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Standard Operating Procedures Virtual Varig Brasil Setembro 2010

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Standard Operating Procedures

Virtual Varig Brasil

Setembro 2010

SOP-VV Standard Operating Procedures – Virtual Varig Brasil

SOP-VV - Versão 1.0 – 06/08/2010 2

INDICE

I INTRODUÇÃO 3

II REGULAMENTO GERAL 4

III INFORMAÇÕES GERAIS

a) VAFS Download

b) Instalação FSUIPC

c) Opções VAFS

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IV VAFS – INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO 7

1 CONTROLE, REVISÃO E SUGESTÕES 21

2 OPERAÇÕES ONLINE E OFFLINE 22

3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS GERAIS

3.1 Disciplina de Luzes

3.2 Planejamento

3.3 A conexão, a inicialização da aeronave e a real ização do

primeiro contato

3.3.1 Inicialização de aeronave “Cold and Dark”

3.3.2 Inicialização de aeronave “Ready to Start”

3.3.3 Inicialização de aeronave “Started”

3.3.4 Plano de Vôo e o Primeiro Contato ATC

3.4 Pushback e Acionamento

3.5. Taxi

3.6 A Decolagem e o Acionamento do Autopilot

3.7 O vôo em cruzeiro e o planejamento da descida

3.8 Descida e Aproximação

3.9 Pouso

3.10 Arremetida

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4 CRÉDITOS 32

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I. INTRODUÇÃO Este é o SOP-VV (Standard Operating Procedures) da Virtual Varig Brasil. O SOP-VV foi desenvolvido objetivando a padronização das operações da Virtual Varig Brasil dentro do mundo da Aviação Virtual como um todo. ESTE MATERIAL E AS INFORMAÇÕES CONTIDAS AQUI NÃO DEVEM SER UTILIZADOS, EM HIPÓTESE NENHUMA, EM SITUAÇÕES DE VOO REAL. Todos os tripulantes da Virtual Varig Brasil concordam na ampla adoção do SOP-VV no momento em que passam a integrar o Quadro de Pilotos da companhia. O SOP-VV envolve os procedimentos operacionais e técnicas gerais que deverão ser utilizadas na operação de todas as aeronaves da frota histórica da Virtual Varig Brasil, seja em ambiente offline ou em redes de simulação. As informações constantes no SOP-VV visam complementar as informações contidas nos Manuais Operacionais das aeronaves. Todos os casos não abordados aqui deverão ser observados nos Manuais Operacionais de cada aeronave. A não observância das normas contidas no SOP-VV constitui falta grave por parte do tripulante envolvido.

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II. REGULAMENTO GERAL

1. Qualquer pessoa pode se inscrever como piloto da Virtual Varig Brasil, desde que siga os requisitos da VA, expressos no momento da inscrição e que forneça todos os dados obrigatórios no ato da inscrição, podendo haver verificação da veracidade dos mesmos antes da aceitação da inscrição.

2. A Virtual Varig Brasil faz a opção pelas suas operações em vôo online com a utilização do programa VAFS o que possibilita o vôo nas diversas redes de vôo virtual existentes. Entretanto, devido a facilidade disponibilizada pelo software, existe a possibilidade de vôo fora de redes de simulação aérea. Voos offline não são permitidos pelo sistema VAFS.

3. Todo o membro recém-inscrito inicia na companhia com o Status de Vôo de CP (Co-piloto) e prossegue ascendendo, de acordo com as suas horas registradas o quadro de pilotos da companhia.

4. A Virtual Varig mantém um Fórum onde seus membros podem utilizar para a troca de informações, bem como para entrar em contato direto com a equipe de administração da companhia. Solicitamos que todos os pilotos sejam corteses e educados, mantendo sempre o respeito pelas opiniões alheias.

5. Todos os vôos on-line em qualquer rede, que forem registrar horas na Virtual Varig, devem ser efetuados nas respectivas redes como VARIG, com o callsign VRG. O campo Remarks do plano de vôo deve ainda constar OPR/Virtual Varig Brasil.

6. Qualquer piloto pode se desligar da Virtual Varig há qualquer momento, sem maiores explicações sobre seus respectivos motivos.

7. Qualquer piloto pode ter seu vôo rejeitado, bloqueado ou ser excluído dos quadros da Virtual Varig por indisciplina, por não-comprometimento operacional com os padrões da companhia e por comportamento que vá de encontro aos parâmetros desejados pela companhia, de acordo com a conveniência da mesma.

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III. INFORMAÇÕES GERAIS Qual o limite mínimo de avaliação para que meu voo seja aceito? O limite mínimo de avaliação aceitável é 95%. Quais aeronaves que posso voar? Acesse o link do Plano de Carreira no menu da esquerda do site da Virtual Varig Brasil (HTTP://www.virtualvarig.org/br/) e selecione um dos Ratings que você será direcionado para a descrição do Rating que contem a lsita de aeronaves autorizada para cada Rating. a) VAFS – Download Assim que for inscrito, você será automaticamente encaminhado para se inscrever no site do VAFS e para fazer o download do Client do VAFS. Entretanto, caso precise, o link para o download do VAFS segue abaixo: Site VAFS: www.vafinancials.com VAFS 4.0.1.26 http://www.vafinancials.com/downloads/VAFSSETUP.exe b) Instalação do FSUIPC O VAFS precisa do FSUIPC instalado. Caso ainda não tenha o FSUIPC instalado em sua máquina, seguem abaixo os links de acordo com o seu simulador: FSUIPC FS9 http://www.schiratti.com/files/dowson/FSUIPC.zip?timestamp=280809 FSUIPC FSX http://www.schiratti.com/files/dowson/FSUIPC4.zip?timestamp=280809

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c) OPÇÕES VAFS - Entenda o que significam as opções do VAFS Pilots Must Fly From Last Destination : When this option is turned on your pilots will either have to fly from the location they last flew or jump seat to a new location. (Quando esta opção estiver ON o piloto terá que fazer o seu voo a partir da última localização em que voou ou pagar por um Jumpseat para um novo local.) Lock Flights While In Flight: When this option is turned on the aircraft and all routes associated with that aircraft will be locked and no other pilots will be able to fly that aircraft or those routes. (Quando esta opção está ON, todas as aeronaves e rotas associadas a aeronave serão bloqueadas enquanto estiverem sendo utilizadas e outros pilotos não serão capazes de voar a aeronave ou rotas.) Pilots Can Fly Any Aircraft From Their Current Loca tion For A Flight : When this option is turned on your pilots can fly any aircraft (of the same type) for a route. Example: Any 737-800 can be flown for a 737-800 route. They can choose the tail number.(Quando esta opção está ativada seus pilotos podem voar qualquer aeronave (do mesmo tipo) para um percurso. Exemplo: Qualquer 737-800 podem ser pilotados em uma rota 737-800. Eles podem escolher o número de cauda.) Auto Rank Pilots : When this is turned on your pilots will automatically be ranked according to the hours set by you in VCAS. This will exclude all executive type ranks.(Quando isto estiver ligado a sua pilotos serão automaticamente classificados de acordo com as horas do Plano de Carreira.) Must Fly Dispatched Flights First : When this is turned on your pilots will have to fly flights that have been dispatched to them before flying any booked flights or regular flights from their location.(Quando esta opção estiver ON, os pilotos terão de fazer vôos que foram encaminhados para eles antes de voar os demais voos regulares.) Display Only First Name and Last Initial On Web Add On: When this is turned on only the first name and last initial of your pilots will be shown on all of the VAFS web add ons.(Quando está ON somente o primeiro nome e a última inicial de seus pilotos será mostrado em toda a web.)

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IV. VAFS – Instalação e Operação Assim que você for aceito como piloto da Virtual varig Brasil, você receberá um email de [email protected] com o título New VAFS pilot Account Activation e com o conteúdo parecido com a imagem abaixo.

Aqui basta clicar o link de ativação (em amarelo) que você será direcionado para a página de registro da VAFINANCIALS, conforme a imagem abaixo:

Após o registro, você sera direcionado para o Download do FSUIPC 4 e do VAFS 4.0.1.26, ambos disponíveis na página do VAFINANCIALS (http://www.vafinancials.com).

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Pilot Information Uma vez que iniciar o programa e realizar seu login com as informações que você cadastrou no site do VAFINANCIALS, você verá suas informações de piloto (Pilot Information). Mostrando as estatísticas do piloto na VA e as 10 últimas transações do piloto dentro da companhia. Vale notar onde é a sua localização atual (Current Location)

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Pilot Logbook Aqui você pode acessar todos os vôos que foram realizados. Para acessar as informações e logo e cada vôo, clique lá no canto inferior esquerdo em View Flight Details...

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Assim que escolher o vôo você será encaminhado para uma página com as informações específicas do vôo selecionado. Caso queira acessar o logo completo do vôo ou visualizar um mapa que mostra a rota que foi percorrida, clique abaixo em View Complete Flight Log ou em View Flight Path Map.

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VAFS Options Aqui você visualiza quais são as opções adotadas pela Virtual Varig Brasil. No centro podem ser visualizadas algumas opções, conforme abaixo: Show Weights in: Visualização de peso em Libras ou Kilogramas; Show Distance in: Visualização de distância em Milhas ou Kilômetros; End of Flight: Define qual o momento o log será fechado e enviado para a companhia. Recomendamos “Hit the Parking Brake”, que pode ser acionada assim que a aeronave livra a pista, caso seja necessário. A Opção “Engine Shutdown” só envia o log quando do corte dos motores. Apesar da recomendação, ambos são aceitos e fica à critério da tripulação. Save flight every 15 min: Recomendamos deixar em ON. Caso ocorre um FS Crash, o piloto tem 15 minutos para voltar seu simulador e tentar re-estabelecer o vôo de onde parou. Nem sempre funciona devido a um bug do próprio VAFS. The Debugging: Relacionado a geração de um log dizendo se o VAFS Cliente está funcionando corretamente ou não. Deixe sempre em OFF. Somente é utilizado para resolução de algum probema no Cliente e com o auxílio do grupo de desenvolvimento do VAFS.

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Fleet Information A imagem diz tudo. São informações sobre a localização e status de todas as aeronaves da frota da Virtual Varig Brasil.

E você pode buscar aeronaves específicas clicando em Search Fleet.

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View Flight Schedule Aqui é onde você pode encontrar uma grande variedade de informações sobre os vôos disponíveis. O set básico deve mostrar as rotas saindo de seu local atual. Mas você pode filtrar as rotas do jeito que você quiser e vê-las de várias maneiras diferentes usando o Search Routes e seus filtros. Este é também o lugar onde você pode ver os que foram expedidos pela Diretoria de Operações para você (caso haja). Se você não quer decolar do local onde está atualmente, você pode jumpseat. Coloque o ICAO do destino no campo Jumpseat e clique Enter. Isto irá mover a sua localização para o aeroporto que escolheu mas irá te cobrar um custo por milha de distância pelo jump. Uma vez que encontrar vôo que queria realizar, clique sobre ele para realça-lo e para ter algumas outras informações sobre ele. Em seguida clique em Click to Start Flight (na imagem está Click To Select Aircraft, mas na Virtual Varig Brasil irá aparecer direto Click To Start Flight) que você será encaminhado para a primeira tela de Pre-Flight 1.

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Você será redirecionado para a tela abaixo, ou tela de Pre-Flight 1, que contem as informações completas sobre o vôo que escolheu para realizar. Para prosseguir e iniciar seu vôo clique em START VAFS ACARS .

Vale reparar no canto inferior esquerdo as três verificações que o VAFS realiza antes de liberar o início do vôo: FLIGHT SIM DETECTED: Ele verifica se o Simulador de vôo está ou não pronto; AIRCRAFT READY TO FLY : Ele verifica se a aeronave está pronta para que o vôo seja iniciado; AIRCRAFT AT DEPARTURE LOCATION : Ele verifica se a aeronave está no local de origem do vôo. Apenas quando estas três condições são YES é que o vôo é liberado e aparece liberado o botão START VAFS ACARS , que vai te conduzir até a tela de Pré-Flight 2.

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Esta é a tela de Pré-Flight 2 que, na maioria dos casos vai aparecer sem informação. Desencane e clique lá embaixo em Préflight Complete, Continue Flight ����.

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Pronto, o vôo está inicializado! Você será conduzido até a página abaixo que é a sua página de acompanhamento InFlight e você tem 7 opções dentro dela. No menu superior, ACARS DATA , FINANCIAL DATA/DYNAMICS , PAX/CARGO e WEATHER/NAVAIDS e no menu a direita, Cancel Flight , Flight and AI Map e Exit VAFS. MENU DA DIREITA As três opções disponíveis durante o vôo no VAFS: Cancel Flight – Cancela o voo em andamento no VAFS; Flight and AI Map – Abre o Mapa de vôo; Exit VAFS – Abandona o programa VAFS Client. MENU SUPERIOR ACARS DATA Dados sobre o vôo de forma geral, pesos, tempo, altitude, velocidade, etc.

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FINANCIAL DATA/DYNAMICS Acompanhe em tempo real a evolução das finanças de seu vôo. Em verde o quanto de receita o seu vôo irá gerar (Flight Revenue ) e em vermelho todos os custos envolvidos durante o vôo (Flight Expenses ). Caso ocorra alguma penalização, estas serão apontadas abaixo, em amarelo, no campo Flight Dynamics .

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PAX/CARGO Informações sobre os passageiros por classe e carga.

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WEATHER/NAVAIDS Informações decodificadas de meteorologia dos aeródromos de origem e destino.

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Após o término do vôo, de acordo com a opção escolhida de envio (ao acionar o Parking Brake ou ao Cortar os Motores), o Flight Log será enviado automaticamente para a Virtual Varig Brasil e você verá a tela abaixo.

Para finalizar, clique em Close Flight Log , no botão abaixo e a direita.

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1. CONTROLE, REVISÃO E SUGESTÕES

O SOP-VV é de uso exclusivo de tripulantes da Virtual Varig Brasil, entretanto, não há problema nenhum que o mesmo seja divulgado, repassado, lido ou, de qualquer outra forma, utilizado. Este material é de domínio público, entretanto, sua fidelidade só é garantida através do download direto do site da Virtual Varig Brasil, onde é armazenada e disponibilizada sempre a última versão revisada. Todas as revisões de procedimentos contidos no SOP-VV serão divulgadas no site e fórum da companhia. Os tripulantes são os responsáveis por se manterem atualizados com as normas operacionais contidas na última versão revisada do SOP-VV. Todas as sugestões devem ser encaminhadas, através de nosso fórum, no quadro Operações.

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2. OPERAÇÕES ONLINE E OFFLINE Todo tripulante da Virtual Varig Brasil tem a opção de operar em ambiente online, através das redes de simulação de vôo, ou offline, utilizando apenas o software VAFS Client da Virtual Varig Brasil. A operação em redes de vôo online implica na operação conjunta, em rede, com diversos tipos de pilotos e, quanto a isso, algumas considerações precisam ser feitas: - A primeira e mais importante de todas: SEMPRE MANTENHA O RESPEITO ! Mesmo quando desrespeitado, pois isso assegura o seu direito de buscar apoio através dos meios corretos. As redes de vôo online possuem mecanismos de avaliação de conflitos que são o local correto para que qualquer tipo de problema de ordem operacional seja resolvido. Desrespeitar, bater boca em canal de coordenação, agredir, sempre faz com que a razão deixe de existir; Lembre-se que você está voando sob a bandeira VARIG, portanto, tenha respeito pelo nome que carrega. - Tenha paciência ; O piloto que opera em ambiente online tem que ter ciência que está operando com pessoas que possuem desde conhecimento zero até pilotos e comandantes reais e, portanto, a experiência é sempre muito variável; - Apesar de o controlador ter a sua autoridade, não proceda nunca de forma que a segurança da aeronave durante o vôo possa ser comprometida; Existem muitos controladores inexperientes em redes de vôo online e, não raro, vale mais à pena desconectar da rede do que se aborrecer com um controlador inexperiente. - Todos os pilotos da Virtual Varig devem sempre estar atentos ao seu comportamento dentro das redes de voo online e são obrigados a cumprir as regras estabelecidas pelas mesmas; Qualquer tipo de reclamação, por parte de rede, relacionada à pilotos da Virtual Varig Brasil, é passível de investigação e punição e, em caso de reincidência, exclusão do quadro de pilotos da companhia. - Mantenham o respeito e a educação e lembrem-se do nome que estão representando quando estão conectados em uma rede como VARIG; Respeito é a chave para o conflituoso ambiente das redes online. Conflitos são corriqueiros e a arte da história é conseguir desvencilhar-se deles sem prejudicar a sua simulação.

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Em caso de vôo online em área não controlada o tripulante SEMPRE DEVE monitorar a freqüência UNICOM da rede e reportar sua posição e intenções VIA TEXTO. Vale lembrar que as redes têm punições severas para pilotos que não reportam suas intenções na UNICOM quando em espaço aéreo não controlado. As operações offline seguem o mesmo padrão, mas sem a necessidade da preocupação com a operação em ambiente online.

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3. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS GERAIS 3.1 Disciplina de Luzes Navigation Lights – Operação Diurna e Noturna. [ON] no momento da recepção da aeronave. [OFF] antes de desligar a bateria e abandonar a aeronave. Rotation Beacon – Operação Diurna e Noturna. [ON] antes do acionamento do primeiro motor. [OFF] após o corte do último motor. Strobe Lights – Operação Diurna e Noturna. [ON] quando estiver aguardando no ponto de espera, antes de alinhar na pista. [OFF] assim que livrar a pista na taxiway, após o pouso. Taxi Lights – Operação Diurna e Noturna. [ON] antes de iniciar o pushback ou taxi. [OFF] após a decolagem e recolhimento do trem de pouso. [ON] após baixar o trem de pouso ou livrar a pista de pouso. [OFF] após a aeronave ter finalizado o taxi de retorno e se encontrar calçada. Landing Lights – Operação Diurna e Noturna. [ON] quando estiver aguardando no ponto de espera, antes de alinhar na pista. [OFF] Cruzando 10.000 ft, durante a subida. [ON] Cruzando 10.000 ft, durante a descida. [OFF] assim que livrar a pista na taxiway, após o pouso. Wing Lights e Logo Lights – Apenas Operação Noturna. [ON] [ON] no momento da recepção da aeronave. [OFF] Cruzando 10.000 ft, durante a subida. [ON] Cruzando 10.000 ft, durante a descida. [OFF] antes de desligar a bateria e abandonar a aeronave. 3.2 Planejamento Após definir o vôo que vai ser efetuado, realize o planejamento do mesmo, seja manualmente, através da utilização das cartas dos aeródromos envolvidos, de cartas meteorológicas e de cartas de rota ou através de FlightPlaners específicos das aeronaves ou mesmo gerais, como FS Navigator para que obtenha parâmetros que serão necessários para o bom andamento de seu vôo. Parâmetros como a meteorologia dos aeródromos envolvidos e em rota, o tempo de vôo, o tempo e distância dos aeroportos de alternativa, o consumo estimado de combustível, as freqüências dos auxílios-rádio, proas e radiais para a rota que será realizada, as informações de peso da aeronave na hora da decolagem, peso estimado da aeronave no momento do pouso, limites de peso da aeronave, comprimento de pista, obstáculos e demais parâmetros devem ser observados durante o planejamento do vôo. Evite o desconforto de dar de frente com uma situação que não vai saber lidar. Planeje o seu vôo e tenha um vôo seguro e divertido para você e para os demais companheiros!

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Proceda para o item 3.3. 3.3 A conexão, a inicialização da aeronave e a real ização do primeiro contato Nunca, em hipótese alguma, conecte-se ou inicie seu vôo na cabeceira da pista, principalmente se estiver operando online. As redes de vôo possuem regras bastante severas quanto a conexão na cabeceira da pista uma vez que os transtornos que podem ser causado por este ato são muito grandes. Assim sendo, vale mais uma vez:

NUNCA INICIE O VOO NA CABECEIRA DA PISTA! A inicialização da aeronave sempre dependerá do gosto de cada tripulante, apesar de recomendarmos, por uma questão de segurança, a Recepção Cold and Dark uma vez que o piloto terá total controle sobre as configurações da aeronave. Nesse sentido, os casos serão abordados de forma distinta conforme abaixo: 3.3.1 Inicialização de aeronave “Cold and Dark” Proceder conforme o Cold and Dark e Before Start Checklists específicos da aeronave. Proceda para o item 3.3.4 3.3.2 Inicialização de aeronave “Ready to Start” Verifique o Cold and Dark e Before Start Checklists específicos da aeronave. Verifique o alinhamento do Sistema de Navegação Inercial (INS), realize a programação do Computador de Vôo (caso possua). Certifique-se que a aeronave está realmente pronta para o acionamento dos motores. Proceda para o item 3.3.4 3.3.3 Inicialização de aeronave “Started” Verifique o Cold and Dark, Before Start e After Start Checklists específicos da aeronave.

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Verifique o alinhamento do Sistema de Navegação Inercial (INS), realize a programação do Computador de Vôo (caso possua). Verifique níveis e temperatura de fluídos, pressurização, combustível e parâmetros operacionais dos motores. Certifique-se que a aeronave está pronta para realizar o primeiro contato com o controle de vôo, para a aprovação de seu Plano de Vôo (PV), e para realizar o Push-Back. Proceda para o item 3.3.4 3.3.4 Plano de Vôo e o Primeiro Contato ATC O Plano de Vôo (PV) Em operações online, assim como no real, é necessário o envio e a aprovação do seu plano de vôo caso o aeródromo que escolheu para sua partida encontre-se ocupado por uma posição ATC que possua autoridade para tal. Mesmo sendo diferente o software para cada rede, o Plano de Vôo (PV) basicamente contém as mesmas informações que são de responsabilidade do Comandante da Aeronave, conforme abaixo: Número do vôo; Aeronave Utilizada; Categoria da Aeronave Utilizada; Sistemas de Navegação presentes da aeronave e em funcionamento; Aeródromo de Origem; Aeródromo de Destino; Aeródromo de Alternativa; Rota a ser utilizada; Nível de vôo para a realização da rota; POB (Pessoas a bordo da aeronave); FOB (tempo em horas do combustível a bordo da aeronave); EET (Tempo estimado em rota, ou tempo do vôo); * RMK (Remarks); Dentre outros campos, de acordo com o software e rede utilizados. Verifique o Manual de Preenchimento de Plano de Vôo de cada rede para maiores informações sobre o preenchimento do mesmo. (*) O Campo Remarks A Virtual Varig Brasil possui um Remark padrão que deve ser utilizado por todos os pilotos conforme o exemplo abaixo:

OPR/ VIRTUAL VARIG BRASIL PIC/RICARDO MONTRESOR REG /PT-GKM

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O Primeiro Contato ATC O primeiro contato ATC deve ser encarado como a primeira vez que o piloto da Virtual Varig Brasil fará contato com o controle de tráfego, seja no solo, para autorizar um voo, seja em voo, passando de uma posição de controle de tráfego (posição ATC) para outra (handoff), ou seja vindo de uma área sem controle de tráfego e ingressando em uma área com controle. No primeiro contato, é necessário que o piloto sempre tenha em mente duas coisas: 1 – O controle de tráfego precisa saber quem está chamando; 2 – O controle de tráfego precisa saber onde está quem está chamando. Nesse sentido, o primeiro contato sempre possui informações de saudação e identificação da aeronave/vôo, de indicativos de posição que a mesma se encontra e, caso a posição ATC possua informação ATIS, o código da Informação ATIS que está em vigor indicando que o piloto está ciente das condições de operação naquele momento, conforme os exemplos abaixo: Exemplos: Bom dia, VRG2170 no solo de Guarulhos, ciente da DELTA, solicita Galeão no nível 270. Boa tarde, VRG2465 no gate J4 de Guarulhos, ciente da ALFA, solicita Galeão no nível 290. São Paulo, Boa Noite, VRG8827 ciente da FOXTROT, na UW50, nível 280, 5NM de TRIGO no perfil USABA3. Sempre se identifique e informe a posição de sua ae ronave ao Controle de Tráfego Aéreo no primeiro contato realizado. 3.4 Pushback e Acionamento Após a autorização do controle de tráfego aéreo, o acionamento de motores deverá ser realizado preferencialmente durante o pushback a fim de evitar permanecer durante tempo prolongado na taxiway. Os primeiros motores à serem acionados sempre correspondem ao lado oposto de onde foi realizado o embarque dos passageiros. Após a estabilização dos parâmetros em Ground Idle do primeiro motor acionado, inicia-se o acionamento do motor seguinte. Quadrimotores devem acionar um motor de cada asa, sucessivamente. Após os motores estarem estabilizados e a aeronave já completamente autônoma, proceder com o After Start/Taxi Checklist .

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3.5. Taxi Limite de velocidade de Taxi; Linha reta: 30kts Curva fechada: 10kts Curva aberta: 15kts A extensão de flaps para decolagem e o recolhimento dos mesmos após o pouso sempre ocorre durante o Taxi da aeronave . Não há extensão e nem recolhimento de flaps na pista a fim de evitar a contaminação da mesma, caso ocorra algum tipo de vazamento de fluídos. 3.6 A Decolagem e o Acionamento do Autopilot Ao chegar ao ponto de espera e receber autorização de ingresso e decolagem: Proceda ao Before Takeoff Checklist ; Verifique a configuração de Flaps; Cheque a iluminação e verifique o transponder; Pitot heat ON; Ajuste no MCP a velocidade de decolagem: V2 + 20kts; Acione o Auto-Throttle e o Flight Director; (*) O alinhamento com o eixo da pista bem como o ajuste de proa (HDG) e curso (CRS) da pista são obrigatórios antes da decolagem. Aplique potência manualmente até 40% de N1, após isso, acione o TOGA; Após o lift-off, siga o Flight Director. Aproximadamente 13º de Pitch; Após 100ft AGL a utilização Roll Mode do Autopilot é autorizada (LNAV VOR LOC e HDG SEL); Após 500ft AGL a utilização do Pitch Mode é autorizada (VNAV, LVL CHG e VS); Proceda ao After Takeoff Checklist; Verifique o recolhimento de trens de pouso após a decolagem; Verifique o recolhimento de flaps de acordo com a aeronave utilizada. Para jatos recomendamos acima de 1500ft AGL para iniciar o recolhimento;

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Verifique e/ou ajuste o thrust de subida para CLB no caso dos jatos e o ajuste de passo de hélice e potência/velocidade de subida para turbohélices e pistão. 3.7 O vôo em cruzeiro e o planejamento da descida Durante o cruzeiro e antes do Top of Descent (TD) ou Ponto Ideal para a Descida, seja ele calculado manualmente ou através dos computadores de bordo da aeronave, os tripulantes devem proceder da seguinte maneira: Revisar a meteorologia do aeródromo de destino; Caso esteja em área controlada, confirmar o procedimento de descida e aproximação com o Controle de Tráfego e ajustar as restrições de velocidade e altitude destes procedimentos no computador de bordo da aeronave, caso ainda não tenham sido. Caso em área não controlada, proceder a escolha da pista para pouso, a pista cujo número for o mais próximo possível da direção que o vento está soprando de acordo com o METAR da hora, e os procedimentos que serão adotados para a aproximação. Após isso, coordene na UNICOM suas intenções e siga no procedimento que foi escolhido. Antes de iniciar a descida os pilotos já devem estar cientes de todo o processo que deverão executar para cumprir todos os limites estabelecidos pelas cartas de chegada e aproximação que foram escolhidas ou designadas pelo Controle de Tráfego. Lembre-se! Em uma descida, a carga de trabalho é grande e a chave de uma descida tranqüila é a antecipação. 3.8 Descida e Aproximação Selecione o Flap e Velocidade de Pouso de acordo com o peso da aeronave e as condições da pista. Realize a descida SEMPRE dentro dos limites de velocidade e altitude estabelecidos na carta escolhida ou designada pelo Controle de Tráfego. Execute o Approach Checklist . Proceda aos ajustes de curso e radio para a pista escolhida para pouso. Verifique a MSA para uma aproximação pelo seu setor e mantenha-se dentro até atingir a distância indicada na carta. Configurar Autobrake conforme abaixo: Pistas acima de 2500m – MED

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Pistas entre 2500 e 2000m – MED (DRY), MAX (WET) Pistas menores que 2000m – MAX Configurar a abertura automática do SpeedBrake. A utilização do Speedbrake abaixo de 10.000ft não é recomendada. 3.9 Pouso Ao estabilizar no Localizador (LOC) ou curso final do procedimento VOR ou NDB, quando o Glideslope (GS) sinalizar 1 ponto e meio, GEAR DOWN. Execute o Final Approach Checklist. Configure a aeronave para pouso. Velocidade, Flaps, Luzes. Esteja atento aos VASIS/PAPI. Configure a arremetida ajustando a altitude (apenas após a captura do LOC e GS). Reveja o procedimento de arremetida, as proas, altitudes e possíveis obstáculos. O tripulante deve ter a clara noção de como proceder, caso o pouso não ocorra. No Outer Marker (OM) a aeronave já deve estar configurada para pouso.

Velocidade de Aproximação Final: VREF + 5kts WINDSHEAR – Não é permitida a operação em situações de Windshear. Durante um aviso de Windshear o piloto deverá proceder à arremetida e nova aproximação coordenando na UNICOM ou com o Controle de Tráfego quando houver. AUTOLAND – O Autoland ou pouso automático, apesar de aceito, não é recomendado para os tripulantes da Virtual Varig Brasil. O recomendado é a realização de pouso manual após o cruzamento da DH/DA/MDA e em contato visual com a pista. DH/DA/MDA – É obrigatório que o piloto, ao cruzar, já tenha contato visual com a pista de pouso e que tenha condições de realizar o pouso manual a partir deste ponto. O não contato visual indica a necessidade da adoção do procedimento de Arremetida. Uma vez assegurado da ausência de Windshear, do contato visual na DH/DA/MDA, da aeronave configurada para o pouso e possível arremetida, procede-se ao pouso. O toque na pista deve ser efetuado, preferencialmente, antes da marca de 1000m. A razão adequada máxima de pouso é de 400ft/min.

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A utilização dos reversores para auxiliar na frenagem da aeronave deve ser interrompida antes da aeronave atingir a velocidade de 60kts. A utilização de frenagem manual é autorizada apenas abaixo de 80kts. Quando a aeronave estiver parkeada, execute o Parking Checklist . 3.10 Arremetida Quando as condições de pouso em segurança não forem 100% garantidas, recomendamos a Arremetida conforme abaixo: Gear UP e contato com o Controle de Tráfego ou UNICOM; Ajuste velocidade para VREF + 20 e recolha os Flaps conforme os limites até a altitude do procedimento de arremetida, conforme a carta; Após atingir a altitude, aumentar a velocidade para FlapUp e inicio do recolhimento total dos Flaps para uma nova aproximação.

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4. Créditos O SOP-VV foi desenvolvido pela Diretoria de Operações da Virtual Varig Brasil. Todas as informações contidas aqui são de domínio público e o entretenimento em um ambiente de simulação aérea é o único objetivo.