sumÁrio introduÇÃo 4 1 ato situacional 8 - notícias · 6.14 letramento 47 6.15 infÂncia 48...

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1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 1 ATO SITUACIONAL 8 1.1 IDENTIFICAÇÃO 8 1.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 9 1.3 HISTÓRICO DO PATRONO 10 1.4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 10 1.5 ESPAÇO FISICO 12 1.6 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS 13 1.6.1 BIBLIOTECA 13 1.6.1.1 MAPAS GEOGRAFIA/HISTÓRIA 14 1.6.1.2 BANNERS CIÊNCIAS/BIOLOGIA 15 1.6.1.3 REVISTAS 16 1.6.2 RECURSOS TECNOLÓGICOS 17 1.6.3 SALA DE VIDEO. 17 1.6.4 RELAÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS 17 1.6.5 RECURSOS MATERIAIS DO LABORATÓRIO DE FISICA, QUIMICA E BIOLOGIA 19 2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 21 2.1 APRESENTAÇÃO 21 2.2 RECURSOS MATERIAIS DA SECRETARIA 22 3 RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS 23 4 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE 23 4.1 PERFIL DOS ALUNOS 24 4.2 EXPECTATIVAS DA POPULAÇÃO ATENDIDA E DA COMUNIDADE NA QUAL SE INSERE 27 4.3 ARTICULAÇÃO ESCOLA/ COMUNIDADE 28 4.4 REPETÊNCIA E EVASÃO ESCOLAR 29 5 COMO USAR OS PONTOS POSITIVOS 32 5.1 QUANTO A COMUNIDADE 32 5.2 QUANTO AO ALUNO 33 5.3 QUANTO AO PROFESSOR 33 5.4 PARA QUEM VAMOS TRABALHAR 33 5.5 REFLEXÃO TEÓRICO-PRÁTICA 34 6 ATO CONCEITUAL 35 6.1 LINHAS DE AÇÃO QUE IRÃO NORTEAR A ESCOLA 37 6.2 CONCEPÇÃO DE MUNDO 38 6.3 CULTURA 38 6.4 TRABALHO 39 6.5 CIÊNCIA 40 6.6 HOMEM 40 6.7 SOCIEDADE 41 6.8 CONHECIMENTO 41 6.9 TECNOLOGIA 42 6.10 CIDADANIA 42 6

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1

SUMÁRIOINTRODUÇÃO 4

1 ATO SITUACIONAL 81.1 IDENTIFICAÇÃO 81.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 91.3 HISTÓRICO DO PATRONO 101.4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 101.5 ESPAÇO FISICO 121.6 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS 131.6.1 BIBLIOTECA 131.6.1.1 MAPAS GEOGRAFIA/HISTÓRIA 141.6.1.2 BANNERS CIÊNCIAS/BIOLOGIA 151.6.1.3 REVISTAS 161.6.2 RECURSOS TECNOLÓGICOS 171.6.3 SALA DE VIDEO. 171.6.4 RELAÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS 171.6.5 RECURSOS MATERIAIS DO LABORATÓRIO DE FISICA, QUIMICA E

BIOLOGIA19

2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 212.1 APRESENTAÇÃO 212.2 RECURSOS MATERIAIS DA SECRETARIA 223 RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS 234 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE 234.1 PERFIL DOS ALUNOS 244.2 EXPECTATIVAS DA POPULAÇÃO ATENDIDA E DA COMUNIDADE

NA QUAL SE INSERE

27

4.3 ARTICULAÇÃO ESCOLA/ COMUNIDADE 284.4 REPETÊNCIA E EVASÃO ESCOLAR 295 COMO USAR OS PONTOS POSITIVOS 325.1 QUANTO A COMUNIDADE 325.2 QUANTO AO ALUNO 335.3 QUANTO AO PROFESSOR 335.4 PARA QUEM VAMOS TRABALHAR 335.5 REFLEXÃO TEÓRICO-PRÁTICA 346 ATO CONCEITUAL 356.1 LINHAS DE AÇÃO QUE IRÃO NORTEAR A ESCOLA 376.2 CONCEPÇÃO DE MUNDO 38

6.3 CULTURA 386.4 TRABALHO 396.5 CIÊNCIA 406.6 HOMEM 406.7 SOCIEDADE 416.8 CONHECIMENTO 416.9 TECNOLOGIA 426.10 CIDADANIA 42 6

2

6.11 EDUCAÇÃO 436.12 ENSINO FUNDANDAMENTAL DE 9 ANOS – ANOS FINAIS 436.13 ENSINO E APRENDIZAGEM 456.14 LETRAMENTO 476.15 INFÂNCIA 486.16 ADOLESCENCIA 496.17 LUDICIDADE 516.17.1 O LUDICO NA APRENDIZAGEM 516.17.2 BRINQUEDO, BRINCADEIRA E JOGO 526.17.3 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM 546.18 AVALIAÇÃO 566.19

6.20

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EDUCAÇÃO FISCAL

57

576.21 GESTÃO ESCOLAR 606.22 CURRÍCULO 616.23 CULTURA AFROBRASILEIRA E INDIGENA 626.23.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 636.23.2 NOME SOCIAL 646.24 FORMAÇÃO CONTINUADA 646.25 LEI DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 657 OBJETIVO DA ESCOLA 687.1 A ESCOLA E O USO DAS TECNOLOGIAS 688 ATO OPERACIONAL 698.1 DA ATUAÇÃO A FORMAÇÃO DE PROFESSORES 698.2 CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES À PROPOSTA PEDAGOGICA 708.3 EDUCAÇÃO DO CAMPO 728.4 AGENDA 21 728.5 CULTURA AFRO- DESCENDENTES 75

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 778.68.7 PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS 778.8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 788.9 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO 788.10 PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO 889 INCLUSÃO 889.1 SALA DE RECURSOS 899.1.1 INGRESSO 899.1.2 EGRESSO 909.1.2 ORGANIZAÇÃO 919.1.3 O PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS DEVERÁ PREVER 929.1.4 RECURSOS HUMANOS 929.1.5 DOCENTE DA SALA DE RECURSOS 939.1.6 RECURSOS MATERIAS 9310 ASPECTOS PEDAGÓGICOS 9310.1 ACOMPANHAMENTO 9410.2 TRANSFERÊNCIA 9411 SALA DE APOIO 95

3

11.1 COMPETE AO PROFESSOR REGENTE 9511.2 COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO APRENDIZAGEM 9511.3 PARTICIPAÇÃO DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA 9611.4 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS 9712 CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS (CELEM) 98

13 A AVALIAÇÃO 9813.1 DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR 9913.2 DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 9913.3 DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 10013.4 DA PROMOÇÃO 10114 DA APURAÇÃO DO ANO LETIVO E FREQUÊNCIA 10214.1 DOS DIAS LETIVOS E CARGAS HORÁRIAS ANUAIS 10214.2 DA FREQUÊNCIA 10214.3 AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR 10315 CARACTERÍSTICAS DO CORPO DOCENTE 10516 INSTÂNCIAS COLEGIADAS 108

16.1 CONSELHO ESCOLAR 108

16.2 CONSELHO DE CLASSE 109

16.3 APMF 110

16.3.1 OBJETIVOS DA APMF 109

16.4 GRÊMIO ESTUDANTIL 11317 GESTÃO DEMOCRATICA 11418 PROPOSTA PEDAGÓGICA 11619 FORMAÇÃO CONTINUADA 11820 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS 12021 OUTROS 12122 DA EQUIPE PEDAGÓGICA 12223 DO CORPO DOCENTE 12424 A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO 12625 REFERENCIAS 12726 ANEXOS 130

4

INTRODUÇÃO

Com a ampliação do ensino de oito para nove anos em todo o território nacional

tornou-se necessário a reformulação dos documentos que respaldam todo o trabalho pedagógi-

co. Desta forma é preciso rever o processo de formação dos educandos com uma nova orga-

nização curricular que permita a sua permanência com êxito num sistema que se propõe inclu-

sivo e ampliar o conhecimento de todos os profissionais da educação para que venha atender

os alunos que a escola estará recebendo em 2012.

Nesse processo, é preciso que haja efetivação de um trabalho de colaboração que

traga como fruto, a superação da ruptura entre o primeiro e segundo segmentos do Ensino

Fundamental, nas suas diferentes formas de organização das pessoas, dos saberes, das práti-

cas, dos tempos e dos espaços que necessitem de articulação e integração.

No que compete a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, passamos a re-

pensar o seu conjunto, pois surge uma nova e ousada oportunidade que segue para uma nova

práxis dos educadores, com reflexões sobre o homem, a sociedade e a escola e seus determi-

nantes para o trabalho pedagógico transformador.

A Educação Básica como garantia inalienável do exercício da cidadania plena, en-

volve direitos e deveres reconhecidos na Constituição Federal, constituída aquela pela Educa-

ção Infantil, Fundamental e Média como exposto em seu artigo 6º. Sendo ainda o Ensino Fun-

damental e Ensino Médio de obrigatoriedade e gratuidade de acordo com a LDB ( Lei

9.394/96 de 20 de Dezembro de 1996).

A Filosofia da gestão é uma eminentemente atividade social, pois se dá no seio

das relações do homem com o próprio homem, do homem com a sociedade e do homem com

a natureza. É uma atividade de reflexão sobre os problemas levantados pela sociedade. Torna-

se necessário questioná-los por todos os ângulos possíveis para verificar se são significativos

e se de fato compõem o sentido que queremos dar a existência.

Necessitamos construir valores e concluídos que sejam significativos para a pro-

moção do homem e este é o objetivo definido nos planos e trabalhos pedagógicos. É preciso

ter planos e propostas para interferir na realidade educacional. A transformação de realidade

educacional requer o envolvimento de todos, desde o mais humilde ao mais graduado servi-

5

dor. A falta dele afetam a qualidade de ensino. É necessário definir o tipo de sociedade e de

homem que se quer, em seguida organizar o trabalho na escola de modo que o aspecto peda-

gógico ocupa posição central.

A escola vem sofrendo pressões externas e a sociedade tem demonstrado seu de-

sagrado em relação ao trabalho. Cada escola pode determinar a melhor alternativa de ação, a

partir de um modelo próprio, coletivo, pretende tornar uma realidade. A gestão democrática

envolve:

− Autonomia do estabelecimento na gestão administrativa, financeira, e pedagó-

gica.

− Livre organização ao segmento do conselho escolar.

− De acordo com a Constituição Federal, a educação é dever do Estado, da fa-

mília , será promovida e incentivada com colaboração da sociedade , visando ao pleno desen-

volvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o tra-

balho.

− O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios :

− I- Igualdade de condições para acesso e permanência na escola.

− II- Liberdade de ensinar e aprender , ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento a arte e o saber.

− III- Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

− IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância ;

− V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

− VI- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

− VII- valorização do profissional da educação escolar;

− VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legisla-

ção dos sistemas de ensino;

− IX- garantia de padrão de qualidade;

− X- valorização da experiência extraescolar;

− XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Para viver democraticamente em uma sociedade plural é necessário respeitar os

diferentes grupos e culturas que se constituem. A sociedade brasileira é formada não só por

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diferentes etnias, como por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam

em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras tem características cultu-

rais bastante diversificadas e a convivência entre grupos diferenciados nos planos sociais e

culturais muitas vezes são marcadas pelo preconceito e pela discriminação.

O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a co-

nhecer a riqueza representada pela diversidade do multipluralismo que compõem o patrimônio

sócio-cultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a socie-

dade. Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando

a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.

Na perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo em que se eviden-

ciam a interdependência dos diversos elementos na constituição e na manutenção da vida.

Em termos de educação, essa perspectiva contribui para evidenciar a necessidade

de um trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, da participação, da co-

responsabilidade , da solidariedade e da equidade.

Levando o educando a adotar posturas na escola, em casa e na comunidade que

os levem à interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis.

No Ato Situacional será feita a apresentação da proposta pedagógica que contém o

diagnóstico da escola; a organização da escola que inclui nome, endereço, mantenedora, cur-

sos que oferta, atos de criação e resoluções de criação de implantação; espaço físico; alunos

(nível sócio-cultural); condições físicas e materiais – acervos bibliográficos; turno de funcio-

namento – modalidades. Ainda neste capítulo será demonstrado o setor administrativo: dire-

ção, secretaria; setor pedagógico: orientador, coordenador, professores atuantes na escola bem

como suas características; setor funcional: funcionários em geral.

A seguir encontrar -se- à a estatística dos dois últimos anos, quanto ao índice de

aprovação, reprovação, evasão, transferências por série e turno; estatísticas das matrículas ini-

ciais do ano letivo de 2011 justificativa dos problemas encontrados na escola; linha de ação da

comunidade, do aluno, da escola e da comunidade, integração entre escola e comunidade, para

reforçar a aprendizagem dos alunos.

O Ato Conceitual, tem como objetivo definir os princípios filosóficos e pedagógi-

cos do Ensino Fundamental em que serão explícitas as linhas de ação que irão nortear escola

como um todo.

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Serão abordadas concepções de mundo, homem, sociedade, conhecimento de

educação. Finalizando este capítulo inclui-se a missão da escola tendo como prioridades os

três eixos: - a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a ética da identidade.

No Ato Operacional estarão contidos os planejamentos das diferentes disciplinas;

sistema de avaliação da escola, plano de ação dos diferentes segmentos de organização

escolar: Direção, Orientação, APMF e Conselho Escolar; Salas de Contraturno, plano de

formação continuada para professores e equipe multidisciplinar.

O trabalho da Proposta Pedagógica, será finalizado pelo Plano de Avaliação.

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1 ATO SITUACIONAL

1.1 Identificação

1- Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino:

Colégio Estadual Vinícius de Moraes

2- Endereço Completo:

Rua Pica-pau, 343

3- Bairro

Conjunto Dr. Milton Luiz Pereira

4- Município

Campo Mourão

5- NRE

Campo Mourão

6- Fone-Fax

44 3523 7705

7- E- mail

[email protected]

8- Código

INEP

4101599-19- Entidade Mantenedora

Secretaria de Estado da Educação,

10- CEP

87.306-250

11- Local e Data

Campo Mourão, 15 de dezembro de 2011.

12- Nome e assinatura

Claudio Pereira

Diretor

Ato de Designação: R0590908 de

23/12/2008

9

1.2 Histórico da Instituição

O Colégio Estadual Vinícius de Moraes, localiza-se a aproximadamente 6 Km da

área central da cidade e atende a comunidade do Conjunto Habitacional Dr. Milton Luiz

Pereira, Conjunto Mendes, Parque Industrial, Jardim Pio XII, Jardim Paulino e Conjunto

Maria Barleta.

Foi criado e autorizado a funcionar através da Resolução n.º 904 de 11 de março

de 1983, inicialmente com o nome de Escola Estadual do Conjunto Habitacional Dr. Milton

Luiz Pereira para ministrar o ensino de 1º grau por dois anos.

Em 15 de agosto de 1983, através da Resolução n.º 2934 a Escola passou a

denominar-se Escola Estadual Vinícius de Moraes – Ensino de 1º Grau.

O reconhecimento do Ensino de 1º Grau foi pela Resolução n.º 4.220 de 26 de

setembro de 1986.

Em 06 de abril de 1993, foi autorizado a funcionar o Ensino de 2º Grau Regular,

com o curso de Educação Geral – Preparação Universal, através da Resolução 1972/93, com

implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1993.

Em decorrência do Disposto no Art. 1º, a Escola Estadual Vinícius de Moraes –

Ensino de 1º Grau, passou a denominar-se Colégio Estadual Vinícius de Moraes – Ensino de

1º e 2º Graus.

Em 04 de outubro de 1994, através do Ato Administrativo n.º 054/94 foi

autorizado o funcionamento de uma sala de recursos para os alunos inclusos.

Em 27 de janeiro de 1998, foi reconhecido o curso de 2º Grau, através da

Resolução 90/98.

Em 20 de janeiro de 2003, foi renovado o reconhecimento do curso do Ensino

médio , através da Resolução 46/43/02.

Em 07 de março de dois mil e cinco, foi aprovado o Regimento Escolar, através

do Ato Administrativo Nº 046/05.

Para atender às exigências legais o Regimento Escolar deste Estabelecimento de

Ensino, sob orientação da SEED e NRE, foi reformulado no segundo semestre de 2007 e pas-

sou a vigorar a partir do ano letivo 2008.

10

1.3 Histórico do Patrono

Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 19 de Ou-

tubro de 1913. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da prefeitura, poeta,

violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, pianista também amadora. Vinicius de Moraes

nasceu no bairro da Gávea.

Bacharel em Letras, formou-se também em Direito no mesmo ano em que estreou

como escritor: 1933. Cinco anos mais tarde, foi para Oxford, na condição de bolsista mas a

explosão da guerra, em 1939, o forçou a volta ao Brasil. Ingressou na carreira diplomática em

1943 e em 1946 foi para Los Angeles, como vice-cônsul. Em 1953 compôs seu primeiro sam-

ba: era o inicio da atividade que iria absorvê-lo. Alguns anos depois, convidou Tom Jobim

para fazer a música do espetáculo Orfeu da Conceição, peça de sua autoria, que viraria depois

o filme Orfeu negro, premiado com a Palma de Ouro no festival de Cannes.

Dentre as várias obras podemos citar: Poesias -O caminho para a distância (1933);

Forma e exegese (1935); Ariana, a mulher (1936); Novos poemas (1938); Cinco elegias

(1943); Poemas, sonetos e baladas (1946); Livro de sonetos (1957); Novos poemas II (1959);

O mergulhador (1965); A arca de Noé (1970). Prosas: O amor dos homens (1960); Para viver

um grande amor (1962) e Para uma menina com uma flor (1966) - crônicas.Teatro: Orfeu da

Conceição (1955); Pobre menina rica (1962) - em parceria com Carlos Lyra.

Nos anos 60, compôs os versos para canções como "Chega de Saudade", "Insensa-

tez" e "Ela é Carioca", parcerias com Tom Jobim, "Samba em Prelúdio" e "Canto de

Ossanha", com Baden Powell, e "Você e Eu", com Carlos Lyra, entre outros sucessos.A par-

tir de 70, Vinícius iniciou uma das parcerias mais constantes e duradouras de sua carreira,

com o violonista Toquinho, com quem compôs músicas como "Tarde em Itapoã", "Regra

Três" e "Como é Duro Trabalhar".

Vinícius morreu aos 66 anos, no dia 9 de julho de 1980, em sua casa, no Rio de Ja-

neiro.

1.4 Organização da Entidade Escolar

O Colégio Estadual Vinícius de Moraes oferta em 2011 as modalidades de ensino

fundamental e médio totalizando 17 turmas e 476 alunos os quais estão assim distribuidas:

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Ensino Fundamental de (6º à 9º anos), com 5 turmas de manhã ( três 8º/ duas 9º) e 4 turmas à

tarde (duas 6º e quatro 7º). Vale lembrar que os 6º e 7º anos são trabalhadas separadamente

com objetivo de enfatizar o lúdico no processo de aprendizagem. Ensino médio, 3 turmas no

período da manhã e 3 turmas no período noturno ( 1º ano, 2º ano e 3º ano).

O Colégio dispõe também de 40 horas aulas para sala de apoio nas disciplinas de língua

portuguesa e matemática, para o atendimento dos 6º e 9º ano, sendo duas turmas no período

da manhã e duas no período da tarde e ainda 20 horas semanais para sala de recurso, com o

objetivo de atender os alunos com necessidades especiais.

Contamos com laboratório de informática com amplo espaço físico e 36 computadores

para atender professores e alunos e um laboratório de ciências que precisa ser reorganizado

para que possa ser melhor utilizado a partir do próximo ano letivo.

Em relação aos recursos humanos a escola disponibiliza de 4 professores pedagogos (2

no período da manhã,1 no período vespertino, 1 no período noturno). Contamos ainda com 16

funcionários distribuídos entre secretaria, biblioteca, laboratório e serviços gerais. O número

de pessoas disponíveis para a realização da limpeza da escola é considerado insuficiente

diante do espaço físico ofertado. E na equipe de professores contamos com 39 profissionais.

O números de horas destinados a direção geral é de 40 horas.

Nossos alunos são na maioria de bairros bem próximos da escola com características

diversas, essa diversidade do nosso alunado aliada a pouca participação dos pais as vezes

dificulta a realização de alguns projetos, mesmo assim a escola procura inovar buscando

alternativas para que os alunos venham mais motivados em receber uma educação de

qualidade pautada em valores éticos e moraes juntamente com os conteúdos.

A biblioteca conta com agradável espaço destinado ao atendimento da comunidade

escolar,sendo: alunos do ensino fundamental e médio. È um espaço específico para abrigar o

acervo existente, apesar de insuficientes em títulos, atende os alunos conforme idade,

interesses e atividades, objetivando atrair a atenção do aluno. Tem como objetivo dentre

outros: participar de projetos de incentivo à leiturta, promover campanhas de conscientização

quanto aos cuidados com o acervo, orientar e supervisionar a movimentação dos alunos o

manuseio de volumes, bem como, trabalhos de pesquisa definidos pelos professores,

incentivar o hábito da leitura diária ( jornais e revistas).

Devido às mudanças que ocorrem no dia a dia, devemos utilizar os meios tecnólogicos,

pois esses ultrapassam as fronteiras geográficas e revela o movimento da globalização,

12

envolvendo países, estados, cidades, organizações e pessoas. Nós educadores temos que

participar dessa inovações buscando inserir nossos alunos nesse meio. Para isso contamos

com um completo laboratório de informática, o qual deve ser explorado da melhor forma

possível por toda comunidade escolar.

Situcional

A escola oferece um ambiente reservado com espaço adequado para um bom

desenvolvimento das atividades do professor onde são disponibilizados computadores

exclusivo para uso docente. Percebe-se a necessidade que h/a seja organizada de modo que

professores de áreas afins possam se encontrar e que de prefêrencia as h/a fossem

condensadas.

1.5 -ESPAÇO FÍSICO

- SETOR ADMINISTRATIVO

SALAS QUANTIDADES

Direção 1

Secretaria 1

Sala dos professores 2

Biblioteca 1

Banheiro 2

Cozinha 1

Cantina 1

Pátio Coberto 2

Laboratório de Informática 1

- PAVILHÃO 01

Banheiro 3

Sala de Vídeo 1

Sala Informática 1

13

Salas de aula 6

Sala de Jogos 1

Sala de Almoxarifado 1

- PAVILHÃO 02

Sala de aula 6

Sala de pedagogos 1

- PAVILHÃO 03

Sala de aula 4

Laboratório 1

Sala de recursos 1

Banheiro 2

1.6 Condições Físicas e Materiais

1.6.1 Biblioteca

A biblioteca conta com agradável espaço destinado ao atendimento da comunidade

escolar,sendo: alunos do ensino fundamental e médio. È um espaço específico para abrigar o

acervo existente, apesar de insuficientes em títulos, atende os alunos conforme idade,

interesses e atividades, objetivando atrair a atenção do aluno. Tem como objetivo dentre

outros: participar de projetos de incentivo à leiturta, promover campanhas de conscientização

quanto aos cuidados com o acervo, orientar e supervisionar a movimentação dos alunos o

manuseio de volumes, bem como, trabalhos de pesquisa definidos pelos professores,

incentivar o hábito da leitura diária ( jornais e revistas).

A Biblioteca Vinícius de Moraes, conta com o seguinte acervo bibliográfico por área:

Literatura infantil 481 unidades

14

Literatura infanto-juvenil 450 unidades

Literatura de 2º grau 96 unidades

Teatro 16 unidades

Poesia 26 unidades

Coleção de enciclopédias 6 unidades

Dicionário Língua Portuguesa 35 unidades

Gramáticas 23 unidades

Educação – diversos 131 unidades

Conhecimentos Geral 20 unidades

Matemática 35 unidades

História 57 unidades

Geografia 19 unidades

Ciências 12 unidades

Educação Física 35 unidades

Educação Artística 18 unidades

Física 43 unidades

Química 32 unidades

Biologia 29 unidades

Língua Estrangeira 27 unidades

Dicionário Língua Estrangeira 10 unidades

Atlas Geográfico 31 unidades

Educação: diversos 130 unidades

1.6.1.1 Mapas Geografia/História

Mundo Político 1 unidade

Mundo Político 1 unidade

Mundo Físico 1 unidade

América do Sul Político 1 unidade

América Central Político 1 unidade

América do Norte Político 1 unidade

15

América do Sul Físico 1 unidade

Europa Político 1 unidade

Europa Físico 1 unidade

África Político 1 unidade

África Físico 1 unidade

Ásia Político 1 unidade

Ásia Físico 1 unidade

Oceania Político 1 unidade

Oceania Físico 1 unidade

Região Polar 1 unidade

Brasil Político 1 unidade

Brasil Regiões do IBGE 1 unidade

Brasil Físico 1 unidade

Brasil Região Sul 1 unidade

Brasil Regiões 1968 – Histórico 1 unidade

Paraná Político 1 unidade

Paraná Político 1 unidade

Paraná Físico 1 unidade

Paraná e Santa Catarina Altimetria 1 unidade

1.6.1.2 Banners Ciências/Biologia

Sistema muscular 1 unidade

Sistema cardiovascular 1 unidade

Sistema respiratório 1 unidade

Sistema urinário 1 unidade

Mamíferos 1 unidade

Nematelmintos 1 unidade

Vermes e parasitas 1 unidade

A raiz 1 unidade

Ofídios 1 unidade

Aracnídeos 1 unidade

16

Anfíbios 1 unidade

Célula Vegetal 1 unidade

Caule 1 unidade

Ecossistema 1 unidade

A folha 1 unidade

Artrópodes 1 unidade

Reprodução Vegetal 1 unidade

Ciclo de Vida (Gestação) 2 unidades

Sistema linfático 1 unidade

Insetos 1 unidade

A flor 1 unidade

Fruto – semente 2 unidades

Célula animal 1 unidade

Peixes 1 unidade

Protozoários 1 unidade

Répteis 1 unidade

Crustáceos 1 unidade

Sistema Genital masculino 1 unidade

Sistema digestório 1 unidade

Platelmintos 1 unidade

Sistema Genital Feminino 1 unidade

Sistema Nervoso 1 unidade

Sistema endócrino 1 unidade

Ciclo do Oxigênio 1 unidade

Ciclo do Nitrogênio 1 unidade

Sistema sensorial 1 unidade

1.6.1.3 Revistas

-História da Biblioteca Nacional;

- Língua Portuguesa;

- Carta na Escola;

- Nova Escola – Revista do Professor;

17

- Gestão em Rede;

- Geografia – Conhecimento Prático;

- Inclusão - Revista da Educação Especial.

1.6.2 Recursos Tecnológicos

Câmera Fotográfica Digital 1 unidade

Televisores 3 unidade

TV Pendrive 14 unidades

Vídeo Cassete 1 unidade

Televisor com vídeo 1 unidade

Receptor para antena parabólica 1 unidade

Antena parabólica 1 unidade

TV a cabo 1 unidade

1.6.3 Sala de Vídeo

A sala de vídeo é utilizada como apoio pedagógico e conta com os seguintes equipamentos:

Televisor 1 unidade

Vídeo Cassete 1 unidade

DVD 1 unidade

1.6.4 Relação de Materiais Pedagógicos

Alfabeto Móvel 8 unidade

Numerais de 0 e 9 em E.v.a 4 unidade

Conjunto cubos de fração 1unidade(caixa)

Material Dourado 1unidade(caixa)

Conjunto Barras de Medida 1unidade(caixa)

Escala Cuisinare com 294 barras 1unidade

Régua Numérica com 61 réguas 1 unidade

18

Conjunto Dominó Educativo 1 unidade

Blocos Lógicos com 48/ madeira 1 unidade

Jogo 4 x 1-ludo,dama, tria, xadrez 1 pacote

Conjunto de sólidos Geométricos 1 caixa

Quebra-cabeça Cubo Puzzle 2 unidades

Conjunto Cubos de Encaixe 1 pacote

Kit Fantoches com 10 em feltro 1 kit

Conjunto de Ginástica com 62 componentes 1 pacote

Bambolê colorido 5 unidades

Linha de Movimentos com 64 peças 1 pacote

Kit de borracha nº 08,10 e12 2 kits

Triângulo em metal cromado 1 unidade

Prato em metal cromado 1 pacote

Black Black em metal cromado 1 unidade

Pandeiro Pastoril em plástico 1 unidade

Afouche em madeira 1 pacote

Pandeiro em metal cromado 1 unidade

Surdo em plástico com baqueta 1 pacote

Tambor em plástico com 2 baquetas 1 pacote

Reco-reco com tubos eletro produto 1 pacote

Jogo de Xadrez 10 unidade

Cachos Dourados 1 unidade

Lobo e os Sete Cabritinhos 1 unidade

A Bela e a Fera 1 unidade

Simbá O Marujo 1 unidade

Pocahontas 1 unidade

Pequeno Polegar 1 unidade

Animais da Fazenda 1 unidade

Animais do Bosque 1 unidade

Animais da Selva 1 unidade

Cinderela 1 unidade

A Bela Adormecida 1 unidade

Chapeuzinho Vermelho 1 unidade

Alice no País das Maravilhas 1 unidade

19

Os Três Porquinhos 1 unidade

Pinóquio 1 unidade

O Livro da Selva 1 unidade

Alfabetização Ilustrado 4 unidades

Dominó 4 operações 8 unidades

Sequência Lógica 8 unidades

Número Alfa 3 unidades

Ábaco 10 unidades

Quebra cabeça 15 unidades

Caixas de carimbo 9 unidades

Jogos de Trilha 3 unidades

Globos 3 unidades

Diretriz Curricular Vol. 1 1 unidade

Diretriz Curricular Vol. 2 1 unidade

Colchonete 30 unidades

Bola de Borracha nº 08 10 unidades

Bola de borracha nº 10 10 unidades

Cone PVC com altura de 50 cm 10 unidades

Mesa para tênis de mesa completo 1 unidade

1.6.5 Recursos Materiais do Laboratório de Física, Química e Biologia

Agitador Magnético com aquecimento 1 unidade

Balança digital 2 unidades

Manta aquecedora para balão de 250 ml 1 unidade

Medidor de ph digital 1 unidade

Suporte universal 4 pacotes

Balão fundo chato 250 ml 4 unidades

Balão volumétrico 250 ml 4 unidades

Bastão de vidro 6 x 300 mm 6 unidades

Copo Becker vidro 250 ml 8 unidades

Erlenmeyer de vidro 250 ml 6 unidades

Funil de vidro 150 ml 5 unidades

20

Pipeta de vidro graduada 10 ml 5 unidades

Microscópio Binocular ABBEL – Prover Nº

49.604(SEED)

1 unidade

Microscópio Estereoscópio COLEMAN – SP Nº

48.429(SEED)

1unidade

Fonte de alimentação ajustável, modelo CTM 2505 3 unidades

Calorímetro de água 3 unidades

Plano inclinado 2 unidades

Conjunto de diferenças peças avulsas do plano inclinado 2 unidades

Conjunto de roldanas (peças avulsas) 5 unidades

Bússolas 4 unidades

Lupas 2 unidades

Termômetros 2 unidades

Multímetro 1 unidade

Porta tubo de ensaio grande 3 unidades

Porta tubo de ensaio pequeno 3 unidades

Suporte para bico de Bunsen 2 unidades

Bico de Bunsen 2 unidades

Botijões de gás 2 unidades

Regulador de gás(conjunto completo) 2 unidades

Garras para suporte 8 unidades

Dinamômetro(FUNBEC) 3 unidades

Suporte para tela de amianto 5 unidades

Lamparinas 2 unidades

Telas de amianto metálicas 5 unidades

Imãs 7 unidades

Espátulas 8 unidades

Pegadores(pinças) para tubos de ensaio 3 unidades

Mangueira metálica 1 unidade

Esferas metálicas 6 unidades

Dispositivos para conexões elétricas 2 unidades

Caixas contendo mini-laboratório para ciências 5 unidades

Esqueleto(85 cm) 1 unidade

Corpo humano(peças anatômicas desmontáveis0 1 unidade

21

Planetário 1 unidade

Globo terrestre 1 unidade

Materiais para Química:

- Permanentes: vidraria

− De consumo: metais, ácidos, óxido, sais, hidróxidos e compostos orgânicos.

2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

2.1 Apresentação

O Colégio Estadual Vinícius de Moraes - Ensino Fundamental e Médio, oferece os seguintes cursos:

-Ensino Fundamental e Médio.

- Sala de Recursos – Multifuncional I

- Salas de Apoio Especializado para 6º e 9º ano (disciplinas Português e Matemática)

- Sala de Espanhol

Ensino Fundamental

SÉRIE TURMA Nº DE ALUNOS

6º 04 111

7º 03 85

8º 02 63

9º 01 37

Ensino Médio

ANO TURMA Nº DE ALUNOS

22

1º 02 055

2º 02 058

3º 02 038

Total Geral de Alunos: 447

Agente Educacional II: 05

Agente Educacional I: 09

Corpo docente: 039

Tabela de Horários

Função ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

Diretor 07h30min 11h50min 19h 23h

Diretora-auxiliar 08h 12h 13h 17h

Prof. Pedagogo 1 07h30min 11h

Prof. Pedagogo 2 08h20min 11h50min

Prof. Pedagogo3 13h10 16h40min

Prof. Pedagogo 4 19h 23h

Agente Educacional I 07h 11h 14h 18h

Agente Educacional II 07h30min 11h50min 13h 17h30min

Agente Educacional II 19h 23h

Corpo docente e discente 07h30min 11h50min

Corpo docente e discente 13h10min 17h30min

Corpo docente e discente 19h 23h

2.2 Recursos Materiais da Secretaria

02 unidades Computador

01 unidade Impressora matricial

03 unidades mesa para computador

23

02 unidades escrivaninha

02 unidade aparelho telefônico

06 unidades cadeira

01 unidades armário de aço

08 unidades arquivo de aço para pasta suspensa

3. Relação de Funcionários

Escolaridade Quantidade

ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO 2

ENSINO MÉDIO COMPLETO 8

GRADUAÇÃO COM LICENCIATURA 38

PÓS-GRADUAÇÃO (Especialização) 8

TOTAL 56

4 Características da Comunidade

Na região Oeste de Campo Mourão, está localizado o Bairro Lar Paraná,que se

divide em jardins e conjuntos habitacionais. Dentro dessa divisão, se encontra o conjunto

habitacional Dr. Milton L. Pereira ou seja o popular COHAPAR. O colégio Estadual Vinícius

de Moraes se localiza na área central do COHAPAR. Com boa estrutura física e com uma

excelente equipe de professores, este colégio atende a população dos jardins e conjuntos

dessa região, sendo estes: Jardim Paulino, Jardim Pio Xll, Conjunto Mendes, Conjunto Maria

Barleta, Parque industrial, Parque Verde e alguns alunos da área rural.

Mesmo com toda essa estrutura, o colégio enfrenta dificuldades, dentre eles: a evasão

escolar, a repetência e a indisciplina por serem poucos assistidos pela família.

Na divisão dos jardins e conjuntos, há sempre uma característica diferenciada de

um aluno para o outro Exemplo:Conjunto Mendes, Conjunto Maria Barleta, Jardim Paulino e

Parque Industrial, são crianças e jovens adolescentes mais carentes com pouca estrutura

familiar, que residem em moradia de aluguel e com um baixo índice de renda per capta que se

equivale R$1000,00 para 5 pessoas na família, com isso pode se inferir a dificuldade de cada

família,para manter uma estrutura mais ampla e eficaz no desenvolvimento educacional.

Já no COHAPAR e Jardim Pio XII a presença de alunos com mais estrutura

familiar é comprovado.

24

Nesse dois jardins citados a cima a renda familiar é maior, quase todos morando

em residência própria e com um índice de renda familiar que varia de R$1500,00 a R$2000,00

para 4 pessoas na família, mesmo com essa pouca diferença de característica desses alunos no

habite escolar.

A equipe pedagógica e professores desenvolvem projetos visando o incentivo

motivacional para tentar diminuir principalmente a repetência e evasão, com isso ganham

todos, a comunidade e a sociedade em geral.

“ É plantando no presente, para colher bons frutos no futuro”. 4.1 Perfil dos alunos:

Dos alunos atendidos no Colégio Estadual Vinicius de Moraes a maior parte é

proveniente da área urbana e alguns vêm da área rural utilizando ônibus escolar.

Os alunos são filhos de assalariados, empregados temporários, servidores

públicos, autônomos, empregada doméstica, manicure, cabeleireira, desempregados,

aposentados, pensionistas, dentre outros.

Alguns demonstram baixa auto-estima, depressão, falta de expectativa e

dificuldade de socialização.

Dos adolescentes e jovens alguns fazem estágios em empresas e instituições

através do Cedus, PROE e CIEE. Outros trabalham no comércio e em outros segmentos no

período diurno e cursam o Ensino Médio no período noturno.

Resultado da Pesquisa Realizada com a População Atendida (Amostragem)

Questões Quantidade/Porcentagem

IdadeAté 20 anos 124 – 96,8%21 a 30 anos 2 – 1,56%31 a 40 anos 2 – 1,56%

SexoFeminino 76 – 59,3%

25

Masculino 52 – 40,6%

Estado CivilSolteiro 123 – 96%Casado 4 – 3,1%Separado/Divorciado 1 – 0,7%

Escolaridade da mãe:Não alfabetizada 15 - 12,8%Ensino Fundamental Incompleto 35 – 29,9%Ensino Fundamental Completo 21 – 17,9%Ensino Médio Incompleto 26 – 22,2%Ensino Médio Completo 13 – 11,1%Técnico Médio Completo 4 – 3,41%Curso Superior 3 – 2,56%Não Estudou 0 – 0%

Escolaridade do pai:Nãoa lfabetizado 12 – 10,5%Ensino Fundamenta lIncompleto 42 – 36,8%Ensino Fundamental Completo 15 – 13,1%Ensino Médio Incompleto 28 – 24,5%Ensino Médio Completo 15 – 13,1%Técnico Médio Completo 1 – 0,8%Curso Superior 1 – 0,8%Não Estudou 0 – 0%

Quantas pessoas moram em suacasa contando com você?2 pessoas 5 – 4%3 pessoas 15 – 12,1%4 pessoas 40 – 32,5%5 pessoas 40 – 32,5%Acima de 6 pessoas 23 – 18,6%

Qual a renda total de sua família?AtéR$ 1000,00 63 – 53,8%DeR$ 1000,00 aR$ 1500,00 35 – 29,9%DeR$ 1500,00 aR$ 2000,00 6 – 5,1%DeR$ 2000,00 aR$ 2500,00 5 – 4,2%DeR$ 2500,00 aR$ 3000,00 2 – 1,7%AcimadeR$ 3000,00 6 – 5,1%

Seu grupo familiar recebe Bolsa Família?Sim 46 – 36,5%Não 80 – 63,4%

26

A casa que sua família reside é:Emprestada/Cedida 19 – 15,4%Alugada 35 – 28,4%Própria em pagamento 16 – 13%Própria quitada 53 - 43%

Tipo de moradia:Alvenaria 106 – 84,1%Madeira 17 – 13,4%Mista 3 – 2,3%Barraco 0 - 0%Porão 0 - 0%Plástico/Lona 0 - 0%

Localização da moradia:Área Urbana 115 – 92%Área Rural 10 – 8%

Número de cômodos:1 0 - 0%2 3 – 3,1%3 9 – 7%4 37 – 29%,1Mais de 4 65 – 60,6%

Qual o tipo de abastecimento de água:Rede Geral 118 – 93,6%Poço 5 – 3,9%Fonte 1 – 0,7%Vizinho 2 – 1,5%

Infraestrutura disponível na moradia:Energia elétrica 123 – 99,1%Telefone 40 – 32,2%Computador 44 – 35,4%Internet 30 – 24,1%Televisão 109 – 87,9%Moto 32 – 25,8%Automóvel 57 – 45,9%Geladeira 93 – 75%Ventilador 68 – 54,8%Lavadouraderoupa 106 – 85,4%Liquidificador 90 – 72,5%Condicionadordear 1 – 0,8%Rádio 84 – 67,7%

27

Transporte utilizado para chegarà escola:Ônibus 7 – 5,5%Automóvel 5 – 3,9%Moto 3 – 2,3%Bicicleta 9 – 7%Nenhum 103 – 81,1%

4.2 Expectativas da População Atendida e da Comunidade na Qual se Insere

Sendo a escola um espaço de formação e informação em que a aprendizagem de

conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia, em questões

sociais e culturais, formando cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na

sociedade assimilando esse processo exercendo o uso de seus direitos e o cumprimento de

seus deveres.

Em nossa escola existem barreiras que precisam ser derrubadas com conquistas e

competência, pois a situação econômica que é registrada com grande carência em nossa

comunidade consiste em reflexos pouco positivos, encontram - se também problemas

familiares, financeiros e culturais. Com isso acarreta desinteresse a nível escolar, entre eles: a

evasão escolar, a repetência, a indisciplina por serem poucos assistidos pela família.

Os professores juntamente com a equipe pedagógica trabalham com empenho para

que esse quadro seja um clima aberto com a comunidade, pois a construção e a formação de

cidadãos são prioridades em nossa escola.

Educar é capacitar o homem para torná-lo agente consciente do seu

desenvolvimento individual numa abordagem dialética. Para isso o constante preparo dos

educadores; o interesse dos alunos em relação aos conteúdos, o desempenho e a dedicação é

fundamental para que ocorra uma compreensão dos conhecimentos transmitidos.

A situação de muitos alunos na questão de indisciplina é causada pela perda dos

valores morais e culturais. Baseado em leis onde a punição não é permitida em

comportamentos que não correspondem a uma sala de aula, impede muitas vezes que o

professor use métodos diferentes para a transmissão de conhecimentos. Esta disciplina citada

não é uma forma de controlar a obediência do estudante, mas sim um controle positivo e

adequado ao processo educacional.

28

A escola costuma receber um público heterogêneo. Para muitas crianças, a escola

é a primeira oportunidade de conviver com pessoas diferentes; todos usufruem dos mesmos

direitos educacionais.

Porém, a escola não altera sua estrutura, pois os alunos têm realidades diferentes;

alguns permanecem apenas porque curtem sair para ir à escola cumprindo rotinas e não

aproveitam o que a escola realmente pode lhes proporcionar denotando total descompromisso

relacionado aos estudos, enquanto que a maioria dos alunos principalmente do Ensino Médio

vê a escola como meio de ascensão social, uma preparação para o vestibular no sentido de

obter uma melhor colocação no mercado.

Quando os pais comparecem na escola declaram que consideram importante que o

filho estude para obter uma condição financeira melhor do que eles.

4.3 Articulação Escola / Comunidade

Entendendo que a escola seja um espaço de construção do conhecimento e que a

transmissão deste deva dar-se de forma qualificada em um ambiente organizado e

democrático com ampla participação de toda comunidade escolar interna e externa e

considerando que a participação da família na vida escolar do aluno é um dos meios mais

eficaz para seu desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem a equipe pedagógica

promoverá no decorrer do ano letivo atividades que possam proporcionar a interação entre

pais/ professor/ alunos e funcionários em geral da seguinte forma; comemoração do dia da

família com a participação de toda comunidade em parceria com o município trazendo

profissionais de várias áreas ex: médicos, psicólogos, promotores, conselheiros, patrulheiros

etc, realização de gincana integral, comemoração das datas cívicas, apoio total ao Gremio

Estudantil, reuniões mensais com os membros do conselho escolar e APMF, campanha de

reciclagem de lixo e preservação da limpeza do ambiente escolar, reuniões com pais e alunos

com baixo rendimento, projetos de dança, teatro, música, varais de poesia etc, campanha do

agasalho e organização de bazares beneficentes, comemoração de datas importantes tais como

dia dos pais, mães, professores, estudantes, dia das crianças,etc. Realização de torneios de

futsal/ vôlei/ xadrez/ queima, entre outros, reuniões com pais e alunos para estudo do

regimento escolar.

29

Enfim a escola devera estar sempre trabalhando para integração

comunidade/escola lutando pela construção de uma escola participativa e reflexiva agindo

sempre com transparência resgatando sua credibilidade junto a comunidade.

4.3 Repetência e Evasão Escolar

Repetência escolar é um fator preocupante que constitui um dos grandes problemas

para a educação.

A evasão escolar ocorre por fatores socioeconômicos que obrigam boa parte dos

alunos a realizar trabalho precoce. Conta-se também com a falta de compromisso dos

responsáveis pelos alunos de um acompanhamento na frequência dos alunos na escola.

Estratégias vêm sendo realizadas com o intuito de diminuir ou acabar com a repetência e a

evasão no Ensino Fundamental e Médio. Segue tabelas de resultados dos alunos do ano de

2010 por disciplina.

Ensino Fundamental:

MANHÃ5ª

APROV APCC REPRARTE 88 2 14CIENCIAS 48 30 26ED.FISICA 86 4 13GEOG 75 10 19HISTOR 92 1 11L.PORT 74 7 23MATEM 74 6 25INGLÊS 74 6 22

APROV APCC REPRARTE 55 1 22CIENCIAS 18 27 33ED.FISICA 66 2 11GEOG 49 5 24HISTOR 69 0 9L.PORT 37 9 32MATEM 39 6 33

30

INGLES 35 11 32

7ªAPROV APCC REPR

ARTE 51 1 13CIENCIAS 41 1 22ED.FISICA 40 6 17GEOG 28 10 26HISTOR 37 7 18L.PORT 35 7 22MATEM 26 12 26INGLES 46 0 17

APROV APCC REPRARTE 43 4 8CIENCIAS 43 1 11ED.FISICA 49 0 6GEOG 45 1 9HISTOR 39 2 14L.PORT 31 12 13MATEM 38 1 16INGLES 34 7 14

ENSINO MÉDIO1º

APROV APCC REPRARTE 20 3 2BIOLOGIA 20 0 5ED.FISICA 24 0 1FILOSOF 20 1 4FISICA 20 1 4GEOGR 23 0 2HIST 19 3 3L.PORT 21 1 3MATEM 16 4 5QUIMI 23 0 2SOCIOL 23 0 2INGLES 20 1 4

2º ANO APROV APCC REPR

31

BIOLOGIA 19 1 2ED.FISICA 21 0 1FILOSOF 21 0 1FISICA 21 0 1GEOGR 20 0 2HIST 17 3 2L.PORT 21 0 1MATEM 20 1 1QUIMI 21 0 1SOCIOL 21 0 1INGLES 19 2 1

3º ANO APROV APCC REPRBIOLOGIA 12 1 0ED.FISICA 13 0 0FILOSOF 13 0 0FISICA 12 1 0GEOGR 13 0 0HIST 12 1 0L.PORT 13 0 0MATEM 13 0 0QUIMI 13 0 0SOCIOL 13 0 0INGLES 12 1 0

NOITE

1º ANOAPROV APCC REPR

ARTE 21 0 5BIOLOGIA 20 0 6ED.FISICA 23 0 3FILOSOF 19 0 7FISICA 19 0 7GEOGR 21 0 5HIST 19 1 6L.PORT 16 4 6MATEM 16 3 7QUIMI 14 4 8SOCIOL 20 0 6INGLES 17 1 8

2º ANO

32

APROV APCC REPRBIOLOGIA 20 1 7ED.FISICA 22 0 6FILOSOF 22 0 6FISICA 23 0 5GEOGR 21 2 5HIST 14 8 6L.PORT 20 1 7MATEM 19 2 7QUIMI 18 3 7SOCIOL 22 0 6INGLES 20 2 6

3º ANO

APROV APCC REPRBIOLOGIA 17 3 1ED.FISICA 20 1 0FILOSOF 20 0 1FISICA 20 0 1GEOGR 20 0 1HIST 19 2 0L.PORT 14 6 1MATEM 20 0 1QUIMI 16 4 1SOCIOL 18 2 1INGLES 19 1 1

5 Como usar os Pontos Positivos - O que queremos mudar

5.1 Quanto à Comunidade

Há muitas formas de valorização do trabalho escolar e dentre elas uma

imprescindível é valorizar a comunidade dando oportunidade para sugestão de mudanças

tendo em vista melhoria no ensino, inserindo os pais na escola com reuniões periódicas, mas

principalmente no início do ano letivo, informando sobre a estrutura e funcionamento da

escola.

33

A escola hoje precisa sair além das fronteiras do muro para atingir a sociedade,

pois não dá mais para fazer um trabalho isolado, sendo assim, iremos buscar parcerias com

outras instituições e órgãos públicos para atingir os objetivos da educação visando assegurar

o desenvolvimento global de nossos alunos.

5.2 Quanto ao Aluno

Valorizar os pontos positivos de cada educando, de modo com que ele participe de

forma mais ativa nas atividades e ações da escola, valorizando sua criatividade, habilidade e

conhecimento, oportunizando um trabalho em conjunto: comunidade, professor e aluno para

que haja um maior envolvimento nas atividades propostas e na realização dos projetos.

Fornecer subsídios para que os alunos não só apontem problemas mas também a solução para

os mesmos, desenvolvendo assim a consciência crítica necessária à formação do verdadeiro

cidadão.

5.3 Quanto ao Professor

Estamos diante a um momento de reflexão e de mudança, a qual implica seriedade

e compromisso por parte de todas as pessoas que estão inseridas nesse contexto educativo em

transformação.

É necessário que haja muito esforço dos professores para que se trabalhe numa

concepção progressista, uma vez que exigirá dedicação e seriedade para que o processo

ensino /aprendizagem não se torne verdadeiramente um meio e um fim em si mesmo, mas que

professores e alunos estabeleçam um elo intrínseco para atingirem o que se propõe os

paradigmas progressistas.

5.4 Para quem vamos trabalhar?

O trabalho escolar será realizado com crianças, adolescentes e jovens, portanto é

de fundamental importância que a escola forme para a cidadania, pois ela está a serviço da

comunidade. Isso implica um trabalho onde o aluno aprende apenas quando se torna sujeito da

34

sua aprendizagem. E para ele se tornar sujeito da sua aprendizagem precisa participar das

decisões que dizem respeito ao projeto da escola, pois o mesmo faz parte da sua vida.

Como se tem por objetivo formar alunos cidadãos é necessário que se esclareça a

concepção de cidadania, pois não há cidadania sem democracia. A cidadania é essencialmente

consciência de direitos e deveres no exercício da democracia e a democracia fundamenta-se

em três direitos:

Direitos civis, como segurança e locomoção.

Direitos sociais, como trabalho, salário justo, saúde, educação, habitação, etc.

Direitos políticos, como liberdade de expressão, de voto, de participação em partido políticos

e sindicatos.

A cidadania implica instituições e regras justas.

Sabe-se que a educação processa-se passo a passo, contudo, é necessário que o

trabalho aconteça de um esforço contínuo, solidário e paciente.

É necessário que os educadores tenham consciência de sua prática e saibam a

serviço de que projeto de sociedade ela está. O conteúdo com a qual a escola trabalha e a

prática que adota irá contribuir para a formação do ser humano que se pretende.

5.5 Reflexão Teórico-Prática

1. Atualmente vivemos uma realidade social onde se manisfestam injustiças, exclusão,

desagregação de valores e ao mesmo tempo um mercado de trabalho muito exigente em

relação à qualificação profissional. São inúmeros problemas que evidenciamos e as escolas

como parte desse grupo passam por problemas advindos dessa sociedade.

2. Um dos grandes desafios, é manter o aluno na escola e principalmente com sucesso,

pois grande parte deles já vem desmotivado de casa, com interesse direcionado a outras

atividades como exemplo: vídeo game, internet e outros.

3. Os pais participam pouco da vida escolar de seus filhos e não cobram um

compromisso diário com as atividades escolares ou até mesmo com a assiduidade.

4. Em relação à equipe docente, um grande problema que enfrentamos é a rotatividade de

alguns professores, devido a licenças médicas ou especiais, cursos de capacitação, contratação

de professores PSSs que permanecem só por um ano, o que acaba prejudicando o aluno e

indiretamente o andamento normal de da escola, já que com tantas substituições no decorrer

35

do ano letivo fica difícil contar com uma equipe que incorpore efetivamente a proposta

pedagógica da escola, participando efetivamente das atividades propostas, contribuindo assim,

para melhorar a qualidade do ensino.

5. Outro fator importante é a questão da hora atividade que deveria ser organizada por

disciplina, mais isto ainda não é uma realidade e cada professor acaba trabalhando

individualmente, sem ter oportunidade de trocar experiência com o colega da mesma área.

6. Uma de nossas preocupações é pautar nosso trabalho dentro dos princípios éticos e

morais: respeito, solidariedade, patriotismo, autoestima, amizade, entre outros, envolvendo as

relações entre professor/professor, aluno/aluno, professor/aluno, funcionário/funcionário,

funcionário/professor, funcionário/aluno.

7. Em relação à gestão escolar, esta deve ser participativa, o respeito, a diversidade

cultural e étnica, as opiniões e a liberdade de expressão, deverá ser garantido a todos que

fazem parte da comunidade escolar, sem distinção de cargo ou função social, que seja

exercido dentro do estabelecimento.

A participação dos pais em reuniões ou demais atividades promovidas pela escola, a

cada ano, torna-se mais desafiador, grande parte dos pais não oferecem tempo e nem

tolerância para com os filhos e assim sendo, não conseguem impor limites, o que acaba

refletindo em indisciplina na sala de aula, pois estes não sabem conviver com regras e normas,

gerando conflitos com professores e colegas de sala de aula, a falta de princípios e bons

costumes são evidentes no vocabulário e nas atividades agressivas que apresentam no dia a

dia, devido à ausência da família, muitos alunos acabam tornando “filho da escola”, que por

sua vez , acaba sobrecarregada , assumindo funções que são da família.

6 ATO CONCEITUAL

Muitos estão descontentes com a escola.

Sabe-se que é preciso mudar, inútil seria ficarmos procurando de quem é a culpa dos

problemas existentes na escola, por são inúmeros fatores que contribuem para esse quadro.

Sonhamos com uma escola que cumpra com o seu papel na formação de cidadãos

conscientes da sua função na transformação da sociedade. Para grande massa a escola é o

único meio de ascensão social. O sucesso na vida escolar seria o transporte de posição social,

36

porem estatísticas tem mostrado resultados que contradizem a esperança que a escola possa

ser o caminho para uma vida melhor .

A escola muitas vezes não corresponde aos interesses dos alunos, transmite

conhecimentos mais nem sempre oportuniza a eles condições para utilizar esse conhecimento

no seu dia dia, tornando-se assim um conhecimento vazio de significado,logo, sem

importância para o aluno que acaba desenteressando-se pela vida escolar.

Se a escola não está servindo a maioria, não está cumprindo com sua missão e

precisa ser mudada, daí a importância de mudanças no Projeto Político Pedagógico do

Colégio, que pretende estabelecer uma educação de elevado padrão de qualidade, realizando

um trabalho cooperativo entre equipe de apoio, professores, funcionários, pais e alunos.

O Projeto estará respaldado aos três eixos norteadores que inspiram a Constituição

e a LDB, que são eles: estética da sensibilidade, política da igualdade e a ética da identidade.

A nova LDB, Lei n º 9394/96, prevê no seu artigo 12, inciso I, que "os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,

terão a incumbência de elaborar e executar a proposta pedagógica".

De acordo com o artigo supracitado o Colégio Estadual Vinícius de Moraes -

Ensino Fundamental e Médio, município de Campo Mourão, vinculado ao Núcleo Regional

de Educação, está reformulando o Projeto Político Pedagógico, no intuito de acompanhar as

novas mudanças tecnológicas que a sociedade exige, sendo que nossa proposta dará

continuidade ao Ensino Médio.

Através desse Projeto, nosso objetivo primordial é neste momento, sugerir e buscar

soluções de forma prática e consciente na solução de problemas relativos a evasão, e

repetência, indisciplina, dificuldade na aprendizagem, bem como a adequação a nova LDB.

Os elementos geradores de tais problemas deverão ser estudados, detalhadamente

avaliados e entendidos para que possamos trabalhar com soluções adequadas.

Nessa nova consciência que a questão da sobrevivência é ponto fundamental na

solução desses problemas é que procuraremos engajar todos os profissionais do trabalho

escolar, como também a participação efetiva dos pais e alunos que deverão abraçar com

responsabilidade a proposta que este Colégio apresenta.

37

6.1 Linhas de Ação que irão Nortear a Escola

Todo o trabalho realizado terá como fundamentação teórica a Pedagogia Histórico-

Crítica.

Libertadora, democrática, dialógica e crítica.

Pré-requisito para democratização da sociedade.

Propõe um intercâmbio crítico entre o sujeito do conhecimento e o objeto a ser

conhecido.

- Estimula a reconstrução do conhecimento.

- Alegre e dinâmica.

- Cosmopolita e interpretativa.

- Transformadora das relações entre alunos/professores/escola/sociedade.

- Intercâmbio crítico entre sujeito do conhecimento e o objeto a ser conhecido.

- Preocupada em formar um aluno crítico, transformador e reflexivo dos conteúdos

propostos.

- Democrática, não como um epifenômeno (resultado mecânico da transformação

da sociedade global), mas fator também de mudança.

- Busca a transformação social.

- Opção definida pela melhoria da qualidade de vida das camadas populares.

- Autônoma.

- Inserida no meio social.

- Educação crítica que prepara o aluno para o mundo.

- Instigadora do questionamento das relações sociais.

- Busca da consciência de classe.

- Local de crescimento mútuo (alunos e professores)

- Integradora de todo processo educativo.

- Trabalha o homem como ser humano.

- Interpreta a realidade.

- Desenvolve o hábito de seriedade intelectual.

- Posiciona-se contrária ao autoritarismo e a licenciosidade

- Trabalha o indivíduo inserindo no contexto histórico.

- Preocupa-se com a consciência crítica e com as mudanças sociais.

38

- Estimula o controle da tecnologia, direcionando- a para o benefício da

humanidade.

- Educação para a problematização e consequente transformação da realidade

circundante.

- Provocar maior conscientização.

6.2 Concepção de Mundo

O que é o mundo ou o que entende-se por mundo? Mundo é o lugar onde habitam

os seres humanos, é o espaço onde a ação humana transforma a natureza e ao próprio homem.

O mundo, para o homem, não é o ambiente natural onde os demais seres vivos

vivem, pois é composto por uma multiplicidade de objetos que foram criados pelo próprio

homem. O mundo compõe-se também de relações interpessoais, devido ao fato do homem ser

social, estabelecendo-se as relações de poder.

Isto leva a que o mundo em que vivemos também se componha de regras, normas e

leis, que não são seres materiais, de valores que orientam as ações humanas, quer em relação

às coisas materiais, quer em relação aos outros homens. Essas regras são fundamentais para a

convivência em sociedade.

Vivemos, portanto, inseridos num contexto histórico-social (histórico-cultural) que

confere sentido às nossas inquietações e à nossa busca de resposta para o problema que somos

para nós próprios.

Para Vigotsky a cultura fornece ao indivíduo os sistemas simbólicos de

representação da realidade, ou seja, o universo de significações que permite construir a

interpretação do mundo real. Ela dá o local de negociações no qual seus membros estão em

constante processo de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significações.

6.3 Cultura

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani (1992) “para

sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua

subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um

mundo humano, o mundo da cultura.

39

Pode-se considerar que do ponto de vista antropológico cultura é tudo o que o ser

humano elaborou e elabora, e transmite de geração em geração, desde a mais sublime música

ou obra literária até as formas de destruir a si mesmo, as técnicas de torturas, a arte, a ciência,

a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as

crenças, as religiões, as formas de trabalhar. Toda produção de conhecimento, é cultura.

Desse modo, faz-se necessário uma concepção de cultura que identifique, conheça

e vivencie o multiculturalismo, que vise a transformação do ser humano, da sociedade e do

mundo. Não existe uma cultura superior ou inferior a outra, o que temos é uma diversidade

cultural que precisa ser aceita, valorizada, respeitada e reconhecida como parte do ser

humano.

6.4 TRABALHO

O trabalho depende intimamente de vários fatores: cultura, sociedade, homem,

mundo, conhecimento, tecnologia, educação, cidadania, ciência. É necessário ter

compromisso/ comprometimento para o cumprimento e obtenção dos objetivos.

No trabalho e em suas relações é necessário buscar o despertar do interesse no

homem; cidadão do conhecimento que levará a uma construção diferenciada e atual da

sociedade, envolvendo o homem /cidadão pensante e criativo, certos de suas interferências na

sociedade, buscando respostas para seus problemas.

A visão de trabalho evolui de acordo com o momento histórico vivenciado, vimos

na sociedade capitalista a busca pelo ter e a busca do humano/ sentimento para alcançar a

eficiência, a cidadania , a conquista de direitos a fatores essenciais para existência humana, é

fazer o homem olhar para dentro de si e não simplesmente para o raciocínio e exterior.

O conhecimento deve servir para o despertar de novas conclusões, primando para

compreensão do viver e conviver interferindo no real em vistas às transformações, onde o

cidadão seja não tão somente produtos dentro de sua realidade, mas que sua interferência

esteja pautado na ciência, no conhecimento, nas tecnologias, assim teremos uma educação

permeada pela busca da construção da cidadania onde esteja voltado para a compreensão de

sua própria existência, onde o trabalho não apenas dignifique o homem, que supra suas

necessidades, mas idealize-o para a busca de novas alternativas, que a escola busque o

humano, o ser objetivando a complexidade do ser humano, inserindo no contexto de mundo

com todas as interferências e construções existentes.

40

O que se deseja no ambiente escolar é estabelecer padrão de qualidade realizando

um trabalho cooperativo entre comunidade interna e externa.

Pois só assim, se tem a realização humana com êxito. É pertinente ressaltar o

compromisso de cada família ao definir as prioridades educacionais e da vida dos seus.

6.5 Ciência

Devemos ter uma concepção de ciência que se constroi historicamente, portanto

mutável, compreendendo–a como a soma dos esforços humanos, de explicar de forma

sistematizada a realidade humana, na busca da emancipação do homem e da mulher.

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma

sistematizada utilizando métodos.

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a

concepção da ciência.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou

transformar.

Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual,

estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não

atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos

produzidos pela humanidade pois, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos

estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que não

apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com isto saibam nele

atuar e transformá-lo.

6.6 Homem

O homem por natureza é um ser social e natural, ele está em sociedade e age

livremente sobre ela e sobre a natureza através da transformação para completar suas

necessidade e além delas. Nesse processo de transformação interage de maneira múltipla,

acumulando experiências e produzindo conhecimentos. Através disto, sua ação passa a ser

intencional e planejada, sendo mediada pelo trabalho, envolvendo múltiplas relações com a

41

produção de bens materiais e não-materiais que vão sendo apropriados de diferentes formas

nos determinados momentos históricos.

Ao considerar o homem um ser social, atuante e que interfere junto com o outro nas

relações familiares, comunitárias, políticas e produtivas na sociedade como um todo, tendo

participação ativa e criativa nas diversas esferas.

O homem participativo faz sua história em sociedade e através dela garante sua

convivência e compreende suas condições existenciais, superando a condição de objeto e

sendo sujeito de uma história coletiva idealizando a sua emancipação.

Quando o homem deixa de ser um ser natural e passa a constituir-se um ser

histórico dentro da sociedade é necessário compreendê-lo em suas relações inerentes em meio

a sociedade e a natureza, porque ele é, um ser de vontade, um ser idealizador e um ser que

pronuncia sobre sua realidade.

6.7 Sociedade

Por mais que a escola se esforce em dar um retorno plausível á sociedade , esbarra

nas dificuldades que ainda é intransponível como; tabus , individualismo , conformismo e

temor ao manifestar-se.

Para a sociedade que queremos, faz-se necessário proporcionar ações que

contribuam para o pleno desenvolvimento dos cidadãos , viabilizando uma sociedades mais

esclarecida que tenha conhecimento do seu processo histórico e compreenda que as relações

que ocorrem entre os indivíduos não são naturais, mas sim construídas historicamente . Uma

sociedade que busca construir oportunidades de participação efetiva de todos os indivíduos

que a compõem. Ainda, uma sociedade que combata o individualismo, que gera o

conformismo. Uma sociedade em que vigore e valorize o ser ao invés do ter.

6.8 Conhecimento

O conhecimento é construído através das relações de trabalho dos homens. Esse

conhecimento é influenciado pelo modo de produção, gerando uma concepção de homem,

ideologia, cultura e sociedade. Na sociedade capitalista o conhecimento é detido por uma

minoria dominante que utiliza a seu favor, mantendo uma sociedade de classes. Cabe á escola

42

a socializar e possibilitar a apropriação deste conhecimento pelos educandos, representantes

da classe trabalhadora, permitindo aos mesmos reconhecer e defender seus interesses.

Diante do exposto queremos para nossas escolas um conhecimento dinâmico com

liberdade na troca de experiências, que busque inovações, procurando sair das atividades

rotineiras, instigando o aluno a ousar , por em prática o conhecimento científico mediado pela

escola, adquirindo senso crítico e autonomia para tomada de decisões.

O conhecimento é percebido quando há manifestação de mudança de atitudes e

comportamentos, frente a situações vividas e a prática social . Portanto o conhecimento

mediador, num processo ação–reflexão–ação simultaneamente, possibilitando a transformação

social.

6.9 Tecnologia

Que a tecnologia seja o material de apoio ao processo ensino – aprendizagem, cujo

mediador seja o professor e o aluno seja o aprendiz de um pensar novo que leve a descobertas

do mundo a sua volta. Seja um apaixonado pelo conhecimento e não apenas pela técnica e sim

pelo que ela acrescentar a sua vida. Assim não era irá sentir a discriminação e também que o

que é propiciado a escola não é algo novo de novo, colocado por mais um político interessado

em angariar votos. Sem o acompanhamento e a formação dos envolvidos para que se possa

manusear e colocar a disposição do educando. Entretanto a escola deve ser o espaço do

conhecimento caminhando junto com a tecnologia.

6.10 Cidadania

Para atingir o objetivo de construir uma escola democrática, igualitária,

participativa, formativa e crítica é necessário a concepção de uma cidadania plena e

consciente dos direitos e deveres atribuídos a todas as pessoas .

Todos os envolvidos no processo educativo precisam ter ciência da importância da

educação para a formação humana como um todo, assim como das instituições que

contribuem para esse processo, certos de que ela começa do interior para o exterior, do

individual para o coletivo.

43

A formação da cidadania consciente acontecerá quando o indivíduo conseguir sair

da zona de conforto em que se encontra, onde o poder público assume um papel paternalista /

assistencialista e o indivíduo o papel de dependência desse sistema.

A cidadania requer uma atitude de independência, que o indivíduo adquire quando

passa a pensar sobre a realidade em que se encontra . Nessa dinâmica do pensar , a escola

exerce um papel fundamental , bem como todos os profissionais que nela se encontram

inseridos.

6.11 Educação

Pretendemos uma educação voltada para a transformação social , sendo esta

libertadora, crítica e humanitária. Oportunizando ao educando um conhecimento

científico , político e cultural visando formar um cidadão crítico e consciente de seus direitos

e deveres, preparado para a vida . Um indivíduo capaz de interagir com o outro e com o

meio ambiente de forma equilibrada.

6.12 Ensino Fundamental de 9 anos – Anos Finais

No dia 06/02/2006 o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.274 que

regulamenta o ensino fundamental de 9 anos. No Ensino Fundamental de nove anos, o

objetivo é assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores

oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.

As legislações pertinentes ao tema são: Lei Nº 11274/2006, PL 144/2005, Lei

11.114/2005, Parecer CNE/CEB Nº 6/2005, Resolução CNE/CEB Nº 3/2005, Parecer

CNE/CEB Nº 18/2005. O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- CÂMARA DE

EDUCAÇÃO BÁSICA, através da RESOLUÇÃO Nº 3, DE 3 DE AGOSTO DE 2005, define

normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. No seu artigo 2º

explicita: Art.2º A organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação

Infantil adotará a seguinte nomenclatura:

Etapa de ensino - Educação Infantil -Creche: Faixa etária - até 3 anos de idade -

Pré-escola: Faixa etária -4 e 5 anos de idade.

Etapa de ensino - Ensino Fundamental de nove anos- até 14 anos de idade. Anos

44

iniciais - Faixa etária de 6 a 10 anos de idade - duração 5 anos. Anos finais - Faixa etária de

11 a 14 anos de idade - duração 4 anos.

A Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87

da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com

matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

Destacamos, portanto, a necessidade de se construir uma nova estrutura e

organização dos conteúdos em um ensino fundamental, agora de nove anos.

A organização curricular no Ensino Fundamental – Anos Finais tem como

principal finalidade ampliar o conhecimento adquirido pelos alunos ao longo dos quatro/cinco

primeiros anos de escolarização, no sentido de aprofundar conhecimentos relevantes e

introduzir novos componentes curriculares que contribuam para a formação integral. A

constituição dos saberes relaciona princípios e operacionalizações, teoria e prática,

planejamento e ação, norteando-se pelos princípios éticos e morais em que estão

consubstanciadas as relações sociais, as do mundo do trabalho e as de convivência com o

meio ambiente.

Para que se efetive um trabalho no qual professores e alunos tenham autonomia,

possam pensar e refletir sobre o seu próprio processo de construção de conhecimentos e

tenham acesso às novas informações, com isso, cabe aos professores proporem questões e

atividades em que os agentes do processo de ensino e de aprendizagem possam dialogar,

duvidar, discutir, questionar, compartilhar informações, abrindo espaço para as

transformações, para as diferenças, para as correções, para as contradições, para a colaboração

mútua e para a criatividade.

A qualidade do trabalho pedagógico está associada à capacidade de avanços no

desenvolvimento do aluno, diante das necessidades humanas.

Certamente, a formação promove o exercício da capacidade de autonomia frente ao

conhecimento, leva o educando a problematizar os objetos de ensino como estratégia didático-

metodológica que, mediada pelo professor, conduz a uma aprendizagem, de fato,

significativa.

Dessa forma, a concepção de Ensino Médio na vida dos alunos torna-se cada vez

mais decisiva em face das transformações oriundas da vida contemporânea. Ao assumir o

45

caráter de terminalidade na Educação Básica, obrigatória por lei, os alunos preparam-se para

os desafios do mundo em constante movimento, atuando como cidadãos autônomos e que

consolidam valores e atitudes para assumir as responsabilidades da vida adulta.

Em consonância com as diretrizes legais de centrar o ensino e a aprendizagem no

desenvolvimento integral do aluno, o Ensino Médio passa a assentar-se em três eixos centrais:

flexibilidade, para responder às mudanças permanentes que caracterizam a sociedade em

transformação; diversidade, para atender a diferentes grupos em diferentes espaços; e

contextualização, para garantir uma base comum, diversificar os trajetos, permitir a

constituição dos significados e dar sentido à aprendizagem e ao aprendido.

6.13 Ensino e Aprendizagem

“ O homem acrescenta conhecimento sobre conhecimento: O saber

nunca será suficiente. Se um homem é maior quanto mais ele sabe, a

mais nobre ocupação será a de aprender.” ( Padre Baltazar Gracián

Morales).

Desde o princípio da vida o ser humano está aprendendo, em seu cérebro trilhões

de neurônios estão esperando para serem conectados, algumas destas conexões foram

realizadas pelos genes durante a fertilização no circuito que controlam a respiração e

batimentos cardíacos, nos que regulam a temperatura e produzem os reflexos. Porém, um

grande número de neurônios estão prontos, são puros e seu potencial é infinito. Alguns dias

estarão conectados para realizar um cálculo matemático, ou talvez para escrever uma poesia.

É importante saber que as pessoas aprendem de diferentes modos portanto é

imprescindível para quem vai ensinar estar atento em saber como dar o feedback e decidir

quando e como intervir, sendo assim é importante que o professor valorize todos os estilos de

aprendizagem tais como: estilo visual, auditivo e físico ou cinestésico.

O processo de aprendizagem se dá na totalidade ou seja, a partir dos nossos

sentimentos, corpo, capacidade intelectual etc. Não é somente um processo de entrada e saída

de informação, nem pode ser considerado somente a partir da área emocional. O aprendizado

integra o cerebral, o psÍquico, o congnitivo e o social. Portanto, é um processo

46

neuropsicognitivo que ocorrerá num determinado momento histórico dentro de uma cultura

particular.

Deve-se destacar a influência que toda a nossa bagagem tem sobre o aprendizado,

ou seja, nossas experiências passadas, nossos sentimentos, nossas vivencias e as situações

sociais nas quais se desenvolve o aprender. Nossa estrutura psíquica dá sentido ao processo

perceptivo enquanto a organização cognitiva sistematiza toda informação recebida de uma

forma muito pessoal de acordo com as experiências vivenciadas e as situações sociais onde

elas se desenvolvem, logo os sujeitos da aprendizagem e os seus modos de aprender são

produtos das práticas culturais e sociais.

O processo de aprendizagem não pode ser considerado uma ação passiva de

recepção, nem o processo de ensino uma mera transmissão de informação, hoje falamos de

aprendizagem interativa ou seja, uma construção que ocorre por meio de um processo mental

que implica na aquisição de um conhecimento novo. É sempre uma reconstrução interna e

subjetiva processada e construída interativamente.

Os seres humanos precisam de contínuas aprendizagens que iniciam na gestação, o

aprender é o caminho para atingir o crescimento, a maturidade e o desenvolvimento como

pessoas, num mundo organizado, as interações com o meio nos permitem a organização do

conhecimento. Daí a importância do educador perceber e respeitar o nível de pensamento que

o educando se encontra para que possa contribuir de forma positiva no processo de ensino

aprendizagem buscando gradativamente a transformação ao conhecimento respeitando o nível

de pensamento que o aluno se encontra, dando-lhe subsídios para que esse supere o

pensamento sincrético caminhando gradativamente ao nível conceitual do educando, isso

exige um repensar constante da prática pedagógica que leve a transformação da sua atividade

docente em uma práxis criadora.

Ou seja, é importante entender que a aprendizagem caminha unida ao crescimento,

consiste em deixar pouco a pouco a dependência para tornar-se independente passando do

plano da ação para o plano da simbolização sendo capaz de refletir sobre o que sente e pensa.

Enfim para que consigamos atingir o nosso objetivo no ensino/aprendizagem de levar nosso

educando a essa tão sonhada autonomia é importante buscar uma base maior de referencial

teórico valendo-se de todas as áreas da ciências tais como Filosofia, Sociologia, Psicologia e

outras áreas do conhecimento, para que possamos ter subsídios que nos levem a compreender

o aluno como um todo, considerando para quem? O quê? Por que e para que vamos ensinar.

47

6.14 Letramento

Segundo Magda Soares (2003) o termo letramento em 1980 definiu uma,

verdadeira condição para sobrevivência e a conquista da cidadania, no contexto de

transformações culturais, sociais, políticas, econômicas e tecnológica, ampliando assim o

sentido do que até o momento se conhecia como alfabetização. Letramento na verdade não se

restringe em ensinar a ler e escrever, é uma condição que adquire um grupo social ou um

indivíduo como consequência de ter se apropriado da escrita, ou seja, está além da

alfabetização qual é definido como processo pelo qual se adquire o domínio de um código e

das habilidades de utilizá-los para ler e escrever, ou um conjunto de técnicas para exercer a

arte e ciência da escrita.

Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte,

induza, documente, informe, oriente-se, reivindique e garanta sua memória, o efetivo uso da

escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não

necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código, por isso, aprender a ler

e escrever não implica apenas o conhecimento das letras e do modo de decodifica-la mas a

possibilidade de usar esse conhecimento em beneficio de forma de expressão e comunicação,

possíveis, reconhecidas, necessárias e legítima em um determinado contexto cultural.

Em função disso a diretriz pedagógica mais importante do trabalho docente desde

os anos iniciais até o ensino médio, é a utilização da escrita correspondendo as formas pelas

quais ela é utilizada verdadeiramente nas práticas sociais, ou seja, saber alfabetizar letrando

rompendo assim com a divisão entre o “ momento de aprender” e o “ momento de fazer uso

da aprendizagem”. Os estudos linguísticos propõe a articulação dinâmica e reversível entre

“descobrir a escrita” (conhecer suas funções e formas de manifestação) “ aprender a escrita”

(compreensão das regras e modos de funcionamento) e “ usar a escrita” (cultivo de suas

práticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito).

Segundo Paulo Freire os estudos sobre o letramento reconfiguram a conotação

política de uma conquista. Do seu ponto de vista a alfabetização não necessariamente se

coloca, a serviço da libertação humana.

Do mesmo modo que houve a necessidade de transformar a concepção de língua

escrita foi redimensionada as diretrizes para a alfabetização e ampliada a reflexão sobre o

48

significado de aprendizagem, os estudos sobre o letramento obrigam-nos a reconfigurar o

quadro da sociedade leitora no Brasil. Ao lado do índice nacional de 16.250.000 analfabetos

no país, importa considerar um contingente de indivíduos que, embora formalmente

alfabetizados, são incapazes de ler textos longos, localizar ou relacionar suas informações,ou

seja, são frutos de um processo de alfabetização funcional.

Diante dessa realidade é necessário que nós educadores estejamos atentos para a

nossa prática do dia a dia na sala de aula, propiciando condições de letramento para nosso

aluno tornando -lhe acessível os saberes essenciais para sua formação como sujeito autonômo,

crítico e competente no mundo do trabalho e em todas as demais esferas da vida em

sociedade.

6.15 Infância

Para que o ensino de 9 anos tenha resultados qualitativos é necessário compreender

que o conceito de infância sofreu transformações historicamente, e isso se evidencia tanto na

literatura pedagógica, quanto na legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da

década de 1980, no Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos

de diversas áreas do conhecimento contribuíram para o questionamento da concepção de

naturalização das desigualdades sociais e educacionais, até então predominante, para o

reconhecimento de que as condições de desigualdade das crianças eram determinadas por

fatores econômicos, culturais e sociais. Assim, à medida que a sociedade organizada exerceu

pressões sobre o Estado, este passa a incorporar, nos textos legais, o entendimento da criança

como sujeito de direitos. Exemplos destes textos legais são a Constituição de 1988, o Estatuto

da Criança e do Adolescente nos anos 1990 e a LDB n.o 9394/96.

No contexto pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância é

primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os conceitos sobre ensino,

aprendizagem e desenvolvimento,a seleção dos conteúdos, a metodologia, a avaliação, a

organização de espaços e tempos com atividades desafiadoras, enfim, o planejamento do

trabalho organizado não apenas pelo professor mas por todos os profissionais da instituição.

O historiador francês Ariès em seus estudos, analisa diferentes significados

atribuído à infância, em especial nos séculos XVII e XVIII. Segundo este autor, até o fim da

Idade Média não existia um sentimento de infância como etapa específica da vida humana,

49

portanto com características e necessidades próprias. Ariès afirma que é no fim da Idade

Média que se inicia um processo de mudança, pois a infância passa a ser encarada como

sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos.

Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa

compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida distinta da fase adulta.

Significa reconhecer que esta condição da criança, é resultado de determinações sociais mais

amplas do âmbito político, econômico, social, histórico e cultural. Significa ainda considerar,

no contexto da práxis pedagógica, que a criança emite opiniões e desejos de acordo com as

experiências vivenciadas nos diferentes grupos sociais e de classe social ao qual pertence.

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção histórica

foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygotsky (2007) que, ao analisar o desen-

volvimento humano privilegia a interação social na formação da inteligência e das caracterís-

ticas essencialmente humanas. Em outras palavras, nos tornamos humanos a partir da intera-

ção com outros seres humanos. Os estudos de Vygotsky (2007) indicam que é importante ana-

lisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que criança se está trabalhan-

do, quais suas necessidades e como possibilitar que todas as crianças se apropriem dos conte-

údos organizados no currículo escolar. Isso significa, por exemplo, que, se vivemos numa so-

ciedade letrada espera-se que todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como ade-

quada, tenham asseguradas as condições para se apropriar deste conhecimento.

6.16 Adolescência

A adolescência é o período de vida caracterizado por grandes transformações bio-

psíquico-social, período este, que se reveste de grandes preocupações face ao descompasso

do avanço dessas fases, daí uma preparação humano/científica frente ao desenvolvimento.

Essas transformações têm o objetivo de promover a evolução psíquica e o amadurecimento

físico do indivíduo, assim como sua completa integração ao meio ambiente

A Organização Mundial de Saúde, a adolescência compreende a faixa etária entre

os 10 e 20 anos. No Brasil, de acordo com a lei 8.069/90 do Estatuto da Criança e do

Adolescente, adolescente é a pessoa com idade entre 12 e 18 anos.

Outeiral (2003) divide a adolescência em três etapas, esclarecendo que o início e o

fim de cada uma não são precisos, havendo flutuações progressivas e regressivas,

50

especificando ainda que as idades são bastante relativas. A primeira seria a da chamada

“adolescência inicial”, que vai dos 10 aos 14 anos, sendo caracterizada essencialmente por

transformações corporais e suas consequências psíquicas. Em seguida viria a “adolescência

média”, entre os 14 e os 17 anos, caracterizada pelas questões relativas à sexualidade,

especialmente à passagem da bissexualidade para a heterossexualidade. A última etapa seria a

“adolescência final”, entre os 17 e os 20 anos, que consiste no estabelecimento de novos

vínculos com os pais, envolvendo ainda a questão profissional, a aceitação de um esquema

corporal novo e dos processos psíquicos do “mundo adulto”.

Grande parte dos estudiosos sobre adolescência afirma que esse período não pode

ser considerado hegemônico, ou seja, são identificados períodos/etapas distintas, assim

explicitadas:

Período Inicial (10 a 13 anos): marcado pelo crescimento e pela puberdade;

Período Médio (entre 14 a 16 anos): marcado pelo desenvolvimento do intelecto e

pela identificação com grupos;

Período Final (17 a 20 anos): marcado pela consolidação das idéias e da

identidade e pela proximidade e ingresso no mundo adulto.

Aberastury (1981) postula que, nesta etapa, o indivíduo realiza três lutos

fundamentais:

Pelo corpo infantil, que está se transformando em um corpo adulto;

Pela identidade e papel infantil, que leva a uma redefinição responsabilidades e

dependências;

E pelos pais da infância, em um processo de separação-individuação, que faz com

que estes não sejam mais a referência única em termos de valores éticos e morais.

Em decorrência desses lutos, uma das tarefas do período da adolescência é

adquirir uma identidade própria, com parâmetros não necessariamente iguais aos dos pais,

mas que são formados pelo próprio indivíduo a partir da reflexão e de suas experiências. No

entanto, até que se atinja esse patamar, ocorrerão muitas flutuações e instabilidades, e o

adolescente terá momentos de dependência extrema e outros de rompante independência,

sendo que a maturidade fará com que se consiga uma espécie de meio-termo entre esses dois

pólos (Aberastury,1981).

51

Atualmente observamos rápidas mudanças no comportamento dos adolescentes e

notamos o aumento e facilidade de acesso à informação tornando-os cada vez mais exigentes

e críticos.

6. 17 Ludicidade

6.17.1 O Lúdico na Aprendizagem.

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual

e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempo. Através deles,

a criança desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-

estima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na

construção de um mundo melhor. O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo

ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da

motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento,

como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de

hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas

situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando

vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS)

Segundo Piaget (1967), “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou

brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo,

afetivo e moral”. Através dele se processa a construção de conhecimento, principalmente nos

períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde

pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade,

chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar

a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos

como emocionais.

O jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário,

corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária

importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação

muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o

52

progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em

que se vive. Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar

toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua

criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo

que a criança descobre seu próprio eu (TEZANI, 2004).

O jogo é mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita

brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. A importância da

inserção e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma

realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas

também como elementos bastantes enriquecedores para promover a aprendizagem. Através

dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de

aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. Os professores precisam estar

cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o

desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar.

6.17.2 Brinquedo, brincadeira e jogo

Em todos os tempos, para todos os povos, os brinquedos evocam as mais sublimes

lembranças. São objetos mágicos, que vão passando de geração a geração, com um incrível

poder de encantar crianças e adultos. (VELASCO, 1996)

Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação intima com a criança e uma

indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua

utilização. (KISHMOTO, 1994)

O brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com

representações vinculadas pela memória e imaginações. O vocábulo “brinquedo” não pode ser

reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota a criança e tem uma dimensão

material, cultural e técnica. Enquanto objeto, é sempre suporte de brincadeira.

O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança

experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a

curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem,

do pensamento e da concentração e da atenção.

53

O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado

pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança.

Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de

oportunidade que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e de brinquedos

garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem.

Para Vygotsky (1994) citado por Oliveira, Dias, Roazzi (2003), o prazer não pode

ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo

na verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos que

impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em

seu desenvolvimento.

A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma

atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade e

que envolve comportamentos espontâneos e geradores de prazer. Brincando a criança se

diverte, faz exercícios, constrói seu conhecimento e aprende a conviver com seus amiguinhos.

A brincadeira transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma

expressiva, de uma geração a outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea

(Maluf, 2003).

É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras de jogo, ao mergulhar

na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma brinquedo e brincadeira

relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo (KISHMOTO,

1994).

Para a criança, a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da imaginação.

Não depende de regras, de formas rigidamente estruturadas. Para surgir basta uma bola, um

espaço para correr ou um risco no chão (VELASCO, 1996).

Segundo Vygotski, a brincadeira possui três características: a imaginação, a

imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas

tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras (BERTOLDO,

RUSCHEL).

A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das

crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).

O jogo pode ser visto como: resultado de um sistema lingüístico que funciona

dentro de um contexto social; um sistema de regras e um objeto.

54

No primeiro caso, o sentido do jogo depende da linguagem de cada contexto

social. Enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe

atribui. É este aspecto que nos mostra porque, dependendo do lugar e da época, os jogos

assumem significações distintas.

No segundo caso, um sistema de regras permite identificar, em qualquer jogo,

uma estrutura seqüencial que especifica sua modalidade. Tais estruturas seqüenciais de regras

permitem diferenciar cada jogo, ou seja, quando alguém joga, esta executando as regras do

jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica. O terceiro sentido refere-se ao

jogo enquanto objeto.

Os três aspectos citados permitem uma primeira compreensão do jogo,

diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o

caracterizam.

Através do jogo a criança: libera e canaliza suas energias; tem o poder de

transformar uma realidade difícil; propicia condições de liberação da fantasia; é uma grande

fonte de prazer. O jogo é, por excelência, integrador, há sempre um caráter de novidade, o que

é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida em que joga ela vai

conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo. Esta atividade é um dos meios

propícios à construção do conhecimento.

6.17.3 A Importância do Lúdico na Aprendizagem

A organização dos anos finais do ensino de nove anos,deve articular-se com os

anos iniciais na perspectiva de dar continuidade a um aprendizagem prazerosa,respeitando as

fases do desenvolvimento próprio de cada criança,assegurando que a transição dos anos

iniciais aos finais efetive-se de forma a evitar rupturas no processo de ensino aprendizagem,

resguardando o desenvolvimento da criança e do adolescente quanto aos aspectos

emocionais, afetivos,cognitivos,linguísticos e culturais.

O Lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana.

Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica. A

criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela

não é lúdica, não é prazerosa. (NEVES)

55

Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela

precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo

(BARROS).

Para VITAL DIDONET “é uma verdade que o brinquedo é apenas um suporte do

jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade, também, que sem

o brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade lúdica, porque é ele que permite simular

situações”. (BERTOLDO, RUSCHEL)

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que

merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o

espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as

pessoas e com os objetos.

O lúdico possibilita o estudo da relação da pessoa com o mundo externo,

integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade.

Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece

relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e

desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando.

A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a

criança e ao adolescente estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem

como relacioná-la as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos

metodológicos compatíveis a essa prática.

De acordo com Nunes, a ludicidade é uma atividade que tem valor educacional

intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido utilizada como recurso

pedagógico. Segundo Teixeira 1995 (apud NUNES), várias são as razões que levam os

educadores a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como um recurso no processo de

ensino-aprendizagem:

• As atividades lúdicas correspondem a um impulso natural da criança, e neste

sentido, satisfazem uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência

lúdica;

• O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço

espontâneo.

Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de

forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento

56

emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado

de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a

ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um

esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes,

mas também requerem um esforço voluntário;

• As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e

mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais,

estimulando o pensamento.

Em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de um outro de caráter

apenas lúdico é este: desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar

aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente

despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o desenvolvimento de

uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a compreensão e

a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir

conexões.

6.18 Avaliação

A legislação atual concede uma grande importância à avaliação, assegurando que

ela seja realizada de forma contínua, formativa e processual sendo assim mais um elemento

do processo ensino–aprendizagem. É necessário articular o processo de avaliação com a

finalidade do objeto avaliado: contribuindo para o desenvolvimento das capacidades dos

alunos, a avaliação converte-se em ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a

aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.

Entendendo a avaliação como algo inerente aos processos cotidianos e de

aprendizagem, na qual todos os sujeitos desses processos estão envolvidos, objetiva-se, com

este texto, levar à reflexão de que a avaliação na escola não pode ser compreendida como algo

à parte, isolado, já que tem subjacente uma concepção de educação e uma estratégia

pedagógica. Também pretende-se estimular a equipe escolar a questionar conceitos já

arraigados no campo da avaliação, bem como despertar para novas e possíveis práticas na

avaliação escolar.

57

A avaliação é uma atividade orientada para o futuro. Avalia-se para tentar manter

ou melhorar nossa atuação futura. Essa é a base da distinção entre medir e avaliar. Medir

refere-se ao presente e ao passado e visa obter informações a respeito do progresso efetuado.

Avaliar refere-se a reflexão sobre as informações obtidas com vistas a planejar o futuro.

Avaliar faz parte do processo ensino e aprendizagem, não se ensina sem avaliar e

não se aprende sem avaliar. Dessa forma, rompe-se com a falsa dicotomia entre ensino e

avaliação, como se esta fosse apenas o final de um processo.

Diante de todas as considerações proporcionadas acerca da importância da

avaliação, percebe-se que a mesma deve ser vinculada à concepção de mundo e de sociedade,

sendo um processo de obtenção de informação que permite a emissão de ponderações e

colabora para a tomada de decisões.

6.19 Educação Inclusiva

Pensar uma sociedade para todos, na qual se respeite a diversidade, atendendo às

necessidades da maioria e minoria, é concretizar a realização da sociedade inclusiva, na qual

caberá à educação, a mediação deste processo.

Apesar de todos os esforços e iniciativas, ainda são inúmeras as barreiras físicas e

sociais que impedem o efetivo processo de integração dos educandos com necessidades

educacionais especiais no mundo de todos. Uma análise retroativa mostra que houve um

tempo em que pessoas portadoras de deficiências eram sacrificadas por não serem

consideradas úteis à sociedade. Gradativamente, a rejeição transformou-se em compaixão,

proteção e filantropia, que felizmente hoje, vem sendo substituída pela conquista de

“dignidade, direito e cidadania”.

O consenso mundial reflete a configuração de novas linhas de ações inspiradas no

princípio de integração e no reconhecimento da necessidade de assegurar “escola para todos”,

que reconheçam as diferenças, promovam a aprendizagem e atendam as necessidades de cada

um.

6.20 Educação Fiscal

Em julho de 1997, é aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária –

CONFAZ, a criação de um grupo de trabalho constituído por representantes das Secretarias

58

Estaduais da Fazenda, da Receita Federal e do Ministério da Fazenda para implantar o

programa nacional de conscientização tributária e despertar a prática da cidadania.

Em março de 1999, passam a integrar os grupos representantes do Ministério da

Educação e da Secretaria do Tesouro Nacional.

Em julho de 1999, o programa recebe a denominação de Programa Nacional de

Educação Fiscal – PNEF, coordenado pelo Grupo de Educação Fiscal – GEF. Em 1999, o

Paraná adere ao PNEF, coordenado pelo Grupo de Educação Fiscal Estadual – GEFE/PR.

Em 2002 o PNEF – Programa Nacional de Educação Fiscal regulamentado pela

Portaria nº 413 – Ministério da Fazenda e Ministério da Educação, estabelece as diretrizes:

ênfase no exercício da cidadania; o tratamento das questões tributárias e de finanças públicas

deve abranger os três níveis do governo; caráter de educação permanente; programa

desvinculado de campanhas de premiação, com finalidade exclusiva de aumento de

arrecadação; a implementação conta com o apoio do Ministério da Fazenda e da Educação; a

busca permanente do controle social (participação do cidadão na gestão governamental) e a

inserção da educação fiscal como tema social contemporâneo nas escolas.

O objetivo do programa é propiciar a participação consciente do cidadão no

funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do Estado e

estimular a mudança de valores e de atitudes, propiciando ás pessoas o pleno exercício da

cidadania e contribuindo para a transformação da sociedade.

Este programa justifica-se pelo fato de o nosso país estar passando por períodos

de descrença e desrespeito para com o patrimônio público, à medida que parece que a

separação entre o bem comum e o bem privado deixa de existir ou pelo menos de ser

respeitada. Essa descrença talvez seja resultado de um processo de décadas de injustiça social

e de negação da identidade cidadã. Uma nação constituída por pessoas que defendem e

honram os seus direitos e deveres têm melhores condições de diminuir as injustiças sociais,

dentre elas as causadas pela corrupção, e aumentar o nível de desenvolvimento e progresso.

O desenvolvimento da Educação Fiscal torna-se primordial, pois permite informar

os mecanismos de constituição do Estado, ao mesmo tempo em que torna o cidadão ciente da

importância da sua contribuição, fazendo com que o pagamento de tributos seja entendido e

visto como investimento para o bem comum. Com a informação, o indivíduo pode se

apropriar do poder de questionar e verificar a utilização destes investimentos sociais.

Os objetivos específicos são:

59

Sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo;

Levar conhecimento aos cidadãos sobre administração pública;

Incentivar o acompanhamento pela sociedade da aplicação dos recursos públicos;

Criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Os Servidores da Receita Federal serão capazes de desenvolver melhor

consciência da função social do tributo. A partir desta consciência estarão aptos a sensibilizar

a sociedade para a função socioeconômica do tributo, para a necessidade de controle social

sobre a gestão dos recursos públicos, a fim de que sua aplicação se faça em benefício da

população e do pagamento voluntário de tributos.

É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de atuação na

redistribuição da Renda Nacional funcionando como elemento de justiça social. O tributo é

um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as

desigualdades sociais.

Este projeto é multidisciplinar, ou seja, deve ser desenvolvido em todas as

disciplinas da escola. A implantação do Programa é por módulos, de modo que todos tenham

a oportunidade de vivenciá-lo em qualquer estágio.

Módulo I – Escolas de Ensino Fundamental: Conhecimento gradativo dos

conceitos de Educação Fiscal.

Módulo II – Escolas de Ensino Médio: Aprofundamento dos conceitos de

Educação Fiscal.

Módulo III – Servidores Públicos (federais, estaduais e municipais):

Conhecimento dos conceitos de Educação Fiscal para disseminação na sociedade.

Módulo IV – Universidades: Conhecimento dos conceitos de Educação Fiscal

para disseminação na sociedade.

Módulo V – Sociedade em Geral: Conhecimento dos conceitos de Educação

Fiscal para sensibilização e envolvimento no Programa, de clubes, associações, sindicatos,

entre outros.

É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de atuação na

redistribuição da Renda Nacional funcionando como elemento de justiça social. O tributo é

um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as

desigualdades sociais.

60

Este trabalho será direcionado à todos os educandos e professores do ensino

fundamental e médio do Colégio Estadual Vinícius de Moraes, Ensino Fundamental e Médio,

a partir dos módulos elaborados pela Secretaria de Estado da Fazenda, Receita Estadual do

Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e

Ensino Superior e Secretaria da Receita Federal.

6.21 Gestão Escolar

Para conquistar e obter a educação de qualidade que tanto almejamos, a gestão

escolar deve considerar todos os interesses. A escola precisa escutar a todos (professores,

funcionários, equipe pedagógica, pais e alunos) antes de tomar decisões, assim será uma

gestão democrática, e se a participação for colegiada, remete à organização, o diálogo, a

opiniões e pontos de vistas divergentes. Portanto, de grande valia para o processo educacional

da instituição.

Segundo Paro (2008) a especificidade da Gestão Escolar só pode dar-se pela

oposição à administração escolar capitalista, pois, em termos políticos, o que possa haver de

próprio, de específico, numa Gestão Escolar voltada à transformação social, tem de ser

necessariamente antagônico ao modo de administrar da empresa, visto que tal modo de

administrar serve a propósitos conservadores e elitistas. O Conselho Escolar, como instância

máxima de decisão da escola e na escola, é incentivado e fortalecido nas escolas públicas

estaduais. Isto se dá no processo de composição do Conselho através da eleição direta de

todos representantes dos diferentes segmentos, respeitando o princípio da representatividade e

da proporcionalidade. Com isso, o Conselho Escolar passa a ter legitimidade para deliberar,

fiscalizar, avaliar e ser consultado pela comunidade escolar. Porém, ainda há muito que se

avançar na efetividade dos Conselhos Escolares e isso passa, sobremaneira, pela concepção de

gestão do diretor e da participação da comunidade escolar. Por outro lado, e aos poucos, o

Conselho Escolar começa a ser valorizado por algumas direções, pois assumiu-se o desafio de

democratizar as decisões da escola pública.

A Administração Escolar transformadora,deve atender e ter como centro e base as

especificidades do ato educacional, opondo-se firmemente ao modelo empresarial, capitalista

e conservador imposto pela classe dominante. Assim, o desejo que deve mover a coletividade

escolar é o de fazer com que as classes menos favorecidas tomem consciência política e

61

absorvam o conhecimento historicamente acumulado, para que, assim, se entendam também

como classes transformadoras, como agentes da história e não como meros espectadores.

Entende-se, assim, que a participação e incentivo a esses segmentos de gestão é algo que

precisa ser construído a cada dia dentro das escolas públicas. Por isso, é necessário estar

constantemente revendo os principais documentos das escolas, repensando o papel de cada

um na construção de uma coletividade, independente de ser professor, diretor, funcionário,

aluno, pai ou pedagogo. Compartilhamos a significativa consideração de Spósito (2002), para

a qual é preciso fazer da educação um serviço público, ou seja, transformá-lo a partir do eixo

central da res publica, e não dos interesses privados, patrimoniais, clientelistas ou meramente

corporativistas.

Portanto, o papel do diretor, dos professores, alunos, agentes educacionais, equipe

pedagógica e pais ou responsáveis é fortalecer o trabalho coletivo no intuito de organizar uma

escola voltada ao processo de ensino aprendizagem e combater, a cada dia, dentro e fora da

escola, à visão fragmentada de escola e sociedade.

6.22 Currículo

O currículo deve ser construído coletivamente, visando à realidade para que

cumpra com sua função educacional, respeitando a identidade cultural e social do aluno,

promovendo também a participação do mesmo em projetos desenvolvidos pela escola como a

Agenda 21, Cultura Afro brasileira e indígena entre outros temas contemporâneos.

Na construção do currículo devem ser levadas em consideração as experiências

que os alunos trazem de sua vida particular, ou seja, o conhecimento informal para que a

escola a partir dele, possa trabalhar os conteúdos acadêmicos na sua totalidade de

conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, considerando suas permanências

e transformações.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p. 20), o

currículo deve oferecer aos estudantes a formação necessária para o enfrentamento voltado à

transformação da realidade social, econômica e política do seu tempo. O currículo deve ser

baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento que possibilite um

62

trabalho pedagógico capaz de direcionar o educando para a totalidade do conhecimento, e sua

relação com o cotidiano.

O currículo da escola pública deve ter como meta o desenvolvimento de uma

prática pedagógica que articule os conteúdos ao processo educativo. Isto vem facilitar a

aprendizagem do aluno empregando desta forma recursos didáticos pedagógicos diferenciados

inseridos no contexto social.

Coll (1987/2000) expõe a função do currículo como um instrumento útil que

orienta a prática dos professores e, por isso, ultrapassa os limites de uma carta de intenções e

princípios, possibilitando a realização das finalidades educativas. Isto não indica que um

currículo consiga incluir todos os fatores e as variáveis que caracterizam cada situação

particular de ensino/aprendizagem, e que garante a sua plena realização como se fosse um

guia de ações prévia e minuciosamente pré-estabelecido.

Desse modo, o currículo na visão de Coll (1987/2000) pode ser considerado, por

um lado, como um projeto, que corresponde às intenções educacionais e, de outro lado, como

um plano de ação. Embora as duas etapas da ação educativa tenham papéis distintos, são

essencialmente complementares.

A seleção de conteúdos é fundamental porque pode levantar possibilidades amplas

de trabalho, abrangendo todos os aspectos da formação humana e levando em consideração

suas necessidades e especificidades, abrindo sempre espaços para o imprevisível. Significa

definir eixos que dêem conta de abranger a infinidade de conhecimentos possíveis de ser

trabalhados com as crianças e adolescentes e que, ao mesmo tempo, permitam a articulação

com aspectos da vida cidadã e com todos os aspectos do seu desenvolvimento.

As diretrizes norteadoras da educação brasileira estão contidas na Constituição

Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares para

o Ensino Fundamental.

6.23 Cultura Afro-brasileira e Indígena

Combater o racismo, o preconceito e outras posturas xenofóbicas é

responsabilidade da sociedade como um todo e não deve ser compreendida enquanto tarefa

exclusiva da escola. Trabalhar pelo fim da desigualdade racial e social, as quais permeiam

todos os setores da sociedade, permitindo o nascer de uma realidade social humanizada,

63

compete a todos inclusive a escola. Por ela passaram os equívocos sobre as civilizações

africanas e indígenas o silêncio a respeito das produções e elaborações teóricas filosóficas e

científicas, artísticas, políticas realizadas por eles. A complexidade existente na formatação da

identidade negra e indígena no Brasil não pode desconsiderar o processo de desvalorização da

cultura dessas culturas, da imposição dos padrões estéticos europeus, da ideologia do

branqueamento ditando as normas de superioridade do branco sobre o negro e os estigmas

atribuídos aos índios. A reversão desse processo está vinculada ao reconhecimento da

diversidade, a valorização destes e sua visão de mundo, a crença na importância de uma

educação que não os negue a participação histórica para o renascer de uma outra sociedade.

6.23.1 Equipe Multidisciplinar

De acordo com a Orientação nº 001/DEDI – Diversidade Cultural de 13/05/2011

compete às equipes Multidisciplinares de cada estabelecimento de ensino elaborar e aplicar

um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e as orientações do

DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER(Educação das Relações Étnico

Raciais) e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser

incorporado no Projeto Político-Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar.

A abordagem adotada pelas equipes multidisciplinares deve

refletir sobre os processos de exclusão, racismo e preconceito vivenciados por negras/os,

as/os indígenas, as/os quilombolas. Mais que isso, as ações pedagógicas das equipes devem

buscar possíveis soluções para estas dinâmicas e conflitos relacionais que permeiam o

cotidiano da escola e que visem uma educação efetivamente democrática.

Desse modo, a abordagem da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena nos estabelecimentos de ensino deve ser feita de forma positivada, pelo viés da

resistência dessas populações/etnias/grupos e das contribuições que deram e dão,

historicamente, para o processo de construção da identidade brasileira em espaços políticos,

econômicos, sociais e culturais. Ou seja, o objetivo maior dos trabalhos das

EquipesMultidisciplinares na escola é desenvolver ações que positivem a presença de

alunas/os negras/os, as/os indígenas, as/os quilombolas, assim como a sua história, a sua

cultura e a sua religiosidade.

64

6.23.2 Nome Social

Conforme os pareceres CP/CEE nº 01/09, nº 04/09 do Ministério Público do

Paraná e a Instrução Conjunta nº 02/2010 – SEED/SUED/DAE estabelecem que o nome

social é o nome pelo qual travestis e transexuais femininos ou masculinos se reconhecem e

preferem ser chamados, sendo que os estabelecimentos do Sistema Estadual de Ensino do

Paraná deverão incluir, a partir do ano letivo de 2010, o nome social do aluno e/ou aluna

travesti ou transexual, maior de 18 anos, que queira, por escrito (declaração) esta inserção,

nos documentos escolares internos, tais como: espelho do Livro Registro de Classe, Edital de

Nota e Boletim Escolar. A referida declaração deverá ser arquivada na pasta individual do

aluno e/ou aluna. Os documentos escolares oficiais deverão permanecer inalterados.

6.23 Formação Continuada

A Formação continuada é essencial e indispensável para os profissionais que

atuam na Educação Básica, e constitui um direito de todos os profissionais da área envolvida,

promovendo a qualificação, competência e articulando com a instituição de ensino e seus

projetos.

De acordo com LDB em seu artigo 62: “a formação de docentes para atuar na

Educação Básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em

universidades e institutos superiores de Educação admitida, como formação mínima para o

exercício do magistério na Educação Infantil e nas quatro primeiras séries do Ensino

Fundamental, oferecida em nível médio, na modalidade normal.”

A formação continuada é um momento de integração e troca de experiências, de

definição de atividades em grupos, de atendimento a anseios, ideais e experiências de

professores novos e veteranos, apontando para um trabalho que respeita e engloba toda a

comunidade e a equipe escolar.

É imprescindível avançar no entendimento sobre a organização do trabalho

pedagógico, mantendo a reflexão sobre o cotidiano da aprendizagem, as nuances dialéticas, os

processos avaliativos, o que implica foco no valor da escola pública, no direito do aluno de

65

aprender, na importância da educação profissional e técnica, nos desafios da educação

especial e inclusiva.

Embora a escola não seja o único lugar onde se educa, ela se caracteriza como

espaço privilegiado em que se estabelecem relações formais de ensino e de aprendizagem, de

forma articulada, planejada, visando à formação integral dos estudantes, de modo a propiciar

o desenvolvimento de uma consciência crítica que possibilite a análise e a compreensão do

mundo, da história, da cultura e dos processos de trabalho. (KRAMER, 1989, p. 27).

Toda escola, assim, precisa se transformar em um espaço de desenvolvimento das

múltiplas atividades de aprendizagem, que demandam a participação ativa de cada um dos

estudantes, mobilizando seus conhecimentos prévios e a ação mediadora do professor.

Ser educador é educar-se permanentemente, pois o processo educativo não se

fecha, é contínuo. Portanto, dar continuidade à formação dos docentes nas escolas, seu local

de trabalho, implica um permanente acompanhamento destes, para complementar, mudar e/ou

melhorar a formação já obtida e também para o aprofundamento de estudos da prática

cotidiana do contexto real de desempenho profissional, ou seja, a instituição escolar.

6.36 Lei de Estágio não Obrigatório

Inclusão do Estágio Não Obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio do

Colégio Estadual Vinicius de Moraes – EFM.

Conceber o trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se

explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais

ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar

ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional.

Isto implica em ir além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário

para se compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do

66

trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma

mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas sua participação nela,

de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das

relações de trabalho. Desta forma o Colégio Estadual Vinicius de Moraes, faz a inclusão do

Estágio Não-Obrigatório de alunos que cursam Ensino Médio, conforme prevê a Lei

n°11788/08.

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que

estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,

na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

1° O estágio faz parte do Projeto Pedagógico do Curso, além de integrar o itinerário

formativo do educando.

2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para

a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2° A inclusão de estágio de alunos que cursam ensino médio neste

estabelecimento de ensino será não obrigatório conforme determinação do PPP da escola.

1o Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória.

2° As atividades de extensão de monitorias e de iniciação científica na educação

superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso

de previsão no projeto político do curso.

Art. 3°O estágio, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados

os seguintes requisitos:

I – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do

estágio e a instituição de ensino.

67

II – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas

previstas no termo de compromisso.

1° O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter

acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor

da parte concedente.

2° O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer

obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando

com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Art.4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes

estrangeiros regularmente matriculados em cursos no País, autorizados ou reconhecidos,

observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.

Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu

critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições

acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação

com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais da licitação.

1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de

aperfeiçoamento do

instituto do estágio:

I – identificar oportunidades de estágio;

II – ajustar suas condições de realização;

III – fazer o acompanhamento administrativo;

I V – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V – cadastrar estudantes;

2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração

pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.

68

3o Será responsabilizado civilmente a pessoa que indicar estagiários para a

realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada

curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há

previsão de estágio curricular.

Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes

cedentes, organizado pelas instituições de ensino.

7 OBJETIVOS DA ESCOLA

O Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino, propõe levar uma

educação de elevado padrão de qualidade, com as seguintes características:

I – Criar um ambiente educacional de união e co-responsabilidade animado pelo

espírito de liberdade e amor.

II – Buscar o desenvolvimento integral da personalidade do educando, pela

formação intelectual, científica, física, espiritual, social, junto com a consciência crítica da

realidade social, econômica e profissional, e o sentido cristão de solidariedade e fraternidade,

que o leva a preocupar-se pelo bem comum.

III – Promover a participação ativa do educando no processo educativo, pelo

diálogo, comunicação e descoberta de critérios de julgamento perante as múltiplas opções que

a vida apresenta.

IV – Realizar uma educação dinâmica , na criatividade.

V – Desenvolver a liderança escolar, tornando-se multiplicadora nas

responsabilidades para com os alunos problemas, envolvendo a família, a comunidade e a

organização escolar.

VI – Desenvolver o senso ético para discernir os valores.

7.1 A Escola e o Uso das Tecnologias

69

As novas tecnologias baseadas na informática e na telemática possibilitam o

desenvolvimento de novas relações entre a atividade intelectual que ocorre na escola e no

trabalho.

A informática na escola deve abrir espaço para atendimento à comunidade e aos

alunos que desejam obter tais habilidades gerando transformação nas vidas das pessoas.

As vertiginosas evoluções sócio-culturais e tecnológicas do mundo atual trazem

incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano e revelam um novo

universo no cotidiano das pessoas. Isso exige independência, criatividade e autocrítica na

obtenção e na seleção de informações, assim como na construção do conhecimento.

A produção do conhecimento hoje não dispensa a nossa capacidade de dialogar

com os aparatos tecnológicos, incentivando as pessoas a construírem, com eles, novas

possibilidades de usos, submetendo as máquinas ao nosso poder e desejo de inventar novos

jogos ainda não revelados na prática. Trata-se portanto, de criarmos, através da educação,

modos de confronto com a experiência tecnológica, colocando tanto educadores como

educando na posição de se sentirem responsáveis por inventar outras estratégias de interação

na produção de conhecimento. O uso de recursos de alta tecnologia na educação, dinamiza o

processo ensino-aprendizagem, qualificando a construção do conhecimento pelo educando. O

uso de computadores para realizar muitas tarefas de forma compartilhada, aperfeiçoa as

habilidades de comunicação dos alunos, influindo positivamente em sua socialização e em sua

capacidade de trabalho cooperativo.

A escola deve, portanto, preparar cidadãos em que a familiaridade com recursos de

alta tecnologia é exigida pelos mais corriqueiros atos de vida.

8 ATO OPERACIONAL

8.1 Da Atuação à Formação de Professores

A rápida evolução e utilização das novas tecnologias da informação vêm

provocando transformações radicais nas concepções de Ciência e impulsionando as pessoas a

conviverem com a ideia da aprendizagem vitalícia, sem fronteiras e sem pré-requisitos. Tudo

isso implica novas ideias do conhecimento, de ensino e de aprendizagem, exigindo o repensar

do currículo, da função da escola, do papel do professor e do aluno. Entretanto, o que se

70

observa em relação à inserção da Informática na Educação é uma preocupação excessiva com

a aquisição de equipamentos e uma proliferação de programas de computadores para a

Educação (Software educativo), como se isso pudesse garantir uma utilização eficaz do

computador nos diferentes níveis e modalidades de ensino. A preparação dos professores para

tais utilizações não tem tomado parte nas prioridades educacionais na mesma proporção,

deixando transparecer a ideia equivocada de que o computador e o software resolverão os

problemas educativos.

Na perspectiva transformadora do uso do computador em Educação, a atuação do

professor não se limita a fornecer informações aos alunos. O computador pode ser um

transmissor de informações muito mais eficiente do que o professor. Cabe ao professor

assumir a mediação das interações professor-aluno-computador de modo que o aluno possa

construir o seu conhecimento em um ambiente desafiador, em que o computador auxilia o

professor a promover o desenvolvimento da autonomia, da criatividade, da criticidade e da

auto-estima do aluno.

O aluno deixa de ser o receptor de informações para tornar-se o responsável pela

construção de seu conhecimento, usando o computador para buscar, selecionar e inter-

relacionar informações significativas de exploração, reflexão, representação e depuração de

suas próprias ideias, segundo seu estilo de pensamento. Professores e alunos desenvolvem

ações em parceria, por meio da cooperação e da interação com o contexto, com o meio

ambiente e com a cultura circundante.

8.2 Capacitação dos Professores à Proposta Pedagógica

A capacitação faz o professor despertar, dominar a “ferramenta” e descobrir seu

potencial, seja qual a disciplina que leciona. Os especialistas demonstram que não basta

dominar a técnica. É preciso mudar a pedagogia. Para que o professor tenha condições de

criar ambientes de aprendizagem que possam garantir esse movimento, é preciso reestruturar

seu processo de formação, de modo a assumir a característica da continuidade. Hoje, é

praticamente impossível imaginar o bom uso da informática se o professor não trabalhar por

projetos nem ter uma visão interdisciplinar do conhecimento. Se tentar usá-lo no modelo

tradicional de ensino, vai subtilizar o recurso.

- Professor deve ser preparado para desenvolver competências, tais como:

71

Estar aberto a aprender e a ressignificar os conhecimentos;

Atuar a partir de temas emergentes no contexto e de interesse dos alunos;

Promover o desenvolvimento de projetos cooperativos;

Assumir atitude de investigador do conhecimento e da aprendizagem do aluno;

Propiciar a reflexão, a depuração e o pensar sobre o pensa;

Dominar recursos tecnológicos

Identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na prática pedagógica;

Desenvolver um processo de reflexão na prática e sobre a prática, reelaborando

continuamente teorias que orientem sua atitude de mediação;

Promover o uso de e-mail para tarefas acadêmicas;

Planejar reencontros com professores que tiveram experiências bem sucedidas;

Providenciar um amigável e permanente serviço de apoio para atividades educacionais;

A hora-atividade será um momento em que o professor irá inteirar-se das atividades da

escola, planejar, corrigir e preparar suas aulas de acordo com a disciplina.

Dar informações periódicas sobre tendências e novidades em material educacional

disponível em rede de informações;

Implantar cursos rápidos sobre tópicos educacionais ou novas ferramentas educacionais

relacionadas a interesses especiais.

Esses novos caminhos revelam uma ruptura com as práticas tradicionais e avançam

em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno

-sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com todos os

fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, também os fatores afetivos e sociais.

A metodologia que estrutura a formação e atuação do professor é a de

desenvolvimento de projetos. Estes promovem a articulação entre formação e pesquisa;

formação na teoria e formação na prática; formação pessoal e formação profissional. O

currículo é a espinha dorsal de um processo, sem ter um padrão hierarquizado, mas sempre

valorizando a problematização. Ele se constitui em ação segundo a dinâmica do grupo em

formação (formadores e formando, professores e alunos) sendo orientado pela pesquisa e para

a pesquisa. O currículo completa-se a posteriori, conforme a rede de conhecimentos vai se

estruturando durante a formação.

72

Essa abordagem é assumida de formas gradual, por aproximações sucessivas, e

torna-se possível quando o professor incorpora o computador à sua prática, promovendo a

criação de redes de significados que são tecidos no processo de construção e reconstrução de

conhecimentos. O professor atua como agente de mudança, valorizando os interesses e

necessidades de seus alunos ao utilizar como ponto de partida de seu trabalho pedagógico os

conhecimentos cotidianos emergentes no contexto, os quais são trabalhados com o uso de

todos os meios tecnológicos disponíveis, destacando-se os recursos da informática, em busca

de melhor compreendê-los e de desenvolver uma Educação emancipatória.

8.3 Educação do Campo

A Educação do campo será valorizada no Projeto Político Pedagógico através de

práticas inclusas da grade curricular envolvendo este aluno nas atividades escolares,

particularizando características específicas como:

- Valorização do meio ambiente

- Uso de agrotóxico

- Transgênicos

- Pesquisas realizadas pela EMBRAPA de melhoramento genético etc.

Tais assuntos serão inseridos no currículo escolar para valorizar os temas

pertinentes a práticas agrícolas para o aluno que mora no campo sinta se valorizado enquanto

indivíduo participante do processo ensino/ aprendizagem, sentindo a necessidade de

aprimoramento fixação na zona rural , e ao invés de excluir – se o mesmo deverá ser

valorizado e incentivado a permanecer na zona rural, onde a qualidade de vida deverá

melhorar com a aplicação das praticas e teorias adquiridas no ambiente escolar.

8.4 Agenda 21

Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Cléria Marconato da Silva.

Participação na Agenda 21 Escolar

Professores envolvidos: Guilhermina, Rosália, Neucy, Marli e Cleria.

Alunos

Equipe pedagógica: Elda Gonçalves de Carvalho.

73

Equipe administrativa: Lídia

Funcionários Serviços Gerais: Roseli

APM (pais)

Sociedade Civil Organizada: ( Núcleo de Educação, Sanepar, Igreja, Associação de

moradores e Creama).

Análise da Comunidade Escolar:

Análise dos recursos naturais: solo desgastado, vegetação original parcialmente extinta.

População : 3.197 habitantes.

Recursos econômicos: transporte coletivo, quadra escolar, campo de futebol, utilização do

SESI, Unidade de saúde.

Segurança pública: Patrulha Escolar, Patrulha Povo, Conselho de Saúde e Segurança.

Saúde: água tratada e esgoto, coleta de lixo, programas de prevenção do Posto de Saúde.

Recursos da Educação: FUNDEPAR, PDDE, Fundo Rotativo, creches municipais e

estaduais, FUNDEF.

Prestação de Serviços: Centro de Integração, Clube de Mães, e Centro Anchieta

( ginástica para terceira idade).

Nível de demanda Sócio educativa: transporte para os alunos da comunidade rural e para

o centro da cidade.

Problemas do entorno da escola: o problema está nas condições sócio-econômicas da

comunidade que se traduzem em violência na comunidade escolar.

Diagnóstico da análise:

Falta de infraestrutura suficientes para atender a comunidade ( segurança, empregos e

cursos).

Posicionamento dos participantes:

74

A comunidade precisa de Investimentos no Parque Industrial, qualidade de vida (criação

de parque ecológico), centros de recreação, cursos profissionalizantes e clubes de mães.

Causas da situação atual da comunidade:

Violência , falta de empregos, falta de instalações adequadas no colégio (refeitório,

iluminação adequada, segurança constante).

Falta de comprometimento do poder público frente às questões de saneamento básico e

programas de conscientização da população. Descaso das autoridades competentes quanto a

qualidade de vida da comunidade.

Titulo da Agenda 21 Escolar:

“ Educação Permanente para o trabalho e vida.”

Objetivo Geral:

Realizar um trabalho de conscientização da população escolar buscando melhor qualidade

de vida reeducando seus atos no cotidiano e o uso dos recursos naturais bem como estimular a

comunidade a exigir seus direitos básicos junto ao poder público e órgãos competentes.

Objetivos específicos:

Realizar ações na escola referentes à educação ambiental como: limpeza da caixa d’água,

destinação correta do lixo, jardinagem e horta focando sempre que tais ações por mais simples

que possam parecer, têm um valor muito grande quando somados e que o resultado sempre

será positivo e colaborará para uma melhor qualidade de vida.

Plano de trabalho:

75

As atividade serão desenvolvidas juntamente a outras instituições engajadas que visam o

bem estar físico, mental e social da comunidade.

Estratégias:

Teatros, vídeos, palestras, visitas, cartazes, ações ( lixeira, limpeza da caixa d’água, etc..)

oficinas entre outros.

Cronograma:

As atividades e ações serão desenvolvidas no decorrer dos anos letivos de 2012 /

2013 (continuamente).

Projeção para o futuro:

Por tratar-se de um projeto de educação , as ações serão incluídas no PPP e terão

continuidade nos anos subsequentes.

8.5 Cultura Afro-Descendente

“A diversidade cultural oferece oportunidade de conhecimentos de suas origens como

brasileiro e como participante de grupos culturais específicos.”

“A escola tem sido cúmplice, ainda que só por omissão, no que se refere à discriminação. Isso

se manifesta em gestos, comportamentos e palavras, que afasta e estigmatiza grupos sociais.”

Do ponto de vista da dignidade, de Direitos Universais, há uma só humanidade –

Raça é a subdivisão de uma espécie, cujos membros mostram com frequência um certo

números de atributos hereditários; ou seja , a divisão biológica da espécie .

Assim sendo,é errado, conceitual e etnicamente, sustentar argumentos de ordem

racial étnica para justificar desigualdades socioeconômicas, dominação, abuso, exploração de

certos grupos humanos .

76

Ainda hoje , em pleno século XXI , a maioria da população brasileira, inclusive as

pessoas consideradas “cultas” – por desconhecerem as religiões Afros, acreditam que estas

cultuam ao “ Mal “. Com isso, trazem dentro de si um medo escumunal sobre o tema , que os

impedem até mesmo de falar sobre o tema, que os impedem até mesmo de falar sobre o

assunto.

Vale lembrar , que para poderem cultuar seus deuses e praticar suas atividades

religiosas sem ser castigados pelos padres e pelos senhores , os negros criaram entre si um

sincretismo religioso caracterizado pela fusão de divindades de varias nações africanas. Esse

Sincretismo de divindades africanas ampliando mais tarde com a doação de elementos do

cristianismo, existindo até hoje no Brasil.

De acordo com a Ciência , já é comprovada através do DNA humano, ( projeto

genoma ), que a história da humanidade iniciou na África, portanto a diferença de “Cor “e

traços genéticos ocorreu pela miscigenação e migração, pois pela mudança de clima, altitude,

latitude, etc, as espécie se adaptam trazendo com isso as características particulares de cada

povo.

Sendo assim , é inconcebível o racismo ou qualquer forma de preconceito dentro

da escola ou da sociedade.

Historicamente, o homem teme tudo aquilo desconhece , seu maior pecado é sua

própria ignorância.

Enquanto educadores, “temos que lutar e construir uma sociedade na qual os

homens assumam a diversidade entre eles e possam até ser diferentes, mas não iguais”.

OBJETIVO GERAL

Conscientização da comunidade escolar para a construção de uma sociedade na qual os

homens assumam a diversidade entre eles e possam até ser diferentes , mas não iguais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Realizar ações na escola relativo às diversas etnias como : apresentações culturais,

contribuições linguísticas , hábitos culinários, religiosidade, valores e princípios.

PLANO DE TRABALHO.

As atividades serão desenvolvidas engajadas na valorização cultural dos diferentes povos.

77

ESTRATÉGIAS

Teatros, músicas, palestras, datas comemorativas referentes a este tema, pesquisas ,

entre outros.

CRONOGRAMA

As atividades e ações serão desenvolvidas no decorrer dos anos letivos de 2012/2013

( continuamente).

8.6 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A equipe multidisciplinar desenvolve ações para tratar das relações étnico-raciais e

o ensino de História e cultura Afrobrasileira, Africana, Indígena, Árabe e Cigana.

Durante o ano letivo serão realizados encontros com a equipe multidisciplinar para

elaboração de cronograma de execução e na semana da consciência negra serão realizados

seminários e apresentações dos alunos como culminância das atividades planejadas e

desenvolvidas ao longo do calendário letivo conforme o disposto na Instrução nº 010/2010.

Plano de ação em anexo.

8.7 Pressupostos Metodológicos

A metodologia de ensino a ser trabalhada basear-se-á numa ação libertadora e

democrática em que se fará necessário, questionar a realidade circundante, estimulando a

participação integrada dos alunos para posteriormente aprofundar e buscar referenciais no

grupo.

Os conteúdos devem ser significativos de modo que possa formar o indivíduo

como ser histórico, político, social e cultural. O processo pedagógico não deve se reduzir ao

treinamento, mas procurar a razão de ser do conteúdo, em relação à realidade, baseado na

competência, não no autoritarismo.

Deverá ser feito trabalho em grupo, pesquisa e discussão dialógica, numa relação

horizontal com os alunos, das experiências do mesmo com os conteúdos propostos, refletindo

na e para a ação.

Uso coerente de materiais, métodos e técnicas.

78

Nesta nova proposta metodológica permite-se exposição introdutória pelo professor

com participação dos alunos para aprofundar e buscar novos referenciais no grupo; propõe

leitura crítica dos autores, bem como, a busca de uma sociedade mais justa e igualitária

através de reflexão crítica.

É importante incentivar a participação de todos os alunos e levar em conta suas

diferenças e dificuldades.

8.8 Plano de Ação da Escola

A escola deve ser local por excelência de aprendizado da convivência humana.

Entre sujeitos se estabelecem relações de horizontalidade, de igualdade; jamais de

verticalidade de imposições. A escola ainda está na busca incessante pela democracia. Formar

o ser humano pleno, o sujeito, o cidadão consciente deverá ser a principal tarefa da escola. A

nossa vida é um grande aprendizado. Na escola aprendemos a viver. Se, efetivamente

aspiramos uma sociedade justa, igualitária e democrática necessariamente devemos exercitar

estes princípios no cotidiano da escola.

8.9 Plano de Ação da Direção

O papel do gestor é fazer com que a organização produza resultados esperados,

através do melhor uso possível dos recursos existentes e do desenvolvimento de soluções

eficazes para superação de desafios novos ou antigos.

Em primeiro lugar é preciso ter clareza quanto aos resultados que a escola deve

produzir. Para isso é preciso compreender quem é o público alvo servido pela escola, esses

públicos são: os alunos ,e a comunidade que fazem parte dela, e é para eles que a escola tem

que gerar resultados.

Outro ponto é compreender de onde provem os recursos para que a escola possa

produzir esses resultados.

Para desempenhar de forma adequada o seu papel. O gestor deve compreender as

múltiplas dimensões que compõem e desenvolver de maneira paralela e harmoniosa as

diferentes competências necessárias:

- Visão sistêmica

79

- Focos nos resultados

- planejamento

- análise e acompanhamento de resultado

- liderança

- organização do processo de trabalho

- Compreender a verdadeira função da escola

- compreender o novo paradigma da educação

- saber quais as orientações a serem respeitada (LDB, ECA, PPP etc)

- ter um diagnóstico de infraestrutura

- qualificar as condições de infraestrutura

- qualificar as condições de infraestrutura

- valorização da atenção aos alunos.

- Integração é interação interna e externa.

- Autonomia da escola na gestão administrativa, financeira e pedagógica.

- Livre organização dos segmentos da comunidade nos processos decisórios em órgãos

colegiadas

- Transparência nos mecanismos administrativos, financeiros e pedagógicos.

– Eficiência no uso de recursos.

Plano de Ação

Para o Ano de 2012

Para o Ano de 2013 Para o Ano de 2014

Participação de reuniões promovidas aos Diretores

Participação de reuniões promovidas aos Diretores

Participação de reuniões promovidas aos Diretores

Reuniões Pedagógicas

Reuniões Pedagógicas Reuniões Pedagógicas

Apresentação do Plano de Ações 2011 p/Comunidade Escolar

Apresentação do Plano de Ações 2011 p/Comunidade Escolar

Apresentação do Plano de Ações 2011 p/Comunidade Escolar

Assembléia Geral com Pais e Alunos

Assembléia Geral com Pais e Alunos

Assembléia Geral com Pais e Alunos

Divulgação do Divulgação do Regimento Divulgação do Regimento Interno

80

Regimento Interno Interno

Implantar o Programa de Mobilização p/a Inclusão Escolar e Valorização da Vida – FICA

Implantar o Programa de Mobilização p/a Inclusão Escolar e Valorização da Vida – FICA

Implantar o Programa de Mobilização p/a Inclusão Escolar e Valorização da Vida – FICA

Implantar a semana da família com um dia específico Envolvimento toda a Comunidade Escolar em parceria com o Município e profissionais de diversas areas.(psicologo,sociólogo,advogados,etc)

Implantar a semana da família com um dia específico Envolvimento toda a Comunidade Escolar em parceria com o Município e profissionais de diversas areas.(psicologo,sociólogo,advogados,etc)

Implantar a semana da família com um dia específico Envolvimento toda a Comunidade Escolar em parceria com o Município e profissionais de diversas areas.(psicologo,sociólogo,advogados,etc)

X Gincana de Integração

XI Gincana de Integração XII Gincana de Integração

Comemoração de Datas Cívicas

Comemoração de Datas Cívicas

Comemoração de Datas Cívicas

Sessão Cívica Mensal Sessão Cívica Mensal Sessão Cívica Mensal

Sessões Cívicas Solenes na Semana da Pátria

Sessões Cívicas Solenes na Semana da Pátria

Sessões Cívicas Solenes na Semana da Pátria

Palestras Educativas Palestras Educativas Palestras Educativas

Escolha de Professor(a) Coordenador(a) de turma

Escolha de Professor(a) Coordenador(a) de turma

Escolha de Professor(a) Coordenador(a) de turma

Escolha de Aluno(a) Representante de turma

Escolha de Aluno(a) Representante de turma

Escolha de Aluno(a) Representante de turma

Formação de Comissão de Formatura com envolvimento de pais, professores e alunos das 3as. Séries

Formação de Comissão de Formatura com envolvimento de pais, professores e alunos das 3as. Séries

Formação de Comissão de Formatura com envolvimento de pais, professores e alunos das 3as. Séries

Apoio ao Grêmio Estudantil

Apoio ao Grêmio Estudantil Apoio ao Grêmio Estudantil

Reuniões Semanais com Membros do Conselho Escolar e

Reuniões Semanais com Membros do Conselho Escolar e APMF

Reuniões Semanais com Membros do Conselho Escolar e APMF

81

APMFOportunizar a participação de Professores e Profissionais da Educação em Cursos de Capacitação ou outros oportunizados pela SEED

Oportunizar a participação de Professores e Profissionais da Educação em Cursos de Capacitação ou outros oportunizados pela SEED

Oportunizar a participação de Professores e Profissionais da Educação em Cursos de Capacitação ou outros oportunizados pela SEED

Oportunizar momentos para os Professores e profissionais da educação durante o ano letivo no sentido de corrigir rumos p/melhorar a qualidade de ensino

Oportunizar momentos para os Professores e profissionais da educação durante o ano letivo no sentido de corrigir rumos p/melhorar a qualidade de ensino

Oportunizar momentos para os Professores e profissionais da educação durante o ano letivo no sentido de corrigir rumos p/melhorar a qualidade de ensino

Campanhas de reciclagem do lixo

Campanhas de reciclagem do lixo

Campanhas de reciclagem do lixo

Campanhas junto aos alunos no sentido da preservação da limpeza do ambiente escolar e da preservação do Patrimônio Público.

Campanhas junto aos alunos no sentido da preservação da limpeza do ambiente escolar e da preservação do Patrimônio Público.

Campanhas junto aos alunos no sentido da preservação da limpeza do ambiente escolar e da preservação do Patrimônio Público.

Atualizar periodicamente e divulgar os eventos do Colégio em seu Site

Atualizar periodicamente e divulgar os eventos do Colégio em seu Site

Atualizar periodicamente e divulgar os eventos do Colégio em seu Site

Incentivar os Professores e Profissionais da Educação a participar e usufruir dos recursos do Portal da Educação

Incentivar os Professores e Profissionais da educação a participar e usufruir dos recursos do Portal da Educação

Incentivar os Professores e Profissionais da Educação a participar e usufruir dos recursos do Portal da Educação

Parceria:Com o SESC,SENAC,SECRETARIA DA EDUCAÇAÕ em Projetos visando a participação do aluno em atividades a favor da comunidade estimulando a cidadania

Parceria com o SESC,SENAC,SECRETARIA DA EDUCAÇAÕ em Projetos visando a participação do aluno em atividades a favor da comunidade

Parceria com o SESC,SENAC,SECRETARIA DA EDUCAÇAÕ em Projetos visando a participação do aluno em atividades a favor da comunidade

Encaminhamento de alunos para tratamento clínico geral ou

Encaminhamento de alunos para tratamento clínico geral ou especializado

Encaminhamento de alunos para tratamento clínico geral ou especializado

82

especializadoDinâmicas de valorização profissional

Dinâmicas de valorização profissional

Dinâmicas de valorização profissional

Participação dos alunos em reuniões do Legislativo Municipal .

Participação dos alunos em reuniões do Legislativo Municipal

Participação dos alunos em reuniões do Legislativo Municipal

Reuniões com pais de alunos com baixo rendimento escolar

Reuniões com pais de alunos com baixo rendimento escolar

Reuniões com pais de alunos com baixo rendimento escolar

Visitas de alunos a Feira das Profissões realizadas anualmente pelo Rotary e as Instituições de Cursos Superiores

Visitas de alunos a Feira das Profissões realizadas anualmente pelo Rotary e as Instituições de Cursos Superiores

Visitas de alunos a Feira das Profissões realizadas anualmente pelo Rotary e as Instituições de Cursos Superiores

Melhoria do acervo bibliográfico e outros recursos didáticos

Melhoria do acervo bibliográfico e outros recursos didáticos

Melhoria do acervo bibliográfico e outros recursos didáticos

Desenvolver Projetos de oratória, contos, soletrando, dança, teatro, poesia, reciclagem e viagens culturais;

Desenvolver Projetos de oratória, contos, soletrando, dança, teatro, poesia, reciclagem e viagens culturais;

Desenvolver Projetos de oratória, contos, soletrando, dança, teatro, poesia, reciclagem e viagens culturais;

Campanha do Agasalho

Campanha do Agasalho Campanha do Agasalho

Comemorações em dias especiais, tais como: Dia do Estudante, Dia do Professor, Dia da Zeladora, Dia da Secretária, Dia das Mães, Dia dos Pais, etc.

Comemorações em dias especiais, tais como: Dia do Estudante, Dia do Professor, Dia da Zeladora, Dia da Secretária, Dia das Mães, Dia dos Pais, etc.

Comemorações em dias especiais, tais como: Dia do Estudante, Dia do Professor, Dia da Zeladora, Dia da Secretária, Dia das Mães, Dia dos Pais, etc.

Gincana de Integração

Gincana de Integração Gincana de Integração

Torneio Estudantil Inter salas .

Torneio Estudantil Inter salas.

Torneio Estudantil Inter séries.

Incentivar a participação em Concursos, Maratonas e Simulados

Incentivar a participação em Concursos, Maratonas e Simulados

Incentivar a participação em Concursos, Maratonas e Simulados

Apresentação Literária e oficinas

Apresentação Literária e oficinas

Apresentação Literária e oficinas

83

Incentivar o esporte no colégio

Incentivar o esporte no colégio

Incentivar o esporte no colégio

Criar um grupo de fanfarra

Criar um grupo de fanfarra Criar um grupo de fanfarra

Manutenção periódica das instalações hidráulicas e elétricas, pátio, quadra de esportes, lavagem das caixas d’água, etc.

Manutenção periódica das instalações hidráulicas e elétricas, pátio, quadra de esportes, lavagem das caixas d’água, etc.

Manutenção periódica das instalações hidráulicas e elétricas, pátio, quadra de esportes, lavagem das caixas d’água, etc.

Incentivar os Professores a utilizarem o Laboratório de Química, Física e Biologia

Incentivar os Professores a utilizarem o Laboratório de Química, Física e Biologia

Incentivar os Professores a utilizarem o Laboratório de Química, Física e Biologia

Solicitação de destinação junto à Receita Federal de instrumentos musicais e outros para o desenvolvimento de Projetos.

Solicitação junto à Receita Federal de mercadorias apreendidas para realização de bazar e aplicação dos resultados em Projetos.

Solicitação junto à Receita Federal de mercadorias apreendidas para realização de bazar e aplicação dos resultados em Projetos.

Destinação correta de lâmpadas, baterias, pilhas, etc.

Destinação correta de lâmpadas, baterias, pilhas, etc.

Destinação correta de lâmpadas, baterias, pilhas, etc.

Reposição de árvores no pátio do Colégio

Reposição de árvores no pátio do Colégio

Reposição de árvores no pátio do Colégio

Reivindicar junto à SEED a construção de um refeitórioAdquirir software para elaboração de horário de professores

Implantar o Projeto de Xadrez

Substituir cortinas da biblioteca e sala de multimídia

84

Pintar quadra de esportes

Adquirir quadro para mural Sala dos professores

Aquisição de telefone na sala de Pedagogos

Aquisição computador e impressora para sala de Pedagogos.

Implantar um sistema de protocolo interno.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

QUADRO DE METAS

INDICADORES

A ESCOLA QUE QUEREMOS

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

O QUE VAMOS FAZER

AÇÕES (CURTO ,MÉDIO PRAZO)

(vide plano de ação)

tencialidades Dificuldades

85

01-Gestão de Resultados

Enem: melhor média entre as Ecolas Estaduais do NRE de Campo Mourão;

IDEB abaixo da média no estado, na união e no município;

- Escola integrada com a comunidade;-Projetos e ações que promovam a autoestima de todos os envolvidos no processo educativo.-Agilidade junto aos Colegiados nos processos de encaminhamento dos alunos que necessitarem de profissionais da saúde;-Trabalhar o Regimento Interno junto aos pais e junto aos alunos;-Uma escola com média à nível de Paraná e Brasil;

-Socializar resultados, afim de identificar problemas e buscar soluções junto a comunidade escolar;

Ação Contínua:

2012/2013/2014

02-Gestão participativa democrática

Participativa,interativa,onde toda a comunidade possa participar das tomadas de decisões junto a equipe gestora.

-A visão de um distanciamento recíproco com a comunidade escolar;-A comunidade escolar veem a escola como local de punição, pois é convocada apenas para resultados negativos em relação ao filho;

-Uma escola participativa e reflexiva capaz de agir com transparência e clareza, estimulando valores morais e éticos, resgatando a credibilidade frente a comunidade.

Ação continua :

2012/2013/2014

03-Gestão Pedagógica

Integração e apoio entre professores e agentes educacionais.

Objetivos dicotômicos entre Equipe Pedagógica e Direção.-Ausência da equipe pedagógica nos avanços e retrocessos nos resultados

-Unidade entre Profissionais da educação e Colegiados dentro de um objetivo comum.

Ação contínua:

2012/2013/2014

86

esperados;-Falta de motivação para atividades de contraturno;

04-Gestão de Inclusão e sócio- educação.

Presença dos pais quando convocados individualmente;

Mostrar à comunidade que a escola consegue cumprir com sua função social de maneira positiva.

-Apresentar projetos que a escola estará desenvolvendo no ano letivo;-Atividades recreativas com presença dos pais;

Ação contínua:

2012/2013/2014

5-Gestão de pessoas

Cumprimento do Plano de Ação em sua prática;

-Respeito mútuo;-Acompanhamento assíduo dos resultados esperados;

-Profissionais motivados e compromissados;

-Valorização de cada segmento frente a resultados positivos;

Ação contínua:

2012/2013/2014

6-Gestão de serviços de apoio (recursos físicos e financeiros)

-Espaço físico suficiente para adaptação das necessidades vigentes;-A ansiedade da comunidade em serem convocados à participarem da escola como um todo;

-Otimização dos recursos didáticos, com deficiências na distribuição dos espaços pedagógico;-Falta de manutenção do patrimônio-Um laboratório de ciências totalmente abandonado, tanto no espaço físico como nos recursos recebido de alto custo.-Sala de multimídia inadequada;-Sala de equipe pedagógica sem equipamen

-Um espaço físico agradável;-Um laboratório de ciências adequado com o aproveitamento para melhorar o ensino aprendizagem;

-A participação da comunidade nas decisões financeiras visando o bem da escola;-Um colegiado ativo, com parcerias para as resoluções de problemas;-Revitalizar o espaço da biblioteca;

Ação contínua:

2012/2013/2014

87

tos necessários inclusive sem telefone. -Sem espaço apropriado para receber pais-Um pátio sem delimitação, dificultando o trabalho dos agentes de apoio;-Falta de um protocolo interno, tomando tempo do professor em busca de materiais necessários;-Ausência da comunidade e colegiado;-A resistência à promoções para Angariar fundos;

88

8.10 Plano de Ação do Pedagogo

Ser pedagogo ou pedagoga implica na consciência do que somos e do que

desejamos, questionando a nós mesmos, a organização da escola e o “Sistema educacional”.

Na certeza de que não há ação isolada de um projeto de escola, de educação e de sociedade.

È trabalho coletivo e permanente, que exige participação, construção; superação,

diálogo. Cabe ao pedagogo fomentar a organização do trabalho pedagógico, definindo em

conjunto metodologias, reuniões por área, atividades extracurriculares. O currículo, questões

disciplinares e avaliação, relação com a comunidade etc.

Na escola temos pessoas que desempenham diferentes funções de suma

importância para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, precisamos exercitar o difícil

aprendizado de que é na diferença que se faz o todo, onde não há superiores e inferiores, mas

trabalhadores da educação.

I – Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário escolar,

organização das classes, do horário semanal e da distribuição de aulas;

II – Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de

ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação.

9 INCLUSÃO

Em meados da década de 90, no Brasil, passou-se a discutir a inclusão de alunos

com necessidades educacionais especiais, preferencialmente, na rede de ensino e através da

LDB 9394/96 e as Diretrizes Nacionais da Educação Especial (Res 02/01) a Educação

Especial passa a ser conceituada e praticada como uma modalidade educacional, com a

finalidade de oferecer recursos e serviços educacionais em todo o processo educacional.

O termo necessidades especiais abrange uma série de situações e/ou condições em

que o educando pode estar submetido, seja na área mental, sensorial, física ou múltiplas,

Existem fatores que podem ser permanentes ou temporários, oferecendo obstáculos à vida em

sociedade, considerando-se a idade, o sexo, os fatores culturais, as condições de saúde e os

quadros afetivos-emocionais, entre outros fatores.

89

Como a Escola deve se organizar para a escolarização do aluno com deficiência?

O processo poderá ser iniciado pela qualificação humana, identificando aptidões

dentre os professores, para que este busque as habilidades e conhecimentos necessários para o

atendimento das necessidades especiais dos educandos.

Definir qual necessidade especial a escola irá atender, desenvolvendo um projeto e

um planejamento que contemple os recursos necessários, um cronograma, viabilizando junto

às autoridades competentes e comunidade os mecanismos para que a inclusão possa

acontecer.

Promover pequenas mudanças no seio da escola, adequando o currículo, o

planejamento do professor, no sistema de avaliação, na temporalidade, de forma a permitir o

atendimento ao aluno especial em um ambiente regular.

9.1 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I:

É um espaço organizado com materiais didático-pedagógicos, equipamentos e

profissional(is) especializado(s), que visa atender as necessidades educacionais especiais dos

alunos que apresentam Deficiência Intelectual, Transtornos Funcionais Específicos,

Transtornos Globais do Desenvolvimento e Deficiência Física Neuromotora matriculados na

Rede Pública de Ensino.

Alunados:

Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano,

egressos da Educação especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com

atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem que necessitam de apoio

especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe

comum.

9.1.1 Ingresso

1- Estar matriculado e frequentando o Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano.

90

2- A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do ensino regular,

pelo professor.

3- A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino

Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe-pedagógica da

Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e equipe do NRE e /ou

SME, quando necessário .

4- – A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do Ensino Regular

deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além das

áreas do desenvolvimento.

5 – A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar registrada em

relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamento(s).

6 – Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a Classe Comum em outro

estabelecimento deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração

de matrícula e encaminhamento.

7 – O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de 1ª a 4ª séries ou 1º

ao 5º ano, deverá apresentar o último relatório semestral da avaliação do professor

especializado.

9.1.2 EGRESSO

INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS ALUNOS QUE EVADIRAM A ESCOLA

São muitos fatores tais como: econômicos, sociais, emocionais, cognitivos, entre

outros, que levam um número de alunos a condição de “evadidos” excluídos do contexto

escolar.

É de suma importância que a escola assuma seu papel predominante de oportunizar

a esse grupo discriminado acesso aos conhecimentos científicos e culturais. A escola deverá

assegurar a permanência de todos seus alunos, bem como, o seu desenvolvimento psico-

social, intelectual e cultural, por meio da organização de suas atividades escolares,

garantindo-lhes tempo necessário de aprendizagem, permitindo que cada um avance de

acordo com suas limitações e do seu ritmo, usando o tempo de aprendizagem de forma

significativa e prazerosa, oferecendo-lhes recursos didáticos e pedagógicos e metodológicos

91

diferenciados, através de salas de apoio, sala de recursos ou inserção a projetos ou programas

extracurriculares.

A equipe pedagógica deve estar atenta se o ritmo de aprendizagem deste grupo esta

sendo respeitado em suas necessidades, se estão sendo supridas independentes de sua situação

de evadido, repetente ou demais situações semelhantes.

As intervenções em relação ao processo de aprendizagem devem ser construídas

coletivamente, considerando as diferenças e as necessidades de cada um, de forma a garantir

sua permanência na escola.

Aos alunos que se encontram fora do processo educativo, a avaliação do

rendimento escolar deve ser pensada e organizada de forma que favorece sua inclusão no

processo mediante instrumentos previsto no regimento escolar e observadas as diretrizes da

lei.

9.1.3 Organização

1 – Na Sala de Recursos, para 20 horas semanais, o número máximo é de 30 (trinta) alunos,

com atendimento por intermédio de cronograma.

2 – O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está matriculado

e frequentando a Classe Comum.

3 – O aluno da Sala de Recursos deverá ser atendido individualmente ou em grupos de até l0

(dez) alunos, com atendimento por meio de cronograma preestabelecido.

4– Os grupos de alunos em atendimento serão organizados preferencialmente por faixa etária

e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.

5 – O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo professor da Sala de Recursos

junto com a equipe técnico-pedagógica da Escola, e, sempre que possível ou se fizer

necessário, com os professores da Classe Comum, em consonância com os procedimentos de

intervenção pedagógica que constam no relatório da avaliação no contexto escolar.

6 – No cronograma deverá ser garantido um período para o encontro entre o professor da Sala

de Recursos, os professores da Classe Comum e a equipe Técnico-pedagógica da Escola em

que o aluno frequenta a Classe Comum.

7 - O aluno deverá receber atendimento de acordo com as suas necessidades, podendo ser de 2

(duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas semanais.

92

9.1.3 O Professor da Sala de Recursos deverá Prever

− controle de frequência dos alunos por intermédio de formulário elaborado

pela própria Escola:

− Contato periódico com a equipe técnico-pedagógica da Escola, e, sempre que

possível ou se fizer necessário, com os professores da Classe Comum para o

acompanhamento do desenvolvimento do aluno;

− Participação no Conselho de Classe.

− A pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos para a Classe

Comum, deverá conter os relatórios de avaliação pedagógica no contexto escolar e de

acompanhamento semestral elaborados pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico

pedagógica da escola, e sempre que se fizer necessário, com apoio dos professores da Classe

Comum, após o Conselho de Classe.

− d) – Quando o aluno frequentar a Sala de Recursos em outra escola deverá ser

mantida na pasta individual da Classe Comum a documentação acima citada, vistada pela

equipe técnico-pedagógica de ambas as escolas.

− e)– No Histórico Escolar não deverá constar que o aluno frequentou Sala de

Recursos.

− f)– Caberá à Secretaria da Escola que mantiver a Sala de Recursos a

responsabilidade de organizar e manter a documentação do aluno atualizada.

9.1.4 Recursos Humanos

Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Del. n.º 02/03 – CEE , art. Nº 33 e

34, deverá ter:

a. especialização em cursos de pós-graduação na área específica ou;

b. Licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou:

c. Habilitação específica em Nível Médio, na extinta modalidade de Estudos Adicionais e

atualmente na modalidade Normal

93

9.1.5 Docente da Sala de Recursos

Habilitada ou especializada (Deliberação 02/03 – CEE, art. 11, inciso II) e /ou

em formação profissional continuada por meio da oferta de cursos que contemplem conteúdos

referentes à área de Educação Especial.

Para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o professor tenha experiência

de no mínimo 2 (dois) anos nas séries/anos iniciais do Ensino Fundamental.

9.1.6 Recursos Materiais

- Espaço Físico: tamanho adequado, localização, salubridade, iluminação e

ventilação de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT

9050/1994).

– Materiais pedagógicos: a escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e

proverá a Sala de Recursos materiais pedagógicos específicos, adequados às peculiaridade dos

alunos, para permitir-lhes o acesso ao currículo.

10 ASPECTOS PEDAGÓGICOS

- O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos – Multifuncional deverá

partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno,

oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na

Classe Comum.

- A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento

(cognitiva, motora, socioafetiva-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos

defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da Classe Comum.

- Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser

trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.

- O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com

reforço escolar (repetição de conteúdo da prática educativa da sala de aula).

94

- O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o professor da Classe

Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser

utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais

especiais.

10.1 Acompanhamento

- O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado em relatório

semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe técnico-

pedagógica, e sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da

Classe Comum.

– O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio, expedido pela SEED,

sendo registrado qualitativamente os avanços acadêmicos, podendo ser complementado com

dados que se fizerem necessários.

− Cópia do relatório semestral deverá ser arquivado na pasta individual do

aluno. Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e reavaliação

periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe

técnico-pedagógica da Escola e NRE ou SMEs, com a finalidade de realizar ajustes ou

modificações no processo de ensino e de aprendizagem.

− O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as

dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.

10.2 Transferência

Na documentação de transferência do aluno para outra escola, além dos documentos da

Classe Comum, deverão ser acrescentadas cópia do relatório da avaliação pedagógica no

contexto escolar e cópia do último relatório de acompanhamento semestral.

O Colégio Estadual Vinícius de Moraes atende alunos com necessidades educacionais

especiais em atividades realizadas em contraturno escolar do educando.

95

11 SALA DE APOIO

A necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas dificuldades nos

alunos de 6º ano e 9º ano do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, conforme, Resolução nº 2772/2011 e instrução nº 007/2011 que regularmente a

criação de salas de apoio à aprendizagem.

11.1 Compete ao Professor Regente

Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura, na

escrita e/ou cálculos essenciais para as Salas de Apoio à aprendizagem.

1 – Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo do educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação das dificuldades

2– Participar com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no processo de ensino do aluno.

3- Manter contato permanente com o professor da Sala de Apoio à aprendizagem., discutindo e acompanhando os avanços do aluno.

4– Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escolar.

5– Participar de formação continuada (cursos, oficinas, grupos de estudos, seminários, etc.) que contribuem para o enriquecimento de sua prática pedagógica.

6– Definir com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio o momento de dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no parecer descritivo.

11.2 Compete ao Professor de Sala de Apoio à Aprendizagem

96

1. – Planejar com a equipe pedagógica e o professor regente os

encaminhamentos metodológicos necessários para atender às necessidades do aluno

encaminhado.

2. – Planejar práticas de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos

pertinentes às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a

defasagem de conteúdo.

3. – Manter diálogo permanente com o professor regente para redirecionar ou

adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou

dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos.Comunicar o professor regente e a

equipe pedagógica sobre as faltas dos alunos, buscando saber os motivos e apontando

possíveis soluções.

4. – Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias

para , posteriormente, decidir com a equipe pedagógica e o professor regente, a permanência

ou a dispensa dos mesmos.

5. – Participação da formação continuada, promovida pela SEED/Escola.

7. – Elaborar o Plano de Trabalho docente juntamente com a Equipe Pedagógica e

Professores Regentes, adequados à superação das dificuldades pertinentes a cada ano, como

segue:

6º ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares, dos anos iniciais do Ensino Fundamental,

9º ano: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as características e propriedades dos

triângulos e quadriláteros, porcentagem, leitura, construção e interpretação de tabelas e

gráficos, identificar e reconhecer números nas suas diversas representações, operações com

números, cálculo de perímetro e área de polígonos, cálculo de conversão de medidas (tempo,

temperatura, comprimento capacidade) noções de função afim e quadrática.

11.3 Participação da Direção e Equipe Pedagógica

- Decidir com o professor regente a indicação dos alunos para a Sala de Apoio à

Aprendizagem.

97

– Planejar e acompanhar junto ao professor regente e o professor da Sala de

Apoio à Aprendizagem o encaminhamento dos conteúdos, propondo metodologias

adequadas às necessidades dos alunos.

- Organizar os grupos de alunos para o atendimento na Sala de Apoio à

Aprendizagem..

– Estabelecer em consenso com os professores (regentes e de sala de apoio à

aprendizagem ) a substituição de alunos, conforme avanços na aprendizagem.

– Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade, reuniões

pedagógicas, etc.), proporcionando situações que possam subsidiar a ação docente.

– Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo

escolar.

– Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, comunicando e buscando soluções

junto aos pais ou órgãos competentes.

– Na função de diretor , garantir momentos para estudo e reflexão acerca do

processo de ensino-aprendizagem, bem como a articulação de todo o trabalho pedagógico da

escola.

– Enviar as avaliações contínuas realizadas pelos regentes e pelo professor de

Sala de Apoio à Aprendizagem para subsidiar o NRE na elaboração dos relatórios a serem

enviados semestralmente.

11.4 Critérios para a Organização das Turmas

1- A escola terá abertura automática de 01(uma) sala de Apoio à aprendizagem de

Língua Portuguesa e 01 (uma) de Matemática para alunos matriculados no 6º ano e 01

(uma) ) sala de Apoio à aprendizagem de Língua Portuguesa e 01 (uma) de Matemática para

alunos matriculados no 9º ano, independente do número de turmas ofertadas a esses anos, nas

instituições de ensino da Rede Pública Estadual.

2 - Essas turmas deverão ser organizadas em grupos de até 20 (vinte) alunos;

3– O atendimento nas salas de apoio à aprendizagem deverá ser feito por 01 (um)

professor de Língua Portuguesa e 01 (um) professor de Matemática com 04 (quatro) horas

semanais para o aluno, acrescidas de uma hora-aula-atividade para o professor, devendo ser

98

ofertadas, prioritariamente em aulas geminadas, em dias não subsequentes, sempre tendo em

vista o benefício do aluno, conforme Instrução n.º 007/2011.

12 CENTROS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS (CELEM)

Desde 2010 a escola oferta o curso de Espanhol no período vespertino e atende à

Instrução N° 019/2008 - SUED/SEED tendo a duração de 02 (dois) anos, com carga horária

anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte) ho-

ras/aula.

A carga horária semanal dos cursos do CELEM é de 04 (quatro) horas/aula de 50

(cinquenta) minutos, distribuídas em 02(dois) dias.

É obrigatória ao aluno do CELEM, a frequência mínima de 75% do total da carga

horária do período letivo, para fins de promoção.

As atividades do CELEM são integradas às demais atividades do estabelecimento

subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e administrativas.

13 A AVALIAÇÃO

A avaliação, é uma ação que, ocorre durante todo o processo de ensino e

aprendizagem e não apenas em momentos específicos. Para o aluno, é o instrumento de

tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de

seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar

quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.

A avaliação não deve ser um julgamento definitivo e dogmático, mas,

comprovação do progresso do aluno no processo, onde se possa verificar a mudança de

pensamento com o objetivo a transcender o conhecimento de forma crítica em relação a

sociedade. Ela deve perceber o educando como indivíduo potencializado para aprender;

promover parcerias e espírito de grupo.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

99

A avaliação deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações

de aprendizagem, sendo que o professor utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

Será vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade

de aferição.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade dos conteúdos.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser qualitativa,

contínua, permanente e cumulativa.

13.1 Da Verificação do Rendimento Escolar

A verificação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do aproveitamento

e a apuração da assiduidade e atenderá as diretrizes e normas contidas na Lei 9394/96, Art .

12 e 13, na Deliberação nº 005/98/ e 007/99 do Conselho Estadual de Educação.

13.2 Da Avaliação da Aprendizagem

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho , com a

finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir – lhes valor.

A relevância da avaliação deve estar centrada em aspectos substancias do

processo educativo, ou seja , na aquisição e assimilação de conhecimentos significativos ,

bem como na habilidade de transformar e aplicar tais conhecimentos, no contexto de uma

prática social.

A avaliação assim compreendida deixa de ser indicador para a comparação entre

alunos e a rotulação ou classificação passa a ser um acompanhamento dos progressos do

aluno, permitindo ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem e reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de

ensino.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá ser feita pela observação constante

do aluno em diferentes experiências de aprendizagem, tais como: debates, experiências, testes

100

orais e escritos, tarefas específicas, trabalhos práticos, pesquisas, participação em trabalhos

coletivos e ou individuais, criatividade, responsabilidade e outras formas que se mostrarem

aconselháveis e de aplicação possível, cumprimento a sua finalidade educativa de ser

contínua, permanente e acumulativa.

Dar-se á maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e a

elaboração sobre a memorização.

A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar

será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos,

de acordo com Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino e os resultados expressos

em notas de 0,0 a 10,0 ( zero a dez vírgula zero).

A nota do Bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos.

O aluno que perder qualquer das avaliações, terá o direito de solicitar outra

avaliação equivalente, desde que apresente a devida justificativa para a sua falta até o prazo

máximo de 72 (setenta e duas ) horas de dias úteis.

As justificativas serão analisadas pela equipe Pedagógica e /ou pelo professor

cabendo a este o deferimento ou indeferimento da solicitação, conforme Regimento Escolar.

Caso não justifique a sua falta dentro do prazo estipulado, o aluno perderá o

direito sobre aquela nota na somatória do bimestre, mas poderá submeter–se a Reavaliação de

Estudos.

Os resultados bimestrais, anuais e finais serão transmitidos pela secretaria nos

documentos próprios, a fim de se Assegurar a regularidade e autenticidade da vida escolar do

aluno e comunicados aos alunos e responsáveis, através de instrumentos próprios.

Solicitação de revisão dos resultados das avaliações poderão ser requeridas , num

prazo de 72 ( setenta e duas horas ) de dias úteis, a partir da comunicação dos mesmos.

13.3 Da Recuperação de Estudos

As avaliações serão sempre diagnósticas e com Recuperação de Estudos.

A recuperação de Estudos constará da retomada de conteúdos sempre que

necessário e obrigatoriamente em cada bimestre.

101

O professor planejará junto com o aluno: Conteúdo, forma e data para realização

da reavaliação.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino aprendizagem.

A Reavaliação incidirá sobre as avaliações realizadas no decorrer do bimestre,

sendo direito do aluno, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos

básicos.

O valor da Recuperação Paralela será de 0,0 à 10,0 (zero á dez vírgula zero)

pontos, podendo ser subdividido a critério do professor, em mais de uma aferição.

A Reavaliação da Recuperação de Estudos poderá assumir várias formas

I – Provas Escritas

II- Demonstrações

III- Pesquisas Bibliográficas

IV- Desenvolvimento de Projetos

V- Relatórios

VI- Oficinas

VII- Gincanas

VIII- Trabalhos em Grupos

Todos os alunos terão direito à Reavaliação quando a somatória das suas notas

atingir a média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) e também aqueles que atingiram acima de 6,0

(seis vírgula zero) e desejarem adquirir mais conhecimentos e aumentar a média bimestral.

Quando não houver cumprimento do horário e data da Reavaliação, o aluno

permanecerá com a média obtida na avaliação processual daquele bimestre, salvos os casos

justificados.

Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do aluno no

decorrer do processo e para aferição do bimestre, entre a somatória do bimestre e da

Recuperação de Estudos, prevalecerá sempre a maior.

O professor deverá registrar em lugar próprio do Livro de Registro as avaliações

bimestrais e as notas referentes à Recuperação de Estudos.

13.4 Da Promoção

102

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão

definidas as situações de aprovação ou Reprovação dos alunos.

I – Será considerado aprovado o aluno que apresentar:

a) frequência igual ou superior a 75% ( setenta e cinco por cento ) do total da

carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 ( seis virgula zero)

resultado da média aritmética dos bimestres , nas respectivas disciplinas , como segue:

1ºB + 2ºB + 3ºB +4ºB = 6,0

4

II – Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

b) Frequência inferior a 75% ( setenta e cinco por cento ) sobre o total da

carga horária do período letivo , com qualquer média anual.

O aluno que apresentar média anual inferior a 6,0 ( seis vírgula zero), mesmo

após a Recuperação de Estudos ao longo do ano ou período será submetido a análise do

Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

14 DA APURAÇÃO DO ANO LETIVO E FREQUÊNCIA

14.1 Dos Dias Letivos e Cargas Horárias Anuais

A carga horária mínima do ano letivo para o Ensino Fundamental Regular e

Ensino Médio Regular , será de 800 ( oitocentos ) horas , distribuídas por um número mínimo

de 200 ( duzentos ) dias efetivo de trabalho escolar .

14.2 Da Frequência

O controle de frequência contabilizará a presença do aluno nas atividades

escolares programadas, sendo obrigado a participar de pelo menos 75% ( setenta e cinco por

cento) do total das horas letivas.

103

Estão dispensados da frequência às aulas os alunos amparados pelo Decreto n.º

1.044/69 e pela Lei Federal n.º 6.202/75 pelo prazo comprovadamente necessário durante o

qual serão atribuídos como compensação às aulas, atividades domiciliares com

acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com o estado de saúde do discente e as

possibilidades do estabelecimento.

O tratamento previsto no Caput do artigo , não poderá ser aplicado se a situação

excepcional do aluno perdurar durante todo o ano letivo, quando o aluno será considerado

reprovado.

Não haverá recuperação de frequência.

14.3 Avaliação no Contexto Escolar

Esta prática de avaliação, objetiva analisar as condições atuais do desempenho

escolar do aluno, as habilidades emergentes, os aspectos socioculturais, a relação professor

aluno e o contexto educacional como um todo. Trata-se de uma prática de avaliação de cunho

não classificatório e seletivo, que reforce uma visão prática excludente.

Finalidade

Este processo de avaliação, possibilita a identificação dos sucessos, das

dificuldades e fracassos, apoiando encaminhamentos e tomadas de decisões sobre ações

necessárias, sejam elas de natureza pedagógica, estrutural ou administrativa. As informações

obtidas permitem conhecer, descrever, compreender, explicar, prever e formular um juízo de

valor acerca da realidade avaliada e permitem também tomar decisões educativas, sociais e

terapêuticas, para prevenir possíveis distorções ou disfuncionalidades, ou para modificar e,

em suma, otimizar - quando necessário - a realidade avaliada.

Esta avaliação configura-se tanto como uma prática de investigação do processo

educacional quanto como um meio de transformação da realidade escolar. É a partir da

observação, da análise, da reflexão crítica e do registro sobre a realidade/contexto, pelos

profissionais envolvidos nesse modo de avaliar, que se estabelecem as necessidades,

prioridades e as propostas de ação para os processos de ensino e de aprendizagem,

proporcionando informações a fim de melhorar a ação docente do professor e a aprendizagem

dos alunos.

104

Objetivos

Obter informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem.

Analisar o contexto da aprendizagem e decidir qual tipo e intensidade do apoio requerido

pelo aluno.

Detectar e prevenir as dificuldades de aprendizagem antes que elas se agravem.

Buscar soluções e alternativas para a remoção de barreiras da aprendizagem, através de

medidas de intervenção pedagógicas.

Promover um ensino de melhor qualidade para todos.

Tomar decisões quanto ao processo avaliativo para identificação das necessidades

educacionais.

Promover uma participação efetiva do professor especializado no processo

avaliativo.

Instrumentalizar o professor da Classe Comum para que ele se torne um avaliador-

investigador de seu aluno em sala de aula.

Envolver a equipe pedagógica do Núcleo Regional da Educação (NRE), da escola

e o professor especializado, junto ao professor da classe comum, na tomada de decisão

quanto ao tipo e intensidade de apoio que o aluno irá necessitar.

Propor flexibilização curricular.

O Que Avaliar

I. As estratégias utilizadas pelo aluno para a aprendizagem.

II. Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.

III. Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.

IV. A metodologia utilizada pelo professor na realização das intervenções no dia a dia.

I. Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula (conhecimentos

prévios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades individuais), em relação aos novos

conteúdos de aprendizagem.

Como Avaliar

II. Realizar entrevistas (professor, equipe técnico pedagógica, família, aluno).

105

III. Observar o aluno no coletivo e no individual.

IV. Analisar a produção do aluno (material escolar).

V. Investigar as áreas do desenvolvimento: cognitivo, motor, afetivo e social e áreas do

conhecimento: acadêmico.

VI. Utilizar testes formais somente quando necessário e em situações específicas.

VII. Utilizar instrumentos como: observações, jogos, avaliação dos conteúdos pedagógicos e

outros.

VIII. Registar todas as informações possíveis, no decorrer do processo avaliativo

valorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Pessoal Envolvido

Todos os profissionais da escola responsáveis pelo processo de ensino e de aprendizagem.

Professor especializado, professores da classe comum e profissionais capacitados

psicólogos, pedagogos, entre outros).

6. Família do aluno.

7. Equipe pedagógica do NRE.

V. Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.

VI. Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.

VII. A metodologia utilizada pelo professor na realização das intervenções no dia a dia.

IX. Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula (conhecimentos

prévios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades individuais), em relação aos novos

conteúdos de aprendizagem.

15 CARACTERÍSTICA DO CORPO DOCENTE

Compromissados com a escola e buscam através de atividades diversificadas

melhorar o ensino para que a aprendizagem ocorra.

Iniciativas – pois procuram o melhor método, trabalhando com jogos, trabalho

individual e através de atividades extraclasse etc.

Solidários – alguns professores residem no bairro onde está situada a escola e

mesmo os que moram em outros bairros e atuam neste estabelecimento já conhecem a sua

106

realidade e sentem prazer em exercer a sua função de educador e se sentem compromissados

com a mesma.

Em outras palavras, nossos professores apresentam boas características:

solidários, participativos, criativos, demonstram grande interesse com a aprendizagem dos

alunos e estão se empenhando em melhorar a qualidade dos serviços, trabalhando em suas

múltiplas dimensões, visando o resgate da cidadania.

Sendo assim, o trabalho entre professor e aluno é abrangente e não elaborado,

objetivando assegurar a possibilidade do desenvolvimento global da personalidade que é

importante para a formação do cidadão.

Os professores realmente assumiram o papel de serem verdadeiros

educadores.

Problemas do ano anterior:

- Indisciplina.

- Desinteresse, descompromisso e irresponsabilidade do aluno.

- Evasão.

Dificuldades básicas da sala de aula.

- Indisciplina.

- Desinteresse.

Queixas ao lecionar:

- Falta de interesse.

- Ausência e falta de apoio dos pais.

Dificuldades detectadas na aprendizagem.

- Leitura.

- Interpretação.

- Escrita.

107

- Cálculos.

- Carência afetiva.

- Descompromisso do aluno.

Características básicas do grupo de professores:

- Quem somos, motivação para o magistério.

- Educadores / seres humanos.

Que queremos e precisamos na escola, e em nossas aulas:

- Aulas mais atrativas.

- Troca de experiência por área.

- Hora- atividade.

- Maior compromisso por parte do aluno e do professor.

Mudanças no coletivo:

- Encontros.

- Diálogos.

- Entrosamento.

- Lazer.

Condições mínimas para realizar o trabalho pedagógico:

- Estar atualizado.

- Recursos financeiros e materiais.

- Disponibilidade de tempo.

- Colaboração.

- União.

108

Objetivos educacionais da escola:

- Formar cidadãos críticos e conscientes para transformar a realidade.

- Transmissão sistemática dos conteúdos.

- Formação dos valores.

16 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

16.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a

qualidade do seu funcionamento.

São atribuições do Conselho Escolar.

X. Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de ensino;

XI. Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;

XII.Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar-se se for

o caso;

XIII. Apreciar e julgar em grau de recurso os casos de alunos que forem

punidos por infringirem as normas no Estabelecimento de ensino;

XIV. Apreciar e emitir parecer quanto as reivindicações e consultas da

comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do

Regimento Escolar;

XV. Apreciar e aprovar o Plano de Aplicações e Prestação de Contas de

Recursos Financeiros;

XVI. Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros

do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento,

encaminhando-o ao órgão competente;

109

XVII. Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina

Comercial, conforme Lei vigente;

XVIII. Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para

homologação;

XIX. Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes

ao âmbito de ação do estabelecimento.

16.2 CONSELHO DE CLASE

É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos

pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tem por

objetivo através de reunião periódicas adquirir conhecimento mais sistemático de cada turma

e de cada aluno individualmente, avaliar o processo de ensino aprendizagem a relação

professor/aluno e refletir sobre procedimentos adequados a cada caso.

O conselho de classe é formado pelo diretor (a), professores pedagogos, representantes

das instâncias colegiadas e todos os professores que atuam em uma mesma classe.

Diante dos principais objetivos do conselho de classe é importante citar:

• Estudar e interpretar os dados referentes a aprendizagem dos alunos

relacionando-o com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-

aprendizagem, proposto pelo plano popular;

• Acompanhar o processo de aprendizagem dos aluno;

• Analisar os resultados da aprendizagem com a organização dos conteúdos e

encaminhamentos metodológicos;

• Analisar o desenvolvimento do aluno relacionando-o com o seu conhecimento

anterior evitando comparações de alunos entre si;

• Elaborar estratégias de intervenção buscando soluções referente aos problemas

apresentados em relação ao grupo ou individualmente conforme se fizer

necessário.

O funcionamento do conselho de classe tem as suas atribuições determinado no

regimento escolar.

110

16.3 APMF

APMF, é Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento,

não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remune-

rados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

viabiliza a participação de um número crescente de cidadãos paranaenses na im-

plementação das políticas educacionais. Possibilita por meio das APMFs, a aproximação da

Comunidade com o Projeto Político Pedagógico da escola principalmente no suporte aos Pro-

gramas Culturais, Esportivos e de Pesquisa.

Esse elo constante entre pais, professores e funcionários com a Comunidade, pri-

ma também pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano es-

colar, dando suporte a Direção e Equipe, visando o bem estar e formação integral dos alunos.

Todos os envolvidos no processo, são igualmente responsáveis pelo sucesso da

educação gratuita e com qualidade nas Escolas Públicas Estaduais do Paraná.

16.3.1 Os objetivos da APMF são:

I - discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando sugestões, em

consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe-peda-

gógica-administrativa;

II - prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-

lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica do

Estabelecimento de Ensino;

III - buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto es-

colar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;

IV - proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo esco-

lar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do Conselho

Escolar;

111

V - representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa for-

ma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal;

VI - promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e

toda a comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas, ouvido o

Conselho Escolar;

VII - gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem re-

passados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião con-

junta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

VIII - colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas insta-

lações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

Compete à APMF:

I - acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as altera-

ções que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para deferi-

mento ou não;

II - observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resolu-

ções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das depen-

dências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensi-

no;

III - estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, pro-

fessores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar;

IV - promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais, pro-

fessores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses seg-

mentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;

V - colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as ne-

cessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI - convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembléia

Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em

horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida

na convocatória;

112

VII - reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advin-

dos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se

para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

VIII - apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, atra-

vés de editais e em Assembléia Geral;

IX - registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões

de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do Conse-

lho Escolar;

X - registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata pró-

prio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

XI - registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de

bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e

Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de Ensino;

XII - aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção do

Estabelecimento de Ensino;

XIII - receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo

preenchido em 02 vias;

XIV - promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços tem-

porários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho, me-

diante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XV - mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto

órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades;

XVI - enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabeleci-

mento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, tor-

ná-la pública;

XVII - apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, ativida-

des com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF,

ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XVIII - indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deli-

berativo e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

113

XIX - celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de ativi-

dades curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimen-

tos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos públi-

cos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Para-

ná dos recursos utilizados;

XX -celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos re-

cursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;

XXI - celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante

prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XXII - manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação

referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

XXIII - informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente

por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de En-

sino.

Parágrafo Único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

(CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa

de Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Pa-

raná, para solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para

os fins necessários.

16.4 O Grêmio Estudantil

O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado apenas por

alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas, produzindo

jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem parte

do Currículo Escolar, e também organizando reivindicações, tais como compra de livros para

a biblioteca, transporte gratuito para estudantes, e muitas outras coisas.

O Grêmio Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e também

não deverá ter fins lucrativos e um um órgão reconhecido de apoio à Direção Escolar.

A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio serão estabelecidas em

114

seu Estatuto, aprovado em Assembléia Geral do corpo discente do Estabelecimento de Ensi-

no, convocada para este fim, obedecendo à legislação pertinente.

A aprovação do Estatuto, a escolha dos Dirigentes e dos Representantes do Grêmio

serão realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante, observando-se, no que couber, as

normas da legislação eleitoral.

São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e com frequência regular.

Os representantes do Grêmio não poderão utilizar seu horário de aula para reuniões

e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção geral e do professor da turma.

O Conselho de Representantes de Turma será eleito anualmente, no início do perío-

do letivo, em data fixada pelo Grêmio e/ou equipe pedagógica.

O Conselho de Representantes de Turmas é a instância intermediária e deliberativa

do Grêmio e será constituído pelos representantes de turmas eleitos pelos alunos de cada tur-

ma em voto secreto.

O Estabelecimento de Ensino não se responsabilizará pelas dívidas ou outros com-

promissos assumidos pelo Grêmio .

A realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências do Estabelecimento

deverá ser precedida de autorização do Conselho Escolar.

Quando da realização de qualquer evento ou reunião no interior do Estabelecimen-

to, o Grêmio será responsável pela manutenção da limpeza, da ordem e por qualquer dano ao

patrimônio ou a material do Estabelecimento.

As atividades do Grêmio serão supervisionadas pelo Conselheiro (que deverá ser

um profissional da Educação da Escola escolhido pelo Diretor e/ou alunos).

17 GESTÃO DEMOCRÁTICA

Através desses segmentos, a escola estabelece objetivos, soluciona problemas e

tomada de decisões.

O gestor compreende uma série de atividades dentro da escola e é responsável

pelo que acontece no mesmo . É necessário organizar o trabalho de modo que o pedagógico

ocupe posição central: atividade extraclasse, supervisão do currículo, avaliação da

aprendizagem, rendimento escolar, superando desafios.

OBJETIVOS

115

- Diagnosticar a situação atual

- Compreender a função da escola

- Trabalhar em equipe, respeitado as possibilidades de cada um

- Traçar objetivos e metas a serem atingidos junto a equipe e comunidade

escolar

- Estar flexível a opiniões e críticas

- Garantir a todos, o direito de frequentar a escola

- Administrar os recursos financeiros ( Fundo Rotativo ,PDDE. e Escola

Cidadão) com competência, responsabilidade e transparência.

- Zelar pelo patrimônio, conservando e mantendo-o sempre em perfeito

estado de uso:

− Reformas e ampliações dependerá de verbas destinadas para os mesmos.

AÇÕES

- Acompanhar a hora atividade, auxiliando os professores em suas atividades

(equipe pedagógica), dando suporte pedagógico.

- Reuniões com a equipe para resolver problemas ou definir metas

- Conselho de classe e reuniões pedagógicas quando necessário para refletir

resultados e uma avaliação da situação atual.

- Facilitar e incentivar tida a equipe a participar de formação continuada

- Incentivar professores e alunos a participação de todo e qualquer evento que

venha a contribuir para a aprendizagem.

- Conscientização e trabalho com projetos ambientais

- Junto a equipe pedagógica, acompanhar o rendimento, evasão e a aprendizagem

dos alunos, oferecer sala de apoio e recurso para amenizar e resolver problemas de

aprendizagem

- Administrar verbas de modo participativo e com transparência,através da

prestação de conta trimestralmente á comunidade escolar.

– Participação da vida escolar de todos os segmentos da comunidade: conselho

municipal, conselho do bairro, igrejas etc.

RESPONSÁVEIS

116

- Diretor

- Equipe pedagógica

- Funcionários

AVALIAÇÃO

Auto avaliação através de reuniões com a equipe de trabalho, para analisar se os

objetivos estão sendo alcançados e se os métodos estão corretos, se necessário for, repensar o

plano de ação, onde todos serão ouvidos, respeitando a punição de cada um, e então traçar

novos objetivos e ações a serem desenvolvidos.

CRONOGRAMA

- Início de cada período letivo

- Final do ano letivo

- Bimestralmente

- Semestralmente

- Quando a equipe julgar necessário.

18 PROPOSTA PEDAGÓGICA

O resultado esperado da educação quando ela é de qualidade e o desenvolvimento

da capacidade do aluno, torna-se mais aquilo que ele potencialmente pode vir a ser na sua

integridade.

Educação de qualidade é o que torna o aluno mais competente para lidar de forma

produtiva com sua realidade, é a educação que constrói sentidos que produz significados, que

constrói a competência.

Isto implica em uma educação que se preocupa continuamente em da

oportunidade para todos que frequentem a escola e que tenham uma educação que nunca

perca de vista, que o sentido de todo o esforço pedagógico é propiciar ao aluno as melhores

chances de êxito na vida.

A gestão pedagógica é buscar continuamente esses resultados.

OBJETIVOS

117

- Identificar o aluno como foco no processo educativo.

- Trabalhar para o fortalecimento da unidade do trabalho escolar, onde todos

possam juntos planejar, executar as ações para que a escola cumpra a sua função, que foi

discutida no projeto político.

- Adequar a proposta pedagógica de acordo com a situação atual

- Identificar os problemas existentes.

- Reflexão sobre os resultados mais importantes que a escola tem de produzir e

uma avaliação da sua situação atual, comparando resultados e definindo ações

- Discutir metas e ações

- Estabelecer formas de acompanhamento de resultados

AÇÕES

- Criar condições para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e

ajudá-lo a ser um ser completo em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.

- Reuniões pedagógicas

- Reuniões com os segmentos escolares para; discutir regras, direitos e deveres.

- Adequações das diretrizes curriculares junto ao projeto político, discutir a

função da escola e identificar problemas e procurar todos juntos solucionar.

- Pré - conselhos

- Conselhos de classe

- Avaliação da aprendizagem

- Boletim do aluno

- Recuperação de estudos com a ajuda de estagiários da faculdade, voluntários

(alunos da própria escola: monitores)

- Sala de apoio

- Sala de recurso

RESPONSÁVEIS

- Equipe pedagógica

- Direção

118

- Professores

- Comunidade escolar

CRONOGRAMA

- Inicio do ano letivo

- Bimestralmente

- Semestralmente

- Final do ano letivo, quando for avaliar o ano e definir metas para o próximo

ano.

Obs.: para que todas essas ações tenham resultados, o quadro de professores

sejam todo sejam efetivos, para que o trabalho seja contínuo.

19 FORMAÇÃO CONTINUADA

A questão da motivação depende muito do conjunto de valores e normas de

trabalho de cada pessoa. Por isso é interessante que haja frequente aperfeiçoamento, incentivo

e valorização do ser humano, para que as aulas não fiquem rotineiras, mas sim interessantes,

com professores atualizados e o mais importante professores motivados. Através de estudos

continuados para professores fornecendo-lhes assim mais subsídios para os trabalhos

desenvolvidos dentro e fora da sala de aula.

De acordo com a LDB, art.61 a formação de profissionais da educação ,de modo

a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de

cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:

I – a associação entre teorias e práticas ,inclusive mediante a capacitação em

serviço.

II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de

ensino e outras atividades.

Hoje em dia o mundo passa por constantes mudanças , vê se a necessidade de

freqüentes atualizações e capacitações, ocorrendo a valorização do trabalho em suas áreas

especificas.

119

OBJETIVOS

- Oportunizar a capacitação para todos os professores e funcionários

- Capacitar os professores e funcionários, quanto a utilização de recursos

tecnológicos existentes na escola

AÇÕES

- Recursos humanos da própria escola

- Estudos e leituras de temas e assuntos referentes s sua disciplina, proposta da

escola e temas educacionais.

- Participação em ventos e cursos dentro da escola

- Reuniões pedagógicas

- Cursos de capacitação

- Grupos de estudos

- Aproveitamento da hora atividade para fazer leitura e assistir vídeos (tv escola)

- Encontros com professores e funcionários de outras escolas para

realizarem oficinas, onde farão trocas de experiências

obs.: os funcionários, tanto do administrativo e serviços gerais, necessitam de

uma atenção especial, deve-se realizar mais encontros com todos os funcionários das

escolas que são abrangidas pelo NRE de Campo Mourão, não para discutirem salários

(encontros de sindicatos), mas sim, para ouvirem palestras e fazerem trocas de experiências

através de oficinas, e grupos de estudos específicos.

RESPONSÁVEIS

-NRE

-SEED

- Recursos humanos da própria escola

- Parcerias com pessoas capacitadas,

- Cursos de motivação

- Equipe

120

CRONOGRAMA

- Bimestralmente

- Semestralmente

- De acordo com as necessidades

20 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇO

Todos dentro da escola devem utilizar e conservar os recursos de equipamentos e

ambientes existentes.

A escola não é só a estrutura física, mas depende dela para existir e realizar sua

missão.

É preciso ver nos recursos, um importante meio , do qual os resultados podem ser

melhorados.

As melhorias das instalações e equipamentos devem ser objetivos constantes, mas

sempre amarrados com o que ela se propõe a fazer.

OBJETIVO

- Identificar os recursos já existentes na escola

- Usar adequadamente os equipamentos

- Proporcionar um ambiente físico, que contribua para a educação e formação

dos alunos: limpeza, organização e funcionalidade.

- Garantir o funcionamento eficaz harmonioso dos diversos processos de apoio.

- Fazer o melhor uso dos recursos financeiros para compra de material escolar,

permanente.

- Definir qual a finalidade dos recursos

- Promover a aprendizagem do aluno.

- Viabilizar os espaços existentes na escola para melhor aproveitamento

pedagógico.

121

AÇÕES

- Utilização dos recursos provenientes da FUNDEPAR e MEC, para consertos e

compras de equipamentos e materiais para que haja apoio aos professores e a educação se

fortaleça.

- Cabe a direção garantir a realização de um diagnóstico dos recursos físicos

disponíveis que permita identificar os principais pontos a serem melhorados, pensando na

segurança e no bem estar daqueles que freqüentam a escola.

- Capacitação e treinamento do corpo docente e funcionários para operarem

equipamento.

- Disponibilizar espaços estruturados como: sala de vídeo, biblioteca, laboratório

de informática e de física /química / biologia , sala de reuniões.

- Sala de recurso

- Sala de apoio.

RESPONSÁVEIS

- Todos os segmentos devem ser responsáveis pela conservação e uso dos recursos

e ambientes escolares.

CRONOGRAMA

- Início do ano letivo

- Datas comemorativas

- Semana pedagógica

- Quando a equipe achar necessário

21 OUTROS

_ Participação da escola em todos os tipos de eventos realizados pelo município,

estado e governo federal, que venha a fortalecer o processo educativo, e procurar parcerias.

122

PROJETOS;

- Projeto Ambiental – Plantio e cultivo de árvores na escola

- Projeto de danças – alunos e equipe multidisciplinar

22 DA EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

OBJETIVOS:

I. Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário escolar,

organização das classes, do horário semanal e da distribuição de aulas;

II. Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de

ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;

III. Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos

pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino;

IV. Elaborar o regulamento da biblioteca escolar juntamente com o seu

responsável;

V. Orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para a garantia de seu espaço

pedagógico,

VI. Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e aos pais no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria; acompanhando

os Conselhos de Classe para reconhecimento de dados e repassando esses dados aos pais de

alunos;

VII.Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas

ao serviço

de ensino prestado pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar;

VIII. Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o

aperfeiçoamento constante, de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;

123

IX. Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem

proporcionados pelos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

X. Analisar e emitir parecer sobre a adaptação de estudos, em casos de

recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;

XI. Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a

serem desenvolvidos, pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados;

XII.Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo

estabelecimento, obedecendo as diretrizes e os critérios estabelecidos pela Secretaria de

Estado da Educação;

XIII. Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do

estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de ingressos,

de consultas e levantamentos junto à comunidade;

XIV. Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudo e outros eventos;

AÇÕES:

I. Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne

à especificidade de cada função;

II. Detectar, precocemente pelo acompanhamento do processo ensino-

aprendizagem os possíveis casos de excepcionalidade e encaminhá-los à avaliação

diagnóstica;

III. Estimular e garantir a participação efetiva dos educandos portadores de

necessidades educacionais especiais em todas as atividades escolares, destacando-se recreios,

festas, etc.

IV. Estudar no âmbito da escola, as possibilidades de adaptação de estrutura física

e curricular do estabelecimento às necessidades dos educandos portadores de necessidades

educacionais especiais:

V. Cabe ao Orientador Educacional organizar dados cumulativos sobre a vida e

aproveitamento escolar dos alunos e utilizando-se dos mesmos sugerir a alunos, pais e

professores práticas didáticas, metodológicas ou de acompanhamento que possam auxiliar a

124

melhoria de aproveitamento escolar visando à minização / eliminação dos índices de evasão e

repetência escolar;

VI. Favorecer a participação efetiva dos alunos em todas as atividades escolares

conforme o grau e série, incentivando a participação do Grêmio Escolar, Conselho Escolar,

atividades culturais, esportivas, cívicas, processo de avaliação, plano anual do

estabelecimento e outras que julgar conveniente;

VII.Manter intercâmbio com órgãos tais como: Conselho Tutelar do menor,

Secretaria de Saúde Pública, Entidades Assistências, Fundações Culturais para um melhor

atendimento dos alunos: ‘FICA’

VIII. Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que

concerne a especificidade de cada função;

IX. Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne

à especificidade de cada função.

23 DO CORPO DOCENTE

AÇÕES

VIII. Elaborar com a equipe pedagógica, o Currículo Pleno do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de

Estado da Educação;

IX. Escolher juntamente com equipe pedagógica livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação;

X. Desenvolver as atividades de sala de aula tendo em vista a apreensão do

conhecimento do aluno;

XI. Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica

do conhecimento filosófico científico pelo outro;

XII.Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e

outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

XIII. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo

de cor, etnia, sexo, religião e classe social;

XIV. Estabelecer processos de ensino aprendizagem e resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

125

XV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus

colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

XVI. Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

XVII. Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vista ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

XI. Acompanhamento pedagógico do aluno da sala de recursos e apoio.

XII . Atuar nos casos de necessidade de adaptações propondo as atividades

curriculares e avaliações correspondentes a sua disciplina;

XIII . Dirigir-se a sala ao primeiro sinal para início das aulas, e no intervalo do

recreio, para promover a ordem;

XIV . Manter o princípio da assiduidade, e quando for necessário, em casos

extremos, avisar antecipadamente a ausência, justificando-se dentro da regulamentação;

XV. Manter a pontualidade, evitando as chegadas tardias;

XVI. Preencher os Registros de Classes, anotando o que for de prazo, evitando

rasuras, procurando sempre orientações quando tiver dúvidas no preenchimento e deixando-os

sempre na escola, à disposição da administração;

XVII. Encaminhar os alunos em fila toda vez que houver sinais para os

mesmos se dirigirem ao pátio, quando houver programação especial;

XVIII. Não sair da sala no decorrer do período de sua aula, exceto em caso de

emergência;

XIX. Não efetuar a correção de provas ou trabalhos durante a aula;

XX. Procurar manter a ordem, a limpeza e o domínio de sua aula, para não

atrapalhar as salas vizinhas;

XXI. Procurar resolver os problemas dos alunos em sala de aula,

encaminhando-os à Direção como último recurso, em casos extremos;

XXII. As solicitações para mimeografar atividades devem ser feitas com

antecedência de dois dias ao setor encarregado;

XXIII. Participar das atividades de sessões da escola, com pelo menos 01 (uma)

atividade propostas: feiras,projetos,visitações.

126

24 A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

O Projeto P.P.P. , será avaliado bimestralmente pela equipe pedagógica,

semestralmente com funcionários , pais, professores,alunos e equipe.

Também reunir se a comunidade escolar sempre que houve necessidade para

melhoria, ampliação ou mudanças de acordo ou legislação vigente.

127

REFERÊNCIAS

PCN - PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS

50 Pequenas Coisas que Você Pode Fazer para Salvar a Terra. Editora Best Seller.

Ciências para crianças – Fundação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino de

Ciências nº 12 – Novembro de l989.

ALES, Julia Fabivene Metrópoes: Cidadania e Qualidade de Vida. São Paulo. Moderna

1992.

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Processo de Avaliação Escolar.

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– 15ª ed. SP. : Cortez,2003,p.85 – 101.

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avaliação da aprendizagem escolar na perspectiva da progressão continuada: questões

teórico – pratica . In: BICUDO.

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institucional, ensino e aprendizagem. SP: Editora UNESP, 1999.p.165-177. (seminário e

debates, V,4)

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar : Um ato Amoroso . IN:

Avaliação da aprendizagem Escolar : estudos e proposições . 15ª ed. SP: Cortez , 2003

.p.168-180.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda ,Maria Helena Pires Marins. Temas de Filosofia, livro do

professor. Editora Moderna, 2ª ed, São Paulo.

LDB. Leis de Diretrizes de Base.

Constituição Federal do Brasil. 1988, Ministério da Educação.

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ESCOLA, Nova. Competências. Setembro, 2000, Editora FNDE.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Múltiplas Inteligências na Prática Escolar, Ministério da

Educação, Secretaria de Educação à Distância. Brasilia, 1999.

128

GARNIER, Catherine. Após Vygotski e Piaget: Perspectiva Social e Construtivista. Escola

russa e ocidental. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

KRAMER, Sônia. Apostila. Uma reflexão sobre uma prática de Alfabetização a Serviço

das classes populares.

DURAN, Marília Claret Geraes. Apostila: Linguagem.

SOARES, Magda Becker. Apostila. As muitas facetas da Alfabetização.

BARSA. V.5. p. 467. 1998.

MEC. Construindo a Escola Cidadã.

CORDI, Santos. Para filosofar. Ed. Spcione.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando Introdução

à Filosofia. Ed. Moderna.

APP. Propostas Político Pedagógicas.

FERRETI, Celso J.; JR, João dos Reis Silva; OLIVEIRA, Maria Rita N. S. Trabalho

Formação e Currículo. Ed. Xamã, 1999.

MELLO, Guiomar Namo de. Cidadania e Competitividade. 2ª edição Ed. Cortez.

BROOKS, Jacqueline Grennon; MARTIN, Brooks G. Construtivismo em sala de aula. Ed.

Artes Médicas.

COSTA, Cristina Sociologia. Introdução à Ciência da Sociedade. Ed. Moderna.

PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. Ed. Ática.

FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania Uma Questão Para a Educação. Ed. Nova Fronteira.

SILVA, Sonia Aparecida Ignácio Silva. Valores e Educação. 2ª edição. Editora Vozes.

JR, Ghiraldelli Paulo. O que é Pedagogia. Ed. Brasiliense. 3ª edição.

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BEHRENS, Marilda Aparecida. Paradigmas Pedagógicos.

SAVIANI, Dermeval. A Pedagogia Histórico – Crítica no quadro das Tendências Críticas

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VILABOIM, Ana Maria Dantas; SILVA, Argentina Martins da; NEVES, Carmem Moreira de

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VYGOTSKY, Marta Kohl de Oliveira. Aprendizado e desenvolvimento. Um Processo

Sócio – Histórico. Serie: Pensamento e ação no magistério. Ed. Mestre da Educação.

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GÓMEZ, Ana Maria Salgado. Terán, Nora Espinosa. Dificuldades de Aprendizagem,

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SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

●Schwarcz, Lilia Moritz & Queiroz, Renato da Silva (orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:

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Ensino fundamental de nove anos : orientações pedagógicas para os anos iniciais / auto-

res: Angela Mari Gusso … [et al.] / organizadores: Arleandra Cristina Talin do Amaral, Rose-

li Correia de Barros Casagrande, Viviane Chulek. -Curitiba, PR:Secretaria de Estado da Edu-

cação 2010. 176 p.

●http://www.mpbnet.com.br/musicos/vinicius.de.moraes/

●ttp://www.tanto.com.br/viniciusde-morais.htm

130

ANEXOS

131

COLÉGIO ESTADUAL VINICIUS DE MORAES – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

ATA Nº 006/11. Aprovação do PPP/2012.

Aos quinze dias do mês de dezembro de dois mil e onze, reuniram-se professores , direção,

equipe pedagógica e representantes da APMF e conselho Escolar, para discutirem e

aprovarem o Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino pois houve

necessidade de reformulação devido às mudanças ocorridas com a implantação do ensino de

nove anos e novas leis em vigor. As mudanças feitas, foram lidas e todos concordaram com

as modificações. Nada mais havendo a constar, lavrei a presente ata que irá assinada por mim

e demais presentes.

Copia fiel do livro ata página – Conselho Escolar página 18

132

COLÉGIO ESTADUAL VINICIUS DE MORAES – EFM

PLANO DE AÇÃO

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – ANO 2011.

OBJETIVOS

●Reunir toda a Equipe e Professores para debater questões envolvidas nas temáticas da

diversidade, assim como compartilhar conceitos;

●Coletar dados sobre as questões étnico-raciais para servir de embasamento para o plano de

ação de equipe multidisciplinar;

●Aplicação de questionário para o conhecimento da realidade escolar, identificando os

sujeitos (afrodescendentes, povos indígenas, do campo);

●Estudo das leis e materiais orientadores do trabalho da Equipe;

●Mapeamento dos sujeitos presentes na comunidade escolar;

●Ações que visem a participação de todo o corpo docente nas questões étnico-raciais;

●Ações para que as propostas não se percam ao longe do ano e que as datas dos eventos

sejam cumpridas com a participação de toda a equipe pedagógica juntamente com a equipe

multidisciplinar;

● Organização de eventos que venha promover a integração da escola com a comunidade

escolar, para ambos interagirem junto as questões étnico-raciais;

●Promover ações de enfrentamento ao preconceito e a discriminação;

●Análise do PPP e do Regimento escolar para verificar se a temática está contemplada;

●Organização e disponibilização do acervo bibliográfico;

●Mostra de trabalhos realizados durante o ano.

●Organização de Eventos Culturais no espaço escolar: Filmes, Palestras e Contação de

Histórias entre outros.

133

JUSTIFICATIVA

A busca pela igualdade e respeito étnico-racial, deve estar no contexto escolar, pois a

escola é uma porta aberta para o encontro das diversidades étnico-raciais e a formação de

cidadãos críticos e conscientes da importância da valorização do ser humano, assim como das

diferenças culturais existente em nosso país.

CRONOGRAMA

1º Semestre: 2011.

Mês: Abril

Dia:30

Atividades: ( Palestra sobre a prevenção ao uso indevido de drogas). Palestra sobre o respeito

às diferenças e valorização da pessoa humana.

Atividades: Reunião para reorganizar a Equipe e elaborar o plano de ação e calendário de

reposição de carga horária relativa ao 1º semestre de 2011.

Carga horária: 8 horas

AVALIAÇÃO

Todas as reuniões da equipe serão registradas em Ata do Conselho Escolar. Nestas

reuniões serão avaliadas as ações realizadas no período e, possíveis reformulações do Plano.

Ao final do ano letivo será feita uma avaliação geral, para reformulações no ano seguinte.

Avaliação do alcance real dos objetivos propostos pela equipe multidisciplinar.

Como o Plano de Ação trata-se de um processo, a qualquer momento pode ser avaliado,

visando adequações de acordo com a proposta de ação.

134

BIBLIOGRÁFICAS

●Paraná. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

SEED.Curitiva.PR.2008.

●Paraná. Cadernos Temáticos. Educando para as Relações Étnico-raciais II. SEED.

Curitiba.PR.2008.

●Paraná. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vinícius de Moraes. Campo

Mourão.PR. 2010.

135

SUMÁRIO

01. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE....................................... 002

02. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS...............................

03. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA...............

04. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO..............

05. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA...........................

06. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA...............................

07. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA........

08. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA........................

09. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE L.E.M. INGLÊS........................

10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA...............................

11. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA.............................

12. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA.....................................

13. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA.................................

14. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA..........................