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4 Revista SOS Bacalhau

50 50Matéria de capaConheça um pouco mais sobre a madrinha do Bacalhau Amigo, a atriz sorocabana Eliane Giardini Páginas 12 e 13

João Antonio Gabriel fala sobreo seu futuro à frente do jantar Página 8

SUMÁRIO

Agostino Cardoso e Richilieu Costacontam como o evento teve inícioPáginas 10 e 14

SOS trabalha, há 50 anos, pelo resgateda dignidade e cidadania da populaçãoPáginas 22, 23 e 24

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EXPEDIENTE

Tiragem: 5.000 exemplares

Rua: Francelino Romão, 100, Jardim São Paulo Sorocaba-SP - Telefone: (15) 3229.0777

E-mail: [email protected]/br

Coordenação Geral: Pedro RobertoPereira de SouzaProdução: Maestro ComunicaçãoDiretor: Marcelo T. DuarteConteúdo editorial: Marcelo Macaus e equipe do SOSEdição: Marcelo MacausRevisão: Vanderlei da Silva

A Revista SOS é uma publicação da SOS Serviço de Obras Sociais

Diagramação edição de artes: Marcelo Claro Comercial: Maestro Comunicação Fotos: Arquivo SOS, Arquivo Pessoal, Marcelo Macaus, Pedro Negrão, Prefeitura de Sorocaba e Rafael DouradoColaboração: Panathlon BrasilAnuncie: (15) [email protected]

Reunir a história de uma instituição em textos e fotos que ocupem um deter-minado número de

páginas de uma publicação é sempre um grande desafio. A limitação de espaço, no entanto, pode levar ao es-quecimento de um ou de outro nome importante, bem como de eventos e parcerias que fizeram a diferença na existência da Organização.

Apesar deste desafio, o lançamento de uma revista comemorativa aos 50 anos de uma Organização da Socie-dade Civil é sempre algo a ser sauda-do com entusiasmo. Trata-se de uma contribuição para demonstrar que é possível a realização de ações sociais com qualidade, eficiência e a confia-bilidade da população.

Neste sentido, a revista dos “50 anos do SOS”, como outras desta natureza, é, mormente, uma possibilidade de levar ao conhecimento da sociedade em geral os resultados dos projetos sociais voltados para aqueles que se encontram em situação de fragilida-de ou exclusão social.

Além disso, a revista conta um pouco da história do “Jantar Bacalhau Ami-go”, evento beneficente que arrecada recursos para serem aplicados nos projetos sociais do SOS, pois nessas

duas décadas de realização o “Jantar Bacalhau Amigo” passou a ser reco-nhecido como a melhor festa portu-guesa do interior do Estado de São Paulo, motivo de orgulho para os pa-trocinadores e apoiadores do evento.

Porém, mais do que um tributo ao passado de uma entidade de van-guarda, como é o SOS Sorocaba, esta revista marca também o início do enfrentamento de novos desafios. Nas páginas a seguir, vamos mostrar que o SOS Sorocaba tem como obje-tivo fundamental de longo-prazo ga-rantir a perpetuação de suas ações de inclusão social.

Ciente desta responsabilidade, os dirigentes do SOS vêm trabalhando para a efetivação dos objetivos, como poderemos verificar nos projetos ex-postos nas páginas desta revista. As-sim, em parceria com toda a socieda-de e o poder público, o SOS tem como meta continuar firme na construção de uma sociedade mais inclusiva e solidária.

Por esses motivos, a revista que está em suas mãos mostra um pouco da realidade de uma organização que conta com a ajuda da sociedade para construir a sua história. Essa é a Or-ganização que somos. Essa é a Or-ganização que queremos que você conheça.

EDITORIALContinuaremos firmes na construção de uma sociedade mais inclusiva e solidária

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50 50Em clima de despedidaJoão Antonio Gabriel participa ativamente da organização do Bacalhau Amigo e adianta: ‘Chegou a hora de passar o bastão’

O empresário João Anto-nio Gabriel tem uma vida dedicada à filan-tropia. Prova disso é que participa, desde a

primeira edição, da organização do Bacalhau Amigo, evento social re-alizado em prol do SOS (Serviço de Obras Sociais), entidade da qual é presidente há quatro anos.

Poucos meses antes da festa - marca-da para 14 de julho, no Ipanema Clu-be -, ele anunciou: “Chegou a hora de passar o bastão”. No entanto, há quem aposte na mudança de ideia ou mesmo que João Gabriel será de-movido da intenção por amigos e de-mais companheiros de empreitada.

Independente disso, o empresário traz na memória os momentos mar-cantes que este evento, classificado por ele como o principal do Estado, trouxe para a sua vida pessoal ao longo de 20 anos. “Fui convidado a participar pelo casal Lauri e Vera

Poles e também aprendi que nem uma festa pode ser inferior à ou-tra”, comenta.

Por duas décadas, João Gabriel foi o que chamamos de linha de fren-te do Bacalhau Amigo. Conta que se sente orgulho por colaborar com o evento e que por meio dele fez amizades com muitas famílias da região. Cita algumas: Itapetininga, Itu, Piedade, Tatuí e até Capital.

O atual presidente do SOS também se lembra com carinho, inclusive, de momentos que causaram apre-ensão. “Já chegou a faltar bacalhau e de termos bacalhau salgado, mas esses imprevistos contaram como estímulo para tornarmos a festa o que ela é hoje”, conta.

Momentos de alegria foram inúme-ros. João Gabriel destaca o evento re-alizado em 2013, na época no Clube de Campo Sorocaba, e que encantou representantes do consulado por-

tuguês. “Em todo o salão tivemos uma projeção mapeada contando, em som e imagem, a chegada dos portugueses no Brasil e como é fei-ta a pesca do baca-lhau.”

João Gabriel: vida dedicada à filantropia

Fica no SOSMesmo que siga firme na de-cisão de não mais participar, como um dos organizadores, do Bacalhau Amigo, João Gabriel pretende continuar como diretor do SOS, entidade que chega às bodas de ouro. “Hoje temos reconhecimento internacional”, afirma. “Não somos apenas uma casa de passagem. Possuímos proje-tos, muitos voltados ao meio ambiente, que contam com a parceria da Prefeitura de So-rocaba e foram premiados por instituições de renome.”

João Gabriel fez ainda questão de mencionar a equipe com-petente que está ao seu lado no SOS. “Todos os dias nós vi-vemos tudo isto aqui”, finaliza, referindo-se à entidade.

Empresário mostra convites à madrinha do Bacalhau Amigo, a atriz Eliane Giardini

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Quando a equipe des-ta revista chegou ao apartamento do em-presário Agostinho Cardoso ele nos aguar-

dava na sala de jantar com um sorriso. Na mesa o vinho Dom Manuel Tawny e três cálices. Antes de começarmos a entre-vista, nos convidou para provar a bebida justificando que todos eram recepcionados daquela mesma maneira. “Adoro receber as visitas com o vinho do Porto.”

Natural de Serra da Estrela, considerada uma das regiões mais frias de Portugal, Agos-tinho ainda carrega o sotaque de seu país. Aos 85 anos com-pletados em 6 de junho, conta que chegou a Sorocaba em 1º de dezembro de 1954. Nove anos mais tarde, conheceu a esposa com quem tem quatro filhos.

A convite de amigos, passou a frequentar o SOS (Serviço de Obras Sociais), gostou do am-biente e resolveu se engajar nos projetos. Na ocasião, a entidade arrecadava dinheiro partici-pando da festa junina que a pre-feitura organizava na praça do bairro Santa Rosália, em frente ao Estádio Muni-cipal Walter Ribeiro, o CIC. O SOS mantinha uma barraca no local durante os quase 30 dias de evento.

Empresário Agostinho Cardoso lembra como o

Bacalhau Amigo começou e dos trabalhos realizados

pelo SOS até então

Por várias vezes Agostinho foi voluntário nesta barraca e no-tou que o dinheiro arrecada-do era pequeno se comparado a todo o trabalho. Fez a queixa ao amigo João Antonio Gabriel, que teve a ideia de promover o primeiro Bacalhau Amigo com o apoio da Sociedade Beneficente e Recreativa Vasco da Gama.

Agostinho e João Gabriel enca-beçaram o jantar de estreia e coube a Laelso Rodrigues pre-parar o prato. E, assim, a pri-meira festa foi realizada no Lar Escola Monteiro Lobato, reuniu mais de 800 pessoas e teve até fila de espera, tamanho o suces-so. “O João [referindo-se a João Antonio Gabriel] é fabuloso. Ele se envolve o ano todo com o jan-tar”, afirma.

Há dez anos o SOS importa cerca de meia tonelada de bacalhau do Porto, além do vinho e só repas-sa ao buffet incumbido de pre-parar os pratos. Aquilo que não é utilizado durante o jantar, a entidade vende a parceiros e co-laboradores. Agostinho, por sua vez, continua mobilizando toda a colônia portuguesa de Soroca-ba e da região para participar do evento.

Sobre os trabalhos desenvolvidos pelo SOS, o empresário radicado em Sorocaba há mais de meio sé-culo só tem elogios a fazer. Isso, segundo ele, graças à diretoria competente, capacitada e hones-ta. No entanto, faz uma menção especial a Lauri Poles, falecido

em 2014, aos 64 anos. “Muito do que o SOS é hoje é gra-ças ao trabalho de Lauri Poles que conquistou parcerias e trouxe mui-tos benefícios a esta en-tidade”, finaliza.

Agostinho Cardoso fala, com carinho, dos amigos João Gabriel e Lauri Poles

Um homem de muitas histórias

Foto: Arquivo Pessoal

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Madrinha do Bacalhau Amigo, atriz Eliane Giardini fala com satisfação do evento que ela resolveu abraçar de corpo e alma

Engajada de coração

Reconhecida em todo o Brasil, a atriz Eliane Giardi-ni é a madrinha do Bacalhau Amigo “há uns bons anos”, como ela mesmo diz. Convidada por João Antonio Gabriel, desde então, passou a se engajar de coração no projeto em prol do SOS (Serviço de Obras Sociais) de Sorocaba.

Quando recebeu a equipe desta revista, Eliane ain-da gravava a novela “O Outro Lado do Paraíso”, exi-bida em horário nobre na Globo. Na trama, vivia a personagem Nádia, uma madame que despertou amor e ódio no público. Ela, inclusive, foi capa da edição de abril da Revista Malu.

ATRIz sugERE quE OuTROs ARTIsTAs TAmbém pARTIcIpEm DE AçõEs sOcIAIs

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Tia e mãe lado a lado: Eliane é o orgulho da família

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Apesar de participar, em presença, apenas de um jan-tar, a atriz classifica o Bacalhau Amigo como “um su-cesso total”. Por outro lado, lembra que em todas as edições a sua mãe, Wandyr, hoje com 87 anos de idade, a representa.

Participar de projetos sociais dá mais visibilidade ao artista e também credibilidade, acredita Eliane. Por isso, incentiva outras personalidades a fazerem o mesmo. No caso do Bacalhau Amigo, em particular, ela faz questão de destacar que conhece o evento. Daí veio o engajamento de corpo, alma e coração.

A mãe Wandyr se emociona ao falar da filha. Chega a ficar com os olhos marejados. “Ela tem tantas qualida-des”, afirma. “É engraçada, extrovertida e está pronta para tudo.” A mesma opinião tem a tia Vila, 86 anos. “Estamos falando de uma menina incrível”, acrescenta.

É justamente na casa da mãe – num apartamento lo-calizado na região central – que Eliane costuma ficar quando está na cidade. “Eu mal saio de casa”, conta. A visita mais recente foi em março. Assim que terminou as gravações de “O Outro Lado do Paraíso”, a ideia era descansar em Nova York e, em seguida, passar em So-rocaba mais uma vez.

sOROcAbANA NATAA atriz Eliane Giardini nasceu em

Sorocaba, na região da rua Comendador

Oeterer, Além-Linha. Ali ficou por 18

anos. Frequentou as escolas Nossa

Senhora Imaculada Conceição e a Dr.

Júlio Prestes de Albuquerque, o Estadão.

Dona Wandyr exibe, orgulhosa, o retrato da filha

Ela foi capa da Revista Malu em

abril de 2018

Fotos: Marcelo Macaus

Eliane com a irmã Elizete quando ainda moravam em Sorocaba

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50 50Festa marca o centenário do Vasco da GamaA primeira edição

do Bacalhau Ami-go marcou os cem anos da Sociedade Beneficente e Re-

creativa Vasco da Gama, hoje loca-lizada numa área de 12 mil metros quadrados, na Vila Haro, zona leste de Sorocaba. Era a continuação de um evento já realizado pela comu-nidade portuguesa na cidade.

De lá para cá, muita coisa mudou. Atualmente, o Vasco da Gama, que em 2018 completou 120 anos de existência, colabora com a venda dos convites. Também é no salão do clube onde é dado o pontapé inicial do Bacalhau Amigo.

Filho de pai português e de mãe ale-mã, o empresário Richilieu Tarcísio Hingst Costa, que hoje preside o Vas-co da Gama, faz questão de estar pre-sente, todo ano, no evento em prol do SOS (Serviço de Obras Sociais). “Sou

um admirador deste jantar. Eu bebo, como e danço muito”, revela.

Também não deixa de falar com orgulho sobre o clube em que está desde 1986. Lembra que o Vasco da Gama foi fundado para auxiliar os patrícios com convênios que incluí-am médicos, hospitais e farmácias. Conta que industriários, políticos e outras pessoas importantes passa-

Richilieu Tarcísio Hingst Costa: “Sou um admirador deste jantar. Ali eu bebo, como e danço muito”

ram pelo clube. Muitos dão nomes às ruas, avenidas e praças de Sorocaba. Exemplos de Álvaro Soares, Comen-dador Pereira Inácio e Frank Spears. Nos dias atuais, o Vasco da Gama se mantém com o apoio de associados e da renda de alguns imóveis que es-tão alugados. Ao longo de seus 12 mil metros de muito verde, possui salão de jogos, salão de festas, quiosques com churrasqueiras e piscina.

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P ara marcar os 20 anos desta que é classificada como uma das maiores festas da colônia

portuguesa no Brasil, o local escolhi-do foi o Ipanema Clube, localizado na região central de Sorocaba. Cerca de 600 convidados são esperados para o jantar em 14 de julho, a partir das 20h.

Caberá à banda San Marco Show ani-mar a festa. Já os pratos serão prepa-rados e servidos pelo Buffet Ancona. No cardápio, bacalhau à moda portu-guesa, bacalhau desfiado com molho branco, bolinho de bacalhau, massa e carne, mesa de frios, canapés, coque-téis, vinho português, cerveja Bohe-mia, água e refrigerante.

Os sabores da gastronomia portugue-sa à mesa, harmonizando com toque de solidariedade. Este é o espírito do Bacalhau Amigo, continuação de um evento que nasceu dentro da centenária Sociedade Beneficen-te e Recreativa Vasco da Gama.

Cerca de 600 convidados são esperados para o evento que terá a animação da banda San Marco Show

Ipanema Clube sediaa 20ª edição do jantar

Convite da quinta festa promovida em prol do SOS

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SOS

Na ocasião, o jantar foi denominado “Uma Noite Portuguesa” e marcou os cem anos da entidade luso-brasileira. Hoje, o evento já é tradicional na re-gião, sendo realizado em prol do SOS (Serviço de Obras Sociais) que desde a sua fundação – há 60 anos – promove trabalhos de suporte às pessoas que se encontram em situação de rua por meio de atendimento diário. A enti-dade também atua na inclusão social de adolescentes e jovens.

Os projetos desenvolvidos pelo SOS têm o apoio do poder público, de par-ceiros e de pessoas físicas e jurídicas que contribuem com um valor men-sal e participam de eventos sociais. Pois é visando manter essas parce-rias e garantir a entrada de novos re-cursos que o Bacalhau Amigo é reali-zado todos os anos.

Dança típica e mesa farta com doces, bolos guloseimas e o autêntico bacalhau

português dão o tom especial ao jantar

O cônsul de Portugal no Brasil, Paulo Lopes,

ladeado por Armando Gaspar dos Santos,

presidente do Vasco em 2013, e de Sérgio Cardoso

Músicos caracterizados durante evento promovido em 2008

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J á se passaram cinco séculos desde que os primeiros portugue-ses aportaram no Bra-sil, tempo suficiente

para construir laços que vão além da consanguinidade. Entre os prin-cipais legados da união desses dois povos está a gastronomia e a cultu-ra, segmentos que são impossíveis de serem desvinculados.

Em São Roque, interior de São Paulo, a Quinta do Olivardo tem realizado um trabalho de preser-vação das tradições portuguesas, especialmente da região da Ilha da Madeira. O restaurante promove eventos tradicionais, como a festa de São Martinho e a pisa da uva no lagar. Também oferece bebidas de qualidade servidas no clima tradi-cional, como o desenterro do ‘vinho dos mortos’. Para fechar o ciclo, a casa resgata receitas seculares, como a espetada madeirense, sopa de pedras e pastel de natas - produ-zidos e assados na frente do cliente

Adega emSão Roque

“Vinho dos mortos” é uma das atrações oferecidas pela Quinta do Olivardo

preserva tradições seculares dos portugueses

-, entre outras delícias que fazem da gastronomia lusitana uma das sete maravilhas do mundo.

> Vinho dos MortosA história que originou esta igua-ria é fascinante. Durante a invasão das tropas francesas às regiões de Trás dos Montes e Beira Alta, em Portugal, em plena Guerra Penin-sular (1807), os lusitanos tiveram seus bens e alimentos saqueados pelos soldados.

A tradição do ‘vinho dos mortos’ foi uma medida adotada pelos por-tugueses para preservar a bebida dos constantes saques franceses. Enterravam as garrafas no meio da pastagem, das plantações de uvas e debaixo das adegas. O que os portugueses não imaginavam é que esse armazenamento inusi-tado deu novas características ao vinho envelhecido, atraindo mais apreciadores.

> Circuito de aventurasAlém de degustar uma boa comida, o restaurante oferece um circuito de lazer e aventura. No local, o vi-sitante pode praticar arvorismo, escalada e encerrar o passeio em uma tirolesa que cruza o lago do restaurante. Para quem gosta de atrações mais relaxantes, a Quinta do Olivardo oferece ainda minipes-ca esportiva, passeio a cavalo e um relaxante pedalinho para passear sobre o lago.

> Como chegarA Adega e Restaurante Quinta do Olivardo está localizada no km 4 da Estrada do Vinho, em São Roque (SP), com acesso pelo km 58,5 da Ro-dovia Raposo Tavares (SP-270). Fica a 60 km de São Paulo e a 45 km de Sorocaba. Informações adicionais, fotos e vídeos estão disponíveis no site www.quintadoolivardo.com.br.

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Bacalhau à Lagareiro700g de bacalhau em posta200g de batata bolinha com casca100 g cebola cortada em rodelas50 g de cebola cortada em cubos20g de páprica Salsa a gostoAzeite q.b. (quanto baste)Sal grosso q.b.250ml leite1 cabeça de alho1 litro de água4 folhas de louro

Alho laminazdo a gosto

Modo de preparo> Cozinhe a posta do bacalhau por 10 minutos em fogo alto na água, leite, a cebeça de alho e 2 folhas de louro, escorra, em seguida leve para a brasa e asse por volta de 20 minutos regada com bastante azeite.

> Também na brasa, asse a batata bo-linha com casca e sal grosso, viran-do sempre para não queimar

> Tempere a cebola em cubos com a páprica e azeite. Reserve

> Refogue a cebola em rodelas com azeite e duas folhas de louro.

> Pra a montagem do prato, acomode a posta de bacalhau ao lado das ba-tatas levemente pressionadas com a mão (aos murros), por cima das bata-tas adicione a cebola em cubos e em seguida a cebola refogada. Regue o prato com azeite quente e alho lami-nado. Salpique salsa a gosto.

ReceitaEspetada

Madeirense• 1kg contra-filé grill em cubos• 1 cabeça de alho amassada com casca• 3 folhas de louro rasgadas• Sal grosso q. b. (quanto baste)• 1 galho de louro

Modo de preparo> Tempere a carne com o alho, as folhas de louro e o sal grosso, apertando bem o tempero sobre a carne para pegar bem o sabor, espete a carne com a gordura (flor) toda voltada para o mesmo lado em um espeto feito de galho de leve para assar em churrasqueira virando sempre.

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A MAIOR DO ESTADOImagens tiradas ao longo dos 20 anos do Bacalhau Amigo atestam: a

festa é uma das principais e mais importantes da colônia portuguesa de todo o Estado. Um evento regado à comida, bebida e música de primeira qualidade, muito glamour e convidados especiais. Confira algumas fotos:

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50Há 50 anos mudando a vida dos outrosSOS trabalha pelo resgate da dignidade e da cidadania da população, principalmente daqueles que se encontram em estado de exclusão social

Fundado em 28 de novembro de 1968, o SOS (Serviço de Obras Sociais) chega ao 50º aniver-

sário participando, de maneira ativa, de projetos voltados à melhoria das condições de vida das pessoas que se encontram em situação de rua.

Para tanto, mantém diversos projetos que são custeadas com a colaboração de pessoas físicas, empresas, recur-sos públicos e por meio da promoção de festas e de eventos. Um deles, de-senvolvido em parceria com a prefei-tura, é o Programa de Acolhimento Noturno Provisório. “Buscamos res-gatar a dignidade e a cidadania da população, principalmente daqueles que se encontram em processo de ex-clusão social”, explica o atual presi-dente João Antonio Gabriel.

O SOS foi fundado por meio de uma

iniciativa da Associação Comer-cial, Industrial e Agrícola e do Ro-tary Clube Leste. A finalidade era a de combater a falsa mendicância e prestar assistência emergencial às pessoas que permanecem nas ruas de Sorocaba.

Na ocasião, o objetivo era o atendimen-to à população que chegava à Estação Ferroviária e não tinha onde ficar. Para abrigar essas pessoas, a entida-de adquiriu uma casa no Centro e, em todas as chegadas dos trens, mantinha uma equipe esperando com um veí-culo. Assim, todos os que precisavam de assistência eram encaminhados a atendimento.

Os serviços foram ampliados e ficaram ainda melhor em 1979, graças à as-sessoria oferecida pela Secretaria de Promoção do Estado. No entanto, nova

transformação ocorre em 1991 quan-do o SOS deixa de ser uma entidade de atendimento emergencial, passando para o atendimento mais global.

Parcerias firmadas com os governos estadual e municipal possibilitaram que o migrante, o itinerante e a pes-soa em situação de rua se tornassem prioridade nos trabalhos. Naquele ano – 1991 –, o SOS recolhia as pesso-as que estavam nas ruas e as encami-nhava à Casa Transitória André Luiz, até então único albergue existente em Sorocaba.

A inauguração de uma sede com ca-pacidade para abrigar as pessoas que vinham das ruas, em 1992, faz com que a entidade tenha maior atuação no Terminal Rodoviário, local onde os necessitados eram acolhidos e enca-minhados ao atendimento social.

Imagens da nova sede em construção e

também do dia da inauguração

Associados durante a fundação da entidade em 28 de novembro de 1968

Fotos: Arquivo SOS

Fotos: Arquivo SOS

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MissãoProporcionar um atendimento de excelên-cia aos destinatários da assistência social, por meio de um conjunto integrado de ações desenvolvidas em parceria com o poder público.

VisãoContinuar a produzir um impacto positivo sobre a sociedade e na vida da população atendida pelos projetos, garantindo um futuro melhor às pessoas em situação de rua, adolescentes e suas famílias, lutando contra as desigualdades existentes, forne-cendo o melhor serviço e uma contribui-ção social transparente, com uma equipe pronta para ajudar.

ValoresAtitude de serviço; compromisso; igualda-de; transparência e respeito.

ObjetivosPromover uma vida melhor para as pessoas em situação de rua e adolescentes em situ-ação de conflito com a lei; proteger e pre-servar o meio ambiente; prestar apoio para assegurar uma mudança positiva na vida das pessoas atendidas pelos projetos sociais; continuar a ter a aceitação e o acolhimen-to dos sorocabanos; ter uma equipe pronta para ajudar nos projetos sociais e sempre ajudar da melhor maneira possível.

Mais sobre o SOS

Em 2000, a sede social é ampliada e o SOS ganha mais um prédio. Assim, o albergue passa a contar com novos banheiros, recepção, sala de serviço social, sala de atividades e auditório, melhorando ainda mais o atendimen-to oferecido.

Entre 2004 e 2012 a entidade foi a res-ponsável pela gestão do Programa Médico da Família em Sorocaba. Na oportunidade, chegou a contar com mais de 300 profissionais da saúde atuando em vários bairros.

Já entre 2007 e 2015, por meio de uma parceria com a prefeitura, foi criado o Clube do Nais (Núcleo de Acolhimen-to Integrado de Sorocaba), projeto que atendia adolescentes que haviam cometidos atos infracionais. A finali-dade era garantir o acolhimento ime-diato desses jovens e evitar que eles voltassem a praticar delitos.

O projeto Clube do Nais chegou a con-quistar o primeiro lugar na catego-ria Proteção Social Especial de Média Complexidade e foi reconhecido pela

Secretaria do Desenvolvimento Social do Governo de São Paulo como uma prática bem-sucedida.

Em 2010 foi a vez de o SOS criar o Pro-jeto SOS ECO – Educação Ambiental e Cidadania, que trata da proteção e re-cuperação do meio ambiente urbano, com a participação dos jovens atendi-dos pelos projetos sociais. Para a re-alização desta iniciativa, a entidade conta com uma área de 20 mil metros quadrados onde são cultivadas mudas de espécies nativas.

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João Antonio Gabriel 2016/2019

Os pREsIDENTEsCoronel José Jorge Nardi de Souza 1968/1969

Cláudio Haro 1970 José Flores Arruda 1970/1971

Ubaldo CaneRodrigues 1972

Osvaldo Bueno Cruz 1973

Hildebrando Callegari Cenci 1974

Willian Consermelli 1975/1976

Rubens Gonzales Munhoz 1977/1981

Rubens Martignago 1982/1983

Irineu Ottoni Oliveira 1984/1987

Abrahão Haddad 1988/1989

José AntônioFasiabem 1990/1993

Ronaldo Antunes Ferreira 1994/1997

Lauri Poles 1998/2001

João Antonio Gabriel 2002/2003

Lauri Poles 2004/2014

Archimedes Alvarenga da Silva 2014/2015

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Entidade premiadae reconhecidaSOS é certificado com o Selo Social, participa de expedição na Amazônia e de fóruns na Suíça e no Marrocos

Os projetos desenvolvidos pelo SOS (Serviço de Obras Sociais) ganharam, ao lon-

go dos anos, reconhecimento in-ternacional. Em 2016, por exem-plo, a entidade foi a 32ª colocada na categoria Desenvolvimento Humano, Inclusão Social e Re-dução das Igualdades no Prêmio Latino América Verde, realizado em Guayaquil, Equador.

A honraria tem como propósi-to ser a vitrine que dinamiza a economia verde ao exibir inicia-tivas regionais em dez catego-rias que estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São elas: água, flo-restas e flora; biodiversidade e vida selvagem; desenvolvimen-to humano; inclusão social e re-dução da desigualdade; energia; finanças sustentáveis; gestão ur-bana; gestão de resíduos sólidos; oceanos e produção e consumo responsável.

Fórum de InovaçãoO SOS também foi uma das pou-cas organizações brasileiras que participou de três edições do Innovation and Global Ethi-cs Forum (Fórum de Inovação e Ética Global). A primeira e se-gunda edição do evento, sempre organizado pela Horyou, a Rede do Bem, foi realizada em 2014 e

2015, em Genebra, Suíça. A ter-ceira – 2016 – em Marraquexe, Marrocos.

Nos fóruns, o SOS teve um espa-ço para divulgação de seus pro-jetos sociais e para distribuição de materiais informativos. Em 2015, a entidade sorocabana teve ainda a oportunidade de apresentar os programas que desenvolve no auditório princi-pal e de gravar um vídeo para a divulgação dos trabalhos. Já, em 2016, o SOS ECO foi um dos dez selecionados para apresentação à uma banca de especialistas em projetos sociais.

Live & Dream BrasilCoube ao gerente administrati-vo e financeiro do SOS, Vanderlei da Silva, representar a entidade no Live & Dream Brasil – No Ras-tro da Vida no Brasil e na Ama-zônia, cuja proposta era propor-cionar uma aventura à procura da origem da vida e do futuro do planeta no Brasil. O evento reu-niu outros representantes de or-ganizações internacional.

Selo SocialO SOS é certificado com o Selo Social do Instituto Abaçaí desde 2014 por contribuir para a cons-trução de uma cidade melhor. Para receber a certificação, é preciso que a entidade observe os seguinte indicadores: com-bate à fome e à miséria; acesso à educação básica de qualidade para todos; igualdade entre se-xos e a valorização da mulher; redução da mortalidade infantil; melhoria da saúde das gestan-tes; combate à Aids, à malária e a outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambien-te e a união de toda a sociedade em prol do desenvolvimento.

Vanderlei da Silva durante o Live & Dream Brasil – No Rastro da

Vida no Brasil e na Amazônia

Selo Ambiental e Selo Social

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P ara conscientizar a população sobre a importância de não dar esmola à pessoa em situação de rua,

assim como não comprar produtos de vendedores nos semáforos, o SOS (Serviço de Obras Sociais) e a Secre-taria Municipal de Igualdade e As-sistência Social lançaram a campa-nha “Não dê esmola. Dê uma nova chance”.

O programa prevê a atuação semanal de duas equipes capacitadas do SOS, que irão a campo para realizar uma abordagem social junto às pessoas em situação de rua. As equipes são compostas, cada uma, por um educa-dor social com vivência na área, um motorista do veículo adaptado para o trabalho e um segurança.

Segundo explica a coordenadora da ação no SOS, a assistente social Maria da Conceição Silva Moura, a campanha objetiva tirar essas pes-soas da condição de rua, por meio de um atendimento especializado que abrange desde o encaminha-mento à rede socioassistencial do município, passando pela conscien-tização e reflexão sobre o quadro de vulnerabilidade em que se encon-tram até a reinserção na sociedade.

Em conjunto com as abordagens, as equipes do SOS também coletarão informações quantitativas, como: dados pessoais, perfil socioeconô-mico, tempo que permaneceu nas ruas e outros importantes para o planejamento de novas ações so-ciais pelos especialistas envolvidos no programa.

‘Não dê esmolas.Dê uma nova chance’Este é o nome da campanha que o SOS lançou em parceria com a Secretaria de Igualdade e Assistência Social de Sorocaba

De acordo com a secretária Cíntia de Almeida, o SOS foi a entidade que mais se adequou às normas do edital de contratação para o pro-grama que busca mudar um pano-rama preocupante na cidade. “Será um trabalho de convencimento da pessoa em situação de rua para que mude esse triste quadro e usufrua dos serviços sociais que já existem no município”, afirma o presidente do SOS, João Antonio Gabriel.

A iniciativa terá ampla divulgação em ônibus, televisões, rádios e ou-tros veículos. “Paralelamente, será realizada uma campanha de cons-cientização para que a população não dê esmola ou compre produtos oferecidos nos semáforos, o que só faz estimular essas pessoas a per-manecerem nas ruas e, mais grave ainda, ajuda a sustentar o vício da-queles que usam drogas”, acrescen-ta o gerente do SOS, Vanderlei da Silva.

Quem deseja ajudar uma pessoa em situação de rua pode contribuir com

o próprio SOS, que abriga de 60 a 80 atendidos, em média, por noite, em esquema temporário de dormitório e café da manhã, além de manter di-ferentes projetos de recolocação des-sas pessoas no mercado de trabalho.

O auxílio pode ser feito de várias formas: por meio de doações de alimentos; produtos de limpeza ou itens de higiene; de colaborações com recursos financeiros; do traba-lho voluntário ou da destinação à entidade de parte do ICMS pago nos cupons fiscais de compras. Saiba mais em: http://www.sossorocaba.org.br/br/como-ajudar.

Contribuição ao SOSQuem deseja ajudar uma pessoa em situação de rua pode contribuir com o próprio SOS, que abriga de 60 a 80 atendidos, em média, por noite, em esquema temporário de dormitório e café da manhã, além de manter diferentes projetos de recolocação dessas pessoas no mercado de trabalho.

O auxílio pode ser feito de várias formas: por meio de doações de alimentos;produtos de limpeza ou itens de higiene; de colaborações com recursos financeiros; do trabalho voluntário ou da destinação à entidade de parte do ICMS pago nos cupons fiscais de compras. Saiba mais em: http://www.sossorocaba.org.br/br/como-ajudar.

O gerente Vanderlei da Silva: esmolas estimulam as pessoas a permanecerem

nas ruas

Foto: Arquivo pessoal

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50 50Para oferecer um pouco de dignidadeCom o apoio das polícias, Guarda Civil Municipal e Poder Público, SOS trabalha para tirar as pessoas das ruas

Com o objetivo de reinserir as pessoas em situação de rua na sociedade e encaminhá-las à rede socioassistencial, o SOS (Serviços de Obras Sociais) de Sorocaba promove a Operação Dignidade, em conjunto com a Secretaria de Igualdade e Assis-tência Social, Secretaria da Se-gurança e Defesa Civil, polícias Militar e Civil e Guarda Civil Municipal.

Até o momento, cinco operações já foram realizadas. As pessoas em situação de rua são entrevistadas, cadastradas, passam por exames e, aquelas que desejam, são en-caminhadas à sede do SOS para pernoite onde recebem tratamen-tos de higiene pessoal, dormitório provisório e café da manhã.

A coordenadora das equipes do SOS, a assistente social Maria

da Conceição Silva Moura, dis-se que a retaguarda oferecida pelas secretarias e equipes po-liciais auxilia na aproximação para a primeira escuta e entre-vista, bem como contribui para o levantamento de dados e o direcionamento dos moradores em situação de rua.

Ainda segundo ela, o trabalho em conjunto traz resultados po-sitivos, pois na triagem policial é identificado aquele que está em débito com a Justiça e quem aceita recebe o atendimento pela rede socioassistencial do município. A Operação Dignida-de faz parte do programa “Não dê esmola. Dê dignidade!”, cujo objetivo também é reinserir as pessoas em situação de rua na sociedade, assim como desesti-mular os vendedores e pedintes nos semáforos.

1ª e 2ª etapas – Oito pessoas são conduzidas ao Centro Pop Pop (Centro de Referência Especia-lizado para População em Situ-ação de Rua)

3ª etapa – Três pessoas são en-caminhadas ao Centro Pop Pop

4ª etapa – Duas pessoas são le-vadas à SOS Sorocaba

5ª etapa – 21 pessoas são abor-dadas e cadastradas. Cinco acei-taram o encaminhamento ao SOS para pernoitar e, durante o dia, seguiram ao Centro Pop para o cadastramento em vagas de emprego, por meio da Secre-taria de Desenvolvimento Eco-nômico, Trabalho e Renda

Guardas civis municipais auxiliam na abordagem: garantia de segurança à ação

Equipes do SOS coletam dados e realizam exames: meta é reinserção à sociedade

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O SOS (Serviços de Obras Sociais) Sorocaba retoma a campanha de arrecadação de recursos por meio da doação de cupons fiscais sem a indicação de CPF. O Decreto Estadual n° 63.363/18 restabeleceu a pos-

sibilidade de os consumidores realizarem as doa-ções da Nota Fiscal Paulista até o fim deste ano.

A medida atende aos contribuintes que ainda não se adaptaram ao meio digital, já que o meio de doa-ção foi transferido para o eletrônico, via aplicativo, em janeiro de 2018. O funcionamento conjunto dos dois sistemas de arrecadação também permitiu que as entidades não ficassem sem captar recursos até a adequação.

De acordo com o gerente-administrativo e financei-ro do SOS Sorocaba, Vanderlei da Silva, a extensão do prazo também contribuirá para a conscienti-zação dos consumidores sobre a importância da doação dos cupons fiscais. “Em razão dos recursos advindos dos cupons fiscais, nossa instituição con-segue ampliar as ações que realiza para o atendi-mento das pessoas em situação de rua, transfor-mando a vida dos mais necessitados e fortalecendo a rede social de atendimento”, comenta.

A partir de 2019, as arrecadações passarão a ser, obrigatoriamente, somente pelo aplicativo NFP e os consumidores deverão selecionar a entidade de destino dos créditos dos cupons fiscais. Para con-seguir destinar os recursos digitalmente, é neces-sário que o consumidor baixe o aplicativo em seu dispositivo móvel, capte a imagem do QR Code (fun-ção semelhante à dos códigos de barras) impressa no comprovante e escolha a entidade para a qual deseja fazer a doação automática.Novas urnas

Com o apoio do Sincomércio (Sindicato do Comér-cio Varejista de Sorocaba), o SOS confeccionou ur-nas de coleta de cupons fiscais para distribuição em comércios da cidade. Além de reinstalar as caixas nos estabelecimentos que já eram parcei-ros, caso algum comerciante tenha interesse em

Arrecadação de recursos é retomadaSOS instala urnas de coleta para doação da Nota Fiscal Paulista sem indicação de CPF em comércios da cidade

Caixas são colocadas em estabelecimentos: recursos que vêm de cupons fiscais ajudam a transformar a vida dos mais necessitados

aderir à campanha, basta entrar em contato com o SOS Sorocaba, pelo telefone: (15) 3229-0777. “Quan-to mais notas fiscais forem doadas, mais impacto social conseguiremos produzir, promovendo res-ponsabilidade fiscal e cultura de doação”, finaliza Vanderlei. – Texto Q!Notícia – Comunicação e Re-lacionamento

Q!Notícia – Comunicação e Relacionamento

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O SOS (Serviço de Obras So-ciais) de Sorocaba man-tém projetos que visam resgatar a cidadania dos assistidos e preservar

a natureza. Um deles é o Serviço de Acolhimento Noturno Provisó-rio, destinado a homens e mulheres (maiores de 18 anos) ou famílias em situação de rua – abandonadas, de-sabrigadas, refugiadas, migrantes, vítimas de tráfico de pessoas ou sem residência e condições de sustento.

Atualmente, cerca de 80 pessoas são assistidas neste programa. O acolhi-mento é feito todos os dias – inclusive sábados, domingos e feriados – das 18h às 9h. Coordenador, assisten-te social, cuidadores, auxiliares de cuidadores, motoristas, seguranças, recepcionistas, auxiliares adminis-trativos, serviços gerais e jardineiros compõem a equipe.

O objetivo é proporcionar condi-ções para que os assistidos recu-perem documentos, recebam me-dicamentos, tenham acesso à rede de qualificação e requalificação profissional de inclusão produtiva ou ainda sejam encaminhados ao atendimento de outras entidades ou órgãos públicos.

Pela cidadania e preservação da natureza

Para adolescentesO SOS disponibiliza também o Ser-viço de Proteção Social a Adolescen-tes. A finalidade é oferecer atenção socioassistencial e acompanhamento àqueles que cumprem medidas so-cioeducativas em meio aberto, deter-minadas pela Justiça.

De segunda a sexta-feira das 8h às 17h e aos sábados, das 8h às 12h, o SOS oferece aos adolescentes entre 12 e 18 anos incompletos ou aos jo-vens de 18 a 21 anos, encaminhados pela Vara da Infância e Juventude, programas e projetos de preparação para o trabalho, para a inclusão pro-dutiva, além de atividades coletivas, comunitárias, de convivência e ad-ministrativas.

O objetivo é contribuir para o forta-lecimento dos vínculos familiares e sociais; reduzir a reincidência da prática do ato infracional e o ciclo da violência. O programa conta com serviços administrativos, motorista, serviços gerais e jardineiros.Educação ambiental e cidadania

Também voltado aos jovens que cumprem medidas socioeducati-vas de liberdade assistida e pres-

tação de serviços à comunidade, o SOS ainda mantém o Projeto SOS ECO – Educação Ambiental e Ci-dadania, que promove a educação ambiental e trabalha na formação em técnicas avançadas de cultivo e plantação de espécies nativas.

O trabalho, realizado de segunda a sexta-feira das 8h às 17h e aos sábados das 8h às 12h, facilita na reintegração social dos assistidos, principalmente dos que se encon-tram em processo de exclusão so-cial. O objetivo é conscientizar so-bre a necessidade de proteção ao meio ambiente e da biodiversida-de na região.

O SOS ECO é um espaço alternativo de educação ambiental e de trabalho para os usuários dos seguintes proje-tos sociais: SOS Albergue, LA – Medi-da Socioeducativa de Liberdade As-sistida e PSC (Medida Socioeducativa de Prestação de Serviço).

Todos os meses, cinco mil mudas são produzidas pelos jovens assistidos e enviadas à Secretaria do Meio Am-biente de Sorocaba que, posterior-mente, as encaminha aos presídios onde também é realizado um projeto de produção de árvores.

Serviço de Acolhimento Noturno Provisório assiste 80 pessoas

Foto: Arquivo SOS

O SOS ECO é um espaço alternativo de educação

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SOS possui projetos que atendem pessoas em situação de rua e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas

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50 50Sua ajuda é fundamentalPara continuar melhorando a vida de muitas pessoas, o SOS conta com a colaboração de todos

A jud a r ao SOS (Serviço de Obras Sociais) é apoiar uma entidade que

trabalha para a melhoria das con-dições de vida de muitas pessoas. Temos responsabilidade social. Por isso, todos aqueles que fazem doa-ções, podem utilizar o nosso selo so-cial em seus sites. Esta é uma forma

Entidade está localizada na rua FrancelinoRomão, 100, Jd. São Paulo: responsabilidade social

de reconhecer e valorizar as pesso-as e as empresas que participam da construção de um mundo melhor. As doações podem ser feitas de di-versas maneiras. Uma delas é o trabalho voluntário. Para se candi-datar a uma vaga, doar alimentos, materiais de higiene e de limpeza ou roupas, basta ligar para (15) 3229-0777 ou entrar em contato por nosso e-mail: [email protected].

E, também, na conta do:

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Soro-caba.

Banco: 001 Banco do BrasilAgência: 2923-8Conta corrente: 34.677-2CNPJ do Fundo: 17.999.107/0001-98.

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Outra forma é a doação do cupom fiscal sem CPF por meio de smartphone. Para fazer isso veja o vídeo tutorial em https://www.facebook.com/sos.sorocaba/videos/1890658837630397.

Imposto de rendaAlém disso, as pessoas físicas e jurídicas podem destinar parte do Imposto de Renda Devido para o Fundo Estadual ou Municipal dos Direitos da Crian-ça e do Adolescente. Assim, contribuem para a realização de projetos e de um futuro com mais oportunidades para as crianças e adolescentes de Sorocaba.

As destinações devem ser feitas por meio de depósito identificado com nome, CPF ou CNPJ do doador, na conta do:

Desta forma, você colabora com os seguintes projetos: Paz para Todos, cujo objetivo é reduzir o número de adolescentes envolvidos em atos infracionais e Central de Acolhimentos, que atua junto a adolescentes em situação de con-flito com a lei, propondo ações conciliatórias e restaurativas, reduzindo a incidência de encaminhamento à medida socioeducativa.

Em dinheiroAs doações em dinheiro devem ser realizadas diretamente na conta do SOS, que é a: Banco 001 - Banco do Brasil; agência - 0191-0; conta corrente - 115120-7; CNPJ - 71.864.805/0001-21 e ra-zão - Serviço de Obras Sociais - SOS Sorocaba.

Boleto bancárioTambém por meio de boleto bancário gerado através da aba “Como ajudar” existente no site da entidade (www.sossorocaba.org.br). Os boletos podem ser gerados pelo Banco do Brasil ou pelo PagSeguro.

Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo:

Banco: 001 Banco do BrasilAgência: 1897-X Conta corrente: 8947-8 CNPJ do Fundo: 13.885.657/0001-25.

http://www.sossorocaba.org.br/br/como-ajudar- e saiba mais.

ACESSE

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