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177 ANO XV - Nº 09 Setembro - 2020 EDIÇÃO Rezemos para que os recursos do planeta não sejam saqueados, mas partilhados de forma justa e respeitosa. Universal: Respeito pelos recursos do planeta. Dia 07 - Independência do Brasil Dia 13 - 24º Domingo do Tempo Comum Dia 15 - Nossa Senhora das Dores Dia 03 - São Gregório Magno Dia 06 - 23º Domingo do Tempo Comum Dia 08 - Natividade de Nossa Senhora Dia 14 - Exaltação da Santa Cruz Dia 20 - 25º Domingo do Tempo Comum Dia 16 - São Cornélio e São Cipriano Dia 23 - São Pio de Pietrelcina Dia Nacional da Bíblia Dia 21 - São Mateus, Apóstolo e Evangelista Dia 29 - São Miguel, São Gabriel e São Rafael, Arcanjos Dia 30 - São Jerônimo Dia 22 - Início da Primavera Dia 27 - 26º Domingo do Tempo Comum Liturgia de setembro Rito da missa da comunidade ABC da liturgia Cantos para o mês de setembro ABC do cristianismo 03 112 121 124 13, 31, 61 SUMÁRIO INTENÇÕES DO MÊS AGENDAS IMPORTANTES Setembro 2020 S T Q Q S S D 1 8 15 22 29 23 30 2 9 16 7 14 21 28 6 13 20 27 5 12 19 26 4 11 18 25 3 10 17 24 Subsídio Litúrgico-Catequético Diário 2020 0 5 25 75 95 100 setembro_final quinta-feira, 21 de maio de 2020 14:35:33

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177AN

O X

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09

Setembro - 2020

EDIÇÃO

Rezemos para que os recursos do planeta não sejam saqueados, mas partilhados de forma justa e respeitosa.

Universal: Respeito pelos recursos do planeta.

Dia 07 - Independência do Brasil

Dia 13 - 24º Domingo do Tempo Comum

Dia 15 - Nossa Senhora das Dores

Dia 03 - São Gregório MagnoDia 06 - 23º Domingo do Tempo Comum

Dia 08 - Natividade de Nossa Senhora

Dia 14 - Exaltação da Santa Cruz

Dia 20 - 25º Domingo do Tempo Comum Dia 16 - São Cornélio e São Cipriano

Dia 23 - São Pio de Pietrelcina

Dia Nacional da Bíblia

Dia 21 - São Mateus, Apóstolo e Evangelista

Dia 29 - São Miguel, São Gabriel e São Rafael, Arcanjos

Dia 30 - São Jerônimo

Dia 22 - Início da Primavera

Dia 27 - 26º Domingo do Tempo Comum

Liturgia de setembro

Rito da missa da comunidade

ABC da liturgia

Cantos para o mês de setembro

ABC do cristianismo

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S U M Á R I O INTENÇÕES DO MÊS

AGENDAS IMPORTANTES

Setembro 2020S T Q Q S SD

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Autores: Pe. Antonio José de Almeida

Fr. Ildo PerondiPe. Moisés Daniel Perez Díaz

Adenor Leonardo TerraFabrizio Zandonade Catenassi

Izaura Maria ValérioVera Lúcia da Silva Neiva

Imprimatur: Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá, PR, 9 de maio de 2018. 0

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01 TERÇA-FEIRA DA 22ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Leitura - 1Cor 2,10b-16

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Oração do dia

Os exorcismos relatados nos Evangelhos representam ação importante de Jesus e mani-festam o sentido último da sua missão. Ele veio ao mundo para libertar o ser humano escra-vizado pelo mal. O ser humano “possuído” é símbolo do homem não-homem, dominado pelo mal; o exorcismo é difícil processo de libertação do ser humano, envolvendo a graça de Deus e o que ainda resta da liberdade humana.

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e cle-mente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam.

10bIrmãos: O Espírito esquadrinha tudo, 11mesmo as profundezas de Deus. Quem dentre

os homens conhece o que se passa no homem senão o espírito do homem que está nele? Assim também, ninguém conhece o que existe

Antífona da entrada - Sl 85,3.5

Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes.

12em Deus, a não ser o Espírito de Deus. Nós não recebemos o espírito do mundo, mas recebemos o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos os dons da graça que Deus

13nos concedeu. Desses dons também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com a sabedoria aprendida do Espírito: assim, ajustamos uma linguagem

14espiritual às realidades espirituais. O homem psíquico - o que fica no nível de suas capa-cidades naturais - não aceita o que é do Espírito de Deus: pois isso lhe parece uma insensatez. Ele não é capaz de conhecer o que vem do Espírito, porque tudo isso só pode ser julgado

15com a ajuda do mesmo Espírito. Ao contrário, o homem espiritual - enriquecido com o dom do Espírito - julga tudo, mas ele mesmo não é

16julgado por ninguém. Com efeito, quem conheceu o pensamento do Senhor, de maneira a poder aconselhá-lo? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo. - Palavra do Senhor.

R. É justo o Senhor em seus caminhos.

1. Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura. R.

2. Que vossas obras, ó Senhor, vos glo-rifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder! R.

Salmo responsorial - Sl 144(145),8-9. 10-11.12-13ab.13cd-14 (R/. 17a)

3. Para espalhar vossos prodígios entre os

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Jesus prega em Cafarnaum, e as pessoas ficam maravilhadas com o seu ensinamento e as

4. O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou. R.

homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração. R.

Aclamação ao Evangelho - Lc 7,16

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Um grande profeta surgiu entre nós e

Deus visitou o seu povo. R.

Evangelho - Lc 4,31-37

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo: Jesus desceu a Cafarnaum, 31

cidade da Galiléia, e aí ensinava-os aos sábados. 32 As pessoas ficavam admiradas com o seu en-sinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33 Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: "O que queres de nós, Jesus Nazareno? 34

Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!" Jesus o ameaçou, dizendo: 35

"Cala-te, e sai dele!" Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. O espanto se apossou de todos e eles 36

comentavam entre si: "Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem." E a fama de Jesus se 37

espalhava em todos os lugares da redondeza. - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

4. Para que surjam pessoas ricas de inte-rioridade que nos ajudem a encontrar o sentido da vida e a espiritualidade, oremos. R.

Ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer nos traga sempre a graça da salvação, e vosso poder leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia.

3. Para que os que se sentem fracos diante do mal encontrem na oração e nos irmãos a força para vencer as tentações, oremos. R.

Pai, bondoso e fonte de todo bem, escutai os que colocam em vós a sua confiança e preservai-os de todo mal.

Antífona da comunhão - Sl 30,20

1. Para que os que renasceram pela água e pelo Espírito rejeitem em suas vidas tudo o que se opõe à graça recebida, oremos. R.

Oração sobre as oferendas

Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem!

Oração depois da comunhão

Restaurados à vossa mesa pelo pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos e irmãs.

2. Para que os profissionais que têm a tarefa de aliviar os sofrimentos da alma ajudem as pessoas a reencontrar a paz, oremos. R.

suas ações poderosas. Peçamos insistente-mente ao Pai que reforce em nós a capacidade e a vontade de resistir ao mal, dizendo: R. Livrai-nos do mal, Senhor!

5. Para que nós, munidos da Palavra e do Pão, sejamos santificados e fortalecidos no combate espiritual, oremos. R.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 4,31-37

A palavra de Jesus tem autoridade (v. 32) e poder para vencer o mal (v. 36). É uma palavra eficaz. Os exorcismos são continuação da sua vitória sobre satanás, quando das tentações no deserto. Nos exorcismos, seu poder se estende aos outros; na Paixão,

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- O Evangelho começa mostrando que o ser humano – a despeito dos discursos abstratos – não é livre. É habitado, quando não possuído e arrasado, pelo mal. Ouve a sua voz, executa suas ordens, enreda-se em suas garras, prisioneiro como uma larva no seu casulo de seda. Livre por essência, prisioneiro na existência, precisa ser libertado para vir à luz e voar para a Luz.

- O que é, porém, esse espírito do mal segundo o Novo Testamento? Ele rouba a Palavra (Lc 8,12). Adora o ídolo da riqueza (Lc 8,14.18-24ss.; 16,13; Ef 5,5; 1Tm 6,10). Entra no coração de Judas (Lc 22,3). Nos exorcismos, aparece como aquele que possui e tortura o ser humano. É chamado de satanás, o tentador, e de diabo, o divididor. Mas tem outros nomes: o forte (Lc 11,21), o maligno (Mt 13,19), o tentador (Lc 4,2), o leão (1Pd 5,8), o homicida porque “pai da mentira” (Jo 8,44), o príncipe deste mundo (Jo 14,30), pois chega mesmo a dizer: “Tudo está nas minhas mãos” (Lc 4,6).

- Os exorcismos representam a ação principal de Jesus e manifestam o sentido de toda a sua ação. Ele veio ao mundo para libertar o ser humano escravizado pelo mal. O homem “possuído” é símbolo do homem não-homem, dominado pelo mal; o exorcismo é difícil processo de libertação do ser humano, envolvendo a graça de Deus e o que resta da liberdade humana.

- Desde o princípio, passou aos homens uma falsa imagem de Deus, levando-os a desobedecerem, terem vergonha, terem medo e esconder-se. Por causa dele, o homem, afastando-se de Deus, perde a si mesmo: cresce sua vergonha, cai a autoestima; aliena-se de si próprio, dos outros, da natureza; sacrifica-se aos ídolos e torna-se semelhantes a eles: mudos, cegos, surdos, sem gosto, incapazes de mover-se e de realizar-se. É a falência total (cf. Sl 115 = 113b,4-8). De depositário da glória de Deus, o homem torna-se habitação das trevas. Despedaça-se, dissocia-se e se fragmenta nos vários ídolos. Ao invés de ser uno, torna-se um monte de cacos, como uma legião do mal que lhe faz mal (cf. Lc 8,30).

atingirá o mundo inteiro.

- Os exorcismos não são gesto de magia, mas anúncio da boa notícia. O mal do ser humano pode ser vencido! Por isso, Lucas coloca um exorcismo bem no início do Evangelho, logo depois do discurso programático (Lc 4,18-21), dentro da moldura do poder da Palavra (vv. 32 e 36). Lucas quer, com isso, mostrar o fruto primeiro e maduro da Palavra: o mal é silenciado e bate em retirada, com o rabo entre as pernas!

- Diferentemente dos milagres, que acontecem com certa naturalidade, os exorcismos enfrentam resistências, que, em vez de diminuírem, crescem à medida que avança o ministério de Jesus. Antes de ser derrotado, o inimigo reúne todas as suas forças.

- A luta atingirá seu clímax na cruz, quando todas as forças contrárias se desencadearão contra Jesus para serem vencidas na morte daquele que se deixou vencer por amor. Essa luta é a luta de toda a vida de Jesus e, à medida que ele vai em frente, ao invés de ceder, se exaspera. O exorcismo fundamental da vida cristã é o batismo, sinal da fé. A escuta da palavra e o mergulho na morte e ressurreição de Cristo nos associam por toda a vida à luta e à vitória de Cristo.

- Não acreditando no amor de Deus, torna-se egoísta. Preocupado com salvar a si mesmo, só tem olhos para si (cf. Lc 23,35.37.39). É a falência, a miséria e a degradação total. O mal – que é ausên-cia de bem (cf. Santo Agostinho) – toma o lugar do bem – do qual o homem se esvaziou. Mau, passa a fazer o mal. Um mal sem fim, um abismo de mal, infinito ‘como’ Deus do qual o homem se afastou.

- Esse mal é, a um tempo, interior e exterior. Solidifica-se, exterioriza-se e se organiza em instituições e redes aparentemente boas, porque avançadas, modernas, eficazes. Na verdade, são máquinas de multiplicar a iniquidade. Criadas pelo homem, fizeram do homem peças de sua engrenagem, como o feitiço que se voltou contra o feiticeiro! Mesmo as instituições positivas têm a tendência de transformar-se no contrário daquilo para o que foram criadas. Em nossa insegurança,

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02 QUARTA-FEIRA DA 22ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

A cura da sogra de Pedro, que será narrada no Evangelho de hoje, é tão pequeno que corre o risco de passar despercebido. Para o início do ministério público, esperar-se-ia algo espetacu-lar. A pequenez do milagre, contudo, nos obriga a refletir sobre o seu significado. E o significado está na última palavra da breve narração: “e os

servia”. É a chave de interpretação de todos os milagres. Somos libertados do mal para servir, fazendo o bem.

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e

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- Este é o sentido profundo do exorcismo: devolver o ser humano a si mesmo e a Deus, de quem é imagem. Libertado do mal que lhe faz perder a Deus e a si mesmo, o homem é devolvido a si mesmo... e está salvo. O mal, tirano, temido, sedutor, dominador, perde o seu caráter de fatalidade. O ser humano reencontra a esperança. Ao invés de agir pelo “mal menor”, age pelo “bem maior”, que é a maior glória de Deus (Santo Inácio de Loyola), e a glória de Deus é o homem vivo (Santo Irineu de Lião).

- O mal, maior ou menor, não é necessário. É fruto da perversão da inteligência e do coração, dominados pelo medo. Ao invés da verdade, procura a utilidade; ao invés do bem, o prazer; ao invés do amor, o interesse. Por quê? Porque o ser humano, tendo perdido Deus, sente-se angustiado pelo seu próprio nada e procura... paz.

- Jesus nos veio libertar de todas as formas de mal. Pessoal e social. Concreto e estrutural. Natural e moral. Jesus nos veio libertar da própria morte. O caminho passa pelo próprio homem, que, ao invés de obedecer às sugestões enganosas do inimigo, vai encontrar só na obediência à palavra de Deus a vida e a liberdade. Jesus – seu nome o diz – é o Salvador. A Sua salvação não é algo exterior a nós, mas nós mesmos assumidos e restituídos à nossa verdadeira dignidade de filhos e irmãos em Cristo.

passamos a servi-las, ao invés de servirmo-nos delas. Pensemos na família, na escola, local de notrabalho, nos hospitais, nos lugares de diversão, nas igrejas, nos meios de comunicação, na cidade. Para não falarmos dos presídios, dos manicômios, dos bancos, dos campos de batalha. A Igreja – santa criatura da Trindade – e o Estado – santa criatura da humanidade criada à imagem da Trindade – também sofrem os ataques do mal. E, muitas vezes, se acumpliciam... quando não se deixam contaminar.

Santos do dia: Doze Irmãos da Tunísia (+250). Verena de Zurzach (300-350). Pelágio (+283-284). Arialdo (+574, Brescia). Nivaldo de Reims (600-673). Egídio (+720).

Memória histórica: Início da II Guerra Mundial (1939). Surgimento do grupo União e Consciência Negra (mais tarde, dos “Agentes da Pastoral Negra”).

Efemérides: Abertura do Concílio de Calcedônia (451). Dia do Professor de Educação Física. Dia do Caixeiro Viajante. Noite da ascensão de Abū al-Qāsim Muḥammad ibn ʿ Abd Allāh ibn ʿAbd al-Muṭṭalib ibn Hāshim, mais conhecido como “Maomé”.

Testemunhas do Reino: Júlio Espósito (Uruguai, 1971). Inês Adriana Coblo (Argentina, 1976). Jesus Jiménez (El Salvador, 1979). Reinel Restrepo (Colômbia, 2011).

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Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

R. Feliz o povo que o Senhor escolheu

clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam.

Salmo responsorial - Sl 32(33),12-13. 14-15.20-21(R/. 12b)

Oração do dia

Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes.

Leitura - 1Cor 3,1-9

Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas espirituais. Tive que vos falar como a pessoas carnais, como a crianças na vida em Cristo. 2 Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido, pois ainda não éreis capazes de tomá-lo. E nem atualmente sois capazes de receber alimento sólido, visto que ainda sois carnais. 3

As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais? 4 Quando um declara: "Eu sou de Paulo", e outro: "Eu sou de Apolo", não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? Pois, o que é 5

Apolo? O que é Paulo? Não passam de servi-dores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom rece-bido de Deus. Eu plantei, Apolo regou, mas 6

Deus é que fazia crescer. De modo que nem o 7

que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus. Aquele que planta e aquele 8

que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho. Com efeito, nós somos coope-9

radores de Deus, e vós sois lavoura de Deus, construção de Deus. - Palavra do Senhor.

por sua herança!

V. O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

1. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens. R.

2. Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra. Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa. R.

3. No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança. R.

Aclamação ao Evangelho - Lc 4,18

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo: Jesus saiu da sinagoga e 38

entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. Inclinando-se sobre ela, 39

Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. Ao pôr do sol, todos os que tinham 40

doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. De muitas pessoas 41

também saíam demônios, gritando: "Tu és o Filho de Deus." Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. Ao raiar do dia, Jesus saiu, e foi para 42

um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo que os dei-xasse. Mas Jesus disse: "Eu devo anunciar a 43

Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado." 44 - Palavra E pregava nas sinagogas da Judéia.

Evangelho - Lc 4,38-44

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da Salvação.

Preces dos fiéis

Conscientes das nossa doenças físicas, psi-cológicas e espirituais, rezemos uns pelos outros e intercedamos por todos, dizendo: R. Salvai-nos, Senhor!

1. Pela Igreja de Deus, para que seja instrumento e primícias da humanidade nova reunida pela acolhida do Reino que vem. R.

2. Pelos que atuam em instituições e orga-nismos internacionais, para que estejam atentos às situações mais desesperadores. R.

5. Por nós aqui reunidos para que saiba-mos superar as divisões e as contraposições e nos tornemos um só corpo em Cristo. R.

3. Pelos que todos os dias devem cuidar dos doentes, idosos e inválidos, para que saibam abrir o coração como Cristo. R.

4. Pelos que são doentes de uma preocu-pação obsessiva pelo próprio corpo, para que abram seus olhos para os corpos feridos. R.

Antífona da comunhão - Sl 30,20

Deus onipotente e eterno, que, no vosso desígnio universal de salvação, acolheis toda a humanidade, fazei que, pela graça dos vossos sacramentos, colaboremos para a vinda do vosso Reino.

Oração sobre as oferendas

Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem.

Oração depois da comunhão

Ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer nos traga sempre a graça da salvação, e vosso poder leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia.

Restaurados à vossa mesa pelo pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos e irmãs.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 4,38-44

O Evangelho de hoje começa com a cura da sogra de Pedro. O cenário da sinagoga é substituído pelo da casa, a casa de Simão. Não a doente, mas os presentes pedem por ela, como, aliás, em outros milagres. O milagre da cura da sogra de Pedro é tão pequeno que

corre o risco de passar despercebido. Para início do ministério público, esperar-se-ia algo espetacular. A sua pequenez, contudo, nos obriga a refletir sobre o seu significado. Milagre é um sinal que indica algo diferente de si mesmo. O significado está na última palavra da breve narração: “e os servia” (v. 39). Um sinal minúsculo contém um significado grandioso. É a chave de interpretação de todos os milagres. O poder da palavra vence aqui e agora o mal (Evangelho de ontem); uma vez libertados do mal, estamos finalmente livres para o bem, para fazer o bem, para o serviço! Este é, na prática, o programa messiânico de Jesus: tornar-nos como ele, livres para servir, pois ele “está entre nós como aquele que serve” (Lc 22,27).

- A completa o primeiro retrato do messias Jesus. Enquanto as pessoas o veem sequênciacomo o salvador, os demônios gritam que ele é o Filho de Deus e sabem que ele é o Cristo (v. 41). Jesus, por sua vez, movido por uma misteriosa necessidade – “É preciso que eu evangelize!” – se proclama evangelizador do reino de Deus.

- Desenha-se como que uma parábola da vida de Jesus: a tarde da cruz não é a falência, mas

- Temos aqui um “sumário”, uma síntese teológica do “dia” – também teológico – de Jesus. Neste dia programático, vemos a sua ação (anunciar o reino), a sua realização (curar os doentes), a sua fonte (a oração pessoal), o seu extravasamento (em outras cidades e outras sinagogas).

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a plenitude gloriosa de toda a obra salvífica feita de palavras, ações, milagres; a noite da morte não é o aniquilamento, mas comunhão com o Pai, fonte da vida, que, pelo Filho, no Espírito, se expande em novos filhos e filhas.

- A ação de Jesus parece se concentrar exatamente aí, “ao por do sol” (vv. 40.41a). Isto significa que Jesus age definitivamente no fim do seu ‘dia’, na cruz, onde a nossa noite (o mal) e a sua (a cruz) se encontram.

- O ‘estranho’ dia de Jesus começa de noite (v. 40). É o tempo indisponível ao ser humano. Tudo cai nas trevas. Toda atividade cessa. A noite simboliza a morte, que Jesus também viverá entre o escurecer do sol da sexta-feira e a alvorada do primeiro dia.

- A noite é o lugar da verdade do homem e da verdade de Deus. Na noite, o homem reconhece o próprio mal; na noite, Deus manifesta o próprio poder. Do nada ele nos criou; em nosso reconhecimento do nada, ele nos salva na fé. Deus age quando o homem, reconhecendo a própria impossibilidade, renuncia a agir e grita: “Agora basta, Senhor!” (1Rs 19,4). Só a Deus “nada é impossível” (Lc 1,37).

Efemérides: Dia do Florista. Dia do Repórter Fotográfico.

Santos do dia: Nonoso (500-565). Wolfsinda (VI-VII século). Margareta de Louvain (1207-1225). Ingrid Elovsdotter (1220-1282). Apolinário de Posat (1739-1792). Francisco de Niart (1760-1792).

Memória histórica: Morte do teólogo, missionário e médico Albert Schweitzer (1875). Morte de Christiaan Barnard (2001), pioneiro dos transplantes cardíacos (1967).

03 QUINTA-FEIRA - S. GREGÓRIO MAGNO, Pp, Dr - Memória(Cor branca - Ofício da memória)

Gregório nasceu de família nobre – os Anícios – em Roma em torno do ano 540 e aí morreu como papa no ano 604. Conta entre seus antepassados leigos e clérigos que se opuseram abertamente contra o monofisismo* e contra a supremacia do patriarcado de Constantinopla no Oriente católico. Foi educado no clima de renovação cultural promovido na Itália pela Pragmatica sanctio, destacando-se no estudo da gramática, da dialética e da retórica. Em 572, foi eleito prefeito de Roma, o que lhe deu ocasião de mostrar e reforçar suas aptidões de administrador, como ficou claro na adminis-tração do Patrimônio de São Pedro*. Em 574, assinou, com outros representantes da nobreza romana, o ato com que Lourenço, bispo de Milão, reconheceu as decisões do Concílio de Constantinopla de 553 e a condenação dos Três

Capítulos, reconciliando-se com a sé romana. Tendo-se decidido pela vida monástica, por volta de 574-575, transformou a casa paterna, no Monte Célio, a Clivus Scauri, no mosteiro de Santo André. Mais tarde, instituiu outros seis mosteiros na Sicília usando para tal fim áreas que eram propriedade da família. Não é certo que Gregório tenha sido abade da comunidade monástica do Célio e que tenha praticado a Regra de São Bento, apesar da afinidade entre o projeto gregoriano e o beneditino. Em 579, Gregório, ordenado diácono pelo papa Pelágio II, foi enviado a Constantinopla como seu apocrisário (= embaixador). Aí o Gregório transcorreu perto de 10 anos, de 579 a 585/6. Das conversações mantidas com alguns co-irmãos que o acompanharam a Constantinopla e com Leandro de Sevilha, que esteve em Constantinopla para pedir ajuda contra os godos

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arianos, ativos e hostis, nasceu a Exposição sobre Jó, a maior obra exegética de Gregório, também conhecida como “Moralia”. De volta a Roma, foi conselheiro e secretário de Pelágio II, ao qual, com relutância, sucedeu, em 590. Particularmente importante, no ministério papal de Gregório – além das heresias, das dificuldades de relacionamento com o Oriente, dos encargos civis que teve que assumir diante do desmoronamento do Império e do desorde-nado avanço dos bárbaros – é o envio, na primavera de 596, de Agostinho, prior do mos-teiro de Santo André no Célio, com um grupo de uns quarenta monges, para a Bretanha, visando à evangelização dos anglo-saxões aí imigrados. Suas obras, escritas sobretudo durante seu ministério episcopal à frente da Igreja de Roma, são de cunho eminentemente pastoral: o Sacramentário gregoriano, as 40 Homilias o Evangelho, as 22 Homilias sobre o Profeta Ezequiel, a Exposição sobre o Cântico dos Cânticos, a Exposição sobre o Primeiro Livro dos Reis, o famoso Livro da regra pastoral, os Diálogos e o Registro das Epístolas. Reformou o rito da missa e promoveu o canto litúrgico, o que resultou num estilo particularmente promissor, o chamado “canto gregoriano”. Dava-se o título de “servus servorum Dei”, servo dos servos de Deus. Estudos recentes têm mostrado a pro-funda ligação entre o pensamento e a obra literária de Gregório com a ciência profana e a cultura clássica, situando-o entre os fautores de autêntica inculturação. Morto em 604, pela grandeza de sua personalidade e descortino de sua ação, Gregório I é um dos dois papas que recebeu o epíteto de “Magno”. O outro é Leão Magno, que foi papa de 440 a 461.

Comentário inicial - Celebramos hoje a memória de São Gregório Magno, papa, que viveu na segunda metade do século VI e primeiros anos do século VII. Foi, na linguagem atual, secretário da defesa de Roma, embai-xador do Papa Pelágio II em Constantinopla, e, finalmente papa. Homem de grande cultura, profunda espiritualidade e muita capacidade administrativa, tornou-se papa em 590. Enviou

Antífona da entrada

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

missionários para evangelizar a Inglaterra e criou um tipo de música litúrgica, mais tarde conhecida como canto gregoriano. Que pos-samos crescer no amor à Sagrada Escritura, à contemplação e à missão, que o tornaram Magno.

O Senhor o escolheu para a plenitude do sacerdócio e, abrindo seus tesouros, o cumulou de bens.

Oração do dia

Ó Deus, que cuidais do vosso povo com indulgência e o governais com amor, dai, pela intercessão de São Gregório Magno, o espírito de sabedoria àqueles a quem confiastes o governo da vossa igreja, a fim de que o progresso das ovelhas contribua para a alegria eterna dos pastores.

Leitura - 1Cor 3,18-23

Irmãos, ninguém se iluda: Se algum de vós 18

pensa que é sábio nas coisas deste mundo, reconheça sua insensatez, para se tornar sábio de verdade; pois a sabedoria deste mundo é 19

insensatez diante de Deus. Com efeito, está escrito: "Ele apanha os sábios em sua própria astúcia", e ainda: "O Senhor conhece os 20

pensamentos dos sábios; sabe que são vãos". 21 Portanto, que ninguém ponha a sua glória em homem algum. Com efeito, tudo vos pertence: 22 Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, tudo é vosso, mas vós 23

sois de Cristo, e Cristo é de Deus. - Palavra do Senhor.

Salmo responsorial - Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R/. 1)

R. Ao Senhor pertence a terra e o que

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1Naquele tempo: Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se

ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2 Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e

3lavavam as redes. Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da

4barca, ensinava as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: "Avança para águas mais

profundas, e lançai vossas redes para a pesca". 5 Simão respondeu: "Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção

6à tua palavra, vou lançar as redes". Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de

7peixes que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as

8duas barcas, a ponto de quase afundarem. Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: "Senhor, afasta-te de mim,

9porque sou um pecador!" É que o espanto se

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Evangelho - Lc 5,1-11

V. Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente. R.

ela encerra.

2. "Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?" "Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime. R.

3. Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador". "É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face". R.

1. Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o po-voam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável. R.

Aclamação ao Evangelho - Mt 4,19

Ó Deus, na festa de São Gregório Magno,

apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acaba-

10vam de fazer. Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: "Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pes-

11cador de homens." Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus. - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

2. Vós que viestes iluminar os que vivem nas trevas, ajudai os que, decepcionados, se sentem vazios, tristes, amargurados e perdidos, rezemos. R.

1. Vós que sois a verdade eterna, ajudai os cientistas, os escritores e os filósofos a buscar a verdade para o bem da terra inteira, rezemos. R.

3. Vós que viestes convidar-nos às profun-dezas da vida, não permitais que nossos hori-zontes se estreitem e nossa esperança se acabe, rezemos. R.

4. Vós que nos enviais como vossos mis-sionários, dai-nos a graça de construir comuni-dades inspiradas no vosso Evangelho, reze-mos. R.

5. Vós que aqui nos reunistes, fazei que possamos acolher a vossa palavra com alegria e reconhecer os nossos limites com humildade, rezemos. R.

Cristo Jesus, em quem o Pai nos chama à plena comunhão de vida com ele e com os irmãos, fazei-nos reconhecer o lugar que confiastes a cada um de nós na missão comum a todo o povo que salvastes. Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.

Nenhuma sabedoria humana pode trazer a salvação, mas somente aquela que vem de Cristo, Sabedoria de Deus, e da sua palavra, luz para nossas decisões, dizendo: Convertei-nos a vós, Senhor.

Oração sobre as oferendas

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O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.

Antífona do evangelho - Jo 10,11

seja-nos proveitoso este sacrifício, que, ao ser oferecido na cruz, libertou do pecado o mundo inteiro. Ó Pai, instruí pelo Cristo Mestre os que

saciastes com o Cristo que é o pão da vida, para que, na festa de São Gregório, cheguemos ao conhecimento da verdade e a realizemos na caridade.

Oração depois da comunhão

A SEMENTE NA TERRA - Lc 5,1-11

- Neste sentido, o Evangelho de hoje é como uma reflexão sobre o chamado já feito para aprofundar o seu significado. Percebem-se diferenciações de papéis dentro da Igreja e uma incipiente organização: de duas barcas, escolhe-se uma, a de Pedro, que a conduz ao largo, recebe a ordem de Jesus, reúne os companheiros para puxar as redes e, finalmente, é encarregado da missão, na qual outros companheiros são também associados. Jesus não está mais só, mas rodeado de pessoas chamadas e encarregadas de prosseguir a missão. Visualiza-se, assim, na pequena comunidade dos discípulos, a futura comunidade pós-pascal, querida por Jesus.

- Essa comunidade é um povo que escuta e segue Jesus. O ouvinte perfeito do Pai é ouvido e, assim, a bênção prometida por Deus desce à terra. Os capítulos 5 e 6 apresentam o caminho de Israel na escuta da Palavra, enquanto os capítulos 7 e 8 mostram o caminho dos pagãos. Faz-se uma reflexão espiritual sobre o chamado que é dirigido a todos. Depois do chamamento dos discípulos (Evangelho de hoje), vem a revelação de Deus como misericórdia mediante palavras, acessível aos judeus que já conhecem a revelação através da Palavra (Lc 6,20-49), e vem a mesma revelação mediante ações, que realizam essa misericórdia, mostrando, desse modo, a face de Deus para os pagãos, os pequenos e os pecadores (capítulo 7).

- Como já acenamos de passagem há pouco, esse trecho lembra a Anunciação. O chamado de Maria é o mesmo do discípulo. À sua virgindade corresponde a nossa esterilidade, ou seja, o nosso pecado reconhecido. Se Maria concebeu em obediência à palavra, nós também concebemos em obediência à palavra. Se o Espírito fez gerar nela o corpo de Jesus, ele faz gerar em nós o Cristo total, cabeça e membros, como dizia Agostinho. A medida plena do Filho coincide com as dimensões da humanidade perdida em seu pecado e acolhida na comunidade de Jesus, aberta a judeus e pagãos.

- A finalidade do texto é levar o leitor e a leitora à obediência da palavra de misericórdia já pronunciada, já ouvida e que produz frutos de salvação para todos.

A vocação dos discípulos em Marcos – logo no início do Evangelho (Mc 1,16-20) – é o princípio da vida cristã. Em Lucas – depois do discurso inaugural e da manifestação do poder da palavra (Evangelhos dos dias anteriores) – mostra os seus efeitos eclesiais. De

fato, no terceiro Evangelho, os discípulos já estão na barca de onde Jesus fala; encontram-se distantes da costa, trabalhando duro; depois de uma noite de trabalho inútil, em obediência à palavra de Jesus, recolhem uma quantia inusitada de peixes. A comunidade precisa confrontar-se com a palavra de Jesus e obedecê-Lo para obter os frutos da bênção prometida. É assim que o discípulo, como Maria, concebe (Lc 1,38; cf. 5,7.9 = o verbo é o mesmo). O pecado reconhecido não é o lugar da falência, mas do chamado do Senhor.

Santos do dia: Febe (I séc.). Basilissa (290-300). Mansueto (III-IV séc.). Remaclus (Rimagilus) (600-673). Gregório I Magno (540-604). Hereswitha (VII séc.). Hildeboldo de Colônia (+818). Otão de Niederaltaich (+1344).

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Memória histórica: Lisboa expulsa da colônia (Brasil) os jesuítas, acusados de “usurpar todo o Estado do Brasil” (1759). Encíclica Mysterium fidei (Paulo VI, 1965).

Efemérides: Dia do Guarda Civil. Dia do Biólogo. Dia das Organizações Populares.

Testemunhas do Reino: Ramón Pastor Bogarín (Paraguai, 1976).

ABC DO CRISTIANISMO

[1] Monofisismo. Doutrina desenvolvida pelo monge Êutiques, arquimandrita em Constantinopla, ancião um tanto limitado intelectualmente. Ao defender a cristologia ortodoxa de São Cirilo de Alexandria (segundo o qual, no Homem-Deus, só há uma pessoa, a do Verbo encarnado, mas dois princípios de ação – o humano e o divino – perfeitamente distintos na unidade da mesma pessoa), Êutiques abusava de certas expressões do grande teólogo egípcio. Com receio de cair no nestorianismo – que afirmava a existência, em Cristo, de dois sujeitos (um humano e outro divino) – acabou negando a dualidade de naturezas (a humana e a divina) em Cristo. Afirmava, positivamente, a existência, em Cristo, de uma única natureza ('monós', em grego, quer dizer 'um'; 'phýsis' quer dizer 'natureza'). A crise monofisita explodiu em 448. O monofisismo foi condenado em Calcedônia em 451, mas, nem por isso, morreu, voltando à tona, de vez em quando.

[2] Patrimônio de São Pedro. O Imperador Constantino (280/288-337) reconheceu à Igreja o direito de possuir (Código de Teodosiano XVI,2,4). Nos séculos seguintes, a generosidade dos fiéis e dos príncipes enriqueceu a Igreja de doações, bens, terras, que foram constituindo aquilo que, desde o século VI, recebeu o nome de “Patrimonium Sancti Petri”. Essas terras estavam situadas, inicialmente, na Sicília (veja-se, por exemplo, a biografia de S. Gregório Magno). Mais tarde, também na Ilíria, Gália, Córsega, Sardenha, África (Hipona). Eram administradas por uma autoridade central, chamado rector. As entradas mantinham a administração pontifícia e obras sociais; mais tarde, serviram também para a defesa, por exemplo, das regiões em torno de Roma, o hexarcado de Ravena e o ducado de Roma. Quando o castelo de Sutri foi destruído em 707, Liutprando o restaurou como “um presente aos apóstolos Pedro e Paulo”. Em 753, Estêvão II invocou a proteção de Pepino o Breve, rei dos Francos, contra os ataques dos Longobardos. Pepino prometeu defender os interesses do papa e os “bens de São Pedro”. Após a vitória de 755, os Longobardos cederam as cidades da hexarcado de Ravena. Carlos Magno, por sua vez, em 773 e 774, venceu os Longobardos, que tiveram que ceder outros territórios. Esses territórios foram se expandindo e acabaram formando os Estados Pontifícios e aumentando o poder temporal dos papas. Sofreram um duríssimo golpe na guerra pela unificação da Itália (1869-1871), restando, para a Santa Sé, em virtude de um “Concordato” e de um “Tratatto” entre a Santa Sé e o Estado Italiano – os famosos Pactos Lateranenses (1926) - a Cidade do Vaticano e algumas áreas (menores ainda) na capital italiana, chamadas “extraterritoriais”. Em 1984, fizeram-se algumas alterações no “Tratado”, não no Concordato.

04 SEXTA-FEIRA DA 22ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Os discípulos de João jejuam porque, para eles, a vida é espera do futuro; os fariseus porque, para eles, a vida está na observância do

passado; para as almas religiosas, o presente (esse vale de lágrimas) é sempre jejum, e a vida está no passado (saudades do que já foi) ou no futuro (desejo do que será). Jesus e seus

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discípulos não jejuam porque é festa de casa-mento. O esposo é Jesus. Com Jesus, acabou o jejum e começou a festa de casamento entre Deus e a humanidade. Nós, seus discípulos, de-vemos jejuar para aprender a ser discípulos missionários e bons cidadãos.

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e cle-mente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam.

Antífona da entrada - Sl 85,3.5

Oração do dia

Deus do universo, fonte de todo bem, der-ramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes.

Leitura a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Que todo o mundo nos considere 1

como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. A este respeito, o que se 2

exige dos administradores é que sejam fiéis. 3 Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que a minha 4

consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo.

5 Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido. - Palavra do Senhor.

R. A salvação de quem é justo vem de

Salmo responsorial - Sl 36(37),3-4.5-6. 27-28.39-40(R/. 39a)

Leitura - 1Cor 4,1-5

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

Deus.

2. Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Fará brilhar tua inocência como a luz, e o teu direito, como o sol do meio-dia. R.

3. Afasta-te do mal e faze o bem, e terás tua morada para sempre. Porque o Senhor Deus ama a justiça, e jamais ele abandona os seus amigos. R.

V. Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue, não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida. R.

4. A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram. R.

Aclamação ao Evangelho - Jo 8,12

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

33Naquele tempo: Os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus

34discípulos comem e bebem." Jesus, porém, lhes disse: "Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com

35eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles

36jejuarão." Jesus contou-lhes ainda uma parábola: "Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não com-

37binará com a roupa velha. Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se

1. Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração. R.

Evangelho - Lc 5,33-39

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Jesus Cristo nos convida a viver a fé como um caminho de continua conversão e incansável renovação. Rezemos ao Pai para que sua graça nos transforme conforme a sua vontade, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor.

1. Dai à vossa Igreja pastores bondo- sos, ricos de fé, abertos aos sinais dos tempos e capazes de transmitir a essência do Evange-lho. R.

5. Dai a cada um de nós aqui presente

38derrama; e os odres se perdem. Vinho novo 39deve ser colocado em odres novos. E

ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor." - Palavra da Salvação.

2. Dai aos empreendedores e trabalha-dores do campo sabedoria para que cuidem da natureza e promovam o bem-estar dos pobres. R.

3. Dai aos que sofrem a fome e a sede a graça de sensibilizarem pela sua dor os que vivem na opulência, no desperdício e no erro. R.

4. Dai aos que não sabem agradecer os dons recebidos e são incapazes de celebrar com contagiante alegria a surpreendente festa da vida. R.

Preces dos fiéis

Ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer nos traga sempre a graça da salvação, e vosso poder leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia.

a graça de não julgar o próximo e de não di-fundir nossas mesquinhas opiniões sobre os outros. R.

Oração depois da comunhão

Pai de eterna juventude, que vos quisestes manifestar a nós em Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, fortalecei a nossa fé para que a Eucaristia que hoje celebramos nos encha de alegria pelo encontro com o Esposo. Ele que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos.

Oração sobre as oferendas

Antífona da comunhão - Sl 30,20

Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem!

Restaurados à vossa mesa pelo pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos e irmãs.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 5,33-39

O jejum é um dos três “pilares do mundo”. Não só. É um dos fundamentos da “religião do mundo”. Mais ainda. É um exercício que o cristão tem ao seu alcance para exercitar-se na vida cristã, na vivência do Evangelho, no seguimento de Jesus. A passagem do homem

velho ao homem novo muitas vezes exige violência, ou, pelo menos, disciplina, renúncia, escolha. O jejum é uma escolha e uma escola!

- A resposta de Jesus é essencial para responder ao questionamento dos fariseus: “O esposo

- Durante o ministério público, Jesus e os discípulos não jejuam. Por que será que não jejuam? É a pergunta que intriga os discípulos de João – o austero pregador do deserto – e os discípulos dos fariseus – os rígidos cumpridores da Lei – e as pessoas religiosas em geral. Os discípulos de João jejuam porque, para eles, a vida é espera do futuro; os fariseus porque, para eles, a vida está na observância do passado; para as almas religiosas, o presente (esse vale de lágrimas) é sempre jejum, e a vida está no passado (saudades do que já foi) ou no futuro (desejo que será).

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- A vida cristã, porém, nos limites deste mundo e da nossa história individual e coletiva, ainda não é plena. O casamento aconteceu: foi consumado na cruz. Mas o noivo agora está ausente; foi glorificado e não é visível aos nossos olhos. Dispomos apenas de sinais de sua presença: a palavra, os sacramentos, os pobres (cf. Mt 25,35ss.), onde ele está disponível ao nosso amor. Ele se revela, e se vela; se des-vela, e se vela. É neste regime que vivemos entre a Ascensão e a Parusia: o regime dos “sinais”. O regime da fé!

- O “começo dos sinais” de Jesus (cf. Jo 2,11) é substituir a água insípida, incolor e inodora da Lei – que ordena, mas não dá a capacidade de cumprir – pela ebriedade (= capacidade de embriagar) do vinho, que é o amor que Jesus vive e com o qual, pelo Espírito, ele veio nos contagiar. Se a alegria não for maior que o peso e a pena, ainda somos escravos da lei, não conhecemos o amor, e o Espírito do Senhor não está em nós!

está com eles” (Lc 5,34). O esposo é Jesus. Com Jesus, acabou o jejum e começou a festa de casamento. Não é à toa que o evangelho de João (cf. Jo 2,1ss.) começa justamente assim: Jesus, numa festa de casamento, transformando a água em vinho, de modo que o Noivo possa servir, por último, o melhor vinho! O milagre de Caná não está aí para dizer que Jesus abençoa o casamento ou para mostrar o companheirismo de Jesus, que salvou os noivos do apuro. Não. Caná é um símbolo, um símbolo da Aliança que Jesus veio realizar com a humanidade toda. Em Jesus, Deus quer casar-se com a humanidade!

- Estamos acostumados a pensar Deus como pai (ou, ultimamente, também como mãe), que representa aquele amor necessário, indispensável, mas não escolhido, de que todos temos necessidade para nascer, viver e crescer. Mas Deus é também esposo, amor livre, que, se correspondido, nos torna semelhantes a ele, seus parceiros e parceiras.

- O jejum que ele espera de nós não é só a nossa privação, mas também o nosso dom: dividir o pão com o faminto, acolher o desabrigado, vestir o nu, quebrar as cadeias que aprisionam os mutilados dessa luta pela vida – verdadeira e permanente guerra! – que é a história da humanidade, desfazer todo jugo (cf. Is 58,6ss.). Assim, encontrando hoje o irmão desumanizado, vamos encontrar, depois, o Esposo, que se fez homem, que se fez o menor, o mais apagado, o último e servo de todos (cf. Mt 25,40).

- Neste intervalo entre a sua glória e a nossa entrada na glória, é-nos dado saciar o jejum da sua presença no encontro com sua presença crucificada e ressuscitada, onde ele está conosco até ao fim dos tempos (cf. Mt 28,10). Só então entraremos com ele para as núpcias definitivas e tomaremos parte, num banquete sem fim, na sua perfeita e plena alegria (cf. Mt 25,21.23).

Efemérides: Dia do Serventuário. IV Conferência Mundial da ONU sobre a Mulher (Pequim, 1995).

Santos do dia: Marino de Rímini (285-360). Bonifácio I (+422). Ida de Herzfeld (755-825). Ermengarda de Colônia (1020-1085).

Testemunhas do Reino: Albert Schweitzer (1875-1965). André Jarlán (1984, Chile).

05 SÁBADO DA 22ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício comum do dia de semana)

O “sábado” – palavra hebraica que quer dizer “parada” – não é simplesmente pausa do

trabalho, merecido repouso, churrasquinho com os amigos, cervejinha para relaxar. O sába-do inatingível por nossos esforços é Deus

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6b Irmãos, apliquei essa doutrina a mim e a Apolo, por causa de vós, para que o nosso exemplo vos ensine a não vos inchar de orgulho, tomando o partido de um contra outro, e a "não ir além daquilo que está escrito". Com efeito, 7

quem é que te faz melhor que os outros? O que tens que não tenhas recebido? Mas, se rece-beste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses recebido? Vós já estais 8

saciados! Já vos enriquecestes! Sem nós, já começastes a reinar! Oxalá estivésseis mesmo reinando, para nós também reinarmos convos-co! Na verdade, parece-me que Deus nos 9

apresentou, a nós apóstolos, em último lugar, como pessoas condenadas à morte. Tornamo-nos um espetáculo para o mundo, para os anjos e os homens. Nós somos os tolos por causa 10

de Cristo, vós, porém, os sábios nas coisas de Cristo. Nós somos os fracos; vós, os fortes. Vós

mesmo. Se a Lei abre o apetite para o desejar-mos, mas não o serve, Jesus, o senhor do sábado, dando a si mesmo, nos dá gratuitamen-te Aquele pelo qual suspiramos sem mesmo o conhecer. “Fizeste-nos para Ti, ó Deus, e nosso coração estará inquieto enquanto não repousar em Ti”, escreveu Agostinho, nas Confissões.

Leitura- 1Cor 4,6b-15

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Antífona da entrada - Sl 85,3.5

Oração do dia

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam.

Deus do universo, fonte de todo bem, der-ramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes.

sois tratados com toda a estima e atenção, e nós, com todo o desprezo. Até à presente hora, 11

padecemos fome, sede e nudez; somos esbo-feteados e vivemos errantes; fadigamo-nos, 12

trabalhando com as nossas mãos; somos inju-riados, e abençoamos; somos perseguidos, e suportamos; somos caluniados, e exortamos. 13

Tornamo-nos como que o lixo do mundo, a es-cória do universo até ao presente. Escrevo-vos 14

tudo isto, não com a intenção de vos envergo-nhar, mas para vos admoestar como meus filhos queridos. De fato, mesmo que tivésseis 15

dez mil educadores na vida em Cristo, não ten-des muitos pais. Pois fui eu que, pelo anún- cio do Evangelho, vos gerei em Jesus Cristo. - Palavra do Senhor.

R. O Senhor está perto de quem o invoca!

Salmo responsorial - Sl 144(145),17-18.19-20.21 (R/. 18a)

1 Num sábado, Jesus estava passando atra-

1. É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente. R.

2. O Senhor cumpre os desejos dos que o temem, ele escuta os seus clamores e os salva. O Senhor guarda todo aquele que o ama, mas dispersa e extermina os que são ímpios. R.

3. Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Sou o Caminho, a Verdade e a Vida:

ninguém vem ao Pai, senão por mim. R.

Evangelho - Lc 6,1-5

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Aclamação ao Evangelho - (Jo 14,6)

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vés de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-

2as com as mãos. Então alguns fariseus dis-seram: "Por que fazeis o que não é permitido em

3dia de sábado?" Jesus respondeu-lhes: "Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros

4 fizeram, quando estavam sentindo fome? Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só

os sacerdotes podem comer desses pães".5 E Jesus acrescentou: "O Filho do Homem é senhor também do sábado". - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

Apresentemos ao Pai as nossas preces pela Igreja e pelo mundo, na certeza de que seremos atendidos pelo Pai, que conhece as nossas necessidades e nos dá a sua lei, não para nos escravizar, mas para nos libertar de todas as escravidões, inclusive a escravidão da lei, dizendo: R. Olhai para o vosso povo, Senhor!

2. Pelos governantes, para que aprovem e ponham em prática leis que promovam a di-gnidade e a liberdade de cada ser humano, rezemos.R.

3. Pelos cientistas e pesquisadores, pelos economistas e políticos, para que trabalhem pelo bem-estar de todos os seres humanos,

1. Pelos pastores da Igreja, para que as decisões pastorais deixem claro que sua finali-dade maior é o bem do ser humano, rezemos. R.

Antífona da comunhão - Sl 30,20

5. Por nossos irmãos falecidos, para que o Senhor do sábado lhes dê o repouso eterno na alegre companhia dos santos e justos, rezemos. R.

Oração depois da comunhão

rezemos. R.

Restaurados à vossa mesa pelo pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a servir em nossos irmãos e irmãs.

Pai misericordioso, que criastes todas as coisas para o nosso bem, nós vos agradecemos pelos dons que generosamente nos dais e pedimos vossa bênção sobre os trabalhadores e os desempregados, para que a ninguém faltem o trabalho digno, o salário justo e o merecido descanso.

4. Pelos que trabalham nos feriados e domingos a serviço dos irmãos, para que sejam respeitados e valorizados por seus patrões, rezemos. R.

Ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer nos traga sempre a graça da salvação, e vosso poder leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia.

Oração sobre as oferendas

Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem!

A SEMENTE NA TERRA - Lc 6,1-5

- Já Lc 5,29-Mt 6,11 é uma tomada de consciência da Eucaristia, o novo alimento que o nutre para que viva essa vida qualitativamente nova. Ele tem acesso ao banquete nupcial onde pode “comer e beber” o alimento que constrói o homem novo, a mulher nova. Nós, com efeito, somos o que comemos!

Lc 5,1-28 é uma tomada de consciência do batismo, que regenera o homem e o coloca de pé diante de Deus. Renascido pelo batismo, ele(a) vive uma vida qualitativamente nova, de filho/a do Pai, de irmão/ã dos irmãos.

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- Abra a mão, meu irmão; Deus quer enchê-la de Si mesmo!

- Concretamente, o Evangelho de hoje retrata a cena dos discípulos que comem espigas de trigo – o trigo novo! – num dia de sábado, uma das ações proibidas nesse dia, festa do homem e repouso de Deus.

- O centro dessa perícope é, evidentemente, um (= uma palavra literal) ipsissimum verbumde Jesus: “O Filho do Homem é senhor do sábado!” (v. 5). Jesus introduz o ser humano libertado do mal, pronto para servir, fecundo na sua ação, limpo por dentro e por fora, colocado de pé e levantado da opressão (cf. seis obras) no banquete messiânico, lhe serve o alimento sabático (a Eucaristia) e o leva além do sétimo dia, no gozo da plenitude de glória e de vida do próprio Deus.

- Sentado à mesa de Jesus, o esposo, o batizado entra no sábado (Hb 3,7 – 4,13) e, nele, desfruta da plenitude do dom de Deus. Na verdade, o mundo, criado em seis dias (Gn 1) e recriado pelas seis obras de Jesus (Mt 4-5), encontra a sua realização no sábado. [As seis obras – que foram: a vitória sobre o inimigo (4,31ss.); a cura da sogra de Pedro (4,38ss.); a pesca milagrosa (5,1ss.); a purificação do leproso (5,12ss.); a cura do paralítico (5,17ss.); o chamamento de Levi (5,27ss.) – é a experiência da nova criação que se realiza no batismo].

- Os discípulos estão no campo, mas Jesus os introduz simbolicamente na “casa” (cf. Mt 5,24; 5,27-32; 5,33-39; 6,4!). A casa dos pecadores se torna a casa de Deus em que Davi, figura de Cristo, toma os pães, come e dá de comer aos que estão com ele. A alusão à última ceia é evidente.

- O Evangelho de hoje, então, fala da realização inaudita e inesperada do sábado. O “sábado” não é simplesmente pausa, repouso, churrasquinho com os amigos, cervejinha para relaxar. O sábado inatingível por nossos esforços é Deus mesmo. Se a Lei abre o apetite para O desejarmos, mas não o serve, Jesus, o senhor do sábado, dando a Si mesmo, nos dá gratuitamente aquilo (ou Aquele?) pelo qual suspiramos sem mesmo o conhecer. Lembremo-nos de Santo Agostinho: “Fizeste-nos para ti, ó Deus, e nosso coração andará inquieto enquanto não repousar em ti”! Deus é nosso pão (cf. Jo 6).

- A liberdade em relação à Lei é consequência da nova relação que Deus instaura conosco. Não é abolição, mas seu inesperado cumprimento. Antes, a Lei mostrava o caminho para Deus; agora que Deus mesmo veio ao encontro do homem, o homem encontra, a partir de Deus, os caminhos que o levam aos irmãos.

- A verdadeira casa do homem é o perdão em que ele acolhe em sua vida o Senhor. Da mesma maneira, o Senhor o acolhe no seu sábado (no seu repouso, na sua glória, na plenitude da sua vida), vive com ele e lhe dá a si mesmo.

Efemérides: Dia da Amazônia. Dia do Farmacêutico.

Memória histórica: A censura proibiu no Brasil a publicação de notícias da Anistia Internacional (1972). Desempregados acampam na Assembleia Legislativa de São Paulo (1983).

Santos do dia: Ferréolo e Ferrúcio de Besançon (+200). Ursicino de Ravena (470-536). Santa Teresa de Calcutá (1910-1997).

“Para cuidar da Amazônia, é bom conjugar a sabedoria ancestral com os conhecimentos técnicos contemporâneos, mas procurando sempre intervir no território de forma sustentável, preservando ao mesmo tempo o estilo de vida

e os sistemas de valores dos habitantes.” (Querida Amazônia 51)

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Oração do dia

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes

Comentário inicial - A comunidade que se reúne para celebrar a eucaristia é uma comuni-dade de santos pecadores. Somos santos porque Deus nos santifica e pecadores porque não correspondemos plenamente ao seu amor. Assim como Deus nos reconcilia consigo, devemos nos reconciliar com nossos irmãos e irmãs, reconstruindo sempre de novo a comu-nhão e a comunidade. O caminho apontado por Jesus é simples e sábio. Ele nos ensina a cor-reção fraterna, que respeita o outro, que valoriza a comunidade e que pode evitar tantas feridas injustas e tantos desgastes desnecessários.

Antífona da entrada - Sl 118,137.124

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia.

23º DOMINGO DO TEMPO COMUM(Cor verde - III Semana do Saltério - Ofício dominical comum)

1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! R.

R. Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus!

3. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: "Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras". R.

2. Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. R.

Salmo responsorial - Sl 94(95),1-2.6-7. 8-9 (R/. 8)

Leitura da Profecia de Ezequiel

Assim diz o Senhor: "Quanto a ti, filho do 7

homem, eu te estabeleci como vigia para a casa de Israel. Logo que ouvires alguma palavra de minha boca, tu os deves advertir em meu nome. 8 Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e tu não lhe falares, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por própria culpa, mas eu te pedirei contas da sua morte. Mas, se 9

advertires o ímpio a respeito de sua conduta, para que se arrependa, e ele não se arrepender, o ímpio morrerá por própria culpa, porém, tu, salvarás tua vida. - Palavra do Senhor.

e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna.

Leitura - Ez 33,7-9

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Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

Leitura - Rm 13,8-10

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

Evangelho - Mt 18,15-20

Aclamação ao Evangelho - 2Cor 5,19

Irmãos: Não fiqueis devendo nada a nin-8

guém, a não ser o amor mútuo, - pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei-. De fato, os 9

mandamentos: "Não cometerás adultério", "Não matarás", "Não roubarás", "Não cobiçarás", e qualquer outro mandamento se resumem neste: "Amarás a teu próximo como a ti mesmo". O 10

amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei. - Palavra do Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse a seus dis-15cípulos: Se o teu irmão pecar contra ti, vai

corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se 16ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. Se ele não

te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pes-soas, para que toda a questão seja decidida sob

17a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. O Senhor reconciliou o mundo em Cristo,

confiando-nos sua Palavra; a Palavra da recon-ciliação, a Palavra que hoje, aqui, nos salva. R.

O escândalo, alimentando a fofoca, destrói o irmão que erra; a correção fraterna o cerca de cuidados. O escândalo o empurra para o mal; o cuidado é a rede que o protege do alastrar-se do mal e o arrasta para o bem. O escândalo perde o irmão que erra; a correção fraterna o salva. O escândalo não vem do pecado, pois todos pecam; mas vem sempre dos que amam mais a lei que o irmão que erra.

2. Ensinai-nos, ó Pai, a aceitar humilde-mente a nossa realidade e acolheremos com gratidão a correção que os outros nos fazem. R.

Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira pie-dade, concedei-nos por esta oferenda render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa

4. Ajudai-nos, ó Pai, a sintonizar os nossos corações ao pedir e elevaremos a vós orações e súplicas de acordo com a vossa vontade. R.

18fosse um pagão ou um pecador público. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na

19terra será desligado no céu. De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos

20céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles." - Palavra da Salvação.

Preces dos fieis

Irmãos e irmãs! Reunidos no nome do Senhor Jesus, elevemos as nossas orações ao Pai, fonte do amor e do perdão, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor!

1. Concedei-nos, ó Pai, viver a caridade sincera que nos inspirais e saberemos cor- rigir os irmãos com carinho e no momento opor-tuno. R.

3. Estimulai-nos, ó Pai, a fazer prevalecer a vossa justiça sobre os nossos sentimentos e experimentaremos a paz que supera toda mágoa. R.

Pai bondoso e misericordioso, gostaríamos de ser santos como vós, mas não conseguimos; gostaríamos que os outros também fossem santos, mas eles também não conseguem. Dai-nos, Senhor, consciência de nossas, aceitação dos nossos limites, aceitação dos limites dos outros e a graça de nos corrigirmos uns aos outros com bondade e misericórdia.

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que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.

Oração depois da comunhão

Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre.

participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade.

Sugestão: Oração Eucarística sobre a Reconciliação, II

Antífona da comunhão - Jo 8,12

Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; aquele

A SEMENTE NA TERRA - Mt 18,15-20

Opecado rompe a aliança com Deus e rompe também a relação fraterna entre irmãos. Jesus sabe que nós somos humanos e sujeitos ao pecado. Por isso, ensina o que fazer quando o pecado se faz presente na comunidade de irmãos, que é a Igreja. O efeito do pecado é

terrível na comunidade, causa divisões. Porém, há um remédio para curá-lo que é o perdão. Perdoar não é fácil, mas é a única forma de restabelecer a unidade que o pecado rompeu. Para isso, Jesus indica os passos a serem seguidos até alcançar o objetivo.

- : Não se deve aceitar o pecado, nem eliminar o Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lopecador, mas buscar corrigir quem errou. A correção fraterna é sinal e gesto de amor. Feita de verdade e caridade (cf. Ef 4,15), ela só é possível onde “cada um é acolhido nos seus limites, não é julgado se erra, é absolvido se é culpado, é procurado quando se perde, é perdoado se peca” (Fausti).

- : Se o segundo passo não der certo, é dever então Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igrejaadvertir a Igreja para que o pecador seja colocado sob o juízo dos irmãos da comunidade, que é a Igreja, já que é melhor ser julgado pela comunidade de irmãos do que pelos de fora. Esta norma também será seguida pelo apóstolo Paulo (1Cor 6,1-8).

- : Esta promessa já havia sido feita a Pedro Tudo o que ligardes na terra será ligado no céuanteriormente (Mt 16,19), agora ela é repetida a toda a comunidade. As duas promessas se

- : Se o primeiro passo da correção fraterna não der certo, ainda não é Se ele não te ouvirmotivo para desanimar. São necessárias mais pessoas e testemunhas para que vejam a questão com olhar múltiplo e convergente e fazer com que o acusado possa refletir melhor. Esta norma vem do Antigo Testamento (Dt 19,15), e que será adotada também no Novo Testamento (2Cor 13,1; 1Tm 5,19).

- : Para ganhar o irmão não se deve queimar etapas, Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmãocomeça-se por esta etapa mais fácil: o “tu-a-tu”, o contato pessoal e amigável para adverti-lo e fazer com que se torne consciente do mal que praticou. Para isso, temos o exemplo do apóstolo Paulo que se fez fraco e servo de todos para ganhar os irmãos (1Cor 9,19-23). O ideal é que a primeira tentativa seja concluída com êxito e então o irmão foi recuperado.

- : Esgotadas todas as Seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador públicopossibilidades, e se ainda o irmão não quer a reconciliação, demonstra claramente que ele não quer fazer parte da assembleia, da comunidade, por isso deve ser tratado como um pecador público. Para os judeus, os publicanos eram considerados pessoas impuras, com as quais eles não deviam ter nenhuma relação (Mt 5,46; 9,10). É o mesmo conselho que o apóstolo Paulo dará à comunidade de Corinto (1Cor 5,1-8). A exclusão da comunidade – tratar alguém como pagão e publicano! – não significa exclusão do amor, que é sempre necessário.

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- : A Igreja é necessariamente comunidade, por Se dois de vós estiverem de acordo na terraisso onde dois membros estiverem unidos em oração, esta será atendida pelo Pai que está nos céus.

completam.

- : Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles Jesus insiste: a presença unida de dois ou três membros é sinal de comunidade, da Igreja reunida em nome de Cristo. Quando a comunidade se reúne, torna-se o local propício para a presença de Cristo, que quer permanecer conosco. Mateus fez questão de inserir no seu Evangelho por três vezes a presença de Jesus: No início: “ele será chamado Emanuel que quer dizer Deus conosco” (1,23); no meio: “onde dois ou três estiverem reunidos” (18,20); e no final: “estarei convosco até fim dos tempos” (28,18).

A correção fraterna, numa comunidade de pecadores chamados a serem perfeitos (Mt 5,48), é sempre necessária, se quisermos crescer como irmãos e irmãs. O nosso relacionamento deve progredir sempre para podermos ser como uma cidade construída sobre o monte (Mt 5,14). A correção fraterna é a melhor maneira de irmos atrás de quem está transviado, para que não se perca. Para que a Igreja continue unida é que se pratica a correção fraterna, que é um gesto de amor em vista da construção e da reconstrução da fraternidade. O restabelecimento da fraternidade faz com que o irmão ou a irmã não esteja mais só, e onde dois ou mais estão juntos, o Pai se alegra e o Filho está no meio deles.

Em tempos de pandemia, que, de diversas maneiras, a afeta a todos, percebemos a necessidade e o valor das pequenas comunidades e da Igreja nas casas. Quando os templos ficaram vazios e as celebrações não podiam ser realizadas, Jesus não abandonou seu povo e sua Igreja. Redescobrimos a espiritualidade doméstica. E em nossas casas ou em pequenos grupos, reunidos no nome de Jesus, sentimos a certeza da presença do Senhor no meio de nós!

G. Piccolo

Com frequência tenho pensado que nós napolitanos [o autor é um jesuíta nascido em Nápoli, professor de Metafísica na Universidade Gregoriana, Roma] não temos desenvolvido adequadamente o sentido do bem comum, provavelmente também por razões históricas (de fato, não vivemos a experiência medieval das “Comunidades” com fortes vínculos locais e, de maneira semelhante, com o Imperador).

Cada um de nós tem sempre nas mãos a possibilidade de favorecer ou de destruir a comunhão. Jesus o exprime com a imagem do “ligar e desligar”, os verbos que indicavam a possibilidade de

Embora considerados tradicionalmente atentos aos outros, nos precavemos de cuidar daquilo que não é estritamente e claramente nosso. Cuidar do bem comum nos faz sentir, na nossa cultura, meio bobos! Fessi

Comum, como também comunidade, comunhão e comunicação vêm provavelmente de uma mesma raiz: cum-munus, arcar juntos uma responsabilidade, que é uma honra, mas também um compromisso.

NÃO QUERO TE PERDER... TALVEZ TE ESPERE

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O outro, na relação a dois, como dizia Lévinas [filósofo que aprofundou a ideia de alteridade, a importância do outro], é uma graça, é o vínculo que me des-vincula de mim mesmo, me chama a sair fora do meu egoísmo constitutivo.

Outros ingredientes podem tornar particularmente difícil a construção da comunhão: antes de tudo, a tentação de absolutizar o próprio horizonte, as próprias razões, os próprios esquemas. Na relação a dois, absolutizar quer dizer pretender ocupar todo o espaço. O outro é percebido assim como aquele que me tira o ar. Sufoca.

Um segundo perigo é a rotulação. Colocamos etiquetas no outro porque isto nos faz sentir tranquilizados na possibilidade de controlá-lo: está ali, e não escapa (ao menos, aparentemente). Mas a rotulação tira do outro a possibilidade de crescer e de mudar: quem se sente etiquetado, a um certo ponto, estoura!

Absolutizar e rotular levam inevitavelmente à violência na relação.

O terceiro obstáculo à comunhão na relação no relacionamento a dois é a velocidade. Em geral, temos velocidades diferentes. Obviamente, também aqui, se temos diante só a nossa meta pessoal a alcançar e não uma meta comum, não nos colocamos nem mesmo sequer a preocupação de esperar o outro.

Às vezes os acordos escondem enganos, às vezes são propostos discernimentos comunitários quando as decisões já foram tomadas. Nestes casos, o acordo é, na realidade, o fruto de uma manipulação da comunicação ou o exercício de um poder autoritário.

Este poder de acolher ou de excluir é, portanto, sempre nas mãos de cada um de nós.

Antes, o Evangelho de Mateus tinha atribuído este poder expressamente a Pedro: aqui nos é dito que a possibilidade de admitir ou de excluir não é prerrogativa da autoridade ou da instituição, mas é uma responsabilidade compartilhada por todos.

Jesus se concentra no caso mais simples: o da pequena comunidade que é formada do ser em dois, como na relação de casal ou na amizade.

Jesus sublinha o poder da comunhão entre dois/duas, a ponto de insistir na necessidade de percorrer todos os passos possíveis antes de decretar o fim da relação. É um dom tão precioso que antes de declarar o seu fim é preciso ter explorado todas as possibilidades de recuperar a relação.

admitir ou de excluir da comunidade.

A comunhão entre os/as dois é um bem tão poderoso que consegue obter de Deus qualquer coisa. O verdadeiro milagre, de fato, não é obter de Deus, mas colocar-se de acordo, isto é, ser comunhão, que quer dizer ser como Deus, que é comunhão.

Se é tão difícil colocar-se de acordo quando se é em dois/duas, como Jesus realisticamente nos faz entender, podemos imaginar quanto seja difícil colocar-se de acordo como grupo, comunidade, família...

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Efemérides: Dia do Hino Nacional Brasileiro. Dia do Alfaiate. Dia do Barbeiro e do Cabeleireiro.

Santos do dia: Magno (699-772). Ésquilo de Lund (1100-1181).

Testemunhas do Reino: Manuel Congo (1839, Brasil).

Memória histórica: Destruição, pelo futuro Duque de Caxias, do Quilombo da Serra do Mar, e enforcamento de seu líder, Manuel Congo (1839).

Amanhã, dia 7, data da Independência do Brasil, na Missa, pode-se tomar a Coleta [i.é, a Oração do dia] da Missa para Diversas Necessidades n. 17 (Pela Pátria).

SEGUNDA-FEIRA DA 23ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

A mão se abre e se fecha. Ela se abre para dar e para receber. Fechada, não recebe e não dá. Jesus precisa curar a nossa mão, para que ela possa receber o seu dom e comunicá-lo aos irmãos e irmãs.

Antífona da entrada - Sl 118,137.124

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia.

Oração do dia

Ó Deus, que organizais todas as coisas com admirável providência, acolhei as súplicas que fazemos pela nossa pátria, para que sejam con-solidadas a concórdia e a justiça pela sabedoria do povo e a honestidade dos governantes, trazendo-nos paz e prosperidade.

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna.

Ou:

Oração do dia

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Leitura - 1Cor 5,1-8

Irmãos: É voz geral que está acontecendo, 1

entre vós, um caso de imoralidade; e de imoralidade tal que nem entre os pagãos costuma acontecer: um dentre vós está con-vivendo com a própria madrasta. No entanto, 2

estais inchados de orgulho, ao invés de vestirdes luto, a fim de que fosse tirado do meio de vós aquele que assim procede? Pois bem, 3

embora ausente de corpo, mas presente em espírito, eu julguei, como se estivesse aí entre vós, esse tal que tem procedido assim: Em 4

nome do Senhor Jesus - estando vós e eu espi-ritualmente reunidos com o poder do Senhor nosso, Jesus – entregamos tal homem a 5

Satanás, para a ruína da carne, a fim de que o espírito seja salvo, no dia do Senhor. Vós vos 6

gloriais sem razão! Acaso ignorais que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lan-7

çai fora o fermento velho, para que sejais uma massa nova, já que deveis ser sem fermento. Pois o nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. Assim, celebremos a festa, não com 8

velho fermento, nem com fermento de maldade ou de perversidade, mas com os pães ázimos de pureza e de verdade. - Palavra do Senhor.

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Aconteceu num dia de sábado que, Jesus 6

entrou na sinagoga, e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os 7

mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8 Jesus, porém, conhecendo seus pensamen-tos, disse ao homem da mão seca: "Levanta-te, e fica aqui no meio". Ele se levantou, e ficou de pé. Disse-lhes Jesus: "Eu vos pergunto: O que 9

é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?" Então 10

Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: "Estende a tua mão. " O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11 Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus. - Palavra da Salvação.

2. Detestais o que pratica a iniquidade e destruís o mentiroso. Ó Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador. R.

Salmo responsorial - Sl 5,5-6.7.12(R/. 9a)

3. Mas exulte de alegria todo aquele que em vós se refugia; sob a vossa proteção se regozijem, os que amam vosso nome! R.

Irmãos e irmãs! O Pai Nosso que está nos

V. Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem. R.

Evangelho - Lc 6,6-11

Aclamação ao Evangelho - Jo 10,27

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

R. Na vossa justiça guiai-me, Senhor!

1. Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, não pode o mau morar convosco; nem os ímpios poderão permanecer perante os vossos olhos. R.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Preces dos fiéis

2. Para que os cristãos chamados a ser- vir na vida pública sejam pessoas comprometi-das com a Lei de Deus e com a democracia, oremos. R.

1. Para que o povo dos batizados se torne perfeito em Cristo, obediente à vontade do Pai e sensível às necessidades da humanidade, oremos. R.

4. Para que os educadores atuem com se-renidade e compreensão, confiança e perse-verança em sala de aula e fora dela, oremos. R.

3. Para que as leis sejam pensadas em função do bem de todos, cuidando para não prejudicarem os setores mais fragilizados, oremos. R.

6. Para que o povo brasileiro enfrente os desafios da hora presente atento aos princí- pios do Evangelho e dos direitos humanos, oremos. R.

Céus sonha com um só povo fraterno e justo a caminho de uma vida plena na verdade e na liberdade, na justiça e na paz. Em nome de todos os homens e mulheres do mundo, imploremos a Jesus, presente no meio de nós, que lhes con-ceda os bens de que precisam: R.: Fortalecei os nossos corações, Senhor.

5. Para que nos deixemos transformar pela escuta diária da palavra de Deus e nos tornemos construtores de um mundo melhor, oremos. R.

Senhor Deus, destes-nos a vossa lei para o nosso bem e para o bem de toda a humanidade. Fazei, por vossa graça, que a usemos sempre para enxergar com os vossos olhos a realidade, discernir o que é melhor em cada situação e tomar a atitude que vós mesmos tomaríeis se estivésseis em nosso lugar.

Oração sobre as oferendas

Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira piedade, concedei-nos por esta oferenda render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade.

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Antífona da comunhão - Jo 8,12

Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; aquele que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.

Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre.

Oração depois da comunhão

A SEMENTE NA TERRA - Lc 6,6-11

- O Evangelho de hoje concentra-se exatamente nas mãos, quer dizer, na ação humana. O homem que Jesus encontra dentro da sinagoga – eu, você, cada um de nós! – não é capaz de agir, pois a desobediência à palavra o mantém com a mão cerrada. Em mão fechada, nada entra, pois já está cheia, ainda que de... nada; de mão fechada, nada sai, porque está vazia... de tudo.

- A ordem de Jesus alude nada menos que à ressurreição: “Levanta-te” (= Ressurja)! Na mão daquele homem, atua a morte. Para que ele possa ressuscitar, ele precisa obedecer à outra ordem de Jesus: “Põe-te no meio”. Ele precisa colocar-se no meio da sinagoga e do sábado. Ou seja, a ressurreição do ser humano acontece pelo encontro com Jesus, cuja palavra poderosa (a sinagoga é o lugar da palavra) faz encontrar Jesus como o centro da vida de Deus (meio). Em Jesus, Deus se revela não mais como o centro do homem, mas como aquele que pôs o ser humano no próprio centro. De fato, toda a revelação pode ser resumida com as palavras de João na sua Primeira Carta: “Nós acreditamos no amor que Deus tem por nós” (1Jo 4,16; cf. Jo 3,16). Diz S. Fausti: “Então acontece que Deus, não mais por medo, mas por amor, volta a ser o centro do homem que descobriu estar no centro de Deus. Antes, a Lei era morte, porque impunha o inatingível; ninguém, de fato, pode amar se não é amado. Agora, ao contrário, é possível viver de acordo com a Lei: o homem pode amar Deus e o próximo, porque se sente amado por Deus. A sua mão está curada e pode agir como Deus, que é amor”.

Com Cristo, estamos autorizados a comer, de sábado, o trigo novo: “O Filho do Homem é senhor do sábado” (Lc 6,5). Aliás, na Eucaristia, vivemos do sábado, pois o Filho do Homem, senhor do sábado, convocou e convidou para o banquete em que Ele próprio “toma

o pão” e o “dá” aos discípulos (Lc 6,4). Se comer é viver, o ser humano vive de Deus porque se alimenta dele. Aliás, comendo do sábado, o ser humano torna-se capaz de agir conforme o sábado. Em outras palavras: tendo um princípio vital novo – qualitativamente novo! – torna-se capaz de realizar ações novas – qualitativamente novas!

- O ser humano não está mais excluído da vida e da obra do sábado, pois o Filho do Homem, senhor do sábado, veio encontrá-lo. Suas mãos pregadas na cruz do nosso mal despregam nossas mãos paralisadas pelo pecado. Finalmente, graças ao Filho que nos liberta, somos livres para agir como Deus, obedecendo à Sua palavra. Só assim podemos voltar a ser seus “colaboradores”, como no princípio. Associada à sua, nossa obra pode tornar-se criadora, como a sua, desde o princípio.

- As características fundamentais do ser humano são descritas na Bíblia mediante o olho, o coração e a mão. O “olho” é inteligência para ver a verdade. O “coração” é vontade para amar a beleza. A “mão” é liberdade para fazer o bem. Com a mão, o ser humano realiza sua própria face, dentro da verdade, da beleza e da bondade que vê com os olhos e deseja com o coração. Pode, porém, acontecer de o olho entrever a verdade e o coração desejá-la, ficando a mão enrijecida, incapaz de mexer-se? Pode e, quando isso acontece, o ser humano não consegue viver do sábado. De fato, estendeu a mão para o fruto da desobediência (cf. Gn 3,1ss.) ela ficou fechada na posse e seca, sem vida. Santos Padres diziam que, morta devido à picada da serpente, a mão ficou seca pelo veneno que sai da sua boca.

Santos do dia: Regina (III séc.). Clodoaldo (520-560). Amalberta (+705). João de Lodi (1026-1105). Mártires do Colégio Jesuíta de Graz (+1619).

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08 TERÇA-FEIRA - NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA - Festa(Cor branca - Glória - Ofício festivo próprio)

Leitura - Mq 5,1-4a

Comentário inicial - Os Evangelhos não trazem nenhuma notícia a respeito do nascimen-to de Maria. O que sabemos do seu nascimento, sabemos através dos apócrifos. Maria era filha de Ana e Joaquim, que já estavam idosos quando foi concebida. Só Deus pode fazer um ventre seco conceber e uma semente velha fecundar. Maria Menina evoca o poder de Deus e a esperança da vida. Maria é dom. Maria é presente. Maria é graça de Deus para a humanidade. A liturgia de hoje é um convite a acolhermos esse dom e a darmos graças a Deus por ele.

Celebremos com alegria o nascimento da Virgem Maria: por ela nos veio o Sol da justiça, o Cristo, nosso Deus.

Oração do dia

Antífona da entrada

Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas os tesouros da vossa graça: e assim como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a festa do seu nascimento aumente em nós a vossa paz.

Leitura da Profecia de Miqueias

1Assim diz o Senhor: "Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de ti há de sair aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias

Ou: Rm 8, 28-30

2da eternidade. Deus deixará seu povo ao abandono, até ao tempo em que uma mãe der à luz; e o resto de seus irmãos se voltará para os

3filhos de Israel. Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor seu Deus; os homens viverão em paz, pois ele agora estenderá o poder até aos

4ªconfins da terra, e ele mesmo será a Paz". - Palavra do Senhor.

Salmo responsorial - Sl 70(71),6; Sl 12 (13),6 (R/. Is 61,10)

R. Exulto de alegria no Senhor.

1. Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu am-paro: para vós o meu louvor eternamente! R.

2. Uma vez que confiei no vosso amor, meu coração, por vosso auxílio, rejubile, e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! R.

Aclamação ao Evangelho

V. Sois feliz, Virgem Maria; e mereceis todo louvor; pois de vós se levantou o Sol brilhante da justiça, que é Cristo, nosso Deus, pelo qual nós fomos salvos! R.

As primeiras palavras do Evangelho de Mateus são “Livro da gênese de Jesus Cristo”. É como se fosse o título. De fato, conta o

Evangelho - Mt 1,1-16.18-23

R. Aleluia, aleluia, aleluia.

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Efemérides: Dia da Pátria. Grito dos Excluídos. Assembleia nacional da criação do Grupo de União e Consciência Negra (1981).

Memória histórica: Dia da Independência do Brasil em relação a Portugal (1822). Encerramento da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Medellín, 1968).

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1 Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou Isaac; Isaac 2

gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. 3 Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; Aram 4

gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson Gerou Salmon; Salmon gerou Booz, 5

cuja mãe era Raab. Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei 6

Davi. Davi gerou Salomão, daquela que ti- nha sido a mulher de Urias. Salomão gerou 7

Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8 Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Ozias; Ozias gerou Jotão; Jotão gerou 9

Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou 10

Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. Josias gerou Jeconias e seus irmãos, 11

no tempo do exílio na Babilônia. Depois do 12

exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou 13

Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; 14

Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar; 15

Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. Jacó 16

gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. A origem de 18

Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, 19

não querendo denunciá-la resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto José pensava 20

nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: "José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe 21

darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu

nascimento no tempo do Filho eterno do Pai que se fez nosso irmão. Seu nascimento na nossa história faz parte de uma longa corrente que tem em Abraão a sua origem e em Maria, esposa de José, seu fruto mais belo.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

povo dos seus pecados". Tudo isso aconteceu 22

para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: "Eis que a virgem conceberá e dará à 23

luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco". - Palavra da Salvação.

Socorra-nos, ó Pai, a humanidade do vosso

Preces dos fiéis

5. Por todos nós, reunidos nesta assem-bleia, para que, imitando a santidade de Maria, nos tornemos imagens do seu Filho Jesus Cristo, oremos, irmãos. R.

3. Pelos namorados, pelos noivos e pelos novos casais, para que se deixem inspirar a cada novo dia por casais como Maria e José, rezemos ao Senhor. R.

Ao celebrarmos o nascimento de Maria, dom de Deus à humanidade sedenta de salvação, peçamos ao Pai abertura de espírito aos seus desígnios e maravilhamento diante das suas surpresas, dizendo: R. Deus da história, ouvi-nos!

Ou: (mais breve)Mt 1,18-23

1. Pelo santo povo fiel de Deus, que nasceu do lado aberto de Cristo, para que acolha com gratidão os dons do Batismo e da Eucaristia, rezemos ao Senhor. R.

4. Pelas mulheres que estão prestes a ser mães, para que recebam dos maridos respeito, atenção, compreensão, companheirismo e carinho, rezemos ao Senhor. R.

Oração sobre as oferendas

Deus todo-poderoso e eterno, ouvi as orações do vosso povo que celebra a festa da Natividade de Maria, e, por sua intercessão, enriquecei-o com os dons da vossa graça.

2. Pelos hebreus, para que, pela interces-são de Maria de Nazaré, possam se aproximar com amor e esperança do seu santo irmão Jesus, rezemos ao Senhor. R.

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Filho, que, ao nascer da Virgem Mãe, não diminuiu, mas consagrou a sua integridade. E fazei que ele, apagando os nossos pecados, vos torne agradáveis as nossas oferendas.

Prefácio da Virgem Maria, I

A Virgem dará à luz um filho, e ele salvará seu

Antífona da comunhão - Is 7,14; Mt 1,21

povo do pecado.

Exulte, ó Deus, a vossa Igreja, que reno-vastes pelos sagrados mistérios, pois nos alegramos pelo nascimento de Maria, que foi para o mundo inteiro esperança e aurora de salvação.

Oração depois da comunhão

A SEMENTE NA TERRA - Mt 1,1-16.18-23

- O primeiro capítulo de Mateus apresenta a origem de Jesus, ao mesmo tempo humana e divina. Para Mateus, Jesus é filho de Davi segundo a carne (vv. 1-17) e Filho de Deus segundo o Espírito (vv. 18-25). Com Abraão Deus entra na história humana e a história humana, na de Deus. Modelo de crente é José – uma espécie de réplica de Abraão – o esposo de Maria, que, sem nada ver, recebe como próprio filho o Filho de Deus gerado no seio virginal de Maria (vv. 18-25).

- A genealogia que Mateus apresenta é uma lista de nomes, divididos em três períodos, que

As primeiras palavras do Evangelho de Mateus são “Livro da gênese de Jesus Cristo” (Mt 1,1). É como se fosse o título. De fato, conta o nascimento no tempo do Filho eterno do Pai que se faz nosso irmão. Seu natal é apresentado como o natal do ser humano,

princípio e fim do mundo criado, no princípio, por Deus (Gn 1,1).

- O gênero literário é o chamado , termo hebraico que deriva de (investigar, midrash darashprocurar, pesquisar). Significa “pesquisa” e contém em si as conotações de estudo e explicação. O midrash caracteriza a exegese sinagogal, que, ao mesmo tempo, cuida de conservar a tradição e de aprofundá-la e atualizá-la através da reflexão. O procura explicar e ilustrar uma passagem midrashda Escritura em função do temo presente e visando a uma exortação para que se viva melhor. Não deve ser confundido nem com a fábula nem com a lição moral tirada de uma lenda. Dizer que um texto tenha um caráter não aumenta nem diminui a confiabilidade dos fatos. Os fatos, midráshicoindependentemente de gênero literário, devem ser verificados cada vez! No caso concreto de Mateus, o que realmente importa é interpretar a Escritura à luz de Jesus e do seu Espírito.

- Mateus não dispõe – como os modernos historiadores e os biógrafos de sempre (mas quem disse que ele quis fazer obra de historiador ou compor uma biografia?) – de muitos materiais. Tem à disposição – com os outros Evangelhos – citações bíblicas, genealogias, os nomes dos pais de Jesus, a informação sobre a sua ascendência davídica, a fé na sua divindade, a concepção virginal, o seu nascimento no tempo de Herodes*, o Grande, a sua residência em Nazaré. O restante é material exclusivamente seu, não testemunhado por outros escritos.

- Mateus lê a relação entre o passado (AT) e o presente (NT) em termos de promessa e cumprimento. Só nos dois primeiros capítulos de seu livro, fala cinco vezes de “cumprimento das Escrituras” (Mt 1,22; 2,5.15.17.23). Jesus é visto como o ponto de chegada do desígnio divino, aquele do qual a Escritura fala do início ao fim. É de São Jerônimo, um santo deste mês de setembro, a famosa frase: “A Escritura fala de Cristo. Quem não conhece a Escritura não conhece Cristo e quem não conhece Cristo não conhece a Escritura”. A partir de Cristo, Mateus relê o passado da história da salvação, numa marcha à ré semelhante à do caranguejo que avança, correndo para trás.

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vão de Abraão a Jesus. (A apresentada por Lucas é diferente, porque a intenção teológica de um e de outro é diferente). A “carne” – a realidade humana – de Jesus, Filho de Deus, passa através da longa história dos que o precederam. De cada um deles – de cada um desses nomes – se diz duas vezes “gerar”: uma vez como “filho”, a outra como “pai”. Esse esquema se repete até chegar em José. Aí, inesperadamente, ele se interrompe: “Jacó gerou José, o esposo de Maria, por meio da qual foi gerado Jesus, chamado Cristo” (v. 16). Ao invés de dizer que José gerou Jesus, o esquema abre-se à surpresa do que aconteceu – por pura prodigalidade da graça – por meio de Maria!

- Se atentarmos ao primeiro (Abraão) e ao último (Jesus) da lista, a mensagem é mais surpreendente ainda. Do primeiro não se diz quem o gerou; do último não se diz quem o gera nem a quem ele gera. Na verdade, alude-se ao mistério inicial do Pai e ao mistério final do Filho.

Efemérides: Juán Sebastián Elcano completa a primeira volta ao mundo (1522). Dia Internacional Alfabetização. Dia do Alfabetizador. Dia da Dedicação. Dia Nacional de Luta por Medicamentos. Primeira celebração processional do “Círio de Nazaré” (1793).

Santos do dia: Natividade de Maria. Adriano (+290). Sérgio I (+701). Corbiniano de Freising (680-720/730). Maria Toríbia (1140 ou 1175). Serafina (1434-1478).

ABC DO CRISTIANISMO

[2] Houve quantos Herodes? Herodes é o nome de uma família de origem idumeia que, desde o ano 55 a.C. até praticamente o fim do século I, controlou politicamente o Estado hebraico. Esta família era fortemente ligada com o governo romano, que, na época, dominava toda a região. No Novo Testamento, são mencionados os seguintes membros desta família: 1) , Herodes I, ou Herodes o Granderei dos judeus entre 37 a.C. a 4 a.C.; 2) , filho de Herodes o Grande e etnarca da Judeia, Herodes Arquelauda Samaria e da Idumeia, entre 4 a.C. e 6 d.C.; 3) Herodes Filipe, filho de Herodes o Grande e tetrarca da Bataneia, da Traconítide e da Itureia-Auranítide, entre 4.a.C. e 33/34 d.C.; 4) , filho de Herodes AntipasHerodes o Grande e tetrarca da Galileia e da Pereia, entre 4 a.C. a 39 d.C.; 5) , filho de Herodes Agripa IAristóbulo e Berenice e neto de Herodes o Grande, e morto em 37 d.C., aliado do imperador romano Cláudio e Calígula; 6) , filho de Agripa I e morto depois do ano 93 d.C. Ao todo, seis Herodes Agripa IIHerodes. Destes seis, o Novo Testamento conhece, pelo menos, quatro Herodes. O primeiro é Herodes I, o Grande, morto um ou dois anos antes do nascimento de Jesus; teve dez mulheres e sete filhos; com a ajuda de Roma, estendeu o seu poder desde a Galileia até à Judeia e à Samaria; foi um grande construtor e um ditador sanguinolento, matando inclusive três dos seus próprios filhos. O segundo foi Herodes Antipas, filho de Herodes o Grande; é em seus domínios que João Batista e Jesus atuaram (cf. Mt 14,1-12; Mc 6,14-29; Lc 3,19-20; 9,7-9; Mc 8,15; Lc 13,31-32; 23,6-16; At 4,27); é este que Jesus chama de “raposa” (Lc 13,31-32); é conhecido por ter repudiado a mulher para se unir a Herodíades, esposa de um seu meio-irmão, situação cuja denúncia provocou a morte de João Batista; é este que tomou parte do julgamento de Jesus (Lc 23,6-16; At 4,27). O terceiro Herodes é neto de Herodes Agripa I,Herodes o Grande; amigo de Calígula, reconstituiu o império do avô; nasceu entre os anos 9 e 10 a.C. e morreu de repente em Cesareia em 44 d.C.; foi o primeiro perseguidor dos cristãos (cf. At 12,1-23). O Novo Testamento faz menção também de (cf. Mt 14,3; Mc 6,17) e de , Herodes Filipe Herodes Agripa IIenvolvido no julgamento de Paulo (cf. At 25,13-26.32). De todos eles, os que realmente nos interessam são Herodes, o Grande, que reina quando Jesus nasceu, e Herodes Antipas, que reina durante o ministério público de Jesus e nos primeiros anos da Igreja primitiva.

“Educai uma criança para que não seja necessário punir os adultos.” (Pitágoras)

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09 QUARTA-FEIRA DA 23ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Leitura - 1Cor 7,25-31

O Evangelho de hoje apresenta as bem-aventuranças na versão de Lucas. É a boa notícia que Jesus dá aos pobres, aos quais e pelos quais ele anuncia a realização das promessas. É o juízo divino sobre a realidade humana. Revela o seu modo de avaliar a realidade. O oposto do nosso. Revela o seu modo de salvar-nos. Tão diferente do que imaginamos. Peçamos a gra- ça de acolher os pensamentos de Deus, tão diferentes dos nossos.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

25Irmãos: A respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de

Deus, merece confiança, dou uma opinião: 26 Penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar

27assim. Estás ligado a uma mulher? Não pro-cures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma

28mulher? Não procures ligar-te. Se, porém, casares, não pecas. E, se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tri-bulações da vida matrimonial; e eu gostaria de

29poupar-vos isso. Eu digo, irmãos: o tempo

Oração do dia

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna.

Antífona de entrada - Sl 118,137.124

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

20Naquele tempo: Jesus levantando os olhos para os seus discípulos, disse: "Bem-aven-turados vós, os pobres, porque vosso é o Reino

Evangelho - Lc 6,20-26

Salmo responsorial - Sl 44(45),11-12. 14-15.16-17 (R/. 11a)

está abreviado. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem

30mulher; e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres, e os que fazem compras,

31como se não possuíssem coisa alguma; e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa. - Palavra do Senhor.

R. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto!

3. Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real". Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; fareis deles os reis soberanos da terra. R.

Aclamação ao Evangelho - Lc 6,23ab

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Meus discípulos, alegrai-vos, exultai de

alegria, pois bem grande é a recompensa que nos céus tereis um dia! R.

2. Majestosa, a princesa real vem chegan-do, vestida de ricos brocados de ouro. Em ves-tes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo. R.

1. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: "Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! R.

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2. Ó Deus, que bendizeis o trabalho de todos os que atuam para acabar com a fome e a pobreza, fazei a luz do Evangelho brilhar por toda parte. R.

21de Deus! Bem-aventurados, vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque

22havereis de rir! Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsa-rem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso

23nome, por causa do Filho do Homem Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que

os antepassados deles tratavam os profetas. 24 Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa

25consolação! Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que

26agora rides, porque tereis luto e lágrimas! Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.- Palavra da Salvação.

3. Ó Deus, que enxugais as lágrimas dos aflitos, concedei-nos carregar com bondade os

Deus, pai e criador, conhece o nosso íntimo e, diante dos seus olhos, estão todas as nossas necessidades. No espírito das bem-aventuranças, entregues em suas mãos e confiantes em sua bondade, rezemos: R. Dai-nos um coração puro, Senhor!

1. Ó Deus, que bendizeis quem enfrenta serenamente a zombaria e a opressão por amor à verdade, dai força e esperança às Igrejas perseguidas. R.

Preces dos fiéis

Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; aquele que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.

Oração depois da comunhão

Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre.

Oração sobre as oferendas

Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira piedade, concedei-nos por esta oferenda render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade.

Antífona da comunhão - Jo 8,12

pesos dos outros e consolá-los em seus sofri-mentos. R.

4. Ó Deus, que bendizeis e alegrais o mundo com a inocência das crianças, tornai-nos protetores atentos e ativos da sua confiança na vida. R.

5. Ó Deus, que bendizeis quem acolhe a Palavra, fazei que no silêncio do coração pos-samos perceber qual o caminho que conduz a vós. R.

Pai bendito, a vós dirigimos com confiança a nossa oração e vós nos dais o Espírito do vosso Filho, Jesus Cristo, para que possamos ser bem-aventurados para a glória do vosso nome.

(MISSA: Pastores - MR, 755-758; Operadores de misericórdia - MR, 778)

SÃO PEDRO CLAVER, PRESBÍTEROMEMÓRIA FACULTATIVA (Cor branca - Ofício da memória)

em 1580 e morreu em Cartagena das Índias, Colômbia, em 1654. Foi um missionário jesuíta que, devido ao seu trabalho com os escravos, tornou-se o santo padroeiro dos escravos. Ia ao seu encontro já na chegada dos navios negrei-

Pouco conhecido entre nós, São Pedro Claver (se lê “clavér”) é muito venerado em outros países da América Latina por sua dedicação aos escravos. Nasceu na Espanha

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ros, consolava-os, evangelizava-os, preparava-os para os sacramentos, socorria-os em suas necessidades. No dia de sua profissão religiosa, escreveu: “para sempre escravo dos negros”. Ao canonizá-lo, o Papa Leão XIII disse: “Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo.”

Ó Deus, que fizestes São Pedro Claver escravo dos escravos e no serviço a eles o fortalecestes com uma admirável caridade e paciência, concedei-nos, por sua intercessão, procurando sempre as coisas que são de Cristo, amar o próximo pela ação e na verdade.

Oração do dia

A SEMENTE NA TERRA - Lc 6,20-26

- As bem-aventuranças são a Carta Magna do Reino de Deus. Os versículos 27-38 as especificam e fundamentam. O centro de tudo é o versículo 36, a misericórdia, que, na verdade, é o centro do evangelho. A misericórdia é a nova lei, código de vida e de ação para quem acolhe o Reino. Da misericórdia brotam os frutos de vida e as manifestações da própria salvação (vv. 39-49).

Ea versão lucana das bem-aventuranças. É o evangelho, a boa notícia que Jesus dá aos

pobres, aos quais e pelos quais ele anuncia a realização das promessas. É o juízo divino sobre a realidade humana. Revela o seu modo de avaliar a realidade. O oposto do nosso.

Revela o seu modo de salvar-nos. Tão diferente do que imaginamos.

- Esse manifesto do Reino é o que Jesus realizou ao longo de sua vida, que culminou na sua morte-ressurreição por nós. Por isso, não devem ser lidas em chave moral ou, pior ainda, moralística, como se Jesus estivesse aí nos ensinando o que “deve ser feito”. As bem-aventuranças são justamente o contrário. Ensinam o que Deus faz e como age na história humana. Plasticamente, poderíamos dizer que, descendo do monte, Moisés ensinou o que o homem deve fazer, enquanto, na descida para a planície, Jesus revela o que Deus faz pelo homem. Lucas, em sua versão, atualiza essa revelação para a sua comunidade e faz dela o fundamento do novo povo, um povo que ouve.

- Só os discípulos podem compreender o manifesto (ou programa) de Jesus, na versão de Lucas. Jesus não fala de um genérico e distante “eles” (cf. Mt), mas dirige-se a um “vós” eclesial muito próximo e concreto. Este “vós” é formado por aqueles “pequenos” aos quais é revelado, no Espírito Santo, o mistério de conhecimento e amor que circula entre o Pai e o Filho (cf. Lc 10,21ss.). O discurso é dirigido àqueles que, tendo descoberto o tesouro do Reino, estão dispostos

- Mas, o que é que Deus faz no mundo? (Essa semana, conversei com um jovem que, tendo perdido a namorada, preferia pensar - como Aristóteles - que Deus existe e é o primeiro motor imóvel, mas não está presente nem age no mundo. A existência do primeiro não é tão difícil de provar. A atuação do segundo não se deixava ver, nem depois de um ano de missas diárias e de seis meses de jejum de dezoito horas, duas vezes por semana!). É importante conhecer a intervenção de Deus no mundo, para poder ouvi-Lo, acolhê-Lo e dar frutos. O manifesto de Jesus quer mostrar-nos o rosto que Deus revela em Cristo, para que deixemos transparecer no nosso a glória do Filho obediente do Pai. A chave de leitura do discurso da planície é cristológico e teológico, ou seja, fala de Cristo e de Deus, de Deus em Cristo. A vida e a atuação de Jesus manifesta o rosto de Deus, que ninguém jamais viu (cf. Jo 1,18). No mistério de abaixamento e de elevação de Jesus, vemos como Deus doa o Reino. Mais concretamente. Na sua paixão, o pequeno e pobre Jesus – odiado, marginalizado, rejeitado e difamado – se solidariza com os pobres e se identifica com eles (cf. Lc 4,2; 9,58). Na sua ressurreição, realiza em primeira pessoa a bem-aventurança, identificando consigo todos os pequenos e pobres, saciando-os no banquete messiânico e no sorriso da vitória.

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10 QUINTA-FEIRA DA 23ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sen-tença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia.

Oração do dia

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna.

O Evangelho de hoje tem a função de recordar-me como Deus me ama, de modo que eu, reconhecendo-me pecador e agraciado, faça desta graça a fonte de uma vida nova. Este Evangelho revela quem é Deus para mim, quem sou eu para ele e o que devo ser e fazer pelos outros. É uma catequese sobre o coração da vida cristã: o amor de misericórdia, único amor possível num mundo de miséria (material, moral, espiritual), única força capaz de vencê-la.

Antífona da entrada - Sl 118,137.124

Leitura - 1Cor 8,1b-7.11-13

1bIrmãos: O conhecimento incha, a caridade 2é que constrói. Se alguém acha que conhece

bem alguma coisa, ainda não sabe como 3deveria saber. Mas se alguém ama a Deus, ele

4é conhecido por Deus! Quanto ao comer as carnes de animais sacrificados aos ídolos, nós sabemos que um ídolo não é nada no mundo, e

5que Deus é um só. É verdade que alguns são chamados deuses, no céu ou na terra, e muita gente pensa que existem muitos deuses e

6muitos senhores. Para nós, porém, existe um só Deus, o Pai, de quem vêm todos os seres e para quem nós existimos. E, ainda, para nós, existe um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual

tudo existe, e nós também existimos por ele. 7 Mas nem todos têm esse conhecimento. De fato, alguns habituados, até ao presente, ao cul-to dos ídolos, comem da carne dos sacrifícios, como se ela fosse mesmo oferecida aos ídolos.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

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- Os pobres históricos, interlocutores primeiros de Jesus, tornam-se, em Lucas, os discípulos, personificados naquele misterioso Teófilo para o qual ele escreve a sua obra, para que ele conheça e ame o Senhor, como é seu desejo. Discípulos hoje somos nós. Teófilo – destinatário do terceiro Evangelho (Lc 1,1) – hoje somos nós, que, na escuta da Palavra e na obediência da fé, somos feitos contemporâneos de Jesus, metidos no coração de Deus.

a deixar tudo e comprar o campo em que a semente do Reino pode frutificar até 100 por 1. Historicamente, os pobres de Jesus são os pobres concretíssimos à vista dos quais se enchia de compaixão e dos quais aliviou as misérias (cf. Lc 7,11-17.21-23; 9,10-17).

Memória histórica: Aymaras e Quéchuas enfrentam os espanhóis no Levante de Lari Qáxa (Bolívia, 1613).

Efemérides: Dia do Administrador de Empresas. Dia do Médico Veterinário. Dia do Técnico Administrativo. Dia da Velocidade. Nascimento de L. Tolstoi (1828). Morte de Mao Tse Tung (1976).

Santos do dia: Gorgônio de Roma (+305). Wulfhilda de Barking (940-1000). Pedro Claver (1580-1654). Bv. Frederico Ozanam (1853).

Testemunhas do Reino: Hildegard Feldman e Ramón Rojas (1990, Colômbia).

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E assim, a sua consciência, que é fraca, fica 11manchada. E então, por causa do teu conhe-

cimento, perece o fraco, o irmão pelo qual 12Cristo morreu. Pecando, assim, contra os

irmãos e ferindo a consciência deles, que é 13fraca, é contra Cristo que pecais. Por isso, se

um alimento é ocasião de queda para meu irmão, nunca mais comerei carne, para não escandalizar meu irmão. - Palavra do Senhor.

Naquele tempo, falou Jesus aos seus dis-27cípulos: "A vós que me escutais, eu digo: Amai

os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos 28odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, e

29rezai por aqueles que vos caluniam. Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece

Salmo responsorial - Sl 138(139),1-3. 13-14ab.23-24 (R/. 24b)

R. Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!

Aclamação ao Evangelho - 1 Jo 4,12

1. Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Se nós nos amarmos, irmãos, Deus vive

unido conosco, e, em nós seu amor fica pleno! R.

3. Senhor, sondai-me, conhecei meu cora-ção, examinai-me e provai meus pensamentos! Vede bem se não estou no mau caminho, e conduzi-me no caminho para a vida! R.

Evangelho - Lc 6,27-38

2. Fostes vós que me formastes as entra-nhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes! Que prodígio e maravilha as vossas obras! R.

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

também a outra. Se alguém te tomar o manto, 30deixa-o levar também a túnica. Dá a quem te

pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças 31que o devolva. O que vós desejais que os

outros vos façam, fazei-o também vós a eles. 32 Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam

33aqueles que os amam. E se fazeis o bem so-mente aos que vos fazem o bem, que recompen-

34sa tereis? Até os pecadores fazem assim. E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecado-res emprestam aos pecadores, para receber de

35volta a mesma quantia. Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para

36com os ingratos e os maus. Sede misericor-diosos, como também o vosso Pai é misericor-

37dioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e

38sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordan- te será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos". - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

“Deus é amor; aquele que permanece no amor permanece em Deus e Deus permanece nele”, nos ensina a 1ª Carta de João. Animados por esta certeza que nos vem da fé e da palavra inspirada, peçamos ao Pai Celeste: R. Ouvi-nos, Senhor.

1. Pela Igreja, que aprendeu de Jesus Cristo que a misericórdia do Pai não tem limites, para que o mostre em suas obras e palavras, oremos. R.

2. Pelos cristãos e cristãs, para que tenham sempre sentimentos de bondade, humildade, mansidão, compaixão e misericórdia, oremos. R.

3. Pelos que têm motivos de queixa contra outros, para que aprendam a perdoar de cora-ção, como o Senhor ama, entende e perdoa,

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Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a compre-ender as palavras do vosso Filho e a amar a todos como irmãos e irmãs, para testemunhar, assim, vossa universal paternidade. R.

4. Por aqueles que em vez do amor sentem o desprezo da parte de quem nunca pensaram vir a recebê-lo, para que os amem sempre, oremos. R.

oremos. R.

5. Pelos que participam desta celebração eucarística, para que a palavra do Evangelho os leve a rezar por aqueles que os ofendem, oremos. R.

Oração sobre as oferendas

Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira pie-

dade, concedei-nos por esta oferenda render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade.

Antífona da comunhão - Jo 8,12

Oração depois da comunhão

Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre.

Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; aquele que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 6,27-38

Diferentemente de Mateus, que apresenta nove bem-aventuranças (cf. Mt 5,3-11), Lucas registra apenas quatro (cf. Lc 6,20-22), seguidas de quatro “maldições” (cf. Lc 6,24-26).

- Nas bem-aventuranças, mais do que as atitudes dos homens (e mulheres), vemos o comportamento de Deus, que é graça e misericórdia para pobres e pecadores. Os comentaristas observam que o segundo membro das bem-aventuranças (“...porque vosso é o Reino de Deus” e semelhantes) é mais importante que o primeiro (“bem-aventurados os pobres” e semelhantes).

- O Evangelho de hoje tem, neste sentido, a função de recordar-me como Deus me ama, de modo que eu, reconhecendo-me pecador e agraciado, faça desta graça a fonte de uma vida nova. Ele, de fato, revela quem é Deus para mim, quem sou eu para ele e o que devo ser e fazer pelos outros. Trata-se, portanto, de uma catequese sobre o coração da vida cristã: o amor de misericórdia, único amor possível num mundo de miséria (material, moral, espiritual), única força capaz de vencê-la.

- Na sequência do texto, Jesus apresenta o comportamento das pessoas que acolheram a sua graça e a sua misericórdia. Por trás de cada imperativo (= aquilo que devemos fazer) se entrevê um indicativo (= aquilo que está efetivamente aí). O indicativo mostra como Deus em Jesus me amou... e continua a amar-me!

- Quem é Deus para mim? Deus me ama, enquanto sou seu inimigo (inimigo = não-amigo); me faz o bem, enquanto o odeio; me abençoa, enquanto o amaldiçoo; intercede por mim, enquanto o executo; desde que eu seja salvo, está disposto a sofrer qualquer mal por mim; arranco-lhe a roupa e ele me reveste com a sua nudez; me dá até o que não ouso pedir-lhe e não me pede de volta o que lhe roubei. O seu amor por mim fê-lo percorrer bem mais que dois mil passos: uma estrada infinita. Deus é condescendência em relação ao meu abismo!

- Quem sou eu para Deus? Sou alguém infinitamente amado, mesmo que seja seu inimigo, o odeie, o maldiga, o renegue, o agrida, o deixe nu, lhe encha a paciência, o despreze, o roube. Exatamente para mim, que estou nesta situação, ele derrama seu amor e me agracia com a sua misericórdia. De fato, conhecer a Deus no Espírito é experimentar e sentir o amor de Deus para

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11 SEXTA-FEIRA DA 23ªSEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia.

Antífona da entrada - Sl 118,137.124

O único caminho que conduz à salvação é a misericórdia. Deus nos salva porque se abaixa para acolher-nos em nossa miséria. Nós nos salvamos ao reconhecer e aceitar nossa própria miséria. Salvamos o irmão ou a irmã quando, movidos pelo amor, o amamos em sua miséria para conduzi-lo à vida e à liberdade. Quem não age assim é guia cego, falso mestre e hipócrita, diz o Senhor.

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna.

Oração do dia

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Pregar o evangelho não é para 16

mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o evangelho! Se eu exercesse minha 17

função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi con-fiado. Em que consiste então o meu salário? 18

Em pregar o evangelho, oferecendo-o de graça, e sem usar os direitos que o evangelho me dá. 19 Assim, livre em relação a todos, u me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior nú-mero possível. Com todos, eu me fiz tudo, 22b

para certamente salvar alguns. Por causa do 23

evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. 24 Acaso não sabeis que os que correm no estádio correm todos juntos, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o

Leitura - 1Cor 9,16-19.22b-27

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comigo, miserável pecador, em Cristo.- O que devo ser para os outros? Uma coisa só: irmão como Jesus, o Filho. O que ele fez por

mim (= indicativo) torna-se para mim um imperativo (= o que devo fazer), para que eu seja efetivamente aquilo que sou. O meu rosto verdadeiro é o rosto de Jesus, o Filho. O amor de Deus por mim transforma-me de “homo homini lúpus” (homem lobo para o homem) em “homo homini Deus” (homem Deus para o homem), como Jesus. Esta é a minha vocação: ser e viver como filho (a) de Deus. É para isso que o seu amor me chama e me habilita.

- Na verdade, só é capaz de amar o inimigo quem conheceu Deus no Espírito de Jesus, o Filho. Este amor não se limita aos próximos – definidos tais por laços de sangue e/ou de afinidade – mas se estende a todos e, assim, revela a essência de Deus, que “é bondoso também para com os ingratos e maus” (Lc 6,35)!

Testemunhas do Reino: Policarpo Chem (1984, Guatemala).

Santos do dia: Pulquéria Aélia (399-453). Teodardo (615/620-669). Nicolau de Tolentino (1245-1305).

Memória histórica: Lançamento do 1º jornal impresso no Brasil (1808).

Efemérides: Dia Nacional do Jornalismo e da Imprensa. Dia da prevenção do suicídio (OMS).

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3. Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós têm sua força, e se decidem a partir quais peregrinos! R.

Aclamação ao Evangelho - Jo 17,17b.a

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

25prêmio. Todo atleta se sujeita a uma disciplina rigorosa em relação a tudo, e eles procedem assim, para receberem uma coroa corruptível. Quanto a nós, a coroa que buscamos é incor-

26ruptível! Por isso, eu corro, mas não à toa. Eu 27luto, mas não como quem dá murros no ar.

Trato duramente o meu corpo e o subjugo, para não acontecer que, depois de ter proclamado a boa-nova aos outros, eu mesmo seja reprovado. - Palavra do Senhor.

Salmo responsorial - Sl 83(84),3.4.5-6. 12 (R/. 2)

R. Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!

1. Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! R.

2. Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! R.

4. O Senhor Deus é como um sol, é um escudo, e largamente distribui a graça e a glória. O Senhor nunca recusa bem algum àqueles que caminham na justiça. R.

V. Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! R.

Evangelho - Lc 6,39-42

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

39Naquele tempo, Jesus contou uma pará-bola aos discípulos: "Pode um cego guiar outro

40cego? Não cairão os dois num buraco? Um discípulo não é maior do que o mestre; todo

discípulo bem formado será como o mestre.41 Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42 Como podes dizer a teu irmão :Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primei-ro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

Deus, no seu desígnio de salvação, nos deu a possibilidade de contemplar, nas atitudes e nas palavras de Jesus, a sua face misericor-diosa. Fixando o olhar do nosso coração no Bom Pastor, rezemos juntos, dizendo: R. Guiai o vosso povo, Senhor!

1. Para que o evangelho da misericórdia, do cuidado fraterno e da compaixão inspire toda a ação da Igreja, rezemos. R.

2. Para que, onde o direito é dilacerado pe-lo abuso, surja gente capaz de curar as fraturas por meio da justiça, rezemos. R.

Ó Deus, que enviastes o vosso Filho como luz para o mundo, ajudai o vosso santo povo fiel a ser iluminado em seus pensamentos e ações pela vossa palavra, para poder ser apoio seguro no caminho de toda a humanidade para o vosso Reino.

Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira pie-

5. Para que cada um de nós seja consciente dos próprios limites e nunca abandone o cami-nho da conversão, rezemos. R.

4. Para que os conselheiros sejam ilumina-dos na difícil tarefa de acompanhar e orientar quem a eles recorre, rezemos. R.

Oração sobre as oferendas

3. Para que os educadores trabalhem sem visar ao sucesso, mas ao crescimento humano dos seus educandos, rezemos. R.

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dade, concedei-nos por esta oferenda render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade.

Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; aquele que me segue não anda nas trevas, mas terá a

Antífona da comunhão - Jo 8,12

Oração depois da comunhão

Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre.

luz da vida.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 6,39-42

- Jesus ilustra e confirma esse mandamento com uma série de pequenas parábolas, ou, se quisermos, de comparações. Quem ensina outra coisa é um guia cego (v. 39), um falso mestre (v. 40). Quem age de outra maneira, criticando o mal alheio e não vendo o próprio, é um hipócrita (vv. 41-42). O mandamento da misericórdia (do coração que se emociona e acolhe a miséria alheira) – que foi detalhadamente exposto nos vv. 27-38 – é o único caminho de salvação. É o único que nos faz tornar o que somos: “filhos do Altíssimo”. Que, na verdade, é “baixíssimo”, pois desce e se debruça sobre a nossa miséria!

- Todo(a) aquele(a) que mira mais baixo, porque considera essa estrada muito estreita, é um cego que conduz a pessoa à perdição. Todo(a) aquele(a) que pensa, do alto da sua ciência, que existe um caminho mais perfeito, é um falso mestre, que ensina coisas tão elevadas quanto inúteis. Um e outro se afastam do caminho do Mestre, que os chamou a segui-Lo pelos caminhos da misericórdia.

- Outros caminhos de salvação – religiosos, psicológicos, econômicos, políticos, sociais – só prejudicam e perdem o ser humano. A misericórdia, com efeito, é o maior bem justamente porque é o único amor que conhece e reconhece realisticamente o mal (a miséria) e a assume como própria.

- A misericórdia nos vacina contra a insensatez e a presunção de criticar os outros. A crítica só pode ter um alvo: nós mesmos. A autocrítica nos faz conhecer o nosso mal e a nossa necessidade de misericórdia.

- Este é o “tesouro bom” que nos é oferecido e que devemos possuir (v. 45). O discípulo é chamado a viver deste tesouro, que é a graça misericordiosa de Deus, que uma vez experimentada, pode ser compartilhada com os outros.

- Somente um coração tocado e convertido pela misericórdia e para a misericórdia pode salvar o ser humano do mal. Tudo o mais o desvia do bem e não pode fazê-lo a ninguém.

- O ser humano nasceu para louvar, reverenciar e amar, e fale quando não ama. Sua necessidade, impulso e desejo essenciais não podem florescer, pois ele está bichado. A misericórdia é a única energia que pode libertá-lo, por ser capaz de transformar o mal em bem. “Se o amor de Deus criou tudo do nada, a sua misericórdia salva tudo do mal, pior ainda, do nada” (Fausti).

Lc 6,36 – “sejam misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso!” – é a síntese do discurso sobre a misericórdia, nossa resposta ao amor de Deus pela nossa miséria. Este mandamento – não deixa de ser, pois tem uma forma imperativa: “sejam” – é a única

estrada “mestre” para a salvação. Tudo o que se desviar dela – e nos desviar dela! – deve ser evitado.

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12 SÁBADO DA 23ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Oração do dia

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna.

14 15 Meus caríssimos, fugi da idolatria. Eu

A planta da qual brotam as más ações é o coração do homem. Assim como a árvore se deixa conhecer por seus frutos, a pessoa se deixa conhecer por suas obras. A bondade ou maldade dos frutos é o critério para conhecer a bondade ou maldade da árvore. O mesmo se diga das ações humanas. Jesus diz isso não para aprendermos a julgar e condenar os outros por suas obras, mas para nos conhecermos a nós mesmos, dispondo-nos a aceitar o perdão de Deus e a perdoar, da mesma maneira, os outros.

Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Leitura - 1Cor 10,14-22

Antífona da entrada - Sl 118,137.124

vos falo como a pessoas esclarecidas. Então, ponderai bem o que eu digo: O cálice da bên-16

ção, o cálice que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é comunhão com o corpo de Cristo? 17 Porque há um só pão, nós todos somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão. Considerai os filhos de Israel: Os que 18

comem as vítimas sacrificais não estão em comunhão com o altar? Então, o que dizer? 19

Que a carne de um sacrifício idolátrico tem algum valor? Ou que o ídolo vale alguma coisa? 20 - Nada disso. O que eu digo é que os idólatras oferecem seus sacrifícios aos demônios e não a Deus. Ora, eu não quero que entreis em comu-nhão com os demônios. Vós não podeis beber 21

do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; vós não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou, quem sabe, 22

queremos excitar o zelo santo do Senhor? Somos porventura mais fortes do que ele? - Palavra do Senhor.

1. Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. R.

R. Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.

Salmo responsorial - Sl 115(116),12-13.17-18 (R/. 17a)

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Santos do dia: Félix e Régula (+302). Proto e Jacinto (+305). Pafnúcio do Egito (+360). Marbord de Rennes (1035-1123). Luís IV (1200-1227). Boaventura de Barcelona (1620-1684). João Gabriel Perboyre (1802-1840).

Testemunhas do Reino: Sebastiana Mendoza (1981, Guatemala). Mártires da Igreja de San Juan Bosco (1988, Haiti). Myrna Mack (1990, Guatemala). Massacre de Porvenir, Pando (Bolívia, 2008).

Efemérides: Dia Nacional do Cerrado Brasileiro. Dia do Árbitro Esportivo. Ataque às Torres Gêmeas, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington (2001).

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Preces dos fiéis

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

2. Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cum-prir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. R.

Aclamação ao Evangelho - Jo 14,23

V. Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará e a ele nós viremos. R.

Evangelho - Lc 6,43-49

Naquele tempo, disse Jesus aos seus dis-cípulos: "Não existe árvore boa que dê fru- 43

tos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44 Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas. O homem bom tira 45

coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio. Por que me chamais: 46 'Senhor!

47Senhor!', mas não fazeis o que eu digo? Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as

48põe em prática. É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída. 49 Aquele, porém, que ouve e não põe em prá-tica, é semelhante a um homem que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A torrente deu contra a casa, e ela imediatamente desabou; e foi grande a ruína dessa casa". - Palavra da Salvação.

Deus se dá a nós em Jesus Cristo e no Espírito Santo, para nos tornar santos e perfeitos

1. Por todos os cristãos. Que deem frutos de bondade e espalhem no mundo o bom per-fume do Senhor Jesus, rezemos. R.

3. Pelos que nunca se sentiram amados. Para que possam aliviar suas feridas indo ao encontro das dores alheias, rezemos. R.

no amor. Confiantes no seu amor onipotente, apresentemos sem temor as nossas orações, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor!

2. Pelos governantes. Para que escavem em seus corações até encontrar o autêntico sentido da justiça e da paz, rezemos. R.

4. Pelos que se escandalizaram com o contratestemunho de cristãos. Para que possam encontrar verdadeiros cristãos, rezemos. R.

5. Por aqueles que estão de alguma forma unidos à nossa celebração, para que nossa ora-ção lhes seja benéfica, rezemos. R.

Senhor, que nos ensinais a construir a casa da nossa vida sobre a vossa palavra de vida, e a rezar com humildade, fazei que vos procuremos e vos adoremos não com palavras, mas com a verdade das nossas atitudes e comportamentos.

Oração sobre as oferendas

Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor; aquele que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.

Oração depois da comunhão

Antífona da comunhão - Jo 8,12

Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira pie-dade, concedei-nos por esta oferenda render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade.

Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre.

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A SEMENTE NA TERRA - Lc 6,43-49

- O desafio do discípulo é reconhecer-se como planta má que produz maus frutos. A sinceridade consigo mesmo faz com que ele não seja cego diante da própria cegueira (cf. Jo 9,41). Quem se vê com sinceridade vê o próprio mal e a necessidade que tem da misericórdia, de Deus e dos outros. É tudo o que ele precisa para ser curado. Jesus, que encarna a misericórdia do Pai, opera o juízo pelo qual os que não veem passam a ver e os que veem são cegados (cf. Jo 9,39). Diante de Jesus podemos expor nosso pecado sem medo e vergonha, pois ele não nos paga segundo nossas obras, mas per – doa (= dá muito além do que merecemos). Ele nos faz ver ao mesmo tempo pecadores e infinitamente amados pela Misericórdia. Ele nos faz ver Deus como salvador que infinitamente nos ama.

- Jesus diz isso não para aprendermos a julgar e condenar os outros por suas obras, mas para nos conhecermos a nós mesmos, dispondo-nos a aceitar o perdão de Deus e a perdoar, da mesma maneira, os outros.

- Princípio, portanto, do bem é o nosso olho – inseparável de nosso coração – aberto sobre o nosso mal – a nossa miséria – e tocado pelo amor recebido do coração de Deus (miseri-córdia). A misericórdia, por um lado, salva do mal; por outro, cria o bem. Há mesmo quem tenha um olho-coração seletivo, sensível a tudo o que é bom, cego a tudo o que é mal. O coração mau, porém, só percebe o mal e, percebendo só o mal, germina o péssimo, pois geramos o que concebemos.

- Quando reconheço que meu coração é mau, estou me deixando enxertar pelo coração do Filho Entro em comunhão com Aquele que me perdoa e com , que me transforma em árvore boa.

Estamos nas últimas seções do sermão que, em Mateus, é da montanha e, em Lucas, é da planície (cf. Lc 6,17). São três parábolas: a da árvore (vv. 43-44), a do tesouro do coração (v. 45) e a da construção (vv. 46-49).

- Nossa maldade em relação aos outros, na verdade, é falta de misericórdia. É o broto ruim da nossa árvore ruim. Nosso mal fundamental é nosso olho cego: não vê o próprio mal e não sente necessidade de misericórdia. O olho cego é expressão de um coração sem bondade. Vendo mal, o coração age mal: as mãos, então, põem-se cheias de frutos que sabem à morte. Já vimos, alguns dias atrás, que existe uma estreita relação entre olho-coração-mão. O princípio da ação boa é o coração cheio de misericórdia. O princípio da ação má é o coração vazio de misericórdia. E o princípio da misericórdia no nosso coração é o olho - que é janela da alma (ou coração) – que reconhece (ou não) a necessidade de misericórdia, acolhendo ou não sua luz.

- A planta da qual brotam as más ações é o coração do homem. Assim como a árvore se deixa conhecer por seus frutos, a pessoa se deixa conhecer – em sua bondade ou maldade – por suas obras. A bondade ou maldade dos frutos é o critério para conhecer a bondade ou maldade da árvore. Assim também as ações humanas.

(Cor branca - Ofício da memória)(Missa: Comum de Nossa Senhora - MR, 733)

SANTO NOME DE MARIA - MEMÓRIA FACULTATIVA

escolhida como Sua mãe, concedei a nós, que nos confiamos à sua proteção, experimentar a força e o a doçura do seu nome. Ó Deus, cujo Filho único, morrendo na cruz,

quis dar-nos como nossa mãe a Virgem Maria

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13 24º DOMINGO DO TEMPO COMUM(Cor verde - IV SEMANA DO SALTÉRIO - Ofício dominical comum)

Comentário inicial - Celebramos, hoje, a misericórdia de Deus, que vem sempre ao encontro da nossa miséria para nos fazer viver no seu amor. Assim como o Pai nos perdoa, devemos nos perdoar uns aos outros. Só é capaz de perdoar quem tem consciência de ser pecador e de ser continuamente perdoado por

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração.

Deus. O que rezamos no “Pai nosso” quando dizemos “perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofen-dido” deve brotar de um coração arrependido capaz de abraçar o irmão pecador.

Antífona de entrada - Eclo 36,18

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que espe-ram em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros.

Oração do dia

Leitura do Livro do Eclesiástico

33 O rancor e a raiva são coisas detestáveis,

Leitura - Eclo 27,33 – 28,9

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aqueles aos quais eu perdoo. Esse Evangelho, de fato, nos ensina a ver com sinceridade e a discernir com verdade quem somos para podermos escolher o que somos chamados a ser. A salvação é, sim, reconhecer-se pecador e reconhecer Jesus como Salvador e Senhor. Mas é também fazer o que ele, o Senhor, fez e mandou fazer: ser como ele, de quem somos imagem e semelhança. Se a Palavra nos faz conhecer como Deus é, a obediência deve transformar-nos naquilo que ainda não somos, pois o homem é aquilo que ouve. Tornar-nos a Palavra que ouvimos é desafio e empreita que dura a vida toda!

Santos do dia: Maximino de Trier (280-346). Gerfredo de Münster (+839). Guido de Anderlecht (+1012). Degenhard (+1374).

Testemunhas do Reino: Steve Biko (1977, África do Sul). Alfonso Acevedo ( 1982, El Salvador). Valdício Barbosa dos Santos (1989, Brasil).

Efemérides: Dia da Recreação. Dia da América Latina. Dia do Técnico Têxtil. Dia da Seresta. Nascimento de Vicente Celestino (1894-1968). Nascimento de Juscelino Kubitschek (1902). Pedra fundamental da Basílica de Aparecida (1946).

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28,1até o pecador procura dominá-las. Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor, que

2pedirá severas conta dos seus pecados. Perdoa a injustiça cometida por teu próximo: assim, quando orares, teus pecados serão perdoados. 3 Se alguém guarda raiva contra o outro, como

4poderá pedir a Deus a cura? Se não tem com-paixão do seu semelhante, como poderá pedir

5perdão dos seus pecados? Se ele, que é um mortal, guarda rancor, quem é que vai alcançar

6perdão para os seus pecados? Lembra-te do 7 teu fim e deixa de odiar; pensa na destruição e

8na morte, e persevera nos mandamentos. Pen-sa nos mandamentos, e não guardes rancor ao

9teu próximo. Pensa na aliança do Altíssimo, e não leves em conta a falta alheia! - Palavra do Senhor.

R. O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.

1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! R.

2. Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão. R.

4. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. R.

3. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas. R.

Leitura - Rm 14,7-9

Salmo responsorial - Sl 102(103),1-2. 3-4.9-10.11-12 (R/. 8

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

7Irmãos: Ninguém dentre nós vive para si 8mesmo ou morre para si mesmo. Se estamos

Não é fácil perdoar. Perdoar muitas vezes, mais difícil ainda. Pedro deixa isso claro. É pre-ciso perdoar sempre, diz Jesus. Ele conhece a nossa fraqueza e quer que descubramos a infi-nita misericórdia do Pai. Quem experimenta a misericórdia de Deus não pode não compreen-der a miséria do irmão.

Evangelho - Mt 18,21-35

V. Eu vos dou este novo Mandamento, nova ordem, agora, vos dou; que, também, vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor. R.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

Aclamação ao Evangelho - Jo 13,34

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Naquele tempo: Pedro aproximou-se de 21

Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Não te digo até 22

sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque 23

o Reino dos Céus é como um rei que resol- veu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o 25

empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, 26

porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. Diante disso, o patrão teve compaixão, 27

soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas

vivos, é para o Senhor que vivemos; se mor-remos, é para o Senhor que morremos. Portanto,

vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor. 9 Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto, para ser o Senhor dos mortos e dos vivos. - Palavra do Senhor.

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1. Somos pecadores. Manifestai em nós a vossa misericórdia e a vossa compaixão, e conheceremos o vosso perdão, fonte de cura e de vida nova. R.

2. Muitas vezes, não temos paciência. Mostrai-vos a nós como Deus lento em cólera e rico no amor, e aprendermos a respeitar o ritmo dos outros. R.

Irmãos e irmãs, pecadores que somos, ele-vemos as nossas preces ao Senhor, Deus misericordioso, grande no amor, generoso no perdão, dizendo: R. Senhor, escutai a nossa prece!

cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. O 29

companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. Mas o 30

empregado não quis saber disso. Saiu e man-dou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os ou-31

tros empregados ficaram muito tristes, procura-ram o patrão e lhe contaram tudo. Então o 32

patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Emprega-do perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu tam-33

bém, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' O patrão indignou-se 34

e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão." - Palavra da Salvação.

3. Nutrimos sentimentos de inimizade e de vingança. Extirpai do nosso coração toda a cóle-ra, e seremos capazes de gestos e palavras de reconciliação. R.

Preces dos fieis

Antífona da comunhão - Sl 35,18

5. Carregamos vida afora mágoas e res-sentimentos. Ajudai-nos a limpar nosso coração de todos os sentimentos emoções negativas, que nos fazem mal. R.

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser, para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as orações dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra.

Sugestão: Oração Eucarística sobre a Reconciliação, I

4. Custamos a perdoar quem nos preju-dica. Levai-nos a reconhecer nossas quedas e nossas culpas, e perdoaremos como somos perdoados por vós. R.

Perdoai, Deus rico em misericórdia, os nossos pecados como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, rezamos no Pai-Nosso, a oração que Jesus nos ensinou. Que este pedido seja cada vez mais consciente, sincero e ver-dadeiro, para que nossa relação convosco e com os irmãos cresça a cada dia, para o nosso bem e a vossa glória.

Oração sobre as oferendas

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus.

Oração depois da comunhão

A SEMENTE NA TERRA - Mt 18,21-35

à

Neste evangelho Jesus conta uma parábola para responder pergunta de Pedro: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” (v. 21). Com sua resposta, Jesus ensina a necessidade de se imitar a misericórdia divina e deixa

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- Quantas vezes perdoar: Pedro pergunta se é preciso perdoar sete vezes. Sete é o número perfeito. Poderia recordar Gn 4,24 que dizia que Caim seria vingado sete vezes, mas Lamec setenta e sete vezes. A vingança gera vingança. Por isso, Jesus propõe outra alternativa à humanidade: diante do pecado e da violência a resposta do amor e do perdão. Estes devem acontecer sempre. Amar e perdoar infinitamente, inclusive os inimigos, como fará o próprio Jesus na cruz (Lc 23,34).

- : O texto original diz “dez mil talentos”. Com esta fortuna, nos tempos Uma enorme fortunade Jesus, daria para pagar o salário de um empregado durante 200.000 anos! Esta soma contrasta absurdamente com a aquela do empregado que daria para pagar apenas três meses.

- O rei: As ações do rei na parábola indicam que ele deve ser identificado com Deus (passivo divino). Ele exige uma prestação de contas (v. 23), é tratado como Senhor (v. 26) e mostra grande misericórdia ao perdoar a enorme dívida do empregado (v. 27). Contudo, o empregado perverso não aprendeu com o exemplo do rei e, sua crueldade para com seu companheiro, resulta na revogação do seu perdão (vv. 28-34).

- : O absurdo contraste entre as duas dívidas acontece também na O meu Pai fará convoscorelação entre nós e Deus. O ser humano não teria nunca como pagar nem pelo dom da vida nem pelas graças e bênçãos recebidas. A boa notícia trazida por Jesus é que Deus quita esta dívida que temos com o Pai. Ele não nos pede conta de nada. E nos dá gratuitamente o seu perdão. A exigência é que sejamos bons em relação aos nossos irmãos.

- Perdoar: No evangelho de Mateus, Jesus ensina aos seus discípulos a oração do Pai-Nosso (6,9-13). Dentre os sete pedidos desta oração, devemos pedir ao Pai que Ele “perdoe as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (6,12). Em outras palavras, a disposição de Deus de nos perdoar depende de nossa disposição de perdoar os outros (6,14-15).

Esta parábola nos adverte que o perdão a nós concedido por Deus será revogado, a menos que estejamos dispostos a perdoar os outros. Os que desejam receber a misericórdia de Deus precisam mostrar misericórdia diante dos outros irmãos, sobretudo os mais fragilizados. Afinal, uma pessoa não pode dizer que ama Deus, se odeia seu irmão (1Jo 4,20). Mas é bom lembrar, como anunciou o Papa Francisco: “Deus nunca se cansa de perdoar, mas somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia. Aquele que nos convidou a perdoar “setenta vezes sete” dá-nos o exemplo: Ele perdoa setenta vezes sete. Volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros” (EG 3).

Nos tempos de pandemia, a convivência nas casas trouxe desafios. Na família, as pessoas estiveram mais próximas, isto gerou mais amor e solidariedade. No entanto, às vezes, também criou mais atritos e conflitos. Onde prevaleceu o machismo e o egoísmo, houve brigas e divisões. Onde prevaleceu o amor e o perdão, as famílias se fortaleceram.

- : A maneira de ensinar de Jesus é simples e, para fazer-se entender, ele contava A parábolaparábolas, associando o tema do ensinamento com fatos cotidianos da vida do povo.

claro que os cristãos não têm o direito de impor limites ao perdão. Perdoar de coração o irmão torna-se a exigência para fazer parte do Reino dos Céus.

- Compaixão: O patrão agiu com compaixão diante da gravidade da situação do empregado devedor. A compaixão é própria de Deus. Nos Evangelhos este verbo é atribuído a Deus para demostrar a sua misericórdia. O verbo grego empregado para exprimir este sentimento é “splanchnizomai”, que deriva do substantivo que designa as entranhas ou os órgãos vitais do corpo: coração, rins, fígado e pulmões, como a sede dos sentimentos e emoções. Agir com compaixão é sentir a dor nas entranhas.

- : O fato que a pergunta tenha sido feita por Pedro, sugere que esta se refira Pedro perguntouà vida comunitária. Pedro é o primeiro do grupo e representa os demais. O perdão é algo necessário para o restabelecimento da unidade comunitária que foi rompida pelo pecado. É tarefa de todos.

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P. Curtaz

A lógica do perdão, quem sabe por que, é uma coisa que choca profundamente a nossa instintividade. Entretanto, é o que mais deveria caracterizar a nossa identidade cristã.

No Evangelho urticante de hoje, Jesus nos diz que somos chamados a perdoar sempre. Reflitamos bem sobre esta página evangélica, para que contagie, um pouco ao menos, a nossa vida.

QUANTAS VEZES DEVO PERDOAR?

Imaginem a cena: um amigo vem pedir desculpa porque falou mal de vocês pelas costas. Nenhum problema, vocês deixam de lado o amor próprio, abrem um sorriso e dão uma piscadinha, uma pancada nas costas, um aperto de mão, paciência, acontece.

Jesus, porém, recomeça o jogo e ergue a aposta: é preciso perdoar setenta vezes sete, isto é, sempre. É possível?

O seu coração endurecido não tem piedade do outro servo. Somos chamados a perdoar porque fomos perdoados, não porque somos melhores! Quantas vezes esquecemos uma ofensa sofrida porque, afinal de contas, nos sentimos melhores!

Não te perdoo para demonstrar algo, mas porque tenho uma necessidade absoluta disso... Somos chamados a perdoar grátis, não esperando que o nosso perdão mude a atitude de quem nos ofendeu. Aliás: como Jesus, corremos o risco de ser ridicularizados pelo nosso gesto, interpretado como fraqueza. Pouco importa: quem encontro o grande perdão não pode deixar de olhar o outro com um olhar de compreensão e verdade. E concreteza.

Volta meia hora depois e lhes pede desculpa; falou mal de vocês de novo: o que vocês fazem, o perdoam ou sentem que ele está com gozação? Eu sentiria que ele está com gozação para cima de mim! Sete vezes, então, como diz Pedro, é já um grande resultado, não acham?

Santos. Se lermos bem o Evangelho de hoje, Pedro faz um gesto extraordinário. Não sei o que vocês pensam, mas perdoar sete vezes é bem difícil!

Na parábola, porém, o generoso perdão recebido não muda o coração do servo. Ele se safou da dívida, não acredita no que aconteceu, está eufórico, nem um pouco surpreendido pela misericórdia do patrão.

Devedores. A duríssima parábola que segue nos explica as razões profundas desta exigência: o cristão é chamado a perdoar, quando se dá conta de quanto ele próprio é perdoado. A acentuada desproporção da dívida na parábola (centena de milhares contra alguns centavos) revela a diferença entre a atitude de Deus e a nossa. Somos chamados a perdoar porque somos perdoados, porque antes fazemos a experiência do perdão gratuito (desproporcional respeito à dívida do primeiro credor).

O perdão possível. Conseguir perdoar pessoas que me feriram profundamente não é uma coisa simples. Muitas vezes, têm um papel importante fadigas de tipo psicológico. Com tudo o que sou concretamente, devo dar o máximo, não esperar o perdão perfeito, mas exercer o perdão possível.

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14 SEGUNDA-FEIRA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ - Festa - (Cor vermelha - Gl, Cr, Pf próprio - Ofício festivo próprio)

Comentário inicial - A festa da Exaltação da Cruz guarda relação com a Sexta-Feira Santa. Jesus foi condenado à morte de cruz, carregou-a sobre os ombros até o Calvário, nela foi pre-gado e nela foi levantado da terra. Entregando sua vida livremente, no gesto supremo do amor a Deus e aos irmãos, Jesus transformou a ver-gonha da cruz em fonte de salvação. “Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim!” A

Antífona da entrada - Gl 6,14

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e res-surreição; foi ele que nos salvou e libertou.

Cruz fala do amor sem limites de Deus por seus filhos e filhas perdidos. A Cruz simboliza a der-rota do pecado e a vitória do amor. A Cruz evoca Jesus.

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Se soubéssemos, se entendêssemos de quanto amor o Senhor é capaz de preencher-nos! Se levássemos mais a sério esta página do Evangelho! Se fôssemos capazes de construir comunidades de gente perdoada! O nosso mundo perdeu a noção do próprio limite e tem dificuldade fática de encontrar o perdão profundo que só o amor de Deus pode dar.

Confissão. O Senhor deseja tanto superar o nosso limite que chegou ao ponto de instituir o sacramento da Reconciliação. Um momento extraordinariamente, ultimamente pouco valorizado por nós cristãos, como que envergonhados do nosso pecado ao invés de maravilhados pelo perdão gratuito.

Apresentamo-nos para a Confissão como fazemos a declaração das rendas: quanto menos declaramos, menos pagamos!

Fiquei impressionado com uma oração de uma mãe brasileira idosa, analfabeta, durante uma oração comunitária. Os esquadrões da morte tinham torturado e matado dois filhos dela nos anos da ditadura. Disse: “Senhor, escuta e protege as viúvas, vinga-me: converte quem matou os meus filhos!” Eu lhes garanto: foi melhor do que mil palavras sobre o perdão. A atitude do perdão vai amadurecendo em nós à medida que tomamos consciência do nosso limite.

Que as nossas comunidades, prosseguindo o caminho indicado pelo Evangelho deste domingo, tornem-se lugar de comunhão, de acolhida, de perdão dado e recebido, para tornarem-se testemunhas críveis do amor de Deus!

Testemunhas do Reino: Dante Alighieri (Ravenna, 1321).

Santos do dia: João Crisóstomo (354-407). Maurílio de Angers (364-453). Amato de Sitten (+690). Maria de Jesus (Maria Lopez de Rivas) (1560-1640).

Memória histórica: Juan Díez de Betanzos retratou-se de sua opinião de que os índios eram animais (1549). Rebelião sangrenta dos Mapuches no Chile (1589). 1º Voo de Santos Dumont no 14 bis (1906). A ONU reafirma o direito de Porto Rico à independência e à autodeterminação.

Efemérides: Criação de Roraima e do Amapá (1962). Criação do FGTS (1966). Prisão e tortura do Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel (1980, Argentina).

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Naqueles dias: Os filhos de Israel partiram 4

do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou a impacientar-se, e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, 5

dizendo: "Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável". 6 Então o Senhor mandou contra o povo serpen- tes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. O povo foi ter com Moisés e 7

disse: "Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes". Moisés intercedeu pelo povo, e o 8

Senhor respondeu: "Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá". Moisés 9

fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado. - Palavra do Senhor.

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Ou: Leitura - Fl 2,6-11

6 Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obe-diente até a morte, e morte de cruz. Por isso, 9

Oração do dia

Ó Deus, que para salvar a todos dispuses- tes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós que conhecemos na terra este mistério, dai-nos acolher no céu os frutos da redenção.

Leitura - Nm 21,4b-9

Leitura do Livro dos Números

Salmo responsorial - Sl 77(78),1-2.34-35.36-37.38(R/. cf. 7c)

4. Mas o Senhor, sempre benigno e com-passivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor. R.

1. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei. R.

2. Quando os feria, eles então o procura-vam, convertiam-se correndo para ele; recorda-vam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo. R.

Aclamação ao Evangelho

O que a serpente do Paraíso tinha de peri-gosa, a serpente do Deserto tem de salvadora. A serpente do Paraíso cega os nossos olhos, impedindo-nos de ver a Deus como ele é. Impinge-nos uma imagem de Deus que nos leva à inveja, à competição, ao ateísmo. A serpente do Deserto nos obriga a olhar para cima, a

Evangelho - Jo 3,13-17

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

R. Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!

Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome 10

de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: "Jesus 11

Cristo é o Senhor" - para a glória de Deus Pai. - Palavra do Senhor.

3. Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a Aliança. R.

V. Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo! R.

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Oremos ao nosso Redentor, que nos remiu pela sua entrega total a Deus e aos irmãos, coroada pela morte na cruz, e digamos, cheios de confiança: R. Pela vossa Santa Cruz, salvai-nos, Senhor.

1. Pela santa Igreja, nascida da árvore da Cruz, para que siga fielmente a Cristo e carregue a cruz de cada dia, rezemos ao Senhor. R.

3. Pelos cristãos que sofrem no corpo ou na alma, para que sintam a presença de Cristo, que ilumina a dor humana, rezemos ao Senhor. R.

superar toda imagem de Deus criada por nós, a ver o Invisível que caminha conosco, mas está sempre à frente; que se mistura com nossas lutas, mas não se dissolve nem em nossos fracassos nem em nossas vitórias; que tem um nome, mas é como se não o tivesse, pois o “Nome” é impronunciável, e seu sentido, intra-duzível. Por isso, é em Jesus levantado na cruz que Deus se revela de maneira plena e definitiva.

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13 "Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo 14

modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que 15

nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus 16

amou tanto o mundo, que deu o seu Filho uni-gênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não 17

enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele". - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

2. Pelos bispos, presbíteros e diáconos, para que sejam testemunhas da sabedoria do Espírito, que brotou da Cruz, rezemos ao Senhor. R.

Oração sobre as oferendas

Purifique-nos de todas as faltas, ó Deus, este santo sacrifício, que, oferecido no altar da cruz, tirou o pecado do mundo.

A vitória da Cruz

4. Pelos catecúmenos e por todos os fiéis, para que ponham a sua alegria em proclamar que Jesus é o Libertador, rezemos ao Senhor. R.

5. Pelos perseguidos por causa da fé e da justiça, para que na Cruz de Cristo encontrem a certeza plena da vitória, rezemos ao Senhor. R.

Pai de misericórdia, que exaltastes o vosso Filho na sua ressurreição, derramai sobre nós a força do Espírito, para que possamos carregar todos os dias o peso suave do vosso seguimen-to e a glória da santa Cruz.

Prefácio da Exaltação da Santa Cruz

Antífona da comunhão - Jo 12,32

Quando eu for exaltado da terra, diz o Senhor, atrairei a mim todas as coisas.

Oração depois da comunhão

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Pusestes no lenho da Cruz a salvação da humanidade, para que a vida ressurgisse de onde a morte viera. E o que vencera na árvore do paraíso, na árvore da Cruz fosse vencido. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos à multidão dos anjos e dos santos, cantando (dizendo) a uma só voz:

Senhor Jesus Cristo, alimentados em vossa santa ceia, nós vos pedimos leveis à glória da ressurreição os que salvastes pela árvore da Cruz, que nos trouxe a vida.

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A SEMENTE NA TERRA - Jo 3,13-17

O que a serpente do Paraíso tinha de sutilmente perigosa, a serpente do Deserto tem de desabridamente salvadora. A serpente do Paraíso cega os nossos olhos, impedindo-nos de ver como Deus é. Impinge-nos uma imagem de Deus que nos leva à inveja, à

competição, ao ateísmo. A serpente do Deserto nos obriga a olhar para cima, a superar toda imagem de Deus criada pelos homens, a ver o Invisível que caminha conosco, mas está sempre à frente; que se mistura com nossas lutas, mas não se dissolve nem em nossos fracassos nem em nossas vitórias; que tem um nome (JHWH), mas é como se não o tivesse, pois o “Nome” é impronunciável, e seu sentido, intraduzível.

- “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto”. Quem olhava para a serpente de bronze, levantada por Moisés no deserto, era curado do veneno mortal (cf. Nm 21,8). Não pelo que via, mas pelo Salvador de todos no qual cria (cf. Sb 16,7). Se Eva – que é cada um de nós – tivesse, diante da tentação da serpente, levantado o olhar para Deus, para vê-lo como ele realmente é, certamente a sua história – quer dizer, a nossa – seria muito diferente.

- Contemplando Jesus levantado na cruz, somos desvenenados da mentira da serpente que envenenou nosso conhecimento de Deus, levando-nos à desobediência, à vergonha, à fuga. Em Jesus crucificado conhecemos a verdade de Deus e a nossa verdade. Ele nos ama (é a sua verdade) e nós somos o amor que ele tem por nós (essa é a nossa verdade).

- “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu”, diz Jesus no Evangelho de hoje. Ninguém pode escalar o topo do mundo para conquistar as realidades do céu. Ao contrário, é Deus que desce à terra, para dar-se a nós. Deus é amor que desce no Filho para vir ao encontro dos irmãos e irmãs. Ser filho não é objeto de rapina, mas dom de amor. O Filho do Homem levantado – na cruz e do túmulo – é o único que pode manifestar-nos a glória e revelar-nos o Pai.

- “Assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado”. Se precisamos nascer do alto, é preciso que o Filho do Homem seja levantado. É a necessidade do amor, cujo limite é não ter limites. “Levantado” significa ao mesmo tempo crucificado e glorificado. Essa ligação entre os dois sentidos – já presente em Is 52,13 – é explorada magistralmente por João. Jesus é o Messias, como Nicodemos pensa, mas não é Messias como Nicodemos pensa. Como uma vírgula e um artigo podem mudar tudo! Jesus é o Messias, como Nicodemos pensa, mas não é Messias do jeito que Nicodemos espera. O messianismo de Jesus passa pela cruz e só se revelará plenamente na cruz. A Cruz é o amor, que, tendo dito e feito tudo, cala e para, pois simplesmente é!

- Não sem razão, portanto, o Crucificado é comparado à serpente de bronze levantada no mastro. Nele, com efeito, vemos o mal que a serpente nos fez e o bem que Deus nos quer. Jesus Crucificado é verdadeiramente o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). Paulo chega a dizer que ele se fez maldição (Gl 3,13) e pecado (2Cor 5,21) para mostrar seu amor incondicional, seu louco amor por nós.

- Jesus, cujo nome quer dizer “Javé salva”, tem tudo a ver com esse Deus do deserto, comprometido conosco até à medula, mas, ao mesmo tempo, soberanamente livre, excessivo, transcendente. Na verdade, também em relação a Jesus, temos que escapar de uma armadilha sorrateira: sempre que a fé nos leve a concluir que Jesus é Deus, a mesma fé terá que nos corrigir, fazendo-nos ver que Deus é Jesus! Se a primeira conclusão pode apequenar Deus, a segunda lhe devolve a transcendência.

Santos do dia: Materno de Colônia (+314). Alberto de Jerusalém (1150-1214). Notburga de Eben (1265-1313).

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15 TERÇA-FEIRA - NOSSA SENHORA DAS DORES - Memória(Cor branca - Ofício próprio da memória)

Antífona da entrada - Lc 2,34-35

Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua Mãe estivesse de pé, junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cristo, participar da ressurreição do Senhor.

Oração do dia

Leitura da Carta aos Hebreus

Leitura - Hb 5,7-9

Simeão disse a Maria: Teu filho será causa de queda e de ressurreição para muitos. Ele será sinal de contradição e teu coração será trans-passado como por uma espada.

7 Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas,

Comentário inicial - A profecia de Simeão à mãe de Jesus – “Uma espada de dor trans-passará tua alma!” – cumpre-se na Sexta-Feira Santa. Saber que o filho está preso, vê-lo con-denado injustamente, acompanhá-lo no cami-nho do Calvário, recebê-lo frio em seus braços trêmulos, depositá-lo no sepulcro. São as dores de Maria. Sua paixão na Paixão do Filho. Atirada nos abismos da dor com Ele, ressurgirá com alegria indizível na manhã do primeiro dia da semana. “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, não dará fruto. Mas, se morrer, dará muito fruto!”

3. Retirai-me desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! R.

4. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! R.

5. Como é grande, ó Senhor, vossa bon-dade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens. R.

àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8 Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9 Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. - Palavra do Senhor.

Salmo responsorial - Sl 30(31),2-3a. 3bc-4.5-6.15-16.20(R/. 17b)

R. Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!

2. Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me! R.

1. Senhor, eu ponho em vós minha espe-rança; que eu não fique envergonhado eterna-mente! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! R.

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Efemérides: Dia da Cruz. Dia do Frevo. Dia da Comunidade Muçulmana. Dia do Guarda Civil Metropolitano. Nascimento de Alexandre von Humboldt (1769). Nascimento de Lola Rodríguez, autora do hino de insurreição contra o domínio espanhol (Porto Rico, 1856). Derrota dos piratas de William Walker (Nicarágua, 1856). Início do último período do Concílio Vaticano II (1965).

Memória histórica: Alunissagem do Luna 2, primeiro artefato a chegar à lua (1959).

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e da cruz não se afastava,

Na cruz por seu Pai chamando,

suor e sangue vertia.

do Filho único aflita,a imensa dor assistia.

Mãe entre todas bendita,

Pobre mãe tão desolada,

se a mãe assim se contristaQuem na terra há que resista,

ante uma tal agonia?

que eu sinta em mim tua dor,

No coração transpassado

Para salvar sua gente,

vai a cabeça inclinando,

Faze, ó Mãe, fonte de amor,

para contigo chorar.

ao vê-la assim transpassada,

Faze arder meu coração,

de uma cruel profecia.

partilhar tua paixãoe teu Jesus consolar.

eis que seu Filho inocente

enquanto escurece o dia.

em mim se venham gravar.

quem de dor não choraria?

sentia o gládio enterrado

E, suspirando, chorava,

ao ver que o Filho morria.

Ó Santa Mãe, por favor,faze que as chagas do amor

via Jesus que pendia.

Sequência De pé a Mãe dolorosa,junto da cruz, lacrimosa,

causa de tanto penar.

com Jesus Cristo sofrer,

Quero ficar junto à cruz,velar contigo a Jesus,

Virgem Mãe tão santa e pura,vendo eu a tua amargura,possa contigo chorar.

e o teu pranto enxugar.

Que do Cristo eu traga a morte

sua cruz possa abraçar!sua paixão me conforte,

Em sangue as chagas me lavem

venha a sofrer também eu,

e no meu peito se gravem,

Ó dá-me, enquanto viver,

contigo sempre chorar!

O que Jesus padeceu

para não mais se apagar.

para o céu possa subir,

que às chamas não seja entregue

Quando eu da terra partir,

Que a santa cruz me proteja,

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Aclamação ao Evangelho

No julgamento consegue

V. Feliz a Virgem Maria, que sem passar pela morte, do martírio ganha a palma, ao pé da cruz do Senhor! R.

quem soube em ti se abrigar.

e então contigo reinar.

Evangelho - Jo 19,25-27

possa do mal triunfar!que eu vença a dura peleja,

De acordo com o Evangelho de João, as

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Naquele tempo: O pai e a mãe de Jesus 33

estavam admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a 34

mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim 35

serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspas-sará a alma". - Palavra da Salvação.

Naquele tempo: Perto da cruz de Jesus, 25

estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao 26

ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: "Mulher, este é o teu filho". 27 Depois disse ao discípulo: "Esta é a tua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. - Palavra da Salvação.

1. Pelo povo santo de Deus, para que, à

Por intercessão de Maria Santíssima, Mãe das Dores, que esteve junto à cruz do seu divino Filho, invoquemos aquele que lhe deu tanta coragem e fortaleza, dizendo, com alegria: R. Ouvi-nos, Senhor.

Ou:

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Preces dos fiéis

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João

últimas palavras de Jesus são: “Mulher, eis o teu Filho... Eis a tua mãe”. São as palavras que Jesus dirige à sua mãe e ao discípulo amado, respectivamente. Aos que o crucificaram, Jesus doa as vestes. À mãe, o discípulo, e ao discípulo, a mãe. E, depois que tudo estiver realizado, ele dará o Espírito.

Evangelho - Lc 2,33-35

2. Pelos nossos pastores, para que, imi-tando a Virgem santa, bendigam a Deus e levem o Evangelho aos pobres, rezemos ao Senhor. R.

semelhança da Virgem fiel, dê testemunho da sua fé no meio do mundo, rezemos ao Senhor. R.

3. Pelos que cuidam dos doentes, para, inspirados na Virgem serva, sejam um sinal do amor de Deus pelos fracos, rezemos ao Senhor. R.

4. Pelos pais e mães de toda a terra, para que, sob o olhar da Virgem Mãe, aprendam a pôr a confiança só em Deus, rezemos ao Senhor. R.

Senhor, que fizestes da Virgem Maria a mulher forte, sempre ao lado do seu Filho, concedei-nos a graça de colaborarmos genero-samente na obra da redenção da humanidade.

Oração sobre as oferendas

Acolhei, Deus de misericórdia, estas preces e oferendas em vosso louvor, na festa da Virgem Maria, que nos destes por mãe compassiva, quando estava de pé junto à cruz.

Antífona da comunhão - 1Pd 4,13

Prefácio da Virgem Maria, II

Vós, que participais dos sofrimentos do Cristo, alegrai-vos, para que, ao manifestar-se a sua glória, vossa alegria não tenha limites.

Ó Deus, tendo recebido o sacramento da eterna redenção, nós vos pedimos humilde-mente que, recordando as dores de Nossa Senhora, complementemos em nós, para o bem da Igreja, o que falta à paixão do Cristo.

5. Por nós aqui celebrando, para que, invocando Virgem prudente, sejamos sempre orantes, atentos e vigilantes, rezemos ao Senhor. R.

Oração depois da comunhão

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A SEMENTE NA TERRA - Jo 19,25-27

- Em nível simbólico geral, a mãe de Jesus e as mulheres, de um lado, e o discípulo amado, de outro, são símbolo do amor dado e do amor recebido, respectivamente.

- No Calvário, há uma sequência de cinco cenas: a crucifixão/entronização (Jo 19,16b-22), a entrega das vestes e da túnica (Jo 19,23-24), a entrega da mãe (Jo 19,25-27), o dom do Espírito (Jo 19,28-30) e o dom do sangue e da água (Jo 19,31-37). Não são retratos para documentação, mas ícones para a contemplação.

- É preciso perceber que, nos Evangelhos, as pessoas são também “personagens”, figuras típicas que representam um aspecto da fé nas quais cada um pode se reconhecer e... se conhecer. Além disso, é preciso distinguir níveis – vários níveis – na mesma narração.

- No nível simbólico específico, Maria, chamada de ‘mulher’, é a esposa, o povo de Israel que espera o Esposo, Deus, seu aliado. Agora que ele veio, torna-se mãe e dá à luz o homem novo, o povo messiânico, a Igreja. A Igreja é personificada pelo discípulo amado, que Jesus diz que não morrerá. O discípulo amado ficará para sempre, testemunha do amor do Senhor até o Seu retorno (Jo 21,22-24). O discípulo é entregue à mulher como filho e a mulher é entregue ao discípulo como mãe. Um é entregue ao outro, como o Espírito que é dado por um ao outro e vice-versa. É o grão de trigo que, morrendo, não fica só, mas dá muito fruto (Jo 12,24; 15,8). Do grão de trigo morto

- A mais antiga interpretação, que avançou Idade Média adentro, ficava no sentido óbvio do texto, tirando uma lição moral: Jesus, antes de morrer, preocupa-se com a segurança da mãe que, já viúva, está perdendo o único filho. Já no século XII, a teologia monástica vê Maria como figura da Igreja, ao mesmo tempo mulher (= esposa) e mãe.

- Esse texto – um dos mais fascinantes do Evangelho – passou por muitas e diferentes interpretações. A narração, na verdade, é um poço inesgotável, como a profundeza do mistério; ela conta, mas não é capaz de conter.

- Em nível histórico, a mãe de Jesus e as outras mulheres são as pessoas que amam Jesus, enquanto o (a) discípulo (a) é a pessoa amada por Jesus.

- O discípulo amado representa quem recebe amor. Quem recebe amor é, antes de tudo, o Filho em relação ao Pai, os irmãos em relação ao Filho, o discípulo em relação a Jesus, a Igreja em relação a Israel, o mundo em relação à Igreja e, assim por diante, até à menor das criaturas. Simbolicamente, quem recebe amor é figura do Filho, amor amado.

- O ícone de hoje ocupa o centro das cinco cenas que representam o que se deu no Calvário e que, na perspectiva de João, têm um valor definitivo. É a “hora” para a qual tudo tendia.

Segundo João, as últimas palavras de Jesus são: “Mulher, eis o teu Filho... Eis a tua mãe”. São as palavras que Jesus dirige à sua mãe e ao discípulo amado, respectivamente. Aos que o crucificaram, Jesus doa as vestes. À mãe, o discípulo, e ao discípulo, a mãe. E,

depois que tudo estiver realizado (Jo 19,28), ele dará o Espírito (Jo 19,29-30).

- A mãe e as outras mulheres representam quem dá amor. Quem dá amor é, antes de tudo, o Pai em relação ao Filho, o Criador em relação ao universo, o Filho em relação aos irmãos, Jesus em relação ao discípulo, Israel em relação à Igreja, a Igreja em relação ao mundo e, assim, até à menor das criaturas. Simbolicamente, quem dá amor é figura do Pai, amor amante!

- Há, porém, entre humanos, um risco inerente ao amor. Pode-se morrer de amor dado; pode-se sufocar de amor recebido. De amor só se vive realmente quando o amor amante é amado e o amor amado também ama. Esse amor mútuo, recíproco, que circula entre Pai e Filho (e Filho e Pai) – que os gregos chamam de perichóresis – é justamente o Espírito Santo, “dança de Deus e vida de tudo o que existe” (Fausti).

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16 QUARTA-FEIRA - CORNÉLIO, Pp, e CIPRIANO, Bp, Mts Memória (Vermelho - Pf dos Mártires - Ofício da memória)

Pouco se sabe da vida de antes do Ciprianoepiscopado. Converteu-se ainda jovem (246-249) ao cristianismo, graças sobretudo ao pres-bítero Ceciliano. Em 249, foi eleito bispo de

São parcialmente contemporâneos e as suas vidas se cruzam nos últimos anos. foi Cornélio papa de 251 a 253. A comunidade romana o elegeu* depois de uma prolongada vacância, provocada pela perseguição do Imperador Décio. Durante a vacância a Igreja da capital do Império fora dirigida por Novaciano. Pouco tempo depois de sua eleição, Cipriano, bispo de Cartago, após alguma hesitação, o elogia por sua bondade, prudência e humildade (cf. Epístolas 45, 48 e 55). Um sínodo*, do qual par-ticiparam sessenta bispos, aprovou sua posição de indulgência em relação aos lapsi* e exco-mungou o rigorista Novaciano. Cornélio, por sua vez, excomungou os bispos de Alexandria (Egito), Antioquia (Síria) e Cartago (África). Foram conservadas duas cartas a Cipriano (Epístolas 49 e 50) e um fragmento de carta a Fábio de Antioquia, na qual trata da questão da organização da comunidade romana (cf. Eusébio de Cesareia, História da Igreja VI, 43). Condenado ao exílio, na perseguição de Galo, Cornélio morreu em 253. Cipriano o considera mártir (Epístolas 61, 67 e 69).

Cartago, despertando ciúmes dos candidatos preteridos. Durante a perseguição de Décio, no clima das discussões e dos cismas que se originaram com a reconciliação dos apóstatas*, escreveu os célebres livros Sobre a oração do Senhor (250), Sobre os caídos (início de 251), Sobre a unidade da Igreja (início de 251) e Sobre o zelo e a inveja (251/252). A modalidade e os termos que Cipriano coloca no De lapsis para a sua reconciliação com a Igreja serão feitos próprios pelos concílios de Cartago e de Roma de 251. O De unitate é a primeira e principal obra de eclesiologia da Igreja Antiga. Aí apresenta os princípios para a unidade da Igreja, vendo o colégio apostólico como o fundamento da sua estrutura. Temos duas redações do capítulo quarto do De unitate, uma pró-primado, outra reticente. A peste de 252 motivou outros três escritos de Cipriano: Sobre a mortalidade, que é uma exortação ao estoicismo cristão, onde se apresenta a morte como chamado de Deus; Sobre as obras e as esmolas, vistas como um dever, pois nos pobres servimos a Deus; A Demetriano, em que Cipriano enfrenta as questões que, dois séculos depois, ocupará Agostinho em A Cidade de Deus: os males presentes são um castigo de Deus, mas isso não se deve ao cristianismo, mas aos crimes e às perseguições dos pagãos. Seu último escrito provavelmente é o A Fortunato, uma exortação

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debaixo da terra – Jesus – brota na terra a unidade de amor entre o povo de Deus (o antigo e o novo) e todos os filhos dispersos (Jo 11,50-53; cf. 17,11.20-24).

Santos do dia: Melita (+150). Orana (VI século). Notburga de Hochhausen (VII século). Ludmila da Boêmia (+921). Catarina de Gênova (1447-1510). Orlando de Medici (+1386).

Testemunhas do Reino: Francisco Morazán (1842, Costa Rica). Arturo Hillerns (1973, Chile). Antonio Llidó (1974, Chile). Pedro Pio Cortés (1981, Guatemala).

Memória histórica: “Grito de Dolores” (México, 1810). Independência da América Central (1821). Descoberta, por Alexander Fleming, do efeito antibiótico da penicilina (1928).

Efemérides: Dia do Cliente. Dia do Musicoterapeuta. Romaria N. Sra. Das Dores (Juazeiro, CE).

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ao martírio, escrito talvez por ocasião da per-seguição de Valeriano (257-258). Cipriano, porém, se faz conhecer sobretudo em suas cartas, que se estendem por sobre todo o seu episcopado, que termina com seu valoroso martírio em 258.

Comentário inicial - Os mártires que celebramos hoje, Cornélio e Cipriano, foram bispos, um de Roma – o Papa Cornélio – outro de Cartago, no norte da África – São Cipriano de Cartago. Ambos foram pastores fiéis e firmes, entregues de corpo e alma à unidade da Igreja, discípulos que seguiram Jesus até o martírio, exigentes pastores e misericordiosos servido-res. Rezemos pela unidade da Igreja, pela comunhão entre as Igrejas, pelo Papa Francisco, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, pelo nosso bispo.

O Senhor os escolheu para a plenitude do sacerdócio e, abrindo seus tesouros, os cumu-lou de bens.

Ó Deus, que em São Cornélio e São Cipriano destes ao vosso povo pastores dedicados e mártires invencíveis, fortificai, por suas preces, nossa fé e coragem, para que possamos traba-lhar incansavelmente pela unidade da Igreja.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Leitura - 1Cor 12,31-13,1-13

31Irmãos: Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incom-

13,1paravelmente superior. Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que

2soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a

Antífona da entrada

Oração do dia

ponto de transportar montanhas, mas se não 3tivesse caridade, eu não seria nada. Se eu

gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me

4serviria. A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; 5 não faz nada de inconveniente, não é interes-seira, não se encoleriza, não guarda rancor; 6 não se alegra com a iniquidade, mas regozija-

7se com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, 8espera tudo, desculpa tudo. A caridade não

acabará nunca. As profecias desaparecerão, as 9línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com

efeito, o nosso conhecimento é limitado e a 10nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier

o que é perfeito, desaparecerá o que é imper-11feito. Quando eu era criança, falava como

criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei

12o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como

13sou conhecido. Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade. - Palavra do Senhor.

1. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação! R.

2. Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça. R.

3. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! R.

Salmo responsorial - Sl 32(33),2-3.4-5. 12.22 (R/. cf. 2b)

R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

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Aclamação ao Evangelho - Jo 6,63c.68c

1. Para que a Igreja, cheia do Espírito Santo que jorrou da Páscoa de Cristo, viva a alegria prometida aos santos mártires, rezemos. R.

V. Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Evangelho - Lc 7,31-35

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Na memória dos mártires São Cornélio e São Cipriano, unidos na fé, no ministério e nos posicionamentos pastorais, oremos ao Deus uno e trino, fonte da unidade na pluralidade e da pluralidade na unidade, dizendo com um só coração e uma só alma: R. Ouvi-nos, Senhor.

2. Para que o sangue de Jesus, nosso Senhor, nos purifique dos nossos pecados e nos alcance a plena comunhão com Deus,

Naquele tempo, disse Jesus: Com quem 31

hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como 32

crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: 'Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!' Pois veio João Batista, que não 33

comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: 'Ele está com um demônio!' Veio o Filho do 34

Homem, que come e bebe, e vós dizeis: 'Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!' Mas a sabedoria foi justifica-35

da por todos os seus filhos". - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

Fostes vós que permanecestes comigo nas minhas tribulações. E eu disponho do Reino para vós, diz o Senhor. No meu Reino comereis e bebereis à minha mesa.

Oração depois da comunhão

Ó Deus, por esta Eucaristia que recebemos e pelos exemplos de São Cornélio e São Cipriano, sejamos fortalecidos pelo vosso Espírito, para dar testemunho do Evangelho.

5. Para que a celebração dos Santos Cornélio e Cipriano nos ensine a ser fiéis ao Evangelho e compreensivos com os irmãos, rezemos. R.

Antífona da comunhão - Lc 22,28-30

rezemos. R.

Oração sobre as oferendas

3. Para que os catecúmenos e os fiéis estejam prontos a sofrer pelo nome de Cristo e a dar a vida pelo Evangelho de Deus, rezemos. R.

4. Para que o exemplo dos mártires Cornélio e Cipriano suscite na Igreja pasto- res devotados à reconciliação e à unidade, rezemos. R.

Deus eterno e onipotente, vinde em auxílio da nossa fraqueza com o exemplo dos que deram a vida por Jesus, e fazei que o seu tes-temunho glorioso aumente o vigor da nossa fé, o ardor da nossa caridade e a busca constante da unidade.

Acolhei, ó Deus, as oferendas do vosso povo, ao celebrarmos a paixão dos mártires Cornélio e Cipriano, para que a Eucaristia nos torne firmes na adversidade, como os fez corajosos na perseguição.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 7,31-35

No Evangelho de hoje, Jesus, “aquele que vem” (Lc 7,19), explica o papel de João Batista, o precursor. João é mais que um profeta: é o profeta final anunciado por Malaquias (Ml 3,1ss.). Com ele se conclui o tempo da promessa: está no limiar do cumprimento.

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Aceitar ou recusar a sua mensagem – que é uma mensagem de conversão para todos os homens de todos os tempos e lugares – é entrar ou deixar de entrar no último ato da história de fé na promessa de Deus que se abre com Abraão e se fecha com João. O tempo da promessa se fecha definitivamente. As cortinas se abrem, agora, para o cumprimento da promessa na história de Jesus.

- Jesus faz três perguntas: duas negativas e uma positiva (7,24-28). Com elas, define o Batista como cume e personificação da esperança que Javé confiou aos judeus. O leitor pagão de Lucas pode, assim, conhecer, numa síntese, a história de Israel e tomar a decisão de, pela fé, entrar nessa história (vv. 29-30).

- Por muitos motivos, João está no deserto, mas um predomina sobre todos. O deserto é símbolo e lugar do Êxodo. João está no deserto para dar partida ao Êxodo definitivo

- Em seguida, Jesus reclama da sua própria geração. Essa geração estranha não aceita o jogo de Deus: os mesmos que recusam o apelo à conversão do Batista não aceitam o convite ao banquete nupcial da sabedoria feito por Jesus. No primeiro caso, por se acharem justos; no segundo, por serem autossuficientes. Nos dois casos, são os fariseus e os doutores da lei. Apenas os publicanos e os pecadores sentem necessidade de perdão. Por isso, aceitam o apelo à conversão e tornam-se filhos da sabedoria e amigos do esposo. Só eles têm fome e aceitam o convite para o banquete.

- É interessante notar que Jesus se dirige àqueles que saíram para o deserto (v. 24). Não se dirige aos que não saíram de casa e não fizeram nenhum esforço a não ser o de ‘mudar o canal da televisão’. Aqueles que acolhem o Batista estão também em condições de acolher o Cristo, pois deram os passos necessários para ir ao encontro do Outro que se manifestou, desde o início, no deserto (cf. Abraão, Moisés, João). São capazes de reconhecer o próprio pecado, de aceitar o convite à conversão e, de, despojados de tudo, seguir o Cristo nu (“ut nudum Christum, nuda sequeretur”, dizia a beghina Maria de Oignies, que viveu no século XIII, segundo seu biógrafo, o cardeal Jacques de Vitry). Despojados de todo prestígio e de toda pretensão, acham-se nus para baixar, com os outros, às águas do Jordão, mergulhando aí os seus pecados (cf. Lc 3,3).

- Esses não viram em João “um caniço açoitado pelo vento” (cf. 1Rs 14,15), isto é, um homem fraco e indeciso, mas um homem forte e decidido, inflexível e rigoroso. Ele é movido, sim, pelo vento, o vento do Espírito (vento e Espírito em hebraico têm a mesma raiz) do profeta Elias. No espírito de Elias, ele espera por aquele que vem, o mais forte, único capaz de encher o vazio da expectativa milenar do povo da promessa.

Efemérides: Dia Internacional para a preservação da Camada de Ozônio (ONU). Independência do México (1821). Nascimento dos compositores Antônio Carlos Gomes (1896) e Lupicínio Rodrigues (1914). Fundação da Embratel (1965).

Memória histórica: Os Reis da Espanha Fernando e Isabel autorizam o governador das Ilhas do Caribe a levar escravos negros para a Espanha (1501). Fundada, em São Paulo, a Frente Negra Brasileira, posteriormente fechada por Getúlio Vargas (1931).

Santos do dia: Cornélio (+253). Cipriano de Cartago (200-258). André Kim (1821-1846). Vítor III (1027-1087). Juan Macias (1585-1645).

Testemunhas do Reino: Guadalupe Carney (1983, Honduras). François e Vicente de Pádua Justo (Brasil, 1980).

“Quem fica na floresta um dia, quer escrever uma enciclopédia; quem passa cinco anos, fica em silêncio para perceber o quanto é profunda e complexa a Criação.” (Pedro Casaldáliga)

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ABC DO CRISTIANISMO

[2] Eleição dos bispos. Na Igreja Antiga, os bispos eram eleitos pela Igreja local, ou seja, pelo conjunto da comunidade, reunida para a celebração da Eucaristia, presidida por um dos bispos das Igrejas vizinhas que acorriam para a ocasião. Mais tarde, passou a ser pelo clero na presença dos leigos. Nos últimos séculos do primeiro milênio, os “leigos” (entenda-se os senhores feudais, nobres, príncipes) tinham tal e tão nociva influência que o Papa Gregório VII eliminou sua participação.

[3] Lapsi. A palavra é latina e significa “caídos”; indica os que “caíram” por ocasião das perseguições romanas (de 64 a 305, intermitentemente), não como “mártires”, mas por terem “fraquejado” na fé para evitar a tortura ou a morte. Eram basicamente de dois tipos: os “ ” e os libellati“ ”; os primeiros davam um jeito de arrumar um documento ( ) que atestava que tinham turificati libellumprestado culto ao imperador; os segundos haviam efetivamente prestado culto ao imperador, considerado um deus, queimando incenso em sua honra.

[4] Sínodo. odós syn A palavra, grega na origem, significa “caminho” ( ) “junto” ( ); em latim, foi transliterada para “ ” (feminino) e para “ ” (neutro). Historicamente, são usadas como synodus conciliumsinônimos. O próprio Vaticano II usa 45 vezes a palavra “ ” e 136, a palavra “ ”. O concilium synodusCódigo de Direito Canônico, de 1983, porém, é mais restritivo: aplica-a ao sínodo dos bispos (Cân. 342-348) e ao sínodo diocesano (Cân. 460-468). São Cipriano, bispo de Cartago, na África romana, reuniu vários sínodos ou concílios regionais e diocesanos. Durante o Concílio Vaticano II – mais precisamente, no dia 15 de setembro de 1965 – o Papa Paulo VI criou o Sínodo dos Bispos através do documento uma Carta Apostólica em forma de Motu Proprio. No 50º aniversário Apostolica sollicitudo, do Sínodo dos Bispos – mais exatamente, no dia 17 de outubro de 2015, o Papa Francisco fez importante discurso na Sala Paulo VI, durante a celebração do Sínodo Universal Ordinário sobre a Família. Neste discurso, o Papa ressaltou a importância da “sinodalidade”: “Um Igreja sinodal é uma Igreja da escuta, ciente de que escutar «é mais do que ouvir». É uma escuta recíproca, onde cada um tem algo a aprender. Povo fiel, Colégio Episcopal, Bispo de Roma: cada um à escuta dos outros; e todos à escuta do Espírito Santo, o «Espírito da verdade» (Jo 14,17), para conhecer aquilo que Ele «diz às Igrejas» (Ap 2,7). O Sínodo dos Bispos é o ponto de convergência deste dinamismo de escuta, efetuado a todos os níveis da vida da Igreja. O caminho sinodal começa por escutar o povo, que «participa também da função profética de Cristo», de acordo com um princípio caro à Igreja do primeiro milénio: « » [o que interessa a todos deve ser trado por todos]. O Quod omnes tangit ab omnibus tractari debetcaminho do Sínodo continua escutando os pastores. Através dos padres sinodais, os bispos agem como autênticos guardiões, intérpretes e testemunhas da fé de toda a Igreja, que devem saber cuidadosamente distinguir dos fluxos frequentemente mutáveis da opinião pública. Na véspera do Sínodo do ano passado, afirmava: «Para os padres sinodais pedimos antes de mais nada, do Espírito Santo, o dom da escuta: escuta de Deus até ouvir com Ele o grito do povo; escuta do povo, até respirar nele a vontade a que Deus nos chama». Finalmente, o caminho sinodal culmina na escuta do Bispo de Roma, chamado a pronunciar-se como «Pastor e Doutor de todos os cristãos»: não a partir das suas convicções pessoais, mas como suprema testemunha da , fides totius Ecclesiae [fé de toda a Igreja]«garante da obediência e da conformidade da Igreja com a vontade de Deus, o Evangelho de Cristo e a Tradição da Igreja».”

[1] Apostasia. Na linguagem teológica, apostasia é uma das modalidades de abandono da fé nos conteúdos da Revelação professados pela Igreja: o abandono completo; o Código de Direito Canônico também fala de “repúdio total da fé cristã” (Cân. 751). Historicamente, porém, nem sempre foi assim; o termo podia indicar uma situação nem tão ampla nem tão intensa.

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Antífona de entrada - Eclo 36,18

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração.

A pecadora entra na casa do fariseu Simão, para a qual Jesus fora convidado. Na casa do justo, irrompe uma pecadora, reconhecendo o próprio pecado e acolhendo a misericórdia de Deus. Na casa da lei, onde era esperado porque convidado, Jesus convida para o banquete nupcial a pecadora inoportuna e indesejada. Enquanto ela entra na alegria da dança de Jesus, o Esposo, os “justos” olham desapontados para a “triste” cena que se desenrola diante deles.

1 Irmãos, quero lembrar-vos o evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual estais firmes. Por ele sois salvos, se o estais guar-2

dando tal qual ele vos foi pregado por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão. Com 3

efeito, transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que, ao terceiro 4

dia, ressuscitou, segundo as Escrituras; e que 5

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que espe-ram em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros.

Oração do dia

Leitura - 1Cor 15,1-11

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

apareceu a Cefas e, depois, aos Doze. Mais 6

tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. Depois, apareceu a Tiago e, depois, 7

apareceu aos apóstolos todos juntos. Por 8

último, apareceu também a mim, como a um abortivo. Na verdade, eu sou o menor dos 9

apóstolos, nem mereço o nome de apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. É pela graça 10

de Deus que eu sou o que sou. Sua graça para comigo não foi estéril: a prova é que tenho trabalhado mais do que os outros apóstolos - não propriamente eu, mas a graça de Deus comigo. É isso, em resumo, o que eu e eles 11

temos pregado e é isso o que crestes. - Palavra do Senhor.

R. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

Salmo responsorial - Sl 117(118),1-2. 16ab-17.28 (R/. 1)

1. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! "Eterna é a sua misericórdia!" A casa de Israel agora o diga: "Eterna é a sua misericórdia!" R.

2. A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas!" Não morrerei, mas ao contrário, viverei para cantar as grandes obras do Senhor! R.

3. Vós sois meu Deus, eu vos bendigo e agradeço! Vós sois meu Deus, eu vos exalto com louvores! R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Vinde a mim, todos vós que estais can-

sados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor. R.

Aclamação ao Evangelho - Mt 11,28

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Evangelho - Lc 7,36-50

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Naquele tempo: Um fariseu convidou 36

Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa. 37 Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, e, ficando por detrás, 38

chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume. Vendo isso, o fariseu que o 39

havia convidado ficou pensando: "Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, pois é uma peca-dora". Jesus disse então ao fariseu: "Simão, 40

tenho uma coisa para te dizer". Simão respon-deu: "Fala, mestre!" "Certo credor tinha dois 41

devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. Como não tivessem 42

com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?" Simão respondeu: "Acho 43

que é aquele ao qual perdoou mais". Jesus lhe disse: "Tu julgaste corretamente". Então Jesus 44

virou-se para a mulher e disse a Simão: "Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste 45

o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Tu não 46

derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. Por esta razão, 47

eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor". E Jesus disse à mulher: 48

"Teus pecados estão perdoados". Então, os 49

convidados começaram a pensar: "Quem é este que até perdoa pecados?" Mas Jesus disse à 50

mulher: "Tua fé te salvou. Vai em paz!" - Palavra da Salvação.

Acolhei as nossa súplicas, Pai santo, como Jesus, vosso Filho, nosso Salvador, acolheu a pecadora cujo amor excedeu de muito seus muitos pecados. Deus compassivo e clemente, lento para a ira e rico em misericórdia, não deixeis que ninguém se perca ou desespere do vosso perdão.

4. Pelos batizados afastados da plena participação à vida sacramental, para que se saibam amados. R.

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as orações dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra.

Preces dos fiéis

1. Pela Igreja, para que seja capaz de aco-lher os pecadores e apoiá-los em seu caminho de conversão. R.

Oração sobre as oferendas

3. Pelos que se sabem portadores de gran-des culpas, para que tenham força para mudar sua conduta. R.

Temos, nos céus e no mais íntimo de nós, um Pai bom e rico em misericórdia. Fiel às promessas e em permanente diálogo com a humanidade, ele leva adiante a história da salvação, pelos caminhos da liberdade e do amor. Confiantes em sua fidelidade, invoquemo-lo, dizendo: R. Pai misericordiosos, ajudai-nos!

2. Pelos que, na Igreja, exercem a função de julgar, para que o façam com verdade e compreensão. R.

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus.

Antífona da comunhão - Sl 35,18

5. Pela nossa comunidade, para que seja um espaço privilegiado de discernimento e crescimento. R.

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Oração depois da comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia

penetre todo o nosso ser, para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 7,36-50

- De um lado, a mulher reduzida a um nada, que recebe a abundância do amor de Jesus, embebendo-se deste amor e devolvendo-o a Jesus. De outro, o fariseu autossuficiente e senhor de si, que conhece só o mérito, ignora o débito e o amor que, perdoando, o anula. O pecador, na verdade, não pode participar da dança do amor se, antes, não participar das lágrimas do seu pecado. A intenção da narração é persuadir o pecador do seu pecado de “meretrício”, pois ele quer “merecer” o amor de Deus. O amor é gratuito – o pecador ou a pecadora sabe disso graças à experiência do perdão – e “merecê-lo” é prostituição, ou, para ficarmos no jogo etimológico, “meretrício”! Essa relação de meretrício que o “justo” instaura com Deus é, de fato, o único pecado direto contra aquele que é amor; por isso, não tem perdão. Só se pode sair dele pela conversão, pela mudança de direção, cujo primeiro movimento é o reconhecimento de que se é pecador. Na verdade, a conversão mais profunda consiste em reconhecer-nos pecadores e, portanto, necessitados de perdão.

- Na casa do justo, irrompe uma pecadora, reconhecendo o próprio pecado e a misericórdia de Deus. Na casa da lei, onde era esperado porque convidado, Jesus convida para o banquete nupcial o pecador inoportuno e indesejado. Enquanto ela entra na alegria da dança de Jesus, o Esposo, os “justos” olham desapontados para a “triste” cena que se desenrola diante deles.

Esta narração tem muitos elementos em comum com a unção de Betânia (cf. Mc 14,3-9; Mt 26,6-13; Jo 12,1-8), que não aparece no Evangelho de Lucas. Aparentemente, há uma contradição: primeiro, o amor parece causado pelo perdão (vv. 41-43); depois, é causa

do perdão (v. 47). Na realidade, Lucas quer ensinar aqui o que é a fé cristã (v. 50): é o amor que esta mulher tem por Jesus, amor que deve ser lido à luz do primeiro mandamento (cf. 10,27; Dt 6,5). Esse amor é efeito e causa do perdão: enquanto perdoada, aquela mulher ama como resposta ao perdão; enquanto ama, está aberta a acolher o perdão, que é a forma mais sublime do amor. Antropologicamente, amor e perdão se alimentam um ao outro, numa circularidade sem fim.

- Jesus confirma aqui que é justamente aquele Deus que ele revelou: um Deus que ama e faz graça a todos, aos pagãos (inimigos) (7,1-10), aos pequenos (7,11-17) e aos pecadores (7,36-50). Conclui-se o delineamento daquele caminho de fé proposto a todos aqueles e aquelas que não viram física e historicamente Jesus. Quem crê no poder da sua palavra (7,1-10) vence a morte (7,11-17), pois Deus visitou o seu povo como havia prometido a Israel. A casa da lei, a casa do justo – ou seja, Israel – foi escancarada a todos, já que todos têm necessidade do perdão, pois

SÃO ROBERTO BELLARMINO, BISPO, DOUTORMEMÓRIA FACULTATIVA (Cor branca - Ofício da memória) (Missa: Pastores - MR, 754ss. ou Doutores - MR, 765ss.)

Bellarmino ciência e força admiráveis, con-cedei, por sua intercessão, que o vosso povo se alegre de conservá-la sempre integralmente.

Oração do dia

Ó Deus, que, para sustentar a fé católica da vossa Igreja, destes ao bispo São Roberto

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18 SEXTA-FEIRA DA 24ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós

Um dos temas caros ao evangelista Lucas é o da participação das mulheres. As mulheres, pelo chamado de Jesus, são habilitadas a segui-lo em seu ministério, juntamente com os Doze. O seu serviço dá à comunidade itinerante de Jesus condições de vida e de ação. Sua função mater-na tem um inédito e inesperado desdobramento social e público. Esse grupo de mulheres é tão importante que se recordam os nomes das mais destacadas: Maria Madalena; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana... E, antes de todas, Maria, a mãe de Jesus!

Oração do dia

Antífona de entrada - Eclo 36,18

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros.

a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Leitura- 1Cor 15,12-20

12Irmãos: Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como podem alguns dizer entre vós que não há ressurreição dos

13mortos? Se não há ressurreição dos mortos, 14então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não

ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é 15vã também. Nesse caso, nós seríamos

testemunhas mentirosas de Deus, porque tería-mos atestado - contra Deus -que ele ressuscitou Cristo, quando, de fato, ele não o teria ressus-citado- se é verdade que os mortos não ressus-

16citam. Pois, se os mortos não ressuscitam, 17então Cristo também não ressuscitou. E se

Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem ne- nhum valore ainda estais nos vossos pecados.

18 Então, também os que morreram em Cristo 19pereceram. Se é para esta vida que pusemos a

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todos somos transgressores e não cumpridores da lei. Esta mulher representa, na verdade, o verdadeiro povo de Deus, que se reconhece pecador e necessitado de perdão. Ela entra de supetão, inesperada e indesejada na casa do justo, e ele vê-se perdido e por fora diante do que se passa aos seus próprios olhos. Ah! se ele pudesse entender que do banquete da lei só se participa mediante o amor que aceita o perdão e que aceita o pecador! Note-se, aliás, que é a lei que convida Jesus, mas é o pecador ou a pecadora que o acolhe e o ama, porque se sente acolhido e perdoado.

Santos do dia: Roding (século VII). Reginfrido (+710). Badurad (780-862). Uno (+936). Hildegarda de Bingen (1098-1179). Roberto Bellarmino (1542-1621). Francisco de Camporosso (1804-1866).

Testemunhas do Reino: Juan Macias (1645, Peru). Augusto Cotto (1980, El Salvador). John David Troyer (1981, Guatemala). Alírio, Carlos e Fabián Buitrago, Giraldo Ramírez e Marcos Marín (1982, Colômbia). Julián Bac (1983, Guatemala). Elizabete (1,4) e Elineuza (4) (Goianésia do Pará, PA, 1980).

Efemérides: Dia da Compreensão Mundial. Dia do Transportador Rodoviário de Carga.

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Salmo responsorial -Sl 16(17),1.6-7.8b e 15 (R/. 15b)

1. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios! R.

2. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós. R.

R. Ao despertar, me saciará vossa pre-sença, ó Senhor.

nossa esperança em Cristo, nós somos - de todos os homens -os mais dignos de com-

20paixão. Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. - Palavra do Senhor.

3. Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me, à proteção de vossas asas. Mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e

da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os, aos doutores! R.

Aclamação ao Evangelho - Mt 11,25

Naquele tempo: Jesus andava por cidades e 1

povoados, pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também 2

algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3 Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Evangelho - Lc 8,1-3

Apresentemos a nossa oração ao Pai que, em Jesus Cristo, se faz peregrino da nossa história, para que, como os Doze as mulheres discípulas, sigamos os seus passos e o ajude-mos a prosseguir sua obra no mundo, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor.

Senhor, que amais cada ser humano com amor materno, suscitai, na vossa Igreja, sempre mais discípulos missionários que sejam acolhe-dores e respeitosos, pobres e misericordiosos, cordatos e cordiais, como foi entre nós vosso Filho amado, Jesus Cristo. Que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos.

2. Para que as mulheres sejam cada vez mais ativas, ouvidas e reconhecidas em virtude dos carismas que recebem do Espírito Santo. R.

Preces dos fiéis

Oração sobre as oferendas

3. Para que cada mulher seja para a humanidade de hoje um traço do rosto amoroso, materno e acolhedor de Deus, que é Pai e Mãe. R.

Antífona da comunhão - Sl 35,18

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus.

que possuíam. - Palavra da Salvação.

5. Para que esta eucaristia nos liberte de toda ganância, cobiça e ambição e coloquemos o que somos e temos a serviço do Evangelho. R.

4. Para que as mulheres exploradas no tra-balho, abusadas sexualmente e discriminadas socialmente contem com o apoio da Igreja. R.

1. Para que a Igreja, purificada pela palavra e pelos mistérios que celebra, seja testemunha da ressurreição e construtora da esperança. R.

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as orações dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra.

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Oração depois da comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia

penetre todo o nosso ser, para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 8,1-3

- Cada evangelista tem a sua forma, mais ou menos estereotipada, de apresentar o ministério público de Jesus. Marcos concentra sua atenção no anúncio do Reino e no chamado à conversão (cf. Mc 1,14-15). Mateus destaca a atividade itinerante de Jesus, sua pregação nas sinagogas, o anúncio do Reino e os sinais correspondentes (cf. Mt 4,23par.). No sumário de hoje, aparecem três temas. Esses temas servirão de gancho para se introduzir uma reflexão sobre a fé como acolhida da Palavra.

- O primeiro tema, comum com Mateus, é a vida itinerante de Jesus, que deve ser modelo para a vida da Igreja, chamada a continuar o anúncio de Jesus.

- Dessa maneira, é-nos apresentada a verdadeira família de Jesus. Em contraste temático com Lc 8,19-21, mostra-se como a escuta da Palavra forma esta verdadeira família, consistindo no estar com Jesus e no servi-lo na missão.

Lc 8,1-3 é um dos “sumários” da atividade missionária de Jesus. Sumário não é um retrato, mas uma interpretação da atividade de Jesus que tem a cara do evangelista. Mais que fatos específicos, o sumário contém elementos típicos que servem de quadro

interpretativo de toda a atividade de Jesus, conectando as várias perícopes entre si. Todo sumário revela a intenção teológica do evangelista e a leitura de fé que ele propõe ao leitor de sua obra.

- O segundo tema é o dos “Doze”, que estão “com” Jesus. Esse estar com Jesus, em sua companhia, associados ao seu estilo de vida e à sua atividade, define a identidade dos Doze, qualifica-os em relação às multidões. A familiaridade dos Doze com Jesus, fruto da escuta (v. 21), é a fonte e a meta do seu anúncio, destinado a agregar todos os outros à família dos ouvintes da Palavra. É pelo testemunho deles que Jesus chega a nós e nós chegamos a Jesus.

- O terceiro tema – motivo de escândalo no mundo antigo e alavanca de transformação no mundo moderno – é a participação das mulheres. As mulheres, pelo chamado de Jesus, são habilitadas a segui-lo em seu ministério juntamente com os Doze. O seu serviço dá à comunidade itinerante de Jesus condições de vida e de ação. Sua função materna tem um inédito e inesperado desdobramento social e público.

- Esse grupo de mulheres é tão importante que se recordam os nomes das mais destacadas: Maria Madalena; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana... e muitas outras. De fato, as mulheres tiveram um papel importante na comunidade primitiva (cf. Rm 16,1; At 1,14; 12,12; 16,13ss.; 17,4.12.34). Maria, a mãe de Jesus, ocupa, entre todas, um lugar particular (cf. Lc 2,19.51; 8,15.21; 11,27ss.).

Testemunhas do Reino: Dag Hammarskjöld (1905-1961). Miguel Woodward (1973, Chile). Miguel Angel Quiroga (1998, Colômbia). Jorge Julio López (Argentina, 2006).

Santos do dia: Ferréolo de Vienne (+305). Lamberto de Maastricht (+705). Ricarda (+895). Lamberto de Freising (+957). José de Copertino (1603-1663).

Memória histórica: Reabertura da imigração “europeia” para o Brasil (1945).

Efemérides: Dia dos Símbolos Nacionais. Dia da Escola Dominical. Independência do Chile (1810). Entrada no ar da TV Tupy, primeira da América Latina (1950). Dia dos quatro símbolos nacionais (Lei 5.700, de 1971).

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19 SÁBADO DA 24ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

A Palavra de Deus é uma semente que germina, cresce e produz muitos frutos quando acolhida num terreno disponível. A fé é escuta da Palavra. Enquanto a Palavra, porém, é sempre boa e bela, aquela, a fé, conhece graduações diferentes, como os terrenos onde o semeador lança a semente. Ajude-nos esta Eucaristia a nos tornarmos bom terreno.

Oração do dia

Leitura - 1Cor 15,35-37.42-49

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que espe-ram em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros.

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Antífona de entrada - Eclo 36,18

35Irmãos: Alguém perguntará? Como res-36suscitam os mortos? Insensato! O que

37semeias, não nasce sem antes morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo da plan-ta, que há de nascer, mas o simples grão, como

42o de trigo, ou de alguma outra planta. Pois assim será também a ressurreição dos mortos. Semeia-se em corrupção e ressuscita-se em

43incorrupção. Semeia-se em ignomínia, e ressuscita-se em glória. Semeia-se em fraque-

44za, e ressuscita-se em vigor. Semeia-se um corpo animal, e ressuscita-se um corpo

espiritual. Se há um corpo animal, há também 45um espiritual. Por isso está escrito: o primeiro

homem, Adão, "foi um ser vivo". O segundo 46Adão é um espírito vivificante. Veio primeiro

não o homem espiritual, mas o homem natural; 47depois é que veio o homem espiritual. O

primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o 48segundo homem vem do céu. Como foi o

homem terrestre, assim também são as pessoas terrestres; e como é o homem celeste, assim também vão ser as pessoas celestes. 49 E como já refletimos a imagem do homem terres- tre, assim também refletiremos a imagem do homem celeste. - Palavra do Senhor.

2. Confio em Deus e louvarei sua promes-sa; é no Senhor que eu confio e nada temo: que poderia contra mim um ser mortal? R.

3. Devo cumprir, ó Deus, os votos que vos fiz, e vos oferto um sacrifício de louvor, porque da morte arrancastes minha vida e não deixastes os meus pés escorregarem, para que eu ande na presença do senhor, na presença do Senhor na luz da vida. R.

Aclamação ao Evangelho - Lc 8,15

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Felizes os que observam a palavra do

Senhor, de reto coração, e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! R.

Salmo responsorial - Sl 55(56),10.11-12.13-14 (R/. cf. 14c)

R. Na presença do Senhor, andarei na luz da vida.

1. Meus inimigos haverão de recuar em qualquer dia em que eu vos invocar; tenho certeza: o Senhor está comigo! R.

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Naquele tempo: Reuniu-se uma grande 4

multidão, e de todas as cidades iam ter com Jesus. Então ele contou esta parábola: "O 5

semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e os pássaros do céu a comeram. Outra parte caiu sobre pedras; bro-6

tou e secou, porque não havia umidade. Outra 7

parte caiu no meio de espinhos; os espinhos cresceram juntos, e a sufocaram. Outra parte 8

caiu em terra boa; brotou e deu fruto, cem por um". Dizendo isso, Jesus exclamou: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça." Os discípulos lhe 9

perguntaram o significado dessa parábola. 10 Jesus respondeu: "A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros, só por meio de parábolas, para que olhando não vejam, e ouvindo não compreendam. A 11

parábola quer dizer o seguinte: A semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do 12

caminho são aqueles que ouviram, mas, depois, vem o diabo e tira a Palavra do coração deles, para que não acreditem e não se salvem. Os 13

que estão sobre a pedra são aqueles que, ouvindo, acolhem a Palavra com alegria. Mas eles não têm raiz: por um momento acreditam; mas na hora da tentação voltam atrás. Aquilo 14

que caiu entre os espinhos são os que ouvem, mas, com o passar do tempo, são sufocados pelas preocupações, pela riqueza e pelos prazeres da vida, e não chegam a amadurecer. 15 E o que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, con-servam a Palavra, e dão fruto na perseverança. - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

Deus enviou para a nossa salvação o seu Verbo eterno, Jesus Cristo, que semeou por todo o universo e nos nossos corações a boa semente do Evangelho. Por isso, com confiança,

Evangelho - Lc 8,4-15

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

8. Quando a mentira e os maldizeres falam mais alto que a Palavra. A vós clamamos: R.

7. Quando as propostas do Reino são muti-ladas por nossas paixões. A vós clamamos: R.

invoquemo-lo, dizendo: R. Aumentai, Senhor, a nossa fé!

Senhor do universo, Deus da história, Criador e Salvador, fonte de toda vida, derramai o orvalho do vosso amor sobre toda a extensão da terra e nas profundezas dos nossos cora-ções, para que possamos acolher e fruti- deixar ficar a vossa palavra de vida e beleza.

9. Quando o sofrimento parece sem fim e nossas forças definham. A vós clamamos: R.

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus.

4. Quando os discípulos deixam de ser luz do mundo e sal da terra. A vós clamamos: R.

3. Quando é difícil pedir perdão para re-construir a união na família. A vós clamamos: R.

5. Quando sentimos que as nossas ações não dão o fruto esperado. A vós clamamos: R.

6. Quando o Maligno manipulando o nome de Deus parece vencer. A vós clamamos: R.

1. Quando o corpo da Igreja é dilacerado e a caridade é desprezada. A vós clamamos: R.

2. Quando a opinião pública é mais atraente que a palavra de Deus. A vós clamamos: R.

10. Quando nos protegemos do vírus e nos matamos impunemente. A vós clamamos: R.

Oração sobre as oferendas

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as orações dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra.

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Oração depois da comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia

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penetre todo o nosso ser, para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça

do vosso sacramento.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 8,4-15

A Palavra é uma semente que germina, quando acolhida num terreno disponível. A fé é escuta da Palavra. Enquanto esta, porém, é sempre boa e bela, aquela, a fé, conhece graduações diferentes, como os terrenos onde o semeador lança a semente.

- A palavra “ouvir” e o termo, equivalente neste contexto, “obedecer” são a chave de todo o capítulo. Jesus exige a mesma obediência (Lc 8,8.10.12.13.14.15.18.21) exigida por Javé no Antigo Testamento (Dt 6,4). Se lhe obedecem o céu e o abismo (Lc 8,25), o mal, a doença e a morte (Lc 8,26-56), deve escutá-lo e obedecê-lo o homem também. O poder da sua palavra introduz passo a passo – como a longa viagem a Jerusalém (Lc 9,20ss.) – na compreensão do seu mistério.

- O capítulo 8 de Lucas, cuja leitura hoje iniciamos, faz uma verificação da qualidade da fé, isto é, da escuta da Palavra. Dado que a semente é boa, como é o terreno que a acolhe?

- Será que o homem – chamado a ser discípulo – saberá escutar e obedecer Àquele ao qual tudo obedece? Que efeito terá a poderosa Palavra revestida de fragilidade sobre a poderosa (e frágil) liberdade do homem revestida de arrogância?

- , Lucas refere parábola da semente, que também poderia ser chamada de Primeiro àparábola da escuta (Lc 8,4-8). Uma questão de ponto de vista ou de ênfase, recaindo sobre Deus ou... sobre o homem.

- , é necessário lê-la juntamente com a explicação do seu conteúdo (Lc 8,11-15).Terceiro

- A moldura para a parábola do semeador é formada por duas cenas – uma antecedente, outra consequente – que apresentam a verdadeira família de Jesus. Na cena antecedente, verdadeiros parentes de Jesus são os que estão “com” ele, e capazes de servi-lo libertados do mal (Lc 8,1-3). Na cena consequente, são os que – como Maria, a Mãe de Jesus – ouvem e fazem a sua palavra (Lc 8,21).

- A intenção da parábola é convidar o leitor a verificar a qualidade da própria escuta, para ver se é verdadeiro ouvinte e verdadeiro discípulo. Se pertence ou não à família de Jesus, como os

- , é preciso ter em conta que a forma também conta. Não se pode ler a parábola da Segundoescuta sem levar em conta a sua forma. É necessário lê-la junto com a explicação da sua forma (Lc 8,9-10).

- Finalmente, junto com o modo de lê-la e de transmiti-la (Lc 8,16-18).

- O contexto – formado pela verdadeira família de Jesus! – direciona, para não dizer que determina, a leitura da parábola. A verdadeira família de Jesus se origina da escuta da Palavra. O homem se torna aquilo que ouve, e a semente, em última análise, é Jesus, a Palavra, o Verbo do Pai, sua perfeita expressão.

SÃO JANUÁRIO - BISPO E MÁRTIR - MEMÓRIA

(Missa: Mártires - MR, 744ss.)(Cor vermelha - Ofício da memória)

memória do vosso mártir São Januário, dai que nos alegremos com ele na eterna bem-aventurança.

Oração do dia

Ó Deus, que nos concedeis celebrar a

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20 25° DOMINGO DO TEMPO COMUM(Cor verde - I SEMANA DO SALTÉRIO - Ofício dominical comum)

Comentário inicial - “Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor. Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu

Ó Pai, que resumistes toda a Lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor: Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Antífona de entrada

Oração do dia

acima da terra.” A justiça de Deus não é como a nossa. Deus não nos dá de acordo com os nossos méritos, mas de acordo a grandeza do seu coração de Pai, que é generoso, amoroso e misericordioso. A liturgia de hoje é um convite a superarmos a nossa mesquinhez, a cegueira da nossa inveja, a alargarmos nosso coração, vivendo um amor ilimitado. A medida não é o direito do outro; a medida é o coração do Pai, que a revelação contida na Bíblia vai mani-festando aos poucos. Hoje, aliás, no Brasil e em vários outros países, Brasil, celebramos o Dia da Bíblia.

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Doze, as mulheres-discípulas (Lc 8,1-3) e, sobretudo, Maria, a Mãe de Jesus (Lc 8,19-21). Sou discípulo do Senhor? Sua palavra encontra eco e escuta em mim? Pertenço à família de Jesus?

- A parábola mostra que a semente é boa, o que lhe garante uma eficácia que vai além de toda expectativa. Por outro lado, sublinha as condições para que se acolha a palavra com fruto. A eficácia não depende do terreno, ou seja, das condições colocadas pelo ser humano. A palavra é sempre eficaz, mas o ser humano é livre. Se ele não é capaz de torná-la eficaz, ele pode torná-la infrutífera, porque não a acolhe. O terreno não torna a semente improdutiva, mas pode impedir a sua produtividade. Essa a responsabilidade que pesa sobre a nossa liberdade.

Santos do dia: Januário (+305). Teodoro de Cantuária (602-690). Lúcia de Berg (+1090). Ígor de Kiev (+1147). Maria Guilhermina Emília de Rodat (1787-1852).

Efemérides: Dia do Comprador. Independência de San Cristóbal e Nevis (1983).

Testemunhas do Reino: João Alsina, Omar Venturelli, Etienne Marie Louis Pesle (1973, Chile). Charlot Jacqueline e companheiros (1986, Haiti). Yolanda Cerón (2001, Colômbia).

Memória histórica: Grave terremoto na Ciudad de México (1985). Os Estados Unidos invadem o Haiti e reconduzem o presidente Jean Bertrand Aristide (1994).

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vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna.

Salmo responsorial - Sl 144(145),2-3. 8-9.17-18 (R/. 18a)

6 Buscai o Senhor, enquanto pode ser acha-do; invocai-o, enquanto ele está perto. Aban- 7

done o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinações; volte para o Senhor, que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é generoso no perdão. Meus pensamentos não 8

são como os vossos pensamentos e vossos ca-minhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor. Estão meus caminhos tão acima dos 9

vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra. - Palavra do Senhor.

20cIrmãos: Cristo vai ser glorificado no meu corpo, seja pela minha vida, seja pela minha

21morte. Pois para mim, o viver é Cristo e o

Leitura - Is 55,6-9

Leitura do Livro do Profeta Isaías

R. O Senhor está perto da pessoa que o invoca!

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

1. Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre. Grande é o Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua grandeza. R.

2. Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura. R.

3. É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente. R.

Leitura - Fl 1,20c-24.27a

22 morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne significa que meu trabalho será frutuoso, neste

23caso, não sei o que escolher. Sinto-me atraído para os dois lados: tenho o desejo de partir, para estar com Cristo - o que para mim seria de longe

24o melhor – mas para vós é mais necessário 27ªque eu continue minha vida neste mundo. Só

uma coisa importa: vivei à altura do Evangelho de Cristo. - Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho - At 16,14b

V. Vinde abrir o nosso coração, Senhor; ó Senhor, abri o nosso coração, e, então, do vosso Filho a palavra, vamos ter, ó Senhor, compre-ensão! R.

Evangelho - Mt 20,1-16a

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Naquele tempo: Jesus contou esta parábola a seus discípulos: "O Reino dos Céus é como a 1

história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Com-2

binou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. Às 3

nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e 4

lhes disse: 'Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo'. E eles foram. O 5

patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. Saindo outra vez 6

A parábola do administrador generoso é tão chocante que, até hoje, há pessoas que pensam que o patrão agiu mal ao pagar o mesmo valor aos trabalhadores que, num mesmo dia, traba-lharam menos horas que os outros. A justiça de Jesus é diferente. Ele está interessado na vida, não nos méritos; sua medida é generosa e não mesquinha como a nossa; não segue a lógica do “pega lá, dá cá”, mas do amor igual a todos, pois todos são seus filhos e filhas muito amados do mesmo Pai.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

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pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: 'Por que estais aí o dia inteiro desocupados?' Eles 7

responderam: 'Porque ninguém nos contratou'. O patrão lhes disse: 'Ide vós também para a mi-nha vinha'. Quando chegou a tarde, o patrão 8

disse ao administrador: 'Chama os trabalhado-res e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!' Vieram os que 9

tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. Em seguida 10

vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata. 11 Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 'Estes últimos tra-12

balharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia intei-ro'. Então o patrão disse a um deles: 'Amigo, eu 13

não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta para 14

casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. Por acaso não 15

tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?' Assim, os últimos serão 16a

os primeiros, e os primeiros serão os últimos." - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

1. Quando murmurarmos contra a vossa misericórdia, levai-nos a compreender que não sabemos o que estamos fazendo. R.

2. Quando ousarmos avaliar a vossa jus-

Irmãos e irmãs, supliquemos a Deus, nosso Pai, a fim de que ele nos ensine os seus caminhos e coloque nos nossos corações os seus pensa-mentos, dizendo: R. Convertei-nos, Senhor!

tiça, revelai-nos que os vossos caminhos não são em absoluto os nossos caminhos. R.

3. Quando olharmos os outros com malig-nidade, ensinai-nos que o amor não inveja e não procura o próprio interesse. R.

Antífona da comunhão - Sl 118,4-5

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa von-tade e vossa lei!

Sugestão: Oração Eucarística V

Oração sobre as oferendas

4. Quando tivermos a pretensão de ser os primeiros, derrubai a nossa presunção e humi-lhai o nosso vão orgulho. R.

5. Quando confiarmos cegamente em nossas ideias, mostrai que os vossos pensa-mentos não são os nossos pensamentos. R.

Oração depois da comunhão

Senhor, nosso Deus, cujos pensamentos não são os nossos pensamentos e cujos cami-nhos não são os nossos caminhos, convertei-nos no mais profundo do nosso ser, para que andemos em vossos caminhos e nos alegremos com os vossos julgamentos.

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento, para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida.

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as ofe-rendas do vosso povo, para que possamos con-seguir, por este sacramento, o que proclama-mos pela fé.

A SEMENTE NA TERRA - Mt 20,1-16a

Esta é a primeira das três parábolas da vinha (as outras duas são Mt 21,28-32 e 21,33-45) e só se encontra no Evangelho de Mateus e é uma das parábolas mais conhecidas. A parábola de hoje pode ser lida e interpretada a partir de três visões:

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1) : para mostrar o amor de Deus pelos pagãos que entram na Igreja; 2) : mostrar Histórica Espiritualque a bondade e a retribuição de Deus além do que podemos imaginar, e diante de Deus somos vãotodos iguais; 3) : mostrar a situação social diante do desemprego da época e o direito à Sociológicajustiça, própria do Evangelho de Mateus.

- : Este era o valor legal que se pagava ao um trabalhador pelo Uma moeda de prata por diatrabalho de um dia completo.

- : A surpresa e o exagero da parábola pelo tratamen- Paga-lhes uma diária a todos começamto dado àqueles que foram contratados por último, e que só trabalharam uma hora. Estes recebem o valor como se tivessem trabalhado o dia todo: paga-se o justo e não o legal. É uma característica de Mateus: a justiça vai além da lei. Pela lei, Maria teria sido apedrejada, mas José era um homem justo (1,19) e não a denunciou; as primeiras palavras de Jesus são que todos devem praticar a justiça (3,15); a busca fundamental é o Reino e sua justiça (6,36), etc. Mateus é o Evangelho da Justiça.

- : Este dono da vinha simboliza o agir do próprio Deus. É Um patrão que saiu de madrugadao que chamamos de “passivo divino” (quando ações humanas querem demonstrar ações divinas).

- : Os trabalhadores que trabalharam o dia todo Começaram a resmungar contra o patrãoimaginavam que receberiam um valor superior àquele que foi prometido. Por isso, resmungam (murmuram, no texto original). Eles representam os judeus (Israel) que julgam ter direitos e privilégios porque vieram da antiga Aliança (AT) e não querem ser comparados aos pagãos que entram na Igreja por último.

- : A sequência dos diversos chamados em horas diversas Às nove horas da manhã é feita como, na mentalidade da época, eram divididas as partes do dia: hora terça (9 horas); sexta (12 horas); nona (15 horas) e décima segunda (18 horas). Os últimos são chamados às cinco da tarde, quando faltava apenas uma hora para se concluir a jornada de trabalho.

- : A vinha é o povo de Deus, chamado a produzir os Contratar trabalhadores para a sua vinhafrutos do Reino: o amor a Deus e ao próximo. O Senhor não se cansa de vir e voltar ao nosso encontro para chamar-nos. O chamado é, na verdade, um convite contínuo.

- : O agir do patrão (de Deus) é com justiça e bondade. Primeiro, o Amigo, eu não fui injustochama de “amigo”. E depois esclarece seu agir. Ele não foi injusto. Pagou a estes o que foi prometido. Mas quis fazer justiça aos demais trabalhadores que não tiveram a sorte de serem contratados no início do dia. Também eles precisam da moeda de prata de cada dia para alimentar sua família. Por isso, os primeiros não podem reclamar e ter inveja só porque Deus é bom e justo.

- : Os primeiros serão últimos, e os últimos, primeiros. Quem Os últimos serão os primeirosdeixa tudo para trabalhar na vinha, vai receber uma grande recompensa (Mt 19,27-29). A recompensa é dom da graça feito a todos, a começar pelos últimos. Neste sentido, esta parábola destrói a lógica da posse e da pretensão: ninguém pode apresentar seus méritos para obter o que é puro dom da graça!

- : Os últimos chamados estão na praça; não são Porque ninguém nos contratoupreguiçosos. Eles não foram trabalhar porque ninguém os contratou. Isso indica o alto grau de desemprego da época e a vulnerabilidade de quem dependia da oferta do trabalho dos outros.

- E os primeiros serão os últimos: Os primeiros chamados, antes de tudo, são Israel e a Igreja; os primeiros chamados, em segundo lugar, estão em Israel e na Igreja. São como Jonas: entristecem ao ver que Deus é “misericordioso, clemente, longânime e pleno de amor” (Jn 4,2). Vangloriam-se de seus bens espirituais, como o homem rico, de seus bens materiais. Parecem-se com o fariseu Paulo, que se gloriava de ser justo da justiça da Lei (Fl 3,3-6). Reprisam o irmão mais velho, que se enche de raiva ao ver que o pai é bom com o filho pródigo (Lc 15,28).

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Este evangelho, de fato, contém a essência do Evangelho, da boa notícia anunciada por Jesus, como Lc 15. Contesta a lógica do farisaísmo e do capitalismo, material ou espiritual. Não se opõe à lei ou à justiça – os trabalhadores da primeira hora receberam o combinado, que era justo – mas exalta a justiça. A lei e a justiça de Deus estão num nível mais profundo do que a nossa lei e a nossa justiça: sua fonte é o amor e a liberalidade; sua retribuição supera todo mérito. Não é prêmio conquistado pela justiça, mas dado pela misericórdia!

Nos tempos da pandemia, o evangelho de hoje torna-se mais do que atual. Quantos ricos (e muitos deles frequentam as Igrejas) reclamam da ajuda aos atingidos e necessitados! Seguem os murmúrios dos trabalhadores da primeira hora. Ao contrário, comunidades, pastorais, movimentos e organizações populares sentiram-se tocadas pelo senso da justiça: doam e partilham às vezes do pouco que têm. A justiça que Deus quer não é aplicação dura da lei, mas aquela que corrige as injustiças e se preocupa com a vida dos irmãos!

R. Manes

O tema da recompensa foi introduzido por Pedro, que não consegue entrever claramente uma herança reservada aos discípulos e que seja proporcional às exigências do seguimento (cf. Mt 19,27). O mesmo tema vai ressurgir no pedido da mãe dos filhos de Zebedeu alguns versículos depois do Evangelho de hoje (cf. Mt 20,10-28). Jesus reage a esta questão numa parábola que retoma o binômio primeiros/últimos e mostra a fragilidade das pretensões humanas em relação à lógica do Reino e da comunidade dos discípulos.

UMA GENEROSIDADE DESARMANTE

Uma recompensa insólita (vv. 8-16). A contratação foi tranquila, mas, na hora do pagamento (cf. Lv 19,13; Dt 24,15; Tb 4,14), começa a confusão. O patrão decide pagar a partir dos que trabalharam só uma hora e, assim, sucessivamente. Vendo que os que tinham trabalhado menos que eles tinham recebido um denário, os da primeira hora pensam que vão ganhar mais, mas, para

Uma chamada várias vezes (vv. 1-7). O Reino é comparado a um patrão que tem uma vinha, imagem cara aos profetas para falar do povo de Israel (cf. Sl 80,9-17; Is 5,1-7; 27,2-5). Aparece, em primeiro plano, o patrão, que vai atrás de trabalhadores, combinando com eles um denário [para se ter uma ideia, digamos R$100,00] por dia como paga. O recrutamento acontece da alvorada ao pôr-do-sol em cinco etapas. Os trabalhadores da primeira hora (manhãzinha) são os únicos com os quais ele combinou um pagamento (com os outros, prometeu o “justo”, dikaion) e são os que vão reclamar no momento de receber. Para contratar tanta gente, ou a vinha é grande ou o patrão deseja envolver o maior número possível de trabalhadores. Surpreende também o fato de que o patrão não chame todos de uma vez, mas em várias vezes. Chama até (às 5 da tarde) quem pensava de ter perdido o dia e vai trabalhar só uma hora.

Jesus conta uma parábola para explicar a impossibilidade de garantir um posto “fixo” – ou um lugar privilegiado - na comunidade. Promove uma reviravolta nas categorias “primeiros” e “últimos”. Ele quer ensinar aos discípulos que não se deve fazer recriminações, uma vez que não existe um hit parade – uma parada de sucessos – ou um Big Brother de quem se compromete mais com o seguimento. Os discípulos precisam aprender a ir além dos confrontos, das comparações, da medição do quanto se deu em nome de Jesus, porque Deus não dá segundo as medidas humanas, mas segundo as suas medidas ... que são “sem medida”!

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Deus, por meio do seu Filho amado, chama muitos e em momentos diversos. Entre os chamados não existe uma classificação. Todos são queridos por Deus e a todos ele dá com largueza, superando as medidas humanas. A sua bondade torna-se um estímulo para o ser humano, que tende sempre a fazer cálculos – para tirar proveito – seja com Deus seja com os outros.

A frase de Jesus, “os últimos serão primeiros e os primeiros, últimos”, tomada ao pé-da-letra, não diz tudo. Na verdade, é uma provocação a se superar as categorias humanas atentas às quantidades e a mudar o olhar que lançamos sobre os acontecimentos, sobre as pessoas e sobre Deus (cf. Mt 6,22-23): quem pensa que já chegou fica para trás, quem sabe que deve aprender fará passos de gigante!

A generosidade de Deus interpela o ser humano a assumir um olhar novo, um olhar bom, livre de suspeitas e de egoísmo. Este olhar de criança é digno do Reino. Se os últimos se tornam os primeiros, significa que não existem nem últimos nem primeiros, mas todos estão presentes a Deus e todos estão num caminho sem fim, onde existem, sim, etapas, mas não objetivos, porque a única meta é o Reino. Abolir as categorias humanas de “primeiros” e “últimos” significa saborear já os efeitos daquela “renovação” que é o destino de quem é capaz de fazer o êxodo – de quem é capaz de sair – das suas posses, dando independentemente de despesas por causa do nome de Jesus (cf. Mt 19,19). Há muito caminho pela frente, e é em subida... Vai-se a Jerusalém (cf. Mt 20,17)!

seu assombro, isso não acontece. Começam a murmurar contra o patrão, como Israel no Deserto (contra Moisés) e os escribas e fariseus (contra Jesus). Eles consideram o patrão injusto porque não deveria tratar todos do mesmo modo, equiparando o trabalho, nivelando esforços, energias e tempo empregados, mas deveria dar mais a quem trabalhou mais.

Diante da ira dos trabalhadores da primeira hora, o patrão recorda que combinou com eles um denário pela jornada inteira de trabalho; portanto, não cometeu nenhuma injustiça (adikéo); o pagamento foi feito e não há mais o que discutir. A ira seria justificável se não tivesse pago o que combinou. O que ele pagou aos outros não arranha o pacto (o acordado, synphonéo) feito com os primeiros. Eles é que estão tomando a decisão de não estar mais em “sinfonia” com o patrão, porque estão ressentidos. Eles é que estão questionando o estilo do patrão, a liberdade com a qual ele administra os seus bens. Ele adotou o estilo da generosidade e isso para os da primeira hora torna-se uma verdadeira “desafinação”. O “olhar ruim” (ophthalmós ponerós) deles, o seu modo de ver deformado pela raiva, está em contraste com o ser “bom”, “generoso” próprio do patrão. A qualidade do olho fala da natureza do coração, denota a qualidade da própria capacidade de julgar e de relacionar-se com acontecimentos e pessoas. A bondade do patrão torna-se, então, um ato revelativo – que desmascara! – da maldade dos servos da primeira hora. Quem é ganancioso tropeça na generosidade de quem não pesa os seus dons, mas quer distribui-los com a largueza da sua bondade, envolvendo no trabalho o maior número possível de pessoas, impedindo-as de ser argói, isto é, improdutivos, e sem mysthós, isto é, privados de recompensa. Deus, na verdade, sonha com a fecundidade de todos!

Santos do dia: Eustáquio (+118). Fausta (III século). André Kim Taegon e 103 Companheiros, Mts. (Coreia, 1846).

Testemunhas do Reino: Francisco Luís Espinosa e outros (1978, Nicarágua). Apolinar Serrano, José López, Félix Salas e Patrícia Puertas (1979, El Salvador).

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21 Festa (Vermelho - Gl, Pf dos Apóstolos - Ofício dos Apóstolos)

É um do grupo dos “Doze” que Jesus for-mou durante seu ministério público. Aparece em todos os quatro elencos com os nomes dos Doze (Mt 10,2-4; Mc 3,16-19; Lc 6,14-16; At 1,13). O chamamento de Mateus se encontra em Mt 9,9. Por esse relato, sabe-se que, no momento de sua vocação, Mateus atuava como cobrador de impostos (cf. Mt 10,3). Nas narrações paralelas (Mc 2,13-14; Lc 5,27-28), o cobrador de impostos tem o nome de Levi (filho ou irmão de Alfeu, segundo o Evangelho de Marcos). O uso de nomes diferentes nessas passagens paralelas deu origem a um longo debate sobre a possibilidade de Mateus e Levi serem a mesma pessoa. A ausência de Levi nas listas de Marcos e Lucas-Atos (bem como em Mateus) levou alguns a suporem duas pessoas. A maioria, porém, dos intérpretes pensa que “Mateus” e “Levi” sejam um nome duplo (como “Simão” e “Pedro”, ou “Saulo” e “Paulo”, ou “Silas” e “Silvano”), referindo-se, portanto, à mesma pessoa. Se os dois nomes se referirem à mesma pessoa, Mateus seria, então, “o filho [ou o irmão] de Alfeu” (Mc 2,14) e, portanto, talvez, o irmão daquele Tiago (não o irmão de João e filho de Zebedeu), que também é um dos Doze (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15; At 1,13). Segundo a tradição – mas nem todos pensam assim – Mateus teria composto o Evangelho que leva o seu nome.

Comentário inicial - A vocação de Levi/ Mateus é cura de doente que precisa de médico. O médico é Jesus, que se senta à mesa com os pecadores, não para se contaminar, mas para curar. Vamos colocar no coração a última

Oração do dia

Antífona de entrada - Mt 28,19-20

palavra de Jesus no Evangelho de hoje: “Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”! O olhar de Jesus pesou mais em Mateus que o dinheiro sujo dos impostos cobrados pelos romanos e pelos opressores do povo. Que a celebração de sua memória nos motive a conhecê-lo mais e a imitar o seu exemplo. Quer dar um presente a São Mateus? Leia o Evangelho dele; vai gostar muito!

Ide, e de todas as nações fazei discípulos, diz o Senhor, batizando-os e ensinando-os a observar todos os mandamentos que vos dei.

Ó Deus, que, na vossa inesgotável miseri-córdia, escolhestes o publicano Mateus para torná-lo Apóstolo, dai-nos, por sua oração e exemplo, a graça de vos seguir e permanecer sempre convosco.

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios

Leitura - Ef 4,1-7.11-13

1Irmãos: Eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação

2que recebestes: Com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com

3paciência, no amor. Aplicai-vos a guardar a 4unidade do espírito pelo vínculo da paz. Há um

só Corpo e um só Espírito, como também é uma 5só a esperança à qual fostes chamados. Há um

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Memória histórica: Fernão de Magalhães navega até o extremo sudoeste do Atlântico, entra no Pacífico e chega às Filipinas (1521). Início da Revolução Farroupilha (1835). “Porta Pia” (1870).

Efemérides: Dia do Gaúcho. Dia do Coletor de Lixo. Dia do Policial Civil. Dia do Funcionalismo Municipal. Dia do Pombo da Paz.

SEGUNDA-FEIRA - S. MATEUS, Apóstolo e Evangelista

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Salmo responsorial - Sl 18 (19a),2-3.4-5 (R /. 5a)

Aclamação ao Evangelho

V. A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos, vos louva, ó Senhor, o coro dos após-tolos. R

1. Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia. R.

2. Não são discursos nem frases ou pala-vras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Evangelho - Mt 9,9-13

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

R. Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

6só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos,

age por meio de todos e permanece em todos. 7 Cada um de nós recebeu a graça na medida em

11que Cristo lha deu. E foi ele quem instituiu alguns como apóstolos, outros como profetas, outros ainda como evangelistas, outros, enfim,

12como pastores e mestres. Assim, ele capa-citou os santos para o ministério, para edificar o

13corpo de Cristo, até que cheguemos todos juntos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem perfeito e à estatura de Cristo em sua plenitude. - Palavra do Senhor.

9Naquele tempo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: "Segue-me!" Ele se

10levantou e seguiu a Jesus. Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram

muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus dis-

11 cípulos. Alguns fariseus viram isso e per-guntaram aos discípulos: "Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e peca-

12dores?" Jesus ouviu a pergunta e respondeu: "Aqueles que têm saúde não precisam de

13médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: 'Quero misericórdia e não sacrifício'. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores".- Palavra da Salvação.

3. Pelos governantes da nossa pátria, para que administrem os impostos para o bem-estar do povo sofredor e oprimido, rezemos. R.

Senhor, nosso Deus, dai-nos a graça de ser testemunhas do Evangelho, pelo qual São Mateus deu a vida, e, por sua intercessão e testemunho, fazei crescer a vossa Igreja no seguimento de Jesus e no serviço a toda a humanidade.

Preces dos fiéis

Na festa de São Mateus, Apóstolo e Evan-gelista, elevemos os nossos corações para Deus, fonte de toda a luz, que nos chamou ao seguimento do seu Filho, e oremos pelo seu povo, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor!

2. Pelo Papa Francisco e pelos bispos, para que, guiados pelo Espírito, sigam os passos de Jesus e as palavras do Evangelho, rezemos. R.

5. Pelos membros desta comunidade, para que se tornem discípulos missionários e pro-clamem com a vida o Evangelho, rezemos. R.

6. Pelos nossos irmãos e irmãs que parti-ram deste mundo, para que o Pai das misericór-dias lhes dê a vida eterna em Cristo, rezemos. R.

4. Pelos cristãos e cristãs chamados a ser-vir em postos de responsabilidade, para que o façam com doação e competência, rezemos. R.

1. Pelo santo povo fiel de Deus, para que viva e anuncie a todos os povos o Evangelho que recebeu de São Mateus, rezemos. R.

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O testemunho dos Apóstolos

Oração sobre as oferendas

Ao honrarmos a memória de São Mateus, nós vos apresentamos, ó Pai, nossas preces e oferendas, para que considereis com amor a vossa Igreja, vós que nutristes a sua fé com a pregação dos Apóstolos.

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por vosso Filho, Senhor nosso. Vós constituístes a vossa Igreja sobre o alicerce dos apóstolos, para que ela fosse, no mundo, um sinal vivo de vossa santidade e anunciasse a todo o mundo o evangelho da salvação. Por essa

Prefácio dos Apóstolos, II

razão, os anjos do céu, as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos jubilosos vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz...

Antífona da comunhão - Mt 9,13

Eu não vim chamar os justos, e sim os pecadores, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão

Ó Deus, ao participarmos da alegria da salvação que encheu de júbilo São Mateus, recebendo o Salvador em sua casa, concedei sejamos sempre refeitos à mesa daquele que veio chamar à salvação não os justos, mas os pecadores.

A SEMENTE NA TERRA - Mt 9,9-13

- : Enquanto Jesus está se movimentando, Mateus está Sentado na coletoria de impostossentado, parado e os outros é que precisam ir até ele. Jesus o chama com uma única palavra: “Segue-me!”. É como se dissesse: Mexa-se! Saia daí! Coloque-se em movimento! Um pouco antes (9,1-8), Jesus fizera algo parecido com o paralítico: ordenou que ele se levantasse e o paralítico levantou-se. Mateus também precisa sair da sua paralisia.

O Evangelho de hoje é formado por duas perícopes. A primeira é o chamado de Mateus (v.9) e a segunda é a refeição de Jesus, à mesa com os cobradores de impostos e pecadores (vv. 10-13). Os dois fatos estão coligados e mostram a atitude de Jesus em relação aos

excluídos, ao mesmo tempo que coloca a importância das pessoas acima das leis e dos ritos.

- : O nome significa é um Mateus "dom do Senhor" (Matathias, do hebraico Mattityah). Ele dos Doze Apóstolos. É o mesmo Levi de Lc 5,27 e era filho de Alfeu (Mc 2,14).

- : O chamado produz efeito. Mateus deixa sua banca e Ele se levantou e seguiu a Jesuscoloca-se como discípulo, no seguimento de Jesus. Agora ele precisa movimentar-se e sair daquela situação cômoda de estar sentado. E logo prepara o banquete para Jesus e seus seguidores.

- : Jesus rompe preconceitos. Aceita o convite e Jesus estava à mesa, em casa de Mateusentra na casa de um “pecador”. A refeição era um momento importante na cultura judaica, não só para alimentar-se, mas uma ocasião para ensinamentos. Sentar-se à mesa é demonstrar intimidade e é expressão de amizade, pois coloca as pessoas no mesmo nível. Assim, Jesus restabelece a amizade dos pecadores com Deus.

- : Os cobradores de impostos (publicanos) não eram Cobradores de impostos e pecadores

- : A iniciativa é de Jesus, que vê. Ver é um verbo importante na Bíblia. Jesus viu um homemQuem vê está atento, preocupa-se com as situações da vida, ao contrário daqueles que só veem o querem, ou pior, não querem ver. Jesus vê um “homem”, símbolo da humanidade inteira.

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Hoje na Igreja não faltam os “novos fariseus” que se apegam a um tradicionalismo, a vestes e ritos ultrapassados e esquecem o mais importante que é o amor ao próximo. Com sua prática Jesus mostra que Deus não quer presentes ou ofertas nem uma religião com aparência exterior, baseada em ritos, regras, obrigações e deveres com Deus, enquanto esquecem o relacionamento com o próximo. E isso serve para os discípulos que os seguem. Eles devem aprender na “escola da misericórdia”, pois Jesus age com misericórdia para revelar o rosto de Deus que é misericordioso (Ex 34,6; Dt 4,31; 32,10-11; cf. Lc 6,36).

- : Jesus usa a Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentesmetáfora do médico que vai em busca dos doentes. Quem está com saúde não precisa do médico. Assim também a preocupação de Jesus não é com os justos, mas com os pecadores que mais precisam de Deus. Jesus revela-se assim como o médico de “corpos e de almas”, que quer salvar as pessoas na sua totalidade; não só as feridas externas, mas também os preconceitos e exclusões que, infelizmente, a religião causava.

bem-vistos entre a população. Ninguém gosta de cobradores de contas. Os publicanos eram odiados porque recolhiam os impostos para o império opressor (os romanos) e porque geralmente eram ladrões, isto é, cobravam além do que era estabelecido. Os pecadores eram todas as pessoas consideradas impuras, que não cumpriam a Lei.

- : Diante dos mestres da Lei, Jesus utiliza um texto Quero misericórdia e não sacrifíciobíblico do Profeta Oséias (6,6), para mostrar que também conhece e segue a Palavra de Deus. Agindo assim, Jesus integra as pessoas na comunidade e na amizade com Deus. Jesus não quer abolir o culto, mas dar-lhe o seu devido sentido: não pode ser somente de ritos externos que excluem, mas de práticas que curam e libertam as pessoas.

- : O termo significa “separados”. Os fariseus eram um grupo de cerca de 7 mil Fariseuspessoas, na época de Jesus. Praticavam o jejum duas vezes por semana, gostavam de estar nas praças para mostrar que eram justos. Sua religião é exterior: gostam de serem vistos por aquilo que fazem e não por aquilo que vivem (interior).

- : Os fariseus acusam Vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadoresJesus de comer com as pessoas impuras. Segundo eles, um Mestre deve dar sinais externos da sua religião, isto é, não se misturar com os pecadores. Não é o mestre que deve descer ao nível dos pecadores, mas estes devem tornar-se como o mestre.

Testemunhas do Reino: Gerardo Poblete Fernández (1973, Chile).

Santos do dia: Jonas. Mateus (I século). Gerulfo (740-750). Maria de Troyes (800-850). João Prandota (1200-1266).

Efemérides: Dia da Árvore. Dia da Agricultura. Dia do Rádio e do Radialista. Dia Internacional da Paz (ONU). Independência de Belize (1981).

22 TERÇA-FEIRA DA 25ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Maria é apresentada, no Evangelho de hoje, como modelo do verdadeiro discípulo e, por-tanto, da Igreja, comunidade de discípulos. É

bem-aventurada porque crê. A sua verdadeira maternidade consiste em escutar e fazer a Palavra. O cristão, neste tempo longo depois da ressurreição de Jesus, tem muito em comum

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1 O coração do rei nas mãos do Senhor é como água corrente; ele o dirige para onde quer. 2 O homem pensa que o seu caminho é sempre reto, mas é o Senhor quem sonda os corações. Praticar a justiça e o direito é mais 3

agradável ao Senhor do que os sacrifícios. 4 Olhar arrogante e coração orgulhoso, a lâm-pada dos malvados não é senão o pecado. Os 5

projetos do homem aplicado produzem abun-dância, mas todos os apressados só alcançam indigência. Tesouros adquiridos com língua 6

mentirosa são ilusão passageira dos que pro-curam a morte. A alma do malvado deseja o 10

mal, ele olha sem piedade para o seu próximo. 11 Quando se castiga o zombador, aprende o imbecil, e quando o sábio é instruído, ele adquire mais saber. O justo observa a casa do 12

ímpio e leva os ímpios à desgraça. Quem tapa 13

os ouvidos ao clamor do pobre, também há de clamar, mas não será ouvido. - Palavra do Senhor.

com Maria: ele também já pertence a Cristo; como Maria, deseja aproximar-se dele para vê-lo; o ver depende do ouvir e do fazer, que é o que Maria já faz.

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor: Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Antífona de entrada

Oração do dia

Ó Pai, que resumistes toda a Lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna.

Leitura - Pr 21,1-6.10-13

Leitura do Livro dos Provérbios

Salmo responsorial - Sl 118(119),1.27. 30.34.35.44 (R/. 35a)

R. Guiai-me, Senhor, no caminho de

vossos preceitos!

1. Feliz o homem sem pecado em seu ca-minho, que na lei do Senhor Deus vai progre-dindo! R.

3. Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos. R.

5. Guiai meus passos no caminho que traçastes, pois só nele encontrarei felicidade. R.

6. Cumprirei constantemente a vossa lei; para sempre, eternamente a cumprirei! R.

Aclamação ao Evangelho - Lc 11,28

V. Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! R.

2. Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios! R.

4. Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei, e de todo o coração a guardarei. R.

Evangelho - Lc 8,19-21

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Naquele tempo: A mãe e os irmãos de 19

Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. Então anun-20

ciaram a Jesus: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver." Jesus respondeu: 21

"Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática". - Palavra da Salvação.

Familiares verdadeiros de Jesus são aqueles que, como Maria, ouvem e põem em prática a palavra de Deus. Invoquemos com toda a confiança o Pai, para que aumente, por meio do Espírito Santo, a capacidade de escuta do nosso coração, dizendo: R. Ensinai-nos a ser vossos amigos, Senhor!

Preces dos fiéis

1. Para que, através da escuta fiel e do

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4. Para que a palavra proclamada fecunde a nossa vida e nos torne capazes de servir os membros sofridos de Cristo, oremos. R.

3. Para que os que passam por alguma provação não se vejam abandonados pelos membros de sua comunidade, oremos. R.

2. Para que os pais e os educadores tenham sentimentos de humildade, paciência e confiança no anúncio da fé, oremos. R.

Pai de bondade, que, em Jesus, nos destes o modelo da obediência e do amor, tornai o nosso coração sempre mais dócil ao sopro da sua voz e mais sensível aos apelos dos irmãos e irmãs.

5. Para que a crítica em nome da Palavra de Deus seja precedida e acompanhada pela prática coerente do Evangelho, oremos. R.

generoso anúncio, chegue a todos o convite para se tornarem família de Deus, oremos. R.

Oração depois da comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa von-tade e vossa lei!

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento, para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida.

Oração sobre as oferendas

Antífona da comunhão - Sl 118,4-5

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as ofe-rendas do vosso povo, para que possamos conseguir, por este sacramento, o que procla-mamos pela fé.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 8,19-21

- Mãe na medida em que, acolhendo a Palavra como Maria, a concebemos em nós pelo Espírito Santo. Irmãos e irmãs na medida em que, levando-a à prática, somos transformados nele, ouvinte e Filho do Pai.

- O importante não só não é ser do mesmo sangue que Jesus, nem estar entre os que comem e bebem diante dele (Lc 13,26), mas, passar – como Maria – do parentesco físico a um novo parentesco real-espiritual, através da escuta e da prática da Palavra.

- É o recado de Paulo: “Mesmo se conhecemos Cristo segundo a carne, agora não o

- Em Lucas, Maria é protótipo do verdadeiro discípulo e, portanto, da Igreja, comunidade dos discípulos. É feliz (bem-aventurada) porque crê (Lc 1,45). A sua verdadeira maternidade consiste em ouvir e fazer a Palavra (11,27). Representa a transição pascal que Lucas propõe ao cristão: já pertence a Cristo (é um dos seus para sempre); como Maria, deseja aproximar-se dele para vê-lo; o ver depende do ouvir e do fazer, que é o que Maria já faz.

Jesus termina o discurso sobre a escuta da palavra, mostrando o seu fruto: a palavra nos torna mãe e irmãos de Jesus, consanguíneos daquele que é a Palavra do Pai misericor-dioso.

- A pertença à família de Jesus não é questão de sangue reservada a poucos privilegiados. É aberta a todos, pois se fundamenta na escuta e na acolhida da Palavra.

- Lucas, o iconógrafo da Mãe, opera uma transformação a respeito da família terrena de Jesus. Enquanto Marcos (Mc 3,20ss.) e João (Jo 7,5) apresentam a família de Jesus como modelo de resistência da carne ao Espírito, em Lucas, a família de Jesus é exemplo da passagem da carne ao Espírito. No contexto do capítulo 8, ela é o bom terreno que acolhe a Palavra!

- A escuta da Palavra nos faz penetrar no mistério da Trindade, até o seio do Pai, e participar com o Filho da relação que ele vive com o Pai (Lc 10,21ss.).

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23 QUARTA-FEIRA - S. PIO DE PIETRELCINA, Presb - Memória(Cor branca - Pf Comum ou dos Santos - Ofício da memória)

Seu nome de batismo era Francisco Forgione. Nasceu em Pietrelcina, na província de Benevento (Itália), no dia 25 de maio de 1887. Seus pais eram lavradores. No dia 22 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos de idade, entrou para o convento dos capuchinhos. Após o noviciado, ao assumir os votos, tomou o nome de Pio. Foi ordenado presbítero no dia 10 de agosto de 1910. Seu desejo é partir, como missionário, para terras distantes, mas os desígnios de Deus vão se mostrar outros. Suas precárias condições de saúde obrigam-no, durante os primeiros anos de ministério, a voltar para a casa dos pais, em Pietrelcina. Tem um grave problema no pulmão. Os médicos dão-lhe pouco tempo de vida. Em 1916, os superiores o transferem para San Giovanni Rotondo, no Gargano. Aí, no Convento de Nossa Senhora das Graças, tem início para Padre Pio uma extraor-dinária aventura de taumaturgo e confessor. Multidões acorrem, das proximidades, de toda a Itália e, mesmo, de mais longe, para confessar-

se com ele e ser por ele orientado. (Entre eles, antes do conclave de 1979, o Cardeal polonês Karol Woityla, que Padre Pio vaticinou sairia do conclave papa). Padre Pio passa 14-16 horas por dia no confessionário. É aí que ele concentra o seu ministério, alimentado pela oração e pela Eucaristia, não sem grandes sofrimentos. Em 20 de setembro de 1918, recebe os estigmas da Paixão de Cristo, que, abertas, ensanguentadas e dolorosas durante meio século, só cicatrizarão com a morte. Nos anos 40, criou os Grupos de Oração, hoje disseminados pelo mundo inteiro. Objeto de incompreensões e maledicências, é submetido a infamantes inspeções canônicas e frequentes investigações médicas. Chega a ser suspenso “a divinis”, pena sob a qual viveu por anos. Tem uma grande devoção a Maria. Em maio de 1956, dedica a ela a Casa de Alívio do Sofrimento, uma das estruturas sanitárias mais qualificadas da Itália e do mundo, por onde passam mais de 70.000 pessoas por ano. Duas vezes, foi curado milagrosamente pela interces-são de Nossa Senhora, em 1911 e 1959,

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- Sobre o mesmo tema, Mateus (que se dirige a cristãos de origem judaica mais atentos à palavra que à prática) insiste sobre a prática. Lucas insiste na escuta e na prática, mas acentua a escuta, pois a sua comunidade não está tão familiarizada com isso. Um e outro sabem que só através da escuta e da prática da Palavra podemos nos aproximar de Jesus (v. 19a) e ter acesso ao Pai, como verdadeira família de Deus.

conhecemos mais assim”, mas segundo o Espírito (2Cor 5,16).- A repetição das palavras “mãe e irmãos”, qualificados como “teus” pelos interlocutores,

de “seus” pelo cronista e de “seus” por Jesus, tem justamente essa função: afirmar a importância do parentesco e defini-lo em função da escuta da Palavra.

Santos do dia: Maurício e companheiros (+302). Focas o Jardineiro (+305). Landelino (VI/VII século). Emeramo (600-652). Oto de Freising (1112-1158). Inácio de Santhià (1681-1770).

Testemunhas do Reino: Miguel Woodward Iriberri (Chile, 1973). Eugênio Lyra Silva (1977, Brasil).

Memória histórica: Libertação jurídica dos escravos nos Estados Unidos (1862).

Efemérides: Dia da Juventude. Dia do Contador. Dia da Banana. Dia do Sorvete. Dia da Fauna. Dia do Técnico Agropecuário. Dia Mundial Sem Carro. Início da Primavera.

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Deus eterno e todo-poderoso, que destes ao presbítero são Pio a graça singular de participar da cruz de vosso Filho e, por seu ministério, renovastes as maravilhas de vossa misericórdia, concedei-nos, por sua intercessão, participar-mos da paixão de Cristo e chegarmos à glória da ressurreição.

Oração do dia

Leitura do Livro dos Provérbios

Vossos sacerdotes, Senhor, se revistam de justiça e vossos santos exultem de alegria.

quando os médicos já tinham dado o caso por perdido. Perguntado, certa ocasião, se havia um caminho mais curto para o paraíso, respondeu: “Sim, Maria”. Em seu testamento se lê: “Amem Maria e levem as pessoas a amá-la. Rezem sempre o rosário”. Existem mais de duzentas biografias do Padre Pio. “Farei mais barulho morto que vivo”, havia antecipado. Um teólogo assim explica o fenômeno “Padre Pio”: “Se todo mundo corre atrás de Padre Pio, como, um dia, corria atrás de Francisco de Assis, é porque intui vagamente que não será a técnica, com todos os seus recursos, nem a ciência com todas as suas promessas que nos salvará, mas só a santidade. Em outras palavras, o amor”. São Pio de Pietrelcina morreu em 1968, aos 81 anos. São João Paulo II o canonizou em 2002.

Leitura - Pr 30,5-9

5 A Palavra de Deus é comprovada. Ele é um

Antífona de entrada - Sl 131,9

Comentário inicial - A memória litúrgica de São Pio de Pietrelcina é uma ocasião para nos lembrarmos dos presbíteros com saúde frágil, doentes, hospitalizados, em casas de repouso, ou, então, incompreendidos. Boa parte de sua vida, o Pe. Pio viveu nestas condições e, mesmo assim, exerceu o seu ministério, para a glória de Deus e o bem das pessoas.

4. De todo mau caminho afasto os passos, para que eu siga fielmente as vossas ordens. R.

Aclamação ao Evangelho - Mc 1,15

V. Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o Reino de Deus está chegando!. R.

Evangelho - Lc 9,1-6

1. Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! R.

Salmo responsorial - Sl 118(119),29. 72.89.101.104.163(R/. 105a)

6. Eu odeio e detesto a falsidade, porém amo vossas leis e mandamentos! R.

escudo para os que nele se abrigam. Não 6

acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te repreenda e passes por mentiroso! Duas 7

coisas eu te pedi; não mas recuses, antes de eu morrer: afasta de mim a falsidade e a mentira, 8

não me dês pobreza nem riqueza, mas concede-me o pão que me é necessário. Não aconteça 9

que, saciado, eu te renegue e diga: "Quem é o Senhor?" Ou que, empobrecido, eu me ponha a roubar e profane o nome de meu Deus. - Palavra do Senhor.

R. Vossa palavra é uma luz para os meus passos!

2. A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata. R.

3. É eterna, ó Senhor, vossa palavra, ela é tão firme e estável como o céu. R.

5. De vossa lei eu recebi inteligência, por isso odeio os caminhos da mentira. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Jesus envolve seus discípulos em seu pró-prio destino e missão. Só assim poderão entender profundamente quem ele é, entrar no seu mistério e ser arrastados com ele até Jerusalém. Aqui, os discípulos são enviados a continuar a obra de Jesus. A meta dessa missão é o serviço do pão. Do pão da multiplicação, que os discípulos comeram com a liberdade dos

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filhos. Do pão da Vida, a Eucaristia. Assim como a finalidade do serviço de Cristo foi a entrega do seu corpo – na cruz e na ceia – do mesmo modo, a finalidade do serviço dos discípulos é a entrega do próprio corpo – na vida e na Eucaristia.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Naquele tempo: Jesus convocou os Doze, 1

deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, enviou-os a 2

proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: "Não leveis nada para 3

o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. Em 4

qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. Todos aqueles que não 5

vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles". Os discípulos partiram e percor-6

riam os povoados, anunciando a Boa-nova e fazendo curas em todos os lugares. - Palavra da Salvação.

Enviando seu Filho unigênito ao mundo, Deus nos libertou da escravidão do pecado e inaugurou a grande festa da redenção da humanidade mediante o anúncio do Evangelho. Animados pelo Espírito do Ressuscitado, invo-quemos o Senhor, dizendo: R. Venha o vosso Reino, Senhor!

1. Por toda a Igreja, para que realize com plena liberdade e humilde dedicação a sua tarefa missionária, rezemos. R.

Preces dos fiéis

5. Por nós aqui congregados, para que vivamos sempre longe da falsidade, da mentira e da prepotência, rezemos. R.

Senhor, que nos deixastes a lei do amor e a missão de proclamar o Evangelho, tornai-nos suscitadores de comunidades, construtores de justiça, mediadores de paz e mensageiros da salvações pelas estradas do mundo.

3. Pelos responsáveis pelas comunica-ções, para que colaborem na criação de rela-ções cordiais e verdadeiras, rezemos. R.

4. Pelos doentes físicos, emocionais ou psíquicos, para que encontrem pessoas, com-petentes e generosas, rezemos. R.

2. Pelos pregadores, para que a potência dos meios usados não concorra com o poder do puro Evangelho, rezemos. R.

Oração sobre as oferendas

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as orações dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra.

Antífona da comunhão - Mt 20,28

O Filho do Homem veio não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a salvação de todos.

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser, para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento.

Oração depois da comunhão

A SEMENTE NA TERRA - Lc 9,1-6

Lucas 9,1-6 é o início de uma relativamente longa seção, que vai até Lucas 9,50. A pergunta que perpassa toda essa seção é a seguinte: “Quem é, portanto, este?” (cf. Lc 8,25) que exige acolhida?

- Já vimos que tudo lhe obedece: céu, abismo, mal, doença, morte. Agora, vemos que ele

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- As orientações de Jesus são um “guia de viagem” para a missão da Igreja. Não dizem respeito ao objeto do anúncio – que é óbvio: o Reino – mas ao ‘jeito’ do anunciante. O importante não é o que dizer, que não depende de nós, mas como ser, para não contradizer com a vida o que se anuncia com a boca. O que somos funciona como caixa de ressonância daquilo que falamos. Os enviados devem reproduzir os traços daquele que os envia: Jesus. Poderíamos até fazer um exercício para localizar, na vida de Jesus, os traços que ele exige dos seus missionários.

envia os Doze para reunir o povo e o sacia no deserto (Lc 9,1-17). A resposta, subentendida, é clara: ele é o Senhor da criação e do Êxodo, da criação e da libertação. Outros, evidentemente, têm outras respostas: os inimigos (Lc 9,7-9), o povo (Lc 9,18-19), os discípulos (Lc 9,20). Precisamos, porém, concentrar-nos na resposta do Filho (Lc 9,22.26.44) e do Pai, que confirma a resposta do Filho.

- O auto-testemunho de Jesus, longe de alimentar as falsas expectativas messiânicas, prepara a revelação do Pai, que coloca a questão num plano superior e surpreendente. A revelação do Pai diz que o messias esperado é, na verdade, o inesperado – porque não conhecido – Filho de Deus. A cristologia rasteira dos contemporâneos de Jesus é superada pela alta cristologia revelada pelo Pai.

- Os discípulos, na verdade, só compreenderão os mistérios do Reino (cf. Lc 8,10) no final da longa viagem, cuja meta terrena é Jerusalém (Lc 9,20ss.), cuja meta última é a contemplação da glória do Filho.

- O tema da escuta, que domina o capítulo 8, é retomado no capítulo 9. O ponto culminante está no cume do monte, quando o Pai faz ouvir a sua voz para recomendar a escuta da Palavra: “Este é o meu Filho. Escutem o que ele diz” (Lc 9,35). Só quem o ouve e faz a sua palavra poderá vê-lo transfigurado. A escuta tem por finalidade o seguimento, e o seguimento tem por finalidade a visão.

- Mas fiquemos nos primeiros seis versículos que hoje nos são propostos. Os discípulos são envolvidos no destino de Jesus. À medida que eles se deixarem envolver na missão de Jesus – e, na sequência, no serviço do pão, na cruz e na glória – é que poderão entender profundamente quem ele é, entrar no seu mistério e ser arrastados com ele até Jerusalém.

- Aqui, os discípulos são enviados a continuar a obra de Jesus. Como ele e por ele, eles são enviados. A meta dessa missão é o serviço do pão. Do pão que os discípulos comeram na liberdade dos filhos. Do pão da Vida, a Eucaristia. Assim como a finalidade do serviço de Cristo foi a entrega do seu corpo – na cruz e na ceia – do mesmo modo, a finalidade do serviço dos discípulos é a entrega do próprio corpo – na vida e na Eucaristia.

- Os Doze, que já tinham sido chamados duas vezes (Lc 5,1-11.27ss.; Lc 6,12-16), são chamados uma terceira vez (Lc 9,1) para serem efetivamente enviados a prosseguir a sua mesma missão, que culmina na Eucaristia.

- Lucas vê o início do ministério dos Doze ainda no tempo do Jesus terreno como prefiguração e fundação da Igreja. A Igreja prolonga no espaço e no tempo a sua obra, com seu mesmo poder e autoridade (Lc 9,1). Enquanto a missão dos Doze se dirige às 12 tribos como cumprimento da promessa a Israel, a missão dos outros 70 (ou 72) discípulos significa a abertura da comunidade de Jesus a todos os povos.

Testemunhas do Reino: Francisco de Paula Vítor (Brasil, 1905). Henry Bello Ovalle (Colômbia, 1989). Sérgio Rodríguez (Venezuela, 1993).

Santos do dia: Lino (Roma, 67). Tecla (Icônio, séc. I). Rotrude de Neuburg (1020).

Memória Histórica: “Grito de Lares” (Puerto Rico, 1868). (Chile, 1973). Dia do “ultrapas-samento”, quando começamos a gastar 30% de recursos a mais dos disponíveis no Planeta (2008).

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24 QUINTA-FEIRA DA 25ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Muitos podem fazer, a respeito de Jesus, a pergunta: “Quem é este?” O próprio Jesus, de certo modo, a fez, quando perguntou aos discípulos: “Na opinião das pessoas, quem sou eu?” Herodes, porém, pergunta com outra intenção. Para ele, Jesus é um concorrente, que deve ser eliminado. Não é mau exercício tentarmos nos reconhecer em Herodes, para deixarmos cair nossa última máscara, antes do encontro salvador com Jesus.

Antífona de entrada

Ó Pai, que resumistes toda a Lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna.

Oração do dia

Leitura - Ecl 1,2-11

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor: Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Leitura do Livro do Eclesiastes

2 "Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, 3vaidade das vaidades! Tudo é vaidade". Que

proveito tira o homem de todo o trabalho com o 4qual se afadiga debaixo do sol? Uma geração

passa, outra lhe sucede, enquanto a terra per-5manece sempre a mesma. O sol se levanta, o

sol se deita, apressando-se para voltar ao seu lugar, donde novamente torna a levantar-se.

6 Dirigindo-se para o sul e voltando para o norte,

1. Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: "Voltai ao pó, filhos de Adão!" Pois mil anos para vós são como ontem, q u a l vigília de uma noite que passou. R.

ora para cá, ora para lá, vai soprando o vento, 7para retomar novamente o seu curso. Todos os

rios correm para o mar, e contudo o mar não transborda; voltam ao lugar de onde saíram para

8tornarem a correr. Tudo é penoso, difícil para o homem explicar. A vista não se cansa de ver,

9nem o ouvido se farta de ouvir. O que foi, será; o 10que aconteceu, acontecerá: não há nada de

novo debaixo do sol. Uma coisa da qual se diz: "Eis aqui algo de novo", também esta já existiu nos séculos que nos precederam. 11 Não há memória do que aconteceu no passado, nem também haverá lembrança do que acontecer, entre aqueles que viverão depois. - Palavra do Senhor.

2. Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca. R.

R. Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.

3. Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos! R.

Salmo responsorial - Sl 89(90),3-4.5-6. 12-13.14 e 17 (R/. 1)

4. Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bonda-de do Senhor e nosso Deus + repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. R.

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Efemérides: Morte de Pablo Neruda (1973). Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Pessoas.

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V. Sou o Caminho, a Verdade e a Vida; nin-guém vem ao Pai senão por mim. R.

1. Pelo santo Povo de Deus, para que proclame o Reino e manifeste o poder de Deus sobre todas as formas de mal, rezemos. R.

Naquele tempo: O tetrarca Herodes ouviu 7

falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. Outros diziam 8

que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Então 9

Herodes disse: "Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?" E procurava ver Jesus. - Palavra da Salvação.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Evangelho - Lc 9,7-9

Pelo batismo, fomos libertados para sempre das correntes do absurdo e da morte, e recebemos o Espírito de Deus, que nos dá a verdadeira sabedoria para pedir aquilo que é agradável a Deus e benéfico para nós. Rezemos juntos, dizendo: R. Escutai-nos, Senhor!

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Preces dos fiéis

Aclamação ao Evangelho - Jo 14,6

2. Pelos leigos e leigas, para que mante-nham viva a proposta do Evangelho diante de toda ambiguidade do poder, rezemos. R.

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as ofe-rendas do vosso povo, para que possamos conseguir, por este sacramento, o que procla-mamos pela fé.

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento, para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida.

4. Pelos que se sentem desorientados, para que se deixem tocar e guiar pela luz e pelo poder da Boa-Nova do Reino, rezemos. R.

5. Pelos jovens da nossa comunidade, para que, em suas buscas, possam encontrar Jesus como amigo e salvador, rezemos. R.

Antífona da comunhão - Sl 118,4-5

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa von-tade e vossa lei!

3. Pelos que possuem o dom de comunicar com a arte, para que ajudem as pessoas a encontrar o sentido da vida, rezemos. R.

Senhor, que vos deixais encontrar por aque-les que vos buscam com coração sincero, sus-citai, na vossa Igreja, discípulos missionários que não levem pelo caminho outra riqueza e outro poder que não sejam a autoridade do Evangelho e o tesouro do Reino.

Oração sobre as oferendas

Oração depois da comunhão

A SEMENTE NA TERRA - Lc 9,7-9

Coloca-se aqui a pergunta que já se anunciava em Lc 7,36-50, alguma semana atrás. - A pergunta sobre a identidade de Jesus já tinha sido colocada pelos emissários de João Batista: “És tu aquele que vens ou temos que esperar um outro?” (Lc 7,20).

A pergunta de João, na verdade, dizia respeito mais ao tipo de messias esperado: alguém como Jesus ou um diverso de Jesus? Aqui, porém, a questão é claramente sobre a identidade de Jesus.

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25 SEXTA-FEIRA DA 25ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana

Na Liturgia da Palavra de hoje, chama a atenção a palavra de Jesus diante da resposta de

Pedro ao famoso “e vós, quem dizeis que eu sou?” Jesus quer ajudar os discípulos a passarem de um messianismo glorioso a um

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- O comportamento de Herodes nos mostra porque não temos condições de reconhecer o Senhor (em Jesus) e porque fracassa o nosso encontro com ele, mesmo o tendo escutado e desejando vê-lo.

- Jesus, para Herodes, não é senão um concorrente para conhecer (como concorrente), manipular e eliminar!

- O teor da pergunta dos discípulos em Lc 8,25 e de Herodes em Lc 9,9 é fundamentalmente o mesmo. Os discípulos, porém, perguntam partindo do que experimentaram, cheios de maravilhamento e disposição de acolhida. Herodes, ao contrário, pergunta só a partir do que ouviu, dominado pela curiosidade e pelo medo, para defender-se e atacar. A mesma pergunta nunca é a mesma pergunta!

- A pergunta levantada no Evangelho de hoje não tem resposta hoje. Ela é um prelúdio à resposta que os discípulos darão em Lc 9,20. Enquanto Herodes pergunta e ele mesmo responde, João Batista pergunta e Jesus responde, até que, finalmente, Jesus perguntará e os discípulos responderão. Em Herodes, que pergunta e responde, temos um curto-circuito, um aborto. Com João, temos um primeiro movimento de fé: Jesus responde ao Antigo Testamento e clarifica o seu sentido. Já com os discípulos, dá-se um segundo movimento de fé: eles se mostram em condição de responder a Jesus que responde às Escrituras. O círculo promessa-cumprimento se fecha como expectativa e se abre como plenitude para quem o acolhe!

- Lá, no capítulo 7, a pergunta veio de João Batista e a resposta, com palavras e fatos, foi dada por Jesus. Agora, a pergunta vem de Herodes, que tem a pretensão, ao mesmo tempo, de perguntar e de responder. Quem, porém, tem a pretensão de responder à própria pergunta, na verdade, não espera resposta alguma. Tem um interesse para defender e não lhe interessa a resposta verdadeira.

- Herodes não seria senão uma máscara do mal (cf. At 12,22). Coloca-se no centro de tudo. Tudo o que sabe e espera está a serviço do domínio que pretende exercer sobre os outros. Por isso, não tem condições de conhecer o Senhor e conhecerá um fim miserando. Herodes – é bom lembrar – não é só o personagem histórico. Herodes está em cada um de nós e nos impede de acolher e reconhecer o Senhor.

Santos do dia: Roberto de Salzburg (+718). Virgílio de Salzburg (700-784). Geraldo de Csanád/Géllert (+1046). Germano (1013-1054).

Testemunhas do Reino: Caupolicán (1553). Marlene Kepler (1976, Argentina).

Efemérides: Dia Mundial do Coração. Dia do Soldador. Independência de Trinidad y Tobago (1976). Morte de Josué de Castro [Geografia da fome] (1973).

Memória histórica: Arcebispo de Michoacán excomunga Hidalgo e seguidores, por conclamar à Independência do México (1810).

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messianismo do amor e do serviço, que se entrega ao Pai e se perde pelos irmãos. É o mistério da Cruz, sem a qual não existe Jesus, nem fé, nem cristianismo. Trata-se, na verdade, de um escândalo, que exige conversão profunda e permanente. Ontem, hoje, sempre.

Oração do dia

Ó Pai, que resumistes toda a Lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna.

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor: Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Leitura - Ecl 3,1-11

Antífona de entrada

Leitura do Livro do Eclesiastes

1 Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo que acontece debaixo do céu. Tempo de nascer e tempo de morrer; 2

Tempo de plantar e tempo de colher a planta. 3 Tempo de matar e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. Tempo de chorar 4

e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. Tempo de atirar pedras e tempo de as 5

amontoar; tempo de abraçar e tempo de se separar. Tempo de buscar e tempo de perder; 6

tempo de guardar e tempo de esbanjar. Tempo 7

de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de 8

odiar; tempo de guerra e tempo de paz. Que 9

proveito tira o trabalhador de seu esforço? 10 Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. As coisas que 11

ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza. - Palavra do Senhor.

Evangelho - Lc 9,18-22

Salmo responsorial - Sl 143(144),1a. 2abc.3-4 (R/. 1a)

R. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

2. Que é o homem, Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa. R.

1. Bendito seja o Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; É meu escudo: é nele que espero, R.

Aclamação ao Evangelho - Mc 10,45

O Pai celeste, Senhor do tempo e da história, conduz as estações e o fluir dos anos e guia com sabedoria a nossa vida, sem ferir a nossa liber-dade. A ele nos dirigimos, cheios de gratidão e de esperança, confiando na mediação do seu

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Aconteceu que Jesus estava rezando num 18

lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: "Quem diz o povo que eu sou?" Eles responderam: "Uns dizem 19

que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou". Mas Jesus perguntou: "E 20

vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "O Cristo de Deus". Mas Jesus proibiu-lhes 21

severamente que contassem isso a alguém. E 22

acrescentou: "O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia". - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

V. Veio o Filho do Homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos. R.

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5. Pelos que participamos deste eucaristia, para que saibamos dar razão da nossa fé e da nossa esperança com prontidão e humildade, rezemos. R.

4. Pelos que, no mundo inteiro, de diversas formas, por meio da humilhação e da violência, participam da Paixão de Cristo, rezemos. R.

Filho Jesus, dizendo: R. Pai do Senhor Jesus, ouvi-nos!

1. Pela Igreja de Deus, para que seja capaz de reconhecer, com palavras e fatos, o Cristo que revela o Pai em toda a sua história terrena, rezemos. R.

3. Pelos que nascem e pelos que morrem hoje em nossa comunidade, para que sejam acompanhados pelo carinho de todos nós, rezemos. R.

Ó Pai, que cuidais de todos, lançai o vosso

2. Pelos homens e mulheres de boa von-tade, para que, com empenho cotidiano, promovam a fé, a paz, a justiça e a liberdade, rezemos. R.

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida.

olhar de estímulo sobre cada um de nós e sobre todas as pessoas que, mesmo sem o saber, vos procuram de coração sincero.

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as ofe-rendas do vosso povo, para que possamos con-seguir por este sacramento o que proclamamos pela fé.

Antífona da comunhão - Sl 118,4-5

Oração sobre as oferendas

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei!

Oração depois da comunhão

A SEMENTE NA TERRA - Lc 9,18-22

- O verbo “ir” torna-se o fio condutor da narrativa. A meta desta “caminhada” é precisa: Jerusalém. É a longa viagem para a qual se dispõe do pão (cf. 1Rs 19,7). Enquanto nos capítulos 9-13 se falará do Espírito de Jesus que o discípulo deve seguir, nos capítulos 14-16, este se revela como dom da misericórdia de Deus em Jesus. Concretamente, este Espírito se manifesta na capacidade do discípulo de também ser misericordioso. Na verdade, retoma-se o tema de Lc 6,20-38.

- Na mesma linha, nos versículos 18-50, Lucas condensa em 33 versículos os 53 versículos

No conjunto do Evangelho de Lucas, os versículos 18 a 51 do capítulo 9 são como que a dobradiça entre a primeira e a segunda parte. Neles ecoam com toda naturalidade os temas da primeira parte e se anunciam os da segunda. De fato, respondem à pergunta

decisiva na arquitetura do Evangelho: “Quem é este homem?” A resposta é decisiva e vem de todos os lados: do povo, dos discípulos, de Jesus, do Pai. E introduzem no conhecimento do enigma: “Qual é o seu espírito?” Aquele Espírito que o levará a Jerusalém, bem diferente daquele espírito que o levou ao deserto para tentá-lo (cf. Lc 4,9)!

- Até aqui se ia até ele para ouvi-lo e ser por ele curado (cf. Lc 6,18). Agora, curados do mal da desobediência, são chamados a “ir atrás dele” (v. 23) e a “ver” o reino de Deus (vv. 27ss.).

- Do versículo 17 ao versículo 18 Lucas salta nada menos que 75 versículos de Marcos. É a chamada “grande omissão”. Com esta operação, o cirurgião (literário!) Lucas liga diretamente ao dom do pão a capacidade de reconhecer o Senhor e de enfrentar a viagem (cf. Lc 24,30-33).

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26 SÁBADO DA 25ª SEMANA DO TEMPO COMUM(C0r verde - Ofício do dia de semana)

Não há vida sem dor, não há salvação sem Cruz, não há Deus sem sofrimento. A fé tipica-mente cristã implica justamente a necessidade da cruz seja para o Mestre (v. 22) seja para o discípulo (v. 23). Os evangelhos falam de um misterioso “é necessário, é preciso”. A passa-gem pela cruz ocupa o centro da fé, tanto quanto o amor de Deus por nós e a nossa resposta de amor a ele e aos irmãos. Os discípulos não

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor: Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Antífona de entrada

podem esquecer isso. Somente assim podemos vencer o mal e levar à planície a glória que con-templamos no monte.

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de Mc 8,27 – 9,41. Sua intenção (teológica!) é mostrar a ligação entre a oração dos discípulos e o afastamento do mundo.

- Nesta pequena perícope, dá-se a passagem de um conhecimento “religioso” de Jesus segundo a carne ao conhecimento próprio da “fé”, segundo o Espírito, que capacita os discípulos a tanto. De fato, os discípulos são capazes de reconhecê-lo como novidade absoluta, como “o Cristo de Deus”!

- O ponto chave é a passagem da resposta de Pedro à resposta de Jesus. Passa-se de um messianismo glorioso – que aspira e espera um messias rei, poderoso, glorioso – a um messianismo do amor e do serviço que se entrega ao Pai e se perde pelos irmãos. É o mistério da Cruz, sem a qual não existe Jesus, nem fé, nem cristianismo. Trata-se, na verdade, de um escândalo – etimologicamente, de um obstáculo difícil de transpor – que exige conversão profunda e permanente. Ou se passa por esta estrada estreita ou não se chega à fé e ao seguimento do messias Jesus!

- A pergunta a respeito da identidade de Jesus – “quem é este?” – vinha sendo esboçada desde os primeiros capítulos do Evangelho: 4,22.36; 5,9 (insinuada); 5,21 (formulada); 7,18ss. (retomada por João Batista); 7,49 (retomada pelos convidados); 8,25 (levantada pelos discípulos); 9,7-9 (levantada por Herodes). Aqui, num clima de oração e solidão (só Jesus e os discípulos), ela é colocada pelo próprio Jesus e, finalmente, encontra resposta.

- A resposta, por conseguinte, é reservada aos discípulos que estiveram com ele e aceitam ser por ele questionados.

- É uma resposta incompleta, que deve permanecer aberta à ulterior revelação que Jesus fará de si. Fechar-se na própria resposta é a tentação diabólica por excelência (cf. Mc 8,32ss.).

- A esta altura, Jesus revela seu mistério mais profundo: o mistério do pão partido, da vida dada, da sua morte e ressurreição. Desta maneira, Jesus responde plenamente à pergunta: “Quem é este, que exige obediência?” Desta maneira também, o discípulo obediente vê-se associado a ele, entra a fazer parte da sua família, come o pão que o sustenta na santa viagem (Sl 84,6).

Santos do dia: Cléofas (séc. I). Firmino de Amiens (séc. III ou IV). Sérgio de Radonez (1314-1392). Nicolau de Flüe (1417-1487).

Testemunhas do Reino: Lucas da Feira (1849, Brasil).

Efemérides: Dia do Trânsito. Dia do Rádio.

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Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna.

Leitura - Ecl 11,9 – 12,8

9 Alegra-te, jovem, na tua adolescência, e que o teu coração repouse no bem nos dias da tua juventude; segue as aspirações do teu cora-ção e os desejos dos teus olhos; fica sabendo, porém, que de tudo isso Deus te pedirá contas. 10 Tira a tristeza do teu coração, e afasta a malícia do teu corpo, pois a adolescência e a juventude são vaidade. Lembra-te do teu Criador nos 12,1

dias da juventude, antes que venham os dias da desgraça e cheguem os anos dos quais dirás: "Não sinto prazer neles"; - antes que se obs-2

cureçam o sol, a luz, a lua e as estrelas, e voltem as nuvens depois da chuva; quando os guardas 3

da casa começarem a tremer, e se curvarem os homens robustos; quando as poucas mulheres cessarem de moer, e ficarem turvas as vistas das que olham pelas janelas e se fecharem as 4

portas que dão para a rua; quando enfraquecer o ruído do moinho, e os homens se levantarem ao canto dos pássaros, e silenciarem as vozes das canções, e houver medo das alturas e sobres-5

saltos no caminho, enquanto a amendoeira flo-resce, o gafanhoto se arrasta e a alcaparra perde o seu gosto, porque o homem se encaminha para a morada eterna, e os que choram já ron-dam pelas ruas; - antes que se rompa o cordão 6

de prata e se despedace a taça de ouro, a jarra se parta na fonte, a roldana se arrebente no poço, - 7

antes que volte o pó à terra, de onde veio, e o sopro de vida volte a Deus que o concedeu. 8

Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, tudo é vaidade.- Palavra do Senhor.

Leitura do Livro do Eclesiastes

Oração do dia

Salmo responsorial - Sl 89(90),3-4.5-6.12-13.14 e 17 (R/. 1)

R. Ó Senhor, vós fostes sempre um

V. Jesus Cristo Salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis. R.

2. Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca. R.

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Deus ama a vida, que ele criou num proces-so que se estende por bilhões e bilhões de anos, e conhece cada ser humano por nome, pois

4. Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. R.

Evangelho-Lc 9,43b-45

1. Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: "Voltai ao pó, filhos de Adão!" Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou. R.

3. Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos! R.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

refúgio para nós.

Aclamação ao Evangelho - 2Tm 1,10

Naquele tempo: Todos estavam admirados 43b

com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: "Prestai bem 44

atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos ho-mens." Mas os discípulos não compreendiam 45

o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escon-dido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto. - Palavra da Salvação.

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somos únicos, originais, irrepetíveis e amados pessoalmente por ele. Com esta certeza no coração, invoquemos o Deus da vida com confiança, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor!

1. Confortai os que passam pelas agruras do sofrimento e dai-lhes a certeza de que a dilaceração da semente é promessa de vida, oremos. R.

4. Socorrei os que veem morrer em si o entusiasmo e dai-lhes a certeza de que encon-trarão pessoas que os reanimarão, oremos. R.

2. Abençoai vosso santo povo fiel, humilde e obediente e dai-lhe a certeza de que o seu estilo de vida é espaço de fé e fraternidade, oremos. R.

3. Guiai as crianças e os jovens e dai-lhes a certeza de que os seus sonhos de um mundo novo inspirado em Cristo renovam a terra, oremos. R.

5. Iluminai-nos quando não entendemos o sentido da cruz e dai-nos a certeza de que tudo concorre para o bem de quem ama a Deus, oremos. R.

Deus Santo, que, em Jesus Cristo, nos amastes até o ponto de ele dar a sua vida por nós

no escândalo da cruz, fazei que compre-endamos o valor de toda vida, o sentido da vida doada e o milagre que brota do sacrifício dos profetas e justos que brilham como faróis ao longo da história humana.

Oração sobre as oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que possamos conseguir por este sacramento o que procla-mamos pela fé.

Antífona da comunhão - Sl 118,4-5

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei!

Oração depois da comunhão

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 9,43b-45

Depois da multiplicação dos pães, Jesus revela sua identidade (9,22) e a identidade do discípulo (9,23). Ele é o Filho do Homem e o discípulo deve renegar a si mesmo, carregar a sua cruz e segui-Lo.

- O Pai, no alto do monte, confirma essa revelação – o caminho do Filho implica a estrada estreita da cruz! – e pede aos discípulos a obediência ao Filho: “Escutai-o. Ele é o meu Filho, o Eleito” (Lc 9,35) justamente enquanto Filho do Homem sofredor.

- A fé cristã é aceitar essa revelação. Essa é a única capaz de vencer o mal. Se os discípulos, na ausência de Jesus – que é a nossa condição – não conseguem expulsar o demônio, é porque não

(Missa: Comum dos Mártires - MR, 740)

SÃO COSME E SÃO DAMIÃO, MÁRTIRESMEMÓRIA FACULTATIVA (Cor vermelha - Ofício da memória)

Cosme e Damião proclame a vossa grandeza, pois na vossa admirável providência lhes destes a glória eterna e os fizestes nossos protetores.

Oração do dia

Ó Deus, a comemoração dos mártires

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- A fé tipicamente cristã implica justamente a necessidade da cruz seja para o Mestre (v. 22) seja para o discípulo (v. 23). Em grego, aparece aí o famoso “dei”, uma forma verbal que significa “é necessário, é preciso”. A passagem pela cruz ocupa o centro da fé, tanto quanto o amor de Deus por nós e a nossa resposta de amor a ele e aos irmãos. Os discípulos não podem esquecer isso. Somente assim podem vencer o mal e levar à planície a glória que contemplaram no monte.

- A reação dos discípulos, porém, não destrói o plano de Deus. Misteriosamente, o realiza. Essa incompreensão mostra a dramática solidariedade dos discípulos com o pecado do mundo. Identifica os discípulos com os anciãos, os chefes dos sacerdotes e os escribas. Coloca os discípulos no mesmo barco dos incrédulos e perversos em cujas mãos o Filho do Homem é entregue e livremente (cf. Jo) se entrega. A incompreensão dos mais próximos encerra todos no pecado radical, na desobediência da incredulidade onde Deus encontra a todos “para usar com todos de misericórdia” (Rm 11,32).

- Não aparece aqui o poder do Filho do Homem no que ele faz em nosso favor. Aparece a sua impotência no que ele se faz em nosso favor. Se a sua ação suscitava admiração, a sua paixão suscita incompreensão. Deus é mesmo diferente. Seus pensamentos não são os nossos pensamentos!

- Apesar de ser a segunda vez que Jesus anuncia publicamente a paixão, os discípulos não compreendem o que ele está dizendo. Sua reação de fechamento é dura e consciente. Não compreendem, não querem compreender e não perguntam... para não correr o risco de compreender. A sua incompreensão não só é inevitável, mas querida. Os discípulos ficam surdos e mudos.

- Os estudiosos da Bíblia veem uma inclusão entre Jo 9,22 (“É preciso que o Filho do Homem sofra muito e seja rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, e seja morto, e seja ressuscitado no terceiro dia”) e Jo 9,44 (“O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens”). No centro da inclusão, está a revelação do “Filho meu, o Eleito” pelo Pai (Jo 9,35)! No final do Evangelho, Jesus ressuscitado, aos discípulos chocados pela paixão, repetirá essa mesma lição (cf. Jo 24,26.44-46).

têm essa fé tipicamente cristã.

- A Palavra semeada que frutifica e se torna pão de vida é justamente a palavra da cruz. O discípulo, à medida que a come e dela se nutre, vai abrindo seus olhos até ver o Ressuscitado.

Santos do dia: Cipriano de Antioquia (+304); Cosme e Damião (+305); Maria Vitória Teresa Courdec (1805-1885). Paulo VI (1897-1978).

Efemérides: Dia Interamericano das Relações Públicas.

Testemunhas do Reino: Lázaro Condo e Cristóbal Pajuña (1974, Equador).

Amanhã, dia 27, em todas as Dioceses do Brasil: Procure-se DIA NACIONAL DA BÍBLIA. despertar e promover entre os fiéis o conhecimento e o amor aos Livros Santos, motivando-os para a sua leitura cotidiana, atenta e piedosa, para sua partilha em grupo, para sua valorização na Liturgia da Palavra e nas Celebrações da Palavra de Deus, para seu testemunho e anúncio.

“Ignorar as Escrituras significa ignorar Cristo.” (São Jerônimo)

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27 26° DOMINGO DO TEMPO COMUM(Cor verde - II SEMANA DO SALTÉRIO - Ofício dominical comum)

Oração do dia

Senhor, tudo o que fizestes conosco, com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia.

Comentário inicial - Celebramos, neste domingo, a fidelidade de Deus, seu “sim” dito uma vez por todas em nosso favor, um “sim” que ele jamais traiu ou renegou. Nós, o povo que fez aliança com ele no sangue derramado por Jesus, voltamos atrás, traímos os compromisso assumi-dos, rasgamos o contrato. Somos a turma do “sim” e do “não”. Parecemos o povo da primeira Aliança. Não lhe damos alegria. É melhor dizer “não” e, depois, fazer, do que dizer “sim”, “pode deixar”, “é pra já” e seguir a vida como se não tivéssemos assumido um compromisso. Contra-tos são para ser cumpridos!

Ó Deus, que mostrais vosso poder sobre-

Antífona de entrada - Dn 3,31.20.30.43.42

tudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promes-sas, alcancemos os bens que nos reservais.

Leitura - Ez 18,25-28

Leitura da Profecia de Ezequiel

Assim diz o Senhor: Vós andais dizendo: ‘A 25

conduta do Senhor não é correta’. Ouvi, vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou antes é a vossa conduta que não é correta? Quando um justo se desvia da justiça, 26

pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre. Quando um ímpio se 27

arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. 28 Arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá; não morrerá. - Palavra do Senhor.

Salmo responsorial - Sl 24(25),4bc-5.6-7.8-9 (R/. 6a)

R. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e compaixão!

1. Mostrai-me, ó Senhor, vossos cami-nhos, fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação; em vós espero, ó Senhor, todos os dias! R.

3. O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho. R.

2. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ter-nura e a vossa compaixão que são eternas! Não recordeis os meus pecados quando jovem, nem vos lembreis de minhas faltas e delitos! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor! R.

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Leitura (mais longa) - Fl 2,1-11

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Leitura (mais breve) - Fl 2,1-5

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Irmãos: Se existe consolação na vida em 1

Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, tornai então completa a minha 2

alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. Nada façais por competição ou 3

vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, não cuide 4

somente do que é seu, mas também do que é do outro. Tende entre vós o mesmo sentimento 5

que existe em Cristo Jesus. Jesus Cristo, 6

existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele 7

esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-8

se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou 9

acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo 10

joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da ter-ra, e toda língua proclame : "Jesus Cristo é o 11

Senhor" - para a glória de Deus Pai. - Palavra do Senhor.

Irmãos: Se existe consolação na vida em 1

Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, tornai então completa a minha 2

alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. Nada façais por competição ou 3

vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, e não cuide 4

somente do que é seu, mas também do que é do outro. Tende entre vós o mesmo sentimen- 5

Aclamação ao Evangelho - Jo 10,27

R. Aleluia, Aleluia, AleluiaV. Minhas ovelhas escutam a minha voz,

minha voz estão elas a escutar; eu conheço, en-tão, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar! R.

Evangelho - Mt 21,28-32

to que existe em Cristo Jesus. - Palavra do Senhor.

A pequena parábola que ouviremos no Evangelho de hoje põe às claras a situação do ouvinte que não quer converter-se: é como o irmão que diz “sim”, mas não faz. Quando tomar consciência dessa situação, pode tornar-se como o outro irmão, que diz “não”, mas depois muda de ideia. Precisamos nos reconhecer no irmão que diz “sim” para podermos ser trans-formados no irmão que diz “não”. É esta a passagem que nos salva!

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

Naquele tempo, Jesus disse aos chefes dos sacerdotes e anciãos do povo: Que vos 28

parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: 'Filho, vai trabalhar hoje na vinha!' O filho respondeu: 29 'Não quero'.

30Mas depois mudou de opinião e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: 'Sim, senhor, eu vou'. Mas não

31foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?" Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo respon-deram: "O primeiro." Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo, que os publicanos e as

prostitutas vos precedem no Reino de Deus. 32 Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao con-trário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele”. - Palavra da Salvação.

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Irmãos e irmãs, rezemos ao Senhor nosso Deus, que, em Jesus Cristo, não veio chamar os justos, mas os pecadores, para que, reconhecendo-nos pecadores, possamos ser salvos por ele, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor!

2. Revelai, Senhor, aos que estão no peca-do a vossa misericórdia, para que descubram que quereis para eles a conversão e a vida em abundância. R.

5. Curai, Senhor, o olhar dos que são pri-sioneiros de preconceitos e discriminações, para que não sejam guiados pelo ódio, mas pelo amor que salva. R.

4. Renovai, Senhor, em nós que estamos celebrando a Eucaristia, o dom precioso da fé, para que acolhamos o vosso Filho Jesus, que vos revelou. R.

1. Concedei, Senhor, aos que dizem que vos conhecem, mas não fazem a vossa vontade, a graça de colocar em prática a vossa Palavra, paz para a alma. R.

3. Mostrai, Senhor, aos que se consideram justos, os seus pecados, para que possam alegrar-se na vossa justiça, que é, sobretudo, misericórdia. R.

Pai Santo, que nos tratais como filhos e filhas

Preces dos fiéis

Antífona da comunhão - Sl 118,49-50

Ó Deus, que a comunhão nesta Eucaristia renove a nossa vida, para que, participando da paixão de Cristo neste mistério, e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória.

Oração sobre as oferendas

Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda a bênção.

Oração depois da comunhão

Sugestão: Oração eucarística III

Lembrai-vos da promessa ao vosso servo, pela qual me cumulastes de esperança! O que me anima na aflição é uma certeza: Vossa pala-vra me dá a vida, ó Senhor.

muito amados, trabalhai os nossos corações, para que vos digamos “sim” e façamos efetivamente a vossa vontade, para que o nosso coração sinta a alegria de uma vida unificada e a nossa vida seja testemunho convincente de uma adesão de todo o nosso ser a Vós, que viveis em reinais de eternidade em eternidade.

A SEMENTE NA TERRA - Mt 21,28-32

- : Os chefes dos sacerdotes e anciãos Os chefes dos sacerdotes e anciãos do povopertencem ao grupo dos saduceus. Eram um grupo pequeno (cerca de 200 famílias), porém poderoso, pois controlavam o Templo. Além disso, eram proprietários dos açougues, comércio e possuíam grandes extensões de terra. Sua proposta vai contra o projeto de Jesus, por isso procuram Jesus, que os enfrenta, pois são a causa das injustiças sofridas pelo povo.

Jesus está em Jerusalém, o centro do poder político e religioso. Lá enfrenta as autoridades e os líderes que deveriam zelar pelo cuidado do povo. São os chefes dos sacerdotes e os anciãos que detêm o conhecimento e deviam dar o testemunho da sua fidelidade à Aliança e

ao projeto de Deus. No entanto, são eles opressores e os aliados dos romanos. Eles querem armar ciladas contra Jesus e, no entanto, caem na parábola contada por Jesus que os coloca em situação inferior aos pecadores e às prostitutas.

- : Jesus é o Mestre que ensina. Seu modo de ensinar procura fazer o Que vos parece?interlocutor participar ativamente do ensinamento; faz com que ele pense e tome uma posição.

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- : Para os conhecedores das Sagradas Escrituras esta cópia de Um homem tinha dois filhosdois filhos poderiam remeter a Abel e Caim ou a Esaú e Jacó, que traziam em suas vidas um conflito e uma antítese. São iguais (filhos) mas dizem e agem de forma diferente.

- : O primeiro filho se mostra rebelde e responde negativamente ao Não quero... mas foiconvite. Mas, por fim, decide mudar de ideia (o verbo grego é , e indica uma ideia de metamélomaipenitência, conversão). Mesmo tendo dito não, ele atende o pedido do pai e vai trabalhar na vinha. Este filho simboliza os pecadores que erraram na vida, mas diante do chamado se arrependem e acolhem o Evangelho.

- : Diversa é a atitude do segundo. Ele responde Sim, senhor, eu vou... mas não foiprontamente, porém não mantém a palavra; ele desobedece. Este filho simboliza aqueles que se creem justos, obedecem às palavras, mas, no seu agir, desobedecem.

- : Os chefes dos sacerdotes e anciãos respondem Qual dos dois fez a vontade do pai?segundo os seus critérios imaginando dar a resposta certa. Mas não percebem que não são eles os primeiros. Assim são os líderes de Israel. Eles dizem uma coisa e fazem outra. Ouviram o chamado de João Batista, mas não se converteram.

- : Publicanos eram os Os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deuscobradores de impostos, considerados impuros pela Lei. As prostitutas eram mal vistas também. No entanto, estes pecadores levam vantagem sobre aqueles que se consideram justos porque, embora não façam a vontade de Deus, não podem fingir que são justos; se fingem, todo mundo lhes faz lembrar que são pecadores. Verdadeiro pecador, com efeito, é quem se considera justo (cf. Lc 18,9-14)!

- : Para Jesus, os sacerdotes e os grandes do povo são Vós não vos arrependestes para crercomo a figueira, que tem muitas folhas, mas não produz nenhum fruto (Mt 21,18-22). São como o templo, que deixou de ser casa de oração e virou um covil de ladrões (Mt 21,12ss.).

A parábola de Mt 21,28-32 põe às claras a situação do ouvinte que não quer converter-se: é como o irmão que diz “sim”, mas não faz. Quando tomar consciência dessa situação, pode tornar-se como o outro irmão, que diz “não”, mas depois muda de ideia. A Igreja – nós, cristãos e cristãs – devemos reconhecer-nos naqueles que dizem “Senhor, Senhor!”, mas não fazem a vontade do Pai (Mt 7,2ss.). É – nas palavras de Ambrósio – a “ ”, a meretriz que se torna casta esposa casta meretrixna medida em que se reconhece prostituta; torna-se “sim” toda vez que reconhece o próprio “não” e muda de vida! Deus (que é o pai da vinha) espera de nós (os filhos) que sejamos capazes de escutar e mudar de ideia, de vida, e acolher a novidade da mensagem do Evangelho.

Em tempos de pandemia, a coerência de vida e a conversão são necessárias. Não basta dizer; é preciso fazer. Não basta o sentimento de piedade em relação aos sofredores; é preciso a ação que transforma e que gera vida.

- : Os dois filhos são chamados a trabalhar na vinha, que na Bíblia Filho, vai trabalhar na vinhasimboliza Israel (Is 5,7; 27,2-5; Jr 2,21; 8,13; 12,10; Sl 80,15). A vinha é do pai. Assim como o povo de Israel pertence a Deus.

No Evangelho deste domingo, Jesus, dirigindo-se aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, dirige-se a cada um de nós, sob a forma de um convite: “Queres trabalhar para mim?” O convidar de Jesus exprime o seu modo de relacionar-se conosco: não se impõe, mas oferece a sua

VERDADEIROS POR AMOR

R. Oliva

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Queiramos, então, reconhecer, nos fatos da nossa vida, que não merecemos o amor de Deus, que jamais poderíamos comprá-lo; senão, vivemos a prostituição mais perigosa que se chama comércio do amor sacro. O único amor que jamais se pode comprar, ou vender, ou merecer. Com efeito, é sempre grátis, se nos reconhecemos necessitados de ajuda e ternura.

Muitas vezes, aqueles que não dizem “sim” com palavras, mas com a vida, podem ser nossos mestres de fé ainda que não estejam plenamente conformes com o código ético. O fundamento da fé, com efeito, não é a nossa inapelável moralidade, mas a liberdade de ser nós mesmos diante de Deus: enquanto a presunção habilita para a falsidade, a sinceridade nos abre à conversão verdadeira.

O Evangelho de hoje chega até nós como a enésima oportunidade que o Senhor nos dá de arrepender-nos, isto é, de sentir-nos necessitados Dele e do seu amor. Sem ele, não podemos ser cristãos e nem mesmo dizer-lhe sim! Sem o seu perdão, não podemos nem mesmo dizer sim à vocação e à missão que Ele nos confiou no dia do nosso batismo.

proposta de confiança e seguimento.

Quem são os nossos mestres de arrependimento? Os publicanos e as prostitutas! Isto é, aqueles que perderam aos olhos do povo e da autoridade o atestado de “justos e bons!” Aqueles que se deram conta, num momento preciso da sua existência, que a única verdadeira autoridade é o amor infinito de Deus. A única verdadeira justiça não é aquela que nos damos a nós mesmos, mas a que Ele livremente nos dá.

Jesus não está preocupado se as nossas fraquezas são grandes ou as nossas dúvidas muito perigosas, mas nos convida a prestar atenção a um perigo mais sutil: o convencimento de ser justos! Longe de ser um simples pecado, esta tendência lentamente nos leva a subestimar a presença de Jesus na nossa vida e a justificar-nos sozinhos. Sem dizer verbalmente “não” a Deus, estamos dizendo-o com os fatos e as escilhas da nossa vida!

Efemérides: Dia da Cáritas. Dia do Deficiente Auditivo. Dia Mundial do Turismo. Dia do Encanador. Dia do Cantor. Dia da Música Popular Brasileira.

Santos do dia: Nectário de Constantinopla (+397). Gertrudes de Liessies (+790). Marcos Criado (1522-1569). Vicente de Paulo (1581-1660).

Testemunhas do reino: Cacique Guarocuya, “Enriquillo” (República Dominicana, 1536?). Guido Leão dos Santos (1979, Brasil). Augusta Rivas (1990, Peru).

“O que mais impressiona neste relato é que, na mentalidade de Jesus, o que dignifica as pessoas não é sua condição sagrada, sua dignidade religiosa, seu suposto poder divino. Tudo isso é o que tinham os sumos sacerdotes. E, a juízo de Jesus, nada disso lhes servia para fazer a vontade de Deus. Ao contrário, a vontade de Deus a estavam fazendo os publicanos e as prostitutas. Tinham se convertido a partir da pregação de João Batista? Não há sinal algum que indique tal conversão

em massa. A única coisa que está fora de dúvida é que Jesua aprecia os que “buscam” e “se sentem desprezados e desprezíveis”, enquanto os que se veem como possuidores da verdade e do bem, os que se consideram os escolhidos e os dignos, os que impõem a sua vontade como

vontade de Deus, estes são os que constantemente estão dizendo a Deus uma coisa e estão fazendo exatamente o contrário do que agrada a Deus.” (J. M. Castillo)

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28 SEGUNDA-FEIRA DA 26ª SEMANA DO TEMPO COMUM(Cor verde - Ofício do dia de semana)

Antífona de entrada - Dn 3,31.20.30.43.42

Leitura- Jó 1,6-22

6 Um dia, foram os filhos de Deus apresentar-se ao Senhor; entre eles também Satanás. O 7

Senhor, então, disse a Satanás: "Donde vens?" "Venho de dar umas voltas pela terra", respondeu ele. O Senhor disse-lhe: "Reparaste 8

no meu servo Jó? Na terra não há outro igual: é um homem íntegro e correto, teme a Deus e afasta-se do mal". Satanás respondeu ao 9

Senhor: "Mas será por nada que Jó teme a Deus? 10 Porventura não levantaste um muro de proteção ao redor dele, de sua casa e de todos os seus bens? Tu abençoaste tudo o que ele fez, e seus rebanhos cobrem toda a região. Mas, 11

Leitura do Livro de Jó

Oração do dia

Ó Deus, que mostrais vosso poder sobre-tudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promes-sas, alcancemos os bens que nos reservais.

Querer mandar - ser o maior, muitos querem. Para servir - ser o menor, poucos se candidatam. Como ter bons líderes se não temos bons servidores? Na celebração de hoje, Jesus nos manda um recado claro: “Aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior". Peçamos, para nós e para o Brasil, a graça de termos autori-dades verdadeiramente servidoras.

Senhor, tudo o que fizestes conosco, com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia.

estende a mão e toca em todos os seus bens; e eu garanto que ele te lançará maldições no rosto!" Então o Senhor disse a Satanás: "Pois 12

bem, de tudo o que ele possui, podes dispor, mas não estendas a mão contra ele". E Satanás saiu da presença do Senhor. Ora, num dia em 13

que os filhos e filhas de Jó comiam e bebiam vinho na casa do irmão mais velho, um men-

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sageiro veio dizer a Jó: "Estavam os bois lavran-do e as mulas pastando a seu lado, quando, de 15

repente, apareceram os sabeus e roubaram tudo, passando os criados ao fio da espada. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia". 16 Estava ainda falando, quando chegou outro e disse: "Caiu do céu o fogo de Deus e matou ovelhas e pastores, reduzindo-os a cinza. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia". Este 17

ainda falava, quando chegou outro e disse: "Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e levaram-nos consigo, depois de passarem os criados ao fio da espada. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia". 18 Este ainda falava, quando chegou outro e disse: "Teus filhos e tuas filhas estavam comen-do e bebendo vinho na casa do irmão mais velho, quando um furacão se levantou das 19

bandas do deserto e se lançou contra os quatro cantos da casa, que desabou sobre os jovens e os matou. Só eu consegui escapar para trazer-te a notícia". Então, Jó levantou-se, rasgou o 20

manto, rapou a cabeça, caiu por terra e, prostrado, disse: "Nu eu saí do ventre de 21

minha mãe e nu voltarei para lá. O Senhor deu, o Senhor tirou; como foi do agrado do Senhor, assim foi feito. Bendito seja o nome do Senhor!" 22 Apesar de tudo isso, Jó não cometeu pecado nem se revoltou contra Deus. - Palavra do Senhor.

Salmo responsorial - Sl 16(17),1.2-3.6-7 (R/. 6b)

R. Inclinai o vosso ouvido e escutai-me!

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Aclamação ao Evangelho - Mc 10,45

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

1. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios! R.

Evangelho - Lc 9,46-50

V. Veio o Filho do Homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos. R.

3. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, + vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós. R.

2. De vossa face é que me venha o jul-gamento, pois vossos olhos sabem ver o que é justo. Provai meu coração durante a noite, + visitai-o, examinai-o pelo fogo, mas em mim não achareis iniquidade. R.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

Naquele tempo: Houve entre os discípulos 46

uma discussão, para saber qual deles seria o maior. Jesus sabia o que estavam pensando. 47

Pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48 e disse-lhes: "Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior". João disse a Jesus: 49

"Mestre, vimos um homem que expulsa demô-nios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco". Jesus disse-lhe: 50

"Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor". - Palavra da Salvação.

Preces dos fiéis

Deus nos ama infinitamente e, na eucaristia, nos dá Jesus Cristo, seu Filho, para que, comungando o seu corpo, nos tornemos um só Corpo, o Corpo de Cristo, onde todos os mem-

1. Pela Igreja, esposa de Cristo, para que ponha toda a sua força unicamente na fé e na palavra de Deus, rezemos ao Senhor. R.

bros são diferentes, mas todos importantes. Aproximemo-nos com fé de sua inesgotável bondade e peçamos: R. Senhor, dai-nos um novo coração.

2. Por todo o gênero humano, para que se deixe iluminar pela Palavra, acolhendo a boa-nova da salvação, rezemos ao Senhor. R.

3. Pelos que dividem os homens em bons e maus, para que percebam os gérmens do bem em cada pessoa, rezemos ao Senhor. R.

4. Pelos ministros da acolhida e da escuta, para que sejam reflexos do amor de Cristo pelos pequenos, rezemos ao Senhor. R.

5. Pelos que estamos celebrando esta eucaristia, para que o Mestre nos torne humil-des e bons servidores, rezemos ao Senhor. R.

Pai de bondade, que ouvis a voz do pobre e operais milagres de amor, acolhei as súplicas que vos apresentamos confiantes na mediação de Cristo, através do qual ofereceis a salvação a todos. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Oração sobre as oferendas

Lembrai-vos da promessa ao vosso servo, pela qual me cumulastes de esperança! O que me anima na aflição é uma certeza: Vossa palavra me dá a vida, ó Senhor.

Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda a bênção.

Antífona da comunhão - Sl 118,49-50

Oração depois da comunhão

Ó Deus, que a comunhão nesta Eucaristia renove a nossa vida, para que, participando da paixão de Cristo neste mistério, e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória.

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A SEMENTE NA TERRA - Lc 9,46-50

- A verdadeira “hierarquia” na comunidade de Jesus se fundamenta e se inspira na “grandeza” de Jesus: o maior é o menor! O menor entre todos é Ele. Quem acolhe o menor, acolhe a Ele e acolhe o próprio Deus, que é humilde, pobre e pequeno para acolher a todos. Assim como Deus, na humildade e na pobreza, abre espaço para nos acolher, devemos abrir espaço para acolher os irmãos e as irmãs.

Dois são os temas do Evangelho de hoje: a relação entre os discípulos na comunidade de Jesus (Lc 9,46-58); a relação da comunidade dos discípulos com os de fora (Lc 9,49-50; cf. Mc 9,38-43).

- A questão de fundo é nosso desejo de afirmação em relação aos outros, de sermos os primeiros, de emergir e dominar. Isto nos afeta como indivíduos (vv. 46-48) e como grupo, comunidade ou coletividade (vv. 49-50).

- É “pecado original” porque está na “origem” de todos os males do indivíduo e da comunidade. Do indivíduo, porque não se aceita como criatura de Deus; da comunidade, que se torna campo de batalha entre membros, que lutam para ser o “maior”.

- No Evangelho de hoje, Jesus ensina em que consiste a verdadeira grandeza: é a grandeza do Filho do Altíssimo, que se tornou o menor de todos. O símbolo é a criança: em Belém (Lc 2,12), aqui (vv. 47-48) e na portaria do Reino (Lc 18,15-17).

- O medo nos torna egoístas e ávidos de coisas (a tentação da riqueza), de pessoas (a tentação do poder e da vanglória) e de Deus mesmo (autossuficiência). A confiança em Deus, ao contrário, movida pelo amor, nos leva a perdermo-nos nele e nos torna capazes de amar em pobreza e humildade.

- Os discípulos, que caminham atrás de Jesus, mas ainda não interiorizaram as suas atitudes e os seus valores, resistem ao caminho de humildade e pobreza, qualidades do próprio Deus. Se Deus é amor, não pode não ser humilde e pobre; se Deus não é humilde e pobre, não é amor. Querem, como Adão (todo homem), ocupar o lugar de Deus; querem, aqui, ocupar o primeiro lugar. É a autoafirmação: primeiro e último fruto do egoísmo!

SÃO VENCESLAU, LEIGO, MÁRTIR

(Missa: Mártires - MR, 745ss.)MEMÓRIA FACULTATIVA (Cor vermelha - Ofício da memória)

(Missa: Mártires - MR, 740ss.)MEMÓRIA FACULTATIVA (Cor vermelha - Ofício da memória)

SÃO LOURENÇO RUIZ E COMPANHEIROS, MÁRTIRES

Venceslau preferir o reino do céu ao da terra, daí que, por suas preces, saibamos renunciar a nós mesmos e seguir-vos de todo o coração.

em vosso serviço e na ajuda ao próximo, porque são felizes em vosso reino os que sofrem perseguição por amor à justiça.

Oração do dia

Ó Deus, que inspirastes ao rei e mártir São

Oração do dia

Concedei-nos, Senhor Deus, a paciência dos vossos mártires Lourenço e companheiros

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- O carreirismo eclesial e eclesiástico é negação escandalosa do amor e do serviço propostos por Jesus. Na hierarquia de valores de Jesus, o último abre a fila, está em primeiro lugar. Por que? Porque o Filho do Homem se fez último e servo de todos, dando a vida por todos (cf. Lc 22,24ss.).

- A palavra fundamental do Evangelho de hoje é “acolher”, repetida quatro vezes. Acolher é característica de Deus, pois Deus é amor que acolhe a todos. É por isso que Jesus, o Filho, a perfeita imagem de Deus, se tornou o menor de todos. A humildade – a “minoridade”, diria São Francisco – característica do amor maior, não a grandeza, é critério de realização do ser humano, criado à imagem de Deus. A humildade, aliás, não é só critério de realização; é também princípio de fraternidade.

- Lê-se, na vida de Santo Antão, fundador do monaquismo, que, certa ocasião, ele viu o mundo cheio de laços e todo mundo preso nestes laços e sendo arrastados pelo demônio para o abismo. Antão, o Grande, então, gemendo, perguntou: “Quem conseguirá se livrar de todos estes laços?” “O humilde!”, respondeu a voz vinda do Alto.

Testemunhas do Reino: Pedro Martínez e Jorge Euceda (1990, El Salvador).

Memória histórica: Nascimento de Confúcio (China, 551). Cassiodoro de Reina (1520 -1594) entrega à gráfica sua tradução da Bíblia (1596?) para o castelhano, publicada em Basileia, em 1569. Lei do Ventre Livre (1871). Lei do Sexagenário (1885). Morte de Louis Pasteur (1895). Sancionada a Lei 9.840, de iniciativa popular, que proíbe a compra e a venda de votos (1999).

Santos do dia: Salônio de Genebra (400-451). Lioba (710-782). Venceslau da Boêmia (904-929). Adérico de Einsiedeln (+973). Dietmar de Salzburg (1040-1102). Bernardino de Feltre (1439-1494). Lourenço Ruiz e Companheiros (+1633-1637).

Efemérides: Dia (protestante) da Bíblia Dia da Mãe Negra. Dia do Hidrógrafo. Dia do Vaqueiro.

29 TERÇA-FEIRA - MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL, ARCANJOSFesta (Branco - Gl, Pf dos Anjos - Ofício festivo próprio)

O nome “ ” significa “quem como MiguelDeus?” É o arcanjo que se insurgiu contra satanás e seus seguidores (Jd 9; Ap 12,7; cf. Zc 13,1-2). É defensor dos amigos de Deus (Dn 10,12.21), protetor do seu povo (Dn 12,1). “ ” quer dizer “força de Deus”. É um dos Gabrielespíritos que estão diante de Deus (Lc 1,19), revela a Daniel os segredos do plano de Deus (Dn 8; 16;9,21-22), anuncia a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc,1-11-20) e a Maria, o de Jesus (Lc 1,26-38). O nome “ ” tem o significado de “Deus curou”. É Rafaelum dos sete anjos que estão diante do trono de Deus (Tb 12,15; cf. Ap 8,2), acompanha e protege, nas peripécias de sua viagem, o jovem

Tobias, de quem cura o pai cego. Peregrina na terra, a Igreja se associa às multidões dos anjos que, na Jerusalém celeste, cantam a glória de Deus (cf. Ap 5,11-14; SC 8). O martirológio jeronimiano (século VI) recorda, no dia 29 de setembro, a dedicação da basílica de S. Miguel (século V) na Via Salária (Roma) (cf. Missal Romano, p. 665). Os anjos são sinais da presença ativa de Deus na história.

Comentário inicial - Jesus continua à procura dos que, até sem sabê-lo, o procuram. Na verdade, às vezes, é Jesus que chama; outras vezes, é alguém que já pertence ao grupo de Jesus que chama. Cada encontro tem a sua particularidade. Cada vocação é diferente, mas a

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meta é a mesma: o encontro com Jesus. A vocação está normalmente ligada a um encontro com quem já encontrou o Senhor. Foi assim no início – na formação do grupo dos Doze – e é assim em cada hoje da história. No diálogo entre Jesus e Natanael, o Evangelho de hoje relata uma das raras palavras de Jesus sobre os Anjos: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.

Antífona da entrada - Sl 102,20

Bendizei ao Senhor, mensageiros de Deus, heróis poderosos que cumpris suas ordens sempre atentos à sua palavra.

Oração do dia

Ó Deus, que organizais de modo admirável o serviço dos Anjos e dos homens, fazei que sejamos protegidos na terra por aqueles que vos servem no céu.

Leitura - Dn 7,9-10.13-14

Leitura da Profecia de Daniel

9 Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. Derramava-se aí um rio 10

de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. Continuei insistindo na 13

visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados poder, glória e 14

realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá. - Palavra do Senhor.

Ou: Ap 12,7-12a

Salmo responsorial - Sl 137(138),1-2a. 2bc-3.4-5 (R/. 1c)

R. Perante os vossos anjos vou cantar-vos, ó Senhor!

2. Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. R.

3. Os reis de toda a terra hão de louvar-vos, quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. Hão de cantar vossos caminhos e dirão: "Como a glória do Senhor é grandiosa!" R.

1. Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. R.

Aclamação ao Evangelho - Sl 102, 21

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.V. Bendizei ao Senhor Deus, os seus pode-

res, seus ministros que fazeis sua vontade! R.

Evangelho - Jo 1,47-51

Naquele tempo, Jesus viu Natanael que 47

vinha para ele e comentou: "Aí vem um israe- lita de verdade, um homem sem falsidade". 48 Natanael perguntou: "De onde me conheces?" Jesus respondeu: "Antes que Filipe te chamas-se, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi". Natanael respondeu: "Rabi, tu és o Filho de 49

Deus, tu és o Rei de Israel". Jesus disse: "Tu 50

crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!" E 51

Jesus continuou: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem". - Palavra da Salvação.

+Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João

Preces dos fiéis

Confiemos a nossa oração ao ministério dos

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5. Pelos educadores da juventude, para que, inspirados em São Rafael, sejam guias generosos, rezemos ao Senhor. R.

6. Pelos evangelizadores, para que anun-ciem a boa-nova da salvação como o Arcanjo São Gabriel, rezemos ao Senhor. R.

2. Pelo santo povo fiel de Deus, para que o envio de São Gabriel nos traga a Palavra da salvação, rezemos ao Senhor. R.

Deus, nosso Pai, que nos reunistes nesta santa assembleia, acolhei os nossos votos e súplicas, pelas mãos dos Anjos que nos servem na terra e vos adoram nos Céus.

Nós vos apresentamos, ó Deus, com nossas

4. Pelos que são chamados por Deus para servir o povo, para que sejam diligentes como os Anjos, rezemos ao Senhor. R.

7. Pelos nossos irmãos agonizantes, para que os Anjos os guiem para o encontro face à face com Deus, rezemos ao Senhor. R.

Oração sobre as oferendas

1. Pelo santo povo fiel de Deus, para que a proteção de São Miguel o defenda dos inimigos, rezemos ao Senhor. R.

Anjos, embaixadores de Deus, nossos interces-sores, nossos protetores. Cheios de fé, diga-mos: R. Pela intercessão dos Anjos, ouvi-nos, Senhor!

3. Pelo santo povo fiel de Deus, para que o serviço de São Rafael nos aproxime do altar de Deus, rezemos ao Senhor. R.

Alimentados pela força do pão do céu, dai-nos, ó Deus, sob a proteção dos vossos Anjos, progredir no caminho da salvação.

Antífona da comunhão - Sl 137,1

humildes preces, estas oferendas de louvor; fazei que, levadas pelos Anjos à vossa presença, sejam recebidas com agrado e obtenham para nós a salvação.

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em toda parte, e não cessar de engrandecer- vos, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. É a vós que glorificamos, ao louvar-mos os anjos, que criastes e que foram dignos do vosso amor. A admiração que eles merecem nos mostra como sois grande e como deveis ser amado acima de todas as criaturas. Pelo Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e, reverentes, vos servem Potestades e Virtudes. Concedei também a nós associar-nos à multi-dão dos Querubins e Serafins, cantando (dizen-do) a uma só voz:

Oração depois da comunhão

A glória de Deus manifestada nos anjosPrefácio dos Anjos

Graças vos dou, Senhor, de todo o coração, na presença dos Anjos eu vos louvo.

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A SEMENTE NA TERRA - Jo 1,47-51

Estamos no quarto dia da ‘primeira semana’ de Jesus. Se, na natureza, o nascer e o pôr-do-sol marcam o ritmo do dia e da noite, neste início do Evangelho de João, os diversos testemunhos vão marcando a sucessão dos dias. A nova criação tem seus tempos, como,

a seu modo, a criação. Se o tempo dessa é divino, o tempo daquela – a nova – só pode ser divino e humano.

- Jesus continua seu caminho à procura dos que, até sem sabê-lo, o procuram. André e Simão vão à sua procura. Já, com Filipe, as coisas mudam. É o próprio Jesus que chama. Cada encontro tem, de fato, a sua particularidade. Cada vocação é diversa (de acordo com cada um e sua situação), mas a destinação (o encontro com Jesus) é a mesma.

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- Na verdadeira e santa humanidade de Jesus – não fora dela nem a despeito dela – Natanael já entreviu um pouco mais. Dia após dia, os discípulos irão percebendo aspectos novos até chegarem a colher, na humanidade de Jesus, a glória do Filho Unigênito do Pai. O discípulo que não der esse passo poderá até ter um mestre, mas não se encontrará com o Messias que o Pai nos enviou, seu próprio Filho, nosso irmão, salvador de cada um de nós e salvador do mundo.

- Mais adiante, é Filipe que chama Natanael, seu compatriota, seu amigo: “Encontramos...”. A vocação está normalmente ligada a um encontro com quem já encontrou o Senhor. Foi assim no início – na formação do grupo dos Doze – e é assim em cada hoje de nossa história.

- Jesus, o filho de José, apresenta-se como um ser normal, comum, em tudo semelhante a nós, e justamente aí, esconde-se o mistério, que, porém, nem todos captam: “De Nazaré pode sair coisa boa?” (v. 46). Diante da resistência, Filipe não pode fazer outra coisa senão convidar à experiência: “Venha e veja” (v. 46).

- Acontece, então, algo fantástico. Jesus se dirige a Natanael e – como Filipe havia feito com Ele – faz uma radiografia de Natanael: “Eis um verdadeiro israelita” (v. 47). Jesus o vê, o conhece e o reconhece na sua grandeza única: “no qual não se encontra falsidade” (v. 47). Jesus faz o elogio do justo, isto é, da pessoa que caminha de acordo com a Lei do Senhor.

- Natanael, então, surpreso por ser conhecido mais do que ele mesmo se conhece (cf. Sl 139,1ss.), quer saber a fonte desse conhecimento: “De onde me conheces?” Jesus o viu debaixo da “figueira” (símbolo bíblico do conhecimento da felicidade e da desgraça), saboreando seu suave “fruto” (símbolo do estudo da Lei).

- A aplicação, portanto, ao estudo da Escritura o preparou para o encontro com Aquele de que falam as Escrituras. O reconhecimento de Natanael, por isso, pode ir além da profissão de fé de seu amigo Filipe: “Mestre, és o Filho de Deus, o rei de Israel”, ou seja, nessa altura do processo, o Messias (cf. Sl 2,6ss.).

- O testemunho de fé de Filipe é pedagógico e instrutivo. Ele encontra Natanael e lhe anuncia algo que – embora surpreendente – Natanael pode digerir: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José” (v. 45). Jesus é colocado no amplo panorama da história da salvação, e, enquanto Moisés e os profetas são vistos na esfera da promessa, Jesus de Nazaré é colocado claramente no âmbito do cumprimento. Filipe enxergou o mistério escondido em Jesus. - Filipe viu Jesus de Nazaré, o filho de José – o personagem humano histórico e concreto – com os “raios-x” da fé. De fato, esse primeiro nível de acesso ao mistério de Jesus não pode ser saltado.

Memória histórica: Beneditinos alforriam seus escravos no Brasil (1871). EUA invadem Cuba (1906). Massacre Babi Yar (Ucrânia, 1941). Destituição do Presidente Collor (1992).

Santos do dia: Miguel, Gabriel e Rafael. Luduíno de Trier (+720). Conrado de Zähringen (1180-1227). Carlos de Blois (1319-1364). João de Dukla (1414-1484).

Efemérides: Dia do Anunciante. Dia Mundial do Petróleo. Nascimento de Enrico Fermi, pai da mecânica quântica (1901). Morte de Machado de Assis (1908).

do 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial)(Frank-Walter Steinmeier, Presidente da República da Alemanha, na comemoração

“Não existe o fim da memória. Não pode haver libertação do nosso passado. A luta para afirmar os valores da democracia e contra toda tirania

continua ainda hoje. Porque sem memória perdemos o nosso futuro.”

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30 QUARTA-FEIRA - S. JERÔNIMO, Presb, Dr - Memória(Cor branca - Pf Comum ou dos Pastores - Ofício da memória)

São Jerônimo nasceu em Stridone, uma fortaleza dálmata mais tarde destruída pelos godos. Desconhece-se o ano de seu nascimen-to. Após brilhantes estudos literários em Roma, onde recebeu o batismo, dirigiu-se para Tréveris (atual Trier, Alemanha), onde ficava a corte imperial. Aí foi conquistado pelo ideal monástico oriental, através da influência de Santo Atanásio, exilado na Gália. Em 370, une-se, em Aquileia, a um grupo que tinha o mesmo ideal. Nesse período, copiou – de próprio punho – os clás-sicos cristãos, que, assim, vieram a se juntar à sua biblioteca de clássicos latinos. Quando da dispersão do grupo, Jerônimo acompanhou Evágrio de Antioquia e testou suas forças no deserto de Cálcide. Praticou o grego, estudou o hebraico e conheceu bons exegetas. Aderindo, porém, à “pequena Igreja” de Paulino, onde foi – de má vontade, senão contra a vontade – ordenado - desde que não perdesse a própria liberdade monástica – tornou sua vida um verdadeiro inferno, seja em Antioquia seja no deserto. Com Paulino e Epifânio de Salamina, foi para Constantinopla na esperança de ver aprovada a “pequena Igreja” pelo concílio de 381. Em Constantinopla, fez amizade com Gregório de Nazianzo, inteligência superior e pacífica, muito acima das querelas partidárias. De Constantinopla se abalaram para Roma, em busca do apoio do Papa Dâmaso, que, reco-nhecendo os inúmeros dotes de Jerônimo, fez dele seu secretário. Sua espiritualidade monás-tica lhe abriu acesso a um grupo de nobres damas cristãs, que, a partir de então, lhe per-mitiram trabalhar sem preocupações materiais. Em função de Dâmaso, Marcela e Paula, viu-se levado a aprofundar sua familiaridade com a Bíblia – latina, grega e hebraica – tornando-a sua especialidade. Morto Dâmaso, mas vivos os inimigos, Jerônimo partiu, em companhia de Paula, para uma longa viagem, cuja última etapa era Belém. Visitou sistematicamente a Terra

Santa, o Egito erudito (Dídimo, em Alexandria) e monástico. Serviu-se da biblioteca de Orígenes e de Eusébio, em Cesareia; manteve contatos – desde a época romana – com rabinos. Teve problemas com João, o bispo de Jerusalém, origenista. Por volta de 395, Jerônimo foi excomungado e ameaçado de expulsão. Mas obteve apoios em Roma e, sobretudo, em Alexandria, onde se tornou colaborador do bispo Teófilo, contra o origenismo e contra João Crisóstomo. Nunca simpatizou com Teodoro de Mopsuéstia e sua escola exegética. Nem teve compreensão alguma com Pelágio e seu grupo, que, porém, sempre tiveram interesse em seus trabalhos. Seus últimos anos se misturam com acontecimentos desestabilizadores: morrem Paula e sua filha Eustóquio; assiste-se à queda de Roma; chegam os prófugos (expulsos, fugitivos, refugiados) como moscas... o ancião Jerônimo se isola sempre mais. Difícil no início, seu relacionamento com Agostinho tornou-se intenso e confidencial. Morreu em 419.

Antífona de entrada - Js 1,8

Que as palavras da Escritura estejam sempre em teus lábios, para que, meditando-as dia e

Comentário inicial - São Jerônimo foi homem de grande cultura, conhecedor da Bíblia em suas línguas originais, teólogo, escritor, filósofo, historiador. Homem de temperamento difícil, teve não poucos atritos com teólogos e bispos. Coube justamente a ele papel determi-ante na revisão da versão ítala da Sagrada Escritura, trabalho do qual resultou finalmente a chamada “Vulgata”. Um trabalho que exigia atenção, paciência, delicadeza, perseverança. A celebração da sua memória é ocasião de agradecer a Deus pelo presente sem preço que Deus deu a sua Igreja na pessoa de São Jerônimo, graças ao qual milhões de pessoas, no Ocidente, tiveram acesso à Bíblia.

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noite, te esforces para realizar tudo aquilo que ensinam, e terá sentido e valor a tua vida.

Leitura - Jó 9,1-12.14-16

Ó Deus, que destes ao presbítero São Jerônimo profundo amor pela Sagrada Escritu-ra, concedei ao vosso povo alimentar-se cada vez mais da vossa palavra e nela encontrar a fonte da vida.

R. Chegue a minha oração até a vossa presença!

Leitura do Livro de Jó

1 2 Jó respondeu a seus amigos e disse: "Sei muito bem que é assim: como poderia o homem ser justo diante de Deus? Se quisesse disputar 3

com ele, entre mil razões não haverá uma para rebatê-lo. Ele é sábio de coração e poderoso 4

em força; quem poderia enfrentá-lo e ficar ileso? Ele desloca as montanhas, sem que elas 5

percebam e as derruba em sua cólera. Ele abala 6

a terra em suas bases e suas colunas vacilam. 7 Ele manda ao sol que não brilhe e guarda escondidas as estrelas. Sozinho desdobra os 8

céus, e caminha sobre as ondas do mar. Criou a 9

Ursa e o Êrion, as Plêiades e as constelações do Sul. Faz prodígios insondáveis, maravilhas 10

sem conta. Se passa junto de mim, não o vejo, 11

e quando se afasta, não o percebo. Se ele 12

apanha uma presa, quem ousa impedi-lo? Quem pode dizer-lhe: - O que está fazendo? 14 Quem sou eu para replicar-lhe, e contra ele escolher meus argumentos? Ainda que eu 15

tivesse razão, não poderia replicar, e deveria pedir misericórdia ao meu juiz. Se eu clamas- 16

se e ele me respondesse, não creio que daria atenção à minha voz". - Palavra do Senhor.

Salmo responsorial - Sl 87(88),10bc-11.12-13.14-15 (R/. 3a)

Oração do dia

1. Clamo a vós, ó Senhor sem cessar, todo

Evangelho - Lc 9,57-62

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Aclamação ao Evangelho - Lc 11,28

Aclamação ao Evangelho - Fl 3,8-9

Naquele tempo: Enquanto Jesus e seus 57

discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: "Eu te seguirei para onde quer que fores". Jesus lhe respondeu: "As raposas têm 58

tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça". 59 Jesus disse a outro: "Segue-me". Este respon-deu: "Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai".

60 Jesus respondeu: "Deixa que os mortos enter-rem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus". Um outro ainda lhe disse: "Eu 61

te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares". Jesus, 62

porém, respondeu-lhe: "Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus". - Palavra da Salvação.

2. No sepulcro haverá quem vos cante o amore proclame entre os mortos a vossa ver-dade? Vossas obras serão conhecidas nas trevas, vossa graça, no reino onde tudo se es-quece? R.

3. Quanto a mim, ó Senhor, clamo a vós na aflição, minha prece se eleva até vós desde a aurora. Por que vós, ó Senhor, rejeitais a minh'alma? E por que escondeis vossa face de mim? R.

V. Eu tudo considero como perda e como lixo, a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! R.

Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática.

o dia, minhas mãos para vós se levantam em prece. Para os mortos, acaso, faríeis milagres? poderiam as sombras erguer-se e louvar-vos? R.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

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5. Por nossa assembleia eucarística. Que a Palavra nunca falte à mesa dos que se alimen-tam com o Pão do Céu. Rezemos. R.

1. Por todos os cristãos. Que busquemos conhecer mais profundamente as Escrituras para conhecer e amar mais a Cristo. Rezemos. R.

3. Pelos monges e monjas. Que a contem-plação, o estudo e a sobriedade de vida enrique-çam toda a Igreja. Rezemos. R.

4. Pelos que sofrem na alma e no corpo. Que sintam a presença tranquilizadora de Deus e sua força sanadora. Rezemos. R.

Ao celebrar hoje São Jerônimo, monge que dedicou sua vida ao estudo da Sagrada Escritura e, ao mesmo tempo, foi homem de oração, austeridade e luta consigo mesmo, oremos com toda a confiança ao Deus da revelação, dizendo: R. Escutai-nos, Senhor!

Preces dos fiéis

Ouvi, ó Pai, nossa oração, como nós, apesar

2. Pelos estudiosos da Escritura. Que Deus os acompanhe em seu labor, e que seu trabalho ilumine o povo cristão. Rezemos. R.

Oração sobre as oferendas

da estreiteza do nosso coração e das limitações da nossa inteligência, acolhemos na fé as vossas palavras na Sagrada Escritura. E dai-nos, de vossa fonte inesgotável, a comunhão con-vosco mesmo. Vós que viveis e reinais com vosso Filho único na unidade do Espírito Santo.

Antífona da comunhão - Jr 15,16

Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda a bênção.

Vossas palavras foram encontradas e eu as devorei; elas se tornaram minha delícia e a alegria do meu coração; porque vosso nome, Senhor Deus, foi invocado sobre mim.

Oração depois da comunhão

Ó Deus, que a comunhão nesta Eucaristia renove a nossa vida, para que, participando da paixão de Cristo neste mistério, e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória.

A SEMENTE NA TERRA - Lc 9,57-62

Jesus iniciou sua “viagem” para Jerusalém, que vai de Lc 9,51 a Lc 18, completando-se nos capítulos 19-23. Ao longo destes capítulos, Lucas vai desenhando o “rosto” de Jesus, que é o caminho para levar-nos ao Pai. Sobre o monte, “o aspecto do seu rosto tornou-se outro”

(Lc 9,29); ao iniciar a viagem para Jerusalém, “endureceu” o rosto (Lc 9,51); morto na cruz, finalmente, as multidões terão a visão (“teoria”, em grego – Lc 23,48) do seu rosto: a manifestação da plenitude da divindade (cf. Cl 2,9), que olho humano jamais viu (cf. 1Cor 2,9).

- Estes capítulos do Evangelho de Lucas são um convite a contemplar este “rosto”, diferente de todos os outros, único, outro.

- Diante deste rosto – é o que nos ensina o Evangelho de hoje – somos chamados a discernir – a perceber em profundidade – a diferença entre o seu espírito e o nosso.

- Por que a nossa inteligência é tão cega? Por que se apagaram as lamparinas do nosso juízo? Simplesmente porque a nossa vontade tem os seus desejos e as suas prioridades, que se

- Enquanto Jesus se imerge (mergulha) na pobreza, na humilhação e na humildade, nós fazemos de tudo para emergir (vir à tona) por meio do ter, do poder e do aparecer.

- O rosto de Jesus que caminha decididamente para Jerusalém nos mostra quanto a nossa inteligência é deformada. Não levando em conta a palavra de Jesus (9,45), não temos discernimento e nos alistamos no exército do inimigo (9,46-56).

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opõem ao seguimento de Jesus. Nossa vontade está dividida entre o desejo de segui-lo e o desejo de manter nossas próprias seguranças materiais, afetivas e pessoais.

- No batismo, assumindo a escolha fundamental de sua vida (o serviço ao Pai e aos irmãos até às últimas consequências), Jesus enfrentou e venceu as tentações. Da mesma forma, o discípulo – aquele que se decidiu a caminhar atrás dele – depois do batismo no Espírito, deve decidir-se e superar as ambiguidades da sua vontade.

- O Evangelho de hoje nos ajuda a ver as resistências que o discípulo opõem ao Senhor e ao seu seguimento. São as mesmas que Jesus encontrou. Dizem respeito aos meios: a segurança material ou a confiança no Senhor; a segurança dos afetos ou a entrega total ao Senhor; o apego aos condicionamentos do eu ou a submissão à vontade do Senhor.

- A tríplice ruptura é o preço para se abraçar a pérola preciosa do Reino de Deus. Quem gasta sua vida apegado a coisas, pessoas ou ao próprio eu, e busca outras seguranças que não a obediência à vontade de Deus, está “mal colocado” para o Reino de Deus. Quem, porém, supera estas três tentações, está “bem colocado” (v. 62). Quem supera as três tentações fundamentais está bem colocado no caminho de Jesus: será enviado (10,1ss.), vencerá Satanás (10,17ss.), receberá a revelação e entrará na mesma relação de amor de Jesus com o Pai (10,21ss.).

- A raiz de todas as tentações é o apego ao próprio eu. Por isso, Jesus diz com toda força e clareza: “Se alguém quer me seguir, renegue a si mesmo” (Lc 9,23). Quem – na graça, no Espírito Santo – dá este passo quer o fim (a finalidade), os meios e não adia a execução!

- O discípulo, de fato, não só não conhece (9,51-56), quanto não quer o caminho do Filho do homem (9,57-62). Por isso, precisa ser curado tanto na sua inteligência quanto na sua vontade. Inteligência e vontade resistem: a primeira a escutar; a segunda, a aderir. Querem o fim, mas não aderem aos meios.

- Não será possível fazer a caminhada do seguimento se não se romper com estas falsas (ainda que limitadamente boas) seguranças. É preciso romper com o mundo das necessidades e das seguranças materiais (a imagem da mãe). É preciso romper com o mundo dos afetos, dos deveres e das relações (a imagem do pai). É preciso romper com a segurança da própria identidade, que insiste em se conservar (os condicionamentos do eu). Não há, porém, ruptura sem nova adesão. A ruptura é com a tentação do “ter”, do “aparecer” e do “poder”; o casamento é com a pobreza, com a castidade e com a obediência – necessárias para o seguimento.

Testemunhas do Reino: Caciques Coronilla e companheiros (1655, Argentina). Carlos Prats (1974, Chile). Honorio Alejandro Nuñez (1981, Honduras). Vicente Matute e Francisco Guevara (1991, Honduras). José Luiz Cerrón (1991, Peru).

Efemérides: Dia Internacional da Navegação. Dia Mundial do Tradutor. Dia da Secretária. Dia do Churrasqueiro. Dia do Diário Oficial. Dia do Portador de Tuberculose.

Santos do dia: Sofia de Roma e suas três irmãs (+125). Jerônimo (347-419/420). Urso e Vítor (+303).

“A oração de intercessão é uma oração de súplica que se preocupa com os outros, quer se trate de uma pessoa (um doente, um pessoa próxima em dificuldade), quer se trate de um grupo (os migrantes, as

pessoas idosas) ou de um problema coletivo (a epidemia de Covid-19, as guerras, o terrorismo). “Pedi, e vos será dado”: Jesus nos garante que nós podemos pedir tudo ao Pai. “Com aquilo que você se preocupa, Deus se ocupa”, dizia o Irmão Roger, de Taizé. Se Deus não intervém no curso do mundo

como nós o desejaríamos, o fruto da prece se inscreve no plano de Deus.” (La Croix, 2020).

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Pr. - A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco!

1.1 - SAUDAÇÃO

AS. - Amém.

AS. - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

1.2 - ATO PENITENCIAL

Pr. - Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

AS. - Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e pala-vras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Pr. - Deus todo-poderoso tenha com-paixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. (Pausa).

Pr. - O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão. (Pausa).

Seguem as invocações:

Confessemos os nossos pecados:

AS. - Amém.

Pr. - Senhor, tende piedade de nós.AS. - Senhor, tende piedade de nós. Pr. - Cristo, tende piedade de nós.AS. - Cristo, tende piedade de nós.

AS. - Senhor, tende piedade de nós. ou

Pr. - Senhor, tende piedade de nós.

Pr. - Deus todo-poderoso tenha com-paixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Pr. - Glória a Deus nas alturas,

Pr. - Senhor, que viestes salvar os cora-ções arrependidos, tende piedade de nós.

AS. - Senhor, tende piedade de nós. Pr. - Cristo, que viestes chamar os

pecadores, tende piedade de nós. AS. - Cristo, tende piedade de nós. Pr. - Senhor, que intercedeis por nós junto

do Pai, tende piedade de nós. AS. - Senhor, tende piedade de nós.

AS. - Amém!

1.3 - HINO DE LOUVOR

AS. - e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louva mos, nós -vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

1.4 - ORAÇÃO DO DIA (própria do dia)

Pr. = presidente. AS. = assembleia.

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Pr. - Bendito sejais, Senhor, Deus do uni-verso, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar vinho da salvação.

AS. - Bendito seja Deus para sempre! Pr. - Orai, irmãos, para que o nosso sacrifício

seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. AS. - Receba o Senhor por tuas mãos este

sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Pr. - Bendito sejais, Senhor, Deus do uni-verso, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho , que agora humanovos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

AS. - Bendito seja Deus para sempre!

3.1 - PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

AS. - Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

3.2 - ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS (própria do dia)

Pr. - Corações ao alto!

Pr. - Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ao fim do prefácio, todos cantam (rezam):

Pr. - O Senhor esteja convosco!3.3 - ORAÇÃO EUCARÍSTICA

Pr. - (Reza o prefácio adequado).

AS. - Ele está no meio de nós.

AS. - O nosso coração está em Deus.

AS. - É nosso dever e nossa Salvação.

2.2 - EVANGELHO (próprio do dia)

2.1 - LEITURA (s) (próprias do dia)

2.3 - PROFISSÃO DE FÉ Símbolo apostólico

Pr. - Creio em Deus

AS. - Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria, pade-ceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;

desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Creio Niceno-Constantinopolitano

Pr. - Creio em um só Deus

AS. - Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: (reverência) e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi

crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

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A Igreja, com as palavras de Deus, entoa louvores a Deus

Prefácio dos Domingos do Tempo Comum, IX Domingo, o Dia do Senhor

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças e bendizer-vos, Senhor, Pai santo, fonte da verda-de e da vida, porque, neste domingo festivo, nos acolhestes em vossa casa. Hoje, vossa família, para escutar vossa palavra e repartir o pão consagrado, recorda a ressurreição do Senhor, na esperança de ver o dia sem ocaso, quando a humanidade inteira repousará junto de vós. Então, contemplaremos vossa face e louvare-mos sem fim vossa misericórdia. Por isso, cheios de alegria e esperança, unimo-nos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz...

A maternidade divina de Maria

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e, na festa... de Maria, sempre virgem, celebrar os vossos louvores. À sombra do Espírito Santo, ela concebeu o vosso Filho único e, permanecendo virgem, deu ao mundo a luz eterna, Jesus Cristo, Senhor nosso. Por ele, os anjos cantam vossa grandeza, os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos tam-bém a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz..

Prefácio da Virgem Maria, I

Prefácio da Virgem Maria, II

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sem- pre e em todo lugar, proclamando as vossas maravilhas na perfeição de todos os santos. Celebrando a memória da virgem Maria, procla-

mamos ainda mais a vossa bondade, inspi-rando-nos no mesmo hino que ela cantou em vosso louvor. Na verdade, fizestes grandes coisas por toda a terra e estendestes a vossa misericórdia a todas as gerações, quando, olhando a humildade de vossa serva, nos des-tes, por ela, o salvador da humanidade, vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso. Por ele, a multidão dos anjos e dos santos se alegra eter-namente na vossa presença, cantando (dizendo) a uma só voz...

A glória dos santos

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Na assembléia dos santos, vós sois glorificado e, coroando seus méritos, exaltais vossos próprios dons. Nos vossos santos e santas ofereceis um exemplo para a nossa vida, a comunhão que nos une, a inter-cessão que nos ajuda. Assistidos por tão grande testemunhas, possamos correr, com perseve-rança, no certame que nos é proposto e rece- ber com eles a coroa imperecível, por Cristo, Senhor nosso. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz...

Prefácio dos Mártires

Prefácio dos Santos, I

O testemunho do martírio

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pelo mártir N., que confessou o vosso nome e derramou seu sangue como Cristo, manifestais vosso admirável poder. Vos-sa misericórdia sustenta a fragilidade humana e nos dá coragem para sermos as testemunhas de Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso. Enquanto esperamos a glória eterna, com todos os vossos anjos e santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz...

PREFÁCIOS DO MÊS

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AS. - Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

Nas missas pelos fiéis defuntos pode-se acrescentar:

AS. - Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Ou:

Pr. - Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

Pr. - Lembrai-vos do vosso filho (da vossa filha) N., que (hoje) chamastes deste mundo à vossa presença. Concedei-lhe que, tendo

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Ou:

AS. - Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressur-reição. Vinde, Senhor Jesus!

Pr. - Eis o mistério da fé!

AS. - Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anun-ciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

AS. - Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!Pr. - E nós vos suplicamos que,

participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

AS. - Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressur-reição.

Pr. - Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Pr. - Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o papa N., com nosso bispo N. e todos os ministros do vosso povo.

Ele, para cumprir a vossa vontade, e reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu os braços na hora da sua paixão, a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição.

AS. - Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria.

Pr. - Na verdade , é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.

A esperança da ressurreição em Cristo

Pr. - Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

Por ele, os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:

AS. - Santo, Santo, Santo...

Prefácio dos Fiéis Defuntos, I

Pres: Na Verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nele brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição. E, aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível. E, enquanto esperamos a realiza-ção de vossas promessas, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz...

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

Pr. - Estando para ser entregue e abra-çando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos,

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Pr. - Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Ou:

Ou:

Eis o mistério da fé!

Pr. - Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

AS. - Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressur-reição.

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

AS. - Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!Pr. - Olhai com bondade a oferenda da

vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

AS. - Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

AS. - Fazei de nós uma perfeita oferenda!

AS. - Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressur-reição. Vinde, Senhor Jesus!

AS. - Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anun-ciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Pr. - Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, N.(o santo do dia ou o padroeiro) e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

AS. - Concedei-lhe contemplar a vossa face!

Pr. - Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvar-mos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho...

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

AS. - Santificai e reuni o vosso povo!

AS. - Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

participado da morte de Cristo pelo batismo, participe igualmente da sua ressurreição.

AS. - Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

Pr. - Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na espe-rança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

AS. - Concedei-nos o convívio dos eleitos!

AS. - Amém.

Pr. - Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Pr. - Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

Pr. - Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

Pr. - Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

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Pr. - Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.

Pr. - Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus apóstolos, Jesus, tendo o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo:

Pr. - Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:

AS. - Toda vez que se come deste Pão, toda vez que se bebe deste Vinho, se recor-da a paixão de Jesus Cristo e se fica espe-rando sua volta.

Pr. - E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, pra sermos um só povo em seu amor.

AS. - Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

AS. - O Espírito nos una num só corpo!

AS. - Mandai vosso Espírito Santo!

Cristo, falando conosco por ele, mandai vosso Espírito Santo, a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo + e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Tudo isto é mistério da fé!

Pr. - Recordamos, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão; nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.

Pr. - Esperamos entrar na vida eterna com a Virgem, Mãe de Deus e da Igreja, os apóstolos e

AS. - Caminhamos na estrada de Jesus!

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

AS. - Caminhamos na estrada de Jesus!Pr. - Dai ao santo Padre, o Papa N., ser bem

firme na Fé, na Caridade, e a N., que é Bispo desta Igreja, muita luz pra guiar o seu rebanho.

Pr. - E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispo N., com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

AS. - Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

AS. - Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA V

AS.- Santo...

Pr. - Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Pr. - Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

Pr. - É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira.

Pr. - Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Pr. - Por isso, aqui estamos bem unidos, louvando e agradecendo com alegria, juntando nossa voz à voz dos anjos e à voz dos santos todos, pra cantar (dizer):

Pr. - Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.

AS. - Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Pr. - Senhor, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no

AS.- A todos saciai com vossa glória!

Pr. - É justo e nos faz todos ser mais santos louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo, vosso Filho, nosso irmão.

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TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

AS. - Santo, santo, santo... Pr. - Ó Deus, desde a criação do mundo,

fazeis o bem a cada um de nós para sermos santos como vós sois santo.

Pr. - Olhai vosso povo aqui reunido e derramai a força do Espírito, para que estas oferendas se tornem o Corpo e o Sangue do Filho muito amado, no qual também somos vossos filhos. Enquanto estávamos perdidos e incapazes de vos encontrar, vós nos amastes de modo admirável, pois vosso filho – o justo e santo – entregou-se em nossas mãos, aceitando ser pregado na cruz.

AS. - Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!

Pr. - Antes, porém, de seus braços abertos traçarem entre o céu e a terra o sinal permanente da vossa aliança, Jesus quis celebrar a Páscoa com seus discípulos. Ceando com eles, tomou o pão e pronunciou a bênção de ação de graças. Depois, partindo o pão, o deu a seus amigos, dizendo:

Pr. - Ao fim da ceia, Jesus, sabendo que ia reconciliar todas as coisas pelo sangue a ser derramado na cruz, tomou o cálice com vinho. Deu graças novamente e passou o cálice a seus amigos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADOPOR VÓS E POR TODOS, PRA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Pr. - Eis o mistério da fé!AS. - Anunciamos, Senhor, a vossa

morte e proclamamos a vossa ressur-reição. Vinde, Senhor Jesus!

AS. - Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!

Pr. - Olhai com amor, Pai misericordioso, aqueles que atraís para vós, fazendo-os

Pr. - Lembramo-nos de Jesus Cristo, nossa páscoa e certeza da paz definitiva. Hoje celebramos sua mor te e ressurreição, esperando o dia feliz de sua vinda gloriosa. Por isso, vos apresentamos, ó Deus fiel, a vítima de reconciliação que nos faz voltar á vossa graça.

Pr. - Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Pr. - Jamais nos rejeitastes, quando quebramos a vossa aliança, mas, por Jesus, vosso Filho e nosso irmão, criastes com a família humana novo laço de amizade, tão estreito e forte, que nada poderá romper. Concedeis agora a vosso povo tempo de graça e reconciliação. Daí, pois, em Cristo, novo alento à vossa Igreja, para que se volte para vós. Fazei que, sempre mais dócil ao Espírito Santo, se coloque ao serviço de todos.

AS. - A todos dai a luz que não se apaga!

todos os santos, que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.

Pr. - A todos que chamastes pra outra vida na vossa amizade, e aos marcados com o sinal da fé, abrindo vossos braços, acolhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que pra todos preparastes.

Pr. - E a nós, que agora estamos reunidos e somos povo santo e pecador, dai força para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso.

Pr. - Na verdade, é justo e bom agradecer-vos, Deus Pai, porque constantemente nos chamais a viver na felicidade completa. Vós, Deus de ternura e de bondade, nunca vos cansais de perdoar. Ofereceis vosso perdão a todos, convidando os pecadores a entregar-se confiantes à vossa misericórdia.

AS. - Esperamos entrar na vida eterna!

AS. - Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA SOBRE A RECONCILIAÇÃO - I

AS. - Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!

AS. - Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!

Pr. - Cheios de admiração e reconhe-cimento, unimos nossa voz à voz das multidões do céu para cantar o poder de vosso amor e alegria da nossa salvação:

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participar no único sacrifício de Cristo. Pela força do Espírito Santo, todos se tornem um só corpo bem unido, no qual todas as divisões sejam superadas.

AS. - Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!

Pr. - Conservai-nos, em comunhão de fé e amor, unidos ao papa ---- e ao nosso bispo (...). Ajudai-nos a trabalhar juntos na construção do vosso reino, até o dia em que, diante de vós, formos santos com os vossos santos, ao lado da virgem Maria e dos apóstolos, com nossos irmãos e irmãs já falecidos que confiamos à vossa misericórdia. Quando fizermos parte da nova criação, enfim libertada de toda maldade e fraqueza, poderemos cantar a ação de graças de Cristo que vive para sempre.

AS. - Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!

Pr. - Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

AS. - Amém!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA SOBRE RECONCILIAÇÃO - II

Pr. - Sim, ó Pai, porque é obra vossa que a busca da paz vença os conflitos, que o perdão supere o ódio, e a vingança dê lugar à reconciliação. Por tudo de bom que fazeis, Deus de misericórdia, não podemos deixar de vos louvar e agradecer. Unidos ao coro dos recon-ciliados cantamos (dizemos) a uma só voz:

No meio da humanidade, dividida em con-tínua discórdia, sabemos por experiência que sempre levais as pessoas a procurar a reconciliação.

- As. Fazei-nos, ó Pai, instrumentos de vossa paz!

Pr. - Nós vos agradecemos, Deus Pai todo-poderoso, e por causa de vossa ação no mundo vos louvamos pelo Senhor Jesus.

Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, os adversários se dêem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz.

ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

- As. Fazei-nos, ó Pai, instrumentos de vossa paz!

Pr. - Deus de amor e de poder, louvado sois em vosso Filho Jesus Cristo, que veio em vosso nome. Ele é a vossa palavra que liberta e salva toda a humanidade. Ele é a mão que estendeis aos pecadores. Ele é o caminho pelo qual nos chega a vossa paz.

Naquela mesma noite, tomou nas mãos o cálice e, proclamando a vossa misericórdia, o deu a seus discípulos, dizendo:TOMAI, TODOS, E BEBEI:

Pr. - Ó Deus, Pai de misericórdia, vosso Filho nos deixou esta prova de amor. Celebran-do a sua morte e ressurreição, nós vos damos aquilo que nos destes: o sacrifício da perfeita reconciliação.

Pr. - Nós vos pedimos, ó Pai, aceitai-nos também com vosso Filho e, nesta ceia, dai-nos o mesmo Espírito, de reconciliação e de paz. - As. Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!

- As. Santo...

Pr. - -Deus, nosso Pai, quando vos abandonamos, vós nos reconduzistes por vosso Filho, entregando-o à morte para que voltássemos a vós e nos amássemos uns aos outros. Por isso, celebramos a reconciliação que vosso Filho nos mereceu. Cumprindo o que ele nos mandou, vos pedimos: Santificai, + por vosso Espírito, estas oferendas. Antes de dar a vida para nos libertar, durante a ceia, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças e o entregou a seus discípulos, dizendo:TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Eis o mistério da fé! - As. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressur-reição. Vinde, Senhor Jesus!

As. Glória e louvor ao Pai, que em - Cristo nos reconciliou!

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os homens e as mulheres de todas as classes e nações, de todas as raças e línguas, para a ceia da comunhão eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.

- As. Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou! Pr. - Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Pr. - Ele nos conserve em comunhão com o Papa N. e nosso Bispo N., com todos os bispos e o povo que conquistastes. Fazei de vossa Igreja sinal da unidade entre os seres humanos e instrumento da vossa paz.

Pr. - Assim como aqui nos reunistes, ó Pai, à mesa do vosso Filho em união com a Virgem Maria, Mãe de Deus, e com todos os santos, reuni no mundo novo, onde brilha a vossa paz,

- As. Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!

AS. - O amor de Cristo nos uniu. Pr. - Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

Felizes os convidados para a ceia do Pr. -Senhor. Eis o Cordeiro de Deus. que tira o pecado do mundo.

Pr. - A paz do Senhor esteja sempre convosco.

AS. - Senhor, eu não sou digno (a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo (a).

- 4.2 ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO (própria do dia)

AS. - Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

AS. - Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

Obedientes à palavra do Salvador e Pr. - formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer: AS - Pai nosso que estais nos céus.... Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e Pr. -dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo salvador.

Pr. - Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. AS. - Amém.

Pr. - Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.

e Filho + e Espírito Santo. AS. - Amém.

AS. - Demos graças a Deus.

5.1 - BÊNÇÃO FINAL

AS. - Ele está no meio de nós. Pr. - O Senhor esteja convosco.

Pr. - Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai

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01) ÉS UM DEUS JUSTO, Ó SENHOR(Abertura – 23º Dom. Comum)

Ref.: És um Deus justo, ó Senhor, e justiça é tua sentença! Trata teu servo, ó Senhor, de acordo com tua clemência! 1. Ó Senhor, põe teu ouvido bem aqui, pra me escutar. Infeliz eu sou e pobre, vem depressa me ajudar! Teu amigo eu sou, tu sabes, só em ti vou confiar. 2. Compaixão de mim, Senhor! Eu te chamo, noite e dia. Vem me dar força e coragem e aumentar minha alegria. Eu te faço minha prece, pois minh’alma em ti confia. Tu és bom e compassivo e a quem pede, 3. dás perdão. Dá ouvido a meus pedidos: meu lamento é oração. Na hora amarga eu te procuro, sei que não te chamo em vão.

02) SENHOR, ESCUTA AS PRECES(Abertura – 24º Dom. Comum)

Ref.: Senhor, escuta as preces do servo teu, do povo teu eleito e bem amado. Dá paz aos que em ti creem, e verdadeiros, teus mensageiros se achem comprovados! 1. Quem confia no Senhor é qual monte de Sião; não tem medo, não se abala, está bem firme no seu chão. As montanhas rodeiam a feliz Jerusalém, 2. o Senhor cerca seu povo para não temer ninguém. Venha a paz para o teu povo, o teu povo 3.de Israel. Venha a paz para o teu povo, pois tu és um Deus fiel. A mão dura dos malvados não esmague 4. as criaturas, para os justos não mancharem suas mãos em aventuras.

Pra ser sinal de salvação, aleluia, o 3. Senhor nos enviou, aleluia!

1. Pra viver da sua vida, aleluia, o Senhor nos enviou, aleluia!

(Abertura – 25º Dom. Comum)

Venha a paz para o teu povo, o teu povo 3. de Israel. Venha a paz para o teu povo, pois tu és um Deus fiel. A mão dura dos malvados não esmague 4. as criaturas, para os justos não mancharem suas mãos em aventuras.

1. Quem confia no Senhor é qual monte de Sião; não tem medo, não se abala, está bem firme no seu chão.

04) Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO

03) EU SOU A SALVAÇÃO

(Abertura – 26º Dom. Comum)

Ref.: Eu sou a salvação do povo meu, do povo meu, quem diz é o Senhor. Se o povo por mim clama, seu Deus serei e ouvirei pra sempre o seu clamor.

As montanhas rodeiam a feliz Jerusalém, 2. o Senhor cerca seu povo para não temer ninguém.

Pra anunciar o Evangelho, aleluia, o 4. Senhor nos enviou, aleluia!

Ref.: Ó Pai, somos nós o povo eleito, que Cristo veio reunir! (bis)

Pra ser igreja peregrina, aleluia, o 2. Senhor nos enviou, aleluia!

Pra servir na unidade, aleluia, o Senhor 5. nos enviou, aleluia!

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(Oferendas – 23º e 24º Dom. Comum)

07) VÁ E MOSTRE O ERRO DO SEU IRMÃO

Benditos sejam os frutos da terra de 3. Deus. Benditos sejam o trabalho e a nossa união. Bendito seja Jesus, que conosco estará além do altar.

05) AS MESMAS MÃOS

(Comunhão – 23º Dom. Comum)

As mesmas mãos que plantaram a 1. semente aqui estão. O mesmo pão que a mulher preparou aqui está. O vinho novo que a uva sangrou jorrará no nosso altar. Ref.: A liberdade haverá, a igualdade haverá; e nessa festa, onde a gente é irmão, o Deus da vida se faz comunhão! (bis)

06) Ó DEUS, RECEBE O TRIGO(Oferendas – 25º e 26º Dom. Comum)

Ó Deus, recebe o trigo, moído! Vê como 1. é bom o pão! Seja teu Corpo!

2. Na flor do altar o sonho da paz mundial. A luz acesa é a fé que palpita hoje em nós. Do livro aberto o amor se derrama total no nosso altar.

Ó Deus, recebe a uva, pisada! Vê como é 2. bom o vinho! Seja teu Sangue! O Deus, recebe a vida da gente! Vê 3. como é boa a lida! Seja tua oferta!

Ref.: Vá e mostre o erro do seu irmão, quando ele, um dia, pecar! Vá e mostre o erro que ele fez, mas isso em particular... Se ele ouvidos quiser lhe dar, um irmão você vai ganhar. (bis) 1. Bendiz, minh’alma, o Senhor! Seu nome seja louvado! Minh’alma, louva o Senhor, por tudo que me tem dado! Cura-me as enfermidades e me perdoa os pecados. Me tira da triste morte, me dá carinho e 2. amor. Com sua misericórdia do abismo ele me tirou e, como se eu fosse águia, vem renovar meu vigor.

Da Ceia do Senhor participando, pelo 4. Espírito seremos unidos num só corpo.

4. Distância da terra ao céu, medida do seu amor. Distância poente ao nascente, as nossas faltas vai pôr. Qual pai que tem dó dos filhos, de nós tem pena o Senhor.

08) NÓS SOMOS MUITOS

Ref.: Nós somos muitos, mas forma-mos um só corpo, que é o corpo do Senhor, a sua Igreja; pois todos nós participamos do mesmo pão da unidade, que é o corpo do Senhor, a Comunhão. O Pão que reunidos nós partimos é a 1. participação do corpo do Senhor. O Cálice por nós abençoado é a nossa 2. comunhão no Sangue do Senhor. À ordem do Senhor obedecendo, cele-3. bremos a memória da nossa redenção.

Seu Corpo e seu Sangue comungando, 5. sua morte anunciamos, até que Ele venha.

09) QUEM SÃO, QUEM SÃO, QUEM SERÃO(Comunhão – 25º Dom. Comum)

Ref.: Quem são, quem são, quem serão, no fim, do Reino teu os herdeiros?... Senhor, já nos ensinaste: “Os últimos são primeiros!” E vice-versa, os de frente no Reino são derradeiros! (bis)

Consegue fazer justiça a todos os 3. oprimidos. Guiou Moisés no deserto a Israel escolhido. Tem pena, tem compaixão e não se sente ofendido.

(Comunhão – 24º Dom. Comum)

1. Bendiz, minh’alma, o Senhor! Seu nome seja louvado! Minh’alma, louva o Senhor, por tudo que me tem dado! Cura-me as enfer-midades e me perdoa os pecados. Me tira da triste morte, me dá carinho e 2. amor. Com sua misericórdia do abismo ele me tirou e, como se eu fosse águia, vem renovar meu vigor. Consegue fazer justiça a todos os opri-3. midos. Guiou Moisés no deserto a Israel

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escolhido. Tem pena, tem compaixão e não se sente ofendido. Distância da terra ao céu, medida do seu 4. amor. Distância poente ao nascente, as nossas faltas vai pôr. Qual pai que tem dó dos filhos, de nós tem pena o Senhor.

(Comunhão – 26º Dom. Comum)

1. Bendiz, minh’alma, o Senhor! Seu nome seja louvado! Minh’alma, louva o Senhor,

10) NÃO BASTA CHAMAR: “SENHOR, SENHOR!”

Ref.: Não basta chamar: “Senhor, Senhor!”, pra entrar na Igreja do amor. Há gente que já deu quedas e sabe que é pecador, e está mais perto do Reino do que quem é julgador. (bis)

APUCARANA-PRE-mail: [email protected]

Consegue fazer justiça a todos os 3. oprimidos. Guiou Moisés no deserto a Israel escolhido. Tem pena, tem compaixão e não se sente ofendido.

por tudo que me tem dado! Cura-me as enfermidades e me perdoa os pecados.

Maestro Adenor Leonardo Terra

4. Distância da terra ao céu, medida do seu amor. Distância poente ao nascente, as nossas faltas vai pôr. Qual pai que tem dó dos filhos, de nós tem pena o Senhor.

Me tira da triste morte, me dá carinho e 2. amor. Com sua misericórdia do abismo ele me tirou e, como se eu fosse águia, vem renovar meu vigor.

GRANDES ANIVERSÁRIOS DE SETEMBRO 2020

• 18/09/1970 - 50 anos da morte de Jimi Hendrix, um dos maiores guitarristas de todos os tempos (nascido em 1942).

• 16/09/1980 - 40 anos da morte, em Genebra, do psicólogo suíço Jean Piaget (nascido em 1896).

• 15/09/1920 - Centenário da publicação da Encíclica Spiritus Paraclitus, sobre as Sagradas Escrituras, pelo papa Bento XV.

• 21/09/1860 - morte do filósofo Arthur Schopenhauer (nascido em 1788).

• 27/09/1970 - 50 anos da proclamação de Santa Teresa de Jesus doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI

• 26/09/1940 - morte do filósofo Walter Benjamin (nascido em 1892).

• 30/09/420 - 1600 anos da morte de São Jerônimo, autor da tradução da Bíblia conhecida como Vulgata.

• 01/09/1970 - 50 anos da morte de François Mauriac, escritor francês.

• 27/09/1970 - 50 anos da declaração, pelo Papa Paulo VI, de Santa Teresa de Ávila como doutora da Igreja.

• 28/09/1970 - 50 anos da morte de Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito de 1954 a 1970 (nascido em 1918).

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Pe. Moisés Daniel Pérez Díaz, Nicarágua

2. Ter um dócil acompanhamento espiritual

1“Virgindade, esponsalidade e maternidade são três perspectivas que nos permitem descrever a experiência espiritual das virgens consagradas: não significam características justapostas ou agregadas umas às outras, referem-se a dinâmicas espirituais realizadas uma na outra e com base nas coordenadas fundamentais da vida batismal, pelas quais as consagradas são filhas da Igreja e irmãs unidas a todos os homens e mulheres pelos laços da fraternidade”.

1. Três características essenciais: virgindade, esponsalidade e maternidade

ORDO VIRGINUM:

3. Um caminho de ascese

“Entre as ajudas que a Igreja recomenda para o discernimento, as consagradas não negligenciam o acompanhamento espiritual. O diálogo sincero, dócil e maduro com uma pessoa prudente e experiente que exerça este ministério, oferece, a cada uma, preciosas oportunidades para aprofundar, verificar, confirmar e propor ferramentas qualificadas, para crescer na resposta ao Senhor que chama à santidade na harmonia da pessoa”.

IDENTIDADE E MISSÃO

A instrução Ecclesiae Sponsae Imago de 4 de julho de 2018 nos oferece os critérios para compreender a identidade e a missão das virgens consagradas. Nesse sentido, a revista “Vida Nueva” resumiu nestes quinze elementos a instrução Ecclesiae Sponsae Imago que definem a sua identidade e missão.

“A oração é para as consagradas uma exigência de amor para 'contemplar a beleza d'Aquele que as ama'”. “Reconhecem na liturgia a fonte primordial da vida teológica, da comunhão e missão eclesiais, e permitem que sua espiritualidade tome forma a partir dos Sacramentos e da Liturgia das Horas”. “Aprofundam e reavivem a relação com o Senhor Jesus, reservando momentos apropriados aos retiros e exercícios espirituais”.

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1 Neologismo, derivado do adj. 'esponsal' relativo a esposos. Em linguagem espiritual se refere à união mística, amorosa, fiel e fecunda da alma com o esposo que é Cristo. NdT.

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“Desejosas de irradiar a dignidade e a beleza de sua vocação, segundo um estilo de proximidade com as pessoas de seu tempo, na maneira de vestir, guardam os costumes do ambiente em que vivem, combinando o decoro e a expressão de sua personalidade com o valor da sobriedade, de acordo com as exigências de sua condição social”.

8. Aposta nos pobres sem reducionismo ou ingenuidade

10. Apreço às demais consagradas

“Podem viver sozinhas, em família, junto a outras consagradas ou em outras situações favoráveis à expressão de sua vocação que lhes permitam viver concretamente seu projeto de vida. Buscam seu sustento com os frutos de seu trabalho e recursos pessoais”.

6. O anel como sinal de identidade

“Exceto por exceções motivadas, usam o anel recebido durante o ritual de consagração como um sinal da aliança esponsal com Cristo, o Senhor”.

7. O véu não é obrigatório

4. Viver sozinhas, em família ou em comunidade

5. Sem hábito, mas com decoro

“Nos lugares onde as mulheres cristãs casadas não costumam cobrir a cabeça com um véu, por norma as consagradas também não o fazem, mesmo podendo tê-lo recebido durante o ritual de consagração, e se atêm às instruções do Bispo diocesano ou das Conferências Episcopais, que, levando em conta os diferentes contextos e a evolução das condições socioculturais, podem admitir o uso do véu em celebrações litúrgicas ou em outras situações em que o uso desse sinal visível seja apropriado, para indicar sua total dedicação ao serviço de Cristo e da Igreja”.

“Atentas a compreender os apelos que vêm do contexto em que vivem, e prontas a pôr à disposição do Senhor os dons que d'Ele receberam, são convocadas a dar sua contribuição, para renovar a sociedade de acordo com o espírito do Evangelho, aceitando, sem ingenuidade nem reducionismos, o compromisso da elaboração cultural da fé e assumindo, como própria, a predileção da Igreja pelos pobres, os que sofrem e os marginalizados”.

9. No mundo do trabalho

“Cientes destas responsabilidades, optam pela atividade trabalhista, segundo suas atitudes, inclinações e possibilidades efetivas, reconhecendo nela uma modalidade concreta pela qual testemunham que Deus chama a humanidade a colaborar em sua obra criativa e redentora, para torná-la intimamente partícipe do amor com o qual Ele atrai a si o mundo e a história inteira”.

“A pertença ao Ordo virginum supõe um forte vínculo de comunhão entre todas as

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consagradas presentes na Diocese. Elas se reconhecem umas às outras como as irmãs mais próximas com quem compartilham a mesma consagração e uma paixão ardente pelo caminho da Igreja. Por esse motivo, acolhem o espírito de comunhão como um dom e se comprometem a fazê-lo crescer, cultivando o apreço mútuo”.

11. O bispo como seu máximo responsável

“Em continuidade com a antiga tradição eclesial, o Ordo Consecrationis virginum desenha a figura do Bispo diocesano, não apenas em seu papel de sacerdote dispensador da graça divina, mas também como mestre que indica e confirma o caminho da fé e como pastor que cuida amorosamente das pessoas que lhe foram confiadas”.

“Embora ele possa nomear um delegado para as virgens, como responsável pela admissão à consagração, o Bispo diocesano, com base nos elementos de conhecimento de cada candidata, estabelece as modalidades para seguir um adequado itinerário formativo e leva a termo o discernimento vocacional”.

12. Podem ter como referência outros movimentos ou institutos

“A forma de vida própria do Ordo virginum constitui um caminho peculiar de santificação, ao qual corresponde uma identidade espiritual característica, que unifica e guia toda a vida da pessoa. (...) Isto não impede que uma virgem consagrada se beneficie da variedade de carismas e espiritualidades com os quais o Espírito enriquece a Igreja e a consagrada, eventualmente, encontre, em referência a uma certa agregação eclesial (Terceira Ordem, Associação, Movimento), a seu carisma e espiritualidade, uma ajuda para expressar seu próprio carisma virginal”.

13. Um longo processo de formação e discernimento

14. Maturidade até para usar a mídia

“Podem ser distinguidos oportunamente três momentos ou fases: um primeiro período de abordagem ou propedêutico; um segundo período de treinamento devidamente articulado em várias etapas com seus objetivos e avaliações; e, terceiro, o discernimento ou escrutínio final”.

Entre os sinais a serem avaliados, estão desde “a capacidade de estabelecer relações saudáveis, serenas e oblativas, com homens e mulheres, unida a uma reta compreensão do valor do casamento e da maternidade”, até “a capacidade laboral e profissional com que manter a própria subsistência de maneira digna”, passando por “um uso responsável dos bens, dos meios de comunicação social e do tempo livre”, entre outros.

“A admissão à consagração exige que, pela idade, maturidade humana e espiritual, e pela estima que desfruta na comunidade cristã onde está inserida, a candidata inspire confiança de poder assumir com responsabilidade os compromissos decorrentes da consagração”.

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15. Só se podem consagrar a partir dos 25 anos

Conclusão

As virgens consagradas estão presentes em todos os continentes, em numerosas dioceses, e oferecem seu próprio testemunho de vida em todas as esferas da sociedade e da Igreja. Em 2016, durante o Ano da Vida Consagrada, uma estatística aproximada estimou por padrão a presença de mais de cinco mil virgens consagradas no mundo, um número em contínuo crescimento.

“Em nenhum caso poder-se-á iniciar o período propedêutico, antes dos dezoito anos de idade; para a admissão à consagração, será necessário tomar em conta a idade tradicional do casamento na região e, normalmente, não se celebrará a consagração até que a candidata não atinja a idade de vinte e cinco anos”.

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