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SUMÁRIO

1 – Como Exportar--------------------------------------------------------------------------------------- 4 1.1 - Porque Exportar?-------------------------------------------------------------------------------------------- 4 1.2 – Fluxograma de Exportação-------------------------------------------------------------------------------- 6 1.3 – Formação do Preço de Exportação--------------------------------------------------------------------- 10 1.4 – Documentos da Exportação------------------------------------------------------------------------------ 11 1.5 - Tratamento Administrativo das Exportações--------------------------------------------------------- 14 1.6 - Despacho Aduaneiro de Exportação-------------------------------------------------------------------- 14 1.7 - Canais de Distribuição-------------------------------------------------------------------------------------- 15

2 – Como Importar-------------------------------------------------------------------------------------- 17 2.1 - Porque Importar?-------------------------------------------------------------------------------------------- 17 2.2 – Fluxograma de Importação------------------------------------------------------------------------------- 19 2.3 – Formação do Preço de Importação--------------------------------------------------------------------- 23 2.4 – Documentos da Importação------------------------------------------------------------------------------ 24 2.5 - Controle Administrativo das Importações------------------------------------------------------------- 26 2.6 - Despacho Aduaneiro de Importação-------------------------------------------------------------------- 26

3 – Habilitação para Usar o Siscomex-------------------------------------------------------------- 29 4 – Serviços de Comércio Exterior para Empresas---------------------------------------------- 32 4.1 – Apoio Empresarial------------------------------------------------------------------------------------------- 32 4.2 – Câmaras de Comércio-------------------------------------------------------------------------------------- 35 4.3 – Casa de Câmbio---------------------------------------------------------------------------------------------- 36 4.4 – Consulados em Mato Grosso----------------------------------------------------------------------------- 37 4.5 – Correios - Exporta Fácil------------------------------------------------------------------------------------ 38 4.6 – Correios - Importa Fácil------------------------------------------------------------------------------------ 39 4.7 – Despachantes Aduaneiros-------------------------------------------------------------------------------- 40 4.8 – Empresa Comercial Exportadora e Trading Company---------------------------------------------- 41 4.9 – Escritórios de Direito Internacional--------------------------------------------------------------------- 43 4.9 – Financiamentos para Exportação----------------------------------------------------------------------- 44 4.10 – Financiamentos para Importação--------------------------------------------------------------------- 46 4.12 – Órgãos Anuentes------------------------------------------------------------------------------------------ 48 4.13 – Porto Seco--------------------------------------------------------------------------------------------------- 49 4.14 – Setores de Promoção Comercial (SECOM)---------------------------------------------------------- 50 4.15 – Transporte Internacional-------------------------------------------------------------------------------- 51 4.16 – Zona de Processamento de Exportação (ZPE)------------------------------------------------------ 52 4.17 – Sindicatos das Indústrias--------------------------------------------------------------------------------- 54

5 – Acordos Comerciais e Sistema de Preferências--------------------------------------------- 56 5.1 – Certificado de Origem-------------------------------------------------------------------------------------- 57

6 – Feiras Mundiais-------------------------------------------------------------------------------------- 59 7 – Glossário do Comércio Exterior----------------------------------------------------------------- 60 8 – Sites Recomendados------------------------------------------------------------------------------- 66

1. COMO EXPORTAR

1.1. POR QUE EXPORTAR?

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS A estratégia de destinar uma parcela de sua produção para o mercado interno e outra para o mercado externo permite que a empresa amplie sua base/carteira de clientes, o que significa correr menos riscos, pois, quanto maior o número de mercados ela atingir, menos dependente ela será. A diversificação de mercado permite, ainda, que a sazonalidade do produto seja eliminada, isto é, uma empresa que fabrica produtos voltados para o clima frio, poderá produzi-los o ano inteiro, porque terá diferentes mercados onde vendê-los, e não dependerá somente das estações nacionais.

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE Quando uma empresa começa a exportar, sua produção aumenta numérica e qualitativamente. Isso ocorre devido à redução da capacidade ociosa existente, que é obtida por meio da revisão dos processos produtivos. Com o aumento da produção, naturalmente, aumenta também a capacidade de negociação para a compra de matéria-prima. Com isso, o custo da fabricação das mercadorias tende a diminuir, tornando-as mais competitivas e aumentando a margem de lucro.

MELHORA DA QUALIDADE DO PRODUTO Outra vantagem bastante perceptível é a melhoria da qualidade do produto. Esta também tende a aumentar, pois a empresa tem que adaptá-lo às exigências do mercado ao qual se destina, o que a obriga a aperfeiçoá-lo. Ao ingressarem no mercado internacional, as empresas adquirem tecnologia, pois os países desenvolvidos exigem dos seus fornecedores normas e procedimentos que, com o tempo, são internalizadas e passam a ser rotineiras e, assim, todos os seus negócios posteriores com o exterior, ou com o mercado interno serão feitos dentro dessas normas.

DIMINUIÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA As empresas que exportam podem utilizar mecanismos que contribuem para uma diminuição dos tributos que normalmente são devidos nas operações no mercado interno, são chamados de incentivos fiscais. Os incentivos fiscais são benefícios destinados a eliminar os tributos incidentes sobre os produtos nas operações normais de mercado interno.

Quando se trata de uma exportação, é importante que o produto possa alcançar o mercado internacional em condições de competir em preço e, por isso, ela pode compensar o recolhimento dos impostos internos:

IPI - Os produtos exportados não sofrem incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados; ICMS - O Imposto Sobre circulação de Mercadorias e Serviços não incide sobre operações de exportações; COFINS - As receitas decorrentes da exportação, na determinação da base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social são excluídas; PIS - As receitas decorrentes da exportação são isentas da contribuição para o Programa de Integração Social; IOF - As operações de câmbio vinculadas à exportação (serve também para outros bens e serviços) têm alíquota zero no Imposto sobre Operações Financeiras.

MELHORIA DA EMPRESA Geralmente, quando uma empresa passa a exportar ela obtém melhoras significativas, tanto dentro da empresa (novos padrões gerenciais, novas tecnologias, novas formas de gestão, qualificação da mão-de-obra, agregação de valor à marca) quanto fora (melhoria da imagem: frente a clientes, fornecedores e concorrentes). Ao tornar-se uma empresa exportadora, a sua imagem muda. O seu nome e a sua marca passam a ser uma referência em relação à concorrência, e ela passa a ser vista como uma empresa de produtos de qualidade. Os compradores no exterior são bastante exigentes, e tanto os clientes quanto os fornecedores sabem que a empresa que está exportando consegue colocar seus produtos no exterior graças ao seu esforço em se tornar mais competitiva. A empresa passa a gerar novos empregos, devido ao aumento da produção, e os funcionários passam a sentir orgulho de trabalhar em uma empresa que exporta seus produtos. Fonte: MDIC - www.desenvolvimento.gov.br

1.2. FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO

1 - PLANEJAMENTO

Identificação de novos mercados

Mais lucros

Mais empregos

Maior escala de produção e venda

Separar uma parte da produção para o mercado interno e outra para o mercado externo, pois a exportação é um processo contínuo

Alterar o contrato social da empresa, acrescentando na finalidade, a atividade de exportação

Conversar com os parceiros que poderão ajudá-lo no comércio exterior

Capacitação: Curso de Capacitação em Comércio Exterior

Providenciar o RADAR (Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros), junto à unidade de fiscalização aduaneira da SRF (Secretaria da Receita Federal), com jurisdição sobre seu estabelecimento matriz

Entrar em contato com a Secretaria da Receita Federal – SRF e obter a senha de acesso ao SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior)

2 – PESQUISA DE MERCADO

Pesquisar o mercado internacional

Procurar avaliar os concorrentes internos e externos

Fazer pesquisas na internet

Verificar se existem barreiras técnicas para o seu produto

Conhecer o país escolhido (cultura, hábitos, renda, economia, população e clima)

3 – NEGOCIAÇÃO COM O IMPORTADOR Classificar corretamente a mercadoria é fundamental.

Negociar (frete, seguro, local de embarque e desembarque e desembaraço aduaneiro)

Elaborar a planilha de preço: Preço interno = custo total + lucros + tributos Preço externo = preço interno – tributos – despesas internas + despesas externas

Ser pontual incluindo no prazo final: tempo de elaboração do produto, prazo de embarque e prazo do transporte.

Modalidades de pagamentos: antecipado, à vista do recebimento do produto, carta de crédito e cartão de crédito.

4 – ELABORAÇÃO DA FATURA PRO FORMA Anotar tudo o que foi negociado com o importador e transcrever para a fatura pro forma

5 – ENVIO DE FATURA PRO FORMA AO IMPORTADOR Enviar a fatura pro forma para que possa ser gerado o pedido de compra.

6 – IMPORTADOR VAI AO BANCO E SOLICITA A ABERTURA DA CARTA DE

CRÉDITO (L/C) O importador dirige ao seu banco, no estrangeiro e entrega para o gerente do banco a carta de crédito.

7 – EXPORTADOR ANALISA A CARTA DE CRÉDITO O banco do importador envia a Carta de Crédito para o banco do exportador, aqui no Brasil, que por sua vez, entra em contato com o exportador dando-lhe uma cópia da Carta de Crédito. O exportador verifica, então, se nela estão contidos todos os termos da negociação.

8 – EXPORTADOR ELABORA A FATURA COMERCIAL A fatura comercial (commercial invoice) é o documento internacional, emitido pelo exportador que, no âmbito externo, equivale a Nota Fiscal. Sua validade começa a partir da saída da mercadoria do território nacional e ela é imprescindível para o importador desembaraçar a mercadoria em seu país.

9 – EXPORTADOR PREPARA MERCADORIA PARA EMBARQUE O exportador prepara a mercadoria de acordo com o solicitado na Carta de Crédito e solicita o início do Registro de Exportação (RE) no SISCOMEX.

10 – EXPORTADOR ELABORA O PACKING LIST O Packing List é o documento necessário para o desembaraço da mercadoria e para orientação do importador quando da chegada dos produtos no país destino. Na verdade, é uma simples relação, indicando os volumes a serem embarcados e os respectivos conteúdos.

11 – EXPORTADOR EMITE NOTA FISCAL A nota fiscal da mercadoria destinada à exportação é utilizada para o trânsito interno da mesma, acompanhando-o até o ponto de desembaraço para o exterior. Ela acompanha a mercadoria desde a saída do estabelecimento até o efetivo desembaraço físico junto à Secretaria da Receita Federal.

12 – EXPORTADOR PROVIDENCIA O PRÉ TRANSPORTE ATÉ O PORTO OU

FRONTEIRA Providenciar o pré transporte da mercadoria, até o porto ou fronteira de destino.

13 – EXPORTADOR SOLICITA O DESPACHO ADUANEIRO Despacho aduaneiro é o procedimento fiscal pelo qual se processa o desembaraço aduaneiro da mercadoria destinada ao exterior. A carga é distribuída para fiscalização conforme a parametrização, que é o processo de seleção de canais de conferência aduaneira. São três canais:

Canal verde: liberação automática pelo SISCOMEX.

Canal laranja: liberação após a conferência documental pela fiscalização.

Canal vermelho: liberação após conferência documental e verificação física da mercadoria pela fiscalização

14 – PAGAMENTO DO FRETE E SEGURO PELO EXPORTADOR Providenciar o pagamento do frete e do seguro, se negociado com o importador.

15 – RECEBIMENTO DO CONHECIMENTO DE EMBARQUE (B/L OU AWB) O conhecimento de embarque marítimo, também conhecido como Bill of Landing (B/L) ou Air Way Bill (AWB), é o documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao importador.

16 – DESEMBARAÇO E AVERBAÇÃO JUNTO À SRF O desembaraço aduaneiro será registrado no SISCOMEX pelo AFRF (Auditor Fiscal da Receita Federal). A averbação é o ato final do despacho de exportação e consiste na confirmação, pela fiscalização aduaneira, do embarque da mercadoria e do registro dos dados do transportador.

17 – EMISSÃO DO COMPROVANTE DE EXPORTAÇÃO Após toda a conclusão de toda operação de exportação, será fornecido ao exportador, se solicitado, o documento probatório da exportação, emitido pelo Siscomex, na Unidade de despacho da mercadoria.

18 – EXPORTADOR CONSOLIDA TODA A DOCUMENTAÇÃO Exportador consolida toda a documentação e envia uma cópia para o importador: nota Fiscal, Registro de Exportação, Fatura Comercial, Carta de Crédito, Conhecimento de Embarque, Apólice de Seguro e Comprovante de Exportação.

19 – EXPORTADOR CONTRATA CÂMBIO O fechamento de câmbio é uma fase muito importante no processo de exportação, pois é nesse momento que ocorrerá a venda para o Banco, por parte do exportador, da moeda estrangeira resultante da operação de exportação. Fechar o câmbio significa negociar as dívidas obtidas com a instituição financeira escolhida, a uma determinada taxa de câmbio e entregar em data fixada os documentos comprobatórios da exportação.

20 – EXPORTADOR ENTREGA DOCUMENTAÇÃO AO BANCO A forma negociada para a entrega da moeda estrangeira foi o cumprimento das obrigações detalhadas na Carta de Crédito. Ao entregar os documentos da exportação, sem discrepâncias com os termos e condições da carta de crédito, a liquidação se dará até o 10° dia seguinte ao da entrega dos documentos. Este prazo é razoável para que o Banco confira os documentos da exportação com os termos da carta de crédito.

21 – EXPORTADOR LIQUIDA O CÂMBIO E RECEBE OS REAIS Liquidação do Câmbio é o procedimento de entrega da moeda estrangeira ao Banco autorizado que, por sua vez, efetua o pagamento do valor equivalente em moeda nacional à taxa de câmbio acertada na data do fechamento de câmbio.

22 – EXPORTADOR ENVIA CARTA DE AGRADECIMENTO Enviar e-mail de agradecimento ao fechar seus negócios e manter uma correspondência regular com o seu cliente, fortalecendo os laços comerciais. Se possível, visite seu cliente em seu país de origem para conhecer o mercado e suas necessidades. Fonte: www.aprendendoaexportar.gov.br

1.3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE EXPORTAÇÃO

A estrutura do preço para exportação, de uma forma genérica, toma como pressuposto o preço de venda do produto no mercado interno, subtraindo-se os tributos incidentes nas operações internas e agregando ao preço as despesas inerentes à operação de exportação. O exportador deve considerar o valor do produto do mercado-alvo e formas de viabilizar sua manutenção e competitividade, sem que haja prejuízo para a empresa.

= Preço produto mercado interno

- IPI/ ICMS/ PIS/ COFINS* - Lucro no mercado interno - Despesas internas (distribuição, comissão agente, embalagem)

+ IEX – Imposto de Exportação (se aplicar)

+ custos de exportação: embalagem especial marcação do volume transporte interno até o local combinado (porto, aeroporto ou fronteira) despesas consulares (se for o caso) despesas com certificação despesas bancárias despesas com a carga até ser colocada a bordo do veículo que ira a fazer o transporte internacional capatazia, armazenagem, recebimento, estiva, ovação, movimentação tempo de permanência na fronteira, no caso de transporte rodoviário ou ferroviário vistoria comissão de agente (acordado previamente) honorário de despachantes envio de amostra envio de documentos Sindicato dos Despachantes Aduaneiros dentre outras

= Valor FOB Porto de embarque (para via marítima), ou = Valor FAS Local de embarque (para via aérea ou terrestre)

+ Frete internacional (se aplicar) + Seguro de transporte internacional (se aplicar)

= Valor CIF (para via marítima), ou = Valor CIP (para aéreo ou terrestre)

+ lucro pretendido no mercado externo (%) * OBS: O benefício fiscal não se aplica às empresas optantes do regime Simples Nacional (Regime Especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições). Base legal: CF/88, CTN, CMN, LC 87/96, MP 2.158-35/01, RIPI aprovado pelo Decreto 4.544/02, Lei 10.637/02, Lei 10.833/03, DL 1578/77 c/c Lei 9716/98, Portaria MF 674/94, RICMS de cada estado.

Dica: Faça uma simulação da formação de preço na exportação pelo site www.aprendendoaexportar.gov.br

1.4. DOCUMENTOS DA EXPORTAÇÃO No comércio internacional, os documentos desempenham importante função. Uma negociação internacional formaliza-se por meio de um contrato, que não precisa ter uma forma preestabelecida, podendo ser uma carta, fax ou email onde se definam as condições da operação. Para facilitar o intercambio comercial, alguns documentos são padronizados, embora haja diferenciações de modelos conforme o país importador, mas o importante é que haja clareza nas condições da negociação. a) Fatura Pro Forma Documento emitido pelo exportador, em caráter preliminar, a pedido do importador para providenciar o início da efetivação da importação; desempenha a função de proposta comercial, contendo dados e informações não só sobre o produto, mas sobre a operação em si. A fatura pro forma pode ser substituída por uma cotação enviada por fax, email ou carta, que contenha todas as informações necessárias ao perfeito esclarecimento da operação. Este documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas. b) Contrato de compra venda Regula a relação das partes sob vários aspectos, em um só documento, acordos sobre as condições de venda, transporte, seguro e meios de pagamento, além de estabelecer a divisão dos ônus por serviços portuários e custos alfandegários. c) Contrato de câmbio É um instrumento firmado para troca de moedas, entre o exportador (detentor das divisas) e um banco, autorizado pelo Banco Central do Brasil a operar em câmbio. d) Fatura comercial (commercial invoice) Documento emitido pelo exportador, consignando todos os detalhes da negociação. Acompanha a mercadoria e ampara o seu desembaraço no exterior. Por isso é considerado como um dos documentos mais importantes no comércio internacional.

e) Nota fiscal Documento que acompanha a mercadoria do estabelecimento do exportador até o embarque para o exterior; é um documento de âmbito interno. f) Romaneio de Embarque (Packing List) Relação com as características dos diferentes volumes que compõem um embarque: número, nome e endereço do exportador e importador, data de emissão, descrição da mercadoria, marca, quantidade, unidade, peso, local de embarque e desembarque, nome da transportadora e data de embarque, dentre outras; documento que facilita a localização do produto dentro de um lote.

g) Conhecimento de Embarque Documento emitido pela companhia de transporte que atesta o recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação de entrega-la ao destinatário legal, por meio rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo ou aéreo e em local previamente determinado. É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade. Por estas características, constitui um título de crédito. Nas modalidades de transporte marítimo e aéreo, tem a seguinte denominação comercial específica: Bill of Lading (B/L) e Airway Bill (AWB). h) Certificados de Origem Documento que atesta a origem da mercadoria. É emitido por exigência do importador e de acordo com o país de destino. Representa, em geral, benefícios fiscais a serem auferidos pelo importador no ato de liberação das mercadorias na alfândega. Neste caso, a origem é certificada no Brasil por organização oficial independente ou por órgão da administração pública. i) Licença de Exportação Documento preenchido pelo exportador e emitido por agencias do Banco do Brasil, credenciada pela Secex, no caso de exportação de determinados produtos têxteis contingenciados destinados ao Canadá e aos países membros da União Europeia. j) VISA - Têxteis contingenciados para os Estados Unidos e Porto Rico Trata-se de carimbo específico, cujo modelo é fornecido pelas autoridades aduaneiras norte-americanas, aposta na fatura comercial, por agências do Banco do Brasil credenciadas pela Secex, no caso de exportação de determinados produtos têxteis contingenciados para os países mencionados. k) Certificado ou Apólice de Seguro (depende do Incoterm) Documento emitido pela companhia seguradora com base em proposta feita pelo interessado; cobre riscos de transporte da mercadoria, que confere ao segurado o direito de ressarcir-se, quando houver ocorrência de sinistro, de perdas e danos da mercadoria. l) Certificado de Classificação para Fins de Fiscalização da Exportação Documento preenchido pelo exportador e autenticado por classificador registrado na Secex, apresentado por ocasião do despacho aduaneiro à repartição da Receita Federal. m) Registro de Exportação (RE) É o licenciamento eletrônico, registrado no Siscomex, que consiste no conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal, as quais caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e definem o seu enquadramento.

Veja a utilização dos documentos nas principais fases de exportação: Para trânsito interno das mercadorias: - Nota Fiscal Para fins de embarque para o exterior: - Nota Fiscal - Registro de Exportação (RE) - Romaneio de Embarque ou Packing List - Conhecimento de Embarque Para fins de negociação junto ao banco: - Fatura comercial - Conhecimento de embarque - Original da carta de crédito - Saque ou cambial - Certificado ou apólice de seguro (se for o caso) - Fatura ou visto consular (se for o caso) - Certificados (tanto aqueles utilizados para o embarque como também os de origem, quando solicitados) - Romaneio de Embarque ou Packing List - Borderô ou carta de entrega - Contrato de Câmbio Para fins fiscais e contábeis: - Contrato de câmbio e alterações (se houver) - Protocolo da carta de negociação - Comprovante de exportação - Nota Fiscal - Certificado ou Apólice de seguro (se for o caso) - Conhecimento de embarque - Fatura comercial - Contrato de Câmbio Fonte: www.aprendendoaexportar.gov.br

1.5. Tratamento Administrativo das Exportações É chamado de Tratamento Administrativo a análise e anuência realizadas previamente à exportação pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e por outros órgãos e agências governamentais. A relação dos produtos sujeitos a anuência prévia e seus respectivos órgãos anuentes está disponível no endereço eletrônico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Além disso, encontram-se relacionados na Portaria Secex nº 25/08 os produtos sujeitos a procedimentos especiais, a normas específicas de padronização e classificação, o imposto de exportação ou que tenham a exportação contingenciada ou suspensa, em virtude da legislação ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. Mesmo as operações realizadas sem registro no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) podem estar sujeitas a tratamento administrativo, pois alguns desses controles se devem ao tipo de mercadoria, tais como produtos agrícolas e medicamentos, e não ao tipo de operação realizada.

1.6. Despacho Aduaneiro de Exportação O despacho aduaneiro de mercadorias na exportação é o procedimento fiscal mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo exportador em relação às mercadorias, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas a seu desembaraço e a sua saída para o exterior. Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive aquela admitida temporariamente e reexportada, está sujeita a despacho de exportação, que é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira que jurisdicione o local de conferência e desembaraço da mercadoria a ser exportada. Em geral, o despacho de exportação é processado por meio de Declaração de Exportação (DE), registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), tendo a si vinculado um ou mais Registros de Exportação (RE) nos termos da Instrução Normativa SRF nº 28/94. Entretanto, em algumas situações, o exportador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se dar por meio do Siscomex ou por formulários, conforme o caso. Assim, antes de iniciar a sua operação de exportação, o interessado deve verificar se a sua habilitação para utilizar o Siscomex será necessária e se ela se encontra em vigor.

Fonte: Receita Federal – www.receita.gov.br

1.7. Canais de Distribuição Consiste no caminho percorrido pela mercadoria, desde o produtor até os importadores e usuários finais. A escolha do canal de distribuição adequado é essencial para o êxito na atividade exportadora. Relacionam-se, a seguir, fatores que influenciam a escolha do canal de distribuição adequado:

natureza do produto: dimensão, peso, apresentação, perecibilidade;

características do mercado: hábitos de compra, poder aquisitivo, localização geográfica, destino do produto (consumo final ou industrial);

qualificação de agentes intermediários: experiência, capacidade administrativa e outras referências.

Há dois tipos principais de intermediários de venda no exterior: os agentes e os comerciantes. O agente é uma pessoa física ou jurídica que atua na transferência de bens e serviços e que, sem assumir a titularidade legal sobre os bens comercializados, recebe comissão por sua participação na operação. Diversamente, os comerciantes adquirem as mercadorias, isto é, assumem a titularidade e a posse legal dos bens comercializados. Tipos de agentes em comércio exterior

a) Que trabalha para o exportador: Pode ser agente comissionado ou agente distribuidor. O primeiro faz a ligação entre o exportador e o comprador mediante comissão. É ideal para vendas regulares a um grande número de clientes, mas cujo fluxo não justifica a manutenção de um escritório de vendas no exterior. O segundo atua mediante comissão na venda de máquinas e equipamentos e, conforme contrato com o exportador, fica encarregado da venda de peças sobressalentes e aufere lucro nessas vendas;

b) Que compra para revender: Pode ser agente exportador ou distribuidor. O primeiro adquire produtos do fabricante e revende para clientes no exterior. Além de fazer contato com clientes, assume toda a responsabilidade pelos riscos da transação. O segundo compra do exportador e revende com lucro. Tem direitos exclusivos de comercialização em determinados territórios;

c) Que trabalha para compradores: São os escritórios de compra, estabelecidos por grandes empresas estrangeiros em grandes cidades no Brasil, os quais cuidam dos trâmites de transporte e do pagamento;

d) Especializado em serviços de exportação: É o agente aduaneiro, que se encarrega do desembaraço das mercadorias e também do trâmite e retirada de documentos alfandegários.

Tipos de comerciantes em comércio exterior

a) Importador-distribuidor: é o comerciante no país de destino que se dedica ao comércio de importação e distribuição de mercadorias por atacado;

b) Subsidiária de vendas do produtor-exportador: empresa criada no país de destino que se responsabiliza pela montagem e pela manutenção de rede de distribuição própria naquele mercado;

c) Rede de comerciantes atacadistas e varejistas: estabelecida no país de destino, habitualmente mantém departamento próprio de importação e providencia a distribuição do produto, inclusive por meio de subsidiárias.

Fonte: http://www.brasilglobalnet.gov.br/Publicacoes/P/manuaisbras.aspx http://www.bb.com.br/portalbb/page3,8105,8128,21,0,1,1.bb?codigoMenu=9049&codigoNoticia=13480&codigoRet=9074&bread=2

2. COMO IMPORTAR

2.1. PORQUE IMPORTAR?

Uma economia forte necessita ter uma corrente de comércio equilibrada, com exportações e importações com valores próximos, o que possibilita uma intensificação do comércio exterior, atualização tecnológica, intercâmbio de know-how, maior barganha nas negociações internacionais, diminuição do frete, aumento na competitividade e concorrência das empresas locais, além da geração de emprego e renda que são fundamentais para o desenvolvimento sócio-econômico do país. As empresas que realizam a importação conseguem trocar conhecimento e tecnologia, aprimorar processos, maior poder de barganha na negociação de preços, realizar networking empresarial, com possibilidades futuras também de exportação. A importação de máquinas contribui para o aumento da competitividade das indústrias, atualização tecnológica, produtividade e maior dinâmica na inovação de produtos. A empresa importadora deve, antes de iniciar suas operações, analisar os seguintes pontos:

Qualidade do produto: o fato de um bem ou serviço ser de procedência estrangeira não significa garantia de aquisição de produto de melhor qualidade;

Garantia de fornecimento;

Garantia de serviço urgente de reparo e manutenção, no caso de material sofisticado;

Manutenção de estoque de peças sobressalentes, no caso de importação de equipamentos, aparelhos e máquinas;

Quantidade mínima a ser importada versus custo de manutenção de estoque;

Tendências internacionais;

Exigências técnicas e legais para o uso do produto;

Localização de fornecedores de matéria-prima e componentes;

Tipo de transporte;

Cumprimento dos prazos de entrega;

Normas de embalagem;

Especificações técnicas;

Ciclo de vida do produto;

Dados geográficos, econômicos, sociais e políticos;

Sistema de distribuição;

Legislação de importação;

Concorrência local;

Estrutura de custos operacionais;

Níveis de preços praticados;

Montante de tributos incidentes;

Exposição ao risco cambial;

Modalidade e moeda de pagamento;

Disponibilidade de crédito junto a um banco de primeira linha, no caso de exigência de carta de crédito;

Condição de venda;

Entidades reguladoras de comércio exterior;

Leis de proteção ao consumidor. Fonte: Banco do Brasil

Algumas empresas têm optado por colocar foco em suas atividades principais e terceirizar outras, como a importação. Atualmente, duas formas de terceirização das operações de comércio exterior são reconhecidas e regulamentadas pela Receita Federal Brasileira: Importação por Conta e Ordem de Terceiro

Entende-se por operação de importação por conta e ordem de terceiro aquela em que uma pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender, ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a realização de cotação de preços e a intermediação comercial. O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por conta e ordem de terceiros é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº 225/02. O registro da Declaração de Importação (DI) pelo contratado é condicionado à sua prévia habilitação no Siscomex, para atuar como importador por conta e ordem do adquirente, pelo prazo previsto no contrato.

Importação por Encomenda

Entende-se por operação de importação por encomenda aquela em que uma pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias por ela adquiridas no exterior, para revenda a empresa encomendante predeterminada, em razão de contrato firmado entre elas. Não é considerada importação por encomenda a operação realizada com recursos do encomendante, ainda que parcialmente. O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por encomenda é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF no 634/06. O registro da Declaração de Importação (DI) fica condicionado à prévia habilitação no Siscomex, tanto do encomendante, quanto do importador por encomenda, e à prévia vinculação entre eles realizada nesse sistema.

2.2. FLUXOGRAMA DE IMPORTAÇÃO

1 – PLANEJAMENTO A fase de planejamento das importações é geralmente parte integrante do planejamento geral da empresa para atender sua necessidade de máquinas, equipamentos e matéria prima com preços mais competitivos e qualidade superior aos encontrados no mercado nacional, ou para oferecer novas alternativas aos seus clientes. Para empresas comerciais, é indicado realizar pesquisa de mercado para determinar as perspectivas de venda do produto, continuidade de fornecimento futuro e análise de viabilidade financeira, considerando os custos operacionais e os impostos incidentes.

2 – CONTATO COM POTENCIAIS FORNECEDORES Existem diversas formas de ter acesso às listagens de fornecedores dos produtos a serem importados, como feiras internacionais, rodadas de negócios, contatos com câmaras de comércio, agrupamentos empresariais, dentre outros. De toda forma, é importante buscar referências comerciais da empresa e, se possível, visita-la para averiguar sua estrutura para atender seus pedidos. O CIN-MT organiza grupos empresariais para visitar as melhores feiras no exterior; trata-se de meio prático e seguro para o empresário prospectar mercado.

3 – IDENTIFICAR NCM, TRATAMENTO ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO

Realizar a classificação tarifária do produto por meio da NCM - Nomenclatura Comum da Mercadoria -, ou HS Code, em inglês, para verificação dos impostos incidentes sobre as mercadorias, tratamentos administrativos e benefícios de redução de alíquotas através dos acordos internacionais.

4 – ESTIMAR O CUSTO DA IMPORTAÇÃO Antes de decidir por uma importação é preciso elaborar uma planilha com os custos estimados da operação, analisar sua competitividade frente aos produtos nacionais e contabilizar os riscos. Não se deve analisar o preço do produto no mercado de origem, isoladamente, e compará-lo ao similar nacional, pois isto pode ser um erro e tornar a importação totalmente inviável. Os custos envolvidos no processo de importação são: custo da mercadoria, frete internacional, seguro de transporte internacional, impostos (I.I, IPI, PIS/PASEP, COFINS, ICMS) e despesas aduaneiras. O CIN-MT pode informar o percentual dos impostos incidentes na importação.

5 – NEGOCIAR COM O EXPORTADOR Negociar a condição de venda, frete, seguro, local de embarque e desembarque e desembaraço aduaneiro com a empresa no exterior. Verifique com quem você está negociando no exterior: é o fabricante ou o “agente comercial”? Se for o agente, contabilize sua comissão (de 3 a 7%), de acordo com o NCM do produto.

6 – NEGOCIAR FORMA DE PAGAMENTO As modalidades de pagamento são:

Antecipado – O importador efetua a remessa de divisas ao exportador antes do embarque da mercadoria no exterior.

Cobrança – Trata-se de um ajuste entre o exportador (para providenciar a remessa da mercadoria) e o importador (para providenciar o pagamento). A cobrança poderá ser à vista ou a prazo, com ou sem saque.

Carta de Crédito (L/C) – Emitida por um banco operador de câmbio, a pedido do importador, cujo beneficiário será o exportador no exterior. Tal documento será emitido conforme as exigências do exportador. A L/C poderá ser revogável ou irrevogável (crédito documentário que representa certa segurança para o importador e para o banco, assim como para o exportador, pois não permite revogação ou alteração sem aviso prévio).

7 – LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO (LI) Licenciamento de Importação é o documento eletrônico que deve ser preenchido on line pelo importador ou por seu despachante aduaneiro, por meio do sistema integrado do SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), sendo obrigatório nas importações com isenção de impostos. Esse licenciamento ocorre de forma automática e não automática, através do SISCOMEX.

Licenciamento automático – Concedido às mercadorias que não estão sujeitas a controle prévio ou a cumprimento de condições especiais, na formulação da DI (Declaração de Importação) para fins de Despacho Aduaneiro.

Licenciamento não-automático – Incide quando as mercadorias ou operações estão sujeitas à anuência prévia de importação ou ao cumprimento de condições especiais (válido por 60 dias).

8 – FECHAMENTO DO NEGÓCIO O importador receberá a formalização do pedido por meio de um documento denominado “fatura comercial” ou commercial invoice, enviado por carta, fax ou e-mail. Essa é uma prática de comércio internacional de aceitação geral e tem como objetivo habilitar o importador a obter licença de importação no país de destino e, ao mesmo tempo, é prova de confirmação do negócio tratado.

9 – EMBARQUE DA MERCADORIA A responsabilidade pela contratação de transporte e seguro deverá ser definida na negociação (do exportador ou do importador?) Uma vez embarcada a mercadoria, o exportador deverá remeter ao importador os documentos necessários ao desembaraço e liberação da mesma na aduana brasileira. São eles: fatura comercial, conhecimento de embarque, certificado de origem (quando o produto envolvido for objeto de acordos comerciais), certificado fitossanitário (quando exigido pela legislação brasileira), certificado de qualidade, certificado de inspeção e outros certificados (se for o caso).

10 – CHEGADA DA MERCADORIA Na chegada da mercadoria é necessário realizar o despacho aduaneiro, sendo imprescindível a apresentação de documentos originais, de acordo com a modalidade de pagamento acordada:

Pagamento antecipado: os documentos são enviados pelo fornecedor junto com mercadoria (via aérea ou rodoviária) ou via correio expresso.

Cobrança: os documentos são enviados via banco, ou seja, o importador deve-se dirigir-se ao banco combinado para retirar os documentos originais contra pagamento, se à vista, ou contra aceite na cambial, se a prazo.

Carta de crédito: os documentos podem vir via banco ou diretamente para o importador.

11 – CONTRATAÇÃO DO DESPACHANTE ADUANEIRO Despachante aduaneiro é o profissional responsável pelo procedimento fiscal pelo qual se processa o desembaraço das mercadorias, mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação à mercadoria importada. 12 – EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI) E RECOLHIMENTO DOS

IMPOSTOS O despachante aduaneiro elabora a DI no SISCOMEX, com base nos dados da Fatura Comercial, realiza o pagamento do Imposto de Importação (I.I.), do Imposto sobre Produto Industrializado (I.P.I.) e da taxa de utilização do SISCOMEX, e por último, efetua o registro da D.I. O registro da DI no SISCOMEX representa o início do despacho aduaneiro e é, geralmente, providenciado após a chegada da mercadoria ao país.

13 – DESPACHO ADUANEIRO É o procedimento fiscal no qual o AFRF (Auditor Fiscal da Receita Federal) irá conferir os documentos, certificar a mercadoria, conferir a correta classificação dos produtos e liberar a carga para internação da mercadoria no país. A carga é distribuída para fiscalização conforme a parametrização, que é o processo de seleção de canais de conferência aduaneira. São quatro canais:

Canal verde: liberação automática pelo SISCOMEX.

Canal amarelo: liberação após a conferência documental pela fiscalização.

Canal vermelho: liberação após conferência documental e verificação física da mercadoria pela fiscalização

Canal cinza: liberação após conferência documental e física e comprovação de valor aduaneiro.

O despacho será instruído com os seguintes documentos: Declaração de Importação, Fatura Comercial original e assinada, Conhecimento de embarque original, Packing List e outros (quando exigíveis).

14 – CONTRATAÇÃO DE CÂMBIO A contratação do câmbio é a operação bancária para o pagamento em moeda estrangeira, do valor importado. Ela pode ocorrer previamente ao embarque, dependendo da modalidade ou financiamentos obtidos. Toda operação de câmbio deve ser efetuada por meio de contrato de câmbio, documento que formaliza a operação, ou seja, é o comprovante a ser apresentado à fiscalização.

2.3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE IMPORTAÇÃO

Os tributos incidentes sobre uma determinada importação e os seus montantes dependem do tipo de mercadoria, seu valor, origem, natureza da operação, qualidade do importador, entre outros. O próprio Siscomex contém as alíquotas dos tributos aplicáveis e, com base nas informações fornecidas pelo importador, ele executa os cálculos necessários e debita os valores devidos diretamente na conta corrente informada, no momento do registro da DI.

= Preço FOB do produto no Porto/Aeroporto de embarque

+ Frete e Seguro Internacional

= Valor CIF do produto no Porto/Aeroporto do Brasil

x taxa de câmbio do dia (dólar/real)

= Valor em Reais

+ Impostos (II + IPI + PIS + Cofins + ICMS)

= Valor do produto nacionalizado no Brasil

+ Despesas aduaneiras (despachante Siscomex)

+ ICMS

+ Despesas portuárias (AFRMM, capatazia, armazenagem)

+ Despesas administrativas (taxas de bancos, emissão de certidões, envio de documentos, licenças etc.)

= Valor em Reais

+ Frete nacional do Porto até a empresa

+ Despesas comerciais (comissão de vendedor, embalagem, etiqueta, folder, divulgação etc.)

+ Lucro pretendido

= Valor do produto no mercado nacional

Dica: Acesse o simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações no site da Receita Federal. http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/SimuladorImportacao/default.htm

2.4. DOCUMENTOS DA IMPORTAÇÃO Em todo processo de importação, desde o começo até o final da operação, os documentos são de alta importância para o desembaraço das mercadorias no Brasil. Documentos eletrônicos emitidos no SISCOMEX: Licença de Importação (LI) Documento eletrônico utilizado para licenciar as importações de produtos cuja natureza ou tipo de operação está sujeita a controles dos órgãos governamentais. Para produtos que não estão sujeitos a controles especiais, o importador precisa apenas providenciar a Declaração de Importação (DI), também no Siscomex. Declaração de Importação (DI) O registro da Declaração de Importação no Siscomex representa o início do Despacho Aduaneiro e geralmente é providenciado após a chegada da mercadoria ao país. Declaração Simplificada de Importação (DSI) Documento de preenchimento simplificado, utilizado nas importações com ou sem cobertura cambial, cujo valor não ultrapasse US$ 3 mil ou o equivalente em outra moeda. Documentos de Comércio Internacional: Fatura Pro Forma Documento emitido pelo exportador, em caráter preliminar, a pedido do importador para providenciar o início da efetivação da importação; desempenha a função de proposta comercial, contendo dados e informações não só sobre o produto, mas sobre a operação em si. A fatura pro forma pode ser substituída por uma cotação enviada por fax, email ou carta, que contenha todas as informações necessárias ao perfeito esclarecimento da operação. Este documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas. Fatura comercial (commercial invoice) Documento emitido pelo exportador, consignando todos os detalhes da negociação. Acompanha a mercadoria e ampara o seu desembaraço no exterior. Romaneio de Embarque (Packing List) Relação com as características dos diferentes volumes que compõem um embarque: número, peso, marca, dentre outras; documento que facilita a localização do produto dentro de um lote.

Conhecimento de Embarque Documento emitido pela companhia de transporte que atesta o recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação de entrega-la ao destinatário legal, por meio rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo ou aéreo e em local previamente determinado. É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade. Por estas características, constitui um título de crédito. Nos transportes marítimo e aéreo, tem a seguinte denominação comercial específica: Bill of Lading (B/L) e Airway Bill (AWB). Certificado de Origem Documento que atesta a origem da mercadoria. É emitido por exigência do importador e de acordo com o país de destino. Representa, em geral, benefícios fiscais a serem auferidos pelo importador no ato de liberação das mercadorias na alfândega. Neste caso, a origem é certificada no Brasil por organização oficial independente ou por órgão da administração pública. Veja a utilização dos documentos nas principais fases de importação: Para fins de nacionalização - Declaração de Importação (DI) - Fatura Comercial - Conhecimento de embarque - Packing List - Certificado de Origem - Outros (conforme o caso) Para trânsito interno das mercadorias (do Porto ou Fronteira até a empresa): - Nota fiscal - Declaração de Importação/ Comprovante de Importação (nos casos de expressos de dispensa da Nota Fiscal); - Documento de Trânsito Aduaneiro – DTA (nos casos de Trânsito Aduaneiro) - Guia de Recolhimento ou Exoneração do ICMS.

2.5. Controle Administrativo das Importações

Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de controle administrativo (licenciamento), devendo os importadores tão somente providenciar o registro da declaração de importação (DI) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), com o objetivo de dar início aos procedimentos de despacho aduaneiro junto à Unidade Local da SRF onde se encontrar a mercadoria. Para algumas mercadorias (tais como, produtos agrícolas e medicamentos) ou operações especiais (tais como, importações de material usado ou mercadorias originárias de países com restrições constantes de Resoluções da ONU), que estão sujeitas a controles especiais, o licenciamento da operação de importação deverá ser providenciado, também por meio do Siscomex, em regra, previamente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena de pagamento de multa por falta de licença de importação (LI) ou por licenciamento deferido após o embarque da mercadoria. Da mesma forma que na exportação, mesmo as operações não registradas no Siscomex podem estar sujeitas a licenciamento de importação, em virtude do tipo de mercadoria importada. Em qualquer caso, o importador deverá sempre consultar o Siscomex, a fim de verificar o tratamento administrativo a que se subordina a sua operação. Também é possível consultar o tratamento administrativo a que está sujeita a importação de uma determinada mercadoria por meio do Simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações.

2.6. Despacho Aduaneiro de Importação O despacho aduaneiro de mercadorias na importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro. Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deve ser submetida a despacho de importação, que é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle estiver a mercadoria. Em geral, o despacho de importação é processado por meio de Declaração de Importação (DI), registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 680/06, conforme descrito abaixo. Entretanto, em algumas situações, o importador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se dar

por meio do Siscomex ou por formulários, conforme o caso. Assim, antes de iniciar a sua operação de importação, o interessado deve verificar se a sua habilitação para utilizar o Siscomex será necessária e se ela se encontra em vigor. Antes de iniciar uma operação de importação, o interessado deve sempre verificar se a mercadoria a ser importada está sujeita a controle administrativo, pois, em regra, este deve ser efetuado anteriormente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena de pagamento de multa.

Importação por Conta e Ordem de Terceiro

Entende-se por operação de importação por conta e ordem de terceiro aquela em que uma pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender, ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a realização de cotação de preços e a intermediação comercial.

O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por conta e ordem de terceiros é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº 225/02.

O registro da Declaração de Importação (DI) pelo contratado é condicionado à sua prévia habilitação no Siscomex, para atuar como importador por conta e ordem do adquirente, pelo prazo previsto no contrato.

Importação por Encomenda

Entende-se por operação de importação por encomenda aquela em que uma pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias por ela adquiridas no exterior, para revenda a empresa encomendante predeterminada, em razão de contrato firmado entre elas.

Não é considerada importação por encomenda a operação realizada com recursos do encomendante, ainda que parcialmente.

O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por encomenda é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº 634/06.

O registro da Declaração de Importação (DI) fica condicionado à prévia habilitação no Siscomex, tanto do encomendante, quanto do importador por encomenda, e à prévia vinculação entre eles realizada nesse sistema.

Parametrização (canais verde, amarelo, vermelho e cinza)

Uma vez registrada a declaração de importação e iniciado o procedimento de despacho aduaneiro, a DI é submetida à análise fiscal e selecionada para um dos canais de conferência. Tal procedimento de seleção recebe o nome de parametrização.

Os canais de conferência são quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.

Canal verde: desembaraço automático, não sendo obrigatório à conferência aduaneira.

Canal amarelo: conferência dos documentos de instrução da DI e das informações constantes na declaração.

Canal vermelho: além da conferência documental, ocorre a conferência física da mercadoria.

Canal cinza: é realizado o exame documental, a verificação física da mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificação de elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria.

Fonte: Receita Federal www.receita.gov.br

3. HABILITAÇÃO PARA UTILIZAR O SISCOMEX

Em regra geral, o despacho aduaneiro deve ser processado no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex). Entretanto, para que seja efetuada uma exportação ou importação de mercadorias, por meio do Siscomex, seja ela comum ou simplificada, primeiramente, o interessado deve providenciar, junto à Secretaria da Receita Federal (SRF), sua habilitação, por meio de senha, para operação no sistema e o credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. A Instrução Normativa da SRF nº 650/06 e o Ato Declaratório Executivo Coana nº 03/06 estabelecem os procedimentos de habilitação para operação no Siscomex e credenciamento de representantes de pessoas físicas e jurídicas para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. O procedimento de habilitação pode ocorrer em quatro modalidades, conforme o tipo e a atuação do interveniente, quais sejam:

Ordinária: para as pessoas jurídicas que atuem habitualmente no comércio exterior;

Simplificada: para as pessoas físicas, as empresas públicas ou sociedades de economia mista, as entidades sem fins lucrativos e, também, para as pessoas jurídicas que se enquadrarem nas seguintes situações:

Obrigadas a apresentar, mensalmente, a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), conforme estabelecido no art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 786/07;

Constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, bem como suas subsidiárias integrais;

Habilitadas a utilizar o Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul);

Que atuem exclusivamente como pessoa jurídica encomendante;

Que realizem apenas importações de bens destinados à incorporação ao seu ativo permanente;

Que atuem no comércio exterior em valor de pequena monta, conforme definido no art; 2o, §§ 2o e 3o , da própria IN SRF nº 650/06, também incluído nessa modalidade o importador por conta e ordem de terceiros.

Especial: para órgãos da administração pública direta, autarquias e fundações públicas, organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.

Restrita: exclusivamente para a realização de consultas ou retificações de declarações aduaneiras de pessoas físicas ou jurídicas que tenham operado anteriormente no comércio exterior e não estejam habilitadas em nenhuma das modalidades anteriores.

De acordo com o art. 17 da IN SRF nº 650/06, as pessoas físicas ou jurídicas estão dispensadas do procedimento de habilitação para realizarem operações não sujeitas a registro no Siscomex ou aquelas que a legislação faculte a transmissão da declaração simplificada por servidor da SRF, mesmo que a declaração seja transmitida por representante nomeado pelo interessado. Por essa razão, nos casos de, por exemplo, bagagem desacompanhada de viajantes, não é necessário que o interessado esteja habilitado no Siscomex, pois, de acordo com o parágrafo 2o do artigo 7o e o parágrafo 3o do artigo 33 da Instrução Normativa SRF no 611/06, a declaração simplificada de importação ou de exportação pode ser registrada por servidor aduaneiro que atue na unidade de despacho dos bens. Também estão dispensadas do procedimento de habilitação as operações realizadas por intermédio dos Correios ou de empresa de transporte expresso internacional (courier). Habilitação de Responsável Legal A atuação da pessoa jurídica em operações de comércio exterior (importação, exportação, trânsito aduaneiro e internação da Zona Franca de Manaus) depende de análise prévia pela SRF de suas informações cadastrais e fiscais. Autorizada a empresa a operar no comércio exterior, a SRF cadastra a mesma e efetua a habilitação do seu responsável legal (dirigente, diretor, sócio-gerente). Esta pessoa física habilitada credencia os representantes da empresa (prepostos ou despachantes aduaneiros) diretamente no Siscomex. Credenciamento de Representante Legal Após a habilitação do responsável legal pela pessoa jurídica junto à SRF, este poderá credenciar no Siscomex as pessoas físicas que atuarão como representantes da empresa para a prática dos atos relacionados com o despacho aduaneiro. No caso de pessoa física, o credenciamento de seu representante pode ser feito pelo próprio interessado, se ele for habilitado a utilizar o Siscomex, ou mediante solicitação para a unidade da SRF de despacho aduaneiro. Conforme determina o art. 4o do Decreto no 646/92, o interessado, pessoa física ou jurídica, somente pode exercer atividades relacionadas com o despacho aduaneiro:

por intermédio do despachante aduaneiro;

pessoalmente, se pessoa física;

se pessoa jurídica, também mediante:

dirigente;

empregado;

empregado de empresa coligada ou controlada, tal como definida nos §§ 1° e 2º do art. 243 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

funcionário ou servidor especificamente designado, no caso de órgão da administração pública, missão diplomática ou representação de organização internacional.

Conseqüentemente, somente essas mesmas pessoas podem ser credenciadas como representantes do interessado para atuar em seu nome no Siscomex. Fonte: Receita Federal www.receita.gov.br

4- SERVIÇOS DE COMÉRCIO EXTERIOR PARA EMPRESAS

4.1. APOIO EMPRESARIAL

APEX-BRASIL - Agência de Promoção de Exportações do Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atende empresas de todos os portes, com foco nas pequenas e médias, e em todos os estágios de maturidade exportadora. A Agência atua estrategicamente para inserir mais empresas no mercado internacional, diversificar e agregar valor à pauta de produtos exportados, aumentar o volume comercializado, consolidar a presença do País em mercados tradicionais e abrir outros mercados para os produtos e serviços brasileiros. Para isso, oferece soluções nas áreas de Informação, Qualificação para Exportação, Promoção Comercial, Posicionamento e Imagem e Apoio à Internacionalização. www.apexbrasil.org.br - E-mail: [email protected] Projeto Brasil Trade O Projeto Brasil Trade é uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) que tem por objetivo promover as exportações dos produtos brasileiros por meio do fomento às ações das tradings companies (TC) e das empresas comerciais exportadoras (ECE) e, ao mesmo tempo, solidificar a cultura exportadora das micro e pequenas empresas brasileiras. O Projeto também tem por finalidade a identificação de barreiras à exportação dessas empresas e a busca de soluções. O Brasil Trade Guide (BTG) visa aproximar compradores estrangeiros de trading companies brasileiras especializadas em determinados produtos ou mercados. O BTG contribui também para que micro, pequenas e médias empresas possam identificar empresas comerciais exportadoras que facilitem seu acesso aos mercados externos. O Projeto se firma em três pilares:

Ações institucionais: fortalecimento do setor e identificação de barreiras a seu pleno desenvolvimento e crescimento.

Oficinas de Negócio: aproximação entre as micro e pequenas empresas e as Comerciais Exportadoras.

Promoção de negócios: rodadas de negócios realizadas no Brasil e no exterior entre as ECE e compradores internacionais identificados e qualificados.

www.tradingsdobrasil.com.br

Banco do Brasil O Banco do Brasil oferece financiamentos para importação e exportação, além do Programa Exporta Mais com assessoria e capacitação sobre comércio exterior. O Guia de Comércio Exterior do Banco do Brasil pode ser acessado pelo site: http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/Guia2010.swf Banco do Brasil – Departamento de Comércio Exterior Telefone: (65) 3316-6661 Contato: Sr. Carlos Alberto Callejas

MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Esplanada dos Ministérios, Bloco "J" - Brasília, DF, 70053-900 (61) 2027-7000 Portal do Exportador – http://www.comexbrasil.gov.br/ Contém informações para exportadores e importadores. Balança Comercial - Dados atualizados semanalmente NOVOEX - Acesso ao Siscomex Exportação Web Calendário de Feiras e Exposições - Eventos nacionais e internacionais AliceWeb2 - Estatísticas do comércio exterior brasileiro Vitrine do Exportador - Catálogo de empresas exportadoras brasileiras Aliceweb Mercosul - Estatísticas de comércio exterior dos países do Mercosul Aprendendo a Exportar - Guia eletrônico de exportação Informativo Secex - Boletim Eletrônico da Secex Rede Cicex - Centros de informações de comércio exterior Primeira Exportação - Projeto Primeira Exportação Encomex - Engajamento do empresário brasileiro no comércio exterior Radar Comercial - Seleção de potenciais mercados e produtos Redeagentes - Treinamentos e cursos sobre como exportar SISPROM - Benefício no IR para promoção de exportação Alerta Exportador - Ponto Focal Exigências Técnicas Internacionais - Inmetro Sibratec - Sistema Brasileiro de Tecnologia - MCT Apex-Brasil - Promoção de Exportação e Investimentos Brasil Web Trade - Oferece um ambiente seguro para negócios na Internet - BB Brasil Global Net - Ferramenta de apoio às empresas exportadoras - MRE Exporta Fácil - Serviço de remessa internacional de mercadorias – ECT

SEBRAE O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) é uma entidade privada sem fins lucrativos criada com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. A instituição atua também com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com o setor público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras e rodadas de negócios. SEBRAE em Mato Grosso Endereço: Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3999 - 78050-000 Cuiabá - MT. Telefone: (65) 3648-1252 - E-mail: [email protected]

Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) Coordenada nacionalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e criada com o apoio da Agência Nacional de Promoção de Exportações (APEX), a Rede Brasileira dos Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) trabalha pela internacionalização de empresas brasileiras, por meio de serviços voltados para o aumento da sua competitividade, como:

Promoção comercial

Missões Prospectivas

Atendimento empresarial

Estudos de mercado

Consultoria empresarial

Emissão de Certificado de Origem Digital (COD) para exportação

Treinamento empresarial sobre comércio exterior CIN em Mato Grosso / Sistema FIEMT Endereço: Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 4193 - Casa da Indústria – 78050-00 - Cuiabá - MT Telefones: (65) 3611-1655/ 3611-1565 - E-mail: [email protected] CIN nos Estados Brasileiros – www.cin.org.br

SICME – Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia, por meio da Unidade Gestora de Comércio Exterior, presta atendimento e assessoramento às empresas de pequeno e médio porte, auxiliando e acompanhando o processo de exportação e outros serviços correlatos; expede, também, certidões que comprovam a condição de empresa industrial, nos processos de regime especial para exportação.

Examina e encaminha ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) requerimento de empresas que solicitam enquadramento no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), para fins de importação e exportação através do Porto Seco de Cuiabá.

Realiza inclusão de produtos e mercadorias, para compor a relação de produtos incentivados, em conformidade com a Lei 7.958/2003 e Decreto 1.423/2003, para importação desembaraçada em recinto alfandegado de Porto Seco localizado em Mato Grosso.

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, Cuiabá - MT Telefone: (65) 3613-0063 ou 3613-0000. Site: www.sicme.mt.gov.br

4.2. CÂMARAS DE COMÉRCIO Câmara Argentina de Comércio - http://www.cac.com.ar/

Câmara Americana do Comércio - http://www.amcham.com.br/

Câmara Brasileira de Comércio na Grã-Bretanha - http://www.brazilianchamber.org.uk/

Câmara de Indústria e Comércio Brasil - Argentina RS e SC - http://www.cicbrar.com.br/

Câmara de Comércio Argentino-Brasileira - http://www.camarbra.com.br/

Câmara de Comércio Exterior - CAMEX - http://www.planalto.gov.br/

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha/Rio de Janeiro - http://www.ahk.com.br

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha/São Paulo - http://www.ahkbrasil.com

Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China - http://www.ccibc.com.br

Câmara de Comércio Italiana - RS - Brasil - http://www.ccirs.com.br

4.3. CASAS DE CÂMBIO Banco do Brasil Endereço: Rua Barão de Melgaço, 3850, Bairro: Centro, Cuiabá – MT Telefone: (65) 3316-5800 Confidence Câmbio Endereço: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.300, Bairro: Bosque da Saúde, Shopping Pantanal, Cuiabá – MT Telefone: (65) 3644-0012 Email: [email protected] Fitta Câmbio e Turismo Cuiabá Goiabeiras Endereço: Av. Lavapés, 500, Bairro: Goiabeiras, Shopping Goiabeiras, Cuiabá – MT Telefone: (65) 3023-5600 Email: [email protected] Mattos Câmbio e Turismo Ltda Endereço: Rua Cândido Mariano, 465, Bairro: Centro, Cuiabá – MT Telefone: (65) 3624-3360 Email: [email protected]

MT Câmbio Endereço: Av. Getúlio Vargas, 1.175, Bairro: Centro, Cuiabá – MT Telefone: (65) 3054-0306 Email: [email protected] Parcam Cambio Turismo Endereço: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.300, Bairro: Bosque da Saúde, Shopping Pantanal, Cuiabá – MT, Telefone: (65) 3644-1003 União Alternativa Turismo e Câmbio Ltda Endereço: Av. João Ponce de Arruda s/nº, Bairro: Jardim Aeroporto, dentro do Aeroporto - Várzea Grande - MT Telefone: (65) 3682-1359 Email: [email protected]

4.4. CONSULADOS EM MATO GROSSO Consulado Honorário da Alemanha Endereço: Av. França, 199 – Bairro: Santa Rosa – Cuiabá-MT Telefone: (65) 3626-2073 Email: [email protected] Contato: Tânia Kramm da Costa Expediente: das 8 às 11h e das 13h30 às 17h Consulado Honorário da Espanha Endereço: Av. Filinto Müller, 62 – Bairro: Jardim Aeroporto – Várzea Grande-MT Telefone: (65) 3688-7600 Email: [email protected] Contato: Esther Drosghic Mendoza Expediente: das 9 às 11h (terça-feira e quinta-feira) – Ligar para agendar horário Consulado Honorário do Paraguai Endereço: Rua Professor Américo Brasil – Bairro: Baú – Cuiabá-MT Telefone: (65) 3023-0721 / 9904-6900 Email: [email protected] Contato: Angela Maria Fernandes Expediente: Período matutino

4.5. SERVIÇOS DOS CORREIOS - EXPORTA FÁCIL O Exporta Fácil é um conjunto de serviços dos Correios que oferece facilidades para empresas e pessoas físicas (artesãos, agricultores, entre outros) que desejam exportar seus produtos de maneira mais simples.

FUNCIONAMENTO Você contrata a logística postal de sua mercadoria até o país de destino e os Correios cuida do registro da operação no SISCOMEX da Receita Federal. Quem exporta pelo Exporta Fácil não precisa obter antecipadamente o REI (Registro de Importador/Exportador), nem aguardar a emissão da DSE (Declaração Simplificada de Exportação). COMO UTILIZAR É simples, basta seguir alguns passos:

Procure uma das Agências dos Correios que estão em todo o Brasil.

Preencha o formulário único de postagem do serviço (AWB). Ele é auto-explicativo. Se preferir, preencha pelo site dos Correios.

Faça a postagem na agência. Quem tem contrato com os Correios, pode usar o serviço Disque Coleta (* 3003-0100 - Destinado a capitais, regiões metropolitanas e cidades - sedes de DDD; * 0800 725 7282 - Vale para todas as demais localidades brasileiras que não têm tecnologia para serem atendidas pelo 3003). A partir daí, os Correios é responsável pelo produto.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS

Além de mercadorias, pode enviar amostras ou documentos. Os Correios dispõem de ótimas soluções para o envio de documentos, especialmente aqueles inerentes ao processo exportador.

Cada remessa pode ter valor máximo de U$ 50.000 (cinquenta mil dólares) em mercadorias.

Cada pacote pode pesar até 30 quilos, conforme a modalidade de serviço escolhida.

A exportação já conta com um seguro automático gratuito, mas pode-se contratar um seguro opcional quando a mercadoria tiver valor agregado acima do seguro automático gratuito.

Clientes com contrato ganham prazo no pagamento da postagem.

Para obter maiores informações acesse http://www.correios.com.br/produtosaz/produto.cfm?id=5CFF5D83-BCDF-F199-992CC0A65742D7AA

Ou, se preferir, entre em contato com Sr. José Maria de Jesus (65) 3611-1125.

4.6. SERVIÇOS DOS CORREIOS - IMPORTA FÁCIL É o serviço dos Correios que oferece facilidades para pessoas físicas e jurídicas que desejam importar produtos do exterior. FUNCIONAMENTO O importador pedirá o seu licenciamento pela internet na página dos Correios, que fará o desembaraço via meio eletrônico e entregará sua encomenda em casa ou no local indicado. Quando o importador efetua a contratação do serviço Importa Fácil ele será contatado via e-mail pelos Correios para fins de orientações e pagamentos.

IMPORTA FÁCIL PESSOA JURÍDICA Destinado às pessoas jurídicas que necessite importar produtos diversos para utilização própria e/ou comercialização, até o valor de U$ 3.000 (três mil dólares) ou o equivalente em moeda estrangeira. CARACTERÍSTICAS DO SERVIÇO

Tributação simplificada – RTS

Desembaraço aduaneiro, sem necessidade de habilitação do importador na Receita Federal (RADAR).

Registro da Declaração Simplificada de Importação - DSI, sem custos adicionais

Limite de importação: U$ 3.000 (três mil dólares)

Peso máximo: 30 kg (por encomenda)

Dimensões máximas: 1,50m (A+L+C)

COMO UTILIZAR

Solicitar a Fatura Proforma para dar a conhecer o produto e a cotação.

Fazer o cadastro no site: www.correios.com.br/importafacil

Para o envio da remessa: Formulário de postagem (AWB) e Fatura Comercial. LOGÍSTICA ADUANEIRA A ECT insere os dados da remessa no SISCOMEX, realiza a vistoria física da mercadoria e contata o importador via e-mail, informando os custos alfandegários da importação: II + ICMS + CPMF + Taxa do Desembaraço FINALIZAÇÃO DA IMPORTAÇÃO Após o desembaraço da mercadoria a ECT prosseguirá com a entrega da remessa no endereço do importador. Para obter maiores informações acesse www.correios.com.br/importafacil. Ou, se preferir, entre em contato com Sr. José Maria de Jesus (65) 3611-1125.

4.7. DESPACHANTES ADUANEIROS Audicontábil Consultores - Cuiabá/MT Marlene Pouso [email protected] Tiago Dorneles [email protected] (65) 3623-0500 (65) 9956-3140 / (65) 8121-0141

Elite Assessoria e Consultoria em Comércio Exterior - Cuiabá/MT Elizete Barros (65) 3052-7525 (65) 9983-8063 [email protected] [email protected]

CIMPEX - Comércio Exterior Cáceres/MT Zeno Tavares (65) 3223-1814 (65) 9614-7202 [email protected]

Nation Assessoria - Cuiabá/MT Marisa Cortese [email protected] Juliana Cortese [email protected] (65) 3028-7418 (65) 8141-1074 / (65) 8124-1075

Confiança Despachos Aduaneiros Cáceres/MT Gilson Ranzuli Salomão (65) 3223-5582 (65) 9625-7201 (65) 9964-0078 [email protected]

Universo - Cuiabá/MT Vitor Galesso [email protected] (65) 3028-6346 (65) 4141-1855

Direcional Despachos Aduaneiros Jodilene Patrícia S. Oliveira Cáceres/MT Cuiabá/MT Benedito Custódio dos Santos Matos (65) 3314-2219 (65) 3223-7943 (65) 9634-2148 (65) 9922-6060 [email protected] [email protected]

Despachantes habilitados para emitir o Certificado de Origem Digital (COD) para exportadores.

4.8. EMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA e TRADING COMPANY

Trading companies (TC) e empresas comerciais exportadoras (ECE) têm os mesmos direitos, obrigações e benefícios, diferenciando-se apenas no quesito de constituição (S.A. ou LTDA.). Em relação ao tratamento tributário para fins de exportação, verifica-se, nas vendas das empresas produtoras para as comerciais exportadoras, a não incidência do Imposto sobre Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), a suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a isenção da Contribuição para Fins de Seguridade Social (COFINS), a não incidência do Programa de Integração Social (PIS) e do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) ou da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) (a depender do regime tributário). Observam-se também peculiaridades na aplicação do tratamento fiscal para compra de mercadorias que integram os produtos a serem exportados e para a saída de bens para o exterior. Benefícios fiscais:

ICMS – Parágrafo Único da Cláusula Primeira do Convênio ICMS 113/96 (redação dada pelo convênio ICMS 61/03);

IPI – Artigo 42, inciso V, do RIPI;

COFINS – Artigo 45, inciso VIII, do Decreto nº 4.524, de 17 de dezembro de 2002;

PIS - Artigo 5º, inciso III, da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002;

IRPJ/ CSLL – dependem do regime tributário adotado pela empresa.

De acordo com o Decreto-Lei nº 1.248/1972, para que as empresas comerciais exportadoras possam usufruir dos benefícios fiscais, é necessário que:

1. Obtenham registro especial na Secretaria de Comércio Exterior - SECEX e Receita Federal do Brasil - RFB;

2. Sejam constituídas sob forma de sociedade por ações; 3. Possuam capital mínimo fixado pelo Conselho Monetário Nacional.

É grande a importância das empresas comerciais exportadoras que realizam a intermediação entre os produtores nacionais e os importadores externos, vez que a exportação depende de conhecimentos específicos, tais como: procedimentos comerciais; mercados e suas características; riscos comerciais e fiscais; procedimentos necessários à contratação de transporte e seguro; formas de pagamentos; financiamentos disponíveis, sem que se mencione as dificuldades devidas às diferenças de idiomas e costumes. Detendo conhecimento especializado, estrutura adequada e o aporte financeiro necessário, essas empresas facilitam a colocação dos produtos no exterior. Após a aquisição das mercadorias, as atividades especializadas e os riscos inerentes ao comércio internacional passam para as empresas comerciais exportadoras, constituídas ao amparo do Decreto-Lei nº 1.248/1972, que promovem sua exportação

sem que os respectivos produtores, na grande maioria das vezes empresas de pequeno e médio porte, que isoladamente não teriam condições de exportar os seus produtos, necessitem conhecer qualquer mecanismo relacionado ao comércio exterior. Outro benefício decorrente de operações realizadas por meio das empresas comerciais exportadoras, constituídas ao amparo do Decreto-Lei nº 1.248/1972, para as pequenas e médias empresas que não exportam diretamente, é a possibilidade de utilização do regime de drawback. Conforme a Portaria SECEX nº 10, de 24/05/2010, pode ser considerada para fins de comprovação do referido regime, a venda efetuada no mercado interno à empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação. As operações efetuadas por "tradings" caracterizam-se, principalmente, por:

exportação de produtos de diferentes fornecedores de forma consolidada;

necessidade de menor capital de giro, devido às operações casadas;

melhor atendimento aos clientes, por oferecer variada gama de produtos;

redução dos custos operacionais;

estoques que permitam regularidade de fornecimento;

atuação em diversos mercados. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - APEX-Brasil, em 2008, iniciou o Projeto Tradings do Brasil, com o intuito de ampliar a participação de pequenas e médias empresas nas exportações brasileiras por meio de empresas comerciais exportadoras e trading companies. Veja os links: http://www.tradingsdobrasil.com.br/dtb.htm http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=3576 http://app.pr.sebrae.com.br/blogs/posts/comercioexterior?c=2184

4.9. ESCRITÓRIOS DE DIREITO INTERNACIONAL Alex Tocantins Matos Kleber Tocantins Matos Endereço: Rua dos Girassóis, 53 – Jardim Cuiabá – Cuiabá – MT Telefone: (65) 3623-7713 / 8112-9013 / 8112-9113 Email: [email protected] / [email protected] Edgar Humberto Alves Filho Endereço: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 1894, sala 707 - Edifício Maruanã Cuiabá-MT Telefone: (65) 3027-6937/ 9992-0165/ 9251-3068/ 9973-5295 Email: [email protected] ou [email protected] Ney Alves de Arruda Rua 01, casa 159, Residencial Santorini, Boa Esperança – Cuiabá-MT Telefone: (65) 3054-4122 / 9971-9391 Email: [email protected] Rafael Costa Bernardelli Rua Chofi, 63, Santa Rosa, Cuiabá-MT Telefone: (65) 3626-3006 / 8157-9578 Email: [email protected] Wesson Pinheiro Endereço: Av. Presidente Marques, 59, Goiabeiras – Cuiabá-MT Telefone: (65) 3052-0688 / 9981-6699 Email: [email protected]

4.10. FINANCIAMENTOS PARA EXPORTAÇÃO BNDES - Financiamento Pré-embarque Ágil Financia a produção nacional de bens a serem exportados, associada a um Compromisso de Exportação, para um período de 6 (seis) a 12 (doze) meses. BNDES - Financiamento Pré-embarque Financia a produção nacional de bens a serem exportados em embarques específicos. BNDES - Financiamento Pré-embarque Automóveis Financia, na fase pré-embarque, a produção destinada à exportação de automóveis de passeio. BNDES - Financiamento Pré-embarque Empresa Âncora Financia a comercialização de bens produzidos no Brasil, por micro, pequenas e médias empresas através de empresa exportadora (empresa âncora). BNDES - Financiamento Pós-embarque Financia a comercialização de bens e serviços nacionais no exterior, através de refinanciamento ao exportador, ou através da modalidade buyer's credit. BNDES - Financiamento Pré-embarque Especial Financia a produção nacional de bens a serem exportados, sem vinculação com embarques específicos, mas com período pré-determinado para a sua efetivação. Export-Import Bank of the United States Agência norte-americana financiadora de compras de mercadorias e serviços americanos por compradores internacionais com capacidade de obtenção de crédito em condições não disponíveis nas fontes tradicionais de comércio e financiamento estruturado. Fundo de Aval às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - FAMPE Tem a função exclusiva de complementar as garantias exigidas das micro e pequenas empresas pelos agentes financeiros. Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade - FGPC Garante parte do risco de crédito das instituições financeiras nas operações de micro, pequenas e médias empresas exportadoras que venham a utilizar especificamente BNDES Automático, FINAME, FINEM e Apoio à Exportação que são linhas de financiamento. Proger Exportação - Banco do Brasil Linha de crédito, disponível no Banco do Brasil, exclusiva para micro e pequenas empresas. O financiamento utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e destina-se a empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões.

Seguro de Crédito à Exportação Como funciona o Seguro de Crédito à Exportação e as instituições financeiras habilitadas a operar. Site da Seguradora Brasileira de Seguro de Crédito S/A. PROEX Banco do Brasil Programa de financiamento às exportações de bens e serviços (PROEX), com informações sobre modalidades de financiamento, beneficiários, condições de crédito e produtos elegíveis.

Para obter maiores informações acesse uma instituição financeira. Banco da Amazônia - www.bancoamazonia.com.br Banco do Brasil - www.bb.com.br BNDES - www.bndes.org.br Bradesco - www.bradescocambio.com.br Caixa Econômica Federal - www.caixa.gov.br HSBC – www.hsbc.com.br Itaú – www.itau.com.br

4.11. FINANCIAMENTOS PARA IMPORTAÇÃO Finimp O que é? Conjunto de linhas de crédito especiais para a importação de bens de capital, máquinas, equipamentos e serviços. Com elas, sua Empresa pode renovar ou modernizar o parque industrial e estar preparada para as exigências do mercado atual. A quem se destina? Empresas importadoras clientes do Banco do Brasil. Principais vantagens: Taxas fixas ao longo de todo o financiamento, o que facilita a previsão do fluxo de caixa do importador; Taxas de juros compatíveis às praticadas no mercado internacional; Linhas de crédito com prazos que podem chegar a 10 anos; Financiamento de até 100% do valor da importação, incluindo despesas locais com o desembaraço da mercadoria nos financiamentos de longo prazo; Acesso à tecnologia estrangeira ainda não presente no Brasil; Consultoria e assessoria especializada por parte de funcionários do Banco do Brasil em todo o processo. Leasing Internacional Financiamento para aquisição de bens novos, produzidos no Brasil ou exterior, e utilizados para uso próprio do arrendatário. Overdraft PJ Crédito rotativo para cobertura de saque a descoberto em conta corrente, a fim de subsidiar eventual necessidade financeira do cliente. Financiamento à Importação a Longo Prazo Esta modalidade de crédito, permite viabilizar as importações de bens, máquinas, equipamentos e serviços que requerem financiamento a longo prazo, em geral, de 2 a 10 anos. As condições de financiamento estão vinculadas ao valor e às características dos produtos e serviços negociados, e serão determinadas por banqueiros externos fornecedores das linhas de crédito. Financiamento a Importação Linhas de crédito captadas no exterior para financiamento aos importadores por um prazo negociado com o banco. Podem ser obtidas pelo importador com o banqueiro no exterior ou com o banco brasileiro.

Financiamento a Importação - desconto de saque Empréstimo ao importador brasileiro, pelo exportador estrangeiro, através do aceite (pelo importador) de um saque em que este se compromete a fazer o pagamento de suas importações em data futura. Para obter maiores informações acesse: Banco do Brasil - www.bb.com.br Banco Bradesco - www.bradesco.com.br Banco Real - www.bancoreal.com.br Banco Itaú – www.itau.com.br

4.12. Órgãos Anuentes Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Edneusa Belarmino de Lima (65) 3617-6802 [email protected] Delegacia da Receita Federal do Brasil Seção de Administração Aduaneira Paolo Raphael Silva de Albuquerque (65) 3615-2029

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Telefone: (65) 3648-9100 Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (IMEQ – MT) Elaine da Silva Barros Prado (65) 3624-8785 / 9982-1953 [email protected] Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Alzira Araújo Menezes Catunda Fiscal Federal Agropecuário Chefe da Divisão de Defesa Agropecuária -DDA/SFA/MT [email protected] / [email protected] (65) 3688-6718

Antônio Gomes de Souza Fiscal Federal Agropecuário Chefe da UVAGROCUIABA- UVGECGB/DDA/SFA/MT [email protected] (65) 3688-6703 / 3316- 8212 Natanael Ferrarezi Fiscal Federal agropecuário Chefe da UVAGROCÁCERES/MT [email protected] (65) 3222-2484

4.13. PORTO SECO CUIABÁ Destinado às empresas que realizam importação e exportação. É o local onde as mercadorias exportadas ou importadas podem ser armazenadas, inspecionadas e desembaraçadas. O Porto Seco oferece serviços alfandegários, orientação de técnicos especializados em logística de transporte e assuntos gerais ligados ao Comércio Exterior. Serviços

Movimentação e armazenagem de mercadoria;

Estadia de veículos, contêineres e unidades de carga;

Pesagem, limpeza e desinfecção de cargas e veículos;

Fornecimento de energia para contêineres frigoríficos;

Coleta de amostras;

Lonamento e deslonamento;

Colocação de lacres;

Unitização e desunitização de cargas;

Etiquetagem, marcação, remarcação e colocação de selos fiscais em produtos importados, em atendimento à Legislação Nacional do Adquirente;

Consolidação e desconsolidação de cargas para volumes menores de comercialização;

Agilidade nos desembaraços com a presença constante da Receita Federal e dos Ministérios da Agricultura e da Saúde;

Emissão dos documentos necessários e exigíveis em todos os processos pertinentes;

Redução significativa nas tarifas, em relação ao desembaraço em portos, aeroportos e fronteiras;

Depósito Alfandegado Público na importação e exportação;

Entreposto aduaneiro de uso público na importação e exportação;

Exportação no regime de Depósito Alfandegado Certificado-DAC/DUB; Depósito Especial Alfandegado;

Drawback;

Desembaraço sobre rodas;

Importação e exportação rodoviária no sistema MIC/DTA;

Reembalagem, paletização, lonamento e peação de carga;

Área de apoio para despachantes com Siscomex e Fornecimento de paletes, remarcação e renumeração de volumes.

Para obter maiores informações acesse www.portoseco.com Ou se preferir, entre em contato com o Departamento Comercial pelo fone (65) 3316-8200.

4.14. SETOR DE PROMOÇÃO COMERCIAL (SECOM)

Os SECOMs são as “antenas” do Departamento de Promoção Comercial e

Investimentos do Ministério das Relações Exteriores, instalados em 100 postos

estratégicos no exterior.

São responsáveis por:

Captação e divulgação de informações sobre demandas de importação de

produtos brasileiros e de investimento

Apoiar empresas brasileiras em busca de novos mercados e negócios

Participação de empresários em feiras, missões e outros eventos

Produzir pesquisas de mercado e de outros produtos

Análise de competitividade e concorrência

A listagem completa dos SECOMs no mundo está neste link: http://www.brasilglobalnet.gov.br/SECOMs/Pesquisa/frmPesqListaSecom.aspx

4.15. TRANSPORTE INTERNACIONAL Inovar Transportes e Logística Irineu Carlos Turazzi (65) 3665-3333 [email protected] www.inovartransportes.com.br

TNT Araçatuba Transportes de Logística S.A Jeder Ribeiro Dias (65) 2123-2819/2820 [email protected] www.tntaracatuba.com.br

Transportes Rodoviário de Carga Dinâmico Express Pedro Henrique Fernandes (65) 3223 8179 / 3223 - 2699 (65) 8119-5824 [email protected]

Transmino Transportes Ltda (65) 3316-8207 (65) 3316-8221

Agentes de Carga Empresas que oferecem serviços de agenciamento de cargas aéreas, marítimas, rodoviárias e ferroviárias. Podem ser cargas nacionais e/ou internacionais. www.portaldostransportes.com.br

4.16. ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO (ZPE) A ZPE – Zona de Processamento de Exportação é definida como sendo um distrito industrial incentivado, onde as empresas operam com isenção de impostos, liberdade cambial e procedimentos administrativos simplificados, com a condição de destinarem pelo menos 80% (oitenta por cento) da sua produção ao mercado externo. A ZPE traz como importante diferencial a segurança jurídica na manutenção dos incentivos por ela concedidos, pelo prazo estipulado em lei federal (20 anos). Objetivos da ZPE

Atrair investimentos voltados para as exportações;

Colocar as empresas nacionais em igualdade de condições com seus concorrentes localizados em outros países, que dispõem de mecanismos semelhantes;

Criar empregos;

Aumentar o valor agregado das exportações e fortalecer o balanço de pagamentos;

Difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão;

Corrigir desequilíbrios regionais. Vantagens para as empresas instaladas em ZPE

Suspensão dos seguintes impostos e contribuições: o II - Imposto de Importação o IPI – Imposto sobre Produto Industrializado o AFRMM - Adicional sobre Frete para Renovação da Marinha o PIS/COFINS o PIS/COFINS-Importação – nas compras dos bens e serviços para ativo

imobilizado, dos insumos para a produção, tanto no mercado interno e importações e também nas exportações.

Garantia da concessão para manter 100% das divisas obtidas nas suas exportações no exterior, independente da resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN);

Dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais, com exceção dos controles de ordem sanitária, de interesse da segurança nacional e de proteção do meio ambiente, em processos de importação e exportação;

Redução de até 100% do ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços por meio do PRODEIC – Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso;

Isenção ou redução dos tributos municipais durante o prazo de 20 (vinte anos): IPTU - Imposto sobre a Propriedade Territorial e Urbana, ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, Taxa de Licença para Funcionamento, Taxa de Licença para Funcionamento e Taxas de Licença para Execução, Vistoria Parcial ou Final de Obras.

Possibilidade de redução à zero da alíquota do IR incidente sobre remessas ao exterior para pagamento de despesas relacionadas com pesquisa de mercado no exterior e promoção de produtos brasileiros.

Aplicação dos incentivos ou benefícios fiscais: o Os previstos para as áreas da SUDAM, SUDENE e dos Programas de

Desenvolvimento da Região Centro-Oeste que visam à promoção do desenvolvimento regional.

o Os previstos no art. 9º da MP nº 2.159-70 de 2001 (Promoção Comercial no Exterior)

o Os previstos na Lei nº 8.248 de 1991 (Lei da Informática e Automação) Requisitos Para fazer parte de uma ZPE a empresa deve realizar encaminhamento de Projeto de Viabilidade Técnico Econômico ao CZPE – Conselho das Zonas de Processamento de Exportações para análise e aprovação, com a seguinte documentação. A obtenção de área pelos interessados, se inicia no envio de Carta de Intenção para a AZPEC S.A., contendo:

Identificação da empresa;

Características do dimensionamento físico;

Características do dimensionamento sócio-econômico;

Mercado;

Consumo previsto de energia elétrica;

Consumo previsto de água;

Insumos;

Investimentos previstos;

Prazos;

Fontes de recursos. Fonte: www.abrazpe.org.br Para obter maiores informações entrar em contato com o Sr. Pedro Lacerda pelo telefone (65) 9936-9335 / 8143-9955, ou por email [email protected] www.abrazpe.org.br

4.17. SINDICATOS DAS INDÚSTRIAS

SEGMENTO SIGLA SINDICATO

Alimentação

SIAMT Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Alimentação no Estado de MT Telefone: (65) 3644-1026 Email: [email protected]

SIA / BARRA Sindicato das Indústrias da Alimentação de Barra do Garças Telefone: (66) 9988-2022 Email: [email protected]

SIA / CÁCERES Sindicato das Indústrias da Alimentação de Cáceres e Região Telefone: (65) 3223-1834 Email: [email protected]

SIAR / SUL

Sindicato das Indústrias da Alimentação de Rondonópolis e Região Sul do Estado de MT Telefone: (66) 3421-4947 Email: [email protected]

Biodiesel SINDIBIO Sindicato das Indústrias do Biodiesel no Estado de Mato Grosso Telefone: (65) 3611-1585 Email: [email protected]

Cerâmica SICCEMT Sindicato da Indústria Cerâmica e Construção do Estado de MT Telefone: (65) 3682-0370 Email: [email protected]

Construção

SINCOP Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de MT Telefone: (65) 3623-1470 Email: [email protected]

SINDUSCON /SUL Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Rondonópolis Telefone: (66) 3421-4947 Email: [email protected]

SINDUSCON/MT Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso Telefone: 3627-3020 Email: [email protected]

SINDUSCOM / SUDOESTE

Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção e do Mobiliário do Alto Pantanal Telefone: (65) 3223-1834 Email: [email protected]

Curtume SINCURT

Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros, Peles E Afins do Estado de MT Telefone: (65) 3644-3443 Email: [email protected]

Energético SINDENERGIA

Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de MT Telefone: (65) 3644-3443 Email: [email protected]

Extração Mineral

SINECAL Sindicato das Indústrias de Extração do Calcário do Estado de MT Fone: (65) 3623-5000 Email: [email protected]

SINDIMINÉRIO Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios do Estado de MT Telefone: (65) 3611-1576 Email: [email protected]

Frigorífico SINDIFRIGO Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de MT Telefone: (65) 3625-3149 Email: [email protected]

Gesso, Mármore e

Granito

SINGEGRAN-MT

Sindicato das Indústrias do Gesso no Estado de MT Telefone: (65) 3611-1585 Email: [email protected]

Gráfica SIGEMT Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Mato Grosso Telefone: (65) 3644-2710 Email: [email protected]

Laticínio SINDILAT Sindicato das Indústrias de Laticínio do Estado de MT Telefone: (65) 3644-3443 Email: [email protected]

Madeira

SIMAVA Sindicato das Indústrias Madeireiras do Vale do Arinos Telefone: (66) 3556-3865 Email: [email protected]

SINDIFLORA Sindicato das Indústrias de Base Florestal do Estado de MT Telefone: (66) 3552-4309 Email: [email protected]

SINDILAM

Sindicato das Indústrias de Laminados e Compensados do Estado de MT Telefone: (65) 3644-3551 Email: [email protected]

SINDINORTE

Sindicato das Indústrias Madeireira do Médio Norte no Estado de MT

Fone: (66) 3386-1093 Email: [email protected]

SIMNO Sindicato das Indústrias Madeireiras do Noroeste Telefone: (66) 3566-1698 Email: [email protected]

SINDUSMAD Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de MT Fone: (66) 3531-5900 Email: [email protected]

SIMAS Sindicato dos Madeireiros de Sorriso Telefone: (66) 3544-4500 Email: [email protected]

SIMENORTE Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de MT Telefone: (66) 3521-2567 Email: [email protected]

Metalurgia, Mecânica e Materiais Elétricos

SINDIMEC / SUL

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico da Região Sul de MT Telefone: (66) 3421.4947 Email: [email protected]

SINDIMEC/Cáceres

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Cáceres Telefone: (65) 3223-1834 Email: [email protected]

SINDIREPA

Sindicato Intermunicipal da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de Mato Grosso Telefone: (65) 3611-1585 Email: [email protected]

SINDIMEC/MT

Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas de Manutenção Industrial e de Material Elétrico do Estado de MT Telefone: (65) 3644-2575 Email: [email protected]

Móveis

SIMONORTE

Sindicato das Indústrias de Móveis do Norte de MT Telefone: (66) 66 8411-7377 Email: [email protected]

SINDIMOVEL

Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário do Estado de MT Telefone: (65) 3628-3320 Email: [email protected]

Panificação e Confeitaria

SINDIPAN

Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de MT Telefone: (65) 3644-7882 Email: [email protected]

Químico SINDIQUIMI Sindicato Intermunicipal das Indústrias Químicas do Estado de MT Telefone: (65) 3611-1614 Email: [email protected]

Reciclagem SINDIRECICLE

Sindicato das Ind. de Reciclagem de Resíduos Industriais, Domésticos e de Pneus do Estado MT Telefone: (65) 3611-1636 Email: [email protected]

Sucroalcooleiro SINDALCOOL Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de MT Telefone: (65) 3642-2606 Email: [email protected]

Vestuário SINVEST Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado de MT Telefone: (65) 3644-3443 Email: [email protected]

5. ACORDOS COMERCIAIS E SISTEMAS DE PREFERÊNCIAS (SGP e SGPC)

Sistema Geral de Preferências (SGP)

O Sistema Geral de Preferências (SGP) é o programa que tem por objetivo promover o acesso preferencial dos países em desenvolvimento por meio de reduções tarifárias totais ou parciais, concedidas unilateralmente pelos países outorgantes, a fim de que mercadorias de países em desenvolvimento possam ter um acesso privilegiado aos mercados dos países desenvolvidos. Os países outorgantes beneficiam produtos agrícolas (capítulos 01 a 24 do SH) e industriais (capítulos 25 a 97 do SH), segundo listas de concessão de benefício. Países Outorgantes:

Canadá Estados Unidos da América (inclui Porto Rico) Japão Noruega Nova Zelândia Suíça (inclui Liechtenstein) Turquia União Aduaneira da Eurásia (Rússia, Belarus e Cazaquistão) União Europeia

Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC) O Acordo sobre o Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em desenvolvimento (SGPC) foi concluído em Belgrado, em abril de 1988, com o objetivo de estreitar as relações comerciais entre países em desenvolvimento. O SGPC entrou em vigor em 19/04/1989, tendo sido ratificado por 40 países, incluindo o Brasil. A participação no Acordo está reservada exclusivamente aos países em desenvolvimento membros do Grupo dos 77. Atualmente está em fase de internalização no Brasil a Rodada São Paulo do SGPC, concluída em 15/12/2010, que aprofundou as concessões tarifárias para o Mercosul e para um grupo de sete países: Cuba, Coréia do Sul, Egito, Índia, Indonésia, Malásia e Marrocos. Fonte: www.comexbrasil.gov.br

5.1. Certificado de Origem

O Certificado de Origem, documento que comprova a nacionalidade do produto, é necessário para o exportador obter os benefícios alfandegários previstos nos acordos comerciais do Brasil com outros países. As federações de indústrias estão entre as instituições que têm a autorização do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para emitir os certificados. Atualmente, o Sistema Indústria é o maior emissor do país, com o equivalente a cerca de 75% do total de certificados no país. Vantagens A principal vantagem em se emitir o Certificado de Origem é que o exportador poderá concorrer com preços mais competitivos, tornando-se mais eficiente e conquistando novos mercados. O que possibilita ganhos tanto para os próprios exportadores, quanto para os importadores e consumidores. Além disto, possibilidade de redução de custo da operação, uma vez que pode agregar margens de preferência percentuais sob as tarifas vigentes de importação, concedendo redução total ou parcial do imposto de importação no país de destino da mercadoria. Com isto há ainda a possiblidade de a empresa vender seus produtos auferindo margens de lucro superiores às que teria se não fossem os benefícios concedidos.

A Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), oferece aos exportadores a emissão on line do Certificado de Origem, através do SISTEMA COD BRASIL. Com o serviço informatizado, o tempo médio de emissão do documento caiu de dois dias desde o momento em que a empresa começava a preencher as informações até receber a aprovação para apenas 15 minutos em média. Além disso, o novo sistema evita erros, reduz os custos com a burocracia e dá maior segurança ao exportador. Através da ferramenta é possível acessar um banco de dados único e disponível em todo território nacional, facilitando a operação de empresas que possuem relação com fornecedores ou prestadores de serviço em diferentes regiões do Brasil além de evitar o retrabalho com a duplicidade de documentos. Em Mato Grosso, os Certificados são emitidos pela Federação das Indústrias (FIEMT), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-MT). www.cod.cni.org.br (65) 3611-1565

Acordos vigentes: Preferência Tarifária Regional entre países da ALADI (PTR-04) Acordo de Bens Culturais entre países da ALADI (AR-07) Acordo de Sementes entre países da ALADI (AG-02) Brasil - Uruguai (ACE-02) Brasil - Argentina (ACE-14) Mercosul (ACE-18) Mercosul - Chile (ACE-35) Mercosul - Bolívia (ACE-36) Brasil - México (ACE-53) Mercosul - México (ACE-54) Automotivo Mercosul - México (ACE-55) Mercosul - Peru (ACE-58) Mercosul - Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59) Brasil - Guiana (ACE-38) Brasil - Suriname (ACE-41) Mercosul - Cuba (ACE-62) Mercosul - Índia Mercosul - Israel Mercosul/ SACU – ainda sem vigência Mercosul/Egito - ainda sem vigência Mercosul/Palestina - ainda sem vigência Acordos em negociação: Mercosul - União Européia Fonte: MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior www.desenvolvimento.gov.br http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=405

6. FEIRAS MUNDIAIS Uma das formas mais eficazes de se prospectar mercados, conhecer tendências, identificar concorrentes mundiais, selecionar representantes e distribuidores, aproximar relações comerciais com fornecedores e clientes é viajar para o exterior para visitar feiras, eventos, centros tecnológicos e novos parceiros comerciais. As feiras comerciais têm-se constituído num dos mais eficientes canais de contato.

SETOR FEIRA PAÍS Data 2014

Alimentos e Bebidas

FOODEX Chiba, Japão 04 a 07/03

SIAL China 13 a 15/05

ALIMENTARIA MÉXICO Ciudad de México, México 03 a 05/06

SUMMER FANCY FOOD New York, Estados Unidos 26/06 a 01/07

EXPOALIMENTARIA Lima, Peru 27 a 29/08

SANA Bologna, Itália 06 a 09/09

SIAL - MERCOSUL Buenos Aires, Argentina 20 a 24/10

SIAL Paris, França 19 a 23/10

Superminas Food Show – Rodada de Negócios

Belo Horizonte, Brasil 21 a 23/10

POLAGRA FOOD Pzonan, Polônia 29/09 a 02/10

Construção Civil

ECOBUILD Excel, Londres 04 a 06/03

BIG 5 Dubai, Emirados Árabes 17 a 20/11

BAUMA CHINA Shanghai, China 25 a 28/11

Metal Mecânico

SIMM Madrid, Espanha 14 a 16/02

HANNOVER MESSE Alemanha 5 a 13/04

EIMA Bolonha, Itália 12 a 16/11

Moda & Têxtil

Circuito Moda NY Estados Unidos 31/03 a 01/04

MINAS TREND Brasil 08 a 11/04

Móveis e Madeira

SALONE DE MÓBILE Milão, Itália 09 a 14/04

MERCOMÓVEIS – Rodada de Negócios Chapecó-SC, Brasil 11 a 15/08

5º CONGRESSO MOVELEIRO – Rodada de Negócios

Curitiba-PR, Brasil 11 e 12/09

Multissetorial

CHINA INTERNATIONAL FURNITURE EXPO Guangzhou, China 11 a 15/09

EXPOCOMER Ciudad de Panama, Panamá

26 a 29/03

CANTON FAIR (fase 1) Guangzhou, China 15 a 19/04

AMAZON BUSINESS – Rodada de Negócios Manaus-AM, Brasil junho

FILDA Luanda, África 15 a 20/07

ENCONTRO ECONÔMICO BRASIL E ALEMANHA

Alemanha 25 e 26/08

EXPOCRUZ Santa Cruz, Bolívia 19 a 28/09

CANTON FAIR (fase 1) Guangzhou, China 15 a 19/10

FIHAV Havana, Cuba 29/10 a 03/11

Projeto Porto de Houston Houston, Estados Unidos A definir

TI CEBIT Hannover, Alemanha 08 a16/03

BITs South America - Rodada Porto Alegre-RS, Brasil 13 a 15/05

Petróleo e Gás

ONS STAVANGER Stavanger, Noruega 27 a 30/08

POLLUTEC Paris, França 02 a 05/12

7. GLOSSÁRIO DO COMÉRCIO EXTERIOR

Associação Latino Integração (ALADI): acordo de integração regional estabelecido entre doze países da América Latina: Bolívia, Equador, Paraguai, Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Uruguai, Venezuela, Argentina, Brasil e México. Anuência: autorização de órgão governamental para liberação de exportação de mercadoria na área de sua competência. Exemplos: IBAMA: aves silvestres; Exército: armas e munições. Apólice ou Certificado de Seguro: certificado de contratação do seguro de transporte internacional nas operações conduzidas sob modalidades onde o exportador e responsável pela contratação do seguro. Associação Latino América de Integração (ALADI): acordo de integração regional estabelecido entre doze países da América Latina: Bolívia, Equador, Paraguai, Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Uruguai, Venezuela, Argentina, Brasil e México. BACEN: Banco Central do Brasil – responsável pelo controle das operações cambiais na exportação. Borderô ou Carta de Entrega: formulário do banco negociador dos documentos, no qual o exportador relaciona todos os documentos, foram entregues ao banco. A cópia protocolada pelo banco é a prova do exportador do cumprimento da exigência da negociação dos documentos conforme legislação específica imposta pelo Banco Central. Câmara de Comércio Exterior (CAMEX): órgão interministerial integrante do Conselho de Governo que tem por objetivo a formulação, adoção, implementação e a coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo. Certificados: são emitidos por imposição brasileira ou do país importador, para atestar origem, qualidade e especificações, sanidade, e composição dos produtos. Ex: certificado de origem.

Certificado de origem: é o documento que atesta oficialmente a origem da mercadoria do país de exportação e especifica as normas de origem negociadas e estabelecidas nos acordos comerciais entre países.

Certificado Fitossanitário: certifica as condições sanitárias e de salubridade dos produtos.

Certificado de Qualidade: atesta a qualidade do produto exportado.

Certificado de Inspeção: certifica que foi realizada a inspeção da mercadoria antes do embarque e as boas condições desta.

Conhecimento de embarque (B/L): é o contrato de transporte internacional, emito pela companhia transportadora. A via original e o documento que o importador necessitara para efetuar o desembaraço da mercadoria no destino e pagar a importação. É o documento que comprova o embarque e a entrega da mercadoria.

Contrato de Câmbio: é o documento que formaliza a conversão de moeda estrangeira em moeda nacional emitido pelos bancos e corretoras de câmbio credenciadas pelo Banco Central. Declaração de Importação (DI): documento base do despacho de importação que deve conter a identificação do importador, a identificação, a classificação, o valor aduaneiro e a origem da mercadoria, dentre outras informações. Incoterms (Termos Internacionais de Comércio): são termos internacionais de comércio usados nos contratos de compra e venda internacional para definir os direitos e obrigações recíprocas do exportador e do importador.

GRUPO INCOTERMS DESCRIÇÃO

E de Ex (PARTIDA - Mínima obrigação para o exportador)

EXW - Ex Works Mercadoria entregue ao comprador no estabelecimento do vendedor

F de Free (TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO PELO EXPORTADOR)

FCA - Free Carrier FAS - Free Alongside Ship

FOB - Free on Board

Mercadoria entregue a um transportador internacional indicado pelo comprador

C de Cost ou Carriage (TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO PELO EXPORTADOR)

CFR - Cost and Freight CIF - Cost, Insurance and

Freight CPT - Carriage Paid To

CIP - Carriage and Insurance Paid to

O vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o embarque e despacho

D de Delivery (CHEGADA - Máxima obrigação para o exportador)

DAT - Delivered At Terminal DAP - Delivered At Place

DDP - Delivered Duty Paid

O vendedor se responsabiliza por todos os custos e riscos para colocar a mercadoria no local de destino

EXW - EX WORKS (named place of delivery) NA ORIGEM (local de entrega nomeado) O vendedor encerra sua responsabilidade e seu risco assumido no negócio quando disponibiliza a mercadoria na porta de sua fábrica ou depósito, não se responsabilizando sequer por seu carregamento no meio de transporte utilizado. Assim cabe ao comprador estrangeiro adotar todas as providências para a retirada da mercadoria do país do vendedor, tais como embarque para o exterior, contratar frete e seguro internacionais. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

FCA - FREE CARRIER (named place of delivery) LIVRE NO TRANSPORTADOR (local de entrega nomeado) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, ao transportador ou a outra pessoa indicada pelo comprador, no local nomeado do país de origem. Utilizável em qualquer modalidade de transporte. FAS - FREE ALONGSIDE SHIP (named port of shipment) LIVRE AO LADO DO NAVIO (porto de embarque nomeado) O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada, desembaraçada para exportação, ao longo do costado do navio transportador indicado pelo comprador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento da mercadoria, no porto de embarque nomeado pelo comprador. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior). FOB - FREE ON BOARD (named port of shipment) LIVRE A BORDO (porto de embarque nomeado) Todos os custos e riscos de estivagem ficam a carga do vendedor, como também o desembaraço da mercadoria no país de origem. Até o Incoterms 2000, a responsabilidade do vendedor se estendia até o momento em que as mercadorias transpunham a murada da embarcação. Com o Incoterms 2010, a responsabilidade do vendedor passou a se estender até o momento em que as mercadorias sejam posicionadas no convés. . Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior).

CFR - COST AND FREIGHT (named port of destination) CUSTO E FRETE (porto de destino nomeado) O vendedor assume todos os custos anteriores ao embarque internacional, para transportar a mercadoria até o porto de destino indicado. Da mesma forma com mencionado no FOB, o Incoterm 2010 estendeu a responsabilidade do vendedor até o momento em que os produtos terminam o procedimento de posicionamento dentro do convés do navio. As despesas com o seguro internacional correm por conta do comprador. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior).

CIF - COST, INSURANCE AND FREIGHT (named port of destination) CUSTO, SEGURO E FRETE (porto de destino nomeado) Além de arcar com as obrigações e riscos previstos para o termo CFR, o vendedor contrata e paga frete, custos e seguro relativos ao transporte da mercadoria até o posicionamento dentro do convés do navio. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior).

CPT - CARRIAGE PAID TO (named place of destination TRANSPORTE PAGO ATÉ (local de destino nomeado) O vendedor toma as providências e contrata o transporte para entregar os produtos no local de destino. Após o Inconterm 2010 a responsabilidade do vendedor também se estendeu até a conclusão do posicionamento dos volumes de transporte internacional. Semelhante ao CFR e utilizável em qualquer modalidade de transporte. CIP - CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO (named place of destination) TRANSPORTE E SEGURO PAGOS ATÉ (local de destino nomeado) O vendedor responsabiliza-se também pelo pagamento do seguro internacional. Esse é outro Incoterm onde a responsabilidade do vendedor também se estendeu até a conclusão do posicionamento dos volumes no veículo de transporte internacional. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

DAT - DELIVERED AT TERMINAL (named terminal at port or place of destination) ENTREGUE NO TERMINAL (terminal nomeado no porto ou local de destino) A responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria à disposição do comprador, não desembaraçada para importação, no terminal do porto ou local de destino designado (cais, armazém, terminal de contêineres e terminal aéreo ou rodoviário). Substituiu o antigo DEQ (Delivered Ex Quay) que existiu somente durante a vigência dos Incoterms 2000. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

DAP - DELIVERED AT PLACE (named place of destination) ENTREGUE NO LOCAL (local de destino nomeado) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando coloca a mercadoria à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, num local de destino indicado que não seja um terminal, pronta para ser descarregada do veículo transportador e não desembaraçada para importação. O DAP veio para substituir os antigos DAF (Delivered at Frontier), DES (Delivered ex Ship) e DDU (Delivery Duty Unpaid). Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

DDP - DELIVERED DUTY PAID (named place of destination) ENTREGUE COM DIREITOS PAGOS (local de destino nomeado) O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando a mercadoria é colocada à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, no local de destino designado no país importador, não descarregada do meio de transporte. O vendedor, além do desembaraço, assume todos os riscos e custos, inclusive impostos, taxas e outros encargos incidentes na importação. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

Fatura Comercial: emitida pelo exportador, geralmente, após o embarque da mercadoria. Deve conter todos os dados da operação conforme exigido na legislação. Na exportação, deve ser emitida em idioma inglês ou idioma do país importador.

Fatura Comercial com Visa: fatura comercial com chancela do Banco do Brasil atestando a origem brasileira do produto exportado e exigida nas exportações de têxteis para os EUA e Porto Rico. Fatura e ou Visto Consular: emitida pelo Consulado do país importador no Brasil, nos casos de exigências por parte deste país.

Fatura Proforma: documento emitido pelo exportador que corresponde a uma cotação internacional. Deverá conter as particularidades e as condições que o exportador está disposto a efetuar sua venda, o código NCM para que o país importador seja capaz de identificar a mercadoria e enquadra-la na codificação fiscal. Licença de Exportação (LI): é um documento preenchido pelo exportador, emitido pelo Banco do Brasil, exigido nas exportações de têxteis para a União Européia e Canadá.

Mercado Comum do Sul (MERCOSUL): acordo de integração regional estabelecido entre o Brasil, argentina, Paraguai e Uruguai. NCM: "Nomenclatura Comum do MERCOSUL" e SH significa "Sistema Harmonizado". O Sistema Harmonizado é um método internacional de classificação de mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições. Foi criado para promover o desenvolvimento do comércio internacional, assim como aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estatísticas, particularmente as do comércio exterior. Os códigos SH possuem seis dígitos. Por sua vez, a NCM é a "Nomenclatura Comum do MERCOSUL", adotada pelos parceiros do MERCOSUL desde janeiro de 1995 e que tem por base o Sistema Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL. Nota Fiscal: documento de uso exclusivamente interno, seu preenchimento e obrigatório (exceto se houver disposição em contrário) para que o Estado tenha controle do recolhimento do imposto estadual. E preenchido pelo exportador/importador para fins fiscais e acompanha a carga no trânsito das mercadorias no território nacional. Documento necessário na instrução do despacho de exportação.

Organização Mundial de Comércio (OMC): órgão multilateral sediado em Genebra, Suíça, que estabelece regras para o comércio entre os países membros.

Preferências Tarifárias: formas de redução parcial ou total do imposto de importação, negociados em acordos internacionais de comércio que permitem acesso privilegiado a um determinado mercado. Receita Federal do Brasil (RFB): órgão responsável pelo controle aduaneiro na exportação. Registro de Exportação (RE): é um dos principais documentos com informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria.

Registro de Exportadores e Importadores (REI): cadastro de exportadores e importadores que contém dados dos usuários, sendo sua inscrição condição básica para a realização de operações de comércio exterior. A inscrição no REI se processará automaticamente por intermédio do Siscomex, na primeira operação de Comércio Exterior.

Regras de origem: regras estabelecidas em acordos internacionais que servem para atestar a origem de produtos e garantir o acesso privilegiado a determinados mercados. Romaneio ou Packing List: documento utilizado para facilitar a identificação das mercadorias em determinado volume. É documento necessário no desembaraço da mercadoria para exportação como também no desembaraço para importação. Saque, Cambial ou Draft: documento internacional semelhante à duplicata e emitido pelo exportador. Corresponde a um título de credito da operação para recebimento do valor de venda. Secretaria de Comércio Exterior (SECEX): órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, responsável pela formulação e implementação das políticas de comércio exterior. Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX): sistema informatizado e controlado pelos órgãos governamentais intervenientes no Comércio Exterior que controlam as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações. Tarifa Externa Comum (TEC): tabela de mercadorias com as tarifas utilizadas pelos países do Mercosul para produtos importados de outros países. Zona primária: jurisdição dos serviços aduaneiros que compreende áreas alfandegadas em portos, aeroportos e pontos de fronteiras. Zona secundária, por dedução, é todo e qualquer território brasileiro excluindo a zona primária.

8. SITES RECOMENDADOS Aduaneiras – Informação, consultoria e cursos sobre Comércio Exterior

www.aduaneiras.com.br

Aprendendo a Exportar - Simulador de Preço de Exportação, Passo a Passo de Exportação

www.aprendendoaexportar.gov.br

APEX Brasil - Ações de promoção a exportação, feiras, eventos, estudos de mercado

www.apexbrasil.com.br

Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB http://www.aeb.org.br

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT http://www.abnt.org.br/

Banco do Brasil - Linhas de Financiamento para Exportação e Importação. Consultoria em Negócios Internacionais.

www.bb.com.br/portalbb/page44,108,3397,8,0,1,2.bb?codigoNoticia=182&codigoMenu=125&codigoRet=313&bread=1_9

Banco Bradesco - Linhas de Financiamento para Exportação e Importação

www.bradescocambio.com.br/importacao/f_imp_financialong.asp

Banco Itaú - Linhas de Financiamento para Exportação e Importação

ww18.itau.com.br/comercioexterior/Conteudo.aspx?pag=22

Banco Real - Linhas de Financiamento para Exportação e Importação

www.bancoreal.com.br/index_internas.htm?sUrl=http://www.bancoreal.com.br/grandes/comercio_exterior/tpl_financiamento.shtm

Brazil Global Net - Consulta NCM, informações sobre mercados.

http://www.braziltradenet.gov.br/ClassificacaoNCM/Pesquisa/frmPesqNCM.aspx?tipoPesquisa=1

Caixa Econômica Federal - Linhas de Financiamento para Exportação

www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/linha_credito/capital_giro/proger_exportacao/index.asp

Confederação Nacional da Indústria - CNI - Informações para a Indústria

www.cni.org.br

Correios - Informações sobre Exporta Fácil e Importa Fácil

www.correios.com.br/exporte/default.cfm www.correios.com.br/importaFacil/default.cfm

Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior - FUNCEX

http://www.funcex.com.br

Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso FIEMT - Informações para a Indústria

www.fiemt.com.br

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC - Informações sobre Comércio Exterior

www.desenvolvimento.gov.br

Portal do Exportador - Informações sobre Exportação www.portaldoexportador.gov.br

Porto Seco - Serviço de desembaraço aduaneiro, inspeção e armazenagem de mercadorias

www.portoseco.com

Vitrine do Exportador - Divulgação de produtos brasileiros para exportação

www.vitrinedoexportador.gov.br

Rede CIN - Serviços de internacionalização para as empresas brasileiras

www.cin.org.br

Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior www.redeagentes.gov.br

Receita Federal - Simulação do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações

www4.receita.fazenda.gov.br/simulador

Sefaz - Nota fiscal para exportação www.sefaz.mt.gov.br/portal/ArqDownloads/PlContexpotModelo.php

FONTE PESQUISADA:

Aduaneiras - www.aduaneiras.com.br Aprendendo a Exportar - www.aprendendoaexportar.gov.br Banco da Amazônia - www.bancoamazonia.com.br Banco do Brasil - www.bb.com.br Banco Bradesco - www.bradesco.com.br Banco Itaú - www.itau.com.br Banco Real - www.bancoreal.com.br BNDES - www.bndes.org.br BrasilGlobalNet - www.brasilglobalnet.gov.br Caixa Econômica Federal - www.caixa.gov.br Confederação Nacional da Indústria - www.cni.org.br Correios - www.correios.com.br Global Brazil Net - www.globlabrazilnet.gov.br Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC www.mdic.gov.br Porto Seco - www.portoseco.com Receita Federal - www.receita.fazenda.gov.br

Última atualização:

31/01/2014, pelo Centro Internacional de Negócios de Mato Grosso.