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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Perguntas e Respostas 01 - O que é a substituição, tanto a tributária quanto outras espécies? 02 - O que é substituição tributária no ICMS? 03 - Como fica a substituição tributária progressiva em face do caráter plurifásico e não-cumulativo do ICMS? 04 - Quais são os efeitos da substituição tributária progressiva sobre a arrecadação? 05 - Qual é a vantagem de se adotar o regime de substituição tributária? 06 - Em que circunstâncias a Receita Estadual implementa a substituição tributária progressiva? 07 - Há vantagem também para os contribuintes? 08 - Como a Receita Estadual elege as mercadorias e serviços que serão alcançadas pela substituição tributária? 09 - Quem são as personagens centrais da substituição tributária? 10 - Quais são as condições objetivas que determinam a aplicação do regime de substituição tributária a uma situação concreta? 11 - Qual o âmbito de aplicação da substituição tributária? 12 - Qual é o valor cobrado a título de substituição tributária? 13 - A substituição tributária onera a cadeia de comercialização das mercadorias e serviços? 14 - Quando ocorre a substituição tributária? 15 - Quem é o sujeito passivo por substituição? 16 - Quem são os contribuintes substituídos? 17 - Por que determinadas mercadorias estão sob o regime de substituição tributária? 18 - Qual é o significado da expressão "ST interna"? 19 - Qual é o significado da expressão “ST interestadual”? 20 - O que se expressa com a sigla MVA? 21 - Como se calcula e a quanto monta o ICMS total recolhido na sistemática normal de tributação (respeitado o caráter plurifásico e não-cumulativo do imposto), quando ocorrem, por exemplo, três operações sucessivas internas com determinada mercadoria, promovidas por três diferentes contribuintes? E como fica o cálculo da substituição tributária, na hipótese de o primeiro contribuinte assumir a condição de substituto tributário dos demais? 22 - Como ficariam os dois exemplos numéricos se a primeira operação fosse interestadual? 23 - O que é ICMS próprio? 24 - O que é ICMS/ST? Cadastro de Substituição Tributária Interestadual 25 - Qual a documentação necessária para o cadastramento? Declaração de Estoque de Mercadorias - ST 26 - O que é? 27 - Qual o objetivo? 28 - Quem deve entregar a STDE? 29 - Quando deve ser feito o levantamento de estoque? 30 - Como lançar e pagar? 31 - Pode o contribuinte utilizar seu próprio programa para gerar o arquivo com a declaração STDE? 32 - É permitido parcelamento? 33 - Quais os prazos? 34 - Qual o valor? 35 - Quais as penalidades? 36 - Qual a legislação? 37 - Qual o e-mail para contato e esclarecimento de dúvidas? 38 - Qual o telefone para esclarecimento de dúvidas?

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Page 1: SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Perguntas e Respostas - · PDF filePerguntas e Respostas 01 - O que é a substituição, ... é a que imputa ao empregador o dever de repassar aos cofres

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Perguntas e Respostas 01 - O que é a substituição, tanto a tributária quanto outras espécies? 02 - O que é substituição tributária no ICMS? 03 - Como fica a substituição tributária progressiva em face do caráter plurifásico e não-cumulativo do ICMS? 04 - Quais são os efeitos da substituição tributária progressiva sobre a arrecadação? 05 - Qual é a vantagem de se adotar o regime de substituição tributária? 06 - Em que circunstâncias a Receita Estadual implementa a substituição tributária progressiva? 07 - Há vantagem também para os contribuintes? 08 - Como a Receita Estadual elege as mercadorias e serviços que serão alcançadas pela substituição tributária? 09 - Quem são as personagens centrais da substituição tributária? 10 - Quais são as condições objetivas que determinam a aplicação do regime de substituição tributária a uma situação concreta? 11 - Qual o âmbito de aplicação da substituição tributária? 12 - Qual é o valor cobrado a título de substituição tributária? 13 - A substituição tributária onera a cadeia de comercialização das mercadorias e serviços? 14 - Quando ocorre a substituição tributária? 15 - Quem é o sujeito passivo por substituição? 16 - Quem são os contribuintes substituídos? 17 - Por que determinadas mercadorias estão sob o regime de substituição tributária? 18 - Qual é o significado da expressão "ST interna"? 19 - Qual é o significado da expressão “ST interestadual”? 20 - O que se expressa com a sigla MVA? 21 - Como se calcula e a quanto monta o ICMS total recolhido na sistemática normal de tributação (respeitado o caráter plurifásico e não-cumulativo do imposto), quando ocorrem, por exemplo, três operações sucessivas internas com determinada mercadoria, promovidas por três diferentes contribuintes? E como fica o cálculo da substituição tributária, na hipótese de o primeiro contribuinte assumir a condição de substituto tributário dos demais? 22 - Como ficariam os dois exemplos numéricos se a primeira operação fosse interestadual? 23 - O que é ICMS próprio? 24 - O que é ICMS/ST?

Cadastro de Substituição Tributária Interestadual 25 - Qual a documentação necessária para o cadastramento? Declaração de Estoque de Mercadorias - ST 26 - O que é? 27 - Qual o objetivo? 28 - Quem deve entregar a STDE? 29 - Quando deve ser feito o levantamento de estoque? 30 - Como lançar e pagar? 31 - Pode o contribuinte utilizar seu próprio programa para gerar o arquivo com a declaração STDE? 32 - É permitido parcelamento? 33 - Quais os prazos? 34 - Qual o valor? 35 - Quais as penalidades? 36 - Qual a legislação? 37 - Qual o e-mail para contato e esclarecimento de dúvidas? 38 - Qual o telefone para esclarecimento de dúvidas?

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Protocolos dos Novos Segmentos

ARTEFATOS DE USO DOMÉSTICO Protocolo ICMS 86, de 23 de julho de 2009 ARTIGOS DE PAPELARIA Protocolo ICMS 94, de 23 de julho de 2009 BEBIDAS QUENTES Protocolo ICMS 96, de 23 de julho de 2009 BICICLETAS E ACESSÓRIOS Protocolo ICMS 87, de 24 de julho DE 2009 BRINQUEDOS Protocolo ICMS 97, de 23 de julho deO DE 2009 COLCHOARIA Protocolo ICMS 85, de 23 de julho de 2009 COSMÉTICOS, PERFUMARIA, ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E TOUCADOR Protocolo ICMS 98, de 23 de julho de 2009 ELETRÔNICOS, ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS Protocolo ICMS 88, de 23 de julho de 2009 FERRAMENTAS Protocolo ICMS 89, de 23 de julho de 2009 INSTRUMENTOS MUSICAIS Protocolo ICMS 90, de 23 de julho de 2009 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO Protocolo ICMS 92, de 23 de julho de 2009 MATERIAIS ELÉTRICOS Protocolo ICMS 91, de 23 de julho de 2009 MATERIAL DE LIMPEZA Protocolo ICMS 93, de 23 de julho de 2009 PRODUTOS ALIMENTÍCIOS Protocolo ICMS 95, de 23 de julho de 2009

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01 - O que é a substituição, tanto a tributária quanto outras espécies?

A substituição é um instituto jurídico que autoriza seja atribuída a responsabilidade pelo resgate de certos e determinados deveres obrigacionais a outrem que não o obrigado originário, ocorrendo uma troca de sujeição no pólo passivo do vínculo obrigacional. Exemplo muito conhecido de substituição é a que imputa ao empregador o dever de repassar aos cofres do INSS as contribuições previdenciárias devidas por seus empregados, após descontá-las destes. Também a obrigação atribuída à fonte pagadora, de reter e recolher imposto de renda incidente sobre os pagamentos que efetuar, é um exemplo de substituição, no caso, tipicamente tributária.

02 - O que é substituição tributária no ICMS?

A substituição tributária no ICMS é a transferência, feita com base em expressa previsão normativa, da responsabilidade pelo recolhimento do imposto incidente sobre um ou mais fatos geradores passados, presentes ou futuros, da pessoa ou das pessoas que diretamente promovem tais operações de circulação de mercadorias e bens, ou prestações de serviço abrangidas pelo regime, para um terceiro que, embora vinculado a tais eventos, não lhes tenham pessoalmente dado causa. Dentre as três modalidades existentes, a substituição tributária progressiva, também conhecida por “subseqüente” ou “para frente”, e a regressiva, ou “para trás”, abrangendo, respectivamente, fatos geradores futuros e fatos geradores passados, são as mais freqüentemente encontradas na legislação do ICMS.

03 - Como fica a substituição tributária progressiva em face do caráter plurifásico e não-cumulativo do ICMS?

Como se sabe, o ICMS é espécie de imposto incidência múltipla ou plurifásica sobre o consumo, no tanto que incide em cada uma das fases ou etapas/operações em que se desdobra a cadeia mercadológica das mercadorias e serviços por ele atingidos, acompanhando sua circulação físico-jurídica desde a sua origem, nos pontos de extração e de produção primárias internas, ou por onde ingressam no mercado nacional após o desembaraço aduaneiro, até sua retirada de circulação pelo consumo. É também não-cumulativo, pois o valor devido em uma determinada etapa/operação compensa-se com os valores recolhidos nas anteriores, de modo que o imposto acaba por incidir apenas sobre o valor agregado ou margem de lucro bruto nela verificada. Disso decorre que o somatório dos recolhimentos efetuados ao longo da cadeia equivale ao valor que seria cobrado por meio de um imposto de incidência única (monofásico) que atingisse apenas a última etapa/operação, ou seja, é o valor que resulta da multiplicação da alíquota média efetiva pelo preço final pago pelo consumidor para adquirir aquela mercadoria ou serviço. Quando se efetiva o regime de substituição tributária progressiva, surge a obrigação do recolhimento, de uma só vez, deste imposto “monofásico”, já calculado sobre o preço final pago pelo consumidor, de tal modo que se configura, em termos tributários, uma espécie de “encurtamento”, ou de “curto-circuito” da cadeia mercadológica, já que um conjunto indeterminado de fases ou etapas/operações deixam de ser consideradas, em si mesmas, relevantes para o fenômeno da incidência tributária, porque são “condensadas” ou “comprimidas” em um só evento, que é o fato gerador da substituição tributária.

04 - Quais são os efeitos da substituição tributária progressiva sobre a arrecadação?

Em conseqüência da aplicação do regime de substituição tributária progressiva, ocorre uma antecipação da receita do ICMS relativa a fatos geradores presumidos (futuros), a serem promovidos pelos contribuintes que estão situados “à frente” na cadeia de circulação das mercadorias e serviços, mediante concentração da arrecadação no substituto tributário (industrial, importador), relativamente às operações subseqüentes, a contar da sua própria.

05 - Qual é a vantagem de se adotar o regime de substituição tributária?

A substituição tributária justifica-se, do ponto de vista do interesse público, e por extensão da sociedade, pelo fato de proporcionar maior eficiência e racionalidade no controle e no acompanhamento do cumprimento das obrigações tributárias incidentes sobre as operações com mercadorias e as prestações de serviços que abarca.

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06 - Em que circunstâncias a Receita Estadual implementa a substituição tributária progressiva?

Nos casos em que o foco da fiscalização sobre certas e determinadas mercadorias e serviços, ou sobre tipos particulares de operação industrial e comercial, se mostra mais problemático e custoso, ou mais urgente e oportuno que o usual, como seja nas operações com bens de consumo que apresentam reduzido valor unitário, porém demanda massiva e inelástica, sendo comercializados em um mercado pulverizado por uma ampla e territorialmente disseminada coletividade de contribuintes, e nas operações em que se verifica um forte incentivo à evasão devido aos altos valores envolvidos, que aumentam a perspectiva de “ganhos” e diluem a percepção dos riscos, envolvendo bens de consumo de grande valor unitário, produção concentrada de caráter monopolista ou cartelizado, e mercado restrito.

07 - Há vantagem também para os contribuintes?

Sim, sem dúvida a substituição tributária é vantajosa para a generalidade dos contribuintes, na medida em que estimula a igualdade na tributação, impedindo a concorrência desleal imposta por aqueles contribuintes que descumprem sistematicamente seus deveres tributários. Além disso, é prática usual a aplicação de uma leve “depreciação” ou “desconto” da base de cálculo utilizada no regime, em decorrência de redutores que são aplicados sobre os próprios levantamentos estatísticos, índices e médias em que se baseiam as estimativas das respectivas margens de valor agregado praticadas na cadeia circulatória das mercadorias e serviços alcançados pelo regime, justamente visando à absorção de eventuais desvios de estimativa, fato este que se traduz em redução algo significativa da pressão tributária sobre tais mercadorias e serviços. Deve ser mencionado o ganho discreto, mas real, que o regime proporciona aos contribuintes substituídos, por conta de certa simplificação na sistemática de escrituração das operações por ele abrangidas, aspecto que se torna bastante relevante no caso dos produtores primários, cuja grande maioria está dispensada de manter quaisquer livros fiscais do ICMS graças à substituição tributária regressiva.

08 - Como a Receita Estadual elege as mercadorias e serviços que serão alcançadas pela substituição tributária?

Paralelamente ao acompanhamento da arrecadação das diferentes espécies de mercadorias e serviços, são efetuados estudos e análises de conjuntura, a cargo de grupos técnicos permanentes, locais e nacionais, estes últimos constituídos por representantes de todos os Estados, do que resulta a acumulação de informações sobre perfis e tendências mercadológicas de certas e determinadas operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços, com ênfase nas suas principais características do ponto de vista do fenômeno tributário, como a formação dos preços, a distribuição das margens de valor agregado pelas diferentes etapas/operações em que se desdobra a cadeia circulatória, os graus de monopolização e de cartelização do mercado em que se inserem, o nível de incidência da elisão e da evasão tributárias, etc., fatores estes que orientam o administrador tributário da Receita Estadual quanto à conveniência e à necessidade da adoção do regime de substituição tributária. Decidida a sua implementação, passa-se à fase de modelagem da base normativa, que fornece a hipótese de incidência (fato gerador hipotético) a partir do dispositivo descritor do tipo tributário, além dos dispositivos que especificam e detalham os meios para a satisfação da obrigação (o quê, o quem, o como, o quando, etc.).

09 - Quem são as personagens centrais da substituição tributária?

Além da pessoa de direito público a quem é carreada a renda tributária (no caso, o Estado do Rio Grande do Sul), representada pela Receita Estadual, há aquele contribuinte, inscrito ou não no cadastro próprio, que efetivamente promove e realiza a operação alcançada pela substituição tributária, designado pela legislação como o contribuinte substituído, e aquele contribuinte que foi eleito como responsável pelo recolhimento do tributo, designado como contribuinte substituto.

10 - Quais são as condições objetivas que determinam a aplicação do regime de substituição tributária a uma situação concreta?

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Ocorrendo, na realidade cotidiana, um fato que se identifica com o tipo tributário descrito em abstrato na norma, dá-se a chamada subsunção do fato à norma, ou seja, a regra é automaticamente acionada para produzir os efeitos que lhe são próprios, surgindo daí, como fenômeno jurídico, a obrigação vinculando o Ente tributante, titular do direito impositivo, e o responsável por sua satisfação, que é, no caso, o contribuinte substituto, sujeito passivo por substituição.

11 - Qual o âmbito de aplicação da substituição tributária?

A substituição tributária alcança as operações internas e interestaduais promovidas com determinadas mercadorias e serviços, na forma como dispõem os Convênios e Protocolos celebrados entre os Estados. O regime também é aplicável, mesmo na ausência de convênio ou protocolo, em relação a operações que ocorram no âmbito interno de cada Estado, condicionada a sua efetiva adoção à existência de dispositivos específicos na legislação estadual designando mercadorias e serviços que a ele podem ser sujeitados.

12 - Qual é o valor cobrado a título de substituição tributária?

O valor cobrado a título de substituição tributária, designado como débito por substituição tributária ou débito de responsabilidade, é o valor que resulta da aplicação da alíquota própria para a mercadoria ou serviço, nas condições em que efetivada a operação objeto da substituição tributária, sobre a base de cálculo desta, assim como definida na legislação. No caso da substituição tributária progressiva, os critérios utilizados nesta definição são tais que ficam reproduzidas as condições econômicas das sucessivas etapas/operações de circulação imprimidas a tais mercadorias e serviços, a contar da etapa/operação em que ocorre a substituição, na forma como o respectivo mercado usualmente opera. Em outros termos, a base de cálculo da substituição tributária progressiva é configurada de tal forma que se estabeleça uma identidade mais ou menos perfeita entre esta e o somatório das margens de lucro bruto normalmente praticado em cada uma das diversas etapas/operações percorridas pelas mercadorias e serviços, a partir daquela em que ocorre a substituição tributária, resultando o mesmo montante do tributo em ambos os casos.

13 - A substituição tributária onera a cadeia de comercialização das mercadorias e serviços?

Não. Como se observa da resposta à questão anterior, o regime de substituição tributária tende à neutralidade em relação à sistemática normal de tributação, no sentido de que ele não aumenta nem diminui a carga tributária correspondente, afetando apenas a sujeição passiva das operações que alcança, retirando-a daquele(s) que efetivamente a(s) promove(m), para imputá-la ao contribuinte substituto. Com efeito, a base de cálculo da substituição tributária, por ser uma aproximação mais ou menos exata do preço pago pelo consumidor final pelas mercadorias e serviços por ele demandados, seu valor conseqüentemente emula os ganhos diferenciais agregados e apropriados pelos comerciantes/contribuintes intermediários ao longo da cadeia de comercialização, a contar da etapa/operação em que ocorre a substituição tributária, de tal modo que a carga tributária daí resultante seja aproximadamente igual a que seria acumulada ao longo daquela.

14 - Quando ocorre a substituição tributária?

As hipóteses de substituição tributária estão descritas nos arts. 29 a 37, da lei básica do ICMS do Estado do Rio Grande do Sul (Lei Estadual nº 8.820/89, e alterações posteriores), e no Livro III, do Regulamento do ICMS - RICMS (Decreto nº 37.699, de 26 de agosto de 1997, e alterações), bem como disposições esparsas constantes dos Livros II, III e V, do mesmo Regulamento, tudo combinado com o disposto no Apêndice II, Seções I, II, III e IV; Apêndice III, Seção II; e Apêndice XXXII.

A título de exemplo, deve ser citada a concretização da hipótese de substituição tributária regressiva, ou diferimento, como ela é designada no RS, quando da saída de mercadoria de produção própria, efetuada por produtor a outro produtor ou ainda a estabelecimento industrial,

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comercial ou de cooperativa.

Já os exemplos mais claros de substituição tributária progressiva são encontrados nas operações com bens de consumo massivo tradicionais, como cigarros, bebidas e combustíveis automotivos, em que a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente ao longo de toda a cadeia de comercialização, a partir da etapa/operação de produção, é transferida, dos comerciantes nela postados (a central de compras, de logística, ou de distribuição, o empório, o atacadista, o varejista, etc.), para o industrial ou fabricante.

15 - Quem é o sujeito passivo por substituição?

É o contribuinte substituto, identificado, no caso do diferimento, com aquele a quem se destina a mercadoria objeto da operação submetida ao regime, portanto, o contribuinte inscrito que recebe a mercadoria remetida pelo produtor. No caso da substituição tributária progressiva, nas operações, por exemplo, com cigarros, bebidas e combustíveis, é o estabelecimento industrial, fabricante ou beneficiador, e o importador, que fabrica, industrializa, beneficia e/ou importa tais mercadorias, que assume a responsabilidade de calcular e recolher o ICMS relativo a todas as operações que, de forma presumida, ocorrerão até o produto chegar ao consumidor final.

16 - Quem são os contribuintes substituídos?

No diferimento, o substituído é o contribuinte que remete mercadoria objeto da substituição tributária regressiva para um contribuinte inscrito, como ocorre tipicamente com os produtores rurais em relação às saídas, dos seus estabelecimentos agropecuários, das mercadorias de produção própria que promovem. No caso da substituição tributária progressiva, em que usualmente há uma sucessão de etapas/operações de venda para revenda, até que o produto ou serviço chegue ao consumidor final, são substituídos os comerciantes atacadistas, distribuidores e varejistas que, postados ao longo da cadeia mercadológica, promovem as sucessivas operações de compra e venda com as mercadorias e serviços submetidas ao regime de substituição tributária.

17 - Por que determinadas mercadorias estão sob o regime de substituição tributária? Visando à racionalização das atividades de fiscalização e ao aumento da eficiência da arrecadação, os Estados da Federação celebram entre si Convênios ou Protocolos que mantém, aprimoram e ampliam a lista de mercadorias e serviços sujeitas ao regime de substituição tributária, tanto nas operações interestaduais quanto nas internas. Porém, mesmo na ausência de convênio ou protocolo, ainda assim o regime pode ser implementado pelos Estados em relação a determinadas mercadorias e serviços, desde que restrito às operações de âmbito interno, recebendo tal modalidade a designação de "ST interna".

18 - Qual é o significado da expressão "ST interna"?

Embora não seja empregada nos textos normativos, a expressão "ST interna" é extensamente utilizada quando se aborda a substituição tributária progressiva, designando duas situações distintas em que se aplica o respectivo regime em operações internas, ou seja, em operações realizadas no âmbito intra-estadual, entre contribuintes aqui situados (com estabelecimentos inscritos ou não-inscritos, localizados no território gaúcho): a) com mercadorias listadas na Seção III, do Apêndice II, do RICMS, ou seja, com produtos mencionados em acordos celebrados com outros Estados, como, por exemplo, pneumáticos, produtos farmacêuticos, tintas, etc.; e b) com mercadorias e serviços não-previstos em Convênio ou Protocolo, como pães, bolos, cucas e piscinas de fibra de vidro (lista completa na Seção II, do Apêndice II, do RICMS).

19 - Qual é o significado da expressão “ST interestadual”?

A expressão “ST interestadual” designa as operações com substituição tributária que impliquem no ingresso no território gaúcho de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação listadas na Seção III, do Apêndice II, do RICMS, ou seja, produtos mencionados em acordos celebrados com outros Estados.

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20 - O que se expressa com a sigla MVA?

A MVA ou Margem de Valor Agregado é um percentual utilizado no regime de substituição tributária para exprimir a evolução/majoração dos preços das mercadorias e serviços à medida que percorrem as diversas etapas/operações usuais de circulação no mercado, contando da etapa/operação em que se dá a transferência de responsabilidade, representando uma projeção elaborada pela Receita Estadual a respeito do comportamento do mercado no que se refere à composição dos lucros brutos agregados pelos diversos partícipes da cadeia de comercialização, de tal modo que, dados o preço praticado pelo substituto e a MVA, é possível estimar com muito boa precisão o preço final a consumidor que alcançará aquela mercadoria ou serviço.

21 - Como se calcula e a quanto monta o ICMS total recolhido na sistemática normal de tributação (respeitado o caráter plurifásico e não-cumulativo do imposto), quando ocorrem, por exemplo, três operações sucessivas internas com determinada mercadoria, promovidas por três diferentes contribuintes? E como fica o cálculo da substituição tributária, na hipótese de o primeiro contribuinte assumir a condição de substituto tributário dos demais?

Na sistemática normal de tributação, partindo-se de um preço de venda de R$100,00 para a operação inicial e tendo-se margens de lucro bruto, por hipótese, de 20% na segunda operação, e de 25% na terceira (lucro bruto composto de 50%), com base de cálculo “cheia” e alíquota interna de 17%, os valores são:

Na substituição tributária, supondo-se que a MVA tenha sido fixada em 50%, assumindo o estabelecimento industrial a condição de substituto tributário e mantidas as demais variáveis, o cálculo fica:

Como se observa, estando a MVA devidamente ajustada para exprimir as condições normais do mercado, resulta idêntica a carga tributária nos dois regimes de tributação.

22 - Como ficariam os dois exemplos numéricos se a primeira operação fosse interestadual?

Neste caso, tanto na sistemática normal de tributação quanto na substituição tributária descritas no questionamento anterior (Questão 21), o débito da primeira etapa/operação (débito próprio da indústria de outra unidade da Federação em remessa a contribuinte inscrito deste Estado) seria

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calculado à alíquota de 12% sobre o preço de venda por ela praticado (BC1), com a diferença de que este valor seria recolhido aos cofres da unidade da Federação de origem da mercadoria, mantida a regra que permite seu desconto do valor do ICMS calculado na etapa/operação seguinte, ou o desconto do débito da substituição tributária, mesmo que as subseqüentes etapas/operações ocorram no Estado do Rio Grande do Sul.

23 - O que é ICMS próprio?

É o imposto incidente sobre a base de cálculo da etapa/operação própria realizada pelo contribuinte, sujeito passivo por substituição (substituto tributário), em cujo montante não se inclui o ICMS relativo às etapas/operações subseqüentes. Nos exemplos numéricos da Questão 21, seriam os R$17,00 que a indústria recolheria no prazo normal atribuído a esta atividade pela legislação respectiva, ou os R$ 12,00 pertencentes ao Estado de origem da mercadoria.

24 - O que é ICMS/ST?

É o valor bruto do débito de responsabilidade, ou seja, é o imposto calculado a título de substituição tributária pelo substituto tributário, incidente nas etapas/operações subseqüentes com a mercadoria ou serviço que fornece, e que é cobrado por este já embutido no valor total do fornecimento, devendo ser retido no ato da venda para que o saldo, descontado o débito próprio (vide Questão 23) seja posteriormente recolhido para o Estado onde estiver estabelecido o adquirente. Vide o cálculo do ICMS/ST na segunda parte da Questão 21).

________________________________________________________________________

Cadastro de Substituição Tributária Interestadual

25 - Qual a Documentação necessária para o cadastramento?

• Cópia autenticada do ato constitutivo da empresa devidamente atualizado e, quando se tratar de sociedade por ações, também da ata da última assembléia de designação ou eleição da diretoria;

• Cópia do comprovante de inscrição no CNPJ; • Requerimento solicitando inscrição como substituto tributário ou como distribuidora, importador

ou TRR, firmado por pessoa legalmente habilitada, que contenha: o relação dos nomes e respectivos endereços dos administradores e dos sócios ou

acionistas com mais de 5% do capital social; o ramo de atividade e os três principais produtos sujeitos à substituição tributária, em

ordem de importância; o nome, endereço e telefone da pessoa encarregada dos contatos com este Estado.

• Cópia das cédulas de identidade e dos cartões de identificação do contribuinte (CIC) das pessoas citadas na letra " C ";

• Cópia do documento que comprove a habilitação legal da pessoa que firma o requerimento referido na letra " C ";

• Certidão negativa de tributos estaduais. • Registro ou autorização de funcionamento expedido por órgão competente pela regulação do

respectivo setor de atividade econômica. • Declaração do imposto de renda dos sócios nos três últimos exercícios. • Balanço patrimonial dos três últimos exercícios.

IMPORTANTE: - A documentação apresentada não poderá conter emendas ou rasuras. - O cadastramento poderá ser requerido através do correio via SEDEX. - Endereço para Cadastro: SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL NUCLEO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - NESUT

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Setor de Cadastro - Telefone: 0**51-3214.5031 Rua General Câmara, 156 – 9º andar Porto Alegre - RS CEP 90010-230

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Declaração de Estoque de Mercadorias - ST

26 - O que é?

“ST – Declaração de Estoque de Mercadorias ”, que abreviamos STDE, é um aplicativo destinado a registrar o levantamento de estoque de mercadorias existentes no estabelecimento no dia anterior ao início da vigência do regime de substituição tributária para essas mercadorias. No aplicativo serão relacionados quantidades e preços das mercadorias, será demonstrado o valor do ICMS devido sobre esse estoque, bem como o número de parcelas para pagamento.

27 - Qual o objetivo?

Informar à Receita Estadual o estoque existente das mercadorias que passarão a ser tributados pelo regime da substituição tributária, o valor do ICMS devido e o número de parcelas para pagamento.

28 - Quem deve entregar a STDE?

Estabelecimentos atacadistas e/ou varejistas que detiverem em estoque mercadorias que estão ingressando no sistema de tributação da substituição tributária.

29 - Quando deve ser feito o levantamento de estoque?

O levantamento de estoque é efetuado no dia imediatamente anterior ao início da vigência do regime de substituição tributária para essas mercadorias. Há artigos específicos no Livro V do RICMS para cada grupo de mercadorias que ingressa no regime de substituição estabelecendo a data do levantamento, prazo de encaminhamento à Receita Estadual do arquivo eletrônico "ST -Declaração de Estoque de Mercadorias" e prazos de pagamento.

30 - Como lançar e pagar?

• Contribuintes cadastrados no CGCTE na categoria GERAL:

Emitir nota fiscal com o valor do débito e efetuar registro nos livros fiscais, observando os critérios previstos na legislação.

• Contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições – Simples Nacional: Recolher o imposto devido nos prazos previstos na legislação, mediante emissão de GA – Guia de Arrecadação com código 312, devendo constar como referência o mês relativo ao levantamento do estoque e como data de vencimento, a da respectiva parcela.

31 - Pode o contribuinte utilizar seu próprio programa para gerar o arquivo com a declaração STDE?

O contribuinte que desejar desenvolver seu próprio sistema de preenchimento da Declaração de Estoque de Mercadorias ST poderá fazê-lo, mas precisará gerar a declaração em arquivo no formato definido pela Secretaria da Fazenda.

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Veja o Layout do arquivo da STDE versao 2.

32 - É permitido parcelamento?

O Livro V do RICMS prevê hipótese de parcelamento do valor de imposto apurado, devidamente gerado e transmitido. Também há previsão do número máximo de parcelas, sendo que, na hipótese de parcelamento, há valor mínimo previsto para cada parcela.

33 - Quais os prazos?

CódigoDescrição Data Levantamento

Prazo de Entrega

1º Débito em GIA (Geral)

Vencimento 1ª GA (Simples Nacional)

Número Máximo Parcelas

Valor Mínimo Parcela

Art. L. V RICMS

1 Autopeças 31/01/2008 31/03/2008 31/05/2008 15/06/2008 30 300,00 17 1 Autopeças 31/05/2008 31/07/2008 30/09/2008 15/10/2008 30 300,00 21 1 Autopeças 31/01/2009 31/03/2009 30/05/2009 15/06/2009 30 300,00 25 2 Ração 31/01/2008 31/03/2008 31/03/2008 15/04/2008 6 300,00 17 3 Colchões 29/02/2008 30/04/2008 30/04/2008 15/05/2008 6 300,00 18

5 Arroz beneficiado

31/03/2008 30/04/2008 30/04/2008 15/05/2008 6 100,00 19

6

Rolamentos e Correias de Transmissão

31/12/2008 27/02/2009 30/04/2009 15/05/2009 30 300,00 23

7 Tintas e Vernizes

31/12/2008 27/02/2009 30/04/2009 15/05/2009 6 300,00 24

8

Sucos de Frutas e outras Bebidas não Alcoólicas

30/06/2009 31/08/2009 31/08/2009 15/09/2009 6 300,00 26

34 - Qual o valor?

A base de cálculo e alíquota estão previstos no Livro V do RICMS, com artigos específicos para os diversos grupos de mercadorias que ingressaram no regime de substituição tributária. Há diferenças na alíquota conforme a categoria do contribuinte (Geral ou Simples Nacional).

35 - Quais as penalidades?

O envio da STDE na forma e no prazo previsto na legislação é uma obrigação formal do contribuinte. O não cumprimento poderá ser penalizado com multa. A falta da entrega e/ou pagamento dos valores devidos acarretará perda dos prazos de parcelamento previstos na legislação.

36 - Qual a legislação?

A previsão da obrigação de efetuar o levantamento do estoque, a forma de apuração da base de cálculo, o cálculo do imposto devido, número de parcelas de pagamento, vencimentos, prazos e procedimento a serem adotados, estão previstos no Livro V do RICMS, aprovado pelo Decreto 37.699/97 e alterações.

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37 - Qual o e-mail para contato e esclarecimento de dúvidas?

[email protected]

38 - Qual o telefone para esclarecimento de dúvidas?

O telefone do Plantão Fiscal da Delegacia ao qual o contribuinte está vinculado.

________________________________________________________________________

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Protocolos dos Novos Segmentos

ARTEFATOS DE USO DOMÉSTICO

PROTOCOLO ICMS 86, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artefatos de uso doméstico.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

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Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente. § 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal. Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária. Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

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Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de outubro de 2009.

ANEXO ÚNICO

CÓDIGO NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%) ORIGINAL

3924.10.00 Serviços de mesa e outros utensílios de mesa ou de cozinha 81,00

4419.00.00 Artefatos de madeira para mesa ou cozinha 81,00

4823.20.9 filtros descartáveis para coar café ou chá 81,00

4823.6 bandejas, travessas, pratos, xícaras ou chávenas, taças, copos e artigos semelhantes, de papel ou cartão 81,00

6911.10 Artigos para serviço de mesa ou de cozinha, de porcelana 81,00

6912.00.00 Louças e outros artigos de uso doméstico, de cerâmica, exceto de porcelana 81,00

7013. Objetos de vidro para serviço de mesa, cozinha. 81,00

7323.9 Artefatos de uso doméstico, e suas partes, de ferro fundido, ferro ou aço

81,00

7418.19.00 Artefatos de uso doméstico, e suas partes, de cobre 81,00

7615.19.00; Artefatos de uso doméstico, e suas partes, de alumínio 81,00

82.11 Facas de lâmina cortante ou serrilhada, incluídas as podadeiras de lâmina móvel, e suas lâminas

81,00

82.15 Colheres, garfos, conchas, escumadeiras, pás para tortas, facas especiais para peixe ou manteiga, pinças para açúcar e artefatos semelhantes

81,00

9617.00 Garrafas térmicas e outros recipientes isotérmicos montados, com isolamento produzido pelo vácuo, e suas partes (exceto ampolas de vidro)

81,00

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ARTIGOS DE PAPELARIA

PROTOCOLO ICMS 94, DE 23 DE JULHO DE 2009

· Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos de papelaria. Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 24 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo. Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente. § 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

Page 16: SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Perguntas e Respostas - · PDF filePerguntas e Respostas 01 - O que é a substituição, ... é a que imputa ao empregador o dever de repassar aos cofres

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

II – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

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ANEXO ÚNICO

CÓDIGO NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%) ORIGINAL

3213.10.00 Tinta guache 29,89 3824.90.29 Corretivo 29,89

4016.92.00 Borracha de apagar, inclusive caneta borracha e lápis borracha

29,89

4202.1 4202.9

Maletas e pastas para documentos e de estudante, e artefatos semelhantes 29,89

4421.90.00 3926.90.90 Prancheta 29,89

48.20 Caderno, caderneta e bloco escolares; refil e bloco para fichário; agenda

29,89

4820.90.00 Fichário 29,89 5509.53.00 5202.99.00

Barbante de algodão 29,89

8214.10.00 Apontador de lápis 29,89 9017.20.00 Instrumento de desenho, de traçado ou de cálculo 29,89 9603.30.00 Pincéis de escrever e desenhar 29,89 9608.10.00 9608.60.00 Canetas esferográficas e suas cargas com ponta 29,89

9608.20.00 9608.99.81

Canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas e suas partes 29,89

9608.3 9608.99.89

Canetas-tinteiro (canetas de tinta permanente) e outras canetas, e suas partes

29,89

9608.40.00 Lapiseira 29,89 9608.99 Porta-lápis e artigos semelhantes 29,89 9609.10.00 Lápis de escrever e de colorir 29,89 9609.20.00 Minas para lápis ou lapiseira 29,89

3407.00.10 Massas ou pastas para modelar, próprias para recreação de crianças

37,50

3916.20.00 Espiral - perfil para encadernação, de plástico 37,50 3920.20.19 Papel celofane 37,50 3926.10.00 Capa para caderno, capa para encadernação, de plástico 37,50 4802.54.90 Papel seda 37,50 4421.90.00 Quadro branco, verde e cortiça 37,50 4802.56.99 Cartolina escolar, branca e colorida 37,50 4806.20.00 Papel impermeável 37,50 4808.10.00 Papel crepon 37,50 4810.22.90 Papel fantasia 37,50 4809.90.00 Estêncil completo 37,50 5210.59.90 Papel camurça 37,50 7607.11.90 Papel laminado 37,50 9603.90.00 Apagador para quadro 37,50 9609.90.00 Gizes para escrever ou desenhar 37,50

9610.00.00 Lousas e quadros para escrever ou desenhar, mesmo emoldurados

37,50

48.02 Papel cortado tipos A4, ofício I e II, e carta 24,84 3926.10.00 4420.90.00 4202.31.00 4202.32.00

Estojo escolar; estojo para objetos de escrita 29,89

8304.00.00 Porta-canetas 29,89

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BEBIDAS QUENTES

PROTOCOLO ICMS 96, DE 23 DE JULHO DE 2009

· Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bebidas quentes.

Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, reunidos em São Paulo, SP no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único deste protocolo, destinadas ao Estado do Rio Grande do Sul ou ao Estado de São Paulo, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único O disposto no caput aplica-se também em relação ao imposto devido pela diferença entre a alíquota interna e a interestadual, na hipótese de entrada, em estabelecimento de contribuinte, decorrente de operação interestadual de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial, ou pelo importador, às mercadorias por ele diretamente importadas, para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo.

Parágrafo Único Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor constante no Anexo Único deste protocolo.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula:

“MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA-ST original” é a margem de valor agregado indicada nos Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

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III “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Nas operações interestaduais, onde inexistir o valor de que trata o caput, ou o valor da operação própria for igual ou superior ao preço final ao consumidor constante no Anexo Único, o remetente deverá adotar as seguintes MVAs-ajustadas:

MVA (%) Original

Espécies de Bebidas

Alíquota Interestadual

MVA Ajustada Conforme Alíquota Interna do Estado de Destino (%)

17% 18% 25% 27% 44,37

123,87

Sangrias, coquetéis, espumantes e vinhos.

12% 53,07 54,93 69,39 74,04

Demais bebidas. 12% 137,36 144,68 162,67 169,87

§ 3º Nos itens do Anexo Único, em que o preço final está fixado “por litro”, os valores a serem utilizados serão proporcionais à quantidade do produto.

§ 4º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”).

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas na unidade federada de destino, sobre a base cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente.

Cláusula quinta As operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regulamente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino do mês imediatamente anterior, devendo o Estado de origem disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

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§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de Setembro de 2009.

ANEXO ÚNICO

I - APERITIVOS, AMARGOS, BITTER E SIMILARES ITEM

MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

1.1 Aperol de 671 a 1000 mL R$ 17,83 1.2 Asteca de 671 a 1000 mL R$ 5,20 1.3 Campari de 671 a 1000 mL R$ 20,88 1.4 Cynar de 671 a 1000 mL R$ 8,71 1.5 Fernet Arco Íris de 671 a 1000 mL R$ 6,96 1.6 Fernet Branca (argentino) de 671 a 1000 mL R$ 40,72 1.7 Fernet Fennetti DUBAR de 671 a 1000 mL R$ 12,37 1.8 FQF de 671 a 1000 mL R$ 7,69 1.9 Jägermeister de 671 a 1000 mL R$ 26,46 1.10 MezzAmaro de 671 a 1000 mL R$ 14,05 1.11 Paratudo de 671 a 1000 mL R$ 5,77 1.12 Rabo de Galo Rei do Terreiro de 376 a 520 mL R$ 2,00 1.13 Underberg / Brasilberg de 671 a 1000 mL R$ 22,11 1.14 Outras marcas nacionais todas R$ 7,43 por litro

II - BATIDA E SIMILARES ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

2.1 Baianinha de 671 a 1000 mL R$ 5,04 2.2 Bem Brasil de 671 a 1000 mL R$ 3,82 2.3 Boite Show de 671 a 1000 mL R$ 4,77 2.4 Parahybana de 671 a 1000 mL R$ 5,62 2.5 Taverna Commel de 671 a 1000 mL R$ 5,40 2.6 Totus de 671 a 1000 mL R$ 5,48 2.7 Wilson de 671 a 1000 mL R$ 5,30 2.8 Xiboquinha de 671 a 1000 mL R$ 10,23 2.9 Outras marcas nacionais todas R$ 5,43 por litro

III - BEBIDA ICE ITEM

MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

3.1 51 Ice vidro de 180 a 375 mL R$ 2,80 3.2 Askov Ice vidro de 180 a 375 mL R$ 2,22 3.3 Balalaika Ice vidro de 180 a 375 mL R$ 2,30 3.4 Contini Ice vidro de 180 a 375 mL R$ 2,10 3.5 Ice Jazz vidro de 180 a 375 mL R$ 2,15 3.6 Leonoff Ice vidro de 180 a 375 mL R$ 1,98 3.7 Orloff Ice lata de 180 a 375 mL R$ 2,94 3.8 Skarloff Ice lata de 180 a 375 mL R$ 2,65 3.9 Skarloff Ice vidro de 180 a 375 mL R$ 2,74 3.10 Smirnoff Ice Black lata de 180 a 375 mL R$ 2,71 3.11 Smirnoff Ice Black vidro de 180 a 375 mL R$ 2,75 3.12 Smirnoff Ice Red lata de 180 a 375 mL R$ 2,71 3.13 Smirnoff Ice Red vidro de 180 a 375 mL R$ 2,79

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3.14 Outras marcas nacionais todas R$ 6,43 por litro

IV – CACHAÇAS POPULARES

ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL (Embalagem Não Retornável)

PREÇO FINAL (Embalagem Retornável)

4.1 29 Pirassununga de 521 a 670 ML R$ 1,81 R$ 1,22 4.2 3 Fazendas de 521 a 670 ML R$ 2,60 R$ 2,01 4.3 3 Fazendas de 671 a 1000 ML R$ 3,39 R$ 2,67 4.4 Arara de Ouro de 521 a 670 ML R$ 2,36 R$ 1,77 4.5 Arara Diplomata de 376 a 520 ML R$ 2,06 R$ 2,06 4.6 Arara Diplomata de 671 a 1000 ML R$ 4,62 R$ 3,90 4.7 Cachaça 61 de 521 a 670 ML R$ 1,85 R$ 1,26 4.8 Cachaça 61 de 671 a 1000 ML R$ 3,92 R$ 3,20 4.9 Caninha 29 de 376 a 520 ML R$ 1,57 R$ 1,57 4.10 Caninha da Roça de 671 a 1000 ML R$ 3,54 R$ 2,82 4.11 Caninha Rosa de 376 a 520 ML R$ 1,87 R$ 1,87 4.12 Caninha Rosa de 521 a 670 ML R$ 1,76 R$ 1,17 4.13 Caninha Rosa de 671 a 1000 ML R$ 3,22 R$ 2,50 4.14 Cavalinho de 376 a 520 ML R$ 1,63 R$ 1,63 4.15 Cavalinho de 521 a 670 ML R$ 2,36 R$ 1,77 4.16 Cavalinho de 671 a 1000 ML R$ 4,02 R$ 3,30 4.17 Corote de 376 a 520 ML R$ 1,89 R$ 1,89 4.18 Da Roça de 376 a 520 ML R$ 1,89 R$ 1,89 4.19 Do Barril de 376 a 520 ML R$ 1,68 R$ 1,68 4.20 Garrafão de 376 a 520 ML R$ 1,86 R$ 1,86 4.21 Jamel de 671 a 1000 ML R$ 4,12 R$ 3,40 4.22 Oncinha de 521 a 670 ML R$ 2,44 R$ 1,85 4.23 Oncinha de 671 a 1000 ML R$ 4,47 R$ 3,75 4.24 Pedra 90 de 376 a 520 ML R$ 1,46 R$ 1,46 4.25 Pedra 90 de 521 a 670 ML R$ 1,79 R$ 1,20 4.26 Pedra 90 de 671 a 1000 ML R$ 3,13 R$ 2,41 4.27 Pirassununga 51 lata de 180 a 375 ML R$ 2,28 R$ 2,28 4.28 Pirassununga 51 de 521 a 670 ML R$ 3,70 R$ 3,11 4.29 Pirassununga 51 de 671 a 1000 ML R$ 4,31 R$ 3,59 4.30 Pirassununga 1921 de 521 a 670 ML R$ 2,21 R$ 1,62 4.31 Pirassununga 21 de 671 a 1000 ML R$ 3,55 R$ 2,83 4.32 Pitu lata de 180 a 375 ML R$ 3,37 R$ 3,37 4.33 Pitu de 521 a 670 ML R$ 2,49 R$ 1,90 4.34 Pitu de 671 a 1000 ML R$ 3,96 R$ 3,24 4.35 Randon de 376 a 520 ML R$ 1,95 R$ 1,95 4.36 Sapupara Ouro de 671 a 1000 ML R$ 6,73 R$ 6,01 4.37 Sapupara Prata de 671 a 1000 ML R$ 6,10 R$ 5,38 4.38 Tatuzinho de 521 a 670 ML R$ 3,43 R$ 2,84 4.39 Tatuzinho de 671 a 1000 ML R$ 3,97 R$ 3,25 4.40 Velho Barreiro de 521 a 670 ML R$ 3,51 R$ 2,92 4.41 Velho Barreiro de 671 a 1000 ML R$ 4,55 R$ 3,83 4.42 Vila Velha de 521 a 670 ML R$ 1,88 R$ 1,29 4.43 Outras marcas todas R$ 3,52 por litro R$ 3,52 por litro AMARELAS

ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL (Embalagem Não Retornável)

PREÇO FINAL (Embalagem Retornável)

4.44 51 Ouro de 671 a 1000 mL R$ 6,90 R$ 6,18 4.45 Jamel Ouro de 671 a 1000 mL R$ 5,70 R$ 4,98 4.46 Old Cesar 88 de 671 a 1000 mL R$ 6,52 R$ 5,08

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4.47 Terra Brazilis de 671 a 1000 mL R$ 9,13 R$ 8,41 4.48 Velho Barreiro Gold de 671 a 1000 mL R$ 6,59 R$ 5,87 4.49 Villa Velha Carvalho de 671 a 1000 mL R$ 4,16 R$ 3,44 4.50 Outras marcas todas R$ 6,10 por litro R$ 6,10 por litro PREMIUM

ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL (Embalagem Não Retornável)

PREÇO FINAL (Embalagem Retornável)

4.51 Boazinha Salinas de 521 a 670 mL R$ 15,33 R$ 14,74 4.52 Chico Mineiro até 700 mL R$ 12,48 R$ 12,48 4.53 Chico Mineiro de 701 a 1000 mL R$ 19,46 R$ 18,74 4.54 Da Tulha Ouro de 671 a 1000 mL R$ 34,41 R$ 33,69 4.55 Da Tulha Prata de 671 a 1000 mL R$ 17,57 R$ 16,85 4.56 Espírito de Minas de 671 a 1000 mL R$ 39,29 R$ 38,57 4.57 Germana de 671 a 1000 mL R$ 39,69 R$ 38,97

4.58 Nega Fulô de 671 a 1000 mL-cerâmica

R$ 44,03 R$ 43,31

4.59 Nega Fulô de 671 a 1000 mL-vidro

R$ 28,22 R$ 27,50

4.60 Nega Fulô 1827 (madeiras) de 671 a 1000 mL R$ 61,00 R$ 60,28

4.61 Pitu Gold de 671 a 1000 mL R$ 29,69 R$ 28,97 4.62 Sagatiba Pura de 671 a 1000 mL R$ 11,87 R$ 11,15 4.63 Sagatiba Velha de 671 a 1000 mL R$ 26,17 R$ 25,45 4.64 Salinas de 521 a 670 mL R$ 13,82 R$ 13,23 4.65 Santo Grau de 671 a 1000 mL R$ 22,95 R$ 22,23 4.66 São Francisco de 671 a 1000 mL R$ 9,44 R$ 8,72 4.67 Seleta de 521 a 670 mL R$ 14,32 R$ 13,73 4.68 Ypióca 150 de 671 a 1000 mL R$ 24,04 R$ 23,32 4.69 Ypióca 160 de 671 a 1000 mL R$ 57,84 R$ 57,12 4.70 Ypióca Crystal de 671 a 1000 mL R$ 9,13 R$ 8,41 4.71 Ypióca Frutas de 671 a 1000 mL R$ 9,38 R$ 8,66 4.72 Ypióca Orgânica de 671 a 1000 mL R$ 8,65 R$ 7,93 4.73 Ypióca Ouro Palha de 671 a 1000 mL R$ 11,19 R$ 10,47

4.74 Ypióca Ouro Sem Palha de 671 a 1000 mL R$ 7,75 R$ 7,03

4.75 Ypióca Prata Palha de 671 a 1000 mL R$ 11,06 R$ 10,34

4.76 Ypióca Prata Sem Palha de 671 a 1000 mL R$ 7,48 R$ 6,76

4.77 Outras marcas todas R$ 24,83 por litro R$ 24,83 por litro

V - CATUABA 6.40 Chuva de Prata de 1001 a 2500 mL R$ 17,38 6.41 Peterlongo Espuma de Prata de 1001 a 2500 mL R$ 21,28 6.42 Piagentini de 1001 a 2500 mL R$ 19,89 6.43 Sidra Cereser Comum de 1001 a 2500 mL R$ 16,27

6.44 Outras sidra, filtrado doce, fermentado e similares nacionais acima de 1000 mL R$ 9,22 por litro

6.45 Outros champagne, espumante, moscatel, prosecco e similares nacionais

todas R$ 30,64 por litro

IMPORTADO ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 6.46 Asti Valdorela de 671 a 1000 mL R$ 31,45 6.47 Cavichiolli de 671 a 1000 mL R$ 17,25 6.48 Cinzano - Asti de 671 a 1000 mL R$ 36,56 6.49 Cinzano - Pinot-Chardonnay de 671 a 1000 mL R$ 38,44 6.50 Cinzano - Prosecco de 671 a 1000 mL R$ 36,77 6.51 Codorniu de 671 a 1000 mL R$ 49,49 6.52 Dom Pérignon de 671 a 1000 mL R$ 660,16

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6.53 Grandial de 671 a 1000 mL R$ 25,81 6.54 Lambrusco Anella de 671 a 1000 mL R$ 16,20 6.55 Lambrusco Cavicchioli de 671 a 1000 mL R$ 18,84 6.56 Lambrusco Cella de 671 a 1000 mL R$ 20,39 6.57 Lambrusco Chiarli de 671 a 1000 mL R$ 12,51 6.58 Lambrusco Linda Dona de 671 a 1000 mL R$ 13,73 6.59 Lambrusco Valdorella de 671 a 1000 mL R$ 17,03 6.60 Lambrusco Villa Regio de 671 a 1000 mL R$ 10,24

6.61 Lambrusco Villa Regio Dona Emilia

de 671 a 1000 mL R$ 11,85

6.62 Möet Chandon de 671 a 1000 mL R$ 196,11 6.63 Mumm Cordon (francês) de 671 a 1000 mL R$ 167,92 6.64 Mumm Cuvee (argentino) de 671 a 1000 mL R$ 29,22 6.65 Pol Clement de 671 a 1000 mL R$ 31,09 6.66 Santa Carolina Brut de 671 a 1000 mL R$ 24,71 6.67 Sorella Lambrusco de 671 a 1000 mL R$ 17,08 6.68 Sperone Prosecco de 671 a 1000 mL R$ 35,69 6.69 Valdorela Prosecco de 671 a 1000 mL R$ 27,25 6.70 Veuve Cliquot de 671 a 1000 mL R$ 198,21 6.71 Outras marcas todas R$ 19,97 por litro

VII - CONHAQUE, BRANDY E SIMILARES NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 7.1 Brandy Dubar de 671 a 1000 mL R$ 13,00 7.2 Chanceler de 671 a 1000 mL R$ 8,12 7.3 Commel de 671 a 1000 mL R$ 5,23 7.4 Dimel de 671 a 1000 mL R$ 9,33 7.5 Domecq de 671 a 1000 mL R$ 14,83 7.6 Domecq Oro de 671 a 1000 mL R$ 17,73 7.7 Domus de 671 a 1000 mL R$ 6,51 7.8 Dreher de 671 a 1000 mL R$ 6,88 7.9 Dreher Gold de 671 a 1000 mL R$ 14,02 7.10 Gengibre Arco Iris de 671 a 1000 mL R$ 6,64 7.11 Gengibre Poty de 671 a 1000 mL R$ 5,31 7.12 Macieira de 671 a 1000 mL R$ 22,75 7.13 Napoleon de 671 a 1000 mL R$ 27,69 7.14 Napoleon de Gengibre de 671 a 1000 mL R$ 6,93 7.15 Nautilus de 671 a 1000 mL R$ 5,30 7.16 Osborne de 671 a 1000 mL R$ 29,24 7.17 Palhinha de 671 a 1000 mL R$ 5,68 7.18 Presidente de 671 a 1000 mL R$ 6,07 7.19 São João da Barra de 671 a 1000 mL R$ 8,23 7.20 Seresteiro de 671 a 1000 mL R$ 5,53 7.21 Vegas de 671 a 1000 mL R$ 5,66 7.22 Outras marcas todas R$ 6,26 por litro IMPORTADO ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 7.23 Camus XO de 671 a 1000 mL R$ 416,67 7.24 Courvoisier VSOP de 671 a 1000 mL R$ 185,79 7.25 Courvoisier XO de 671 a 1000 mL R$ 518,60 7.26 Fernando de Castilha de 671 a 1000 mL R$ 52,20 7.27 Fundador Solera Reserva de 671 a 1000 mL R$ 58,99 7.28 Hennessy VSOP de 671 a 1000 mL R$ 161,42 7.29 Hennessy XO de 671 a 1000 mL R$ 517,48 7.30 Martell Cordon Bleu de 671 a 1000 mL R$ 465,47 7.31 Martell VSOP de 671 a 1000 mL R$ 182,82

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7.32 Martell XO de 671 a 1000 mL R$ 514,60 7.33 Remy Martan VSOP de 671 a 1000 mL R$ 158,70

7.34 Outras marcas todas R$ Conforme §2º da cláusula terceira deste Protocolo

VIII - COOLER ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

8.1 Autêntico (chope de vinho) lata de 180 a 375 mL R$ 2,85 8.2 Autêntico (chope de vinho) vidro de 180 a 375 mL R$ 3,17 8.3 Draft Wine (chope de vinho) lata de 180 a 375 mL R$ 2,25 8.4 Grape Cool lata de 180 a 375 mL R$ 2,38 8.5 Keep Cooler vidro de 180 a 375 mL R$ 2,68 8.6 Outras marcas nacionais todas R$ 7,40 por litro

IX - GIN NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 9.1 Genebra Zora DUBAR de 671 a 1000 mL R$ 11,45 9.2 Gilbeys de 671 a 1000 mL R$ 16,58 9.3 GV de 671 a 1000 mL R$ 6,65 9.4 Seagers de 671 a 1000 mL R$ 16,70 9.5 Outras marcas nacionais todas R$ 9,59 por litro IMPORTADO ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 9.6 Beefeater de 671 a 1000 mL R$ 85,49 9.7 Bombay Sapphire de 671 a 1000 mL R$ 100,73 9.8 Gordons Londron Dry de 671 a 1000 mL R$ 73,37 9.9 Plymouth de 671 a 1000 mL R$ 82,36 9.10 Tanqueray de 671 a 1000 mL R$ 79,22 9.11 Tanqueray TEN de 671 a 1000 mL R$ 156,63

9.12 Outras marcas todas

Conforme §2º da cláusula terceira deste Protocolo

X - JURUBEBA E SIMILARES

ITEM MARCA EMBALAGEM

PREÇO FINAL (Embalagem Não Retornável)

PREÇO FINAL (Embalagem Retornável)

10.1 Bandoleiro de 521 a 670 mL R$ 3,90 R$ 3,20 10.2 Cangaceiro do Norte de 521 a 670 mL R$ 4,72 R$ 4,02 10.3 Chapéu de Couro de 521 a 670 mL R$ 2,81 R$ 2,11 10.4 Dunorte de 671 a 1000 mL R$ 4,55 R$ 3,83

10.5 Jurubeba Leão do Norte de 521 a 670 mL R$ 5,91 R$ 5,21

10.6 Outras marcas todas R$ 5,11 por litro R$ 5,11 por litro

XI - LICORES E SIMILARES NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 11.1 Amaretto dell Orso de 671 a 1000 mL R$ 30,76 11.2 Cacau Arco Íris de 671 a 1000 mL R$ 9,37 11.3 Cacau DUBAR de 671 a 1000 mL R$ 13,49 11.4 Comary de 671 a 1000 mL R$ 5,41 11.5 Cordon D'Or de 671 a 1000 mL R$ 17,43 11.6 Fogo Paulista DUBAR de 671 a 1000 mL R$ 13,67

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11.7 Golf de 671 a 1000 mL R$ 5,87 11.8 Lautrec Absintho DUBAR de 521 a 670 mL R$ 31,37 11.9 Licor de Jabuticaba Vilardi de 671 a 1000 mL R$ 33,38 11.10 Palhinha Menta de 671 a 1000 mL R$ 7,71 11.11 Primor de 671 a 1000 mL R$ 7,40 11.12 Record de 671 a 1000 mL R$ 5,74 11.13 Stock de 671 a 1000 mL R$ 18,71 11.14 Outras marcas nacionais todas R$ 17,12 por litro IMPORTADO ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 11.15 Amarula vidro de 180 a 375 mL R$ 34,25 11.16 Amarula de 671 a 1000 mL R$ 53,42 11.17 Baileys de 671 a 1000 mL R$ 69,49 11.18 Benedictine de 671 a 1000 mL R$ 95,88 11.19 Bols de 671 a 1000 mL R$ 19,17 11.20 Carolans de 671 a 1000 mL R$ 69,17 11.21 Contreau de 671 a 1000 mL R$ 45,81 11.22 Disaronno de 671 a 1000 mL R$ 75,13 11.23 Drambuie de 671 a 1000 mL R$ 99,12 11.24 Frangélico de 671 a 1000 mL R$ 78,11 11.25 Gabriel Boudier (Cassis) de 671 a 1000 mL R$ 88,46 11.26 Gran Manier de 671 a 1000 mL R$ 103,92 11.27 Jean de Dijon (Cassis) de 521 a 670 mL R$ 49,48 11.28 Kahlúa de 671 a 1000 mL R$ 80,93 11.29 Limoncello de 671 a 1000 mL R$ 78,28 11.30 Malibu de 671 a 1000 mL R$ 21,58

11.31 Marie Brizard de 671 a 1000 mL R$ 58,36

11.32 Mozart

de 376 a 520 mL R$ 93,26

11.33 Nocello de 671 a 1000 mL R$ 77,07 11.34 Opal Nera de 671 a 1000 mL R$ 61,77 11.35 Peach de Kuyper de 671 a 1000 mL R$ 66,43 11.36 Quarenta y Tres (43) de 671 a 1000 mL R$ 82,58 11.37 Sheridan's vidro de 180 a 375 mL R$ 66,93 11.38 Tia Maria de 671 a 1000 mL R$ 35,91

11.39 Outras marcas todas

Conforme §2º da cláusula terceira deste Protocolo

XII - OUTRAS BEBIDAS ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

12.1 Arak Georges Aubert de 671 a 1000 mL R$ 23,03

XIII - PISCO ITEM

MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

13.1 Capel de 671 a 1000 mL R$ 45,49 13.2 Control de 671 a 1000 mL R$ 40,14

13.3 Outras marcas todas

Conforme §2º da cláusula terceira deste Protocolo

XIV - RUN NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

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14.1 Bacardi (todos) de 671 a 1000 mL R$ 20,74 14.2 Montilla de 671 a 1000 mL R$ 14,57 14.3 Outras marcas nacionais todas R$ 10,98 por litro IMPORTADO ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 14.4 Appleton V/X de 671 a 1000 mL R$ 67,17 14.5 Havana (importado) de 671 a 1000 mL R$ 63,37

14.6 Outras marcas todas

Conforme §2º da cláusula terceira deste Protocolo

XV - SANGRIAS E COQUETÉIS ITEM

MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

15.1 Adega da Serra de 671 a 1000 mL R$ 2,47 15.2 Cantina da Serra de 671 a 1000 mL R$ 3,26 15.3 Cantina do Vale de 671 a 1000 mL R$ 2,49 15.4 Caves de São Roque de 671 a 1000 mL R$ 2,71 15.5 Pinheirense de 671 a 1000 mL R$ 2,33 15.6 Randon de 671 a 1000 mL R$ 3,97 15.7 Sete Colinas de 671 a 1000 mL R$ 2,62 15.8 Outras marcas 671 a 1000 mL R$ 3,22 por litro 15.9 Pinheirense de 4000 a 5000 mL R$ 13,16 15.10 Outras marcas 4000 a 5000 mL R$ 2,96 por litro

XVI - SAQUÊ NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 16.1 Azuma Karakuti de 671 a 1000 mL R$ 23,65

16.2 Azuma Kirin para cozinha (Ryorishu)

500 mL R$ 5,06

16.3 Azuma Kirin de 521 a 670 mL R$ 13,74 16.4 Azuma Kirin dourado vidro de 180 a 375 mL R$ 14,14 16.5 Azuma Kirin dourado de 671 a 1000 mL R$ 18,81 16.6 Azuma Kirin tipo chinês 10.000 mL R$ 88,63 16.7 Azuma Kirin comum 10.000 mL R$ 111,64 16.8 Azuma Mirin 500 mL R$ 5,54 16.9 Azuma Mirin 10.000 mL R$ 74,93 16.10 Daiti Ever de 671 a 1000 mL R$ 22,70 16.11 Daiti Prata de 521 a 670 mL R$ 12,59 16.12 Daiti Mirin 500 mL R$ 12,59 16.13 Daiti Prata 5000 mL R$ 69,50 16.14 Daiti Mirin 5000 mL R$ 58,50 16.15 Outras marcas nacionais todas R$ 21,73 por litro IMPORTADO ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 16.16 Geikkeikan Nouvelle de 671 a 1000 mL R$ 70,15

16.17 Gekkeikan Genzo Black & Gold

de 671 a 1000 mL R$ 62,13

16.18 Gekkeikan Silver de 671 a 1000 mL R$ 45,73 16.19 Gekkeikan Tradicional de 671 a 1000 mL R$ 37,09 16.20 Hakushika de 671 a 1000 mL R$ 43,76 16.21 Hakushika For Cocktail 2000 mL R$ 46,57 16.22 Hakushika 1800 mL R$ 74,30 16.23 Outras marcas todas R$ 61,32 por litro

XVII - STEINHAEGER

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NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 17.1 Steinhaeger Becosa de 671 a 1000 mL R$ 15,76 17.2 Steinhaeger Dubar Loewe de 671 a 1000 mL R$ 11,98 17.3 Outras marcas nacionais todas R$ 13,85 por litro IMPORTADO ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 17.4 Schinken Hager de 671 a 1000 mL R$ 51,83 17.5 Schlichte de 671 a 1000 mL R$ 68,33

17.6 Outras marcas todas

Conforme §2º da cláusula terceira deste Protocolo

XVIII - TEQUILA ITEM

MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

18.1 Camiño Real (todas) de 671 a 1000 mL R$ 64,58 18.2 Don Julio de 671 a 1000 mL R$ 112,06 18.3 José Cuervo Clasico (branca) de 671 a 1000 mL R$ 59,04

18.4 José Cuervo Especial (dourada) de 671 a 1000 mL R$ 59,79

18.5 José Cuervo Tradicional de 671 a 1000 mL R$ 90,08 18.6 Reserva 1800 Anejo de 671 a 1000 mL R$ 139,37 18.7 Reserva 1800 Blanco de 671 a 1000 mL R$ 105,79 18.8 Reserva 1800 Reposado de 671 a 1000 mL R$ 108,50 18.9 Sauza Tequila Blanco de 671 a 1000 mL R$ 42,51 18.10 Sauza Tequila Gold de 671 a 1000 mL R$ 54,11 18.11 Sombrero Negro de 671 a 1000 mL R$ 47,38 18.12 Outras marcas todas R$ 75,32 por litro

18.13 Outras marcas super premium todas R$ 140,00 por litro

XIX - UÍSQUE NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 19.1 Black Stone de 671 a 1000 mL R$ 10,64 19.2 Blenders Pride de 671 a 1000 mL R$ 19,11 19.3 Drury's de 671 a 1000 mL R$ 16,83 19.4 Gold Cup de 671 a 1000 mL R$ 17,58 19.5 Gran Par Blend de 671 a 1000 mL R$ 19,99 19.6 Long John de 671 a 1000 mL R$ 21,21 19.7 Lord's Land de 671 a 1000 mL R$ 19,69 19.8 Mark One de 671 a 1000 mL R$ 16,11 19.9 Natu Nobilis de 671 a 1000 mL R$ 22,36 19.10 Natu Nobilis Celebrity de 671 a 1000 mL R$ 28,24 19.11 Old Eight de 671 a 1000 mL R$ 20,38 19.12 Tiller's de 671 a 1000 mL R$ 21,11 19.13 Wall Street de 671 a 1000 mL R$ 18,00 19.14 Outras marcas nacionais todas R$ 10,99 por litro

IMPORTADOS E ENGARRAFADOS ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 19.15 Bell's de 671 a 1000 mL R$ 36,78 19.16 Passport de 671 a 1000 mL R$ 35,98 19.17 Teacher's de 671 a 1000 mL R$ 34,06 19.18 Outras marcas todas R$ 35,98 por litro IMPORTADOS ATÉ 8 ANOS ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

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19.19 Ballantines 8 Anos de 671 a 1000 mL R$ 58,52 19.20 Black & White de 671 a 1000 mL R$ 61,18 19.21 Clan Macgregor de 671 a 1000 mL R$ 56,95 19.22 Cutty Sark 8 anos de 671 a 1000 mL R$ 64,24 19.23 Dewar's White Label de 671 a 1000 mL R$ 64,83 19.24 Famous Grouse de 671 a 1000 mL R$ 57,20 19.25 Glen Grant de 671 a 1000 mL R$ 66,39 19.26 Grants 8 Anos de 671 a 1000 mL R$ 57,30 19.27 Jameson de 671 a 1000 mL R$ 70,10 19.28 JB 8 Anos de 671 a 1000 mL R$ 63,90 19.29 Jim Bean White de 671 a 1000 mL R$ 68,79 19.30 Johnnie Walker Red Label de 671 a 1000 mL R$ 71,98 19.31 Something Special DC de 671 a 1000 mL R$ 69,38 19.32 White Horse de 671 a 1000 mL R$ 64,59 19.33 Willian Lawson's de 671 a 1000 mL R$ 43,29 19.34 Outras marcas todas R$ 63,90 por litro IMPORTADOS ACIMA DE 8 ANOS ATÉ 12 ANOS ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 19.35 Ballantines 12 Anos de 671 a 1000 mL R$ 101,66 19.36 Buchanan's 12 Anos de 671 a 1000 mL R$ 107,19 19.37 Chivas Regal 12 Anos de 671 a 1000 mL R$ 103,39 19.38 Cragganmore de 671 a 1000 mL R$ 278,52 19.39 Cutty Sark de 671 a 1000 mL R$ 137,24 19.40 Dewar's de 671 a 1000 mL R$ 93,93 19.41 Glenfiddich Special de 671 a 1000 mL R$ 136,03 19.42 Glenmorangie de 671 a 1000 mL R$ 160,60 19.43 Grants 12 Anos de 671 a 1000 mL R$ 101,18 19.44 Jack Daniels de 671 a 1000 mL R$ 101,85 19.45 Jim Bean Black de 671 a 1000 mL R$ 91,91 19.46 Johnnie Walker Black Label de 671 a 1000 mL R$ 114,63 19.47 Logan de 671 a 1000 mL R$ 98,80 19.48 Old Parr de 671 a 1000 mL R$ 102,88 19.49 Outras marcas todas R$ 104,90 por litro IMPORTADOS ACIMA DE 12 ANOS ATÉ 15 ANOS ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 19.50 Dimple 15 Anos de 671 a 1000 mL R$ 171,61 19.51 JB 15 Anos de 671 a 1000 mL R$ 191,08 19.52 Johnnie Walker Green Label de 671 a 1000 mL R$ 196,38

19.53 Johnnie Walker Swing 15 Anos de 671 a 1000 mL R$ 199,78

19.54 Outras marcas todas R$ 189,00 por litro IMPORTADOS ACIMA DE 15 ANOS ATÉ 18 ANOS 19.55 Buchanan's 18 Anos de 671 a 1000 mL R$ 268,37 19.56 Chivas Regal 18 Anos de 671 a 1000 mL R$ 233,97 19.57 Glenkinchie de 671 a 1000 mL R$ 270,53 19.58 Johnnie Walker Gold Label de 671 a 1000 mL R$ 279,66 19.59 Outras marcas todas R$ 259,90 por litro IMPORTADOS ACIMA DE 18 ANOS ATÉ 21 ANOS ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 19.60 Johnnie Walker Blue Label de 671 a 1000 mL R$ 656,44 19.61 Royal Salute 21 Anos de 671 a 1000 mL R$ 607,04 19.62 Outras marcas todas R$ 650,00 por litro

XX - VERMUTE E SIMILARES

ITEM MARCA EMBALAGEM

PREÇO FINAL (Embalagem Não Retornável)

PREÇO FINAL (Embalagem Retornável)

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20.1 Carpano Punt e Mês

de 671 a 1000 mL R$ 27,11 R$ 26,39

20.2 Cinzano de 671 a 1000 mL R$ 8,34 R$ 7,62 20.3 Contini de 671 a 1000 mL R$ 7,82 R$ 7,10 20.4 Cortezano de 671 a 1000 mL R$ 6,27 R$ 5,55 20.5 Fiorini de 671 a 1000 mL R$ 4,26 R$ 3,54 20.6 Martini (todos) de 671 a 1000 mL R$ 13,16 R$ 12,44 20.7 Paizano de 671 a 1000 mL R$ 5,63 R$ 4,91 20.8 Paratini de 671 a 1000 mL R$ 3,96 R$ 3,24 20.9 San Remy de 671 a 1000 mL R$ 15,33 R$ 14,61 20.10 St Raphael de 671 a 1000 mL R$ 14,28 R$ 13,56

20.11 Vinho Quinado Dubar de 671 a 1000 mL R$ 13,01 R$ 12,29

20.12 Outras marcas todas R$ 5,98 por litro R$ 5,98 por litro

XXI – VINHOS NACIONAIS

ITEM MARCA EMBALAGEM

PREÇO FINAL (Embalagem Não Retornável)

PREÇO FINAL (Embalagem Retornável)

21.1 Adega do Vale de 671 a 1000 mL R$ 15,96 R$ 15,24 21.2 Almadén de 671 a 1000 mL R$ 12,59 R$ 11,87 21.3 Aurora de 671 a 1000 mL R$ 16,24 R$ 15,52 21.4 Baron de Lantier de 671 a 1000 mL R$ 12,99 R$ 12,27 21.5 Campo Largo de 671 a 1000 mL R$ 4,92 R$ 4,20 21.6 Canção de 671 a 1000 mL R$ 5,79 R$ 5,07 21.7 Canônico de 671 a 1000 mL R$ 11,05 R$ 10,33 21.8 Cardeal de 671 a 1000 mL R$ 5,75 R$ 5,03 21.9 Castell Chombert de 671 a 1000 mL R$ 10,10 R$ 9,38 21.10 Chalise de 671 a 1000 mL R$ 5,75 R$ 5,03 21.11 Chapinha de 671 a 1000 mL R$ 4,86 R$ 4,14 21.12 Chateau Duvalier de 671 a 1000 mL R$ 10,26 R$ 9,54 21.13 Chateau Lacave de 671 a 1000 mL R$ 14,38 R$ 13,66 21.14 Country Wine de 671 a 1000 mL R$ 5,99 R$ 5,27 21.15 Dom Bosco de 671 a 1000 mL R$ 5,05 R$ 4,33 21.16 Estate de 671 a 1000 mL R$ 9,50 R$ 8,78 21.17 Faroni Lopes de 671 a 1000 mL R$ 7,29 R$ 6,57 21.18 Forestier de 671 a 1000 mL R$ 14,90 R$ 14,18 21.19 Góes de 671 a 1000 mL R$ 5,45 R$ 4,73 21.20 Góes Tempo de 671 a 1000 mL R$ 9,71 R$ 8,99 21.21 Góes Tradição de 671 a 1000 mL R$ 5,84 R$ 5,12 21.22 Izidro de 671 a 1000 mL R$ 15,72 R$ 15,00 21.23 Jurupinga de 671 a 1000 mL R$ 10,56 R$ 9,84 21.24 Liebfraumilch de 671 a 1000 mL R$ 6,57 R$ 5,85 21.25 Lunae de 671 a 1000 mL R$ 11,44 R$ 10,72 21.26 Marcus James de 671 a 1000 mL R$ 13,23 R$ 12,51 21.27 Miolo Reserva de 671 a 1000 mL R$ 27,17 R$ 26,45 21.28 Miolo Seleção de 671 a 1000 mL R$ 16,00 R$ 15,28 21.29 Mioranza de 671 a 1000 mL R$ 6,43 R$ 5,71 21.30 Mosele de 671 a 1000 mL R$ 5,87 R$ 5,15 21.31 Natal de 671 a 1000 mL R$ 5,00 R$ 4,28 21.32 Palmeiras de 671 a 1000 mL R$ 5,24 R$ 4,52 21.33 Piagentini de 671 a 1000 mL R$ 6,20 R$ 5,48

21.34 Quinta Jubair Branco / Tinto

de 671 a 1000 mL R$ 11,44 R$ 10,72

21.35 Quinta Jubair Cabernet / Riesling

de 671 a 1000 mL R$ 16,66 R$ 15,94

21.36 Rannish Wein de 671 a 1000 mL R$ 7,35 R$ 6,63 21.37 Rendeiras de 671 a 1000 mL R$ 17,37 R$ 16,65

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21.38 Rio Sol de 671 a 1000 mL R$ 23,60 R$ 22,88 21.39 Saint Germain de 671 a 1000 mL R$ 9,99 R$ 9,27

21.40 Salton Assemblage

de 671 a 1000 mL R$ 12,09 R$ 11,37

21.41 Salton Classic de 671 a 1000 mL R$ 13,22 R$ 12,50 21.42 Salton Flowers de 671 a 1000 mL R$ 12,25 R$ 11,53 21.43 Salton Volpi de 671 a 1000 mL R$ 24,98 R$ 24,26 21.44 San Giuliano de 671 a 1000 mL R$ 8,16 R$ 7,44 21.45 San Tomé de 671 a 1000 mL R$ 4,88 R$ 4,16 21.46 Sangue de Boi de 671 a 1000 mL R$ 6,19 R$ 5,47 21.47 Santa Felicidade de 671 a 1000 mL R$ 9,09 R$ 8,37 21.48 Santo Expedito de 671 a 1000 mL R$ 4,85 R$ 4,13 21.49 Sinuelo de 671 a 1000 mL R$ 5,65 R$ 4,93 21.50 Terranova de 671 a 1000 mL R$ 13,97 R$ 13,25 21.51 Zahringer's de 671 a 1000 mL R$ 7,43 R$ 6,71

21.52

Outras marcas nacionais vinho de mesa rolha

todas R$ 6,65 por litro R$ 5,93 por litro

21.53

Outras marcas nacionais vinho de mesa tampa plástica 009)

todas R$ 5,51 por litro R$ 4,79 por litro

21.54

Outras marcas nacionais vinho de mesa assemblagem

todas R$ 9,80 por litro R$ 9,08 por litro

21.55 Outras marcas nacionais vinho de mesa varietal

todas R$ 13,85 por litro R$ 13,13 por litro

EMBALAGEM ACIMA DE 4000 mL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 21.56 Canção de 4000 a 5000 mL R$ 26,20 21.57 Cardeal de 4000 a 5000 mL R$ 21,73 21.58 Goes de 4000 a 5000 mL R$ 23,13 21.59 Mioranza de 4000 a 5000 mL R$ 30,90 21.60 Mosteiro de 4000 a 5000 mL R$ 39,63 21.61 Piagentini de 4000 a 5000 mL R$ 27,87 21.62 Sangue de Boi de 4000 a 5000 mL R$ 24,24 21.63 Sinuelo de 4000 a 5000 mL R$ 26,77

21.64 Outras marcas nacionais vinho -garrafão

todas R$ 4,47 por litro

XXII - VINHOS IMPORTADOS ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

22.1 Aliança (Dão) de 671 a 1000 mL R$ 19,30 22.2 Angaro de 671 a 1000 mL R$ 13,72 22.3 Bardolino Valdorella de 671 a 1000 mL R$ 19,07 22.4 Baron D'Arignac de 671 a 1000 mL R$ 18,68 22.5 Barrancas Argentinas de 671 a 1000 mL R$ 15,02 22.6 Benjamin NIETO Senetiner de 671 a 1000 mL R$ 14,66 22.7 Black Tower de 671 a 1000 mL R$ 21,63 22.8 Bolla de 671 a 1000 mL R$ 37,75 22.9 Camillo Alves de 671 a 1000 mL R$ 10,76 22.10 Casal Garcia Branco de 671 a 1000 mL R$ 26,57 22.11 Casal Garcia Tinto de 671 a 1000 mL R$ 30,71

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22.12 Casillero Del Diablo de 671 a 1000 mL R$ 31,35 22.13 Concha Y Toro de 671 a 1000 mL R$ 20,07 22.14 Cortello de 671 a 1000 mL R$ 21,81 22.15 Corvo de 671 a 1000 mL R$ 33,67 22.16 Gato Negro de 671 a 1000 mL R$ 19,72 22.17 Graffigna de 671 a 1000 mL R$ 19,72 22.18 J.P.Chenet de 671 a 1000 mL R$ 26,93 22.19 Jacob's Creek de 671 a 1000 mL R$ 53,59 22.20 Latitud 33º de 671 a 1000 mL R$ 23,50 22.21 Messias de 671 a 1000 mL R$ 16,78 22.22 Palmer de 671 a 1000 mL R$ 7,00 22.23 Periquita de 671 a 1000 mL R$ 26,76 22.24 Riunite de 671 a 1000 mL R$ 19,90 22.25 Sant' Anna de 671 a 1000 mL R$ 7,82 22.26 Santa Alicia de 671 a 1000 mL R$ 16,96 22.27 Santa Carolina de 671 a 1000 mL R$ 17,16 22.28 Santa Helena Reservado de 671 a 1000 mL R$ 19,22 22.29 Santa Helena Seleccion de 671 a 1000 mL R$ 47,21 22.30 Santa Helena Siglo de Oro de 671 a 1000 mL R$ 30,37 22.31 Santa Isabel de 671 a 1000 mL R$ 9,30 22.32 Santa Julia de 671 a 1000 mL R$ 18,23 22.33 Santa Sílvia de 671 a 1000 mL R$ 15,01 22.34 Sunrise de 671 a 1000 mL R$ 25,48 22.35 Terrazas de 671 a 1000 mL R$ 40,91 22.36 Trapiche Roble de 671 a 1000 mL R$ 31,03 22.37 Trapiche Varietal de 671 a 1000 mL R$ 18,46 22.38 Travessia de 671 a 1000 mL R$ 18,92 22.39 Trivento de 671 a 1000 mL R$ 16,61 22.40 Trivento Reserve de 671 a 1000 mL R$ 33,61 22.41 Viñas Riojanas de 671 a 1000 mL R$ 8,12

22.42 Outras marcas vinho importado

todas R$ 17,20 por litro

XXIII - VODKA NACIONAL ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 23.1 Askov de 671 a 1000 mL R$ 5,11 23.2 Baikal de 671 a 1000 mL R$ 8,16 23.3 Balalaika de 671 a 1000 mL R$ 5,68 23.4 Bols de 671 a 1000 mL R$ 14,34 23.5 Bowoyka de 671 a 1000 mL R$ 5,21 23.6 Cristal de 671 a 1000 mL R$ 14,60 23.7 Eristoff de 671 a 1000 mL R$ 16,31 23.8 First K de 671 a 1000 mL R$ 5,65 23.9 Fkusnaya de 671 a 1000 mL R$ 3,71 23.10 Kronia de 671 a 1000 mL R$ 13,56 23.11 Leonoff de 671 a 1000 mL R$ 5,34 23.12 Moskowita de 671 a 1000 mL R$ 5,13 23.13 Natasha de 671 a 1000 mL R$ 10,32 23.14 Orloff de 671 a 1000 mL R$ 16,98 23.15 Polovtz de 671 a 1000 mL R$ 8,86 23.16 Rajska de 671 a 1000 mL R$ 9,27 23.17 Roskof de 671 a 1000 mL R$ 7,05 23.18 Skarloff de 671 a 1000 mL R$ 6,64 23.18-A Skyy de 751 a 1000 mL R$ 20,27 23.19 Smirnoff Red de 671 a 1000 mL R$ 20,16 23.20 Starka de 671 a 1000 mL R$ 7,01

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23.21 Stefanof de 671 a 1000 mL R$ 6,37 23.22 Zvonka Black de 671 a 1000 mL R$ 13,20 23.23 Zvonka Red de 671 a 1000 mL R$ 8,20

23.24 Outras marcas vodka nacional popular

todas R$ 4,96 por litro

23.25 Outras marcas vodka nacional premium todas R$ 9,29 por litro

IMPORTADA ITEM MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL 23.26 Absolut de 671 a 1000 mL R$ 56,70 23.27 Belvedere Pure de 671 a 1000 mL R$ 146,17 23.28 Blavod Black de 671 a 1000 mL R$ 54,38 23.29 Ciroc de 671 a 1000 mL R$ 148,47 23.30 Finlandia de 671 a 1000 mL R$ 60,42 23.31 Grey Goose de 671 a 1000 mL R$ 147,95 23.32 Level de 671 a 1000 mL R$ 138,28 23.33 Skyy de 751 a 1000 mL R$ 58,81 23.34 Skyy até 750 mL R$ 39,30 23.35 Smirnoff Black de 671 a 1000 mL R$ 56,50 23.36 Sobieski de 671 a 1000 mL R$ 25,40 23.37 Stolichinaya de 671 a 1000 mL R$ 54,82 23.38 Stolichinaya de 521 a 670 mL R$ 37,21 23.39 Wyborowa de 671 a 1000 mL R$ 54,33 23.40 Wyborowa de 521 a 670 mL R$ 37,66 23.41 Xelent de 671 a 1000 mL R$ 140,12

23.42 Outras marcas vodka importada premium todas R$ 57,50 por litro

23.43 Outras marcas vodka importada super premium todas R$ 140,90 por litro

XXIV - DERIVADOS DE VODKA ITEM

MARCA EMBALAGEM PREÇO FINAL

24.1 Orloff Mix Lemon de 671 a 1000 mL R$ 18,67 24.2 Smirnoff Caipiroska de 671 a 1000 mL R$ 22,25 24.3 Smirnoff Twisty de 671 a 1000 mL R$ 22,28

24.4 Outras marcas derivados de vodka todas R$ 20,56 por litro

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BICICLETAS E ACESSÓRIOS

PROTOCOLO ICMS 87, de 24 de julho DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bicicletas.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, no dia 24 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário,

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ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

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Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de outubro de 2009.

ANEXO ÚNICO

Código

NCM/SH Descrição MVA

(%) Original

8712.00 8714.9 4011.50.00 4013.20.00

Bicicletas e outros ciclos (incluídos os triciclos) sem motor; partes e acessórios; pneus novos e câmaras-de-ar, de borracha, dos tipos utilizados em bicicleta.

45,00

8512.10.00 Aparelhos de iluminação e sinalização dos tipos utilizados em bicicleta

45,00

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BRINQUEDOS

PROTOCOLO ICMS 97, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com brinquedos.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado do Rio Grande do Sul ou ao Estado de São Paulo, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

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II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias. Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

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ANEXO ÚNICO

Código NCM/SH

Descrição MVA (%) Original

9503.00 Triciclos, patinetes, carros de pedais e outros brinquedos semelhantes de rodas; carrinhos para bonecos; bonecos; outros brinquedos; modelos reduzidos e modelos semelhantes para divertimento, mesmo animados; quebra-cabeças (“puzzles”) de qualquer tipo

43,00

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COLCHOARIA

PROTOCOLO ICMS 85, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com colchoaria.

Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos,

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contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

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Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Fica revogado o Protocolo ICMS 102, de 14 de dezembro de 2007.

Cláusula décima primeira Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

ANEXO ÚNICO

CÓDIGO NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%) ORIGINAL

9404.10.00 Suportes elásticos para cama 65,86

9404.2 Colchões, inclusive box 65,86

9404.90.00 Travesseiros e pillow 65,86

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COSMÉTICOS, PERFUMARIA, ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E TOUCADOR

PROTOCOLO ICMS 98, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, reunidos em São Paulo, SP, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado do Rio Grande do Sul ou ao Estado de São Paulo, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, acrescida, quando for o caso, de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações, inclusive de importação e decorrente de aquisição em licitação promovida pelo poder público, que destinem mercadorias a outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente. § 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA-ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

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III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Nas operações interestaduais o remetente deverá adotar as MVAs ajustadas indicadas no Anexo Único deste protocolo, de acordo com a alíquota interna incidente na unidade federada de destino, salvo se a referida alíquota não estiver nele indicada, hipótese em que o remetente deverá calcular a correspondente MVA ajustada na forma do § 1º desta cláusula.

§ 3º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”). Cláusula quarta Nas operações interestaduais realizadas entre estabelecimentos de empresas interdependentes, o remetente deverá adotar as seguintes MVAs ajustadas:

MVA AJUSTADA

ALÍQUOTA INTERNA NO ESTADO DE DESTINO

12% 17% 18% 25%

177,19% 193,89% 197,47% 225,24%

§ 1° Para fins do disposto no caput desta cláusula, consideram-se estabelecimentos de empresas interdependentes quando:

a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;

b) uma delas tiver participação na outra de 15% (quinze por cento) ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física (Lei federal 4.502/64, art. 42, I, e Lei federal 7.798/89, art. 9°);

c) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação (Lei federal 4.502/64, art. 42, II);

d) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% (vinte por cento), no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50% (cinqüenta por cento), nos demais casos, do seu volume de vendas (Lei federal 4.502/64, art. 42, III);

e) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem, marca ou tipo do produto (Lei federal 4.502/64, art. 42, parágrafo único, I);

f) uma tiver adquirido ou recebido em consignação da outra, no ano anterior, mais de 50% (cinqüenta por cento) do seu volume total de aquisições;

g) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto que tenha fabricado ou importado (Lei federal 4.502/64, art. 42, parágrafo único, II);

h) uma delas promover transporte de mercadoria utilizando veículos da outra, sendo ambas contribuintes do setor de cosméticos.

§ 2º Na hipótese do caput desta cláusula, a unidade federada de destino poderá determinar que a retenção e o recolhimento do imposto devido por substituição tributária sejam efetuados pelo estabelecimento destinatário interdependente em relação às saídas subseqüentes que promover.

§ 3° Não caracteriza a interdependência referida nas alíneas “d” e “e” do § 1° a venda de matéria-prima ou produto intermediário, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador.

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Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regulamente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou através de documento de arrecadação previsto na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, inclusive com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino do mês imediatamente anterior, devendo o Estado de origem disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Fica revogado o Protocolo ICMS 101, de 14 de dezembro de 2007.

Cláusula décima primeira Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

ANEXO ÚNICO

NCM/SH DESCRIÇÃO

MVA (%)ORIGINAL

1211.90.90 Henna (envelope em pó até 50g) 50,90

2712.10.00 Vaselina 50,90

2814.20.00 Amoníaco em solução aquosa (amônia) 50,90

2847.00.00 Peróxido de Hidrogênio (água oxigenada - frasco de até 100 ml) 50,90

2914.11.00 Acetona (frasco em até 30 ml) 50,90

3006.70.00 Lubrificação íntima 50,90

3301 Óleos essenciais (frasco em até 10 ml) 50,90

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3303.00.10 Perfumes (extratos) 54,07

3303.00.20 Águas-de-colônia 62,99

3304.10.00 Produtos de Maquilagem para os Lábios 45,75

3304.20.10 Sombra, Delineador, Lápis para sobrancelhas e rímel 50,90

3304.20.90 Outros produtos de maquilagem para os olhos 50,90

3304.30.00 Preparações para manicuros e pedicuros 57,87

3304.91.00 Pós, incluídos os compactos, para maquilagem 49,69

3304.99.10 Cremes de beleza, cremes nutritivos e loções tônicas 41,28

3304.99.90 Outros produtos de beleza ou de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele 47,63

3305.10.00 Xampus para o cabelo 45,72

3305.20.00 Preparações para ondulação ou alisamento, permanentes, dos cabelos 50,90

3305.30.00 Laquês para o cabelo 50,90

3305.90.00 Outras preparações capilares 59,31

3305.90.00 Tintura para o cabelo 38,27

3306.10.00 Dentifrícios 33,92

3306.20.00 Fios utilizados para limpar os espaços interdentais (fio dental) 70,36

3306.90.00 Outras preparações para higiene bucal ou dentária 35,52

3307.10.00 Preparações para barbear (antes, durante ou após) 54,41

3307.20.10 Desodorantes corporais e antiperspirantes, líquidos 51,73

3307.20.90 Outros desodorantes corporais e antiperspirantes 51,73

3307.30.00 Sais perfumados e outras preparações para banhos 50,90

3307.90.00 Outros produtos de perfumaria ou de toucador preparados 30,90

3401.11.90 Sabões de toucador em barras, pedaços ou figuras moldados 43,56

3401.19.00 Outros sabões, produtos e preparações, em barras, pedaços ou figuras moldados, inclusive lenços umedecidos

50,90

3401.20.10 Sabões de toucador sob outras formas 50,90

3401.30.00 Produtos e preparações orgânicos tensoativos para lavagem da pele, na forma de líquido ou de creme, acondicionados para venda a retalho, mesmo contendo sabão

51,63

4014.90.10 Bolsa para gelo ou para água quente 50,90

4014.90.90 Chupetas e bicos para mamadeiras e chupetas 50,90

4202.1 Malas e maletas de toucador 50,90

4818.10.00 Papel higiênico - folha simples 48,12

4818.10.00 Papel higiênico - folha dupla 45,76

4818.20.00 Lenços (incluídos os de maquilagem) e toalhas de mão 81,02

4818.30.00 Toalhas e guardanapos de mesa 56,37

4818.40.10 Fraldas 30,68

4818.40.20 Tampões higiênicos 66,04

4818.40.90 Absorventes higiênicos externos 64,43

5601.10.00 Absorventes e tampões higiênicos e fraldas de fibras têxteis 66,04

5601.21.90 Hastes flexíveis (uso não medicinal) 50,90

5603.92.90 Sutiã descartável, assemelhados e papel para depilação 50,90

8203.20.90 Pinças para sobrancelhas 50,90

8214.10.00 Espátulas (artigos de cutelaria) 50,90

8214.20.00 Utensílios e sortidos de utensílios de manicuros ou de pedicuros (incluídas as limas para unhas) 50,90

9025.11.10 9025.19.90 Termômetros, inclusive o digital 50,90

9603.2 Escovas e pincéis de barba, escovas para cabelos, para cílios ou para unhas e outras escovas de toucador de pessoas, incluídas as que sejam partes de aparelhos, exceto escovas de dentes

50,90

9603.21.00 Escovas de dentes 56,39

9603.30.00 Pincéis para aplicação de produtos cosméticos 50,90

9605.00.00 Sortidos de viagem, para toucador de pessoas para costura ou para limpeza de calçado ou de roupas 50,90

9615 Pentes, travessas para cabelo e artigos semelhantes; grampos (alfinetes) 50,90

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para cabelo; pinças (pinceguiches), onduladores, bobes (rolos) e artefatos semelhantes para penteados, e suas partes, exceto os da posição 8516 e suas partes

9616.20.00 Borlas ou esponjas para pós ou para aplicação de outros cosméticos ou de produtos de toucador 50,90

3923.30.00, 3924.10.00, 4014.90.90, 7010.20.00

Mamadeiras 50,90

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ELETRÔNICOS, ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS

PROTOCOLO ICMS 88, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado – NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos,

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contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

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Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de outubro de 2009.

ANEXO ÚNICO

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%)ORIGINAL

7321.11.00 7321.81.00 7321.90.00

Fogões de cozinha de uso doméstico e suas partes 38,98

8418.10.00 Combinações de refrigeradores e congeladores ("freezers"), munidos de portas exteriores separadas

37,54

8418.21.00 Refrigeradores do tipo doméstico, de compressão 34,49 8418.29.00 Outros refrigeradores do tipo doméstico 48,45

8418.30.00 Congeladores ("freezers") horizontais tipo arca, de capacidade não superior a 800 litros

41,51

8418.40.00 Congeladores ("freezers") verticais tipo armário, de capacidade não superior a 900 litros 40,84

8418.50.10 8418.50.90

Outros congeladores ("freezers") 38,58

8418.69.9 Mini Adega e similares 25,91 8418.69.99 Máquinas para produção de gelo 50,54

8418.99.00 Partes dos Refrigeradores, Congeladores e Mini Adegas, descritos nos itens 2, 3, 4, 5, 6 e 7 da classificação NCM.

40,84

8421.12 Secadoras de roupa de uso doméstico 27,59

8421.19.90 Outras secadoras de roupas e centrífugas para uso doméstico 38,58

8421.21.00 8421.39.90

Aparelhos para filtrar ou depurar água 47,21

8421.9 Partes das secadoras de roupas e centrífugas de uso doméstico e dos aparelhos para filtrar ou depurar água, descritos nos itens 9, 10 e 11 da classificação NCM.

37,40

8422.11.00 8422.90.10

Máquinas de lavar louça do tipo doméstico e suas partes 41,96

8443.31

Máquinas que executem pelo menos duas das seguintes funções: impressão, cópia ou transmissão de telecópia (fax), capazes de ser conectadas a uma máquina automática para processamento de dados ou a uma rede

38,58

8443.32

Outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, capazes de ser conectados a uma máquina automática para processamento de dados ou a uma rede

38,58

8443.99

Outras máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 84.42; e de outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, suas partes e acessórios

38,58

8450.11 Máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico, de capacidade não superior a 10 kg, em peso de roupa seca, inteiramente automáticas

31,06

8452.10.00 Máquinas de costura de uso doméstico 44,08

8450.12 Outras máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico, com secador centrífugo incorporado

38,58

8450.19 Outras máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico 31,28

8450.20 Máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico, de capacidade superior a 10 kg, em peso de roupa seca

31,70

8450.90 Partes de máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico 31,49

8451.21.00 Máquinas de secar de uso doméstico, e suas partes, de capacidade não superior a 10kg, em peso de roupa seca 32,01

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8451.29.90 Outras máquinas de secar de uso doméstico 48,07 8451.90 Partes de máquinas de secar de uso doméstico 40,04

8471.30

Máquinas automáticas para processamento de dados, portáteis, de peso não superior a 10kg, contendo pelo menos uma unidade central de processamento, um teclado e uma tela

38,58

8471.4 Outras máquinas automáticas para processamento de dados

38,58

8471.50.10

Unidades de processamento, de pequena capacidade, exceto as das subposições 8471.41 ou 8471.49, podendo conter, no mesmo corpo, um ou dois dos seguintes tipos de unidades: unidade de memória, unidade de entrada e unidade de saída; baseadas em microprocessadores, com capacidade de instalação, dentro do mesmo gabinete, de unidades de memória da subposição 8471.70, podendo conter múltiplos conectores de expansão ("slots"), e valorFOB inferior ou igual a US$ 12.500,00, por unidade

38,58

8471.60.5 Unidades de entrada, exceto as das posições 8471.60.54 38,58

8471.60.90 Outras unidades de entrada ou de saída, podendo conter, no mesmo corpo, unidades de memória 38,58

8471.70 Unidades de memória 38,58

8471.90

Outras máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições.

38,58

8473.30 Partes e acessórios das máquinas da posição 84.71 da classificação NCM. 38,58

8504.3 Outros transformadores, exceto os produtos classificados nas posições 8504.33.00 e 8504.34.00

38,58

8504.40.10 Carregadores de acumuladores 38,58

8504.40.40 Equipamentos de alimentação ininterrupta de energia (UPS ou "no break") 38,58

85.08 Aspiradores 34,13

85.09 Aparelhos eletromecânicos de motor elétrico incorporado, de uso doméstico e suas partes 41,66

8509.80.10 Enceradeiras 43,81 8516.10.00 Chaleiras elétricas 48,40 8516.40.00 Ferros elétricos de passar 53,43 8516.50.00 Fornos de microondas 30,78

8516.60.00 Outros fornos; fogareiros (incluídas as chapas de cocção), grelhas e assadeiras 33,60

8516.71 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso doméstico -Cafeteiras 47,66

8516.72 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso doméstico -Torradeiras

30,01

8516.79 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso doméstico 37,87

8516.90.00 Partes das chaleiras, ferros, fornos e outros aparelhos eletrotérmicos da posição 85.16, descritos nos itens 33, 34, 35, 36 e 37 da classificação NCM.

37,87

8517.11 Aparelhos telefônicos por fio com unidade auscultador-microfone sem fio

38,58

8517.12 Telefones para redes sem fio, exceto celulares e os de uso automotivo 38,58

8517.18.9 Outros aparelhos telefônicos 38,58

8517.62.5

Aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagem ou outros dados em rede com fio, exceto os das posições 8517.62.51, 8517.62.52 e 8517.62.53 da classificação NCM.

38,58

85.18

Microfones e seus suportes; alto-falantes, mesmo montados nos seus receptáculos, fones de ouvido (auscultadores), mesmo combinados com microfone e conjuntos ou sortidos constituídos por um microfone e um ou mais alto-falantes, amplificadores elétricos de audiofreqüência, aparelhos elétricos de amplificação de som; suas partes e acessórios. Exceto os de uso automotivo

41,69

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85.19 85.22 Aparelhos de gravação de som; aparelhos de reprodução de som; aparelhos de gravação e de reprodução de som; partes e acessórios. Exceto os de uso automotivo

41,69

8521.90.90 Outros aparelhos videofônicos de gravação ou de reprodução, mesmo incorporando um receptor de sinais videofônicos

35,71

8523.51.10 Cartões de memória ("memory cards") 38,58

8525.80.29 Câmeras fotográficas digitais e câmeras de vídeo e suas partes

40,26

85.27

Aparelhos receptores para radiodifusão, mesmo combinados num mesmo invólucro, com um aparelho de gravação ou de reprodução de som, ou com um relógio, exceto os classificados na posição 8527.2 que sejam de uso automotivo

37,22

8528.49.29 8528.59.20 8528.69.00

Monitores e projetores que não incorporem aparelhos receptores de televisão, policromáticos 38,58

8528.51.20 Outros monitores dos tipos utilizados exclusiva ou principalmente com uma máquina automática para processamento de dados da posição 84.71, policromáticos

38,58

8528.7

Aparelhos receptores de televisão, mesmo que incorporem um aparelho receptor de radiodifusão ou um aparelho de gravação ou reprodução de som ou de imagens - Televisores de CRT (tubo de ráios catódicos)

42,00

8528.7

Aparelhos receptores de televisão, mesmo que incorporem um aparelho receptor de radiodifusão ou um aparelho de gravação ou reprodução de som ou de imagens - Televisores de Plasma

29,06

9006.10.00 Câmeras fotográficas dos tipos utilizadas para preparação de clichês ou cilindros de impressão 38,58

9006.40.00 Câmeras fotográficas para filmes de revelação e copiagem instantâneas

38,58

9018.90.50 Aparelhos de diatermia 38,58 9019.10.00 Aparelhos de massagem 38,58 9032.89.11 Reguladores de voltagem eletrônicos 38,58

9504.10 Jogos de vídeo dos tipos utilizáveis com receptor de televisão 29,67

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FERRAMENTAS

PROTOCOLO ICMS 89, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com ferramentas.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 24 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário,

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ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

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Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

ANEXO ÚNICO

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%) ORIGINAL

4016.99.90 Ferramentas de borracha vulcanizada não endurecida

37,15

4417.00.10 e 4417.00.90

Ferramentas, armações e cabos de ferramentas, de madeira

37,15

6804

Mós e artefatos semelhantes, sem armação, para moer, desfibrar, triturar, amolar, polir, retificar ou cortar; pedras para amolar ou para polir, manualmente, e suas partes, de pedras naturais, de abrasivos naturais ou artificiais aglomerados ou de cerâmica, mesmo com partes de outras matérias

39,64

8201

Pás, alviões, picaretas, enxadas, sachos, forcados e forquilhas, ancinhos e raspadeiras; machados, podões e ferramentas semelhantes com gume; tesouras de podar de todos os tipos; foices e foicinhas, facas para feno ou para palha, tesouras para sebes, cunhas e outras ferramentas manuais para agricultura, horticultura ou silvicultura, exceto os produtos de uso agrícola constantes, em relação a implementos e tratores agrícolas, máquinas, aparelhos e equipamentos industriais

32,92

8202 Serras manuais; folhas de serras de todos os tipos (incluídas as fresas-serras e as folhas não dentadas para serrar)

30,17

8203

Limas, grosas, alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças, cisalhas para metais, corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas semelhantes, manuais (exceto os produtos do subitem 24.25 da classificação NCM)

29,20

8204 Chaves de porcas, manuais (incluídas as chaves dinamométricas); chaves de caixa intercambiáveis, mesmo com cabos

37,15

8205

Ferramentas manuais (incluídos os diamantes de vidraceiro) não especificadas nem compreendidas em outras posições, lamparinas ou lâmpadas de soldar (maçaricos) e semelhantes; tornos de apertar, sargentos e semelhantes, exceto os acessórios ou partes de máquinas-ferramentas; bigornas; forjas-portáteis; mós com armação, manuais ou de pedal

42,98

8206 Ferramentas de pelo menos duas das posições 82.02 a 82.05, acondicionadas em sortidos para venda a retalho

37,07

8207

Ferramentas intercambiáveis para ferramentas manuais, mesmo mecânicas, ou para máquinas-ferramentas (por exemplo: de embutir, estampar, puncionar, roscar, furar, mandrilar, brochar, fresar, tornear, aparafusar), incluídas as fieiras de estiragem ou de extrusão, para metais, e as ferramentas de perfuração ou de sondagem, exceto forma ou gabarito de produtos em epoxy

35,00

8208 Facas e lâminas cortantes, para máquinas 45,15

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ou para aparelhos mecânicos

8209 Plaquetas, varetas, pontas e objetos semelhantes para ferramentas, não montados, de ceramais ("cermets")

47,98

8211

Facas (exceto as da posição 82.08) de lâmina cortante ou serrilhada, incluídas as podadeiras de lâmina móvel, e suas lâminas, exceto as de uso doméstico

30,70

8213 Tesouras e suas lâminas 44,95

9015

Instrumentos e aparelhos de geodésia, topografia, agrimensura, nivelamento, fotogrametria, hidrografia, oceanografia, hidrologia, meteorologia ou de geofísica, exceto bússulas; telêmetros

37,15

9017.20.00, 9017.30, 9017.80 e 9017.90.90

Instrumentos de desenho, de traçado ou de cálculo; metros, micrômetros, paquímetros, calibres e semelhantes; partes e acessórios

49,47

9025.11.90 e 9025.90.90

Termômetros, exceto os clínicos, suas partes e acessórios

37,15

9025.19 e 9025.90.90

Pirômetros, suas partes e acessórios 37,15

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INSTRUMENTOS MUSICAIS

PROTOCOLO ICMS 90, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com instrumentos musicais.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário,

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ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

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Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de outubro de 2009.

ANEXO ÚNICO

CÓDIGO NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%) ORIGINAL

92.01 Pianos, mesmo automáticos; cravos e outros instrumentos de cordas, com teclado

62,00

92.02 Outros instrumentos musicais de cordas (por exemplo: guitarras (violões), violinos, harpas)

62,00

92.05 Outros instrumentos musicais de sopro (por exemplo: clarinetes, trompetes, gaitas de foles)

62,00

9206.00.00 Instrumentos musicais de percussão (por exemplo: tambores, caixas, xilofones, pratos, castanholas, maracás)

62,00

92.07 Instrumentos musicais cujo som é produzido ou deva ser amplificado por meios elétricos (por exemplo: órgãos, guitarras, acordeões)

62,00

92.09 Partes e acessórios 62,00

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO

PROTOCOLO ICMS 92, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos,

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contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

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Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

ANEXO ÚNICO

NCM/SH

Descrição das mercadorias MVA (%) ORIGINAL

25.22 Cal para construção civil 34,84

3214.90.00, 3816.00.1, 3824.40.00, 3824.50.00

Argamassas, seladoras, massas para revestimento, aditivos para argamassas e afins

33,53

3910.00 Silicones em formas primárias, para uso na construção civil 54,37

39.16 Revestimentos de PVC e outros plásticos; forro, sancas e afins de PVC, para uso na construção civil

38,34

39.17 Tubos, e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões), de plásticos, para uso na construção civil

30,74

39.18 Revestimento de pavimento de PVC e outros plásticos 32,97

39.19 Chapas, folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas, auto-adesivas, de plásticos, mesmo em rolos, para uso na construção civil.

69,43

39.19 30.20 39.21

Veda rosca, lona plástica, fitas isolantes e afins 28,17

39.21 Telhas plásticas, chapas, laminados plásticos em bobina, para uso na construção civil 69,43

39.22

Banheiras, boxes para chuveiros, pias, lavatórios, bidês, sanitários e seus assentos e tampas, caixas de descarga e artigos semelhantes para usos sanitários ou higiênicos, de plásticos.

39,28

39.24 Artefatos de higiene / toucador de plástico 74,51

3925.10.00, 3925.90.00

Telhas, cumeeiras e caixas d’água de polietileno e outros plásticos 43,84

3926.90 Outras obras de plástico, para uso na construção civil 30,48

4005.91.90 Fitas emborrachadas 27,14

40.09 Tubos de borracha vulcanizada não endurecida, mesmo providos dos respectivos acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões) para uso na construção civil

42,35

4016.91.00 Revestimentos para pavimentos (pisos) e capachos de borracha vulcanizada não endurecida 69,43

48.14 Papel de parede e revestimentos de parede semelhantes; papel para vitrais. 51,13

68.05

Abrasivos naturais ou artificiais, em pó ou em grãos, aplicados sobre matérias têxteis, papel, cartão ou outras matérias, mesmo recortados, costurados ou reunidos de outro modo.

35,9

6807.10.00 Manta asfáltica 34,44

68.11

Caixas d’água, tanques e reservatórios e suas tampas, telhas, calhas, cumeeiras e afins, de fibrocimento, cimento-celulose ou semelhantes, contendo ou não amianto - COM FRETE INCLUÍDO NA BASE DE CÁLCULO DE RETENÇÃO

36,00

68.11

caixas d’água, tanques e reservatórios e suas tampas, telhas, calhas, cumeeiras e afins, de fibrocimento, cimento-celulose ou semelhantes, contendo ou não amianto - SEM FRETE INCLUÍDO NA BASE DE CÁLCULO DE RETENÇÃO

53,22

69.10 Pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bidês, sanitários, caixas de descarga, mictórios e aparelhos fixos semelhantes para usos sanitários, de cerâmica

34,29

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6912.00.00 Artefatos de higiene/toucador de cerâmica 57,10

70.16 Blocos, placas, tijolos, ladrilhos, telhas e outros artefatos, de vidro prensado ou moldado, mesmo armado, para construção; cubos, pastilhas e outros artigos semelhantes

61,20

73.10

Caixas diversas (tais como caixa de correio, de entrada de água, de energia, de instalação) de ferro ou aço, próprias para a construção civil; pias, banheiras, lavatórios, cubas, mictórios, tanques e afins de ferro fundido, ferro ou aço

58,53

73.24 Artefatos de higiene ou de toucador, e suas partes, de ferro fundido, ferro ou aço 56,93

73.25 Outras obras moldadas, de ferro fundido, ferro ou aço, para uso na construção civil 56,93

7411.10.10 Tubos de cobre e suas ligas, para instalações de água quente e gás, de uso na construção civil 27,67

74.12 Acessórios para tubos (por exemplo, uniões, cotovelos, luvas ou mangas) de cobre e suas ligas, para uso na construção civil

27,67

7418.20.00 Artefatos de higiene/toucador de cobre 40,79

7607.19.90 Manta de subcobertura aluminizada 34,19

76.08 Tubos de alumínio, para uso na construção civil 14,49

7609.00.00 Acessórios para tubos (por exemplo, uniões, cotovelos, luvas ou mangas), de alumínio, para uso na construção civil

39,96

90.19 Banheira de hidromassagem 31,7

2514.00.00 6802 6803

ardósia, em qualquer formato, com até 2m2, e suas obras 33,85

35.06

colas e outros adesivos preparados, não especificados nem compreendidos em outras posições produtos de qualquer espécie utilizados como colas ou adesivos, acondicionados para venda a retalho como colas ou adesivos, com peso líquido não superior a 1 kilo, exceto cola bastão, cola instantânea e cola branca escolar

48,02

3925.20.00 portas, janelas e afins, de plástico 35,00

3925.30.00 postigos, estores (incluídas as venezianas) e artefatos semelhantes e suas partes

48,19

4016.93.00 juntas, gaxetas e semelhantes, de borracha vulcanizada não endurecida

47,38

4408

folhas para folheados (incluídas as obtidas por corte de madeira estratificada), folhas para compensados (contraplacados) ou para outras madeiras estratificadas semelhantes e outras madeiras, serradas longitudinalmente, cortadas em folhas ou desenroladas, mesmo aplainadas, polidas, unidas pelas bordas ou pelas extremidades, de espessura não superior a 6mm

69,43

44.09 pisos de madeira 34,96

4410.11.21

painéis de partículas, painéis denominados “oriented strand board” (OSB) e painéis semelhantes (por exemplo, “waferboard”), de madeira ou de outras matérias lenhosas, recobertos na superfície com papel impregnado de melamina, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos, em ambas as faces, com película protetora na face superior e trabalho de encaixe nas quatro laterais, dos tipos utilizados para pavimentos

34,61

44.11 pisos laminados com base de MDF (Médium Density Fiberboard) e/ou madeira 33,84

44.18

obras de marcenaria ou de carpintaria para construções, incluídos os painéis celulares, os painéis montados para revestimento de pavimentos (pisos) e as fasquias para telhados “shingles e shakes”, de madeira

37,27

44.18 44.21 persianas de madeiras 36,28

57.03 tapetes e outros revestimentos para pavimentos (pisos), de matérias têxteis, tufados, mesmo confeccionados

69,43

57.04 tapetes e outros revestimentos para pavimentos (pisos), de 36,83

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feltro, exceto os tufados e os flocados, mesmo confeccionados

59.04 linóleos, mesmo recortados revestimentos para pavimentos (pisos) constituídos por um induto ou recobrimento aplicado sobre suporte têxtil, mesmo recortados

69,43

6303.99.00 persianas de materiais têxteis 47,04

68.02

ladrilhos de mármores, travertinos, lajotas, quadrotes, alabastro, ônix e outras rochas carbonáticas, e ladrilhos de granito, cianito, charnokito, diorito, basalto e outras rochas silicáticas, com área de até 2m2

42,98

6808.00.00

painéis, chapas, ladrilhos, blocos e semelhantes, de fibras vegetais, de palha ou de aparas, partículas, serragem (serradura) ou de outros desperdícios de madeira, aglomerados com cimento, gesso ou outros aglutinantes minerais, para uso na construção civil

69,43

68.09 obras de gesso ou de composições à base de gesso 28,67

68.10 obras de cimento, de concreto ou de pedra artificial, mesmo armadas, exceto poste acima de 3 m de altura e tubos, laje, pré laje e mourões

35,46

6901.00.00 tijolos, placas (lajes), ladrilhos e outras peças cerâmicas de farinhas siliciosas fósseis (“kieselghur”, tripolita, diatomita, por exemplo) ou de terras siliciosas semelhantes

69,43

69.02

tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes, para construção, refratários, que não sejam de farinhas siliciosas fósseis nem de terras siliciosas semelhantes

52,58

69.04 tijolos para construção, tijoleiras, tapa-vigas e produtos semelhantes, de cerâmica - COM FRETE INCLUÍDO NA BASE DE CÁLCULO DE RETENÇÃO

37,49

69.04

tijolos para construção, tijoleiras, tapa-vigas e produtos semelhantes, de cerâmica - SEM FRETE INCLUÍDO NA BASE DE CÁLCULO DE RETENÇÃO 75,98

69.05

telhas, elementos de chaminés, condutores de fumaça, ornamentos arquitetônicos, de cerâmica, e outros produtos cerâmicos para construção civil - COM FRETE INCLUÍDO NA BASE DE CÁLCULO DE RETENÇÃO

37,55

69.05

telhas, elementos de chaminés, condutores de fumaça, ornamentos arquitetônicos, de cerâmica, e outros produtos cerâmicos para construção civil - SEM FRETE INCLUÍDO NA BASE DE CÁLCULO DE RETENÇÃO

67,24

6906.00.00 tubos, calhas ou algerozes e acessórios para canalizações, de cerâmica 61,46

69.07 69.08

ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou revestimento 35,33

70.03 vidro vazado ou laminado, em chapas, folhas ou perfis, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas sem qualquer outro trabalho

36,08

70.04 vidro estirado ou soprado, em folhas, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas sem qualquer outro trabalho

69,43

70.05

vidro flotado e vidro desbastado ou polido em uma ou em ambas as faces, em chapas ou em folhas, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas sem qualquer outro trabalho

34,41

7007.19.00 vidros temperados 33,65

7007.29.00 vidros laminados 34,93

70.08 vidros isolantes de paredes múltiplas 49,98

70.09 espelhos de vidro, mesmo emoldurados, excluídos os de uso automotivo 38,56

7217.10.90 7312

fios de ferro ou aço não ligados, não revestidos, mesmo polidos cordas, cabos, tranças (entrançados), lingas e artefatos semelhantes, de ferro ou aço, não isolados para usos elétricos

37,88

7217.20.90 outros fios de ferro ou aço, não ligados, galvanizados 39,73

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73.07 acessórios para tubos (inclusive uniões, cotovelos, luvas ou mangas), de ferro fundido, ferro ou aço 33,48

7308.30.00 portas e janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras de ferro fundido, ferro ou aço 29,85

7308.40.00 7308.90

material para andaimes, para armações (cofragens) e para escoramentos, (inclusive armações prontas, para estruturas de concreto armado ou argamassa armada), eletrocalhas e perfilados de ferro fundido, ferro ou aço, próprios para construção

29,85

7214.20.00, 7308.90.10

barras próprias para construções, exceto os vergalhões de ferro 40,36

7214.20.00, 7308.90.10 vergalhões de ferro 27,74

7313.00.00 arame farpado, de ferro ou aço arames ou tiras, retorcidos, mesmo farpados, de ferro ou aço, dos tipos utilizados em cercas

41,79

73.14 telas metálicas, grades e redes, de fios de ferro ou aço 31,18

7315.11.00 correntes de rolos, de ferro fundido, ferro ou aço 69,43

7315.12.90 outras correntes de elos articulados, de ferro fundido, ferro ou aço

69,43

7315.82.00 correntes de elos soldados, de ferro fundido, de ferro ou aço 41,91

7317.00

tachas, pregos, percevejos, escápulas, grampos ondulados ou biselados e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço, mesmo com a cabeça de outra matéria, exceto cobre

36,60

73.18

parafusos, pinos ou pernos, roscados, porcas, tira-fundos, ganchos roscados, rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas (incluídas as de pressão) e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço

44,95

73.23 esponjas, esfregões, luvas e artefatos semelhantes para limpeza, polimento e usos semelhantes, de ferro ou aço

69,43

73.26 abraçadeiras 44,77

7407.10 barra de cobre 31,50

74.15

tachas, pregos, percevejos, escápulas e artefatos semelhantes, de cobre, ou de ferro ou aço com cabeça de cobre, parafusos, pinos ou pernos, roscados, porcas, ganchos roscados, rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas (incluídas as de pressão), e artefatos semelhantes, de cobre

37,15

76.10

construções e suas partes (por exemplo, pontes e elementos de pontes, torres, pórticos ou pilones, pilares, colunas, armações, estruturas para telhados, portas e janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras, balaustradas), de alumínio, exceto as construções préfabricadas da posição 94.06; chapas, barras, perfis, tubos e semelhantes, de alumínio, próprios para construções

30,97

76.16 outras obras de alumínio, próprias para construções, incluídas as persianas 35,20

83.01

cadeados, fechaduras e ferrolhos (de chave, de segredo ou elétricos), de metais comuns, incluídas as suas partes fechos e armações com fecho, com fechadura, de metais comuns chaves para estes artigos, de metais comuns excluídos os de uso automotivo

36,26

8302.10.00 dobradiças de metais comuns, de qualquer tipo. 40,09

76.16 outras guarnições, ferragens e artigos semelhantes de metais comuns, para construções, inclusive puxadores, exceto

8302.4 persianas de alumínio constantes do item 97 da classificação NCM. 35,20

8302.50.00 pateras, porta-chapéus, cabides, e artigos semelhantes de metais comuns 49,27

83.07 tubos flexíveis de metais comuns, mesmo com acessórios, para uso na construção civil

30,55

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83.11

fios, varetas, tubos, chapas, eletrodos e artefatos semelhantes, de metais comuns ou de carbonetos metálicos, revestidos exterior ou interiormente de decapantes ou de fundentes, para soldagem (soldadura) ou depósito de metal ou de carbonetos metálicos fios e varetas de pós de metais comuns aglomerados, para metalização por projeção

37,32

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MATERIAIS ELÉTRICOS

PROTOCOLO ICMS 91, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais elétricos.

Os Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 24 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário,

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ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

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Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

ANEXO ÚNICO

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA(%) ORIGINAL

8413.70.10 Eletrobombas submersíveis 36,12

85.04 8504.33.00 8504.34.00, 8504.3

Transformadores, conversores, retificadores, bobinas de reatância e de auto-indução, exceto reatores para lâmpadas elétricas de descarga classificados na posição 8504.10.00;carregadores de acumuladores, classificados na posição 8504.40.10; equipamentos de alimentação ininterrupta de energia (UPS ou “no break”), classificados na posição 8504.40.40; e os produtos de uso automotivo

55,66

85.13

Lanternas elétricas portáteis destinadas a funcionar por meio de sua própria fonte de energia (por exemplo: de pilhas, de acumuladores, de magnetos) - exceto os aparelhos de iluminação utilizados em ciclos e automóveis

39,14

85.16

Aquecedores elétricos de água, incluídos os de imersão, chuveiros ou duchas elétricos, torneiras elétricas, resistências de aquecimento, inclusive as de duchas e chuveiros elétricos e suas partes, excetooutros fornos, fogareiros (incluídas as chapas de cocção), grelhas e assadeiras, classificados na posição 8516.60.00

37,09

85.17

Aparelhos elétricos para telefonia ou telegrafia por fio, incluídos os aparelhos telefônicos por fio conjugado com aparelho telefônico portátil sem fio, e os aparelhos de telecomunicação por corrente portadora ou de telecomunicação digital; videofone – exceto os de uso automotivo e os aparelhos telefônicos por fio com unidade auscultador-microfone sem fio, classificados na posição 8517.11; telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, classificados na posição 8517.12; e outros aparelhos telefônicos, classificados na posição 8517.18.9;

36,53

85.17 Interfones, seus acessórios, tomadas e plugs 36,22

8517.19.99 Outros aparelhos telefônicos e videofones, exceto telefone celular 37,59

85.29 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições 85.25 a 85.28 - exceto as de uso automotivo 39,14

8529.10.11 Antenas com refletor parabólico, exceto para telefone celular - excetoas de uso automotivo

73,34

8529.10.19 Outras antenas, exceto para telefones celulares - exceto as de uso automotivo

45,87

85.31

Aparelhos elétricos de sinalização acústica ou visual (por exemplo, campainhas, sirenes, quadros indicadores, aparelhos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio) - exceto os produtos de uso automotivo

39,14

8531.10 Aparelhos elétricos de alarme, para proteção contra roubo ou incêndio e aparelhos semelhantes, exceto para uso automotivo

43,26

8531.80.00 Outros aparelhos de sinalização acústica ou visual - exceto os produtos de uso automotivo

33,67

85.32 Condensadores elétricos, fixos, variáveis ou ajustáveis 73,34

85.33 Resistências elétricas (incluídos os reostatos e os potenciômetros) -Exceto de aquecimento

39,14

8534.00.00 Circuitos impressos - exceto os de uso automotivo 39,14

85.35

Aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, ligação ou conexão de circuitos elétricos (por exemplo, interruptores, comutadores, corta-circuitos, pára-raios, limitadores de tensão, eliminadores de onda, tomadas de corrente e outros conectores, caixas de junção), para tensão superior a 1.000V - Exceto os de uso automotivo

45,09

85.36

Aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, ligação ou conexão de circuitos elétricos (por exemplo, interruptores, comutadores, relés, corta-circuitos, eliminadores de onda, plugues e tomadas de corrente, suportes para lâmpadas e outros conectores, caixas de junção), para uma tensão não superior a 1.000V; conectores para fibras ópticas, feixes ou cabos de fibras ópticas - exceto os de uso automotivo

33,54

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85.37

Quadros, painéis, consoles, cabinas, armários e outros suportes com dois ou mais aparelhos das posições 85.35 ou 85.36, para comando elétrico ou distribuição de energia elétrica, incluídos os que incorporem instrumentos ou aparelhos do Capítulo 90 da NCM/SH, bem como os aparelhos de comando numérico

40,31

85.38 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições 85.35, 85.36 ou 85.37 40,31

8541.40.11, 8541.40.21 e 8541.40.22

Diodos emissores de luz (LED) - exceto diodos “laser” 29,89

8543.70.92 Eletrificadores de cercas 73,34

85.44, 7413.00.00, 7605 ou 7614

Fios, cabos (incluídos os cabos coaxiais) e outros condutores, isolados ou não, para usos elétricos (incluídos os de cobre ou alumínio, envernizados ou oxidados anodicamente), mesmo com peças de conexão; fios e cabos telefônicos e para transmissão de dados; cabos de fibras ópticas, constituídos de fibras embainhadas individualmente, mesmo com condutores elétricos ou munidos de peças de conexão; cordas, cabos, tranças e semelhantes, de alumínio, não isolados para uso elétricos -exceto para uso automotivo

22,30

8544.49.00 Fios e cabos elétricos, para tensão não superior a 1000V, de uso na construção civil - exceto para uso automotivo

37,17

85.46 Isoladores de qualquer matéria, para usos elétricos 31,15

85.47

Peças isolantes inteiramente de matérias isolantes, ou com simples peças metálicas de montagem (suportes roscados, por exemplo) incorporadas na massa, para máquinas, aparelhos e instalações elétricas; tubos isoladores e suas peças de ligação, de metais comuns, isolados interiormente

63,94

90.32, 9033.00.00

Instrumentos e aparelhos para regulação ou controle, automáticos, suas partes e acessórios – exceto os reguladores de voltagem eletrônicos classificados na posição 9032.89.2, os de uso automotivo

73,34

9030.3 Aparelhos e instrumentos para medida ou controle da tensão, intensidade, resistência ou da potência, sem dispositivo registrador -Exceto os de uso automotivo

33,08

9030.89 Analisadores lógicos de circuitos digitais, de espectro de frequência, frequêncimetros, fasimetros, e outros instrumentos e aparelhos de controle de grandezas eletricas e detecção

31,49

9107.00 Interruptores horários e outros aparelhos que permitam acionar um mecanismo em tempo determinado, munidos de maquinismo de aparelhos de relojoaria ou de motor síncrono

30,69

94.05

Aparelhos de iluminação (incluídos os projetores) e suas partes, não especificados nem compreendidos em outras posições; anúncios, cartazes ou tabuletas e placas indicadoras luminosos, e artigos semelhantes, contendo uma fonte luminosa fixa permanente, e suas partes não especificadas nem compreendidas em outras posições

39,14

9405.10, 9405.9

Lustres e outros aparelhos elétricos de iluminação, próprios para serem suspensos ou fixados no teto ou na parede, exceto os dos tipos utilizados na iluminação pública, e suas partes

46,20

9405.20.00, 9405.9

Abajures de cabeceira, de escritório e lampadários de interior, elétricos e suas partes 39,45

9405.40, 9405.9 Outros aparelhos elétricos de iluminação e suas partes 39,85

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MATERIAL DE LIMPEZA

PROTOCOLO ICMS 93, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com material de limpeza.

Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário,

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ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do

Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

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Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.

ANEXO ÚNICO

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%) ORIGINAL

2828.90.11, 2828.90.19, 3206.41.00

água sanitária, branqueador ou alvejante 56,29

3307.41.00, 3307.49.00, 3307.90.00, 3808.94.19

odorizantes / desodorizantes de ambiente e superfície

67,87

3401.19.00 sabões em barras, pedaços ou figuras moldados 20,39

3401.20.90 3402.20.00

sabões ou detergentes em pó, flocos, palhetas, grânulos ou outras formas semelhantes

12,72

3402.20.00 detergentes líquidos 12,62

3402

outros agentes orgânicos de superfície (exceto sabões); preparações tensoativas, preparações para lavagem (incluídas as preparações auxiliares para lavagem) e preparações para limpeza (inclusive multiuso e limpadores), mesmo contendo sabão, exceto as da posição 34.01. da classificação NCM.

16,05

3405.10.00 pomadas, cremes e preparações semelhantes, para calçados ou para couros 78,68

3405.40.00 pastas, pós, saponáceos e outras preparações para arear 60,78

3505.10.00 3506.91.20 3905.12.00

facilitadores e goma para passar roupa 74,54

3808.50.10, 3808.91, 3808.92.1, 3808.99.1

inseticidas, rodenticidas, fungicidas, raticidas, repelentes e outros produtos semelhantes,apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto

38,74

3808.94 desinfetantes apresentados em quaisquer formas ou embalagens

48,43

3809.91.90 amaciante/suavizante 34,60

3924.10.00 3924.90.00, 6805.30.10, 6805.30.90

esponjas para limpeza 48,32

2207.10.00, 2207.20.10 álcool etílico para limpeza 48,32

2710.11.90 óleo para conservação e limpeza de móveis e outros artigos de madeira

48,32

2801.10.00, 2828.10.00, 2933.69.11, 2933.6919, 3808.94

cloro estabilizado, ácido tricloro, isocianúrico todos na forma líquida, em pó, granulado, pastilhas ou em tabletes e demais desinfetantes para uso em piscinas; flutuador 3x1 ou 4x1

48,32

2803.00.90 carbonato de sódio 99% 48,32

2806.10.20 cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico) ácido clossulfúrico, em solução aquosa

48,32

28.15 limpador abrasivo e/ou soda cáustica em forma ou embalagem para uso direto

48,32

2827.20.90 desumidificador de ambiente 48,32

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2827.32.00, 2827.49.21 2833.22.00 2924.1

floculantes clarificantes, decantadores à base de cloretos, oxicloretos, hidrocloretos; sulfatos de alumínio e outros sais de alumínio; todos na forma líquida, granulada, em pó, pastilhas, tabletes, todos utilizados em piscinas

48,32

2832.20.00 2901.10.00 tira-manchas e produtos para pré-lavagem de roupas 48,32

2836.20.10, 2836.30.00, 2836.50.00

barrilha carbonatos de sódio, carbonato de cálcio, hidrogeno carbonato de sódio ou bicarbonado de sódio, todos utilizados em piscinas

48,32

2902.90.20 naftalina 48,32

2917.11.10 antiferrugem 48,32

2923.90.90 clarificante 48,32

2931.00.39 controlador de metais 48,32

2933.69.19 flutuador 4x1 48,32

3402.90.39 limpa-bordas 48,32

34.03 preparações lubrificantes e preparações dos tipos utilizados para lubrificar e amaciar matérias têxteis, para untar couros, peleteria e outras matérias

48,32

38.02 neutralizador/eliminador de odor 48,32

2815.30.00, 2842.10.90, 2922.13, 2923.90.90, 3808.92, 3808.93, 3808.94, 3808.99

algicidas, removedores de gordura e oleosidade, à base de sais, peróxido-sulfato de sódio ou potássio; todos utilizados em piscinas.

48,32

3822.00.90 kit teste ph/cloro, fita-teste 48,32

3824.90.49 produtos para limpeza pesada 48,32

2806.10.20, 2807.00.10, 2809.20.1, 3824.90.79

redutor de pH: produtos em solução aquosa ou não, de ácidos clorídricos, sulfúrico, fosfórico, e outros redutores de pH da posição 3824.90.79,todos utilizados em piscinas

48,32

3923.2 Sacos de lixo de conteúdo igual ou inferior a 100 litros

48,32

6307.10.00 rodilhas, esfregões, panos de prato ou de cozinha, flanelas e artefatos de limpeza semelhantes

48,32

8424.89, 8516.79.90

aparelhos mecânicos ou elétricos odorizantes, desinfetantes e afins 48,32

9603.10.00, 9603.90.00 vassouras, rodos, cabos e afins 48,32

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PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

PROTOCOLO ICMS 95, DE 23 DE JULHO DE 2009

Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.

Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos alimentícios.

Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 23 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte P R O T O C O L O

Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.

Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:

I – às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;

II – às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;

III – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;

IV – às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;

V – às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.

§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.

Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.

§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário,

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ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula

“MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;

II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.

§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.

Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.

Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.

Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:

I – haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;

II – as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.

Parágrafo único. Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.

Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.

§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.

§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.

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Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de outubro de 2009.

ANEXO ÚNICO

I - CHOCOLATES

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%)ORIGINAL

1704.90.10 Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

43,23

1806.31.10 1806.31.20

Chocolates contendo cacau, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 43,23

1806.32.10 1806.32.20

Chocolate em barras, tabletes ou blocos ou no estado líquido, em pasta, em pó, grânulos ou formas semelhantes, em recipientes ou embalagens imediatas de conteúdo igual ou inferior a 2 kg 43,23

1806.90

Chocolates e outras preparações alimentícias contendo cacau, em embalagens de conteúdo igual ou inferior a 1 kg, excluídos os achocolatados em pó 43,23

1806.90 Achocolatados em pó, em embalagens de conteúdo igual ou inferior a 1 kg

24,37

1806.90.00 Caixas de bombons contendo cacau, em embalagens de conteúdo entre 400g a 1 kg

24,37

1704.90.20 1704.90.90

Bombons, inclusive à base de chocolate branco, caramelos, confeitos, pastilhas e outros produtos de confeitaria, sem cacau 43,23

1704.10.00 2106.90.50 Gomas de mascar com ou sem açúcar 57,33

1806.90.00Bombons, balas, caramelos, confeitos, pastilhas e outros produtos de confeitaria, contendo cacau 43,23

2106.90.60 2106.90.90

Balas, caramelos, confeitos, pastilhas e produtos semelhantes sem açúcar 57,33

II - SUCOS e BEBIDAS

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%)ORIGINAL

2101.20 2202.90.00

Bebidas prontas à base de mate ou chá 40,46

2106.90.10 1701.91.00

Preparações em pó para a elaboração de bebidas 51,23

2202.10.00Refrescos e outras bebidas não alcoólicas, exceto os refrigerantes e as demais bebidas de que trata o artigo 293 deste regulamento

38,84

2202.90.00 Bebidas prontas à base de café 39,83

20.09 Sucos de frutas, ou mistura de sucos de fruta 38,84

2009.80.00 Água de coco 38,84

2202.90.00Néctares de frutas e outras bebidas não alcoólicas prontas para beber 38,84

2202.90.00 Bebidas alimentares prontas à base de soja, leite ou cacau 39,83

2202.10.00Refrescos e outras bebidas prontas para beber à base de chá e mate 40,46

III - LATICÍNIOS e MATINAIS

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%)ORIGINAL

0402.1 0402.2

Leite em pó, blocos ou grânulos, exceto creme de leite 20,23

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0402.9

1702.90.00Preparações em pó para elaboração de bebidas instantâneas, em embalagens de conteúdo inferior a 1 kg 24,73

1901.10.20 Farinha láctea 49,87

1901.10.10 Leite modificado para alimentação de lactentes 43,65

1901.10.90 1901.10.30

Preparações para alimentação infantil à base de farinhas, grumos, sêmolas ou amidos e outros 49,87

0401.10.10 0401.20.10

Leite “longa vida” (UHT - “Ultra High Temperature”), em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 2 litros 16,23

04.02 Creme de leite, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 18.44

04.02 Leite condensado, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 12.44

04.03 iogurte e leite fermentado, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 2 litros 20,81

04.04 04.06

requeijão e similares, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

31,34

04.05 manteiga, em embalagem de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

44,61

15.17 margarina, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

23,00

IV - SNACKS, CEREAIS e CONGÊNERES

NCM/SH DESCRIÇÃO

MVA (%)ORIGINAL

1904.10.00 1904.90.00

Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou torrefação 37,27

1905.90.90 Salgadinhos diversos 37,27

2005.20.00 2005.9 Batata frita, inhame e mandioca fritos 37,27

2008.1 amendoim e castanhas tipo aperitivo, em embalagem de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 55,00

V - MOLHOS, TEMPEROS e CONDIMENTOS

NCM/SH DESCRIÇÃO

MVA (%)ORIGINAL

2103.20.10

Catchup em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 gramas, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo igual ou inferior a 10 gramas

60,23

2103.90.21 2103.90.91

Condimentos e temperos compostos, incluindo molho de pimenta e outros molhos, em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

62,52

2103.10.10

Molhos de soja preparados em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 gramas, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (saches) de conteúdo igual ou inferior a 10 gramas

62,52

2103.30.10Farinha de mostarda em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

62,24

2103.30.21

Mostarda preparada em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 gramas, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo igual ou inferior a 10 gramas

62,24

2103.90.11

Maionese em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 gramas, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo igual ou inferior a 10 gramas

33,24

20.02 Tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

42,85

2103.20.10 Molhos de tomate em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

54,08

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2209.00.00Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para usos alimentares, em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 1 litro

46,85

VI - BARRAS DE CEREAIS

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%)ORIGINAL

1904.20.00 1904.90.00

Barra de cereais 85,98

1806.90.00 Barra de cereais contendo cacau 85,98

2106.10.00 2106.90.30 2106.90.90

Complementos alimentares compreendendo, entre outros, shakes para ganho ou perda de peso, barras e pós de proteínas, tabletes ou barras de fibras vegetais, suplementos alimentares de vitaminas e minerais em geral, ômega 3 e demais suplementos similares, ainda que em cápsulas

56,53

VII - PRODUTOS a BASE DE TRIGO e FARINHAS

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA (%)ORIGINAL

19.02 Massas alimentícias, cozidas ou recheadas (de carne ou de outras substâncias) ou preparadas de outro modo

30,24

1905.10.00 Pão denominado knackebrot 26,78

1905.20 Bolo de forma, pães industrializados, inclusive de especiarias

26,78

1905.31

Biscoitos e bolachas exceto biscoitos e bolachas derivados do trigo, dos tipos "cream cracker", "água e sal", "maisena", "maria" e outros de consumo popular, classificados na posição 1905.31 da classificação NCM.

37,88

1905.32 “Waffles” e “wafers” 51,23

1905.40 Torradas, pão torrado e produtos semelhantes torrados 26,78

1905.90.10 Outros pães de forma 26,78

1905.90.20 Outras bolachas, exceto casquinhas para sorvete 26,78

1905.90.90Outros pães e bolos industrializados e produtos de panificação não especificados anteriormente, exceto casquinhas para sorvete

26,78

VIII - ÓLEOS

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA(%) ORIGINAL

1507.90.11 Óleo de soja refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros

17,19

15.08 Óleo de amendoim refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros IVA-ST

15.09 Azeites de oliva, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros 32,62

1510.00.00

Outros óleos e respectivas frações, obtidos exclusivamente a partir de azeitonas, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados, e misturas desses óleos ou frações com óleos ou frações da posição 15.09, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros

47,07

1512.19.11 1512.29.10

Óleo de girassol ou de algodão refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros 31,01

1514.1 Óleo de canola, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros 20,81

1515.19.00Óleo de linhaça refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros 57,33

1515.29.10Óleo de milho refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros 33,67

1512.29.90 1515.90.22

Outros óleos refinados, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros 57,33

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1517.90.10Misturas de óleos refinados, para consumo humano, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros 41,22

IX - PRODUTOS À BASE DE CARNE e PEIXE

NCM/SH

DESCRIÇÃO MVA(%) ORIGINAL

1601.00.00 Enchidos (embutidos) e produtos semelhantes, de carne, miudezas ou sangue

32,40

16.02 Outras preparações e conservas de carne, miudezas ou de sangue 38,39

16.04 Preparações e conservas de peixes; caviar e seus sucedâneos preparados a partir de ovas de peixe

57,33

16.05 Crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos, preparados ou em conservas

57,33

X - PRODUTOS HORTÍCULAS e FRUTAS

NCM/SH

DESCRIÇÃO. MVA (%)ORIGINAL

07.10 Produtos hortícolas, cozidos em água ou vapor, congelados, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

57,33

08.11

Frutas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, congeladas, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

57,33

20.01 Produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

53,84

20.03 Cogumelos e trufas, preparados ou conservados, exceto em vinagre ou ácido acético, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

56,36

20.04

Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados, com exceção dos produtos da posição 20.06, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

57,33

20.05

Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados, com exceção dos produtos da posição 20.06, excluídos batata, inhame e mandioca fritos, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

38,57

2006.00.00

Produtos hortícolas, frutas, cascas de frutas e outras partes de plantas, conservados com açúcar (passados por calda, glaceados ou cristalizados), em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

57,33

20.07

Doces, geléias, “marmelades”, purês e pastas de frutas, obtidos por cozimento, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

57,33

20.08

Frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparadas ou conservadas de outro modo, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes ou de álcool, não especificadas nem compreendidas em outras posições, excluídos os amendoins e castanhas tipo aperitivo, da posição 2008.1, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

46,78

XI - OUTROS

NCM/SH DESCRIÇÃO

MVA (%)ORIGINAL

2104.20.00 Preparações alimentícias compostas homogeneizadas (alimento infantil em conserva salgado ou doce) 49,87

2104.10.11 Preparações para caldos em embalagens igual ou inferior a 1kg 54,81

2104.10.11 Preparações para sopas em embalagens igual ou inferior a 56,59

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1kg

2104.10.2 Caldos e sopas preparados 57,33

09.01 Café torrado e moído, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kgs 10,34

09.02 Chá, mesmo aromatizado 35,51

0903.00 Mate 57,33

1701.1, 1701.99

Açúcar, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo igual ou inferior a 10 gramas.

16,68

2008.19.00 Milho para pipoca (microondas) 43,81

2101.1

Extratos, essências e concentrados de café e preparações à base destes extratos, essências ou concentrados ou à base de café, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 500 gramas

56,87

2101.20

Extratos, essências e concentrados de chá ou de mate e preparações à base destes extratos, essências ou concentrados ou à base de chá ou de mate, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 500 gramas, exceto as bebidas prontas à base de mate ou chá

57,33

2106.90.2

Pós, inclusive com adição de açúcar ou outro edulcorante, para a fabricação de pudins, cremes, sorvetes, flans, gelatinas ou preparações similares, de conteúdo inferior ou igual a 500 gramas

57,33

2924.29.91 2925.11.00 2929.90.11 2905.43.00 2905.44.00 2940.00.93

Edulcorantes em geral (aspartame, sacarina e seus sais, acido ciclamico de sódio e seus sais, manitol, d-glucitol, sorbitol, polialcool, maltitol)

57,33