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1 Introdução Simulação da certificação energética da casa Situação Atual classe D STC 6 – Modelos de Urbanismo e mobilidade r Certificação energética da minha habitação Descrição da minha habitação de Sonho Formadora: Sara Mariano Formando: Luís Filipe Combadão

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1 Introduçao

Simulação da certificação energética da casa

Situação Atual classe D

STC 6 – Modelos de Urbanismo e mobilidade

r

Certificação energética da minha habitação

Descrição da minha habitação de Sonho

Formadora: Sara Mariano

Formando: Luís Filipe Combadão

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

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Índice

1 Introdução .................................................................................................................................. 2

2. Objetivos ................................................................................................................................... 4

3. Simulação da Certificação energética da minha habitação ...................................................... 4

3.1Simulação da classe energética ........................................................................................... 4

3.1.1 Localização ................................................................................................................... 5

3.1.2 Tipo de habitação ......................................................................................................... 5

3.1.3 Materiais da habitação ................................................................................................. 7

3.1.4 Equipamentos da habitação ....................................................................................... 10

3.2 Resultado da simulação energética da habitação ........................................................... 11

3.3 Medidas para promover a eficiência energética ............................................................. 12

4. A minha casa de sonho ............................................................................................................ 12

5. Conclusão ................................................................................................................................ 16

6 . Webgrafia ............................................................................................................................... 16

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1 Introdução

Portugal é um país que se caracteriza por consumos de energia crescentes, por uma produção

de energia reduzida e, consequentemente, por uma forte dependência da importação de

fontes de energia para satisfazer os seus consumos.

Em média, 25% do total nacional da energia é consumida pelo sector dos edifícios, mas este

número aproxima-se dos 40% nas grandes cidades, onde se concentra também a grande

maioria da população. Por este motivo, e dado o ritmo de construção de edifícios, considera-se

o sector dos edifícios como um dos sectores que maior potencial apresenta em termos de

poupança de energia.

O consumo de energia é assim um dos principais factores a controlar com vista a uma maior

sustentabilidade no sector da construção, devendo ser adoptadas estratégias que promovam

uma maior eficiência energética nos edifícios.

O elevado consumo de energia verificado nas habitações deve-se, em geral, ao aumento do

nível de vida da população e consequente procura de ambientes mais confortáveis no que diz

respeito à temperatura interior. Para contrariar esta tendência deve-se privilegiar a melhoria

da eficiência energética, utilizando estratégias passivas e activas que resultem numa redução

do consumo de energia.

Passamos 80% do nosso tempo em edifícios, o que se reflecte num consumo cada vez mais

elevado do sector residencial e dos serviços no consumo total energético do país.

A eficiência e a certificação energética de um edifício deve ser um aspecto relevante a levar

em consideração no momento do planeamento ou da construção, bem como na aquisição de

uma nova habitação. Se o projecto for concebido de modo a tirar proveito das condições

climáticas, da orientação solar, dos ventos dominantes e se forem utilizadas técnicas

construtivas e os materiais adequados, é possível reduzir os gastos energéticos com a

iluminação ou os sistemas de climatização. Uma casa bem construída, mesmo que implique

um custo inicial mais elevado, pode proporcionar economias mensais significativas.

O Certificado Energético é obrigatório por lei na compra/venda, locação financeira ou

arrendamento de imóveis em Portugal. Este documento tem de ser; apresentado ao potencial

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comprador, locatário ou arrendatário aquando da celebração do respectivo contrato de

compra/venda, locação ou arrendamento.

Desde 1 de Dezembro de Dezembro de 2013 é obrigatório para qualquer imóvel que esteja à

venda ou para ar rendar (Dec. Lei 118/2013.

O certificado energético avalia a eficácia energética de uma habitação, numa escala com oito

categorias de A+ (muito eficiente) a G (pouco eficiente). É obrigatório para edifícios novos e

usados, para vender ou arrendar e desde o início da sua comercialização.

A classe energética indicada no E é calculada com base nas características construtivas do

imóvel (orientação, paredes, pavimentos, coberturas, portas e janelas), a existência ou não de

aproveitamento de energias renováveis, a forma e sistemas de ventilação (natural ou

mecânica), a eficiência e o tipo de combustíveis usados nos sistemas de climatização e de

produção de águas quentes sanitárias (AQS).

Com base na tipologia do imóvel, o Certificado energético apresenta uma estimativa das

necessidades anuais de energia primária que traduz o consumo de energia necessária para

manter a habitação em condições de conforto (climatização) e para a produção de AQS. Não

inclui a energia despendida na iluminação e pelos electrodomésticos.

Os valores indicativos de energia primária são calculados por m2 de área da habitação e por

ano, permitindo comparar diferentes imóveis entre si. O consumo real de energia (indicado

nas facturas do gás e da electricidade), poderá ser diferente e dependerá dos padrões de

utilização dos ocupantes da habitação, ou seja, o consumo é estimado em condições nominais,

mas o consumo real dependerá do comportamento dos utilizadores da fracção.

É um documento que visa informar o cidadão sobre a qualidade térmica dos edifícios, aquando

da construção, da venda ou do arrendamento dos mesmos.

A Certificação Energética permite aos futuros utentes obter informação sobre os consumos de

energia potenciais, no caso dos novos edifícios ou no caso de edifícios existentes sujeitos a

grandes intervenções de reabilitação.

Neste documento são também apresentadas as possíveis Medidas de Melhoria a implementar

ao nível do Desempenho Energético e do Conforto Térmico, destacando as de maior

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viabilidade económica, que o proprietário pode implementar para reduzir as suas despesas

energéticas e, simultaneamente, melhorar a Eficiência Energética do edifício.

2. Objetivos

Este trabalho tem como objectivos:

Conhecer as classes de desempenho energético;

Conhecer os principais requisitos em termos de certificação energética;

Identificar medidas de melhoria do desempenho energético.

3. Simulação da Certificação energética da minha habitação

A classe energética indicada é calculada com base nas características construtivas do imóvel

(orientação, paredes, pavimentos, coberturas, portas e janelas), a existência ou não de

aproveitamento de energias renováveis, a forma e sistemas de ventilação (natural ou

mecânica), a eficiência e o tipo de combustíveis usados nos sistemas de climatização e de

produção de águas quentes sanitárias (AQS).

Com base na tipologia do imóvel, o CE apresenta uma estimativa das necessidades anuais e

energia primária que traduz o consumo de energia necessária para manter a habitação em

condições de conforto (climatização) e para a produção de AQS. Não inclui a energia

despendida na iluminação e pelos electrodomésticos.

Os valores indicativos de energia primária são calculados por m2 de área da habitação e por

ano, permitindo comparar diferentes imóveis entre si.

3.1Simulação da classe energética

Para a realização da simulação da classe energética da minha habitação, utilizei o simulador da

Adene: http://www.casamais.adene.pt/

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A minha casa localiza-se no Alentejo, no distrito e concelho de Évora Situa-se numa zona

urbana residencial, fora do centro Histórico, no Bairro da Casinha.

3.1.1 Localização

DISTRITO E CONCELHO DE ÉVORA

Fig. 1: Distrito de Évora

Fig. 2: Concelho de Évora

3.1.2 Tipo de habitação

Trata-se de uma moradia bifamiliar de 2 pisos sendo a minha localizada no primeiro andar. De

acordo com o regulamento geral das edificações urbanas, apresenta tipologia T3, e duas casas

de banho.

A habitação possui uma área de 140m2 e iluminação natural em todas as divisões.

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TIPO DE HABITAÇÃO: MORADIA

Resido no 1.º andar

TIPOLOGIA T3

T1

T2

T3

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ÁREA DA HABITAÇÃO

ANO DE CONSTRUÇÃO

1991-2000

3.1.3 Materiais da habitação

MATERIAIS DA HABITAÇÃO

140 m2

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A Minha habitação possui cobertura inclinada e paredes simples de alvenaria, com laje de

betão no pavimento.

A caixilharia das janelas é alumínio simples e a a protecção das janelas é exterior.

MATERIAIS DA HABITAÇÃO - PAREDE E ISOLAMENTO

MATERIAIS DA HABITAÇÃO - CAIXILHARIA ALUMÍNIO

MATERIAIS DA HABITAÇÃO – VIDROS SIMPLES

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ESTORES OU PORTADAS - EXTERIORES

TELHADO - COBERTURA INCLINADA

LAJE ENTRE PISOS

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3.1.4 Equipamentos da habitação

No que diz respeito ao aquecimento das águas, este é efetuado através do esquentador. A

habitação não possui energias renováveis.

EQUIPAMENTOS DA HABITAÇÃO

Águas quentes

sanitárias Esquentador a gás

Ventilação Natural

Aquecimento Radiador elétrico

Arrefecimento

Ar condicionado

classe A

Energias renováveis Não tem

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3.2 Resultado da simulação energética da habitação

A partir da comparação das necessidades globais de energia primária com o seu valor de

referência, é possível atribuir uma classe energética ao edifício em estudo, tendo em vista a

Certificação Energética.

Após a introdução dos dados sobre a minha habitação na plataforma foi efectuada a simulação

da sua classificação energética. Assim de acordo com os resultados obtidos a minha habitação

é de classe D.

Fig1: Resultados da Simulação energética

A minha habitação perde bastante energia ao nível do aquecimento. A simulação permite

estimar que são necessários 121 Kwh/m2 para aquecer a casa e mantê-la nas condições de

conforto todo o ano.

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No que diz respeito ao arrefecimento são necessários 4 Kwh/m2 para o seu arrefecimento e

manutenção do conforto térmico durante todo o ano. Este valor corresponde a -56% do valor

de referência para uma habitação nova.

No que diz respeito ao aquecimento da água sanitária serão necessários mais 66 Kwh/m2 o

que corresponde a mais 66 % do valor para uma habitação nova.

3.3 Medidas para promover a eficiência energética

Cada edifício tem as suas particularidades, pelo que as medidas de melhoria são sempre

específicas de cada imóvel. Tendo por base os resultados obtidos para a minha habitação,

identifico as principais medidas a implementar para melhorar a sua eficiência energética.

Aplicação de isolamento na envolvente: paredes, coberturas e pavimentos;

• Substituição ou instalação de vãos em caixilharia de elevado desempenho térmico, com

vidros duplos e proteções solares exteriores;

• Aplicação de sistemas de energia renováveis, com destaque para os coletores solares para

aquecimento águas sanitárias;

• Substituição ou instalação de caldeiras e esquentadores mais eficientes para o aquecimento

de águas sanitárias e aquecimento ambiente.

Isolamento térmico das fachadas pelo exterior do edifício (uma vez que que o edifício já

está construído)

4. A minha casa de sonho

A minha casa de sonho localizar-se-ia numa zona rural e estaria integrada numa comunidade

auto-sustentável, numa Ecovila, ou seja num espaço que responde a todas as necessidades

fundamentais das pessoas, sem terem de recorrer ao meio exterior para a subsistência e bem-

estar. O sonho de viver neste local Não está associado à visão idílica de uma habitação

extraordinariamente bela, mas sim o que representa para mim os princípios de vida em

comunidade existentes numa ecovila.

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Como o Alentejo é o meu local para viver preferido a minha casa de sonho localizar-se-ia na

principal Ecovila de Portugal – Tamera.

O local escolhido é uma das regiões menos densamente povoadas da Europa. Na vila existem

muitas lagoas e algumas nascentes de água doce, florestas de eucaliptos e sobreiros, jardins e

prados. Os verões são geralmente quentes e secos, o inverno é a estação das chuvas.

A região ainda sofre com a destruição das florestas e maus-tratos agrícolas. A terra e seus

habitantes passaram por grandes mudanças nas últimas décadas - ditadura, repressão, fome,

revolução não-violenta, integração na União Europeia, e agora o impulso imenso da

globalização.

Tamera produz parte dos seus alimentos. No que toca à produção de energia Tamera irá

passar completamente para as energias renováveis. Para o tratamento de água, nós

procuramos métodos que sejam aplicáveis também em zonas secas.

Sendo um local com várias centenas de colaboradores e estudantes, Tamera representa um

certo factor económico na região, que pode dar a pequenos produtores, por exemplo artesãos

e agricultores biológicos, uma certa segurança. Assim nós começámos a inspirar e a encorajar

empresas locais para planearem a sua produção não apenas de acordo com as normas da

economia global, mas também, por exemplo, a produzir cereais ou mel biologicamente, ou

outras produções de forma ecológica.

As habitações são modestas, em madeira e barro, como se pode ver no exemplo seguinte de

uma moradia familiar.

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As casas de banho são edificadas com estrutura de madeira e paredes de barro, e para fazer as

janelas são utilizadas garrafas de vidro, coloridas, que não tinham utilização.

Dentro da comunidade circulam de bicicleta, não existe poluição atmosférica, que já vimos ser

determinante para as alterações climáticas.

Viver neste local permite uma enorme conexão com a natureza e de acordo com os princípios

da sustentabilidade.

A vida no campo dá uma sensação de liberdade e não o escraviza. Só é necessário sair da

Ecovila por absoluta necessidade e, quando isso acontece, seu pensamento constante é

regressar o mais depressa possível à tranquilidade e ao ar puro do campo.

Na comunidade rural, todos são conhecidos e se tratam com muita intimidade, o que não

ocorre na cidade. No campo, os contatos primários, ao passo que nas grandes cidades, os

contatos são secundários, funcionais e despersonalizados.

A vida ao ar livre constitui, para o homem rural, uma das maiores recompensas do trabalho

duro que venha a existir

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Com relação aos fatores negativos da vida do campo, podemos enumerar os seguintes:

Na área rural, o homem vive privado de grande número de recursos que podem contribuir

grandemente para o seu conforto e bem-estar. Muitas das instituições da cidade não existem

no campo.

No rural, os meios de transporte são muito mais morosos e mais difíceis que na cidade, o que

torna o acesso a outros lugares mais difíceis.

5. Conclusão

A realização deste trabalho foi extremamente pois permitiu-me conhecer melhor os

parâmetros que influenciam a eficiência energética das habitações. Através da simulação

energética verifiquei que a minha casa pertence à classe D e como tal é possível implementar

medidas que promovam a sua eficiência energética, tais como a aplicação de isolamento na

envolvente: paredes, coberturas e pavimentos a substituição ou instalação de vãos em

caixilharia de elevado desempenho térmico, com vidros duplos e proteções solares exteriores,

a aplicação de sistemas de energia renováveis, com destaque para os coletores solares para

aquecimento águas sanitárias etc.

Por último escolhi coimo casa de sonho, uma casa integrada numa ecovila em Tamera. Trata.se

de uma habitação integralmente ecológica. Em meio rural.

6 . Webgrafia

http://www.tamera.org/pt/o-que-e-tamera/quem-somos/

http://imooc.uab.pt/blog/view/11905/ecoaldeia-tamera

http://daniellapsique.blogspot.pt/2008/12/vantagens-e-desvantagens-da-vida-rural.html

http://www.tamera.org/index.html

https://www.google.pt/search?q=casa+mais+adene&oq=casa+mais&aqs=chrome.0.69i59j69i5

7j69i60.3680j0j4&sourceid=chrome&es_sm=93&ie=UTF-8