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1

Sumário Conceito de História ...................................................................................................... 2

O Tempo e a História .................................................................................................... 4

Como o tempo é contado? ....................................................................................... 5

Linha do Tempo ...................................................................................................... 7

Pré–História .................................................................................................................... 9

Neolítico: (l0.000 a.C – 4.000 a.C) ............................................................................ 12

Idade dos Metais .......................................................................................................... 14

Antiguidade Oriental .................................................................................................... 15

Mesopotâmia (4.000 a.C) ........................................................................................... 16

Suméria e Acadianos (4.000 – 2.000 a.C)............................................................... 18

Império Assírio – l.300 – 612 a.C .............................................................................. 20

Novo Império Babilônico - 612 a.C. – 539 a.C........................................................ 20

Fenícia (Líbano) ........................................................................................................... 22

Império Persa - 612 a.C. – 331 a.C. ......................................................................... 22

Hebreus ......................................................................................................................... 23

Egito ............................................................................................................................... 24

Antiguidade Clássica (Grécia-Roma) ....................................................................... 28

A Cidade – Estado = Polis ...................................................................................... 30

Guerras Pérsicas ou Médicas ................................................................................ 32

Guerra do Peloponeso (431 a.C – 404 a.C) ........................................................ 33

Helenismo ..................................................................................................................... 35

Roma Antiga ................................................................................................................. 36

Império Romano do Oriente ou Império Bizantino – 330 – l453 .......................... 43

Império Árabe ou Muçulmano .................................................................................... 45

Igreja na Idade Média.................................................................................................. 49

Baixa Idade Média – Século X ao XV....................................................................... 52

Cruzadas ................................................................................................................... 53

Monarquia Nacional Francesa ................................................................................... 54

MATERIAL DE APOIO/FILMES ................................................................................ 56

Exercícios ...................................................................................................................... 60

2

Conceito de História

História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do

homem no tempo. Ela analisa os processos históricos, personagens e

fatos para poder compreender um determinado período, cultura ou

civilização.

Objetivos

Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos

culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do

processo de desenvolvimento. Entender o passado também é

importante para a compreensão do presente.

Fontes

O estudo da História foi dividido em dois períodos: a Pré-História

(antes do surgimento da escrita) e a História (após o surgimento da

escrita, por volta de 4.000 a.C.).

Para analisar a Pré-História, os historiadores e arqueólogos

analisam fontes materiais (ossos, ferramentas, vasos de cerâmica,

objetos de pedra e fósseis) e artísticas (arte rupestre, esculturas,

adornos).

Já o seu estudo conta com um conjunto maior de fontes para

serem analisadas pelo historiador. Estas podem ser: livros, roupas,

imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas,

jornais, gravações, etc.

3

Ciências auxiliares da História

A História conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas

ciências auxiliares, podemos citar: Antropologia (estuda o fator humano

e suas relações), Paleontologia (estudo dos fósseis), Heráldica (estudo

de brasões e emblemas), Numismática (estudo das moedas e

medalhas), Psicologia (estudo do comportamento humano), Arqueologia

(estudo da cultura material de povos antigos), Paleografia (estudo das

escritas antigas) entre outras.

Periodização da história

Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:

Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000

a.C.

Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C. até 476 (invasão do

Império Romano);

Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de

Constantinopla pelos turcos otomanos);

Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa);

Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.

4

Fonte:jonilsonl.blogspot.com

O TEMPO E A HISTÓRIA

Tempo: para a História o tempo seria o meio semelhante ao espaço em

que se desenvolvem os acontecimentos. Para a Física, o tempo seria a medida

de duração dos fenômenos, permitindo assim assinalar a sucessão dos

eventos. O tempo é uma mudança contínua pela qual o presente se converte

em passado.

Fontes Históricas: para conhecer o passado os historiadores recorrem às

fontes históricas, que são todos os vestígios deixados pelo ser humano ao

longo do tempo. Podem ser escritas como documentos, leis, registros de

negócios, cartas, livros, biografias, etc. Ou não escritas, como monumentos,

fotografias, armas, utensílios domésticos, ferramentas, etc.

Cada povo, e em cada época, possui uma concepção diferente do tempo

e História. A relação que desenvolvemos hoje com o tempo através das

atividades do cotidiano, como trabalho e lazer, é diferente da relação que as

pessoas mantinham com o tempo no passado, mesmo no mundo Ocidental

onde vivemos.

5

No estudo da História é importante conhecer outras sociedades. E é a

cultura que define em muitos aspectos a sociedade.

Cultura: se refere as maneiras como as pessoas entendem o mundo, suas

práticas religiosas, os papéis atribuídos aos homens e às mulheres, a

criatividade humana na arte, na música, na arquitetura, a linguagem e outros.

Como o tempo é contado?

1. Calendários são sistemas de contagem que utilizam unidades

temporais como dia, mês e ano.

Tipos de Calendários:

a) Calendário Cristão: utilizado pela maioria dos países ocidentais. Marca

os anos a partir do nascimento de Cristo. Foi adotado em 1582, através do

papa Gregório XIII.

a.C. antes de Cristo

d.C. depois de Cristo

b) Calendário Muçulmano: utilizado em países de religião mulçumana.

Marca os anos a partir da fuga de Maomé para Meca, em 622.

c) Calendário Hebraico: Calendário Hebraico: utilizado em países de

religião judaica. Marca os anos a partir de uma referência bíblica do que seria a

criação do mundo, situada no ano 3760 a.C.

2. Periodização da História - A divisão da História em períodos, para

facilitar seu estudo. Através de uma concepção eurocêntrica do mundo,

difundiu-se uma linha do tempo baseada em eventos ligados ao contexto do

continente europeu.

6

Linha do tempo:

Antiguidade ou Idade Antiga (+/- 3200 a.C. a 476 d.C.);

Idade Média ou Medieval (476-1453 d.C.);

Idade Moderna ou Modernidade (1453 -1789);

Idade Contemporânea (1789 – hoje) .

3. Século: período de 100 anos, contando do ano 1 ao 100, do 101 ao 200

e assim sucessivamente.

Como converter anos em séculos?

1- Se o ano terminar em 00, permanece o(s) dígito(s) inicial(is),

convertido(s) em século.

Exemplo: 1200=séc.XII; 300=séc.III

2- Se o ano não terminar em 00, acrescenta-se 1 ao(s) dígito(s) inicial(is),

convertido(s) em século.

Exemplo: 1756=séc.XVIII; 101=séc.II

Como converter séculos em anos?

1- Converte-se o(s) dígito(s) inicial(is), do romano ao cardinal,

acrescentando dois zeros. Este é o ano final.

Exemplo: séc.XVI=16+00=1600

Em seguida, subtrai 99 do número, encontrando, assim, o ano inicial.

Exemplo: 1600 - 99=1501

Ou seja, o séc.XVI inicia em 1501 e termina em 1600.

7

LINHA DO TEMPO

A linha do tempo traz os principais fatos e personagens da história da

humanidade desde a invenção da escrita (aproximadamente 3400 a.C.) até os

dias de hoje.

Fonte: turma61juvenal.blogspot.com

9

PRÉ–HISTÓRIA

A Pré-História corresponde ao período mais longo do homem sobre a

terra de l.000.000 a.C. até 4.000 a.C. quando inicia a história propriamente. A

pré-história se subdivide em dois momentos conhecidos como Paleolítico e

Neolítico:

Paleolítico: também chamado

como período da pedra lascada, ou da

selvageria. Esse período corresponde

ao aparecimento das primeiras formas

humanas, ancestrais do homem atual

(homem de Cro-Magnon).

Os historiadores criaram uma

subdivisão dentro do Paleolítico:

a)Paleolítico Inferior (l.000.000

a.C. até 30.000 a.C.)

b)Paleolítico Superior (30.000 a.C.

até l0.000 a.C.)

10

No final do Paleolítico Inferior, o

homem dominou o fogo, marcando um

grande avanço sobre a natureza, com o

fogo o homem podia se aquecer,

cozinhar alimentos (mais tarde argila) e

proteger-se dos animais noturnos.

Outras conquistas do Paleolítico

Inferior foram: o arco e a flecha, a lança

e a utilização de peles de animais como

vestuário.

No final do Paleolítico Superior (10.000 a.C.), com a estabilização

climática na Europa e a abundância de cereais como: Cevada, Aveia e Trigo

inicia-se a transição do Paleolítico para o Neolítico, segunda fase da Pré –

História.

O homem do Paleolítico vivia em bandos e ocupava cavernas ou o alto de

árvores para se proteger contra os animais.

Durante esse período não havia a propriedade privada, tudo era dividido

pelo bando de forma igualitária. No final do Paleolítico (12.000 a.C.), também

conhecido como Período Mesolítico, marcado pelo início da sedentarização dos

primeiros grupos humanos e início da agricultura, acontece também a transição

do Paleolítico para uma nova era conhecida como Neolítico.

Da fogueira ao painel solar

Alguns acreditam que a civilização humana começou quando o homem

conseguiu produzir e controlar o fogo para seu benefício. Antes disso, o fogo

era visto como algo terrível e destruidor. Eventualmente, humanos, em diversas

11

partes do planeta, descobriram que pequenos fogos controlados, ou fogueiras,

podiam trazer conforto quando fazia frio e ajudar a enxergar no escuro.

Passaram a reunir-se ao redor de fogueira. Logo descobriram que alimentos

preparados no fogo tinham melhor gosto e duravam mais, e também que o fogo

ajudava durante a caça e servia como defesa contra predadores. Por volta de

500.000 a.C., métodos pra se criar fogo foram descobertos quase ao mesmo

tempo em várias partes do mundo. Os métodos mais antigos incluem diversas

técnicas de fricção, como esfregando dois gravetos. Na América do Norte, as

tribos iroquois e inuit (esquimós) desenvolveram instrumentos bastante

eficientes que criavam fogo com facilidade.

Com o controle do fogo, o homem pode amenizar as duras condições de

vida impostas por uma natureza muitas vezes hostil e dar um passo decisivo na

luta pela sobrevivência. Os alimentos passaram a ser cozinhados. A iluminação

e o aquecimento dos locais frios e escuros tornaram mais fácil a permanência

nas cavernas. A defesa contra os animais ferozes tornou-se mais eficaz. O

fabrico de instrumentos aperfeiçoou-se. A utilização do fogo provocou ainda

alterações físicas, demográficas e sociais na vida das primeiras comunidades.

Nossos ancestrais levaram milhares e milhares de anos para conseguir o

domínio do fogo. Não foi tarefa fácil. O ato “ridicularmente simples” de acender

um fósforo representa a luta e o esforço de milhares de indivíduos ao longo de

milhares de anos. Não é possível precisar as circunstâncias exatas em que se

deu esse grande passo da humanidade. É provável que não tenha sido um

evento isolado. É mais plausível supor que o domínio do fogo tenha sido

conquistado e perdido várias vezes ao longo das gerações e em lugares e

circunstâncias diferentes.

Isso não importa num sentido mais amplo, podemos perfeitamente retratar

essa grande conquista pela história de Uga, “o deus dos macacos”. A luta do

homem com a natureza hostil e contra seus próprios temores do desconhecido

de ter sido fenomenal. Não fosse a coragem ou curiosidade de um Uga ou,

12

quem sabe, um raio fortuito é quase certo que você não estaria hoje lendo essa

página. É provável inclusive que você sequer existisse ou fosse, ainda, apenas

um outro Uga, ou talvez nem isso.

Foi o fogo que deu ao homem pré-histórico o poder de realmente dominar

outros animais. Foi graças ao fogo que o homem pode sair de seu ninho

seguro para desbravar o planeta. Foi o fogo que permitiu ao homem sobreviver

aos rigores do tempo. Foi o fogo que permitiu ao homem desenvolver uma

tecnologia, fundir metais, vidros e cozer alimentos. Sem o fogo, continuaríamos

eternamente na pré-história ou, quem sabe, teríamos sido simplesmente

extintos por animais mais fortes e adaptados ao meio.

Parece estranho, quase um absurdo, que uma simples tocha de madeira

tenha feito tamanha diferença. Mas é exatamente esse o ponto. São as

pequenas diferenças que fazem o grande mistério do Universo.

Biehl, Luciano Volcanoglo. A Ciência Ontem, Hoje e Sempre, Canoas:

Editora da Ulbra, 2008.

Popper, Karl. A Miséria do Historicismo. São Paulo: Cultrix, 1980.

Capra, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1997.

Capra, Fritjof. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix, 1986.

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/PESSOAL

NEOLÍTICO: (l0.000 a.C – 4.000 a.C)

Características do Neolítico:

O aperfeiçoamento dos utensílios de pedra;

Drenagem de Pântanos;

Esse período ficou conhecido pelas grandiosas transformações

empreendidas pelo homem sobre a natureza, tais como: Domesticação de animais; Sedentarização dos grupos humanos; Produção de cerâmica (com o uso do fogo) e o surgimento das primeiras cidades.

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Irrigação;

Produção de alimentos, agricultura, domesticação de animais;

Ritos de fertilidade e funerários.

Convencionou-se chamar esse período como Barbárie, ou período da

Pedra Polida, o homem saía da selvageria (Paleolítico) e iniciava uma nova

fase da evolução com o surgimento das cidades primitivas.

Nesse período também não existiam classes sociais, assim como no

período anterior, ou seja, toda produção, caça, pesca e a obtenção de

alimentos é coletiva.

Na fase final do Neolítico o homem passou a desenvolver o domínio dos

metais como o cobre e mais tarde o bronze, substituindo a pedra pelas

ferramentas de metais.

Outro aspecto do Neolítico, na sua fase final, foi quando o homem

abandona as cavernas e passa a viver em suas próprias habitações:

Palafitas;

Cabanas de madeira ou de barro;

Tendas de couro.

Com a Metalurgia e a

gradativa substituição da pedra

pelos metais no final do

Neolítico, ocorre também a

dissolução das comunidades

coletivas, dando lugar ao

surgimento de sociedades

organizadas em classes sociais

diferenciadas e ao poder

centralizado.

14

IDADE DOS METAIS

A Idade dos Metais é o último

período da Pré-História. Tal fase

compreende os dois últimos milênios

antes do surgimento da escrita, em

3.500 a.C.

A Idade dos Metais é

majoritariamente caracterizada pela

substituição das ferramentas de pedra

por aquelas de metal. O primeiro metal

utilizado foi o cobre; posteriormente,

através da mistura do mesmo com o

estanho, o homem obteve o bronze,

utilizado para fazer armas mais

poderosas. Finalmente, passou-se a

utilizar o ferro em 1500 a.C.

O uso dos metais representou um grande avanço para o homem daquela

época. As novas e mais eficientes ferramentas permitiram o desenvolvimento

da agricultura e da criação de animais. Com essa melhoria, o homem começou

a se deparar com o excedente, isto é, a quantidade de alimentos que era

produzida além da necessidade. Foi assim, em função da disputa por esses

excedentes produtivos, que se iniciaram os primeiros conflitos entre os

indivíduos.

Aqueles que venciam tal disputa passaram a impor seu domínio para com

os outros, nascendo assim, a figura da propriedade privada e da desigualdade

social. Assim, a partir deste momento, também surgia a necessidade de um

agente regulador das relações entre os homens: o Estado.

O surgimento de conceitos, problemas e realidades presentes até nos

dias de hoje é prova incontestável da importância deste período. Além disso,

15

pode-se dizer que o uso dos metais alterou completamente a qualidade de vida

do homem pré-histórico, ao ponto de influenciar tanto na expansão, como na

extinção de civilizações inteiras.

Fonte: w ww.estudopratico.com.br

ANTIGUIDADE ORIENTAL

Os estados teocráticos da antiguidade Oriental: entre as primeiras

civilizações destacaram-se a do Egito (4.000 a 525 a.C) e da Mesopotâmia

(4000 a 539 a.C).

Características:

A economia era agrícola de

excedente, fundada em relações

servis de trabalho, na qual parte da

produção se destinava ao rei ,

considerado senhor de todos os

habitantes e de todas as

propriedades.

A sociedade estava

estruturada na economia servil e

na organização política teocrática.

Assim, no Egito hierarquizava-se

de cima para baixo do Faraó (rei),

nos sacerdotes, nos escribas, nos

guerreiros, nos camponeses.

A organização política

relacionava-se à religião. O

Estado, que era ao mesmo tempo,

o deus, ou representante, tinha a função de proteger seus habitantes e

possibilitar suas atividades produtivas construindo grandes obras destinadas ao

controle das cheias dos rios.

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MESOPOTÂMIA (4.000 a.C)

Com as transformações ocorridas na fase final do Neolítico como a

metalurgia do cobre, bronze e posteriormente o ferro e o estabelecimento do

patriarcalismo, surge líderes guerreiros com a função de proteger as tribos;

com o tempo esses líderes guerreiros foram legitimando o poder sobre seus

protegidos em troca de oferendas, depois cobrando tributos e mais tarde,

impostos.

Outro mecanismo que garantiu a legitimidade desses líderes militarizados

foi o desenvolvimento das religiões, que legitimavam o poder desses chefes,

assim os sacerdotes encarregados dos ritos e difusão dessas religiões

primitivas, tornaram-se com o tempo um grupo ligado ao poder militar dirigente.

Na Mesopotâmia tivemos o desenvolvimento dessa nova forma de

organização social, que ficou conhecido como: Sociedade civilizada, pois foi aí

que surgiu a ESCRITA, assim convencionou-se o fim da Barbárie (Neolítico) e

o início das sociedades com poder centralizado.

O termo grego Mesopotâmia significa – “entre rios”, pois caracterizou o

desenvolvimento de sociedades que se estabeleceram entre os rios Tigre e

Eufrates - no Iraque – e, posteriormente, na região do Oriente Médio.

As principais características das sociedades dessa região são:

Sociedades Hidráulicas - devido a dependência dos rios

Despotismo Oriental – Monarquias teocráticas

Servidão coletiva - Modo de Produção Asiático - trabalho gratuito em

grandes obras

Região do Crescente Fértil

O Estado ou grupo dirigente – propriedade da terra

Politeísmo Religioso

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Organização Social e Política da Mesopotâmia

Patesi ou Lugal - Sumo sacerdote, chefe militar, chefe político, era visto

como o representante de um deus.

Sacerdotes – Subordinados ao Patesi, encarregados de administrar os

camponeses, que deveriam entregar parte da produção ao templo local

(Zigurate) administrados pelos sacerdotes.

Comerciantes – homens livres, que pagavam tributos aos sacerdotes.

População Livre – dedicados ao artesanato, agricultura, pastores,

subordinados a autoridade do Patesi e dos sacerdotes.

Escravos - prisioneiros de guerra tinham alguns direitos, como casar

com mulheres livres.

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SUMÉRIA E ACADIANOS (4.000 – 2.000 a.C)

A primeira sociedade a se organizar na Mesopotâmia foi a dos Sumérios

em cidades – estados independentes, governados por um Patesi. Os sumérios

são tribos vindas do planalto do Irã.

Suas principais cidades – estados foram: Quish, Ur, Uruk, Lagash, Eridu,

Nipur e Agade.

O Patesi concentrava todos os poderes em suas mãos, com o tempo foi

instituído o direito de hereditariedade, surgindo assim as dinastias.

Como não havia um poder centralizado, as cidades viviam em constantes

guerras entre si. Os Semitas vindos do deserto da Arábia se instalaram nas

margens do rio Tigre, onde fundaram várias cidades, entre elas ACAD.

Por volta de 2330 a.C. Sargão de Acad conquistou e unificou todas as

cidades da Suméria, formando assim o primeiro Império Mesopotâmico,

conhecido como domínio Acadiano.

Em 2000 a.C a Suméria foi destruída pela invasão dos Elamitas, povo

vindo da Ásia.

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Herança Suméria:

a escrita cuneiforme;

a roda e o carro com tração animal;

direito consuetudinário (costumes).

BABILÔNICOS AMORITAS (2.000 – 1350 a.C)

Com a decadência da Suméria, os Amoritas vindos do deserto da Arábia

fundaram a cidade – estado da Babilônia.

Empreendendo guerras sucessivas, os babilônicos foram impondo sua

autoridade sobre toda a Mesopotâmia; por volta de l800 a.C, o rei Hamurábi

completou o domínio Babilônico sobre toda a região, fundando o primeiro

Império Babilônico.

Realizações:

- Código de Hamurabi – Leis escritas com o princípio: “Olho por olho,

dente por dente”, conhecido como Lei do Talião, visava consolidar o poder do

Estado e desenvolver o comércio.

Transformou a Babilônia no principal centro comercial da região;

Tornou a língua acadiana oficial;

Elevou o deus Marduk como o mais importante da Mesopotâmia;

Construção do templo (Zigurate) de Babel;

Estabelecimento da escravidão por dívidas, por tempo determinado.

Devido a exploração dos reis babilônicos sobre a população; através de

pesados impostos sobre o povo, da obrigação de trabalho forçado em obras

públicas, templos, palácios etc. e dos abusos dos sacerdotes sobre a

população, após a morte de Hamurábi as cidades – estados se rebelaram, em

1350 a.C. os Cassitas invadiram a região e dominaram a Babilônia.

20

IMPÉRIO ASSÍRIO – l.300 – 612 a.C

Os Assírios se estabeleceram no norte da Mesopotâmia por volta de 2500

a.C., dedicando-se à caça e atividades agro-pastoris.

Sua principal cidade era Assur, gradativamente foram desenvolvendo um

Estado militarizado, usando armas de ferro, cavalos e carros de guerra.

Os assírios impuseram sua autoridade sobre os povos da região,

estabelecendo o primeiro estado militarizado da Mesopotâmia, onde os

camponeses tornaram-se soldados e o trabalho nos campos passou a ser

executado pelos povos vencidos, tratados como escravos.

O apogeu dos assírios ocorreu com o imperador Assurbanipal (668 – 631

a.C.), quando a capital do império se estabeleceu na cidade de Nínive, foi

durante esse período que os assírios dominaram o Egito, a Palestina, a

Fenícia, a Síria e Israel.

Com a morte de Assurbanipal (631 a.C.), o império assírio entrou em

decadência e a aliança militar dos persas com os babilônicos levou a

destruição dos assírios.

NOVO IMPÉRIO BABILÔNICO - 612 a.C. – 539 a.C.

Com a queda de Nínive e afastado o perigo assírio, surge na

Mesopotâmia um novo período de esplendor para a Babilônia, agora sob a

hegemonia dos caldeus, que estabeleceram o segundo império babilônico ou

Neo-Babilônico.

A Babilônia tornou-se o centro cultural e comercial do Oriente, com uma

vasta rede de canais e estradas que ligavam o Mediterrâneo à Índia.

No reinado de Nabucodonosor (604 a.C. – 561 a.C.), quando ocorreu o

apogeu do império Neo-Babilônico com as conquistas da Síria, Palestina,

21

Fenícia e Israel, os hebreus foram levados como escravos para a Babilônia

(cativeiro na Babilônia).

Realizações:

Jardins suspensos da Babilônia

Comércio caravaneiro

Canais de irrigação - Aquedutos

Com a expansão do império persa,

o domínio babilônico foi perdendo força,

os persas dominaram a Síria e Palestina

fechando o comércio babilônico com o

Mediterrâneo.

Outro fator que levou às derrocadas do império babilônico foi a penúria do

povo e dos escravos submetidos a tirania do governo babilônico.

Os comerciantes babilônicos à beira da falência devido aos pesados

tributos cobrados pelo rei, aliaram-se aos persas, assim em 559 a.C. Ciro I da

Pérsia dominou a Babilônia impondo a hegemonia persa sobre a Mesopotâmia.

ZIGURATE

Fonte: w ww.historiadigital.org.br

22

FENÍCIA (LÍBANO)

Território espremido entre os Montes Líbano e Carmelo e o Mar

Mediterrâneo, ponto de encontro de várias rotas comerciais.

A Fenícia não apresentou um estado unificado, viviam em cidades-

estados independentes, as mais importantes foram:Biblos, Ugarit, Sidom e Tiro.

As formas de organização política também variavam conforme a cidade,

algumas se organizavam como uma monarquia hereditária, tendo um Patesi no

centro de poder, outras eram governadas pelo conselho de anciãos, os Sufetas

e ricos comerciantes.

IMPÉRIO PERSA - 612 a.C. – 331 a.C.

O planalto do Irã, região montanhosa e desértica, situada à leste do

Crescente Fértil, entre a Mesopotâmia e a Índia, foi povoado pelos medos e

pelos persas.

A princípio, os persas eram dominados pelos medos. Essa situação se

inverteria por volta de 550 a.C. Nessa época, sob o comando de Ciro, os

persas dominaram os medos e passaram a controlar a região.

Os persas conquistaram ainda outros povos que viviam nas proximidades

do planalto do Irã, impondo a todos a mesma administração. Eles acabaram

por construir um vasto império. Seu território compreendia a Ásia Menor, a

Mesopotâmia e uma parte da Ásia Central.

Esses domínios seriam ainda ampliados nos governos posteriores a Ciro:

Cambises conquistou o Egito em 525 a.C.; Dario I dominou a Ásia até o vale do

rio Indo e também uma pequena parte da Europa, onde se localizavam

algumas colônias gregas.

Dario e depois seu sucessor, Xerxes, tentaram conquistar ainda a região

da atual Grécia, mas fracassaram. Em 330 a.C., o Império Persa foi

conquistado por Alexandre Magno, da Macedônia.

23

HEBREUS

A história dos hebreus tem início em aproximadamente 2000 anos a.C., e

seu registro histórico se baseia principalmente em relatos bíblicos do Antigo

Testamento sobre o cotidiano, os costumes e os ritos dos judeus.

O povo hebraico origina-se da região da Palestina, localizada entre o

deserto da Arábia, Líbano e Síria. Na proximidade do Mar Mediterrâneo e

cruzada pelo rio Jordão, a região da Palestina era considerada um dos mais

importantes centros comerciais do mundo antigo. Era uma região de conflito

uma vez que era habitada por diferentes povos que disputavam territórios, bens

e poder, sendo palco da histórica briga árabes e palestinos, que perdura até os

dias de hoje.

Os hebreus são um povo com origem semita que se diversificaram de

outros povos contemporâneos a eles por meio de uma crença religiosa

monoteísta e por possuírem um líder religioso, Moisés. A palavra hebreu

significa de maneira literal: "povo do outro lado do rio”, referindo-se ao Rio

Eufrates, uma vez que a base de seu povoado deu-se após realizarem a

travessia do rio e se fixarem na chamada “terra de Canaã”. Além dos hebreus,

os árabes também são um povo de origem semita. A civilização hebraica foi

uma das que mais exerceu influência sobre a civilização presente, em todas as

partes do mundo, uma vez que a sua religião, o judaísmo, forneceu subsídios

para a constituição do cristianismo e do islamismo. As informações e

conhecimentos difundidos sobre os hebreus advêm principalmente dos relatos

da Bíblia além de investigações arqueológicas e relatos de historiadores.

Aproximadamente em 1350 a.C., sob a liderança de Moisés, os hebreus

teriam fugido da escravidão que sofriam no Egito, o que segundo o relato

bíblico foi possibilitado pela famosa abertura no Mar Vermelho. No ano de 1947

d.C., através de pesquisas arqueológicas, foram encontrados pergaminhos em

cavernas próximas ao Mar Morto em que se obtiveram mais detalhes sobre a

vida dos hebreus.

24

No chamado período dos patriarcas, que foi a primeira parte da história

política do povo hebreu, a população esteve sob o domínio da liderança de

uma espécie de Rei, que era um membro de uma das tribos que possuía o

poder jurídico, militar e religioso. Com relação à atividade econômica, os

hebreus sustentavam-se por meio de trabalhos pastoris de caráter nômade, ou

seja, o povo deslocava-se constantemente para regiões mais férteis

EGITO

A civilização egípcia desenvolveu-se no nordeste da África, ao longo do

rio Nilo, cercada por desertos. A sociedade egípcia apresenta muitas

características semelhantes às sociedades da Mesopotâmia como, por

exemplo:

São sociedades hidráulicas,

dependem do rio Nilo;

São pastores e agricultores;

Também desenvolveram a

escrita;

Também estavam submetidos

ao modo de produção asiático,

trabalho gratuito em obras públicas

como: templos, canais de irrigação,

pirâmides;

Eram politeístas ( crença em vários deuses).

Porém os egípcios

desenvolveram uma civilização única

com características próprias, os

primeiros grupos a se formarem no

Egito são do período Paleolítico

Superior, no final do século IV a.C.

Durante o período Neolítico

formaram-se os primeiros grupos organizados em cidades conhecidas como

25

Nomos, concentrados no sul do rio Nilo com capital em Hierancôpolis e no

norte com a capital em Buto, os egípcios viveram sob esse sistema de

aproximadamente 4.000 a.C. até 3.200 a.C., período conhecido como Pré –

Dinástico.

ANTIGO IMPÉRIO 3.200 a.C – 2.300 a.C

Menés, o governante do Nomo do sul (nomarca) venceu o norte impondo

a unificação do Egito em um reino único, iniciando O Antigo Império conhecido

como império Tinita, pois a capital passou a ser a cidade de Tinis.

Realizações do Período:

Calendário

Escrita egípcia

Tecelagem

Sistema de Irrigação

As pirâmides de Gizé – Quéfrem, Quéops e Miquerino

No final deste período (2.300 a.C) o Egito mergulha em conflitos que

desestabilizaram o poder do Faraó, essas lutas entre os nomarcas aliados a

um grupo de funcionários reais, buscavam aumentar o seu poder pessoal. A

essas crises se somam os altos tributos cobrados do povo pela burocracia

oficial.

MÉDIO IMPÉRIO (2000 a.C – l580 a.C)

Esse período foi marcado inicialmente pelo enfraquecimento dos

nomarcas e o fortalecimento do poder do Faraó.

Neste período o Egito empreendeu uma série de conquistas militares

sobre a Palestina e a Núbia (Sudão) de onde os egípcios extraiam ouro e

cobre, a capital foi transferida para Tebas (período Tebano).

Fonte:w ww.historiadigital.org.br

26

A Mumificação

A mumificação é um método de preservar artificialmente os corpos das pessoas e animais

mortos. Embora suas técnicas básicas tenham permanecido inalteradas durante o decorrer de

todo o antigo império egípcio, houve ilimitadas variações nos métodos do envolvimento do corpo

nas bandagens, bem como nos da decoração e nos da retirada das vísceras do organismo.

Baseados nestes detalhes, há egiptólogos que são capazes de olhar como o corpo foi preparado

e dizer a que período de tempo da história egípcia pertence a múmia. Os egípcios não foram os

únicos no mundo a praticarem este costume, mas as múmias egípcias são as mais conhecidas.

O historiador Heródoto nos conta que havia no antigo Egito pessoas encarregadas por lei de

realizar os embalsamamentos e que faziam disso profissão. Conta também que havia três tipos

de mumificação com preços diferentes conforme o processo fosse mais ou menos complexo e

descreve todos os procedimentos, iniciando pelo embalsamamento mais caro. Diz ele:

Primeiramente, extraem o cérebro pelas narinas, parte com um ferro recurvo, parte por meio de

drogas introduzidas na cabeça. Fazem, em seguida, uma incisão no flanco com pedra cortante e

retiram, pela abertura, os intestinos, limpando-os cuidadosamente e banhando-os com vinho de

palmeira e óleos aromáticos. O ventre enchem-no com mirra pura moída, canela e essências

várias, não fazendo uso, porém, do incenso. Feito isso, salgam o corpo e cobrem-no com natrão,

deixando-o assim durante setenta dias. Decorridos os setenta dias, lavam-no e envolvem-no

inteiramente com faixas de tela de algodão embebidas em cola. Concluído o trabalho, o corpo é

entregue aos parentes, que o encerram numa urna de madeira feita sob medida, colocando-a na

sala destinada a esse fim. Tal a maneira mais luxuosa de embalsamar os mortos. Outro tipo de

embalsamamento destina-se aos mais pobres. Injeta-se no corpo o licor denominado surmaia,

envolve-se o cadáver no natrão durante setenta dias, devolvendo-o depois aos parentes.

Tratando-se de mulher, e se esta é bonita ou de destaque, o cadáver só é levado para

embalsamamento decorridos três ou quatro dias após o seu falecimento. Toma-se essa

precaução pelo receio de que os embalsamadores venham a violar o corpo. Conta-se que, por

denúncia de um dos colegas, foi um deles descoberto em flagrante com o cadáver de uma

mulher recém-falecida.”

Os antigos egípcios não mumificaram apenas o corpo humano. Frequentemente foram

mumificados animais junto com as pessoas.

27

Os egiptólogos calculam que os egípcios devem ter criado cerca de 70 milhões de múmias.

Muitas das múmias encontradas foram literalmente transformadas em pó durante o período

histórico do Renascimento para serem transformadas em pseudos remédios ou pigmentos para

pintura. Outras serviram de objeto de entretenimento em reuniões nas quais eram

desembrulhadas sem qualquer critério científico, por mera diversão.

NOVO IMPÉRIO (l580 a.C. – 525 a.C.)

Em 1580 a.C. ,Amósis comandou os egípcios a partir do norte em nome

do nacionalismo conseguiu expulsar os Hicsos, dando início ao Novo Império.

Os egípcios haviam assimilado o militarismo dos hicsos e tornaram-se

imperialistas, dominando outros povos como: Núbia, Etiópia e Assíria. .

Nesse período tivemos a única experiência monoteísta da história do

Egito, quando o Faraó Amenófis IV casado com Nefertiti, implantou o culto a

Aton (sol) proibindo o culto aos demais deuses.

Essa reforma religiosa tinha como objetivo centralizar o poder político e

anular o poder dos monarcas, sacerdotes e funcionários que ameaçavam o

poder do Faraó.

Com a morte de Amenófis, o

politeísmo voltou a vigorar no Egito e

as lutas pelo poder, facilitando as

invasões estrangeiras:

Em 525 a.C., Cambises da

Pérsia dominou o Egito na Batalha

de Pelusa.

Em 523 a.C., Alexandre Magno

da Macedônia subjugou o Egito.

Fonte: http:/pt.upphotos.net

28

ANTIGUIDADE CLÁSSICA (GRÉCIA-ROMA)

Civilização Cretense

A ilha de Creta, a maior do Mar Egeu, é o berço da civilização grega

posterior. Segundo pesquisas arqueológicas, os cretenses teriam se

desenvolvido por volta de 5.000 a.C exercendo o controle absoluto do comércio

marítimo na região, formando assim um império comercial marítimo.Creta

mantinha intenso comércio com sociedades da Mesopotâmia e com a Grécia

primitiva, herdou dos fenícios o modelo político.

Os reis de Creta eram chamados de Minos, por isso os cretenses são

também chamados de Civilização Minoica. Cnossos era capital de Creta.

Suas cidades eram planejadas, com uma arquitetura moderna,

saneamento e canalização de água que caracterizavam uma sociedade

urbana.

Grécia

Os primitivos habitantes da

Grécia eram povos vivendo no

estágio Neolítico em 2.000 a.C,

conhecidos como Lélegas e

Pelasgos, foi quando chegaram

povos de origem Indo – Europeia

à região, os Jônios e os Eólios,

estabelecendo-se em regiões

diferentes.

Jônios se estabeleceram na região da Ática e fundaram a cidade de

Atenas, junto ao Mar Egeu;

Eólios – se estabelecem na Grécia central e fundaram a cidade de

Tessália;

29

Dórios – se estabeleceram no Peloponeso e fundaram a cidade de

Esparta.

Esses invasores foram fundindo-se às populações nativas e

desorganizando o sistema Gentílico que vigorava na região.

O sistema Gentílico se caracterizava pela posse coletiva da terra e dos

rebanhos por meio das famílias (Genos), surge lentamente uma aristocracia de

terras, ou seja, aquelas famílias, que passam a controlar as melhores terras e

em maior quantidade, são vistas como as mais ricas, politicamente mais

importantes dentro dessa sociedade em formação.

A primeira forma de poder aparece na figura do Basileus, chefe guerreiro

escolhido entre as famílias mais ricas, maiores proprietários de terras.

Aqueles homens e famílias que perderam suas terras ou não as possuíam

passam a dedicar-se ao artesanato, comércio ou simplesmente trabalham para

grandes proprietários, são chamados Thetas (homens sem terras).

Essas transformações marcam o surgimento das classes sociais e a

divisão da sociedade grega. Essa etapa da história grega é também conhecida

como Período Homérico (1.200 a.C – 800 a.C) este período é narrado nas

obras de Homero, a “Ilíada” e a “Odisseia”.

Foi durante essa época que surge na Grécia a escravidão como forma de

trabalho, quer seja nos campos ou nas cidades.

No ano 800 a.C surgiu uma nova modalidade de escravidão, conhecida

como “escravidão por dívidas”, que durou até 594 a.C em Atenas, quando

ocorreram as reformas de Sólon acabando com essa prática.

Fonte: w ww.brasilescola.com.br

30

A Cidade – Estado = Polis

O desenvolvimento da sociedade grega iniciou com a desagregação do

sistema gentílico baseado na unidade familiar de produção (genos).

Geno – família, governada pelo Pater;

Frátrias – reunião de diversos genos para se defenderem de agressores

externos;

Tribos – reuniam várias Frátrias, submetidas a autoridade do

Filobasileus, chefe militar;

Demo (povo) reunião de várias tribos, comandado pelo Basileus;

Polis – Cidade – Estado – o conceito de Polis ou cidade estado grego

significa a soma de características sociais, políticas e econômicas, que

tornam uma cidade diferente da outra.

O que se observa na Grécia desse período é a concentração de terras

nas mãos dos Pater, que comandavam os guerreiros, dando origem a uma elite

aristocrática, fundiária e militar que se apoderou de áreas desiguais de terras,

gerando assim o poder político, militar e social a partir da propriedade da terra,

onde esses novos grandes proprietários são chamados de Eupátridas (bem

nascidos).

Com a consolidação da aristocracia de terras, a monarquia (Basileus)

cedeu lugar a outra forma de representação política, a Oligarquia Agrária, que

significa o governo de poucos.

Esparta

O mundo grego da antiguidade chegou a ter mais de l00 cidades

organizadas, porém somente duas irão monopolizar o processo de

desenvolvimento dessa sociedade (famosas por seus antagonismos): Atenas e

Esparta.

31

Esparta foi fundada pelos invasores dórios dominando os primitivos

aqueus da região do Peloponeso. Os dóricos, vindos da Ásia, traziam armas de

ferro e grande preparo militar, o que lhes garantiu o domínio sobre os nativos

da região.

Características da Sociedade Espartana:

Conservadora

Militarista

Isolacionista

Agrária e Oligárquica

Organização Social de Esparta

Esparta manteve a estrutura rígida de suas instituições até o final da

história da Grécia Antiga. Manteve uma Oligarquia Agrária no poder e jamais

evoluiu para outro sistema político.

Atenas

Fundada pelos Jônios, que submeteram os primitivos habitantes da Ática,

os Aqueus. A evolução de Atenas, próxima ao mar Egeu, se caracterizou em

muitos aspectos semelhante as demais cidades gregas da época, porém no

ano 800 a.C., ocorreram mudanças em toda a Grécia, que levaram Atenas a

seguir um caminho único e original dentro do mundo grego.

Atenas passou a exercer a hegemonia política sobre as demais tribos

Jônicas da região, estabelecendo o conceito de comunidade.

Esparciatas – ou Homoi – descendentes dos Dórios eram os donos das melhores terras,

classe privilegiada, que não trabalhava, dedicava-se ao militarismo e à política, ficando o

trabalho a cargo dos escravos.

Periecos – homens livres, sem direitos políticos, viviam na periferia da cidade,

dedicavam-

se ao artesanato, comércio, pagavam tributos ao estado.

Metecos – estrangeiros sem direitos e constantemente vigiados pelos espartanos.

32

Características da Sociedade Ateniense

Intelectualizada

Cosmopolita

Educação Abrangente

Economia Agrária e Marítimo Comercial.

Organização Social de Atenas

Por volta do ano 800 a.C. a Grécia viveu grandes transformações, que

resultaram em profundas mudanças políticas, sociais e culturais. A cidade de

Atenas contava com uma população de 400 mil pessoas, resultando em

tensões constantes entre vários grupos residentes na cidade.

Guerras Pérsicas ou Médicas

As guerras pérsicas foram resultantes do expansionismo persa iniciado

por Ciro I e seu filho Cambises, que havia dominado o Egito, tendo continuado

com Dário I, que dominou Mileto e Efésos.

Confederação de Delos – Imperialismo de Atenas

Diante do perigo representado pelas incursões persas, que arrasaram

várias cidades gregas, em Atenas, Péricles (arconde), conseguiu aprovar um

Eupátridas – cidadãos, grandes proprietários de terras, filho de pai ateniense;

Georgóis – pequenos agricultores;

Demiurgos – artesãos, comerciantes;

Metecos – estrangeiros geralmente ligados ao comércio;

Thetas – Homens sem terras;

Escravos – prisioneiros de guerra, ou comprados em mercados do Oriente.

33

projeto que tornava a cidade de Delos o centro militar da região, assim os seus

aliados deveriam enviar armas, homens e dinheiro.

O resultado dessa política foi á criação da maior frota de guerra que o

mundo conheceu, sob o comando de Atenas, que logo passou a exercer uma

política imperialista sobre seus aliados.

Graças a essa exploração, Atenas tornou-se a cidade mais rica e

importante do mundo Grego. Esse período é também conhecido como século

de Péricles, ou século de ouro de Atenas.

A política externa opressiva que Atenas desenvolvia sobre as cidades

gregas sob seu domínio resultou em rebeliões e revoltas destas cidades.

Esparta e as cidades oligárquicas se opunham a essa política imperialista

de Atenas, pois se sentiam ameaçadas. Assim Esparta criou a Confederação

do Peloponeso, formada por cidades oligárquicas e aliadas contra o

crescimento de Atenas, essas divisões e rivalidades resultaram em uma guerra

civil.

Guerra do Peloponeso (431 a.C – 404 a.C)

A guerra civil conhecida como Guerra do Peloponeso, que resultou na

destruição do mundo grego da antiguidade, foi em última instância resultado

das rivalidades entre Atenas X Esparta.

Causas

Imperialismo de Atenas;

Esparta sentia-se ameaçada com o crescimento naval de Atenas;

Democracia de Atenas X Oligarquia de Esparta;

Importância econômica de Atenas.

A guerra iniciou em 431 a.C., quando Atenas anulou a participação

econômica de Corinto e Mégara, cidades comerciais aliadas de Esparta. A

34

guerra arrastou-se por 28 anos com breves momentos de paz, terminou em

404 a.C. quando Atenas foi derrotada na batalha de Egos Potamos.

Os espartanos acabaram com a democracia em Atenas e colocaram no

poder 30 eupátridas atenienses, estabelecendo assim uma Oligarquia Agrária

como em Esparta, esse período é conhecido como dos 30 tiranos e durou até

371 a.C. quando Esparta foi derrotada por Tebas.

A seguir a Grécia mergulhou num período de guerras entre cidades que

buscavam estabelecer a hegemonia política sobre as demais, tornando-se

assim uma presa fácil ao domínio da Macedônia de Felipe II, em 338 a.C. a

Grécia caiu sob o domínio macedônico na batalha de Queroneia.

Herança Grega

Teatro Ésquilo - pai da tragédia grega com as peças: Os Persas, Os sete contra Tebas e Prometeu Acorrentado; Sófocles: Édipo Rei, Antígona e Electra; Aristófanes: criador das comédias; As Vespas, As Nuvens e As Rãs; Eurípedes: Medeia, As Troianas, As Bacantes.

História Heródoto: Guerras Médicas Tucídides: Guerra do Peloponeso

Poesia Homero: Ilíada e Odisseia

Filosofia Tales de Mileto, Diógenes. Sócrates, Platão (A República), Aristóteles (Política)

Medicina Hipócrates

Matemática Tales de Mileto e Pitágoras

35

HELENISMO

O Helenismo é o período caracterizado pelo domínio da Macedônia sobre

a Grécia, quando os gregos foram anexados ao império macedônico, os

soldados gregos foram incorporados ao exército de Alexandre Magno da

Macedônia e levados a combater no – oriente - a Pérsia, Babilônia, Egito e

outros povos orientais.

O helenismo se caracterizou também pela fusão da cultura grega com as

culturas dos povos orientais dominados por Alexandre. Alguns aspectos do

helenismo foram:

Substituição da democracia grega pelas monarquias teocráticas da

Pérsia;

Substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre.

Alexandre morreu em 323 a.C. e seu imenso império foi dividido entre

seus generais, pondo fim ao expansionismo macedônico na Ásia.

Outro aspecto do Helenismo foi a difusão da cultura grega no Oriente,

com a filosofia de Aristóteles, grandes obras como a Biblioteca de Alexandria e

o Farol de Alexandria.

Fonte:

htpp:/memberstripod.com

36

ROMA ANTIGA

Introdução

A história de Roma Antiga é

fascinante em função da cultura

desenvolvida e dos avanços

conseguidos por esta civilização. De

uma pequena cidade, tornou-se um dos

maiores impérios da antiguidade. Dos

romanos, herdamos uma série de

características culturais. O direito romano, até os dias de hoje, está

presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem à

língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.

Origem de Roma: explicação mitológica

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de

Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio

Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados

posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de

Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.

Origens de Roma:

Explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)

De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura

de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos

e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e

nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (

nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos

proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era

governada por um rei de origem patrícia.

37

A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos

dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacavam-se a pintura

de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)

Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder

político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da

administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas

pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.

A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma

maior participação política e melhores condições de vida.

Em 367 a.C., foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos

plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu).

Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para

cidadãos romanos).

Formação e Expansão do Império Romano

Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as

conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos

recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas

Guerras Púnicas (século III a.C.). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu

a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o

Mediterrâneo de Mare Nostrum.

Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas dominando a

Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a

Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por

significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial

do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar

impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma)

38

renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano

enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-

37), Calígula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurélio (161-180), Comodus (180-

192).

Pão e Circo

Com o crescimento

urbano vieram também os

problemas sociais para Roma.

A escravidão gerou muito

desemprego na zona rural,

pois muitos camponeses

perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as

cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida.

Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o

imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos

romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de

gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram

distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo

os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

Cultura Romana

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos

"copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.

Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais

onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem

política e ampliar seus relacionamentos pessoais.

A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro

cantos do império, dando origem - na Idade Média - ao português, francês,

italiano e espanhol.

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A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que

os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da

origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais

mitos romanos podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.

Religião Romana

Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A

grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os

nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas

também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram

antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de

seres humanos, além de serem representados em forma humana. Principais

deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.

Fonte:w ww.brasilescola.com.br

Fonte:w ww.brasilescola.com.br

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Crise e decadência do Império Romano

Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise

econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo

retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das

conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda

na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos

originados das províncias.

Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam cada dia

mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas

obrigações militares.

Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam

forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o

imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente,

com capital em Roma e Império Romano do Oriente - Império Bizantino - (com

capital em Constantinopla).

Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de

diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos,

saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova

época chamada de Idade Média.

Legado Romano

Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos

chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos

destacar como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de

arquitetura, línguas latinas originárias do Latim (Português, Francês, Espanhol

e Italiano), técnicas de Artes Plásticas, Filosofia e Literatura.

41

IMAGENS DE ROMA

Fonte:http:/olhares.sapo.pt

Fonte:http:/olhares.sapo.pt

43

IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE OU IMPÉRIO BIZANTINO – (330 – l453)

No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder

no Ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos

germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino

transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que

passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em

que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a

localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava

muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da

cidade, transformando-a em uma Nova Roma.

Reinado de Justiniano

O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador

Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano

havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica

com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu

governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano

do Ocidente.

Religião

A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois

as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana.

O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia

ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As

catedrais e os mosaicos bizantinos estão entre as obras de arte e arquitetura

mais belos do mundo.

Os monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones,

também tinham forte poder de manipulação sobre a sociedade. Entretanto,

incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não

ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as

44

adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão

Iconoclasta.

Sociedade bizantina

A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da

sociedade encontrava-se o imperador e sua família. Logo abaixo vinha a

nobreza formada pelos assessores do rei. Abaixo destes estava o alto clero. A

elite era composta por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas

artesanais. Uma camada média da sociedade era formada por pequenos

agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo clero.

Grande parte da população era formada por pobres camponeses que

trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos.

Crise e Tomada de Constantinopla

Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas

invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu

enfraquecimento, o império foi dividido entre diferentes realezas feudais.

Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada

pelos turcos.

Atualidade

Atualmente, Constantinopla é

conhecida como Istambul e

pertence à Turquia. Apesar de um

passado turbulento, seu centro

histórico encanta e impressiona

muitos turistas devido à riquíssima

variedade cultural que dá mostras

dos diferentes povos e culturas

que por lá passaram.

45

ISTAMBUL ,NA TURQUIA

Fonte: htpp://kids.britannica.com

IMPÉRIO ÁRABE OU MUÇULMANO

Origem: Até o fim do século VI os árabes viviam divididos em 300 tribos,

que se caracterizavam por duas formas de organização social: beduínos-

nômades do deserto dedicados ao pastoreio de cabras e tribos urbanas

(sedentarizados) que viviam nas duas grandes cidades da época: Meca e

Iatrib.

A cidade de Meca tornou-se o centro do comércio das caravanas

vindas de todas as regiões, além de ser o centro religioso dos árabes, que

cultuavam vários deuses, mas a Caaba (pedra negra), era o santuário cultuado

por todos.

Maomé é o profeta do Islamismo, uma das muitas crenças entre os

árabes, segundo a tradição cultural, Maomé teria recebido a missão de difundir

46

o Islã em 610, pelo anjo Gabriel. A pregação de Maomé irritou os Coraixitas,

que ganhavam muito com o politeísmo e os peregrinos que vinham até Meca.

Em 622 Maomé fugiu de Meca para Yatrib (Medina), para não ser

assassinado pelos coraixitas, a fuga de Maomé ficou conhecida como Hégira

(emigração), marca o início do calendário muçulmano (islâmico).

Medina era uma cidade povoada por 2 tribos árabes rivais e por judeus.

No início Maomé manteve uma relação amistosa com os judeus, mas com o

tempo se transformou em guerra aberta, onde os muçulmanos venceram,

aumentando o número de convertidos ao Islã.

Os seguidores de Maomé iniciaram uma guerra contra Meca, pilhando

suas caravanas, isso levou os Coraixitas a se converterem ao islamismo depois

de acertarem uma trégua com Maomé, os convertidos destruíram os ídolos,

preservando somente a Caaba.

Com a morte de Maomé em 632, as bases da unificação árabe foram

lançadas, concluídas pelo seu sucessor, o Califa (vigário muçulmano) Abu

Berk.

Surge o Al Corão, conjunto de ensinamentos ditados por Maomé, o Al

Corão passou a ser o livro sagrado do Islã, seguido pela Suna, o livro que

apresenta a coletânea de práticas e

obrigações dos fiéis, nos campos

religioso, social, político e jurídico.

Ao impor o monoteísmo religioso

ao povo árabe, Maomé contribuiu para

a unificação política, social e jurídica

do povo árabe islamizado.

Santuário de Meca

47

IDADE MÉDIA

O período conhecido como Idade Média ou feudalismo, surgiu das ruínas

do Império Romano, com a queda de Roma em 476, invadida pelos bárbaros

germânicos (Hérolos) e a deposição do último imperador romano Rômulo

Augusto, o império romano Ocidental chegou ao fim.

O império romano Oriental com capital em Constantinopla continuou a

existir (330-1453), porém de forma diferente do que havia sido o império

romano do Ocidente.

O Feudalismo se caracterizou pela fusão da cultura romana e a dos

bárbaros germânicos que se instalaram dentro de suas fronteiras, quer seja

como colonos, soldados do exército romano, comerciantes e traficantes de

escravos ou como tribos federadas de Roma, encarregados de proteger as

fronteiras contra bárbaros saqueadores como os Hunos e Vândalos.

As instituições que caracterizaram o início do sistema feudal foram:

Comitátus – fidelidade militar dos guerreiros a um chefe bárbaro;

Benefício – concessão de terras, como recompensa pelos serviços

prestados ao Patrício romano. No sistema feudal, o benefício é uma das

origens do feudo.

O feudalismo ou Idade Média se divide em dois períodos:

Alta Idade Média (476 – 1096) – século V ao X

Baixa Idade Média (l096 – 1453) século X ao XV

A primeira fase do feudalismo, também chamada de Alta Idade Média apresenta as seguintes características:

Formação dos Reinos Germânicos (Francos);

Êxodo urbano, ruralização da Europa;

Consolidação da economia agrária (feudal);

Cristianização da Europa, conversão dos bárbaros ao cristianismo;

Controle e difusão da cultura católica sobre a sociedade européia.

48

Relações Feudo – Vassálicas

Rei – maior autoridade política do sistema feudal (teoricamente);

Suserano – nobre dono de grande área de terra (feudo), com

muitos camponeses (servos) trabalhando para ele;

Vassalo – nobre que recebia um feudo e proteção política de um

Suserano, em troca o Vassalo devia fidelidade militar e política além de

algumas obrigações ao Suserano;

Vilão – homem livre, que entregava seu lote de terras a um

suserano, pode entrar e sair do feudo livremente, paga tributo ao seu

senhor (Suserano);

Servo – é a base de produção no sistema feudal, o servo está

preso ao feudo e deve total obediência ao seu senhor (Suserano), cabe

ao servo pagar vários tributos ao senhor.

Obrigações entre o Servo e o Suserano

Corveia – trabalho gratuito do servo no Manso Senhorial (3 dias),

assim como em obras do feudo, como estradas, muros;

Talha – taxa paga pelo servo ao Suserano pelo trabalho no

manso servil;

Formariage ou Consórcio – taxa paga pelo servo quando

casava;

Tostão de Pedro – taxas pagas à igreja (dízimo);

Mão Morta – taxa paga pelo servo pelo direito de ocupação de

uma Gleba ou Tenência no manso servil, área de produção para o

sustento do servo e sua família;

Capitação – taxa paga por cabeça de membro da família de um

servo;

Prestações ou Albergagem – hospitalidade forçada que os

servos e vilões deviam prestar aos barões e nobres em trânsito pelo

feudo;

49

Censo – taxa paga pelo

vilão ao suserano pelo direito de

se instalar na vila próxima ao

castelo;

Banalidades – taxas

pagas pelo servo pelo direito de

uso do forno, moinho, ponte etc.

Fonte:http://camminus.w ordpress.com

Igreja Na Idade Média

A igreja católica é fundamental para a formação do Feudalismo europeu,

pois além de ser a maior proprietária de terras, ela foi a responsável pela

criação da mentalidade do homem feudal.

A igreja estruturou o funcionamento das leis, a filosofia de sua época

(teológica), monopolizou e difundiu a cultura, os usos e costumes da sociedade

feudal, que ficou conhecida como Cultura Teocêntrica, isso é: o poder da igreja

na Alta Idade Média foi inquestionável e estava presente em todos os

seguimentos da sociedade.

Trégua de Deus – a igreja determinava que em certos dias da semana

ou épocas do ano não poderia haver combates ou guerras entre os nobres;

Excomunhão - a igreja, usando seus atributos religiosos, excomungava

reis e nobres que se opunham aos seus interesses.

O poder da igreja só diminuiu na segunda parte do feudalismo (Baixa

Idade Média), por volta do século XIII.

50

INQUISIÇÃO:A FACE CRUEL DA IGREJA

A Inquisição, ou Santa Inquisição foi

uma espécie de tribunal religioso criado na

Idade Média para condenar todos aqueles que

eram contra os dogmas pregados pela Igreja

Católica.

Fundado pelo Papa Gregório IX, o

Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou

para a fogueira milhares de pessoas que eram

consideradas hereges (praticante de heresias;

doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica), por

praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem

praticantes de outra religião que não o catolicismo.

A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século

XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais

antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa

Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados

os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e

a rejeição a opulência da Igreja da época.

Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica

um documento, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a

conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder

da Igreja e a perseguição.

A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres

temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser

condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente

ligado ao do Estado.

Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a

Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de

51

Características:

Revolução Agrícola

Renascimento das cidades (Burgos)

Desenvolvimento do Comércio

Surgimento da Burguesia

As Cruzadas

Centralização do poder político (reis)

Guerra dos 100 anos

Peste Negra

incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos

chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.

Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na

Idade Média: ele foi perseguido por afirmar, através de suas teorias, que a terra

girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve

mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna,

e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e

utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.

O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha

direito a saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha

direito à defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova. O pior

período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV

ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a

Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de

perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e

Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.

52

BAIXA IDADE MÉDIA – Século X ao XV

O renascimento urbano na Europa, com o desenvolvimento das cidades

foi consequência da Revolução Agrícola do século IX, que promoveu o

aumento da produção agrícola e da população. Esse renascer só foi

possibilitado por uma série de inovações no campo:

O uso do ferro na produção de ferramentas;

A alveca ou arado de ferro;

Os arreios para cavalos;

As ferraduras para cavalos;

A drenagem de Pântanos;

O afolhamento da terra ou uso trienal na forma de rodízio do solo;

A estabilidade climática, e o aumento de 5 graus em média da

temperatura e definição das estações.

As cidades que surgem na Europa no século XI são formadas por homens

livres, voltados para a produção de bens de consumo da população feudal. As

cidades se desenvolveram como uma necessidade do próprio sistema feudal

devido ao grande aumento populacional nos feudos. Essas cidades, ou Burgos

como eram também conhecidas, se desenvolveram com instituições próprias:

Coorporação de Ofício:

Mestre

Jornaleiro, companheiro ou oficial.

Aprendiz ou ajudante

Burgomestre – prefeito

Milícias Burguesas

Administração independente

Gildas

Hansas

Feiras feudais

Cambistas, bancos

Com o tempo as cidades buscaram independência em relação aos

nobres que lhes cobravam tributos. Essa independência é assegurada pelo rei

ao emitir uma carta de Foral, mediante o pagamento de uma taxa feito pela

cidade ao rei.

53

CRUZADAS

As cruzadas se constituíram em

expedições militares, organizadas pela

igreja, com a função de libertar

Jerusalém que havia sido conquistada

pelos turcos, mas haviam outros

interesses em jogo:

Consequências das Cruzadas

Para os nobres e a igreja, as 12 cruzadas foram um desastre, porém os

grandes beneficiados com essas expedições foram os mercadores e burgueses

europeus, pois os resultados foram:

1 .A reabertura das rotas marítimas do Mediterrâneo entre Oriente e

Ocidente;

2. O enfraquecimento do sistema feudal;

3. O fortalecimento da burguesia comercial;

4. O crescimento das cidades;

5. Fuga de camponeses para as cidades, êxodo rural.

Expandir o cristianismo para o Oriente;

Resolver o Cisma do Oriente de l054 – submeter a igreja Ortodoxa Grega ao domínio de Roma;

Aliviar o problema da explosão demográfica europeia. Transformar mendigos e desocupados em voluntários para lutar em nome de Deus no

Oriente;

Liberar o Mar Mediterrâneo ao comércio europeu, sob o domínio turco desde o séc. VIII;

Nobres europeus lutam por terras (feudos) e para evitar conflitos entre seus filhos a cerca da primogenitura;

Igreja busca desviar os barões salteadores da Europa para o Oriente;

Burguesia busca ampliar mercados comerciais no Oriente.

54

MONARQUIA NACIONAL FRANCESA

O surgimento da Monarquia Nacional Francesa serviu de modelo a outros

reinos europeus, onde os reis também buscavam centralizar o poder político

em suas mãos, submetendo os nobres e a igreja, esse processo só foi possível

graças a aliança do rei com a burguesia.

Enquanto o rei queria o poder político de fato, uma vez que o sistema era

descentralizado politicamente, os nobres exerciam poderes absolutos em seus

domínios (feudos) ignorando a autoridade do rei.

Por outro lado, a burguesia buscava a igualdade do sistema de pesos,

medidas, moedas e taxas pagas aos nobres, além de afastar a interferência da

igreja nas atividades comerciais.

Assim os reis franceses da dinastia Capetíngia: Felipe Augusto, Luiz IX e

Felipe IV, contando com o apoio da burguesia que financiou a montagem de

um exército mercenário a serviço do rei, foram subjugando os nobres ao seu

poder político centralizado.

Decadência Do Feudalismo

No século XIV, vários fatores levaram ao declínio do sistema feudal, e à

transição para a Idade Moderna, alguns destes fatores foram:

Peste Negra – peste Bubônica, matou 30% da população europeia;

Guerra dos 100 anos – Inglaterra X França pelo controle de Flandres;

Centralização do poder monárquico nas mãos dos reis;

Fortalecimento da burguesia;

Rebeliões camponesas na França;

Desenvolvimento do trabalho assalariado nas cidades;

Venda de terras (feudos) pelos nobres falidos;

Venda de títulos de nobreza a burgueses – nobres togados;

55

Casamentos entre nobres falidos e burgueses ricos (dote);

Queda de Constantinopla (1453) - fim do Império Bizantino.

A igreja católica - que havia sido a maior autoridade durante o

feudalismo - foi perdendo sua força e acabou submetida à autoridade dos reis

no final deste período, mas continuou ao lado dos reis legitimando o poder dos

monarcas como Absolutos e Divinos, inspirados por Deus, assim a igreja não

perdia seus bens, riquezas e prestígio, pois continuou ligada ao Estado

Moderno que começava a se estruturar tendo o rei como o centro de poder.

A Arte na Idade Média

A arte feudal é de caráter sacro (religioso),

conforme a cultura dominante neste período.

Música – canto gregoriano, escalas

pentatônica

Arquitetura – durante a alta Idade Média:

séculos V ao X a arquitetura é do tipo Românica

Na segunda fase da Idade Média: século X ao

XV predominou o estilo Gótico na arquitetura.

Torre, Catedral e Batistério de Pisa (Itália):

Representam o mais

ambicioso conjunto

monumental do românico

toscano, refletindo a

riqueza e o orgulho da

República de Pisa.

Fonte:http:2bp.blogspot.com

56

MATERIAL DE APOIO/FILMES

Pré-história

A Guerra do Fogo

10.000 a.C.

O Elo Perdido

Grécia Antiga e Helenística

300

Alexandre

Troia

Império Romano

Asterix

Gladiador

Calígula

Átila, o Huno

Augustus

Spartacus

Idade Média/Feudalismo

O Nome da Rosa

O Incrível Exército de

Brancaleone

Cruzada

Coração Valente

Joana D’Arc

O Sétimo Selo

Vídeos: www.novotelecurso.org.br

Teleaulas -> História -> Ensino Fundamental

Programa 01

A grande aventura da História

Na primeira teleaula do curso de História, você verá que a cultura é

fundamental para o conhecimento histórico e que, para entender a História, é

preciso recuperar a memória dos acontecimentos e dos processos históricos.

Além disso, aprenderá que a divisão da História é importante para a

compreensão do passado, do presente e do futuro.

57

Programa 02

A longa viagem pelo tempo

Você fará uma viagem até as origens do planeta Terra. Aprenderá que o

período que vai do surgimento do homem sobre a Terra até o desenvolvimento

da escrita chama-se “pré-história”. Além disso, verá que os seres humanos da

Idade da Pedra passaram de nômades a sedentários, aprendendo a cultivar a

terra, domesticar animais, tecer lã e fibras, derreter metais, viver em sociedade

e dividir o trabalho.

Programa 03

As civilizações do Extremo Oriente, China e Japão

A civilização chinesa começou na desembocadura do rio Amarelo - com a

escolha de um chefe - e o fundador tradicional do Japão foi Amaterasu. Você

acompanhará a formação e a decadência do Império Chinês e conhecerá

alguns aspectos da arte e da cultura do extremo Oriente.

Programa 04

O Egito Antigo

A civilização egípcia surgiu nas margens férteis do rio Nilo e os egípcios

adoravam-no como a um deus. Você acompanhará os vários períodos da

história do Egito antigo, desde o Antigo Reino até o Baixo Império. Além disso,

conhecerá as castas que formavam a sociedade e verá que os egípcios

criaram uma cultura original, que perdurou durante, aproximadamente, três mil

anos.

Programa 05

Na Mesopotâmia: nossas raízes

Que tal conhecer a Mesopotâmia? Famosa por ser chamada de “celeiro

do mundo”. Ela foi muito disputada e, da sua história, fazem parte vários

impérios e conquistas. Você aprenderá que o modo de vida e a cultura que

prevaleceram na Mesopotâmia foram dos seus primeiros conquistadores: os

sumérios.

58

Programa 06

As civilizações da Palestina,Fenícios e Hebreus

Nesta teleaula, você verá algumas diferenças entre os povos que

habitavam o Egito e a Mesopotâmia. A religião dos hebreus era diferente das

religiões dos demais povos do Oriente Médio antigo: eles eram monoteístas e

seu Deus se comunicava por mensagens e revelações.

Programa 07

O mundo Grego:de Creta à Grécia heroica

Antes dos gregos, havia uma civilização brilhante em Creta. Você

conhecerá os egeus, helenos que dominaram as cidades de Micenas e Tirinto,

criando uma sociedade guerreira e comercial que aproveitou muito da cultura

de Creta. Além disso, verá que eles lideraram os gregos numa guerra contra a

importante cidade comercial de Tróia, vencida, segundo o poeta Homero, com

o truque do cavalo de Tróia.

Programa 08

O mundo Grego: Grécia Antiga, Clássica e Helenística

As duas cidades mais poderosas da Grécia Antiga eram a militarista

Esparta e a democrática Atenas. Você verá como o enfraquecimento dos

gregos foi aproveitado pelos macedônios, que, com Alexandre Magno,

conquistaram um grande Império e difundiram a cultura grega no Oriente.

Programa 09

O mundo Romano: da Monarquia à República

Você gosta de lendas? Nesta teleaula você conhecerá a lenda que se

mistura com a história da fundação de Roma e saberá como a cidade passou

de Monarquia à República. Além disso, verá que, durante as guerras púnicas,

os romanos destruíram a cidade de Cartago e se tornaram donos do norte da

África

59

Programa 10

Da crise da República ao fim do Império Romano

As desigualdades sociais provocaram uma crise na República Romana e

o partido senatorial impediu reformas propostas pelo partido popular. Você

aprenderá que o Império romano caiu

devido aos seus vícios internos e às invasões dos povos bárbaros.

Programa 11

O Império Carolíngio e a Idade Média

Você verá como Constantinopla conseguiu manter o Império Romano no

Oriente e como Carlos Magno formou seu império na Europa. Além disso,você

saberá como ficou esse continente depois da queda do Império Romano do

Ocidente.

Programa 12

A civilização muçulmana

Prosseguindo com seus estudos, você verá como o império mulçumano

começou sua expansão na Península Arábica, onde a religião do Islã foi

revelada ao profeta Maomé. Além disso, aprenderá que esse império se dividia

em três califados.

Programa 14

O Sacro-Império Romano-Germânico e o cristianismo feudal

Você entenderá por que, durante esse modo de organização social, a

Europa perdeu a noção de Estado, se dividindo em muitos reinos. Além disso,

aprenderá que, na Idade Média, a Igreja Católica era o maior poder organizado

que existia e que as Cruzadas foram expedições militares organizadas pelos

papas para conquistar a Terra Santa: a Palestina

60

Exercícios: PRÉ-HISTÓRIA

1. A Pré-História pode ser definida como:

a) O período em que os Dinossauros dominaram o planeta.

b) O período anterior ao surgimento da escrita.

c) O período que vai do surgimento da escrita até o início da

civilização grega.

d) O período em que o ser humano vivia em cavernas, caçava com

pedaços de pedras e ossos e escrevia textos em blocos de pedras.

2. Qual das alternativas abaixo apresenta as principais

características do período da Pré-História conhecido como Paleolítico?

a) Os homens praticavam a agricultura e domesticavam animais.

b) Os homens viviam em casas, organizadas em vilas, o poder

ficava nas mãos de um chefe.

c) Os homens faziam artefatos (ferramentas, armas, utensílios

domésticos) de ferro e construíam suas casas de madeira e argila.

d) Os homens habitavam cavernas, viviam da caça de animais e

coleta de vegetais, usavam instrumentos feitos com ossos e pedras

lascadas.

61

3. Qual das alternativas abaixo apresenta importantes

características do período da Pré-História conhecido como Neolítico?

a) O ser humano vivia em cavernas, caçava com pedaços de

pedras e ossos e escrevia textos em blocos de argila.

b) A religião estava bem desenvolvida e organizada, assim como o

sistema político baseado na democracia.

c) Neste período ocorreu a sedentarização com a prática da

agricultura e a domesticação de animais.

d) Os seres humanos não falavam, apenas emitiam ruídos para se

comunicarem.

4. Qual das alternativas abaixo apresenta importantes

características do período da Pré-História conhecido como Idade dos

Metais?

a) O homem passou a cunhar moedas e desenvolveu um

avançado sistema financeiro.

b) Na Idade dos Metais, os homens da Pré-História inventaram

várias máquinas de ferro e bronze, fato que aumentou a produtividade

de objetos manufaturados.

c) O desenvolvimento de técnicas de fundir e moldar metais

(cobre, ferro e bronze) trouxe muitos avanços na vida cotidiana do

homem pré-histórico.

d) Embora conhecessem as técnicas de fundição de metais, os

homens deste período continuaram a fazer ferramentas de ossos e

pedras lascadas.

62

5. No Paleolítico (Idade da Pedra Lascada) destacou-se a arte

rupestre. Qual das alternativas abaixo explica o que era a arte rupestre?

a) A arte rupestre era composta por representações gráficas

(desenhos, símbolos, sinais) feitas em paredes de cavernas ou pedras

pelos homens do período Paleolítico.

b) Tipo de arte feita na Pré-história que se baseava na pintura de

quadros e escultura em madeira.

c) Pinturas feitas com sangue de animais nas paredes das

primeiras igrejas, que surgiram neste período.

d) Estilo artístico desenvolvido na Pré-História onde os artistas

podiam expor suas obras de arte em pequenos museus e galerias de

arte.

6. Período em que predominaram as sociedades de coletores e

caçadores:

a) Paleolítico

b) Neolítico

c) Nômade

d) Sedentário

e) Contemporâneo

7. Povo que se desloca de uma região para a outra:

a) Sedentários

b) Nômades

c) Aborígines

d) Esquimós

e) Bosquímano

63

8. O Neolítico também é conhecido como:

a) Idade da pedra Lascada

b) Idade da pedra polida

c) Idade dos metais

d) Período da idade média

e) Período pré-histórico

9. A região do planeta onde surgiram as primeiras civilizações de

que temos conhecimento ficou conhecida pela expressão:

a) Ásia menor

b) Mesopotâmia

c) Crescente fértil

d) Nínive

e) Tebas

10. O surgimento da civilização costuma ser assinalado por alguns

eventos, dos quais destacamos, exceto:

a) Aparecimento de grupos sociais

b) Formação do Estado

c) Divisão social do trabalho

d) Diminuição da produção econômica

e) Registros escritos

Respostas das questões:

1.B 2.D 3.C

4.C

5.A 6.A 7.B

8.B

9.C 10.D

64

Mesopotâmia

1. O nome Mesopotâmia significa:

a) Povos do rio b) Terra entre rios

c) Povos da terra d) Primeiros povos

e) Terra civilizada 2. Atualmente a maior parte da área antiga da Mesopotâmia localiza-se:

a) No Iraque

b) No Irã c) Na síria d) No Paquistão

e) Na Arábia 3. Foram povos que viveram na Mesopotâmia, exceto:

a) Sumérios

b) Acádios c) Babilônios

d) Assírios e) sambaquis

4. Dentre as construções na Mesopotâmia destacaram-se os zigurates e:

a) As grandes pirâmides b) Torre de babel c) Templo Mesopotâmico

d) Pirâmide Mesopotâmica e) O muro das lamentações

5. Na Mesopotâmia que se desenvolveram os primeiros códigos escritos entre

os mais antigos códigos está:

a) o Hamurábi

b) o Talião c) o pictográfico d) o código mó

e) o morfemográfico

Gabarito:

1.B 2.A

3.E 4.B

5.A

65

Egito

1. O Egito Antigo localizava-se:

a) No nordeste da África b) No Norte de Tebas

c) No sul do deserto da Líbia d) No vale dos reis

e) Entre o rio tigre e Eufrates 2. Favoreceu a fixação de grupos humanos na região do Egito Antigo:

a) Criação de gado

b) A exploração de ouro c) O aproveitamento do rio Nilo d) As chuvas torrenciais

e) O plantio de trigo 3. Na região mais próxima ao mar mediterrâneo o rio Nilo formava um grande

delta, cujas terras eram muito férteis. Essa região ficou conhecida como:

a) Alto Egito b) Baixo Egito

c) Núbia d) Grande Oásis e) 2ª catarata

4. O Alto Egito se localizava:

a) Na cidade de Mênfis b) Em Tinis no vale dos reis

c) Entre a 2ª e 3ª catarata d) Na cidade de Tebas

e) Próximo ao mar mediterrâneo 5. Por volta de 1750 a.C. o Egito foi invadido pelos:

a) Maias

b) Medos c) Persas d) Caldeus

e) Hicsos

Gabarito: 1.A 2.C

3.B 4.A

5.E

66

Grécia

1. A Grécia foi palco de uma civilização que cresceu para além de seus limites

geográficos. Sua história é dividida nos períodos a seguir, exceto:

a) Homérico

b) Aspártico c) Arcaico d) Clássico

e) Helenístico 2. De 1150 a 800 a.C. encontramos entre os gregos uma organização social

em grandes famílias:

a) os Génos b) os Espartanos

c) os Helenos d) os Olímpios e) os Tebas

3. Desde o século VIII a.C. formaram-se pela Grécia antiga diversas cidades

independentes, cada qual desenvolvendo seu próprio governo, suas leis, seu calendário, sua moeda. Essa cidades eram chamadas de:

a) Génos b) pólis

c) dialetos d) helenos e) aristoi

4. Do século VIII a.C. até o século VI a.C. inúmeros gregos deixaram suas

cidades e partiram para diversas regiões do litoral do Mediterrâneo e do mar negro. Ali fundaram novas cidades, as colônias, as quais chamavam de:

a) Pólis b) Génos

c) Helenos d) Colonianos e) apoíkias

5. Cidadãos espartanos, homens livres que pertenciam à disposição do

exército ou dos negócios públicos, podendo participar do governo da cidade:

a) Hilotas

b) Persianos c) Olimpos

d) Génos e) Esparciatas

67

Gabarito:

1.B 2.A

3.B 4.E

5.E

Roma

1. O idioma principal dos antigos romanos era:

a) O italiano

b) O latim c) O hebraico

d) O aramaico e) O greco-romano

2. Época em que Roma era uma pequena cidade sob a influência dos etruscos:

a) Monarquia b) República c) Império

d) Comunismo e) Imperialismo

3. Chegaram à península por volta do século VIII a.C. Ocuparam de início a

região central e, logo em seguida, estenderam seus domínios até o norte:

a) Italiotas

b) gregos c) portugueses d) etruscos

e) franceses 4. Foram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Tiram direitos

políticos e também desempenhavam altas funções públicas no exercito, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos:

a) Os plebeus

b) Os patrícios c) Os clientes d) Os clãs

e) Os trabalhadores rurais

68

5. Autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. Na prática, foram os

plebeus ricos que conseguiram casar-se com os patrícios:

a) Lei das doze tábuas b) Lei do casamento c) Lei canuleia

d) Lei do altar e) Lei da aliança

6. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos históricos da política e

sociedade no período da Monarquia Romana?

a) O sistema político era a democracia e a sociedade dividia-se em: nobres, comerciantes e escravos.

b) O sistema político era a monarquia e a sociedade dividia-se em:

patrícios (nobres proprietários de terras ) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários).

c) O sistema político era o parlamentarismo e a sociedade dividia-se em: governadores, classe média e camponeses.

d) O sistema político era o presidencialismo e a sociedade dividia-se em:

presidente, burguesia e servos. 7. O que foi a política do pão-e-circo durante o Império Romano?

a) Política promovida pelo imperador romano para arrecadar mais

impostos, através da combrança de taxas em atividades de lazer e sobre o comércio de pão.

b) Política dos reis romanos para aumentar o comércio de pão e outros alimentos que utilizavam o trigo como matéria prima.

c) Distribuição de alimentos (principalmente pão) e diversão

(principalmente luta de gladiadores) como forma do imperador agradar os mais pobres, diminuindo as tensões sociais e evitando revoltas e

conflitos em Roma. d) Política promovida pelos senadores romanos com objetivo de proibir o

circo e a venda ilegal de pães em Roma.

8. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos importantes da cultura e

religião romana?

a) Artes plásticas totalmente inovadora, realização de Jogos Olímpicos e

religião monoteísta (antes do cristianismo). b) Esculturas e pinturas inspiradas na arte egípcia, realização de atividades

culturais para toda população e ausência total de religião. c) Valorização da cultura africana, desvalorização total da cultura grega e

religião baseada nos elementos da natureza.

d) Luta de gladiadores, esculturas inspiradas na arte grega, existência de mitos e religião politeísta (antes do cristianismo).

69

9. Sobre a crise do Império Romano, é verdadeiro afirmar que:

a) O Império Romano entrou em crise porque todos os soldados romanos abandonaram seus postos e foram morar em cidades da Ásia e África.

b) A crise do Império Romano foi motivada pela corrupção, baixos

investimentos no exército, crise agrícola e presença dos povos germânicos nas regiões de fronteiras.

c) A crise do Império Romano ocorreu em função da invasão de povos africanos.

d) O Império Romano entrou em crise, pois os papas passaram a governar

todas as províncias romanas no século V. 10. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos do legado romano para as

civilizações posteriores?

a) O direito romano, presente até os dias de hoje na cultura do Ocidente, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa,

italiana e espanhola. b) A religião politeísta romana que até hoje é predominante no

mundoocidental.

c) As técnicas de construção de pirâmides e a Medicina, através do processo de mumificação de corpos.

d) A língua inglesa, a democracia e a educação voltada para as artes e cultura.

Gabarito :

1. B 2. A 3. D

4. B

5. C 6. B 7. C

8. D

9. B 10. A

Feudalismo/Idade Média

1. Sobre a origem do Feudalismo, é correto afirmar:

a) Ele teve início ainda no Império Romano, durante o governo do imperador Nero.

b) Ele começou

c) no século XV, com o início das conquistas marítimas de Portugal e Espanha.

d) Ele teve início na África durante o século V e espalhou-se pela Ásia e Europa no século VI.

e) Ele começou a se formar na Europa no século V, com a invasão do

Império Romano pelos povos germânicos.

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2. Qual das alternativas abaixo apresenta características importantes do

feudalismo?

a) Prevalência do trabalho assalariado; poder centralizado nas mãos do monarca; uso de moedas em todos os feudos.

b) Economia baseada na produção de mercadorias industrializadas;

sistema de eleições para a escolha dos governantes; prevalência do trabalho servil (dos servos).

c) Poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais); feudo como principal unidade política, administrativa e econômica; prevalência do trabalho servil; agricultura como base da economia.

d) Economia dinâmica com muito contato comercial entre os feudos; poder nas mãos dos cavaleiros medievais, divisão de terras igualitárias para

todos do feudo. 3. Sobre a sociedade feudal é correto afirmar que:

a) Ela era justa, pois todos possuíam os mesmo direitos e deveres.

b) Ela era dinâmica, pois era muito fácil uma pessoa passar de uma camada para outra superior.

c) A maior parte da sociedade era composta por nobres (reis, senhores

feudais, cavaleiros). d) Ela era hierarquizada e com pouca mobilidade social. Havia os que

trabalhavam (servos camponeses), os que oravam (clero) e os que guerreavam (nobreza).

4. Qual das alternativas abaixo apresenta importantes características da

economia feudal?

a) A base era a agricultura e as relações comerciais ocorriam,

principalmente, através do sistema de trocas.

b) A base era o artesanato e as relações comerciais ocorriam, principalmente, através do sistema monetário (uso de moedas).

c) A economia era controlada pelos servos, que detinham quase toda a riqueza da Europa na época feudal.

d) A terra tinha pouco valor, pois o comércio era a base da economia

feudal. 5. Qual das alternativas abaixo apresenta causas do enfraquecimento do

feudalismo na Europa?

a) A Revolução Industrial do século XVIII fez com que o feudalismo perdesse força em quase toda Europa.

b) O renascimento comercial, impulsionado pelas Cruzadas, deu início ao enfraquecimento do feudalismo no século XII.

c) A influência da Igreja Católica na política foi a principal causa do

enfraquecimento e fim do feudalismo. d) A Reforma Protestante fez com que muitos senhores feudais

abandonassem o poder, transferindo-o para os monarcas.

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6. Sobre a o sistema político-econômico na Idade Média (século V ao XV) é

correto afirmar que:

a) Havia democracia na Idade Média, pois todos podiam escolher os reis e senhores feudais.

b) O poder político e econômico estava todo concentrado nas mãos do

clero católico, principalmente dos padres e monges. c) O poder era centralizado na figura do senhor feudal que, além do poder

político, possuia os poderes econômico e jurídico. d) Com a formação das monarquias nacionais europeias na Idade Média,

todo poder ficou concentrado nas mãos dos monarcas (reis), sendo que

os senhores feudais ficaram sem nenhum poder nesta época. 7. Qual das alternativas abaixo aponta apenas os principais impostos e taxas

que os servos deviam aos senhores feudais na Idade Média?

a) Dízimo (10% da produção), corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal) e imposto sobre uso da água e esgoto.

b) Dízimo (10% da produção), imposto sobre o uso de armas dos cavaleiros e imposto e taxa pela circulação e uso de moedas.

c) Imposto sobre a venda e compra de todas as mercadorias, imposto

sobre os animais abatidos, imposto sobre o nascimento de filhos. d) Corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha

(metade da produção) e banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

8. Sobre a economia medieval é correto afirmar que:

a) As moedas eram muito utilizadas, o artesanato era a base da economia medieval e as riquezas eram bem distribuídas entre todos os habitantes.

b) A base era a agricultura, prevalecia o sistema de trocas de mercadorias

(as moedas eram pouco utilizadas) e as relações comerciais com outras regiões e feudos era pequena.

c) A pecuária era a base da economia, as terras tinham pouco valor econômico e não todos os integrantes da sociedade eram isentos de impostos.

d) O artesanato era a base da economia, os servos recebiam salários dos senhores feudais e as terras estavam concentradas totalmente nas

mãos da Igreja Católica. 9. Qual das alternativas abaixo aponta características da religião na Idade

Média? a) Várias igrejas cristãs e protestantes atuavam na Europa Medieval.

b) A Igreja Católica dominava na Europa Medieval, controlando a produção cultural e tendo grande influência sobre a vida espiritual das pessoas.

c) As pessoas não davam importância à religião na Idade Média, sendo

que grande parte da população era composta por ateus. d) Embora monopolizasse a vida religiosa na Idade Média, a Igreja Católica

era muito aberta aos avanços científicos e manifestações culturais diversas.

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10. Sobre a arte na Idade Média é correto afirmar que:

a) Na pintura, os temas religiosos predominaram, fruto da influência da

Igreja Católica. Na arquitetura, prevaleceram dois estilos: românico e gótico.

b) Busca da perfeição estética e enfoque nos temas mitológicos foram

duas importantes características da arte medieval. c) A arte medieval recebeu grande influência da arte egípcia, sendo que o

principal pintor medieval foi Leonardo da Vinci. d) A pintura rupestre foi a principal característica da arte na Idade Média.

Gabarito:

1. D 2. C

3. D 4. A

5. B 6. C

7. D 8. B

9. B 10.A

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cotrim, Gilberto – História e consciência do mundo – 2º grau Editora

Saraiva, 2009.

História – Projeto Araribá – 7º ano Editora Moderna, 2008.

Marques, Adhemar Pelos Caminhos da História – Editora Positivo, 2010.

Piletti, Nelson e Arruda, José Jobson de – Toda História: História Geral e

do Brasil, Editora Ática, 2009.

Vicentino, Claudio – História Geral e do Brasil – Editora Scipione, 2010.

SITES CONSULTADOS:

www.historiadomundo.com.br/

historiaonline.com.br

www.mundovestibular.com.br

www.brasilescola.com/historia

www.sohistoria.com.br

professorodair.webnode.com.br

www.passeiweb.com/vestibular/provas

www.historianet.com.br

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www.tg3.com.br

www.historiadobrasil.net

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www.historialivre.com.br

www.suapesquisa.com/historia

www.mundoeducacao.historiageral