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SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR .............................................................................. 3

1.1 Denominação, endereço e telefones ................................................................................................. 3

1.2 Identificação da Equipe Gestora ....................................................................................................... 3

1.3 Identificação da Orientadora Pedagógica e Equipe de Orientação Técnica ...................................... 3

1.4 Etapas de ensino, períodos e horários .............................................................................................. 4

1.5 Quadro de identificação dos funcionários .......................................................................................... 4

1.6 Quadro de organização das modalidades ......................................................................................... 6

2. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR ..................................................................................... 6

2.1 Concepção pedagógica .................................................................................................................... 9

2.2 Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016 ......................... 11

2.2.1 Avaliação da comunidade ......................................................................................................... 11

2.2.2 Avaliação da Equipe Escolar .................................................................................................... 12

2.2.3 Avaliação da orientadora pedagógica e equipe de gestão ........................................................ 16

3. CARACTERIZAÇÃO DOS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA .................................. 16

3.1 Comunidade escolar ....................................................................................................................... 16

3.1.1 Caracterização .......................................................................................................................... 16

3.1.2 Plano de ação da comunidade escolar ..................................................................................... 17

3.1.3 Avaliação .................................................................................................................................. 18

3.2 Equipe docente ............................................................................................................................... 18

3.2.1 Caracterização .......................................................................................................................... 18

3.2.2 Plano de formação .................................................................................................................... 20

3.2.3 Avaliação .................................................................................................................................. 23

3.2.3.1 Acompanhamento dos instrumentos metodológicos ................................................................. 23

3.3 Auxiliares em educação .................................................................................................................. 25

3.3.1 Caracterização .......................................................................................................................... 25

3.3.2 Plano de formação .................................................................................................................... 25

3.3.3 Avaliação .................................................................................................................................. 26

3.4 Funcionários ................................................................................................................................... 27

3.4.1 Caracterização .......................................................................................................................... 27

3.4.2 Plano de formação .................................................................................................................... 28

3.4.3 Avaliação .................................................................................................................................. 29

3.5 Conselho de Escola ........................................................................................................................ 29

3.5.1 Caracterização e composição do Conselho de Escola – 2017/2018 ......................................... 29

3.5.2 Plano de ação do conselho de escola ....................................................................................... 30

3.5.3 Avaliação .................................................................................................................................. 31

3.6 Associação de Pais e Mestres - APM.............................................................................................. 31

3.6.1 Caracterização e composição ................................................................................................... 31

3.6.2 Plano de ação da associação de pais e mestres ...................................................................... 32

3.6.3 Avaliação .................................................................................................................................. 33

4. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO .......................... 33

4.1 Objetivos ......................................................................................................................................... 33

4.2 Levantamento dos objetivos e conteúdos por área de conhecimento ............................................. 34

4.2.1 Língua Portuguesa .................................................................................................................... 35

4.2.2 Matemática ............................................................................................................................... 39

4.2.3 Corpo e Movimento ................................................................................................................... 40

4.2.4 Ciências e Educação Ambiental ................................................................................................ 44

4.2.5 Artes Visuais ............................................................................................................................. 45

4.2.6 Música ...................................................................................................................................... 46

4.2.7 Brincar ...................................................................................................................................... 48

4.3 Rotina ............................................................................................................................................. 50

4.3.1 Período de acolhimento ............................................................................................................ 50

4.3.2 Atividades permanentes/diárias .............................................................................................. 51

4.3.3 Os espaços ............................................................................................................................... 54

4.3.4 Os cuidados ........................................................................................................................... 61

4.3.5 Mediação de conflitos ............................................................................................................. 62

4.3.6 Estudos do meio ..................................................................................................................... 64

4.3.7 Sábados letivos ........................................................................................................................ 64

4.4 Avaliação das aprendizagens das crianças ..................................................................................... 64

4.5 Ações Suplementares ..................................................................................................................... 67

4.5.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado ........................................................................ 67

4.5.2 Atendimento do período integral – Infantil III, IV e V ................................................................. 68

5 CALENDÁRIO........................................................................................................................... 70

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 71

7. ANEXOS .................................................................................................................................. 72

3

1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

1.1 Denominação, endereço e telefones

EMEB “Hygino Baptista de Lima”

Rua Abramo Luchesi, nº 6, Jardim Leblon, CEP 09781-030, São Bernardo do

Campo.

Telefones: 41277133 e 4335-5509

e-mail [email protected]; CIE 35085807

1.2 Identificação da Equipe Gestora

Diretora Escolar – Lúcia Bernadete de Macedo Arnaldi – formada em

Pedagogia Plena com Administração Escolar, trabalha na educação desde 2004.

Pós-graduada em Educação de Jovens e Adultos e Gestão Escolar pela USP.

Vice Diretora – Virgínia de Oliveira Marino – formada em Pedagogia Plena

com Administração Escolar. Pós-graduada em Literatura infanto juvenil. Trabalha na

educação desde 1987. Cursando Mestrado na USP.

Coordenadora Pedagógica – Valdirene Garcia Ciola – formada em Letras

com bacharelado e Licenciatura Plena, Pedagogia Plena com habilitação em

Administração e Supervisão Escolar. Pós-graduada em Linguagens da Arte pela

USP. Trabalha desde 1999 na Educação Infantil.

1.3 Identificação da Orientadora Pedagógica e Equipe de Orientação Técnica

Orientadora Pedagógica – Mara Helena Epprecht Ribeiro

Fonoaudióloga – Denise Pereira Silva

Psicóloga – Eliana Crippa

Terapeuta Ocupacional – Ana Maria Canet

4

1.4 Etapas de ensino, períodos e horários

Atendemos as seguintes modalidades de ensino: Infantil II, Infantil III, Infantil

IV, Infantil V e semi integral. Os períodos e horários de segunda à sexta-feira estão

descritos no quadro a seguir:

TURMAS HORÁRIOS

Entrada Saída Entrada Saída

Infantil II 08h00 12h00

Infantil III, IV e V 08h00 12h00 13h00 17h00

Semi Integral 08h00 13h00

HTPC Segundas-feiras das 18h40 às 21h40

HTP 30h manhã 7h às 8h

HTP 30h tarde 12h às 13h ou 17h às 18h

HTP 40h manhã 7h30 às 8h /13h50 às 17h40 (segundas-feiras)

A secretaria da unidade escolar está aberta para atendimento ao público de

segunda à sexta-feira das 8h às 17h.

1.5 Quadro de identificação dos funcionários

NOME MATRI CULA

FUNÇÃO CARGO

HORÁRIO DE TRABALHO

PERÍODO DE FÉRIAS

ABIGAIL DA SILVA SANTOS 31.065-0 Professora 7H00 / 12H00 JANEIRO

ALINE LIMA DE ASSIS 42.216-0 Professora 7H00 / 12H00 JANEIRO

ANA CAROLINA PINA DE SANTANA 42.319-0 Professora 7H00 / 12H00 JANEIRO

ANAHI APARECIDA JUSTO 60.510-8 Auxiliar de Limpeza

6H40/17H00 JANEIRO

ANALINE BRITO LANNES 39.120-2 Professora 13H00 / 18H00 JANEIRO

ANGELA ARAUJO BARBOSA 37.987-2 Professora 13H00 / 18H00 JANEIRO

APARECIDA DE SOUZA BUDRI 78.949-1 Estagiária 8H00 / 12H00 JANEIRO

CARLA REGINA ZANELLA PRADO 42.414-6

Professora

2ª 11H00/17H00 3ª 9H00/17H00 4ª 9H20/17H00

5ª e 6ª 9H00/17H00

JANEIRO

CLAUDIA ALEXANDRA MATIOLLI 35.989-2 Professora 12H00 / 17H00 JANEIRO

CLAUDIA CRISTINA SANCHEZ DARE 23.745-2 Professora 07H00 / 12H00 JANEIRO

CYNTHIA GONÇALVES CASTELANI 38.205-1 Professora 13H00 / 18H00 JANEIRO

5

ELAINE CRISTINA LINDOLFO DE OLIVEIRA

40.819-4 Professora 2ª 07H00/18H00

3ª a 6ª 7H30/13H30

JANEIRO

ENEDINA QUINTINO SILVA CONVIDA Cozinheira 07H00 / 16H48 JANEIRO

FLÁVIA REGINA DE SOUZA 28.262-7

Oficial de escola 08H00 / 17H00 JULHO

IONE CRISTIANE DE SOUSA 37.596-7 Professora 13H00 / 18H00 JANEIRO

JOICE ALVES DE MORAES NUNES 79.067-8 Estagiária 12H00 / 17H00 JANEIRO

JOSEANE ANGELICA DA SILVA GUIMA

Auxiliar de Limpeza 06h42 / 16h30 DEZEMBRO

JULIANA EUGENIA SILVA 79.329-4 Estagiária 13H00 / 17H30 JANEIRO

KATIA REGINA GOMES FERREIRA GUIMA

Auxiliar de Limpeza 06h42 / 16h30 SETEMBRO

KATIA RODRIGUES TARANTINI 17.825-4 Substituta 07H00 / 12H00 JANEIRO

LÚCIA BERNADETE DE MACEDO ARNALDI

38.854-0 Diretora escolar

2ª 12H40/21H40 3ª e 5ª

9H00/18/00 4ª 8H00/17H00 6ª 7H00/16H00

JANEIRO

LUCIEUDA PEREIRA DE SOUZA GUIMA Auxiliar de Limpeza 06h42 / 16h30

DEZEMBRO

LUCINEIA SILVA CUSTODIO CONVIDA Cozinheira 07H00 / 16H48 JANEIRO

LUCIANA ALCANTARA MIRANDA 42.271-2 Professora 07H00 / 12H00 JANEIRO

MARIA APARECIDA ROSA GUIMA

Auxiliar de Limpeza 07H00 / 16H48

DEZEMBRO

MARIA DA PENHA ROSA DA SILVA 21.846-0 Professora 2ª 7H00/18H00

3ª a 6ª 07H00/13H00

JANEIRO

MARIA ELISABETE DA PENHA CAMPAGNARO

33.301-0 Professora 07H00 / 12H00 JANEIRO

MARIA SEVERINA DA SILVA CONVIDA Cozinheira 07H00 / 16H48 JANEIRO

PATRICIA DE MELO SILVA MATOS 39.600-8 Professora 13H00 / 18H00 JANEIRO

RENATA AZEVEDO MOREIRA 39.517-5 Oficial BEI 08H00 / 17H00 DEZEMBRO

ROSINEIDE SILVA SANTOS GUIMA

Auxiliar de Limpeza 07H42 / 17H30

AGOSTO

SANDRA VIEIRA DA SILVA GUIMA

Auxiliar de Limpeza 07h42 / 17h30

DEZEMBRO

SILVANA RUIZ BARBEIRO 41.411-9 Professora 07H00 / 12H00 JANEIRO

SOLANGE SLEMER ALVES MOREIRA 35.330-9 Auxiliar em Educação

08H00 / 17H00 JANEIRO

TATIANA DA SILVA FERREIRA 40.346-1 Professora 13H00 / 18H00 JANEIRO

VALDIRENE GARCIA CIOLA 26.679-8 Coordenadora Pedagógica

2ª 12H40/21h40 3ª e 4ª

9h00/18h00 5º e 6ª

07h00/16h00

JANEIRO

VIRGÍNIA GONÇALVES DE OLIVEIRA MARINO

9.775-7 Vice diretora

2ª 7H00/11H00 e das 17:40/21h40

3ª e 4ª 7h00/16h00

5º e 6ª 9H00/18H00

JANEIRO

6

1.6 Quadro de organização das modalidades

PERÍODO AGRUPAMENTO TURMA PROFESSORA ESTAGIÁRIA

TOTAL DE ALUNOS

POR TURMA

TOTAL DE ALUNOS

POR PERÍODO

AUXILIAR

Infantil II A ELISABETE SOLANGE 23 23

MANHÃ

Infantil III A ALINE APARECIDA 20

41 B LUCIANA 21

Infantil IV A SILVANA 19 38

B CLAUDIA D 19

Infantil V A ABIGAIL 29 29

semi ELAINE 28 28

Infantil III C CYNTHIA 26 49

TARDE D TATIANA 23

Infantil IV C IONE 22

70 D ANGELA 22

E CLAUDIA A 26

Infantil V C PATRICIA JULIANA 24 48

D ANALINE JOICE 24

TOTAL REGULAR

296

TOTAL REGULAR+SEMI 324

2. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

A construção desta Unidade teve início no ano de 1981, sendo inaugurada em

02/05/1982. Esteve presente na inauguração da EMEB o próprio senhor Hygino

Baptista de Lima, ex-prefeito de São Bernardo do Campo. A escola passou por

várias transformações desde então. No início atendia apenas 14 turmas de

educação infantil, sendo que nessa época eram realizadas grandes festas com

apresentações de números de danças pelas crianças.

No ano de 1999, com a municipalização do Ensino Fundamental, atendemos

em caráter emergencial 04 turmas de 1º ano, essas salas permaneceram por 8

anos. Em 2008 foi possível uma adequação no atendimento para a faixa etária da

Educação Infantil, diminuindo consideravelmente nossa lista de espera.

Em 2009, nova adequação com relação ao número de turmas atendidas,

terminando assim com o rodízio entre salas de aula. Atualmente esta unidade

atende crianças de 2 a 5 anos, com 14 turmas de Educação Infantil sendo 1 de

7

período semi-integral e 1 turma de infantil II parcial.

O prédio também passou por grandes reformas no espaço físico, sendo

construídos o ateliê, a biblioteca, a brinquedoteca, rampas de acesso e dois

banheiros adaptados, além de reformas nos demais banheiros e na secretaria.

As mudanças estão presentes também nos recursos humanos, pois ocorre

uma rotatividade constante no quadro de professoras, bem como na equipe de

apoio.

PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O TRABALHO NESTA UNIDADE:

DIVERSIDADE

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

RESPEITO À INFÂNCIA

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

INTERAÇÃO

AUTONOMIA

GESTÃO DEMOCRÁTICA

CONCEPÇÕES

CRIANÇA: É um ser singular e social constituído de razão, emoção, sensações e

conflitos; capaz de recriar, fazer escolhas e transformar a realidade a partir de sua

história e do meio em que vive, estando em constante evolução. Necessita de

orientações e conhecimentos sistematizados para que possa ser capaz de atuar de

maneira crítica e reflexiva no meio em que vive.

8

CONHECIMENTO: Experiência significativa, vivida de maneira direta ou indireta,

que promove a percepção de si, do outro e do meio. É construído através de

interações em um processo contínuo e inacabado, sendo a mola propulsora que

transforma o ser humano.

SOCIEDADE: constitui-se por grupos sociais que se configuram num determinado

espaço e tempo histórico, marcada por suas diferenças, desigualdades,

especificidades estando em constante processo de desenvolvimento de acordo com

os fatores econômicos, culturais e sociais. A sociedade é sustentada por suas

heranças culturais, mas também por novos desafios sociais que se configuram em

seu processo de desenvolvimento. Qual sociedade que queremos construir

configura-se em um dos grandes desafios e objetivos da escola.

ESCOLA: Ambiente que promove relações e acolhe todos e todas envolvidos no

processo educacional. Neste ambiente o indivíduo tem a oportunidade de conviver

com as diferenças e desenvolver através desta troca, suas potencialidades,

capacidades e habilidades por meio de ações pedagógicas sistematizadas e

articuladas com a política educacional vigente. Nesta escola, essas ações

pedagógicas estão direcionadas para o desenvolvimento da autonomia, visando o

atendimento das necessidades individuais da criança na primeira infância, com a

participação ativa da comunidade escolar.

COMUNIDADE: É composta por funcionários, alunos, famílias e todas as pessoas

que interagem neste ambiente, norteadas por valores e regras de condutas

construídas num processo dinâmico. A interação de todos os membros da

comunidade escolar acontece através de reuniões com as famílias, eventos,

Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres, agenda do aluno,

comunicados e acesso das famílias para participação na rotina escolar.

As reflexões realizadas pela equipe escolar sobre nossos princípios e

concepções tornam-se parâmetros dos ideais de conduta e constante preocupação

em aliar a discussão teórica com nossa prática cotidiana.

9

2.1 Concepção pedagógica

Nesta escola, temos conquistado ao longo dos anos o comprometimento de

todos com o bem estar das crianças, priorizando o atendimento às suas

necessidades. Em nossos encontros e momentos formativos primamos pelas

discussões que conscientizam sobre a importância da atuação de cada funcionário e

funcionária que atua nesta escola, desempenhando suas atividades tendo como

prioridade os cuidados diários para o bem estar e a aprendizagem de nossas

crianças.

Abaixo segue o que a equipe destacou do papel educativo de cada membro

da equipe escolar, levando em consideração as especificidades de sua função,

tendo como princípio o atendimento às necessidades das crianças:

OFICIAL DE ESCOLA:

Respeitar o aluno e priorizar suas necessidades;

Zelar pela frequência dos alunos (no caso de baixa frequência – o professor

avisa para que o mesmo possa entrar em contato com a família; dando um

retorno ao professor sobre o ocorrido);

Transmitir recados entre pais e professoras, ser um elo entre as necessidades

das famílias e da equipe escolar;

Ser exemplo de conduta ética;

Escutar e acolher as necessidades das famílias que procuram a escola.

PROFESSORES:

Favorecer e promover a qualidade de ensino;

Respeitar a diversidade;

Promover a integração entre família e escola;

Escutar, acolher e atender as necessidades das crianças, em todas as

dimensões do cuidar e do educar;

10

Ser exemplo de conduta ética;

Promover o exercício de cidadania.

AUXILIAR EM EDUCAÇÃO:

Ser referência para toda turma;

Ser exemplo de conduta ética;

Estar inserida no planejamento da turma e participar dos momentos de

formação;

Trabalhar em parceria com a professora;

Ser apoio para a professora com alunos com necessidades educacionais

especiais;

Ter comprometimento com a educação inclusiva;

Desenvolver trabalho educativo que favoreça a construção da autonomia infantil.

EQUIPE DA COZINHA:

Ser exemplo de conduta ética;

Zelar e cuidar da alimentação das crianças;

Preocupar-se com a qualidade e higiene dos alimentos;

Estabelecer parceria com os projetos culinários desenvolvidos pelas turmas;

Ter postura de educador no trato com as crianças nos horários de refeição;

Auxiliar as professoras quanto às aprendizagens das crianças na hora do

lanche.

EQUIPE DE APOIO:

Zelar pela limpeza e organização da escola;

Ser exemplo de conduta ética;

Disposição para atender as necessidades imediatas das crianças (troca de

roupa, higiene, acidentes).

EQUIPE DE LIMPEZA:

Zelar pela limpeza da escola;

Ser exemplo de conduta ética;

11

Ter clareza de seu papel educativo em todos os momentos de contato com as

crianças.

OFICIAL DA BIBLIOTECA:

Ser exemplo de conduta ética;

Zelar pela organização do espaço da biblioteca

Disponibilizar material de apoio para o desenvolvimento de projetos;

Auxiliar na organização do trabalho de pesquisa das turmas;

Estar efetivamente envolvido com o trabalho escolar;

Atender à comunidade.

TRIO GESTOR:

Orientar e acompanhar a atuação de todos os funcionários da escola;

Promover a integração da equipe escolar;

Respeitar as individualidades dos membros da equipe escolar;

Promover formação aos diferentes profissionais;

Exercer papel mediador entre família, escola e equipe escolar;

Realizar reuniões e atendimento a familiares buscando a frequência escolar e o

bem estar de todos e todas (crianças, funcionários e familiares);

Organizar a rotina da escola em relação a faltas abonadas, licenças, etc.

Promover ações visando a participação de toda a comunidade escolar com

relação as decisões, efetivando a gestão democrática;

Ser exemplo de conduta ética.

2.2 Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de

2016

2.2.1 Avaliação da comunidade

Em nosso cotidiano escolar, visando à qualidade da educação e a gestão

democrática, priorizamos a parceria com a comunidade, com frequentes reuniões

com os familiares e atendimentos individualizados sempre que necessário, utilizando

12

momentos como Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) e Horário de Trabalho

Pedagógico Coletivo (HTPC).

A avaliação da comunidade realizada ao final de 2016 aponta para as

principais questões:

Aspectos positivos do trabalho realizado:

Ênfase nas questões ambientais, jardinagem, horta;

Brincadeiras de roda;

Ambiente acolhedor e familiar da escola;

Incentivo a leitura.

Aspectos a serem melhorados:

Mais passeios para as crianças;

Escola mais enfeitada e com festas para a participação da comunidade;

Maior divulgação das ações da APM e CE;

Acesso da comunidade ao acervo e espaço da BEI;

Reforma da unidade: piso, cobertura da quadra e pintura em geral;

Ampliação de vagas para do período integral.

De forma geral a comunidade escolar valida e reconhece a qualidade do

trabalho pedagógico desenvolvido pela equipe escolar desta unidade, ao longo dos

longos de sua existência.

2.2.2 Avaliação da Equipe Escolar

A avaliação das metas e ações realizadas na nossa unidade escolar possui

caráter processual, realizada nas Reuniões Pedagógicas com a participação de

todos os segmentos. Conforme a proposta indicada pela Secretaria de Educação,

realizamos a avaliação das nossas ações, com vistas às metas para 2017, a partir

dos seguintes indicadores: Gestão Democrática; Acesso, Permanência e Sucesso

escolar; e Prática Pedagógica.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

13

O princípio da Gestão Democrática vem sendo construído em nossa história

como parte das concepções que regem nosso PPP. Partindo das avaliações de

anos anteriores, retomamos pontos que necessitam ser rediscutidos com a equipe,

delineando desafios e metas para os anos seguintes.

Temos como objetivo que todos os segmentos da unidade escolar participem

em nossas Reuniões Pedagógicas. Durante este ano, com as mudanças no quadro

que compõe nossa equipe (trio gestor, BEI, oficiais de escola, professoras e a

terceirização dos funcionários da limpeza), estamos passando por um período de

construção de vínculos e parcerias, bem como de apropriação de novos saberes que

orientem nossas ações.

a) Ação da escola:

Reunião com famílias, com atendimento diferenciado conforme necessidade

da família (atendimento em HTP e eventualmente em HTPC);

Reunião com auxiliares, cozinha e apoio;

Reunião com professores e atendimento individualizado em HTP;

Conselho de Escola/APM presente e ativo.

b) Avanços:

As reuniões com auxiliares em educação, equipe da cozinha e equipe de

apoio;

Maior participação das famílias nos sábados letivos e Conselho de

Escola/APM.

c) Desafios:

Manter participação efetiva de maior número de famílias na vida escolar das

crianças;

Mais reuniões formativas com auxiliares, cozinha e apoio.

QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA E

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

14

Em nossa avaliação, consideramos que essas duas diretrizes são muito

intrínsecas; as ações, avanços e desafios nesse ponto são semelhantes, por isso

consideramos estes dois pontos como único.

Elencamos propostas com foco na prática pedagógica, pensando nossos

principais desafios e ações para trabalhá-los: Formação para a equipe escolar;

Educação inclusiva; Espaços Coletivos; Desenvolvimento infantil.

No eixo de formação da equipe escolar, apesar de não ter espaços

institucionalizados pela Secretaria de Educação em relação à formação de

auxiliares em educação / estagiárias, a equipe escolar tentará priorizar estes

momentos de acordo com suas possibilidades organizando encontros sistemáticos

de formação desta equipes.

Com a equipe de professores continuaremos às reflexões sobre concepções

que regem nossas práticas pedagógicas, os instrumentos metodológicos e seus

usos efetivos.

Para aprimorar nossa prática pedagógica visando ao atendimento a crianças

com NEE, valorizamos os momentos de parceria com as professoras do AEE e/ou

EOT. A equipe destacou a importância das trocas de experiências e realizaremos

estudos de casos com discussão coletiva com o objetivo de ampliar os

conhecimentos e estabelecer um trabalho em sintonia com nossos princípios.

A documentação dos nossos trabalhos acontece predominantemente

mediante imagens (fotos e vídeos) e registros das professoras (coletivos e relatórios

de desenvolvimento das crianças). O grupo considera que ainda podemos otimizar a

atualização dos nossos murais e do blog.

Nossos espaços coletivos foram destaque nas avaliações e para otimizar a

organização e ampliar as possibilidades de atividades pedagógicas montamos

Grupos de Trabalhos – GT´s com a participação dos diferentes segmentos para

efetivar as alterações necessárias que serão avaliadas ao longo do ano por toda a

comunidade escolar.

Algumas discussões precisam ser retomadas em nosso grupo, pois há ainda

divergência entre concepções no que se refere a temas como comemorações de

aniversários, dia do brinquedo, semana das crianças etc.

Para avaliar o acesso e a frequência das crianças, discutimos sobre as ações

que concentram-se em sempre comunicar as famílias sobre os acontecimentos da

unidade escolar e entrar em contato quando notamos um período de cinco dias

15

seguidos de faltas visando sua justificativa. Nos contatos com os familiares

buscamos informações sobre as possíveis dificuldades no acesso à escola,

buscando identificar possíveis encaminhamentos junto a outros órgãos para que as

crianças possam retomar a frequência escolar.

Ainda notamos muita procura para o período integral, existindo lista de

espera. Assim como apontado nos anos anteriores, a escola continua com uma

grande variação de crianças que entram e saem durante o ano, com várias

transferências.

a) Ação da escola:

Rotina pensando nas aprendizagens e tempos individuais das crianças;

HTP´s para planejamentos, registros e atendimento às famílias;

Reuniões com famílias;

Atendimento às crianças com necessidades educacionais especiais com

acompanhamento de professoras de AEE e EOT.

Período de acolhimento.

b) Avanços:

Parceria com famílias nas rotinas diferenciadas como festas e eventos, além

de participação em saídas/entradas coletivas, rodas de conversa etc.

Participação de toda equipe escolar e famílias na organização das festas e

eventos.

Período de acolhimento com horário gradativo.

c) Desafios:

Manter o envolvimento crescente das famílias na rotina escolar, eventos e

festas;

Estudo de meio contextualizados;

Maior parceria com profissionais do AEE e EOT, pois esses profissionais

respondem por muitas escolas e têm agenda reduzida;

Manter um bom atendimento considerando a individualidade das crianças

com um número reduzido de adultos, inclusive falta de auxiliares/estagiárias

para crianças com necessidades especiais, como locomoção, interação,

higiene e alimentação.

16

2.2.3 Avaliação da orientadora pedagógica e equipe de gestão

O eixo central de nossas discussões em 2016 foi o trabalho com as crianças

pequenas do infantil II, pois essa turma demandou um novo olhar dos espaços e

rotinas da escola. A parceria com a Orientadora Pedagógica em refletir sobre a

questão primordial do brincar e de cuidar nessa faixa etária foi importante para

aprimorarmos nossa olhar. Outra questão muito presente neste ano foi o cuidado

com crianças em situação de vulnerabilidade, em parceria com a Orientadora

Pedagógica e EOT, conseguimos um cuidado mais efetivo de órgãos sociais em

relação a algumas crianças.

Tivemos também encontros formativos de equipes gestoras em relação aos

campos de experiências. Esses momentos foram muito importantes para

desenvolver um novo olhar sobre espaços e propostas educativas na Educação

Infantil, além de fortalecer vínculos entre equipes gestoras da região.

3. CARACTERIZAÇÃO DOS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA

ESCOLA

3.1 Comunidade escolar

3.1.1 Caracterização

A comunidade escolar é composta por famílias que vêm de outros bairros,

sendo assim o número de transportadores particulares é bem grande. Isso se deve

ao fato do reconhecimento da comunidade com relação a qualidade do trabalho

pedagógico desenvolvido ao longo dos anos pelos profissionais desta unidade.

O fato de termos o atendimento de período integral também amplia a procura

das famílias considerando também os espaços internos e externos que mesmo

necessitando de reforma, torna esta escola um espaço privilegiado para diversas

atividades com as crianças.

Neste ano pretendemos realizar um questionário para levantamento de

informações e assim conseguirmos uma caracterização mais delineada da

17

comunidade atendida.

No arredor da unidade escolar contamos com algumas Escolas Estaduais de

6º ao 9º anos e Ensino Médio, três Escolas Municipais de Educação Básica que

atendem crianças de 0 a 3 anos, cerca de cinco EMEB´s de 1º ao 5º ano, outras

cinco EMEB´s que atendem crianças de 4 a 6anos, dois Complexos Educacionais

Unificados, uma Escola Municipal de Educação Profissional, com o CRAS da Vila do

Tanque, além de quadras de esporte e praças.

Contamos também com uma Unidade Básica de Saúde (UBS) logo em frente

à unidade escolar e um Batalhão de Corpo de Bombeiros na proximidade, além de

comércio local composto por supermercado, posto de gasolina, açougue, padaria,

um representante de rede de fast food, um representante de uma grande rede de

venda de materiais de construção, além de igrejas evangélicas e uma igreja católica.

No final de 2012 foi inaugurado um grande Shopping Center e está em

construção outro supermercado.

A Biblioteca Interativa da unidade escolar realiza as sextas-feiras atendimento

à comunidade para empréstimos de livros, pesquisas na internet, revistas e jornais.

3.1.2 Plano de ação da comunidade escolar

Objetivos:

Transformar as reuniões com as famílias em espaços formativos e de

compartilhamento do trabalho realizado com as crianças, com propostas de

discussão e reflexão;

Melhorar a circulação de informações com uso da agenda individual e

murais, assim como o compartilhamento de ações significativas através dos

murais e do blog da escola;

Ações que daremos continuidade:

Comunicação antecipada da agenda escolar;

Envolver familiares em atividades e projetos desenvolvidos (pesquisas,

entrevistas, contribuições com seus saberes);

Organizar socializações das atividades das turmas, manter murais e blog

atualizados com atividades;

18

Reuniões com familiares mais dinâmicas e formativas;

Sábados letivos mais interativos e significativos;

Atendimentos individuais às famílias sempre que necessário contemplando

diferentes horários.

3.1.3 Avaliação

A cada reunião com pais é proposta aos mesmos uma avaliação da reunião e

do trabalho desenvolvido pela escola. No final do ano é proposta uma avaliação

única com perguntas sobre cada segmento de profissionais e ações desenvolvidas

na escola para que possamos melhorar ou reestruturar visando a qualidade no

atendimento à comunidade escolar.

3.2 Equipe docente

3.2.1 Caracterização

Devido ao processo de remoção no final de 2016, quatro professoras

permaneceram na unidade, havendo grande mudança no grupo docente e direção e

vice direção da unidade escolar.

Apesar da grande alteração na equipe, consideramos as avaliações

anteriores e as diretrizes e princípios constantes no PPP que será discutido e

analisado durante o ano sendo reelaborado considerando a nova composição.

Mesmo com esta mudança significativa as expectativas formativas contemplam as

indicações anteriores no que se refere ao desenvolvimento das potencialidades das

crianças, a parceria e cumplicidade de toda equipe escolar, maior formação sobre a

educação contemporânea e apoio para o trabalho com as crianças com

necessidades especiais.

Contamos com o horário de HTPC e também com as Reuniões Pedagógicas

para discussão de assuntos pertinentes à prática pedagógica. Além desses

momentos, com a implementação da jornada formativa, as professoras contam com

1 hora diária de H.T.P. para planejamentos, registros, devolutivas ou conversa com

familiares.

Nosso H.T.P.C. acontece com um grupo único, em período noturno, toda

19

segunda-feira, sendo um momento privilegiado para formação e planejamento em

parceria entre professoras dos dois períodos.

Para esses encontros é utilizada a biblioteca por ser um espaço acolhedor e

estimulador para o estudo. O planejamento dos encontros acontece

sistematicamente, cuidando para que as pautas sejam elaboradas com objetivos

bem definidos e contemplando as necessidades e expectativas levantadas no

coletivo. Os momentos de estudo se fundamentam em alguns documentos, como

PPP, Cadernos de Validação, Proposta Curricular, Referenciais Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil e Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil. A socialização de experiências pedagógicas com a turma, que

chamamos de “Partilhas”, são contempladas pela natureza reflexiva da prática e

formativa. Neste ano também propiciaremos discussões de estudo de casos de

algumas crianças no processo de inclusão na nossa escola com o objetivo de

ampliar conhecimentos e corresponsabilizar a todos com relação a prática

pedagógica dos diferentes segmentos em suas ações cotidianas.

Realizaremos visitas culturais para formação da equipe escolar,

contemplando os momentos de Reuniões Pedagógicas e HTPC através de

vivências, já que acreditamos que todos os funcionários da escola são educadores e

formador cultural, assim é necessário prever ações que propiciem vivências para

sua formação continuada.

Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo na

PMSBC

Tempo na

escola Observação Ensino

Médio Graduação Pós-Graduação

ABIGAIL DA SILVA SANTOS

efetiva Magistério Pedagogia licenciatura

plena Educação Infantil 13 anos 7 anos

Professora de 30 horas

ALINE LIMA DE ASSIS

efetiva Regular Ciências

Biológicas e Pedagogia

1 ano 2

meses Professora de

30 horas

ANA CAROLINA PINA DE SANTANA

efetiva Regular Pedagogia Psicopedagogia

Institucional 1 ano

2 meses

Professora de 30 horas

ANALINE BRITO LANNES

efetiva Regular

Turismo e Pedagogia licenciatura

plena

Alfabetização e Letramento

4 anos 2

meses Professora de

30 horas

ANGELA ARAUJO BARBOSA

efetiva Regular Pedagogia Alfabetização e

Letramento 5 anos

2 meses

Professora de 30 horas

20

CARLA REGINA ZANELLA PRADO

efetiva Regular Pedagogia 1 ano 2

meses Professora de

40 horas

CLAUDIA ALEXANDRA MATIOLLI

efetiva Magistério Pedagogia licenciatura

plena Psicopedagogia 7 anos 7 anos

Professora de 30 horas

CLAUDIA CRISTINA SANCHEZ DARE

efetiva Magistério PEC 23 anos 23

anos Professora de

30 horas

CYNTHIA GONÇALVES CASTELANI

efetiva Regular

Licenciatura Plena em Letras e

Pedagogia

Arte e Educação 5 anos 2

meses Professora de

30 horas

ELAINE CRISTINA LINDOLFO DE OLIVEIRA

efetiva Regular Pedagogia Psicopedagogia 29 anos 2

meses Professora de

40 horas

IONE CRISTIANE DE SOUSA

efetiva Regular Pedagogia 5 anos 2

meses Professora de

30 horas

KATIA RODRIGUES TARANTINI

substituta Magistério

Letras e Pedagogia licenciatura

plena

16 anos 8 anos Professora de

30 horas

LUCIANA ALCANTARA MIRANDA

efetiva Magistério

Sistemas de

Informação e Pedagogia

1 ano 2

meses Professora de

30 horas

MARIA DA PENHA ROSA DA SILVA

efetiva Regular Pedagogia Educação infantil e Letramento e alfabetização

26 anos 2

meses Professora de

40 horas

MARIA ELISABETE DA PENHA CAMPAGNARO

efetiva Regular Pedagogia licenciatura

plena

Educação e Prática docente

13 anos 7 anos Professora de

30 horas

PATRICIA DE MELO SILVA MATOS

efetiva Regular Pedagogia Ciências da

Natureza e suas Tecnologias

4 anos 2

meses Professora de

30 horas

SILVANA RUIZ BARBEIRO

efetiva Regular

Letras Alemão/

Português e Pedagogia

Alfabetização e Letramento e Atendimento Educacional

Especializado

2 anos 2

meses Professora de

30 horas

TATIANA DA SILVA FERREIRA

efetiva Regular Pedagogia

e Arte Psicopedagogia 3 anos

2 meses

Professora de 30 horas

3.2.2 Plano de formação

Objetivos:

21

Dar continuidade aos estudos sobre educação infantil, educação inclusiva e

as concepções do trabalho com crianças pequenas, ampliando os referenciais

teóricos dos profissionais de forma a incidir diretamente nas práticas

pedagógicas tornando-as mais significativas considerando nossa faixa etária

de atendimento.

Retomar estudos na área de Arte, ampliando o olhar estético do professor em

relação à produção artística dos alunos e aos espaços da escola;

Planejar e socializar as etapas do Projeto Coletivo: “Em nossa escola tem

um jardim”, ampliando possibilidades de práticas pedagógicas entre os

professores e articulando saberes e projetos das turmas em torno do projeto

coletivo da escola.

Ações que daremos continuidade:

Parcerias entre professoras do regular, do AEE, EOT e coordenação

pedagógica;

Tematização de práticas em horário de HTPC / Partilhas (“nutrição

pedagógica”);

Formação em HTPC e Reuniões Pedagógicas com a participação de

parceiros externos;

Devolutivas da coordenadora pedagógica aos professores em HTP;

Acompanhamento sistemático dos planejamentos, registros e observação de

práticas pela coordenadora pedagógica;

Participação em eventos culturais em momentos de Reuniões pedagógicas e

HTPC´s.

O cotidiano da Educação Infantil

Justificativa:

22

Em 2017, tivemos a mudança de quase toda equipe docente, além da troca

de vice e diretora na equipe gestora. Estamos, portanto, compondo uma escola com

um grupo novo. Neste novo grupo, há inúmeras demandas e particularidades:

algumas professoras têm certa experiência na rede, outras trazem experiências de

outras redes de ensino e algumas são muito novas na função de professora.

Diante desse quadro, optamos em, primeiramente, ouvi-las, deixando que

elas falassem sobre suas expectativas formativas.

A maioria do grupo solicitou mais formações sobre inclusão, seguidas de

questões sobre o trabalho de corpo e movimento e matemática na educação infantil,

outras ainda apontaram necessidade formativa sobre o desenvolvimento infantil em

geral e avaliação na educação infantil.

Analisando essas expectativas somadas às observações da gestão, optamos

por um plano formativo com três grandes focos: inclusão, desenvolvimento infantil e

rotina na educação infantil.

Nestes três assuntos contaremos com parceiros externos para nos ajudar em

reflexões com toda equipe em Reuniões Pedagógicas com desdobramentos na

nossa rotina de HTPC´s e HTP´s.

Objetivos Específicos

Relacionar teoria e prática pedagógica, ampliando repertório e qualificando as

intervenções educacionais na sala de aula;

Estudar e implementar ações sobre as concepções de inclusão,

desenvolvimento infantil e rotina na educação infantil para qualificar a prática

pedagógica tanto no atendimento as singularidades quanto com relação ao

desenvolvimento de todas as crianças;

Revisitar e se apropriar dos objetivos e conteúdos da educação infantil

propostos em nosso PPP, transformando-os na prática pedagógica cotidiana.

Conteúdos

Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva – o atendimento das

singularidades.

Desenvolvimento infantil na faixa etária de 2 a 5 anos – a concepção de

educação para crianças pequenas.

23

Arte:

desenvolvimento do olhar estético do professor e das crianças;

a organização dos espaços educativos (salas de aula, murais, produções das

crianças etc) como elementos de fruição do olhar estético no interior da

escola.

Etapas previstas

Partilha do Plano de Formação;

Reflexão dos focos de trabalho inicialmente em Reuniões Pedagógicas, com

a participação de parceiros externos;

Princípios no atendimento a crianças e famílias;

Leitura de materiais oficiais sobre a Educação Infantil;

Tematização de práticas;

Socialização e revisão do PPP.

Bibliografia Inicial

BRASIL, Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. 1998.

BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. 2010.

SÃO BERNARDO DO CAMPO, Proposta Curricular. 2004.

3.2.3 Avaliação

Realizamos semestralmente uma avaliação das ações formativas para

replanejamento conforme as reflexões e necessidades levantadas. Também há a

preocupação da coordenadora pedagógica em indicar através de devolutivas dos

registros, planejamentos e observações de práticas, as reflexões sobre o fazer

pedagógico e a formação em HTPCs.

3.2.3.1 Acompanhamento dos instrumentos metodológicos

Além do acompanhamento dos portfólios e dos relatórios individuais já

descritos anteriormente, a coordenadora pedagógica recebe os registros e

planejamentos na seguinte ordem: primeira semana infantil II e III, segunda semana

infantil IV, terceira semana infantil V e período integral.

24

São lidos os registros do mês anterior e o planejamento do corrente mês.

Como já foi relatada, a devolutiva é feita por escrito ou oralmente no horário de HTP.

A coordenadora pedagógica privilegiará devolutivas orais no início de cada

semestre, principalmente.

Durante o ano de 2015, houve a qualificação desses instrumentos e a ideia de

que compõem um processo cíclico foi discutida pelo grupo a partir das referências

explicitadas no projeto de formação e da tematização de práticas. As frases

seguintes refletem algumas das discussões realizadas prioritariamente em HTPC e

as propostas de atividades reflexivas individuais ou em parcerias, realizadas em

HTP:

As ações formativas em HTPCs e Reuniões Pedagógicas são registradas

através de sínteses que são sempre retomadas no encontro posterior.

“Durante a roda de

conversa, já pude perceber que

as crianças já gostaram do

assunto e que estão super

curiosas”

(professora Cláudia D.)

“A partir dos nossos

registros é possível pensar em

diferentes ferramentas e

estratégias que atendam às

dificuldades”

(professora Terezinha)

“O registro nos leva a

refletir a respeito de nossas

práticas e hipóteses, nem

sempre o que pensamos é o

caminho percorrido pela

criança”

(professora Cláudia A.)

A reflexão é o pensar teorizando seu fazer.

Observando, analisando e planejando seu cotidiano, o educador alicerça sua disciplina intelectual

para a apropriação de seu próprio pensamento teórico. A ação educativa não se efetiva pela

improvisação; é essencial a intencionalidade levando em conta o que as crianças “precisam aprender”

e o que elas “querem aprender”.

(Madalena Freire e Antoni Zabala)

25

3.3 Auxiliares em educação

Nosso quadro tem sido alterado e em 2017 contamos com:

Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo na

PMSBC

Tempo na

escola Observação

Graduação

SOLANGE SLEMER ALVES

MOREIRA

Auxiliar em

educação

Psicologia licenciatura

plena 06 anos 06 anos

Acompanha as salas das professoras Bete (infantil II - manhã) e Cynthia (infantil III - tarde)

3.3.1 Caracterização

Um dos maiores desafios, como já apontamos, é promover os encontros para

planejamento em parceria com a professora dentro da rotina escolar, já que esse

momento poderia acontecer em HTPC, mas tanto estagiárias quanto auxiliares não

são contempladas em sua carga horária diária, com este momento formativo. Em

2017, experimentaremos reorganização do horário de almoço, para mensalmente

priorizarmos meia hora de conversa com os auxiliares.

Algumas vezes conseguimos realizar encontros formativos entre professoras

e auxiliares, coordenadora e professora de AEE que tem sido muito bem avaliado.

3.3.2 Plano de formação

Justificativa

A escola conta com uma auxiliar em educação e três estagiárias com

atividades distintas em relação às suas tarefas cotidianas e às propostas

pedagógicas oferecidas pela escola.

Objetivos Gerais

Ter momentos de formação específicos deste grupo de profissionais com a

equipe de gestão, ampliando os conhecimentos com relação aos aspectos

legais e humanos da inclusão para uma atuação mais qualificada e

significativa junto a todas as crianças da escola;

26

Discutir a importância e organizar estratégias possíveis na construção do

trabalho em equipe, essencial para uma atuação cotidiana qualificada.

Discutir as aprendizagens das crianças atendidas em suas especificidades,

planejando ações, recursos e apoios que possam potencializar suas

aprendizagens em parceria com o professor da sala de aula e/ou outros

profissionais parceiros.

Objetivos específicos

Traçar estratégias para aprendizagens, definindo formas de intervenções e

possibilidades de ação nas singularidades das crianças, em parceria com o

professor da sala regular, o professor de AEE e a coordenadora pedagógica;

Rever tarefas e funções, a facilidade ou a dificuldade que se impõem na

realização individual ou coletiva de suas atribuições, a parceria e os laços de

reciprocidade que são estabelecidos no bom andamento do trabalho em

equipe;

Repensar práticas, falas e pensamentos com base nos conceitos propostos

pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estabelecendo formas de

atuação que contemplem a inclusão de alunos com necessidades especiais e

as inclusões sociais que se apresentam no espaço escolar.

Conteúdos

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) e suas contribuições para a

aprendizagem das crianças com deficiência;

Aspectos legais e conceituais: Estatuto da Criança e Adolescente; Convenção

Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, etc

Trabalho colaborativo e redes de apoio no atendimento aos alunos público

alvo da educação especial (alunos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimentos, altas habilidades e superdotação).

3.3.3 Avaliação

A avaliação deverá ser processual, ao final de cada etapa prevista e

sistematicamente ao fim do ano letivo possibilitando sugestões, promovendo

momentos de reflexão e replanejamento a cada nova necessidade ou relação que se

estabelecer.

27

3.4 Funcionários

3.4.1 Caracterização

Temos uma equipe formada na sua totalidade por mulheres, em todos os

segmentos da escola. Na equipe da cozinha temos três cozinheiras da empresa

terceirizada CONVIVA que é acompanhada por uma coordenadora da empresa que

semanalmente comparece in loco para a elaboração da alimentação servida para as

crianças na unidade escolar. Como temos uma turma de período integral é servido o

almoço seguindo cardápio elaborado e acompanhado pela equipe de nutricionistas

da Secretaria de Educação e empresa CONVIVA. Em 2017 a equipe da cozinha se

manteve e um de seus objetivos continua sendo estimular as crianças na

degustação dos alimentos, em parceria com as professoras e auxiliares.

Após o processo de remoção do final do ano passado, houve mudanças no

quadro de oficiais e no início deste ano uma nova alteração com a troca de uma

funcionária que está se apropriando da demanda nesta escola.

Na equipe de limpeza (GUIMA) manteve-se o quadro de funcionárias com a

elaboração de uma rotina de trabalho para garantir o constante cuidado com a

higiene dos espaços físicos internos e externos além do cuidado com as crianças.

Acreditamos no ambiente escolar como um espaço de convivência, em que a

multiplicidade de interações é fator essencial na promoção da aprendizagem.

Pensando neste apontamento, para um processo formativo contemplamos encontros

em reuniões periódicas, por segmento, bem como a participação de todas as

funcionárias nas Reuniões Pedagógicas.

As funcionárias têm representantes no Conselho de Escola e APM,

apresentando seus olhares, expectativas e necessidades, não só do seu segmento,

contribuindo nas discussões realizadas.

NOME MATRICULA FUNÇÃO/CARGO HORÁRIO DE TRABALHO

PERÍODO DE FÉRIAS

ANAHI APARECIDA JUSTO 60.510-8 Auxiliar de limpeza 6H40/17H00 JANEIRO

ENEDINA QUINTINO SILVA CONVIDA Cozinheira 07H00 / 16H48 JANEIRO

FLÁVIA REGINA DE SOUZA 28.262-7 Oficial de escola 08H00 / 17H00 JULHO

JOSEANE ANGELICA DA SILVA

GUIMA Auxiliar de limpeza 06h42 / 16h30 DEZEMBRO

KATIA REGINA GOMES FERREIRA

GUIMA Auxiliar de limpeza 06h42 / 16h30 SETEMBRO

28

3.4.2 Plano de formação

Objetivos:

Qualificar a atendimento e o cuidado com as crianças no contexto escolar;

Desenvolver a cooperação na equipe escolar e a percepção da relação de

interdependência entre cada segmento e cada profissional para a qualidade

da educação das crianças;

Estabelecer ações com vistas a uma rotina diária de manutenção diária e

limpeza de todos os espaços escolares, respeitando o desenvolvimento de

ações desenvolvidas com as crianças;

Adequar a preparação do cardápio e a oferta das refeições, às preferências e

necessidades nutricionais das crianças, conforme orientações da SE;

Estabelecer procedimentos que garantam cada vez mais autonomia às

crianças e um ambiente mais adequado à realização das refeições oferecidas

no espaço do refeitório;

Estimular a alimentação saudável e consciente, evitando desperdício de

comida;

Estabelecer uma rotina eficiente na secretaria da escola, contemplando as

atividades permanentes e as demandas emergenciais;

Aprimorar a parceria entre auxiliares, professores e demais funcionários nos

diferentes momentos da rotina escolar.

Ações que daremos continuidade:

Reuniões coletivas e individuais para avaliação da rotina de trabalho

coletivo/individual;

Participação de todas em Reuniões Pedagógicas;

Reuniões formativas com pautas que destaquem o papel educativo de quem

trabalha no ambiente escolar.

LUCIEUDA PEREIRA DE SOUZA

GUIMA Auxiliar de limpeza 06h42 / 16h30 DEZEMBRO

LUCINEIA SILVA CUSTODIO CONVIDA Cozinheira 07H00 / 16H48 JANEIRO

MARIA APARECIDA ROSA GUIMA Auxiliar de limpeza 07H00 / 16H48 DEZEMBRO

MARIA SEVERINA DA SILVA CONVIDA Cozinheira 07H00 / 16H48 JANEIRO

RENATA AZEVEDO MOREIRA 39.517-5 Oficial BEI 08H00 / 17H00 DEZEMBRO

ROSINEIDE SILVA SANTOS GUIMA Auxiliar de limpeza 07H42 / 17H30 AGOSTO

SANDRA VIEIRA DA SILVA GUIMA Auxiliar de limpeza 07h42 / 17h30 DEZEMBRO

29

3.4.3 Avaliação

A avaliação do plano de ação para os dos funcionários ocorrerá por meio das

observações da equipe e comunidade escolar sobre a limpeza, organização e

envolvimento de todos os profissionais no atendimento educacional de qualidade

junto às crianças durante o ano letivo.

Ao final de cada encontro, será proposto momento para reflexão das ações,

no qual todos poderão apontar os problemas enfrentados e sugerir possíveis

mudanças.

3.5 Conselho de Escola

3.5.1 Caracterização e composição do Conselho de Escola – 2017/2018

O Conselho de Escola é uma das instâncias da gestão democrática,

composto por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar (pais,

alunos, professores, funcionários de apoio e direção) e responsável pelo

estabelecimento de diretrizes e metas, garantia da gestão democrática na escola,

parceria com a equipe escolar em suas decisões, propondo alternativas e soluções

para os problemas de natureza administrativa e pedagógica, em caráter deliberativo,

além da participação na construção e implantação do Projeto Político Pedagógico,

no uso de Recursos Financeiros, na aprovação do Calendário Escolar e na

avaliação do trabalho realizado.

REPRESENTANTES DOS PAIS ALUNO/PROFESSORA

Coordenador Gustavo de Sousa Almeida Luiz Gustavo / Inf. III – prof. Tatiana

Titular Maria Luciene de Oliveira Vitor Gabriel/ inf. V- prof. Abigail

Suplente Maria Aparecida Rosa Karollyne /inf. V – prof. Patrícia

Titular Maria da Luz Chacon da Silva Matheus Costa / Inf. V – prof. Patrícia

Suplente Jenifer Valle de Oliveira Laura Vitória/ Inf. II – prof. Bete

Titular William Moreira da Silva

Suplente Camila Aparecida Mioto Lopes Victória Mioto/ Inf. II – prof. Bete

30

3.5.2 Plano de ação do conselho de escola

A função do Conselho de Escola é orientar, opinar, avaliar e deliberar sobre

ações e procedimentos, bem como sobre decisões orçamentárias, sem perder de

vista o principal compromisso que é a qualidade da educação.

É um fórum permanente de debates, de articulação entre os representantes

de cada segmento em parceria com a APM, tendo em vista o atendimento das

necessidades comuns em função da melhoria da aprendizagem dos alunos e das

necessidades da escola.

As reuniões do Conselho Escolar serão ordinárias e poderão ocorrer reuniões

extraordinárias de acordo com as necessidades surgidas no decorrer do ano letivo

por meio de solicitação de qualquer um dos seus membros através de requerimento.

Objetivos gerais e específicos:

Promover a articulação dos membros do conselho de escola e seus pares;

Efetivar a representatividade de cada segmento por meio de ações que

possibilitem a escuta de suas necessidades e expectativas;

Contribuir com a construção do Projeto Politico Pedagógico e suas propostas

para o ano vigente;

Observar, analisar e deliberar as necessidades pedagógicas e estruturais

(aquisição de materiais, manutenção e reforma, através das verbas do PDDE

e convênio com a PMSBC).

REPRESENTANTES DOS FUNCIONARIOS FUNÇÃO

Titular Lúcia Bernadete de Macedo Arnaldi Diretora escolar

Titular Anahi Aparecida Justo Funcionária

Suplente Elaine Cristina Lindolfo da Silva Professora

Titular Ione Cristina de Souza Professora

Suplente Analine Brito Lannes Professora

Titular Valdirene Garcia Ciola Coordenadora pedagógica

31

Ações propostas / Cronograma:

Na primeira reunião ocorrida em 2017 foi realizada a eleição dos novos

membros do Conselho de Escola com a seguinte proposta de cronograma de

reuniões:

24/02/17

Eleição dos membros do Conselho de Escola,

Discussão sobre o que é e como atua o Conselho de Escola;

Esclarecimentos sobre o PPP.

24/04/17

Esclarecimento sobre o Convênio 2017;

Discussão: plano de trabalho 2017;

Calendário Escolar 2017

12/06/17

Avaliação do trabalho do Semestre

Levantamento de demandas para o II Semestre.

Discussão e planejamento de atividades

21/08/17 Discussão e avaliação de atividades

09/10/17 Discussão e planejamento de atividades.

11/12/17

Avaliação do trabalho desenvolvido no ano.

Levantamento de ações para 2018

3.5.3 Avaliação

A avaliação ocorrerá de forma continua, porém haverá dois momentos, no

término de cada semestre, em que o grupo poderá avaliar suas ações e replaneja-

las de acordo com as necessidades da escola.

3.6 Associação de Pais e Mestres - APM

3.6.1 Caracterização e composição

A APM é uma pessoa jurídica de direito privado regida pelo Estatuto Padrão

das Associações de Pais e Mestres, estabelecidos pelo Decreto Municipal nº 14.722

de 19 de abril de 2004.

Sua principal finalidade é colaborar no processo educacional, na assistência

ao educando e na integração família, escola e comunidade, mobilizando recursos

humanos, materiais e financeiros, visando à melhoria do ensino, a conservação e a

manutenção do prédio, dos equipamentos e das instalações, promovendo atividades

32

culturais e de lazer, que envolvam a participação conjunta de pais ou responsáveis,

professores e alunos, em parceria com o Conselho de Escola.

Para tanto, administra e utiliza recursos advindos de convênios com a

Prefeitura Municipal de SBC, Governo Federal através do Programa Dinheiro Direto

na Escola e os gerados através de iniciativas próprias.

Mandato de 01/04/2017 à 31/03/2018

CONSELHO

DELIBERATIVO

NOME CARGO

Maria da Luz Chacon da Silva Presidente

Elaine Cristina Lindolfo da Silva Primeiro Secretário

Ione Cristina de Souza Segundo Secretário

Lúcia Bernadete de Macedo Arnaldi Membro

Anahi Aparecida Justo Membro

DIRETORIA

EXECUTIVA

NOME CARGO

Gustavo de Souza Almeida Diretor Executivo

Jenifer Valle de Oliveira Vice Diretor Executivo

Maria Luciene de Oliveira Primeiro Tesoureiro

Camila Aparecida Mioto Lopes Segundo Tesoureiro

Maria Elisabete da Penha Campagnaro Primeiro Secretário

Analine Brito Lannes Segundo Secretário

CONSELHO

FISCAL

NOME CARGO

William Moreira da Silva Presidente

Maria aparecida Rosa Membro

Cynthia Gonçalvez Castelani Membro

3.6.2 Plano de ação da associação de pais e mestres

Justificativa

Acreditamos que as funções da APM são necessárias para garantir a

participação efetiva da comunidade escolar nas decisões relativas à organização e

funcionamento escolares, assim como nos aspectos administrativos, pedagógicos e

financeiros.

Objetivos Gerais e específicos

Discutir e decidir conjuntamente as ações e aquisições de materiais,

equipamentos, manutenções e reformas e que efetivamente possam

colaborar nas práticas educacionais de qualidade;

33

Efetivar a participação da comunidade nas atividades da Escola, aproximando

escola e comunidade e promovendo a colaboração dos demais pais nas

atividades da escola;

Realizar controle social e acompanhamento das ações desenvolvidas pela

escola, aprimorando ações que garantam o acesso, a permanência e o

sucesso escolar de todas as crianças da nossa comunidade escolar;

Auxiliar na organização das atividades extraclasse, eventos internos, sábados

letivos, estudos do meio, etc, compreendendo objetivos e conteúdos

desenvolvidos nas ações propostas pela escola.

Ações

Reuniões mensais com os membros do Conselho de Escola, a fim de

deliberar sobre detalhamento do plano de trabalho;

Acompanhamento da participação nas atividades escolares;

Acompanhamento dos balancetes de prestações de contas;

Discutir e analisar sobre a necessidade de pequenos reparos decorrentes ao

desgaste natural e de reforma.

3.6.3 Avaliação

A avaliação ocorrerá continuamente, porém haverá dois momentos no término

de cada semestre onde o grupo poderá discutir suas ações e replanejar de acordo

com as necessidades de atuação. As discussões e reflexões ocorrerão sobre o

desempenho e envolvimento de todos, durante o ano letivo e ao final do ano iremos

propor um momento de reflexão das ações em que todos poderão apontar os

problemas enfrentados e sugerir possíveis mudanças para o próximo ano.

4. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

4.1 Objetivos

34

Temos como objetivo o que nos traz a LDB:

“Art. 22 A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

“Art. 29 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a

cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino

Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,

complementando a ação da família e da comunidade.”

Além dos objetivos previstos em lei, nossa equipe tem como objetivo de suas

ações:

Oferecer a todos os alunos possibilidades de aprendizagem pautadas no

conhecimento historicamente construído e na socialização de experiências

significativas e dinâmicas.

Colaborar para que os alunos desenvolvam-se plenamente em todos os

aspectos, ampliando suas possibilidades de relação com o mundo.

Caminhar para a busca efetiva do respeito à diversidade, considerando a

singularidade de cada sujeito, tendo clareza de que respeitar a diversidade, a

individualidade não é proporcionar privilégios a ninguém.

Trabalhar com as “diferenças” considerando-as como um desafio produtivo

para todos.

4.2 Levantamento dos objetivos e conteúdos por área de conhecimento

Durante o percurso formativo de 2013, produzimos reflexões a respeito das

áreas de conhecimento e como organizá-las sem que o currículo seja fragmentado.

Temos refletido como a aprendizagem global e por projetos favorece a

aprendizagem significativa, mas mesmo assim as professoras sentem necessidade

de definir alguns objetivos específicos para cada área do conhecimento. Esses

objetivos vão sendo revistos por ano, através de discussões em HTPCs.

Consideramos que a área de conhecimento que teve maior destaque na nossa

escola foi música, pois através da formação em 2010/2011 passamos de uma

proposta espontaneísta para uma proposta mais sistematizada e planejada.

35

Pretendemos futuramente reorganizar os objetivos e conteúdos, porém em

virtude de inúmeras modificações pelas quais a educação vêm passando, entre elas,

a discussão da Base Nacional Curricular Comum que interfere em reorganizações

na Rede Municipal pensamos ser mais produtivo aguardar a discussão coletiva em

relação ao currículo.

Em 2016 iniciamos um processo de reflexão sobre nossos objetivos,

conteúdos e estratégias nas áreas de conhecimento, para futuramente abordarmos

os campos de experiência com toda equipe escolar. Entretanto, por ainda estarmos

iniciando essa discussão optamos em manter nosso currículo ainda em áreas de

conhecimento. Atualmente estamos discutindo e a reescrevendo os objetivos de

cada área, até o momento conseguimos rever as áreas de Língua Portuguesa e

Matemática. Em 2017 priorizaremos a área de Arte.

4.2.1 Língua Portuguesa

“Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e

interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos; Ampliem a confiança e a participação das crianças

nas atividades individuais e coletivas” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil)

LEITURA E ESCRITA

INFANTIL II e INFANTIL III

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS/VIVÊNCIAS

Perceber a atividade de leitura e escrita como parte integrante de seu cotidiano;

Conhecer e familiarizar-se com diferentes gêneros e portadores textuais;

Apreciar leituras feitas pelo professor, por colegas e outros;

Identificar seus trabalhos e objetos através da escrita de seu nome;

Familiarizar-se com o uso social da língua escrita;

Perceber que a escrita representa a fala.

Produção de textos coletivos diversos (músicas; combinados, listas diversas);

Uso dos recursos da Biblioteca Interativa, propiciando interação com o mundo da leitura;

Histórias diárias, com recursos e temas diversos (rodas de leitura, fantoches, histórias com objetos);

Leitura de diferentes gêneros (contos, poemas, prosa, adivinhas, teatro etc);

Leitura socializada de diferentes portadores textuais (jornal, revista, bilhetes etc), chamando atenção para suas características;

Reconto de histórias, propiciando que a criança se coloque como um leitor competente;

Empréstimos de livros;

Lista de nomes, chamando atenção para as regularidades da escrita;

Chamadinha com plaquinhas do nome;

Pesquisa de como acontece a escrita em nossa escola (função das placas, cartazes etc).

Brincadeiras e músicas diversas envolvendo

36

nome, rima, parlendas etc, chamando atenção para as regularidades da língua.

Escrita do nome para identificar pertences (atividades, materiais etc);

Montagem do nome com letras móveis.

INFANTIL IV e INFANTIL V

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS/VIVÊNCIAS

Perceber a atividade de leitura como parte integrante de seu cotidiano;

Conhecer e familiarizar-se com diferentes gêneros e portadores textuais;

Apreciar leituras feitas pelo professor, por colegas e outros;

Identificar seus trabalhos e objetos através da escrita de seu nome;

Familiarizar-se com o uso social da língua escrita;

Perceber que a escrita representa a fala.

Realizar leituras utilizando diferentes estratégias;

Reconhecer o próprio nome e dos colegas.

Produção de textos coletivos diversos (músicas; combinados, listas diversas);

Uso dos recursos da Biblioteca Interativa, propiciando interação com o mundo da leitura;

Histórias diárias, com recursos e temas diversos (rodas de leitura, fantoches, histórias com objetos)

Leitura de diferentes gêneros (contos, poemas, prosa, adivinhas, teatro etc);

Leitura socializada de diferentes portadores textuais (jornal, revista, bilhetes etc), chamando atenção para suas características;

Reconto de histórias, propiciando que a criança se coloque como um leitor competente;

Empréstimos de livros;

Lista de nomes, chamando atenção para as regularidades da escrita;

Chamadinha com plaquinhas do nome;

Pesquisa de como acontece a escrita em nossa escola (função das placas, cartazes etc).

Brincadeiras e músicas diversas envolvendo nome, rima, parlendas etc, chamando atenção para as regularidades da língua.

Atividades que proponham escrita do próprio nome e reconhecimento/escrita do nome dos colegas com contexto significativo;

Atividades de escrita contextualizadas e mais próximas possível de um contexto real de uso.

ORALIDADE

INFANTIL II e INFANTIL III

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS/VIVÊNCIAS

Interagir e saber expressar oralmente suas ideias e sentimentos;

Utilizar a linguagem oral em diversas situações comunicativas;

Ampliar seu vocabulário oral.

Rodas de conversa diárias, com disparadores, temas, situação-problema etc. Tendo como foco a expressão do pensamento através da fala;

Propiciar que as crianças deem recados, passem informações entre si e para pessoas externas à turma;

Praticar a escuta atenta das falas das crianças, ampliando suas observações com questionamentos e acolhimento de suas demandas;

Rodas de histórias com diferentes modos de contar: ler, narrar, com objetos etc;

Propiciar que as crianças recontem histórias;

Uso de fantoches e objetos em geral para apoiar a fala através da imaginação;

Músicas e brincadeiras diversas, explorando a fala com rimas, repetições etc;

37

Propiciar momentos de reflexão sobre experiências e sentimentos, evidenciado à criança que podemos falar para demonstrá-los.

INFANTIL IV e INFANTIL V

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS/VIVÊNCIAS

Interagir e saber expressar oralmente suas ideias e sentimentos;

Utilizar a linguagem oral em diversas situações comunicativas;

Ampliar seu vocabulário oral.

Rodas de conversa diárias, com disparadores, temas, situação problema etc. Tendo como foco a expressão do pensamento através da fala;

Propiciar que as crianças deem recados, passem informações entre si e para pessoas externas à turma;

Praticar a escuta atenta das falas das crianças, ampliando suas observações com questionamentos e acolhimento de suas demandas;

Rodas de histórias com diferentes modos de contar: ler, narrar, com objetos etc;

Propiciar que as crianças recontem histórias;

Uso de fantoches e objetos em geral para apoiar a fala através da imaginação;

Músicas e brincadeiras diversas, explorando a fala com rimas, repetições etc;

Propiciar momentos de reflexão sobre experiências e sentimentos, evidenciado à criança que podemos falar para demonstrá-los.

Em anos anteriores, realizamos estudos com a presença da orientadora

pedagógica Mara Lúcia Finocchiaro (que acompanhou a escola até 2015): sobre o

uso do CADERNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, no caso, o caderno de escrita.

Como registrou Mara: “Nossa intenção nestes dois encontros foi refletir sobre

o uso dos cadernos na escola numa perspectiva mais lúdica e inventiva por parte

das crianças, com uso mais afinado com a produção textual menos fragmentária da

língua. Aqui a proposta seria lançar o olhar para situações socioculturais reais e

também situações ficcionais que instigassem as crianças em movimentos

expressivos criativos. Almejávamos romper com a necessidade de perfis bem

desenhados das letras e palavras começadas com seus sons, avançando para as

histórias do cotidiano que poderiam compor as escritas afetivas nos cadernos.

Pensamos que ao analisar as propostas oferecidas em cadernos em outros

tempos (tínhamos cadernos de várias décadas a começar de 1970) e examinando

as situações atualmente oferecidas às crianças, estaríamos ajudando os professores

a buscar outras perspectivas, mais afinadas com as concepções de alfabetização

que priorizam o uso de textos no processo de descobrir letras, sons, palavras, mas

também autores, estilos, gêneros e acima de tudo colaborasse na formação de

leitores e escritores. Segundo Perrotti, “a literatura é um espaço de liberdade,

38

imaginação e aventuras” e com ele desejamos muita imaginação e gostosura ao

propiciar momentos de escrita com as crianças em seus cadernos.

As reflexões sobre os tempos vividos foi interessante e participativa: as frases

descabidas como “o cabo da panela é bonito” revelaram a falta de contextos

significativos, a pouca ou nenhuma consideração às competências das crianças, os

reflexos destas formas de ensinar em temores e poucos amores à escrita vieram à

tona.”

Nesses encontros as professoras expuseram como desenvolvem o trabalho

do caderno com sua turma, as dificuldades e facilidades nas propostas, e diante de

toda discussão foram surgindo princípios e objetivos para os usos do caderno.

Utilizando ainda o registro de nossa orientadora pedagógica, desse encontro

surgiram os seguintes princípios e objetivos do uso do caderno:

“As professoras acham que o caderno é importante para as crianças nos

aspectos da autoria, do sentido de produzir, guardar, documentar seu processo e

propicia a auto-avaliação. Acreditam que os conteúdos devam ser significativos,

onde haja variação de propostas de escrita, construções coletivas, e que as crianças

devem ter situações problemas para registrar no caderno. Podemos considerar

estes aspectos citados como princípios no uso do caderno. Quanto aos objetivos

destacaram: uso convencional do caderno ao trabalhar conteúdos

procedimentais com as crianças, ajudá-las a organizar e colar as consignas e

datas, de forma que se detenham na tarefa do dia, ou seja, possam pensar sobre

as propostas de escrita e leitura e não ficar muito tempo na cópia que pode ser

desmotivadora; oferecer situações variadas de escrita para que se apóiem em

gêneros e tipos de textos para escrever, além de pensarem em quantas e quais

letras serão necessárias; documentar registros significativos que sirvam de

consulta para as crianças, como textos coletivos; colocar no caderno uma tabela

com o alfabeto, outra com a sequência de números que servem para consultas;

provocar situações de escrita com apoio de imagem, entendendo que nestas

situações as crianças se apóiam na figura e não naquilo que escreveram, o que

exige que tenhamos outros momentos para que sintam-se desafiados a ler, para

poder refletir sobre a língua escrita; oferecer mais espaços para escritas de próprio

punho e produções em grupo, cenas do cotidiano vividas e inventadas.”

Diante das reflexões sobre o uso do caderno, vimos que nos últimos anos o

grupo docente tem revisado suas práticas, atuando de maneira mais reflexiva, com

39

propostas de atividades mais contextualizadas e significativas. O caderno pautado

tem sido adotado apenas pelas turmas do infantil V.

4.2.2 Matemática

“Garantir experiências que recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais.”

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil)

INFANTIL II e INFANTIL III

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS/VIVÊNCIAS

Reconhecer os números nas diferentes situações do cotidiano;

Compreender as regularidades do sistema numérico;

Desenvolver o raciocínio lógico;

Perceber as funções sociais do número;

Identificar propriedades geométricas entre figuras e objetos do seu cotidiano;

Reconhecer trajetos simples.

Perceber que existem diferentes unidades de medida e diferentes instrumentos.

Pesquisa sobre os números: onde aparecem na escola, em casa; números pessoais (tamanho do tênis, roupa etc)

Proporcionar situações de brincadeiras em que as crianças utilizem a recitação como forma de contagem;

Proporcionar situações de jogos e brincadeiras que envolvam número e contagem termo a termo (relação biunívoca)

Usar atividades de rotina para trabalhar de maneira significativa ideias matemáticas (calendário, chamada, lanche, etc.);

Rodas de conversa com situações-problema para o desenvolvimento do raciocínio lógico;

Utilizar tabela numérica para pesquisa e observação das regularidades numéricas;

Pesquisa de como as formas geométricas estão presentes em nosso cotidiano (arquitetura e obras de arte);

Desenvolver ideias de grandezas e medidas a partir da própria criança e dos objetos que a rodeia, utilizando unidades convencionais ou não;

Propor atividades de discussão sobre os vários percursos possíveis nos deslocamentos pela escola;

Propor exploração do tangran.

INFANTIL IV e INFANTIL V

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS/VIVÊNCIAS

Reconhecer os números nas diferentes situações do cotidiano;

Compreender as regularidades do sistema numérico;

Desenvolver o raciocínio lógico;

Perceber as funções sociais do número;

Identificar propriedades geométricas entre figuras e objetos do seu cotidiano;

Reconhecer trajetos simples.

Perceber que existem diferentes unidades de medida e diferentes instrumentos.

Reconhecer e representar trajetos simples;

Pesquisa sobre os números: onde aparecem na escola, em casa; números pessoais (tamanho do tênis, roupa etc)

Proporcionar situações de brincadeiras em que as crianças utilizem a recitação como forma de contagem;

Proporcionar situações de jogos e brincadeiras que envolvam número e contagem termo a termo (relação biunívoca);

Propor registros de situações decorrentes de jogos e brincadeiras envolvendo números (convencionalmente ou não);

Usar atividades de rotina para trabalhar de

40

Saber registrar quantidades de maneira convencional ou não.

maneira significativa ideias matemáticas (calendário, chamada, lanche, etc.);

Rodas de conversa com situações-problema para o desenvolvimento do raciocínio lógico e registro das hipóteses de resoluções dessas situações;

Utilizar tabela numérica para pesquisa e observação das regularidades numéricas;

Pesquisa de como as formas geométricas estão presentes em nosso cotidiano (arquitetura e obras de arte);

Desenvolver ideias de grandezas e medidas a partir da própria criança e dos objetos que a rodeia, utilizando unidades convencionais ou não;

Propiciar momentos de exploração de réguas, fita-métrica, balança e outros instrumentos de medidas.

Propor atividades de discussão sobre os vários percursos possíveis nos deslocamentos pela escola e registro desses trajetos.

Propor exploração do tangran e suas sequências de figuras.

4.2.3 Corpo e Movimento

Objetivos

Perceber suas possibilidades e limites de ação através da exploração de

diferentes qualidades dinâmicas do movimento, como força, velocidade,

trajetória, resistência e flexibilidade;

Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo

a controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais

situações, compreendendo os movimentos como forma e expressão;

Explorar movimentos individuais e em grupos para perceber suas diferentes

possibilidades em cada situação;

Valorizar suas conquistas e as dos outros;

Resgatar brincadeiras populares, preservando os conhecimentos da

comunidade e ampliando o repertório cultural das crianças;

Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que

organizam as diferentes atividades.

Explorar as potencialidades de seu corpo: conhecer, sentir, pular, brincar,

gesticular, dançar, tirar sons, imitar, desafiar o próprio corpo.

41

Conteúdos

Ampliação do conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando

a cultura local, nas diversas épocas da história e por diferentes grupos

sociais, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças;

Reconhecimento das suas possibilidades e limites de ação por meio da

exploração de diferentes qualidades e dinâmica do movimento – força,

velocidade, trajetória, flexibilidade e resistência;

Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de

movimento, aprendendo a controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras,

danças, e demais situações;

Ampliação da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento nas situações de

jogo;

Valorização das regras de organização das atividades de jogos;

Valorização das suas conquistas corporais e as dos outros.

Orientações Didáticas

Jogos e brincadeiras

Adequar as regras, os espaços, os materiais e as formas de atuação de

acordo com o seu grupo e suas especificidades (faixa etária, interesse,

capacidades individuais);

Considerar que em todas as atividades, as regras devem ser socializadas

e/ou construídas com antecedência e que as próprias crianças podem criar

novas regras;

Elaborar atividades nas quais sejam privilegiadas a cooperação e a

superação de desafios sem estimular a competição acirrada entre os

participantes;

Conversar com a família, no sentido de buscar orientação com o médico que

acompanha a criança, quando houver dúvidas de alguma criança do grupo

possa executar determinado movimento, por questões de saúde;

Considerar a expressividade de cada um no momento das brincadeiras e

orientar os alunos nos momentos de conflito, para que eles desenvolvam

atitudes de respeito com o próximo, não permitindo qualquer situação que

cause constrangimento e humilhação a qualquer membro do grupo;

42

Garantir a constância dos jogos e brincadeiras e retomá-los sempre que julgar

necessário;

Socializar atitudes e garantir que todos aprendam as regras, considerando

também situações em que a criança pede para repetir alguma informação ou

o próprio jogo, para resolver alguma dúvida ou porque ela se saiu bem e quer

experimentar o prazo de jogar novamente;

Acompanhar as atividades, observando e intervindo quando julgar necessário

para propor novas questões, situações e desafios, pois é por meio dessa

ação que as crianças estruturam novos conhecimentos, estratégias e

habilidades;

Prever momentos para avaliar a atividade com as crianças. As crianças

podem representar essas atividades por meio de diferentes linguagens:

gráfica, artística, oral, etc., o que possibilita a tomada de consciência e a

reflexão sobre as ações realizadas;

Ter olhar atento para perceber quando a criança não quer brincar e acolhê-la.

Garantir momentos nos quais as próprias crianças ensinem suas brincadeiras

preferidas para os colegas é uma forma de o educador lidar com essa

situação, fazer uma lista de brincadeiras preferidas também é uma boa

estratégia;

Valorizar o esforço pessoal e as conquistas corporais dos alunos,

incentivando-os a participarem das atividades propostas, considerando o

corpo e o movimento das crianças em todos os momentos da rotina, refletindo

sobre os tempos de espera.

Circuito

Intervir na ação das crianças por meio do lançamento de questões ou

problemas a resolver e pelas sugestões de modificação ou variações

constantes;

Considerar a ludicidade presente nessa proposta e as diversas possibilidades

de a criança realizá-la;

Evitar os momentos de espera, possibilitando que todas as crianças

participem ao mesmo tempo do circuito;

43

Respeitar o interesse das crianças, não obrigando as mesmas a passarem

por todas as propostas do circuito;

Permitir que as crianças definam as ações sobre os materiais, cabendo-lhes a

liberdade de tomar algumas decisões em função de seu desenvolvimento

físico;

Respeitar a diversidade, garantindo a participação de todos.

Exploração de Materiais

Planejar os desafios que quer alcançar com a utilização dos materiais;

Realizar atividades onde as crianças possam escolher os materiais a serem

usados;

Orientar as crianças quanto ao uso dos materiais, para obter delas melhores

resultados;

Fazer intervenções para que as crianças possam avançar e superar desafios

aos explorar as possibilidades dos materiais.

Danças e Rodas Cantadas

Propor diferentes ritmos, intervindo e chamando a atenção para as diversas

possibilidades do movimento em cada ritmo;

Introduzir diferentes materiais para estimular movimentos variados em

consonância com o ritmo;

Permitir que, em atividades com música e rodas cantadas, a criança possa

expressar-se de acordo com o seu próprio ritmo, utilizando-se de gestos;

Construir as coreografias com as crianças, aproveitando a diversidade da sua

expressão corporal no contato com a música, explorando as possibilidades

estéticas dos movimentos;

Apresentar para as crianças coreografias características de diferentes grupos

culturais;

Respeitas as especificidades dos diferentes grupos socioculturais, não

obrigando as crianças a realizarem ações que julguem digressoras, como, por

exemplo, dançar cantar hinos ou outras canções, etc.;

Utilizar apoio audiovisual, fotos ou outros tipos de pesquisa para enriquecer o

conhecimento das crianças sobre os diferentes ritmos;

44

Proporcionar atividades com danças e brincadeiras cantadas, com repertório

das próprias crianças, ampliado pelas pesquisas dos professores;

Explorar os diferentes espaços da escola (pátio, quadra, palco, arredores das

salas) para a realização de atividades como danças, rodas cantadas, etc.,

considerando a dinâmica da atividade, a acústica da escola e a conservação

de alguns ambientes.

4.2.4 Ciências e Educação Ambiental

Objetivos

Infantil III e IV

Conhecer e localizar-se no espaço utilizando os mesmos adequadamente;

Perceber o outro, interagindo e respeitando seu espaço;

Conhecer o próprio corpo e nomear suas partes identificando suas funções;

Estabelecer hábitos de higiene, saúde e segurança reconhecendo sua

importância;

Socializar os conhecimentos culturalmente adquiridos através da oralidade;

Construir atitudes de preservação do meio ambiente, valorizando sua

importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida

humana.

Realizar procedimentos de pesquisa, como formulação de questões,

levantamento de hipóteses, busca, localização e seleção de informações,

socialização.

Infantil V

Interessar-se pelo mundo social e natural;

Pesquisar temas em diversas fontes com auxílio do professor;

Conhecer e respeitar diferentes manifestações culturais;

Identificar dentro do meio o que é construção humana e o que é natural;

Apresentar atitudes de preservação e respeito com o meio.

Conteúdos

Grupos sociais do presente e do passado;

45

Mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo;

Seres vivos;

Fenômenos da natureza;

Ciclo da água;

Ecologia e meio ambiente (conservação).

Orientações Didáticas

Roda de conversa tematizada;

Construção de combinados de trabalho;

Proporcionar contato com objeto de pesquisa através de observação,

comparação, coletar, tratar dados;

Proporcionar socialização dos conhecimentos adquiridos, através de murais,

dramatização e pequenos seminários, etc;

Oferecer oportunidade de trabalho com transformação de materiais orgânicos

e não orgânicos (experimentação);

Desenvolver o trabalho com a horta.

4.2.5 Artes Visuais

Objetivos

Entrar em contato com formas diversas de expressão artística (expressão

corporal, gráfica, plástica, cênica);

Desenvolver seu próprio percurso criador;

Despertar o gosto pela arte, desenvolvendo a imaginação criadora, a

expressão e a sensibilidade;

Apreciar as próprias produções, as de outras crianças e as diversas obras

artísticas, tendo oportunidade de acesso às artes em geral;

Entrar em contato sistemático com as formas de linguagem artísticas

existentes (pintura, escultura, fotografia, desenho) para o reconhecimento e

utilização de materiais em diferentes técnicas, expressando-se através deles;

Reconhecer as produções de diferentes artistas;

Trabalhar procedimentos para pintar, desenhar, organizar-se e ter cuidado

com as produções;

46

Fazer leituras considerando elementos da linguagem plástica (forma, cor, luz

e fundo).

Conteúdos

Percurso criador;

Apreciação das produções das crianças e dos artistas;

Reprodução de imagens.

Orientações Didáticas

Proporcionar a exploração e manipulação de diversos materiais (lápis e

pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo, etc.),

de meios (tinta, água, areia, argila, etc.) e de variados suportes gráficos

(jornal, papelão, parede, chão, caixas, madeiras, etc.);

Oportunizar a utilização de diversos materiais sobre diferentes superfícies

para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação, usando

linguagens bi e tridimensionais;

Valorizar as produções individuais, respeitando sua capacidade de expressão,

cabendo ao professor sugerir diferentes tipos de materiais;

Propiciar que a criança tenha oportunidade de finalizar suas produções, caso

o tempo da atividade não seja suficiente, podendo retomar seus trabalhos em

dias subsequentes na oficina de percurso;

Possibilitar que as crianças comentem os resultados dos trabalhos,

possibilitando a descoberta do percurso de criação e oportunizando a troca, o

respeito, a tolerância à diversidade de interpretações ou atribuição de

sentimentos às imagens;

Valorizar e aceitar produções das crianças, expondo-as em diferentes

espaços da escola;

Colocar as crianças em contato com obras de arte de artistas.

4.2.6 Música

Em anos anteriores nos dedicamos à formação em Música. Avaliamos que o

trabalho nessa área foi bastante ampliado, com momentos de escuta dos sons da

47

escola (paisagem sonora), interpretação de músicas infantis e da cultura em geral

(marcação com instrumentos), improvisação e sonorização de histórias, além de

percussão corporal e registro musical com o corpo.

Objetivos

Ouvir, perceber e discriminar elementos que compõem o som;

Apreciar diferentes gêneros e instrumentos musicais (músicos famosos,

clássico, popular, etc.);

Produzir sons com o próprio corpo, instrumentos musicais e objetos sonoros;

brincando com a música, inventando, imitando, criando musicalmente;

Ampliar o repertório cultural, conhecendo e respeitando manifestações

diversas.

Aprimorar a escuta;

Desenvolver a percepção de sons através de registros sonoros.

Promover situações de reflexão com as crianças sobre a escuta, a apreciação

e a produção sonora e musical.

Conteúdos

Percussão corporal;

Música como produto cultural do ser humano;

Elementos do som (intensidade, altura, densidade, duração, ritmo);

Paisagem sonora;

Registro sonoro;

Composição e criação musical;

Sonorização de histórias;

Situações de improvisação.

Orientações Didáticas

Escolher sempre um repertório de boa qualidade, propiciando escuta de

gêneros, estilos e ritmos variados, tendo o cuidado de não oferecer somente

músicas do repertório “infantil”;

Conhecer previamente a música a ser apresentada às crianças e definir

objetivos claros das possibilidades de exploração da música;

48

Construir com os alunos possibilidades de trabalho com a música,

promovendo rodas de apreciação musical;

Sempre que possível, identificar os instrumentos utilizados na obra ouvida,

para enriquecer e ampliar os conhecimentos referentes à produção musical;

Oferecer músicas instrumentais para que as crianças sejam guiadas pela

sensibilidade, imaginação e sensações que a música sugere, aprimorando a

escuta musical;

Trazer para a escuta a produção musical de várias regiões do país e de

outras culturas;

Garantir na rotina a música; sua escuta e canto de forma permanente;

Informar às crianças sobre o contexto da obra: época, compositor, intérpretes

e o que mais julgar importante para seu conhecimento;

Aliar a música à dança e a outras formas de expressão e registro;

Usar jogos de atenção, memória auditiva e musical, discriminando e

classificando os sons;

Utilizar os jogos musicais da cultura infantil: acalantos, parlendas, rodas

cantadas e brincadeiras que utilizem música.

Aprimorar a escuta, explorando de diversas maneiras (reprodução, gravação,

registro) a paisagem sonora da escola.

Propiciar momentos de sonorização de histórias, partilhando com as crianças

a construção dessa sonorização.

Propiciar momentos de composição e criação musical.

Utilizar o corpo para registro musical e produção de sons.

Sempre que possível, oferecer instrumentos musicais (clássicos ou

populares) para apreciação.

Propiciar momentos de produção de diferentes instrumentos, explorando os

diferentes materiais para produção sonora.

4.2.7 Brincar

Em anos anteriores, realizamos um plano de formação na área do brincar,

pois havia a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre esse importante

momento para as crianças de educação infantil.

49

Avaliamos que esse estudo contribuiu para um olhar mais atento e cuidadoso

das professoras, estabeleceram-se momentos propícios na rotina para que esse

momento aconteça com planejamentos sistematizados.

Sempre buscamos inserir o brincar nas atividades diversificadas e nas

oficinas, considerando-o um importante tema na educação infantil, além do parque e

de brincadeiras simbólicas em sala. Há também a brinquedoteca, lugar privilegiado

para a observação e registros de como se dá as relações durante as brincadeiras.

Em 2012, tivemos um HTPC para retomar a questão do brincar e nos

pautamos nos eixos que norteiam esse trabalho: as brincadeiras tradicionais, as

brincadeiras de construção e a brincadeira simbólica.

Seguem orientações didáticas para estes momentos:

Brincadeiras Tradicionais

O professor deve apresentar e valorizar as diferentes brincadeiras e

variações;

O professor deve ter um papel ativo como mediador, participando das

brincadeiras junto com as crianças;

Resgatar as brincadeiras tradicionais com o envolvimento da família, troca de

experiências;

Desenvolver trabalhos de pesquisa, oficinas de brincadeiras entre professores

para enriquecer o fazer pedagógico;

Compartilhar brincadeiras com as famílias em momentos planejados incluindo

os sábados letivos.

Brincadeiras de Construção

Promover momentos de brincadeiras de construção diversificadas: areia do

parque, massinha, sucatas, jogos de encaixe;

Desenvolver projetos que contemplem esse tipo de brincadeiras, com

intervenções para avançar nas hipóteses das crianças;

Desenvolver autonomia das crianças para escolha dos objetos para essa

brincadeira.

Brincadeira Simbólica

50

Promover esses momentos na rotina escolar;

Propiciar que o brincar permeie todas as áreas do conhecimento;

Permitir que a criança atribua novos significados a objetos e situações;

Intervir criando situações que propiciem o brincar simbólico, organizando

espaços e materiais diversos.

Permitir que as crianças reorganizem, transforme o espaço organizado e

possam movimentar-se e fazer escolhas.

O adulto precisa entender que as crianças atribuem novos significados,

compreendendo e reformulando situações do mundo em que vivem na

brincadeira simbólica, assim é imprescindível não oferecer objetos que

incitem temas violentos, sexualidade, mortes etc.

O professor também deve cuidar para não transmitir seus preconceitos

pessoais nas intervenções pedagógicas em relação às temáticas pontuadas

acima.

4.3 Rotina

4.3.1 Período de acolhimento

“O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude.

Portanto, abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação,

de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.” (Leonardo Boff)

Nossa organização para o período de acolhimento às novas famílias inicia-se

no ato da matrícula quando nos colocamos à disposição para esclarecimentos a

respeito do atendimento da escola e propiciamos que conheçam todos os espaços.

Neste momento também convidamos as famílias a participarem de uma reunião no

início de dezembro, oferecendo dois horários (8h e 16h), para que não fiquem

lotadas e assim possamos acolher as dúvidas e ansiedades desses novos pais. Em

geral, realizamos uma pequena reflexão sobre a rotina da Educação Infantil e sua

importância no desenvolvimento das crianças, também um passeio pela escola e

informes gerais.

51

Em 2016, nas primeiras reuniões pedagógicas do ano, com a toda equipe

escolar, retomamos os combinados sobre o período de acolhimento. Nesse período

toda escola se mobiliza para atender as crianças em suas necessidades,

principalmente os menores que estão pela primeira vez na escola. As professoras

substitutas volantes (quando há) acompanham as turmas de infantil III, pois as

crianças são muito pequenas e precisam de maiores cuidados.

No primeiro dia de aula as famílias entram com as crianças e participam de

toda rotina do dia. Nos demais dias, caso alguma criança sinta necessidade do

acompanhamento para apoio à entrada, a família é convidada a participar da rotina,

dando mais segurança para a criança.

Nos dias com horário reduzido, nossa proposta é oferecer atividades da

rotina: uma atividade de sala (diversificada ou hora da história ou roda de conversa),

lanche e parque, para que as crianças possam ir se adaptando a experiência

escolar.

4.3.2 Atividades permanentes/diárias

“O valor de uma experiência baseia-se em dois princípios: da continuidade e da interação. (...)

Nessa perspectiva, toda experiência recolhe algo da experiência passada e modifica de algum modo

a qualidade da que vem depois”. (Monica Pinazza)

Atividade Diversificada

Momento contemplado na rotina diária que possibilita a ação autônoma da

criança para escolher tanto atividades, como também seus pares.

Cuidados para este momento:

Garantir a oferta de atividades desafiadoras, que atendam os interesses e

necessidades das crianças (considerando também os conteúdos e projetos

desenvolvidos pela turma);

Criar estratégias para que as crianças se apropriem gradativamente dos

combinados deste momento (troca de mesa, organização e finalização da

52

atividade, etc), tornando-os cada vez mais autônomos/protagonistas da

atividade;

Ampliar repertório de materiais/atividades, apresentando e orientando a

utilização;

Observar e intervir (priorizar um dos cantos para intervenção, conforme a

intencionalidade da professora), promovendo a construção de novos

conhecimentos.

Garantir a permanência das atividades durante um período possibilitando a

participação das crianças em cada uma delas.

Roda de Conversa

A atividade de roda de conversa consta na rotina diária de cada turma e

possibilita a construção da identidade do grupo, a construção dos vínculos afetivos e

o respeito pelos colegas, pois neste momento está prevista a interação e expressão

de desejos, necessidades, sentimentos, preferências, socialização de saberes por

meio da linguagem oral. Além de contar com possíveis conteúdos nesta área, como

a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.

Cuidados para este momento:

Garantir a diversidade dos assuntos (atuais, notícias, apreciação, etc),

evitando que seja apenas um momento de orientações e combinados;

Estar atento e interessado, intervindo para que a criança converse com toda a

turma e não somente com a professora;

Ouvir a criança com atenção e também auxiliá-la na construção das suas

falas a fim de torná-las mais compreensíveis;

Auxiliar as crianças quanto à escuta de todos/as;

Tomar cuidado para que este momento não se torne um “monólogo”

centralizado na figura da professora.

Organizar materiais que ajudem e potencializem as conversas com diferentes

objetivos: descrição, narração, argumentação, exposição.

Hora da História

53

Momento de atividade diária prevista na rotina das turmas, sendo planejada

de acordo com a especificidade de cada turma podendo acontecer em diferentes

espaços da escola, como gramados, casinha, BEI, etc.

A leitura feita pela professora deve contar com diferentes portadores e tipos

de textos, propiciando ampliação de repertório, a diversidade textual e de autores e

ilustradores.

Há também na rotina o trabalho realizado na Biblioteca Interativa, em que

várias possibilidades são oferecidas para as turmas, conforme texto no item BEI do

presente documento.

Entrada Coletiva

As entradas coletivas acontecem quinzenalmente, organizadas por duplas de

professoras que elaboram peças teatrais, músicas, ou apresentação das crianças

para as outras turmas. Esse momento é de muita integração entre as crianças, elas

escolhem com quem sentar e compartilhar esse momento “de integração e partilha”

da escola. Nesse dia também cantamos o hino nacional.

Desde 2012, reforçou-se a ideia de que utilizemos esse espaço para

apresentação de trabalhos significativos para as crianças, desenvolvidos em

projetos ou sequências de atividades realizadas no decorrer do ano.

Em 2017 mesmo contando com um grupo novo de docentes foi mantida a

atividade.

Oficinas (Inter salas)

Essa atividade é realizada quinzenalmente. As crianças escolhem a oficina

por meio de crachás indicando as atividades. Geralmente essas atividades iniciam-

se em abril, pois as crianças estão mais seguras e envolvidas com os funcionários

da escola em geral, além da professora da turma.

54

A turma do infantil II, pela especificidade da faixa etária, inicia a participação

gradativamente. Em um primeiro momento as crianças participam com as

professoras e auxiliares, depois passam a escolher onde querem ir. Tomamos esse

cuidado para que a criança se sinta mais segura em suas escolhas.

Circuito e Inter salas

A prática do circuito nesta escola tem o aspecto lúdico e desafiador para as

crianças.

Os combinados para esse momento são os descritos a seguir:

O circuito acontecerá quinzenalmente, sendo o mesmo para que todas as

turmas participem, intercalando com as atividades Inter salas;

A montagem e desmontagem serão em horário de H.T.P. por um grupo de

professoras de cada faixa etária, para que haja um olhar para todas as idades

Na medida do possível, as professoras volantes e/ou estagiárias/auxiliares

atuarão como apoio à todas as professoras;

4.3.3 Os espaços

“As escolas de educação infantil têm na organização dos ambientes

uma parte importante de sua proposta pedagógica. Ela traduz as concepções de criança,

de educação, de ensino e aprendizagem, bem como uma visão de mundo e de ser humano

do educador que atua nesse cenário... qualquer professor tem, na realidade,

uma concepção pedagógica explicitada no modo como planeja,

na maneira como se relaciona com as crianças, na forma como organiza espaços.”

(Maria Carmen Silveira Barbosa e Maria da Graça Souza Horn)

55

Neste ano iniciamos uma discussão sobre o uso e sua ampliação de

possibilidades a partir de intervenções possíveis contando com todos os funcionários

e familiares da escola.

Para isso montamos grupos de trabalho (GT) de cada espaço e foram

levantadas as possibilidades descritas abaixo, de acordo com cada espaço da

escola.

Pátio Interno: atividades de corpo e movimento

Composição do GT

Professora manhã: Carol

Professora tarde: Cynthia

Equipe de apoio: Cida, Néia

Ações:

Instalar barra para organizar as motocas

Consertar os triciclos

Verificar as necessidades de pneus

Retirar brinquedos quebrados

Quadro ilustrativo com diferentes atividades

Fotos com o registro da organização do espaço

Aquisição de materiais para desenhar atividades no chão (pistas para as

motocas, tiro ao alvo, amarelinha, etc)

Escolha coletiva de um tema para novo mural do palco

Casinha

Composição do GT

Professora manhã: Bete

Professora tarde: Ione, Patrícia,

Equipe de apoio: Lúcia, Joice

Ações:

Pintura interna e externa da casinha

Pintura dos móveis e pneus

Conserto do sifão da pia

56

Conserto e retirada de parte da cerca

Solicitar doações de utensílios domésticos e caixas vazias de alimentos

Solicitar auxílio dos familiares para a organização do espaço

Plantio de flores em floreira

Sala de Arte

Todas as turmas têm um momento semanal para uso do ateliê, sendo que

além do dia previsto há possibilidade da professora propor outra atividade de Artes

em outro espaço ou mesmo no próprio se o mesmo estiver vago.

Os combinados levantados pelo grupo para a utilização da Sala de Artes são:

planejar antecipadamente a atividade a ser desenvolvida;

solicitar materiais que eventualmente não estejam à disposição com

antecedência (2 ou 3 dias) registrando-os em quadro disponibilizada no local;

uso consciente de tintas e papéis, evitando o desperdício e fazendo uso de

retalhos;

organizar o espaço antecipadamente, verificando tintas nas bisnagas,

precisando de auxílio comunicar o trio gestor;

após o uso, tirar o excesso da tinta dos pincéis e colocá-los em potes com

água;

a tinta guache será utilizada em bandejas de ovos ou formas de gelo que

serão reutilizadas e que deverão ser deixadas em cima da pia, sem empilhá-

las;

deverá ser passado um pano úmido nas mesas, o qual estará à disposição

em cima da pia;

57

deverá ser tomado um cuidado especial com as colas, fechando-as e

guardando-as viradas com a tampa para baixo nos devidos potes, para que

não haja entupimento dos tubos;

guardar retalhos grandes de papéis no carrinho e os pequenos na caixa de

reciclável;

evitar retirar materiais do ateliê. Caso seja necessário utilizá-los em sala de

aula, deixar avisado por escrito no quadro branco e devolve-los no devido

lugar;

identificar os trabalhos com o nome da professora e retirar as atividades das

crianças no dia seguinte, evitando acúmulo destas no carrinho de secagem;

utilizar o mural (quadro branco) para avisos/recados;

manter a pia e a mesa desocupadas, não acumulando objetos e materiais;

a guilhotina deve ficar em cima do armário para evitar acidentes.

Esses combinados têm como finalidade que todos usem o ateliê de maneira

agradável e significativa, pois cada turma deve cuidar de sua organização. Sabemos

que organizar o espaço com a participação das crianças, principalmente com as

crianças menores é um desafio em virtude do movimento constante próprios desta fase

do desenvolvimento, portanto, para garantir que o espaço sempre esteja

adequadamente organizado ao uso solicitamos que caso haja alguma dificuldade por

parte da professora ao final da atividade, informe a gestão que fará os

encaminhamentos necessários.

Há uma reflexão importante de privilegiar esse espaço para as

oficinas de percurso.

Composição do GT

Professora manhã: Claudia Daré, Kátia

Professora tarde:

Equipe de apoio: Anahi, Josi, Neide

Ações:

Retirada de materiais: uniformes, móveis adaptados,

patrimônios.

Fechar com contact colorido os vidros que dividem o ateliê da brinquedoteca

Planejamento para conserto de bancos, ventiladores e tomadas

Levantamento dos materiais que estão faltando para solicitar compra.

58

A Biblioteca

“No lugar onde é o tanque da areia estava prevista a adaptação de um espaço pra ser a biblioteca desta escola. Com a mobilização do Conselho de Escola/APM, entendendo a importância deste espaço não só para as crianças como também para a comunidade, foi feito um abaixo-assinado pedindo que fosse construída uma biblioteca escolar interativa numa área do terreno da escola que era sub-utilizado. Assim esta área seria aproveitada e a biblioteca ficaria instalada num local de fácil acesso para todos os públicos que se valeriam dela. Diante de muitos argumentos, a escola recebeu a verba e iniciou a construção em julho de 2004. Enquanto a construção seguia a todo vapor, as crianças pensavam na denominação da biblioteca. Todos deram suas sugestões e partiram para votação, cujo vencedor foi o nome de uma professora que estava aqui desde a inauguração da escola em 1982 e tinha se aposentado em dezembro de 2003. A biblioteca, inaugurada em outubro de 2004, recebeu seu nome: profª Dulcinéia Versolato de Oliveira. Desde então, este é um espaço de muita leitura e pesquisa, onde não ficam de lado a ludicidade e o prazer das novas descobertas.”

(Relato da PABE Simone)

Até o ano de 2009, contávamos com a PABE Simone que realizava um

trabalho de parceria com as professoras para potencializar o uso da BEI. Em 2010

com a reformulação da S.E., as BEIs passaram a contar com o apoio de auxiliares

de biblioteca. Em 2017 contamos com a oficial de escola Flávia que desempenha a

função de auxiliar de biblioteca.

Há na rotina a participação de cada turma, uma vez por semana neste espaço

para desenvolver trabalhos relativos ao projeto pedagógico ou sequência didática,

além de empréstimos de livros para os alunos e comunidade.

O planejamento antecipado para a atividade a ser desenvolvida na Biblioteca

é de suma importância frente a diversidade de propostas que o espaço físico e

materiais proporcionam, como uma pesquisa que pode ser realizada em diferentes

portadores textuais (CD, jornais, revistas, livros e internet), uma atividade

diversificada, uma história lida pela professora ou pelos alunos utilizando fantoches

no palco ou um vídeo, uma encenação, etc. A constância desta atividade na rotina,

além da oferta de materiais e recursos, proporcionam para as crianças um rico

trabalho para o processo de aquisição de uma postura de leitor e pesquisador.

Composição do GT

59

Professora manhã: Abigail, Penha

Professora tarde: Claudia A., Angela

Equipe de apoio: Solange, Flávia

Ações:

Retomar dia da comunidade

Divulgação e organização para empréstimos

Mecanismo de consulta do acervo da BEI

Captação de contadores de histórias na comunidade

Circuito na BEI/ cabana para contação de histórias

Brinquedoteca

A brinquedoteca é mais um espaço para o jogo simbólico que também ocorre

em outros momentos da rotina, mas neste espaço estão organizadas as fantasias,

os kits de profissões, os brinquedos de montar, etc.

Este ano as professoras se organizarão para que este espaço seja montado

com situações temáticas propiciando diferentes vivencias de situações sociais para

ampliação de vivencias pelas crianças.

Composição do GT

Professora manhã: Aline, Luciana

Professora tarde: Carla

Equipe de apoio: Luci

Ações:

Desocupação da sala 9

Mudança do espaço da brinquedoteca

Iniciar organização das temáticas (bi ou trimestral)

Planejamento anual: 1. Hospital, 2. Mercado, 3. Salão cabeleireiro, 4. feirinha

Parque e Espaços Externos

Este é um espaço em que as crianças agem por seus interesses, escolhendo

parceiros e brincadeiras. As professoras participam ativamente das brincadeiras que

as crianças desenvolvem neste espaço observando suas interações, intervindo nas

aprendizagens e na utilização dos brinquedos com maior segurança.

Composição do GT

60

Professora manhã:

Silvana, Elaine

Professora tarde:

Equipe de apoio:Kátia, Enedina, Vina

Ações:

Parque

Ampliar a cobertura existente

Criar áreas com sombras

Entrada

Identificar as árvores com placas;

Revitalizar o jardim: pesquisa com alunos que tipo de flores podem atrair

insetos de jardim, tipo borboleta, joaninha, etc;

Verificar a possibilidade da construção de uma casa na árvore;

Retirar uma árvore seca, evitando a proliferação de insetos indesejados;

Espaço vago (antigo portão de saída), verificar a possibilidade de transferir as

caçambas de lixo para este local.

Lateral da Quadra

Eliminação de um grande formigueiro;

Corte da grama;

Área costuma ser utilizada para brincadeiras de escorregar e pic-nic;

Pintura/grafite nos muros.

Quadra

Cobrir parcialmente uma parte da quadra com tela ou outro material para

amenizar o calor nos dias de sol;

Pintar a marcação para esportes;

Pintar/grafitar os muros.

61

Tanque de areia

Molhar com frequência;

Colocar guarda-sol.

Horta

Sistema de irrigação

Estufa

Na horta poderá ser desenvolvido um projeto coletivo, onde cada grupo ficará

responsável por um canteiro (temos 13 canteiros).

Ações Gerais

Criar um mutirão de limpeza das áreas externas para cortar a grama.

Retirar móveis quebrados

Buscar parcerias para pintar os muros e o chão com brincadeiras, rotas, etc..

Montar trilhas/percursos como tirolesa, balanços com pneus, etc.

4.3.4 Os cuidados

“Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O

cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão

expressiva e implica em procedimentos específicos. O desenvolvimento integral

depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e dos

cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e

dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e

das oportunidades de acesso a conhecimentos variados.”

(RCNEI, Brasil, 1998, p.24).

É combinado da escola que em caso de acidentes, imediatamente tomemos

as providências necessárias de socorro à criança para acalmá-la, entrar em contato

com familiares e em todos os casos avisar por escrito a família através do caderno

de recados.

62

Outra questão é com relação à importância do olhar dos adultos para as

crianças e a iniciativa de atendê-las em suas necessidades. Não fazendo por elas,

mas ajudando-as a fazer (ajudá-las a tirar a blusa no calor, colocar no frio, limpar o

nariz, usar o sanitário).

Lavar as mãos, utilizar adequadamente os sanitários, escovar os dentes,

conservar materiais de uso pessoal, são atividades diárias de cuidados e

procedimentos que devem ser orientados pelos educadores. Contamos com auxílio

de uma funcionária de apoio que fica próxima ao sanitário para colaborar neste

sentido.

O lanche é oferecido em mesas com quatro lugares e cadeiras individuais,

possibilitando assim maior interação e escolha entre as crianças. O almoço é servido

para a turma do semi em balcão térmico favorecendo a autonomia da criança ao se

servir. Em ambas as situações a criança escolhe o que quer comer, quanto vai

comer, com quem vai se sentar... aprendendo e se fortalecendo em seu processo de

construção da autonomia.

4.3.5 Mediação de conflitos

“A liberdade é bonita, mas não é infinita!

Eu quero que você acredite, a liberdade é a consciência do limite!

Os erros e os defeitos cotidianos fazem parte dos direitos humanos.

E o coração quer a atitude da inclusão...”

(Jorge Mautner/José Miguel Wisnik)

Em 2012, ao refletirmos sobre as necessidades formativas da equipe docente,

ficou evidente a necessidade que temos de estudar e tematizar os conflitos

existentes no cotidiano escolar.

Diante dessa necessidade, tivemos alguns momentos que focaram essa

temática. Baseados em textos da professora Suely Melo, discutimos sobre a

importância da mediação dos adultos nos processos de internalização através de

experiências vividas, na importância do outro na constituição de parâmetros de ação

e na autorregulação como uma importante função psíquica superior.

63

Além dos textos de Suely Amaral Mello, baseamos nossos estudos sobre

essa temática em capítulos do livro Conflitos sim, violência não de Izabel Galvão que

traduzem bem o que buscamos na reflexão sobre essas questões:

A hipótese que move nossa reflexão é a de que a análise dessas

situações constitui uma preciosa lente para que sejam compreendidas questões

relativas à diversidade de fatores que se entrelaçam no cotidiano escolar. A análise

de seus temas, motivações, incidência, tonalidade afetiva e protagonistas envolvidos

favorece a compreensão de elementos da dimensão subjetiva inerente ao processo

educativo. Fornece indícios, também, para que se avalie os componentes objetivos

do ambiente escolar – suas propostas, material, espaço e regras, podendo se

constituir num referencial útil ao professor.

Em 2013, o grupo docente construiu os seguintes parâmetros de ação mediante

situações conflituosas no cotidiano escolar:

considerar as singularidades de cada criança e situação;

eliminar a questão da culpa;

criar procedimentos de distanciamento para reflexão e retomada da ação

pedagógica;

tentar entender porque a criança age de tal forma, o que causa o conflito;

escutar e acolher as crianças em suas angústias;

mediar negociações;

tematizar conflitos, distanciar-se para poder refletir sobre ações;

descentralizar decisões da figura do professor, propiciando momentos de

reflexão em grupo;

valorizar as atitudes positivas;

favorecer momentos de verbalizar as ações e sentimentos; organização do

pensamento;

conflitos que desestruturam a equipe escolar: ações em conjunto na escola,

com a família e E.O.T.;

trio gestor como parceiro em ações pontuais.

64

4.3.6 Estudos do meio

Os estudos do meio são realizados de acordo com os projetos desenvolvidos

por cada turma ou grupo. As saídas são realizadas com maior frequência no

segundo semestre, quando as crianças estão mais adaptadas com o ambiente

escolar.

Durante a atividade, há uma reorganização da rotina, contando sempre com

funcionários da equipe escolar e membros da APM e Conselho de Escola para

auxiliarem nessas situações quando possível acompanhar as turmas.

Preferencialmente as saídas são dentro do horário que a criança frequenta a

escola, pois devido ao grande número de utilização do transporte escolar e assim o

prolongamento do período pode implicar em faltas das crianças. No caso da saída

que ultrapasse o horário regular, deverá ser realizado o contato com os familiares

para evitar que as crianças deixem de participar.

4.3.7 Sábados letivos

Os sábados letivos fazem parte do calendário escolar com o objetivo de

propiciar a participação dos familiares nas atividades desenvolvidas.

Em nossa escola o primeiro sábado letivo é organizado para receber as

famílias com atividades referentes aos projetos pedagógicos desenvolvidos no

primeiro semestre para que as famílias percebam a importância de sua participação

na vida escolar das crianças, pois organizamos atividades não apenas de

apreciação, mas de participação (oficinas) dos familiares, sempre com a temática

desenvolvida pelos agrupamentos de crianças. Esse sábado letivo mais interativo e

menos expositivo, propicia maior adesão nas propostas de participação dos

familiares no segundo semestre.

No final do ano, nossa proposta de sábado letivo é um momento de partilha e

encerramento das atividades do ano que possibilitem uma interação significativa

entre escola, crianças e suas famílias.

4.4 Avaliação das aprendizagens das crianças

65

“A observação é uma ação estudiosa

da realidade.

Estudo quando tenho uma pauta, quando eu direciono o meu olhar.

Quando observo eu ordeno,

seleciono, diagnostico significados, classifico

questões.

É uma ação altamente reflexiva.”

(Madalena Freire)

Há alguns anos adotamos na educação infantil uma prática avaliativa

sistemática baseada na observação investigativa do desempenho dos alunos nos

diversos momentos da rotina, levando em conta que o ato de avaliar está presente

em todas as situações. Para tanto são feitos registros diários focando, algumas

vezes a turma como um todo, outras vezes, os alunos individualmente. Tais registros

são lidos pela coordenadora pedagógica que realiza devolutivas por escrito e,

quando necessário, pessoalmente. Dessa forma, torna-se possível acompanhar o

desempenho dos alunos compartilhadamente com as professoras, além de

proporcionar a estas, uma análise reflexiva da própria prática e a partir daí,

redirecionar os encaminhamentos de seu trabalho. Com a nova configuração da

jornada formativa das professoras, os horários de HTP passaram a ser um horário

privilegiado para devolutivas e reuniões entre professoras e coordenadora

pedagógica/trio gestor.

Conforme afirmação de Madalena Freire, a avaliação deve ser baseada na

observação, seleção de atividades e registro de todo o processo de

desenvolvimento do aluno em relação aos objetivos estabelecidos. Acreditamos que

a avaliação deve servir para nortear o trabalho do professor no início, investigando

os conhecimentos prévios do aluno e durante o processo de aprendizagem, para

fazer os ajustes necessários.

O trio gestor acompanha o trabalho das professoras em HTP e fazendo a

leitura dos relatórios individuais dos alunos no primeiro e segundo semestre. Estes

são entregues pessoalmente aos familiares em reunião específica, para que a partir

do relatório sejam traçadas ações através das quais família e escola possam

contribuir para o desenvolvimento das capacidades e necessidades do aluno.

66

Essa ação, realizada pela primeira vez no ano de 2005, foi avaliada

positivamente por todo o grupo, decidindo pela manutenção desta ação que

possibilitou uma boa parceria com os pais e promovendo uma maior participação na

rotina escolar das crianças.

As professoras organizam também um portfólio dos alunos, ou seja, um

conjunto de atividades das diversas áreas do conhecimento, que retratam o

processo de desenvolvimento da criança.

Para auxiliar e orientar as professoras na produção dos portfólios e relatórios

foram elaboradas as seguintes orientações:

PORTFÓLIO

Professoras:

Datar as atividades para que seja possível construir uma “linha do tempo”,

selecionando atividades que possibilitem enxergar o processo de ensino-

aprendizagem da criança (avanços/saberes), incluindo-as no processo de

seleção como auto avaliação;

Registrar as comandas das atividades e observações necessárias das

mesmas;

Organizar as atividades sendo duas por saquinho (frente e verso) em pasta

catálogo;

As atividades presentes no portfólio não precisam necessariamente ser as

mesmas para todas as crianças, devemos considerar as singularidades do

processo de aprendizagem;

Possibilitar a apreciação do portfólio pelas famílias e pelas crianças, pois

assim estas poderão se perceber neste processo.

Trio Gestor:

Apreciar o portfólio das crianças juntamente com a leitura dos relatórios, ou

em outros momentos de acompanhamento do trabalho pedagógico.

Auxiliar as professoras, caso necessário, na elaboração deste instrumento.

RELATÓRIOS INDIVIDUAIS

67

Professoras:

O interlocutor (EOT, trio gestor, famílias, futuras professoras), mas sem que

isto signifique “simplificar” a escrita, podendo constar inclusive embasamento

teórico.

A criança como “única”, procurando registrar suas características (tomando

cuidado com estigmas), escolhas e aprendizagens destacadas.

Intervenções da professora que contribuíram no processo ensino-

aprendizagem.

Encaminhamentos que poderão auxiliar no aprendizado da criança (às

famílias, às próximas professoras, à própria escola).

Inserir quadro de conteúdos trabalhados no semestre.

Entregar, preferencialmente, três relatórios ou rascunhos para leitura e

revisão antes de dar continuidade aos demais.

Trio gestor:

Formar três grupos de professoras, dividindo a quantidade de relatórios, para

que cada uma do trio leia um grupo.

Considerar e valorizar os conhecimentos prévios de cada professora.

Ler os relatórios, respeitando o estilo de escrita pessoal de cada professora e

intervir procurando contribuir com a mesma para esta produção.

Fazer as devolutivas conforme seu estilo/necessidade (oralmente, por

escrito).

4.5 Ações Suplementares

4.5.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado

O AEE – Atendimento Educacional Especializado, serviço da educação

especial, tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos alunos,

por meio da disponibilização de serviços, identificando, elaborando e organizando

recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como, estratégias a fim de eliminar

as barreiras para plena participação na sociedade e desenvolvimento da

aprendizagem, considerando suas necessidades especificas.

68

São considerados público alvo do AEE:

I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo

de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.

II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que

apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,

comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.

Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,

síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos

invasivos sem outra especificação.

III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam

um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento

humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e

criatividade.

Neste ano, temos como professoras de educação especial atuando no AEE a

professora Marilene no período da manhã, e a professora Adriana no período da

tarde, que nos acompanham desde 2015.

As ações das professoras de educação especial são acompanhadas pela

coordenadora pedagógica. Realizamos periodicamente reunião entre professoras de

educação especial, professoras da turma de crianças atendidas, auxiliar/estagiária

de apoio, coordenadora pedagógica e familiares. Sempre avaliamos em conjunto a

necessidade e acompanhamento da orientadora pedagógica e/ou equipe técnica,

passando a compor nos estudos de caso e acompanhamento conforme a

necessidade.

4.5.2 Atendimento do período integral – Infantil III, IV e V

Objetivos Ações Propostas Professora Horários

Número

de

alunos

o Acolher os alunos que

ficam no período integral

na escola oferecendo um

atendimento de qualidade.

o Garantir a integração das

o Cuidados com

condições físicas,

higiene e emocional

o Apresentação

entrada coletiva

Elaine

Lindolfo

o 8:00 Recepção dos

alunos

o Diversificada; atividades

em sala ou outro espaço.

27

69

classes do período integral

com as demais turmas da

escola.

o Garantir o trabalho dos

três eixos básicos:

situações orientadas,

brincadeiras e cuidados.

o Garantir um ambiente

aconchegante, seguro e

estimulante para a sua

estadia na escola.

o Desenvolver autonomia

o Construir identidade

o Interagir e construir

conhecimentos.

o Propiciar momentos de

ludicidade

o Participação das

oficinas

o -Tema abordado:

Brincadeiras Musicais

o Realizar atividades

de interesse da turma

o Os alunos

realizarem pequenas

tarefas: cuidados com

seus materiais

escolares e pertences

pessoais, auxiliando

professora e amigos.

História/Roda de música

o 10h10 Parque

o 11h Almoço Escovação

o 11h40 Repouso

o 12h40 Organização

para saída

70

5 CALENDÁRIO

71

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. 1998.

BRASIL, Diretrizes Curriculares para Educação Infantil. 2009.

DAHLBERG, MOSS, PENCE. Qualidade na educação da Primeira Infância. 2003.

FREIRE, Observação, Registro, Reflexão. Série Seminários Espaço Pedagógico.

São Paulo - 1996.

FREIRE, Madalena et alii. Instrumentos metodológicos I e II. São Paulo - 1996

FORMOSINHO, A perspectiva pedagógica da associação criança: pedagogia em

participação. 2002.

FORMOSINHO, PINAZZA, KISHIMOTO, Pedagogias da Infância. Artmed. 2007.

GERALDI, Escola Viva. Mercado das Letras. 2004.

HOFFMANN, Avaliação e Educação Infantil. 2012.

MEC, ProInfantil

OSTETTO, Luciana E. Planejamento na educação infantil, mais que a atividade, a

criança em foco. Papirus, 2008.

PADILHA, Planejamento dialógico: como construir o Projeto Político-Pedagógico da

escola cidadã. SP: Cortez, 2001.

SALES, FARIA, Currículo na Educação Infantil. Ática. 2012.

SÃO BERNARDO DO CAMPO, Proposta Curricular Educação Infantil. 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO, Cadernos Validação. 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Escola de Cara Nova. São Paulo:

1998

TV Escola – vídeos

VASCONCELLOS, Coordenação do Trabalho Pedagógico. São Paulo: Libertad,

2002.

ZIEGLER, Linguagens Infantis. Um olhar para a criança. Artigo de revista. 2008.

72

7 ANEXOS

BIOGRAFIA DO PATRONO

Hygino Baptista de Lima, prefeito de São Bernardo do Campo no período de

01/01/1964 - 31/01/1969 eleito pelo partido ARENA, filho de Quirino Baptista de

Oliveira Lima e de Brasília Tondi de Lima, nasceu em São Bernardo, numa

localidade atualmente ocupada pela Represa Billings, em 21 de outubro de 1910.

Descendente de uma antiga família da região, Hygino era neto do Coronel João

Baptista de Oliveira Lima, uma das mais poderosas figuras políticas locais entre fins

do séc. XIX e início do séc. XX.

Hygino fez seus primeiros estudos na Escola Isolada, que tinha como titular o

Prof. Cassiano Faria (1915 -1920) e depois nas Escolas Reunidas. Posteriormente

estudou na Escola Álvares Penteado em São Paulo, formando-se contador aos 16

anos. Casou-se com Odete Páscoa de Lima, com quem teve três filhos.

Em 1927, através de concurso, ingressou no funcionalismo público do Estado,

sendo nomeado escrivão da Coletoria Estadual de São Bernardo (sediada em Santo

André). Lá fez uma longa carreira, sendo promovido ao cargo de coletor, cargo esse

depois transformado em “exator chefe”, no qual se aposentou em 1956.

Iniciou na política em 1947, candidatando-se a prefeito, mas foi derrotado por

José Fornari. Entre 1958 e 1959 colaborou na assessoria política e administrativa do

então prefeito Aldino Pinotti. Em 1959, candidatou-se a vice-prefeito na chapa

encabeçada por Lauro Gomes, que venceu as eleições. Nessa gestão colaborou na

parte administrativa interna e na comissão de desapropriações. No ano de 1963,

candidatou-se novamente a prefeito e obteve êxito, ganhando as eleições com mais

de 16 mil votos. Começou em 1° de janeiro de 1964 o mandato que deveria terminar

em 1967, mas devido a alterações da Constituição e da Lei Eleitoral promovidas

pelo governo militar, seu mandato foi prorrogado por mais um ano e um mês,

terminando em janeiro de 1969.

Coube a sua gestão começar a execução de muitas das obras delineadas no

plano diretor, entre elas as do plano viário (que previa a canalização do Rio dos

Couros e a construção das avenidas Faria Lima e Prestes Maia, entre outras ações).

Construiu muitos edifícios públicos, sendo o principal deles o prédio do Paço

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Municipal, só terminado no começo do mandato de Pinotti, em 1969. Muitas das

ações iniciadas em sua gestão só foram finalizadas nas administrações

subsequentes. No entanto, também houve várias obras inauguradas pelo próprio

Hygino: o Mercado Municipal do Rudge Ramos, o quartel do Corpo de Bombeiros,

vários parques infantis e escolas, e também a Cidade da Criança, que seria

expandida nas administrações seguintes.

No ano de 1972, Hygino candidatou-se novamente ao cargo de prefeito, mas

acabou derrotado em uma acirrada disputa, em que obteve apenas 286 votos a

menos que o prefeito eleito, Geraldo Faria Rodrigues. Em 1976, candidatou-se a

vereador pela ARENA, mas retirou-se da campanha quando seus correligionários

mais chegados passaram a dedicar-se à campanha do MDB. Hygino faleceu em 2

de junho de 1996.

DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA, MATERIAIS PEDAGÓGICOS

E EQUIPAMENTOS

A escola ocupa um amplo espaço físico, com salas e corredores bem

dimensionados, iluminados e ventilados. A distribuição do espaço é dividida como

segue:

Uma diretoria ampla, onde dispomos de um computador e impressora. A diretora,

a PAD e a CP desenvolvem seu trabalho nesta sala;

Uma sala de professores onde estão guardados jogos, material pedagógico para

atividades diversificadas e outras, com uma mesa para reuniões;

Uma secretaria com 1 computador, 1 impressora que são usadas pelas oficiais,

armários com a documentação dos alunos;

Uma pequena sala que serve como copa dos funcionários;

Nove salas de aula de educação infantil contendo mesa e cadeira para a

professora, ventiladores, amplos armários e mesas com cadeiras infantis em oito

salas e uma utilizada exclusivamente pelo período integral;

Uma brinquedoteca montada e equipada a partir das orientações da SEC, a sala

ainda conta com dois visores circulares que fazem interação com o ateliê;

Uma casinha de bonecas de alvenaria que contém 4 cômodos, mobiliário e

utensílios domésticos;

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Um ateliê de artes que contém diversos materiais para um trabalho diversificado.

O material está organizado em estantes/prateleiras, facilitando o trabalho do

professor e permitindo a oportunidade de escolha pela criança (oficina de

percurso), duas pias foram construídas na altura das crianças o que facilita a

utilização;

Um pátio utilizado para realizar vários tipos de atividades (circuito com materiais

de corpo e movimento realizado toda semana, entradas coletivas,

apresentações, brincadeiras diversas, assembléia de pais, reuniões e entradas

coletivas).

Um almoxarifado onde são guardados materiais de limpeza em geral e

brinquedos para serem repostos durante o ano;

Um almoxarifado de jogos onde são guardados materiais de corpo e movimento,

brinquedos de areia;

Uma cozinha onde são preparadas as refeições e lanches, agregada a uma

dispensa onde são armazenadas as merendas. Contém ainda duas geladeiras,

freezer, um fogão industrial e um forno. Junto à cozinha há um banheiro

exclusivo para o uso das merendeiras;

Um refeitório agregado ao pátio, defronte à cozinha, onde são servidas as

refeições nas próprias mesas ou em balcão térmico, sempre com a possibilidade

das crianças servirem-se sozinhas;

Banheiros, dois banheiros femininos e dois banheiros masculinos para crianças,

sendo um adaptado com acessibilidade para crianças com deficiência, um

banheiro para as funcionárias e um para funcionários.

Um parque com vários brinquedos de madeira de troncos: 1 escorregador, 9

balanços, 2 tobogãs em alvenaria;

Uma quadra descoberta, ao lado do parque com duas traves onde as crianças

desenvolvem atividades de Corpo e Movimento.

Um tanque de areia na área externa, para brincadeiras com baldes, pás,

brinquedinhos, etc.

Um espaço para horta com desenvolvidas atividades de compostagem e plantio

pelas crianças;

Um estacionamento que atende aos funcionários;

Uma biblioteca interativa com acervo de livros, fitas VHS, DVDs e CDs, um baú

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com fantoches, para uso das crianças, professoras e comunidade.

PROJETO COLETIVO 2017

Nosso jardim tem uma escola

“Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,

mas porque a amo.” (Alberto Caieiro, em o Guardador de Rebanhos)

Justificativa

Atualmente muito se fala sobre a importância das crianças em terem contato

com a natureza, já que a vida cotidiana, muitas vezes acaba propiciando poucos

espaços e momentos em que as crianças possam correr, brincar e explorar espaços

ao ar livre com flores, árvores, terra. Infelizmente a maioria das crianças que têm

momentos de lazer em família, vivenciam esses momentos em shopping centers.

Como educadores, vemos a urgência de ampliar as vivências dessas

crianças, desenvolvendo a sensibilidade para a natureza.

Nossa escola é rica em espaços abertos com muitas árvores, flores e

gramados, por isso avaliamos ser muito importante desenvolver um projeto coletivo

que tem como eixo norteador o contato da criança com a natureza e as

possibilidades de uso dos espaços verdes para as aprendizagens dessas crianças.

Objetivos

Ampliar a sensibilidade das crianças para o mundo natural;

Envolver os familiares na rotina escolar;

Desenvolver um novo olhar para os espaços da nossa escola, principalmente

os externos.

Etapas previstas

Partilha do Projeto Coletivo.

Fomentar o desenvolvimento do projeto através de vídeos, textos e vivências.

Organização e elaboração do Projeto considerando as especificidades de

cada turma.

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Partilha das atividades desenvolvidas durante o Projeto com as famílias no

sábado letivo de junho.

Bibliografia Inicial

BRASIL, Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. 1998.

BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. 2010.

SÃO BERNARDO DO CAMPO, Proposta Curricular. 2004.

GADOTTI, M. Pedagogia da terra. Peirópolis, 2006.

BOFF, L. Saber cuidar. Vozes, 2014.

FESTA DAS CRIANÇAS

“As cerimônias e crendices que acompanhavam as festas

de antigamente eram reminiscências de rituais muito antigos”

(Câmara Cascudo)

Justificativa:

A Festa das Crianças teve sua origem com as antigas festas juninas

organizadas pela escola e abertas à comunidade. No decorrer dos anos, a equipe

repensou o objetivo destas festas no que se refere ao caráter religioso e com

relação a ausência de qualquer finalidade lucrativa no âmbito escolar público,

definindo sua realização com a participação das crianças na rotina escolar. Com

base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), na interação e brincadeira como

eixos de trabalho da educação infantil, o grupo decidiu manter a estrutura destas

festas, privilegiando o jogo simbólico, como a compra de “ingressos” nos caixas, a

ida às “barracas” temáticas e ao lanche diferenciado, ampliando as possibilidades de

escolhas pelas crianças.

Avaliamos que a Festa das Crianças, tal como passamos a chamá-la pelos

corredores de nossa escola, propicia o contato com nossa cultura e brincadeiras

tradicionais com aprendizagens significativas às crianças.

Assim, podemos dizer que esta é uma festa tradicional da nossa cultura

escolar, um processo em permanente construção, com frequência anual e data

acordada entre a equipe escolar.

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Objetivos:

Ampliar repertório cultural e social;

Desenvolver a autonomia e propiciar socialização;

Oferecer brincadeiras diversas.

Organização:

As salas são organizadas por temas: Casa da Bruxa, Casa da Fada, Lambida

da Vaca, Boca do palhaço, Balada, Pintura de Rosto, entre outras. Todas com ao

menos uma professora responsável, em parceria com funcionários da escola e/ou

comunidade escolar. Algumas professoras e funcionários da escola circulam durante

a festa para garantir que todas as crianças alimentem-se adequadamente no

refeitório, que funciona como uma das nossas “barracas”. No pátio utilizamos as

mesas das professoras para compor os “caixas” onde são adquiridos pelos alunos

os bilhetes para participação das brincadeiras.

Quando as crianças chegam à escola, cada professora separa o equivalente

a R$20,00 e entrega para cada criança. Orientadas a administrar seu próprio

dinheiro para a participação na festa, as crianças vão aos caixas e escolhem sua

barraca preferida para brincar.

Neste ano, a Festa das Crianças será realizada no dia 05/09/17.