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GOVERNO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA Conteúdo SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA .............................................................................. 1 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CONCEITOS E ESCLARECIMENTOS GERAIS .............................................. 2 SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA .............................................................................. 2 SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA .............................................................................. 3 PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ..................................................................................... 4 UNIDADES DA FEDERAÇÃO PARCEIRAS DE MATO GROSSO .......................................................................... 5 BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ...................................................................................... 7 OBRIGAÇÕES DO REMETENTE DA MERCADORIA ............................................................................................. 9 EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL ......................................................................................................... 10 CFOP NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM PRODUTOS SUJEITOS A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA .............................................................................................................................................................. 11 CÁLCULO DO IMPOSTO NA OPERAÇÃO INTERESTADUAL ........................................................................... 12 DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA ................................................................................................................................ 13 OPERAÇÕES INTERESTADUAIS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL ............................................... 13 PRAZO DE RECOLHIMENTO DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO ......................................................................... 14 IMPOSTO RECOLHIDO A MENOR .......................................................................................................................... 14 ESCLARECIMENTOS SOBRE CREDENCIAMENTO ............................................................................................ 15 INDÚSTRIA INTERNA .............................................................................................................................................. 16 CÁLCULO DO IMPOSTO INDÚSTRIA INTERNA ................................................................................................. 16 DAR-1/AUT – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO .............................................................................................. 17

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GOVERNO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICAGERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

Conteúdo

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA .............................................................................. 1

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CONCEITOS E ESCLARECIMENTOS GERAIS .............................................. 2

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA .............................................................................. 2

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA .............................................................................. 3

PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ..................................................................................... 4

UNIDADES DA FEDERAÇÃO PARCEIRAS DE MATO GROSSO .......................................................................... 5

BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ...................................................................................... 7

OBRIGAÇÕES DO REMETENTE DA MERCADORIA ............................................................................................. 9

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL ......................................................................................................... 10

CFOP NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM PRODUTOS SUJEITOS A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA .............................................................................................................................................................. 11

CÁLCULO DO IMPOSTO NA OPERAÇÃO INTERESTADUAL ........................................................................... 12

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA ................................................................................................................................ 13

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL ............................................... 13

PRAZO DE RECOLHIMENTO DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO ......................................................................... 14

IMPOSTO RECOLHIDO A MENOR .......................................................................................................................... 14

ESCLARECIMENTOS SOBRE CREDENCIAMENTO ............................................................................................ 15

INDÚSTRIA INTERNA .............................................................................................................................................. 16

CÁLCULO DO IMPOSTO INDÚSTRIA INTERNA ................................................................................................. 16

DAR-1/AUT – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO .............................................................................................. 17

GOVERNO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICAGERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

p. 2 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CONCEITOS E ESCLARECIMENTOS GERAIS

O regime de Substituição Tributária visa atingir maior eficácia na administração fiscal, de forma que se atinja toda uma cadeia produtiva, com a fiscalização do menor número possível de contribuintes.

1. Em 1996, a Lei Complementar 87 consolidou a regulamentação da cobrança do imposto por substituição tributária, estabelecendo os parâmetros a serem seguidos pelas legislações estaduais;

2. A lei complementar prevê atribuição de responsabilidade nas operações ou prestações “antecedentes, concomitantes ou subseqüentes”.

2.1. Substituição Tributária em Operações Antecedentes – Diferimento;

2.1.1.Pode-se atribuir a um industrial a responsabilidade pelo pagamento do imposto referente às operações anteriores, por exemplo, quando ele compra insumos de produtor rural. Neste caso, como há transferência de responsabilidade, trata-se de substituição tributária, na modalidade de diferimento.

2.1.2.Quando o produtor rural vende, com diferimento, determinada mercadoria, o momento de lançar e recolher o imposto fica adiado e a responsabilidade é transferida para outro contribuinte, em geral, a indústria ou o comerciante adquirente. Assim sendo, o adquirente será o substituto tributário.

2.1.3.No diferimento, o substituto é o responsável pelo pagamento do imposto devido não somente sobre suas operações, mas também sobre as anteriores.

2.2. Operações Subseqüentes – Retenção na Fonte:

2.2.1.É faculdade do Estado atribuir a responsabilidade pelo recolhimento do imposto referente às operações subseqüentes, a determinada categoria de contribuintes. Neste caso, trata-se da retenção de ICMS na fonte, em que há a cobrança do imposto antes da ocorrência do fato gerador.

• É o caso, por exemplo, quando uma indústria é responsabilizada pela retenção e recolhimento do imposto devido por seu cliente, comerciante, relativo à operação subseqüente tributada, que irá praticar. Neste caso, a indústria efetua o recolhimento como substituta tributária, ou seja, a legislação o obriga a responder antecipadamente pelo recolhimento do imposto devido pelo adquirente do produto pelas suas operações próprias subseqüentes.

2.2.2.Na retenção antecipada, o substituto tributário é quem, no momento da venda de seu produto, além de efetuar o recolhimento do imposto da operação própria, deve efetuar o destaque na Nota Fiscal, a retenção e o recolhimento antecipado do ICMS, referente às operações subseqüentes, recolhendo-os separadamente.

3. Os acordos firmados entre os Estados, em relação à substituição tributária, nas operações com determinados produtos, denominam-se PROTOCOLOS quando há adesão de apenas alguns Estados. No entanto, quando há adesão de todos os Estados, o acordo firmado denomina-se CONVÊNIO.

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 3

3.1. Exemplos:

• Há acordos referentes à substituição tributária para cervejas e refrigerantes assinados por alguns Estados – denominam-se PROTOCOLOS.

• Há vários acordos, assinados por todos os Estados e pelo Distrito Federal, de substituição tributária para pneus, cigarros, automóveis, tintas – estes são denominados CONVÊNIOS.

• Em outras palavras, quando existe CONVÊNIO, o acordo abrange todas as unidades da Federação.

3.2. Os Convênios e Protocolos podem ser:

• AUTORIZATIVOS: “Ficam os estados autorizados a atribuir ao fabricante....”.

• IMPOSITIVOS OU IMPERATIVOS: “Fica atribuída ao fabricante.....”.

3.3. Os Convênios e Protocolos de substituição tributária dependem de ratificação; em regra, entram em vigor na data da publicação no Diário Oficial da União – DOU. Sua validade é após a ratificação nacional e não necessitam da implementação por decreto, pois são auto-aplicativos.

4. Nem toda operação com mercadoria sujeita à substituição tributária é objeto de retenção do imposto. Não se aplica a substituição tributária nos seguintes casos:

• Operações que tenham como destinatário da mercadoria empresa credenciada como substituta tributária da mesma mercadoria, conforme disciplinado pelo Convênio ICMS 81/93.

• Operações de transferência para outro estabelecimento do mesmo titular, exceto se varejista, conforme disposto no inciso II, da cláusula quinta, do Convênio ICMS 81/93. Assim sendo, no caso de transferência para estabelecimento não varejista do mesmo titular, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto será do estabelecimento destinatário e essa circunstância deve ser indicada na nota fiscal de transferência. A regra vale para operações internas ou interestaduais.

• Quando a mercadoria é vendida para ser utilizada como insumo pelo destinatário; isso porque insumo de produção é incorporado ao valor da mercadoria, que será tributada na saída do produto final. Desta forma, não haverá tributação se a indústria, sujeita ao regime da substituição tributária, vender seu produto a outra fábrica, que o utilizar como insumo na industrialização de outro produto. Neste caso, trata-se de operação normal, em que haverá apenas o débito do imposto próprio do remetente, imposto esse que será utilizado como crédito pelo destinatário.

o Exemplo: Quando um fabricante de cimento efetua venda para empresa fabricante de artefato de cimento – ou fábrica de tintas, para indústria de móveis, de eletrodomésticos ou qualquer outra que empregará a tinta como insumo de produção – não haverá retenção do imposto, uma vez que será empregado(a) no processo produtivo, cujo produto final será tributado na saída.

• Nas remessas em que a mercadoria deva retornar ao estabelecimento remetente.

• Quando a operação subseqüente estiver amparada por isenção ou por não incidência. Nestes casos, pode haver ressarcimento do imposto recolhido antecipadamente.

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p. 4 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

5. Em Mato Grosso, a substituição tributária, desde 1º de junho de 2008, está disciplinada no Anexo XIV do Regulamento do ICMS do Estado do Mato Grosso – RICMS-MT, acessível no endereço eletrônico http://www.sefaz.mt.gov.br \ Tributário \ Regulamento do ICMS \ Anexos \ Anexo XIV - Das Normas Específicas Relativas ao Regime de SubstituçãoTributária, Aplicadas a Segmentos Econômicos.

PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

6. A lista completa dos produtos sujeitos à substituição tributária encontra-se no Apêndice do Anexo XIV do RICMS-MT.

CATEGORIAS DOS PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E RESPECTIVOS CONVÊNIOS/PROTOCOLOS

CAPÍTULO CATEGORIA DO CAPÍTULO Conv/ProtocI ALIMENTÍCIOS 1.1. Prot. ICM 24/87

1.2. Prot. ICMS 21/91

1.3. Prot. ICMS 20/2005

1.4. outras espécies de alimentos

II BEBIDAS 2.1. Prot. ICMS 11/91

2.2. Prot. ICMS 13/2006, 14/2006, 15/2006 e 6/2008

III CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO 3.1. Conv. ICMS 37/94

IV PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SOROS E VACINAS DE USO HUMANO E CORRELATOS

4.1. Conv. ICMS 76/94 Prot. ICMS 24/2005, 7/2008

V COSMÉTICOS, PERFUMARIA, ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E DE TOUCADOR 5.1. Prot. ICMS 10/2008

VI LÂMINAS DE BARBEAR, APARELHOS DE BARBEAR DESCARTÁVEIS E ISQUEIROS 6.1. Prot. ICM 16/85

VII MATERIAL DE LIMPEZA 7.1. Prot. ICMS 12/2008

VIII MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 8.1. Prot. ICM 11/85

8.2. Prot. ICMS 32/92

8.3. Prot. ICMS 11/2008

IX TINTAS, VERNIZES E OUTRAS MERCADORIAS DA INDÚSTRIA QUÍMICA

9.1. Prot. ICMS 31/92 e Conv. ICMS 74/94

X LÂMPADAS ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS, PILHAS E BATERIAS ELÉTRICAS

10.1. Prot. ICM 17/85

10.2. Prot. ICM 18/85

XI FILMES FOTOGRÁFICOS E CINEMATOGRÁFICOS E "SLIDES" E DISCOS FONOGRÁFICOS E FITAS VIRGENS OU GRAVADAS

11.1. Prot. ICM 15/85

11.2. Prot. ICM 19/85

XII APARELHOS CELULARES, PRODUTOS ELETRODOMÉSTICOS, ELETROELETRÔNICOS, EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

12.1 Conv. ICMS 135/2006

12.2 Prot. ICMS 8/2008

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 5

CAPÍTULO CATEGORIA DO CAPÍTULO Conv/ProtocXIII VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS, INCLUSIVE DE

DUAS RODAS; PNEUMÁTICOS, CÂMARAS DE AR E PROTETORES DE BORRACHA; E PEÇAS, COMPONENTES E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES E OUTROS FINS

13.1 Conv. ICMS 132/92

13.2 Conv. ICMS 52/93

13.3 Conv. ICMS 85/93

13.4 Prot. ICMS 41/2008

XIV RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 14.1 Prot. ICMS 26/04 e 9/2008

UNIDADES DA FEDERAÇÃO PARCEIRAS DE MATO GROSSO

7. A seguir estão discriminadas as Unidades da Federação parceiras de Mato Grosso em Protocolos e Convênios ICM/ICMS relativos à substituição tributária.

PRODUTOS SUJEITOS A ST, RESPECTIVOS CONVÊNIOS/PROTOCOLOS E UF SIGNATÁRIAS

CAPÍTULO PRODUTOS Conv/Protoc UF SIGNATÁRIAS (PARCEIRAS)

I FARINHA DE TRIGO Prot. ICM 24/87 GO, MG, MTAÇÚCAR DE CANA Prot. ICMS 21/91 BA, ES, MS, MT, PA, RJ, SPSORVETES E PREPARADOS PARA FABRICAÇÃO DE SORVETE EM MÁQUINA

Prot. ICMS 20/2005

AL, AP, BA, DF, ES, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SE, SP, TO

CAFÉ TORRADO E MOÍDO E LEITE EM PÓ

Outras espécies de alimentos MT

IICERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE, ÁGUA MINERAL OU POTÁVEL E GELO

Prot. ICMS 11/91AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

VINHOS, SIDRAS E OUTRAS BEBIDAS FERMENTADAS

Prot. ICMS 13/2006

AL, AP, CE, DF, MA, MG, MS, MT, PI, TO

BEBIDAS QUENTES, VERMUTES E OUTROS VINHOS DE UVAS FRESCAS AROMATIZADOS

Prot. ICMS 14/2006

AL, AP, CE, DF, MA, MG, MS, MT, PI, TO

AGUARDENTE Prot. ICMS 15/2006 AL, AP, CE, DF, MA, MS, MT, PI, TO

VINHOS, SIDRAS E OUTRAS BEBIDAS FERMENTADAS; BEBIDAS QUENTES, VERMUTES E OUTROS VINHOS DE UVAS FRESCAS AROMATIZADOS

Prot. ICMS 6/2008 MT, SP

III CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO Conv. ICMS 37/94

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

IVPRODUTOS FARMACÊUTICOS, SOROS E VACINAS DE USO HUMANO E CORRELATOS

Conv. ICMS 76/94 AC, AL, AM, AP, BA, ES, MA, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RO, SC, SE, TO

SERINGAS E AGULHAS PARA SERINGAS

Prot. ICMS 24/2005 AL, AP, ES, MG, MS, MT, PR, TO

PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SOROS E VACINAS DE USO HUMANO E CORRELATOS

Prot. ICMS 7/2008 MT, SP

VCOSMÉTICOS, PERFUMARIA, ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E DE TOUCADOR

Prot. ICMS 10/2008 MT, SP

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p. 6 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

CAPÍTULO PRODUTOS Conv/Protoc UF SIGNATÁRIAS (PARCEIRAS)

VILÂMINAS DE BARBEAR, APARELHOS DE BARBEAR DESCARTÁVEIS E ISQUEIROS

Prot. ICM 16/85AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SE, SP

VII MATERIAL DE LIMPEZA Prot. ICMS 12/2008 MT, SP

VIII CIMENTO DE QUALQUER ESPÉCIE Prot. ICM 11/85AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

TELHAS, CUMEEIRA E CAIXAS D'ÁGUA DE CIMENTO, AMIANTO, FIBROCIMENTO, POLIETILENO E FIBRA DE VIDRO

Prot. ICMS 32/92 AC, AP, CE, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, RR, RS, SC, SE, SP

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prot. ICMS 11/2008 MT, SP

IX

TINTAS, VERNIZES E OUTRAS MERCADORIAS DA INDÚSTRIA QUÍMICA

Conv. ICMS 74/94AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

TINTAS E VERNIZES Prot. ICMS 31/92 CE, DF, GO, MG, MS, MT, PR, RJ, RS, SC, SP, TO

X LÂMPADAS ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS Prot. ICM 17/85

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP

PILHAS E BATERIAS ELÉTRICAS Prot. ICM 18/85AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SP, TO

XI FILME FOTOGRÁFICO E CINEMATOGRÁFICO E "SLIDE" Prot. ICM 15/85

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

DISCO FONOGRÁFICO, FITA VIRGEM OU GRAVADA Prot. ICM 19/85

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

XII APARELHOS CELULARES E CARTÕES INTELIGENTES

Conv. ICMS 135/2006

AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SE, TO

PRODUTOS ELETRODOMÉSTICOS, ELETROELETRÔNICOS, EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Prot. ICMS 8/2008 MT, SP

XIII VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS Conv. ICMS 132/92

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

VEÍCULOS DE DUAS RODAS MOTORIZADOS Conv. ICMS 52/93

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

PNEUMÁTICOS, CÂMARAS DE AR E PROTETORES DE BORRACHA Conv. ICMS 85/93

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

PEÇAS, COMPONENTES E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES E OUTROS FINS

Prot. ICMS 41/2008

AM, AP, BA, DF, MA, MG, MT, PA, PI, PR, RN, SC, SP

XIV RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS Prot. ICMS 26/04

AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO

Prot. ICMS 9/2008 MT, SP

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 7

BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

8.1. Nas operações sujeitas à substituição tributária, a base de cálculo do ICMS devido ao Estado de Mato Grosso poderá ser ajustada de forma que resulte em carga tributária equivalente àquela apurada para a CNAE em que estiver enquadrado o destinatário, conforme o artigo 1º do Anexo XI do regulamento.

8.2. Para fins de determinação da equivalência da carga tributária, na forma disposta acima:

• Será tomada pela metade a margem de lucro estabelecida para a respectiva CNAE arrolada no artigo 1º do Anexo XI do Regulamento. Esta redução não se aplica relativamente ao documento fiscal inidôneo ou ao destinatário em situação irregular perante a Administração tributária mato-grossense, hipótese em que a diferença será exigida do destinatário. Aplica-se, portanto, a redução quando houver diferença do ICMS devido por substituição tributária em decorrência apenas da efetivação de GLOSA DE CRÉDITO, em operação que destinar mercadoria a contribuinte regular perante a Administração Tributária do Estado de Mato Grosso, e o lançamento do valor complementar será exigido do destinatário.

• Aplicam-se cumulativamente outros percentuais de redução fixados na legislação tributária para a mercadoria ou para o segmento econômico,se houver.

• O ajuste decorrente do item 8.1 será efetuado na mesma proporção do excesso ou diferença, verificados entre as bases de cálculo apuradas dos dois modos a seguir:

o somatório das parcelas:a) o valor da operação ou prestação própria, realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário;b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes, de acordo com o Convênio ou Protocolo;

o valor total da mercadoria consignado na Nota Fiscal, nele incluído o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados e/ou outras despesas debitadas ao destinatário, acrescido da margem de lucro fixada para a CNAE do contribuinte no artigo 1º do Anexo XI do Regulamento, reduzida esta em 50% (cinqüenta por cento).

8.3. O valor do ICMS retido e/ou recolhido pelo remetente da mercadoria será considerado antecipação do montante devido e qualquer diferença apurada será exigida do destinatário, estabelecido no território mato-grossense.

9. Não se aplica a margem de lucro por CNAE nas seguintes operações e prestaçõs:

• com combustíveis regidos nos termos do artigo 297 e seguintes das disposições permanentes do regulamento;

• quando resultar em valor inferior ao estabelecido em Lista de Preços Mínimos editada pela SEFAZ (bebidas, cimento, farinha de trigo, materiais de construção, pneus remould e/ou recauchutados);

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SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICAGERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

p. 8 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

• quando houver preço ao consumidor fixado ou controlado por órgão ou autoridade competente, (medicamentos) ou, ainda, nas hipóteses de existirem preços de venda ao consumidor sugerido pelo fabricante (veículos).

10.1 A base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com medicamentos fica reduzida, conforme o caso, aos percentuais abaixo arrolados aplicáveis sobre o respectivo Preço Máximo ao Consumidor - PMC, arrolado na "Lista de Preços Fábrica e Máximos ao Consumidor", divulgada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED, em vigor na data da ocorrência do fato gerador:

• 80,50% (oitenta inteiros e cinqüenta centésimos por cento) do Preço Máximo ao Consumidor (PMC), nas operações com medicamentos de referência;

• 39,50% (trinta e nove inteiros e cinqüenta centésimos por cento) do PMC, nas operações com medicamentos genéricos e similares. Este percentual somente se aplica quando houver, na discriminação do produto, a expressa indicação da respectiva classificação como 'genérico' ou 'similar', mas quando todos os produtos discriminados na Nota Fiscal pertencerem ao mesmo grupo, a indicação da respectiva classificação em 'genérico' ou 'similar', poderá ser aposta no quadro 'informações complementares'. A falta de indicação dessa classificação do produto implicará em tributação mediante a aplicação do percentual de 80,50%.

10.2 A redução de base de cálculo nos percentuais autorizados acima aplica-se, inclusive, em relação ao ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, nas entradas de medicamentos oriundos de outras unidades federadas destinados ao uso e consumo por estabelecimento de contribuinte deste Estado.

10.3 Sem prejuízo da aplicação dos acréscimos legais devidos e penalidades cabíveis à espécie, os seguintes eventos implicarão em apuração do imposto ou diferença sem a utilização de qualquer benefício:

• a constatação de que a classificação informada na Nota Fiscal não corresponde ao produto discriminado;

• o transporte ou estocagem de medicamento desacobertado de Nota Fiscal.

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SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICAGERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 9

OBRIGAÇÕES DO REMETENTE DA MERCADORIA

11.1 Incumbe ao remetente da mercadoria:

11.1.1 Demonstrar, na Nota Fiscal que acobertar saída de mercadoria destinada a contribuinte estabelecido no território mato-grossense, o cálculo do ICMS devido por substituição tributária a este Estado, efetuando o respectivo destaque na Nota Fiscal;

11.1.2 Efetivar o recolhimento do ICMS devido por substituição tributária ao Estado de Mato Grosso, mediante utilização de Documento de Arrecadação – DAR-1/AUT, obtido no endereço eletrônico www.sefaz.mt.gov.br, em substituição à Guia Nacional de Recolhimentos de Tributos Estaduais – GNRE, antes da saída da mercadoria;

11.1.3 Informar o número do DAR-1/AUT na Nota Fiscal que acobertar a operação campo 23;

11.1.4 Anexar o DAR-1/AUT correspondente à Nota Fiscal que acobertar o trânsito de mercadoria, para comprovação do recolhimento do valor do ICMS devido por substituição tributária relativo a cada operação.

11.2 Fica autorizado o agrupamento em único DAR-1/AUT dos valores do ICMS devido por substituição tributária destacados em mais de uma Nota Fiscal, desde que:

• Todos os documentos fiscais sejam emitidos pelo mesmo remetente, na mesma data e destinem mercadorias ao mesmo destinatário, transportadas pelo mesmo veículo;

• Sejam anexadas ao DAR-1/AUT todas as Notas Fiscais correspondentes, inclusive durante o trânsito das mercadorias.

11.3 O prazo previsto no item 11.1.2 e as obrigações citadas nos itens 11.1.3, 11.1.4 e 11.2 não se aplicam quando o remetente da mercadoria for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS de Mato Grosso e credenciado, junto à Secretaria de Estado de Fazenda, para efetuar a retenção e o recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária.

11.4 Na hipótese acima, o recolhimento deverá ser efetuado pelo remetente, também mediante uso de DAR-1/AUT, respeitados os prazos fixados nos convênios e protocolos celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, por força dos quais foram os produtos submetidos ao regime de substituição tributária, bem como em ato editado pela Secretaria de Estado de Fazenda.

11.5 A mera obtenção de inscrição estadual não configura credenciamento do contribuinte para retenção e recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária, hipótese em que o recolhimento deverá, também, ser efetuado a cada operação.

11.6 Quando for constatada a falta ou insuficiência de recolhimento do imposto devido por substituição tributária pelo remetente, o valor correspondente será exigido do destinatário mato-grossense:

• na operação regular e idônea, promovida a destinatário mato-grossense regular perante a Administração Tributária, com valor total da NF igual ou menor que R$ 4.000,00, para recolhimento espontâneo no 10° (décimo) dia do segundo mês subseqüente ao da entrada da mercadoria no território mato-grossense;

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• nos demais casos, junto ao primeiro posto fiscal de divisa interestadual.

11.7 A eleição do destinatário mato-grossense como devedor principal não:

• exclui a responsabilidade solidária do remetente;

• representa benefício de ordem em favor do remetente;

• exclui a eventual responsabilidade por infrações do remetente.

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL

GERAL INDUSTRIA AUTO PEÇAS LTDA

_GRAVATAI - RS

C.G.C.: xx9x I.E.: xx7x

Nota Fiscal N.º XXXXX1ª VIA – CLIENTENAT. DA OPERAÇÃO: VENDA 6401DATA DE EMISSÃO: xx.xx.0x

DESTINATÁRIO DAS MERCADORIASNome da Firma: JK DISTRIBUIDORA DE PEÇAS PARA VEICULO LTDA

CGC: xx3x Inscrição Estadual: xx2x Município: Cuiabá Estado: MTDESCRIÇÃO DOS PRODUTOS UNIDADE QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL ALÍQUOTAICMS IPI

VALOR DO IPI

Molas e folhas de molas, de ferro ou aço, para uso automotivo

NCM 7320.10.00

PC 200 100,00 20.000,00 7 10 2.000,00

CAUCULO DO IMPOSTOBASE DE CALCULO

ICMS

20.000,00

VALOR DO ICMS

1.400,00

BASE DE CALCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

30.800,00

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

3.836,00

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

20.000,00VALOR DO FRETE

......

VALOR DO SEGURO

.....

OUTRAS DESPESAS ACESSORIAS

......

VALOR TOTAL DO IPI

2.000,00

VALOR TOTAL DA NOTA

25.836,00TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOSNOME/RAZÃO SOCIALTransportes Azulão Ltda

FRETE POR CONTA1. EMITENTE2. DESTINATÁRIO

PLACA DO VEÍCULOAKT 1020 RO

UF CGC/CPFCccccccccccccccccccccc

Informações Complementares

DAR nº 000/15.085.430-78

Base Cálculo Protocolo: 34.518,00Base Cálculo Ajustada 30.800,00DAR-1/AUT- 080000090898

FORNECEDOR EM SP – BC-ST MATO GROSSO

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 20.000,00

O MVA PROTOCOLO 56,9%P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 40%Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*O) 34.518,00

R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 30.800,00

S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-*100) -10,77%T ALÍQUOTA INTERNA 17%U ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (R*T) 5.236,00 V CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA 1.400,00X ICMS ST LÍQUIDO (U - V) 3.836,00

1

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CFOP NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM PRODUTOS SUJEITOS A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

6.401 – Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto.

Nas operações em que o remetente se enquadre na condição de substituto tributário, a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do remetente.

6.402 – Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto.

Nas operações em que o destinatário se enquadre na condição de substituto tributário, a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do destinatário.

6.403 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto

Nas operações em que o remetente se enquadre na condição de substituto tributário, a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do remetente.

6.404 – Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo imposto já tenha sido retido anteriormente

Nas operações em que o remetente se enquadre na condição de substituto tributário, a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do remetente.

6.408 – Transferência de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária

6.409 – Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária

INDUSTRIA

COMERCIO

INDUSTRIAA

COMERCIO

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p. 12 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

CÁLCULO DO IMPOSTO NA OPERAÇÃO INTERESTADUAL

ICMS ST = (Al x BCAJ ST) – ICMS operação própria

onde:

AI = Alíquota Interna do ProdutoBCAJ = Base de Cálculo Ajustada

Operação interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso

Quadro 1 – CONTRIBUINTE REGULAR MATO GROSSO

REMETENTE REGIÃO SUDESTE - BC ST MATO GROSSO

CNAE DESTINATÁRIO

4530701

MARGEM LUCRO 100%

REDUTOR

50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00O MVA PROTOCOLO/CONVÊNIO 100%P MARGEM DE LUCRO ANEXO VIII ART 36 50%Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*(1+O)) 200,00R BASE DE CALCULO AJUSTADA (N*(1+P)) 150,00S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1)*100 -25%T ALÍQUOTA REMETENTE SUDESTE 7%U ALÍQUOTA INTERNA 17%V ICMS BRUTO (U*R) 25,50X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 7,00Z ICMS ST LÍQUIDO (V-X) 18,50

Quadro 2 – CONTRIBUINTE IRREGULAR MATO GROSSO

REMETENTE REGIÃO SUDESTE - BC ST MATO GROSSO

CNAEDESTINATÁRIO

4530701

MARGEM LUCRO 100%

REDUTOR

50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00O MVA PROTOCOLO/CONVÊNIO 100%P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 100%Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*O) 200,00R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 200,00S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1)*100 0%T ALÍQUOTA REMETENTE SUDESTE 7%U ALÍQUOTA INTERNA 17%V ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (U*R) 34,00X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 7,00Z ICMS ST LÍQUIDO ( V-X) 27,00

OBS: A Legislação mato-grossense determina que, nas operações amparadas na Unidade Federada de origem por benefício fiscal inidôneo, sem amparo do CONFAZ, será aplicada a glosa do ICMS sobre o crédito de origem: Decreto 4540/2006 - “GLOSA DO ICMS”.

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 13

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

O regime de substituição tributária alcança, inclusive, as entradas de bens e mercadorias enquadrados na substituição tributária oriundos de outras unidades federadas para integrar ativo imobilizado ou para uso ou consumo de estabelecimento mato-grossense, em relação ao imposto devido a título de diferencial de alíquotas.

Na saída interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso de mercadoria para integração ao ativo permanente ou uso ou consumo do destinatário, o imposto a ser recolhido por substituição tributária corresponderá à diferença entre as alíquotas interna e interestadual aplicadas sobre, o valor da operação ou prestação sobre o qual incidiu o imposto no Estado de origem.

Operação Interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso (Ativo e Uso e Consumo)

Ativo Imobilizado Uso e Consumo Base Cálculo Alíquota Interna

Alíquota Interest

Diferença Alíquota

Operação própria 1.000,00 7%Substituição tributária 1.000,00 17% 10%ICMS DIFERENCIAL ALÍQUOTA ST 100,00

Operação Interestadual com Produto Isento ou Simples Nacional (Ativo e Uso e Consumo)

Ativo Imobilizado Uso e Consumo Base Cálculo Alíquota Interna

Alíquota Interest

Diferença Alíquota

Operação própria 1.000,00 7%Substituição tributária 1.000,00 17% 10%ICMS DIFERENCIAL ALÍQUOTA ST 100,00

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL

O Contribuinte remetente de mercadorias sujeitas à substituição tributária estabelecido em outra unidade da Federação optante pelo Simples Nacional apurará o ICMS devido por substituição tributaria conforme regra aplicável aos contribuintes sujeitos ao regime normal de pagamento, observando somente que:

o imposto relativo á operação própria será o resultado do produto da alíquota definida na forma do § 1º do art. 18 da Lei Complementar 123/2006 (Simples Nacional), para cada período de apuração, pelo valor da receita decorrente das operações próprias no respectivo período, devendo o imposto ser recolhido ao Estado de origem.

Para efeito de cálculo do ICMS-ST:

- Operação interestadual

Quadro 3 – CONTRIBUINTE REGULAR MATO GROSSO

REMETENTE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO - BC ST MATO GROSSO

CNAEDESTINATÁRIO

4530701

MARGEM LUCRO 100%

REDUTOR

50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00O MVA PROTOCOLO 100%P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 50%Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*O) 200,00R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 150,00

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p. 14 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1*100) -25%

T ALÍQUOTA REMETENTE SUDESTE Simples Nacional

U ALÍQUOTA INTERNA 17%V ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (U*R) 25,50X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 0,0Z ICMS ST LÍQUIDO ( V-X) 25,50

Quadro 4 – CONTRIBUINTE IREGULAR MATO GROSSO

REMETENTE REGIÃO SUDESTE – BC-ST MATO GROSSOCNAE

DESTINATÁRIO4530701

MARGEM LUCRO 100%

REDUTOR

50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00O MVA PROTOCOLO 100%P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 100%Q BASE DE CÁLCULO NORMAL (N*O) 200,00R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 200,00S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1*100) -0%T ALÍQUOTA REMETENTE OUTRA UF Simples NacionalU ALÍQUOTA INTERNA 17%V ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (U*R) 34,00X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 0,0Z ICMS ST LÍQUIDO (V-X) 34,00

OBS: A Legislação mato-grossense determina que, nas operações amparadas na Unidade Federada de origem por benefício fiscal inidôneo, sem amparo do CONFAZ, será aplicada a glosa do ICMS sobre o crédito de origem: Decreto 4540/2006 - “GLOSA DO ICMS”.

PRAZO DE RECOLHIMENTO DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

a) Até o 9º dia do período seguinte ao de apuração, quando inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado de Mato Grosso e credenciado para retenção e recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária ao Estado de Mato Grosso, mediante utilização de Documento de Arrecadação – DAR-1/AUT;

b) Por ocasião da saída da mercadoria, quando a Unidade da Federação for signatária de Protocolo/Convênio ICM/ICMS, mas o remetente não for credenciado para retenção e recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária;

c) Por ocasião do desembaraço aduaneiro da mercadoria, quando se tratar de importação.

IMPOSTO RECOLHIDO A MENOR

Quando o imposto devido por substituição tributária ao Estado de Mato Grosso estiver destacado e/ou recolhido a menor, inclusive em decorrência da aplicação indevida da redução da Margem de Lucro, na

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 15

operação regular e idônea, promovida a destinatário mato-grossense regular perante a Administração Tributária, com valor total da NF maior que R$ 4.000,00, a diferença será exigida do destinatário, conforme o caso:

• No momento da entrada da mercadoria no território mato-grossense, junto ao Posto Fiscal de divisa interestadual;

• No momento da verificação da mercadoria pela Gerência de Controle de Transportadoras da Superintendência de Fiscalização – GCET/SUFIS, nas hipóteses em que os controles fazendários forem desenvolvidos junto à empresa responsável pelo transporte;

• No momento do desembaraço aduaneiro, quando se tratar de mercadoria importada do exterior.

O disposto acima não se aplica quando houver diferença do ICMS devido por substituição tributária em decorrência, exclusivamente, da efetivação de GLOSA DE CRÉDITO, em operação que destinar mercadoria a contribuinte regular perante a Administração Tributária do Estado de Mato Grosso, hipótese em que o lançamento será efetuado em nome do destinatário, pela Gerência de Informações de Nota Fiscal de Entrada da Superintendência de Informações do ICMS – GINF/SUIC, para recolhimento no 10° (décimo) dia do segundo mês subseqüente ao da entrada da mercadoria no território mato-grossense.

ESCLARECIMENTOS SOBRE CREDENCIAMENTO

Para obtenção do credenciamento, para fins de retenção e recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária, o contribuinte remetente da mercadoria, sem prejuízo do atendimento das exigências pertinentes à inscrição cadastral, deverá, também, observar a legislação tributária vigente, inclusive às disposições contidas em atos originários da Secretaria de Estado de Fazenda.

Para fins do disposto acima, incumbe à Gerência de Recuperação da Receita Pública da Superintendência da Análise da Receita Pública – GERP/SARE identificar os contribuintes que serão alcançados pelo credenciamento de ofício, podendo considerar o volume de Notas Fiscais em seu nome, constantes dos controles eletrônicos de documentos fiscais pertinentes à movimentação de mercadorias no Estado, ou outros critérios de interesse da administração tributária.

A Secretaria de Estado de Fazenda poderá inscrever contribuintes de outra Unidade da Federação no Cadastro de Contribuintes, para efetivar o recolhimento do ICMS devido por substituição tributária ao Estado de Mato Grosso, mediante utilização de Documento de Arrecadação – DAR-1/AUT, antes da saída da mercadoria;

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p. 16 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

INDÚSTRIA INTERNA

Estão submetidas ao regime de substituição tributária as mercadorias arroladas no Apêndice do Anexo XIV do RICMS-MT, sem prejuízo de outras que vierem a ser acrescentadas ao mencionado regime, em decorrência de convênios ou protocolos celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, aplicáveis no território mato-grossense. O regime aplica-se também às operações subseqüentes a ocorrerem no Estado com mercadorias industrializadas no território mato-grossense, por estabelecimento industrial enquadrado em CNAE relacionada nos incisos III e V do artigo 1º do Anexo XI do regulamento.

Independentemente de arrolamento no Apêndice do Anexo XIV do RICMS-MT ou em ato do CONFAZ, o regime de substituição tributária aplica-se, também, a qualquer mercadoria discriminada na mesma Nota Fiscal que acobertar operação com mercadoria incluída no aludido regime.

CÁLCULO DO IMPOSTO INDÚSTRIA INTERNA

ICMS ST = (Al x BCAJ ST) – ICMS operação própria

onde:

AI = Alíquota Interna do Produto

BCAJ = Base de Cálculo Ajustada

Indústrias do estado de Mato Grosso Operação internaDESTINATÁRIO “REGULAR”

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00O MARGEM DE LUCRO ANEXO VIII ART 36 50%P BASE CÁLCULO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (N*(1+O)) 150,00Q ALÍQUOTA INTERNA 17%R ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (Q*P) 25,50S CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (Q*N) 17,00T ICMS ST LÍQUIDO (R-S) 8,50

DESTINATÁRIO “IRREGULAR”N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00O MVA ANEXO VIII ART 36 100%P BASE CÁLCULO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (0*N) 200,00Q ALÍQUOTA INTERNA 17%R ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (Q*P) 34,00S CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (Q*N) 17,00T ICMS ST LÍQUIDO ( R-S) 17,00

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 17

DAR-1/AUT – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO

O documento de arrecadação deve ser emitido em nome do estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto. Assim, naquele emitido por ocasião da saída da mercadoria de estabelecimento localizado em outro Estado, não inscrito no Estado de Mato Grosso, deverá constar na Nota Fiscal o número do documento DAR-1/AUT.

CÓDIGOS DE RECEITA1317 ICMS DIFERENCIAL DE ALIQUOTA;

1538 ICMS COMERCIO SUBST.TRIB. NÃO CADAST;

1546 ICMS COM COMB.LIQ.GAS.SUB.TRIB.NAO CAD;

1783 ICMS COM COMB ALCOOL HIDRATADO SUB TRIB;

1813 ICMS COMERCIO SUBSTITUICAO TRIBUTARIA ;

1821 ICMS COMERCIO COMB.LIQ.GAS.SUBST.TRIBUT;

2313 ICMS INDUSTRIA DIFERENCIAL DE ALIQUOTA;

2550 ICMS INDUSTRIA SUBST.TRIBUT.NAO CADAS.

2810 ICMS INDUSTRIA SUBSTITUICAO TRIBUTARIA;

3816 ICMS TRANSP SUBSTITUICAO TRIBUTARIA;

3824 ICMS COMUNICACAO SUBSTITUICAO TRIBUTARIA;

4316 ICMS PECUARIA DIFERENCIAL DE ALIQUOTA;

4324 ICMS AGRICULTURA DIFERENCIAL DE ALIQUOTA.

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