super apostila de fisiologia do exercício

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Fisiologia do Exercício Rotas Metabólicas de fornecimento de energia → ATP → VO2máx = Consumo máximo de O2 → Consumo máximo de O2 é a máxima capacidade de captar, transportar e utilizar em nível celular o O2 para a produção de ATP → Medidas diretas = Ergoespirometria (espiro = consumo de O2). → Medida indireta → Estimativa ( Cooper ). → Intensidade do exercício → F.C → Velocidade → A intensidade está relacionada à necessidade e velocidade, → Quanto mais mitocôndrias, melhor desempenho, mais produção de ATP, mais trabalho. → Potência = Velocidade de fornecer energia mais rápido. → Alongamento serve para colocar o sarcômero mais próximo da actina e da miosina, para com sua maior interação haver mais força, mas caso o sarcômero esteja alongado demais há uma maior dificuldade de contato entre a actina e a miosina, gerando uma menor força. Devido a isso os aparelhos possuem um ângulo de 90.º, ângulo em que há maior probabilidade de interação máxima das actinas e das miosinas. Sistema Fosfogênico → Mais rápido para gerar ATP ATP → ADP + Pi → ENERGIA = Contração CP → Cr + Pi → Energia = ATP → ADP + Pi → ENERGIA Função da creatina: resíntese de ATP *Quanto tempo leva para resintetizar a creatina?* → 10 minutos – Ideal pelos fisiologistas → 1 minuto – O que fazem nas academias Anaeróbio Alático Citoplasma

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Page 1: Super apostila de fisiologia do exercício

Fisiologia do Exercício

Rotas Metabólicas de fornecimento de energia

→ ATP

→ VO2máx = Consumo máximo de O2

→ Consumo máximo de O2 é a máxima capacidade de captar, transportar

e utilizar em nível celular o O2 para a produção de ATP

→ Medidas diretas = Ergoespirometria (espiro = consumo de O2).

→ Medida indireta → Estimativa ( Cooper ).

→ Intensidade do exercício → F.C → Velocidade

→ A intensidade está relacionada à necessidade e velocidade,

→ Quanto mais mitocôndrias, melhor desempenho, mais produção de

ATP, mais trabalho.

→ Potência = Velocidade de fornecer energia mais rápido.

→ Alongamento serve para colocar o sarcômero mais próximo da actina e

da miosina, para com sua maior interação haver mais força, mas caso o

sarcômero esteja alongado demais há uma maior dificuldade de contato entre a

actina e a miosina, gerando uma menor força. Devido a isso os aparelhos

possuem um ângulo de 90.º, ângulo em que há maior probabilidade de interação

máxima das actinas e das miosinas.

Sistema Fosfogênico

→ Mais rápido para gerar ATP ATP → ADP + Pi → ENERGIA = Contração CP → Cr + Pi → Energia = ATP → ADP + Pi → ENERGIA Função da creatina: resíntese de ATP

*Quanto tempo leva para resintetizar a creatina?*

→ 10 minutos – Ideal pelos fisiologistas

→ 1 minuto – O que fazem nas academias

Anaeróbio

Alático

Citoplasma

Page 2: Super apostila de fisiologia do exercício

→ O músculo depois do estímulo é capaz de não somente resintetizar a

creatina como também SINTETIZAR, ou seja, aumenta sua produção de creatina

comparando-se à quantidade inicial.

→ Sem a recuperação ideal ou de 100% do músculo, na próxima série

começa a arder, já que ele não conseguiu recuperar toda a creatina, então o corpo

vai para a rota anaeróbica lática (carboidrato), produzindo o ácido lático.

*De onde vem à energia para juntar novamente a creatina fosfato?*

Do sangue → oxigênio → metabolismo aeróbio.

→ Sem a circulação o oxigênio não chega, então o músculo necessita

usar a creatina para manter a atividade basal, fazendo com que a quantidade de

creatina não se recupere, pois a creatina também necessita do oxigênio do

sistema aeróbio para se recuperar.

→ Quando a pessoa usa outro grupo muscular ele transfere maior

quantidade de sangue para a área em exercício, dificultando a recuperação de

outra área que terá menos sangue circulando.

Page 3: Super apostila de fisiologia do exercício

Sistema Glicolítico

→ Vantagens do sistema: Mais produção de ATP que o sistema

fosfogênico.

→ Desvantagens: Mais lento para gerar ATP.

→ Gera 3 ATPs em 12 reações.

→ 3 vezes mais que a Creatina Fosfato

→ CHO (carboidrato) → glicólise → 3 ATP → 12 reações

→ Piruvato → Ácido lático.

→ Agüenta aproximadamente 3,5 minutos até fadigar

Glicolítico aeróbio:

→ Vantagens do sistema: Gera mais ATP que o sistema glicolítico

anaeróbio, dentro do sistema aeróbio ele é o mais rápido. Reserva maior, pode ser

utilizado tanto no sistema aeróbio quanto no sistema anaeróbio.

→ Desvantagens: Produção de ácido lático.

→ Quando o piruvato vai para a mitocôndria, caracteriza-se como sistema

aeróbio.

CHO → Piruvato

→ O piruvato entra na mitocôndria e vira AcetilCoa → Krebs → STE

(síntese de transporte de elétrons) → CO2 + H2O + energia

→ Quando aumenta a produção de PIRUVATO começa-se a acumular

mais ácido lático. A velocidade de remover ácido lático é menor do que sua

produção. Na transformação de ácido lático para lactato, há liberação de H, o

excesso de hidrogênio no músculo diminui o Ph, diminuindo a atividade

enzimática, como exemplo a CPK, ocasionando menor produção de ATP.

*Para onde vai o Ácido Lático?*

Provável que seja excretado através de:

→ sistema renal (urina) - 2%.

Anaeróbio

Lático

Citoplasma

Ácido Lático

AcetilCoa

Aeróbio

Lático

Mitocôndria

Page 4: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Suor – 5%

→ Conversão à carboidrato novamente (a reação é reversível)

→ O “grosso” é OXIDADO à CO2 + H2O no metabolismo aeróbio – 70%

voltando a produzir energia – ATP

→ Quem faz a reação retornar é o coração, os rins, o fígado.

*Quanto tempo leva para resintetizar carboidrato?*

Em torno de 24 – 48 horas, média no mínimo de 24horas

→ Quanto mais gasta mais tempo leva para repor

→ Quando não se dá um intervalo adequado de descanso, o organismo

não resintetiza carboidrato/ glicogênio suficiente para continuar fazendo exercício.

→ O O2 é limitado pelo sistema de transporte, deste modo o CHO é o

combustível preferido durante o exercício de ALTA INTENSIDADE.

Page 5: Super apostila de fisiologia do exercício

*Dias antes de uma competição aplicamos uma dieta especial ao atleta

visando aumentar suas reservas de glicogênio, durante estes dias os exercícios se

tornam mais leves sendo mais lúdicos ou táticos.*

→ Suplementação de Carboidratos: Com a suplementação de

carboidratos, 4 dias antes de uma competição conseguimos aumentar a reserva

de glicogênio de nosso atleta.

→ Suplementação de carboidratos com queima da reserva de glicogênio:

Com um exercício de alta intensidade visando diminuir a reserva de glicogênio, e

durante 5 dias aplicarmos uma dieta rica em carboidratos obtemos uma maior

reserva de glicogênio do que apenas com a dieta rica em carboidratos.

→ Suplementação de carboidratos com dieta de gordura e proteínas: Esta

suplementação tem que ser aplicada sete dias antes da competição. Temos igual

à anterior a aplicação de exercício para reduzir ao mínimo as reservas de

glicogênio do corpo e depois durante dois dias aplicamos uma dieta rica em

gordura e proteína e durante os 5 dias restantes aplicação da dieta rica em

carboidratos.

→ Quando o corpo sofre quedas em suas reservas ou abstinência de

certos nutrientes, quando estes voltam a estar disponíveis o corpo tenta estocar a

maior quantidade que puder. No primeiro exemplo ocorre o que chamamos de

memória celular, no segundo ocorre queda da reserva o que faz com que o corpo

tente reter maior quantidade possível de glicogênio, no terceiro com a dieta de

proteínas e gordura temos um período de abstinência de carboidratos, este

período faz com que o corpo se prepare para absorver todo carboidrato que

conseguir.

→ Sem o açúcar (carboidrato) durante os dois dias ou mais podem haver

mudanças significativas no humor como depressão e agressividade. A ausência

de carboidratos impede a produção de certos neurotransmissores o que resulta

nestas mudanças de humor.

→ Importante ressaltar que a dieta dois e três precisam do

acompanhamento de um nutricionista como exemplo, a dieta de gorduras e

proteínas pode provocar diarréia.

Page 6: Super apostila de fisiologia do exercício

→ A glicose é essencial para o funcionamento do sistema imune,

repetidas quedas nas reservas de glicogênio podem afetar o sistema imune do

atleta.

Sistema – Gordura

→ Vantagens do sistema: Possui maior quantidade de carbono,

conseqüentemente gera maior quantidade de energia. É uma fonte abundante no

corpo.

→ Desvantagens: Consome mais oxigênio na mitocôndria. Necessita do

carboidrato para gerar energia, e por ter uma cadeia mais complexa de carbonos

necessita de mais reações e conseqüentemente mais tempo para gerar energia.

AG (ácido graxo) → 136 ATPs → 140 reações

AG + O2 → CK + STE → Co2 + H2O + Energia

* Quanto tempo demora para sintetizar o ácido graxo?*

5 vezes mais que para ressintetizar a creatina.

*Depois de um exercício extenso, qual a melhor forma de recuperação?*

A melhor forma de recuperação, ou seja, remoção do ácido lático pós

exercício extenso, é a recuperação ativa, pois:

→ Quem corre e para, não recupera totalmente pois não aumentou a

oxigenação necessária para a remoção do lactato. Utiliza apenas 10% do VO2,

utilizando-se da fibra muscular tipo II.

→ Quem corre e depois mescla o trote com uma caminhada remove o

lactato mais rápido, porém não ainda com tanta eficiência.

→ Quem corre e troteia, possui um nível mais elevado de remoção de

lactato e recuperação, além de mudar o recrutamento do tipo de fibra (passando

do tipo de fibra II para a fibra I que se utiliza da forma aeróbia), pois a alternância

de intensidade recruta fibras diferentes. Com o tipo de fibra 1 há um maior número

de mitocôndrias, ou seja, maior potencia de remoção de lactato.

Aeróbio

Mitocôndria

Page 7: Super apostila de fisiologia do exercício

→ LDH – Aparato metabólico que permite uma maior capacidade de

recuperação de carboidrato:

LDH (Lactato Desidrogenasi) = Lactato ↔ Piruvato

*A utilização de ácidos graxos como fonte geradora de energia para

ressíntese de ATP*

-oxidação catabolismo enzimático do AG pela mitocôndria e

peroxissomas (prepara os ácidos graxos para entrarem na CK e STE)

Page 8: Super apostila de fisiologia do exercício

“Gordura se queima em um forno de açúcar” Ácido Graxo oxida C.K CHO

→ O principal precursor do OXALACETATO é o PIRUVATO necessário

para se unir ao AcetilCOA para formar o CITRATO. Sem o carboidrato não há

como queimar a gordura já que o citrato é necessário para iniciar o Ciclo de Krebs.

→ Os aminoácidos viram intermediários da rota metabólica, mas muito

lentamente e sem a mesma eficiência que a rota normal.

→ O acúmulo do AcetilCOA produz os corpos cetônicos, famosos pelo

“bafo da manhã”.

Capacidade Oxidativa - QO2

→ Capacidade oxidativa é a medida da capacidade enzimática da SDH

(Succinato Desidrogenase – que atua no meio do Ciclo de Krebs) e da CS (Citrato

Sintase), que são enzimas chave do Ciclo de Krebs.

Page 9: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Atletas treinados em endurance possuem atividade enzimática 2 a 4

vezes maior que os sedentários.

→ Fibra de contração lenta: maior capacidade oxidativa (QO2), maior

número de mitocôndrias.

→ Quanto maior o número de fibras lentas, maior a capacidade oxidativa.

→ O treinamento aumenta a Capacidade Oxidativa mesmo nas fibras

rápidas mas os resultados são proporcionais ao aparato metabólico.

Conceito de Cruzamentos:

→ Quanto maior a intensidade do exercício maior será a utilização de

carboidrato e menor de gordura, pois quanto maior a intensidade, maior

necessidade de uma rota metabólica mais rápida.

Page 10: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Quanto maior o tempo de exercício (baixa intensidade) maior utilização

de gordura e menor de carboidrato, pois para usar gordura como energia, é

preciso muito mais oxigênio do que o necessário na utilização de carboidratos.

Assim, em exercícios de baixa intensidade nos quais há farto oxigênio, gordura é a

principal fonte de energia.

Sistema com uso de Proteína como fonte de energia

→ 5% do gasto energético vem da proteína

→ O custo benefício de se utilizar proteína como fonte de energia não é o

melhor, pois a medida que a proteína é degradada libera muito Nitrogênio que não

é essencial ao organismo e tem que ser secretado, transformado em uréia e

excretado pela urina, para isso, gasta-se ATP.

→ Os aminoácidos são usados em menor quantidade podem ser

convertidos em glicose ou intermediários do metabolismo energético. Não é fácil

avaliar a quantidade de energia liberada pela conversão dos aminoácidos.

→ A proteína é necessária para a nossa estruturação física.

Métodos de estimativa de uso de substrato

RER → Taxa de troca respiratória

RER = VCO2

------------

VO2

→ Acima de 1,0 acidose, pois a produção de lactato está sendo

tamponada (via bicarbonato, H2CO3) que é quebrado à CO2 e H2O.

→ Além do resíduo da respiração (CO2) temos o resíduo do

tamponamento do bicarbonato, CO2 e H2O, fazendo com que a taxa de troca

respiratória tenha um número muito maior de CO2 do que de O2 (acidose).

GLICOSE + 6O2 → 39 ATPs + 6CO2 → anaeróbio = 1,0

LIPÍDIO + 23O2 → 129 ATPs + 16 CO2 → aeróbio = 0,69

* Qual seria RER de um maratonista?*

→ Em torno de 1,0

Page 11: Super apostila de fisiologia do exercício

Teste de

Ergoespirometria

→ Quando se inicia o exercício, o sistema de transporte de O2 (respiração

e circulação) não consegue imediatamente suprir a quantidade necessária de

oxigênio para a atividade.

Déficit de O2: A necessidade de oxigênio aumenta marcadamente no

momento em que o exercício começa em função de que a quantidade de oxigênio

que é necessária difere da quantidade de oxigênio ofertada durante a transição do

repouso para o exercício.

Estado de Equilíbrio: O consumo de oxigênio necessita de alguns

minutos para alcançar o estado de equilíbrio, nível no qual o sistema aeróbio é

plenamente funcional.

Page 12: Super apostila de fisiologia do exercício

Estado de Recuperação: Durante os minutos iniciais da recuperação,

mesmo que os músculos não estejam mais se exercitando, nossa demanda de O2

não diminui imediatamente. Ao invés disto, o consumo de O2 se mantém elevado

temporariamente.

Débito de Oxigênio: É o O2 necessário para repor ATP e CrP usados

durante o exercício, especialmente nos estágios iniciais. Remove o lactato

acumulado nos tecidos, repõe o O2 (hemoglobina e mioglobina), aumenta a

respiração → tamponamento (↓ Co2), troca de calor.

*Quanto tempo demora para voltar ao repouso?*

Depende da quantidade de glicogênio e de quem produziu menos ácido

lático.

* Como saber quem é o melhor atleta?*

Para ver quem é o melhor atleta (mais treinado) basta ver quem volta ao

nível de repouso mais rapidamente.

LIMIAR DE LACTATO

Atletas VO2máx Limiar de Lactato

A 50 80%

B 60 60%

Page 13: Super apostila de fisiologia do exercício

* Qual é o melhor atleta?*

→ 80% de 50 = 40ml O2

→ 60% de 60 = 36ml O2

→ O melhor atleta é o A pois ele tem maior potência aeróbia e sustenta

uma carga de trabalho maior na rota aeróbia.

Limiar de Lactato:

→ Bom indicador do potencial p/ exercícios de resistência,

→ É definido como o ponto no qual o lactato começa a se acumular no

sangue, acima dos níveis de repouso, em exercícios de cargas progressivas,

→ Reflete a sinergia entre o sistema aeróbio e anaeróbio,

→ Alguns autores sugerem que o limiar representa uma mudança p/ a

glicólise “anaeróbia”, com formação de lactato,

→ O limiar de lactato normalmente é expresso em termos de % de VO2

máx. no qual ele ocorre.

→ Habilidade p/ se exercitar em intensidades mais elevadas sem acumulo

de lactato. Ex: Um limiar de lactato a 80% do VO2 máx. sugere uma tolerância

maior no exercício do que um limiar a 60% VO2 máx.

→ Entre dois indivíduos com o mesmo VO2 máx., o que possuir o maior

limiar, ira exibir uma melhor performance,

→ Quando expressado como % de VO2 máx., o limiar de lactato é um dos

melhores indicadores do ritmo de um atleta em eventos de endurance como

corrida ou ciclismo.

→ VO2 máx é considerado a melhor medida da aptidão aeróbia e

resistência cardiovascular.

→ Pessoas destreinadas: limiar entre 50 - 60% do VO2 máx.

→ Treinadas: limiar entre 70 - 80% do VO2 máx.

ESTRESSE OXIDATIVO E EXERCÍCIO

Page 14: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Desequilíbrio entre produção de radicais livres e a capacidade de

defesa anti-oxidante.

→ ERO = Espécies Reativas de O2

Radicais Livres → São moléculas que possuem elétrons

desemparelhados no seu orbital mais externo.

→ Extremamente reativos

→ Capazes de existência independente

→ Produzidos naturalmente durante o metabolismo energético

→ Ressonância eletromagnética (exame capaz de detectar radicais livres)

→ Destrói células, porém destrói vírus e bactérias também.

Doenças relacionadas:

→ Processos degenerativos, proliferativos e mutacionais

→ Sistema imune: produzidos e utilizados por células do sistema imune

(macrófagos e neutrófilos).

*Gosta de “pegar”*

→ Lipídios (ex: cérebro)

→ Proteínas

→ DNA

→ 95% do O2 que entra na mitocôndria vira CO2, H2O e energia.

→ 5% vira ERO → Radicais Livres

Superóxido (O2)

Hidroxil (OH)

Peróxido de Hidrogênio (H2O2)

Sistema de defesa antioxidante

→ Primário, secundário

→ Enzimático: SOD (anula o radical livre), CAT, GSH - PX

Page 15: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Não enzimáticos: vitaminas A, C (regenera a vitamina E), E (principal

vitamina, se acopla na membrana celular cedendo um elétron ao radical livre e

bloqueando a reação em cadeia), transferrina, glutationa.

→ Celular, extra celular

→ SOD, CAT, GSH-PX precisam de cofatores para atuar como o

manganês, cobre, zinco e selênio.

→ O exercício regular aumenta o número de Radicais Livres, porém

também aumenta a produção de enzimas do sistema imune.

→ O exercício não regular leva ao estresse oxidativo, pois o exercício

libera adrenalina que aumenta o metabolismo aumentando a produção de radicais

livres.

TIPOS DE FIBRAS

Tipos de Fibras

[A.G] CrP CHO Capacidade Oxidativa

Capacidade Glicolítica

Densidade Mitocondrial

[M.g] (mioglobina)

Fadiga N.º de fibras enervadas por

4 motoneurônios

Tamanho do Soma

Atividade ATP-Ase

Tipo I Aeróbia Lenta

Vermelha

↓ = ↑

↑ ↑ ↓ ↓ Pequeno ↓

Tipo II Anaeróbia

Rápida Branca

↓ ↑ = ↓ ↑ ↓ ↓ ↑ ↑ Grande ↑

Hipotético:

70% Tipo I

20% Tipo II a

10% Tipo II b

6 meses num treinamento anaeróbio:

Muda a composição do tipo de fibra, características bioquímicas: II a → II

b. Tipo I continua sendo do tipo de fibra lenta mas aumenta a reserva de creatina,

aumenta também a capacidade glicolítica.

Page 16: Super apostila de fisiologia do exercício

Treinamento Físico não modifica o Tipo de Fibra, e sim, as características

metabólicas e bioquímicas.

PRÓPRIOCEPTORES

Fibra nervosa especializada que leva informações ao SNC referentes à

cinestesia.

FUSO Fibra Muscular

Estímulo Estiramento das fibras

Resposta reflexa Encurtamento

ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI → Inibição (autogênica)

Estímulo Mudança na tensão do tendão

Resposta reflexa Relaxamento do Agonista / estimula o antagonista

ALONGAMENTO

20segundos: Tempo necessário para o estímulo do OTG se sobrepor

ao do fuso.

Tipos de Alongamento:

Estático menor perigo de danos teciduais, OTG estimulado,

relaxamento.

Balístico espasmos estimula o fuso, componente excêntrico de

movimento, maior chance de lesões.

Facilitação neuromuscular proprioceptiva predominância do OTG como

inibidor do agonista e estimulador do antagonista.

Page 17: Super apostila de fisiologia do exercício

Alongamento serve para trazer o sarcômero bioquimicamente mais

próximo para uma maior interação entre actinas e miosinas

Microlesão de estrutura contráctil: Rompimento de actina, miosina,

sarcômero e tecido conjuntivo.

Quanto maior o número de interações entre actinas e miosinas, maior a

hipertrofia.

Quanto mais lento o exercício, maior probabilidade das interações entre

a actina e a miosina, maior probabilidade de gerar tensão, maior estímulo para

gerar hipertrofia.

MENSURAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR

Força muscular: força ou tensão máxima gerada por um único músculo ou

por músculos correlatos.

Avaliada através de:

Tensiometria

Dinanometria

1 repetição máxima 1-RM

Programas computadorizados.

Estimativa de 1-RM para populações especiais

Força muscular absoluta = força total (Kg)

Homens possuem ↑ para todos os grupos musculares

Força muscular relativa = força total/ peso corporal.

Não existe diferença na “qualidade” do músculo entre homens e

mulheres.

Em geral homens e mulheres não diferem de maneira significativa na

força de membros superiores e inferiores quando avaliada a “força muscular

relativa”

Page 18: Super apostila de fisiologia do exercício

HIPERTROFIA

TRANSITÓRIA Em uma única sessão de exercício: principalmente por

edema (acúmulo de líquido nos espaços intersticiais e intracelulares oriundos da

circulação).

CRÔNICA da área transversa da fibra muscular devido a um

treinamento de longo período ( miofibrilas, actina, miosina, sarcoplasma, tecido

conjuntivo, capilares por fibra)

HIPERTROFIA MUSCULAR

Aumento da área transversa do músculo:

da quantidade e tamanho de miofibrilas

sarcoplasma

tecido conjuntivo

enzimas e nutrientes armazenados.

Page 19: Super apostila de fisiologia do exercício

Ocorre um na taxa de síntese (+ proteína, + actina, + aa, + etc.) e da

taxa de degradação protéica.

A hipertrofia é seletiva para fibra Tipo II, pois se adapta mais

rapidamente, porque as enzimas são mais ativas no tipo II do que no tipo I, ou

sej,a possui um aparato metabólico mais eficiente.

Um na tensão muscular proporciona o estímulo primário para dar início

ao crescimento do músculo:

Estresse mecânico indução de proteínas sinalizadoras ativação de

genes síntese protéica.

“Adaptação biológica a uma maior carga de trabalho, independente do

sexo ou idade”

estresse, lesão, atividade da célula Satélite = hipertrofia?

Repetidas lesões, interrompe a rota e gera tecido fibroso (no lugar do

tecido contráctil), perdendo com isso a força.

O crescimento muscular pode resultar da lesão repetida das fibras

musculares (particularmente com as contrações excêntricas), seguida por uma

supercompensação da síntese protéica a fim de produzir um efeito anaeróbio total.

Aplicação de cargas e tempos

diferentes

Estimulação das

células satélites

Processo de diferenciação e

incorporação às fibras pré-existentes

Aumento do número

de Núcleos

Maior Eficiência na

Síntese Protéica

Localizadas abaixo

da membrana basal

da fibra muscular

Page 20: Super apostila de fisiologia do exercício

HIPERPLASIA

Aumento do número de fibras (comprovação em modelos animais)

Mecanismos:

Participação de células satélites (em situações de estresse ou doenças

neuromuscular)

Divisão longitudinal.

MIALGIA

Mialgia = dor muscular

AGUDA Falta de irrigação sangüínea (ISQUEMIA) → acúmulo de metabólicos, edema, os sintomas desaparecem em min/ horas.

Ocorre imediatamente antes do final da atividade.

Verifica-se diminuição significativa (ou quase total) após alguns minutos.

TARDIA Lesão dos elementos do tecido conjuntivo de músculos e tendões devido principalmente a contrações excêntricas → processo inflamatório.

Depende em grande parte da intensidade e duração do esforço e do

tipo de exercício.

Causa precisa ainda é desconhecida

Teorias correntes:

Espasmos

Laceração

Excesso de Metabólicos

Dano do Tecido Conjuntivo.

Page 21: Super apostila de fisiologia do exercício

FLEXIBILIDADE

Junto com a força e resistência, a flexibilidade é um componente

importante do desempenho muscular:

Amplitude de movimento ao redor de uma articulação.

Limites estruturais: Osso, músculo, pele, ligamentos, cápsula articular,

tendões e tecidos conjuntivos.

Alongamento melhor tipo de exercício para a flexibilidade.

Exercício incomum utilizando contrações

musculares excêntricas (corrida em declive,

abaixando os pesos lentamente)

As altas forças musculares lesam o

sarcolema acarretando a liberação das

enzimas citosólicas e de mioglobina

Dano das miofribilas contrácteis dos

músculos e das estruturas não contrácteis

Os metabólicos (por exemplo, cálcio) se

acumulam em níveis anormais na célula

muscular, produzindo um maior dano celular

e uma capacidade reduzida de gerar força.

Dor muscular de início tardio, considerada

como resultado de inflamação,

hipersensibilidade, dor.

Começa o processo inflamatório, a célula

muscular cicatriza, o processo adaptativo

torna o músculo mais resistente ao dano

induzido pelo exercício subseqüente

Page 22: Super apostila de fisiologia do exercício

DESTREINAMENTO

* Dados limitados na literatura.

* Interrupção do treino por 2 semanas:

Perda de 12% da força muscular excêntrica

Perda de 6,4% da área de fibras do tipo II

*Manutenção da força:

Pode se reduzi a freqüência para 1 ou 2 sessões semanais, mantendo

o estímulo necessário p/ manutenção das adaptações.

FADIGA MUSCULAR LOCALIZADA

Incapacidade de um músculo em se contrair voluntariamente, pode ser

devido:

1. Nervo motor em TRANSMITIR OS IMPULSOS.

2. Junção neuromuscular em processar o REVEZAMENTO DOS

IMPULSOS nervosos para as fibras.

3. Mecanismo contráctil em gerar força (depleção de glicose muscular,

depleção de ATP-CP, de ácido lático)

4. SNC, cérebro e medula espinhal em DESENCADEAR E ORIENTAR

OS IMPULSOS nervosos para o músculo (FADIGA CENTRAL)

Page 23: Super apostila de fisiologia do exercício

ENDÓCRINO E EXERCÍCIO

ENDÓCRINO I

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO GH

Somatotropina, hormônio Somatotrópico (SH)

Pequena molécula protéica - 191 AA

Promove o crescimento de todos os tecidos que tem a capacidade de

crescer.

Atua juntamente com as Somatomedinas (FICs - fatores de crescimento

insulinimétricos)

O GH intensifica quase todos os processos relacionados com a

captação de Aminoácidos e síntese de proteínas pela célula, reduz ao mesmo

tempo a degradação de proteínas

ÓRDEM HIERÁRQUICA DE CONTROLE DA SECREÇÃO HORMONAL

METABÓLICOS:

Facilitação da síntese protéica:

transporte de AA através da membrana

HIPOTÁLAMO

HIPÓFISE

ADENOHIPÓFISE NEUROHIPÓFISE

SUPRARENAIS TIREÓIDE GÔNADAS

T3, T4 CORTISOL

TESTOSTERONA

ESTROGÊNIO

Page 24: Super apostila de fisiologia do exercício

Estimula a formação de RNA

Ativação de ribossomas celulares

mobilização de AG do tecido adiposo e sua utilização como energia

utilização de glicose

METABOLISMO DOS CHO:

velocidade de fracionamento de CHO (AG)

deposição de glicogênio

excreção de Na+ e K+

absorção intestinal de Ca+

HG, EXERCÍCIO E SÍNTESE TECIDUAL.

Atividade física de curta duração:

Estimula na amplitude do pulso e na quantidade de hormônio secretada

a cada pulso.

Exercício GH benefícios p/ crescimento de tecido muscular,

esquelético e conjuntivo.

GH aprimora a “mistura” de combustíveis durante o exercício

captação tecidual de glicose mobilização de AG gliconeogenese

hepática

Efeito metabólico geral preservação da glicose plasmática p/ o

funcionamento do SNC e músculos

Hipótese: Exercício estimula a liberação de GH liberação de

somatomedinas (fígado e rins) processos anabólicos.

Page 25: Super apostila de fisiologia do exercício

Causas: ainda não foi estabelecido o mecanismo específico da influencia

do exercício na secreção do GH e síntese protéica.

HIPÓTESE: O exercício estimula um padrão pulsatil de sua liberação que

estimula processos anabólicos.

O exercício estimula a produção de OPIÁCEOS endógenos que facilitam a

liberação de HG por inibirem a produção de SOMATOSTATINA

A B- endorfina diminui a fadiga pois age principalmente na musculatura

respiratória.

OPIÓIDES ENDÓGENOS

POMC pré-ópiomelanocortina hormônio polipeptídico sintetizado e

secretado pela hipófise anterior

Precursor do ACTH (adrenocorticotrópico) e -endorfina

Page 26: Super apostila de fisiologia do exercício

Endorfinas peptídeo opióide endógeno, relacionado aos processos de

analgesia.

Opióides endógenos Endorfinas, Encefalinas e Dinorfinas. Os mais

importantes: -endorfina, Metencefalina e Dinorfina

Naloxone Farmaco inibidor de endorfinas

ENDORFINAS E EXERCÍCIO

Substâncias endógenas similares à morfina.

Interagem com receptores de opióides nas áreas cerebrais

responsáveis pela informação de dor.

Relação direta dos níveis de -lipotrofina/ -endorfina e ACTH:

induzido pelo exercício.

Significativa elevação a partir de 70% do VO2máx.

Estudos indicam uma relação entre [endorfinas] e níveis de lactato

(acima de 4mMol).

“Barato de Corredor” sensação de bem estar que alguns indivíduos

apresentam durante corridas de longa distância .

Modulação do humor e do limiar da dor.

HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH)

Envolvimento do equilíbrio hídrico.

Liberado em resposta ao da concentração do sangue: atividade

muscular e a transpiração causam concentração de eletrólitos no plasma

Promove a reabsorção renal de água. do conteúdo de líquidos do

organismo, restaurando níveis normais do volume plasmático e pressão arterial.

Influencias persistem por 12 a 48 após o exercício, reduzindo a

produção de urina.

Page 27: Super apostila de fisiologia do exercício

Hormônio Antidiurético (ADH) x intensidade do exercício:

A partir de 50.º de VO2máx há um aumento progressivo da liberação de ADH, pois o volume plasmático diminui, estimulando o hipotálamo a mandar uma ordem para a hipófise que aumentará a produção de ADH, diminuindo a transpiração, aumentando a reabsorção de líquidos, normalizando o volume plasmático e a pressão arterial.

ENDÓCRINO II

Page 28: Super apostila de fisiologia do exercício

PROLACTINA

Inicia e facilita a secreção de leite pelas mamas.

Os níveis de PRL proporcionalmente com a intensidade do exercício,

voltando ao nível basal após 45 min. de recuperação.

A liberação repetida de PRL induzida pelo exercício, pode

possivelmente inibir a função ovariana: A prolactina inibe a produção de FSH e

LH, responsáveis pela produção de estrogênio e progesterona, por isso contribui

para o desenvolvimento de amenorréia em mulheres atletas.

Maior de PRL em mulheres que correm sem sutiã.

Tanto o jejum quanto a dieta rica em lipídios PRL .

Em homens também ocorre de PRL após exercícios extenuante.

HORMÔNIOS TIREÓIDEOS

Hipotálamo TRH Hipófise TSH Tireóide Tiroxina (T4) e

Triiodotironina (T3).

Função: modulação do metabolismo.

Efeito termogênico, facilita a atividade reflexa neural, manutenção da

pressão arterial.

Durante o exercício: Níveis de T4 até 35% temperatura corporal

alteração da fixação de protéica de vários hormônios.

[hepáticas] enquanto as musculares não se alteram.

Page 29: Super apostila de fisiologia do exercício

Quando se utiliza a tiroxina os B- Receptores podem aumentar, e se

não estiver utilizando de exercícios esta F.C continua alta podendo ocasionar

eventos cardíacos.

HORMÔNIOS PARATIREÓIDEOS

Paratormônio (PTH): ativa os osteoclastos, reabsorção de cálcio

pelos rins, absorção de cálcio pelo intestino.

Poucos estudos relacionados ao exercício: exercício moderado (50%

do VO2 máx.) pode os níveis de PTH. da intensidade [PTH] durante e

após o exercício.

“Os [PTH] induzidas pelo exercício e conseqüente mobilização de

cálcio permite às forças mecânicas do exercício produzir efeitos positivos sobre a

massa e a densidade do esqueleto”

SUPRA-RENAIS (MEDULA)

Faz parte do sistema nervoso simpático Secreta as Catecolaminas:

Adrenalina e Noradrenalina. Adrenalina: estimula a glicogenólise e lipólise

Resposta ao exercício: tanto de adrenalina quanto da Noradrenalina.

Provavelmente relacionado com a secreção das terminações

nervosas pós-ganglionares simpáticas relacionadas á ajustes cardiovasculares.

A secreção da supra-renal também sendo diretamente relacionadas à

intensidade e duração do mesmo.

Page 30: Super apostila de fisiologia do exercício

Atletas de velocidade-potência: ativação simpática adrenérgica x

exercícios aeróbios (em exercício máximo)

O treinamento faz com que o individuo esteja mais adaptado ao estresse metabólico, seu metabolismo se torna mais eficiente em seus processos metabólicos.

SUPRA- RENAL (CÓRTEX)

Mineralocorticóides, Glicocorticóides e Androgênicos.

Mineralocorticóides: ALDOSTERONA * Controle da [sódio] e do volume extracelular.

* reabsorção de Na+ pelos rins ( síntese de proteínas de transporte) * Manutenção do K+ sérico e do pH.

“Um equilíbrio mineral apropriado mantém a transmissão nervosa e o trabalho muscular”

Page 31: Super apostila de fisiologia do exercício

Resposta ao exercício: progressivamente, com níveis plasmáticos máximos podendo ser até 6x mais altos do que em repouso, durante a recuperação.

Esteróide: resposta celular é lenta, necessita um estímulo aproximado de 45min.

GLICOCORTICÓIDES

Estresse hipotálamo CRH hipófise ACTH supra-renal Cortisol.

Cortisol (hidrocortisona), principal glicocorticóides da SR afeta profundamente o metabolismo dos CHO, lipídios e proteínas:

Quebra de proteínas à AA em todas as células (gliconeogênese);

Facilita a ação do GH e glucagon (gliconeogênese);

Antagonista da insulina,

Promove o fracionamento de TG no tecido adiposo (AG livres + glicerol)

Renovação (turnover) do cortisol: diferença entre a produção e remoção do hormônio.

Resposta ao exercício: depende da intensidade, duração, nível de aptidão, estado nutricional e ciclo circadiano.

Maioria dos estudos [plasmática] com exercício prolongado de moderado á intenso.

Os níveis permanecem por até 2h após o exercício, sugerindo um papel no processo de reparo tecidual.

Durante o exercício exerce um efeito facilitador sobre a utilização de substratos.

CORTISOL

IL – 2

Interleucina 2

Maturação/ diferenciação de linfócitos (sistema imune)

Imunossupressão

Suprime o Sistema Imunológico

Page 32: Super apostila de fisiologia do exercício

TESTOSTERONA

Sua [plasmática] funciona comumente como marcador fisiológico do

estado anabólico;

Estimula a liberação de GH;

Interage com receptores neurais aumentando a liberação de

neurotransmissores aprimorando os processos relativos a junção neuromuscular

acentuando as capacidades produtoras de força do músculo.

Resposta ao exercício:

* [plasmática] das mulheres (1/10 dos homens) também

* dos níveis de estradiol e progesterona

Utilização da Testosterona: ocorre a diminuição do tamanho (volume)

dos testículos.

INSULINA

Metabolismo dos carboidratos:

1.º Fosforilase Hepática: quebra do glicogênio

2.º enzimas glicoquinase: fosforilação inicial da glicose

3.º glicogênio sintase: síntese de glicogênio.

Metabolismo de gorduras:

Ativação da lipoproteína lipase nas paredes dos capilares no tecido

adiposo que quebra novamente os triglicerídeos.

CHO AG lvdl/tg Tecido adiposo AG TG

Inibe a lipase hormônio sensível, enzima que causa a hidrólise dos TG

já armazenados.

Resposta da Insulina ao exercício:

[INSULINA], pois o exercício libera a adrenalina que é um inibidor de

insulina.

Page 33: Super apostila de fisiologia do exercício

Relação do exercício com o diabético:

Se fizer exercício pode trazer de volta a característica receptiva do

GLUT4

Exercício também estimula GLUT4.

* Cuidados com Diabetes tipo 1 com o exercício*:

Verificar a glicemia

Verificar lesões de extremidades (pés, etc)

Tipo de insulina que ele usa (rápida, média e longa)

Horário de aplicação

Nunca se faz exercício no pico de ação da insulina, pois há o risco de

hipoglicemia

Trabalhar com grupos pequenos

Local de aplicação da insulina

Ter carboidrato sempre a mão.

Page 34: Super apostila de fisiologia do exercício

ESTRESSE AMBIENTAL E EXERCÍCIO

→ O exercício ↑ metabolismo, ↑ temperatura interna → 37º →

temperatura onde acontecem a maioria das reações químicas (hipotálamo) →

Fadiga do sedentário devido a temperatura.

Mecanismos de troca de calor:

Condução → Internamente → sangue → vasodilatação → mais perto da

pele → rubor → tende ao equilíbrio no contato de 2 superfícies.

Convecção → ventilação → movimentos de partículas sobre uma

superfície → água → nadador fadiga mais quando a temperatura da água está

mais alta, pois não há muita troca de calor.

Irradiação → troca de temperatura por ondas → ondas térmicas.

Transpiração → Produção de Suor → sudorese

Evaporação → troca de estado físico → suor para ambiente → líquido

para gasoso → troca de gradiente → quando o ambiente for úmido dificulta o

processo de evaporação → dificulta a troca gasosa → tudo depende da umidade

relativa do ar

Treinados:

21.º

140bpm

(10 km/h)

38.ºC

↑ F.C para 155bpm. A velocidade do sangue que vai para

o coração é uma, a dos vasos capilares é bem menor →

vasodilatação → sangue para os vasos periféricos →

troca de calor → produção de suor → diminuição do

volume plasmático e com isso diminui o débito cardíaco

→ cai a pressão arterial → aumenta a freqüência cardíaca

Page 35: Super apostila de fisiologia do exercício

Respostas fisiológicas manutenção da homeostasia

Regulação da temperatura centro termo regulador:

Sistema termo-regulador:

1. sistema nervoso central

2. receptores térmicos

3. órgãos efetores (térmicos): produzem alterações corretivas.

Receptores: pele, corporais profundos, hipotalâmicos

Efeitos: atos conscientes comportamentais; sudorese, calafrios,

hormonais (tireóide, supra-renal)

EXERCÍCIO SOB ALTAS TEMPERATURAS

Temperatura ambiente troca (perda) de calor corporal ganho

de calor

umidade perda de calor por evaporação.

Calor gerado pelo exercício

No frio pode ser benéfico.

No calor pode causar danos.

Equilíbrio térmico Ganho

de calor

Perda de calor

O calor corporal produzido no exercício principalmente pelo fígado e músculo

esquelético, é levado por convecção até a periferia por vasodilatação para haver

CONDUÇÃO, CONVECÇÃO e RADIAÇÃO.

Page 36: Super apostila de fisiologia do exercício

Temperatura da pele baixa : esfriamento por convecção e evaporação.

→ Como a temperatura retal e a da pele , isto aumenta o gradiente

térmico entre o interior e exterior,

→ Calor + umidade: reduzem o gradiente térmico a demanda a imposta

ao sistema circulatório e mecanismo de transpiração,

→ FC e transpiração é necessário circular mais sangue e secretar mais

suor.

Repostas Circulatórias a Altas Temperaturas

→ Fluxo sangüíneo (para remover calor, ofertar água para glândulas

sudoríparas e permuta de gases)

→ ocorre competição da musculatura e pele pelo débito cardíaco

quanto mais intenso o exercício, maior é o fluxo p/ os músculos dificultando a

troca (agravado por desidratação progressiva)

Flutuação Cardiovascular:

→ Exercício redistribuição para sangue e pele ligeira estagnação

cutânea para eficiência de troca menor retorno venoso volume diastólico

final do ventrículo esquerdo volume de ejeção FC

Desidratação:

→ Em exercícios sob altas temperaturas: para que haja um bom

resfriamento taxa de transpiração de 5,0 à 2 L/h.

→ Redução de 1 à 3% do peso corporal por desidratação pode deteriorar

respostas fisiológicas adequadas e diminuir a performance.

→ Sudorese profunda perda de H2O corporal volume sangüíneo

taxa de transporte e resfriamento por evaporação.

Page 37: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Exercício → ↑ metabolismo → ↑

temperatura → redistribuição do sangue para a

pele (condução) → H2O para a sudorese

Metabolismo:

→ Calor: utilização de glicogênio muscular e [lactato]

metabolismo anaeróbio maior demanda de energia para manter o mesmo ritmo

de trabalho.

Lesão Térmica:

→ Cãibras induzidas por calor

→ Síncope induzida por calor

→ Exaustão térmica: depleção de água e sal

→ Internação

Altitude: Respostas Agudas

→ Hiperventilação: ↑ PO2 alveolar

→ ↑ Débito cardíaco (quantidade de sangue que passa por minuto no

coração) em repouso e submáximo: ↑ FC.

→ Elevação na resistência vascular pulmonar: ↑ pressões sanguíneas na

circulação pulmonar (edema pulmonar)

→ Desidratação

→ Função da hiperventilação na altitude: ↑ a PO2 nos alvéolos (para

captar + O2)

→ Quando há altitude o pulmão tende a “diminuir” para aumentar a

pressão, há uma diminuição também dos capilares.

→ “Mal das montanhas”

→ Sintomas que aparecem de 4 a 12 horas de exposição acima de

2500m: Cefaléia; Irritabilidade; Insônia; Náuseas; Vômitos

→ Quanto maior a altitude, menor a saturação arterial de O2

Retorno Venoso ↑ F.C

Volume ejeção

Page 38: Super apostila de fisiologia do exercício

Altitude: Respostas crônicas

POLICITEMIA: A policitemia é o aumento no número de hemácias (o

mesmo que eritrócitos e glóbulos vermelhos) no sangue. Isso pode ocorrer, por

exemplo, quando nos deslocamos para regiões de elevadas altitudes, onde o ar é

rarefeito (pequeno teor de oxigênio), o organismo através da liberação de um

hormônio (hormona) produzido pelos rins, a Heritropoietina, estimula a produção

de hemácias, num mecanismo de compensação para normalizar o transporte de

oxigênio para as células. Nesse caso, temos a policitemia fisiológica.

Ajustes a longo prazo à altitude:

→ Reajuste ácido-básico

→ Alterações hematológicas

→ Adaptações celulares (metabólicas)

→ Modificações na composição corporal

Page 39: Super apostila de fisiologia do exercício

EFEITOS DO ↑ DA ALTITUDE SOBRE A PRESSÃO PARCIAL DE O2

NOS PULMÕES (PAO2)

ALTITUDE (m) PRESSÃO BAROMÉTRICA

(MMHg)

PO2 AMBIENTE (MMHg)

PAO2 (MMHg)

Nível do mar 760 159 105

15000 596 125

3000 526 110

4000 354 74

8000 267 55

A pressão de O2 tem que ser:

→ Alta no pulmão

→ Baixa no sistema

→ Perfundir: Ar que entra no pulmão (ventilação) passa para o sangue

pelos alvéolos (perfundir o perfusão)

→ Quanto mais ↑ a PO2 e ↓ a PCO2 melhor a perfusão (no sistema é ao

contrário)

→ Sem pressão dificulta a perfusão

Aclimatização:

→ Resulta em maior tolerância para a capacidade de trabalhar

“confortavelmente”;

→ Trabalho: 5 à 10 dias com exercícios progressivos em altas

temperaturas;

→ Períodos mais quentes do dia;

→ Primeiros dias 70% do VO2 máx. e 20 min.

→ Aumentar o consumo de líquidos.

→ ↑ da concentração de 2,3 DPG (di-fosforo-glicerato – sub-metabolismo

anaeróbio: desvio para direita da curva de dissociação do O2

Page 40: Super apostila de fisiologia do exercício

→ ↑ do número de capilares por unidade de volume dos tecidos periféricos

→ ↑ do número de enzimas oxidativas

→ Vasoconstrição pulmonar: Hipóxia alveolar

→ ↑ PA pulmonar: aumento do trabalho do coração direito → Hipertrofia

→ Hipertensão pulmonar: edema

→ Aproximadamente 2 semana para se “ajustar” numa altitude de 2300m

→ Cada aumento de 610m, aumenta mais uma semana.

EEXXEERRCCÍÍCCIIOO NNOO FFRRIIOO

Vasoconstrição desvio do sangue dos tecidos subcutâneos afeta a

mobilização de ácidos graxos dos adipócitos utilização de glicogênio

muscular.

Congelamento temperatura ambiente –29° C (temperatura da pele, -2°

C e –6° C) para congelar áreas expostas.

→ Em temperaturas extremas o tecido pode morrer por falta de O2 →

NECROSE

Hipotermia temperatura central 35° C

Mecanismo p/ evitar o resfriamento Tremores, Termogênese (gerar

calor através de hormônios , por exemplo, a tireóide) sem tremores e

vasoconstrição.

Desempenho frio: velocidade de encurtamento do sarcômero e a

potência muscular.

Piloereção → arrepio quando se está com frio.

Page 41: Super apostila de fisiologia do exercício

NÍVEL DO MAR – MERGULHO

Nível do mar → ≈ 760 mmHg

→ a 100 metros de profundidade a pressão vai em torno de 14.000 mmHg.

S → Self

C → Container

U → Untherwater

B → Brithing

A → Apparatus

PROFUNDIDADE X VOLUME DOS GASES

Lei de Boyle: “Numa determinada temperatura constante, o volume

de determinada massa de gás, varia inversamente com a sua pressão”

Mergulho em “Apnéia”. depende de:

→ duração da apnéia até que a pressão do dióxido de carbono alcance o

“ponto de ruptura” da apnéia (PCO2 arterial 50mmHg)

→ relação da capacidade pulmonar total do mergulhador e o volume

pulmonar residual.

→ Com “alguma” prática a maioria das pessoas conseguem ficar 1min. em

apnéia.

→ A atividade física reduz grandemente o tempo de apnéia.

Hiperventilação → Quando “perfeitinha”: ↓ PCO2 (↓ 50mm Hg) antes de

chegar ao nível do Bulbo disparar → ↓ PO2

Antes do mergulho prolonga o período de apnéia:

→ PCO2 pode passar de 40mmHg p/ 15mmHG.

Page 42: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Mas aumenta o risco p/ o mergulhador;

→ desmaio: resultado de uma diminuição crítica na PO2 arterial.

Marcas alcançadas:

→sem hiperventilação prévia: 4,5 min.

→ Hiperventilação seguida por várias inspirações profundas com O2 puro:

15 a 20 min.

→ ALCALOSE: Vertigem → Desproporção da produção de CO2 com o

que se joga para fora (muito mais para fora do que sua produção) → queda brusca

da produção de CO2, ↑ pressão → modificação do estado.

Hiperventilação x apnéia x exercício:

→ Hiperventilação PCO2 + inspiração plena com o profundidade

pressão externa compressão do tórax dos gases manutenção da PO2

(apesar da [O2] alveolar).

→ Ruptura da apnéia ascensão pressão torácica expansão do

volume pulmonar da PO2 gradiente de difusão do O2 hipóxia perda

de consciência.

Reflexo do mergulho:

Respostas fisiológicas à imersão que permitem aos seres humanos passar

um tempo considerável debaixo d’água;

→ Bradicardia

→ Débito cardíaco

→ Vasoconstrição periférica

→ Acúmulo de lactato no músculo perfundido.

→ Respostas também para imersão “facial” em apnéia.

Page 43: Super apostila de fisiologia do exercício

NARCOSE PELO NITROGÊNIO:

→ Aumento na PN2: aumento na [N2] diluída.

→ 10 m de profundidade: a PN2 alcança o dobro do valor ao nível do mar.

→ A cada nova profundidade alcançada, ocorre um fluxo de N através da

membrana alveolar p/ o sangue e tecidos p/ que haja equilíbrio.

→ A 20 m de profundidade: eventualmente todos os tecidos possuem 3x

mais N do que antes do mergulho.

→ Um na pressão e na quantidade de N dissolvido causa alterações

físicas e mentais:

→ Estado geral de euforia denominado de “êxtase das profundezas”.

Bends (embolias gasosas): o da pressão

força o N a entrar em solução, ou seja, o gás se

solubiliza por causa da pressão. A redução da

pressão resulta na formação de bolhas nos tecidos

(Bola de ar e outros gases no sangue).

Page 44: Super apostila de fisiologia do exercício

Expansão dos

gases durante a “subida”:

Ocorre formação de êmbolos

a medida que o mergulhador

emerge

Nunca se deve “prender a

respiração” durante a volta a

superfície

Page 45: Super apostila de fisiologia do exercício

Após a ruptura

dos alvéolos,

pode ocorre

acúmulo de ar

na cavidade

pleural

Pneumotórax

espontâneo que

ocorre quando o

mergulhador não

expira durante a

escenção.

Page 46: Super apostila de fisiologia do exercício

RESPOSTAS CARDÍACAS AO EXERCÍCIO. (FOX, 2000)

→ Dois determinantes significativos do desempenho cardíaco são o

volume de ejeção e a freqüência cardíaca. Dois fatores importantes que afetam o

volume de ejeção são a pré-carga e a contratilidade.

→ Com a finalidade de satisfazer plenamente as demandas de transporte

dos gases durante o exercício, são necessárias duas alterações principais no fluxo

sangüíneo : 1) um aumento no débito cardíaco e 2) uma redistribuição no fluxo

sangüíneo dos órgãos inativos para os músculos esqueléticos.

→ O aumento no débito cardíaco (Q) observado com o exercício é

desencadeado através de aumentos no volume de ejeção (VE) e na freqüência

cardíaca (FC). O aumento no volume de ejeção em geral alcança um platô em

aproximadamente 50% de Q máximo. A freqüência cardíaca aumenta linearmente

com o aumento da carga de trabalho e no VO2 tanto em indivíduos treinados

quanto não treinados.

→ Uma FC lenta associada a um volume de ejeção relativamente grande,

que é característica do atleta, indica um sistema circulatório eficiente. Para

determinado Q, um coração que bate lentamente e com um grande volume de

ejeção requer menos oxigênio.

→ O Q depende do retorno venoso, com o coração bombeando apenas o

que recebe de volta. Durante o exercício, as bombas musculares e respiratórias

mais a venoconstrição, ajudam a aumentar o retorno venoso.

→ A capacidade do corpo em transportar e utilizar O2 pode ser enunciada

matematicamente após reorganizar assim a equação de Fick:

VO2 = VE x FC x dif. a – v O2 (Q = VO2 / dif. a – v O2 )

Page 47: Super apostila de fisiologia do exercício

→ A principal diferença no sistema de transporte de O2 entre indivíduos

treinados e destreinados é um maior volume de ejeção.

→ O Duplo Produto (DP) representa a carga de trabalho imposta ao

coração. Representa o consumo de O2 do miocárdio, o trabalho imposto ao

coração para realizar determinada carga de trabalho.

DP = FC x PaS

ANOTAÇÕES DE AULA SOBRE CARDIO:

→ Débito Cardíaco (Q):

Q = FC x Volume ejetado

Congestão depende do:

→ Tipo de alimentação: + proteínas, + ácido graxo, + complexo é, ↑ a

necessidade de O2

→ Intensidade do exercício: se for uma caminhada, não há problema pois

há uma leve redistribuição do sangue

→ Para ter um bom Q, precisa-se ter um bom retorno venoso.

Artéria: + elástica → vasoconstrição e vasodilatação

Veia: Complacente → Não contrai ou estende → vai “inchando” → edema,

principalmente nos pés → não há força para o retorno venoso → acúmulo. Para o

sangue subir há necessidade das bombas musculares.

Repouso Exercício

5 L min 30 L min

60/ 70 ml ejeção 120 ml de ejeção

Page 48: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Resposta da FC aguda ao exercício: ↑

→ Resposta da FC Crônica ao exercício: ↓, devido ao ↑ da hipertrofia

cardíaca (fisiológica e patológica)

Exemplo da diferença das cavidades e paredes do coração entre:

Velocista, Pessoal Normal e Maratonista:

→ O velocista precisa de uma maior capacidade de ejeção do sangue,

estimulando a hipertrofia de parede do coração

→ O maratonista possui uma carga de trabalho (treino) que faz com que o

volume de sangue que passa pelos ventrículos (cavidades) seja maior,

aumentando o volume das cavidades, ocorrendo a hipertrofia de cavidade.

Page 49: Super apostila de fisiologia do exercício

O maratonista têm braquicardia devido ao ↑ do tônus vagal:

Treinamento ↑ tônus vagal, ↑ ativação do sistema parassimpático

devido ao nervo vagal, ↓ FC → Braquicardia

→ Quanto maior a diferença artério venosa, melhor o coração

Fórmula de Karvonen:

FCMáx = FC Repouso + % Intensidade x FC reserva

FC reserva = 220 - idade

Relação da % FC Máx com % VO2Máx

% FC Máx % VO2 Máx

50 28

60 40

70 58

80 70

90 83

100 100

→ Somente no exercício máximo a FC tem relação igual ao VO2 máx.

Exemplo de questão para a prova:

Qual a zona alvo de 80 – 90% da FC máxima do indivíduo abaixo?

Idade: 40

FC repouso = 50

Page 50: Super apostila de fisiologia do exercício

Resposta: FCMáx = FC Repouso + % Intensidade x FC reserva

A 80%:

Fcmáx = 50 + 0,8 x (220 – 40) – 50

Fcmáx = 50 + 0,8 x (180- 50)

FC máx = 50 + 0,8 x 130

FC máx = 50 + 104

Fcmáx = 154

A 90%

Fcmáx = 50 + 0,9 x (220 – 40) – 50

FC máx = 50 + 0,9 x (180- 50)

FC máx = 50 + 0,9 x 130

FC máx = 50 + 117

FC máx = 167

A freqüência máxima para o indivíduo trabalhar a 80% é de 154

A freqüência máxima para o indivíduo trabalhar a 90% é de 167

Ou seja, a zona alvo vai ficar entre 154 e 167 de sua FCmáxima.

GRAVIDEZ E IDOSOS

MODIFICAÇÕES INDUZIDAS PELA GRAVIDEZ

→ do volume plasmático débito cardíaco da FC (de 10 a 15

bpm).

→ A partir da 10ª semana do útero evidenciado sobre a parede

abdominal.

→ do volume em até 1000 x e do peso cerca de 6 Kg.

→ Expansão torácica (relaxamento dos ligamentos intercostais) e

ascensão do diafragma pelo crescimento do útero.

→ da capacidade inspiratória em até 300ml

Modificações posturais:

→ Mecanismo compensatório p/ minimizar os efeitos ligados ao da

massa e distribuição corporal da gestante.

Page 51: Super apostila de fisiologia do exercício

Articulações:

→ Joelhos e tornozelos torna-se menos estáveis.

Lesões ortopédicas:

→ Devidas ao hiper-relaxamento ligamentar e modificações no equilíbrio.

A hiperlordose lombar pode aumentar o risco p/ hérnia de disco

→ Para manter o equilíbrio a gestante tende a afastar os pés, ↑ a base de

sustentação. Esta postura tende a acentuar a lordose lombar, que é compensada

pela cifose torácica, rotação dos ombros e protusão da cabeça

Principais efeitos sobre a mãe:

→ Mulheres grávidas apresentam a mesma capacidade de mulheres pós-

parto p/ realizar exercício de pedalagem a 70-75% do VO2máx.

→ Possível resposta hipoglicêmica durante o exercício (principalmente

no final da gestação);

→ FC durante repouso e exercício submáximo;

→ Praticamente nenhuma modificação no VO2 máx;

→ volume sangüíneo (40-50%) [hemoglobina];

→ Ligeiro do VO2 em repouso e durante o exercício submáximo sem

sustentação do peso corporal;

→ significativo do VO2 em durante o exercício com sustentação do

peso;

→ Resposta ventilatória (ação da progesterona), durante repouso e no

exercício submáximo;

Efeitos do exercício sobre o feto:

→ Evidencias epidemiológicas indica que o exercício realizado durante a

gravidez não está relacionado a um maior risco de mortes fetais ou de peso ao

nascer (Scherman, 1996).

Page 52: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Iniciar um programa de exercícios aeróbios com sustentação do peso,

no início da gestação com manutenção até o término, aprimora o crescimento

fetoplacentário (Clapp, 2000).

→ Hatch, 1998 exercícios baixo-moderado x mais elevado x sem

exercício:

- Sem associação entre baixo-moderado e o tempo de gestação;

- Maior volume semanal diminui o risco de parto prematuro;

- Mais elevados: partos mais rápidos x sedentárias.

Possíveis riscos relacionados ao exercício materno:

→ Fluxo sangüíneo placentário reduzido e concomitante hipóxia fetal;

→ Hipertermia fetal;

→ Suprimento fetal de glicose reduzido.

Recomendações:

→ 30 a 40min. de exercícios aeróbios moderado para uma mulher de

baixo risco, sadia e previamente ativa durante uma gestação não-complicada;

→ Não comprometem o suprimento de oxigênio fetal nem o estado ácido-

básico;

→ Não induzem sinais de angústia fetal na freqüência cardíaca;

→ Não produzem outros efeitos adversos para a mãe e o feto.

Prescrição do treinamento:

→ Evitar o exercício na posição supina, principalmente após o 3º mês:

Dificulta o retorno venoso (a massa do feto comprime a veia cava inferior)

→ Exercícios sem sustentação do peso corporal (pedalar, nadar),

minimiza o efeito da gravidade e o estresse adicional nas articulações.

→ Freqüência: 3 x por semana com intensidade contínua em ritmo

estável.

→ Duração: 30 a 40 minutos.

Page 53: Super apostila de fisiologia do exercício

→ Intensidade: utilização dos níveis de esforço percebido

→ A gestação altera a relação entre FC e VO2

Atleta grávida

→ Estudos demonstram que níveis extremos de atividades físicas em

grávidas altamente condicionadas não são prejudiciais tanto à mãe quanto ao feto.

→ Treinamento de resistência e intervalado 6 x por semana até 4 dias

antes do parto;

→ Maratonista de elite: 107 Km por semana até 3 dias antes do parto

(gêmeos)

→ Em geral mulheres atletas e não-atletas que se exercitam costumam ter

menores complicações relacionadas a gravidez e ao parto:

- Trabalho de parto mais curto;

- Menor número de cesarianas;

- Menos abortos espontâneos;

- Menor desconforto percebido durante o final da gestação.

PROTOCOLOS COMUMENTE UTILIZADOS EM ESTEIRA PARA MEDIR

VO2MÁX.

→ Naughton: Períodos de exercício de 3 min. de intensidade crescente

alternados com intervalos de 3 min. de repouso, com variação de inclinação.

→ Astand: Velocidade constante de 5 mph após 3 min. com grau de

inclinação de 0%, o grau aumenta 2,5% a cada 2min.

→ Bruce: grau e velocidade modificados a cada 3 min.

→ Balke: velocidade constante de 3,3 mph, após 1 min. com 0% de grau e

1 min. com grau de 2%, o grau de inclinação aumenta 1% por minuto.

→ Harbor: após 3 min. de caminhada com uma velocidade confortável, o

grau aumenta em um ritmo, pré selecionado, a cada min.: 1%, 2%, 3%, 4%..de

forma que o indivíduo alcança o VO máx. em aproximadamente 10 min.

Page 54: Super apostila de fisiologia do exercício

FATORES QUE AFETAM O CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO:

Modalidade do exercício:

→ As diferenças dos valores encontrados de VO2 máx. em diferentes

tipos de exercício geralmente refletem a quantidade de massa muscular envolvida.

→ O exercício em esteira rolante mostra-se mais eficiente na

quantificação do VO2 máx. , pois permite aos indivíduos satisfazer mais

facilmente os critérios necessários p/ alcançar o VO2 máx. .

Hereditariedade:

→ A maioria das características de aptidão física demonstra uma alta

tendência hereditária .

→ Estimativa do efeito genético: 20 a 45 % p/ VO2 máx. , 50% p/ FC máx.

, 40% na variação da força muscular e 70% na capacidade de realizar trabalhos

físicos.

Estado do treinamento:

→ Os valores obtidos em um teste de VO2 máx. podem variar entre 5 e

20% dependendo do status. de treinamento aeróbio do indivíduo.

Sexo:

→ As mulheres em geral apresentam valores de 15 a 30% menores de

VO2 máx. quando comparadas aos homens. Estas diferenças estão relacionadas

a diferença da composição corporal.

→ Os homens conseguem gerar mais energia via aeróbia porque possui

mais massa corporal magra e menor gordura do que as mulheres.

Idade:

→ Declínio após os 25 anos de idade com um ritmo de aproximadamente

1% ao ano (aos 55 anos será em média 27% abaixo dos valores estabelecidos p/

indivíduos com 20 anos de idade).

Page 55: Super apostila de fisiologia do exercício

MANOBRA DE VALSALVA

→ Expiração forçada contra uma glote fechada.

→Em situações que requerem aplicação rápida e máxima de força por um

curto período.

→Conseqüência hemodinâmica primaria: queda brusca na pressão

arterial.

→ As veias torácicas sofrem colapso (por aumento da pressão

intratorácica), reduzindo consideravelmente o retorno venoso p/ o coração.

→ Diminuição do volume sistólico e de ejeção pelo coração,

desencadeando uma queda significativa na pressão arterial até abaixo do nível de

repouso.

→ O resultado de uma manobra de Valsalva prolongada é a diminuição de

aporte de sangue ao cérebro produzindo com freqüência “vertigens” e até mesmo

desmaios.

→ Quando a glote é reaberta ocorre uma elevação excessiva na pressão

arterial.

→ A manobra de Valsalva não é fator limitante p/ reação deste tipo de

atividade por cardiopatas pois na verdade, outras respostas fisiológicas ao

exercício com peso são mais prejudiciais:

→ Elevação da resistência ao fluxo sangüíneo nos músculos ativos,

aumento da resistência vascular periférica que eleva significativamente a pressão

arterial e a carga de trabalho do coração durante todo o trabalho.

→ A realização de atividade muscular rítmica , incluindo o levantamento

de pesos moderados, promove um fluxo sangüíneo uniforme com elevação

moderada da PA e no trabalho do coração.