suplemento btl 2015

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SUPLEMENTO BTL 2015 Consolidado que está o território unido pela Turismo Centro de Portugal arranca hoje, na BTL, uma nova estratégia de comunicação que pretende fazer do Centro um dos três principais destinos dos estrangeiros que visitam Portugal. Não pode ser vendido separadamente Director Adriano Callé Lucas Edição de 25 de Fevereiro de 2015 Quarta-feira Centro assume-se “como um país dentro do país”

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Conheça o suplemento BTL 2015, publicado e distribuído com o Diário de Coimbra, Diário de Leiria e Diário de Viseu. 25 de Fevereiro 2015

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Page 1: Suplemento BTL 2015

SUPLEMENTO BTL 2015

Consolidado que está o território unido pela Turismo Centro de Portugal arranca hoje, na BTL, umanova estratégia de comunicação que pretende fazer do Centro um dos três principais destinosdos estrangeiros que visitam Portugal.

Não pode ser vendido separadamente

Director Adriano Callé Lucas Edição de 25 de Fevereiro de 2015 Quarta-feira

Centro assume-se “comoum país dentro do país”

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Suplemento BTL 2015 Introdução | 03

Centro dá primeiro passo para serlíder dos destinos turísticos em Portugal

D epois de, em 2014, aparecer,pela primeira vez, como ter-ritório composto por 100municípios com personali-

dades distintas, integradas em 8 Comu-nidades Intermunicipais é uma regiãoCentro mais consolidada e com umanova forma de chegar aos operadores eaos turistas aquela que se apresenta, apartir de hoje, em mais uma edição daBTL – Feira Internacional de Turismo.

Nos próximos três dias – para profis-sionais – e no fim-de-semana – para opúblico em geral – o Centro estreia umanova logo-marca e apresenta uma cam-panha de promoção em que se assumecomo “Um país dentro do país” e con-vence quem o visita que ficar um dia “ébom, dois é óptimo e três, nunca é de-mais”, de tantas que são as experiênciase aventuras que a sua diversidade tempara oferecer.

A Turismo do Centro de Portugal apos-tou todas as cartas nesta edição da BTL,onde o Turismo Religioso, o Turismo deNegócios e Congressos e o Enoturismosão temas centrais, como primeiro mo-mento de uma estratégia que levará oCentro à liderança dos destinos turísticosem Portugal e ao top 3 dos destinos maisprocurados por turistas estrangeiros.

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04 | Entrevista Suplemento BTL 2015

Diário de Coimbra - 2014 foiano da “prova de fogo”. A Tu-rismo do Centro apresentou--se na BTL, pela primeira vez,com um território compostopor 100 municípios. Como seapresenta a região, em 2015?Pedro Machado – 2015 será anoda consolidação da grande estru-tura que é o Centro de Portugal.Passámos a fase da estabilidadeda equipa e aprovámos o Planode Marketing. Hoje há já uma es-tratégia “chapéu” para o destinoCentro de Portugal que agrega to-das as marcas nos vectores His-tória, Património e Cultura,Saúde, Bem-Estar, Natureza eMar e Turismo Científico e Tec-nológico. Criámos uma linha deorientação na base de quatro ei-xos estratégicos e, por cada eixo,dez linhas de acção, concreti-zando, assim, a parte substantiva

da estratégia para o Centro dePortugal. 2015 será ano de darmaturidade ao primeiro vector:Património, História e Cultura, aque juntamos o Património Ima-terial, onde a gastronomia as-sume um papel fundamental, etambém o Turismo Religioso queé, aliás, um dos temas da BTL em2015, juntamente com o Turismode Negócios, Seminários e Con-gressos e a fileira do Enoturismo.

No que respeita aos grandes te-mas desta edição da BTL nãofaltam argumentos ao Centropara se afirmar...Somos a referência de Portugalno Turismo Religioso, por forçado culto mariano - Fátima, Na-zaré e outros santuários - mastambém da presença judaica emTrancoso, Belmonte, Guarda,Coimbra, mas também Carregal

do Sal, com a presença de Aristi-des Sousa Mendes; ou ainda doCaminho Português de Santiago.No que respeita ao Turismo deNegócios, Seminários e Congres-sos, vamos lançar este ano oCentro Convention Bureau, ma-terializando uma predisposiçãoda região para Congressos e Se-minários, ligados às universida-des de Coimbra, Aveiro e Covilhãe aos seus nove institutos poli-técnicos. Há ainda, em Coimbra,o investimento no Centro deCongressos, que se prevê queabra no final do ano, o que justi-fica a aposta neste sector. O Eno-turismo é uma aposta há quatroanos. Fizemos quatro Jornadas deEnoturismo da Região Centro, naBairrada, no Dão, na Beira Inte-rior e no Médio Tejo. Em 2015 ire-mos para o Oeste. Tendo emconta os três temas da BTL, pode

dizer-se que estaremos em plenonesta edição da feira.

Que novidades levará o Centroa esta edição da BTL?Apresentaremos o resultado deum processo de “rebranding” damarca Centro de Portugal, quenos predispusemos a fazer,mantendo, obviamente, onome: Turismo do Centro dePortugal. Criámos uma nova as-sinatura: “Um país dentro dopaís” e assumimos a diversi-dade, uma das nossas maiores emelhores riquezas, como trunfopara afirmar e comunicar amarca Centro de Portugal.

A BTL vai ser um momentochave dessa comunicação?Vai ser o momento da apresen-tação pública da nova linha decomunicação da marca Centro

de Portugal. Com duas nuances:afirmar o Centro como “Um paísdentro do país” e apostar no slo-gan: “Um é bom, dois é óptimo,três nunca é demais”, que seduzos turistas para a ideia de que umdia na região é bom, dois dias éóptimo, porque lhes permitedesfrutar de uma maior diver-sidade de produtos e marcas. Etrês nunca é demais, porque aregião tem muito para oferecer.

Porquê esta necessidade demudar a estratégia de promo-ção da marca Centro? É certo que é uma marca queainda está a crescer, que aindanão está madura, que não tem,como o Algarve, Lisboa, o Norteou a Madeira, mais de 50 anos deinvestimento. Mas é bom lem-brar que, em 2008, passámos de24 para 58 municípios e, a partirde 2013, passámos a ser 100 mu-nicípios. É a maior área territorialturística do país. Achámos que sejustificava criar um elementoagregador dos novos territórios,que fosse um sinal claro, não sóda junção dos 100 municípios,mas também de que contamoscom o novos parceiros e que comeles trabalharemos como fazía-mos com os que já cá estavam. Aprimeira razão para esta mu-dança é, portanto, interna, paraestabilizarmos e reforçarmos oslaços de cooperação de um terri-tório tão vasto. Este “refresh”responde também à necessidadede aumentarmos a notoriedadeda marca, aumentando a com-petitividade e, consequente-mente, a atractividade ao Centrode Portugal. E esse é um grandeobjectivo. A região Centro, porvários factores - dispersão, di-versidade, falta de cultura demarca – está ainda a fazer um ca-minho para ser mais competitivano conjunto da oferta nacional.Temos 1,8 noites em média deestadia, uma fortíssima sazona-lidade, fortíssimas assimetriasregionais. O interior e o litoralsão, de facto, realidades diferen-tes. Achámos que era preciso darum sinal ao mercado, interno einterno alargado (esta operaçãovisa Portugal e Espanha) de queestamos em condições para tra-balhar em conjunto. Estamos

Centro apresenta-sena BTL como “Umpaís dentro do país”

Turismo do Centro de Portugal apresenta hoje nova campanha de comunicação.Pedro Machado acredita que nova estratégia levará o Centro à liderança dos destinosturísticos em Portugal dentro de cinco anos

Pedro Machado preside à Turismo Centro de Portugal que apresentará na BTL a sua nova marca

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Suplemento BTL 2015 Entrevista | 05

confiantes de que o conseguire-mos fazer através deste “rebran-ding” que envolve, de forma cria-tiva, todos os produtos e marcasde todos os territórios que inte-gram a Turismo do Centro.

De que forma têm 100 municí-pios com personalidades tãodistintas lugar nesta campa-nha?Solicitámos a cada um três fo-tografias de três marcas ou pro-dutos âncora, que cada um re-conhece como mais im por-tantes, que foram apresentadosna Assembleia-Geral de 30 deJaneiro, em Alcobaça.

Há, portanto, pelo menos, 300razões para vir ao Centro. É isso?Há, pelo menos, 300 razões paravir ao Centro de Portugal. E ficarum dia é bom, dois é óptimo etrês nunca é demais. Esta é umamaneira de valorizarmos todos,mesmo reconhecendo que hámunicípios com graus de matu-ridade diferentes, e dar a todosoportunidade de participar nestegrande desafio que é apostar numsector “estrela” que é o Turismo,encontrando nele uma ferra-menta para o desenvolvimento.Quando vendemos experiênciase seduzimos os turistas para vir,ficar e experimentar, criamoscondições para que todos os lo-cais, de todos os municípios, be-neficiem da aposta no turismo.

Como chegará esta campanhaaos turistas?Fizemos um investimento fortena comunicação. Quer no online,estimulando a capacidade do tu-rista escolher a sua própria ex-periência, discutir preço e deter-minar o que quer consumir, querno offline, desde a publicidadeestática até à audiovisual. Estálançada, a partir de hoje, umacampanha nacional, dividida emtrês fases: do lançamento até àPáscoa; a partir da Páscoa até aoVerão e, finalmente, no Natal efim de ano. Teremos tambémvisibilidade nas revistas da es-pecialidade, para além da inter-venção directa com os operado-res, envolvendo as comunidadeslocais. Acreditamos que estacampanha vai ter repercussão navida dos agentes da região.

De que modo poderão os par-ceiros usufruir directamentedesta campanha?Terão à disposição a nova logomarca, que poderão usar parapromover o seu território. Foicriado o que chamamos o “con-tentor”, que cada mu-nicípio pode usar nassuas comunicações,onde poderá promo-ver os três produtosâncora que esco-lheu. Fizemos omais difícil.Criámos a

logo-marca, posicionámo-la nomercado, e agora damo-la aosnossos parceiros para que pos-sam utilizá-la. Se conseguirmosque os 100 municípios comecema comunicar por esta via -mesmo tendo em conta que umamarca demora anos a consolidar- em breve teremos atingido oprimeiro lugar na procura domercado interno. Queremos sera região dos portugueses e assu-mimo-nos como “Um país den-tro do país”. Almejamos tambémestar no top 3 dos destinos na-cionais que mais turistas estran-geiros vão receber. E temos con-dições para isso.

Essa é uma ambição a quantosanos?É uma ambição a cinco anos.Queremos que a região Centrodeixe, de uma vez por todas, dese queixar de si própria e dos vi-zinhos e passe a assumir o seudestino. Uma das razões por quenão tivemos o sucesso e o cres-cimento que almejávamos, foiestarmos espartilhados.Nós

criámos condiçõespara que amarca Centrose posicionee acreditoque, dentro

de cincoanos, issoserá visí-vel.

Estamos prestes a saber emque projectos serão aplicadosos fundos comunitários dopróximo QCA. Em que poderábeneficiar o Turismo da região?Temos uma elevada expectativa.O envelope financeiro é subs-tantivo. 2.55 mil milhões de eu-ros é uma grande e boa notícia.Gostaríamos de já não ser umaregião de convergência e nãoprecisarmos de recorrer aos fun-dos europeus. Não sendo assim,é uma boa notícia termos umenvelope desta natureza e per-

cebermos que o turismo é umdos domínios diferenciadorescontemplado na estratégia doPrograma Operacional do Cen-tro. Depois, sendo o turismo es-sencialmente alavancado na ac-tividade privada e tendo esteprograma 38% da sua fatia parao sector privado, é grande a ex-pectativa quanto às repercus-sões no turismo. É tambémgrande a expectativa porque aTurismo do Centro, ao ser ges-tora da marca Centro, tem a pos-sibilidade de ver financiados ou

co-financiados projectos.

Que projectos são esses?São projectos com um grau dematuridade. Não nos colocámosna posição, típica portuguesa de:“vamos ver quanto dinheiro éque há para lá irmos candida-tar-nos”. Estamos a fazer o tra-balho ao contrário. Apresentá-mos projectos para os quaisjulgamos haver justiça no finan-ciamento. Um aponta o Patri-mónio Mundial do Centro comovector de afirmação e promoção

desta grande região. Tirámospartido dos quatro sítios Patri-mónio Mundial e também doPatrimónio Mundial Natural e doPatrimónio Histórico e, a partirdaí, criámos uma âncora,apoiada pelos sítios com patri-mónio, não classificado pelaUnesco, mas relevante para aoferta do Centro. O projecto estáem condições de ser candida-tado. Se for aprovado, no finaldo exercício e da execução, a re-gião Centro estará mais rica doque está hoje.

“Elevada expectativa” em relaçãoaos fundos comunitários

A aposta no Turismo é forte,mas depois diminuiu em 9% apercentagem de turistas espa-nhóis em 2014 e decresceram,em 30%, as vendas em hotéisda região. Como se explica? Temos na região Centro, prova-velmente, o maior efeito nocivo,a nível nacional, daquilo que foia implementação das SCUTT,tendo em conta que somos umdestino cuja capacidade de aces-sibilidade é essencialmente ro-doviária, quer para os turistasportugueses e quer para o nossoprimeiro mercado externo, que éEspanha. Tornar pagas todas asportagens da região equivale amais de 30% de perdas directas.

Que soluções para este pro-blema?O discurso oficial é que 2014 foio melhor ano turístico de sem-pre. Mas esta não é uma reali-dade transversal a todas as em-presas. A médio prazo, muitasempresas do Centro, nomeada-mente do interior, estarão a fe-char, o que significa mais gentea abandonar esta zona do país.Criar a ideia de que o Turismo ésolução para tudo é um erro earriscado. O Turismo é um sectorchave, mas não resolve todos osproblemas, nomeadamente o decontrariar o esvaziamento com-pulsivo do interior, o abandonodas regiões, a perda de compe-titividade das empresas. Tem dehaver discriminação positiva naspolíticas públicas para quem in-veste em territórios longe do li-toral. Se não houver políticaspúblicas activas que criem umadiscriminação positiva para es-tes territórios, estaremos con-denados, em uma ou duas dé-cadas, a ter ainda territóriosdesertificados.

“Discriminaçãopositiva” paraquem investeno interior

Há, pelo menos, 300razões para virao Centro. Ficarum dia é bom,dois é óptimo etrês nunca é demais

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06 | Turismo Centro de Portugal Suplemento BTL 2015

O p r i -meiro dia do restoda vida do Centrode Portugal. Bem

se pode resumir assim o que re-presenta para a região e para oseu turismo esta edição da BTL -Feira Internacional de Turismo.Hoje, pelas 12h30, a TurismoCentro de Portugal apresenta asua nova marca institucional einicia uma nova forma de comu-nicar com o mercado, assu-mindo-se como um territórioonde a diversidade é o maiortrunfo e onde mesmo quem pro-cura um nicho específico podecompletar a sua estadia com umnúmero infindável de experiên-cias que o Centro pode oferecer.

Onde mais é possível praticarsurf e ao mesmo tempo conhecercidades Património da Humani-dade e provar o melhor da gas-tronomia da região? No Centro épossível. E, por isso, o que a Tu-rismo do Centro de Portugalapresentará hoje, na BTL, seráum modo de chegar ao mercadoque fará deste território tão he-terogéneo «marca de referênciapara o turismo da diversidade»e, no fundo, amostra de tudo umpouco que o país tem para ofere-

cer. Jus-tificando-se, portanto, o novoslogan: “Um país dentro dopaís”.

O novo logotipo nasce de umprocesso criativo da junção dosbrasões dos 100 municípios quecompõem a Turismo do Centrode Portugal. A partir dele, a co-municação é feita através do con-ceito de trilogia.

Será com base na memóriaportuguesa, antes do 25 de Abril,de que Portugal é “Fado, Fátimae Futebol” que o Centro se “ofe-recerá” aos seus turistas, mos-trando que esta trilogia é redutorae que, só neste território, são pos-síveis tantas quantas as letras doalfabeto. Para prová-lo, a Tu-rismo do Centro de Portugal irálançar, em breve, um livro comas várias trilogias possíveis noCentro.

Conseguir aumentar a médiade dormidas na região é um dosgrandes objectivos desta campa-nha, que, depois de apresentadana BTL, chegará a todo o país e,também, ao resto do mundo,através dos meios audiovisuais edas plataformas online. Comtantos argumentos para apre-

sentar, oCentro garante que ficar “1 dia ébom, 2 é óptimo e 3 nunca é de-mais”. Mais uma trilogia, que étambém um desafio à descobertadeste território , onde estão con-densados os conceitos de centra-lidade, diversidade, história, mastambém divertimento e prazer.

Quem passar pelo stand da Tu-rismo do Centro de Portugal du-rante os cinco dias da BTL ficarácom um “cheirinho” de tudo istoe muito mais que o Centro tempara oferecer, num espaço colo-rido e marcante, com 500 metrosquadrados de área, que é bem aimagem deste território, com-posto por 100 municípios, de 8Comunidades Intermunicipais.

A apresentação da nova ima-gem institucional abre o pro-grama de animação da BTL paraa Turismo do Centro de Portugale prepara cinco dias cheios de no-vidades. Destaque, hoje, para asapresentações de projectos dasCIM Beiras e Serra da Estrela eViseu e Dão Lafões, com degus-tação de produtos regionais, para

além da apresentação(16h00) da Grande Rota das Al-deias Históricas e a apresentaçãoà Imprensa do Festival da Lam-preia 2015 (16h30), que terminacom uma prova gastronómica,proporcionada pelo município dePenacova.

Nova imagem oferece a região como Centro d

Stand do Turismodo Centro será espaço colorido ondenão faltam negócios,eventos e animação

Região quer sermarca nacionalde referência parao turismo dediversidade

Centro é territóriode trilogias paradescobrir e desfru-tar. Tantas quantasas letras do alfabeto

NúmerosBTL

500m2 de praça central para a Tu-rismo do Centro

2balcões do Turismo Centro dePortugal

17módulos de negócio

1módulo de Imprensa

1000prémios para oferecer em vou-chers que serão distribuídosaos visitantes nos cinco diasda feira

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Suplemento BTL 2015 Turismo Centro de Portugal | 07

de muitas trilogias Empresas presentes- Hotel Rural Quinta da Conchada (Penacova)- Hotel dos Templários (Tomar)- Cosy & Staylish Portugal- Casas do Côro (Marialva) - Cooking and Nature – Emocional Hotel (Porto de Mós)- Furadouro Boutique Hotel Beach SPA (Ovar)- Boutique Hotel Quinta da Palmeira (Arganil)- Madre de Água Hotel Rural (Gouveia)- Hotel Santa Maria (Fátima)- Grande Hotel do Luso (Mealhada)- Portugal dos Pequenitos (Coimbra) - Grutas de Mira de Aire (Porto de Mós)- SIN – Startup Incubation Network (Coimbra)- Hotur Consultants (Coimbra)- C0nsultur (Coimbra)- Sup in River (Oliveira do Hospital)- Start up Coimbra (Coimbra)- Tectur - Rotas Inteligentes (Coimbra)- Fado ao Centro (Coimbra)- Ponsulativo - animação turística no Tejo Internacio-nal (Castelo Branco)- Oficina do Doce (Aveiro)- Termalistur - Termas de S. Pedro do Sul (S. Pedro do Sul)- Parque Biológico da Serra da Lousã (Miranda doCorvo)- Moisés Transportes(Carapinheira - Montemor-o-Velho)- AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Si-milares de Portugal- JiTT - Just in Time Tourist - app para Aveiro, Viseu,Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Fátima, Óbidos eGuarda

Comunidade Intermunicipalda Região de AveiroÁgueda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Es-tarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro,Ovar, Sever do Vouga e Vagos

Comunidade Intermunicipalda Região de CoimbraArganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada,Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho,Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa daSerra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e VilaNova de Poiares

Comunidade Intermunicipalde Viseu e Dão LafõesAguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Man-gualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo,Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela,Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela

Comunidade Intermunicipalda Região de LeiriaAlvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pêra,Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pe-drógão Grande, Pombal e Porto de Mós

Comunidade Intermunicipaldas Beiras e Serra da EstrelaAlmeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã,Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres,Fundão, Gouveia, Guarda, Manteigas, Mêda, Pi-nhel, Sabugal, Seia e Trancoso

Comunidade Intermunicipalda Beira BaixaCastelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Pena-macor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão

Comunidade Intermunicipaldo OesteAlcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bom-barral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Na-zaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço eTorres Vedras

Comunidade Intermunicipal o Médio TejoAbrantes, Alcanena, Constância, Entronca-mento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sar-doal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei eVila Nova da Barquinha

Comunidades Intermunicipais

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08 | Universidade de Coimbra Suplemento BTL 2015

A Universidade de Coimbra (UC)participa nesta edição da BTL eaposta nela como um meio fortede promoção, junto de operado-res e do público em geral, de umrico e vasto património, classifi-cado Património da Humanidade,mas também de todo um am-biente estudantil e místico que sóuma cidade universitária comoCoimbra pode oferecer.

É com experiências únicas einesquecíveis, à descoberta deuma Coimbra cujos encanto ehistória não passaram desperce-bidos à Unesco, que a UC se apre-senta nesta edição da Feira In-ternacional de Turismo, numespaço disponibilizado pela Tu-rismo Centro de Portugal, ondenão faltam exemplos de produtosturísticos na cidade, mas ondetambém é dada oportunidade dedescobrir “in loco” os encantos

Experiências inesquecíveis paradescobrir no Património da Humanidade

Universidade de Coimbra faz aposta na BTL para conquistar mercado nacional

Ver anoitecer junto à Torre da Universidade ou visitar a Alta Universitária debaixo das estrelas e à luz do luarsão propostas que UC leva a esta edição da BTL

Ranking dasnacionalidadesdos turistas da UC

1.ºFranceses

2.ºEspanhóis

3.ºBrasileiros

4.ºPortugueses

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Suplemento BTL 2015 Universidade de Coimbra | 09

deste património classificado, em2013.

Juntamente com panfletos edesdobráveis, os visitantes daBTL poderão também ter acesso,durante os cinco dias que dura afeira, a vouchers para os pacotesde experiências que a UC está apromover no certame. «Vamosapresentar quatro produtos es-pecíficos», explicou Luís FilipeMenezes, vice-reitor da UC, res-ponsável pela área do Turismo,destacando a nova visita, ao finalda tarde, que termina com jantare um espectáculo de tunas ouuma sessão de fados de Coimbra.

Esta será uma oportunidadeúnica para ver a noite cair en-quanto visita alguns dos monu-mentos emblemáticos da cidade

e da Alta Universitária e, aomesmo tempo, «tomar contactodirecto com a vida e o espíritoacadémico», explicou o respon-sável, confiante no sucesso destanova experiência que se estreianesta edição da BTL.

Além desta, serão tambémdistribuídos “vouchers” para achamada «visita tradicional, aosprincipais pontos turísticos daUniversidade», para a visita noc-turna, uma «aventura única»,iniciada no Verão de 2014 e quese repetirá este ano, que convidaa descobrir a UC «ao sabor dasestrelas» e, quem sabe, à luz doluar. Por fim, não podia faltaraquele que Luís Filipe Menezeschama «o produto prime» dapromoção turística da Universi-

dade, que é a visita temática de-dicada à herança judaica da UC eque permite «tomar contactocom alguns elementos mais no-táveis da herança judaica» emCoimbra.

Experiências únicas e inesque-cíveis, à descoberta de Coimbra,Património da Humanidade, quea Universidade de Coimbra con-sidera fundamental promover naBTL, considerada por Luís FilipeMenezes «um local poderosopara estabelecer contactos pro-fissionais com os operadores tu-rísticos» e, portanto, para «de-senhar soluções que sejam doagrado dos turistas e do nossoagrado», mas também um es-paço «de divulgação de Coimbrapara o turista nacional»

A BTL será também aproveitadapara apresentar publicamente oprograma dos 725 anos da Uni-versidade de Coimbra e da suaSemana Cultural. Alguns mo-mentos, como o concerto deAdriana Calcanhoto, no TeatroAcadémico de Gil Vicente, nodia 2 de Março, já são doconhecimento público,mas muitos outros se-rão divulgados duranteo certame.

Luís Filipe Menezesaceitou levantar umpouco “a ponta dovéu” e falou numainiciativa: “Setepersonalidades.Sete histórias”,que será apre-sentada dia 27, apartir das11h00, no es-paço que a Co-munidade In-termunicipalda Região deCoimbra dis-

ponibilizou para a Universidadede Coimbra, e que consiste emsete visitas guiadas pela UC –uma por mês, durante sete me-ses – lideradas por outras tantaspersonalidades ligadas à vida deCoimbra e da Universidade.

«Irão mostrar a Universi-dade pelos seus olhos»,adiantou o vice-reitor res-ponsável pelo Turismo, fa-lando neste evento como«uma oportunidade única

para relembrar momentoshistóricos e marcan-

tes da vida da ci-dade e do país».As visitas têm umlimite máximo do30 visitantes.

“Sete personalidades.Sete histórias”nos 725 anos da UC

Recebe, mensalmente, milha-res de turistas de todas as na-cionalidades e dos quatro can-tos do mundo. Promove-se nomercado internacional mas é anível nacional que tem vindo aperder a atractividade turís-tica. A UC quer conquistar osturistas portugueses e a BTL éum local estratégico para o

concretizar. «O turista que vi-sita a UC é maioritariamenteestrangeiro. Portugal ocupa a4.ª posição», afirmou o vice-reitor, adiantando que é inten-ção da UC «apostar mais nomercado português», promo-vendo «escapadinhas a Coim-bra». «Queremos provar quea cidade vale a pena», rema-

tou o responsável. Em pri-meiro lugar na procura estãoos franceses, segundo Luís Fi-lipe Menezes «resultado deum esforço grande de promo-ção no mercado francês».Neste momento, o mercadofrancês representa 20% do vo-lume de turistas que visita aUC, rematou o vice-reitor.

Escapadinhas em Coimbra para o mercado nacional

Adriana Calca-nhoto dá con-certo integrado naSemana Cultural

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10 | Bolsa de Turismo de Lisboa Suplemento BTL 2015

Consolidar o crescimento alcan-çado em 2014, em número de vi-sitantes, expositores e compra-dores internacionais é o objectivopara a 27.ª edição da BTL – FeiraInternacional de Turismo. A ex-pectativa é que, durante os cincodias que dura o certame (a partirde hoje e até sexta-feira, apenaspara profissionas e durante ofim-de-semana para o públicoem geral) cerca de 70 mil pessoaspossam circular pela FIL, no Par-que das Nações, para fazer negó-cios ou tomar contacto com osprincipais argumentos de Portu-gal enquanto destino turístico.

Promovida pela AIP – FeirasCongressos e Eventos, numevento que chega ao milhão deeuros, esta edição da BTL ocupará

uma área total de 30.200 metrosquadrados, distribuídos por trêspavilhões e uma zona exterior,chegando já às mil empresas eentidades, nacionais e estrangei-ras, a marcar presença no cer-tame.

“O melhor de dois mundos”continua a ser, tal como em 2014,slogan desta edição da feira,mantendo-se, também, a assi-natura - “Ponto de encontro.Ponto de partida” - tendo emconta o facto da BTL ser um pontode encontro para os negócios, en-tre profissionais da área, mastambém ponto de partida paraconhecer novos destinos. E isto,tanto para os profissionais que,durante os primeiros três dias,têm o exclusivo do certame, como

para o público em geral que, apartir de sexta-feira, às 18h00,têm oportunidade de tomar con-tacto com a feira e com as pro-postas que tem para oferecer.

Promover Portugal como des-tino religioso junto do mercadointernacional é uma das apostasdesta 27.ª edição da BTL, na qualserá destacado o vasto e rico pa-trimónio cultural e religioso donosso país, e o quanto ele podeser competitivo neste segmentoturístico. Está, aliás, prevista apresença na feira de empresasdos Estados Unidos da Américaou Filipinas especificamente in-teressadas nos produtos associa-dos ao turismo religioso.

Esta é uma edição chave para aafirmação da BTL como «um

Cerca de 70 mil visitantesesperados em cinco dias

BTL recebeu, em 2014, 68 mil visitantes e o objectivo este ano é aumentar a visitas

Numa área de 30.200 m2 e correspondendo a um investimentode um milhão de euros, a 27.ª edição da BTL continuará a ser“Ponto de encontro. Pontode Partida” para promover Portugalenquanto destino turístico

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Suplemento BTL 2015 Bolsa de Turismo de Lisboa | 11

Lançadaaplicaçãopara promoçõesNesta edição da BTL está àdisposição uma nova aplica-ção para plataformas móveis(iPhone e Android) na qual osexpositores podem promoveros seus produtos e ofertas.Este novo produto permite atodas as empresas expositorascomunicar com o grande pú-blico, dando a conhecer assuas melhores promoções,numa interacção que facilita,também, a venda directa. A aplicação – http://btl.m-guide.org/app – continuaráactiva durante todo o ano, oque significa que quem a ins-talar terá sempre conheci-mento das promoções e asempresas terão maior retornoda presença na feira.

Energia Tpara startupsAs startups na área do turismonão só terão uma área maiorpara se instalarem como terãoacesso a condições especiaisde participação nesta ediçãoda BTL, através do lançamento

de um novo conceito, o espaçoEnergia T, que reconhece aimportância das micro e pe-quenas empresas no desen-volvimento do Turismo e naeconomia nacional. Nestenovo espaço, é dada oportuni-dade a estas empresas paramostrarem a uma audiênciaqualificada os seus serviços,para além de poderem intera-girem com os players da in-dústria e apresentarem assuas ideias criativas.

Alentejoé destinoconvidadoDepois doCentro, em2013, e dosAçores, noano passado,o Alentejo é odestino convidado desta edi-ção da feira, tendo, por isso,oportunidade de se afirmarnesta que é a maior feira deturismo nacional enquantodestino de excelência, com osseus produtos associados aoTurismo Activo, de Natureza,Enogastronómico, Cultural ede Sol e Praia.

verdadeiro Hub para a Lusofo-nia», tendo em conta que, pelaprimeira vez, para além do ter-ritório nacional, o programaHosted Buyers (que apoia a vindade compradores internacionaiscom interesse nos destinos emexposição) inclui uma área espe-cífica para o Brasil, sendo inten-ção estender, no futuro, a CaboVerde, Moçambique e Angola.

Desde 2010, quando foi lan-çado, este programa envolveu aparticipação de 600 empresas,945 buyers internacionais de 29países, tendo gerado seis mil reu-niões. Só nesta edição, está pre-vista a presença de mais de 2.500profissionais estrangeiros nesteprograma, alcançando-se, emcinco dias, três mil reuniões.

INFORMAÇÃO ÚTIL:Horários:PúblicoSexta-feira: 18h00 – 23h00Sábado: 12h00 – 23h00Domingo: 12h00 - 20h00 Bilheteira:Individual: 5 eurosProfissional: 10 eurosEstudante; Jovem; Sénior:2,50 eurosAté 10 anos: grátisDos 11 aos 14 anos: 2,50 euros

Números

70mil visitantes esperadosem cinco dias

5%de crescimento previstoem relação a 2014

1000empresas e entidades,nacionais e estrangeiras

30.200metros quadrados deárea

1milhão de euros de investimento

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12 | CIM Região de Coimbra Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

MUSEU

Museu Machado de CastroCoimbraÉ um dos museus mais im-portantes e visitados dopaís, em especial depoisdas obras de requalifica-ção. Do rico espólio do es-paço sobressaem osnúcleos de escultura, ouri-vesaria, pintura e paramen-tos, mas também faianças,azulejos, mobiliário e tape-çaria, sem esquecer o crip-topórtico romano. Tudonum espaço da Alta Univer-sitária, considerada Patri-mónio da Humanidade eque é uma varanda privile-giada para grande parte dacidade.

GASTRONOMIA

Leitão da Bairrada MealhadaÉ a mais conhecida iguariagastronómica da região, es-tando especialmente asso-ciado à zona da Bairrada,mais propriamente ao con-celho da Mealhada. Distin-gue-se por ser assadointeiro, num forno de pãotradicional da zona da Bair-rada, o que lhe confere umsabor muito especial.O nascimento do leitão as-sado da Bairrada remontahá vários séculos. Viajantesdo século XVII dão testemu-nho disso, fazendo a receitaparte do livro de anotaçõesgastronómicas da rainhaD.Maria I.As qualidades do leitão as-sado tornaram-se, no en-tanto, mais populares apartir dos meados do séculoXX.

TERMAS

Termas do LusoMealhadaDatam doano 1700as pri-meirasreferên-cias escritasàs característi-cas termais das águas doLuso, que fazem das Termasdo Luso uma das mais fa-mosas e procuradas do país.Propriedade da SociedadeÁgua do Luso durante anos,as Termas do Luso ganha-ram um conceito inovadordepois da parceria entreesta e a Malo Clinic, pas-sando a chamar-se Malo Cli-nic Termas Luso Thermal &Medical Spa, com valênciasde Termalismo Clássico,Spa Termal e Medical Cen-ter.

A NÃO PERDER i

MUSEU

Museu Monográficode ConímbrigaCondeixa-a-NovaÉ o museu que tutela asruínas de Conímbriga. Assuas colecções são ilustrati-vas da evolução históricado lugar, entre os finais do2.º milénio antes de Cristoe o século VI depois deCristo. É Monumento Na-cional desde 1910 e consi-derado o sítioarqueológico, em Portugal,mais notável da época Ro-mana, sendo por isso, tam-bém, o mais visitado. Amaioria das ruínas data daépoca Romana de que sãoexemplos o fórum, edifíciostermais, o aqueduto, o anfi-teatro e edifícios comer-ciais e industriais.

DOÇARIA

Pastéis de TentúgalMontemor-o-VelhoO Pastel de Tentúgal é umdoce conventual típico dePortugal, confeccionadodesde os finais do séculoXIX, criado pelas freiras car-melitas do Carmelo deNossa Senhora do Carmo,em Tentúgal. São, muitoprovavelmente os docesconventuais mais elabora-dos (e também os maisapreciados), de tal maneiraque já no século XIX era co-nhecida e muito famosa asua confecção. O segredodestes pastéis tem sidobem guardado ao longodos séculos tendo sido, re-centemente, definidos oslocais, em Tentúgal, onde épermitido o fabrico dospastéis com a receita origi-nal.

PATRIMÓNIO

Portugal dos PequenitosCoimbraParque lúdico-pedagógicodedicado aos mais pe-quenos situado em Coim-bra, o Portugal dosPequenitos tem “alimen-tado” o imaginário infantilde sucessivas gerações.Inaugurado em Junho de1940 é um espaço onde sepercebe a portugalidade ea presença portuguesa nomundo. Criado por Bis-saya Barreto e projectadopelo arquitecto CassianoBranco, é consideradouma mostra qualificadada arte escultórica e ar-quitectónica que, pela mi-niatura e pela minúcia,encanta crianças, jovens eadultos.

Potencialidades não faltam a umterritório que atrai pelos produtosendógenos, pelas aldeias de xisto,pelas aldeias histórias, pelo tu-rismo rural, mas também pelagastronomia, pelo patrimóniohistórico e natural, sem esquecera excelência no sector da saúde,do capital humano e criativo e osgrandes eventos.

É, por isso, todo este potencialturístico de uma área compostapor 19 municípios que a Comuni-dade Intermunicipal Região deCoimbra (CIM-RC) leva a esta edi-ção da BTL para atrair o públicoem geral, nos últimos dois dias dafeira, mas especialmente os ope-radores que, a partir de hoje, cir-cularão pelo certame.

«Sendo a feira essencialmentedirigida a profissionais, estamosem crer que podemos captar no-vos mercados, promover novosconceitos e destinos da nossa re-gião e, com isto atrair a atençãodos operadores turísticos»,afirma João Ataíde, presidente daCIM-RC, considerando a BTL«uma das principais feiras dosector [do turismo] a nível euro-peu», destacando, por isso, a im-portância da presença da CIM-RCneste certame.

«A Região de Coimbra, en-

quanto destino turístico de exce-lência e com uma diversidade deoferta de produtos de elevadaqualidade não poderia deixar deestar presente e de demonstrar,uma vez mais, o seu enorme po-tencial», numa operação «defi-nida de um modo rigoroso» que«levou em linha de conta a di-versidade do território e as suaspotencialidades».

A BTL será, por isso, como su-blinhou o também presidente daCâmara da Figueira da Foz, umaoportunidade para «lançar pistassobre as mais-valias do territó-rio» e «um óptimo ponto de par-tida para uma nova descoberta danossa região». Um território quetem tido mais turistas a visitá-lo,

nomeadamente turistas estran-geiros, e que tem atraído todo otipo de públicos tendo em contauma oferta que, de acordo comJoão Ataíde, «é, porventura, únicano país».  Ou não estivéssemosa falar numa região com «praias,serras, aldeias de xisto, diversi-dade paisagística, patrimóniomundial, ruínas romanas, caste-los, rios, gastronomia e ainda asimpatia e o saber receber».

Municípios que têm tudo a ga-nhar em se apresentar na feirasob a forma de CIM-RC. «É umaparticipação que nos permite ac-tuar em rede e promover umamelhor articulação entre os váriosactores do território num espíritoregional e de voz uníssona».

A presença na BTL da CIM-RCestá recheada de momentos altos.O responsável destaca a apresen-tação dos projectos Cerdeira Vil-lage e Cerdeira Art Craft, pela Câ-mara Municipal da Lousã; aapresentação do projecto SaberIntemporal, pela Câmara Muni-cipal de Arganil; o lançamento dovídeo promocional da CâmaraMunicipal da Mealhada, a Provade Sabores da Região de Coimbrae a apresentação do Maior Sunsetdo Mundo, pela Câmara Munici-pal da Figueira da Foz e a RFM.

Região mostra “enormepotencial” e capta novosmercados na BTLPreparada para agradar a qualquer tipo de turistas, tendo emconta a diversidade da sua oferta, a Região de Coimbra apostana Feira Internacional de Turismo para mostrar potencialidades

A CIM Região de Coimbra é composta por 19 municípios

A BTL é oportunidadepara “lançar pistassobre as mais valias doterritório” e “umponto de partida parauma nova descobertada nossa região”

João Ataide

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14 | CIM Região de Leiria Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

LAZER

Praia Fluvial das RocasCastanheira de PeraNo ‘coração’ de Castanheirade Pera há uma praia queoferece ondas a 80 quilóme-tros do mar. A Praia Fluvialdas Rocas oferece um com-plexo de lazer e animaçãoque atrai milhares de turis-tas todos os anosFuncionamento:1 de Junhoa 15 de Setembro

Contactos:Praia das RocasTel. 236 438 098Bilheteira / PraiaVilla PraiaTel. 236 438 104PrazilândiaTel. 236 438 931

GASTRONOMIA

Festival do ChícharoAlvaiázereO Festival Gastronómico doChícharo atrai milhares a Al-vaiázere todos os anos,evento que lhe concede o tí-tulo de 'Capital do Chícharo'.À leguminosa aliam-se ou-tras iguarias da região. Data do certame:Meados de Junho

TRADIÇÃO

Festas do BodoPombalA história da região tambémencontra eco nas secularesFestas do Bodo, que todosos anos atraem milhares aoconcelho, impulsionadaspela gastronomia e uma pa-nóplia de actividades cultu-rais e religiosas. Data do certame:Finais de Julho

MUSEUS

Museu do VidroMarinha GrandeO Museu do Vidro, na Mari-nha Grande, é um espaço dememória de peças produzi-das por artistas vidreiros, eque transporta para mo-mentos marcantes da in-dústria vidreira, instalada noconcelho há mais de 250anos pelo irlandês JohnBeare. Está instalado no Pa-lácio dos Irmãos Stephens.

Funcionamento:Terça a domingo, das 10h00às 18h00 (encerra das 13h00às 14h00)

Contactos:Telefone: 244573377E-mail: [email protected]

A NÃO PERDER i

MONUMENTOS

Castelo de LeiriaLeiriaCaracterizado como umdos mais belos exemplosda arquitectura medieval,o Castelo de Leiria é uma‘marca’ da cidade e doconcelho. Classificadocomo Monumento Nacio-nal, visitar o castelo lei-riense é fazer uma viagemao passado, recu andomais de 800 anos.

Funcionamento:1 de Abril a 30 de Setembro:10h00 – 18h00 1 de Outubro a 31 de Março:09h30 - 17h30

Castelo de Porto de MósPorto de MósO Castelo de Porto de Mósimpulsiona um imagináriocom fadas e princesas. Obraarquitectónica de caracterís-ticas singulares, foi erguidosob os escombros de umposto de vigia romano eacumulou ao longo dos sé-culos influências militares,góticas e renascentistas.

Funcionamento:De Outubro a Abril - 09h00 às12h30 e das 14h00 às 18h00De Maio a Setembro – 09h00às 12h30 e das 14h00 às17h30; encerra às segundas--feiras

Contactos:Tel: 244 499 651E-mail: [email protected]

Mosteiro de Santa Mariada VitóriaBatalhaA Batalha ‘guarda’ um mos-teiro Património Mundial daHumanidade. O Mosteiro deSanta Maria da Vitória sim-boliza a batalha vitoriosados portugueses sobre oscastelhanos em Aljubarrota,a 14 de Agosto de 1385, e asua importância traduz-senas visitas que recebeanualmente, sendo o se-gundo monumento mais vi-sitado do País.

Funcionamento:Outubro a Março: das 09h00às 17h30 (última entrada17h00); Abril a Setembro:das 09h00 às 18h30 (últimaentrada 18h00); encerra nosdias 1 de Janeiro, domingode Páscoa, 1 de Maio e 25 deDezembro

Contactos:Telefone: 244765497E-mail geral: [email protected]

«Aumentar os fluxos de turis-tas» é um objectivo dos 10 con-celhos que integram a Comuni-dade Intermunicipal da Região deLeiria (CIMRL), motivo pelo qualtambém marca presença nestaedição da Bolsa de Turismo de Lis-boa – Feira Internacional de Tu-rismo.

«A necessidade de promovero território da CIMRL, dando a co-nhecer os seus 10 concelhos» é a«motivação» que leva a regiãode Leiria a estar presente no cer-tame, que decorre entre 25 de Fe-vereiro e 1 de Março, realçou aonosso jornal o presidente daquelacomunidade.

«Vamos aproveitar o eventopara promover a região, nomea-damente com várias iniciativas,entre as quais ao nível da gastro-nomia dos 10 concelhos da região.Serão pequenas degustações, paraque as pessoas conheçam o quetemos para oferecer na gastrono-mia», exemplificou Raul Castro,que também preside à CâmaraMunicipal de Leiria.

“Um território com todas as suaspotencialidades”

O presidente da CIMRL diz tra-tar-se de «um território com to-das as suas potencialidades na

área do património cultural e edi-ficado», as quais a comunidadequer divulgar na BTL. «Queremosdar a conhecer tudo o que é im-portante na região para motivar avisita dos turistas», frisou RaulCastro, dando como exemplo«grutas, castelos, o Mosteiro daBatalha, que é Património Mun-dial da Humanidade, e também olazer, como as praias da região, anatureza, a serra, com todos osseus percursos pedestres».

«Temos um manancial deofertas que queremos dar a co-nhecer», reforçou o autarca, su-blinhando que «a BTL é um im-portante veículo nesse sentido. Éuma mostra que reúne o potencialturístico do País e há muitos ope-

radores turísticos que vão marcarpresença e aos quais queremosdar a conhecer a região», subli-nhou.

«Felizmente temos umagrande riqueza na região ao níveldo turismo e queremos aumentaros fluxos de turistas na região. Apouco e pouco estamos a criarcondições nesse sentido», rema-tou Raul Castro, que vai estar hojepresente na inauguração do cer-tame.

A Comunidade Intermunicipalda Região de Leiria reúne os mu-nicípios de Alvaiázere, Ansião,Batalha, Castanheira de Pera, Fi-gueiró dos Vinhos, Leiria, Mari-nha Grande, Pedrogão Grande,Pombal e Porto de Mós.

Região de Leiriaquer atrairmais turistasComunidade Intermunicipal da Região de Leiria quer “promovero território” na Feira Internacional de Turismo, com a ambiçãode atrair mais turistas para a região, que congrega 10 concelhos

A CIM Região de Leiria tem 10 municípios, do litoral ao interior

Vamos aproveitar oevento para promover aregião, nomeadamentecom várias iniciativas,entre as quais ao nívelda gastronomia dos 10concelhos da região”

Raul Castro

Castelo de Leiria é uma das atrac-ções turísticas da CIMRL

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16 | CIM Viseu Dão Lafões Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

MUSEU

Museu Grão VascoViseuO espaço museológico temna sua colecção principalum conjunto notável de pin-turas de retábulo, prove-nientes da catedral, deigrejas da região e de depó-sitos de outros museus, daautoria de Vasco Fernandes(c. 1475-1542). O acervo in-clui ainda objectos e supor-tes figurativos originalmentedestinados a práticas litúrgi-cas (pintura, escultura, ouri-vesaria e marfins, doRomânico ao Barroco), aque acrescem peças de ar-queologia, uma colecçãoimportante de pintura por-tuguesa dos séculos XIX eXX, exemplares de faiançaportuguesa, porcelanaoriental e mobiliário.

Informação útil:Morada: Adro da Sé3500-195 ViseuContactos:232 422 049 (telefone)232 421 241 (fax)www.facebook.com/pages/Museu-Grão-VascoFuncionamento: terça-feira:14h00 às 17h30; quarta adomingo: 10h00 às 17h30.

TERMAS

Termas de S. Pedro do SulS. Pedro do SulCom uma vocação milenarpara o termalismo desaúde, perdem-se notempo os primeiros vestí-gios da utilização daságuas termais de S. Pedrodo Sul com fins curativos ede bem-estar. Remetem--nos mesmo para a Pré-his-tória da humanidade. Cominstalações modernas eequipamentos termais deúltima geração, as termasproporcionam um atendi-mento profissional alta-mente qualificado. E aexperiência de alguns dosseus programas, mesmoque da área do Bem-Estar,que podem ser experimen-tados num fim-de-semana,acabarão rapidamentecom o mito de que as ter-mas são só para seniores.

Informação útil:Morada: Praça Dr. AntónioJosé de AlmeidaTermas de S. Pedro do Sul 3660-692 Várzea

Contactos:www.termas-spsul.com800208080 (número verde)232 720 300 (telefone)232 712 152 (fax)

A NÃO PERDER i

GASTRONOMIA

Vitela de LafõesZona de LafõesÉ um dos ex-li-bris gastro-nómicos daregião. Comindicaçãogeográficaprotegida, acarne da Vitela de Lafões éobtida a partir de bovinosdas raças Arouquesa e Mi-randesa. Saborosa, sucu-lenta eextraordinariamente tenra,a Vitela de Lafões é pornorma servida com batatasassadas.

Informação útil:A área geográfica corres-pondente à produção(nascimento, cria e abatedos animais) da Vitela deLafões compreende osconcelhos de Oliveira deFrades, Vouzela e S. Pedrodo Sul e algumas fregue-sias dos concelhos deSever do Vouga, Viseu eCastro Daire.

BEM-ESTAR

Ecopista do DãoDe Viseu a Santa Comba DãoA antiga linhaferroviáriado Dão,desacti-vada em1988, foitransformadaem 2011 na Ecopista doDão, que liga SantaComba Dão a Viseu. Com49 quilómetros de exten-são, é a ecopista maiscomprida de Portugal e,provavelmente, a maisbonita. Para além dasmuitas infra-estruturasde apoio e da iluminaçãopública, a ecopista estáidentificada com diferen-tes cores para cada muni-cípio que atravessa:vermelho para o percursode Viseu; verde para o deTondela; e azul para o deSanta Comba Dão. Hácerca de ano e meio, aEuropean Greenways As-sociation – AssociaçãoEuropeia de Ecopistas re-conheceu a qualidade dotrabalho levado a cabopelos municípios e pelaComunidade Intermuni-cipal da Região de DãoLafões na construção daecopista e na requalifica-ção do património edifi-cado, atribuindo oprémio de excelência aoequipamento.

O presidente da Comunidade In-termunicipal (CIM) Viseu Dão La-fões revelou que «30 por centodo turismo de saúde e bem-estarde todo o país está na região ViseuDão Lafões», por isso, este sectorserá uma aposta forte no próximoquadro comunitário Portugal2020.

José Morgado sublinhou que,apesar de o Portugal 2020 estarmais direccionado para a compe-titividade, inovação e internacio-nalização das empresas, «o tu-rismo também tem projectosâncora que vão ter grande rele-vância».

Referia-se, por exemplo, aosprojectos de enoturismo, como éo caso da Rota do Vinho do Dão,que está a ser preparada em par-ceria com a Comissão VitivinícolaRegional do Dão, aos projectosrelacionados com o turismo denatureza (com 67 roteiros natu-rais), e à ecopista do Dão.

José Morgado destacou ainda oturismo religioso, que está a ga-nhar cada vez mais importância,mas que «tem de ser bem traba-lhado».

E se é da promoção do turismoque se fala, nada melhor do quedivulgar todas as potencialidadesda região no maior evento de tu-

rismo do país: a BTL – Feira In-ternacional de Turismo, que de-corre em Lisboa entre os dias 25de Fevereiro e 1 de Março.

A CIM Viseu Dão Lafões pediuo contributo dos seus 14 municí-pios para que, individualmente,apresentem os eventos turísticosde maior relevância na região. Aapresentação deste 'guia' culturalserá feita logo no primeiro dia daBTL, altura em que haverá apenasprofissionais do sector a visitar aFeira. Só a partir do dia 27 é queas portas se abrem ao público emgeral.

Os visitantes vão poder conhe-cer eventos como a Feira de SãoMateus, o Caramulo Motorfesti-val, a Feira do Fumeiro (Vila Nova

de Paiva), a Feira/Festa do Pastore do Queijo de Penalva do Castelo,a Feira do Míscaro (Sátão) e mui-tos outros eventos que, segundoJosé Morgado, «mexem com aeconomia local».

A CIM estará num espaço des-tacado, no stand da Turismo Cen-tro de Portugal, mas há municí-pios que terão um stand próprio,como é o caso de Castro Daire ede São Pedro do Sul. Este últimoirá dar destaque às termas, poissão das que mais termalistas re-cebe em todo o país.

«Estas feiras, quando são fei-tas em rede e em parceria com aTurismo Centro de Portugal, têmoutra dimensão», defendeuMorgado, acrescentando que já senota algum retorno na vinda deturistas à região, depois desta di-vulgação na BTL.

No dia 1 de Março, último diada Feira, os principais produtosda região vão viajar até Lisboa.Mais uma vez, cada municípioleva um produto endógeno parafazer as delícias dos visitantes doevento.

Em destaque vão estar a maçãBravo de Esmolfe, o fumeiro, oqueijo Serra da Estrela, o vinho, omel, os doces e tantos outros pro-dutos que marcam a região.

Turismo com projectosâncora no próximo quadro comunitário José Morgado, presidente da Comunidade Intermunicipal ViseuDão Lafões defende que os projectos terão de partir sobretudo da iniciativa privada

CIM Viseu Dão Lafões compreende 14 municípios

Estas feiras [como a BTL], quando são feitas em rede e em parceria com a Turismo Centro de Portugal, têm outra dimensão

José Morgado

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18 | CIM Região de Aveiro Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

DOÇARIA

Pão-de-ló de OvarOvarNão sesabeexacta-mentequal aorigem daprincipal es-pecialidade da doçariado concelho de Ovar, masé certo que a tradição daconfecção deste Pão-de-Ló é bem conhecidadesde os finais do séculoXVIII. Já nessa época, osovarenses que trabalha-vam nas fainas do Tejo le-vavam para Lisboacanastras de Pão-de-Ló,com que presenteavamos proprietários das fra-gatas.Existem também registosdo mesmo século, queapontam como primeirareferência documentaldo Pão-de-Ló de Ovar, adata de 1781, nas actasda Irmandade dos Pas-sos, como tendo sido odoce oferecido aos Pa-dres que levavam o andordo Senhor dos Passos, naprocissão De lá para cá,este doce tem ganhoprestígio e fãs em todo omundo, sendo presençaobrigatória em festas efeiras para promover agastronomia do concelhoe da região. Actualmente, existem nacidade de Ovar váriascasas onde se confec-ciona e vende esta doceespecialidade, muitoapreciada na companhiade um bom vinho fino.

TERMAS

Termas de Vale da MóAnadiaLocalizadas entre Coim-bra e Aveiro, as Termasde Vale da Mó estão ins-taladas no concelho deAnadia, na pequena al-deia de Vale da Mó, e sãoo seu maior tesouro,pelas qualidades tera-pêuticas da sua água fér-rea.Como qualquer estânciatermal, proporciona apossibilidade de trata-mento de vários tipos dedoenças, ficando aindamais vincado o contactocom a natureza e a opor-tunidade de repouso, ounão estivesse Vale da Móno meio de várias espé-cies de árvores e, por-tanto, longe da confusãoda cidade.

A NÃO PERDER i

PRAIA

Farol da BarraPraia da BarraÍlhavoO Farol daBarra, lo-calizadona praiada Barra,é o se-gundo farolmais alto da Europa, che-gando a 64 metros acimado nível do mar. Permite uma extraordi-nária vista sobre a Ria deAveiro e sobre a costamarítima, valendo, porisso, a pena o esforço dasubida para ter esta ex-periência.O acesso é feito por umaescada em caracol comexactamente 288 de-graus. É, a par com aspraias, um dos ex-librismais importantes do con-celho de Ílhavo. Curioso saber que a lâm-pada do farol projectaum feixe luminoso visívela 22 milhas náuticas dedistância (cerca de 40quilómetros)

PATRIMÓNIO

Museu de AveiroAveiroSediadono an-tigoCon-vento deJesus, daOrdem Dominicana, foifundado no século XV porD. Brites Leitão e por D.Mecia Pereira.O Museu de Aveiro possuiuma exposição perma-nente onde se destacamas imagens e relíquias doculto da Princesa SantaJoana, usadas na procis-são em sua honra, que serealiza a 12 de Maio, alémde obras de pintura, es-cultura, talha, mobiliárioe azulejo, ordenadasdesde o século XV ao sé-culo XIX. São na maioriaprovenientes do Con-vento de Jesus ou de ou-tros conventos extintosda cidade e do País e do-cumentam épocas diver-sas, desde o século XV aoséculo XX.Do acervo constam peçasde ourivesaria, têxteis,cerâmica, livro antigo emanuscritos, proporcio-nando a visita a este es-paço um percurso pelosantigos espaços conven-tuais, o coro baixo e algu-mas capelas.

Com um território vasto e hete-rogéneo, composto por 11 muni-cípios, onde Aveiro ocupa lugar dedestaque , logo seguido de Águedae Ovar, à região abrangida pelaComunidade Intermunicipal deAveiro (CIM Aveiro) não faltamargumentos para se apresentarcomo forte pólo de atracção tu-rística da região Centro e do país.

Com paisagens de natureza,uma vasta área de praias e o por-menor único da ria, a que se ali agastronomia, a marca Aveiro atraio mercado nacional, mas tambémjá o internacional, assim como osinvestidores nesta área, admiteJosé Ribau Esteves, presidente daCIM Aveiro, garantindo que estaé tendência «em crescendo, pelomenos, nos últimos dois anos».

Ver a CIM Aveiro apostar nestaedição da BTL é, portanto, umaconsequência desta aposta e o re-flexo de uma estratégia de pro-moção da região, associada à aoCentro, que tem vindo a dar osseus frutos. «A nossa participa-ção será a dois níveis. Por um lado,queremos dar a conhecer o me-lhor que tem a região. Por outroqueremos ajudar a fortalecer a es-tratégia da Turismo do Centro»,explicou, confiante que a presençana BTL terá consequências na

procura turística da região.«Será com grande empenho

que participaremos nesta edi-ção», disse o também presidenteda Câmara de Aveiro, falando na«uma importância elevada» daBTL, por ser «ponto de encontrode profissionais e entidades na-cionais e estrangeiras ligadas aoturismo e, portanto, um espaçode contactos».

«É um local privilegiado paranos darmos a conhecer e para co-nhecermos operadores que po-dem dinamizar os nossos territó-rios», continuou Ribau Esteves,apontando ainda a BTL como«um espaço de oportunidadespara dinamizar e promover o ter-ritório, dando-o a conhecer».

E argumentos não faltam aAveiro para se promover. «É umaregião com uma diversidade ri-quíssima e com característicasúnicas em relação à região Cen-tro», garantiu. O que será apre-sentado em Lisboa será a estra-tégia da CIM no que respeita àpromoção turística da região.

«É uma estratégia muito cen-trada na Ria de Aveiro, promo-vendo, através dela, vários pro-dutos relacionados com a cultura,a gastronomia e o artesanato»,continuou o responsável, apon-tando como fundamental a aposta«na relação extraordinária eúnica que existe o mar e a Ria deAveiro, entre a água doce e a águasalgada» que dá a esta região«uma riqueza muito própria euma personalidade única», fun-damental para tornar mais atrac-tiva toda a região Centro.

Aliás, Ribau Esteves não temdúvidas que é porque «junta asvárias personalidades de umavasta região», num «trabalhoconjunto que tem vindo a fazer oseu caminho nos últimos anos»,que o Centro tem «vindo a cres-cer e a confirmar-se como destinoturístico mais procurado», como,acredita, comprovará esta ediçãoda BTL.

Território riquíssimo e decaracterísticas únicasna região CentroCentrar-se na Ria de Aveiro, promovendo, através dela, pro-dutos culturais, gastronómicos e de artesanato é a estratégia daCIM Aveiro que aposta na BTL como “espaço de oportunidades”

CIM Região de Aveiro junta 11 municípios

Por um lado, quere-mos dar a conhecero melhor que temesta região. Por outro,queremos ajudar afortalecer a estratégiada Turismo do Centro

José Ribau Esteves

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20 | CIM da Beira Baixa Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

NATUREZA

NaturtejoCastelo BrancoIdanha-a-NovaOleirosProença-a-NovaVila Velha de RódãoPraticardesportoem con-tactocom aNatureza.Nadar empraias fluviais. Conhecerde perto o patrimónioque a Natureza dá. Sãoalgumas das propostasdo Geopark Naturtejo daMeseta Meridional, o pri-meiro geoparque portu-guês, num território commais de 4.600 km2 e umaimensa variedade cultu-ral. Integrado na RedeEuropeia e Rede Globalde Geoparques, geridaspela Unesco, o Naturtejotem como preocupaçõesa conservação do patri-mónio geológico e a pro-moção do território emtermos turísticos, enca-rando-o como um mundode oportunidades. Desta-que para percursos ter-restres, as dez praiasfluviais, as histórias queos museus têm para con-tar ou ainda, para osmais (ou menos) aventu-reiros, toda a actividadedesportiva ou de con-tacto com a natureza queé possível praticar e queinclui passeios de barco,percursos de BTT, pas-seios de TT, hipismo, sa-fari fotográfico,paraquedismo, skysur-fing e parapente, pescaou canoagem.

GASTRONOMIA

Cabrito estonadoe maranhosOleirosSão dois pratos típicos doconcelho de Oleiros, con-feccionados tendo comobase no gado caprinoexistente naquela região.O cabrito estonado trata--se de um cabrito assadoem forno de lenha com apele, o qual é “estonado”e não “esfolado”.Já o maranho faz partedo cardápio da região doPinhal, sendo uma espé-cie de enchido fresco re-cheado com carne decaprinos e alguns produ-tos do fumeiro, arroz euma quantidade apreciá-vel de ervas aromáticas,sobretudo hortelã.

A NÃO PERDER i

PATRIMÓNIO

MonsantoIdanha-a-NovaMonsanto recebeu, em1938, o título de “Aldeiamais portuguesa de Por-tugal”. Com um impo-nente castelo medievalparcialmente destruídopela explosão acidentaldo paiol de munições, noséculo XIX, do qual res-tam actualmente duastorres, para além das ruí-nas da Capela românicade S.Miguel, Monsanto éconhecida pelos seusadufes, um instrumentomusical de percussão, deorigem árabe feito depele de ovelha, e marafo-nas, bonecas de trapos,com traje regional, semolhos, nem boca, nariz ououvidos. Em Maio, du-rante a Festa de NossaSenhora do Castelo, oudas Cruzes, cabe às rapa-rigas solteiras transporta-rem no cortejo as suasmarafonas.

PATRIMÓNIO

Aldeias HistóricasIdanha-a-VelhaA História deIdanha-a-Velha estárepleta devestígiosde outrostempos. Visigo-dos e árabes, guerreirosmedievais, cavaleiros doTemplo e "senhores daterra" aqui deixaram assuas marcas. Do vasto pa-trimónio existente, me-rece destaque a Catedralvisigótica que continua aimpressionar pela dimen-são e pela sua riqueza.Hoje, acolhe um dos con-juntos epigráficos maisimportantes referentes aoperíodo da permanênciaromana na Península. AsMuralhas e Torre de Mena-gem (com trechos roma-nos); foram reconstruídasna época medieval, abra-çando o povoado comvista à protecção e segu-rança dos seus habitantes;a torre quadrangular as-senta no pódio de umtemplo romano). Porta ePonte Romana do Pônsul(com destaque para por-menores da construção);Pelourinho (século XVI);Capela de S. Dâmaso (sé-culo XVIII, com uma fa-chada sóbria); MuseuEgitaniense (repartidoentre a Catedral e a Ca-pela de S. Dâmaso).

Situado no interior, entre a Serrada Gardunha e a planície alente-jana, o território da ComunidadeIntermunicipal da Beira Baixa(CIMBB) conseguiu, através doturismo, aliado à gastronomia, irultrapassando a desertificação,tão característica da interioridade.

A região da Beira Baixa é umconvite ao contacto com a natu-reza, piscando o olho aos amantesdo natural e da sustentabilidadeambiental, aliando a paisagemverde a uma gastronomia carac-terística de concelhos como Olei-ros, Idanha-a-Nova, Penamacor,Castelo Branco, Vila Velha de Ró-dão e Proença-a-Nova.

É assim, apresentando a BeiraBaixa como «marca única» ecom ingredientes próprios, que aCIMBB se apresenta nesta ediçãoda BTL, prometendo levar a Lis-boa um bocadinho dos argumen-tos da região enquanto destinoturístico. «É uma feira muito im-portante em termos turísticos. Amelhor montra, a nível nacio-nal», resume João Paulo Catarino,presidente da CIMBB, subli-nhando a importância da pre-sença neste certame «debaixo dochapéu da Turismo do Centro»,que é quem coordena a promoçãoturística de uma região composta

por municípios com “personali-dades” distintas e com muitos ar-gumentos de atracção turística.

No caso da Beira Baixa, JoãoPaulo Catarino não tem dúvidasde que «estamos a falar num dosmelhores destinos para o turismode Natureza e de paisagem, a nívelnacional, a que se alia a gastro-nomia». «Somos um destino deexcelente gastronomia», refor-çou o também presidente da Câ-mara de Proença-a-Nova, garan-tindo que quem passar pela BTLnão ficará indiferente ao cabritoestonado, assim como ao buchorecheado ou aos maranhos.

Faz, aliás, parte da animação dostand da CIMBB, «sessões deshowcooking» à volta da gastro-

nomia da Beira Baixa, eventos dedegustação e ainda a presença de«embaixadores culturais da re-gião».

Quem passar por lá perceberáo quão atractiva é a Beira Baixa eo quanto tem a ganhar com aagregação dos seis municípios quea compõem. Estão garantidasboas experiências à mesa e exce-lentes aventuras. João Paulo Ca-tarino destaca o Geopark Natur-tejo, «uma marca da região e dopaís», que abarca praticamentetodo o território da CIM, mastambém as Termas de Monforti-nho, em Idanha-a-Nova, numaaposta forte, na região, no tu-rismo termal.

Tudo consequência de uma es-tratégia de promoção virada paraterritório que compõe a CIMBB enão para cada concelho. «É issoque faz sentido», afirmou. «Ne-nhum dos concelhos desta CIMfunciona como destino turísticoforte por si, mas todos juntos fa-zemos um destino turístico comargumentos fortes para apresen-tar», continuou João Paulo Cata-rino, insistindo na importância detodo o trabalho de promoção estara ser feito debaixo de «um chapéuainda maior que é o da Turismodo Centro».

Beira Baixa: aposta noTurismo de Naturezaaliado à gastronomiaGeopark Naturtejo ou as Termas de Monfortinho sãodois dos argumentos que a região leva à BTL, num stand ondeé possível provar pratos típicos em ambiente de animação cultural

CIM da Beira Baixa junta seis municípios a caminho da fronteira

Estamos a falarnum dos melhoresdestinos de Naturezae de paisagem, anível nacional, a quese alia a gastronomia

João Paulo Catarino

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22 | CIM Beiras e Serra da Estrela Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

MUSEU

Museu do QueijoCovilhãO Museu do Queijo permiteconhecer o processo de fa-brico do Queijo da Serra. Lo-calizado em Peraboa, temdois trajectos paralelos - mu-seológico e gastronómico - oque permite diferentes expe-riências aos visitantes. Incluisalas temáticas e jogos inte-ractivos além de sala de de-gustação e loja comrecriações de momentos quese vivem no campo. O visi-tante pode conhecer o meioe o ambiente que envolvemo processo de fabrico artesa-nal do Queijo da Serra e astécnicas e os utensílios utili-zados para confeccionar estaiguaria.

GASTRONOMIA

Queijo da SerraSerra da EstrelaO queijo da Serra é elabo-rado a partir do leite de ove-lha cru, obtido de animais deraça Bordaleira Serra da Es-trela e/ou Churra Monde-gueira, sendo a coagulaçãoobtida pela acção do cardo,planta espontânea caracte-rística da região. A área geo-gráfica correspondente àprodução de Queijo da Serrada Estrela compreende osconcelhos de Carregal do Sal,Celorico da Beira, Fornos deAlgodres, Gouveia, Man-gualde, Manteigas, Nelas, Oli-veira do Hospital, Penalva doCastelo e Seia, e algumas fre-guesias do concelho deAguiar da Beira, Arganil, Covi-lhã, Guarda, Tábua, Tondela,Trancoso e Viseu.

NATUREZA

Pistas de SkiCovilhãA Serra da Estrela é atracçãoturística por excelência.Com uma paisagem, mastambém uma faune e floraúnicas, aquele que é a serramal alta do país é procu-rada, todo o ano, por quemgosta do contacto com a na-tureza, por quem aproveitapara uns dias de descansolonge da confusão da ci-dade e, especialmente, porquem é apaixonado porneve e amante dos despor-tos de Inverno. No pontomais alto da Serra da Estrela(Torre) encontra-se a únicapista de ski do país, procu-rada por milhares de apaixo-nados por esta actividade,em esquis, mas também emtrenós ou pranchas desnowboard.

A NÃO PERDER i

MUSEUS

Museu JudaicoBelmonteÉ um espaço pedagógicosobre o Judaísmo e a cul-tura do povo judeu, espe-cialmente sobre apresença judaica em Por-tugal, mas também sobrea religião, os rituais e cos-tumes, na sinagoga e emcasa. O projecto de mu-sealização engloba maisde uma centena de peçasoriginais, da Idade Médiaaté ao século XX, peçasgenuínas utilizadas porjudeus, cristãos-novos eseus descendentes, nosseus actos religiosos, nasua vida quotidiana.

Museu do BrinquedoSeiaApresenta uma colectâ-nea de cerca de 8.000brinquedos de Portugal edo mundo, dos temposmais antigos até aotempo presente, convi-dando os mais novos co-nhecerem os brinquedosdos seus pais e avós e osmais velhos a fazeremuma viagem até à infân-cia. É também um espaçoonde é possível percebercomo crescemos comoindivíduos e como é queas pessoas foram brin-cando ao longo dos tem-pos. Este museu nasceuespecialmente para atrairas jovens gerações, re-lembrando a todos aque-les que o visitam, que osbrinquedos, além deserem fonte de alegriasão, também, um ele-mento valioso para opleno desenvolvimentoda criança.

Museu da GuardaGuardaInstalado no antigo Semi-nário Episcopal, que é omais emblemático edifícioda época moderna da ci-dade e símbolo do podere autoridade religiosa. Doacervo do museu fazemparte 4.800 peças, organi-zadas de forma cronoló-gica, desde a pré-históriaaté à actualidade, in-cluindo vestígíos do Cal-colítico, cerâmica,escultura e numismas daépoca romana e medieval.Tem peças de pintura e es-cultura sacra dos séculosXIII a XVIII e pintura e dese-nho do século XIX e séculoXX. Tem ainda colecçõesetnográficas sobre as prin-cipais actividades econó-micas da região.

A Comunidade Intermunicipal(CIM) Beiras e Serra da Estrelaserá a primeira a apresentar osseus projectos nesta edição da BTL- Feira Internacional de Turismo,na Fil, em Lisboa.

Hoje, a partir das 14h00, setedos seus 15 municípios apresen-tarão algumas das suas apostasnesta área. Belmonte sugere EtnoCine - Festival de Cinema Etno-gráfico e a Judaica - Mostra de Ci-nema e Cultura, enquanto que aCovilhã dá a conhecer o empreen-dimento turístico Quinta da Var-gem/Casa dos Torneiros, o CentroInterpretativo da Cereja e o pro-jecto Lenda de Viriato.

Os empreendimentos turísticosNatura Glamping e Cerca DesignHouse, são as apostas do Municí-pio do Fundão, enquanto que aGuarda apresenta a Feira Ibéricade Turismo 2015.

Sweet Castanea é o produtolançado pela Câmara Municipalde Mêda e o Skyroad Granfondo éo evento apresentado pela autar-quia de Seia.

Por fim, será apresentado ofilme promocional do Turismo deGouveia e o evento GP Portugal20165 / FIM Enduro Champions-hip, também promovido poraquele concelho.

As duas horas destinadas à CIMBeiras e Serra da Estrela, presididapor Vítor Pereira, também presi-dente da Câmara da Covilhã, nãoterminam sem um momento dedegustação de produtos da região,promovidos pelas Escolas de Ho-telaria do Turismo de Portugal, es-tando ainda prevista a apresen-tação da iguaria vencedora noconcurso “Prémio Iguaria”, pro-movido pela Câmara Municipal doSabugal.

A presença da CIM Beiras eSerra da Estrela nesta edição daBTL é a mostra da aposta que esteterritório faz no sector do tu-rismo, «dinamizando as marcascom reputação e reconhecimentono mercado», como é o caso da

Serra da Estrela, Aldeias Históri-cas, Beira Baixa, Côa e Cova daBeira, «associando-as a produtosdesses territórios» que, em con-junto com outros argumentoscomo o património cultural, fa-zem desta uma região muito ape-tecível e procurada em termos tu-rísticos.

Neste território é possível aliaro turismo natureza, nomeada-mente na beleza que representamo Parque Natural da Serra da Es-trela, ao turismo cultural diversi-ficado, que inclui, entre outros,aldeias históricas, aldeias de xisto,judiarias, aldeias de montanha,rede de áreas protegidas, mastambém a gastronomia tão típicadesta zona do país.

Não se ficam por aqui as expe-riências. Passar pelas região dasBeiras e Serra da Estrela será tam-bém uma oportundade para visi-tar museus (do Brinquedo, daGuarda, do Queijo), provar oqueijo tão característico desta re-gião, subir ao ponto mais alto dopaís e até praticar ski ou snow-board, por amantes de desportosde Inverno ou para quem gosta dese divertir na neve, numa estra-tégia de promoção turística quetem sido sempre feita em estreitarelação com o sector privado.

Região com vári0sargumentos entrea natureza e a culturaEventos, produtos e empreendimentos dos 15 municípiosque compõem a CIM Beiras e Serra da Estrela sãoapresentados hoje no primeiro dia da BTL

CIM Beiras e Serra da Estrela junta 15 municípios do interior

CIM Beiras e Serrada Estrela é a primeiraa apresentar hoje, apartir das 14h00, osseus projectose produtos na BTL

Vitor Pereira

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24 | CIM Médio Tejo Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

PATRIMÓNIO

Barragem deCastelo de BodeAbrantesSituadanos limi-tes dosconce-lhos deTomar eAbrantes, a Barragem deCastelo de Bode per-tence ao conjunto debarragens da bacia dorio Zêzere, constituindouma das mais importan-tes e maiores do País,para além de ser umadas mais apreciadas,numa visita pela região.A albufeira da barragemestende-se por 60 quiló-metros, perdendo-se apaisagem entre vales,serras, pinhais e realida-des de beleza natural,reunindo condições per-feitas para a realizaçãodas mais diversas activi-dades náuticas, despor-tivas, de lazer eturísticas, para as quaisé cada vez mais procu-rada, especialmente du-rante o Verão.Vale a pena apreciar,bem no meio da albu-feira localiza-se a bonitaIlha do Lombo, um localidílico, onde está inclusi-vamente situadauma agradável estala-gem.Na área circundanteexistem outras estrutu-ras turísticas e hotelei-ras, como Parque deCampismo, Restauran-tes, Alojamento, Lojasentre outras mais valias,podendo-se tambémefectuar agradáveis pas-seios a bordo do BarcoSão Cristóvão.

PATRIMÓNIO

Museu da GeodesiaVila de ReiNo CentroGeodé-sico dePortu-gal, emVila de Rei,encontra-se oMuseu da Geodesia,único no país. Inaugu-rado em 2002, veiopreencher uma lacunarelacionada com o im-portante legado histó-rico e científico deixadopor grandes nomes decientistas portuguesesque trabalharam em prolda modernização geodé-sica nacional.

A NÃO PERDER i

DOÇARIA

Fatias de TomarTomarAs fatias de Tomar são umproduto da doçaria con-ventual portuguesa origi-nária no Convento deCristo e como o próprionome indica são originá-rias de Tomar. As fatias são embebidasna sua calda de açúcar e apanela que serve para ascozer foi inventada e só sevende na cidade deTomar, embora tambémpossam ser feitas numaforma que vede bem. Apanela tem um funil quepermite juntar e verificarágua do banho-maria semser preciso retirar a formae, sem parar a cozedura, oque iria fazer com que asfatias ficassem enqueija-das. Era a sobremesa fa-vorita dos frades doConvento de Cristo.

PATRIMÓNIO

Santuário de FátimaOurémTodos osanos é vi-sitadopor mi-lhares emilhares deperegrinos, nacionais e es-trangeiros, devotos e cren-tes de Nossa Senhora deFátima, com o objectivo depagarem uma promessa ouencontrarem momentos depaz. O 13 de Maio e de Ou-tubro são datas marcantes.O 13 de Agosto tem tam-bém um significado espe-cial, uma vez que milharesde emigrantes, vindos detodo o país, estando de fé-rias na terra natal, fazemquestão de se deslocar atéFátima (muitos a pé) paraprestarem homenagem àpadroeira do país.Situado na Cova da Iria, OSantuário de Fátima temna Capelinha das Apari-ções, o seu lugar maismarcante. Acredita-seque foi esse o lugar esco-lhido por Deus para, atra-vés de Nossa Senhora,revelar a Sua mensagemaos homens do nossotempo. Foi aí que NossaSenhora falou aos Pasto-rinhos. Aí tiveram lugarcinco aparições de NossaSenhora (13 de Maio,Junho, Julho, Setembro eOutubro). Foi construídano local das apariçõesem 1919, de 28 de Abril a15 de Junho, e posterior-mente benzida.

Com paisagens florestais e agrí-colas por todo o território, o rioTejo a marcar presença e a Barra-gem de Castelo de Bode a mostrara sua imponência, à região do Mé-dio Tejo não faltam motivos parase afirmar como pólo de atracçãoturístico. Pelas características na-turais, mas também por acolheralguns dos mais imponentes mo-numentos, como o Convento deCristo, em Tomar, os seis castelos(Abrantes, Almourol, Ourém, To-mar, Torres Novas e Sertã) eainda, fundamentalmente, o epi-centro do catolicismo em Portu-gal: o Santuário de Fátima.

É com esta “mão cheia” de ar-gumentos que a Comunidade In-termunicipal do Médio Tejo (CIM-MT) chega a esta edição da BTL,um certame que, de acordo com apresidente, Maria do Céu Albu-querque, é «um dos maiores emais consolidados eventos inter-nacionais a nível de turismo» ecom potencial suficiente para, nocontacto directo «com os princi-pais operadores nacionais e in-ternacionais e os empresários nosector», poder «difundir e “ven-der” o destino com um impactomuito significativo».

Para a responsável, que é tam-bém presidente da Câmara de

Abrantes, esta presença reflecte«a importância que a CIM-MTatribui ao desenvolvimento e pro-moção do turismo, enquanto es-tratégia para o seu desenvolvi-mento sustentado».

Uma estratégia que passa porapostar na promoção de eventosespecíficos. É o caso do Campeo-nato Mundial de Wakeboard, arealizar em Setembro, no LagoAzul da Albufeira de Castelo deBode, que se espera «que se tra-duza num valor acrescentado»pelo interesse mediático que terá,podendo, por isso, contribuir«para o reforço da notoriedade daregião». Destaque também paraa Transibérica em BTT Tajo/TejoVivo, um evento ibérico ou o Fes-

tival Bons Sons, «o maior festivalde música portuguesa», ou aindapara as festas religiosas que terãolugar já nesta Páscoa. Aliás, quemvisitar a BTL poderá assistir à cria-ção ao vivo de um tapete de florestradicional do Sardoal.

Para a responsável é impossívelapontar um tipo de público parao qual se direcciona a promoçãoturística da região. «Pela diver-sidade de recursos e produtos e deeventos que o MT promove, a suaoferta não está focada apenasnum público ou num tipo de visi-tante ou turista», afirmou Mariado Céu Albuquerque, recordandoque a região, composta por 13 mu-nicípios, é de «Cultura, História,Património, Natureza, Gastrono-mia e Vinhos» e que estes são ar-gumentos «de peso para atrairdiferentes tipos de públicos e tu-ristas, de acordo com a sua moti-vação de viagem».

O programa para a BTL reflecteisso, incluindo, mostra de produ-tos locais e degustações, repre-sentações teatrais ou a apresen-tação de vários eventos tãodiversos como a Feira Medieval deTorres Novas, o Festival de Gas-tronomia do Maranho, da Sertãou ainda o Cortejo dos Tabuleiros,de Tomar, entre outros.

Diversidade de recursos eprodutos atrai diferentestipos de turistas CIM Médio Tejo passa aposta em eventos que ocorrerãoem breve na região e que, acredita, terão impacto turístico.Isto sem esquecer a gastronomia e as festas religiosas

A CIM Médio Tejo engloba 13 municípios

BTL é dos mais conso-lidados eventos inter-nacionais a nível deturismo com potencialpara difundir e vendero destino com um im-pacto significativo

Maria do Céu Albuquerque

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26 | CIM do Oeste Suplemento BTL 2015

A NÃO PERDER i

PATRIMÓNIO

Castelo de Óbidos ÓbidosAtribui-seao Cas-telo deÓbidosorigemromana,tendo sido a sua constru-ção, muito provavel-mente assente numcastro. Este monumento,que hoje é muito visitadoe à volta do qual o conce-lho se tem desenvolvidoenquanto destino histó-rico e turístico da região,já foi, num passado lon-gínquo, fortificação sob odomínio árabe. Depois deconquistado pelos cris-tãos (1148) foi váriasvezes reparado e am-pliado. No reinado de D.Manuel I, o seu alcaidemanda construir um paçoe alterar algumas partesdo castelo.Aqui salientam-se as ja-nelas de belo recorte ma-nuelino abertas para ointerior do pátio. Sãoainda do seu tempo achaminé existente nasala principal e o portalencimado pelas armasreais e da família Noro-nha, ladeado por duasesferas armilares. O Paçosofreu fortes danos como terramoto de 1755. Noséculo XX estava em totalruína tendo sido recupe-rado para instalar a Pou-sada (a primeira pousadado Estado em edifício his-tórico).

DOÇARIA

Cavacas das Caldas Caldas da RainhaOs beijinhos e as Cavacasdas Caldas são dois produ-tos típicos da região das Cal-das da Rainha constituindo,desde tempos longínquos,um forte pólo de atracção aalgumas das pastelarias dacidade. Neste momento, édoce vendido e apreciadoem todo o país. A história daconfecção das Cavacas dasCaldas está ligada à freguesiade S. Gregório, local ondenasceram as irmãs Rosalinae Gertrudes Carlota. As duassenhoras, doceiras na Corte,viram-se obrigadas a aban-donar o cargo logo após o as-sassinato do rei D. Carlos.Perante a situação, Gertru-des e Rosalina decidiram vol-tar à sua terra natal ecomeçaram a vender osdoces junto ao Hospital Ter-mal , em Caldas da Rainha.

A NÃO PERDER i

PATRIMÓNIO

Mosteiro de AlcobaçaAlcobaçaÉ Monu-mentoNacionaldesde1910,zona espe-cial de protecção desde1957 e é, desde 1989, Pa-trimónio da Humani-dade.A construção do Mos-teiro de Alcobaça, quetem as suas origens naAbadia de Santa Cata-rina de Alcobaça, percor-reu vários séculos danossa História, man-tendo-se ainda hojecomo «um conjuntoúnico no mundo» e «umimportante testemunhoda evolução da arquitec-tura portuguesa».Foi D. Afonso Henriqueso responsável pela fun-dação da Abadia deSanta Catarina de Alco-baça, em 1153, ao atri-buir à Ordem de Cisterum território com cercade 44 mil hectares.A construção desta, con-siderada uma das maisimportantes casas cister-cienses da PenínsulaIbérica, iniciou-se em1178 pela Igreja, queviria a ser a maior aba-cial gótica existente nopaís. A construção domonumento percorreuseis séculos , só termi-nando em 1770.

PATRIMÓNIO

Arquipélagodas BerlengasPenicheO arqui-pélagoestá loca-lizado a5.7 milhasdo Cabo Car-voeiro, em Peniche.É formado por um con-junto de pequenas ilhase recifes costeiros distri-buídos em três grupos:Ilha da Berlenga, As Este-las e os Farilhões-Forca-das.O forte de S. João Bap-tista, o bairro dos pesca-dores, os passeios àsgrutas, o farol ou a praiado carreiro do mosteirosão alguns pontos de in-teresse, além da avi-fauna e da flora local.É possível acamparna ilha ou pernoitar noforte (reserva obrigató-ria).

Localizada a meia hora da capitale do aeroporto, onde chega amaioria dos turistas internacio-nais, a região do Oeste não es-conde o interesse em piscar o olhoao turismo internacional. De lado,não ficam os visitantes portugue-ses, garante Carlos Miguel, pre-sidente da Comunidade Intermu-nicipal do Oeste (CIM Oeste),adiantando que não faz parte daestratégia de promoção turísticada região «descuidar o turismonacional, desde sempre impor-tante» estes municípios.

Marcar presença nesta ediçãoda BTL é um momento muito im-portante para a promoção da re-gião, ou não constituísse o cer-tame «uma mostra interna eexterna que não é desprezível»,especialmente tendo em contaque a promoção se faz através deum trabalho «integrado em har-monia com a região Centro, numaoferta diferenciada, mas comple-mentar».

Carlos Miguel, que é tambémpresidente da Câmara de TorresVedras, acredita que os municí-pios que constituem a CIM Oestetrazem «mais valias ao Turismodo Centro» no que respeita àspropostas turísticas dos váriosmunicípios. É, por isso, com os

argumentos diferenciadores daregião que estes se apresentam naBTL.

Carlos Miguel refere-se, no-meadamente «aos desportos deondas, muito activos na região, eo golf» que «tem tido um grandedesenvolvimento». Ambas esta-rão em destaque no certame e são«ofertas de que o Centro podeagora dispor», associadas a estaregião do país.

A CIM Oeste levará também atéà BTL a oferta mais tradicionalque, no fundo, tem constituído omais atractivo postal turístico daregião, composta pelos concelhosde Alcobaça, Alenquer, Arruda dosVinhos, Bombarral, Cadaval, Cal-das da Rainha, Lourinhã, Nazaré,

Óbidos, Peniche, Sobral de Mon-tagraço e Torres Vedras.

Óbidos tem vindo a ocupar lu-gar de destaque no ranking dosconcelhos mais atractivos do ter-ritório que compõem a CIM Oeste.Também é certo que logo a seguir,em termos de atracção turística,vêm Nazaré e Peniche, dois des-tinos de sol e mar, e, portanto,atractivos, só por si.

No entanto, Carlos Miguel nãotem dúvida da vantagem de umapromoção a 12 municípios. «“Otodo é mais que a soma das par-tes” e todos nós temos que nos ireducando para trabalhar e agir emconjunto com os nossos vizinhos,colhendo mais frutos desta ma-neira», afirmou o presidente daCIM Oeste, acreditando nos argu-mentos e nas ofertas da regiãoque representa.

É baseada nestas ofertas, em-bora com a preocupação de ino-var, que está a ser desenhado oprograma de animação dos cincodias desta edição da BTL. Não fal-tarão prazeres gastronómicos,com a degustação de produtostradicionais da região, e tambémcom a apresentação de novas for-mas de os confeccionar, assimcomo a actuação de jovens gruposmusicais da região.

Universo de propostasque trazem mais valiasao turismo do CentroDesportos de ondas e golf serão actividades em destaqueno stand da BTL. De olhos postos no turismointernacional, a CIM Oeste não descuida o mercado nacional

CIM do Oeste junta 12 municípios ao longo da costa atlântica

“O todo é mais quea soma das partes”e todos nós temosque nos ir educandopara trabalhar e agirem conjunto comos nossos vizinhos

Carlos Soares Miguel

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