spinosa | farmacologia aplicada à medicina veterinária

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Helenice de Souza Spinosa Silvana Lima Górniak Maria Martha Bernardi 5 a edição

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Spinosa | Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária

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H e l e n i c e d e S o u z a S p i n o s aS i l v a n a L i m a G ó r n i a k

M a r i a M a r t h a B e r n a r d iSeção 1 - Introdução, 1

Seção 2 - Farmacodinâmica e Farmacocinética, 15

Seção 3 - Sistema Nervoso Autônomo e Junção Neuromuscular, 47

Seção 4 - Sistema Nervoso Central, 99

Seção 5 - Autacoides e Agentes de Ação Tecidual, 205

Seção 6 - Sistema Cardiovascular, 273

Seção 7 - Sistema Renal, 307

Seção 8 - Sistema Respiratório, 317

Seção 9 - Sistema Endócrino, 327

Seção 10 - Sistema Gastrintestinal, 393

Seção 11 - Agentes Antimicrobianos, 407

Seção 12 - Agentes Antiparasitários, 501

Seção 13 - Agentes que Alteram a

Produção Animal, 559

Seção 14 - Agentes Antineoplásicos e Imunomoduladores, 641

Seção 15 - Tópicos Especiais, 671

Índice Alfabético, 809

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Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária completa 15 anos desde o lançamento de sua primeira edição renovando não apenas o conteúdo da obra nesta nova versão, mas também o compromisso de oferecer, de maneira didática e abrangente, conhecimentos farmacológicos atualizados a estudantes e a pro� ssionais ligados à Medicina Veterinária. Entre outras novidades, destacam-se nesta 5a edição a inclusão de um capítulo sobre farmacologia o� almológica, a reformulação da seção de agentes antimicrobianos e as amplas atualizações em alguns capítulos, como probióticos, prebióticos, simbióticos e abióticos, farmacodermia, doping e avanços biotecnológicos na obtenção de medicamentos.

FarmacologiaAplicada à

Medicina Veterinária

Sumário

5a edição

5a edição

5a edição

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Farmacologia Aplicadaà Medicina Veterinária

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O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, LTC, Forense, Método e Forense Universitária, que publicam nas áreas científica, técnica e profissional.

Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras que têm sido decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de várias gerações de pro fissionais e de estudantes de Administração, Direito, Enfermagem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odon-tologia, Educação Física e muitas outras ciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito.

Nossa missão é prover o melhor conteúdo científico e distribuí-lo de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colabora-dores e acionistas.

Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são refor-çados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o crescimento contínuo e a rentabilidade do grupo.

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Farmacologia Aplicadaà Medicina Veterinária

Helenice de Souza SpinosaProfessora Titular do Departamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Silvana Lima GórniakProfessora Titular do Departamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Maria Martha BernardiPesquisadora do Departamento de Patologia (aposentada),Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.Professora Titular de Farmacologia e Toxicologia,Instituto de Ciências da Saúde,Curso de Medicina Veterinária,Universidade Paulista – São Paulo – SP.

Quinta edição

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As autoras deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelas autoras até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fl uxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fi dedignas, de modo a se certifi carem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Adicio-nalmente, os leitores podem buscar por possíveis atualizações da obra em http://gen-io.grupogen.com.br.

As autoras e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identifi cação de algum deles tenha sido omitida.

Direitos exclusivos para a língua portuguesaCopyright © 2011 byEDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896www.editoraguanabara.com.br | www.grupogen.com.br | [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.

Capa: Bruno SallesEditoração Eletrônica: A N T H A R E S

Projeto gráfi co: Editora Guanabara Koogan

Ficha catalográfi ca

S742f5.ed.

Spinosa, Helenice de SouzaFarmacologia aplicada à medicina veterinária / Helenice de Souza Spinosa, Silvana Lima Górniak, Maria Martha Bernardi. - 5.ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011. il.

ApêndiceInclui bibliografi aISBN 978-85-277-1763-2

1. Farmacologia veterinária. I. Górniak, Silvana Lima. II. Bernardi, Maria Martha. III. Título.

11-0916. CDD: 636.08951 CDU: 636.09:615.1

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Colaboradores

Alexandra AccoDepartamento de Farmacologia,Setor de Ciências Biológicas,Universidade Federal do Paraná – Curitiba – PR.

Altamir Benedito de SousaPós-Doutorado – Departamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Ana Cristina TasakaCurso de Medicina Veterinária,Universidade Bandeirantes de São Paulo – São Paulo – SP.

Antônio José Piantino FerreiraDepartamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Carlos Eduardo LarssonDepartamento de Clínica Médica,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Carlos Eduardo Larsson JúniorMédico Veterinário – HOVET,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP. Docente do Curso de Medicina Veterinária,Faculdade Comunitária de Campinas (Universidade Anhanguera) – Campinas – SP.

Célia Aparecida PaulinoDocente de Farmacologia e Toxicologia,Instituto de Saúde,Universidade Bandeirante de São Paulo – São Paulo – SP.

Clair Motos de OliveiraDepartamento de Reprodução Animal,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Dario Abbud RighiMédico Veterinário,Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Brasília – DF.

Denise Tabacchi FantoniDepartamento de Cirurgia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Domenica Palomaris Mariano de SouzaPós-Doutoranda da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade Federal de Tocantins – Araguaína – TO.

Ed Hoff mann MadureiraDepartamento de Reprodução Animal,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Elizabeth Oliveira da CostaDepartamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (aposentada),Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Enrico Lippi OrtolaniDepartamento de Clínica Médica,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Fabiana Galtarossa XavierMédica Veterinária,Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Brasília – DF.

Fernando Antônio Bretas VianaDepartamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias,Escola de Veterinária,Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG.

Fernando José BenesiDepartamento de Clínica Médica,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Flávio Roberto Nunes SpinosaMédico Veterinário (Serviço de Inspeção Federal),Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – São Paulo – SP.

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vi Colaboradores

Giane Regina PaludoFaculdade de Agronomia e Medicina Veterinária,Universidade de Brasília – Brasília – DF.

Guilherme de Paula NogueiraDepartamento de Apoio, Produção e Saúde Animal,Universidade Estadual Paulista – Araçatuba – SP.

Gustavo de Oliveira FulgêncioCurso de Medicina Veterinária,Universidade Presidente Antônio Carlos – Barbacena – MG.

Isis Machado HuezaMédica Veterinária,Universidade Federal de São Paulo – Diadema – SP.

Ivani Lúcia LemePesquisadora – Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias,Escola Paulista de Medicina,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Izidoro Francisco SartorProfessor Voluntário – Departamento de Clínica Veterinária, Universidade Estadual Paulista – Botucatu – SP. Faculdades Integradas de Ourinhos – Ourinhos – SP.

João Palermo NetoDepartamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

João Pedro de Andrade NetoFaculdade de Medicina Veterinária,Universidade do Anhembi Morumbi – São Paulo – SP.

Jorge Camilo FlórioPesquisador do Departamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.Professor Associado da Faculdade de Medicina de Jundiaí – Jundiaí – SP.

Kárita Dannielle Assis BorgesDoutoranda em Ciência Animal,Escola de Veterinária,Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG.

Kátia Mitsube TárragaDisciplina de Farmacologia Aplicada – Curso de Medicina Veterinária,Universidade Anhembi-Morumbi.Coordenadora do Serviço de Cardiologia do Hospital Veterinário Rebouças – São Paulo – SP.

Lilian Stefani Munaó DinizMédica Veterinária (área de atuação: Animais Silvestres),Fundação Parque Zoológico de São Paulo (assessoria técnica) – São Paulo – SP.

Liliana D. C. Revolledo PizarroPós-Doutorado – Departamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Márcia Marques Jericó de AndradeCurso de Medicina Veterinária,Universidade Anhembi Morumbi,Universidade de Santo Amaro – São Paulo – SP.

Márcia Mery KogikaDepartamento de Clínica Médica,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Márcia dos Santos RizzoDepartamento de Clínica e Cirurgia Veterinária,Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Piauí – Teresina – PI.

Maria Angela Ornelas de AlmeidaDepartamento de Patologia e Clínica,Escola de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Bahia – Salvador – BA.

Maria Aparecida Barbato Frazão VitalDepartamento de Farmacologia,Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná – Curitiba – PR.

Maria Consuelo Caribé AyresDepartamento de Patologia e Clínica,Escola de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Bahia – Salvador – BA.

Maria Lúcia Zaidan DagliDepartamento de Patologia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Maria Santina MoralClínica Veterinária “Dra. Santina e Dr. Rogério e Veterinários Associados”,Jockey Club de São Paulo – São Paulo – SP.

Michiko SakateFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade Estadual Paulista – Botucatu – SP.

Nilson Roberti BenitesDepartamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Pietro Sampaio BaruselliDepartamento de Reprodução Animal,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Ricardo Titze de AlmeidaFaculdade de Agronomia e Medicina Veterinária,Universidade de Brasília – Brasília – DF.

Ronaldo Jun YamatoDisciplina de Patologia, Clínica Médica e Terapêutica de Animais Monogástricos – Curso de Medicina Veterinária.Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU) – São Paulo – SP.

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Colaboradores vii

Rosa Anna Maria Barbarulo BorgheresiLaboratório de Farmacologia,Instituto Butantan – São Paulo – SP.

Rosa Maria CabralDepartamento de Clínica e Cirurgia Veterinária,Universidade Federal do Piauí – Teresina – PI.

Rosane Maria Trindade de MedeirosDepartamento de Medicina Veterinária,Universidade Federal da Paraíba – Patos – PB.

Rubens Paes de ArrudaDepartamento de Reprodução Animal,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Silvia Regina Ricci LucasDepartamento de Clínica Médica,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Silvia Renata Gaido CortopassiDepartamento de Cirurgia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidade de São Paulo – São Paulo – SP.

Vamilton Álvares SantarémHospital Veterinário,Universidade do Oeste Paulista – Presidente Prudente – SP.

Viviani De MarcoCurso de Medicina Veterinária, Clínica Médica,Universidade Guarulhos, Guarulhos – SP.

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Apresentação da 5a Edição

Este ano é particularmente importante para nós, uma vez que comemoramos 15 anos da primeira edição. Renovamos nosso compromisso de oferecer, de maneira didática e abrangente, conhecimentos atualizados de Farmacologia Veterinária aos estudantes e profi ssionais ligados à medicina veterinária.

A cada edição, remodelamos e atualizamos o conteúdo da obra, em função do avanço do conhecimento, bem como procuramos acrescentar temas inéditos para atender às necessidades dos nossos leitores.

Nesta 5a edição, destacamos: a inclusão do Capítulo 58 | Farmacologia Oft almológica; a reformulação da Seção 11 | Agentes Antimicrobianos, visando à agregação de outros grupos farmacológicos, e as amplas atualizações em alguns capítulos, como Probióticos, Prebióticos, Simbióticos e Abióticos, Farmacodermia, Doping e Avanços Biotecnológicos na Obtenção de Medicamentos.

Mais uma vez, agradecemos sinceramente aos colaboradores que nos acompanham, pela dedicação em-penhada nesta jornada, e aos novos, que contribuíram com ideias inovadoras.

São Paulo, 2011

Helenice de Souza SpinosaSilvana Lima Górniak

Maria Martha Bernardi

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Decorridos 10 anos da primeira edição, esta quarta edição, como as anteriores, visa oferecer aos estudan-tes e profi ssionais ligados à medicina veterinária conhecimentos atualizados de Farmacologia Veterinária, de maneira didática e abrangente.

Certamente, este livro não encerra nosso trabalho, pois a busca incessante de novos medicamentos cada vez mais efi cientes e com maior índice terapêutico continua, acrescida do acúmulo e avanço nos conheci-mentos sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica nas diferentes espécies animais, que levam ao desen-volvimento de novas formas e formulações de uso veterinário.

Todos os capítulos foram atualizados; alguns sofreram poucas alterações, enquanto, em outros, amplas modifi cações foram feitas. Além disso, foram acrescidos novos capítulos; como, por exemplo, a “Farmaco-dermia” e “Avanços biotecnológicos na obtenção de medicamentos”.

Uma vez mais agradecemos sinceramente aos nossos colaboradores a disposição e presteza para reali-zar a revisão e atualização de seus capítulos e também aos novos colaboradores, que se dispuseram a trazer ideias originais e novas contribuições.

São Paulo, 2006

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Maria Martha Bernardi

Apresentação da 4a Edição

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A Farmacologia Veterinária é uma área do conhecimento que está em constante evolução. À medida que novas pesquisas e a experiência clínica se ampliam, há necessidade de modifi cações na Farmacoterapia. Esta edição mostra, mais uma vez, a necessidade da constante atualização a que as diferentes áreas do conheci-mento são submetidas nos dias de hoje. Neste sentido, novos capítulos foram introduzidos na tentativa de oferecer aos alunos e profi ssionais informações cada vez mais amplas e recentes no que se refere à Farmaco-logia Veterinária. É neste contexto, por exemplo, que foi introduzida a seção dos Promotores do Crescimen-to, que discute o emprego desses agentes para incrementar a produção animal e suas implicações na saúde humana, destacando o papel do médico veterinário na prescrição desses agentes. Temas como Eutanásia e Homeopatia foram acrescentados também nesta edição, visando a fornecer subsídios para uma discussão mais ampla que se faz necessária.

Reiteramos nossos agradecimentos aos colaboradores, que sempre se esmeram em rever e atualizar seus textos, buscando os mais recentes conhecimentos de sua área de atuação e, ainda, nossa gratidão aos co-mentários recebidos dos vários profi ssionais e alunos, interessados em contribuir para o aperfeiçoamento desta obra.

São Paulo, 2002

Helenice de Souza SpinosaSilvana Lima Górniak

Maria Martha Bernardi

Apresentação da 3a Edição

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Esta edição refl ete a necessidade da constante atualização a que as diferentes áreas do conhecimento são submetidas para acompanhar o crescente progresso observado nos dias de hoje. Alguns capítulos sofreram poucas alterações; em outros, as modifi cações foram mais amplas, ao lado de temas novos introduzidos na tentativa de oferecer aos alunos e profi ssionais informações cada vez mais abrangentes dentro da Farmaco-logia voltada à medicina veterinária.

Reiteramos os agradecimentos aos nossos colaboradores, sempre muito atenciosos e solícitos, assim como às várias pessoas — muitas para serem aqui enumeradas — que nos enviaram suas sugestões e auxílios, in-teressadas em contribuir para o aperfeiçoamento desta obra.

São Paulo, 1999

Helenice de Souza SpinosaSilvana Lima Górniak

Maria Martha Bernardi

Apresentação da 2a Edição

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Este livro é dirigido principalmente ao estudante de medicina veterinária, fornecendo-lhe informações a respeito das características e propriedades farmacológicas dos medicamentos usados no tratamento, controle e prevenção das doenças dos animais. Pretende-se, também, que continue a servir de fonte de informações para o profi ssional já formado, auxiliando-o na sua lida diária.

A Farmacologia Veterinária tem experimentado grande avanço na busca incessante de medicamentos cada vez mais efi cientes e mais seguros, havendo, assim, a necessidade imperiosa de atualização constante do profi ssional nesta vasta área do conhecimento. Neste sentido, esta obra contém, inclusive, medicamen-tos que ainda não foram lançados no mercado nacional, mas que, em função de seu emprego terapêutico no exterior, merecem ser destacados.

Os medicamentos são apresentados pelo seu nome genérico e, na maioria das vezes, acompanhados de alguns nomes comerciais (especialidades farmacêuticas), fato que não signifi ca a exclusão dos demais pro-dutos similares disponíveis.

Concluindo, gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos aos colaboradores, cuja compe-tência nas áreas de atuação permitiu a elaboração desta obra e que tão prontamente atenderam ao nosso chamamento.

São Paulo, 1996

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Apresentação da 1a Edição

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Sumário

Seção 1 INTRODUÇÃO, 1

1 Introdução à Farmacologia Veterinária, 3Histórico, 3Conceitos e áreas da farmacologia, 3A farmacologia aplicada à medicina veterinária, 4Bibliografi a, 5

2 Prescrição e Legislação Brasileira dos Medicamentos, 6

Prescrição, 6Composição da prescrição, 7Sistema métrico na prescrição, 8Fórmulas farmacêuticas ou formulações, 8Forma farmacêutica ou preparação

medicamentosa, 8Legislação brasileira, 10Bibliografi a, 13

Seção 2 FARMACODINÂMICA E FARMACOCINÉTICA, 15

3 Mecanismo de Ação e Relação Dose/Resposta, 17

Introdução, 17Receptores, 18Relação dose/resposta, 21Curvas dose/respostas quantais, 23Efeitos anormais aos medicamentos, 23Interação medicamentosa, 24Bibliografi a, 26

4 Farmacocinética, 27Introdução, 27Absorção de medicamentos, 27Biodisponibilidade de medicamentos, 33Distribuição de medicamentos, 35Biotransformação de medicamentos, 37Excreção de medicamentos, 40Fatores que modifi cam os efeitos dos medicamentos

no organismo, 42Estudos farmacocinéticos, 43Bibliografi a, 46

Seção 3 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, 47

5 Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo, 49Organização do sistema nervoso autônomo, 49Resposta dos órgãos efetores aos impulsos

autônomos, 51Transmissão dos impulsos no sistema nervoso

autônomo, 53Bibliografi a, 62

6 Agonistas e Antagonistas Colinérgicos, 64Introdução, 64Drogas colinérgicas de ação direta, 64Drogas colinérgicas de ação indireta: agentes

anticolinesterásicos, 67Drogas antagonistas colinérgicas ou

antimuscarínicas, 71Bibliografi a, 75

7 Agonistas e Antagonistas Adrenérgicos, 77Introdução, 77Antagonistas Adrenérgicos ou Simpaticolíticos, 85Bibliografi a, 90

8 Transmissão Neuromuscular e Relaxantes Musculares de Ação Periférica, 92

Introdução, 92Noções sobre a transmissão neuromuscular, 92Agentes bloqueadores neuromusculares, 93Dantroleno, 97Bibliografi a, 98

Seção 4 SISTEMA NERVOSO CENTRAL, 99

9 Introdução ao Sistema Nervoso Central, 101Introdução, 101Noções de neuroanatomia e evolução do sistema

nervoso central, 101O neurônio e as células gliais, 103Classifi cação de substâncias químicas que atuam no

SNC, 110Características da depressão e estimulação do SNC, 115Bibliografi a, 116

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Spinosa | Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária - Amostras de páginas não sequenciais e em baixa resolução.

xvi Sumário

10 Anestésicos Inalatórios, 118História da anestesia cirúrgica, 118Estágios clínicos da anestesia geral, 119Anestésicos gerais por inalação, 120Usos clínicos e especialidades farmacêuticas, 125Bibliografi a, 128

11 Anestésicos Intravenosos e Outros Parenterais, 129

Introdução, 129Classifi cação, 130Farmacocinética, 131Mecanismo de ação, 133Usos terapêuticos e efeitos colaterais e/ou tóxicos, 134Posologia, 138Bibliografi a, 138

12 Anestésicos Locais, 140Introdução, 140Estrutura química, 140Propriedades físico-químicas, 141Relação estrutura-atividade, 142Farmacocinética, 142Mecanismo de ação, 142Usos, 143Associação com outras substâncias, 144Efeitos colaterais e/ou tóxicos, 144Principais anestésicos locais usados em medicina

veterinária, 145Bibliografi a, 146

13 Anticonvulsivantes, 147Introdução, 147Convulsão e epilepsia, 147Classifi cação das crises convulsivas, 147Quando utilizar a terapia anticonvulsivante, 148Principais anticonvulsivantes usados em medicina

veterinária, 149Fracasso na terapia anticonvulsivante, 153Apresentação comercial dos anticonvulsivantes, 154Bibliografi a, 156

14 Tranquilizantes, Antidepressivos, Agonistas de �2-Adrenoceptores e Relaxantes Musculares de Ação Central, 157

Introdução, 157Tranquilizantes, 157Antidepressivos, 163Agonistas de �2-adrenoceptores, 166Relaxantes musculares de ação central, 167Bibliografi a, 169

15 Hipnoanalgésicos e Neuroleptoanalgesia, 170Introdução, 170Classifi cação dos opioides, 170Receptores opioides, 171Peptídios opioides endógenos, 171Mecanismo de ação, 171Principais medicamentos opioides usados em

medicina veterinária, 172Neuroleptoanalgesia, 178Bibliografi a, 179

16 Estimulantes do Sistema Nervoso Central e Agentes Psicotrópicos, 180

Introdução, 180Estimulantes do SNC, 180Agentes psicotrópicos, 183Bibliografi a, 185

17 Imobilização Química em Animais Silvestres, 186

Introdução, 186Mamíferos, 187Aves, 195Répteis, 198Peixes, 200Anfíbios, 200Bibliografi a, 201

Seção 5 AUTACOIDES E AGENTES DE AÇÃO TECIDUAL, 205

18 Histamina, Serotonina e seus Antagonistas, 207Introdução, 207Histamina, 207Serotonina, 214Bibliografi a, 217

19 Peptídios: Angiotensinas, Endotelinas, Cininas e Peptídios Natriuréticos, 219

Introdução, 219Sistema renina-angiotensina, 219Sistema endotelina, 222Sistema calicreína-cinina, 223Sistema peptídico natriurético, 226Considerações fi nais, 228Bibliografi a, 228

20 Prostaglandinas, 230Introdução, 230Estrutura química e nomenclatura, 230Biossíntese, 232Mecanismo de ação, 233Efeitos fi siológicos e farmacológicos, 235Indicações clínicas das prostaglandinas, 238Toxicidade, 242Perspectivas futuras, 243Bibliografi a, 243

21 Anti-infl amatórios Não Esteroidais, 245Introdução, 245Características gerais dos AINE, 248Principais AINE utilizados em medicina veterinária, 250Bibliografi a, 259

22 Anti-infl amatórios Esteroidais, 261Introdução, 261Relação estrutura-atividade e classifi cação, 262Fisiologia dos esteroides adrenais, 262Propriedades fi siológicas e farmacológicas, 264Preparações farmacológicas, 267Indicações terapêuticas e posologia, 268Efeitos colaterais, 270Bibliografi a, 270

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Sumário xvii

Seção 6 SISTEMA CARDIOVASCULAR, 273

23 Agentes Hematopoéticos, Hemostáticos e Anticoagulantes, 275

Introdução, 275Mecanismo geral da hematopoese

(ou eritropoese), 276Componentes essenciais para a hematopoese

(ou eritropoese), 276Tratamento dos distúrbios da hematopoese

(ou eritropoese), 280Mecanismo geral da hemostasia e da coagulação

sanguínea, 281Tratamento dos distúrbios da hemostasia, 282Tratamento dos distúrbios da coagulação

sanguínea, 284Bibliografi a, 285

24 Medicamentos que Atuam no Sistema Cardiovascular: Inotrópicos Positivos e Vasodilatadores, 286

Conceitos hemodinâmicos e insufi ciência cardíaca congestiva (ICC), 286

Digitálicos, 288Aminas simpaticomiméticas: dobutamina e

dopamina, 292Inodilatadores, 293Vasodilatadores, 294Bibliografi a, 298

25 Medicamentos Antiarrítmicos, 300Introdução, 300Noções sobre a eletrofi siopatologia cardíaca, 300Classifi cação das arritmias, 301Classifi cação dos medicamentos antiarrítmicos, 301Outros agentes de importância terapêutica, 303Emprego terapêutico, efeitos colaterais e/ou

tóxicos, 303Posologia e especialidades farmacêuticas, 304Bibliografi a, 305

Seção 7 SISTEMA RENAL, 307

26 Diuréticos, 309Noções de fi siologia renal, 309Histórico, 310Classifi cação, 310Farmacocinética (vias de administração, absorção,

distribuição, biotransformação e eliminação), 311Locais de ação dos diuréticos, 312Indicações gerais segundo condições mórbidas, 313Complicações da terapia diurética, 315Perspectivas de uso de novos diuréticos, 315Posologia, 315Bibliografi a, 316

Seção 8 SISTEMA RESPIRATÓRIO, 317

27 Medicamentos com Ação no Sistema Respiratório, 319

Introdução, 319

Expectorantes, 319Antitussígenos, 321Broncodilatadores, 322Descongestionantes, 324Outros medicamentos utilizados no tratamento de

afecções do sistema respiratório, 324Bibliografi a, 325

Seção 9 SISTEMA ENDÓCRINO, 327

28 Medicamentos Empregados para Sincronização do Crescimento Folicular e da Ovulação para Transferência de Embriões, 329

Introdução, 329Sincronização do ciclo estral, 334Transferência de embriões, 337Bibliografi a, 342

29 Farmacologia do Eixo Hipotálamo-Hipófi se, 345Introdução, 345O eixo hipotálamo-hipófi se, 345Hormônios hipotalâmicos, 346Hormônios da adeno-hipófi se, 354Gonadotrofi nas não hipofi sárias, 359Hormônios da neuro-hipófi se, 359Bibliografi a, 361

30 Agentes que Interferem no Metabolismo do Cálcio e Fósforo, 363

Introdução, 363Principais fontes de cálcio e fósforo para os

animais, 363Metabolismo e homeostase do cálcio e do fósforo, 364Agentes reguladores da concentração sanguínea de

cálcio e fosfato, 366Distúrbios da homeostasia do cálcio e do fósforo, 369Bibliografi a, 374

31 Insulina e Hipoglicemiantes Orais, 376Insulina, 376Hipoglicemiantes orais, 382Bibliografi a, 384

32 Medicamentos que Atuam na Motilidade Uterina, 385

Introdução, 385Ocitócicos, 385Tocolíticos, 390Bibliografi a, 392

Seção 10 SISTEMA GASTRINTESTINAL, 393

33 Medicamentos que Interferem nas Funções Gastrintestinais, 395

Introdução, 395Estimulantes do apetite, 395Demulcentes, protetores de mucosa, emolientes,

adsorventes e adstringentes, 396Carminativos, antifi séticos, antifl atulentos e

antiespumantes, 396Antizimóticos ou antifermentativos, 397

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xviii Sumário

Pró-cinéticos, 397Antiácidos, 398Bloqueadores da secreção de ácido clorídrico ou de

seus efeitos, 399Eméticos, 401Antieméticos, 402Antidiarreicos ou constipantes, 403Catárticos, 403Digestivos ou eupépticos, 404Hepatoprotetores, 404Bibliografi a, 406

Seção 11 AGENTES ANTIMICROBIANOS, 407

34 Considerações Gerais sobre os Antimicrobianos, 409

Conceitos, 409Uso de antimicrobianos em medicina veterinária, 410Atividade bacteriostática e bactericida dos

antimicrobianos, 410Atividade concentração-dependente e

tempo-dependente dos antimicrobianos, 411Classifi cação, 412Fatores determinantes na prescrição de

antimicrobianos, 412Causas do insucesso da terapia antimicrobiana, 415Associação de antimicrobianos, 416Antimicrobianos e o período de carência, 417Bibliografi a, 417

35 Antissépticos e Desinfetantes, 418Introdução, 418Conceitos gerais, 419Usos terapêuticos dos antissépticos e

desinfetantes, 420Agentes antissépticos e desinfetantes, 422Bibliografi a, 430

36 Sulfas, Quinolonas e Outros Quimioterápicos, 432

Sulfas, 432Trimetoprim e outros inibidores de redutase, 434Quinolonas, 436Derivados nitrofurânicos, 439Metronidazol, 441Bibliografi a, 441

37 Antibióticos que Interferem na Síntese da Parede Celular: Betalactâmicos, 442

Introdução, 442Antibióticos betalactâmicos, 444Bibliografi a, 449

38 Antibióticos que Interferem na Síntese da Parede Celular (Bacitracina, Glicopeptídios e Fosfomicina) e na Permeabilidade da Membrana Celular (Polimixinas), 450

Introdução, 450Antibióticos que interferem na síntese da parede

celular, 450

Antibióticos que interferem na permeabilidade da membrana celular, 453

Bibliografi a, 45439 Antibióticos que Interferem na Síntese de Ácidos Nucleicos (Rifamicinas e Novobiocina) e Antibióticos Bactericidas que Interferem na Síntese Proteica (Aminoglicosídios), 456

Antibióticos que interferem na síntese de ácidos nucleicos, 456

Antibióticos bactericidas que interferem na síntese proteica, 459

Bibliografi a, 46340 Antibióticos Bacteriostáticos que Interferem na Síntese Proteica: Macrolídios, Lincosamidas, Pleuromutilinas, Estreptograminas, Tetraciclinas, Cloranfenicol e Derivados, 464

Introdução, 464Macrolídios, 464Lincosamidas, 467Pleuromutilinas, 468Estreptograminas, 469Tetraciclinas, 470Cloranfenicol e derivados, 471Bibliografi a, 473

41 Agentes Antifúngicos e Antivirais, 474Antifúngicos, 474Antivirais, 482Bibliografi a, 485

42 Uso de Antimicrobianos na Mastite, 487Introdução, 487Mastite e os antimicrobianos, 488Considerações gerais sobre o tratamento de mastite, 491Considerações sobre os principais antimicrobianos

utilizados no tratamento da mastite, 492Posologia e especialidades farmacêuticas, 494Tratamento de suporte na mastite, 497Outros tratamentos, 497Resíduos de antimicrobianos no leite, 497Bibliografi a, 498

Seção 12 AGENTES ANTIPARASITÁRIOS, 501

43 Considerações Gerais sobre os Anti-helmínticos, 503

Introdução, 503Considerações sobre os helmintos, 503Considerações sobre os anti-helmínticos, 504Fatores relacionados com a efi cácia de medicamentos

anti-helmínticos, 505Perspectivas, 507Bibliografi a, 509

44 Agentes Anticestódeos e Antitrematódeos, 510Introdução, 510Substitutos fenólicos, 510Salicilanilidas, 512Pirazinoisoquinolonas, 514

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Sumário xix

Benzimidazóis, 515Miscelânea de medicamentos anticestódeos e

antitrematódeos, 516Associações de medicamentos anti-helmínticos, 516Bibliografi a, 516

45 Agentes Antinematódeos, 517Introdução, 517Organofosforados, 517Grupo dos substitutos fenólicos e salicilanilidas, 519Imidazotiazóis, 519Tetra-hidropirimidinas, 521Benzimidazóis e pró-benzimidazóis, 521Avermectinas e milbemicinas, 524Ciclodepsipeptídios, 528Derivados de amino acetonitrila, 529Miscelânea de medicamentos antinematódeos, 530Bibliografi a, 530

46 Agentes Antiprotozoários, 532Introdução, 532Ciclo biológico da eimeria, 532Outras protozooses, 545Bibliografi a, 548

47 Agentes Empregados no Controle de Ectoparasitos, 549

Introdução, 549Organofosforados, 550Carbamatos, 551Piretroides, 551Formamidinas, 553Lactonas macrocíclicas, 554Derivados das cloronicotil nitroguanidinas, 554Miscelânea de medicamentos ectoparasiticidas, 555Novas moléculas: semicarbazonas, 555Bibliografi a, 556

Seção 13 AGENTES QUE ALTERAM A PRODUÇÃO ANIMAL, 559

48 Considerações Gerais sobre o Uso de Agentes que Alteram a Produção Animal, 561

Introdução, 561O Brasil no cenário mundial da produção de

carnes, 561As crises europeias e seus refl exos na produção

animal, 562Conceito e classifi cação dos promotores de

crescimento, 564Resíduos de promotores de crescimento em produtos

de origem animal, 564Valores de referência toxicológica, 565Alguns aspectos sobre a legislação brasileira relativa

à fi scalização, registro, uso e monitoramento de resíduos de promotores de crescimento na produção animal, 567

Considerações fi nais, 569Bibliografi a, 569

49 Anabolizantes, 571Introdução, 571Origem e classifi cação, 572Absorção, metabolismo e eliminação, 572Mecanismo de ação, 573Fatores que modifi cam os efeitos dos

anabolizantes, 575Toxicidade, 576Avaliações de tumorigenicidade, 579Oncógenos genotóxicos e epigênicos, 580Anabolizantes e boas práticas de medicina

veterinária, 581Política e confl itos no uso de anabolizantes, 583Bibliografi a, 585

50 Agonistas de Receptores �-Adrenérgicos e Produção Animal, 586

Introdução, 586Receptores adrenérgicos e relação

estrutura-atividade, 586Farmacocinética, 587Mecanismo de ação e seletividade por subtipos de

receptores adrenérgicos, 588Efeitos sistêmicos, 589Signifi cado toxicológico dos níveis de resíduos de

agentes de partição, 593Considerações fi nais, 596Bibliografi a, 596

51 Somatotropina Bovina, 598Histórico, 598Estrutura da somatotropina bovina (bST), 598Mecanismo de ação da somatotropina, 599Fisiologia da lactação, 600Uso na medicina veterinária, 600Segurança para o consumidor: análise de risco, 602Avaliação do risco, 606Bibliografi a, 606

52 Antimicrobianos como Aditivos em Animais de Produção, 608

Introdução, 608Histórico, 608Ação biológica, 608Antimicrobianos utilizados como aditivos em

produção animal, 609A questão dos resíduos de antimicrobianos em

alimentos, 618A questão da resistência bacteriana, 620Considerações fi nais, 628Bibliografi a, 628

53 Probióticos, Prebióticos, Simbióticos e Abióticos, 630

Introdução, 630Probióticos, 630Simbióticos (ou eubióticos), 638Abióticos, 638Considerações fi nais, 639Bibliografi a, 639

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xx Sumário

Seção 14 AGENTES ANTINEOPLÁSICOS E IMUNOMODULADORES, 641

54 Agentes Antineoplásicos, 643Introdução, 643Classifi cação, mecanismo de ação e posologia dos

agentes antineoplásicos, 647Perspectivas da quimioterapia – terapias moleculares

ou dirigidas a alvos específi cos, 654Resistência a múltiplos medicamentos, 655Princípios gerais associados ao uso de

imunomoduladores como agentes antineoplásicos, 656

Classifi cação, mecanismo de ação e posologia, 656Bibliografi a, 659

55 Agentes Imunoestimulantes e Imunossupressores, 661

Introdução, 661Sistema imune, 661Papel da nutrição na imunidade, 664Agentes imunomoduladores de interesse

terapêutico, 665Bibliografi a, 669

Seção 15 TÓPICOS ESPECIAIS, 671

56 Farmacologia Dermatológica, 673Introdução, 673Terapia tópica, 673Considerações gerais sobre as preparações

dermatológicas, 676Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico

agrupados segundo suas ações, 679Xampus, 685Formulações magistrais de uso tópico em

dermatologia veterinária, 690Bibliografi a, 694

57 Farmacodermias, 695Introdução, 695Exame clínico, 698Diagnóstico, 702Terapia, 703Bibliografi a, 704

58 Farmacologia Oftalmológica, 705Vias de administração, 705Antimicrobianos, 707Antibacterianos, 707Antivirais, 708Antifúngicos, 708Anti-infl amatórios, 708Anti-histamínicos, 710Antiglaucomatosos, 710Midriáticos e cicloplégicos, 711Anestésicos tópicos, 711Corantes, 712Substitutos da lágrima, 712Lacrimogênicos, 713

Medicamentos anticolagenases, 713Viscoelásticos, 713Adesivos cirúrgicos, 713Manipulação de medicamentos em oft almologia, 714Bibliografi a, 715

59 Vitaminas, 716Introdução, 716Vitaminas lipossolúveis, 716Vitaminas hidrossolúveis, 722Bibliografi a, 727

60 Macroelementos e Microelementos, 729Histórico, 729Classifi cação, 729Mecanismo de homeostase no metabolismo dos

macroelementos e microelementos, 730Macroelementos, 731Microelementos, 734Bibliografi a, 738

61 Fluidoterapia, 739Princípios de fl uidoterapia, 739Fluidoterapia em cães e gatos, 751Fluidoterapia em animais ruminantes, 757Bibliografi a, 761

62 Eutanásia, 762Introdução, 762Características do agente ideal para eutanásia, 763Agentes que podem ser usados para a eutanásia, 763Agentes que não devem ser usados para a

eutanásia, 765Bibliografi a, 765

63 Doping, 768Introdução, 768Controle antidopagem, 768Medicação e doping, 769Classifi cação das substâncias químicas envolvidas

no doping, 773Sistema de coleta e técnicas de detecção de

substâncias, 774Regulamentos adotados em provas equestres no

Brasil, 775Bibliografi a, 778

64 Exposição aos Medicamentos Durante o Período Perinatal, 781

Histórico, 781Conceitos e noções sobre o desenvolvimento

animal, 782Efeitos da exposição a medicamentos no período

perinatal, 784Bibliografi a, 788

65 Avanços Biotecnológicos na Obtenção de Medicamentos, 789

Introdução, 789Nanociência aplicada à farmacologia, 789Produção de medicamentos via tecnologia do DNA

recombinante, 792Células-tronco, 797Bibliografi a, 799

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Sumário xxi

66 Homeopatia, 800Introdução e conceito, 800Princípios gerais, 800Matéria médica homeopática, 803Repertório, 804Tomada do caso, 804Seleção do medicamento, 805

Administração do medicamento, 805Exemplos de casos tratados utilizando-se a

homeopatia, 806Considerações fi nais, 807Bibliografi a, 807

Índice Alfabético, 809

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705

Farmacologia OftalmológicaFernando Antonio Bretas Viana, Gustavo de Oliveira Fulgêncio e Kárita Dannielle Assis Borges

58

Os medicamentos, para atingirem seu local de ação e pro-duzirem o efeito desejado, necessitam atravessar determinadas barreiras que, na maioria das vezes, apresentam seletividade à passagem de alguns deles. O olho, constituído por alguns dos te-cidos mais delicados do organismo, apresenta vários obstáculos à passagem de substâncias químicas, incluindo os medicamentos. Estes obstáculos são representados pela movimentação palpebral, pelo fl uxo contínuo da lágrima na superfície corneana com sua posterior drenagem e pelas barreiras epiteliais (epitélios conjun-tival, corneano, ciliar e pigmentar da retina) e endoteliais (vasos da retina e úvea). Se por um lado estas barreiras impedem a en-trada de substâncias indesejáveis no olho, por outro difi cultam a ação de determinados medicamentos. Por isto, a escolha de uma substância química para uso oft álmico baseia-se não somente na sua potência farmacodinâmica, mas também em suas proprie-dades farmacocinéticas, que permitem determinar a melhor via de administração e a posologia adequada.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO �

Na escolha da via de administração, deve-se levar em conta a estrutura-alvo, existência de barreiras intactas ou não, disponibi-lidade de apresentações comerciais, comportamento do animal e cooperação do proprietário. Com relação à estrutura a ser atingida, normalmente usa-se a via tópica para conjuntiva e superfície cor-neana, tópica e/ou sistêmica para camadas profundas da córnea, íris e corpo ciliar, e sistêmica para o segmento posterior e órbita, sendo as demais vias reservadas para situações específi cas.

Via tópica �

Propriedades requeridas para medicamentos �

de uso tópicoA córnea da maioria dos animais domésticos é uma estrutu-

ra trilaminar formada por: (a) externamente, um epitélio pavi-

mentoso estratifi cado de caráter lipofílico, com células unidas por fi rmes junções; (b) um estroma, constituído por fi bras co-lágenas mergulhadas em substância intersticial rica em água e, portanto, hidrofílico; e (c) um endotélio lipofílico. Devido a estas características, o medicamento ideal deve ter uma solubi-lidade bifásica, com suas moléculas apresentando simultanea-mente uma porção polar e uma apolar, baixo peso molecular e estar em um pH ideal.

Após a aplicação sobre o olho, a porção não drenada de determinado medicamento pode penetrar na córnea ou ser absorvida pelos vasos conjuntivais, sobretudo se a conjunti-va estiver infl amada. Esta absorção pode ser aumentada atra-vés da alteração da superfície corneana, pela associação com quelantes (EDTA sódico), que expandem transitoriamente o espaço intercelular, ou agentes tensoativos (cloreto de benzal-cônio), que modifi cam a permeabilidade epitelial. Os agentes tensoativos, que também atuam como conservantes, têm sido evitados em formulações para uso oft almológico, pois seu uso crônico pode determinar perda da camada epitelial superfi cial, retardamento da cicatrização de processos ulcerativos e rom-pimento do fi lme lacrimal, com consequente ressecamento do bulbo ocular. O uso de veículo adequado aumenta o tempo de permanência do medicamento sobre os tecidos e também favorece sua absorção.

São também importantes as características físico-químicas da formulação utilizada. A tonicidade deve, sempre que possí-vel, ser similar à da lágrima, que, em geral, corresponde a 1,4% de NaCl, embora variações entre 0,2 e 2,0% sejam bem toleradas sem grande desconforto. Como a absorção dos medicamentos pela córnea é dependente de um gradiente de concentração, seria de se esperar melhor efeito de formulações mais concen-tradas. Tal fato não ocorre, entretanto, devido ao maior lacri-mejamento produzido pelas mesmas, fazendo com que sejam rapidamente diluídas e drenadas. O pH ideal é aquele que mais se aproxima do da lágrima (7,2 a 7,4), embora o olho suporte grandes variações (entre 3,5 e 10,0). É importante também que

Spinosa 58.indd 705Spinosa 58.indd 705 21.02.11 14:35:3021.02.11 14:35:30

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Capítulo 58 / Farmacologia Oftalmológica 707

Via intracameral �

As injeções ou lavagens intracamerais são indicadas princi-palmente nas infecções graves do segmento anterior ou duran-te cirurgias, visando ao controle de hemorragias ou da aber-tura pupilar. São sempre realizadas sob anestesia geral e com frequência determinam reações locais como lesão endotelial, edema de córnea e alterações no cristalino e íris. A agulha é in-serida na região perilimbal e direcionada ao centro da câmara anterior, com extremo cuidado para que não toque o endotélio ou a íris. Antes da administração, retira-se uma quantidade de humor aquoso correspondente àquela que deverá ser injetada, para se evitar elevações súbitas da pressão intraocular. Qual-quer medicamento utilizado por esta via deve ter concentra-ções baixas, pois pode haver lesão do endotélio corneano, íris, cristalino e retina.

Via intravitreal �

A via intravitreal é indicada para a administração de medi-camentos para o tratamento de alterações do segmento poste-rior ou na ablação farmacológica do corpo ciliar em casos de glaucoma absoluto. Para a realização da injeção, após anestesia geral do animal, uma agulha longa deve ser inserida na esclera a 5 a 7 mm do limbo, no quadrante inferotemporal, e dirigida ao centro do bulbo ocular. O volume da formulação a ser inje-tada não deve exceder 0,1 m , exceto na ablação farmacológica do corpo ciliar, onde o vítreo liquefeito deve ser retirado em quantidade correspondente àquela administrada.

Via retrobulbar �

É indicada para: (a) anestesia regional do olho; (b) no trans-cirúrgico, para infi ltração retrobulbar de soro fi siológico, vi-sando produzir exoft almia para aumentar o campo cirúrgico; e (c) na administração de medicamentos cujo alvo é o segmento posterior, embora a concentração da maioria deles neste local não seja maior que pelas vias subconjuntival ou sistêmica. As eventuais complicações incluem perfuração do bulbo ocular, hemorragia e lesões nos músculos extraoculares ou no nervo óptico.

Via sistêmica �

A grande maioria dos medicamentos administrados pela via sistêmica não determina níveis satisfatórios no interior do olho, não só pela presença das barreiras hemato-oculares, que impedem sua entrada, como também pelo sistema de transpor-te ativo da retina, que promove rápida eliminação. Na prática, apenas medicamentos lipossolúveis de baixo peso molecular são elegíveis para uso sistêmico. Nas infl amações, várias substân-cias químicas podem ter seus níveis intraoculares aumentados por interrupção na união das células do corpo ciliar; este fato, entretanto, não melhora signifi cativamente a ação do medica-mento, pois nas infl amações a biodisponibilidade do mesmo estará bastante reduzida, diminuindo seu efeito terapêutico fi -nal. A via sistêmica normalmente é a escolhida para alterações palpebrais e orbitais.

Sistemas de liberação lenta de medicamentos �

Os sistemas de liberação lenta de medicamentos (drug deli-very devices) são implantes biodegradáveis colocados nas diver-sas partes do bulbo ocular que liberam continuamente deter-

minado medicamento. Ainda estão em fase experimental, mas constituem seguramente o futuro do tratamento de doenças oculares em seres humanos e em animais.

ANTIMICROBIANOS �

Os antimicrobianos, dada a frequência das infecções que acometem o bulbo ocular, constituem uma importante classe de medicamentos para uso em oft almologia. Devido às par-ticularidades da eliminação dos medicamentos, já discutidas anteriormente, é prudente lembrar que os colírios e pomadas utilizados em infecções devem ser aplicados no mínimo a cada três horas, visando garantir níveis terapeuticamente corretos. Vale destacar ainda que, a despeito da seriedade das infecções oculares causadas por gram-negativos, a maioria das bactérias constituintes das fl oras normal e patogênica da região ocular é gram-positiva.

ANTIBACTERIANOS �

Aminoglicosídios �

Os aminoglicosídios, primariamente ativos contra gram-negativos, mas também contra alguns gram-positivos, não penetram no bulbo ocular, sendo seu uso restrito a infecções externas. Gentamicina (Garamicina Colírio®) e tobramicina (Tobrex®) são comercializadas sob a forma de colírios e poma-das oft álmicas e especialmente indicadas quando há suspeita do envolvimento de Pseudomonas aeruginosa, sendo a última mais potente; podem ser administradas através das vias tópi-ca, subconjuntival ou subpalpebral. Canamicina e amicacina são indicadas, através das vias subpalpebral ou subconjuntival, para o tratamento de infecções por bactérias do gênero Mora-xella em ruminantes. A neomicina é um constituinte comum a várias formulações para uso oft álmico, geralmente associada à polimixina B (Maxitrol Colírio®), mas apresenta alta frequên-cia de resistência bacteriana.

Quinolonas �

Quimioterápicos de amplo espectro, são bastante efetivas no tratamento de infecções da superfície ocular, sendo os me-dicamentos mais utilizados atualmente com este propósito. Ciprofl oxacino (Biamotil® e Ciprovet®) e ofl oxacino (Ofl ox®) apresentam boa penetrabilidade corneana após instilação, sen-do indicados para o tratamento de queratites ulcerativas não complicadas e outras alterações da conjuntiva ou córnea. Gati-fl oxacino (Zymar®) e moxifl oxacino (Vigamox®) são quinolo-nas de última geração, potentes contra a maioria das bactérias, inclusive Pseudomonas aeruginosa, devendo ser reservados para condições mais graves. A despeito da segurança das quinolonas, como um grupo, para uso tópico, há relatos de perfuração cor-neana após o uso de ofl oxacino em seres humanos, efeito cola-teral importante que ainda não foi descrito em animais domés-ticos. Embora não utilizado em oft almologia, também merece ser citada a possibilidade da ocorrência de atrofi a retiniana em gatos após receberem altas doses de enrofl oxacino.

Tetraciclinas �

As tetraciclinas são antibióticos bacteriostáticos de amplo espectro, sendo particularmente indicadas nas clamidioses feli-nas e na ceratoconjuntivite infecciosa dos ruminantes. No Bra-

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A interferência nos mecanismos de defesa do olho pode exa-cerbar, reativar ou mascarar infecções diversas e, embora ainda não efetivamente demonstrado em animais, os corticosteroides podem elevar a pressão intraocular e causar cataratas em seres humanos. Elevações de pressão foram observadas em felinos e bovinos após o uso prolongado de corticosteroides, mas esta alteração parece ter mecanismos diversos no homem, onde há uma predisposição genética para tal elevação.

Os corticosteroides podem ser administrados através de di-versas vias, de acordo com a estrutura-alvo. Na administração tópica, a biodisponibilidade é diretamente afetada pelo sal uti-lizado na formulação, sendo considerados de maior potência, em ordem decrescente, acetato de prednisolona (Pred Fort®),

acetato de dexametasona (Maxidex®), rimexolona (Vexol®) e acetato de fl uorometalona (Florate®). Recentemente foi in-troduzido no arsenal terapêutico humano o loteprednol (Lo-teprol®), medicamento de alta seletividade com menor ocor-rência de efeitos colaterais.

Anti-inflamatórios não esteroidais �

Os anti-infl amatórios não esteroidais combatem a infl a-mação por inibição indireta da síntese de prostaglandinas. No olho, a liberação de prostaglandinas causa: (a) miose imedia-ta e resistente à atropina; (b) elevação transitória da pressão intraocular; (c) interrupção da barreira hemato-ocular, com

�Quadro 58.1 Doses de antimicrobianos para terapia de infecções oculares

AntimicrobianoSubconjuntival(mg)

Intracameral(mg)

Intravitreal(mg)

Tópico(mg/m ou g)

Amicacina 25 a 50 0,25 0,1 a 0,5 5 a 50Ampicilina 50 a 150 0,5 0,5 10 a 50Anfotericina B 0,8 a 1,0 – 0,005 a 0,01 2,5 a 10,0Bacitracina 10.000 U.I. 500 a 1.000 U.I. – 1.000-10.000 UICanamicina 10 a 30 – – 5 a 10Carbenicilina 100 – 0,25 a 2,0 4 a 6Cefalotina – – – 20 a 50Cefamandol 50 a 100 – – 50Cefazolina 50 a 100 – 2,5 20 a 50Cetoconazol – – – 10 a 50Ciprofl oxacino – – 0,1 3 a 6Clindamicina 15 a 50 1 1 2Cloranfenicol succinato 100 a 200 1 a 2 – 5 a 10Clotrimazol – – – 10Colistimetato 15 a 25 – 0,1 10Econazol – – – 10Eritromicina 100 1 a 2 0,5 5 a 10Estreptomicina – 0,5 a 5 – 50Flucitosina – – – 10Fluconazol 1 – – 1 a 2Framicetina – – – 2,5 a 5,0Gentamicina 10 a 20 – 0,1 a 0,2 3 a 12Imipenema – – – 5Lincomicina 50 a 75 – 1,5 5Meticilina 50 a 100 1 1 a 2 50Miconazol 5 a 10 0,04 0,01 5 a 10Moxalactam 50 – 1,25 –Neomicina 125 a 200 2,5 – 2,5 a 5,0Nistatina – – – 100.000 UINorfl oxacino – – – 3 a 6Ofl oxacino – – – 3 a 6Oxacilina – – – 10Penicilina G potássica 500.000 U.I. 1.000-4.000 U.I. 1.000-4.000 U.I. 100.000 UIPiramicina (= natamicina) – – – 10 a 50Polimixina B 100.000 U.I. 0,1 – 50.000 UIPropionato de sódio – – – 50Rifamicina – – – 10Tetraciclina – 2,5 a 5,0 – 5 a 10Tiabendazol – – – 40 a 100Ticarcilina 100 – – 6 a 20Tobramicina 10 a 20 0,5 0,1 a 0,2 3 a 12Vancomicina 25 – – 10 a 50

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traumatismos. Por todos os fatores acima descritos, os anestési-cos tópicos jamais devem ser usados para combater dor ocular e nunca prescritos para administração pelo proprietário.

A tetracaína 0,5% (Colírio Anestésico®) determina anestesia corneana e conjuntival em 10 a 20 segundos, com duração de 10 a 20 min. Normalmente instila-se uma segunda gota 1 a 2 min após a primeira, para acelerar a ação e melhorar a efi ciência. A proximetacaína (Anestalcon®) produz pouca ou nenhuma irritação inicial. Uma vez aberto o frasco da solução, a mesma deve ser mantida refrigerada para retardar sua oxidação; solu-ções amarronzadas devem ser descartadas. Embora a duração do seu efeito seja menor que o da tetracaína, é menos irritante que aquele medicamento. Quando se deseja uma anestesia mais consistente, pode-se utilizar topicamente a lidocaína sob a for-ma de gel (Xylocaína Gel®), sempre precedida de pré-anestesia com um dos medicamentos anteriormente citados, pois sua aplicação isolada é bastante incômoda para o animal.

A anestesia infi ltrativa (bloqueio do tronco nervoso) é in-dicada para cirurgias menores e exame clínico de grandes ani-mais, cuja poderosa musculatura palpebral costuma difi cultar este procedimento. Também é indicada em animais muito jo-vens, velhos ou debilitados, onde a anestesia geral é contraindi-cada. Os medicamentos mais utilizados são lidocaína e bupiva-caína, a última determinando um grande período de anestesia com excelente analgesia trans e pós-operatória. A associação à epinefrina aumenta o tempo de ação e melhora a hemostasia. No caso das anestesias retrobulbares, pode-se associar a hialu-ronidase, que aumenta a difusão do anestésico.

CORANTES �

Fluoresceína sódica �

A fl uoresceína sódica (Fluoresceína Colírio®) é uma substân-cia atóxica aos tecidos oculares, de coloração amarelo-laranja em solução concentrada e verde-brilhante quando diluída. É apresentada sob a forma de colírio, tiras de papel impregnadas (que devem ser umedecidas com uma gota de soro fi siológico ou água destilada antes da aplicação) ou injetável (utilizada como contraste).

Clinicamente, a fl uoresceína é usada em:Diagnóstico de úlceras e erosões da córnea. � Como a

fl uoresceína é hidrofílica, não atravessa o epitélio corneano íntegro, mas na presença de qualquer lesão penetra no estroma e o cora de verde brilhante. Para a realização do exame, apli-ca-se uma gota do corante a 2% sobre a córnea e, após um minuto, remove-se o excesso lavando-se com soro fi siológico; a seguir, observa-se a impregnação ou não, preferivelmente sob luz azul (fi ltro cobalto dos oft almoscópios);

Diagnóstico de perfurações oculares. � É o chamado teste de Seidel, onde uma gota de fl uoresceína é aplicada sobre a provável perfuração e, através do oft almoscópio, observa-se a presença ou não de eventuais perdas de humor aquoso, que aparecem como fl uxos de líquido mais claro cruzando a área corada;

Avaliação da integridade do ducto nasolacrimal. �

Uma gota de fl uoresceína é instilada no olho e, após um a cinco minutos, deve chegar à narina. Não é teste de confi ança nos cães braquicefálicos, pois o corante pode passar direto à nasofaringe antes de chegar à narina. Portanto, em todas as espécies, o teste só é conclusivo quando positivo;

Determinação do tempo de rompimento do filme �

lacrimal. O tempo de rompimento do fi lme lacrimal (break up

time) avalia a integridade da fração lipídica da lágrima. É reali-zado instilando-se uma gota de fl uoresceína na superfície cor-neana. Mantendo-se as pálpebras abertas, observa-se, através de lâmpada de fenda com fi ltro cobalto, o tempo necessário para o aparecimento de pontos secos, resultantes de rompi-mento do fi lme lacrimal;

Angiografia fluoresceínica. � Neste caso, injeta-se no animal determinada quantidade de fl uoresceína a 10 a 25% e fotografa-se, com aparelhagem apropriada, a passagem do corante pelos vasos retinianos. É utilizada para avaliação da vascularização da retina e detecção de eventuais áreas lesadas na mesma.

A fl uoresceína é um corante de difícil conservação, pois ina-tiva alguns dos agentes antissépticos usuais (p. ex., cloreto de benzalcônio) ou é incompatível com outros (p. ex., clorexidina), tornando-se muito vulnerável a contaminações, sobretudo por Pseudomonas aeruginosa. Assim, deve-se dar preferência às tiras em relação aos colírios. Como a fl uoresceína é termoestável, os colírios podem ser autoclavados após algumas utilizações.

Rosa bengala �

Derivado da fl uoresceína, o rosa bengala é um corante pouco utilizado atualmente, devido à sua baixa especifi cidade. Ao con-trário daquela, possui atividade antibacteriana e antiviral, não devendo preceder coletas de material para cultura. É também epiteliotóxico, podendo seu uso concomitante com anestésicos locais potencializar esta ação. No geral, o rosa bengala cora de vermelho brilhante células epiteliais degeneradas e muco. Cli-nicamente, é indicado nas seguintes situações:

Diagnóstico da ceratoconjuntivite seca em seu início, •quando o teste de Schirmer ainda não é conclusivo. A córnea se cora levemente, mas a conjuntiva apresenta-se bastante impregnada;Diagnóstico de lesões puntiformes miliares da córnea e •conjuntiva;Diagnóstico de lesões resultantes do uso de medicamen- •tos (p. ex., anestésicos locais), queratites de exposição e certos tipos de queratite pigmentar.

Alguns clínicos têm associado a fl uoresceína ao rosa ben-gala, aproveitando com sucesso as propriedades de cada me-dicamento.

SUBSTITUTOS DA LÁGRIMA �

Também conhecidos como lágrimas artifi ciais ou lacrimo-miméticos, são indicados: (a) na ceratoconjuntivite seca onde o teste de Schirmer se situa entre 7 e 10 mm (usar um mínimo de 6 vezes/dia); nos quadros que apresentam menos de 5 mm, deve-se aumentar a frequência de aplicação e associar outros medicamentos; (b) nas queratites de exposição ou nas cirurgias, para evitar ressecamento; e (c) como coadjuvante no tratamento de úlceras de córnea de etiologia irritativa.

Os principais medicamentos empregados como lacrimo-miméticos são:

NaCl a 0,9%. � Não é a melhor opção, pois tem um efeito muito fugaz;

Derivados da celulose. � São compostos que aumentam a viscosidade e o tempo de contato das soluções. Sendo substân-cias inertes, são pouco irritantes ao olho e não interferem na cicatrização. Neste grupo estão metilcelulose, hipromelose (Filmcel®) e carboximetilcelulose (Cellufresh®);

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H e l e n i c e d e S o u z a S p i n o s aS i l v a n a L i m a G ó r n i a k

M a r i a M a r t h a B e r n a r d iSeção 1 - Introdução, 1

Seção 2 - Farmacodinâmica e Farmacocinética, 15

Seção 3 - Sistema Nervoso Autônomo e Junção Neuromuscular, 47

Seção 4 - Sistema Nervoso Central, 99

Seção 5 - Autacoides e Agentes de Ação Tecidual, 205

Seção 6 - Sistema Cardiovascular, 273

Seção 7 - Sistema Renal, 307

Seção 8 - Sistema Respiratório, 317

Seção 9 - Sistema Endócrino, 327

Seção 10 - Sistema Gastrintestinal, 393

Seção 11 - Agentes Antimicrobianos, 407

Seção 12 - Agentes Antiparasitários, 501

Seção 13 - Agentes que Alteram a

Produção Animal, 559

Seção 14 - Agentes Antineoplásicos e Imunomoduladores, 641

Seção 15 - Tópicos Especiais, 671

Índice Alfabético, 809

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Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária completa 15 anos desde o lançamento de sua primeira edição renovando não apenas o conteúdo da obra nesta nova versão, mas também o compromisso de oferecer, de maneira didática e abrangente, conhecimentos farmacológicos atualizados a estudantes e a pro� ssionais ligados à Medicina Veterinária. Entre outras novidades, destacam-se nesta 5a edição a inclusão de um capítulo sobre farmacologia o� almológica, a reformulação da seção de agentes antimicrobianos e as amplas atualizações em alguns capítulos, como probióticos, prebióticos, simbióticos e abióticos, farmacodermia, doping e avanços biotecnológicos na obtenção de medicamentos.

FarmacologiaAplicada à

Medicina Veterinária

Sumário

5a edição

5a edição

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9 788527 717632

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