subsídios das lições bíblicas ebd - 4º trimestre de 2013

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EBD Nota 10 - www.ebdnota10.com.br | 1 APOIO | Instituto de Teologia Logos - www.institutodeteologialogos.com.br SUBSÍDIOS PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 4º TRIMESTRE DE 2013 NETANIAS DOS SANTOS SOUZA

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Subsídios das Lições Bíblicas EBD - 4º Trimestre de 2013

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SUBSÍDIOS PARA A

ESCOLA BÍBLICA

DOMINICAL

4º TRIMESTRE DE 2013

NETANIAS DOS SANTOS SOUZA

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UMA PALAVRA É com imenso prazer que, depois de muitas tentativas

anteriores, trago à todos os professores de Escola Bíblica Dominical no Brasil este subsídio para contribuir com a ministração das lições bíblicas editadas pela CPAD.

Considero a Escola Dominical como um dos principais encontros para os cristãos, pois é nela que fortalecemos a nossa fé, compreendemos mais sobre Deus, nos aproximamos mais dos irmãos, crescimento em graça e conhecimento, somos preparados para o exercício de funções em prol do Reino de Deus, enfim, é na Escola Dominical que temos uma visão bíblica do modo de vida terrena e da forma que viveremos no céu, por toda a eternidade.

Quero, aproveitar, e pedir desculpas (aliás, perdão!) a você que recebeu esse pequeno subsídio, por não conter comentários para as lições 7, 10, 11 e 13, tendo em vista da escassez do tempo devido outros projetos em andamento. Entretanto, caso consiga um espaço, estarei postando nas semanas que antecederem as lições referidas acima, seus devidos comentários no site www.ebdnota10.com.br. Peço também pelos erros gramaticais ou de conteúdo.

Rogo a Deus que o abençoe grandemente em suas ministrações, e que sejam transformadoras, levando todos a uma compreensão cristã e equilibrada da vontade de Deus para o nosso viver.

Do seu amigo e irmão, Netanias dos Santos Souza

IMPORTANTE! Nos ajude a melhorarmos os próximos subsídios,

enviando sua crítica, elogios ou dúvidas para [email protected].

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LIÇÃO 1 – O VALOR DOS BONS CONSELHOS

Sendo esta uma lição introdutória ao livro de Provérbios e

Eclesiastes, torna-se necessária uma explanação acerca dos citados livros, bem como da importância que os mesmos têm para os dias atuais e, principalmente, para quem deseja fundamentar sua vida cristã em alicerces éticos, morais, sociais e espirituais sólidos. É certo que toda a Bíblia é um livro recheado de princípios de vida, bem como de normas para um relacionamento social e espiritual frutífero e do agrado divino.

Entretanto, o livro de Provérbios e Eclesiastes, acima de todos

os outros, nos parece um livro extremamente prático e comum, tendo em vista que o mesmo foca aspectos do cotidiano de Israel de forma a orientar todos a desenvolverem uma vida cristã equilibrada e ativa. É interessante notarmos que os mesmos princípios são inquestionáveis, quando aplicados aos nossos dias, onde nos orientam a praticarmos bons modos, tão necessários na atualidade onde muitos se esquecem de praticá-los: ou por descuido ou de forma deliberada; afinal, o mundo jaz no maligno, e os homens a cada diz tornando-se mais e mais seguidores do mal.

Resta a cada um de nós, seguidores de Cristo, observarmos

as recomendações e segui-las, para assim, sermos luz do mundo e sal da terra: sermos a diferença que Deus deseja para esse mundo, tornando-nos modelos a serem seguidos por outras pessoas.

Ao contrário do que muitos podem pensar, o livro de

Provérbios e Eclesiastes, nos conduzem à essa transformação completa (espírito, alma e corpo), de forma a impactar o mundo atual, mediante nosso exemplo.

Sendo livros práticos, do dia-a-dia, é importante o

professor apresentar em todas as lições alguns fatos do cotidiano que representem situações que comprovem os ensinos de Provérbios e Eclesiastes. Entretanto, não pode tomar todo o tempo da Escola Dominical, com “estórias e causos”, enfadando os ouvintes ou levando-os ouvintes ao descrédito da influência

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da Palavra. É interessante que sejam apresentados casos, onde a Palavra de Deus tenha tido papel importante na transformação.

Outro fato importante para o professor colocar em

evidência é que os conselhos contidos em Provérbios e Eclesiastes não são meramente “pensamentos humanos”, mas a vontade de Deus para nossas vidas.

I – JOIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL 1. Provérbios. Salomão foi um Rei extremamente sábio e aplicado às letras;

ao conhecimento. Foi usado por Deus para compor belos provérbios e cânticos que retratavam – e ainda retratam a beleza de um viver segundo o padrão estabelecido por Deus. Esse padrão de vida que consta em Provérbios e Eclesiastes, muito mais do que ser apenas idealizado por Deus, é também um chamado a um estilo sábio, honesto e simples de se viver, basta lermos os capítulos 2 e 11 de Provérbios e capítulo 5 de Eclesiastes.

2. Eclesiastes. Provérbios foi escrito durante o vigor de Salomão. Eclesiastes

foi escrito durante um período de reflexão que antecede a sua morte. É um tempo de análise de tudo o que foi feito; uma retrospectiva da vida. O livro de Eclesiastes, é uma mostra da experiência vivida por Salomão e a prova de que tudo o que ele possuiu, vivenciou, usufruiu e regalou-se não satisfaz a maior necessidade do homem: estar relacionando-se com Deus. Por conta disso ele diz: “...vaidade de vaidade. Tudo é vaidade!” (Eclesiastes 1.2) e, no capítulo 6 ele escreve sobre a futilidade de gozar os bens que Deus permite, acreditando que os mesmos podem satisfazer a necessidade do espírito; da alma.

Ao final, questione aos alunos, qual tem sido a

importância que os mesmos dão aos bens terrenos. Quem é mais importante: Deus ou os bens terrenos?

Comente rapidamente sobre Mateus 6.33,34,

argumentando sobre a necessidade de priorizar Deus e suas coisas, conseguindo assim, usufruir satisfatoriamente dos bens terrenos concedidos por Deus. A falta de Deus, gera uma

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insatisfação constante no homem, fazendo com que nada no mundo posso suprir sua ânsia por paz.

II - A SABEDORIA DOS ANTIGOS 1. A inteligência dos sábios. Sabedoria é a utilização do conhecimento na prática diária,

preferindo o bem ao mal; o justo ao injusto; o honesto ao desonesto; o amor ao ódio; a simplicidade à complexidade; o Evangelho verdadeiro ao evangelho falso e temporão.

Sabedoria não é acúmulo de informação ou conhecimento;

capacidade de entendimento ou, tempo de experiência. Sabedoria é saber escolher fazer o certo. Esse é o princípio extraído de Provérbios 1.7: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...”. Quem teme ao Senhor, foge da aparência do mal.

Salomão sobrepujou os outros sábios, pois a fonte de

sabedoria dele era infinitamente superior à daqueles. Sendo a dele inesgotável e a daqueles de pouca profundidade.

2. A Sabedoria de Salomão. A forma como Salomão adquiriu extrema sabedoria pode,

também, ser copiada por qualquer um que deseja receber a mesma dádiva da parte de Deus.

1. Sentir a necessidade de contribuir na obra de Deus (2

Crônicas 1.10). 2. Oferecer o sacrifício racional e renovarmos o

entendimento. Deus não “derrama fogo” em altar quebrado; assim como não concede sabedoria à quem não tem a mente de Cristo (1 Coríntios 2.6,7,16).

3. Pedirmos com fé. Salomão ofereceu 1000 sacrifícios (2 Crônicas 1.6). Não foi pela quantidade de sacrifícios que Deus atendeu Salomão, mas por causa fé aperfeiçoada através dos sacrifícios. Tiago diz que sem fé é impossível alcançar sabedoria do alto (Tiago 1.5-7).

4. A prática constante e a partilha da sabedoria. Eclesiastes 12.9 diz que “quanto mais sábio foi o Pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou;”. O egoísmo, gerado pelo exclusivismo, é algo abominado por Deus. Todo e

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qualquer cristão vive em uma comunidade e, como tal, a sabedoria adquirida deve ser partilhada, para crescimento conjunto (Efésios 4.11-15).

III – AS FONTES DA SABEDORIA 1. A Sabedoria Popular. Muitos rejeitam a sabedoria [e o conhecimento] popular,

alegando que são trapos de imundícia diante de Deus, remendos velhos, ínfimas, etc. Entretanto, a mesma Bíblia diz que Deus usa os homens com toda a sua bagagem cultural e sapiencial como atalaias do Evangelho. Isso nos leva a crer que a sabedoria popular, embora minúscula diante da sabedoria divina, ainda assim, é aproveitada por Deus, para mostrar a todos o seu poder, sua sabedora, sua inteligência, seu amor.

Outrossim, como seríamos capazes de compreender o amor

de Deus, estando nós em uma dimensão humana e Deus, numa espiritual? Foi por isso que Jesus veio à terra, fazendo uso, algumas vezes, da sua bagagem cultural e sabedoria para comunicar verdades do Evangelho. É só olharmos a parábolas!

Questione os alunos acerca do fato de que se a Sabedoria

Popular não fosse prezada por Deus, não deveria ele ter falado dos céus diretamente ao homem, fazendo-o ouvir as verdades eternas? Nesse caso, quem suportaria a majestade e o peso da voz de Deus? Por isso Deus usa, também, a sabedoria popular.

2. A Sabedoria Divina. Explique que a sabedoria popular por si só não surte

efeito transformar na humanidade. Mas, quando é desenvolvida, tendo por fundamento, a sabedoria divina, é capaz de gerar transformações. Não podemos rejeitar a sabedoria popular; mas de nada adiantará usa-la sem estar fundamentada na sabedoria divina.

IV – OS PROPÓSITO DA SABEDORIA 1. Valores Éticos e Morais. Nenhum sistema ético ou moral resiste à tendência natural

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do homem de infringir regras. Essa tendência é inata. Por conta disso, todo e qualquer sistema ético é modificado, adaptando-se aos devaneios humanos, frente à necessidade de legalizar as inclinações à prática do mal.

Por conta disso, a sabedoria divina, constrange a cada um

que a possui, a desenvolver valores éticos e morais padronizados nas verdades divinas; bem como constranger-nos a pô-los em prática.

Um dos principais valores éticos e morais estabelecidos nas

Escrituras é o AMOR e a JUSTIÇA. 2. Valores Espirituais. Assim, como os valores éticos e morais, os valores espirituais

são de extrema importância. Pois, enquanto aqueles dizem respeito ao nosso relacionamento com o ser humano, estes, regulam e definem a intensidade do nosso relacionamento com Deus.

Chame a atenção dos alunos para o fato de que é

impossível agradarmos a Deus, cultivando apenas valores espirituais, esquecendo-nos dos valores éticos e morais; afinal, são estes que testificam do que há em nosso coração. Analise Tiago 2.14-26 e Mateus 15.1-20.

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LIÇÃO 2 – ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO

Sendo este um assunto que, em muitas igrejas, não é

discutido abertamente, acredito que alguns professores terão algumas dificuldades de apresenta-lo na sua totalidade. Entretanto, é extremamente importante que apresentemo-lo abertamente, segundo os padrões éticos e morais universais, bem como segundo os padrões bíblico-espirituais. Caso, o professor apresente apenas seu ponto de vista sobre o assunto, perderá a autoridade diante da classe que ministra, por dois principais motivos:

1. Em matéria de relacionamento sexual, cada um tem seu

padrão e, nem sempre aceita opiniões contrárias à sua; 2. Sendo o professor mais velho, é considerado quadrado

pelo alunos mais novos; sendo o professor mais novo, é considerado liberal pelos alunos mais velhos;

Por conta disso, a “saída de mestre” para uma ministração

que seja aceita por todos e que demonstre autoridade no assunto, é fundamentar o estudo principalmente na Bíblia, pois sendo assim, haverá uma abertura maior à aceitação da ministração.

E se o professor for um pastor? Não nos enganemos:

ninguém gosta de ter alguém bisbilhotando sua vida pessoal e íntima. Não é porque o professor é um pastor, que todos aceitarão sua ministração, a não ser que seja embasada na Bíblia.

Questione os alunos sobre o que seja adultério e o que

leva as pessoas à prática do mesmo. Esse questionamento, possibilita ao professor, perceber a receptividade dos alunos, bem como o rumo a ser tomado durante a aula.

Comente sobre os perigos do uso indiscriminado da

internet, principalmente de redes sociais e sites pornográficos, principalmente para casais de meia-idade, ou no início do casamento, onde estão mais vulneráveis à infidelidade conjugal.

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No Reino Unido, um levantamento feito em 2011 com base em 5.000 divórcios, constatou que a palavra “Facebook” aparecia em 33% dos processos por “conduta inapropriada” do parceiro.

I – CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA 1. Uma Dádiva Divina. Infelizmente, muitos cristãos, dentro de nossas igrejas, têm

uma visão distorcida acerca da sexualidade, deturpando-a e fazendo-a maldição em suas vidas.

Vejamos: a Bíblia orienta ao homem coabitar com sua mulher

com entendimento, dando honra à mesma, como vaso mais fraco (1 Pedro 3.7). Quando isso não acontece, a mulher inicia um processo de “retraimento sexual”, gerando no homem uma insatisfação sexual, o que leva à constrangimentos, atritos, insegurança e o desejo de saciar-se em relacionamentos extraconjugais. Entretanto, isso somente acontece, quando foge dos padrões divinos.

Em Provérbios temos dois conselhos fundamentais sobre a

correta forma de proceder no relacionamento conjugal. 1. Afastando-se da estranha (Provérbios 5.1-9); 2. Satisfazer-se exclusivamente com a “mulher da tua

mocidade” (5.15-20). Essa exclusividade contempla também o pensamento (6. 25 cf. Mateus 5.27,28).

2. Uma Predisposição Humana. A sexualidade não é algo que vai desenvolvendo-se no ser

humano. É algo nato. Já nascemos com essa predisposição. O que acontece, no desenvolvimento do ser humano, é o descobrimento da sexualidade, pois depende de uma estrutura social e emocional.

Se não for desenvolvida uma estrutura que possibilite a

descoberta da sexualidade de forma ética, moral, sadia e conforme os padrões divinos, desde a meninice, quando adolescentes, jovens ou adultos, poderão incorrer no erro do sexo antes do casamento, ou fora dele. O que é condenado por Deus, desde o antigo testamento.

E porque isso ocorre? Porque nessa fase, a consciência da

sexualidade já é total. E quando os desejos que decorrem da mesma

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não são moldados e equilibrados, a tendência natural é extravasa-los através de relacionamentos sexuais indevidos.

A predisposição ao sexo é natural do ser humano, não é obra

do diabo na vida do crente. Foi Deus quem implantou a sexualidade no ser humano (Gênesis 2.24 – esse termo “uma só carne”, refere ao ato sexual. Veja, por exemplo, o que diz Paulo em 1 Coríntios 6.16).

Se possível, e dependendo do tempo, leve alguns

exemplos de casos de adultérios e fornicações ocorridos na Bíblia, que levaram à desastres materiais, morais e espirituais. Exemplos: Judá e Tamar (Gênesis 38); Israelitas e moabitas (Números 25.1-9); Davi e Bate-Seba (2 Samuel 11 e 12); casos dos nossos dias, que sejam públicos. Nunca se refira à casos de dentro da igreja da sua cidade, para não gerar desconfortos entre os irmãos.

II – AS CAUSAS DA INFIDELIDADE 1. Concupiscência. Neste tópico, explique o que é concupiscência e dê

exemplos práticos; do dia-a-dia. Concupiscência significa um forte desejo, um forte anseio de

fazer algo [ou possuir algo] que desagrada a Deus. É também traduzida como “desejo” ou “cobiça”.

Por exemplo, em 1João 2.16 a “concupiscência da carne” fala

do desejo pecaminoso da carne. A “concupiscência dos olhos” fala do desejo pecaminoso de olhos que buscam aquilo que desagrada a Deus.

2. Carências. Será o sexo apenas uma obrigação do casal, para procriação?

É possível haver satisfação emocional em um casal que pratica o sexo como uma forma de encontrar prazer e não dar prazer ao cônjuge?

A falta de alegria para viver é um dos principais motivos que

levam milhares de pessoas ao suicídio. A falta de prazer (sexual, emocional, amoroso, etc.) no relacionamento conjugal é um dos

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principais motivos que levam ao adultério e, conseqüente divórcio. Em uma pesquisa da Veja, 60% dos homens já foram infiéis,

sendo os principais motivos: problemas no casamento e circunstâncias. 47% das mulheres também já foram infiéis. Os principais motivos são: insatisfação com o parceiro e falta de amor.

III – AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE 1. Perda da Comunhão Familiar. Porque Deus perdoa, mas, ainda assim, o indivíduo colhe

frutos desastrosos em sua vida? Duas explicações possíveis: 1. Somos imperfeitos; e com olhares imperfeitos,

percebemos muito mais os defeitos do que as qualidades. 2. O que plantarmos na carne, na carne nós colheremos

(Gálatas 6.7,8). Quando um dos cônjuges é infiel, o preço da infidelidade é

dividido por todos os envolvidos (cônjuges, filhos, familiares próximos, etc.). A impressão é que o preço da infidelidade conjugal é inflacionado ao extremo, sobrecarregando a todos.

Apresente a história do adultério de Davi com Bate-Seba

como um desastre familiar e político, por conta do pecado do adultério.

2. Perda da Comunhão com Deus. Essa perca pode ser temporária, pois enquanto estivermos

vivos, temos a oportunidade de sermos perdoados (1 João 2.1). Mas, ela também pode ser eterna, pois, se morrermos no pecado, estaremos para sempre separados da comunhão com Deus, sem chance de reatarmos novamente com Ele (Hebreus 9.27).

IV – CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A

INFIDELIDADE 1. Sexo com Intimidade. A intimidade no sexo é muito mais do que toques, carícias,

carinhos... É uma ligação estreita de espírito, sentimentos, etc. Essa

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intimidade não deve ser apenas carnal; mas sentimental. Veja a história de Isaque (Gênesis 24.67). “tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher”, fala de intimidade carnal; mas “e amou-a. Assim, Isaque foi consolado...” fala de intimidade sentimental. Um relacionamento conjugal padrão.

2. Apego à Palavra de Deus e à Disciplina. A infidelidade demonstra escuridão espiritual em nossas

vidas; falta do temor a Deus, pois, quem teme a Deus, constantemente, procura fugir da aparência do mal.

Entretanto, esse temor à Deus, somente é conseguido através

de duas atitudes: 1. Apego à Palavra, pois ela é luz que ilumina os cantos

mais escuros da nossa vida, varrendo todo pensamento de infidelidade.

2. Disciplina. Não adiantará ter uma lanterna se não usa-la diariamente em um local escuro. O caminho que hoje está limpo, amanhã poderá ter tropeços. A nossa estabilidade espiritual vivida hoje, pode não ser suficiente para nos livrar dos problemas de amanhã. A disciplina é importante, pois, constantemente, estaremos apegados à Palavra de Deus, praticando as virtudes “daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9).

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LIÇÃO 03 – TRABALHO E PROSPERIDADE

Na introdução explique o que são metáforas e a

capacidade que a mesma tem para sensibilizar os ouvintes. Metáfora é o tipo de linguagem figurada que usa de

comparação para expressar uma verdade. Jesus, por exemplo, falou de si mesmo como o pão da vida, lançando mão de uma de algo conhecido [o pão] para falar de si mesmo. A figura do pão mostra a importância e necessidade dele Cristo para a humanidade.

Veja outros exemplos de metáfora: Palavra é como a luz, fogo,

martelo despedaçador, semente, água, espada de dois gumes, espelho, etc. Jesus é como uma porta, um caminho, etc.

Cite outros exemplos rapidamente para que todos os

alunos possam entender perfeitamente o que seja uma metáfora. Fale também que a metáfora, nesse caso, tem como maior objetivo ensinar algo espiritual de conhecimento elevado, usando elementos conhecidos por todos para que assim, tenhamos condições de captarmos o que é ensinado.

I – A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR 1. A Dádiva que faz Prosperar. Explique que a dádiva que faz prosperar é aquilo que

damos em prol do avanço do Reino de Deus aqui na Terra. Isso nos leva a entender que o simples atos de doar, gera prosperidade. Use os textos de Provérbios 11.24 e 2 Coríntios 9.7,8.

Todos os recursos que Deus nos concede, tem como propósito

a utilização dos mesmos no avanço do Reino de Deus. Essa atitude fará os celeiros se encherem [prosperidade; recursos] e transbordarem de mosto [vinho que alegra] os lagares. Só há verdadeira prosperidade se a mesma trouxer alegria constante (Provérbios 13.7).

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O desprendimento das riquezas é condição para a verdadeira prosperidade (1 Timóteo 6.8-10).

2. A Benção que Enriquece. É notável a recomendação de Salomão: ou trabalha ou vai

padecer necessidades, fome, vergonha social, etc. Veja os textos de Provérbios 6.9-11; 13.18; 14.23, etc.

É certo que trabalhar favorece a riqueza. Mas, porque muitos

trabalham ao extremo, e não conseguem nenhuma riqueza? O motivo é bem simples: ou Deus não está aprovando seu negócio ou está aprovando, mas não O colocamos ainda como centro de tudo.

Outro problema muito comum, para impossibilita a

verdadeira prosperidade é o fato de muitos buscarem as riquezas para suprirem seus problemas existenciais ou seu vazio interior.

Questione seus alunos acerca de bens terrenos que

conseguiram trazer felicidade completa, sem o sentimento de que ainda falta alguma coisa a ser feita. Isso pode provar que nenhum esforço pessoal ou resultados conseguidos, pode substituir um relacionamento com Deus.

II – A METÁFORA DA FORMIGA 1. As Formigas Sabem Poupar. Um dos grandes problemas da atualidade é o CONSUMISMO.

É um conjunto de atitudes desenvolvidas nas pessoas, que levam-a a comprar qualquer coisa que lhe seja ofertada. Nem que seja “casa pegando fogo”. O fator determinante que ativa a atitude consumista é a necessidade de satisfazer DESEJOS IMEDIATOS. Uma técnica poderosa para evitar o consumismo é “deixar para amanhã”. É quase certeza que 90% de todos os produtos ou serviços tidos como necessários hoje, serão fúteis amanhã.

Embora a Bíblia nos diga que o dia de amanhã não nos

pertence, devemos poupar, pois assim como ele não nos pertence, os problemas que virão, também não estão sob nosso controle, devendo nós, estarmos prevenidos para enfrentá-los.

Comente sobre a família do filho dos profetas de 2 Reis 4,

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onde o marido não poupou e, após a sua morte, os credores queriam levar os filhos como pagamento da conta.

2. As Formigas Sabem ser Autônomas. Comente sobre muitos não empreenderem, pelo simples

motivo de não terem disciplina suficiente para serem autônomos, necessitando de um chefe para toda ação desejada.

Observe que Deus é o nosso Senhor, entretanto, ele nos dá

liberdade para “empreendermos” segundo as nossas habilidades. Quando não as utilizamos, deixamos de produzir resultados para a obra de Deus. Lembra que nossa prosperidade beneficia o Reino de Deus? Devemos ter cuidado com a negligência. Deus nos deu a capacidade... Então devemos usá-la.

O caminho do preguiçoso é povoado por leões ferozes,

levando-o à não idealizar objetivos de vida. Isso também ocorre na caminhada espiritual. Cristãos que dependem o tempo todo de vigias para que ele avance na sua fé, dificilmente terão um desenvolvimento satisfatório; talvez nem tenham qualquer desenvolvimento.

Resta a recomendação de Pedro: “antes, crescei na graça e no

conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” (2 Pedro 3.18). Veja também Oséias 6.3 e Jeremias 48.10.

III – A METÁFORA DO LEÃO 1. Conhecendo o Leão. 2. Matando o Leão. Como os dois assuntos são extremamente ligados, sendo

quase impossível tirar lições práticas em cada um dos itens acima, é importante trabalhar os dois ao mesmo tempo.

Para enriquecer sua aula, dê situações reais que muitos

enfrentam, levando-os à desistirem de seus objetivos, projetos de vida, etc. Novamente, lembre-se: estamos nos referindo à vida e problemas fora e dentro da igreja.

Exemplo 1: Alguns irmãos não desenvolvem capacidades de

liderança, por acharem que já tem líderes demais. O leão aqui é a

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quantidade de líderes dentro da igreja, nas empresas, etc. O problema é que muitos poderão ser substituídos em um curto espaço de tempo. E quem não se preparou, pode perder a chance de trabalhar naquilo que gosta.

Exemplo 2: Muitos irmãos tem o desejo e talvez o chamado

para o ensino, o louvor, a pregação, etc... E, por verem muitos ocupando esses devidos cargos, deixam de estudar, aperfeiçoar-se nas técnicas de ensino, perdendo grandes oportunidades.

Para alguns o “leão” é a concorrência, para outros, a condição

financeira que o impossibilita, o status social, o conhecimento, a cidade onde mora, a congregação que freqüenta, o cargo que exerce, etc. etc.

Uma forma de “matar o leão”, é colocando-se à disposição na

área que temos vocação. A necessidade de aprender vem logo em seguida. Os objetivos a serem alcançados, já começaram a aflorar. Com isso, estaremos dando um grande passo, rumo à nossa prosperidade.

IV – O TRABALHO E A METÁFORA DOS ESPINHEIROS 1. Trabalho, prosperidade e espiritualidade. Invertendo o título, talvez tenhamos uma visão mais real da

necessidade do trabalho. Afinal, aquilo que não nos motiva, dificilmente, receberá nossa atenção.

A espiritualidade de qualquer cristão é desenvolvida mediante

a prática constante do relacionamento com Deus, de uma vida abundante espiritualmente, da prática do bem, do amor ao próximo. Uma espiritualidade cristã, deve trazer ao homem, a visão correta e a necessidade do que é ser próspero.

Nem sempre a prosperidade está relacionada ao dinheiro:

podemos ser prósperos na qualidade de vida, nos relacionamentos, no exercício das nossas funções, etc. Como diz Sílvio Santos: “o dinheiro é consequência do meu esforço”. Quem quer ser feliz, não pode focar no dinheiro; mas na qualidade daquilo que é prestado. Dinheiro é resultado do que fazemos com dedicação e qualidade. Por isso, muitos não desenvolvem uma espiritualidade sadia, tendo em vista que focam seus esforços no dinheiro e não na qualidade do

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serviço. Essa qualidade, determinará a velocidade e a quantidade de riquezas adquiridas.

O trabalho, por incrível que pareça, ele vêm em último lugar,

pois ele é o propulsor da prosperidade e de uma espiritualidade sadia. Entretanto, ele não existirá se não houver motivos para tal. É o que faz muitos cristãos vegetarem, estagnarem, atrofiarem... Não tem uma visão correta do que seja espiritualidade e prosperidade.

2. Trabalho, ócio e lazer. Diante disso não podemos cair nos extremos: trabalho sem

descanso; ou descanso sem trabalho. Quem trabalha necessita de lazer, que é um tempo de

revigoramento das forças; de reequilíbrio entre o emocional e o racional.

Entretanto, o ócio, leva à pobreza. Veja Provérbios 24.32-34.

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LIÇÃO 4 – LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO

Introduza a lição utilizando três textos que trazem princípios

práticos e que devem ser seguidos por todos os cristãos: 1. Filipenses 4.8,9 – o princípio do bom senso. É possível

administrar o dinheiro com bom senso, de forma a produzir boa fama. Se não for honesto, justo e não houver louvor... é aconselhável não aplicar seu dinheiro.

2. Isaias 55.2 – o princípio da satisfação. Quando gastamos o produto do nosso trabalho naquilo que não gera satisfação contínua, agimos como tolo. Por exemplo: aplico todo o salário de um mês na compra de um “celular top”, ou uma “bolsa chique”. No outro dia, reclamo do gasto e maldigo a atitude, a atitude, al estou reclamando do gasto e maldizendoiro na calém do fato de que estou insatisfeito com o modelo, pois há um outro bem mais "top e chique".

3. Mateus 6.24 - o princípio da escolha. Na lida com o dinheiro, temos duas escolhas possíveis: ou escolhemos Deus como nosso Senhor, tornando o dinheiro nosso servo; ou tornarmos Deus nosso servo, por conta do senhorio do dinheiro em nossas vidas. Um exemplo prático são aqueles que querem que Deus realize todos os seus caprichos consumistas, pois o amor ao dinheiro já o dominou.

Esses princípios determinam o nosso sucesso ou insucesso

na administração financeira. Quando erramos na prática desses princípios, estamos expostos aos quatro itens que se seguem.

I - O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS 1. O Fiador. Ser fiador de alguém ou ter fiador demanda muito cuidado,

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pois pode ocorrer de ter que pagar uma conta que não é sua ou ter uma inimizada por não pagar uma conta sua, deixando-a a cargo do seu fiador. As duas situações geram desconfortos, inimizades, mau exemplo... Além de problemas sociais, psicológicos e espirituais.

Um infortúnio desse tipo condena a pessoa a focalizar todos

os seus esforços na tentativa de resolver o problema, muitas vezes, até desestruturando o lar, desgastando o relacionamento com Deus e isolando-o socialmente. Parece improvável isso acontecer, mas quanto já não participam mais de eventos na sociedade ou na igreja, para não se encontrarem com o credor?

2. Empréstimos. É importante ressaltarmos que todo empréstimo utilizado,

demanda uma reorganização na administração financeira. Afinal, nem sempre o empréstimo é um dinheiro a mais que entrou; mas, sim, um dinheiro a mais que vai sair.

Veja: os juros do “cheque especial”, chegam a quase 212% ao

ano; do crédito pessoal, quase 989% ao ano e os cartões de créditos a quase 654% ao ano, se usar o crédito rotativo.

Explique que o crédito rotativo é utilizado a cada vez que

não se paga a fatura do cartão ou quando não paga o valor total. É questão de sobrevivência, evitar ao máximo os

empréstimos. A dica dos especialistas em economia é negociar as dívidas diretamente com os credores, ao invés de pegar empréstimo para pagar dívidas. É um abismo chamando outro abismo.

II – O CUIDADO COM O LUCRO FÁCIL 1. Evitando a Usura. 2. Evitando o Suborno. São dois assuntos importantes, mas que não carecem de

comentários adicionais, tendo em vista da objetividade com a qual o comentarista trata os mesmos. Porém, não impede do professor, apresentar exemplos do dia-a-dia na prática da usura e do suborno. Principalmente do suborno, que é uma forma de corrupção usual, praticada por cristãos, às vezes achando que

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não acarreta problemas. O suborno força a infração da lei por quem dá e quem recebe.

Além do que, torna-se uma injustiça contra quem deveria ser realmente beneficiado pelo produto ou serviço que é motivo do suborno.

III – O USO CORRETO DO DINHEIRO 1. Para Promover Valores Espirituais. Mateus 6.19-21 nos dá uma lição importante. O fato de Jesus

dizer que não deveríamos juntar tesouros na terra, mas no céu, não quer dizer que não podemos ter riquezas. Tesouro tem a ver com “coisa, conjunto de coisas ou pessoa de valor imenso em relação a alguém”. Na verdade, a lição que se tira do texto é que, muito mais importante do que juntar tesouros na terra é juntar no céu, pois lá, não é roubado, corroído ou consumido. É eterno.

D. L. Moddy, em seu comentário, diz que “Um erro comum do

farisaísmo e judaísmo era geralmente a ênfase indevida sobre a riqueza material como evidência da aprovação de Deus”. Acrescenta também, que os olhos, como candeia do corpo, devem ter uma visão correta acerca das riquezas, pois assim estará dentro do padrão divino, que é o fato de Jesus não condenar as riquezas, mas a escravidão à mesma; pois essa escravidão impossibilita o cristão de investir recursos na obra de Deus. Veja 2 Coríntios 9.5-7.

2. Para Promover o Bem-Estar Social. Professor, apenas como exemplos, cito dois casos reais: 1. Os cristãos primitivos tinham um senso de

responsabilidade social no mais alto grau, ao ponto de venderem suas propriedades e repartirem, promovendo o bem-estar social da comuidade cristã o bem-estar social da comuidade cristonsabilidade social no mais alto grau, ao ponto de venderem suas propriedades e respartire(Atos 2.44,45). Posteriormente, Paulo engrandece a atitude dos irmãos que "acima do seu poder, deram voluntariamente" com "liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos" em favor dos necessitados (2 Coríntios 8.3; 9.13).

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2. Atualmente, milhares de pessoas doam grandes somas de dinheiro para instituições sociais de forma a contribuir com o bem-estar social. Infelizmente, hoje, poucos cristãos têm essa responsabilidade social, renegando o seu papel de cristão amoroso, deixando-o a cargo dos ímpios. É lamentável!

Comente sobre Eclesiastes 11.1,2. IV - BUSCANDO O EQUILÍBRIO FINANCEIRO 1. Buscando a Suficiência. Vivemos em um mundo em que o acúmulo de bens tornou-se

questão de status social. Posso ouvir o sábio Salomão dizer: "isso é pura vaidade".

Comente sobre Eclesiastes 2.4-26. Observe que Salomão,

nos versículos 14-16, compara o final da vida dele (um sábio) e do louco e percebe que todo o enfado pela busca da sabedoria e da riqueza não é suficiente para dar um final de vida diferente do louco ou do pobre. Todos morrerão! Muitos parecem acreditar que nunca morrerão e encontrar-se-ão perante um juiz, por estarem preocupados ao extremo com a riqueza (Lucas 12.13-21).

No versículo 17, ele compreende que nenhum esforço será

benéfico, se o mesmo minar as condições de usufruir do trabalho. Tinha tudo, mas na velhice, torna-se nada, pois é tomado pelas preocupações próprias da velhice. É nesse sentido que no versículo 20, Salomão declara que se aplicaria em perder a esperança em toda a sua riqueza, pois não sabia se quem viria depois dele era sábio ou louco (v. 18,19). Salomão não se desespera, pois sua verdadeira prosperidade não está na riqueza, mas em Deus. Por isso, ele tira o foco das riquezas, relegando-a em detrimento da qualidade de vida.

Outro ponto importante, é sabermos exatamente isso: o

que produzimos deve contribuir para nossa qualidade de vida. Há muitos ricos vivendo em mesquinharias e padecendo privações (tanto ele quanto familiares), apenas para não desfazer-se das riquezas. O seu coração já está arraigado nas riquezas (Provérbios 13.7).

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2. Buscando o que é Virtuoso. Professor, selecione alguns versículos pontuais de

Provérbios 15, e comente sobre virtudes e defeitos relacionados. E, ainda, questione seus alunos acerca da possibilidade de algumas das virtudes apresentadas serem substituídas por dinheiro.

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LIÇÃO 5 - O CUIDADO COM AQUILO QUE SE FALA

Na introdução dessa lição é importante explicar o que são

as palavras, seus significados, a exatidão dos pensamentos e a forma de ser falar.

Palavras são conjuntos de letras e sons associadas à ideia. É

a representação oral ou escrita do que é pensado. Por exemplo: quando falamos laranja, ou o ouvinte visualiza mentalmente a laranja, ou se não a conhecer, mentaliza o que seja uma laranja. Nunca uma palavra será "dita ao vento", um erro muito comum nos dias atuais; uma desculpa (Mateus 12.34-37).

Sendo a expressão de uma idéia, ela é carregada de

significados, que às vezes pode transmitir idéias diferentes. Por exemplo: pense em uma manga colorida. Alguns alunos pensarão em uma manga (fruta) colorida; mas outra parte pensará em uma peça da roupa colorida. Os significados podem ser diferentes para a pessoa. Esse significado é bastante influenciado pela circunstância que o ouvinte está atravessando. Por isso, algumas vezes, quando damos um conselho, a pessoa recebe como uma reclamação, uma ofensa, uma calúnia. Outras vezes, "damos uma bronca", e a pessoa recebe como um valioso despertamento, um conselho.

Por conta disso, devemos ter cuidado em deixar claro qual é a

nossa verdadeira intensão ou objetivo para o ouvinte, de forma que ele não dê outro significado à nossa fala; bem, como seguirmos o conselho de Paulo: a forma de falar contribui para o sucesso daquilo que falamos (2 Timóteo 2.24-26 conforme Provérbios 15.1,2,4; 16.21-24).

I - O PODER DAS PALAVRAS 1. Palavras que Matam. Quantos sonhos, ideais de vida e projetos não têm sido

destruídos por causa de palavras tolas? Quantos casamentos já se acabaram por causa de palavras ofensivas e mau agrado? Quantos

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de nós, aqui hoje, já desistimos de projetos que podem trazer prosperidade material e espiritual, crescimento intelectual, benefícios à igreja e à sociedade? E infelizmente, muitos dos que desistiram foram por causa de palavras ditas. São palavras que matam (Provérbios 12.18).

O único remédio para palavras que ferem e matam é o

perdão. Enquanto as palavras podem matar, o perdão sempre trará vida. Quem perdoa transfere saúde e vida ao enfermo. O perdão é sempre restaurador.

2. Palavras que Vivificam. Provérbios 10.11,31,32 declara: "A boca do justo é manancial

de vida...A boca do justo produz sabedoria em abundância... Os lábios do justo sabem o que agrada".

Boas palavras são sementes plantadas em nossa vida e na

vida de outras pessoas (Provérbios 18.20,21). Palavras que vivificam procedem de uma coração íntegro (Provérbios 4.20-24).

II - CUIDADOS COM A LÍNGUA 1. Evitando a Tagarelice. Tagarela não é simplesmente quem fala muito. Todos nós

conhecemos pessoas que falam muito, porém, de forma edificante. O tagarela é aquele que além de falar muito, expressa suas idéias, opiniões, sonhos, projetos, etc., sem medir as consequências do que é dito, pois quando, muitas vezes o que o tagarela diz não afeta o ouvinte (ofensas, calúnias, etc.), prejudica a si mesmo (revelando seus segredos, projetos empresariais de sucesso, etc.), atraindo para si os invejosos, caluniadores, interesseiros, etc.

Tudo o que nós falamos tem consequências. É preciso

analisarmos quais estamos dispostos a suportar, por conta do que falamos. Um dos aspectos do Fruto do Espírito é a moderação; ou temperança; ou, ainda, equilíbrio (Gálatas 5.22).

2. Evitando a Maledicência. A maledicência é a disseminação de contendas entre irmãos.

É o pecado mais abominado por Deus (Provérbios 6.16-19).

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Quando Deus abomina algo é porque Ele sente aversão àquilo. Como diz o escritor aos Hebreus: "horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus10.31). Deixemos de lado tudo aquilo que é abominação ao Senhor e maldição para nossas vidas. Veja o exemplo de Miriam e Arão contra Moisés (Números 12).

Qualquer um de nós pode ser um canal para a água ou fogo:

ou somos a palha que alastra o fogo ou o balde que o apaga. Contendas gera perda de autoridade dentro das igrejas, forçando a competição e anulando o Evangelho.

III - O BOM USO DA LÍNGUA 1. Quando a Língua Edifica o Próximo. Professor, comente sobre o poder da língua, baseado em

Tiago 3 e Gênesis 12.3. Observe que o processo é o mesmo tanto para amaldiçoar

quanto para abençoar: ao amaldiçoarmos, prejudicamos o proximo e contraímos a mesma maldição; ao abençoarmos, ajudamos o próximo e recebemos a mesma bênção.

Medite em Jó 42.10. 2. Nossa Língua Adorando a Deus. Comente sobre a adoração que Deus deseja. Lembre,

também, aos alunos, que no simples conversar com alguém, podemos estar adorando a Deus, enquanto o interlocutor percebe nossa pureza de coração, através das palavras. Guardemos a nossa língua.

IV - SALOMÃO E TIAGO 1. Uma Palavra ao Aluno. A troca de experiências entre mestres e discípulos,

professores e alunos, idosos e jovens é imprescindível, pois assim, todos crescerão unanimimentes, aperfeiçoando-se uns aos outros. É o que Paulo recomenda em Efésios 4.11-15: uns são doutores, mestres, profetas, pastores... mas todos devem querer o aperfeiçoamento dos santos - o que inclui o procedimento correto no

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falar. 2. Uma Palavra ao Mestre. Algumas recomendações podemos encontrar na Bíblia acerca

do procedimento do Mestre, principalmente com relação ao que ele fala.

1. Observar atentamente para o que é dito (Provérbios

16.20,22); 2. Procurar sabedoria para aumentar a doçura dos lábios (v.

21,24); 3. Instruir a sua boca acrescentando doutrina (v. 23); 4. Consciência do juízo dobrado (Tiago 3.1,2). Professor, pontue cada símbolo extraído do cotidiano por

Tiago de forma firme, porém, amorosa. Utilize exemplos, se possível.

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LIÇÃO 6 - O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

A base da sociedade é a família. Se a família se deteriora a

sociedade se deteriora. Da mesma forma a família é a base da igreja (tanto institucional - o conjunto de regras, administração, formas, liturgia, etc. - como espiritual - participantes do corpo de Cristo; cada cristão mantendo um relacionamento verdadeiro com Deus).

Tanto para a igreja institucional funcionar bem, quanto para

a espiritual manter-se viva, a família é fundamental. Veja dois exemplos:

1. O pastor (ou o corpo administrativo) determina um conjunto de normas para um melhor testemunho pessoal (por exemplo: roupas, acessórios, proibição de jogos, comportamento nos negócios, etc.). Entretanto, na família, os pais não se preocupam nem em cumprir nem em exigir o cumprimento por parte dos filhos. Como a igreja conseguirá cumprir os requisitos, sendo que a mesma é composta por essas famílias? A família é uma extensão da igreja; e a igreja é uma extensão da família, precisando estarem sintonizadas materialmente e espiritualmente.

2. A Bíblia ordena que devamos ser santos, entretanto, andamos de qualquer jeito. Qual será o futuro dessa igreja, sendo que eu é que sou responsável por ela? Lembre que cada crente é responsável pela igreja da qual participa.

Em que isso é importante? No fato de que as atitudes que

tomamos dentro das igrejas, provavelmente reflete atitudes que são tomadas na sociedade, quando estamos fora da igreja. Esse ciclo, gerará em nossa nossa família uma visão deturpada do que seja cristão. E ser cristão não é apenas preencher espaço em igreja, mas servir de exemplo para outros - começando pelos de casa - acreditarem que é possível mudarem suas vidas, adequando-as ao modo que Deus deseja, e querem essa mudança.

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Como tem sido o nosso exemplo na educação dos nossos

filhos? Nessa lição, é importante, o professor não perguntar de

forma direta sobre educação dos filhos. Por exemplo: "irmão Fulano, você sente que educou seus filhos satisfatoriamente?" Isso poderá gerar constrangimentos, tendo em vsita que, em algum momento, poderemos lançar a pergunta para algum crente com filhos fora da igreja, ou que muitos tenham conhecido a falha do pai na criação dos filhos. Prefira perguntas retóricas. Por exemplo: "Como tem sido a criação que estamos dando aos nossos filhos? Tem sido satisfatória do ponto de vista de Deus, da sociedade e deles"? Caso alguém queira responder... abra espaço. Caso contrário, já adentre ao primeiro tópico da lição.

I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES 1. Satisfazendo Necessidades, não Vontades. Definindo os termos. Necessidade é aquilo que é

indispensável; fundamental; algo que determina o sucesso ou fracasso. Vontade é desejo, desígnio. Uma das formas de identificarmos o que é necessário do que é apenas desejo é a importância para a continuidade da ação. Por exemplo: Para ir para o céu, é necessário ser santo; mas o santo tem vontade de ser rico. Em que Deus trabalhará primeiro? Capacitando o cristão a tornar-se mais santo a cada dia. A vontade do cristão, obedecerá o propósito de Deus para a vida dele.

Outro exemplo: a criança tem vontade de um brinquedo, ou

comer somente doces, mas ela tem a necessidade de material escolar e de boa alimentação. O que deve ser suprido primeiro? Claro que a necessidade, pois essa necessidade caso não seja suprida determinado negativamente o seu futuro.

Hoje é comum os pais suprindo vontades, esquecendo-se das

necessidades. Ainda crianças, os filhos desenvolverão uma mentalidade deturpada em dois aspectos:

1. Todas as suas vontades devem ser satisfeitas; 2. O que é urgente é mais importante do que é necessário.

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Vemos isso nos desejos consumistas: a vontade de gastar se sobrepõe à necessidade do trabalho.

2. Presença versus Agressão. Pais omissos no trato material, psicológico ou espiritual

tendem a delegar essas tarefas à escola secular, líderes religiosos e professores de Escola Dominical, acreditando que os mesmos suprirão as necessidades dos filhos, quando na verdade, como não há laços emocionais profundos, o efeito produzido pela educação dessas entidades é mínimo. Isso é tão importante que hoje, no meio secular, o que mais se prega é a integração da Família com a Escola, tendo em vista que os laços emocionais produzidos em casa são a base fundamental e motivadora que sustenta e desenvolve o aprendizado da criança na escola.

Pais superprotetores (não somente as mães!), tendem a criar

uma barreira psicológica no filho de forma a dificultar seu desenvolvimento em potencial. Filhos superprotegidos tendem a serem dependentes psicologicamente dos outros: tímidos, retraídos, sentimentais ao extremo e inseguros. De forma extremada, dependem dos pais na infância, dos amigos, na juventude e dos cônjuges na fase adulta. Não é que não podemos pedir e aceitar opiniões. O problema está em dependermos das opiniões em questões irrelevantes aos outros.

II - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES) 1. Ética da Personalidade. Questione com os alunos acerca do sistema educacional

nas escolas e na igreja. O que tem sido ensinado para uma prática social e cristã sadia?

As escolas ensinam não sobre sexo, mas sobre a prática

sexual; não sobre um relacionamento sério com Deus, mas sobre a necessidade de uma religião; não ensinam sobre o amor real, mas sobre um amor universal. Dessa forma, as gerações mais novas estão perdendo parte da essência da personalidade humana, que busca constantemente prática de valores; não apenas conceitos universais. A formação da nossa personalidade é resultado do desenvolvimento do caráter e da prática dos conceitos éticos.

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2. Ética do Caráter. Nenhum sistema ética é mais perfeito e transformador que o

contido na Bíblia, tendo em vista que ele inicia sua aplicação no mais profundo do ser humano. Comente sobre Hebreus 4.12 e 2 Timóteo 3.16,17.

III - EDUCAÇÃO INTEGRAL 1. Desenvolvimento Mental. O desenvolvimento mental compreende as habilidades,

sentimentos, intelecto, relacionamento social, capacidade de decisão, etc. Tudo o que envolve a parte material e emocional do ser humano é consequencia de um desenvolvimento mental. É impossível desenvolvermos essas áreas de nossas vidas se não tivermos um desenvolvimento mental satisfatório.

2. Desenvolvimento Moral. É a capacidade de escolhas entre o certo e o errado. O

desenvolvimento moral influe diretamente no desenvolvimento espiritual, pois nossas escolhas definem quem somos como pessoas e como cristãos. Boas escolhas moldam bons cristãos. Veja o exemplo de Jó (Jó 1.1) em contraste com o Jovem Rico (Mateus 19.16-22 - Embora ele fosse um religioso, suas escolhas o impediam de desenvolver-se espiritualmente).

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LIÇÃO 8 - A MULHER VIRTUOSA

A mulher de Provérbios 31 é o padrão que deveria ser seguido

por todas as mulheres cristãs, principalmente, pois evidencia as virtudes morais e espirituais, tornando-a um exemplo para todos.

Atualmente, com o avanço do movimento feminista e a

banalização da sensualidade e feminilidade própria da mulher, essas características apresentadas em Provérbios 31 têm se tornadas cada vez mais escassas. É certo que os tempos mudaram, entretanto, valores e princípios de vida universais permanecem o mesmo: o correto sempre será correto e o errado sempre será errado; o útil continuará sendo útil e o fútil, sempre será fútil.

Enquanto a mulher virtuosa valoriza e prioriza os valores

interiores, (entretanto, sem despreocupar-se com os valores estéticos; a aparência), a mulher vil, apresentada em Provérbios 11.22 prioriza os valores estéticos, esquecendo-se completamente dos valores éticos. A banalização que a mulher sofre atualmente foi iniciada por ela mesma.

I - A MULHER VIRTUOSA COMO ESPOSA 1. Tem a Confiança e o Respeito do Marido. Respeito e confiança não são implantados; mas

desenvolvidos. Para esse desenvolvimento é necessária a fidelidade, a coluna mestra do casamento. Para casais infiéis é impossível desenvolverem a confiança e o respeito.

2. Tem a Admiração e o Reconhecimento do Marido. Salomão, tece alguns elogios bem enfáticos à mulher virtuosa.

Vejamos: "...o seu valor muito excede o de rubis" (v. 10b); "...sua lâmpada não se apaga de noite" (v. 18b); "...não temerá" (v.21);

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"A força e a glória são as suas vestes" (v.25a); "Abre a boca com sabedoria" (v. 26.); "não come o pão da preguiça" (v. 27); "tu és superior" (v. 29). II - A MULHER VIRTUOSA COMO MÃE 1. É Educadora. Em uma lição anterior, aprendemos que a superproteção dos

filhos, não é benéfica, pois não possibilita o pleno desenvolvimento. Entretanto, a educação é necessária pois o desenvolvimento dos filhos tem como primeiro instrutor os próprios pais. A melhor forma de proteção dos filhos é educando-os de forma integral - moral e espiritualmente -, pois assim, os mesmos estarão livres de tomarem decisões erradas, refletindo negativamente em suas vidas. A educação deve ser, principalmente, transformadora e libertadora (não libertina!).

2. É Afetuosa. A falta de afetividade na infância, desenvolve distúrbios

psicológicos a longo prazo, tendo em vista que da fase infantil à infanto-juvenil, há uma necessidade de atitudes afetuosas para a possibilidade da educação completa. Não há desenvolvimento emocional, intelectual ou espiritual de forma satisfatória sem um envolvimento emocional. Isso é tão verdade que Salomão, Jesus, Paulo, Pedro e João usam termos afetuosos nos seus escritos: "filhos", "amados", "meus amigos", "irmãos", "filhinhos", etc.

III - A MULHER VIRTUOSA COMO TRABALHADORA 1. É Dona de Casa. Não é que a mulher não possa exercer funções masculinas.

Não é que ela não possa ser líder de grandes empresas com milhares de funcionários. Não é que ela não possa ser mais influente que o marido. Não é que ela não possa lutar pelos seus direitos... Afinal, todos somos iguais perante Deus e a Lei. Entretanto, entre homens e mulheres há grandes diferenças estruturais (morais, psicológicas e cognitivas), o que diferencia uns e outros em algumas particularidades. Por exemplo: o homem é principalmente provedor do lar, enquanto a mulher é mais mantenedora do lar.

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2. É Empreendedora. Hoje é perfeitamente normal, mulheres iniciarem

empreendimentos que geram resultados extraordinários. Isso me faz lembrar que, muitas vezes, temos uma idéia de que empreendedorismo é apenas no campo comercial. Não! Ser empreendedor é muito mais, diante de uma oportunidade, aproveitá-la em busca do sucesso.

Quando comentaram com Michelle Obama sobre a sorte que

ela teve ao casar com Barack Obama, ela retrucou: "Mais sorte teve ele, quando casou comigo. Eu o ajudei a chegar onde chegou!". Uma empreendedora fora do comum!

Que sucesso você deseja para seus filhos e seu marido? Esse

sucesso, em parte, é resultado, do empreendedorismo das mulheres: uma oportunidade que é aproveitada.

IV - A MULHER VIRTUOSA COMO SERVA DE DEUS 1. Dá um Bom Testemunho. O bom testemunho da mulher, assim como o do homem, é a

coroa do seu cônjuge. Nada mais danoso ao casamento do que o mal testemunho do cônjuge. É vergonhoso! Paulo orienta a Timóteo ensinar que as mulheres sejam exemplo em tudo e "mestras do bem" (Tito 2.3-5).

2. É Temente a Deus. A virtuosidade da mulher somente é possível, mediante

decisões sábias. A sabedoria inicia e se desenvolve com o temor ao Senhor (Provérbios 1.7).

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LIÇÃO 9 - O TEMPO PARA TODAS AS COISAS

Sendo a lição 9, uma visão inicial do livro de Eclesiastes,

é importante o professor resumir em 5 ou 8 minutos a sua importância para os dias atuais.

A pós-modernidade têm trazido novos paradigmas para a

sociedade, a igreja, as famílias... Enfim, nosso sistema de vida tem mudado radicalmente, percebendo ou não, por influência dos novos modelos estabelecidos pela sociedade. Dois exemplos, que muitas vezes consideramos normal:

1. As questões éticas (aborto, eutanásia, pecado na igreja),

que anteriormente eram indiscutíveis, hoje nos tornamos mais maleáveis: queremos aceitá-las dependendo das circunstâncias, dos envolvidos, etc.

2. Nossa correria diária aumentou, em decorrência do ritmo

imposto por uma sociedade globalizada, tecnológica e ávida por resultados. Essa correria é visível na busca do conhecimento de Deus (queremos conhecê-lo sem gastar tempo), nos resultados de projetos evangelísticos (somos impacientes por novos convertidos), nas poucas vezes que vamos à igreja (muitos já acreditam que para ser crentes não precisam se congregar), etc. E muitas outras situações que são influenciadas pela pós-modernidade.

Comente sobre a única verdade: Jesus (Verdade viva) e a

Bíblia (Verdade escrita). I - ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM 1. Datação do Livro. 2. Conhecendo o Pregador. Como, falado no primeiro vídeo, nosso foco é a prática da

vida cristã, fazendo-se necessário, nesse primeiro ponto, apenas uma visão geral sobre o livro de Eclesiastes.

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II - DISCERNINDO OS TEMPOS 1. A Transitoriedade da Vida. Sendo a vida passageira, de que adianta todo trabalho

realizado debaixo do sol? Esse é o grande dilema de Salomão, assim como também o é de muitos.

Qual é e quando será o fim da vida? Por conta disso, muitos

têm se aplicado na busca da longevidade, ou até mesmo da vida eterna aqui na Terra, sendo prometida para 2045.

Comente sobre os itens que Salomão identificou e que são

usados para satisfazer o ego humano (sabedoria, prazeres, riquezas e trabalho). Apresente 1 ou 2 motivos pelos quais cada item falha, não satisfazendo o homem.

2. A Eternidade de Deus. Uma das causas do cristão não desesperar-se por satisfazer-

se nessa terra (pelo menos não deveria ser assim) é aceitando a eternidade de Deus.

Se há uma promessa de estarmos com Ele (João 14.1-3),

logicamente, é vão buscarmos satisfação total nessa vida, sabendo que a mesma é passageira. Somente em Deus podemos encontrar satisfação total e eterna.

III - O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 1. Na Família. O melhor lugar para cultar a alegria é dentro de nossas

famílias.Afinal, ela é a base para o nosso desenvolvimento emocional sadio. Vivemos em uma mundo, no qual, grande parte da sociedade despreza suas famílias para cultivarem alegrias com pessoas estranhas: e, muitos, acabam perdendo suas vidas.

Não é que devemos isolarmo-nos dentro de nossas famílias,

mas cultivarmos nossa alegria principalmente no ambiente familiar. Ninguém deve ter mais prioridade em nossas vidas do que nossa família; depois os outros. O mesmo princípio é defendido por Paulo

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quando diz: "façamos o bem a todos, mas principalmente aos domesticos da fé" (Gálatas 6.10).

Se queremos desenvolver relações interpessoais sadias e

duradouras na sociedade e na igreja, precisaremos desenvolvê-las, inicialmente, em nossas famílias.

Professor, essa é uma grande oportunidade de fazer

perguntas retóricas à todos, levando-os a analisarem as atividades realizadas de forma a fortalecerem os laços familiares.

2. No Trabalho. Transformamos o trabalho num fim em si mesmo quando nos

voltamos totalmente para o mesmo, transformando-o no centro das nossas vidas. Quando isso acontece, o que ganhamos não é suficiente para nos satisfazer emocionalmente; transformando-o em fadiga. Salomão tinha consciência diso, a ponto de declarar: "apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito. Porque, na muita sabedoria, há muito enfado, e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho." (Eclesiastes 1.17,18).

Professor, questione acerca da contribuição que cada

cristão dá para o estabelecimento de um ambiente agradável no trabalho, na escola, na igreja, na vizinhança, etc.

IV - ADMINISTRANDO BEM O TEMPO 1. Evitando a Falsa Sabedoria e o Hedonismo. Uma característica da falsa sabedoria é que ela provém e

promove a falsa ciência (1 Timóteo 6.20,21). A falsa sabedoria além de terrena, é animal e diabólica. E por ser assim, o único objetivo dela é buscar o prazer desenfreado, tomando como base o padrão maligno que jaz no mundo, tão pregado pela filosofia hedonista, onde o maior objetivo do ser humano é a busca do prazer total. João nos alerta dizendo que "tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

Faça perguntas retóricas de qual tem sido a fonte de

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prazer dos alunos. Na Bíblia (Salmos 1) ou nos deleites do mundo (Lucas 8.14)? Qual tem sido o resultados dos que buscam prazer nos deleites do mundo?

2. Evitando a Falsa Prosperidade e o Ativismo. A prosperidade bíblica não é simplesmente o acúmulo de

riquezas, pois, ao invés de tornar o homem próspero, pode torná-lo escravo (Mateus 6.24) e oprimí-lo (1 Timóteo 6.9,10). Ao contrário a prosperidade verdadeira traz-nos paz, pois não nos preocupamos com o dia de amanhã (Mateus 6.33); estaremos contentes com o que temos (1 Timóteo 6.8) e será consciente de que a riqueza passa, usando-a para promover o Reino de Deus e nosso conforto (1 Timóteo 6.17,18a), tornando-a bênção em suas vidas (v. 19).

Outro item importante a ser discutido - e isso envolve

principalmente a liderança eclesiástica - é o ativismo religioso. Nossas atividades dentro da igreja, tornar-se-ão apenas ativismo religioso, quando não tem objetivos definidos; corremos atrás do vento. Num ambiente em que mudanças ocorrem constantemente, decisões precisam ser tomadas rapidamente é comum projetos serem implantados e decisões serem tomadas sem uma análise anterior, gerando ações sem resultados; promovendo cada vez mais o ativismo religioso ao invés de programas de desenvolvimento sustentáveis. Tudo é feito "aos trancos e barrancos", pois a falta de resultados impulsiona cada vez mais para projetos tapa-buracos, que não são analisados, tendo em vista que precisam substituir urgentemente o projeto anterior fracassado.

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LIÇÃO 12 - LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS

Professor, ressalte que nesta vida temos aflições. Mas,

nem por isso devemos desistir. Questione seus alunos acerca da prosperidade dos ímpios: se ela é permitida ou concedida por Deus? E se Deus concede para os ímpios, porque não muito mais para os cristãos? Porque muitas vezes sofremos prejuízos (pessoais e financeiros, por exemplo), e nas mesmas circunstâncias, às vezes o ímpio não sofre nenhum prejuízo? É justo?

Estude sistematicamente e de forma aprofundada e tenha

muito cuidado ao expor suas argumentações para as questões acima, tendo em vista que alguns alunos podem questioná-lo acerca dos itens apresentados. Entretanto, se você iniciar com o questionamento acima, o ideal é que você apresente respostas bíblicas, para que seus alunos não fiquem desprovidos do conhecimento.

Algumas argumentações acerca do assunto: 1. Deus permite e concede bênçãos - chamadas comuns - a

todos os homens (Salmos 145.9,15; Mateus 5.45; Atos 14.16,17);

2. Deus vela por seu povo, para livrá-los do mal. Deus conhece o futuro e sabe o que nos trará bem e o que nos trará mal (Isaías 46.9,10);

3. A nossa esperança - independente da nossa vontade - não deve ser nos bens terrenos, mas no céu (1 Coríntios 15.19);

4. Infelizmente, muitas vezes, os ímpios são mais espertos que os cristãos, tendo em vista que aperfeiçoam suas mentes para tirarem vantagens em tudo; concorrendo em corrupção (Lucas 16.8); na Bíblia NVI aparecem as palavras "astutamente" e "astutos entre si". Na Almeida Atualizada (AA), aparecem as palavras "sagacidade" e "sagazes para com sua geração". Na NTLH, aparecem as palavras "esperteza" e "muitos mas espertos nos seus

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negócios". Todas essas palavras revelam a capacidade dos homens negociarem e terem resultados. Infelizmente, muitos cristãos não tem a capacidade de negociar suficiente para progredirem nos negócios. Deus não condena as habilidade de negócios; Ele condena a corrupção nos negócios;

5. No aspecto pessoal a Bíblia nos recomenda a sofrermos o dano (1 Coríntios 6), tendo os outros como mais importantes que nós (Filipenses 2.3,4).

I - VIVENDO COM PROPÓSITO 1. Tomando uma Atitude. Infelizmente, muitos cristãos estamos inertes, passivos,

esperando uma provisão divina - provavelmente um milagre. Entretanto, o que a Bíblia nos orienta é a trabalharmos continuamente, de forma que o fruto do nosso trabalho possa ser abençoado por Deus (Mateus 25.14-30). Observe que o trabalhador que não produziu, não foi achado digno de receber a recompensa do seu Senhor. Muitos estão "na espera do milagre" por pura negligência.

A ordem divina é sempre de "ação" (Mateus 11.28 - "vinde" e

"eu vos aliviarei"; 16.24 - "tome sobre si a sua cruz e siga-me"; Efésios 5-14 - "desperta", "levanta-te... e Cristo te esclarecerá"; 1 Tessalonicenses 5.6 - "não durmamos, pois, como os demais"; etc.). Deus abençoa, mas devemos usar nossa capacidade e esforços (Luca 18.27).

Professor, questione aos alunos e incentive-os a pensarem

sobre algum empreendimento que sonhem realizar e o que podem fazer dentro das suas capacidade. Às vezes, está carecendo apenas do pontapé inicial para Deus agir no resto.

2. Evitando a Passividade. Quem toma atitude na vida material e espiritual, dificilmente,

se achará desprovido de condições suficientes para qualquer empreendimento. Hoje, diante dos problemas econômicos que se abatem sobre o mundo, é necessário que tomemos atitude, para que, assim, possamos contribuir com o desenvolvimento do Reino de Deus aqui na terra, seja com recursos financeiros, seja com

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habilidade. O que não podemos é permanecermos passivos diante dos problemas que nos cercam. Para aqueles que não vêem sentido em em se doarem em prol de outras pessoas, é interessante observar a máxima de Provérbios 28.27.

II - VIVENDO COM DINAMISMO 1. A Imobilidade da Árvore Caída. Paulo, diante das dificuldades que passou - e que estão

relatadas em 2 Coríntios 11.23-27 - não desiste, reclamando do passado, mas "uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo". Qual o motivo de Paulo persistir avançando? Ele tinha convicção de que embora seu corpo material desfalecesse, seu espírito se fortalecia, pois a "leva e momentânea tribulação produz para nós um peso de glória mui excelente". E na vida pessoal e profissional? Qual deve ser nossa reação aos problemas e fracassos? O mesmo! Todas os problemas enfrentados e ultrapassados devem ser motivo de aprendizagem para evitarmos os mesmos erros, bem como nos fortalecer para os próximos.

2. O Movimento do Vento e das Nuvens. O vento e as nuvens são imprevisíveis. A vida é imprevisível.

Precisamos viver o momento, a tal ponto que Jesus nos alerta para o fato de estarmos vigiando todo o tempo (Mateus 26.41), entretanto, sem nos esquecermos do porvir.

Quem busca compreender o movimento do vento e a

imprevisibilidade das nuvens, ou seja, as oportunidades que vêm e vão e as dificuldades próprias de cada uma delas, tende a culpar Deus pelo insucesso, tornando-se murmurador.

III - VIVENDO COM FÉ E ESPERANÇA 1. Plantando a Semente. Plantar "sementes" é algo que está implícito na natureza

humana. Entretanto, não podemos deixar de analisar a qualidade das sementes que plantamos. Se plantarmos na carne, colheremos maldições. Se plantarmos no espírito, colheremos bênçãos (Gálatas

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6.8). 2. Germinando a Semente. Algumas lições podem ser extraídas do texto de Eclesiastes,

capítulo 11: 1. O que plantamos exige tempo para ser colhido (v.1); 2. Toda colheita exige partilha (v.2); 3. A vida contemplativa, não gera resultados (v.4); 4. O resultado do trabalho é imprevisível (v.5); 5. Devemos investir em trabalhos diversos e esperar o

resultado (v.6). Todo esse processo depende de fé, pois ela “é o firme

fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1), atuando como uma motivação sobrenatural a ponto de que alguns “morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as” (Hebreus 11.13), tiveram a ousadia de enfrentarem as circunstâncias - às vezes desfavoráveis - em busca dos sonhos, chegando a participarem das promessas, usufruindo do trabalho das suas mãos. Embora, a maior parte das bênçãos somente foram alcançadas pelas gerações futuras, se aqueles não tivessem se empenhados na concretização das mesmas, dificilmente teriam alcançado tão grande dádiva. Veja o exemplo de Noé, Abraão, José, Daniel, Paulo, etc.

IV - VIVENDO COM RESPONSABILIDADE 1. Fazendo Escolhas Responsáveis. A todo instante, é exigido de nós fazermos escolhas, para que

assim, possamos prosseguir a nossa vida. Tomamos decisões sobre o estilo de moda, o estilo de vida, o emprego, os empreendimentos, o caminho a seguirmos, as ações mais importantes ou mais urgentes, os estudos, etc. Nossa vida é feita de escolhas. Essas escolhas devem refletir a nossa condição de filhos de Deus e de pessoas transformadas pelo Evangelho, pois somente assim, os homens olharão para nós e darão louvores a Deus (Mateus 5.16).

2. Assumindo as Conseqüências.

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Professor, comente sobre alguns versículos e leve seus alunos a meditarem nas conseqüências das suas atitudes.

1. Vivendo despreocupadamente (Mateus 25.1-13); 2. Vivendo desregradamente (Lucas 15.11-14); 3. Vivendo impiedosamente (Provérbios 4.14-19); 4. Vivendo ociosamente (Provérbios 28.18); 5. Vivendo vaidosamente (Eclesiastes 11.9,10).

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