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    1. SEMESTRE

    CINCIASHUMANASESUAS

    TECNOLOGIAS

    VOLUME 1

    1. SRIE

    DISTRIBUIOG

    RATUITA

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    Dados Internacionais para Catalogao na Publicao (CIP)(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

    Editora Positivo Ltda., 2012

    Diretor-SuperintendenteRuben Formighieri

    Diretor-Geral

    Emerson Walter dos Santos

    Diretor Editorial

    Joseph Razouk Junior

    Gerente Editorial

    Maria Elenice Costa Dantas

    Gerente de Arte e Iconografia

    Cludio Espsito Godoy

    Superviso Editorial

    Margil Feller

    Coordenao Editorial

    Solange Gomes

    Autoria

    Claudio Lopes Takayasu (Geografia)

    Leonardo Carbonieri Campoy (Sociologia)

    Rafize dos Santos (Filosofia)

    Rodrigo Banhoz (Histria)

    Ilustrao

    Cesar Stati

    CapaRoberto Corban

    Projeto grfico e editorao

    Expresso Digital

    Pesquisa iconogrfica

    Victor Oliveira Puchalski

    Produo

    Editora Positivo Ltda.

    Rua Major Heitor Guimares, 174

    80440-120 Curitiba PR

    Tel.: (0xx41) 3312-3500

    Fax: (0xx41) 3312-3599

    Impresso e acabamento

    Grfica Posigraf S.A.

    Rua Senador Accioly Filho, 500

    81310-000 Curitiba PR

    Fax: (0xx41) 3212-5452

    E-mail: [email protected]

    2012

    Contato

    [email protected]

    T136 Takayasu, Claudio Lopes

    Avaliao diagnstica do EM 2012 : 1. srie : cincias humanas e suas tecnologias:

    1. semestre / Claudio Lopes Takayasu ... [et al.] ; ilustraes Cesar Stati. Curitiba : Positivo, 2012.

    1v. : il.

    AlunoISBN 978-85-385-5581-0

    1. Ensino mdio Currculos Avaliao. 2. Geografia. 3. Sociologia. 4. Filosofia. 5 Histria.I. Stati, Cesar . II. Ttulo.

    CDU 373.5

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    AVALIAO DIAGNSTICA DO EM 2012

    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS1a. srie Volume 1 1. semestre

    Caro(a) Aluno(a)!Esta avaliao objetiva diagnosticar as competncias e habilidades que voc desenvolveu at a presente etapa de sua

    escolarizao, bem como aproxim-lo(a) das exigncias das provas oficiais ao final do Ensino Mdio.Por isso, as questes esto formatadas em cadernos, no estilo do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM), distribudas

    por eixos de contedos.Ao final de cada caderno, h um carto-resposta que deve ser devidamente preenchido.

    Leia as orientaes abaixo:

    1. Este CADERNO DE QUESTES contm 45 questes do Eixo Cincias humanas e suas tecnologias, englobando as se-guintes reas: Histria, Filosofia, Sociologia e Geografia.

    2. Registre seus dados no CARTO-RESPOSTA que se encontra no final deste caderno.

    3. Aps o preenchimento, registre sua assinatura no espao prprio do CARTO-RESPOSTA com caneta esferogrfica detinta preta.

    4. No dobre, no amasse, nem rasure o CARTO-RESPOSTA. Ele no poder ser substitudo.

    5. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas cinco opes, identificadas com as letras A, B, C, D e E.Apenas uma responde corretamente questo.

    6. No CARTO-RESPOSTA, marque, para cada questo, a letra correspondente opo escolhida para a resposta, pre-

    enchendo, com caneta esferogrfica de tinta preta, todo o espao compreendido no crculo. Voc deve, portanto,assinalar apenas uma opo em cada questo. A marcao em mais de uma opo anula a questo, mesmo que umadas respostas esteja correta.

    7. Fique atento ao tempo determinado por sua escola para a execuo da avaliao.

    8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CA-DERNO DE QUESTES no sero considerados nessa avaliao.

    9. Quando terminar a prova, entregue ao professor aplicador este CADERNO DE QUESTES e o CARTO-RESPOSTA.

    10. Durante a realizao da prova, no permitido:

    a) utilizar mquinas e/ou relgios de calcular, bem como rdios, gravadores, headphones, telefones celulares oufontes de consulta de qualquer espcie;

    b) ausentar-se da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA antes doprazo estabelecido;

    c) agir com incorreo ou descortesia com qualquer participante do processo de aplicao das provas;

    d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

    e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificao pessoal.

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    2 1a. srie Volume 1 - 1. semestre

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 1

    Todo livro de Histria digno desse nome deveria in-cluir um captulo ou, caso se prefira, inserida nos mo-mentos de inflexo da narrativa, uma srie de pargrafosque se intitulariam algo como: Como posso saber o quevou lhes dizer?, Como pude apurar o que vou escre-ver?. Estou convencido de que, ao tomar conhecimentodessas confisses, inclusive os leitores que no so do of-cio experimentariam um autntico prazer intelectual. Oespetculo da pesquisa, com seus sucessos e seus revezes,raramente entedia. o tudo pronto que espalha o gelo eo tdio.

    BLOCH, Marc. Apologie pour lHistorie ou mtier dhistorien.7. ed. Paris: Armand Colin, 1974. p. 68.

    O presente me interessa antes de tudo como cidado,como homem do presente, mas diante dos acontecimen-tos, dos fenmenos [...], minha reao a de um histo-riador, [...] esclarecer o presente pelo passado e o passadopelo presente.

    LE GOFF, Jacques. A viso dos outros: um medievalista diante do presente. In: CHAUVEAU, A.;TTARD, Ph. Questes para a histria do presente. Bauru: EDUSC, 1999.

    A partir da leitura dos fragmentos acima, pode-se inferir

    queA) os autores no distinguem produo do conheci-

    mento histrico de produo das outras cinciashumanas, como a Sociologia e a Antropologia.

    B) os autores partilham da ideia de que a produo doconhecimento histrico resulta na recuperao exatada verdade histrica, de modo que um texto histricodeve ser descritivo, pouco adepto s questes meto-dolgicas.

    C) a cincia histrica presentista, de modo que estud--la significa exclusivamente compreender o contextohistrico no qual o historiador estava inserido.

    D) os autores defendem uma concepo esttica da His-tria, de modo que produzi-la significa apenas reco-lher e ordenar os eventos do passado e apresent-losem uma narrativa cronolgica. Porm, a escolha dasfontes utilizadas deve ser informada, a fim de que oconhecimento histrico seja prazeroso at mesmopara o leitor leigo.

    E) no conjunto das ideias apresentadas nos textos, osautores argumentam que as produes histricas

    derivam de escolhas tericas e metodolgicas, bemcomo do contexto histrico que as determina.

    Questo 2

    O territrio brasileiro formado por estruturas geo-lgicas antigas, com exceo das bacias de sedimentaorecente, como a do Pantanal Mato-Grossense, da BaciaAmaznica ocidental e trechos do litoral que so do Ter-cirio e Quaternrio (Cenozoico). A maior parte do terri-trio tem idades geolgicas que vo do Paleozoico ao Me-

    sozoico, para as bacias sedimentares, e ao Pr-Cambriano(Arqueozoico-Proteozoico), para terrenos cristalinos.

    ROSS, Jurandyr L. Sanches. Ecogeografia do Brasil: subsdios para oplanejamento ambiental. So Paulo: Oficina de Textos, 2009. p. 45.

    Os conhecimentos geolgicos sobre o territrio soessenciais para o desenvolvimento econmico de umpas, visto o carter estratgico dos recursos mineraise energticos disponveis na litosfera terrestre. A par-tir do texto e da produo mineral do Brasil, pode-seconcluir que

    A) a maior parte do territrio recoberta pelas baciassedimentares, nas quais predomina a extrao de mi-nerais no metlicos, a exemplo do caulim.

    B) os terrenos antigos do Pr-Cambriano foram forma-dos basicamente por processos de sedimentao erecebem o nome de cristalinos, estruturas pobres emrecursos minerais.

    C) os terrenos do Pr-Cambriano, embora recubrammenor rea do que as bacias sedimentares, so estru-

    turas ricas em petrleo e gs natural.D) as bacias sedimentares, datadas do Pr-Cambriano,

    s esto presentes na Regio Amaznica e parte dolitoral brasileiro, correspondendo s principais reasde extrao de petrleo do Brasil.

    E) os terrenos sedimentares do Tercirio e Quaternrioda Era Cenozoica so os mais antigos do nosso pas.Neles ocorrem as grandes jazidas de minerais metli-cos, como o minrio de ferro.

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    3Cincias humanas e suas tecnologias

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 3

    Quem mexe com internetFica bom em quase tudo

    Quem tem computador

    Nem precisa de estudo

    Estudar pra qu?ULHOA, John. Toda cura para todo mal. Pato Fu. So Paulo, BMG, 2005 1 CD (43 min): estreo.

    A busca pelo conhecimento, de forma completa, profunda e verdadeira, banalizou-se com o advento da internet.Considerando o trecho da cano e seus conhecimentos, assinale a afirmativa correta.

    A) Para a Filosofia, a busca pelo conhecimento no natural ao sujeito, forada por acontecimentos externos,implicando a banalizao do estudo e colocando a compreenso da realidade em segundo plano.

    B) Como a letra da msica expressa, a internet fez com que a Filosofia passasse a considerar o estudo ou a buscapelo conhecimento como algo superficial, visto que tornou as informaes mais acessveis e fceis de seremcompreendidas.

    C) A busca pelo conhecimento seguro algo necessrio para o ser humano, visto que uma disposio naturaldele. Ao contrrio do que a msica expressa, a Filosofia considera o conhecimento de suma importncia paraa compreenso e adaptao da realidade.

    D) A Filosofia no aborda questes concernentes busca pelo conhecimento, pois suas teorias esto ligadas aoutras reas, como Lgica, Metafsica, tica, etc.

    E) A compreenso sistematizada da realidade uma demanda filosfica. Porm, a Filosofia no aborda diretamen-

    te essas questes, recorrendo s cincias (Qumica, Matemtica, Fsica, etc.) que constituem a base para queesses problemas sejam resolvidos.

    Questo 4

    Leia a charge a seguir:

    Ado,F

    olhadeS.Paulo,0

    1demaiode2011.

    A

    doIturrusgarai

    Com base na ironia e no humor da charge e lembrando que o PIB (Produto Interno Bruto) um idicador que mede ariqueza gerada por um pas, pode-se afirmar que

    A) a desigualdade econmica constitutiva do sistema capitalista.

    B) no capitalismo, at mesmo a vida humana se tornou uma mercadoria.

    C) as riquezas nacionais so distribudas equitativamente entre os cidados.

    D) o capitalismo fora o isolamento social dos indivduos.

    E) na contemporaneidade, a riqueza material o nico fim a ser almejado.

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 5

    Transposio do Rio So Francisco:salvao ou equvoco?

    O fenmeno da seca resultado do atraso ou da dis-tribuio irregular de chuvas. Mas ela representa muitomais que apenas uma ocorrncia climtica, pois acarretasrios efeitos no desenvolvimento da vegetao, gerando,por consequncia, um quadro social de extrema pobrezanas regies onde a economia ainda est embasada na agri-cultura familiar.

    o caso do Polgono da Seca, uma rea de 950 mil km2

    situada entre o Sudeste e o Nordeste do Brasil, afetando osestados de Alagoas, Bahia, Cear, Minas Gerais, Paraba,Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe. Aregio, de clima semirido, recebe menos de 700 mm dechuva por ano e castigada com altas temperaturas: 26Cem mdia.

    Uma possvel soluo para o problema seria achamada transposio do Rio So Francisco. Consiste emestender a circulao do Velho Chico (cujo leito est,na maior parte, em Minas Gerais, Pernambuco e Bahia)tambm para os estados do Rio Grande do Norte, Paraba

    e Cear, alm de reas semiridas de Alagoas, Pernambucoe Sergipe. Abastecida pelo rio, a regio do Polgono daSeca teria gua suficiente para a agricultura e o consumoindividual.

    A mais recente verso dessa ideia o projeto de inter-ligao da Bacia do So Francisco com as Bacias do NordesteSetentrional, que integra o Programa de DesenvolvimentoSustentvel do Semirido e da Bacia Hidrogrfica do RioSo Francisco, comandado pelo Ministrio da IntegraoNacional. Orado em R$ 4,2 bilhes, o projeto prev aconstruo de aproximadamente 700 km de canais e re-servatrios, divididos em dois eixos, que abasteceriam oPolgono, aliviando os efeitos da estiagem. [...]

    MUNHOZ, Csar. Transposio do Rio So Francisco: salvao ou equvoco?. Disponvel em:. Acesso em: 2 dez. 2011.

    O texto acima noticia um projeto governamentalbrasileiro correlato a importantes aspectos da orga-nizao econmica das sociedades da AntiguidadeOriental. Com base nessa relao, assinale a alterna-tiva correta.

    A) A iniciativa governamental brasileira de fazer atransposio do Rio So Francisco para a regio do

    Polgono da Seca nordestino tem objetivo seme-lhante ao dos sistemas de irrigao construdos naAntiguidade pelos mesopotmicos e egpcios, poisobjetiva a permanncia de pessoas na regio e via-bilizao da prtica da atividade agrcola.

    B) Assim como parte do Nordeste brasileiro, as popu-laes sediadas na Mesopotmia sofriam com asconstantes secas, motivo pelo qual foram obrigadasa migrar para a regio do Crescente Frtil, pratica-mente um imenso osis cercado de terras ridas,

    onde desenvolveram prspera civilizao.C) Embora seja possvel estabelecer uma semelhan-

    a entre o Polgono da Seca no Nordeste brasilei-ro com o entorno da regio onde estava situada acivilizao mesopotmica, o Crescente Frtil, espe-cialmente em virtude da pouca fertilidade e aridezdo solo, o mesmo no ocorre em relao s medi-das governamentais para a conteno da seca nasmencionadas regies, uma vez que, no Brasil, ne-cessria a construo de canais para tornar frteis

    as regies prximas ao Rio So Francisco; enquanto,na Mesopotmia, a plancie situada entre os rios Ti-gre e Eufrates era constantemente frtil, caracters-tica que gerou a concentrao de vrios povos naregio.

    D) Assim como a distribuio das guas do Rio So Fran-cisco imprescindvel para a manuteno da vida e daproduo agrcola no Polgono da Seca do Nordestebrasileiro, o aproveitamento das cheias do Nilo, pormeio da construo de diques e canais, era funda-

    mental para possibilitar a sedimentao da populaoegpcia no local. Ao contrrio do que ocorre no Brasil,entretanto, a construo desse complexo sistema deirrigao no carecia de direo governamental, umavez que foi feito, ao longo da histria egpcia, exclu-sivamente por camponeses que se estabeleciam noleito do rio.

    E) impossvel estabelecer uma relao entre a reali-dade do Polgono da Seca nordestino com o Egito

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    5Cincias humanas e suas tecnologias

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Antigo, uma vez que o povo egpcio no dependiadas cheias do Nilo para seu sustento.

    Questo 6

    Brasil ocupa 3. lugar emnmero de projetos via MDL

    Comunicado do Ipea n. 80 mostra oportunidades doPas com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

    A maior utilizao do Mecanismo de Desenvolvi-mento Limpo poderia ser um elemento importante paraviabilizar projetos ou polticas pblicas que contribuam ao

    desenvolvimento brasileiro sustentvel, afirmou a tcnicade Planejamento e Pesquisa Maria Bernadete Gomes.

    IPEA, 23 fev. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 6 nov. 2011.

    Com base no texto e nas aes vinculadas ao Mecanis-mo de Desenvolvimento Limpo (MDL), tambm conhe-cido como Crdito de Carbono, temos

    A) a venda, por parte de pases em desenvolvimento,das toneladas de CO

    2deixadas de serem emitidas ou

    retiradas da atmosfera para empresas ou pases queno conseguem reduzir suas emisses.

    B) a reduo da emisso dos gases CFC, pelas indstriasde pases desenvolvidos, que agride a camada deoznio.

    C) a ampliao da cobertura vegetal nas margens dosrios pelas naes que apresentam as maiores baciashidrogrficas do planeta.

    D) o controle da inverso trmica, iniciado por meio dos

    primeiros signatrios do Protocolo de Montreal.E) o respeito ao documento integral do Relatrio Brun-

    dtland sobre desenvolvimento sustentvel.

    Questo 7

    Mito 1. Relato sobre seres e acontecimentos ima-ginrios ou no, e que fala dos primeiros tempos ou depocas heroicas. 2. Narrativa de significao simblica,

    transmitida de gerao em gerao dentro de determina-do grupo e considerada verdadeira por ele.3.Ideia falsa,

    que distorce a realidade ou no corresponde a ela.4.

    Pes-soa, fato ou coisa real valorizados pela imaginao popu-lar, pela tradio, etc. 5. Coisa ou pessoa fictcia, irreal;fbula.

    MITO. In: FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Aurlio Jnior.2. ed. Curitiba: Positivo, 2011. p. 558.

    Em uma das acepes do dicionrio, mito caracteri-zado como uma distoro da realidade e, por conse-guinte, como uma ideia falsa do mundo. Consideran-do essa acepo e o desenvolvimento do pensamentomtico no Ocidente, pode-se julgar que

    A) a mitologia representou um atraso no desenvolvi-mento grego, visto que os pensadores da pocaeram dotados de condies tcnicas para superaresse modo de pensamento, mas no o fizeram, pordepositarem todas as suas crenas nos deuses.

    B) o pensamento mitolgico pode ser visto como umaexplicao plausvel e correta para os fenmenos na-turais, afinal o mito no utiliza alegorias ou fantasias,mas procura explicar o mundo de forma sistemticae racional.

    C) a mitologia tem por base o pensamento cientfi-co, buscando explicar os fenmenos naturais pormeio de hipteses que s ganham credibilidadeaps serem provadas, sem recorrer s crenas po-pulares.

    D) a mitologia tem um carter negativo. Ela represen-tou um modo enganoso e equivocado de enten-

    der a realidade, sendo, portanto, um conjunto deinverdades sobre o mundo.

    E) no se deve entender a mitologia de modo pre-conceituoso, visto que, na poca em que era acrena vigente, no havia recursos tcnicos oucondies de anlise suficientes para superar opensamento mtico. Ele se mostrou, ento, a nicaexplicao possvel em um determinado momen-to da Histria.

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    A arte de pensar sociologicamente consiste em ampliar o alcance e a efetividade prtica da liberdade. Quantomais disso aprender, mais o indivduo ser flexvel diante da opresso e do controle e, portanto, menos sujeito ma-nipulao. provvel que ele tambm se torne mais efetivo como ator social, uma vez que passa a ver conexes entresuas aes e as condies sociais, assim como a possibilidade de transformao daquelas coisas que, por sua fixidez, sedizem imutveis, mas esto abertas transformao.

    BAUMAN, Zigmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. p. 26.

    De acordo com o texto, o aprendizado da Sociologia contribui paraA) o fortalecimento do Estado, j que estimula os indivduos a aceitarem passivamente as decises dos seus gover-

    nantes.B) o exerccio pleno da cidadania, na medida em que promove a autonomia individual e a participao efetiva na

    esfera pblica.C) uma postura fatalista perante os eventos sociais, uma vez que permite aos indivduos perceber que suas opinies

    nas decises coletivas so insignificantes.D) afastar os indivduos uns dos outros, pois faz com que se entenda que a forma mais efetiva de participao social

    o isolamento solitrio.E) a consolidao do poder das elites polticas, pois garante aos indivduos que a poltica deve ser liderada por pes-

    soas experientes e bem capacitadas.

    Questo 9

    W

    ikimediaCommons/FotgrafoDesconhecido

    Livro dos Mortos, Juzo de Osris, papiro egpcio, 2000 a.C. Disponvel em: . Acesso em: 7 dez. 2011.

    A temtica representada no papiro acima est associadaA) pesagem das almas, mito religioso egpcio em que Osris, presidindo um tribunal, compara o peso do corao

    de um morto ao de uma pena: se o corao e a pena se equilibrassem na balana, o morto poderia ascender aoreino dos mortos.

    B) pesagem dos tributos agrcolas pagos aos palcios egpcios, os quais eram registrados e controlados pelos escribas.C) domesticao de animais, que era, ao lado da produo agrcola, caracterstica da economia egpcia, uma vez

    que os animais, considerados sagrados, eram representados semelhana dos seres humanos.D) ao processo de mumificao caracterstico do culto aos mortos no Egito Antigo, uma vez que Anbis, deus dos

    mortos, era responsvel pela pesagem dos rgos extrados do corpo falecido para que se procedesse ao embal-samamento.

    E) ao politesmo no Egito Antigo, representado, na parte superior do papiro, pela imagem de vrios deuses sentados.

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

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    MAGRITTE, Ren. A condio humana.1934. 1 leo sobre tela: color.; 25,5x20 cm. Coleo particular.

    Nessa pintura, Magritte cria uma fuso sutil entre o espa-o interno e o espao externo, provocando uma ilusoperceptiva. No campo da Filosofia, Parmnides foi umdos filsofos que procurou encontrar a melhor formapara se compreender a realidade. Com base na pinturae em seus conhecimentos sobre Parmnides, assinale aalternativa correta.

    A) Parmnides acreditava que os sentidos no causa-

    vam enganos, sendo, portanto, um caminho seguropara a descoberta da realidade. Ento, o pensamen-to de Parmnides contrrio ao que se expressa napintura.

    B) Parmnides afirmava que havia um caminho incerto,denominado dxa, palavra que pode ser traduzidacomo cincia e conhecimento.

    C) Parmnides no confiava nem nos sentidos e nem narazo para buscar o conhecimento, afirmando que

    apenas pela f e pela revelao divina pode-se alcan-ar a verdade.

    D) A dxasignificava a aparncia, ou seja, a percep-o dada pelos sentidos. Segundo Parmnides,essa via era uma fonte de enganos, devendo-seconfiar somente na epistme, que corresponde cincia e ao conhecimento, alcanados por meiodo raciocnio.

    E) A percepo da realidade, tema filosfico relaciona-do obra de Magritte, no foi alvo da Filosofia deParmnides, pois ele era um pensador do campo daAstronomia.

    Questo 12

    Dante Alighieri viveu entre os sculos XIII e XIV. Escreveuuma das mais importantes obras literrias medievais, ADivina Comdia, na qual conta, em versos, a viagem queempreendeu ao inferno, ao purgatrio e ao paraso. Otrecho a seguir relata o momento em que visitou o lti-mo e mais fundo crculo do inferno e encontrou Boccadegli Abati, um traidor dos guelfos na batalha de Monta-perti em favor dos guibelinos.

    [...]Indo agora pra o centro, que figura

    Que toda gravidade em si comporte,

    Eu, que tremia nessa eterna frira,

    no sei se foi sem querer, destino ou sorte

    Passando entre as cabeas, numa delas,

    Co o p, e bem na cara, bati forte;

    Que gritou em pranto: Por que me atropelas?

    Se tu no vens para acrescer vinganaDe Montaperti, por que me flagelas?

    ALIGHIERI, Dante.A divina comdia: inferno. So Paulo: Editora 34, 1998. p. 213-214.

    Assinale a alternativa que associa corretamente os versosacima aos valores medievais, sintetizados em sua obra.

    A) Os versos de Dante representam a punio a um pe-cado considerado leve entre os medievais, a traio,uma vez que ela era comum em sociedades indivi-dualistas, como as que existiram na Idade Mdia.

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    9Cincias humanas e suas tecnologias

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    B) Nas sociedades medievais, a traio era considera-da um pecado grave. Isso porque era essencial para

    o funcionamento dos vnculos feudo-vasslicos queuniam os membros pertencentes aos grupos sociaisdominantes. Nos versos, a gravidade do delito podeser medida pelo fato de Dante situar as almas que in-correram nesse crime no ltimo crculo do inferno, omais prximo de Lcifer.

    C) Na Idade Mdia, a traio era considerada erradaapenas quando o indivduo atentava contra o Estado,pois a cidadania era o grande elo que unia os habi-tantes do territrio correspondente a um reino.

    D) Na fala de Bocca degli Abati, representada nos versos

    de Dante, percebe-se que a justia medieval era feitapelos governantes e por Deus e que a pena ou puni-o era dada pela justia divina.

    E) No encontro com Bocca degli Abati, no possvelperceber um posicionamento poltico de Dante emrelao querela entre guelfos e guibelinos.

    Questo 13

    O Atlntico est em processo de abertura, enquanto ooceano Pacfico tende a diminuir de extenso. Por essas ra-

    zes, conclui-se que as placas tectnicas no foram sempreda mesma dimenso e que, nos fundos ocenicos, existemreas geradoras e reas destruidoras de placas. As reas gera-doras correspondem aos terrenos montanhosos dos fundosocenicos, onde esto as cadeias ou dorsais mesocenicas. justamente nessas cadeias que ocorrem fortes atividadesssmicas e intruses magmticas, vulcanismo, grandes ali-nhamentos de falhas longitudinais e transversais e rochasintrusivas e vulcnicas de idades mais recentes. [...]

    ROSS, Jurandyr L. Sa nches.(Org.) Geografia do Brasil.So Paulo: Edusp, 2005. p. 25-26.

    O texto expe um pouco da dinmica da litosfera ter-restre, que, por sua vez, interfere diretamente nas socie-dades devido a seus reflexos quase sempre desastrosos.Do ponto de vista geolgico, nas dorsais mesocenicascitadas no texto, ocorre

    A) a subduco das placas tectnicas, em que a maispesada tende a voltar para o manto, enquanto amais leve d origem a cadeias de montanhas.

    B) a formao de novos materiais rochosos, geradosa partir da solidificao do magma do interior da

    Terra, que so acrescidos s placas tectnicas.

    C) a formao de rochas sedimentares, devido aoacmulo de sedimentos no fundo dos oceanos,

    sobretudo de origem continental.D) a convergncia entre as placas, resultando emuma regio relativamente estvel do ponto de vis-ta geolgico.

    E) a falha da placa ocenica, devido ao fenmeno daisostasia, que ocorre pelo fato de o fundo ocenicoser mais pesado e antigo do que a placa continental.

    Questo 14

    As ideias so o original de tudo o que percebemosneste mundo. como se tivssemos um grande livro de

    muitas pginas e decidssemos fotocopi-lo. Poderamosfazer vrias cpias de excelente qualidade. Entretanto, afotocpia seria de categoria inferior ao livro, e este, por suavez, seria a referncia da cpia.

    AGOSTINI, Cristina de Souza.O conhecimento platnico e a alegoriada caverna. Mente, crebro e Filosofia. So Paulo: Ediouro, n. 1, p. 15-21.

    Passemos ao exame das operaes que, segundoAristteles, caracterizam o animal: a discriminao dosobjetos e o movimento. A primeira operao pode ser feitade modo nico, por sensao, [...] a sensao examinada luz das cinco sensaes clssicas.

    ZINGADO, Marco Antnio de vila. A alma em Aristteles.Mente, crebro e Filosofia. So Paulo: Ediouro, n. 1, p. 52-57.

    Considerando os dois trechos dos artigos e seus conhe-cimentos sobre esses dois filsofos, assinale a afirmativacorreta.A) Plato acreditava que a razo era uma cpia do mundo

    dos sentidos, que fornecia a verdade sobre os objetos.B) Aristteles valorizava a experincia, enquanto Plato

    acreditava que ela era passvel de dvida, visto que osobjetos percebidos eram cpias imperfeitas das ideias.

    C) Embora tenha tratado da percepo do mundo dossentidos em sua teoria, Aristteles acreditava que

    esse modo de conhecimento no era um caminhoseguro para a verdade.D) Os dois filsofos acreditavam que os sentidos podiam

    causar enganos na percepo da realidade e, por isso,deveriam ser completamente desconsiderados.

    E) Os dois filsofos acreditavam na razo como o nicocaminho possvel para o conhecimento. Para ambos,o mundo dos sentidos representava somente umacpia do mundo das ideias, como observado em umdos textos.

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    10 1a. srie Volume 1 - 1. semestre

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 15

    No sculo XIII, Frederico II (1194-1250), imperador doSacro Imprio Romano-Germnico (regio hoje ocupa-da em grande parte pela Alemanha), queria descobrirque idioma as crianas falariam, quando crescessem,sem jamais terem ouvido algum falar. Seria o hebraico(considerada a lngua mais antiga), o grego, o latim, oua lngua de seus pais? Ento, deu instrues s amas emes adotivas para que alimentassem as crianas e lhesdessem banho, mas que sob hiptese nenhuma falas-sem com elas ou perto delas. O experimento fracassou,porque todas as crianas morreram.

    Se, de acordo com o objetivo de Frederico II, o experi-mento fracassou, por outro lado, o fato de as crianasterem perecido sem o aprendizado da lngua indica que

    A) a formao do indivduo se realiza exclusivamentepelo desenvolvimento de suas capacidades genti-cas predeterminadas.

    B) o ser humano possui habilidades inatas de adaptaoque lhe permitem viver em distintas condies sociais.

    C) a linguagem, sendo um componente biolgico e uni-

    versal da espcie humana, fundamental no proces-so de maturao dos indivduos.

    D) na formao individual, a socializao, ou seja, a as-similao de valores e prticas culturais, to impor-tante quanto a alimentao e a higiene.

    E) a constituio da personalidade individual, sendouma herana de famlia, est diretamente associadaao aprendizado da lngua.

    Questo 16

    Um dia andei por Manchester com um destes cava-lheiros da classe mdia. Falei-lhe das desgraadas favelasinsalubres e chamei-lhe a ateno para a repulsiva condi-o daquela parte da cidade em que moravam os trabalha-dores fabris. Declarei nunca ter visto uma cidade to malconstruda em minha vida. Ele ouviu-me pacientementee na esquina da rua onde nos separamos comentou: Eainda assim, ganham-se fortunas aqui. Bom-dia, senhor!.

    ENGELS, Friedrich. A situao da classe trabalhadora na Inglaterra. In: HOBSBAWM, Eric.A Era das Revolues. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 203.

    Publicado originalmente em 1845 e tratando-se de Man-chester, cidade inglesa que estava se transformando ra-

    dicalmente naquela poca, o texto identifica uma dasprincipais contradies da Revoluo Industrial, que

    A) pelo lado dos trabalhadores, a crescente capacitaoprofissional para o trabalho nas fbricas; e, pelo dosindustriais, a disposio em distribuir os lucros iguali-tariamente entre todos os participantes do processoprodutivo.

    B) aquela entre a crescente preocupao dos burguesescom possveis revoltas populares e a determinaodos proletrios de cooperar com o crescimento e a

    expanso da atividade fabril na Inglaterra.C) por um lado, as condies daqueles que precisavam

    vender sua fora de trabalho para sobreviver; e, poroutro, as possibilidades abertas queles que podiamcomprar a fora de trabalho e empreg-la na produ-o fabril.

    D) a percepo da classe trabalhadora da necessidadeda revoluo comunista, rivalizando com o empenhodos industriais para aprofundar a industrializao in-glesa em qualquer conscientizao social.

    E) o explcito interesse dos governantes em organizarracionalmente a urbanizao de Manchester; e, emoposio, a insistente vontade dos trabalhadores decontinuar vivendo em condies deficitrias.

    Questo 17

    Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgiouniversal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para

    todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I plebiscito;

    II referendo;III iniciativa popular.

    1. O alistamento eleitoral e o voto so:

    I obrigatrios para os maiores de dezoito anos;

    II facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

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    11Cincias humanas e suas tecnologias

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    2. No podem alistar-se como eleitores os estrangei-ros e, durante o perodo do servio militar obrigatrio, osconscritos.

    3. So condies de elegibilidade, na forma da lei:

    I a nacionalidade brasileira;

    II o pleno exerccio dos direitos polticos;

    III o alistamento eleitoral;

    IV o domiclio eleitoral na circunscrio;

    V a filiao partidria;

    VI a idade mnima de [...]:

    4. So inelegveis os inalistveis e os analfabetos. [...]

    Disponvel em: . Acesso em: 17 nov. 2011.

    Da comparao entre os direitos polticos de romanos eatenienses do Mundo Antigo e os que, hoje, usufruem oscidados brasileiros, constantes no Artigo 14 da Consti-

    tuio Federal, correto afirmar que

    A) comparada democracia ateniense, a brasileira es-

    tende a participao poltica a uma gama maior de

    pessoas.B) tanto o Brasil como Atenas organizaram sua poltica

    de acordo com princpios democrticos, assim suas

    formas de governo contemplam a participao de

    todos no exerccio do poder poltico.

    C) tanto para os atenienses quanto para os brasileiros,

    no Brasil contemporneo, o acesso a cargos polticos

    restrito aos cidados: em Atenas, excluam-se os

    menores, as mulheres, os estrangeiros e os escravos;

    no Brasil, excluem-se os estrangeiros.D) como se depreende do texto constitucional, no h

    restries participao poltica no Brasil contempo-

    rneo; isso tambm ocorria na polis de Atenas, cujo

    direito cidadania era estendido a todos.

    E) assim como no Brasil contemporneo, os escravos,

    os estrangeiros e as mulheres estavam excludos do

    exerccio dos direitos polticos na Roma Antiga.

    Questo 18

    Produo de minrio de ferro dosmaiores produtores mundiais

    Produo Brasil Produo Austrlia

    Ano

    0

    600

    200

    800

    400

    100

    700

    300

    500

    1995

    1999

    2003

    1997

    2001

    2005

    1996

    Tonelagemd

    eMinrio(Mt)

    2000

    2004

    1998

    2002

    2006

    2007

    Produo China

    Fonte: Elaborada a partir de dados do USGS. Disponvel em:. [p. 113]. Acesso em: 30 nov. 2011.

    O grfico apresenta a produo de minrio de ferro dostrs maiores produtores mundiais, entre 2005 e 2007. O

    evidente crescimento da produo mineral dos trs pa-ses pode ser justificado

    A) por apresentarem economias emergentes que ne-cessitam de grande quantidade de recursos minerais,alm de possurem importantes reservas considera-das estratgicas.

    B) pela exclusividade em relao s reservas de min-rio de ferro, que s ocorrem na China, no Brasil e naAustrlia.

    C) pelo crescimento econmico da China, que absorveboa parte da produo de minrio de ferro brasileiroe australiano, alm do produzido internamente.

    D) principalmente pelo aumento da produo industrialeuropeia, principal mercado consumidor do minriode ferro chins, brasileiro e australiano.

    E) pela especializao desses pases em relao expor-tao de produtos primrios, configurando-se comoprincipal fonte de suas receitas internas.

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    12 1a. srie Volume 1 - 1. semestre

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 19

    Nada do que foi serDe novo do jeito que j foi

    um dia

    Tudo passa, tudo sempre

    passar

    [...]

    Tudo que se v no

    Igual ao que a gente viu h

    um segundo

    tudo muda o tempo todo no

    mundoSANTOS, Lulu. O ritmo do momento. So Paulo, 1983. 1 CD: digital, estreo.

    A cano faz referncia a um estado constante de mu-dana. Tendo em vista a letra da cano, e luz das ideiasde Herclito de feso, filsofo grego da Antiguidade,pode-se concluir que

    A) Herclito discordaria do que expresso pela canode Lulu Santos, pois a tese do filsofo grego consiste

    em defender que o mundo e seus objetos so imu-tveis.

    B) Herclito concordaria em parte com a letra da can-o, afirmando que somente alguns elementos domundo e da natureza esto em constante mudana,enquanto outros so imutveis.

    C) as ideias de Herclito nada tm a ver com a letra dacano, visto que seu objeto de estudo foi a poltica eno a busca por uma explicao para os fenmenosda natureza.

    D) a filosofia de Herclito concorda com a letra da can-o, visto que ele apresenta o conceito de devir, quesignifica uma mudana constante em todos os esta-dos da natureza.

    E) Herclito discordaria da letra da cano, pois noacredita na mudana constante da natureza. Para ele,a natureza sofre mudanas apenas em determinadosperodos, no o tempo todo, como expresso na can-o de Lulu Santos.

    Questo 20

    No sculo XIX, enquanto a Revoluo Industrial altera-va completamente a economia, os modos de produ-o e consumo, a Revoluo Francesa chacoalhava osvalores e ideais polticos e sociais vigentes em toda aEuropa. Mas, ao mesmo tempo que um novo horizontesocial surgia por meio dessas revolues, a velha Euro-pa, feudal, absolutista, hierrquica e rural, ainda se faziapresente. Vivenciando e observando esse contexto deforas opostas, no qual mudanas radicais entravam emconflito com prticas e costumes por muito tempo arrai-gados, Auguste Comte (1798-1857) formulou as teorias

    sociais que o fariam ser reconhecido como um dos maisinfluentes intelectuais da idade contempornea.

    Que relao se pode estabelecer entre o contexto pol-tico e econmico europeu do sculo XIX e as teorias deAuguste Comte?

    A) Sua rejeio a explicaes metafsicas e o uso que fezda razo cientfica para o estudo da realidade socialindicam que Comte estava disposto a contribuir inte-lectualmente para a completa dissoluo do passadoeuropeu.

    B) O fato de, nos ltimos anos de vida, Comte demonstrarum maior interesse teolgico, fundando a Religio daHumanidade e colocando o sentimento acima da ra-zo, assinala claramente a posio conservadora des-se intelectual.

    C) A importncia que Comte deu ideia de uma mu-dana ordenada, tal como sua expresso ordem eprogresso, revela um autor interessado em contribuirpara a conscientizao da classe trabalhadora sobre anecessidade da revoluo comunista.

    D) O uso que fez das leis da natureza para explicar fen-menos sociais, bem como sua descrio da socieda-de como um organismo ilustram o receio que Comtetinha de que a Revoluo Industrial arruinasse a har-monia do ser humano com a natureza.

    E) A ideia de fsica social, a lei dos trs estados e as con-cepes sobre dinmica e esttica sociais refletem apreocupao de Comte em encontrar uma maneirade equilibrar as mudanas e continuidades da reali-dade europeia do sculo XIX.

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    Questo 21

    W

    ikimediaCommons/RitaWilla

    ert

    Figura 1BOTERO, Fernando.Soldado romano.

    Escultura em bronze, 1985.

    GettyImages/AlinariArchives

    Figura 2Guerreiro de Riace. Escultura em bronze, feita entre 460 e 450 a.C.

    Museu Nacional da Magna Grcia, Reggio Calabria.

    Com base na comparao entre as duas esculturas, assi-nale a alternativa correta.A) A inteno maior de Botero na obra Soldado romano

    representar o ideal de beleza das sociedades oci-dentais contemporneas.

    B) A partir da comparao entre a escultura de Botero,denominada Soldado romano, e a escultura Guerrei-ro de Riace, no se pode afirmar que Botero estabele-ceu um dilogo com a arte clssica grega.

    C) Com exceo da temtica militar e o uso do bronzecomo matria-prima, as esculturas representadas

    no podem ser historicamente relacionadas.D) As esculturas demonstram que a arte pode ser tan-to uma forma de manifestar e exaltar valores sociais,como a perfeio, vista como ideal de beleza entre osgregos, quanto um meio de manifestar criticamenteos valores vigentes, como o caso da obra de Botero,na qual o artista transgride os ideais de beleza, repre-sentando o homem obeso em contraponto obses-so contempornea pelo corpo magro e de msculosbem definidos.

    E) Como expresso artstica, as esculturas representam

    a cultura e os valores das diversas sociedades ao lon-go do tempo. Representam, pois, o culto ao corponas sociedades gregas da Antiguidade e a ode ao se-dentarismo na cultura ocidental contempornea.

    Questo 22

    O sensoriamento remoto uma das ferramentas maisutilizadas para o monitoramento da superfcie terrestre e o meio mais efetivo de coletar dados, extrair informaes edesenvolver conhecimentos sobre o meio ambiente global.

    MINISTRIO DA DEFESA. Sensoriamento remoto. Disponvel em:

    . Acesso em: 26 nov. 2011.Associado s informaes do texto e com base nos in-vestimentos e aes governamentais federais realizadasnos ltimos anos, imagens obtidas pelo sensoriamentoremoto no Brasil tm sido amplamente utilizadas

    A) no mapeamento da distribuio da ocorrncia dechuvas cidas nas grandes metrpoles, como Rio deJaneiro e Salvador.

    B) na deteco das reas de assoreamento das barra-gens da hidreltrica de Itaipu.

    C) na fiscalizao e controle das reas de desmatamen-to na Amaznia.

    D) no controle, em tempo real, do trfego de veculosem horrios de pico de congestionamento na cidadede So Paulo.

    E) no monitoramento, mapeamento e erradicao dasplantaes que utilizam Organismos GeneticamenteModificados (OGMs) no Mato Grosso, Gois e MatoGrosso do Sul.

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    14 1a. srie Volume 1 - 1. semestre

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 23

    Physis natureza ou maneira de ser de uma coisa /forma do corpo, natureza da alma/ disposio natural,condio natural/ fora produtora/ substncia das coisas/ser animado.

    PHYSIS. In: PEREIRA, Isidro. Dicionrio grego-portugus eportugus-grego. 8. ed. Lisboa: Livraria A.I. Braga, 1998. p. 621.

    luz de seus conhecimentos sobre Tales de Mileto ecom base na definio do dicionrio, assinale a afirma-tiva correta.

    A) As ideias de Tales no tiveram relao nenhuma coma busca da physis, visto que seu objeto principal de

    estudo era a poltica.

    B) Tales de Mileto no representou grandes avanospara a Filosofia, ele baseou suas ideias no pensamen-to mitolgico, ou seja, alegrico e no sistematizado,ignorando aphysis.

    C) De acordo com Aristteles, Tales foi o precursor daFilosofia, pois construiu suas ideias para alm dos mi-tos, procurando a arch,ou princpio material nico,que formaria todas as coisas, caminho que, a seguir,

    outros filsofos tambm trilharam na busca de com-preenso daphysis.

    D) Para Tales, a physis representava um objeto de re-futao, pois, ao contrrio do que expresso peladefinio do dicionrio, as coisas no tinham umanatureza, sendo somente produto das afeces dossentidos.

    E) A investigao da physis no foi inaugurada porTales, mas por Aristteles, quase no final da Filosofia

    antiga.

    Questo 24

    Os escravos comearam a ser importados na segun-

    da metade do sculo XVI. A importao continuou

    ininterrupta at 1850, 28 anos aps a independncia.

    Calcula-se que at 1822 tenham sido introduzidos na

    colnia cerca de 3 milhes de escravos.[...] Nas cidades

    eles exerciam vrias tarefas dentro das casas e na rua.

    Nas casas, as escravas faziam o servio domstico, ama-

    mentavam os filhos das sinhs, satisfaziam a concupis-

    cncia dos senhores. Os filhos dos escravos faziam pe-quenos servios e serviam de montaria nos brinquedos

    dos sinhozinhos. Na rua, trabalhavam para os senhores

    ou eram por eles alugados. Em muitos casos, eram a

    nica fonte de renda de vivas. Trabalhavam de carre-

    gadores, vendedores, artesos, barbeiros, prostitutas.

    Alguns eram alugados para mendigar. Toda pessoa com

    algum recurso possua um ou mais escravos. O Estado,

    os funcionrios pblicos, as ordens religiosas, os padres,

    todos eram proprietrios de escravos. Era to grande a

    fora da escravido que os prprios negros libertos, uma

    vez livres, adquiriam escravos.CARVALHO, Jos Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho.

    Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2008. p. 17-18.

    De acordo com o texto, no Brasil do sculo XIX, a escravido

    A) restringiu-se s atividades rurais.

    B) teve impacto limitado na configurao da sociedade

    brasileira.

    C) era questionada pelos escravos que conquistavam a

    alforria.

    D) foi combatida pelas instituies oficiais.

    E) era um costume praticado por todas as classes sociais.

    Questo 25

    BritishMuseum

    Figura 1Relevo encontrado em um palcio Assrio (ca 500 a.C.). Dois escribas

    compilam uma listagem de esplios de guerra ditados por um oficial.

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    15Cincias humanas e suas tecnologias

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    W

    ikimediaCommons/FotgrafoDesconhecido_

    Kunst-historischesMuseum

    Figura 2Esttua representando um escriba no EgitoAntigo, 2.500 a.C. Museu do Louvre, Paris.

    Figura 3Gregrio, o Grande escreve um texto inspirado

    pelo Esprito Santo, que copiado pelos mongesrepresentados na parte inferior da obra de arte.

    Vienna, Kunst-historisches Museum.

    Sobre a importncia do registro escrito nas sociedadesda Mesopotmia, do Egito e dos reinos medievais da AltaIdade Mdia, representado nas imagens, assinale a alter-nativa correta.

    A) A presena dos escribas e dos monges copistas naarte dos povos da Antiguidade e da Idade Mdia, res-

    pectivamente, representa o elevado grau de impor-tncia a eles atribudo na administrao do Estado.

    B) O fato de o escriba egpcio ter sido representadodemonstrando sua inatividade revela a importnciasecundria desse servidor do Estado, cujas funesficavam restritas produo dos hierglifos decora-tivos para os tmulos egpcios.

    C) A representao do monge copista na Figura 3 traduzsua importncia como autor das principais obras teo-

    lgicas produzidas na Idade Mdia.

    D) O registro escrito, representado na arte mesopot-mica, egpcia e do ocidente europeu medieval, eraimportante fator de preservao da cultura dessespovos, bem como relevante instrumento para o con-trole das riquezas produzidas.

    E) Pela representao dos monges copistas na AltaIdade Mdia, pode-se concluir que suas principais

    funes estavam atreladas reproduo por escri-

    to das principais funes administrativas dos reinos

    medievais.

    Questo 26

    A irrigao responsvel por 69% do consumo degua no Pas, com a maior parte das reas irrigadas con-centradas nas bacias do Paran (no Centro-Sul), AtlnticoSul (de SP a RS) e So Francisco (DF, GO, MG, BA, PE,AL e SE), aponta estudo da Agncia Nacional de guas(ANA). Em seguida, aparecem o consumo animal (12%),

    urbano (10%), industrial (7%) e o rural (2%). Essas soalgumas das concluses do relatrio Conjuntura dos Re-cursos Hdricos no Brasil Informe 2011, que faz umbalano da qualidade e da utilizao da gua no Pas deoutubro de 2009 a setembro de 2010.

    Disponvel em: . Acesso em: 30 nov. 2011.

    O Brasil se encontra em uma situao relativamente

    confortvel em relao oferta dos recursos hdricos,

    essenciais ao desenvolvimento socioeconmico do

    Brasil. Entre os fatores que contribuem para esse quadro

    esto

    A) o baixo consumo per capita, se comparado ao de

    pases desenvolvidos da Europa, e a distribuio ho-

    mognea dos corpos hdricos pelo territrio.

    B) a pouca utilizao de gua pelas indstrias e a con-

    centrao do recurso nas proximidades dos grandes

    centros urbanos do pas.

    C) a grande utilizao de reservatrios subterrneos, so-bretudo para a irrigao, e as polticas de preservao

    dos corpos hdricos em reas urbanas.

    D) os climas midos que, devido abundncia das chu-

    vas, tornam a maior parte dos rios mais caudalosa.

    E) os programas de abastecimento criados pelo gover-

    no, que garantem gua aos locais de maior demanda,

    como as reas urbanas do pas.

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 27

    Pois eu, Atenienses, devo essa reputao exclusivamente a uma cincia. Qual vem a ser a cincia? A que , talvez, acincia humana.

    PLATO. A defesa de Scrates.So Paulo: Abril Cultural, 1980. Traduo de Jaime Bruna.

    Em sua apologia, Scrates faz meno cincia qual suas ideias pertencem e pelas quais considerado um marcona histria da Filosofia. Com base nos seus conhecimentos sobre a vida e a obra de Scrates, bem como no trecho dotexto escrito por Plato, assinale a afirmativa correta.

    A) Scrates foi um dos maiores representantes do que se denomina Filosofia da natureza, sendo um filsofo de fun-damental importncia na investigao acerca dos fenmenos naturais.

    B) Scrates no indagava sobre grandes questes concernentes tica, poltica e educao. Alm disso, o seumodo de filosofar era totalmente individualista, sem levar outras pessoas ao questionamento.

    C) Scrates registrou suas ideias por escrito, em textos filosficos que puderam ser consultados por seus precursoresaps a sua morte.

    D) Scrates no foi um filsofo da cincia humana. Como exposto no fragmento de texto acima, ele tratou to so-mente da lgica e da cincia natural.

    E) Scrates representou uma transio na histria da Filosofia. Ele foi considerado um marco na passagem das inves-tigaes cosmolgicas (naturais) para as antropolgicas (humanas), como demonstra o fragmento de texto citado.

    Questo 28

    A partir de seu conhecimento sobre a histria dos francos, na Idade Mdia, analise a iluminura abaixo e assinale a

    alternativa que a interpreta corretamente.

    Corao de Carlos Magno pelo papa Leo II. Iluminura de Manuscrito. Biblioteca Municipal de Castres.

    A) A iluminura representa o ritual de consagrao do rei,que simbolicamente representa a origem de seu po-der em Deus, concedido a ele pelas mos do papa.

    B) A iluminura representa a coroao de Carlos Magno,cujo rito era mera formalidade para a ascenso do reiao governo efetivo do territrio correspondente aoOcidente medieval.

    C) A iluminura retrata fato relevante para a histria oci-dental, uma vez que representa a aproximao entreo principal governante do ocidente medieval euro-peu com a Igreja ortodoxa grega.

    D) O rito retratado na iluminura representa a intenoda Igreja oriental de crescer politicamente no Oci-dente europeu.

    E) O ritual representado na iluminura simboliza a teoriapoltica medieval, que submetia a Igreja ao Imprio.

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 29

    Considere uma determinada regio e sua rede urbanarepresentada na parte superior da imagem e o plano deuma cidade, representado na poro inferior, em outraescala:

    CORRA, Roberto Lobato.Uma nota sobre o urbano e a esc ala. Disponvel em: . Acesso em: 25 nov. 2011.

    A transformao escalar de 1:5.000.000 para 1:10.000 re-sultou

    A) em uma anamorfose, pela qual o tamanho de cadarea cartografada varia proporcionalmente segundo

    a temtica representada.B) em um mapa de grande utilidade para as autoridades

    governamentais na administrao (cadastramento) eplanejamentos urbanos, dado o grau de detalhamento.

    C) em um mapa que atende s necessidades de visuali-zao da paisagem regional ou estadual, mostrandoas caractersticas e elementos naturais e artificiais dapaisagem com baixo grau de preciso.

    D) na transformao da Projeo Cnica conformeLambert, representada em 1:5.000.000, para a Proje-

    o Azimutal Equidistante, em 1:10.000, possibilitan-do maior detalhamento.

    E) em um mapa que mostra satisfatoriamente os ele-mentos geogrficos gerais de um pas, podendo ain-da representar reas continentais.

    Questo 30

    Em 18 de novembro de 1889, Aristides Lobo publicano jornal carioca O Dirio Popular uma matria que se

    tornar clebre por uma frase. Tratando das movimenta-es militares no Rio de Janeiro durante a Proclamao daRepblica, em 15 de novembro daquele mesmo ano, eleescreveu que o povo assistiu quilo bestializado, atnito,surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acredita-ram seriamente estar vendo uma parada.

    Ainda sobre a Proclamao da Repblica, o historia-dor Jos Murilo de Carvalho afirma que a participaopopular foi menor do que na proclamao da indepen-dncia. No houve grande movimentao popular nem a

    favor da Repblica, nem em defesa da Monarquia.CARVALHO, Jos Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho.Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2008. p. 81.

    A partir das afirmaes de Aristides Lobo e Jos Murilode Carvalho, compreende-se que o Estado republicanono Brasil

    A) origina-se da reivindicao de ex-escravos por direi-tos civis mais efetivos.

    B) apresenta empecilhos democracia desde sua ori-gem.

    C) enfrentou, em seus primeiros anos, a oposio damaioria da populao, interessada na manutenoda monarquia.

    D) foi proclamado com o apoio da elite agrria que que-ria o retorno do regime escravista.

    E) formou-se a partir de uma ampla e irrestrita consultapopular.

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 31

    O aspecto e os costumesdos hunos (330-391)

    [...] O povo dos hunos, pouco conhecido pelos anti-gos monumentos, vivendo por trs da lagoa Metis, pertodo oceano Glacial, excede todos os modos de ferocidade.

    Todos eles tm membros compactos e firmes, pesco-os grossos e so to prodigiosamente disformes e feiosque os poderamos tomar por animais bpedes [...]

    Vestem-se com tecidos de linho ou com as peles deratos-silvestres cosidas umas s outras, e estas servem tantopara uso domstico como de fora. Mas uma vez que me-teram o pescoo numa tnica desbotada, no a tiram oumudam at que pelo uso cotidiano se faa em tiras e caiaaos pedaos. [...]

    Ningum entre eles lavra a terra ou toca um arado.Todos vivem sem um lugar fixo, sem lar nem lei ou umaforma de vida estabilizada, parecendo sempre fugitivos noscarros (cavalos) onde habitam; a as mulheres lhes tecemhorrveis vestimentas, a elas coabitam com os seus mari-dos, do luz os filhos e criam as crianas at a puberda-

    de. Nenhum deles, se for interrogado, poder dizer donde natural, porque, concebido num lugar, nasceu noutroponto e foi educado ainda mais longe.

    Amiano Marcelino. Trad. Inglesa de John C. Rolfe, liv. XXXI, 2, 1-11. Har vard University Press, 1939. ApudEspinosa, F. Antologia de textos medievais. 3. ed. Lisboa: S da Costa, 1981. p. 4-5.

    BrunoLiberati

    Disponvel em: . Acesso em: 23 nov. 2011.

    Aps ler a descrio feita pelo romano Amiano Marcelinosobre os hunos e interpretar a charge, assinale a alterna-

    tiva correta.A) A charge e o trecho do documento transcrito evi-denciam a percepo dos romanos em relao aoshunos, pois representam fielmente seus hbitos ecostumes.

    B) O trecho do documento exemplo de como os sereshumanos tendem a interpretar equivocadamente oshbitos ou costumes de outros povos, especialmenteos dos inimigos. Porm, esse fato no se aplica nestecaso, pois os romanos e os hunos conviviam pacifi-camente.

    C) A charge representa um romano ironizando os h-bitos ou costumes dos hunos, depreciando-os porconsider-los inferiores. Essa depreciao tambmpode ser constatada na descrio feita por AmianoMarcelino.

    D) Os dois documentos tm sentidos opostos, pois acharge representa a admirao dos romanos peloshunos, e o texto de Amiano Marcelino descreve oshunos de forma depreciativa.

    E) O texto escrito por Amiano Marcelino descreve oshunos de forma neutra, isenta de juzos de valor. Acharge narra um comentrio elegante e gentil de umromano sobre a vestimenta de um huno.

    Questo 32

    Analise o esquema a seguir:Linha das nascentes

    Nvel degua

    Camadasimpermeveis

    Rio

    D

    C

    B

    A

    Fonte: CPRM Servio Geolgico do Brasil.Disponvel em: . Acesso em: 5 nov. 2011.

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    19Cincias humanas e suas tecnologias

    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Representados pelas letras B e D, temos

    A) a concentrao do magma, associado s correntes de

    conveco. O magma responsvel pelas acomoda-es do solo brasileiro.

    B) o acmulo de chorume, derivado do despejo de es-goto em rios urbanos. O Brasil ainda no conta compolticas pblicas eficientes que controlem as emis-ses de chorume.

    C) os aquferos livres e confinados. No Brasil, o Guaranie o Alter do Cho so importantes reservatrios degua subterrnea.

    D) o assoreamento, resultante do acmulo de sedimen-tos transportados pelos rios. Nosso pas sofre anu-almente com as perdas de solos agrcolas, causadaspela eroso e consequente assoreamento.

    E) as zonas limites dos grandes falhamentos geolgi-cos, inexistentes no Brasil, mas comuns no Japo eno oeste dos Estados Unidos.

    Questo 33

    As trs ordens

    A sociedade dos fiis forma um s corpo, mas o Es-tado compreende trs. Porque a outra lei, a lei humana,distingue duas outras classes: com efeito, nobres e ser-vos no so regidos pelo mesmo estatuto. Duas perso-nagens ocupam o primeiro lugar: uma o rei, a outrao imperador; pelo seu governo que vemos asseguradaa solidez do Estado. O resto dos nobres tem o privil-gio de no suportar o constrangimento de nenhum po-

    der, com a condio de se abster dos crimes reprimidospela justia real. So os guerreiros, protetores das igrejas;so os defensores do povo, dos grandes como dos pe-quenos, enfim, de todos, e asseguram ao mesmo tempoa sua prpria segurana. A outra classe a dos servos:esta raa infeliz apenas possui algo custa do seu penar.Quem poderia, pelas bolas da tbua de calcular, fazera conta dos cuidados que absorvem os servos, das suaslongas caminhadas, dos seus duros trabalhos? Dinheiro,

    vesturio, alimentao, os servos fornecem tudo a toda

    a gente. Nem um s homem livre poderia subsistir sem

    os seus servos.A casa de Deus, que acreditam uma, est, pois, divi-

    dida em trs: uns oram, outros combatem, outros, enfim,

    trabalham. Essas trs pa rtes que coexistem no suportam

    ser separadas; os servios prestados por uma so a condi-

    o das obras das outras duas; cada um por sua vez encar-

    rega-se de aliviar o conjunto. Por conseguinte, este triplo

    conjunto no deixa de ser um; e assim que a lei pode

    triunfar, e o mundo gozar da paz.

    LAON, Adalbron de. In: PEDRERO-SNCHEZ, Maria Guadalupe.Histria da Idade Mdia: textos e testemunhas. So Paulo: Unesp, 2000. p. 91.

    De acordo com a descrio feita, no sculo XI, pelo bis-

    po francs Adalbron de Laon sobre os grupos sociais na

    Idade Mdia, pode-se afirmar que

    A) o autor do texto demonstra solidariedade diante das

    injustias cometidas em relao aos servos, respon-

    sveis pela manuteno material das sociedades me-

    dievais, defendendo a equiparao das obrigaes

    entre os grupos sociais.B) o bispo francs Adalbron de Laon ressalta o carter

    de supremacia da Igreja diante dos demais grupos

    sociais na Idade Mdia, uma vez que esta era respon-

    svel pela defesa espiritual e militar das sociedades

    europeias.

    C) Adalbron de Laon destaca o carter hierrquico das

    sociedades medievais, diminuindo a importncia das

    tarefas executadas pelos servos em detrimento s ta-

    refas executadas por nobres e clrigos.

    D) no se pode concluir que o texto tenha sido

    construdo como uma leitura parcial da realidade

    medieval a partir dos interesses do grupo social ao

    qual pertencia.

    E) o autor do texto justifica ideologicamente a diviso

    estamental da sociedade medieval, definida pelo

    nascimento e marcada pela imobilidade social.

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 34

    Satlite faz o mapa da gravidadeA Agncia Espacial Europeia (ESA, na sigla em ingls)

    mostrou ontem uma imagem que revela como a fora dagravidade impacta a Terra. Na imagem, as reas em ver-melho mostram onde o campo gravitacional mais forte;o amarelo, o mais fraco; e o azul, um nvel intermedirio.

    A partir dessas informaes, os cientistas criaram um"geoide", um modelo matemtico para representar comoseria a forma da Terra caso a fora gravitacional fosse igualem toda a sua superfcie. O modelo uma espcie de"mapa da fora da gravidade".

    Latinstock/Reuters

    [...]

    No modelo matemtico, o formato do planeta mol-dado de acordo com a fora de atuao dos campos gra-vitacionais. Segundo esse modelo, a Terra no seria umaesfera ou um elipsoide e possuiria regies achatadasnos polos, por causa dessa diferena magntica.

    [...]

    Disponvel em: .

    Acesso em: 17 nov. 2011.

    Apesar de toda tecnologia existente na atualidade, o for-mato exato da Terra ainda motivo de muitos estudos.Considerando o trecho da reportagem e seus conheci-mentos sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

    A) A melhor forma de representao do globo ter-restre ainda o planisfrio, que apresenta poucasreas com distores e facilita os estudos dos es-pecialistas.

    B) Entre as formas geomtricas indicadas para repre-sentar mais fidedignamente o globo terrestre, a mais

    prxima da realidade o crculo.C) Juntando as caractersticas matemticas da forma da

    Terra geoide com as caractersticas cartogrficasdo elipsoide, tem-se a forma mais aceita de nossoplaneta: a de um geoide-elipsoide.

    D) Reconhecido no meio cientfico internacional, o po-lgono a forma geomtrica mais adequada pararepresentao do globo terrestre, pelo fato de apre-sentar angulaes idnticas s do planeta.

    E) No existe uma forma definida da Terra, apenas es-

    peculaes que determinam geometricamente o for-mato aproximado do planeta a partir da observaode imagens de satlite.

    Questo 35

    Q

    uino

    Disponvel em: . Acesso em: 16 nov. 2011.

    A tirinha da personagem Mafalda faz uma brincadeiracom o filsofo alemo Karl Marx (1818-1883) quando dizque o mundo seria mais tranquilo se Marx no tivesse setornado adulto, ou seja, se Marx no tivesse desenvolvi-do seus conceitos. Portanto, as ideias de Marx podem serassociadas a conflitos na sociedade capitalista porque

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    A) suas reflexes crticas ao regime monrquico absolu-tista fundamentaram as ideias e concepes defendi-

    das pela Revoluo Francesa, um dos acontecimen-tos mais violentos da histria europeia.

    B) defendendo ideais liberais, o posicionamento pol-tico de Marx incitou a violenta luta pela desregula-mentao das relaes comerciais presente em todoo sculo XIX no Ocidente.

    C) na base das concepes raciais da Alemanha nazistados anos 30 e 40 do sculo XX, encontram-se algu-mas de suas principais formulaes tericas.

    D) apontando para mecanismos de explorao e defen-

    dendo a necessidade de uma luta de classes, inspira-ram movimentos sociais a lutar pelo comunismo aolongo dos sculos XIX e XX.

    E) as lutas pela descolonizao africana, nas quais even-tos sanguinrios e violentos foram comuns, foramrealizadas a partir da leitura de livros como O Capitale o Manifesto Comunista, ambos escritos por Marxem parceria com Engels.

    Questo 36

    Solstcio de inverno o dia mais curto do ano[...]Os dois principais movimentos do planeta no espao

    so a rotao e a translao. No primeiro a Terra gira emtorno de seu prprio eixo, definindo os dias e as noites, e,juntamente com a curvatura do planeta, ajuda a estabele-cer o sistema de fusos horrios. J no segundo movimentoa Terra gira em torno do Sol em rbita plana elptica (qua-se circular) com durao aproximada de 365,25 dias sola-

    res. Esse movimento, aliado ao eixo de rotao terrestre,com inclinao de 23,5 em relao ao plano da rbita,define as estaes do ano.

    [...]A rbita elptica no permite uma diviso exata no n-

    mero de dias de cada estao devido diferena de veloci-dade da Terra durante o percurso. medida que se aproxi-ma do Sol (perilio), o planeta viaja mais rapidamente doque quando se afasta do Sol (aflio).

    Devido inclinao fixa (existe pequena variaono considervel nesta anlise) ao longo dos 365,25 dias

    os hemisfrios Norte e Sul recebem a iluminao solar cominclinao e intensidade variveis. No perodo de um ano,quatro datas marcam o incio de uma nova estao. [...]

    [...]Disponvel em: . Acesso em: 17 nov. 2011.

    Essas datas so conhecidas como solstcios (de vero ede inverno) e equincios (de primavera e de outono)opostos nos dois hemisfrios, ou seja, quando verono Hemisfrio Norte, inverno no Hemisfrio Sul (evice-versa), o mesmo ocorre para primavera e outono.

    A anlise do fragmento de texto e seus conhecimentossobre o assunto permitem inferir que

    A) os equincios ocorrem em dois perodos, entre 20 e21 de junho e 22 e 23 de dezembro, quando os raiossolares esto perpendiculares aos trpicos, ou seja,iluminam assimetricamente os dois hemisfrios, re-sultando em dias e noites iguais e marcando o inciodas estaes.

    B) por volta do dia 21 de junho e do dia 22 de dezembroocorrem os equincios, momento em que os raiossolares esto incidindo perpendicularmente na faixaequatorial do planeta.

    C) os solstcios ocorrem em dois perodos, entre 20 e21 de maro e 22 e 23 de setembro, quando os raiossolares esto perpendiculares ao Equador, ou seja,iluminam assimetricamente os dois hemisfrios, re-sultando em dias curtos e noites longas e marcandoo incio das estaes.

    D) no solstcio de maio, quando os raios solares atingem

    perpendicularmente o Crculo Polar rtico, ocorre odia mais curto e a noite mais longa do ano no Hemis-frio Sul, e, consequentemente, o dia mais longo e anoite mais curta no Hemisfrio Norte.

    E) no solstcio de dezembro, quando os raios solaresesto incidindo perpendicularmente ao Trpico deCapricrnio, acontece o dia mais longo e a noite maiscurta do ano no Hemisfrio Sul e o oposto no Hemis-frio Norte.

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    Questo 37

    W

    ikimediaCommons/Photo.R.M.N./

    R.-

    G.Oj

    da

    Miniatura de Pol de Limbourg. Riqussimas horas doduque de Berry. Museu Cond, Chantilly, 65, fl. 3 v.

    A iluminura acima representa o ms de maro do calen-drio do livro das horas, feito para o duque Joo de Berry,irmo de Carlos V, rei da Frana. A partir da anlise dessaobra, pode-se interpretar a economia medieval

    A) como capitalista, pois a iluminura retrata o labor deartesos nas produes manufatureiras.

    B) como pr-capitalista, pois a iluminura representa otrabalho agrcola gerador de excedentes que seriamcomercializados no centro urbano, representado ao

    fundo da obra.C) como coletivista, pois a iluminura revela a produo

    coletivista realizada nos feudos, cujos produtos eramdivididos entre seus habitantes.

    D) como feudal, porque nela predomina o trabalhoagrcola, executado por um campons no interior dofeudo, cuja relao de servido representada pelapresena do castelo nobre pintado no fundo da ilu-minura.

    E) como capitalista industrial, pois representa os efeitosda mecanizao na produo agrcola por meio do

    aprimoramento tcnico da charrua.Questo 38

    Adeso da Bahia ao Horrio Vero devereduzir demanda local em 140 MW

    BRASLIA A reincluso do Estado da Bahia no ho-rrio de vero proporcionar uma reduo de demandapor energia na regio equivalente a 140 megawatts (MW)durante o horrio do dia de maior consumo, segundo esti-mativa do Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS).

    [...]A deciso de reincluir a Bahia no Horrio de Vero

    2011-2012, a ser iniciado meia-noite do prximo do-mingo (16) e com trmino no dia 26 de fevereiro, cons-ta no decreto assinado ontem pela presidente DilmaRousseff. Segundo ONS, os relgios adiantados em umahora no Estado permitiro uma reduo de consumo deenergia correspondente a 15% da demanda registrada naregio metropolitana de Salvador.

    [...]

    Sem a mudana de horrio durante o vero, o ONS

    considera que haveria um gasto adicional R$ 103 milhescom custo de manuteno do sistema da gerao trmica emais R$ 77 milhes com a gerao trmica em si, ao longodos momentos do dia de maior consumo. Alm disso, cal-cula-se que ainda seriam necessrios mais R$ 3,8 bilhesem investimentos na expanso da capacidade instalada dopas, com base no custo de implantao de uma usina tr-mica a gs de ciclo combinado.

    [...]BITENCOURT, Rafael.Adeso da Bahia ao Horrio Vero deve reduzir demanda local em

    140 MW. Disponvel em: . Acesso em: 17 nov. 2011.

    O Brasil um dos poucos pases cortados pela Linha doEquador que adotam o horrio de vero. A economia deaproximadamente 5% no consumo de energia secun-dria, sendo mais importante a reduo da sobrecargado sistema energtico no perodo entre 18 e 21 horas.A adoo do horrio de vero apresenta um cartereconmico, porm, no Brasil, existem condies fsicasnecessrias para o funcionamento do processo. Sobre oassunto infere-se que

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    Avaliao Diagnstica EM 2012

    A) quanto mais prximo da Linha do Equador, ou seja,em baixas latitudes, maior a variabilidade nos pero-

    dos de iluminao solar ao longo do ano. o caso doestado da Bahia e de toda a Regio Nordeste.

    B) a extenso continental do pas, principalmente nosentido norte-sul, faz com que haja grande variaonos perodos de iluminao solar em diferentes pon-tos do territrio ao longo do ano.

    C) o movimento de rotao terrestre responsvel peladiferena nos perodos de iluminao do Sol ao lon-go do ano, provocando variao da luminosidade en-tre as regies brasileiras.

    D) o perodo mais propcio para adoo do horrio devero no Brasil durante os equincios, poca emque a luz solar garante dias mais longos, principal-mente nas regies Sul, Sudeste e Nordeste.

    E) o horrio de vero brasileiro adotado quando o pla-neta est recebendo a luz solar mais perpendicular-mente Linha do Equador, ou seja, durante o verono hemisfrio boreal ou setentrional.

    Questo 39

    No , com efeito, da Cidade terrestre que saem osinimigos contra quem se torna preciso defender a Cidadedivina? [...] No so esses adversrios do nome de JesusCristo aqueles mesmos romanos que em nome de JesusCristo os brbaros pouparam?

    Atestam-no as capelas dos mrtires e as baslicas dosapstolos, que em plena desolao de Roma abriram o seioa quantos, cristos ou gentios, nele buscavam refgio. Ato sagrado limiar o furioso inimigo banhava-se em sangue,mas nessa barreira a raiva assassina expirava. Para esses lu-gares alguns vencedores, tocados de compaixo, levaramaqueles que, mesmo fora de tais recintos, haviam pou-pado, para subtra-los a mos mais ferozes, eles prpriostambm cruis e impiedosos pouco mais longe, desarma-dos quando se aproximavam dos lugares em que lhes erainterdito o que o direito da guerra permitia-lhes alhures.[...] Assim escapou morte a maioria desses caluniadoresde nossa era crist, que atribuem ao Cristo os males queRoma sofreu; o benefcio da vida, por eles devido ao nomedo Cristo, no a nosso Cristo, porm, que atribuem, esim ao destino [...].

    Abri as histrias de todas as guerras [...], lede-as emostrai-nos estrangeiros, inimigos, senhores de cidadeconquistada, que tenham poupado aqueles que sabiam es-tar refugiados nos templos de suas divindades. [...]

    Eis, por conseguinte, a que deuses os romanos se feli-citavam de confiar a tutela de Roma. Erro digno de imensacompaixo. E insurgem-se contra ns, quando assim fala-mos de suas divindades [...].

    AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus: (contra os pagos). Parte I.Petrpolis, RJ: Vozes, 1990. p. 28-30.

    A partir da leitura do fragmento da obra de Santo Agos-tinho e de seus conhecimentos sobre a crise do Imprio

    Romano, assinale a alternativa correta.A) O autor partilha da opinio dos romanos, segundo a

    qual o cristianismo foi o maior responsvel pela que-da do Imprio Romano entre os sculos III e V.

    B) Embora Santo Agostinho promovesse a defesa docristianismo diante das acusaes dos romanos, ahistoriografia elenca essa religio como um dos fato-res de crise do Imprio, pois defende, assim como osromanos, que o abandono de seus deuses em nome

    do Deus cristo provocou o enfraquecimento do Im-prio, que no contava mais com a proteo de suasdivindades.

    C) A historiografia elenca a adeso romana ao cristianis-mo como um dos fatores de crise do Imprio, masno pelas mesmas razes levantadas pelos romanos tal como relata Santo Agostinho , pois argumentaque a doutrina crist incompatvel com a estruturamilitar e escravocrata do Imprio.

    D) Para promover a converso dos invasores germnicosao cristianismo, Santo Agostinho argumenta que osromanos foram protegidos pelo Deus cristo no mo-mento das invases a Roma.

    E) Apesar de a adeso romana ao cristianismo ter sidointerpretada por alguns contemporneos como fatorde crise do Imprio, no se pode, cientificamente,elencar o cristianismo como um dos motores gera-dores da decadncia do Imprio Romano.

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    Questo 40

    Fuso horrio nico abre nova polmica amaznica[...]

    BRASLIA Est de volta no Senado Federal a polmica criao de um fuso horrio nico no Pas, que proporcionaalgumas vantagens, mas leva um caminho de problemas Amaznia. A hora legal brasileira fixada com trs horas de atrasoem relao ao Meridiano de Greenwich, que passa sobre a localidade do mesmo nome, nos arredores de Londres (ReinoUnido). Por conveno, este meridiano divide o globo terrestre em ocidente e oriente, permitindo a medio da longitude ea criao dos fusos horrios no mundo.

    [...]

    Depois de ter mantido durante dcadas quatro horrios diferentes, dependendo da regio, o Brasil conta desdeabril de 2008 com trs faixas: o horrio de Braslia (maioria dos estados), o horrio dos estados localizados mais a oeste(Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondnia e Roraima), e o horrio do arquiplago de Fernando deNoronha.

    Disponvel em: . Acesso em: 17 nov. 2011.

    Os fusos horrios foram criados em 1884, em Washington, nos Estados Unidos, com o objetivo de adotar um padromundial para definio da hora. Ficou estabelecido que o Meridiano de Greenwich seria o meridiano central do pri-meiro fuso ou fuso inicial.

    Considerando a reportagem e o sistema de fusos horrios, pode-se afirmar que

    A) no Brasil, o sistema de fusos horrios foi adotado a partir de 2008 por decreto presidencial.

    B) os fusos horrios do Brasil apresentam diferena mxima de uma hora entre os estados.

    C) as diferenas horrias so calculadas a partir do Meridiano de Greenwich, tendo como base os paralelos terrestres.

    D) atualmente o Brasil dividido em trs faixas de fuso horrio, sendo o fuso central considerado a hora oficial denosso pas.

    E) a partir de 2008, a polmica gerada em relao s mudanas de fusos horrios no Brasil est ligada diminuiode quatro para trs faixas horrias.

    Questo 41

    Prembulo

    Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um EstadoDemocrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar,o desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem pre-conceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica dascontrovrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVADO BRASIL.

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    Art. 1.

    Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos

    termos desta Constituio.Art. 5. Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estran-

    geiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nostermos seguintes:

    VI inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos religiosos egarantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias;

    [...]

    VIII ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvose as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei.

    Disponvel em: . Acesso em: 17 nov. 2011.

    Assinale a alternativa que interpreta corretamente a Constituio da Repblica Federativa do Brasil, transcrita a partirdo conhecimento sobre a relao entre Estado e religio no mundo antigo e medieval.

    A) Pelo contedo regulamentado na Constituio, nota-se que o Estado no fundamenta sua existncia em Deus,uma vez que o poder de governar tem origem no povo. Contudo o Estado atua salvaguardando o direito individu-al do cidado de ter e de professar a sua f livremente. A situao difere da Idade Mdia, quando se defendia queo poder do governante se originava em Deus, de modo que este era responsvel pela conduo da sociedade deacordo com os princpios religiosos emanados das instituies religiosas.

    B) O fato de a Constituio da Repblica Federativa do Brasil regulamentar a crena e o culto religioso aproxima o

    presidente da Repblica do governante bizantino, pois este exercia uma forma de governo chamada cesaropapis-mo, que, alm de lhe permitir governar questes civis, tambm lhe permitia manifestar-se em relao s questesreligiosas.

    C) Na Antiguidade Clssica, gregos e romanos sustentavam uma religiosidade baseada na crena em vriosdeuses, o que no possvel no Estado brasileiro atual. Isso se confirma pelo fato de os parlamentares asse-gurarem que, para a promulgao da Constituio Federal do Brasil, contaram com a proteo de Deus, nosingular. Assim escrito, o texto expressa a ideia de que todas as crenas sero respeitadas, desde que sejammonotestas.

    D) De acordo com o texto constitucional, o Estado brasileiro assegura a todos a liberdade de crena e de culto, pro-

    tegendo a livre expresso religiosa de seus cidados. O texto de seu prembulo, contudo, informa que os consti-tuintes, sob a proteo de Deus, promulgaram a Constituio, de modo que, nesse Estado, assim como nos reinosmedievais do Ocidente, o atesmo repudiado pelo governo.

    E) Como se depreende da leitura do texto constitucional, o Estado brasileiro, hoje, assegura a liberdade de culto aseus cidados, o que no ocorria durante o Imprio Romano, quando os adeptos do cristianismo sofreram vriasperseguies, bem como durante a Idade Mdia, quando a Igreja Catlica perseguia os adeptos s reformas pro-testantes, considerando-os hereges.

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    Elaborao:MariludeSouza

    Se no ponto Aso 11h do dia 1. de janeiro de 2011, no ponto Be no ponto Cser(o), respectivamente

    A) 5h do dia 2 de janeiro de 2011 e 22h do dia 1. de janeiro de 2011.

    B) 0h do dia 31 de dezembro de 2010 e 17h do dia 1. de janeiro de 2011.

    C) 17h do dia 31 de dezembro de 2010 e 0h do dia 1. de janeiro de 2011.

    D) 17h do dia 31 de dezembro de 2010 e 0h do dia 31 de dezembro de 2010.

    E) 10h do dia 31 de dezembro de 2010 e 3h do dia 1. de janeiro de 2011.

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    Tanto o poder temporal quanto o poder espiritual derivam de Deus; e, portanto, o poder secular est abaixo dopoder espiritual nas coisas referentes salvao da alma. Nestas coisas, deve o espiritual ser obedecido preferencialmenteao temporal.

    Nas coisas que se referem ao bem-estar civil, contudo, deve o temporal ser obedecido preferentemente ao espiritual,de acordo com o dito em Mateus 22,21: Dai a Csar o que de Csar. O poder do papa superior ao do Imperador,porque ele rene em si os dois poderes (temporal e espiritual), porque ele sacerdote e rei dos reis.

    O poder temporal submetido ao espiritual como o corpo alma [...].AQUINO, Toms de. Adaptado de II Sententiarum. Dis. 44, e Summa Theologica, q. 60. 6. In: PILATTI, G. Chiesa e STATO nei primi quindici secoli. Roma, Paris, 1961.ApudPacaut, op.cit., p.134.

    Trecho citado na obra de PEDRERO-SNCHEZ, Maria Guadalupe. Histria da Idade Mdia: textos e testemunhas. So Paulo: Unesp, 2000. p. 142.

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    Com base no trecho do texto, que um documento histrico sobre o pensamento poltico medieval, assinale a alter-nativa correta.

    A) Toms de Aquino argumenta que as sociedades medievais devem ser governadas apenas a partir das regras queemanam da Igreja, uma vez que esta representa a vontade divina no plano terreno.

    B) O referido pensador medieval reconhece a existncia de um poder, o temporal, no exercido pelos representantesda Igreja, mas, segundo o autor, esse poder deve apenas governar questes que se referem ao bem-estar civil, poisno tem origem divina.

    C) Segundo o autor, na conduo das sociedades humanas salvao, cabe ao pontfice mximo da Igreja o exercciodos dois poderes, o espiritual e o temporal, uma vez que o poder do papa superior ao do imperador.

    D) De acordo com o texto, os dois poderes que governam as sociedades derivam de Deus e no devem entrar emconflito, pois cada qual governaria as questes a eles referentes. Contudo, na hiptese de um conflito de jurisdio,

    o poder temporal no poderia governar contrariando o poder espiritual, uma vez que este superior.E) Toms de Aquino defende a ideia da existncia de dois poderes na conduo das sociedades humanas, o temporal

    e o espiritual, mas este deve ser obedecido apenas nas questes em que o imperador no tenha se manifestado.

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    LOCALIZAO DO PROJETO

    Elaborao:JulioM

    anoelFranadaSilva

    Disponvel em: . [Pgina 7]. Acesso em: 31 nov. 2011.

    O mapa corresponde localizao do projeto de infraestrutura hdrica mais polmico da histria brasileira, a trans-posio do Rio So Francisco, que prev a construo de dois eixos (indicados pelas linhas espessas) pelos quaisparte da gua desse rio ser transposta para reas do Serto Nordestino. A polmica girou em torno das correntesdesenvolvimentistas e ambientalistas que fomentaram as discusses acerca da realizao desse projeto. Venceu oprimeiro grupo, visto a implementao da obra, que dever comear em 2014. Entre as justificativas favorveis econtrrias realizao da obra esto

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    A) a ampliao da oferta de gua parte da populao do semirido e a necessidade de mais estudos sobre a altera-o do regime hdrico natural das bacias hidrogrficas envolvidas no projeto.

    B) o aumento da oferta hdrica para os projetos industriais do semirido nordestino e a potencializao da erosofluvial em reas a montante dos pontos de captao, como o sudoeste de Pernambuco.

    C) o barateamento do custo da gua encanada para as reas ao longo dos canais de transposio e o aumento doassoreamento nas bacias hidrogrficas onde ir ocorrer a ligao dos canais, localizadas nos estados do Cear, RioGrande do Norte e Paraba.

    D) o atendimento de toda a populao do semirido nordestino e o comprometimento da navegao em reas doAlto So Francisco, entre os estados de Minas Gerais e Bahia.

    E) o desenvolvimento da agricultura irrigada, sobretudo nos grandes latifndios do oeste de Pernambuco e daParaba, e o aumento das chuvas no Serto, que poder comprometer o bioma da Caatinga.

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    Entre os sculos X e XI, quando as relaes feudo-vasslicas condicionaram o tecido social de reas importantes daEuropa, houve uma transformao substancial nas estruturas familiares visando manuteno do patrimnio. At osculo IX, o parentesco era definido horizontalmente, configurando-se at duas ou trs geraes pelos parentes consan-guneos e pelos parentes por aliana. Lentamente, esse conjunto foi substitudo por outro, definido verticalmente, ondeas relaes familiares passaram a ser ordenadas por uma descendncia direta, por uma linhagem.

    A transformao alterou profundamente a camada aristocrtica. A linhagem beneficiava exclusivamente os compo-nentes do sexo masculino nas regras de sucesso da herana familiar. At ento a mulher j era prejudicada no momentoda sucesso. Da em diante, apenas o filho primognito passou a herdar a maior parte das posses. Tornava-se o CaputMansi, o chefe da casa, o chefe da famlia. Os irmos mais novos eram privados de quase todos os bens. At o momentodo casamento, viviam como domsticos do mais velho. Muitos partiam em busca de sua prpria fortuna. As filhas foramtotalmente excludas da sucesso. Quando contraam matrimnio, recebiam uma carta Sponsalicium, um dote constitu-do de bens que seriam administrados pelo marido.

    MACEDO, Jos R ivair.A mulher na Idade Mdia. So Paulo: Contexto, 1999. p. 14-15.

    A partir da leitura do textoA mulher na Idade Mdiae de seu conhecimento sobre esse perodo histrico, assinale aalternativa correta.

    A) De acordo com o autor, as relaes familiares europeias foram marcadas, durante toda a Idade Mdia, pelo dom-nio do primognito e pela sucesso patrimonial vertical.

    B) O papel da mulher europeia, durante toda a Idade Mdia, era subalterno, uma vez que no partilhava das su-cesses patrimoniais e seus bens, relegados ao dote, eram, quando firmava matrimnio, administrados por seu

    marido.C) As relaes feudo-vasslicas, dado o seu carter vertical, possibilitavam ampla autonomia aos filhos secundogni-

    tos, que, via de regra, administravam diretamente os bens da famlia.

    D) As relaes feudo-vasslicas se refletiram nas relaes de parentesco, pois passaram a ser definidas verticalmente.Isso evitou o desmantelamento do patrimnio familiar e privilegiou o primognito, quem herdava a maior parteda herana, tendo poder no apenas sobre sua mulher, como tambm sobre os demais herdeiros.

    E) As regras ligadas sucesso patrimonial estipuladas a partir da consolidao das relaes feudo-vasslicas retira-ram o poder material das mulheres, entretanto permanecia inalterada a liberdade de que usufruam para escolherseus futuros esposos.

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