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Soraya Santos DEPUTADA FEDERAL Relatório de atividades

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Soraya SantosDEPUTADA FEDERAL

Relatório de atividades

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Í N D I C E

PALAVRA DA DEPUTADA MATÉRIAS LEGISLATIVAS

PROCESSO LEGISLATIVO

HOMENAGENS

A deputada federal Soraya Santos avalia como foram os anos de seu mandato, com destaque para as principais conquistas.

Durante seu mandato, a deputada federal Soraya Santos atuou em diversos projetos no Congresso Nacional, como autora ou relatora. Suas atividades destacam-se além da Câmara dos Deputados. As causas que defende mudam a história de milhões de brasileiros, em especial das mulheres e da família. Neste capítulo, saiba tudo que já foi feito e o que está em andamento no mandato da parlamentar.

Entenda como funciona a estrutura legislativa e conheça as atribuições de um deputado federal.

Dedicação e reconhecimento. Confira as homenagens recebidas pela deputada federal Soraya Santos.

5

10

7414 56EMENDAS ORÇAMENTÁRIAS

Entenda o que são as emendas parlamentares e saiba quanto somam os pedidos de emendas indicadas da deputada Soraya Santos, também no âmbito das comissões, em áreas prioritárias, como educação, saúde, esporte e infraestrutura.

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PALAVRA DA

pós dois anos de turbulências econômicas, tivemos um 2016 de retomada de

crescimento. Houve a urgente necessidade de aprovarmos, no Congresso Nacional, reformas muito importantes, mas ao mesmo tempo, duras e difíceis, como a do teto de gastos federais e a atualização das leis trabalhistas. Tais reformas trouxeram novas perspectivas para a economia e alguns frutos positivos já são colhidos, como a retomada do crescimento econômico brasileiro.

Em 2017, além de continuar contribuindo para os avanços econômicos, pude atuar também na recuperação do Estado do Rio de Janeiro. Conseguimos aprovar mudanças na legislação do Imposto Sobre Serviços (ISS), reformulando as normas de arrecadação, distribuição do imposto e assegurando às cidades, onde as operações com cartões de crédito/débito são realizadas. Antes, independentemente de onde os turistas usassem seus cartões, os valores desse tributo eram direcionados aos municípios que sediam as empresas operadoras

DEPUTADAUM ANO DE CONQUISTAS

A

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do cartão. Com a mudança, o imposto passa a ser cobrado no local da compra, garantindo recursos, principalmente para municípios com economia voltada para o setor turístico.

Reforçando minha atuação municipalista, fui autora de importantes destaques na Lei dos royalties da Mineração n. 15.540/2017), principalmente no que diz respeito à divisão dos royalties com os municípios impactados pelo transporte do minério, que é o caso do Rio de Janeiro. Ganhamos, dessa forma, essa luta antiga e de maneira justa.

Além disso, até o começo de 2018, quase R$ 55 milhões (2015-2018) em emendas parlamentares foram destinados ao Estado do Rio de Janeiro, valor que possibilitará melhorias para a sociedade, como a construção de hospitais, a reparação de estradas e os investimentos em educação.

Com o intuito de proteger os percentuais de parti-cipação da indústria naval e de conteúdo local para exploração de petróleo e gás, zelando também pelos empregos em cidades que vivem destas atividades, criamos a Frente Parlamentar em Defesa da Construção Naval e Conteúdo Nacional.

No campo da saúde, em breve, será aprovado o projeto de minha autoria que proíbe o uso de mercúrio em material odontológico e termômetros

e o uso, manipulação e armazenamento desse metal em estabelecimentos de saúde. O mercúrio é o responsável por vários danos neurológicos e fator determinante para o desenvolvimento de tumores.

Aprovamos, nas comissões responsáveis, o projeto que inclui a epilepsia e o lúpus entre as doenças cujos portadores são dispensados de cumprir o prazo de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Muitos padecem dessas patologias e não podem trabalhar por um ano antes de receber os recursos do INSS.

Na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), relatei projetos importantes, como o que inclui o exame de detecção de câncer de mama, útero ou próstata nas hipóteses em que o empregado pode se afastar do trabalho sem prejuízo do salário; o que garante ao paciente renal crônico os mesmos direitos que os deficientes físicos; e o que reduz a base de cálculo do Imposto de Renda, de 60% para 20%, do rendimento bruto dos taxistas.

Outro importante projeto meu, que vai virar lei ainda em 2018, é o que regulamenta a profissão de esteticista, trazendo mais segurança aos usuários desses serviços e tirando do mercado profissionais não qualificados para lidar com saúde e a autoestima das pessoas. Na iminência de virar lei, está o projeto que assegura

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recursos do programa Minha Casa Minha Vida para a regularização de casas em comunidades urbanas, como as favelas do Rio de Janeiro.

Na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC), fui relatora de vários projetos relevantes, como o que eleva a pena mínima do crime de lesão corporal em situação de violência doméstica e obriga o Ministério Público a representar a mulher vítima de violência doméstica, mesmo que ela seja persuadida a mudar de ideia pelo agressor.

Conseguimos aprovar a criação do fundo patrimonial nas instituições federais de ensino superior, permitindo que as universidades possam receber doações, heranças e outros recursos de várias pessoas, como ex-alunos e familiares de estudantes, da mesma maneira como ocorre nas universidades americanas, por exemplo, Harvard.

Em 2017, tive o privilégio e o orgulho de ser eleita coordenadora da Bancada Feminina na Câmara dos Deputados. No comando da Secretaria da Mulher, definimos dez eixos de atuação para avançar nos direitos das mulheres no Legislativo brasileiro.

No âmbito do combate à violência contra a mulher, elegemos como prioridades a luta pelo fim dos crimes de ódio e contra a honra de mulheres na

internet, o combate ao estupro, a criação do Fundo Nacional de Combate à Violência contra a Mulher e a instituição de um protocolo de atendimento às mulheres nas delegacias.

Paralelamente, fui relatora da medida que obriga as escolas, delegacias, unidades de saúde e bibliotecas públicas a terem ao menos um exemplar impresso da Lei Maria da Penha.

Estamos lutando muito também pela aprovação da PEC n. 134/2015. Quando aprovada, teremos reserva de vagas para mulheres no Legislativo, em todas as esferas: municipal, distrital, estadual e federal. Além de garantir a todos os estados ao menos uma representante feminina no Congresso Nacional, vamos assegurar a visão das mulheres nos debates importantes. Estamos articulando a criação de um Cadastro Nacional de condenados por crimes relacionados à pedofilia para que escolas, creches e hospitais consultem se há registro nesse cadastro antes de contratar candidatos.

Com força e perseverança, seguimos em frente, mesmo com todos os percalços enfrentados pela nossa sociedade, com a esperança de que nosso trabalho honre o princípio da igualdade previsto no artigo 5º da Constituição Federal e trate igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades.

Seguirei trabalhando para que o País continue superando a crise, evolua e brilhe em um futuro próximo, com melhores condições de vida e mais direitos à nossa população.

Nesta Cartilha, apresento esses e mais tantos outros trabalhos desenvolvidos por mim na Câmara dos Deputados. Desejo que os cidadãos que me confiaram o cargo de deputada federal, ofício de extrema relevância para a sociedade, conheçam o resultado do meu trabalho e tenham ferramentas para participar de um mandato ainda mais produtivo em 2018. Boa leitura!

Deputada federal Soraya Santos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos

brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a invio-labilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à

segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

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LEGISLATIVOPROCESSO

Em 2014, Soraya Santos foi eleita pela primeira vez deputada federal, um dos cargos mais importantes para estados e municípios, pois é a ponte entre a capital do País e a esfera estadual/municipal. Ao longo de sua gestão, o deputado federal, além de exercer a função de legislar – propor, discutir e aprovar leis -, tem o compromisso de batalhar por mais espaço na política e verba para o desenvolvimento do estado que representa.

O número de deputados por estado depende do tamanho da população. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fornece, no ano anterior às eleições, a atualização estatística demográfica das unidades da Federação.

Rio de Janeiro 46São

Paulo70

Paraná30

MatoGrosso

8

Tocantins8

Rio Grandedo Sul

31

MatoGrossodo Sul

8

SantaCatarina

16

Espirito Santo10

DistritoFederal

8MinhasGerais53

Goiás17

Bahia39

Rondónia8

Acre8

Amazonas

8

Roraima

8Amapá

8Maranhão

18

Piauí

10

Pernambuco

25

Paraíba

12

Alagoas

9

Sergipe

8

Ceará

22Pará

17

RioGrande

do Norte

8

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VOCÊ CONHECE AS PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS?

O Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados estabelece que proposição legislativa é toda e qualquer matéria submetida à deliberação. Veja no quadro ao lado sobre cada uma delas.

Os deputados apreciam também outros tipos de proposição, tais como pareceres, emendas, propostas de fiscalização de controle, indicações etc.

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR (PLP)

Além dos deputados e senadores, de forma individual ou coletiva, podem

propor projetos de lei qualquer comissão ou mesa do Congresso, o presidente da República, o STF, os

Tribunais Superiores, o procurador-geral da República e os cidadãos. A CF/1988 prevê a apresentação de

projetos de iniciativa popular à Câmara desde que não disponham sobre temas de iniciativa privativa do presidente da República e contenham a assinatura de no mínimo 1% do eleitorado brasileiro,

distribuídos em pelo menos cinco estados, com não menos de 0,3% dos

eleitores de cada um deles.

Tem como objetivo regular as matérias de exclusiva competência do Poder

Legislativo, sem a sanção do presidente da República. Podem ser temas de PDC a suspensão de atos do Poder

Executivo, a definição de salários de deputados e senadores, o julgamento

de contas prestadas anualmente pela Presidência da República e a apreciação

dos atos de concessão de emissoras de rádio e

televisão.

Utilizado para regular – com eficácia de lei ordinária –

todas as matérias que abordem a competência privativa da Câmara, de

caráter político, processual, legislativo ou administrativo.

Um exemplo são as regras internas de funcionamento,

presentes no respectivo regimento – aprovado por

meio de resolução – ou da tomada de decisão em casos concretos, como a

cassação do mandato de um deputado.

Um dos instrumentos mais importantes para o exercício da democracia. Tem como fim alterar partes do texto

constitucional vigente. Pode ser apresentada por, no

mínimo, 171 deputados ou 27 senadores, pelo presidente

da República ou por mais da metade das assembleias

legislativas. Para ser aprovada, a PEC precisa de no mínimo

3/5 dos votos do total de parlamentares do Congresso, o que na Câmara equivale a 308 votos. Após aprovação em dois turnos, nas duas

Casas, a proposta segue para promulgação, sem depender

de sanção presidencial.

OS DEPUTADOS EXERCEM A

SUA FUNÇÃO LEGISLATIVA

POR MEIO DE:

PROJETO DE LEI

ORDINÁRIA PL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (PDC)

PROJETO DE RESOLUÇÃO (PRC)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO (PEC)

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deputada Soraya Santos apresentou,

em 2017, diversos projetos e participou de várias relatorias, além de ter trabalhado em inúmeras matérias de anos anteriores, que ainda estão em andamento. Com dedicação, Soraya Santos conseguiu, com a parceria de outros parlamentares, a aprovação de várias proposições legislativas importantes para os brasileiros.

LEGISLATIVAS

A

MATÉRIASDIREITO DE AMAMENTAR

Um estudo do Ipea apontou que 76% das brasileiras de 10 a 17 anos que são mães não estão na escola, e 58% não estudam nem trabalham. Outras estatísticas mostram a mesma realidade: é alta a evasão escolar de adolescentes grávidas ou com filhos. Foi a partir desses dados que a deputada federal Soraya Santos e outros parlamentares aprovaram em 8 de março de 2018, dia de pauta exclusivamente feminina, o Projeto de Lei n. 5844/2016, que dispõe assistência à adolescente grávida, em estado de puerpério ou lactante durante o período escolar.

Abandonar os estudos por causa de uma gravidez não é um fenômeno recente e, nesse sentido, a deputada Soraya Santos luta pela necessária aprovação do projeto na Câmara dos Deputados. “Uma em cada cinco crianças nascidas no Brasil é filha de uma adolescente. Nossa intenção é oferecer o suporte a essas jovens, para que elas possam

dar continuidade aos estudos. A ideia é que as escolas disponibilizem, por exemplo, salas de amamentação e o direito de acesso ao estudo remoto mesmo durante a gravidez e não apenas após dar a luz, como estabelece a lei atual”, esclarece.

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Art. 227 da Constituição Federal de 1988.

PL 5844/2016

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

No dia 7 de agosto de 2017, a Lei Maria da Penha completou 11 anos. Segundo a Organização das Nações Unidas, a Lei n. 11.340/2006 é a terceira melhor e mais avançada no mundo em relação ao enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres. Pesquisas indicam que 98% da população brasileira já ouviu falar na Lei Maria da Penha, e 70% consideram que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos.

A deputada Soraya Santos é relatora de dois projetos que estão relacionados à violência contra a mulher. Um deles é o PL n. 5097/2013, que eleva a pena mínima do crime de lesão corporal em situação de violência doméstica e estabelece que a ação penal de crime de violência contra a mulher é ação pública incondicionada. Isso significa que o delegado e o Ministério Público podem investigar e denunciar o agressor mesmo que a mulher não faça a ocorrência. A proposta está pronta para pauta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

O outro é o PL n. 854/2015, que torna obrigatória a manutenção de ao menos um exemplar da Lei Maria da Penha em escolas e bibliotecas públicas, unidades de saúde e delegacias de polícia. O projeto está pronto para pauta na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

“A Lei n. 11.340, de 2006, alerta para a imprescindibilidade de prevenção e combate à violência contra a mulher. Meu papel, enquanto representante da classe feminina, é valorizar e incentivar, entre outras práticas, todos os princípios e regras que dispõem acerca da segurança e dignidade das meninas e mulheres brasileiras. Não podemos fechar os olhos para uma realidade que, infelizmente, ainda nos assombra”, disse a parlamentar.

A Lei Maria da Penha busca colocar em prática ações direcionadas às mulheres, com a intenção de corrigir desigualdades e promover a inclusão social por meio de políticas públicas específicas, dando a elas um tratamento diferenciado, que possibilite compensar as desvantagens sociais oriundas da situação de discriminação e exclusão a que foram expostas.

PL 5097/2013 e PL 854/2015

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PEC 134/2015

MAIS MULHERES NA POLÍTICA

A Proposta de Emenda à Constituição n. 134/2015 está sujeita à apreciação do Plenário. A referida proposição reserva vagas para cada sexo na na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras Municipais, nas três legislaturas subsequentes à promulgação da emenda.

Apresentada pela Comissão da Reforma Política do Senado, a proposta estabelece que a cota mínima aumentará de forma gradativa. O percentual será de 10% das cadeiras na primeira legislatura, 12% na segunda legislatura e 16% na terceira legislatura.

De acordo com o texto, caso o percentual determinado para um dos gêneros não seja atingido, as vagas necessárias serão preenchidas, dentro de cada partido, por candidatos desse mesmo gênero que tenham obtido a maior votação nominal entre os partidos que atingiram o quociente eleitoral. Se, por exemplo, o número de mulheres eleitas para a Câmara não chegar a 51, o que corresponde a

10% do número total de deputados federais (513), a mulher mais votada substituirá o homem menos votado dentro da mesma legenda.

Soraya Santos defende que tal PEC seja pautada urgentemente. “Essa é uma campanha que precisamos fazer. Esse projeto garante a representatividade das mulheres. Elas correspondem a mais de 51% da população brasileira. Estamos trabalhando, conversando com parlamentares de todos os partidos, mostrando os dados. Para se ter uma ideia, só no levantamento feito em 2016, nas eleições de vereadores, 14 mil mulheres tiveram zero voto. Isso significa que não votaram nem nelas mesmas, isto é, só colocaram o nome para constar na chapa, para preenchimento da cota de 30%. Isso nos envergonha”.

Usar mulheres como “laranjas” para ajudar a eleger homens é uma prática comum, apesar de ser fraude eleitoral. “Isso afasta candidatas com potencial para a carreira política”. Atualmente,

são 55 deputadas na ativa entre os 513 parlamentares da Câmara dos Deputados. A deputada Soraya Santos afirma que os Estados de Alagoas, Paraíba e Espírito Santo não elegeram nenhuma candidata, e que o Senado conta apenas com 13 senadoras de um total de 87 parlamentares.

Outro argumento defendido pela relatora é de que, em uma democracia, é natural que ajustes devam ser feitos para que o País alcance avanços significativos. “Um número mínimo de mulheres na política é um dos problemas enfrentados hoje no Brasil. Somos metade da população brasileira, então precisamos lutar para mudar esse cenário. Vale lembrar que as mulheres são mais sensíveis às causas sociais, principalmente as relacionadas aos direitos humanos”, lembrou a deputada.

VOCÊ SABIA?A média mundial de cargos

eletivos no legislativo ocupados por mulheres é de 21,8%? Na

América Latina e Caribe, esse índice é ainda maior, representando 27% das

vagas. No Brasil a realidade é diferente.Na Câmara dos Deputados por exemplo, menos de 15% dos

deputados são mulheres.

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MULHERES EM EMPRESAS E ENTIDADES

O Projeto de Lei n. 2821/2008, relatado pela deputada Soraya Santos, está pronto para pauta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A proposta torna obrigatória a participação de, no mínimo, 30% de mulheres na composição de entidades de representação civil, como OSCIPs, sindicatos, fundações, associações e organizações similares.

A deputada Soraya Santos, conhecida por lutar por projetos e causas que ampliam a participação da mulher no contexto político e social, diz que propostas dessa matéria devem ser tratadas de modo incessante até o dia em que a igualdade entre homens e mulheres se torne realidade, conforme assegura a Constituição. “Não vou me cansar de defender toda e qualquer matéria que diz respeito ao aumento da participação das mulheres na política, nas empresas, em todo lugar. Já sabemos, as pesquisas não negam, que as mulheres se dedicam e batalham mais por iniciativas em prol da saúde da família. São elas as grandes impulsionadoras de projetos que lutam contra o assédio, o estupro, a violência doméstica, entre muitos outros exemplos”.

PRC 221/2017

A Campanha Internacional Outubro Rosa surgiu na década de 1990, nos Estados Unidos, para estimular e conscientizar a população sobre o combate ao câncer de mama – importante problema de saúde pública. O objetivo é apresentar ações para informar sobre a doença, promover o diagnóstico precoce, proporcionar acesso aos serviços de tratamento, além contribuir para a redução da mortalidade.

Profissionais de saúde explicam que o câncer de mama, se diagnosticado precocemente, tem mais chances de ser tratado e conta com menor probabilidade de tratamentos mais agressivos, como a quimioterapia. Existem vários tipos, alguns evoluem de forma rápida; outros, não.

Em outubro deste ano, a Câmara dos Deputados inaugurou um mamógrafo para atender os servidores e funcionários da Casa. No último dia da campanha, a deputada Soraya Santos relembrou a importância da prevenção do câncer de mama. “Tenho constante preocupação, em meu mandato, com as mulheres, em especial as portadoras de necessidades especiais. Procedi à relatoria do Projeto de Lei n. 3.595/2012,

que foi aprovado e convertido na Lei n. 13.362/2016. Todos os gestores públicos responsáveis pela compra dos mamógrafos com dinheiro público deverão obedecer a essa lei, e nós parlamentares temos a responsabilidade de vigiar todos os municípios, pois a prevenção é direito de todos”.

A Lei n. 13.362, de 23 de novembro de 2016, assegura a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde, às mulheres com deficiência.

“A luta é de todas nós e não pode se resumir somente ao mês de outubro. Esse trabalho de conscientização deve ser permanente”, disse a deputada Soraya Santos, que é ainda relatora do Projeto de Lei n. 1830/2007. O texto da proposta acrescenta dispositivo ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para incluir o exame de detecção de câncer de mama, útero ou próstata nas hipóteses em que o empregado poderá se afastar do serviço sem prejuízo do salário. O projeto está em tramitação na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

CAMPANHA INTERNACIONAL OUTUBRO ROSARANKING MUNDIAL DA PARTICIPAÇÃO

FEMININA NO PARLAMENTO _______________________________

_______________________________

POSIÇÃO PAÍS %MULHERES

1ª Ruanda 63.8 2ª Andorra 50.0 3ª Cuba 48.9 117ª Brasil 9.9184ª Iêmen 0.3

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al

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SENADO FEDERAL

CÂMARAS DE VEREADORES

ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RANKING MUNDIAL DA PARTICIPAÇÃO

FEMININA NO PARLAMENTO _______________________________

_______________________________

POSIÇÃO PAÍS %MULHERES

1ª Ruanda 63.8 2ª Andorra 50.0 3ª Cuba 48.9 117ª Brasil 9.9184ª Iêmen 0.3

Fo

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16%13%11%10%

SENADO FEDERAL

CÂMARAS DE VEREADORES

ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

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disparidades de gênero. Está aí o princípio da igualdade assegurado na Constituição Federal”.

A deputada defendeu, ainda, que é preciso ter mais mulheres no parlamento. Segundo ela, o número de mulheres a cada legislatura é proporcional ao número de projetos votados na defesa da família, das crianças e das mulheres. “Os homens também votam pautas que defendem os direitos das mulheres, mas nós precisamos da mulher no parlamento para trazer o cotidiano, a experiência e a voz feminina. É inadmissível que ainda existam estados brasileiros sem sequer uma representatividade feminina nas cadeiras. Não podemos votar uma lei em qualquer uma das Câmaras Municipais ou Assembleias Legislativas de qualquer estado, caso não tenha uma mulher para falar dos direitos de todas”, conta.

Por fim, a parlamentar disse sonhar com um Brasil que não precise mais celebrar o Dia Internacional da Mulher. “Queremos chegar a casa, olhar para nossos filhos e ter a certeza de que estamos deixando um País melhor para

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

No dia 8 de março de 2017, a Câmara dos Deputados realizou uma sessão inteiramente dedicada ao interesse das mulheres brasileiras, quando foram aprovados quatro projetos sobre amamentação e gravidez. Na ocasião, a deputada Soraya Santos emocionou-se ao discursar na Tribuna. “Essa data é comumente lembrada pelo movimento das operárias que se manifestaram contra as condições de trabalho na Europa e nos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX. Costumo dizer que a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional da Mulher, porque, naquela data, chamava-se atenção para uma desigualdade gritante entre homens e mulheres, havia um clamor contra essa injustiça”, lembrou a deputada.

Soraya Santos ressaltou que o Dia 8 de Março não é um dia de celebração à mulher, mas o dia em que o mundo se divide entre os justos e os injustos. “Todos nós somos iguais perante a lei. Essa teoria é muito fácil, mas essa igualdade de direitos só irá acontecer se tivermos a competência de tratar com políticas públicas diferentes essas

eles, com condições igualitárias de trabalho, independência e escolhas. Um dia, eu acredito, teremos salários iguais, seremos respeitadas em todos os sentidos”.

PL 5680/2016

DIA NACIONAL DA MULHER EMPRESÁRIA

A deputada Soraya Santos foi designada relatora do Projeto de Lei n. 5680/2106 da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A proposta institui o dia 17 de agosto como o Dia Nacional da Mulher Empresária.

O texto do projeto considera como “Mulher Empresária” a que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. A deputada Soraya concorda com a autora Carmen Zanotto, quando ela afirma que “os avanços e oportunidades das mulheres para se incorporarem à força de trabalho se opõe a persistência de fatores socioculturais, que continuam atribuindo quase que exclusivamente às mulheres as responsabilidades com o cuidado infantil e o desempenho das tarefas domésticas e familiares”.

16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, em conjunto com a Comissão de Defesa do Direito da Mulher da Câmara dos Deputados, a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher, a Frente Parlamentar Mista de Defesa dos Direitos Humanos das Mulheres e a Procuradoria Especial da Mulher do Senado, participou da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com o propósito de promover o debate e denunciar as várias formas de violência no mundo. Atualmente, cerca de 150 países aderem à campanha. Em 2017, a programação trouxe, de 20 de novembro a 12 de dezembro, diversas atividades para o Congresso Nacional, como debates, encontros, seminários, cursos, homenagens e workshops.

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Lei n. 13.541/2017

O nome da deputada Soraya Santos será lembrado em mais uma vitória das mulheres. Em 18 de dezembro de 2017, o presidente Michel Temer sancionou a lei que garante às mulheres o direito de integrarem qualquer cargo de oficiais da Marinha do Brasil. Pelo texto, elas também poderão ser admitidas nas atividades operativas da força, podendo integrar o corpo da Armada e o de Fuzileiros Navais, antes restritos aos homens.

Relatora da proposta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), a deputada Soraya Santos defendeu o empenho dos oficiais da Marinha em fazerem a mudança. Para ela, o texto corrige um erro de entendimento. “As mulheres não querem ser tuteladas, e a Marinha dá uma grande demonstração de cumprimento da Constituição, a de que homens e mulheres são iguais em suas escolhas. A decisão tem de ser da própria mulher, que pode optar por uma carreira, ou por dar mais força à família, ou conciliar tudo isso, mas ela é quem deverá decidir”, avalia a parlamentar.

Na cerimônia de sanção, a deputada Soraya Santos destacou que uma amarra estava sendo quebrada em relação às regras do País. “Esse é um ato muito especial para a bancada feminina, que se mobilizou do início ao fim. Estou muito orgulhosa da Marinha do Brasil, que já faz parte da minha vida e do meu coração desde a infância. Esse foi absolutamente um passo enorme”, relembra.

O comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, participou da cerimônia e ressaltou o empenho da deputada Soraya Santos na aprovação da lei. “A decisão favorável da relatoria foi fundamental para a sanção da lei que irá permitir às mulheres terem acesso a todos os corpos e quadros da Marinha. Antes elas só eram aceitas em determinadas especialidades, como Medicina, Engenharia e funções técnicas. Não podiam participar das formações dos navios nem das tripulações dos fuzileiros navais. Agora, elas poderão servir ao País embarcadas, participar das tropas, inclusive entrar em combate. Passaremos a contar com uma mão de obra extremamente

MAIS MULHERES NA MARINHA BRASILEIRA

comprometida e qualificada, em que predomina a disciplina. Com tudo isso, seremos uma Marinha mais humana”, conta.

Mudanças

O projeto também modifica nomenclaturas e cargos da instituição e acaba com a transferência obrigatória do pessoal auxiliar no quadro de

Armada e Fuzileiros para o quadro técnico. Eles poderão prosseguir na carreira até o posto de Capitão de Mar e Guerra, que é o mais alto.

O texto exclui ainda a vantagem que militares tinham sobre civis ao prestarem concursos para os cursos de formação de oficiais da Marinha. O ex-militar deverá ser desligado e reintegrado à Marinha em condições iguais às do aluno civil.

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PL 2332/2015

ESTETICISTAS

O ano de 2018 irá marcar a história dos profissionais de estética brasileiros. Falta pouco para mais de um milhão de esteticistas que exercem a profissão em todo o território nacional ganharem o devido reconhecimento. De autoria da deputada Soraya Santos, o Projeto de Lei n. 2332/2015 foi aprovado no Senado, no dia 13 de dezembro de 2017, na forma de substitutivo ao PLC n. 77/2016. Tão logo for sancionado pelo presidente da República, o projeto entra em vigor na forma de Lei.

“É muita alegria! Fechamos 2017 com chave de ouro lá no Senado. Depois de anos de luta, esse certamente foi o maior presente que podíamos ganhar, porque acreditamos na profissão. Estética é saúde e precisa ser reconhecida como tal. Já podemos celebrar”, disse a deputada Soraya Santos, emocionada.

A proposta faz distinção entre o técnico em estética (nível técnico) e o esteticista e cosmetólogo (nível superior). Atualmente, a profissão está catalogada pela Classificação Brasileira de

Ocupações, do Ministério do Trabalho, dentro da categoria “Tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas”. Dessa forma, não há uma divisão dos diferentes níveis de formação.

O texto aprovado considera técnico em estética o profissional habilitado em curso de nível técnico com concentração em estética oferecido por instituições de ensino no Brasil ou em escola estrangeira. Aqueles que possuírem formação em cursos livres e estiverem no exercício da profissão há pelo menos dois anos (a partir da entrada em vigor da lei) terão asseguradas a continuidade de suas atividades na condição de técnico. Já o exercício da profissão de esteticista e cosmetólogo é assegurado aos portadores de diploma de curso superior com concentração em estética e cosmética.

A deputada Soraya Santos empenhou-se, desde 2015, pela aprovação do projeto. “Abracei a causa por três razões. A primeira delas por acreditar que a regulamentação da profissão é uma questão de saúde pública. Depois, porque precisamos garantir aos

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usuários o direito do conhecimento sobre a competência do profissional contratado. Por fim, porque essa injustiça precisa ser corrigida, afinal a profissão de esteticista está no Brasil há quase 70 anos”.

Empenho e dedicação da classe fortaleceram a luta para a aprovação do projeto

A atuação das próprias esteticistas no Congresso Nacional foi fundamental para a aprovação do projeto. Elas se mobilizaram, visitaram parlamentares e participaram das várias audiências públicas. Marina Pereira dos Santos, 41 anos, acompanhou toda a tramitação do PL n. 2332/2015, além de ter sido uma das grandes apoiadoras da campanha. “Exerço a profissão há seis anos, sei da necessidade dessa regulamentação e, por isso, agradeço à deputada Soraya Santos por ter entendido, se dedicado e abraçado a nossa causa, que é muito importante também para a população”.

Técnica em estética, Marina ressalta que a ausência de regulamento desvaloriza o trabalho e coloca em

risco a vida de pessoas. “Tem gente que faz curso livre de quatro horas, por exemplo, e já se acha apto a atuar na área. Então sobra pra nós, esteticistas capacitadas e competentes, consertar os estragos. Nossa profissão existe há décadas, ou seja, já passou da hora de sermos reconhecidos”, avalia. Marina conta que decidiu capacitar-se em estética, porque sempre gostou de cuidar das pessoas. “É isso que me realiza, a autoestima e o bem-estar dos meus clientes. Tenho tantas expectativas após a sanção da lei, que talvez eu nem consiga mensurar. A primeira coisa que penso é em uma profissão mais respeitada. Nós estudamos muito, pesquisamos e merecemos, portanto, esse respaldo legal. O mercado, obviamente, irá se ampliar, ainda mais em tempos de crise. Os usuários de nossos serviços, homens e mulheres, serão tão beneficiados quanto nós profissionais, ja que esse reconhecimento garantirá segurança das atividades que exercemos. Estamos falando de saúde e de uma beleza que vai além da aparência física”, completou.

do regime tributário ao qual deve ser submetido o advogado associado. Por essa razão, propomos a regulamentação da questão mediante a incidência em separado dos tributos sobre a receita atribuível à sociedade e ao advogado, tornando a relação mais segura e transparente em relação a ambos”. O projeto aguarda parecer do relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

ADVOGADO ASSOCIADO

A deputada Soraya Santos propôs a regulamentação, por meio do Projeto de Lei Complementar n. 318/2016, de uma questão que já é uma realidade econômica no País: a associação de advogados a escritórios de advocacia. A existência da figura do associado distinto do sócio e do empregado aumenta as chances de inserção no mercado dos profissionais da advocacia, em especial dos recém-formados. A prática é, portanto, um arranjo contratual fundamental à profissão.

O artigo 37 do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB dispõe acerca do Regulamento Geral previsto na Lei nº 8.906/1994 e estabelece “que os advogados podem constituir sociedade simples, unipessoal ou pluripessoal, de prestação de serviços de advocacia, a qual deve ser regularmente registrada no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede”.

Autora do projeto, Soraya Santos explica que o contrato de associação é regido apenas por regulamentos da OAB. “Isso dificulta uma identificação segura e clara

O que diz a legislação?

O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, no Capítulo VI, em seu artigo 39, diz que:

A sociedade de advogados pode associar-se com advogados, sem vínculo de emprego, para participação nos resultados.

Parágrafo único. Os contratos referidos neste artigo são averbados no registro da sociedade de advogados.

PLP 318/2016

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Lei n. 13.352/2016

SALÃO-PARCEIRO

Os salões de beleza que são registrados como pessoas jurídicas podem celebrar contratos de parceria, por escrito, com os profissionais que desempenham as atividades de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador. A deputada federal Soraya Santos foi relatora do PL n. 5230/2013, convertido na Lei Salão-parceiro, em vigor desde janeiro de 2017.

“A lei veio para retirar milhões de trabalhadores da beleza da informalidade, com o objetivo de garantir maior segurança jurídica a ambas as partes, tendo em vista que essa relação entre os salões e os profissionais autônomos já é, na prática, muito comum em todo o País. A norma, e essa é a nossa expectativa, irá incentivar a formalização desses trabalhadores como pessoas jurídicas”, explica a deputada Soraya Santos.

O salão-parceiro

Sócio administrador de um salão de beleza em Brasília, Lucas Daniel do Nascimento de

Alvarenga concorda que a mudança trouxe formalidade àquilo que já era combinado entre as partes. “A situação não mudou. O profissional-parceiro ainda é um prestador de serviço e quem contrata continua sendo o empregador, porém sem vínculo empregatício. O que não existia era um regulamento que oferecesse segurança jurídica tanto ao empresário quanto ao empregado”, explica.

“Lá no salão, começamos a nos mobilizar quando o projeto ainda estava em tramitação. Acredito que muitos estabelecimentos, assim como o meu, colocaram todos com contrato de profissional-parceiro no dia que a lei entrou em vigor. A lei trouxe só mais uma opção para normatizar o que já era praticado”, conta o empresário.

Lucas ressaltou que as mudanças trazidas pela Lei Salão-parceiro foram bastante positivas para todos, inclusive para a economia. “O profissional autônomo que

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“O setor da beleza no Brasil pode ser dividido em duas épocas: antes e depois da sanção da Lei Salão-Parceiro. Esta lei regulamenta a relação de trabalho entre o salão de beleza e os profissionais de beleza, colocando um ponto final na falta de

uma legislação específica para o setor. O empenho, o profissionalismo e a ética da deputada Soraya

Santos foram fundamentais para a sanção presencial dessa lei. Obrigado, Soraya Santos”.

Kyrlei Boff - Diretor Rede salões Lady&Lord.

“A atuação da deputada Soraya para a aprovação da Lei Salão-Parceiro foi fundamental para o setor da beleza.

A partir da lei, ocorre a formalização, com isso profissionais de beleza e

salões atuarão dentro da legalidade e os negócios se tornarão mais seguros e

organizados e a concorrência mais justa. Dessa forma, haverá maior crescimento

e desenvolvimento para os profissionais de beleza e empresas do setor. O trabalho

da deputada para aprovação da lei fará diferença na vida de milhares de pessoas. Obrigada, deputada Soraya, pela sua luta em prol da categoria. Você foi brilhante!”

Rosângela Barchetta - Gestora de salão de Beleza Estúdio W São Paulo.

“A deputada Soraya Santos teve papel importantíssimo para a aprovação da Lei

Salão-Parceiro. Essa norma irá ajudar muito o nosso País, especialmente, o Estado do Rio de Janeiro, na organização do setor

da beleza, trazendo segurança jurídica e crescimento sustentável a empresários e

profissionais da beleza”.

José Augusto NR Santos - Presidente da ABSB e Associação Brasileira de Salões de Beleza.

é microempreendedor individual conta com benefícios como previdência social, aposentadoria, licença maternidade e auxílio-doença. Mas o principal incentivo é, sem dúvidas, poder abrir uma conta bancária, ter cartão de crédito, cheque, capital de giro. Antes da lei, a economia de Brasília registrava altos índices de desemprego, as pessoas não tinham poder de compra. O contrato com o profissional-parceiro, acompanhado de outros fatores, mudou esse cenário”, avalia.

Sindicato da categoria

O presidente do Sindicato dos Salões, Institutos e Centros de Beleza, Estética e Profissionais Autônomos do Distrito Federal (Sincaab/DF), Célio Paiva, afirma que há no Distrito Federal pouco mais de 18 mil CNPJs das áreas de beleza e estética. Ele defende que a Lei n. 13.352/2016 trouxe mais tranquilidade para os empresários e benefícios para a categoria. “As demandas judiciais de conciliação trabalhista diminuíram

consideravelmente no sindicato. Neste primeiro ano, a avaliação é de que a categoria já teve uma mudança indireta otimista por causa da lei”, analisa.

“Essa é, decerto, uma grande conquista no que diz respeito à democracia e à evolução social. Agradeço, em nome de toda a categoria, à deputada Soraya Santos, que defendeu e lutou para a aprovação da Lei São-parceiro”.

“O setor da beleza no Brasil pode ser dividido em duas épocas: antes e depois da sanção

da Lei Salão-Parceiro. Esta lei regulamenta a relação de trabalho entre o salão de beleza e os

profissionais de beleza, colocando um ponto final na falta de uma legislação específica para o setor. O empenho, profissionalismo e a ética

da deputada Soraya Santos foram fundamentais para a sanção presencial dessa lei. Obrigado,

Soraya Santos”.

Richard Klevenhusen - sócio GRUPO PARADISO.

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necessário para a categoria e para o País. A falta de regulamentação de uma profissão é, de maneira evidente, uma injustiça não apenas com esses profissionais, mas também com suas famílias, pois, ao terem suas atividades excluídas das normas legais, ficam desprotegidos em relação à legislação de proteção ao trabalho. A aprovação do projeto trata-se, portanto, de um direito inerente ao trabalhador, que é a valorização e o reconhecimento do seu trabalho. Trata-se de dignidade”.

A deputada Soraya Santos lembra, ainda, que a atividade gera hoje milhares de empregos diretos e temporários. “A falta de regulamentação dificulta a inserção no mercado de trabalho. São mais de 70 mil profissionais neste País. Precisamos dar qualificação, reconhecer a categoria e melhorar o procedimento de carteira, afinal de contas, pilotar lanchas é uma grande responsabilidade, ou seja, estamos falando de proteção à vida das pessoas”.

O texto adotado foi o substitutivo aprovado pela Comissão de Viação e Transportes, que optou por combinar o projeto principal ao PL n. 6106/2013, que tramita apensado e trata do mesmo assunto.

Foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) o parecer da deputada Soraya Santos para a aprovação do Projeto de Lei n. 5812/2013, que dispõe sobre a regulamentação da classe de marinheiro de esportes e recreio. Como a proposta foi analisada em caráter conclusivo, sua redação final será votada na CCJC, juntamente com o apensado.

O texto define condições para o exercício da profissão de Marinheiro de Esporte e Recreio: arrais amador, aquele que possuir quaisquer das habilitações da Marinha do Brasil para conduzir embarcações dentro dos limites da navegação interior; e mestre arrais, aquele que possuir quaisquer das habilitações da Marinha do Brasil para conduzir embarcações dentro dos limites da navegação costeira. A medida também determina competências e responsabilidades dos tripulantes.

Hoje, os marinheiros de esporte e lazer são registrados como empregados domésticos. Para a deputada Soraya Santos, após a aprovação nas duas Casas e a sanção do presidente, muitos trabalhadores serão beneficiados. “O avanço é

PL 5812/2013

CLASSE DE MARINHEIRO DE ESPORTES E RECREIO

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PL 1551/2015

COMBATE À OBESIDADE

Considerada um dos principais problemas de saúde pública enfrentado no Brasil, a obesidade é uma preocupação da deputada Soraya Santos, que propôs o Projeto de Lei n. 1551/2015. Este concede incentivos fiscais no imposto de renda à pessoa jurídica que estimular a prática de atividades físicas entre os empregados que estiverem acima do peso. De acordo com o texto, pronto para a pauta na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), as empresas poderão deduzir do imposto de renda o equivalente a uma vez e meia o valor gasto com o pagamento de esportes e exercícios físicos para os funcionários com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30kg/m².

O projeto também abrange as pessoas físicas. Elas poderão deduzir, da base de cálculo do imposto de renda, as despesas com o pagamento de mensalidades de clubes esportivos, academias de ginástica e outras instituições para a prática de atividades físicas. A deputada Soraya Santos defende que a proposta é justa e terá alcance nacional. “Toda iniciativa em prol da saúde da população é válida e merece atenção especial dos parlamentares. A cada cinco brasileiros, um está

obeso. O PL n. 1551 é um estímulo para as pessoas se preocuparem mais com o bem-estar físico e mental, além de ajudar a desafogar o SUS, de forma indireta, já que o sedentarismo e o excesso de peso desencadeiam várias doenças, como diabetes e depressão”.

“A obesidade é uma doença crônica e grave. Soraya acertou ao incentivar que as empresas entrem nesta luta. Além de trazer muitos benefícios, a prática de atividades físicas, promove saúde e dignidade a milhares de pessoas e evitando futuros gastos com outras doenças correlacionadas”.

Dr. Frederico Bueno, endocrinologista.

OBESIDADE

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PROIBIÇÃO DO MERCÚRIO

Está pronto para pauta na Comissão de Seguridade Social e Família o projeto de lei que nasceu com o objetivo de proteger as pessoas e o meio ambiente dos perigos do mercúrio. O PL n. 4890/2016 apresentado pela deputada Soraya Santos proíbe a utilização, em todo o território nacional, do metal tóxico em material odontológico e termômetros, além do uso, manipulação e armazenamento em instituições de saúde. O projeto também regula o descarte de produtos que contenham mercúrio e estabelece a observância de protocolos de segurança aos trabalhadores contaminados. A matéria é uma tentativa da deputada de diminuir os danos que o metal tóxico causa não só ao meio ambiente, mas também à população que eventualmente é exposta ao componente químico.

“O mercúrio compromete a qualidade de vida, provoca doenças como câncer e edema pulmonar, além de contaminar águas, envenenar peixes e causar outros prejuízos à natureza. O mundo inteiro está controlando isso. Para a saúde da sociedade, é nossa intenção que o Brasil também faça a sua parte”, defende a deputada Soraya Santos.

PL 4890/2016

• Câncer• Bronquite• Edema Pulmonar • Salivação excessiva• Lesões renais• Convulsões• Vômito e diarreia• Alucinações• Perda de memória• Confusão mental

• Coma• Morte• Inflamação da gengiva• Amolecimento dos dentes• Vertigens• Insônia• Depressão• Pesadelos • Lesões na pele

Danos causados ao ser humano pelo mercúrio

Você sabia?

A principal fonte de exposição ao mercúrio está relacionada ao consumo de peixes e frutos do mar. Os seres humanos podem adoecer comendo peixes que se intoxicaram com o mercúrio. Pessoas que lidam diretamente com o metal estão expostas a vapores invisíveis que, quando aspirados, entram no organismo por meio do sangue. O mercúrio pode, inclusive, atingir fetos em desenvolvimento em mulheres gestantes, causando grandes danos a eles.

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Está pronto para pauta o Projeto de Lei n. 1136/2011 que dispõe sobre a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). A deputada Soraya Santos é relatora da proposta na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e votou pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária do PL e do Substitutivo adotado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).

O projeto original cria uma política de saúde voltada ao lúpus, além de prever a distribuição gratuita de protetor solar aos pacientes. A relatoria da CSSF optou por manter apenas a criação da política no âmbito do SUS. O lúpus é uma doença autoimune, de causas pouco conhecidas, que provoca inflamação em diversos órgãos (como rins, pulmão e coração) e na pele, o caso mais comum, além de fadiga. A enfermidade é mais comum em mulheres, e a mortalidade dos pacientes com LES é cerca de três a cinco vezes maior do que a da população geral, segundo o Ministério da Saúde.

PL 1136/2011

A versão aprovada determina que a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o Lúpus desenvolva ações permanentes de esclarecimento e educação continuada para a sociedade e os profissionais de saúde, abordando as características da doença e seus sintomas, e orientações sobre medidas de proteção, tratamento e prevenção de sequelas.

O texto prevê ainda atenção integral (medicamentosa e não medicamentosa), estímulo ao desenvolvimento de pesquisas científicas e orientação e suporte às famílias dos pacientes.

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SÍNDROME DA TALIDOMIDA

Em 14 de dezembro de 2017, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou o Projeto de Lei n. 7435/2017, do Senado, que aumenta de R$ 426,53 para R$ 1.000,00 o valor de referência da pensão recebida por pessoas com deficiência física portadoras da Síndrome da Talidomida.

A relatora na comissão, deputada Soraya Santos, defendeu a proposta do início ao fim e ressaltou que, apesar de aumentar gastos, a medida é imprescindível, visto que o governo é responsável pelo conforto e bem-estar dos 1.073 portadores da síndrome. “Esse foi um erro do Estado, que seria irresponsável e negligente caso não atendesse às reinvindicações. A pensão nunca foi atualizada, isto é, há 19 anos essas pessoas recebem uma quantia irrisória diante de suas despesas e necessidades. É nosso dever defender essa causa com dedicação e sensibilidade”, avalia.

Como a proposta tramita conclusivamente, e já foi aprovada pelo Senado, seguiu para sanção da Presidência da República. “Foi presente de Natal

a aprovação desse projeto. Não era apenas uma obrigação dos parlamentares abraçarem o projeto, era um compromisso com a vida. Não podemos fechar os olhos para a diferença individual que fazemos na vida das pessoas”, declarou a deputada.

Cláudia Marques Maximino explicou que o auxílio não tem nada a ver com benefício assistencial ou previdenciário. “Vem direto do Tesouro Nacional, e a gente tem esse benefício desde a época dos militares, porque foi lá atrás que não se fizeram os testes e deixaram o País utilizar a droga sem controle”.

Portadora da síndrome, Cláudia visitou vários parlamentares, fez campanhas, participou de diversas audiências e emocionou-se no dia da aprovação na CCJC. “As 1.073 vítimas serão eternamente gratas a todos os envolvidos e apoiadores do projeto, porque agora vamos sonhar com um pouco mais de dignidade. Se Deus quiser, e eu acredito nisso, o Planalto irá entender e sancionar a proposta. Ninguém questiona, não tem como. A causa é justa e merece ser abraçada”, agradeceu.

PL 7435/2017

“Esse projeto devolve parte da dignidade das vítimas da talidomida. A Soraya é uma pessoa a quem serei eternamente grata porque ela lutou com unhas e dentes pra aprovar essa matéria nas comissões. Passamos 19 anos sem qualquer reajuste. E a deputada lutou por nós”.

Cláudia Marques Maximino, presidente da Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida

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Aguarda no Senado, para apreciação, o Projeto de Lei n. 1552/2015, que traz um conjunto de aperfeiçoamentos na Lei nº 11.977/2009, que disciplina o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), com o objetivo de assegurar a integração das ações de regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas.

De autoria da deputada Soraya Santos, a proposta destina à regularização fundiária de assentamentos urbanos, como favelas e invasões, pelo menos 2% dos recursos empregados anualmente no Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), um subprograma do Minha Casa, Minha Vida – voltado especificamente às grandes cidades. “Nossa expectativa é que o PMCMV possa, tão logo, proporcionar melhor qualidade de vida aos moradores de regiões carentes em todo o País, pois a produção de novas unidades habitacionais não resolverá sozinha as demandas de nossas grandes cidades em relação à habitação. Ignorar isso é desconhecer a realidade das metrópoles brasileiras, marcadas por assentamentos informais”, disse a parlamentar.

Mais do que construir novas moradias, muitas vezes em regiões periféricas, a solução do déficit habitacional no Brasil passa pela regularização fundiária de assentamentos já existentes, explica a deputada Soraya Santos. “Trata-se de medida de justiça que irá assegurar o direito à moradia em seu sentido correto, que engloba não apenas a unidade habitacional, mas o próprio direito à cidade. Política habitacional envolve muito mais do que construção de casas”.

A medida inclui expressamente a regularização fundiária de comunidades carentes hoje estabelecidas em terrenos não regularizados, entre as ações financiadas pelo programa. A legislação do programa já inclui a regularização fundiária, mas sem recursos exclusivos para esse fim. “Queremos regularizar favelas como as do Rio, onde os moradores vivem ou sobrevivem em situação precária de infraestrutura. É nosso dever promover mais dignidade para a vida das famílias desses lugares. O projeto está no Senado aguardando aprovação. Não irei descansar até ser encaminhado à sanção”.

PL 1552/2015

CANCELAMENTO DE PASSAGENS

Pronto para ser votado no Plenário da Câmara, o texto do Projeto de Lei n. 5634/2016 veda o cancelamento integral de passagens aéreas de ida e volta em caso de não comparecimento do passageiro para embarque no trecho de ida, remanescendo válido e exequível o trecho de volta. A proposta também regula a taxa de remarcação ou reembolso do trecho não utilizado. A matéria está apensada ao PL n. 4665/2009.

Para a deputada Soraya Santos, autora do projeto, a ausência de normas próprias sobre o tema tem dado margem a constantes excessos das companhias aéreas e causado enormes transtornos aos usuários. “A regra atual é uma afronta à isonomia e à boa-fé nos contratos de consumo. Nada impede que o passageiro não compareça ao trecho de volta caso não embarque no trecho de ida. Além do mais, essa conduta é abusiva e injusta, pois torna o passageiro refém da companhia aérea”, explicou a parlamentar.

Como funciona atualmente?

A Resolução n. 400, de 13 de dezembro de 2016, da Agência Nacional de Aviação Civil, dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte Aéreo e diz no Capítulo II, Seção I, que:

Art. 19. Caso o passageiro não utilize o trecho inicial nas passagens do tipo ida e volta, o transportador poderá cancelar o trecho de volta.

Parágrafo único. Não se aplica a regra do caput deste artigo caso o passageiro informe, até o horário originalmente contratado para o trecho de ida do voo doméstico, que deseja utilizar o trecho de volta, sendo vedada a cobrança de multa contratual para essa finalidade.

PL 5634/20156

MINHA CASA, MINHA VIDA NA COMUNIDADE

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PADRONIZAÇÃO DE ROUPAS

Quem nunca entrou em uma loja de roupas e comprou, por exemplo, diferentes numerações de uma calça jeans ou de uma blusa? No Brasil, diferente de países como Estados Unidos, França e Alemanha, a falta de regulação permite que cada fabricante defina as medidas correspondentes a um determinado tamanho de roupa, o que deixa o consumidor confuso na hora da compra. A partir dessa realidade, a deputada Soraya Santos apresentou o Projeto de Lei n. 2902/2015, que institui a padronização de peças de vestuários em território nacional.

“Milhares de pessoas já deixaram de adquirir roupas pela internet por saberem que os padrões de medidas brasileiros são muito elásticos. Muitas vezes também não conseguimos, na mesma loja, ter o mesmo tamanho de manequim. Não tenho dúvidas de que essa é uma indignação de quase toda mulher

e de muitos homens. O meu projeto vem, portanto, acabar com essa diferenciação e estabelecer um padrão”, defende a deputada Soraya Santos.

A proposição institui, para sanar o impasse, a criação do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), órgão que será responsável pela elaboração e expedição técnica da padronização do tamanho de roupas para adultos e crianças, discriminado por sexo quando for necessário. O projeto aguarda parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

“Essa padronização é direito do consumidor. Não faz sentido que tenhamos tantos números diferentes para o mesmo corpo. Vou continuar trabalhando para regularizar essa situação”, justifica a parlamentar.

PL 2902/2015

DOAÇÃO DE IMÓVEIS PÚBLICOS

A deputada Soraya Santos propôs um projeto de lei que acrescenta ao artigo 31 da Lei n. 9.636/1998 dois novos parágrafos. O texto permite a doação de bens imóveis de domínio da União a entidades sem fins lucrativos que lhes tenham sido cedidos e efetivamente utilizados nas áreas de saúde e educação por período igual ou superior a 25 anos.

O PL n. 5125/2016 alcança, portanto, entidades que há muito tempo prestam serviços relevantes à população, aplicando recursos escassos, inclusive na realização de benfeitorias nos imóveis, investindo em suas atividades valores que, não raramente, superam o valor dos imóveis recebidos em cessão. “A contrapartida pela cessão dos bens está mais do que comprovada em termos dos investimentos realizados e dos benefícios

sociais gerados por essas instituições”, defende a deputada Soraya Santos.

A parlamentar acrescenta que é importante lembrar-se da atuação dessas instituições, que completam a ação do Estado em áreas elementares. “Muitas vezes, os serviços fornecidos por elas suprem a ausência de serviços públicos não prestados por falta de recursos ou problemas de gestão. O projeto tem caráter social e, se aprovado, irá beneficiar as camadas mais carentes da população, que devem receber prioridade nas políticas governamentais”.

Apensado ao PL n. 4321/2012, o projeto está pronto para pauta na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP).

PL 5125/2016

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A tributação da renda corresponde à aplicação de imposto nos rendimentos dos cidadãos de um país. É justo e legítimo que as pessoas contribuam com parte de suas riquezas em prol do bem comum, gerido pelo Estado. Algumas regras, como a tabela progressiva mensal e a dedutibilidade de certas despesas, são erroneamente congeladas na legislação tributária. Os valores da tabela progressiva mensal e das deduções do Imposto de Renda da Pessoa Física hoje dependem de deliberação legal específica para serem atualizados. Dessa forma, os valores são consumidos pela inflação de modo que a tributação passa, ano a ano, a agravar mais o contribuinte/trabalhador.

De autoria da deputada federal Soraya Santos, o Projeto de Lei n. 7160 2017 modifica a Leis n. 11.482/ 2007, n. 7.713/ 1988 e a n. 9.250/ 1995, para que seja possível atualizar os valores das faixas de incidência da tabela progressiva mensal; da parcela isenta de pensão, aposentadoria, reserva remunerada e reforma de maiores de 65 anos; das deduções por dependente e com despesas com instrução; e do

valor máximo do desconto simplificado do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Soraya Santos explica que o projeto, ao permitir a atualização automática das tabelas de incidência do IRPF, importa em devolver ao contribuinte, de forma justa, o valor que lhe pertence por direito. “Portanto, cabe salientar que não se trata de reajuste, mas de atualização. O direito na proposta não é novo. É simplesmente a devolução devida atualizada do valor retirado na data do pagamento com base na inflação. Por essa razão, entende-se não haver renúncia de receita para fins da aplicação do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Outro aspecto importante, destacado pela deputada, é que o cálculo adotado para correção foi baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo em vista a grave crise em que vive o País. “Dessa forma, estamos agindo corretamente com o contribuinte/trabalhador”, conclui.

PL 7160/2017

ANIMAIS DOMÉSTICOS E SILVESTRES

Para a deputada Soraya Santos, tratar animal como coisa, em pleno 2017, é inadmissível. A CCJC aprovou, por unanimidade, o parecer da deputada Soraya Santos, relatora do PL n. 6799/2013, cujo texto, de autoria do deputado Ricardo Izar, dispõe que os animais domésticos e silvestres possuem natureza jurídica sui generis, sendo sujeitos de direitos despersonificados, dos quais podem gozar e obter a tutela jurisdicional em caso de violação, sendo vedado o seu tratamento como coisa.

O autor do PL ressaltou que a deputada Soraya Santos é uma verdadeira parceira na defesa dos animais. “Esse projeto é o mais importante da causa animal, que tem direitos e não tem obrigações. A deputada Soraya abraçou a luta com a gente, correu atrás, fez estratégias e, graças ao seu empenho, aprovamos sem nenhuma barreira. Sem ela esse sonho não seria realidade. Ela também foi a única parlamentar do Rio de Janeiro a levantar a nossa bandeira”, afirmou o deputado Ricardo Izar.

PL 6799/2013

ATUALIZAÇÃO DA TABELA PROGRESSIVA DO IRPF

PL 2043/2011

PAISAGISTA

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei n. 2043/2015 para regulamentar o exercício da profissão de paisagista, que passará a ter registro próprio expedido pelo Ministério do Trabalho. Relatora da proposta, a deputada Soraya Santos votou pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da matéria, que se encontra na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

O texto da proposta dispõe que a atividade deverá ser exercida por graduados em curso superior de paisagismo ou arquitetura da paisagem, expedido por instituições brasileiras e estrangeiras. Diplomados nos cursos de arquitetura, agronomia, engenharia florestal, biologia ou artes plásticas também poderão exercer a profissão de paisagista desde que apresentem diploma de pós-graduação, mestrado, ou doutorado em Paisagismo ou Arquitetura da Paisagem.

O projeto estabelece ainda que as entidades que prestam serviços de paisagismo deverão manter, em seu quadro de pessoal ou em regime de contrato para prestação de serviços, paisagistas legalmente habilitados.

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“A minha preocupação é o dinheiro chegar à ponta. Quero fazer a economia girar para os municípios”

Dep. Soraya Santos

ATUAÇÃOMUNICIPALISTA

os primeiros anos de seu mandato, a deputada Soraya Santos já traçou um perfil

de atuação. Todos que acompanham o seu trabalho na Câmara dos Deputados sabem que muitos de seus projetos, como autora ou relatora, giram em

N torno de incentivos e benefícios para os munícipios de todo o País. “A minha preocupação é o dinheiro chegar à ponta”, declara a deputada federal municipalista Soraya Santos. Confira alguns dos projetos abraçados pela parlamentar.

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Lei Complementar n. 157/2016

ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO ISS

Em 30 de maio de 2017, o Congresso Nacional rejeitou o veto ao artigo da Lei Complementar 157/2016, a qual reformula as normas de arrecadação e distribuição do Imposto Sobre Serviços (ISS). Com a derrubada do Veto 52/2016, a cobrança do ISS será feita no município do domicílio dos clientes de cartões de crédito e débito, leasing e de planos de saúde, e não mais onde estão estabelecidos os prestadores desses serviços.

A emenda que estabelece que a arrecadação passe a ser feita ao município onde residem os usuários desses serviços foi apresentada pelos deputados federais Soraya Santos e Hildo Rocha, porém havia sido vetada pelo presidente Michel Temer. O veto caiu por 49 votos a um no Senado e por 371 votos a seis entre os deputados.

A deputada Soraya Santos comemorou a derrubada do veto. “Essa injusta distribuição não podia continuar. Embora também forneçam esses serviços, os municípios menores ficavam desprovidos das receitas, pois as grandes cidades arrecadavam praticamente a totalidade do imposto, visto que contam com o maior

número de empresas prestadoras desses serviços. Ou seja, tratava-se de uma desconcentração de receitas”.

Autora do requerimento para a derrubada do veto, Soraya Santos acrescentou ainda que dividir a arrecadação entre os municípios era uma antiga reivindicação dos prefeitos de todo o País. “Cerca de R$ 6 bilhões passarão a ser redistribuídos entre todos os municípios anualmente. Isso, claro, irá estimular a economia local, ampliando os investimentos em políticas públicas locais, saúde, educação e outros”, ressalta.

Confira ao lado o cálculo que baseou os trabalhos para defesa da emenda pela deputada Soraya Santos. Na tabela, consta quanto receberia anualmente cada município do Estado do Rio de Janeiro com a derrubada do veto (os dados são projeções em relação ao ano de 2015).

Lei n. 13.540/2017

ROYALTIES DA MINERAÇÃO

A Medida Provisória n. 789/2017 foi convertida na Lei n. 13.540 em dezembro de 2017. A norma define novas alíquotas para a incidência da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). A deputada federal Soraya Santos foi autora de destaques importantes para a aprovação da lei.

“Antigamente, só tinham direito aos royalties do minério os municípios produtores. O minério é uma riqueza nacional e nós temos de dividir uma parte dos royalties com os municípios impactados, por exemplo, com ferrovias ou área portuária. Antes dos destaques, apresentei uma emenda sugerindo o compartilhamento de 50% para os municípios produtores e igualmente 50% para os impactados pelas condições das estradas. Infelizmente, não pôde ser acolhida”.

A deputada Soraya Santos empenhou-se, por meio de destaques, para que fosse repassado, no mínimo, 20% para os municípios afetados pelo transporte de minério. “Minério embaixo da terra não tem

valor algum, só quando é comercializado, por isso há impacto quando ele chega de uma cidade portuária ou de uma cidade que tem transporte ferroviário”, explica.

O texto aprovado dispõe que o percentual para o Distrito Federal e os municípios afetados pela atividade de mineração será de 15%. Com a nova legislação, as alíquotas dos minerais extraídos no Brasil vão variar entre 1% e 3,5%, com aumentos para alguns tipos de minerais e diminuição para outros. O texto também altera a distribuição dos recursos entre os órgãos e entes federados beneficiados.

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TOTAL - R$ 665.290.578,42

Nova Friburgo R$ 4.313.525,99 Nova Iguaçu R$ 16.659.397,72 Paracambi R$ 583.676,23

Paraíba do Sul R$ 789.884,50 Paraty R$ 2.405.416,95 Paty do Alferes R$ 299.479,56

Petrópolis R$ 10.985.314,68 Pinheiral R$ 226.682,48 Piraí R$ 952.038,40

Porciúncula R$ 211.675,68 Porto Real R$ 1.774.623,10 Quatis R$ 215.118,47

Queimados R$ 3.384.258,48 Quissamã R$ 2.417.674,47 Resende R$ 6.082.334,64

Rio Bonito R$ 1.576.424,28 Rio Claro R$ 144.797,40 Rio das Flores R$ 96.071,47

Rio das Ostras R$ 8.623.762,38 Rio de Janeiro (capital) R$ 348.393.137,14 Santa Maria Ma-

dalena R$ 104.493,29

Santo Antônio de Pádua R$ 896.487,23 São Fidélis R$ 486.176,95 São Francisco de

Itabapoana R$ 743.373,18

São Gonçalo R$ 15.051.234,40 São João da Barra R$ 4.666.192,10 São João de Meriti R$ 8.070.894,49

São José de Ubá R$ 91.630,65 São José do Vale do Rio Preto R$ 196.304,21 São Pedro da

Aldeia R$ 1.655.303,81

São Sebastião do Alto R$ 70.599,50 Sapucaia R$ 828.759,15 Saquarema R$ 2.284.887,92

Seropédica R$ 1.268.100,94 Silva Jardim R$ 202.058,17 Sumidouro R$ 109.003,83

Tanguá R$ 556.743,97 Teresópolis R$ 5.470.429,58 Trajano de Mo-raes R$ 92.172,87

Três Rios R$ 2.854.020,24 Valença R$ 1.234.210,14 Varre-Sai R$ 78.754,72

Vassouras R$ 812.771,44 Volta Redonda R$ 9.370.918,00 - -

ESTIMATIVA ANUAL

CIDADE VALOR CIDADE VALOR CIDADE VALOR

ESTIMATIVA ANUAL

CIDADE VALOR CIDADE VALOR CIDADE VALOR

Angra dos Reis R$ 7.611.701,86 Aperibé R$ 101.443,50 Araruama R$ 2.099.106,75

Areal R$ 225.287,74 Armação dos Búzios R$ 2.920.374,89 Arraial do Cabo R$ 805.912,48

Barra do Piraí R$ 1.760.015,14 Barra Mansa R$ 4.803.892,91 Belford Roxo R$ 4.391.935,74

Bom Jardim R$ 447.530,32 Bom Jesus do Itabapoana R$ 545.611,56 Cabo Frio R$ 11.311.854,43

Cachoeiras de Macacu R$ 585.687,76 Cambuci R$ 155.021,62 Campos dos Goy-

tacazes R$ 35.244.592,67

Cantagalo R$ 435.858,90 Carapebus R$ 503.569,26 Cardoso Moreira R$ 138.441,26

Carmo R$ 213.064,29 Casimiro de Abreu R$ 2.140.568,12 Comendador

Levy Gasparian R$ 213.475,35

Conceição de Macabu R$ 219.847,56 Cordeiro R$ 283.379,90 Duas Barras R$ 98.905,23

Duque de Caxias R$ 34.003.683,17 Engenheiro Paulo de Frontin R$ 171.786,26 Guapimirim R$ 574.887,33

Iguaba Grande R$ 313.093,41 Itaboraí R$ 3.834.872,67 Itaguaí R$ 10.236.173,51

Italva R$ 186.071,19 Itaocara R$ 1.359.473,96 Itaperuna R$ 2.304.229,80

Itatiaia R$ 3.946.673,60 Japeri R$ 827.100,43 Laje do Muriaé R$ 66.843,97

Macaé R$ 16.672.298,82 Macuco R$ 12.330,30 Magé R$ 2.974.231,41

Mangaratiba R$ 5.107.292,54 Maricá R$ 5.974.488,51 Mendes R$ 204.017,57

Mesquita R$ 1.773.724,11 Miguel Pereira R$ 869.435,97 Miracema R$ 348.588,50

Natividade R$ 195.118,60 Nilópolis R$ 2.692.255,47 Niterói R$ 25.964.013,28

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Elaborada pela deputada Soraya Santos e sua equipe de gabinete, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n. 54/2015 estabelece o direcionamento de novos recursos financeiros aos municípios. Visando o apoio ao desenvolvimento local, a PEC possibilita ao cidadão destinar espontaneamente 5% do Imposto de Renda – além do já descontado na fonte – ao município onde possui atividades empresariais. A proposta determina ainda que o imposto seja destinado obrigatoriamente à educação (2%), à saúde (2%) e à segurança (1%). Atualmente a matéria está pronta para pauta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Verbas e emendas

Confira no capítulo ‘Emendas Orçamentárias’ todos os valores dos primeiros anos de mandato da deputada Soraya Santos.

PEC 54/2015

RECURSOS PARA OS MUNICÍPIOS

PLP n. 287/2016

RECURSOS PARA OS MUNÍCIPIOS DE TURISMO POR TEMPORADA

Está pronto para pauta na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) o Projeto de Lei Complementar que altera os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para destinar parcela dos recursos a municípios considerados turísticos em temporadas específicas. A deputada Soraya Santos, relatora do PLP n. 287/2017, votou pela não implicação da matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas.

A proposta muda a distribuição do FPM para prever a destinação de 2% dos recursos para os municípios de turismo por temporada. O projeto altera o Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66), que define a forma de rateio do Fundo. Atualmente, 10% é transferido para as capitais dos estados, e 90% para os demais municípios do País.

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governo federal, todos os anos, elabora um projeto de lei orçamentária, que determina

os gastos para o ano seguinte. Esse orçamento deve ser apresentado ao Congresso Nacional, que irá analisar e aprovar ou não a proposta do governo. É nesse momento que o deputado federal exerce um dos pilares de seu trabalho: indicar as emendas parlamentares da Lei Orçamentária Anual (LOA).

As emendas são um instrumento positivo para a sociedade, pois é por meio delas que

o parlamentar direciona verbas federais aos estados e municípios, permitindo, assim, investimento em áreas prioritárias, como saúde, educação, transporte e infraestrutura. A deputada Soraya Santos reforça que, apesar dos esforços para garantir recursos, os municípios precisam participar ativamente para que a emenda orçamentária vire de fato um benefício para a população. “Metade do trabalho é das prefeituras. Elas precisam se inscrever, preparar a documentação, entre outras obrigações”.

ORÇAMENTÁRIAS

O

EMENDASPresidência da República

Congresso Nacional

Ministérios

Recebem autorização da Presidência para executar (gastar) seus Orçamentos

após a sanção da LOA.

Enviam suas propostas orçamentárias para a

Presidência da República.

Envia PLOA ao Congresso

COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO é a responsável pelo relatório final da LOA e sua aprovação

COMISSÕESDe áreas temáticas do Gover-no: Transportes, Infraestrutura, Saúde, Educação, etc. Analisam a LOA cada qual dentro de sua área

Analisam, vetam e suplementam a LOA colocando EMENDAS PARLAMENTARES, que podem ser:

Individual, De Bancada, De comissão, dentre outras

Recebe a PLOA do

Congresso e sanciona

a Lei

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Emendas Parlamentares

As indicações de emendas parlamentares da deputada Soraya Santos, desde o início de seu mandato em 2015, somam quase R$ 55 milhões, que serão convertidos em benefícios para os municípios do Estado do Rio de Janeiro. As emendas individuais aprovadas no orçamento de 2017 para 2018 estão somadas nesse total. Confira abaixo o montante destinado a investimento nas áreas prioritárias.

Educação – construção de escolas, creches e eventos relacionados ao tema – R$ 3,8 milhões

Esporte – construção de centros esportivos, apoio a atletas, eventos esportivos – R$ 6,1 milhões

Infraestrutura – apoio à política nacional de desenvolvimento urbano – R$ 3 milhões

Saúde – recursos para hospitais, compra de ambulância, manutenção de unidades de atenção básica à saúde e aquisição de equipamentos – R$ 33,7 milhões

Turismo – obras de infraestrutura turística – R$ 6,8 milhões

Mulheres – políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres – R$ 1 milhão

TOTAL – R$ 54.682.558,00

Emenda Extraorçamentária ou de pro-gramação

De 2016 a 2018, Soraya Santos, na sua luta como deputada federal municipalista, conseguiu aprovar junto à Funasa, aos Ministérios do Turismo, Transporte e Esporte um total de R$ 68,5 milhões para os municípios do Rio de Janeiro.

Em articulação com o Ministério da Saúde, a deputada Soraya Santos conseguiu cinco ambulâncias, nove consultórios odontológicos, três vans para transporte de paciênte, doze castramóveis e a construção do Centro Especializdo em Reabilitação IV (CER) para os municípios mais carentes do Estado do Rio de Janeiro. O ofício com a indicação dos beneficiários foi encaminhado em dezembro de 2017.

Transporte – construção e reforma de aeroporto – R$ 29 milhões

Turismo – apoio a projetos de infraestrutura turística – R$ 6 milhões

Esporte – apoio a projetos de esporte, educação, lazer e inclusão social – R$ 5,5 milhões

Saúde – consultórios, ambulâncias, castramóveis e CER IV – R$ 6,5 milhões

Funasa – saneamento básico urbano – R$ 28 milhões

TOTAL – R$ 68,5 milhões

Emendas de Bancada

A bancada do Rio de Janeiro conseguiu aprovar, de 2016 a 2018, o total de R$ 326 milhões em emendas impositivas. O colegiado optou, por unanimidade, em concentrar-se nas áreas de saúde e segurança – definidas como prioritárias para o estado.

Saúde – estruturação de unidades de atenção especializada em saúde, com aquisição e instalação de equipamentos e apoio à manutenção das Unidades de Saúde – R$ 250 milhões

Segurança – aquisição de equipamentos

operacionais e viaturas para a Polícia Militar – R$ 56 milhões

Casa da Mulher – construção da Casa da Mulher Brasileira e de Centros de Atendimento às Mulheres nas regiões de Fronteira Seca – R$ 20 milhões

TOTAL – R$ 326 milhões

Emendas de Comissão

A deputada federal Soraya Santos participou ativamente, em 2017, de duas comissões. Foram aprovadas, no total, nove emendas orçamentárias. Confira a seguir quais foram essas emendas e os valores.

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)

Apoio à modernização das instituições de segurança pública, haja vista a crise que assola os estados e municípios com o aumento da criminalidade. A manutenção da ordem pública é, com certeza, um dos principais bens coletivos da sociedade. Nesse sentido, também foi

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aprovada emenda destinada ao aprimoramento da infraestrutura da Polícia Rodoviária Federal, para a construção, ampliação e reforma de postos, delegacias e sedes administrativas. Os membros da CCJC conseguiram, ainda, a aprovação de emendas para a prevenção de uso e/ou abuso de drogas e para a implantação da Advocacia Pública Eletrônica e AGU.

Valor total aprovado: R$ 70 milhões

Comissão de Finanças e Tributação (CFT)

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é uma respeitada instituição de atuação nacional, reconhecida por oferecer oportunidades de profissionalização aos seus alunos de graduação, especialização, mestrado e doutorado.

Dado esse reconhecimento, a deputada Soraya Santos e seus colegas da CFT destinaram, por meio de emenda, apoio financeiro à FGV. A comissão também conseguiu aprovar emenda para a promoção da educação fiscal, com o objetivo de desenvolver a consciência crítica da sociedade para o exercício do controle social, além de conscientizar os cidadãos em relação à função socioeconômica dos tributos.

Outras duas emendas referem-se à transferência a estados, DF e municípios para a compensação da isenção do ICMS aos estados exportadores; e à reserva para compensação de proposições legislativas que criem despesa obrigatória ou renúncia de receita sujeitas à deliberação de órgão colegiado permanente do Poder Legislativo durante o exame de compatibilidade e adequação orçamentária da legislação.

Valor total aprovado: R$ 4,8 bilhões

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DA MULHERm 2017, a deputada Soraya Santos foi eleita ao cargo de coordenadora-geral da Bancada

Feminina e dos Direitos da Mulher na Câmara dos Deputados. Ao longo do ano, foram feitos diversos trabalhos, reuniões e eventos no âmbito da Secretaria da Mulher. Confira, nas próximas páginas, algumas das atividades da deputada Soraya Santos e da Bancada Feminina.

E

SECRETARIA

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O que é Secretaria da Mulher?

Em 2013, os deputados e deputadas federais aprovaram a criação da Secretaria da Mulher, por meio da Resolução 31/2013. Essa estrutura uniu a Procuradoria da Mulher e a Coordenadoria dos Direitos da Mulher, que representa a Bancada Feminina. A medida trouxe mecanismos importantes para a representação feminina no parlamento, como a presença da Coordenadora dos Direitos da Mulher (eleita pela Bancada Feminina) nas reuniões do Colégio de Líderes, com direito a voz, voto e a fazer uso do horário de liderança nas sessões plenárias.

O que é a Bancada Feminina?

A Bancada Feminina é um agrupamento suprapartidário integrado por todas as deputadas. Possui destacada relevância por grandes avanços na defesa dos direitos das mulheres. Suas reuniões ocorrem mensalmente de forma ordinária e extraordinariamente sempre que uma parlamentar solicitar que o colegiado delibere sobre determinado assunto. A deputada Soraya Santos tem assento no colégio de líderes por ser a coordenadora da Bancada Feminina.

MAIS MOMENTOS QUE MARCARAM A LEGISLATURA

Deputada Soraya Santos participa do evento “Elas por Elas”, com a participação de líderes femininas e editoras para debates e palestras sobre o empoderamento feminino.

Cerimônia de abertura da Conferência da Rede de Mulheres

Parlamentares da Assembleia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa contou com a presença

da deputada Soraya Santos.

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Bancada Feminina reúne-se com o relator da Reforma Trabalhista,

deputado Rogério Marinho.

Reunião da Bancada Feminina para discutir

agendas e temas de interesse da Secretaria

da Mulher, como a PEC n. 134/2015.

Deputada Soraya Santos visita a ministra do STJ

Laurita Vaz para debater a criação do banco de dados de condenados por crimes

relacionados à pedofilia.

“A ideia é criar uma base de informações que possa

auxiliar a identificação de pessoas condenadas

por crimes relacionados à pedofilia e permitir que

escolas e hospitais possam consultar antes de

contratar profissionais”. Dep. Soraya Santos.

Bancada Feminina visita o presidente da República, Michel Temer.

Deputadas defendem condições diferenciadas

para a aposentadoria das mulheres na

Comissão da Mulher.

Bancada Feminina participa de cerimônia para a sanção

de projetos ligados aos direitos das mulheres.

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Integrantes da Bancada Feminina reuniram-se com o ministro Gilmar Mendes

para tratar de assuntos relativos à participação

feminina na política.

A deputada Soraya Santos participou da fundação

do Movimento Mulheres Municipalistas pela

Confederação Nacional de Municípios.

Deputada Soraya Santos reuniu-se com o vice-presidente da Caixa Econômica Federal para sugerir que valores da Raspadinha sejam revertidos para incentivar a atuação das mulheres no esporte.

Lançamento da Rede Brasil Mulher.

Deputada Soraya Santos visita a ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Maria Fernandes Mendonça.

Ministra Carmen Lúcia e a deputada Soraya Santos reuniram-se para debater

o combate à violência contra a mulher.

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Deputadas reúnem-se com o Grupo

Mulheres do Brasil.

Reunião da Bancada Feminina com o presidente

Michel Temer.

A Bancada Feminina reuniu-se com o ministro da Educação, Mendonça Filho, para discutir o lançamento de um projeto da pasta em parceria com a Secretaria da Mulher, com o propósito de promover melhor formação acadêmica das mulheres na área de exatas.

Deputadas participam de

sessão solene em homenagem ao

“Outubro Rosa’.

Deputada Soraya Santos participa da inauguração

do serviço de mamografia da Câmara dos Deputados.

CNI recebe a Bancada Feminina para café da manhã.

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Deputada Soraya Santos participa

de ato político em homenagem ao

Dia Nacional da Consciência Negra.

Deputada Soraya Santos encontra-se com a

procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Ministro das Relações Exteriores, André Veras, vai à Câmara encontrar-se com as deputadas para tratar sobre Acordo de Haia.

Deputada Soraya Santos participa de Frente Parlamentar Mista de prevenção

a violência.

Rede Brasil Mulher, articulação nacional de organizações públicas, empresariais e da sociedade civil que tem por objetivo estimular ações que promovam a igualdade de gênero para assegurar a dignidade da mulher e promover o desenvolvimento econômico e social do país.

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Assim como nos primeiros anos de seu mandato, em 2017, a deputada federal Soraya San-tos também foi reconhecida por sua atuação e esforços na Câmara dos Deputados. Confira

nas próximas páginas algumas das homenagens recebidas pela parlamentar.

HOMENAGENS

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional DF, em março de 2017, durante a abertura da Conferência Distrital da Mulher Advogada, agraciou a deputada Soraya Santos e diversas personalidades com a medalha Myrthes Gomes de Campos. Na ocasião, foram homenageados aqueles que se esforçaram

MEDALHA MYRTHES GOMES DE CAMPO

para que fosse aprovada a Lei n. 13.363/2016, que estipula direitos e garantias para a advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz e para o advogado que se tornar pai. Myrthes foi a primeira mulher a exercer a advocacia no Brasil e, por essa razão, a OAB batizou a medalha com seu nome.

Coordenadora-geral da Bancada Feminina da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, a deputada Soraya Santos foi homenageada pela Associação Nacional das Mulheres Policiais (Am-pol), em 27 de junho de 2017. A parlamentar re-cebeu, como materialização da condecoração, a “Medalha da Cidadania Policial”. Em atuação na Bancada Feminina, Soraya Santos adotou a luta das policiais contra a Reforma da Previdência (PEC 287/2016), atuando, sobretudo, nas questões relacionadas à regra de transição para homens e mulheres e à idade mínima para a aposentadoria.

MEDALHA DA CIDADANIA POLICIAL

Soraya Santos agradeceu, emocionada, à honraria. “Estou orgulhosa de receber essa homenagem. Uma das metas centrais dessa comissão é apoiar as mulheres brasileiras, mas essa é uma luta difícil, pois vivemos em um país que ainda não fez 50% das responsabilidades que são necessárias entre homens e mulheres”. A solenidade ocorreu na Secretaria da Mulher da Câmara e reuniu, também, mulheres representantes de entidades de classe das policiais federais e policiais rodoviárias federais.

Em 8 de novembro de 2017, no auditório da Procuradoria-Geral da Justiça Militar, a deputada Soraya Santos foi homenageada com a medalha da Ordem do Mérito Ministério Público Militar. Nessa 19ª edição, foram agraciadas 58 personalidades que desenvolveram atividades relevantes em prol do país e da instituição. A OMMPM é concedida nos graus Grã-Cruz, Grande Oficial, Alta Distinção, Distinção e Bons Serviços.

ORDEM DO MÉRITO MPM 2017

Page 39: Soraya Santos · que garante ao paciente renal crônico os mesmos direitos que os deficientes físicos; e o que reduz a base de cálculo do Imposto de Renda, de 60% para ... e a instituição

E X P E D I E N T E

Deputada FederalSoraya Santos (PMDB/RJ)

Chefe de GabineteLuciana Martins

Arte, Diagramação e RevisãoDotpro

TextosJuliana Affe (MTB 11.511)

ColaboraçãoJosé Jance Marques

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