark Naturtejonuma perspectiva de naturezae patrimnio, na Entidade Re-gional de Turismo do Centro es-taremos enquanto comunidadeque procura afirmar as poten-cialidades, como pela gastrono-mia e eventos, completa JooPaulo Catarino.

    tral no pas e bons acessos (A 23 erede de estradas nacionais), o Geo-park Naturtejo estende-se por maisde 4.600 quilmetros quadrados derea.

    Armindo Jacinto, tambm pre-sidente da Cmara de Idanha-a-Nova, anuncia que este ano o mu-nicpio vai ter um stand prpriodedicado entrada na Rede de Ci-dades Criativas da Unesco na reada msica. O concelho, que j estrepresentado no segmento das Al-deias Histricas, atravs das aldeiasde Monsanto e Idanha-a-Velha, eno pavilho da Entidade Regionalde Turismo do Centro, vai assumiruma promoo prpria na perspec-tiva cultural. A presena de Idanhaservir para comunicar ao mercadoturstico este reconhecimento daUnesco.Temos um produto valori-zado no contexto mundial. Vamosmostrar aquilo que caracteriza a Ci-dade Criativa da Unesco na rea damsica, diz Armindo Jacinto. Oprograma de ensino musical, a cul-tura musical de Idanha-a-Nova, osvrios eventos que ali se realizamso algumas das informaes quevo constar do stand.

    O Geopark Naturtejo da MesetaMeridional foi o primeiro geopar-que portugus inserido nas RedesEuropeia e Global da UNESCO.ARede Europeia de Geoparques(REG) foi criada em 2000 por quatrogeoparques pioneiros, contandocom o apoio da UNESCO a partir de2001. A REG distribui-se actual-mente por 23 pases europeus, com69 geoparques.

  • 24 | CIM Beiras e Serra da Estrela Suplemento BTL 2016

    A NO PERDER i

    LAZER

    Parque Natural da Serra da EstrelaSerra da EstrelaNo Parque Natural da Serrada Estrela podem distin-guir-se cinco principais uni-dades paisagsticas: oplanalto central, os picos ealgumas cristas que se es-tendem a partir destes, osplanaltos a menor altitude,as encostas e os vales per-corridos por linhas degua. Aqui, encontra-se oponto mais alto de Portu-gal continental. O ParqueNatural apresenta um va-riado mosaico de habitats,conjugando elementos re-presentativos de diversasregies biogeogrficas. ,como expectvel, a reamais emblemtica de Por-tugal continental para valo-res naturais associados altitude, muitos deles comcarcter exclusivo.

    GASTRONOMIA

    Cabrito da Beira Serra da EstrelaCom o sabore a quali-dadeque re-conhe-cido, ocabrito as-sado no forno um prato tpico que co-nhece no Fundo o seu es-plendor. So muitos osrestaurantes locais quedizem fazer o melhor pratode cabrito do pas.Onde os pastos e o trato aju-dam ao sabor final, umaiguaria que atrai muitos tu-ristas curiosos no paladar deuma carne enriquecidapelos temperos locais.

    MUSEU

    CISESeiaO Centro de Interpretaoda Serra da Estrela (CISE)est localizado num parqueverde com cerca de doishectares e tem por missosintetizar e divulgar conheci-mentos sobre os processosnaturais, sociais e econmi-cos que condicionam a vidana montanha, sendo umlocal privilegiado para partir descoberta da Serra da Es-trela. O CISE promove edu-cao e divulgaoambientais, investigao e apromoo turstica, desen-volvendo regularmente di-versas actividades.

    Integrada no stand da TurismoCentro de Portugal, a Comuni-dade Intermunicipal (CIM) dasBeiras e Serra da Estrela vaimarcar presena em mais uma edi-o do BTL - Feira Internacional deTurismo e promete levar a Lisboa omelhor da gastronomia e da belezanatural.

    Paulo Fernandes, presidente daCIM e tambm da Cmara do Fun-do, assume que a participao nocertame vai focar-se nos produtostursticos. Refere-se a trs vertentesdo turismo que a regio pretende ex-plorar e que j comeam a ganharterreno. Esta uma rea comenorme potencial do ponto de vistade reas protegidas, como a Serra daGardunha [concelho do Fundo] e aSerra da Malcata [concelhos do Sa-bugal e Penamacor], evidenciou,acrescentando que o turismo de na-tureza a primeira vertente.

    A segunda diz respeito ao turismocultural, que pe em destaque a redede aldeias histricas e das aldeias dexisto e o patrimnio judaico. As al-

    deias histricas encontram-se umpouco por todo o territrio, fazendo--nos viajar no tempo e ter vontadede descobrir que histria se escondepor detrs de cada monumento. Jas aldeias de xisto esto concentra-das no concelho do Fundo, nomea-damente, a aldeia da Barroca e de Ja-neiro de Cima.

    Paulo Fernandes deixou para ter-ceiro lugar uma vertente tursticano menos importante do que as an-teriores e que anda de brao dadocom as duas: o turismo de experin-cias. Temos as melhores [reas de]Denominao de Origem Protegida[DOP] de queijo da Serra da Estrela eda Beira Baixa, bom azeite, a cerejado Fundo, o vinho DOP da Beira In-terior, que est em franca expanso,os nossos enchidos e os frutos se-cos, descreveu. Segundo o autarca,so experincias relacionadas comos produtos agro-alimentares, coma natureza e com a cultura que orien-tam a afirmao do territrio dasBeiras.

    Muitas destas iguarias vo ser da-

    das a provar na BTL, com nfase noqueijo, nos vinhos e nos enchidos.

    Produtos para degustar Neste leque de produtos inserem-

    -se ainda as cavacas e as papas decarolo, doces tpicos da regio, eainda doces mais 'modernos' comoo pastel de cereja do Fundo, que uti-liza esta famosa fruta local para ofe-recer um produto inovador. Inspi-rado em receitas tradicionais, opastel estaladio e cremoso foi criadoe desenvolvido pela Escola de Hote-laria do Fundo.

    J no que toca aos pratos mais tra-dicionais, quem visitar a regio dasBeiras e Serra da Estrela vai poderdesfrutar de uma estadia rica emtudo, nomeadamente em sabores.Grelos pastor, cherovias, torres-mos, arroz de carqueja e cabrito sopratos de prova obrigatria. A che-rovia uma raiz em forma de ce-noura e com cor de nabo. O seu sabor uma mistura de ambos os legumes,mas mais acentuado e at adocicado.Em Portugal, cultivada na Serra da

    Turismo de natureza, cultural e deexperincias so as armas da regioAposta centra-se nestas trs vertentes do turismo que, aos poucos, comeam a aproximar-se do grande motor deste territrio que a Serra da Estrela, principalmente quando neva

    As experinciasrelacionadascom os produtos agro-alimenta-res, com a natureza e com a culturaorientam a afirmao do territrio das Beiras eSerra da Estrela

    Mapa da CIM Beiras e Serra da Estrela

    A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela composta por 15 municpios

  • Suplemento BTL 2016 CIM Beiras e Serra da Estrela | 25

    A NO PERDER i

    MUSEU

    Museu do QueijoCovilhnico na regio, o Museudo Queijo, situado na fre-guesia de Peraboa, Covilh,permite ao visitante conhe-cer o processo de fabricode um dos melhores quei-jos do mundo, iguaria apre-ciada e reconhecidainternacionalmente. Onovo espao museolgico,inaugurada em 14 de Maiode 2011, tem dois trajectosparalelos: um museolgicoe um gastronmico, o quepermite diferentes expe-rincias sensoriais aos visi-tantes.

    GASTRONOMIA

    Queijo e enchidos RegioFalar em Serra da Estrela falar de neve, paisagens des-lumbrantes, mas tambmdo queijo Serra da Estrela eda Beira Baixa (Denomina-o de Origem Protegida -DOP) e dos enchidos. Ovinho DOP da Beira Interior comea tambm a eviden-ciar-se e os enchidos ga-nham importncia no pas.As cavacas e as papas de ca-rolo so os doces tpicos,com origem no Fundo,mas toda a doaria da re-gio tem outra ateno naaltura da Pscoa. A par datradio anda a inovao,por isso, foi criado recente-mente o pastel de cereja doFundo.

    PATRIMNIO

    Aldeias histricas e aldeias de xistoRegioUm pouco por todo o terri-trio da CIM Beiras e Serrada Estrela podemos encon-trar aldeias histricas e al-deias de xisto, repletas decantos e recantos surpreen-dentes e ricas em patrim-nio. O tempo parece pararquando visitamos algunsdestes locais e, para ondequer que olhemos, somosenvolvidos pelas marcashistricas. Destacamos, porexemplo, as aldeias histri-cas de Castelo Novo, emplena Serra da Gardunha,no Fundo, Marialva, noconcelho da Mda, e Sorte-lha, no Sabugal. J no quetoca s aldeias de xisto, ga-nham destaque a aldeia doxisto da Barroca e a aldeiado xisto de Janeiro de Cima,ambas no concelho do Fun-do.

    A Serra da Estrela, o queijo e as paisagens naturais, que convidam a um passeio, so algumas das atraces da regio

    Serra da Estrela cada vezmenos dependente da neveA neve um elemento motiva-dor para fazer uma visita Serrada Estrela, mas no s. A regioj oferece uma multiplicidadede experincias que no a dei-xam to dependente da neve.A regio est cada vez menosdependente da neve. A Serra daEstrela o elemento mais fortede atraco de turistas, queadmiti-lo, mas a Serra da Es-trela e a regio esto-se a posi-cionar cada vez mais para noestarem dependentes da neve,adiantou o presidente da Co-munidade Intermunicipal (CIM)das Beiras e Serra da Estrela,Paulo Fernandes.

    A diversificao da oferta temdiminudo a sazonalidade tu-rstica, embora ainda haja umpico de afluncia no Inverno. graas aos parques naturais, sreas protegidas, rede de per-cursos pedestres (para andar ap e de bicicleta), aos trilhos,aos caminhos panormicos e spaisagens nicas que a regiotem conseguido ir muito almdos passeios na neve.

    Muitos locais tm granjeadonotoriedade e mais turistasdada a sua beleza natural emarcas histricas. Falamos dasreas protegidas (Serra da Es-trela, Serra da Malcata e Serra

    da Gardunha), do patrimnio,das 26 praias fluviais espalha-das pelo territrio, das rotas te-mticas (da l, das antigas ju-diarias, dos castelos e aldeiashistricas e dos quatro rios edas lagoas) e da Rota dos ValesGlaciares.

    Casais de Folgosinho, situa-dos na rea da freguesia de Fol-gosinho, em Gouveia, outraatraco e vai ser candidata aPatrimnio Imaterial da Hu-manidade pela Cmara de Gou-veia. A candidatura, que vai serapresentada junto da Organi-zao das Naes Unidas paraa Educao, Cincia e Cultura

    (UNESCO), consubstancia-sena implementao de umplano de salvaguarda integradodo patrimnio ambiental, cul-tural e etnogrfico desta reado concelho de Gouveia.

    Casais de Folgosinho a de-nominao de um vale de ho-rizontes largos, situado no in-terior da Serra da Estrela, depovoamento disperso e carc-ter profundamente rural, ondea paisagem dominada porsearas de centeio, pastagens ematos de giestas, segundo oCentro de Interpretao daSerra da Estrela (CISE), comsede em Seia.

    Estrela e deve ser cozida em guae sal e cortada em fatias finas, nosentido longitudinal, tempe-rando-se com sal e sumo de limo.Passa-se por ovo e farinha, fritaem azeite ou leo e serve-se comoentrada. Pode ainda ser servidacomo acompanhamento de umprato de peixe.

    O arroz de carqueja , talvez, omais procurado pelos turistas quevisitam o Fundo. O entrecosto muito bem temperado e, depois deconfeccionado, juntam-se os en-chidos tpicos da regio e o arroz,assim como alguns temperos, paraadquirir um sabor perfumado e de-licioso.

    Em defesa dos melhores produ-tos da regio, foram surgindo di-versas confrarias que tm comomisso divulgar o melhor da gas-tronomia da serra. So os casos dasConfrarias do Bucho Raiano (Sa-bugal), da Urtiga (Fornos de Algo-dres), da Broa e do Bolo Negro deLoriga (Seia), da Feijoca de Man-teigas (Manteigas), do Azeite (Fun-do), da Pastinaca (Cherovia) e doPastel de Molho da Covilh (Covi-lh), dos Aromas e Sabores Raia-nos (Almeida), da Cereja de Por-tugal (Covilh) e do Borrego(Celorico da Beira).

    Muitas das iguarias vo ser dadas a provarna BTL, com nfase no queijo, nos vinhos e nos enchidos

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    A NO PERDER i

    PATRIMNIO

    Mosteiro da BatalhaBatalhaO Mosteiro de Santa Mariada Vitria vulgarmenteconhecido pelo nome deMosteiro da Batalha. O n-cleo inicial foi a Quinta doPinhal, comprada pelo rei aEgas Coelho e Maria Fer-nandes de Meira, pouco de-pois do triunfo deAljubarrota (1385), para aconstruo do mosteiro. A partir de 1551, sofre umaprofunda reconfigurao,devido reforma geral daIgreja Catlica e ao incre-mento dos estudos teolgi-cos no prprio mosteiro,acrescentando-se doisnovos claustros e depen-dncias respectivas aosedifcios gticos. Aps a ex-tino do convento, em1834, edifcios conventuaise cerca conhecem sortesdistintas.O Mosteiro da Batalha inte-gra a Lista do PatrimnioMundial da UNESCO desde9 de Dezembro de 1983.

    DOARIA

    TigeladasAbrantesA origem das tigeladas, doceconventual, encontra-se nafreguesia de Rio de Moinhos,concelho de Abrantes. Diz alenda que uma mulher, denome Verdiana, que tinhasido lavadeira no Conventoda Graa, em Abrantes,aprendeu o segredo com asfreiras e comeou a confec-cionar este doce em Rio deMoinhos, onde a receita foipassando de gerao em ge-rao. O nome tigeladas de-riva da tigela de barro, ondeo doce cozido.

    MUSEU

    Museu Nacional FerrovirioEntroncamentoO Museu Nacional Ferrovi-rio um espao de vivnciacolectiva, dilogo e partilhade saberes sobre o trans-porte ferrovirio em Portu-gal. Considerada uma dasmelhores coleces de patri-mnio ferrovirio da Eu-ropa, o museu possui umacervo de 36 mil objectos,de grandes e pequenas di-menses, com objectos quevariam entre os primrdiosda locomotiva a vapor aotransporte ferrovirio do fu-turo. Depois da requalifica-o, o museu reabriu a 18 deMaio de 2015.

    Aregio do Mdio Tejo re-vela a imagem de umterritrio onde coexistemrealidades urbanas e ru-rais, que recomendam uma leiturano seu conjunto, reconhecendo acada concelho a sua especificidade eo contributo que oferecer regio,no seu todo.

    Quem o diz a presidente da Co-munidade Intermunicipal do MdioTejo (CIM-MT), destacando o poten-cial desta vasta rea de 13 munic-pios, que conta com 250 mil habi-tantes, representa 10% da riqueza doCentro do pas e apresenta 23 milunidades empresariais, o que equi-vale a 7o mil postos de trabalho,aproximadamente.

    Aos argumentos patrimoniais eeventos exclusivos que dispensamapresentaes - como o Conventode Cristo, Santurio de Ftima, Cas-telo de Almourol, Rio Tejo, Albufeirade Castelo de Bode ou Festa dos Ta-buleiros -, acrescenta-se uma di-versidade que refora a atractividadeao territrio.

    Basta ter em ateno, conformerefere Maria do Cu Albuquerque, acombinao de elementos naturaisdistintivos numa ambiente domi-nado por uma paisagem verde e azul(rios, floresta, Parque Natural dasSerras de Aire e Candeeiros, parquesnaturais, praias fluviais, percursosribeirinhos, stios classificados, gru-tas), com os centros histricos decidades e vilas, onde sobressai a ri-queza histrica e patrimonial dosseus castelos. So disso exemploAbrantes, Almourol, Ourm, Sert,Tomar ou Torres Novas.

    Depois, importa tambm no es-quecer a cultura e memria e, claroest, a gastronomia.

    Se extensa a lista de foras eoportunidades, existem tambm al-gumas fraquezas e ameaas, re-fere a autarca, referindo o esvazia-mento populacional, fragilidadedo tecido empresarial, debilidadedas estruturas de apoio ao turismo ea inexistncia de produtos estrutu-rados, competitivos que consigamextravasar Ftima e o Convento de

    Cristo ou os riscos ambientais, emparticular no sector da floresta.

    Neste sentido, so vrios os desa-fios da Comunidade Intermunicipaldo Mdio Tejo, que, a nvel do tu-rismo, exige uma clarificao dosprodutos e dos canais e formas dasua produo global, refere Mariado Cu Albuquerque, que alerta, noentanto, para factores crticos parao sucesso da estratgia.

    Por um lado, existe um conjuntode factores externos, como a efec-tiva aplicao dos princpios de ter-ritorializao presentes no acordo deparceria, nos planos operacionais eregulamentos. Internamente, exi -ge-se uma eficiente coordenaoe envolvimento dos stakeholdersna implementao da estratgia.

    No que concerne aplicao defundos comunitrios, Maria do CuAlbuquerque destaca que a estrat-gia para o Mdio Tejo privilegia a va-lorizao de recursos endgenos e dopotencial turstico e a consequenteincorporao de valor na actividadeempresarial.

    Argumentos patrimoniais e eventosexclusivos reforam atractividadeCultura, memria, religio, natureza, patrimnio. Potencialidades no faltam ao Mdio Tejopara se afirmar como um dos territrio do Centro de Portugal com maior peso no turismoregional

    Ftimae Conventode Cristo soalguns dospontos maisdeterminantesdo Mdio Tejo,mas comuni-dade intermuni-cipal desejamais produtosestruturados

    Mapa da CIM Mdio Tejo

    Mdio Tejo um ter-ritrio constitudopor 13 municpios econta com uma po-pulao a rondar os250 mil habitantes

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    A NO PERDER i

    PATRIMNIO

    Santurio de FtimaOurmFtima, a maior freguesiado concelho de Ourm, um importante centro deperegrinao para omundo catlico. At 1917,era uma aldeia desconhe-cida que nasceu num des-campado, voltada para apastorcia e para a agricul-tura de sequeiro, mas comas aparies tudo mudou.O 13 de Maio e o 13 de Ou-tubro so as datas maismarcantes, altura em quemilhares de peregrinos per-correm, a p, os caminhosde Portugal rumo ao San-turio.Situado na Cova de Iria, oSanturio de Ftima encon-tra na Capelinha das Apari-es o seu espao maisemblemtico, que foi cons-trudo em 1919, de 28 deAbril a 15 de Junho. Mais re-centemente, em 2007, foiinaugurada a Baslica daSantssima Trindade, queassinalou os 90 anos dasaparies.

    GASTRONOMIA

    Sopa de peixe do rio Vila Nova da BarquinhaPrato nico na gastronomiaportuguesa, a sopa de peixedo rio resulta de um vastoconhecimento gastron-mico que remonta aos prin-cpios da constituio danacionalidade portuguesa. confeccionado, como onome indica, com peixes dorio, nomeadamente fataa,barbo, enguia e