sumÁrio - rubens nery · web view3.2.9.7 “ao som do apito, militares, defendam-se!” - após o...

45
COMANDO-GERAL RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018. Dispõe sobre o Treinamento Profissional Básico no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), revoga a Resolução nº 255, de 02 de julho de 2007, e dá outras providências. O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo Art. 6º da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999, RESOLVE: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - O Treinamento Profissional Básico (TPB) é a atividade que visa à atualização e o aperfeiçoamento do bombeiro militar, com vistas ao cumprimento de suas missões constitucionais. Art. 2º - O TPB compreende: I - o Teste de Avaliação Física (TAF); II - a Avaliação Técnico-Profissional (ATP); III - o Tiro Prático. 1

Upload: others

Post on 10-Jan-2020

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

COMANDO-GERAL

RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.

Dispõe sobre o Treinamento Profissional Básico no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), revoga a Resolução nº 255, de 02 de julho de 2007, e dá outras providências.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo Art. 6º da Lei

Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999, RESOLVE:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Treinamento Profissional Básico (TPB) é a atividade que visa à

atualização e o aperfeiçoamento do bombeiro militar, com vistas ao cumprimento de suas

missões constitucionais.

Art. 2º - O TPB compreende:

I - o Teste de Avaliação Física (TAF);

II - a Avaliação Técnico-Profissional (ATP);

III - o Tiro Prático.

Parágrafo único - Será considerado apto no TPB o militar que obtiver aprovação

nas três modalidades previstas no caput.

CAPÍTULO IIOBJETIVOS, PRINCÍPIOS E MÉTODOS

Art. 3º - O TPB possui caráter teórico e prático e visa os seguintes objetivos:1

Page 2: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

I - assegurar o vigor físico e a destreza da tropa;

II - assegurar a correta execução das técnicas e emprego dos equipamentos;

III - aprimorar a ação de comando, a administração, a obediência às ordens e a

correção de atitudes;

IV - padronizar procedimentos e metodologias.

Art. 4º - O TPB será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - objetividade: conhecimento necessário à prática profissional;

II - respeitabilidade: respeito à dignidade da pessoa;

III - papel constitucional: evidenciar a função do bombeiro militar como agente de

segurança pública e de proteção e defesa civil;

IV - continuidade: manutenção da plena disponibilidade do Bombeiro Militar;

V - cientificidade: uso de técnicas com embasamento científico;

VI - exequibilidade: procedimento passível de ser cumprido com segurança.

Art. 5º - O TPB será conduzido de forma a desenvolver conhecimentos e atitudes,

além de reforçar a dedicação, aptidão física, moralidade, espírito de corpo, disciplina,

eficiência técnica, iniciativa, autoconfiança e profissionalismo, qualidades indispensáveis à

função bombeiro militar.

Parágrafo único - O TPB será executado combinando os recursos didáticos e

logísticos necessários, inclusive em plataforma à distância.

CAPÍTULO IIIPLANEJAMENTO E EXECUÇÃO

Art. 6º - O TPB será aplicado de 1º de janeiro a 30 de novembro, conforme

planejamento anual a ser realizado pelas Unidades responsáveis, e conteúdo previsto no

Anexo “A”.

§ 1º - O TPB será desenvolvido respeitada a carga horária semanal, devendo, se

for o caso, haver compensação.

§ 2º - A aplicação do TPB será precedida pelo Treinamento Técnico em Serviço

(TTS).

2

Page 3: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

Art. 7º - O conteúdo previsto no Anexo “A”, que possui a carga horária presencial

de 80 horas-aula, será aplicado em ciclos alternados de 40 horas-aula anuais, sendo

ofertados:

I - em anos pares: Legislação Institucional, Combate a Incêndio Urbano, TAF, Tiro

Prático, Salvamento Aquático e Segurança Contra Incêndio e Pânico (SCIP);

II - em anos ímpares: Atendimento Pré-Hospitalar, TAF, Salvamento Terrestre e

Salvamento em Altura.

§ 1º - Cada ciclo de treinamento previsto no caput corresponderá à ATP anual.

§ 2º - Aos militares integrantes do QOS ou Quadros de Especialistas (Oficiais e

Praças), será observado:

I - nos anos pares, ficam dispensados da atividade de Salvamento Aquático;

II - nos anos ímpares, farão o TAF, a disciplina de APH e ser-lhes-á ofertada a

disciplina de conhecimentos profissionais de sua especialidade, em ambiente de ensino à

distância, com avaliação ao final do módulo para fins de ATP anual.

Art. 8º - O TTS tem por finalidade assegurar ao Bombeiro Militar conhecimentos

básicos e condicionamento físico necessários ao exercício de suas funções.

Art. 9º - O TTS compreende:

I - o Treinamento Técnico (TT), que visa à capacitação do Bombeiro Militar para o

desempenho das atividades básicas, operacionais e administrativas e a preparação para

submissão à ATP, conforme grade curricular constante no Anexo “A” desta norma;

II - o Treinamento Físico (TF), que visa à manutenção do vigor físico, a higidez do

Bombeiro Militar para o cumprimento de sua missão constitucional e a preparação para

submissão ao TAF.

Art. 10 - O TF será realizado ao longo do ano, no decorrer da jornada de serviço a

que está submetido o militar, conforme resolução específica.

§ 1º - Durante o TF será incluído o treinamento de natação.

§ 2º - Para planejamento e execução do TF, as Unidades executoras utilizarão

preferencialmente militares com formação em Educação Física.

Art. 11 - A realização do TT e aplicação da ATP, TAF e Tiro Prático nas Unidades

da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) será por recolhimento e para as

demais Unidades do Estado poderá ocorrer por recolhimento ou de forma modular.

3

Page 4: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

§ 1º - O disposto no caput será planejado e executado pela ABM para as unidades

da RMBH e para as demais Unidades do Estado será de responsabilidade delas.

§ 2º - A execução por recolhimento ocorrerá no período de cinco dias úteis.

§ 3º - A execução de forma modular ocorrerá conforme disponibilidade de efetivo e

planejamento específico.

Art. 12 - Para submissão à ATP, o militar deverá estar apto em avaliação clínica

realizada em até 365 dias antes da data de sua aplicação.

§ 1º - O NAIS será a seção responsável pelo acompanhamento da saúde da tropa

e apresentará propostas de melhorias ao respectivo comando, quando necessário.

§ 2º - O militar anunciará ao chefe direto a impossibilidade de realizar o TTS,

apresentando documentação médica para o controle e coordenação, após avaliação do

NAIS.

CAPÍTULO IVDA AVALIAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL

Art. 13 - A ATP visa avaliar o preparo do militar quanto aos conhecimentos básicos

para desempenho de suas atividades profissionais, operacionais e administrativas.

Art. 14 - A ATP será aplicada aos oficiais, até o nível de Capitão, e a todas as

praças da Corporação, inclusive aos oficiais e praças da reserva designados para o

serviço ativo.

Art. 15 - A ATP anual será válida até o último dia do ano posterior ao da sua

aplicação.

Art. 16 - Serão considerados aptos na ATP os militares que obtiverem o

aproveitamento mínimo de 60% em cada disciplina.

§ 1º - Em caso de inaptidão, o militar poderá requerer ao seu Comandante a

convocação para o Treinamento Técnico Específico (TTE).

§ 2º - O TTE será aplicado até dezembro do respectivo ano, sendo realizado

somente no conteúdo em que o militar for reprovado.

§ 4º - O militar deve requerer novo teste em tempo hábil para aplicação, do

contrário permanecerá inapto.

4

Page 5: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

Art. 17 - As regras para aplicação da ATP constam do Anexo “A”.

CAPÍTULO VDO TIRO PRÁTICO

Art. 18 - A Instrução de Tiro Prático visa assegurar ao militar as condições técnicas

necessárias para o correto manejo e emprego de arma de fogo, essenciais para o

exercício de suas funções constitucionais, seja em operações militares ou na segurança

dos aquartelamentos.

Art. 19 - A instrução de tiro no CBMMG será aplicada a cada dois anos, a todos os

militares da Instituição, inclusive aos militares da reserva designados para o serviço ativo.

Parágrafo único - O Tiro Prático será válido até o último dia do segundo ano

posterior ao da sua aplicação.

Art. 20 - A avaliação do Tiro Prático fica condicionada à disponibilidade da

Administração em realizá-la, e não sendo realizada justificadamente, atribuir-se-á ao

militar a nota da avaliação do período imediatamente anterior, ou a nota mínima para

aprovação, em caso de reprovação no citado período.

§ 1º - Para aplicação do previsto no caput, as Unidades responsáveis pela

execução do Tiro Prático e as Unidades responsáveis pela aquisição de munição

apresentarão as eventuais dificuldades até 30 de junho de cada ano ao Chefe do Estado-

Maior, que solucionará a demanda.

§ 2º - As Unidades manterão controle dos militares enquadrados na hipótese do

caput.

Art. 21 - O militar egresso de curso de formação e qualificação cuja grade

curricular contemple a disciplina de tiro prático, e que seja aprovado na respectiva

disciplina, será considerado apto na instrução de tiro no ano da formatura, sendo lançada

no SIGP a nota da disciplina correspondente.

Art. 22 - As regras para aplicação do Tiro Prático constam do Anexo “E”.

5

Page 6: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

CAPÍTULO VIDAS DISPENSAS MÉDICAS

Art. 23 - O militar impedido de realizar a ATP/Tiro Prático em razão de dispensa

saúde temporária terá o prazo de 10 dias úteis, após cessado o motivo de seu

impedimento, para apresentar requerimento formal à Administração para sua submissão

ao teste, conforme necessidade, o qual será aplicado até 30 de novembro.

Parágrafo único - Será considerado inapto o militar que deixar de observar o prazo

previsto no caput deste artigo ou cujo impedimento perdure até 1º de novembro.

Art. 24 - O militar com dispensa temporária que perdure até 1º de novembro, ou

que tenha a perspectiva de alcançar a citada data, realizará os treinamentos nas

modalidades às quais não esteja impedido, não devendo realizar a ATP, sendo

considerado INAPTO na referida avaliação.

§ 1º - Nas hipóteses do caput, os treinamentos serão realizados a partir de 1º de

novembro.

§ 2º - Ocorrendo o previsto no caput, no caso da instrução do Tiro Prático, o militar

ficará INAPTO na referida avaliação.

Art. 25 - O militar com dispensa definitiva pela JCS realizará os treinamentos nas

modalidades às quais não esteja impedido, não devendo realizar a ATP, sendo

considerado INAPTO na referida avaliação.

Parágrafo único - Ocorrendo o previsto no caput no caso da instrução do Tiro

Prático, o militar ficará INAPTO na referida avaliação.

CAPÍTULO VIIDA GESTANTE

Art. 26 - À militar impedida de realizar a ATP/Tiro Prático em razão de estar em

período de gestação ou contemplada com licença maternidade será considerada apta no

respectivo exame.

Parágrafo único - Para o caso do Tiro Prático, será lançada a nota obtida pela

militar no ano anterior ou a nota mínima prevista para aprovação, caso a militar seja

inapta naquele ano ou esteja em seu primeiro ano de efetivo serviço.

6

Page 7: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

Art. 27 - Terminada a licença maternidade, a militar terá até 10 de novembro do

ano corrente para solicitar formalmente à Administração a aplicação da ATP/Tiro Prático,

que será aplicado até 30 de novembro.

Parágrafo único - Caso a licença maternidade termine após 10 de novembro do

ano corrente, aplicar-se-á as disposições do artigo anterior, conforme o caso.

CAPÍTULO VIIIDA COMISSÃO DE APLICAÇÃO

Art. 28 - As Unidades executoras da ATP possuirão comissões de aplicação,

designadas pelo Comandante.

§ 1º - As comissões, até Companhia destacada, serão compostas por, no mínimo,

cinco militares.

§ 2º - As comissões dos Pelotões destacados serão compostas pelo Comandante

da fração mais três militares.

§ 3º - As Companhias e Pelotões destacados que não possuírem condições de

composição das comissões serão apoiadas pelas sedes.

Art. 29 - As comissões de aplicação funcionarão com, no mínimo, três de seus

integrantes.

Art. 30 - As designações dos integrantes das comissões serão publicadas em

Boletins Internos das respectivas Unidades ou das Unidades Apoiadoras.

CAPÍTULO IXDOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Art. 31 - O militar será convocado em tempo hábil, por sua Unidade, em via

impressa ou por meio eletrônico institucional para submissão à ATP/Tiro Prático.

§ 1º - O militar que não for convocado para a realização da ATP/Tiro Prático deverá

manifestar-se formalmente ao seu chefe direto, até 10 de novembro do ano corrente, caso

contrário será considerado inapto na ATP/Tiro Prático.

§ 2º - Caso o militar convocado possua dispensa temporária, este informará de sua

situação à administração em até cinco dias úteis, comunicando o período de dispensa.

7

Page 8: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

§ 3º - O militar convocado que não realizar as provas por motivo de dispensas,

licenças, férias e Diligência do Serviço Público, deverá, no prazo de 10 dias úteis depois

de cessado o impedimento, manifestar-se formalmente, caso contrário será considerado

INAPTO.

§ 4º - Na RMBH, ou em outros locais em que a aplicação da ATP/Tiro Prático seja

centralizada, a Unidade responsável pela aplicação confeccionará calendário com vagas

e períodos de aplicação das provas, para que as Unidades dos militares providenciem a

apresentação destes nos locais previstos.

Art. 32 - Os resultados da ATP/Tiro Prático serão registrados em atas, conforme

Anexo “B” e "C", na qual constará a relação dos militares aptos, inaptos por reprovação e

inaptos por ausência ou, no caso exclusivo da ATP, militares que participaram das

instruções, mas ficaram inaptos em razão do previsto no Art. 24 e Art. 25.

§ 1º - A ata será enviada ao setor responsável pelo lançamento no prazo máximo

de 5 dias úteis após o término do exame.

§ 2º - A seção de pessoal ou correspondente manterá em arquivo específico as

atas de resultados de seus militares.

§ 3º - No caso da região metropolitana, o arquivo descrito no artigo anterior

ocorrerá na ABM.

Art. 33 - As informações relativas à ATP/Tiro Prático serão publicadas em BI e

lançadas no SIGP em até 10 dias úteis, após recebimento da ata.

§ 1º - Para fins de registro do resultado da ATP/Tiro Prático no SIGP, além do

respectivo lançamento no campo “apto/inapto”, no campo “motivo do exame” será

lançado:

I - “aprovado”, para militar apto com instrução realizada regularmente;

II - “nota de curso”, para militar apto com:

a) nota da disciplina de tiro do curso de formação/qualificação, no caso do Tiro

Prático, nos termos do Art. 21;

b) nota do resultado final do curso de formação, habilitação, especialização ou

aperfeiçoamento, no caso da ATP, nos termos do Art. 46.

III - “indisponibilidade logística”, para militar apto com nota replicada em razão da

indisponibilidade logística da administração (usado somente para o Tiro Prático), nos

termos do Art. 20;

IV - “reprovado”, para militar inapto em razão de reprovação na instrução;

8

Page 9: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

V - “ausente”, para militar inapto por não ter realizado a instrução, por não atender

à convocação ou nos termos do Art. 23, do Art. 31 ou do Art. 44;

VI - “com restrição médica”, para militar inapto por se enquadrar nas hipóteses dos

artigos 24 ou 25;

VII - “gestante”, para a militar gestante ou em licença maternidade, apta com nota

do ano anterior, nos termos do Art. 26 e 27.

VIII - "em treinamento”, para militar apto com nota do ano anterior, no caso do Art.

42.

IX - "em missão”, para militar apto com nota do ano anterior, no caso do Art. 43.

§ 2º - Em caso de TPB modular, o lançamento no SIGP dar-se-á ao término de

todos os módulos, utilizando-se das atas correspondentes.

Art. 34 - As frações destacadas remeterão, no prazo de cinco dias úteis da

aplicação, à seção de pessoal, ou seção correspondente, apenas as atas digitalizadas,

devidamente assinadas pela comissão de aplicação, para publicação e lançamento no

SIGP.

Art. 35 - Quando o militar for transferido de Organização Bombeiro Militar, a

unidade de origem fará constar no ofício de apresentação se ele já foi ou não submetido

ao TPB anual, citando eventuais pendências.

Art. 36 - As Unidades acompanharão a situação funcional de seus militares para

apuração da realização dos exames previstos ou da motivação de sua não realização, de

forma a auxiliar a Unidade apoiadora no lançamento previsto no Art. 33.

Parágrafo único - Até o dia 31 de dezembro de cada ano a situação de cada militar

deverá estar lançada no SIGP.

CAPITULO XTREINAMENTO TÉCNICO ESPECÍFICO (TTE)

Art. 37 - O TTE será aplicado aos Bombeiros Militares reprovados na ATP, nas

provas às quais não houve o aproveitamento mínimo exigido.

9

Page 10: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

Art. 38 - O TTE será aplicado em dezembro para as Unidades que realizam a ATP

por recolhimento e conforme planejamento específico das Unidades que a realizam de

forma modular.

Parágrafo único - O TTE será ministrado em no máximo quatro horas-aula, por

disciplina, devendo a avaliação ser aplicada dentro desta carga horária.

Art. 39 - O Bombeiro Militar reprovado no TTE estará INAPTO na ATP.

CAPÍTULO XICOORDENAÇÃO E CONTROLE

Art. 40 - A coordenação e controle do TPB serão realizados através de inspeções,

supervisões e visitas nas diversas unidades executoras.

Art. 41 - Para o controle do TPB serão utilizados os seguintes documentos:

I - Ata de resultado final de ATP, conforme Anexo “B”;

II - Ata de resultado final de Tiro Prático, conforme Anexo “C”;

III - Ata de resultado TAF, conforme resolução específica;

IV - Publicações em BI;

V - Lançamentos no SIGP;

VI - Relatório anual de treinamento, elaborado por todas as Unidades executoras,

conforme Anexo “D”.

§ 1º - Os relatórios anuais de treinamento conterão informações relativas à

quantidade de militares que realizaram o TPB, estatísticas de aprovação, nível de

aprovação por disciplina, forma de aplicação, se modular ou recolhimento, dentre outros

aspectos considerados relevantes.

§ 2º - Os relatórios anuais de treinamentos serão enviados à ABM, pelas Unidades

responsáveis, até fevereiro do ano posterior à aplicação do TPB, sendo que as sedes

enviarão os relatórios produzidos pelas suas frações.

§ 3º - De posse dos relatórios de treinamento, a ABM realizará estudo sobre os

pontos positivos e negativos de sua execução no âmbito do CBMMG, podendo apresentar

ao Comando-Geral proposta de modificação do TPB.

10

Page 11: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

CAPÍTULO XIIDISPOSIÇÕES GERAIS DO TREINAMENTO

Art. 42 - Ao militar impedido de realizar a ATP/Tiro Prático em razão da realização

de cursos, treinamentos ou similares na Corporação ou fora dela, quando devidamente

designado, será atribuída, a seu pedido, a condição de apto no respectivo exame.

Parágrafo único - Para o caso do Tiro Prático, será lançada a nota obtida pelo

militar no ano anterior ou a nota mínima prevista para aprovação, caso o militar seja

inapto naquele ano ou esteja em seu primeiro ano de efetivo serviço.

Art. 43 - Ao militar impedido de realizar a ATP/Tiro Prático em razão de empenho

em missão de paz, Força Nacional ou similar, ou por estar à disposição de outro órgão

público fora do Estado, aplica-se, a seu pedido, a regra do artigo anterior, conforme o

caso.

Art. 44 - O lançamento da nota em caso da aplicação do artigo 42 ou 43 ocorrerá

somente a pedido do militar, fundamentando e comprovando sua impossibilidade de

realização do exame, conforme o caso.

§ 1º - O pedido descrito no caput será feito até 30 de novembro do ano do exame,

e endereçado ao comandante do solicitante.

§ 2º - A análise do preenchimento das condições necessárias para aplicação dos

artigos previstos no caput será de responsabilidade do chefe da Seção de Planejamento

ou equivalente da Unidade do solicitante.

§ 3º - Será considerado inapto pelo motivo de “ausente” o militar que não observar

o prazo decadencial previsto no caput.

Art. 45 - Os treinamentos operacionais necessários às características de cada

Unidade de Execução Operacional serão de iniciativa destas e de seus Comandos

Operacionais, nos termos da resolução que trata do Treinamento Complementar.

11

Page 12: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

Art. 46 - O militar que realizou, com aproveitamento, curso de formação,

habilitação, especialização ou aperfeiçoamento será dispensado da ATP no ano de

conclusão do curso, sendo considerado apto na ATP no respectivo ano.

Parágrafo único - Para fins de lançamento, deverá ser utilizada como referência a

data de formatura do curso.

Art. 47 - A aplicação do TAF ocorrerá conforme resolução específica.

Art. 48 - É exigida aptidão na ATP para participação nos cursos de natureza

operacional, formação, aperfeiçoamento, especialização e exame de aptidão profissional.

§ 1º - Em observação à previsão do Art. 191 da Lei nº 5.301/1969, o disposto no

caput não se aplica aos militares com dispensa definitiva ou com dispensa temporária que

perdure por mais de seis meses ininterruptos que o impossibilite de realizar a ATP, para

matrícula nos seguintes cursos:

I - Curso Especial de Formação de Sargentos;

II - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos;

III - Curso de Especialização em Gestão e Proteção e Defesa Civil, ou equivalente;

IV - Curso de Gestão Estratégica e Políticas Públicas, ou equivalente;

V - Exame de Aptidão Profissional.

§ 2º - Para aplicação do Art. 191-A da Lei nº 5.301/1969 é exigida aptidão na ATP

para matrícula nos cursos listados no parágrafo anterior, para posterior estudo de

promoção retroativa por parte da Diretoria de Recursos Humanos, que observará, dentre

outros critérios, a existência de Atestado de Origem.

§ 3º - Não será exigido o disposto no caput também para matrícula no Curso de

Formação de Sargentos para o caso de militar com dispensa definitiva, desde que o

militar esteja amparado em Atestado de Origem.

Art. 49 - Os militares do CBMMG deverão acompanhar regularmente sua situação

funcional e convocações para os diversos treinamentos por meio do SIGP WEB, intranet e

e-mail funcional.

Art. 50 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Chefe do Estado-Maior, ouvida a

ABM.

12

Page 13: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

Art. 51 - Revogam-se a Resolução nº 255, de 02 de julho de 2007, a Instrução

Técnica Operacional nº 04, de 27 de janeiro de 2006, e a Instrução Geral nº 11, de 31 de

outubro de 2003.

Art. 52 - Esta resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2019.

Comando-Geral em Belo Horizonte, 29 de agosto de 2018.

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BMComandante-Geral

13

Page 14: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

ANEXO “A” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.

MÓDULOS PARA O TREINAMENTO TÉCNICO PROFISSIONAL

1- COMBATE A INCÊNDIO URBANO - CIUrbASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Comportamento do fogo. 01 1EPI e EPR: Aula prática sobre EPI e EPR (equipagem, testes do EPR, manutenção e limpeza)

01

Tipos de jatos: Aula prática sobre esguichos, estabelecimento rápido e tipos de jatos (jatos: mole, atomizados, pacote d’água e ZOTI). 02

Passagem de porta: Aula prática sobre como entrar em ambiente fechado incendiado – passagem de porta 04 2

Agente extintor espuma: Aula expositiva teórica e prática sobre utilização do agente extintor espuma 04 3

Avaliação: teórica 02 4Total 14 h -

2- SALVAMENTO AQUÁTICO E MERGULHO LIVREASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Manipulação de flutuadores e prática de entradas na água. 01 1Prática de nado de aproximação, canivete e reboque com e sem nadadeira. 02

Retirada da água, transporte, avaliação do grau de afogado e suporte básico de vida em área seca e oxigenoterapia 02

Suporte básico de vida dentro da água 01 2Prática de atendimento de vítima com Trauma Raque-medular em acidentes aquáticos 01

Circuito Salvamento Aquático 01

Avaliação: Conforme ficha de orientação constante do item 10. 02 3

Total 10 h -

3- ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - APHASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Avaliação do paciente: Abordagem prática de ABCDE em casos de pacientes conscientes e inconscientes, correlacionando a cinemática ou mecanismo de lesão aos possíveis problemas no mnemônico citado.

02

1

Avaliação do paciente: Aula prática de avaliação secundária de pacientes, abordando: exame físico detalhado, sinais vitais, SAMPUM, com pacientes traumáticos. 02

Suporte básico de vida: Aula prática para atendimento de PCR sozinho e em trio, conforme sequência abaixo: Identificação de PCR e início de RCP (10 minutos). Compressões de qualidade (20 minutos). PCR sozinho com Ventilação usando pocket mask (20 minutos). PCR sozinho com DEA (50 minutos). PCR em trio usando DEA e oxigênio – explicação (60 minutos incluindo explicação). Desobstrução adulto, criança e lactente (30 minutos). Revisão (10 minutos)

04

2

Ferimentos e fraturas: Aula prática de revisão de ferimentos mais comuns, subdivididas nas seguintes oficinas: queimaduras e choque elétrico; ferimentos no crânio/TCE; ferimento no tórax, evisceração abdominal; ferimentos em partes moles, ênfase em hemorragias

02 3

14

Page 15: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

externas, amputação traumática e avulsão de orelha.Oficinas (20 min cada c/ 05 min de rodízio): 100 min.Ferimentos e fraturas: Aula prática de revisão de fraturas mais comuns, subdivididas nas seguintes oficinas: - técnicas de imobilização de fratura fechadas, luxação e entorse em extremidades; - técnicas de imobilização de fratura com ferimento, luxação e entorse em extremidades inferiores; - técnicas de imobilização de fratura na pelve com cobertor, imobilização de fraturas na região torácica (costelas, tórax instável); - técnicas de imobilização de fraturas de fêmur com tala rígida.Oficinas (20 min cada c/ 05 min de rodízio): 100 min.

02

Avaliação: prática, conforme Barema padrão estruturado, envolvendo avaliação do Paciente, Suporte Básico de Vida e ferimentos. O aluno sorteara entre a prova de SBV e avaliação do paciente e logo depois fará uma prova de ferimentos. Na sequencia, será aplicada uma avaliação teórica verbal com cinco questões de todo o assunto abordado no curso.

04

4

Total 16 h

4- SALVAMENTO TERRESTREASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Sistema de redução de força: Equipamentos: polia, mosquetão, cordas, cordeletes; demonstração do Sistema longo – 2:1 a 4:1; Uso de Nós Blocantes. Execução prática do sistema longo 3:1.

04 1

Operações com escadas: Escada rebatida; e Escada em 45º. 04 2Avaliação: Por observação e registro do cumprimento de cada uma das instruções, sendo apto aquele que executou todas as atividades propostas.

- -

Total 08 h -

5- SALVAMENTO EM ALTURAASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Segurança nas operações: Reapresentação dos conceitos relacionados à atividade; objetivos; revisão das regras de segurança em operações de salvamento em altura previstas no manual de Salvamento em Altura do CBMMG; acidentes ocorridos na atividade e prováveis causas; riscos da atividade.

01 1

Nós e amarrações e assentos improvisados: Execução dos Nós de extremidade, de junção ou emenda, alceados, de arremate, de ancoragem, autoblocantes, de segurança (UIAA), de reforço e de tracionamento. Ataduras com anéis de fita e cabo solteiro. Assento americano; japonês e austríaco.

02

Processos de enrolar corda: Execução dos processos de enrolar corda: Prontidão, Andino, Corrente simples e dupla.

01

Ancoragem: Características principais, primeiro e segundo, cuidados na definição do ponto de ancoragem; ancoragem a prova de bomba. Definição e confecção do estropo e fusível. Execução.

01 2

Rapel Simples e rapel com vítima: Conceituação e execução de rapel simples e com vítima com variações de vias.

03

Avaliação: Conforme ficha de orientação constante do item 9. 04 3Total 12 h

15

Page 16: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

6- LEGISLAÇÃO INSTITUCIONALASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Atos administrativos 1 1Princípios norteadores da atividade administrava 1Processo administrativo nas Instituições militares Estaduais 2Total 04 h

7- SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICOASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Lei nº 14130/01 e Decreto nº 44746/08 1 1Instruções Técnicas: 01, 08, 09, 16, 33, 39 e 40 2Avaliação teórica 1Total 04 h

8- LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDEASSUNTO TEMPO ENCONTRO

Resoluções Conjuntas de saúde 8

Em ambiente EaD

Instruções Conjuntas de saúde 6Convênios 2Saúde Ocupacional 2Avaliação: Teórica 2Total 20 h

9- FICHA DE ORIENTAÇÃO - AVALIAÇÃO PRÁTICA DE SALVAMENTO EM ALTURA

a) Avaliação de Nós e Amarrações

Os bombeiros-militares avaliados deverão confeccionar “nós e amarrações” aplicadas no CBMMG, dentro de um limite máximo de tempo estabelecido para cada nó e amarração, observando o seguinte:

a) O BM deverá ser submetido a 09 (nove) nós/amarrações e a 01 (um) assento dentre os abaixo nominados, conforme determinação do aplicador da prova;b) A prova terá o valor de 10 (dez) pontos, sendo que para cada nó e assento executado com acerto será computado 01 (um) ponto;c) Não é necessário o arremate, após a confecção dos nós/amarrações;d) Para que o militar seja considerado APTO nesta prova, será necessário que ele tenha no mínimo 60% de aproveitamento dentre os nós e amarrações relacionados;

NÓS E AMARRAÇÕES

1. Simples (10 segundos)2. Direito (10 segundos)3. Frade (10 segundos)4. Oito simples ou alemão (10 segundos)5. Escota simples (15 segundos)6. Pescador simples (15 segundos)7. Lais de guia na própria cintura (15 segundos)8. Balso pelo seio de três alças (20 segundos)

16

Page 17: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

9. Fiel pelo meio (10 segundos)*10. Fiel pela ponta (10 segundos)*11. Cote (10 segundos)12. Boca de lobo pelo meio (10 segundos)*13. Boca de lobo pela ponta (10 segundos)*14. Azelha simples pela ponta (10 segundos)*15. Azelha simples pelo meio (10 segundos)*16. Azelha em oito pela ponta (20 segundos)*17. Azelha em oito pelo meio (15 segundos)*18. Oito em linha (20 segundos)19. Laçada simples (10 segundos)20. Paulista (90 segundos)

ASSENTOS

1. Assento americano (90 segundos)

*A corda é a referência para se definir a ponta ou o meio.

b) Avaliação Prática de RapelO militar deverá executar uma ancoragem e descida pela corda, utilizando as técnicas de rapel de patamar em patamar, de uma altura entre 09 a 18 (dezoito) metros da seguinte forma:

a) O exercício deverá ser executado dentro do prazo máximo de 10 (dez) minutos.

b) O militar avaliado deverá obrigatoriamente estar munido de todo o equipamento necessário para o bom desempenho da atividade sendo eles: capacete, luvas, cinto tipo baudrier, peça oito e mosquetão, dois mosquetões com solteiras, dois mosquetões para ancoragem, corda (30 m), anéis de fita, cordelete, cabo solteiro, capichamas para proteção das ancoragens (quando necessário) e outros complementos que se fizerem necessários.

c) O militar deverá, antes de iniciar a descida, efetuar a ancoragem de acordo com as técnicas de segurança, devendo ser em dois pontos de ancoragem, com insersão de fusível para proteger o nó principal; proceder a correta colocação da corda na peça oito, fixando o mosquetão no assento e na peça oito respectivamente. Após isso, deverá checar todo o equipamento, conforme alínea d, e alertar ao militar encarregado pela sua segurança, de viva voz, através do comando de “Atenção Segurança”, aguardando a resposta do segurança de “segurança pronto”, ato contínuo, anunciar a atividade a ser desenvolvida “rapel de patamar em patamar desescalando”, aguardar a resposta do segurança “rapel de patamar em patamar desescalar”, quando, sem soltar a mão da corda abaixo do freio oito, desconectará da linha de vida o mosquetão da segurança e dará início à descida. Ao final da descida deverá desencordar o freio oito reposicionando-o ao mosquetão da cadeirinha e bradará em viva voz “rota livre”.

d) A checagem do equipamento deverá ser dita em voz alta, observando-se a seguinte seqüência:1º - “Checando equipamentos”;2º - “Capacete” (verificar se está em condições e com a presilha da jugular fechada);3º - “Luvas” (verificar se estão calçadas);4º - “Cinto 1” ( verificar a condição do tirante da perna direita);5º - “Cinto 2” ( verificar a condição do tirante da perna esquerda);6º - “Cinto 3” ( verificar a condição ao redor da cintura);7º - “Mosquetão” (verificar se o mosquetão está fechado, na posição correta e se está unido ao assento);8º - “Peça oito” (verificar sua colocação na corda de descida e se ele está fixo no mosquetão corretamente);9º - “Ancoragem” (verificar se a corda está bem ancorada e totalmente livre para descida);

17

Page 18: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

10º - “Atenção segurança” (verificar se o militar destinado a realizar sua segurança se encontra em condições e atento);

e) O militar que estiver realizando a prova só efetuará a descida após a liberação do aplicador.

f) Para aprovação o militar deverá alcançar no mínimo 60% dos pontos distribuídos;

g) A prova terá início com o militar equipado no patamar onde será feita a ancoragem;

h) Deverá ser avaliada a observância das normas de segurança para a execução das atividades em altura pelo avaliado;

i) A prova será realizada em apenas uma tentativa;

j) A prova terá o valor de 10 (dez) pontos os quais serão distribuídos conforme quadro abaixo:

Execução do Rapel

Preparação e execução de rapel Pontuação1º ponto da ancoragem 1,02º ponto da ancoragem 1,0Colocação do fusível 1,0 Colocação da peça oito na corda e no mosquetão 0,5Checagem do equipamento 1,0Retirada da peça oito da corda e do mosquetão 0,5Execução do rapel 5,0TOTAL 10,0

10- FICHA DE ORIENTAÇÃO - AVALIAÇÃO PRÁTICA DE SALVAMENTO AQUÁTICO E MERGULHO LIVRE

a) Avaliação Prática de Natação 200 metrosa) Ao sinal, o militar avaliado nadará em estilo livre a distância de 200 (duzentos metros),

podendo a seu critério, utilizar a nadadeira, devendo neste caso, nadar somente no estilo CRAWL,

observando o tempo previsto na tabela 01.

b) O militar avaliado não poderá parar o exercício, segurando nas bordas ou apoiando no

fundo da piscina.

c) Esta prova será avaliada apenas com a situação de APTO ou INAPTO.d) Para ser considerado APTO o militar deverá concluir a prova dentro do tempo previsto na

tabela.

e) A prova será realizada em apenas uma tentativa.

g) O exercício deverá ser executado no tempo máximo conforme tabela abaixo:

FAIXAETÁRIA

Estilo CRAWL Estilo livre

MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO

Até 30 anos 4’30” 5’00” 5’00” 5’30”

De 30 a 40 anos 5’00” 5’30” 5’30” 6’00”

Acima de 40 anos 5’30” 6’00” 6’00” 6’30”18

Page 19: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

OBS: ‘ = minutos e ’’ = segundos. Estilo CRAWL com utilização de nadadeira - Estilo livre sem nadadeira

b) Avaliação Prática de Reboque com nadadeira e sem flutuadorAo comando de “olha o afogado” o avaliado de pé próximo a borda da piscina calçará a

nadadeira olhando para a vítima e fará a entrada na água do tipo “pranchada”, mantendo a

visualização da vítima, nadando o nado de aproximação uma distância de 25 (vinte e cinco)

metros (com cabeça fora d’água sem perder o contato visual da vítima), até próximo da vítima, a

cerca de 1,5 metros, deverá realizar a manobra do “canivete” efetuando a abordagem e o giro na

vítima antes de retorna a superfície, momento este que será executado a pegada peito cruzado

ou axilar/maxilar, deverá deslocar rebocando a vítima de modo contínuo por 25 (vinte e cinco)

metros retornado a borda da piscina.

1) Ao sinal (som apito ou comando de “Olha afogado”, o militar avaliado), de pé próximo à

borda da piscina calçará as nadadeiras, com entrada pranchada deslocar-se-a até a vítima em

nado de aproximação.

2) Nesta prova será observada a utilização de técnica apropriada pelo BM, sendo o mesmo

avaliado com a situação de APTO ou INAPTO.3) Para ser considerado apto, o militar deverá executar dentro do prazo máximo de 03

minutos e executar todos os itens avaliados. Caso não execute algum dos itens será considerado

inapto.

4) A vítima será escolhida pela comissão aplicadora da prova.

5) A prova será realizada em apenas uma tentativa.

c) Avaliação Prática de Reboque com nadadeira e flutuador (lifebelt)Ao comando de “olha o afogado” o avaliado de pé próximo a borda da piscina, portando

flutuador a tira colo, calçará a nadadeira olhando para a vítima, liberará a fivela do flutuador e fará

a entrada na água do tipo “pranchada”, mantendo a visualização da vítima, nadando o nado de

aproximação uma distância de 25 (vinte e cinco) metros com cabeça fora d’água sem perder o

contato visual com a vítima, até próximo da mesma, a cerca de 1,5 a 2,0 metros, deverá realizar

abordagem desta entregando-a o flutuador, após a vítima segurar o equipamento, o avaliado

deverá se posicionar atrás da vítima e afivelar o flutuador, momento este que será executado a

pegada peito cruzado segurando no flutuador, deverá deslocar rebocando a vítima de modo

contínuo por 25 (vinte e cinco) metros retornado a borda da piscina.

1) Ao sinal (som apito ou comando de “Olha afogado”), o militar avaliado de pé próximo à

borda da piscina, portanto flutuador a tira colo, calçará as nadadeiras, com entrada pranchada

deslocar-se-a até a vítima em nado de aproximação.

2) Nesta prova será observada a utilização de técnica apropriada pelo BM, sendo o mesmo

avaliado com a situação de APTO ou INAPTO.

19

Page 20: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

3) Para ser considerado apto, o militar deverá executar dentro do prazo máximo de 2

minutos 30 segundos.

4) A vítima será escolhida pela comissão aplicadora da prova.

5) A prova será realizada em apenas uma tentativa.

d) Avaliação Prática de Mergulho LivreO avaliado deverá mergulhar a distância mínima de 25 (vinte e cinco) metros em apneia

podendo utilizar as nadadeiras.

1) A prova terá início com o avaliado dentro da piscina segurando na borda e ao sinal de

partida ele irá submergir e deslocar-se-a a distância de 25 metros.

2) A prova terá validade desde que o BM avaliado esteja efetivamente submerso sendo

vedado ao mesmo executar a avaliação na superfície da água.

3) Não há limite de tempo estabelecido para a execução do exercício.

4) Esta prova será avaliada com a situação de APTO ou INAPTO.5) Para ser considerado APTO, o militar deverá concluir a prova, mergulhando os 25

metros em apnéia.

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BMComandante-Geral

20

Page 21: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

ANEXO “B” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018. ATA DE APLICAÇÃO DA ATP

UNIDADE

XXª ATA DE AVALIAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL – ATP/20___O _________ BM Presidente da Comissão de aplicação da ATP, em conformidade com a Resolução nº ______/18, torna público o resultado

da ATP/20___ dos militares abaixo relacionados. (relatar possíveis intercorrências da aplicação no verso da folha).

MILITARES APTOS

Nº P/G NOME OBM SALVAQUATICO

SALVEM

ALTURASALVTERR APH

COMBATEA

INCENDIOSCIP LEG.

INST.DATA DE

CONCLUSÃO DA ATP

MILITARES INAPTOS

Nº P/G NOME OBM SALVAQUATICO

SALVEM

ALTURASALVTERR APH

COMBATEA

INCENDIOSCIP LEG.

INST.DATA DE

CONCLUSÃO DA ATP

Publique-se, registre-se e cumpra-se. __________________ , __de ________de 20__.

______________________________PRESIDENTE

______________________________MEMBRO

______________________________MEMBRO

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BMComandante-Geral

21

Page 22: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

ANEXO “C” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.

UNIDADE

ATA DE APLICAÇÃO DO TIRO PRÁTICO Nº___/20__

O _________ BM instrutor de Tiro Prático, em conformidade com a Resolução nº

______/17, torna público o resultado da instrução nº ___/20___ dos militares abaixo relacionados,

realizado em ___/___/___.

ORD. NUMERO P/G NOME OBM PTS RESULTADO

Observações/intercorrências: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

_______________, __ de _______ de 20__.

______________________________INSTRUTOR

______________________________AUXILIAR

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BMComandante-Geral

22

Page 23: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

ANEXO “D” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018. RELATÓRIO ANUAL DE TREINAMENTO PROFISSIONAL

UNIDADE RESPONSÁVEL: ANO:

Nº DE ATAS REALIZADAS NO ANO

ATP: TAF:

TIRO PRÁTICO: TTE:

FORMA DE APLICAÇÃO: (     ) MODULAR (    ) RECOLHIMENTOTESTE DE AVALIAÇÃO FÍSICA

UNIDADE EFETIVOEXISTENTE

EFETIVOTREINADO

MILITARESAPROVADOS

MILITARESREPROVADOS

ESTATÍSTICA POR PROVA DO TAFProva Aprovação (%) Reprovação (%)

AVALIAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL

UNIDADE EFETIVOEXISTENTE

EFETIVOTREINADO

MILITARESAPROVADOS

MILITARESREPROVADOS

ESTATÍSTICA POR DISCIPLINA DA ATPDisciplina Aprovação (%) Reprovação (%)

TIRO PRÁTICO

UNIDADE EFETIVOEXISTENTE

EFETIVOTREINADO

MILITARESAPROVADOS

MILITARESREPROVADOS

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BMComandante-Geral

23

Page 24: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

ANEXO “E” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018. REGRAS PARA APLICAÇÃO DO TIRO PRÁTICO

1. FINALIDADERegular os procedimentos no CBMMG nas instruções práticas de tiro, possibilitando ao

Bombeiro Militar a qualificação mínima necessária para o exercício de suas funções

constitucionais, bem como a manutenção da segurança dos aquartelamentos.

2. DO INSTRUTOR2.1 DesignaçãoPara o encargo de instrutor de tiro, será designado o militar possuidor do curso de

Armamento e Tiro ou, na falta deste, oficial que reúna maiores aptidões para a

atividade.

2.2 Atribuições2.2.1 Planejar, executar, fiscalizar e controlar a instrução de tiro na Unidade.

2.2.2 Atentar para as medidas de segurança no estande, visando prevenir acidentes e

incidentes de tiro.

2.2.3 Manter a disciplina rigorosa dos instruendos no estande, principalmente na linha

de tiro.

2.2.4 Adotar medidas para recolhimento de estojos vazios.

2.2.5 Registrar dados para o controle da quantidade de tiros por arma, tendo em vista

sua vida útil.

2.2.6 Exigir e utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) necessários para a

prática da instrução (protetor auricular e óculos com proteção lateral), sendo vedada a

substituição dos óculos citados por óculos de correção visual.

2.2.7 Proibir o uso de armamento e munição particular durante a instrução.

2.2.8 Exigir a limpeza preliminar do armamento no estande, após a execução do tiro,

para devolução à intendência.

2.2.9 Proibir a execução de montagem e desmontagem de armamento no estande,

exceto por pessoa capacitada, mediante autorização do instrutor responsável.

2.2.10 Confeccionar a Ata e registrar os resultados obtidos pelos instruendos, conforme

a Ficha de Tiro constante no item 8.

24

Page 25: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

3. EXECUÇÃOA instrução de tiro deverá seguir o módulo de instrução conforme o item 7, devendo

sua execução ser dividida em três fases.

3.1 Fase preparatória3.1.1 Informar-se da quantidade de militares que participarão da instrução, não

devendo ultrapassar a quantidade de três linhas de tiro.

3.1.2 Montar uma equipe de apoio, podendo utilizar os instruendos participantes da

instrução.

3.1.3 Separar o armamento, munição, equipamentos e materiais necessários conforme

item 5.1.

3.1.4 Confirmar o local da instrução, sendo recomendável uma visita anterior se o

instrutor ainda não o conhece.

3.1.5 Confirmar o transporte do armamento e da munição, com a devida segurança,

solicitando apoio dos agentes de inteligência, se for o caso.

3.1.6 Providenciar uma ambulância para apoio da instrução, devendo esta viatura ficar

à disposição durante toda a atividade.

3.1.7 Determinar horário de apresentação no local da instrução ou local do transporte,

com o mínimo de trinta minutos de antecedência.

3.1.8 Definir, com antecedência, quais as atribuições de cada um dos membros da

equipe.

3.2 Da execução

3.2.1 Inicialmente será ministrada instrução teórica.

3.2.2 O instrutor se certificará de que nenhum instruendo está de posse de armamento

ou munição particular.

3.2.3 Serão repassadas as regras de segurança da instrução, conforme o item 4.

3.2.4 Será repassada a dinâmica da instrução, o módulo a ser executado, a quantidade

de disparos por série, o número de séries, o tipo de empunhadura, formas de avaliação

e pontuação de cada série.

3.2.5 Será estabelecida e demarcada previamente pela equipe de apoio a linha de tiro,

a área de segurança, a intendência, o local de manejo, a área livre, a devida colocação

dos alvos, das capichamas e do armamento.

25

Page 26: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

3.2.6 Os militares que estiverem aguardando o término de uma linha de tiro

permanecerão próximos ao estande, em condições de serem acionados.

3.2.7 O grupo que for executar o tiro prático receberá a munição necessária a todas as

séries que serão executadas.

3.2.8 Depois de recebida a munição, o grupo deverá se posicionar próximo das

capichamas, de frente para o alvo, para identificação do mesmo, sem, contudo,

manusear o armamento.

3.2.9 Da sequência de comandos realizados pelo instrutor:

3.2.9.1 “MILITARES, IDENTIFIQUEM SEUS ALVOS!” – a identificação dos alvos

ocorrerá na ordem de antiguidade, devendo o militar, em resposta ao instrutor,

identificar o seu alvo, numerando em voz alta.

3.2.9.2 “MILITARES, COLOQUEM O EPI!” – o instrutor deverá conferir se todos os

militares colocaram o EPI antes de efetuar o próximo comando.

3.2.9.3 “MILITARES, FAÇAM A INSPEÇÃO PRELIMINAR NO ARMAMENTO!” – os

instruendos checam as condições gerais do armamento e suas peças.

3.2.9.4 “MILITARES, CARREGUEM SUAS ARMAS!” – os instruendos carregam suas

armas com a quantidade de cartuchos necessários para a série, sempre mantendo a

arma voltada para a linha de tiro (alvo / para-balas) e o dedo de acionamento do gatilho

afastado da tecla, apoiado na armação da arma.

3.2.9.5 “MILITARES PRONTOS?” – em caso de militares “não prontos”, o instrutor

determinará que os instruendos coloquem suas armas nas capichamas, conforme o

caso, para solução do problema apresentado; solucionado o problema, o instrutor

determinará que os militares peguem suas armas e logo após perguntará novamente:

“MILITARES PRONTOS?” – caso positivo, o instrutor efetuará o próximo comando.

3.2.9.6 “PARA SÉRIE DE 05 TIROS, EMPUNHADURA SIMPLES/DUPLA, AÇÃO

SIMPLES/DUPLA, EM 40 SEGUNDOS, FAÇAM PONTARIA!” – os instruendos

poderão fazer a pontaria, aguardando o aviso sonoro.

3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro

(silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador na tecla do gatilho e

efetuam os disparos previstos para a série.

3.2.9.8 “SÉRIE ENCERRADA; LINHA DE TIRO EM SEGURANÇA!” – encerrado o

tempo da série, o instrutor emitirá um sinal sonoro (silvo longo) e comandará para

conferência dos alvos e contagem de pontos.

26

Page 27: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

3.2.9.9 “MILITARES, RETORNEM PARA A LINHA DE TIRO!” – realizada a conferência

dos alvos, a contagem de pontos e obreamento ou troca dos alvos, os instruendos

retornarão para continuidade da série ou troca do grupo de execução.

3.2.9.10 Depois de executada a série de disparos, o instruendo deverá (sem comando)

descarregar sua arma, colocá-la na capichama e dará dois passos à retaguarda,

esperando novo comando.

3.2.9.11 Em caso de qualquer intercorrência com o armamento no momento da série

de tiro, o militar deverá permanecer com sua arma voltada para o alvo / para-balas e

levantará uma das mãos para sinalizar o problema ao instrutor.

3.2.9.12 O militar que tiver sua série interrompida por intercorrência não provocada por

ele, terá sua série repetida ou complementada com o tempo proporcional.

3.3 Da avaliação

3.3.1 O critério de avaliação será explanado antes da execução do tiro.

3.3.2 A avaliação dos resultados na instrução deve merecer especial atenção por parte

dos instrutores, de maneira que os critérios adotados sejam padronizados para todos

os instruendos.

3.3.3 A mensuração dos rendimentos será feita pelo sistema de pontuação, que

consiste no resultado correspondente à contagem simples dos pontos dos impactos

nos alvos.

3.3.4 Para a pontuação dos impactos, no caso do alvo tipo silhueta humana, deve-se

creditar 05 pontos para impactos dentro do garrafão, 03 pontos para os impactos nos

membros superiores e 04 pontos para as demais áreas da silhueta, excetuando-se as

pernas e as áreas grafadas com zero ponto que deverão permanecer com esta

valoração.

3.3.5 Para a nota final, o instrutor deverá considerar a primeira série como de

adaptação (sem pontuação), somando-se as demais séries, totalizando 100 pontos

possíveis, que redundará na nota máxima de 10 pontos.

3.3.6 Será considerado apto o instruendo que obtiver 60 pontos ou mais, isto é, que

obtiver a nota igual ou maior a 06.

3.4 Do encerramento da instrução3.4.1 Ao fim das séries, o instruendo deverá recolher os cartuchos deflagrados para

entrega ao intendente da instrução.

27

Page 28: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

3.4.2 A equipe de apoio confirmará se não houve necessidade de troca de armamento

na linha de tiro, devendo proceder o registro em caso afirmativo para controle da vida

útil do armamento.

3.4.3 A equipe de apoio, auxiliada pelos grupos, providenciará o recolhimento e

conferência de todo o material antes do embarque e o preenchimento dos formulários

necessários.

4. DA SEGURANÇA

Todas as normas de segurança devem ser fielmente cumpridas, em virtude do

potencial de risco envolvido na atividade.

4.1 Todo armamento envolvido na instrução permanecerá descarregado e aberto, só

podendo ser carregado na linha de tiro e a comando.

4.2 O armamento que não estiver sendo utilizado permanecerá aberto e acondicionado

em compartimento próprio, sob fiscalização da equipe de apoio.

4.3 As armas somente serão manuseadas, alimentadas e carregadas mediante ordem

do instrutor.

4.4 O tiro somente será iniciado mediante ordem do instrutor.

4.5 Não é permitida a utilização de meios eletrônicos (smartphones, câmeras

fotográficas, etc.) ou qualquer equipamento estranho durante a instrução.

4.6 Qualquer pessoa que observar a ocorrência de ato atentatório à segurança

cientificará ao instrutor ou a equipe de apoio e, em caso de risco iminente, deverá

comandar em voz alta “SUSPENDER TIRO!”.

4.7 Em caso do comando de “SUSPENDER TIRO!”, todos os instruendos deverão

suspender os disparos, abrir as armas e depositá-las nas capichamas, dando dois

passos à retaguarda; a série será reiniciada assim que eliminado o risco.

4.8 Em hipótese alguma a arma que estiver na linha de tiro terá o cano voltado em

direção que não seja a do alvo / para-balas.

4.9 Havendo execução de tiros em seco serão procedidas as mesmas medidas de

segurança do tiro real.

4.10 O instruendo jamais deverá virar-se para a retaguarda de seu posto de tiro

empunhando sua arma; caso tenha qualquer necessidade, manterá o cano da arma

voltado para o alvo / para-balas e levantará uma das mãos para sinalizar o problema ao

instrutor.

28

Page 29: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

4.11 O armamento sempre será manuseado como se estivesse carregado.

4.12 Em caso de instrução ou demonstração com o armamento, a segurança será

compartilhada no mínimo a “quatro olhos”.

4.13 O uso de EPI é obrigatório durante a permanência no estande, tanto para os

instruendos quanto para o instrutor, sendo que os óculos de proteção só serão

facultativos para os militares pertencentes ao grupo que estiver em descanso, fora da

área destinada aos disparos.

4.14 A linha de tiro deve possuir o mesmo alinhamento, não sendo permitido que um

atirador fique à retaguarda do outro.

4.15 São proibidos o manuseio, o porte e o transporte de armas e munições nos

estandes de tiro, estando carregadas ou não, sem o acompanhamento visual e controle

do instrutor.

4.16 Nos casos de transporte do material bélico para início e fim da atividade, as armas

estarão sempre descarregadas e as munições acondicionadas em compartimentos

separados das armas.

4.17 É proibido fumar ou ingerir alimentos e bebidas na linha de tiro.

5. DO MATERIAL

A preparação do material deve ser feita com a necessária antecedência, evitando a

falta de itens importantes e consequentes improvisações.

5.1 Relação do material5.1.1 Armas, munição, alvos.

5.1.2 Protetores auriculares e óculos com proteção lateral.

5.1.3 Munição de manejo.

5.1.4 Prancheta com as fichas de registro.

5.1.5 Fita ou linha para demarcação de distâncias.

5.1.6 Pincel atômico e grampeador de alvos.

5.1.7 Chave de fenda pequena e material de limpeza.

5.1.8 Obreias e cola.

5.1.9 Megafone ou apito.

5.1.10 Esteiras ou capichamas.

5.1.11 Cronômetros e canetas.

29

Page 30: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

6.1 Caso ocorra a perda de estojos utilizados na instrução, o fato será registrado em

relatório próprio.

6.2 Em casos de acidentes ou incidentes de tiro serão adotadas as providências

conforme normas em vigor.

6.3 O instrutor deverá observar e considerar todos os fatores que possam influenciar de

forma negativa a segurança da instrução, inclusive as condições climáticas, podendo

haver a suspensão e/ou cancelamento da instrução por motivos de segurança.

6.4 Todos os alvos deverão ser posicionados a uma altura máxima de 1,40 metro,

sempre direcionando o disparo para baixo.

7. MÓDULO DE INSTRUÇÃO

O presente módulo visa proporcionar ao instruendo condições de utilizar, com

segurança, o armamento empregado no CBMMG, bem como atualizar os

conhecimentos já adquiridos em cursos anteriores.

Ordem Série Empunhadura Ação Distância Tempo Alvo Avaliação

01 1x5 Dupla Simples/Dupla 10 metros livre Silhueta -------------02 1x5 Dupla Dupla 10 metros 40” Silhueta Pontos03 1x5 Dupla Dupla 10 metros 40” Silhueta Pontos04 1x5 Dupla Simples 10 metros 40” Silhueta Pontos05 1x5 Dupla Simples 10 metros 40” Silhueta Pontos

30

Page 31: SUMÁRIO - Rubens Nery · Web view3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro (silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador

8. FICHA DE TIRO

OBM

AVALIAÇÃO DE TIRO – O.S. Nº / ANO – OBMINSTRUTOR: DATA: ___/___/___

Nº Nº BM P/G NOMESÉRIES (PONTOS)

NOTA ASSINATURA1ª 2ª 3ª 4ª

1

2

3

_________________________________________INSTRUTOR

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BMComandante-Geral