sucessão ecológica

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ESCOLA ESTADUAL DR. ALEXANDRE VAZ TAVARES TRABALHO DE BIOLOGIA

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Biologia: Sucessão Ecológica Etapas e Características

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Page 1: Sucessão Ecológica

ESCOLA ESTADUAL DR. ALEXANDRE VAZ TAVARES

TRABALHO DE BIOLOGIA

Macapá, 2013

Page 2: Sucessão Ecológica

ESCOLA ESTADUAL DR. ALEXANDRE VAZ TAVARES

PROFESSORA: CLENILDA MARIA RODRIGUES DE CARVALHO

ALUNOS: AMANDA ANDRADE, Nº01

CARLOS WENDEL, Nº06

DAVID, Nº08

ELIANA, Nº09

ELIELBER, Nº10

ELTON RODRIGO, Nº11

FERNANDA ALBUQUERQUE, Nº13

FERNANDA MARTINS, Nº14

JOSÉ EMÍLIO, Nº17

LEONAM CARDOSO, Nº20

MARCOS MATHEUS, Nº38

RAYLANNE LIMA, Nº29

RENAN PEREIRA, Nº30

TURMA: 311

TRABALHO DE BIOLOGIA

Macapá, 2013

Page 3: Sucessão Ecológica

INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir abordará o tema sucessão ecológica, com o objetivo de mostrar seus conceitos, características, o que é proposto ao assunto e trazer um breve entendimento sobre as mesmas.

O conceito de sucessão ecológica refere-se às alterações que uma comunidade ecológica sofre ao longo do tempo, fazendo com que esta atinja uma estabilidade e resistência maiores a perturbações externas.

Existem vários tipos de sucessões ecológicas. Dois deles são a sucessão primária e sucessão secundária. No primeiro caso, o ponto de partida para o desenvolvimento da comunidade é um substrato isento de vegetação, muitas vezes sem solo, como são o caso as situações após erupções vulcânicas ou após o recuo de glaciares. No segundo caso, existe um evento (um fogo, por exemplo) que disturba uma comunidade pré-existente.

Há três partes da sucessão, a primeira, comunidade pioneira ou ecese a segunda comunidades

intermediarias ou serais e a terceira ou comunidade clímax.

Numa sucessão, temos inicialmente as comunidades pioneiras (primeiros seres vivos a ocuparem

um substrato), seguido por comunidades intermediárias que apresentam um nível maior de

diversificação e, finalmente a comunidade clímax, quando a comunidade atinge seu grau máximo de

desenvolvimento e equilíbrio.

Inicialmente, temos um predomínio de seres autótrofos e espécies de pequeno porte e de fácil

dispersão. Ao atingir o clímax, já temos uma presença de seres autótrofos e heterótrofos, com

predomínio de espécies mais complexas e exigentes.

Page 4: Sucessão Ecológica

Sucessão ecológica

Vegetação próxima à formação de dunas.

As sucessões ecológicas representam o conjunto de mudanças ordenadas pelas

quais passa uma comunidade biológica, detendo ao estágio de clímax.

Uma característica preponderante para o estabelecimento das sucessões é a

condição abiótica favorável dos ambientes. Contudo, existem regiões da litosfera

que a princípio são inóspitos ao surgimento, desenvolvimento e manutenção de

organismos vivos, por exemplo, superfícies recentes de rochas vulcânicas ou a

extensão de dunas nos desertos. 

Porém, algumas espécies são capazes de habitar determinados locais por mais

drásticas intempéries, sendo denominadas de espécies pioneiras, com destaque a

muitas variedades de liquens (associação de algas e fungos), os musgos (briófitas)

e as gramíneas (capim). 

Durante o processo de colonização, as comunidades pioneiras promovem

transformações que possibilitam uma ordenada inserção ou mesmo a substituição

de espécies que irão povoar um meio anteriormente inabitável, tornando-o propício

e gradativamente mais dinâmico, situação caracterizada por ecese. 

As alterações normalmente ocorrem por ação do intemperismo, fenômenos físicos,

químicos e biológicos correlacionados durante o tempo geológico, colaborando com

a formação de um substrato superficial, que ao longo da evolução permitiu a

irradiação da flora acompanhada pela fauna, sendo: 

Page 5: Sucessão Ecológica

- o escoamento e a infiltração da água em fissuras rochosas, fatores que causaram

em consequência das oscilações térmicas (aquecimento e resfriamento), mudanças

no estado físico da água (solidificação), com efeito na dilatação e fracionamento

das rochas; 

- Efeito gravitacional, ação dos ventos e altitude, motivadores da percolação das

rochas morro abaixo; 

- Ação enzimática dos liquens degradando as rochas, produzindo substâncias

minerais (fonte de nutriente), parte é absorvida enquanto a outra forma depósitos

sedimentares. 

Portanto, as sucessões ecológicas são evolutivamente denominadas: primárias

quando ocorrem em lugares nunca antes habitados (uma rocha nua), e secundárias

quando ocorrem em um lugar anteriormente habitado (um campo de cultivo

abandonado). Uma tendência que tende ao clímax ecológico.

Etapas da SucessãoVamos tomar como exemplo uma região completamente desabitada, como uma rocha nua. O conjunto de condições para que plantas e animais sobrevivam ou se instalem nesse ambiente são muito desfavoráveis:

o Iluminação direta causa altas temperaturas;o A ausência de solo dificulta a fixação de vegetais;o A água das chuvas não se fixa e rapidamente evapora. 

Seres vivos capazes de se instalar em tal ambiente devem ser bem adaptados e pouco exigentes. Estes são os liquens (associação de cianobactérias com fungos), que conseguem sobreviver apenas com água, luz e pouca quantidade de sais minerais. Isso caracteriza a formação de uma comunidade pioneira ou ecese. Os liquens por serem os primeiros seres a se instalarem são chamado de "organismos pioneiros". A atividade metabólica dos liquens vai lentamente modificando as condições iniciais da região. Os liquens produzem ácidos orgânicos que corroem gradativamente a rocha, formando através da erosão as primeiras camadas de solo.

Camada sobre camada de líquen, vão formando um tapete orgânico, que enriquece o solo, deixando o mesmo úmido e rico em sais minerais. A partir de então as condições, já não tão desfavoráveis, permitem o aparecimento de plantas de pequeno porte, como briófitas (musgos), que necessitam de pequena quantidade de nutrientes para se desenvolverem e atingirem o estágio de reprodução. Novas e constantes modificações se sucedem permitindo o aparecimento de plantas de maior porte como samambaias e arbustos. Também começam a aparecer os pequenos animais como insetos e moluscos.

Dessa forma etapa após etapa a comunidade pioneira evolui, até que a velocidade do processo começa a diminuir gradativamente, chegando a um ponto de equilíbrio, no qual a sucessão ecológica atinge seu desenvolvimento máximo compatível com as condições físicas do local (solo, clima, etc.). Essa comunidade é a etapa final do processo de sucessão, conhecida como comunidade clímax. Cada etapa intermediária entre a comunidade pioneira e o clímax e chamada de sere.

Page 6: Sucessão Ecológica

As características de uma comunidade/clímax 

Ao observarmos o processo de sucessão ecológica podemos identificar um progressivo aumento na biodiversidade e espécies e na biomassa total. As teias e cadeias alimentares se tornam cada vez mais complexas e ocorre a constante formação de novos nichos. A estabilidade de uma comunidade clímax está em grande parte associada ao aumento da variedade de espécies e da complexidade das relações alimentares.

Isso ocorre, pois ao possuir uma teia alimentar complexa e multidirecional, torna-se mais fácil contornar a instabilidade ocasionada pelo desaparecimento de uma determinada espécie. Comunidades mais simples possuem poucas opções alimentares e, portanto, são mais instáveis. É fácil imaginarmos essa instabilidade quando observamos, como uma monocultura agrícola é suscetível ao ataque de pragas.

Apesar da biomassa total e a biodiversidade serem maiores na comunidade clímax, temos algumas diferenças em relação à produtividade primária. A produtividade bruta (total de matéria orgânica produzida) em comunidades clímax é grande, sendo maior do que as das comunidades antecessoras. Entretanto a produtividade líquida é próxima a zero, pois toda a matéria orgânica que é produzida é consumida pela própria comunidade. Por isso uma comunidade clímax é estável, ou seja, não está mais em expansão. Em comunidades pioneiras e nas seres, ocorre um excedente de matéria orgânica (Produtividade líquida) que é exatamente utilizada para a evolução do processo de sucessão ecológica. 

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CONCLUSÃO

Sucessão Ecológica é um dos mais antigos e importantes conceitos em Ecologia. Pode ser definido como um processo ordenado de mudanças no ecossistema, resultado da modificação do ambiente físico pela comunidade biológica, culminando em um tipo de ecossistema persistente: o clímax.

Sucessão também acontece sem a ação do homem, pode meio de ventos, chuvas e raios que destroem tão área, cria-se assim uma clareira aonde a luz solar chega com intensidade, e os organismos menores adaptadas ao ambiente sombreado que o dossel oferecia, perecem. Começa assim um processo de sucessão.

O estudo das características da dinâmica da sucessão ecológica é de suma importância para recuperação de áreas degradadas, como as áreas exploradas por mineração, das matas ciliares destruídas, para recomposição de áreas de preservação, etc. Uma vez conhecendo as plantas pioneiras que oferecem condições de implantação das espécies intermediárias e tardias, o ecossistema tende a alcançar a comunidade clímax em um menor espaço de tempo.

Page 8: Sucessão Ecológica

BIBLIOGRAFIA

http://www.ib.usp.br/ecologia/sucessao_ecologica_print.htm

http://www.brasilescola.com/biologia/sucessoes-ecologica.htm

http://www.youtube.com/watch?v=RPvTbMyfpok

http://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/sucessao-ecologica