stara s.a. indústria de implementos agrícolas · 2017-09-22 · prejuízo de r$ 15.011 mil...
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Stara S.A.
Indústria de
Implementos
Agrícolas
Conjunto completo das
Demonstrações
Financeiras 2016
Conjunto completo das
Demonstrações Financeiras 2016
O conjunto de demonstrações apresentado a seguir é composto pelas
seguintes informações:
Relatório da administração;
Relatório do auditor independente;
Demonstrações Financeiras;
Orçamento de capital;
Declaração dos diretores sobre a opinião expressa no relatório dos
auditores independentes;
Declaração dos diretores sobre as Demonstrações Financeiras.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Submetemos à apreciação dos acionistas, mercado e sociedade em geral, o Relatório da Administração e
as Demonstrações Financeiras da Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas em 31 de dezembro de
2016, acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes.
1. VISÃO GERAL /DESEMPENHO ECONÔMICO DA COMPANHIA
CONJUNTURA ECONÔMICA
Dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) demonstram que no
final do primeiro semestre de 2016 as vendas de tratores acumulavam queda de 31%, já em dezembro
a retração era de 3,8%. No caso das colheitadeiras, saiu de uma retração de 14% para alta de 14%.
Assim, no ano de 2016 houve queda de 4,8% na comercialização de máquina agrícolas em relação ao
ano de 2015 e a produção ficou 4,1% abaixo no mesmo período.
A expectativa da Anfavea para o ano de 2017 referente ao setor de máquinas agrícolas é aumento na
produção de 10,7%, puxando o crescimento em 13% nas vendas internas e 6% nas exportações. Este
otimismo se deve em função do bom preço das commodities agrícolas, da previsão de um grande
volume na safra e da abertura gradual da concessão de crédito.
Neste contexto, a Companhia possui a convicção que 2016 marcou o ponto de inflexão da curva de
vendas e 2017 tende a ser melhor, embora ainda longe de recuperar o volume de negócios observado
em 2012 e 2013. Em um cenário em que fatores como preço dos grãos, volume de safra e crédito não
parecem ser problemas para 2017, a principal dúvida permanece no cenário político.
A diretoria está segura de que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes
para executar seu plano de negócio e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo, bem como
suportar o crescimento planejado para os próximos anos.
O capital de giro é suficiente para as suas atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive os
empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua
necessidade de recursos de curto e médio prazo.
ATIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO
A Stara é uma empresa inovadora, com um forte portfolio de máquinas e implementos agrícolas com
tecnologia de ponta, composta por autopropelidos, tratores, pulverizadores, plantadoras, semeadoras,
distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia relacionados à agricultura de precisão. No
período findo em 31/12/2016, apresentou receita líquida 16,3% maior com relação a 2015.
Valores consolidado das vendas brutas do período:
ANÁLISE DO RESULTADO DO PERÍODO
A Companhia apresentou lucro líquido de R$ 24.684 mil no exercício findo em 31/12/2016, frente ao
prejuízo de R$ 15.011 mil apresentado em 31/12/2015 e lucro líquido de R$ 32.964 mil no exercício
findo 31/12/2014:
Síntese dez/14 dez/15 dez/16
R$ mil % R$ mil % R$ mil %
Receita Líquida 638.738 100,0% 469.315 100,0% 562.531 100,0%
Resultado Bruto 161.400 25,3% 125.814 26,8% 155.931 27,7%
Despesa/Receitas Operacionais (134.120) -21,0% (148.133) -31,6% (122.624) -21,8%
Receita/Despesas Financeiras Líquidas 4.993 0,8% 7.158 1,5% (4.452) -0,8%
Resultado Líquido 32.964 5,2% (15.011) -3,2% 24.684 4,4%
EBITDA
A administração da Companhia acredita que a análise do EBITDA é relevante para a empresa, pois
demonstra o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem
considerar os efeitos financeiros, de impostos e efeitos não recorrentes. Conforme orientação da
instrução da CVM 527/2012, o cálculo do EBITDA (LAJIDA) é o resultado líquido do período,
acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas e das receitas financeiras, das
depreciações, amortizações e exaustões, assim o EBITDA apresentado a seguir, parte do lucro bruto,
descontado as despesas com vendas e administrativas, somando outras receitas, depreciação e
amortização, conforme a seguir:
Composição EBITDA Consolidado - R$ mil 2014 2015 2016
Lucro Bruto 161.400
125.814
155.931
(-) Despesas Administrativas + Vendas (134.859)
(148.637)
(139.616)
(+) Outras receitas 1.798
504
18.081
28.339
(22.319)
34.396
Depreciação e Amortização 20.923
15.741
21.274
20.923
15.741
21.274
EBITDA 49.262
(6.578)
55.670
752.307
560.283 651.879
2014 2015 2016
R$ mil ∆ % -27,1%
-25,5%
16,3%
RECURSOS HUMANOS
A seguir demonstramos a evolução consolidada do quadro de colaboradores da Companhia:
Síntese dez/14 ∆ % dez/15 ∆ % dez/16 ∆ %
Total de Colaboradores 2.525 -9,7% 2.451 -2,9% 2.142 -12,6%
2. MERCADO DE CAPITAIS E GOVERNANÇA CORPORATIVA
No ano de 2016, a Companhia iniciou o processo de adequação de suas normas para as melhores
práticas de governança corporativa. Realizou-se a adaptação do Estatuto Social para o padrão exigido
pela CVM, instituiu a área de Relacionamento com o Investidor, constituiu o Código Conduta e
aprovou o manual da política de divulgação de ato ou fato relevante de negociação de valores
mobiliários.
A BOVESPA MAIS, da BM&BOSVEPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
(“BM&BOSVEPA”) admitiu a Companhia no segmento especial de listagem, na data de 02/02/2017,
contudo a Companhia ainda encontra-se em tramitação com o processo junto à Comissão de Valores
Mobiliários (“CVM”) para o registro inicial de Companhia aberta, na categoria “A”, sem emissão.
Salientamos que somente após a obtenção do registro junto à CVM a Companhia poderá dar início ao
processo de listagem na BM&BOSVEPA.
3. PERSPECTIVAS
A Stara vem trabalhando em duas frentes que considera de grande importância: internacionalização
da Companhia e consolidação da sua rede de concessionárias no país e exterior.
De forma geral, a Companhia pretende efetuar investimentos no montante aproximado de R$ 50
milhões até final de 2019, os quais serão destinados: (i) à aquisição de equipamentos e melhorias nas
unidades produtivas atuais; (ii) ao desenvolvimento de novos produtos; e (iii) a novos módulos e
funcionalidades do sistema de gestão SAP.
A Companhia projeta um crescimento do faturamento para o ano de 2017, com o mercado reagindo
principalmente a partir do segundo semestre.
4. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTE
Em conformidade a Instrução N° 381/03 da Comissão de Valores Mobiliários, informamos que a
Companhia e suas controladas adotam como procedimento formal consultar os auditores
independentes, PricewaterhouseCoopers (PwC), no sentido de assegurar-se de que a realização da
prestação de outros serviços não venha afetar sua independência e objetividade necessária ao
desempenho dos serviços de auditoria independente.
Para o exercício social de 2016, a PwC prestou, além do serviço de auditoria externa das
demonstrações financeiras, serviços relacionados à revisão de créditos tributários e diagnóstico
técnico na ECF e Reintegra, conforme detalhado a seguir:
Exercício Social 2016 R$ mil ∆ %
Auditoria das Demonstrações Financeiras 576,5 73,4%
Outros serviços 208,8 26,6%
Total Geral 785,3 100,0%
5. AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os clientes, fornecedores, acionistas e colaboradores pelo apoio, dedicação e
confiança depositados na Companhia.
A ADMINISTRAÇÃO
www.pwc.com.br
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2016 e relatório do auditor independente
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, Rua Mostardeiro, 800 – 9º andar, Porto Alegre-RS, Brasil 90430-000 T: (51) 3378-1700, F: (51) 3328-1609, www.pwc.com/br
Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas (a "Companhia"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas da Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas e sua controlada ("Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia e da Companhia e sua controlada em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras". Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidênci de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
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Principais Assuntos de Auditoria
Principais Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria dos exercícios apresentados. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Determinamos que os assuntos descritos abaixo são os principais assuntos de auditoria a serem comunicados em nosso relatório.
Porque é um PAA Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria
Provisão para garantias (Notas explicativas 3(d) e 15(b))
A Companhia fornece garantias de até um ano para os equipamentos agrícolas autopropulsados, e de até seis meses para os demais produtos. A determinação da provisão para as garantias concedidas aos clientes é calculada com base no percentual histórico de desembolsos e sua estimativa pode mudar em função dos desenvolvimentos dos produtos e peças aplicadas. Portanto, em função dos julgamentos envolvidos e a possibilidade ocorrer variações entre os valores históricos e os desembolsos efetivos, consideramos essa área como foco de nossa auditoria.
Nossa resposta de auditoria incluiu o entendimento e a avaliação do ambiente de controles internos considerados relevantes no processo de garantias. Avaliamos também o processo adotado pela administração para a determinação da provisão, incluindo as premissas adotadas quando da apuração do percentual histórico de ocorrências (garantias concedidas), a verificação da base de informações que foram utilizadas na constituição dessa provisão, bem como executamos o recálculo da provisão contabilizada pela Companhia.
Nossos procedimentos de auditoria demonstraram que os julgamentos e premissas utilizados pela administração em relação a esse tema são razoáveis, e as divulgações são consistentes com dados e informações obtidos
Assuntos
Por que é um PAA?
Como o assunto foi conduzido
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Porque é um PAA Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria
Intangíveis – desenvolvimento de produtos (Notas explicativas 2.8, 3(d) e 11) A Companhia registra no ativo intangível os desembolsos incorridos em conexão com o desenvolvimento de novos produtos. A determinação da natureza dos gastos que podem ser capitalizados envolve julgamentos significativos por parte da administração, incluindo a determinação de que é provável que os projetos têm viabilidade comercial e tecnológica e que, portanto, gerarão benefícios futuros para a Companhia, recuperando os valores capitalizados, de acordo com as requerimento das normas contábeis aplicáveis. Em função dos julgamentos significativos, como acima descrito, determinamos esta área como de foco em nossa auditoria.
Nossa resposta de auditoria incluiu, principalmente, o entendimento dos controles e dos processos existentes para o acompanhamento dos projetos, bem como a execução de testes documentais sobre os gastos incorridos nos projetos e a validação da análise da administração que suporta a viabilidade comercial e tecnológica dos projetos capitalizados. Nossos procedimentos de auditoria demonstraram que os julgamentos e premissas utilizados pela administração em relação a esse tema são razoáveis, e as divulgações são consistentes com dados e informações obtidos.
Provisão para crédito de liquidação duvidosa (Notas explicativas 2.6, 3(a) e 7).
A Companhia está potencialmente sujeita ao risco de crédito principalmente relacionado ao contas a receber de clientes. Uma provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída quando existem dúvidas quanto à capacidade da Companhia em receber os valores em aberto, considerando a situação financeira dos mesmos, bem como as respectivas garantias recebidas. Por se tratar de uma estimativa contábil elaborada pela administração e sujeita a julgamentos críticos e considerando sua relevância e deterioração do cenário econômico, consideramos o tema como área de foco de nossos trabalhos de auditoria.
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, dentre outros, o entendimento dos controles internos relevantes associados a análise de crédito, bem como testes dos controles sobre o ambiente de tecnologia da informação que suporta a estrutura de controles da Companhia. Realizamos também o entendimento e a revisão das premissas e dados utilizados na estimativa adotada pela administração da Companhia para determinação da provisão para crédito de liquidação duvidosa sobre contas a receber. Também, realizamos uma análise retrospectiva da estimativa registrada no exercício anterior, comparando-a com os resultados reais incorridos no exercício corrente, bem como,
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testamos os cálculos, com ênfase nas premissas e modelo que suporta a estimativa da administração.
Como resultado desses procedimentos, consideramos que os julgamentos utilizados na estimativa da provisão para crédito de liquidação duvidosa registrada pela Companhia são razoáveis e as divulgações são consistentes com dados e informações obtidos.
Outros assuntos
Demonstrações do Valor Adicionado
As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - "Demonstração do Valor Adicionado". Em nossa opinião, as demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor
A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
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Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e sua controlada são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
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• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e sua controlada.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e
respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e
consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das
entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
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Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras dos exercícios apresentados e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Porto Alegre, 27 de junho de 2017 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" RS Maurício Colombari Contador CRC 1SP195838/O-0 "S" RS
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Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Ativo 31/12/2016
31/12/2015
31/12/2016
31/12/2015
Passivo e patrimônio líquido 31/12/2016
31/12/2015
31/12/2016
31/12/2015
Circulante
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 39.512
24.589
39.541
24.664
Fornecedores 22.540
17.642
23.130
18.008
Contas a receber de clientes (Nota 7) 123.958
102.541
124.006
102.557
Adiantamento de clientes (Nota 7) 15.312
11.646
15.266
11.646
Adiantamento a fornecedores 10.509
18.266
4.164
9.074
Salarios e encargos sociais 9.143
5.900
9.605
6.458
Estoques (Nota 8) 138.699
177.763
139.411
178.569
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 41.933
62.452
42.480
63.315
Impostos a recuperar (Nota 9) 15.603
12.933
17.182
14.226
Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 14) 7.686
4.403
7.696
4.423
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 15.399
17.072
15.464
17.072
Provisões Diversas (Nota 15) 9.969
7.672
9.969
7.672
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 17 ( c))
5.957
5.957
Outras contas a pagar
48
18
72
343.680
353.164
339.768
346.162
112.540
109.763
114.121
111.594
Não circulante
Não circulante
Realizável a longo prazo
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 120.089
131.125
120.098
131.384
Depósitos judiciais (Nota 16) 12
14
51
63
Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 14) 2.310
4.444
2.310
4.444
Impostos a recuperar (Nota 9) 16.772
16.804
32
Provisão para perdas em investimentos (Nota 10) 2.524
5.052
Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 22 (a))
5.802
3.381
5.802
3.381
Passivos contingentes (Nota 16) 6.797
3.187
6.982
4.362
Outros ativos 2.833
2.714
2.868
2.746
131.720 143.808 129.390 140.190
25.419
6.109
25.525
6.222
Total do passivo 244.260
253.571
243.511
251.784
Intangível (Nota 11) 27.118
21.015
27.140
21.045
Imobilizado (Nota 12) 181.157
190.122
183.878
193.028
Patrimônio líquido (Nota 17)
Capital social 304.233
304.233
304.233
304.233
233.694
217.246
236.543
220.295
Ajuste de avaliação patrimonial (2.252)
(2.252)
Reservas de lucros 31.133
12.606
31.133
12.606
Ações em tesouraria
333.114
316.839
333.114
316.839
Participação dos não controladores
(314)
(2.166)
Total do patrimônio líquido 333.114
316.839
332.800
314.673
Total do ativo 577.374
570.410
576.311
566.457
Total do passivo e patrimônio líquido 577.374
570.410
576.311
566.457
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 42
Controladora Consolidado
2016
2015
2016
2015
Receita líquida (Nota 18) 562.282
469.020
562.531
469.315
Custo das vendas (Nota 19) (403.953)
(342.694)
(406.600)
(343.501)
Lucro bruto 158.329
126.326
155.931
125.814
Despesas com vendas (Nota 19) (99.863)
(96.260)
(99.863)
(96.260)
Despesas administrativas (Nota 19) (38.619)
(49.254)
(39.753)
(52.377)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 20) 16.999
496
16.992
504
Participação nos lucros de controladas (Nota 10) (3.221)
(2.705)
Lucro (prejuízo) operacional 33.625
(21.397)
33.307
(22.319)
Receitas financeiras (Nota 21) 21.244
34.141
21.276
34.148
Despesas financeiras (Nota 21) (25.614)
(26.745)
(25.728)
(26.990)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas (Nota 21) (4.370)
7.396
(4.452)
7.158
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social
29.255
(14.001)
28.855
(15.161)
Imposto de renda e contribuição social (Nota 22(b)) (4.171)
150
(4.171)
150
Lucro líquido (prejuízo) do exercício 25.084
(13.851)
24.684
(15.011)
Atribuível a
Acionistas da Companhia
25.084
(13.851)
Participação dos não controladores
(400)
(1.160)
24.684
(15.011)
Lucro (prejuízo) por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o período (expresso em R$ por ação) (nota 17)
Lucro (prejuízo) básico por ação 0,08
(0,05)
Lucro (prejuízo) diluído por ação 0,08
(0,05)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 42
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Lucro líquido do exercício 25.084
(13.851)
24.684
(15.011)
Outros componentes do resultado abrangente (2.252)
(2.252)
Itens que não serão reclassificados para o resultado
Perda por aquisição de participação adicional
(2.252)
(2.252)
de acionistas não controladores (Nota 10 (c))
Total do resultado abrangente do exercício 22.832
(13.851)
22.432
(15.011)
Atribuível a
Acionistas da Companhia
22.832
(13.851)
Participação dos não controladores
(400)
(1.160)
22.432
(15.011)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas Demonstração das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
4 de 42
Atribuível aos acionistas da Controladora
Reservas de lucros
Ajustes de
Participação
Total do
Capital avaliação
Retenção
Lucros
dos não
patrimônio
social patrimonial
Legal
de lucros
acumulados
Total
controladores
líquido
Em 1º janeiro de 2015 184.233
3.444
25.203
212.880
(1.006)
211.874
Prejuízo líquido do exercício
(13.851)
(13.851)
(1.160)
(15.011)
Dividendos adicionais propostos e pagos
(2.190)
(2.190)
(2.190)
Aporte de capital 120.000
120.000
120.000
Destinação do lucro líquido do exercício
Transferência entre reservas
(13.851)
13.851
Em 31 de dezembro de 2015 304.233
3.444
9.162
316.839
(2.166)
314.673
Resultado abrangente do exercício
Lucro líquido do período
25.084
25.084
(400)
24.684
Perda por aquisição de participação adicional de acionistas não controladores (Nota 10 (c))
(2.252)
(2.252)
2.252
Total do do resultado abrangente (2.252) 25.084 22.832 (314) 22.518
Destinação do lucro líquido do exercício
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 17 (c))
(6.557)
(6.557)
(6.557)
Transferência entre reservas (Nota 17 (c))
1.254
17.273
(18.527)
Em 31 de dezembro de 2016 304.233
(2.252)
4.698
26.435
333.114
(314)
332.800
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
5 de 42
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 29.255
(14.001)
28.855
(15.161)
Ajustes
Depreciação e amortização 20.842
15.299
21.274
15.741
Perda (ganho) na venda de ativo imobilizado (465)
1.637
(466)
1.636
Baixa de ativo intangível 1.196
1.196
Resultado de equivalência patrimonial 3.221
2.705
Provisão (reversão) para impairment de contas a receber de clientes (662)
524
(662)
524
Provisão de juros 12.520
8.642
12.520
8.642
Provisão para perdas em estoques (420)
(1.968)
(420)
(1.968)
Provisão para passivos contingentes 3.610
1.221
2.620
2.127
Variações nos ativos e passivos
Contas a receber de clientes (17.089)
(154)
(17.167)
(60)
Estoques 39.484
(37.380)
39.578
(37.952)
Impostos a recuperar (20.190)
(9.960)
(20.541)
(10.616)
Outros ativos (119)
2.147
12
2.205
Fornecedores e outras obrigações 15.898
(14.263)
13.057
(9.785)
Impostos e contribuições sociais a recolher (3.622)
(3.664)
(3.632)
(3.671)
Outros passivos 2.251
(2.506)
2.243
(2.489)
Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações 85.710
(51.721)
78.467
(50.827)
Juros pagos (12.174)
(5.590)
(12.190)
(5.658)
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais 73.536
(57.311)
66.277
(56.485)
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Caixa entregue na aquisição de investimento (8.001)
Aquisições de ativo imobilizado¹ (6.558)
(18.926)
(6.792)
(19.371)
Aquisições de ativo intangível (13.050)
(15.324)
(13.054)
(15.346)
Recebimento pela venda de ativo imobilizado 897
897
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (26.712)
(34.250)
(18.949)
(34.717)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Aumento de capital¹
120.000
120.000
Captação de empréstimos e financiamentos 14.870
50.400
14.870
50.400
Amortização de empréstimos e financiamentos (46.771)
(68.996)
(47.321)
(69.433)
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (20.264)
(20.264)
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento (31.901)
81.140
(32.451)
80.703
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos 14.923
(10.421)
14.877
(10.499)
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 24.589
35.010
24.664
35.163
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 39.512
24.589
39.541
24.664
¹Movimentação sem influência de caixa: No imobilizado houve a transferência, em 2016, de R$ 3.632 de Prédios e Construções para o Programa de Integração Social (PIS) e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) a recuperar, que não influenciaram caixa, para controladora e consolidado.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Demonstração do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Controladora Consolidado
2016
2015
2016
2015
Receitas
Vendas brutas de produtos e serviços 632.559
528.853
632.843
529.178
Outras receitas 18.520
614
18.520
622
651.079
529.467
651.363
529.800
Insumos adquiridos de terceiros
Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e dos serviços prestados
(464.034)
(417.479)
(460.122)
(411.881)
(464.034)
(417.479)
(460.122)
(411.881)
Valor adicionado bruto 187.045
111.988
191.241
117.919
Depreciação, amortização e impairment (20.842)
(15.299)
(21.274)
(15.741)
Valor adicionado líquido produzido pela companhia 166.203
96.689
169.967
102.178
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial (3.221)
(2.705)
Receitas financeiras 21.244
34.141
21.276
34.148
Valor adicionado total a distribuir 184.226
128.125
191.243
136.326
Distribuição do valor adicionado
Pessoal - remuneração direta (81.673)
(84.677)
(86.783)
(91.158)
Pessoal - benefícios (9.405)
(10.007)
(9.758)
(10.705)
Pessoal - FGTS (8.795)
(5.266)
(9.360)
(5.754)
Impostos, taxas e contribuições
Federais (31.707)
(13.475)
(32.914)
(14.902)
Estaduais (2.303)
(2.054)
(2.372)
(2.077)
Municipais (48)
(53)
(48)
(53)
Juros e variações cambiais (25.211)
(26.444)
(25.324)
(26.688)
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (6.557)
(6.557)
Lucros retidos/prejuízo do exercício (18.527)
13.851
(18.527)
13.851
Participação dos não-controladores nos lucros retidos
400
1.160
Valor adicionado distribuído (184.226)
(128.125)
(191.243)
(136.326)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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1 Informações gerais
A Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas ("Stara", “Companhia” ou “Controladora”) é uma
sociedade anônima com sede em Não-Me-Toque, Estado do Rio Grande do Sul, e conjuntamente com
sua controlada Industria Metalúrgica Inovação Ltda. (“Inovação” ou “Controlada”), têm por objeto social
a indústria, o comércio, a importação e a exportação de autopropelidos, tratores, colheitadeiras,
pulverizadores, plantadoras, semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia
relacionados à agricultura, implementos e máquinas agrícolas em geral, prestação de serviços e
representação comercial.
A Companhia destaca-se pelo portfolio de produtos inovadores para a agricultura de precisão. Atua em
todo o território nacional e está presente nos cinco continentes, exportando para mais de 35 países.
A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 29 de
março de 2017.
2 Resumo das principais políticas contábeis
2.1 Base de preparação
As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão
definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios
apresentados, salvo disposição em contrário.
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor.
A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e
também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação
das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e
possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas
para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.
(a) Demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as
práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro
(International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB)).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela
legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias
abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS,
essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das
demonstrações contábeis.
(b) Demonstrações financeiras individuais
As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas
contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo fato de
que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais, a
partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, uma vez que ele
passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas, coligadas e joint
ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas
internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas
pelo International Accounting Standards Board (IASB)) . Essas demonstrações individuais são
divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.
Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de
equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais
quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio
líquido atribuível aos acionistas da Controladora.
(c) Mudanças nas políticas contábeis Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC ou IFRS, vigendo a partir de 2016 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas.
2.2 Consolidação As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas:
(a) Controladas Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas relacionadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.
(b) Processo de consolidação As demonstrações financeiras de nossas controladas utilizadas nas demonstrações consolidadas são
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
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elaboradas para o mesmo exercício de divulgação da controladora empregando práticas contábeis uniformes. Os ganhos não realizados em transações com controladas são eliminados. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida que não haja indícios de redução ao valor de recuperação (impairment).
2.3 Conversão de moeda estrangeira
(a) Moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas relacionadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (a "moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia.
(b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.
2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, depósitos bancários à vista e outros investimentos de curto prazo e alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos e financiamentos", no passivo circulante.
2.5 Ativos financeiros
2.5.1 Classificação Os ativos financeiros são classificados sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem "Contas a receber de clientes e demais contas a receber" e "Caixa e equivalentes de caixa".
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2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que tenham sido transferidos, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.5.3 Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado Ao final de cada período do relatório é avaliado se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios usados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:
(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;
(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de
empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria;
(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; É avaliado em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o impairment pode ser mensurado com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado consolidado.
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2.5.4 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte.
2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços de industrialização no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a Provisão para Créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment).
2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método e avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.
2.8 Intangível
(a) Desenvolvimento de produtos
Os gastos com pesquisa são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem- -sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto, pelo método linear considerando uma vida útil estimada de 5 anos.
(b) Softwares
Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amortizadas considerando uma vida útil de 5 anos.
(c) Marcas registradas e licenças
Os custos com o registro de patentes, marcas comerciais e licenças são capitalizados e não sofrem amortização. Os ativos intangíveis não são reavaliados. Anualmente, as marcas registradas e licenças são avaliadas pela administração por impairment ou sempre que houverem indícios.
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2.9 Imobilizado O imobilizado compreende, principalmente, terrenos, fábricas, instalações e máquinas e equipamentos. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos
Prédios e construções 25 Máquinas e equipamentos 15 Veículos 5 - 10 Móveis e utensílios 4 - 12 Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos (perdas), líquidos" na demonstração do resultado.
2.10 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustado a valor presente.
2.11 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e financiamento são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ou financiamento ao qual se relaciona.
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Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que haja um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
2.12 Provisões As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias), comissões e garantias são reconhecidas quando:
(a) há uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados;
(b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; (c) e o valor tiver sido estimado com segurança.
Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
2.13 Benefícios a empregados -
participação nos lucros São reconhecidos um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula
que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. Uma provisão é reconhecida quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation). Não há benefícios pós-emprego concedidos.
2.14 Reconhecimento da receita
A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços de industrialização no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas relacionadas.
A receita é reconhecida quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir.
(a) Venda de produtos e serviços
O reconhecimento da receita não ocorre até que: (i) os produtos tenham sido enviados para o local especificado ou serviços prestados; (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido transferidos;
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(iii) o comprador tenha aceitado os produtos de acordo com o pedido de venda; e (iv) as disposições de aceitação tenham sido acordadas, ou haja evidências objetivas de que todos os critérios para aceitação
foram atendidos.
(b) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.
Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a contas a receber, o valor contábil é reduzido para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa
original das contas a receber.
2.15 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base em seu estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em assembleia geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na Demonstração do Resultado.
2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as entidades do Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).
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O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos
investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja
controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em
um futuro previsível.
Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o
direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral
relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos
ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em
separado, e não pelo líquido.
2.17 Apresentação de informação por segmentos
As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas da Companhia.
2.18 Pronunciamentos novos ou revisados
As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2016. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).
. IFRS 9/CPC 48 - "Instrumentos Financeiros": aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/CPC38, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge.
A administração entende que as novas orientações do IFRS 9 não trarão impacto significativo na classificação e mensuração dos seus ativos financeiros, bem como na contabilização das relações de hedge. A Companhia ainda não concluiu a avaliação detalhada de como as provisões de impairment serão afetadas pelo novo modelo. Embora não se espere um impacto relevante, a sua aplicação irá provavelmente antecipar o reconhecimento de perdas.
. IFRS 15/CPC 47 - "Receita de Contratos com Clientes": essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11/CPC17 - "Contratos de Construção", IAS 18/CPC 30 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos da adoção da nova norma, mas já identificou as principais áreas que serão afetadas:
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- Serviços de consultoria de IT: poderá resultar na identificação separada de obrigações de performance, afetando, assim, o momento de reconhecimento de receita de cada uma delas.
- Programas de fidelidade: o IFRS 15 requer que a contraprestação total recebida seja alocada aos pontos e produtos com base nos preços individuais relativos ao invés do método do valor residual, o que poderia resultar em valores diferentes sendo alocados aos produtos vendidos e uma posteração no reconhecimento de parcela da receita.
- Registros de certos custos incorridos no cumprimento do contrato – certos custos atualmente registrados diretamente na demonstração de resultado poderão ser ativados, nos termos do IFRS 15.
Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da
Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.
3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência
histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as
circunstâncias. Com base em premissas, estimativas contábeis são realizadas com relação ao futuro. Por
definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um
ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas
abaixo.
(a) Impairment de contas a receber
Para esse julgamento, é avaliado, entre outros fatores, a duração e a proporção na qual o valor justo de
um investimento é menor que seu custo, o comportamento do fluxo de caixa de seus ativos através de
indicadores de performance avaliados junto à administração.
(b) Depreciação
Anualmente, a vida útil dos ativos imobilizados é revisada. Após a primeira análise periódica da vida útil-econômica, a administração continua revisando essa vida útil no mínimo a cada exercício, tomando-se por base análise documentada do trabalho efetuado, com o objetivo de solicitar ou não novas avaliações, com regularidade tal que as estimativas de vida útil e valor residual permaneçam válidos em todos os exercícios.
(c) Garantia O reconhecimento da provisão de garantia é realizada através de estimativas históricas, embasadas em garantias reias concedidas a clientes. O prazo de garantia fornecido pela Companhia é de um ano para produtos autopropulsados e seis meses para outros produtos.
(d) Intangível – desenvolvimento de produtos Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos
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serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. A determinação da natureza dos gastos que podem ser capitalizados envolve julgamentos significativos de acordo com as requerimento das normas contábeis aplicáveis.
4 Gestão de risco financeiro
4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco cambial e risco de taxa de juros de fluxo de caixa ou valor justo), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia possui uma sistemática de gerenciamento de risco, que foi estabelecida pela Administração. Com esta pratica gerencial, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Nestas condições de gerenciamento de riscos, alguns dos riscos são administrados por meio da utilização de instrumentos derivativos, que proíbem negociações especulativas e venda a descoberto.
(a) Risco de mercado
(i) Risco cambial A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas, basicamente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. A administração estabeleceu uma sistemática que exige que o risco cambial seja administrado em relação à sua moeda funcional. É requerida a proteger suas posições via operações de hedge natural, efetuadas sob a orientação da tesouraria da Companhia. O risco cambial ocorre quando operações comerciais futuras, ativos ou passivos registrados são mantidos em moeda diferente da moeda funcional da entidade. O risco associado decorre da possibilidade se incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. A Companhia tem compromissos de compras, bem como parte da receita de vendas em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro, a Companhia possuía ativos e passivos denominados em moeda estrangeira nos montantes descritos a seguir:
Consolidado
2016
2015
Moeda
Moeda
estrangeira
Reais
estrangeira
Reais
Ativo
Contas a receber em US$ 14.107
45.977
9.893
38.627
Adiantamentos a fornecedores US$ 381
1.242
48
189
Adiantamentos a fornecedores Euro 19
66
826
3.512
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Passivo
Fornecedores em US$ (1.002)
(3.265)
(1.941)
(7.577)
Fornecedores em euro (475)
(1.633)
(398)
(1.693)
Adiantamentos de câmbio em US$ (1.439)
(4.688)
(602)
(2.351)
Adiantamentos de câmbio em euro (9)
(32)
Empréstimos em US$
(3.000)
(11.714)
Empréstimos em euro
(135)
(654)
Exposição líquida 11.582
37.667
4.691
18.339
Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos ativos e passivos em moeda estrangeira que a Companhia possuía exposição na data base de 31 de dezembro de 2016, foram definidos três cenários diferentes, e preparada uma análise de sensibilidade às oscilações da taxa de câmbio. No quadro a seguir são considerados três cenários com base na expectativa da Administração para as variações da taxa de câmbio, sendo o cenário provável adotado pela Companhia, e conforme orientação da CVM por meio da Instrução nº 475 de 17 de dezembro de 2008, determina-se a apresentação de mais dois cenários com uma apreciação de 25% e 50% da variável do risco considerado.
Consolidado
2016
Moeda Cenário provável
Cenário A Cenário B
Ativo
Contas a receber em US$ R$
45.977
34.483
22.989
Adiantamentos a fornecedores US$ R$
1.242
932
621
Adiantamentos a fornecedores Euro R$
66
50
33
Passivo
Fornecedores em US$ R$
(3.265)
(2.449)
(1.633)
Fornecedores em Euro R$
(1.633)
(1.225)
(817)
Adiantamentos de câmbio em US$ R$
(4.688)
(3.516)
(2.344)
Adiantamentos de câmbio em Euro R$
(32)
(24)
(16)
Exposição líquida
37.667
28.251
18.833
Dólar
39.266
29.450
19.633
Euro
(1.599)
(1.199)
(800)
Depreciação da Taxa em
-25%
-50%
Referência para Taxa de câmbio
Dólar
3,26
2,45
1,63
Euro
3,44
2,58
1,72
Efeito no lucro antes da tributação
Dólar
(9.816)
(19.633)
Euro
400
799
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(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros Considerando que não há ativos significativos sobre os quais incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais gerados por esses ativos são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. Quanto aos passivos, a Companhia detém empréstimos de curto e longo prazo com taxas de juros pré-definidas em contrato, desta forma não está exposta ao risco de volatividade das taxas de juros de mercado.
(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.
(c) Risco de liquidez É o risco de se não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Finanças. As projeções de fluxos de caixa sustentam que a Companhia terá os recursos necessários para fazer frente aos desembolsos futuros de caixa.
4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. O capital é monitorado com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2016 e 2015 podem ser assim sumariados:
Controladora
Consolidado
2016 2015
2016
2015
Total dos empréstimos (Nota 10) 162.022 193.577
162.578
194.699
Menos - caixa e equivalentes de caixa (39.512) (24.589)
(39.541)
(24.664)
Dívida líquida 122.510 168.988
123.037
170.035
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Total do patrimônio líquido 333.114 316.839
332.800
314.673
Total do capital 455.624 485.827
455.837
484.709
Índice de alavancagem financeira - % 26,89 34,78
26,99
35,08
5 Instrumentos financeiros por categoria
(a) Empréstimos e recebíveis
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Caixa e equivalente de caixa 39.512
24.589
39.541
24.664
Contas a receber de clientes (Nota 7) 123.958
102.541
124.006
102.557
163.470
127.130
163.547
127.221
(b) Outros passivos financeiros
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 162.022
193.577
162.578
194.699
Fornecedores 22.540
17.642
23.130
18.008
184.562
211.219
185.708
212.707
O valor justo dos ativos financeiros e fornecedores aproxima-se ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo e estão no nível 2 da hierarquia do valor justo. Nos casos em que a Companhia considera relevante, a informação foi incluída nas notas explicativas específicas. A abertura dos vencimentos dos ativos e passivos financeiros considerados relevantes estão incluídos nas notas explicativas mencionadas nos quadros acima.
6 Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Recursos em banco e em caixa 5.344
9.479
5.353
9.510
Aplicações Financeiras 34.168
15.110
34.188
15.154
39.512
24.589
39.541
24.664
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Os saldos de depósitos bancários de curto prazo são livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou gravames. As aplicações financeiras contratadas pela Companhia referem-se a recursos excedentes, com rentabilidade média de 95% do CDI (12,95% a.a em 2016).
7 Contas a receber de clientes e adiantamentos de clientes
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Contas a receber de clientes 131.067
110.312
131.602
110.815
Menos - provisão para devedores duvidosos (7.109)
(7.771)
(7.596)
(8.258)
Parcela circulante 123.958
102.541
124.006
102.557
Os valores justos das contas a receber de clientes refletem os valores contabilizados. A taxa de juros efetiva utilizada para o cálculo do ajuste a valor presente das contas a receber é de 17,73 % a.a. (1,37% a.m.). As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes são as seguintes:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Em 1o de janeiro 7.771
7.247
8.258
7.734
Provisão para impairment de contas a receber 2.187
2.144
2.187
2.144
Reversão de impairment de contas a receber (2.849)
(1.620)
(2.849)
(1.620)
Em 31 de dezembro 7.109
7.771
7.596
8.258
Em 31 de dezembro de 2016, a Controladora apresenta no contas a receber de clientes o valor de R$ 20.729, enquanto o Consolidado não há alteração do valor pois não possui duplicatas vencidas, mas não impaired. A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Vencidas
Até 30 dias 11.812
5.007
11.812
5.007
De 31 a 60 dias 2.332
1.872
2.332
1.872
De 61 a 90 dias 1.206
1.330
1.206
1.330
De 91 a 120 dias 771
1.923
771
1.923
De 121 a 180 dias 912
1.326
912
1.326
Acima de 180 dias 10.805
9.660
11.292
10.147
27.838
21.118
28.325
21.605
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Em 31 de dezembro de 2016, contas a receber de clientes na controladora, no total de R$ 7.109 (2015 -R$ 7.771) estavam impaired e provisionadas. Há contas a receber impaired e provisionadas no consolidado, no total de R$ 7.596 (2015 – R$ 8.258). A constituição e a reversão da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado do exercício no grupo de "Despesas de vendas". Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. As contas a receber de clientes, líquidas da provisão para impairment, são mantidas nas seguintes moedas:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Reais 77.981
63.914
78.029
63.930
Dólares 45.977
38.627
45.977
38.627
123.958
102.541
124.006
102.557
As demais contas a receber não contêm ativos impaired. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia apresenta a seguinte composição de adiantamento de clientes:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Reais 10.592
9.295
10.546
9.295
Dólares 4.688
2.351
4.688
2.351
Euro 32
32
15.312
11.646
15.266
11.646
8 Estoques
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Produtos acabados e disponíveis para venda 55.544
42.374
55.544
42.374
Produtos em elaboração 40.160
46.381
40.160
46.381
Matérias-primas e componentes 43.033
87.377
43.413
87.809
Material de consumo 2.261
3.510
2.593
3.884
(-) Provisão para perda (2.299)
(1.879)
(2.299)
(1.879)
138.699
177.763
139.411
178.569
O custo dos estoques reconhecido no resultado e incluído em "Custo das vendas" totalizou R$ 403.953
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
23 de 42
(2015 - R$ 342.694) na Controladora e R$ 406.600 (2015 – R$ 343.501) no Consolidado. Não há quaisquer ônus reais, garantias prestadas e/ou restrições à plena utilização dos estoques. As movimentações na provisão para obsolescência de estoques são as seguintes:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Em 1o de janeiro 1.879
3.847
1.879
3.847
Provisão para perda de estoques 1.461
997
1.461
997
Reversão da perda de estoques (1.041)
(2.965)
(1.041)
(2.965)
Em 31 de dezembro 2.299
1.879
2.299
1.879
9 Impostos a recuperar
Controladora
Consolidado
2016 2015
2016
2015
Circulante
ICMS a recuperar 6.990
5.862
8.395
6.745
IPI, PIS e COFINS a compensar 2.971
4.244
3.145
4.557
PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado 2.364
2.364
Outros 3.278
2.827
3.278
2.827
15.603
12.933
17.182
14.129
Não circulante
ICMS a recuperar
32
32
PIS e COFINS a recuperar sob imobilizado 1.576
1.576
IPI a recuperar (Nota 20) 15.196
15.196
16.772 16.804 32
Total Impostos a Recuperar 32.375
12.933
33.986
14.161
A companhia pretede realizar no ano de 2018 os seguintes impostos a recuperar: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
10 Investimentos
(a) Movimentação dos investimentos em controladas – Indústria Metalúrgica InovaçãoLtda.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
24 de 42
2016
2015
Em 1° de janeiro
(-) Reversão da provisão para perda em investimentos (5.052)
(2.347)
Aporte de Capital 8.001
Equivalência patrimonial (3.221)
(2.705)
Ajustes de Avaliação Patrimonial (2.252)
Reclassificação para provisão para perda em investimentos 2.524
5.052
Em 31 de dezembro
(b) Resumo das informações financeiras
O quadro abaixo apresenta um resumo das informações financeiras da controlada.
(i) Balanço patrimonial sintético
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda.
2016
2015
Circulante
Ativo 3.170
2.651
Passivo (8.663)
(11.483)
Ativo circulante líquido (5.493)
(8.832)
Não circulante
Ativo 2.849
3.049
Passivo (194)
(1.434)
Ativo não circulante líquido 2.655
1.615
Patrimônio líquido (2.838)
(7.217)
(ii) Demonstração do resultado sintética
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda.
2016
2015
Receita líquida 11.213
13.908
Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (3.621)
(3.865)
Prejuízo (3.621)
(3.865)
(c) Outras informações relevantes
sobre os investimentos Em 4 de março de 2013 a Companhia adquiriu 70% do capital social da Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. ("Inovação") localizada em Santa Rosa - RS pelo valor de R$ 4.166. A principal atividade da empresa é a prestação de serviços de industrialização por encomenda. Com esta aquisição, a Companhia
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
25 de 42
ampliará sua capacidade produtiva através da terceirização de alguns de seus processos produtivos. Na data da aquisição, a Inovação possuía passivo a descoberto, resultando no reconhecimento de ágio no montante de R$ 3.516 no exercício de 2013. Após análises, a administração concluiu pelo reconhecimento de impairment do valor. Em 23 fevereiro de 2016, a Companhia adquriu 18,95% de participação na controlada Metalúrgica Inovação Ltda, totalizando 88,95% (70% em 2015) de participação, pelo valor total de R$ 12.666 correspondente a 11.266.200 mil quotas. O aporte de capital se deu através da compensação de adiantamentos já concedidos a controlada por serviços de industrialização no valor de R$ 8.001, o que resultou uma perda de R$ 2.252. A Companhia possui o direito de compra do restante do capital.
11 Intangível
Controladora
Softwares
Marcas registradas
e licenças
Desenvol-vimento de
produtos
Total
Em 1° de janeiro de 2015 10.254
5
847
11.106
Adições 8.060
7.264
15.324
Amortização (4.591)
(824)
(5.415)
Em 31 de dezembro de 2015 13.723
5
7.287
21.015
Em 31 de dezembro de 2015
Custo 22.289
5
11.727
34.021
Amortização acumulada (8.566)
(4.440)
(13.006)
Saldo contábil líquido 13.723
5
7.287
21.015
Em 1° de janeiro de 2016 13.723
5
7.287
21.015
Adições 3.972
9.078
13.050
Baixas
(1.196)
(1.196)
Amortização (4.750)
(1.001)
(5.751)
Em 31 de dezembro de 2016 12.945
5
14.168
27.118
Em 31 de dezembro de 2016
Custo 26.261
5
19.609
45.875
Amortização acumulada (13.316)
(5.441)
(18.757)
Saldo contábil líquido 12.945
5
14.168
27.118
Taxas médias anuais de amortização - % 20
20
O montante de R$ 851 (2015 - R$ 5.415) foi reconhecido no resultado em " Custo dos produtos vendidos" , R$ 4.898 em “Despesas administrativas” e R$ 2 em “Despesas com vendas” (Nota 19).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
26 de 42
Consolidado
Softwares
Marcas registradas
e licenças
Desenvol-vimento de
produtos
Total
Em 1° de janeiro de 2015
Saldo inicial 10.279
5
847
11.131
Adições 8.082
7.264
15.346
Amortização (4.608)
(824)
(5.432)
Em 31 de dezembro de 2015 13.753
5
7.287
21.045
Em 31 de dezembro de 2015
Custo 22.164
5
11.727
33.896
Amortização acumulada (8.411)
(4.440)
(12.851)
Saldo contábil líquido 13.753
5
7.287
21.045
Em 1° de janeiro de 2016 13.753
5
7.287
21.045
Adições 3.976
9.078
13.054
Baixas
(1.196)
(1.196)
Amortização (4.762)
(1.001)
(5.763)
Em 31 de dezembro de 2016 12.967
5
14.168
27.140
Em 31 de dezembro de 2016
Custo 26.450
5
19.609
46.064
Amortização acumulada (13.483)
(5.441)
(18.924)
Saldo contábil líquido 12.967
5
14.168
27.140
Taxas médias anuais de amortização - % 20
20
O montante de R$ 851 (2015 - R$ 5.432) foi reconhecido no resultado em " Custo dos produtos vendidos", R$ 4.910 em “ Despesas administrativas” e R$ 2 em “Despesas com vendas” (Nota 19).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
27 de 42
12 Imobilizado
Controladora
Terrenos
Obras em andamento
Prédios e construções
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Veículos
Outras imobilizações
Total
Em 1° de janeiro de 2015 13.029
39.320
56.214
52.284
10.472
5.657
5.741
182.717
Aquisições 3.182
11.315
2.165
1.632
7
625
18.926
Baixas
(1.056)
(22)
(30)
(174)
(355)
(1.637)
Transferência
396
635
(3.298)
(28)
2.295
Depreciação
(3.145)
(5.772)
(100)
(535)
(332)
(9.884)
Em 31 de dezembro de 2015 16.211
50.635
52.409
49.290
8.676
4.927
7.974
190.122
Em 31 de dezembro de 2015
Custo total 16.211
50.635
60.882
111.153
15.694
11.652
12.736
278.963
Depreciação acumulada
(8.473)
(61.863)
(7.018)
(6.725)
(4.762)
(88.841)
Saldo contábil, líquido 16.211
50.635
52.409
49.290
8.676
4.927
7.974
190.122
Em 1° de janeiro de 2016
Saldo inicial 16.211
50.635
52.409
49.290
8.676
4.927
7.974
190.122
Aquisições
7
8.882
529
609
162
10.189
Baixas
(3.632)
(117)
(39)
(275)
(4.063)
Transferência
(50.590)
50.590
Depreciação
(2.926)
(7.682)
(2.262)
(992)
(1.229)
(15.091)
Em 31 de dezembro de 2016 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Em 31 de dezembro de 2016
Custo total 16.211
52
107.840
119.918
16.184
11.986
12.898
285.089
Depreciação acumulada
(11.399)
(69.545)
(9.280)
(7.717)
(5.991)
(103.932)
Saldo contábil, líquido 16.211
52
96.441
50.373
6.904
4.269
6.907
181.157
Taxas médias anuais de depreciação - %
4
10
10
20
10
O montante de R$ 11.625 (2015 - R$ 7.617) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado em "Custo dos produtos vendidos", R$ 2.385 (2015 – R$ 1.245) em "Despesas administrativas" e R$ 1.081 (2015 – R$ 1.022) em “Despesas com vendas” (Nota 19).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
28 de 42
Consolidado
Terrenos
Obras em andamento
Prédios e construções
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios Veículos
Outras imobilizações Total
Em 1° de janeiro de 2015 13.070
39.320
56.485
54.619
10.614
5.753
5.741
185.602
Aquisições 3.182
11.315
160
2.404
1.679
7
625
19.372
Baixas
(1.056)
(22)
(30)
(174)
(355)
(1.637)
Transferência
396
635
(3.298)
(28)
2.295
Depreciação
(3.162)
(6.103)
(155)
(557)
(332)
(10.309)
Em 31 de dezembro de 2015 16.252
50.635
52.823
51.533
8.810
5.001
7.974
193.028
Em 31 de dezembro de 2015
Custo total 16.252
50.635
61.355
115.653
16.219
12.040
12.736
284.890
Depreciação acumulada
(8.532)
(64.120)
(7.409)
(7.039)
(4.762)
(91.862)
Saldo contábil, líquido 16.252
50.635
52.823
51.533
8.810
5.001
7.974
193.028
Em 1° de janeiro de 2016
Saldo inicial 16.252
50.635
52.823
51.533
8.810
5.001
7.974
193.028
Aquisições
7
9.096
550
609
162
10.424
Baixas
(3.632)
(117)
(39)
(275)
(4.063)
Transferência
(50.590)
50.590
Depreciação
(2.945)
(8.050)
(2.277)
(1.010)
(1.229)
(15.511)
Em 31 de dezembro de 2016 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Em 31 de dezembro de 2016
Custo total 16.252
52
108.313
124.632
16.730
12.374
12.898
291.251
Depreciação acumulada -
(11.477)
(72.170)
(9.686)
(8.049)
(5.991)
(107.373)
Saldo contábil, líquido 16.252
52
96.836
52.462
7.044
4.325
6.907
183.878
Taxas médias anuais de depreciação - %
4
10
10
20
10
O montante de R$ 11.625 (2015 - R$ 8.011) referente à despesa de depreciação foi reconhecido no resultado em "Custo dos produtos vendidos", R$ 2.805 (2015 – R$ 1.276) em "Despesas administrativas" e R$ 1.081 (2015 – R$ 1.022) em “Despesas com vendas” (Nota 19). Certos itens do imobilizado estão dados em garantia de operações de financiamentos (Nota 13).
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
29 de 42
13 Empréstimos e financiamentos
Controladora Consolidado
Juros efetivos
2016
2015
2016
2015
Circulante
Moeda estrangeira
Finame - Exportação 5,6% a.a.
654
654
Adiantamento Contrato de Câmbio 2,13% a.a.
11.714
11.714
Moeda nacional
Capital de giro Exportação – BNDES EXIM (i) 11,00% a.a.
28.033
36.159
28.033
36.159
FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.
7.940
7.959
7.940
7.959
Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.
5.960
5.966
6.507
6.829
41.933
62.452
42.480
63.315
Não circulante
Moeda nacional
Capital de giro Exportação – BNDES EXIM (i) 11,00% a.a.
29.749
27.000
29.749
27.000
FINEP (ii) 4,0% a 5,0% a.a.
77.553
85.343
77.553
85.343
Finame - BNDES PSI (iii) 2,5% a 8,7% a.a.
12.787
18.782
12.796
19.041
120.089
131.125
120.098
131.384
Total dos empréstimos e financiamentos
162.022
193.577
162.578
194.699
(i) BNDES EXIM – Programa BNDES de Crédito ao Comércio Exterior (ii) FINEP - Financiadora de estudos e projetos (iii) FINAME - Agência Especial de Financiamento Industrial e BNDES PSI - Programa BNDES de Sustentação ao
Investimento.
Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
2017
27.269
27.523
2018 46.833
33.590
46.837
33.595 2019 21.220
18.665
21.225
18.665
2020 17.994
16.688
17.994
16.688 2021 10.353
9.048
10.353
9.048
2022 10.272
8.966
10.272
8.966 2023 10.117
8.811
10.117
8.811
2024 3.300
8.088
3.300
8.088
120.089
131.125
120.098
131.384
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
30 de 42
Em garantia das operações de empréstimos e financiamentos foram oferecidos os seguintes ativos em garantias:
2016
2015
Fiança bancária 78.767
78.928
Aval de acionistas (i) 28.798
109.751
Alienação fiduciária - FINAME (ii) 59.552
114.934
Hipoteca 54.839
54.839
221.956
358.452
(i) Os avais concedidos pelos aconistas não representam custo para a Companhia; (ii) Os itens alienados compõem substancialmente máquinas e equipamentos.
Os valores contábeis dos empréstimos da Companhia são denominados nas seguintes moedas:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Reais 162.022
181.209
162.578
182.331
Euros
654
654
Dólares
11.714
11.714
162.022
193.577
162.578
194.699
14 Impostos e contribuições sociais a recolher
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Circulante
ICMS 120
349
120
349
PIS e COFINS 35
65
36
67
IRRF 2.188
1.515
2.196
1.533
INSS e FGTS 3.250
2.275
3.250
2.275
Outros 2.093
199
2.094
199
7.686
4.403
7.696
4.423
Não circulante
CSLL diferida* 2.310
4.444
2.310
4.444
2.310
4.444
2.310
4.444
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
31 de 42
*CSLL diferida decorrente da Lei 11.051, que dispõe sobre o desconto de crédito na apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins não cumulativas e dá outras providências.
15 Provisões diversas
Controladora e Consolidado
Provisão para comissões
Provisão para garantias
Total
Em 1° de janeiro de 2015 3.758
5.690
9.448
Debitado (creditado) à demonstração do resultado (663)
(1.113)
(1.776)
Em 31 de dezembro de 2015 3.095
4.577
7.672
Em 1° de janeiro de 2016 3.095
4.577
7.672
Debitado (creditado) à demonstração do resultado 1.818
479
2.297
Em 31 de dezembro de 2016 4.913
5.056
9.969
(a) Provisão para comissões
Referem-se a comissões incorridas na venda de produtos pelos representantes da Companhia que se tornam devidas quando do pagamento pelo cliente. Os percentuais variam de acordo com o tipo de produto e região.
(b) Provisão para garantias Referem-se a garantias concedidas a clientes pela venda de produtos. Para os equipamentos agrícolas autopropulsados é concedida garantida de até um ano. Para os demais produtos a garantia é de seis meses.
16 Provisão para contingências e depósitos judiciais A Stara e sua controlada são partes envolvidas em processos trabalhistas, cíveis e tributários e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, suportadas na opinião de seus consultores legais externos. Os valores dos processos estão pulverizados em várias ações, não havendo valor relevante em um único processo.
Na data da demonstração financeira, haviam os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências:
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
32 de 42
Controladora
Depósitos judiciais
Provisão para contingências
2016
2015
2016
2015
Contingências trabalhistas e previdenciárias
2.927
2.489
Reclamações cíveis 12
14
3.870
698
12
14
6.797
3.187
Consolidado
Depósitos judiciais
Provisão para contingências
2016
2015
2016
2015
Contingências trabalhistas e previdenciárias 39
49
3.112
3.664
Reclamações cíveis 12
14
3.870
698
51
63
6.982
4.362
(a) Movimentação da provisão para contigências
Controladora
Consolidado
Provisão para contigência
Provisão para contigência
Em 1o de janeiro de 2015 1.966
2.235
Debitado (creditado) à demonstração do resultado 1.221
2.127
Em 1° de janeiro de 2016 3.187
4.362
Debitado (creditado) à demonstração do resultado 3.610
2.620
Em 31 de dezembro de 2016 6.797
6.982
(b) Natureza das provisões
A natureza das obrigações pode ser sumariada como segue: . Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem, principalmente, em reclamações de
empregados vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões, insalubridade, periculosidade, saúde e segurança no trabalho.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
33 de 42
. Ações cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações envolvendo produto, lucros
cessantes, danos morais, materiais e relações externas. Processos com risco de perdas considerados como possíveis encontram-se divulgados conforme demonstrado no item (c).
(c) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço Adicionalmente há ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Tributárias 2.567
2.567
2.567
2.567
Cíveis 585
252
666
678
Trabalhistas 1.193
1.235
2.903
2.121
4.345
4.054
6.136
5.366
. Tributárias - representado por autuações federais e estaduais que se encontram em andamento nas
esferas administrativas e judicial. . Cíveis - a maioria das ações cíveis é de natureza indenizatória, sendo que em todas as ações já houve a
apresentação de contestação e as mesmas encontram-se em fase de instrução processual, decorrentes do curso normal de suas operações e de suas controladas.
. Trabalhistas - diversas reclamatórias trabalhistas vinculadas em sua maioria a vários pleitos
indenizatórios.
17 Capital social e reservas
(a) Capital social Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 9 de abril de 2015, os acionistas da Companhia aprovaram aumento em seu capital social, passando o mesmo de R$ 184.233 para R$ 304.233 mediante a subscrição de 30.534.351 novas ações ordinárias nominativas. Em Assembleia Geral Extraordinária de 15 de abril de 2015 a autorização para emissão de 30.534.351 (trinta milhões, quinhentas e trinta e quatro mil, trezentas e cinquenta e uma) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal ao preço unitário por ação correspondente a R$ 3,93 (três reais e noventa e três centavos), totalizando R$ 120.000. A totalidade dessas ações foi integralmente subscrita pelo BNDESPAR – BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”) em moeda corrente nacional no dia 28 de abril de 2015. O capital social de R$ 304.233 está dividido em 297.498.383 ações ordinárias, todas nominativas e sem
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
34 de 42
valor nominal. Às ações do capital social é assegurada a distribuição anual de dividendos mínimos obrigatórios, correspondentes a 25% do lucro líquido ajustado, de acordo com o previsto na Lei no 6.404/76, alterada pela Lei no 11.638/07. Cada ação ordinária tem direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral; as ações preferenciais não têm direito a voto, mas terão prioridade no reembolso do capital, conforme artigos 8o e9o do estatuto social. A Stara possui a seguinte composição acionária:
2016
Quantidade de ações Participação no capital -
%
ST e Filhos Partic. Societ. Ltda 266.014.302
89,42%
BNDES Partic.SA - BNDESPAR 30.534.351
10,26% Augustin & Cia.Ltda. 949.730
0,32%
297.498.383
100,00%
(b) Reservas de lucros
A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício, e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva geral de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, após a constituição de reserva legal e proposição de dividendos mínimos de 25%. É destinada à manutenção do capital de giro próprio.
(c) Dividendos propostos O cálculo dos dividendos propostos em 31 de dezembro está assim representado:
2016
2015
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
25.084
(13.851)
Reserva legal constituída
(1.254)
Base de cálculo dos dividendos
23.830
Dividendo mínimo estatutário - 25 %
(5.957)
Dividendos complementares propostos
(2.190)
(5.957)
(2.190)
Juros sobre o capital próprio imputados aos dividendos
Valor bruto
4.000
Imposto de renda na fonte - 15%
(600)
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
35 de 42
Valor líquido dos juros creditados
3.400
Dividendos propostos líquido dos juros sobre capital próprimo
2.557
Dividendos e juros sobre capital próprio propostos
6.557
Imposto de renda na fonte (JCP) 15% (600)
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 5.957
18 Receitas A reconciliação entre as vendas brutas e a receita líquida é como segue:
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Vendas brutas de produtos e serviços 651.594
559.958
651.879
560.283
Impostos sobre vendas (70.277)
(59.833)
(70.312)
(59.863)
Devoluções (19.035)
(31.105)
(19.036)
(31.105)
Receita líquida 562.282
469.020
562.531
469.315
19 Custos e despesas por natureza
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Custo das vendas e despesas com vendas e administrativas
Matérias-primas e componentes 306.674
273.267
300.727
265.136
Salários e encargos sociais 123.312
112.269
129.835
120.570
Serviços de terceiros 10.303
7.121
10.835
7.680
Depreciação e amortização 20.842
15.299
21.274
15.741
Comissões 14.747
16.517
14.747
16.517
Fretes 13.415
12.838
14.137
12.849
Energia elétrica 6.153
6.957
6.666
7.755
Conservação de máquinas 5.453
7.605
5.893
8.076
Outros custos e despesas 41.536
36.335
42.102
37.814
Total custos e despesas 542.435
488.208
546.216
492.138
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
36 de 42
20 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Controladora
Consolidado
2016
2015
2016
2015
Venda de bens do ativo imobilizado 897
321
897
321
Recuperação de custos 478
276
478
276
Outras receitas 17.145
17
17.145
25
Outras receitas 18.520
614
18.520
622
Participação dos empregados nos lucros (1.089)
(1.089)
Outras despesas (432)
(118)
(439)
(118)
Outras despesas (1.521)
(118)
(1.528)
(118)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 16.999
496
16.992
504
O valor de outras receitas no valor de R$ 17.145 é composto por R$ 10.687 referente a crédito de IPI recuperado por processo judicial, R$ 3.988 referente a Reintegra e R$ 2.470 refere-se a outras receitas.
21 Receitas (despesas) financeiras, líquidas
Controladora Consolidado
2016
2015
2016
2015
Receita financeira
Receita financeira de ativos financeiros 2.305
6.814
2.325
6.814
Ajuste a valor presente (AVP) de contas a receber 8.393
8.064
8.393
8.064
Variações cambiais 3.378
16.259
3.378
16.259
Outras receitas financeiras 7.168
3.004
7.180
3.011
Receita financeira 21.244
34.141
21.276
34.148
Despesa financeira
Encargos financeiros de empréstimos (12.520)
(8.642)
(12.550)
(8.642)
Variações cambiais (6.828)
(11.380)
(6.828)
(11.447)
Ajuste valor presente (AVP) de contas a pagar (3.664)
(4.181)
(3.664)
(4.185)
Juros pagos e descontos concedidos (564)
(699)
(641)
(870)
Outras despesas financeiras (2.038)
(1.843)
(2.045)
(1.846)
Despesa financeira (25.614)
(26.745)
(25.728)
(26.990)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas (4.370)
7.396
(4.452)
7.158
22 Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, e despesa (receita) de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
37 de 42
(a) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos
A base para constituição dos impostos diferidos é a seguinte:
Controladora e Consolidado
2016
2015
Ativo
Provisão para estoque obsoleto 2.299
1.879
Provisão para comissões 4.913
3.095
Provisão para garantias 5.056
4.577
Provisão para contingências 6.797
3.187
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3
1.057
Passivo
Provisão para variação cambial (201)
(2.316)
Ajuste a valor presente (1.803)
(1.536)
Base de cálculo 17.064
9.943
Alíquota nominal - % 34
34
Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.802
3.381
A Companhia possui expectativa de realização dos impostos diferidos nos próximos 12 meses, considerando que os impostos diferidos ativos e passivos reconhecidos são substancialmente decorrentes de diferenças temporárias, conforme demonstrado no item (a).
(b) Conciliação do imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
Controladora
2016
2015
Conciliação
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 29.255
(14.001)
Alíquota nominal - % 34
34
(9.947)
4.760
Adições e exclusões permanentes
Equivalência patrimonial 1.095
Juros sobre capital próprio (1.360)
Dispêndios com Inovação Tecnológica (1.174)
Receita Reintegra (1.356)
Compensação de Prejuízos (2.923)
(4.910)
Incentivo Fiscal (PAT) (120)
Outras adições (exclusões) 62
4.171
150
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
38 de 42
Imposto de renda e contribuição social
Corrente 6.592
Diferido (2.421)
(150)
(4.171)
(150)
Alíquota efetiva - % 14
Consolidado
2016
2015
Conciliação
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 28.855
(15.161)
Alíquota nominal - % 34
34
(9.811)
5.155
Adições e exclusões permanentes
Equivalência patrimonial 1.095
Juros sobre capital próprio (1.360)
Dispêndios com Inovação Tecnológica (1.174)
Receita Reintegra (1.356)
Compensação de Prejuízos (2.787)
(5.005)
Incentivo Fiscal (PAT) (120)
Outras adições (exclusões) 62
4.171
150
Imposto de renda e contribuição social
Corrente 6.592
Diferido (2.421)
(150)
(4.171)
(150)
Alíquota efetiva - % 14
Lei no 12.973/14 Em 1o de janeiro de 2015 entrou em vigor a Lei no 12.973/14, tendo em vista que a Companhia decidiu
não antecipar os efeitos desta lei em 2014. A partir de 2015, foram abertas as subcontas para registro das
diferenças positivas e negativas entre os valores dos ativos mensurados conforme a legislação societária
e os valores mensurados de acordo com os critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007
(RTT), para que o efeito tributário desses ajustes seja dado à medida da realização desses ativos.
23 Partes relacionadas
A Companhia possui como parte relacionada a Stara Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e
Investimento, com a qual realiza apenas uma única modalidade. Está financia os clientes da Stara S.A.
através da concessionárias ou revendas exclusivas.
Estas transações melhoram o fluxo de caixa e o ciclo financeiro diminuindo a utilização de capital de giro
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
39 de 42
para financiar as operações de vendas. Está relação de financiamento corresponde em média a 35% do
faturamento total da companhia e não gera receitas e/ou custos, a receita financeira das operações são
registradas na Stara Financeira S.A..
Havendo a ocorrência de transação com esta ou com outra parte relacionada que possa ser assim
configurada, a Companhia submeterá a operação à análise do Conselho de Administração, conforme
prevê o Estatuto Social, seguindo as regras determinadas pela Lei nº 6.404/76 e pelas normativas
expedidas pela CVM, dentro das melhores práticas de mercado.
As transações entre as partes relacionadas são realizadas nos mesmos termos aplicáveis aos demais
clientes e fornecedores da Companhia.
(a) Transações e saldos
As principais transações com partes relacionadas em 31 de dezembro de 2016 encontram-se detalhadas no quadro a seguir:
2015
Partes Relacionadas
Adiantamento a fornecedores
Compra de produtos e
serviços
Aplicações financeiras
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. 9.649
15.495
2016
Partes Relacionadas
Adiantamento a fornecedores
Compra de produtos e
serviços
Aplicações financeiras
Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. 7.008
12.511
Stara Financeira S.A.
9.400
(b) Remuneração do pessoal chave da administração O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga a esses administradores, está demonstrada a seguir:
Controladora
2016
2015
Salário ou pró-labore
1.545
1.268
Bônus
718
1.545
1.986
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
40 de 42
(c) Avais recebidos e concedidos de controladas A Companhia não concedeu ou recebeu avais de controlada no exercício de 2016. Os avais recebidos de acionistas não possui custos para a Companhia e estão apresentados na nota 13.
24 Cobertura de seguros As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de 2016 e 2015, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros:
Consolidado
Importâncias seguradas
Descrição
Risco coberto
31/12/2016
31/12/2015
Bens imobilizados
Incêndio, vendaval, queda de raio, danos elétricos, roubos e riscos gerais
198.695
198.000
Veículos
Danos a terceiros
51.200
59.290
Veículos da diretoria
Colisão e danos a terceiros
2.885
1.127 Responsabilidade para administradores -D&O
Responsabilidade de gestão
30.000
Aeronave
Danos a passeiros e responsabilidade civil
695
Contas a receber exportação
Insolvência definitiva e provisória
16.296
35.143
25 Lucro por ação (a) Básico
O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias.
2016
2015
Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia 25.084
(13.851) Quantidade média ponderada de ações ordinárias 297.498
297.498
Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ 0,08
(0,05)
Não existe nenhum fator diluidor, sendo assim, os lucros básicos e diluídos por ação possuem o mesmo valor.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
41 de 42
26 Informações por segmento
As Informações por Segmento estão sendo apresentadas de acordo com os relatórios gerenciais utilizados pelo Conselho de Administração, orgão responsável pela tomada de decisões estratégicas da companhia, para a gestão do negócio. Os segmentos da companhia estão divididos em Máquinas e Peças de reposição, que contempla todos os gastos da estrutura administrativa, bem como o resultado financeiro.
Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
42 de 42
Consolidado
Máquinas
Peças
Total
31/12/2016
31/12/2015
31/12/2016
31/12/2015
31/12/2016
31/12/2015
Receitas 510.380
418.756
52.151
50.559
562.531
469.315
Custo das vendas (358.894)
(303.930)
(47.706)
(39.571)
(406.600)
(343.501)
Lucro bruto 151.486
114.826
4.445
10.988
155.931
125.814
Despesas com vendas (90.875)
(85.671)
(8.988)
(10.589)
(99.863)
(96.260)
Despesas administrativas (36.175)
(46.616)
(3.578)
(5.761)
(39.753)
(52.377)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 15.463
449
1.529
55
16.992
504
Lucro (prejuízo) operacional 39.899
(17.012)
(6.592)
(5.307)
33.307
(22.319)
Receitas financeiras 19.361
30.392
1.915
3.756
21.276
34.148
Despesas financeiras (23.412)
(24.021)
(2.316)
(2.969)
(25.728)
(26.990)
Receitas (despesas) financeiras, líquidas (4.051)
6.371
(401)
787
(4.452)
7.158
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
35.848
(10.641)
(6.993)
(4.520)
28.855
(15.161)
Imposto de renda e contribuição social (3.796)
134
(375)
16
(4.171)
150
Lucro (prejuízo) do período 32.052
(10.507)
(7.368)
(4.504)
24.684
(15.011)
***
ORÇAMENTO DE CAPITAL PARA O EXERCÍCO DE 2017 - R$ mil
FONTES
Retenção de lucros (artigo 196 da Lei 6.404/76)
17.273
USOS
Investimentos em aquisição de máquinas e equipamentos e melhorias nas unidades produtivas atuais, desenvolvimento de novos produtos e novos módulos e funcionalidades do
sistema de gestão SAP.
17.273