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Portal: www.petros.com.br Atendimento: 0800-56 00 55 Ouvidoria: 21 2506-0855 Revista ano V nº 59 novembro 2008 Mala Direta Postal 9912187803/DR-RJ PETROS CORREIOS CORREIOS Devolução Garantida PP–2 | 12 Rentabilidade bem acima da média e transparência na gestão são marcas do plano SISTEMA PETROBRAS SISTEMA PETROBRAS EQUILÍBRIO DO PLANO PETROS EQUILÍBRIO DO PLANO PETROS RUMO À PERENIDADE RUMO À PERENIDADE Assinatura de termo de compromisso financeiro propicia aporte pelas patrocinadoras de valores para quitação dos quatro itens homologados no Acordo de Obrigações Recíprocas Entrevista | 9 a 11 Oportunidades que a crise global pode gerar para os fundos de pensão e a Petros Confraternização | 14 Copa de futebol society leva a Fundação para participantes de Campinas e Região

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Revista ano V • nº 52 • abril 2008

Portal: www.petros.com.br Atendimento: 0800-56 00 55 Ouvidoria: 21 2506-0855

Revista ano V • nº 59 • novembro 2008Mala

Direta

Postal

99

12

18

78

03

/DR

-RJ

PE

TR

OS

CORREIOS

CORREIOS

Devolução

Garantida

PP–2 | 12

Rentabilidade bem acima

da média e transparência na

gestão são marcas do plano

SISTEMA PETROBRASSISTEMA PETROBRASEQUILÍBRIO DO PLANO PETROS EQUILÍBRIO DO PLANO PETROS

RUMO À PERENIDADERUMO À PERENIDADE

Assinatura de termo de compromisso

fi nanceiro propicia aporte pelas

patrocinadoras de valores para quitação

dos quatro itens homologados no

Acordo de Obrigações Recíprocas

Entrevista | 9 a 11

Oportunidades que a crise

global pode gerar para os

fundos de pensão e a Petros

Confraternização | 14

Copa de futebol society leva a

Fundação para participantes

de Campinas e Região

editorial

expediente

O dia 23 de outubro de 2008 entrará para a

história da categoria petroleira como a data em que o

Plano Petros/Sistema Petrobras pôde enfi m restaurar

defi nitivamente seu equilíbrio fi nanceiro e atuarial.

Na oportunidade, foi concretizada a operação em que

Petrobras, BR Distribuidora, Petroquisa, Refap e a

própria Fundação assinaram o termo de compromisso

para aportar R$ 6 bilhões no plano.

Cabe-nos, apenas para tomar um exemplo, citar

o acordo relativo ao pagamento dos pré-70 – e que

colaborou decisivamente para formar esse montante –,

que se arrastava desde o nascedouro da Pe tros. Naquele

momento, deveriam ter sido feitos, e não foram, aportes

relativos ao tempo já trabalhado pelos empregados que

aderiram à Fundação.

Os valores acordados entre as partes serão

amortizados ao longo de 20 anos, em parcelas

semestrais, mas já irão constar na avaliação atuarial

do plano, que passará a ser equilibrado. O Conselho

Deliberativo da Petros (instância interna) e o Departa-

mento de Coordenação e Controle das Empresas

Estatais (Dest) emitiram parecer favorável à proposta.

Falta agora a chancela da Secretaria de Previdência

Complementar, último obstáculo legal a ser superado.

Elaborado conjuntamente com o processo de

repactuação, o Plano Petros–2 é essencial na tarefa de

viabilizar o equilíbrio do novo modelo previdenciário da

Petrobras. A presente edição traz uma radiografi a atual

do PP–2, procurando mostrar o aspecto democrático de

seu processo de criação, como vem sendo conduzida

a sua gestão e, fundamentalmente, seus excelentes

resultados em termos de rentabilidade. São matérias

complementares e alentadoras que fazem o sistema em

implantação ainda mais atraente.

Mas, nesse momento em que a crise global passou

a pautar o noticiário televisivo e trazer apreensão gene-

ralizada, julgamos importante emitir uma mensagem

de tranqüilidade aos nossos parti cipantes, às nossas

patrocinadoras e aos insti tuídos. A reprodução das

entrevistas concedidas pelo presidente Wagner

Pinheiro espelha fi elmente a avaliação do momento

e a nossa visão de futuro. Podemos garantir que essa

Fundação não terá perdas signifi cativas na carteira de

investimentos, uma vez que adotamos estratégias de

longo prazo e não temos intenção de nos desfazer de

ativos neste momento.

Como bem orienta as modernas cartilhas de adminis-

tração, momentos de crise são também oportunidades de

investimento. Outra não é nossa visão, apoiada claro em

parâmetros rígidos de avaliação de risco e moderação na

tomada de decisões: a queda do índice das bolsas pode

sim ser oportuna para a diversifi cação de nossa carteira

e dos demais fundos de pensão.

Diretoria Executiva

Novembro/2008

Produzida pela equipe de Jornalismo e Conteúdo (Gerência de Comunicação e Relações Institucionais)Gerente | Washington AraújoEditor e Jornalista Responsável | Hélio Pereira (MTb 20.160/SP)Reportagem e Redação | Charles Nascimento (editor), Antonia Moraes e Vanessa Marinho (estagiária)Projeto Gráfi co | Núcleo da Idéia PublicidadeDiagramação | Iêda de OliveiraCapa | Luiz César CabralImpressão | BangrafTiragem | 129 mil exemplaresRedação | Rua do Ouvidor, 98, Rio de Janeiro, RJ CEP 20040-030 – Tel | 2506-0335 E-mail | [email protected]

CONSELHO DELIBERATIVO Titulares | Wilson Santarosa (presidente), Diego Hernandes, Jorge José Nahas Neto, Paulo César Chamadoiro Martin, Paulo Teixeira Brandão e Yvan Barretto de Carvalho

Suplentes | Armando Ramos Tripodi,Cláudio Alberto de Souza, Epaminondas de Souza Mendes, Nelson Sá Gomes Ramalho, Regina Lucia Rocha Valle e Roberto de Castro Ribeiro

CONSELHO FISCAL Titulares | Fernando Leite Siqueira (presidente), Eurico Dias Rodrigues, Guilherme Gomes de Vasconcellos e Maria Angélica Ferreira da Silva

Suplentes | André Luiz da Fonseca Fadel, Antonio Luiz Vianna de Souza, Reginaldo Barretto Correa e Sérgio Salgado

E-Mail | conselhofi [email protected]

Filiada à

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente | Wagner Pinheiro de OliveiraDiretores | Luís Carlos Fernandes Afonso, Maurício França Rubem e Newton Carneiro da Cunha Secretário-Geral | Wagner Luiz Constantino de Lima

Revista

4 • Revista Petros • Novembro 2008

fórum

EMM NOOVEMMBRO, O PAGAMENTO DOS

BEENEFFÍCIOS SERÁ NO DIA 25

Senhores, tive a gratifi cante oportunidade de

ler o Balanço Social onde pude conhecer reali-

zações fantásticas de inclusão das pessoas por-

tadoras de necessidades especiais. Tenho uma

prima que é portadora de Síndrome de Down

e gostaria de informá-la sobre a possibilidade

de trabalho no orquidário do Cenpes. Aconte-

ce que, ao pesquisar na internet, não consegui

achar endereço e telefone da ONG. Vocês pode-

riam me informar então?

Resposta: O contato da ONG que contrata

os trabalhadores do orquidário do Cenpes foi

enviado à participante.

Balanço Social IAna Paula Franco Viana, Rio de Janeiro/RJ

Ao ler o Balanço Social, fiquei emocionada ao cons-

tatar a inserção de pessoas, tidas pela sociedade como

com “limitações”, no Sistema Petrobras e outras empre-

sas que procuraram cumprir o seu papel, investindo no

capital humano e priorizando a responsabilidade Social.

Balanço Social IIAna Maria Gomes de Souza,

coordenadora da Célula Posto Petros Salvador

Sou funcionário da Petrobras da ativa e gosta-

ria de questionar as altas despesas com publica-

ções que vêm sendo feitas há algum tempo pela

Petros.

Acho muito importante a divulgação dos ba-

lanços e relatórios, porém, isso poderia ser feito

de uma maneira bem mais econômica. O Balan-

ço Social de 2007 chamou mais atenção por cau-

sa do tamanho, “pasmem”, com 80 folhas, que eu

garanto nenhum ser vivo deve ter lido integral-

mente.

Resposta: Prezado participante, informamos

que o Balanço Social é um marco para que a Pe-

tros se destaque entre os investidores como uma

instituição preocupada com a responsabilidade

social nos investimentos. O custo por exemplar

da última edição foi da ordem de R$ 2,72. Lem-

bramos ainda que o Ministério da Previdência

tem cobrado que os contribuintes e benefi ciários

dos fundos de pensão devam ser cada vez mais

informados pelas fundações.

Balanço Social IIIJorge Luis de Araujo Silva, Salvador/BA

Caro Wagner, nós aqui na BrTPREV e F14 co-

mungamos com sua avaliação e visão de oportu-

nidade. Nossas fundações atualmente têm uma

exposição entre 10% e 14% no mercado de renda

variável e pretendemos incluir no planejamento

estratégico de investimentos para o ano que vem

limites de exposição neste segmento em até 30%.

Desta forma, estamos absolutamente alinhados

com seu ponto de vista.

Oportunidades na criseEduardo Toledo, diretor fi nanceiro da Fundação BrTPREV e da Fundação 14

Prezados senhores da FUP, Petros, Petrobras e

Subdsiárias. Não poderia deixar de parabenizá-

los por esta vitória histórica, ou seja, o aporte de

mais de R$ 6 bilhões para a Petros com a assina-

tura dos termos de compromissos. Como parte

da coletividade de funcionários e aposentados,

agradeço pelo bom trabalho realizado. Como re-

pactuado, fi co no aguardo dos benefícios resul-

tantes da repactuação do Plano Petros, na certeza

de que tomei a decisão mais acertada. Faço votos

para que a SPC aprove ou dê o sinal verde para o

desfecho do processo o mais breve possível.

Acordo históricoPéricles Ribeiro da Fonseca, Salvador/BA

BANCO REAL: clientes dispõem agora de

endereço eletrônico próprio para reclamações

sobre atendimento, pacote de benefícios etc. O

e-mail é [email protected].

Novembro 2008 • Revista Petros • 5

instituidores

Imposto de Renda, até o limite de 12% da renda

anual.

A regulamentação dos planos por intermédio

do vínculo associativo foi uma das alternativas en-

contradas pelo governo Lula, que desde o primei-

ro momento manifestou o interesse de ampliar a

abrangência da previdência complementar.

A Petros, segundo maior fundo de pensão do

país, foi uma das primeiras a lançar produtos previ-

denciários sob esse modelo. Com o lançamento do

plano, o foco da Fundação e da Anapar é oferecer

uma alternativa aos familiares daqueles que já co-

nhecem os benefícios da previdência complemen-

tar. O único produto disponível para essas pessoas

eram os planos abertos (oferecidos por bancos e

seguradoras), que cobram taxas mais elevadas,

não repassam toda a rentabilidade das aplicações

para a conta individual e não permitem o envolvi-

mento dos participantes na gestão e fi scalização.

O diretor Administrativo da Petros, Newton Car-

neiro, e o presidente da Anapar, José Ricardo Sas-

seron, estiveram recentemente reunidos no Rio de

Janeiro para debater aspectos do plano. Para Carnei-

ro, o certo nível de conhecimento acerca do assunto

previdência no segmento é um imenso facilitador.

“De certa maneira, por conviverem com o tema no

dia-a-dia, os familiares já sabem dos benefícios que

a previdência complementar pode oferecer.” A idéia

é justamente aproveitar essa pré-disposição dos

participantes para captar a adesão de todos os pa-

rentes. “Já inscrevi meus três fi lhos”, revela Sasse-

ron, ele próprio associado da Previ. Para mais infor-

mações sobre o plano, ligue para 0800-253545 ou

acesse o portal www.petros.com.br.

Antes destinado quase que exclusivamente

aos empregados de empresas estatais e grandes

corporações, os planos de previdência comple-

mentar vem angariando cada vez mais simpati-

zantes. Os trabalhadores que contam com esse

benefício sabem muito bem de sua importância

na manutenção do padrão de consumo e quali-

dade de vida após a aposentadoria.

Então, que tal você, participante que já conta

com a segurança de fazer parte de um dos planos

administrados pela Petros, estender o benefício

também aos seus familiares? Desde maio, quan-

do a Fundação fechou parceria com a Associação

Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão

(Anapar), essa possibilidade existe.

Para aderir ao plano, no entanto, é necessário

ser associado – o que pode ser feito por qualquer

participante de fundo de pensão aberto ou fecha-

do e seus familiares de até o terceiro grau. A taxa

individual de anuidade é de R$ 22,00.

Desenvolvido na modalidade de contribuição

defi nida, o ANAPARPREV garante benefícios por

tempo determinado ou período vitalício, à esco-

lha do participante, além de cobertura de risco

(parceria com a seguradora Mongeral). Os valo-

res das contribuições são defi nidos pelo próprio

participante, a partir de R$ 50 mensais, e podem

ser suspensos temporariamente.

Outra vantagem é que as taxas de adminis-

tração são bem menores que as praticadas pelas

entidades abertas – 6% da contribuição – e não

incidem cobranças sobre a reserva individual

do participante. Os aportes em favor do plano

podem também ser deduzidos da declaração do

DE PORTAS ABERTAS PARA

Plano da Anapar permite o ingresso de familiares dos participantes até o terceiro grau e tem opções a partir de R$ 50 mensais

OS FAMILIARES DOS PARTICIPANTES

6 • Revista Petros • Novembro 2008

sistema petrobras

Após cinco anos de nego cia-

ções entre as patro ci nadoras e a

representação dos trabalhadores,

a Petros deu mais um enorme

passo rumo à sustentabilidade

do plano pertencente ao Sistema

Petrobras. Em reunião realizada

no dia 23 de outubro, na sede da

companhia, no Rio de Janeiro,

foi assinado por Petrobras, BR

Distribuidora, Petroquisa, Refap

e a própria Fundação o termo

de com promisso fi nanceiro para

quitação dos quatro itens da

ação civil pública impetrada pela

Federação Única dos Petroleiros

PATROCINADORAS FARÃOAPORTE NO PLANO PETROS

(FUP) e sindicatos – Pré-70,

FAT/FC, revisão do cálculo das

pensões e geração futura. Os

demais pontos da mesma ação

continuarão tramitando na

Justiça.

Os valores acordados entre

as partes serão amortizados ao

longo de 20 anos, em parcelas

semestrais, mas já irão constar

na avaliação atuarial do Pano

Petros, que passará a ser supe-

ravitário. O acordo prevê ainda

a possibilidade de antecipação

desses valores, atendendo a cri-

térios da patrocinadora.

O presidente da Petrobras,

José Sergio Gabrielli de Aze-

vedo, salientou a importância

da gestão de seu antecessor

à frente da companhia. So-

bre a questão da previdência

complementar, em especial,

destacou a importância do

encaminhamento dado ante-

riormente para o desfecho do

processo. “A decisão tomada

em 2003, pelo então presi-

dente José Eduardo Dutra, foi

fundamental porque, se não

tivéssemos feito a adequação

em nossa previdência comple-

Compuseram a mesa

Paulo César, da FUP; Wagner

Pinheiro; Eduardo Dutra (atu-

al presidente da BR Distribui-

dora); Gabrielli de Azevedo;

os presidentes da Refap, Ro-

berto Nagao, e da Petroquisa,

Paulo César Aquino; o diretor

Financeiro e de Relações com

o Investidor da Petrobras,

Almir Guilherme Barbassa;

o gerente executivo da Co-

municação Institucional da

Petrobras, Wilson Santarosa

(também presidente do Con-

selho Deliberativo da Petros);

e, o gerente executivo de RH

da Petrobras, Diego Hernan-

des.

REGISTRO HISTÓRICO

Foto

: Co

mu

nic

ação

/RH

/Pet

rob

ras

Novembro 2008 • Revista Petros • 7

sistema petrobras

mentar, certamente os proble-

mas seriam muito maiores em

um momento como esse, com

riscos à sustentabilidade do

Plano Petros.”

O executivo também desta-

cou o caráter democrático da

proposta. “Ninguém pode vir

a público dizer que não houve

um enorme processo de nego-

ciação, envolvendo patrocina-

doras, sindicatos, trabalhado-

res, benefi ciários.” Para ele, o

volume de adesões ao PP–2 e

à repactuação mostram a di-

mensão do apoio da categoria.

“Tenho certeza de que tivemos

a melhor solução para o mo-

delo de previdência comple-

mentar da Petrobras.”

Em relação à conjuntura

econômica, Gabrielli destacou

que em muitos países as ques-

tões previdenciárias passam

por um sinal de alerta, prin-

cipalmente devido à falta de

reservas técnicas e de liquidez

no mercado internacional.

O presidente da Petros,

Wagner Pinheiro, reafi rmou o

ineditismo da companhia ao

debater com as entidades sin-

dicais. “Discutir a previdência

complementar com a FUP de

forma tão aberta foi um fato

inédito no Sistema Petrobras.”

Segundo ele, os próximos

passos serão as alterações no

regulamento do Plano Petros,

que está em fase de aprovação

na Secretaria de Previdência

Complementar (SPC). “Temos

a convicção que a consolida-

ção dos termos fi nanceiros do

pagamento, no longo prazo,

dará a tranqüilidade para to-

dos os participantes [da ativa

e aposentados].”

Ele destacou o trabalho do

presidente do Conselho De-

liberativo, Wilson Santarosa,

“o primeiro líder há mais de

10 anos a iniciar a construção

desse momento de consolida-

ção estrutural do Plano Petros

BD, que consolida o direito de

mais de 80 mil pessoas”. Pinhei-

ro ainda agradeceu a dedica-

ção de dirigentes e técnicos da

Fundação e da companhia.

O conselheiro eleito da Pe-

tros e integrante da Diretoria

de Seguridade da FUP, Paulo

César Martin, externou o apoio

político da federação e o es-

forço das entidades sindicais

para alcançar um bom termo.

“Tenho certeza que estamos

fazendo o maior acordo do

movimento sindical petroleiro

e do sistema previdenciário

nacional.”

O Departamento de Coordenação e Controle

das Empresas Estatais (Dest) – órgão vinculado

ao Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão – emitiu parecer favorável à proposta de

alteração do Regulamento do Plano Petros/Sis-

tema Petrobras. A aprovação do órgão é impor-

tante porque o documento contempla os pontos

celebrados entre as partes (participantes e patro-

cinadora) no Acordo de Obrigações Recíprocas

(AOR).

O processo foi encaminhado à SPC, que tam-

bém terá de apreciar as alterações do regulamen-

to. O sinal verde por parte da Secretaria possibi-

litará a implementação dos pontos acordados na

repactuação, entre os quais constam a redução

do limite de idade (para os participantes inscritos

entre janeiro de 78 e novembro de 79), revisão do

cálculo de pensão, desvinculação dos benefícios

dos aposentados à tabela salarial da ativa e rea-

juste dos benefícios pelo IPCA.

Todas estas alterações regulamentares já fo-

ram aprovadas pelo Conselho Deliberativo da

Fundação e só valerão para os participantes que

aderiram à proposta da patrocinadora.

DEST APROVA AS MUDANÇAS NO REGULAMENTO

8 • Revista Petros • Novembro 20088 • Revista Petros • Novembro 2008

multipatrocínio

A PetroquímicaSuape (Com-

panhia Petroquímica de Pernam-

buco) é a mais nova patrocina-

dora da Petros. O contrato de

adesão da empresa, uma joint-

venture ainda em fase operacio-

nal com 50% de participação da

Petroquisa, foi assinado no dia

24 de setembro, durante soleni-

dade que contou com a presença

do diretor de Seguridade, Maurí-

cio Rubem, e do diretor superin-

tendente da PetroquímicaSuape,

Richard Ward.

A previsão é que o empre-

endimento, ainda em fase de

construção, comece a operar

no segundo semestre de 2009,

SUAPE É A MAIS NOVA PATROCINADORA

Durante adesão da petroquímica pernambucana, diretor de Seguridade destacou a estratégia do multipatrocínio para fortalecer a liderança da Petros

gerando cerca de 500 empregos

diretos (próprios e contratados).

Rubem esclareceu que o

Plano PTAPREV inicialmente

foi elaborado apenas para os

empregados da Suape. O re-

gulamento prevê, no entanto,

a possibilidade de ingresso de

novas patrocinadoras, desde

que autorizadas pela petroquí-

mica, Petros e os órgãos gover-

namentais competentes.

O plano oferece os benefí-

cios de renda de aposentadoria

normal, proporcional diferida,

aposentadoria por invalidez e

pecúlio por invalidez. Outro in-

centivo importante por parte

O Conselho de Gestão da Previdência Com-

plementar (CGPC) editou a Resolução n° 26, que

torna mais seguros os investimentos e gestão

dos fundos de pensão.

As normas fi xam regras mais rígidas para a

destinação de superávits e o equacionamento

dos défi cits em planos de benefícios. A Resolução

do CGPC, de 29 de setembro, busca preservar a

solvência, a liquidez e o equilíbrio econômico-fi -

nanceiro e atuarial dos planos administrados pe-

las Entidades Fechadas de Previdência Comple-

mentar (EFPCs).

Segundo o secretário de Previdência Comple-

mentar, Ricardo Pena, da mesma maneira que os

participantes, assistidos e patrocinadores são cha-

mados a arcar com o equacionamento de um défi -

cit, esses segmentos serão considerados por oca-

sião da destinação de um superávit. Para preservar

a solvência dos planos de benefícios, o CGPC esti-

pulou uma série de medidas preventivas.

da legislação vigente, segundo

ele, é a possibilidade de as con-

tribuições poderem ser deduzi-

das do Imposto de Renda até o

limite de 12% do total dos ren-

dimentos anuais.

Mensalmente, a patrocina-

dora fará a contribuição ordiná-

ria do benefício programado e a

contribuição ordinária de risco.

Caso o participante escolha efe-

tuar o serviço passado, a patro-

cinadora também recolherá a

sua parcela em favor da conta

individual. No caso das contri-

buições opcionais, no entanto,

a empresa não irá arcar com a

contrapartida.

FUNDOS DE PENSÃO

FICAM MAIS SEGUROS

8 • Revista Petros • Novembro 2008

Novembro 2008 • Revista Petros • 9

crise global

O presidente da Petros, Wagner Pinheiro, con-

cedeu entrevistas ao site de notícias IG e à emis-

sora de TV Bloomberg, nos dias 7 e 8 de outubro,

respectivamente, onde procurou tranqüilizar os

participantes a respeito da crise no mercado fi -

nanceiro internacional. Nas duas ocasiões, ele

esclareceu que a Fundação não terá perdas signi-

fi cativas em sua carteira de investimentos, uma

vez que adota estratégias de longo prazo e não

venderá ativos neste momento.

Em sua avaliação, a queda das bolsas de valo-

res pode, inclusive, ser oportuna para os fundos

de pensão. “Não olhamos o hoje, mas o futuro”,

disse o executivo ao IG. Pinheiro está convenci-

do que a crise fi nanceira internacional, quando

analisada a médio e longo prazos, pode ser vis-

ta como uma oportunidade para as Entidades

Fechadas de Previdência Complementar. “Se o

fundo tem liquidez, não está pagando benefícios

de forma exagerada e mantém entrada de caixa,

vai usar o dinheiro ao longo de 40 anos e será,

portanto, benefi ciado por essa crise. É uma opor-

tunidade.”

Este é caso da Petros, na visão do executivo.

Hoje, mais de 75% do patrimônio da Fundação

está aplicado em renda fi xa. “Tenho tranqüilida-

de para não precisar dispor do percentual aplica-

do. Os fundos de pensão olham de outra manei-

ra, do ponto de vista da liquidez de longo prazo.”

Pinheiro também revelou a disposição para

adquirir ações, aproveitando, justamente, a pre-

sente redução nas cotações da Bolsa. Ele desta-

cou que a Petros já começou a comprar papéis

de empresas mais sólidas, como Vale, Petrobras

PETROS OTIMISTAEM RELAÇÃO AO MERCADO

Executivo está convencido que a crise fi nanceira internacional pode ser vista como uma oportunidade para os fundos de pensão

e do setor de energia. “Estamos em um ciclo de

crescimento, que pode ter arrefecido em função

da carência de crédito provocada pela crise inter-

nacional, mas que não vai chegar a níveis para

gerar desemprego.”

O problema, na visão do presidente da Fun-

dação, poderá diminuir a velocidade do aporte

dos recursos, mas eles continuarão ocorrendo.

“A Petrobras, por exemplo, ainda sem as esti-

mativas do pré-sal, tem um programa de inves-

timentos de US$ 112 bilhões.”

Pinheiro não vê um horizonte recessivo para

a economia brasileira, que mesmo segundo as

projeções mais pessimistas deverá crescer 2,5%

este ano. Ele prevê certa desaceleração dos in-

vestimentos, mas aposta que as empresas con-

tinuarão a se expandir. “Este ano, o país cresce

mais de 5%; para 2009, projetamos um número

em torno de 3,5%.” A conclusão do dirigente é

que esse movimento irá baratear as ações. “Nes-

se momento, somos compradores.”

Reavaliar as políticas de investimentos da

Fundação ao menos uma vez por ano é medida

rotineira. Ele destaca ainda que a Petros quer

aportar mais recursos em setores estratégicos.

“Investir em infra-estrutura no Brasil é investir

em um macrossetor de risco baixo, rentabilidade

moderada e bem regulado”, afi rma o executivo,

acrescentando que essa modalidade nada tem a

ver com prática de obra social. “Se eu melhorar

as rodovias, os portos, ajudo por exemplo no re-

sultado da Perdigão, empresa da qual participa-

mos e que exporta 50% do que produz. É um ciclo

virtuoso.”

10 • Revista Petros • Novembro 200810 • Revista Petros • Novembro 2008

conseguiremos cumprir este ano. É óbvio que, de

repente, tem uma mudança total no humor dos

mercados, e pode haver isso, e aí a gente consegui-

ria bater a meta, por que temos uma boa rentabili-

dade na renda fi xa. Mas, acreditamos ser difícil no

ano. Mas, de novo, o importante é avaliar o médio

prazo. E no médio prazo estamos tranqüilos quanto

à rentabilização dos ativos da Fundação.

Vocês aumentaram a carteira de ações e reduziram

a de renda fi xa. Como fi cou essa divisão?

Ao longo dos últimos anos estamos aumentan-

do a parcela de renda variável. Nesse período ago-

ra, estamos aumentando em quantidade porque

começamos um processo de compra de ações pen-

sando no longo prazo – 5 anos, 10 anos, 25 anos.

Falando no curto prazo, sobre o comportamento

da Bovespa nos últimos dias, o quanto é pânico,

o quanto é piora de fundamento, saída de dinheiro

para cobrir rombos lá fora, o que predominou?

Tem piora de fundamentos, tem saída de dinhei-

ro para cobrir rombo lá fora. Acredito que esse é

um movimento que vai se dar por mais algum tem-

po. No médio prazo, esse movimento se reverte e

o Brasil, no nosso entendimento, será um dos pri-

meiros a ser benefi ciado da calmaria do mercado.

Nós não tivemos a chance de aproveitar dos dois

graus de investimento que o Brasil recebeu em

maio passado.

De que depende essa calmaria?

Depende das expectativas do mercado interna-

Quanto a Petros perdeu com essa crise?

A Petros não perdeu nada! Em maio, tinha 12%

de Perdigão, 12% de Vale, 3% de CPFL e continua

com essas participações. Os fundos de pensão

olham de outra maneira para o mercado. Olham

o aspecto da liquidez, quanto dinheiro precisamos

ter agora, daqui a três ou 30 anos para pagamento

dos benefícios. Não vendemos nenhuma ação e es-

tamos convencidos que esse é um movimento que

vai se prolongar por algum tempo. No entanto, não

vai afetar a liquidez de longo prazo da Fundação.

Vocês compraram alguma ação?

Iniciamos nesses últimos dias um processo de

compra para fortalecer as carteiras de alguns pla-

nos de previdência e iniciar renda variável num pla-

no novo para os trabalhadores da Petrobras (Nota

de Redação: refere-se ao PP–2), onde temos 23 mil

participantes em um ano e pouco. Esse plano não

tinha renda variável ainda e começamos agora um

movimento para ter um percen tual dessa carteira

em renda variável.

Que ações vocês estão comprando?

As mais sólidas, é óbvio. Olhando primeiro o cená-

rio nacional, com perspectivas de médio e longo pra-

zo: Petrobras, Vale e algumas outras do setor fi nancei-

ro e de alimentos e de energia também estão sendo

olhadas e a gente tem feito algum investimento.

A Petros vai conseguir cumprir a meta atuarial

esse ano?

Difi cilmente a meta de infl ação mais 6% nós

cara a cara

Na entrevista à Bloomberg, o presidente Wagner Pinheiro procurou

desfazer junto aos mais de 120 mil participantes o tom de alarmismo,

amplifi cado por especuladores e pela grande imprensa.

“CRISE INTERNACIONAL PODE

GERAR OPORTUNIDADES”

Novembro 2008 • Revista Petros • 11Novembro 2008 • Revista Petros • 11

cara a cara

cional, de boas medidas que os governos mundo

afora tomem. E nós acreditamos que isso esteja

acontecendo ao longo dos últimos dias.

Então, na sua opinião, as medidas dos governos

são determinantes para defi nir para onde os mer-

cados vão daqui para frente?

Na nossa opinião sim. As medidas dos gover-

nos são essenciais. Hoje vivemos num mundo em

que a intervenção do Estado é fundamental para

ajustes no mercado; para que os mercados reto-

mem o seu caminho. É óbvio que não dá para be-

nefi ciar quem perdeu com especulação, mas é ne-

cessário corrigir rumos para que a sociedade toda

não pague por pânico exagerado.

Para os investidores de muito longo prazo, como o

caso dos investidores de fundo de aposentadoria,

essa queda forte no Ibovespa é favorável?

É favorável para iniciar um movimento de

compra, que não deve ser abrupto mas deve

ser continuado, aproveitando bons preços de

ações de empresas sólidas – que são diversas

no Brasil – e que vão, com certeza, rentabilizar

muito acima da taxa de juros ao longo de 10, 20

e 30 anos.

Os investidores estrangeiros, no entanto, estão

saindo do país nesse momento. O senhor acha que

esse fl uxo já terminou ou ainda tem muito mais

gente para sair?

É muito difícil de avaliar. Creio que a grande par-

te que poderia sair já saiu. O movimento de alta do

dólar acabou reforçando essa tendência de sair mais

rapidamente na última semana, mas acredito que o

movimento forte já aconteceu. O importante é que

a hora em que esse movimento arrefecer e a crise

internacional acalmar, acreditamos que esses recur-

sos comecem a voltar rapidamente para o Brasil.

E a recuperação do mercado brasileiro depende

em que medida dos investidores estrangeiros? Em

outras palavras, em quanto os investidores locais

podem ajudar na recuperação?

Acredito que, de novo, à medida que o pânico pas-

sar e tudo fi car muito claro, o Ibovespa vai voltar para

um cenário positivo, de alta moderada enquanto tiver

recursos só nacionais. Depois, pode até ter aquelas

altas importantes que acontecem quando recursos

internacionais vêm. Mas acredito que, no médio pra-

zo, quando a poeira baixar, os brasileiros podem aju-

dar bastante na recuperação do Índice Bovespa.

O senhor tem uma estimativa para quando essa re-

cuperação vai começar?

Não. É difícil a qualquer pessoa avaliar quando

a recuperação pode começar. Nós acreditamos que

mais do que chegou ontem (7/10) é muito difícil de

acontecer. Podemos dizer que o pior já passou e

que estamos vislumbrando que esse cenário possa

se acalmar a partir daqui. Essa é uma expectativa,

para muitos, otimista. Nós acreditamos que esse é

um bom momento para avaliar compra de ativos

reais, para pensar no longo prazo. Quem pensa em

sete anos, dez anos, não precisa ter dúvida sobre

a recuperação das ações. E o Brasil vai sofrer? Vai

crescer menos do que esse ano, mas vai continuar

crescendo em níveis relevantes e que podem in-

clusive garantir pequena geração de emprego ou

nenhuma geração de desemprego.

12 • Revista Petros • Novembro 200812 • Revista Petros • Novembro 2008

Plano Petros–2

A carteira do Plano Petros–2

(PP–2) alcançou rentabilidade de

8,81%, entre janeiro e setembro

de 2008, superior à taxa básica da

economia, que fi cou em 8,77%

(ver tabela 1). “Apesar dos re-

cursos do plano em sua maioria

estarem investidos em títulos de

renda fi xa por intermédio de fun-

dos multimercado, o resultado do

PP–2 foi consideravelmente me-

lhor que a média do segmento,

que teve desempenho negativo

de 4%, segundo levantamento da

consultoria Fortuna”, diz o diretor

Financeiro e de Investimentos,

Luís Carlos Afonso.

Apenas a título de compa-

ração, o Ibovespa – ainda hoje

bastante volátil – caiu 22,45% até

setembro deste ano. A carteira do

Plano Petros–2, no entanto, não

foi afetada pela depreciação das

ações em Bolsa de Valores, porque

RENTABILIDADE SUPERA A MÉDIA DO SEGMENTO

a totalidade dos recursos estava

alocada em renda fi xa. Um balan-

ço geral do plano desde a criação

até setembro de 2008 mostra que

a estratégia foi acertada. Nesse in-

tervalo, a rentabilidade dos inves-

timentos foi afetada apenas pelas

surpresas negativas na infl ação,

que surgiram no fi nal de 2007.

A alta de preços, juntamente

com os sinais de instabilidade no

cenário internacional, têm torna-

do os mercados muito voláteis no

mundo inteiro. Poucos gestores,

levando-se em conta os mais va-

riados segmentos de investimen-

tos, conseguiram atravessar os

últimos 12 meses sem apresentar

períodos de baixa rentabilidade ou

mesmo sem registrar desempe-

nho negativo. Por isso, a direção

da Petros avalia como “extrema-

mente positiva” a gestão do PP–2,

mesmo que afetado negativamen-

te pelo aumento da infl ação em

2008.

Segundo o diretor, aproveitan-

do-se de oportunidades geradas

pela crise de confi ança e de liqui-

dez do mercado e na busca por

melhorar ainda mais o desempe-

nho, a partir de outubro, parte da

carteira do Plano Petros–2 passou

a ser investida em ações de em-

presas de primeira linha como por

exemplo a Petrobras. A Fundação

poderia ter realizado os primeiros

A Petros está trabalhando para aprimorar os seus diversos canais de rela-

cionamento, aperfeiçoar sempre a relação transparente e de confi ança mútua

construída com os participantes. Com a criação do PP–2, plano desenhado sob

um modelo inexistente na Fundação até então, foi necessário adaptar os siste-

mas internos às novas exigências, o que demandou muito da equipe técnica. No

tocante à administração de recursos do plano, outra ação a ser implementada

será a criação de um comitê gestor, que objetiva acompanhar o PP–2 de forma

participativa, auxiliando a Diretoria Executiva em ao menos três aspectos funda-

mentais: previdenciário, fi nanceiro e de investimentos.

Além disso, Diretoria Executiva busca um modelo de gestão cada vez mais transparente e participativo

GESTÃO TRANSPARENTE

TABELA 1TABELA 1

Novembro 2008 • Revista Petros • 13

Plano Petros–2

aportes do plano em renda variá-

vel desde sua criação, mas decidiu

postergar tal decisão por acreditar

que o mercado acionário ainda

não oferecia oportunidades segu-

ras de retorno. Além disso, o PP–2

contava com um volume reduzido

de recursos. Na avaliação do diri-

gente, com este aporte inicial em

bolsa, o impacto será positivo nos

médio e longo prazos, uma vez

que os preços de entrada foram

relativamente vantajosos.

Por ser um plano de contri-

buição variável, o PP–2 em seu

período de acumulação deve

almejar retornos mais elevados

(sempre condizentes com parâ-

metros de risco aceitáveis) e não

apenas superar a meta atua rial,

que é um objetivo de um plano de

benifício defi nido. “Isso signifi ca

enfrentar maior volatilidade no

curto prazo, mas também auferir

rentabilidade maior no longo prazo,

oferecendo benefícios melhores

aos participantes quando do gozo

da aposentadoria”, diz o diretor.

Segundo ele, a estratégia de

priorizar renda fi xa foi adotada

porque logo no mês seguinte ao

lançamento do plano teve início

nos mercados (nacional e inter-

nacional) um período de elevada

instabilidade. “Como alternativa,

os recursos captados pelo plano

foram integralmente investidos

em variados instrumentos de

renda fi xa, por intermédio dos

chamados fundos de multimer-

cado”, explica o executivo. “Para

garantir a diversifi cação, várias

desses fundos são geridos por

instituições fi nanceiras de pri-

meira linha.”

IMPACTO DA CPMF

Para explicar melhor o impacto da CPMF mencionado

anteriormente, foi elaborado anexo com um exemplo onde

a contribuição mensal ao plano é de R$ 100,00 e a rentabi-

lidade dos investimentos é sempre a mesma: 1% a.m. A ta-

bela 3 lista o retorno mensal do plano, com esta incidência

da CPMF sobre cada contribuição mensal.

NA RENTABILIDADE

Um fator que prejudicou o rendimento do PP–2 no

seu início não tem nada a ver com os investimentos

do plano, mas com o fato de ser um plano que partiu

sem patrimônio. Na sua origem, a incidência de CPMF

tinha impacto relevante pois sua cobrança eliminava

0,38% da contribuição mensal, o que diminui o ren-

dimento obtido no mês subseqüente de cada porção

de contribuição mensal. Este impacto está refl etido na

tabela 2, que lista o rendimento dos investimentos do

PP–2 e do plano em si.

TABELA 3

TABELA 2

14 • Revista Petros • Novembro 200814 • Revista Petros • Novembro 2008

integração

Os participantes de Campinas e Região viveram,

nos dias 18 e 19 de outubro, um fi nal de semana

inesquecível. Em mais uma iniciativa para a inte-

gração com o participante, a Fundação promoveu

na sede do Cepe/Paulínia a III Copa Petros de Fu-

tebol Society. Mais de 300 pessoas participaram, e

enquanto os empregados da Replan aproveitaram

o fi nal de semana para “jogar conversa fora” com

os colegas de trabalho e seus familiares num clima

de festa e confraternização, os aposentados não

perdiam a chance de reviver jornadas memoráveis

com antigos companheiros dos tempos da ativa.

Mas tudo isso até a bola começar a rolar. Aí ini-

ciava uma saudável rivalidade, temperada com mui-

ta brincadeira e gozação, entre os “atletas” das três

equipes da região (Replan, Sindipetro-Campinas e

CPFL) e uma convidada (a Transpetro, de Santos).

A PETROS VAIONDE O PARTICIPANTE ESTÁ

Os times foram absolutamente “nivelados” (todas

com cinco na linha e um no gol) e o temporal que

amea çava cair a qualquer momento foi substituído

por um clima ameno, mas uma verdadeira enxurra-

da de gols (em algumas partidas, pasmem, todos ou

quase para uma mesma equipe – veja o quadro).

“Demos prioridade para os nossos aposentados,

que tiveram total autonomia para montar e escalar o

time”, diz Danilo Silva, dirigente do Sindipetro-Campi-

nas, como a justifi car antecipadamente a conquista da

quarta colocação no torneio e, de quebra os simbólicos

troféus de defesa mais vazada e uma menção especial

para o melhor atleta do torneio: o goleiro da equipe.

Brincadeiras à parte, ele e seu amigo Itamar San-

ches, também da Diretoria da sede do sindicato,

lembraram que o mais importante do evento foi a

possibilidade de integração das famílias, “de se ter

estabelecido um relacionamento

social e afetivo com a Petros”. O

que eles, humildes, não disseram

é que aos dois pode ser creditada

boa parte do sucesso da empreita-

Iniciativa de levar a III Copa Petros de Futebol Society para a região de Campinas foi recebida calorosamente pelos empregados da ativa e aposentados da Replan

O prefeito recém-eleito de Cosmópolis, Antonio Fernandes Neto faz breve saudação, ao lado do diretor Maurício Rubem e o presidente Wagner Pinheiro

Bira (no detalhe) deu um toque de bossa nova e MPB ao coquetel de festa de encerramento reuniu mais de 300 pessoas na sede do Cepe/cedida pelo presidente Donizetti Alves Barreto

Os apoiadores: Ralph, da Replan; Itamar e Danilo (com o fi lho), do Sindipetro/Campinas

Novembro 2008 • Revista Petros • 15

integração

da, devido ao apoio que prestaram na organização

e estrutura do encontro. A conquista do 4º lugar foi

comemorada com muita festa pelos atletas da equi-

pe campeã em alegria e bom-humor e os jogadores

da Transpetro voltaram para Santos com a medalha

de bronze.

A disputa acirrada fi cou para a grande fi nal. De-

pois de um empate por dois gols no tempo normal,

veio a consagração nas mãos do goleiro da CPFL

que agarrou um pênalti, empurrou outro para fora

com os olhos e a equipe co-patrocinadora do tor-

neio fi cou com o troféu de campeã.

Mas para os que ainda pensam que só é vence-

dor quem chega em primeiro, com a palavra o co-

ordenador-técnico do time vice-campeão e gerente

de Comunicação da Replan, Ralph Calabresi Villa, 24

anos vividos na companhia. “Aqui estão os empre-

gados e familiares da ativa, aposentados, dirigentes

sindicais, autoridades e colegas de outras empresas

e entidades parceiras, foi um sucesso total.”

Ele elogiou a pró-atividade da Petros em se ante-

cipar a uma demanda. “Para nós, esse evento dife-

renciado tem uma grande importância estratégica,

porque envolve diretamente o participante e princi-

palmente os aposentados. A Fundação está trazen-

do de volta aqueles que fi zeram parte da história da

Petrobras.”

Ele lembrou também que além do aspecto me-

ramente festivo e integrador, os empregados pu-

deram se atualizar sobre as coisas da Petros. “Para

isso, foi relevante a presença do presidente e dos

diretores, o que em muito engrandeceu o evento.”

Além do presidente Wagner Pinheiro, compare-

ceram às atividades de Campinas os diretores Mau-

rício Rubem, de Seguridade, e Luís Carlos Afonso,

Financeiro e de Investimentos, e o secretário-geral,

É CAMPEÃ!

Resultados (1ª fase)

Sindipetro/Campinas 0 X 7 CPFL

Replan 6 X 3 Transpetro

Disputa 3º lugar

Sindipetro/Campinas 1 X 6 Replan

Final

CPFL 2 X 2 Replan

(CPFL 2 x 0 nos pênaltis), CPFL campeã!!!

abertura: e/Paulínia, 4º lugar: a “Laranja Mecânica”, do Sindipetro/

Campinas

Vice-campeão: mesmo conhecendo o gramado, os donos da casa (Replan) caíram nos pênaltis

3º lugar: os santistas da Transpetro voltaram com o bronze

“Craques de Sempre” e combinado local participaram de festa de abertura, patrocinada pela CPFL, representada pelo diretor de Comunicação Empresarial, Augusto Rodrigues

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16 • Revista Petros • Novembro 2008

integração

Wagner Lima. Mas outras autoridades fi zeram ques-

tão de marcar presença, como o prefeito de Cosmó-

polis (cidade colada a Paulínia), Antonio Fernandes

Neto, e o vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vila-

gra, ambos recém-eleitos.

Mas voltando ao futebol, é impossível não destacar

as “autoridades da bola” que deram uma verdadeira

aula de futebol em partida-exibição que precedeu à

grande fi nal. De um lado os “Craques de Sempre”, in-

tegrantes de uma cooperativa de ex-atletas que reali-

zam um trabalho de socialização por meio do futebol

na periferia de São Paulo. Do outro, um combinado

de ex-jogadores do Guarani e Ponte Preta (para quem

não sabe, tradicionais clubes do futebol brasileiro ori-

ginários de Campinas e ferrenhos rivais).

Pois não é que a partida conseguiu unir, talvez pela

primeira vez, ponte-pretanos e bugrinos torcendo para

uma mesma equipe. Também não era pra menos: Care-

ca, Zenon e Renato, que compunham o trio Campeão

Brasileiro de 78 pelo Guarani, somados ao talento de

Édson e Ronaldão, com grandes passagens pela Ponte.

No fi nal, a “equipe local” venceu por 4X3 a dispu-

tada peleja contra craques como João Paulo (Santos),

Edu Bala (Palmeiras e São Paulo) e Geraldão (Corin-

thians) e no banco a participação do técnico Badeco

(Portuguesa) e as presenças afetivas de Félix (Flumi-

nense e goleiro da Seleção de 70) e Mengálvio. Aliás

o eterno craque do maior time de todos os tempos, o

Santos de Pelé, foi homenageado pelos seus 70 anos

completados na véspera, em coquetel de abertura

que foi animado pela banda Bira BossaJazz, liderada

pelo Bira e o Moacyr, do “Programa do Jô”.

Clube Petros

VOCÊ É QUEM INDICA!

Agora, aquela loja de sua preferência pode também fazer parte da lista de conveniados do cartão de afi nidades

Você sabia que o cartão do Clube Petros oferece

aos participantes a oportunidade de indicar um

estabelecimento de seu interesse para eventuais

parcerias? Então, o que você está esperando

para agregar novos parceiros à listagem de

conveniados?

Basta enviar os dados comerciais (nome da

empresa, telefone e e-mail – se houver) para o

endereço eletrônico [email protected].

Além do participante responsável pela indicação,

os convênios – caso sejam realmente celebrados

– benefi ciarão também as pessoas que vivem na

região. Nesse sentido, vale destacar que a sugestão

não precisa estar necessariamente restrita à

localidade onde o participante reside.

Caso queira informações sobre os conveniados

mais recentes é só acessar o portal (www.petros.

com.br/cartaopetros). Se preferir, o associado tem

a oportunidade de receber todas as novidades

do Clube Petros em seu endereço eletrônico. É

necessário somente autorizar o recebimento do

informativo eletrônico pelo telefone 0800-560055.

NOVA PARCERIA

Produtos Médicos e Hospitalares

Ortopedia Conforpeswww.conforpes.com.br

Desconto de 10% nos pagamentos à vista

(produtos comprados na loja, próteses/órteses).

São Paulo

SorocabaAvenida Moreira César, 405(15) 3202-1800

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Lima, da Petros; Vilagra, vice-prefeito eleito de Campinas; o ex-deputado estadual/SP, Sebastião Arcanjo (Tiãozinho); e, Pinheiro durante a abertura

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Novembro 2008 • Revista Petros • 17

perfi l

mestres estão Kandinsky, Mondrian, Picasso,

Miró, Tarcila do Amaral e Oscar Niemeyer.

O artista petroleiro vende seus quadros e

também trabalha sob encomenda, característica

rechaçada por alguns colegas de ofício. Dorfey

expõe sua coleção no Palácio de Artes Municipal

da cidade, em restaurantes locais, em fotoblog

(internet) e já foi protagonista de uma reportagem

de TV de uma afi liada local da Rede Globo. Ele,

porém, lamenta o fato de as manifestações

culturais serem pouco valorizadas em cidades

pequenas, o que difi culta a comercialização

das telas. Para conhecer mais, visite o fotoblog

andredorfey.nafoto.net ou, se preferir, envie um

e-mail para [email protected].

O Cubismo é um movimento artístico que

ocorreu entre 1907 e 1914 e teve Pablo Picasso,

Cézanne e Georges Braque como seus principais

representantes. Sua característica é mostrar as

formas da natureza por meio de fi guras geomé-

tricas.

O baiano Amaro André Dorfey, 51 anos, traba-

lhou na Copesul de 1980 a 1987 como operador

de processo. Hoje aposentado, mora na cidade

de Barreiras-BA, situada a 900 quilômetros da

capital.

Mas o que um assunto tem a ver com outro?

Há dois anos, Dorfey descobriu a pintura como

maneira de deixar para as gerações futuras a

marca da existência, “como cidadão e ser huma-

no que pensa, imagina, sonha, e tem opinião so-

bre os principais temas de sua geração”. Autodi-

data, escolheu o estilo cubista por mera intuição.

“Pintei as três primeiras telas, depois verifi quei

que se enquadravam no cubismo, que norteou

minha vida desde a infância, devido ao gosto

pela geometria e a matemática.”

Avesso a rotinas muito rígidas, geralmente

acorda às 8h e logo pela manhã se dedica à pin-

tura por duas horas. Após o almoço, depois de

uma soneca da qual não abre mão, debruça no-

vamente sobre as telas por mais duas horas. As

infi nitas possibilidades de composição das for-

mas geométricas são seus temas de predileção:

retas, pontos, círculos, semi-círculos, quadrados,

triângulos, sempre tendo em mente a crítica so-

cial e a preocupação com o planeta. Entre seus

SENSIBILIDADE E

Participante descobre nas formas geométricas a maneira de registrar suas idéias e eternizar a existência

TALENTO AO CUBO

Dorfey espera ver sua qualidade reconhecida, mas não tem pressa

Foto

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18 • Revista Petros • Novembro 200818 • Revista Petros • Novembro 2008

prestando contas

RESULTADOS DE

AGOSTO/2008Total dos Ativos de Investimentos dos planos administrados pela Petros é de R$ 39,4 bilhões, com rentabilidade acumulada nos últimos doze meses de 16,03%, frente à meta atuarial de 12,54% e referencial ponderado de 9,44%

ATIVOS DE INVESTIMENTOS (*)

Fonte: Relatório de Atividades / Elaboração: Gerência de Controle

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA66,64%

2,19%

28,12%

3,05%

Renda Fixa

Participações Imobiliárias

Operações com Participantes

Renda Variável

Renda VariávelTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)

R$ 11.080.293 mi28,12 %- 4,13 %20,53 %

Participações ImobiliáriasTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)

R$ 862.951 mi2,19 %6,00 %37,61 %

Operações com ParticipantesTotal investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)

R$ 1.201.584 mi3,05 %1,46 %15,20 %

Renda FixaR$ 26.264.629 mi

66,64 %0,94 %12,79 %

Total investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)

Nota da Redação: O Relatório de Atividades completo pode ser acessado no portal (www.petros.com.br)

(*) consolidado dos bens e direitos de todos os planos administrados pela Petros, estes

recursos estão “aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com parti-

cipantes, nos montantes e proporções indicados no gráfi co e nas tabelas abaixo

Novembro 2008 • Revista Petros • 19Novembro 2008 • Revista Petros • 19

prestando contas

Ativo Líquido, Provisões Matemáticas, Fundos e Equilíbrio Técnico de cada plano de benefícios administrado pela Fundação

POR DENTRO DE CADA PLANO

AGOSTO/2008

1 - Ativo Líquido: montante destinado à cobertura dos compromissos com pagamento de benefícios. Corresponde à diferença entre: i) o Ativo de Investimento do Plano, defi nido como o somatório de todos seus bens e direitos (“aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com participantes) e outros ativos a receber; e ii) o exigível operacional (eventuais despesas/retenções a pagar), exigível contingencial (eventuais ações judiciais a pagar) e Fundos com destinação específi ca; 2 - Provisões Matemáticas: total das obrigações do Plano, com benefícios concedidos e benefícios a conceder ao conjunto de seus participantes;3 - Fundos: reservas de recursos para cobrir benefícios de riscos (Fundo Previdencial) e para cobrir perdas nas Operações com participantes (Programa Investimentos);4 - Operações Administrativas: recursos vinculados à Fundação (Petros Administradora) e destinados à cobertura das despesas administrativas, presentes e futuras, de todos os planos, visando garantir a perenidade da estrutura administrativa;5 - Equilíbrio Técnico: diferença entre o Ativo Líquido e as Provisões Matemáticas do Plano. Se positiva, diz-se que a situação do Plano é superavitária, se negativa, diz-se que a situação do Plano, é defi citária.

(em R$ mil)

AtivoLíquido1

ProvisõesMatemáticas2 Fundos3 Equilíbrio

Técnico5

Sistema Petrobras 34.920.922 39.464.544 30.274 (4.543.622)PQU 842.799 652.990 159 189.809Braskem 534.896 385.984 840 148.912Ultrafértil 743.472 618.253 501 125.219Copesul 509.804 543.534 503 (33.730)Petroflex 850.266 575.239 65 275.027Nitriflex 125.253 84.983 60 40.270

Planos PatrocinadosPlano Repsol YPF 10.864 10.864 - - Plano Cachoeira Dourada 2.843 2.843 - - Plano Concepa 233 233 - - Plano DBA 7.670 7.670 3.712 - Plano Transpetro 67.391 67.391 - - Plano PQU Previdência 7.753 7.753 391 - Plano CopesulPrev 10.029 10.029 110 - Plano Triunfo Vida 10.060 10.060 1.246 - Plano Alesat 2.433 2.433 - - Plano IBP 2.114 2.114 - - Plano Sanasa 16.787 16.512 8.815 275 Plano Manguinhos 2.002 2.002 165 - Plano FiepePrev 4.180 4.180 599 - Plano TermoPrev 131 131 - - Planos Petros 2 411.342 411.342 61.844 -

Planos InstituídosPlano SimePrev 357 357 - - Plano IBAPrev 2.110 2.110 - - Plano CulturaPrev 1.428 1.428 - - Plano SinMed-RJ 325 325 - - Plano CROPrev 1.985 1.985 - - Plano CRAPrev 416 416 - - Plano AduanaPrev 817 817 - - Plano AnaparPrev 12 12 - - Plano UNIMED/BH 12 12 - - Plano UNIMED/BH - Cooperado 104 104 - -

Petros Administradora - - 979.433 -

Consolidado 39.090.810 42.888.650 1.088.716 (3.797.840)

Planos

de Contribuição Definida e

de Benefício Definido

Operações Administrativas4

20 • Revista Petros • Novembro 2008

atendimento

Embora o debate deste assunto ainda seja

tabu, a Petros se vê na obrigação de orientar

sobre os procedimentos a serem adotados para o

recebimento do pagamento do pecúlio por morte.

O valor é pago em dinheiro pela Fundação, em

parcela única, aos benefi ciários do participante

falecido. Têm direito ao pecúlio os benefi ciários

caracterizados nas seguintes classes:

I - O cônjuge, ex-cônjuge que perceba pensão ju-

dicial; fi lhos de qualquer condição menores de 21

anos ou inválidos; companheira que, no momento

do óbito do participante, com ele vinha coabitan-

do por prazo superior a dois anos (caso tenham

fi lhos basta comprovar a coabitação no momento

do óbito).

II - Os fi lhos de qualquer condição;

III - Os pais de participantes;

IV - Qualquer pessoa física designada pelo parti-

cipante. Para designar os benefi ciários desta clas-

se é necessário preencher o formulário específi co

(disponível no portal) e encaminhar à Fundação.

PECÚLIO POR MORTE

Tema é controverso mas fundamental, devido à necessidade de se conhecer os procedimentos a serem adotados em caso de infortúnio

No pagamento do pecúlio por morte, a Petros

utiliza a seguinte sistemática de cálculo:

Participante Aposentado

15 x 60% da Renda Global

(Benefício Petros + Benefício INSS);

do mês precedente ao do falecimento.

Participante Ativo

15 x Salário-Base

ou 15 x 60% do Salário Real de Benefício;

Nos casos de morte por acidente de

trabalho o cálculo será:

30 Salários-Base

ou 30 x 60% do Salário Real de Benefício

Para o requerimento do pecúlio, o benefi ciário

deverá procurar a Petros ou o representante da

patrocinadora do participante. Convém lembrar,

no entanto, que a existência de benefi ciários em

uma classe exclui as subseqüentes.

Cálculo do pecúlio

Novembro 2008 • Revista Petros • 21

consultoria

Caro leitor, recentemente a Revista PETROS publicou

matéria informando sobre a isenção de Imposto de Renda para os

aposentados acometidos por moléstia grave. A julgar pelo número

de consultas feitas à Fundação, o tema não se esgotou, fazendo com

que nós, profi ssionais da Gerência Jurídica, suscitássemos a am-

pliação deste importante debate.

A Lei 7.713, de 23 de dezembro de 1988, estabeleceu isenção de

IR sobre os proventos de aposentadoria e pensão aos segurados

portadores de algumas enfermidades. Este tratamento tributário di-

ferenciado é dirigido mesmo aos trabalhadores que eventualmente

contraíram a doença após o período de concessão do benefício, seja

motivado por acidente em serviço, por serem portadores de mo-

léstia profi ssional ou em razão de uma lista de doenças específi cas

(veja a relação na tabela ao lado).

Além desses proventos, a isenção é dirigida também àqueles

que recebem valores a título de pensão, quando o benefi ciário des-

se rendimento for portador de alguma das doenças relacionadas.

As exceções são os casos decorrentes de moléstia profi ssional, com

base em conclusão da medicina especializada, mesmo que contraí-

da após a concessão da pensão.

Outra lei (de nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995) trouxe no-

vidades ao estabelecer que, para efeito do reconhecimento de no-

vas isenções, a partir de 1º de janeiro de 1996, a moléstia deveria

ser comprovada por laudo pericial emitido pelo serviço médico da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Além dis-

so, no caso de moléstias passíveis de controle, o serviço médico

deverá ainda fi xar o prazo de validade do laudo pericial.

No caso específi co dos assistidos da Petros, após a obtenção do

laudo médico, é necessário comparecer a uma das representações

da Fundação para a avaliação de toda a papelada e fi nalmente usu-

fruir da concessão tributária prevista na legislação.

ISENÇÃO DE IR POR MOLÉSTIA GRAVE

MOLÉSTIAS

ESPECÍFICAS

Alienação mental

Cardiopatia grave

Cegueira

Contaminação por radiação

Doença de Parkinson

Esclerose múltipla

Espondiloartrose

anquilosante

Estados avançados da

Doença de Paget (osteíte

deformante)

Hanseníase

Hepatopatia grave

Hefropatia grave

Neoplasia maligna (câncer)

Paralisia irreversível e

incapacitante

Síndrome da

Imunodefi ciência Adquirida,

com base em conclusão da

medicina especializada

Tuberculose ativa

Texto elaborado pela Gerência Jurídica da PetrosTexto elaborado pela Gerência Jurídica da Petros

Em debate, a isenção do tributo sobre proventos da aposentadoria e pensão aos portadores de enfermidade

22 • Revista Petros • Novembro 2008

responsabilidade social

O trabalho de promoção da

igualdade entre homens e mu-

lheres e de valorização profi s-

sional do quadro feminino na

Petros ganhou nova dimensão.

As iniciativas da Fundação nes-

se sentido foram elogiadas por

Márcia Leporace, da coordena-

ção do Programa Pró-Eqüidade

de Gênero da Secretaria Espe-

cial de Políticas para as Mulhe-

res (SPM). Ela fez visita técnica à

Petros, no dia 16 de outubro.

A socióloga faz parte de um

comitê formado por represen-

tantes do governo, de organis-

mos internacionais, ONGs e da

MULHERES AMPLIAM ESPAÇO

NO AMBIENTE CORPORATIVOPlanos de ação para combater discriminação de gênero recebe elogios da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

sociedade civil. Sua opinião é

importante porque expressa o

reconhecimento de que a Petros

está cumprindo o plano de ação

a que se propôs, de acordo com

o programa da SPM.

Leporace destacou o fato de

a Fundação estar desenvolven-

do novas ações além das pre-

viamente estabelecidas. Nesse

particular, sublinhou o empenho

para estender o programa a ou-

tros fundos de pensão; a inclu-

são de assuntos relacionados à

diversidade no plano de comu-

nicação; as iniciativas voltadas

para educação corporativa na

questão do assédio moral e a

instalação da sala para coleta

de leite materno, promessa da

Diretoria Executiva que benefi -

ciará as empregadas em retorno

de licença-maternidade. Com

relação a está última iniciativa,

aliás, Leporace enfatizou o pio-

neirismo da Fundação, que es-

barrou em alguns aspectos téc-

nicos e legais, mas que deverá

ser concluída em 2009.

No tocante à execução do

plano de ação, ela elogiou, em

especial, a aplicação da pes-

quisa de diversidade junto

aos empregados e contrata-

dos, objetivando apurar

denúncias de práticas

discriminatórias no am-

biente de trabalho. A co-

ordenadora disse ter fi ca-

do “com uma impressão

bastante positiva com as

ações já realizadas e o

avanço do programa em

tão pouco tempo”. Ainda

segundo ela, a Funda-

ção está conquistando o

credenciamento ao Selo

Pró-Eqüidade de Gênero,

reconhecimento de seu

comprometimento com o

tema.

A representante da SPM, Márcia Leporace, destacou os avanços já percebidos na Petros para a obtenção do Selo Pró-Eqüidade

Novembro 2008 • Revista Petros • 23

imagem & mensagem

O aposentado Clóvis Oliveira Cardoso, matrícula 014915-6, residente na cidade de Pompéia, no oeste paulista, quer saber do paradeiro dos amigos e integrantes da seleção do Torguá – Campos Elíseos de 1977 e 1978, da qual era o goleirão. A escalação é a seguinte: em pé, da esquerda para a direita, Tolentino, Joelson, Manoel, Geremias, Delcio, Carlinhos e Clóvis (brasileiro); agachados: Rizzo, Adevalcir, Taião, Paschoal, Coalhada e Serginho. Ele pede que os amigos entrem em contato pelo email [email protected].

Quanta Saudade!Quanta Saudade!

24 • Revista Petros • Novembro 2008