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Ano CXLVII N o - 65 Brasília - DF, quarta-feira, 7 de abril de 2010 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012010040700001 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Sumário . PÁGINA Atos do Poder Judiciário .................................................................... 1 Presidência da República .................................................................... 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ...................... 3 Ministério da Ciência e Tecnologia ................................................... 7 Ministério da Cultura .......................................................................... 7 Ministério da Defesa ........................................................................... 9 Ministério da Educação ...................................................................... 9 Ministério da Fazenda....................................................................... 14 Ministério da Integração Nacional ................................................... 34 Ministério da Justiça ......................................................................... 35 Ministério da Previdência Social...................................................... 37 Ministério da Saúde .......................................................................... 38 Ministério das Comunicações ........................................................... 43 Ministério das Relações Exteriores .................................................. 47 Ministério de Minas e Energia ......................................................... 47 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.......................... 54 Ministério do Trabalho e Emprego .................................................. 59 Ministério dos Transportes ............................................................... 68 Ministério Público da União ............................................................ 69 Poder Judiciário ................................................................................. 70 Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais ... 70 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PLENÁRIO DECISÕES Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade (Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de 10.11.1999) Julgamentos AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.067 (1) ORIGEM : ADI - 48824 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : DEMOCRATAS - DEM ADV.(A/S) : THIAGO FERNANDES BOVERIO REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL INTDO.(A/S) : CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUT ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO INTDO.(A/S) : UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGT ADV.(A/S) : ITAMAR DE GODOY INTDO.(A/S) : FORÇA SINDICAL ADV.(A/S) : ANTÔNIO ROSELLA Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa (Relator), Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso, julgando parcialmente procedente a ação direta para dar interpretação conforme ao caput do artigo 1º e seu respectivo inciso II da Lei 11.648/2008 e declarar a inconstitucionalidade da integralidade das modificações efetuadas pela referida lei nos artigos 589 e 591 da CLT, da expressão "ou central sindical", contida nos § § 3º e 4º do artigo 590, bem como da expressão "e às centrais sindicais", constante do caput do artigo 593 e de seu parágrafo único; o voto da Senhora Ministra Cármen Lúcia, julgando procedente a ação quanto ao artigo 1º, inciso II, e improcedente quanto aos artigos que modificaram o 589 e o 593 da CLT; e o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, julgando a ação improcedente, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 24.06.2009. Decisão: Chamado o feito, o Senhor Ministro Eros Grau in- dicou adiar o julgamento. Ausentes, licenciado, o Senhor Ministro Cel- so de Mello e, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Pre- sidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 24.02.2010. Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Eros Grau, julgando parcialmente procedente a ação direta, dando interpretação conforme ao caput do artigo 1º e respectivo inciso II da Lei nº 11.648/2008, e julgando improcedente quanto aos artigos 589, caput, letra b, §§ 1º e 2º, e 593 da CLT, o julgamento foi suspenso. Im- pedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Mi- nistro Gilmar Mendes. Plenário, 03.03.2010. Decisão: Após a confirmação de voto do Relator e o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, agora reajustado, para acompanhar os dos Senhores Ministros Cármen Lúcia e Eros Grau, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Ayres Britto. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 10.03.2010. REFERENDO NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DI- RETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.180 (2) ORIGEM : ADPF - 84556 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - ROBERTA FRAGOSO MENEZES KAUF- MANN REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL REQDO.(A/S) :CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, referendou a liminar concedida. Votou o Presidente, Mi- nistro Gilmar Mendes. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Plenário, 10.03.2010. REFERENDO NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DI- RETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.190 (3) ORIGEM : ADI - 10516 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MEMBROS DOS TRIBU- NAIS DE CONTAS DO BRASIL - ATRICON ADV.(A/S) : RUY REMY RECH ADV.(A/S) : WLADIMIR SERGIO REALE REQDO.(A/S) :ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : DENNYS ZIMMERMANN Decisão: Apresentado o feito em mesa, o julgamento foi adiado em virtude do adiantado da hora. Ausente, licenciado, o Se- nhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gil- mar Mendes. Plenário, 16.12.2009. Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, referendou a liminar concedida. Votou o Presidente, Mi- nistro Gilmar Mendes. Plenário, 10.03.2010. AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONA- LIDADE 4.067 (4) ORIGEM : ADI - 48824 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : SINTHORESP - SINDICATO DOS TRABALHA- DORES EM HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, RESTAURANTES, BARES, LANCHONE- TES E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO ADV.(A/S) : JOAO HERBETH MARTINS COSTA INTDO.(A/S) : CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUT ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGT ADV.(A/S) : ITAMAR DE GODOY E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : FORÇA SINDICAL ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO DE MELLO E OUTRO(A/S) Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso de agravo. Votou o Pre- sidente, Ministro Gilmar Mendes. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Plenário, 10.03.2010. Secretaria Judiciária ANA LUCIA DA COSTA NEGREIROS Secretária Atos do Poder Judiciário . CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA EXECUTIVA DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA PORTARIA N o - 686, DE 6 DE ABRIL DE 2010 O DIRETOR DE GESTÃO INTERNA DA CONTRO- LADORIA-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhe confere a Portaria nº 570, inciso VI do artigo 68, de 11/05/2007, do Ministro de Estado do Controle e da Transparência e observadas as disposições do Decreto-Lei nº 200, de 25/02/1967, da Lei nº 8.666, de 21/06/1993, da Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, do Decreto nº 93.872, de 23/12/1986, Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, e da Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de 2008, dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fa- zenda e do Controle e da Transparência, resolve: Art. 1° Aprovar a descentralização de recursos à Imprensa Nacional da funcional programática 04.122.1173.2272.0001, no valor total de R$ 42.015,00 (quarenta e dois mil e quinze reais), conforme constante do Termo de Descentralização Nº 002/DIN/CGU/2010 - Processo 00190.030669/2009-82 - relativo a despesas com serviços gráficos, sendo 50% (cinquenta por cento) nesta data e o restante na entrega dos serviços. Art. 2º Fica a Assessoria de Comunicação da Controladoria- Geral da União - ASCOM/GM/CGU - responsável pela fiscalização e recebimento dos serviços. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CLÁUDIO TORQUATO DA SILVA SECRETARIA DE PORTOS PORTARIA N o - 108, DE 6 DE ABRIL DE 2010 Estabelece diretrizes para outorga de con- cessão de novos portos organizados marí- timos e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atri- buições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição da República c/c art. 6º, parágrafo único da Lei nº Presidência da República .

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Page 1: Sumário - Sociedade de Advogados 108.pdfpedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Mi-nistro Gilmar Mendes. Plenário, 03.03.2010. Decisão: Após a confirmação

Ano CXLVII No- 65

Brasília - DF, quarta-feira, 7 de abril de 2010

ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l ,pelo código 00012010040700001

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Sumário.

PÁGINA

Atos do Poder Judiciário .................................................................... 1

Presidência da República .................................................................... 1

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ...................... 3

Ministério da Ciência e Tecnologia ................................................... 7

Ministério da Cultura .......................................................................... 7

Ministério da Defesa........................................................................... 9

Ministério da Educação ...................................................................... 9

Ministério da Fazenda....................................................................... 14

Ministério da Integração Nacional ................................................... 34

Ministério da Justiça ......................................................................... 35

Ministério da Previdência Social...................................................... 37

Ministério da Saúde .......................................................................... 38

Ministério das Comunicações........................................................... 43

Ministério das Relações Exteriores .................................................. 47

Ministério de Minas e Energia......................................................... 47

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.......................... 54

Ministério do Trabalho e Emprego.................................................. 59

Ministério dos Transportes ............................................................... 68

Ministério Público da União ............................................................ 69

Poder Judiciário................................................................................. 70

Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais ... 70

SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPLENÁRIO

DECISÕESAção Direta de Inconstitucionalidade e

Ação Declaratória de Constitucionalidade(Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de 10.11.1999)

Julgamentos

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.067 (1)ORIGEM : ADI - 48824 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALR E L ATO R : MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : DEMOCRATAS - DEMA D V. ( A / S ) : THIAGO FERNANDES BOVERIOREQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAA D V. ( A / S ) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALINTDO.(A/S) : CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUT

A D V. ( A / S ) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIOINTDO.(A/S) : UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGTA D V. ( A / S ) : ITAMAR DE GODOYINTDO.(A/S) : FORÇA SINDICALA D V. ( A / S ) : ANTÔNIO ROSELLA

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros JoaquimBarbosa (Relator), Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso, julgandoparcialmente procedente a ação direta para dar interpretação conformeao caput do artigo 1º e seu respectivo inciso II da Lei 11.648/2008 edeclarar a inconstitucionalidade da integralidade das modificaçõesefetuadas pela referida lei nos artigos 589 e 591 da CLT, da expressão"ou central sindical", contida nos § § 3º e 4º do artigo 590, bem comoda expressão "e às centrais sindicais", constante do caput do artigo593 e de seu parágrafo único; o voto da Senhora Ministra CármenLúcia, julgando procedente a ação quanto ao artigo 1º, inciso II, eimprocedente quanto aos artigos que modificaram o 589 e o 593 daCLT; e o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, julgando a açãoimprocedente, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau.Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Menezes Direito. Presidênciado Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 24.06.2009.

Decisão: Chamado o feito, o Senhor Ministro Eros Grau in-dicou adiar o julgamento. Ausentes, licenciado, o Senhor Ministro Cel-so de Mello e, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Pre-sidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 24.02.2010.

Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Eros Grau,julgando parcialmente procedente a ação direta, dando interpretaçãoconforme ao caput do artigo 1º e respectivo inciso II da Lei nº11.648/2008, e julgando improcedente quanto aos artigos 589, caput,letra b, §§ 1º e 2º, e 593 da CLT, o julgamento foi suspenso. Im-pedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Mi-nistro Gilmar Mendes. Plenário, 03.03.2010.

Decisão: Após a confirmação de voto do Relator e o voto doSenhor Ministro Marco Aurélio, agora reajustado, para acompanharos dos Senhores Ministros Cármen Lúcia e Eros Grau, pediu vista dosautos o Senhor Ministro Ayres Britto. Presidência do Senhor MinistroGilmar Mendes. Plenário, 10.03.2010.

REFERENDO NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DI-RETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.180 (2)ORIGEM : ADPF - 84556 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALR E L ATO R : MIN. CEZAR PELUSOREQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALA D V. ( A / S ) : PGDF - ROBERTA FRAGOSO MENEZES KAUF-

MANNREQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALREQDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do votodo Relator, referendou a liminar concedida. Votou o Presidente, Mi-nistro Gilmar Mendes. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli.Plenário, 10.03.2010.

REFERENDO NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DI-RETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.190 (3)ORIGEM : ADI - 10516 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIROR E L ATO R : MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MEMBROS DOS TRIBU-

NAIS DE CONTAS DO BRASIL - ATRICONA D V. ( A / S ) : RUY REMY RECHA D V. ( A / S ) : WLADIMIR SERGIO REALEREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO

DE JANEIROA D V. ( A / S ) : DENNYS ZIMMERMANN

Decisão: Apresentado o feito em mesa, o julgamento foiadiado em virtude do adiantado da hora. Ausente, licenciado, o Se-nhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gil-mar Mendes. Plenário, 16.12.2009.

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do votodo Relator, referendou a liminar concedida. Votou o Presidente, Mi-nistro Gilmar Mendes. Plenário, 10.03.2010.

AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONA-LIDADE 4.067 (4)ORIGEM : ADI - 48824 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALR E L ATO R : MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SINTHORESP - SINDICATO DOS TRABALHA-

DORES EM HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS,FLATS, RESTAURANTES, BARES, LANCHONE-TES E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO

A D V. ( A / S ) : JOAO HERBETH MARTINS COSTAINTDO.(A/S) : CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUTA D V. ( A / S ) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGTA D V. ( A / S ) : ITAMAR DE GODOY E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : FORÇA SINDICALA D V. ( A / S ) : CESAR AUGUSTO DE MELLO E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do votodo Relator, negou provimento ao recurso de agravo. Votou o Pre-sidente, Ministro Gilmar Mendes. Impedido o Senhor Ministro DiasToffoli. Plenário, 10.03.2010.

Secretaria JudiciáriaANA LUCIA DA COSTA NEGREIROS

Secretária

Atos do Poder Judiciário.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃOSECRETARIA EXECUTIVA

DIRETORIA DE GESTÃO INTERNA

PORTARIA No- 686, DE 6 DE ABRIL DE 2010

O DIRETOR DE GESTÃO INTERNA DA CONTRO-LADORIA-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lheconfere a Portaria nº 570, inciso VI do artigo 68, de 11/05/2007, doMinistro de Estado do Controle e da Transparência e observadas asdisposições do Decreto-Lei nº 200, de 25/02/1967, da Lei nº 8.666, de21/06/1993, da Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, do Decretonº 93.872, de 23/12/1986, Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007,e da Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de 2008, dosMinistros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fa-zenda e do Controle e da Transparência, resolve:

Art. 1° Aprovar a descentralização de recursos à ImprensaNacional da funcional programática 04.122.1173.2272.0001, no valortotal de R$ 42.015,00 (quarenta e dois mil e quinze reais), conformeconstante do Termo de Descentralização Nº 002/DIN/CGU/2010 -Processo 00190.030669/2009-82 - relativo a despesas com serviçosgráficos, sendo 50% (cinquenta por cento) nesta data e o restante naentrega dos serviços.

Art. 2º Fica a Assessoria de Comunicação da Controladoria-Geral da União - ASCOM/GM/CGU - responsável pela fiscalização erecebimento dos serviços.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLÁUDIO TORQUATO DA SILVA

SECRETARIA DE PORTOS

PORTARIA No- 108, DE 6 DE ABRIL DE 2010

Estabelece diretrizes para outorga de con-cessão de novos portos organizados marí-timos e dá outras providências.

O MINISTRO DE ESTADO DA SECRETARIA DEPORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atri-buições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, daConstituição da República c/c art. 6º, parágrafo único da Lei nº

Presidência da República.

Page 2: Sumário - Sociedade de Advogados 108.pdfpedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Mi-nistro Gilmar Mendes. Plenário, 03.03.2010. Decisão: Após a confirmação

Nº 65, quarta-feira, 7 de abril de 20102 1ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l ,pelo código 00012010040700002

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

11.518, de 5 de setembro de 2007, tendo em vista o disposto no art.16, do Decreto nº. 6.620, de 29 de outubro de 2008 e considerandoque incumbe à SEP/PR:

a) assessorar direta e imediatamente o Presidente da Repú-blica na formulação de políticas e diretrizes para o de-senvolvimento e o fomento do setor de portos marítimos;

b) exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e en-tidades da administração federal na área de portos marítimos;

c) expedir instruções, nos termos institucionais, para a fiel exe-cução das leis, decretos e regulamentos, visando contribuirpara o incremento do comércio internacional do País; e

d) promover o desenvolvimento do setor portuário, estimu-lando a ampla participação dos interessados nas licitaçõespara concessões de portos organizados,

Resolve:

Capítulo I - Disposições Preliminares

Art. 1º As concessões para exploração e administração dosportos organizados marítimos serão outorgadas, mediante licitação,nos termos da Lei nº. 8.630, de 25 de fevereiro de 1993; da Lei nº.8.987, de 13 de fevereiro de 1995; da Lei nº. 10.233, de 05 de junhode 2001; do Decreto nº. 6.620, de 2008 e desta Portaria.

Art. 2º Caberá à Secretaria de Portos da Presidência da Re-pública - SEP/PR decidir pela oportunidade e conveniência da li-citação de porto organizado, que será realizada pela Agência Nacionalde Transportes Aquaviários - ANTAQ, por meio de concessão apessoa jurídica de direito público ou privado, em decorrência de umadas motivações abaixo:

I - por requerimento à ANTAQ de interessado em obter aconcessão para a construção e exploração de porto organizado quandoo empreendimento estiver previsto na lista de referência do PlanoGeral de Outorgas (PGO), após aprovado pela SEP/PR;

II - por requerimento à ANTAQ de interessado em obter aconcessão para a construção e exploração de porto organizado nãoconstantes do PGO; e

III - por interesse público ou de indução do desenvolvimentoregional, definido pela SEP/PR.

Parágrafo Único. A lista de referência que ordenará a prio-ridade de potenciais portos organizados, referida no inciso I, seráestabelecida pelo Ministro de Estado Chefe da SEP/PR.

Art. 3º Incumbe à ANTAQ desenvolver Análise de Custo-Benefício - ACB da concessão de novo porto organizado, com ointuito de avaliar os impactos econômicos da concessão, bem comoconfrontar esses impactos com a hipótese de ampliação dos portose/ou arrendamentos já existentes na região de influência da concessão,em razão da necessidade de estimular a concorrência e de protegerganhos de escala, escopo e densidade dos portos e arrendamentos jáem funcionamento, visando preservar sua eficiência econômica.

Parágrafo Único. A ACB deverá ser submetia à SEP/PR.

Capítulo II - Dos Procedimentos

Art. 4º O interessado em obter a concessão para a construçãoe exploração de porto organizado, previstos no PGO, na forma doinciso I, do art. 2º, poderá requerer à ANTAQ a promoção do res-pectivo processo licitatório.

§ 1º Os estudos de viabilidade técnica e econômica, am-biental e operacional, que comprovem a necessidade de expansão dacapacidade portuária regional ou nacional, e projetos necessários àlicitação poderão ser feitos por qualquer interessado e serão de co-nhecimento público.

§ 2º Após a aprovação dos estudos e projetos referidos noparágrafo anterior, a ANTAQ informará à SEP/PR e adotará as pro-vidências necessárias à realização do procedimento licitatório.

§ 3º Qualquer modificação nos estudos e projetos anterior-mente aprovados deverá ser previamente submetida à ANTAQ, composterior oitiva da SEP/PR.

§ 4º Os custos com os estudos e projetos, após a devidaavaliação do real valor pela ANTAQ, serão ressarcidos pelo vencedorda licitação ao seu autor ou responsável, em conformidade com o quedispuser o Edital.

§ 5º Os critérios para avaliação e seleção de projetos serãoestabelecidos pela SEP/PR.

Art. 5º O interessado em obter a concessão para a construção eexploração de porto organizado não constante do PGO, na forma doinciso II, do art. 2º, poderá requerer à ANTAQ a promoção do res-pectivo processo licitatório, cuja solicitação será submetida à SEP/PR.

§ 1º O requerimento para a licitação deverá ser instruído com osestudos que demonstrem a necessidade de expansão da capacidade por-tuária e da sua viabilidade técnica, econômica, ambiental e operacional.

§ 2º Após a aprovação dos estudos e projetos referidos noparágrafo anterior, a ANTAQ informará a SEP/PR e adotará as pro-vidências necessárias à realização do procedimento licitatório.

§ 3º Qualquer modificação nos estudos e projetos anterior-mente aprovados deverá ser previamente submetida à ANTAQ, composterior oitiva da SEP/PR.

§ 4º Os custos com os estudos e projetos, após a devidaavaliação do real valor pela ANTAQ, serão ressarcidos pelo vencedorda licitação ao seu autor ou responsável, em conformidade com o quedispuser o Edital.

§ 5º Os critérios para avaliação e seleção de projetos serãoestabelecidos pela SEP/PR.

Art. 6º. Quando por interesse público previsto no inciso III,do art. 2º, a SEP/PR apresentará as justificativas, estudos e projetosnecessários à licitação do empreendimento.

Parágrafo Único. A SEP/PR poderá contratar diretamente osestudos e projetos, ou poderá, através de chamada pública ampla-mente divulgada, solicitar que eventuais interessados no empreen-dimento realizem e apresentem os estudos e projetos necessários.

Art. 7º A realização dos estudos e projetos referidos no § 1º,do art. 4º, no § 1º, do art. 5º, e no parágrafo único do art. 6º, destaPortaria não gerará direito de preferência para a obtenção da con-cessão, não obrigará o Poder Público a realizar licitação e tampoucocriará por si só qualquer direito ao ressarcimento dos valores des-pendidos na sua elaboração, salvo na hipótese prevista no art. 4º, § 4º,e art. 5º, § 4º desta Portaria.

Capítulo III - Da Concessão

Art. 8º A concessão de um Porto Organizado terá por objetoa implantação e exploração de instalações portuárias e sua infra-estrutura e superestrutura, de modo a atender às necessidades danavegação, da movimentação de passageiros ou da movimentação earmazenagem de mercadorias.

§ 1º A concessão de que trata este capítulo deve contemplar,dentre outras atividades previstas em Edital:

I - as obras e o aparelhamento dos portos necessários àacostagem das embarcações e à movimentação, armazenagem, guardae conservação das mercadorias destinadas à navegação, ou que paraesses portos sejam conduzidas;

II - a exploração comercial do porto, que compreende a pres-tação dos serviços portuários, na forma da Lei nº 8.630, de 25 de fe-vereiro de 1993, a conservação dos canais de acesso e dos ancoradou-ros, e, ainda, a conservação e renovação da superestrutura portuária;

III - as obras destinadas a assegurar o acesso aquaviário aosportos, bem como ancoradouro que ofereça às embarcações con-veniente abrigo e profundidade compatível com o respectivo porte;

IV - os espaços físicos necessários à exploração portuária,incluídos aqueles em águas públicas.

§ 2º O concessionário poderá construir, reformar, ampliar, me-lhorar e arrendar as instalações portuárias, conforme previsto no art. 20,do Decreto nº. 6.620, 29 de outubro de 2008, no Edital e Contrato.

Art. 9º A concessão correrá por conta e risco do concessionário,resguardado o disposto nos arts. 9º a 13 da Lei nº. 8.987, de 1995.

§ 1º Incumbe ao concessionário à execução do objeto daconcessão, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados aopoder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalizaçãoexercida pela ANTAQ exclua ou atenue esta responsabilidade.

§ 2º Os contratos celebrados entre o concessionário e osterceiros reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qual-quer relação jurídica entre os terceiros e o poder concedente.

§ 3º A execução das atividades contratadas com terceirospressupõe o cumprimento das normas regulamentares da modalidadedo serviço concedido.

§ 4º A regra prevista no § 2º deste artigo não se aplica aoscontratos de arrendamentos e exploração de instalações portuárias,que deverão observar a legislação pertinente, os procedimentos e asresoluções da ANTAQ.

§ 5º Os arrendatários terão as mesmas obrigações do con-cessionário, relativamente à área arrendada e às atividades inerentes,excetuadas aquelas previstas no caput do art. 11 desta Portaria.

Art. 10. O arrendamento e exploração de instalações por-tuárias referido no parágrafo 4º do art. 9º deverá ocorrer nos termosdo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário - PDZ dorespectivo porto, a ser proposto pelo concessionário.

§ 1º O PDZ, que incluirá o programa de arrendamento, serásubmetido à ANTAQ para aprovação e inclusão no PGO.

§ 2º Na elaboração do programa de arrendamento o con-cessionário deverá preservar a escala operacional, a eficiência eco-nômica e a viabilidade econômica da concessão.

Art. 11 A administração do Porto, denominada autoridadeportuária, será exercida pelo concessionário.

§ 1º Cabe ao concessionário disponibilizar a infraestruturanecessária à instalação das autoridades aduaneira, marítima, sanitária,de saúde e de policia marítima.

§ 2º Cabe à ANTAQ estabelecer regulação específica para oexercício da atividade referida no caput deste artigo, bem comoàquelas relacionadas à prestação de serviços portuários e à gestão dainfra-estrutura e superestrutura, de forma a garantir isonomia no seuacesso e uso, quando for o caso.

Art. 12 O concessionário será remunerado pelas seguintesreceitas básicas:

I - tarifas portuárias;

II - de valores decorrentes de arrendamento que realizar; e

III - de receitas alternativas, complementares ou acessóriasou de projetos associados, conforme previsão em Edital e no contratode concessão.

§ 1º As tarifas portuárias de que trata este artigo serão fi-xadas pela Autoridade Portuária e homologadas pelo Conselho daAutoridade Portuária - CAP.

§ 2º As propostas de revisão e de reajuste das tarifas por-tuárias deverão ser submetidas à ANTAQ para aprovação.

§ 3º Caberá ao concessionário garantir publicidade e fácilacesso às informações relativas a tarifas e preços praticados.

Art. 13 As concessões para exploração de portos organizadosterão prazo de até vinte e cinco anos, podendo, mediante justificativa,ser prorrogadas uma única vez, por prazo máximo igual ao períodooriginalmente contratado.

§ 1º O prazo de vinte e cinco anos contar-se-á a partir dadata do inicio da operação comercial do respectivo porto, atestada emato da ANTAQ, observado o cronograma de obras constante do con-trato de concessão.

§ 2º No caso de prorrogação do contrato, deverá ser ob-servado o seguinte:

Page 3: Sumário - Sociedade de Advogados 108.pdfpedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Mi-nistro Gilmar Mendes. Plenário, 03.03.2010. Decisão: Após a confirmação

Nº 65, quarta-feira, 7 de abril de 2010 1 3ISSN 1677-7042

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I - o concessionário deverá formalizar requerimento paraprorrogar o contrato em até vinte e quatro meses antes do vencimentodo prazo inicial; e

II - o concessionário deverá ter cumprido todas as cláusulascontratuais da prestação dos serviços de forma adequada durante avigência do prazo inicial, bem como as metas de desempenho.

Art. 14 Somente poderão obter concessão para a exploraçãoe administração do porto organizado, de que trata esta Portaria, asempresas ou entidades constituídas sob as leis brasileiras, com sede eadministração no País, e que atendam aos requisitos técnicos, fi-nanceiros, econômicos e jurídicos estabelecidos pela ANTAQ.

Capítulo IV - Do Edital

Art. 15 Como regra geral, o critério de escolha do conces-sionário será o da melhor oferta pela concessão, conforme previsto noart. 34-A, § 2º, inciso IV da Lei nº. 10.233, de 05 de junho de 2001.

Art. 16 O valor da garantia da execução do contrato, a serprevista em edital, corresponderá a 10% (dez por cento) do valorprevisto para as obras e investimentos, em conformidade com osativos vinculados à movimentação de carga constante da propostavencedora.

Art. 17 Na elaboração dos editais de licitação de portosorganizados, a ANTAQ deverá definir o conjunto de serviços a seremoferecidos aos usuários e as condições de reajuste e revisão do con-trato, bem como valores e prazos contratuais.

Parágrafo único. O edital de licitação deverá observar, dentreoutros, as disposições contidas no art. 18 da Lei 8.987/95, no art. 34-A, § 2º da lei 10.233/01 e art. 20 do Decreto 6.620/08.

Art. 18 Na elaboração dos editais de licitação de portosorganizados, além das cláusulas essenciais dos contratos de con-cessão, estabelecidas no art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de1995, constarão obrigatoriamente dos contratos cláusulas relativas:

I - aos bens da concessão e à especificação patrimonial dosítio portuário;

II - objeto da concessão e atividades que poderão ser ex-ploradas pela concessionária;

III - aos investimentos obrigatórios iniciais, quando houver;

IV - às regras de reajuste e revisão de tarifas;

V - às condições de reequilíbrio econômico-financeiro, aoparâmetros de aferição do equilíbrio econômico-financeiro e aosmeios de recomposição;

VI - aos critérios de alocação de riscos entre o poder con-cedente e o concessionário;

VII - aos níveis de serviços que deverão ser atendidos pelaconcessionária na execução do contrato e na realização dos inves-timentos;

VIII - a fixação de parâmetros de qualidade e segurança aserem atingidos pelos concessionários, prevendo inclusive as pena-lidades em caso de descumprimento;

IX - aos critérios de desapropriações e desocupações, quandofor o caso;

X - ao valor do contrato e sua remuneração;

XI - à previsão de receitas acessórias, respectivo percentualdestinado à modicidade tarifária;

XII - às regras para assunção do controle da concessão porparte dos financiadores;

XIII - às regras para transferência do controle societário daconcessão;

XIV - às garantias securitárias em relação aos bens e àresponsabilidade civil;

XV - à disciplina da atuação dos órgãos públicos que atuemno sítio portuário;

XVI - casos de extinção da concessão, regras de reversão deativos e metodologia de cálculo de indenização quando a extinçãoocorrer antes do advento do termo contratual multas e penalidades.

Art. 19 A fim de impedir situações que possam configurarcompetição imperfeita ou infração da ordem econômica, o Edital delicitação de portos organizados poderá prever condicionantes relativosà participação de agentes econômicos no certame.

§ 1º A exigência de condicionantes, na forma do caput,deverá ser precedida de despacho fundamentado, de forma a justificaros eventuais impactos sobre a livre concorrência ou sobre a ordemeconômica e deverá explicitar as relações de causa e efeito entre aexigência de tais condicionantes e a prevenção contra tais efeitos.

§ 2º Deverá ser prevista a constituição, pelo vencedor dalicitação, de uma Sociedade de Propósito Especifico - SPE, sob aforma de Sociedade Anônima - S.A.

§ 3º O edital e o contrato de concessão deverão prever que osdemonstrativos contábeis e econômico-financeiros da SPE, de quetrata o § 2º deste artigo, sejam consolidados em separado de eventualgrupo empresarial a que essa pertença.

§ 4º O edital de licitação deverá definir as condições paraparticipação de interessados, bem assim indicar as exigências re-lativas à regularidade jurídica, regularidade fiscal, capacitação técnicae capacitação econômico-financeira.

§ 5º A participação no processo licitatório de detentor deoutra concessão de porto organizado ou de arrendamento não cons-titui, por si só, competição imperfeita ou infração à ordem econômica,sendo vedada previsão que o obrigue a renunciar à outorga anterior,na hipótese de sagrar-se vencedor.

Art. 20 Deverá estar prevista no edital e no contrato deconcessão a possibilidade de assunção do controle societário por partedos financiadores, no caso de reestruturação financeira e para as-segurar a continuidade da prestação dos serviços.

Art. 21 Serão desapropriados por utilidade pública os ter-renos e as construções necessárias à execução das obras, ficando acargo exclusivo do concessionário as despesas de indenização equaisquer outras decorrentes das desapropriações, as quais serão le-vadas à conta do capital do porto, depois de auditadas e reconhecidaspela SEP/PR.

Capítulo V - Disposições Finais

Art. 22 A ANTAQ fará constar dos editais e contratos acobrança de taxa de fiscalização sobre o valor do contrato de con-cessão, com o objetivo de custear as despesas da Agência reguladorano exercício de suas atividades relacionadas à concessão outorgada,com previsão de desembolso diluído ao longo do prazo contratual.

Art. 23 Incumbirá à ANTAQ elaborar o regulamento para aslicitações, submetendo as condições básicas do edital à consulta pú-blica, nos termos da legislação norteadora da matéria.

Art. 24 Aplicam-se indistintamente aos portos públicos con-cedidos as disposições relativas aos Conselhos de Autoridade Por-tuária - CAP, Órgãos Gestores de Mão-de-obra - OGMO e do tra-balho portuário, previstas na Lei 8.630/93.

Art. 25 Os requerimentos de interessados em obter a con-cessão para a construção e exploração de portos organizados apre-sentados à SEP/PR, anteriores à publicação desta Portaria, perma-necem válidos e terão o mesmo tratamento daqueles previstos noinciso II, do art. 2º.

Art. 26 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PRDRO BRITO

GABINETE DO MINISTRO

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 14, DE 6 DE ABRIL DE 2010

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no usoda atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista odisposto no Decreto no 24.114, de 12 de abril de 1934, no Decreto no 5.741, de 30 de março de 2006,na Portaria MAPA no 45, de 22 de março de 2007, e o que consta do Processo no 21000.007185/2009-08, resolve:

Art. 1o Estabelecer as normas de controle do trânsito de plantas e suas partes, exceto materialin v i t ro , hospedeiras do ácaro vermelho das palmeiras (Raoiella indica).

Parágrafo único. São plantas hospedeiras do ácaro Raoiella indica aquelas das famílias Mu-saceae, Heliconiaceae, S t re l i t z i a c e a e , Zingiberaceae e Palmae (A re c a c e a e ).

Art. 2o Fica restrito o trânsito de plantas e suas partes de que trata o art. 1o desta InstruçãoNormativa, quando oriundas de Unidades da Federação (UF) onde seja constatada, com base noscritérios constantes do Anexo I e por meio de laudo laboratorial, a presença do ácaro de que trata estaInstrução Normativa.

Art. 3o As plantas e suas partes hospedeiras do ácaro vermelho das palmeiras poderão transitarde UF com a ocorrência do ácaro com destino à UF onde a mesma encontra-se ausente, desde queatendam às exigências dispostas nesta Instrução Normativa.

§1o Quando oriundas de Municípios onde o ácaro está oficialmente ausente, de acordo com osresultados dos levantamentos de delimitação realizados semestralmente pelo órgão de defesa agro-pecuária seguindo os critérios constantes do Anexo II desta Instrução Normativa, as partidas deverãoatender ao seguinte:

I - serem oriundas de Unidade de Produção inspecionada por Responsável Técnico que emitaCertificado Fitossanitário de Origem - CFO ou Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado -CFOC, com a seguinte Declaração Adicional: "Não se observou a presença de Raoiella indica no localde produção e a partida foi inspecionada e encontra-se livre da praga";

II - forem observados, na emissão do CFO/CFOC, os seguintes critérios:a) inspecionar a face inferior das folhas dando preferência àquelas maduras;b) em plantios comerciais, inspecionar, no mínimo, 20 (vinte) plantas dando preferência aos

locais com maior probabilidade da presença do ácaro, como bordaduras ou plantas próximas a hos-pedeiros favoráveis (palmeiras), considerando a direção predominante dos ventos; e

c) no caso de viveiros produtores de mudas, deve-se inspecionar todas as plantas dos vi-veiros;

III - sejam transportadas em caminhão lonado ou tipo baú; eIV - estejam acompanhadas de Permissão de Trânsito de Vegetais - PTV, embasada em

CFO/CFOC.§ 2o Quando oriundas de Municípios onde o ácaro está presente, as partidas deverão atender ao

seguinte:

I - serem oriundas de Unidade de Produção inspecionada a cada dois meses pelo órgão dedefesa agropecuária da UF, de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo I desta InstruçãoNormativa;

II - forem oriundas de Unidade de Produção inspecionada por Responsável Técnico que emitaCertificado Fitossanitário de Origem - CFO ou Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado -CFOC, com a seguinte Declaração Adicional: "Não se observou a presença de Raoiella indica no localde produção e a partida foi inspecionada e encontra-se livre da praga";

III - forem observados, na emissão do CFO/CFOC, os seguintes critérios:a) inspecionar a face inferior das folhas dando preferência àquelas maduras;b) em plantios comerciais, inspecionar, no mínimo, 20 (vinte) plantas dando preferência aos

locais com maior probabilidade da presença do ácaro, como bordaduras ou plantas próximas a hos-pedeiros favoráveis (palmeiras), considerando a direção predominante dos ventos;

c) no caso de viveiros produtores de mudas, deve-se inspecionar todas as plantas dos vi-veiros;

IV - sejam transportadas em caminhão lonado ou tipo baú; eV - estejam acompanhadas de Permissão de Trânsito de Vegetais - PTV, embasada em

CFO/CFOC.Art. 4o A PTV será emitida após inspeção em amostra representativa da partida, colhida de

acordo com a seguinte tabela:

Produto Tamanho da partida Tamanho daamostra

Quantidade a inspecionar *

Kg unidadesFRUTOS (caixas) 001 a 100

101 a 50050%1,0%

35

501 a 2000 0,5% 102001 a 5000 0,2% 155001 a 20000mais de 20000

0,1%0,05%

2030

FRUTOS, MUDAS,FLORES DE CORTE,

001 a 100101 a 500501 a 2000

100%50%25%

até 55 a 1010 a 15

PLANTAS E OUTRASPARTES DE PLANTAS(unid.)

2001 a 10000mais de 10000

12,5%5%

15 a 2020 a 30

* em Kg (para frutos em caixas) ou unidades (frutos em sacos ou unidades, mudas, flores, plantas oupartes de plantas).

§ 1o Após a inspeção, a autoridade responsável pela emissão da PTV deverá lacrar a carga eanotar o número do lacre na PTV correspondente.

§ 2o A PTV deverá possuir a seguinte Declaração Adicional: "Não se observou a presença deRaoiella indica no local de produção e a partida foi inspecionada e encontra-se livre da praga".

Art. 5o Nas UFs onde o ácaro vermelho das palmeiras encontrar-se ausente, o órgão de defesaagropecuária deverá realizar levantamentos de detecção baseados nos critérios relacionados no Anexo Idesta Instrução Normativa, de acordo com o grau de risco atribuído à UF pelo Departamento deSanidade Vegetal.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.