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As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP). Tais informações, com exceção daquelas referentes a investimentos e ao comportamento dos mercados, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas pelos auditores independentes. As principais subsidiárias da CVRD consolidadas são: CVRD Inco (a partir deste trimestre, sem ajuste nos períodos anteriores), MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, RDM, RDME, RDMN, Urucum Mineração, Docenave, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), CVRD International, e CVRD Overseas. US GAAP 4T06 SUPERANDO DESAFIOS O desempenho da CVRD em 2006 Rio de Janeiro, 7 de março de 2007 – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) apresenta seus resultados relativos a 2006, que se constituiu em mais um ano de desempenho caracterizado pela superação de importantes desafios estratégicos, operacionais e financeiros. A aquisição da Inco Ltd. foi realizada com sucesso, tendo sido financiada em condições bastante favoráveis que nos permitiram continuar a ter uma dívida com perfil de baixo risco e um balanço altamente saudável, sendo mantido o grau de investimento da Companhia pelas quatro maiores agências de rating do mundo. O acerto de decisões estratégicas nos fez emergir como a segunda maior empresa do mundo na indústria de mineração e metais por capitalização de mercado. Entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2007, o valor de mercado da CVRD aumentou em mais de US$ 75 bilhões, com retorno total para o acionista no período 2001-2006 chegando a 42,7% ao ano. Nos últimos cinco anos a remuneração paga ao acionista somou US$ 4,7 bilhões, tendo sido proposto para 2007 o pagamento de US$ 1,65 bilhão, equivalente a US$ 0,68 por ação, com elevação de 27% em relação aos US$ 1,3 bilhão distribuídos no ano passado. Conquistamos neste mês a certificação para nossos processos de controles internos relativos às demonstrações financeiras consolidadas em observância às exigências da seção 404 da lei Sarbanes-Oxley. Os testes para verificar a eficácia dos controles-chave da CVRD e de suas subsidiárias, num total de 18 empresas, se iniciaram em abril de 2006 e culminaram na obtenção da certificação sem ressalva pela empresa de auditoria independente PricewaterhouseCoopers (PwC). Foram mapeados 1.905 controles-chave e 58 processos, tendo sido executados 2.626 testes. Foram registrados recordes na produção de minério de ferro, alumina, alumínio, cobre, potássio e caulim, os quais se refletiram em embarques recordes desses produtos. Em 2006, a Companhia transformou-se no maior fornecedor de minério de ferro para a China, reafirmando sua liderança global. A consolidação da CVRD Inco, já parcialmente refletida nos números do 4T06, revela a maior produção trimestral das operações de níquel, com a marca de 69.000 BOVESPA: VALE3, VALE5 NYSE: RIO, RIOPR LATIBEX: XVALO, XVALP www.cvrd.com.br [email protected] Departamento de Relações com Investidores Roberto Castello Branco Alessandra Gadelha Daniela Tinoco Marcelo Silva Braga Theo Penedo Virgínia Monteiro Tel: (5521) 3814-4540

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As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP). Tais informações, com exceção daquelas referentes a investimentos e ao comportamento dos mercados, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas pelos auditores independentes. As principais subsidiárias da CVRD consolidadas são: CVRD Inco (a partir deste trimestre, sem ajuste nos períodos anteriores), MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, RDM, RDME, RDMN, Urucum Mineração, Docenave, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), CVRD International, e CVRD Overseas.

US GAAP

4T06

SUPERANDO DESAFIOS O desempenho da CVRD em 2006

Rio de Janeiro, 7 de março de 2007 – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) apresenta seus resultados relativos a 2006, que se constituiu em mais um ano de desempenho caracterizado pela superação de importantes desafios estratégicos, operacionais e financeiros.

A aquisição da Inco Ltd. foi realizada com sucesso, tendo sido financiada em condições bastante favoráveis que nos permitiram continuar a ter uma dívida com perfil de baixo risco e um balanço altamente saudável, sendo mantido o grau de investimento da Companhia pelas quatro maiores agências de rating do mundo.

O acerto de decisões estratégicas nos fez emergir como a segunda maior empresa do mundo na indústria de mineração e metais por capitalização de mercado. Entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2007, o valor de mercado da CVRD aumentou em mais de US$ 75 bilhões, com retorno total para o acionista no período 2001-2006 chegando a 42,7% ao ano.

Nos últimos cinco anos a remuneração paga ao acionista somou US$ 4,7 bilhões, tendo sido proposto para 2007 o pagamento de US$ 1,65 bilhão, equivalente a US$ 0,68 por ação, com elevação de 27% em relação aos US$ 1,3 bilhão distribuídos no ano passado.

Conquistamos neste mês a certificação para nossos processos de controles internos relativos às demonstrações financeiras consolidadas em observância às exigências da seção 404 da lei Sarbanes-Oxley. Os testes para verificar a eficácia dos controles-chave da CVRD e de suas subsidiárias, num total de 18 empresas, se iniciaram em abril de 2006 e culminaram na obtenção da certificação sem ressalva pela empresa de auditoria independente PricewaterhouseCoopers (PwC). Foram mapeados 1.905 controles-chave e 58 processos, tendo sido executados 2.626 testes.

Foram registrados recordes na produção de minério de ferro, alumina, alumínio, cobre, potássio e caulim, os quais se refletiram em embarques recordes desses produtos. Em 2006, a Companhia transformou-se no maior fornecedor de minério de ferro para a China, reafirmando sua liderança global.

A consolidação da CVRD Inco, já parcialmente refletida nos números do 4T06, revela a maior produção trimestral das operações de níquel, com a marca de 69.000

BOVESPA: VALE3, VALE5 NYSE: RIO, RIOPR

LATIBEX: XVALO, XVALP

www.cvrd.com.br [email protected]

Departamento de Relações

com Investidores

Roberto Castello Branco Alessandra Gadelha

Daniela Tinoco Marcelo Silva Braga

Theo Penedo Virgínia Monteiro

Tel: (5521) 3814-4540

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toneladas de níquel refinado. Em base pro forma, a CVRD foi a empresa que mais produziu níquel refinado no mundo em 2006, com 250,6 mil toneladas.

O desempenho financeiro revela diversos recordes, envolvendo receita, lucro operacional, lucro líquido, geração de caixa e investimentos.

A confiança no futuro foi demonstrada pela continuação da realização de significativos investimentos em crescimento orgânico, incorporados num orçamento de capex de US$ 6,3 bilhões para 2007, e de mais um importante passo para a expansão no negócio de carvão com a aquisição da AMCI Holdings Austrália Pty por US$ 668 milhões.

Os principais recordes de 2006:

Embarques

− minério de ferro e pelotas, 276,021 milhões de toneladas; − alumina, 3,221 milhões de toneladas; − alumínio primário, 485 mil toneladas; − cobre, 169 mil toneladas; − potássio, 733 mil toneladas; − caulim, 1,323 milhão de toneladas.

Indicadores financeiros

− receita bruta de US$ 20,4 bilhões; − lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado(a) (lucro antes de juros e

impostos), de US$ 7,6 bilhões; − geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado(b) (lucro antes de despesas

financeiras, impostos e depreciação), de US$ 9,2 bilhões; − lucro líquido de US$ 6,5 bilhões, correspondente a US$ 2,69 por ação; − investimentos de US$ 26,0 bilhões, sendo US$ 3,2 bilhões em crescimento

orgânico, US$ 1,3 bilhão na sustentação dos negócios existentes e US$ 21,5 bilhões em aquisições.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS1 US$ milhões

4T05 3T06 4T06 2005 2006Receita bruta 3.746 5.066 7.494 13.405 20.363 EBIT ajustado 1.461 2.248 2.180 5.432 7.637 Margem EBIT ajustado (%) 40,6 46,3 29,8 42,5 38,9EBITDA ajustado 1.780 2.722 2.623 6.540 9.150 Lucro líquido 1.196 1.904 1.573 4.841 6.528 Lucro por ação (US$) 0,52 0,79 0,65 2,10 2,69 ROE anualizado (%) 48,8 47,6 44,8 45,4 39,3 Dívida bruta/LTM EBITDA ajustado (x) 0,77 0,71 2,002 0,77 2,002 Investimentos * 1.852 1.060 16.556 4.161 26.000

* inclui aquisições

1 Indicadores financeiros consideram a consolidação da CVRD Inco a partir do 4T06. 2 Considerando-se os dados relativos à consolidação pro forma apresentados na seção “A integração da CVRD Inco”.

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AJUSTE DE ESTOQUES: FAS 141/142 De acordo com os FAS 141 e 142, pronunciamentos do Financial Accounting Standards Board (FASB) dos EUA emitidos em janeiro de 2003, na realização de uma aquisição todos os ativos da empresa incorporada devem ter seus valores atualizados a preço de mercado, inclusive os estoques. Na ocorrência de venda destes estoques, o valor do estoque a custo de produção é reconhecido em suas devidas contas contábeis e a diferença entre o valor do estoque a preço de mercado e a custo de produção é lançado numa conta contábil específica, componente do custo de produtos vendidos (CPV).

O valor a preços de mercado dos estoques da CVRD Inco em 31 de dezembro de 2006 foi contabilizado em US$ 3,1 bilhões, enquanto o valor a custo de produção era de US$ 1,4 bilhão, sendo a diferença de US$ 1,7 bilhão, dos quais US$ 946 milhões foram reconhecidos no 4T06 considerando a participação de 87,73% em dezembro de 2006. No 1T07 o CPV sofrerá ainda o impacto negativo de US$ 980 milhões levando em conta a participação de 99,8% da CVRD na CVRD Inco em janeiro de 2007.

Portanto, os ajustes determinados pelos FAS 141 e 142, de natureza contábil e não-caixa, elevam artificialmente o CPV, reduzindo nossa lucratividade no 4T06, fato que se repetirá tão somente no 1T07. Para tornar claro o impacto da contabilização de estoques apresentamos a seguir dados relativos aos principais indicadores do desempenho financeiro da Companhia no 4T06 e 2006, com e sem a influência do efeito do ajuste praticado.

EFEITO DO AJUSTE DE ESTOQUE EM INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS

US$ milhões 4T06 - A 4T06 - B 2006 - A 2006 - B

EBIT ajustado 2.180 3.126 7.637 8.583 Margem EBIT ajustado (%) 29,8 42,7 38,9 43,7 EBITDA ajustado 2.623 3.569 9.150 10.096 Lucro líquido 1.573 2.165 6.528 7.124 Lucro por ação (US$) 0,65 0,90 2,69 2,94 ROE anualizado (%) 44,8 64,3 39,3 44,1

A – incluindo o ajuste de estoque B – excluindo o ajuste de estoque

PERSPECTIVAS DOS NEGÓCIOS

Após quatro anos de forte expansão, acreditamos que a economia global continue a crescer solidamente em 2007. Com isto, o ciclo econômico atual se constituirá provavelmente no mais longo período de expansão vivenciado pela economia mundial nos últimos sessenta anos, o que vem se refletindo de forma bastante intensa no comportamento da demanda por minérios e metais. No curto prazo os principais desafios para o crescimento econômico global residem na retração do setor imobiliário residencial dos EUA e na desaceleração do ritmo de aumento da produção industrial global. Contudo, as informações disponíveis nos indicam que os riscos de reversão do atual cenário de crescimento são moderados.

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A contração do investimento na construção de residências nos EUA vem afetando negativamente e de forma ininterrupta o comportamento do PIB americano desde o quarto trimestre de 2005. Todavia, até agora não há sinais de que seu efeito negativo tenha contaminado o desempenho de outros setores da economia americana. O mercado financeiro mantém-se bastante saudável, não havendo indicações de deterioração na qualidade do crédito, e as taxas de juros de longo prazo permanecem razoavelmente estáveis e em níveis estimulantes para a realização de investimentos. Apesar da queda dos preços de imóveis, os gastos de consumo permanecem como o principal motor da economia americana, estimulados pelos menores preços da gasolina, pela valorização dos preços das ações e pelas boas condições do mercado de trabalho. O Global Manufacturing PMI, indicador das condições na indústria de transformação global elaborado pelo JP Morgan, registrou em fevereiro de 2007 o primeiro aumento desde maio de 2006, encerrando uma fase de quedas consecutivas que sinalizavam a desaceleração do crescimento da produção industrial global. A relação entre novas encomendas para a indústria e estoques alcançou seu nível mais elevado desde meados de 2006, o que se constitui em comportamento que costuma anteceder uma fase de maior ritmo de expansão da produção industrial. O consumo do excesso de estoques prossegue favoravelmente, tratando-se, porém, de um processo que levará ainda alguns meses para que se tenha um balanço adequado entre estoques e vendas. Com exceção dos EUA, a performance das principais economias no último trimestre de 2006 sugere robustez na demanda global por produtos finais, o que facilita a realização dos ajustes de estoques em espaço de tempo mais curto permitindo que o ciclo evolua suavemente. A performance da economia japonesa surpreendeu positivamente, com crescimento de 4,8% no último trimestre do ano passado. Na zona do euro, estima-se que o PIB tenha crescido 3,6% no 4T06, o que foi quase o dobro da taxa média do período 2003-2006, de 1,9% ao ano. A China cresceu 10,7% em 2006, a mais elevada taxa de expansão do PIB desde 2004, e nossa expectativa é de que o crescimento permaneça próximo a 10% em 2007 e 2008. Apesar de mais moderado do que nos trimestres mais recentes, o ritmo de aumento do PIB no 4T06 foi de 10,4%, com a produção industrial crescendo 15% e o investimento em ativos fixos 25%. A produção mundial de aço continua a crescer fortemente, com aumento de 13,5% em janeiro de 2007 contra o mesmo mês do ano anterior, com expansão de 27,3% na China, 9,1% na Índia e de 9,8% na Europa. Se excluirmos a China, a produção mundial teria crescido em 7,1%, o que se constitui na taxa mais elevada desde agosto de 2006. Os preços dos metálicos – ferro gusa, sucata de aço e HBI – estão em alta, tendo retornado aos níveis prevalecentes no 2T06, enquanto que os do minério de ferro no mercado spot chegam a superar o preço do produto da CVRD posto na China (preço FOB acrescido do frete marítimo) em US$ 8-11 por tonelada, considerando reajuste de 9,5% negociado com os clientes em dezembro de 2006. Portanto, existem indicações que ainda caracterizam uma situação de desequilíbrio no mercado de minério de ferro, em que a demanda excedente continua a ser atendida a preços elevados e por produtos de qualidade inferior.

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Na China, onde a CVRD se tornou o maior fornecedor de minério de ferro em 2006, nossa expectativa é de que embora a produção de aço tenda a crescer a ritmo mais moderado do que nos últimos dez anos, quando alcançou 15,3% ao ano, a demanda por minério de ferro importado continue a requerer até o final desta década volumes adicionais bastante significativos, contribuindo para manter a oferta global sob pressão. A fase de expansão da capacidade de produção com base em projetos brownfield parece ter chegado ao fim, de forma que o crescimento da oferta de minério de ferro nos próximos anos se dará a custos marginais bem mais elevados. O mercado global de níquel se defronta com os efeitos de mudanças estruturais do lado da oferta. A produção atual é baseada em depósitos de níquel sulfetado, cuja metalurgia é bem conhecida e onde são extraídos diversos subprodutos – cobre, metais do grupo da platina, cobalto, ouro e prata como no caso de nossas operações na Sudbury Basin – o que contribui para a redução de custos. A expansão da produção, necessária para atender à significativa expansão da demanda global derivada principalmente do desenvolvimento econômico chinês e do aumento da renda em economias emergentes, depende de depósitos formados por minérios lateríticos. A metalurgia dos lateríticos se faz a custos operacionais marginais e custos de investimento mais elevados e, no curto prazo, existem desafios a serem superados no desenvolvimento de novos projetos. Desse modo, a tendência nos próximos dois anos é de que o atendimento à expansão da demanda se dê em condições restritas, não permitindo a reconstrução dos estoques de níquel, os quais se encontram em níveis historicamente baixos. A CVRD está desenvolvendo atualmente três projetos – Onça Puma, Goro e Vermelho – sendo que o primeiro a entrar em operação, Onça Puma, deverá fazê-lo apenas no final de 2008. Juntamente com a realização de ganhos de produtividade em suas operações no Canadá e Indonésia, estes projetos nos permitirão, ao longo dos próximos anos, ampliar a oferta de produtos para a indústria de aço inoxidável e para outras aplicações fora da indústria do aço. A capacidade tecnológica e de ofertar serviços da CVRD lhe concede substanciais vantagens competitivas no suprimento da demanda por produtos de níquel com maior valor adicionado, e se constitui numa das mais importantes fontes de criação futura de valor nos negócios de níquel. Os preços da alumina no mercado spot têm estado sujeitos à considerável volatilidade determinada pela substancial expansão da produção chinesa, baseada em importações de bauxita da Indonésia, e mais recentemente pelos problemas na Guiné. O crescimento sustentável da oferta de alumina no mundo depende fundamentalmente da disponibilidade de bauxita de boa qualidade, em bases confiáveis e a custo competitivo. A CVRD concluiu a primeira fase do desenvolvimento da mina de Paragominas, no estado do Pará, com capacidade nominal de 5,4 milhões de toneladas anuais, continuando a implementação da segunda fase que adicionará mais 4,5 milhões de toneladas de capacidade. A disponibilidade de expressivas reservas de bauxita de alta qualidade e de uma operação de alumina bastante eficiente, com custos operacionais e de investimento em expansão baixos em relação à indústria, nos permitem continuar a crescer – a construção dos módulos 6 e 7 da refinaria da Alunorte prossegue em ritmo normal

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– com vendas lastreadas em contratos de longo prazo e preços indexados às cotações do alumínio na LME. A demanda por alumínio vem aumentando impulsionada pelo crescimento econômico e pela maior penetração em algumas aplicações, e os estoques encontram-se estabilizados em níveis menores do que no passado recente. Os preços do cobre têm sido negativamente afetados pela forte redução das importações chinesas, contração da construção residencial nos EUA e substituição marginal por outros materiais, o que determinou declínio de 38,7% entre o pico de maio de 2006 e o início de fevereiro de 2007. Com a retomada das importações da China, a fase de consumo de estoques parece ter se encerrado, o que vem contribuindo para a recuperação do preço de cobre, que se elevou em 15,2% entre o mínimo registrado em 8 de fevereiro e o final desse mês. A reversão da tendência decrescente do preço beneficia a Companhia, cuja exposição ao mercado desse metal aumentou com a aquisição da Inco. Nossa produção, em base pro forma, atingiu 267.000 toneladas de cobre em 2006 contra 237.000 no ano anterior. Os metais do grupo da platina – a CVRD Inco produziu 153.000 onças troy de platina e 208.000 onças troy de paládio em 2006 – têm a evolução da demanda determinada pelo crescente consumo pela indústria automobilística, em função da legislação de proteção ao meio ambiente, da expansão das vendas de aparelhos de TV de tela plana e dos discos rígidos para computadores, além da demanda por jóias de platina, influenciada pela alta da renda pessoal em economias emergentes. Do lado da oferta, a expansão é limitada pela escassez de reservas e pelos altos custos de projetos greenfield. As expectativas de recuperação da produção de grãos e o aumento da produção de aço no Brasil têm impacto favorável sobre a demanda por nossos serviços de logística, que nos dois últimos anos tiveram sua expansão interrompida exatamente por problemas nesses dois setores. A CVRD permanece confiante na evolução futura da economia global e dos mercados de mineração e metais e em sua capacidade de se manter na trajetória de criação de valor que caracterizou seu desempenho nos últimos anos.

A INTEGRAÇÃO DA CVRD INCO

A CVRD concluiu a aquisição da Inco Ltd, emergindo dessa transação como a segunda maior empresa de mineração e metais no mundo por valor de mercado. A CVRD Inco Ltd (CVRD Inco) é a nova companhia formada pela incorporação (amalgamation) da Inco Ltd e Itabira Canadá, subsidiária integral da CVRD.

Em 30 de janeiro de 2007, a CVRD Inco passou a contar com nova administração. O negócio de níquel é gerenciado a partir de Toronto assim como as atividades relacionadas a marketing e vendas de metais.

As atividades de exploração mineral e gestão de suprimentos foram integradas em divisões globais com o objetivo de capturar sinergias. O centro de pesquisa mineral está baseado em Belo Horizonte, Brasil, com cinco escritórios regionais: Lima no Peru, Toronto no Canadá, Johannesburgh na África do Sul, Brisbane na Austrália e Saint Prex na Suíça.

Já está em andamento a exploração de sinergias em Sudbury, com a otimização dos fluxos de materiais. Um circuito de remoção de cobre foi implantado na planta de

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Clarabelle no 4T06 e a separação resultante de cobre/níquel permitiu que mais níquel fosse disponibilizado para alimentar o smelter de Copper Cliff North enquanto o concentrado de cobre é processado no smelter da Xstrata. Como resultado, aumentamos nossa capacidade de produção de níquel, aumentando a intensidade de geração de caixa do processo produtivo.

Como conseqüência das melhorias operacionais que resultaram ganhos de produtividade nas minas de Thompson (Manitoba) e Sudbury (Ontário) e na planta de Clarabelle e o começo da otimização dos fluxos de materiais em Sudbury assim como o ramp-up de Voisey’s Bay, a produção de níquel refinado atingiu recorde trimestral de 69 mil toneladas no 4T06, superando a marca recorde anterior, de 66,4 mil toneladas, verificada no 4T04.

Uma equipe composta por profissionais da CVRD, CVRD Inco e Goro Nickel Inc foi formada para promover uma completa reavaliação do projeto de Goro e para elaborar medidas para minimizar riscos políticos, ambientais, tecnológicos e operacionais.

As demonstrações contábeis de nossa subsidiária CVRD Inco foram consolidadas nos resultados em US GAAP a partir do quarto trimestre de 2006. Como a aquisição foi realizada no dia 24 de outubro de 2006, apenas pouco mais de dois meses do último trimestre são considerados nos dados consolidados.

Para facilitar a compreensão da evolução do desempenho futuro, apresentamos a seguir os principais números das demonstrações consolidadas pro forma da CVRD em US GAAP para os anos de 2005 e 2006. O lucro operacional seria de US$ 9,250 bilhões em 2006, com elevação de 46,7% em relação a 2005, o que foi influenciado pelo aumento de 44,4%, correspondentes a US$ 7,693 bilhões na receita líquida, parcialmente compensado pelo acréscimo de US$ 4,747 bilhões nos custos e despesas operacionais.

A margem operacional em 2006 foi de 37,0%, ante 36,4% em 2005. Excluindo o efeito extraordinário, não-caixa, de reajuste de estoque da CVRD Inco a preços de mercado, a margem em 2006 seria igual a 40,8%

O EBITDA ajustado chegou a US$ 11,306 bilhões, tendo crescido 41,0% em relação ao valor de 2005, US$ 8,021 bilhões.

O lucro líquido pro forma em 2006, de US$ 6,976 bilhões, aumentou em US$ 2,445 bilhões, 54,0%, relativamente ao de 2005, de US$ 4,531 bilhões. Tal desempenho é resultante do crescimento de US$ 2,945 bilhões no lucro operacional e redução de US$ 783 milhões nas despesas não-operacionais, parcialmente compensado pelo acréscimo no pagamento de impostos, US$ 1,025 bilhão, e no abatimento pelas participações minoritárias, US$ 208 milhões. As receitas de vendas de minério de ferro e pelotas passaram a representar 46,7% de receitas totais de US$ 25,7 bilhões em 2006. Ao mesmo tempo, as vendas de níquel somaram 25,7% da receita, as dos produtos da cadeia do alumínio – bauxita, alumina e alumínio – 9,3%, cobre 7,1%, serviços de logística 5,4%, manganês e ferro ligas 2,2% e os outros produtos, que compreendem metais do grupo da platina (PGMs), metais preciosos (ouro e prata) e cobalto, foram responsáveis por 2,3%. Tal distribuição revela um portfólio de produtos bem mais diversificado do que o existente anteriormente à aquisição. A composição da receita por destinação geográfica também apresenta mudanças. A Ásia é o principal mercado com 39,4%, porém a participação da China diminui para 16,7%, a Europa tem uma fatia de 23,0%, enquanto que a das Américas

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alcança 33,6%, porém com redução da importância relativa do mercado brasileiro, que passa a representar 16,5%.

CONSOLIDAÇÃO PRO FORMA Período de 12 meses findo em 31 de dezembro

Demonstração do resultado – em US$ milhões 2005 2006 %

Receita operacional líquida 17.310 25.003 44,4Custo dos produtos vendidos (9.534) (13.525) 41,9Lucro bruto 7.776 11.478 47,6Despesas operacionais (1.471) (2.227) 51,4Lucro operacional 6.305 9.250 46,7Resultado não-operacional (1.077) (294) -72,7Lucro antes do resultado financeiro e das participações societárias

5.228 8.956 71,3

Imposto de renda e contribuição social (857) (1.882) 119,6Equivalência patrimonial 760 710 -6,6Participações minoritárias (600) (808) 34,7Lucro líquido 4.531 6.976 54,0EBITDA ajustado 8.021 11. 306 41,0

Produção - mil toneladas 2005 2006 %

Minério de ferro 233.851 264.152 13,0Pelotas 16.369 14.182 -13,4Minério de manganês 3.032 2.242 -26,1Ferro ligas 563 534 -5,1Níquel 221 251 13,5Cobre 237 267 12,8Bauxita 6.884 7.100 3,1Alumina 2.570 3.939 53,2Alumínio 538 550 2,2Cobalto (toneladas) 1.660 2.040 22,9Platina (1.000 onças troy) 173 153 -11,6Paládio (1.000 onças troy) 222 208 -6,3Ouro (1.000 onças troy) 80 78 -2,6Potássio 641 732 14,2Caulim 1.218 1.352 11,1

RECORDE DE RECEITA, US$ 20,4 BILHÕES

Considerando a consolidação parcial da CVRD Inco, a receita operacional bruta em 2006 foi de US$ 20,363 bilhões, registrando aumento de 51,9% frente a 2005, de US$ 13,405 bilhões, e de 140,2% em relação a 2004, de US$ 8,479 bilhões.

A receita do 4T06, que se caracterizou também como recorde trimestral, chegou a US$ 7,494 bilhões, tendo dobrado em relação ao 4T05. O recorde anterior havia se verificado no 3T06, quando a receita chegou a US$ 5,066 bilhões.

A consolidação da CVRD Inco contribuiu com US$ 2,802 bilhões para a receita operacional da Companhia. Deste modo, excluindo tal efeito, a receita operacional bruta em 2006 seria de US$ 17,561 bilhões. As variações de preços foram responsáveis por 67% desse aumento e as de volume pelos 33% restantes.

Em 2006, os minerais ferrosos representaram 61,7% da receita bruta, os minerais não-ferrosos concorreram com 19,3%, os produtos da cadeia do alumínio – bauxita, alumina e alumínio primário - com 11,7%, e os serviços de logística com 6,8%.

A Ásia passou em 2006 a ser o principal destino de nossas vendas, com 36,7% do total da receita, superando as Américas, com 32,9%. A ampliação da fatia do mercado asiático se deu em função do aumento de embarques para China, Japão e Coréia do Sul.

As receitas de vendas para a China continuaram a crescer fortemente, passando de US$ 2,016 bilhões em 2005 para US$ 3,706 bilhões em 2006, equivalentes a 15,0% e 18,2% da receita total da Companhia nos dois períodos. Em 2006, a Companhia se transformou no maior fornecedor isolado de minério de ferro para o mercado chinês, com embarques de 75,7 milhões de toneladas.

O aumento da participação da Ásia se deu em boa parte às expensas da redução da fatia relativa ao Brasil, apesar da receita de vendas para o mercado brasileiro ter

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4T06

crescido 18,3% em comparação a 2005. A participação pouco expressiva nos embarques de níquel e cobre e a tímida expansão das vendas de minério de ferro, de apenas 2,3% em 2006, ajudam a explicar essa mudança.

RECEITA BRUTA POR DESTINO milhões de US$

4T05 3T06 4T06 2005 % 2006 %Américas 1.252 1.710 2.436 4.898 36,5 6.706 32,9 Brasil 894 1.201 1.149 3.565 26,6 4.218 20,7 EUA 115 142 558 417 3,1 868 4,3 Outros 243 367 729 916 6,8 1.620 8,0Ásia 1.282 1.766 3.090 3.917 29,2 7.464 36,7 China 738 964 1.275 2.016 15,0 3.706 18,2 Japão 349 495 932 1.231 9,2 2.188 10,7 Outros 195 307 883 670 5,0 1.570 7,7Europa 996 1.347 1.694 3.813 28,4 5.183 25,5Resto do mundo 216 243 274 777 5,8 1.010 5,0Total 3.746 5.066 7.494 13.405 100,0 20.363 100,0

CUSTOS

O custo de produtos vendidos (CPV) somou US$ 10,147 bilhões em 2006, com elevação de 62,9% frente a 2005. No 4T06 o CPV foi de US$ 4,387 bilhões, tendo aumentado em US$ 2,558 bilhões relativamente ao do 4T05.

Parcela significativa do aumento de custos em ambos os períodos, no ano de 2006 e 4T06, de US$ 2,230 bilhões, é explicada pela consolidação da CVRD Inco. Uma parte importante do CPV da CVRD Inco, de US$ 946 milhões, é representada por custo que não tem impacto financeiro, pois se trata de lançamento associado à sistemática adotada para a contabilização da aquisição (FAS 141/142).

Se excluirmos os efeitos da consolidação da CVRD Inco, o CPV seria US$ 7,917 bilhões em 2006, com aumento de 27,1% em relação ao ano anterior, quando chegou a US$ 6,229 bilhões. Os maiores níveis de preços dos insumos e serviços, a apreciação do real em relação ao dólar americano e o crescimento do volume de vendas contribuíram com 42,7%, 36,1% e 20,0%, respectivamente, do incremento de US$ 1,688 bilhão do CPV. O principal item de custo, representando 20,3% do CPV total, corresponde aos serviços contratados, que em 2006 atingiram US$ 2,056 bilhões, e US$ 1,924 bilhão, se excluirmos a consolidação da CVRD Inco. A elevação de US$ 441 milhões do custo com esses serviços (exclusive CVRD Inco) foi causada pela apreciação do real contra o dólar americano (US$ 145 milhões), pela expansão do volume de produção e vendas (US$ 126 milhões) e pela alta de seus preços (US$ 170 milhões). Os aumentos de preços foram mais significativos nos serviços para a remoção de estéril, US$ 86 milhões, fretes ferroviários, US$ 44 milhões, locações de equipamentos, US$ 36 milhões, e manutenção, US$ 31 milhões. Em 2006, os gastos com transportes de nossos produtos somaram US$ 685 milhões, os serviços de remoção de estéril e minério, US$ 450 milhões, e os serviços de manutenção de equipamentos e instalações, US$ 356 milhões.

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As despesas com energia – 15,1% do CPV - alcançaram US$ 1,535 bilhão em 2006, sendo compostas por US$ 623 milhões com energia elétrica e US$ 912 milhões com combustíveis e gases.

Os dispêndios com energia elétrica tiveram aumento de US$ 167 milhões, sendo que a consolidação da CVRD Inco teve impacto de US$ 31 milhões, a elevação de tarifas US$ 46 milhões, a valorização do real US$ 47 milhões, e o crescimento da produção US$ 43 milhões.

Em 2006, o consumo de energia elétrica da CVRD (exclusive CVRD Inco) se elevou em 17,6%, atingindo 15.781 GWh, dos quais 53,8% foram direcionados para produção de alumínio e 13,2% para as operações de ferro ligas. Os preços médios de energia elétrica para a produção de ferro ligas não sofreram alteração em relação a 2005, enquanto que os pagos no consumo para a produção de alumínio tiveram alta de 31,1%. Isto se deu dada a alta das cotações do preço do alumínio na LME, componente da precificação de energia elétrica para a Albras, e pela consolidação da Valesul, que paga preços mais elevados para o fornecimento de energia elétrica.

O aumento dos gastos com combustíveis e gases, de US$ 282 milhões, foi determinado pela consolidação da CVRD Inco, de US$ 91 milhões, pelo maior volume de produção e vendas, com efeito de US$ 86 milhões, pela apreciação de real em relação ao dólar, US$ 65 milhões, e por alta de preços, US$ 40 milhões.

Os custos com material, que representam 15,6% do CPV, foram de US$ 1,584 bilhão, sendo US$ 128 milhões devidos à consolidação da CVRD Inco. Os principais componentes de despesas com material foram: peças e componentes de equipamentos, US$ 527 milhões, insumos, US$ 296 milhões, pneus, US$ 49 milhões, e correias transportadoras, US$ 45 milhões.

Os custos com aquisição de minério de ferro e pelotas totalizaram US$ 758 milhões no ano, o que implicou em redução de US$ 3 milhões em comparação a 2005, o que foi determinado pelo menor volume de compras de mineradoras, possibilitado pelo aumento de 13,0% na produção da Companhia, atingindo o número recorde de 264,2 milhões de toneladas.

A quantidade de minério de ferro comprada foi de 10,189 milhões de toneladas, contra 15,337 milhões em 2005 e 14,911 milhões em 2004. A Companhia adquiriu também para revenda a seus clientes 8,971 milhões de toneladas de pelotas das joint ventures de Tubarão (Nibrasco, Itabrasco, Kobrasco e Hispanobras) contra 9,656 milhões em 2005 e 9,348 milhões em 2004.

Os custos com aquisição de níquel atingiram US$ 482 milhões, correspondendo a compra de 14,6 mil toneladas para revenda nos dois últimos meses de 2006.

As compras de bauxita de Trombetas passaram de US$ 176 milhões em 2005 para US$ 250 milhões em 2006, refletindo a necessidade de abastecimento da operação dos módulos 4 e 5 da refinaria de alumina de Barcarena. Apesar do comissionamento de Paragominas ter sido efetuado em dezembro de 2006, problemas com licenças estão retardando o início da operação.

As compras de alumina e alumínio primário para revenda totalizaram US$ 86 milhões em 2006, contra US$ 74 milhões em 2005.

A aquisição de minério de manganês totalizou US$ 51 milhões em 2006, em linha com o montante do ano anterior, de US$ 46 milhões.

As despesas com pessoal – 9,0% do CPV - somaram US$ 917 milhões. Desconsiderando a consolidação da CVRD Inco, chegaram a US$ 707 milhões,

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com incremento de US$ 193 milhões frente a 2005 ocasionado pelo aumento do quadro de empregados (US$ 100 milhões), apreciação do real (US$ 69 milhões) e pagamento de bonificação extraordinária (US$ 24 milhões). Em 2006 não houve aumento de salários decorrente de acordo coletivo. A Companhia celebrou acordo com os empregados para reajuste de salários de 3,0% a partir de janeiro de 2007 válido até outubro desse ano, sendo pago um bônus extraordinário aos empregados em agosto.

As despesas com demurrage - as multas pagas pelo atraso de carregamento de navios nos terminais marítimos da Companhia - alcançaram US$ 56 milhões, contra US$ 76 milhões em 2005, apesar do crescimento dos volumes embarcados. Os esforços desenvolvidos implicaram em considerável diminuição dos custos de demurrage, que passaram de US$ 0,45 por tonelada embarcada em 2004 para US$ 0,38 em 2005 e US$ 0,26 em 2006.

A depreciação e amortização, que representa 8,9% do CPV, foi de US$ 899 milhões. A entrada de projetos em operação ao longo de 2006 e a consolidação da CVRD Inco concorreram com US$ 163 milhões e US$ 124 milhões, respectivamente, para o aumento de US$ 314 milhões.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) totalizaram US$ 816 milhões, o que implicou em aumento de US$ 233 milhões em relação a 2005, reflexo de maiores despesas de pessoal (US$ 48 milhões), consolidação da CVRD Inco (US$ 46 milhões), despesas com vendas (US$ 35 milhões), e depreciação (US$ 54 milhões).

As despesas com pesquisas e desenvolvimento (P&D) atingiram a marca recorde de US$ 481 milhões em 2006, incluindo US$ 39 milhões da CVRD Inco e US$ 25 milhões investidos na construção da usina hidrometalúrgica para o processamento de cobre. Os investimentos em P&D foram de US$ 277 milhões em 2005, US$ 153 milhões em 2004 e US$ 82 milhões em 2003. O crescimento verificado deriva da execução da estratégia com foco em crescimento orgânico, o que implica necessariamente na ampliação dos investimentos em exploração mineral e em estudos de viabilidade do desenvolvimento de depósitos minerais em diversos países.

Vale a pena salientar que o valor reportado para investimentos em P&D para 2006 foi de US$ 476 milhões, o qual se refere a desembolsos financeiros, enquanto que os dispêndios de US$ 481 milhões são dados contábeis.

As outras despesas operacionais totalizaram US$ 570 milhões em 2006, apresentando elevação de US$ 299 milhões em relação a 2005. Boa parte dessa evolução deveu-se à provisão de US$ 171 milhões para investimento futuro em fechamento de minas e recuperação ambiental de áreas, construção e melhoria de barragens, além de outras ações preventivas relacionadas à proteção do meio ambiente.

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COMPOSIÇÃO DO CPV US$ milhões

4T05 3T06 4T06 2005 % 2006 %Serviços contratados 474 536 645 1.483 23,8 2.056 20,3Material 305 375 572 1.126 18,1 1.584 15,6Energia 321 412 503 1.086 17,4 1.535 15,1 Óleo combustível e gases 188 232 312 630 10,1 912 9,0 Energia elétrica 133 180 191 456 7,3 623 6,1Aquisição de produtos 297 330 762 1.093 17,5 1.673 16,5 Minério de ferro e pelotas 215 192 188 761 12,2 758 7,5 Bauxita, alumina e alumínio 73 74 60 299 4,8 336 3,3 Níquel - - 482 - 0,0 482 4,8 Outros produtos 9 64 32 33 0,5 97 1,0Pessoal 160 205 407 514 8,3 917 9,0Depreciação e exaustão 175 208 350 585 9,4 899 8,9Diferença marcação de estoque - - 946 - 0,0 946 9,3Outros 97 115 202 342 5,5 537 5,3Total 1.829 2.181 4.387 6.229 100,0 10.147 100,0

NOVO RECORDE DE DESEMPENHO OPERACIONAL

O lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado, foi de US$ 7,637 bilhões em 2006, o mais elevado da história da Companhia. O EBIT ajustado cresceu 40,6% em relação a 2005, o que foi influenciado pelo aumento de US$ 6,859 bilhões na receita líquida, parcialmente compensado pelo acréscimo de US$ 3,918 bilhões no CPV e de US$ 736 milhões nas despesas operacionais – SG&A, P&D e outras.

No 4T06, o EBIT ajustado, de US$ 2,180 bilhões, cresceu 49,2% em relação ao 4T05, de US$ 1,461 bilhões.

A contribuição da CVRD Inco para o EBIT ajustado foi de US$ 410 milhões. Desconsiderando este valor, o EBIT ajustado do 4T06 teria sido 21,1% superior ao do 4T05, enquanto o referente ao ano de 2006 seria 33,0% maior do que o de 2005.

Em 2006, a margem EBIT ajustado foi de 38,9%. Se excluirmos o custo não-caixa referente ao ajuste de valores de estoque de US$ 946 milhões ocorrido no 4T06, a margem EBIT ajustado teria sido de 43,7%, contra 42,5% em 2005 e 38,7% em 2004.

LUCRO LÍQUIDO RECORDE: US$ 6,5 BILHÕES

O lucro líquido obtido em 2006, de US$ 6,528 bilhões, equivalente a US$ 2,69 por ação, aumentou em 34,8% relativamente ao de 2005, de US$ 4,841 bilhões, constituiu-se em recorde, registrando o quarto ano consecutivo de crescimento.

No 4T06, o lucro líquido foi de US$ 1,573 bilhão, equivalente a US$ 0,65 por ação, contra US$ 1,196 bilhão no 4T05.

É importante ressaltar que no 4T06, e conseqüentemente no ano de 2006, o lucro líquido foi negativamente afetado por efeitos extraordinários não-caixa no valor de US$ 1,117 bilhão – US$ 946 milhões do reajuste do estoque da CVRD Inco a preço de mercado e US$ 171 milhões de provisões ambientais.

Os fatores que tiveram maior influência direta para o desempenho do lucro líquido em 2006 foram os aumentos de US$ 2,205 bilhões no lucro operacional e de US$ 548 milhões no resultado de venda de participações societárias, parcialmente

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compensados pelo crescimento de US$ 552 milhões no pagamento de impostos e redução de US$ 344 milhões no resultado financeiro.

Em 2006, o desinvestimento de ativos gerou ganhos de US$ 674 milhões: GIIC, US$ 338 milhões, Usiminas, US$ 175 milhões, Siderar, US$ 96 milhões, Gerdau US$ 56 milhões, e Nova Era Silicon, US$ 9 milhões. As vendas de ações da Usiminas e Siderar foram contabilizadas no 4T06, enquanto que no caso da Gerdau, ganhos de US$ 16 milhões foram registrados no 3T06 e os restantes US$ 40 milhões no 4T06. Em 2005, o ganho com vendas de ativos foi de US$ 126 milhões.

A administração do portfólio tem se revelado em fonte importante de criação de valor. De um lado, permite a realização de valor incorporado em ativos, que em boa parte não está refletido no preço de nossas ações, e, de outro, melhora a alocação do capital da Companhia, viabilizando o maior foco nos ativos estratégicos.

O resultado financeiro líquido em 2006 foi negativo em US$ 482 milhões, contra US$ 138 milhões, também negativo, em 2005.

A receita financeira passou de US$ 123 milhões em 2005 para US$ 327 milhões em 2006, face às taxas de juros mais elevadas e ao aumento das disponibilidades de caixa.

As despesas financeiras aumentaram em US$ 778 milhões, passando de US$ 560 milhões em 2005 para US$ 1,338 bilhão em 2006. Os principais motivos dessa evolução foram: (a) aumento da dívida média, de US$ 4,095 bilhões em 2005 para US$ 10,099 bilhões em 2006, o que resultou em elevação de US$ 289 milhões nos pagamentos de juros, (b) gastos de US$ 86 milhões com a aquisição de opções de compra de dólares canadenses, (c) despesas da CVRD Inco de US$ 76 milhões, (d) e de US$ 45 milhões com marcação a mercado das debêntures participativas.

O comportamento das variações monetárias foi favorável à melhoria do resultado financeiro, colaborando positivamente com US$ 230 milhões, dada a valorização de 9,5% do real contra o dólar norte-americano entre dezembro de 2005 e dezembro de 2006.

A equivalência patrimonial concorreu com US$ 710 milhões para o lucro líquido de 2006, apresentando redução de US$ 50 milhões em relação ao ano anterior.

Os investimentos em empresas produtoras de minerais ferrosos foram responsáveis por 43,9%, siderurgia 28,3%, logística 13,4%, alumínio 10,7% e carvão 3,7%.

As participações acionárias em minerais ferrosos geraram US$ 312 milhões, inferior em US$ 123 milhões ao valor computado para 2005, face à venda da GIIC em maio de 2006 e menores resultados das joint ventures de pelotização, em função da redução de preços de pelotas em 2006. A Samarco foi a joint venture que proporcionou a maior contribuição para o lucro da CVRD, US$ 229 milhões, contra US$ 257 milhões em 2005.

A equivalência patrimonial originada pelas participações na indústria do aço totalizou US$ 201 milhões, em linha com o valor de 2005, de US$ 197 milhões.

A contribuição da MRS Logística aumentou substancialmente, passando de US$ 54 milhões em 2005 para US$ 95 milhões em 2006.

O resultado de equivalência patrimonial dos negócios com alumínio apresentou melhoria, passando de US$ 65 milhões em 2005 para US$ 76 milhões em 2006. A contribuição da MRN foi igual a do ano anterior, de US$ 64 milhões, enquanto que

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a da Valesul aumentou de US$ 1 milhão para US$ 12 milhões. A partir do 3T06 o smelter de Santa Cruz passou a ser consolidado em nossas demonstrações contábeis, deixando de gerar efeitos de equivalência patrimonial.

A equivalência patrimonial de nossas joint ventures de carvão na China, Henan Longyu Energy Resources Ltd. e Shandong Yankuang International Coking Company Ltd., somou US$ 26 milhões.

RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS US$ milhões

4T05 3T06 4T06 2005 % 2006 %Minério de ferro e pelotas 128 67 78 435 57,2 312 43,9Aluminio, alumina e bauxita 14 18 20 65 8,6 76 10,7Logística 15 32 27 54 7,1 95 13,4Siderurgia 47 60 54 197 25,9 201 28,3Carvão 9 10 4 9 1,2 26 3,6Total 213 187 183 760 100,0 710 100,0

GERAÇÃO DE CAIXA RECORDE: US$ 9,2 BILHÕES

Em 2006, a geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, atingiu US$ 9,150 bilhões, um novo recorde. Excluindo o efeito da consolidação da CVRD Inco, o EBITDA ajustado no ano seria de US$ 8,616 bilhões, 31,7% superior aos US$ 6,540 bilhões de 2005, recorde anterior.

O 4T06 foi o décimo nono trimestre consecutivo de aumento do EBITDA ajustado acumulado nos últimos doze meses (LTM EBITDA ajustado).

Os principais fatores que explicam o aumento de US$ 2,6 bilhões no EBITDA ajustado de 2006 relativamente a 2005 são o crescimento de US$ 2,205 bilhões no EBIT ajustado, de US$ 378 milhões na depreciação e de US$ 27 milhões nos dividendos pagos por empresas não consolidadas.

Desconsiderando o efeito não-caixa de ajuste de estoque da CVRD Inco no valor de US$ 946 milhões, o EBITDA ajustado de 2006 seria de US$ 10,096 bilhões.

Os dividendos pagos para a CVRD em 2006 por empresas não consolidadas - coligadas e joint ventures - somaram US$ 516 milhões, ante US$ 489 milhões recebidos em 2005. O maior pagamento foi efetuado pela Samarco, que distribuiu US$ 225 milhões para a CVRD. A Companhia recebeu também dividendos da MRN, US$ 77 milhões, das joint ventures de pelotização de Tubarão, US$ 70 milhões, da Usiminas, US$ 48 milhões, MRS, US$ 42 milhões, CSI, US$ 39 milhões, e Henan Longyu, US$ 15 milhões.

Em 2006, a distribuição da geração de caixa por área de negócio foi: minerais ferrosos 73,9%, minerais não ferrosos 12,8%, alumínio 11,8% e logística 5,6%, descontando-se os gastos com P&D, que representaram 4,1% do EBITDA.

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EBITDA AJUSTADO TRIMESTRAL US$ milhões

4T05 3T06 4T06 2005 2006Receita operacional líquida 3.598 4.852 7.313 12.792 19.651CPV (1.829) (2.181) (4.387) (6.229) (10.147)Despesas com vendas, gerais e administrativas. (175) (167) (269) (583) (816)Pesquisa e desenvolvimento (85) (134) (175) (277) (481)Outras despesas operacionais (48) (122) (302) (271) (570)EBIT ajustado 1.461 2.248 2.180 5.432 7.637Depreciação, amortização e exaustão 183 232 379 619 997Dividendos recebidos 136 242 64 489 516EBITDA ajustado 1.780 2.722 2.623 6.540 9.150

A MELHORIA DO PERFIL DA DÍVIDA

A forte geração de caixa tem viabilizado o financiamento de nossas iniciativas de crescimento, permitindo que os projetos sejam avaliados e aprovados de acordo com seu próprio mérito. Entre 2001 e 2006, incluindo-se as aquisições, foram investidos US$ 36,732 bilhões, sendo também paga remuneração ao acionista no valor de US$ 5,730 bilhões.

A CVRD completou com sucesso três transações – emissões de bônus (US$ 3,75 bilhões) e debêntures não-conversíveis (US$ 2,6 bilhões) e financiamento de pré-pagamento de exportações (US$ 6,0 bilhões) – destinadas ao refinanciamento de 84% do valor do empréstimo-ponte de US$ 14,6 bilhões, utilizado para o pagamento da aquisição da Inco. Com a realização de outras operações de menor porte e o uso do fluxo de caixa livre o pagamento total desse empréstimo deverá ser concluído no 2T07.

Tendo em vista que a operação de pré-pagamento de exportações só foi concretizada efetivamente em janeiro de 2007, as condições favoráveis obtidas nessas transações encontram-se apenas parcialmente refletidas na posição de 31 de dezembro de 2006: alongamento do prazo médio da dívida para 8,36 anos contra 7,89 anos ao final do ano anterior, e redução de seu custo médio, de 7,47% em 2005 ao ano para 6,37%.

As principais agências de rating do mundo mantiveram o grau de investimento da CVRD após a aquisição da Inco. Atualmente, a Companhia possui as seguintes classificações de risco: Standard & Poor’s (BBB), Moody’s (Baa3), Dominion Bond Ratings (BBB high) e Fitch Ratings (BBB-).

A dívida total da Companhia em 31 de dezembro de 2006 era de US$ 22,581 bilhões, tendo se elevado em US$ 17,571 bilhões relativamente à posição de 31 de dezembro de 2005, de US$ 5,010 bilhões.

A dívida total em dezembro de 2006 era composta por 62% de obrigações atreladas a taxas de juros flutuantes e 38% a taxas de juros fixas. Ao mesmo tempo, 85% da dívida total era denominada em dólares americanos e 15% em outras moedas, reais, euros e ienes.

A dívida líquida em 31 de dezembro de 2006 era de US$ 18,133 bilhões, com posição de caixa de US$ 4,448 bilhões, a qual continha recursos que seriam destinados a compra das ações remanescentes da Inco.

No final de 2006, a Companhia possuía um estoque de US$ 1,9 bilhão de linhas de crédito compromissadas e rotativas, as quais fornecem um importante colchão de

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4T06

liquidez. Houve ao longo do ano passado aumento substancial dessas linhas, que em 31 de dezembro de 2005 eram de US$ 650 milhões.

A alavancagem, medida pela relação dívida bruta/EBITDA ajustado, passou de 0,77x em 31 de dezembro de 2005 para 2,00x3 em 31 de dezembro de 2006. A relação entre dívida total e enterprise value d passou de 10,1% para 25,7%. A cobertura de juros, medida pela relação EBITDA ajustado/juros pagos e se reduziu, de 25,95x no final de 2005 para 19,70x3 no final de 2006, mas ainda permanece em níveis extremamente confortáveis.

Na posição de final de dezembro de 2006 dispúnhamos de apenas dois meses do EBITDA ajustado gerado pelas operações da CVRD Inco, o que distorceria os índices de alavancagem ao nos defrontarmos com um significativo aumento do estoque de endividamento no 4T06 decorrente do financiamento da aquisição. Desse modo, utilizamos para o cálculo dos indicadores de alavancagem e cobertura de juros o valor do EBITDA ajustado computado de acordo com a consolidação pro forma mostrada na seção “A integração da CVRD Inco”.

DESPESAS FINANCEIRAS US$ milhões

Composição dos juros: 4T05 3T06 4T06 2005 2006Dívida com terceiros (32) (68) (293) (206) (495)Dívida com partes relacionadas (2) (1) (1) (6) (6)Sub-total (34) (69) (294) (212) (501) Composição das demais despesas financeiras: 4T05 3T06 4T06 2005 2006Contingências fiscais e trabalhistas (12) (29) (28) (62) (109)Impostos sobre transações financeiras (CPMF) (19) (18) (84) (59) (141)Derivativos (113) 75 (97) (116) (142)Prêmio de opção - (86) - - (86)Outros (23) (45) (205) (111) (359)Sub-total (167) (103) (414) (348) (837)Total (201) (172) (708) (560) (1.338)

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO

US$ milhões 4T05 3T06 4T06Dívida bruta 5.010 5.870 22.581Dívida líquida 3.969 2.979 18.133Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado (x) 0,77 0,71 2,003 LTM EBITDA ajustado/ LTM pagamento de juros (x) 25,95 21,63 19,703 Dívida bruta / EV (x) 10,04% 11,06% 25,68%

Enterprise Value = capitalização de mercado + dívida líquida

O DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS

Minerais ferrosos – a conquista da liderança na China e novos recordes

O vigoroso crescimento da demanda global por minério de ferro e pelotas e a expansão da produção da CVRD, proporcionada pela conclusão de projetos e ganhos de produtividade, tem permitido a obtenção de sucessivos recordes dos volumes de vendas. Assim, a quantidade embarcada desses produtos em 2006, de

3 Considerando, no 4T06, LTM EBITDA ajustado consolidado pro-forma de US$ 11,306 bilhões.

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276,021 milhões de toneladas, foi a maior da história da Companhia, ultrapassando em 8,2% a verificada em 2005.

Em 2006, as vendas de minério de ferro somaram 250,667 milhões de toneladas, enquanto que as de pelotas totalizaram 25,354 milhões de toneladas, contra 226,679 e 28,492 milhões de toneladas, respectivamente, alcançados em 2005. Os embarques de pelotas tiveram declínio devido à parada da planta de São Luís por quase quatro meses.

A Companhia concluiu com os clientes chineses as negociações para a determinação dos preços de referência do minério de ferro para 2007 em 21 de dezembro de 2006 com aumento de 9,5%. Posteriormente, porém ainda em dezembro de 2006, foi fechado com a Ilva, a maior produtora de aço da Itália, o preço de referência para as pelotas de alto forno, com elevação de 5,28%.

As vendas do 4T06 totalizaram 71,115 milhões de toneladas, sendo 63,972 milhões de toneladas de minério de ferro e 7,143 milhões de pelotas. O volume de vendas de minério de ferro foi 8,2% superior ao mesmo período do ano passado, porém 3,3% inferior ao 3T06, uma vez que a produção dos Sistemas Sul e Sudeste foi negativamente afetada no último trimestre de 2006 pelo período chuvoso que teve início mais cedo que o normal, que deveria ocorrer somente no primeiro trimestre do ano seguinte.

Em relação a pelotas, o 4T05 apresentou extraordinariamente vendas de 8,579 milhões de toneladas por questões associadas ao furacão Katrina e a reprogramação de embarques do 3T05. Deste modo, o volume de vendas no 4T06 manteve-se em linha com o do 3T06, de 7,252 milhões de toneladas.

A CVRD compra pelotas em bases regulares das joint ventures de Tubarão para revenda a seus clientes, o que em 2006 atingiu a quantidade de 8,971 milhões de toneladas contra 9,656 milhões de toneladas no ano anterior.

A CVRD se transformou no maior fornecedor de minério de ferro para a China, para a qual embarcou em 75,7 milhões de toneladas, com crescimento de 39,7% em relação ao realizado no ano anterior, de 54,2 milhões de toneladas. A Companhia foi responsável por 23,2% das importações chinesas, sendo que estas representaram 27,4% do nosso volume total de vendas, contra 21,2% em 2005 e 17,8% em 2004. O Japão absorveu 27,921 milhões de toneladas, representando 10,1% das vendas, a Alemanha 22,043 milhões de toneladas, 8,0%, seguida da França com 4,1%, Coréia do Sul com 3,8% e Itália com 2,9%.

As vendas para as siderúrgicas e produtores de ferro gusa do Brasil somaram 36,448 milhões de toneladas, 13,2% dos embarques totais. As vendas para as joint ventures de pelotização de Tubarão foram de 22,470 milhões de toneladas, 8,1% do total, as quais após a transformação em pelotas são direcionadas em sua maior parte para outros países.

O preço médio realizado na venda de minério de ferro em 2006, de US$ 40,00 por tonelada, foi 22,6% superior ao de 2005. Para as pelotas, o preço médio foi igual a US$ 75,21 por tonelada representando acréscimo de 6,2% sobre 2005.

No 4T06, o preço médio de venda de minério de ferro, de US$ 41,38 por tonelada, aumentou em 18,0% relativamente ao 4T05. Em relação a pelotas, o preço médio no 4T06 atingiu US$ 73,64, contra US$ 72,62 no 4T05.

Os negócios de manganês e ferro ligas da CVRD passam por processo de reestruturação, com o fechamento de unidades de custo mais elevado, mudanças na matriz energética e na composição de insumos, redução do número de produtos e desinvestimento de ativos não estratégicos.

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Os embarques de minério de manganês somaram 779 mil toneladas em 2006, apresentando diminuição de 14,1% relativamente ao ano anterior. O preço médio de venda foi de US$ 70,60 por tonelada, contra US$ 84,90 em 2005 e US$ 75,85 em 2004.

No último trimestre de 2006, foram vendidas 208 mil toneladas de minério de manganês, volume 14,8% inferior ao do mesmo período de 2005. No 4T06, o preço médio de minério de manganês, de US$ 72,12 por tonelada, foi ligeiramente menor do que os do 3T06 e 4T05, de US$ 75,89 e US$ 73,77 por tonelada, respectivamente.

As vendas de ferro ligas totalizaram 522 mil toneladas, contra 529 mil toneladas em 2005. O preço médio em 2006, de US$ 886,97 por tonelada, foi ligeiramente superior ao de 2005, de US$ 846,88.

Os embarques de ferro ligas do 4T06, de 121 mil toneladas, foram similares ao volume vendido no mesmo período do ano anterior, de 119 mil toneladas. O preço médio foi igual a US$ 1.090,91, sendo 19,1% acima do 3T06 e 49,2% superior ao 4T05. O preço médio de ligas vem apresentando recuperação a cada trimestre, com alta de 76,4% em relação ao mínimo registrado nos últimos 24 meses, de US$ 618,32 no 3T05.

As receitas produzidas pelos minerais ferrosos - minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas – em 2006 foram de US$ 12,569 bilhões, com incremento de 25,1% em relação a 2005, quando atingiram US$ 10,050 bilhões. Os aumentos de preços explicam 71,9% da variação da receita, sendo o restante decorrente da expansão das quantidades embarcadas.

A receita com vendas de minério de ferro foi igual a US$ 10,027 bilhões, pelotas US$ 1,907 bilhão, serviços de operação de usinas de pelotização de Tubarão US$ 72 milhões, minério de manganês US$ 55 milhões e ferro ligas US$ 463 milhões.

A margem EBIT ajustado foi de 47,3%, contra 49,7% de 2005, o que foi influenciado pela verificação de margens menores em 2006 nas vendas de manganês e ferro ligas.

O EBITDA ajustado totalizou US$ 6,758 bilhões em 2006, sendo 22,3% superior ao de 2005 e constituindo-se em novo recorde anual.

MINERAIS FERROSOS 4T05 3T06 4T06 2005 2006

Margem EBIT ajustado (%) 48,0 51,8 43,4 49,7 47,3EBITDA ajustado (US$ milhões) 1.595 2.168 1.668 5.528 6.758

Minerais não-ferrosos – o efeito do níquel

A receita de vendas de minerais não-ferrosos – níquel, cobre, caulim, potássio, metais do grupo da platina, metais preciosos e cobalto - totalizou US$ 3,924 bilhões, uma marca histórica para a Companhia, que com a aquisição da CVRD Inco tornou-se um dos mais importantes players no mercado global de metais base.

A consolidação da CVRD Inco contribuiu com US$ 2,802 bilhões para o incremento de US$ 3,239 bilhões na receita de não-ferrosos entre os anos de 2005 e 2006. A receita com vendas de níquel foi igual a US$ 2,360 bilhões, cobre US$ 1,079 bilhão, caulim US$ 218 milhões, e potássio US$ 143 milhões.

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4T06

A margem EBIT ajustado foi de 23,1%, contra 23,7% de 2005. Excluindo o item extraordinário relacionado ao ajuste contábil dos estoques da CVRD Inco, a margem operacional com os negócios de minerais não ferrosos teria sido igual a 47,3%.

O EBITDA ajustado somou US$ 1,175 bilhões em 2006, quase cinco vezes superior ao de 2005, de US$ 238 milhões. A consolidação da CVRD Inco contribui com US$ 534 milhões para a geração de caixa da área de não-ferrosos.

Os embarques de níquel no 4T06 atingiram 73,8 mil toneladas, com preço médio de venda de US$ 31.982 por tonelada (US$ 14,51 por libra), produzindo receita de US$ 2,360 bilhões.

No 4T06, o custo cash unitário de produção de níquel refinado, antes do crédito de subprodutos, foi de US$ 3,38 por libra, sendo de US$ 2,07 por libra, após o cálculo desses créditos.

Em termos pro forma, a produção de níquel da CVRD somou 250,6 mil toneladas em 2006, alcançando, desta forma, a posição de maior empresa produtora de níquel no mundo.

A CVRD vendeu 169 mil toneladas de cobre em 2006, sendo 81 mil toneladas no 4T06. Excluindo a consolidação da CVRD Inco, as vendas da Companhia no ano seriam de 128 mil toneladas de cobre em concentrado produzido no Sossego, com crescimento de 7,3% vis-à-vis o 2005.

O preço médio de concentrado em 2006, de US$ 1.824 por tonelada de cobre, dobrou em relação ao de 2005, de US$ 982, refletindo a alta de preços do metal.

O preço médio realizado no 4T06, de US$ 1.386 por tonelada, apresentou queda de 40,6% em relação ao do 3T06, de US$ 2.333. Isto se deve ao declínio dos preços do cobre na LME e à sistemática de precificação dos embarques de concentrado de cobre, que envolve ajustes defasados em relação à época de realização dos embarques.

A receita com as vendas de cobre atingiu US$ 483 milhões no 4T06 e US$ 1,079 bilhão em 2006, onde US$ 300 milhões provêem da consolidação da CVRD Inco. Excluindo esse efeito, a receita de cobre de 2006 seria ainda 99,2% superior a verificada em 2005, de US$ 391 milhões, e maior em 39,7% comparando-se o 4T06 com o 4T05 (US$ 131 milhões). O volume vendido de caulim em 2006, 1,323 milhão de toneladas, foi 8,6% superior ao de 2005, constituindo um novo recorde de vendas.

No 4T06, a CVRD vendeu 414 mil toneladas, constituindo novo recorde trimestral de vendas, contra 355 mil toneladas no mesmo período do ano anterior.

O preço médio de caulim acusou elevação de 13,4%, passando de US$ 145,32 por tonelada em 2005 para US$ 164,78 por tonelada. No 4T06, o preço médio foi igual a US$ 169,08 por tonelada, 17,7% superior ao praticado no 4T05, de US$ 143,66.

A receita, de US$ 218 milhões em 2006, foi 23,2% acima da verificada em 2005. No 4T06, a receita somou US$ 70 milhões, contra US$ 51 milhões no 4T05 e US$ 53 milhões no 3T06. As vendas de potássio em 2006 atingiram 733 mil toneladas, um recorde anual, com aumento de 14,5% em relação a 2005. A conclusão do projeto de ampliação

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de capacidade nominal de produção de Taquari-Vassouras para 850 mil toneladas possibilitou o crescimento de vendas em 2006.

O preço médio de venda atingiu US$ 195,09 por tonelada, com redução de 16,2% frente a 2005.

No 4T06, a Companhia vendeu 218 mil toneladas de potássio, incremento de 23,9% relativamente ao 4T05, ao preço médio de US$ 197,25 por tonelada.

Em 2006, a receita auferida com embarques de potássio foi de US$ 143 milhões, em linha com os US$ 149 milhões obtidos no ano anterior. As vendas de potássio contribuíram com US$ 43 milhões para a receita da Companhia no 4T06, ante US$ 41 milhões no 4T05.

No 4T06 e em 2006, os metais do grupo da platina (PGMs) e metais preciosos (ouro e prata), extraídos como subprodutos de nossas operações de níquel no Canadá, contribuíram com US$ 105 milhões para a receita total da Companhia, sendo que as de platina foram de US$ 51 milhões. As vendas de cobalto chegaram a US$ 19 milhões.

MINERAIS NÃO FERROSOS 4T05 3T06 4T06 2005 2006

Margem EBIT ajustado (%) 26,4 53,2 16,5 23,7 23,1EBITDA ajustado (US$ milhões) 79 235 691 238 1.175

Alumínio – embarques e geração de caixa recordes

O volume vendido de alumina em 2006 foi de 3,221 milhões de toneladas, com aumento de 76,2% ante 1,828 milhão realizado em 2005. Este incremento foi possibilitado pela expansão da refinaria de Barcarena, que com a entrada em operação do módulos 4 e 5 no 1S06 teve sua capacidade nominal de produção ampliada para 4,3 milhões de toneladas de alumina por ano. Vale a pena relembrar que a consolidação da Valesul teve impacto negativo sobre os números de vendas de alumina, tendo em vista que os embarques da Alunorte para o smelter de Santa Cruz são cancelados.

O preço médio realizado, de US$ 343,99 por tonelada, apresentou acréscimo de 18,4% frente a US$ 290,48 por tonelada obtido em 2005. A receita com alumina atingiu US$ 1,108 bilhão em 2006 contra US$ 531 milhões em 2005.

As vendas de alumínio primário, de 485 mil toneladas em 2006, foram recordes, tendo superado em 38 mil toneladas a melhor marca anterior, que havia sido registrada em 2005.

O preço médio de venda de alumínio em 2006, US$ 2.558,76 por tonelada, se elevou em 39,0% relativamente ao obtido no ano anterior. A receita foi de US$ 1,241 bilhão, registrando ampliação de 50,3% frente aos US$ 823 milhões gerados em 2005.

A receita proporcionada pelas vendas de bauxita, alumina e alumínio em 2006 foi de US$ 2,381 bilhões, contra US$ 1,408 bilhão em 2005.

Em 2006, a margem EBIT ajustado dos produtos da cadeia do alumínio foi de 39,5%, 780 pontos base acima da alcançada em 2005, 31,7%.

O EBITDA ajustado foi igual a US$ 1,079 bilhão em 2006, quase o dobro do ano anterior, de US$ 557 milhões.

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US GAAP

4T06

ALUMÍNIO 4T05 3T06 4T06 2005 2006

Margem EBIT ajustado (%) 30,7 35,1 38,2 31,7 39,5EBITDA ajustado (US$ milhões) 122 266 268 557 1.079

Serviços de logística – aumento da margem operacional

Durante o ano de 2006, as ferrovias da CVRD - Carajás, Vitória a Minas e Centro-Atlântica - transportaram 26,714 bilhões de tku de carga geral para clientes, nível praticamente igual ao do ano anterior, 26,885 bilhões de tku. As principais cargas transportadas foram insumos e produtos da indústria do aço, 45,1%, produtos agrícolas, principalmente soja, açúcar e fertilizantes, 38,3%, combustível, 7,2%, e insumos para construção civil e produtos florestais, 6,4%.

Pelo segundo ano consecutivo, problemas na produção de grãos e aço no Brasil têm limitado o crescimento da demanda por serviços de logística.

Os portos e terminais marítimos da Companhia movimentaram 29,745 milhões de toneladas de carga geral, ante 30,681 milhões de toneladas em 2005.

Os serviços de logística geraram receita de US$ 1,376 bilhão em 2006, tendo aumentado 13,2% em relação a 2005.

O transporte ferroviário de carga geral produziu receita de US$ 1,011 bilhão, os serviços portuários, US$ 237 milhões, e a navegação marítima de cabotagem e os serviços de apoio portuário, US$ 128 milhões.

A margem EBIT ajustado foi de 28,9%, superior à obtida em 2005, de 22,4%.

O EBITDA ajustado chegou a US$ 512 milhões em 2006, 23,4% acima do valor de 2005, US$ 414 milhões.

LOGÍSTICA 4T05 3T06 4T06 2005 2006

Margem EBIT ajustado (%) 8,6 31,3 33,5 22,4 28,9EBITDA ajustado (US$ milhões) 80 142 155 414 512

VOLUMES DE VENDAS, PREÇOS E RECEITAS

VOLUME VENDIDO - MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS mil toneladas

4T05 3T06 4T06 2005 % 2006 %Minério de ferro 59.150 66.185 63.972 226.679 88,8 250.667 90,8Pelotas 8.579 7.252 7.143 28.492 11,2 25.354 9,2Total 67.729 73.437 71.115 255.171 100,0 276.021 100,0

VOLUME VENDIDO – MINÉRIOS E METAIS mil toneladas

4T05 3T06 4T06 2005 2006Manganês 244 224 208 907 779Ferro ligas 119 131 121 529 522Níquel - - 73 - 73Cobre 34 36 81 119 169Caulim 355 283 414 1.218 1.323

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Potássio 176 291 218 640 733Metais Preciosos (onças troy)6 - - 664 - 664PGMs (onças troy) - - 120 - 120Cobalto - - 1 - 1Alumínio primário 116 141 120 447 485Alumina 441 829 1.021 1.828 3.221Bauxita 700 158 210 1.904 952

VENDAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS POR DESTINO mil toneladas

4T05 3T06 4T06 2005 % 2006 %Américas 18.641 19.415 18.974 73.191 28,7 73.937 26,8 Brasil 14.243 15.139 15.206 57.599 22,6 58.918 21,3 Siderúrgicas e produtores de gusa 9.191 9.392 9.375 36.023 14,1 36.448 13,2 JVs de pelotização 5.052 5.747 5.831 21.576 8,5 22.470 8,1 EUA 1.710 998 1.197 4.947 1,9 4.432 1,6 Outros 2.688 3.278 2.571 10.645 4,2 10.587 3,8Ásia 29.396 32.946 31.425 97.099 38,1 123.326 44,7 China 17.252 19.956 18.580 54.157 21,2 75.673 27,4 Japão 6.542 7.588 7.715 24.814 9,7 27.921 10,1 Coréia do Sul 3.726 2.878 2.675 10.065 3,9 10.530 3,8 Outros 1.876 2.524 2.455 8.063 3,2 9.202 3,3Europa 16.856 18.019 17.768 73.159 28,7 68.334 24,8 Alemanha 5.758 5.633 5.873 24.164 9,5 22.043 8,0 França 3.034 3.320 3.042 11.285 4,4 11.198 4,1 Bélgica 2.005 1.680 1.576 7.652 3,0 6.590 2,4 Itália 832 2.463 2.188 8.815 3,5 8.058 2,9 Outros 5.227 4.923 5.089 21.243 8,3 20.445 7,4Resto do mundo 2.836 3.057 2.948 11.722 4,6 10.424 3,8Total 67.729 73.437 71.115 255.171 100,0 276.021 100,0

SERVIÇOS DE LOGÍSTICA 4T05 3T06 4T06 2005 2006 Ferrovias (milhões de tku) 5.999 7.321 6.249 26.885 26.714

PREÇOS MÉDIOS REALIZADOS US$ por tonelada

4T05 3T06 4T06 2005 2006Minério de ferro 35,08 43,95 41,38 32,63 40,00 Pelotas 72,62 75,98 73,64 70,79 75,21 Manganês 73,77 75,89 72,12 84,90 70,60 Ferro ligas 731,09 916,03 1.090,91 846,88 886,97 Níquel - - 31.981,53 - 31.981,53 Cobre - - 7.317,07 - 7.317,07 Concentrado de cobre 1.169,64 2.333,33 1.386,36 982,41 1824,36Caulim 143,66 187,28 169,08 145,32 164,78 Potássio 232,95 189,00 197,25 232,81 195,09 Platina (US$ por onça troy) - - 1.115,59 - 1.115,59 Cobalto (US$/lb) - - 14,93 - 14,93 Alumínio 1.870,69 2.567,38 2.725,00 1.841,16 2.558,76 Alumina 315,19 326,90 331,05 290,48 343,99 Bauxita 30,00 25,32 38,10 28,36 30,46

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US GAAP

4T06

RECEITA BRUTA POR PRODUTO

milhões de US$ 4T05 3T06 4T06 2005 % 2006 %Minerais ferrosos 2.832 3.626 3.353 10.050 75,0 12.569 61,7 Minério de ferro 2.075 2.909 2.647 7.396 55,2 10.027 49,2 Serviços de operação de usinas de pelotização 21 19 18 66 0,5 72 0,4 Pelotas 623 551 526 2.017 15,0 1.907 9,4 Manganês 18 17 15 77 0,6 55 0,3 Ferro ligas 87 120 132 448 3,3 463 2,3 Outros 8 10 15 46 0,3 45 0,2Minerais não-ferrosos 223 388 3.080 717 5,3 3.924 19,3 Níquel - - 2.360 - - 2.360 11,6 Cobre 131 280 483 391 2,9 1.079 5,3 Caulim 51 53 70 177 1,3 218 1,1 Potássio 41 55 43 149 1,1 143 0,7 Metais preciosos6 - - 18 - - 18 0,1 PGMs - - 87 - - 87 0,4 Cobalto - - 19 - - 19 0,1Cadeia do alumínio 377 638 674 1.408 10,5 2.381 11,7 Alumínio primário 217 363 328 823 6,1 1.244 6,1 Alumina 139 271 338 531 4,0 1.108 5,4 Bauxita 21 4 8 54 0,4 29 0,1Serviços de logística 309 383 342 1.216 9,1 1.376 6,8 Ferrovias 223 278 247 881 6,6 1.011 5,0 Portos 50 67 63 204 1,5 237 1,2 Navegação 36 38 32 131 1,0 128 0,6Outros 5 31 45 14 0,1 113 0,6Total 3.746 5.066 7.494 13.405 100,0 20.363 100,0

RENTABILIDADE E GERAÇÃO DE CAIXA

MARGENS OPERACIONAIS POR ÁREA DE NEGÓCIO - MARGEM EBIT AJUSTADA 4T05 3T06 4T06 2005 2006Minerais ferrosos 48,0% 51,8% 43,4% 49,7% 47,3%Minerais não ferrosos 26,4% 53,2% 16,5% 23,7% 23,1%Alumínio 30,7% 35,1% 38,2% 31,7% 39,5%Logística 8,6% 31,3% 33,5% 22,4% 28,9%Total 40,6% 46,3% 29,8% 42,5% 38,9%

EBITDA AJUSTADO POR ÁREA DE NEGÓCIO US$ milhões

4T05 3T06 4T06 2005 % 2006 %Minerais ferrosos 1.595 2.168 1.668 5.528 84,5 6.758 73,9Minerais não ferrosos 79 235 692 238 3,6 1.175 12,8Logística 80 142 155 414 6,3 512 5,6Alumínio 122 266 268 557 8,5 1.079 11,8Outros (96) (89) (159) (197) -3,0 (374) -4,1Total 1.780 2.722 2.623 6.540 100,0 9.150 100,0

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US GAAP

4T06

INVESTIMENTOS

Em 2006, a Companhia investiu US$ 26,0 bilhões, sendo US$ 3,241 bilhões em crescimento orgânico – US$ 2,765 bilhões em projetos e US$ 476 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) – US$ 1,259 bilhão na sustentação dos negócios existentes e US$ 21,5 bilhões em aquisições. A CVRD realizou quatro aquisições no ano passado: Inco (US$ 19,0 bilhões)4, Caemi (US$ 2,4 bilhões), Rio Verde Mineração (US$ 47 milhões) e Valesul (US$ 27,5 milhões)5.

Para maiores detalhes sobre investimento de 2006 e orçamento de investimento para 2007, acessar press release do dia 26 de janeiro de 2006, no nosso website, www.cvrd.com.br, na seção Relações com Investidores.

TELECONFERÊNCIA/WEBCAST

No dia 8 de março, quinta-feira, será realizada conferência telefônica e webcast às 12:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 10:00 horas Eastern Standard Time dos EUA e 15:00 horas, horário do Reino Unido. A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da CVRD, www.cvrd.com.br, relações com investidores. Uma gravação da teleconferência/webcast estará disponível no website da CVRD durante os 90 dias posteriores ao dia 8 de março.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS

Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da CVRD, no website da Companhia, www.cvrd.com.br, relações com investidores.

4 O investimento de US$ 19,0 bilhões na aquisição da Inco compreende o preço de US$ 17,8 bilhões acrescidos de US$ 1,2 bilhão correspondente à dívida líquida dessa empresa. Foram pagos a seus acionistas US$ 15,8 bilhões em 2006 e US$ 2,0 bilhões neste ano. 5 A Rio Verde Mineração é uma produtora de minério de ferro de Minas Gerais. A CVRD adquiriu por US$ 27,5 milhões 46% da Valesul, passando a ser proprietária da totalidade de seu capital.

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US GAAP

4T06

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO milhões de US$

4T05 3T06 4T06 2005 2006Receita operacional bruta 3.746 5.066 7.494 13.405 20.363Impostos (148) (214) (181) (613) (712)Receita operacional líquida 3.598 4.852 7.313 12.792 19.651 Custo dos produtos vendidos (1.829) (2.181) (4.387) (6.229) (10.147)Lucro bruto 1.769 2.671 2.926 6.563 9.504 Margem bruta (%) 49,2 55,0 40,0 51,3 48,4 Despesas com vendas, gerais e administrativas (175) (167) (269) (583) (816)Despesas com pesquisa e desenvolvimento (85) (134) (175) (277) (481)Participação nos resultados (32) (34) (148) (97) (245)Outros (16) (88) (154) (174) (325)Lucro operacional 1.461 2.248 2.180 5.432 7.637 Receitas financeiras 31 59 181 123 327 Despesas financeiras (201) (172) (708) (560) (1.338)Variações monetárias (166) 38 204 299 529 Ganho na venda de participações societárias - 16 311 126 674 IR e contribuição social correntes (92) (419) (314) (754) (1.134)IR e contribuição social diferido 36 71 (237) (126) (298)Equivalência patrimonial e provisão para perdas 213 187 183 760 710 Participações minoritárias (86) (124) (227) (459) (579)Lucro líquido 1.196 1.904 1.573 4.841 6.528 Lucro por ação (US$) 0,52 0,79 0,65 2,10 2,69

BALANÇO PATRIMONIAL milhões de US$

31/12/05 30/09/06 31/12/06Ativo Circulante 4.775 7.579 12.940 Realizável a longo prazo 2.031 2.852 7.654 Permanente 15.838 21.117 40.021Total 22.644 31.548 60.615Passivo Circulante 3.325 3.854 7.312 Exigível a longo prazo 7.342 8.814 33.854 Patrimônio líquido 11.977 18.880 19.449 Capital social 6.366 8.617 8.617 Reservas 5.611 10.263 10.832Total 22.644 31.548 60.615

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US GAAP

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FLUXO DE CAIXA milhões de US$ 4T05 3T06 4T06 2005 2006Fluxos de caixa provenientes das operações: Lucro líquido do período 1.196 1.904 1.573 4.841 6.528 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes das atividades operacionais: Depreciação, exaustão e amortização 183 232 379 619 997 Dividendos recebidos 136 242 64 489 516 Equivalência patrimonial em coligadas e joint ventures e provisão para perdas em investimentos (213) (187) (183) (760) (710) Imposto de renda diferido (36) (71) 237 126 298 Provisões para contingências 18 23 (7) 27 48 Perdas na alienação de bens do imobilizado 0 11 57 26 106 Ganho com venda de investimentos - (16) (311) (126) (674) Perdas cambial e monetária 235 25 (576) (237) (917) Perdas líquidas não realizadas com derivativos 126 (75) 122 101 143 Participações minoritárias 86 124 227 459 579 Juros pagáveis, líquidos 14 (55) 79 62 36 Outros (62) (10) (116) (159) (141) Redução (aumento) em ativos: Contas a receber (133) (291) 37 (416) (438) Estoques (24) 34 865 (138) 859 Outros 63 10 124 (639) (12) Aumento (redução) em passivos: Fornecedores 113 28 189 279 (47) Salários e encargos sociais 40 47 (72) 40 (86) Imposto de Renda (229) 112 (25) 413 84 Outros 3 88 180 154 63 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 1.516 2.175 2.843 5.161 7.232 Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento: Empréstimos e adiantamentos 63 26 (59) 88 (23) Garantias e depósitos (7) (26) (17) (59) (78) Adições em investimentos (12) (57) (46) (103) (107) Adições ao imobilizado (1.237) (834) (1.781) (3.977) (4.431) Recursos com vendas de investimentos - - 405 126 837 Ganhos provenientes da alienação de bens do imobilizado 12 11 - 16 49 Recursos líquidos utilizados para adquirir controladas (737) (6) (13.195) (737) (13.201) Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (1.918) (886) (14.693) (4.646) (16.954)Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento: Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas) (129) 213 481 (86) 679 Empréstimos 3 (18) (22) (33) (40) Empréstimos e financiamentos de longo prazo 1.386 12 20.644 1.772 22.007 Ações em Tesouraria - (276) - (301) Pagamentos de empréstimos e financiamentos de longo prazo (140) (206) (6.908) (884) (7.635) Juros sobre o capital próprio pagos a acionistas (800) 0 (650) (1300) (1.300) Dividendos pagos empresas não consolidadas 0 (37) (9) 0 (65) Recursos líquidos utilizados nas atividades de financiamento 320 (312) 13.536 (531) 13.345 Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes (82) 977 1.686 (16) 3.623 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes (112) 20 (129) (192) (216) Caixa e equivalentes no início do período 1.235 1.894 2.891 1.249 1.041 Caixa e equivalentes no final do período 1.041 2.891 4.448 1.041 4.448 Pagamentos efetuados durante o período: Juros de curto prazo (8) (2) (1) (9) (9) Juros de longo prazo (55) (146) (252) (243) (565) Imposto de renda (29) (247) (121) (481) (586) Transações que não envolveram caixa Juros Capitalizados (52) (34) (30) (86) (126) Imposto compensado (65) (56) (25) (161) (151)

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US GAAP

4T06

APÊNDICE Reconciliação de informações "não-GAAP" e informações correspondentes em US GAAP

(a) EBIT ajustado

US$ milhões 4T05 3T06 4T06 2005 2006Receita operacional líquida 3.598 4.852 7.313 12.792 19.651 CPV (1.829) (2.181) (4.387) (6.229) (10.147)Desp com vendas, gerais e administrativas (175) (167) (269) (583) (816)Pesquisa e desenvolvimento (85) (134) (175) (277) (481)Outras despesas operacionais (48) (122) (302) (271) (570)EBIT ajustado 1.461 2.248 2.180 5.432 7.637

(b) EBITDA ajustado

O termo EBITDA se refere a um indicador definido como lucro (prejuízo) antes de juros, impostos, depreciação e amortização; a CVRD utiliza o termo EBITDA ajustado para refletir que este indicador também exclui variações monetárias, equivalência patrimonial proveniente do resultado de coligadas e joint ventures deduzido de dividendos recebidos das mesmas, provisões para perdas em investimentos, ajuste para mudanças em práticas contábeis, participações minoritárias e despesas não recorrentes. Todavia, o EBITDA ajustado não é uma medida definida como GAAP nos Estados Unidos e pode não ser comparável com indicadores com o mesmo nome reportados por outras empresas. O EBITDA ajustado não deve ser considerado substituto do lucro operacional ou medida de liquidez melhor do que o fluxo de caixa operacional, que são determinados de acordo com GAAP. A CVRD apresenta o EBITDA ajustado para prover informação adicional a respeito da sua capacidade de pagar dívidas, realizar investimentos e cobrir necessidades de capital de giro. O quadro a seguir demonstra a reconciliação entre EBITDA ajustado e fluxo de caixa operacional, de acordo com a sua demonstração de fluxo de caixa:

RECONCILIAÇÃO ENTRE EBITDA AJUSTADO X FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL US$ milhões

4T05 3T06 4T06 2005 2006Fluxo de Caixa Operacional 1.516 2.175 2.843 5,161 7,232 Imposto de renda 92 419 314 754 1,133 Perdas cambiais e monetárias (69) (63) 372 (62) 388 Despesas financeiras 30 168 448 249 975 Capital de giro líquido 167 (28) (1298) 307 (423)Perdas não realizadas com derivativos - - - 90 -Outros 44 51 56 41 (155)EBITDA 1.780 2.722 2.623 6,540 9,150

(c) Dívida líquida

RECONCILIAÇÃO ENTRE DÍVIDA BRUTA E DÍVIDA LÍQUIDA US$ milhões

4T05 3T06 4T06Dívida bruta 5.010 5.870 22.581 Caixa 1.041 2.891 4.448 Dívida líquida 3.969 2.979 18.133

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US GAAP

4T06

(d) Dívida total / LTM EBITDA ajustado

4T05 3T06 4T06Dívida Total / LTM EBITDA ajustado (x) 0,77 0,71 2,003

Dívida Total / LTM Fluxo de Caixa Operacional (x) 0,61 0,99 3,12

(e) LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros

4T05 3T06 4T06LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros (x) 25,95 21,63 15,94LTM Lucro operacional / LTM Pagamento de juros (x) 21,56 18,02 13,30

(f) Dívida total / Enterprise value

4T05 3T06 4T06Dívida total / EV (%) 10,04 11,06 25,67 Dívida total / Ativo total (%) 22,13 18,61 37,24

Entreprise value = EV= capitalização de mercado + dívida líquida

“Este comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Companhia sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras e não em fatos históricos envolvem vários riscos e incertezas. A Companhia não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relativos à economia brasileira e canadense e ao mercado de capitais, que apresentam volatilidade e podem ser afetados por desenvolvimento em outros países; relativos ao negócio de minério de ferro e níquel e suas dependências da indústria siderúrgica, que é cíclica por natureza, e relativo à grande competitividade em indústrias onde a CVRD opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Companhia, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da CVRD.”